BRPI0110597B1 - Sistema e processo para detectar falta à terra numa rede de distribuição - Google Patents

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Daqing Hou
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Schweitzer Engineering Lab Inc
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Description

“SISTEMA. E PROCESSO PARA DETECTAR FALTA À TERRA NUMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO”.
Campo Técnico A presente invenção diz respeito, em geral, a falta fase-terra ou falta à terra em redes de distribuição de sistema de energia elétrica compensado e, mais especificamente, diz respeito a um sistema para detectar tal falta à terra, que tem elevada sensibilidade, mas que exige informação somente a partir da linha de energia protegida e que usa constantes de linha de energia geralmente conhecidas.
Antecedentes da Invenção Sistemas de distribuição de energia de média tensão (maior do que 1 KV) são tipicamente aterrados de algum modo. A terra mento do sistema envolve uma série de questões e efeitos operacionais, incluindo a minimização de tensão e esforços térmicos sobre equipamento, cumprimento com padrões de segurança pessoal, prevenção de interferência do sistema de comunicação e auxílio na rápida detecção e subsequente apuração (eliminação) de falta à terra, isto é, faltas que ocorrem entre uma fase da linha de energia trifãsica e a terra.
Foi estimado que 80 por cento de todas as falhas de um sistema de energia elétrica numa rede de distribuição de média tensão são faltas fase-terra simples. Tais faltas à terra possuem um número de efeitos potencialmente sérios que dependem do sistema particular utilizado para o aterra mento. Esses efeitos poderão incluir um perigo significativo à segurança humana; esforços térmicos sobre o equipamento, devido à presença da corrente de falha desde a fase defeituosa; esforços dielétricos, que poderíam ser tanto transientes como contínuos; interferência com telecomunicações,bem como uma interrupção de energia para os clientes na área da falha servida pelo alimentador defeituoso.
Diferentes sistemas de aterramento são utilizados em diferentes países. Os tipos mais comuns de aterramentos incluem, neutro isolado, onde o ponto neutro não tem nenhuma conexão intencional à terra, isto é, o sistema é conectado à terra através de capacitância fase-terra distribuída. Os países que utilizam o sistema neutro isolado incluem a Itália, Japão e Rússia. Sistemas de aterramento sólido caracterizam-se pelos pontos neutros do sistema de energia sendo conectados à terra, sem nenhuma impedância intencional entre o neutro e a terra. A Grã-Bretanha emprega um tipo de uni-aterramento de aterramento sólido, enquanto que os EUA, Canadá, Austrália e a América Latina usam um sistema de aterramento sólido de múltiplo aterramento. A França e a Espanha utilizam um sistema de aterramento de baixa impedância, em que o sistema é aterrado através de um resistor ou reator de baixa impedância. Para sistemas de aterramento de elevada impedância, o aterramento é obtido por meio de um resistor ou reator de alta impedância.
Outros países ainda utilizam uma proposta de aterramento por ressonância. Os sistemas de aterramento por ressonância incluem um reator, o qual é sintonizado, geralmente, com a capacitância fase-terra do sistema. Esse reator é uma bobina, geralmente referida como uma bobina Petersen. Aqueles sistemas de energia que empregam o aterramento por ressonância são também algumas vezes referidos como sistemas de energia compensados.
Sistemas de aterramento por ressonância restringem a amplitude da corrente de falta à terra e reduzem diversos dos problemas significativos de faltas fase-terra, com a possível exceção dos esforços dielétricos. Alguns dos outros sistemas, como o sistema de aterramento sólido (múltiplo aterramento), sem qualquer impedância entre o neutro e a terra, possuem algumas vantagens operacionais, mas grandes amplitudes de correntes de falha ocorrem com uma falta à terra. A ocorrência de uma falta à terra em tais sistemas exige imediata interrupção para impedir/minimizar o risco à segurança humana e evitar outros problemas. Uma rápida interrupção da linha defeituosa, ainda que para falhas temporárias, é importante. A maior desvantagem dos sistemas de energia que restringem a amplitude de corrente de falta à terra, tal como sistema de energia compensado, é o problema de faltas à terra serem difíceis de serem detectadas por causa da corrente de falha de baixa amplitude. As faltas fase-terra reais podem, assim, passar sem serem detectadas por um tempo considerável O sistema de energia pode continuar a operar, todavia, com pouco risco à vida humana. É também desejável, contudo, que uma falta à terra seja detectada, porque uma segunda falha localizada em algum lugar no sistema permite que correntes de falha de grande amplitude fluam. Faltas à terra são, tipicamente, mais fáceis de serem detectadas naqueles sistemas que geram correntes de falha de grande amplitude quando uma falta à terra ocorre, porém tais falhas têm que ser detectadas de maneira rápida; a corrente de falha, além disso, tem que ser interrompida tão logo seja possível, interrompendo-se serviço para a porção defeituosa da linha.
Por conseguinte, é desejável se obter um sistema de detecção de falta à terra que tenha a sensibilidade requerida para detectar faltas à terra de elevada resistência (corrente de falha muito baixa), para uso com sistemas de energia de aterramento por ressonância, mas que seja também prático em sua implementação. Ainda, é desejável que tal sistema de detecção de falta à terra utilize apenas informação (corrente e tensão) da linha protegida, uma vez que um sistema desse tipo pode ser usado fora de uma subestação.
Descrição da Invenção Consequentemente, a presente invenção é um sistema e processo para detectar falta à terra em uma rede de distribuição de energia, incluindo a determinação de quantidades de tensão de sequência zero (V<0 e de corrente de sequência zero (Io) presentes numa linha de energia protegida, e o cálculo de um valor de condulância a partir das quantidades de Vo e de Io, O cálculo é permitido ao habilitar que circuitos, apenas sob condições de linha de energia selecionada, garantam a precisão de uma determinação de falta à terra. O valor de condutância ou resistência é então comparado com uni primeiro valor limiar para determinar uma falha direta e um. segundo valor limiar para determinar uma falha reversa.
Breve Descrição dos Desenhos Figura 1 é um desenho simplificado de um sistema de energia que utiliza uma bobina Petersen para o aterramento de sistema intencional.
Figura 2 é um desenho de uma representação de rede sequência zero de uma rede de distribuição de energia compensada.
Figura 3 é um diagrama esquemático que mostra o sistema de detecção de falta à terra da presente invenção para o emprego em uma rede de distribuição de energia compensada.
Melhor Maneira para a Execução da Invenção Conforme discutido acima, uma das técnicas mais vantajosas de aterramento para redes de distribuição de energia envolve o uso de um reator sintonizado à capacitância fase-terra do sistema. Um reator como esse, o qual é referido como um sistema de aterramento por ressonância, é conhecido como uma bobina Petersen. É também conhecido como uma bobina de supressão de arco ou, cm alguns casos, um neutralizador de falta à terra. A bobina Petersen pode estar conectada ao neutro de um transformador de distribuição, ou a um transformador de aterramento, e terra, Um sistema de energia que utiliza um aterramento ressonante é também referido como um sistema de distribuição de energia compensado.
Quando a indutância da bobina Petersen substancialmente se iguala à capacitância fase-terra do sistema de energia, o dito sistema é referido como um sistema totalmente compensado, ou 100 porcento sintonizado. Se a indutância da bobina não casar com a capacitância do sistema, o sistema está “dessimonizado”, O mesmo pode ser ou sobreeompensado ou subeompensado. dependendo da amplitude da indutância da bobina cm relação à capacitância do sistema.
Uma rede compensada simplificada que emprega uma bobina Petersen é mostrada na Figura 1, Esta incluí o enrola mento secundário de um transformador conectado em Ύ’ e uma linha de energia trifásica com fases A, B e C. A capacitância do sistema está representada entre a linha de fase A e a terra em 10, entre a linha de fase B e a terra em 12, e entre a linha de fase Cea terra em 14. A representação do enrolamento secundário do transformador de energia do sistema está mostrada geralmente em 16, estendendo-se entre cada uma das linhas de fase e o neutro, o qual é referenciado em 18.
Capacitância fase-fase do sistema também está mostrada entre as linhas de fase A e C em 20, entre as linhas de fase A e B em 22, e entre as linhas de fase B e C em 24. A indutância da bobina Petersen 25 está conectada entre o neutro 18 e a terra G. A indutância da bobina Petersen é ajustável para casar-se com a capacitância fase-terra de sequência zero de tal sistema. Neste sistema ressonante, as cargas na linha de energia são conectadas fase-a-fase.
Em instalações modernas, tal bobina Petersen é um reator com núcleo móvel tendo um sistema de controle para deslocar o núcleo, provendo, dessa maneira, uma capacidade de sintonização próxima a 100 por cento para todas as condições de operação do sistema de energia ressonante. Sistemas de distribuição de energia aterrados, ressonantes, (também conhecidos como redes de distribuição de energia compensadas) têm a vantagem de corrente de falta à terra resultante de uma condição de falta fase-terra ser reduzida para cerca de 3-10 por cento em relação àquela de sistemas não aterrados. Em tais sistemas de distribuição de energia compensados, aquela baixa corrente de falta à terra permite que a utilidade continue a operar a porção defeituosa da linha, mesmo durante uma falta à terra contínua. As redes de comunicação servidas por um sistema de energia desse tipo não são também interrompidas pela presença de uma falta à terra.
Sabe-se que faltas transientes representam aproximadamente 80 por cento de todas as faltas à terra, e adicionalmente, que as faltas à terra auto extinguem-se em cerca de 80 por cento de todas as faltas à terra transientes, a partir dos sistemas de linha aérea tendo aterramento ressonante. Assim sendo, em sistemas aterrados ressonantes, pelo menos 60 por cento de todas as faltas à terra em linhas aéreas autocompensam-se, isto é, nenhuma ação de interruptor nem de dispositivo de religação é requerida para compensar a falta.
Muito embora um número substancial de faltas à terra se auto-compensem em sistemas de distribuição de energia compensados, há também uma certa percentagem de faltas que não se autocompensam, e que, portanto, devem ser detectadas ainda assim, pois quando a corrente de falha é pequena, elas podem não apresentar qualquer risco imediato ao ser humano, ou ameaça à condição ou operação do sistema. Tipicamente, essa pequena corrente de falha estará no nível de 1-90 Amperes. Essa pequena corrente de falha, no entanto, apresenta um desafio significativo de detecção, em particular para faltas à terra de elevada resistência, que diminuem a corrente de falha ainda mais.
Um número de diferentes processos de detecção de falta(s) foi utilizado no passado para redes de distribuição de energia compensadas, isto é, aquelas que usam uma bobina Petersen. Um de tais processos é referido como o processo Wattimétrico. O processo Wattimétrico esteve em uso por vários anos; ele é simples, seguro e dependente, mas é limitado à detecção de faltas à terra de resistência relativamente baixa. Tipicamente, uma falta à terra relativamente de baixa resistência é de 0-5.000 Ohms. Embora isto possa variar dependendo da configuração do sistema. O processo Wattimétrico apresenta sensibilidade limitada em relação a faltas de alta resistência (geralmente, superiores a 5.000 Ohms com relação àquela dependente da configuração do sistema). O processo Wattimétrico usa a parte real do produto da tensão de sequência zero e da corrente de sequência zero a partir da linha de energia e compara esse valor com limiares positivo e negativo. Se o produto é menor do que o limiar negativo, uma falha direta é indicada, enquanto um produto que é maior do que o limiar positivo indica uma falha reversa. A aproximação Wattimétrica, todavia, limita-se à detecção de faltas à terra de baixa resistência. Ela não tem a sensibilidade requerida para detectar precisamente faltas à terra de alta resistência, tais como as que poderíam ocorrer numa queda de linha de fase com relação a uma árvore ou polo.
Uma alternativa para tal processo Wattimétrico é o processo de admitância, no qual alterações em admitância de sequência zero, em todas as linhas de alimentadores da subestação, devido à falta à terra, são determinadas e comparadas. O alimentador com a maior alteração na amplitude de admitância é o alimentador defeituoso. A determinação da admitância é concretizada por meio da dessintonização a curto prazo da pré-falha da bobina Petersen, o que resulta numa dessintonização do sistema de energia para medir a admitância de sequência zero. Embora o processo de admitância tenha sensibilidade desejada para detectar faltas à terra de alta resistência, a informação de admitância para todos os alimentadores e também controle da sintonização da bobina Petersen são requeridos. Tal processo é somente adequado para sistemas centralizados instalados na subestação de distribuição propriamente dita e é, por conseguinte, tanto inconveniente quanto dispendioso.
Uma variação do processo de admitância, também conhecido como DESIR, para Detecção Selecionada com Base em Correntes Residuais, usa uma comparação de fasor das correntes residuais dos alimentadores, ou seus valores incrementais. Tal proposta, todavia, também tem as desvantagens de requerer informação a partir de todos os alimentadores. Outros processos incluem o que é conhecido como “DDA” (Proteção Diferencial com Base em Admitâncias Fase-Terra), o que também exige o controle sobre a sintonização da bobina Petersen, e vários processos a base de harmônicas, os quais exigem o gasto de transformadores de corrente do tipo soma de fluxo (CTs) e também exigem que a capacitância de sequência zero do sistema seja significativamente maior do que aquela do alimentador protegido. Há outros processos de detecção de falhas relevantes, mas eles ou requerem informação de todas das linhas de alimentadores na subestação, controle sobre a sintonização da bobina Petersen, ou CTs de soma de fluxo, ou eles não possuem a sensibilidade necessária para detectar faltas à terra de alta resistência. A presente invenção, todavia, é simples e prática e ainda tem a sensibilidade requerida para detectar faltas à terra de alta resistência em redes de distribuição de energia compensadas. O dito sistema da presente invenção é adequado para dispositivos autônomos ou independentes, os quais podem ser dispostos em qualquer ponto em uma rede de distribuição. Uma aplicação típica é na unidade de controle de um dispositivo de religação automático em uma linha de alimcntador.
Tal sistema da presente invenção compara um valor calculado de condutância de sequência zero do alimentador de proteção corrí os valores limiares positivo e negativo para determinar a existência de uma falta à terra direta ou reversa no alimentador. Apenas informação oriunda do alimentador protegido é necessária e o controle da bobina Petersen não é necessário.
Figura 2 ilustra a representação da rede de sequência zero para um sistema equilibrado. Qualquer desequilíbrio do sistema c desconsiderado. A corrente de sequência zero Io para falhas diretas e reversas é como a seguir: (Falha Direta) (1) (Falha Reversa) (2) Com, referência à Figura 2: Ros = Resistência de sequência zero de fonte;
Rn = Resistência equivalente paralela da bobina Petersen;
Cos = Capacitãneia de sequência zero de fonte; ω= 2π/; / = Frequência do sistema;
Lx = índutãncia equivalente paralela da bobina Petersen;
Cor = Capacitãneia de sequência zero de linha protegida: Rol = Resistência de sequência zero de linha protegida.
Equações 1 e 2 podem ser então usadas para calcular a admitância de sequência zero aparente Yo para falhas diretas e reversas. (Falha Direta) (3) (Falha Reversa) (4) Tomando-se a parte real daquelas Equações 3 e 4, a condutância G<> pode ser determinada tanto para falhas diretas quanto para falhas reversas. (Falha Direta) (5) (Falha Reversa) (6) Nas fórmulas acima, G<h. = 1/Rüi , que é a condutância de fuga de sequência zero do alimentador protegido, Gns = 1/Ros, que é a condutância de fuga de sequência zero equivalente dos alimentadores remanescentes, e G«n = 1/3.Rn, que é a condutância de sequência zero correspondente ao equivalente paralelo da bobina Petersen.
Um elemento de condutância é utilizado na presente invenção, que responde à parte real de I(/Vo (corrente de sequência zero I() e tensão de sequência zero V»). A condutância resultante G« é comparada com limiares positivo e negativo. Se G() é mais negativo do que o valor limiar negativo, uma falha direta c Indicada, enquanto que se G() é maior do que o valor limiar positivo, uma falha reversa c indicada. O circuito lógico que faz a determinação para a forma de realização descrita aqui está mostrado na Figura 3, e descrito em detalhes abaixo.
Enquanto o sistema de determinação de condutância divulgado acima proporciona bons resultados para sistemas equilibrados e para sistemas com baixos erros de CT (tais como aqueles que usam CTs de soma de fluxo), os sistemas desequilibrados e desbalanceamentos de CTs introduzem erros, e, assim, limitam sensibilidade. Uma solução é determinar valores de condutância incrementalmente, usando corrente de sequência zero incrementai ΔΙο e tensão de sequência zero incrementai AVo para calcular uma condutância de sequência incrementai AGo. Este valor de condutância incrementai AGo será comparado com os limiares positivo e negativo para determinar falhas diretas e reversas. Uma disposição como essa não é afetada por desequilíbrio do sistema, e pode ser utilizada por sistemas com transformadores de corrente convencionais (em contraste aos CTs de soma de fluxo).
Uma variação da abordagem de determinação de condutância incrementai é uma disposição de determinação de condutância “adaptativa”, em que um presente valor de condutância de sequência zero Go(k) e um valor de referência adaptativo são usados para determinar um valor Go incrementai. O valor de referência adaptativo é a condutância calculada de um número de amostras (n amostras) selecionadas antes do presente valor, a saber, Go(k-n)· A vantagem da disposição de condutância adaptativa é que a mesma resulta nas vantagens do processo de condutância incrementai em relação a desequilíbrio do sistema e configuração de CT, mas não exige calcular valores incrementais de valores de tensão de sequência zero e de valores de corrente de sequência zero. Em vez disso, isto pode usar valores de corrente de sequência zero real (Io) e valores de tensão de sequência zero real (Vo). A abordagem de condutância adaptativa é explicada em detalhes abaixo e está mostrada na Figura 3.
Figura 3 ilustra o elemento de detecção de falta à terra completo da presente invenção, para o emprego com as redes de distribuição de energia compensadas. O sistema da Figura 3 inclui aquela disposição de condutância adaptativa. Todavia, um sistema pode operar usando processo de condutância básica, sem a característica adaptativa, se desejado. O sistema de detecção de falta à terra da Figura 3 combina um circuito de determinação Wattimétrico convencional com uma disposição de determinação de condutância. O circuito Wattimétrico é ativado quando uma determinação de falha de baixa resistência deve ser feita, ou sob outras condições de operação específicas, como discutidas abaixo. Falhas de alta resistência são detectadas por meio do circuito de determinação de condutância. Este sistema também inclui um número de características de supervisão, as quais garantem que o sistema apenas operará sob condições especificadas.
Com referência agora à Figura 3 em mais detalhes, dois fasores, tensão de sequência zero Vo e corrente de sequência zero Io, são determinados no elemento 30. Na forma de realização mostrada, Vo é calculada a partir das tensões fase-terra medidas como a seguir: Vo = 1/3(Va+Vb+Vc), onde Va, Vb e Vc são as tensões de fase nas linhas A, B e C, respectivamente (ver Figura 1), medidas de maneira convencional, a partir da linha de energia de três fases. A corrente de sequência zero é definida como Io = 1/3(Ia+Ib+Ic), onde Ia, Ib e Ic são as correntes de fase para linhas A, B e C, respectivamente, mais uma vez, medidas de maneira convencional a partir da linha de energia.
As quantidades Vo e Io são aplicadas a várias porções diferentes do circuito da Figura 3. Primeiramente, as quantidades Vo e Io calculadas são aplicadas a um elemento de cálculo de condutância convencional 32. A saída do elemento de cálculo de condutância está mostrada como Gk no ponto 34 no circuito. A explicação detalhada da avaliação de condutância utilizando os valores Gk está exposta abaixo. A quantidade Vo é aplicada como uma entrada num circuito de ativação de cálculo de condutância 35. Vo é primeiro aplicada num circuito de valor absoluto 36, cuja saída é aplicada à entrada positiva de um comparador 38, o qual compara o valor absoluto com um valor limiar, o qual, na forma de realização mostrada, é de 0,1 Volt. Essa comparação assegura que a tensão de sequência zero tenha uma amplitude suficiente, na qual seu ângulo poderá se basear. A saída do comparador 38 é aplicada como uma entrada à porta E 40. Uma segunda entrada à porta E 40 é a partir de uma chave operada por usuário, que indica se o usuário deseja que dito elemento de cálculo de condutância 32 seja habilitado ou não (Sim ou Não). Tipicamente, o dito sinal de entrada será ativado (alto) quando se desejar alta sensibilidade de resistência de falta à terra.
Se o usuário não desejar que dito elemento de cálculo de condutância 32 seja habilitado, a entrada é ajustada ao nível baixo pelo usuário. A terceira entrada à porta E 40 é a partir da porta E 51, cuja função é descrita em detalhes abaixo.
Quando todas as entradas à porta E 40 estiverem no nível alto, sua saída também estará no nível alto, o que dispara cronômetro 42, que é um cronômetro de regulagem de retardos de tempo, com captação instantânea. O cronômetro 42, sendo de captação instantânea, iniciará a sincronização quando a saída da porta E 40 for para o nível alto. A regulagem de retardos de tempo do cronômetro 42 é de seis ciclos, de modo que a saída do cronômetro 42 não irá para o nível baixo, após ter sido ativado, até que seis ciclos de sistema de energia passem, durante os quais o sinal de entrada permanece no nível baixo. Uma faixa apropriada podería ser de 1-30 ciclos. Tal regulagem de retardos é importante para permitir que circuito de condutância continue a operar durante vezes onde Vo pode cair temporariamente abaixo do valor limiar de 0,1 Volt, tal como após a inicialização de uma falha. Caso contrário, podería causar um retardo em uma declaração direcional de uma falha. A quantidade Io é aplicada a um circuito de supervisão 44 para um circuito Wattimétrico, o qual está mostrado de forma geral em 44. O valor absoluto de Io é obtido em 48 e aplicado à entrada positiva de um comparador 50. A outra entrada para dito comparador 50 é um valor limiar de 0,2 mA no secundário. Assim, a saída do comparador 50 está no nível alto se Io for maior do que 0,2 mA. Um valor limiar de 0,2 mA é a sensibilidade mínima daqueles elementos Wattimétricos e de condutância 44 e 32, respectivamente. É de fato possível que esta sensibilidade possa ser ainda abaixada com futuros avanços técnicos. A saída do comparador 50 é aplicada a uma entrada da porta E 51. A outra entrada à porta E 51 é a partir do comparador 52. As entradas para o dito comparador 52 incluem o valor absoluto da tensão de sequência positiva Vi, e um valor limiar de 0,8 Vnom, onde Vnom é a tensão nominal de 120 V (linha neutra). A tensão de sequência positiva Vi é calculada como a seguir: Vi é igual a l/3(VA+a.VB+a2.Vc), onde a é um valor de fasor de 1Z1200. Por requerer que Vi seja mais elevado do que 0,8 Vnom, a operação do circuito de condutância ré restrita até quando o alimentador protegido for energizado. O valor de 0,8 pode ser alterado dentro do escopo da invenção. Quando as saídas dos comparadores 50 e 52 estão ambas em nível alto, a saída da porta E 51 será alto. Quando a saída da porta E 51 e comparador 53 estão ambas em nível alto (comparador 53 está em alto quando o valor absoluto de Vo for maior do que um valor limiar TH 1, que tipicamente podería ser 20% da tensão nominal, alto o suficiente para prevenir que o circuito de determinação Wattimétrico opere durante operações de carga normal), então a saída da porta E 54 está em alto, o que é o sinal de ativação para o circuito Wattimétrico 44. O circuito referenciado em 56 é um outro circuito de supervisão para a operação da porção de circuito de avaliação de condutância 41 daquela Figura 3. O circuito de supervisão 56 é responsivo a quantidades de tensão de sequência positiva (Vi) e de corrente de sequência positiva (li). A saída de tal comparador 52 (discutido acima) é aplicada a um cronômetro de regulagem instantânea, com captação de retardados de tempo, 58. A saída do cronômetro 58 está no nível alto quando a saída do comparador 52 esteve em alto por 45 ciclos de sistema de energia consecutivos, i.e., quando a tensão de sequência positiva foi maior do que 0,8 da tensão nominal durante os 45 ciclos. Isto, em essência, retarda a operação do circuito de avaliação de condutância, garantindo que o circuito de avaliação de condutância não possa prover uma saída até 45 ciclos após a linha protegida ser primeiro energizada. Uma faixa podería ser de 1-60 ciclos. Durante este período inicial de 45 ciclos, o circuito Wattimétrico é usado para fazer determinações de falha.
A saída do cronômetro 58 é aplicada a uma entrada inversora da porta OU 60. A saída da porta E 40 no circuito de supervisão 36 é também aplicada a uma entrada inversora da porta OU 60. A terceira entrada à porta OU 60 é a saída do cronômetro 62 no circuito de supervisão 56. O valor absoluto da corrente de sequência positiva li de um elemento 61 é aplicado à entrada positiva de um elemento de determinação de diferença 64. Aplicada à entrada negativa de elemento de determinação de diferença 64 é a corrente de sequência positiva li de 15 ciclos prévios, a partir do elemento de retardo 63. O retardo de 15 ciclos pode ser variável, ou algo maior, ou menor. Uma faixa é de 5-30 ciclos. O valor da diferença ΔΙι do elemento 64 é aplicado à entrada positiva do comparador 68. A outra entrada para o comparador 68 é um valor limiar TH2 o qual, na forma de realização mostrada, é de 0,2 mA no secundário ou maior. Uma saída em nível alto a partir do comparador 68 disparará um cronômetro de regulagem de retardados de 5 ciclos, com captação instantânea, 62. A saída do cronômetro 62 garante que ela permaneça no nível alto, após o cronômetro ter sido inicializado durante os pelo menos 5 ciclos após a saída do comparador 68 ter ido para o nível baixo. A saída da porta OU 60 é aplicada ao circuito de avaliação de condutância 41, o qual segue o circuito de determinação de condutância 90 e, basicamente, desabilita/desativa qualquer saída do circuito de determinação de condutância em caso dos valores de tensão de sequência positiva e valores de corrente de sequência positiva serem tais que a saída da porta OU 60 esteja em nível alto (uma saída lógica), significando que ou a saída da porta E 40 ou o cronômetro 58 está no nível baixo ou a saída do cronômetro 62 está em alto.
Como indicado acima, há circunstâncias sob as quais o circuito de determinação de condutância não opera, mas, ao invés disto, o dito circuito Wattimétrico funciona. Isto é geralmente para falhas de baixa resistência. O elemento Wattimétrico 72 é responsivo a valores de tensão e corrente de sequência zero a partir do elemento 30. O cálculo realizado pelo elemento Wattimétrico é: W = Re[Vo.Io*L onde Re é o operador real e * indica o operador conjugado complexo. Conforme indicado acima, tal cálculo não é realizado, a menos que a saída da porta E 54 esteja em nível alto. A saída do elemento Wattimétrico 72 é aplicada à entrada negativa do comparador 74 e à entrada positiva do comparador 76. Se a saída do elemento Wattimétrico 72 é menor do que o valor limiar negativo TH3 na entrada positiva ao mesmo, a saída do comparador 74 está no nível alto. Isto indica uma falha direta. Caso a saída do elemento Wattimétrico 72 seja maior do que o valor limiar positivo TH3/2 aplicado à entrada negativa do comparador 76, a saída do comparador 76 está em nível alto, o que indica uma falha reversa.
Para segurança contra declarações direcionais falsas a partir do circuito Wattimétrico 44, as saídas dos comparadores 74 e 76 são aplicadas, respectivamente, em cronômetros de captação de retardos de tempo 78 e 80. Isso provê proteção após um número selecionado de ciclos, por exemplo de 5 ciclos, de modo que uma falha não seja realmente declarada, até que a saída do comparador 74 ou 76 tenha ficado em nível alto para um número selecionado de ciclos de sistema de energia.
Saídas dos cronômetros 78 e 80 são aplicadas, respectivamente, a portas OU 82 e 84, cujas saídas provêm declarações de falta à terra reais nas linhas de saída 86 e 88, respectivamente. Estes sinais podem então ser usados para acionar um interruptor de circuito apropriado no alimentador protegido. O circuito de determinação de condutância adaptativo é exibido em 90. No circuito 90, valores de condutância (G) do elemento de cálculo de condutância 32 são aplicados à entrada positiva de um circuito de determinação de diferença 92, o qual produz um valor AG “adaptativo”. A entrada negativa do circuito de determinação de diferença 92 recebe o valor da condutância de 15 ciclos de energia prévios i.e. 60 valores de condutância prévios, desde que as determinações de condutância são feitas, na forma de realização mostrada, 4 vezes por ciclo de sistema de energia. A diferença de 15 ciclos de energia (uma faixa apropriada é de 5-30 ciclos) usada na forma de realização como ilustrada pode ser variada, usando ou um número maior ou um número menor. A diferença de 15 ciclos (60 valores de condutância) é provida por uma estrutura de memória intermediária 93. A disposição é projetada para impedir que a memória seja corrompida por quantidades de falhas, como será aclarado abaixo. A memória intermediária 93 inclui um total de 60 elementos de memória individuais 94-94, através dos quais os valores de condutância G são sequencialmente movidos, quando cada nova determinação de condutância é feita. O movimento dos valores de condutância através dos elementos de memória 94-94 é controlado por chaves de memória intermediária 96 e 98, para cada elemento de memória. Cada elemento de memória tem chaves 96 e 98 conforme ilustradas na Figura 3. A posição de todas as chaves de memória intermediária 96 e 98 é controlada, respectivamente, pela saída das portas E 100 e 102. Se não houver reconhecimento prévio de uma falha direta que está presente, a saída do cronômetro 104 fica no nível baixo. Este sinal de saída no nível baixo resulta em a saída da porta E 102 estar no nível baixo e resulta na saída da porta E 100 estar no nível alto, se a saída do cronômetro 106 está em nível alto. Cronômetro 106 é um cronômetro de captação de retardos de tempo. Na forma de realização mostrada, ele é responsivo ao cronômetro 42, mas não produz uma saída em nível alto, até que um número selecionado de ciclos tenha passado, acompanhando o elemento de cálculo 32 que é ativado. Na forma de realização ilustrada, o número selecionado de ciclos é de 15, mas este podería ser variado, por exemplo, dentro de uma faixa de 5-30 ciclos. O circuito de determinação de condutância 90 inclui estrutura de memória intermediária 93. A memória intermediária 93 tem três possíveis estados operacionais. No primeiro estado, saída do cronômetro 106 é um zero lógico, que indica que o elemento de cálculo de condutância 32 não foi ativado por pelo menos 15 ciclos consecutivos do sistema de energia. Neste estado, as saídas de ambas as portas E 100 e 102 ficarão em nível baixo. Ambas as chaves de memória intermediária 96 e 98 mover-se-ão a seguir para sua posição zero.
Nessa posição, cada célula na memória intermediária 93 é diretamente ligada à saída do elemento 32 e é atualizada com o valor de condutância mais recente Gk a partir do elemento de cálculo de condutância 32, tão logo este elemento seja ativado. Assim, todos os elementos na memória intermediária 93 permanecem, em essência, totalmente carregados, com o valor de condutância mais recente. Haverá, desse modo, um valor imediata mente presente na entrada negativa do elemento 92, tal que o relé não tenha que esperar pela memória intermediária se carregar, antes de ser capaz de produzir urna saída no início de uma falha.
No segundo estado operacional do referido circuito de memória intermediária 93, a saída do cronômetro 106 está no nível alto, enquanto a saída do cronômetro 104 permanece no nível baixo, indicando que não houve qualquer indicação de falha de corrente para o número requerido de ciclos de sistema de energia. Neste estado operacional, a saída da porta E 100 está em nível alto, o que move a chave de memória intermediária 96 para a sua posição um (alto), e a saída da porta E 102 está em nível baixo, de modo que a chave de memória intermediária 98 está em sua posição zero. Nessa disposição, como poderá ser vista na Figura 3, as células de memória intermediária individuais 94-94 estão conectadas em série entre a saída do elemento de condutância 32 e o elemento de determinação de diferença 92. O valor de condutância mais recente Gk a partir do elemento 32 é aplicado à primeira célula de memória intermediária 94, enquanto que o valor que estava previamente nessa primeira célula de memória é sequencialmente movido para a segunda célula de memória, e, assim por diante, até todas as 60 células de memória estarem atualizadas na memória intermediária. A saída da última célula de memória intermediária naquela sequência da série é aplicada à entrada negativa do elemento de determinação de diferença 92. O movimento dos valores de condutância ocorre cada vez (4 vezes por ciclo de energia) em que uma determinação de condutância é feita pelo elemento 32.
No terceiro estado operacional, a saída do cronômetro 104 está em nível alto, indicando que uma falha foi declarada por pelo menos 1/2 ciclo ou houve uma declaração de falha dentro dos últimos 15 ciclos. A saída de tal cronômetro 106 está também em nível alto. Isso resulta na saída da porta E 102 estar no nível alto e na saída da porta E 100 estar sendo no nível baixo. A chave de memória intermediária 96 encontra-se na posição zero e a chave de memória intermediária 98 encontra-se na posição um (alto). Nessa disposição, todas das células de memória intermediária 94-94 estão repletas com o valor na última célula de memória (a célula mais próxima ao elemento de diferença 92). Isso impede que a memória intermediária seja corrompida pela falha, permitindo a saída direcional correta, após a falha ter ocorrido. A saída AG do elemento de diferença adaptativo 92 é aplicada ao circuito de avaliação de condutância 41, o qual faz determinações de falha, e então processa estes sinais através de lógica adicional para fornecer informação relacionada à falha adicional. No circuito 90, a saída do elemento 92 é aplicada à entrada negativa do comparador 110 e à entrada positiva do comparador 112. A saída do comparador 110 estará em nível alto para falhas diretas, enquanto a saída do comparador 112 estará em nível alto para falhas reversas. Para a saída do comparador 110 estar em nível alto, o valor de condutância da diferença do elemento 92 deve ser mais negativo do que o valor limiar negativo aplicado à entrada positiva do comparador. O valor limiar do comparador 110 é a saída do circuito lógico 114, multiplicado por um valor de -1,5. A entrada do circuito lógico 114 é oriundo da última célula de memória nas 60 células de memória intermediária 93. O referido valor absoluto daquele último valor de condutância é determinado em 116 e é aplicado para um circuito de determinação de valor ‘máximo’ 118. O dito circuito de determinação de valor máximo 118 mantém o valor de condutância máximo provido pelo elemento 32. Há um valor limiar mínimo TH4 para o circuito 118. Na forma de realização mostrada, o mesmo é aproximadamente 0,5 μ8ΐ6ΐη6η8 (unidades de condução). Consequentemente, uma saída em nível alto do comparador 110 requer que o valor AG seja menor (mais negativo) que o valor máximo da condutância da memória intermediária, multiplicado por -1,5. O valor limiar para comparador 112 é o valor máx. de AG do circuito 118 vezes 0,5. AG na entrada positiva do comparador 112 tem que ser maior do que este valor para que uma falha reversa seja declarada. A saída do comparador 110 é aplicada à porta E 120. A outra entrada para a porta E 120 é uma entrada inversora da saída da porta OU 60. Uma saída em nível alto da porta E 120, a qual indica uma falha direta, pode ocorrer quando (1) 45 ciclos tiverem transcorridos, seguindo a energização da linha (cronômetro 58); (2) nenhuma comutação de linha tiver ocorrido durante os últimos cinco ciclos (cronômetro 62); e (3) houver um sinal em nível alto da porta E 40, que indica que o usuário realmente selecionou a condutância com base numa determinação de falha, a corrente de sequência zero é maior do que 0,2 mA no secundário e a tensão de sequência zero é maior do que 0,1 Volt no secundário. Sob aquelas condições, a porta E 120 é ativada, (e, produzirá uma saída em nível alto da saída do comparador 110 que é alto), como é a porta E 122, que é para falhas reversas, a qual responde à saída do comparador 112.
As saídas das portas E 120 e 122 são aplicadas a cronômetros 124 e 126, respectivamente. As referidas saídas dos cronômetros 124 e 126 são cronômetros de regulagem instantânea, com captação de metade de um ciclo. A saída de cada um de ditos cronômetros é aplicada aos cronômetros 130 e 128, respectivamente. Esses cronômetros 128 e 130 são cronômetros de regulagem instantânea, com captação de retardos de tempo, tendo um retardo de captação de 9 ciclos, na forma de realização mostrada. Os cronômetros 124, 126, 128 e 130 são projetados para verificarem falhas que se auto extinguem com base no fato de que as falhas diretas ou reversas são declaradas por um ciclo maior do que metade de um ciclo, mas menor que 9½ ciclos (a falha auto extingue-se antes da ocorrência dos 9½ ciclos). A seleção da metade de um ciclo como o limite inferior pode ser variada, como pode ser o limite superior dos 9½ ciclos.
Uma faixa podería ser de 1/2-30 ciclos. A informação proveniente dessa porção do circuito 41 provê o usuário com uma medida de desempenho do sistema, ao identificar o número de falhas que se auto extinguem, bem como o número de falhas “permanentes”, as quais produzem sinais de saída do sistema nas linhas 86 e 88. A saída de dito cronômetro 124 está em nível alto, após metade de um ciclo de saída em nível alto da porta E 120. Além de ser aplicado a cronômetro 130, é também aplicado à porta OU 132, o que dispara o cronômetro 104, o qual, por sua vez, controla as portas E 100 e 102, como discutido acima. Aquela porta OU 132 é também responsiva a uma indicação de falha reversa proveniente do cronômetro 126. A saída do cronômetro 124 é também aplicada a um cronômetro 134, o qual é um cronômetro de 10 ciclos, inicializado por borda ascendente. O cronômetro 134, normalmente, tem uma saída em nível baixo. Uma vez que o cronômetro 134 for disparado por uma saída do cronômetro 124, a sua saída continua a ficar no nível baixo pelos próximos 10 ciclos. Se tal cronômetro 134 não for reajustado por uma saída do cronômetro 130 durante o período de 10 ciclos, a saída do cronômetro 134 (linha 135) irá ficar em nível alto por um ciclo. Isso é uma indicação de uma falha auto extinguida (somente para falhas diretas). O número total de tais falhas pode ser acumulado em um contador. A saída do cronômetro 134 é também aplicada a uma entrada da porta OU 140, cuja saída é aplicada a uma porta E 146, como será discutido em mais detalhes abaixo. A saída daquele cronômetro 124 é também aplicada como uma entrada a um cronômetro 142, que provê uma indicação de falta de reincidência. Tal cronômetro 142 é um cronômetro de regulagem, e captação de retardos de tempo, inicializado por borda ascendente. Aquele tempo de captação na forma de realização mostrada é de 15 ciclos, que pode ser variável, enquanto o tempo de regulagem é de 15 minutos, que também pode ser variável. Tal cronômetro 142 declara uma saída (vai para o nível alto) num ponto de 15 ciclos, após um gatilho de entrada do cronômetro 124, indicativo de uma falha direta. A saída permanece declarada por 15 minutos, se a falha não for permanente (isto é, se a falha durar menos do que 9½ ciclos). Essa saída é aplicada à porta E 146. A próxima vez que uma falha direta for declarada, produzindo uma saída de um ciclo a partir do cronômetro 134, a saída da porta E 146 irá para o nível alto, o que indica uma falta de reincidência.
Uma saída do cronômetro 130, a qual ocorre quando a falha for permanente (maior do que 9½ ciclos), reajusta ambos os cronômetros 134 e 142, impedindo a reincidência ou indicações transientes, pois a saída para a porta E 146 do cronômetro 142 irá para o nível baixo. A saída da porta E 146 poderá ser usada para incrementar um contador não-volátil (não mostrado), que indica ao usuário o número total de faltas à terra de reincidência na direção direta.
As saídas dos cronômetros 130 e 128, que vão para o nível alto, por ocasião da ocorrência de faltas à terra diretas e reversas “permanentes” (que não se auto extinguem), respectivamente, são aplicadas como entradas a portas E 150 e 152. As outras entradas para aquelas portas E 150 e 152 são entradas inversoras da porta OU 154. Quando não há saídas do circuito Wattimétrico 44 (cronômetros 78 e 80), tal que a saída da porta OU 154 esteja em nível baixo, as portas E 150 ou 152 são ativadas, e podem ir para o nível alto, dependendo das saídas dos cronômetros 128 e 130. Tais saídas das portas E 150 e 152 são então aplicadas às portas OU 82 e 84, as quais propiciam saídas nas linhas 86 e 88, indicando uma falha direta ou reversa. Tais portas OU 82 e 84 são assim responsivas às indicações das falhas diretas e reversas a partir ou do circuito Wattimétrico 44 ou do circuito de cálculo de condutância. As saídas nas linhas 86 e 88 podem ser usadas para ativar interruptores de circuito para interromper a energia na linha protegida.
Assim sendo, um sistema de detecção de falta à terra, sensível, independente, foi discutido acima, que é útil com uma rede de distribuição de energia compensada. O sistema de detecção de falta à terra pode ser usado com um dispositivo de religação para proteger uma linha de alimentador individual. Ele inclui um circuito de cálculo de condutância que é suficientemente sensível para prover determinações precisas de faltas à terra de alta resistência, enquanto usando apenas informação proveniente do alimentador protegido, sem ter que controlar a bobina Petersen. A forma de realização mostrada também inclui um circuito Wattimétrico, que pode fornecer informação de determinação de falta para falta à terra quando uma corrente e tensão de falta à terra forem suficientes para aquele circuito. A forma de realização mostrada é descrita em termo de cálculos Wattimétricos e de condutância, utilizando valores reais de condutância e Watts. Deve-se entender, porém, que todos os mesmos princípios podem ser aplicados às características inversas dela, a saber, o uso das porções imaginárias dela, que são referidos como susceptância e VARS. A expressão “valor de condutância ou resistência” cobre tanto abordagens de condução quanto de susceptância.
Ainda que uma forma de realização preferida da invenção tenha sido revelada aqui para fins de ilustração, deve-se entender que várias alterações, modificações, e substituições poderão ser incorporadas, sem fugir do escopo da invenção, que é definida pelas reivindicações que seguem.

Claims (35)

1. Sistema para detectar falta à terra numa rede de distribuição compensada, compreendendo: um dispositivo (30) para determinar a tensão de sequência zero (Vo) e a corrente de sequência zero (Io) em uma linha de energia; um sistema de cálculo (32) para calcular, a partir daquelas, um valor de condutância ou resistência; conjunto de circuitos (35) para ativar a operação do sistema de cálculo (32); e sendo caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente: um dispositivo (41) para comparar o dito valor de condutância ou resistência com um primeiro valor limiar e um segundo valor limiar.
2. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de tal valor de condutância ou resistência ser a parte real da resultante da corrente de sequência zero (Io) dividida pela tensão de sequência zero (Vo),
3. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de tal valor de condutância ou resistência ser a parte imaginária da corrente de sequência zero (10) dividida pela tensão de sequência zero (Vo),
4. Sistema de acordo com a reivindicação l, caracterizado pelo fato de tais valores de condutância ou resistência serem valores adaptativos de condutância ou resistência, que compreendem a diferença entre um valor mais recente de condutância ou resistência e um valor de condutância ou resistência determinado em um tempo prévio selecionado.
5. Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de dito tempo prévio estar dentro da faixa de 5 ciclos a 30 ciclos antes do tempo mais recente.
6. Sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de tal valor de condutância ou resistência no dito tempo prévio ser provido por uma série de elementos de memória intermediária (93) que têm valores de condutância ou resistência temporariamente armazenados neles determinados em sequência entre o valor mais recente de condutância ou resistência e o valor de condutância ou resistência determinado no dito tempo prévio.
7. Sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de incluir dispositivos (96,98) para o controle dos elementos de memória intermediária (93) e o deslocamento dos valores de condutância ou resistência entre eles, de modo que, em uma condição do sistema de energia de pré-falha, os valores de condutância ou resistência movam-se sequencialmente entre tais elementos de memória intermediária, por ocasião de cada nova determinação do valor de condutância ou resistência.
8. Sistema de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de aqueles dispositivos de controle (96, 98) operarem para carregar todos dos elementos de memória intermediária (93) com o valor de condutância ou resistência inais recente seguindo a ativação inicial do sistema de cálculo.
9. Sistema de acordo com a reivindicação 7. caracterizado pelo fato de aqueles dispositivos de controle (96, 98) operarem para carregar todos dos elementos de memória intermediária (93) com o dito valor de condutância ou resistência prévio e para prevenir movimento de deslocamento de valores de condutância ou resistência através dos elementos de memória intermediária (93) seguindo a determinação de uma talha.
10. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de incluir um elemento de retardo (124,126) para retardar um sinal de falha por um número selecionado de ciclos seguindo determinação de uma falha para permitir que a falha auto extinga-se durante dito número selecionado de ciclos.
11. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por dito retardo estar dentro da faixa de 1/2-30 ciclos do sistema de energia.
12. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por incluir um elemento de cronômetro (142) para fornecer uma indicação de uma falta de reincidência quando uma outra falha ocorrer dentro de um período de tempo selecionado seguindo ocorrência de uma falha que se auto extingue.
13. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por dito elemento de retardo (124,126) fornecer uma indicação de uma falha que se auto extingue, sendo que o sistema inclui um elemento contador para acumular o número de vezes em que a auto extinção de falhas ocorre.
14. Sistema de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por dito período de tempo selecionado ser de cerca de 15 minutos.
15. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o circuito de ativação (35) exigir que a tensão de sequência zero seja de pelo menos 0,1 Volt no secundário e a corrente de sequência zero seja de pelo menos 0,2 mA no secundário, e onde uma perda de um sinal ativável provido pelo circuito de ativação deve continuar por um número selecionado de ciclos do sistema de energia, antes de o sistema de cálculo cessar de ser ativado.
16. Sistema de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por dito número selecionado de ciclos do sistema de energia estar dentro da faixa de 1-30 ciclos.
17. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de as determinações de falha serem bloqueadas por um período de tempo pré-selecionado, seguindo uma quantidade selecionada de variação na amplitude da corrente de sequência positiva na linha de energia.
18. Sistema de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por dito período de tempo selecionado estar dentro da faixa de 1-60 ciclos do sistema de energia e dita carga selecionada na amplitude daquela corrente de sequência positiva estar dentro da faixa de 1-90 Amperes no primário.
19. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de as determinações de falha serem bloqueadas por um período de tempo selecionado seguindo a energização da linha de energia.
20. Sistema de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por dito período de tempo selecionado estar dentro da faixa de 1-60 ciclos.
21. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o sistema de cálculo não ser ativado, a menos que o valor da tensão de sequência positiva (Vi) seja mais elevada do que 0,8 vezes a tensão nominal.
22. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os valores limiares positivos e negativos serem, respectivamente, o valor máximo daqueles valores de condutância ou resistência prévios, multiplicado por valores escalares selecionados.
23. Sistema de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por ditos valores escalares serem -1,5 para falhas diretas e 0,5 para falhas reversas.
24. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de incluir um circuito de cálculo Wattimétrico (44) para detectar falhas de baixa resistência, o circuito de cálculo Wattimétrico (44) respondendo à parte real do produto de tensão de sequência zero (Vo) e corrente de sequência zero (Io), a porção real resultante sendo comparada com valores limiares positivos e negativos.
25. Sistema de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de tal circuito de cálculo Wattimétrico (44) responder à parte imaginária do produto da tensão de sequência zero (Vo) e da corrente de sequência zero (Io).
26. Sistema de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por incluir dispositivo para prevenir uma ação pelo dispositivo de comparação de condutância, se o circuito Wattimétrico (44) estiver ativado.
27. Sistema de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por incluir dispositivo para prevenir uma ação pelo dispositivo de comparação de condutância, se o circuito Wattimétrico (44) estiver ativado.
28. Processo para detectar falta à terra numa rede de distribuição de energia compensada, compreendendo as etapas de: determinar (30) a tensão de sequência zero (Vo) e a corrente de sequência zero (Io) em uma linha de energia; calcular (32), a partir daquelas, um valor de condutância ou de resistência; ativar (35) a operação da etapa de cálculo; e caracterizado pelo fato de que compreende ainda a etapa de: comparar (41) tal valor de condutância ou resistência com um primeiro valor limiar e um segundo valor limiar.
29. Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de tal valor de condutância ou resistência ser a parte real da resultante da corrente de sequência zero (Io) dividida pela tensão de sequência zero (Vo).
30. Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de tal valor de condutância ou resistência ser a parte imaginária da corrente de sequência zero (Io) dividida pela tensão de sequência zero (Vo).
31. Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de os valores de condutância ou resistência serem valores adaptativos de condutância ou resistência, compreendendo a diferença entre um valor mais recente de condutância ou resistência e um valor de condutância ou resistência determinado em um tempo prévio selecionado.
32. Processo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de tal valor de condutância ou resistência no tempo prévio ser provido por uma série de elementos de memória intermediária (93) que têm valores de condutância ou resistência temporariamente armazenados neles determinados em sequência entre o valor mais recente de condutância ou resistência e o valor de condutância ou resistência determinado no dito tempo prévio.
33. Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de retardo (124,126) de um sinal de falha para um número selecionado de ciclos seguindo determinação de uma falha, para permitir que a falha se auto extinga durante o dito número selecionado de ciclos.
34. Processo de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de provisão (142) de uma indicação de uma falta de reincidência quando uma outra falha ocorrer dentro de um período de tempo selecionado seguindo ocorrência de uma falha que se auto extingue.
35. Processo de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que inclui a etapa de bloqueio (120, 122) da etapa de determinação de falha por um período de tempo selecionado, seguindo uma quantidade pré-selecionada de variação na amplitude da corrente de sequência positiva na linha de energia.
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