BR202017026168U2 - Disposição introduzida em velocípede com direção por inclinação - Google Patents

Abstract

disposição introduzida em velocípede com direção por inclinação o presente pedido de patente de modelo de utilidade refere-se a velocípede (1), pertence ao campo dos meios de transporte terrestre e lazer, compreendido: por subconjunto dianteiro (2), formado: por guidão com altura regulável (3); garfo inferior (4); e roda dianteira (5); por subconjuntos de quadro (10); de rodagem traseiro (20) com duas rodas menores (23); de propulsão por pedal (40); e de freio (50); a estrutura que forma o guidão (3) e garfo (4) é solidária ao quadro (10); este formado: por um trecho tubular dianteiro curvo (11), com mesmo centro de curvatura da roda dianteira (5); e por trecho tubular traseiro retilíneo (12), inclinado em relação ao solo; o subconjunto de rodagem traseiro (20) é ligado articuladamente na extremidade do trecho tubular traseiro retilíneo (12) através da junta elástica (60); esta e referidos subconjuntos de quadro (10) e de rodagem traseiro (20) têm construção e funcionamento para prover a função de direção por inclinação, através da inclinação do condutor em direção transversal a ao velocípede; o subconjunto de propulsão por pedais (40) é um subconjunto de propulsão dianteira por pedais (40).

Description

“DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM VELOCÍPEDE COM DIREÇÃO POR INCLINAÇÃO” [001] INTRODUÇÃO - O presente relatório descritivo refere-se a um pedido de patente de modelo de utilidade para velocípede, pertence ao campo dos meios para o transporte terrestre, o qual é de tipo com propulsão por pedais, no qual o condutor fica em pé e com dirigibili-dade feita por inclinação do condutor, dito velocípede recebeu disposição para ter uma construção e fabricação simples, ser eficiente, ser prático para o uso por adultos e crianças e prover outras vantagens que ficarão claras ao longo do presente relatório descritivo.

[002] ESTADO DA TÉCNICA - Já são conhecidos meios de transporte terrestre com propulsão por pedais, como, dentre outros, triciclos usualmente compreendidos: por subconjunto dianteiro formado por guidão, por garfo em cuja extremidade superior fica montado o guidão e por roda dianteira disposta montada entre ramos paralelos do garfo; por quadro, na extremidade dianteira do qual fica montado articulado o garfo; por subconjunto de rodagem traseiro, composto por duas rodas, montado na traseira do quadro; por subconjunto de propulsão por pedais, formado: por um par de pedais e pedivelas, por eixo mancalizado no quadro e nas extremidades do qual ficam montadas as pedivelas, por roda denteada (coroa) montada no eixo, por corrente de transmissão engrenada na roda dentada, por roda dentada (catraca) montada em eixo do subconjunto de rodagem traseiro e na qual se engrena a corrente de transmissão; por banco no qual fica sentado o condutor, dentre outros componentes.

[003] Por outro lado, já são conhecidos também veículos de deslocamento terrestre que são conduzidos pelo condutor disposto em pé, como, por exemplo, dentre outros, o skate formado: por uma prancha pequena, sobre a qual o condutor fica apoiado com um pé; e por conjunto de rodagem montado sob a prancha e formado por par de rodinhas dianteiras e traseiras. No skate, o condutor apoia um pé na prancha e o outro pé é apoiado intermitentemente no chão para dar impulso, sendo que a dirigibilidade é dada pela inclinação adequada do condutor na direção transversal ao skate. O skate e outros veículos no qual o condutor fica em pé, como o patinete, além de proporcionar deslocamento sobre o solo, impõem desafio a habilidade do condutor, constituindo-se assim em um meio de transporte e lazer. [004] OBJETIVOS DA DISPOSIÇÃO - O objetivo da presente disposição é prover um veículo para deslocamento terrestre constituído por um hibrido de veículo de tipo com propulsão por pedais e veículo de tipo no qual o condutor fica em pé e com dirigibilidade dada por inclinação deste na direção transversal, veículo hibrido esse que apresente construção e fabricação simples e que seja eficiente como um meio de transporte e lazer.

[005] Outro objetivo é prover uma disposição em veículo com direção por inclinação que apresente características ergonômicas adequadas para ser formatado para uso de adultos e crianças.

[006] Outro objetivo da presente disposição é prover um veículo que além de proporcionar transporte e lazer e adaptabilidade para adultos e crianças, apresente construção e fabricação que favoreça a que tenha baixo custo.

[007] DESCRIÇÃO RESUMIDA DA DISPOSIÇÃO - Tendo em vista os aspectos relativos ao estado da técnica acima aludidos e visando atender aos objetivos relacionados, foi desenvolvida a disposição introduzida em velocípede com direção por inclinação, objeto da presente patente, o qual é compreendido, essencialmente: por um subconjunto dianteiro baseado em duas hastes paralelas com trechos telescopados que definem o guidão superior com altura regulável e garfo inferior e por roda dianteira maior montada no garfo; por subconjunto de quadro principal tubular formado: por trecho tubular dianteiro, curvo com mesmo centro de curvatura da roda dianteira e com extremidade dianteira solidária ao garfo, e por trecho tubular traseiro retilíneo e inclinado em relação ao solo; por subconjunto de rodagem traseiro cruzado em relação ao trecho tubular traseiro retilíneo inclinado do quadro e dotado de duas rodas menores; por junta elástica que faz a ligação articulada entre o subconjunto de rodagem traseiro e o trecho tubular traseiro retilíneo inclinado do quadro; ditos subconjuntos de quadro e de rodagem traseiro e a junta elástica tendo construção e funcionamento arranjados para proporcionar a função de direção por inclinação (descrita mais adiante neste relatório); por subconjunto de propulsão por pedais que imprime propulsão na roda dianteira do velocípede; e por subconjunto de freio.

[008] Esse velocípede, conforme se percebe da descrição acima, não tem banco ou selim. Nele, portanto, o condutor fica em pé nos pedais, com os quais proporciona a impulsão, fica com as mãos segurando o guidão e a dirigibilidade é dada inclinando o corpo na direção transversal ao veículo, de modo a gerar um esforço de torção no trecho tubular traseiro, retilíneo, inclinado do quadro, esforço esse que é transformado, através da junta elástica, em movimento angular do subconjunto de rodagem traseiro em relação a dito trecho tubular traseiro, retilíneo, inclinado do quadro, promovendo assim a dirigibili-dade do velocípede.

[009] Assim, o fato de o condutor ficar em pé sobre os pedais e ao mesmo tempo ter que girá-los para impulsionar o velocípede, o fato de a propulsão ser feita na roda dianteira a partir de pedais localizados em região intermediária do veículo, o fato de a dirigibilidade ser realizada pela ação de o condutor ter que inclinar o corpo em direção transversal ao veículo impõe um nível de dificuldade para a condução assemelhada à imposta por patinetes e skates proporcionando assim que o presente velocípede preste-se para o transporte e/ou para atividades de lazer. Ademais, as características dadas às várias partes do velocípede, particularmente aos subconjuntos de quadro e de rodagem traseiro e à junta elástica, propiciam que ele funcione adequadamente e que tenha construção e fabricação simples, atendendo desse modo ao objetivo principal da invenção.

[010] As características de ergonomia e construção do presente velocípede favorecem a que ele seja formatado para adultos e crianças, atendendo outro objetivo da disposição.

[011] Além dos benefícios acima, o presente velocípede, dado à sua construção e fabricação, apresenta baixo custo, de modo a poder ser acessível a uma ampla gama de consumidores, conforme outro objetivo da disposição.

[012] LISTA DE FIGURAS ILUSTRATIVAS DA DISPOSIÇÃO - As figuras anexas referem-se à disposição introduzida em velocípede com direção por inclinação, objeto do presente pedido de patente, nas quais: [013] A figura 1 mostra-o em perspectiva visto pela frente;

[014] A figura 2 mostra-o em perspectiva visto pela traseira;

[015] A figura 3 mostra um detalhe de parte do subconjunto dianteiro, na qual é visto o guidão com suas partes tomadas em separado; [016] A figura 4 mostra um detalhe do subconjunto do quadro principal visto em perspectiva;

[017] A figura 5 mostra um detalhe do subconjunto da junta elástica em perspectiva explodida;

[018] A figura 6 mostra um detalhe do subconjunto da junta elástica montado em perspectiva;

[019] A figura 7 mostra a mesma figura dois, porém nesta com indicação de uso por parte de um usuário; e [020] A figura 8 mostra a figura igual à figura dois e sete, porém nesta com indicação de movimentos para dirigibilidade do velocípede.

[021] DESCRIÇÃO DETALHADA DA DISPOSIÇÃO COM BASE NAS FIGURAS - Conforme ilustram as figuras acima relacionadas e é previsto na disposição, o velocípede 1, objeto da presente patente, destina-se ao transporte terrestre e lazer e é compreendido: por um subconjunto dianteiro 2, formado (fig. 1): por guidão superior 3; por garfo inferior 4, na extremidade superior do qual fica montado o gui-dão 3; e por roda dianteira maior 5 dotada de eixo 6, disposta e montada entre os ramos do garfo 4. Por subconjunto do quadro principal 10. Por subconjunto de rodagem traseiro 20. Por subconjunto de propulsão por pedal 40. Por subconjunto de freio 50.

[022] Na presente disposição, os detalhes construtivos, conforme descritos abaixo, tomados isoladamente e em conjunto, são os objetos principais a serem protegidos na patente.

[023] Assim, o guidão 3 e garfo 4 (figs. 3, 4) são constituídos a partir de uma estrutura formada por um par de hastes tubulares paralelas 7, interligadas por travessas, cada qual prevendo trechos de hastes superiores telescópicos 7' em cujas extremidades superiores fica montado o guidão 3 e sendo previsto ainda um dispositivo 8 de fixação dos trechos de hastes telescópicas 7' em uma altura desejada, configurando assim guidão 3 com altura regulável, e as extremidades inferiores de ditas hastes paralelas 7 configuram o garfo 4. Essa estrutura formada pelo guidão 3, hastes paralelas telescópicas 7', hastes paralelas 7 e garfo 4 e o subconjunto do quadro principal 10 são fixos, solidariamente um em relação ao outro, ou seja, não existe movimento angular da estrutura formada pelo guidão 3, hastes telescópicas 7', hastes paralelas 7 e garfo 4 em torno de um eixo geométrico vertical para dirigir o velocípede, a direção deste é dada pela inclinação do usuário do velocípede, conforme se vê mais adiante neste relatório.

[024] O subconjunto do quadro principal 10 é tubular e formado (figs. 2, 4): por um trecho tubular dianteiro curvo 11, com mesmo centro de curvatura da roda dianteira maior 5, adjacente e paralelo ao setor traseiro superior da mesma e estendido por um quarto de círculo; e por trecho tubular traseiro retilíneo inclinado 12, inclinado por ângulo “S” de cerca de 220 em relação ao solo (fig. 4, 6), cuja extremidade dianteira se liga na extremidade traseira do trecho tubular dianteiro curvo 11, a partir de onde dito trecho tubular traseiro retilíneo inclinado 12 se estende em declive até junto ao subconjunto de rodagem traseiro 20, sendo que na região entre referidos trecho tubular dianteiro curvo 11 e trecho tubular traseiro retilíneo inclinado 12 é prevista sede cilíndrica 13 para o conjunto de pedais. A disposição do trecho tubular dianteiro curvo 11, além de compor a estrutura do quadro 10, propicia proteção do usuário contra um contato inadvertido com a roda dianteira 5.

[025] O subconjunto de rodagem traseiro 20 (figs. 2) fica disposto cruzado na extremidade traseira do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado 12 do quadro 10 e ligado articuladamente a dita extremidade através de subconjunto de junta elástica 60 (figs. 5, 6).

[026] Referido subconjunto de rodagem traseiro 20 (figs. 2,4,5,6) é compreendido: por travessa de secção em “C” 21 com concavidade voltada para frente e com trecho central articulado na extremidade traseira do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado 12 através da junta elástica 60 e nas extremidades de dita travessa de secção em “C” 21 são previstas respectivas pontas de eixo 22; e por rodas traseiras menores 23 dotadas de cubos com rolamentos que ficam assentados nas pontas de eixo 22, sendo que a relação dos diâmetros das rodas traseiras 23 e da roda dianteira 5 é adequada para que o trecho tubular traseiro retilíneo inclinado 12 fique inclinado segundo o ângulo “S” de 220 em relação ao solo; dito subconjunto de rodagem traseiro 20 é compreendido ainda: por proteções tipo para-lama 24 que recobrem as rodas traseiras 23 e que são fixadas em respectivas abas 25 da travessa de secção em “C” 21; e por proteção 26 (fig. 1) que fecha a frente desta última. É possível ainda uma construção compreendida por plataforma 27 (fig. 2) fixada sobre a travessa de secção em “C” 21 e em cujas extremidades se incorporam os protetores 24.

[027] O subconjunto de junta elástica 60 é compreendido (figs. 5, 6): por suporte em “U” 61 montado solidário na face de topo do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado 12 e cujos ramos paralelos têm respectivos furos alinhados 62, que ficam alinhados a furos alinhados 63 previstos no ponto médio dos ramos paralelos da travessa de secção em “C” 21; por pino de pivô 64 montado em referidos furos alinhados 62, 63; referidos furos alinhados 62, 63 e o pino de pivô 64 atravessado nos mesmos ficam em alinhamento “X” (fig. 8) perpendicular ao eixo geométrico “Y” do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado 12; dito subconjunto de junta elástica 60 é formado ainda: por feixe de molas planas 65 montado solidário e cruzado na extremidade do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado 12; e por dois suportes prismáticos de guia e deslizamento 66, formados por respectivos corpos prismáticos que ficam montados entre os trechos extremos dos ramos paralelos da travessa de secção em “C” 21; ditos suportes prismáticos de guia e deslizamento 66 são providos de respectivas fendas 67, nas quais ficam atravessas e livres para deslizar respectivas extremidades do feixe de mola plana 65, referidos suportes prismáticos de guia e deslizamento 66 são providos ainda de furo passante 68, alinhado a correspondentes furos 69 previstos na travessa de secção em “C” 21; ditos furos alinhados 68, 69 recebem parafuso de fixação 70. Os ramos paralelos do suporte em “U” 61 são triangulares e suas bordas concorrentes atuam como batentes, nos quais batem o ramo transversal da travessa de secção em “C” 21 do subconjunto de rodagem traseiro 20 para limitar o movimento angular deste em relação ao subconjunto de quadro principal 10, nos deslocamentos em curva do velocípede.

[028] O subconjunto de propulsão por pedais 40 é um subconjunto de propulsão dianteira por pedais, compreendido (fig. 1): por um par de conjuntos de pedivelas 41 e pedais 42; por eixo 43 montado em conjunto de mancal disposto no alojamento 13 do subconjunto de quadro principal 10 e em cujas extremidades ficam montadas solidárias as pedivelas 41; por roda dentada (coroa) 44 montada no eixo 43; por corrente de transmissão 45 engrenada na roda dentada 44; por roda dentada dianteira (catraca) 46 montada no eixo 6 da roda dianteira maior 5 e na qual se engrena a corrente de transmissão 45.

[029] O subconjunto de freio 50 é formado (fig. 2): por manete 51 montado no guidão 3; por conduite de transmissão 52, ligado e sujeito a manete 51; e por sapatas de freio em ferradura 53 montada no garfo 4, nas quais se liga o conduite 52 e dispostas em torno da roda dianteira 5 e que atuam no aro desta.

[030] Quando o velocípede é usado, o usuário 100 fica em pé sobre os pedais 42 (fig. 7), com as mãos segurando o guidão 3 e nessa posição imprime giro aos pedais 42, que é transmitido, via roda dentada 44, corrente 45 e roda dentada 46, para a roda dianteira maior 5, movendo o velocípede para a frente. No deslocamento em reta, o feixe de molas planas 66 fica em repouso, mantendo a estabilidade do subconjunto de rodagem traseiro 20 na posição perpendicular ao trecho tubular retilíneo traseiro inclinados 12 do quadro 10.

[031] Quando o usuário 100 pretende fazer uma curva, ele inclina o corpo em sentido adequado, na direção transversal ao velocípede, (fig. 8). Com isso, é gerado um esforço de torção “T” no trecho tubular traseiro retilíneo 12 do quadro 10, que, através da junta elástica 60, é transmitido e transformado em correspondente movimento angular “A” do subconjunto de roda traseira 20 em relação a dito trecho tubu- lar traseiro inclinado 12 do quadro 10, proporcionando assim deslocamento em curva para o velocípede, no qual o feixe de mola plana 66 fica tensionado. Quando o condutor 100 voltar à posição vertical, o esforço de torção “T” no trecho tubular traseiro inclinado 12 do quadro 10 cessa, o feixe de molas planas 66 deixa de ser tensionado e volta ao repouso, ao longo do que retorna o subconjunto de rodagem traseiro 20 para a posição perpendicular ao trecho tubular traseiro inclinado 12 do quadro 10, na qual o velocípede realiza deslocamento reto.

[032] Um “carona” pode ser transportado no velocípede em pé sobre a travessa de secção em “C” 21 o na plataforma 27 e apoiado no condutor 100.

[033] Dentro da construção básica acima descrita, pleiteia-se que o velocípede, objeto da presente patente, possa apresentar modificações de materiais, dimensões, configurações funcionais e/ou ornamentais, sem que fuja do âmbito de proteção solicitado.

[034] Dentro disso, o velocípede pode ser dimensionado e prover detalhes de ergonomia para uso de adultos ou de crianças.

[035] Quando destinado a uso infantil as hastes paralelas 7 que constituem o subconjunto de guidão 3 e garfo 4 são inteiriças. Porém, quando o velocípede destina-se a uso adulto, ele é maior e neste caso prevê as haste paralelas 7 formadas por respectivos trechos interligados por dispositivo de articulação e rebatimento 80 formado (figs 3,4): por partes de articulação 81 previstas em respectivas extremidades dos trechos de haste 7; por eixo 82 montado em referidas partes de articulação 81; e por parafuso de bloqueio na posição de uso 83 montado em respectivos olhais 84 montados nas extremidades dos trechos de haste 7. Essa construção articulada destina-se a que o conjunto do guidão 3 seja rebatido sobre o quadro 10 para diminuir o volume do velocípede e facilitar que este seja transportado na carroçaria ou porta-malas de um veículo ou mesmo manualmente.

REIVINDICAÇÕES

Claims (1)

1 - “DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM VELOCÍPEDE COM DIREÇÃO POR INCLINAÇÃO”, compreendido: por um subconjunto dianteiro (2), formado: por guidão superior (3); por garfo inferior (4); e por roda dianteira maior (5) dotada de eixo (6) montado no garfo (4); por subconjuntos do quadro principal (10); de rodagem traseiro (20) com duas rodas menores (23) ; por subconjuntos de propulsão por pedal (40); e de freio (50), caracterizado por estrutura formada por um par de hastes tubulares paralelas (7) interligadas por travessas, cada qual compreendida por trechos de hastes superiores telescópicos (7)' em cujas extremidades superiores fica montado o guidão (3) e sendo previsto ainda um dispositivo (8) de fixação dos trechos de hastes telescópicas (7)' em uma altura desejada; e as extremidades inferiores de ditas hastes paralelas (7) configuram o garfo (4); dita estrutura que forma o guidão (3) e garfo (4) e o subconjunto quadro principal (10) são fixos, solidariamente, sem movimento relativo um em relação ao outro; referido subconjunto de quadro (10) é tubular e formado: por um trecho tubular dianteiro curvo (11), com mesmo centro de curvatura da roda dianteira maior (5), adjacente e paralelo ao setor traseiro superior da mesma e estendido por um quarto de círculo; por trecho tubular traseiro retilíneo (12), inclinado por ângulo “S” de cerca de 220 em relação ao solo, cuja extremidade dianteira se liga na extremidade traseira do trecho tubular dianteiro curvo (11), a partir de onde se estende em declive até junto ao subconjunto de rodagem traseiro (20); e por luva (13), localizada entre as extremidades dos trechos tubulares curvo (11) e retilíneo inclinado (12); por subconjunto de rodagem traseiro (20) disposto cruzado na extremidade traseira do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado (12) do subconjunto do quadro principal (10) e ligado articuladamente a dita extremidade através de subconjunto de junta elástica (60); referido subconjunto de rodagem traseiro (20) é compreendido: por travessa de secção em “C” (21) com concavidade voltada para frente e com trecho central articulado na extremidade traseira do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado (12) através da junta elástica (60), por pontas de eixo (22) previstas nas extremidades da travessa de secção em “C” (21); e por rodas traseiras menores (23) dotadas de cubos com rolamentos que ficam assentados nas pontas de eixo (22), sendo que a relação dos diâmetros das rodas traseiras menores (23) e da roda dianteira maior (5) é adequada para que o trecho tubular traseiro retilíneo inclinado (12) fique inclinado segundo o ângulo “S” de 220 em relação ao solo; dito subconjunto de rodagem traseiro (20) é compreendido ainda: por proteções tipo paralama (24) que recobrem as rodas traseiras (23); e por proteção (26) que fecha a frente da travessa de secção em “C” (21); por subconjunto de junta elástica (60) compreendido: por suporte em “U” (61) montado solidário na face de topo do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado (12) e cujos ramos paralelos têm respectivos furos alinhados (62), que ficam alinhados a furos alinhados (63) previstos no ponto médio dos ramos paralelos da travessa de secção em “C” (21); por pino de pivô (64) montado em referidos furos alinhados (62), (63); referidos furos alinhados (62), (63) e o pino de pivô (64) atravessado nos mesmos ficam em alinhamento “X” perpendicular ao eixo geométrico “Y” do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado (12); dito subconjunto de junta elástica (60) é formado ainda: por feixe de molas planas (65) montado solidário e cruzado na extremidade do trecho tubular traseiro retilíneo inclinado (12); e por dois suportes prismáticos de guia e deslizamento (66), formados por respectivos corpos prismáticos montados entre os trechos extremos dos ramos paralelos da travessa de secção em “C” (21) e providos de respectivas fendas (67), nas quais ficam atravessas e livres para deslizar respectivas extremidades do feixe de mola plana (65); o subconjunto de propulsão por pedais (40) é um subconjunto de propulsão dianteira por pedais, compreendido: por um par de conjuntos de pedivelas (41) e pedais (42); por eixo (43) montado em conjunto de mancal disposto no alojamento (13) do subconjunto de quadro principal (10) e em cujas extremidades ficam montadas solidárias as pe-divelas (41); por roda dentada (coroa) (44) montada no eixo (43); por corrente de transmissão (45) engrenada na roda dentada (44); por roda dentada dianteira (catraca) (46) montada no eixo (6) da roda dianteira maior (5) e na qual se engrena a corrente de transmissão (45).