BR202017026128U2

BR202017026128U2 - Disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal.

Info

Publication number: BR202017026128U2
Application number: BR202017026128-5U
Authority: BR
Inventors: Bruno Chaboli Gambarato; Luciano Monteiro Rodrigues; Roberto De Oliveira Magnago
Original assignee: Roberto De Oliveira Magnago; Luciano Monteiro Rodrigues; Bruno Chaboli Gambarato
Priority date: 2017-12-04
Filing date: 2017-12-04
Publication date: 2019-06-25

Abstract

refere-se à um equipamento (1) o qual compreende uma câmara de névoa salina (2) de vidro feita com cinco placas (p) de vidros, com um portas amostras (4) em ?u? com um suporte (17) de forma interna; um umidificador de ar (3), bem como, um sistema de aquecimento (5), e um sistema de pulverização (6), coletor de solução pulverizada (7) e um controlador de temperatura (9) e um termopar (tm); ainda assim, contempla uma cantoneira de alumínio (ca) tiras de madeira (m) e calha (12), com um fio condutor (f); uma tampa (19) com dobradiças (22) e um puxador (23), em que a câmara de névoa salina (2) de vidro realiza a simulação em uma condição real de intemperismo numa atmosfera marinha em laboratório, realizando ensaios com a pulverização contínua de sal num determinado tempo de exposição para avaliar a resistência à corrosão em materiais metálicos.

Description

DISPOSIÇÃO APLICADA EM CÂMARA DE NÉVOA SALINA PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS COM PULVERIZAÇÃO CONTÍNUA DE SAL

BREVE APRESENTAÇÃO

[001] Refere-se o presente pedido de patente de Modelo de Utilidade de uma inédita DISPOSIÇÃO APLICADA EM CÂMARA DE NÉVOA SALINA PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS COM PULVERIZAÇÃO CONTÍNUA DE SAL, a qual refere-se a uma câmara de névoa salina, para simular uma condição real de intemperismo numa atmosfera marinha em laboratório, realizando ensaios com a pulverização contínua de sal num determinado tempo de exposição para avaliar a resistência à corrosão em materiais metálicos.

CAMPO DE APLICAÇÃO

[002] O campo de aplicação da inovação ora pleiteada é voltado para área de ensaios, mais precisamente aplicado em laboratórios, com a finalidade de avaliar a resistência a corrosão em materiais metálicos.

CONVENCIMENTO

[003] Basicamente, o mercado apresenta câmaras de névoa salinas para teste de corrosão de Salt Spray, que nada mais é que um pulverizador de sal, conhecido também como névoa salina e névoa de sal, esse tipo de teste é o mais escolhido para comparar o desempenho real de produtos. A câmara de névoa salina para teste de corrosão cíclica (CCT), combina a exposição tradicional com o “Salt Spray” com uma variedade de outros controles climáticos, incluindo a variável temperatura e umidade, para criar uma simulação acelerada das condições da vida real. Há também as câmara de névoa salinas de teste de corrosão atmosférica, a qual baseia-se na câmara de névoa salina Ascott CCT, sendo equipada com recursos adicionais para habitá-la para cumprir com os requisitos dos testes automotivos, que também inclui a aplicação de névoa salina por um pulverizador de alto nível.

[004] No entanto, estes equipamentos comercias são de alto custo, apresentam grande porte e são de difícil limpeza e manutenção.

DO ATUAL ESTADO DA TÉCNICA

[005] O atual estado da técnica antecipa alguns documentos de patente que versam sobre a matéria em apreço, como o documento PI 9104325-5 A2, refere-se a presente invenção a um dispositivo quebra-gotas adaptadas a bico ejetor de solução para formação de névoa salina que têm a finalidade de criar a atmosfera marinha para ensaio acelerado de corrosão em produtos de aço revestidos ou não revestidos, além de possibilitar melhor formação de névoa, redução significativa no consumo de solução salina (NaC1 5%), redução de tempo gasto na preparação da solução em si e a obtenção de resultados fidedignos nos ensaios.

[006] O documento acima descreve um dispositivo quebra gotas adaptado para um bico injetor para a formação de névoa salina. Como pode-se observar trata-se de um dispositivo para adaptação e não um equipamento completo, como se descreve o pedido aqui ora pleiteado.

[007] O documento CN102156092B, refere-se a uma caixa de teste de nevoeiro de sal multiuso que pertence ao campo técnico do equipamento de análise de materiais. A caixa de teste de névoa salina multifuncional compreende um corpo de caixa principal, uma cobertura de caixa, uma cobertura de observação, uma caixa de água salgada e um painel de dispositivo de controle, em que o principal O corpo da caixa é fornecido com um tanque de água selado e compreende internamente um coletor de névoa de sal, um dispositivo de geração de nevoa de sal ultrassônico, um dispositivo de aviso de aquecimento e temperatura, um sensor de temperatura, um sensor de umidade, blocos de suporte e um diafragma, um diafragma de vedação e uma plataforma de combinação de estágio de amostra; os acessórios externos da caixa de teste compreendem uma alça de cobertura de caixa, uma tampa de caixa de água salgada, um dispositivo de medição de névoa salgada, tubos de drenagem de lixo residual, um tubo e uma parte de dobradiça. A caixa de teste de névoa de sal multifuncional adota o princípio do spray ultrassônico, omite o compressor de ar na caixa de teste de névoa tradicional, simplifica a caixa de teste e pode ser usada para testes de corrosão em condições de temperatura e umidade constantes, alternando condições de molhagem e secagem e entre outras condições.

[008] O documento acima refere-se a uma célula de teste de pulverização de sal multifuncional, que pertence ao campo técnico do dispositivo de análise de material. [009] Em particular para o material metálico, a camada protetora, o componente, os componentes eletrônicos e o produto industrial são submetidos à resistência ao teste de desempenho de pulverização salina do dispositivo, mas também podem ser empregados para fazer uma temperatura constante de teste de corrosão em ciclo seco e úmido.

[010] O documento CN204924353U, refere-se a um sistema de regulação automática de volume de pulverização para teste de atmosfera de sal, incluindo um tubo de pulverização e a torre de cobertura de pulverização, ainda inclui coletor de nevoeiro de sal, controlador, seja usado para o contador de medição de coleta de coletor de nevo de sal, é usado para a pulverização de controle para ajustar a válvula de solenóide que a torre alternava para ser equipada na torre de regulação de pulverização, entre o controlador e a válvula de solenóide, todos se ligam entre eles através da linha de dados entre o controlador e o contador, a pulverização é ajustada a torre e está incluída na base de fixação, jar de elevação e no topo da torre, a base de fixação é fixada no tubo de pulverização e o jar de elevação é estabelecido na base de fixação, e a parte superior da torre é estabelecida no pistão da haste do jar de elevação, em que ambos se ligam entre si com a válvula solenóide. Quando as condições de teste mudam, a regulação automática que realiza o volume de pulverização não precisa abrir o experimento de interrupção da caixa de prova, ajustando a continuidade e a uniformidade do teste de garantia, através do volume artificial do volume de pulverização, reduzindo a força de trabalho do pessoal de teste simultaneamente, usando portanto a mão de obra com moderação, bem como, reduzindo o custo.

[011] O documento acima descreve um equipamento que apresenta uma construtividade robusta, enumerando desvantagens como: alto custo, apresentam grande porte e são de difícil limpeza e manutenção.

[012] O documento DE202008016919, refere-se a um equipamento de ensaios de corrosão, teste de pulverização de sal, em particular, uma caixa com uma câmara de ensaio e um fundo de paredes laterais na posição fechada para as extremidades livres das paredes laterais, caracterizado por proporcionar numa face de um cabo, uma reentrância na face de uma ponte móvel, e está ligado a um lado da reentrância e a tampa na posição fechada para a parte superior do cabo, de forma segura e livre para abrir a tampa de uma forma aberta, ainda assim, estando num circuito fechado, permite-se um espaço livre no interior da cavidade do cabo, sendo passada através do material de vedação flexível em que a tampa é estanque ao ar do cabo fechado.

[013] O documento acima descreve um equipamento para testes de corrosão, em particular para testes de pulverização de sal, com o fundo e as paredes laterais de um alojamento tendo uma câmara de ensaio no estado fechado e uma tampa que descansa sobre as extremidades livres das paredes laterais. Em que tal equipamento apresenta uma construtividade robusta, enumerando desvantagens como: alto custo, apresentam grande porte e são de difícil limpeza e manutenção.

[014] O documento KR101635627B, o presente invento é utilizado para ventilar ar dentro de uma câmara de névoa salina que contém estas substâncias no decurso do teste de corrosão utilizando materiais, como cloreto de cálcio e cloreto de sódio para peças de ensaio, como peças de automóveis e materiais de construção dentro da câmara de névoa salina. Para um sistema de ventilação de uma câmara de névoa salina de teste de corrosão complexa que pode operar suavemente sem ser corroída pelo ar que contém esses componentes corrosivos e pode descarregar o ar de exaustão para o exterior da câmara de névoa salina. O ventilador da presente invenção é instalado numa linha de descarga para descarregar ar na câmara de névoa salina; um primeiro orifício de passagem através do qual o ar de escapa; um segundo orifício de passagem que se comunica com o primeiro orifício de passagem e um diâmetro maior do que o primeiro furo de passagem são formados, de forma anular na superfície exterior e uma porção frontal do segundo furo de passagem está inclinada na direção do fluxo de ar, e a porção de entrada de ar e o segundo orifício de passagem. [015] Um cilindro tem uma pluralidade de bocais de ar comunicados com o mesmo, sendo formada uma cavidade para receber o cilindro de bico que é formada uma ranhura de ligação da mangueira que comunica com a entrada de ar do corpo cilíndrico de bico.

[016] O documento acima refere-se a uma câmara de névoa salina de teste de corrosão composta para realizar um teste de corrosão em peças de automóveis, materiais de construção e semelhantes, e mais particularmente, a um método para testar uma câmara de névoa salina de teste de corrosão usando peças de automóveis, tais como cloreto de cálcio e cloreto de sódio.

[017] O documento CN105699283A, refere-se a uma caixa de teste de corrosão por pulverização de sal composta compreendendo um corpo de caixa, um sistema de pulverização, um sistema de desodorização e um sistema elétrico. A caixa é fornecida com uma cobertura, um conjunto de amostras está disposto na sala de trabalho da mesma, o sistema de pulverização compreende uma torre de pulverização, um tanque de água salgada e um balde saturado e uma torre de pulverização. Existe um bico do bocal através da tubagem conectada à saída da bomba peristáltica, em que a entrada do bico está equipada com uma válvula. A entrada da bomba peristáltica através da tubagem para conectar a saída do tanque de água salgada, e a entrada do bocal através do tubo conectado ao um barril. O invento possui as vantagens de um alto grau de automação, seguro e confiável, e tem menor fluxo de função de pulverização do que a técnica anterior, e pode realizar o controle do sistema de particionamento, e o sistema possui vantagens de alto grau de automação.

[018] O documento acima descreve um equipamento para teste de corrosão por pulverização de sal, em que tal equipamento apresenta uma construtividade robusta, enumerando desvantagens como: alto custo, apresentam grande porte e são de difícil limpeza e manutenção.

OBJETIVOS DA INOVAÇÃO

[019] É objetivo da presente inovação propor uma câmara de névoa salina com dimensões menores que as câmaras de névoa salinas existentes no atual estado da técnica, ou seja, uma câmara de névoa salina de pequeno porte e de baixo custo;

[020] É objetivo da presente inovação propor uma câmara de névoa salina para testes de realização em ensaios de laboratórios, de fácil limpeza e manutenção.

DA INOVAÇÃO

[021] Ciente do estado da técnica, suas lacunas e limitantes, o inventor, após estudos e pesquisas criou a DISPOSIÇÃO APLICADA EM CÂMARA DE NÉVOA SALINA PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS COM PULVERIZAÇÃO CONTÍNUA DE SAL, a qual refere-se a uma câmara de névoa salina, para simular uma condição real de intemperismo numa atmosfera marinha em laboratório, realizando ensaios com a pulverização contínua de sal num determinado tempo de exposição para avaliar a resistência à corrosão em materiais metálicos, contempla um porte pequeno de baixo custo, de fácil limpeza e manutenção.

DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[022] Para melhor entendimento, seguem em anexo os desenhos, os quais estão relacionados abaixo: Fig. 1 : Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal;

Fig. 2 : Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando o corpo da câmara envolta pelas cantoneiras de alumínio e tiras de madeiras;

Fig. 3 : Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando o corpo da câmara dotada de um furo para inserção do sistema de pulverização;

Fig. 4: Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando o sistema de pulverização;

Fig. 5 : Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando etapas e detalhes do sistema de pulverização;

Fig. 6 : Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando a fixação dos soquetes;

Fig. 7 : Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando o sistema de aquecimento da câmara de névoa salina;

Fig. 8 : Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando detalhe ampliado do controlador de temperatura;

Fig. 9 : Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando a câmara com o sistema de aquecimento e pulverização ativados;

Fig. 10: Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando a colagem do bico plástico;

Fig. 11: Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando a mangueira e galão do equipamento;

Fig. 12: Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando o sistema para coleta de solução;

Fig. 13: Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando o suporte e porta amostra;

Fig. 14: Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando chapas acrílicas triangulares e retangulares que compõe a tampa da câmara;

Fig. 15: Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando a fixação das dobradiças na parte fixa da tampa;

Fig. 16: Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando a montagem da tampa no corpo da câmara;

Fig. 17: Vista em perspectiva da disposição aplicada em câmara de névoa salina para realização de ensaios com pulverização contínua de sal, mostrando o puxador na parte móvel da tampa.

DA DESCRIÇÃO TÉCNICA DETALHADA DA INOVAÇÃO

[023] A DISPOSIÇÃO APLICADA EM CÂMARA DE NÉVOA SALINA PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS COM PULVERIZAÇÃO CONTÍNUA DE SAL, objeto deste pedido de patente de modelo de utilidade, refere-se à um equipamento (1) o qual compreende uma câmara de névoa salina (2) de vidro, um umidificador de ar (3), portas amostras (4), um sistema de aquecimento (5), bem como, um sistema de pulverização (6) e um coletor de solução pulverizada (7); uma tampa (19) e um controlador de temperatura (9).

[024] Mais particularmente, o equipamento (1) contempla uma câmara de névoa salina (2) de vidro, feita com cinco placas (P) de vidros fixadas com silicone e reforçadas, que ainda assim, de forma externa recebe cantoneiras de alumínio (CA) parafusadas em tiras de madeira (M), contornando as faces da câmara de névoa salina (2) de vidro para melhorar sua sustentabilidade, vide a Fig.2. Por seguinte, é realizado um furo central (O) na face da câmara de névoa salina (2) de vidro, vide Fig.3, em que por meio do furo central (O) é instalado o sistema de pulverização (6), composto por um flange (FL), um tubo (T) de PVC e um joelho de PVC (J), sendo que os componentes citados fazem conexão entre a referida câmara de névoa salina (2) de vidro, e um umidificador (3), vide Fig.4. Ainda assim, a montagem do sistema de pulverização (6) da solução para o interior da câmara de névoa salina (2) de vidro, é elucidada em detalhes vide a Fig.5.

[025] Além disso, é previsto outros dois furos (O1) e (O2) em faces opostas da câmara de névoa salina (2) de vidro, para a fixação de soquetes de cerâmica (10), utilizando silicone vide a Fig.6. Por outro lado, um fio condutor (F) anti chamas é inserido dentro de calhas (12) de PVC, as quais contornam a câmara de névoa salina (2) de vidro, até o mesmo chegar em lâmpadas incandescentes (I) e/ou Leds, cuja a finalidade das mesmas é realizar o aquecimento da câmara de névoa salina (2) de vidro, vide a figura 6 e 7 .

[026] Ademais, uma caixa (13) em acrílico é colada e fixada na parte externa da câmara de névoa salina (2) de vidro, sendo apoiada por uma mão francesa (MF) vide Fig.8, em que é colocado um controlador de temperatura (9), o qual é responsável por monitorar constantemente a temperatura interna da câmara de névoa salina (2) de vidro durante a realização do ensaio por meio de um termopar (TM), que realiza a captação da temperatura interna da câmara como descrito.

[027] Um modificador (3) de ar, juntamente com outros componentes já descritos acima, fazem a função do sistema de pulverização (6) do equipamento (1), injetando um nevoeiro salino sobre as amostras dispostas dentro da câmara de névoa salina (2) de vidro, e do reservatório para a solução, simulando uma atmosfera marinha em laboratório, que ainda assim apresenta um sistema de aquecimento (5) vide Fig.9.

[028] Ademais um bico plástico (15) é fixado na câmara de névoa salina (2) de vidro, por meio de resina e líquido, vide figura 10; o bico plástico (15) recebe uma extremidade da mangueira (16) de silicone enquanto um galão (G) vide Fig.11, recebe a extremidade oposta da mangueira (16). O conjunto funciona como um sistema de coleta da solução pulverizada, que se acumula no fundo da câmara de névoa salina (2), direcionando então a solução pulverizada (7) para o galão (G) vide Fig.12.

[029] A câmara de névoa salina (2) de vidro, ainda compreende de forma interna um porta amostra (4) em “U” e um outro suporte (17) com pelo menos quinze furos, o qual é parafusado nos suportes (17) em “U” vide Fig.13. A câmara de névoa salina (2) de vidro, ainda contempla uma tampa (19) a qual é feita por meio de placas triangulares (21) e retangulares (20), vide Fig.14, em que a parte fixa da tampa (19) é colada e esquadrejada utilizando “tek bond” e esquadro, e reforçada com resina acrílica com líquido auto polimerizante, vide Fig.15.

[030] A montagem da parte móvel da tampa (19) é fixada por meio de rebites juntamente com dobradiças (22), vide Fig.15. Em que na Fig.17, é mostrado de forma detalhada a fixação da parte móvel na parte fixa da tampa (19) por meio de rebites. Por fim, um puxador (23) com o formato meia lua é fixado por meio de ‘'tek bond'', na parte móvel da tampa (19) da câmara de névoa salina (2), vide a Fig.17.

[031] Em síntese, a câmara de névoa salina (2), realiza a simulação em uma condição real de intemperismo numa atmosfera marinha em laboratório, realizando ensaios com a pulverização contínua de sal num determinado tempo de exposição para avaliar a resistência à corrosão em materiais metálicos.

REIVINDICAÇÃO

Claims

1) DISPOSIÇÃO APLICADA EM CÂMARA DE NÉVOA SALINA PARA REALIZAÇÃO DE ENSAIOS COM PULVERIZAÇÃO CONTÍNUA DE SAL, refere-se à um equipamento (1) caracterizado por uma câmara de névoa salina (2) compreendida por cinco placas (P) de vidros, uma cantoneira de alumínio (CA) e tiras de madeiras (M) e uma calha (12), bem como, um fio condutor (F); ainda assim, compreende um furo central (O) capaz de prover a passagem de um flange (FL), um tubo (T) de PVC e um joelho de PVC (J); um umidificador (3) e um sistema de pulverização (6); dois furos (01) e (02) em faces opostas da câmara de névoa salina (2) de vidro, capazes de realizarem a fixação de soquetes de cerâmica (10); um fio condutor (F) anti chamas adaptado para ser inserido dentro de calhas (12) de PVC, suficientemente capaz de realizar a ligação de lâmpadas incandescentes (I) e/ou Leds para a realização de aquecimento (5) da câmara de névoa salina (2) de vidro; uma caixa (13) em acrílico apoiada por uma mão francesa (MF); um controlador de temperatura (9) capaz de monitorar constantemente a temperatura interna da câmara de névoa salina (2) de vidro durante a realização do ensaio termopar (TM) e um sistema de pulverização (6) capaz de injetar um nevoeiro salino sobre as amostras dispostas dentro da câmara de névoa salina (2); um bico plástico (15) adaptado para receber uma mangueira (16); um galão (G) capaz de receber uma solução pulverizada (7); um porta amostra (4) em "U" e um outro suporte (17) com pelo menos quinze furos; uma tampa (19) a qual é configurada por meio de placas triangulares (21) e retangulares (20); a tampa (19) ainda compreende dobradiças (22); a câmara de névoa salina (2) de vidro ainda contempla um puxador (23), em que a câmara de névoa salina (2) é suficientemente capaz de realizar a simulação em uma condição real de intemperismo numa atmosfera marinha em laboratório, realizando ensaios com a pulverização contínua de sal num determinado tempo de exposição para avaliar a resistência à corrosão em materiais metálicos.