BR122024003420A2 - Uso de células t receptoras de antígeno quimérico - Google Patents

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BR122024003420A2
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Adrian Bot
Jeffrey S. Wiezorek
William GO
Rajul JAIN
James N. Kochenderfer
Steven A. Rosenberg
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Kite Pharma, Inc.
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Abstract

A invenção refere-se a métodos para aumentar a eficácia de uma terapia de células T em um paciente que dela necessite. A inven- ção inclui métodos de identificação de um paciente que responderia bem a uma terapia de células T ou condicionando um paciente antes de uma terapia de células T para que o paciente responda bem a uma terapia de células T. O condicionamento envolve a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento antes de uma terapia de células T e a identificação de citocinas biomarcadoras antes da administra- ção de uma terapia de células T.

Description

DECLARAÇÃO DE INTERESSE DO GOVERNO
[001] Esta invenção foi feita na execução de um Acordo Coopera tivo de Pesquisa e Desenvolvimento com o Instituto Nacional do Câncer (NCI), uma Agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos. O Governo dos Estados Unidos tem certos direitos nesta invenção.
CAMPO DE INVENÇÃO
[002] Esta invenção refere-se a métodos de identificação de paci entes que são adequados para uma terapia de células T ou métodos de preparação de pacientes para serem adequados para uma terapia de células T por pré-condicionamento dos pacientes com um ou mais agen-tespré-condicionantes capazes de aumentar o nível sérico de um ou mais citocinas que são indicativas da eficácia da terapia de células T.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[003] Os cânceres humanos são, pela sua natureza, compreendi dos de células normais que sofreram uma conversão genética ou epi- genética para se tornar células cancerosas anormais. Ao fazê-lo, as cé-lulas cancerosas começam a expressar proteínas e outros antígenos que são distintos dos expressos pelas células normais. Esses antígenos tumorais aberrantes podem ser usados pelo sistema imune inato do corpo para direcionar e matar células cancerosas especificamente. No entanto, as células cancerosas empregam vários mecanismos para prevenircélulas imunes, como os linfócitos T e B, de atingir com sucesso células cancerosas.
[004] As terapias de células T humanas dependem de células T humanas enriquecidas ou modificadas para atingir e matar células de câncer em um paciente. Várias tecnologias foram desenvolvidas para enriquecer a concentração de células T de ocorrência natural capazes de direcionar um antígeno de tumor ou geneticamente modificar células T para direcionar especificamente um antígeno de câncer conhecido. Essas terapias provaram ter efeitos modestos, embora promissores, sobre o tamanho do tumor e a sobrevida do paciente. Contudo, provou ser difícil prever se uma determinada terapia de células T será efetiva em cada paciente. Portanto, há uma necessidade de identificar um paciente que responda bem a uma terapia de células T ou prepare um paciente para responder bem a uma terapia de células T.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] A presente descrição proporciona um método para tratar um câncer em um paciente adequado para uma terapia de células T com-preendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré- condicionantes que são capazes de aumentar um nível sérico de inter- leucina-15 ("IL-15"), interleucina-7 ("IL-7") e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste na proteína 1 qui- miotática de monócitos ("MCP-1"), proteína C reativa ("CRP"), fator de crescimento placentário ("PLGF"), proteína 10 induzida por interferon gama ("IP-10") e qualquer combinação destes e (ii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7, e pelo menos uma citocina adicional.
[006] A presente descrição proporciona ainda um método para tra tar um câncer em um paciente adequado para uma terapia de células T compreendendo administrar ao paciente um ou mais agentes pré-con-dicionantes que são capazes de aumentar um nível sérico de IL-15, IL- 7, e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo consistindo em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, em que o paciente é tratado com uma terapia de células T ao apresentar um aumento no nível sérico de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional.
[007] A presente descrição também proporciona um método para tratar um câncer em um paciente adequado para uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes que são capazes de aumentar um nível sérico de IL- 15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, (ii) administração de uma quantidade adicional de um ou mais agentes de pré-condicionamento ou administração de um agente eficaz quantidade de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP- 10 e qualquer combinação destes, e (iii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um nível sérico aumentado de IL- 15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional.
[008] A presente descrição também proporciona um método para identificar um paciente adequado para uma terapia de células T com-preendendo administrar ao paciente um ou mais agentes pré-condicio-nantes que são capazes de aumentar um nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes.
[009] A presente descrição também proporciona um método para identificar um paciente adequado para uma terapia de células T com-preendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes de pré-condicionamento que são capazes de aumentar um nível sérico de IL-15, IL-7, e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes e (ii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um aumento no nível sérico de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional.
[010] A presente descrição também proporciona um método para identificar um paciente adequado para uma terapia de células T com-preendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes de pré-condicionamento que são capazes de aumentar um nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, (ii) administração de uma quantidade adicional de um ou mais agentes pré-condicionantes ou administração de uma quantidade eficaz de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, e (iii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um nível sérico soro aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional.
[011] A presente descrição também proporciona um método para aumentar um nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adi-cional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação dos mesmos para pré-condicionar um paciente em necessidade de uma terapia de células T que compreende administrar ao paciente um ou mais agentes pré-condicionantes, em que o paciente é tratado com uma terapia de células T ao exibir um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional.
[012] A presente descrição também proporciona um método para aumentar um nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adi-cional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação dos mesmos para pré-condicionar um paciente em necessidade de uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes e (ii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7, e a pelo menos uma citocina adicional.
[013] A presente descrição também proporciona um método para aumentar um nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação dos mesmos para pré-condicionar um paciente em necessidade de uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes, (ii) administração de uma quantidade adicional de um ou mais agentes pré-condicionantes ou administrar uma quantidade eficaz de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, e (iii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um nível sérico soro aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional.
[014] Em certas modalidades, os métodos aqui descritos adicio nalmente compreendem medir o nível sérico de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina após a administração de um ou mais agentes pré-con-dicionantes.
[015] Em uma modalidade particular, um ou mais agentes pré-con dicionantes aqui divulgados compreendem ciclofosfamida e um análogo de purina. Em uma modalidade, o análogo de purina é selecionado a partir de pentostatina e fludarabina.
[016] Em certas modalidades, a terapia de células T é selecionada a partir do grupo que consiste em imunoterapia de linfócitos infiltrantes de tumores (TIL), terapia de célula autóloga, terapia de célula autóloga construída (eACT), transplante de células T alogênicas e qualquer com-binação destes.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[017] A Figura 1 mostra uma representação esquemática de um exemplo de célula T CAR construída e sua construção. Nesta célula T exemplar construída por CAR, o domínio de ligação alvo compreende um domínio scFv derivado de anticorpo, o domínio coestimulante é derivado de CD28 e o domínio de ativação essencial é derivado de CD3Z (zeta). Um construto de vetor CAR pode ser transportado por um vetor viral e depois incorporado a um genoma de células T. O construto de CAR pode então ser expresso pela célula T como uma proteína trans- membranar.
[018] Figuras 2A e 2B mostram respostas de doença do paciente após o tratamento com células T CAR+ anti-CD-19. As melhores res-postas de pacientes com malignidades de células B são mostradas na Figura 2A como uma alteração percentual na doença. As barras riscadas indicam uma resposta completa (CR). As barras sombreadas indicam uma resposta parcial. As barras brancas indicam uma doença estável (SD). As barras pretas indicam doença progressiva (PD). Figura 2B mostra as respostas da doença do paciente em relação aos meses após a infusão de células T CAR+. As barras pretas sólidas indicam a resposta parcial (PR) e as barras cinzentas indicam resposta completa (CR). Quebras nas barras marcadas com "PD" indicam que o paciente experimentou uma doença progressiva. Os triângulos invertidos marcam o tempo de infusão de células T. Os círculos sólidos indicam o tempo de recuperação das células B. Círculos brancos indicam o tempo de liberação de células T CAR+ do sangue do paciente. Uma seta horizontal indica que a resposta do paciente está em andamento.
[019] A Figura 3 proporciona um diagrama de amostra de um en saioclínico de fase 1 direcionado para determinar a segurança, a eficácia e as toxicidades limitantes de dose de tratamento de um paciente com 500 mg/m2/dia de ciclofosfamida, 30 mg/m2/dia de fludarabina e 2 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg.
[020] Figuras 4A-4H mostra os níveis séricos de analitos de citoci- nas selecionados antes e depois do condicionamento com 300 mg/m2/dia de ciclofosfamida e 30 mg/m2/dia de fludarabina. Os níveis séricos de interleucina 15 (IL-15; Figura 4A), proteína 1 quimiotática de monócitos (MCP-1, Figura 4B), proteína 10 induzida por gama (IP-10, Figura 4C), fator de crescimento placentário (PLGF, Figura 4D), molécula 1 de adesão intercelular solúvel (sICAM-1; Figura 4E), proteína C- reativa (CRP; Figura 4F), fator de crescimento endotelial vascular D (VEGF-D, Figura 4G) e proteína inflamatória de macrófagos 1ß (MIP- 1b; Figura 4H) são mostradas pré-administração e pós-administração de 300 mg/m2 de ciclofosfamida e 30 mg/m2 de fludarabina. O soro de pré-administração foi coletado entre o dia -12 e o dia -5, e o soro da pós- administração foi coletado no dia 0 antes da administração da terapia de células T (Figuras 4A-4H).
[021] Figuras 5A-H mostram a alteração do desdobramento nos níveis séricos de citocinas selecionadas após o condicionamento com 300 mg/m2/dia de ciclofosfamida e 30 mg/m2/dia de fludarabina em pacientes que responderam ou não responderam à terapia de células T subsequentes. A mudança de desdobramento nos níveis séricos de IL- 15 (Figura 5A), MCP-1 (Figura 5B), IP-10 (Figura 5C), PLGF (Figura 5D), sICAM-1 (Figura 5E), CRP (Figura 5F), VEGF (Figura 5G) e MIP- 1b (Figura 5H) são mostrados para respondedores e não respondedo- res. Linhas horizontais indicam a média (Figura 5A-H). Alterações da IL- 15 do paciente individual são mostradas na Figura 5A, e a resposta de cada doença do paciente é indicada ao lado de cada ponto de dados como uma resposta parcial (PR), resposta completa (CR), doença estável (SD) ou doença progressiva (PD) (Figura 5A).
[022] Figuras 6A-6V mostram a concentração sérica de analitos de citocinas selecionadas medidos em vários pontos de tempo do dia -10 ao dia 18 para pacientes tratados com 300 mg/m2/dia de ciclofosfamida e 30 mg/m2/dia de fludarabina antes de receber uma terapia de células T no dia 0. A concentração sérica de fator de estimulação de colônias de macrófagos e granulócitos (GM-CSF, Figura 6A), IL-2 (Figura 6B), MCP-1 (Figura 6C), IL-6 (Figura 6D), IL -10 (Figura 6E), MCP-4 (Figura 6F), CRP (Figura 6G), interferon gama (IFNy, Figura 6H), granzima A (Figura 6I), IL-15 (Figura 6J), IL-5 (Figura 6K), granzima B (Figura 6L), IL-8 (Figura 6M), IP-10 (Figura 6N), MIP-1b (Figura 6O), PLGF (Figura 6P), IL-16 (Figura 6Q), timo e quimiocina regulada por ativação (TARC, Figura 6R), eotaxina-3 (Figura 6S), sICAM-1 (Figura 6T), molécula 1 de adesão vascular solúvel (sVCAM; Figura 6U), e (SAA, Figura 6V) são mostrados.
[023] Figuras 7A-7I mostra a concentração sérica de analitos de citocinas selecionados medidos pré e pós-administração de 300 mg/m2/dia de ciclofosfamida e 30 mg/m2/dia de fludarabina. Os soros da pós-administração foram coletados imediatamente antes da infusão de células T. As concentrações séricas de IL-15 (Figura 7A), IL-7 (Figura 7B), PLGF (Figura 7C), CRP (Figura 7D), IL-5 (Figura 7E), IL-10 (FIG 7F), MCP-1 (Figura 7G), IP-10 (Figura 7H) e sICAM-1 (Figura 7I) são mostradas. Cada ponto de dados representa um único paciente. As barras horizontais mostram a média (Figuras 7A-7I). O valor de P do teste de classificação sinalizado de pares equivalentes de Wilcoxon foi aplicado a pré-condicionamentos e pós-condicionamento medidos por ana- litos, e os valores de P correspondentes são mostrados (Figuras 7A-7I). Alguns valores de IL-7 estavam acima do limite superior de quantificação (ULOQ, Figura 7B).
[024] Figuras 8A-8L mostra a produção in vitro de vários analitos de citocinas produzidos por células T CAR+ anti-CD19 (K562-CD19) em comparação com um controle negativo (K562-NGFR) após estimulação com células K562. As concentrações de GM-CSF (Figura 8A), IL-2 (Figura 8B), IFNy (Figura 8C), IL-5 (Figura 8D), IL-4 (Figura 8E), IL-13 (Figura 8F), fator de necrose tumoral alfa (TNFa, Figura 8G), IL-6 (Figura 8H), granzima B (Figura 8I), MIP-1ß (Figura 8J), MIP-1a (Figura 8K), e CD137 solúvel (Figura 8L) são mostradas para células de controle e T CAR+ anti-CD19. T1, T2 e citocinas homeostáticas imunes (Figuras 8A- 8F) e citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas (Figuras 8G-8L) são marcadas de acordo. Os dados foram coletados pré-infusão por coincu- bação de células T de produto com células K562-CD19 ou K562-NGFR de controle e medindo a concentração dos analitos listados no meio (Figuras 8A-8L).
[025] Figuras 9A-9C mostra a percentagem de células T CAR+ anti-CD19 (K562-CD19) que expressam várias citocinas após o engaja-mento com um antígeno alvo em comparação com um controle negativo (K562-NGFR). A percentagem de células que expressam CD107a (Figura 9A), 4-1BB (Figura 9B) e morte programada 1 (PD-1, Figura 9C) são mostradas. Os dados foram coletados antes da infusão por coincu- bação de células T de produto com células K562-CD19 ou K562-NGFR de controle e medindo a concentração dos marcadores de ativação seletiva no meio (Figuras 9A-9C). Os valores de P mostrados indicam os resultados de um teste T pareado comparando células de teste K562- CD19 com células de controle negativas K562-NGFR (Figuras 9A-9C).
[026] Figura 10 ilustra as várias características das células T de produto e dos linfócitos do sangue periférico (PBL) em função do tempo de fabricação (dias). Os dados incluem a porcentagem de células T CAR+ anti-CD-19 detectadas no produto versus PBL; a proporção de CD8 para CD4 no produto versus PBL; a ocorrência relativa de células puras, memória central (Tcm), memória efetora (Tem) e células T efeto- ras (Teff) dentro da população de célula T CAR+ CD8+ anti-CD19; e a ocorrência relativa de células puras, memória central (Tcm), memória efetora (Tem) e células T efetoras (Teff) dentro da população de célula T CAR+ CD4+ anti-CD19 (Figura 10). A análise fenotípica das células T de produto antes da infusão e da PBL durante o pico de expansão no sangue foi feita em células T CAR+ anti-CD19 (Figura 10). O valor de p representa os resultados de um teste de classificação de associação entre o tempo de fabricação e a composição do subconjunto de células T.
[027] Figura 11 mostra o perfil de expressão de citocinas, quimio- cinas e outros marcadores observados após o condicionamento do pa-ciente com NHL de acordo com a invenção. CRP: proteína C reativa. PLGF: fator de crescimento placental. MCP-1: proteína 1 quimioatrativa de monócitos.
[028] Figura 12 apresenta a quantificação das alterações observa das em citocinas, quimiocinas e outros marcadores após o condiciona-mento com ciclofosfamida e fludarabina de acordo com a invenção.
[029] Figura 13 mostra a magnitude da mudança na IL-15 circu lante e a perforina após a quimioterapia de condicionamento associada à resposta objetiva. Os valores de P não foram ajustados pela multipli-cidade.Análise executada em marcadores medidos antes da infusão de células T CAR.
[030] Figura 14 apresenta uma análise de biomarcadores de cito- cinas, quimiocinas e moléculas efetoras. Os marcadores foram ordenados dentro de cada categoria de biomarcadores por valor de p baixo a alto usando o teste Wilcoxon sinalizado. Aqueles modificados na maioria dos pacientes e com valores de p < 0,05 foram apresentados. Apenas 7 dos 41 marcadores medidos apresentaram alterações na maioria dos pacientes, associadas a p < 0,05. A análise foi realizada em marcadores medidos antes da infusão de células T CAR.
[031] Figura 15 apresenta indução e depuração sequencial de ci- tocinas imunes homeostáticas, inflamatórias e moduladoras, quimioci- nas e moléculas efetoras imunes. Marcadores representativos são mostrados. Um total de 22 dos 41 marcadores medidos apresentaram elevação após o tratamento com células T CAR em pelo menos 50% dos pacientes, pelo menos duas vezes maior do que os valores basais: IL- 15, IL-7, IL-2, Granzima B, Granzima A, CRP, IL-6, GM-CSF, IL-5, IFNg, IL-10, MCP-1, MCP-4, IP-10, IL-8, TARC, MIP1a, MIP1b, PLGF, VEGF -D, sICAM-1 e FGF-2. Pico observado nos dias 3-4 para citocinas e quimiocinas homeostáticas imunes.
[032] Figura 16 estabelece a indução e depuração sequencial de citocinas homeostáticas, inflamatórias e de modulação, quimiocinas e moléculas efetoras imunes. Marcadores representativos são mostrados. Um total de 22 dos 41 marcadores medidos apresentaram elevação após o tratamento com células T CAR em pelo menos 50% dos pacientes, pelo menos duas vezes maior que os valores basais: IL-15, IL-7, IL- 2, Granzima B, Granzima A, CRP, IL-6, GM-CSF, IL-5, IFNg, IL-10, MCP-1, MCP-4, IP-10, IL-8, TARC, MIP1a, MIP1b, PLGF, VEGF-D, sI- CAM-1 e FGF-2. O pico foi observado nos dias 5-7 para citocinas mo- duladoras imunológicas e quimiocinas. "ULOQ": limite superior de quantificação.
[033] Figura 17 mostra a mudança nos biomarcadores relaciona dos ao tratamento e a resposta clínica induzida por células T CAR anti- CD19 de acordo com a invenção. Variação máxima do desdobramento dos níveis de marcadores pós-tratamento de células T CAR versus linha de base (pré-condicionamento). Cada linha representa um indivíduo in-dividual. O teste de soma de classificação de Wilcoxon foi usado para comparar os valores máximos de mudança de desdobramento em grupos respondedores versus não respondedores, para os 41 biomarcado- res avaliados. Os valores de P não foram ajustados para a multiplicidade, e apenas os biomarcadores com p < 0,10 foram mostrados: os valores de p para IL-7 e sICAM-1 foram < 0,05. A associação também foi aplicável às mudanças nos níveis absolutos de IL-7 (p = 0,0165), IL- 15 (p = 0,0314) e IL-15 (p = 0,041).
[034] Figuras 18A-18G mostram a mudança no nível de analitos antes e depois do condicionamento com ciclofosfamida e fludarabina. FIGURAS 18A-18F mostram os níveis pré e pós de IL-15 (Figura 18A), IP-10 (Figura 18B), CRP (Figura 18C), IL-7 (Figura 18D), MCP-1 (Figura 18E) e perforina (Figura 18F). Figura 18G resume a alteração nos níveis séricos de vários analitos e os valores de p correspondentes.
[035] Figuras 19A-19E mostra a correlação entre a mudança no nível de analito após o condicionamento e a resposta objetiva à terapia com células T CAR para IL-15 (Figura 19A), IP-10 (Figura 19B) e perfo- rina (Figura 19C). Figura 19D proporciona um resumo da significância estatística dos dados fornecidos em cada uma das FIGURAS 19A-19C.
DESCRIÇÃO DIRETA DA INVENÇÃO
[036] A presente invenção refere-se a métodos de identificação de um paciente adequado para uma terapia de células T, por exemplo, uma terapia de células T CAR construídas geneticamente, por exemplo, uma terapia de célula autóloga (eACT™) e depois tratar o paciente com uma terapia de células T. Por conseguinte, o método compreende o pré-con-dicionamento do paciente através da administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento capazes de aumentar o nível sérico de citocinas, por exemplo, IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarca- dora adicional. O pré-condicionamento dos pacientes antes das terapias com células T com um ou mais agentes pré-condicionantes melhora a eficácia da terapia de células T, reduzindo o número de linfócitos endó-genos e aumentando o nível sérico de citocinas homeostáticas e/ou fa-torespró-imunes presentes no paciente, incluindo IL-15 e IL-7. Isso cria um microambiente mais ideal para que as células T transplantadas pos-sam se proliferar uma vez administradas ao paciente.
[037] A presente invenção refere-se ainda a métodos para criar um ambiente mais adequado para uma terapia de células T em um paciente que dele necessite, compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes de pré-condicionamento capazes de aumentar o nível sérico de certas citocinas, por exemplo, IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional; (ii) administração ao paciente de uma ou mais citocinas identificadas como associadas a uma eficácia aumentada de uma terapia de células T, por exemplo, IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional; ou (iii) administração ao paciente de um tratamento adicional, por exemplo, citocinas adicionais, uma dose adicional de um ou mais agentes de pré-condicionamento ou células T projetadas para expressar uma ou mais citocinas, em que o tratamento adicional aumenta o nível sérico de um ou mais citocinas identificadas como associadas com o aumento da eficácia de uma terapia de células T, por exemplo, IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional.
Definições
[038] Para que a presente descrição possa ser mais prontamente compreendida, certos termos são definidos pela primeira vez. Conforme usado neste aplicativo, exceto conforme previsto de outra forma expres-samente aqui, cada um dos seguintes termos deve ter o significado es-tabelecido abaixo. Definições adicionais são estabelecidas ao longo do pedido.
[039] O termo "e/ou", quando aqui utilizado, deve ser tomado como descrição específica de cada um dos dois recursos ou componentes es-pecificados com ou sem o outro. Assim, o termo "e/ou", tal como utilizado numa frase tal como "A e/ou B" aqui, pretende incluir "A e B", "A ou B", "A" (sozinho) e "B" (sozinho). Do mesmo modo, o termo "e/ou", como usado em uma frase como "A, B e/ou C", pretende abranger cada um dos seguintes aspectos: A, B e C; A, B ou C; A ou C; A ou B; B ou C; A e C; A e B; B e C; A (sozinho); B (sozinho); e C (sozinho).
[040] Entende-se que, sempre que aspectos são aqui descritos com a linguagem "compreendendo", também são fornecidos aspectos análogos descritos em termos de "consistindo em" e/ou "consistindo es-sencialmente em".
[041] Salvo definição em contrário, todos os termos técnicos e ci entíficos aqui utilizados têm o mesmo significado que comumente en-tendido por um especialista na técnica a que esta descrição está relacionada. Por exemplo, o Concise Dictionary of Biomedicine and Mo-lecular Biology, Juo, Pei-Show, 2nd ed., 2002, CRC Press; The Dictionary of Cell and Molecular Biology, 3rd ed., 1999, Academic Press; and the Oxford Dictionary Of Biochemistry And Molecular Biology, Revised, 2000, Oxford University Press, provê a um versado, com um dicionário geral de muitos dos termos usados nesta descrição.
[042] Unidades, prefixos e símbolos são indicados em sua forma aceita pelo Sistema Internacional de Unidades (SI). Os intervalos numé-ricos incluem os números que definem o alcance. Os títulos aqui apre-sentadosnão são limitações dos vários aspectos da descrição, que podem ser obtidos por referência à especificação como um todo. Conse-quentemente, os termos definidos imediatamente abaixo são mais com-pletamente definidos por referência à especificação na sua totalidade.
[043] O termo "ativação"refere-se ao estado de uma célula imune, por exemplo, uma célula T, que foi suficientemente estimulada para induzir a proliferação celular detectável. A ativação também pode ser associadaà produção de citocinas induzidas e a funções efetoras detec- táveis. O termo "células T ativadas" refere-se, entre outras coisas, às células T que estão em fase de divisão celular.
[044] "Administrar" refere-se à introdução física de um agente a um indivíduo, usando qualquer um dos vários métodos e sistemas de entrega conhecidos dos especialistas na técnica. Exemplos de vias de administração para as formulações aqui descritas incluem via intravenosa, intramuscular, subcutânea, intraperitoneal, espinhal ou outras vias parentéricas de administração, por exemplo, por injeção ou infusão. A expressão "administração parentérica", tal como aqui utilizada, significa modos de administração diferentes da administração enteral e tópica, usualmente por injeção, e inclui, sem limitação, intravenosa, intra-muscular, intra-arterial, intratecal, intralinfática, intralesional, intracapsu- lar, intraorbitária, intracardíaca, intradérmica, intraperitoneal, transtraqueal, subcutâneo, subcuticular, intra-articular, subcapsular, su- baracnooideo, intraespinhal, peridural e intraesternal e infusão, bem como eletroporação in vivo. Em algumas modalidades, a formulação é administrada por via não parentérica, por exemplo, por via oral. Outras vias não parenterais incluem uma via de administração tópica, epidérmica ou mucosa, por exemplo, por via intranasal, vaginal, retal, sublingual ou tópica. A administração também pode ser realizada, por exemplo, uma vez, uma pluralidade de vezes, e/ou durante um ou mais períodos prolongados.
[045] Um "evento adverso" (AE), tal como aqui utilizado, é qual quer sinal desfavorável e geralmente não intencional ou indesejável (in-cluindo um achado anormal de laboratório), sintoma, ocorrência médica ou doença associada ao uso de um tratamento médico. A definição de eventos adversos inclui piora de uma condição médica preexistente. A piora indica que uma condição médica preexistente aumentou em gra-vidade,frequência e/ou duração ou tem associação com um pior resultado.
[046] O termo "anticorpo" (Ab) inclui, sem limitação, uma imuno- globulina de glicoproteína que se liga especificamente a um antígeno. Em geral, e o anticorpo pode compreender pelo menos duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L) interligadas por ligações dissulfu- reto ou uma porção de ligação ao antígeno do mesmo. Cada cadeia H compreende uma região variável de cadeia pesada (abreviada aqui como VH) e uma região constante de cadeia pesada. A região constante de cadeia pesada compreende três domínios constantes, CH1, CH2 e CH3. Cada cadeia leve compreende uma região variável de cadeia leve (abreviada aqui como VL) e uma região constante de cadeia leve. A região constante de cadeia leve compreende um domínio constante, CL. As regiões VH e VL podem ser subdivididas em regiões de hipervaria- bilidade, denominadas regiões determinantes de complementaridade (CDRs), intercaladas com regiões mais conservadas, denominadas re-giões estruturais (FR). Cada VH e VL compreende três CDRs e quatro FRs, dispostas desde o terminal amino até o terminal carbóxi na seguinte ordem: FR1, CDR1, FR2, CDR2, FR3, CDR3, FR4. As regiões variáveis das cadeias pesada e leve contêm um domínio de ligação que interage com um antígeno. As regiões constantes do Abs podem mediar a ligação da imunoglobulina para hospedar tecidos ou fatores, incluindo várias células do sistema imune (por exemplo, células efetoras) e o primeiro componente (C1q) do sistema de complemento clássico.
[047] Uma imunoglobulina pode derivar de qualquer um dos isoti- pos vulgarmente conhecidos, incluindo, mas não limitado a IgA, secreção de IgA, IgG e IgM. As subclasses de IgG também são bem conhecidas pelos especialistas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4 humanas. "Isotipo" refere-se à classe ou subclasse Ab (por exemplo, IgM ou IgG1) que é codificada pelos genes da região constante de cadeia pesada. O termo "anticorpo" inclui, a título de exemplo, Abs de ocorrência natural e de ocorrência não natural; Abs monoclonais e policlonais; Abs quiméricos e humanizados; Abs humanos ou não humanos; Abs totalmente sintéticos; e Abs de cadeia simples. Um Ab não humano pode ser humanizado por métodos recombi- nantes para reduzir sua imunogenicidade no homem. Quando não expressamente indicado, e a menos que o contexto indique o contrário, o termo "anticorpo"também inclui um fragmento de ligação ao antígeno ou uma porção de ligação ao antígeno de qualquer uma das imunoglo- bulinas acima mencionadas, e inclui um fragmento ou porção monovalente e divalente, e um Ab de cadeia simples.
[048] Uma "molécula de ligação ao antígeno"ou "fragmento de an ticorpo" refere-se a qualquer porção de um anticorpo inferior ao conjunto. Uma molécula de ligação ao antígeno pode incluir as regiões de-terminantes da complementaridade antigênica (CDRs). Exemplos de fragmentos de anticorpo incluem, mas não estão limitados a, Fab, Fab’, F(ab’)2 e fragmentos Fv, dAb, anticorpos lineares, anticorpos scFv e an-ticorposmultiespecíficos formados a partir de moléculas de ligação ao antígeno.
[049] Um "antígeno"refere-se a qualquer molécula que provoque uma resposta imune, ou seja, capaz de ser ligada por um anticorpo. A resposta imune pode envolver a produção de anticorpos, ou a ativação de células específicas imunologicamente competentes, ou ambas. Uma pessoa habilitada na técnica entenderia prontamente que qualquer ma- cromolécula, incluindo praticamente todas as proteínas ou peptídeos, pode servir como um antígeno. Um antígeno pode ser expresso de forma endógena, isto é, expresso por DNA genômico ou pode ser expresso de forma recombinante. Um antígeno pode ser específico para um determinado tecido, como uma célula cancerosa, ou pode ser amplamente expresso. Além disso, fragmentos de moléculas maiores podem atuar como antígenos. Em uma modalidade, os antígenos são an- tígenos tumorais.
[050] O termo "autólogo"refere-se a qualquer material derivado do mesmo indivíduo ao qual mais tarde será reintroduzido. Por exemplo, o método de terapia de célula autóloga construída geneticamente (eACT™) aqui descrito envolve a coleta de linfócitos de um paciente, os quais são então construídos geneticamente para expressar, por exemplo, um construto de CAR e depois administrados de volta ao mesmo paciente.
[051] O termo "alogênico"refere-se a qualquer material derivado de um indivíduo que é então introduzido em outro indivíduo da mesma espécie, por exemplo, transplante de células T alogênicas.
[052] Um "câncer"refere-se a um grupo amplo de várias doenças caracterizadas pelo crescimento descontrolado de células anormais no corpo. A divisão celular não regulada e o crescimento resultam na formação de tumores malignos que invadem os tecidos vizinhos e também podem ser metástase para partes distantes do corpo através do sistema linfático ou circulação sanguínea. Um "câncer"ou "tecido can-cerígeno"pode incluir um tumor. Exemplos de cânceres que podem ser tratados pelos métodos da presente invenção incluem, mas não estão limitados a, cânceres do sistema imune incluindo linfoma, leucemia e outras malignidades de leucócitos. Em algumas modalidades, os métodos da presente invenção podem ser usados para reduzir o tamanho do tumor de um tumor derivado de, por exemplo, câncer de osso, câncer de pâncreas, câncer de pele, câncer de cabeça ou pescoço, melanoma maligno cutâneo ou intraocular, câncer uterino, câncer dos ovários, câncer do reto, câncer da região anal, câncer de estômago, câncer testicular, câncer uterino, carcinoma das trompas de Falópio, carcinoma do endométrio, carcinoma do colo do útero, carcinoma da vagina, carcinoma da vulva, Hodgkin Doença, linfoma não-Hodgkin (LNH), linfoma de grandes células B mediastinal primário (PMBC), linfoma difuso de grandes células B (DLBCL), linfoma folicular (FL), linfoma folicular transformado, linfoma esplênico da zona marginal (SMZL), câncer do esôfago,câncer do intestino delgado, câncer do sistema endócrino, câncer da glândula tireoide, câncer da glândula paratireoide, câncer da glândula adrenal, sarcoma de tecido mole, câncer de uretra, câncer de pênis, leucemia crônica ou aguda, leucemia mieloide aguda, leucemia mi- eloide crônica, leucemia linfoblástica aguda (ALL) (incluindo LLA de célulasnão T), leucemia linfocítica crônica (CLL), tumores sólidos da infância, linfoma linfocítico, câncer de bexiga, câncer de rim ou ureter, carcinoma da pelve renal, neoplasia do sistema nervoso central (SNC), linfoma primário do SNC, angiogênese tumoral, tumor do eixo espinhal, glioma do tronco encefálico, adenoma pituitátio, sarcoma de Kaposi, câncer epidermoide, câncer de células escamosas, linfoma celular, câncer induzido pelo meio ambiente, incluindo aqueles induzidos por amianto, outras malignidades de células B e combinações desses cân-ceres. O câncer específico pode ser sensível à terapia de quimioterapia ou radiação ou o câncer pode ser refratário. Um câncer refratário refere- se a um câncer que não é modificável para a intervenção cirúrgica e o câncer é ou inicialmente insensível à terapia de químio ou radiação ou o câncer torna-se insensível ao longo do tempo.
[053] Um "efeito antitumoral", tal como aqui utilizado, refere-se a um efeito biológico que pode apresentar-se como uma diminuição no volume do tumor, uma diminuição no número de células tumorais, uma diminuição na proliferação de células tumorais, uma diminuição no número de metástases, aumento da sobrevida global ou livre de progressão, aumento da expectativa de vida ou melhora de vários sintomas fi-siológicos associados ao tumor. Um efeito antitumoral também pode se referir à prevenção da ocorrência de um tumor, por exemplo, uma vacina.
[054] O termo "sobrevivência livre de progressão", que pode ser abreviado como PFS, tal como aqui utilizado, refere-se ao tempo desde a data do tratamento até a data da progressão da doença pelos Critérios de Resposta IWG revisados para Linfoma Maligno ou morte por qualquer causa.
[055] "Progressão da doença" é avaliada pela medição de lesões malignas em radiografias ou outros métodos não devem ser relatados como eventos adversos. A morte devido à progressão da doença na ausência de sinais e sintomas deve ser relatada como o tipo de tumor primário (por exemplo, DLBCL).
[056] A "duração da resposta", que pode ser abreviada como DOR, como aqui utilizado refere-se ao período de tempo entre a primeira res-posta objetiva do indivíduo à data da progressão confirmada da doença, de acordo com os Critérios de Resposta IWG revisados para Linfoma Maligno ou morte.
[057] O termo "sobrevivência global", que pode ser abreviado como sistema operacional, é definido como o tempo desde a data do tratamento até a data da morte.
[058] Uma "citocina", tal como aqui utilizado, refere-se a uma pro teína não anticorpo que é liberada por uma célula em resposta ao contato com um antígeno específico, em que a citocina interage com uma segunda célula para mediar uma resposta na segunda célula. Uma ci- tocina pode ser endógena expressa por uma célula ou administrada a um indivíduo. As citocinas podem ser liberadas por células imunes, in-cluindomacrófagos, células B, células T e mastócitos para propagar uma resposta imune. As citocinas podem induzir várias respostas na célula receptora. As citocinas podem incluir citocinas homeostáticas, quimiocinas, citocinas pró-inflamatórias, efetores e proteínas de fase aguda. Por exemplo, as citocinas homeostáticas, incluindo a interleu- cina (IL) 7 e IL-15, promovem a sobrevivência e proliferação das células imunes e as citocinas pró-inflamatórias podem promover uma resposta inflamatória. Exemplos de citocinas homeostáticas incluem, mas não estão limitados a, IL-2, IL-4, IL-5, IL-7, IL-10, IL-12p40, IL-12p70, IL-15 e gama de interferon (IFN). Exemplos de citocinas pró-inflamatórias in-cluem, mas não estão limitadas a, IL-1a, IL-1b, IL-6, IL-13, IL-17a, fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, TNF-beta, fator de crescimento de fi- broblastos (FGF) 2, fator de estimulação de colônias de granulócitos macrófagos (GM-CSF), molécula 1 de adesão intercelular solúvel (sI- CAM-1), molécula 1 de adesão vascular solúvel (sVCAM-1), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), VEGF-C, VEGF-D, e fator de crescimento placentário (PLGF). Exemplos de efetores incluem, mas não estão limitados a, granzima A, granzima B, ligante Fas solúvel (sFasL) e perforina. Exemplos de proteínas de fase aguda incluem, mas não estão limitados a, proteína C reativa (CRP) e amiloide sérico A (SAA).
[059] "Quimiocinas"são um tipo de citocina que medeia a quimio- taxia celular ou o movimento direcional. Exemplos de quimiocinas in-cluem, mas não estão limitados a, IL-8, IL-16, eotaxina, eotaxina-3, qui- miocinas derivadas de macrófagos (MDC ou CCL22), proteína 1 quimio- tática de monócitos (MCP-1 ou CCL2), MCP-4, proteína inflamatória dos macrófagos 1a (MIP-1a, MIP-1a), MIP-1ß (MIP-1b), proteína 10 induzida por gama (IP-10) e timo e quimiocina regulada por ativação (TARC ou CCL17).
[060] Outros exemplos de analitos e citocinas da presente inven ção incluem, mas não estão limitados a, ligante de quimiocina 1 (motivo C-C) (CCL), CCL5, quimiocinas 3 específicas de monócitos (MCP3 ou CCL7), proteína 2 quimioatrativa de monócitos 2 (MCP-2 ou CCL8), CCL13, IL-1, IL-3, IL-9, IL-11, IL-12, IL-14, IL-17, IL-20, IL-21, fator de estimulação de colônias de granulócitos (G-CSF), fator inibidor da leu-cemia (LIF), oncostatina M (OSM), CD154, linotoxina (LT) beta, ligante 4-1BB (4-1BBL), um ligante indutor da proliferação (APRIL), CD70, CD153, CD178, ligante relacionado a TNFR induzido por glucocorti- coide (GITRL), membro da superfamília do fator de necrose tumoral 14 (TNFSF14), OX40L, ligante 1 relacionado ao leucócito relacionado a TNF e ApoL (TALL-1), ou ligante indutor de apoptose relacionado a TNF (TRAIL).
[061] Os termos "nível sérico"e "concentração sérica" são utiliza dos de forma intercambiável, tal como aqui utilizado, e referem-se à quantidade de um analito no soro de um indivíduo. Os níveis séricos de um dado analito podem ser medidos utilizando qualquer método conhecido na técnica. Por exemplo, os níveis séricos de citocinas podem ser medidos utilizando um ensaio imunoenzimático (ELISA). Em uma mo-dalidade particular, os níveis séricos de citocinas podem ser medidos utilizando um ensaio EMDmillipore LUMINEX® xMAP® multiplex.
[062] "Intervalo de dosagem", tal como aqui utilizado, significa a quantidade de tempo que decorre entre doses múltiplas de uma formu-lação aqui descrita sendo administrada a um indivíduo. O intervalo de dosagem pode assim ser indicado como faixas.
[063] As doses aqui descritas podem ser apresentadas como uma "dose baseada em peso" ou como uma "dose baseada na área da su-perfície corporal (BSA)". Uma dose baseada em peso é uma dose que é administrada a um paciente que é calculada com base no peso do paciente, por exemplo, mg/kg. Uma dose baseada em BSA é uma dose que é administrada a um paciente que é calculada com base na dose da superfície do paciente, por exemplo, mg/m2. As duas formas de medição da dose podem ser convertidas para administração humana, multiplicando a dose baseada em peso por 37 ou dividindo a dose baseada em BSA por 37. Por exemplo, uma dose de 60 mg/kg de ciclofosfamida a ser administrada a um indivíduo humano é equivalente a uma dose de 2220 mg/m2 da mesma fármaco a ser administrada ao mesmo indivíduo.
[064] O termo "frequência de dosagem" tal como aqui utilizado re fere-seà frequência de administração de doses de uma formulação aqui divulgada em um dado tempo. A frequência de dosagem pode ser indicada como o número de doses por um determinado momento. Por exemplo, um agente de pré-condicionamento, por exemplo, ciclofosfa- mida, pode ser administrado como uma dose única por dia em cada um dos 5 dias consecutivos, como uma dose única por dia, em cada um dos 4 dias consecutivos, como uma dose única por dia em cada uma das 3 dias consecutivos, como uma dose única por dia em cada 2 dias consecutivos, ou como uma dose única em 1 dia. Além disso, um segundo agente de pré-condicionamento, por exemplo, fludarabina, pode ser administrado como uma dose única por dia em cada um dos 8 dias consecutivos, como uma dose única por dia em cada um dos 7 dias consecutivos, como uma dose única por dia em cada uma das 6 dias consecutivos, como uma dose única por dia em cada um dos 5 dias consecutivos, como uma dose única por dia em cada um dos 4 dias consecutivos, como uma dose única por dia em cada 3 dias consecutivos, como uma única dose por dia em cada um de 2 dias consecutivos, ou como uma única dose em 1 dia. Em outras modalidades, a fludarabina é administrada como 1 dose por dia durante 5 dias consecutivos ou como 1 dose por dia durante 3 dias consecutivos.
[065] Uma "quantidade terapeuticamente eficaz", "dose eficaz", "quantidade eficaz" ou "dosagem terapeuticamente eficaz" de uma fár- maco, um agente de pré-condicionamento ou um agente terapêutico, por exemplo, células T CAR construídas geneticamente, é qualquer quantidade do fármaco que, quando usada sozinha ou em combinação com outro agente terapêutico, protege um indivíduo contra o aparecimento de uma doença ou promove a regressão da doença evidenciada por uma diminuição da gravidade dos sintomas da doença, aumento da frequência e duração dos períodos sem sintomas de doença, ou uma prevenção de comprometimento ou incapacidade devido à aflição da doença. A capacidade de um agente terapêutico para promover a regressão da doença pode ser avaliada utilizando uma variedade de métodos conhecidos pelos profissionais4 qualificados, como em indivíduos humanos durante ensaios clínicos, em sistemas de modelos animais preditivos de eficácia em seres humanos ou por análise da atividade da agente em ensaios in vitro.
[066] O termo "linfócito"tal como aqui utilizado inclui células as sassinas naturais (NK), células T ou células B. As células NK são um tipo de linfócito citotóxico (tóxico) que representa um componente importante do sistema imunológico inerente. As células NK rejeitam tumores e células infectadas por vírus. Funciona através do processo de apo- ptose ou morte celular programada. Elas foram chamadas de "assassinas naturais" porque não requerem ativação para matar células. As células T desempenham um papel importante na imunidade mediada por células (sem envolvimento de anticorpos). Os seus receptores de células T (TCR) diferenciam-se de outros tipos de linfócitos. O timo, um órgão especializado do sistema imunológico, é o principal responsável pela maturação das células T. Existem seis tipos de células T, a saber: células T Auxiliares (por exemplo, células CD4+), células T citotóxicas (também conhecidas como TC, linfócitos T citotóxicos, CTL, células T assassinas, células T citolíticas, Células T CD8+ ou células T assassinas),células T de memória ((i) células TSCM de memória de haste, como células naive, são CD45RO-, CCR7+, CD45RA+, CD62L+ (L-selectina), CD27+, CD28+ e IL-7Ra+, mas elas também expressam grandes quantidades de CD95, IL-2Rß, CXCR3 e LFA-1, e mostram vários atributos funcionais distintivos de células de memória)); (ii) células de TCM de memória central expressam L-selectina e CCR7, segregam IL-2, mas não IFNY ou IL-4, e (iii) células TEM de memória efetora, no entanto, não expressam L-selectina ou CCR7, mas produzem citocinas efetoras como IFNY e IL-4), células T Reguladoras (Tregs, células T supressoras ou células T reguladoras CD4+ CD25 +), células T assassinas naturais (NKT) e células T Gamma Delta. As células B, por outro lado, desempenham um papel principal na imunidade humoral (com envolvimento de anticorpos). Faz anticorpos e antígenos e desempenha o papel das células apresentadoras de antígeno (APCs) e se transforma em células B de memória após ativação pela interação do antígeno. Em mamíferos, células B imaturas são formadas na medula óssea, de onde o nome é derivado.
[067] O termo "construído geneticamente" ou "construído" refere- se a um método de modificação do genoma de uma célula, incluindo, mas não limitado a, eliminar uma região de codificação ou não codificação ou uma sua porção ou inserir uma região de codificação ou uma sua porção. Em algumas modalidades, a célula que é modificada é um linfócito, por exemplo, uma célula T, que pode ser obtida de um paciente ou de um doador. A célula pode ser modificada para expressar um cons- truto exógeno, como, por exemplo, um receptor de antígeno quimérico (CAR) ou um receptor de células T (TCR), que é incorporado no genoma da célula.
[068] Uma "resposta imune" refere-se à ação de uma célula do sis tema imune (por exemplo, linfócitos T, linfócitos B, células assassinas naturais (NK), macrófagos, eosinófilos, mastócitos, células dendríticas e neutrófilos) e solúveis macromoléculas produzidas por qualquer uma destas células ou o fígado (incluindo Abs, citocinas e complemento) que resultam em alvos seletivos, ligação, danos, destruição e/ou eliminação do corpo de vertebrados de patógenos invasores, células ou tecidos in-fectados com patógenos, células cancerosas ou outras células anormais ou, em casos de autoimunidade ou inflamação patológica, células ou tecidos humanos normais.
[069] O termo "imunoterapia" refere-se ao tratamento de um indi víduo afligido ou em risco de contrair ou sofrer uma recorrência de uma doença através de um método que compreende induzir, melhorar, suprimir ou de outra forma modificar uma resposta imune. Exemplos de imunoterapia incluem, mas não estão limitados a, terapias de células T. A terapia de células T pode incluir terapia de células T adotivas, imuno- terapia com linfócitos infiltrantes de tumores (TIL), terapia de célula au- tóloga, terapia de célula autóloga construída geneticamente (eACT) e transplante de células T alogênicas. No entanto, um especialista na téc-nica reconheceria que os métodos de condicionamento aqui divulgados aumentariam a eficácia de qualquer terapia de células T transplantadas. Exemplos de terapias com células T são descritos nas Publicações da Patente U.S. Nos. 2014/0154228 e 2002/0006409, Patente U.S. No. 5,728,388, e Publicação Internacional No. WO 2008/081035.
[070] As células T da imunoterapia podem vir de qualquer fonte conhecida na técnica. Por exemplo, as células T podem ser diferenciadas in vitro a partir de uma população de células estaminais hematopoiéticas, ou as células T podem ser obtidas a partir de um indi-víduo. As células T podem ser obtidas de, por exemplo, células mono- nucleares de sangue periférico, medula óssea, tecido de linfonodos, sangue de cordão umbilical, tecido de timo, tecido de um local de infec-ção, ascites, efusão pleural, tecido de baço e tumores. Além disso, as células T podem ser derivadas de uma ou mais linhagens de células T disponíveis na técnica. As células T também podem ser obtidas a partir de uma unidade de sangue coletivo de um indivíduo usando qualquer número de técnicas conhecidas pelos especialistas, como a separação FICOLL™ e/ou a aférese. Métodos adicionais de isolamento de células T para uma terapia de células T são divulgados na Publicação de Patente U.S. No. 2013/0287748, que é aqui incorporada por referências na sua totalidade.
[071] O termo "terapia de célula autóloga construída genetica mente", que pode ser abreviado como "eACT™", também conhecido como transferência de células adotivas, é um processo pelo qual as pró-priascélulas T de um paciente são coletadas e posteriormente geneti-camente alteradas para reconhecer e direcionar um ou mais antígenos expressos na superfície celular de uma ou mais células tumorais espe-cíficas ou malignidades. As células T podem ser projetadas para expres-sar, por exemplo, receptores de antígenos quiméricos (CAR) ou receptor de células T (TCR). As células T CAR positivas (+) são construídas para expressar um fragmento variável de cadeia simples extracelular (scFv) com especificidade para um determinado antígeno tumoral ligado a uma parte de sinalização intracelular compreendendo um domínio co- estimulante e um domínio de ativação. O domínio coestimulante pode ser derivado de, por exemplo, CD28, e o domínio de ativação pode ser derivado, por exemplo, de CD3-zeta (Figura 1). Em certas modalidades, o CAR é projetado para ter dois, três, quatro ou mais domínios coestimulantes. O CAR scFv pode ser projetado para segmentar, por exemplo, CD19, que é uma proteína transmembranar expressa por células na linhagem de células B, incluindo todas as células B normais e malignidades de células B, incluindo, mas não se limitando a NHL, CLL e célula não-T ALL. Exemplo de terapias e construtos de células T CAR+ são descritos nas Publicações da Patente U.S. Nos. 2013/0287748, 2014/0227237, 2014/0099309 e 2014/0050708, e essas referências são incorporadas por referência na sua totalidade.
[072] Um "paciente" tal como aqui utilizado inclui qualquer humano que seja afligido por um câncer (por exemplo, um linfoma ou uma leu-cemia). Os termos "indivíduo"e "paciente"são usados aqui de forma intercambiável.
[073] Os termos "peptídeo", "polipeptídeo"e "proteína" são utiliza dos de forma intercambiável e referem-se a um composto constituído por resíduos de aminoácidos ligados covalentemente por ligações peptídi- cas. Uma proteína ou peptídeo deve conter pelo menos dois aminoáci- dos, e nenhuma limitação é colocada no número máximo de aminoácidos que podem compreender uma sequência de proteína ou peptídeo. Os polipeptídeos incluem qualquer peptídeo ou proteína compreendendo dois ou mais aminoácidos unidos entre si por ligações peptídicas. Tal como aqui utilizado, o termo refere-se a ambas cadeias curtas, que também são comumente referidas na técnica como peptídeos, oligopeptí- deos e oligômeros, por exemplo, e para cadeias mais longas, que geralmentesão referidas na técnica como proteínas, das quais há muitos tipos. Os "polipeptídeos"incluem, por exemplo, fragmentos biologicamente ativos, polipeptídeos substancialmente homólogos, oligopeptí- deos, homodímeros, heterodímeros, variantes de polipeptídeos, polipep- tídeos modificados, derivados, análogos, proteínas de fusão, entre outros. Os polipeptídeos incluem peptídeos naturais, peptídeos recombi- nantes, peptídeos sintéticos ou uma combinação destes.
[074] A "estimulação", tal como aqui utilizada, refere-se a uma res postaprimária induzida por ligação de uma molécula estimulante com o seu ligante cognato, em que a ligação medeia um evento de transdução de sinal. Uma "molécula estimulante"é uma molécula em uma célula T, por exemplo, o complexo do receptor de células T (TCR)/CD3, que se liga especificamente com um ligante estimulante cognado presente em uma célula apresentadora de antígeno. Um "ligante estimulante"é um ligante que quando presente em uma célula apresentadora de antígeno (por exemplo, uma aAPC, uma célula dendrítica, uma célula B e semelhantes) pode se ligar especificamente com uma molécula estimulante em uma célula T, mediando assim uma resposta primária pela célula T, incluindo, mas não limitado a, ativação, iniciação de uma resposta imune, proliferação e similares. Os ligantes estimulantes incluem, mas não estão limitados a, uma molécula de classe I de MHC carregada com um peptídeo, um anticorpo anti-CD3, um anticorpo anti-CD28 supera- gonista e um anticorpo superagonista anti-CD2.
[075] Um "sinal coestimulante", tal como aqui utilizado, refere-se a um sinal que, em combinação com um sinal primário, tal como ligação TCR/CD3, conduz a uma resposta de células T, tal como, mas não limi-tado a, proliferação e/ou regulação positiva ou redução da regulação das moléculas-chave.
[076] Um "ligante coestimulante", tal como aqui utilizado, inclui uma molécula em uma célula apresentadora de antígeno que liga espe-cificamente uma molécula coestimulante cognada em uma célula T. A ligação do ligante coestimulante proporciona um sinal que medeia uma resposta de células T, incluindo, mas não limitado a, proliferação, ativa-ção, diferenciação e similares. Um ligante coestimulante induz um sinal que é, em adição ao sinal primário fornecido por uma molécula estimu-lante, por exemplo, por ligação de um complexo de receptor de células T (TCR)/CD3 com uma molécula de complexo de histocompatibilidade principal (MHC) carregada com peptídeo. Um ligante coestimulante pode incluir, mas não está limitado a, CD7, B7-1 (CD80), B7-2 (CD86), morte programada (PD) L1, PD-L2, ligante 4-1BB, ligante OX40, ligante coestimulante indutível (ICOS-L), molécula de adesão intercelular (ICAM), ligante de CD30, CD40, CD70, CD83, antígeno de leucócito humano G (HLA-G), proteína A relacionada à cadeia de classe I de MHC (MICA), proteína B relacionada a cadeia de classe I de MHC (MICB), mediador de entrada de vírus do herpes (HVEM), receptor de linfotoxina beta, 3/TR6, transcrição de imunoglobulina (ILT) 3, ILT4, um agonista ou anticorpo que se liga ao receptor do ligante Toll e um ligante que se liga especificamente com B7-H3. Um ligante coestimulante inclui, sem limitação, um anticorpo que se liga especificamente com uma molécula coestimulante presente em uma célula T, tal como, mas não limitado a, CD27, CD28, 4-1BB, OX40, CD30, CD40, PD-1, ICOS, antígeno-1 as-sociadoà função de linfócitos (LFA-1), CD2, CD7, membro da superfa- mília do fator de necrose tumoral 14 (TNFSF14 ou LIGHT), receptor de células assassinas naturais C (NKG2C), B7-H3 e um ligante que se liga especificamente com CD83.
[077] Uma "molécula coestimulante"é um parceiro de ligação cog nato em uma célula T que se liga especificamente com um ligante co- estimulante, mediando assim uma resposta coestimulante pela célula T, tal como, mas não limitado a, proliferação. As moléculas estimulantes incluem, mas não estão limitadas a, CD27, CD28, 4-1BB, OX40, CD30, CD40, CD83, PD-1, ICOS, LFA-1, CD2, CD7, TNFSF14 (LIGHT), NKG2C, B7-H3, uma molécula MHC de classe 1, atenuador de linfócitos B e T (BTLA) e um receptor de ligante Toll.
[078] Os termos "condicionamento" e "pré-condicionamento" são aqui utilizados de forma intercambiável e indicam a preparação de um paciente em necessidade de uma terapia de células T para uma condição adequada. O condicionamento, tal como aqui utilizado, inclui, mas não está limitado a, reduzir o número de linfócitos endógenos, remover um dissipador de citocinas, aumentar o nível sérico de uma ou mais citocinas biomarcadoras ou fatores pró-inflamatórios, aumentando a função efe- tora das células T administradas após o condicionamento, melhorando a ativação e/ou disponibilidade de células de apresentação de antígeno ou qualquer combinação delas antes de uma terapia de células T. Em uma modalidade, "condicionamento" compreende o aumento de um nível sé- rico de uma ou mais citocinas, por exemplo, interleucina 7 (IL-7), interleu- cina 15 (IL-15), interleucina 10 (IL-10), interleucina 5 (IL-5), proteína 10 induzida por gama (IP-10), interleucina 8 (IL-8), proteína 1 quimiotática monocitária (MCP-1), fator de crescimento placentário (PLGF), proteína C-reativa (CRP), molécula 1 de adesão intercelular solúvel (sICAM-1), molécula 1 de adesão vascular solúvel (sVCAM-1), ou qualquer combi-nação destes. Em outra modalidade, o "condicionamento" compreende o aumento de um nível sérico de IL-7, IL-15, IP-10, MCP-1, PLGF, CRP ou qualquer combinação destes.
[079] Os termos "redução"e "decrescente"são aqui utilizados de forma intercambiável e indicam qualquer alteração inferior a original. "Reduzir" e "diminuir"são termos relativos, exigindo uma comparação entre pré e pós-medições. "Reduzir" e "diminuir" incluem depleções completas.
[080] "Tratamento" ou "tratar" de um indivíduo refere-se a qualquer tipo de intervenção ou processo realizado, ou à administração de um agente ativo ao indivíduo com o objetivo de reverter, aliviar, melhorar, inibir, diminuir ou prevenir o início, progressão, desenvolvimento, gravi-dade ou recorrência de um sintoma, complicação ou condição, ou indí-ciosbioquímicos associados a uma doença. Em uma modalidade, "tra-tamento" ou "tratar" inclui uma remissão parcial. Em outra modalidade, "tratamento" ou "tratar" inclui uma remissão completa.
[081] O uso da alternativa (por exemplo, "ou") deve ser entendido como significando quer uma, ambas ou qualquer combinação das mes-mas das alternativas. Tal como aqui utilizado, os artigos indefinidos "um" ou "uma" devem ser entendidos como referentes a "um ou mais" de qualquer componente recitado ou enumerado.
[082] Os termos "cerca" ou "compreendendo essencialmente de" referem-se a um valor ou composição que está dentro de uma faixa de erro aceitável para o valor ou composição particular, conforme determi-nado por um especialista na técnica, o que dependerá em parte de como o valor ou composição é medido ou determinado, ou seja, as limitações do sistema de medição. Por exemplo, "cerca" ou "compreendendo es-sencialmente de" pode significar dentro de 1 ou mais de 1 desvio padrão pela prática na técnica. Alternativamente, "cerca" ou "compreendendo essencialmente" podem significar uma faixa de até 10% (isto é, ± 10%). Por exemplo, cerca de 3 mg pode incluir qualquer número entre 2,7 mg e 3,3 mg (para 10%). Além disso, particularmente em relação aos sistemas ou processos biológicos, os termos podem significar até uma ordem de magnitude ou até 5 vezes de um valor. Quando determinados valores ou composições são proporcionados na aplicação e nas reivindicações, a menos que indicado de outra forma, o significado de "cerca" ou "compreendendo essencialmente de" deve ser assumido dentro de uma faixa de erro aceitável para esse valor ou composição particular.
[083] Tal como aqui descrito, qualquer faixa de concentração, faixa percentual, faixa de razão ou faixa de número inteiro deve ser entendido como incluindo o valor de qualquer número inteiro dentro da faixa recitada e, quando apropriado, suas frações (como um décimo e um centésimo de um inteiro), a menos que seja indicado de outra forma.
[084] Vários aspectos da invenção são descritos com mais deta lhes nas subseções seguintes.
Métodos da Invenção
[085] A presente invenção é dirigida a métodos de identificação de pacientes adequados para uma terapia de células T após uma etapa de pré-condicionamento inicial. A invenção é, portanto, direcionada para estratificar os pacientes em subpopulações após a primeira etapa de pré-condicionamento e tratar as populações com as próximas etapas apropriadas. Um grupo de pacientes que é identificado pelos métodos atuais pode ser aquele que é adequado para uma terapia de células T após a administração do primeiro regime de pré-condicionamento, mas sem quaisquer regimes adicionais de pré-condicionamento. Outro grupo de pacientes pode ser aquele que não é adequado para uma terapia de células T com a primeira etapa de pré-condicionamento e requer uma segunda etapa de pré-condicionamento. Um terceiro grupo de pacientes pode ser aquele que não é adequado para uma terapia de células T, mesmo após as etapas subsequentes de pré-condicionamento. A invenção também inclui a preparação de um paciente para uma terapia de células T aumentando certas citocinas biomarcadoras nos pacientes usando uma ou mais etapas de pré-condicionamento.
[086] A invenção identifica que uma expressão aumentada de cer tas citocinas em pacientes que receberam um regime de pré-condicio-namentoé indicativa de uma eficácia aumentada de uma terapia de células T. As citocinas que são indicativas de uma eficácia aumentada da terapia de células T compreendem IL-15, IL-7 e pelo menos uma cito- cina adicional, selecionada a partir do grupo consistindo em proteína 1 quimiotática de monócitos ("MCP-1"), proteína C reativa ("CRP"), fator de crescimento placentário ("PLGF"), proteína 10 induzida por interferon gama ("IP-10") e qualquer combinação destes. Em uma modalidade, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL-7 e MCP-1. Em outra modalidade, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL-7 e CRP. Em outras modalida-des, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL-7 e PLGF. Ainda em outras modalidades, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL-7, MCP-1 e IP-10. Ainda em outras modalidades, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL-7, MCP-1 e CRP. Em algumas modalidades, as citocinas bio- marcadoras são IL-15, IL-7, MCP-1 e PLGF. Em certas modalidades, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL-7, IP-10 e CRP. Em outras moda-lidades, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL-7, PLGF e IP-10. Ainda em outras modalidades, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL- 7, MCP-1, IP-10 e CRP. Ainda em outras modalidades, as citocinas bi- omarcadoras são IL-15, IL-7, MCP-1, IP-10 e PLGF. Em certas modali-dades, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL-7, MCP-1, CRP e PLGF. Em algumas modalidades, as citocinas biomarcadoras são IL-15, IL-7, IP-10, CRP e PLGF. Em outras modalidades, as citocinas biomar- cadoras são IL-15, IL-7, IP-10, MCP-1, CRP e PLGF.
[087] Adicionalmente ao aumento da expressão sérica das citoci- nas biomarcadoras, os pacientes adequados para uma terapia de células T também podem apresentar características adicionais: (i) um número reduzido de linfócitos endógenos; (ii) uma função efetora aumentada de células T; (iii) aumento da ativação e/ou disponibilidade de células apresentadoras de antígeno; ou (iv) qualquer combinação destes.
[088] Os linfócitos endógenos que são reduzidos por um regime de pré-condicionamento podem incluir, mas não estão limitados a, células T reguladoras endógenas, células B, células assassinas naturais, células T CD4+, células T CD8+ ou qualquer combinação destes, o que pode inibir o efeito antitumoral de células T transferidas adotivamente. Os linfócitos endógenos podem competir com células T transferidas de forma adotiva para acesso a antígenos e citocinas de suporte. O pré- tratamento com um ou mais agentes de pré-condicionamento remove essa competição, resultando em aumento do nível de citocinas endógenas, incluindo IL-15 e IL-7. Uma vez que as células T transferidas de forma adotiva são administradas ao paciente, elas são expostas a níveis aumentados de IL-15 e IL-7 endógenos e outras citocinas homeostáti- cas ou fatores pró-inflamatórios. Além disso, um tratamento de pré- condicionamento pode causar a morte de células tumorais, levando ao aumento do antígeno tumoral no soro do paciente. Não ligado por qualquer teoria, o condicionamento com um ou mais agentes pré-condicionantes, incluindo, mas não se limitando a, ciclofosfamida e análogo de purina, modifica o ambiente imune através da indução de IL-15, IL-7 e uma ou mais outras citocinas biomarcadoras, que podem favorecer a expansão homeostática, ativação e tráfego de células T.
[089] Em uma modalidade, a invenção inclui um método para iden tificar um paciente adequado para uma terapia de células T compreen-dendo administrar ao paciente um ou mais agentes pré-condicionantes que são capazes de aumentar um nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes.
[090] Em outra modalidade, a invenção inclui um método para identificar um paciente adequado para uma terapia de células T com-preendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes de pré-condicionamento que são capazes de aumentar o nível sérico de IL- 15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP- 10 e qualquer combinação destes e (ii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional.
[091] A invenção também inclui um método para identificar um pa ciente adequado para uma terapia de células T compreendendo (i) ad-ministração ao paciente de um ou mais agentes de pré-condicionamento que são capazes de aumentar um nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos um citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, (ii) medição do nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional e (iii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional.
[092] Em certas modalidades, a invenção também inclui um mé todo para identificar um paciente adequado para uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes de pré-condicionamento que são capazes de aumentar o nível sérico de IL-15, IL-7, e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, (ii) administração de uma quantidade adicional de um ou mais agentes pré-condicionantes ou administração direta de uma quantidade efetiva de IL-15, IL-7 e/ou a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, e (iii) administração de uma terapia de célula T quando o paciente exibe um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional
[093] Em algumas modalidades, a invenção também inclui um mé todo para identificar um paciente adequado para uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes que são capazes de aumentar o nível sérico de IL- 15, IL-7, e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, (ii) medição do nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional, (iii) administração de uma quantidade adicional de um ou mais agentes pré-condicionantes ou ad-ministrar diretamente uma quantidade eficaz de IL-15, IL-7 e/ou a pelo menos uma citocina adicional de biomarcador selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, (iv) opcionalmente medindo o nível sérico de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional, e (v) administrando um T terapia celular quando o paciente exibe um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7, um e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional.
[094] A invenção inclui ainda um método para aumentar o nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional, selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP- 10 e qualquer combinação dos mesmos para precondição de um paciente em necessidade de uma terapia de células T compreendendo administrar ao paciente um ou mais agentes pré-condicionantes, em que o paciente é tratado com uma terapia de células T ao exibir um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarca- dora adicional.
[095] Em uma modalidade, a invenção inclui um método para au mentar o nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomar- cadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer sua combinação para pré-condicionar um paciente em necessidade de uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes e (ii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional.
[096] Em outra modalidade, a invenção inclui um método para au mentar o nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomar- cadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer sua combinação para pré-condicionar um paciente em necessidade de uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes, (ii) administração de uma quantidade adicional de um ou mais agentespré-condicionantes ou administrar uma quantidade eficaz de IL-15, A IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, e (iii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe uma aumento do nível sérico de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional.
[097] Em certas modalidades, o método adicionalmente compre ende a medição do nível sérico de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma cito- cina biomarcadora adicional de após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento. Em uma modalidade, o nível sérico de IL-15 é medido. Em outra modalidade, o nível sérico de IL-7 é medido. Em outra modalidade, os níveis séricos de IL-15 e IL-7 são medidos.
[098] A presente invenção também proporciona métodos de trata mento de um paciente que exibe um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes compreendendo a administração de uma terapia de células T ao paciente. Os métodos da invenção também incluem ainda pré-condicionamento de um paciente que não exiba um nível sérico suficiente de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional após a administração de uma primeira dose de um ou mais agentes pré-condicionantes, compreendendo administrar uma segunda dose de um ou mais agentes pré-condicionan-tes. Em certos pacientes que não exibem nenhum nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e a citocina biomarcadora, pelo menos, após a admi-nistração de um ou mais agentes pré-condicionantes, a invenção inclui a administração adicional de uma quantidade efetiva de citocinas bio- marcadoras diretamente para o paciente.
[099] Em outras modalidades, a invenção inclui identificar uma ou mais citocinas que são aumentadas no soro de um paciente após a ad-ministração de um ou mais agentes pré-condicionantes, em que o au-mento dos níveis séricos de uma ou mais citocinas correlaciona-se com uma maior capacidade de resposta a uma terapia de células T subse-quente. Em uma modalidade, os níveis séricos de uma ou mais citocinas podem ser medidos após a administração dos agentes pré-condicionantes. Os pacientes que não exibem níveis séricos aumentados de uma ou mais citocinas podem ser submetidos a um tratamento adicional. Em uma modalidade, o tratamento adicional inclui a administração ao paciente de uma segunda dose de um ou mais agentes pré-condicionantes capazes de aumentar o nível sérico de certas citocinas, por exemplo, IL- 15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional. Em outra modalidade, o tratamento adicional inclui administrar ao paciente um ou mais outros tratamentos que aumentam o nível sérico de uma ou mais citocinas, incluindo a administração ao paciente de uma ou mais citoci- nas adicionais, um ou mais agentes pré-condicionantes que não foram previamente administrados ao paciente, ou células T projetadas para expressar uma ou mais citocinas, por exemplo, IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional.
[100] Em outra modalidade, a presente invenção proporciona mé todos para identificar citocinas que aumentam a eficácia de uma terapia de células T quando reguladas positivamente em pacientes antes da administração da terapia de células T, em que as citocinas identificadas são administradas a um paciente antes do T terapia celular com ou sem administração ao paciente de outros agentes pré-condicionantes, ou em que a dose de um ou mais agentes pré-condicionantes é aumentada para aumentar ainda mais o nível sérico das citocinas identificadas. Em outra modalidade, a presente invenção proporciona um método para monitorizar continuamente os níveis séricos de certas citocinas biomar- cadoras durante o condicionamento e ajustar o tempo e a dosagem em conformidade, por exemplo, o pré-condicionamento contínuo até que os níveis séricos desejados das citocinas biomarcadoras sejam alcançados e o paciente esteja pronto para uma terapia de células T.
[101] Em outras modalidades, a invenção inclui um método para aumentar os níveis séricos de uma ou mais citocinas biomarcadoras em um paciente em necessidade de uma terapia de células T. Em algumas modalidades, os níveis séricos de uma ou mais citocinas biomarcadoras são aumentados pela administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes. Em algumas modalidades, os níveis séricos de uma ou mais citocinas biomarcadoras são aumentados por administração ao paciente uma ou mais citocinas selecionadas de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10, e qualquer combinação destes. Em algumas modalidades, os níveis séricos de uma ou mais citocinas biomar- cadoras são aumentados pela administração às células T do paciente, projetadas para expressar uma ou mais citocinas selecionadas de IL- 15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo consistindo em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação dos mesmos.
[102] Em uma modalidade, a invenção inclui métodos de trata mento de um câncer em um paciente adequado para uma terapia de células T, que compreende o pré-condicionamento do paciente, admi-nistrando ao paciente um ou mais agentes pré-condicionantes que são capazes de aumentar o nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional, em que o paciente é tratado com uma terapia de células T ao exibir um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional. A presente invenção mostra que o pré-condicionamento de um paciente com um ou mais agentes pré-condicionantes que são capazes de aumentar o nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional sele-cionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes aumenta a eficácia de uma terapia de células T subsequentemente administrada ao paciente. Em outra modalidade, a invenção inclui um método para tratar um câncer em um paciente adequado para uma terapia de células T, que compreende a administração ao paciente de um ou mais agentes de pré-condicionamento que são capazes de aumentar o nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, em que o paciente é tratado com uma terapia de células T ao exibir um aumento no nível sérico de IL-15, IL-7, e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional.
[103] Em outras modalidades, a invenção inclui um método para tratar um câncer em um paciente adequado para uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes que são capazes de aumentar o nível sérico de IL- 15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes e (ii) administração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um aumento no nível sérico de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional.
[104] Em outra modalidade, a invenção inclui um método para tra tar um câncer em um paciente adequado para uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes que são capazes de aumentar um nível sérico de IL- 15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, (ii) administração de uma quantidade adicional de um ou mais agentes de pré-condicionamento ou administração de um agente efetivo quantidade de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarcadora adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes, e (iii) admi-nistração de uma terapia de células T quando o paciente exibe um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina biomarca- dora adicional.
[105] Em outra modalidade, a invenção inclui um método para identificar uma dose de um ou mais agentes pré-condicionantes que é eficaz para preparar um indivíduo para uma terapia de células T com-preendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré- condicionantes (por exemplo, ciclofosfamida e/ou fludarabina), (ii) a me-dição dos níveis séricos de IL-7, IL-15, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sICAM-1, sVCAM-1, perforina, MIP-1b ou qualquer combi-nação destes, e (iii) caracterização de um ou mais agentes pré-condici-onantes (por exemplo, ciclofosfamida e/ou fludarabina) como sendo eficaz para preparar um indivíduo para uma terapia de células T, onde após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes, o indivíduo exibe um nível sérico aumentado de IL-7, IL-15, IL-10, IL-5, IP- 10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sICAM-1, sVCAM-1, ou qualquer combinação destes, por exemplo, IL-15, IP-10 e/ou IL-7, e/ou um nível sérico diminuído de perforina e/ou MIP-1b. Em algumas modalidades, o método adicionalmente compreende a administração de um ou mais agentespré-condicionantes à patente que exibiu um nível sérico aumentado de IL-7, IL-15, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sICAM-1, sVCAM-1, ou qualquer combinação destes, por exemplo, IL-15, IP-10 e/ou IL-7, e/ou um nível sérico diminuído de perforina e/ou MIP-1b. Em outras modalidades, o método adicionalmente compreende a administração de uma terapia de células T ao paciente que exibiu um nível sé- rico aumentado de IL-7, IL-15, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sICAM-1, sVCAM-1, ou qualquer combinação destes, por exemplo, IL-15, IP-10 e/ou IL-7, e/ou um nível sérico diminuído de perforina e/ou MIP-1b.
[106] Em outra modalidade, a invenção inclui um método para ve rificar a eficácia de um ou mais agentes pré-condicionantes para preparar um indivíduo para uma terapia de células T compreendendo (i) administração ao paciente de um ou mais agentes pré-condicionantes (por exemplo, ciclofosfamida e/ou fludarabina), (ii) medição dos níveis séricos de IL-7, IL-15, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sI- CAM-1, sVCAM-1, perforina, MIP-1b, ou qualquer combinação destes, e (iii) caracterização de um ou mais agentes pré-condicionantes (por exemplo, ciclofosfamida e/ou fludarabina) como sendo eficaz para a preparação de um indivíduo para uma terapia de células T, após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento, o indivíduo exibe um nível sérico aumentado de IL-7, IL-15, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sICAM-1, sVCAM-1, ou qualquer combinação destes, por exemplo, IL-15, IP-10 e/ou IL-7, e/ou um nível sérico diminuído de perforina e/ou MIP-1b. Em algumas modalidades, o método adicionalmente compreende a administração de um ou mais agentes pré-condicionantesà patente que exibiu um nível sérico aumentado de IL-7, IL- 15, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PL GF, CRP, sICAM-1, sVCAM-1, ou qualquer combinação destes, por exemplo, IL-15, IP-10 e/ou IL-7, e/ou um nível sérico diminuído de perforina e/ou MIP-1b. Em outras modalidades, o método adicionalmente compreende a administração de uma terapia de células T ao paciente que exibiu um nível sérico aumentado de IL-7, IL-15, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sICAM- 1, sVCAM-1, ou qualquer combinação destes, por exemplo, IL-15, IP-10 e/ou IL-7, e/ou um nível sérico diminuído de perforina e/ou MIP-1b.
[107] Em algumas modalidades, a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes reduz o número de linfócitos endógenos no paciente. Em certas modalidades, os linfócitos endógenos compreen-demcélulas T reguladoras, células B, células assassinas naturais, células T CD4+, células T CD8+ ou qualquer combinação destes. Em algumas modalidades, a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes aumenta a disponibilidade de uma citocina homeostática, por exemplo, IL-15 e/ou IL-7. Em algumas modalidades, a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes melhora a função efetora das células T administradas após o condicionamento. Em algumas modali-dades, a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento aumenta a ativação e/ou disponibilidade de células apresentadoras de antígeno.
[108] Em certas modalidades, a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes induz uma eficácia antitumoral melhorada da terapia de células T em comparação com a eficácia antitumoral da terapia de células T sem a administração de um ou mais agentes pré- condicionantes.
Níveis de Citocina
[109] A invenção descreve o uso de citocinas biomarcadoras para o tratamento eficaz de um câncer numa terapia de células T. Em parti-cular, este pedido identifica um grupo de citocinas que são fatores- chave para proporcionar um ambiente adequado para células T transferidas, melhorando a eficácia da terapia de células T. Em uma modalidade, a invenção é sobre induzir uma regulação para cima ou aumentar um nível sérico das citocinas biomarcadoras. A administração de um ou mais agentes pré-condicionantes antes da administração de uma terapia de células T aumenta o nível das citocinas biomarcadoras, modificando o ambiente imune de forma a favorecer a expansão, ativação e tráfego homeostático de células T. Uma vez que as células T transferidas adotivamente são administradas ao paciente, elas são expostas a níveis aumentados de citocinas endógenas. As citocinas biomarcadoras que são indicativas da eficácia das células T incluem, mas não estão limitadas a, IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarcadora adicional, selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10, e qualquer combinação destes.
[110] A invenção também inclui um método para aumentar a disponibilidade de uma citocina biomarcadora em um paciente em ne-cessidade de uma terapia de células T. Em certas modalidades, a cito- cina biomarcadora é IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina biomarca- dora adicional, selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes.
[111] Em certas modalidades, a invenção proporciona um método para determinar uma opção de tratamento para um paciente que com-preende (i) a medição de um nível sérico de uma citocina biomarcadora (por exemplo, IL-15 ou IL-7) após administração de uma primeira dose de um ou mais agentes de pré-condicionamento e (ii) administração de uma terapia de células T a um paciente que exibe um nível aumentado de uma ou mais citocinas biomarcadoras (por exemplo, um paciente com maior probabilidade de responder a uma terapia de células T). Em outras modalidades, a invenção proporciona um método para determinar uma opção de tratamento para um paciente que compreende (i) a medição de um nível sérico de uma citocina biomarcadora (por exemplo, IL-15 ou IL-7) após administração de uma primeira dose de um ou mais agentes de pré-condicionamento e (ii) administração de uma segunda dose de um ou mais agentes de pré-condicionamento a um paciente que não exiba um nível aumentado de uma ou mais citocinas biomarca- doras ou que exiba menos de um limiar de uma ou mais citocinas bio- marcadoras (por exemplo, um paciente que não é suscetível de responder a uma terapia de células T). Em algumas modalidades, a invenção proporciona um método para determinar uma opção de tratamento para um paciente que compreende (i) a medição de um nível sérico de uma citocina biomarcadora (por exemplo, IL-15 ou IL-7) após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes, (ii) administração de uma ou mais citocinas biomarcadoras ao paciente que não exiba um nível aumentado de uma ou mais citocinas biomarcadoras ou que exiba menos de um limiar de uma ou mais citocinas biomarcadoras, (iii) administração de uma terapia de células T ao paciente que exibe um nível aumentado de uma ou mais citocinas biomarcadoras ou que exibe mais do que um nível limiar de uma ou mais citocinas.
[112] Em uma modalidade, mais do que cerca de 5 vezes, mais do que cerca de 10 vezes, mais do que cerca de 15 vezes, mais do que cerca de 20 vezes, mais do que cerca de 25 vezes, mais do que cerca de 30 vezes, mais do que cerca de 35 vezes, mais do que cerca de 40 vezes, mais do que cerca de 45 vezes, mais do que cerca de 50 vezes, mais do que cerca de 60 vezes, mais do que cerca de 70 vezes, mais do que cerca de 80 vezes, ou mais do que cerca de 90 vezes o aumento do nível sérico de IL-15 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em uma modalidade particular, um aumento de mais do que cerca de 10 vezes no nível sérico de IL-15 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que é mais provável que um paciente responda a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 20 vezes no nível sérico de IL-15 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 30 vezes no nível sérico de IL-15 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que é mais provável que um paciente responda a uma terapia de células T. A fim de aumentar o nível sérico de IL-15, a IL-15 exógeno e/ou uma quantidade adicional de um ou mais agentes pré-condicionantes podem ser administradas ao paciente.
[113] Em outra modalidade, mais do que cerca de 2 vezes, mais do que cerca de 3 vezes, mais do que cerca de 4 vezes, mais do que cerca de 5 vezes, mais do que cerca de 10 vezes, mais do que cerca de 15 vezes, mais do que cerca de 20 vezes, mais do que cerca de 25 vezes, mais do que cerca de 30 vezes, mais do que cerca de 35 vezes, mais do que cerca de 40 vezes, mais do que cerca de 45 vezes, mais do que cerca de 50 vezes, mais do que cerca de 60 vezes, mais do que cerca de 70 vezes, mais do que cerca de 80 vezes, ou mais do que cerca de 90 vezes o aumento do nível sérico de IL-7 após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em uma modalidade particular, um aumento de mais do que cerca de 2 vezes no nível de IL-7 no soro após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que é mais provável que um paciente responda a uma terapia de células T. A fim de aumentar o nível sérico de IL-7, uma IL-7 exógeno e/ou uma dose adicional de um ou mais agentes pré-condicionantes podem ser administradas ao paciente.
[114] Em outras modalidades, mais do que cerca de 2 vezes, mais do que cerca de 3 vezes, mais do que cerca de 4 vezes, mais do que cerca de 5 vezes, mais do que cerca de 6 vezes, mais do que cerca de 7 vezes, mais do que cerca de 8 vezes, mais do que cerca de 9 vezes, mais do que cerca de 10 vezes, mais do que cerca de 15 vezes, mais do que cerca de 20 vezes, ou mais do que cerca de 30 vezes o aumento no nível sérico de IP-10 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais provável para responder a uma terapia de células T. Em uma modalidade particular, um aumento de mais do que cerca de 2 vezes no nível sérico de IP-10 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 3 vezes no nível de IP-10 no soro após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais provável que responda a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 4 vezes no nível sérico IP-10 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 7 vezes no nível sérico de IP-10 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que é mais provável que um paciente responda a uma terapia de células T. A fim de aumentar o nível sérico de IP-10, IP-10 exógeno e/ou uma quantidade adicional de um ou mais agentes pré-condicionantes podem ser administrados ao paciente.
[115] Em algumas modalidades, mais do que cerca de 1,5 vez, mais do que cerca de 2 vezes, mais do que cerca de 3 vezes, mais do que cerca de 4 vezes, mais do que cerca de 5 vezes, mais do que cerca de 6 vezes, mais do que cerca de 7 vezes, mais do que cerca de 8 vezes, mais do que cerca de 9 vezes, mais do que cerca de 10 vezes, mais do que cerca de 15 vezes, ou mais do que cerca de 20 vezes o aumento no nível sérico de MCP-1 após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes indica que um paciente é mais provável para responder a uma terapia de células T. Em outras modalidades, um aumento de mais do que cerca de 2 vezes no nível sérico de MCP-1 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 3 vezes no nível sérico de MCP-1 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente tem mais probabilidade de responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 5 vezes no nível sérico de MCP-1 após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 7 vezes no nível sérico de MCP-1 após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais provável que responda a uma terapia de células T. A fim de aumentar o nível sérico de MCP-1, o MCP-1 exógeno e/ou uma quantidade adicional de um ou mais agentes pré-condicionantes podem ser administrados ao paciente.
[116] Em certas modalidades, mais do que cerca de 1,5 vez, mais do que cerca de 2 vezes, mais do que cerca de 3 vezes, mais do que cerca de 4 vezes, mais do que cerca de 5 vezes, mais do que cerca de 10 vezes, mais do que cerca de 15 vezes, mais do que cerca de 20 vezes, mais do que cerca de 25 vezes, mais do que cerca de 30 vezes, mais do que cerca de 35 vezes, mais do que cerca de 40 vezes, mais do que cerca de 45 vezes, mais do que cerca de 50 vezes, mais do que cerca de 60 vezes, mais do que cerca de 50 vezes, cerca de 70 vezes, mais do que cerca de 80 vezes, mais do que cerca de 90 vezes, ou mais do que cerca de 100 vezes o aumento do nível sérico de PLGF após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em uma modalidade particular, um aumento de mais do que cerca de 1,5 vez no nível sérico de PLGF após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que é mais provável que um paciente responda a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 2 vezes no nível sérico de PLGF após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 3 vezes no nível sérico de PLGF após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Para aumentar o nível sérico de PLGF, PLGF exógeno e/ou uma quantidade adicional de um ou mais agentes pré-condicionantes podem ser administrados ao paciente.
[117] Em outras modalidades, mais do que cerca de 1,5 vez, mais do que cerca de 2 vezes, mais do que cerca de 3 vezes, mais do que cerca de 4 vezes, mais do que cerca de 5 vezes, mais do que cerca de 9 vezes, mais do que cerca de 10 vezes, mais do que cerca de 15 vezes, mais do que cerca de 20 vezes, mais do que cerca de 25 vezes, mais do que cerca de 30 vezes, mais do que cerca de 35 vezes, mais do que cerca de 40 vezes, mais do que cerca de 45 vezes, mais do que cerca de 50 vezes, mais do que cerca de 45 vezes, cerca de 60 vezes, mais do que cerca de 70 vezes, mais do que cerca de 80 vezes, mais do que cerca de 90 vezes, ou mais do que cerca de 100 vezes o aumento no nível sérico de CRP após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais provável responda a uma terapia de células T. Em uma modalidade particular, um aumento de mais do que cerca de 1,5 vez no nível sérico de CRP após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que é mais provável que um paciente responda a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de duas vezes no nível sérico de CRP após a administração de um ou mais agentes de pré-con-dicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 5 vezes no nível sérico de CRP após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que é mais provável que um paciente responda a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 9 vezes no nível sérico de CRP após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais propenso a responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, um aumento de mais do que cerca de 10 vezes no nível sérico de CRP após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente tem mais probabilidade de responder a uma terapia de células T. Em outra modalidade, o nível de CRP em um paciente adequado para uma terapia de células T é aumentado em pelo menos um aumento de mais do que cerca de 25 vezes no nível sérico de CRP após a administração de um ou mais agentes de pré-condicionamento indica que um paciente é mais provável de responda a uma terapia de células T. A fim de aumentar o nível sérico de CRP, um PCR exógeno e/ou uma dose adicional de um ou mais agentes de pré-condicionamento pode ser administrado ao paciente.
[118] Em algumas modalidades, um ou mais agentes pré-condici onantes aumentam ainda mais um nível sérico de interleucina 10 ("IL- 10"), interleucina 5 ("IL-5"), interleucina 8 ("IL-8"), molécula de adesão intercelular solúvel 1 ("sICAM-1"), molécula de adesão vascular solúvel 1 ("sVCAM-1"), ou quaisquer combinações das mesmas.
[119] Em algumas modalidades, o nível sérico de qualquer uma ou mais citocinas é medido em um ou mais dias antes da administração de um ou mais agentes pré-condicionantes e em um ou mais dias selecio-nados a partir do dia da administração da terapia de células T a 21 dias após administração da terapia de células T.
[120] Um especialista na técnica reconheceria que o nível de cito- cinas biomarcadoras pode ser aumentado por vários métodos diferentes, incluindo, mas não limitado a, o uso de um ou mais agentes pré- condicionantes como aqui descrito, a administração de uma ou mais ci- tocinas exógenas para o paciente como aqui descrito, a administração de uma ou mais composições que induzem a expressão ou a prevenção da degradação de uma ou mais citocinas endógenas, a administração de uma ou mais células de células transgênicas capaz de expressar uma ou mais citocinas recombinantes, e qualquer outro método que tenha como efeito aumentar o nível de citocinas biomarcadoras em um paciente.
[121] Em algumas modalidades, a invenção inclui um método de pré-condicionamento de um paciente em necessidade de uma terapia de células T, compreendendo administrar ao paciente um ou mais agentes pré-condicionantes e uma quantidade eficaz IL-15, IL-7 e pelo menos um citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação destes. A cito- cina a ser administrada ao paciente pode ser obtida por qualquer método conhecido na técnica. Por exemplo, a citocina pode ser uma cito- cina isolada ou uma citocina recombinante. A uma ou mais doses de uma citocina isolada ou recombinante pode ser administrada antes da terapia de células T, ou após a terapia de células T, ou qualquer combinação destes.
[122] Em uma modalidade, o método de condicionamento de um paciente em necessidade de uma terapia de células T compreende ad-ministrar ao paciente um ou mais agentes pré-condicionantes e uma ou mais doses de IL-2. Em algumas modalidades, a dose de IL-2 é pelo menos cerca de 10 000 UI/kg, pelo menos cerca de 50 000 UI/kg, pelo menos cerca de 100 000 UI/kg, pelo menos cerca de 200 000 UI/kg, pelo menos cerca de 400 000 UI/kg, pelo menos cerca de 600 000 UI/kg, pelo menos cerca de 700 000 UI/kg, pelo menos cerca de 800 000 UI/kg, ou pelo menos cerca de 1.000.000 UI/kg. Em uma modalidade, a dose de IL-2 é pelo menos cerca de 700 000 UI/kg. Em uma modalidade particular, a dose de IL-2 é de cerca de 720 000 UI/kg. Em algumas modalidades, a IL-2 será administrada ao paciente a cada 8 horas até 15 doses ou toxicidade impedir a administração de doses adicionais.
[123] Várias citocinas podem ser enriquecidas no soro do paciente após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes e/ou uma terapia de células T. Em algumas modalidades, o paciente após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes e/ou uma te-rapia de células T exibe uma concentração sérica aumentada de uma citocina ou um fator pró-inflamatório selecionado a partir do grupo que consiste em interleucina (IL) 15, IL-7, IL-10, IL-5, IL-8, IL-1, IL-1b, IL-2, IL-3, IL-4, IL-6, IL-9, IL-11, IL-12, IL-12p40, IL-12p70, IL-13, IL-14, IL-16, IL-17, IL-17a, IL-20, IL-21, fator de estimulação de colônias de granuló- citos macrófagos (GM-CSF), colônia de granulócitos Fator estimulante (G-CSF), proteína 1 quimiotática monocitária (MCP-1), MCP-4, proteína 10 induzida por gama (IP-10), fator de crescimento placentário (PLGF), molécula 1 de adesão intercelular solúvel (sICAM-1), molécula 1 de ade-são vascular solúvel (sVCAM-1), proteína C-reativa (CRP), fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), VEGF-C, VEGF-D, proteína in-flamatóriade macrófagos 1ß (MIP-1ß, MIP-1b), fator inibidor de leucemia (LIF), oncostatina M (OSM), interferon (IFN) alfa, IFN-beta, IFN- gama, fator de necrose tumoral (TN F) alfa, TNF-beta, CD154, linfoto- xina (LT) beta, 4-1BB ligante (4-1BBL), um ligante indutor da proliferação (APRIL), CD70, CD153, CD178, ligante relacionado com TNFR induzido por glucocorticoide (GITRL), o membro da superfamília do fator de necrose tumoral 14 (TNFSF14), OX40L, TNF e o ligante 1 relacionado ao leucócito relacionado com ApoL (TALL-1), ligante indutor de apoptose relacionado a TNF (TRAIL), ligante de quimiocina (motivo CC) (CCL) 1, proteína 1 inflamatória de macrófagos alfa (MIP-1a ou CCL3), CCL5, quimiocinas 3 específicas de monócitos (MCP3 ou CCL7), proteína quimiotratante monocitária 2 (MCP-2 ou CCL8), CCL13, timo e quimiocina regulada por ativação (TARC ou CCL17), CCL22, FGF2, eotaxina, MDC, granzina A, granzina B, perforina, SAA, MCP-4 e qualquer combinação destes. Em algumas modalidades, após a administração de ciclofosfamida e fludarabina, o paciente exibe níveis séricos aumentados de IL-15 e/ou IP-10. Em algumas modalidades, após a administração de ciclofosfamida e fludarabina, o paciente exibe um nível sérico diminuído de perfina.
Agentes Pré-condicionadores
[124] Os ou mais agentes pré-condicionantes da presente inven ção podem ser quaisquer agentes pré-condicionantes capazes de au-mentar o nível de um nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP- 1, CRP, PLGF, IP-10 e/ou qualquer combinação destes. Por exemplo, um ou mais agentes de pré-condicionamento podem compreender um agente de alquilação. Em determinadas modalidades, o agente de al- quilação pode ser selecionado a partir do grupo que consiste em melfa- lano, clorambucilo, ciclofosfamida, mecloremina, canino (HN2), uramus- tina, mostarda de uracila, melfalano, clorambucila, ifosfamida, benda- mustina, carmustina, lomustina, estreptozocina, sulfonatos de alquila, busulfano, tiotepa ou seus análogos, qualquer derivado analógico ou funcional do mesmo, e qualquer combinação destes. Em uma modalidade particular, um ou mais agentes pré-condicionantes compreendem ciclofosfamida.
[125] A ciclofosfamida (ENDOXAN®, CYTOXAN®, PROCYTOX®, NEOSAR®, REVIMMUNE®, CYCLOBLASTIN®) é um agente alquilante derivado de mostarda de nitrogênio com atividade imunossupressora potente. A ciclofosfamida atua como antineoplásica, e é usada para tra-tarvários tipos de câncer i incluindo linfoma, mieloma múltiplo, leucemia, micose fungoides, neuroblastoma, câncer de ovário, câncer de olho e câncer de mama, além de distúrbios autoimunes.
[126] Uma vez administrada a um paciente, a ciclofosfamida é con vertida em acroleína e fosforamida no fígado. Juntas, estes metabólitos reticulam o DNA em células em repouso e de divisão, adicionando um grupo alquila a bases de guanina do DNA no átomo de nitrogênio número sete do anel de imidazol. Como resultado, a replicação do DNA é inibida, levando à morte celular.
[127] Em outra modalidade, um ou mais agentes de pré-condicio namento podem incluir agentes quimioterapêuticos à base de platina. Em certas modalidades, os agentes quimioterapêuticos à base de platina são selecionados a partir do grupo que consiste em platina, cisplatina, carboplatina, nedaplatina, oxaliplatina, satraplatina, tetranitrato de triplatina, procarbazina, altretamina, triazenos, dacarbazina, mito- zolomida, temozolomida, dacarbazina, temozolomida, quaisquer análogos ou seus derivados funcionais, e qualquer combinação destes.
[128] Em outra modalidade, um ou mais agentes de pré-condicio namento podem incluir análogos de purina. Em certas modalidades, os análogos de purina são selecionados a partir do grupo que consiste em azatioprina, 6-mercaptopurina, mercaptopurina, tiopurinas, tioguanina, fludarabina, pentostatina, cladribina, qualquer derivado analógico ou funcional da mesma, e qualquer combinação destes. Em uma modalidade, um ou mais agentes de pré-condicionamento incluem fludarabina.
[129] Fosfato de fludarabina (FLUDARA®) é um nucleosídeo de purina sintético que difere dos nucleosídeos fisiológicos, na medida em que a porção de açúcar é arabinose em vez de ribose ou desoxirribose. A fludarabina atua como antimetabolito antagonista de purina, e é usada para tratar vários tipos de neoplasias hematológicas, incluindo vários linfomas e leucemias.
[130] Uma vez administrado a um paciente, a fludarabina é rapida mente desfosforilada para 2-fluoro-ara-A e depois fosforilada intracelu-larmente por desoxicitidina quinase para o trifosfato ativo, 2-fluoro-ara- ATP. Este metabolito então interfere na replicação do DNA, provavelmente por inibição da DNA polimerase alfa, ribonucleotídeo redutase e DNA primase, inibindo assim a síntese do DNA. Como resultado, a ad-ministração de fludarabina leva ao aumento da morte celular nas células em divisão.
[131] Em algumas modalidades, um ou mais agentes pré-condici onantes podem incluir ciclofosfamida e um análogo de purina. Os aná-logos de purina podem ser selecionados a partir do grupo que consiste em azatioprina, 6-mercaptopurina, mercaptopurina, tiopurinas, tiogua- nina, fludarabina, pentostatina, cladribina, qualquer derivado analógico ou funcional do mesmo e qualquer combinação destes. Em uma modalidade particular, um ou mais agentes pré-condicionantes incluem ciclofosfamida e pentostatina. Em uma modalidade particular, um ou mais agentes pré-condicionantes incluem ciclofosfamida e fludarabina.
[132] Em certas modalidades, uma primeira dose de um ou mais agentes pré-condicionantes é administrada ao paciente. Por exemplo, em algumas modalidades, uma primeira dose de ciclofosfamida é de cerca de 300 mg/m2/dia a cerca de 2000 mg/m2/dia. Em outra modalidade, a primeira dose de ciclofosfamida é superior a 300 mg/m2/dia e inferior a 2000 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofos- famida é de cerca de 350 mg/m2/dia - cerca de 2000 mg/m2/dia, pelo menos cerca de 400 mg/m2/dia - cerca de 2000 mg/m2/dia, cerca de 450 mg/m2/dia - cerca de 2000 mg/m2/dia, cerca de 500 mg/m2/dia - cerca de 2000 mg/m2/dia, cerca de 550 mg/m2/dia - cerca de 2000 mg/m2/dia, ou cerca de 600 mg/m2/dia - cerca de 2000 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofosfamida é de cerca de 350 mg/m2/dia - cerca de 1500 mg/m2/dia, cerca de 350 mg/m2/dia - cerca de 1000 mg/m2/dia, cerca de 400 mg/m2/dia - cerca de 900 mg/m2/dia, cerca de 450 mg/m2/dia - cerca de 800 mg/m2/dia, cerca de 450 mg/m2/dia - cerca de 700 mg/m2/dia, cerca de 500 mg/m2/dia - cerca de 600 mg/m2/dia, ou cerca de 300 mg/m2/dia - cerca de 500 mg/m2/dia. Em outra modalidade, a dose de ciclofosfamida é de cerca de 350 mg/m2/dia, cerca de 400 mg/m2/dia, cerca de 450 mg/m2/dia, cerca de 500 mg/m2/dia, cerca de 550 mg/m2/dia, cerca de 600 mg/m2/dia, cerca de 650 mg/m2/dia, cerca de 700 mg/m2/dia, cerca de 800 mg/m2/dia, cerca de 900 mg/m2/dia, ou cerca de 1000 mg/m2/dia.
[133] Em outras modalidades, a primeira dose de ciclofosfamida é de cerca de 200 mg/m2/dia a cerca de 3000 mg/m2/dia. Em outra moda-lidade, a primeira dose de ciclofosfamida é superior a 200 mg/m2/dia e inferior a 3000 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofosfa- mida é de cerca de 200 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 300 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 400 mg/m2/dia - sobre 3000 mg/m2/dia, cerca de 500 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 600 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 700 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 800 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 900 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1000 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1100 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1200 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1300 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1400 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1500 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1600 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1700 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1800 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 1900 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 2000 mg/m2/dia - cerca de 3000 mg/m2/dia, cerca de 200 mg/m2/dia - cerca de 2900 mg/m2/dia, cerca de 400 mg/m2/dia - cerca de 2800 mg/m2/dia, cerca de 500 mg/m2/dia - cerca de 2700 mg/m2/dia, cerca de 600 mg/m2/dia - cerca de 2600 mg/m2/dia, cerca de 700 mg/m2/dia - cerca de 2500 mg/m2/dia, cerca de 800 mg/m2/dia - cerca de 2400 mg/m2/dia, cerca de 900 mg/m2/dia - cerca de 2350 mg/m2/dia, cerca de 1000 mg/m2/dia - cerca de 2300 mg/m2/dia, cerca de 1100 mg/m2/dia - cerca de 2250 mg/m2/dia, ou cerca de 1110 mg/m2/dia - cerca de 2220 mg/m2/dia. Em uma modalidade, a primeira dose de ciclofosfamida é de 200 mg/m2/dia. Em outra modalidade, a primeira dose de ciclofosfamida é de 300 mg/m2/dia. Em outra modalidade, a primeira dose de ciclofosfamida é de 500 mg/m2/dia.
[134] Em algumas modalidades, uma primeira dose de fludarabina é de cerca de 20 mg/m2/dia a cerca de 900 mg/m2/dia. Em algumas mo-dalidades, uma dose de fludarabina é superior a 30 mg/m2/dia e inferior a 900 mg/m2/dia. Em algumas modalidades, uma dose de fludarabina é de cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 900 mg/m2/dia, cerca de 40 mg/m2/dia - cerca de 900 mg/m2/dia, cerca de 45 mg/m2/dia - cerca de 900 mg/m2/dia, cerca de 50 mg/m2/dia - cerca de 900 mg/m2/dia, cerca de 55 mg/m2/dia - cerca de 900 mg/m2/dia, ou cerca de 60 mg/m2/dia - cerca de 900 mg/m2/dia. Em algumas modalidades, uma dose de fluda- rabina é de cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 900 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 800 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 700 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 600 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 500 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 400 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 300 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 200 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia - cerca de 100 mg/m2/dia, cerca de 40 mg/m2/dia - cerca de 90 mg/m2/dia, cerca de 45 mg/m2/dia - cerca de 80 mg/m2/dia, cerca de 45 mg/m2/dia - cerca de 70 mg/m2/dia, ou cerca de 50 mg/m2/dia - cerca de 60 mg/m2/dia. Em algumas modalidades, uma dose de fluda- rabina é de cerca de 20 mg/m2/dia, cerca de 25 mg/m2/dia, cerca de 30 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia, cerca de 40 mg/m2/dia, cerca de 45 mg/m2/dia, cerca de 50 mg/m2/dia, cerca de 55 mg/m2/dia, cerca de 60 mg/m2/dia, cerca de 65 mg/m2/dia, cerca de 70 mg/m2/dia, cerca de 75 mg/m2/dia, cerca de 80 mg/m2/dia, cerca de 85 mg/m2/dia, cerca de 90 mg/m2/dia, cerca de 95 mg/m2/dia, cerca de 100 mg/m2/dia, cerca de 200 mg/m2/dia, ou cerca de 300 mg/m2/dia. Em algumas modalidades, uma dose de fludarabina é de cerca de 20 mg/m2/dia, cerca de 25 mg/m2/dia, cerca de 30 mg/m2/dia, cerca de 35 mg/m2/dia, cerca de 40 mg/m2/dia, cerca de 45 mg/m2/dia, cerca de 50 mg/m2/dia, cerca de 55 mg/m2/dia, cerca de 60 mg/m2/dia, cerca de 65 mg/m2/dia, cerca de 70 mg/m2/dia, cerca de 75 mg/m2/dia, cerca de 80 mg/m2/dia, cerca de 85 mg/m2/dia, cerca de 90 mg/m2/dia, cerca de 95 mg/m2/dia, ou cerca de 100 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de fludarabina é de cerca de 110 mg/m2/dia, 120 mg/m2/dia, 130 mg/m2/dia, 140 mg/m2/dia, 150 mg/m2/dia, 160 mg/m2/dia, 170 mg/m2/dia, 180 mg/m2/dia, ou 190 mg/m2/dia. Em algumas modalidades, a dose de fludarabina é de cerca de 210 mg/m2/dia, 220 mg/m2/dia, 230 mg/m2/dia, 240 mg/m2/dia, 250 mg/m2/dia, 260 mg/m2/dia, 270 mg/m2/dia, 280 mg/m2/dia, ou 290 mg/m2/dia. Em uma modalidade particular, a dose de fludarabina é de cerca de 20 mg/m2/dia. Em uma modalidade particular, a dose de fluda- rabina é de cerca de 25 mg/m2/dia. Em outra modalidade, a dose de fludarabina é de cerca de 30 mg/m2/dia. Em outra modalidade, a dose de fludarabina é de cerca de 60 mg/m2/dia.
[135] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 100 mg/m2/dia (ou 110 mg/m2/dia, 120 mg/m2/dia, 130 mg/m2/dia, ou 140 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[136] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 150 mg/m2/dia (ou 160 mg/m2/dia, 170 mg/m2/dia, 180 mg/m2/dia ou 190 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[137] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de cerca de 200 mg/m2/dia (ou 210 mg/m2/dia, 220 mg/m2/dia, 230 mg/m2/dia ou 240 mg/m2/dia) e a dose de fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[138] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 250 mg/m2/dia (ou 260 mg/m2/dia, 270 mg/m2/dia, 280 mg/m2/dia, ou 290 mg/m2/dia) e a dose de fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[139] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 300 mg/m2/dia (ou 310 mg/m2/dia, 320 mg/m2/dia, 330 mg/m2/dia, ou 340 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[140] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 350 mg/m2/dia (ou 360 mg/m2/dia, 370 mg/m2/dia, 380 mg/m2/dia ou 390 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[141] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 400 mg/m2/dia (ou 410 mg/m2/dia, 420 mg/m2/dia, 430 mg/m2/dia, ou 440 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[142] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 450 mg/m2/dia (ou 460 mg/m2/dia, 470 mg/m2/dia, 480 mg/m2/dia ou 490 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[143] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 500 mg/m2/dia (ou 510 mg/m2/dia, 520 mg/m2/dia, 530 mg/m2/dia, ou 540 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[144] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 550 mg/m2/dia (ou 560 mg/m2/dia, 570 mg/m2/dia, 580 mg/m2/dia, ou 590 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[145] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 600 mg/m2/dia (ou 610 mg/m2/dia, 620 mg/m2/dia, 630 mg/m2/dia, ou 640 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[146] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 650 mg/m2/dia (ou 660 mg/m2/dia, 670 mg/m2/dia, 680 mg/m2/dia, ou 690 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[147] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 700 mg/m2/dia (ou 710 mg/m2/dia, 720 mg/m2/dia, 730 mg/m2/dia, ou 740 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[148] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 750 mg/m2/dia (ou 760 mg/m2/dia, 770 mg/m2/dia, 780 mg/m2/dia, ou 790 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[149] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 800 mg/m2/dia (ou 810 mg/m2/dia, 820 mg/m2/dia, 830 mg/m2/dia, ou 840 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[150] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 850 mg/m2/dia (ou 860 mg/m2/dia, 870 mg/m2/dia, 880 mg/m2/dia, ou 890 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[151] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 900 mg/m2/dia (ou 910 mg/m2/dia, 920 mg/m2/dia, 930 mg/m2/dia, ou 940 mg/m2/dia) e a dose de fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[152] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 950 mg/m2/dia (ou 960 mg/m2/dia, 970 mg/m2/dia, 980 mg/m2/dia, ou 990 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[153] Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 1000 mg/m2/dia (ou 1010 mg/m2/dia, 1020 mg/m2/dia, 1030 mg/m2/dia, ou 1040 mg/m2/dia) e a dose de A fludarabina é de 5 mg/m2/dia, 10 mg/m2/dia, 15 mg/m2/dia, 20 mg/m2/dia, 25 mg/m2/dia, 30 mg/m2/dia, 35 mg/m2/dia, 40 mg/m2/dia, 45 mg/m2/dia, 50 mg/m2/dia, 55 mg/m2/dia, 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, ou 75 mg/m2/dia.
[154] Em outras modalidades, a dose de ciclofosfamida está entre 100 mg/m2/dia e 650 mg/m2/dia, e a dose de fludarabina está entre 10 mg/m2/dia e 50 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofos- famida está entre 150 mg/m2/dia e 600 mg/m2/dia, e a dose de fludara- bina está entre 20 mg/m2/dia e 50 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofosfamida é entre 200 mg/m2/dia e 550 mg/m2/dia, e a dose de fludarabina está entre 20 mg/m2/dia e 40 mg/m2/dia. Em outras mo-dalidades, a dose de ciclofosfamida é entre 250 mg/m2/dia e 550 mg/m2/dia, e a dose de fludarabina está entre 15 mg/m2/dia e 45 mg/m2/dia.
[155] Em certas modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 1000 mg/m2/dia e a dose de fludarabina é de 60 mg/m2/dia, 65 mg/m2/dia, 70 mg/m2/dia, 75 mg/m2/dia, 80 mg/m2/dia, 85 mg/m2/dia, 90 mg/m2/dia, 95 mg/m2/dia, 100 mg/m2/dia, 105 mg/m2/dia, 110 mg/m2/dia, 115 mg/m2/dia, 120 mg/m2/dia, 125 mg/m2/dia, 130 mg/m2/dia, 135 mg/m2/dia, 140 mg/m2/dia, 145 mg/m2/dia 150 mg/m2/dia, 155 mg/m2/dia, 160 mg/m2/dia, 165 mg/m2/dia, 170 mg/m2/dia, 175 mg/m2/dia, 180 mg/m2/dia, 185 mg/m2/dia, 190 mg/m2/dia, 195 mg/m2/dia, 200 mg/m2/dia, 205 mg/m2/dia, 210 mg/m2/dia, 215 mg/m2/dia, 220 mg/m2/dia, 225 mg/m2/dia, 230 mg/m2/dia, 235 mg/m2/dia, 240 mg/m2/dia, 245 mg/m2/dia ou 250 mg/m2/dia.
[156] Em uma modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 500 mg/m2/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 60 mg/m2/dia. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 300 mg/m2/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 30 mg/m2/dia. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 200 mg/m2/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 20 mg/m2/dia. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 200 mg/m2/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 30 mg/m2/dia. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 500 mg/m2/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 30 mg/m2/dia. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 300 mg/m2/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 60 mg/m2/dia. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 500 mg/m2/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 60 mg/m2/dia. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 1110 mg/m2/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 25 mg/m2/dia. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 2220 mg/m2/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 25 mg/m2/dia, em que o paciente apresenta níveis séricos aumentados de IL-7, IL-15, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sICAM-1, sVCAM-1 ou qualquer combinação destes, por exemplo, IL-15, IP-10 e/ou IL-7, ou diminuição dos níveis séricos de perforina e/ou MIP-1b após a administração da ciclofosfamida e fludarabina. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 60 mg/kg/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 25 mg/m2/dia, em que o paciente apresenta níveis séricos aumentados de IL-7, IL-15, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sICAM-1, sVCAM-1 ou qualquer combinação destes, por exemplo, IL-15, IP-10 e/ou IL-7, ou diminuição dos níveis séricos de perforina e/ou MIP-1b após a administração da ciclofosfa- mida e fludarabina. Em outra modalidade, uma dose de ciclofosfamida é de cerca de 30 mg/kg/dia e uma dose de fludarabina é de cerca de 25 mg/m2/dia. Em uma modalidade particular, a ciclofosfamida é administrada antes, depois ou simultaneamente com fludarabina. Numa certa modalidade, a ciclofosfamida é administrada antes da fludarabina.
[157] O tempo de administração de um ou mais agentes de pré- condicionamento pode ser ajustado para maximizar o efeito. Em certas modalidades, os um ou mais agentes de pré-condicionamento compre-endem em dois ou mais agentes de pré-condicionamento. Os dois ou mais agentes de pré-condicionamento podem ser administrados simul-taneamente ou sequencialmente. Em uma modalidade particular, um primeiro agente de pré-condicionamento, por exemplo, ciclofosfamida, é administrado ao paciente antes ou depois de um segundo agente de pré-condicionamento, por exemplo, fludarabina.
[158] As doses de ciclofosfamida e fludarabina podem ser aumen tadas ou abaixadas em conjunto ou de forma independente. Por exemplo, a dose de ciclofosfamida pode ser aumentada enquanto a dose de fludarabina pode ser diminuída e a dose de ciclofosfamida pode ser di-minuída enquanto a dose de fludarabina é aumentada. Alternativamente, a dose de ciclofosfamida e fludarabina pode ser aumentada ou diminuída em conjunto. Em algumas modalidades, a dose de ciclofosfa- mida é de 300 mg/m2/dia e a dose de fludarabina é de 20 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 300 mg/m2/dia e a dose de fludarabina é de 30 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 300 mg/m2/dia e a dose de fludarabina é de 60 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 500 mg/m2/dia e a dose de fludarabina é de 20 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 500 mg/m2/dia e a dose de fludarabina é de 30 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclo- fosfamida é de 500 mg/m2/dia e a dose de fludarabina é de 60 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 200 mg/m2/dia e a dose de fludarabina é de 20 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofosfamida é de 200 mg/m2/dia e a dose de fluda- rabina é de 30 mg/m2/dia. Em outras modalidades, a dose de ciclofos- famida é de 200 mg/m2/dia e a dose de fludarabina é de 60 mg/m2/dia.
[159] Conforme aqui descrito, o dia em que uma terapia de células T é administrado é designado como dia 0. Um ou mais agentes pré- condicionantes podem ser administrados em qualquer momento antes da administração da terapia de células T. Em algumas modalidades, a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes começa pelo menos sete dias, pelo menos seis dias, pelo menos cinco dias, pelo me-nos quatro dias, pelo menos três dias, pelo menos dois dias ou pelo menos um dia antes da administração da terapia de células T. Em outras modalidades, a administração de um ou mais agentes de pré-condicio-namentocomeça pelo menos oito dias, pelo menos nove dias, pelo menos dez dias, pelo menos onze dias, pelo menos doze dias, pelo menos treze dias ou pelo menos catorze dias antes para a administração da terapia de células T. Em uma modalidade, a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes começa cerca de sete dias antes da administração da terapia de células T. Em outra modalidade, a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes começa cerca de cinco dias antes da administração da terapia de células T.
[160] Em uma modalidade, a administração de um primeiro agente de pré-condicionamento começa cerca de sete dias antes da adminis-tração da terapia de células T e a administração de um segundo agente de pré-condicionamento começa cerca de cinco dias antes da administração da terapia de células T. Em uma modalidade particular, um primeiro agente pré-condicionante é administrado ao paciente durante dois dias a cerca de sete dias e cerca de seis dias antes da administração da terapia de células T. Em outra modalidade, um segundo agente de pré-condicionamento é administrado ao paciente durante cinco dias a cerca de cinco, quatro, três, dois e um dia antes da administração da terapia de células T. Em outra modalidade, um primeiro agente de pré- condicionamento é administrado ao paciente durante três dias a cerca de cinco, quatro e três dias antes da administração da terapia de células T.
[161] Em uma modalidade particular, a administração da ciclofos- famida começa cerca de sete dias antes da administração da terapia de células T, e a administração de um análogo de purina (por exemplo, fludarabina ou pentostatina) começa cerca de cinco dias antes da admi-nistração da terapia de células T. Em outra modalidade, a administração da ciclofosfamida começa cerca de cinco dias antes da administração da terapia de células T, e a administração de um análogo de purina (por exemplo, fludarabina ou pentostatina) começa cerca de cinco dias antes da administração da terapia de células T.
[162] O tempo de administração de cada componente pode ser ajustado para maximizar o efeito. Em geral, um ou mais agentes de pré- condicionamento podem ser administrados diariamente. Em algumas modalidades, um ou mais agentes pré-condicionantes são administrados diariamente durante cerca de dois dias, durante cerca de três dias, durante cerca de quatro dias, durante cerca de cinco dias, durante cerca de seis dias ou durante cerca de sete dias. Em algumas modalidades, um ou mais agentes pré-condicionantes podem ser administrados diariamente durante pelo menos um dia, pelo menos dois dias, pelo menos três dias, pelo menos quatro dias, pelo menos cinco dias, pelo menos seis dias ou pelo menos sete dias. Em uma modalidade particular, um ou mais agentes pré-condicionantes são administrados diariamente durante cerca de três dias.
[163] Conforme aqui descrito, o dia em que a terapia de células T é administrada ao paciente é designado como dia 0. Em algumas mo-dalidades, os um ou mais agentes pré-condicionantes, por exemplo, a ciclofosfamida, são administrados ao paciente no dia 7 e no dia 6 antes de dia 0 (ou seja, dia -7 e dia -6). Em outras modalidades, os um ou mais agentes pré-condicionamento, por exemplo, a ciclofosfamida, são administrados ao paciente no dia -5, dia -4 e dia -3. Em algumas moda-lidades, os um ou mais agentes pré-condicionantes, por exemplo, a flu- darabina, são administrados ao paciente no dia -5, dia -4, dia -3, dia -2 e dia -1. Em outras modalidades, os um ou mais agentes pré-condicio-nantes, por exemplo, fludarabina, são administrados ao paciente no dia -5, dia -4 e dia -3.
[164] Os um ou mais agentes de pré-condicionamentos, por exem plo, a ciclofosfamida e a fludarabina, podem ser administrados no mesmo dia ou dias diferentes. Se a ciclofosfamida e a fludarabina forem administradas no mesmo dia, a dose de ciclofosfamida pode ser admi-nistrada antes ou após a dose de fludarabina. Em uma modalidade, a dose de ciclofosfamida é administrada ao paciente no dia -7 e no dia - 6, e a dose de fludarabina é administrada ao paciente no dia -5, dia -4, dia -3, dia -2 e dia- 1. Em outra modalidade, a dose de ciclofosfamida é administrada ao paciente no dia -5, dia -4 e dia -3, e a dose de fludara- bina é administrada ao paciente no dia -5, dia -4 e dia -3.
[165] Em certas modalidades, os um ou mais agentes pré-condici onantes, por exemplo, ciclofosfamida e fludarabina, podem ser adminis-trados simultaneamente ou sequencialmente. Em uma modalidade, a ciclofosfamida é administrada ao paciente antes da fludarabina. Em outra modalidade, a ciclofosfamida é administrada ao paciente após a flu- darabina.
[166] Os um ou mais agentes de pré-condicionamento podem ser administrados por qualquer via, incluindo intravenosa (IV) ou por via oral. Em algumas modalidades, os um ou mais agentes pré-condicionantes, por exemplo, a ciclofosfamida, são administrados por IV durante cerca de 30 minutos, durante cerca de 35 minutos, durante cerca de 40 minutos, durante cerca de 45 minutos, durante cerca de 50 minutos, durante cerca de 55 minutos, durante cerca de 60 minutos, durante cerca de 90 minutos, durante cerca de 120 minutos. Em algumas modalidades, os um ou mais agentes pré-condicionantes, por exemplo, a fluda- rabina, são administrados por IV durante cerca de 10 minutos, durante cerca de 15 minutos, durante cerca de 20 minutos, durante cerca de 25 minutos, durante cerca de 30 minutos, durante cerca de 35 minutos, durante cerca de 40 minutos, durante cerca de 45 minutos, durante cerca de 50 minutos, durante cerca de 55 minutos, durante cerca de 60 minutos, durante cerca de 90 minutos, durante cerca de 120 minutos.
[167] Em certas modalidades, uma terapia de células T é adminis trada ao paciente após a administração de um ou mais agentes pré- condicionantes, por exemplo, ciclofosfamida e fludarabina. Em algumas modalidades, a terapia de células T compreende uma terapia celular adotiva. Em certas modalidades, a terapia celular adotiva é selecionada a partir de imunoterapia de linfócitos infiltrantes de tumores (TIL), terapia de célula autóloga, terapia de célula autóloga construída geneticamente (eACT) e transplante de células T alogênicas. Em uma modalidade par-ticular, o eACT compreende a administração de células T (+) positivas (+) de receptor de antígeno quimérico (CAR) construído. Em outra mo-dalidade, o eACT compreende a administração de células T positivas (+) de receptor de células T (TCR) específicas de antígeno construído. Em algumas modalidades, as células T construídas tratam um tumor no paciente.
[168] Várias outras intervenções podem ser incluídas nos métodos aqui descritos. Por exemplo, é bem conhecido que agentes pré-condici-onantes, por exemplo, ciclofosfamida e fludarabina, podem causar eventos adversos em pacientes após a administração. Está dentro do âmbito da invenção que as composições também podem ser administradas ao paciente para reduzir alguns destes eventos adversos. Em algumas modalidades, o método adicionalmente compreende a administração de uma solução salina ao paciente. A solução salina pode ser administrada ao paciente antes ou após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes, ou ambos, antes e depois da administração de um ou mais agentes pré-condicionantes. Em certas modalidades, a solução salina é administrada simultaneamente com um ou mais agentes pré-condicionantes. Em uma modalidade particular, uma solução salina é administrada ao paciente antes da administração de um ou mais agentes pré-condicionantes e após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes no dia de cada infusão.
[169] A solução salina pode ser administrada ao paciente por qual quer via, incluindo, por exemplo, por via intravenosa ou oral. Em algumas modalidades, o método compreende administrar cerca de 0,1 L, cerca de 0,2 L, cerca de 0,3 L, cerca de 0,4 L, cerca de 0,5 L, cerca de 0,6 L, cerca de 0,7 L, cerca de 0,8 L, cerca de 0,9 L, cerca de 1 L, cerca de 1,1 L, cerca de 1,2 L, cerca de 1,3 L, cerca de 1,4 L, cerca de 1,5 L, cerca de 1,6 L, cerca de 1,7 L, cerca de 1,8 L, cerca de 1,9 L, ou cerca de 2,0 L de solução salina. O NaCl da solução salina pode ser dissolvido até uma concentração final de cerca de 0,1%, cerca de 0,2%, cerca de 0,3%, cerca de 0,4%, cerca de 0,5%, cerca de 0,6%, cerca de 0,7%, cerca de 0,8%, cerca de 0,9% cerca de 1,0%, cerca de 1,1%, cerca de 1,2%, cerca de 1,3%, cerca de 1,4%, cerca de 1,5%, cerca de 1,6%, cerca de 1,7%, cerca de 1,8%, cerca de 1,9% ou cerca de 2,0%. Em uma modalidade, o método compreende a administração de 1,0 L de solução salina de NaCl a 0,9% ao paciente. Em uma modalidade particular, o método compreende a administração de 1,0 L de solução salina de NaCl a 0,9% ao paciente antes da administração de um ou mais agentes pré-condicionantes e após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes no dia de cada infusão.
[170] Além disso, os adjuvantes e excipientes também podem ser administrados ao paciente. Por exemplo, o mesna (2-sulfanilestanossul- fonato de sódio) é um adjuvante que atua como agente desintoxicante para inibir cistite hemorrágica e hematúria, que pode ocorrer após o tra-tamento com ciclofosfamida. A ciclofosfamida, in vivo, pode ser convertida em metabólitos urotóxicos, como a acroleína. Mesna ajuda a desintoxicar estes metabolitos pela reação do seu grupo sulfidrila com o grupo vinila. Também aumenta a excreção urinária de cisteína. Em certas modalidades, o método adicionalmente compreende administrar mesna ao paciente. O mesna pode ser administrado antes da adminis-tração da ciclofosfamida e/ou fludarabina, após a administração da ci- clofosfamida e/ou fludarabina, ou ambos antes e após a administração da ciclofosfamida e/ou fludarabina. Em uma modalidade, Mesna é ad-ministrado por via intravenosa ou oral (pela boca). Por exemplo, o mesna oral pode ser administrado com ciclofosfamida oral.
[171] Além disso, citocinas exógenas também podem ser adminis tradas ao paciente no método aqui descrito. Conforme discutido acima, a hipótese é que a redução do número de linfócitos endógenos aumenta a biodisponibilidade de moléculas endógenas, como citocinas, que podem favorecer a expansão, a ativação e o tráfego de células T transferidas de forma adotiva. Consequentemente, várias citocinas podem ser administradas ao paciente. Em uma modalidade, o método adicionalmente compreende a administração de uma ou mais doses de IL-2, IL- 15, IL-7, IL-10, IL-5, IP-10, IL-8, MCP-1, PLGF, CRP, sICAM-1, sVCAM- 1, ou qualquer combinação destes. Em uma modalidade particular, o método compreende administrar uma ou mais doses de IL-2. A dose de IL-2 pode ser pelo menos cerca de 10 000 UI/kg, pelo menos cerca de 50 000 UI/kg, pelo menos cerca de 100 000 UI/kg, pelo menos cerca de 200 000 UI/kg, pelo menos cerca de 400 000 UI/kg, pelo menos cerca de 600 000 UI/kg, pelo menos cerca de 700 000 UI/kg, pelo menos cerca de 800 000 UI/kg ou pelo menos cerca de 1.000.000 IU/kg. Terapia de Célula T
[172] A presente invenção proporciona métodos para tratar um câncer em um paciente adequado para uma terapia de células T com-preendendo o pré-condicionamento do paciente, administrando ao paciente um ou mais agentes de pré-condicionamento que são capazes de aumentar o nível sérico de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10 e qualquer combinação dos mesmos, em que o paciente é tratado com uma terapia de células T ao exibir um nível sérico aumentado de IL-15, IL-7 e a pelo menos uma citocina adicional. Como o regime de pré-condicionamento serve para modificar o ambiente imune através da indução de IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional, que pode favorecer a expansão, ativação e tráfego homeostático de células T em geral, várias terapias diferentes de células T podem se beneficiar dos métodos de condicionamento aqui descritos. Um especialista na técnica entenderia que os métodos podem ser aplicados a qualquermétodo de tratamento de um paciente compreendendo administrar ao paciente uma ou mais células T.
[173] Por exemplo, e sem limitação, os métodos aqui descritos po dem melhorar a eficácia de uma terapia de células T, que pode ser uma terapia de células T adotivas selecionada a partir do grupo que consiste em imunoterapia de linfócitos infiltrantes de tumores (TIL), terapia de célula autóloga, autólogo de terapia celular (eACT), transplante de células T alogênicas, transplante de células não T e qualquer combinação destes. A terapia de células T adotivas inclui amplamente qualquer método de seleção, enriquecimento in vitro e administração a um paciente de células T autólogas ou alogênicas que reconhecem e são capazes de se ligar a células tumorais. A imunoterapia TIL é um tipo de terapia de células T adotivas, em que os linfócitos capazes de infiltrar o tecido tumoral são isolados, enriquecidos in vitro e administrados a um paciente. As células TIL podem ser autólogas ou alogênicas. A terapia de célula autóloga é uma terapia de células T adotivas que envolve o isolamento de células T capazes de direcionar células tumorais de um paciente, enriquecendo as células T in vitro e administrando as células T de volta ao mesmo paciente. O transplante de células T alogênicas pode incluir o transplante de células T de ocorrência natural expandidas ex vivo ou células T construídas geneticamente. A terapia de células autó- logas englobadas, como descrito em maior detalhe acima, é uma terapia de células T adotivas em que os próprios linfócitos do paciente são iso-lados, geneticamente modificados para expressar uma molécula de segmentação de tumor, expandida in vitro e administrada de volta ao paciente. O transplante de células não T pode incluir terapias autólogas ou alogênicas com células não T, tais como, mas não limitadas a, células assassinas naturais (NK).
[174] Em uma modalidade particular, a terapia de células T da pre sente invenção é a terapia de célula autóloga construída geneticamente (eACT™). De acordo com esta modalidade, o método pode incluir a coleta de células sanguíneas do paciente antes da administração de um ou mais agentes pré-condicionantes. As células de sangue isoladas (por exemplo, células T) podem então ser construídas para expressar um receptor de antígeno quimérico ("células T CAR construídas geneticamente") ou receptor de células T ("células T TCR construídas geneticamente"). Em algumas modalidades, a terapia de células T compreende a terapia de células T CAR construídas geneticamente ou a terapia de células T TCR construídas. Em uma modalidade particular, as células T CAR construídas geneticamente ou as células T TCR construídas geneticamentesão administradas ao paciente após a administração de um ou mais agentes pré-condicionantes. Em algumas modalidades, as células T CAR construídas geneticamente ou as células T TCR construídas geneticamente tratam um tumor no paciente. Em uma modalidade, T CAR gerada reduz o tamanho de um tumor. Em outra modalidade, as células T TCR construídas geneticamente reduzem o tamanho de um tumor.
[175] Em uma modalidade, as células T são construídas para ex pressar um receptor de antígeno quimérico. O receptor de antígeno qui-méricopode compreender molécula de ligação a um antígeno de tumor. A molécula de ligação pode ser um anticorpo ou uma molécula de ligação ao antígeno do mesmo. Por exemplo, a molécula de ligação ao antígeno pode ser selecionada a partir de scFv, Fab, Fab’, Fv, F(ab’)2 e dAb, e quaisquer fragmentos ou combinações destes.
[176] O receptor de antígeno quimérico pode ainda compreender uma região de dobradiça. A região de dobradiça pode ser derivada da região de dobradiça de IgG1, IgG2, IgG3, IgG4, IgA, IgD, IgE, IgM, CD28 ou CD8 alfa. Em uma modalidade particular, a região da dobradiça é derivada da região de dobradiça de IgG4.
[177] O receptor de antígeno quimérico também pode compreen der um domínio transmembranar. O domínio transmembranar pode ser um domínio transmembranar de qualquer molécula transmembranar que seja um correceptor em células imunes ou um domínio transmem- branar de um membro da superfamília de imunoglobulina. Em certas modalidades, o domínio transmembranar é derivado de um domínio transmembranar de CD28, CD8 alfa, CD4 ou CD19. Em uma modalidade particular, o domínio transmembranar compreende um domínio derivado de um domínio transmembranar CD28.
[178] O receptor de antígeno quimérico pode ainda compreender uma ou mais regiões de sinalização coestimulantes. Por exemplo, a região de sinalização coestimulante pode ser uma região de sinalização de CD28, OX-40, 4-1BB, CD27, coestimulante de células T induzíveis (ICOS), CD3 gama, CD3 delta, CD3 epsilon, CD247, Ig alfa (CD79a), ou receptor Fc gama. Em uma modalidade particular, a região de sinalização coestimulante é uma região de sinalização de CD28.
[179] Em uma modalidade, o receptor de antígeno quimérico adi cionalmente compreende um domínio de sinalização zeta CD3.
[180] O receptor de antígeno quimérico pode ser projetado para atingir um determinado antígeno de tumor. Em algumas modalidades, o antígeno do tumor é selecionado a partir de CD19 CD20, ROR1, CD22, antígeno carcinoembrionário, alfafetoproteína, CA-125, 5T4, MUC-1, antígeno tumoral epitelial, antígeno específico da próstata, antígeno associado ao melanoma, p53 mutado, ras mutado, HER2/Neu, proteína de ligação de folato, glicoproteína de envelope de HIV-1 gpl20, glicopro- teína de envelope de HIV-1 gp41, GD2, CD123, CD33, CD138, CD23, CD30, CD56, c-Met, mesotelina, GD3, HERV-K, IL-llRpha, cadeia kappa, cadeia lambda, CSPG4, ERBB2, EGFRvIII, VEGFR2, HER2- HER3 em combinação, HER1-HER2 em combinação e qualquer combinação destes. Em uma modalidade particular, o antígeno tumoral é CD19.
[181] Em outra modalidade, a terapia de células T compreende a administração ao paciente de células T construídas que expressam o receptor de células T ("células T TCR construídas geneticamente"). O receptor de células T (TCR) pode compreender uma molécula de ligação a um antígeno tumoral. Em algumas modalidades, o antígeno tumoral é selecionado a partir do grupo que consiste em CD19, CD20, ROR1, CD22, antígeno carcinoembrionário, alfafetoproteína, CA-125, 5T4, MUC-1, antígeno tumoral epitelial, antígeno específico da próstata, an- tígeno associado ao melanoma, p53 mutado, ras2 mutado, HER2/Neu, proteína de ligação de folato, glicoproteína envelope de HIV-1 gpl20, glicoproteína de envelope de HIV-1 gp41, GD2, CD123, CD33, CD138, CD23, CD30, CD56, c-Met, mesotelina, GD3, HERV-K, IL-llRpha, cadeia kappa, cadeia lambda, CSPG4, ERBB2, EGFRvIII, VEGFR2, HER2-HER3 em combinação, HER1-HER2 em combinação e qualquer combinação dos mesmos.
[182] Em uma modalidade, o TCR compreende uma molécula de ligação a um oncogene viral. Em uma modalidade particular, o oncogene viral é selecionado a partir de vírus do papliloma humano (HPV), vírus Epstein-Barr (EBV) e vírus T-linfotrópico T (HTLV).
[183] Ainda em outra modalidade, o TCR compreende uma molé cula de ligação a um antígeno de tumor testicular, placentário ou fetal. Em uma modalidade particular, o antígeno tumoral testicular, placentário ou fetal é selecionado a partir do grupo que consiste em NY- ESO-1, ponto de quebra 2 do sarcoma sinovial X (SSX2), antígeno de melanoma (MAGE) e qualquer combinação destes.
[184] Em outra modalidade, o TCR compreende uma molécula de ligação a um antígeno específico da linhagem. Em uma modalidade particular, o antígeno específico da linhagem é selecionado a partir do grupo que consiste em antígeno de melanoma reconhecido pelas células T 1 (MART-1), gp100, antígeno específico da próstata (PSA), antígeno de membrana prostático específico (PSMA), antí- geno das células-tronco da próstata (PSCA), e qualquer combinação destes.
[185] Em uma modalidade, a terapia de células T compreende a administração ao paciente de células T CAR construídas que expressam um receptor de antígeno quimérico que se liga a CD19 e adicionalmente compreendem um domínio coestimulante CD28 e uma região de sinalização CD3-zeta. Em uma modalidade particular, a terapia de células T compreende administrar a um paciente KTE-C19.
[186] A terapia de células T incluída na presente invenção envolve a transferência de células T para um paciente. As células T podem ser administradas numa quantidade terapeuticamente eficaz. Por exemplo, uma quantidade terapeuticamente eficaz de células T, por exemplo, cé-lulas T CAR+ construídas ou células T TCR+ construídas, pode ser pelo menos cerca de 104células, pelo menos cerca de 105células, pelo menos cerca de 106células, pelo menos cerca de 107células, a pelo menos cerca de 108células, pelo menos cerca de 109 ou pelo menos cerca de 1010. Em outra modalidade, a quantidade terapeuticamente eficaz das células T, por exemplo, células T CAR+ construídas ou células T TCR + construídas, é de cerca de 104células, cerca de 105células, cerca de 106células, cerca de 107células, ou cerca de 108células. Em uma modalidade particular, a quantidade terapeuticamente eficaz das células T, por exemplo, células T CAR+ construídas ou células T TCR+ construí-das,é de cerca de 1 x 105células/kg, cerca de 2 X 105células/kg, cerca de 3 x 105células/kg, cerca de 4 x 105células/kg, cerca de 5 x 105cé- lulas/kg, cerca de 6 X 105células/kg, cerca de 7 X 105células/kg, cerca de 8 X 105células/kg, cerca de 9 x 105células/kg, cerca de 1 x 106 células/kg, cerca de 2 x 106células/kg, cerca de 3 x 106células/kg, cerca de 4 x 106células/kg, cerca de 5 x 106células/kg, cerca de 6 x 106cé- lulas/kg, cerca de 7 X 106células/kg, cerca de 8 x 106células/kg, cerca de 9 x 106células/kg, cerca de 1 x 107células/kg, cerca de 2 x 107cé- lulas/kg, cerca de 3 x 107células/kg, cerca de 4 x 107células/kg, cerca de 5 x 107células/kg, cerca de 6 x 107células/kg, cerca de 7 x 107cé- lulas/kg, cerca de 8 X 107células/kg, ou cerca de 9 x 107células/kg. Em uma modalidade particular, a quantidade terapeuticamente eficaz das células T, por exemplo, células T CAR+ construídas ou células T TCR + construídas, é de cerca de 2 x 106células/kg.
[187] Em outras modalidades, a quantidade terapeuticamente efi caz das células T, por exemplo, células T CAR+ construídas ou células T TCR + construídas, é de cerca de 1,0 X 105células/kg a cerca de 2 x 108células/kg, de cerca de 2,0 X 105células/kg a cerca de 2 x 108célu- las/kg, de cerca de 3,0 x 105células/kg a cerca de 2 x 108células/kg, de cerca de 4,0 X 105células/kg a cerca de 2 x 108células/kg, de cerca de 5,0 X 105células/kg a cerca de 2 x 108células/kg, de cerca de 6,0 x 105 células/kg a cerca de 2 x 108células/kg, desde cerca de 7,0 x 105célu- las/kg a cerca de 2 x 108células/kg, de cerca de 8,0 X 105células/kg a cerca de 2 x 108células/kg, de cerca de 9,0 x 105células/kg a cerca de 2 x 108células/kg, de cerca de 0,5 x 106células/kg a cerca de 2 x 108 células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 9 x 107células/kg, de cerca de 3 x 106células/kg a cerca de 9 x 107células/kg, de cerca de 4 x 106células/kg a cerca de 9 x 107células/kg, de cerca de 5 X 106 células/kg a cerca de 9 X 107células/kg, de cerca de 6 X 106células/kg a cerca de 9 X 107células/kg, de cerca de 7 X 106células/kg a cerca de 9 x 107células/kg, de cerca de 8 x 106células/kg a cerca de 9 x 107 células/kg, de cerca de 9 x 106células/kg a cerca de 9 x 107células/kg, de cerca de 1 X 107células/kg a cerca de 9 x 107células/kg, de cerca de 2 x 107células/kg a cerca de 9 x 107células/kg, de cerca de 3 x 107 células/kg a cerca de 9 x 107células/kg, de cerca de 4 X 107células/kg a cerca de 9 X 107células/kg, de cerca de 5 X 107células/kg a cerca de 9 X 107células/kg, de cerca de 6 X 107células/kg a cerca de 9 X 107 células/kg, de cerca de 7 X 107células/kg a cerca de 9 X 107células/kg, de cerca de 8 X 107células/kg a cerca de 9 X 107células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 8 X 107células/kg, a partir de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 7 x 107células/kg, de cerca de 2 x 106 células/kg a cerca de 6 x 107células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 5 X 107células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 4 x 107células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 3 x 107 células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 2 X 107células/kg, de aproximadamente 2 x 106células/kg t o cerca de 1 x 107células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 9 x 106células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 8 x 106células/kg, de cerca de 2 x 106 células/kg a cerca de 7 x 106células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 6 x 106células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 5 x 106células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 4 x 106 células/kg, de cerca de 2 x 106células/kg a cerca de 3 x 106células/kg, de cerca de 3 x 106células/kg a cerca de 8 X 107células/kg, de cerca de 4 X 106células/kg a cerca de 7 X 107células/kg, de um cerca de 5 x 106células/kg a cerca de 6 x 107células/kg, de cerca de 6 x 106célu- las/kg a cerca de 5 X 107células/kg, de cerca de 7 x 106células/kg a cerca de 4 X 107células/kg, de cerca de 8 x 106células/kg a cerca de 3 x 107células/kg, ou de cerca de 9 x 106células/kg a cerca de 2 X 107 células/kg. Em uma modalidade, a quantidade terapeuticamente eficaz das células T CAR construídas geneticamente é de aproximadamente 0,8 x 106células/kg a cerca de 1,2 x 106células T/kg. Em uma modalidade particular, a quantidade terapeuticamente eficaz das células T CAR T engenharia é de 2,0 X 105células/kg. Em uma modalidade particular, a quantidade terapeuticamente eficaz das células T CAR construídas geneticamente é de 1,0 X 106células/kg. Tratamento de Câncer
[188] Os métodos da invenção podem ser utilizados para tratar um câncer num indivíduo, reduzir o tamanho de um tumor, matar células tumorais, prevenir a proliferação de células tumorais, prevenir o cresci-mento de um tumor, eliminar um tumor de um paciente, prevenir recaídas de um tumor, prevenir metástases tumorais, induzir remissão em um paciente ou qualquer combinação destes. Em certas modalidades, os métodos induzem uma resposta completa. Em outras modalidades, os métodos induzem uma resposta parcial.
[189] Os cânceres que podem ser tratados incluem tumores que não são vascularizados, ainda não vascularizados ou vascularizados. O câncer também pode incluir tumores sólidos ou não sólidos. Em certas modalidades, o câncer pode ser selecionado a partir de um tumor derivado de câncer de osso, câncer de pâncreas, câncer de pele, câncer de cabeça ou pescoço, melanoma maligno cutâneo ou intraocular, câncer uterino, câncer de ovário, câncer de reto, câncer da região anal, câncer de estômago, câncer de testículo, câncer uterino, carcinoma das trompas de Falópio, carcinoma do endométrio, carcinoma do colo do útero, carcinoma da vagina, carcinoma da vulva, doença de Hodgkin, linfoma de células B enriquecido com células T (TCRBCL), linfoma primário de células B mediastinais (PMBCL), linfoma não Hodgkin, câncer do esôfago,câncer do intestino delgado, câncer do sistema endócrino, câncer da glândula tireoide, câncer da glândula paratireoide, câncer da glândula adrenal, sarcoma de tecido mole, câncer de uretra, câncer de pênis, leucemia crônica ou aguda, leucemia mieloide aguda, leucemia mieloide crônica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia linfocítica crô-nica, tumores sólidos de infância, linfoma linfocítico, câncer de bexiga, câncer de rim ou uréter, carcinoma da pelve renal, neoplasia do sistema nervoso central (SNC), linfoma primário do SNC, angiogênese tumoral, tumor do tronco espinhal, glioma do tronco encefálico, adenoma pituitário, Kaposi sarcoma, câncer epidermoide, câncer de células escamosas, linfoma de células T, câncer induzido pelo meio ambiente, incluindo aqueles induzidos pelo amianto e combinações dos referidos cânceres.
[190] Em uma modalidade, o método pode ser utilizado para tratar um tumor, em que o tumor é um linfoma ou uma leucemia. Linfoma e leucemia são cânceres do sangue que afetam especificamente os linfó- citos. Todos os leucócitos no sangue são originários de um único tipo de células-tronco hematopoiéticas multipotentes encontradas na me-dulaóssea. Esta célula-tronco produz células progenitoras mieloides e células progenitoras linfoides, que então originam os vários tipos de leu-cócitosencontrados no corpo. Os leucócitos que surgem das células progenitoras mieloides incluem linfócitos T (células T), linfócitos B (cé-lulas B), células assassinas naturais e células plasmáticas. Os leucócitos provenientes das células progenitoras linfoides incluem megacarió- citos, mastócitos, basófilos, neutrófilos, eosinófilos, monócitos e macró- fagos. Linfomas e leucemias podem afetar um ou mais desses tipos de células em um paciente.
[191] Em geral, os linfomas podem ser divididos em pelo menos dois subgrupos: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin. O linfoma não Hodgkin (LNH) é um grupo heterogêneo de cânceres originários de linfócitos B, linfócitos T ou células assassinas naturais. Nos Estados Unidos, os linfomas das células B representam 80-85% dos casos rela-tados. Em 2013 foram estimados aproximadamente 69.740 novos casos de NHL e mais de 19.000 mortes relacionadas à doença. O linfoma não Hodgkin é a doença maligna hematológica mais prevalente e é o sétimo sítio líder de novos cânceres entre homens e mulheres e representa 4% de todos os novos casos de câncer e 3% de óbitos relacionados ao cân-cer.
[192] Linfoma difuso de grandes células B (DLBCL) é o subtipo mais comum de NHL, representando cerca de 30% dos casos de NHL. Existem aproximadamente 22.000 novos diagnósticos de DLBCL nos Estados Unidos a cada ano. É classificado como um linfoma agressivo com a maioria dos pacientes curados com quimioterapia convencional (NCCN guidelines NHL 2014).
[193] A terapia de primeira linha para DLBCL geralmente inclui um regime contendo antraciclina com rituximab, como R-CHOP (rituximab, ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona), que tem uma taxa de resposta objetiva de cerca de 80% e uma taxa de resposta completa de cerca de 50% (Coiffier 2002), com cerca de um terço dos pacientestêm doença refratária para terapia inicial ou recaída após R-CHOP (Sehn 2005). Para os pacientes que recaem após a resposta à terapia de primeira linha, aproximadamente 40-60% dos pacientes podem alcançar uma segunda resposta com quimioterapia adicional. O padrão de atendimento para terapia de segunda linha para pacientes elegíveis de transplante de células-tronco autólogas (ASCT) inclui rituximab e qui-mioterapia combinada, como R-ICE (rituximab, ifosfamida, carboplatina e etopósido) e R-DHAP (rituximab, dexametasona, citarabina, e cisplatina), que têm uma taxa de resposta objetiva de cerca de 63% e uma taxa de resposta completa de cerca de 26% (Gisselbrecht 2010). Os pacientes que respondem à terapia de segunda linha e que são considerados adequados para o transplante recebem consolidação com quimioterapia de alta dose e ASCT, que é curativa em cerca de metade dos pacientes transplantados (Gisselbrecht 2010). Os pacientes que falharam em ASCT têm um prognóstico muito fraco e sem opções curativas.
[194] O linfoma de grandes células B mediastinal primário (PMBCL) possui características clínicas, patológicas e moleculares dis-tintas em comparação com DLBCL. Considera-se que o PMBCL surge de células B tímicas (medulares) e representa aproximadamente 3% dos pacientes diagnosticados com DLBCL. PMBCL é tipicamente identificado na população adulta mais nova na quarta década de vida com uma ligeira predominância feminina. O perfil de expressão de genes sugere caminhos desregulados em PMBCL em sobreposição com linfoma de Hodgkin. A terapia inicial de PMBCL geralmente inclui regimes contendo antraciclina com rituximab, como o etoposido infusional ajustado pela dose, doxorrubicina e ciclofosfamida com vincristina, prednisona e rituximab (DA-EPOCH-R), com ou sem radioterapia de campo envolvida.
[195] O linfoma folicular (FL), um linfoma de células B, é a forma indolente (crescimento lento) mais comum de NHL, representando apro-ximadamente 20% a 30% de todos os NHLs. Alguns pacientes com FL irão transformar (TFL) histologicamente em DLBCL, que é mais agressivo e associado a um resultado fraco. A transformação histológica para DLBCL ocorre em uma taxa anual de aproximadamente 3% durante 15 anos, com o risco de transformação continuar a cair nos anos subse-quentes. O mecanismo biológico da transformação histológica é desco-nhecido. O tratamento inicial do TFL é influenciado por terapias anteriores para o linfoma folicular, mas geralmente inclui regimes contendo an- traciclina com rituximab para eliminar o componente agressivo da doença.
[196] As opções de tratamento para PMBCL recidivo/refratário e TFL são semelhantes às de DLBCL. Dada a baixa prevalência dessas doenças, não foram realizados grandes estudos prospectivos randomi- zados nessas populações de pacientes. Pacientes com doença refratária de quimioterapia têm um prognóstico semelhante ou pior para aqueles com DLBCL refratário.
[197] Em resumo, os objetos que têm NHL refratário e agressivo (por exemplo, DLBCL, PMBCL e TFL) têm uma grande necessidade médica insatisfeita e pesquisa adicional com novos tratamentos são ga-rantidos nessas populações.
[198] Consequentemente, em algumas modalidades, o método pode ser usado para tratar um linfoma ou uma leucemia, em que o lin- foma ou a leucemia é uma malignidade de células B. Em algumas mo-dalidades, o linfoma ou a leucemia é selecionado a partir de leucemia linfocítica crônica de células B/linfoma de células pequenas, leucemia prolinfocítica de células B, linfoma linfoplasmocítico (por exemplo, ma- croglobulinemia Waldenstrom), linfoma esplénico de zona marginal, leu-cemia de células pilosas, neoplasias de células plasmáticas (por exemplo, mieloma de células plasmáticas (isto é, mieloma múltiplo) ou plas- mocitoma), linfoma de células B da zona marginal extranodal (por exem-plo, linfoma MALT), linfoma de células B nodal de zona baixa, linfoma folicular (FL), linfoma folicular transformado (TFL), primário linfoma central do folículo cutâneo, linfoma de células do manto, linfoma difuso de grandes células B (DLBCL), DLBCL positivo para vírus de Epstein-Barr, granulomatose linfomatoide, linfoma primário (tímico) de células B (PMBCL), linfoma de células B intravasculares grandes, ALK + linfoma de grandes células B, linfoma plasmablástico, linfoma de derrame pri-mário,linfoma de grandes células B que se origina em doença de Cas-tleman multicêntrica associada ao HHV8, linfoma de Burkitt/leucemia, próprio de células T leucemia mphocítica, leucemia de linfócitos granu-lares de células T, leucemia de células NK agressivas, leucemia/linfoma de células T adultas, linfoma de linfoma T extraxigenista/linfoma T, lin- foma de células T associado à enteropatia, linfoma de células T hepa- toesplênicas, linfoma de células NK blásticas Micose fungoide/síndrome de Sezary, linfoma primário anaplásico de células grandes anatômicas, papulose linfomatoide, linfoma periférico de células T, linfoma de células T angioimunoblástica, linfoma anaplásico de células grandes, leucemia/linfoma linfoblástico B, leucemia/linfoma lin- foblástico B com anormalidades genéticas recorrentes, Leucemia/lin- foma T-linfoblástico e linfoma de Hodgkin. Em algumas modalidades, o câncer é refratário a um ou mais tratamentos prévios, e/ou houve uma recaída do câncer após um ou mais tratamentos prévios.
[199] Em certas modalidades, o câncer é selecionado a partir de linfoma folicular, linfoma folicular transformado, difusor e linfoma de grandes células B e linfoma de grandes células B primárias mediastinais (tímicas). Em uma modalidade particular, o câncer é um linfoma difuso de células grandes.
[200] Em algumas modalidades, o câncer é refratário ou o câncer recaíve após uma ou mais quimioterapia, radioterapia, imunoterapia (in-cluindo uma terapia de células T e/ou tratamento com um anticorpo ou conjugado anticorpo-fármaco), um transplante de células-tronco autólo- gas, ou qualquer combinação destes. Em uma modalidade particular, o câncer é um linfoma difuso de células B refratário.
[201] A presente invenção é ainda ilustrada pelos seguintes exem plos que não devem ser interpretados como limitando ainda mais. Os conteúdos de todas as referências citadas ao longo deste pedido são expressamente incorporados aqui por referência.
EXEMPLOS EXEMPLO 1
[202] Um ensaio de fase 1/2, único braço, aberto foi projetado para determinar a segurança e viabilidade de células T CAR+ anti-CD19 ad-ministradas a indivíduos com neoplasias malignas de células B.
[203] Os indivíduos que assinaram o consentimento informado e conheciam a elegibilidade do estudo foram inscritos no estudo e foram submetidos à leucaferese para obter PBMCs para a produção de células T CAR+ anti-CD19. Os indivíduos foram tratados com quimioterapia condicionante antes da hospitalização em preparação para uma única infusão de células T CAR+ anti-CD19 no dia 0. Alguns indivíduos foram então tratados com interleucina-2 (apenas no grupo 1), 3 horas após infusão de célula T CAR+ anti-CD19. O reaproveitamento de uma segunda dose de células T CAR+ anti-CD19 foi permitido se houvesse uma resposta de resposta parcial (PR) ou resposta completa (CR) após a primeira infusão e posterior progressão da doença.
[204] Três grupos de indivíduos foram inscritos. O grupo 1 inclui 8 indivíduos, incluindo 1 indivíduo que foi tratado novamente, administrado com células T CAR+ anti-CD19 variando de 3 x 106 a 30 x 106 células T CAR+ anti-CD19/kg. A dose de células T CAR+ anti-CD19 seguiu um regime de condicionamento consistindo em alta dose de ciclo- fosfamida a 60-120 mg/kg (2220 - 4440 mg/m2) durante dois dias seguido de fludarabina a 25 mg/m2 durante cinco dias. Estes indivíduos também receberam doses elevadas de interleucina-2 (IL-2) a 720 000 UI/kg (todas as 8 horas até 15 doses ou toxicidade excluídas doses adicionais)após a administração de células T CAR+ anti-CD19 para estimular sua proliferação.
[205] O grupo 2 inclui 15 indivíduos, incluindo 2 indivíduos do Grupo 1 que foram tratados novamente, que receberam alta dose de ciclofosfamida e fludarabina e não houve interleucina-2 após doses va-riáveis de administração de células T CAR+ anti-CD19 (1 x 106 a 5 x 106 Células T CAR+ anti-CD19/kg).
[206] O grupo 3 inclui 11 indivíduos, que receberam um regime de condicionamento reduzido de ciclofosfamida a 300 mg/m2 e fludarabina a 30 mg/m2, ambos administrados por 3 dias concorrentes sem IL-2. Os primeiros 7 e últimos 4 destes indivíduos receberam uma infusão de cé-lulas T CAR+ anti-CD19 de 1 x 106células T CAR+ anti-CD19 e 2 x 106 células T CAR+ anti-CD19, respectivamente.
Demografias
[207] Características demográficas e de doença do indivíduo são fornecidas na Tabela 1. Trinta e dois (32) indivíduos foram inscritos, 19 indivíduos (59%) tinham DLBCL ou PMBCL, 7 indivíduos (22%) tinham CLL e 6 indivíduos (19%) tinham outros NHL indolentes, incluindo lin- foma folicular indolente e linfoma esplênico da zona marginal. A maioria dos indivíduos apresentava doença refratária (84%) e recebeu uma mediana de 3 linhas de terapia anteriores. Todos os indivíduos com NHL agressivo receberam terapia anterior anti-CD20, quimioterapia combinada com platina e 95% receberam quimioterapia prévia à base de an- traciclina.
Farmacocinética
[208] O número de células T CAR+ anti-CD19 no sangue periférico em vários pontos de tempo após a administração inicial no dia 0 foram avaliados usando a análise de qPCR e corroborados por curvas padrão geradas por citometria de fluxo com um reagente de anticorpo específico para scFv presente no construto anti-CD19 CAR (Kochenderfer et al., Kochenderfer et al., "B-cell depletion and remissions of malignancy along with cytokine-associated toxicity in a clinical trial of anti-CD19 chimeric-antigen-receptor-transduced T cells," Blood 119:2709-20 (2012)). Tabela 1 - Demografia dos indivíduos dos ensaios clínicos.
[209] No grupo d, 3 x 106 a 30 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg foram infundidas. Nos primeiros 6 indivíduos, as células T CAR+ anti- CD19 na circulação sanguínea foram detectadas em níveis mais elevados dentro de duas semanas após a infusão, atingindo até 0,02-1% das PBMC totais, então decaíram rapidamente e foram indetectáveis após 50 dias. Os indivíduos 7 e 8, administrados com o maior número de células T CAR+ anti-CD19 (28 e 30 x 106células T CAR+ anti-CD19, res-pectivamente), apresentaram porcentagens de pico mais altas atingindo > 10% células T CAR+ anti-CD19 de PBMC total e persistência a longo prazo de células T CAR+ anti-CD19 no sangue (> 130 e 180 dias, res-pectivamente).
[210] No grupo 2, na ausência do tratamento com interleucina-2, as células T CAR+ anti-CD19 apresentaram expansão similar no san-gueperiférico dentro de duas semanas, seguidas de decomposição e desaparecimento completo da circulação em várias semanas (Tabela 2).
[211] No geral, não houve relação aberta entre a dose de células T CAR+ anti-CD19 e sua expansão e persistência no sangue periférico. Da mesma forma, até hoje, não houve relação aparente entre a dose de células T CAR+ anti-CD19, a expansão ou persistência de células T CAR+ anti-CD19 no sangue e a resposta clínica ou as toxicidades relacionadas a esta terapia, respectivamente. Tabela 2 - Expansão de células T CAR+ anti-CD19 e persistência no sangue periférico de indivíduos no grupo 2.
[212] Nos grupos 1 e 2, não houve expansão secundária de célu las T CAR+ anti-CD19 após a sua expansão primária aos 7-14 dias após a infusão. Não há evidências de transformação oncogênica que seja atribuível à inserção genômica do retrovírus da expressão do CAR nos indivíduos testados até o momento. Os resultados do Grupo 3 ainda não estavam disponíveis no momento do corte de dados.
Eficiência
[213] Os clínicos avaliaram 32 indivíduos para segurança e 29 in divíduos para a eficácia. A taxa de resposta global para os 29 indivíduos avaliáveis para eficácia foi de 76%. Onze (11) de 29 indivíduos (38%) alcançaram uma CR e 11/29 indivíduos (38%) obtiveram uma PR (Figuras 2A e 2B, Tabela 3).
[214] Dezesseis dos 29 (55%) indivíduos avaliáveis permanecem em resposta a partir do primeiro tratamento, com duração de 12 indivíduos (incluindo indivíduos recusados) de resposta superior a 1 ano (Tabela 3). Três indivíduos respondedores foram tratados novamente após a progressão, todos têm respostas contínuas (17,4 para mais de 52,2 meses).
[215] Conforme indicado na Tabela 3, 17 dos 19 indivíduos com DLBCL/PMBCL agressivo refratário foram avaliáveis para a resposta da doença (1 indivíduo não foi avaliável, 1 indivíduo ainda não foi avaliado). Entre estes 17 indivíduos, 11 (65%) tiveram uma resposta com 6/17 in-divíduos (35%) atingindo uma CR. A duração média da resposta é de 7,3 meses. Tabela 3 - Taxa de Resposta Objetiva e Duração da Resposta por Tipo de Tumor. "+" indica que a resposta ainda está em andamento
[216] Seis dos 7 indivíduos avaliáveis (86%) com CLL tiveram uma resposta com 4/7 indivíduos (57%) atingindo uma CR (Tabela 3). A duração mediana da resposta é de 22,2 meses, com 4/7 indivíduos (57%) ainda em resposta, incluindo 3 indivíduos com respostas contínuas por mais de 27 meses (Tabela 3).
[217] Cinco dos 5 indivíduos avaliáveis (100%) com NHL indolente tiveram resposta com 1/5 de indivíduos (20%) atingindo uma CR. A du-ração mediana da resposta é de 18,8 meses (Tabela 3). Cinco indivíduos (5/5; 100%) permanecem em resposta com 2 indivíduos que responderam mais de 45 meses (Tabela 4).
Eventos Adversos
[218] 32 indivíduos foram tratados com as células T CAR+ anti- CD19 sem eventos adversos ainda relatados para o último indivíduo tra-tado. Os resumos gerais de segurança incluem todos os 32 indivíduos tratados. Os resumos por grupo incluem dados de segurança para os indivíduos 1010003 e 1010004 duas vezes, uma vez que esses indivíduos foram tratados no Grupo 1 e segunda vez quando esses indivíduos foram tratados no Grupo 2 (retratamento com células T CAR+ anti- CD19).
Resumo de Eventos Adversos
[219] Um resumo dos eventos adversos é apresentado na Tabela 4. No total, 31 indivíduos (97%) sofreram qualquer evento adverso, com 0 indivíduos (0%) com o pior grau de grau 3, 29 indivíduos (91%) com o pior grau de grau 4 e 2 indivíduos (6%) com eventos adversos fatais. Vinte indivíduos (63%) experimentaram um evento adverso relacionado com células T CAR+ anti-CD19; 6 indivíduos (19%) o pior grau de 3, 8 indivíduos (25%) o pior grau 4, e nenhum indivíduo experimentou um evento de grau 5. Dezesseis (16) indivíduos (50%) sofreram um evento adverso grave; 3 indivíduos (9%) o pior grau de 3, 9 indivíduos (28%) o pior grau de 4 e 2 indivíduos (6%) o pior grau de 5.
Toxicidade Limitante de Dose.
[220] A incidência de DLT nos grupos 1, 2 e 3 foi 38%, 40% e 0%, respectivamente. Com exceção do indivíduo 1010002, DLTs foram prin-cipalmente neurotoxicidades, 2 casos de creatinina elevada e 1 evento de hipóxia e hipotensão. A Tabela 6 proporciona uma listagem de DLTs. No Grupo 3, não foram relatadas DLTs. O regime de condicionamento no Grupo 3 foi estudado com 2 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg. Tabela 4 - Resumo dos Eventos Adversos.
Síndrome de Liberação de Citocinas
[221] A liberação de citocinas é induzida pelas células T ativadas após o engajamento com o alvo CD19. Usando uma ampla estratégia de busca, os eventos adversos emergentes do tratamento que podem ser atribuídos a CRS incluem febre, neutropenia febril, hipotensão, sín- drome de sangramento vascular agudo, creatinina elevada, insuficiência renal, hipoxia e derrame pleural. Vinte e oito (28) (88%) indivíduos relataram eventos adversos que poderiam ser atribuídos à liberação de citocinas, onde 24 indivíduos (75%) relataram um evento de grau > 3 e 6 indivíduos (19%) tiveram um evento grave. Eventos adversos devidos a coterapias, como IL-2 (usado no Grupo 1) e quimioterapia condicionante (causando neutropenia febril), potencialmente confundem esta análise.
[222] As manifestações clínicas de SRC ocorreram tipicamente na primeira semana após a infusão de células T CAR+ anti-CD19 e foram menos comuns nos indivíduos do Grupo 3. Somente 1 dos 11 indivíduos do grupo 3 experimentou hipotensão de grau 3 e 4 experimentaram grau 3 de febre. Os eventos de síndrome de sangramento vascular agudo, oligúria, creatinina elevada e insuficiência renal foram relatados apenas em indivíduos dos Grupos 1 e 2. Tabela 5 - Toxicidades Limitantes de Dose.
Eventos Adversos Neurológicos
[223] Eventos adversos neurológicos foram observados em todos os três grupos, predominantemente afasia/disfasia, confusão neuropatia motora e sonolência. Treze indivíduos (41%) apresentaram neurotoxici- dade grave >grau 3 e 11 indivíduos (34%) tiveram um evento grave.
[224] O indivíduo que morreu com uma neurotoxicidade teve um evento de isquemia cerebrovascular do SNC no contexto da infecção viral por gripe A. Isso foi considerado não relacionado às células T CAR+ anti-CD19 pelo investigador.
[225] Cinco indivíduos (16%) com eventos de neurotoxicidade exi giram ventilação mecânica para proteção de via aérea para eventos ad-versos neurológicos; Todos esses indivíduos estavam nos Grupos 1 e 2. Não houve indivíduos intubados no Grupo 3.
[226] Os eventos adversos neurológicos tiveram um início medi ano de 6 dias variando entre os dias 2 e 17 após a infusão de células T CAR+ anti-CD19, com exceção da mielite de grau 4 que ocorreu em 1 indivíduo e teve um início no dia 110 pós CAR+ anti-CD19 T infusão celular. Dado o tempo de início, apresentação e descobertas de MRI cerebral, esse estudo foi considerado pelo investigador como relacionado à fludarabina e não atribuído às células T CAR+ anti-CD19. O tempo médio para a resolução do evento adverso neurológico até o grau 1 ou melhor foi 14 dias após a infusão.
Mortes
[227] Dois indivíduos morreram dentro de 30 dias de quimioterapia e infusão de células T CAR+ anti-CD19. O indivíduo 2 morreu 18 dias após o tratamento de investigação devido a um infarto cerebral concomitante com pneumonia viral, infecção por gripe A, infecção por E coli, dispnéia e hipoxia. O indivíduo 11 teve PMBCL, com extenso en-volvimentofibrótico de linfoma mediastinal, morreu 16 dias após o tra-tamento de investigação. Nenhuma causa de morte determinada em au-tópsia e o relatório de autópsia concluiu que a causa provável de morte foi a arritmia cardíaca, dado o envolvimento mediastinal da PMBCL. Nenhum evento foi considerado relacionado às células T CAR+ anti-CD19 pelo investigador.
EXEMPLO 2
[228] Os pacientes selecionados receberam uma quimioterapia condicionante que compreende ciclofosfamida 300 mg/m2/dia e Fluda- rabina 30 mg/m2/dia. A quimioterapia condicionante foi administrada por três dias do dia -5 ao dia -3. No dia 0, um primeiro subconjunto dos pacientes (pacientes 22-28) (Tabela 6) recebeu células T CAR+ anti- CD19 com 10 dias de fabricação novas e um segundo subconjunto dos pacientes (pacientes 29-32) recebeu células T CAR+ anti-CD19 criopre- servadas com 6 dias de fabricação. O soro do paciente foi testado por luminex usando o kit Millipore HCD8MAG15K17PMX (T1, T2, citocinas moduladoras imunológicas, quimiocinas, efetores imunológicos). Os ní-veis de interleucina 15 (IL-15), proteína 1 quimiotática monocitária (MCP-1), proteína 10 induzida por gama (IP-10), fator de crescimento placentário (PLGF), molécula 1 de adesão intercelular solúvel (sICAM- 1), proteína C-reativa (CRP), fator de crescimento endotelial vascular D (VEGF-D), a proteína inflamatória de macrófagos 1ß (MIP-1ß) foram medidas antes e após o condicionamento. Tabela 6 - Condição e Dados de Resultado para Pacientes 22-28. DLBCL = Linfoma Difuso de Grandes Células B; FL = Linfoma Folicular; PR = Resposta Parcial; CR = Resposta Completa; PD = Doença Progressiva
[229] Dos pacientes 22-28, os pacientes 22-25 e 27 mostraram pelo menos uma resposta parcial e os pacientes 26 e 28 apresentaram doença progressiva após o tratamento. Para os pacientes 22-26, os níveis de IL-15, MCP-1 e PLGF mostraram pelo menos algum aumento nos soros dos pacientes (Figuras 4A, 4B e 4D), enquanto os níveis de IP-10, sICAM-1, CRP, VEGF-D e MIP-1 ß aumentaram em alguns pacientes e permaneceram estáveis ou diminuíram em outros (Figuras 4C e 4E-4H). Apenas IL-15 foi medida para pacientes 27 e 28 (Figura 4A).
[230] Algumas diferenças nos níveis marcadores foram observa das entre pacientes respondedores, tendo uma resposta parcial ou com-pleta e pacientes não respondedores, com doença progressiva. Os níveis de IL-15 aumentaram em média cerca de 35 vezes em pacientes respondedores, variando de cerca de 10 vezes a cerca de 55 vezes, em relação à linha de base, enquanto os pacientes não respondedores apresentaram um aumento menor que cerca de 10 vezes em Níveis de IL-15 (Figura 5A). Os níveis de MCP-1 nos respondedores aumentaram em uma média de cerca de 5 vezes, variando de cerca de 2 vezes a cerca de 7 vezes, enquanto o não respondedor (paciente 26) apresentou um aumento menor que 4 vezes no nível de MCP-1 (Figura 5B). Os níveis de IP-10 nos respondedores aumentaram em uma média de cerca de 3,5 vezes, variando de cerca de duas vezes a cerca de 7 vezes, enquanto o não respondedor não teve essencialmente nenhuma alteração no nível sérico IP-10 (Figura 5C). Os níveis de PLGF nos respon- dedores aumentaram em média cerca de 30 vezes, variando de um ligeiro aumento de cerca de 2 vezes ou menos para um aumento de cerca de 100 vezes, enquanto o não respondedor teve apenas um ligeiro aumento no nível de PLGF sérico (Figura 5D). Os níveis de sICAM-1 nos respondedores aumentaram em média cerca de 3 vezes, variando essencialmente sem alteração para um aumento de cerca de 4,5 vezes, enquanto o não respondedor não teve essencialmente nenhuma alteração no nível sérico de sICAM-1 (Figura 5E). Os níveis de CRP nos res- pondedores aumentaram em média cerca de 10 vezes, variando essencialmente sem mudança para um aumento de cerca de 25 vezes, enquanto o não respondedor não teve essencialmente nenhuma alteração no nível sérico de CRP (Figura 5F). Os níveis de VEGF-D nos respon- dedores aumentaram em média cerca de 3 vezes, variando essencialmente sem mudança para um aumento de cerca de 6 vezes, enquanto o não respondedor não teve essencialmente nenhuma alteração no nível de VEGF-D sérico (Figura 5G). Os níveis de MIP-1ß nos responde- dores aumentaram em uma média de cerca de 1,5 vez, variando essencialmente sem alteração para um aumento de cerca de 3 vezes, enquanto o nível de MIP-1ß sérico diminuiu em cerca de 50% no não res- pondedor (Figura 5H).
[231] Os pacientes 30-33 foram submetidos a células criopreser- vadas de 6 dias de fabricação e os níveis de várias citocinas, quimioci- nas, efetores, marcadores de inflamação e moléculas de adesão, incluindo fator de estimulação de colônias de macrófagos e granulócitos (GM-CSF), interferon Y (IFNY ou IFNG), interleucina 10 (IL-10), IL-15, interleucina 2 (IL-2), interleucina 5 (IL-5), interleucina 6 (IL-6), interleu- cina 8 (IL-8), IP -10, MCP-1, MIP-1ß, granase de soro A (GRNZA), gra- nase de soro B (GRNZB), PLGF, CRP, proteína 4 quimiotática de monócitos (MCP-4), interleucina 16 (IL-16), quimiocina regulada por ati-vação e timo (TARC), Eotaxin-3, sICAM-1, molécula 1 de adesão vascular solúvel (sVCAM-1) e amiloide sérico A (SAA) foram medidas nos dias selecionados a partir do dia -6 ao dia 18 (Figuras 6A-6V).
EXEMPLO 3
[232] Para melhorar a profundidade e duração da depleção de lin- fócitos observada no grupo 3 do Exemplo 1, a dose de quimioterapia de condicionamento na coorte A1 será aumentada para ciclofosfamida a 500 mg/m2 e fludarabina a 30 mg/m2 ambos administrados por 3 dias concorrentes com a dose alvo de 2 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg. A dose de ciclofosfamida utilizada neste regime (Coorte A1) é aproxi-madamente 38% inferior à utilizada no regime de condicionamento de 30 mg/kg de ciclofosfamida do Grupo 2 regime do Exemplo 1 (incidência de toxicidade limitante de dose (DLT) 29%), com a mesma dose mais baixa de dose de fludarabina que o Grupo 3 do Exemplo 1.
[233] Avaliação de doses de quimioterapia de condicionamento superiores e/ou as diferentes doses de células T CAR+ anti-CD19 pro-cederiam com base na incidência de DLT e na avaliação do risco bene-fício. O construto do vetor CAR é idêntico ao construto descrito no Exemplo 1. Este exemplo descreve um ensaio clínico projetado para testar a segurança e a eficácia das células T CAR+ anti-CD19 geradas por um processo rápido, fechado e sem esferas. O fechamento do pro-cessomantém as características do produto de células T.
Projeto de Estudo
[234] Um estudo multicêntrico aberto de fase 1/2 será realizado avaliando a segurança e a eficácia do KTE-C19 em indivíduos com NHL refratário. O estudo será separado em duas fases distintas designadas como fase 1 e fase 2.
[235] Durante a fase 1, aproximadamente 6 a 24 indivíduos com DLBCL, PMBCL ou TFL serão inscritos para avaliar a segurança dos regimes KTE-C19. Uma equipe de revisão de segurança (SRT), interna ao patrocinador do estudo, analisará os dados de segurança e formulará recomendações sobre a condução posterior do estudo da fase 1 e a progressão para a fase 2, conforme descrito na Figura 3.
[236] Durante a fase 2, os indivíduos se inscreverão em duas co ortes separadas designadas como coorte 1 e coorte 2. A coorte 1 irá inscrever indivíduos adultos com DLBCL refratário e a coorte 2 irá ins-creverindivíduos adultos com PMBCL e TFL refratários. TFL é definido como indivíduos que receberam quimioterapia anterior para linfoma fo- licular.
[237] Independentemente da fase do estudo, cada indivíduo se guirá o mesmo esquema de tratamento do estudo e os requisitos pro-cessuais. Cada indivíduo passará pelos seguintes períodos de estudo: período de triagem/leucaferese; período de quimioterapia condicionado; período de tratamento do produto de investigação (IP); período de ava-liação pós-tratamento e Período de acompanhamento a longo prazo
Duração do Estudo
[238] Para um indivíduo, a duração da participação inclui um perí odo de acompanhamento de até 28 dias, um período de tratamento de quimioterapia de 5 a 7 dias, um período de tratamento com KTE-C19 (que inclui um período de recuperação hospitalar de 7 dias), um período de avaliação pós-tratamento e um período de acompanhamento a longo prazo (vigilância de sobrevivência até 15 anos).
[239] Os indivíduos serão acompanhados para todos os eventos adversos durante 3 meses após o tratamento. Após 3 meses, os indi-víduos serão monitorados para eventos adversos diretos/eventos ad-versos graves (por exemplo, hematológicos, neurológicos, segundo malignos, infecções ou distúrbios autoimunes) e presença de retroví- rus competente de replicação (RCR) em sangue de indivíduos em intervalos descritos na programação de avaliações (SOA). A necessidade de um acompanhamento prolongado baseia-se na per-sistência potencial de vetores de transferência de genes em indivíduos tratados.
[240] A conclusão do estudo é definida como o tempo em que o último indivíduo completa a visita do período de acompanhamento a longo prazo, é considerado perdido para o acompanhamento, retira o consentimento ou morre. As análises primárias serão realizadas quando todos os indivíduos da coorte 1 da fase 2 e a população geral do estudo, respectivamente, tiverem completado a avaliação da resposta da doença de 6 meses, forem perdidos para o acompanhamento, retirarem- se do estudo ou morrer, o que ocorrer primeiro.
Elegibilidade de Indivíduo
[241] Os critérios de inclusão para os indivíduos incluem: a) NHL de células B agressivas confirmadas histologica- mente, incluindo os seguintes tipos definidos pela OMS 2008: DLBCL não especificado de outra forma, linfoma de grandes células B de célu-lasT/histiócitos e DLBCL associado à inflamação crônica, vírus Epstein- Barr (EBV) + DLBCL dos idosos; linfoma de grandes células B primário mediastinal (tímico); ou transformação do linfoma folicular para DLBCL; b) Doença refratária à quimioterapia, definida como uma ou mais doenças estáveis (duração da doença estável deve ser < 12 meses) ou doença progressiva como melhor resposta ao regime mais recente de quimioterapia; e progressão da doença ou recorrência < 12 meses de SCT autólogo anterior; c) Indivíduos devem ter recebido uma terapia prévia adequada incluindo, no mínimo, anticorpo monoclonal anti-CD20, a menos que o investigador determine que o tumor é CD20 negativo e um regime de quimioterapia contendo antraciclina; d) Indivíduos com FL transformado devem ter recebido qui-mioterapia prévia para linfoma folicular e subsequentemente têm doença quimiorrefratária após transformação para DLBCL; e) Pelo menos 1 lesão mensurável de acordo com os Critérios de Resposta IWG revisados para Linfoma Maligno; as lesões que foram previamente irradiadas serão consideradas mensuráveis somente se a progressão tiver sido documentada após a conclusão da radioterapia; f) MRI do cérebro que não mostra evidência de linfoma do sistema nervoso central; g) Maior ou igual a duas semanas deve ter decorrido desde qualquer terapia de radiação anterior ou terapia sistêmica no momento em que o indivíduo está programado para a leucaferese; h) As toxicidades devidas a terapias anteriores devem ser estáveis ou recuperadas para < Grau 1 (exceto para toxicidades clinica-mente não significativas, como a alopecia); i) Indivíduos devem ter 18 anos ou mais; j) Status de desempenho do grupo de oncologia cooperativa oriental (ECOG) de 0 ou 1. k) Os indivíduos devem ter os seguintes valores laboratoriais: i) ANC > 1000/uL; ii) Contagem de plaquetas > 50,000/uL; iii) Função renal, hepática e cardíaca adequada definida como creatinina sérica < 1,5 mg/dL, ALT/AST sérica < 2,5 ULN e bilirrubina total < 1,5 mg/dL, exceto em indivíduos com síndrome de Gilbert; e iv) Fração de ejeção cardíaca > 50% e nenhuma evidência de derrame pericárdico conforme determinado por um ECHO; e l) Fêmeas em idade fértil devem ter um soro negativo ou um teste de gravidez na urina.
[242] Os critérios de exclusão para os indivíduos incluem: a) Histórico de malignidade diferente de câncer de pele não melanoma ou carcinoma in situ (por exemplo, colo do útero, bexiga, mama) ou linfoma folicular, a menos que seja livre de doença durante pelo menos 3 anos; b) Histórico da transformação de CLL de Richter; c) Transplante de células-tronco autólogo em até 6 semanas de consentimento informado; d) Histórico do transplante de células-tronco alogênicas; e) Terapia direta CD19 prévia, com exceção de indivíduos que receberam KTE-C19 neste estudo e são elegíveis para retrata- mento; f) Terapia anterior do receptor de antígeno quimérico ou outra terapia de células T geneticamente modificadas; g) Histórico de reação de hipersensibilidade severa e imedi-ataatribuída a aminoglicosídeos; h) Infecção ativa clinicamente significativa (por exemplo, UTI simples, faringite bacteriana permitida) ou atualmente recebendo antibió-ticos IV ou recebeu antibióticos IV dentro de 7 dias antes da inscrição (Prophylaxis antibióticos, antivirais e antifúngicos são permitidos); i) Histórico conhecido de infecção por HIV ou hepatite B (HBsAg positivo) ou vírus da hepatite C (anti-VHC positivo); j) Indivíduos com células malignas do líquido cefalorraquidi- ano detectáveis, ou metástases cerebrais, ou com histórico de células malignas do líquido cefalorraquidiano ou metástases cerebrais; k) Histórico de uma doença convulsiva, isquemia/hemorragia cerebrovascular, demência, doença cerebelar ou qualquer doença au- toimune com comprometimento do SNC; l) Pacientes com envolvimento do fator cardíaco ou do lin- foma ventricular cardíaco; m) Requisito para terapia urgente devido a efeitos de massa tumoral, como obstrução intestinal ou compressão de vasos sanguíneos; n) Imunodeficiência primária; o) Qualquer condição médica suscetível de interferir com a avaliação da segurança ou eficácia do tratamento do estudo; p) Necessidade atual ou esperada de terapia com corticos- teroides sistêmicos; corticosteroides tópicos e inalatórios em doses pa-drão e reposição fisiológica para indivíduos com insuficiência adrenal são permitidos; não são permitidas doses de corticosteroides superiores ou iguais a 5 mg/dia de prednisona ou doses equivalentes de outros corticosteroides; q) Histórico de reação de hipersensibilidade imediata grave a qualquer dos agentes utilizados neste estudo; r) Vacina viva < 6 semanas antes do início do regime de con-dicionamento; s) Mulheres com potencial fértil, que estão grávidas ou ama-mentando, devido aos efeitos potencialmente perigosos da quimiotera-piapreparatória no feto ou lactente; as mulheres que foram submetidas à esterilização cirúrgica ou que foram pós-menopáusicas durante pelo menos 2 anos não são consideradas como potenciais de gravidez; t) Indivíduos de ambos os sexos que não estão dispostos a praticar controle de natalidade desde o momento do consentimento até 6 meses após a conclusão do KTE-C19; e u) No julgamento dos investigadores, é improvável que o in-divíduocomplete todas as visitas ou procedimentos de estudo necessá-rios, incluindo visitas de acompanhamento ou que cumpram os requisitos de participação no estudo.
[243] Além disso, a análise de biomarcadores será realizada em amostras de sangue e tumor para avaliar marcadores preditivos e far- macodinâmicos para KTE-C19. Marcadores prognósticos em NHL agressivo também podem ser avaliados. A leucaferese basal e as amos-tras finais de KTE-C19 serão depositadas e podem ser analisadas por imunofenotipagem e/ou perfil de expressão de genes. As amostras restantes podem ser armazenadas para futuras análises exploratórias de DNA, RNA ou marcadores de proteínas. O tecido tumoral arquivado será coletado para revisão do caminho central. A análise adicional pode incluir expressão de CD19, perfil de expressão de genes e análise de alterações de DNA. As amostras de tumor restantes podem ser armazenadas para futuras análises exploratórias de DNA, RNA ou marcadores de proteínas.
Tratamento de Protocolo Programa
[244] Os leucócitos serão obtidos de indivíduos por leucaferese (12-15 litros de aféresis com objetivo de atingir aproximadamente 5-10 x 109 mononucleares células para a fabricação de KTE-C19. O produto que sofreu leucaferese de cada indivíduo será processado para enriquecer para as células T contendo a fração PBMC. As células T são então estimuladas para expandir e transduzir com um vetor retroviral para introduzir o gene CAR. As células T são então expandidas e crio- preservadas para gerar o produto de investigação. Após a conclusão do regime de quimioterapia de condicionamento de cada indivíduo, os indi-víduos receberão sua respectiva infusão de KTE-C19.
Tratamento de Estudo
[245] Os indivíduos receberão um regime de condicionamento não mieloablativo consistindo em ciclofosfamida e fludarabina para induzir depleção de linfócitos e criar um ambiente ideal para a expansão de KTE-C19 in vivo. Os indivíduos iniciarão quimioterapia condicionante com ciclofosfamida e fludarabina começando no dia -5 (ou dia -7 para a coorte B) até o dia -1. O regime de quimioterapia de 5 dias será administrado em um ambiente ambulatorial. O regime de quimioterapia de condicionamento de 7 dias pode ser administrado como um regime ambulatorial ou de internação por critério do investigador.
Fase 1:
[246] Nas Coortes A1 e A2, os indivíduos receberão o seguinte re gime de quimioterapia de 5 dias: hidratação IV com 1L de 0,9% de solução salina de NaCl administrada antes da ciclofosfamida no dia da infusão; seguido de ciclofosfamida 500 mg/m2 IV durante 60 minutos no dia -5, dia -4 e dia -3; seguido de Fludarabina 30 mg/m2 IV durante 30 minutos no Dia -5, Dia -4 e Dia -3; seguido por 1L adicional de solução salina de NaCl 0,9% na conclusão da infusão de fludarabina (Figura 3). Em certos casos, o mesna (2-mercaptoetanossulfonato de sódio) pode ser adicionado por diretrizes institucionais.
[247] Na Coorte A3, os indivíduos receberão o seguinte regime de quimioterapia de 5 dias: hidratação IV com 1L de solução salina de NaCl 0,9% administrada antes da ciclofosfamida no dia da infusão; seguido de 300 mg/m2 de ciclofosfamida IV durante 60 minutos no dia -5, dia -4 e dia -3; seguido de 30 mg/m2 de fludarabina IV durante 30 minutos no Dia -5, Dia -4 e Dia -3; seguido por 1L adicional de solução salina de NaCl a 0,9% na conclusão da infusão de fludarabina. Em certos casos, o mesna pode ser adicionado por diretrizes institucionais.
[248] Para os indivíduos inscritos nas Coortes A1, A2 ou A3, Dia - 2 e Dia -1 serão dias de repouso antes da infusão de KTE-C19 no dia 0.
[249] Nas Coortes B1 e B2, os indivíduos receberão o seguinte re gime de quimioterapia de 7 dias: hidratação IV com solução salina de NaCl 0,9%, recomendada em 2,6 ml/kg/h (máximo de 200 ml/h), admi-nistrada como uma infusão contínua a partir de 11 horas infusão de pré- ciclofosfamida e continuar a hidratação até 24 horas após a última infusão de ciclofosfamida; 30 mg/kg de ciclofosfamida (1110 mg/m2) IV ad-ministrada no Dia -7 e -6, infundida ao longo de 120 minutos; seguido de 25 mg/m2 de fludarabina IV administrada no Dia -5, Dia -4, Dia -3, Dia -2 e Dia -1, infundida durante 30 minutos. Em certos casos, o mesna pode ser adicionado por diretrizes institucionais.
[250] Para os indivíduos inscritos na Coorte B1 ou B2, não haverá dias de descanso entre o último dia de quimioterapia (Dia -1) e a infusão de KTE-C19 no Dia 0.
[251] Para KTE-C19, os indivíduos das Coortes A1, A3 ou B1 re ceberão o tratamento com KTE-C19 consistindo em uma única infusão de células T autólogas transduzidas por CAR administradas por via in-travenosa a uma dose alvo de 2 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg (± 20%; 1,6 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg a 2,4 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg). Uma dose mínima de 1 x 106células T CAR+ + anti- CD19 pode ser administrada. Para indivíduos com peso superior a 100 kg, será administrada uma dose plana máxima de 2 x 108células T CAR+ anti-CD19.
[252] Os indivíduos das Coortes A2 ou B2 receberão o tratamento com KTE-C19 consistindo em uma única infusão de células T autólogas transduzidas por CAR administradas por via intravenosa a uma dose alvo de 1 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg (± 20%; 0,8 x 106 anti - CD19 CAR+ células T/kg a 1,2 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg). Pode ser administrada uma dose mínima de 0,5 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg. Para indivíduos com peso superior a 100 kg, será administrada uma dose plana máxima de 1 x 108células T CAR+ anti- CD19.Pase 2:
[253] Um regime KTE-C19 determinado pela SRT para ser seguro na fase 1 será levado para a parte de fase 2 do estudo.
Retratamento
[254] Os indivíduos que alcançaram uma PR ou CR podem rece ber um segundo curso de quimioterapia condicionante e KTE-C19 se sua doença posteriormente progredir (e a recaída não é conhecida como célula CD19-maligna). Para ser elegível para um segundo curso de tratamento, os indivíduos devem ser reavaliados e continuar a atender aos critérios de elegibilidade do estudo original, com exceção dos critérios de exclusão relacionados à terapia com CAR anterior e não de-vem ter recebido quimioterapia subsequente para o tratamento do lin- foma. Além disso, qualquer toxicidade relacionada à fludarabina ou à ciclofosfamida deve ser estável e resolvida a menos do que o grau 1 antes do retratamento, com exceção da alopecia. Um máximo de 1 curso de retratamento pode ocorrer por indivíduo. Os indivíduos inscritos na fase 2 receberão o mesmo regime de KTE-C19. Os indivíduos inscritos na fase 1 receberão o regime de KTE-C19 selecionado para a fase 2. Se o regime de fase 2 ainda não tiver sido selecionado, os indivíduos receberão o último regime de KTE-C19 que foi determinado com segurança pela SRT.
[255] Os indivíduos que experimentam uma DLT na fase 1 ou uma toxicidade comparável na fase 2 não serão elegíveis para o retrata- mento. Além disso, se um indivíduo tem um anticorpo neutralizante co-nhecido, o indivíduo não será elegível para o retratamento. No entanto, se um anticorpo HAMA ou HABA não neutralizante se desenvolver, os indivíduos podem ser tratados novamente se cumprirem os critérios de elegibilidade.
Avaliação Pós-tratamento
[256] Após completarem a infusão de KTE-C19 e tendo alta do hospital (normalmente no dia 8) todos os indivíduos serão acompanhados no período de avaliação pós-tratamento. Contando a partir do dia 0 (infusão de KTE-C19), os indivíduos retornarão à clínica na semana 2, semana 4 (± 3 dias), mês 2 (± 1 semana) e mês 3 (± 1 semana). A avaliação pode incluir MMSE (miniexame de estado mental); PET-CT para avaliação de doenças; exame físico e sinais vitais; laboratórios, incluindo o Painel de Química, CBC com diferencial, teste de gravidez beta-HCG (soro ou urina) em todas as mulheres com potencial fértil, anticorpos anti-KTE-C19, subconjuntos de linfócitos, níveis de citocinas, células T CAR+ anti-CD19 e análise de retrovírus com replicação (RCR); relatórios adversos/graves de eventos adversos; documentação de medicamentos concomitantes; e coleta de amostras de tumor fresco para indivíduos que assinaram a porção opcional do consentimento.
[257] A presença, a expansão, a persistência e o imunofenótipo das células T CAR+ transduzidas anti-CD19 serão monitorados no sangue principalmente por análise de PCR, complementada por citometria de fluxo. Os níveis de citocinas séricas também serão avaliados no sangue. As seguintes citocinas podem ser incluídas no painel: citocinas pró- inflamatórias e moduladoras imunológicas IL-6, TNFa, IL-8, IL-1, IL-2, GM-CSF, IL 15, IL-17a, IFNY, IL-12p40/p70; moléculas efetoras imunes Granzima A, B, Perforina, sFasL; correlação da resposta de fase aguda CRP, SAA e Quimiocinas MIP-1a, MIP-3a, IP-10, Eotaxina, MCP-4. À medida que o KTE-C19 compreende células T transduzidas por vetor retroviral, a presença de retrovírus competente (RCR) de replicação no sangue de pacientes tratados também será monitorada.
[258] Se o indivíduo for elegível para retratamento com o KTE- C19, a última varredura antes do retratamento será considerada a linha de base com o objetivo de avaliar a resposta ao retratamento.
[259] Em qualquer momento durante o período de avaliação pós- tratamento, se um indivíduo não respondeu ao tratamento (ou seja, CR ou PR) ou progride após uma resposta, o indivíduo passará diretamente para a visita do mês 3 e será acompanhado para os resultados da doença na período de acompanhamento de longo prazo.
[260] Todos os indivíduos serão acompanhados no período de acompanhamento de longo prazo para sobrevivência e estado da doença, se aplicável. Os indivíduos começarão o período de acompanhamento de longo prazo depois de terem completado a visita do mês 3 do período de avaliação pós-tratamento (se eles responderam ao tratamento ou foram diretos para a visita do mês 3 devido à progressão da doença). Contando a partir do dia 0 (infusão de KTE-C19), os indivíduos retornarão à clínica a cada 3 meses (± 2 semanas) até o mês 18; a cada 6 meses (± 1 mês) entre o mês 24 - mês 60; e, a partir do ano 6, mês 72 (± 3 meses), os indivíduos retornarão à clínica 1 vez por ano até 15 anos. O seguinte procedimento será completado nesta visita: exame físico; varredura PET-CT; avaliação da doença; laboratórios, incluindo CBC com diferencial, anticorpos anti-KTE-C19, subconjuntos de linfóci- tos, células T CAR+ anti-CD19 e análise de RCR; relatório de evento adverso grave/adverso alvo (durante 24 meses ou até a progressão da doença, o que ocorrer primeiro), incluindo neurológicas, hematológicas, infecções, distúrbios autoimunes e malignidades secundárias até a progressão da doença; documentação concomitante de medicação direcionada (por dois anos após a progressão da doença), incluindo gama- globulina, fármacos imunossupressores, anti-infecciosas, vacinas e qualquer terapia para o tratamento de doenças progressivas.
[261] A avaliação incluirá varreduras PET-TC basais do pescoço, do tórax, do abdômen e da pelve, juntamente com a imagem apropriada de todos os outros sítios de doença. Os indivíduos terão sua primeira avaliação de tumor PET-CT planejada por infusão de KTE-C19 após 4 semanas após a infusão de KTE-C19 e em intervalos regulares como descrito acima.
[262] Uma colheita de medula óssea e biópsia serão realizadas em indivíduos que estão sendo avaliados para CR. Por critério de resposta IWG revisado para linfoma maligno, uma colheita e biópsia da medula óssea deve ser realizada somente quando o indivíduo teve comprome-timento da medula óssea com linfoma antes da terapia ou se novas anormalidades na contagem de sangue periférico ou esfregaço causam suspeita clínica de medula óssea envolvimento com linfoma após o tra-tamento. A colheita e a biópsia da medula óssea não devem mostrar nenhuma evidência de doença por morfologia ou, se for indeterminada por morfologia, deve ser negativa por imuno-histoquímica para atribuir uma CR ao tratamento.
Endpoints de estudo Primário
[263] O endpoint primário para a Fase 1 é a incidência de eventos adversos definidos como toxicidades limitantes da dose (DLT). O endpoint primário para a Fase 2 é a Taxa de Resposta Objetiva (ORR), definida como a incidência de uma resposta completa ou de uma resposta parcial pelos Critérios de Resposta IWG revisados para Linfoma Maligno conforme determinado pelos investigadores do estudo. Todos os indiví-duos que não atendem aos critérios para uma resposta objetiva pela data de corte da análise serão considerados não respondedores.
Secundário
[264] A taxa de resposta objetiva entre os indivíduos na fase 1 será resumida. A taxa de resposta objetiva entre os indivíduos na fase 2 será determinada por IRRC, que é definida como a incidência de uma resposta completa ou de uma resposta parcial pelos Critérios de Resposta IWG revisados para Linfoma Maligno conforme determinado pelo IRRC. Todos os indivíduos que não atendem aos critérios para uma resposta objetiva pela data de corte de dados de análise serão considerados não respondedores. A duração da resposta (DOR) para os indivíduos que experimentam uma resposta objetiva definida como a data da sua primeira resposta objetiva, que posteriormente é confirmada para a progressão da doença pelos Critérios de Resposta IWG revisados para Lin- foma Maligno ou morte, independentemente da causa. Os indivíduos que não cumprem os critérios de progressão ou morte pela data de corte de dados de análise serão censurados na sua última data de avaliação de doença avaliável e sua resposta será notada como em andamento Toxicidade de Limitante de Dose (DLT).
[265] Toxicidade Limitante de Dose é definida como os seguintes eventos relacionados com KTE-C19 com início nos primeiros 30 dias após a infusão de KTE-C19: a) Neutropenia de grau 4 com duração superior a 21 dias a partir do dia da transferência de células b) Trombocitopenia de grau 4 com duração superior a 35 dias a partir da dia da transferência celular c) Qualquer evento adverso relacionado ao KTE-C19 que re-quer a intubação, incluindo a confusão de grau 4 que requer a intubação para a proteção das vias aéreas, é considerado uma DLT. d) Todas as outras toxicidades de grau 3 com duração supe-rior a 3 dias e todas as toxicidades de grau 4, com exceção das seguin-tescondições que não são consideradas DLT: i) Afasia/disfasia ou con- fusão/distúrbios cognitivos que se resolve até o grau 1 ou menos dentro de duas semanas e a linha de base dentro de 4 semanas; ii) Febre de grau 3; iii) mielossupressão (inclui hemorragia no cenário de contagem de plaquetas inferior a 50 x109/L e infecções bacterianas documentadas no contexto da neutropenia), definida como linfopenia, diminuição da hemoglobina, neutropenia e trombocitopenia, a não ser que a neutropenia e a trombocitopenia atinjam a definição de DLT descrita acima; iv) Reações imediatas de hipersensibilidade que ocorrem dentro de duas horas de infusão celular (relacionadas à infusão celular) que são rever-síveis para um grau 2 ou menos dentro de 24 horas da administração celular com terapia padrão; e v) Hipogamaglobulinemia de grau 3 ou 4.
[266] CRS será classificado de acordo com um sistema de classi ficação revisado (Lee 2014). Os eventos adversos atribuídos a CRS serão mapeados para a avaliação geral da classificação de CRS para a determinação da DLT.
[267] Durante a fase 1, aproximadamente 6-24 indivíduos com DLBCL, PMBCL ou TFL serão inscritos para avaliar a segurança dos regimes KTE-C19. Os indivíduos em cada coorte serão avaliados para DLTs dentro dos primeiros 30 dias após a conclusão da sua respectiva infusão de KTE-C19. Se a incidência de DLT é < 1 de 6 indivíduos, a coorte B1 pode ser explorada ou o estudo pode prosseguir para a fase 2 do ensaio. Esta decisão será baseada em dados gerais de benefí- cio/risco e biomarcadores disponíveis.
[268] No entanto, se 2 dos 6 objetos inscritos apresentam um DLT definido em protocolo durante a fase 1, o SRT pode recomendar a ins-crição de 2 conjuntos adicionais de 3 indivíduos (até 12 indivíduos no total) na mesma dose que foi administrada nos primeiros 6 indivíduos. Nesse cenário, a progressão para uma coorte adicional ou para a fase 2 do estudo prosseguirá se < 2 dos primeiros 9 ou se < 3 dos 12 indivíduos apresentarem uma DLT.
[269] Se a incidência do indivíduo de DLT for > 2/6, > 3/9, ou > 4/12, outros regimes KTE-C19 podem ser explorados em mais 6-12 in-divíduos (Figura 3). As mesmas regras de DLT aplicam-se como acima.
EXEMPLO 4
[270] Os produtos das células T foram gerados por transdução de linfócitos autólogos com um retrovírus g-murino que transportava um gene de construto de CAR anti-CD19, seguido de expansão para atingir a dose celular desejada. As características dos produtos de células T CAR+ anti-CD19 foram avaliadas no momento da coleta, ou após cocul- tura com células CD19 +, por citometria de fluxo e análise de citocinas multiplexadas de sobrenadantes de cocultura. A cocultura de células T CAR+ para caracterização do produto foi realizada com células K562- CD19 ou células de controle K562-NGFR, em uma relação efetora para alvo de 1:1. O tempo padrão de incubação foi de 18 horas. Pacientes com neoplasias malignas de células B recidivas/refratárias foram condi-cionados com ciclofosfamida e fludarabina, depois administrados com células T CAR+ anti-CD19.
[271] Os níveis de citocina e quimiocinas foram medidos utilizando ensaios multiplex EMDmillipore Luminex® xMAP®. A aquisição e análise de dados foram realizadas utilizando um instrumento Luminex 200™ e software de análise de dados xPONENT® 3.1. Para IL-7, utilizou-se um kit IL-7 Quantikine HS ELISA humano (HS750) com amostras executadas de acordo com as diretrizes do fabricante. A frequência de células T CAR em circulação foi medida por uma análise de PCR quantitativa. Os pacientes receberam um regime de pré-condicionamento composto de 300 mg/m2 de ciclofosfamida nos dias -5 e -4 e 30 mg/m2 de fludara- bina nos dias -5, -4 e -3. O soro do paciente foi coletado antes da administração de ciclofosfamida e fludarabina entre os dias -12 e -5 ("pré"), imediatamente antes da administração de células T CAR+ no dia 0 ("pós") e em dias selecionados após administração de células T CAR+ até dia 18. As concentrações séricas de GF-CSF, IL-2, MCP-1, IL-6, IL- 10, MCP-4, CRP, IFN gama, Granzima A, IL-15, IL-5, Granzima B, IL-8, IP-10, MIP-1b, PLGF, IL-16, TARC, Eotaxin-3, sICAM-1, sVCAM-1 e SAA foram medidas pré e pós-condicionamento e em dias selecionados após a administração de células T CAR+, como mostrado na Figura 6. A concentração de certas citocinas aumentou nos soros do paciente após o condicionamento com 300 mg/m2 de ciclofosfamida e 30 mg/m2 de fludarabina (Figuras 7A-7I e 18A-18E). Em particular, as concentrações de IL-15, IL-7, PLGF, CRP e MCP-1 aumentaram significativamenteapós o condicionamento com ciclofosfamida e fludarabina (Figuras 7A-7D, 7G, 18A e 18C-18E). Também foram observados aumentos nas concentrações de IL-5, IL-10, IP-10 e s-ICAM1 (Figuras 7E-7F, 7H- 7I e 18B). Por outro lado, a perforina diminuiu após o condicionamento com ciclofosfamida e fludarabina (Figura 18F). Verificou-se que as concentrações séricas de vários outros analitos aumentam ou diminuem após o pré-condicionamento, conforme mostrado na Figura 18G. Pacientes adicionais foram tratados, e os resultados apresentados nas FIGURAS 11-17. Além disso, os níveis séricos aumentados de IL-15 (Figura 19A) e IP-10 (Figura 19B) e níveis séricos diminuídos de perforina (Figura 19C) após o pré-condicionamento encontraram-se sig-nificativamente correlacionados com uma resposta objetiva positiva em pacientes tratados com células T CAR.
[272] Os linfócitos de sangue periférico de infusão de células T pós-CAR+ (PBLs) e soros foram avaliados por citometria de fluxo e aná-lise de citocinas múltiplas, respectivamente. A produção de citocinas de células T CAR+ anti-CD19 por pré-infusão foi comparada com um controle negativo K562-NGFR (Figura 8). A concentração de T1, T2 e cito- cinas homeostáticas imunes GM-CSF, IL-2, IFN gama, IL-5, IL-4 e IL-13 e citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas TNF alfa, IL-6, Granzima B, MIP-1b (beta), MIP-1a (alfa) e sCD137 foram maiores nas amostras de células T CAR+ anti-CD19 em relação aos controles negativos (Figuras 8A-8L). Além disso, o engajamento do antígeno alvo por células T de produto de pré-infusão leva a uma regulação positiva de receptores que podem modular sua atividade, como CD107a (alfa), 401BB e PD-1 (Figuras 9A-9C).
[273] Citometria de fluxo multicolor foi realizada em um BD FACS- Canto II utilizando o software FlowJo para aquisição e análise de dados. Um processo de fabricação mais curto produziu produtos de células T CAR+ com uma maior representação de células T CD4+, puras e de memória central (Figura 10). Pós-infusão, as células T CAR+ mostram uma composição de subconjunto diversificada compreendendo células T principalmente diferenciadas e algumas células T de memória central ou puras (Figura 10).
[274] As células T CAR+ anti-CD19 CD28zeta são clinicamente eficazes e induzem respostas duráveis tanto no linfoma como na leucemia. As respostas clínicas duráveis podem ocorrer sem células T CAR+ de longa duração em circulação, permitindo a recuperação normal de células B. O condicionamento com ciclofosfamida e fludarabina modifica o ambiente imune através da indução de moléculas que podem favorecer a expansão, ativação e tráfego homeostático de células T. O tratamento com células T CAR+ resulta em elevação rápida e posterior resolução de citocinas circulantes e quimiocinas dentro de três semanas após o tratamento.
EXEMPLO 5
[275] Um estudo será realizado para testar a segurança e eficácia de tratar indivíduos com um regime de condicionamento não mieloabla- tivo consistindo em doses de ciclofosfamida superiores ou iguais a 300 mg/m2 e fludarabina maior ou igual a 30 mg/m2. As doses destes agentes de quimioterapia condicionadores serão utilizadas para induzir ainda mais a depleção de linfócitos e criar um ambiente mais ideal para expansão de KTE-C19 in vivo.
[276] Os indivíduos inscritos serão submetidos à leucopestesia para obter PBMCs para a produção de células T CAR+ anti-CD19. Os indivíduos receberão então uma quimioterapia condicionante compre-endendo 500 mg/m2/dia de ciclofosfamida e 60 mg/m2/dia de fludarabina administrada no dia -5 ao dia -3. Os indivíduos receberão então uma dose de células T CAR+ anti-CD19/kg por IV no dia 0. Como dose inicial, os indivíduos podem receber 2 x 106células T CAR+ anti-CD19/kg (± 20%), o que pode então ser aumentado ou diminuir dependendo da capacidade de resposta do indivíduo.
[277] Após a quimioterapia de condicionamento e a administração de células T CAR+ anti-CD19, os indivíduos serão monitorados quanto a efeitos adversos, níveis séricos de citocinas, contagem de células T e resposta à doença. Os níveis séricos de várias citocinas, quimiocinas, efetores, marcadores de inflamação e moléculas de adesão, incluindo, mas não se limitando a IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-7, IL-8, IL-10, IL-15, IL- 16, IL-21, MCP-1, IP-10, PLGF, sICAM-1, CRP, VEGF, VEGF-C, VEGF- D, sVCAM-1, MIP-1ß, FGF2, IL-1b, Eotaxina, GM-CSF, IFN gama, IL- 12p40, MDC, IL-12p70, IL-13, IL-17A, MIP-1a, TNFa, TNFb, granzima A, granzima B, perforina, SAA, MCP-4 e TARC, serão medidos antes e depois do condicionamento para determinar o efeito da quimioterapia condicionante. O soro será coletado antes ou após a administração de cada uma das células T de ciclofosfamida, fludarabina e CAR+ anti- CD19, e todos os níveis serão comparados aos níveis antes da quimioterapia de condicionamento. A capacidade de resposta da doença será comparada ao perfil de citocinas de cada paciente após o condicionamento para identificar quaisquer correlações entre a resposta da doença e os níveis de uma ou mais citocinas após o condicionamento.
[278] A ocorrência de efeitos adversos será monitorada de perto para determinar a dose máxima tolerável de ciclofosfamida e fludara- bina. Os efeitos adversos podem ser medicamente controlados con-formenecessário. As doses de uma ou ambas as ciclofosfamidas e flu- darabina podem ser aumentadas ou diminuídas para melhorar a eficácia clínica e limitar os efeitos adversos. Quaisquer indivíduos que apresentem resposta parcial inicial seguida de progressão da doença podem receber um segundo tratamento no mesmo ou em um nível diferente de ciclofosfamida e/ou fludarabina. Ao longo desta aplicação, várias publi-cações são referenciadas entre parênteses por nome e data do autor, ou por número de patente ou número de publicação de patente. As citações completas para essas publicações podem ser encontradas no final da especificação imediatamente anterior às reivindicações. As divulgações destas publicações são aqui incorporadas na sua totalidade por referência a esta aplicação, a fim de descrever mais completamente o estado da técnica tal como é conhecido pelos especialistas na presente invenção a partir da data da invenção descrita e reivindicada no presente. No entanto, a citação de uma referência aqui não deve ser interpretada como uma confirmação de que tal referência é a técnica anterior para a presente invenção. Todos os vários aspectos, modalidades e opções aqui descritas podem ser combinados em todas e quaisquer variações.
EXEMPLO 6
[279] Um estudo será realizado para prever a probabilidade de res posta do paciente à terapia de células T com base na capacidade de resposta das citocinas ao pré-condicionamento com um ou mais agentes de pré-condicionamento. Os pacientes que sofrem de um câncer adequado para a terapia de células T serão selecionados para este es-tudo.
[280] O sangue do paciente será coletado antes de qualquer inter venção. Os pacientes serão então pré-condicionados administrando ao paciente um ou mais agentes pré-condicionantes de acordo com a pre-sente invenção. Por exemplo, os pacientes podem ser tratados com 300 ou 500 mg/m2/dia de ciclofosfamida durante dois ou três dias e 30 ou 60 mg/m2/dia de fludarabina por três, quatro ou cinco dias antes da terapia de células T. O sangue do paciente será então coletado novamente após o pré-condicionamento e imediatamente antes, por exemplo, no mesmo dia que, da administração da terapia de células T. Os pacientes serão então administrados com uma terapia de células T e monitorizados quanto à capacidade de resposta da doença, por exemplo, doença progressiva, resposta parcial ou resposta completa.
[281] O sangue coletado antes e após o pré-condicionamento será analisado para os níveis séricos de várias citocinas, incluindo, mas não limitado a, IL-15, IL-7 e pelo menos uma citocina adicional selecionada a partir do grupo que consiste em MCP-1, CRP, PLGF, IP-10, e qualquer combinação destes. A mudança de desdobramento em cada citocina será registrada para cada paciente e comparada com a resposta global da doença. Estudos correlativos serão conduzidos para determinar se o aumento ou diminuição de uma ou mais citocinas é preditivo para a res-posta global da doença.
[282] Todas as publicações, patentes e pedidos de patente mencionados nesta especificação são aqui incorporados por referência na mesma extensão que se cada publicação individual, patente ou pedido de patente fosse especificamente e individualmente indicado para serem incorporados por referência. No entanto, a citação de uma referência aqui não deve ser interpretada como uma confirmação de que tal referência é a técnica anterior para a presente invenção. Tendo geralmente descrito esta invenção, uma compreensão adicional pode ser obtida por referência aos exemplos aqui fornecidos. Estes exemplos são apenas para fins ilustrativos e não se destinam a ser limitativos.

Claims (16)

1. Uso de células T receptoras de antígeno quimérico (CAR-T), caracterizada pelo fato de ser na fabricação de um medicamento e/ou kit e/ou composição para tratamento de tumor em paciente, em que foi determinado previamente que o tumor foi exposto a níveis séricos aumentados de interleucina-15 (“IL-15”) e de uma ou mais das proteínas selecionadas de IL-7, proteína quimiotática de monócitos 1 (“MCP-1”), proteína inflamatória de macrófagos 1ß (MIP-1ß) e proteína C reativa (PCR), após exposição a uma quantidade de ciclofosfamida e fludara- bina antes do uso das células CAR-T.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a quantidade de ciclofosfamida ser de 1.500 mg/m2e a quantidade de fludarabina ser de 90 mg/m2 ou a quantidade de ciclofosfamida ser de 900 mg/m2 e a quantidade de fludarabina ser de 75 mg/m2.
3. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de o antígeno ser CD19.
4. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que a administração de ciclofosfamida e fludarabina induz uma eficácia antitumoral melhorada das células CART em comparação com a eficácia antitumoral das células CAR-T sem a administração prévia de ciclofosfamida e fludarabina; e/ou em que foi adicionalmente determinado que o tumor foi ex-posto a níveis séricos aumentados de pelo menos uma citocina ou fator pró-inflamatório selecionado do grupo que consiste em IL-10, IL-5, IP- 10, IL-8, PLGF, PCR, sICAM-1, sVCAM-1, IL-1, IL-2, IL-3, IL-4, IL-6, IL- 9, IL-11, IL-12, IL-13, IL-14, IL-15, IL-16, IL-17, IL-20, fator estimulador de colônias de granulócitos-macrófagos (GM-CSF), fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF), fator de crescimento endotelial vas-cular (VEGF-D), proteína inflamatória de macrófagos 1ß (MIP-1ß), fator inibitório de leucemia (LIF), oncostatina M (OSM), interferon (IFN) alfa, IFN-beta, IFN-gama, fator de necrose tumoral (TNF) alfa, TNF-beta, CD154 , linfotoxina (LT) beta, ligante 4-1BB (4-1BBL), um ligante indutor de proliferação (APRIL), CD70, CD153, CD178, ligante relacionado ao TNFR induzido por glicocorticóide (GITRL), membro da superfamília do fator de necrose tumoral 14 ( TNFSF14), OX40L, TNF e ligante 1 de ligação a leucócitos relacionado a ApoL (TALL-1), ligante indutor de apoptose relacionado a TNF (TRAIL), ligante de quimiocina (motivo CC) (CCL) 1, proteína inflamatória de macrófagos 1 alfa ( MIP-1a ou CCL3), CCL5, quimiocinas específicas de monócitos 3 (MCP3 ou CCL7), prote-ína quimioatraente de monócitos 2 (MCP-2 ou CCL8), CCL13, timo e quimiocinas reguladas por ativação (TARC ou CCL17), CCL22 e qual-quercombinação destes, após exposição à ciclofosfamida e fludarabina antes do uso com as células CAR-T.
5. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que o receptor de antígeno quimérico com-preende um domínio transmembranar, em que, preferencialmente, o do-mínio transmembranar é um domínio transmembranar de CD28, CD8 alfa, CD4 ou CD19, em que, mais preferencialmente, o domínio trans- membranar é um domínio transmembranar CD28.
6. Uso, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o receptor de antígeno quimérico compreende ainda uma região de sinalização coestimulatória, em que, preferencialmente, a re-gião de sinalização coestimulatória é uma região de sinalização coesti- mulatória de células T CD28, OX -40, 41BB, CD27, induzível (ICOS) , CD3 gama, CD3 delta, CD3 épsilon, CD247, Ig alfa (CD79a) ou receptor Fc gama, em que, mais preferencialmente, a região de sinalização co- estimulatória é uma região de sinalização CD28.
7. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que: o receptor de antígeno quimérico compreende ainda um domínio de sinalização CD3 zeta; e/ou o antígeno tumoral é selecionado do grupo que consiste em CD19 CD20, ROR1, CD22, antígeno carcinoembrionário, alfa-fetoprote- ína, CA-125, 5T4, MUC-1, antígeno tumoral epitelial, antígeno específico da próstata, antígeno associado ao melanoma, p53 mutado, ras mu- tado, HER2/Neu, proteína de ligação ao folato, glicoproteína glp20 do envelope HIV-1, glicoproteína gp41 do envelope HIV-1, GD2, CD123, CD33, CD138, CD23, CD30, CD56, c-Met, mesotelina, GD3, HERV-K , IL-llRpha, cadeia kappa, cadeia lambda, CSPG4, ERBB2, EGFRvIII, VEGFR2, HER2-HER3 em combinação, HER1-HER2 em combinação e qualquer combinação destes.
8. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que uma quantidade terapeuticamente eficaz das células T CAR geneticamente construídas é de pelo menos 104 células, pelo menos 105células, pelo menos 106células, pelo menos de 107células, a pelo menos 108células, pelo menos 109células ou pelo menos 1010células; em que, de preferência, uma quantidade terapeuticamente eficaz das células T CAR geneticamente construídas é de 104células, 105células, 106células, 107células, 108células, 109células ou 1010células, em que, preferencialmente, uma quantidade terapeutica- mente eficaz das células T CAR geneticamente construídas é de 2 x 106 células/kg, 3 x 106células/kg, 4 x 106células/kg, 5 x 106células/kg, 6 x 106células/kg ,7 x 106células/kg, 8 x 106células/kg, 9 x 106células/kg, 1 x 107células/kg, 2 x 107células/kg, 3 x 107células/kg, 4 x 107célu- las/kg, 5 x 107células/kg, 6 x 107células/kg, 7 x 107células/kg, 8 x 107 células/kg ou 9 x 107células/kg.
9. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o tumor é selecionado dentre um tumor derivado de câncer ósseo, câncer de pâncreas, câncer de pele, câncer de cabeça ou pes-coço, melanoma maligno cutâneo ou intraocular, câncer uterino, câncer de ovário, câncer retal, câncer do região anal, câncer de estômago, cân-cer testicular, câncer uterino, carcinoma das trompas de falópio, carci-noma do endométrio, carcinoma do colo do útero, carcinoma da vagina, carcinoma da vulva, doença de Hodgkin, linfoma não-Hodgkin, câncer de esôfago, câncer de intestino delgado, câncer do sistema endócrino, câncer de glândula tireóide, câncer de glândula paratireóide, câncer de glândula adrenal, sarcoma de tecidos moles, câncer de uretra, câncer de pênis, leucemia crônica ou aguda, leucemia mieloide aguda, leucemia mieloide crônica, leucemia linfoblástica aguda, leucemia linfocítica crônica, tumores sólidos infantis, linfoma linfocítico, câncer de bexiga, câncer de rim ou ureter, carcinoma de pelve renal, neoplasia do sistema nervoso central (SNC), linfoma primário do SNC, angiogênese tumoral, tumor do tronco espinhal, glioma do tronco cerebral, adenoma hipofisá- rio, sarcoma de Kaposi, câncer epidermóide , câncer de células esca-mosas, linfoma de células T, câncer induzido ambientalmente, incluindo os induzidos pelo amianto e combinações destes cânceres, preferencialmente, o tumor é linfoma ou leucemia; em que, preferencialmente, o linfoma ou leucemia é selecio-nado do grupo que consiste em leucemia linfocítica crônica de células B/linfoma de células pequenas, leucemia prolinfocítica de células B, lin- foma linfoplasmocítico (por exemplo, macroglobulinemia de Waldens-trom), linfoma esplénico de leucemia de células pilosas da zona marginal, plasma neoplasias celulares (por exemplo, mieloma de células plas- máticas (ou seja, mieloma múltiplo) ou plasmocitoma), linfoma extrano- dal de células B da zona marginal (por exemplo, linfoma MALT), linfoma de células B, zona marginal nodal B, linfoma folicular, linfoma folicular transformado, cutâneo primário linfoma folicular, linfoma de células do manto, linfoma difuso de grandes células B (DLBCL), DLBCL positivo para vírus Epstein-Barr, granulomatose linfomatóide, linfoma de células B B primário (tímico), linfoma intravascular de grandes células B, linfoma de grandes células B ALK+, plasmablástico linfoma, linfoma de efusão primária, linfoma de grandes células B surgindo na doença de Castleman multicêntrica associada ao HHV8, linfoma/leucemia de Burkitt, leucemia prolinfocítica de células T, leucemia de linfócitos granulares de células T, leucemia agressiva de células NK, leucemia de células T adul- tas/ linfoma, linfoma extranodal de células T/NK, linfoma de células T associado à enteropatia, linfoma hepatoesplênico de células T Linfoma blástico de células NK, micose fungóide/síndrome de Sézary, linfoma anaplásico primário de células grandes, papulose linfomatóide, linfoma periférico de células T, angioimunoblástico Linfoma de células T, linfoma anaplásico de células grandes, leucemia/linfoma linfoblástico B, leuce- mia/linfoma linfoblástico B com anormalidades genéticas recorrentes, leucemia/linfoma linfoblástico T e linfoma de Hodgkin.
10. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizada pelo facto de o tumor ser um linfoma de células B.
11. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de o tumor ser linfoma de células do manto.
12. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de o tumor ser linfoma de grandes células B recidivante ou refratário.
13. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de o tumor ser leucemia linfoblástica aguda (LLA).
14. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo antígeno ser CD-19 e/ou CD-20.
15. Uso de células T receptoras de antígeno quimérico (cé-lulas CAR-T) em combinação com um ou mais agentes de pré-condici-onamento, caracterizado pelo fato de estar na fabricação de um medicamento e/ou uma combinação de medicamentos separados para tratar o câncer em um paciente adequado para uma terapia de células T com receptores de antígenos quiméricos, em que os referidos agentes de pré-condicionamento são usados antes da utilização da terapia com células T numa quantidade capaz de aumentar o nível sérico de interleucina-15 ("IL-15"), interleu- cina-7 ("IL-7") e pelo menos uma proteína adicional selecionada do grupo que consiste em proteína quimiotática de monócitos 1 ("MCP-1"), proteína C reativa ("CRP"), fator de crescimento placentário ("PLGF"), proteína 10 induzida por interferon gama ("IP- 10") e qualquer combina-ção destes no paciente, em que o antígeno é CD19, e em que os agentes de pré-condicionamento compreendem ciclofosfamida e fludarabina.
16. Uso de células T receptoras de antígeno quimérico (cé-lulas CAR-T), caracterizado pelo fato de que é na preparação de um medicamento e/ou uma combinação de medicamentos separados para tratar câncer em um em um paciente adequado para uma terapia de células T, em que o referido paciente é adequado para terapia com cé-lula T quando seu tumor tiver sido exposto a níveis aumentados de in- terleucina-15 ("IL-15"), interleucina-7 ("IL-7") e pelo menos uma proteína adicional selecionada do grupo que consiste em proteína quimiotática de monócitos 1 ("MCP-1"), proteína C reativa ("CRP"), fator de cresci-mentoplacentário ("PLGF"), proteína 10 induzida por interferon gama ("IP-10") e qualquer combinação destes no soro depois de ciclofosfa- mida e fludarabina, e em que antígeno é CD19.
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