BR122021023267B1 - Formulação farmacêutica líquida, seu uso e seu método de preparação - Google Patents

Formulação farmacêutica líquida, seu uso e seu método de preparação Download PDF

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BR122021023267B1
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Alyssa M. Larson
Kevin Love
Alisha K. Weight
Alan Crane
Robert S. Langer
Alexander M. Klibanov
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Eagle Biologics, Inc
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Abstract

Formulações farmacêuticas líquidas de baixo volume, de baixa viscosidade, concentradas de proteínas foram desenvolvidas. Tais formulações podem ser rapidamente e convenientemente administradas por injeção subcutânea ou intramuscular, em vez de por infusão intravenosa prolongada. Estas formulações incluem proteínas de baixo peso molecular e/ou de alto peso molecular, tais como mAbs, e agentes de redução de viscosidade que são tipicamente compostos orgânicos polares volumétricos, tais como muitos de GRAS (US Food and Drug Administration List de compostos geralmente considerados como seguros) e ingredientes injetáveis inativos e terapêuticos aprovados pela FDA.

Description

Dividido do BR112016005309-5, depositado em 11.9.2014 REFERÊNCIA CRUZADA PARA PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido reivindica prioridade a e o benefício do Pedido Provisório U.S. No. 62/030.521, depositado em 29 de julho de 2014, intitulado "Low-Viscosity Protein Formulations Containing Hydrophobic Salts;" Pedido Provisório U.S. No. 62/026.497, depositado em 18 de Julho de 2014, intitulado "Low-Viscosity Protein Formulations Containing GRAS Viscosity-Reducing Agents;" Pedido Provisório U.S. No. 62/008,050, depositado em 5 de Junnho de 2014, intitulado "Low- Viscosity Protein Formulations Containing Ionic Liquids;" Pedido Provisório U.S. No. 61/988.005, depositado em 2 de Maio de 2014, intitulado "Low-Viscosity Protein Formulations Containing Organophosphates;" Pedido Provisório U.S. No. 61/946.436, depositado em 28 de Fevereiro de 2014, intitulado "Concentrated, Low-Viscosity Infliximab Formulations;" Pedido Provisório U.S. No. 61/943.197, depositado em 21 de Fevereiro de 2014, intitulado "Concentrated, Low-Viscosity, High-Molecular-Weight-Protein Formulations;" Pedido Provisório U.S. No. 61/940.227, depositado em 14 de Fevereiro de 2014, intitulado "Concentrated, Low-Viscosity High-Molecular-Weight Protein Formulations;" e Pedido Provisório U.S. No. 61.876.621, depositado em 11de Setembro de 2013, intitulado "Concentrated, Low-Viscosity, High- Molecular-Weight Protein Formulations," as descrições as quais estão por este meio expressamente incorporadas por referência.
CAMPO DA INVENÇÃO
[0002] A presente invenção geralmente refere-se ao campo de formulações farmacêuticas de baixa viscosidade injetáveis de proteínas altamente concentradas e métodos de preparo e uso das mesmas.
ANTECEDENTE DA INVENÇÃO
[0003] Anticorpos monoclonais (mAbs) são terapêuticos com base em proteína importantes para tratar várias doenças humanas tais como, câncer, doenças infecciosas, inflamação e doenças autoimunes. Mais de 20 produtos de mAb foram aprovados pela U.S. Food and Drug Administration (FDA), e aproximadamente 20% de todos os bio- farmacêuticos que são avaliados atualmente em testes clínicas são mAbs (Daugherty et al., Adv. Drogue Deliv. Rev. 58:686-706, 2006; e Buss et al., Curr. Opinion in Pharmacol. 12:615-622, 2012).
[0004] Terapias com base em mAb são normalmente administra das repetidamente durante um período prolongado de tempo e requerem vários dosagens de mg/kg. Soluções ou suspensões de anticorpo podem ser administradas por meio de rotinas parenterais, tal como por infusões intravenosas (IV), e injeções subcutâneas (SC) ou intramusculares (IM). As rotinas SC ou IM reduzem o custo de tratamento, aumenta a complacência do paciente e melhora a conveniência pelos pacientes e provedores de cuidado médico durante a administração comparada à rotina IV. Para ser efetivas e farmaceuticamente aceitáveis, as formulações parenterais deveriam ser preferivelmente estéreis, estáveis, injetáveis (por exemplo, por meio de uma seringa), e não irritantes no sítio de injeção, em concordância com as normas de FDA. Por causa dos pequenos volumes requeridos para injeções sub-cutâneas (normalmente sob cerca de 2 mL) e intramusculares (normalmente sob cerca de 5 mL), estas rotinas de administração para terapias de proteína de alta dose requerem soluções de proteína concentradas. Estas altas concentrações resultam frequentemente em formulações muito viscosas que são difíceis de administrar por injeção, causam dor no sítio de injeção, são frequentemente imprecisas, e/ou podem ter estabilidade química e/ou física diminuída.
[0005] Estas características resultam nas exigências de fabrica- ção, armazenamento e uso que podem ser um desafio para obter, em particular para formulações que têm altas concentrações de proteínas com alto peso molecular, tal como mAbs. Todos os terapêuticos de proteína estão até certo ponto sujeitos à instabilidade física e química, tais como, agregação, desnaturação, reticulação, desamidação, iso- merização, oxidação e cisalhamento (Wang et al., J. Pharm. Sci. 96:126, 2007). Desse modo, o desenvolvimento de formulação ideal é supremo no desenvolvimento de farmacêuticos de proteína comercialmente viáveis.
[0006] Altas concentrações de proteína possuem desafios relativos à estabilidade física e química da proteína, bem como dificuldade com a fabricação, armazenamento e liberação da formulação de proteína. Um problema é a tendência das proteínas de se agregar e formar par- ticulados durante o processo e/ou armazenamento que faz manipulações durante outro processo e/ou liberação difícil. Degradação e/ou agregação dependente(s) de concentração é(são) o(s) principal(is) de- safio(s) no desenvolvimento de formulações de proteína em concentrações mais altas. Além do potencial para agregação de proteína não nativa e formação de particulado, pode ocorrer autoassociação reversível em soluções aquosas, que contribuem entre outras coisas, para viscosidade aumentada que complica a liberação por injeção. (Veja, por exemplo, Steven J. Shire et al., J. Pharm. Sci. 93:1390-1402, 2004.). Viscosidade aumentada é um dos desafios fundamentais encontrados nas composições de proteína concentradas que afetam igualmente os processos de produção e a capacidade de facilmente liberar tais composições por meios convencionais. (Veja, por exemplo, J. Jezek et al., Advanced Drug Delivery Reviews 63:1107-1117, 2011.)
[0007] Formulações líquidas altamente viscosas são difíceis de fabricar, puxar em uma seringa e injetar subcutaneamente ou intra-muscularmente. O uso de força na manipulação das formulações vis cosas pode levar à espumação excessiva, que também pode desnaturar e inativar a proteína terapeuticamente ativa. Soluções de alta viscosidade também requerem agulhas de diâmetro maiores para injeção e produzem mais dor no sítio de injeção.
[0008] Atualmente, produtos de mAb comerciais disponíveis admi nistrados por injeção SC ou IM normalmente são formulados em tampões aquosos, tal como um tampão de fosfato ou L-histidina, com ex- cipientes ou tensoativos, tal como manitol, sacarose, lactose, trealose, POLOXAMER® (copolímeros de tribloco não iônicos compostos de uma cadeia hidrofóbica central de polioxipropileno (óxido de po- li(propileno)) flanqueado por duas cadeias hidrófilas de polioxietileno (óxido de poli(etileno))) ou POLYSORBATE® 80 (PEG(80) monolaura- to de sorbitano), para prevenir a agregação e melhorar a estabilidade. Concentrações de anticorpo relatadas formuladas como descrito acima são tipicamente até cerca de 100 mg/mL (Wang et al., J. Pharm. Sci. 96:1-26, 2007).
[0009] Patente U.S. No. 7.758.860 descreve a redução da viscosi dade em formulações de proteínas com baixo peso molecular que usam um tampão e um sal inorgânico redutor de viscosidade, tal como cloreto de cálcio ou cloreto de magnésio. Entretanto, estes mesmos sais mostraram pouco efeito na viscosidade de uma formulação de anticorpo com alto peso molecular (IMA-638). Como descrito na Patente U.S. No. 7.666.413, a viscosidade de formulações aquosas de proteínas com alto peso molecular foi reduzida pela adição de tais sais como cloridrato de arginina, tiocianato de sódio, tiocianato de amônio, sulfato de amônio, cloreto de amônio, cloreto de cálcio, cloreto de zinco ou acetato de sódio em uma concentração de maior que cerca de 100 mM ou, como descrito na Patente U.S. No. 7.740.842, por adição de ácidos orgânicos ou inorgânicos. Entretanto, estes sais não reduzem a viscosidade a um nível desejado e em alguns casos tornam a formula- ção tão ácida que é provável que cause dor no sítio de injeção.
[0010] A Patente U.S. No. 7.666.413 descreve formulações de vis cosidade reduzida que contêm sais específicos e um mAb anti-IgE re-constituído, porém com uma concentração de anticorpo máxima de apenas até cerca de 140 mg/mL. A Patente U.S. No. 7.740.842 descreve formulações de mAb anti-IgE de E25 que contêm tampão de acetato/ácido acético com concentrações de anticorpo até 257 mg/mL. A adição de sais tal como NaCl, CaCl2 ou MgCl2 demonstrou diminuir a viscosidade dinâmica sob condições de alto cisalhamento; entretanto, em baixo cisalhamento os sais produziram um aumento indesejável e dramático na viscosidade dinâmica. Adicionalmente, sais inorgânicos tal como NaCl podem baixar a viscosidade de solução e/ou diminuir a agregação (EP 1981824).
[0011] Formulações de proteína ou anticorpo não aquoso foram da mesma forma descritos. WO2006/071693 descreve uma suspensão não aquosa de até 100 mg/mL de mAb em uma formulação que tem um realçador de viscosidade (polivinilpirrolidona, PVP) e um solvente (benzoato de benzila ou PEG 400). WO2004/089335 descreve 100 mg/mL de formulações de suspensão de lisozima não aquosas que contêm PVP, glicofurol, benzoato de benzila, álcool benzílico ou PEG 400. US2008/0226689A1 descreve 100 mg/mL de formulações não aquosas, viscosas de hormônio de crescimento humano (hGH) fase única, três componentes veículo (polímero, tensoativo e um solvente). A Patente U.S. No. 6.730.328 descreve veículos não aquosos, hidro- fóbicos, não polares de baixa reatividade, tal como perfluorodecalina, para formulações de proteína. Estas formulações são não ideais e têm altas viscosidades que prejudicam o processo, fabricação e injeção; levam à presença de componentes veículo múltiplos nas formulações; e apresentam desafios reguladores potenciais associados com usar polímeros ainda não aprovados pelo FDA.
[0012] Formulações de anticorpo ou de proteína não aquosa alternativas foram descritas usando solventes orgânicos, tal como benzoa- to de benzila (Miller et al., Langmuir 26:1067-1074, 2010), acetato de benzila, etanol ou metil etil cetona (Srinivasan et al., Pharm. Res. 30:1749-1757, 2013). Em ambos os exemplos, as viscosidades de menos de 50 centipoise (cP) foram obtidas em formulação em concentrações de proteína de pelo menos cerca de 200 mg/mL. A Patente U.S. No. 6.252.055 descreve formulações de mAb com concentrações que variam a partir de 100 mg/mL até 257 mg/mL. Formulações com concentrações maiores que cerca de 189 mg/mL demonstraram visco-sidades dramaticamente aumentadas, taxas de baixa recuperação e dificuldade no processo. A Publicação de Pedido de Patente U.S. No. 2012/0230982 descreve formulações de anticorpo com concentrações de 100 mg/mL a 200 mg/mL. Nenhuma destas formulações é de viscosidade suficientemente baixa para facilidade de injeção.
[0013] Du e Klibanov (Biotechnology and Bioengineering 108:632636, 2011) descreveram a viscosidade reduzida de soluções aquosas concentradas de albumina de soro bovina com uma concentração máxima até 400 mg/mL e gama globulina bovina com uma concentração máxima até 300 mg/mL. Guo et al. (Pharmaceutical Research 29:31023109, 2012) descreveram soluções aquosas de baixa viscosidade de quatro mAbs modelo obtidos usando sais hidrofóbicos. A formulação de mAb empregada por Guo teve uma viscosidade inicial, antes de adicionar sais, não maior que 73 cP. As viscosidades de muitos mAbs farmaceuticamente importantes, por outro lado, podem exceder 1.000 cP em concentrações terapeuticamente relevantes.
[0014] Não é uma questão trivial controlar a agregação e viscosidade em soluções de mAb de alta concentração (EP 2538973). Isto é comprovado pelos poucos produtos de mAb atualmente no mercado como formulações de alta concentração (> 100 mg/mL) (EP 2538973).
[0015] As referências citadas acima demonstram que enquanto muitos grupos tentaram preparar formulações de baixa viscosidade de mAbs e outras proteínas terapeuticamente importantes, uma formulação verdadeiramente útil para muitas proteínas ainda não foi obtida. Notavelmente, muitos dos relatos anteriores empregam agentes para os quais, os perfis de segurança e toxicidade não foram completamente estabelecidos. Estas formulações ,portanto, enfrentariam uma carga reguladora mais alta antes da aprovação do que as formulações que contêm compostos conhecidos por serem seguros. Na verdade, até mesmo se um composto tenha mostrado reduzir substancialmente a viscosidade, o composto pode ser definitivamente inadequado para uso em uma formulação pretendida para injeção em um humano.
[0016] Muitas proteínas com alto peso molecular farmaceutica-mente importantes, tais como mAbs, são atualmente administradas por meio de infusões IV para liberação de quantidades terapeuticamente efetivas de proteína devido a problemas com alta viscosidade e outras propriedades de soluções concentradas de proteínas grandes. Por exemplo, para fornecer uma quantidade terapeuticamente efetiva de muitas proteínas com alto peso molecular, tais como mAbs, em volumes menores que cerca de 2 mL, concentrações de proteína maiores que 150 mg/mL são frequentemente requeridas.
[0017] Portanto, é um objetivo da presente invenção, fornecer formulações líquidas de baixa viscosidade concentradas de proteínas farmaceuticamente importantes, especialmente proteínas com alto peso molecular, tais como mAbs.
[0018] É um outro objetivo da presente invenção, fornecer formulações líquidas de baixa viscosidade concentradas de proteínas, espe-cialmente proteínas com alto peso molecular, tais como mAbs, capazes de liberação de quantidades terapeuticamente efetivas destas proteínas em volumes úteis para injeções SC e IM.
[0019] É um outro objetivo da presente invenção, fornecer as formulações líquidas concentradas de proteínas, especialmente proteínas com alto peso molecular, tais como mAbs, com baixas viscosidades, que podem melhorar injectabilidade e/ou complacência, conveniência e conforto do paciente.
[0020] É da mesma forma um objetivo da presente invenção, fornecer métodos para preparar e armazenar formulações de baixa viscosidade, concentradas de proteínas, especialmente proteínas com alto peso molecular, tais como mAbs.
[0021] É um objetivo adicional da presente invenção, fornecer métodos de administrar formulações líquidas concentradas de baixa viscosidade de proteínas, especialmente proteínas com alto peso molecular, tais como mAbs. É um objetivo adicional da presente invenção, fornecer métodos para processar biológicos de alta concentração de viscosidade reduzida com técnicas de concentração e filtração conhecidas por aqueles versados na técnica.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0022] Formulações farmacêuticas líquidas de baixo volume, de baixa viscosidade, concentradas de proteínas foram desenvolvidas. Tais formulações podem ser rapidamente e convenientemente administradas por injeção subcutânea (SC) ou intramuscular (IM), em lugar de por infusão intravenosa prolongada. Estas formulações incluem proteínas com baixo peso molecular e/ou com alto peso molecular, tais como mAbs, e agentes de redução de viscosidade que são compostos orgânicos polares tipicamente volumétricos, tais como muitos de GRAS (lista de Food and Drug Administration US de compostos geralmente considerados como seguros), ingredientes injetáveis inativos e terapêuticos aprovados pela FDA.
[0023] A concentração de proteínas está entre cerca de 10 mg/mL e cerca de 5.000 mg/mL, mais preferivelmente a partir de cerca de 100 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL. Em algumas modalidades, a concentração de proteínas está entre cerca de 100 mg/mL a cerca de 500 mg/mL, mais preferivelmente a partir de cerca de 300 mg/mL a cerca de 500 mg/mL. Formulações que contêm proteínas e os agentes de redução de viscosidade são estáveis quando armazenadas a uma temperatura de 4° C, durante um período de pelo menos um mês, pre-ferivelmente pelo menos dois meses, e preferivelmente pelo menos três meses. A viscosidade da formulação é menor que cerca de 75 cP, preferivelmente abaixo de 50 cP e mais preferivelmente abaixo de 20 cP a cerca de 25° C. Em algumas modalidades, a viscosidade é menor que cerca de 15 cP ou até mesmo menor que ou cerca de 10 cP a cerca de 25° C. Em certas modalidades, a viscosidade da formulação é cerca de 10 cP. Formulações que contêm proteínas e os agentes de redução de viscosidade tipicamente são medidas a taxas de cisalha- mento a partir de cerca de 0,6 s-1 a cerca de 450 s-1, e preferivelmente a partir de cerca de 2 s-1 a cerca de 400 s-1, ao medir usando um viscômetro de cone e placa. Formulações que contêm proteínas e os agentes de redução de viscosidade tipicamente são medidas a taxas de cisalhamento a partir de cerca de 3 s-1 a cerca de 55.000 s-1, e preferivelmente a partir de cerca de 20 s-1 a cerca de 2.000 s-1, ao medir usando um viscômetro microfluídico.
[0024] A viscosidade da formulação de proteína é reduzida pela presença de um ou mais agentes de redução de viscosidade. A menos que especificamente declarado de outro modo, o termo "agente de redução de viscosidade" inclui compostos simples e misturas de dois ou mais compostos. É preferido que o agente de redução de viscosidade esteja presente na formulação a uma concentração menor que cerca de 1,0 M, preferivelmente menor que cerca de 0,50 M, mais preferivelmente menor que cerca de 0,30 M, e mais preferivelmente menor que cerca de 0,15 M. Em algumas modalidades, o agente de redução de viscosidade está presente na formulação em concentrações tão baixas quanto 0,01 M. As formulações podem ter uma viscosidade que é pelo menos cerca de 30% menor, preferivelmente pelo menos cerca de 50% menor, mais preferivelmente pelo menos cerca de 75% menor, que a viscosidade da formulação correspondente sob as mesmas condições com exceção de substituição do agente de redução de viscosidade com um tampão apropriado ou sais em torno da mesma concentração. Em algumas modalidades, é fornecida uma formulação de baixa viscosidade, onde a viscosidade da formulação correspondente sem o agente de redução de viscosidade é maior que cerca de 200 cP, maior que cerca de 500 cP, ou até mesmo acima de cerca de 1.000 cP. Em uma modalidade preferida, a taxa de cisalhamento da formulação é pelo menos cerca de 0,5 s-1, ao medir usando um viscômetro de cone e placa ou pelo menos cerca de 1,0 s-1, ao medir usando um viscômetro microfluídico.
[0025] Para modalidades, nas quais a proteína é uma "proteína com alto peso molecular", a proteína de alto peso molecular pode ter um peso molecular entre cerca de 100 kDa e cerca de 1.000 kDa, preferivelmente entre cerca de 120 kDa e cerca de 500 kDa, e mais preferivelmente entre cerca de 120 kDa e cerca de 250 kDa. A proteína com alto peso molecular pode ser um anticorpo, tal como um mAb, ou um PEGilado, ou de outro modo uma forma derivada dos mesmos. MAbs preferidos incluem natalizumabe (TYSABRI®), cetuximabe (ERBITUX®), bevacizumabe (AVASTIN®), trastuzumabe (HERCEPTIN®), infliximabe (REMICADE®), rituximabe (RITUXAN®), panitumumabe (VECTIBIX®), ofatumumabe (ARZERRA®) e biossimilares dos mesmos. A proteína com alto peso molecular, opcionalmente PEGilada, pode ser uma enzima. Outras proteínas e misturas de proteínas podem da mesma forma ser formuladas para reduzir sua viscosidade.
[0026] Em algumas modalidades, a proteína e o agente de redu- ção de viscosidade são fornecidos em uma unidade de dosagem liofili- zada, dimensionada para reconstituição com um veículo farmaceuti- camente aceitável, aquoso estéril, para produzir as formulações líquidas de baixa viscosidade concentradas. A presença do(s) agente(s) de redução de viscosidade facilita e/ou acelera a reconstituição da unidade de dosagem liofilizada comparada a uma unidade de dosagem liofi- lizada que não contém um agente de redução de viscosidade.
[0027] Os métodos são fornecidos aqui para preparar formulações líquidas com baixa viscosidade, concentradas de proteínas com alto peso molecular tais como mAbs, bem como métodos para armazenar as formulações de proteína de alta concentração com baixa viscosidade, e para administração das mesmas aos pacientes. Em outra modalidade, o agente de redução de viscosidade é adicionado para facilitar o processo (por exemplo, bombeamento, concentração, e/ou filtração), reduzindo a viscosidade das soluções de proteína.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0028] A Figura 1 descreve a viscosidade em cP como uma função da concentração de proteína (em mg/mL) para soluções de cetuxima- be biossimilar (ERBITUX®) em tampão de fosfato a 0,25 M (PB; diamantes) e uma solução que contém L-lisina de ácido canforsulfônico a 0,25 M (CSAL; quadrados) a 25°C e pH final de 7,0. Os pontos de dados incorporam desvios padrão que, entretanto, são frequentemente menores que os símbolos.
[0029] A Figura 2 descreve a viscosidade em cP como uma função da concentração de proteína (em mg/mL) para soluções de bevacizu- mabe biossimilar (AVASTIN®) em tampão de fosfato a 0,25 M (PB; diamantes) e CSAL a 0,25 M (quadrados) a 25°C e pH final de 7,0. Os pontos de dados incorporam desvios padrão que, entretanto, são frequentemente menores que os símbolos.
[0030] A Figura 3 é um gráfico da viscosidade (cP) de soluções aquosas de 200 ± 9 mg/mL de bevacizumabe biossimilar (AVASTIN®) como uma função de pH ao longo do eixo x que contém tampão de fosfato-citrato ou arginina de ácido canforsulfônico (CSAA) a uma concentração de 0,25 M.
[0031] A Figura 4 é um gráfico de barra que compara a redução de duplicação em viscosidade como uma função de pH para soluções aquosas que contêm bevacizumabe biossimilar (AVASTIN®; a cerca de 200 mg/mL ou 226 mg/mL) e arginina de ácido canforsulfônico a 0,25 M (CSAA). A redução de duplicação é computada como a relação da viscosidade (cP) em tampão de fosfato-citrato para a viscosidade (cP) na solução de CSAA a 0,25 M.
[0032] A Figura 5 é um gráfico da viscosidade (cP) de soluções aquosas de cetuximabe biossimilar (ERBITUX®; a 202 ± 5 mg/mL, 229 ± 5 mg/mL, ou 253 ± 4 mg/mL) contendo CSAA a 0,25 M como uma função de pH ao longo do eixo x a 25°C.
[0033] A Figura 6 é um traço de cromatografia por exclusão por tamanho que descreve a intensidade de absorvência (a 280 nm) como uma função de tempo de eluição (em minutos) para uma solução aquosa de 220 mg/mL de REMICADE® armazenada a 4°C durante até 100 dias, comparado a produto de fármaco comercial recém-reconstituído.
[0034] A Figura 7 descreve a viscosidade (cP) como uma função de concentração de proteína (mg/mL) de soluções aquosas de bevaci- zumabe biossimilar (AVASTIN®) em tampão de fosfato a 0,25 M, APMI*2HCl a 0,10 M ou 0,25 M ((1-(3-aminopropil)-2-metil-1H-imidazol bis-HCl).
[0035] A Figura 8 descreve a viscosidade (cP) como uma função de concentração de proteína (mg/mL) de soluções aquosas de bevaci- zumabe biossimilar (AVASTIN®) em tampão de fosfato a 0,25 M, piro- fosfato de tiamina (TPP) a 0,10 M, ou TPP1-(3-aminopropil)-2-metil- 1H-imidazol (APMI) a 0,10 M.
[0036] A Figura 9 descreve a viscosidade (cP) de soluções aquo sas de golimumabe (SIMPONI ARIA®) como uma função de concentração de proteína (mg/mL) com tampão de fosfato a 0,15 M ou HCl de tiamina a 0,15 M.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO I. DEFINIÇÕES
[0037] O termo "proteína", quando geralmente usado aqui, refere-se a um polímero de aminoácidos ligados mutuamente por ligações de peptídeo para formar um polipeptídeo para o qual o comprimento de cadeia é suficiente para produzir pelo menos uma estrutura terciária detectável. Proteínas que têm um peso molecular (expresso em kDa em que "Da" representa "Daltons" e 1 kDa = 1.000 Da) maior que cerca de 100 kDa podem ser designadas "proteínas com alto peso molecular", considerando que proteínas que têm um peso molecular menor que cerca de 100 kDa podem ser designadas "proteínas com baixo peso molecular". O termo "proteína com baixo peso molecular" exclui peptídeos pequenos sem o requisito de pelo menos estrutura terciária, necessário para ser considerada uma proteína. O peso molecular de proteína pode ser determinado usando métodos padrão conhecidos por alguém versado na técnica, incluindo, porém pode não ser limitado a, espectrometria de massa (por exemplo, ESI, MALDI) ou cálculo a partir de sequências de aminoácidos conhecidas e glicosilação. Proteínas podem ser de ocorrência natural ou de não ocorrência natural, sintéticas ou semissintéticas.
[0038] "Proteína(s) essencialmente pura(s)" e "proteína(s) subs tancialmente pura(s)" é(são) usadas alternadamente aqui e refere(m)- se a uma composição que compreende pelo menos cerca de 90% em peso de proteína pura, preferivelmente pelo menos cerca de 95% em peso de proteína pura. "Essencialmente homogêneo" e "substancial- mente homogêneo" é usado alternadamente aqui e referem-se a uma composição, em que pelo menos cerca de 90% em peso do presente de proteína são uma combinação do monômero e associados di- e oli- goméricos reversíveis (agregados não irreversíveis), preferivelmente pelo menos cerca de 95%.
[0039] O termo "anticorpo", quando geralmente usado aqui, am plamente abrange mAbs (incluindo anticorpos de tamanho natural que têm uma região de Fc de imunoglobulina), composições de anticorpo com especificidade poliepitópica, anticorpos biespecíficos, diacorpos e moléculas de anticorpo de cadeia simples, bem como fragmentos de anticorpo (por exemplo, Fab, Fab', F(ab‘)2 e Fv), anticorpos de domínio simples, anticorpos de domínio simples multivalentes, proteínas de fusão de Fab e fusões dos mesmos.
[0040] O termo "anticorpo monoclonal" ou "mAb", quando geralmente usado aqui, refere-se a um anticorpo obtido a partir de uma população de anticorpos substancialmente homogêneos, isto é, os anticorpos individuais que compreendem a população são idênticos, com exceção de possíveis mutações de ocorrência natural que podem estar presentes em quantidades menores. Anticorpos monoclonais são altamente específicos, sendo direcionados contra um epítopo simples. Estes são tipicamente sintetizados cultivando células de hibridoma, como descrito por Kohler et al. (Nature 256: 495, 1975), ou podem ser feitos por métodos de DNA recombinantes (veja, por exemplo, Patente U.S. No. 4.816.567), ou isolados a partir de bibliotecas de anticorpo de fago usando as técnicas descritas em Clackson et al. (Nature 352: 624-628, 1991) e Marks et al. (J. Mol. Biol. 222: 581-597, 1991), por exemplo. Quando aqui usado, "mAbs" especificamente incluem anticorpos derivados, conjugados de anticorpo-fármaco, e anticorpos "quiméricos", em que uma porção da cadeia pesada e/ou leve é idêntica com ou homóloga a sequências correspondentes em anticorpos derivados a partir de uma espécie particular ou que pertence a uma classe ou subclasse de anticorpo particular, ao mesmo tempo que o restante da(s) cadeia(s) é idêntico com ou homólogo a sequências correspondentes em anticorpos derivados a partir de outras espécies ou que pertence a outra classe ou subclasse de anticorpo, bem como fragmentos de tais anticorpos, já que eles exibem a atividade biológica desejada (Patente U.S. No. 4.816.567; Morrison et al., Proc. Natl. Acad. Sci. USA 81:6851-6855, 1984).
[0041] Um "fragmento de anticorpo" compreende uma porção de um anticorpo intato, inclusive a ligação de antígeno e/ou a região variável do anticorpo intato. Exemplos de fragmentos de anticorpo incluem fragmentos Fab, Fab', F(ab')2 e Fv; diacorpos; anticorpos lineares (veja a Patente U.S. No. 5.641.870; Zapata et al., Protein Eng. 8:10571062, 1995); moléculas de anticorpo de cadeia simples; anticorpos de domínio simples multivalentes; e anticorpos multiespecíficos formados a partir de fragmentos de anticorpo.
[0042] Formas "humanizadas" de anticorpos não humanos (por exemplo, murino) são imunoglobulinas quiméricas, cadeias de imuno- globulina ou fragmentos das mesmas (tais como, Fv, Fab, Fab’, F(ab‘)2, ou outras subsequências de ligação de antígeno de anticorpos) de sequências geralmente humanas, que contém sequências mínimas derivadas de imunoglobulina não humana. (Veja, por exemplo, Jones et al., Nature 321:522-525, 1986; Reichmann et al., Nature 332:323-329, 1988; e Presta, Curr. Op. Struct. Biol. 2:593-596, 1992.)
[0043] "Reologia" refere-se ao estudo da deformação e fluxo de matéria.
[0044] "Viscosidade" refere-se à resistência de uma substância (tipicamente um líquido) ao fluxo. Viscosidade está relacionada ao conceito de força de cisalhamento; pode ser entendida como o efeito de camadas diferentes do fluido que exerce força de cisalhamento mu- tuamente, ou em outras superfícies, como eles se movem mutuamente. Há várias medidas de viscosidade. As unidades de viscosidade são Ns/m2, conhecidas como Pascal-segundo (Pa-s). A viscosidade pode ser "cinemática" ou "absoluta". Viscosidade cinemática é uma medida da taxa na qual o impulso é transferido por um fluido. É medido em Stokes (St). A viscosidade cinemática é uma medida do fluxo resistente de um fluido sob a influência de gravidade. Quando dois fluidos de volume igual e viscosidade discrepante são colocados em viscômetros capilares idênticos e permitidos fluir por gravidade, os fluidos mais viscosos levam mais tempo do que o fluido menos viscoso para fluir pelo vaso capilar. Por exemplo, se um fluido leva 200 segundos para completar seu fluxo e outro fluido leva 400 s, o segundo fluido é chamado duas vezes tão viscoso quanto o primeiro em uma escala de viscosidade cinemática. A dimensão de viscosidade cinemática é comprimen- to2/tempo. Geralmente, a viscosidade cinemática é expressa em centiStokes (cSt). A unidade de SI de viscosidade cinemática é mm2/s, que é igual a 1 cSt. A "viscosidade absoluta", às vezes chamada "viscosidade dinâmica" ou "viscosidade simples", é o produto de viscosidade cinemática e densidade de fluido. A viscosidade absoluta é expressa em unidades de centipoise (cP). A unidade de SI de viscosidade absoluta é o milliPascal-segundo (mPa-s), onde 1 cP = 1 mPa-s.
[0045] A viscosidade pode ser medida usando, por exemplo, um viscômetro a uma determinada taxa de cisalhamento ou taxas de cisa- lhamento múltiplas. Uma viscosidade de "zero cisalhamento extrapolado" pode ser determinada criando uma melhor linha de ajuste dos quatro pontos de cisalhamento mais altos em uma plotagem de viscosidade absoluta contra taxa de cisalhamento, e extrapolando linearmente a viscosidade outra vez para cisalhamento zero. Alternativamente, para um fluido de Newtonian, a viscosidade pode ser determinada calculando a média dos valores de viscosidade em taxas de cisalhamento múl- tiplas. A viscosidade pode ser da mesma forma medida usando um viscômetro microfluídico em taxas de cisalhamento simples ou múltiplas (da mesma forma chamadas taxas de fluxo), em que a viscosidade absoluta é derivada de uma alteração na pressão como um líquido que flui por um canal. A viscosidade se iguala a tensão de cisalhamen- to sobre a taxa de cisalhamento. As viscosidades medidas com viscô- metros microfluídicos podem, em algumas modalidades, ser diretamente comparadas a viscosidades de cisalhamento zero extrapolado, por exemplo, aqueles extrapolados a partir de viscosidades medidas a taxas de cisalhamento múltiplo usando um viscômetro de cone e placa.
[0046] "Taxa de cisalhamento" refere-se à taxa de alteração de velocidade, na qual uma camada de fluido passa sobre uma camada adjacente. O gradiente de velocidade é a taxa de alteração de velocidade com distância das placas. Este caso simples mostra o gradiente de velocidade uniforme com taxa de cisalhamento (v1 - v2)/h em unidades de (cm/seg)/(cm) = 1/seg. Consequentemente, as unidades de taxa de cisalhamento são segundos recíprocos ou, em geral, tempo recíproco. Para um viscômetro microfluídico, a alteração na taxa de fluxo e pressão está relacionada à taxa de cisalhamento. "Taxa de cisalha- mento" é a velocidade com a qual um material é deformado. Formulações que contêm proteínas e agentes de redução de viscosidade são tipicamente medidas a taxas de cisalhamento que variam de cerca de 0,5 s-1 a cerca de 200 s-1, ao medir usando um viscômetro de cone e placa e um fuso apropriadamente selecionado por alguém versado na técnica para precisamente medir viscosidades na taxa de viscosidade da amostra de interesse (isto é, uma amostra de 20 cP é precisamente medida em um fuso CPE40 anexado a um viscômetro DV2T (Brookfield)); maior que cerca de 20 s-1 a cerca de 3.000 s-1 ao medir usando um viscômetro microfluídico.
[0047] Para fluidos de "Newtonian" clássicos, quando geralmente usados aqui, a viscosidade é essencialmente independente da taxa de cisalhamento. Para "fluidos de não Newtonian", entretanto, a viscosidade diminui ou aumenta com o aumento da taxa de cisalhamento, por exemplo, os fluidos são "adelgaçamento por cisalhamento" ou "espes- samento por cisalhamento", respectivamente. No caso de soluções de proteína concentradas (isto é, alta concentração), isto pode manifestar como comportamento de adelgaçamento por cisalhamento pseudoplá- sico, isto é, uma diminuição na viscosidade com taxa de cisalhamento.
[0048] O termo "estabilidade química", quando geralmente usado aqui, refere-se à capacidade dos componentes de proteína em uma formulação de resistir à degradação por meio de séries de reação químicas, tal como oxidação, desamidação ou hidrólise. Uma formulação de proteína é tipicamente considerada quimicamente estável se menos que cerca de 5% dos componentes são degradados depois de 24 meses a 4° C.
[0049] O termo "estabilidade física", quando geralmente usado aqui, refere-se à capacidade de uma formulação de proteína de resistir à deterioração física, tal como agregação. Uma formulação que é fisicamente estável forma apenas uma porcentagem aceitável de agregados irreversíveis (por exemplo, dímeros, trímeros ou outros agregados) do agente de proteína bioativo. A presença de agregados pode ser avaliada de vários modos, incluindo, medindo o tamanho de partícula médio das proteínas na formulação por meio de dispersão da luz dinâmica. Uma formulação é considerada fisicamente estável se menos que cerca de 5% de agregados irreversíveis são formados depois de 24 meses a 4°C. Níveis aceitáveis de contaminantes agregados seriam idealmente menores que cerca de 2%. Níveis tão baixos quanto cerca de 0,2% são obteníveis, embora cerca de 1% é mais típico.
[0050] O termo "formulação estável", quando geralmente usado aqui, significa que uma formulação é igualmente quimicamente estável e fisicamente estável. Uma formulação estável pode ser uma na qual, mais que cerca de 95% das moléculas de proteína bioativa retêm a bioatividade em uma formulação depois de 24 meses de armazenamento a 4° C, ou condições de solução equivalentes a uma temperatura elevada, tal como um mês de armazenamento a 40° C. Várias técnicas analíticas para medir a estabilidade de proteína estão disponíveis na técnica e são revisadas, por exemplo, em Peptide and Protein Drug Delivery, 247-301, Vincent Lee, Ed., Marcel Dekker, Inc., New York, N.Y. (1991) e Jones, A., Adv. Drug Delivery Revs. 10:29-90, 1993. A estabilidade pode ser medida a uma temperatura selecionada durante um certo período de tempo. Para rápida avaliação, por exemplo, a formulação pode ser mantida a 40°C, durante 2 semanas a um mês, em cujo tempo a atividade biológica residual é medida e comparada à condição inicial para avaliar a estabilidade. Quando a formulação deve ser armazenada a 2°C -8°C, geralmente a formulação deveria ser estável a 30°C ou 40°C durante pelo menos um mês e/ou estável a 2°C -8°C durante pelo menos 2 anos. Quando a formulação deve ser armazenada em temperatura ambiente, cerca de 25°C, geralmente a formulação deveria ser estável durante pelo menos 2 anos a cerca de 25°C e/ou estável a 40°C durante pelo menos cerca de 6 meses. A extensão de agregação depois da liofilização e armazenamento pode ser usada como um indicador de estabilidade de proteína. Em algumas modalidades, a estabilidade é avaliada medindo o tamanho de partícula das proteínas na formulação. Em algumas modalidades, a estabilidade pode ser avaliada medindo a atividade de uma formulação usando atividade biológica padrão ou ensaios de ligação bem dentro das capacidades de alguém ordinariamente versado na técnica.
[0051] O termo "tamanho de partícula" de proteína, quando geral mente usado aqui, significa o diâmetro médio da população predomi-nante de particulados de molécula bioativa, ou distribuições de tamanho de partícula dos mesmos, em uma formulação como determinado usando instrumentos de dimensionamento de partícula bem conhecidos, por exemplo, dispersão da luz dinâmica, SEC (cromatografia por exclusão de tamanho), ou outros métodos conhecidos por alguém ordinariamente versado na técnica.
[0052] O termo "concentrada" ou "alta concentração", quando ge ralmente usado aqui, descreve formulações líquidas que têm uma concentração final de proteína maior que cerca de 10 mg/mL, preferivelmente maior que cerca de 50 mg/mL, mais preferivelmente maior que cerca de 100 mg/mL, ainda mais preferivelmente maior que cerca de 200 mg/mL, ou mais preferivelmente maior que cerca de 250 mg/mL.
[0053] Uma "formulação reconstituída", quando geralmente usado aqui, refere-se a uma formulação que foi preparada dissolvendo um pó seco, liofilizada, secada por vaporização ou proteína precipitada por solvente em um diluente, tal que a proteína seja dissolvida ou dispersa em solução aquosa para administração.
[0054] Um "lioprotetor" é uma substância que, quando combinada com uma proteína, significativamente reduz a instabilidade química e/ou física da proteína em liofilização e/ou armazenamento subsequente. Lioprotetores exemplares incluem açúcares e seus álcoois de açúcar correspondentes, tais como, sacarose, lactose, trealose, dex- trana, eritritol, arabitol, xilitol, sorbitol e manitol; aminoácidos, tal como arginina ou histidina; sais liotrópicos, tal como sulfato de magnésio; polióis, tal como propileno glicol, glicerol, poli(etileno glicol), ou po- li(propileno glicol); e combinações dos mesmos. Lioprotetores exemplares adicionais incluem gelatina, dextrinas, goma modificada e car- boximetil celulose. Alcoóis de açúcar preferidos são aqueles compostos obtidos por redução de mono- e dissacarídeos, tais como lactose, trealose, maltose, lactulose e maltulose. Exemplos adicionais de álcoois de açúcar são glucitol, maltitol, lactitol e isomaltulose. O lioprotetor geralmente é adicionado à formulação pré-liofilizada em uma "quantidade lioprotetora". Isto significa que, depois da liofilização da proteína na presença da quantidade lioprotetora do lioprotetor, a proteína essencialmente retém sua estabilidade física e química e integridade.
[0055] Um "diluente" ou "veículo", quando geralmente usado aqui, é um ingrediente farmaceuticamente aceitável (isto é, seguro e não tóxico para administração a um humano ou outro mamífero) e útil para a preparação de uma formulação líquida, tal como uma formulação aquosa reconstituída depois da liofilização. Diluentes exemplares incluem água estéril, água bacteriostática para injeção (BWFI), uma solução tamponada por pH (por exemplo, solução salina tamponada por fosfato), solução salina estéril, solução de Ringer ou solução de dextrose, e combinações dos mesmos.
[0056] Um "conservante" é um composto que pode ser adicionado aqui a formulações para reduzir a contaminação por e/ou ação de bactérias, fungos, ou outro agente infeccioso. A adição de um conservante pode, por exemplo, facilitar a produção de uma formulação multiuso (múltiplas doses). Exemplos de preservativos potenciais incluem cloreto de octadecildimetilbenzilamônio, cloreto de hexametônio, cloreto de benzalcônio (uma mistura de cloreto de alquilbenzildimetilamônio, em que os grupos alquil são de cadeia longa), e cloreto de benzetônio. Outros tipos de preservativos incluem álcoois aromáticos tais como, álcool fenólico, butílico e benzílico, alquil parabenos tal como metil ou propil parabeno, catecol, resorcinol, cicloexanol, 3-pentanol e m-cresol.
[0057] "Agente de volume", quando geralmente usado aqui, é um composto que adiciona massa a uma mistura liofilizada e contribui para a estrutura física da massa liofilizada (por exemplo, facilita a produção de uma estrutura física da massa liofilizada que mantém uma es- trutura de poro aberto). Agentes de volume exemplares incluem mani- tol, glicina, lactose, amido modificado, poli(etileno glicol) e sorbitol.
[0058] Uma "quantidade terapeuticamente efetiva" é a minima concentração requerida para efetuar uma melhora mensurável ou prevenção de qualquer sintoma ou uma condição particular ou transtorno, para efetuar um realce mensurável da expectativa de vida, ou geralmente melhorar a qualidade de vida do paciente. A quantidade tera- peuticamente efetiva é dependente da molécula biologicamente ativa específica e da condição específica ou transtorno a ser tratado. Quantidades terapeuticamente efetivas de muitas proteínas, tais como os mAbs descritos aqui, são bem conhecidas na técnica. As quantidades terapeuticamente efetivas de proteínas ainda não estabelecidas ou para tratar transtornos específicos com proteínas conhecidas, tais como mAbs, a ser clinicamente aplicadas para tratar transtornos adicionais, podem ser determinadas por técnicas padrão que estão bem dentro da habilidade de um técnico versado, tal como um médico.
[0059] O termo "injectabilidade" ou "seringabilidade", quando ge ralmente usado aqui, refere-se ao desempenho de injeção de uma formulação farmacêutica por uma seringa equipada com uma agulha de 18-32 gauges, opcionalmente com paredes finas. A injectabilidade depende de fatores tal como pressão ou força requerida para injeção, igualdade de fluxo, qualidades de aspiração e liberdade de entupimento. A injectabilidade das formulações farmacêuticas líquidas pode ser avaliada comparando a força de injeção de uma formulação com viscosidade reduzida a uma formulação padrão sem agentes de redução de viscosidade adicionados. A redução na força de injeção da formulação que contém um agente de redução de viscosidade reflete a injec- tabilidade melhorada daquela formulação. As formulações de viscosi-dade reduzidas melhoraram a injectabilidade quando a força de injeção é reduzida por pelo menos 10%, preferivelmente por pelo menos 30%, mais preferivelmente por pelo menos 50% e mais preferivelmente por pelo menos 75% quando comparado a uma formulação padrão que tem a mesma concentração de proteína de outro modo sob as mesmas condições, com exceção da substituição do agente de redução de viscosidade com um tampão apropriado aproximadamente da mesma concentração. Alternativamente, a injectabilidade das formulações farmacêuticas líquidas podem ser avaliadas comparando o tempo requerido para injetar o mesmo volume, tal como 0,5 mL, ou mais preferivelmente cerca de 1 mL, de formulações de proteína líquidas diferentes quando a seringa é deprimida com a mesma força.
[0060] O termo "força de injeção", quando geralmente usado aqui, refere-se à força requerida para empurrar uma determinada formulação líquida por uma determinada seringa equipada com uma determinada medida de agulha a uma determinada velocidade de injeção. A força de injeção é relatada tipicamente em Newtons. Por exemplo, a força de injeção pode ser medida como a força requerida para empurrar uma formulação líquida por uma seringa de plástico de 1 mL que tem um diâmetro interno de 6,35 mm (0,25 polegada), equipada com uma agulha de 27 gauge de 12,70 mm (0,50 polegada) a uma velocidade de injeção de 250 mm/min. O equipamento de teste pode ser usado para medir a força de injeção. Quando medida sob as mesmas condições, uma formulação com viscosidade mais baixa requererá geralmente uma força de injeção mais baixa global.
[0061] O "gradiente de viscosidade", quando aqui usado, refere-se à taxa de alteração da viscosidade de uma solução de proteína quando a concentração de proteína aumenta. O gradiente de viscosidade pode ser aproximado a partir de uma plotagem da viscosidade como uma função da concentração de proteína para uma série de formulações que são de outro modo as mesmas, porém tem concentrações de proteína diferentes. A viscosidade aumenta aproximadamente expo- nencialmente com o aumento da concentração de proteína. O gradiente de viscosidade em uma concentração de proteína específica pode ser aproximado do declive de uma linha tangente à plotagem de viscosidade como uma função de concentração de proteína. O gradiente de viscosidade pode ser aproximado de uma aproximação linear à plota- gem de viscosidade como uma função de qualquer concentração de proteína ou em uma janela estreita de concentrações de proteína. Em algumas modalidades, uma formulação é dita ter um gradiente de viscosidade diminuído se, quando a viscosidade como uma função de concentração de proteína é aproximada como uma função exponencial, o expoente da função exponencial é menor que o expoente obtido para de outro modo a mesma formulação sem o agente de redução de viscosidade. De uma maneira similar, uma formulação pode ser referida ter um gradiente de viscosidade mais baixo/mais alto quando comparado a uma segunda formulação, se o expoente para a formulação é mais baixo/mais alto que o expoente para a segunda formulação. O gradiente de viscosidade pode ser numericamente aproximado de uma plotagem da viscosidade como uma função de concentração de proteína por outros métodos conhecidos aos pesquisadores de formulação versados.
[0062] O termo "formulação de viscosidade reduzida", quando ge ralmente usado aqui, refere-se a uma formulação líquida que tem uma concentração alta de uma proteína com alto peso molecular, tal como um mAb, ou uma proteína com baixo peso molecular, que é modificada pela presença de um ou mais aditivos para baixar a viscosidade, quando comparado a uma formulação correspondente que não contém o(s) aditivo(s) de redução de viscosidade.
[0063] O termo "osmolaridade", quando geralmente usado aqui,refere-se ao número total de componentes dissolvidos por litro. Osmo- laridade é similar a molaridade, porém inclui o número total de moles de espécies dissolvidas na solução. Uma osmolaridade de 1 Osm/L significa que há 1 mol de componentes dissolvidos por L de solução. Alguns solutos, tais como solutos iônicos que dissociam na solução, contribuirão mais de 1 mol de componentes dissolvidos por mol de soluto na solução. Por exemplo, NaCl dissocia em Na+ e Cl - na solução e desse modo fornece 2 moles de componentes dissolvidos por 1 mol de NaCl dissolvido na solução. Osmolaridade fisiológica está tipicamente na faixa de cerca de 280 mOsm/L a cerca de 310 mOsm/L.
[0064] O termo "tonicidade", quando geralmente usado aqui, refe re-se ao gradiente de pressão osmótico que é o resultado da separação de duas soluções por uma membrana semipermeável. Em particular, a tonicidade é usada para descrever a pressão osmótica criada por uma membrana de célula, quando uma célula é exposta a uma solução externa. Solutos que podem cruzar a membrana celular não contribuem ao gradiente de pressão osmótico final. Apenas aquelas espécies dissolvidas que não cruzam a membrana celular contribuirão a diferenças de pressão osmóticas e desse modo tonicidade.
[0065] O termo "hipertônico", quando geralmente usado aqui, refere-se a uma solução com uma concentração mais alta de solutos do que está presente no interior da célula. Quando uma célula é imersa em uma solução hipertônica, a tendência é para a água fluir da célula para equilibrar a concentração dos solutos.
[0066] O termo "hipotônico", quando geralmente usado aqui, refere-se a uma solução com uma concentração mais baixa de solutos, que está presente no interior da célula. Quando uma célula é imersa em uma solução hipotônica, a água flui na célula para equilibrar a concentração dos solutos.
[0067] O termo "isotônico", quando geralmente usado aqui, refere-se a uma solução, em que o gradiente de pressão osmótica pela membrana celular é essencialmente equilibrado. Uma formulação iso- tônica é aquela que tem essencialmente a mesma pressão osmótica como sangue humano. Formulações isotônicas geralmente terão uma pressão osmótica a partir de cerca de 250 mOsm/kg a 350 mOsm/kg.
[0068] O termo "formulação líquida", quando aqui usado, é uma proteína que é fornecida em um diluente farmacêutico aceitável ou aquela que é reconstituída em um diluente farmacêutico aceitável antes da administração ao paciente.
[0069] Os termos "de marca registrada" e "referência", quando usado para se referir a uma proteína ou biológico, são usados alternadamente aqui para significar o único produto biológico autorizado sob seção 351(a) do U.S. Public Health Service Act (42 U.S°C. § 262).
[0070] O termo "biossimilar", quando aqui usado, é geralmente usado alternadamente com "um equivalente genérico" ou "follow-on". Por exemplo, um "mAb biossimilar" refere-se a uma versão subsequente de um mAb de innovator tipicamente feita por uma companhia diferente. "Biossimilar" quando usado em referência a uma proteína de marca registrada ou biológico de marca registrada pode se referir a um produto biológico avaliado contra a proteína de marca registrada ou biológico de marca registrada e licenciado sob a seção 351(k) do U.S. Public Health Service Act (42 U.S°C. § 262). Um mAb biossimilar pode aquele que satisfaz uma ou mais diretrizes adotadas em 30 de maio de 2012 pelo Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP) da European Medicines Agency a publicado pela European Union como "Guideline on similar biological medicinal products containing monoclonal antibodies - non-clinical and clinical issues" (Document Reference EMA/CHMP/BMWP/403543/2010).
[0071] Biossimilares podem ser produzidos por células microbia nas (procarióticas, eucarióticas), linhagens celulares de origem humana ou animal (por exemplo, mamíferos, aves, insectos), ou tecidos derivados de animais ou plantas. A expressão construção para um pro- duto biossimilar proposto geralmente codificará a mesma sequência de aminoácido primária como seu produto de referência. Modificações menores, tais como truncações N- ou C-terminais que não terão um efeito na segurança, pureza ou potência, podem estar presentes.
[0072] Um mAb biossimilar é similar ao mAb de referência fisio-quimicamente ou biologicamente igualmente em termos de segurança e eficácia. O mAb biossimilar pode ser avaliado contra um mAb de referência usando um ou mais estudos in vitro, inclusive ensaios que detalham a ligação ao(s) antígeno(s) alvo; ligação a isoformas dos receptores gama de Fc (FcyRI, FcyRII e FcyRIII), FcRn, e complemento (C1q); funções associadas a Fab (por exemplo, neutralização de um ligante solúvel, bloqueio ou ativação de receptor); ou funções associadas a Fc (por exemplo, citotoxicidade mediada por célula dependente de anticorpo, ci- totoxicidade dependente de complemento, ativação de complemento). As comparações in vitro podem ser combinadas com dados in vivo que demonstram similaridade de farmacocinéticos, farmacodinâmicos e/ou segurança. Avaliações clínicas de um mAb biossimilar contra um mAb de referência podem incluir comparações de propriedades farmacocinéticas (por exemplo, AUC0-inf, AUC0-t, Cmáx, tmáx, Ctrough); pontos finais farmacodi- nâmicos; ou similaridade de eficácia clínica (por exemplo, usando testes clínicos comparativos de grupo paralelo, randomizados). A comparação de qualidade entre um mAb biossimilar e um mAb de referência usando procedimentos estabelecidos pode ser avaliada, incluindo aqueles descritos na "Guideline on similar biological medicinal products containing biotechnology-derived proteínas as active substance: Quality issues" (EMEA/CHMP/BWP/49348/2005), e na "Guideline on development, production, characterization and specifications for monoclonal antibodies and related substances" (EMEA/CHMP/BWP/157653/2007).
[0073] Diferenças entre um mAb biossimilar e um mAb de referência podem incluir modificação pós-translacional, por exemplo, ligando- se ao mAb outros grupos bioquímicos tal como, um fosfato, vários lipídeos e carboidratos; por clivagem proteolítica depois da translação; alterando-se a natureza química de um aminoácido (por exemplo, for- milação); ou por muitos outros mecanismos. Outras modificações pós- translacionais podem ser uma consequência das operações de processo de fabricação - por exemplo, a glicação pode ocorrer com exposição do produto a açúcares de redução. Em outros casos, as condições de armazenamento podem ser permissivas para certas séries de reação de degradação tal como, oxidação, desamidação ou agregação. Visto que todas estas variantes relacionadas ao produto podem ser incluídas em um mAb biossimilar.
[0074] O termo "agente de redução de viscosidade", quando aqui usado, refere-se a um composto que age para reduzir a viscosidade de uma solução relativa à viscosidade da solução na ausência do agente de redução de viscosidade. O agente de redução de viscosidade pode ser um composto simples, ou pode ser uma mistura de um ou mais compostos. Quando o agente de redução de viscosidade é uma mistura de dois ou mais compostos, a concentração listada se refere a cada agente individual, a menos que de outro modo especificado. Por meio de exemplo, uma formulação que contém arginina de ácido can- forsulfônico a cerca de 0,25 M como o agente de redução de viscosidade é uma solução que tem ácido canforsulfônico a uma concentração de 0,25 M, e arginina a uma concentração de 0,25 M.
[0075] Certos agentes de redução de viscosidade contêm grupos funcionais ácidos ou básicos. Se ou não estes grupos funcionais são completamente ou parcialmente ionizados, depende do pH da formulação no qual eles estão. A menos que de outro modo especificado, a referência a uma formulação que contém um agente de redução de viscosidade que tem um grupo funcional ionizável inclui o composto de origem e qualquer possível estado ionizado.
[0076] Quando aqui usado, o termo "doador de ligação de hidro gênio" refere-se a um átomo de hidrogênio conectado a um átomo re-lativamente eletronegativo, que cria uma carga positiva parcial no átomo de hidrogênio.
[0077] Quando aqui usado, o termo "aceptor de ligação de hidrogênio" refere-se a um átomo relativamente eletronegativo ou grupo funcional capaz de interagir com um átomo de hidrogênio que suporta uma carga positiva parcial.
[0078] Quando aqui usado, o termo "ligação de rotação livre" refere-se a qualquer par isoladamente de átomos de não hidrogênio.
[0079] Quando aqui usado, o termo "área de superfície polar molecular" refere-se à área polar exposta total na superfície da molécula de interesse.
[0080] Quando aqui usado, o termo "volume molar" refere-se ao volume total, o qual aquele mol da molécula de interesse ocupa em seu estado nativo (isto é sólido, líquido).
[0081] Quando aqui usado, o termo "polarizabilidade" refere-se ao momento dipolar induzido quando a molécula de interesse é colocada em um campo elétrico de resistência unitária.
[0082] Quando aqui usado, o termo "sais farmaceuticamente aceitáveis" refere-se aos sais preparados a partir de bases e ácidos não tóxicos farmaceuticamente aceitáveis, incluindo bases e ácidos inorgânicos e bases e ácidos orgânicos. Ácidos não tóxicos adequados incluem ácidos inorgânicos e orgânicos tais como acético, benzenos- sulfônico, benzoico, canforsulfônico, cítrico, etanossulfônico, fumárico, glicônico, glutâmico, bromídrico, clorídrico, isetiônico, láctico, maleico, málico, mandélico, metanossulfônico, múcico, nítrico, pamoico, panto- tênico, fosfórico, sucínico, sulfúrico, ácido tartárico, p-toluenossulfônico e similares. Contraíons positivamente carregados adequados incluem sódio, potássio, lítio, cálcio e magnésio.
[0083] Quando aqui usado, o termo "líquido iônico" refere-se a um sal cristalino ou amorfo, híbrido, ou mistura dos mesmos, que é um líquido em ou perto das temperaturas, onde a maior parte dos sais convencionais é sólida: a menos que 200°C, preferivelmente menos que 100°C ou mais preferivelmente menos que 80°C. Alguns líquidos iônicos têm temperaturas de fusão em torno da temperatura ambiente, por exemplo, entre 10°C e 40°C, ou entre 15°C e 35°C. O termo "híbrido" é aqui usado para descrever uma molécula neutramente carregada global que transporta cargas positivas e negativas formais em grupos químicos diferentes na molécula. Exemplos de líquidos iônicos são descritos em Riduan et al., Chem. Soc. Rev., 42:9055-9070, 2013; Rantwijk et al., Chem. Rev., 107:2757-2785, 2007; Earle et al., Pure Appl. Chem., 72(7):1391-1398, 2000; e Sheldon et al., Green Chem., 4:147-151, 2002.
[0084] Quando aqui usado, o termo "organofosfato" refere-se a um composto contendo um ou mais grupos fosforila, pelo menos um dos quais é covalentemente conectado a um grupo orgânico por uma ligação de fosfoéster.
[0085] Quando aqui usado, uma "tintura orgânica solúvel em água" é uma molécula orgânica que tem uma solubilidade molar de pelo menos 0,001 M a 25°C e pH 7, e que absorve certos comprimentos de onda de luz, preferivelmente na porção visível para infravermelho do espectro eletromagnético, ao mesmo tempo que possivelmente transmitindo ou refletindo outros comprimentos de onda de luz.
[0086] Quando aqui usado, o termo "calcogênio" refere-se a elementos do Grupo 16, inclusive oxigênio, enxofre e selênio, em qualquer estado de oxidação. Por exemplo, a menos que especificado de outro modo, o termo "calcogênio" também inclui SO2.
[0087] Quando aqui usado, o termo "grupo alquila" refere-se a grupos hidrocarboneto de cadeia linear, de cadeia ramificada e cícli- cos. A menos que especificado de outro modo, o termo grupo alquila abrange grupos hidrocarboneto contendo uma ou mais ligações duplas ou triplas. Um grupo alquil contendo pelo menos um sistema de anel é um grupo "cicloalquila". Um grupo alquila contendo pelo menos uma ligação dupla é um "grupo alquenila", e um grupo alquila contendo pelo menos uma ligação tripla é um "grupo alquinila".
[0088] O termo quando aqui usado, "Arila" refere-se a sistemas de anel de carbono aromáticos, incluindo sistemas de anel fundidos. Em um grupo "arila", cada um dos átomos que formam o anel são átomos de carbono.
[0089] O termo quando aqui usado "Heteroarila" refere-se a sistemas de anel aromáticos, incluindo sistemas de anel fundidos, em que pelo menos um dos átomos que forma o anel é um heteroátomo.
[0090] O termo quando aqui usado "Heterociclo" refere-se a sistemas de anel que, incluindo sistemas de anel fundidos, não são aromáticos, em que pelo menos um dos átomos que forma o anel é um hete- roátomo.
[0091] O termo quando aqui usado, "heteroátomo" é qualquer átomo não carbono ou não hidrogênio. Heteroátomos preferidos incluem oxigênio, enxofre, e nitrogênio. Anéis de heteroarila e de heteroci- clila exemplares incluem: benzimidazolila, benzofuranila, benzotiofura- nila, benzotiofenila, benzoxazolila, benzoxazolinila, benztiazolila, ben- ztriazolila, benztetrazolila, benzisoxazolila, benzisotiazolila, benzimi- dazolinila, carbazolila, 4aH carbazolila, carbolinila, cromanila, cromeni- la, cinolinila, decaidroquinolinila, 2H,6H-1,5,2-ditiazinila, diidrofuro[2,3 b]tetraidrofurano, furanila, furazanila, imidazolidinila, imidazolinila, imi- dazolila, 1H-indazolila, indolenila, indolinila, indolizinila, indolila, 3H- indolila, isatinoíla, isobenzofuranila, isocromanila, isoindazolila, isoin- dolinila, isoindolila, isoquinolinila, isotiazolila, isoxazolila, metilenodioxi- fenila, morfolinila, naftiridinila, octaidroisoquinolinila, oxadiazolila, 1,2,3- oxadiazolila, 1,2,4-oxadiazolila, 1,2,5-oxadiazolila, 1,3,4-oxadiazolila, oxazolidinila, oxazolila, oxindolila, pirimidinila, fenantridinila, fenantroli- nila, fenazinila, fenotiazinila, fenoxatinila, fenoxazinila, ftalazinila, pipe- razinila, piperidinila, piperidonila, 4-piperidonila, piperonila, pteridinila, purinila, piranila, pirazinila, pirazolidinila, pirazolinila, pirazolila, pirida- zinila, piridooxazol, piridoimidazol, piridotiazol, piridinila, piridila, pirimi- dinila, pirrolidinila, pirrolinila, 2H-pirrolila, pirrolila, quinazolinila, quinoli- nila, 4H-quinolizinila, quinoxalinila, quinuclidinila, tetraidrofuranila, te- traidroisoquinolinila, tetraidroquinolinila, tetrazolila, 6H-1,2,5-tiadiazi- nila, 1,2,3-tiadiazolila, 1,2,4-tiadiazolila, 1,2,5-tiadiazolila, 1,3,4-tiadia- zolila, tiantrenila, tiazolila, tienila, tienotiazolila, tienooxazolila, tienoimi- dazolila, tiofenila, e xantenila.
II. FORMULAÇÕES
[0092] Soluções de proteína de baixa viscosidade, biocompatíveis, tais como aquelas de mAbs, podem ser usadas para liberar as quantidades terapeuticamente eficazes de proteínas em volumes úteis para injeções subcutânea (SC) e intramuscular (IM), tipicamente menores que ou cerca de 2 mL para SC e menores que ou cerca de 5 mL para IM, mais preferivelmente menores que ou cerca de 1 mL para SC e menores que ou cerca de 3 mL para IM. As proteínas podem geralmente ter qualquer peso molecular, embora, em algumas modalidades, as proteínas com alto peso molecular são preferidas. Em outras modalidades, as proteínas são proteínas com baixo peso molecular.
[0093] Formulações podem ter concentrações de proteína entre cerca de 10 mg/mL e cerca de 5.000 mg/mL. As formulações, incluindo formulações de mAb, podem ter uma concentração de proteína maior que 100 mg/mL, preferivelmente maior que 150 mg/mL, mais preferivelmente maior que cerca de 175 mg/ml, ainda mais preferivelmente maior que cerca de 200 mg/mL, ainda mais preferivelmente maior que cerca de 225 mg/mL, ainda mais preferivelmente maior que cerca de 250 mg/mL, e ainda mais preferivelmente maior que ou cerca de 300 mg/mL. Na ausência de um agente de redução da viscosidade, a viscosidade de uma formulação de proteína aumenta exponencialmente quando a concentração é aumentada. Tais formulações de proteína, na ausência de um agente de redução da viscosidade, podem ter viscosidades maiores que 100 cP, maiores que 150 cP, maiores que 200 cP, maiores que 300 cP, maiores que 500 cP, ou até maiores que 1.000 cP, quando medidas a 25° C. Tais formulações são frequentemente inadequadas para injeção SC ou IM. O uso de um ou mais agentes de redução da viscosidadeas permite a preparação de formulações que têm uma viscosidade menor que ou cerca de 100 cP, preferivelmente menor que ou cerca de 75 cP, mais preferivelmente menor que ou cerca de 50 cP, ainda mais preferivelmente menor que ou cerca de 30 cP, ainda mais preferivelmente menor que ou cerca de 20 cP, ou ainda mais preferivelmente menor que ou cerca de 10 cP, quando medida a 25° C.
[0094] Embora os agentes de redução da viscosidade possam ser usados para reduzir a viscosidade das formulações de proteína concentradas, eles podem ser usados em formulações menos concentradas também. Em algumas modalidades, as formulações podem ter concentrações de proteína entre cerca de 10 mg/mL e cerca de 100 mg/mL. As formulações podem ter uma concentração de proteína maior que cerca de 20 mg/mL, maior que cerca de 40 mg/mL, ou maior que cerca de 80 mg/mL.
[0095] Para certas proteínas, as formulações que não têm um agente de redução da viscosidade podem ter viscosidades maiores que cerca de 20 cP, maiores que cerca de 50 cP, ou maiores que cerca de 80 cP. O uso de um ou mais agentes de redução da viscosida- deas permite a preparação de formulações que têm uma viscosidade menor que ou cerca de 80 cP, preferivelmente menor que ou cerca de 50 cP, ainda mais preferivelmente menor que cerca de 20 cP, ou pre-ferivelmente menor que ou cerca de 10 cP, quando medida a 25° C.
[0096] Em algumas modalidades, as formulações de proteína aquosas têm uma viscosidade que é pelo menos cerca de 30% menor que a formulação análoga sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade, quando medida sob as mesmas condições. Em outras modalidades, as formulações têm uma viscosidade que é 40% menor, 50% menor, 60% menor, 70% menor, 80% menor, 90% menor, ou ainda maios que 90% menor que a formulação análoga sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade. Em uma modalidade preferida, a formulação contém uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma ou mais proteínas com alto peso molecular, tal como mAbs, em um volume menor que cerca de 2 mL, preferivelmente menor que cerca de 1 mL, ou mais preferivelmente menor que cerca de 0,75 mL.
[0097] As formulações de viscosidade reduzida melhoraram a inje- tabilidade e requereram menos força de injeção em comparação à formulação análoga sem o agente de redução da viscosidade (por exemplo, em tampão de fosfato) sob de outra maneira as mesmas condições. Em algumas modalidades, a força de injeção é diminuída por mais que cerca de 20%, mais que cerca de 30%, mais que cerca de 40%, mais que cerca de 50%, ou mais que cerca de 2 vezes, em comparação às formulações padrão sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade sob de outra maneira as mesmas condições de injeção. Em algumas modalidades, as formulações possuem "características de fluxo Newtonianas", definidas como tendo viscosidade que é substancialmente independente da taxa de cisalhamento. As formulações de proteína podem ser injetadas facilmente por agulhas de cerca de 18-32 gauge. Os calibres de agulha preferidos para a liberação das formulações de baixa viscosidade incluem 27, 29, e 31 gauge, opcionalmente de parede fina.
[0098] As formulações podem conter um ou mais excipientes adi cionais, tais como tampões, tensoativos, açúcares e álcoois do açúcar, outros polióis, preservativos, antioxidantes, e agentes de quelação. As formulações têm um pH e osmolaridade adequados para administração sem causar efeitos colaterais adversos significantes. Em algumas modalidades, as formulações de baixa viscosidade, concentradas têm um pH entre 5 e 8, entre 5,5 e 7,6, entre 6,0 e 7,6, entre 6,8 e 7,6, ou entre 5,5 e 6,5.
[0099] As formulações de proteína de baixa viscosidade podem permitir maior flexibilidade no desenvolvimento da formulação. As formulações de baixa viscosidade podem exibir alterações na viscosidade que é menos dependente na concentração de proteína em comparação de outra maneira à mesma formulação sem o agente de redução da viscosidade. As formulações de proteína de baixa viscosidade podem permitir concentrações aumentadas e frequências de dosagem diminuídas da proteína. Em algumas modalidades, as formulações de proteína de baixa viscosidade contêm 2 ou mais, 3 ou mais, ou 4 ou mais proteínas diferentes. Por exemplo, combinações de 2 ou mais mAbs podem ser fornecidas em uma única formulação de proteína de baixa viscosidade.
[00100] Porque as formulações de proteína (tal como mAb) podem ser administradas em pacientes em concentrações de proteína mais altas do que de outra maneira as formulações de proteína similares que não contêm um agente de redução da viscosidade, a frequência de dosagem da proteína pode ser reduzida. Por exemplo, proteínas previamente requerendo a administração de uma vez por dia podem ser administradas uma vez cada dois dias, cada três dias, ou até mesmo menos frequentemente quando as proteínas são formuladas com agentes de redução da viscosidade. Proteínas que atualmente requerem múltiplas administrações no mesmo dia (ao mesmo tempo ou em tempos diferentes do dia) podem ser administradas em menos injeções por dia. Em alguns exemplos, a frequência pode ser reduzida para uma única injeção uma vez por dia. Aumentando-se a dosagem administrada por injeção múltiplas vezes, a frequência de dosagem pode ser diminuída, por exemplo, de uma vez a cada 2 semanas a uma vez a cada 6 semanas.
[00101] Em algumas modalidades, as formulações líquidas têm uma osmolaridade fisiológico, por exemplo, entre cerca de 280 mOsm/L a cerca de 310 mOsm/L. Em algumas modalidades, as formulações líquidas têm uma osmolaridade maior que cerca de 250 mOsm/L, maior que cerca de 300 mOsm/L, maior que cerca de 350 mOsm/L, maior que cerca de 400 mOsm/L, ou maior que cerca de 500 mOsm/L. Em algumas modalidades, as formulações têm uma osmola- ridade de cerca de 200 mOsm/L a cerca de 2.000 mOsm/L ou cerca de 300 mOsm/L a cerca de 1.000 mOsm/L. Em algumas modalidades, as formulações líquidas são essencialmente isotônicas a sangue humano. As formulações líquidas podem em alguns casos seja hipertônicas.
[00102] Os aditivos, incluindo os agentes de redução da viscosidade, podem ser incluídos em qualquer quantidade para alcançar os níveis de viscosidade desejados da formulação líquida, contanto que as quantidades não sejam tóxicas ou de outra maneira prejudiciais, e não interfira substancialmente com a estabilidade química e/ou física da formulação. O(s) agente(s) de redução da viscosidade) em algumas modalidades pode(m) estar independentemente presente em uma concentração menor que cerca de 1,0 M, preferivelmente menor que cerca de 0,50 M, menor que ou igual a cerca de 0,30 M ou menor que ou igual a 0,15 M. Concentrações especialmente preferidas incluem cerca de 0,15 M e cerca de 0,30 M. Para algumas modalidades tendo dois ou mais agentes de redução de viscosidade, os agentes estão preferivelmente, porém, não necessariamente, presentees na mesma concentração.
[00103] Os agentes de redução da viscosidade permitem a reconstituição mais rápida de uma unidade de dosagem liofilizada. A unidade de dosagem é uma massa liofilizada de proteína, agente de redução da viscosidade e outros excipientes, aos quais água, solução salina ou outro fluido farmaceuticamente aceitável é adicionado. Na ausência de agentes de redução da viscosidade, períodos de 10 minutos ou mais são requeridos frequentemente para dissolver completamente a massa liofilizada na concentração de proteína alta. Quando a massa liofilizada contém um ou mais agentes de redução da viscosidade, o período exigido para dissolver completamente a massa é frequentemente re-duzido por um fator de dois, cinco ou até mesmo dez. Em certas modalidades, menos que um minuto é exigido para completamente dissolver uma massa liofilizada que contém mais do que ou cerca de 150, 200 ou até mesmo 300 mg/mL de proteína.
[00104] As formulações de proteína de baixa viscosidade permitem maior flexibilidade no desenvolvimento da formulação. As formulações de baixa viscosidade exibem uma viscosidade que muda menos com concentrações de proteína crescentes em comparação de outra maneira à mesma formulação sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade. As formulações de proteína de baixa viscosidade exibem um gradiente de viscosidade diminuído em comparação de outra maneira à mesma formulação sem o agente de redução da viscosidade.
[00105] O gradiente de viscosidade da formulação de proteína pode ser 2 vezes menos, 3 vezes menos ou ainda mais de 3 vezes menos que o gradiente de viscosidade de outra maneira da mesma formulação de proteína sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade. O gradiente de viscosidade da formulação de proteína pode ser menor que 2,0 cP mL/mg, menor que 1,5 cP mL/mg, menor que 1,0 cP mL/mg, menor que 0,8 cP mL/mg, menor que 0,6 cP mL/mg, ou menor que 0,2 cP mL/mg para uma formulação de proteína que tem uma concentração de proteína entre 10 mg/mL e 2.000 mg/mL. Reduzindo-se o gradiente de viscosidade da formulação, a concentração de proteína pode ser aumentada a um maior grau antes que um aumento exponencial na viscosidade seja observado.
A. Proteínas
[00106] Qualquer proteína pode ser formulada, incluindo proteínas, glicoproteínas ou lipoproteínas recombinantes, isoladas, ou sintéticas. Estes podem ser anticorpos (incluindo fragmentos de anticorpo e anticorpos recombinantes), enzimas, fatores de crescimento ou hormônios, imunomodificadores, anti-infecciosos, antiproliferativos, vacinas, ou outras proteínas terapêuticas, profiláticas, ou diagnósticas. Em certas modalidades, a proteína tem um peso molecular maior que cerca de 150 kDa, maior que 160 kDa, maior que 170 kDa, maior que 180 kDa, maior que 190 kDa ou até maior que 200 kDa.
[00107] Em certas modalidades, a proteína pode ser uma proteína PEGilada. O termo "proteína PEGilada", quando aqui usado, refere-se a uma proteína tendo um ou mais, poli(etileno glicol) ou outros grupos de polímero de stealth covalentemente ligados a isto, opcionalmente por um ligador químico que pode ser diferente do um ou mais grupos de polímero. Proteínas PEGiladas são caracterizadas por sua filtração renal tipicamente reduzida, absorção diminuída pelo sistema reticulo- endotelial, e degradação enzimática diminuída levando, exemplo, às meias-vidas prolongadas e biodisponibilidade realçada. Polímeros de stealth incluem poli(etileno glicol); poli(propileno glicol); pólímeros de poli(amino ácido) tais como ácido poli(glutâmico), poli(hidroxietil-L- asparagina), e poli(hidroxetil-L-glutamina); poli(glicerol); polímeros de poli(2-oxazolina) tais como poli(2-metil-2-oxazolina) e poli(2-etil-2- oxazolina); poli(acrilamida); poli(vinilpirrolidona); poli(N-(2-hidroxipropil)metacrilamida); e copolímeros e misturas dos mesmos. Em modalidades preferidas, o polímero de stealth em uma proteína PEGilada é poli(etileno glicol) ou um copolímero do mesmo. Proteínas PEGiladas podem ser randomizadamente PEGilada, isto é, tendo um ou mais polímeros de stealth covalentemente ligados em sítio(s) não específico(s) na proteína, ou pode ser PEGilada de uma maneira sítio- específica para covalentemente ligar o polímero de stealth ao(s) sí- tio(s) específico(s) na proteína. A PEGilação sítio-específica pode ser realizada, por exemplo, usando polímeros de stealth ativado tendo um ou mais grupos funcionais reativos. Exemplos são descritos, por exemplo, em Hoffman et al., Progress in Polymer Science, 32:922-932, 2007.
[00108] Na modalidade preferida, a proteína é de alto peso molecular e um anticorpo, mais preferivelmente um mAb, e tem uma viscosidade alta em solução tamponada aquosa quando concentrada suficientemente para injetar uma quantidade terapeuticamente eficaz em um volume que não excede 1,0 a 2,0 mL para SC e 3,0 a 5,0 mL para administração IM. Proteínas com alto peso molecular podem incluir aquelas descritas em Scolnik, mAbs 1:179-184, 2009; Beck, mAbs 3:107-110, 2011; Baumann, Curr. Drug Meth. 7:15-21, 2006; ou Fede- rici, Biologicals 41:131-147, 2013. As proteínas para uso nas formula-ções descritas aqui são preferivelmente essencialmente puras e es-sencialmente homogêneas (isto é, substancialmente livres de proteínas contaminantes e/ou agregados irreversíveis dos mesmos).
[00109] mAbs preferidos incluem natalizumabe aqui (TYSABRI®), cetuximabe (ERBITUX®), bevacizumabe (AVASTIN®), trastuzumabe (HERCEPTIN®), infliximabe (REMICADE®), rituximabe (RITUXAN®), panitumumabe (VECTIBIX®), ofatumumabe (ARZERRA®), e biossimi- lares dos mesmos. Proteínas com alto peso molecular exemplares podem incluir tocilizumabe (ACTEMRA®), alentuzumabe (comercializado sob vários nomes comerciais), brodalumabe (desenvolvido por Amgen, Inc ("Amgen")), denosumabe (PROLIA® e XGEVA®), e biossimilares dos mesmos.
[00110] Alvos moleculares exemplares para anticorpos descritos aqui incluem proteínas CD, tais como CD3, CD4, CD8, CD19, CD20 e CD34; membros da família do receptor HER tal como o receptor de EGF, receptor HER2, HER3 ou HER4; moléculas de adesão celular, tais como LFA-1, Mol, p150,95, VLA-4, ICAM-1, VCAM, e αv/β3 inte- grina, incluindo subunidades α ou β dos mesmos (por exemplo, anticorpos anti-CD11a, anti-CD18, ou anti-CD11b); fatores de crescimento, tal como VEGF; IgE; antígenos de grupo sanguíneo; receptor flk2/flt3; receptor de obesidade (OB); proteína C; PCSK9; etc.
Terapêuticos de anticorpo Atualmente no Mercado
[00111] Muitos terapêuticos de proteína atualmente no mercado, especialmente anticorpos como definido aqui, são administrados por meio de infusões IV devido às exigências de alta dosagem. Formulações podem incluir um dos terapêuticos de anticorpo atualmente no mercado ou um biosimilar do mesmo. Alguns terapêuticos de proteína atualmente não são de alto peso molecular, porém, ainda são administrados por meio de infusão IV porque doses altas são necessárias para a eficácia terapêutica. Em algumas modalidades, as formulações líquidas são fornecidas destas proteínas com baixo peso molecular como definido aqui com concentrações para liberar quantidades terapeuti- camente eficazes para injeções SC ou IM.
[00112] Terapêuticos de anticorpo atualmente no mercado incluem belimumabe (BENLYSTA®), golimumabe (SIMPONI ARIA®), abcixi- mabe (REOPRO®), a combinação de tositumomabe e tositumomabe de iodo-131, comercializado como BEXXAR®, alentuzumabe (CAMPATH®), palivizumabe (SYNAGIS®), basiliximabe (SIMULECT®), ado- trastuzumab entansina (KADCYLA®), pertuzumabe (PERJETA®), ca- promabe pendetídeo (PROSTASCINT KIT®), caclizumabe (ZENA- PAX®), ibritumomabe tiuxetam (ZEVALIN®), eculizumabe (SOLIRIS®), ipilimumabe (YERVOY®), muromonabe-CD3 (ORTHOCLONE OKT3®), raxibacumabe, nimotuzumabe (THERACIM®), brentuximabe vedotina (ADCETRIS®), adalimumabe (HUMIRA®), golimumabe (SIMPONI®), palivizumabe (SYNAGIS®), omalizumabe (XOLAIR®), e ustecinumabe (STELARA®).
[00113] Natalizumabe, um mAb humanizado junto à molécula de adesão de célula 4-integrina, é usado no tratamento de esclerose múltipla e doença de Crohn. Previamente comercializado sob o nome comercial ANTEGREN®, natalizumabe é co-comercializado atualmente como TYSABRI® por Biogen Idec ("Biogen") e Elan Corp. ("Elan") TYSABRI® é produzido em células de mieloma de murino. Cada dose de 15 mL contém 300 mg de natalizumabe; 123 mg de cloreto de sódio, USP; 17,0 mg de monoidrato, monobásico, de fosfato de sódico, USP; 7,24 mg de heptaidrato, dibásico de fosfato sódio, USP; 3,0 mg de polissorbato 80, USP/NF, em água para injeção IV, USP em pH 6,1. Natalizumabe é administrado tipicamente por infusões intravenosas (IV) mensais e foi comprovado ser eficaz no tratamento dos sintomas de esclerose múltipla e doença de Crohn, bem como para prevenir recaída, perda de visão, declínio cognitivo, e melhora significativa da qualidade de vida do paciente.
[00114] Quando aqui usado, o termo "natalizumabe" inclui o mAb em relação à molécula de adesão de célula a4-integrina conhecida sob o Nome Não Proprietário Internacional "NATALIZUMAB" ou um porção de ligação de antígeno do mesmo. Natalizumabe inclui anticorpos descritos na Patente U.S. No. 5.840.299, Patente U.S. No. 6.033.665, Patente U.S. No. 6.602.503, Patente U.S. No. 5.168.062, Patente U.S. No. 5.385.839, e Patente U.S. No. 5.730.978. Natalizu- mabe inclui o agente ativo em produtos comercializados sob o nome comercial TYSABRI® por Biogen Idec and Elan Corporation ou um produto biossimilar do mesmo.
[00115] Cetuximabe é um inibidor do receptor de fator de crescimento epidérmico (EGFR) usado para o tratamento de câncer colorre- tal metastático e câncer de cabeça e pescoço. Cetuximabe é um mAb quimérico (camundongo/humano) tipicamente administrado por infusão IV. Cetuximabe é comercializado apenas para uso IV sob o nome comercial ERBITUX® por Bristol-Myers Squibb Company (North America; "Bristol-Myers Squibb"), Eli Lilly and Company (North America; "Eli Lilly"), e Merck KGaA. ERBITUX® é produzido em cultura de célula mamífera (mieloma de murino). Cada frasconete de uso único de 50 mL de ERBITUX® contém 100 mg de cetuximabe a uma concentração de 2 mg/mL e é formulado em uma solução sem conservante contendo 8,48 mg/mL de cloreto de sódio, 1,88 mg/mL de heptaidrato dibásico de fosfato de sódio, 0,42 mg/mL de monoidrato monobásico de fosfato sódico, e água para Injeção IV, USP.
[00116] Cetuximabe é indicado para o tratamento de pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) tipo selvagem de KRAS, de expressão do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), em combinação com quimioterapia, e como agente único em pacientes que não responderam à terapia com base em oxaliplatina e irinotecana ou que são intolerantes à irinotecana. Cetuximabe é indicado para o tratamento de pacientes com carcinoma de célula escamosa da cabeça e pescoço em combinação com quimioterapia com base em platina para o tratamento de primeira linha de doença recorrente e/ou metas- tática e em combinação com radioterapia para doença localmente avançada. Aproximadamente 75% de pacientes com câncer colorretal metastático têm um tumor de expressão de EGFR e, portanto, é con-siderado elegível para o tratamento com cetuximabe ou panitumuma- be, de acordo com as diretrizes de FDA.
[00117] Quando aqui usado, o termo "cetuximabe" inclui o mAb co- nhecido sob o Nome Não Proprietário Internacional "CETUXIMAB" ou um porção de ligação de antígeno do mesmo. Cetuximabe inclui anticorpos descritos na Patente U.S. No. 6.217.866. Cetuximabe inclui o agente ativo em produtos comercializados sob o nome comercial ERBITUX® e produtos biossimilares do mesmo. ERBITUX® biossimilar pode incluir aqueles sendo atualmente desenvolvidos por Amgen, Al- phaMab Co., Ltd. ("AlfaMab"), e Actavis plc ("Actavis").
[00118] Bevacizumabe, um mAb humanizado que inibe o fator de crescimento endotelial vascular A (VEGF-A), age como um agente an- tiangiogênico. É comercializado sob o nome comercial AVASTIN® por Genentech, Inc. ("Genentech") e F. Hoffmann-La Roche, LTD ("Roche"). É autorizado para tratar vários cânceres, incluindo colorretal, pulmão, mama (fora dos U.S.A.), glioblastoma (somente U.S.A.), rim e ovári. AVASTIN® foi aprovado pelo FDA em 2004 para uso em câncer colorretal metastático quando usado com tratamento de quimioterapia padrão (como tratamento de primeira linha) e com terapia com base em 5-fluorouracila para câncer colorretal metastático de segunda linha. Em 2006, o FDA aprovou AVASTIN® para uso em câncer de pulmão de células não pequenas, não escamoso, avançado de primeira linha em combinação com a quimioterapia com carboplatina/paclitaxel. AVASTIN® é dado como uma infusão IV a cada três semanas na dose de 15 mg/kg ou 7,5 mg/kg. A dose mais alta é normalmente determinada com quimioterapia com base em carboplatina, considerando que a dose mais baixa é determinada com quimioterapia com base em cisplatina. Em 2009, o FDA aprovou AVASTIN® para uso em carcinoma de célula renal metastático (uma forma de câncer renal). A FDA também concedeu aprovação acelerada de AVASTIN® para o tratamento de glioblastoma recorrente multiforme em 2009. O tratamento para crescimento inicial ainda está em experiência clínica de fase III.
[00119] A National Comprehensive Cancer Network ("NCCN") re- comenda bevacizumabe como tratamento de primeira linha padrão em combinação com qualquer quimioterapia com base em platina, seguida por bevacizumabe de manutenção até o progresso da doença. A NCCN atualizou suas Diretrizes de Prática Clínica para Oncologia (Diretrizes de NCCN) para Câncer de Mama em 2010 para afirmar a recomendação em relação ao uso de bevacizumabe (AVASTIN®, Ge- nentech/Roche) no tratamento de câncer de mama metastático.
[00120] Quando aqui usado, o termo "bevacizumabe" inclui o mAb que inibe o fator de crescimento de endotelial vascular A (VEGF-A) conhecido sob o Nome Não Proprietário/Nome Comum Internacional "BEVACIZUMAB" ou uma porção de ligação de antígeno do mesmo. Bevacizumabe é descrito na Patente U.S. No. 6.054.297. Bevacizu- mabe inclui o agente ativo em produtos comercializados sob o nome comercial AVASTIN® e produtos biossimilares dos mesmos. AVAS- TIN® biossimilar pode incluir aqueles sendo desenvolvidos atualmente por Amgen, Actavis, AlphaMab, e Pfizer, Inc ("Pfizer"). AVASTIN® bi- ossimilar pode incluir o biossimilar conhecido como BCD-021 produzido por Biocad e atualmente em experiências clínicas nos U.S.
[00121] Trastuzumabe é um mAb que interfere com o receptor de HER2/neu. Trastuzumabe é comercializado sob o nome comercial HERCEPTIN® por Genentech, Inc. HERCEPTIN® é produzido por uma linhagem de célula mamífera (Ovário de Hamster Chinês (CHO)). HERCEPTIN® é um pó liofilizado sem conservante, branco a amarelo claro, estéril para administração IV. Cada frasconete de HERCEPTIN® contém 440 mg de trastuzumabe, 9,9 mg de HCl de L-histidina, 6,4 mg de L-histidina, 400 mg de diidrato de a,a-trealose, e 1,8 mg de polis- sorbato 20, USP. A reconstituição com 20 mL de água produz uma solução de múltiplas doses contendo 21 mg/mL de trastuzumabe. HERCEPTIN® é administrado atualmente tão frequentemente quanto semanalmente por meio de infusão IV e em uma dosagem que varia de cerca de 2 mg/kg a cerca de 8 mg/kg.
[00122] Trastuzumabe é principalmente usado para tratar certos cânceres de mama. O gene de HER2 é amplificado em 20-30% de cânceres de mama de estágio precoce, que fazem superexpressar os receptores do fator de crescimento epidérmico (EGF) na membrana celular. Trastuzumabe é geralmente administrado como uma terapia de manutenção para pacientes com câncer de mama HER2-positivos, tipicamente para uma pós-quimioterapia de um ano. Trastuzumabe é administrado atualmente por meio de infusão IV tão frequentemente quanto semanalmente em uma dosagem que varia de cerca de 2 mg/kg a cerca de 8 mg/kg.
[00123] Quando aqui usado, o termo "trastuzumabe" inclui o mAb que interfere com o receptor de HER2/neu conhecido sob o Nome Não Proprietário/Nome Comum Internacional "TRASTUZUMAB" ou um porção de ligação de antígeno do mesmo. Trastuzumabe é descrito na Patente U.S. No. 5.821.337. Trastuzumabe inclui o agente ativo em produtos comercializados sob o nome comercial HERCEPTIN® e bi- ossimilares do mesmo. O termo "trastuzumabe" inclui o agente ativo em produtos biossimilares de HERCEPTIN® comercializados sob o nome comerical HERTRAZ® por Mylan, Inc. ("Mylan") e CANMAB® por Biocon, Ltd. ("Biocon"). Trastuzumabe pode incluir o agente ativo em produtos biossimilares de HERCEPTIN® que são desenvolvidos por Amgen e por PlantForm Corporation, Canada.
[00124] Infliximabe é um mAb contra fator alfa de necrose de tumor (TNF-α) usado para tratar doenças autoimunes. É comercializado sob o nome comercial REMICADE® por Janssen Global Services, LLC ("Janssen") nos U.S., Mitsubishi Tanabe Pharma in Japan, Xian Janssen in China, e Merck & Co ("Merck"); em outros lugares. Infliximabe é um anticorpo monoclonal de camundongo/humano quimérico com um alto peso molecular de cerca de 144 kDa. Em algumas modalidades, as formulações contêm um REMICADE® biossimilar, tal como REMSIMATM ou INFLECTRATM. Ambos REMSIMATM, desenvolvidos por Celltrion, Inc. ("Celltrion"), e INFLECTRATM, desenvolvido por Hos- pira Inc, UK, foram recomendados para aprovação reguladora na Europa. Celltrion submeteu um depósito para REMSIMATM à FDA. Inflixi- mabe é administrado atualmente por meio de infusão IV em doses que variam de cerca de 3 mg/kg a cerca de 10 mg/kg.
[00125] Infliximabe contém aproximadamente 30% de sequência de aminoácido de região variável de murino, que confere especificidade de ligação de antígeno ao TNFα humano. Os 70% restantes correspondem a uma região constante de cadeia pesada de IgG1 humano e uma região constante de cadeia leve capa humana. Infliximabe tem afinidade alta para TNFα humano, que é um citocina com múltiplas ações biológicas incluindo mediação de respostas inflamatórias e modulação do sistema imune.
[00126] Infliximabe geralmente é um anticorpo recombinante produzido e segregado a partir de células de mieloma de camundongo (células SP2/0). O anticorpo é fabricado atualmente por cultura de célula de perfusão contínua. O anticorpo monoclonal de infliximabe é expresso usando genes de anticorpo quiméricos que consistem nas sequências de região variável clonadas a partir do hibridoma anti-TNF de murino A2, e sequências de região constante de anticorpo humano fornecidas pelos vetores de expressão de plasmídeo. A geração do hidridoma an- ti-TNF α de murino é realizada por imunização de camundongos BALB/c com TNFα humano recombinante purificado. As construções do vetor de cadeia leve e pesada são linearizadas e transfectadas nas células Sp2/0 por eletroporação. Etapas de purificação padrão podem incluir purificação cromatográfica, inativação viral, nanofiltração, e ul- trafiltração/diafiltração.
[00127] Quando aqui usado, o termo "infliximabe" inclui o anticorpo monoclonal de camundongo/humano quimérico conhecido sob o Nome Não Proprietário Internacional "INFLIXIMAB" ou uma porção de ligação de antígeno do mesmo. Infliximabe neutraliza a atividade biológica de TNFα ligando-se com afinidade alta às formas solúveis e de trans- membrana de TNFα e inibe a ligação de TNFα com seus receptores. Infliximabe é descrito na Patente U.S. No. 5.698.195. O termo "Inflixi- mabe" inclui o agente ativo em produtos comercializados ou propostos ser comercializados sob o nome comerical REMICADE® por entidades múltiplas; REMSIMATM por Celltrion e INFLECTRATM por Hospira, Inc ("Hospira"). Infliximabe é fornecido como uma massa liofilizada estéril para reconstituição e diluição. Cada frasconete de infliximabe contém 100 mg de infliximabe e excipientes tais como monoidrato de fosfato sódico monobásico, diidrato de fosfato sódico dibásico, sacarose, e polissorbato 80.
[00128] Denosumabe (PROLIA® e XGEVA®) é um mAb humano - e o primeiro inibidor de RANKL - aprovado para uso em mulheres pós- menopausa com risco de osteoporose e pacientes com metástase óssea de tumores sólidos. Denosumabe está em experiências de Fase II para o tratamento de artrite reumatoide.
[00129] Panitumumabe é um mAb totalmente humano aprovado pela FDA para tratamento de câncer metastático de expressão de EGFR com progresso da doença. Panitumumabe é comercializado sob o nome comercial VECTIBIX® por Amgen. VECTIBIX® é embalado como um concentrado de 20 mg/ml de panitumumabe em frasconetes de 5 ml, 10 ml, e 15 ml para infusão IV. Quando preparada de acordo com as instruções da embalagem, a concentração de panitumumabe final não excede 10 mg/ml. VECTIBIX® é administrado em uma dosagem de 6 mg/kg a cada 14 dias como uma infusão intravenosa. Quando aqui usado, o termo "panitumumabe" inclui o receptor do fator de crescimento epidérmico anti-humano conhecido pelo Nome Não Pro prietário Internacional "PANITUMUMAB". O termo "panitumumabe" inclui o agente ativo em produtos comercializados sob o nome comercial VECTIBIX® por Amgen e biossimilares do mesmo. O termo "pani- tumumabe" inclui anticorpos monoclonais descritos na Patente U.S. No. 6.235.883. O termo "panitumumabe" inclui o agente ativo em produtos biossimilares de VECTIBIX®, incluindo VECTIBIX® biossimilar sendo desenvolvido por BioXpress, SA ("BioXpress").
[00130] Belimumabe (BENLYSTA®) é um mAb humano com um peso molecular de cerca de 151,8 kDa que inibe o fator de ativação de célula B (BAFF). Belimumabe é aprovado nos Estados Unidos, Canadá, e Europa para o tratamento de lúpus eritematoso sistêmico. Be- limumabe é administrado atualmente em pacientes com lúpus por infusão IV em uma dosagem de 10 mg/kg. Uma formulação de proteína de alto peso molecular, de baixa viscosidade pode incluir Belimumabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 400 mg/mL a cerca de 1.000 mg/mL. As faixas preferidas são calculadas com base no peso corporal de 40-100 kg (cerca de 80-220 lbs) em um volume de 1 mL.
[00131] Abciximabe (REOPRO®) é fabricado por Janssen Biologics BV e distribuído por Eli Lilly & Company ("Eli Lilly"). Abciximabe é um fragmento Fab do anticorpo monoclonal humano-murino quimérico 7E3. Abciximabe liga-se ao receptor de glicoprotein (GP) IIb/IIIa de plaquetas humanas e inibe a agregação de plaqueta prevenindo-se a ligação de fibrinogênio, fator de von Willebrand, e outras moléculas adesivas. Da mesma forma liga-se ao receptor de vitronectina (αvβ3) encontrado nas plaquetas e células do músculo liso e epiteliais da parede do. Abciximabe é um inibidor de agregação de plaqueta principalmente usado durante e depois de procedimentos da artéria coronários. Abciximabe é administrado por meio de infusão IV, primeiro em um bolo de 0,25 mg/kg e seguido por infusão IV contínua de 0,125 mcg/kg/minuto durante 12 horas.
[00132] Tositumomabe (BEXXAR®) é um fármaco para o tratamento de linfoma folicular. É um mAb anti-CD20 de IgG2a derivado de células de camundongo imortalizadas. Tositumomabe é administrado em infusões sequenciais: mAb frio seguido por tositumomabe de iodo (131I), o mesmo anticorpo covalentemente ligado ao radionuclídeo io- do-131. Experiências clínicas estabeleceram a eficácia do regime de tositumomabe/tositumomabe de iodo em pacientes com linfoma folicu- lar refratário recaído. BEXXAR® é administrado atualmente em uma dose de 450 mg por meio de infusão IV.
[00133] Alentuzumabe (comercializado como CAMPATH®, MAB- CAMPATH®, ou CAMPATH-1H® e atualmente sob desenvolvimento adicional como LEMTRADA®) é um mAb usado no tratamento de leucemia linfocítica crônica (CLL), linfoma de célula T cutâneo (CTCL), e linfoma de célula T. É da mesma forma usado sob protocolos de experiência clínica para o tratamento de algumas doenças autoimunes, tal como esclerose múltipla. Alemtuzumabe tem um peso de cerca de 145,5 kDa. É administrado em infusões IV diárias de 30 mg para pacientes com leucemia linfocítica crônica de célula B.
[00134] Palivizumabe (SYNAGIS®) é um mAb humanizado direcionado junto a um epítopo no sítio antigênico A da proteína F do vírus sincicial respiratório. Em duas experiências clínicas de Fase III na população pediátrica, palivizumabe reduziu o risco de hospitalização devido à infecção por vírus sincicial respiratório por 55% e 45%. Palivi- zumabe é dosado uma vez por mês por meio de injeção IM de 15 mg/kg.
[00135] Ofatumumabe é um mAb anti-CD20 humano que parece inibir a ativação de linfócito B de estágio precoce. Ofatumumabe é comercializado sob o nome comercial ARZERRA® por GlaxoSmithKline, plc ("GlaxoSmithKline"). ARZERRA® é distribuído em frasconetes de uso único contendo 100 mg/5 mL e 1.000 mg/50 mL de ofatumumabe para infusão IV. Ofatumumabe é aprovado pela FDA para tratar leucemia linfocítica crônica e da mesma forma mostrou potencial no tratamento do Linfoma não Hodgkin folicular, Linfoma de células B grandes difusos, artrite reumatoide, e esclerose múltipla reincidente. Ofa- tumumabe tem um peso molecular de cerca de 149 kDa. É administrado atualmente por infusão IV em uma dose inicial de 300 mg, seguida por infusões semanais de 2.000 mg. Quando aqui usado, o termo "ofa- tumumabe" inclui o mAb anti-CD20 conhecido pelo Nome Não Proprietário Internacional "OFATUMUMAB". O termo" ofatumumabe" inclui o agente ativo em produtos comercializados sob o nome comercial AR- ZERRA® e biossimilares dos mesmos. O termo "ofatumumabe" inclui o agente ativo em produtos biossimilares de ARZERRA® que são desenvolvidos por BioExpress. Formulações de proteína líquidas de alto peso molecularm de baixa viscosidade podem incluir ofatumumabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 300 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL.
[00136] Trastuzumabe entansine (nos U.S., ado-trastuzumabe en- tansina, comercializado como KADCYLA®) é um conjugado de anti- corpo-fármaco consistindo no trastuzumabe de mAb ligado ao agente citotóxico mertansine (DM1®). Trastuzumabe, descrito acima, interrompe o crescimento de células cancerosas ligando-se ao receptor de HER2/neu, considerando que mertansina entra nas células e as destrói ligando-se à tubulina. Nos Estados Unidos, trastuzumabe emtansine foi especificamente aprovado para o tratamento de câncer de mama metastático HER2-positivos recorrente. Múltiplas experiências de Fase III de trastuzumabe emtansina estão previstas ou em curso em 2014. Trastuzumabe entansine é administrado atualmente por infusão IV de 3,6 mg/kg. Formulações líquidas de alto peso molecular, de bai-xa viscosidade podem incluir trastuzumabe entansina, preferivelmente em uma concentração de cerca de 144 mg/mL a cerca de 360 mg/mL.
[00137] Pertuzumabe (PERJETA®) é um mAb que inibe a dimeriza- ção de HER2. Pertuzumabe recebeu aprovação pela FDA para o tratamento de câncer de mama metastático HER2-positivos em 2012. A dosagem atualmente indicada de Pertuzumabe é 420 mg a 840 mg por infusão IV. Formulações líquidas de alto peso molecular, de baixa viscosidade podem incluir pertuzumabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 420 mg/mL a cerca de 840 mg/mL.
[00138] Daclizumabe é um mAb anti-CD25 humanizado e é usado para prevenir a rejeição em transplante de órgão, especialmente em transplantes renal. O fármaco está da mesma forma sob investigação para o tratamento de esclerose múltipla. Daclizumabe tem um peso molecular de cerca de 143 kDa. Daclizumabe foi comercializado nos U.S. por Hoffmann-La Roche, Ltd. ("Roche") como ZENAPAX® e administrado por infusão IV de 1 mg/kg. O Processo de Alto rendimento de Daclizumabe (DAC HYP; BIIB019; Biogen Idec ("Biogen") e AbbVie, Inc. ("AbbVie")) está em experiências clínicas de Fase III como uma injeção subcutânea, de uma vez por mês de 150 mg para tratar esclerose múltipla remitente, reincidente. Formulações líquidas de alto peso molecular, de baixa viscosidade podem incluir daclizumabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 40 mg/mL a cerca de 300 mg/mL.
[00139] Eculizumabe (SOLIRIS®) é um mAb humanizado aprovado para o tratamento de doenças sanguíneas raras, tal como hemoglobi- núria noturna paroxística e síndrome urêmica hemolítica atípica. Eculi- zumabe, com um peso molecular de cerca de 148 kDa, está sendo desenvolvido por Alexion Pharmaceutics, Inc ("Alexion"). É administrado por infusão IV na quantidade de cerca de 600 mg a cerca de 1.200 mg. Formulações líquidas de alto peso molecular, de baixa viscosidade podem incluir eculizumabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 500 mg/mL a cerca de 1.200 mg/mL.
[00140] Tocilizumabe (ACTEMRA®) é um mAb humanizado contra o receptor de interleucina-6. É um fármaco imunossupressor, principalmente para o tratamento de artrite reumatoide (RA) e artrite idiopá- tica juvenil sistêmica, uma forma severa de RA em crianças. Tocilizu- mabe geralmente é administrado por infusão IV em doses de cerca de 6 mg/kg a cerca de 8 mg/kg. Formulações líquidas de alto peso molecular, de baixa viscosidade podem incluir tocilizumabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 240 mg/mL a cerca de 800 mg/mL.
[00141] Rituximabe (RITUXAN®) é um mAb anti-CD20 quimérico usado para tratar uma variedade de doenças caracterizadas por números excessivos de células B, células B superativas, ou células B dis- funcionais. Rituximabe é usado para tratar cânceres do sistema de glóbulos brancos, tais como leucemias e linfomas, incluindo o linfoma Hodgkin e seu subtipo predominante de linfócito. Foi mostrado ser um tratamento para artrite reumatoide eficaz. Rituximabe é amplamente usado off-label para tratar casos difíceis de esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico, e anemias autoimunes.
[00142] Rituximabe é comercializado juntamente no U.S. sob o nome comercial RITUXAN® por Biogen and Genentech e fora dos U.S. sob o nome comercial MABTHERA® por Roche. RITUXAN® é distribuído em frasconetes de uso único contendo 100 mg/10 mL e 500 mg/50 mL. RITUXAN® é administrado tipicamente por infusão IV de cerca de 375 mg/m2. O termo "rituximabe", quando aqui usado, inclui o mAb anti-CD20 conhecido sob o Nome Não Proprietário /Nome Comum Internacional "RITUXIMAB". Rituximabe inclui mAbs descritos na Patente U.S. No. 5.736.137. Rituximabe inclui o agente ativo em produtos comercializados sob o nome comercial RITUXAN® e MABTHERA® e bi- ossimilares dos mesmos.
[00143] Formulações líquidas de alto peso molecular, de baixa vis- cosidade podem incluir rituximabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 475 mg/mL a cerca de 875 mg/mL (aproximada usando uma faixa da área de superfície corporal de 1,3 a 2,3 metros quadrados, derivados da fórmula de Mosteller para pessoas que variam de 5 ft, 40 kg a 6 ft, 100 kg). Concentrações são calculadas para uma formulação de 1 mL.
[00144] Ipilimumabe é um mAb humano desenvolvido por Bristol- Myers Squibb Company ("Bristol-Myers Squibb"). Comercializado como YERVOY®, é usado para o tratamento de melanoma e está da mesma forma passando por experiências clínicas para o tratamento de carcinoma pulmonar de células não pequenas (NSCLC), câncer de pulmão de células pequenas (SCLC), e câncer de próstata refratário ao hormônio metastático. Ipilimumabe é administrado atualmente por infusão IV de 3 mg/kg. Formulações líquidas de alto peso molecular, de baixa viscosidade podem incluir ipilimumabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 120 mg/mL a cerca de 300 mg/mL.
[00145] Raxibacumabe (ABtrax®) é um mAb humano pretendido para a profilaxia e tratamento de antraz inalado. É administrado atualmente por infusão IV. A dosagem sugerida nos adultos e crianças acima de 50 kg é de 40 mg/kg. Formulações líquidas de alto peso molecular, de baixa viscosidade podem incluir raxibacumabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 1.000 mg/mL a cerca de 4.000 mg/mL.
[00146] Nimotuzumabe (THERACIM®, BIOMAB EGFR®, THERA- LOC®, CIMAher®) é um mAb humanizado com um peso molecular de cerca de 151 kDa usado para tratar carcinomas de célula escamosa da cabeça e pescoço, glioma maligno de alta grau recorrente ou refratário, astrocitomas anaplásicos, glioblastomas, e glioma pontino intrínseco difuso. Nimotuzumabe é administrado tipicamente por infusão IV de cerca de 200 mg semanalmente. Formulações líquidas de alto peso molecular, de baixa viscosidade podem incluir nimotuzumabe, preferivelmente em uma concentração de cerca de 200 mg/mL.
[00147] Brentuximabe vedotina (ADCETRIS®) é um conjugado de anticorpo-fármaco direcionado à proteína CD30, expressa no linfoma de Hodgkin clássico e linfoma de células grandes anaplásicos sistêmicos. É administrado por infusão IV de cerca de 1,8 mg/kg. Formulações líquidas de alto peso molecular, de baixa viscosidade podem incluir brentuximabe vedotina, preferivelmente em uma concentração de cerca de 80 mg/mL a cerca de 200 mg/mL.
[00148] Itolizumabe (ALZUMAB®) é um mAb de IgG1 humanizado desenvolvido por Biocon. Itolizumabe concluiu bem sucedidamente os estudos de Fase III em pacientes com psoríase moderada a severa. Itolizumabe recebeu aprovação para comercialização na Índia; um pedido para a aprovação pela FDA não foi submetido.
[00149] Obinutuzumabe (GAZYVA®), originalmente desenvolvido por Roche e sendo também desenvolvido sob um acordo de colaboração com Biogen é um mAb anti-CD20 humanizado aprovado para tratamento de leucemia linfocítica crônica. Está sendo investigado da mesma forma em experiências clínicas de Fase III para pacientes com vários linfomas. Dosagens de cerca de 1.000 estão sendo administradas por meio de infusão IV.
[00150] Certolizumabe pegol (CIMZIA®) é um fragmento de Fab' de anticorpo humanizado, recombinante com especificidade para fator alfa de necrose de tumor humano (TNFα), conjugado para um polieti- lenoglicol de aproximadamente 40kDa (PEG2MAL40K). O peso molecular do certolizumabe pegol é cerca de 91 kDa.
[00151] Outros terapêuticos de anticorpo que podem ser formulados com os agentes de redução da viscosidade incluem CT-P6 de Cell- trion, Inc. (Celltrion).
Terapêuticos de Anticorpo em Experiências de Estágio Tardio e De- senvolvimento
[00152] O progresso dos terapêuticos de anticorpo para o desenvolvimento clínico de estágio tardio e revisão reguladora está procedendo a um passo rápido. Em 2014, há mais de 300 mAbs em experiências clínicas e 30 terapêuticas de anticorpo comercialmente patrocinados que passam por avaliação em estudos de estágio tardio. As primeiras aplicações de comercialização para dois mAbs (vedolizuma- be e ramucirumabe) foram submetidas recentemente à FDA. Amgen está atualmente patrocinando múltiplas experiências de Fase III contínuas no uso de brodalumabe em pacientes com psoríase de placa, com experiências adicionais planejadas ou pacientes em recrutamento. XBiotech, Inc. patrocinou duas experiências clínicas de Fase I de MABp1 (Xilonix) para pacientes com câncer avançado ou diabetes tipo 2. Experiências adicionais de MABp1 estão recrutando pacientes. Experiências múltiplas são patrocinadas por MedImmune, LLC ("MedI- mmune") e pacientes à caminho ou em recrutamento para o tratamento de leucemia com moxetumomabe pasudotox. Estudos de eficácia e de segurança a longo prazo estão à caminho para o uso de tildracizu- mabe para o tratamento de psoríase de placa crônica. Múltiplas experiências de Fase II concluíram recentemente o uso de rilotumumabe para o tratamento de vários cânceres.
[00153] Pelo menos 28 mAbs são proteínas com alto peso molecular atualmente em ou tendo concluído recentemente os estudos de Fase III para o tratamento de transtornos inflamatórios ou imunológicos, cânceres, colesterol alto, osteoporose, doença de Alzheimer, e doenças infecciosas. Os mAbs em ou tendo concluído recentemente experiências de Fase III incluem AMG 145, elotuzumabe, epratuzumabe, farletuzumabe (MORAb-003), gantenerumabe (RG1450), gevocizuma- be, inotuzumabe ozogamicin, itolizumabe, ixecizumabe, lebricizumabe, mepolizumabe, naptumomabe estafenatox, necitumumabe, nivoluma- be, ocrelizumabe, onartuzumabe, racotumomabe, ramucirumabe, res- lizumabe, romosozumabe, sarilumabe, secucinumabe, sirucumabe, solanezumabe, tabalumabe, e vedolizumabe. Uma mistura de mAb (actoxumabe e bezlotoxumabe) está da mesma forma sendo avaliada em experiências de Fase III. Veja, por exemplo, Reichert, MAbs 5:1-4, 2013.
[00154] Vedolizumabe é um mAb que é desenvolvido por Millennium Pharmaceutics, Inc ("Millennium"; um subsidiário de Takeda Pharmaceuticals Company, Ltd. ("Takeda")). Vedolizumabe foi constatado seguro e altamente eficaz para induzir e manter a remissão clínica em pacientes com colite ulcerativa moderada a severa. Experiências clínicas de Fase III mostraram conhecer os objetivos de induzir uma resposta clínica e manter a remissão em pacientes com Crohn e colite ulcerativa. Estudos que avaliam os resultados clínicos a longo prazo mostram perto de 60% de pacientes que alcançam a remissão clínica. Uma dose comum de vedolizumabe é 6 mg/kg por infusão IV.
[00155] Ramucirumabe é um mAb humano que é desenvolvido para o tratamento de tumores sólidos. Experiências clínicas de Fase III são contínuas para o tratamento de câncer de mama, adenocarcinoma gástrico metastático, câncer de pulmão de células não pequenas, e outros tipos de câncer. Ramucirumabe, em algumas experiências de Fase III, é administrado a cerca de 8 mg/kg por meio de infusão IV.
[00156] Rilotumumabe é um mAb humano que inibe a ação do fator de crescimento de hepatócito/fator de dispersão. Desenvolvido por Amgen, está em experiências de Fase III como um tratamento para tumores sólidos. Um estudo de Fase III aberto de tratamento com rilo- tumumab em pacientes com câncer esofágico avançado ou metastáti- co administrará rilotumumabe a cerca de 15 mg/kg por meio de infusão IV.
[00157] Evolocumabe (AMG 145), da mesma forma desenvolvido por Amgen, é um mAb que liga-se a PCSK9. Evolocumabe é indicado para hipercolesterolemia e hiperlipidemia.
[00158] Alirocumabe (REGN727) é um mAb humano de Regeneron Pharmaceutics, Inc. ("Regeneron") e Sanofi-Aventis U.S. de LLC ("Sanofi"), indicado para hipercolesterolemia e síndrome coronária aguda.
[00159] Naptumomabe estafenatox, ABR-217620 de Active Biotech AB ("Active Biotech") é um mAb indicado para carcinoma de célula renal.
[00160] Racotumomabe de CIMAB, SA ("CIMAB"); Laboratorio Elea S.A.C.I.F.y A. é um mAb indicado para câncer de pulmão de células não pequenas.
[00161] Outros anticorpos que podem ser formulados com agentes de redução da viscosidade incluem bococizumabe (PF-04950615) e tanezumabe; ganitumabe, blinatumomabe, trebananibe de Amgen; globulina imune de Antraz de Cangene Corporation; teplizumabe de MacroGenics, Inc.; MK-3222, MK-6072 de Merck & Co ("Merck"); gi- rentuximabe de Wilex AG; RIGScan de Navidea Biopharmaceutics ("Navidea"); PF-05280014 de Pfizer; SA237 de Chugai Pharmaceutical Co. Ltd. ("Chugai"); guselcumabe de Janssen/Johnson and Johnson Services, Inc. ("J&J"); Antitrombina Gama (KW-3357) de Kiowa; e CT- P10 de Celltrion.
Anticorpos em Experiências Clínicas de Estágio Precoce
[00162] Muitos mAbs entraram recentemente, ou estão entrando nas expreiências clínicas. Eles podem incluir proteínas atualmente administradas por meio de infusão IV, preferivelmente aqueles que têm um peso molecular maior que cerca de 120 kDa, tipicamente de cerca de 140 kDa a cerca de 180 kDa. Eles podem da mesma forma incluir tais proteínas com alto peso molecular tais como peptídeos ou fármacos conjugados por Albumina que estão da mesma forma entrando em experiências clínicas ou foram aprovados pela FDA. Muitos mAbs de Amgen estão atualmente em experiências clínicas. Estas podem ser proteínas com alto peso molecular, por exemplo, AMG 557, que é um anticorpo monoclonal humano desenvolvido juntamente por Amgen e AstraZeneca e atualmente em experiências de Fase I para o tratamento de lúpus. Da mesma maneira, AMG 729 é um mAb humanizado desenvolvido por Amgen e atualmente em experiências de Fase I para o tratamento de lúpus e artrite reumatoide. Além disso, AMG 110 é um mAb para molécula de adesão de célula epitelial; AMG 157, juntamente desenvolvido por Amgen e AstraZeneca, é atualmente um mAb humano em Fase I para o tratamento de asma; AMG 167 é um mAb humanizado que foi avaliado em múltiplas experiências de Fase I para o tratamento de osteopenia; AMG 334, tendo estudos de dosagem de Fase I concluído e atualmente em estudos de Fase II para o tratamento de enxaquecas e ondas de calor, é um mAb humano que inibe o Peptídeo Relacionado ao Gene de Calcitonina; AMG 780 é um mAb anti-angiopoetina humano que inibe a interação entre o receptor de Tie2 seletivo de célula endotelial e seus ligantes Ang1 e Ang2, e experiências de Fase I recentemente concluídas como um tratamento de câncer; AMG 811 é um anticorpo monoclonal humano que inibe in- terferona gama que é investigada como um tratamento para lúpus eri- tematoso sistêmico; AMG 820 é um mAb humano que inibe c-fms e diminui a função do macrófago associada ao tumor (TAM) e está sendo investigado como um tratamento de câncer; AMG 181, juntamente desenvolvido por Amgen e AstraZeneca, é um mAb humano que inibe a ação de alfa4/beta7 e está em experiências de Fase II como um tratamento para colite ulcerativa e a doença de Crohn.
[00163] Muitos mAbs estão atualmente em experiências clínicas para o tratamento de transtornos autoimunes. Este mAbs podem ser incluídos em formulações líquidas de baixa viscosidade, de alto peso molecular. RG7624 é um mAb totalmente humano projetado para es- pecificamente e seletivamente ligar à família de interleucina-17 humana de citocinas. Uma experiência clínica de Fase II que avalia RG7624 para doença autoimune é contínua. BIIB033 é um mAb anti-LINGO-1 por Biogen atualmente em experiências de Fase II para tratar esclerose múltipla.
[00164] Proteínas com alto peso molecular da mesma forma podem incluir AGS-009, um mAb que alveja IFN-alfa desenvolvido por Argos Therapeutics , Inc. que recentemente concluiu as experiências de fase I para o tratamento de lúpus. Os pacientes são administrados com até 30 mg/kg de AGS-009 por meio de infusão IV. BT-061, desenvolvido por AbbVie, está em experiências de Fase II para pacientes com artrite reumatoide. Certolizumabe pegol (CIMZIA®) é um mAb em experiências de Fase II para espondilite ancilosante e artrite reumatoide juvenil. Clazakizumabe, um mAb anti-IL6, está em experiências de Fase II por Bristol-Myers Squibb.
[00165] CNTO-136 (sirucumabe) e CNTO-1959 são mABs que concluíram recentemente experiências de Fase II e Fase III por Janssen. Daclizumabe (anteriormente comercializado como ZENAPAX® por Roche) está atualmente em ou concluiu recentemente múltiplas experiências Fase III por AbbVie para o tratamento de esclerose múltipla. Epratuzumabe é um mAb humanizado em experiências de Fase III para o tratamento de lúpus. Canacinumabe (ILARIS®) é um mAb humano alvejado em interleucina-1 beta. Foi aprovado para o tratamento de síndromes periódicas associadas à criopirina. Canacinumabe está em experiências de Fase I como um possível tratamento para doença pulmonar obstrutiva crônica, gota e doença da artéria coronária. Mavri- limumabe é um mAb humano projetado para o tratamento de artrite reumatoide. Descoberto como CAME-3001 por Cambridge Antibody Technology, mavrilimumabe está sendo desenvolvido por MedImmu- ne.
[00166] MEDI-546 são MEDI-570 são mAbs atualmente em experiências de Fase I e Fase II por AstraZeneca para o tratamento de lúpus. MEDI-546 é administrado no estudo de Fase II por infusões IV regulares de 300-1.000 mg. MEDI-551, outro mAb sendo desenvolvido por AstraZeneca para numerosas indicações, é da mesma forma atualmente administrado por infusão IV. NN8209, um mAb que bloqueia o receptor de C5aR sendo desenvolvido por Novo Nordisk A/S ("Novo Nordisk"), concluiu um estudo de dosagem de Fase II para o tratamento de artrite reumatoide. NN8210 é outro mAb antiC5aR sendo desenvolvido por Novo Nordisk e atualmente está em experiências de Fase I. IPH2201 (NN8765) é um mAb humanizado que alveja NKG2A sendo desenvolvido por Novo Nordisk para tratar os pacientes com condições inflamatórias e doenças autoimunes. NN8765 concluiu recentemente experiências de Fase I.
[00167] Olocizumabe é um mAb humanizado que potencialmente alveja o citocina IL-6. IL-6 é envolvida em várias séries de reação au- toimunes e inflamatórias. Olocizumabe concluiu experiências de Fase II para o tratamento de artrite reumatoide. Otelixizumabe, da mesma forma conhecido como TRX4, é um mAb que está sendo desenvolvido para o tratamento de diabetes de tipo 1, artrite reumatoide, e outras doenças autoimunes. Ozoralizumabe é um mAb humanizado que concluiu experiências de Fase II.
[00168] Pfizer atualmente tem experiências de Fase I para os mAbs PD-360324 e PF-04236921 para o tratamento do lúpus. Um rituximabe biossimilar, PF-05280586, foi desenvolvido por Pfizer e está em experiências de Fase I/Fase II para artrite reumatoide.
[00169] Rontalizumabe é um mAb humanizado sendo desenvolvido por Genentech. Concluiu recentemente experiências de Fase II para o tratamento de lúpus. SAR113244 (anti-CXCR5) é um mAb por Sanofi em experiências de Fase I. Sifalimumabe (mAb anti-IFN-alfa) é um mAb em experiências de Fase II para o tratamento de lúpus.
[00170] Uma formulação líquida de baixa viscosidade com alto peso molecular pode incluir um dos mAbs no desenvolvimento clínico em estágio precoce para tratar vários transtornos do sangue. Por exemplo, Belimumabe (BENLYSTA®) concluiu recentemente experiências de Fase I para pacientes com vasculite. Outrso mAbs em experiências de estágio precoce para transtornos do sangue incluem BI-655075 de Boehringer Ingelheim GmbH "Boehringer Ingelheim", mAb de ferropor- tin e mAb de hepcidina de Eli Lily, e SelG1 a partir de Selexys Pharmaceuticals, Corp. ("Selexys").
[00171] Um ou mais mAbs em desenvolvimento de estágio precoce para tratar vários cânceres e condições relacionadas podem ser incluídos em uma formulação líquida de baixa viscosidade, de alto peso molecular. United Therapeutics, Corporation tem dois mAbs em experiências de Fase I, 8H9 mAb e ch14.18 mAb. Os mAbs ABT-806, ena- vatuzumabe, e volociximabe de AbbVie estão em desenvolvimento de estágio precoce. Actinium Pharmaceutics, Inc conduziu experiências de estágio precoce para os mAbs Actimab-A (M195 mAb), mAb anti- CD45, e Iomab-B. Seattle Genetics, Inc. ("Seattle Genetics") tem vários mAbs em experiências de estágio precoce para câncer e condições relacionadas, incluindo ADC anti-CD22 (RG7593; pinatuzumabe vedotina), ADC anti-CD79b (RG7596), ADC anti-STEAP1 (RG7450), ASG-5ME e ASG-22ME de Agensis, Inc. ("Agensis") o conjugado anti- corpo-fármaco RG7458, e vorsetuzumabe mafodotina. Os terapêuticos de câncer de estágio precoce de Genentech podem ser incluídos em formulações de baixa viscosidade, incluindo ALT-836, os conjugados anticorpo-fármaco RG7600 e DEDN6526A, anti-CD22 ADC (RG7593), mAb anti-EGFL7 (RG7414), mAb anti-HER3/EGFR DAF (RG7597), mAb anti-PD-L1 (RG7446), DFRF4539A, um MINT1526A. Bristol-Myers Squibb está desenvolvendo mAbs de estágio precoce para terapêuti-cos de câncer, incluindo aqueles identificados como anti-CXCR4, anti- PD-L1, IL-21 (BMS-982470), lirilumabe, e urelumabe (anti-CD137). Outros mAbs em experiências de estágio precoce como terapêuticos de câncer incluem APN301(hu14.18-IL2) de Apeiron Biologics AG, AV- 203 de AVEO Pharmaceutics, Inc. ("AVEO"), AVX701 e AVX901 de AlfaVax, BAX-69 de Baxter International, Inc. (" Baxter"), BAY 79-4620 e BAY 20-10112 de Bayer HealthCare AG, BHQ880 de Novartis AG, 212-Pb-TCMCtrastuzumabe de AREVA Med, AbGn-7 de AbGenomics Internacional Inc, e ABIO-0501 (TALL-104) de Abiogen Pharma S.p.A.
[00172] Outros terapêuticos de anticorpo que podem ser formulados com agentes de redução da viscosidade incluem alzumabe, GA101, daratumumabe, siltuximabe, ALX-0061, ALX-0962, ALX-0761, bimagu- mabe (BYM338), CT-011 (pidilizumabe), actoxumabe/bezlotoxumabe (MK-3515A), MK-3475 (pembrolizumabe), dalotuzumabe (MK-0646), icrucumabe (IMC-18F1, LY3012212), AMG 139 (MEDI2070),SAR339658, dupilumabe (REGN668), SAR156597, SAR256212, SAR279356, SAR3419, SAR153192 (REGN421, enoticumabe),SAR307746 (nesvacumabe), SAR650984, SAR566658, SAR391786, SAR228810, SAR252067, SGN-CD19A, SGN-CD33A, SGN-LIV1A,ASG 15ME, Anti-LINGO, BIIB037, ALXN1007, teprotumumabe, conci- zumabe, anrucinzumabe (IMA-638), ponezumabe (PF-04360365), PF- 03446962, PF-06252616, etrolizumabe (RG7413), quilizumabe, ranibi- zumabe, lampalizumabe, onclacumabe, gentenerumabe, crenezumabe (RG7412), IMC-RON8 (narnatumabe), tremelimumabe, vantictumabe, eencizumabe, ozanezumabe, mapatumumabe, tralocinumabe, XmAb5871, XmAb7195, cixutumumabe (LY3012217), LY2541546 (blosozumabe), olaratumabe (LY3012207), MEDI4893, MEDI573, ME- DI0639, MEDI3617, MEDI4736, MEDI6469, MEDI0680, MEDI5872, PF-05236812 (AAB-003), PF-05082566, BI 1034020, RG7116, RG7356, RG7155, RG7212, RG7599, RG7636, RG7221, RG7652 (MPSK3169A), RG7686, HuMaxTFADC, MOR103, BT061, MOR208, OMP59R5 (anti-incisura 2/3), VAY736, MOR202, BAY94-9343, LJM716, OMP52M51, GSK933776, GSK249320, GSK1070806, NN8828, CEP-37250/KHK2804 AGS-16M8F, AGS-16C3F, LY3016859, LY2495655, LY2875358, e LY2812176.
[00173] Outro mAbs de estágio precoce que podem ser formulados com agentes de redução da viscosidade incluem benralizumabe, ME- DI-8968, anifrolumabe, MEDI7183, sifalimumabe, MEDI-575, traloci- numabe de AstraZeneca e MedImmune; BAN2401 de Biogen Idec/Eisai Co. LTD ("Eisai")/BioArctic Neuroscience AB; CDP7657 um fragmento de anticorpo Fab pegilado monovalente anti-CD40L, STX- 100 um mAb anti-avB6, BIIB059, Anti-TWEAK (BIIB023), e BIIB022 de Biogen; fulranumabe de Janssen and Amgen; BI-204/RG7418 de BioInvent International/Genentech; BT-062 (indatuximabe ravtansina) de Biotest Pharmaceutics Corporation; XmAb de Boehringer Inge- lheim/Xencor; anti-IP10 de Bristol-Myers Squibb; J 591 Lu-177 de BZL Biologics LLC; CDX-011 (glembatumumabe vedotina), CDX-0401 de Celldex Therapeutics; foravirumabe de Crucell; tigatuzumabe de Daiichi Sankio Company Limited; MORAb-004, MORAb-009 (amatuxima- be) de Eisai; LY2382770 de Eli Lilly; DI17E6 de EMD Serono Inc; zan- olimumabe de Emergente BioSolutions, Inc.; FG-3019 de FibroGen, Inc.; catumaxomabe de Fresenius SE & Co. KGaA; pateclizumabe, rontalizumabe de Genentech; fresolimumabe de Genzyme & Sanofi; GS-6624 (simtuzumabe) de Gilead; CNTO-328, bapineuzumabe (AAB- 001), carlumabe, CNTO-136 de Janssen; KB003 de KaloBios Pharmaceutics, Inc.; ASKP1240 de Kyowa; RN-307 de Labrys Biologics Inc.; ecromeximabe de Life Science Pharmaceutics; LY2495655, LY2928057, LY3015014, LY2951742 de Eli Lilly; MBL-HCV1 de MassBiologics; AME-133v de MENTRIK Biotech, LLC; abituzumabe de Merck KGaA; MM-121 de Merrimack Pharmaceutics, Inc.; MCS110,QAX576, QBX258, QGE031 de Novartis AG; HCD122 de Novartis AG e XOMA Corporation ("XOMA"); NN8555 de Novo Nordisk; bavituxi- mabe, cotara de Peregrine Pharmaceutics, Inc.; PSMA-ADC de Pro- genics Pharmaceutics, Inc.; oregovomabe de Quest Pharmatech, Inc.; fasinumabe (REGN475), REGN1033, SAR231893, REGN846 de Re- generon; RG7160, CIM331, RG7745 de Roche; ibalizumabe (TMB- 355) de TaiMed Biologics Inc.; TCN-032 de Theraclone Sciences; TRC105 de TRACON Pharmaceutics, Inc.; UB-421 de United Biomedical Inc.; VB4-845 de Viventia Bio, Inc.; ABT-110 de AbbVie; Caplaci- zumabe, Ozoralizumabe de Ablinx; PRO 140 de CytoDyn, Inc.; GS- CDA1, MDX-1388 de Medarex, Inc.; AMG 827, AMG 888 de Amgen; ublituximabe de TG Therapeutics Inc.; TOL101 de Tolera Therapeutics, Inc.; huN901-DM1 (lorvotuzumabe mertansina) de ImmunoGen Inc.; combinação de epratuzumabe Y-90/veltuzumabe (IMMU-102) de Immunomedics, Inc.; mAb anti-fibrina/3B6/22 Tc-99m de Agenix, Limited; ALD403 de Alder Biopharmaceutics, Inc.; RN6G/PF-04382923 de Pfizer; CG201 de CG Therapeutics, Inc.; KB001-A de KaloBios Phar- maceutics/Sanofi; KRN-23 de Kyowa; Y-90 hPAM 4 de Immunomedics, Inc.; Tarextumabe de Morphosys AG & OncoMed Pharmaceuticals, Inc.; LFG316 de Morphosys AG & Novartis AG; CNTO3157, CNTO6785 de Morphosys AG & Jannsen; RG6013 de Roche & Chu- gai; MM-111 de Merrimack Pharmaceutics, Inc. ("Merrimack"); GSK2862277 de GlaxoSmithKline; AMG 282, AMG 172, AMG 595, AMG 745, AMG 761 de Amgen; BVX-20 de Biocon; CT-P19, CT-P24, CT-P25, CT-P26, CT-P27, CT-P4 de Celltrion; GSK284933, GSK2398852, GSK2618960, GSK1223249, GSK933776A de GlaxoSmithKline; anetumabe ravtansina de Morphosys AG & Bayer AG; BI- 836845 de Morphosys AG & Boehringer Ingelheim; NOV-7, NOV - 8 de Morphosys AG & Novartis AG; MM-302, MM-310, MM-141, MM-131, MM-151 de Merrimack, RG7882 de Roche & Seattle Genetics; RG7841 de Roche/Genentech; PF-06410293, PF-06438179, PF- 06439535, PF-04605412, PF-05280586 de Pfizer; RG7716, RG7936, gentenerumabe, RG7444 de Roche; MEDI-547, MEDI-565, MEDI1814, MEDI4920, MEDI8897, MEDI-4212, MEDI-5117, MEDI-7814 de Astrazeneca; ulocuplumabe, PCSK9 adnectina de Bristol-Myers Squibb; FPA009, FPA145 de FivePrime Therapeutics, Inc.; GS-5745 de Gilead; BIW-8962, KHK4083, KHK6640 de Kyowa Hakko Kirin; MM-141 de Merck KGaA; REGN1154, REGN1193, REGN1400, REGN1500, REGN1908-1909, REGN2009, REGN2176-3, REGN728 de Regene- ron; SAR307746 de Sanofi; SGN-CD70A de Seattle Genetics; ALX- 0141, ALX-0171 de Ablynx; milatuzumabe-DOX, milatuzumabe, TF2, de Immunomedics, Inc.; MLN0264 de Millenium; ABT-981 de AbbVie; AbGn-168H de AbGenomics International Inc.; ficlatuzumabe de AVEO; BI-505 de BioInvent International; CDX-1127, CDX-301 de Celldex Therapeutics; CLT-008 de Cellerant Therapeutics Inc.; VGX- 100 de Circadian; U3-1565 de Daiichi Sankyo Company Limited; DKN- 01 de Dekkun Corp.; flanvotumabe (proteína de TYRP1), anticorpo IL- 1 β, IMC-CS4 de Eli Lilly; mAb de VEGFR3, IMC-TR1 (LY3022859) de Eli Lilly e ImClone, LLC; Anthim de Elusys Therapeutics Inc.; HuL2G7 de Galaxy Biotech LLC; IMGB853, IMGN529 de ImmunoGen Inc.; CNTO-5, CNTO-5825 de Janssen; KD-247 de Kaketsuken; KB004 de KaloBios Pharmaceutics; MGA271, MGAH22 de MacroGenics, Inc.; XmAb5574 de MorphoSys AG/Xencor; ensituximabe (NPC-1C) de Ne- ogenix Oncology, Inc.; LFA102 de Novartis AG e XOMA; ATI355 de Novartis AG; SAN-300 de Santarus Inc.; SelG1 de Selexys; HuM195/rGel de Targa Therapeutics, Corp.; VX15 de Teva Pharma-ceuticals, Industries Ltd. ("Teva") e Vaccinex Inc.; TCN-202 de The- raclone Sciences; XmAb2513, XmAb5872 de Xencor; XOMA 3AB de XOMA e National Institute for Allergy and Infectious Diseases; vacina de anticorpo de neuroblastoma de MabVax Therapeutics; Cytolin de CytoDyn, Inc.; Thravixa de Emergente BioSolutions Inc.; e FB 301 de Cytovance Biologics; mAb de raivas de Janssen e Sanofi; mAb de influenza de Janssen e em parte fundados por National Institutes of Health; MB-003 e ZMapp de Mapp Biopharmaceutical, Inc.; e ZMAb de Defyrus Inc.
Outros Terapêuticos de Proteína
[00174] A proteína pode ser uma enzima, uma proteína de fusão, uma proteína de stealth ou pegilada, vacina ou de outra maneira uma proteína biologicamente ativa (ou mistura de proteína). O termo "enzima", quando aqui usado, refere-se à proteína ou fragmento funcional da mesma que catalisa uma transformação bioquímica de uma molécula alvo a um produto desejado.
[00175] Enzimas como fármacos têm pelo menos dois aspectos importantes, isto é i) frequentemente ligam e agem sobre seus alvos com afinidade e especificidade, e ii) são catalíticas e convertem as múltiplas moléculas alvo aos produtos desejados. Em certas modalidades, a proteína pode ser PEGilada, como definido aqui.
[00176] O termo "proteína de fusão", quando aqui usado, refere-se a uma proteína que é criada a partir de dois genes diferentes que codificam para duas proteínas separadas. Proteínas de fusão geralmente são produzidas por técnicas de DNA recombinantes conhecidas por aqueles versados na técnica. Duas proteínas (ou fragmentos de proteína) são fundidos juntamente covalentemente e exibem propriedades de ambas as proteínas de origem.
[00177] Há várias proteínas de fusão que estão no mercado.
[00178] ENBREL® (Etanercepte), é uma proteína de fusão comercializada por Amgen que competitivamente inibe o TNF.
[00179] ELOCTATE®, Fator Antiemofílico (Recombinante), Proteína de Fusão Fc, é um fator antiemofílico, derivado de DNA recombinante indicado nos adultos e crianças com Hemofilia A (deficiência do Fator VIII congênito) para controle e prevenção de episódios de sangramen- to, controle perioperatório, profilaxia rotineira para prevenir ou reduzir a frequência de episódios de sangramento.
[00180] EYLEA® (aflibercepte) é uma proteína de fusão recombi- nante que consiste em porções de domínios extracelulares de receptores de VEGF humanos 1 e 2 fundidos à porção de Fc de IgG1 humano formulada como uma solução iso-osmótica para administração intraví- trea. EYLEA (aflibercepte) é uma proteína de fusão recombinante que consiste em porções de domínios extracelulares de receptores de VEGF humanos 1 e 2 fundidos à porção de Fc de IgG1 humano formulada como uma solução iso-osmótica para administração intravítrea. Aflibercepte é uma glicoproteína dimérica com um peso molecular de proteína de 97 kilodaltons (kDa) e contém glicosilação, constituindo um adicional de 15% da massa molecular total, resultando em um peso molecular total de 115 kDa. Aflibercepte é produzido em células de ovário de hamster Chinês (CHO) recombinantes, comercializadas por Regeneron.
[00181] ALPROLIXTM, Fator IX de Coagulação (Recombinante),Proteína de Fusão Fc, é um concentrado do Fator IX de coagulação, derivado de DNA recombinante, é indicado nos adultos e crianças com hemofilia B para controle e prevenção de episódios de sangramento, controle perioperatório, profilaxia rotineira para prevenir ou reduzir a frequência de episódios de sangramento.
[00182] Pegloticase (KRYSTEXXA®) é um fármaco para o tratamento de gota severa, refratária ao tratamento, crônica, desenvolvido por Savient Pharmaceutics, Inc. e é o primeiro fármaco aprovado para esta indicação. Pegloticase é uma uricase tipo de porcino recombinante pegilada com um peso molecular de cerca de 497 kDa. Pegloticase é administrado atualmente através de infusões IV de cerca de 8 mg/kg. Formulações líquidas de alto peso molecular, baixa viscosidade po- dem incluir pegloticase, preferivelmente em uma concentração de cerca de 300 mg/mL a cerca de 800 mg/mL.
[00183] Alteplase (ACTIVASE®) é um ativador de plasminogênio do tecido produzido por tecnologia de DNA recombinante. É uma glicopro- teína purificada que compreende 527 aminoácidos e sintetizada usando o DNA complementar (cDNA) para ativador de plasminogênio tipo tecido humano natural obtido a partir de uma linhagem de célula de melanoma humana. Alteplase é administrado imediatamente por meio de infusão IV de cerca de 100 mg imediatamente após os sintomas de um acidente vascular cerebral. Em algumas modalidades, formulações de baixa viscosidade são fornecidas contendo alteplase, preferivelmente em uma concentração de cerca de 100 mg/mL.
[00184] Glucarpidase (VORAXAZE®) é um fármaco aprovado pela FDA para o tratamento de níveis elevados de metotrexato (definido como pelo menos 1 micromol/L) durante o tratamento de pacientes com câncer que prejudicaram a função renal. Glucarpidase é administrado por meio IV em uma única dose de cerca de 50 IU/kg. Em algumas modalidades, formulações de baixa viscosidade são fornecidas contendo glucarpidase.
[00185] Alglicosidase Alfa (LUMIZYME®) é um fármaco órfão da terapia de substituição de enzima para o tratamento de doença de Pompe (doença de armazenamento de glicogênio tipo II), um transtorno de armazenamento lisossômico raro. Tem um peso molecular de cerca de 106 kDa e é administrado atualmente através de infusões IV de cerca de 20 mg/kg. Em algumas modalidades, uma formulação farmacêutica de baixa viscosidade alglicosidase alfa é fornecida, preferivelmente com uma concentração de cerca de 100 mg/mL a cerca de 2.000 mg/mL.
[00186] Pegdamase bovina (ADAGEN®) é uma enzima modificada usada para terapia de substituição de enzima para o tratamento de doença de da imunodeficiência combinada severa (SCID) associada com uma deficiência de adenosina desaminase. Pegdamase bovina é um conjugado de numerosos filamentos de monometoxipolietilenogli- col (PEG), peso molecular 5.000 Da, covalentemente ligado à enzima adenosina desaminase que foi derivada a partir do intestino bovino.
[00187] α-Galactosidase é uma enzima lisossômica que catalisa a hidrólise do glicolipídeo, globotriaosilceramida (GL-3), em galactose e ceramida diexosídeo. Doença de Fabry é uma doença de armazenamento lisossômico herdável rara caracterizada por atividade enzimáti- ca subnormal da a-Galactosidase e acúmulo resultante de GL-3. Agal- sidase Alfa (REPLAGAL®) é uma enzima da a-galactosidase A humana produzida por uma linhagem de célula humana. Agalsidase beta (FABRAZYME®) é uma a-galactosidase humana recombinante expressa em uma linhagem de célula de CHO. Replagal é administrado a cada duas semanas em uma dose de 0,2 mg/kg por infusão intravenosa para o tratamento da doença de Fabry e, off label, para o tratamento de doença de Gaucher. FABRAZYME® é administrado em uma dose de 1,0 mg/kg de peso corporal a cada duas semanas por infusão IV. Outras enzimas lisossômicas podem da mesma forma ser usadas. Por exemplo, a proteína pode ser uma enzima lisossômica como descrito em US 2012/0148556.
[00188] Rasburicase (ELITEK®) é um urato-oxidase recombinante indicado para administração inicial de níveis de ácido úrico plasmáti- cos em pácientes pediátricos e adultos com leucemia, linfoma, e malignidades de tumor sólido que estão recebendo terapia anticâncer esperada resultar na lise do tumor e elevação subsequente do ácido úri- co plasmático. ELITEK® é administrado por infusão IV diária em uma dosagem de 0,2 mg/kg.
[00189] Imiglucerase (CEREZYME®) é um análogo recombinante de β-glicocerebrosidase humana. Dosagens iniciais variam de 2,5 U/kg de peso corporal 3 vezes por semana a 60 U/kg uma vez a cada 2 semanas. CEREZYME® é administrado por infusão IV.
[00190] Abraxano, albumina conjugada por paclitaxel, é aprovada para câncer de mama metastático, câncer de pulmão de células não pequenas, e câncer pancreático em estágio tardio.
[00191] Taliglucerase alfa (ELEYSO®) é uma enzima específica de glicocerebrosídeo lisossômica hidrolítica indicada para terapia de substituição de enzima a longo prazo para doença de Gaucher Tipo 1. A dose indicada é 60 U/kg de peso corporal administrada uma vez a cada 2 semanas por meio de infusão intravenosa.
[00192] Laronidase (ALDURAZYME®) é uma variante polimórfica da enzima humana α-L-iduronidase que é produzida por meio da linhagem de célula CHO. O regime de dosagem indicado de ALDU- RAZYME® é 0,58 mg/kg administrado uma vez por semana como uma infusão intravenosa.
[00193] Elosufase alfa (VIMIZIM®) é uma N-acetilgalactosamina-6- sulfatase humana produzida por linhagem de célula CHO por BioMarin Pharmaceutics Inc ("BioMarin"). Foi aprovado pela FDA em 14 de Fevereiro de 2014 para o tratamento de Mucopolissacaridose Tipo IVA. É administrado semanalmente por meio de infusão intravenosa a uma dosagem de 2 mg/kg.
[00194] Outros biológicos que podem ser formulados com agentes de redução da viscosidade incluem asparaginase erwinia chrysantemi (ERWINAZE®), incobotulinumtoxin A (XEOMIN®), EPOGEN® (epoeti- na Alfa), PROCRIT® (epoetina Alfa), ARANESP® (darbepoetina alfa), ORENCIA® (abatacepte), BATASERON® (interferona beta-1b), NA- GLAZYME® (galsulfase); ELAPRASE® (Idursulfase); MYOZYME® (LUMIZYME®, algucosidase alfa); VPRIV® (velaglucerase), abobotuli- numtoxin A (DYSPORT®); BAX-326, Octocog alfa de Baxter; Syncria de GlaxoSmitKline; liprotamase de Eli Lilly; Xiaflex (colagenase clostri- dium histolyticum) de Auxilium and BioSpecifics Technologies Corp.; anakinra de Swedish Orphan Biovitrum AB; metreleptina de Bristol- Myers Squibb; Avonex, Plegridy (BIIB017) de Biogen; NN1841, NN7008 de Novo Nordisk; KRN321 (darbepoetina alfa), AMG531 (romiplostim), KRN125 (pegfilgrastim), KW-0761 (mogamulizumabe) de Kyowa; IB1001 de Inspiration Biopharmaceuticals; Iprivask de Canyon Pharmaceuticals Group.
Terapêuticos de Proteína no Desenvolvimento
[00195] Versartis, Inc.'s VRS-317 é uma protein de fusão do hormônio de crescimento humano recombinante (hGH) utilizando a tecnologia de extensão de meia-vida de XTEN. Visa reduzir a frequência das injeções de hGH necessárias para pacientes com deficiência de hGH. VRS-317 tem completado um estudo de Fase II, comparando sua eficácia para injeções diárias de hGH não derivado, com resultados positivos. Estudos de Fase III são planejado.
[00196] Vibriolisina é uma enzima proteolítica secretada pelo microorganismo marinho Gram-negativo, Vibrio proteolyticus. Esta endoprotease tem afinidade específica para as regiões hidrofóbicas de proteínas e é capaz de clivar as proteínas adjacentes aos aminoácidos hi- drofóbicos. Vibriolisina está sendo geralmente investigada por Biomarin para a limpeza e/ou tratamento de queimaduras. Formulações de vibriolisina são descritas na patente WO 02/092014.
[00197] PEG-PAL (fenilalanina amônia liase recombinante PEGila- da ou "PAL") é uma terapia de substituição de enzima investigacional para o tratamento de fenilcetonúria (PKU), uma doença metabólica herdada causada por uma deficiência da enzima fenilalanina hidroxila- se (PAH). PEG-PAL está sendo desenvolvida como um tratamento potencial para pacientes cujos níveis de fenilalanina (Phe) no sangue não estão adequadamente controlados por KUVAN®. PEG-PAL está agora no desenvolvimento clínico de Fase 2 para tratar pacientes que não respondem adequadamente ao KUVAN®.
[00198] Outros terapêuticos de proteína que podem ser formulados com agentes de redução de viscosidade incluem Alprolix/ rFIXFc, Eloc- tate/ rFVIIIFc, BMN-190; BMN-250; Lamazyme; Galazyme; ZA-011; Sebelipase alfa; SBC-103; e HGT-1110. Adicionalmente, proteínas de fusão contendo a tecnologia de extensão de meia-vida de XTEN incluindo, porém não limitadas a: VRS-317 GH-XTEN; Fator VIIa, Fator VIII, Fator IX; PF05280602, VRS-859; Exenatide-XTEN; AMX-256; GLP2- 2G/XTEN; e AMX-179 Folato-XTEN-DM1 podem ser formulados com agentes de redução de viscosidade.
[00199] Outros terapêuticos de proteína em estágio tardio que podem ser formulados com agentes de redução de viscosidade incluem CM-AT de CureMark LLC; NN7999, NN7088, Liraglutide (NN8022), NN9211, Semaglutide (NN9535) de Novo Nordisk; AMG 386, Filgrastim de Amgen; CSL-654, Fator VIII de CSL Behring; LA-EP2006 (pegfilgrastim biossimilar) de Novartis AG; Multikine (interleucina de leucócito) de CEL-SCI Corporation; LY2605541, Teriparatide (PTH 1-34 re- combinante) de Eli Lilly; NU-100 de Nuron Biotech, Inc.; Calaspargase Pegol de Sigma-Tau Pharmaceuticals, Inc.; ADI-PEG-20 de Polaris Pharmaceuticals, Inc.; BMN-110, BMN-702 de BioMarin; NGR-TNF de Molmed S.p.A.; inibidor de C1 esterase humana recombinante de Pharming Group/Santarus Inc.; Somatropina biossimilar de LG Life Sciences LTD; Natpara de NPS Pharmaceuticals, Inc.; ART123 de Asahi Kasei Corporation; BAX-111 de Baxter; OBI-1 de Inspiration Biopharmaceuticals; Wilate de Octapharma AG; Talactoferrina alfa de Agennix AG; Desmoteplase de Lundbeck; Cinryze de Shire; RG7421 e Roche e Exelixis, Inc.; Midostaurina (PKC412) de Novartis AG; Da- moctocog alfa pegol, BAY 86-6150, BAY 94-9027 de Bayer AG; Pegin- terferona lambda-1a, Nulojix (Belatacept) de Bristol-Myers Squibb; Pergoveris, Corifolitropina alfa (MK-8962) de Merck KGaA; proteína de fusão Fc do Fator IX de coagulação recombinante (rFIXFc; BIIB029) e proteína de fusão Fc do Fator VIII de coagulação recombinante (rFVIIIFc; BIIB031) de Biogen; e Myalept de AstraZeneca.
[00200] Outros biológicos de proteína de estágio precoce que podem ser formulados com agentes de redução de viscosidade incluem Alferon LDO de Hemispherx BioPharma, Inc.; SL-401 de Stemline Therapeutics, Inc.; PRX-102 de Protalix Biotherapeutics, Inc.; KTP-001 de Kaketsuken/Teijin Pharma Limited; Vericiguat de Bayer AG; BMN-111 de BioMarin; ACC-001 (PF-05236806) de Janssen; LY2510924,LY2944876 de Eli Lilly; NN9924 de Novo Nordisk; peptídeo de INGAP de Exsulin; ABT-122 de Abbvie; AZD9412 de AstraZeneca; NEU- BLASTIN (BG00010) de Biogen; Luspatercept (ACE-536), Sotatercept (ACE-011) de Celgene Corporation; imunoterapêutico de PRAME de GlaxoSmithKline; Acetato de Plovâmero (PI-2301) de Merck KGaA; PREMIPLEX (607) de Shire; BMN-701 de BioMarin; Ontak de Eisai; rHuPH20/insulina de Halozyme, Inc.; PB-1023 de PhaseBio Pharmaceuticals, Inc.; ALV-003 de Alvine Pharmaceuticals Inc. e Abbvie; NN8717 de Novo Nordisk; PRT-201 de Proteon Therapeutics Inc.; PEGPH20 de Halozyme, Inc.; Amevive® alefacept de Astellas Pharma Inc.; F-627 de Regeneron; AGN-214868 (senrebotase) de Allergan, Inc.; BAX-817 de Baxter; PRT4445 de Portola Pharmaceuticals, Inc.; VEN100 de Ventria Bioscience; Onconase/ ranpirnase de Tamir Biotechnology Inc.; infusão de interferona alpha-2b de Medtronic, Inc; se- belipase alfa de Synageva BioPharma; IRX-2 de IRX Therapeutics, Inc; GSK2586881 de GlaxoSmithKline; SI-6603 de Seikagaku Corporation; ALXN1101, asfotase alfa de Alexion; SHP611, SHP609 (Elaprase, idursulfase) de Shire; PF-04856884, PF-05280602 de Pfizer; ACE-031, Dalantercept de Acceleron Pharma; ALT-801 de Altor BioScience Corp.; BA-210 de BioAxone Biosciences, Inc.; imunoterapêutico WT1 de GlaxoSmithKline; GZ402666 de Sanofi; MSB0010445, Atacicept de Merck KGaA; Leukine (sargramostim) de Bayer AG; KUR-211 de Baxter; fator-1 de crescimento de fibroblasto de CardioVascular BioTherapeutics Inc.; SPI-2012 de Hanmi Pharmaceuticals Co., LTD /Spectrum Pharmaceuticals; FGF-18 (esprifermina) de Merck KGaA; MK-1293 de Merck; interferon-alfa-2b de HanAll Biopharma; CYT107 de Cytheris SA; RT001 de Revance Therapeutics, Inc.; MEDI6012 de AztraZene- ca; E2609 de Biogen; BMN-190, BMN-270 de BioMarin; ACE-661 de Acceleron Pharma; AMG 876 de Amgen; GSK3052230 de GlaxoSmithKline; RG7813 de Roche; SAR342434, Lantus de Sanofi; AZ01 de Allozyne Inc.; ARX424 de Ambrx, Inc.; FP-1040, FP-1039 de FivePri- me Therapeutics, Inc.; ATX-MS-1467 de Merck KGaA; proteínas de fusão de XTEN de Amunix Operating Inc.; entolimode (CBLB502) de Cleveland BioLabs, Inc.; HGT2310 de Shire; HM10760A de Hanmi Pharmaceuticals Co., LTD; ALXN1102/ ALXN1103 de Alexion; CSL- 689, CSL-627 de CSL Behring; fator 2 de de crescimento glial de Acorda Therapeutics, Inc.; NX001 de Nephrx Corporation; NN8640, NN1436, NN1953, NN9926, NN9927, NN9928 de Novo Nordisk;NHS- IL 12 de EMD Serono; 3K3A-APC de ZZ Biotech LLC; PB-1046 de PhaseBio Pharmaceuticals, Inc.; RU-101 de R-Tech Ueno, Ltd.; insulina lispro/BC106 de Adocia; hl-con1 de Iconic Therapeutics, Inc.; PRT- 105 de Protalix BioTherapeutics, Inc.; PF-04856883, CVX-096 de Pfizer; ACP-501 de AlphaCore Pharma LLC; BAX-855 de Baxter; CDX1135 de Celldex Therapeutics; PRM-151 de Promedior, Inc.; TS01 de Thrombolytic Science International; TT-173 de Thrombotargets Corp.; QBI-139 de Quintessence Biosciences, Inc.; Vatelizumab, GBR500, GBR600, GBR830, e GBR900 de Glenmark Pharmaceuticals; e CYT- 6091 de Cytimmune Sciences, Inc..
Outros Agentes Biológicos
[00201] Outros fármacos biológicos que podem ser formulados com agentes de redução de viscosidade incluem PF-05285401, PF- 05231023, RN317 (PF-05335810), PF-06263507, PF-05230907, De- kavila, PF-06342674, PF06252616, RG7598, RG7842, RG7624d,OMP54F28, GSK1995057, BAY1179470, IMC-3G3, IMC-18F1, IMC35C, IMC-20D7S, PF-06480605, PF-06647263, PF-06650808, PF-05335810 (RN317) PD-0360324, PF-00547659 de Pfizer; MK-8237 de Merck; BI033 de Biogen; GZ402665, SAR438584/ REGN2222 de Sanofi; IMC-18F1; e Icrucumab, IMC-3G3 de ImClone LLC; Ryzodeg, Tresiba, Xultophy de Novo Nordisk; Toujeo (U300), LixiLan, Lyxumia (lixisenatide) de Sanofi; imunoterapêutico de MAGE-A3 de GlaxoSmithKline; Tecemotide de Merck KGaA; Sereleaxin (RLX030) de Novartis AG; Erythropoietin; Pegfilgrastim; LY2963016, Dulaglutide (LY2182965) de Eli Lilly; e Insulin Glargine de Boehringer Ingelheim.
B. Agentes de Redução de Viscosidade
[00202] A viscosidade das formulações de proteína líquida, incluindo proteínas de baixo peso molecular e/ou de alto peso molecular, é reduzida pela adição de um ou mais agentes de redução de viscosidade. As formulações farmacêuticas podem ser convertidas de fluidos não Newtonianos para Newtonianos pela adição de uma quantidade eficaz de um ou mais agentes de redução de viscosidade.
[00203] Quando empregados em uma formulação destinada para administração a um humano ou outro mamífero, os agentes de redução de viscosidade, como a própria formulação, devem ser farmaceu- ticamente aceitáveis. Os agentes de redução de viscosidade são tipicamente compostos orgânicos contendo pelo menos um átomo de não carbon, não hidrogênio. Preferivelmente, os agentes de redução de viscosidade contêm hidrogênio, carbono, oxigênio e pelo menos um outro tipo de átomo. Em certas modalidades, os agentes de redução de viscosidade são caracterizados por pelo menos um dos seguintes:
[00204] 1) compostos orgânicos tendo pelo menos quatro átomos de carbono e quatro de hidrogênio, e pelo menos um átomo de enxo- fre, oxigênio, nitrogênio ou fósforo;
[00205] 2) um peso molecular entre cerca de 85 e 1.000 Da;
[00206] 3) a presença de pelo menos uma porção carregada, ou outra hidrofílica;
[00207] 4) a presença de pelo menos uma, preferivelmente duas, e mais preferivelmente três, ligações de rotação livre;
[00208] 5) a presença de pelo menos um anel substituído;
[00209] 6) uma área de superfície polar molecular de pelo menos 24 A2, preferivelmente pelo menos 50 A2, e mais preferivelmente pelo menos 80 A2;
[00210] 7) um volume molar de pelo menos 75 cm3, preferivelmente pelo menos 85 cm3, mais preferivelmente pelo menos 100 cm3, e ainda mais preferivelmente pelo menos 120 cm3;
[00211] 8) uma polarizabilidade de pelo menos 10 cm3, preferivel mente pelo menos 15 cm3, mais preferivelmente pelo menos 20 cm3, e ainda mais preferivelmente pelo menos 25 cm3; e
[00212] 9) a presença de pelo menos um, preferivelmente dois, e mais preferivelmente três doadores e/ou aceptores de ligação de hidrogênio.
[00213] Em certas modalidades, o agente de redução da viscosidade é caracterizado por pelo menos dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito ou todos os nove dos anteriores atributos listados. Em certas modalidades, o agente de redução da viscosidade é também caracterizado pelo fato de que não contém um aldeído ou grupo funcional de ligação tripla carbono-carbono.
[00214] Em outras modalidades, o agente de redução da viscosidade é uma combinação de dois ou mais compostos, cada dos quais é caracterizado por pelo menos, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito ou todos os nove dos atributos listados acima.
[00215] Em algumas modalidades, os agentes de redução da visco- sidade são listados como GRAS pela U.S. Food and Drug Administration ("a FDA"), a partir de 11 de Setembro de 2014. "GRAS" é um acrônimo para a frase Generally Recognized As Safe. Sob as seções 201(s) e 409 de Federal Food, Drug, and Cosmetic Act (o Ato), qualquer substância que seja adicionada intencionalmente ao alimento é um aditivo de alimento e é submetido à revisão de pré-comercialização e aprovação pela FDA a menos que a substância sejá geralmente reconhecida, entre peritos qualificados, como tendo sido adequadamente mostrado estar seguro sob as condições de seu uso pretendido, ou a menos que o uso da substância seja excluído de outra maneira a partir da definição de um aditivo de alimento. Outra fonte de compostos é a Guia de Ingrediente Inativo da FDA (IIG), e equivalentes listados pelo Conselho de Excipientes Farmacêuticos Internacional (IPEC) e a Agência de Medicamento Europeia (EMA), a partir de 11 de Setembro de 2014. As substâncias usadas nas formulações devem estar seguras para injeção. Preferivelmente, o agente de redução da viscosidade listado pelo GRAS é caracterizado por pelo menos dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito ou todos os nove atributos listados acima.
[00216] Em outras modalidades, o agente de redução da viscosidade é um produto de fármaco aprovado pela FDA ou EMA a partir de 11 de Setembro de 2014. Como compostos retirados das listas de GRAS e IIG, os perfis de toxicidade e de segurança dos produtos de fármaco aprovados pela FDA e EMA são bem estabelecidos. Além de reduzir a viscosidade da solução de proteína, o uso de um produto de fármaco aprovado pela FDA ou EMA fornece a oportunidade de terapias de combinação. Preferivelmente, um agente de redução da viscosidade do produto de fármaco aprovado pela FDA ou EMA é caracterizado pelo menos dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito ou todos os nove dos atributos listados acima.
[00217] Em algumas modalidades, o agente de redução da viscosi- dade inclui pelo menos um composto de Fórmula (I):
[00218] ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo;
[00219] em que representa uma ligação simples ou dupla, A é se lecionado a partir de O, S, SO2, NR3, C(R3)2 ou:
[00220] em que R3 é independentemente selecionado a partir de hidrogênio, R2, -OH, NH2, -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)R4a, - C(=NR4a)R4, -C(=O)OH, -C(=O)OR4, -OC(=O)R4, -OC(=O)OR4, -SO3H, -SO2N(R4a)2, -SO2R4, -SO2NR4aC(=O)R4, -PO3H2, -R4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NHC(=NR4a)NH-CN, -NR4aC(=O)R4, -NR4aSO2R4, -NR4aC(=NR4a) NR4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NR4aC(=O)N(R4a)2, -C(=O)NH2, -C(=O)N(R4a)2, -OR4, -SR4a, e -N(R4a)2;
[00221] em que R2 é independentemente selecionado a partir de C1- 12alquila, C3-12cicloalquila, C6-12arila, C1-12heteroarila e C2-12heterociclila;
[00222] em que cada C1-12alquila pode ser substituída uma ou mais vezes com C3-12cicloalquila, C6-12arila, C1-12heteroarila, C2-12hetero- ciclila, -OH, NH2, (=O), (=NR4a), -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)R4a, - C(=NR4a)R4, -C(=O)OH, -C(=O)OR4, -OC(=O)R4, -OC(=O)OR4, -SO3H, -SO2N(R4a)2, -SO2R4, -SO2NR4aC(=O)R4, -PO3H2, -R4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NHC(=NR4a)NH-CN, -NR4aC(=O)R4, -NR4aSO2R4, -NR4aC(=NR4a) NR4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NR4aC(=O)N(R4a)2, -C(=O)NH2, -C(=O)N(R4a)2, -OR4, -SR4a, ou -N(R4a)2;
[00223] em que cada C3-12cicloalquila pode ser substituída uma ou mais vezes com C1-12alquila, C6-12arila, C1-12heteroarila, C2-12heteroci- clila, -OH, NH2, -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)R4a, -C(=NR4a)R4, - C(=O)OH, -C(=O)OR4, -OC(=O)R4, -OC(=O)OR4, -SO3H, -SO2N(R4a)2, -SO2R4, -SO2NR4aC(=O)R4, -PO3H2, -R4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NHC (=NR4a)NH-CN, -NR4aC(=O)R4, -NR4aSO2R4, -NR4aC(=NR4a) NR4aC (=NR4a)N(R4a)2, -NR4aC(=O)N(R4a)2, -C(=O)NH2, -C(=O)N(R4a)2, -OR4, - SR4a, ou -N(R4a)2;
[00224] em que cada C6-12arila pode ser substituída uma ou mais vezes com C1-12alquila, C3-12cicloalquila, C1-12heteroarila, C2-12hetero- ciclila, -OH, NH2, -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)R4a, -C(=NR4a)R4, - C(=O)OH, -C(=O)OR4, -OC(=O)R4, -OC(=O)OR4, -SO3H, -SO2N(R4a)2, -SO2R4, -SO2NR4aC(=O)R4, -PO3H2, -R4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NHC (=NR4a)NH-CN, -NR4aC(=O)R4, -NR4aSO2R4, -NR4aC(=NR4a)NR4aC (=NR4a)N(R4a)2, -NR4aC(=O)N(R4a)2, -C(=O)NH2, -C(=O)N(R4a)2, -OR4, - SR4a, ou -N(R4a)2;
[00225] em que cada C1-12heteroarila pode ser substituída uma ou mais vezes com C1-12alquila, C3-12cicloalquila, C6-12arila, C2-12heteroci- clila, -OH, NH2, -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)R4a, -C(=NR4a)R4, - C(=O)OH, -C(=O)OR4, -OC(=O)R4, -OC(=O)OR4, -SO3H, -SO2N(R4a)2, -SO2R4, -SO2NR4aC(=O)R4, -PO3H2, -R4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NHC (=NR4a)NH-CN, -NR4aC(=O)R4, -NR4aSO2R4, -NR4aC(=NR4a)NR4aC (=NR4a)N(R4a)2, -NR4aC(=O)N(R4a)2, -C(=O)NH2, -C(=O)N(R4a)2, -OR4, - SR4a, ou -N(R4a)2;
[00226] em que cada C2-12heterociclila pode ser substituída uma ou mais vezes com C1-12alquila, C3-12cicloalquila, C6-12arila, C1-12heteroa- rila, -OH, NH2, -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)R4a, -C(=NR4a)R4, - C(=O)OH, -C(=O)OR4, -OC(=O)R4, -OC(=O)OR4, -SO3H, -SO2N(R4a)2, -SO2R4, -SO2NR4aC(=O)R4, -PO3H2, -R4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NHC (=NR4a)NH-CN, -NR4aC(=O)R4, -NR4aSO2R4, -NR4aC(=NR4a)NR4aC (=NR4a)N(R4a)2, -NR4aC(=O)N(R4a)2, -C(=O)NH2, -C(=O)N(R4a)2, -OR4, - SR4a, ou -N(R4a)2;
[00227] em que R4 é independentemente selecionado a partir de C1- 12alquila, C3-12cicloalquila, C6-12arila, C1-12heteroarila e C2-12heterociclila,cada das quais pode ser substituída uma ou mais vezes por -OH, - NH2, -F, -Cl,C(=O)NH2;
[00228] em que R4a pode ser R4 ou hidrogênio;
[00229] em que quaisquer dois ou mais dentre grupos R2, R3, R4 e R4a podem juntamente formar um anel;
[00230] em que quando dois grupos R3 são ligados ao mesmo áto mo de carbono, os dois grupos R3 podem juntamente formar um (=O), (=NR4a), ou (=C(R4a)2);
[00231] em que z é em cada caso independentemente selecionado a partir de 1 ou 2, contanto que quando o substituinte de (R3)z for conectado a um carbono hibridizado de sp2, z seja 1, e quando o substi- tuinte de (R3)z for conectado a um carbono hibridizado de sp3, z seja 2.
[00232] Quando o substituinte -NR4aC(=NR4a)NR4aC(=NR4a)N(R4a)2 está presente, é preferido que R4a seja selecionado para produzir - NHC(=NH)NHC(=NH)NH2.
[00233] Em certas modalidades, o composto de Fórmula (1) contém pelo menos um substituinte selecionado a partir de -C(=O)OH, -SO3H, -SO2NHC(=O)R4, e -PO3H2. Em algumas modalidades, o composto de Fórmula (1) contém pelo menos um grupo -SO3H.
[00234] Em certas modalidades, um ou mais dos substituintes de R3 pode ser:em que R3a e R3b são independentemente selecionados a partir de hi-drogênio, C1-12alquila, C3-12cicloalquila, C6-12arila, C1-12heteroarila e C2- 12heterociclila, C(=O)R4a, -C(=O)OH, -C(=O)OR4, -SO3H, -SO2N(R4a)2, - SO2R4, -SO2NHC(=O)R4, C(=O)NH2, -C(=O)N(R4a)2, -OR4, -SR4, e - N(R4a)2, e quando quaisquer dois R3b são ligados ao mesmo átomo de carbono, os dois grupos R3b podem juntamente formar um (=O), (=NR4a), ou (=C(R4a)2);
[00235] em que cada C1-12alquila, C3-12cicloalquila, C6-12arila, C1- 12heteroarila e C2-12heterociclila pode ser substituída uma ou mais vezes com -OH, NH2, -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)R4a, -C(=NR4a)R4, -C(=O)OH, -C(=O)OR4, -OC(=O)R4, -OC(=O)OR4, -SO3H, -SO2N(R4a)2, -SO2R4, -SO2NR4aC(=O)R4, -PO3H2, -R4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NHC (=NR4a)NH-CN, -NR4aC(=O)R4, -NR4aSO2R4, -NR4aC(=NR4a)NR4aC (=NR4a)N(R4a)2, -NR4aC(=O)N(R4a)2, -C(=O)NH2, -C(=O)N(R4a)2, -OR4, - SR4a, ou -N(R4a)2;
[00236] em que R4 e R4a são como definidos acima;
[00237] em que x é selecionado a partir de 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 ou 10; e
[00238] em que quaisquer dois ou mais dentre grupos R3, R3a, R4 e R4a podem juntamente formar um anel.
[00239] Em certas modalidades, o composto de Fórmula (1) pode ser representado pelo composto de Fórmula (1a) ou (1b):em que R3 tem os significados dados acima.
[00240] Em certas modalidades, o composto de Fórmula (1a) pode ser representado pelos compostos de Fórmulas (1a-i-iv): em que R3 é independentemente selecionado a partir de hidrogênio,NH2, CH3, Cl, OR4 e NHR4;
[00241] em que x é 1 ou 2;
[00242] em que R3a e R3b são independentemente selecionados a partir de hidrogênio e C1-12 alquila;
[00243] em que a referida C1-12alquila pode ser substituída uma ou mais vezes por C3-12cicloalquila, C6-12arila, C1-12heteroarila, C2-12hete- rociclila, -OH, NH2, -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)R4a, -C(=NR4a)R4, -C(=O)OH, -C(=O)OR4, -OC(=O)R4, -OC(=O)OR4, -SO3H, -SO2N(R4a)2, -SO2R4, -SO2NR4aC(=O)R4, -PO3H2, -R4aC(=NR4a)N(R4a)2, -NHC (=NR4a)NH-CN, -NR4aC(=O)R4, -NR4aSO2R4, -NR4aC(=NR4a)NR4aC (=NR4a)N(R4a)2, -NR4aC(=O)N(R4a)2, -C(=O)NH2, -C(=O)N(R4a)2, -OR4, - SR4a, ou -N(R4a)2;
[00244] R4 e R4a são como definidos acima; e
[00245] em que quaisquer dois ou mais R3a, R3b, R4, R4a podem jun-tamente formar um anel.
[00246] O composto de Fórmula (1) pode ser representado pelo composto de Fórmula (1a-v, vi ou vii):em que R3f é selecionado a partir de -C(=O)OH, -SO3H, - SO2NHC(=O)R4, e -PO3H2, e R3 é como definido acima. Em certas modalidades preferidas, R3 é independentemente selecionado a partir de hidrogênio, OH, NH2, C1-6alquila e COOH.
[00247] Em outras modalidades, o composto de Fórmula (1) pode ser representado pou quaisquer dos compostos de Fórmulas (1c),(1d), (1e) ou (1f):em que R3 tem os significados dados acima.
[00248] Em outras modalidades, o composto de Fórmula (1) pode ser representado por um composto de Fórmula (1g):em que R3c é independentemente selecionado a partir de hidrogênio e R2, em que R2 tem os significados dados acima;
[00249] em que R3d é independentemente selecionado a partir de hidrogênio, OH, NH2, NH(C1-6alquil), N(C1-6alquil)2; NHC(=O)(C1- 6alquil), COOH e CH2OH;
[00250] ou quaisquer dois grupos R3c e R3d conectados ao mesmo carbono podem juntamente formar um oxo (=O), imino (=NR4a), ou uma olefina (=C(R4a)2), em que R4a tem os significados dados acima;
[00251] em que R3e é selecionado a partir de hidrogênio, -OH ou OR4; e
[00252] em que R4 tem os significados dados acima.
[00253] Em certas modalidades, o agente de redução de viscosida- de inclui um composto de Fórmula (1g-i): em que R3e é selecionado a partir de OH e -OC1-12alquila, que é também substituído com pelo menos um OH e pelo menos um COOH; e
[00254] em que R3d é selecionado a partir de COOH e CH2OH.
[00255] Em algumas modalidades, o agente de redução de viscosidade inclui um composto de Fórmula (2):ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo;
[00256] em que representa uma ligação simples ou dupla;
[00257] X é independentemente selecionado a partir de calcogênio, N(R3)z e C(R3)z;
[00258] X1 é ausente, ou é calcogênio, N(R3)z, C(R3)z ou:em que R3 tem os significados dados para o composto de Fórmula (1);
[00259] contanto que quando o substituinte de (R3)z for conectado a um nitrogênio hibridizado de sp2, z seja 0 ou 1, quando o substituinte de (R3)z for conectado a um carbono hibridizado de sp2 ou um nitrogênio hibridizado de sp3, z seja 1, e quando o substituinte de (R3)z for conectado a um carbono hibridizado de sp3, z seja 2;
[00260] em que pelo menos um dentre X ou X1 é calcogênio ou N(R3)z.
[00261] Em certas modalidades, o composto pode ser um anel aromático. Anéis aromáticos exemplares incluem os compostos de Fórmulas (2a-e):em que R3 e X têm os significados acima, e X2 é selecionado a partir de N(R3)z e C(R3)z.
[00262] Em certas modalidades, o agente de redução de viscosidade é um composto de Fórmula (2a-i):em que R4 é como definido acima e é preferivelmente hidrogênio ou CH3;
[00263] em que R6 é C1-12heteroarila, que pode ser substituída uma ou mais vezes por C1-6alquila;
[00264] em que a referida C1-6alquila pode ser substituída uma ou mais vezes por OH, -NH2, -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)R4, - C(=NR4a)R4, -C(=O)OH, -C(=O)OR4, -SO3H, -SO2NR4-, -SO2R4, - PO3H2, -NHC(=O)R4, -NHC(=O)N(R4)2, -C(=O)NH2, -C(=O)N(R4)2, -OR4b, -SR4b, -N(R4b)2, em que R4 tem os significados dados acima; ouem que R4 é como definido acima, e R7 é selecionado a partir de SR4 e -C(=O)R4. A ligação dupla no grupo acima pode ser na geometria E ou Z.
[00265] Em modalidades preferidas, R6 é um heterociclo tendo a estrutura:em que X4 é um calcogênio e R6a é hidrogênio ou C1-6alquila, em que a C1-6alquila pode ser substituída uma ou mais vezes por -OH, -NH2, -F, -Cl, -Br, -I, -NO2, -CN, -C(=O)OH. Em uma modalidade ainda mais pre-ferida, R6 é um heterociclo tendo a estrutura: em que R6a é selecionado a partir de C1-6alquila não substituída e C1-6 alquil substituída uma ou mais vezes com -OH.
[00266] O agente de redução de viscosidade pode ser um imidazole de Fórmula (2b-i)
[00267] em que R3 é como definido acima. Em certas modalidades, R3 é independentemente selecionado a partir de hidrogênio, NO2, e R4. Em certas modalidades preferidas, o composto de Fórmula (2b-i) tem a estrutura:em que R3 é independentemente selecionado a partir de C1-6 alquila, que pode ser não substituída ou substituída uma ou mais vezes com um grupo selecionado a partir de OH, NH2, SR4, F,Cl, Br e I; e
[00268] R3g é hidrogênio ou NO2.
[00269] Em outras modalidades, o agente de redução de viscosidade tem a estrutura de Fórmula (2a-ii) ou Fórmula (2c-i):em que R3 é independentemente selecionado a partir de OH, Cl, Br, F, I, N(R4a)2, C(=O)OH, C(=O)NH2.
[00270] Em outras modalidades, pelo menos um substituinte de R3 é NHR4, em que R4 é uma C1-6alquila, opcionalmente substituída por um ou mais grupos selecionados a partir de Cl, Br, F, I, OH, C(=O)OH,NH2, NH(C1-6alquil) e N(C1-6alquil)2.
[00271] Em outras modalidades, o agente de redução de viscosidade é um sal de piridínio de Fórmula (2a-iii):em que R3 e R4 são como definidos acima.
[00272] Em outras modalidades, o anel heterocíclico não é um anel de heteroarila. Anéis não aromáticos exemplares incluem os compos-tos de Fórmulas (2f-k): em que R5 e X têm os significados acima, e X3 é calcogênio ou N(R3)z.
[00273] Em certas modalidades, o composto de Fórmula (2f) é um beta-lactam de Fórmula (2f-i),
[00274] O beta lactam de Fórmula (2f-i) inclui compostos tipo penicilina, bem como compostos tipo cefalosporina e tipo cefamicina das Fórmulas (2f-ii) e (2f-iii):em que X e R3 são como definidos acima. Em modalidades preferidas, X é enxofre.
[00275] Em certas modalidades, o composto de Fórmula (2i) é um composto de Fórmula (2i-i):em que X e R3 são como definidos acima. Em certas modalidades, X é em ambos os casos NR4, em que R4 tem os significados dados acima, e R3 é em ambos os casos hidrogênio.
[00276] Em outras modalidades, o composto de Fórmula (2) é re-presentado por um composto de Fórmula (2i-ii):em que X, X1 e R3 são como definidos acima.
[00277] O composto de Fórmula (2j) pode ser representado pelo composto de Fórmula (2j-i):em que X3 e R3 são como definidos acima, e R8 é selecionado a partir de NHC(=O)R2 e OC(=O)R2. Em modalidades preferidas, X3 é N+(CH3)2, R3 é igualmente hidrogênio, ou R3 juntamente forma um epóxido ou ligação dupla.
[00278] O composto de Fórmula (2k) pode ser representado pelo composto de Fórmula (2k-i):em que X3 e R8 são como definidos acima.
[00279] Em outras modalidades, o agente de redução de viscosida de inclui um composto da estrutura de Fórmula (3):ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo;
[00280] em que R5 é em cada caso independentemente selecionado a partir de hidrogênio, e R2,
[00281] R5' é R5 ou ausente;
[00282] contanto que pelo menos um substituinte de R5 não seja hidrogênio, em que R2 tem os mesmos significados dados para for o composto ou Fórmula (1).
[00283] Em certas modalidades, o agente de redução de viscosidade é uma mistura de dois ou mais compostos selecionados a partir dos compostos de Fórmula (1), Fórmula (2) e Fórmula (3).
[00284] Em modalidades preferidas, o agente de redução de visco- sidade é ácido canforsulfônico (CSA), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, tal como um sal de metal alcalino ou alcalino ter-roso. O ácido canforsulfônico ou sal do mesmo é combinado com um ou mais compostos de Fórmula (1), (2) ou (3) para produzir misturas tais como CSA-piperazina, CSA-TRIS, CSA-4-amino piridina, CSA-1- (o-tolil)biguanida, CSA-procaína, ácido CSA-Na-aminocicloexano car- boxílico, CSA-Na-cretinina e CSA-Na-ornidazol. Outros agentes de re-dução da viscosidade preferidos incluem tiamina, procaína, biotina, cretinina, metoclopramida, escopolamina, cimetidina, fosfato de cloro- quina, mepivacaína, granisetrona, sucralose, HEPES-tris, nicotinami- da, ácido lactobiônico-TRIS, ácido glicurônico-TRIS, sulfacetamida, CSA-4-aminopiridina, CSA-piperazina e cefazolina. Quaisquer dois ou mais dos agentes de redução da viscosidade listados acima podem da mesma forma ser combinados na mesma formulação.
[00285] Em outras modalidades, o agente de redução da viscosidade é um ácido organossulfônico. Ácidos organossulfônicos exemplares incluem, porém não estão limitados a, ácido canforsulfônico, ácido naf- taleno-2-sulfônico, ácido benzenossulfônico, ácido toluenossulfônico, ácido cicloexilsuflônico, ácido xilenossulfônico (incluindo, ácido p-xile- no-2-sulfônicoo, ácido m-xileno-2-sulfônico, ácido m-xileno-4-sulfônico e ácido o-xileno-3-sulfônico), ácido metanossulfônico, ácido 1,2-etano- dissulfônico, ácido 4-(2-hidroxietil)-1-piperazinaetanossulfônico, ácido 2-hidroxietano-1-sulfônico, ácido 3-hidroxipropano-1-sulfônico, ácido cimenossulfônico, ácido 4-hidroxibutano-1-sulfônico e sais farmaceuti- camente aceitáveis dos mesmos. O ácido organossulfônico pode ser na forma de um sal de metal alcalino ou alcalino terroso, tais como sal de lítio, sódio, potássio, magnésio, e cálcio. O ácido organossulfônico (ou sais dos mesmos) pode ser combinado com um ou mais compostos de Fórmula (2) ou Fórmula (3).
[00286] Em certas modalidades, o agente de redução da viscosida- de contém pelo menos um ácido carboxílico. O ácido carboxílico pode estar na forma de um sal de metal alcalino ou alcalino terroso, tal como sal de lítio, sódio, potássio, magnésio e cálcio. Compostos de ácido carboxílico exemplares incluem ácido lactobiônico, ácido glicurôni- co, ácido 1-aminocicloexano carboxílico, biotina, brocrinate, ácido ci- clopentano propiônico, ácido hidroxinaftoico, ácido fenilpropiônico, ácido gentísico, ácido salicílico, ácido canfórico, ácido mandélico, ácido sulfossalicíclico, ácido hidroxibenzoil benzoico, ácido fenil acético, ácido acetil salicílico, ácido cinâmico, ácido t-butil acético, ácido ftálico, ácido trimetilacético, ácido antrálico e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos. O ácido carboxílico (ou sais do mesmo) pode ser combinado com um ou mais compostos de Fórmula (2) ou Fórmula (3).
[00287] Os seguintes compostos podem da mesma forma ser usados como agentes de redução da viscosidade: colistina, articaína, te- tracaína, proximetacaína, metoclopramida, procaína, lidocaína, ciclo- metilcaína, piperocaína, cloroprocaína, etidocaína, benzocaína, fenile- frina, bupivacaína, mepivacaína, cinchocaína, misturas dos mesmos e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos.
[00288] Outros agentes que podem ser empregados como agentes de redução da viscosidade incluem ácido 1-aminocicloexanocarboxí- lico, 1-(o-tolil)biguanida, cloreto de benzetônio, ácido benzoico, brocri- nate, carragenina de cálcio, ciclamato de cálcio, calcobutrol, ácido ca- loxético, ácido canforsulfônico, cretinina, dalfampridina, ácido desidro- acético, diazolidinil ureia, álcool diclorobenzílico, isosorbeto de dimeti- la, epitetraciclina, etil maltol, etil vanilina, ornidazol, etanolamida de ácido gentísico, HEPES (ácido 4-(2-hidroxietil)-1-piperazinaetanossul- fônico), ácido gentísico, ácido glicurônico, ácido iodoxâmico, mentol, galactose, ácido medrônico, m-cresol, glutationa, ácido lactobiônico, maltitol, octissalato, oxiquinolina, ácido pentético, piperazina, propenil guaetol, galato de propila, carbonato de propileno, propilparabeno, sul- fato de protamina, QUATÉRNIO-15, QUATÉRNIO-52, satialgina H, 1,2-etanodissulfonato de sódio, cocoil sarcosinato de sódio, lauroil sar- cosinato de sódio, polimetafosfato de sódio, pirofosfato de sódio, ácido piroglutâmico, trimetafosfato de sódio, tripolifosfato de sódio, sorbitano, ácido tartárico, ácido lático, iofetamina, sucralose, cloreto de 1-(4-piri- dil)piridínio, ácido aminobenzoico, sulfacetamida de sódio, ácido nafta- leno-2-sulfônico, terc-butilidroquinona, timerosal, trolamina, tromanta- dina, vanilina, versetamida, nioxima, niacinamida, metilisotiazolinona, manose D, maltose, lidofenina, lactose, lactitol, isomalte, imidureia, gliconolactona, ácido metanossulfônico, ácido xilenossulfônico, sulfo- butiléter β-ciclodextrina e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mes-mos.
[00289] Em certas modalidades, o agente de redução da viscosidade inclui uma base orgânica. Bases orgânicas exemplares incluem N- metilglicamina, morfolina, piperidina, e aminas primárias, secundárias, terciárias, e quaternárias, aminas substituídas e aminas cíclicas. Por exemplo, elas podem ser isopropilamina, trimetilamina, dietilamina, trietilamina, tripropilamina, etanolamina, 2-dietilaminoetanol, trimetami- na, dicicloexilamina, lisina, arginina, histidina, cafeína, procaína, lido- caína, hidrabamina, colinas, betaínas, colina, betaína, etilenodiamina, teobromina, purinas, piperazina, N-etilpiperidina, N-metilpiperidinepoli- amina. Bases orgânicas particularmente preferidas são arginina, histi- dina, lisina, etanolamina, tiamina, 2-amino-2-hidroximetil-propano-1,3- diol (TRIS), 4-aminopiridina, ácido aminocicloexano carboxílico, 1-o- tolibiguanida, ornidazol, ureia, nictoinamida, cloreto de benzetônio, 5- amino-1-pentanol, 2-(2-aminoetóxi)etanol, trans-cicloexano-1,4-diami- na, trans-cicloexano-1R, 2R-diamina, etilenodiamina, propano-1,3-dia- mina, butano-1,4-diamina, pentano-1,5-diamina, hexano-1,6-diamina, octano-1,8-diamina, 5-amino-1-pentanol, 2-(2-aminoetóxi)etanamina, 2-(2-(2-aminoetóxi)-etóxi)etanamina, 3-(4-(3-aminopropóxi)-butóxi)pro- pan-1-amina, 3-(2-(2-(3-aminopropóxi)-etóxi)-etóxi)propan-1-amina, N- (2-(2-aminoetilamino)etil)etano-1,2-diamina, N-(2-aminoetil)etano-1,2- diamina, N-1-(2-(2-(2-aminoetilamino)etilamino)-etil)etano-1,2-diamina, N,N-dimetilexano-1,6-diamina, N,N,N,N-tetrametilbutano-1,4-diamina, sais de feniltrimetilamônio, isopropilamina, dietilamina, etanolamina, trimetamina, colina, 1-(3-aminopropil)-2-metil-1H-imidazol, piperazina, 1-(2-aminoetil)piperazina, 1-[3-(dimetilamino)propil]piperazina, 1-(2-a- minoetil)piperidina, 2-(2-aminoetil)-1-metilpirrolidina, misturas dos mes-mos, e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos.
[00290] Beta-lactans exemplares incluem benzilpenicilina (penicilina G), fenoximetilpenicilina (penicilina V), cloxacilina, dicloxacilina, fluclo- xacilina, meticilina, nafcilina, oxacilina, temocilina, amoxicilina, ampici- lina, mecilinam, carbenicilina, ticarcilina, azlocilina, mezlocilina, pipera- cilina, cefoxitina, cefazolina, cefalexina, cefalosporina C, cefalotina, cefaclor, cefamandol, cefuroxima, cefotetam, cefixima, cefotaxima, cefpodoxima, ceftazidima, ceftriaxona, cefepima, cefpiroma, ceftobi- prol, biapenem, doripenem, ertapenem faropenem, imipenem, mero- penem, panipenem, razupenem, tebipenem, tienamicin, aztreonam, tigemonam, nocardicina a, tabtoxinina, ácido clavulânico, ácido cla- vulânico, tazobactam, sulbactam e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos.
[00291] Outros agentes de redução da viscosidade incluem N- heterociclos de tropano, tal como atropina, hiosciamina, escopolamina, e sais dos mesmos, bem como sais de tiotrópio e de ipratrópio, tiami- na, alitiamina, prossultiamina, fursultiamina, benfotiamina, sulbutiami- na, quatérnio 15; dicloridrato de 1-(3-aminopropil)-2-metil-1H-imidazol; creatinina; biotina, cimetidina, piperocaína, ciclometilcaína, granisetro- na, moxifloxacino, cloroquina, mepivacaína, levetiracetam, bupivacaí- na, cinchocaína, clindamicina e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos. Tiamina é um agente de redução da viscosidade especial- mente preferido.
[00292] Em certas formulações, os compostos seguintes não são preferidos: cretinina, cadaverina, lidocaína, arginina e lisina, e são ex-cluídos a partir do escopo das fórmulas precedentes e definições de agentes de redução da viscosidade úteis.
C. Excipientes
[00293] Uma ampla variedade de excipientes farmacêutico úteis para formulações de proteína líquidas é conhecida por aqueles versados na técnica. Eles incluem um ou mais aditivos, tais como solventes ou cossolventes líquidos; açúcares ou álcoois do açúcar tal como ma- nitol, trealose, sacarose, sorbitol, frutose, maltose, lactose, ou dextra- nas; tensoativos tal como TWEEN® 20, 60, ou 80 (polissorbato 20, 60, ou 80); agentes de tamponamento; preservativos tais como cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio, sais de amônio terciários, e diace- tato de clorexidina; veículos tal como poli(etilenoglicol) (PEG); antioxi- dantes tais como ácido ascórbico, metabissulfito de sódio, e metionina; agentes de quelação tal como EDTA ou ácido cítrico; ou polímeros biodegradáveis tais como poliésteres solúveis em água; crioprotetores; lioprotetores; agentes de volume; e agentes de estabilização.
[00294] Outros veículos farmaceuticamente aceitáveis, excipientes, ou estabilizadores, tais como aqueles descritos em Remington: "The Science and Practice of Pharmacy", 20th edition, Alfonso R. Gennaro, Ed., Lippincott Williams & Wilkins (2000) podem da mesma forma ser incluídos em uma formulação de proteína descrita aqui, contanto que eles não afetem adversamente as características desejadas da formulação.
[00295] Os agentes de redução da viscosidade descritos aqui podem ser combinados com um ou mais outros tipos de agentes de redução da viscosidade, por exemplo, organofosfatos descritos no pedido PCT codepositado intitulado "LIQUID PROTEIN FORMULATIONS CONTAINING ORGANOPHOSPHATES" by Arsia Therapeutics; água soluble dyes described in co-filed PCT application entitled "LIQUID PROTEIN FORMULATIONS CONTAINING WATER SOLUBLE ORGANIC DYES" by Arsia Therapeutics; ionic liquids described in co-filed PCT application entitled "LIQUID PROTEIN FORMULATIONS CONTAINING IONIC LIQUIDS" by Arsia Therapeutics.
III. Métodos de Preparação
[00296] A proteína, tal como um mAb, a ser formulada pode ser produzida por qualquer técnica conhecida, tal como cultivando-se células transformadas ou transfectadas com um vetor contendo uma ou mais sequências de ácido nucleico codificando a proteína, como é bem conhecido na técnica, ou por técnicas sintéticas (tais como técnicas recombinantes e síntese de peptídeo ou uma combinação destas técnicas), ou pode ser isolada a partir de uma fonte endógena da pro-teína.
[00297] A purificação da proteína a ser formulada pode ser conduzida por qualquer técnica adequada conhecida na arte, tal como, por exemplo, etanol ou precipitação de sulfato de amônio, HPLC de fase reversa, cromatografia em sílica ou resina de troca catiôna (por exemplo, DEAE-celulose), diálise, cromatofocalização, filtração de gel usando colunas SEPHAROSE® de proteína A (por exemplo, SEPHADEX® G-75) para remover contaminantes, colunas de quelação de metal para ligar formas rotuladas por epítopo, e ultrafiltração/diafiltração (exemplos não limitantes incluem filtração centrífuga e filtração de fluxo tangencial (TFF)).
[00298] A inclusão de agentes de redução da viscosidade em con-centrações de redução de viscosidade tais como 0,010 M a 1,0 M, pre-ferivelmente 0,050 M a 0,50 M, preferivelmente 0,10 M a 0,30 M, permite uma solução do mAb farmaceuticamente ativo ser purificado e/ou concentrado em concentrações de mAb mais altas usando métodos comuns conhecidas por aqueles versados na técnica, incluindo, porém não limitados à filtração de fluxo tangencial, concentração centrífuga, e diálise.
[00299] Em algumas modalidades, formulações liofilizada das proteínas são fornecidas e/ou são usadas na preparação e fabricação da formulações de proteína concentradas de baixa viscosidade. Em algumas modalidades, a proteína pré-liofilizada em uma forma de pó é reconstituída por dissolução em uma solução aquosa. Nesta modalidade, a formulação líquida é carregada em um recipiente de unidade de dosagem específico tal como um frasconete ou seringa de mistura pré-carregada, liofilizada, opcionalmente com lioprotetores, preservativos, antioxidantes, e outros excipientes farmaceuticamente aceitáveis típicos, em seguida armazenados sob condições de armazenamento estéreis até imediatamente antes do uso, tempo no qual é reconstituído com um volume definido de diluente, para trazer o líquido à concentração e viscosidade desejadas.
[00300] As formulações descritas aqui podem ser armazenadas por qualquer método adequado conhecido por alguém versado na técnica. Exemplos não limitantes de métodos para preparar as formulações de proteína para armazenamento incluem congelamento, liofilização, e secagem por spray da formulação de proteína líquida. Em alguns casos, a formulação liofilizada é congelada para armazenamento em temperaturas abaixo de zero, tal como a cerca de -80°C ou em nitrogênio líquido. Em alguns casos, uma formulação liofilizada ou aquosa é armazenada a 2-8oC.
[00301] Exemplos não limitantes de diluentes úteis para reconstituir uma formulação liofilizada antes da injeção incluem água estéril, água bacteriostática para injeção (BWFI), uma solução tamponada por pH (por exemplo, solução salina tamponada por fosfato), solução salina estéril, solução de Ringer, solução de dextrose, ou soluções aquosas de sais e/ou tampões. Em alguns casos, a formulação é seca por spray e em seguida armazenada.
IV. Administração a um Indivíduo em Necessidade Dos mesmos
[00302] As formulações de proteína, incluindo, porém não limitadas à, formulações reconstituídas, são administradas a uma pessoa em necessidade das mesmas por injeção intramuscular, intraperitoneal (isto é, em uma cavidade corporal), intracerobroespinhal, ou subcutânea usando uma agulha de 8-32 gauge (opcionalmente uma agulha de parede fina), em um volume menor que cerca de 5 mL, menor que cerca de 3 mL, preferivelmente menor que cerca de 2 mL, mais preferivelmente menor que cerca de 1 mL.
[00303] A dosagem apropriada (" quantidade terapeuticamente eficaz") da proteína, tal como um mAb, dependerá da condição a ser tratada, da severidade e curso da doença ou condição, se a proteína é administrada para propósitos preventivos ou terapêuticos, terapia prévia, da história clínica do paciente e resposta à proteína, do tipo de proteína usada, e da discrição do médico assistente. A proteína é administrada adequadamente uma vez em injeções únicas ou múltiplas, ou em uma série de tratamentos, como o tratamento exclusivo, ou juntamente com outros fármacos ou terapias.
[00304] Formulações de dosagem são projetadas de forma que as injeções não causem nenhum sinal significante de irritação no sítio de injeção, por exemplo, em que o índice de irritação primário é menor que 3 quando avaliado usando um sistema de classificação de Draize. Em uma modalidade alternativa, as injeções causam níveis macroscopicamente similares de irritação em comparação às injeções de volumes equivalentes de solução salina. Em outra modalidade, a biodispo- nibilidade da proteína é mais alta em comparação de outra maneira à mesma formulação sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade ad- ministrado(s) da mesma maneira. Em outra modalidade, a formulação é pelo menos aproximadamente tão farmaceuticamente eficaz quanto cerca da mesma dose da proteína administrada por infusão intravenosa.
[00305] Em uma modalidade preferida, a formulação é injetada para produzir níveis aumentados da proteína terapêutica. Por exemplo, o valor de AUC pode ser pelo menos 10%, preferivelmente pelo menos 20%, maior que o mesmo valor computado para de outra maneira a mesma formulação sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade ad- ministrado(s) da mesma maneira.
[00306] O agente de redução da viscosidade pode da mesma forma afetar a biodisponibilidade. Por exemplo, o percentual de biodisponibi- lidade da proteína pode ser pelo menos 1,1 vez, preferivelmente pelo menos 1,2 vez o percentual de biodisponibilidade de outra maneira da mesma formulação sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade ad- ministrado(s) da mesma maneira.
[00307] O agente de redução da viscosidade pode da mesma forma afetar a farmacocinética. Por exemplo, a CMÁX depois da injeção SC ou IM pode ser pelo menos 10%, preferivelmente pelo menos 20%, menor que a CMÁX de uma dose intravenosamente administrada farmaceuti- camente eficaz aproximadamente equivalente.
[00308] Em algumas modalidades, as proteínas são administradas a uma dosagem mais alta e uma frequência mais baixa do que de outra maneira as mesmas formulações sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade.
[00309] As formulações de viscosidade mais baixa requerem menos força de injeção. Por exemplo, a força de injeção pode ser pelo menos 10%, preferivelmente pelo menos 20%, menor que a força de injeção para de outra maneira a mesma formulação sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade administrado(s) da mesma maneira. Em uma modalidade, a injeção é administrada com uma agulha de 27 gauge e a força de injeção é menor que 30 N. As formulações podem ser ad-ministradas na maioria dos casos usando uma agulha de calibre muito pequeno, por exemplo, entre 27 e 31 gauge, tipicamente 27, 29 ou 31 gauge.
[00310] O agente de redução da viscosidade pode ser usado para preparar uma formulação de unidade de dosagem adequada para re-constituição para preparar uma formulação farmacêutica líquida para injeção subcutânea ou intramuscular. A unidade de dosagem pode conter um pó seco de uma ou mais proteínas; um ou mais agentes de redução da viscosidade; e outros excipientes. As proteínas estão presentes na unidade de dosagem tal que depois da reconstituição em um solvente farmaceuticamente aceitável, a formulação resultante tem uma concentração de proteína de cerca de 100 mg a cerca de 2.000 mg por 1 mL (mg/mL). Tais formulações reconstituídas podem ter uma viscosidade absoluta de cerca de 1 cP a cerca de 50 cP a 25°C.
[00311] A formulação de viscosidade baixa pode ser fornecida como uma solução ou em uma forma de unidade de dosagem onde a proteína é liofilizada em um frasconete, com ou sem o agente de redução da viscosidade e os outros excipientes, e o solvente com ou sem o agente de redução da viscosidade e outros excipientes, é fornecido em um segundo frasconete. Nesta modalidade, o solvente é adicionado à proteína logo antes ou na hora de injeção para garantir uma mistura e dissolução uniformes.
[00312] O(s) agente(s) de redução da viscosidade está(ão) presen- te(s) nas formulações em concentrações que não causam nenhum sinal significante de toxicidade e/ou nenhum sinal irreversível de toxicidade quando administrado(s) por meio subcutâneo, intramuscular, ou outros tipos de injeção. Quando aqui usado, "sinais significantes de toxicidade" incluem intoxicação, letargia, modificações de comportamento tais como aqueles que ocorrem com dano ao sistema nervoso central, infertilidade, sinais de cardiotoxicidade sérios tais como arritmia cardíaca, cardiomiopatia, infartos miocárdicos, e parada cardíaca ou congestiva, insuficiência renal, insuficiência hepática, respiração com dificuldade, e morte.
[00313] Em modalidades preferidas, as formulações não causam nenhuma irritação significante quando não administradas mais que duas vezes por dia, uma vez por dia, duas vezes por semana, uma vez por semana ou uma vez por mês. As formulações de proteína que não causam sinal significante de irritação no sítio de injeção podem ser administradas, visto que medidas por um índice de irritação primário menor que 3, menor que 2, ou menor que 1 quando avaliadas usando um sistema de classificação de Draize. Quando aqui usado, "sinais significantes de irritação" incluem eritema, vermelhidão, e/ou inchaço no sítio da injeção tendo um diâmetro maior que 10 cm, maior que 5 cm, ou maior que 2,5 cm, necrose no sítio de injeção, dermatite esfoli- ativa no sítio de injeção, e dor severa que impede a atividade diária e/ou requer atenção médica ou hospitalização. Em algumas modalidades, as injeções das formulações de proteína causam níveis macroscopicamente similares de irritação em comparação às injeções de volumes equivalentes de solução salina.
[00314] As formulações de proteína podem exibir biodisponibilidade aumentada em comparação de outra maneira à mesma formulação de proteína sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade quando admi- nistrado(s) por meio de injeção subcutânea ou intramuscular. "Biodis- ponibilidade" refere-se à extensão e taxa a qual as espécies bioativas tal como um mAb, chega à circulação ou ao sítio de ação. A biodispo- nibilidade global pode ser aumentada para injeções SC ou IM em comparação de outra maneira às mesmas formulações sem o(s) agen- te(s) de redução da viscosidade. "Percentual de biodisponibilidade" refere-se à fração da dose administrada das espécies bioativas que entram em circulação, como determinado com respeito a uma dose intravenosamente administrada. Um modo de medir a biodisponibilida- de é comparando-se a "área sob a curva" (AUC) em uma plotagem da concentração de plasma como uma função de tempo. A AUC pode ser calculada, por exemplo, usando a regra trapezoidal linear. "AUC~", quando aqui usado, refere-se à área sob a curva de concentração de plasma do tempo zero a um tempo onde a concentração de plasma retorna aos níveis de referência. "AUC0-t", quando aqui usado, refere- se à área sob a curva de concentração de plasma do tempo zero a um tempo, t, posterior, por exemplo, ao tempo de alcance da linha de referência. O tempo será medido tipicamente em dias, embora horas possam da mesma forma ser usadas visto que ficará evidente pelo contexto. Por exemplo, a AUC pode ser aumentado por mais que 10%, 20%, 30%, 40%, ou 50% em comparação de outra maneira à mesma formulação sem o(s) agente(s) de redução da viscosidade e administrada da mesma maneira.
[00315] Quando aqui usado," tmáx" refere-se ao tempo depois da administração na qual a concentração de plasma alcança um máximo.
[00316] Quando aqui usado, "Cmáx" refere-se à concentração de plasma máxima depois da administração da dose, e antes da adminis-tração de uma dose subsequente.
[00317] Quando aqui usado,"Cmín" ou "Ctrough " refere-se à concentração de plasma mínima depois da administração da dose, e antes da administração de uma dose subsequente.
[00318] A Cmáx depois da injeção SC ou IM pode ser menor, por exemplo pelo menos 10%, mais preferivelmente pelo menos 20%, menor que a Cmáx de uma dose intravenosamente administrada. Esta redução em Cmáx pode resultar da mesma forma em toxicidade diminuída.
[00319] Os parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos po- dem ser aproximados por espécies usando métodos que são conhecidas pelo t écnico versado. Os farmacocinéticos e farmacodinâmicos de terapêuticos de anticorpo podem diferir-se notadamente com base no anticorpo específico. Um mAb de murino aprovado mostrou ter uma meia-vida em humanos de ~ 1 dia, enquanto um mAb humano terá uma meia-vida tipicamente de ~ 25 dias (Waldmann et al., Int. Immunol., 2001, 13:1551-1559). Os farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos terapêuticos de anticorpo podem diferir-se notadamente com base na rotina de administração. O tempo para alcançar a concentração de plasma máxima depois da injeção IM ou SC de IgG tipicamente varia de de 2 a 8 dias, embora possa ser encontrado tempos mais curtos ou mais longos (Wang et al., Clin. Pharm. Ther., 2008, 84(5):548-558). Os farmacocinéticos e farmacodinâmicos dos terapêuticos de anticorpo podem diferir-se notadamente com base na formulação.
[00320] As formulações de proteína de baixa viscosidade podem permitir maior flexibilidade na dosagem e frequências de dosagem diminuídas em comparação àquelas formulações de proteína sem o(s) agente(s) de redução de viscosidade. Por exemplo, aumentando-se a dosagem administrada por injeção múltiplas vezes, a frequência de dosagem pode em algumas modalidades ser diminuída uma vez a cada 2 semanas a uma vez a cada 6 semanas. As formulações de proteína, incluindo, porém não limitadas às formulações reconstituídas, pode ser administrada usando uma seringa ou autoinjetor aquecido e/ou de automistura. As formulações de proteína podem da mesma forma ser pré-aquecidas em uma unidade de aquecimento separada antes de encher a seringa.
i. Seringas Aquecidas
[00321] A seringa aquecida pode ser uma seringa padrão que é pré-aquecida usando um aquecedor de seringa. O aquecedor de seringa geralmente terá uma ou mais aberturas cada qual capaz de re- ceber uma seringa contendo a formulação de proteína e um meio de aquecer e manter a seringa em uma temperatura específica (tipicamente acima da ambiente) antes do uso. Isto será referido aqui como uma seringa pré-aquecida. Aquecedores de seringa aquecida adequados incluem aqueles disponíveis de Vista Dental Products and InterMed. Os aquecedores são capazes de acomodar seringas de várias tamanhos e aquecer, tipicamente dentro de 1°C, a qualquer temperatura até cerca de 130°C. Em algumas modalidades, a seringa é pré- aquecida em um banho de aquecimento tal como uma banheira de água mantida na temperatura desejada.
[00322] A seringa aquecida pode ser uma seringa de autoaqueci- mento, isto é, capaz de aquecer e manter a formulação líquida dentro da seringa a uma temperatura específica. A seringa de autoaqueci- mento pode da mesma forma ser uma seringa médica padrão tendo ligado nela um dispositivo de aquecimento. Dispositivos de aquecimento adequados capazes de ser ligados a uma seringa incluem aquecedores de seringa ou fita aquecedoras de seringa disponíveis de Watlow Electric Manufacturing Co. of St. Louis, MO, e blocos aquecedores de seringa, aquecedores de etapa, e aquecedores de perfusão em linha disponíveis de Warner Instruments of Hamden, CT, tal como o aquecedor de seringa modelo SW-61. O aquecedor pode ser controlado por um controlador central, por exemplo, os controles de aquecedor modelo TC-324B ou TC-344B disponíveis de Warner Instruments.
[00323] A seringa aquecida mantém a formulação de proteína líquida a uma temperatura especificada ou dentro de 1°C, dentro de 2°C, ou dentro de 5°C de uma temperatura especificada. A seringa aquecida pode manter a formulação de proteína a qualquer temperatura a partir da temperatura ambiente até cerca de 80°C, até cerca de 60°C, até cerca de 50°C, ou até cerca de 45°C contanto que a formulação da proteína esteja suficientemente estável àquela temperatura. A seringa aquecida pode manter a formulação de proteína a uma temperatura entre 20°C e 60°C, entre 21°C e 45°C, entre 22°C e 40°C, entre 25° C e 40° C, ou entre 25°C e 37°C. Mantendo-se as formulações de proteína a uma temperatura elevada durante a injeção, a viscosidade da formulação líquida é diminuída, a solubilidade da proteína na formulação é aumentada, ou ambos.
ii. Seringas de Automistura
[00324] A seringa pode ser de automistura ou pode ter um misturador ligado. O misturador pode ser um misturador estático ou um misturador dinâmico. Exemplos de misturadores estáticos incluem aqueles descritos na Patente U.S. Nos. 5.819.988, 6.065.645, 6.394.314,6.564.972, e 6.698.622. Exemplos de alguns misturadores dinâmicos podem incluir aqueles descritos na Patente U.S. Nos. 6.443.612 e 6.457.609, bem como Publicação de Pedido de Patente U.S. No. US 2002/0190082. A seringa pode incluir múltiplos tampores para misturar os componentes da formulação de proteína líquida. Patente U.S. No. 5.819.998 descreve seringas com dois tambores e uma extremidade de mistura para misturar substâncias viscosas de dois componentes.
iii. Autoinjetores e Seringas Pré-carregadas de Formulações de Proteína
[00325] A formulação de proteína líquida pode ser administrada usando um autoinjetor de seringa pré-carregada ou um dispositivo de injeção sem agulha. Autoinjetores incluem um suporte de cartucho portátil, frequentemente semelhante a uma caneta, para manter os cartuchos pré-carregados substituíveis e um mecanismo análogo ou com base em uma mola para injeções subcutâneas ou intramusculares de dosagens de fármaco líquidas a partir de um cartucho pré-carregado. Autoinjetores são tipicamente projetados para autoadministração ou administração através de pessoal destreinado. Autoinjetores estão disponíveis para distribuir dosagens únicas ou dosagens múltiplas a partir de um cartucho pré-carregado. Autoinjetores permitem diferentes aplicações em usuário incluindo interalia profundidade de injeção, ve-locidade de injeção, e similares. Outros sistemas de injeção podem incluir aqueles descritos na Patente U.S. No. 8.500.681.
[00326] A formulação de proteína liofilizada pode ser fornecida em seringas pré-carregadas ou de dose única. Patente U.S. Nos. 3.682.174; 4.171.698; e 5.569.193 descreve seringas estéreis contendo duas câma-ras que podem ser pré-carregadas de uma formulação seca e um líquido que podem ser misturados imediatamente antes da injeção. Patente U.S. No. 5.779.668 descreve um sistema de seringa para liofili- zação, reconstituição, e administração de uma composição farmacêutica. Em algumas modalidades, a formulação de proteína é fornecida em forma liofilizada em uma seringa pré-carregada ou de dose única, reconstituída na seringa antes da administração, e administrada como uma única injeção subcutânea ou intramuscular. Autoinjetores para liberação de fármaco liofilizada de dose única são descritos em WO 2012/010.832. Autoinjetores tal como o Safe Click LyoTM (comercializado por Future Injection Technologies, Ltd., Oxford, U.K.) podem ser usados para administrar uma formulação de proteína de dose única onde a formulação é armazenada em forma liofilizada e apenas reconstituída antes da administração. Em algumas modalidades, a formulação de proteína é fornecida em cartuchos de dose única para fármaco liofilizado (às vezes referidos como cartuchos Vetter ). Exemplos de cartuchos adequados podem incluir aqueles descritos na Patente U.S. Nos. 5.334.162 e 5.454.786.
V. Métodos de Purificação e Concentração
[00327] Os agentes de redução da viscosidade podem da mesma forma ser usados para ajudar na purificação da proteína e concentração. O(s) agente(s) de redução da viscosidade e excipientes são adicionados à proteína em uma quantidade efetiva para reduzir a viscosi- dade da solução de proteína. Por exemplo, o agente de redução da viscosidade é adicionado a uma concentração dentre cerca de 0,01 M e cerca de 1,0 M, preferivelmente entre cerca de 0,01 M e cerca de 0,50 M, e preferivelmente entre cerca de 0,01 M e cerca de 0,25 M.
[00328] A solução do agente de redução da viscosidadea que contém proteína é em seguida purificada ou concentrada usando um método selecionado a partir do grupo que consiste em ultrafiltra- ção/diafiltração, filtração de fluxo tangencial, concentração centrífuga, e diálise.
Exemplos
[00329] O precedente será entendido também pelos seguintes exemplos não limitantes.
[00330] Todas as viscosidades das soluções de mAb aquosas bem- misturadas foram medidas usando um viscômetro microfluídico mVROC (RheoSense) ou um viscômetro de placa e cone DV2T (Brookfield; "C & P") depois de um equilíbrio de 5 minutos a 25oC (a menos que de outra maneira indicado). O viscômetro mVROC foi equipado com um chip "A" ou "B", cada qual fabricado com um canal de 50 mícrons. Tipicamente, 0,10 mL de solução de proteína foi carregada movamente em uma seringa de instrumento microlab impermeável a gás (Hamilton; 100 μL), fixado ao chip, e medido em múltiplas taxas de fluxo, cerca de 20%, 40%, e 60% da pressão máxima para cada chip. Por exemplo, uma amostra de aproximadamente 50 cP seria medida em torno de 10, 20, e 30 μL/min (aproximadamente 180, 350, e 530 s-1, respectivamente, em um chip "A") até a viscosidade estabilizar, tipicamente após pelo menos 30 segundos. Uma viscosidade absoluta média e desvio padrão foi em seguida calculada a partir de pelo menos estas três medidas. O viscômetro C & P foi equipado com um fuso de CPE40 ou CPE52 (ângulo de cone de 0,8° e 3,0°, respectivamente) e 0,50 mL de amostras foram medidas em múltiplas taxas de cisalha- mento entre 2 e 400 s-1. Especificamente, as amostras foram medidas durante 30 segundos cada qual em 22,58, 24,38, 26,25, 28,13, 30, 31,88, 45, 67,5, 90, 112,5, 135, 157,5, 180, 202,5, 247, 270, 292,5, 315, 337,5, 360, 382, 400 s-1, começando em uma taxa de cisalhamen- to que produziu pelo menos 10% de torque, e continuando até o torque do instrumento alcançar 100%. Uma viscosidade de cisalhamento zero extrapolada foi em seguida determinada a partir de uma plotagem da viscosidade dinâmica versus taxa de cisalhamento para as amostras medidas em um viscômetro de placa e cone DV2T. As viscosidades de cisalhamento zero extrapoladas relatadas são a média e desvio padrão de pelo menos três medições.
Exemplo 1: Efeito de um agente de redução de viscosidade, ácido can- forsulfônico lisina (CSAL), sobre a viscosidade das soluções de ERBI-TUX® biossimilar Materiais e Métodos
[00331] Um ERBITUX® biossimilar comercialmente obtido (100-400 mg) contendo excipientes farmacêuticos (Polissorbato 80, tampão de fosfato, e NaCl) foi purificado. Primeiro, Polissorbato 80 foi removido usando Colunas DETERGENT-OUT® TWEEN® Medi (G-Biosciences). Em seguida, as soluções resultantes foram extensivamente permutadas por tampão em tampão de fosfato sódico a 20 mM (PB; pH 7,0) ou CSAL a 20 mM (pH 7,0) e concentradas a um volume final menor do que 10 mL em concentradores centrífugos Jumbosep (Pall Corp.). A solução de proteína coletada foi seca por congelamento. As massas de proteína secadas, contendo proteína e sais ou agente de tampão ou agente, foram reconstituídas a um volume final de 0,15 - 1,3 mL. Estas amostras foram reconstituídas usando PB adicional (pH 7,0) ou CSAL (pH 7,0) suficiente para trazer a concentração final de PB ou CSAL para 0,25 M. A concentração final de mAb na solução foi determinada pela absorvência leve em 280 nm. Concentrações de proteína relatadas representam a faixa de todas as amostras de proteína incluídas em cada Tabela ou Figura. Especificamente, os valores relatados são a média mais ou menos a metade da faixa. Cisalhamento zero extrapolada usando um coeficiente de extinção experimentalmente determinado de 1,4 L/gxm e as viscosidades relatadas foram medidas em um viscômetro de placa e cone DV2T.Resultados
[00332] Os dados na Figura 1 demonstram o efeito de redução da viscosidade de CSAL sobre as soluções aquosas de ERBITUX® bios- similar. A viscosidade de uma solução de ERBITUX® biossimilar em tampão de fosfato (PB) aumenta exponencialmente com concentração crescente de mAb. A viscosidade de uma solução de ERBITUX® bios- similar na presença de CSAL é vista para aumentar exponencialmente com concentração crescente de mAb, porém, a uma extensão menos do que a formulação em PB, isto é, o gradiente de viscosidade é reduzido. Os dados na Figura 1 mostram que quanto mais alta a concentração de mAb, maior o efeito de redução de viscosidade. A magnitude dos efeitos de redução de viscosidade proporcionada pela substituição de PB com CSAL variou de 1,1 vez em 100 + 5 mg/mL a 10,3 vezes em 227 + 5 mg/mL de mAb.
Exemplo 2: Efeito de diminuição de viscosidade de um agente de redução de viscosidade, ácido canforsulfônico lisina (CSAL), como uma função da concentração de AVASTIN® biossimilar Materiais e Métodos
[00333] Um AVASTIN® biossimilar obtido comercialmente e contendo excipientes farmacêuticos (Polissorbato 20, tampão de fosfato, tampão de citrato, manitol, e NaCl) foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 1,7 L/gxm em 280 nm). A proteína foi formulada para conter tampão de fosfato a 0,25 M ou CSAL a 0,25 M.Resultados
[00334] Figura 2 descreve a viscosidade de soluções de mAb aquosas como uma função da concentração de mAb em solução tampona- da aquosa e com CSAL. A viscosidade de AVASTIN® biossimilar em tampão de fosfato aquoso e na presença de CSAL aumenta exponencialmente com a concentração crescente; entretanto, como no caso de ERBITUX® biossimilar, este aumento é muito menos comercializado para a formulação contendo CSAL, isto é, o gradiente de viscosidade é reduzido. Em geral, quanto mais alta a concentração de mAb, maior o efeito de redução da viscosidade observado. A magnitude dos efeitos de redução de viscosidade proporcionada pela substituição de PB com CSAL variou de 2,1 vezes em 80 mg/mL a 3,7 vezes em 230 + 5 mg/mL de mAb.
Exemplo 3: Efeito de diminuição de viscosidadecomo uma função da concentração de CSAL para soluções aquosas de ERBITUX® biossi- milar Materiais e Métodos
[00335] As amostras foram purificadas, permutadas por tampão, concentradas, secadas, reconstituídas, e analisadas similarmente ao Exemplo 1 acima. A concentração final de CSAL na reconstituição em uma solução de CSAL aquosa variou de 0,25 M a 0,50 M.Resultados
[00336] A Tabela 1 mostra a viscosidade das soluções de ERBITUX® biossimilar formuladas em tampão de fosfato a 0,25 M (no CSAL como um controle) e com concentrações variadas de CSAL. O efeito de redução da viscosidade de CSAL é observado para aumentar de 8,4- a 12,1 vezes com concentração de agente de redução de viscosidade crescente. Os dados na Tabela 1 mostram que quanto mais alta a concentração de CSAL, maior o efeito de redução da viscosida- de, pelo menos dentro da faixa de concentração do agente testado.Tabela 1. As viscosidades de soluções aquosas de ERBITUX® bios-similar (155 + 5 mg/mL, pH 7,0) na presença de concentrações diferentes de CSAL a 25oC.
Exemplo 4: Viscosidades das soluções de ERBITUX® biossimilar como uma função da temperatura na presença de vários agentes de redução de viscosidade Materiais e Métodos
[00337] Soluções aquosas de ERBITUX® biossimilar contendo vários agentes de redução de viscosidade foram preparadas como descrito no Exemplo 1. Especificamente, soluções a 20 mM dos agentes de redução de viscosidade de interesse foram usadas para permuta de tampão, e as massas liofilizadas foram reconstituídas em 0,25 M de cada agente de redução de viscosidade. Para a amostra contendo CSA-APMI, ERBITUX® biossimilar foi extensivamente permutado por tampão em PB a 2 mM (pH 7,0), e concentrado a um volume final menor do que 10 mL em concentradores centrífugos Jumbosep (Pall Corp.). A amostra foi primeiro aliquotada. Em seguida, uma quantidade apropriada de solução de CSAAPMI (pH 7,0) foi adicionada a cada ali- quota tal que na reconstituição com água, a concentração de excipien- te final é 0,25 M. As soluções de proteína foram em seguida secas por congelamento. As massas de proteína secadas, contendo proteína e agente de redução de viscosidade (e uma quantidade negligível de sais de tampão) foram reconstituídas a um volume final de aproxima- damente 0,10 mL e concentração de agente de redução de viscosidade como previamente descrito.Resultados
[00338] A Tabela 2 mostra os dados de viscosidade para ERBITUX® biossimilar na presença de seis agentes de redução de viscosidade - ácido canforsulfônico lisina (CSAL), ácido canforsulfônico argi- nina (CSAA), lisina de ácido benzenossulfônico (BSAL), arginina de ácido benzenossulfônico (BSAA), arginina de ácido naftalenossulfônico (NSAA), e 1-(3-aminopropil)-2-metil-1H-imidazol de ácido canforsulfô- nico (CSAAPMI). Os dados na Tabela 2 mostram uma redução na viscosidade de pelo menos cerca de 9 vezes para todos os seis agentes de redução de viscosidade em comparação a uma solução de ERBITUX® biossimilar em tampão de fosfato de outra maneira sob as mesmas condições. O agente de redução de viscosidade mais eficaz - CSAAPMI - diminuiu a viscosidade por >40 vezes.
[00339] Adicionalmente, os dados na Tabela 3 mostram que em múltiplas temperaturas variando de 20oC a 30 oC, uma solução de 225 mg/mL de ERBITUX® biossimilar preparada com CSAA a 0,25 M teve a viscosidade mais baixa dos cinco agentes de redução de viscosidade. Desse modo, as tentativas observadas em viscosidades a 25 oC mostraram ser predizíveis daquelas em temperaturas de pelo menos 20 oC e 30 oC.Tabela 2. Redução na viscosidade de soluções aquosas de ERBITUX® biossimilar (226 + 6 mg/mL, pH 7,0) formuladas com vários agentes de redução de viscosidade a 0,25 M, em comparação àquela em tampão de fosfato de sódio a 0,25 M (PB) a 25oC. Tabela 3. As viscosidades de soluções aquosas de ERBITUX® bios- similar (225 + 5 mg/mL, pH 7,0) formuladas com vários agentes de re-dução de viscosidade a 0,25 M.
Exemplo 5: O efeito da temperatura sobre a viscosidade das soluções aquosas de AVASTIN® biossimilar formuladas com vários agentes de redução de viscosidade Materiais e Métodos
[00340] Soluções de AVASTIN® biossimilar contendo agentes de redução de viscosidade diferentes foram preparadas como descrito no Exemplo 1 acima. Em particular, soluções a 20 mM dos agentes de redução de viscosidade de interesse foram usadas para permuta de tampão, e as massas liofilizadas foram reconstituídas em agente de redução de viscosidade a 0,15 ou 0,25 M. Resultados
[00341] Como visto na Tabela 4, CSAL a 0,25 M diminuiu a viscosidade de uma solução de 230 + 5 mg/mL de AVASTIN® biossimilar em todas as três temperaturas entre 20 e 30oC. Além disso, CSAL a 0,15 M reduz a viscosidade em aproximadamente o mesmo valor absoluto como CSAL a 0,25 M a 20 e 25oC e é igualmente eficaz a 30oC.
[00342] Os dados na Tabela 5 comparam os efeitos de CSAL e BSAL em uma concentração de 0,15 M. CSAL é um agente de redução de viscosidade superior comparado ao BSAL em todas as três temperaturas. Tabela 4. As viscosidades de soluções aquosas de AVASTIN® bios-similar (230 + 5 mg/mL, pH 7,0) formuladas com 0,25 e CSAL a 0,15 M em diferentes temperaturas.Tabela 5. As viscosidades de soluções aquosas de AVASTIN® bios-similar (230 + 5 mg/mL, pH 7,0) formuladas com CSAL a 0,15 M e BSAL em diferentes temperaturas.
Exemplo 6: Remoção de CSAL reverte o efeito de redução de viscosidade em soluções de mAb Materiais e Métodos
[00343] Três amostras cada qual de ERBITUX® biossimilar e AVASTIN® biossimilar foram preparadas. Primeiro, Polissorbato foi removido das soluções de mAb comercialmente obtidas. A solução resultante com excipientes farmacêuticos restantes foi (i) concentrada em um dispositivo centrífugo com um corte do peso molecular de 100- kDa (MWCO) (Pall Corp.) como uma amostra de controle (excipientes originais), (ii) permutada por tampão em CSAL a 0,25 M como descrito no Exemplo 1, ou (iii) permutada por tampão em CSAL a 0,25 M como descrito no Exemplo 1, reconstituída, e em seguida também permutada em PB a 0,25 M. Neste terceiro exemplo, a permuta em tampão de fosfato a 0,25 M procedeu primeiro por diálise durante a noite em relação a PB a 20 mM (50-kDa MWCO, Spectrum Labs). As amostras parcialmente dialisadas foram em seguida diluídas em 60 mL em PB a 0,25 M e submetidas à concentração centrífuga (30-kDa MWCO Jum- bosep (Pall Corp.), seguido por um dispositivo de 100-kDa MWCO Macrosep (Pall Corp.)). As viscosidades destas três soluções aquosas foram determinadas como descrito no Exemplo 1 acima.Resultados
[00344] As viscosidades de soluções aquosas de ambos ERBITUX® biossimilar e AVASTIN® biossimilar diminuíram na presença de CSAL - 2,7- e 1,5 vezes, respectivamente - porém em seguida aumentaram quando CSAL foi removido (veja Tabelas 6 e 7). Além disso, na remoção de CSAL, as viscosidades da solução de mAb retornaram para aproximadamente o mesmo nível como as soluções originais, sugerindo que CSAL não danifica a proteína e mostrando que é necessário para a redução da viscosidade observada.Tabela 6. As viscosidades de soluções aquosas de ERBITUX® bios-similar (80 + 5 mg/mL, pH 7,0) a 25oC.Tabela 7. As viscosidades de soluções aquosas de AVASTIN® bios-similar (101 + 5 mg/mL, pH 7,0) a 25oC.
Exemplo 7: Agentes de redução de viscosidade contendo ácido canfo- rsulfônico fornecem reduções de viscosidade maiores em soluções aquosas de AVASTIN® e AVASTIN® biossimilar Materiais e Métodos
[00345] AVASTIN® e um AVASTIN® biossimilar obtidos comercialmente e contendo excipientes farmacêuticos (AVASTIN®: trealose, tampão de fosfato sódico, e Polissorbato 20; AVASTIN® biossimilar: Polissorbato 20, tampão de fosfato, tampão de citrato, manitol, e NaCl) foram purificados, permutados por tampão, concentrados, secos por congelamento, e reconstituídos como descrito acima. As amostras na Tabela 8 foram preparadas como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de proteína de 1,7 L/gxm em 280 nm) e medidos em um viscômetro C & P. As amostras reduzidas por viscosidade na Tabela 9 foram preparadas como descrito no Exemplo 4 acima, porém mAb foi extensivamente permutado por tampão em PB a 2 mM. Subsequentemente, a quantidade apropriada de agente de redução de viscosidade foi adicionada para resultar em uma concentração final do agente de redução de viscosidade de 0,15-0,35 M na reconstituição. As viscosidades foram medidas usando um viscômetro micro- fluídico RheoSense mVROC equipado com um chip "A" ou "B".Resultados
[00346] Os dados nas Tabelas 8 e 9 demonstram o efeito da redução da viscosidade dos agentes de redução de viscosidade diferentes sobre as soluções aquosas de AVASTIN® biossimilar. Reduções de viscosidade até 2,5 vezes (em comparação às soluções de mAb em PB) são observadas para soluções aquosas de AVASTIN® biossimilar na presença de agentes de redução de viscosidade contendo CSA. Tabela 8. As viscosidades de soluções aquosas de AVASTIN® bios- simiar (200 ± 5 mg/mL, pH 7,0) a 25°C com vários agentes de redução de viscosidade.Contém NaCl equimolar; CSA = Ácido canforsulfônico, BSA = Ácido benzenossulfônico, MSA = Ácido metanossulfônico, PB = Tampão de fosfato Tabela 9. As viscosidades de soluções aquosas de AVASTIN® biossimilar (pH 7,0) a 25°C com agentes de redução de viscosidade a 0,15 M (a menos que de outra maneira notado).
[00347] A viscosidade de uma solução aquosa de 200 ± 9 mg/mL de AVASTIN® biossimilar com CSAA foi medida como uma função de pH como descrito na Figura 3. Quando o pH aumenta, a magnitude do efeito de redução de viscosidade resultante da presença de CSAA em soluções aquosas de AVASTIN® biossimilar da mesma forma aumenta, alcançando uma viscosidade mínima e efeito máximo da redução de viscosidade em torno do pH 7. A redução da viscosidade por CSAA foi comparada como uma função de pH para duas concentrações diferentes de AVASTIN® biossimilar. Figura 4 demonstra que CSAA a 0,25 M resulta em uma redução maior na viscosidade com (i) concentração crescente de AVASTIN® biossimilar e (ii) pH.
[00348] A Tabela 10 compara a redução da viscosidade de AVAS- TIN® biossimilar àquela de AVASTIN® registrado com e sem CSAL. A solução de AVASTIN® registrado tem uma viscosidade muito maior do que uma solução do mAb biosimilar na ausência do agente. Entretanto, a presença de CSAL a 0,25 M resulta em uma redução na viscosidade de 1,8 e 3,3 vezes do AVASTIN® biossimilar e registrado respectivamente; as viscosidades de AVASTIN® biossimilar e registrado ob- servdaos por serem similares na presença de CSAL a 0,25 M. Tabela 10. As viscosidades de soluções aquosas contendo 205 ± 5 mg/mL de AVASTIN® biossimilar ou AVASTIN® registrado com ou sem CSAL a 0,25 M medidas a 25°C e pH 7,0.
[00349] Como demonstrado na Tabela 11, CSA 1-(3-aminopropil)-2- metil-1H-imidazol (CSAAPMI) com HCl fornece redução da viscosidade superior do que CSAL, reduzindo a viscosidade mais do que 5 vezes em comparação ao controle de PB para uma solução de 210 mg/mL de AVASTIN® biossimilar.Tabela 11. As viscosidades de soluções aquosas de AVASTIN® bios- similar com vários agentes de redução de viscosidade a 25°C e pH 7,0.
[00350] Para uma solução contendo ~ 230 mg/mL de AVASTIN® biossimilar, a Tabela 12 demonstra a redução da viscosidade de apro-ximadamente 5 vezes com agentes de redução de viscosidade contendo ácido sulfossalicílico bem como para CSAAPMI e CSA tiamina. Tabela 12. As viscosidades de soluções aquosas contendo 228 ± 5 mg/mL de AVASTIN® biossimilar com agentes de redução de viscosidade a 25°C e pH 7,0.APMI = 1-(3-aminopropil)-2-metil-1H-imidazol; CSA = ácido canforsulfônico
Exemplo 8. O efeito dos agentes de redução de viscosidade sobre as soluções aquosas de ERBITUX® e ERBITUX® biossimilar Materiais e Métodos
[00351] Soluções aquosas de ERBITUX® biossimilar e registrado contendo vários agentes de redução de viscosidade foram preparadas como descrito no Exemplo 1. Especificamente, soluções a 20 mM dos sais de interesse foram usadas para permuta de tampão, e as massas liofilizadas foram reconstituídas em contêm 0,25 M de cada agente. As viscosidades foram medidas usando um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC equipado com um chip "A" ou "B" ou um viscôme- tro de cone DV2T e de placa.Resultados
[00352] A Tabela 13 mostra dados para ERBITUX® biossimilar (222 ± 5 mg/mL) na presença de cinco agentes de redução de viscosidade: CSAA, CSAL, BSAA, BSAL, e NSAA. A Tabela 14 compara a redução da viscosidade de soluções de ERBITUX® biossimilar usando CSAA e CSAL à arginina ou lisina apenas. Tabela 13. As viscosidades de soluções aquosas de ERBITUX® bios-similar (222 ± 5 mg/mL, pH 7,0) com agentes de redução de viscosidade a 0,25 M a 25°C.Tabela 14. As viscosidades de soluções aquosas de ERBITUX® bios-similar (222 ± 5 mg/mL, pH 7,0) com agentes de redução de viscosidade a 0,25 M a 25°C.
[00353] Os dados na Tabela 13 mostram uma redução na viscosidade de pelo menos 9,0 vezes para todos os cinco agentes de redução de viscosidade em comparação a uma solução aquosa de ERBITUX® biossimilar em tampão de fosfato de outra maneira sob as mesmas condições. Os agentes de redução de viscosidade mais eficazes, CSAA e BSAA, diminuíram a viscosidade da solução umas 21 vezes. As viscosidades das soluções aquosas de ERBITUX® biossimi- lar contendo CSAA a 0,25 M foram comparadas como uma função de pH em concentrações de proteína variadas. Figura 5 demonstra que uma viscosidade mínima é observada em torno do pH 7,0 para todas as concentrações de proteína. O efeito do pH sobre a viscosidade é mais pronunciado para concentrações de proteína superiores (253 mg/mL no exemplo).
[00354] Como visto na Tabela 15, as soluções aquosas de ERBITUX® biossimilar e registrado têm viscosidades similares na presença do sal de arginina BSAA em 0,25 M . Tabela 15. As viscosidades de 224 ± 4 mg/mL de soluções aquosas de ERBITUX® biossimilar ou ERBITUX® registrado com ou sem BSAA a 0,25 M a 25°C e pH 7,0.
[00355] O impacto dos agentes de redução de viscosidade na formação dos agregados de proteína irreversíveis foi examinado para ERBITUX® biossimilar. As formulações líquidas aquosas foram preparadas de (i) ERBITUX® biossimilar e (ii) ERBITUX® biossimilar contendo CSAL a 0,25 M. Estas soluções foram armazenadas durante 90 dias a 4oC e pH 5,4 e 7,0, respectivamente. As amostras armazenadas foram examinadas usando cromatografia de exclusão de tamanho (coluna: Tosoh TSKgel UltraSW Aggregate; fase móvel: fosfato de potássio a 0,1 M/sulfato de sódio a 0,1 M, pH 6,8 em 0,8 mL/min; injeção: 20 μL de uma solução de mAb a 5 mg/mL). Os dados na Tabela 16 não revelam a formação de agregado significante no produto de fármaco comercial ou formulação diminuída por viscosidade de alta concentração. Tabela 16. Percentagem da formação de agregado de proteína após 90 dias de armazenamento a 4°C quando medida por cromatografia de exclusão de tamanho para soluções aquosas contendo ERBITUX® biossimilar com ou sem CSAL a 0,25 M.
Exemplo 9. O efeito dos agentes de redução de viscosidade sobre as soluções aquosas de REMICADE® Materiais e Métodos
[00356] REMICADE® comercialmente obtidos contendo excipientes farmacêuticos (sacarose, Polissorbato 80, tampão de fosfato sódico) foi preparado de acordo com as instruções no folheto de informação de prescrição. Subsequentemente, o produto de fármaco aquoso foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 1,4 L/g*cm em 280 nm). As viscosidades foram medidas usando um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC equipado com um chip "A" ou "B".Resultados
[00357] Os dados para soluções de REMICADE® aquosas na Tabela 17 demonstram que (i) agentes de redução de viscosidade contendo um grupo cíclico volumoso fornece reduções de viscosidade maiores do que 15 vezes, e (ii) CSAA, CSAAPMI, e ácido sulfossalicí- lico diarginina (SSA DiArg) fornece a maior redução da viscosidade de cerca de 29 vezes. As viscosidades da solução na presença de Ar- gHCl apenas são significativamente mais altas do que aquelas com os grupos cíclicos volumosos.Tabela 17. As viscosidades de soluções aquosas de REMICA- DE®contendo agentes de redução de viscosidade a 0,25M a 25°C e pH 7,0.
[00358] A dependência da redução da viscosidade na concentração do agente foi examinada para soluções aquosas de REMICADE® na presença de CSAA. Os resultados apresentados na Tabela 18 de-monstram que a redução da viscosidade aumenta com concentração do agente crescente. A redução da viscosidade, por exemplo, é mais do que duas vezes maior (a viscosidade é menor do que a metade) com agente a 0,35 M em comparação ao agente a 0,20 M. Tabela 18. Viscosidade de uma solução aquosa de REMICADE®(215 ± 5 mg/mL) na presença de várias concentrações de CSAA medidas a 25°C e pH 7,0.
[00359] Propriedades biofísicas das soluções de REMICADE® formuladas com CSAA a 0,25 M foram avaliadas durante 90 dias. Amostras de REMICADE® formuladas com CSAA a 0,25 M foram preparadas como descrito no Exemplo 1 acima. Como visto na Tabela 19 e Figura 6, o teor do monômero das soluções concentradas de REMICADE® em CSAA a 0,25 M como determinado por cromatografia de exclusão de tamanho (coluna Tosoh TSKgel UltraSW Aggregate; tampão de fosfato de potássio a 0,1 M/sulfato de sódio a 0,1 M pH 6,8 em 0,8 mL/min; 20 μL de injeção de soluções de ~4,5 mg/mL), é similar ao produto de fármaco em todas os pontos de tempo e nenhuma agregação detectável é observada após o armazenamento durante 100 dias a 4°C. A viscosidade, quando medida usando um viscômetro microfluídi- co, foi demonstrada para permanecer estável após armazenagem durante 30 dias a 4°C (Tabela 20). Adicionalmente, a ligação de antígeno desta proteína de REMICADE® processada foi medida com um ensaio ELISA específico de REMICADE® e nenhuma diminuição na ligação foi vista entre o dia 0 e 100 (Tabela 20). Similarmente, o teor do monôme- ro (Tabela 21) e ligação de antígeno (normalizado àquela do produto de fármaco, Tabela 22) das soluções concentradas de REMICADE® em CSAA a 0,25 M são comparáveis àqueles do produto de fármaco após 1 semana de armazenagem em temperatura ambiente. Finalmente, a Tabela 23 demonstra que a armazenagem de uma massa liofilizada contendo CSAA a 4°C durante 75 dias não teve efeitos negativos sobre a viscosidade da solução ou extensão da agregação da proteína quando a amostra é reconstituída. Os resultados nas Tabelas 19-23 e Figura 6 demonstram a etabilidade biofísica de REMICADE® formulada com CSAA antes e após a armazenagem durante pelo menos 100 dias a 4°C.Tabela 19. Nenhuma agregação aumentada (comparada ao produto de fármaco) é observada em uma solução aquosa de REMICADE® (227 mg/mL, pH 7) após formulação com CSAA a 0,25 M e a armazenagem a 4°C.Tabela 20. Viscosidade reduzida e ligação de antígeno são mantidas ao longo do tempo em uma solução aquosa de REMICADE® (227 mg/mL, pH 7) após formulação com CSAA a 0,25 M e a armazenagem a 4°C.Tabela 21. Nenhuma agregação aumentada (comparada ao produto de fármaco) é observada em uma solução aquosa de REMICADE® (219 mg/mL, pH 7) após formulação com CSAA a 0,25 M e a armazenagem em temperatura ambiente.Tabela 22. Ligação de antígeno persiste em uma solução aquosa de REMICADE® (219 mg/mL, pH 7) após formulação com CSAA a 0,25 M e a armazenagem em temperatura ambiente.Tabela 23. REMICADE® armazenado como um pó liofilizado mantém baixa viscosidade e teor de monômero na reconstituição após a armazenagem a 4°C durante 75 dias
Exemplo 10. O efeito dos agentes de redução de viscosidade sobre as soluções aquosas de HERCEPTIN® Materiais e Métodos
[00360] HERCEPTIN® comercialmente obtido contendo excipientes farmacêuticos (tampão de histidina, trealose, Polissorbato 20) foi pre-parado de acordo com as instruções no folheto de informação de pres-crição. Subsequentemente, o produto de fármaco aquoso foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 1,5 L/g*cm em 280 nm). As viscosidades foram medidas usando um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC equipado com um chip "A" ou "B".Resultados
[00361] Os dados apresentados na Tabela 24 mostram que a viscosidade de uma solução aquosa de HERCEPTIN® contendo agentes de redução de viscosidade - em comparação àqueles contendo PB - é mais baixa na presença de CSAA. Em concentrações de proteína superiores (isto é, >250 mg/mL) HCl de Arginina sozinho reduz a viscosidade significativamente e CSA também realça o efeito.Tabela 24. As viscosidades de soluções aquosas de HERCEP- TIN®contendo sais a 0,25 M a 25°C e pH 7,0.
Exemplo 11. O efeito dos agentes de redução de viscosidade sobre as soluções aquosas de TYSABRI® Materiais e Métodos
[00362] TYSABRI® comercialmente obtido contendo excipientes farmacêuticos comercialmente obtidos (tampão de fosfato sódico, cloreto sódico, Polissorbato 80) foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 1,5 L/g*cm em 280 nm). As viscosidades foram medidas usando um viscômetro mi- crofluídico RheoSense mVROC equipado com um chip "A" ou "B". Resultados
[00363] Os dados apresentados na Tabela 25 mostram que a redução da viscosidade de uma solução aquosa de TYSABRI® contendo agentes de redução de viscosidade é aproximadamente 2,5 vezes (em comparação à solução contendo PB) próximo a 276 mg/mL de proteína. Tabela 25. As viscosidades de soluções aquosas de TYSA- BRI®contendo agentes de redução de viscosidade a 0,25 M a 25°C e pH 7,0.
Exemplo 12. O efeito dos agentes de redução de viscosidade sobre as soluções aquosas de RITUXAN® biossimilar Materiais e Métodos
[00364] RITUXAN® biossimilar comercialmente obtido contendo excipientes farmacêuticos (tampão de citrato, cloreto de sódio, e TWEEN® 80) foi purificado, permutado por tampão, concentrado, se- cado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 1,7 L/g*cm em 280 nm). As vis-cosidades foram medidas usando um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC equipado com um chip "A" ou "B".Resultados
[00365] Os dados apresentados na Tabela 26 mostram que a redução da viscosidade para uma solução aquosa de RITUXAN® biossimi- lar contendo agentes de redução de viscosidade é mais de 13 vezes em aproximadamente 213 mg/mL de proteína e mais de 5 vezes em aproximadamente 202 mg/mL, em comparação ao mAb formulado em PB. Tabela 26. As viscosidades de soluções aquosas de RITUXAN® bios-similar com agentes de redução de viscosidade a 25°C e pH 7,0.
Exemplo 13. O efeito dos agentes de redução de viscosidade sobre as soluções aquosas de VECTIBIX® Materiais e Métodos
[00366] VECTIBIX® comercialmente obtido contendo excipients farmacêuticos foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 1,25 L/g*cm em 280 nm). As viscosidades foram medidas usando um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC equipado com um chip "A" ou "B". Resultados
[00367] Os dados apresentados na Tabela 27 mostram que a redução da viscosidade de uma solução aquosa de VECTIBIX® contendo agentes de redução de viscosidade é aproximadamente 2 vezes em 291 mg/mL e 3 vezes em 252 mg/mL, em comparação às soluções com PB, porém, nenhum agente de redução de viscosidade. Tabela 27. As viscosidades de soluções aquosas de VECTIBIX® com agentes de redução de viscosidade a 0,25 M a 25°C e pH 7,0.
Exemplo 14. O efeito dos agentes de redução de viscosidade sobre as soluções aquosas de ARZERRA® Materiais e Métodos
[00368] ARZERRA® comercialmente obtido contendo excipients farmacêuticos foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 1,5 L/g*cm em 280 nm). As viscosidades foram medidas usando um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC equipado com um chip "A" ou "B".Resultados
[00369] Os dados apresentados na Tabela 28 mostram que a redução da viscosidade de uma solução aquosa de ARZERRA® contendo agentes de redução de viscosidade é aproximadamente 3 vezes em 274 mg/mL e 2 vezes em 245 mg/mL, em comparação às soluções com PB, porém, nenhum agente de redução de viscosidade. Tabela 28. As viscosidades de soluções aquosas de ARZERRA® com agentes de redução de viscosidade a 0,25 M a 25°C e pH 7,0.
Exemplo 15. Comparação de Diferentes Métodos para Medir a Visco-sidade Materiais e Métodos
[00370] Soluções aquosas contendo 220 mg/mL de REMICADE® e CSAA a 0,25 M foram preparadas como descrito no Exemplo 1 acima. As viscosidades a 25°C e pH 7,0 são relatadas na Tabela 29 como viscosidades de cisalhamento zero extrapoladas a partir das medidas com viscômetro de placa e de cone e como viscosidades absolutas medidas com um viscômetro microfluídico. As medidas de placa e cone usaram um viscômetro de placa e cone DV2T (Brookfield) equipado com um fuso CPE40 ou CPE52 medido em mútiplas taxas de cisalha- mento entre 2 e 400 s-1. Uma viscosidade de cisalhamento zero extrapolada foi determinada de uma plotagem de viscosidade absoluta versus taxa de cisalhamento. As medidas do viscômetro microfluídico foram realizadas usando um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC equipado com um chip "A" ou "B" em múltiplas taxas de fluxo (aproximadamente 20%, 40%, e 60% da pressão máxima para cada chip).Resultados
[00371] Os dados na Tabela 29 demonstram que as viscosidades absolutas do viscômetro microfluídico podem ser diretamente compa-rados às viscosidades de cisalhamento zero extrapoladas determinadas a partir do viscômetro de placa e cone. Tabela 29. As viscosidades de soluções aquosas de REMICADE®(220 mg/mL) com CSAA a 0,25 M a 25 °C e pH 7,0 medidas em dois viscômetros diferentes.
[00372] Para comparar uma faixa mais ampla de viscosidades e concentrações de proteína, soluções aquosas de um anticorpo modelo, gama globulina bovina, foram preparadas com e sem CSAL a 0,25 M. As viscosidades foram medidas como descrito acima em concentrações de proteína variando de 110 mg/mL to 310 mg/mL. Os dados apresentados na Tabela 30 demonstram que as viscosidades absolutas do viscômetro microfluídico podem ser diretamente comparadas às viscosidades de cisalhamento zero extrapoladas igualmente para soluções de proteína de baixa e alta viscosidade. Tabela 30. As viscosidades de soluções de gama globulina aquosas com e sem CSAL a 0,25 M a 25°C e pH 7,0 medidas em dois viscômetros diferentes.
Exemplo 16. Agentes de redução da viscosidade não mostram sinais de toxicidade quando injetados subcutaneamente Materiais e Métodos
[00373] Trinta ratos Sprague-Dawley de 11 semanas de idade foram separados em 6 grupos de 5 ratos cada (3 grupos controle de so- lução salina e 3 grupos CSAA). Os ratos foram injetados subcutanea- mente com 0,5 mL de solução salina tamponada por fosfato livre de endotoxina ou CSAA livre de endotoxina a 0,25 M de acordo com a seguinte programação: Um grupo de cada condição foi injetado uma vez no dia 1 e em seguida sacrificado 1 hora depois; um grupo de cada condição foi injetado uma vez no dia 1 e uma vez no dia 2 e em seguida sacrificado 24 horas após a segunda injeção; e um grupo de cada condição foi injetado uma vez no dia 1, uma vez no dia 2, e uma vez no dia 3, e em seguida sacrificados 24 horas após a terceira injeção.
[00374] Observações clínicas foram registradas para quaisquer sinais farmaco-toxicológicos pré-dose, imediatamente pós-dose, em 1 e 4 horas (± 15 minutos) pós-dose, e diariamente após isso. Irritação, se houver, em sítios de injeção foi marcada usando os escores de avaliação de Draize pré-dose, imediatamente pós-dose, em 1 hora (±15 minutos) pós-dose, e antes do sacrifício.Resultados
[00375] Geralmente, as consequências observaddas das injeções de solução salina e CSAA foram macroscopicamente similar em todo o curso do estudo. Ambos induziram de nenhuma irritação à leve irritação com escores de edema de 0-2 em vários pontos de tempo. O exame microscópico dos sítios de injeção sugere um efeito muito menor, clinicamente insignificante, irritativo com CSAA que não foi mais evidente pelo dia 4.
Exemplo 17. Soluções aquosas concentradas de REMICADE® formuladas com agentes de redução de viscosidade exibem baixas forças de extrusão da seringa and high teor de monômero quando expelidas por agulhas de vários calibres.Materiais e Métodos
[00376] REMICADE® comercialmente obtido contendo excipients farmacêuticos (sacarose, Polissorbato 80, tampão de fosfato sódico) foi preparado por instruções no folheto de informação de prescrição. Subsequentemente, o produto de fármaco aquoso foi purificado, per-mutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 1,4 L/g*cm em 280 nm). Soluções a 20 mM de tampão de fosfato, CSAAPMI ou CSAA foram usadas para permuta de tampão, e as massas liofilizadas foram reconstituídas em 0,25 M de cada agente de redução de viscosidade. Após a reconstituição, a viscosidade de cada solução foi medida usando o viscômetro microfluídico como descrito nos exemplos anteriores. As soluções foram em seguida carregadas novamente em seringas de insulina BD de 1 mL com agulhas fixadas em 27, 29, ou 31 gauge. A força requerida para extrusar as soluções de REMICADE® concentradas foi em seguida medida usando um Ins- tron em uma taxa de deslocamento equivalente em uma taxa de fluxo de fluido de 3 mL/min. A solução expelida foi coletada da seringa e analisada por cromatografia de exclusão de tamanho.Resultados
[00377] Todas as soluções REMICADE® contendo agentes de redução de viscosidade foram capazes de ser expelidas pelas seringas em forças de extrusão relativamente baixas (Tabela 31). A solução contendo tampão de fosfato não pode ser expelidas devido à alta viscosidade. Ambas soluçãos contendo agentes de redução de viscosidade mantiveram o alto teor de monômero pós-extrusão independente do calibre da agulha, como indicado na Tabela 31.Tabela 31. Seringabilidade das soluções concentradas aquosas de REMICADE® extrusadas por várias agulhas de calibre.
Exemplo 18: Agentes de redução da viscosidade reduzem a viscosidade das soluções concentradas aquosas de AVASTIN® biossimilar Materiais e Métodos
[00378] Um AVASTIN® biossimilar comercialmente obtido contendo excipientes farmacêuticos (Polissorbato 20, fosfato e tampão de citratos, manitol, e NaCl) foi purificado. Primeiro, Polissorbato 20 foi removido usando Colunas DETERGENT-OUT® TWEEN Medi (G-Biosciences). Em seguida, as soluções resultantes foram extensivamente permutadas por tampão em tampão de fosfato sódico a 20 mM (PB) para amostras de PB e PB a 2 mM para amostras de agente de redução de viscosidade, e concentradas a um volume final menor do que 10 mL em concentradores centrífugos Jumbosep (Pall Corp.). O agente de redução de viscosidade foi em seguida adicionado às amostras de PB a 2 mM como descrito no Exemplo 4 acima. O(s) agente(s) de redução de viscosidade foi(foram) adicionado(s) em uma quantidade suficiente para produzir a concentração na reconstituição como especificidade. Nos casos de combinações de agentes, a concentração de cada componente é 0,15 M. As soluções de proteína foram em seguida secas por congelamento. As massas de proteína secadas foram reconstituídas em tampão de fosfato (para amostras de PB) ou água (para amostras contendo agentes de redução de viscosidade) a um volume final de aproximadamente 0,10 mL. A concentração final de mAb na solução foi determinadas por um ensaio de quantificação de proteína Co- omassie comparando-se concentrações desconhecidas de amostras a uma curva padrão de AVASTIN® biossimilar ou por A280 usando o coeficiente de extinção de 1,7 L/g*cm, quando possível. As viscosidades relatadas foram medidas em um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC. Os resultados são relatados na Tabela 32.Resultados
[00379] Muitos compostos de GRAS, IIG, e API são capazes de reduzir a viscosidade de soluções de AVASTIN® biossimilar concentradas em relação às amostras tamponadas por fosfato. Destes compostos incluídos na Tabela 32, anestésicos locais tais como procaína e lidocaína, bem como agentes de GRAS tal como biotina estão entre os agentes de redução de viscosidade mais eficazes.Tabela 32: Efeito de Agentes de Redução de Viscosidade sobre Soluções de AVASTIN® Biossimilar.
Exemplo 19. Redução da Viscosidade é um Efeito Dependente da Concentração do Agente Materiais e Métodos
[00380] Soluções aquosas de um AVASTIN® biossimilar comercialmente obtido foram preparadas como descrito no Exemplo 4. As massas de proteína secadas foram reconstituídas em tampão de fosfato ou água a um volume final de cerca de 0,10 mL e uma concentração de dicloridrato de 1-(3-aminopropil)-2-metil-1H-imidazol (APMI*2HCl) final de 0,10 ou 0,25 M. A concentração final de mAb na solução foi determinada por um ensaio de quantificação de proteína de Coomas- sie comparando-se concentrações desconhecidas de amostras a uma curva padrão de AVASTIN® biossimilar. As viscosidades relatadas foram medidas em um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC. Resultados
[00381] Como descrito na Figura 7, o efeito da redução de viscosidade foi aumentada quando a concentração de APMI*2HCl foi aumentada.
Exemplo 20. Um agente de redução de viscosidade simples diminui a viscosidade de muitos anticorpos monoclonais terapeuticamente rele-vantes Materiais e Métodos
[00382] Soluções aquosas de um AVASTIN® biossimilar comercialmente obtido foram preparadas como descrito no Exemplo 4. As massas de proteína secadas foram reconstituídas em tampão de fosfato ou água a um volume final de cerca de 0,10 mL e uma concentração de HCl de tiamina final de 0,10 ou 0,25 M. A concentração final de mAb na solução foi determinada por um ensaio de quantificação de proteína de Coomassie comparando-se as concentrações desconhecidas das amostras a uma curva padrão de AVASTIN® biossimilar.
[00383] TYSABRI® comercialmente obtido contendo excipients farmacêuticos (tampão de fosfato sódico, NaCl, Polissorbato 80) foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado da mesma maneira. HERCEPTIN® comercialmente obtido contendo excipientes farmacêuticos (tampão de fosfato sódico, NaCl, Polissorbato 80) foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado da mesma maneira. ERBITUX® bi- ossimilar comercialmente obtido contendo excipientes farmacêuticos (Polissorbato 80, tampão de fosfato, e NaCl) foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído e analisado da mesma maneira. REMICADE® comercialmente obtido contendo excipientes farmacêuticos (sacarose, Polissorbato 80, tampão de fosfato sódico) foi preparado de acordo com as instruções no folheto de informação de prescrição. Subsequentemente, o produto de fármaco aquoso foi purifi-cado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e ana-lisado como descrito da mesma maneira. As viscosidades relatadas fo-ram medidas em um viscômetro microfluídico RheoSense mVROC.Resultados
[00384] Os dados na Tabela 33 demonstram que HCl de tiamina podem diminuir a viscosidade das soluções concentradas aquosas de muitos mAbs terapeuticamente relevantes. HCl de tiamina pode produzir uma redução da viscosidade maior do que 4 vezes para cada mAb.Tabela 33: Efeito de HCl de Tiamina sobre a Viscosidade da Solução.
Exemplos 21-24. Agentes de redução da viscosidade reduzem a vis-cosidade das soluções aquosas de muitos anticorpos monoclonais te-rapeuticamente relevantes Materiais e Métodos
[00385] Soluções aquosas de RITUXAN® biossimilar, TYSABRI®, HERCEPTIN®, ERBITUX® biossimilar, e REMICADE® comercialmente obtidos foram preparadas como descrito nos Exemplos 18 e 19. Tabelas 34-38 demonstram que os agentes de redução de viscosidade podem ser vantajosamente empregadas para muitos anticorpos mono- clonais diferentes. Resultados Tabela 34: Viscosidades de Soluções Aquosas de RITUXAN® Biossimilar na Presença de Agentes de Redução da Viscosidade a 0,15 M Tabela 35: Viscosidades de Soluções Aquosas de TYSABRI® na Presença de Agentes de Redução da Viscosidade a 0,15 M (A Menos que de Outra Maneira Indicado).Tabela 36: Viscosidades de Soluções Aquosas de HERCEPTIN® na Presença de Agentes de Redução da Viscosidade a 0,15 M (A Menos que de Outra Maneira Indicado).Tabela 37: Viscosidades de Soluções Aquosas de ERBITUX® na Pre-sença de Agentes de Redução da Viscosidade a 0,15 M (A Menos que de Outra Maneira Indicado). Tabela 38: Viscosidades de Soluções Aquosas de REMICADE® na Presença de Agentes de Redução da Viscosidade a 0,15 M (A Menos que de Outra Maneira Indicado).
Exemplo 25. Efeito de diminuição de viscosidade de TPP e TPPAPMI, como uma função de concentração of AVASTIN® biossimilar
[00386] Soluções aquosas de um AVASTIN® biossimilar comercialmente obtido foram preparadas como descrito no Exemplo 1 acima. A proteína foi formulada para conter tampão de fosfato a 0,25 M, piro- fosfato de tiamina a 0,10 M (TPP), ou TPP- 1-(3-aminopropil)-2-metil- 1H-imidazol a 0,10 M (TPPAPMI).
[00387] Figura 8 descreve a viscosidade da solução de AVASTIN® biossimilar aquosa como uma função da concentração de mAb com tampão de fosfato, TPP, ou TPPAPMI. A viscosidade de AVASTIN® biossimilar em tampão de fosfato aumenta exponencialmente dentro da faixa de concentração de proteína testada. Na presença de excipi- entes contendo TPP, o aumento na viscosidade é atenuado, isto é, o gradiente de viscosidade é reduzido.
Exemplo 26: Efeito de redução da viscosidade de um agente de redução de viscosidade, HCl de tiamina, como uma função da concentração de SIMPONI ARIA® biossimilar Materiais e Métodos
[00388] SIMPONI ARIA® obtido comercialmente e contendo excipi- entes farmacêuticos (Histidina, Sorbitol, Polissorbato 80) foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 1,4 L/gxm em 280 nm). A proteína foi formulada para conter tampão de fosfato a 0,15 M ou HCl de tiamina a 0,15 M.Resultados
[00389] Figura 9 descreve a viscosidade de soluções de SIMPONI ARIA® aquosas como uma função da concentração de mAb com tampão de fosfato ou HCl de tiamina. A viscosidade de SIMPONI ARIA® em tampão de fosfato aumenta exponencialmente dentro da faixa de concentração de proteína testada. Na presença de HCl de tiamina, o aumento na viscosidade é atenuado, isto é, o gradiente de viscosidade é reduzido.
Exemplo 27. Efeito da diminuição de viscosidade de HCl de Tiamina, como uma função da concentração de ENBREL® Materiais e Métodos
[00390] ENBREL® obtido comercialmente e contendo excipientes farmacêuticos (Mannitol, Sucrose, Trometamina) foi purificado, permu-tado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1 acima (usando o coeficiente de extinção de 0,96 L/gxm em 280 nm). A proteína foi formulada para conter tampão de fosfato a 0,15 M ou HCl de Tiamina a 0,15 M. Resultados
[00391] A Tabela 39 descreve a viscosidade de soluções de EN- BREL® aquosas com tampão de fosfato ou HCl de tiamina. A adição de HCl de tiamina reduz a viscosidade de ENBREL® até cerca de 2 vezes.Tabela 39: Viscosidades de Soluções ENBREL® Aquosas na Presença de PB a 0,15 M ou HCl de Tiamina
Exemplo 28. Soluções isotônicas de excipientes de redução de visco-sidade reduzem a viscosidade das soluções concentradas de REMI-CADE® Materiais e Métodos
[00392] REMICADE® comercialmente obtido contendo excipients farmacêuticos (sacarose, Polissorbato 80, tampão de fosfato sódico) foi preparado de acordo com as instruções no folheto de informação de prescrição. Subsequentemente, o produto de fármaco aquoso foi purificado, permutado por tampão, concentrado, secado, reconstituído, e analisado como descrito no Exemplo 1, exceto que quantidades iso- tônicas de compostos hidrofóbicos carregados foram adicionadas. Resultados
[00393] Como demonstrado na Tabela 40, quantidades isotônicas de ambos CSAA e CSAAPMI são capazes de substancialmente reduzir a viscosidade das soluções concentradas de REMICADE®, em alguns casos por até cerca de 10 vezes.Tabela 40. As viscosidades das soluções de REMICADE® na presença de excipientes de redução da viscosidade isotônicos (0,3 molal)
[00394] A menos que expressamente definido de outra maneira, todos os termos técnicos e científicos usados aqui têm os mesmos significados como geralmente entendido por alguém de experiência na técnica. Aqueles versados na técnica reconhecerão, ou serão capazes de verificar usando não mais do que a experimentação de rotina, muitos equivalentes às modalidades específicas da invenção descrita aqui. Tais equivalentes estão destinados a ser abrangidos pelas seguintes reivindicações.

Claims (34)

1. Formulação farmacêutica líquida para injeção, caracteri-zada pelo fato de que compreende: (i) um anticorpo; (ii) um ou mais agentes de redução de viscosidade com-preendendo: 1-(3-aminopropil)-2-metil-1H-imidazol (APMI), ácido canforsulfônico-APMI (CSA-APMI), procaína, lidocaína, mepivacaína, CSA-piperazina, 4-aminopiridina, CSA-4-aminopiridina, metoclopramida, escopolamina levetiracetam, cloroquina, fenilefrina, pirofosfato de tiamina (TPP) TPP-APMI, biotina, ácido 4-(2-hidroxietil)-1- piperazinaetanossulfônico, tris (hidroximetil) aminometano (ou HEPES-Tris); ou um sal farmaceuticamente aceitável de qualquer um dos agentes de redução da viscosidade acima; e (iii) um solvente farmaceuticamente aceitável; em que a formulação farmacêutica líquida, quando em um volume adequado para injeção, apresenta uma viscosidade absoluta de 1 cP a 100 cP a 25°C quando medida usando um viscômetro de placa e cone ou um viscômetro microfluídico; e a viscosidade absoluta da formulação farmacêutica líquida é menor do que a viscosidade absoluta de uma formulação farmacêutica líquida compreendendo o anticorpo e o solvente farmaceuticamente aceitável e isento do um ou mais agentes de redução de viscosidade; em que a viscosidade absoluta é uma viscosidade de cisa- lhamento zero extrapolada.
2. Formulação, de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zada pelo fato de que o anticorpo é um anticorpo monoclonal.
3. Formulação, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca-racterizada pelo fato de que o anticorpo apresenta um peso molecular de 120 kDa a 250 kDa.
4. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que compreende de 100 mg/mL a 300 mg/mL do anticorpo.
5. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que compreende de 165 mg/mL a 275 mg/mL do anticorpo.
6. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a formulação farmacêutica líquida é aquosa.
7. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que os um ou mais agentes de redução de viscosidade estão presentes a uma concentração de 0,01 M a 1,0 M.
8. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindica-ções 1 a 7, caracterizada pelo fato de que os um ou mais agentes de redução da viscosidade estão presentes a uma concentração de 0,15 M a 0,25 M.
9. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitáveis compreendendo açúcar, álcool de açúcar, agente de tamponamento, preservativo, veículo, antioxidante, agente de quelação, polímero natural, polímero sintético, crioprotetor, lioprotetor, tensoativo, agente de volume, agente de esta-bilização, ou qualquer combinação dos mesmos.
10. Formulação, de acordo com a reivindicação 9, caracte-rizada pelo fato de que o um ou mais excipientes é um polissorbato, poloxâmero 188, lauril sulfato de sódio, um poliol, um poli(etileno gli- col), glicerol, um propileno glicol, ou um álcool polivinílico.
11. Formulação de acordo com a reivindicação 9, caracteri-zada pelo fato de que o álcool de açúcar é sorbitol ou manitol.
12. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que está em um frasconete de dose única, cartucho, recipiente, ou seringa pré-carregada.
13. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que é isotônica ao soro san-guíneo humano.
14. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que a viscosidade absoluta da formulação farmacêutica líquida é medida em uma taxa de cisa- lhamento de pelo menos 0,5 s-1 quando medida usando um viscômetro de placa e cone, ou uma taxa de cisalhamento de pelo menos 1,0 s-1, quando medida usando um viscômetro microfluídico.
15. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é 1-(3-aminopropil)-2-metil-1H-imidazol (APMI) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
16. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é ácido canforsulfônico-APMI (CSA-APMI) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
17. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é procaína ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
18. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é lidocaína ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
19. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é mepivacaína ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
20. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é CSA-piperazina ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo.
21. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é 4-aminopiridina ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo.
22. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é CSA-4-aminopiridina ou um sal farmaceuti- camente aceitável do mesmo.
23. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é metoclopramida ou um sal farmaceutica- mente aceitável do mesmo.
24. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é escopolamina ou um sal farmaceuticamen- te aceitável do mesmo.
25. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é levetiracetam ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
26. Formulação, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é cloroquina ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
27. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é fenilefrina ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
28. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é pirofosfato de tiamina (TPP) ou um sal far- maceuticamente aceitável do mesmo.
29. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é TPP-APMI ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
30. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é biotina ou um sal farmaceuticamente acei-tável do mesmo.
31. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é ácido 4-(2-hidroxietil)-1- piperazinaetanossulfônico ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
32. Formulação de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que o um ou mais agentes redutores de viscosidade é tris(hidroximetil)aminometano (ou HEPES- Tris) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
33. Uso de um ou mais agentes de redução de viscosidade, caracterizado pelo fato de que é para a fabricação de uma formulação farmacêutica líquida subcutânea ou intramuscular, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 32.
34. Método de preparar a formulação farmacêutica líquida, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 32, caracterizado pelo fato de que compreende a etapa de combinar o anticorpo, o solvente farmaceuticamente aceitável, e os um ou mais agentes de redução de viscosidade.
BR122021023267-9A 2013-09-11 2014-09-11 Formulação farmacêutica líquida, seu uso e seu método de preparação BR122021023267B1 (pt)

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