BRPI0518702B1

BRPI0518702B1 - Método de agregação de descoberta de serviço em uma rede de área local e dispositivo para a implementação do mesmo

Info

Publication number: BRPI0518702B1
Application number: BRPI0518702-8A
Authority: BR
Inventors: Fleury Jean-François; Henry Jean-Baptiste; Luc Champel Mary-
Original assignee: Thomson Licensing
Priority date: 2004-12-09
Filing date: 2005-12-09
Publication date: 2018-07-24
Also published as: FR2879385A1; DE602005017934D1; CN101076993B; EP1825655B1; BRPI0518702A2; EP1825655A1; WO2006061434A1; US20080256232A1; JP2008523674A; US8661114B2; JP4918496B2; CN101076993A

Abstract

método de agregação de descoberta de serviço em uma rede de área local e dispositivo para a implementação do mesmo. a invenção permite que um cliente padrão de acordo com o padrão fase 1 dvb-ipi e conectado dentro de uma rede de área local interconectada a uma rede de distribuição de serviço através de um circuito de acesso não transparente descubra todos os serviços oferecidos a ele tanto pela rede de distribuição externa quanto pelos servidores em sua rede de área local. a invenção é baseada principalmente em uma funcionalidade de agregação de descoberta de serviço que é chamada de "proxy sd&s" implementada em qualquer um dos dis- positivos conectados à rede de área local rodando em conjun-o com uma configuração ad-hoc do circuito de acesso.

Description

(54) Título: MÉTODO DE AGREGAÇÃO DE DESCOBERTA DE SERVIÇO EM UMA REDE DE ÁREA LOCAL E DISPOSITIVO PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO MESMO (51) Int.CI.: H04L 29/08; H04L 12/28 (30) Prioridade Unionista: 09/12/2004 FR 0413157 (73) Titular(es): THOMSON LICENSING (72) Inventor(es): JEAN-FRANÇOIS FLEURY; JEAN-BAPTISTE HENRY; MARY-LUC CHAMPEL (85) Data do Início da Fase Nacional: 30/05/2007

MÉTODO DE AGREGAÇÃO DE DESCOBERTA DE SERVIÇO EM

MESMO

CaDCO d 5 Tn (-Τk----.-i----5 A presente invenção refere-se à distribuição de serviços diyiLaís através ae uma rede IP para um cliente 1gCcU e nais partiCci^armiontt, a ia.se cie oesccoeita de seiv—çcs oferecidos para um cliente conectado a uma rede de distribuição de serviços através de uma rede de área local ou rede doméstica.

Fundamentos Técnicos

A transmissão de serviços digitais, e mais partícula rmente de serviços áudio-visuai, através de uma rede IP está sujeita a um trabalho de padronização dentro do grupo

DVB (Difusão de Vídeo Digital). O resultado desse trabalho pode ser encontrado no documento ETSI TS 102 034 vl.1.1 (2004-06) Digital Video Broadcasting (DVB); Transporto of

MPEG-2 Based DVB Services over IP Based Networks. Esse documento deve ser considerado, na fase atual, no contexto de um cliente, chamado HNED (Dispositivo Final de Rede Doméstica) no padrão, conectado diretamente à rede de distribuição de serviço através de uma porta de ligação (gateway) transparente como ilustrado na Figura 1. Nesse diagrama, o cliente, portanto, pertence à rede de distribuição e compar25 ti lha seu espaço de endereçamento IP e nome de domínio, entre outras coisas.

Entre outras coisas, esse padrão descreve a descoberta de serviços em tal rede. Define os mecanismos utilizados para se descobrir os serviços, selecionar um.

O primeiro problema solucionado é o mecanismo utirdcnCrfoca^ s prc’eo·''r^Q de s¹⁼¹ rv ço e o·a servi — ços. Um provedor de serviço é identificado de forma singular pe^o noa t r o 1 a .

acnir sob .a regr sur auo e que

As várias etapas no processo de descoberta são como se segue. Em primeiro lugar_r os pontos de entrada de informação de serviço devem ser determinados. Tal ponto de entrada corresponde a um endereço IP de um servidor fornecendo acesso à informação descrevendo os serviços oferecidos. Essa informação de descrição é descrita na forma de arquivos XML descrevendo a lista de serviços e, para cada serviço, fornecendo determinadas informações incluindo o endereço para o qual esse serviço é transmitido.

O primeiro problema solucionado pelo padrão é, portanto, a forma na qual o ponto de entrada de descoberta do serviço ou pontos são encontrados. O padrão define um processo para se encontrar esse ou esses pontos de entrada consistindo de 5 métodos diferentes oferecidos ao cliente. O cliente precisa tentar esses 5 métodos de cada vez e parar no primeiro que fornecer ao mesmo pelo menos um ponto de entrada válido para a descoberta do serviço.

Esse padrão deve ser considerado no contexto no qual o cliente é conectado de forma transparente à rede de transmissão. O cliente é um membro dessa rede. Essa exigência é estrita, visto que é lugar comum se ter um cliente de serviço aigital de fato conectado a uma rede de área local que pode ser uma rede ^-'mésrica ;. ·. coa rode enuiesaríaí. Normalmente, nesse caso, a rede de área local é conectada externamente a uma rede externa, tal como uma rede de dis5 tribuição de serviço, através de uma porta de ligação não transparente. A rede de área local tem seu próprio espaço de endereçamento diferente da rede de transmissão, os mecanismos de tradução de endereço conhecidos sendo implementados nessa porta de ligação.

Sumário da Invenção

A invenção deve ser considerada no contexto de um cliente conectado a tal rede de área local diferente da rede de distribuição. Para essa rede de área local, por exemplo, doméstica, outros clientes podem ser conectados e também dispositivos que se comportarão como servidores de servictr—— ’^HcgitraT'A”T!nr’ExempIo que pode ser fornecido é uma porta de ligação para conectar a serviços áudio-visual transmitidos por um satélite ou cabo e retransmitindo os mesmos na forma de serviços DVB através da rede IP. Outro exemplo que pode ser mencionado é um servidor de mídia local contendo serviços armazenados que podem ser transmitidos através da rede de área local. Qualquer tipo de dispositivo que se comporte como um servidor de serviço DVB na rede IP pode, dessa forma , ser conectado à rede de área local.

O problema da fase de descoberta de serviços oferecidos para um cliente conectado a tal rede então surge. Um cliente, de acordo com o padrão descrito acima, descobrirá apenas os serviços oferecidos pela rede externa. Ele não será capaz de descobrir os serviços cierecioos pe.) v i -.<.·~ <?. i' c i s o 3 r .3 s c 3 r e d e A invenção permite que um ci iente paorãc, de acordo com o padrão de fase 1 DVB-ΙΡΞ, e conectado dentro de uma rede de área local, interconectada com uma rede de distribuição de serviço através de uma porta de ligação não transparente, descubra todos os serviços oferecidos para eie tanto pela rede de distribuição externa quanto pelos servidores em sua rede de área local. A invenção é baseada basicamente em uma funcionalidade de agregação de descoberta de serviço que será chamada de proxy SD&S implementada em qualquer um dos dispositivos conectados à rede de área local rodando em conjunto com uma configuração ad-hoc da porta de ligação.

A invenção se refere a um método de fornecimento de informação nos serviços digitais oferecidos aos clientes de uma rede de área local, a dita rede de~ área'~ lõcal sendu conectada a uma rede de distribuição de serviço digital através de uma porta de ligação, compreendendo as seguintes etapas:

uma etapa de descoberta interna dos servidores oferecendo os serviços digitais dentro da rede de área local;

uma etapa de descoberta externa dos servidores oferecendo serviços na rede de distribuição;

uma etapa de agregação da informação coletada nas etapas de descoberta interna e externa;

uma etapa de fornecimento dessa informação na rede de área local.

De acordo com uma modalidade particular da inven“1 çâo, a etapa de descoberta interna é realizada de acordo com uma rede de área local.

De acord^ —om uma modalidade particular da inven5 çâo, o protocolo de descoberta padrão dos dispositivos dentro- de urnia rede ue area xc-car e D Pm.

De acordo com uma modai idade particular da invenção, a etapa de descoberta interna é realizada pela configuração manual dos endereços dos ditos servidores.

De acordo com uma modalidade particular da invenção, as etapas de descoberta externa e/ou fornecimento são realizadas de acordo com o padrão de fase 1 DVB-IPI.

A invenção também se refere a um dispositivo destinado a fornecer pelo menos informação sobre os serviços digitais oferecidos aos clientes de uma rede de área local conectados à dita rede de área local, a dita rede de área local sendo conectada a uma rede de distribuição de serviço digital através de uma porta de ligação, e possuindo:

meios de descoberta interna dos servidores ofere20 cendo serviços digitais dentro da rede de área local;

meios de descoberta externa dos servidores oferecendo serviços na rede de distribuição;

meios de agregação da informação coletada nas etapas de descoberta interna e externa; e meios de fornecimento dessa informação na rede de área local.

A invenção também se refere a um sistema para o fornecimento de informação sobre serviços digitais oferecí6 dos aos clienres de usa. rede de área Loca i _f a dita rede de serviço digitai através de uma porta de ligação, na qual a dita porta de ligação é adaptada para responder às solicita5 ções focadas na obtenção do endereço de um servidor fornecendo ΐnformação sobre os serviços digitais.

De acordo com uma modaiidaae particular cia invenção, o dispositivo de fornecimento e a porta de ligação são o mesmo dispositivo.

Lista de Figuras

A invenção será mais bem compreendida, e outras características e vantagens se tornarão aparentes, a partir da leitura da descrição que se segue, a descrição se referindo aos desenhos em anexo, nos quais:

A Figura 1 representa a arquitetura de rede endereçada pelo padrão atual;

A Figura 2 representa a arquitetura de rede que é o contexto da invenção, mas sem implementação do último;

A Figura 3 representa a arquitetura da rede e a invenção.

Descrição Detalhada da Invenção

O documento ETSI TS 102 034 vl.1.1 (2004-06) Digital Video Broadcasting (DVB); Transporto of MPEG-2 Based DVB Services over IP Based Networks fornece um primeiro conjunto de especificações padronizadas para o desenvolvimento dos primeiros serviços DVB através de redes IP bidirecionais.

Nesse documento, se utilizará os seguintes termos:

Η

Provedor de conteúdo, para significar uma entidade

Provedor de serviço, para significar uma entidade que adquire ou licencia o conteúdo de um provedor de conteú5 ao e que empacota esse conteúdo na forma de serviços.

Rede de distribuição, para significar a rede que conecta os provedores de serviço com a porta de ligação da rede de distribuição.

Porta de ligação de rede de distribuição, ou mais 10 simplesmente porta de ligação, para significar o dispositivo que conecta uma ou mais redes de distribuição a um ou mais segmentos de rede doméstica.

Serviço DVB-IP, para significar um serviço DVB distribuído através de uma rede IP ou conteúdo sob demanda através de IP.

Serviço DVB, para significar um serviço definido pelo DVB como uma seqüência dos programas controlados por um difusor que pode ser transmitida dentro de uma programação.

Conteúdo sob demanda, para significar um programa 20 suprido por meio de solicitação de um usuário final para consumo imediato ou armazenamento.

Cliente ou HNED (Dispositivo Final de Rede Doméstica) para significar um dispositivo conectado a uma rede doméstica e que encerra a seqüência de informação com base em IP.

Segmento de rede doméstica, para significar uma tecnologia em camada em uma única conexão e que fornece uma conexão de camada 2 entre o HNED e os componentes de coneXâ Ο .

Rente utilizado para irPerconéctar os componentes no nível de camada de conexão·.

A Figura 1 representa a arquitetura de rede como endereçada pelo padrão atual. MosLra um HNED, referido como 1.1, conectado a uma rede doméstica, referida como 1.2. A rede doméstica é conectada a uma rede de distribuição, referida como 1.4, através de uma porta de ligação, referido como 1.3. A rede de distribuição hospeda os servidores capazes de fornecer serviços DVB-IP. A oferta de serviços disponíveis dentro da rede de distribuição está disponível na forma de um servidor SD&S (Descoberta e Seleção de Serviço), referido como 1.5. Esse servidor, sua operação e a forma de informação de serviço que o mesmo fornece, são descritos no documento DVB-IPI mencionados acima. Esse documento fornece a descrição em forma de arquivo XML (Linguagem de Marcação Extensível) da informação descrevendo os serviços. Esses arquivos podem ser acessados por solicitações HTTP (Protocolo de Transferência de Hyper Texto). A porta de ligação 1.3 possui a característica de ser transparente, isso é, não representa o limite entre duas redes diferentes. Em particular, não implementa a tradução de endereço. Os dispositivos da rede doméstica ou da rede de área local 1.2 tal como o cliente HNED 1.1 estão, portanto, no espaço de endereçamento da rede de distribuição 1.4. O fornecimento é feito em particular para o cliente, durante a conexão com a rede, para obter seu endereço IP e a informação de configuração de rede q

através do protocolo DHCP (Protocolo de Configuração de ft se conectando, esse protocolo consiste da transmissão de seu endereço MAC na forma de uma solicitação de difusão no nível de camada MAC; essa solicitação será reconhecida por um servidor DHCP que, em troca, fornecerá o mesmo com o endereço TP que é necessário e um número de parâmetros ae rede tal como os endereços de quaisquer portas de ligação, a máscara da rede e outros. É possível, portanto, que a rede de dis10 tribuição hospede tal servidor DHCP, permitindo a configuração quando os clientes se conectam. A seta referida como 1.6 representa o ponto de entrada do serviço SD&S do cliente apontando para o servidor SD&S 1.5.

O cliente, uma vez conectado e configurado, preci15 sa ser capaz de encontrar o ponto de entrada para o serviço de descoberta e seleção de serviço (SD&S). Esse ponto de entrada é, portanto, o endereço do servidor SD&S hospedado pela rede de distribuição. O processo que um cliente deve implementar de acordo com o padrão para encontrar esse ponto de entrada é constituído de 5 métodos diferentes permitindo que o cliente encontre esse ponto de entrada. Esses 5 métodos devem ser tentados, um de cada vez, em ordem, o processo parando quando um desses métodos permite que o cliente encontre pelo menos um ponto de entrada de serviço SD&S.

O primeiro desses métodos consiste na utilização do mecanismo opcional descrito no documento de informação de fornecimento de rede. Esse mecanismo consiste na definição de solicitações HTTP GET e POST, permitindo que o cliente imoe rmute informação padronizada com a rede. Quando isso é ro DHCP (Protocolo de Configuração de Hospedeiro Dinâmico”) obtém, através do pa râmet ^o sieddr” desse protocolo utiii5 zado para definir o endereço do próximo servidor, o endereço a ser utilizado para as solicitações HTTP. 0 cliente pode, porranro, utilizar uma solicitação HTTP GET para obter nm arquivo de configuração que pode conter os pontos de entrada que são buscados. Se esse fornecimento de rede não for im10 plementado, o mesmo sendo um mecanismo opcional do padrão, o campo siaddr DHCP deve ser configurado para 0 quando o cliente inicializar.

O segundo método consiste da utilização do nome de domínio da rede. Esse nome de domínio é obtido durante a i15 nicialização por DHCP. O cliente concatena o nome de serviço ”_dvbservdsc, o nome do protocolo ”_tcp ou _udp com esse nome de domínio para obter o endereço do ponto de entrada de acordo com o mecanismo de localização de serviço como definido no documento RFC (Solicitação de Comentário) No.

2782. Um servidor de nome compatível com esse documento RFC será capaz de responder a uma solicitação de resolução de nome construída nesse modelo fornecendo o endereço do ponto de entrada.

O terceiro método é igual ao segundo, mas utiliza o nome de domínio de padrão services.dvb.org. Na prática, DVB assume a manutenção nessa informação de endereço dos serviços oferecidos pelos provedores de serviço registrados com o mesmo.

1.

quarto método consiste na assinatura de nm. ende10 mero Designado pela Internet), a autoridade que centraliza as designações de número de internet. Na prática, um endereço de muitidifusão, 224.0.23.11 é dedicado a esse uso e registrado para essa solicitação cot, essa autoridade.

quinto método consiste, para c· cliente, na oferta na instalação para que o usuário registre manualmente um valor para o ponto de entrada no cliente.

Um cliente em conformidade com a fase 1 de DVB-IPI deve, portanto, implementar esses 5 métodos e tentar cada um deles, um de cada vez, até que um ponto de entrada seja encontrado que permita que ele obtenha a informação descrevendo os serviços oferecidos.

A Figura 2 ilustra o problema que surge no desvio da estrutura de trabalho estrita imposta pela fase 1 do padrão. A consideração descrita reflete o diagrama ilustrado pela Figura 1, mas alterando o tipo de porta de ligação. Na prática, é lugar comum que a rede doméstica forme uma rede independente possuindo seu próprio espaço de endereçamento privado. Nesse caso, a porta de ligação, referido como 2.7, para de ser transparente e se torna um roteador genuíno. Nesse caso, é lugar comum que o mesmo implemente uma técnica de tradução de endereço de forma a mascarar os endereços internos da rede doméstica para a rede externa, nesse caso, a rede de distribuição. A Figura 2 também ilustra um caso no qual um número de clientes é hospedado pela rede doméstica, referida como 2.1 e 2.6. A rede doméstica também pode hospe25

Ί 9 dar servidores de serviço DVE3-IPI locais, u O uitíitXiUa^ por um servidor SD&S locai, referido como 2.9. Típico de tais servidores de serviço DVB-121 iocais pode ser uma porta de ligação de sintonizador para os serviços transmitidos pelo satélite e redistricuição dos serviços DVB recebidos através da rede ±P, cc mesmo um servidor de multimídia armazenando os serviços pertencentes ao usuário, esses serviços possivelmente tendo sido registrados ou comprados pelo usuário. As setas 2.10 e 2.11 representam os pontos de entrada do serviço SD&S que os clientes, em conformidade com o padrão fase 1 DVB-IPI, obterão em tal configuração, e apontando para o servidor SD&S da rede de distribuição.

Na prática, a aplicação dos 5 métodos para a obtenção desse ponto de entrada aplicado na rede descrita deve fornecer o endereço do servidor SD&S 2.5 da rede de distribuição para o cliente. Isso está claro para os métodos 2, 3 e 4 descritos. O método 1 utilizando o mecanismo de fornecimento de rede definido pelo padrão exige alguma explicação. Esse mecanismo se baseia no fornecimento por parte do servidor DHCP de um endereço através do campo siaddr, esse endereço apontando para um servidor com o qual o cliente pode dialogar no modo HTTP para obter a informação de configuração adicional, incluindo o ponto de entrada ou pontos do serviço ou serviços SD&S aos quais tem acesso. No caso ilustrado na Figura 1 e utilizado como base para o padrão atual no qual, com a porta de ligação sendo transparente, o servidor DHCP é hospedado e controlado pela rede de distribuição, '1 3 ο provedor de serviço gerenc/iando essa rede oe discribuição rede, mas no caso de uma rede de área local doméstica indeoendente da rede de distribuição, não parecería razoável se imaginar tal serviço implementado na rede de área local. 0 cliente obterá agora sua configuração iniciai a partir de um servidor DHCP locai tipicamente hospedado na porta de ligação, mas possivelmente implementado em qualquer um dos dispositivos hospedados na rede de área local, mas, portanto, gerenciado pelo usuário e não pelo provedor de serviço. Nesse contexto, a implementação da opção de fornecimento de rede opcional não pode, portanto, ser incluída na hipótese e o campo siaddr suprido pelo servidor DHCP da rede doméstica será igual a zero. O primeiro método implementado pelo pro15 cesso padrão para busca por ponto de entrada de serviço SD&S para o cliente irá, portanto, falhar sempre.

Visto que os métodos 2 e 3 se baseiam nas solicitações de resolução de nome DNS (Servidor de Nome de Domínio), os mesmos serão enviados para os servidores de nome da rede de distribuição e, portanto, comutados da mesma forma que se o cliente fosse conectado diretamente dentro da rede de distribuição.

O método 4, que se baseia em escutar um endereço de multidifusão bem conhecido sempre funcionará de forma comparável. Na prática, a multidifusão atravessa as redes de forma transparente. O cliente da rede de área local receberá qualquer seqüência de dados transmitida para esse endereço pelo servidor SD&S da rede de distribuição.

Visto que o método 5 se Baseia no usuário, o últi— · , 3 ' . 00; .3 ri 0. 0 3: O·· 0 i ' ' 3 ' 3 33 S 33 t 3^r - 0 0 , 33-3 — Lj a. Z. , C ΟΠΪ.Ο necessário, de registrar o endereço desse servidor SD&S do provedor.

Pode-se, portanto, observar que o cliente, assumindo uma xede de área local doméstica independente, apontará naturaimente para o serviço SD&S de seu provedor de serviço. 0 problema que surge é, portanto, como o mesmo pode acessar quaisquer servidores de serviço local. Na prática, esses servidores não são conhecidos dos provedores de serviço , de forma que são necessariamente desconsiderados pelo serviço SD&S do provedor de acesso. 0 cliente, portanto, não tem como acessar os mesmos. Uma solução para esse problema é descrita agora para permitir que um cliente padrão de acordo com o padrão de fase 1 DVB-IPI mencionado acima acesse um serviço SD&S fornecendo ao mesmo uma descrição completa dos serviços que são acessíveis a ele tanto externamente através de seu provedor de serviço quanto internamente através dos servidores locais em sua rede de área local doméstica.

Ά Figura 3 apresenta uma modalidade ilustrativa da invenção, que define um serviço local chamado de proxy SD&S 3.1, que pode ser hospedado em qualquer dispositivo da rede de área local doméstica do usuário 3.2 e em particular na porta de ligação 3.7 conectando o mesmo à rede de distribui25 ção. A operação desse proxy SD&S 3.1 se baseia em um número de funcionalidades: primeiro precisa coletar a informação sobre os serviços disponíveis na rede domestica, essa fase sendo chamada de fase de descoberta interna; então, precisa , C.

coletar a informação sobre os serviços oferecidos peba rede de descoberta externa. Uma vez que a informação sobre todos ^s serviços, tanto internes quanto externos, é coletada, o proxy SD&S 3.1 oferece essa informação agindo como um servidor SD&S padrão. A rede doméstica 3.2 portanto tem, na forma de seu proxy SD&S 3.1, um servidor SD&S local contendo a informação sobre todos os serviços disponíveis para um cliente (terminal de usuário 3.6 e 3.3) da rede de área local. Para ser completo, a modalidade ilustrativa da invenção irá, portanto, descrever também como se garantir que um cliente DVB_IPI padrão obtenha o endereço de seu proxy SD&S 3.1 ao invés do endereço do servidor SD&S 3.5 de sua rede de distribuição 3.4 durante o processo de busca para o ponto de entrada de serviço SD&S já descrito. As setas 3.22 e 3.23 representam os pontos de entrada dos terminais de usuário respectivamente 3.6 e 3.3 para o proxy SD&S 3.1. A seta 3.20 representa os pontos de entrada do proxy SD&S 3.1 para o servidor SD&S 3.5.

Existem muitas formas de se implementar a fase interna para a descoberta dos serviços disponíveis dentro da rede doméstica. Algumas podem ser descritas. Um método inteligente, que é o método preferido da modalidade, é se basear no padrão UPnP (Plug and Play Universal) que padroniza a interação e a descoberta mútua entre os dispositivos em uma rede de área local com base em IP. Uma referência a UPnP pode ser encontrada no documento a seguir: UPnP™ Device Architecture 1.0. UPnP permite que cada dispositivo se anuncie para a rede fornecendo informações sobre si mesmo. Em o a r t i 1 s r . γ-._ο a_e ç inc o >>- <7: spo s m vo , ie f <j±nid que, portanto, é possível se coletar os endereços de todos os dispositivos definindo· a si próprios comu servidores de serviço DVB 3.8 ou servidores SD&S 3.9 na rede de área local se esses dispositivos satisfizerem o padrão UPnP. Do contrario, também é possível se permitir que o usuário configure manualmente o dispositivo hospedando a funcionalidade proxy SD&S registrando os endereços desses dispositivos locais fornecendo os serviços DVB. Outros protocolos para a descoberta de dispositivos disponíveis em uma rede de área local estão disponíveis, cada um possivelmente sendo utilizado aqui para implementar essa fase de descoberta interna sem se distanciar da estrutura de trabalho da invenção. A seta 3.21 representa os pontos de entrada do proxy SD&S 3.1 para o ~~”'servidor SD&S 3.9.

A fase de descoberta externa, portanto, consiste, para o dispositivo hospedeiro a funcionalidade proxy SD&S, na descoberta de serviços oferecidos pela rede de distribui20 ção. Foi observado como essa descoberta não apresenta problemas para um cliente padrão dentro da rede doméstica. Na prática, devido à sua operação padronizada, o mesmo obterá o ponto de entrada do serviço SD&S da rede de distribuição e é, portanto, capaz de interrogar esse serviço para obter a informação de serviço descrevendo a oferta disponível nessa rede de distribuição. Tudo isso é, portanto, necessário para se fornecer uma operação que seja totalmente padrão nesse ponto do dispositivo hospedando a funcionalidade proxy SD&S para implementar a fase de descoberta externa.

ti rr. í rm q -I _w 4 1 -- -v- -r -j 4- q v n. Ç As H ς ^Λ q b. to. C:

interna e externa são definidas, c· proxy operará como um servidor SD&S totalmente padrão com relação ao fornecimento dessa informação na rede de área local doméstica. Uma pessoa versada na técnica, portanto, se referirá ao documento citado para encontrar os detalhes da sintaxe e a organização dos arquivos XML fornecendo essa informação.

As adaptações necessárias para um cliente padrão, 10 de acordo com o padrão fase 1 DVB-1 PI, obter o ponto de entrada apontando para o proxy definido e não, como já foi visto, o ponto de entrada do servidor SD&S da rede de distribuição, ainda precisam ser descritas. Essas adaptações devem ser feitas na porta de ligação separando a rede de á15 rea local doméstica e a rede de distribuição. Para cada método do processo de obtenção do ponto de entrada, a operação adequada da modalidade ilustrativa da invenção será agora detalhada.

Para o método 1, foi visto que esse método não se20 rá implementado na rede de área local doméstica. Esse método irá, portanto, falhar sempre. O cliente irá, portanto, automaticamente para o método 2.

Foi observado que esse método 2 consiste do lançamento de uma solicitação DNS pelo nome

5 _dvbservdsc. _tcp. domain, no qual domain” é o nome de domínio da rede de distribuição, o servidor de nome dessa rede respondendo a essa solicitação através do fornecimento do endereço do servidor SD&S da dita rede. O cliente padrão i1 8 , portanto, construir o nome como dcs^ jm nome c nio será normaímente o mesmo que o nome de domínio da rede de distribuição, mas também pode ser definido localmente. Em qualquer caso, essa solicitação DNS não deve ser tratada de forma convencional e, portanto, enviada para a rede de disforma que a porra de .gaça O Sc j d para bloquear qualquer solicitação DNS para um nome começando com _dvbservdsc._tcp ou pelo menos as solicitações DNS ovbservdsc. Lcp.domain com domain correspondendo ao nome de domínio local, o nome de domínio da rede de distribuição ou o nome de domínio Services.dvb.org, e responderá ele próprio através do fornecimento do endereço do proxy SD&S local. Esse tipo de adaptação é normalmente fornecido nas portas de ligação que hospedam um servidor DNS local u20 tilizado para definir associações locais.

Essa adaptação irá, portanto, solucionar também o problema para o método 3 consistindo do envio de uma solicitação DNS para o endereço _dvbservdsc._tcp.Services.dvb.org.

No caso onde os métodos 2 e 3 falham, por exemplo, no caso onde a porta de ligação contém um endereço incorreto para o proxy SD&S, o cliente tentará o método 4 que consiste de ouvir um endereço de multidifusão bem conhecido 224.0.23.14. Aqui, também, uma adaptação da porta de ligação deve ser realizada para se garantir que o cliente não assine a transmissão para esse endereço que ocorre na rede de distribuição. A assinatura de um endereço de multidifusão é re25 ι q alizada através do protocolo IGMP (Protocolo de Gerencian r a,. o t μ·, .j ; , η ΐ o oc -' w¹¹ e c p m. o c o o uí.i n ζ,αου pelos roteadores para transmitir através de uma rede uma solicitação de assinatura de uma transmissão e para direcionar, em troca, os pacotes dessa transmissão dos servidores para o cliente. Em particular, um cliente enviará uma solicitação

IGMP chamada adesão com c· endereço da difusão para assinara a mesma. Será, dessa forma, suficiente se bloquear essa solicitação na porta de ligação, de forma que a presente transmissão na rede de distribuição não seja direcionada para a rede doméstica. No entanto, visto que a solicitação de adesão é difundida através da rede de área local, o proxy SD&S receberá a mesma e, como qualquer servidor SD&S padrão, enviará essa informação de serviço para esse endereço. Dessa forma, o cliente local irá receber, no endereço de multidi20 fusão bem conhecido 224.0.23.14, a informação de serviço do proxy SD&S e não da rede de distribuição.

Pode-se observar que essas adaptações realizadas no nível de porta de ligação também bloquearão o serviço proxy SD&S em sua fase de descoberta externa. Na prática, a última é baseada na aplicação do processo padrão para obtenção do ponto de entrada do servidor SD&S da rede de distribuição. Existe um número de formas de se solucionar esse problema. Uma primeira forma de se fazer isso é se implementar o proxy SD&S na porta de ligação propriamente dita, e dessa forma, as solicitações DNS e IGMP emitidas pelo proxy através da porta de ligação não serão bloqueadas pelo último. No caso onde o proxy é implementado em um dispositivo o n se rq da porta de 1 ,ί gaçã

Z r o da rede de área ;o s o o o. · v ; c r - - . j o u o p z - - ~ a _v forma que as solicitações do dispositivo hospedando o proxy não sejam buqgçadas ras tratadas de forma convencionai.

Com relação ao método 5, o usuário será capaz de registrar o endereço de seu proxy SD&S no lugar do que foi fornecido· por seu provedor de serviço.

Pode, portanto, ser observado que, às custas de uma configuração DNS e do bloqueio das solicitações IGMP ao endereço bem conhecido, um cliente padrão irá agora, na verdade, apontar para o proxy SD&S local e não mais para o serviço SD&S da rede de distribuição.

A modalidade ilustrativa descrita aqui é, na verdade , uma indicação ilustrativa e pode ser adaptada pelos versados na técnica. Em particular, as adaptações feitas a___ porta de ligação para bloquear as solicitações DNS e IGMP podem ser implementadas diferentemente de acordo com o tipo de dispositivo preciso utilizado e suas características. A modalidade ilustrativa da invenção, apesar de descrita para serviços de acordo com o padrão DVB, pode ser estendida a serviços digitais de todos os tipos de acordo com outros padrões e a outras redes.

Claims

REIVINDICAÇÕES ι . - ι r— '.'ii'· ' 1 .... './; G R' V O U Ο Ο Ο Ο ± ι J_ Ο j_ íTlci U subi ti ü tj 1 viços digitais oferecidos aos clientes de uma rede de área l^cal, a ãif a rede de área local sendo conectada a uma rede de distribuição de serviço digital através de uma porta de ligação, CARACTERIZADO pelo fato de compreender as etapas a seguir:

uma etapa de descoberta interna dos servidores oferecendo serviços digitais dentro da rede de área local;

uma etapa de descoberta externa dos servidores oferecendo serviços na rede de distribuição;

uma etapa para agregar a informação coletada nas etapas de descoberta interna e externa;

uma etapa para fornecer essa informação na rede de área local. _______
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato da etapa de descoberta interna ser realizada de acordo com um protocolo de descoberta padrão dos dispositivos dentro de uma rede de área local.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de o protocolo de descoberta padrão dos dispositivos dentro de uma rede de área local ser UPnP.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de a etapa de descoberta interna ser realizada pela configuração manual dos endereços dos ditos servidores.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de a etapa de η

descoberta externa ser realizada de a cor do cou c padrão· iasc
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, CARACTERIZADO pelo faro de a etapa de

5 fornecimento dessa informação ser realizada de acordo com o padrão fase 1 DVB-IPI.
7. Dispositivo destinado a pelo menos fornecer informação sobre serviços digitais oferecidos aos clientes de uma rede de área local conectável à dita rede de área local,

10 a dita rede de área local sendo conectada a uma rede de distribuição de serviço digital através de uma porta de ligação, CARACTERIZADO pelo fato de possuir:

meios de descoberta interna dos servidores que oferecem serviços digitais dentro da rede de área local;

15 meios de descoberta externa dos servidores que oferecem serviços na rede de distribuição;

meios de agregação da informação coletada nas etapas de descoberta interna e externa; e meios para fornecer essa informação na rede de á20 rea local.
8. Sistema para fornecimento de informação sobre serviços digitais oferecidos para os clientes de uma rede de área local, a dita rede de área local sendo conectada a uma rede de distribuição de serviço digital através de uma porta

25 de ligação, CARACTERIZADO pelo fato de incluir um dispositivo conforme definido na reivindicação 7, e no qual a dita porta de ligação é adaptada para responder às solicitações focalizadas na obtenção do endereço de um servidor fornecendo informação sobre serviços digitais oferecí;
9. Sistema, de acordo com a re CARACTERIZADO pelo faro de o dito dispositivo

5 menos para fornecer informação e a dita porta os para -o di s.vindicação 8, destinado pelo de ligação serem o mesmo dispositivo.

......-Z±³-- r 1.2 Γ¹·¹ [ Porta de [ rede do- terminal J ligação [ í méstica t de usuá- i transparen- [ rio i te (modem) J i_____________!

1.6

1.4 rede de provedor de serviço DVB-IP

1.5

SD&S