BRPI0617455A2 - lÂmina para um rotor de turbina eàlica - Google Patents

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BRPI0617455A2
BRPI0617455A2 BRPI0617455-8A BRPI0617455A BRPI0617455A2 BR PI0617455 A2 BRPI0617455 A2 BR PI0617455A2 BR PI0617455 A BRPI0617455 A BR PI0617455A BR PI0617455 A2 BRPI0617455 A2 BR PI0617455A2
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Abstract

<B>LÂMINA PARA UM ROTOR DE TURBINA EÕLICA <D>Uma lâmina (1) para um rotor para uma turbina eólica possuindo um eixo de rotor substancialmente horizontal, o dito rotor compreendendo um cubo, se estende substancialmente de forma radial a partir do dito rotorquando montada. A lâmina (1) possui um plano de cordão (K) se estendendo entre a borda dianteira (5) e a borda traseira (6) da lâmina (1). A lâmina (1) compreende uma área de raiz (2) mais próxima do cubo, uma área de aerofólio (4) mais distante do cubo e uma área de transição (3) entre a área de raiz (2) e a área de aerofólio (4), e compreende um único aerofólio ao longo de substancialmente toda a área de aerofólio (4). A lâmina (1) compreende pelo menos um primeiro segmento de raiz (7) e um segundo segmento de raiz (8) ao longo de substancialmente toda a área de raiz (2), os ditos segmentos sendo dispostos com uma distância mútua, como observado de forma transversal ao plano de cordão (K). Pelo menos um dos segmentos de raiz (7, 8) possuindo um perfil de aerofólio.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "LAMINA PA-RA UM ROTOR DE TURBINA EÓLICA".
Campo Técnico
A presente invenção refere-se a uma lâmina para um rotor deuma turbina eólica possuindo um eixo de rotor substancialmente horizontal,o dito rotor compreendendo um cubo, a partir do qual a lâmina se estendesubstancialmente de forma radial quando montada, a dita lâmina compreen-dendo um plano de cordão que se estende entre a borda dianteira e a bordatraseira da dita lâmina, a dita lâmina compreendendo uma área de raiz maispróxima do cubo, uma área de aerofólio mais distante do cubo e uma áreade transição entre a área de raiz e a área de aerofólio, a dita lâmina compre-endendo um único aerofólio substancialmente ao longo de toda a área deaerofólio.
Técnica Fundamental
De forma ideal, uma lâmina do tipo aerofólio é formatada comoum asa de aeronave, onde a largura do plano de cordão da lâmina além daprimeira derivação do mesmo aumentam continuamente com a distânciadecrescente com relação ao cubo. Isso resulta na lâmina sendo comparati-vamente e idealmente larga nas proximidades do cubo. Isso novamente re-sulta em problemas quando da montagem da lâmina no cubo, e, no entanto,isso causa grandes cargas quando a lâmina é montada, tal como cargas detempestade, devido a grande área de superfície da lâmina.
Portanto, com o passar dos anos, a construção das lâminas temse desenvolvido no sentido de um formato, onde a lâmina consiste em umaárea de raiz mais próxima do cubo, uma área de aerofólio mais distante docubo e uma área de transição entre a área de raiz e a área de aerofólio. Aárea de aerofólio possui um formato de lâmina ideal ou quase ideal, ao pas-so que a área de raiz possui uma seção transversal substancialmente circu-lar, o que reduz as cargas de tempestade e torna mais fácil e mais segura amontagem da lâmina no cubo. O diâmetro da área de raiz é preferivelmenteconstante ao longo de toda a área de raiz. Devido à seção transversal circu-lar, a área de raiz não contribui para a produção da turbina eólica, de fato,reduz a produção um pouco devido à resistência ao vento. Como é sugeridopor seu nome, a área de transição possui um formato que muda gradual-mente do formato circular da área de raiz para o perfil de aerofólio da áreade aerofólio. Tipicamente, a largura da área de transição aumenta substan-cialmente de forma linear com o aumento da distância com relação ao cubo.
É bem conhecido na indústria aeronáutica que os aviões cons-truídos com duas asas, chamados biplanos, podem subir normalmente maisdo que uma aeronave com apenas uma asa. Isso permite o aumento da ele-vação total das asas da aeronave sem aumentar a largura das asas.
Esse princípio também é conhecido com relação às lâminas paraturbinas eólicas, isso é, pela fabricação das turbinas eólicas com dois oumais rotores. CA 2 395 612 descreve uma turbina eólica com dois rotorescoaxiais onde um rotor gira mais rápido do que o segundo. GB 758 628 des-creve uma turbina eólica com dois rotores coaxiais girando em direções o-postas.
WO 98/31934 descreve uma lâmina projetada como um biplano.A lâmina é construída por meio de dois spars paralelos mutuamente conec-tados por meio de braçadeiras cruzadas. Dois elementos streamlined sãofixados em cada spar, os ditos elementos compreendendo uma borda dian-teira e uma borda traseira, respectivamente, fornecendo, juntas, um aerofó-lio.
US 5161952 descreve uma construção biplanar para rotores deturbina eólica. A turbina eólica é projetada de forma que duas lâminas retassejam conectadas ao cubo do rotor com uma distância entre uma e outra. Aspontas das duas lâminas são interconectadas.Descrição da Invenção
O objetivo da invenção é fornecer uma construção de lâminanova e aperfeiçoada.
De acordo com a invenção, esse objetivo é alcançado pela lâmi-na que compreende pelo menos um primeiro segmento de raiz e um segun-do segmento de raiz ao longo de substancialmente toda a área de raiz, osditos segmentos sendo dispostos com uma distância mútua transversal aoplano de cordão, e por pelo menos um dos segmentos raiz possuindo umperfil de aerofólio. Dessa forma, o segmento raiz possuindo o perfil de aero-fólio contribui para a produção da turbina eólica.
De acordo com uma modalidade preferida da lâmina de acordocom a invenção, o plano de cordão da lâmina é torcido na direção longitudi-nal da lâmina, onde a torção pode ser de até 80 graus na direção longitudi-nal da lâmina. Tipicamente, a torção é de entre 60 e 70 graus. Normalmente,a primeira derivação da torção aumenta com a distância decrescente comrelação ao cubo, o que significa que, a torção do plano de cordão K1 na áreade raiz 2 é preferivelmente comparativamente alta.
De acordo com uma modalidade preferida da invenção, o planode cordão de pelo menos um segmento de raiz com o perfil de aerofólio ésubstancialmente paralelo ao plano de cordão da lâmina propriamente ditana área mais próxima do cubo. Preferivelmente, o plano de cordão da lâminaé torcido na direção longitudinal da lâmina a fim de compensar pelo aumentona velocidade local da lâmina com a distância crescente do cubo, o que sig-nifica que a lâmina "vê" a direção do vento diferentemente dependendo doraio do cubo. Isso significa que nessa modalidade, o curso do plano de cor-dão na direção longitudinal da área de raiz é uma continuação do curso doplano de cordão na direção longitudinal da área de aerofólio e/ou área detransição.
De acordo com uma modalidade particular da invenção, ambosos primeiro e segundo segmentos de raiz são fornecidos com perfis de aero-fólio. Dessa forma, ambos os segmentos de raiz contribuem para a produçãoda turbina eólica e podem ser projetados de forma que a contribuição totaldos dois segmentos corresponda à contribuição da parte larga da lâminaideal.
De acordo com a modalidade preferida, o plano de cordão dopelo menos um segmento de raiz com o perfil de aerofólio possui uma Iargu-ra substancialmente constante, o plano de cordão da área de transição setornando mais largo com a distância crescente do cubo, e o plano de cordãoda área de aerofólio se tornando mais estreito com a distancia crescente docubo. Dessa forma, a lamina de acordo com a invenção tem um formato cor-respondente às lâminas convencionais, de forma que os moldes existentespara as lâminas possam ser modificados de forma comparativamente sim-ples a fim de serem capazes de fabricar os novos tipos de lâmina.
De acordo com uma modalidade particular, a área de transiçãocompreende pelo menos um primeiro segmento de transição e um segundosegmento de transição, os ditos segmentos sendo dispostos com uma dis-tância mutua, como observado de forma transversal com relação ao planode cordão, onde pelo menos um dos segmentos de transição é fornecidocom um perfil de aerofólio. Preferivelmente1 o plano de cordão do pelo me-nos um segmento de transição com o perfil de aerofólio é substancialmenteparalelo ao plano de cordão da lâmina propriamente dita na transição entre aárea de transição e a área de aerofólio, e preferivelmente, ambos os seg-mentos de transição são fornecidos com perfis de aerofólio.
Tipicamente, o comprimento total da área de raiz e da área detransição é entre 5% e 35% do comprimento total da lâmina, e freqüente-mente entre 5% e 25% do comprimento total da lâmina ou até mesmo entre5% e 15% do comprimento total da lâmina.
De acordo com uma modalidade preferida da invenção, os pri-meiro e segundo segmentos de raiz são unidos na parte da área de transi-ção mais próxima do cubo. Dessa forma, a área de transição pode ter umformato correspondente a uma lâmina convencional, enquanto apenas a á-rea de raiz possui um perfil duplo.
De acordo com outra modalidade da lâmina, os primeiro e se-gundo segmentos de raiz se misturam em primeiro e segundo segmentos detransição, onde os primeiro e segundo segmentos de transição são unidoscom a parte da área de transição mais distante do cubo. Dessa forma, a á-rea de transição também possui uma estrutura dupla e, dessa forma, umaelevação potencialmente maior.
De acordo com uma modalidade preferida, os primeiro e segun-do segmentos de raiz são unidos para formar uma área de montagem co-mum na parte da área de raiz mais próxima do cubo. Preferivelmente, essaárea de montagem possui uma seção transversal substancialmente circular.Dessa forma, a lâmina de acordo com a invenção pode ter um flange demontagem correspondente às lâminas convencionais de forma que essasnovas lâminas encaixem nos cubos existentes.
De acordo com uma modalidade preferida, a lâmina é feita deum corpo de envoltório feito de um material polimérico reforçado com fibrasde vidro e fibras de carbono. Preferivelmente, a lâmina é projetada como umcorpo de envoltório único inteiro.
Alternativamente, o pelo menos um segmento de raiz com perfilde aerofólio pode ter um segmento montado separadamente. Essa modali-dade é vantajosa visto que os ditos segmentos podem ser utilizados paraturbinas eólicas existentes sem precisar trocar as lâminas, por exemplo, pelamontagem dos segmentos na parte de raiz das lâminas já instaladas. Tam-bém é aparente que nem todos os segmentos de raiz são necessariamentepresos ao cubo.
Breve Descrição dos Desenhos
A invenção é explicada em detalhes abaixo com referência aodesenho, no qual:
A figura 1 ilustra uma vista plana de uma lâmina ideal do tipoaerofólio;
A figura 2 ilustra uma vista em perspectiva de uma lâmina con-vencional do tipo aerofólio; e
As figuras de 3 a 9 ilustram modalidades diferentes da lâmina deacordo com a invenção.
Melhor Modo de Realização da Invenção
A figura 1 ilustra uma modalidade de uma lâmina ideal 20 do tipoaerofólio. A lâmina é fornecida com uma parte de raiz 21 adaptada a fim deser presa a um cubo de uma turbina eólica. A lâmina ideal 20 é projetada deforma que a largura da lâmina 20 diminua com a distância crescente L comrelação ao cubo. Ademais, a primeira derivação da largura da lâmina 20também reduz com a distância crescente com relação ao cubo 20, o quesignifica que, de forma ideal, a lâmina 20 é muito larga na área de raiz 21.Isso causa problemas com relação à fixação da lâmina 20 ao cubo. Ade-mais, quando montada, a lâmina 20 causa impacto no cubo com grandescargas de tempestade devido à grande área de superfície da lâmina 20.
Portanto, com o passar dos anos, a construção das lâminas temsido desenvolvida na direção de um formato, onde a parte externa da lâminacorresponde à lâmina ideal 20, ao passo que a área de superfície da área deraiz é substancialmente reduzida em comparação com a lâmina ideal. Essamodalidade é ilustrada com uma linha tracejada na figura 1, uma vista emperspectiva da qual é ilustrada na figura 2.
Como observado a partir da figura 2, a lâmina convencional 1compreende uma área de raiz 2 mais próxima do cubo, uma área de aerofó-lio 4 mais distante do cubo e uma área de transição 3 entre a área de raiz 2e a área de aerofólio 4. A lâmina 1 compreende uma borda dianteira 5 volta-da para a direção de rotação da lâmina 1, quando a lâmina é montada nocubo, e uma borda traseira 6 voltada para a direção oposta à borda dianteira5. A área de aerofólio 4 possui um formato de lâmina ideal ou quase ideal,ao passo que a área de raiz 2 possui uma seção transversal substancial-mente circular, o que reduz as cargas de tempestade e torna mais fácil emais segura a montagem da lâmina 1 ao cubo. Preferivelmente, o diâmetroda área de raiz 2 é constante ao longo de toda a área de raiz 2. A área detransição 3 possui um formato que muda gradualmente do formato circularda área de raiz 2 para o perfil de aerofólio da área de aerofólio 4. A largurada área de transição 3 aumenta substancialmente de forma linear com a dis-tância crescente L com relação ao cubo.
A área de aerofólio 4 possui um perfil de aerofólio com um planode cordão K se estendendo entre a borda dianteira 5 e a borda traseira 6 dalâmina 1. A largura do plano de cordão diminui com a distância crescente Ldo cubo. Deve-se notar que o plano de cordão não corre necessariamentede forma reta por toda a extensão, visto que a lâmina pode ser torcida e/oucurvada, fornecendo, assim, o plano de cordão com um curso torcido e/oucurvado correspondente, isso sendo mais freqüente no caso de compensa-ção da velocidade local da lâmina dependendo do raio do cubo.Devido à seção transversal circular, a área de raiz 2 não contri-bui para a produção de turbina eólica e, de fato, reduz a produção um poucodevido à resistência ao vento. A idéia por trás da invenção é, portanto, dividira área de raiz 2 e opcionalmente também a área de transição 3 em dois oumais segmentos, onde pelo menos um desses segmentos possui um perfilfornecendo elevação para essa parte da lâmina 1 e, dessa forma, contribu-indo para a produção da turbina eólica.
A figura 3a ilustra uma primeira modalidade de uma lâmina deacordo com a invenção, onde a lâmina é observada na direção da borda di-anteira 5, enquanto a figura 3b ilustra um corte ao longo da linha BB e a figu-ra 3c ilustra um corte ao longo da linha CC da figura 3a, onde o corte CC ésituado na transição entre a área de raiz 2 e a área de transição 3. De acor-do com essa modalidade, a área de raiz 2 é dividida em um primeiro seg-mento de raiz 7 e um segundo segmento de raiz 8, e a área de transição 3 édividida em um primeiro segmento de transição 9 e um segundo segmentode transição 10. Os dois segmentos de transição 9 e 10 são unidos na tran-sição entre a área de transição 3 e a área de aerofólio 4. Como resultadodisso, existe um espaço 17 entre os segmentos. Adicionalmente, os seg-mentos podem ser mutuamente conectados por meio de um dispositivo dereforço disposto no espaço 17 entre os segmentos. Esse dispositivo de re-forço pode, por exemplo, ser fornecido como uma construção de grade, porexemplo, de aço e pode ser adicionalmente fornecido, por exemplo, com umchamado perfil de redução de dragagem, onde a seção transversal do perfilpossui um formato de gota simétrico. Dessa forma, a resistência ao vento dodispositivo de reforço é reduzida, e a emissão de ruído pode ser reduzida.
A figura 3b ilustra a área de montagem da lâmina. Os perfis dossegmentos de lâmina nessa área são formados de modo que se encontremdentro de uma lâmina convencional correspondente com uma parte de raizcircular (ilustrada com linhas tracejadas 12). O primeiro segmento de raiz 7 éfornecido com um perfil de aerofólio na área de montagem compreendendoum plano de cordão K1, enquanto o segundo segmento de raiz 8 é fornecidocom um perfil reduzindo a resistência ao vento do segmento, sem contribuirnecessariamente com a produção da turbina eólica. O primeiro segmento deraiz 7 se mistura com o primeiro segmento de transição 9 também fornecidocom um perfil de aerofólio compreendendo um plano de cordão K3. O se-gundo segmento de raiz 8 se mistura com o segundo segmento de transição10 e muda gradualmente de um perfil com resistência ao vento reduzida naárea de montagem para um perfil de aerofólio compreendendo um plano decordão K4 no segundo segmento de transição 10. O plano de cordão K dalâmina é normalmente torcido ao longo da direção longitudinal da lâmina pa-ra compensar a velocidade local da lâmina. Portanto, o curso dos planos decordão Κ1, K3 e K4 são uma continuação do curso do plano de cordão K dalâmina na área de aerofólio 4.
O plano de cordão K da lâmina pode ser torcido o máximo por75 a 80 graus na direção longitudinal da lâmina, mas tipicamente entre 60 e70 graus. Normalmente, a primeira derivação da torção aumenta com a dis-tância decrescente com relação ao cubo, o que significa que a torção doplano de cordão K1 na área de raiz 2 é preferivelmente comparativamentealta.
O primeiro segmento de raiz 7 e o segundo segmento de raiz 8são fornecidos com um número de furos de montagem 11 na área de mon-tagem. Esses furos 11 possuem a mesma posição que em uma lâmina con-vencional com parte de raiz circular 12. Dessa forma, a nova lâmina de a -cordo com a invenção pode ser montada em cubos convencionais e, dessaforma, substitui as lâminas existentes durante uma renovação de forma simples.
As figuras 4 e 5 ilustram uma segunda e terceira modalidades dainvenção, respectivamente, e que são modificações da modalidade ilustradana figura 3. Portanto, apenas as diferenças serão discutidas aqui. Na segun-da modalidade ilustrada na figura 4, o segundo segmento de raiz 81 tambémé fornecido com um perfil de aerofólio compreendendo um plano de cordãoK2 na área de montagem. Adicionalmente, o perfil do segmento de raiz 81 seestende além do perfil circular convencional da parte de raiz 12, como é apa-rente na figura 4b. A figura também ilustra que os planos de cordão dos doissegmentos podem ser mutuamente angulados.
De acordo com a terceira modalidade ilustrada na figura 5, osprimeiro e segundo segmentos de raiz 72, 82 além de os primeiro e segundosegmentos de transição 92, 102 possuem perfis simétricos. Os perfis são i-lustrados com os planos de cordão paralelos à direção de rotação da lâmina,no entanto, os perfis podem ser preferivelmente angulados com relação àdireção de rotação, onde o ângulo é selecionado com base na maximizaçãoda elevação.
Como observado na figura 5b, ambos o primeiro segmento deraiz 72 e o segundo segmento de raiz 82 se estendem além do perfil circularda parte de raiz convencional 12. Finalmente, deve-se notar que os segmen-tos de raiz da modalidade ilustrada nas figuras 4 e 5 além da modalidadeilustrada na figura 3 se misturam, cada um, em um segmento de transiçãocorrespondente (92, 93, 102, 103), os ditos segmentos se unindo para formarum perfil comum na transição entre a área de transição 3 e a área de aerofó-Iio 4.
A figura 6 ilustra uma quarta modalidade da lâmina, onde o pri-meiro segmento de raiz 73 e o segundo segmento de raiz 83 são unidos naárea de montagem 22. Como observado na figura 6b, a área de montagem22 é circular e contém furos de montagem 11, as lâminas sendo presas aocubo por parafusos através dos ditos furos. A lâmina é, dessa forma, adap-tada aos cubos convencionais e pode, dessa forma, substituir lâminas exis-tentes nas turbinas eólicas já instaladas durante uma renovação.
A figura 7 ilustra uma quinta modalidade da lâmina, onde o pri-meiro segmento de raiz 74 e o segundo segmento de raiz 84 são unidos naárea de montagem 22, mas onde os dois segmentos não são unidos a umadistância do cubo, mas ao invés disso, aparecem como duas parte separa-das de lâmina com comprimentos diferentes. É aparente também a partir dafigura 7 que os vários segmentos de raiz não possuem necessariamente amesma espessura.
A figura 8 ilustra uma sexta modalidade da lâmina, onde um pri-meiro, um segundo e um terceiro segmentos de raiz 75, 85 e 13 se misturamem um primeiro, um segundo e um terceiro segmentos de transição 95, 105,14, respectivamente. Os primeiro e segundo segmentos de raiz 75, 85 alémdos primeiro e segundo segmentos de transição 95, 105 são ilustrados aquicom um formato reduzindo a resistência ao vento desses segmentos, en-quanto o terceiro segmento de raiz 13 e o terceiro segmento de transição 14são fornecidos com um perfil de aerofólio real. No entanto, os perfis podemser todos fornecidos com perfis que aumentam a elevação das áreas corres-pondentes e dessa forma também a produção da turbina eólica. Obviamen-te, os três segmentos de raiz 75, 85, 13 podem ser unidos na área de monta-gem assim como a modalidade ilustrada nas figuras 6 e 7.
A figura 9 ilustra uma modalidade correspondente à modalidadeda figura 6, mas onde a lâmina é fornecida adicionalmente com uma primeiraparte de lâmina montada separadamente 15 e uma segunda parte de lâminamontada separadamente 16. As partes de lâmina montadas separadamente15, 16 são montadas nos primeiro e segundo segmentos de raiz 73, 83, res-pectivamente, por meio de um número de dispositivos de retenção 18. Aspartes de lâmina 15 e 16 se estendem ao longo da área de raiz 2 e opcio-nalmente também ao longo da área de transição 3 da lâmina. A lâmina pro-priamente dita não precisa necessariamente ter dois segmentos de raiz e/ousegmentos de transição, mas pode ter uma forma onde não exista espaço17, nenhum segmento de raiz e/ou segmento de transição, caso no qual aárea de raiz e a área de transição da lâmina correspondem a uma lâminaconvencional. Essa modalidade é vantajosa visto que as partes de lâminamontadas separadamente 15, 16 podem ser montadas sem ter que permutaras lâminas nas turbinas eólicas já instaladas. O dispositivo de retenção podeser formado com, por exemplo, um perfil de redução de dragagem para re-duzir a resistência ao vento e a emissão de ruído.
A invenção foi descrita com referência às modalidades preferi-das. Muitas modificações são concebidas sem se desviar do escopo da in-venção. Modificações e variações aparentes aos versados na técnica sãoconsideradas como incluídas no escopo da presente invenção. Por exemplo,a modalidade ilustrada na figura 9 pode ter apenas uma única parte de lâmi-na montada separadamente. As modalidades também são concebidas ondeos vários segmentos possuem uma regulagem de ângulo de lâmina separa-da.
Referência Numérica
1 lâmina
2 área de raiz
3 área de transição
4 área de aerofólio
5 borda dianteira
6 borda traseira
7 primeiro segmento de raiz
8 segundo segmento de raiz
9 primeiro segmento de transição
10 segundo segmento de transição
11 furo de montagem
12 parte de raiz circular
13 terceiro segmento de raiz
14 quarto segmento de raiz
15 primeira parte de lâmina montada separadamente
16 segunda parte de lâmina montada separadamente
17 espaço
18 dispositivo de retenção
20 lâmina
21 parte de raiz
22 área de montagem
Kx plano de cordão
L direção longitudinal

Claims (11)

1. Lâmina (1) para um rotor de uma turbina eólica possuindo umeixo de rotor substancialmente horizontal, o dito rotor compreendendo umcubo, do qual a lâmina (1) se estende substancialmente de forma radialquando montada, a dita lâmina (1) compreendendo um plano de cordão (K)que se estende entre a borda dianteira (5) e a borda traseira (6) da dita lâmi-na, e a dita lâmina (1) compreendendo uma área de raiz (2) mais próxima docubo, uma área de aerofólio (4) mais distante do cubo e uma área de transi-ção (3) entre a área de raiz (2) e a área de aerofólio (4), e a dita lâmina (1)compreendendo um único aerofólio substancialmente ao longo de toda aárea de aerofólio (4), caracterizada pelo fato de a lâmina (1) compreenderpelo menos um primeiro segmento de raiz (7) e um segundo segmento deraiz (8) ao longo de substancialmente toda a área de raiz (2), os ditos seg-mentos sendo dispostos com uma distância mútua transversal ao plano decordão (K), e que pelo menos um dos segmentos de raiz (7, 8) possuir umperfil de aerofólio.
2. Lâmina (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de o plano de cordão (K) da lâmina ser torcido na direção longitudi-nal (L) da lâmina, onde a torção pode ser de até 80 graus na direção Iongitu-dinal (L) da lâmina.
3. Lâmina (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri-zada pelo fato de o plano de cordão (Κ1, K2) do pelo menos um segmentode raiz (7, 8) com o perfil de aerofólio ser substancialmente paralelo ao planode cordão (K) da lâmina propriamente dita na área mais próxima do cubo.
4. Lâmina (1), de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizada pelo fato de ambos primeiro e segundo segmentos(7, 8) serem fornecidos com perfis de aerofólio.
5. Lâmina (1), de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizada pelo fato de o plano de cordão (K1, K2) de pelomenos um segmento de raiz (7, 8) com o perfil de aerofólio possuir uma lar-gura substancialmente constante, o plano de cordão (K3, K4) da área detransição (3) se tornando mais largo com a distância crescente (L) do cubo,e o plano de cordão (K) da área de aerofólio (4) se tornando mais estreitocom a distância crescente do cubo.
6. Lâmina (1), de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizada pelo fato de a área de transição (3) compreender5 pelo menos um primeiro segmento de transição (9) e um segundo segmentode transição (10), os ditos segmentos sendo dispostos com uma distânciamútua, como observado de forma transversal ao plano de cordão (K)1 ondepelo menos um dos segmentos de transição (9, 10) é fornecido com um per-fil de aerofólio.
7. Lâmina (1), de acordo com a reivindicação 6, caracterizadapelo fato de o plano de cordão (K1, K2) de pelo menos um segmento detransição (9, 10) com o perfil de aerofólio ser substancialmente paralelo aoplano de cordão (K) da lâmina propriamente dita na transição entre a área detransição (3) e a área de aerofólio (4).
8. Lâmina (1), de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesde 1 a 5, caracterizada pelo fato de o primeiro e segundo segmentos de raiz(7, 8) serem unidos na parte da área de transição (3) mais próxima do cubo.
9. Lâmina (1), de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracteri-zada pelo fato de os primeiro e segundo segmentos de raiz (7, 8) se mistura-rem aos primeiro e segundo segmentos de transição (9, 10), onde os primei-ro e segundo segmentos de transição (9, 10) são unidos com a parte da áreade transição (3) mais distante do cubo.
10. Lâmina (1), de acordo com qualquer reivindicação anterior,caracterizada pelo fato de o primeiro e o segundo segmentos de raiz (7, 8)serem unidos para formar uma área de montagem comum na parte da áreade raiz (2), a dita área possuindo preferivelmente uma seção transversalsubstancialmente circular.
11. Lâmina (1), de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizada pelo fato de o pelo menos um segmento de raiz (7,-8) com o perfil de aerofólio ser um segmento montado separadamente (15, 16).
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