BRPI0613959B1 - Componente ótico transparente com células separadas por paredes - Google Patents

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BRPI0613959B1
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Ballet Jérôme
Mathieu Gilles
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Essilor International Compagnie Générale d'Optique
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Abstract

componente ótico transparente com cé- lulas separadas por paredes. a presente invenção refere-se a um componente ótico transparente, que compreende um conjunto de células (15) justapostas em uma superfície do componente.cada célula encerra uma determinada substância de modo a dotar o componente com características áticas particulares, e duas células vizinhas são separadas por uma parede (18). algumas paredes não são retas na superfície do componente, de modo que a luz difratada pelas paredes não forma qualquer clarão luminoso ou qualquer lampejo. em particular, as paredes podem ser curvadas ou feitas de segmentos retos dispostos longitudinalmente.

Description

(54) Título: COMPONENTE ÓTICO TRANSPARENTE COM CÉLULAS SEPARADAS POR PAREDES (51) Int.CI.: G02C 7/08; G02C 7/10; G02F 1/1333; G02F 1/1339 (30) Prioridade Unionista: 20/07/2005 FR 05 07719 (73) Titular(es): ESSILOR INTERNATIONAL (COMPAGNIE GÉNÉRALE DOPTIQUE) (72) Inventor(es): JÉRÔME BALLET; GILLES MATHIEU; CHRISTIAN BOVET; JEAN-PAUL CANO
Figure BRPI0613959B1_D0001
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para COMPONENTE ÓTICO TRANSPARENTE COM CÉLULAS SEPARADAS POR PAREDES.
A presente invenção refere-se a um componente ótico transparente que compreende células separadas por paredes.
É conhecido produzir um componente ótico na forma de um substrato transparente que suporta, em pelo menos uma de suas faces, um conjunto de células justapostas que pelo menos em parte cobre esta face. Substâncias que têm propriedades óticas determinadas estão contidas nas células, e cooperam de modo a dotar o componente ótico com as características óticas procuradas para uma aplicação particular. Por exemplo, as substâncias transparentes que têm índices de refração diferentes podem ser distribuídas nas células, de modo que o componente obtido constitui uma peça bruta de lente.de correção de ametropia. A lente é então obtida recortando o componente ótico de acoFdo com um contorno que corresponde a uma armação de óculos de um usuário da lente. Em virtude da retenção das substâncias nas células, o recorte do componente ótico não causa qualquer perda de substâncias, e as características óticas do componente são preservadas para a lente.
É também conhecido colocar uma substância de absorção nas células do componente ótico, de modo a obter uma função anti-solar ou uma função de reforço de contraste. Para uma função anti-solar, a substância tem absorção luminosa. Em particular, isto pode ser uma substância fotocromática, cujo nível de absorção varia como uma função de intensidade de luz recebida. Para a função de reforço de contraste, a substância pode ter a transmissão seletiva que varia como uma função de um comprimento de onda de luz visível, ou como uma função de uma direção de polarização de luz.
Tais componentes óticos transparentes com células são particularmente benéficos, desde que um grande número de gabaritos diferentes possa ser obtido na base de um e mesmo substrato coberto com células, variando a substância(s) com propriedade(s) ótica que é(são) colocadas nas células. A fabricação dos componentes óticos é então particularmente ecoΑΛ nômica, desde que os substratos cobertos com células podem ser fabricados em massa em uma fábrica. Os substratos depois disto recebem dentro das células, uma ou mais substâncias com propriedades óticas, que são escolhidas como uma função das características óticas procuradas para satisfazer uma solicitação do cliente. A confecção do componente ótico para cada cliente é assim realizada, que pode ser realizada à jusante na cadeia de distribuição de componentes. As logísticas de fabricação e distribuição são assim simplificadas e flexíveis, desse modo contribuindo para uma redução adicional no preço unitário de cada componente ótico completado distribuído. Estas vantagens são particularmente significantes em dispositivos óticos, por que lentes de óculos, lentes oculares ou implantes oculares devem corresponder a prescrições individuais que dependem da visão de cada usuário.
As células vizinhas superfície do componente ótico são separadas por paredes. Estas paredes de separação impedem as substâncias contidas nas células de se misturarem progressivamente no decorrer do uso do componente ótico. Elas assim asseguram uma vida útil quase ilimitada do componente ótico, ou de um elemento ótico obtido com base nisto.
Mas, dado que cada parede tem uma espessura limitada, paralela à superfície do componente ótico, dá origem à difração microscópica da luz que atinge o componente na localização desta parede. Quando as paredes formam uma rede periódica na superfície do componente ótico, as frações de um fluxo luminoso incidente que são difratadas respectivamente por todas as paredes são concentradas em certas direções isoladas. A difração macroscópica resulta das mesmas, que consiste em uma concentração da luz transmitida ou refletida pelo componente em certas direções isoladas. O componente ótico então parece escuro e então subitamente luminoso, quando sua orientação com respeito a um observador varia, e quando a direção de observação coincide com uma direção de difração. Estabelecido de outro modo, um clarão luminoso é formado em certas direções, a partir da superfície do componente ótico. Tal aspecto não é estético e, em particular, não é aceitável em dispositivos óticos.
É possível variar o tamanho das células ao longo da superfície
Figure BRPI0613959B1_D0002
do componente ótico para romper a periodicidade da rede. A luz é então difundida macroscopicamente dentro de planos perpendiculares às paredes, e o componente ótico parece novamente luminoso ou escuro, de acordo com se a direção de observação se encontra ou não em um plano de difusão de células.
Nestes dois casos, o componente ótico não é visto como sendo transparente. Um componente ótico é considerado transparente quando a observação de uma imagem através deste componente é percebida sem perda significante de contraste. Estabelecido de outro modo, a interposição de um componente ótico transparente entre uma imagem e um observador não reduz significantemente a qualidade da imagem. Esta definição do termo transparente é aplicável, dentro do significado da invenção, a todos os objetos cistos como tal na descrição.
As paredes que separam as células do componente ótico interagem com a luz difratando-a. A difração é definida como o fenômeno de dispersão de luz que é observada quando uma onda de luz pe materialmente limitada (J-P. Perez - Optique, Fondements et applications [Optics, Basics and applications] - 7a edição - DUNOD - outubro de 2004, p.262). Assim, um componente ótico que compreende tais paredes transmite uma imagem degradada devido a esta dispersão de luz induzida pelas ditas paredes. Quando as células e portanto as paredes não estão dispostas de acordo com uma rede periódica, a direção microscópica aparece macroscopicamente através de difusão. Esta difusão macroscópica, ou difusão incoerente, aparece como um efeito leitoso (ou halo de difusão) da estrutura celular do componente ótico. Isto resulta em uma perda de contraste da imagem observada através do componente. Esta perda de contraste é afim com uma perda de transparência, tal como definido previamente. Tal difusão macroscópica não é aceitável, em particular para uma lente oftálmica que deve ser transparente e não compreender qualquer efeito luminoso ou defeito capaz de incomodar a visão de um usuário desta lente.
É também possível adotar uma espessura de paredes que é muito maior que o comprimento de onda de luz visível, de modo a reduzir a difração da luz por cada parede. Mas as células são então grandes demais e podem ser distinguidas individualmente ou parecem como uma estrutura granular na superfície do componente. O componente então não satisfaz as exigências estéticas correntes, ou aquelas dos dispositivos oftálmicos que são maiores.
Finalmente, é possível dispor as células na superfície do componente ótico de acordo com uma malha randômica ou pseudo-randômica. A malha· randômica é entendida como uma malha que não é periódica e que não exibe qualquer simetria. As paredes que separam as células são então orientadas individualmente em uma maneira arbitrária, paralelas à superfície do componente, e a luz que é transmitida ou refletida pelo componente ótico é distribuída macroscopicamente em todas as direções. Contudo, cada parede então difrata individualmente uma quantidade perceptível de luz, de modo que pontos luminosos aparecem em localizações variáveis da superfície do componente ótico quando é observada enquanto está sendo progressivamente rodada. Estabelecido de outro modo, um lampejo aparece no componente ótico, que não é aceitável para numerosas aplicações, e em particular para aplicações oftálmicas.
Um objetivo da presente invenção consiste em reduzir a percepção dos clarões luminosos e o lampejo de um componente ótico com células separadas por paredes.
Para este fim, a invenção propõe um componente ótico transparente que compreende pelo menos um conjunto de células justapostas em uma superfície do componente. Cada célula contém uma substância com propriedade ótica e duas células vizinhas são separadas por uma parede que se estende perpendicularmente à superfície do componente.
Em um componente ótico de acordo com a invenção, pelo menos algumas das paredes não são retas na superfície do componente ótico, em outras palavras, seções paralelas à superfície do componente de pelo menos algumas das palavras não são retas, ou não retilíneas, na superfície do componente. Um segmento de comprimento de parede difrata a luz em um plano perpendicular à direção longitudinal deste segmento. Quando a direção da parede varia entre as duas extremidades deste, a luz é difratada em planos distintos que são desviados angularmente, de modo que a intensidade luminosa é difratada pela parede em um dado plano, e em uma dada direção, é diminuída. Na estrutura da invenção, um decréscimo parcial dos clarões luminosos é obtido usando paredes não retas, mesmo se a rede formada pelas paredes seja periódica. De fato, como descrito anteriormente, a intensidade luminosa dos clarões luminosos em uma dada direção é diretamente proporcional ao comprimento da parede difratando nesta direção. A intensidade que é difratada pela parede em uma dada direção é reduzida diminuindo o comprimento da parede em uma dada direção, e um clarão luminoso que seria possivelmente produzido nesta direção é então menos intenso. Assim, o assunto da invenção encontra um interesse particular para aplicações oftálmicas.
Além do mais, um componente ótico de acordo com a invenção exibe todas as vantagens de fabricação e preço de custo de componentes óticos transparentes com estrutura celular.
Também exibe um alto grau de transparência, dentro do significado de transparência que foi definido acima.
As células podem ser justapostas de acordo com uma malha na superfície do componente, e cada parede que separa as células vizinhas se estende entre as duas extremidades desta parede que correspondem aos nós da malha. Pelo menos algumas das paredes então têm direções respectivas variáveis ao longo destas paredes entre as extremidades correspondente, paralelas à superfície do componente.
De preferência, a direção de certas paredes varia, paralela à superfície do componente ótico, por pelo menos 5 graus ao longo desta parede. O componente ótico é então mais transparente, e é destituído de clarão luminoso e/ou de lampejo mesmo quando as condições de iluminação e observação são particularmente desfavoráveis, por exemplo na presença de iluminação direcional.
A invenção também se refere a um elemento ótico obtido recortando um componente ótico transparente tal como descrito previamente. O
Figure BRPI0613959B1_D0003
componente ótico, ou o elemento ótico obtido com base neste, pode ser, em uma maneira não limitante, uma lente para instrumento ótico, um filtro, uma lente de mira ótica, um visor ocular, um dispositivo ótico de dispositivo de iluminação, etc. Em particular, a invenção é vantajosamente aplicada a dispositivos óticos oftálmicos. O componente ótico ou elemento pode então ser uma lente oftálmica, mas também uma lente de contato ou um implante ocular.
Outros aspectos e vantagens da presente invenção aparecerão na descrição das modalidades exemplares não limitantes, com referência aos desenhos anexos, em que:
a figura 1 é uma vista longitudinal de um componente ótico de acordo com a invenção;
a figura 2 é uma vista longitudinal de um elemento ótico obtida com base no componente ótico da figura 1;
a figura 3 é uma vista diagramática em seção do componente ótico da figura 1;
as figuras 4 a 7 ilustram quatro modalidades distintas da invenção;
a figura 8 ilustra uma modalidade separada da invenção, compreendendo uma rede randômica baseada em paredes curvadas; e a figura 9 ilustra uma modalidade separada da invenção chamada de rede de imbricação.
O componente ótico 10 representado na figura 1 é uma peça bruta para lente de óculos. A lente de óculos compreende uma lente oftálmica. A lente oftálmica é entendida como uma lente que encaixa em uma armação de óculos de modo a proteger o olho e/ou corrigir a visão, esta lente sendo escolhida dentre lentes afocais, unifocais, bifocais, trifocais, e progressivas.
A figura 2 mostra uma lente de óculos 11, ou lente oftálmica, obtida cortando a peça bruta 10 ao longo de um contorno C, representada pelas linhas tracejadas na figura 1. O contorno C é em princípio arbitrário, na medida em que é inscrito dentro dos limites da peça bruta 10. As peças bru7 tas fabricadas em bateladas são assim usáveis para obter as lentes que podem se encaixar em uma variedade de armações de óculos. O aro da lente cortada pode ser aparado na maneira usual com nenhum problema, de modo a dotá-lo com um formato adequado para a armação e para o modo de fixação da lente nesta armação, e/ou por razões estéticas. É possível perfurar os furos 14 na mesma, por exemplo para receber parafusos que servem para prender a lente na armação.
O formato geral da peça bruta 10 pode estar de acordo com os padrões de indústria, por exemplo com um aro periférico circular B de 60 mm de diâmetro, uma face dianteira convexa 12 e uma face traseira côncava (figura 3). As ferramentas de cortar, aparar e perfurar, podem assim ser usadas para obter a lente 11 a partir da peça bruta 10.
Nas figuras 1 e 2, um recorte parcial das camadas de superfície revela a estrutura em pixels da peça bruta 10 e da lente 11. Esta estrutura consiste em um conjunto de células 15, também chamadas de microtanques, que são formadas em uma camada 17 da peça bruta 10 (figura 3). Nestas figuras, as dimensões da camada 17 e das células 15 foram exageradas com respeito àquelas da peça bruta 10 e do substrato 16, de modo a facilitar a leitura do desenho. O conjunto todo de células 15 pode estar disposto na face convexa 12 do substrato 16, ou em sua face côncava 13. Em uma maneira preferida, as células 15 têm dimensões D menores que 500 gm (micrometros), ou mesmo menos que 100 gm, paralelas à superfície do substrato 16. D corresponde à distância média entre dois lados opostos de cada célula 15.
As células 15 são separadas por paredes 18. As paredes 1.8 têm uma espessura d vantajosamente compreendida entre 0,10 gm e 5 gm, medida paralela à superfície do componente ótico, e uma altura compreendida entre 1 gm e 50 gm, medida perpendicularmente à superfície do componente. Podem ser feitas de materiais opacos ou transparentes. O material das paredes 18 pode ser selecionado, em particular, como uma função das características óticas da lente 11. Materiais opacos usáveis compreendem metais ou óxidos metálicos, tais como cromo ou óxidos de cromo, por exemplo, e materiais transparentes usáveis são alumina e sílica, em particular. Materiais orgânicos também podem ser usados formando as paredes 18.
As células 15, separadas das paredes 18, formam uma malha na face 12 ou 13 do substrato 16. Tal malha é definida por um conjunto de nós N distribuídos sobre a superfície do substrato 16 (figuras 4 a 7). Cada nó N corresponde à convergência de pelo menos três paredes 18, e define a posição comum de extremidades respectivas destas paredes no substrato 16. Assim, um dado nó N corresponde a uma linha final das paredes que convergem neste nó, esta linha final sendo perpendicular à superfície do substrato 16.
Nas figuras 4-7, a dimensão d das células 15 e a espessura d das paredes 18 não estão em proporção com a dimensão real e espessura real, em benefício da claridade nestas figuras.
A malha na superfície do substrato 16 pode ser uma rede periódica ou regular de nós disposta nesta superfície. Tal rede periódica pode ser hexagonal, também denominada em formato de colméia, triangular, por exemplo suportado em uma base de triângulos eqüiláteros, quadrado ou retangular. Para uma rede hexagonal, cada nó N corresponde à convergência de três paredes 18. Para uma rede quadrada ou retangular, cada nó N corresponde à convergência de quatro paredes 18, e para uma rede triangular, cada nó N corresponde à convergência de seis paredes 18.
Alternativamente, a malha na superfície do substrato 16 pode ser do tipo de malha randômica. Tal malha randômica não exibe periodicidade ou simetria. Além do mais, nós distintos da malha podem corresponder a números variáveis de paredes que convergem. Tais malhas randômicas podem ser geradas em numerosas maneiras, em particular por computador. Dentre eles podem ser citados métodos ab-initio, em que a malha é gerada usando processos de coleta randômica de pontos da superfície do substrato 16 que são pretendidos para constituir os nós N, e em que paredes 18 são criadas entre os pares destes pontos, igualmente coletados randomicamente. Uma malha randômica pode também ser gerada por deformação, ou desestruturação, de uma malha regular. Par este propósito, nós de uma rede regular são deslocados de sua posição inicial em uma maneira randômica ou pseudo-randômica, e as paredes da rede assim deformada podem possivelmente ser removidas, e/ou paredes adicionais podem ser adicionadas.
De preferência, as células 15 são hermeticamente vedadas, de modo a serem capazes de conter uma substância com propriedade ótica em forma de líquido ou gel. Tais substâncias líquidas ou em gel são particularmente vantajosas, desde que podem ser colocadas nas células usando métodos que são simples e rápidos de implementar, tal como enchimento por meio de uma cabeça de jato de tinta do tipo empregado em impressoras. Além do mais, as substâncias em líquido ou em gel que têm propriedades óticas distintas podem facilmente ser misturadas para obter uma substância resultante que tem uma propriedade ótica intermediária entre aquelas das substâncias iniciais. Tal mistura de substâncias pode ser realizada antes do enchimento das células, ou in situ no componente ótico depositando sucessivamente várias substâncias em uma e a mesma célula.
De acordo com uma primeira variante da invenção, pelo menos algumas das paredes 18 são curvadas, sobre a superfície do componente
10. Neste caso, a direção de cada parede 18 paralela à superfície do componente 10 varia progressivamente entre as duas extremidades desta parede. As figuras 4 e 5 ilustram esta primeira variante da invenção, respectivamente para uma malha quadrada e uma malha randômica. A curvatura de cada parede 18 pode ser arbitrária; pode ser constante entre as duas extremidades da parede, ou variável. Também pode não mudar o sentido ao longo da parede, ou inversamente reverso em pelo menos uma localização no comprimento da parede. A variação em curvatura de cada parede ao longo desta pode ser randômica ou regular, por exemplo quando a parede tem o formato de uma onda. Uma ilustração de variação de curvatura randômica de cada parede é especialmente dada pela figura 8.
De acordo com uma modalidade desta variante, todas as paredes 18 são curvadas na superfície do componente ótico. Em uma maneira particularmente vantajosa, cada parede 18 que forma uma célula 15 representa um arco de círculo acima de 60°, sobre a superfície do componente ótico.
Uma modalidade particular é representada na figura 9, que ilustra uma parte de um componente ótico, em que a malha da superfície do componente ótico 10 compreende, sobre a dita superfície, uma rede periódica de assim chamada imbricação compreendendo nós localizados em um hexágono regular, cada nó sendo conectado por um arco de círculo acima de 60°. Uma variante da assim chamada rede periódica de imbricação pode também ser obtida baseada em nós localizados em um quadrado regular, cada nó sendo conectado por um arco de círculo acima de 90°.
Este tipo de rede pode estar presente em toda ou parte da superfície do componente ótico. No caso, a rede periódica de assim chamada imbricação está somente presente sobre uma parte da superfície do componente ótico, a parte restante da superfície do dito componente ótico pode ser composta de uma malha do tipo randômico ou pseudo-randômtco.
De acordo com uma segunda variante da invenção, pelo menos algumas das paredes 18 compreendem uma série de segmentos de parede retos, referidos por exemplo 18a, 18b, 18c (figuras 6 e 7). Os segmentos de parede retos são dispostos longitudinalmente e conectam as extremidades respectivas das paredes. A direção de cada parede 18 paralela à superfície do componente ótico é então constante ao longo de cada segmento, e varia entre segmentos sucessivos. As figuras 6 e 7 ilustram esta segunda variante, respectivamente para uma malha quadrada e para uma malha randômica. Os segmentos retos sucessivos de uma e a mesma parede 18 podem formar quaisquer mudanças de direção. Estabelecido de outro modo, o ângulo entre dois segmentos sucessivos pode ter um valor absoluto arbitrário e um sentido arbitrário. O desmonte de uma parede em segmentos retos pode ser realizado em uma maneira randômica ou pseudo-randômica controlando a variação em direção entre dois segmentos sucessivos. Em particular, uma parede pode ser no formato de zigue-zague, cujo perfil pode constituir um padrão repetido para várias paredes.
Em geral, em virtude da variação da direção de cada parede 18, um mapa indicador de difusão luminosa causada por esta parede, conside11
Figure BRPI0613959B1_D0004
rado em isolamento, é larga suficiente para a proximidade de um grande número de tais paredes na superfície do componente 10 para criar uma difusão macroscópica substancialmente isotrópica. Nenhum clarão luminoso nem qualquer lampejo então aparece quando a lente 11 é iluminada. De pre5 ferência, para elevar a isotropia da difusão macroscópica criada pelo componente ótico 10, cada parede 18 pode compreender pontos localizados sobre seu comprimento e entre os quais a direção da parede varia por pelo menos 5 graus, e de preferência por pelo menos 10 graus.
É entendido que numerosas modificações podem ser introduzi10 das nas modalidades da invenção que foram descritas em detalhe acima, enquanto pelo menos parcialmente preserva alguma das vantagens da invenção; Dentre estas modificações podem ser citadas:
- vários conjuntos de células podem ser estendidos em camadas sucessivas em uma das faces do componente ótico 10;
- dois conjuntos de células podem ser dispostos respectivamente nas duas faces 12 e 13 do componente 10;
- as células 15 podem ser dispostas de acordo com várias malhas diferentes em partes respectivas distintas da superfície do componente ótico 10; e
- camadas anti-reflexivas e/ou camadas duras, referidas 19 e 20 na figura 3, podem ser formadas acima do conjunto todo de células 15.

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Componente ótico transparente (10) que compreende pelo menos um conjunto de células (15) justapostas em uma superfície do componente, cada célula contendo uma substância com propriedade ótica e du5 as células vizinhas sendo separadas por uma parede (18) que se estende perpendicularmente à superfície do componente, o componente sendo caracterizado pelo fato de que as seções paralelas à superfície do componente de pelo menos algumas das paredes não são retas na superfície do componente, e em que as células (15) podem ser justapostas de acordo com uma
    10 malha na superfície do componente, cada parede (18) que separa duas células vizinhas se estendendo entre duas extremidades da dita parede que correspondem aos nós da malha, e em que pelo menos algumas das paredes (18) têm direções respectivas variáveis ao longo das ditas paredes entre as extremidades correspondente, paralelas à superfície do componente.
    15
  2. 2. Componente ótico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a direção de certas paredes (18) varia, paralela à superfície do componente ótico, por pelo menos 5 graus ao longo da dita parede.
  3. 3. Componente ótico, de acordo com qualquer uma das reivindi20 cações 1 a 2, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das paredes (18) são curvadas, sobre a superfície do componente ótico.
  4. 4. Componente ótico, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que todas as paredes (18) são curvadas, sobre a superfície do componente ótico.
    25
  5. 5. Componente ótico, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que cada parede (18) que forma uma célula (15) representa um arco de círculo acima de 60° sobre a supe rfície toda do componente ótico.
  6. 6. Componente ótico, de acordo com qualquer uma das reivindi30 cações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das paredes (18) compreendem uma série de segmentos de parede retos conectando as extremidades respectivas das ditas paredes.
    Petição 870170076667, de 09/10/2017, pág. 4/8
  7. 7. Componente ótico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a malha na superfície do componente ótico (10) compreende uma rede periódica de nós disposta na dita superfície.
  8. 8. Componente ótico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a malha na superfície do componente ótico (10) compreende, sobre a dita superfície, uma rede periódica de assim chamada imbricação compreendendo nós em um hexágono regular, cada nó sendo conectado por um arco de círculo acima de 60°.
  9. 9. Componente ótico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a malha na superfície do componente ótico (10) compreende, sobre a dita superfície, uma rede periódica de assim chamada imbricação compreendendo nós em um quadrado regular, cada nó sendo conectado por um arco de círculo acima de 90°.
  10. 10. Componente ótico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a malha na superfície do componente ótico é do tipo de malha randômica ou pseudo-randômica.
  11. 11. Componente ótico, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das paredes (18) têm uma espessura compreendida entre 0,10 mm e 5 mm, medida paralela à superfície do componente ótico.
  12. 12. Componente ótico, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as células (15) são hermeticamente vedadas.
  13. 13. Elemento ótico (11) caracterizado por ser obtido cortando um componente ótico transparente (10) como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes.
  14. 14. Elemento ótico, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por compreender uma lente oftálmica.
    de 09/10/2017, pág. 5/8
    1/2
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