BR112021012286A2

BR112021012286A2 - Método de fabricação de uma embalagem para placas planas e peça bruta para a dita embalagem

Info

Publication number: BR112021012286A2
Application number: BR112021012286-9A
Authority: BR
Inventors: Luigi Dumontel
Original assignee: Smart Converting S.R.L.
Priority date: 2018-12-31
Filing date: 2019-12-23
Publication date: 2021-08-31
Also published as: CN113226935B; MX2021007972A; US20220081140A1; PL3906192T3; EP3906192A1; EP3906192B1; WO2020141403A1; CN113226935A; ES2970807T3; IT201800021466A1

Abstract

método de fabricação de uma embalagem para placas plenas e peça bruta para a dita embalagem. presente invenção refere-se a uma peça bruta e uma embalagem são descritas, bem como um método de fabricação das mesmas de um pacote para placas planas, compreendendo as etapas de produção de uma peça bruta plana dobrável (b) feita de um material de embalagem, - dobrar o referido molde plano (b) para formar uma embalagem em forma de caixa com abas fechadas abertas, - introdução das referidas placas planas na referida embalagem em forma de caixa e fechamento das referidas abas passíveis de fechar, na etapa de produção da peça bruta plana, as seguintes etapas sendo ainda fornecidas: - fornecer uma teia do referido material de embalagem a uma unidade de puncionamento e classificação (1) para obter tiras (c1-cn) paralelas a uma direção de deslocamento, - puncionar e separar das referidas tiras (c1-cn) uma pluralidade de peças modulares alongadas (p1-pn), - dobrar em forma de l as referidas peças modulares alongadas (p1-pn), aproximando-as em pares em correspondência com as respectivas extremidades, fixando as referidas peças modulares (p1-pn) dobradas em forma de l em correspondência das respectivas extremidades, formando a dita peça bruta (b) em forma de moldura quadrangular.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO-

DO DE FABRICAÇÃO DE UMA EMBALAGEM PARA PLACAS PLANAS E PEÇA BRUTA PARA A DITA EMBALAGEM". DESCRIÇÃO CAMPO DA INVENÇÃO

[0001] A presente invenção refere-se a um método de fabricação de uma embalagem para placas planas, uma peça bruta para tal em- balagem e um aparelho de fabricação da mesma, em particular um método de fabricação de embalagens ou caixas para o acondiciona- mento de placas planas, como ladrilhos / azulejos / telhas, lajes de pe- dra, painéis de vidro, folhas laminadas e assim por diante,

ANTECEDENTES DA TÉCNICA

[0002] Nas linhas industriais dedicadas a embalar por meio de cai- xas de papel, as unidades de produtos são embaladas em caixas de papelão tradicionalmente obtidas a partir da dobra de papelão cortado. É atualmente na indústria do papel que a técnica de corte e vinco se difundiu substancialmente, permitindo ter cortes idênticos e precisos de formas especiais e complexas de papel, papelão e materiais seme- lhantes.

[0003] O cartão em bruto é tipicamente obtido como uma bandeja plana com contornos de forma adequada, através de corte por molde ou a operação, de acordo com o tamanho específico da caixa. Na bandeja perfurada plana é praticada uma operação de formação de vinco ao longo de linhas específicas, que permite uma dobragem uni- forme e precisa do material plano, devido à prensagem do papel ou do cartão ao longo das linhas de dobragem pré-determinadas.

[0004] Nos últimos anos, nas embalagens de produtos planos para a construção, em particular ladrilhos, é geralmente aceito de a utiliza- ção de uma técnica alternativa à utilização de caixas derivadas de uma tecnologia tradicional de corte e vinco. De fato, verificou-se que, ao contrário do material a ser embalado a granel, o material de folha pla- na em pilhas, por exemplo, folhas, laminados e ladrilhos, não requer tecnicamente uma caixa de contenção completa: basta ter uma emba- lagem que consolida mutuamente as várias folhas de pilha, protegen- do apenas os lados e as bordas das mesmas. Isso permite que uma parte significativa da caixa de papelão seja salva, que de outra forma cobriria a superfície da folha ou do ladrilho, sem nenhuma função sig- nificativa.

[0005] Essa tecnologia usa faixas de papelão, que são cortadas e moldadas de maneira adequada em uma linha de embalagem alta- mente complexa, dentro da qual uma faixa de papelão ou moldura de contenção é construída ao redor da pilha de ladrilhos.

[0006] Exemplos desta tecnologia são ilustrados, por exemplo, em EP2952437, WO2016156928 e WO2017149422.

[0007] O sistema de moldura representa uma alternativa válida para substituir o tradicional cartão em forma de bandeja, obtendo van- tagens não desprezíveis não só em termos de economia de matéria- prima, mas também de fácil adaptação de tamanho, resultando em uma redução substancial de obsolescências e estoques de papelão no armazém.

[0008] No entanto, os aparelhos de bandagem perimetral de ladri- lhos têm uma complexidade intrínseca notável - porque devem criar um envoltório completo a partir de bandas de papelão muito simples e devem simultaneamente mover ao longo da linha uma série de pilhas pesadas de ladrilhos, em torno das quais a bandagem é construída - o que os torna bastante caros. Além disso, eles substituem totalmente quaisquer linhas de encaixotar tradicionais (ou seja, aquelas que usam bandejas recortadas clássicas) preexistentes nas fábricas, implicando assim o desmantelamento desagradável de investimentos preceden- tes.

[0009] É, portanto, sentida a necessidade de um método de emba- lagem e um aparelho para o mesmo capaz de equilibrar as vantagens peculiares do enquadramento perimetral com a relativa economia de material e adaptabilidade de tamanho, com a oportunidade de não desperdiçar os investimentos já feitos no equipamento de encaixota- mento convencional.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0010] O objetivo da presente invenção é, portanto, oferecer uma solução que resolva os problemas acima citados e forneça um método e um aparelho para obter um sistema simples e eficaz para a produção de uma embalagem para placas planas empilhadas, o que permite economia significativa de material em relação caixas de embalagem clássicas, mas que explora pelo menos em parte as máquinas de em- balagem tradicionais que usam bandejas pré-perfuradas.

[0011] Tal objetivo é alcançado de acordo com a invenção por meio de um método de produção de embalagens para pilhas de placas planas, tais como ladrilhos, tendo as características definidas na rei- vindicação 1. Outras características preferidas da invenção são defini- das nas reivindicações dependentes.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0012] Outras características e vantagens da invenção serão, em qualquer caso, mais evidentes a partir da seguinte descrição detalhada de uma modalidade preferida, dada como um exemplo não limitativo e ilustrada nos

[0013] desenhos anexos, em que:

[0014] A Figura 1 é uma vista esquemática em planta superior de uma linha de produção de peças brutas de embalagem de acordo com a presente invenção;

[0015] A Figura 2 é uma vista de um detalhe da Figura 1, que mos- tra uma estação de desbobinamento e corte longitudinal contínuo;

[0016] A Figura 3 é uma vista de outro detalhe da Figura 1, que mostra uma estação de puncionamento e preparação;

[0017] A Figura 4A é uma vista em planta superior ilustrativa de um pedaço de papelão cortado e vincado exemplificado obtido com o método da invenção, enquanto;

[0018] A Figura 4B é uma vista esquemática em planta de outra matriz exemplificativa;

[0019] A Figura 5 é uma vista de outro detalhe da Figura 1, que mostra uma estação de dobra e preparação das peças individuais;

[0020] A Figura 6 é uma vista de outro detalhe da Figura 1, que mostra uma estação de montagem e colagem da peça em bruto;

[0021] A Figura 7 é uma vista de outro detalhe da Figura 1, que mostra uma estação de aplicação onde proteções angulares são apli- cadas;

[0022] A Figura 8 é uma vista de outro detalhe da Figura 1, que mostra uma estação de empilhamento e armazenamento; e

[0023] A Figura 9 é uma vista pictórica de três fotografias repre- sentativas de três degraus dobráveis de abas de fechamento angula- res.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS

[0024] Em um sistema de embalagem de placas planas, como la- drilhos, uma linha de encaixotamento tradicional é vantajosamente usada, de uma maneira conhecida per se, em que uma peça bruta plana é dobrada e colada para formar uma caixa, na qual uma pilha de placas planas é inserida antes de ser adequadamente fechada. Para tal, uma linha de encaixotamento compreende, pelo menos, um apare- lho de dobragem, uma unidade de enchimento e um sistema de fe- chamento das abas superiores.

[0025] No entanto, de acordo com a invenção, uma ou mais linhas de encaixotamento tradicionais não são fornecidas com bandejas per-

furadas clássicas, mas são precedidas por uma linha de criação de peça bruta original, que é descrita em detalhes a seguir.

[0026] A linha de criação de peça em bruto de acordo com a in- venção, como claramente destacado na Figura 1, compreende uma pluralidade de estações escalonadas, destinadas a criar uma peça em bruto com um layout original, utilizável em uma linha de encaixotamen- to tradicional, começando a partir de material plano de formato padrão, tal como rolos de papel ou folhas de espessura adequada, papelão liso, papelão ondulado ou semelhante.

[0027] Em uma primeira estação de extração e desenrolamento 1, o material de embalagem plano semi-acabado C, por exemplo, pape- lão ondulado fino, disposto em unidades de alimentação 10 em pilhas em forma de sanfona ou em bobinas, é puxado e entregue a um trans- portador de linha para ser processado.

[0028] No caso do material ser disponibilizado na forma de folhas empilhadas separadas, a jusante da estação de extração 1, uma esta- ção de junção (não mostrada) é possivelmente fornecida, a qual tem a função de juntar em série duas ou mais folhas por colagem, usando, por exemplo, vinil ou cola hot melt (cola quente): tal operação tem por objetivo obter um fluxo contínuo de material, se necessário. Neste ca- so, uma seção de pressão é possivelmente fornecida na máquina para realizar uma compressão local do material plano, para reduzir a es- pessura das áreas de sobreposição nas bordas dianteira e traseira das folhas individuais.

[0029] Logo a jusante da extração do mesmo e possível união das folhas de modo contínuo, o material de papelão plano é cortado em uma unidade de corte longitudinal 11. Nesta etapa, a teia contínua de material é dividida em uma pluralidade de tiras C1-Cn de largura dese- jada, de preferência um número par de tiras Cn, por exemplo, seis tiras de largura uniforme. A largura das tiras C1-Cn pode ser definida con-

forme desejado, por exemplo, alterando a distância entre os eixos das facas de corte fornecidas nesta estação.

[0030] Posteriormente, o material semi-acabado plano dividido em tiras C1-Cn é processado em uma estação de puncionamento e tria- gem 2. Em tal estação, um corte e vinco é fornecido, possivelmente auxiliado por uma unidade de faca transversal (não mostrada), que separa das tiras contínuas C1-Cn uma pluralidade de bandas modula- res ou peças, adequadamente moldado P1- Pn de comprimento dese- jado. O comprimento das peças modulares P1-Pn é facilmente alterá- vel, mudando o ritmo de intervenção do corte e vinco durante o movi- mento de deslizamento contínuo do material plano C ao longo da linha e / ou o ritmo de intervenção das facas transversais que separam as peças individuais do material contínuo.

[0031] De preferência, uma operação de definição de linhas de dobramento também é realizada ao mesmo tempo, por exemplo, do- brando ou cortando pequenas incisões retilíneas descontínuas, ao longo de linhas predefinidas nas peças

[0032] P1- Pnf, para facilitar a dobragem das peças P1- Pnf; em particular ao longo de linhas longitudinais e uma linha oblíqua em uma área central que divide em duas partes cada peça.

[0033] A forma preferida das peças modulares individuais P1- Pn (como mostrado nas Figuras 4A e 4B) fornece uma forma retangular geral, com um recorte retangular largo CF em torno do comprimento médio da peça, que se estende da borda longitudinal até ultrapassar o eixo longitudinal da linha central da peça modular. O recorte retangular Cf divide idealmente a peça modular Cn em dois ramos opostos Ca1 e Ca2, de um comprimento proporcional aos dois lados das placas pla- nas a serem embaladas.

[0034] A partir de um Ca1 dos dois ramos opostos, dois apêndices opostos ou abas Cg se projetam, estendendo-se substancialmente no eixo longitudinal da peça modular.

[0035] Na operação de corte que ocorre na estação de punciona- mento 2, as tiras C1- Cn são modeladas com a forma das peças mo- dulares individuais (Figuras 4A e 4B), de preferência operando de mo- do a aplicar um padrão específico para metade das peças modulares dispostas em um lado do eixo longitudinal da linha e um padrão espe- cular na outra metade das peças modulares dispostas simetricamente no outro lado de o eixo longitudinal da linha (conforme mostra o deta- lhe da Figura 3).

[0036] No final da punção, as peças modulares são então dese- nhadas em pares especulares, P1Pn, P2Pn-1, P3Pn-2., e dispostos em duas filas de avanço ao longo de uma linha de entrega (veja a par- te do lado direito na Figura 3). Em essência, todas as peças modulares P1-Pn são classificadas em apenas duas linhas de avanço, mantendo- as lado a lado em pares especulares, com o objetivo de cooperar de forma complementar.

[0037] Possivelmente, uma estação de impressão (não mostrada) é fornecida ao longo da linha de avanço, em que uma máquina de im- pressão está localizada, a qual aplica dizeres, logotipos e outras re- presentações gráficas nas peças modulares individuais.

[0038] A jusante da estação de puncionamento e classificação 2, as peças modulares individuais são possivelmente coletadas, fora da linha de avanço, em uma área de estoque temporário suplementar (parte do lado esquerdo da Figura 5), onde acumuladores adequados estão localizados para armazenar essas peças esperando para serem usado na unidade de processamento subsequente. Um módulo de processamento operacional é então preparado para a reintrodução de pares de peças modulares especulares e complementares com o ritmo adequado para a unidade de processamento subsequente.

[0039] Em uma estação de consolidação 3, os pares de peças modulares complementares P1-Pn são processados em uma unidade de dobramento 31. Em particular, cada peça modular é então dobrada ao longo de uma linha oblíqua, em cerca de 50, disposta em uma área do meio correspondente ao recorte CF, de modo a trazer os dois ra- mos opostos Ca1 e Ca2 de cada peça Pn, de uma condição alinhada longitudinalmente a uma atitude relativa ortogonal, ou seja, a 90º uma em relação à outra (conforme destacado na Figura 5).

[0040] A linha de dobra, como visto acima, pode ser determinada previamente com um vinco ou incisão descontinuada.

[0041] A dobragem é realizada de forma que a parte recortada CF permaneça aberta para fora do ângulo formado pelos dois ramos Ca1 e Ca2 de cada peça Pn.

[0042] Cada uma das peças modulares assume um perfil em for- ma de L e, por terem sido previamente dispostas em pares especula- res, acabam em pares complementares em L, conforme mostrado na Figura 5. Eles são, portanto, dispostos para serem colocados um ao lado do outro em correspondência com as respectivas extremidades para formar uma moldura quadrangular ideal.

[0043] As duas peças modulares complementares P1 e Pn, após terem sido colocadas uma ao lado da outra, e possivelmente parcial- mente sobrepostas, em correspondência com as respectivas duas ex- tremidades, são então fixadas com segurança em uma estação de montagem e consolidação 4.

[0044] A fixação entre as duas peças modulares em forma de L ocorre normalmente por colagem das extremidades mútuas, nos pon- tos referidos como G na Figura 6, de modos conhecidos na área, pre- ferencialmente por fusão a quente para que a consolidação do adesivo ocorra em um curto período de tempo após o resfriamento.

[0045] Como pode ser claramente entendido também a partir da representação da Figura 6, as duas peças modulares, soldadas mutu-

amente, formam uma peça em bruto final B muito semelhante a uma matriz tradicional em forma de bandeja, em que, no entanto, apenas uma moldura retangular é definida, tendo uma janela aberta no meio. O tamanho da peça bruta pode ser facilmente ajustado alterando em linha a largura e o comprimento dos dois ramos Ca1 e Ca2 da peça modular.

[0046] A peça bruta final B forma uma moldura plana quadrangular de um material semi-acabado, por exemplo, papelão ondulado, de pre- ferência provido de linhas de dobragem longitudinais (vincadas ou gra- vadas) aptas a realizar subsequentemente a dobragem necessária. Por exemplo, duas linhas de dobramento L1 e L2 são fornecidas, pra- ticadas na estação de puncionamento e classificação 2, ao longo da qual cada lado da moldura da peça bruta pode ser subsequentemente dobrada uma primeira vez, a 90º - para definir uma borda de perímetro para conter o pacote - em seguida, uma segunda vez a 180º - para definir uma aba de fechamento da embalagem.

[0047] Outra estação de acabamento 5 (Figura 7) é possivelmente fornecida, em que são aplicadas proteções de embalagem adicionais. Em particular, nos vértices da peça bruta retangular B - na proximida- de da posição em que o material em bruto tem um recorte triangular, decorrente da dobragem das peças modulares em torno dos recortes CF - elementos ou remendos R do material de preenchimento e prote- ção podem ser aplicados, por exemplo, placas de poliuretano ou poli- estireno. Os remendos R são unidos ao material de papelão por cola- gem, grampeamento ou outro sistema semelhante.

[0048] Essas proteções angulares se destinam a permanecer den- tro da embalagem, encostadas nos cantos das placas planas a serem embaladas, desempenhando assim uma função protetora em relação aos impactos.

[0049] Finalmente, a peça B é enviada para uma estação de empi-

lhamento e armazenamento 6.

[0050] Neste ponto, as peças brutas B estão disponíveis para se- rem fornecidas à linha de encaixotamento e convencional, em que são dobrados para formar uma embalagem em forma de caixa, preenchi- dos com uma pilha de placas e / ou ladrilhos e, em seguida, fechados explorando linhas de fechamento predeterminadas L1 e L2.

[0051] Na etapa de dobramento desta embalagem em forma de caixa, as abas CE também são possivelmente exploradas para fazer uma dobra entre os flancos laterais, ao definir um fechamento angular e uma área de reforço interna que protege os cantos do material em- balado (ver fotos 1 -3 na Figura 9).

[0052] O pacote resultante em forma de caixa, na verdade, cobre e consolida o conteúdo do mesmo (isto é, a pilha de placas) principal- mente ao longo das bordas laterais e cantos, bem como bandas de perímetro curtas nas superfícies superior e inferior da pilha, entretanto, deixando descoberta grande parte da superfície maior das placas, economizando material de embalagem.

[0053] A seguir, o processo de embalagem completo é descrito resumidamente para maior clareza, de acordo com o método da pre- sente invenção.

[0054] Em uma primeira etapa das operações de embalagem, a menos que seja necessário operar com produtos padrão, a medição de uma pilha de placas planas, por exemplo, um lote de ladrilhos / azu- lejos / telhas a ser embalado é detectada. Com base nessas medi- ções, a produção de uma pluralidade de peças brutas B é iniciada pela linha de produção ilustrada na Figura 1, ajustando o comprimento de corte e a largura das bandas C1- Cn, bem como a posição dos recor- tes CF, determinando assim o comprimento absoluto e relativo dos dois ramos opostos CA1 e CA2.

[0055] A produção das peças brutas B resultantes é iniciada e terminada quando a estação de empilhamento 6 tiver recebido uma quantidade suficiente para embalar o lote fornecido.

[0056] Depois disso, as peças brutas planas B são introduzidas no alimentador de uma linha de encaixotamento convencional, onde são dobradas para formar uma embalagem em forma de caixa onde as placas planas são então colocadas, antes de fechar a embalagem.

[0057] Como pode ser inferido da descrição relatada acima, a so- lução proposta pela invenção atinge perfeitamente os objetivos estabe- lecidos nas instalações.

[0058] O método de produção da embalagem utiliza um material semi-acabado em folha contínua, obtendo-se as peças brutas em for- ma de bandeja dimensionados e ajustadas de acordo com os requisi- tos do lote a ser embalado, o que torna supérflua a necessidade de armazenamento para cada tamanho de caixa específico.

[0059] A peça bruta que é obtida é especificamente concebida pa- ra embalar produtos sólidos empilhados, onde a necessidade de em- balagem se limita a consolidar as várias peças empilhadas e proteger as suas arestas finas, tornando supérflua a cobertura das principais superfícies da pilha, onde na realidade a embalagem é desprovida de material em benefício da economia de custos.

[0060] Além disso, vantajosamente, a linha de produção fornece uma peça em bruto perfeitamente compatível com as linhas de encai- xotamento convencionais que usam peças em bruto pré-cortadas em forma de bandeja: isso representa uma salvaguarda significativa dos investimentos já feitos pelas indústrias de ladrilhos / azulejos, uma vez que a linha de produção da peça em bruto pode ser assistida por má- quinas de encaixotamento já existentes e não as substitui. Além disso, o fato das placas planas não serem transferidas para a linha de emba- lagem resulta em uma linha de produção mais leve, mais barata e mais rápida. No entanto, entende-se que a invenção não deve ser considerada limitada às disposições particulares ilustradas acima, que representam apenas modalidades exemplificativas das mesmas, mas que diferentes variantes são possíveis, todas ao alcance de um espe- cialista na área, sem se afastar do escopo de proteção da invenção, que é definido exclusivamente pelas reivindicações a seguir.

[0061] Por exemplo, a forma das peças modulares individuais também pode ser diferente da ilustrada, para se ajustar a requisitos específicos, tanto no que diz respeito ao tipo de produto a ser embala- do, quanto à linha de encaixotamento convencional utilizada.

[0062] Finalmente, embora sempre tenha sido feita referência à embalagem de pilhas de placas planas, não está excluído que o méto- do possa ser usado também para embalar pilhas de outros produtos de grande superfície (portanto, que não requerem paredes de conten- ção para produtos a granel), por exemplo, pratos (também de superfí- cie côncava) ou lajes de formatos variados.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Método de fabricação de uma embalagem para placas planas, compreendendo as etapas de: - a produção de uma peça bruta plana dobrável (B) de um material de embalagem; - dobrar a referida peça bruta plana (B) para formar um pa- cote em forma de caixa com abas passíveis de fechar abertas; - introduzir as referidas placas planas na referida embala- gem em forma de caixa e fechar as referidas abas fecháveis, caracte- rizado no sentido que a referida etapa de produção de uma peça em bruto plana compreende as etapas de: - alimentar uma teia do referido material de embalagem a uma unidade de puncionamento e corte (1) para obter tiras (C1 - C>2) paralelas a uma direção de deslocamento; - puncionar e separar das referidas tiras (C;-Cn) uma plura- lidade de peças modulares alongadas (P1-Pn); - dobrar em forma de L as ditas peças modulares alonga- das (P1-Pn), aproximando-as aos pares em correspondência com as respectivas extremidades; - fixação das referidas peças modulares (P1-Pn) dobradas em forma de L em correspondência com as respectivas extremidades, formando a referida peça em bruto (B) em forma de moldura quadran- gular.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a referida etapa de prender as peças modulares (P1-Pn) dobradas em uma forma de L em correspondência com as respectivas extremidades fornece uma etapa de colagem.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato que a referida operação de dobramento prevê que, ca- da peça modular (P1-Pn) seja dobrada ao longo de uma linha oblíqua,

em aproximadamente 45º, disposta em uma área intermediária, de modo a trazer dois ramos opostos (Ca: e Ca) de cada peça modular, de uma condição alinhada longitudinalmente para uma orientação rela- tiva ortogonal.

4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato que a referida etapa de puncionar uma pluralidade de peças modulares alongadas (P1-Pn) proporciona moldar as referidas peças modulares (P1-Pn) substancialmente em uma forma retangular com um recorte retangular largo (Cr) em uma área intermediária, que se es- tende através de uma borda lateral até superar um eixo de linha cen- tral longitudinal das referidas peças, o referido recorte retangular (CF) dividindo os referidos dois ramos opostos (Ca: e Ca2) tendo os respec- tivos comprimentos proporcionais aos lados de uma placa plana para ser embalada.

5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato que a partir de um (Ca1) dos referidos ramos opostos duas abas opostas (CE) se projetam, estendendo-se substancialmente no eixo central longitudinal das referidas peças modulares.

6. Método de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracteri- zado pelo fato que a referida etapa de dobragem é realizada de modo que a parte recortada (C2) permaneça aberta para o lado de fora do ângulo formado pelos dois ramos (Ca: e Ca2) de cada peça Pn.

7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato que uma etapa de definição de linhas de dobramento longitudinais (L1 e L2) nas referidas peças mo- dulares alongadas (P7 - é, além disso, fornecida antes da referida etapa de dobramento em forma de L.

8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que é, além disso, fornecida uma etapa de aplicação de proteções adicionais (R) na proximidade dos vértices da referida peça bruta retangular (B), as referidas prote- ções (R) sendo dispostas em um lado destinado a permanecer dentro da embalagem.

9. Peça bruta plana para a produção de uma embalagem em forma de caixa, caracterizada pelo fato de ser constituída por um par de peças modulares alongadas (P1:-Pn), dobradas em L e fixadas em correspondência das respectivas extremidades para formar uma moldura quadrangular.

10. Peça bruta de acordo com a reivindicação 9, caracteri- zada pelo fato que as referidas peças modulares alongadas (P;:-Pn) são de uma forma substancialmente retangular com um recorte retan- gular largo (CF) em uma área intermediária, que se estende a partir de uma borda lateral até superar um eixo de linha central longitudinal das referidas peças, o referido recorte retangular (CF) dividindo as peças modulares alongadas (P1-Pn) em dois ramos opostos (Ca: e Ca2) tendo um comprimento proporcional aos lados das placas planas a serem embaladas.