BRPI0609519A2 - composição, uso de uma composição, método de vacinação, uso de um antìgeno, e, método para a preparação de uma composição imunogênica - Google Patents

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Jean Stephenne
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COMPOSIçãO, USO DE UMA COMPOSIçãO, MéTODO DE VACINAçãO, USO DE UM ANTìGENO, E, MéTODO PARA A PREPARAçãO DE UMA COMPOSIçãO IMUNOGêNICA. A presente invenção refere-se a formulações de vacina de influenza e a regimes de vacinação para imunizar contra diversas doenças. Em particular, a invenção refere-se a formulações de vacina compreendendo um adjuvante de emulsão óleo-em-água e MPL 3D, seu uso na medicina, em particular seu uso no aumento de respostas imunes a vários antígenos, e métodos de preparação, em que a emulsão óleo-em-água compreende um esterol, um óleo metabolizável e agente emulsificante.

Description

"COMPOSIÇÃO, USO DE UMA COMPOSIÇÃO, MÉTODO DE VACINAÇÃO, USO DE UM ANTÍGENO, E3 MÉTODO PARA A PREPARAÇÃO DE UMA COMPOSIÇÃO IMUNOGÊNICA" CAMPO TÉCNICO
A presente invenção refere-se a formulações de vacina de influenza e regimes de vacinação para imunizar contra várias doenças. Em particular, a invenção refere-se a formulações de vacina compreendendo um adjuvante de emulsão óleo-em-água e MPL 3D, seu uso na medicina, em particular seu uso no aumento das respostas imunológicas a vários antígenos, e a métodos de preparação, em que a emulsão óleo em água compreende um esterol, um óleo metabolizável e um agente emulsificante.
FUNDAMENTOS TÉCNICOS
Novas composições ou vacinas com uma imunogenicidade aperfeiçoada sempre são necessárias. Como uma estratégia, tem-se usado adjuvantes para tentar e aperfeiçoar a resposta imunológica desenvolvida para qualquer antígeno dado.
A título de exemplo, vacinas de influenza e vacinas contra o papilomavírus humano (HPV, human papilloma virus) foram desenvolvidas com adjuvantes.
Vírus de influenza são uns dos vírus mais ubíquos presentes no mundo, afetando tanto humanos como rebanhos. Influenza resulta numa carga econômica, morbidez e, até mesmo, mortalidade, que são significativos.
O vírus de influenza é um vírus envolvido em RNA com um tamanho de partículas de cerca de 125 nm de diâmetro. Ele consiste basicamente de um nucleocapsídeo interno ou núcleo de ácido ribonucleico (RNA) associado com nucleoproteína, envolvido por um envelope viral com uma estrutura de camada dupla lipídica e glicoproteínas externas. A camada interna do envelope viral é constituída predominantemente de proteínas de matriz e a camada externa em sua maior parte de material lipídico derivado do hospedeiro. Vírus de influenza compreende dois antígenos de superfície, glicoproteínas neuraminidase (NA) e hemaglutinina (HA), que aparecem como picos, com comprimento de 10 a 12 nm, na superfície das partículas. São estas proteínas de superfície, particularmente a hemaglutinina, que determinam a especificidade antigênica dos subtipos de influenza.
Estes antígenos de superfície sofrem progressivamente, algumas vezes rapidamente, algumas alterações que levam às variações antigênicas da influenza. Estas alterações antigênicas, denominadas "desvios" e "deslocamentos" são impredizíveis e podem exercer um impacto drástico de um ponto de vista imunológico porque, eventualmente, levam à emergência de novas cepas de influenza e que permitem que o vírus escape do sistema imunológico causando a bem conhecida epidemia que é quase anual.
As cepas de vírus de influenza a serem incorporadas em vacina de influenza a cada estação são determinadas pela Organização Mundial da Saúde em colaboração com autoridades nacionais da saúde e fabricantes de vacinas.
HA é o antígeno mais importante na definição da especificidade sorológica das diferentes cepas de influenza. Esta proteína de 75-80 kD contém numerosos determinantes antigênicos, em que vários destes encontram-se em regiões que sofrem alterações de seqüências em diferentes cepas (determinantes específicos para cepas) e outras em regiões que são comuns a muitas moléculas de HA (comuns para determinantes).
Vírus de influenza causam epidemias quase a cada inverno, com taxas de infecção para vírus de tipo A ou B de até 40% ao longo de um período de seis semanas. Infecção de influenza resulta em vários estados de doença, desde uma infecção sub-clínica até infecção respiratória superior branda até uma pneumonia viral severa. Epidemias de influenza típicas causam aumentos na incidência de pneumonia e doença respiratória inferior como comprovado por taxas maiores de hospitalização ou mortalidade. A gravidade da doença é determinada primariamente pela idade do hospedeiro, sua condição imunológica e o sítio de infecção.
Pessoas mais velhas, com idades de 65 anos e mais velhas, são particularmente vulneráveis, contribuindo por de 80 a 90% de todas as mortes relacionadas com influenza em países desenvolvidos. Indivíduos com doenças crônicas subjacentes mui provavelmente experimentarão referidas complicações. Crianças jovens também podem sofrer doença grave. Portanto, em particular, estes grupos precisam ser protegidos. Além destes grupos "em risco", as autoridades de saúde também recomendam vacinar adultos saudáveis que estão em contato com pessoas mais velhas.
Vacinação desempenha um papel crítico no controle de epidemias anuais de influenza. Vacinas de influenza correntemente disponíveis são vacina de influenza inativada ou vacina de influenza viva atenuada. Vacinas de gripe inativadas, constituem-se de três possíveis formas de preparação de antígeno: vírus integrais inativados, sub-virions são partículas de vírus purificadas que são rompidas por detergentes ou outros reagentes para solubilizar o envelope lipídico (assim-chamada vacina "dividida") ou HA e NA purificado (vacina de subunidade). Estas vacinas inativadas são administradas intramuscularmente (i.m.) ou intranasalmente (i.n.).
Vacinas de influenza, de todos os tipos, são usualmente vacinas trivalentes. Elas geralmente contêm antígenos derivados de duas cepas de vírus de influenza A e uma cepa de influenza B. Uma dose injetável padrão de 0,5 ml na maior parte dos casos contém 15 μg de componente e antígeno de hemaglutinina de cada cepa, conforme medido por meio de imunodifusão radial simples (SRD, simple radial immunodiffusion) (J.M. Wood et al.: An improved single radial immunodiffusion technique for the assay of influenza haemagglutinin antigen: adaptation for potency determination of inactivated whole virus and subunit vaccines. J. Biol. Stand. 5 (1977) 237-247; J. Μ. Wood et al., "International collaborative study of single radial diffusion e immunoelectrophoresis techniques for the assay of haemagglutinin antigen of influenza vírus". J. Biol. Stand. 9 (1981) 317-330).
Vacinas de influenza correntemente disponíveis são consideradas seguras em todos os grupos etários (De Donato_eí al. 1999, Vaccine, 17, 3094-3101). No entanto, há pouca evidência de que vacinas de influenza correntes atuam em crianças pequenas, com idades abaixo de dois anos. Adicionalmente, taxas reportadas de eficácia de vacina para prevenção de doença de influenza confirmada típica são de 23-72% para os idosos, que são significativamente menores do que as taxas de eficácia de 60-90% reportadas para adultos mais jovens (Govaert, 1994, J. Am. Med. Assoc., 21, 166-1665; Gross, 1995, Ann. Intern. Med. 123, 523-527). Mostrou-se que a efetividade de uma vacina de influenza se correlaciona com titulações de anticorpos de inibição de hemaglutinação (HI) no soro, relativamente à cepa viral, e vários estudos determinaram que adultos mais velhos apresentam menores titulações de HI após imunização de influenza do que adultos mais jovens (Murasko, 2002, Experimental Gerontology, 37, 427-439).
Portanto, ainda se necessita de novas vacinas com uma imunogenicidade aperfeiçoada. Formulação de antígeno de vacina com adjuvantes potentes é uma abordagem possível para acentuar respostas imunológicas a antígenos de subvirions.
Uma vacina de subunidade de influenza auxiliada com o adjuvante MF59, em forma de uma emulsão óleo-em-água é comercialmente obtenível, e demonstrou sua capacidade de induzir uma maior titulação de anticorpos do que a obtida com a vacina de subunidade não-auxiliada com adjuvante (De Donato et al. 1999, Vaccine, 17,-3094-3101). No entanto, em uma publicação posterior, a mesma vacina não demonstrou seu perfil aperfeiçoado em comparação com uma vacina dividida não auxiliada com adjuvante (Puig-Barbera et al., 2004, Vaccine 23, 283-289). Papilomavírus são vírus de tumor com DNA pequeno, que são altamente específicos para uma determinada espécie. Até aqui já foram descritos mais de 100 genótipos de papilomavírus humano (HPV) individuais. HPVs são geralmente específicos para a superfície da pele (p. ex. HPV-1 e -2) ou de mucosas (p. ex. HPV-6 e -11) e usualmente causam tumores benignos (verrugas) que persistem durante vários meses ou anos. Referidos tumores benignos podem ser causadores de sofrimento para os indivíduos envolvidos, mas não tendem a oferecer risco à vida, com algumas poucas exceções.
Alguns HPVs também são associados com cânceres. A associação positiva mais forte entre um HPV e câncer humano é a que existe entre HPV-16 e HPV-18 e carcinoma cervical. Câncer cervical é a malignidade mais comum em países em desenvolvimento, ocorrendo cerca de 500.000 novos casos no mundo a cada ano. Agora é tecnicamente exeqüível combater ativamente infecções primárias por HPV-16, e mesmo cânceres estabelecidos contendo HPV-16, com o uso de vacinas. Para uma revisão sobre os prospectos de vacinação profilática e terapêutica contra HPV-16 ver Cason J., Clin. Immunother. 1994; 1(4) 293-306 e Hagenesee M.E., Infections in Medicine 1997 14(7) 555-556, 559-564.
Embora ocorram variações menores, todos os genomas de HPVs descritos apresentam pelo menos oito genes precoces, de El a E8, e dois genes tardios, L1 e L2. Adicionalmente, uma região reguladora a montante abriga as seqüências reguladoras que parecem controlar os eventos mais transcricionais do genoma de HPV.
Vacinas à base de HPV L1 são divulgadas nos documentos W094/00152, W094/20137, W093/02184 e W094/05792. Uma vacina do tipo referido pode compreender o antígeno de L1 como um monômero, um capsômero ou uma partícula semelhante a vírus. Métodos para a preparação de VLPs são bem conhecidos na arte, e incluem abordagens de desmontagem- remontagem de VLP para proporcionar homogeneidade incrementada, por exemplo, como descrito em W09913056 e US6245568. Referidas partículas podem compreender adicionalmente proteínas de L2. Vacinas à base de L2 são descritas, por exemplo, no W093/00436. Outras abordagens de vacina de HPV baseiam-se nas proteínas precoces, como proteínas de fusão ou E7, como L2-E7.
Ainda há necessidade de vacinas aperfeiçoadas, como vacinas de influenza ou HPV. DECLARAÇÃO DA INVENÇÃO
Em um primeiro aspecto da presente invenção, proporciona-se uma composição imunogênica compreendendo:
(a) um antígeno,
(b) um adjuvante de emulsão óleo-em-água; e
(c) MPL 3D.
em que referida emulsão óleo-em-água compreende um óleo metabolizável, um esterol e um agente emulsificante.
A invenção refere-se também ao uso de uma composição compreendendo:
(a) um antígeno, e
(b) um adjuvante de emulsão óleo-em-água; e
(c) MPL 3D
em que referida emulsão óleo-em-água compreende um óleo metabolizável, um esterol e um agente emulsificante, na fabricação de uma composição imunogênica para a prevenção de infecção e/ou doença.
A invenção também se refere a um método de vacinação compreendendo dispensação de um antígeno, um adjuvante de emulsão óleo em água como definido aqui e 3b-MPL.
A invenção refere-se também a um método para a preparação de uma composição imunogênica compreendendo combinar uma emulsão óleo em água, como definido aqui, com um antígeno e MPL 3D. Outros aspectos e vantagens da presente invenção são descritos adicionalmente na descrição detalhada a seguir das concretizações preferidas da mesma.
LEGENDAS DAS FIGURAS
Figura 1: Distribuição de tamanhos de partículas de gotículas de óleo em emulsão óleo-em-água SB62 conforme medido por meio de PCS. Figura 1 A mostra medições de tamanho do lote 1023 de SB62 com o Malvern Zetasizer 3000HS: A = diluição 1/10000 (de Rec22 a Rec24) (Análise em Contin, e modelo óptico adaptado 1,5/0,01); B = diluição 1/20000 (de Rec28 a Rec30) (Análise em Contin e modelo óptico adaptado 1,5/0,01). Figura IB mostra uma ilustração esquemática de registro 22 (parte superior) e registro 23 (parte inferior) por intensidade.
Figura 2: Ilustração esquemática da preparação do volume de MPL.
Figura 3: Ilustração esquemática da preparação do adjuvante AS03+MPL.
Figura 4: Expio Flu-001 ensaio clínico. Resposta de célula T CD4 a antígeno de influenza dividida (Ql= primeiro quartil, Q3 = terceiro quartil).
Figura 5: Expio Flu-001 ensaio clínico. Resposta de célula T CD8 a antígeno de influenza dividida (Ql= primeiro quartil, Q3 = terceiro quartil).
Figura 6: Expio Flu-001 ensaio clínico. Resposta de célula T CD4 de reação cruzada a antígeno de vírus de influenza dividido após vacinação com Fluarix + AS 03.
Figura 7: Expio Flu-001 ensaio clínico. Resposta de memória de célula B após vacinação.
Figura 8: Expio Flu-002 ensaio clínico. Resposta de células T CD4 contra antígeno de influenza dividida após re-vacinação. Figura 9: Expio Flu-002 ensaio clínico. Titulações anti-HI após re-vacinação.
Figura 10: Estudo em doninha I. Monitoração da temperatura (preparação e exposição). Figura IOA é preparação, Figura IOB é exposição.
Figura 11: Estudo em doninha I. Separação viral.
Figura 12: Estudo em doninha II. Monitoração da temperatura (preparação e exposição). Figura 12A é preparação, Figura 12B é exposição.
Figura 13: Estudo em doninha II. Separação viral.
Figura 14: Estudo em doninha II. titulações de HI para H3N2 A/Panama (cepa de vacina) (Figura 14A) e para H3N2 A/Wyoming (cepa de exposição) (Figura 14B).
Figura 15: Estudo em camundongos. Freqüências de células T CD4 em Camundongos C57BI/6 preparados usando-se vírus inteiro inativado como antígeno de re-estimulação (dia 7 após a imunização).
Figura 16: Estudo em camundongos. Freqüências de células T CD8 em Camundongos C57BI/6 preparados usando-se vírus inteiro inativado como antígeno de re-estimulação (dia 7 após a imunização).
Figura 17: Estudo em camundongos. Freqüências de células T CD4 (parte superior) e CD8 (parte inferior) em camundongos C57BI/6 preparados com cepas heterólogas, usando-se vírus inteiro inativado como antígeno de re-estimulação (dia 7 após a imunização).
Figura 18: Ensaio clínico humano. Resposta de memória de célula B após vacinação de idosos com Fluarix, Fluarix + AS03, Fluarix + AS03+MPI (diferença entre pré- e pós-).
Figura 19: Estudo em doninha III. Monitoração da temperatura antes e após exposição.
Figura 20: Estudo em doninha III. Separação viral antes e após exposição.
Figura 21: Estudo em doninha III. Titulações de HI para H3N2 A/Wyoming (cepa de vacina).
Figura 22: Estudo em doninha III. Titulações de HI para H3N2 A/Panama (cepa de exposição).
Figura 23: Ensaio clínico humano. Titulações de HI (GMTs) nos dias 21, 90 e 180 após a vacinação (persistência).
Figura 24: Ensaio clínico humano. Resposta CD4 - todos duplo teste - Antígeno combinado nos dias 21, 90 e 180 após a vacinação (persistência).
Figura 25: Ensaio clínico humano. Titulações de HI em um ensaio clínico de re-vacinação com AS03+MPL em comparação com Fluarix.
Figura 26: Ensaio clínico humano. CMI para resposta CD4 - todos duplo teste - combinar antígeno nos dias 0 e 21.
Figura 27: Ensaio clínico humano com AS03+MPL em duas concentrações. Titulações de HI nos dias 0 e 21.
Figura 28: Ensaio clínico humano com AS03+MPL em duas concentrações: Reatogenicidade.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Os princípios da presente invenção são demonstrados com relação a um antígeno de influenza dividida ou de subunidade ou com vários antígenos de HPV associados com câncer em forma de VLP, combinado com uma emulsão óleo em água e MPL 3D.
Em um aspecto da invenção, os presentes inventores verificaram que uma formulação de influenza compreendendo um vírus de influenza de subunidade ou dividido ou preparação antigênica do mesmo em conjunto com um adjuvante de emulsão óleo-em-água e MPL 3D é capaz de aperfeiçoar a resposta imune de células T CD4 e/ou a resposta de memória de células B, contra referido antígeno ou composição antigênica em um humano em comparação com aquela obtida com a subunidade não-auxiliada com adjuvante ou vírus dividido ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo.
Assim, referidas composições proporcionam vacinas de influenza aperfeiçoadas.
As formulações reivindicadas podem ser usadas para induzir respostas de células T CD4 anti-influenza capazes de detecção de epitopos de influenza apresentados por moléculas de MHC de classe II. O presente Requerente verificou agora que é efetivo para objetivar o sistema imunológico mediado com células de forma a incrementar a responsividade contra cepas de influenza de desvio e homólogas (quando da vacinação e infecção).
Os presentes inventores verificaram que uma formulação de influenza compreendendo um vírus de influenza dividido ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo em conjunto com um adjuvante de emulsão óleo-em-água como definido aqui e MPL 3D é capaz de induzir pelo menos uma tendência de uma maior resposta de memória de células B após a primeira vacinação de um sujeito humano, em comparação com a composição não-auxiliada com adjuvante.
As composições de influenza auxiliadas com adjuvante de acordo com a invenção apresentam várias vantagens:
1) Uma imunogenicidade aperfeiçoada: elas permitirão restaurar resposta imunológica fraca nas pessoas idosas (acima de 50 anos de vida, tipicamente acima de 65 anos de vida) a níveis observados em pessoas jovens (respostas de anticorpos e/ou células T);
2) Um perfil aperfeiçoado de proteção cruzada: maior proteção cruzada contra cepas de influenza variantes (desviadas);
3) Elas também permitirão usar uma dosagem reduzida de antígeno para uma resposta similar, desta forma assegurando uma maior capacidade em caso de emergência (pandemias, por exemplo).
Em outro aspecto da invenção, os inventores também verificaram que um adjuvante de emulsão óleo-em-água como definido aqui + MPL 3D demonstra resultados de imunogenicidade para ambos, produção de anticorpos e memória de células B, que são equivalentes, ou algumas vezes superiores, àqueles gerados com um adjuvante isento do componente de emulsão óleo-em-água.
Estas verificações podem ser aplicadas a outras formas dos mesmos antígenos, e a outros antígenos.
Antígenos
Antígenos que podem ser usados na presente invenção incluem:
Antígenos estreptocócicos, como de Streptococcus de Grupo
A, ou Streptococcus de Grupo B, mas é, de preferência, de Streptococcus pneumoníae. Da forma mais preferida, usa-se um antígeno de sacarídeo e/ou proteína. O antígeno de sacarídeo de Streptoeoceus pneumoniae e/ou pelo menos um antígeno(s) de proteína de Streptoeoceus pneumoniae é selecionado, da forma mais preferível, do grupo que consiste de: pneumolisina, PspA ou variantes de deleção de transmembrana do mesmo, PspC ou variantes de deleção de transmembrana do mesmo, PsaA ou variantes de deleção de transmembrana do mesmo, desidrogenase de gliceraldeído-3-fosfato, CbpA ou variantes de deleção de transmembrana do mesmo, PhtA, PhtD, PhtB, PhtE, SpsA, LytB, LytC, LytA, Sp 125, SplOl, Sp 128, Sp 130 e Sp 133, ou seus equivalentes imunologicamente funcionais.
Também se prefere pelo menos um antígeno(s) (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10) de sacarídeo de Streptoeoceus pneumoniae e/ou antígeno de proteína de Streptoeoceus pneumoniae selecionado, de preferência, do grupo de antígenos de proteína listados acima.
Determinadas composições são descritas no WO 00/56359 e WO 02/22167 e WO 02/22168 (incorporados aqui por referência).
O antígeno pode compreender antígenos de sacarídeo capsular (de preferência, conjugados a uma proteína-carreador), em que os sacarídeos (da forma mais preferível, polissacarídeos) são derivados de pelo menos quatro sorotipos de pneumococcus. De preferência, os quatro sorotipos incluem 6B, 14, 19F e 23F. Mais preferivelmente, pelo menos 7 sorotipos são incluídos na composição, por exemplo, aqueles derivados dos sorotipos 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, e 23F. Ainda mais preferivelmente, pelo menos 11 sorotipos são incluídos na composição, por exemplo, a composição em uma concretização inclui sacarídeos capsulares derivados de sorotipos 1, 3, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F (de preferência, conjugados a uma proteína- carreador). Em uma concretização preferida da invenção inclui-se pelo menos 13 antígenos de sacarídeos (de preferência, conjugados a uma proteína- carreador), embora também se considere outros antígenos de sacarídeos, por exemplo, 23 valentes (como sorotipos 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 1 IA, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F e 33F). Para vacinação de idosos (por exemplo, para a prevenção de pneumonia) é vantajoso incluir sorotipos 8 e 12F (e, da forma mais preferível, também 15 e 22) à composição antigênica 11 valente descrita acima para formar uma composição 15 valente, enquanto que, para crianças ou bebês (em que otite média é mais preocupante) sorotipos 6A e 19A são incluídos vantajosamente para formar uma composição 13 valente.
Embora os sacarídeos acima se encontrem vantajosamente em sua forma nativa de polissacarídeo de comprimento pleno, deve-se compreender que também é possível usar polissacarídeos de tamanho reduzido que ainda são imunogênicos (ver por exemplo, EP 497524 e 497525) se necessário quando acoplados a um carreador de proteína.
Para a prevenção/melhoramento de pneumonia na população de idosos (+55 anos) e de otite média em bebês (de até 18 meses) e criancinhas (tipicamente de 18 meses a 5 anos), constitui uma concretização preferida da invenção combinar um sacarídeo de Streptococcus pneumonia multivalente, como descrito aqui, com uma proteína de Streptoeoceus pneumoniae selecionada, de preferência, do grupo de proteínas listadas acima.
Também é possível usar de maneira vantajosa uma combinação de proteínas pneumocócicas como descrito abaixo.
Proteínas pneumocócicas
Antígenos de Streptococcus pneumoniae são selecionados, de preferência, do grupo que consiste de: uma proteína da família de tríade de poli-histidina (Pht, polyhistidine triad), uma proteína da família Lyt, uma proteína de ligação de colina, proteínas apresentando uma unidade repetitiva LPXTG (em que X é qualquer aminoácido), proteínas apresentando uma unidade repetitiva de seqüência-sinal de Tipo II de LXXC (em que X é qualquer aminoácido), e proteínas apresentando uma unidade repetitiva de seqüência-sinal de Tipo I. Exemplos preferidos nestas categorias (ou unidades repetitivas) compreendem as seguintes proteínas (ou seus equivalentes imunologicamente funcionais ou truncados):
A família Pht (tríade de poli-histidina) compreende proteínas PhtA, PhtB, PhtD, e PhtE. A família é caracterizada por uma seqüência de lipidação, dois domínios separados por uma região rica em prolina e várias tríades de histidina, possivelmente envolvidas na ligação de metal ou nucleosídeo ou atividade enzimática, regiões de espiral-espiralada (3-5), uma ponta N conservada e uma ponta C heterogênea. Está presente em todas as cepas de pneumococos testados. Proteínas homólogas também foram encontradas em outros Streptoeocei e Neisseria. Membros preferidos da família compreendem PhtA, PhtB e PhtD. Mais preferivelmente, compreendem PhtA ou PhtD. Compreende-se contudo que os termos Pht A, B, D, e E se referem a proteínas apresentando seqüências divulgadas nas citações abaixo e também suas variantes naturalmente ocorrentes (e feitas pelo Homem) que apresentam uma homologia de seqüências que é pelo menos 90% idêntica às proteínas referidas. De preferência, ela é pelo menos 95% idêntica e, da forma mais preferível, ela é 97% idêntica. Com relação às proteínas Pht, PhtA é divulgada no WO 98/18930, e também é referida como Sp36. Como indicado acima, é uma proteína da família de tríade de poli-histidina e apresenta a unidade repetitiva de sinal de tipo II de LXXC.
PhtD é revelado no WO 00/37105, e também é referido como Sp036D. Como indicado acima, também é uma proteína da família de tríade de poli-histinda e tem a unidade repetitiva de sinal de tipo II LXXC. PhtB é revelado no WO 00/37105, e também é referido como Sp036B. Outro membro da família PhtB é o polipeptídeo degradador de C3, como divulgado no WO 00/17370. Esta proteína também é da família de tríade de poli- histidina e tem a repetição de sinal de tipo II LXXC. Um equivalente imunologicamente funcional preferido é a proteína Sp42 revelada no WO 98/18930. Um truncado de PhtB (com aproximadamente 79kD) é divulgado no W099/15675 que também é considerado um membro da família PhtX.
PhtE é revelado no W000/30299 e é referido como BVH-3.
SpsA é uma proteína de ligação de colina (Cbp, Choline bindingprotein) revelada no WO 98/39450.
A família Lyt consiste de proteínas associadas com membrana associada com Iise celular. O domínio L-terminal compreende domínio(s) de ligação de colina, no entanto, a família Lyt não apresenta todas as características encontradas na família de proteína de ligação de colina (Cbp) indicada abaixo e, assim, para a presente invenção, a família Lyt é considerada distinta da família Cbp família. Em contraste com a família Cbp, o domínio C-terminal contém o domínio catalítico da família de proteína Lyt. A família compreende LytA, B e C. Com relação à família Lyt, LytA é revelado em Ronda et al., Eur J Biochem, 164:621-624 (1987). LytB é revelada no WO 98/18930, e também é referida como Sp46. LytC também é revelada no WO 98/18930, e também é referida como Sp91. Um membro preferido daquela família é LytC. Outra concretização preferida são truncados da família Lyt (particularmente LytA) em que "Lyt" é definido acima, e "truncados" refere- se a proteína que não apresentam 50% ou mais da região de ligação de colina. De preferência, referidas proteínas não apresentam toda a região de ligação de colina.
Sp 125 é um exemplo de uma proteína de superfície pneumocócica com a unidade repetitiva Ancorada à Parede Celular [Cell Wall Anchored] de LPXTG (em que X é qualquer aminoácido). Verificou-se que qualquer proteína nesta classe de proteína de superfície pneumocócica com esta unidade repetitiva é útil no contexto desta invenção, e, portanto, é considerada uma proteína adicional da invenção. Sp 125 propriamente dita é revelada no WO 98/18930, e também é conhecida como ZmpB - uma metaloproteinase de zinco.
SplOl é revelada no WO 98/06734 (onde apresenta uma referência # y85993. E caracterizada por uma substituinte de Tipo I.
Spl33 é revelada no WO 98/06734 (onde apresenta uma referência # y85992. Também é caracterizada por uma seqüência-sinal de Tipo I.
Sp 128 e Spl30 são reveladas no WO 00/76540.
As proteínas usadas na presente invenção são selecionadas, de preferência, do grupo PhtD, PhtA e PhtE, ou uma combinação de 2 ou todas as 3 destas proteínas (i.e. PhtA+D, A+E, D+E ou A+D+E).
Antígenos de proteína pneumocócica adicionais que podem ser incluídos são um ou mais do grupo que consiste de: pneumolisina (também referida como Ply; de preferência, destoxificada por meio de tratamento químico ou mutação) [WO 96/05859, WO 90/06951, WO 99/03884], PsaA e suas variantes de deleção de transmembrana (Berry & Paton, Infect Immun, dezembro de 1996; 64(12):5255-62), PspA e suas variantes de deleção de transmembrana (US 5804193, WO 92/14488, WO 99/53940), PspC e suas variantes de deleção de transmembrana (WO 97/09994, WO 99/53940), um membro da família de proteína de ligação de colina (Cbp) [p. ex. CbpA e suas variantes de deleção de transmembrana (WO 97/41151; WO 99/51266)], Gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase {Infect. Immun. 1996 64:3544), HSP70 (WO 96/40928), PcpA (Sanchez-Beato et al FEMS Microbiol Lefl 1998, 164:207-14), proteína similar a M (pedido de patente SB n° EP 0837130), e adesina 18627 (pedido de patente SB n0 EP 0834568). A presente invenção também compreende truncados ou equivalentes imunologicamente funcionais de referidas proteínas (como definido acima).
Com relação à família de proteína de ligação de colina, membros daquela família foram identificadas originalmente como proteínas pneumocócicas que poderiam ser purificadas por meio de cromatografia de afinidade de colina. Todas as proteínas de ligação de colina são ligadas de maneira não-covalente a porções fosforilcolina de ácido teicóico de parede celular e ácido lipotecóico associado com membrana. Estruturalmente, elas apresentam várias regiões em comum com toda a família, embora a natureza exata das proteínas (seqüência de aminoácidos, comprimento, etc.) possa variar. De uma forma geral, proteínas de ligação de colina compreendem uma região N terminal (N), regiões de repetição conservada (RI e/ou R2), uma região rica em prolina (P) e uma região de ligação de colina conservada (C), constituídas de múltiplas repetições, que compreendem aproximadamente metade da proteína. Como usado neste pedido, o termo "família de proteína de ligação de colina (Cbp)" é selecionado do grupo que consiste de Proteínas de Ligação de Colina como identificado no WO 97/41151, PbcA, SpsA, PspC, CbpA, CbpD, e CbpG. CbpA é divulgado no WO 97/41151, CbpD e CbpG são revelados no WO 00/29434, PspC é revelado no WO 97/09994, PbcA é revelado no WO 98/21337. De preferência, as Proteínas de Ligação de Colina são selecionadas do grupo que consiste de CbpA, PbcA, SpsA e PspC.
Se uma Cbp é a proteína adicional usada, pode ser um truncado de Cbp em que "Cbp" é definido acima e "truncado" refere-se a proteínas que não apresentam 50% ou mais da região de ligação de colina (C). De preferência, referidas proteínas não apresentam toda a região de ligação de colina. Mais preferivelmente, referidos trancados de proteína não apresentam (i) a colina, região de ligação e (ii) também uma porção da metade N-terminal da proteína, retendo contudo, pelo menos uma região de repetição (RI ou R2). Ainda mais preferivelmente, o truncado apresenta 2 regiões de repetição (RI e R2). Exemplos de referidas concretizações preferidas são NRlxR2, RlxR2, NRlxR2P e RlxR2P como ilustrado no W099/51266 ou W099/51188, mas outras proteínas de ligação de colina que não apresentam região de ligação de colina também são consideradas como abrangidas pelo escopo desta invenção.
Truncado de Cbp-truncado de Lytj proteínas quiméricas (ou fusões) também podem ser usados na composição da invenção. De preferência, isto compreende NRlxR2 (ou RlxR2 ou NRlxR2P ou Rl xR2P) de Cbp e a porção C-terminal (Cterm, i.e., não apresentando os domínios de ligação de colina) de Lyt (p. ex., LytCCterm ou Sp91 Cterm). Mais preferivelmente, Cbp é selecionado do grupo que consiste de CbpA, PbcA, SpsA e PspC. Ainda mais preferivelmente, é CbpA. De preferência, Lyt é LytC (também referido como Sp91).
Também é possível usar um trancado de PsaA ou PspA não apresentando o domínio de ligação de colina (C), e expresso como uma proteína de fusão com Lyt. De preferência, Lyt é LytC.
Em uma composição pneumocócica é possível combinar diferentes proteínas pneumocócicas da invenção.
De preferência, a combinação de proteínas da invenção é*são selecionadas dentre 2 ou mais (3 ou 4) categorias diferentes, como proteínas apresentando uma repetição de seqüência-sinal de Tipo II de LXXC (em que X é qualquer aminoácido, p. ex., a família de tríade de poli-histidina (Pht)), proteínas de ligação de colina (Cbp), proteínas apresentando uma repetição de seqüência-sinal de Tipo I (p. ex., Spl01), proteínas apresentando uma unidade repetitiva LPXTG (em que X é qualquer aminoácido, p. ex., Spl28, Spl30), toxinas (p. ex., Ply), etc. Exemplos preferidos nestas categorias (ou unidades repetitivas) são as proteínas indicadas acima, ou seus equivalentes imunologicamente funcionais. Toxina + Pht, toxina + Cbp, Pht + Cbp, e toxina + Pht + Cbp são combinações de categorias preferidas.
Combinações benéficas preferidas incluem, embora sem limitação, PhtD + NRlxR2, PhtD + proteínas de fusão ou quiméricas C- terminais NRlxR2-Sp91, PhtD+Ply, PhtD + Sp 128, PhtD + PsaA5 PhtD + PspA, PhtA + NRlxR2, PhtA + proteínas de fusão ou quiméricas C-terminais NRlxR2-Sp91, PhtA + Ply, PhtA + Spl28, PhtA + PsaA, PhtA + PspA, NRlxR2 + LytC, NRl xR2 + PspA, NRlxR2 + PsaA, NRlxR2 + Sp 128, RlxR2 + LytC, RlxR2 + PspA, RlxR2 + PsaA, RlxR2 + Spl28, RlxR2 + PhtD, RlxR2 + PhtA. De preferência, NRlxR2 (ou RlxR2) é de CbpA ou PspC. Mais preferivelmente, é de CbpA.
Uma combinação particularmente preferida de proteínas pneumocócicas compreende Ply (ou um truncado ou seu equivalente imunologicamente funcional) + PhtD (ou um truncado ou seu equivalente imunologicamente funcional) opcionalmente com NRlxR2 (ou RlxR2 ou NRlxR2P ou RlxR2P). De preferência, NRlxR2 (ou RlxR2 ou NRlxR2P ou RlxR2P) é de CbpA ou PspC. Mais preferivelmente, é de CbpA.
O antígeno pode ser um conjugado de sacarídeo de pneumococo compreendendo antígenos de polissacarídeo derivados de pelo menos quatro sorotipos, de preferência, pelo menos sete sorotipos, mais preferivelmente, pelo menos onze sorotipos, e pelo menos um, mas, de preferência, 2, 3, ou 4, proteínas de Streptococcus pneumoniae selecionadas, de preferência, do grupo de proteínas descritas acima. De preferência, uma das proteínas é PhtD (ou um seu equivalente imunologicamente funcional) e/ou Ply (ou um seu equivalente imunologicamente funcional). Um problema associado com a abordagem do polissacarídeo para a vacinação, é o fato de que polissacarídeos per se são imunógeno fracos. Para superar isto, sacarídeos podem ser conjugados a carreadores de proteína, que proporcionam auxiliar de células T espectadoras. Portanto, prefere-se que os sacarídeos usados na invenção sejam ligados a referido carreador de proteína. Exemplos de referidos carreadores que são usados comumente para a produção de imunógenos de sacarídeo incluem os toxóides de diflteria e tétano (DT, DT CRMl 97 e TT, respectivamente), hemocianina de limpeto de buraco-de-fechadura (KLH, Keyhole Limpet Haemocyanin), OMPC de N. meningitidis, e o derivado de proteína purificada de Tuberculina (PPD).
Um carreador preferido para composições imunogênicas aba imunogênicas à base de sacarídeo pneumocócico (ou vacinas) é proteína D de Haemophilus influenzae (EP 594610-B), ou seus fragmentos. Fragmentos vantajosos para uso incluem fragmentos compreendendo epitopos de T auxilar. Em particular, um fragmento de proteína D conterá, de preferência, o 1/3 N-terminal da proteína. Um carreador de proteína D é útil como um carreador em composições, em que se conjuga múltiplos antígenos de sacarídeo pneumocócico. Um ou mais sacarídeos pneumocócicos em uma combinação podem ser conjugados vantajosamente na proteína D.
Um carreador preferido adicional para o sacarídeo pneumocócico é a própria proteína pneumocócica (como definido acima na seção "Proteínas pneumocócicas da invenção").
O sacarídeo pode ser ligado à proteína-carreador por meio de qualquer método conhecido (por exemplo, de acordo com Likhite, Patente dos Estados Unidos n° 4.372.945 e Armor et al., Patente dos Estados Unidos n° 4.474.757). De preferência, realiza-se conjugação de CDAP (WO 95/08348).
De preferência, a relação de proteína:sacarídeo (peso:peso) dos conjugados é de 0,3:1 a 1:1, mais preferivelmente, de 0,6:1 a 0,8:1, e, da forma mais preferível, de cerca de 0,7:1. Composições particularmente preferidas da invenção compreendem um ou mais sacarídeos pneumocócicos conjugados, e uma ou mais proteínas pneumocócicas da invenção. Adicionalmente, proteínas e sacarídeos pneumocócicos podem ser armazenadas de forma estável como componentes volumétricos adsorvidos sobre fosfato de alumínio em uma forma líquida.
De maneira vantajosa, outros antígenos são derivados de HIV- 1, (como gag ou fragmentos do mesmo, como p24, tat, nef, gpl20 ou Qp 160 ou fragmentos de quaisquer destes), herpes vírus humanos; como gD ou seus derivados ou proteína precoce imediada [.Immediate Early], como ICP27 de HSV1 ou HSV2, citomegalovírus ((particularmente Humano)(como gB ou derivados do mesmo), rotavírus (incluindo vírus atenuados vivos), vírus de Epstein Barr (como gp350 ou seus derivados), vírus de Varicella Zoster (como gpl, II e IE63), ou de um vírus de hepatite, como vírus da hepatite B (por exemplo, antígeno de superfície da hepatite B ou um derivado do mesmo), vírus da hepatite A, vírus da hepatite C e vírus da hepatite E, ou de outros patógenos virais, como paramixovírus: vírus respiratório sincicial (como proteínas F, Ν, M e G ou seus derivados), vírus da parainfluenza, vírus do sarampo, vírus da caxumba, papiloma vírus humanos (por exemplo, HPV6, 11, 16, 18, ), flavivírus (p. ex. Vírus da Febre Amarela, Vírus da Dengue, vírus da encefalite transmitida por carrapato, vírus da encefalite japonesa) ou vírus de influenza (vírus vivo inteiro ou inativado, vírus de influenza dividido, desenvolvido em ovos ou células de MDCK, ou virossomas de flu inteiros (como descrito por R. Gluck, Vaccine, 1992, 10, 915-920) ou suas proteínas purificadas ou recombinantes, como proteínas de HA, NP, NA, ou M, ou combinações das mesmas), ou derivados de patógenos bacterianos, como Neisseria spp, incluindo N. gonorrhea e N. meningitides (por exemplo, sacarídeos capsulares e seus conjugados, proteínas de ligação de transferência, proteínas de ligação de lactoferrina, PilC, adesinas); S. pyogenes (por exemplo, proteínas M ou seus fragmentos, C5A-protease, ácidos lipoteicóicos), S. agalaetiae, S. mutans; H. duereyv, Moraxella spp, incluindo M catarrhalis, também conhecido como Branhamella catarrhalis (por exemplo, invasinas e adesinas com alto e baixo peso molecular);
Bordetella spp, incluindo B. pertussis (por exemplo, pertactina, toxina pertussis ou seus derivados, hemaglutinina filamentosa, adenilato ciclase, fimbriae), B. parapertussis e B. bronchiseptica; Mycobacterium spp., incluindo M. tuberculosís (por exemplo, ESAT6, antígeno 85A, -B ou -C), M. bovis, M. leprae, M. avíum, M. paratubereulosis, M. smegmatis; Legionella spp, incluindo L. pneumophila; Escherichia spp, incluindo E. eoli enterotóxica (por exemplo, fatores de colonização, toxina lábil com calor, ou seus derivados, toxina estável ao calor ou seus derivados), E. eoli entero- hemorrágica (por exemplo, toxina semelhante à toxina shiga ou seus derivados); Vibrio spp, incluindo V. eholera (por exemplo, toxina do cólera ou seus derivados); Shigella spp, incluindo S. sonnet, S. dysenteriae, S. flexnerii·, Yersinia spp, incluindo Y. enteroeolitiea (por exemplo, uma proteína Yop), Y. pestis, Y pseudotuberculosis; Campylobacter spp, incluindo C. jejuni (por exemplo, toxinas, adesinas e invasinas) e C. eolv, Salmonella spp, incluindo S. typhi, S. paratyphi, S. eholeraesuis, S. enteritidis; Listeria spp., incluindo L. monoeytogenes', Helieobacter spp, incluindo H. pylori (por exemplo, urease, catalase, toxina vacuolante); Pseudomonas spp, incluindo P. aeruginosa; Staphyloeoecus spp., incluindo S. aureus, S. epidermidis; Enteroeoeeus. spp., incluindo E. faeealis, E. faecium\ Clostridium spp., incluindo C. tetani (por exemplo, toxina do tétano e seu derivado), C. botulinum (por exemplo, toxina do botulismo e seus derivados), C. diffieile (por exemplo, toxinas de elostridium A ou B e seus derivados); Baeillus spp., incluindo B. anthracis (por exemplo, toxina do botulismo e seus derivados); Corynebacterium spp., incluindo C. diphtheriae (por exemplo, toxina da difteria e seus derivados); Borrelia spp., incluindo B. burgdorferi (por exemplo, OspA, OspC, DbpA, DbpB), B. garinii (por exemplo, OspA, OspC, DbpA, DbpB), B. afzelii (por exemplo, OspA, OspC, DbpA, DbpB), B. andersonii (por exemplo, OspA, OspC, DbpA, DbpB), B. harmsii, Ehrlichia spp., incluindo E. equi e o agente da Ehrlichiose Granulocítica Humana; Rickettsia spp, incluindo R. riekettsir, Chlamydia spp., incluindo C. trachomatis (por exemplo, MOMP, proteínas de ligação de heparina), C. pneumoniae (por exemplo, MOMP, proteínas de ligação de heparina), C. psittaei; Leptospira spp., incluindo L. interrogam', Treponema spp., incluindo T. pallidum (por exemplo, as proteínas raras de membrana exterior), T. dentieola, T. hyodysenteriae\ ou derivados de parasitas, como Plasmodium spp., incluindo P. faleiparum·, Toxoplasma spp., incluindo T. gondii (por exemplo, SAG2, SAG3, Tg34); Entamoeba spp., incluindo E. histolytica; Babesia spp., incluindo B. mieroti; Trypanosoma spp., incluindo T. eruzv, Giardia spp., incluindo G. lambda; Leshmania spp., incluindo L. major, Pneumocystis spp., incluindo P. eariniv, Trichomonas spp., incluindo T. vaginalis; Sehisostoma spp., incluindo S. mansoni, ou derivados de levedura, como Candida spp., incluindo C albieans, Cryptoeoeeus spp., incluindo C. neoformans.
Outros antígenos específicos preferidos para M. tubereulosis são, por exemplo, Tb Ral2, Tb H9, Tb Ra35, Tb38-1, Erd 14, DPV, MTI, MSL, mTTC2 e hTCCl (WO 99/51748): Proteínas para M. tubereulosis também incluem proteínas de fusão e suas variantes em que pelo menos dois, de preferência, três polipeptídeos de M tubereulosis são fundidos a uma proteína maior. Fusões preferidas incluem Ral2-TbH9-Ra35, Erdl4-DPV- MTI, DPV-MTI-MSL, Erdl4-DPV-MTI-MSL-mTCC2, Erdl4-DPV-MTI- MSL, DPV-MTI-MSL-mTCC2, TbH9-DPV-MTI (WO 99/51748).
A maior parte dos antígenos preferidos para Chlamydia incluem, por exemplo, a Proteína com Alto Peso Molecular (HWMP, High Molecular Weight Protein) (WO 99/17741), ORF3 (EP 366 412), e proteínas de membrana putativa (Pmps). Outros antigenos de Chlamydia da composição podem ser selecionados do grupo descrito em WO 99/28475.
Composições bacterianas preferidas compreendem antigenos derivadas de Haemophilus spp., incluindo H. influenzae tipo B (por exemplo, PRP e seus conjugados), H. influenzae não tipificável, por exemplo, OMP26, adesinas de alto peso molecular, P5, P6, proteína D e lipoproteína D, e fimbrina e peptídeos derivados de fimbrina (US 5.843.464) ou variantes de cópias múltiplas ou suas proteínas dé fusão.
Derivados de antígeno de superfície de hepatite B são bem conhecidos na arte e incluem, inter alia, aqueles antigenos S de PreS 1, PreS2 apresentados nos Pedidos de Patentes Européias EP-A-414 374; EP-A-0304 578, e EP 198-474. Em um aspecto preferido, a formulação de vacina da invenção compreende o antígeno de HIV-1, gpl20, particularmente quando expresso em células de CHO. Em uma concretização adicional, a composição da invenção compreende gD2t como definido acima.
Em uma concretização preferida da presente invenção composições contêm um antígeno derivado do papilomavírus humano (HPV) que é considerado como sendo responsável por verrugas genitais (HPV 6 ou HPV lie outros), e os vírus responsáveis pelo câncer cervical (HPV16, HPV18 e outros).
Formas particularmente preferidas de composições profiláticas ou terapêuticas de verrugas genitais compreendem partículas de Ll ou capsômeros, e proteínas de fusão compreendendo um ou mais antigenos selecionados das proteínas de HPV El, E2, E5 E6, E7, LI, e L2. As formas mais preferidas de proteínas de fusão são: L2E7 como divulgado no WO 96/26277, e proteína D(l/3)-E7 divulgado na GB 9717953.5 (PCT/EP98/05285).
Uma composição profilática ou terapêutica preferida para câncer ou infecção cervical de HPV pode compreender antigenos de HPV16 ou 18. Por exemplo, monômeros de antígenos de L1 ou L2, ou antígenos de L1 ou L2 apresentados conjuntamente como uma partícula semelhante a vírus (VLP) ou a proteína sozinha de L1 apresentada sozinha ou em uma estrutura de capsômero ou VLP. Referidos antígenos, partículas semelhantes a vírus e capsômero são conhecidos per se. Ver, por exemplo, WO94/00152, WO94/20137, WO94/05792, e WO093/02184.
Proteínas precoces adicionais podem ser incluídas sozinhas ou como proteínas de fusão, como E7, E2 ou, de preferência, E5, por exemplo; concretizações particularmente preferidas disto incluem uma VLP compreendendo proteínas de fusão E7 de L1 (WO 96/11272).
Antígenos de HPV 16 particularmente preferidos compreendem as proteínas precoces E6 ou E7 em fusão com um carreador de proteína D para formar fusões de Proteína D - E6 ou E7 de HPV 16, ou combinações dos mesmos; ou combinações de E6 ou E7 com L2 (WO 96/26277). Alternativamente, as proteínas precoces de HPV 16 ou 18, E6 e E7, podem ser apresentadas em uma única molécula, de preferência, uma fusão de Proteína D- E6/E7. Uma composição do tipo referido pode conter opcionalmente uma ou ambas proteínas E6 e E7 do HPV 18, de preferência, em forma de uma proteína de fusão de Proteína D - E6 ou Proteína D - E7 ou proteína de fusão de Proteína D E6/E7.
A composição da presente invenção pode compreender adicionalmente antígenos de outras cepas de HPV, de preferência, de cepas HPV 31 ou 33.
Composições da presente invenção compreendem adicionalmente antígenos derivados de parasitas que causam Malária. Por exemplo, antígenos preferidos de Plasmodia falciparum incluem proteína de circumsporozoíto (proteína de CS), RTS,S MSP1, MSP3, LSA1, LSA3, AMAI e TRAP. RTS é uma proteína híbrida compreendendo substancialmente toda a porção C-terminal da proteína de circumsporozoíto (CS) de Ρ. falciparum ligado por meio de quatro aminoácidos da porção preS2 do antígeno de superfície da hepatite B ao antígeno de superfície (S) do vírus da hepatite B. Sua estrutura útil é revelada no Pedido de Patente Internacional n° PCT/EP92/02591, publicado em sob o número WO 93/10152 reivindicando prioridade relativamente ao pedido de patente UK n° 9124390.7. Quando expresso na levedura, RTS é produzido como uma partícula de lipoproteína, e, quando é co-expresso com o antígeno S de HBV, produz uma partícula mista conhecida como RTS,S. Antígenos TRAP encontram-se descritos no Pedido de Patente Internacional n° PCT/GB89/00895, publicado em WO 90/01496. Uma concretização preferida da presente invenção é uma vacina de Malária, em que a preparação antigênica compreende uma combinação dos antígenos de RTS5S e TRAP. Outros antígenos de plasmódia que são candidatos prováveis para serem componentes de uma vacina de Malária de múltiplos estágios são P. faciparum MSP1, AMAI, MSP3, EBA, GLURP, RAP1, RAP2, Sequestrin, PfEMP 1, Pf332, LSA1, LSA3, STARP, SALSA, PfEXP 1, Pfs25, Pfs28, PFS27/25, Pfs 16, Pfs48/45, Pfs230 e seus análogos em Plasmodium spp. Uma concretização da presente invenção é uma composição compreendendo RTS, proteína S ou CS ou um fragmento da mesma, como a porção CS de RTS, S em combinação com um ou mais antígenos materiais adicionais que podem ser selecionados, por exemplo, do grupo que consiste de MPS1, MSP3, AMA1,LSA1 ou LSA3.
As composições também podem conter um antígeno anti- tumor, e podem ser úteis para o tratamento imunoterápico de cânceres. Por exemplo, o antígeno pode ser um antígeno de rejeição de tumor, como aqueles para cânceres da próstata, mama, colorretal, pulmão, pancreático, renal ou melanoma. Antígenos exemplares incluem MAGE 1, 3 e MAGE 4 ou outros antígenos de MAGE, como revelado no W099/40188, PRAME, BAGE, Lage (também conhecido como NY Eos 1) SAGE e HAGE (WO 99/53061) ou GAGE (Robbins e Kawakami, 1996, Current Opinions in Immunology 8, pps 628-636; Van den Eynde et ai., International Journal of Clinicai & Laboratory Research (submetido em 1997); Correale et al. (1997), Journal of the National Câncer Institute 89, p. 293. Efetivamente, estes antígenos são expressos em uma ampla faixa de tipos de tumor, como melanoma, carcinoma do pulmão, sarcoma e carcinoma da bexiga.
Antígenos MAGE para uso na presente invenção podem ser expressos como uma proteína de fusão com um acentuador de expressão ou um parceiro de fusão imunológica. Em particular, a proteína Mage pode ser fundida à Proteína D de Heamophilus infuenzae B ou um derivado lipidado da mesma. Em particular, o parceiro de fusão pode compreender o primeiro 1/3 da Proteína D. Referidas construções são reveladas no W099/40188.
Outros antígenos específicos para tumor incluem, embora sem restringir-se, KSA (GA733) gangliosídeos específicos para tumor, como GM2, e GM3 ou conjugados dos mesmos, a proteínas-carreador; ou referido antígeno pode ser um hormônio auto-peptídeo, como hormônio liberador de hormônio Gonadotrofina de comprimento pleno (GnRH, WO 95/20600), um peptídeo curto com um comprimento de 10 aminoácidos, útil no tratamento de muitos cânceres, ou na imunocastração.
Em uma concretização preferida usa-se antígenos de próstata, como antígeno específico para próstata (PSA, prostate specific antigen), PAP, PSCA (PNAS 95(4) 1735-1740 1998), PSMA ou antígeno conhecido como Prostase.
Prostase é uma serina protease específica para próstata (similar a tripsina), com um comprimento de 254 aminoácidos, com uma tríade H-D-S catalítica de serina protease conservada e uma seqüência pré-pró-peptídeo amino-terminal, indicando uma função secretora potencial (P. Nelson, Lu Gan, C. Ferguson, P. Moss, R. Gelinas, L. Hood & K. Wand, "Molecular cloning and characterisation of prostase, an androgen-regulated serine protease with prostate restricted expression", em Proc. Natl. Acad. Sei. USA (1999) 96, 3114-3119). Descreveu-se um sítio de glicosilação putativa. A estrutura predita é muito similar a outras serina proteases conhecidas, mostrando que o polipeptídeo maduro dobra-se em um único domínio. A proteína madura tem um comprimento de 224 aminoácidos, em que um epitopo A2 mostrou ser processado naturalmente.
Internacionais nums. WO 98/12302 (e também a patente concedida correspondente US 5.955.306), WO 98/20117 (e também as patentes concedidas correspondentes US 5.840.871 e US 5.786.148) (calicreína específica para prostase) e WO 00/04149 (P703P).
A presente invenção proporciona composições compreendendo fusões de proteína prostase baseadas em proteína prostase e seus fragmentos e homólogos ("derivados"). Referidos derivados são vantajosos para uso em formulações terapêuticas de vacina que são vantajosas para o tratamento de um tumor da próstata. Tipicamente, o fragmento conterá pelo menos 20, de preferência 50, mais preferivelmente, 100, aminoácidos contíguos como divulgado nas patentes e pedidos de patentes referidos.
Um antígeno de próstata adicional preferido é conhecido como P501S, SEQ ID NO: 113 do W098/37814. Suas porções e fragmentos imunogênicos compreendendo pelo menos 20, de preferência, 50; mais preferivelmente, 100 aminoácidos contíguos como divulgado no pedido de patente referido acima. Ver, por exemplo, PS108 (WO 98/50567).
Outros antígenos específicos para próstata são conhecidos dos W098/37418, e W0/004149. Outro é STEAP PNAS 96 14523 14528 7-12 1999.
Outros antígenos associados com tumor úteis no contexto da presente invenção incluem: Plu -1 J. Biol. Chem. 274 (22) 15633-15645,1999, HASH -1, HasH-2, Cripto (Salomon et al Bioessays 199, 21 61 -70, Patente dos Estados Unidos n° 5654140) Criptina Patente dos Estados Unidos n° 5 981 215. Adicionalmente, antígenos particularmente relevantes para terapia de câncer também compreendem tirosinase e survivina.
Peptídeos derivados de mucina, como Muc 1, ver, por exemplo, US 5744.144, US 5827.666, WO 8805054, US 4.963.484. Considera-se especificamente peptídeos derivados de Muc 1 que compreendem pelo menos uma unidade de repetição do peptídeo Muc 1, de preferência, pelo menos duas repetições do tipo referido e que é reconhecido pelo anticorpo SM3 (US 6 054 438). Outros peptídeos derivados de mucina incluem peptídeo de Muc 5.
O antígeno da invenção pode ser um antígeno de câncer de mama, como her-2/Neu, mamaglobina (Patente dos Estados Unidos n° 5668267) ou aqueles divulgados em WO/OO 52165, W099/33869, W099/19479, WO 98/45328. Antígenos Her 2 neu são divulgados inter alia, na Patente dos Estados Unidos n° 5.801.005. De preferência, o Her 2 neu compreende todo o domínio extracelular compreendendo aproximadamente aminoácidos 1-645) ou seus fragmentos, e pelo menos uma porção imunogênica de, ou todo o domínio intracelular de aproximadamente os 580 aminoácidos C-terminais. Em particular, a porção intracelular deveria compreender o domínio de fosforilação ou seus fragmentos. Referidas construções são divulgadas no WOOO/44899. Uma construção particularmente preferida é conhecida como ECD PD, uma segunda é conhecida como ECD PD Ver WO/OO/44899. O her 2 neu como usado aqui pode ser derivado de rato, camundongo ou humano.
As composições podem conter antígenos associados com mecanismos de suporte de tumor (p. ex. angiogênese, invasão de tumor), por exemplo, tie 2, VEGF.
Prevê-se que composições da presente invenção podem usar antígenos derivados de Borrelia sp.. Por exemplo, antígenos podem incluir ácido nucleico, antígeno ou preparações antigênicas derivadas de patógeno; proteína ou peptídeos produzidos recombinantemente, e proteínas de fusão quiméricas. Em particular, o antígeno é OspA. O OspA pode ser uma proteína madura plena em uma forma lipidada virtude da célula hospedeira (E. Coli) denominada (Lipo-OspA) ou um derivado não-lipidado. Referidos derivados não-lipidados incluem a proteína de fusão não-lipidada NSl-OspA que apresenta os primeiros 81 aminoácidos N-terminais da proteína não-estrutural (NSl) do vírus de influenza, e a proteína OspA completa, e outra, MDP- OspA, é uma forma não-lipidada de OspA portando 3 aminoácidos N- terminais adicionais.
Composições da presente invenção podem ser usadas para a profilaxia ou terapia de alergia. Referidas vacinas poderiam compreender antígenos específicos para alérgeno (por exemplo, Der pl) e antígenos não- específicos para alérgeno (por exemplo, peptídeos derivados de IgE humana, incluindo mas sem limitação, o decapeptídeo stanworth (EP O 477 231 131)).
Composições da presente invenção também podem ser usadas para a profilaxia ou terapia de distúrbios crônicos diferentes de alergia, câncer ou doenças infecciosas. Referidos distúrbios crônicos são doenças, como aterosclerose, e Alzheimer.
As composições da presente invenção são particularmente vantajosas para o tratamento imunoterápico de doenças, como condições crônicas e cânceres, mas também para a terapia de infecções persistentes. Assim, as composições da presente invenção são particularmente vantajosas para a imunoterapia de doenças infecciosas, como infecções por vírus da tuberculose (TB), AIDS e hepatite B (HepB).
Da mesma forma, no contexto da AIDS, proporciona-se um método de tratamento de um indivíduo suscetível a, ou que sofre de AIDS. O método compreende a administração de uma vacina da presente invenção ao indivíduo, reduzindo com isto a quantidade de declínio de células T CD4+ causada por infecção de HIV subseqüente, ou retardando o progresso ou interrompendo o declínio de células T CD4+ em um indivíduo já infectado com HIV.
Outros antígenos incluem sacarídeos bacterianos (de preferência, capsulares) diferentes de (ou adicionalmente a) aqueles antígenos pneumocócicos descritos acima. Antígenos de polissacarídeo são armazenados vantajosamente em volume líquido adsorvidos sobre fosfato de alumínio - de modo que vantajoso gerar composições de vacina da invenção por meio de misturação de referido volume líquido com as emulsões em óleo da invenção, de maneira extemporânea. De preferência, os outros sacarídeos bacterianos são selecionados de um grupo que consiste de: sacarídeo capsular do sorogrupo A de N. meningitidis (MenA), sacarídeo capsular do sorogrupo C de N. meningitidis (MenC), sacarídeo capsular do sorogrupo Y de N. meningitidis (MenY), sacarídeo capsular do sorogrupo W-135 de N. meningitidis (MenW), sacarídeo capsular de grupo I de Streptococcus de grupo B, sacarídeo capsular de grupo II de Streptococcus de grupo B, sacarídeo capsular de grupo III de Streptococcus de grupo B, sacarídeo capsular de grupo IV de Streptococcus de grupo B, sacarídeo capsular de grupo V de Streptococcus de grupo B, sacarídeo capsular de tipo 5 de Staphylococcus aureus, sacarídeo capsular de tipo 8 de Staphylococcus aureus, sacarídeo Vi de Salmonella typhi, LPS de N. meningitidis, LPS de M eatarrhalis, e LPS de H. influenzae. Por LPS compreende-se lipo- polissacarídeo nativo (ou lipo-oligossacarídeo), ou lipo-polissacarídeo em que a porção de lipídeo A foi destoxificada por meio de qualquer um de vários métodos conhecidos (ver por exemplo, WO 97/18837 ou WO 98/33923), ou qualquer molécula compreendendo o O-polissacarídeo derivado de referido LPS. Por LPS de N. meningitidis compreende-se um ou mais dos 12 imunótipos conhecidos (LI, L2, L3, L4, L5, L6, L7, L8, L9, LIO, Lll ou L12).
Combinações particularmente preferidas são composições compreendendo: 1) Hib conjugado, MenA conjugado e MenC conjugado; 2) Hib conjugado, MenY conjugado e MenC conjugado; 3) Hib conjugado e MenC conjugado; e 4) MenA conjugado, MenC conjugado, MenY conjugado e MenW-135 conjugado. A quantidade de PS em cada um dos conjugados acima pode ser de "5 ou 10 μg, cada um, por 0,5 ml de dose humana. De preferência, Hib, MenA, MenC, MenW-135 e MenY são conjugados de TT.
Um problema associado com a abordagem de polissacarídeo para a vacinação é o fato de que polissacarídeos per se são imunógenos fracos. Para superar isto, sacarídeos da invenção podem ser conjugados a carreadores de proteína, que proporcionam auxílio de células T espectadoras. Portanto, prefere-se que os sacarídeos usados na invenção sejam ligados a um carreador de proteína do tipo referido. Exemplos de referidos carreadores, que são usados correntemente para a produção de imunógenos de sacarídeo incluem os toxóides de difteria e tétano (DT, DT CRM197 e TT, respectivamente), hemocianina de limpeto de buraco-de-fechadura (KLH, Keyhole Limpet Haemocyaniri), proteína D de Haemophilus influenzae (EP 594610-B), OMPC de N. meningitidis, e o derivado de proteína purificada de Tuberculina (PPD).
O sacarídeo pode ser ligado à proteína-carreador por meio de qualquer método conhecido (por exemplo, por Likhite, Patente dos Estados Unidos n° 4.372.945 e por Armor et al., Patente dos Estados Unidos n° 4.474.757). De preferência, realiza-se a conjugação de CDAP (WO 95/08348).
De preferência, a relação proteína:sacarídeo (peso:peso) dos conjugados é de 0,3:1 a 1:1, mais preferivelmente, de 0,6:1 a 0,8:1, e, da forma mais preferível, de cerca de 0,7:1.
Combinações de antígenos que proporcionam proteção contra pneumococcus e um patógeno diferente estão incluídas na presente invenção. Muitas vacinas pediátricas são dadas agora como uma vacina de combinação de forma a reduzir o número de injeções que uma criança receberá. Assim, para vacinas pediátricas é possível formular, com as vacinas pneumocócicas da invenção, antígenos a partir de outros patógenos. Por exemplo, as vacinas da invenção podem ser formuladas com (ou administradas separadamente, mas ao mesmo tempo) a vacina de combinação "trivalente" bem conhecida compreendendo Toxóide da Difteria (DT), Toxóide do Tétano (TT), e componente pertussis [tipicamente, toxóide Pertussis (PT) destoxificado e hemaglutinina filamentosa (FHA) com pertactina (PRN) opcional e/ou aglutinina 1+2], por exemplo, a vacina comercializada INFANRIX-DTPa™ (SmithKlineBeecham Biologicals) que contém antígenos de DT, TT, PT, FHA e PRN, ou com um componente de pertussis de células inteiras, por exemplo, como comercializado pela SmithKlineBeecham Biologicals s.a., como Tritanrix™ A vacina combinada também pode compreender outro antígeno, como antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg), antígenos do vírus da pólio (por exemplo, vírus da pólio trivalente inativado - IPV), proteínas de membrana exterior de Moraxella catarrhalis, proteínas de influenza de Haemophilus não-tipificáveis, proteínas de membrana exterior de N. meningitidis B.
Exemplos de antígenos de proteína de Moraxella catarrhalis preferidos que podem ser incluídos em uma vacina de combinação (particularmente para a prevenção de otite média) são: OMP106 [WO 97/41731 (Antex) & WO 96/34960 (PMC)]; OMP21; LbpA 8Jor LbpB [WO 98/55606 (PMC)]; TbpA &/or TbpB [WO 97/13785 & WO 97/32980 (PMC)]; CopB [Helminen ME, et ai. (1993) Infect. Immun. 61:2003-2010]; UspAl e/ou UspA2 [WO 93/03761 (University of Texas)]; OmpCD; HasR (PCT/EP99/03 824); PilQ (PCT/EP99/03823); OMP85 (PCT/EP00/01468); lipo06 (GB 9917977.2); Iipo 10 (GB 9918208,1); Iipo 11 (GB 9918302.2); Iipo 18 (GB 9918038.2); P6 (PCT/EP99/03038); D15 (PCT/EP99/03822); OmplAl (PCT/EP99/06781); Hly3 (PCT/EP99/03257); e OmpE. Exemplos de antígenos de Haemophilus influenzae não-tipificáveis que podem ser incluídos em uma vacina de combinação (particularmente para a prevenção de otite média) incluem: proteína de Fimbrina [(US 5766608 - Ohio State Research Foundation)] e fusões compreendendo peptídeos da mesma [p. ex. fusões de peptídeo de LBl(f); US 5843464-(OSU) ou WO 99/64067]; OMP26 [WO 97/01638 (Cortecs)]; P6 [EP 281673 (State University of New York)]; ThpA e/ou TbpB; Hia; Hsf; Hin47; Hif; Hmwl; Hmw2; Hmw3; Hm w4; Hap; Dl5 (WO 94/12641); proteína D (EP 594610); P2; e P5 (WO 94/26304).
Outras combinações consideradas são o sacarídeo pneumocócico e proteína da invenção em combinação com antígenos virais, por exemplo, de influenza (atenuada, dividida, ou de subunidade [p. ex., glicoproteínas de superfície neuraminidase (NA) e hemaglutinina (HA). Ver, p. ex., Chaloupka I. et al, Eur. Journal Clin. Microbiol. Infect. Dis. 1996, 15:121-127], RSV (p. ex., antígenos F e G ou fusões F/G, ver, p. ex., Schmidt A. C. et al, J. Virol., maio de 2001, p. 4594 - 4603), PIV3 (p. ex., proteínas de HN e F, ver Schmidt et al: supra), Varicela (p. ex., glicoproteínas de I a V atenuadas, etc.), e qualquer (ou todos) componente(s) de MMR (sarampo, caxumba, rubéola).
Uma vacina de combinação pediátrica preferida considerada pela presente invenção para tratamento ou prevenção global de otite média compreende: um ou mais antígeno(s) de sacarídeo de Streptococcus pneumoniae (de preferência, conjugado a proteína D), uma ou mais proteínas pneumocócicas (de preferência, aquelas descritas acima), e um ou mais antígenos expostos na superfície de Moraxella eatarrhalis e/ou Haemophilus influenzae não-tipifícável. Proteína D pode ser usada vantajosamente como um carreador de proteína para os sacarídeos pneumocócicos (como indicado acima), e porque é, por si só, um imunógeno capaz de produzir proteção mediada com células B contra H. influenzae não-tipificável (ntHi). Os antígenos de Moraxella catarrhalis ou de Haemophilus influenzae não- tipificáveis podem ser incluídos na vacina em uma forma de subunidade, ou podem ser adicionados como antígenos presentes sobre a superfície de vesículas de membrana exterior (blebs) preparadas das bactérias. Antígenos preferidos
Como mencionado acima, em um aspecto a invenção refere-se ao uso de uma composição compreendendo:
(a) um antígeno, e
(d) um adjuvante de emulsão óleo-em-água; e
(e) MPL 3D
em que referida emulsão óleo-em-água compreende um óleo metabolizável, um esterol e um agente emulsificante, na fabricação de uma composição imunogênica para a prevenção de infecção e/ou doença.
Assim, a composição da invenção é usada para infecções e/ou doenças que podem ser prevenidas ou melhoradas com aquela composição, e, vantajosamente, em que o antígeno é derivado de ou associado com um patógeno (como uma bactéria ou vírus) que é associado com a doença.
Antígenos de vírus de influenza AeB, antígenos de HPV, RSV AeB, SARS, estreptococos, VZV, rinovírus; vírus de para-influenza são preferidos para uso na presente invenção, como influenza dividida, VZV gE, VZV IE63, e PhtD de pneumonia estreptocócica. No entanto, é possível usar qualquer antígeno vantajoso.
Em uma concretização, a composição usada na invenção não compreende um antígeno de subunidade de influenza com o adjuvante MF59™.
Para todos os aspectos da invenção prefere-se que antígenos compreendam um epitopo de células T CD4, ou um epitopo de células B ou, vantajosamente, ambos. Antígenos e cepas virais de influenza
Um vírus de influenza ou preparação antigênica do mesmo para uso de acordo com a presente invenção pode ser um vírus de influenza dividido ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo. Em uma concretização alternativa a preparação de influenza pode conter outro tipo de antígeno de influenza inativado, como vírus integral inativado ou HA e NA purificados (vacina de subunidade), ou um virossoma de influenza. Em uma concretização adicional, o vírus de influenza pode ser uma preparação de influenza vivo atenuado.
Um vírus de influenza dividido ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo para uso de acordo com a presente invenção é, de maneira vantajosa, uma preparação de vírus inativado em que partículas de vírus são rompidas com detergentes ou outros reagentes para solubilizar o envelope lipídico. Vírus dividido ou preparações antigênicas de vírus dividido do mesmo são preparadas de maneira vantajosa por meio de fragmentação de vírus de influenza inteiro, quer infeccioso ou inativado, com concentrações solubilizantes de solventes orgânicos ou detergentes e subseqüente remoção de todo, ou da maior parte do agente solubilizante, e de parte ou da maior parte do material lipídico viral. Por preparação antigênica de vírus dividido do mesmo compreende-se uma preparação de vírus dividido que pode ter sido submetido a algum grau de purificação em comparação com o vírus dividido ao mesmo tempo que conserva a maior parte das propriedades antigênicas dos componentes de vírus dividido. Por exemplo, quando produzido em ovos, o vírus dividido pode ser esgotado de proteínas contaminadoras do ovo, ou, quando produzido em cultura de células, o vírus dividido pode ser esgotado de contaminantes da célula hospedeira. Uma preparação antigênica de vírus dividido pode compreender componentes antigênicos de vírus dividido de mais de uma cepa viral. Vacinas contendo vírus dividido (denominadas "vacina dividida de influenza") ou preparações antigênicas de vírus dividido contêm geralmente proteína de matriz residual e nucleoproteína e, algumas vezes, lipídeo, e também as proteínas do envelope de membrana. Referidas vacinas de vírus dividido conterão usualmente a maior parte ou todas as proteínas estruturais de vírus embora não necessariamente nas mesmas proporções em que ocorrem no vírus inteiro.
Em outra concretização, a preparação de vírus de influenza encontra-se em forma de uma subunidade de influenza purificada. Vacinas de influenza de subunidade contêm geralmente as duas principais proteínas de envelope, HA e NA, e podem apresentar uma vantagem adicional relativamente a vacinas de virion inteiro porque são geralmente menos reatogênicas, particularmente em vacinados jovens. Vacinas de subunidade podem ser produzidas recombinantemente ou purificadas de partículas virais rompidas.
Em outra concretização, a preparação de vírus de influenza encontra-se em forma de um virossoma. Virossomas são vesículas esféricas, unilamelares que conservam as glicoproteínas do envelope viral funcional HA e NA em conformação autêntica, intercalada na membrana de bicamadas de fosfolipídeos dos virossomas.
Referido vírus de influenza ou preparação antigênica do mesmo pode ser derivado de ovo ou derivado de cultura de tecidos.
Por exemplo, o vírus de antígeno de influenza ou preparações antigênicas do mesmo de acordo com a invenção podem ser derivadas do método convencional de ovo embrionado, por meio de desenvolvimento de vírus de influenza em ovos e purificando-se o fluido alantóico colhido. Ovos podem ser acumulados em grandes números em pouco tempo. Alternativamente, eles podem ser derivados de qualquer um dos novos métodos de geração usando-se cultura de tecidos para desenvolver o vírus ou expressar antígenos de superfície de vírus de influenza recombinantes. Substratos de células vantajosas para desenvolver o vírus incluem, por exemplo, células de rim de cão, como MDCK ou células de um clone de MDCK, células similares a MDCK, células de rim de macaco, como células AGMK incluindo células Vero, linhas de células vantajosas de porco; ou qualquer outro tipo de célula mamífera vantajosa para a produção de vírus de influenza para fins de vacina. Substratos de células vantajosos também incluem células humanas, p. ex. células MRC-5. Substratos de células vantajosas não se limitam a linhas de células; por exemplo, células primárias, como fibroblastos de embrião de frango e linhas de células de aves, também são incluídas.
O antígeno de vírus de influenza ou preparação antigênica do mesmo pode ser produzida por meio de uma variedade de processos comercialmente aplicáveis, por exemplo, o processo de gripe dividida descrito na patente n0 DD 300833 e DD 211444, incorporadas aqui por referência. Tradicionalmente, a gripe dividida foi produzida usando-se um tratamento de solvente/detergente, como fosfato de tri-n-butila, ou dietiléter em combinação com Tween™ (conhecido como divisão de "Tween-éter") e este processo ainda é usado em algumas instalações de produção. Outros agentes de divisão agora empregados incluem detergentes ou enzimas proteolíticas ou sais de bile, por exemplo, desoxicolato de sódio como descrito na patente n° DD 155 875, incorporada aqui por referência. Detergentes que podem ser usados como agentes de divisão incluem detergentes catiônicos, p. ex. brometo de cetil trimetil amônio (CTAB), outros detergentes iônicos, p. ex., sulfato de laurila, taurodesoxilato, ou detergentes não-iônicos, como aqueles descritos acima, incluindo Triton X-IOO (por exemplo, em um processo descrito em Lina et al, 2000, Biologicals 28, 95-103) e Triton N-101, ou combinações de quaisquer dois ou mais detergentes.
O processo de preparação para uma vacina dividida pode incluir uma variedade de diferentes etapas de filtração e/ou de outros meios de separação, como etapas de ultracentrifugação, ultrafiltração, centrifugação zonal e cromatografia (p. ex. troca de íons) numa variedade de combinações, e opcionalmente uma etapa de inativação, p. ex. com calor, formaldeído ou β- propiolactona ou U.V. que pode ser realizada antes ou após divisão. O processo de divisão pode ser realizado como um processo de batelada, contínuo ou semi-contínuo. Um processo preferido de divisão e purificação para uma composição imunogênica dividida encontra-se descrito no WO 02/097072.
Preparações preferidas de antígeno de vacina de gripe dividida de acordo com a invenção compreendem uma quantidade residual de Tween 80 e/ou Triton X-100 remanescente do processo de produção, embora estes possam ser adicionados, ou suas concentrações ajustadas após preparação do antígeno dividido. De preferência, tanto Tween 80 como Triton X-IOO estão presentes. As faixas preferidas para as concentrações finais destes tensoativos não-iônicos na dose de vacina são: Tween 80: de 0,01 a 1%, mais preferivelmente, cerca de 0,1% (v/v) Triton X-100: de 0,001 a 0,1 (% peso/volume), mais preferivelmente, de 0,005 a 0,02% (peso/volume).
Em uma concretização específica, a concentração final para Tween 80 compreende de 0,045%-0,09% peso/volume. Em outra concretização específica, o antígeno é dispensado como uma mistura concentrada 2 vezes, que apresenta uma concentração de Tween 80 de 0,045%-0,2% (peso/volume) e precisa ser diluída duas vezes quando da formulação final com a auxiliada com adjuvante (ou o tamponador na formulação de controle).
Em outra concretização específica, a concentração final para Triton X-100 compreende de 0,005%-0,017% peso/volume. Em outra concretização específica, o antígeno é dispensado como uma mistura concentrada 2 vezes, que apresenta uma concentração de Triton X-100 compreendendo de 0,005%-0,034% (peso/volume) e precisa ser diluída duas vezes quando da formulação final com o auxiliado com adjuvante (ou o tamponador na formulação de controle).
De preferência, a preparação de influenza é preparada na presença de baixo nível de tiomersal, ou, de preferência, na ausência de tiomersal. De preferência, a preparação de influenza resultante é estável na ausência de conservantes organomercúricos, em particular a preparação não contém tiomersal residual. Em particular a preparação de vírus de influenza compreende um antígeno de hemaglutinina estabilizado na ausência de tiomersal, ou em baixos níveis de tiomersal (geralmente 5 μg/ml ou menos).
Especificamente, a estabilização da cepa de influenza B é realizada por meio de um derivado de alfa tocoferol, como succinato de alfa tocoferol (também conhecido como succinato de vitamina E, i.e. VES). Referidas preparações e métodos para preparar os mesmos encontram-se divulgadas no WO 02/097072.
Uma composição preferida contém três antígenos de virions divididos inativados preparados a partir das cepas recomendadas pela OMS da estação de influenza apropriada.
De preferência, o vírus de influenza ou preparação antigênica do mesmo e o adjuvante de emulsão óleo-em-água estão contidos no mesmo recipiente. E referido como "uma abordagem de um frasco", De preferência, o frasco é uma seringa previamente enchida. Em uma concretização alternativa, o vírus de influenza ou preparação antigênica do mesmo e o adjuvante de emulsão óleo-em-água estão contidos em frascos ou recipientes separados e misturados pouco antes ou durante a administração no sujeito. É referido como "abordagem de dois frascos". A título de exemplo, quando a vacina é uma vacina de 2 componentes para um volume de dose total de 0,7 ml, os antígenos concentrados (por exemplo, os antígenos de virions divididos inativados trivalentes concentrados) são apresentados em um frasco (335 μl) (recipiente de antígeno) e uma seringa previamente enchida contém o adjuvante (360 μΐ) (recipiente de adjuvante). No momento da injeção o conteúdo do frasco contendo os antígenos de virions divididos inativados trivalentes concentrados é removido do frasco, com o uso da seringa contendo o adjuvante, seguido de misturação cuidadosa da seringa. Antes da injeção, a agulha usada é substituída por uma agulha intramuscular e o volume é corrigido para 530 μΐ. Uma dose do candidato de vacina de influenza auxiliado com adjuvante reconstituído corresponde a 530 μΐ. Antígenos de HPV
Em outro aspecto da presente invenção composições contêm um antígeno derivado do papilomavírus humano (HPV), por exemplo, de um virus considerado responsável por verrugas genitais (HPV 6 ou HPV 11 e outros), ou os vírus de HPV responsáveis pelo câncer cervical (HPV 16, HPV18 e outros). Em um aspecto, composições profiláticas ou terapêuticas compreendem antígenos de HPV 16 ou 18. Infecção por HPV 16 e HPV 18 é relacionada com o desenvolvimento de câncer.
Combinações de antígenos de diferentes genótipos de HPV podem ser empregados na invenção, como uma combinação de antígenos de HPV 16 e HPV 18, vantajosamente em forma de VLP. Antígenos de tipos de VLP adicionais que podem ser incluídos com 16 e/ou 18 incluem antígenos de outros tipos conhecidos causadores de câncer, como HPV 31, 45, 33, 58 e 52.
Em um aspecto os antígenos de HPV são monômeros de antígeno de Ll ou L2. Em um aspecto, a invenção refere-se a uma combinação de antígenos de HPV Ll e L2 do mesmo genótipo apresentados conjuntamente como um capsômero ou partículas semelhantes-a-vírus (VLP). Em um aspecto, o antígeno de HPV é uma proteína Ll (exceto um antígeno de L2) em forma de uma estrutura de capsômero ou VLP. Referidos antígenos, partículas semelhantes a vírus e capsômero são conhecidos per se. Ver, por exemplo, W094/00152, W094/20137, W094/05792, e W093/02184. Em um aspecto é possível usar na invenção uma proteína de Ll truncada, por exemplo, como divulgado no WO 96/11272. De preferência, usa-se uma truncação C-terminal de LI, por exemplo, uma truncação C- terminal de 34 aminoácidos de HPV 16, ou uma truncação equivalente de outro tipo de HPV.
Em um aspecto da invenção a composição compreende uma combinação de partículas semelhantes a vírus de HPV ou capsômeros de HPV 16 e HPV 18, em conjunto com HPV 31 e/ou HPV 45. Em um aspecto da invenção a composição compreende uma combinação de partículas semelhantes a vírus de HPV ou capsômeros de HPV 16 e HPV 18, em conjunto com HPV 33 e/ou HPV 58. Em um aspecto da invenção uma composição compreende uma combinação de HPV partículas semelhantes a vírus de HPV ou capsômeros de HPV 16 e HPV 18, em conjunto com VLPs ou capsômeros de um ou mais tipos de HPV causadores de câncer, como um, dois, três, quatro ou todos os HPV 31, 33, 45, 52, e 58.
Assim, em um aspecto, a invenção refere-se a uma composição compreendendo partículas semelhantes a vírus de HPV 16, 18, 31 e 45 em combinação com um adjuvante compreendendo MPL 3D e uma emulsão óleo em água como descrito aqui.
Em um aspecto da invenção uma composição compreende uma mistura de capsômeros ou partículas semelhantes a vírus de HPV 16, 18, 31, 33, 45, 52, e 58 Ll-apenas. Proteínas de Ll ou L2 podem ser proporcionadas em forma de proteínas de fusão.
Formas particularmente vantajosas de composições profiláticas ou terapêuticas para verrugas genitais compreendem partículas ou capsômeros de LI, e proteínas de fusão compreendendo um ou mais antígenos selecionados das proteínas de HPV 6 e HPV 11, por exemplo, E6, E7, LI, e L2.
Antígenos de HPV de tipos de câncer podem ser combinados com antígenos de tipos de verrugas genitais, como HPV 16 e/ou 18 com HPV 6 e/ou 11. Por exemplo, considera-se uma composição compreendendo HPV 16, 18, 6 e 11. Em um aspecto da invenção é possível usar uma combinação de capsômeros ou partículas semelhantes a vírus de HPV 16, 18, 31, 33, 45, 52, e 58 Li-apenas em combinação com partículas semelhantes a vírus ou capsômeros de HPV 6 e/ou HPV 11. Em um aspecto, proteínas precoces, como E7, E2 ou E5, por exemplo, podem ser incluídas sozinhas, em combinações, ou podem ser proteínas de fusão; uma concretização disto inclui uma VLP compreendendo proteínas de fusão L1E7 (WO 96/11272).
Em um aspecto a proteína de fusão é L2E7 como divulgado no WO 96/26277, ou proteína D (l/3)-E7 como divulgado na GB 9717953.5 (PCT/EP98/05285).
Em um aspecto antígenos de HPV 16 compreendem as proteínas precoces E6 ou E7 em fusão com um carreador de proteína D para formar Proteína D - E6 ou E7 fusões de HPV 16, ou combinações dos mesmos; ou combinações de E6 ou E7 com L2 (WO 96/26277).
Alternativamente, as proteínas precoces E6 e E7 do HPV 16 ou 18, podem ser apresentadas em uma única molécula, como uma fusão de Proteína D- E6/E7. Uma composição do tipo referido pode conter opcionalmente uma ou ambas as proteínas E6 e E7 do HPV 18, como em forma de uma proteína de fusão de Proteína D - E6 ou Proteína D - E7 ou proteína de fusão de Proteína D E6/E7. Componente adjuvante de emulsão óleo-em-água
A composição adjuvante da invenção contém um adjuvante de emulsão óleo-em-água, de preferência, referida emulsão compreende um óleo metabolizável numa quantidade de 0,5% a 20% do volume total, e apresentando gotículas de óleo, das quais pelo menos 70% em intensidade apresentam diâmetros inferiores a 1 μm.
Para que qualquer composição óleo-em-água seja vantajosa para administração humana, a fase óleo do sistema de emulsão precisa compreender um óleo metabolizável. O significado do termo óleo metabolizável é bem conhecido na arte. Metabolizável pode ser definido como "sendo capaz de ser transformado pelo metabolismo" (Dorland's Illustrated Medicai Dictionary, W.B. Sanders Company, 25a edição (1974)).
O óleo pode ser qualquer óleo vegetal, óleo de peixe, óleo de animal ou óleo sintético, que não é tóxico ao recipiente e é capaz de ser transformado pelo metabolismo. Nozes, sementes, e grãos sao fontes comuns de óleos vegetais. Óleos sintéticos também são parte desta invenção e podem incluir óleos comercialmente obteníveis, como NEOBEE® e outros. Um óleo metabolizável particularmente vantajoso é esqualeno Esqualeno (2,6,10,15,19,23-Hexametil-2,6,10,14,18,22-tetracosaexeno) é um óleo insaturado que é encontrado em grandes quantidades em óleo de fígado de tubarão, e, em quantidades menores, em óleo de oliva, óleo de germe de trigo, óleo de farelo de arroz, e levedura, e é um óleo particularmente preferido para uso nesta invenção. Esqualeno é um óleo metabolizável devido ao fato de que é um intermediário na biossíntese do colesterol (Merck Index, 10a edição, entrada num. 8619).
Emulsões óleo-em-água per se são bem conhecidas na arte, e foram sugeridas como sendo úteis como composições adjuvantes (EP 399843; WO 95/17210).
De maneira vantajosa o óleo metabolizável está presente numa quantidade de 0,5% a 20% (concentração final) do volume total da composição imunogênica, de preferência, uma quantidade de 1,0% a 10% do volume total, de preferência, numa quantidade de 2,0% a 6,0% do volume total.
Em uma concretização específica, o óleo metabolizável está presente numa quantidade final de cerca de 0,5%, 1%, 3,5% ou 5% do volume total da composição imunogênica. Em outra concretização específica, o óleo metabolizável está presente numa quantidade final de 0,5%, 1%, 3,57% ou 5% do volume total da composição imunogênica.
De preferência, os sistemas de emulsão óleo-em-água da presente invenção apresentam um pequeno tamanho da gotícula de óleo na faixa sub-mícron. De maneira vantajosa, os tamanhos das gotículas estarão na faixa de 120 a 750 nm, mais preferivelmente, tamanhos de 120 a 600 nm de diâmetro. Da forma mais preferível a emulsão óleo-em-água contém gotículas de óleo, das quais pelo menos,70% em intensidade apresentam diâmetros inferiores a 500 nm, mais preferivelmente, pelo menos 80% em intensidade apresentam diâmetros inferiores a 300 nm; mais preferivelmente, pelo menos 90% em intensidade estão na faixa de 120 a 200 nm de diâmetro.
O tamanho da gotícula de óleo, i.e. o diâmetro, de acordo com a presente invenção é indicado por intensidade. Há várias maneiras de determinar o diâmetro do tamanho da gotícula de óleo por intensidade. Intensidade é medida com o uso de um instrumento de dimensionamento, vantajosamente por meio de difração de luz dinâmica, como o Malvern Zetasizer 4000 ou, de preferência, o Malvera Zetasizer 3 000HS. Um procedimento detalhado é dado no Exemplo 11,2, Uma primeira possibilidade consiste em determinar o diâmetro médio de ζ ZAD [ζ average diameter] por meio de difração de luz dinâmica (espectroscopia de correlação de PCS- fóton); este método fornece adicionalmente o índice de polidispersidade (PDI, polydispersity index), e ambos, ZAD e PDI, são calculados com o algoritmo de acumulantes. Este valores não exigem o conhecimento do índice refrativo das partículas. Um segundo meio consiste em calcular o diâmetro da gotícula de óleo por meio da determinação da distribuição de tamanhos de partículas inteiras por outro algoritmo, seja o Contin, ou NNLS, ou o "Malvern" automático (o algoritmo padrão proporcionado pelo instrumento de dimensionamento). Na maior parte do tempo, como o índice refrativo da partícula de uma composição complexa é desconhecido, considera-se apenas a distribuição de intensidade e, se necessário, a intensidade média que se origina desta distribuição.
A emulsão óleo em água compreende um esterol. Esteróis são bem conhecidos na arte, por exemplo, colesterol é bem conhecido e é divulgado, por exemplo, no Merck Index, 11a edição, página 341, como um esterol naturalmente ocorrente encontrado na gordura animal. Outros esteróis vantajosos incluem β-sitosterol, estigmasterol, ergosterol, alfa-tocoferol e ergocalciferol. Referido esterol está presente vantajosamente numa quantidade de 0,01% a 20% (peso/volume) do volume total da composição imunogênica, de preferência, numa quantidade de 0,1% a 5% (peso/volume). De preferência, quando o esterol é colesterol, ele está presente numa quantidade entre 0,02% e 0,2% (peso/volume) do volume total da composição imunogênica, mais preferivelmente, numa quantidade de 0,02% (peso/volume) em um volume de dose de vacina de 0,5 ml, ou 0,07% (peso/volume) em volume de dose de vacina de 0,5 ml ou 0,1% (peso/volume) em volume de dose de vacina de 0,7 ml.
De maneira vantajosa o esterol é alfa-tocoferol ou um derivado do mesmo, como succinato de alfa-tocoferol (também conhecido como succinato de vitamina E). De preferência, alfa-tocoferol está presente numa quantidade entre 0,2% e 5,0% (v/v) do volume total da composição imunogênica, mais preferivelmente, numa quantidade de 2,5% (v/v) em um volume de dose de vacina de 0,5 ml, ou 0,5% (v/v) em volume de dose de vacina de 0,5 ml ou 1,7-1,9% (v/v), de preferência, 1,8% em volume de dose de vacina de 0,7 ml. A título de esclarecimento, concentrações dadas em vol/vol podem ser convertidas a concentração em peso/volume por meio de aplicação do seguinte fator de conversão, uma concentração de alfa-tocoferol a 5% (v/v) é equivalente a uma concentração de 4,8% (peso/volume) de alfa- tocoferol.
A emulsão óleo em água, compreende adicionalmente um agente emulsificante. O agente emulsificante pode estar presente numa quantidade de 0,01 a 5,0% em peso da composição imunogênica (peso/peso), de preferência, presente numa quantidade de 0,1 to 2,0% em peso (peso/peso): Concentração preferidas são de 0,5 to 1,5% em peso (peso/peso) da composição total.
O agente emulsificante pode ser vantajosamente monoleato de polioxietileno sorbitol (Tween 80). Em uma concretização específica, um volume de dose de vacina de 0,5 ml contém 1% (peso/peso) Tween 80, e um volume de dose de vacina de 0,7 ml contém 0,7% (peso/peso) Tween 80, Em outra concretização específica a concentração de Tween 80 é 0,2% (peso/peso).
O adjuvante de emulsão óleo em água pode ser usado com outros adjuvantes ou imuno-estimulantes e, portanto, uma concretização importante da invenção é uma formulação óleo em água compreendendo esqualeno ou outro óleo metabolizável, alfa-tocoferol, e Tween 80. A emulsão óleo em água também pode conter span 85 e/ou Lecitina. Tipicamente o óleo em água compreenderá de 2 a 10% de esqualeno do volume total da composição imunogênica, de 2 a 10% de alfa-tocoferol e de 0,3 a 3% de Tween 80, e pode ser produzido de acordo com o procedimento descrito no WO 95/17210. De preferência, a relação de esqualeno: alfa-tocoferol é igual ou inferior a 1 porque isto proporciona uma emulsão mais estável. Span 85 (trioleato de polioxiletileno sorbitol) também pode estar presente, por exemplo, em um nível de 1%. MPL 3D
A composição compreende um adjuvante adicional, monofosforil lipídeo A 3 des-O-acilado (MPL 3D). MPL 3D é um adjuvante de ligante de TRL-4, um derivado não-tóxico de lipídeo A.
MPL 3 D é comercializado sob a marca comercial MPL® pela corporação Corixa e é referido em todo este documento como MPL. Ele promove primariamente respostas de células T CD4+ com um fenótipo IFN-γ (Thl). Ele pode ser produzido de acordo com os métodos divulgados na GB 2.220 211 A. Quimicamente ele é uma mistura de lipídeo de monofosforila A 3-desacilado com 3, 4, 5 ou 6 cadeias aciladas. De preferência, usa-se nas composições da presente invenção MPL 3D de partículas pequenas. 3 D- MPL de partículas pequenas apresenta um tamanho dê partículas tal que pode ser filtrado de forma estéril através de um filtro de 0,22 μπι. Referidas preparações são descritas no WO 94/21292 e no Exemplo II.
MPL 3D pode ser usado, por exemplo, numa quantidade de 1 a 100 μg (peso/volume) por dose de composição, de preferência, numa quantidade de 10 a 50 μg (peso/volume) por dose de composição. Uma quantidade vantajosa de MPL 3D é, por exemplo, qualquer uma de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, ou 50 μg (peso/volume) por dose de composição. Mais preferivelmente, a quantidade de MPL 3D compreende de 25 a 75 μg (peso/volume) por dose de composição. Usualmente uma dose de composição compreenderá de cerca de 0,5 ml a cerca de 1 ml. Uma dose de vacina típica é de 0,5 ml, 0,6 ml, 0,7 ml, 0,8 ml, 0,9 ml ou 1 ml. Em uma concretização preferida, uma concentração final de 50 μg de MPL 3D está contida por ml de composição de vacina, ou 25 μg por dose de vacina de 0,5 ml. Em outras concretizações preferidas, uma concentração final de 35,7 μg ou 71,4 μg de MPL 3 D está contida por ml de composição de vacina. Especificamente, um volume de dose de vacina de 0,5 ml contém 25 μg ou 50 μg de MPL 3D por dose.
De maneira vantajosa, a dose de MPL é capaz de acentuar uma resposta imunológica a um antígeno em um humano. Em particular uma quantidade vantajosa de MPL é uma que aperfeiçoa o potencial imunológico da composição em comparação com a composição não-auxiliada com adjuvante, ou em comparação com a composição auxiliada com adjuvante com outra quantidade de MPL, ao mesmo tempo que é aceitável do ponto de vista de um perfil de reatogenicidade.
MPL 3D é a ligando TRL-4, um derivado não-tóxico de lipídeo A. A presente invenção considera o uso de outros ligantes TLR-4 vantajosos em lugar de MPL 3D, incluindo lipopolissacarídeo (LPS) e derivados, MDP (dipeptídeo de muramila) e proteína F do RSV. Derivados não-tóxicos de lipídeo A, particularmente lipídeo de monofosforila A, também são considerados.
Derivados sintéticos de lipídeo A são conhecidos, em que alguns são descritos como agonistas de TLR-4, que poderiam ser vantajosos para uso na presente invenção e incluem, embora sem limitação:
OM174
(2-desóxi-6-o-[2-desóxi-2-[(R)-3-dodecanoiloxitetra- decanoilamino]-4-o-fosfono-P-D-glucopiranosil]-2-[(R)-3- hidroxitetradecanoilamino]-a-D-glucopiranosildiidrogeniofosfato), (WO 95/14026)
OM 294
DP (3 S ,9R)-3—[(R)-dodecanoiloxitetradecanoilamino] -4oxo- 5-aza-9(R)-[(R)-3-hidroxitetradecanoilamino]decan-1,10-diol, 1,10- bis(diidrogeniofosfato) (W099 /64301 e WO 00/0462)
OM 197
MP-Ac DP (3S-,9R)-3-[(R)-dodecanoiloxitetradecanoilamino] -4-oxo-5-aza-9-[(R)-3-hidroxitetradecanoilamino]decan-1,10-diol, 1 - diidrogeniofosfato 10-(6-aminoexanoato) (WO 01/46127) Propriedades imunogênicas da composição imunogênica usada para a primeira vacinação da presente invenção
A composição da invenção induz vantajosamente uma resposta imune de células T CD4 aperfeiçoada contra pelo menos um dos componentes antígenos) ou composição antigênica, em comparação com a resposta imune de células T CD4 obtida com a composição correspondente que é não- auxiliada com adjuvante, i.e. não contém qualquer adjuvante exógeno (também referido aqui como composição simples) ou, pelo menos, não apresenta um de ambos os componentes (quer MPL 3D ou o adjuvante de emulsão óleo-em-água) da composição adjuvante.
Por 'resposta imune de células T CD4 aperfeiçoada' compreende-se que é possível obter uma maior resposta de CD4 em um paciente humano após administração da composição imunogênica auxiliada com adjuvante, do que é possível obter após administração da mesma composição sem adjuvante ou não apresentando um dos dois componentes da composição adjuvante. Por exemplo, obtém-se uma maior resposta de células T CD4 em um paciente humano quando da administração de uma composição imunogênica compreendendo um vírus de influenza dividido ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo em conjunto com um adjuvante de emulsão óleo-em-água como definido aqui, em comparação com a resposta induzida após administração de uma composição imunogênica compreendendo um vírus de influenza dividido ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo. Referida formulação será usada de maneira vantajosa para induzir resposta de células T CD4 anti-influenza capaz de detecção de epitopos de influenza apresentados por moléculas de MHC de classe II.
Para influenza, de preferência, referida resposta imunológica induzida por uma composição de influenza dividida auxiliada com adjuvante da presente invenção é maior do que a resposta imunológica induzida por qualquer outra vacina convencional de influenza não-auxiliada com adjuvante, como vacina de influenza de subunidade ou vacina de vírus de influenza inteiro.
Em particular, mas não exclusivamente, referida 'resposta imune de células T CD4 aperfeiçoada' é obtida vantajosamente em um paciente imunologicamente "não-preparado", i.e. um paciente que é seronegativo ao antígeno. Esta soronegatividade pode ser o resultado de referido paciente nunca ter tido contato com um antígeno desse tipo (por exemplo, não apresentando ter sido infectado com um vírus ou bactéria contendo referido antígeno - um assim-chamado paciente "não tratado") ou, alternativamente, que falhou em responder a referido antígeno uma vez encontrado.
Uma resposta imune de células T CD4 aperfeiçoada pode ser avaliada medindo-se o número de células produzindo qualquer uma das citocinas:
• células produzindo pelo menos duas citocinas diferentes (CD40L, IL-2, IFNy, TN Fa)
• células produzindo pelo menos CD40L e outra citocina (IL- 2, TNFa, IFNy)
• células produzindo pelo menos IL-2 e outra citocina (CD40L, TNFa, IFNy)
• células produzindo pelo menos IFNy e outra citocina (IL-2, TNFa, CD40L)
• células produzindo pelo menos TNFa e outra citocina (IL-2, CD40L, IFNy)
Haverá resposta imune de células T CD4 aperfeiçoada quando células que produzem qualquer uma das citocinas acima estiverem em maior quantidade após administração da composição auxiliada com adjuvante em comparação com a administração da composição não-auxiliada com adjuvante. Tipicamente pelo menos uma, de preferência, duas das cinco condições mencionadas acima será atendida. Em uma concretização particular, as células produtoras de todas as quatro citocinas estarão presentes numa quantidade maior no grupo auxiliado com adjuvante, em comparação com o grupo não-auxiliado com adjuvante. Uma resposta imune de células T CD4 aperfeiçoada conferida por uma composição auxiliada com adjuvante da presente invenção pode ser obtida idealmente após uma única administração. A abordagem de dose simples será extremamente relevante, por exemplo, em uma situação de surto de rápida evolução. Em determinadas circunstâncias, particularmente no que se refere à população mais idosa, ou no caso de crianças mais jovens (abaixo de 9 anos de idade) que são vacinadas pela primeira vez contra uma doença de influenza, pode ser benéfico administrar duas doses da mesma composição para aquela estação. A segunda dose de referida mesma composição (ainda considerada como "composição para primeira vacinação') pode ser administrada durante a resposta imune primária permanente e é espaçada adequadamente. Tipicamente, a segunda dose da composição é dada poucas semanas, ou cerca de um mês, p. ex., 2 semanas, 3 semanas, 4 semanas, 5 semanas, ou 6 semanas após a primeira dose, para auxiliar a preparar o sistema imunológico em indivíduos não-responsivos ou fracamente responsivos.
Assim, a presente invenção também se refere ao uso de uma composição compreendendo:
(a) um antígeno, e
(f) um adjuvante de emulsão óleo-em-água; e
(g) MPL 3D
em que referida emulsão óleo-em-água compreende um óleo metabolizável, um esterol e um agente emulsificante, na fabricação de uma composição imunogênica para induzir uma resposta melhorada de células T CD4 contra referido antígeno.
A invenção refere-se também a um método de induzir uma resposta melhorada de células T CD4 contra um antígeno compreendendo dispensação de uma composição compreendendo:
(a) um antígeno, e (b) um adjuvante de emulsão óleo-em-água como definido aqui; e
(c) MPL 3D
Em uma concretização específica, a administração de referida composição imunogênica induz alternativamente ou adicionalmente uma resposta melhorada de células de memória B em pacientes que receberam administração da composição imunogênica auxiliada com adjuvante em comparação com a resposta de célula de memória B induzida em indivíduos imunizados com a composição não-auxiliada com adjuvante ou com uma composição que não apresenta um dos dois componentes da composição adjuvante. Uma resposta melhorada de células de memória B deve significar uma freqüência incrementada de linfócitos de células B periféricas capazes de diferenciação em células de plasma secretadoras de anticorpos quando do encontro com antígeno conforme medido por meio de estimulação de diferenciação in vitro (ver seções de Exemplos, p. ex., métodos de memória de células B Elispot).
Em outra concretização específica adicional, a vacinação com a composição para a primeira vacinação, auxiliada com adjuvante, não exerce impacto mensurável sobre a resposta CD8.
De preferência, referida resposta imune de células T CD4 aperfeiçoada é obtida em um sujeito imunocomprometido, como um indivíduo idoso, tipicamente com pelo menos 50, 55, 60 ou 65 anos de idade ou acima, ou um adulto mais jovem com menos de 55 anos de idade com uma condição clínica de alto risco (adulto de "alto risco"), ou uma criança com idade inferior a dois.
Os Requerentes verificaram com surpresa que um adjuvante de emulsão óleo-em-água compreendendo um óleo metabolizável, um esterol e um agente emulsificante, e MPL 3D é efetivo para promover respostas de células T em uma população humana imuno-comprometida. Como os Requerentes demonstraram para influenza, a administração de uma única dose da composição imunogênica para primeira vacinação, como descrito na invenção, é capaz de proporcionar melhor soroproteção, conforme avaliado por meio dos correlatos de proteção para vacinas de influenza, após re- vacinação contra influenza, em uma população de humanos idosos, do que a vacinação com uma vacina dividida não-auxiliada com adjuvante. A formulação auxiliada com adjuvante acordo com a reivindicada também foi capaz de induzir uma resposta imune de células T CD4 aperfeiçoada contra vírus de influenza em comparação com aquela obtida com a formulação não- auxiliada com adjuvante. Esta verificação pode ser associada com uma maior responsividade quando da vacinação ou infecção relativamente à exposição antigênica de influenza. Adicionalmente, isto também pode ser associado com uma responsividade cruzada, i.e. uma maior capacidade de responder contra cepas de influenza variantes. Esta resposta melhorada pode ser particularmente benéfica em uma população humana imuno-comprometida, como a população idosa (p. ex. 50, 55, 60, 65 anos de idade e acima) e, em particular, a população idosa em alto risco. Isto pode resultar na redução da taxa global de morbidez e mortalidade e prevenir admissões de emergência em hospitais para pneumonia e outras doenças similares a influenza. Isto também pode ser benéfico para a população infantil (abaixo de 5 anos, de preferência, abaixo de 2 anos de idade). Adicionalmente, isto permite induzir uma resposta de células T CD4 que é mais persistente ao longo do tempo, p. ex., ainda presente um ano após a primeira vacinação, em comparação com a resposta induzida com a formulação não-auxiliada com adjuvante.
Os inventores também foram capazes de demonstrar que a composição auxiliada com adjuvante acordo com a reivindicada foi capaz não só de induzir, mas também de manter níveis protetores de anticorpos contra todas as três cepas presentes na vacina, em mais indivíduos do que os obtidos com a composição não-auxiliada com adjuvante (ver Tabela 43 por exemplo). Assim, em outra concretização adicional, uma composição reivindicada é capaz de assegurar uma resposta imune persistente contra doença relacionada com influenza. Em particular, por persistência compreende-se uma resposta imunológica de anticorpo de HI que é capaz de atender critérios regulatórios após pelo menos três meses, de preferência, após pelo menos 6 meses da vacinação. Em particular, a composição reivindicada é capaz de induzir níveis protetores de anticorpos em >70% de indivíduos, vantajosamente em >80% de indivíduos ou, vantajosamente, em >90% de indivíduos para pelo menos uma cepa de influenza, de preferência, para todas as cepas presentes na vacina, após pelo menos três meses. Em um aspecto específico, obtém-se níveis protetores de anticorpos >90% pelo menos 6 meses após a vacinação contra pelo menos uma, vantajosamente duas, ou todas as cepas presentes na composição de vacina.
Estas verificações com influenza são aplicáveis a outras doenças e antígenos como também foi demonstrado para antígenos de HPV (ver Exemplo XIII).
Assim, a presente invenção também se refere ao uso da composição da invenção em uma população ou indivíduo humano imuno- comprometido, como idosos ou adultos em alto risco, e na fabricação de uma composição imunogênica para vacinação de uma população ou indivíduo humano imuno-comprometido, como um idoso ou um adulto em alto risco população.
Nós determinamos que o uso de um antígeno com uma emulsão óleo em água como definido aqui pode gerar uma resposta de reação cruzada contra um antígeno variante.
De preferência, a resposta imune de células T CD4, como a resposta imune de células T CD4 aperfeiçoada obtida em um sujeito não- preparado, envolve a indução de uma resposta de reação cruzada de auxiliares T CD4. Em particular, a quantidade de células T CD4 de reação cruzada é incrementada. Por resposta CD4 "de reação cruzada" compreende-se célula T CD4 objetivando epitopos compartilhados entre cepas de influenza.
Para influenza, por exemplo, vacinas de influenza obteníveis usualmente só são efetivas contra cepas de vírus de influenza infectantes que apresentam hemaglutininas com características antigênicas similares. Quando o vírus de influenza infectante (circulante) foi submetido a alterações menores (como uma mutação pontual ou um acúmulo de mutações pontuais resultantes em alterações de aminoácidos no [] por exemplo) nas glicoproteínas de superfície em particular hemaglutinina (cepa de vírus variante de desvio antigênico) a vacina ainda oferecer alguma proteção, embora só possa proporcionar proteção limitada porque as variantes recentemente criadas podem escapar imunidade induzida por vacinação ou infecção de influenza anterior. Desvio antigênico é responsável por epidemias anuais que ocorrem, durante períodos interpandêmicos (Wiley & Skehel, 1987, Ann. Rev. Biochem. 56, 365-394). A indução de células T CD4 de reação cruzada proporciona uma vantagem adicional à composição da invenção, porque também pode proporcionar proteção cruzada, em outras palavras, proteção contra infecções heterólogas, i.e. infecções causadas por uma cepa de influenza circulante que é uma variante (p. ex. um desvio) da cepa de influenza contida na composição imunogênica. Isto pode ser vantajoso quando a cepa circulante é difícil de propagar em ovos, ou de produzir em cultura de tecidos, tornando o uso de uma a cepa desviada uma alternativa de trabalho. Isto também pode ser vantajoso quando o sujeito recebeu uma primeira e uma segunda vacinação com vários meses ou um ano de intervalo, e a cepa de influenza na composição imunogênica usada para uma segunda imunização é uma cepa variante desviada da cepa usada na composição usada para a primeira vacinação.
Dados pré-clínicos dados no Exemplo 3 por exemplo, apresentam a capacidade da composição da invenção em proteger contra doença e infecção com influenza heterotípica conforme avaliado por meio de leituras da temperatura do corpo. A mesma conclusão prova ser verdadeira para os dados de ensaios clínicos obtidos em estudos de re-vacinação.
Em outro aspecto da presente invenção, proporciona-se o uso da composição da invenção para proteção contra infecções ou doença causada por um patógeno que é uma variante do patógeno do qual o antígeno é derivado na primeira composição. Proporciona-se também a composição da invenção para proteção contra infecção ou doença causado por um patógeno que compreende um antígeno que é uma variante do mesmo na composição da invenção.
Antígenos e/ou patógenos variantes apresentam, vantajosamente, antígenos com epitopos de células T CD4 comuns e/ou epitopos de células B com o primeiro patógeno ou antígeno, mas que não são idênticos.
Detecção de células T CD4 de reação cruzada (p. ex., após vacinação com vacina de influenza)
Após administração de vacina de influenza trivalente clássica (3 semanas), há um incremento substancial na freqüência de células T CD4 do sangue periférico respondendo à preparação de cepa antigênica (antígeno de vírus inteiro ou dividido) que é homóloga a um presente na vacina (H3N2: A/Panama/2007/99, HlNl: A/New Caledonia/20/99, B: B/Shangdong/7/97) (ver Exemplo III). É possível observar um incremento comparável da freqüência se células T CD4 do sangue periférico são estimuladas, com Cepas de influenza classificadas como cepas desviadas (H3N2: A/Sydney/5/97, HlNl: A/Beijing/262/95, B: B/Yamanashi/166/98).
Em contraste, se células T CD4 do sangue periférico são re- estimuladas com cepas de influenza classificadas como cepas de desvio (H2N2: A/Singapore/1/57, H9N2: A/Hongkong/1073/99) por perito no campo, há um incremento observável após a vacinação. Células T CD4 que são capazes de reconhecer ambas as cepas homólogas e desviadas de influenza foram denominadas no presente documento como "de reação cruzada".
Epitopos de células T CD4 compartilhados por diferentes cepas de influenza foram identificadas em humanos (Gelder C et al. 1998, Int. Immunol 10(2):211-22; Gelder CM, et al. 1996 J. Virol. 70(7):4787-90; Gelder CM et al. 1995 J. Virol. 1995 69(12):7497-506).
Em uma concretização específica, a composição auxiliada com adjuvante pode oferecer o benefício adicional de proporcionar melhor proteção contra cepas circulantes que sofreram uma alteração importante (como recombinação gênica por exemplo, entre duas espécies diferentes) na hemaglutinina (desvio antigênico) contra o que vacinas correntemente obteníveis não têm eficácia. Outros adjuvantes
De maneira vantajosa, a composição pode compreender adjuvantes adicionais, como adjuvantes de ligante de TRL-4 ou um derivado não-tóxico de lipideo A. Ligantes de TLR-4 vantajosos são o lipopolissacarídeo (LPS) e derivados, MDP (dipeptídeo de muramila) e proteína F de RSV.
Derivados sintéticos de lipideo A são conhecidos, em que alguns são descritos como agonistas de TLFt-4, e incluem, embora sem limitação: OMl 74
(2-desóxi-6-o-[2-desóxi-2-[(R)-3-dodecanoiloxitetra-decanoil- amino]-4-o-fosfono-P-D-glucopiranosil]-2-[(R)-3-hidroxitetradecanoilamino] -α-D-glucopiranosildiidrogeniofosfato), (WO 95/14026) OM 294
DP (3S,9 R) -3--[(R)-dodecanoiloxitetradecanoilamino]-4- oxo-5-aza-9(R)-[(R)-3-hidroxitetradecanoilamino]decan-1,10-diol, 1,10- bis(diidrogeniofosfato) (W099 /64301 e WO 00/0462) OM 197
MP-Ac DP (3S-,9R)-3-[(R)-dodecanoiloxitetradecanoilamino] -4-oxo-5-aza-9-[(R)-3-hidroxitetradecanoilamino]decan-1,10-diol, 1 diidrogeniofosfato 10-(6-aminoexanoato) (WO 01/46127)
Outros ligantes de TLR-4 vantajosos são, por exemplo, lipopolissacarídeo e seus derivados, dipeptídeo de muramila (MDP) ou proteína F do vírus sincicial respiratório.
Outro imunoestimulante vantajoso para uso na presente invenção é Quil A e seus derivados. Quil A é uma preparação de saponina isolada da árvore Sul-americana Quilaja Saponaria Molina e foi descrita primeiro por Dalsgaard et ai. em 1974 ("Saponin adjuvants", Archiv. fur die gesamte Virusforschung, vol. 44, Springer Verlag, Berlin, p. 243-254) como apresentando atividade adjuvante. Fragmentos purificados de Quil A foram isolados por meio de HPLC, em que conservam atividade adjuvante sem a toxicidade associada com Quil A (EP 0 362 278), por exemplo, QS7 e QS21 (também conhecido como QA7 e QA21). QS-21 é uma saponina natural derivada da casca de Quillaja saponaria Molina, que induz células T citotóxicas CD8+ (CTLs), células Th 1 e uma resposta de anticorpo de IgG2a predominante e é uma saponina preferida no contexto da presente invenção.
Descreveu-se formulações particulares de QS21 que são particularmente preferidas, estas formulações compreendem adicionalmente um esterol (W096/33739). As saponinas que fazem parte da presente invenção podem encontrar-se em forma de uma emulsão óleo em água (WO 95/17210).
Re-vacinação
Um aspecto da presente invenção proporciona o uso de um antígeno na fabricação de uma composição imunogênica para re-vacinação de humanos previamente vacinados com o antígeno ou fragmento ou variante do mesmo com MPL 3D e um adjuvante de emulsão óleo-em-água, como definido aqui.
Tipicamente, a re-vacinação é realizada pelo menos 6 meses após a primeira vacinação(s), de preferência, de 8 a 14 meses após, mais preferivelmente, em torno de 10 a 12 meses após.
De preferência, proporciona-se o uso de:
(1) um antígeno e
(2) um adjuvante de emulsão óleo-em-água
na fabricação de uma composição imunogênica para re-vacinação de humanos previamente vacinados com o antígeno, ou fragmento ou variante do mesmo, MPL 3D e um adjuvante de emulsão óleo-em-água como definido aqui. De preferência, proporciona-se o uso de:
(1) um antígeno e
(2) um adjuvante de emulsão óleo-em-água, e
(3) MPL 3D
na fabricação de uma composição imunogênica para re-vacinação de humanos previamente vacinados com o antígeno, ou fragmento ou variante do mesmo, MPL 3D e um adjuvante de emulsão óleo-em-água como definido aqui.
Em uma concretização preferida, a invenção proporciona o uso
de:
(a) um antígeno, e,
(b) um adjuvante de emulsão óleo-em-água, e
(c) MPL 3D
na fabricação de uma composição imunogênica para re-vacinação de humanos previamente vacinados com referido antígeno ou fragmento ou variante do mesmo.
Em uma concretização específica, a composição para re- vacinação compartilha vantajosamente epitopos comuns de células T CD4 com a composição usada para a primeira vacinação. Com relação a isto é considerada uma variante do antígeno usado na primeira vacinação.
A composição imunogênica para re-vacinação (a composição de reforço) pode conter o mesmo tipo de preparação de antígeno - p. ex. vírus de subunidade/dividido/inteiro inativado - como a composição imunogênica usada para a primeira vacinação. Alternativamente, a composição de reforço pode conter outro tipo de preparação de antígeno. Por exemplo, para influenza, a primeira vacinação pode ser com uma preparação dividida, e a vacinação de reforço com outro antígeno de influenza inativado, como vírus integral inativado ou HA e NA purificadas (vacina de subunidade). A composição de reforço pode ser auxiliada com adjuvante ou não-auxiliada com adjuvante.
Para influenza, a composição de reforço não-auxiliada com adjuvante pode ser Fluarix /α-Rix® dada intramuscularmente. A formulação contém três antígenos de virion dividido inativado preparado a partir das cepas recomendadas pela OMS da estação de influenza apropriada.
Uma variante pode ser um antígeno que compartilha epitopos comuns de células T CD4 (geralmente considerados como determinantes antigênicas reconhecidas e ligadas pelo receptor de células T) com a composição antigênica usada para a primeira vacinação, mas que não é idêntica àquela composição antigênica.
Uma variante pode ser um antígeno que compartilha epitopos comuns de células B (geralmente considerados como determinantes antigênicas reconhecidas e ligadas pelo receptor de células B) com a composição antigênica usada para a primeira vacinação, mas que não é idêntica àquela composição antigênica.
Epitopos de células T e de células B podem ser preditos usando-se técnicas bem conhecidas na arte ou inferidas de respostas imunológicas usando-se técnicas como descritas aqui.
Referido adjuvante de emulsão óleo-em-água compreende, de preferência, pelo menos um óleo metabolizável numa quantidade de 0,5% a 20% do volume total, e apresenta gotículas de óleo das quais pelo menos 70% em intensidade apresentam diâmetros inferiores a 1 μηι.
Em uma concretização específica para influenza, a composição imunogênica para re-vacinação (também denominada aqui a seguir como uma 'composição de reforço') contém um vírus de influenza dividido ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo que compartilha um epitopo comum de células T CD4 com o vírus dividido de influenza ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo usada para a primeira vacinação.
De uma maneira geral, para todos os antígenos, um epitopo comum de células T CD4 deve ser compreendido como significando peptídeos/seqüências/epitopos de diferentes antígenos que podem ser reconhecidos pela mesma célula CD4 (ver exemplos de epitopos descritos em: Gelder C et al 1998, Int. Immunol 10(2):211-22; Gelder CM et ai 1996 J. Virol. 70(7):4787-90; Gelder CM et al 1995 J. Virol. 1995 69(12):7497-506).
No contexto da influenza, uma concretização preferida, a cepa de influenza pode ser associada com um surto pandêmico ou pode ter o potencial de ser associada com um surto pandêmico. Em particular, quando a vacina é uma vacina multivalente, como uma vacina divalente ou uma vacina trivalente, pelo menos uma cepa é associada com um surto pandêmico ou tem o potencial de ser associada com um surto pandêmico. Cepas vantajosas são, embora sem limitação: H5N1, H9N2, H7N7, H2N2 e HlNl.
Tipicamente, onde se usa uma composição de reforço, esta é dada na estação seguinte, p. ex., aproximadamente um ano após a primeira composição imunogênica. A composição de reforço também pode ser dada em cada ano subseqüente (terceira, quarta, quinta vacinação e assim por diante). A composição de reforço pode ser a mesma que a primeira composição. De maneira vantajosa, a composição de reforço contém uma cepa ou preparação antigênica que é uma variante da cepa ou antígeno usado para a primeira vacinação.
O antígeno de influenza ou composição antigênica usada na re- vacinação compreende, de preferência, um adjuvante ou uma emulsão óleo- em-água, vantajosamente como descrito acima. O adjuvante pode ser um adjuvante de emulsão óleo-em-água como descrito aqui, acima, que é preferido, contendo opcionalmente um adjuvante adicional, como ligante de TLR-4, como MPL 3D ou uma saponina, ou pode ser outro adjuvante vantajoso, como alume, por exemplo.
Para todos os antígenos da invenção re-vacinação induz vantajosamente qualquer um, de preferência, dois ou todos dos seguintes: (i) uma resposta CD4 aperfeiçoada contra o vírus de influenza ou preparação antigênica do mesmo, ou (ii) uma resposta melhorada de memória de células B ou (iii) uma resposta humoral aperfeiçoada, em comparação com a resposta equivalente induzida após uma primeira vacinação com o vírus dividido de influenza não-auxiliado com adjuvante ou preparação antigênica de vírus dividido não-auxiliada com adjuvante do mesmo. De preferência, as respostas imunológicas induzidas após re-vacinação com o vírus dividido de influenza auxiliado com adjuvante ou preparação antigênica de vírus dividido auxiliado com adjuvante do mesmo como definido aqui, são maiores do que a resposta correspondente induzida após a re-vacinação com a composição não-auxiliada com adjuvante. De preferência, as respostas imunológicas induzidas após re- vacinação com um vírus de influenza não-auxiliado com adjuvante, de preferência, dividido, são maiores na população vacinada primeiro com a composição de influenza dividida auxiliada com adjuvante do que a resposta correspondente na população vacinada primeiro com a composição de influenza dividida não-auxiliada com adjuvante.
Em outro aspecto da presente invenção, proporciona-se o uso de: (a) um antígeno de uma primeira cepa viral ou bacteriana e
(b) um adjuvante de emulsão óleo-em-água
(c) MPL 3D
na fabricação de uma composição imunogênica para proteção contra infecções ou doença causada por uma cepa viral ou bacteriana que é uma variante de referido primeira cepa.
Por exemplo, para influenza, a composição auxiliada com adjuvante da invenção é capaz de induzir uma melhor proteção contra cepa desviada (a cepa de influenza da estação de influenza seguinte) em comparação com a proteção conferida pela vacina de controle. Cepas virais de influenza e antígenos das mesmas
Para composições compreendendo um vírus dividido de influenza ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo a composição é vantajosamente monovalente ou multivalente, como divalente ou trivalente ou quadrivalente. De preferência, o vírus dividido de influenza ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo é trivalente ou quadrivalente, apresentando um antígeno de três cepas diferentes de influenza.
Opcionalmente, pelo menos uma cepa é associada com um surto pandêmico ou tem o potencial de ser associada com um surto pandêmico.
Como fundo, durante períodos inter-pandêmicos, circulam vírus de influenza relacionados com aqueles da epidemia precedente. Os vírus disseminaram-se entre pessoas com níveis variáveis de imunidade a partir de infecções anteriores na vida. Referida circulação, ao longo de um período que é usualmente de 2-3 anos, promove a seleção de novas cepas que se alteraram suficientemente para causar novamente uma epidemia entre a população em geral; este processo é denominado "desvio antigênico". 'Variantes de desvio' podem ter impactos diferentes em comunidades diferentes, regiões, países ou continentes em apenas um ano, embora ao longo de vários anos seu impacto global seja freqüentemente similar. Em outras palavras, uma pandemia de influenza ocorre quando aparece um novo vírus de influenza contra o qual a população humana não tem imunidade. Epidemias de influenza típicas causam aumentos na incidência de pneumonia e doença respiratória inferior como comprovado por taxas maiores de hospitalização ou mortalidade. Os idosos ou aqueles com doenças crônicas subjacentes experimentarão com maior probabilidade referidas complicações, mas crianças jovens também podem sofrer doença grave.
Em intervalos impredizíveis, vírus de influenza inéditos emergem com um antígeno de superfície-chave, a hemaglutinina, de um tipo totalmente diferente de cepas que circularam na estação precedente. Aqui, os antígenos resultantes podem variar de 20% a 50% da proteína correspondente de cepas que circulavam previamente em humanos. Isto pode resultar em vírus escaparem da 'imunidade de rebanho' e estabelecerem pandemias. Este fenômeno é denominado "desvio antigênico". Considera-se que, pelo menos no passado, ocorreram pandemias quando um vírus de influenza de uma espécie diferente, como um vírus de influenza aviária ou porcina, ultrapassou a barreira das espécies. Se vírus do tipo referido apresentam o potencial de disseminar de pessoa para pessoa, eles podem disseminar-se por todo o mundo, dentro de poucos meses até um ano, resultando numa pandemia. Por exemplo, em 1957 (pandemia da gripe asiática), vírus do subtipo H2N2 substituíram vírus HlNl que haviam circulado na população humana desde pelo menos 1918 quando o vírus foi isolado pela primeira vez. Os H2 HA e N2 NA sofreram desvio antigênico entre 1957 e 1968 até que HA fosse substituída em 1968 (pandemia de Hong Kong) com a emergência do subtipo de influenza H3N2, após o que o N2 NA continuou a desviar juntamente com o H3 HA (Nakajima et ai., 1991, Epidemiol Infect. 106, 383-395).
As características de uma cepa de vírus de influenza que lhe conferem o potencial de causar um surto pandêmico são: ela contém uma nova hemaglutinina em comparação com a hemaglutinina nas cepas correntemente circulantes, que podem ou não ser acompanhadas por uma alteração de subtipo de neuraminidase; ela é capaz de ser transmitida horizontalmente na população humana; e ela é patogênica para humanos. Uma nova hemaglutinina pode ser uma que não esteve evidente na população humana durante um período prolongado, provavelmente várias décadas, como H2, ou pode ser uma hemaglutinina que não esteve circulante na população humana anteriormente, por exemplo, H5, H9, H7 ou H6 que são encontrados em pássaros. Em qualquer caso, a maior parte, ou pelo menos uma grande proporção, ou mesmo toda a população não encontrou previamente o antígeno e é imunologicamente despreparada para o mesmo.
Certas partes encontram-se geralmente em um risco maior de serem infectadas com influenza em uma situação pandêmica. Os idosos, os cronicamente doentes e crianças pequenas são particularmente suscetíveis, mas muitos jovens e, aparentemente, pessoas saudáveis também encontram-se em risco. No caso de influenza H2, a parte da população nascida após 1968 encontra-se em risco maior. E importante que estes grupos sejam protegidos efetivamente o mais breve possível e de um modo simples.
Outro grupo de pessoas que se encontram em risco maior são os viajantes. Pessoas viajam hoje em dia mais do que nunca, e as regiões em que a maior parte dos novos vírus emergem, China e Sudeste da Ásia, tornaram-se destinos de viagem populares nos anos mais recentes. Esta alteração nos padrões de viagens permite que novos vírus alcancem todo o globo numa questão de semanas, ao invés de meses ou anos.
Assim, para estes grupos de pessoas há uma necessidade particular de vacinação para proteger contra influenza em uma situação pandêmica ou em uma situação pandêmica potencial. Cepas vantajosas são, embora sem limitação: H5N1, H9N2, H7N7, H2N2 e H1N1.
Opcionalmente, a composição pode conter mais de três valências, por exemplo, duas cepas não pandêmicas mais uma cepa pandêmica. Alternativamente a composição pode conter três cepas pandêmicas.
Em uma concretização adicional a invenção refere-se a um regime de vacinação em que a primeira vacinação é realizada com uma composição de influenza dividida contendo pelo menos uma cepa de influenza que poderia causar potencialmente um surto pandêmico e a re- vacinação é realizada com uma cepa circulante, seja uma cepa pandêmica ou uma cepa clássica.
Epitopo de CD4 em HA
Este desvio antigênico reside principalmente em regiões de epitopo da hemaglutinina de proteínas de superfície viral (HA) e neuraminidase (NA). E de conhecimento geral que qualquer diferença em epitopos de células B e CD4 entre diferentes cepas de influenza, sendo usada pelo vírus para evadir-se da resposta adaptativa do sistema imunológico do hospedeiro, desempenhará um papel importante na vacinação de influenza e é.
Epitopos de células T CD4 compartilhados por diferentes cepas de influenza foram identificados em humanos (ver por exemplo: Gelder C et al. 1998, Int. Immunol. 10(2):211-22; Gelder CM et al 1996 J. Virol. 70(7):4787-90; e Gelder CM et al. 1995 J. Virol. 1995 69(12):7497-506).
Em uma concretização específica, a re-vacinação é realizada com o emprego de uma composição de reforço que contém um vírus de influenza ou preparação antigênica do mesmo que compartilha epitopos comuns de células T CD4 com o vírus dividido de influenza antígeno ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo usado para a primeira vacinação.
A invenção refere-se assim ao uso da composição imunogênica compreendendo um vírus de influenza dividido ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo, um adjuvante de emulsão óleo-em- água como definido aqui e MPL 3 D na fabricação de um componente de primeira vacinação de uma vacina de doses múltiplas, em que a vacina de doses múltiplas compreende adicionalmente, como uma dose de reforço, um vírus de influenza ou preparação antigênica do mesmo que compartilha epitopos comuns de células T CD4 com o vírus dividido de influenza antígeno ou preparação antigênica de vírus dividido do mesmo da dose dada na primeira vacinação. Vacinação
A composição da invenção pode ser administrada por meio de qualquer via de dispensação vantajosa, como intradérmica, mucosal, p. ex., intranasal, oral, intramuscular ou subcutânea. Outras vias de dispensação são bem conhecidas na arte.
A via de dispensação intramuscular é preferida para a - composição de influenza auxiliada com adjuvante.
Dispensação intradérmica é outra via vantajosa. Qualquer dispositivo vantajoso pode ser usado para dispensação intradérmica, por exemplo, dispositivos de agulha curta, como aqueles descritos na US 4.886.499, US 5.190.521, US 5.328.483, US 5.527.288, US 4.270.537, US 5.015.235, US 5.141.496, US 5.417.662. Vacinas intradérmicas também podem ser administradas por dispositivos que limitam o comprimento efetivo de penetração de uma agulha na pele, como aqueles descritos no W099/34850 e EP1092444, incorporados aqui por referência, e seus equivalentes funcionais. Também são vantajosos dispositivos de injeção a jato que dispensa vacinas líquidas na derme via um injeto de jato líquido ou via uma agulha que perfura o stratum corneum e produz um jato que atinge a derme. Dispositivos de injeção a jato encontram-se descritos, por exemplo, na US 5.480.381, US 5.599.302, US 5.334.144, US 5.993.412, US 5.649.912, US 5.569.189, US 5.704.911, US 5.383.851, US 5.893.397, US 5.466.220, US 5.339.163, US 5.312.335, US 5.503.627, US 5.064.413, US 5.520. 639, US 4.596.556, US 4.790.824, US 4.941.880, US 4.940.460, WO 97/37705 e WO 97/13537. Também são vantajosos dispositivos de dispensação balístico de pó/partículas que usam gás comprimido para acelerar vacina em forma de pó através das camadas exteriores da pela até a derme. Adicionalmente, é possível usar seringas clássicas no método de mantoux clássico de administração intradérmica.
Outra via de administração vantajosa é a via subcutânea. É possível usar qualquer dispositivo vantajoso para dispensação subcutânea, por exemplo, agulha clássica. De preferência, usa-se um serviço injetor sem agulha, como aquele publicado no WO 01/05453, WO 01/05452, WO 01/05451, WO 01/32243, WO 01/41840, WO 01/41839, WO 01/47585, WO 01/56637, WO 01/58512, WO 01/64269, WO 01/78810, WO 01/91835, WO 01/97884, WO 02/09796, WO 02/34317. Mais preferivelmente, referido dispositivo é previamente enchido com a formulação de vacina líquida.
Alternativamente, a vacina é administrada intranasalmente. Tipicamente, a vacina é administrada localmente na área nasofaríngea, de preferência, sem ser inalada para os pulmões. E desejável usar um dispositivo de dispensação intranasal que dispensa a formulação de vacina na área nasofaríngea, sem, ou substancialmente sem, entrar nos pulmões.
Dispositivos preferidos para administração intranasal das vacinas de acordo com a invenção são dispositivos de spray. Dispositivos de spray nasal comercialmente obteníveis vantajosos incluem Accuspray™ (Becton Dickinson). Nebulizadores que produzem uma névoa muito fina podem ser facilmente inalados nos pulmões e, portanto, não atingem eficientemente a mucosa nasal. Portanto, nebulizadores não são preferidos.
Dispositivos de spray preferidos para uso intranasal são dispositivos para os quais o desempenho do dispositivo não é dependente da pressão aplicada pelo usuário. Estes dispositivos são conhecidos como dispositivos de limiar de pressão. Líquido só é liberado do bico quando se aplica uma pressão de limiar. Estes dispositivos tornam mais fácil obter um spray com um tamanho de gotículas regular. Dispositivos de limiar de pressão vantajosos para uso com a presente invenção são conhecidos na arte e encontram-se descritos, por exemplo, no WO 91/13281 e EP 311 863 B e EP 516 636, incorporado aqui por referência. Referidos dispositivos são comercialmente obteníveis da Pfeiffer GmbH e também são descritos em Bommer, R. Pharmaceutical Technology Europe, setembro de 1999.
Dispositivos intranasais preferidos produzem gotículas (medidas empregando-se água como o líquido) na faixa de 1 a 200 μm, de preferência, de 10 a 120 μm. Abaixo de 10 μηι há um risco de inalação, portanto, é desejável que não mais de cerca de 5% das gotículas sejam abaixo de 10 μm. Gotículas acima de 120 μιη não se disseminam tão bem quanto gotículas menores, de modo que é desejável que não mais do que cerca de 5% das gotículas excedam 120 μm.
Dispensação em dose dupla é uma característica adicional preferida de um sistema de dispensação intranasal para uso com as vacinas de acordo com a invenção. Dispositivos de dose dupla contêm duas sub-doses de uma dose de vacina simples, uma sub-dose para administração em cada narina. De uma maneira geral, as duas sub-doses estão presentes em uma única câmara e a construção do dispositivo permite a dispensação eficiente de uma sub-dose única ao mesmo tempo. Alternativamente, é possível usar um dispositivo de mono-dose para administrar as vacinas de acordo com a invenção.
Alternativamente, a via de vacinação epidérmica ou transdérmica também é considerada na presente invenção.
Em um aspecto específico da presente invenção, a composição imunogênica auxiliada com adjuvante para a primeira administração pode ser dada intramuscularmente, e a composição de reforço, quer auxiliada com adjuvante ou não, pode ser administrada através de uma via diferente, por exemplo, intradérmica, subcutânea ou intranasal. Em outra concretização específica, a composição para a primeira administração pode conter um teor de HA padrão de 15 μg por cepa de influenza, e a composição de reforço pode conter uma baixa dose de HA, i.e. abaixo de 15 μg, e dependendo da via de administração, pode ser dada em um volume menor.
Populações a vacinar
A população-alvo é, de preferência, uma população ou indivíduo humano.
A população-alvo a vacinar pode ser de humanos imuno- comprometidos. Humanos imuno-comprometidos geralmente são menos capazes de responder a um antígeno, em particular a um antígeno de influenza, em comparação com adultos saudáveis.
De preferência, a população-alvo é uma população que não é preparada contra influenza, quer sendo não-tratada (como relativamente a uma cepa pandêmica), ou tendo falhado a responder previamente a infecção ou vacinação. De preferência, a população-alvo consiste de pessoas idosas, vantajosamente com idades de 55 anos e acima, adultos em alto risco mais jovens (i.e. entre 18 e 54 anos de idade), como pessoas que trabalham em instituições de saúde, ou aqueles adultos jovens com um fator de risco, como doença cardiovascular e pulmonar, ou diabetes. Outra população-alvo consiste totalmente de crianças com 6 meses de vida e acima, particularmente crianças com de 6 a 23 meses de vida que experimentam uma taxa de hospitalização relacionada com influenza que é relativamente alta. De preferência, a população-alvo consiste de idosos acima de 65 anos de idade. Regimes de vacinação, dosagem e critérios de eficácia adicionais
A quantidade de antígeno de sacarídeo (ou conjugado do mesmo) em cada dose de vacina é selecionada como uma quantidade que induz uma resposta imunoprotetora sem efeitos colaterais adversos significativos em vacinas típicas. Uma quantidade como essa variará dependendo do imunógeno específico e de como é apresentado. De uma maneira geral, espera-se que cada dose compreenderá de 0,1 a 100 μg de sacarídeo, de preferência, de 0,1 a 50 μg, de preferência, de 0,1 a 10 μg, de que de 1 a 5 μg é a faixa mais preferível.
O teor de antígenos de proteína na vacina estará tipicamente na faixa de 1 a 100 μg, de preferência, de 5 a 50 μg, mais tipicamente na faixa de a 25 μg.
Quantidades ótimas de componentes para uma vacina particular podem ser determinadas por meio de estudos convencionais envolvendo a observação de respostas imunológicas apropriadas em sujeitos. Após uma vacinação inicial, sujeitos podem receber uma ou várias imunizações de reforço espaçadas adequadamente.
Preparação de vacina é descrita geralmente em Vaccine Design [Projeto de vacina] ("The subunit and adjuvant approach" (eds Powell M.F. & Newman M.J.) (1995) Plenum Press New York). Encapsulação em liposomas é descrita por Fullerton, Patente dos Estados Unidos n° 4.235.877. Dose de antígeno de influenza
Para influenza, as composições imunogênicas de acordo com a presente invenção são vantajosamente uma dose injetável padrão de 0,5 ml na maior parte dos casos, e contêm 15 μg de componente e antígeno de hemaglutinina da cepa de influenza ou de cada cepa de influenza, conforme medido por meio de imunodifusão radial simples (SRD, simple radial immunodiffusion) (J.M. Wood et al: J. Biol. Stand. 5 (1977) 237-247; J, M. Wood et al., J. Biol. Stand. 9 (1981) 317-330). De maneira vantajosa, o volume da dose da vacina será entre 0,5 ml e 1 ml, em particular um volume padrão de dose de vacina de 0,5 ml, ou de 0,7 ml. Adaptação ligeira do volume da dose será realizada rotineiramente dependendo da concentração de HA na amostra volumétrica original.
De maneira vantajosa, referida composição imunogênica contém uma baixa dose de antígeno de HA, p. ex. qualquer uma de 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14 μg de HA por cepa de influenza. Uma dose baixa vantajosa de HA é entre de 1 a 7,5 μg de HA por cepa de influenza, vantajosamente entre de 3,5 a 5 μg, como 3,75 μg de HA por cepa de influenza, tipicamente cerca de 5 μg de HA por cepa de influenza.
De maneira vantajosa, uma dose de vacina de acordo com a invenção, em particular uma baixa dose de vacina, pode ser proporcionada em um volume menor do que as vacinas de gripe dividida injetadas convencionais, que são geralmente em torno de 0,5, 0,7 ou 1 ml por dose. As doses de baixo volume de acordo com a invenção são, de preferência, abaixo de 500 μl, mais preferivelmente, abaixo de 300 μl e, da forma mais preferível, não mais do que cerca de 200 μl ou menos por dose.
Assim, uma dose preferida de vacina de baixo volume de acordo com um aspecto da invenção é uma dose com uma baixa dose de antígeno em um volume baixo, p. ex., cerca de 15 μg ou cerca de 7,5 μg HA ou cerca de 3,0 μg HA (por cepa) em um volume de cerca de 200 μl.
O medicamento para influenza da invenção atende, de preferência, determinados critérios internacionais para vacinas.
Padrões são aplicados internacionalmente para medir a eficácia de vacinas de influenza. Os critérios oficiais da União Européia para uma vacina efetiva contra influenza são apresentados na Tabela 1, abaixo. Teoricamente, para atender as exigências da União Européia uma vacina de influenza precisa atender apenas um dos critérios na mesa, para todas as cepas de influenza incluídas na vacina. As composições da presente invenção atendem vantajosamente pelo menos um critério do tipo referido.
No entanto, na prática, pelo menos dois ou todos os três critérios precisarão ser atendidos para todas as cepas, particularmente para uma nova vacina, como uma nova vacina para dispensação através de uma via diferente. Em algumas circunstâncias, dois critérios podem ser suficientes. Por exemplo, pode ser aceitável que dois dos três critérios sejam atendidos por todas as cepas enquanto que o terceiro critério é atendido por algumas, mas não por todas as cepas (p. ex. duas das três cepas). As exigências são diferentes para populações de adultos (e 18 a 60 anos) e populações mais idosas (>60 anos).
Tabela 1
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* Taxa de soroconversão é definida como o percentual de vacinados que apresentam um aumento de pelo menos 4 vezes das titulações de inibição de hemaglutinina (HI) no soro após vacinação, para cada cepa de vacina. ** Fator de conversão é definido como o múltiplo de aumento de titulações geométricas médias (GMTs, Geometric Media Titres) de HI no soro após vacinação, para cada cepa de vacina.
*** Taxa de proteção é definida como o percentual de vacinados com uma titulação de HI no soro igual ou superior a 1:40 após vacinação (para cada cepa de vacina) e é aceita normalmente como indicando proteção.
Em um aspecto adicional a invenção proporciona um método de projetar uma vacina para doenças conhecidas por serem curadas ou tratadas por meio de uma ativação de células T CD4+, compreendendo
1) selecionar um antígeno contendo epitopos CD4+, e
2) combinar referido antígeno com um adjuvante de emulsão óleo-em-água como definido acima com MPL 3D, em que referida vacina, ao ser administrada a referido mamífero, é capaz de induzir uma resposta acentuada de células T CD4 em referido mamífero.
Os ensinamentos de todas as referências no presente pedido, incluindo pedidos de patentes e patentes concedidas, são incorporados totalmente aqui por referência.
Para dirimir dúvidas, os inventores pretendem que os termos 'compreendendo', 'compreendem' e 'compreende' devem ser opcionalmente substituíveis pelos termos "consistindo de", "consistem de", e "consiste de", respectivamente, em cada caso.
A invenção será descrita adicionalmente com referência aos exemplos não limitantes a seguir:
Exemplo I descreve métodos de leitura imunológica usados em estudos realizados em camundongos, doninhas e humanos.
Exemplo II descreve a preparação e caracterização da emulsão óleo-em-água e formulações adjuvantes usadas nos estudos exemplificados.
Exemplo III descreve um ensaio clínico em um população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida e adjuvante AS03.
Exemplo IV descreve um segundo ensaio clínico - ensaio de re-vacinação - em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida e adjuvante AS03.
Exemplo V mostra uma avaliação pré-clínica de vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante e não-auxiliadas com adjuvante em doninhas (estudo I e estudo II). Avaliou-se a monitoração da temperatura, e mediu-se a separação viral e resposta de células T CD4.
Exemplo VI mostra uma avaliação pré-clínica de vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante e não-auxiliadas com adjuvante em camundongos C57BI/6 não tratados e em preparados.
Exemplo VII mostra uma avaliação pré-clínica de vacinas de influenza de subunidade e split auxiliadas com adjuvante e não-auxiliadas com adjuvante em camundongos C57BI/6 preparados com cepas heterólogas.
Exemplo VIII descreve um ensaio clínico em uma população de idosos com idades acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida contendo adjuvante AS03, adjuvante AS03+MPL, ou nenhum adjuvante exógeno.
Exemplo IX mostra uma avaliação pré-clínica de vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante e não-auxiliadas com adjuvante em doninhas (estudo 111). Mediu-se e monitorou-se a temperatura, separação viral e titulações de HL
Exemplo X mostra um ensaio clínico em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida contendo AS03 com ou sem adjuvante MPL: dados de imunogenicidade no dia 90 e dia 180.
Exemplo XI mostra um ensaio clínico em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida contendo AS03 com adjuvante MPL.
Exemplo XII mostra um ensaio clínico em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida contendo adjuvante AS03 com MPL em duas concentrações.
Exemplo XIII mostra uma avaliação pré-clínica de duas vacinas de HPV auxiliadas com adjuvante em camundongos. Mediu-se anticorpos e respostas de memória de células B.
Exemplo I - Métodos de leitura imunológica 1.1. Métodos em camundongos 1.1.1. Teste de inibição de hemaglutinação Procedimento de teste
Titulações anti-hemaglutinina para as três cepas de vírus de influenza foram determinadas usando-se o teste de inibição de hemaglutinação (HI). O princípio do teste baseia-se na capacidade de anticorpos anti-influenza específicos inibirem a hemaglutinação de células sangüíneas vermelhas (RBC, red blood cells) de galinhas por hemaglutinina (HA) de vírus de influenza. Soros inativados com calor foram tratados previamente com caulim e RBC de galinha para remover inibidores não- específicos. Após pré-tratamento, diluições duplas de soros foram incubadas com 4 unidades de hemaglutinação de cada cepa de influenza. Adicionou-se então células sangüíneas vermelhas de galinha e classificou-se a inibição de aglutinação. As titulações foram expressas como a recíproca da maior diluição de soro que inibiu completamente a hemaglutinação. Como a primeira diluição de soros foi de 1:20, um nível indetectável foi classificado como uma titulação igual a 10. Análise estatística
Realizou-se análise estatística em titulações de HI após a vacinação usando-se UNISTAT. O protocolo aplicado para análise de variância pode ser descrito brevemente como a seguir:
• Transformação Iog de dados
• Teste de Shapiro-Wilk em cada população (grupo) para verificar a normalidade da distribuição de grupos
• Teste de Cochran para verificar a homogeneidade de variância entre as diferentes populações (grupos)
• Análise de variância de duas vias realizada em grupos
• Teste de HSD de Tukey para comparações múltiplas 1.1.2. Manchamento de citocina intracelular
Esta técnica permite a quantificação de linfócitos T específicos para antígeno com base na produção de citocina: células T efetoras e/ou células T de memória efetoras produzem IFN-y e/ou células T de memória central produzem IL-2, PBMCs são colhidas no dia 7 após a imunização.
Células linfóides são re-estimuladas in vitro na presença de inibidor de secreção (Brefeldine). Estas células são então processadas por meio de procedimento imunofluorescente convencional usando-se anticorpos fluorescentes (CD4, CD8, IFN-γ e IL-2). Resultados são expressos como uma freqüência de células positivas para citocinas dentro de células T CD4/CD8. Manchamento intracelular de citocinas de células T foi realizado em PBMC 7 dias após a segunda imunização. Coletou-se sangue de camundongos e este foi combinado em meio heparinizado RPMI+ Add. No caso do sangue, suspensões de PBL diluídos com RPMI+Add foram estratificadas sobre um gradiente Linfólito-Mamífero: de acordo com o protocolo recomendado (centrifugar durante 20 minutos a 2500 rpm e à temperatura ambiente). As células mononucleares na interface foram removidas, lavadas 2x em RPMI+Add e suspensões de PBMCs foram ajustadas a 2x106 células/ml em Soro de bezerro fetal a 5% RPMI.
Estimulação de PBMCs com antígeno in vitro foi realizada a uma concentração final de IxlO células/ml (FACS de tubo) com FI inteiro (1 μgHA/cepa) e, depois, incubando-se durante 2 horas a 37°C com a adição de anti-CD28 e anti-CD49d (1 μg/ml para ambos).
Após a etapa de re-estimulação de antígeno, PBMC são incubadas de um dia para o outro a 37°C na presença de Brefeldina (1 μg/ml) a 37°C para inibir a secreção de citocinas.
Manchamento de IFN-y/IL-2/CD4/CD8 foi realizado como a seguir: suspensões de células foram lavadas, ressuspensas em 50 μΐ de PBS 1% FCS contendo 2% de Fc, reagente de bloqueio (1/50; 2.4G2). Após incubação durante 10 minutos a 4°C, adicionou-se 50 μΐ de uma mistura de anti-CD4-PE (2/50) e anti-CD8 perCp (3/50) e isto foi incubado durante 30 minutos a 4°C. Após uma lavagem em PBS 1% FCS, células foram permeabilizadas por meio de ressuspensão em 200 μΐ de Cytofix-Cytoperm (Kit BD) e incubadas durante 20 minutos a 4°C. Em seguida, células foram lavadas com Perm Wash (Kit BD) e ressuspensas com 50 μΐ de uma mistura de anti-IFN-y APC (1/50) + anti-IL-2 FITC (1/50) diluído em Perm Wash.
Após uma incubação de, no mínimo, 2 horas e, no máximo, de um dia para o outro a 4°C, células foram lavadas com Perm Wash e ressuspensas em PBS 1% de FCS + 1% de paraformaldeído. Análise de amostras foi realizada com FACS. Células vivas foram direcionadas (FSC/SSC) e realizou-se aquisição em 20.000 eventos (linfócitos) ou 35.000 eventos em células T CD4+. Os percentuais de IFN-γ+ ou IL2+ foram calculados em populações direcionadas CD4+ e CD8+.
1.2. Métodos em doninhas
1.2.1. Teste de inibição de hemaglutinação (HI)
Procedimento de teste.
Titulações de anticorpos anti-hemaglutinina das três cepas de vírus de influenza foram determinadas usando-se o teste de inibição de hemaglutinação (HI). O princípio do teste de HI baseia-se na capacidade de anticorpos anti-influenza específicos inibirem a hemaglutinação de células sangüíneas vermelhas (RBC, red blood cells) de galinhas por hemaglutinina (HA) de vírus de influenza. Soros foram tratados primeiramente com uma solução de neuramidinase (RDE) a 25% e foram inativados com calor para remover inibidores não-específicos. Após o pré-tratamento, diluições duplas de soros foram incubadas com 4 unidades de hemaglutinação de cada cepa de influenza. Adicionou-se então células sangüíneas vermelhas de galinha e classificou-se a inibição de aglutinação. As titulações foram expressas como a recíproca da maior diluição de soro que inibiu completamente a hemaglutinação. Como a primeira diluição de soros foi de 1:10, um nível indetectável foi classificado como uma titulação igual a 5.
Análise estatística.
Realizou-se análises estatísticas em titulações de HI (dia 41, antes da exposição) usando-se UNISTAT. O protocolo aplicado para análise de variância pode ser descrito brevemente como a seguir:
• Transformação Iog de dados.
• Teste de Shapiro-Wilk em cada população (grupo) para verificar a normalidade da distribuição de grupos.
• Teste de Cochran para verificar a homogeneidade de variância entre as diferentes populações (grupos).
• Teste para interação de ANOVA de mão-única.
• Teste de HSD-Tuckey para comparações múltiplas. 1.2.2. Monitoração da temperatura corporal
Temperaturas individuais foram monitoradas durante o período de exposição com os transmissores e por meio do registro de telemetria. Todos os implantes foram verificados e recuperados, e realizou-se uma nova calibração com DSI (Data Sciences International, Centaurusweg 123, 5015 TC Tilburg, Países Baixos) antes da colocação na cavidade intraperitoneal. Todos os animais foram alojados individualmente em gaiolas simples durante estas medições.
Temperaturas foram registradas a cada 15 minutos de 4 dias antes da exposição até 7 dias após a exposição.
1.2.3. Lavagens nasais
As lavagens nasais foram realizadas por meio de administração de 5 ml de PBS em ambas as narinas em animais em estado de vigília. O inóculo foi recolhido em uma placa de petri e colocado em recipientes de amostra sobre gelo seco.
Titulação viral em lavagens nasais
Todas as amostras nasais foram filtradas de forma estéril primeiramente através de filtros Spin X (Costar) para remover qualquer contaminação bacteriana. 50 μl de diluições em série de dez vezes de lavagens nasais foram transferidos para placas de microtitulação contendo 50 μl de meio (10 poço/diluição). 100 μl de células MDCK (2,4 χ IO5 células/ml) foram então adicionadas em cada poço e incubadas a 35°C durante de 5 a 7 dias.
Após de 5 a 7 dias de incubação, o meio de cultura é removido cuidadosamente e adiciona-se 100 μΐ de um meio contendo 1/20 WST-I e isto é incubado durante mais 18 horas. A intensidade do corante de formazano amarelo produzido por meio de redução de WST-I por células viáveis é proporcional ao número de células viáveis presentes no poço ao término do ensaio de titulação viral e é quantificada medindo-se a absorbância de cada poço no comprimento de onda apropriado (450 nanômetros). O corte (cut-off) é definido como a média de OD (densidade óptica) de células de controle não-infectadas -0,3 OD (0,3 OD corresponde a+/-3 desvio padrão [StDev] de OD de células de controle infectadas). Definiu-se uma classificação positiva quando a OD é < que o corte e, em contraste, uma classificação negativa é definida quando OD é > que o corte. Titulações de separação viral foram determinadas de acordo com "Reed and Muench" e expressas como Log TCID50/ml.
1.3. Ensaios para avaliar a resposta imunológica em humanos
1.3.1. Ensaio de inibição de hemaglutinação
A resposta imunológica foi determinada medindo-se anticorpos de HI com o emprego do método descrito pela OMS, Centro de Colaboração para Influenza, Centros para Controle de Doenças, Atlanta, E.U.A. (1991).
Realizou-se medições de titulações de anticorpos em amostras de soro congeladas que foram descongeladas com um micro-método padronizado e amplamente validado usando-se 4 unidades de inibição de hemaglutinação (4 HIU) dos antígenos apropriados e 0,5% de uma suspensão de eritrócitos de ave comestível. Inibidores de soro não específicos foram removidos por meio de tratamento com calor e enzima destruidora de receptor.
Os soros obtidos foram avaliados quanto aos níveis de anticorpos de HI. Partindo com uma diluição inicial de 1:10, preparou-se uma série de diluições (por um fator de 2) até uma diluição terminal de 1:20480. O ponto termina da titulação foi considerado como a etapa de maior diluição que apresentou inibição completa (100%) de hemaglutinação. Todos os ensaios foram realizados em duplicata.
1.3.2. Ensaio de inibição de neuraminidase
O ensaio foi realizado em placas de microtitulação revestidas com fetuína. Preparou-se uma série de diluições duplas do antissoro e isto foi misturado com uma quantidade padronizada de vírus de influenza A H3N2, HlNl ou influenza Β. O teste baseou-se na atividade biológica da neuraminidase que libera enzimaticamente ácido neuramínico de fetuína. Após clivagem do ácido neuramínico terminal a 13-D-glactose-N-acetil- galactosamina mostrou-se não mascarada. Adicionou-se nos poços aglutinina de amendoim, marcada com peroxidase de rabanete (HRP), de Arachis hypogaea, que se liga especificamente às estruturas de galactose. A quantidade de aglutinina ligada pode ser detectada e quantificada em uma reação de substrato com tetra-metilbenzidina (TMB). A maior diluição de anticorpos que ainda inibe a atividade de neuraminidase viral em pelo menos 50% foi indicada [e] é a titulação de NI:
1.3.3. Ensaio de anticorpos neutralizadores
Realizou-se medições de anticorpos neutralizadores em amostras de soro congeladas que foram descongeladas. A neutralização de vírus com anticorpos contidos no soro foi determinada em um ensaio de microneutralização. Os soros foram usados no ensaio sem tratamento adicional. Cada soro foi testado em triplicata. Uma quantidade padronizada de vírus foi misturada com diluições seriais de soro e incubadas para permitir ligação dos anticorpos com o vírus. Adicionou-se então uma suspensão de células contendo uma quantidade definida de células MDCK à mistura de vírus e antissoro e isto foi incubado a 33°C. Após o período de incubação, replicação viral foi visualizada por meio de hemaglutinação de células sangüíneas vermelhas de galinha. A titulação de neutralização de 50% de um soro foi calculada pelo método de Reed and Muench. 1.3.4. Imunidade mediada com células foi avaliada por meio de Citometria de Fluxo de Citocinas (CFC, Cytokine Flow Cytometry)
Células T CD4 e CD8 específicas para antígeno do sangue periférico podem ser re-estimuladas in vitro para produzir IL-2, CD40L, TNF- alfa e IFN se incubadas com seu antígeno correspondente. Conseqüentemente, células T CD4 e CD8 específicas par antígeno podem ser enumeradas por meio de citometria de fluxo de acordo com marcação imunofluorescente convencional de fenótipo celular bem como produção intracelular de citocinas. No presente estudo, usou-se antígeno de vacina de influenza e também peptídeos derivados de proteína de influenza específica como antígeno para re-estimular células T específicas para influenza. Resultados foram expressos como uma freqüência de células T CD4 ou CD8 positivas para citocina(s) na subpopulação de células CD4 ou CD8.
1.3.5. Métodos estatísticos
1.3.5.1. Pontos terminais primários
• Percentual, intensidade e relação com vacinação de sintomas e sinais gerais e locais solicitados durante um período de acompanhamento de 7 dias (i.e. dia de vacinação e 6 dias subseqüentes) após vacinação e global.
• Percentual, intensidade e relação com vacinação de sintomas e sinais gerais e locais solicitados durante um período de acompanhamento de 21 dias (i.e. dia de vacinação e 20 dias subseqüentes) após vacinação e global.
• Ocorrência de eventos adversos sérios durante todo o estudo. 1.3.5.2. Pontos terminais secundários
Para a resposta imunológica humoral:
Variáveis observadas:
Nos dias 0 e 21: inibição da hemaglutinina (HI) no soro (HI) e titulações de anticorpos NI, testados separadamente contra cada uma das três cepas de vírus de influenza representadas na vacina (anticorpos anti-HINl, anti-H3N2 & anti-B). Nos dias 0 e 21: titulações de anticorpos neutralizadores, testados separadamente contra cada uma das três cepas de vírus de influenza representadas na vacina
Variáveis derivadas (com intervalos de confiança de 95%):
• Titulações geométricas médias (GMTs, Geometric Media Titres) de anticorpos de HI no soro com intervalos de confiança de 95% (95% de CI) pré- e pós-vacinação
• Taxas de soroconversão* com 95% de CI no dia 21
• Fatores de conversão** com 95% de CI no dia 21
• Taxas de soroproteção*** com 95% de CI no dia 21
• GMTs de anticorpos de NI no soro (com intervalos de confiança de 95%) em todos os momentos considerados.
*Taxa de soroconversão definida como o percentual de vacinados que apresentam um aumento de pelo menos 4 vezes das titulações de HI no soro no dia 21 em comparação com o dia 0, para cada cepa de vacina.
** Fator de conversão definido como um incremento múltiplo de GMTs de HI no soro no dia 21 em comparação com o dia 0, para cada cepa de vacina.
***Taxa de proteção definida como o percentual de vacinados com uma titulação de HI no soro =40 após vacinação (para cada cepa de vacina) que é aceita usualmente como indicando proteção. Para a resposta imune mediada com células (CMI, cell mediated immunè) Variável observada
Nos dias 0 e 21: freqüência de células CD4/CD8 positivas para citocinas por IO6 em testes diferentes. Cada teste quantifica a resposta de célula T CD4/CD8 para:
• Antígeno de peptídeo de influenza (pf) a natureza e origem precisas destes antígenos precisa ser dada/explicada • Antígeno de influenza dividida (sf)
• Antígeno de influenza inteira (wf). Variáveis derivadas:
• células produzindo pelo menos duas citocinas diferentes (CD40L, IL-2, IFNy, TNFa)
• células produzindo pelo menos CD40L e outra citocina (IL- 2, TNFa, IFNy)
• células produzindo pelo menos IL-2 e outra citocina (CD40L, TNFa, IFNy)
células produzindo pelo menos IFNy e outra citocina (IL-2, TNFa, CD40L)
• células produzindo pelo menos TNFa e outra citocina (IL-2, CD40L, IFNy)
1.3.5.3. Análise de imunogenicidade
A análise de imunogenicidade baseou-se na coorte vacinada total. Para cada grupo de tratamento, calculou-se os parâmetros a seguir (com intervalos de confiança de 95%):
• Titulações geométricas médias (GMTs, Geometric Media Titres) de titulações de anticorpos de HI e NI nos dias 0 e 21
Titulações geométricas médias (GMTs, Geometric Media
Titres) de titulações de anticorpos neutralizadores nos dias 0 e 21,
• Fatores de conversão no dia 21.
• Taxas de soroconversão (SC) no dia 21 definidas como o percentual de vacinados que apresentam aumento de pelo menos 4 vezes de titulação de HI no soro no dia 21 em comparação com o dia 0.
• Taxas de proteção no dia 21 definidas como o percentual de vacinados com uma titulação de HI no soro = 1:40.
• A freqüência de linfócitos T CD4/CD8 que secretam em resposta foi resumida (estatísticas descritivas) para cada grupo de vacinação, em cada momento determinado (dia 0, dia 21) e para cada antígeno (Peptídeo de influenza (pf), influenza dividida (sf) e influenza inteira (wf)).
• Estatísticas descritivas de diferença individual entre repostas (Pós-Pré) de momento para cada grupo de vacinação e cada antígeno (pf, sf, e wf) em 4 testes diferentes.
• Usou-se um teste não-paramétrico (teste de Kruskall-Wallis) para comparar as diferenças de localização entre os 3 grupos e calculou-se o valor ρ estatístico para cada antígeno em 4 testes diferentes. Todos os testes de significância foram submetidos a bicauda. Valores P inferiores ou iguais a 0,05 foram considerados como estatisticamente significativos.
Exemplo II - Preparação e caracterização da emulsão óleo em água e formulações adjuvantes
Exceto se indicado de outra forma, a emulsão óleo/água usada nos exemplos subseqüentes é constituída de uma fase orgânica constituída de 2 óleos (alfa-tocoferol e esqualeno), e uma fase aquosa de PBS contendo Tween 80 como agente emulsificante. Exceto se indicado de outra forma, as formulações de adjuvante de emulsão óleo em água usadas no exemplos subseqüentes foram preparadas compreendendo o componente de emulsão óleo em água a seguir (concentrações finais dadas): 2,5% de esqualeno (v/v), 2,5% de alfa-tocoferol (v/v), 0,9% de monoleato de polioxietileno sorbitol (v/v) (Tween 80), ver WO 95/17210, Esta emulsão, denominada AS03 nos exemplos subseqüentes, foi preparada como indicado a seguir, como um concentrado de dois componentes. II. 1. Preparação de emulsão SB62
II. 1.1. Preparação em escala de laboratório
Tween 80 é dissolvido em solução salina tamponada com fosfato (PBS) dando uma solução a 2% em PBS. Para proporcionar 100 ml de emulsão de concentrado duplo, 5 g de DL alfa tocoferol e 5 ml de esqualeno são misturados com formação de vórtex para misturar cuidadosamente. Adiciona-se 90 ml de solução de PBS/Tween e isto é misturado cuidadosamente. A emulsão resultante é então passada através de uma seringa e finalmente microfluidizada por meio do uso de uma máquina MllOS microfluidics. As gotículas de óleo resultantes apresentam um tamanho de aproximadamente 120-180 nm (expresso como uma média de Z, medido com PCS).
Os outros componentes adjuvantes/antígeno são adicionados à emulsão em mistura simples. II. 1.2. Preparação em escala ampliada
A preparação da emulsão SB62 é realizada misturando-se sob forte agitação de uma fase óleo constituída de componentes hidrofóbicos (a- tocoferol e esqualeno) e uma fase aquosa contendo os componentes solúveis em água (Tween 80 e PBS mod (modificado), pH 6,8). Enquanto se agitava, a fase óleo (volume total de 1/10) é transferida para a fase aquosa (volume total de 9/10), e a mistura é agitada durante 15 minutos à temperatura ambiente. A mistura resultante foi então submetida a forças de cisalhamento, impacto e cavitação na câmara de interação de um microfluidizador (15000 psi [103.500 kPa]) - 8 ciclos) para produzir gotículas submícron (distribuição entre 100 e 200 nm). O pH resultante é entre 6,8 ± 0,1. A emulsão SB62 é então esterilizada por meio de filtração através de uma membrana de 0,22 μπι e a emulsão volumétrica estéril é armazenada refrigerada em recipientes Cupac a de 2 a 8°C. Gás inerte estéril (nitrogênio ou argon) é introduzido no volume morto do recipiente de volume final de emulsão SB62 durnate pelo menos 15 segundos.
A composição final da emulsão SB62 é como a seguir: Tween 80: 1,8% (v/v) 19,4 mg/ml; Esqualeno: 5% (v/v) 42,8 mg/ml; a-tocoferol: 5 (v/v) 47,5 mg/ml; PBS-mod: NaCl 121 mM, KCl 2,38 mM, Na2HPO4 7,14 mM, KH2PO4 1,3 mM; pH 6,8±0,1. II.2. Medida de difração de luz dinâmica de tamanho de gotículas de óleo II.2.1. Introdução
O tamanho do diâmetro das gotículas de óleo é determinado de acordo com o procedimento a seguir e nas condições experimentais a seguir. A medida do tamanho das gotículas é dada como um medida de intensidade e expressa como média de z conforme medido por meio de PCS.
II.2.2. Preparação de amostra
Realizou-se medições de tamanho no adjuvante de emulsão óleo-em-água: SB62 preparado de acordo com o método de escala ampliada, AS03 e AS03+MPL (50 μg/ml), em que os dois últimos são preparados imediatamente antes do uso. A composição das amostras é dada abaixo (ver seção II.2.4). Amostras foram diluídas 4000x-8000x em PBS 7,4.
Como um controle, padrões de tamanho de partículas PL- Nanocal 100 nm (n° de cat. 6011-1015) foram diluídos em 10 mM em NaCl.
II.2.3. Medições de tamanho com Malvern Zetasizer 3000HS
Todas as medições de tamanho foram realizadas com ambos Malvern Zetasizer 3000HS.
Amostras foram medidas em uma cubeta de plástico para análise de Malvern em uma diluição vantajosa (usualmente numa diluição de 4000x a 20000x dependendo da concentração da amostra), e com dois modelos ópticos:
• ou índice refrativo de partículas real de 0 e imaginário de 0,
• ou índice refrativo de partículas real de 1,5 e imaginário de 0,01 (o modelo óptico adaptado para a emulsão, de acordo com os valores encontrados na literatura).
As condições técnicas foram:
• comprimento de onda do laser: 532 nm (Zeta3000HS).
• potência do laser: 50 mW (Zeta3000HS).
• luz difratada detectada a 90° (Zeta3000HS).
• temperatura: 25°C,
• duração: determinação automática pelo macio,
• número: 3 medições consecutivas, • diâmetro médio de z: por meio de análise de acumulantes
• distribuição de tamanhos: pelo método de Contin ou o método automático.
O algoritmo Malvern automático usa uma combinação de acumulantes, algoritmos de Contin e menos quadrados não negativos (NNLS, non negative least squares).
A distribuição de intensidades pode ser convertida a distribuição de volumes graças à teoria de Mie.
II.2.4. Resultados (ver Tabela 2)
Análise de acumulantes (diâmetro médio de Z):
Tabela 2
<table>table see original document page 89</column></row><table>
(*) Preparado como a seguir: Agua para injeção, PBS concentrado 1Ox, 250 μl de emulsão SB62 e 25 μg de MPL são misturados entre si para atingir um volume final de 280 μl.
O tamanho do diâmetro médio de z (ZAD, z-average diameter) é avaliado pela quantidade da luz difratada por cada tamanho de partículas na amostra. Este valor é relacionado com uma análise monomodal da amostra e é usado principalmente para fins de reproduzibilidade.
A taxa de contagem (CR, count rate) é uma medida da luz difratada: ela corresponde a milhares de fótons por segundo.
O índice de polidispersidade (Poly) é a amplitude da distribuição. Esta é uma medida isenta de dimensão da amplitude de distribuição.
Contin e análise automática:
Duas outras preparações de SB62 (AS03 concentrado 2 vezes) foram realizadas e avaliadas de acordo com o procedimento explicado acima, com as modificações menores a seguir:
Amostras foram medidas em uma cubeta de plástico para análise de Malvern, a duas diluições determinadas para se obter valores ótimos de taxa de contagem: 10000x e 20000x para o Zetasizer 3000HS, os mesmos modelos ópticos conforme usado no exemplo acima.
Resultados são mostrados na Tabela 3.
Tabela 3
<table>table see original document page 90</column></row><table>
"-" quando os valores obtidos não foram coerentes.
Uma representação esquemática destes resultados é mostrada na Figura 1 para formulação 1023. Como se pode observar, a grande maioria 15 das partículas (p. ex., pelo menos 80%) apresentam um diâmetro inferior a 300 nm por intensidade.
II.2.5. Conclusão global
Formulação SB62 foi medida em diferentes diluições com o Malvern Zetasizer 3000HS e dois modelos ópticos. O ZAD do tamanho de partículas (i.e. média de intensidade por meio de análise de acumulantes) das formulações avaliadas acima foi em torno de 150-155 nm.
Quando se usou o algoritmo de acumulantes, nós não observamos influência da diluição sobre o ZAD e polidispersidade. ΙΙ.3. Preparação de AS03 compreendendo MPL
II.3.1. Preparação de suspensão líquida de MPL
O volume líquido do MPL (como usado em todo este documento é uma abreviação para MPL 3D, i.e. monofosforil lipídeo A 3-0- desacetilado) é preparado a partir de pó liofilizado de MPL®. Volume líquido do MPL é uma dispersão aquosa concentrada estável (em torno de 1 mg/ml) da matéria-prima, que se encontra pronta para uso para formulação de adjuvante ou vacina. Uma representação esquemática do processo de preparação é dada na Figura 2.
Para um tamanho máximo de batelada de 12 g, preparação volumétrica líquida de MPL é realizada em recipientes de vidro estéreis. A dispersão de MPL consiste das seguintes etapas:
- suspender o pó de MPL em água para injeção
- desagregar quaisquer agregados grandes por meio de aquecimento (tratamento térmico)
- reduzir o tamanho de partículas entre 100 nm e 200 nm por meio de microfluidização
- pré-filtrar a preparação em uma unidade de pré-filtro Sartoclean, 0,8/0,65 μm
- filtrar de forma estéril a preparação à temperatura ambiente (unidade P de Sartobran, 0,22 μm)
Pó de MPL é liofilizado por meio de microfluidização resultando em uma dispersão aquosa coloidal estável (Tamanho das partículas de MPL inferior a 200 nm). O pó de MPL liofilizado é dispersado em água para injeção para se obter uma suspensão bruta a 10 mg/ml. A suspensão é então submetida a um tratamento térmico sob agitação. Após resfriamento à temperatura ambiente, o processo de microfluidização é iniciado para diminuir o tamanho das partículas. Microfluidização é realizada usando aparelho Microfluidics Ml 10EH, por meio de circulação contínua da dispersão através de uma câmara de interação de microfluidização, a uma pressão definida para uma quantidade mínima de passagens (número de ciclos: nmin). A duração de microfluidização, representando o número de ciclos, é calculada com base na taxa de fluxo medida e no volume de dispersão. Em um dado equipamento, a uma dada pressão, a taxa de fluxo resultante pode variar de uma câmara de interação para outra, e através do ciclo de vida de uma câmara de interação particular. No presente exemplo, a câmara de interação usada é do tipo F20Y Microfluidics. Como a eficiência de microfluidização é ligada à pressão do par - taxa de fluxo, o tempo de processamento pode variar de uma batelada para outra. O tempo requerido para 1 ciclo é calculado com base na taxa de fluxo. A taxa de fluxo a ser considerada é a taxa de fluxo medida com água para injeção imediatamente antes da introdução do MPL no aparelho. Um ciclo é definido como o tempo (em minutos) necessário para que o volume total de MPL passe uma vez através do aparelho. O tempo necessário para se obter n ciclos é calculado como a seguir: n x quantidade de MPL a tratar (ml) /taxa de fluxo (ml/min)
Assim, o número de ciclos é adaptado correspondentemente. Quantidade mínima de ciclos para realizar (nmin) é descrito para o equipamento preferido e câmaras de interação usadas. A quantidade total de ciclos a ser realizados é determinada pelo resultado de uma medição de tamanho de partículas realizada após nmin ciclos. Um limite do tamanho de partículas (diim) é definido com base em dados históricos. A medição é realizada por meio da técnica de espectroscopia de correlação de fótons (PCS, photon correlation spectroscopy), e diim é expresso como um resultado unimodal (Zaverage)- Sob este limite, a microfluidização pode ser interrompida após nmin ciclos. Acima deste limite, a microfluidização é prosseguida até se obter redução satisfatória do tamanho, para um máximo de mais 50 ciclos.
Se a filtração não ocorrer imediatamente após a microluidização, o MPL dispersado é armazenado a de +2 a +8°C aguardando transferência para a área de filtração. Após microfluidização, a dispersão é diluída com água para injeção, e filtrada de forma estéril através de um filtro de 0,22 μm sob fluxo laminar. A concentração final de MPL é de 1 mg/ml (0,80-1,20 mg/ml).
II.3.2. Preparação de vacina auxiliada com adjuvante com AS03+MPL: abordagem de 1 frasco
À formulação de adjuvante AS03, adiciona-se MPL a uma concentração final entre 10 e 50 μg por dose de vacina.
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura de SB62 contendo Tween, Triton X-100 e VES (succinato de vitamina E) é adicionado à água para injeção. As quantidades consideram o detergente presente nas cepas de influenza de forma a atingir uma concentração fmal-alvo de 750 μg/ml de Tween 80, 110 μg/ml de Triton X-100 e 100 μg/ml de VES. Após 5 min de agitação, adiciona-se 15 μg de cada cepa de influenza de interesse (por exemplo, cepa HlNl, H3N2 e B em uma vacina trivalente clássica). Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μΐ de emulsão SB62 e, então, 25 μg ou 50 μ§ de MPL.
Uma representação esquemática do processo de preparação é dada na Figura 3. A concentração final de MPL compreendendo AS03 por dose humana é dada na Tabela 4.
Tabela 4
<table>table see original document page 93</column></row><table>
*PBS mod concentrado IOx pH 6,8 = KH2PO4, Na2HPO4, NaCl, KCl-HCl
**MPL é de 25 μg ou 50 μg por dose ΙΙ.3.3. Preparação de vacina auxiliada com adjuvante com AS03+MPL: abordagem de 2 frascos
A mesma formulação pode ser preparada a partir de uma abordagem de 2 frascos por meio de misturação de um antígeno concentrado 2 vezes ou preparação antigênica com o adjuvante AS03 (SB62 250 μl) ou o adjuvante AS03+MPL (SB62 250 μΐ + 25 μg ou 50 μg MPL). Neste caso, procede-se como a seguir. A fabricação da vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS25 consiste de três etapas principais:
1) Formulação do volume final trivalente (concentrado 2 x) sem adjuvante e enchimento no recipiente de antígeno
2) Preparação do adjuvante AS03+MPL
3) Reconstituição extemporânea da vacina de vírus dividido auxiliada com adjuvante com AS03+MPL.
1) Formulação do volume final trivalente sem adjuvante e enchimento no recipiente de antígeno
Os volumes das três massas monovalentes baseiam-se no teor de HA medido em cada massa monovalente antes da formulação em um volume-alvo de 1100 ml. Solução salina tamponada com fosfato concentrada e uma pré-mistura de Tween 80, Triton X-100 e hidrogênio succinato de a- tocoferila são diluídas'em água para injeção. As três mono-massas concentradas (A/New Caledonia, A/New York, B/Jiangsu) são então diluídas sucessivamente na resultante solução salina tamponada com fosfato /-Tween 80 - Triton X-100 - hidrogênio succinato de α-tocoferila (pH 7,4, 137 mM de NaCl, 2,7 mM de KCl, 8,1 mM de Na2HPO4, 1,47 mM de KH2PO4, 990 μg/ml de Tween 80,150 μ&^πι1 de Triton X-100 e 130 μg/ml hidrogênio succinato de α-tocoferila) para se obter uma concentração final de 39,47 μg de HA de cepas A (H1N1, H3N2) por ml de volume trivalente final (15 μg de HA/cepa A /380 μΐ de volume trivalente final) e 46 μg de HA de cepa B (17,5 μg de HA/cepa B /380 μΐ de volume trivalente final). Entre adições de cada volume mono valente, a mistura é agitada durante 10-30 minutos à temperatura ambiente. Após adição do último volume monovalente e 15-30 minutos de agitação, o pH é verificado e ajustado em 7,2 ± 0,2 com HCl ou NaOH.
O volume trivalente final de antígenos é enchido assepticamente em frascos de vidro estéreis, de 3 ml, de Tipo I (Ph. Eur.). Cada frasco contém um volume de 470 μΐ (380 μΐ + 90 μΐ de excesso de enchimento).
2) Preparação de volume de adjuvante AS03/MPL e enchimento no recipiente de adjuvante.
O adjuvante AS03/MPL é preparado misturando-se dois componentes: emulsão SB62 (método na seção II. 1.2) e MPL (método na Seção II.3.1). PBS mod concentrado 1 vez (preparado diluindo-se modo PBS concentrado 10 χ em água para injeção) com volume de SB62 e volume líquido de MPL a 1 mg/ml. A concentração de MPL será determinada de forma a atingir um teor final entre de 10 a 50 μg, vantajosamente em torno de 25 μg por dose de vacina humana final. A mistura é agitada durante de 5 a 30 minutos à temperatura ambiente, e o pH é ajustado em 6,8 ±0,1 com NAOH (0,05 ou 0,5 M)/HCl (0,03 M ou 0,3 M). Após mais agitação durante de 5 a 30 minutos à temperatura ambiente a mistura é esterilizada por meio de filtração através de uma membrana de 0,22 μm. Realização enxágüe com gás inerte estéril (nitrogênio) para produzir espaço de topo inerte nos recipientes enchidos durante um mínimo de 1 minuto. O adjuvante AS03+MPL estéril é armazenado a +2-8°C até o enchimento asséptico em seringas de vidro estéreis, com volume de 1,25 ml, de Tipo I (Ph. Eur.). Cada seringa contém um excesso de volume de 80 μl (320 μl + 80 μl de excesso de enchimento).
No momento da injeção, o conteúdo da seringa previamente enchida contendo o adjuvante é injetado no frasco que contém os antígenos de virions divididos inativados trivalentes concentrados. Após misturação, o conteúdo é removido para a seringa e a agulha é substituída por uma agulha intramuscular. Uma dose da vacina candidata de influenza auxiliada com adjuvante com ÁS25 reconstituída corresponde a 0,7 ml.
II.4. Preparação de composições imunogênicas compreendendo um antígeno de influenza e opcionalmente MPL em uma formulação de emulsão óleo em água
A emulsão SB62 de II.1 adicionou-se um volume igual de antígeno de influenza dividida duplamente concentrado (Fluarix™) (15 μg de HA por cepa) e isto foi misturado. Isto foi combinado, quando apropriado, com 50 μg/ml de MPL dando a formulação final.
Exemplo III - Ensaio clínico em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida e adjuvante AS03 (Explo-Flu-001)
Realizou-se um estudo de fase 1, aberto, randomizado em uma população idosa com idade acima de 65 anos em 2003 para avaliar a reatogenicidade e a imunogenicidade da vacina candidata de influenza da GlaxoSmithKline Biologicals contendo o adjuvante AS03. A resposta imunológica humoral (i.e. titulações de anticorpo anti-hemaglutinina, neutralizador e anti-neuraminidase) e resposta imunológica mediada com célula (respostas de células T CD4 e/ou CD8) foi medida 21 dias após administração intramuscular de uma dose de uma vacina auxiliada com adjuvante com AS03 ou uma vacina WV. Fluarix™ foi usado como referência.
III. 1. Projeto de estudo
Três grupos de sujeitos em paralelo receberam a seguinte vacina intramuscularmente:
• um grupo de 50 sujeitos recebendo uma dose da vacina de influenza SV auxiliada com adjuvante reconstituída (FluAS03)
• um grupo de 50 sujeitos recebendo uma dose de vacina de influenza de vírus inteiro (FluWVV)
• um grupo de 50 sujeitos recebendo uma dose de Fluarix™ (Fluarix) = controle
Programa de vacinação: uma injeção de vacina de influenza no dia 0, coleta de amostra de sangue, análise de leitura no dia 21 (determinação de anticorpo HI, determinação de anticorpo NI, determinação de anticorpos neutralizadores, e análise de CMI) e conclusão do estudo.
A vacina de influenza dividida trivalente padrão - Fluarix™ usada neste estudo, é uma vacina comercial do ano 2003 desenvolvida e fabricada pela GlaxoSmithkline Biologicals.
III.2. Composição de vacina e administração (Tabela 5) III.2.1. Preparação de vacina
Vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03
Vacina de influenza auxiliada com adjuvante candidata com AS03 é uma vacina de 2 componentes consistindo de um antígenos de virion dividido inativado trivalente concentrado apresentado em um frasco de vidro de tipo I - (335 μl) (recipiente de antígeno) e de uma seringa de vidro tipo I pré-enchida contendo a emulsão SB62 (335 μl) (recipiente de adjuvante). No momento da injeção, o conteúdo do recipiente de antígeno é removido da [] com o auxílio da seringa pré-enchida com emulsão SB62, seguido de misturação cuidadosa da seringa. Misturação da emulsão SB62 com os antígenos de vacina reconstitui o adjuvante AS03. Antes da injeção, a agulha usada é substituída por uma agulha intramuscular e o volume é corrigido a 500 μl.
Uma dose da vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03 reconstituída corresponde a 0,5 ml, contém 16 μg de HA de cada cepa de vírus de influenza como na vacina registrada Fluarix™/oc-Rix® e contém 10,68 mg de esqualeno, 11,86 mg de DL-alfa tocoferol, e 4,85 mg de polissorbato 80 (Tween 80). Preparação
A fabricação da vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03 de três etapas principais:
1) Formulação do volume final trivalente sem adjuvante e enchimento no recipiente de antígeno.
Os volumes das três massas monovalentes baseiam-se no teor de HA medido em cada massa monovalente antes da formulação em um volume-alvo de 800 ml. Solução salina tamponada com fosfato concentrada e uma pré-mistura de Tween 80, Triton X-100 e hidrogênio succinato de a- tocoferila são diluídas em água para injeção. As três mono-massas concentradas (cepa A/New Caledonia cepa A/Panama - e cepa B/Shangdong -) são então diluídos sucessivamente na resultante solução salina tamponada com fosfato /Tween 80 - Triton X-100 - hidrogênio succinato de α-tocoferila (pH 7,4, 137 mM de NaCl, 2,7 mM de KCl, 8,1 mM de Na2HPO4, 1,47 mM de KH2PO4, 1500 μg/ml de Tween 80, 220 μg/ml de Triton X-100 e 200 μg/ml hidrogênio succinato de α-tocoferila) para se obter uma concentração final de 60 μg de HA de cepas A por ml de volume trivalente final (15 μg de HA/cepa A /250 μl de volume trivalente final) e 70 μg de HA de cepa B (17,5 μg de HA/cepa B /250 μl de volume trivalente final). Entre adições de cada volume monovalente, a mistura é agitada durante 10 minutos à temperatura ambiente. Após adição do último volume monovalente e 15 minutos de agitação, o pH é verificado e ajustado em 7,2 ± 0,1 com HCl ou NaOH.
O volume trivalente final de antígenos é enchido assepticamente em frascos de vidro de Tipo I estéreis de 3 ml. Cada frasco contém um excesso volumétrico de 34% (335 μΐ de volume total).
2) Preparação do volume estéril de emulsão SB62 e enchimento no recipiente de adjuvante.
• Fase aquosa: enquanto se agitava, 902 ml de Tween 80 é misturado com 44105 ml de tamponador de PBS-mod (pH = 6,8 após ajuste com HCl).
• Fase óleo: enquanto se agitava, 2550 ml de esqualeno são adicionados a 2550 ml de a-tocoferol.
• Misturação das fases aquosa e óleo: enquanto se agitava, 5000 ml de fase óleo (volume total de 1/10) são transferidos para 45007 ml de fase aquosa (volume total de 9/10). A mistura é agitada durante 15 minutos à temperatura ambiente.
• Emulsificação: a mistura resultante é submetida a forças de cisalhamento, impacto e cavitação na câmara de interação de um microfluidizador (15000 psi [103.500 kPa]) - 8 ciclos) para produzir gotículas de submícron (distribuição entre 100 e 200 nm). O pH resultante é entre 6,8 ± 0,1.
• Filtração estéril: a emulsão SB62 é esterilizada por meio de filtração através de uma membrana de 0,22 μιη e a emulsão volumétrica estéril é armazenada refrigerada em recipientes Cupac a de 2 de 8°C. Gás inerte estéril (nitrogênio ou argônio) é introduzido no volume morto do recipiente de volume final de emulsão SB62 durante pelo menos 15 segundos.
Todas as quantidades de ingredientes dadas são para a preparação de 50 1 de emulsão e são dadas em volumes. Na prática, quantidades são pesadas considerando-se as densidades dos ingredientes. A densidade do PBS é considerada como igual a 1.
A composição final da emulsão SB62 é como a seguir:
Tabela 5
<table>table see original document page 99</column></row><table> A emulsão volumétrica de SB62 estéril é então enchida assepticamente em seringas de vidro de Tipo I estéreis de 1,25 ml. Cada seringa contém um excesso de volume de 34% (335 μΐ de volume total). 3) Reconstituição extemporânea da vacina de vírus dividido auxiliada com adjuvante com AS 03.
No momento da injeção, o conteúdo do frasco contendo os antígenos de virions divididos inativados trivalentes concentrados é removido do frasco com o auxílio da seringa contendo a emulsão SB62, seguido de misturação cuidadosa da seringa. Misturação da emulsão de SB62 com os antígenos de vacina reconstitui o adjuvante AS03.
III.2.2. Composição de vacina (Tabela 6) e administração
Tabela 6
<table>table see original document page 100</column></row><table> As vacinas foram administradas intramuscularmente na região deltóide do braço não-dominante. Os vacinados foram observados estreitamente durante pelo menos 30 minutos, com tratamento médico apropriado prontamente disponível em caso de uma rara reação anafilática após a administração da vacina.
III.3. Resultados de estudo populacional
Um total de 148 sujeitos foi recrutado neste estudo: 49 sujeitos no grupo FluAS03, 49 sujeitos no grupo Fluarix e 50 sujeitos no grupo FluWVV. A idade média da coorte vacinada total no momento da vacinação foi de 71,8 anos com um desvio padrão de 6,0 anos. A distribuição média de idades e sexos dos sujeitos em todos os três grupos de vacinas foi similar. IIL4. Conclusões envolvendo a segurança
A administração da vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03 mostrou ser segura e bem tolerada clinicamente na população de estudo, i.e. pessoas mais velhas com idades acima de 65 anos. III.5. Resultados de imunogenicidade
Análise de imunogenicidade foi realizada na coorte vacinada total.
III.5.1. Resposta imunológica humoral
Para avaliar a resposta imunológica humoral induzida pela vacina auxiliada com adjuvante com AS03, calculou-se os seguintes parâmetros para cada grupo de tratamento (com parâmetros de confiança de 95%):
• Titulações geométricas médias (GMTs, Geometric Mean Titres) de HI e titulações de anticorpos Nl nos dias 0 e 21
· Titulações geométricas médias (GMTs, Geometric Mean Titres) de titulações de anticorpos neutralizadores nos dias 0 e 21.
• Taxas de soroconversão (SC) no dia 21 definidas como o percentual de vacinados que apresentam um aumento de pelo menos 4 vezes nas titulações de HI no soro no dia 21 em comparação com o dia 0. • Fatores de conversão no dia 21 definidos como o múltiplo de aumento em BMTs de HI no soro no dia 21 em comparação com o dia 0, para cada cepa de vacina.
• Taxas de proteção no dia 21 definidas como o percentual de vacinados com uma titulação de HI no soro = 1:40.
III.5.1.1 Resposta de anticorpo anti-hemaglutinina a) Titulações geométricas médias (GMT, geometric mean titres) de HI
As GMTs para anticorpos de HI com 95% de IC são mostradas na Tabela 7 (GMT para anticorpo anti-HI). A pré-vacinação de GMTs de anticorpos para todas as cepas de vacina situaram-se na mesma faixa nos três grupos. Após vacinação, níveis de anticorpos de hemaglutinina aumentaram significativamente. Após a vacinação, havia uma tendência para maiores GMTs de HI anticorpo para todas as três cepas de vacina nos grupos FluAS03 e Fluarix embora houvesse alguma superposição de 95% de CI entre o grupo Fluarix e o grupo FluWVV.
Tabela 7
<table>table see original document page 102</column></row><table>
N = número de sujeitos com resultados disponíveis
95% de CI [confidence interval] = 95% de intervalo de confiança; LL [Lower Limit]= limite inferior; UL [Upper Limit] = limite superior MIN/MAX = Mínimo/Máximo PRE = Pré-vacinação no dia 0 PI(D21) = Pós-vacinação no dia 21) b) Fatores de conversão de titulações de anticorpos anti-HI, taxas de soroproteção e taxas de soroconversão (correlacionadas para proteção em humanos)
Resultados são apresentados na Tabela 8.
Os fatores de conversão representam o múltiplo de aumentos em GMTs de HI no soro para cada cepa de vacina no dia 21 em comparação com o dia 0. O fator de conversão varia de 6,1 a 13,6 de acordo com a cepa de vírus e a vacina. Este fator de conversão é amplamente superior ao múltiplo de aumento de 2,0 em GMT requerido pelas Autoridades Européias.
As taxas de soroproteção representam a proporção de sujeitos com uma titulação de HI no soro >40 no dia 21. No início do estudo, metade dos sujeitos (faixa de 34,0% - 69,4%) em todos os grupos apresentaram níveis protetores de anticorpos para todas as cepas. No dia 21, as taxas de soroproteção nos três grupos compreenderam de 88,0% a 100% para as diferentes cepas de vírus. Em termos de proteção, isto significa que mais de 88% dos sujeitos apresentaram uma titulação de HI no soro >40 após vacinação e foram considerados como estando protegidos contra as três cepas. Esta taxa é amplamente superior à taxa de soroproteção de 60% requerida na população >60 anos de vida, pelas Autoridades Européias.
As taxas de soroconversão representam a proporção de sujeitos com um aumento de pelo menos quatro vezes em titulações de HI no soro no dia 21 em comparação com o dia 0. Taxas de resposta global para as três cepas foram substancialmente iguais nos três grupos. Para ser considerada efetiva e de acordo coma União Européia, uma vacina deveria induzir uma taxa de soroconversão superior a 30% na população = 60 anos de vida. Neste estudo, a taxa de soroconversão foi superior a 50% para os três grupos. Tabela 8
<table>table see original document page 104</column></row><table>
N = número total de sujeitos. Concluindo:
• Após a vacinação, havia uma tendência para maiores GMTs de HI anticorpo para todas as três cepas de vacina nos grupos FluAS 03 e Fluarix embora houvesse alguma superposição de 95% de CI entre o grupo de Fluarix e o grupo de FluWW.
• O fator de conversão varia de 6,1 a 13,6 de acordo com a cepa de vírus e a vacina. Este fator de conversão é amplamente superior ao múltiplo de aumento de 2,0 em GMT requerido pelas Autoridades Européias.
• No dia 21, as taxas de soroproteção nos três grupos compreenderam de 88,0% a 100% para as diferentes cepas de vírus. Esta taxa é amplamente superior à taxa de soroproteção de 60% requerida na população >60 anos de vida, pelas Autoridades Européias.
• Neste estudo, a taxa de soroconversão foi superior a 50% para os três grupos. Taxas de resposta global para as três cepas foram substancialmente iguais nos três grupos.
III.5.1.2 Titulações de anticorpos neutralizadores
Para caracterizar melhor a resposta imunológica à vacinação de influenza nos idosos, avaliou-se as respostas de anticorpos no soro aos antígenos neutralizadores. Resultados são mostrados na Tabela 9 (Taxas de soroproteção e titulações geométricas médias (GMT, geometric mean titres) para titulações de anticorpos anti-neutralizadores) e Tabela 10 (Taxas de soroconversão para anti-neutralização após a vacinação dia 21 (múltiplo do aumento = 4)).
Titulações de anticorpo neutralizador contra as três cepas de influenza foram medidas em soros pré- e pós-imunização. Determinou-se os parâmetros a seguir:
• Titulações geométricas médias (GMTs, Geometric Mean Titres) de anticorpos neutralizadores no soro com intervalos de confiança de 95% (95% de Cl) pré- e pós-vacinação
• Taxas de soroconversão com 95% de ICno dia 21, definidas como o percentual de vacinados com um aumento de pelo menos 4 vezes nas titulações de HI no dia 21 em comparação com o dia 0, para cada cepa de vacina.
Tabela 9
<table>table see original document page 105</column></row><table>
Grupo 1: vacina de Flu mix Adjuvante 2x vac Flu conc
Grupo 2: vacina de Flu vacina de Flu
Grupo 3: vacina de Flu vacina de Flu WVV N = número de sujeitos com resultados disponíveis
n/% = número/percentual de sujeitos com titulação dentro da faixa especificada
95% de CI = 95% de intervalo de confiança; LL [Lower Limit]= limite inferior; UL [Upper Limit] = limite superior PRE = Pré-vacinação no dia 0 PI(D21) = Pós-vacinação no dia 21)
Tabela 10
<table>table see original document page 106</column></row><table>
Grupo 1: vacina de Flu (DFLU58A16) mix Adjuvante (D621024A8) 2x vac Flu conc
Grupo 2: vacina de Flu (18854B9) vacina de vacina de Flu Grupo 3: vacina de Flu (DFLU59A2) vacina de Flu WVV N = número de sujeitos com ambos os resultados de vacinação, pré- e pós-, disponíveis. η = número de responsores
% = Proporção de responsores (n/N χ 100).
95% de CI = intervalo de confiança de exatos 95%; LL [Lower Limit]= limite inferior, UL [Upper Limit] = limite superior As principais verificações são:
Para as três vacinas, no dia 21, obtém-se uma taxa de soroproteção de 100% para ambas as cepas A. Para a cepa B, as taxas de soroproteção nos três grupos compreenderam de 92% a 100%. • Após a vacinação; houve um aumento significativo de GMT para todas as cepas, nos três grupos. No entanto, houve uma tendência para maiores GMTs de anticorpo neutralizador para todas as três cepas de vacina nos grupos FluAS03 e Fluarix do que na FluWW embora houvesse alguma superposição de 95% de CI entre o grupo Fluarix e o grupo FluWVV.
• Para as taxas de soroconversão, taxas de resposta global para as três cepas foram substancialmente iguais nos três grupos.
Em todos os grupos, os resultados foram consistentes com aqueles obtidos da análise realizada para anticorpos anti-hemaglutinina. III.5.1.3 Titulações de anticorpo de nauraminidase (NA)
Para caracterizar melhor a resposta imunológica à vacinação de influenza em uma população idosa, avaliou-se as respostas de anticorpos aos antígenos de neuraminidase. De forma análoga à titulação de anticorpos de HI, determinou-se os seguintes pontos terminais:
• GMT (considerando o anti-log da média das transformações de titulação log)
• Taxa de soroconversão definida como o percentual de vacinados com um aumento de pelo menos 4 vezes nas titulações de HI no dia 21 em comparação com o dia 0, para cada cepa de vacina.
As GMTs e taxas de soroconversão para anticorpos de NI com 95% de IC são mostradas na Tabela 11 (GMT de anticorpo anti-NA) e Tabela 12 (Taxas de soroconversão de NA após a vacinação (dia 21) (aumento de 4 vezes)). Tabela 11
<table>table see original document page 108</column></row><table>
FluAS03: vacina de Flu (DFLU58A16) mistura com adjuvante AS03 (D621024A8)
Fluarix: vacina de Flu (18854B9) FluWVV: vacina de FluWVV (DFLU59A2) PRE= Pré-vacinação, PI(D21)= dia 21 após a vacinação 95% de Cl, LL, e UL = 95% de intervalo de confiança, limite inferior e limite superior Tabela 12
<table>table see original document page 108</column></row><table>
vacina de Flu (DFLU58A16) mistura com adjuvante AS03 (D621024A8), Fluarix: Flu
vacina (18854B9), FluWVV: vacina de Flu WVV (DFLU59A2) N = número de sujeitos com ambos os resultados de vacinação, pré- e pós-, disponíveis, η = número de responsores. % = Proporção de responsores (n/N χ 100).
95% de CI = intervalo de confiança de exatos 95%; LL [Lower Limit]= limite inferior, UL [Upper Limit] = limite superior
As principais verificações são:
• Observou-se maiores valores de GMT e taxas de soroconversão para hemaglutinina do que para neuraminidase.
• A pré-vacinação de GMTs de anticorpos para todas as cepas de vacina situaram-se na mesma faixa nos três grupos. Após vacinação, níveis de anticorpos anti-neuraminidase aumentaram significativamente. Como no caso de titulações de anticorpos de HI após a vacinação, houve uma tendência para maiores GMTs de HI anticorpo para todas as três cepas de vacina nos grupos de FIuAS03 e Fluarix embora houvesse alguma superposição de 95% de CI entre o grupo de Fluarix e o grupo de FluWW.
Considerando as taxas de soroconversão, taxas de resposta global para as três cepas foram substancialmente iguais nos três grupos e para as três cepas.
Nossos resultados mostram que idosos saudáveis vacinados neste estudo contra influenza desenvolveram boas respostas de anticorpos para antígenos de neuraminidase qualquer que seja a vacina de influenza. No entanto, a resposta ao antígeno de neuraminidase é inferior à resposta ao antígeno de hemaglutinina. III.5.2. Resposta imunológica celular
Células T CD4 e CD8 específicas para antígeno do sangue periférico podem ser re-estimuladas in vitro para produzir IL-2, CD40L, TNF- alfa e IFNy se incubadas com seu antígeno correspondente. Conseqüentemente, células T CD4 e CD8 específicas par antígeno podem ser enumeradas por meio de citometria de fluxo de acordo com marcação imunofluorescente convencional de fenótipo celular bem como produção intracelular de citocinas. No presente estudo, usou-se antígeno de vacina de influenza e também peptídeos derivados de proteína de influenza específica como antígeno para re-estimular células T específicas para influenza. Resultados são apresentados para resposta de células T CD4 e CD8 nas Tabelas de 13 a 18.
Tabela 13 - Respostas de células T CD4 específicas para antígeno expressas em células produzindo pelo menos duas citocinas diferentes: Estatísticas descritivas em PRE e POST para CD40L/IL2ITNF-α/IFN-Y (coorte vacinada total)
<table>table see original document page 110</column></row><table>
Grupo 1: FluAS03: vacina de Flu Fluarix™ misturada com adjuvante AS03 Grupo 2: Fluarix: vacina de Flu Fluarix™
Grupo 3: FluWW: vacina de Flu WW
SD = Desvio padrão; Min, Max = Mínimo, Máximo Ql = Primeiro quartil;
Q3 = Terceiro quartil
N= número de sujeitos com resultados disponíveis valor P: teste de Kruskall-Wallis (procedimento não paramétrico) para testar diferença de localização (teste de soma de classificação de Wilcoxon) entre os 3 grupos no dia 21.
Tabela 14 - Respostas de células T CD4 específicas para antígeno expressas em células produzindo pelo menos duas citocinas diferentes: Estatísticas descritivas sobre a diferença entre PRE e POST (coorte vacinada total)
<table>table see original document page 111</column></row><table> <table>table see original document page 112</column></row><table>
Tabela 15 - Resposta de células T CD4 específicas para antígeno expressa em células produzindo pelo menos CD40L e outra citocina: Estatísticas descritivas sobre a diferença entre PRE e POST ('Coorte vacinada total)
<table>table see original document page 112</column></row><table> <table>table see original document page 113</column></row><table>
Tabela 16 - Respostas de células T CD4 específicas para antígeno expressas era células produzindo pelo menos IFNy e outra citocina: Estatísticas descritivas sobre a diferença entre PRE e POST ('Coorte vacinada total)
<table>table see original document page 113</column></row><table> <table>table see original document page 114</column></row><table> <table>table see original document page 115</column></row><table>
Tabela 18 - Respostas de células T CD4 específicas para antígeno expressas em células produzindo pelo menos TNFa e outra citocina: Estatísticas descritivas sobre a diferença entre PRE e POST ('Coorte vacinada total)
<table>table see original document page 115</column></row><table> <table>table see original document page 116</column></row><table> • A maior parte dos indivíduos apresentam uma resposta de células T CD8 contra o flu inteiro, no entanto, a vacinação não exerce impacto mensurável sobre a resposta de células T CD8 (i.e. Pré=pós), qualquer que seja o grupo estudado (Figura 5).
Vacinação com Fluarix somente induz baixos níveis de resposta de células T CD4 de reação cruzada (Figura 6). Vacinação com FluAS03 induz uma forte resposta de células T CD4 contra cepas de influenza desviadas e isto é estatisticamente significativo (Figura 6). Detectou-se uma pequena resposta contra cepas de deslocamento.
III.5.3. Células B, memória ELISPOT
III.5.3.1 Objetivo
Para melhor caracterizar a resposta de CMI induzida pela vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03, a resposta de memória ELISPOT de células B induzidas para diferenciar-se em células de plasma in vitro usando-se cepas de vacina de influenza ou imunoglobulina anti-humana foi avaliada para enumerar olasma secretador de TgG ou anti- influenza. Os resultados são descritos na Tabela 19 e Tabela 20 e na Figura 7.
Um subconjunto de 22 primeiros sujeitos que receberam uma dose de vacina de FluAS03 e 21 primeiros sujeitos que receberam uma dose de vacina Fluarix foi selecionado para avaliar o impacto da vacinação sobre células B de memória específicas para influenza usando-se a tecnologia ELISPOT de memória de células B. Determinou-se os seguintes pontos terminais.
• Nos dias 0 e 21: Células B de memória específicas para influenza foram medidas por meio de Elispot de células B em todos os sujeitos. Resultados foram expressos como uma freqüência de células formadoras de anticorpo específico para influenza por milhão (106) de células formadoras de anticorpo.
• Diferença entre vacinação pós (dia 21) e pré (dia 0) também é expressa como uma freqüência de células formadoras de anticorpo específico para influenza por milhão (10^6) de células formadoras de anticorpo.
III.5.3.2 Métodos estatísticos
Estatísticas descritivas para cada grupo de vacinação nos dias 0 e dia 21 expressaram como uma freqüência de células formadoras de anticorpo específico para influenza por milhão (IO6) de células formadoras de anticorpo. Estatísticas descritivas de diferença individual entre dia 21 e dia 0 (pós pré) como uma freqüência de células formadoras de anticorpo específico para influenza por milhão (IO6) de células formadoras de anticorpo.
Usou-se um teste de Wilcoxon para comparar a localização de diferença entre os dois grupos e o valor ρ estatístico foi calculada para cada uma de 3 cepas (A/New Caledonia, A/Panama e B/Shangdong).
III.5.3.3 Resultados
Há uma tendência de favorecer vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03 em comparação com grupo Fluarix. Para cepa A/New Caledonia, há uma diferença estatística significativa (valor p = 0,021) em favor de FluAS03 em comoaracão com Fluarix. Não se observou diferença estatística entre os dois grupos para cepas A/Panama e B/Shangdong.
Tabela 19 - Memória de células B: Estatísticas descritivas em freqüência pré (dia 0) e pós (dia 21) e estatísticas inferenciais de pós (dia 21) de antígeno- plasma em 10^6 células de plasma produtoras de IgG (subconjunto de sujeitos)
<table>table see original document page 118</column></row><table> <table>table see original document page 119</column></row><table>
Grupo 1: vacina de Flu Fluanx™ + adjuvante de emulsão óleo-em-água AS03
Grupo 2: vacina de Flu Fluarix™
SD = Desvio padrão
Min, Max = Mínimo, Máximo
Ql= Primeiro quartil
Q3 = Terceiro quartil
N= número de sujeitos com resultados disponíveis
valor P: Teste de Wilcoxon (procedimento não paramétrico) para testar diferença de localização (teste de soma de classificação de Wilcoxon) entre os 2 grupos no dia 21.
Tabela 20 Memória de células B: Estatísticas descritivas e inferenciais sobre a diferença entre freqüência pós (dia 21) e pré (dia 0) de plasma específico para antígeno em IO6 células de plasma produtoras de IgG (subconjunto de sujeitos). <table>table see original document page 120</column></row><table>
Grupo 1: vacina de Flu Fluarix™ + adjuvante de emulsão óleo-em-água AS03
Grupo 2: vacina de Flu Fluarix™
SD = Desvio padrão
Min, Max = Mínimo, Máximo
Q1- Primeiro quartil
Q3 = Terceiro quartil
N = número de sujeitos com resultados disponíveis valor P: Teste de Wilcoxon (procedimento não paramétrico) para testar diferença de localização (teste de soma de classificação de Wilcoxon) entre os 2 grupos no dia 21.
III.6. Conclusões globais
III.6.1. Reatogenicidade e resultados de segurança
Embora imunização de influenza reduza significativamente o risco de pneumonia e mortes associadas, vacinação de idosos só dá 23-72% de proteção contra doença de influenza. Formulação de antígeno de vacina com adjuvantes potentes é uma abordagem para acentuar respostas imunológicas para antígenos de subunidade. Este estudo foi projetado para avaliar (1) a segurança e a reatogenicidade em idosos saudáveis de uma vacina de influenza auxiliada com adjuvante com emulsão óleo em água, i.e. AS03, (2) as respostas imunológicas mediadas com célula e anticorpo. Dados de reatogenicidade mostram que a vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03 induziu mais sintomas locais e gerais do que as duas outras vacinas. No entanto, considerando eventos adversos não solicitados, não se observou diferença entre as três vacinas. A partir destes resultados, pode-se concluir que a reatogenicidade e perfil de segurança das vacinas candidatas é satisfatória e clinicamente aceitável.
III.6.2. Resultados de imunogenicidade
Considerando a resposta imunológica, as três vacinas excederam as exigências das autoridades européias para registro anual de vacinas de influenza de virion dividido ("Note for Guidance on Harmonization of Requirements for influenza vaccines" para a avaliação imunológica das alterações de cepa anuais - CPMP/BWP/214/96). As três vacinas de influenza testadas neste estudo foram imunogênicas nos idosos saudáveis, que desenvolveram uma boa resposta de anticorpo a antígenos neutralizadores e hemaglutinina de influenza (Tabela 21).
Tabela 21
<table>table see original document page 121</column></row><table>
Considerando a resposta de imunidade mediada com células (CM1), a vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03 induziu uma resposta CD4 significativamente mais forte (incluindo cepas desviadas) do que as duas outras vacinas (Fluarix e vacina de vírus de influenza inteiro). No entanto, vacinação não exerce impacto mensurável sobre a resposta CD8.
Considerando a resposta e memória de células B, há uma tendência em favor da vacina de influenza auxiliada com adjuvante em comparação com a vacina não-auxiliada com adjuvante. Exemplo IV - Ensaio clínico em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida e adjuvante AS03 - Explo-Flu-002
Realizou-se um estudo controlado, aberto, de fase I/II para avaliar a reatogenicidade e a imunogenicidade da vacina candidata de influenza da GlaxoSmithKline Biologicals contendo o adjuvante AS03, em uma população idosa com idade acima de 65 anos e previamente vacinada em 2003 com a vacina candidata no ensaio clínico Explo-Flu-001. Para avaliações de imunogenicidade e segurança, usou-se vacina Fluarix™ (conhecida como α-rix™ na Bélgica) como referência.
IV. 1. Objetivo
A resposta imunológica humoral (i.e. titulações de anticorpos anti-hemaglutinina) e resposta imunológica mediada com célula (respostas de células T CD4 e/ou CD8) e resposta de células de memória B foram medidas 21 dias após administração intramuscular de uma dose de vacina auxiliada com adjuvante com AS03. Fluarix™ foi usado como referência.
Os objetivos foram:
1) determinar se Flu auxiliado com adjuvante com AS03 (40 sujeitos) versus Fluarix (18 sujeitos) confirma sua atividade imunoestimuladora mais forte na imunidade mediada com CD4 e/ou CD8 de indivíduos vacinados com antígenos de influenza;
2) investigar, usando uma análise longitudinal, a influência de Π auxiliado com adjuvante com AS03 sobre a resposta imunológica na pré-vacinação em 2004 (portanto, resposta um ano após a primeira vacinação em 2003). IV.2. Projeto de estudo, composição de vacina e pontos terminais • 40 sujeitos com idades de > 65 anos que haviam recebido
uma dose da vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03 durante o ensaio clínico Explo-Flu-001 em 2003 (FluAS03)
• um grupo de controle de 20 sujeitos com idades de > 65 anos que haviam recebido previamente uma dose de Fluarix™ durante o ensaio clínico Explo-Flu-001 em 2003 (Fluarix) IV.2.1. Composição de vacina
A composição de vacina é similar àquela usada para o estudo Explo-Flu-001 exceto quanto às cepas de influenza incluídas na vacina (vacina do ano 2004). As cepas são como a seguir: • A/New Caledonia/20/99 (IVR-116) (HINI) = semelhante à cepa A/New Caledonia/(HINI)
• A/Wyoming/3/2003 (X-147) (H3N2) = semelhante à cepa A/Fujian (H3N2)
• B/Jiangsu/10/2003 = semelhante à cepa B/Shanghai IV.2.2. Pontos terminais de imunogenicidade (HI)
• GMTs (considerando o anti-log da média das transformações de titulação log)
• Fatores de conversão (o múltiplo de aumento em GMTs de HI no soro no dia 21 em comparação com o dia 0)
• Taxa de soroconversão (o percentual de vacinados com, pelo menos, um aumento de quatro vezes de titulações de HI no dia 21 em comparação com o dia 0, para cada cepa de vacina)
• Taxa de proteção (o percentual de vacinados com uma HI no soro ≥ 1: 40 no dia 21)
IV.2.3. Pontos terminais de GMI
Variável observada:
Nos dias 0 e 21: freqüência de células CD4/CD8 positivas para citocinas por IO6 em 4 citocinas diferentes. Cada teste quantifica a resposta de célula T CD4/CD8 para:
• Combinado dos 3 antígenos a seguir
• antígeno New Caledonia
• antígeno Wyoming
• antígeno Jiangsu.
Variáveis derivadas:
Resposta de células T CD4 e CD8 específicas para antígeno expressa nos 5 testes diferentes (citocinas):
1. células produzindo pelo menos duas citocinas diferentes (CD40L, IL-2, IFNy, TNFα) 2. células produzindo pelo menos CD40L e outra citocina (IL- 2, TNFa, IFNy)
3. células produzindo pelo menos IL-2 e outra citocina (CD40L, TNFa, IFNy)
4. células produzindo pelo menos IFNy e outra citocina (IL-2, TNFa, CD40t)
5. células produzindo pelo menos TNFa e outra citocina (IL-2, CD40L, IFNy)
IV.2.4. Análise de CMI
A primeira análise de CMI foi baseada na coorte vacinada total (N = 40 sujeitos para grupo FluAS03 e N = 18 sujeitos para grupo Fluarix).
Uma análise longitudinal foi baseada na coorte cinética dos estudos Explo-Flu-001 (proteína dividida) e Explo-Flu-002 (combinado de antígeno de flu):
∙ Pré: N = 36 sujeitos para grupo FluAS03 e N = 15 para grupo Fluarix.
• Pós-Pré: N = 34 sujeitos para grupo FluAS03 e N = 15 para grupo Fluarix.
(a) A freqüência de secreção de linfócitos T CD4/Cd8 em resposta foi resumida por estatísticas descritivas para cada antígeno, para cada citocina, para cada grupo de vacina e em cada momento (pré- e pós-vacinação).
(b) Estatísticas descritivas de diferença individual entre respostas em momentos (Pós-Pré) foram tabuladas para cada antígeno, para cada citocina e para cada grupo de vacina.
(c) Para os momentos de vacinação pós e (pós-pré), usou-se o teste paramétrico de Wilcoxon para comparar as diferenças de localização entre os dois grupos de vacina e para calcular o valor estatístico do valor ρ relativamente a 4 citocinas diferentes em:
- resposta de células T CD4 a New Caledonia, Wyoming, Jiangsu e o combinado das 3 cepas.
- resposta de células T CD8 a New Caledonia, Wyoming, Jiangsu e o combinado das 3 cepas.
(d) Usou-se também o teste não-paramétrico (teste de Wilcoxon):
. Para investigar a cinética da resposta imunológica em pré (dia 0) em termos de freqüência de CD4 específico entre Explo-Flu-001 e Explo- Flu-002 em cada grupo de vacina
Para investigar a cinética da resposta imunológica em pré (dia 0) em termos de freqüência de CD4 específico entre os 2 grupos de vacina em cada um dos estudos Explo-Flu-001 e Explo-Flu-002
Para investigar a cinética da resposta imunológica em termos de diferenças (Pós-Pré) de freqüência de CD4 específico entre Explo-Flu-001 e Explo-Flu-002 em cada grupo de vacina.
Para investigar a cinética da resposta imunológica em termos de diferenças (Pós-Pré) de freqüência de CD4 específico entre os 2 grupos de vacina em cada um dos estudos Explo-Flu-001 e Explo-Flu-002
Todos os testes de significância foram submetidos a duas caudas. Valores P inferiores ou iguais a 0,05 foram considerados como estatisticamente significativos. IV.3. Resultados
Resultados foram expressos como uma freqüência de células T CD4 ou CD8 positivas para citocina(s) na subpopulação de células CD4 ou CD8. IV.3.1. Linfócitos T CD4 específicos par antígeno
A freqüência de secreção de linfócitos T CD4 específicos para antígeno em resposta foi resumida com estatísticas descritivas para cada antígeno, para cada citocina, para cada grupo de vacina e em cada momento determinado (pré- e pós-vacinação). Estatísticas descritivas de diferença individual entre momentos no tempo (Pós-Pré) em respostas de linfócitos T CD4 para cada antígeno em 5 citocinas diferentes e para cada grupo de vacina são mostradas na Tabela 22: Tabela 22 - Estatísticas descritivas sobre a diferença entre Pós-vacinação (no dia 21) e Pré-vacinação (no dia 0) para as respostas de linfócitos T CD4 especificos para antigeno (coorte vacinada total)
<table>table see original document page 126</column></row><table> <table>table see original document page 127</column></row><table>
SD = Desvio padrão
Min, Max = Mínimo, Máximo Ql= Primeiro quartil Q3 = Terceiro quartil
N = número de sujeitos testados com resultados disponíveis
Mostra-se que células T CD4 induzidas com vacina são capazes de persistir pelo menos durante um ano porque "há" uma diferença observavel em niveis de pre-vacinacao de respotas de celulas T CD 4 entre individuous vacinados com Fluarix em comparacao com aqueles vacinados com Fluarix/AS03 no ano anterior. Os resultados também são mostrados na Figura 8, mostrando a resposta de células T CD4 a antígeno de Flu dividida antes e após re-vacinação. DO corresponde a 12 meses após a vacinação de primeiro ano e, portanto, indica persistência.
Comparando a diferença na freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre os 2 grupos por meio de teste de Wilcoxon em pós-vacinação, quase todos os valores ρ foram inferiores a 0,05 e foram considerados estatisticamente significativos (ver Tabela 23) em favor do grupo FluAS03. Tabela 23 - Estatística inferencial: valores ρ do teste de soma de classificação de Wilcoxon entre os dois grupos de vacina no dia 21 para respostas de linfócitos T CD4 específicas para antígeno (coorte vacinada total)
<table>table see original document page 128</column></row><table>
valor P: Teste de Wilcoxon (procedimento não paramétrico) para testar diferença de localização (teste de soma de classificação de Wilcoxon) entre os 2 grupos no dia 21.
Comparando a diferença da diferença individual (Pós-Pré) na freqüência de respostas de linfóticos T CD4 específicos para antígeno entre os 2 grupos por meio do teste de Wilcoxon, valores ρ inferiores a 0,05 e considerados estatisticamente significativos ocorreram para as seguintes combinacoes antigeno-citocina: Flu combinada-toda dupla, Flu combinado- IFNy e Jiangsu-IFNy em favor do grupo FluAS03 (Tabela 24).
Tabela 24 - Estatística inferencial: valores ρ calculados por meio do teste de soma de classificação de Wilcoxon entre os diferentes grupos na diferença entre Pós-vacinação (no Dia 21) e Pré-vacinação (em 0) para as respostas de linfócitos T CD4 específicos para antígeno (coorte vacinada total)
<table>table see original document page 128</column></row><table> 2 grupos.
IV.3.2. Linfócitos T CD8 específicos para antígeno
A freqüência de secreção de linfócitos T CD8 específicos para antígeno em resposta foi resumida por estatísticas descritivas para cada antígeno, para cada citocina, para cada grupo de vacina e em cada momento determinado (pré- e pós-vacinação), de maneira similar ao procedimento seguido com relação à resposta de células T CD4.
Comparando-se a diferença na freqüência de linfócitos T CD8 específicos para antígeno entre os 2 grupos por meio de teste de Wilcoxon em pós-vacinação, todos os valores ρ foram superiores a 0,05 e não foram considerados estatisticamente significativos. Comparando a diferença da diferença individual (Pós-Pré) na freqüência de respostas de linfócitos T CD8 específicos para antígeno entre os 2 grupos por meio do teste de Wilcoxon, todos os valores ρ foram superiores a 0,05 e não foram considerados estatisticamente significativos.
IY.3.3. Análise cinética: resposta imunológica em pré-vacinação (um ano após a primeira vacinação em 2003)
A freqüência de resposta de secreção de linfócitos T CD4 específicos para antígeno em pré-vacinação foi resumida por estatísticas descritivas para cada citocina e para cada grupo de vacina e para cada um dos dois estudos na Tabela 25, para cada um dos dois estudos e para cada grupo de vacina na Tabela 27. Estatísticas inferenciais são dadas na Tabela 26 e Tabela 28. Tabela 25 - Estatísticas descritivas em pré-vacinação (dia 0) para a vacinação de resposta de linfócitos T CD4 específicos (cinética)
<table>table see original document page 130</column></row><table>
SD=Desvio padrao
Min, Max = Mínimo, Máximo
Ql= Primeiro quartil
Q3 = Terceiro quartil
N= número de sujeitos testados com resultados disponíveis
Comparando a diferença na freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre os 2 estudos por meio de teste de Wilcoxon para cada grupo de vacina, valores ρ inferiores a 0,05 e considerados como estatisticamente significativos (em favor de Explo-Flu-002) ocorreram apenas para grupo FluAS03 e com citocina TNFa (ver Tabela 26).
Tabela 26 - Estatística inferencial: valores ρ do teste de soma de classificação de Wilcoxon entre os diferentes estudos no dia O para linfócito T CD4 específico para antígeno <table>table see original document page 131</column></row><table>
valor Ρ: Teste de Wilcoxon (procedimento não paramétrico) para testar diferença de localização (teste de soma de classificação de Wilcoxon) entre os 2 grupos no dia 21.
Tabela 27 - Estatísticas descritivas em pré-vacinação (dia 0) para a vacinação de resposta de linfócitos T CD4 específicos (cinética)
<table>table see original document page 131</column></row><table>
SD = Desvio padrão Min, Max = Mínimo, Máximo
Ql= Primeiro quartil
Q3 = Terceiro quartil
N= número de sujeitos testados com resultados disponíveis
Comparando a diferença na freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre os 2 grupos de vacina por meio de teste de Wilcoxon para cada estudo, todos os valores ρ para Explo-Flu-002 foram inferiores a 0,05 e foram considerados como estatisticamente significativos (em favor de FluAS03) (ver Tabela 28).
Tabela 28 - Estatística inferencial: valores ρ do teste de soma de classificação de Wilcoxon entre os diferentes grupos no dia 21 para respostas de linfócitos T CD4 específicos para antígeno (cinética)
<table>table see original document page 132</column></row><table>
valor P: Teste de Wilcoxon (procedimento não paramétrico) para testar diferença de localização (teste de soma de classificação de Wilcoxon) entre os 2 grupos no dia 21.
IV.3.4. Análise cinética: resposta imunológica em pós- menos pré-vacinação
A freqüência de secreção de linfócitos T CD4 específicos para antígeno em resposta nos momentos (Pós-Pré) foi resumida por estatísticas descritivas para cada citocina e para cada grupo de vacina e para cada estudo na Tabela 29, para cada estudo e para cada grupo de vacina na Tabela 31, Estatísticas inferenciais são dadas na Tabela 30 e Tabela 32. Tabela 29 - Estatísticas descritivas sobre a diferença entre Pós-vacinação (dia 21) e Pré-vacinação (dia 0) para a vacinação de resposta de linfócitos T CD4 específicos (cinética)
<table>table see original document page 133</column></row><table>
SD = Desvio padrão Min, Max = Mínimo, Máximo Q1= Primeiro quartil Q3 = Terceiro quartil
N = número de sujeitos testados com resultados disponíveis
Comparando a diferença na freqüência de linfóticos T CD4 específicos para antígeno entre os 2 estudos por meio de teste de Wilcoxon para cada grupo de vacina, todos os valores ρ para grupo FluAS03 foram inferiores a 0,05 e foram considerados estatisticamente significativos (em favor de Explo-Flu-001) (ver Tabela 30).
Tabela 30 - Estatística inferencial na diferença entre Pós-vacinação (dia 21) e Pré-vacinação (dia 0): valores ρ do teste de soma de classificação de Wilcoxon entre os diferentes estudos no dia 21 para respostas de linfóticos T CD4 específicos para antígeno (cinética)
<table>table see original document page 133</column></row><table>
valor P: Teste de Wilcoxon (procedimento nao-parametrico) para testar diferença de localização (teste de soma de classificação de Wilcoxon) entre os 2 grupos no dia 21.
Tabela 31 - Estatísticas descritivas na diferença entre Pós-vacinação (dia 21) e Pré-vacinação (dia 0) para a vacinação de resposta de linfócitos T CD4 específicos (cinética)
<table>table see original document page 134</column></row><table>
SD = Desvio padrão
Min, Max = Mínimo, Máximo Ql= Primeiro quartil Q3 = Terceiro quartil
N = número de sujeitos testados com resultados disponíveis
Comparando a diferença na freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre os 2 grupos de vacina por meio de teste de Wilcoxon para cada estudo, valor ρ só foi inferior a 0,05 para Explo-Flu-001 e foi considerado como estatisticamente significativo (em favor de FluAS03) (ver tabela 32).
Tabela 32 - Estatísticas diferenciais: valores ρ do teste de soma de classificação de Wilcoxon entre os diferentes grupos no dia 21 para respostas
de linfócitos T CD4 específicos para antígeno (cinética)
<table>table see original document page 135</column></row><table>
valor P: Teste de Wilcoxon (procedimento não paramétrico) para testar localização, diferença (teste de soma de classificação Wilcoxon) entre os dois grupos no dia 21. IV.4. Titulações de HI
Os resultados são mostrados na figura 9 e nas tabelas de 33 a 36.
Tabela 33. Titulações geométricas médias (GMT) e taxas de soropositividade de titulações anti-HI (GMTs calculadas em sujeitos vacinados)
<table>table see original document page 135</column></row><table>
PRE = Pré-vacinação, PI(D21 )= dia 21 após a vacinação
95% de Cl, LL, e UL 95% de nível de confiança, limite inferior e superior S+ = número de sujeitos soropositivos Tabela 34: Fator de conversão de titulações anti-HI (todos os sujeitos vacinados)
<table>table see original document page 136</column></row><table>
PRE = Pré-vacinação,
PI(D21) = dia 21 após a vacinação
N = número de sujeitos com resultados disponíveis,
η = número de sujeitos com titulações na faixa especificada.
% = percentual de sujeitos com titulações na faixa especificada
Tabela 35: Taxas de soroproteção de titulações anti-HI (todos os sujeitos vacinados)
<table>table see original document page 136</column></row><table>
PRE = Pré-vacinação,
PI(D21) = dia 21 após a vacinação
N = número de sujeitos com resultados disponíveis.
η = número de sujeitos com titulações na faixa especificada.
% = percentual de sujeitos com titulações na faixa especificada
Tabela 36: Taxas de soroconversão a PI dia 21 (múltiplo do aumento = 4) (Todos sujeitos vacinados) <table>table see original document page 137</column></row><table>
N = número de sujeitos com ambos os resultados de vacinação, pré- e pós-, disponíveis.
n = número de responsores.
% = Proporção de responsores (n/N χ 100).
95% de CI = intervalo de confiança de exatos 95%; LL [Lower Limit]= limite inferior, UL [Upper Limit] = limite superior
IV.5. Conclusões globais
A partir deste estudo clínico confirmou-se que a vacina auxiliada com adjuvante Flu-AS 03 é superior à facina equivalente não auxiliada com adjuvante Fluarix em termos de freqüência de células T CD4 específicas para influenza, e também em termos de persistência da resposta imunológica eliciada pela primeira vacinação com Flu-AS03 (primo- vacinação em Expio Flu 001) até o DO [n.t.: Dia zero] do estudo de revacinação (Expio Flu 002 i.e. +/- 1 ano mais tarde): Adicionalmente esta resposta é capaz de reconhecer cepas de influenza desviadas presentes na nova vacina e reconhecer as cepas da vacina de influenza de 2004.
Em contraste com a vacinação de primeiro ano, quando da revacinação, indivíduos previamente vacinados com o auxiliado com adjuvante Fluarix™ apresentaram maior responsividade de titulações de HI em comparação com aqueles vacinados com Fluarix™ não auxiliado com adjuvante. Há uma tendência observável para aumento de 1,5 a 2 vezes na titulação de HI dirigida contra cepas H1N1 e H3N2 e um aumento estatístico demonstrado na titulação de HI dirigido contra cepa B. Exemplo V - Avaliação pré-clínica de vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante e não auxiliadas com adjuvante em doninhas
PRIMEIRO ESTUDO - Eficácia de novas formulações AS03 e AS03+MPL V.l. Lógica e objetivos
Infecção com influenza no modelo de doninha emula estreitamente influenza humana, com relação tanto à sensibilidade à infecção como à resposta clínica.
A doninha é extremamente sensível a infecção com ambos os vírus, A e B, de influenza sem adaptação anterior a cepas virais. Portanto, ela proporciona um excelente sistema de modelo para estudos de proteção conferido por vacinas de influenza administradas. Este estudo investigou a eficácia de várias vacinas Trivalentes Divididas, auxiliadas com adjuvante ou não, para reduzir sintomas de doença (temperatura do corpo) e separação viral em secreções nasais de doninhas expostas a cepas homólogas.
O objetivo deste experimento foi o de demonstrar a eficácia de uma vacina de influenza auxiliada com adiuvante em comoaracão com a vacina simples (não-auxiliada com adjuvante). Os pontos terminais foram:
1) ponto terminal primário: Redução de separação viral em lavagens nasais após exposição homóloga:
2) pontos terminais secundários: Análise da resposta humoral por meio de IHA e monitoração da temperatura em torno da preparação e da exposição.
V.2. Projeto experimental
V.2.1. Tratamento/grupo (Tabela 37)
Doninhas fêmeas (.Mustela putorius furo) (6 doninhas/grupo) com idades de 14-20 semanas foram obtidas da MISAY Consultancy (Hampshire, UK). Doninhas foram preparadas no dia 0 com cepa hetero- subtípica HlNl A/Stockholm/24/90 (4 Log TClD50/ml). No dia 21, doninhas foram injetadas intramuscularmente com uma dose humana simples (500 μg de dose de vacina, 15 μg de HA/cepa) de uma combinação de HlNl A/New Caledonia/20/99, H3N2 A/Panama/2007/99 e B/Shangdong/7/97. Doninhas foram então expostas, no dia 41 pela via intranasal com uma cepa homotípica H3N2 A/Panama/2007/99 (4,51 Log TCID50/ml).
Tabela 37
<table>table see original document page 139</column></row><table>
V.2.2. Preparação das formulações de vacina
Formulação 1: Formulação trivalente simples (não-auxiliada com adjuvante) (500 μl):
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-IOO e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) são adicionados na água para injeção. As quantidades de detergentes atingidas são as seguintes: 750 μg de Tween 80, 110 μg de Triton X-IOO e 100 μg de VES por 1 ml. Após 5 min de agitação, 15 μg de cada cepa HlNl, H3N2 e 17,5 με de cepa B são adicionados em seqüência com 10 min de
Formulação 2: Influenza dividida trivalente auxiliada com adjuvante com AS03 (500 ul):
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-100 e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) é adicionado à água para injeção. As quantidades de detergentes atingidas são as seguintes: 750 μg de Tween 80, 110 μg de Triton X-100 e 100 μg de VES por 1 ml. Após 5 min de agitação, 15 μg de cada cepa H1N1, H3N2 e 17,5 μg de cepa B são adicionados com 10 min de agitação entre cada adição. Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μΐ de emulsão SB62 (preparada como no Exemplo II. 1). A formulação é agitada durante 15 minutos à temperatura ambiente e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
Formulação 3: Influenza dividida trivalente auxiliada com adjuvante com AS03+MPL
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-100 e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) é adicionada à áeua nara iniecão. As auantidades de detergentes atingidas são as seguintes: 750 μg de Tween 80, 110 μg de Triton X-100 e 100 μg de VES por 1 ml. Após 5 min de agitação, 15 μg de cada cepa H1N1, H3N2 e 17,5 μg de cepa B são adicionados com 10 min de agitação entre cada adição. Após 15 min de agitação, adiciona-se 250μ1 de emulsão SB62 (preparada como no Exemplo II. 1). A mistura é agitada novamente durante 15 min imediatamente antes da adição de 25 μg de MPL de uma suspensão preparada como detalhado no Exemplo II.3.1. A formulação é agitada durante 15 minutos à temperatura ambiente e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
Observação: Em cada formulação, adiciona-se PBS concentrado 10 vezes para atingir isotonicidade e é concentrado 1 vez no volume final. Calcula-se o volume de H2O para atingir o volume objetivado. V.2.3. Leituras (Tabela 38) Tabela 38
<table>table see original document page 141</column></row><table>
In = indivíduo /Po [Pool] = combinado
V.3. Resultados
Uma representação esquemática dos resultados é oferecida na Figura 10 e Figura 11.
V.3.1. Monitoração da temperatura
Temperaturas individuais foram monitiradas com os transmissores e por meio do registro de telemetria (de acordo com o procedimento detalhado em 1.2.2). Todos os implantes foram verificados e recuperados, e realizou-se uma nova calibração com DSI antes da colocação na cavidade intraperitoneal. Todos os animais foram alojados individualmente em gaiolas simples durante estas medições.
Temperaturas foram monitoradas de 3 dias Pré-exposição até 5 dias após a exposição a cada 15 minutos e calculou-se uma média a meio- caminho. Resultados de temperatura corporal de linha de base a linha de base são mostrados nas Figuras IOA (resultados de -1 a +3 dias são mostrados) e 10B (resultados de -2 a +3 dias são mostrados).
Pós-exposição, só se observou um pico de temperatura corporal após imunização com simples trivalente dividida ou PBS. Não se observou pico após imunização com trivalente dividida auxiliada com adjuvante com AS03 ou AS03+MPL. V.3.2. Separação viral (Figura 11)
Titulação viral de lavagens nasais foi realizada em 6 animais por grupo:
As lavagens nasais foram realizadas por meio de administração de 5 ml de PBS em ambas as narinas em animais despertos: A inoculação foi recolhida em uma placa de petri e colocada em recipientes e amostra a -80°C (gelo seco).
Todas as amostras nasais foram filtradas de forma estéril primeiramente através de filtros Spin X (Costar) para remover qualquer contaminação bacteriana 50 μΐ de diluições em série de dez vezes de lavagens nasais foram transferidas para placas de microtitulação contendo 50 μΐ de meio (10 poço/diluição). 100 μΐ de células MDCK (2,4 χ IO5 células/ml) foram então adicionadas em cada poço e incubadas a 35°C até se atingir a confluência de células para as células de controle, p. ex. durante de 5 a 7 dias. Após de 6 a 7 dias de incubação, o meio de cultura é removido cuidadosamente e adiciona-se 100 μΐ de um meio contendo 1/20 WST-I e isto é incubado durante mais 18 horas.
A intensidade do corante de formazano amarelo produzido por meio de redução de WST-I por células viáveis é proporcional ao número de células viáveis presentes no poço ao término do ensaio de titulação viral e é quantificada medindo-se a absorbância de cada poço no comprimento de onda apropriado (450 nanômetros). O corte (cut-off) é definido como a média de OD (densidade óptica) de células de controle não-infectadas -0,3 OD (0,3 OD corresponde a +/- 3 desvio padrão [StDev] de OD de células de controle infectadas). Uma classificação positiva é definida quando OD é < corte e, em contraste, uma classificação negativa é definida quando OD é > que o corte. Titulações de separação viral foram determinadas de acordo com "Reed and Muench" e expressas como Log TCID50/ml.
Observou-se menor separação viral após exposição com trivalente dividida auxiliada com adjuvante com AS03 ou AS03+MPL em comparação com trivalente simples dividida ou PB S. O efeito protetor foi ligeiramente melhor com AS03 em comparação com AS03+MPL (ver dia 2 pós-exposição). Não foi possível determinar a significância estatística devido ao baixo número de animais por grupo.
V.3.3. Conclusão do experimento
Observou-se maiores respostas humorais (titulações de HI) ucom trivalente dividida auxiliada com adjuvante com AS03 ou AS05+MPL em comparação com a trivalente simples dividida para todas as 3 cepas (pelo menos 2 vezes para 2 de 3 cepas, i.e. cepas H3N2 e B).
Formulações de AS03 e AS03+MPL apresentaram benefício adicional em termos de eficácia protetora em doninhas menor separação viral e temperatura (Figuras IOe 11).
Após exposição, não se observou incremento da resposta humoral após imunização ucom trivalente dividida auxiliada com adjuvante com AS03 ou AS03+MPL.
Segundo Estudo - Estudo de exposição heterotípica em doninhas: demonstração de eficácia de nova formulação testada V.4. Lógica e objetivos
Este estudo investigou a eficácia de várias vacinas Trivalentes Divididas, auxiliadas com adjuvante ou não, com base em sua capacidade de reduzir sintomas de doença (temperatura do corpo) e seus efeitos sobre a separação viral em secreções nasais de doninhas imunizadas após uma exposição heteróloga.
V.5. Projeto experimental
Doninhas fêmeas {Mustela putorius furo) (6 doninhas/grupo) com idades de 14 a 20 semanas foram obtidas da MISAY Consultancy (Hampshire, UK). Quatro grupos foram testados:
* Fluarix * Trivalente Dividida AS03
* Trivalente Dividida AS 03+MPL
* PBS
Doninhas foram preparadas no dia 0 com cepa hetero-subtípica H1N1 A/Stockholm/24190 (4 Log TCID50/ml). No dia 21, doninhas foram injetadas intramuscularmente com uma dose humana simples (500 vacina, dose de 15 μg de HA/cepa) de uma combinação de HlNl A/New Caledonia/20/99, H3N2 A/Panama/2007/99 e B/Shangdong/7/97 (17,5 μg HA): Doninhas foram então expostas no dia 43 pela via intranasal com uma cepa hetero-subtípica H3N2 A/Wyoming/312003 (4,51 Log TCID50/ml). V.6. Resultados
Uma representação esquemática dos resultados é oferecida na Figura 12 e na Figura 13. V.6.1. Monitoração da temperatura
Temperaturas individuais foram monitiradas com os transmissores e por meio do registro de telemetria. Todos os implantes foram verificados e recuperados, e realizou-se uma nova calibração com DSI antes da colocação na cavidade intraperitoneal. Todos os animais foram alojados individualmente em gaiolas simples durante estas medições.
Os resultados (Figura 12) mostram que:
- Observou-se uma alta variabilidade de um grupo para outro em torno da preparação. A linha-de-base pareceu ser maior antes da preparação do que após a preparação.
- Apesar da alta variabilidade da temperatura do corpo, só se observou um pico pós-exposição em doninhas imunizadas com PBS (6/6 doninhas), trivalente simples dividida (5/6 doninhas) e Trivalente Dividida Auxiliada com adjuvante com AS03 (2/6 doninhas). Não se observou pico após imunização ucom trivalente dividida auxiliada com adjuvante com AS03+MPL (0/6 doninhas). - AS03 pareceu ser menos eficiente do que AS03+MPL contra cepas heterólogas em termos de prevenção da febre. Nós não podemos concluir que a possibilidade de que a diferença entre adjuvante se deva a nível diferente de níveis de anticorpos pré-exposição.
V.6.2. Separação viral (Figura 13)
As lavagens nasais foram realizadas por meio de administração de 5 ml de PBS em ambas as narinas em animais despertos. A inoculação foi recolhida em uma placa de petri e colocada em recipientes e amostra a -80°C (gelo seco).
Todas as amostras nasais foram filtradas de forma estéril primeiramente através de filtros Spin X (Costar) para remover qualquer contaminação bacteriana. 50 μΐ de diluições em série de dez vezes de lavagens nasais foram transferidos para placas de microtitulação contendo 50 μl de meio (10 poço/diluição). 100 μΐ de células MDCK (2,4 χ IO5 células/ml) foram então adicionadas em cada poço e incubadas a 35°C até se atingir a confluência de células para as células de controle, p. ex., durante de 5 a 7 dias. Após de 6 a 7 dias de incubação, o meio de cultura é removido cuidadosamente e 100 μl de um meio contendo 1/20 WST-I é adicionado e incubado durante mais 18 horas.
A intensidade do corante de formazano amarelo produzido por meio de redução de WST-I por células viáveis é proporcional ao número de células viáveis presentes no poço ao término do ensaio de titulação viral e é quantificada medindo-se a absorbância de cada poço no comprimento de onda apropriado (450 nanômetros). O corte (cut-off) é definido como a média de OD (densidade óptica) de células de controle não-infectadas 0,3 OD (0,3 OD corresponde a desvio padrão de +/- 3 da OD de células de controle infectadas). Uma classificação positiva é definida quando OD é < que o corte e, em contraste, uma classificação negativa é definida quando OD é > que o corte. Titulações de separação viral foram determinadas de acordo com "Reed and Muench" e expressas como Log TCID50/ml. Separação viral após preparação
Separação viral foi medida em 12 doninhas do dia 1 previamente à preparação ao dia 7 após a preparação. Resultados são expressos em combinado.
A eliminação viral foi observada no dia 7 após a preparação em todas as doninhas.
Separação viral após exposição
Separação viral foi medida em 6 doninhas/grupo do dia 1 pré- exposição ao dia 7 pós-exposição.
Dois dias após a exposição, observou-se titulações virais menores estatisticamente significativas em doninhas imunizadas ucom trivalente dividida Auxiliada com adjuvante com AS03 e AS03+MPL em comparação com doninhas imunizadas com trivalente simples dividida e PBS (diferença de 1,25/1,22 Iog e 1,67/1,64 Iog com grupos auxiliados com adjuvante AS03/AS03+MPL em comparação com a vacina simples, respectivamente).
No dia 50 não se detectou vírus em lavagens nasais. V.6.3. Teste de Inibição de Hemaglutinação (Titulações de HI) (Figuras 14A eB)
Coletou-se amostras de soro 1 dia antes da preparação, 21 dias após a preparação, 22 dias após a imunização e 14 dias após exposição.
Titulações de anticorpos anti-hemaglutinina para o vírus de influenza H3N2 (vacina e cepas de exposição) foram determinadas usando-se o teste de inibição de hemaglutinina (HI). O princípio do teste de HI baseia-se na capacidade de anticorpos anti-influenza específicos em inibir hemaglutinação de células sangüíneas vermelhas de galinha (RBC) por meio de vírus de influenza hemaglutinina (HA). Soros foram tratados primeiramente com uma solução de neuramidinase (RDE) a 25% e foram inativados com calor para remover inibidores específicos para íon. Após o pré-tratamento, diluições duplas de soros foram incubadas com 4 unidades de hemaglutinação de cada cepa de influenza. Em seguida, adicionou-se células sangüíneas vermelhas de galinha e classificou-se a inibição de aglutinação. As titulações foram expressas como a recíproca da maior diluição de soro que inibiu completamente hemaglutinação. Como a primeira diluição de soros foi de 1:10, um nível indetectável foi classificado como uma titulação igual a 5. Resultados:
Os resultados são mostradso nas Figuras 14A e 14B. Após imunização com H3N2 A/Panama, observou-se respostas humorais maiores (titulações de HI) em doninhas imunizadas com a vacina írivaieníe dividida auxiliada com adjuvante com AS03 ou AS03+MPL, em comparação com a resposta humoral observada após imunização de doninhas com a vacina trivalente dividida não auxiliada com adjuvante (simples) (Fluarix™).
Observou-se titulações similares de HI em doninhas imunizadas com H3N2 A/Panama auxiliada com adjuvante com AS03 ou AS 03+MPL.
Titulações de HI de reação cruzada para a cepa heteróloga A/Wyoming H3N2 só foram observadas após imunização com cepa com A/Panama H3N2 contendo vacina auxiliada com adjuvante com AS03 ou AS03+MPL (não observado após imunização com trivalente simples dividida). Observou-se um incremento de titulações de HI específicas para A/Wyoming em doninhas imunizadas com a cepa heteróloga A/Panama H3N2 e expostas a A/Wyoming H3N2. Como esperado e contrariamente à exposição homóloga, a exposição heteróloga resultou em um aumento de titulações de HI específicas para A/Panama em doninhas imunizadas com A/Panama H3N2 auxiliada com adjuvante com AS03 e AS03+MPL.
V.6.4. Conclusão deste experimento
Conforme esperado, observou-se um incremento de titulações de HI anti-H3N2 após exposição heteróloga em comparação com a situação após exposição homóloga (sem reforço).
No entanto, observou-se proteção similar (separação viral) após exposição heteróloga e homóloga.
Exemplo VI - Avaliação pré-clínica de vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante e não auxiliadas com adjuvante em camundongos C57BI/6 preparados
VI. 1. Projeto experimental e objetivo
Observou-se respostas de células T CD4 significativamente maiores em estudo clínico Explo-Flu-001 (ver Exemplo III), para Flu Trivalente Dividida AS03 em comparação com Fluarix simples (não auxiliada com adjuvante). Não se observou diferença em ambas as respostas, humoral e de células T CD8 entre estes dois grupos.
O objetivo era selecionar leituras para induzir, em camundongos, respostas de CMI similares às observadas, em humanos. Particularmente, o objetivo era o de mostrar maiores respostas de CMI em camundongos com o uso de dividida AS03 ou dividida AS03+MPL em comparação com simples dividida. VI. 1.1. Tratamento/grupo
Camundongos C57BI/6 fêmeas (15 camundongos/grupo) com idades de 6 a semanas foram obtidos da Harlan Horst, Países-Baixos. Os grupos testados foram:
- Trivalente simples dividida
- Trivalente Dividida AS03
- Trivalente Dividida AS03+MPL
-PBS
Camundongos foram preparados no dia 0 com cepas hetero- subtípicas (5 μg de HA HlNl A/Johnannesburg/82/96, H3N2 A/Sydney/5/97, B/Harbin/7/94 inteiro inativado). No dia 28, camundongos foram injetados intramuscularmente com 1,5 μ§ de HA Trivalente Dividida (A/New Caledonia/20/99, A/Panama/2007199, B/Shangdong/7/97) simples ou auxiliada com adjuvante (ver grupos abaixo).
VI. 1.2. Preparação das formulações de vacina
Em cada formulação, adiciona-se PBS concentrado 10 vezes para atingir isotonicidade e é concentrado 1 vez no volume final. O volume de H20 é calculado de forma a se atingir o volume objetivado.
Trivalente simples dividida (não auxiliada com adjuvante)
Formulação 1 (for 500 μl): PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-100 e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) são adicionados na água para injeção. As quantidades de detergentes atingidas são as seguintes:: 750 μg de Tween 80, 110 μg de Triton X-100 e 100 μg de VES por 1 ml Após 5 min de agitação, 15 μg de cada cepa HlNl, H3N2 e B são adicionados com 10 min de agitação entre cada adição. A formulação é agitada durante 15 minutos à temperatura ambiente e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
Trivalente dividida auxiliada com o adjuvante de emulsão óleo-em-água AS03:
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-100 e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) é adicionada à água para injeção. As quantidades de detergentes atingidas são as seguintes: 750 μg de Tween 80, 110 μg de Triton X-100 e 100 μg de VES por 1 ml. Após 5 min de agitação, 15 μg de cada cepa HlNl, H3N2 e B são adicionados com 10 min de agitação entre cada adição. Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μΐ de emulsão SB2 (preparada como ensinado no Exemplo II. 1). A formulação é agitada durante-15 minutos à temperatura ambiente e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente. Trivalente dividida auxiliada com adjuvante com AS03+MPL:
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-IOO e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) é adicionado à água para injeção. As quantidades de detergentes atingidas são as seguintes: 750 μg de Tween 80, 110 μg de Triton X-100 e 100 μg de VES por 1 ml Após 5 min de agitação, 15 μg de cada cepa HlNl, H3N2 e B são adicionados com 10 min de agitação entre cada adição. Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μΐ de emulsão SB2 (preparada como ensinado no Exemplo II. 1). A mistura é agitada novamente durante 15 min imediatamente antes da adição de 25 μg de MPL. A formulação é agitada durante 15 minutos à temperatura ambiente e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
VI. 1.3. Leituras
Análise de CMI (ICS: manchamento com IL-2/IFNg, CD4/CD8)
PBMCs de camundongos preparados foram coletadas 7 dias pós-imunização. Elas foram testadas em combinados/grupo.
VI.2. Resultados
Condições que apresentaram maiores freqüências de células T CD4 e CD8+, e também menor fundo, foram determinadas com o uso de Camundongos C57BI/6 preparados e vírus inteiro inativado 1 μg/ml como antígeno de re-estimulação. Resultados são mostrados na Figura 15 (respostas de células T CD4) e na Figura 16 (resposta de células T CD8).
Com estas condições, foi possível induzir:
• Maiores respostas de células T CD4 para Dividida AS03 em comparação com simples dividida, como observado em humanos.
• Maiores respostas de células T CD4 para Dividida AS03+MPL em comparação com simples dividida.
• Respostas de células T CD8 similares entre simples dividida e dividida AS03, como observado em humanos.
• Tendência a respostas maiores de células T CD8 para AS03+MPL em comparação com Split, AS03 ou simples dividida Exemplo VII - Avaliação pré-clínica de vacina de influenza de subunidade e dividida auxiliada com adjuvante e não-auxiliada com adjuvante em camundongos C57BI/16 preparados com cepas heterólogas VII. 1. Projeto experimental e objetivo
Observou-se respostas de células T CD4 significativamente maiores, em estudo clínico Explo-Flu-001 (ver Exemplo III), para Flu Trivalente Dividida AS 03 em comparação com Fluarix simples (não auxiliada com adjuvante). Não se observou diferença em ambas as respostas, humorai e de células T CD8 entre estes dois grupos.
Desenvolveu-se um modelo animal reproduzindo perfis imunes similares aos observados em humanos por meio do uso de camundongos C57BI/6 preparados com cepas heterólogas. Para ICS (manchamento de citocina intracelular), a re-estimulação é realizada com um vírus inteiro inativado. O objetivo consistia em comparar a resposta de CMI induzida com uma vacina dividida GlaxoSmithKline comercialmente obtenível (Fluarix™) versus uma vacina de subunidade (vacina Fluad™ da Chiron) bem como a resposta de CMI obtida com estas vacinas auxiliadas com adjuvante com AS03, ou AS03+MPL ou outro adjuvante de emulsão óleo-em-água (OW).
VII. 1.1. Tratamento/grupo
Camundongos C57BI/6 fêmeas (24 camundongos/grupo) com idades de 6 a 8 semanas foram obtidos da Harlan Horst, Países-Baixos. Camundongos foram preparados intranasalmente no dia 0 com cepas hetero- subtípicas, (5 μg de HA integral HINl A/Johnannesburg/82/96, H3N2 A/Sydney/5/97, B/Harbin/7/94 inativado com formaldeído). No dia 29, camundongos foram injetados intramuscularmente com 1,5 μg de HA Trivalente Dividida (A/New Caledonia/20/99, A/Wyoming/3/2003, B/Jiangsu/10/2003) simples ou auxiliada com adjuvante (ver grupos na Tabela 39 abaixo). Tabela 39
<table>table see original document page 152</column></row><table>
* Fluarix™ ** OW produzida como explicado na seção abaixo VII. 1.2. Preparação das formulações de vacina 96 Preparação de OW
Uma emulsão óleo-em-água denominada OW é preparada de acordo com a receita publicada no folheto de instruções contido na vacina Chiron Behring FluAd.
Agua para injeção, 36,67 mg de ácido cítrico e 627,4 mg de citrato de Na.2H20 são misturados entre si e o volume é ajustado a 200 ml. 470 mg de Tween 80 são misturados com 94,47 ml deste tamponador e esta mistura é denominada "solução A". A mistura de óleo é preparada misturando-se 3,9 g de esqualeno e 470 mg de Span 85 sob agitação magnética. Em seguida, adiciona-se solução A à mistura de óleo e o volume final obtido é de 100 ml. Em seguida, a mistura é passada primeiramente através de uma agulha 18Gx 1 1/2 e é colocada então no microfluidizador (da Microfluidics) em duas amostras para reduzir o tamanho das gotículas de óleo. Quando se obtém um tamanho de partículas em torno de 150 nm para cada uma, as 2 amostras são combinadas e filtradas em filtro de 0,2 μιη. Obtém-se uma média ζ de 143 nm com uma polidispersidade de 0,10 para a amostra combinada a T, e de 145 nm com uma polidispersidade de 0,06 após 4 meses de armazenamento a 4°C. Este tamanho é obtido empregando-se o Zetasizer 3000HS (da Malvern), sob as seguintes condições técnicas:
- comprimento de onda do laser: 532 nm (Zeta3000HS).
- potência do laser: 50 mW (Zeta3000HS).
- luz difratada detectada a 90° (Zeta3000HS).
- temperatura: 25°C,
- duração: determinação automática pelo macio,
- número: 3 medições consecutivas,
- diâmetro médio de ζ por meio de análise de acumulantes Formulação para grupo 1 Cpara 1 ml):
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-100 e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) para atingir uma concentração final de 375 .ug/ml de Tween 80, 55 ,ug/ml de Triton X-100 e 50 μg/ml de VES, são adicionados na água para injeção. Após 5 min de agitação, 15 μg de cada cepa HlNl, H3N2 e B são adicionados com 10 min de agitação entre cada adição. A formulação é agitada durante 15 minutos e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente. Formulação para grupo 2 (para 1 ml):
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-100 e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) para atingir uma concentração final de 375 μg/ml de Tween 80, 55 μg/ml de Triton X-100 e 50 μg/ml de VES, é adicionado à água para injeção. Após 5 min de agitação, adiciona-se 15 μg de cada cepa HlNl, H3N2 e B com 10 min de agitação entre cada adição. Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μl de emulsão OW. A formulação é agitada durante 15 minutos e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente. Formulação para grupo 3: para 1 ml
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-100 e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) para atingir uma concentração final de 375 μg/ml de Tween 80, 55 μg/ml de Triton X-100 e 50 μg/ml de VES, é adicionado à água para injeção. Após 5 min de agitação, 15 μg de cada cepa H1N1, H3N2 e B são adicionados com 10 min de agitação entre cada adição. Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μl de emulsão SB62. A formulação é agitada durante 15 minutos e armazenada a 4°C se nao for administrada diretamente.
Formulação para grupo 4: para 1 ml:
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-100 e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) para atingir uma concentração final de 375 μg/ml de Tween 80, 55 μg/ml de Triton X-100 e 50 μg/ml de VES, é adicionado à água para injeção. Após 5 min de agitação adiciona-se 15 μg de cada cepa HlNl, H3N2 e B com 10 min de agitação entre cada adição. Após 15 min de agitação, cada adiciona-se 250 μl de emulsão SB62. A mistura é agitada novamente durante 15 min imediatamente antes da adição de 25 μg de MPL. A formulação é agitada durante 15 minutos e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente. Formulação para grupo 5: para 1 ml:
Mistura-se volume igual de PBS e vacina FluAd™/Gripguard™ (vacina comercial) vacina. A formulação é agitada durante 15 minutos e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente. Formulação para grupo 6: para 1 ml:
Adiciona-se 250 μl de PBS mod pH 7,4 a uma dose de 500 μl de Aggripal™ (vacina comercial). Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μl de SB 62 (preparada de acordo com o metodologia detalhada para a produção em escala ampliada). A formulação é agitada durante 15 minutos e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
Formulação para grupo 7: para 1 ml:
PBS mod pH 7,4 (para atingir um volume final de 1 ml) é adicionado a uma dose de 500 μl de Aggripal™ (vacina comercial). Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μΐ de SB62 (preparada de acordo com o metodologia detalhada para a produção em escala ampliada). Adiciona-se então 25 μg de MPL. A formulação é agitada durante 15 minutos e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
Formulação para grupo 8: para 1 ml.
250 μl de PBS mod pH 7,4 são adicionados a uma dose de 500 μl de Aggripal. Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μl de OW como preparados para grupo 2, e a formulação é agitada durante 15 min e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
Formulação para grupo 9: para 1 ml:
Mistura-se volume igual de PBS mod pH 7,4 e Aggripal. A formulação é agitada durante 15 minutos e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
VII. 1.3. Leituras (Tabela 40)
CMI (ICS): 7 Dias Pós-imunização.
IHA/ensaio de neutralização: 21 Dias Pós-imunização.
Tabela 40
<table>table see original document page 155</column></row><table>
In = indivíduo /Po [Pooí] = combinado
Análise de CMI (ICS: CD4/CD8: IL:2/manchamento de IFN-gama)
PBMCs de 24 camundongos/grupo foram colhidos 7 dias após a imunização e testados em combinados/grupo. VII.2. Resultados
VII.2.1. Imunidade humoral
Atividade de inibição de hemaglutinação contra as 3 cepas de vacina foi detectada em soros de 24 animais por grupo no dia 14 após preparação heteróloga intranasal e no dia 16 pós-imunização.
• Para as 3 cepas e para todos os grupos, observou-se um incremento de titulações de HI após imunização.
• Para o mesmo adjuvante e para as 3 cepas, induziu-se titulações de HI similares pela vacina de subunidade e a vacina dividida.
• Observou-se titulações similares de HI para Fluad em comparação com Aggripal OW para as 3 cepas
• Não se observou diferença entre Fluarix e Aggripal para cepas H1N1 e B.
• Para as 3 cepas, observou-se maiores titulações estatisticamente significativas de HI quando a vacina de Flu (dividida ou de subunidade) foi auxiliada com adjuvante com AS03 com ou sem MPL em comparação com a vacina de Flu simples.
• Titulações de HI foram mais estatisticamente significativas para a vacina de Flu (dividida ou de subunidade) auxiliada com adjuvante com OW em comparação com a vacina de Flu simples apenas para a cepa A/Wyoming.
VII.2.2. Resposta imunológica mediada com célula (ICS no dia 7 após imunização)
Respostas de células T CD4 - Figura 17 parte superior
PBMCs de 24 camundongos por grupo foram colhidas no dia 7 pós-imunização e testadas em um combinado/grupo. Vírus inteiros trivalentes inativados (1 μg/ml) foram usados como antígeno de re-estimulação. Resultados são mostrados na Figura 17 parte superior.
Em termos de células T CD4+ especificas para vírus de Flu inteiro expressando IL-2, IFN-γ ou ambas as citocinas (Figura 17 parte superior):
1. Adjuvantes de GDK mostraram a mesma tendência observada previamente. (Exemplo VI): AS03+MPL foi superior a AS03 que, por sua vez, foi superior ao resultado obtido com a vacina simples. Esta tendência foi observada tanto para a vacina dividida ou para a vacina de subunidade.
2. Qualquer que seja a formulação (Simples; AS03 ou AS03+MPL), a vacina dividida induziu maiores respostas de células T CD4+ do que a vacina de subunidade.
3. Fluad (subunidade + ernulsão óleo-em-água OW - ver seção de preparação) pareceu induzir freqüências similares a Fluarix simples.
4. Formulações Trivalente Dividida/AS03 ou Trivalente Dividida/AS03+MPL induziram maiores respostas de células T CD4+ do que a formulação de subunidade/emulsão óleo-em-água OW. Respostas de células T CD8 - Figura 17 parte inferior
PBMCs de 24 camundongos por grupo foram colhidas no dia 7 pós-imunização e testadas em um combinado/grupo. Usou-se vírus inteiros trivalentes inativados (1 μg/ml) como antígeno de re-estimulação.
Em termos de células T CD8+ específicas para vírus de Flu inteiro expressando IL-2, IFN-γ ou ambas as citocinas (Figura 17 parte inferior):
• O valor de corte deste experimento foi relativamente alto devido ao alto fundo observado para o grupo de controle negativo para PB S.
• No entanto, observou-se maiores respostas de células T CD8 específicas para camundongos imunizados com trivalente dividida/AS03+MPL em comparação com outras formulações de vacina.
VII.3. Sumário de resultados e conclusões
Obteve-se os seguintes resultados: 1) Células T CD4+ específicas para Flu obtidas por meio de ICS no dia 7 após imunização apresentaram:
1. Obteve-se respostas similares para Fluad em comparação com Fluarix.
2. A formulação auxiliada com adjuvante induziu maior resposta imunológica em comparação com a vacina não-auxiliada com adjuvante, tanto para a vacina de influenza dividida (como observado em humanos) como para a vacina de subunidade (Aggripal) (não encontrada em humanos). O adjuvante de emulsão óleo-em-água AS03 suplementado com MPL (grupos 4 e 9) proporcionou maiores respostas do que o adjuvante de emulsão óleo-em-água AS03 (grupos 3 e 8).
3. Há uma tendência de maiores respostas CD4 com dividida/AS03+MPL em comparação com dividida/AS03 (Figura 17).
4. As respostas induzidas com a vacina dividida foram superiores às respostas obtidas com a vacina de subunidade (comparar grupos de 1 a 4 e grupos de 5 a 9).
5. A vacina dividida, quer auxiliada com adjuvante com AS03 com ou sem MPL (grupos 3 e 4) apresentou maiores respostas de células T CD4+ do que a vacina de subunidade, quer Fluad (grupo 5) ou Aggripal + OW (grupo 7).
2) Células T CD8+ específicas para Flu obtidas por meio de ICS no dia 7 após a imunização não apresentaram diferenças [] são observadas entre dividida AS3 e simples dividida (como observado em humanos). Houve uma tendência para uma maior resposta de células T CD8+ por meio do uso de dividida/AS03+MPL em comparação com dividida/AS03 ou simples dividida.
3) Para o mesmo adjuvante e para as 3 cepas, induziu-se titulações de HI similares pela vacina de subunidade e a vacina dividida. Para as 3 cepas, observou-se maiores titulações estatisticamente significativas quando a vacina de Flu (subunidade ou dividida) foi auxiliada com adjuvante com AS03 ou AS03+MPL em comparação com a vacina de Flu simples (vacina de Flu OW > vacina de Flu simples apenas para a cepa A/Wyoming). Exemplo VIII - Ensaio clínico em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida e AS03\com ou sem adjuvante MPL VIII.1. Projeto de estudo
Um estudo controlado, randomizado, aberto de fase I em uma população idosa com idade acima de 65 anos (> 65 anos de vida) para avaliar a reatogenicidade e a imunogenicidade das vacinas candidatas de influenza da GlaxoSmithKline Biologicals contendo o adjuvante AS03 ou AS03+MPL, administradas intramuscularmente em comparação com Fluarix™ vacina (conhecida como α-Rix™ na Bélgica).
Avaliou-se três grupos paralelos:
• um grupo de 50 sujeitos recebendo uma dose da vacina de influenza SV reconstituída e auxiliada com adiuvante com AS03 (Flu AS03)
• um grupo de 50 sujeitos recebendo uma dose da vacina de influenza SV reconstituída e auxiliada com adjuvante com AS03+MPL (Flu AS03+MPL)
• um grupo de controle de 50 sujeitos recebendo uma dose de Fluarix™ (Fluarix)
VIII.2. Composição de vacina e administração
As cepas usadas nas três vacinas foram aquelas que foram recomendadas pela OMS para a estação de 2004-2005 do Hemisfério Norte, i.e. A/New Caledonia/20/99 (H1NI), A/New Calffomia/3/2003 (H3N2) e B/Jiangsu/10/2003. Como Fluarix™a-Rix™, a vacina comercialmente obtenível usada como um comparador, as vacinas auxiliadas com adjuvante (AS03, ou AS03+MPL) contêm 15 μg de hemaglutinina (HA) de cada cepa de vírus de influenza por dose. As vacinas candidatas de influenza auxiliadas com adjuvante são vacinas de 2 componentes consistindo de um antígeno de virion dividido concentrado trivalente inativado apresentado em um frasco de vidro de tipo I, e de uma seringa de vidro tipo I pré-enchida contendo o adjuvante (AS03 ou AS03+MPL). Elas foram preparadas como detalhado no Exemplo II. Os três antígenos de virions divididos inativados (volumes monovalentes) usados na formulação das vacinas candidatas de influenza auxiliadas com adjuvante, são exatamente os mesmos que os ingredientes ativos usados na formulação da Fluarix™/α-Rix comercial.
Vacina auxiliada com adjuvante com AS03:
A vacina candidata de influenza auxiliada com adjuvante com AS03 é uma vacina de 2 componentes consistindo de um antígeno de virion dividido concentrado trivalente inativado apresentado em um frasco de vidro de tipo I (335 μl) (recipiente de antígeno) e de uma seringa de vidro tipo I pré-enchida contendo a emulsão SB62 (335 μl) (recipiente de adjuvante). Descrição e composição da vacina candidata de AS03 é explicada no
Exemplo III.
Vacina auxiliada com adjuvante com AS03+MPL:
Resumidamente, a vacina candidata de influenza auxiliada com adjuvante com AS03+MPL é uma vacina de 2 componentes consistindo de um antígeno de virions divididos concentrados trivalentes inativados apresentado em um frasco de vidro de tipo I (335 μl) (recipiente de antígeno) e de uma seringa de vidro tipo I pré-enchida contendo o adjuvante AS03+MPL (360 μl) (recipiente de adjuvante). No momento da injeção, o conteúdo do recipiente de antígeno é removido do frasco com o uso de seringa contendo o adjuvante AS03+MPL, seguido de misturação cuidadosa da seringa. Antes da injeção, a agulha usada é substituída por uma agulha intramuscular e o volume é corrigido para 530 μl. Uma dose da vacina candidata de influenza reconstituída [] a auxiliada com adjuvante com AS03+MPL corresponde a 530 μΐ. Para se obter os 15 μg de HA para cada cepa de influenza na reconstituição da vacina auxiliada com adjuvante com AS03+MPL, os antigenos de virions divididos inativados são concentrados duas vezes no recipiente de antígeno (i.e. 60 μg de HA/ml) em comparação com Fluarix™ (i.e. 30 μg de HA/ml).
A composição de uma dose da vacina de influenza reconstituída auxiliada com adjuvante é idêntica àquela reportada na Tabela 45 (ver Exemplo XI) exceto quando a cepas de influenza. Ambas as vacinas foram dadas intramuscularmente. VIII.3. CMI - Objetivo, pontos terminais e resultados
Os objetivos da CMI foram os ue determinar que composição imunogênica entre a formulação auxiliada com adjuvante com AS03, ou AS03+MPL versus a composição sem qualquer adjuvante apresenta a mais forte atividade imunoestimuladora sobre imunidade mediada cmo CD4 e CD8 de indivíduos vacinados com antigenos de influenza. VIII.3.1. CMI - pontos terminais e resultados Variável observada
Nos dias 0 e 21: freqüência de células CD4/CD8 positivas para citocinas por IO6 em 5 diferentes citocinas. Cada teste quantifica a resposta de célula T CD4/CD8 para:
- Combinado dos 3 antigenos a seguir
- antígeno de New Caledonia
- antígeno de Wyoming
- antígeno de Jiangsu. Variáveis derivadas:
Resposta de células T CD4 e CD8 específicas para antígeno expressa nos 5 testes diferentes:
(a) células produzindo pelo menos duas citocinas diferentes (CD40L, IL-2, IFNy, TNFa) (b) células produzindo pelo menos CD40L e outra citocina (IL-2, TNFa, IFNy)
(c) células produzindo pelo menos IL-2 e outra citocina (CD40L, TNFa, IFNy)
(d) células produzindo pelo menos IFNy e outra citocina (IL-2, TNFa, CD40L)
(e) células produzindo pelo menos TNFa e outra citocina (IL- 2, CD40L, IFNy)
Análise da resposta de CMI:
A análise de CMI baseou-se na coorte vacinada total.
(a) Para cada grupo de tratamento, determinou-se a freqüência de linfócitos T CD4/CD8 que secretam em resposta para cada grupo de vacinação, em cada momento determinado (dia 0, dia 21) e para cada antígeno: New Caledonia, Wyoming e Jiangsu e os combinados das 3 diferentes cepas.
(b) Estatísticas descritivas da diferença individual entre respostas de momentos (pós-pré) para cada grupo de vacinação e cada antígeno em 5 citocinas diferentes.
(c) Comparação dos 3 grupos relativamente às 5 deferentes citocinas em:
- resposta de células T CD4 a New Caledonia, Wyoming, Jiangsu e o combinado das 3 cepas
- resposta de células T CD8 a New Caledonia, Wyoming, Jiangsu e o combinado das 3 cepas
(d) Usou-se um teste não-paramétrico (teste de Kruskall- Wallis) para comparar as diferenças de localização entre os 3 grupos e calculou-se o valor ρ estatístico para cada antígeno em 5 citocinas diferentes.
(e) Usou-se um teste de Wilcoxon para testar comparação pareada de 2 grupos, respectivamente entre Flu AS 03+MPL versus Fluarix, Flu AS03+MPL versus Flu AS03 e Flu AS03 versus Fluarix
(f) Todos os testes de significância foram submetidos a bicauda. Valores P inferiores ou iguais a 0,05 foram considerados como estatisticamente significativos.
VIII.3.2. Resultados de CMI
Resultados foram expressos como uma freqüência de células T CD4 ou CD8 positivas para citocina(s) na subpopulação de células CD4 ou CD8.
Freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno
(a) A freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno
secretando cm resposta foi determinada para cada grupo de vacinação, em cada momento (dia 0, dia 21) e para cada antígeno (combinado, New Caledonia, Wyoming e Jiangsu), de forma similar àquela realizada no Exemplo III.
(b) Comparando-se a diferença na freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre os 3 grupos por meio do teste de Kruskall-Wallis, todos os valores ρ foram inferiores a 0,05 e foram considerados estatisticamente significativos.
(c) Comparando a diferença na freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre grupos Flu AS03+MPL e Fluarix por meio do teste de Wilcoxon, todos os valores ρ foram inferiores a 0,05 e foram considerados estatisticamente significativos.
(d) Comparando a diferença na freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre grupos Flu AS03 e Fluarix por meio do teste de Wilcoxon, todos os valores ρ foram inferiores a 0,05 e foram considerados estatisticamente significativos.
(e) Comparando a diferença na freqüência de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre grupos Flu AS03 e Flu AS03+MPL por meio do teste de Wilcoxon, todos os valores ρ foram todos os valores ρ foram superiores a 0,05 e foram considerados como não estatisticamente significativos.
Diferença individual entre momento (Pós-Pré) em linfócitos T CD4
a) Estatísticas descritivas de diferença individual entre momento (Pós-Pré) em respostas de linfócitos T CD4 foram calculadas para cada grupo de vacinação e para cada antígeno em 5 citocinas diferentes, de forma similar ao que se realizou no Exemplo III.
(b) Comparando a diferença individual PÓS-PRE nas respostas de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre os 3 grupos por meio do teste de Kruskall-Wallis, todos os valores ρ foram inferiores a 0,001, e foram considerados altamente signiílcantes uo ponto de vista estatístico.
(c) Comparando a diferença individual POS-PRE nas respostas de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre Flu AS03+MPL e Fluarix usando-se teste de Wilcoxon, todos os valores ρ foram inferiores a 0,05 e foram considerados estatisticamente significativos.
(d) Comparando a diferença individual POS-PPJE nas respostas de linfócitos T CD4 específicos para antígeno entre Flu AS03 e Fluarix usando-se teste de Wilcoxon, todos os valores ρ foram inferiores a 0,001 e foram considerados altamente significantes do ponto de vista estatístico.
(e) Comparando a diferença individual PÓS-PRE nas respostas de linfóticos T CD4 específicos para antígeno entre Flu AS03+MPL e Flu AS03 usando-se teste de Wilcoxon, todos os valores foram superiores a 0,05 e foram considerados como não estatisticamente estatísticos.
VIII.4. Resposta de memória de células B - Objetivo, pontos terminais e Resultados
O objetivo do estudo foi o de investigar se a freqüência de células B de memória específicas para antígeno de Flu são induzidas significativamente quando de uma vacinação intramuscular com a vacina de Flu candidata contendo o adjuvante AS03+MPL ou AS03, em comparação com Fluarix na população mais idosa. A freqüência de células B de memória foi avaliada com o ensaio Elispot de células B.
VIII.4.1. Resposta de memória de células B - pontos terminais
Os pontos terminais são:
(a) nos dias O, 21: células geradas in vitro cultivaram células B de memória medidas por meio de ELISPOT de células B em todos os sujeitos em termos de freqüência de plasma específico para antígeno dentro de um milhão (IO6) de células de plasma produtoras de IgG.
(b) Diferença entre vacinação pós (dia 21) e pré (dia 0) também são expressas como urna freqüência de células formadoras de anticorpo específico para influenza por milhão (IO6) de células formadoras de anticorpo.
VIII.4.2. Resposta de memória de células B - resultados
A freqüência de células formadoras de anticorpos específicos para influenza por milhão (IO6) de células formadoras de anticorpo foi determinada. Os resultados mostraram que a freqüência de célula B de memória específica para antígeno de Flu entre grupos Flu AS03+MPL e Fluarix por meio do teste de Wilcoxon foi significativamente (p<0,05) maior para cepa B/Jiangsu, embora não para as outras duas cepas (cepas A de New Caledonia e Wyoming).
A diferença individual entre momento (Pós-Pré) em célula B de memória específica para antígeno de Flu também foi determinada. Os resultados mostraram que diferença individual entre momento (Pós-Pré) na freqüência de célula B de memória específica para antígeno de Flu entre grupos Flu AS03+MPL e Fluarix por meio do teste de Kruskall Wallis foi significativamente (p<0,05) maior para cepa B/Jiangsu, embora não para as outras duas cepas (cepas A de New Caledonia e Wyoming).
Os resultados são mostrados na Figura 18. Exemplo IX- Avaliação pré-clínica de vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante e não-auxiliadas com adjuvante em doninhas (estudo III) IX. 1. Lógica e objetivos
Este estudo comparou vacina dividida trivalente de influenza comercial GSK, quer não auxiliada com adjuvante (FluarixTM) ou auxiliada com adjuvante com AS03+MPL, com duas outras vacinas de subunidade comercialmente obteníveis.
- vacina de subunidade Fluad™, da Chiron (o adjuvante é adjuvante MF59 da Chiron),
- Agrippal™, vacina de subunidade não-auxiliada com adjuvante comercial da Chiron, que no presente estudo foi auxiliada com adjuvante com adjuvante AS03.
O objetivo deste experimento foi o de avaliar a capacidade destas vacinas de reduzir sintomas de doença (temperatura do corpo e separação viral) em secreções nasais de doninhas expostas com cepas heterólogas.
Os pontos terminais foram:
1) Redução primária de ponto terminal de separação viral em lavagens nasais após exposição heteróloga:
2) Pontos terminais secundários: análise da resposta humoral por meio de IHA e monitoração da temperatura em torno da preparação e da exposição heteróloga.
IX.2. Projeto experimental
IX.2.1. Tratamento/grupo
Doninhas fêmeas (Mustela putonus furo) com idades de 14 a 20 semanas foram obtidas da MISAY Consultancy (Hampshire, UK). Doninhas foram preparadas intranasalmente no dia 0 com a cepa hetero- subtípica HlNl A/Stockholm/24/90 (4 Log TCID50ml). No dia 21, doninhas foram injetadas intramuscularmente com uma dose humana simples (dose de vacina de 1 ml; 15 μ§ de HA/cepa) de uma combinação de HlNl A/New Caledonia/20/99, H3N2 A/Wyoming/3/2003 e B/Jiangsu/10/2003. Doninhas foram então expostas, no dia 42 pela via intranasal com uma cepa heterotípica H3N2 A/Panama/2007/99 (4,51 Log TCID50/ml). Os grupos (6 5 doninhas/grupo) são ilustradas na Tabela 41. As leituras realizadas são detalhadas na Tabela 42.
Tabela 41
<table>table see original document page 167</column></row><table>
IX.2.2. Preparação das formulações de vacina
Trivalente simples dividida (não auxiliada com adjuvante): formulação para 1 ml:
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-100 e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) são adicionados na água para injeção. As quantidades de detergentes atingidas são as seguintes:: 375 μg de Tween 80, 55 μg de Triton-X-100 e 50 μg de VES por 1 ml. Após 5 min de agitação, 15 μg de cada cepa HlNl, H3N2 e 17,5 μg de cepa B são adicionados com 10 min de agitação entre cada adição. A formulação é agitada durante 15 minutos à temperatura ambiente e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
Trivalente Dividida auxiliada com adjuvante com AS03+MPL: formulação para 1 ml:
PBS concentrado 10 vezes (pH 7,4 quando concentrado uma vez) e também uma mistura contendo Tween 80, Triton X-1OO e VES (quantidades que consideram os detergentes presentes nas cepas) é adicionado à água para injeção. As quantidades de detergentes atingidas são as seguintes: 375 μg de Tween 80, 55 μg de Triton X-1OO e 50μg de VES por 1 ml. Após 5 min de agitação adiciona-se 15 μg de cada cepa HlNl, H3N2 e B com 10 min de agitação entre cada adição. Após 15 min de agitação, adiciona-se 250 μΐ de emulsão SB62 (preparação como detalhada no Exemplo II. 1). A mistura é agitada novamente durante 15 minutos imediatamente antes da adição de 25 μg de MPL. A formulação é agitada durante 15 minutos à temperatura ambiente e armazenada a 4°C se não for administrada diretamente.
Formulacao de Fraud™.fomulacao para 1 ml:
Prepara-se uma diluição de 2 vezes de vacina FluAd™ em tamponador PBS a pH 7,4.
Formulação de Grippal™ AS03: formulação para 1 ml:
250 μl de tamponador de PBS pH 7,4 são adicionados a uma dose de Aggripal™. Após misturação. adiciona-se 250 μl de emulsão SB62 (preparação como detalhada no Exemplo II. 1). A mistura é agitada à temperatura ambiente.
IX.2.2. Leituras
Tabela 42
<table>table see original document page 168</column></row><table>
In = indivíduo /Po [Pool] = combinado IX.3. Resultados (Figuras de 19 a 22) IX.3.1 Monitoração da temperatura
Temperaturas individuais foram monitoradas com os transmissores e por meio do registro de telemetria. Todos os implantes foram verificados e recuperados, e realizou-se uma nova calibração com DSI antes da colocação na cavidade intraperitoneal. Todos os animais foram alojados individualmente em gaiolas simples durante estas medições. Temperatura foi monitorada de 2 dias pré-exposição até 4 dias após exposição a cada 15 minutos e calculou-se uma temperatura média a meio caminho. Resultados são mostrados na Figura 19. Resultados:
Pós-exposição, observou-se um pico de temperatura do corpo após imunização de doninhas com uma Trivalente Dividida não-auxiliada com adjunvante(simples)(Fluarix™) ou a vacina de subunidade Fluad™(que contém emulsão óleo-em-água MF59). Não se observou pico após imunização de doninhas com a vacina dividida trivalente auxiliada com adjuvante nem com AS 03+MPL nem com AgrippaL™ de subunidade auxiliada com adjuvante com AS03. Concluindo, mostrou-se um valor agregado das vacinas contendo AS03 na prevenção da temperatura do como eleva-se após exposição tanto para vacinas divididas e de subunidade testadas, em contraste com a incapacidade das vacinas contendo MF59 em prevenir esta elevação de temperatura em doninhas após exposição. IX.3.2. Separação viral
Titulação viral de lavagens nasais foi realizada em 6 animais por grupo. As lavagens nasais foram realizadas por meio da administração de 5 ml de PBS em ambas as narinas em animais despertos. A inoculação foi recolhida em uma placa de petri e colocada em recipientes de amostra em gelo seco (-80°C).
Todas as amostras nasais foram filtradas de forma estéril primeiramente através de filtros Spin X (Costar) para remover qualquer contaminação bacteriana. 50 μΐ de diluições em série de dez vezes de lavagens nasais foram transferidos para placas de microtitulação contendo 50 μl de meio (10 poço/diluição). 100 μl de células MDCK (2,4 x 105 células/ml) foram então adicionadas em cada poço e incubadas a 35°C durante de 5 a 7 dias. Após de 5 a 7 dias de incubação, o meio de cultura é removido cuidadosamente e adiciona-se 100 μΐ de um meio contendo 1/20 WST-I e isto é incubado durante mais 18 horas.
A intensidade do corante amarelo formazan produzido por meio de redução de WST-I por células viáveis é proporcional ao número de células viáveis presentes no poço ao término do ensaio de titulação viral e é quantificada medindo-se a absorbância de cada poço no comprimento de onda apropriado (450 nanômetros). O corte (cut-off) é definido como a média de OD (densidade optica) de celulas de controle nao-infectadas - 0,3 OD (0,3 de OD corresponde a desvio padrão de +/- 3 da OD de células de controle infectadas). Uma classificação positiva é definida quando a OD é < que o corte e, em contraste, uma classificação negativa é definida quando OD é > que o corte. Titulações de separação viral foram determinadas de acordo com "Reed and Muench" e expressas como Log TCID50/ml. Resultados:
Resultados são mostrados na Figura 20. Observou-se menor separação viral pós-exposição com a vacina trivalente dividida auxiliada com adjuvante com AS03+MPL, ou com a vacina de subunidade Agrippal™ auxiliada com adjuvante com AS03, em comparação com a redução de separação viral muito baixa observada após imunização de doninhas com a vacina trivalente dividida não auxiliada com adjuvante (simples) (Fluarix™) ou com vacina de subunidade Fluad™.
De forma análoga ao que foi discutido com relação à elevação da temperatura do corpo, observou-se um valor agregado das vacinas contendo AS03 em comparação com as vacinas contendo MF59. IX.3.3. Titulações de HI
Titulações de anticorpos anti-hemaglutinina para o vírus de influenza H3N2 cepas foram determinadas usando-se o teste de inibição de hemaglutinina (HI). O princípio do teste de HI baseia-se na capacidade de anticorpos anti-influenza específicos em inibir hemaglutinação de células sangüíneas vermelhas (RBC, red blood cells) de galinhas por hemaglutinina (HA) de vírus de influenza. Soros foram tratados primeiramente com uma solução de neuramidinase (RDE) a 25% e foram inativados com calor para remover inibidores não-específicos. Após o pré-tratamento, diluições duplas de soros foram incubadas com 4 unidades de hemaglutinação de cada cepa de influenza. Adicionou-se então células sangüíneas vermelhas de galinha e classificou-se a inibição de aglutinação. As titulações foram expressas como a recíproca da maior diluição de soro que inibiu completamente a hemaglutinação. Como a primeira diluição de soros foi de 1:10, um nível indetectável foi classificado como uma titulação igual a 5. Resultados:
Após imunização com H3N2 A/Wyoming, observou-se respostas humorais maiores (titulações de HI) em doninhas imunizadas com a vacina trivalente dividida auxiliada com adjuvante com AS03+MPL ou com a vacina de subunidade Agrippal™ auxiliada com adjuvante com AS03, em comparação com a resposta humoral observada após imunização de doninhas com a vacina trivalente dividida não-auxiliada com adjuvante (simples) (Fluarix™) ou com vacina de subunidade Fluad™ (Figura 21).
Após imunização com H3N2 A/Wyoming, observou-se também maiores respostas humorais (titulações de HI) contra a cepa desviada, H3N2 A/Panama, usada na cepa de exposição, em doninhas imunizadas ucom trivalente dividida Auxiliada com adjuvante com AS03+MPL ou Agrippal™ auxiliada com adjuvante com AS03 em comparação com doninhas imunizadas com trivalente simples dividida ou Fluad (Figura 22).
Esta reação cruzada observada com nosso adjuvante (AS03 ou AS03+MPL) contra uma cepa heteróloga correlacionada com a proteção observada em doninhas imunizadas com a vacina trivalente dividida auxiliada com adjuvante com AS 03+MPL ou com a vacina de subunidade Agrippal™ auxiliada com adjuvante com AS03, e, depois, exposta a esta cepa heteróloga. Esta reatividade cruzada com cepa heteróloga induzida por vacinas contendo AS03 não foi induzida pelas vacinas auxiliadas com adjuvante com MF59 (FluAd™):
Exemplo X - Ensaio clínico em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida e AS03 com ou sem adjuvante MPL: Dados de persistência de imunogenicidade (no dia 90 e 180)
x.1. Projeto de estudo
Um estudo controlado, randomizado, aberto de fase I em uma população idosa com idade acima de 65 anos (> 65 anos de vida) para avaliar a reatogenicidade e a imunogenicidade das vacinas candidatas de influenza da 15 GlaxoSmithKline Biologicals contendo o adjuvante AS03 ou AS03+MPL, administradas intramuscularmente em comparação com vacina Fluarix™ (conhecida como α-Rix™ na Bélgica). Este estudo segue o que foi reportado no Exemplo VIII.
Avaliou-se três grupos paralelos:
• um grupo de 50 sujeitos recebendo uma dose da vacina de influenza SV reconstituída e auxiliada com adjuvante com AS03 (Flu AS03)
• um grupo de 56 sujeitos que receberam uma dose da vacina de influenza SV reconstituída e auxiliada com adjuvante com AS03+MPL (Flu AS03+MPL)
· um grupo de controle de 50 sujeitos que receberam uma dose de Fluarix TM (Fluarix)
Resposta imunológica humoral - pontos terminais e resultados
Para avaliar a resposta imunológica humoral induzida pelas vacinas auxiliadas com adjuvante com AS03 e AS03+MPL e sua persistência, calculou-se os parâmetros a seguir para cada grupo de tratamento.
Nos dias 0, 21, 90 e 180: titulações de anticorpos de inibição de hemaglutiniação (HI), testados separadamente contra cada uma das três cepas de vírus de influenza representadas na vacina (anticorpos anti-HINl, anti-H3N2 & anti-B).
•GMTs de anticorpo de HI no soro com 95% de IC nos dias 0, 21, 90 e 180
Taxas de soroconversão com 95% de IC nos dias 21, 90 e 180
- Fatores de cuuversãu com 95% de IC no dia 21 • Taxas de soroproteção com 95% de IC nos dias 0, 21, 90 e 180
• Fatores de conversao com 95% de IC no dia 21 • Taxas de soroprotecao com 95% de IC nos dias 0,21, 0 e 180
Resultados
As GMTs para anticorpos de HI com 95% de IC são mostradas na Figura 23. GMTs de pré-vacinação de anticorpos para todas as 3 cepas de vacina encontram-se dentro da mesma faixa nos 3 grupos. Após as vacinações, níveis de anticorpos de hemaglutinina aumentaram significativamente. No entanto, GMTs de pós-vacinação de anticorpos para as 3 cepas de vacinas permaneceram dentro das mesmas faixas para todas as vacinas. No dia 21, observou-se uma ligeira tendência em favor das 2 vacinas não-auxiliadas com adjuvante em comparação com Fluarix para as cepas A/New Caledonia e as cepas B/Jiangsu e, entre as duas vacinas auxiliadas com adjuvante, as maiores GMTs foram observadas com FLU AS03 para as cepas A/Wyoming e B/Jiangsu.
Observou-se as mesmas tendências no dia 90. No dia 180, GMTs de anticorpos para as 3 cepas de vacinas encontravam-se dentro das mesmas faixas para as 3 vacinas.
Todas as vacinas de influenza atenderam as exigências das autoridades européias para registro anual de vacinas de influenza inativadas ["Note for Guidance on Harmonization of Requirements for Influenza Vaccines for the immunological assessment of the annual strain changes" (CPMP/BWP/214/96)] em sujeitos com idades acima de 60 anos.
Três meses (90 dias) e 6 meses (180 dias) após vacinação, as taxas de soroproteção foram ainda maiores do que a taxa mínima de 60% requerida pelas Autoridades Européias qualquer que seja o grupo de estudo considerado. No dia 90, ainda se atingiu a taxa mínima de soroconversão de 30% requerida pelas Autoridades Européias para todas as cepas de vacinas nos 3 grupos de vacinas, exceto com Fluarix para a cepa ATNew Caledonia. No dia 180, isto ainda foi obtido para as cepas Ay7Wyoming e B/Jiangsu com as 3 vacinas mas não para a cepa A/New Caledonia (Tabela 43 e Tabela 44). Tabela 43 - Taxas de soroproteção como o percentual de vacinados com uma taxa de inibição de hemaglutinação no soro superior ou igual a 1:40 (coorte de ATP para imunogenicidade)
<table>table see original document page 174</column></row><table> <table>table see original document page 175</column></row><table>
N = número de sujeitos com resultados disponíveis
n/% = número/percentual de sujeitos com titulação dentro da faixa especificada
PRE = titulação de pré-vacinação
PI(D21) = coleta de sangue pós-vacinação no dia 21
PI (D90) = coleta de sangue pós-vacinação no dia 90
PI (D 180) = coleta de sangue pós-vacinação no dia 180
Tabela 44 - Taxa de soroconversão para titulações de anticorpos de inibição de hemaglutinação (HI) definida como o percentual de vacinados que apresentaram um aumento de pelo menos 4 vezes da titulação de HI no soro em cada momento pós-vacinação em comparação com o dia 0 (coorte de ATP para imunogenicidade) <table>table see original document page 176</column></row><table>
N = número de sujeitos com ambos os resultados, pré- e pós-vacinação, disponíveis
n/% = número/percentual de sujeitos com aumento de pelo menos 4 vezes 95% de CI = intervalo de confiança de exatos 95%; LL [Lower Limit]= limite inferior. UL TUoOer limitl = limite superior
X.2.2. resposta de CMI - pontos terminais e resultados
Para avaliar a resposta imunológica celular induzida pelas vacinas auxiliadas com adjuvante e sua persistência, calculou-se os parâmetros a seguir para cada grupo de tratamento: Em cada momento (Dias 0, 21, 90 e 180): freqüência de células CD4/CD8 positivas para citocinas por 106 em testes diferentes (antígenos de New Caledonia, Wyoming e Jiangsu considerados separadamente e também combinados nos dias 0 e 21; antígenos de New Caledonia, Wyoming, Jiangsu e New York considerados separadamente e também combinados nos dias 90 e 180)
• Toda dupla: células produzindo pelo menos duas citocinas diferentes (CD40L, IFNy-IL-2, TNF-a).
• CD40L: células produzindo pelo menos CD40L e outra citocina (IFN-γ, IL-2, TNF-a). • IFN-γ: células produzindo pelo menos EFN-γ e outra citocina (CD40L, IL-2, TNF-a).
• IL-2: células produzindo pelo menos IL-2 e Outra citocina (CD40L, EFN-γ, TNF-a).
• TNF-a: células produzindo pelo menos TNF-α e outra citocina (CD40L, IFN-γ, IL-2).
Resultados
As principais verificações foram (Figura 24):
(a) Vinte e um dias após a vacinação, a freqüência das células T CD4 positivas para citocina (IL-2, CD40L, TNF-α e IFN-γ) foi significativamente maior nos dois grupos de vacina auxiliados com adjuvante em comparação com o grupo Fluarix. No entanto, não se detectou diferença significativa entre os dois adjuvantes.
(b) Todas as diferenças estatísticas entre vacinas auxiliadas com adjuvante e Fluarix foram mantidas até o dia 90 e dia 180 com as exceções a seguir no dia 180.
• Não se verificou diferença estatisticamente significativa entre FluAS03/MPL e Fluarix para toda dupla, CD40L, IFN-γ e IL2 (cepa Wyoming apenas) e para toda dupla, CD40L e TNF-α (cepa New York apenas)
• Não se verificou diferença estatisticamente significativa entre FluAS03 e Fluarix para 1L2 (cepa Jiangsu apenas)
(c) A ausência de diferença estatisticamente significativa entre as duas vacinas auxiliadas com adjuvante foi confirmada até o dia 90 e dia 180.
(d) A diferença entre pré- e pós-vacinação (dia 21) em respostas de linfócitos T CD4 para todas as citocinas investigadas (IL-2, CD40L, TNF-α e IFN-γ) foi significativamente maior com as duas vacinas auxiliadas com adjuvante em comparação com Fluarix™. No entanto, não se detectou diferença significativa entre ambos os adjuvantes. (e) A vacinação não excerceu qualquer impacto mensurável sobre a resposta CD8 qualquer que seja o grupo de tratamento. Exemplo XI - Ensaio clínico em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida e AS03 com adjuvante MPL XI. 1. Projeto de estudo e objetivos
Realizou-se um estudo controlado, aberto, de fase I/II para avaliar a reatogenicidade e a imunogenicidade da vacina candidata de influenza da GlaxoSmithKline Biologicals contendo o adjuvante AS03+MPL em uma população idosa com idade acima de 65 anos (> 65 anos de vida) previamente vacinada cm 2004 com a mesma vacina candidata. Para avaliações de imunogenicidade e segurança, vacina Fluarix™ (conhecida como α-Rix™ na Bélgica) foi usada como referência.
Avaliou-se dois grupos paralelos:
• Um grupo de cerca de 50 sujeitos que haviam recebido previamente uma dose da vacina de influenza auxiliada com adjuvante reconstituída durante o ensaio clínico precedente
• Um grupo de controle (Fluarix) de cerca de 50 sujeitos que haviam recebido previamente uma dose de Fluarix™ durante o ensaio clínico precedente
Um objetivo deste estudo foi o de avaliar a resposta imunológica humoral (titulações anti-hemaglutinina e anti-MPL) da revacinação com a vacina de influenza Flu auxiliada com adjuvante com AS 03+MPL administrada cerca de um ano após administração da primeira. Para fins de comparação, sujeitos que já receberam Fluarix™ no ensaio precedente receberam uma dose de vacina comercial e formaram o grupo de controle deste ensaio.
XI.2. Composição de vacina e administração
As cepas usadas nas três vacinas foram aquelas que foram recomendadas pela OMS para a estação 2005-2006 do Hemisfério Norte, i.e. A/New Caledonia/20/99 (H1N1), A/New California/7/2004 (H3N2) e B/Jiangsu/10/2003, Like Fluarix™/a-Rix™, a vacina comercialmente obtenível usada como um comparador, a vacina auxiliada com adjuvante com AS03+MPL, abreviado a seguir como "a vacina auxiliada com adjuvante") contém 15 de hemaglutinina (HA) de cada cepa de vírus de influenza por dose.
A vacina de influenza auxiliada com adjuvante candidata é uma 2 componente vacina consistindo de um antígeno de virion dividido inativado trivalente concentrado apresentado em um frasco de vidro de tipo I e de uma seringa de vidro tipo I pré-enchida contendo o adjuvante AS03+MPL. Isto foi preparado de acordo com o método detalhado no Exemplo Π.
No momento da injeção, o conteúdo da seringa previamente enchida contendo o adjuvante é injetado no frasco que contém os antígenos de virions divididos inativados trivalentes concentrados. Após misturação, o conteúdo é removido para a seringa e a agulha é substituída por uma agulha intramuscular. Uma dose da vacina de influenza auxiliada com adjuvante candidata reconstituída corresponde a 0,7 ml. A vacina de influenza auxiliada com adjuvante candidata é uma vacina isenta de conservante:
A composição de uma dose da vacina de influenza reconstituída auxiliada com adjuvante é dada na Tabela 45. Ambas as vacinas foram dadas intramuscularmente.
Tabela 45. Composição da vacina de influenza auxiliada com adjuvante (AS03+MPL) reconstituída candidata
<table>table see original document page 179</column></row><table> ΧΙ.3. Resultados de imunogenicidade
XI.3.1. Resposta imunológica humoral anti-HA - pontos terminais e resultados
Variáveis observadas:
Nos dias 0 e 21: titulações de anticorpo de inibição de hemaglutinação no soro (HI), testados separadamente contra cada uma das três cepas de vírus de influenza representadas na vacina (anticorpos anti- HlNl, anti-H3N2 & anti-B).
Variáveis derivadas: (com intervalos de confiança de 95%):
(f) Titulações geométricas médias (GMTs, Geometric Media Titres) de anticorpos de HI do soro com intervalos de confiança de 95% (95% de Cl) pré- e pós-vacinação-
(g) Taxas de soroconversão* com 95% de IC no dia 21
(h) Serofatores de conversão** com 95% de IC no dia 21
(i) Taxas de soroproteção*** com 95% de IC no dia 21
* Taxa de soroconversão definida como o percentual de vacinados com uma titulação de HI pré-vacinação <1:10 e uma titulação pós- vacinação ≥ 1:40, ou uma titulação pré-vacinação ≥1:10 e um aumento de, no mínimo, 4 vezes da titulação pós-vacinação, para cada cepa de vacina.
** Fator de soroconversão definida como o múltiplo de aumento de GMTs de HI no soro no dia 21 em comparação com o dia 0, para cada cepa de vacina.
*** Taxa de proteção definida como o percentual de vacinados com uma titulação de HI no soro ≥40 após vacinação (para cada cepa de vacina) que é aceita usualmente como indicando proteção.
Resultados
Conforme esperado, a grande maioria dos sujeitos já era soropositiva para as três cepas em ambos os grupos antes da vacinação.
GMTs de pré-vacinação para todas as 3 cepas de vacina situaram-se na mesma faixa nos 2 grupos. Havia uma tendência para maiores GMTs pós- vacinação para todas as 3 cepas de vacina no grupo de Flu AS 03+MPL em comparação com o grupo Fluarix, embora 95% de CI se sobrepusessem (Figura 25).
As duas vacinas de influenza atenderam as exigências das autoridades européias para registro anual de vacinas de influenza inativadas ["Note for Guidance on Harrhonisation of Requirements for Influenza Vaccines for the Immunological Assessment of the Annual Strain Changes" (CPMPBWP/214/96)] em sujeitos com idades acima de 60 anos (Tabela 46).
Tabela 46 - Taxas de soroproteção taxas de soroconversão e fatores de são no dia 21 (coorte de ATP para iniunogenicidade)
<table>table see original document page 181</column></row><table>
N = número total de sujeitos;% = Percentual de sujeitos com titulação no dia 21 dentro da faixa especificada; CI \confidence interval] = intervalo de confiança
Exemplo XII - Ensaio clínico em uma população idosa com idade acima de 65 anos com uma vacina contendo uma preparação de antígeno de influenza dividida auxiliada com adjuvante com AS03 e MPL em duas concentrações diferentes
XII. 1. Projeto de estudo e objetivos
Um estudo aberto, randomizado, de fase I/II para demonstrar a não-inferioridade em termos de resposta imunológica mediada com célula de vacinas de influenza candidatas da GlaxoSmithkline Biologicals contendo vários adjuvantes administrados à população mais idosa (com idades de 65 anos e mais velhos) em comparação com Fluarix™ (conhecida como a-Rix™ na Bélgica) administrada em adultos (de 18-40 anos)
Analisou-se quatro grupos paralelos:
(a) 75 adultos (com idades de 18 a 40 anos) em um grupo de controle recebendo uma dose de Fluarix™ (grupo de Fluarix)
(b) 200 sujeitos idosos (com idades de 65 anos e mais velhos) randomizados a 3:3:2 em três grupos:
- um grupo com 75 sujeitos recebendo vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03+MPL (concentração de 1 a 25 μg)
- um grapo com 75 sujeitos recebendo vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03+MPL (concentração de 2 a 50 μg)
- grupo Flu de referência com 50 sujeitos recebendo uma dose de Fluarix™
Objetivo primário
O objetivo primário é o de demonstrar a não-inferioridade 21 dias pós-vacinação das vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante administradas em sujeitos idosos (com idades de 65 anos e mais velhos) em comparação com Fluarix™ administrada a adultos (com idades de 18 a 40 anos) em termos de freqüência de linfócitos T CD4 específicos para influenza produzindo pelo menos duas citocinas diferentes (CD40L, IL-2, TNF-α, IFN- γ).
Objetivos secundários
Os objetivos secundários são
(a) Avaliar a segurança e reatogenicidade de vacinação com vacinas de influenza candidatas auxiliadas com adjuvante durante 21 dias após a administração intramuscular da vacina em sujeitos idosos (com idades de 65 anos e mais velhos). Fluarix™ é usada como referência.
(b) Para avaliar a resposta imunológica humoral (titulação anti-hemaglutinina) 21, 90 e 180 dias após vacinação com vacinas de influenza candidatas auxiliadas com adjuvante. Fluarix™ é usada como referência. Objetivo terciário
O objetivo terciário é o de avaliar a resposta imunológica mediada com célula (produção de IFN-γ, IL-2, CD40L, e TNF-α e resposta de célula B de memória) 21, 90 e 180 dias após vacinação com vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante. Fluarix™ é usada como referência. XII.2. Composição de vacina e administração
O sistema de vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03+MPL (25 μg por dose) também é usado no estudo ilustrado no Exemplo XI. O sistema de vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS 03+MPL (50 μg por dose) tem composição idêntica, exceto que a concentração de MPL é dobrada. O processo é o mesmo que aquele descrito no Exemplo VIII para a vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03+MPL, sendo que a única diferença é que a concentração de MPL é dobrada.
Controle: dose total de Fluarix™ por meio de administração IM
Quatro visitas programadas por sujeito nos dias 0, 21,90 e 180 amostra de sangue coletada em cada visita para avaliar a imunogenicidade.
Programa de vacinação: uma injeção de vacina de influenza no dia 0
XII.3. Resultados de imunogenicidade XII.3.1. CMI - pontos terminais e resultados Avaliação do ponto terminal primário.
No dia 21: resposta de CMI em todos os sujeitos em termos de freqüência de linfócitos T CD4 específicos para influenza por IO6 em testes produzindo pelo menos duas citocinas diferentes (IL-2, IFN-γ, TNF-α e CD40L).
Para avaliação da resposta de CMI, freqüência de CD4 específico para influenza são analisadas como a seguir:
A relação de GM em termos de freqüência de CD4 específica para influenza entre grupos vacinados com vacinas auxiliadas com adjuvante e Flu YNG é obtida usando-se um modelo ANCOVA nas titulações transformadas com logaritmo. O modelo ANCOVA inclui o grupo de vacina como efeito fixado e a titulação transformada com Iog pré-vacinação como regressor.
A relação de GM e sua 98,75% CI são derivadas como transformação exponencial do contraste de grupo correspondente no modelo. A CI de 98,75% para a GM ajustada é obtida por meio de transformação exponencial da CI de 98,75% para o grupo com média de menos quadrados do modelo ANCOVA. Resultados - Análise inferencial (Tabela 47)
As relações de GM e GM ajustada (com sua CT de 98,75) de linfócitos T CD4 específicos para influenza produzindo pelo menos duas citocinas (IL-2, IFN-γ, TNF-α e CD40L) no dia 21, após re-estimulação in vitro com "antígenos combinados II", são apresentadas na Tabela 47. Para cada vacina de influenza auxiliada com adjuvante, o limite superior da relação de GM de dois lados com CI de 98,75% encontra-se muito abaixo do limite clínico de 2,0. Isto mostra a não-inferioridade de ambas as vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante administradas a sujeitos idosos em comparação com a vacina Fluarix™ administrada a adultos com idades entre 18 e 40 anos em termos de freqüência de pós-vacinação de CD4 específica para influenza. Tabela 47- Relação de GM ajustada de CD4 específico para influenza produzindo pelo menos duas citocinas, dia 21 (coorte de ATP para imunogenicidade)
<table>table see original document page 185</column></row><table>
GM ajustada = média geométrica de anticorpos ajustada para titulação de linha-dE-base; N = número de sujeitos com ambos os resultados disponíveis, de pré- e pós-vacinação; 98,8% de CI = 98,8% de intervalo de confiança para a relação de GM ajustada (modelo Ancova: ajuste para linha-de-base); LL [Lower Limit]= limite inferior, UL = [Upper Limit] = limite superior
Resultados - Análise descritiva (Figura 26)
As verificações principais foram:
• Antes da vacinação, a resposta de CMI se [é?] maior em adultos jovens do que em idosos
• Após vacinação,
o há um efeito de reforço da vacina de influenza sobre a resposta de CMI em adultos jovens (de 18 a 40 anos)
o resposta de CMI nos idosos que receberam vacina de influenza auxiliada com adjuvante é comparável à resposta de CMI de adultos jovens.
• A diferença entre pré- e pós-vacinação em respostas de linfócitos T CD4 para todas as citocinas investigadas (IL-2, CD40L, TNF-α e IFN-γ) foi significantemente maior com as vacinas auxiliadas com adjuvante em comparação com Fluarix™ (de a 18 a 40 anos) para todos os testes, exceto para IFNy quando nós comparamos Fluarix (de 18 a 40 anos) e FIu/AS03+MPL (conc. 1).
Deveria-se observar que a estimulação in vitro foi realizada com as cepas Flu (i) B/Jiangsu, (ii) A/H3N2/New-York e (iii) A/H3N2/Wyoming em lugar de A/H1N1/New Caledonia incluída na vacina.
No entanto, dados preliminares incluindo a cepa de vacina A/Hl Nl/New Caledonia de subconjuntos de sujeitos indicam que os resultados serão similares.
Resultados - Avaliação de ponto terminal terciário (Tabela 48)
Para avaliar o ponto terminal terciário, a freqüência de linfócitos T CD4/CD8 específicos para influenza e células B de memória foram medidas nos dias 0, 21, 90 e 180.
A freqüência de linfócitos T CD4/CD8 positivos para citocina específicos para influenza foi resumida (estatísticas descritivas) para cada grupo de vacinação, nos dias 0 e 21, para cada antígeno.
Usou-se um teste não paramétrico (teste de Wilcoxon) para comparar a localização de diferenças entre os dois grupos (vacina de influenza auxiliada com adjuvante versus Fluarix™) e o valor estatístico do valor ρ é calculado para cada antígeno em cada teste diferente.
Estatísticas descritivas de diferença individual entre respostas no dia 21 /dia 0 (Pós-/Pré-vacinação) são calculadas para cada grupo de vacinação e cada antígeno em cada teste diferente.
Usou-se um teste não paramétrico (teste de Wilcoxon) é para comprar a diferença individual Pós-/Pré-vacinação) e o valor estatístico do valor ρ será calculado para cada antígeno em cada teste diferente.
Os valores ρ do teste de Wilcoxon usados para comparar a diferença na freqüência de linfócitos T CD4 específicos para influenza são apresentados na Tabela 48. Tabela 48- Estatística inferencial: valores ρ teste de Kruskal-Wallis para células T CD4 em cada momento (coorte de ATP para imunogenicidade)
<table>table see original document page 187</column></row><table>
Grupo 1: Vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03+MPL (conc. 1)
Grupo 2: Vacina de influenza auxiliada com adjuvante com AS03+MPL (conc. 2)
As conclusões principais são:
(a) Freqüências de GM pré-vacinação de CD4 específica de influenza foram similares em todos os grupos de sujeitos idosos, mas superior nos adultos com idades entre 18 e 40 anos.
(b) Freqüência de pós-vacinação (dia 21) de linfócitos T CD4 específicos para influenza foi similar em sujeitos mais velhos vacinados com vacinas auxiliadas com adjuvante e em adultos com idades entre 18 e 40 anos vacinados com Fluarix™.
(c) Em sujeitos idosos; após a vacinação (dia 21) freqüência de linfócitos T CD4 específicos para influenza foi significativamente maior após vacinação com vacinas auxiliadas com adjuvante do que com Fluarix™.
(d) Freqüência de GM pré-vacinação e após a vacinação de células T CD8 específicas para influenza foi substancialmente similar em todos os grupos.
Resultados - Avaliação da resposta imunológica humoral pontos terminais Variáveis observadas: Nos dias 0, 21, 90 e 180: titulações de inibição de hemaglutinação (HI) no soro, testadas separadamente contra cada uma das três cepas de vírus de influenza representadas na vacina (anticorpos anti- HlNl, anti-H3N2 & anti-B).
O valor de corte para anticorpo de HI contra todos os antígenos de vacina foi definido pelo laboratório antes da análise (e eqüivale a 1:10). Um sujeito soronegativo é um sujeito cuja titulação se encontra abaixo do valor de corte. Titulação de anticorpos abaixo do valor de corte do ensaio recebe um valor arbitrário de metade do valor de corte.
Com base nas titulações de anticorpos de HI, calculou-se os parametros a seguir.
(j) Titulações geométricas médias (GMTs, Geometric Media Titres) de HI anticorpo nos dias 0 e 21, calculadas considerando-se o anti-log da média das transformações de titulação log.
(k) Fatores de soroconversão (SF) no dia 21 definidos como o múltiplo de aumento em GMTs de HI no soro no dia 21 em comparação com o dia 0.
(l) Taxas de soroconversão (SC) no dia 21 definidas como o percentual de vacinados com uma titulação de HI pré-vacinação < 1:10 e uma titulação após a vacinação > 1:40, ou uma titulação pré-vacinação > 1:10 e um aumento mínimo de 4 vezes na titulação pós-vacinação.
(m) Taxas de soroproteção (SPR) no dia 21 definidas como o percentual de vacinados com uma titulação de HI no soro > 1:40.
O CI de 95% para GM é obtido em cada grupo separadamente. O CI de 95% para a média de titulação transformada com log é obtido primeiro assumindo-se que titulações transformadas com log são distribuídas normalmente com variância desconhecida. O CI de 95% para a GM é obtido então por meio de transformação exponencial do CI de 95% para a média da titulação transformada com log. Resultado serológico faltante para uma medição de anticorpo particular não é substituído. Portanto, um sujeito sem resultado sorológico em um dado momento não contribui para a análise do ensaio para aquele momento.
Resultados de resposta imunológica humoral (Figura 27 e Tabela 49)
GMTs pré-vacinação de anticorpos de HI para todas as três cepas de vacina situaram-se na mesma faixa nos 4 grupos de tratamento. Após vacinação, há um claro impacto dos 2 adjuvantes que aumentam a resposta humoral em idosos, em comparação com Fluarix convencional na mesma população.
GMTs sao
• significativamente maiores para HlNl para AS03+MPL. (conc. 2),
• significativamente maiores para H3N2 e para B para ambos os adjuvantes.
Vinte e um dias após a vacinação, os sujeitos de Fluarix (de 18 a 40 anos) apresentaram uma maior resposta de HI para cepas New Caledonia e B/Jangsu.
Como mostrado na Tabela 49, as vacinas de influenza auxiliadas com adjuvante excederam as exigências das autoridades européias para registro anual de vacinas de influenza de virion dividido ["Note for Guidance on Harmonization of Requirements for Influenza Vaccines for the immunological assessment of the annual strain changes" (CPMP/BWP/214/96)] em sujeitos com idades acima de 60 anos.
Após vacinação, há uma diferença estatística em termos de taxas de soroproteção de anticorpos de HI entre grupo de Fluarix (>65 anos) e
• Flu AS03+MPL (conc. 2) para cepa A/New Caledonia.
Para cada cepa de vacina, as taxas de soroproteção para os 2 grupos de vacina de influenza auxiliados com adjuvante situam-se na mesma faixa em comparação com grupo de Fluarix (de 18 a 40 anos).
Há uma diferença estatística em termos de taxas de soroconversão de anticorpos de HI entre grupo de Fluarix (>65 anos) e
Flu AS03+MPL (conc. 2) para cepa A/New Caledonia
Flu AS03+MPL (conc. 1) para cepa B/Jiangsu
Para cada cepa de vacina, as taxas de soroconversão para os 2 grupos de vacina de influenza auxiliada com adjuvante situam-se na mesma faixa em comparação com grupo de Fluarix (de 18 a 40 anos) exceto para cepa New Caledonia.
Tabela 49 - Taxas de soroproteção taxas de soroconversão e fatores de conversão no dia 21 (coorte de ATP para imunogenicidade)
<table>table see original document page 190</column></row><table>
N = total número de sujeitos;% = Percentual de sujeitos com titulação no dia
21 dentro da faixa especificada; CI [confidence interval] = intervalo de confiança
XII.3.2. Conclusões de imunogenicidade
(a) Freqüência de pré-vacinação de CD4 específico para influenza foi significativamente inferior em adultos idosos em comparação com adultos com idades entre 18 e 40 anos. Após vacinação com Fluarix™, a freqüência de pós-vacinação (dia 21) permaneceu inferior em adultos idosos 20 em comparação com outros mais jovens. Ao contrário, a não-inferioridade em termos de freqüência de pós-vacinação de CD4 específico para influenza após vacinação com vacinas auxiliadas com adjuvante de sujeitos idosos foi demonstrada em comparação com vacinação com Fluarix™ em adultos com idades entre 18 e 40 anos.
(b) Considerando a resposta imunológica humoral em termos de resposta de anticorpo de HI5 todas as vacinas de influenza atenderam as exigências das Autoridades Européias para registro anual de vacinas de influenza inativadas ["Note for Guidance on Harmonization of Requirements for Influenza Vaccines for the immunological assessment of the annual strain changes" (CPMP/BWP/214/96)]. Em adultos idosos, vacinas auxiliadas com adjuvante mediaram pelo menos uma tendência para uma maior resposta imunológica humoral para hemaglutinina de influenza do que Fluarix™. Diferenças significativas entre a resposta imunológica humoral contra cada cepa de vacina mediada em sujeitos idosos por meio de vacinas auxiliadas com adjuvante em comparação com Fluarix™ encontram-se resumidas na Tabela 50. Em comparação com adultos com idades entre 18 e 40 anos vacinados com Fluarix™, sujeitos idosos vacinados com as vacinas auxiliadas com adjuvante apresentaram uma tendência para maiores GMTs pós- vacinação e fator de conversão no dia 21 contra a cepa A/New York. Tabela 50 - Diferença significativa na resposta imunológica humoral entre vacinas auxiliadas com adjuvante e Fluarix em sujeitos idosos
<table>table see original document page 191</column></row><table>
XII.4. Resultados de reatogenicidade XII.4.1. Registro de eventos adversos (AE„ Adverse Events)
Registrou-se sintomas solicitados (ver Tabela 51) ocorrendo durante um período de acompanhamento de 7 dias (dia da vacinação e nos 6 dias subseqüentes). Sintomas não-solicitados ocorrentes durante um período de acompanhamento de 21 dias (dia da vacinação e 20+3 dias subseqüentes) também forma registrados. A intensidade dos AEs [efeitos adversos] a seguir foi avaliada como descrito na Tabela 52.
Tabela 51 - Eventos adversos locais/gerais solicitados
<table>table see original document page 192</column></row><table>
N.B. Temperatura foi registrada à noite. Pretendendo-se realizar medições de temperatura adicionais em outros momentos do dia, registrou-se a temperatura mais elevada.
Tabela 52 -,Escalas de intensidade para sintomas solicitados em adultos.
<table>table see original document page 192</column></row><table> <table>table see original document page 193</column></row><table>
*Febre é definida como temperatura axilar > 37,5°C (99,5°F)
A intensidade máxima da vermelhidão/inchaço do sítio de injeção é classificada como a seguir:
0 é 0 mm; 1 é > 0-520 mm; 2 é >20-< 50mm; 3 é > 50 mm.
A intensidade máxima da febre é classificada como a seguir:
1 é >37,5 - <38,0°C; 2 é >38,0 - <39,0°C; 3 é >39,0
O investigador realiza uma avaliação da intensidade para todos os outros AEs [efeitos adversos], i.e. sintomas não-solicitados, incluindo SAEs reportados durante o estudo. A avaliação baseia-se na avaliação clínica do investigador. A intensidade de cada AE [efeito adverso] é classificada em uma das seguintes categorias:
1 (brando) = Um AE [efeito adverso] que é facilmente tolerado pelo sujeito, causando desconforto mínimo e não interferindo com atividades diárias;
2 (moderado) = Um AE [efeito adverso] que é suficientemente desconfortante para interferir com atividades diárias normais;
3 (severo) = Um AE [efeito adverso] que impede atividades diárias normais (em adultos/adolescentes, um AE do tipo referido poderia, por exemplo, impedir a freqüência no trabalho/escola e poderia necessitar de administração de terapia corretiva).
XII.4.2. Registro de eventos adversos (AE)
Verificou-se que a reatogenicidade observada em sujeitos idosos com vacinas auxiliadas com adjuvante, em termos de sintomas locais e também gerais, é maior do que com Fluarix™ na mesma população. No entanto, verificou-se que é similar ao nível observado na população adulta. A incidência e a intensidade de sintomas foi aumentada após vacinação com vacinas auxiliadas com adjuvante em comparação com a reatogenicidade observada em sujeitos idosos com FluarixTm (Figura 28). Em todos os casos, sintomas desapareceram rapidamente.
Sintomas de grau 3 apresentaram uma tendência a serem maiores no grupo que recebeu a vacina auxiliada com adjuvante com a maior concentração de MPL, em comparação com o grupo que recebeu a vacina auxiliada com adjuvante em que o MPL se encontra em concentração menor. Em todos os casos, no entanto, sintomas desapareceram rapidamente.
Exemplo XIII - Estudos pré-clínicos em camundongos usando vacina de HPV auxiliada com adjuvante com AS03+MPL
XIII. 1. Introdução
Camundongos BALB/C foram injetados com uma mistura auxiliada com adjuvante contendo 2,5 μg de cada um dos 4 diferentes antígenos, HPV 16 LI, HPV 18 LI, HPV 31 LI, e HPV 45 LI, em forma de partículas semelhantes a vírus. Cada proteína L1 era um truncado C terminal de remoção, no caso de HPV 16, 34 aminoácidos (ou a região equivalente nas outras seqüências).
Proteínas de HPV são expressas e purificadas em sistemas de expressão de baculovírus, por exemplo, como descrito no WO 03/077942.
A combinação de VLP tetravalente foi combinada com um de 2 adjuvantes diferentes. Os adjuvantes testados foram:
1. Uma mistura de hidróxido de alumínio e 3-D MPL (denominada AS04).
2. Uma mistura de AS03 + MPL 3D, preparada essencialmente como no Exemplo 2.
O adjuvante AS04 foi usado em uma vacina compreendendo partículas semelhantes-a-vírus apenas HPV 16 e HPV 18, testado em ensaios clínicos de fase II como descrito em The Lancet, vol 364, edição 947, 13 de novembro de 2004, 1757-1765. Isto proporciona uma boa base para comparação com AS03+ MPL 3D. Este adjuvante pode ser preparado como descrito, por exemplo, WOO1/17751 e W000/23105.
Realizou-se uma análise de titulações de anticorpos para cada componente da vacina. Adicionalmente, realizou-se uma análise de células de memória B específicas para HPV 16 e HPV 18 na população total de moléculas de IgG.
XIII.2 Material e Métodos
XIII.2.1. Modelo animal
Dois grupos de camundongos BALB/c (n=10) foram imunizados intramuscularmente em uma perna (dias 0 e 28) com 2,5 μg de HPV-16/18/31/45 LI, formulado com AS04 (Al(OH)3 50 μg + MPL 5 μ§) ou uma mistura de AS03 + MPL 3D, preparado essencialmente como no Exemplo 2, contendo 50 μΐ de emulsão + MPL 5 μg.
XIII.2.2. Sorologia de anti-HPV-16/18/31/45 Li: Ig
Quantificação de anticorpo anti-HPV-16/18/31/45 Ll foi realizada por meio de ELISA usando HPV 16 Ll (lote E16L1 P093), HPV-18 Ll (lote El BLl P079), HPV-31 Ll (lote EA31 Ll P329) e HPV-45 Ll (lote EA45L1P328) como antígeno de revestimento. Usou-se HPV-16/18/31/45 Ll e soluções de anticorpos a 50 μΐ por poço; usou-se apenas a solução de saturação a 100 μΐ por poço. HPV-16/18/31/45 Ll foram diluídos a uma concentração final de 0,5 μg/ml em PBS e foram adsorvidos de um dia para o outro a 4°C nos poços de placas de microtitulação de 96 poços (Maxisorb Immuno-plate, Nunc, Dinamarca). Após remoção da solução de revestimento, as placas forma então incubadas durante 1 hora a 37°C com PBS contendo 1% de albumina de soro bovino (tamponador de saturação). Adicionou-se diluições duplas de soros de camundongos no tamponador de diluição (tamponador de saturação + 0,1% de Tween20) nas placas revestidas após remoção da solução de saturação e isto foi incubado durante 1 hora e 30 minutos a 37°C. As placas foram lavadas quatro vezes com PBS 0,1% Tween 20 e adicionou-se Ig anti-camundongo conjugado com biotina a 1/1000 (Dako) diluído em tamponador de saturação, em cada poço, e isto foi incubado durante 1 h 30 min a 37°C. Após uma etapa de lavagem, adicionou- se complexo de avidina-peroxidase de rabanete (Dako, UK) diluído a 1/3000 em tamponador de saturação durante mais 30 min a 37°C. Placas foram lavadas quatro vezes como acima e incubadas durante 20 min à temperatura ambiente com uma solução de o-fenilenodiamina (Sigma MO, E.U.A.) 0,04% de H2O2 a 0,03% em 0,1% de Tween 20 tamponador de citrato 0,05M pH 4,5. A reação foi interrompida com a adição de H2S042N e as placas foram lidas a 490/630 nm.
Cálculo de titulação ELISA
As densidades ópticas (OD's, optical densities) foram medidas usando-se uma leitora de microplacas conectada a um computador. Dados foram capturados com o programa SoftMaxPro. Para titular cada amostra, incluiu-se um padrão em cada placa. Uma função Iog logística de quatro parâmetros é usada para calcular a curva padrão. Concentrações de anticorpos foram calculadas para cada diluição da amostra de teste por meio de interpolação das curvas padrão. As titulações de anticorpos foram obtidas calculando-se as médias de todas as diluições que se encaixam nesta faixa de trabalho (20-80% de OD) da curva padrão. Titulações de ELISA são expressas em EU/ml. XIII.2.3. ELISPOT de células de memória B
Trinta e três dias ou setenta e cinco dias após a segunda imunização, camundongos foram sacrificados; células de baço foram separadas com um gradiente linfoprep. PBMCs foram então ressuspensas em meio RPMI 1640 (Gibco) contendo aditivos (piruvato de sódio, 1 mM, aminoácidos não-essenciais MEM, Pen/Strep, Glutamina e β-2 mercaptoetanol), 5% de soro fetal bovino, 50 U/ml de rhIL-2 (eBioscience) e 3 μ g/ml de CpG (CpG fosfotioado ODN-7909 -5'-TCG TCG TTT TGT CGT TTT GTC GTT-3'- SEQ ID NO.l). Outras seqüências de CpG também são vantajosas para uso neste método de avaliação de memória B. Células foram cultivadas durante cinco dias a uma concentração final de IO6 células/ml, em [placas] de fundo plano com 6 poços de 5 ml cada um. Após uma etapa de ativação com etanol, placas de nitrocelulose (Multiscreen-IP; Millipore) foram revestidas com 10 μ^ηιΐ de HPV-16/18 Ll ou Ig anti-camundongo de cabra (GAM; Sigma) diluído a 1/200 em PBS. Após uma etapa de saturação com meio completo, adicionou-se 100 μΐ de 2· IO6 células/ml em placas revestidas com HPV-16/18 L-I e 100 μΐ de IO6 e 5,IO5 células/ml foram adicionados a placas GAM. Após um tempo de incubação de 2 h a 37°c, placas foram armazenadas de um dia para o outro a 4°C. Placas foram lavadas quatro vezes com PBS 0,1% Tween 20 e produto para manchamento de Ig anti-camundongo diluído a 1/200 em PBS 1% BSA 5% FCS (tamponador de diluição) foi distribuído nas placas e incubado durante 2 h a 37°C. Após uma etapa de lavagem, adicionou-se Extravidina HRP (Sigma) diluído a 1/550 em tamponador de diluição durante mais lha 37°C. Placas foram lavadas como acima e incubadas durante 10 min à temperatura ambiente com uma solução de AEC (Sigma). A reação foi interrompida enxaguando-se placas cuidadosamente sob água potável. Após a secagem, placas foram lidas com um sistema de análise de imagem ELISPOT automatizado (Zeiss KS400).
O percentual de células de memória B específicas para HPV-I 6/18 Ll corresponde à relação de pontos positivos para HPV-16/18 Ll em comparação com o total de pontos de IgG. XIII.3. Resultados sorológicos (Tabelas de 53 a 55)
Tabela 53
<table>table see original document page 197</column></row><table> Tabela 54
<table>table see original document page 198</column></row><table>
* diferença estatística entre grupos
Tabela 55 - Memória de células
<table>table see original document page 198</column></row><table>
XIII.4. Conclusões
No sistema de modelo animal testado o adjuvante AS03+MPL 3D demonstra resultados de imunogenicidade para ambos, produção de anticorpos e memória de células B, que são equivalentes ou maiores que aqueles gerados com AS04, dependendo do tipo de HPV que está sendo avaliado. LISTAGEM DAS SEQÜÊNCIAS
<110> GlaxoSmithKline Biologicals sa <120> Composição <130> VB61319 <160> 1
<170> FastSEQ for Windows Version 4.0 <210> 1 <211> 24 <212> DNA
<213> Seqüência Artificial <220>
<223> Seqüência Sintética <400> 1
togtogtttt gtcgttttgt cgtt

Claims (36)

1. Composição imunogênica, caracterizada pelo fato de que compreende: (a) um antígeno ou composição antigênica, (b) um adjuvante de emulsão óleo-em-água; e (c) MPL 3D. em que referida emulsão óleo-em-água compreende um óleo metabolizável, um esterol e um agente emulsificante.
2. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 1 caracterizada pelo fato de que referido óleo metabolizável está presente numa quantidade de 0,5% a 20% do volume total de referida composição imunogênica.
3. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que referido óleo metabolizável está presente numa quantidade de 1,0% a 10% do volume total de referida composição imunogênica.
4. Composição imunogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de que referido óleo metabolizável está presente na quantidade de 2,0% a 6,0% do volume total de referida composição imunogênica.
5. Composição imunogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de que referido esterol é alfa- tocoferol.
6. Composição imunogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizada pelo fato de que referido esterol está presente numa quantidade de 1,0% a 20% do volume total de referida composição imunogênica.
7. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que referido alfa-tocoferol está presente numa quantidade de, 1,0% a 5,0% do volume total de referida composição imunogênica.
8. Composição imunogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizada pelo fato de que referido agente emulsificante é Tween 80.
9. Composição imunogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizada pelo fato de que referido agente emulsificante está presente numa quantidade de 0,01 a 5,0% em peso (peso/peso) de referida composição imunogênica.
10. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação -9, caracterizada pelo fato de que referido agente emulsificante está presente numa quantidade de 0,1 a 2,0% em peso (peso/peso) de referida composição imunogênica.
11. Composição imunogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizada pelo fato de que MPL 3D está presente numa quantidade de 10 a 50 u.g (peso/volume) por dose de composição.
12. Composição imunogênica de acordo com a reivindicação -11, caracterizada pelo fato de que MPL 3D está presente numa quantidade de -25 μg (peso/volume) por dose de composição.
13. Composição imunogênica de acordo com as reivindicações de 11 a 12, caracterizada pelo fato de que referida dose de composição é de cerca de 0,5 ml, entre 0,5 e 1 ml ou cerca de 1 ml.
14. Uso de uma composição compreendendo: (a) um antígeno ou composição antigênica (b) um adjuvante de emulsão óleo-em-água; e (c) MPL 3D caracterizado pelo fato de que é na fabricação de uma composição imunogênica como definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 14 para a prevenção de infecção e/ou doença associada com exposição a referido antígeno ou um patógeno compreendendo referido antígeno ou variante do mesmo.
15. Método de vacinação, caracterizado pelo fato de que compreende dispensação de um antígeno ou composição antigênica, MPL 3D e um adjuvante de emulsão óleo-em-água como definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 10 a um indivíduo ou população que disto necessita.
16. Uso ou método de acordo com as reivindicações de 14 ou -15, caracterizado pelo fato de que é para induzir pelo menos um de i) uma resposta melhorada de células T CD4, ii) uma resposta melhorada de memória de células B, iii) uma resposta melhorada de anticorpo contra referido antígeno.
17. Uso ou método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 14 a 16, caracterizado pelo fato de que é em um indivíduo ou uma população imunocomprometida.
18. Uso ou método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 14 a 17, caracterizado pelo fato de que é para a proteção contra infecção ou doença causada por um patógeno que é uma variante do patógeno do qual o antígeno na composição imunogênica é derivado.
19. Uso ou método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 14 a 18, caracterizado pelo fato de que é para a proteção contra infecções ou doença causada por um patógeno que compreende um antígeno que é uma variante daquele antígeno na composição imunogênica.
20. Uso ou método de acordo com a reivindicação 18 ou 19, caracterizado pelo fato de que a proteção é avaliada pela temperatura do corpo do indivíduo ou da população infectada.
21. Composição, uso ou método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 20, caracterizada(o) pelo fato de que a composição imunogênica compreende um antígeno com um epitopo de célula T CD4.
22. Composição, uso ou método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 21, caracterizada(o) pelo fato de que a composição imunogênica compreende um antígeno com um epitopo de célula B.
23. Uso de um antígeno, caracterizado pelo fato de que é na fabricação de uma composição imunogênica para re-vacinação de indivíduos previamente vacinados com o antígeno ou composição antigênica, ou um fragmento ou variante do mesmo, MPL 3D e um adjuvante de emulsão óleo- em-água.
24. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o antígeno para re-vacinação compartilha epitopos comuns de células T CD4 com um antígeno ou composição antigênica usada para uma vacinação prévia.
25. Uso de acordo com as reivindicações 23 ou 24, caracterizado pelo fato de que o antígeno ou composição antigênica para re- vacinação é auxiliado com adjuvante.
26. Uso de acordo com a reivindicação 25. caracterizado pelo fato de que o adjuvante é uma emulsão óleo-em-água como definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 10,
27. Uso de acordo com a reivindicação 25 ou 26, caracterizado pelo fato de que referido adjuvante compreende adicionalmente MPL 3D.
28. Método para a preparação de uma composição imunogênica, caracterizado pelo fato de que compreende combinar uma emulsão óleo-em-água como definido aqui com um antígeno ou composição antigênica e MPL 3D.
29. Composição imunogênica de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 14, caracterizada pelo fato de que é em combinação com um carreador farmaceuticamente aceitável.
30. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende: (a) um antígeno (b) um adjuvante de emulsão óleo-em-água como definido aqui; e (c) MPL 3D, para uso na medicina.
31. Composição, uso ou método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 30, caracterizadafo) pelo fato de que o antígeno ou preparação antigênica é selecionada da lista que consiste de: vírus da influenza, HPV.
32. Composição, uso ou método de acordo com a reivindicação 31, caracterizadafo) pelo fato de que referido antígeno de influenza é selecionado da lista que consiste de: um vírus de influenza partido, um vírus de influenza inteiro, um vírus de influenza de subunidade, um virossoma de influenza, e preparação antigênica dos mesmos.
33. Composição, uso ou método de acordo com a reivindicação 31, caracterizada(o) pelo fato de que referido antígeno de HPV está associado com câncer ou com verrugas genitais.
34. Composição, uso ou método de acordo com a reivindicação 33, caracterizadaCo) pelo fato de que referido HPV associado com câncer é HPV de tipo 16 e/ou HPV de tipo 18.
35. Composição, uso ou método de acordo com a reivindicação 34, caracterizadafo) pelo fato de que um ou mais antígenos adicionais de tipos de HPV causadores de câncer são usados com antígenos de HPV 16 e/ou 18, em que os antígenos são selecionados dos tipos de HPV a seguir: HPV 31, 45, 33, 58 e 52.
36. Composição, uso ou método de acordo com a reivindicação 34 ou 35, caracterizadaCo) pelo fato de que os antígenos são em forma de partículas semelhantes a vírus.
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