BRPI0609297A2

BRPI0609297A2 - corpo vertebral artificial

Info

Publication number: BRPI0609297A2
Application number: BRPI0609297-7A
Authority: BR
Inventors: R John Hurlbert; Lali Sekhon; Stephan J Duplessis
Original assignee: Kinetic Spine Technologies Inc
Priority date: 2005-05-02
Filing date: 2006-05-02
Publication date: 2010-03-23
Also published as: MX2007013294A; US20080065217A1; CA2607313A1; JP2008539828A; KR20080029961A; EP1879527A4; EP1879527A1; CN101180011A; WO2006116850A8; AU2006243711A1; RU2007144590A; CN101180011B; WO2006116850A1; AU2006243711B2; RU2430704C2

Abstract

CORPO VERTEBRAL ARTIFICIAL. A presente invenção refere-se a um corpo vertebral artificial que inclui porções superior e inferior em que as ditas porções são positivamente engatáveis. As posições relativas das porções superior e inferior são variáveis em torno do plano sagital. O corpo vertebral artificial também inclui um ou mais meios para engatar as estruturas espinhais adjacentes para estabelecer a colocação do corpo na espinha.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CORPOVERTEBRAL ARTIFICIAL".

Campo Técnico da Invenção

A presente invenção refere-se geralmente a dispositivos e processos cirúrgicos para o tratamento de vários tipos de patologias espinhais.

Mais especificamente, a presente invenção é destinada a substituições docorpo vertebral e procedimentos para realizar tais substituições.Antecedentes da Invenção

A espinha possui quatro curvas naturais:duas são lordóticas eduas são cifóticas. Embora tais curvas da espinha auxiliem a distribuir o estresse mecânico quando o corpo se move, as condições podem desenvolver-se onde existem curvaturas extremas. Por exemplo, enquanto a regiãosuperior ou torácica da espinha esteja normalmente encurvada para frente,se a curva exceder 50Q, é considerado anormal ou cifótica. A lordose e umaumento anormal na curvatura lordótica normal da espinha lombar; lordoseexcessiva pode causar uma curva extrema para dentro do dorso inferior.

As técnicas, instrumentação e implantes para condições de tratamento ou anormalidades da espinha têm se adaptado para tratar muitas formas de dano espinhal e deformidades que podem ocorrer devido a trauma, doença ou efeitos congênitos. Um tipo de deformidade de espinhal, umacifóse, envolve um prolapso da coluna vertebral para a frente do corpo, freqüentemente causada pela destruição do corpo vertebral em si.

Vários casos podem distorcer a espinha conduzindo às condições como cifóses ou hiperlordose. Uma vez que a tendência natural da espinha é encurvar, uma fraqueza em qualquer seu componente ou nas estruturas de suporte podem conduzir a tais condições. Por exemplo, uma vértebra torácica enferma ordinariamente desagregará a partir de sua primeiraborda dianteira, aumentando a curva cifótica. Condições que podem levar aisto incluem, câncer, tuberculose, doença de Scheuermann e certos tipos deartrite. Uma vértebra saudável pode fraturar na frente com danos de rápidadesaceleração como no acidentes de carro. Osteoporose pode também con-tribuir para tais condições. Como resultado de quaisquer uma destas condi-ções e sua etiologia essencial, a necessidade de substituição do corpo vertebral poderá ser considerada.

Quando é necessário substituir pelo menos uma porção de umcorpo vertebral pelas razões acima mencionadas, técnicas prévias têm envolvido reconstrução daquela porção do corpo vertebral com uma pasta polimerizável ou um enxerto do osso que é freqüentemente modelado para daro formato do corpo vertebral intacto. Freqüentemente, o osso autólogo talcomo aquele extraído do ílio, é usado para ligar o espaço. A pasta polimerizável pode incluir um cimento de osso PMMA. Vários aparelhos artificiaistêm também sido desenvolvidos para tratar a falha estrutural de várias partes da coluna espinhal.

Embora haja uma necessidade de substituição de corpos vertebrais danificados ou enfermos, que causam, ou são resultados de, váriasdoenças da espinha, aparelhos e técnicas antigas apresentam, todavia, várias desvantagens. Eles tem sido elaborados para prover suporte entre oscorpos vertebrais adjacentes criando uma fusão através do segmento enfermo, eliminando deste modo o movimento na coluna espinhal. Em adição àfaixa de redução do movimento na espinha, isto pode também causar degeneração prematura das juntas da espinha acima e abaixo do local da fusão.Eles também requerem instrumentação adicional na frente ou atrás da espinha para fixá-la no local.

A presente invenção, em um aspecto, proporciona um corpo vertebral artificial que supera ou mitiga pelo menos algumas das deficiênciasdos aparelhos e técnicas anteriores.

Sumário da Invenção

Em um aspecto, a invenção proporciona um corpo vertebral parasubstituir um corpo vertebral que ocorre naturalmente em uma espinha.

Assim, em um aspecto, a invenção proporciona um corpo vertebral artificial compreendendo:

- uma porção superior e uma porção inferior, cada qual das porções superior e inferior tendo superfícies superior e inferior e partes laterais;

- a superfície superior da porção inferior estando em contacto eem engate positivo com a superfície inferior da porção superior;

- a superfície superior da porção superior e a superfície inferiorda porção inferior tendo um ou mais meio de engate para engatar as estrutu-ras de espinha adjacentes.

Breve Descrição dos Desenhos

Vários objetivos, aspectos e vantagens incidentais da presenteinvenção serão tornados mais inteiramente apreciados e melhor entendidosquando considerados em conjunção com os desenhos anexos, em que similares caracteres de referência indicam as mesmas ou similares partes através de várias vistas.

As Figuras 1 (a) a (g) mostram várias vistas das modalidades dapresente invenção.

A Figura 2 mostra uma vista lateral de uma concretização dapresente invenção.

A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva de uma concretização da presente invenção.

As Figuras 4(a) a (d) mostram várias vistas das concretizaçõesda presente invenção.

As Figuras 5(a) a (c) mostram várias vistas das concretizaçõesda presente invenção.

As Figuras 6(a) a (c) mostram várias vistas das concretizaçõesda presente invenção.

A Figura 7 mostra vistas laterais de umas concretização da presente invenção.

A Figura 8 mostra vistas laterais de uma concretização da presente invenção.

A Figura 9 mostra vista lateral de uma concretização da presenteinvenção.

Descrição Detalhada da Invenção

A fim de que a invenção possa ser mais completamente entendida, será agora descrita por meio do exemplo, com referência aos desenhos anexos em que a Figura I a 9 ilustram concretizações da presente in-venção.

Na descrição e desenho aqui e, a menos que outro modo espe-cificado, quando discutir o mapa anatômico, será entendido que os termos"frente" e "atrás" serão usados com referência à frente e atrás no plano co-ronal ou frontal. Os termos "esquerdo" e "direito"serão usados para referir-sea esquerda e direita no plano sagital ou lateral. Os termos "up" e "down" se-rão usados quando se referir para cima e para baixo no transverso axial. Se-rá entendido que o termo "mediai" refere-se a uma linha mediana de um cor-po. Será entendido que o termo "lateral" refere-se distante da linha medianade um corpo. Será entendido que o termo "inferior" refere-se à uma posiçãoinferior, abaixo ou para baixo e "superior" refere-se à uma posição superior,acima ou para cima. Será ainda entendido que o termo "anterior" refere-se àposição dianteira e "posterior" refere-se à posição traseira ou para trás.

A presente invenção proporciona um corpo vertebral artificial quepode ser usado para substituir pelo menos uma porção dos corpos verte-brais nas diferentes regiões da colina espinhal ou, alternativamente, o corpovertebral todo ou corpus(por exemplo, a estrutura em formato de tambor naextremidade anterior da vértebra) pode ser substituído. Especificamente,diferentes concretizações do corpo vertebral de acordo com a presente in-venção podem ser usadas nas regiões da espinha lombar, torácica e cervical.

A Figura 1(a) ilustra um corpo vertebral artificial 10 de acordocom uma concretização da presente invenção. O corpo vertebral 10 possuiuma porção superior 12 e uma porção inferior 12'. Como mostrado na Figura1 (e), as porções 12 e 12' têm geralmente um formato de cunha, trapezóidepara aproximar configuração de um corpo vertebral normal em uma espinhalordótica. Como mostrado na Figura 1 (a), o elemento superior 12 inclui umasuperfície mais alta ou superior 16, uma superfície mais baixa ou inferior 21,superfícies anterior e posterior 20 e 18, respectivamente e superfícies alte-rais esquerda e direita 19 e 17, respectivamente. Superfícies similares sãoprovidas na porção 12', exceto identificadas como 16',17', 18', 19', 20' e 21',como mostrados nas Figuras 1 e 3. A superfície anterior 20 da porção 12pode ser estendida além da superfície anterior 20' da porção 12', cuja funçãoserá abaixo descrita.

As porções 12 e 12' são afixadas juntas pelo menos por umprendedor. Como mostrado na Figura 1 (b) e (e), existem três prendedores na forma de parafusos 22, 24 e 26.

A superfície anterior 20 é geralmente convexa, enquanto que asuperfície inferior 21 é geralmente côncava. A superfície posterior 18 é também côncava. A superfície anterior ou lado 20,após a inserção na colunaespinhal, fica geralmente voltando-se para frente, isto é, voltando-se para afrente do corpo, enquanto o lado posterior 18 fica posicionado para o cordãoespinhal contido dentro da coluna espinhal (para trás do corpo). A superfíciesuperior 16 do corpo vertebral pode ser de dimensões menores que a superfície inferior 21. Similarmente a superfície superior 16' pode ser de dimensões menores que a superfície inferior 21', causando assimetria entre as superfícies superior e inferior, aproximando mais intimamente as relações anatômicas na espinha cervical. Esta assimetria pode ser menos pronunciada ou revertida em casos em que a invenção é para uso nas regiões da espinhatorácica ou lombar.

A porção 12 é provida com uma saliência 28 da superfície convexa 20 com relação aos lados do corpo vertebral. A saliência nos lados dosuperfície encurvada anterior (ou frontal) do corpo vertebral produz uma borda de aproximadamente 90 graus em relação à parede lateral verdadeira docorpo vertebral. Porção 12' é similarmente conformada. A saliência 28 previne a migração posterior das porção 12 para o cordão espinhal na sua inserção para um defeito de vertebrectomia cirúrgica. Uma superfície anterior suave pode também reduzir a disfagia pós-operatória pela redução de adesõesentre o implante e a parede faringeal posterior.

As porções 12 e 12' são unidas por meio de um mecanismo detrava encurvado denteado ou textural. Tal mecanismo é formado com a superfície inferior da porção 12 e a superfície superior da porção 12' tendo superfícies denteadas complementares. Nesta maneira, quando as porções 12e 12' são posicionadas juntas, as superfícies dentadas engatam-se para pre-venir maior movimento entre tais superfícies. Este mecanismo de trava éapertada pelo menos por um dos prendedores unindo as porções 12 e 12'juntas. Em uma concretização da presente invenção, são providos, comomostrado nas Figuras 1 (b) e (e), parafusos 22, 24 e 26 rebaixados na linhamediana da superfície superior da porção 12. O afrouxamento do mecanis-mo de trava permite o ajuste da relação angular da porção superior 12 àporção inferior 12' do corpo vertebral 10. Em tal maneira, a superfície supe-rior 16 do corpo vertebral 10 pode ser tornada paralela a superfície inferior21' ou as duas superfícies podem ser inclinadas ou deslocadas uma comrelação a outra. A figura 1 (f) mostra como as superfícies podem ser deslo-cadas. Em adição, as Figuras 7 a 9 mostram como a porção pode ser deslo-cada. Isto acomoda as variações angulares de lordose e cifóses dentre dife-rentes áreas da espinha e variações nas espinhas de diferentes povos.

Em uma concretização, o mecanismo de trava consiste de pren-dedores de ajuste 22, 24 e 26 providos geralmente na linha mediana da por-ção 12 e rebaixados na superfície superior 16 da porção 12. Como visto naFigura 1 (e), uma placa de travamento 25 é provida entre as porções 12 e12' e é posicionada adjacente à curva convexa da porção inferior 12' do cor-po vertebral. As extremidades de parafusos 22, 24 e 26 engatam a placa detravamento 25. A placa de travamento 25 recebe os parafusos 22, 24 e 26 eatua como uma "porca cega ", que recebe um parafuso que pode ser subse-qüentemente apertado sem a giração da porca. Os parafusos de aperto 22,24 e/ou 26 na placa de trava 25 cinge para cima contra o interior de 12' quepor sua vez então engata contra os dentes 27 da superfície encurvada den-tada ou textural 21 da porção 12. Os dentes 27 são mostrados em maioresdetalhes na Figura 4(a). A pressão entre as cabeças de parafuso 22, 24 e 25contra a porção 12 e a pressão proveniente da placa de trava contra a por-ção 12' mantém os dentes engatados entre 12,12' prevenindo o corpo verte-bral de mudar o formato. A placa de trava 25 pode ser suficientemente am-pia ou suficientemente longa de modo a ajustar-se dentro da porção 12'. Aplaca de trava 25 é provida contra a superfície encurvada dentada ou "textu-ral" 21 de modo a permitir o movimento angular da porção 12 entre as posi-ções posterior e anterior angulares que permitem o ajuste da relação angularda porção superior 12 em relação à porção inferior 12' do corpo vertebral 10.Como será entendido, tal ajuste é feito afrouxando os parafusos 22, 24 e 26,desengatando as superfícies dentadas das porções 12 e 12' e movendo taisporções uma em relação a outra para conseguir a colocação desejada.

Como mostrado na Figura 1(e), a superfície superior 16' da porção inferior 12' é adaptada para combinar com a superfície inferior encurvada 21 da porção superior 12. A combinação da superfície 16 e superfície 21é provida para uma interface que separa a porção superior 12 do corpo vertebral 10 da porção inferior 12'. Mudança em ângulo necessita um grau detranslação da metade superior com relação à metade inferior do corpo vertebral artificial.

Em uma outra concretização da presente invenção, como mostrado na Figura 1 (f), o corpo vertebral artificial da invenção pode incluir umaterceira porção 30 provida entre as porções 12 e 12' a fim de produzir ajustes translacionais puros da porção 12 do corpo vertebral 10'. Como mostradona Figura 1 (f), a terceira porção 30 prove uma interface adicional entre asporções 12 e 12'. Como mostrado na Figura 1 (f) e Figura 7, será apreciadoque a adição da porção 30 permite a criação de um ângulo mais cifótico noimplante vertebral sem o grande grau de deslocamento requerido na versãode "dois componentes". Como mostrado na Figura 1(f), o raio da curvatura émenos com a concretização envolvendo três porções 12, 12' e 30, tornandoa curva mais acentuada do que no desenho de duas peças. Será entendido,todavia, que o raio pode ser variado dependendo da aplicação. Similarmente, as dimensões dos três componentes mostrados em 10' (Figura 1 (f)), istoé porções 12, 12' e 30 podem também ser variadas em extensão, largura ealtura.

A terceira porção 30 possui uma superfície mais alta ou superior30' e uma superfície mais baixa ou inferior 30", que engata com as superfícies 21 e 16', respectivamente. A superfície mais alta 30' é geralmente plana, enquanto a superfície mais baixa 30" é geralmente encurvada para combinar com a superfície superior 16' da porção 12'. Será entendido em talconcretização que a superfície inferior 21 da porção 12 seria necessário queseja configurada para combinar com a superfície 30'. Isto permite o corpovertebral artificial a tomar um formato mais deformado e cifotico para tratardas condições de malignidade mais severas. Nesta concretização, o corpovertebral 10' consiste de três elementos ou porções 12, 12' e 30. Estes ele-mentos são afixados por dois conjuntos de mecanismo de trava similaresaqueles descritos acima através das superfícies dentadas ou "texturais" queinteragem para formar duas interfaces. Uma porção do corpo 10 transladapara trás ou para frente em uma porção mediana. Como provida na Figura 1(e), a porção 12 pode mover para frente ou para trás como mostrado porseta A. Uma outra porção do corpo 10 oscila para trás e para frente na se-ção mediana.também. Como provida na Figura 1 (e), a porção 30 pode mo-ver conforme mostrado pelas setas B. Os parafusos de ajuste que são rebai-xados das superfícies superior e inferior expostas do corpo travam as peçasjuntas na sua configuração desejada.

Como mostrado nas Figuras 1(e) e 2, o corpo vertebral artificialda presente invenção pode integrar ou cooperar com um disco intervertebraiartificial tal como um disco que é descrito no Pedido Co-pendente da reque-rente n9 60/594.732 (teor total do qual é incorporado aqui como referência).

Como descrito em tal pedido, um disco artificial é provido com uma ou maistraves estabilizadoras em pelo menos uma das suas superfícies externas.Como mostrado na Figura 1 (a), (b) e (d), são providas aberturas 35 e 36 nasuperfície 16 bem como aberturas 35' e 36' na superfície inferior 16'. Abertu-ras 25, 36 bem como 35' e 36' contém aberturas préndedoras através dasquais os parafusos que se estendem das placas extremas de um disco artifi-cial ou similar podem ser presos, prendendo intimamente a placa da extre-midade do disco ao corpo vertebral. As traves estabilizadoras da placa finaldo disco artificial ajustam-se nas aberturas de modo a alinhar aos conduitesdo parafuso.

A Figura 1 (c) e (d) demonstram superfícies adjacentes ou inte-grantes da placa final do disco (vide Figura 1 (c) com corpo vertebral artificial(ver Figura 1(d)). Os estabilizadores 70 providos na placa final do disco arti-ficial são inseridos nas fendas 35 e 36 (ou 35' e 36') do corpo vertebral. Osfuros de parafuso permitem a inserção dos parafusos, fixando as placas finais 22a e 2b no corpo vertebral artificial em disco de multinível e a reconstrução do corpo. Os receptáculos do parafuso 23 são mostrados nos diagramas do corpo vertebral artificial, bem como nos estabilizadores 70 do disco artificial. A Figura 1 (c) é um diagrama da superfície da placa final do disco artificial que salta sobre e integra-se com o corpo vertebral mostrado eml(d). Os estabilizadores 70 da placa final do disco ajustam-se nas calhas 35,35', 36 e 36' do corpo vertebral artificial. Em uma concretização, os parafusos fixam a placa final superior 22b na superfície inferior 16' do corpo vertebral e a placa final inferior 22a do disco na superfície superior 16 do corpovertebral. Os parafusos são inseridos da superfície interna das placas finaisdo disco - isto é, o disco deve ser desmontado para fixar as placas finais aocorpo vertebral artificial.

Como mostrado na Figura 1(a) e (d) bem como na Figura 3, sãoprovidos dois conjuntos de aletas estabilizantes 40 e 40' localizadas em cada superfície lateral das porções 12 e 14 do corpo vertebral. As aletas 40 e40' movem-se de uma posição rebaixada para uma posição estendida pormeio de parafusos de fixar aletas, tais como parafuso de fixar aleta 41 comomostrado na Figura 1(g). A inserção do corpo vertebral 10 no defeito de vertebrectomia cirúrgica ocorre com as aletas 40 e 40' em uma posição rebaixada. Uma vez o corpo vertebral 10 é inserido na posição correta, os parafusos de fixar aleta tais como parafuso de fixar aleta 41 pode ser apertado levando as aletas individuais dos conjuntos de aleta 40 e 40' a impulsão fora da sua posição rebaixada no corpo vertebral artificial 10 engatando o ossocircundante e prendendo o vértebra 10 no lugar contra o osso nativo restantedentro do paciente.

As aletas individuais dos conjuntos de aletas 40 e 40' são projetadas para atuar contra a extrusão do corpo vertebral. Elas são conificadas para seu aspecto posterior e aquele do corpo vertebral porém inclinadasperpendiculares ao corpo ao longo da sua superfície anterior. Elas atuam emoposição à saliência da superfície dianteira encurvada do corpo vertebralartificial, que previne a migração posterior.

Como mostrado na Figura 3, os reservatórios porosos 45' e 46'da porção 12',bem como 45 e 46 da porção 12 (não mostrados) são locali-zados atrás da superfície encurvada 20 ou 20' ao longo das superfícies late-rais 19 e 11 bem como 19' e 21' das porções 12 e 12', respectivamente. Osreservatórios 45, 46, 45' e 46' atuam como gaiolas ocas com pequenas per-furações nas suas paredes externas. As gaiolas são abertas nas suas ex-tremidades superior e inferior para permitir a inserção de uma substânciapara promover o crescimento do osso. Os reservatórios porosos contém estasubstância de crescimento de osso e auxiliam a liberá-la localmente em umamaneira controlada, promovendo ativamente o crescimento do osso nas per-furações e estabilizando o corpo vertebral artificial contra o osso normal den-tro da espinha do paciente receptor. Os reservatórios porosos podem per-manecer adjacentes aos reservatórios similares localizados na placa final dodisco artificial. Será entendido que as superfícies externas do corpo vertebralartificial 10 ou 10' podem também incluir vários aspectos físicos tais comosuperfície porosa ou esburacada, uma pluralidade de pinos, nervuras, etc,que promovem osso em crescimento de modo a ancorar a prótese no lugarda espinha. Vários outros tais meios de ancoragem serão conhecidos daspessoas versadas na técnica.

Em uma outra concretização, os conjuntos de aletas estabiliza-doras 40 e 40' e/ou reservatórios 45, 46, 45' e 46' em uma porção do corpovertebral 10 devem ser parcial ou completamente substituídos por uma de-pressão ou denteação , como mostrado nas Figuras 4, 5 e 6. Estas depres-soes servem como pontos de inserção para pedículos artificiais que são a-daptados para serem recebidos dentro das depressões. O pedículo é a partede cada lado do arco neural de uma vértebra. Conecta-se a lâmina com ocorpo vertebral. Em uma concretização da presente invenção, o pedículoartificial deve ser oco para permitir uma broca ser posicionada no seu interiore usada para furar através da depressão o corpo da vértebra artificial. Umparafuso deve então ser inserido através do pedículo que é apertado contrao corpo vertebral e prendendo o pedículo contra o corpo vertebral artificial.Como mostrado na Figura 6(a), é provido prendedor de pedículo 60 no pedí-culo artificial 61, que fica na depressão ou abertura 65 do corpo vertebral 70(vide também Figura 6(b) e (c)). Como pode também ser visto na Figura6(a), uma pua da broca 61 avança para uma superfície lateral das vértebras 70.

Ainda em uma outra concretização, como mostrado na Figura 5,a abertura ou a depressão deve estender-se mais para uma porção do corpovertebral formando um receptáculo ou luva do prendedor de pedículo quenão necessita ser perfurado como mostrado na Figura 6. Como mostrado naFigura 5(a), (b) e (c), o receptáculo 80 é inclinado tangencial ao lado do cor-po vertebral 85 para geralmente cruzar de uma superfície lateral para a su-perfície anterior ou para a linha mediana da frente do corpo vertebral artifici-al. O receptáculo 80 pode ter roscas nas suas paredes para receber umprendedor roscado de dimensões apropriadas. O receptáculo ou a luva deparafuso de pedículo pode ser concretizado por uma porção fora do cavadodo corpo vertebral ou pode ser moldado como um componente separado,montado no corpo vertebral artificial como mostrado na Figura 5.

Como mostrado nas Figuras 4(a) a (d), um receptáculo ou luvade parafuso de pedículo 100 pode ser formado como um componente sepa-rado e montado no corpo vertebral artificial. Os pilares 102 e 103 que sur-gem das superfícies superior e inferior da luva podem atuar como uma arti-culação rebaixada dentro do corpo vertebral artificial (como mostrado na Fi-gura 1(d)) de modo que a luva de pedículo 100 pode girar em torno do pilar.Isto permite a luva de parafuso do pedículo 100 acomodar os parafusos dopedículo de diferentes ângulos (como mostrado na Figura 1(d)). A extremi-dade externa do receptáculo do parafuso de pedículo é expandida de modoque um pedículo artificial pode ser inserido nele, travando-o no lugar comrelação ao receptáculo e o corpo vertebral artificial.

Os pilares que surgem das superfícies superior e inferior do re-ceptáculo do parafuso do pedículo podem ser embutidos nos sulcos rebai-xados que correm da frente para trás no corpo vertebral artificial. Os sulcosprovêm uma trilha ao longo da qual a luva do pedículo pode mover-se parafrente ou para trás em relação ao corpo vertebral artificial enquanto manten-do movimento angular em torno dos pilares.

Os sulcos podem ser inclinados para dentro ou para fora (dafrente para trás) para prevenir a migração para frente ou para trás dos pedí-culos artificiais uma vez que eles tenham sido presos ao corpo vertebral arti-ficial. É previsto que os pedículos artificiais serão diretamente ou indireta-mente conectados entre si a partir de trás em adição a sua conexão ao cor-po vertebral. A conexão adicional previne os pedículos artificiais de deslizarao longo dos seus pilares dentro dos sulcos em um lado do corpo vertebralque aponta nas direções opostas.

Adicionalmente, um compartimento retangular separado constru-ído na parede do corpo vertebral artificial pode alojar os sulcos contendo aluva do parafuso do pedículo. Este alojamento retangular podia ser conecta-do ao corpo vertebral artificial por dois trilhos laterais que se projetam nomesmo em cada extremidade. Os trilhos laterais (lingüetas no sulco) previ-nem o alojamento de extrudar para fora ou dentro do corpo vertebral artificialporém permite o alojamento a se mover para cima e para baixo dentro daparede do corpo vertebral artificial. Isto é ilustrado nas Figuras 4b e 4d.

Os trilhos laterais podem ser inclinados para o meio do corpoartificial ou para os lados (do topo para baixo) para prevenir o compartimentoretangular de se mover, uma vez os pedículos artificiais tenham sido presosno corpo vertebral artificial. É previsto que os pedículos artificiais sejam dire-ta ou indiretamente conectados entre si a partir de trás em adição a sua co-nexão ao corpo vertebral artificial. A conexão adicional previne que os pedí-culos artificiais e seus respectivos alojamentos retangulares sejam desliza-dos para cima ou para baixo nos trilhos que apontam nas direções que seopõem em um lado do corpo vertebral artificial.

O corpo vertebral artificial pode ser usado com discos artificiaispara reconstruir múltiplos níveis nas coluna espinhal. Pode ser manufaturadoem uma variedade de larguras, alturas e profundidades.

Embora a invenção tenha sido descrita com referência as certasconcretizações específicas, várias suas modificações serão tornadas eviden-tes para aqueles versados na técnica sem se distanciar do propósito e escopo da invenção como delineado aqui. A descrição total de todas as referências acima apresentadas são incorporadas aqui como referência.

Claims

1. Corpo vertebral artificial compreendendo:- uma porção superior e uma porção inferior, cada uma das ditasporções superior e inferior tendo superfícies superior e inferior e laterais;- a superfície superior da dita porção inferior estando em contac-to e em engate positivo com a superfície inferior da dita porção superior;- a superfície superior da dita porção superior e a superfície inferior da dita porção inferior tendo um ou mais meios de engate para engataras estruturas espinhais adjacentes.

2. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 1, em que odito engate positivo é provido por um ou mais meios de engate.

3. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 2, em que odito meio de engate compreende a superfície superior da dita porção inferiore a superfície inferior da dita porção superior tendo cooperativamente superfícies dentadas.

4. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 3, em que odito meio de engate ainda compreende um ou mais parafusos estendendo-se de uma das ditas porções para a outra porção.

5. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 4, em que aposição relativa das porções superior e inferior em torno do plano sagitalpode ser variada liberando e re-engatando o meio de engate.

6. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 5, em que asuperfície anterior do dito corpo é convexamente encurvada em torno doplano coronal.

7. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 6, em que asuperfície posterior do dito corpo é geralmente plana.

8. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 7, em que pelomenos uma da superfície superior da dita porção superior ou superfície inferior da dita porção inferior inclui um meio para engatar uma superfície artificiai adjacente.

9. Corpo vertebral de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em que o dito corpo inclui aletas que se estendem externamentepara engatar estruturas de osso adjacente.

10. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 9, em que asditas aletas são extensíveis.

11. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 10, em que odito corpo inclui um ou mais parafusos de ajuste para estender as ditas aletas.

12. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 11, em queas ditas aletas são providas nos lados do dito corpo.

13. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 12, em queuma ou mais superfícies externas do dito corpo incluem um ou mais promotores de crescimento de osso físico e/ou químico.

14. Corpo vertebral de acordo com a reivindicação 13, em queas ditas uma ou mais superfícies externas incluem um reservatório para retere liberar um ou mais compostos promotores de crescimento de osso.