BRPI0105353B1 - Motor recíproco compreendendo um núcleo externo do tipo múltiplo, um núcleo interno inserido no núcleo externo do tipo múltiplo, e uma parte de movimento apresentando uma pluralidade de fileiras de imãs - Google Patents

Description

"MOTOR RECÍPROCO COMPREENDENDO UM NÚCLEO EXTERNO DO TIPO

MÚLTIPLO, UM NÚCLEO INTERNO INSERIDO NO NÚCLEO EXTERNO DO

TIPO MÚLTIPLO, E UMA PARTE DE MOVIMENTO APRESENTANDO UMA PLURALIDADE DE FILEIRAS DE IMÃS" ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Campo da Invenção A presente invenção se refere a um motor de movi- mento reciproco, e mais especificamente, a um motor recipro- co do tipo com e múltiplas janelas ou aberturas, apresentan- do um núcleo externo, equipado com um par de bobinas de en- rolamento e um par de imãs, correspondendo às bobinas de en- rolamento e dispostas em duas fileiras.

Antecedentes da Técnica Relacionada A Figura 1 ilustra um vista lateral de um motor reciproco, de acordo com a técnica relacionada e a Figura 2 ilustra uma vista em seção transversal de um motor reciproco biseccionando ao longo da linha II - II na Figura 1.

Com referência à Figura 1 e à Figura 2, um motor reciproco de acordo com a técnica relacionada inclui uma parte fixa S, construída com um núcleo externo do tipo com múltiplos cilíndricos 10, e um núcleo cilíndrico interno 20, inserido no núcleo externo 10, deixando um espaçamento pre- determinado, um par de bobinas de enrolamento 30 e 30', aco- pladas no interior do núcleo externo do tipo múltiplo 10 ou ao núcleo interno 20 e uma parte de movimento 40, apresen- tando imãs 41 e 41' e inserida entre os núcleos externo e interno 10 e 20, de forma a efetuar um movimento reciproco.

Além disso, a Figura 1 e a Figura 2 ilustram um exemplo de estrutura, na gual as bobinas de enrolamento 30 e 30' ficam acopladas com o núcleo externo do tipo múltiplo 10.

Os componentes principais de acordo com a técnica relacionado são explicados a seguir. O núcleo externo do tipo múltiplo 10 é construído com uma pluralidade de folhas ou lâminas de laminação 11, empilhadas segundo um formato radial, de maneira a apresen- tarem uma característica cilíndrica. Cada uma das folhas de laminação 11 é uma placa fina, apresentando um formato pre- determinado . A folha de laminação 11, como ilustrada na Figura 2, é construída com uma parte em percurso horizontal 11a, apresentando uma largura e um comprimento predeterminados, de forma a constituírem uma face de circunferência externa do núcleo externo do tipo múltiplo 10 e uma primeira a uma terceira partes de percurso verticais 11b, 11c e lld gue se estendem a partir da parte média de ambas as extremidades da parte em percurso horizontal 11a, em uma direção ao centro do núcleo, de forma a apresentarem uma largura e um compri- mento predeterminados. A primeira à terceira partes de percurso verticais 11b, 11c e lld se constituem para gue figuem intervalos pré- determinados entre as mesmas, de tal maneira a constituírem pólos nas pontas. Além disso se provêm um par de sulcos de ajuste de bobina H e H', entre a primeira à terceira partes em percurso verticais 11b, 11c e lld.

Os sulcos de ajuste de bobina H e H' são de forma- to retangular, um dos quais um que se direciona para uma fa- ce em circunferência interna do núcleo externo do tipo múl- tiplo 10 é aberto.

As bobinas de enrolamento 30 e 30', providas por meio do enrolamento de bobinas de forma anelar ficam inseri- das nos sulcos de ajuste de bobinas H e H' do núcleo externo do tipo múltiplo 10, de forma a ficarem engastadas ou monta- das no mesmo.

Um núcleo externo do tipo múltiplo 10, deste tipo é constituído deixando um intervalo pré-determinado entre um dos pares de bobinas de enrolamento 30 e 30', em paralelo umas com as outras e pelo empilhamento das folhas de lamina- ção 11 ao longo do par de bobinas de enrolamento 30 e 30', de forma cilíndrica.

Neste caso, as folhas de laminação 11 ficam empi- lhadas segundo uma maneira em que as bobinas de enrolamento 30 e 30' são inseridas nos sulcos de ajuste de bobinas H e H' .

Neste ínterim, uma pluralidade de folhas de lami- nação 21, compreendendo uma pluralidade de placas finas, apresentando uma dimensão predeterminada são empilhadas de forma radial, uma em relação à outra, de forma a constituí- rem o núcleo cilíndrico interno 20. Neste caso, cada uma das folhas de laminação 21 apresenta um formato retangular, apresentando um comprimento correspondente ao comprimento do núcleo externo do tipo múltiplo 10.

Um núcleo interno deste tipo 20, fica inserido no diâmetro interno do núcleo externo do tipo múltiplo 10, aco- plado com as bobinas de enrolamento 30 e 30', de forma a apresentar um espaçamento predeterminado a partir da face de circunferência interna do núcleo externo do tipo múltiplo 10 na direção radial. A parte de movimento 40, como ilustrada na Figura 1, inclui uma pluralidade de imãs 41, fixos à face de cir- cunferência externa do apoio de imã cilíndrico 42, na dire- ção da circunferência. Além disso, os imãs 41 e 41', como ilustrados na Figura 2, ficam dispostos na face de circunfe- rência externa do apoio de imãs 42, de forma a constituírem um par de fileiras na direção da circunferência.

Especificamente, os imãs 41 e 41' são construídos com duas fileiras, de forma a confrontarem uma par de bobi- nas de enrolamento 30 e 30', inseridas nos sulcos de ajuste de bobinas H e H' do núcleo externo do tipo múltiplo 10.

Um comprimento L de cada imã 41 e 41' é determina- do pela adição de uma largura w2 do polo do núcleo externo do tipo múltiplo 10, isto é, uma largura de uma das partes em percurso vertical da folha de laminação 11, constituindo o núcleo externo do tipo múltiplo 10, a uma largura wl do sulco de ajuste de bobina H ou H'.

Assim sendo, na parte de movimento 40, os imãs 41 e 41' ficam dispostos para confrontarem os sulcos de ajuste de bobina H e H' do núcleo externo do tipo múltiplo 10, de forma a gue o apoio de imã 42 possibilite a execução do mo- vimento reciproco diretamente entre o núcleo externo de tipo múltiplo 10 e o núcleo interno 20, de acordo com o fluxo de corrente. A operação do motor recíproco construído da forma acima, de acordo com a técnica relacionada, se encontra ex- plicado com referência à Figura 3 e à Figura 4, como se se- gue . A Figura 3 e a Figura 4 ilustram vistas em seção transversal, explicando os estados operacionais do motor re- cíproco de acordo com a técnica relacionada.

Com referência à Figura 3, guando são aplicadas correntes, de forma simultânea, em direções diferentes, res- pectivamente a um par de bobinas de enrolamento 3 0 e 3 0', acopladas ao núcleo externo do tipo múltiplo 10, um fluxo se forma por meio do fluxo de corrente fluindo através da bobi- na de enrolamento 30, em sentido horário (direção a) ao lon- go do núcleo interno 20 e do núcleo externo do tipo múltiplo 10, adjacente à boina de enrolamento 30, localizada na late- ral esguerda do desenho.

Especificamente, o gue se gera se trata de um flu- xo do tipo circuito fechado, apresentando um percurso con- sistindo da primeira parte de percurso vertical 11b - parte de percurso horizontal 11a - segunda parte de percurso ver- tical 11c - núcleo interno 20 - primeira parte de percurso vertical 11b.

Neste instante, o fluxo externo se forma pelo flu- xo de corrente fluindo através da bobina de enrolamento 30', na direção anti horária (direção b), ao longo do núcleo in- terno 20 e do núcleo externo do tipo múltiplo 10, adjacente à bobina de enrolamento 30', localizado na lateral direita no desenho.

Especificamente, se gera o outro fluxo do tipo circuito fechado, apresentando um percurso consistindo da terceira parte de percurso vertical lld - parte de percurso horizontal 11a - segunda parte de percurso vertical 11c - núcleo interno 20 - terceira parte de percurso vertical lld.

Assim sendo, a parte de movimento 40, incluindo os imãs 41 e 41' se movem na direção à direção direita (direção A) do desenho, por meio de reação reciproca de um par de fluxos, formados pelas correntes fluindo através das bobinas de enrolamento 30 e 30' e do outro par de fluxos, formado entre o núcleo externo do tipo múltiplo 10 e do núcleo in- terno 20.

Ao contrário, caso as direções das correntes apli- cadas ao par de bobinas de enrolamento 30 e 30' sejam comu- tadas, como ilustrado na Figura 4, um fluxo é formado pela corrente fluindo através da bobina de enrolamento esguerda 30 em uma direção anti horária (direção b), ao longo do nú- cleo interno 20 e do núcleo externo do tipo múltiplo 10, ad- jacente à bobina de enrolamento esguerda 30, assim gue o ou- tro fluxo seja formado pela corrente fluindo através da bo- bina de enrolamento direita 30' na direção horária (direção a), ao longo do núcleo interno 20 e do núcleo externo do ti- po múltiplo 10, adjacente à bobina de enrolamento direita 30' .

Desta forma, a parte de movimento 40 incluindo do imãs 41 e 41' se move em direção à direção direita (direção B) do desenho por meio da reação recíproca de um par de flu- xos, formados pelas correntes fluindo através das bobinas de enrolamento 30 e 30' e do outro par de fluxos, formado entre o núcleo externo do tipo múltiplo 10 e do núcleo interno 20.

Assim sendo, o motor recíproco, acima explicado, possibilita que a parte de movimento 40, apresentando os imãs 41 e 41' efetue um movimento recíproco por meio da al- ternação das direções das correntes, fluindo através de um par de bobinas de enrolamento 30 e 30', em diferentes dire- ções .

No entanto, o motor recíproco acima explicado, de acordo com técnica relacionada apresenta os seguintes pro- blemas . A Figura 5 ilustra um diagrama de um estado de fluxo magnético, gerado por um par de imãs 41 e 41' em um motor reciproco de acordo com a técnica relacionada, no qual a parte de movimento 40 se moveu o máximo para a lateral es- querda .

Com referência à Figura 5, se formam fluxos na terceira parte de percurso vertical lld, em direções reci- procamente opostas, através de um par de imãs 41 e 41', com isso falhando no cancelamento dos fluxos recíprocos. Ainda assim, pode ocorrer uma saturação magnética na primeira e na segunda partes de percurso 11b e 11c, devido ao amplo escoa- mento destes fluxos.

Especificamente, como cada uma dentre as folhas de laminação 11, constituindo o núcleo externo do tipo múltiplo 10 apresenta uma única estrutura de folha, o fluxo gerado pelo primeiro imã 41 flui para a terceira parte de percurso vertical lld e o outro fluxo, gerado pelo segundo imã 41', flui para a primeira parte de percurso vertical 11b. Adicio- nalmente outras partes de percurso, gue venham a estar adja- centes ao primeiro e ao segundo imãs 41 e 41', são afetadas por estes fluxos.

Assim sendo, durante o processo de configuração de fluxos nas folhas de laminação, como ilustrado na Figura 5, o fluxo (da terceira parte de percurso vertical) é cancela- do, mas os outros fluxos (da primeira e da segunda partes de percurso verticais) são induzidos a gerar a saturação magné- tica .

Desta forma, o motor reciproco, acima explicado de acordo com a técnica relacionada, deve apresentar o desenho de suas partes nas respectivas partes de percurso nas folhas de laminação 11, constituindo o núcleo externo do tipo múl- tiplo 10, de forma a não gerarem a saturação magnética, com isso apresentando-se dificuldades no planejamento deste mo- tor . A Figura 6 ilustra um diagrama para os estados de fluxo gerados pelos fluxos de corrente de um par dentre as bobinas de enrolamento 30 e 30' no motor reciproco de acordo com a técnica relacionada, onde estes fluxos gerados a par- tir das bobinas de enrolamento são reciprocamente afetados, devido à estruturação de folha única das folhas de laminação 11, constituindo o núcleo externo do tipo múltiplo 10, guan- do a corrente flui através de um par dentre as bobinas de enrolamento 30 e 30', respectivamente, nas direções recipro- camente opostas.

Com referência à Figura 6, os fluxos gerados pelas respectivas bobinas de enrolamento 30 e 30', fluem através da primeira e da terceira partes de percurso verticais 11b e lld, em direções opostas, com isso reduzindo os fluxos. Como as polaridades atuando reciprocamente aos imãs 41 e 41', de- crescem, assim ocorre com uma constante de motor, o que se trata de um fator importante que afeta a eficiência do mo- tor .

Além disso, como ilustrado na Figura 2, as dimen- sões dos imãs 41 e 41', as quais são determinadas pelas lar- guras de aberturas wl dos sulcos de bobinas H e H' e as lar- guras w2 dos pólos, são tão amplas a suprirem as demandas dos imãs segundo uma quantidade suficiente. Assim sendo os custos de fabricação aumentam.

RESUMO DA INVENÇÃO

Como conseqüência, a presente invenção se refere a um motor reciproco que minimiza substancialmente um ou mais dos problemas devidos à limitações e desvantagens da técnica relacionada.

Um dos objetivos da presente invenção é o de pro- ver um motor reciproco possibilitando uma melhora no desem- penho e redução de uma quantidade desejada de imãs dispendi- osos por meio da minimização da interferência entre os flu- xos gerados a partir de ambos os imãs, através da instalação de um membro de isolamento entre ambos os imãs.

Vantagens adicionais, objetos e características da invenção serão apresentadas na parte da descrição que se se- gue e tornar-se-ão aparentes àqueles versados na técnica, sob exame da parte subsequente, podendo, contudo, serem apreendidos a partir da prática da invenção. Os objetivos e outras vantagens da invenção podem ser concretizados e obti- dos pelas estrutura particularmente indicada na descrição escrita e nas reivindicações da mesma, bem como através dos desenhos em anexo. A fim destes objetivos serem alcançados, além das outras vantagens, de acordo com a finalidade da invenção, da forma concretizada e amplamente descrita nesta caso, um mo- tor recíproco de acordo com a presente invenção, inclui um núcleo externo do tipo múltiplo, apresentando uma pluralida- de de núcleos isolados, construídos com folhas de laminação consecutivamente empilhadas, centradas em torno de uma plu- ralidade de bobinas de enrolamento em formato anelar, de ma- neira a constituírem uma estrutura cilíndrica e um membro de isolamento, posicionado entre a pluralidade de núcleos iso- lados, um núcleo interno, inserido no núcleo externo do tipo múltiplo, de forma a deixar um espaçamento predeterminado em relação à face de circunferência interna do núcleo externo do tipo múltiplo e uma parte de movimento, apresentando uma pluralidade de fileiras de imãs, confrontando as bobinas de enrolamento do núcleo externo do tipo múltiplo, respectiva- mente, de forma a se movimentarem reciprocamente de acordo com uma variação nas correntes fluindo através das bobinas de enrolamento.

Preferivelmente, os lados laterais dos núcleos isolados ficam fixos em um corpo ao membro de isolamento, centrados em torno do membro de isolamento De preferência, os formatos, estruturas do núcleos isolados são reciprocamente idênticos.

De preferência, os núcleos isolados do núcleo ex- terno do tipo múltiplo são construídos com folhas de lamina- ção em placas finas do tipo em "L", empilhadas uma em rela- ção a outra alternadamente centradas em torno das bobinas de enrolamento, de maneira a constituírem a estrutura cilíndri- ca .

Preferivelmente, cada uma dentre as folhas de la- minação é construída com uma parte em percurso horizontal Kl, formando a face de circunferência externa de um núcleo isolado, uma parte de percurso vertical, se estendendo a partir de uma extremidade da parte de percurso horizontal em uma direção vertical em relação à parte de percurso horizon- tal e uma parte de percurso angulada, inclinada a partir de uma extremidade da parte em percurso vertical na direção de comprimento da parte em percurso horizontal.

De preferência, as respectivas folhas de laminação ficam empilhadas de forma alternada, de maneira a que as partes em percurso vertical e angulada se confrontem reci- procamente, de forma a construir os núcleos isolados e onde as partes de abertura são configuradas entre as partes em percurso anguladas, respectivamente, de maneira a se abrirem na direção dos imãs.

Preferivelmente, um comprimento de cada um dentre os imãs é determinado por um comprimento obtido pela adição de uma largura da parte de abertura em relação à largura da parte em percurso angulada, formando um polo.

De preferência, o membro de isolamento é constitu- ído para fins de apresentar uma espessura predeterminada, suficiente para isolar completamente o primeiro e o segundo núcleo, um do outro e apresentando um formato anelar, cor- respondendo às faces de contato do primeiro e do segundo nú- cleos .

De preferência, o primeiro e o segundo núcleos isolados ficam fixos segundo um corpo ao membro de isolamen- to por meio de um elemento de conexão - fixação, centrado em torno do membro de isolamento.

Preferivelmente, o elemento de conexão - fixação compreende recessos de conexão, formados em ambas as late- rais dos núcleos isolados e projeções de fixação, gue se projetam a partir de ambas as laterais de membro de isola- mento, de forma a fixarem o primeiro e o segundo núcleos isolados ao mesmo pelo fato de serem inseridos nos recessos de conexão por meio de força.

Preferivelmente, os recessos de conexão e as pro- jeções de fixação são redondas, de formato anelar, de forma a se acoplarem reciprocamente.

Deve ser entendido gue tanto a descrição anterior geral, quanto a descrição detalhada a seguir da presente in- venção são exemplos e explicações e com a intenção de prover uma explanação adicional da invenção, como reivindicada.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Os desenhos em anexo, os quais foram incluídos com a finalidade de proverem um entendimento adicional da inven- ção, se encontram incorporados e constituindo parte desta Aplicação, ilustram modalidade(s) da invenção, em conjunto com a descrição, servindo para explicar os princípios da in- venção. Nos desenhos: A Figura 1 ilustra uma vista lateral de um motor recíproco de acordo com a técnica relacionada; A Figura 2 ilustra uma vista em seção transversal de um motor recíproco, biseccionado ao longo da linha II - II da Figura 1; A Figura 3 e a Figura 4 ilustram vistas em seção transversal para explicação dos estados de operação de um motor recíproco de acordo com a técnica relacionada; A Figura 5 ilustra um diagrama de explicação do fluxo magnético, gerado pelo par de imãs no motor recíproco, de acordo com a técnica relacionada; A Figura 6 ilustra um diagrama de explicação do fluxo magnético, gerado por um fluxo de corrente de um par de bobinas de enrolamento, no motor recíproco, de acordo com a técnica relacionada; A Figura 7 ilustra uma vista em seção transversal, vertical de um motor recíproco e uma vista em seção trans- versal ampliada de um parte principal do mesmo, de acordo com a presente invenção; A Figura 8 ilustra um estrutura das folhas de la- minação, constituindo um motor reciproco de acordo com a presente invenção; e A Figura 9 e a Figura 10 ilustram vistas em seção transversal para explicação dos estados de operação de um motor reciproco de acordo com a presente invenção.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Agora será feita referência, em detalhe, às moda- lidades preferidas da presente invenção, exemplos das guais se encontram ilustrados nos desenhos em anexo. A Figura 7 ilustra uma vista em seção transversal, vertical de um motor reciproco e uma vista em seção trans- versal ampliada de um parte principal do mesmo, de acordo com a presente invenção.

Com referência agora à Figura 7, um motor recipro- co de acordo com a presente invenção inclui uma parte fixa, construída em forma de núcleo externo do tipo múltiplo 100, apresentando um par de bobinas de enrolamento 110 e 110' e um núcleo interno 200 além de uma parte de movimento 300, apresentando imãs 320 e 320', inseridas entre os núcleos ex- terno e interno 100 e200, de forma a efetuarem um movimento reciproco, de acordo com uma variação de fluxos de corren- tes, fluindo através das bobinas de enrolamento 110 e 110'.

Explicados em detalhe, se seguem os componentes do motor recíproco acima mencionado, de acordo com a presente invenção. O núcleo externo do tipo múltiplo 100 inclui um par de bobinas únicas 120 e 130, constituindo uma estrutura cilíndrica, formada pelo empilhamento de folhas de lamina- ção, consecutivamente centradas em torno de um par de bobi- nas de enrolamento do tipo anelar 110 e 110' e de um membro de isolamento 153, posicionado entre laterais adjacentes de um par de núcleos isolados ou únicos 120 e 130.

Os núcleos isolados 120 e 130 incluem um primeiro núcleo isolado 120, construído com folhas de laminação K e K', de placas do tipo "L" empilhadas alternadamente umas so- bre as outras, de forma a constituírem um formato cilíndri- co, centrado em torno das bobinas de enrolamento 110 e 110' e um segundo núcleo isolado 130, apresentando a mesma estru- tura do primeiro núcleo isolado 120, de forma a ficar aco- plado em paralelo a este primeiro núcleo isolado 120, atra- vés de um membro de isolamento 150.

Uma caraterística da folha de laminação K, consti- tuindo o primeiro e o segundo núcleos únicos 120 e 130, se encontra explicada com referência à Figura 8, como se segue. A folha de laminação, como ilustrada na Figura 8, se constitui por uma parte em percurso horizontal Kl, apre- sentando uma largura e um comprimento predeterminados, a fim de constituírem uma face em circunferência externa do núcleo único, uma parte de percurso vertical K2 que se estende de uma extremidade da parte de percurso horizontal Kl, em uma direção vertical à parte em percurso horizontal Kl e uma parte de percurso angulada K3, inclinada a partir da extre- midade da parte em percurso vertical K2, na direção de com- primento da parte de percurso horizontal Kl.

Uma pluralidade de folhas de laminação K e K', das quais as partes em percurso vertical e angulada K2 / K2' e K3 / K3' se confrontam reciprocamente, ficam alternadamente empilhadas em ambas as laterais das bobinas de enrolamento 110 e 110', de forma a constituírem os nú- cleos únicos 120 e 130.

No primeiro e no segundo núcleos únicos 120 e 130, são gerados pólos a partir das pontas das partes em percurso anguladas K3 das folhas de laminação empilhadas K e K' e, se formando uma largura w3 de uma parte de abertura 105, como ilustrado na Figura 7, entre as partes de percurso anguladas K3 e K3'.

Neste ínterim, se forma recesso do tipo conexão anelar 151 e 152, apresenta do uma largura e uma profundida- de predeterminadas, conforme ilustrado na Figura 7, em late- rais adjacentes do primeiro e do segundo núcleos isolados 120 e 130. O membro de isolamento 150 se encontra inserido nos recessos de conexão 151 e 152 de forma a fazer com que o primeiro e o segundo núcleos isolados 120 e 130 se fixem ao mesmo. O membro de isolamento 150 consiste de uma porção de isolamento 153, apresentando uma espessura predetermina- da, suficiente para isolar completamente o primeiro e o se- gundo núcleos isolados 120 e 130, um do outro, apresentando um formato anelar correspondendo às faces de contato do pri- meiro e o segundo núcleos isolados 120 e 130 e um par de projeções de fixações de formato anelar 154 e 154', se pro- jetando a partir de ambas as laterais da porção de isolamen- to 153 de forma a fixar o primeiro e o segundo núcleos iso- lados 120 e 130 à mesma, pelo fato de se inserirem nos re- cessos de conexão 151 e 152.

Um membro de isolamento deste tipo 150, de prefe- rência, se constitui de um material não magnético, tal como alumínio, aço inoxidável ou similares de forma a isolar os fluxos gerados a partir do primeiro e o segundo núcleos iso- lados 120 e 130.

Assim sendo, ambas as projeções de fixação 154 e 154' do membro de isolamento 150 ficam inseridas, respecti- vamente, nos recessos de conexão 151 do primeiro núcleo iso- lado 120 e do recesso de conexão 152 do segundo núcleo iso- lado 130 por meio de força, respectivamente, de forma a mon- tar ou engastar o primeiro e o segundo núcleos isolados em paralelo, um ao outro.

Subsegüentemente, o núcleo interno 200 é inserido no núcleo externo do tipo múltiplo 100, de forma a configu- rar um espaçamento predeterminado a partir da face de cir- cunferência interna do núcleo externo do tipo múltiplo 100.

Especificamente, uma pluralidade de folhas de la- minação M, compreendendo uma pluralidade de placas finas re- tangulares, cada uma apresentando uma largura e um compri- mento predeterminados correspondentes ao comprimento do nú- cleo externo do tipo múltiplo 100, são empilhadas radialmen- te uma em relação à outra, de forma a construírem o núcleo interno cilíndrico 200, apresentando um diâmetro externo gue possibilite gue este seja inserido no núcleo externo do tipo múltiplo 100. Um núcleo interno 200 deste tipo, fica inseri- do no diâmetro interno do núcleo externo do tipo múltiplo 100 de forma a apresentar um espaçamento predeterminado a partir da face de circunferência interna do núcleo externo do tipo múltiplo 100. A parte de movimento 300 inclui um apoio cilíndri- co de imã 310, posicionado entre o núcleo externo do tipo múltiplo 100 e do núcleo interno 200 e uma pluralidade de imãs 320 e 320', fixos à face de circunferência externa do apoio cilíndrico de imã 310, na direção da circunferência, de forma a confrontarem a bobina de enrolamento 110 do pri- meiro núcleo isolado 120 e a bobina de enrolamento 110' do segundo núcleo isolado 130, respectivamente. Neste caso, os imãs 320 e 320' ficam dispostos para se acoplarem uns aos outros na face de circunferência externa do apoio de imã 310, de maneira a configurarem um par de fileiras na direção da circunferência.

Especificamente, a parte em movimento 300 inclui uma primeira fileira de imãs, consistindo de uma pluralidade de imãs 320, confrontando a bobina de enrolamento 110 do primeiro núcleo isolado 120 na face de circunferência exter- na do apoio de imã 310 e uma segunda fileira de imãs na face de circunferência externa do apoio de imãs 310, de forma a confrontarem a bobina de enrolamento 110' do segundo núcleo isolado 130 e deixar um intervalo predeterminado em relação à primeira fileira de imãs.

Um comprimento L' de cada um dentre os imãs 320 e 320' é determinado pela distância entre os pólos dos núcleos isolados 120 e 130, isto é, um comprimento obtido pela adi- ção de uma largura w3 da parte de abertura 105 à largura w4 de um dos pólos.

Uma parte em movimento 300 deste tipo fica inseri- da entre o núcleo externo do tipo múltiplo 100 e o núcleo interno 200, de forma a gue a primeira e a segunda fileira de imãs 320 e 320' se confronte com as bobinas de enrolamen- to 110 e 110' do primeiro e do segundo núcleos isolados 120 e 130, respectivamente. O efeito de operação do motor recíproco acima men- cionado, de acordo com a presente invenção é explicado com referência à Figura 9 e à Figura 10 como se segue. A Figura 8 ilustra uma estrutura de folhas de la- minação, constituindo um motor recíproco, de acordo com a presente invenção e a Figura 9 e a Figura 10 ilustram vistas em seção transversal para explicação dos estados de operação deste motor recíproco, de acordo com a presente invenção.

Quando são aplicadas correntes simultâneas, em di- reções diferentes, respectivamente a um par de bobinas de enrolamento 110 e 110', acopladas com o núcleo externo do tipo múltiplo 100, como ilustrado na Figura 9, se forma um fluxo através do fluxo de corrente fluindo através da bobina de enrolamento 110 em uma direção horária (direção a) , ao longo do núcleo interno 200 e do primeiro núcleo isolado 120, adjacente à bobina de enrolamento 110.

Além disso, se gera um fluxo por meio da corrente fluindo através da outra bobina de enrolamento 110', em uma direção anti horária (direção b), ao longo do segundo núcleo isolado 130 e do núcleo interno 200, adjacente à bobina de enrolamento 110'.

Neste caso, os fluxos gerados pelas correntes flu- indo através das bobinas de enrolamento 110 e 110' são for- mados no primeiro e o segundo núcleos isolados 120 e 130, respectivamente, de forma a ficarem reciprocamente isolados pelo membro de isolamento 150. Portanto, não ocorre interfe- rência entre os dois fluxos.

Conseqüentemente, a parte em movimento 300 se move em direção à direção esguerda (direção A) do desenho por meio da reação reciproca de um par de fluxos, formados pelas correntes fluindo através das bobinas de enrolamento 110 e 110' e do outro par de fluxos, gerado a partir dos imãs 320 e 320', constituindo a primeira e a segunda fileira de imãs.

Ao contrário, caso as direções das correntes apli- cadas ao par de bobinas de enrolamento 110 e 110' sejam re- vertidas, como ilustrado na Figura 10, um fluxo é formado pela corrente fluindo através da bobina de enrolamento 110 em uma direção anti horária (direção b), ao longo do núcleo interno 200 e do primeiro núcleo isolado 120, adjacente à bobina de enrolamento 110.

Além disso, um outro fluxo é gerado pela corrente fluindo através da outra bobina de enrolamento 110', em uma direção horária (direção a), ao longo do segundo núcleo iso- lado 130 e do núcleo interno, adjacente à bobina de enrola- mento 110' .

Do mesmo modo, os fluxos gerados pelas correntes que fluem através das bobinas de enrolamento 110 e 110' se formam no primeiro e o segundo núcleos isolados 120 e 130, respectivamente, de forma a isolá-los respectivamente atra- vés do membro de isolamento 150. Portanto não ocorre inter- ferência entre os fluxos.

Conseqüentemente, a parte em movimento 300 se move em direção à direção direita (direção B) do desenho por meio da reação reciproca de um par de fluxos, formados pelas cor- rentes fluindo através das bobinas de enrolamento 110 e 110' e do outro par de fluxos, gerado a partir dos imãs 320 e 320', constituindo a primeira e a segunda fileira de imãs.

Assim sendo, o motor reciproco acima explicado possibilita a parte em movimento 300 a efetuar o movimento reciproco continuamente, por meio da alternação das direções das correntes que fluem através de um par de bobinas de en- rolamento 110 e 110', em direções diferentes.

Na presente invenção, os fluxos gerados a partir das correntes fluindo através das bobinas de enrolamento 110 e 110', acopladas ao núcleo externo do tipo múltiplo 100 são isolados de outros fluxos gerados a partir do imãs 320 e 320', confrontando as bobinas de enrolamento 110 e 110', respectivamente por meio do membro de isolamento 150. Adici- onalmente, os fluxos se forma apenas na primeira e na segun- da bobinas isoladas 120 e 130, respectivamente, de forma a não ocorrerem interferências reciprocas entre os fluxos nas direções reciprocamente opostas. Assim sendo a presente in- venção possibilita a prevenção do cancelamento reciproco dos fluxos.

Além disso, o primeiro e o segundo núcleos isola- dos 120 e 130 do núcleo externo do tipo múltiplo 100 se constituem de uma pluralidade de folhas de laminação K e K', empilhados um em relação às outras de forma alternada, com isso possibilitando a redução da largura w3 da parte de abertura 105, determinando o comprimento do imã 320. Com is- so, a presente invenção possibilita a redução da guantidade de imãs necessários para a fabricação do motor.

Assim sendo, a presente invenção gera fluxos sim- ples, constituídos nos percursos de fluxo, impedindo gue es- tes fluxos sejam reciprocamente cancelados com isso possibi- litando um aumento na eficiência do motor por meio do de- créscimo da saturação magnética, bem como provê um desenho simples ao motor.

Além disso, a presente invenção possibilita a re- dução da guantidade de imãs necessários ao motor, com isso economizando nos custos de fabricação.

As modalidades anteriores são meros exemplos e não devem ser construídas de forma a limitarem a presente inven- ção. As presentes instruções podem ser prontamente aplicadas a outros tipos de dispositivos. A descrição da presente in- venção tem intenção de ser ilustrativa e não de limitar os escopo das reivindicações. Muitas alternativas, modificações e variações serão aparentes àgueles versados na técnica.

Claims (11)

1. Motor recíproco, compreendendo: um núcleo externo do tipo múltiplo (10, 100), apresentando uma pluralidade de núcleos isolados (120, 130), construídos com folhas de laminação (K, K') consecutivamente empilhadas, centradas em torno de uma pluralidade de bobinas de enrolamento em formato anelar (110, 110'), de maneira a constituírem uma estrutura cilíndrica; um núcleo interno (200), inserido no núcleo exter- no do tipo múltiplo, de forma a deixar um espaçamento prede- terminado em relação à face de circunferência interna do nú- cleo externo do tipo múltiplo; e uma parte de movimento (300), apresentando uma pluralidade de fileiras de imãs (320, 320'), confrontando as bobinas de enrolamento do núcleo externo do tipo múltiplo, respectivamente, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um membro de isolamento (150), posicionado entre a pluralidade de núcleos isolados.

2. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os lados laterais dos nú- cleos isolados (120, 130) ficam fixos em um corpo ao membro de isolamento (150), centrados em torno do membro de isola- mento .

3. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os formatos e estruturas do núcleos isolados (120, 130) são reciprocamente idênticos.

4. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que os núcleos isolados (120, 130) do núcleo externo do tipo múltiplo (100) são construí- dos com folhas de laminação (K, K') em placas finas do tipo em "L", empilhadas uma em relação a outra, alternadamente centradas em torno das bobinas de enrolamento (110, 110'), de maneira a constituírem a estrutura cilíndrica.

5. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que cada uma dentre as folhas de laminação (K, K') é construída com uma parte em percurso horizontal (Kl, Kl'), formando a face de circunferência ex- terna de um núcleo isolado (120, 130), uma parte de percurso vertical (K2, K2'), se estendendo a partir de uma extremida- de da parte de percurso horizontal em uma direção vertical em relação à parte de percurso horizontal e uma parte de percurso angulada (K3, K3'), inclinada a partir de uma ex- tremidade da parte em percurso vertical na direção de com- primento da parte em percurso horizontal.

6. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que as respectivas folhas de laminação (K, K') ficam empilhadas de forma alternada, de maneira a que as partes em percurso vertical (K2, K2') e an- gulada (K3, K3') se confrontem reciprocamente, de forma a construir os núcleos isolados (120, 130) e onde as partes de abertura (105) são configuradas entre as partes em percurso anguladas, respectivamente, de maneira a se abrirem na dire- ção dos imãs (320, 320').

7. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que um comprimento (L') de ca- da um dentre os imãs (320, 320') é determinado por um com- primento obtido pela adição de uma largura da parte de aber- tura (105) em relação à largura da parte em percurso angula- da (K3, K3'), formando um polo.

8. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o membro de isolamento (150) é constituído para fins de apresentar uma espessura predeterminada, suficiente para isolar completamente o pri- meiro (120) e o segundo (130) núcleo isolados um do outro e apresentando um formato anelar, correspondendo às faces de contato do primeiro e do segundo núcleos.

9. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro (120) e o se- gundo (130) núcleos isolados ficam fixos em um corpo ao mem- bro de isolamento (150) por meio de um elemento de conexão - fixação, centrado em torno do membro de isolamento.

10. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de conexão - fixação compreende recessos de conexão (151, 152), formados em ambas as laterais dos núcleos isolados (120, 130) e pro- jeções de fixação (154, 154')/ que se projetam a partir de ambas as laterais de membro de isolamento (150), de forma a fixarem o primeiro e o segundo núcleos isolados ao mesmo pe- lo fato de serem inseridos nos recessos de conexão por meio de força.

11. Motor recíproco, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que os recessos de conexão (151, 152) e as projeções de fixação (154, 154') são redon- das, de formato anelar, de forma a se acoplarem reciproca- mente .