BRPI0508207B1 - calçado e sola ergonômicos auto-ventilados - Google Patents

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Basilio García-Perez Aradros
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Calzados Hergar Sa
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Abstract

calçado e sola ergonômicos auto-ventilados a invenção refere-se a um item de calçado ergonômico auto-ventilado e a uma sola elastomérica. de acordo com a invenção, ambos os lados da sola compreendem uma pluralidade de sulcos longitudinais, na área que corresponde à sola do pé, os quais são essencialmente paralelos à borda da sola mais próximos da mesma e têm uma profundidade igual à metade da altura da sola. além disso, os sulcos são dispostos de uma maneira alternada uns com relação aos outros em um ou outro lado da sola na forma de uma estrutura parecida com um fole. a gáspea compreende um corpo laminar elástico perfurado que é disposto abaixo da alma na área que corresponde à sola e ao pé e que, juntamente com a sola, forma uma câmara que tem um volume que varia com o caminhar. além disso, três faixas grossas são conectadas de maneira sólida ao corpo e à gáspea, a fim de endurecer o dito corpo laminar elástico, ou seja: uma faixa longitudinal e duas faixas de extremidade transversais. desta maneira, o item de calçado e a sola adaptam-se perfeitamente à anatomia do pé, permitindo que o mesmo seja ventilado automaticamente com o caminhar.

Description

CALÇADO E SOLA ERGONÔMICOS AUTO-VENTILADOS OBJETIVO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um calçado e uma sola que o dito calçado compreende, mas que pode ser aplicada a outros tipos de calçados. Por um lado, o calçado oferece um desempenho de um ponto de vista ergonômico, adaptando-se perfeitamente ao pé do usuário independentemente da relação diferente entre o comprimento e a largura do dito pé devido a uma sola elastomérica (1) ou algo do gênero, geralmente obtida por meio da moldagem a injeção, coberta subseqüentemente por meio de uma alma (4) e combinados com a gáspea (2) correspondente para o acabamento do calçado e permitindo, por outro lado, a ventilação interna que é gerada automaticamente no caminhar, também aumentando o conforto neste aspecto.
Desse modo, o objetivo da invenção consiste na apresentação de um calçado que oferece um maior conforto ao usuário do mesmo, do ponto de vista da adaptação confortável a seus pés e também a ventilação dos mesmos, e uma sola (1) que, na área que corresponde à sola do pé, tem um grau elevado de deformabilidade elástica na direção transversal a fim de aumentar o conforto do calçado para o usuário, adaptando-se anatomicamente aos pés do mesmo, independentemente da sua largura maior ou menor.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Dentro do âmbito dos calçados, e mais especificamente das solas para os mesmos, uma das soluções normalmente empregada é aquela em que a sola é obtida por meio de moldagem a injeção de materiais elastoméricos.
As solas externas são manufaturadas de acordo com os tamanhos preestabelecidos, baseados em uma tabela escalonada de comprimentos de pé, de maneira tal que qualquer pessoa pode encontrar sapatos no mercado com um tamanho apropriado ao comprimento de seus pés. 0 mesmo não se aplica no que diz respeito à elevação transversal, uma vez que esta é geralmente fixada para um determinado tipo ou desenho de calçado que, pelo que se sabe, significa um problema sério para aqueles que têm "pés largos", que são forçados a suportar o desconforto dos sapatos que os "comprime" ou são forçados a usar um tamanho maior do que devem, dependendo do comprimento do pé, porque é evidente que, à medida que o tamanho do calçado aumenta, a sua largura aumenta paralelamente. A solução para este problema consiste na utilização de formas de sapateiro de larguras diferentes, e isto acarreta evidentemente efeitos muito negativos de um ponto de vista econômico, especificamente do ponto de vista dos custos de manufatura e de distribuição.
Uma solução menos incômoda consiste na utilização e gáspeas baseadas em materiais macios, o que resolve parcialmente o problema, especialmente quando os pés do usuário não são muito mais largos do que o normal, mas isto conduz a uma deformação do calçado, fazendo com que ele perca completamente a sua aparência original depois de um periodo de uso curto.
Por outro lado, devido à sua própria natureza, essas solas elastoméricas não oferecem virtualmente nenhum grau de transpiração, de modo que elas retêm o suor do corpo do usuário, e desse modo é desejável que se tenha uma ventilação interna do calçado para evaporar o suor à medida que ele é produzido.
Existem calçados equipados com meios de ventilação interna no mercado, mas as soluções adotadas até o presente são estruturalmente complexas e funcionalmente bastante ineficazes, e desse modo o seu uso prático é determinado mais pela propaganda publicitária do que por uma eficácia real a esse respeito.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO O calçado e a sola (1) propostos pela invenção solucionam de uma maneira totalmente satisfatória os problemas determinados anteriormente nos dois aspectos discutidos, de modo que, além de oferecer um desempenho ideal do ponto de vista ergonômico, adaptando-se perfeitamente à anatomia do pé do usuário, ele permite que a dita ventilação ocorra automaticamente quando ele caminha.
Para esta finalidade e mais especificamente, o calçado da invenção, baseado no uso de uma sola elastomérica (1) obtida, por exemplo, por meio de moldagem a injeção, combina características especiais da dita sola (1) com outras características que afetam a sua gáspea (2) complementar e permite a obtenção dos efeitos procurados.
Especificamente, a sola (1) é dotada de sulcos longitudinais (5 - 5') na área que corresponde à sola do pé, isto é, se estendendo entre o dedo do pé e o começo do cinturão, arranjados operativamente em ambos seus lados superior ou interno e sobre o seu lado inferior ou externo, sendo que os sulcos (5 - 5') afetam quase a metade da espessura da sola (1) nesta área, em que a dita pluralidade de sulcos longitudinais (5 - 5' ) , de preferência de uma trajetória arqueada, fica paralela às bordas laterais da sola (1) em sua área de localização, com a particularidade especial que os sulcos do seu lado superior (5) ficam alternados transversalmente com respeito àqueles do lado inferior (5' ) , de uma maneira tal que essa área da sola (1) configura um tipo de fole, permitindo a deformação elástica na direção transversal da sola (1) na dita área da sola do pé devido à pressão exercida pelo pé dependendo da largura deste último que é obviamente onde ocorrem os problemas derivados dos "pés largos".
Conseqüentemente, as dimensões originais da largura da sola (1) na área que corresponde à sola do pé são mantidas quando o usuário tem uma largura normal do pé, mas no que diz respeito às necessidades de um pé mais largo ocorre uma fácil dilatação transversal da sola (1) nesta área da sola do pé, isto é, ocorre um alargamento da mesma, o que a torna adequada às necessidades do pé, conferindo ao calçado um grau elevado de conforto.
Este conforto maior pode ser estendido a qualquer tipo de usuário porque a mesma deformabilidade elástica ocorre sob condições normais, tornando o calçado muito mais confortável, uma vez que ele tem uma sola (1) "mais macia" sem trocar o material.
Complementarmente, a gáspea (2) que é fechada na parte inferior e, como é usual, por meio de uma alma (4), também incorpora na área da sola do pé um corpo elástico (6), o qual, devido à sua própria natureza favorece a deformação elástica na direção transversal do calçado nesta dita área da sola do pé repetidamente, e que também incorpora perfurações (11) distribuídas apropriadamente para a entrada e a saída de ar. Uma câmara (9) é criada desse modo entre o corpo elástico (6) e a sola (1), cujo volume muda com o caminhar devido à expansão e à contração dos elementos que a compõem, e essa variação volumétrica conduz a um efeito de "pulmão" tal que o ar entra e sai da dita câmara (9) , causando a ventilação procurada do pé na área do calçado que é a mais problemática a esse respeito, ou seja, na área fechada da sola do pé, porque a ventilação ocorre geralmente na área do salto através das perfurações (11) de acesso para o pé.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Para acompanhar a descrição que é feita e para a finalidade de compreender melhor as características da invenção, de acordo com uma realização prática preferida da mesma, um jogo de desenhos é anexado como uma parte integrante da dita descrição, nos quais, com um caráter ilustrativo e não limitador, o seguinte é mostrado: a Figura 1 mostra uma ilustração esquemática em perspectiva de uma sola (1) para calçado obtida de acordo com o objetivo da presente invenção, mostrando o lado superior da mesma; a Figura 2 mostra uma ilustração similar à Figura precedente, mas na qual o lado inferior da sola (1) é mostrado; a Figura 3 mostra uma vista de planta explodida de um calçado ergonômico auto-ventilado obtido de acordo com o objetivo da presente invenção em que a gáspea (2) do calçado e a sola (1) do mesmo mostram os lados através dos quais devem ser adaptados e fixados; a Figura 4 mostra um detalhe da seção transversal do conjunto representado na figura precedente, devidamente montado. REALIZAÇÃO PREFERIDA DA INVENÇÃO Na vista das Figuras 1 e 2, pode ser observado como a sola (1) proposta pela invenção, tal como qualquer sola convencional, é composta de um corpo (6) de uma única peça com as seções clássicas que correspondem à sola do pé, o cinturão e o salto, em que essas seções podem adotar, particularmente no que diz respeito ao lado externo mostrado na Figura 2, qualquer tipo do revestimento de superfície ou configuração de acordo com o desenho fornecido para a sola (D · A invenção é focalizada no fato que a sola (1) incorpora, em seu lado interno e na área que corresponde à sola do pé, uma pluralidade de sulcos longitudinais uniformemente distribuídos (5 - 5 ' ) , os quais, na realização prática mostrada no desenho, são em número de cinco, mas este número pode variar sem que isto afete a essência da invenção, e esses sulcos (5 - 5') são de preferência curvados e paralelos à borda lateral e ao lado do corpo da sola (1).
Os ditos sulcos (5) do lado superior da sola (1) são complementados com outros sulcos inferiores ( 5 ' ) que devem necessariamente ser arranjados de uma maneira alternativa com respeito aos sulcos superiores ( 5) , tal como pode ser observado perfeitamente na Figura 4, motivo pelo qual deve haver um número maior ou menor de sulcos inferiores (5') do que sulcos superiores (5) , sendo que o número é maior na realização prática escolhida, especificamente seis. A profundidade dos sulcos (5) e ( 5 ' ) , com relação à espessura da sola (1) nesta área da sola do pé, deve ser tal que afete quase a metade da dita espessura a fim de obter a estrutura parecida com um fole mostrada na Figura 4 que, conferindo à sola (1) uma estabilidade formal apropriada, não obstante permite que, no caso especifico de um usuário de "pés largos", a sola (1) possa ser deformada elasticamente no sentido do alargamento transversal para se adaptar perfeitamente às demandas dimensionais do pé tal como indicado anteriormente.
Obviamente que esta deformação elástica da sola (1) na área que corresponde à sola do pé não é obstruída pela alma (4) clássica que cobre internamente ou pela gáspea (2) do calçado, porque ambas são facilmente deformáveis.
Evidentemente, os ditos sulcos (5) e (51) não afetam o cinturão nem o salto, uma vez que estas áreas do calçado não apresentam geralmente nenhum problema para as pessoas com "pés largos", em que a largura excessiva dos pés ocorre exatamente na área que corresponde à sola do pé.
Em vista das Figuras 3 e 4, pode ser observado como o calçado proposto pela invenção é formado, tal como qualquer calçado convencional, por meio da combinação de uma sola (1) e uma gáspea ( 2) , em que esta última tem uma borda perimetral interna inferior (3) para a sua adaptação e fixação à sola (1) por quaisquer meios apropriados, em que a alma clássica (4) isola apropriadamente o pé do usuário da sola (1) e pode ser opcionalmente coberta por uma outra alma (4) para finalidades decorativas, sendo arranjada no interior da gáspea (2) .
Complementarmente, na gáspea (2) e também na área que corresponde à sola (1) do calçado, especificamente debaixo da alma (4) , um corpo elástico laminar (6) é arranjado, fixado apropriadamente em seu contorno à gáspea (2) , por exemplo, à borda perimetral (3) anteriormente mencionada, cujo corpo elástico (6) permite e favorece a deformação na direção transversal do calçado e que, de acordo com uma realização prática preferida, será endurecida por meio de uma faixa longitudinal (7) e um par de faixas de extremidade transversais (8 - 8 ' ) , perfeitamente visíveis na Figura 1, ambas fixadas ao corpo laminar elástico (6) e, onde apropriado, à borda (3) da gáspea, (2) sendo que a finalidade destas faixas (7 - 8) é de estabilizar apropriadamente o corpo elástico ( 6) , definindo no mesmo duas áreas de deformação lateral independentes.
Por outro lado, a espessura destas faixas (7-8) favorece o arranjo da câmara de volume variável (9) entre o corpo elástico (6) e a sola (1) , cujo volume irá diminuir quando o pé for apoiado no solo, o ar sai da dita câmara (9) através de uma pluralidade de aberturas (10) arranjadas nas faixas (7) e (8) com o ar penetrando no interior útil do calçado, ao passo que um aumento no volume da câmara (9) e um efeito de aspiração ocorre quando o pé é levantado do solo e devido à recuperação elástica do corpo ( 6 ) .
Portanto, e de acordo com a estrutura descrita, os sulcos (5 - 5') da sola (1) e a natureza elastomérica dos mesmos, tal como descrito, permitem a deformação elástica na direção transversal da sola (1) de modo que o calçado se ajuste confortavelmente aos pés do usuário, independentemente da largura dos mesmos, enquanto que ao mesmo tempo a câmara (9) criada entre o corpo laminar elástico (6) e a própria sola (1) , juntamente com as aberturas (10) para comunicação com o interior do calçado, gera uma ventilação nesta última, com um movimento de ar do tipo "pulmão" que aumenta ao máximo o conforto do calçado como um todo.

Claims (5)

1. CALÇADO E SOLA ERGONÔMICOS AUTO-VENTILADOS, do tipo estruturado por meio da combinação de uma sola elastomérica e uma gáspea de qualquer tipo, acompanhados por pelo menos uma alma, caracterizados pela dita gáspea (2) compreender um corpo laminar elástico (6) perfurado entre a sola (1) e uma alma (4), sendo que junto com a sola é formada uma câmara (9) tendo um volume que varia com o caminhar, e o dito corpo laminar elástico (6) possui perfurações (11) que comunicam a dita câmara (9) com o interior do calçado para permitir a passagem do ar em ambas as direções, sendo que dita sola (1) incorpora uma pluralidade de sulcos longitudinais (5 e 5' ) em seus lados interno e externo na área que corresponde à sola do pé, arranjados alternadamente umas em relação às outras, compreendendo uma câmara (9) entre o corpo laminar elástico (6) e a sola (1).
2. CALÇADO E SOLA ERGONÔMICOS AUTO-VENTILADOS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizados pelo corpo laminar elástico (6), localizado entre a sola (1) e a alma (4), ser endurecido por meio de uma faixa longitudinal (7) e duas faixas de extremidade transversais (8 e 8'), ambas fixadas ao corpo laminar elástico (6) e, onde apropriado, à borda (3) da gáspea, sendo que ditas faixas (7, 8, 8') estabilizam o corpo elástico (6 ) .
3. CALÇADO E SOLA ERGONÔMICOS AUTO-VENTILADOS, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizados pelas aberturas (10), localizadas na faixa de endurecimento longitudinal (7) e nas transversais (8 e 8'), permitirem a passagem de ar de um lado para o outro do corpo laminar elástico (6).
4.
CALÇADO E SOLA ERGONÔMICOS AUTO-VENTILADOS, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizados pelos sulcos (5 e 5') da sola adotarem um arranjo longitudinal paralelo à borda da sola mais próximo da mesma e terem uma profundidade que afeta quase a metade da espessura da sola (1).
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