BR202020019748U2 - Dispositivo de proteção - Google Patents
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Abstract
É descrito um dispositivo de proteção (1), ou capsula, contra a disseminação aérea de vírus, bactérias e similares, para sobreposição a um paciente em um leito hospitalar, ou similar. O dispositivo compreende um quadro (2) de conformação paralelepipédica, com as arestas definidas a partir de tubos de PVC; uma capa (3) de conformação cooperante com a forma do dito quadro (2), dita capa (3) apta a ser disposta sobre o dito quadro (2) de modo a definir respectivas faces laterais, posterior e superior do quadro (2), bem como uma cortina (8) projetante a partir da face anterior do quadro (2); e um exaustor (10) disposto no quadro (2), de modo a gerar um diferencial de pressão no interior da capsula pela exaustão do ar no interior do dispositivo (1). O exaustor (10) compreende ainda uma ventoinha (12), e na sua porção inferior ao menos um filtro (13), de tipo HME, antiviral e antibacteriano.
Description
[001] O presente modelo se refere a um disposto de proteção destinado a atuar como barreira auxiliar para proteção de profissionais de saúde expostos a risco de contaminação no tratamento com doenças infecciosas. Mais especificamente, a presente solução compreende um dispositivo eficiente e de baixo custo, destinado a criar um ambiente isolado sobre um leito hospitalar, ou similar, isolando assim parcialmente o paciente do ambiente externo.
[002] Para a proteção de profissionais de saúde expostos a risco de contaminação decorrentes de suas atividades são conhecidos diversos equipamentos e estruturas. Os de proteção individual (EPI) são de vital importância na atuação, tais como a máscara cirúrgica ou máscara de proteção respiratória, os óculos de proteção ou protetor facial, o avental impermeável de mangas longas, o macacão, as luvas de procedimento, o gorro, entre outros. O uso dos EPIs é obrigatório e fundamental para uma atividade segura da equipe médica. No entanto, nenhum deles oferece segurança total ao profissional que o utiliza. Neste contexto, soluções que promovam cuidados adicionais são essenciais aos profissionais de saúde, tanto para sua proteção, quanto para impedir a transmissão no ambiente de saúde, especialmente em contextos como o atual e urgente de pandemia. Profissionais da saúde de várias regiões do mundo tem se contaminado pelo COVID-19, não tendo sido diferente em relação às epidemias de SARS e MERS anteriores.
[003] Em complemento aos EPIs supra citados, são ainda conhecidos da arte alguns dispositivos destinados a isolar completamente um paciente do ambiente entorno, na forma de câmaras no interior das quais o paciente é disposto. Tais dispositivos são usualmente empregados em casos extremos, além de serem substancialmente mais complexos e custosos.
[004] Uma solução menos complexa pode ser ilustrada a partir dos documentos EP 1279411, EP 3320941, EP 1506034 ou BR 102020009837. O conceito atrelado a tais dispositivos é o criar um tipo de capacete de isolamento, resguardando assim o ambiente externo dos eventuais contaminantes expelidos pela respiração do paciente. A despeito da eficácia deste tipo de dispositivo, o seu uso pode ser bastante incomodo para o próprio paciente.
[005] Além distes, são também conhecidos da arte alguns dispositivos mais simples, na forma de máscaras dotadas filtros acoplados ou de interconexões com sistema de purificação do ar exalado pelo paciente. Exemplos deste tipo de dispositivos podem ser ilustrados a partir dos documentos BR 112015022929, BR 102012018245 ou PI 9914719. Este tipo de máscara oferece um grau de proteção atrelado especificamente ao tipo de filtro acoplado, e são amplamente conhecidos principalmente na indústria e para ambientes contaminados. Porém, em se tratando de uso especifica mente hospitalar, ou médico em geral, seu uso é restrito que o conceito de isolar as vias aéreas do paciente compromete muito a necessidade de administração de medicamentos, bem como outros procedimentos de exame.
[006] Já a empresa nipônica Airtech desenvolveu alguns dispositivos a serem acoplados a um leito hospitalar (vide httD://www.airtech.co.iD/Droducts/kansenea/1056/), os quais compreendem uma estrutura metálica que pode ser acoplada na cabeceira ou na lateral de um leito hospitalar, estrutura esta revestida por uma capa plástica transparente. Tais dispositivos estão aptos a isolar a porção superior do paciente, enquanto no leito, além de permitirem a sua visualização e o acesso a dito paciente, a partir de uma janela prevista em uma das faces do dispositivo. A despeito do mesmo se mostrar eficiente e não comprometer muito o acesso ao paciente, o acoplamento do quadro metálico ao leito restringe a sua maneabilidade e mobilidade.
[007] Desta forma, resta ainda necessário um dispositivo de proteção do ambiente, de modo a salvaguardar a saúde e a integridade dos operadores de saúde, quer seja em um ambiente tipicamente hospitalar, quer em condições adversas como hospitais de campanha e instalações provisórias do gênero.
[008] Constitui assim um primeiro objetivo da presente solução um dispositivo prático, facilmente transportável e apto a oferecer uma grande segurança aos profissionais de saúde em relação a um paciente contaminado.
[009] Constitui um segundo objetivo da solução um dispositivo que possa ser facilmente acoplado a um leito hospitalar, a uma maca ou a qualquer estrutura semelhante a qual contenha um paciente contaminado e que possa disseminar a contaminação ao entorno. Constitui um ulterior objetivo da solução um dispositivo simples, leve e de custo bastante restrito, e de fácil montagem local.
[0010] Estes e outros objetivos correlates são alcançados a partir de um dispositivo de proteção contra a disseminação aérea de vírus, bactérias e similares, para sobreposição a um paciente em um leito hospitalar, ou similar, compreendendo:
- - um quadro, de conformação paralelepipédica, com as arestas definidas por travessas e colunas confeccionadas a partir de tubos de PVC, ditos tubos reciprocamente acoplados entre si por meio de juntas em L e juntas em T;
- - uma capa, de conformação cooperante com a forma do dito quadro, dita capa apta a ser disposta sobre o quadro de modo a definir respectivas faces laterais, posterior e superior do quadro, bem como uma cortina projetante a partir da face anterior do quadro e destinada a envolver parcialmente o corpo do paciente; e
- - um exaustor, disposto em um vértice superior e posterior do quadro, de modo a gerar um diferencial de pressão no interior da capsula pela exaustão do ar no interior do dispositivo, o exaustor compreendendo um corpo cilíndrico o qual recebe, na sua porção superior, uma ventoinha, e na sua porção inferior ao menos um filtro, de tipo HME, antiviral e antibacteriano, e sendo que cada ao menos um filtro é fixado entre a base do corpo cilíndrico e uma placa suporte de fixação do exaustor no quadro do dispositivo; e sendo ainda que a dita placa suporte e a base do corpo cilíndrico apresentam respectivos furos passantes nos quais são acopladas as aberturas de entrada e de saída para o fluxo de ar de exaustão do interior do dispositivo.
[0011] Em uma forma de realização, o dispositivo, compreende três filtros em paralelo. Em outra forma de realização, o acoplamento da ventoinha na porção superior do corpo é intermediado por um flange, enquanto que o acoplamento entre cada filtro e a base do corpo cilindro ser feito mediante buchas, e o acoplamento entre cada filtro e a dita placa suporte é feito mediante buchas.
[0012] Em outra forma de realização, o dispositivo compreende ainda zíperes de acesso ao paciente, dispostos nas faces laterais do dispositivo. Preferencialmente, ditos zíperes apresentarem um formato arqueado.
[0013] Em uma ulterior forma de realização, o dispositivo compreender alça opostas, uma em relação a outra, em arestas superiores do dispositivo, de modo a facilitar a colocação e a remoção do dispositivo.
[0014] Para auxiliar nas soluções de proteção individual e coletiva dos profissionais de saúde que atuam diretamente no tratamento de pacientes internados com doenças de alta transmissibilidade, tal como o Covid-19, a presente solução foi desenvolvida para atuar como barreira adicional de proteção contra gotículas e partículas de aerossóis que possam ser liberadas das vias aéreas do paciente, principal forma de contaminação pelo novo coronavírus, e ser de fácil manuseio e higienização. O dispositivo atua como uma capa de segurança, revestida por uma película de vinil transparente, que isola a parte superior do corpo do paciente e dá visibilidade durante a assistência à equipe médica, podendo reduzir a sensação de claustrofobia nos pacientes e melhoria do conforto no tratamento. A estrutura permite a sua movimentação, pode ser incorporada à cama do paciente, além do acesso para monitoramento, alimentação e medicação, sem o contato direto da equipe médica.
[0015] Em períodos de pandemia a capacidade de atendimento dos hospitais pode ficar comprometida pelo elevado número de pacientes recebidos, e essa condição impacta diretamente na disponibilidade de leitos e de ventiladores mecânicos. Parte dos pacientes acometidos pela COVID-19 podem evoluir para uma forma mais grave da doença, passando a necessitar de suporte ventilatório em ambiente hospitalar. A ventilação não invasiva (VNI) se apresenta então como uma alternativa de tratamento em pacientes selecionados, tendo sido reconhecida pela OMS como opção eficaz para o tratamento de Covid-19. Entretanto, nesse processo existe a possibilidade de disseminação de vírus para o ambiente, pois a VNI permite que aerossóis, minúsculas gotículas de saliva resultantes de tosses, espirros e até da fala, fiquem no ar, podendo assim contaminar médicos e enfermeiros.
[0016] Assim, o dispositivo, ou capsula, conforme a presente solução, atua como uma barreira de proteção adicional ao aerossol produzido durante a aplicação da VNI em pacientes com doenças infecciosas, tais como o COVID-19, com potencial capacidade para minimizar a disseminação viral. Sua estrutura é formada por um sistema de exaustor e filtros antivirais e antibacterianos que renovam o ar, criando um ambiente de pressão negativa no interior da cabine, impedindo que os aerossóis escapem para o ambiente durante a realização dos procedimentos junto ao paciente. A capsula apresenta-se como um dispositivo de baixo custo para permitir o uso de terapia com VNI, onde a VNI se apresente como uma técnica alternativa ao procedimento de intubação orotraqueal, promovendo uma redução média do período de internação e da taxa de intubação, a fim de auxiliar na diminuição da ocupação de leitos e do colapso do sistema de saúde. A utilização no momento da internação, a cápsula pode evitar a evolução do quadro para intubação endotraqueal e reduzir o tempo de internação, em média do paciente.
[0017] A presente solução será mais bem compreendida à luz da descrição detalhada que segue, feita em relação a uma forma preferencial de realização e não restritiva, a qual é feita com base nas figuras em anexo, trazidas a título ilustrativo e não limitativo, nas quais:
- - A figura 1 é uma vista isométrica do dispositivo, na condição montada;
- - A figura 2 é uma vista ampliada do exaustor do dispositivo; e
- - A figura 3 é uma vista explodida do exaustor.
[0018] O dispositivo em tela apresenta-se como uma estrutura leve e resistente, formada por tubos PVC, cobertura em vinil, possuindo duas janelas laterais de contato em zíper e duas alças para movimentação da cabine, projetada para funcionar como uma barreira de proteção auxiliar/complementar aos EPIs mandatórios já utilizados por equipe médica, contra gotículas e aerossóis que possam ser liberadas das vias aéreas de pacientes durante procedimentos de ventilação não invasiva (VNI), aplicados em pacientes internados com doenças infecciosas, tal como o COVID-19, entre outras.
[0019] Mais especifica mente, e tal como ilustrado na figura 1, o dispositivo, ou capsula, no seu conjunto indicado pelo numeral (1), é composto por uma estrutura, ou quadro (2), de formato paralelepipédico, revestida por uma capa (3), ou manta, de material plástico transparente.
[0020] Em particular, o dito quadro (2) é formado pelo acoplamento (encaixe e colagem) de tubos de PVC previamente dimensionados, preferencialmente compondo sete travessas (4) unidas por quatro colunas (5). De forma convencional, cada uma das colunas (5) é unida a uma respectiva travessa (4) por meio de uma junta em L (6), enquanto que cada uma das travessas (4) é unida a uma outra travessa (4) por meio de uma junta em T (7). Há de se notar, ainda, a ausência de uma travessa anterior interior, já que esta região é destinada a receber o paciente, deitado sobre o leito (não ilustrado).
[0021] Nos testes realizados, verificou-se que um quadro, tal como supra definido, apresenta resistência mecânica e estrutural suficiente para ser manipulado, sustentar a cobertura (3), além de ser leve o suficiente para não comprometer a sua maneabilidade.
[0022] Por sobre o referido quadro (2) é disposta uma capa (3), feita de plástico (preferencialmente de vinil transparente com 0,4 mm de espessura). A conformação da capa (3) segue a forma quadrangular do quadro (2) em suas faces laterais, na face posterior e na face superior. Para tanto, as arestas da capa são devidamente cortadas e soldadas, a fim de resultar na forma final desejada. A face inferior está livre da dita capa (3), enquanto que na face anterior a dita capa (3) assume a forma de uma cortina (8) e a qual se estende para além da região definida pelo quadro (2). Desta forma, a dita cortina (8) se torna apta a envolver a parte do corpo do paciente não alojada no interior da capsula (cabeça e porção superior do tronco, usualmente).
[0023] Ademais, e de modo a impedir que qualquer resíduo da respiração do paciente flua para além da região definida pela cobertura (3), um dos vértices superior e posteriores do quadro (2) recebe um exaustor (10) de modo a gerar um diferencial de pressão no interior da capsula. Em outras palavras, ao exaurir o ar interno à capsula, o exaustor (10) evita que o ar expirado pelo paciente flua para além dos limites da capsula, senão através do dito exaustor (10).
[0024] Assim, o exaustor (10) compreende, basicamente, um corpo cilíndrico (11) o qual recebe, na sua porção superior, uma ventoinha (12), e na sua porção inferior ao menos um filtro (13), em particular um filtro tipo HME, antiviral e antibacteriano. Preferencialmente, são previstos três filtros (13).
[0025] Mais especificamente, a ventoinha (12) é fixada na porção superior do corpo (11), por exemplo, a partir de um flange (14) de acoplamento, ou qualquer outro meio apto a realizar um acoplamento rígido e hermético entre a ventoinha (12) e o corpo (11) do exaustor (10).
[0026] Por outro lado, cada um dos filtros (13) apresenta uma conformação cilíndrica da qual se projetam aberturas radialmente opostas de entrada (16) e de saída (15) do fluxo de ar, aspirado do interior da capsula. De forma análoga, cada uma das aberturas de saída (15) de cada filtro (13) é fixada hermeticamente na base do corpo cilíndrico (11), dotada de respectivos furos passantes, por meio de uma bucha (17), enquanto que cada uma das aberturas de entrada (16) de cada filtro (13) é acoplada a uma placa suporte (18), dotada de respectivos furos passantes (19).
[0027] Ademais, a dita placa suporte (18) é fixada, por meio de parafusos ou outros meios apropriados, em um vértice do quadro (11) do dispositivo (1) ou capsula, especificamente em duas arestas convergentes, definidas por respectivas travessas (4). Além disto, os furos passantes (19) da placa suporte (18) são alinhados em relação aos respectivos furos (não visíveis) da base do corpo cilíndrico (11), de modo que os preferencialmente três filtros (13) resultem com sues eixos longitudinais alinhados um em relação aos demais.
[0028] Por fim, e em uma forma preferencial de realização, o dispositivo (1) compreende ainda zíperes (9) de acesso ao paciente, dispostos nas faces laterais do dispositivo. Mais preferencialmente, ditos zíperes (9) apresentarem um formato arqueado. Em uma ulterior forma de realização, o dispositivo (1) pode compreender alças (21) opostas, uma em relação a outra, em arestas superiores do dispositivo, de modo a facilitar a sua colocação e a sua remoção.
[0029] Em uso, inicialmente há de se destacar que a montagem do dispositivo (1) é rápida e fácil, já que compreende o acoplamento de cada um dos tubos de PVC - das colunas (2) ou travessas (4) - nos respectivos elementos de acoplamento - juntas em L (6) e juntas em T (7) - mediante o uso de cola, eventualmente antecipado por leve raspagem do local (conforme a prática usual da área hidráulica). Após a montagem do quadro (2), este é revestido pela capa (3) que se encaixa, com alguma folga por sobre e ao redor do quadro (2). Ato contínuo, são então fixadas as alças (20) - dispostas em travessas superiores opostas - e o conjunto exaustor (10) através da fixação da placa suporte (18) em um dos vértices posteriores da capsula (1). Por fim, a ventoinha (2) do exaustor (10) é conectada a uma fonte de energia elétrica (não ilustrada) através de um respectivo chicote elétrico (não ilustrado). Finalizada a montagem, o dispositivo (1) pode ser simples e facilmente colocado sobre o paciente, o qual jaz em um leito, maca ou similar, de modo a que a superfície anterior (na qual é disposta a cortina (8)) fique voltada para os pés do paciente, ou seja, com o plenum da capsula envolvendo a totalidade da cabeça do paciente, e a porção superior do seu tronco. Nesta condição, o tronco do paciente transpassa o plenum da capsula envolto pela cortina (8). Importante destacar que, pela forma de atuação da mesma, não é sequer desejado que a cortina (8) vede hermeticamente o plenum ao redor do paciente, mas ao contrário é imperativo que a capsula não permaneça hermética ao redor do paciente, de modo a permitir a entrada de ar fresco (externo à capsula) para compensar o ar retirado do interior da capsula quando a ventoinha está em funcionamento.
[0030] Desta forma, o ar interno a capsula é constantemente exaurido pela ação da ventoinha (12), mas de forma absolutamente segura, uma vez que filtrado pelo dito ao menos um filtro (13), enquanto que ar fresco (e não contaminado) adentra a capsula (1) em função da menor pressão interna à mesma.
[0031] Em decorrência do quanto supra reportado, resta claro que a capsula, e a capa (3), são de fácil manuseio e higienização, permitem que o paciente seja visualizado facilmente pela equipe médica, facilitando, não obstante, o monitoramento, a alimentação e a aplicação de medicação, sem o contato direto, minimizando o risco de contágio. Em caso de necessidade, a administração de medicamentos, ou de quaisquer outros cuidados, pode ser facilmente feita a partir de aberturas com fechamentos por zíperes (9), cada um dos quais estando disposto nas faces laterais da capsula.
[0032] Já a previsão de uma estrutura em PVC - quadro (2) - proporciona leveza à unidade, possibilitando que seja facilmente adaptada sob a parte móvel do leito hospitalar e movimentada quando necessário. Por fim, a previsão de um exaustor (10), acoplado a três filtros (13) do tipo HME, antivirais e antibacterianos, permite o controle da umidade e da temperatura, além de promover a pressão negativa no interior da cápsula impedindo a liberação de aerossóis e a contaminação do ar externo.
Claims (7)
- Dispositivo de proteção (1) contra a disseminação aérea de vírus, bactérias e similares, para sobreposição a um paciente em um leito hospitalar, ou similar, caracterizado por compreender:
- - um quadro (2) de conformação paralelepipédica, com as arestas definidas por travessas (4) e colunas (5) confeccionadas a partir de tubos de PVC, ditos tubos reciprocamente acoplados entre si por meio de juntas em L (6) e juntas em T (7);
- - uma capa (3) de conformação cooperante com a forma do dito quadro (2), dita capa (3) apta a ser disposta sobre o dito quadro (2) de modo a definir respectivas faces laterais, posterior e superior do quadro (2), bem como uma cortina (8) projetante a partir da face anterior do quadro (2) e destinada a envolver parcialmente o corpo do paciente; e
- - um exaustor (10) disposto em um vértice superior e posterior do quadro (2), de modo a gerar um diferencial de pressão no interior da capsula pela exaustão do ar no interior do dispositivo (1), dito exaustor (10) compreendendo um corpo cilíndrico (11) o qual recebe, na sua porção superior, uma ventoinha (12), e na sua porção inferior ao menos um filtro (13), de tipo HME, antiviral e antibacteriano, e sendo que cada ao menos um filtro (13) é fixado entre a base do corpo cilíndrico (11) e uma placa suporte (18) de fixação do exaustor (10) no quadro (2) do dispositivo (1); e sendo ainda que a dita placa suporte (18) e a base do corpo cilíndrico (11) apresentam respectivos furos passantes (19) nas quais são acopladas as aberturas de entrada (16) e de saída (17) para o fluxo de ar de exaustão do interior do dispositivo (1).
- Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender três filtros (13) em paralelo.
- Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o acoplamento da ventoinha (12) na porção superior do corpo (11) ser intermediado por um flange (14).
- Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o acoplamento entre cada filtro (13) e a base do corpo cilindro ser feito mediante buchas (17), e sendo que o acoplamento entre cada filtro (13) e a dita placa suporte (19) ser feito mediante buchas (17).
- Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender zíperes (9) de acesso ao paciente, dispostos nas faces laterais do dispositivo (1).
- Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por ditos zíperes (9) apresentarem um formato arqueado.
- Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender alças (20) opostas, uma em relação a outra, em arestas superiores do dispositivo (1).
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