BR112021012129A2 - Método, meio não transitório legível por máquina e sistema para validação em uma rede descentralizada - Google Patents

Método, meio não transitório legível por máquina e sistema para validação em uma rede descentralizada Download PDF

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Abstract

método, meio não transitório legível por máquina e sistema para validação em uma rede descentralizada. a presente invenção refere-se a um sistema que pode incluir lógica de processamento configurada para executar instruções para que um sistema execute operações, incluindo a recepção, a partir de um dispositivo intermediário, de dados que tiveram origem em um nodo terminal. os dados podem ser associados a metadados que foram associados aos dados pelo dispositivo intermediário. as operações podem também incluir a extração de um ou mais itens dos metadados. as operações podem incluir a validação de uma atividade do dispositivo intermediário com base em um ou mais itens que foram extraídos dos metadados.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTO- DO, MEIO NÃO TRANSITÓRIO LEGÍVEL POR MÁQUINA E SISTE- MA PARA VALIDAÇÃO EM UMA REDE DESCENTRALIZADA".
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica a prioridade e o benefício do pedido de patente de utilidade dos Estados Unidos n.º 16/584.426, depositado em 26 de setembro de 2019, intitulado VALIDAÇÃO EM UMA REDE DECENTRALIZADA, e pedido provisório n.º 62/784.080, depositado em 21 de dezembro de 2018, intitulado VALIDAÇÃO EM UMA REDE DECENTRALIZADA, ambos aqui incorporados na sua totalidade.
CAMPO
[002] As concretizações aqui discutidas estão relacionadas com a validação em rede descentralizada.
ANTECEDENTES
[003] A Internet das Coisas (IoT) - a rede de dispositivos "inteli- gentes" conectados que comunicam sem problemas através da Inter- net - está a expandir-se para todos os aspectos da vida humana. Cada vez mais, os dispositivos da Internet das Coisas estão a ser utilizados para cuidados de saúde em hospitais, e na fabricação de dispositivos médicos e farmacêuticos. Nas cidades, os dispositivos de IOT ajudam a localizar e monitorizar a poluição. Os dispositivos IoT também po- dem ser utilizados por governos, militares, empresas, e indivíduos para rastreio e gestão de bens. Embora estas aplicações sirvam a objetivos diferentes, todas elas partilham uma característica - uma dependência de uma forte conectividade. Em breve, as redes convencionais serão incapazes de lidar com os requisitos de largura de banda e energia necessários para suportar ligações para milhares de milhões de dispo- sitivos IoT.
[004] A matéria objeto aqui reivindicada não se limita às concreti- zações que resolvem quaisquer desvantagens ou que operam apenas em ambientes como os acima descritos. Em vez disso, este antece- dente é apenas fornecido para ilustrar um exemplo de área tecnológica onde algumas concretizações aqui descritas podem ser praticadas.
SUMÁRIO
[005] De acordo com um aspecto de uma concretização, um sis- tema pode incluir uma lógica de processamento configurada para exe- cutar instruções para levar um sistema a realizar operações incluindo a recepção, a partir de um dispositivo intermediário, de dados que tive- ram origem em um nodo terminal. Os dados podem ser associados a metadados que foram associados aos dados pelo dispositivo interme- diário. As operações podem também incluir a extração de um ou mais itens dos metadados. As operações podem incluir a validação de uma atividade do dispositivo intermediário com base em um ou mais itens que foram extraídos dos metadados.
[006] O objetivo e as vantagens das concretizações serão reali- zados e alcançados pelo menos pelos elementos, características e combinações particularmente apontadas nas reivindicações.
[007] Deve entender-se que tanto a descrição geral anterior como a descrição detalhada seguinte são exemplares e explicativas, e não são restritivas da invenção, como reivindicada
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[008] Os exemplos de concretizações serão descritos e explana- dos com especificidade e detalhe adicionais através da utilização dos desenhos que os acompanham, nos quais:
[009] A Figura 1A ilustra um exemplo de arquitetura de rede na qual podem ser implementadas concretizações da presente divulga- ção;
[0010] A Figura 1B ilustra um exemplo de arquitetura de rede na qual as concretizações da presente divulgação podem ser implemen- tadas;
[0011] A Figura 2 ilustra outro exemplo de arquitetura de rede na qual as concretizações da presente divulgação podem ser implemen- tadas;
[0012] A Figura 3 ilustra um exemplo de diagrama de sequência de um processo para validar a atividade em uma rede;
[0013] A Figura 4 ilustra outro exemplo de diagrama de sequência de um processo para validar a atividade em uma rede;
[0014] A figura 5 ilustra um diagrama de fluxo de um método de exemplo relacionado com a validação em rede descentralizada; e
[0015] A Figura 6 ilustra uma representação esquemática de uma máquina sob a forma de exemplo de um dispositivo informático dentro do qual um conjunto de instruções, para que a máquina execute um ou mais dos métodos aqui discutidos, pode ser executado, todos dispos- tos de acordo com pelo menos uma concretização aqui descrita.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE ALGUMAS CONCRETIZAÇÕES DE EXEMPLO
[0016] A Internet das Coisas (IoT) está a expandir-se para todos os aspectos da vida humana. Com mais de 75 bilhões de dispositivos IoT a serem implantados até 2025, é necessária uma nova infraestru- tura de rede mais eficiente para colocar estes dispositivos em linha e ligá-los uns aos outros.
[0017] Existem muitas soluções de conectividade para dispositivos IoT. Infelizmente, todos sofrem problemas de largura de banda limita- da, menor conectividade, elevado consumo de energia, e/ou elevado custo. Por exemplo, as ligações celulares podem consumir energia significativa em um dispositivo, e podem também ser caras. Soluções de baixa potência, tais como uma Rede de Área Larga de Baixa Po- tência (LPWAN) podem consumir menos energia do que as ligações celulares. As LPWAN, contudo, podem estar limitadas pela largura de banda limitada, e podem não ser capazes de transmitir dados suficien-
tes para servir plenamente as necessidades das redes distribuídas. Os sistemas convencionais podem não consumir uma quantidade relati- vamente baixa de energia e, ao mesmo tempo, fornecer uma largura de banda elevada.
[0018] Especificamente, para ligar atualmente um pequeno dispo- sitivo à Internet, as soluções existentes incluem: (a) utilizar uma rede sem fios existente, por exemplo, incorporando um módulo celular com um cartão de identificação de assinante (SIM) ou software SIM no dis- positivo para lhe dar uma ligação celular, (b) construir uma nova rede sem fios alternativa, incorporando um chipset de rádio personalizado, e construindo infraestruturas fixas para suportar esta rede, e (c) utilizar tecnologia de rede de longo alcance, tal como LoRa Alliance Techno- logy. LoRa utiliza uma complexa topologia "estrela das estrelas" de gateways e pontes entre dispositivos IoT e um "servidor de rede cen- tral" na banda do espectro industrial, científico e médico (ISM).
[0019] Cada uma destas abordagens tem inconvenientes significa- tivos. Por exemplo, cada uma destas abordagens requer uma quanti- dade significativa de energia que muitas vezes é um grande contribuin- te para a drenagem da bateria em dispositivos móveis. Além disso, a abordagem (a) requer módulos celulares caros e, além disso, uma ta- xa mensal para o serviço celular sem fios para ambos, assinatura de serviço e dados para uma operadora sem fios. As abordagens (b) e (c) também são caras, porque requerem a construção de novas infraestru- turas fixas, e muitas vezes requerem a compra de um chipset para transmissão de rádio, para além dos populares chipsets Bluetooth®. Quanto maior for o alcance da transmissão, maior será a necessidade de potência, pelo que cada uma destas abordagens requer uma po- tência significativa. Da mesma forma, os dispositivos celulares e os dispositivos com GPS (Global Positioning System) requerem alta po- tência para comunicar com uma torre de células ou satélites, devido a distâncias mais longas.
[0020] Os aspectos da presente divulgação abordam estes e ou- tros problemas com as redes convencionais, fornecendo uma nova rede descentralizada. Em alguns aspectos, uma rede descentralizada pode ligar numerosos dispositivos que utilizam menos energia, ao mesmo tempo que proporciona maior conectividade e/ou largura de banda. Uma concretização inclui um método de origem de multidões para enviar dados de um dispositivo IoT para um servidor sem depen- der de uma infraestrutura fixa ou centralizada. Outra concretização in- clui um método de crowd-sourcing para um servidor de nuvem enviar dados para um dispositivo IoT sem depender de uma infraestrutura fixa ou centralizada. Outra concretização inclui um método de encami- nhamento de dados (por exemplo, sinalizações (beacons) e/ou paco- tes de dados) de múltiplos serviços em múltiplos dispositivos IoT para os servidores apropriados do fabricante do dispositivo. Ainda outra concretização inclui um método para reduzir o consumo de energia em dispositivos móveis utilizados para recolher ou trocar qualquer volume de dados com dispositivos IoT remotos, o que pode incluir a comuni- cação bidirecional entre dispositivos.
[0021] Em outro aspecto, armazenar o conteúdo localmente no dispositivo intermediário pode servir o propósito de alcançar alguns dispositivos IoT localizados em áreas privadas de rede de infraestrutu- ras; tais como subterrâneas ou em locais remotos; e distribuir os da- dos sempre que o dispositivo intermediário estiver ao alcance do dis- positivo IoT utilizando comunicação de curto alcance, tal como Blueto- oth. Em alternativa, o dispositivo intermediário pode descarregar al- guns dados usando o dispositivo IoT usando comunicação de curto alcance e armazená-los na sua cache local, apenas para os distribuir aos servidores apropriados do fabricante sempre que o dispositivo in- termediário esteja de volta ao alcance de uma infraestrutura centrali-
zada.
[0022] Em um aspecto, a presente divulgação descreve sistemas e técnicas para melhorar as tecnologias existentes, evitando a necessi- dade de infraestruturas separadas e fixas através da utilização de téc- nicas de crowd-sourcing. Alguns aspectos fornecem uma metodologia para a comunicação dispositivo-a-servidor IoT que tem um perfil de baixo consumo de energia, e não requer uma infraestrutura maciça de hardware fixo. Outros benefícios da presente divulgação estão na sua capacidade de reduzir o custo do acesso à Internet e de criar uma pla- taforma para novas inovações no campo da IoT. Outro benefício da presente divulgação está na sua capacidade de aumentar a fiabilidade dos dados no sistema através da validação de cada dispositivo e de cada atividade do dispositivo na rede descentralizada.
[0023] A presente divulgação pode ser útil para todos os campos que utilizam comunicações baseadas em rede. Exemplos de partes que podem beneficiar desta divulgação incluem, mas não se limitam a, fabricantes de smartphones, empresas de bicicletas, patinetes e de partilha de bicicletas, anunciantes ao ar livre, empresas de análise ambiental, etc. Exemplos de aplicações que podem incluir a utilização para o rastreio da poluição, localização de bens, localização de dispo- sitivos perdidos, manutenção preditiva industrial, etc. Além disso, as- pectos da presente divulgação podem não depender da conectividade utilizando modems SIM ou LPWAN, o que permite que os dispositivos sejam menores e mais eficientes.
[0024] Por exemplo, em cenários de localização de dispositivos e bens, a maioria dos fabricantes de dispositivos de localização de baixo custo dependem de utilizadores de aplicações para localizar os dispo- sitivos, e não têm densidade de aplicações suficiente para fornecer uma cobertura global. A adição de um módulo celular e de um módulo GPS é dispendiosa e consome muita energia. Aspectos da presente divulgação podem fornecer uma solução que não requer dispositivos endpoint para incluir módulos celulares ou GPS que interagem global- mente e baixam os custos.
[0025] Em um exemplo de conectividade de sensor de baixa po- tência, o custo de alguns sensores é tão baixo que adicionar conectivi- dade celular ou GPS pode ser uma ordem de magnitude mais cara do que o custo do sensor. Aspectos da presente divulgação podem forne- cer um serviço de conectividade a um custo radicalmente mais baixo.
[0026] Alguns aspectos podem também ser utilizados para atuali- zações de firmware, atualização da data e hora dos dispositivos, cria- ção de uma rede de dispositivos de desgaste, conectividade IP de da- dos, medição da densidade populacional (tal como a detecção do nú- mero de dispositivos Bluetooth® em um determinado local), verificação da presença de um dispositivo específico para companhias de segu- ros, detecção de tendências de vendas de um dispositivo específico para empresas de análise de mercado, fundos de cobertura e empre- sas de capital privado, etc. Em pelo menos uma concretização, o ar- mazenamento de atualizações de firmware, software ou conteúdo lo- calmente em dispositivos intermediários pode servir o propósito de re- duzir a latência, e pode também utilizar vantajosamente a borda de uma rede para realizar a distribuição de conteúdo, atualizações ou ins- talações de software ou firmware.
[0027] Além disso, em tais sistemas, sem planeamento cuidadoso, os maus atores podem entrar no sistema e enviar dados maus. Este tipo de comportamento pode ter um impacto negativo e duradouro so- bre uma rede descentralizada. Para combater os maus atores em uma tal rede descentralizada, a presente divulgação fornece várias técnicas para validação e verificação das atividades na rede descentralizada. Em pelo menos uma concretização, podem ser dadas recompensas por atividades validadas. Em pelo menos uma concretização, podem ser aplicadas penalizações por atividades que possam prejudicar a integridade da rede descentralizada.
[0028] A Figura 1A ilustra um exemplo de arquitetura de rede 100 na qual podem ser implementadas concretizações da presente divul- gação. A arquitetura de rede 100 pode incluir um ou mais dispositivos terminais 105, um ou mais dispositivos intermediários 115, um ou mais super nodos 125, e um ou mais nodos de destino 135. Em algumas concretizações, a arquitetura de rede 100 pode ser capaz de mover dados entre um ou mais dispositivos terminais 105 e vários nodos de destino 135 através de um ou mais dispositivos intermediários 115, que podem funcionar como clientes de rede, e um ou mais super no- dos 125.
[0029] Um dispositivo terminal 105 pode incluir um ou mais dispo- sitivos IoT. O dispositivo terminal 105 pode incluir uma fonte de ali- mentação, um dispositivo de coleta de dados (por exemplo, um sen- sor), e um dispositivo de rede. A fonte de alimentação pode incluir uma bateria ou uma ligação a uma rede elétrica. Adicionalmente, ou alter- nativamente, a fonte de alimentação pode incluir um aparelho de cole- ta de energia, tal como um painel solar, célula solar, fotovoltaica solar, eletromagnética, etc. Em pelo menos algumas concretizações, o dis- positivo terminal 105 pode não incluir uma fonte de alimentação, e po- de, em vez disso, utilizar técnicas de retro difusão ambiente. O disposi- tivo terminal 105 pode também incluir um ou mais sensores. O um ou mais sensores podem ser configurados para detectar qualquer tipo de condição, e gerar dados eletrônicos com base em uma condição de- tectada.
[0030] Por exemplo, o dispositivo terminal 105 pode incluir um re- lógio inteligente com um monitor de ritmo cardíaco que é configurado para gerar dados de ritmo cardíaco usando condições de ritmo cardía- co coletadas pelo monitor de ritmo cardíaco. Em pelo menos uma con-
cretização, o dispositivo terminal 105 não tem capacidade de comuni- car através da Internet, e inclui apenas hardware e/ou software capaz de comunicar com dispositivos próximos, tais como um dispositivo in- termediário 115 próximo.
[0031] O dispositivo de rede do dispositivo terminal 105 pode inclu- ir qualquer hardware, software, ou combinação destes, que seja capaz de comunicar com outro dispositivo através de uma rede. Em pelo me- nos uma concretização, o dispositivo de rede pode incluir qualquer controlador de rede configurado para comunicar através de uma rede de curto alcance, tal como Bluetooth®, ou qualquer outra rede de curto alcance. Em pelo menos uma concretização, o dispositivo de rede po- de incluir qualquer controlador de rede configurado para comunicar através de qualquer rede de qualquer alcance. Em pelo menos uma concretização, o dispositivo de rede pode incluir qualquer controlador de rede configurado para comunicar através de uma rede de baixa po- tência. Exemplos de dispositivos terminal 105 incluem, mas não estão limitados a, dispositivos industriais, aparelhos residenciais, equipa- mento comercial, rastreadores de inventário, relógios inteligentes, arti- gos de desgaste, monitores de ritmo cardíaco, rastreadores logísticos, sensores ambientais, caixas registadoras, leitores de cartões de crédi- to, pontos de venda (POS), bicicletas, patinetes elétricos, skates elétri- cos, carros, carros elétricos, satélites, uma etiqueta Bluetooth®, auto- colante Bluetooth®, ou qualquer dispositivo (móvel e não móvel que inclua uma interface rádio sem fios. A arquitetura de rede 100 pode incluir qualquer número de dispositivos terminais 105 e os dispositivos terminais 105 na arquitetura de rede 100 podem ser qualquer tipo de dispositivo terminais 105, incluindo qualquer tipo de dispositivo com capacidade de rede. Os dispositivos terminais 105 podem ser fixos ou relativamente estacionários na arquitetura de rede 100, tais como um POS ou um sensor de poluição. Adicionalmente, ou alternativamente,
os dispositivos terminais 105 podem ser móveis, tais como um relógio inteligente, ou qualquer carro ou veículo.
[0032] Os um ou mais dispositivos terminais 105 podem ser confi- gurados para comunicar com outros dispositivos através de pelo me- nos uma rede sem fios 110. Por exemplo, um primeiro dispositivo ter- minal 105a pode estar em comunicação eletrônica com um primeiro dispositivo intermediário 115a através de uma rede sem fios 110a. Um ou mais dispositivos intermediários 115 podem incluir qualquer tipo de dispositivo capaz de comunicar com um dispositivo terminal 105 atra- vés da rede sem fios 110 e com um super nodo 125 através da rede sem fios 110 e/ou através de uma segunda rede 120. Em pelo menos uma concretização, um dispositivo intermediário 115 pode incluir dois controladores de rede - um primeiro controlador de rede para comuni- car através da rede sem fios 110 e um segundo controlador de rede para comunicar através da segunda rede 120. Exemplos de dispositi- vos intermediários 115 incluem computadores pessoais (PC), portá- teis, telefones inteligentes, netbooks, leitores eletrônicos, assistentes digitais pessoais (PDA), telefones celulares, telefones móveis, tablets, veículos, drones, carros, caminhões, dispositivos de desgaste, rotea- dores, televisões, ou set top boxes, etc.
[0033] Como ilustrado, o primeiro dispositivo terminal 105a pode estar em comunicação eletrônica com o primeiro dispositivo intermedi- ário 115a através da rede sem fios 110a (por exemplo, uma rede de curto alcance). Além disso, um segundo dispositivo terminal 105b pode estar em comunicação eletrônica com um segundo dispositivo inter- mediário 115b através de outra rede sem fios 110b (por exemplo, uma rede de baixa potência). Um terceiro dispositivo terminal 105c pode estar em comunicação eletrônica com um terceiro dispositivo interme- diário 115c através de outra rede sem fios 110c. Um quarto dispositivo terminal 105d pode estar em comunicação eletrônica com um quarto dispositivo intermediário 115d através de outra rede sem fios 110d.
[0034] Em algumas concretizações, a rede sem fios 110 pode ser qualquer rede que utilize uma quantidade relativamente baixa de ener- gia. Exemplo de redes sem fios 110 podem incluir qualquer tipo de re- de Bluetooth® (por exemplo, Bluetooth Low Energy (BLE), Bluetooth
4.0, Bluetooth 5.0, Bluetooth Long Range), NB-IoT, LTE Direct, LTE-M, LTE M2M, 5G, Wi-Fi, Wi-Fi Aware, data-over-sound, qrcode, ou qual- quer rede. Os um ou mais dispositivos terminais 105 podem ligar-se a vários dispositivos intermediários 115 usando diferentes tipos de redes sem fios 110. Por exemplo, o primeiro dispositivo terminal 105a pode estar em comunicação eletrônica com o primeiro dispositivo intermedi- ário 115a através de uma primeira rede sem fios de curto alcance 110a, e o segundo dispositivo terminal 105b pode estar em comunica- ção eletrônica com o segundo dispositivo intermediário 115b através de uma segunda rede sem fios de curto alcance 110b.
[0035] Os dispositivos terminais 105, dispositivos intermediários 115, ou ambos, podem ser fixos, relativamente estacionários, ou mó- veis. Quando um dispositivo terminal 105 e um dispositivo intermediá- rio 115 entram em alcance sem fios um do outro, o dispositivo terminal 105 e o dispositivo intermediário 115 podem efetuar um aperto de mão e/ou autenticação para iniciar a troca de dados entre o dispositivo ter- minal 105 e o dispositivo intermediário 115.
[0036] Em algumas concretizações, o dispositivo terminal 105 po- de periodicamente enviar dados (por exemplo, uma sinalização e/ou um pacote de dados) através da rede sem fios 110. Os dispositivos terminais 105 podem incluir vários serviços que podem ser executados nos dispositivos terminais 105. Por exemplo, um relógio inteligente po- de incluir um serviço de relógio, um serviço de monitor do ritmo cardí- aco, um serviço de detecção de movimento, um serviço de música, etc. Podem ser gerados sinalizações ou pacotes de dados para cada um destes serviços, ou pode ser gerado uma única sinalização ou pa- cote de dados para incluir dados para alguns ou todos os serviços.
[0037] Um dispositivo intermediário 115 pode ouvir tais dados a partir de dispositivos terminais 105. Respondendo à recepção de da- dos, o dispositivo intermediário 115 pode enviar os dados para um su- per nodo 125 através de uma rede, tal como a segunda rede 120. Em pelo menos uma concretização, a rede sem fios 110 e a segunda rede 120 são tipos diferentes de redes. Por exemplo, a rede sem fios 110 pode ser uma rede Bluetooth®, e a segunda rede 120 pode ser uma rede celular, Wi-Fi, ou a Internet. Em pelo menos uma concretização, o dispositivo intermediário 115 pode utilizar um diretório para localizar o super nodo 125. Adicionalmente, ou alternativamente, o dispositivo intermediário 115 pode identificar mais de um super nodo 125, e pode selecionar um dos super nodos 125 no qual envia os dados. O disposi- tivo intermediário 115 pode selecionar o super nodo 125 com base na proximidade, latência, ou qualquer outro fator. A segunda rede 120 pode incluir uma rede pública (por exemplo, a Internet), uma rede pri- vada (por exemplo, uma rede local (LAN), ou uma rede de área ampla (WAN)), uma rede com fios (por exemplo, rede Ethernet), uma rede sem fios (por exemplo, uma rede 802.xx ou uma rede Wi-Fi), uma rede celular (por exemplo, uma rede Evolução a Longo Prazo (LTE), ou re- de LTE-Advanced, 1G, 2G, 3G, 4G, 5G, etc.), roteadores, hubs, comu- tadores, computadores servidores, e/ou uma combinação destes.
[0038] Os um ou mais super nodos 125 podem incluir um ou mais dispositivos informáticos, tais como um servidor de rackmount, um computador roteador, um computador servidor, um computador pes- soal, um computador mainframe, um computador portátil, um compu- tador tablet, um computador desktop, um smartphone, um carro, um drone, um robô, um veículo, ou qualquer dispositivo de mobilidade que tenha um sistema operativo, etc.), armazéns de dados (por exemplo,
discos rígidos, memórias, bases de dados), redes, componentes de software, e/ou componentes de hardware.
[0039] Os um ou mais super nodos 125 podem desempenhar fun- ções relacionadas com um ou mais encaminhamentos de dados, vali- dação de atividades, armazenamento, e gestão de insight. Estas fun- ções particulares são descritas em mais detalhe em conjunto com a Figura 2. Por exemplo, o super nodo 125 pode validar atividades exe- cutadas pelos dispositivos intermediários 115a e 115b. O super nodo 125 pode validar as atividades executadas pelos dispositivos interme- diários 115c e 115d. Em pelo menos uma concretização, qualquer su- per nodo 125 pode validar atividades de qualquer dispositivo interme- diário 115.
[0040] O super nodo 125 pode incluir ou estar acoplado a um ar- mazenamento de dados 145. O armazenamento de dados 145 pode incluir qualquer memória ou armazenamento de dados. Em pelo me- nos uma concretização, o armazenamento de dados 145 utiliza o Sis- tema de Arquivos InterPlanetário (IPFS). Em algumas concretizações, o armazenamento de dados 145 pode incluir um meio de armazena- mento legível por computador para transportar ou ter instruções execu- táveis por computador ou estruturas de dados nele armazenadas. O meio de armazenamento legível por computador pode incluir qualquer meio disponível que possa ser acessado por um computador de uso geral ou especial, como um processador. Por exemplo, o armazena- mento de dados pode incluir meios de armazenamento legíveis por computador que podem ser tangíveis ou não transitórios, incluindo memória de acesso aleatório (RAM), memória de leitura (ROM), me- mória de leitura programável apagável eletricamente (EEPROM), me- mória de leitura de disco compacto (CD-ROM), ou outro armazena- mento de disco óptico, armazenamento de disco magnético, ou outros dispositivos de armazenamento magnético, dispositivos de memória flash (por exemplo, dispositivos de memória de estado sólido), ou qualquer outro meio de armazenamento que possa ser utilizado para transportar ou armazenar o código de programa desejado sob a forma de instruções executáveis por computador ou estruturas de dados, e que possa ser acessado por um computador de uso geral ou de uso especial. As combinações dos acima referidos podem ser incluídas no armazenamento de dados 145. Na concretização ilustrada, o armaze- namento de dados 145 é separado do super nodo 125, e é acessível através de uma rede 130. Em algumas concretizações, o armazena- mento de dados 145 pode fazer parte do super nodo 125. Em pelo menos uma concretização, o armazenamento de dados 145 pode in- cluir múltiplos armazenamentos de dados. O armazenamento de da- dos 145 pode incluir dados de encaminhamento, dados de validação, dados de armazenamento, e dados de insight, como descrito em con- junto com a Figura 2.
[0041] O um ou mais super nodos 125 pode ser configurado para receber dados do dispositivo intermediário 115. Um ou mais super no- dos 125 podem enviar os dados (ou outras informações relacionadas ou associadas com os dados recebidos) para um nodo de destino 135.
[0042] O um ou mais super nodos 125 podem enviar os dados, ou outras informações relacionadas com os dados, para um nodo de des- tinação 135 através de uma terceira rede 130. A terceira rede 130 po- de incluir uma rede pública (por exemplo, a Internet), uma rede privada (por exemplo, uma rede local (LAN), ou uma rede de área ampla (WAN)), uma rede com fios (por exemplo, rede Ethernet), uma rede sem fios (por exemplo, uma rede 802.xx, ou uma rede Wi-Fi), uma re- de celular (por exemplo, uma rede Evolução a Longo Prazo (LTE) ou rede LTE-Advanced, 1G, 2G, 3G, 4G, 5G, etc.), roteadores, hubs, co- mutadores, computadores servidores, e/ou uma combinação destes. Em pelo menos uma concretização, a segunda rede 120 e a terceira rede 130 são a mesma rede, ou incluem pelo menos alguns compo- nentes sobrepostos. Em pelo menos uma concretização, a primeira rede 110, a segunda rede 120, e a terceira rede 130 fazem parte da mesma rede, ou incluem pelo menos alguns componentes que se so- brepõem.
[0043] O nodo de destinação 135 pode incluir um ou mais disposi- tivos informáticos, tais como um servidor rackmount, um computador roteador, um computador servidor, um computador pessoal, um com- putador mainframe, um computador portátil, um computador tablet, um computador desktop, um smartphone, um carro, um drone, um robô, ou qualquer dispositivo de mobilidade que tenha um sistema operativo, etc.), armazéns de dados (por exemplo, discos rígidos, memórias, ba- ses de dados), redes, componentes de software, e/ou componentes de hardware. O nodo de destinação 135 pode ser associado a um ou mais dispositivos terminais 105. Por exemplo, uma entidade pode ven- der ou comprar um dispositivo terminal 105, e pode utilizar o nodo de destinação 135 para comunicar com e/ou controlar o dispositivo termi- nal 105. Em pelo menos uma concretização, o nodo de destinação 135 e pelo menos um dos dispositivos terminal 105 são fabricados e/ou vendidos por entidades diferentes.
[0044] O nodo de destinação 135 pode enviar uma ou mais men- sagens para um determinado dispositivo terminal 105, ou um conjunto de dispositivos terminais 105. Por exemplo, o nodo de destinação 135 pode enviar atualizações (por exemplo, firmware, software) para o dis- positivo terminal final 105 específico, ou o conjunto de dispositivos terminais 105. O nodo de destinação 135 pode enviar outras comuni- cações para um dispositivo terminal 105, tais como uma resposta a um pedido de uma sinalização gerada pelo dispositivo terminal 105 em particular, ou qualquer outro tipo de comunicação.
[0045] Em pelo menos uma concretização, o um ou mais super nodos 125 podem receber uma mensagem do nodo de destinação 135 e, em algumas concretizações, o um ou mais super nodos 125 podem enviar a mensagem do nodo de destinação 135 para um dispositivo intermediário 115. Em pelo menos algumas concretizações, o disposi- tivo intermediário 115 pode realizar uma ou mais operações que res- pondam à recepção da mensagem do nodo de destinação 135. As operações podem incluir operações locais ao dispositivo intermediário 115, e/ou enviar a mensagem do nodo de destinação 135 para um dispositivo terminal 105.
[0046] Podem ser feitas modificações, adições ou omissões à ar- quitetura da rede 100 sem se afastar do âmbito da presente divulga- ção. A presente divulgação aplica-se mais geralmente à arquitetura de rede 100 incluindo um ou mais dispositivos terminais 105, uma ou mais redes sem fios, um ou mais dispositivos intermediários 115, uma ou mais redes secundárias 120, um ou mais super nodos 125, uma ou mais redes terceiras 130, e um ou mais nodos de destino 135, ou qualquer combinação dos mesmos.
[0047] Além disso, a separação de vários componentes nas con- cretizações aqui descritas não pretende indicar que a separação ocor- re em todas as concretizações. Além disso, pode entender-se com o benefício desta divulgação que os componentes descritos podem ser integrados juntos em um único componente ou separados em múlti- plos componentes.
[0048] A Figura 1B ilustra um arquitetura de rede de exemplo 150 em que concretizações da presente divulgação podem ser implemen- tadas. A arquitetura de rede 150 pode incluir componentes ilustrados e descritos na Figura 1A, tais como um ou mais dispositivos terminais 105, um ou mais dispositivos intermediários 115, um ou mais super nodos 125, um ou mais nodos de destino 135, e uma ou mais armaze- nagens de dados 145.
[0049] Em pelo menos uma concretização, o um ou mais super nodos 125 podem receber uma mensagem do nodo de destinação 135 e, em algumas concretizações, o um ou mais super nodos 125 podem enviar a mensagem do nodo de destinação 135 para um dispositivo intermediário 115b. Em pelo menos algumas concretizações, o dispo- sitivo intermediário 115b pode realizar uma ou mais operações que respondam à recepção da mensagem do nodo de destinação 135. As operações podem incluir operações locais ao dispositivo intermediário 115b, e/ou enviar a mensagem do nodo de destinação 135 para outro dispositivo intermediário 115a. Qualquer número de dispositivos inter- mediários 115 pode ser implementado, e pode ser configurado em uma rede em malha. O dispositivo intermediário 115a pode realizar uma ou mais operações de resposta à recepção da mensagem do dis- positivo intermediário 115b, tais como operações locais para o disposi- tivo intermediário 115a, e/ou envio da mensagem do nodo de destina- ção 135 para um dispositivo terminal 105, via rede 110a.
[0050] O dispositivo terminal 105 pode também enviar uma men- sagem ao dispositivo intermediário 115a. Em vez de enviar diretamen- te a mensagem para o super nodo 125, via rede 120, o dispositivo in- termediário 115a pode enviar a mensagem para qualquer número de dispositivos intermediários 115. Como ilustrado, o dispositivo interme- diário 115a pode enviar a mensagem para o dispositivo intermediário 115b, mas qualquer número de dispositivos intermediários pode ser utilizado para encaminhar a mensagem para o super nodo 125. Em pelo menos uma concretização, o dispositivo intermediário 115a pode selecionar outro dispositivo intermediário 115 quando o dispositivo in- termediário 115 estiver mais próximo do dispositivo intermediário 115a em comparação com o super nodo 125. Qualquer fator pode ser utili- zado pelo dispositivo intermediário 115a para decidir para onde enviar a mensagem, incluindo uma latência entre o dispositivo intermediário
115a e o super nodo 125, uma latência entre o dispositivo intermediá- rio 115a e outro dispositivo intermediário 115b, etc.
[0051] O super nodo 125 pode enviar a mensagem para o nodo de destinação 135 através da rede 130.
[0052] A Figura 2 ilustra outro exemplo de arquitetura de rede 200 na qual podem ser implementadas concretizações da presente divul- gação. A arquitetura de rede 200 pode incluir componentes ilustrados e descritos nas Figuras 1A ou 1B, tais como um ou mais dispositivos terminais 105, um ou mais dispositivos intermediários 115, um ou mais super nodos 125, um ou mais nodos de destino 135, e um ou mais ar- mazenagens de dados 145.
[0053] O armazenamento de dados 145 pode incluir vários dados que podem ser utilizados pelo super nodo 125. Por exemplo, o arma- zenamento de dados 145 pode incluir dados de encaminhamento que podem ser utilizados para dados de encaminhamento, dados de vali- dação que podem ser utilizados para validar atividades do dispositivo intermediário 115, dados de armazenamento para armazenar vários dados recebidos pelo super nodo 125, e dados de insight que podem ser utilizados para gerar informação e estatísticas relacionadas com o sistema 200 e operações nele realizadas.
[0054] Em particular, a Figura 2 ilustra um super nodo 125 que po- de realizar operações de encaminhamento, validação, armazenamento e insight. Por exemplo, o super nodo 125 pode validar as atividades do dispositivo intermediário 115. O super nodo 125 pode incluir um ou mais de um gestor de encaminhamento 205, um gestor de validação 210, um gestor de armazenamento 215, e/ou um gestor de insight 220.
[0055] O gestor de encaminhamento 205, o gestor de validação 210, o gestor de armazenamento 215, e/ou o gestor de insight 220 ca- da um pode ser implementado utilizando hardware incluindo um pro- cessador, um microprocessador (por exemplo, para executar ou con-
trolar o desempenho de uma ou mais operações), uma FPGA, ou um ASIC. Em alguns outros casos, o gestor de encaminhamento 205 pode ser implementado utilizando uma combinação de hardware e software. A implementação em software pode incluir a ativação e desativação rápida de um ou mais transistores ou elementos transístores, tais co- mo podem ser incluídos no hardware de um sistema informático (por exemplo, o super nodo 125). Além disso, as instruções definidas no software podem funcionar em informação dentro dos elementos tran- sistores. A implementação de instruções de software pode, pelo me- nos temporariamente, reconfigurar vias eletrônicas e transformar o hardware informático.
[0056] O gestor de encaminhamento 205 pode encaminhar os da- dos relativos aos dispositivos 105, aos dispositivos intermediários 115, e aos nodos de destino 135. Para encaminhar os dados, o gestor de encaminhamento 205 pode localizar e/ou acessar as relações entre os dispositivos 105, os dispositivos intermediários 115, e os nodos de destino 135. Por exemplo, o gestor de encaminhamento 205 pode acessar, no armazenamento de dados 145, os dados de encaminha- mento, tais como uma tabela de encaminhamento ou lista de dispositi- vos terminal que estão associados a um determinado nodo de destina- ção 135.
[0057] O gestor de encaminhamento 205 pode processar as co- municações entre o dispositivo terminal 105, o dispositivo intermediário 115 e o nodo de destinação 135. Em um exemplo, o gestor de enca- minhamento 205 pode receber dados (por exemplo, uma sinalização e/ou um pacote de dados) a partir do dispositivo intermediário 115 através da segunda rede 120. Os dados podem ter sido enviados para o dispositivo intermediário através da rede sem fios 110 através do dispositivo terminal 105. Os dados podem conter características sobre o dispositivo terminal 105, incluindo um identificador do dispositivo terminal 105 (por exemplo, um endereço MAC, uma identificação úni- ca), uma localização geográfica do dispositivo terminal 105, e anúncios dos UUIDs dos serviços que suporta, etc. O gestor de encaminhamen- to 205 pode identificar a característica do dispositivo terminal 105, por exemplo, analisando os dados para identificar a informação relativa ao dispositivo terminal 105. O gestor de encaminhamento 205 pode aces- sar o armazenamento de dados 145 para identificar, com base na ca- racterística do dispositivo terminal 105 nos dados, um nodo de desti- nação 135 que está associado ao dispositivo terminal 105 e/ou aos dados. Por exemplo, o identificador do dispositivo terminal 105 pode ser associado a um determinado fabricante que opera um determinado nodo de destinação 135. O gestor de encaminhamento 205 pode iden- tificar este nodo de destinação específico 135 no armazenamento de dados 145 e um endereço e/ou caminho para enviar os dados a fim de alcançar o nodo de destinação 135. Em pelo menos algumas concreti- zações, o gestor de encaminhamento 205 pode enviar os dados, ou uma sinalização, ou um pacote de dados para o nodo de destinação 135 através da terceira rede 130. Os dados podem incluir uma sinali- zação, não podem incluir uma sinalização, ou podem incluir informa- ções relativas à sinalização e ao dispositivo terminal 105.
[0058] Em pelo menos uma concretização, os dados podem incluir informações e/ou dados de múltiplos serviços associados ao dispositi- vo terminal 105. Além disso, ou alternativamente, podem ser gerados e difundidos através da rede sem fios 110 múltiplas sinalizações ou pacotes de dados a partir de um único dispositivo terminal 105. Cada uma destas sinalizações múltiplas ou pacotes de dados, por exemplo, pode ser associado a um serviço diferente associado ao dispositivo terminal 105. O gestor de encaminhamento 205 pode identificar os serviços, e com base na informação para o serviço, identificar um nodo de destinação 135 apropriado que deve receber os dados.
[0059] O gestor de validação 210 pode validar as atividades que são realizadas no sistema 200. Como o super nodo 125 não está tipi- camente ligado diretamente ao dispositivo terminal 105, o super nodo 125 não sabe necessariamente se os dados provêm realmente do dis- positivo terminal 105. Confiando simplesmente nos dados dos disposi- tivos intermediários, o gestor de validação 210 pode verificar se o dis- positivo intermediário enviou dados precisos e reais a partir do disposi- tivo terminal 105. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode verifi- car se o dispositivo intermediário 115 processou efetivamente os da- dos recebidos do dispositivo terminal 105.
[0060] Em pelo menos uma concretização, o gestor de validação 210 pode também atribuir uma recompensa ao dispositivo intermediá- rio 115 por atividades realizadas no âmbito do sistema 200. Por exem- plo, o gestor de validação 210 pode atribuir uma moeda criptográfica ao dispositivo intermediário 115 (ou a uma conta associada ao disposi- tivo intermediário 115). Para reduzir a probabilidade de recompensar um dispositivo que não tenha efetivamente realizado uma determinada atividade, o gestor de validação 210 pode validar a atividade que foi supostamente realizada pelo dispositivo intermediário 115 antes da atribuição de uma recompensa.
[0061] Em pelo menos uma concretização, responsiva à recepção de dados, o dispositivo intermediário 115 pode enviar os dados, junta- mente com metadados, para o super nodo 125. O gestor de validação 210 pode identificar os metadados, e pode utilizar os metadados para verificar as atividades do dispositivo intermediário 115. Os metadados podem, por exemplo, ser informação adicional acrescentada ou envia- da com os dados para o super nodo 125. Os metadados podem incluir dados relativos a dados recebidos de dispositivos terminais, tais como um carimbo de data/hora da recepção dos dados pelo dispositivo in- termediário 115, um carimbo de data/hora associado à criação dos da-
dos (por exemplo, sinalização e/ou pacote de dados) pelo dispositivo terminal, um carimbo de data/hora da transmissão dos dados pelo dis- positivo intermediário 115 para o super nodo 125, uma geolocalização associada aos dados e/ou ao dispositivo terminal 105 que criou ou transmitiu os dados, dados de sensores associados ao dispositivo ter- minal, uma geolocalização associada ao dispositivo intermediário 115, o tipo de rede utilizada para comunicar os dados do ponto terminal ao dispositivo intermediário 115, uma quantidade de dados recebidos pelo dispositivo intermediário 105, uma quantidade de dados enviados pelo dispositivo intermediário 115, uma quantidade de dados recebidos pelo super nodo 125, densidade do dispositivo intermediário, densidade do dispositivo intermediário, latência, dados dos sensores locais do dis- positivo intermediário, etc. Os metadados podem ser armazenados como dados de validação no armazenamento de dados 145.
[0062] Para validar a atividade do dispositivo intermediário 115, o gestor de validação 210 pode extrair os metadados da comunicação que o super nodo 125 recebeu do dispositivo intermediário 115. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode extrair um ou mais carimbos temporais associados aos dados. O gestor de validação 210 pode, por exemplo, extrair o carimbo de data/hora da recepção dos dados pelo dispositivo intermediário 115, o carimbo de data/hora associado à cria- ção dos dados pelo dispositivo terminal, o carimbo de data/hora da transmissão dos dados pelo dispositivo intermediário 115 ao super no- do 125, e pode também determinar um carimbo de data/hora para quando o super nodo 125 recebeu os dados. O gestor de validação 210 pode comparar pelo menos alguns destes carimbos de data/hora para garantir que fazem sentido. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode verificar se a cronologia do carimbo de data/hora correspon- de ao percurso esperado dos dados. O carimbo da hora da criação dos dados, por exemplo, deve preceder qualquer outro carimbo da ho-
ra e a recepção dos dados no super nodo 125 deve seguir qualquer outro carimbo da hora. Em pelo menos uma concretização, quando o gestor de validação 210 determinar que os carimbos temporais se ajustam cronologicamente ao percurso de viagem esperado, o gestor de validação 210 pode determinar que o dispositivo intermediário 115 recebeu de fato os dados do dispositivo terminal 105. O gestor de vali- dação 210 pode então atribuir uma recompensa ao dispositivo inter- mediário 115 pela realização de tal atividade.
[0063] Em pelo menos uma concretização, o gestor de validação 210 pode validar a atividade do dispositivo intermediário 115 utilizando dois ou mais carimbos temporais. O gestor de validação 210 pode identificar um carimbo temporal associado aos dados recebidos do dispositivo intermediário 115. Para validar a atividade, o gestor de vali- dação 210 pode identificar datas diferentes com carimbos de data e hora diferentes. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode identifi- car dados diferentes do dispositivo intermediário 115. Adicionalmente ou em alternativa, o gestor de validação 210 pode identificar dados diferentes de diferentes dispositivos intermediários 115 que se encon- tram dentro de uma região geográfica pré-determinada. O gestor de validação 210 pode comparar os diferentes carimbos temporais com os carimbos temporais associados aos dados. O gestor de validação 210 pode determinar que os diferentes carimbos temporais com o ca- rimbo temporal associado aos dados se encontram dentro de um limiar de similaridade. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode determi- nar que a cronologia dos diferentes carimbos de data/hora com o ca- rimbo de data/hora associado aos dados corresponda a uma rota e a um calendário esperados dos dados. O gestor de validação 210 pode validar a atividade do dispositivo intermediário com base na determi- nação de que os carimbos de data/hora extraídos com o carimbo de data/hora associado aos dados estão dentro de um limiar de similari-
dade.
[0064] Outros esquemas de validação são miríade. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode utilizar qualquer ou todos, ou qualquer combinação, dos metadados como parte da validação. O gestor de validação 210 pode, por exemplo, determinar, por exemplo através dos metadados, que o dispositivo terminal 105 utilizou uma rede de curto alcance para enviar os dados para o dispositivo intermediário 115. Sa- bendo disto, o gestor de validação 210 pode então comparar a locali- zação geográfica do dispositivo terminal 105 e do dispositivo interme- diário 115 por semelhança, uma vez que foi utilizada comunicação de curto alcance entre o dispositivo terminal 105 e o dispositivo interme- diário 115. Respondendo a uma determinação de que a geolocaliza- ção do dispositivo terminal 105 e a geolocalização do dispositivo in- termediário 115 estão dentro de um intervalo limite, o gestor de valida- ção 210 pode determinar que o dispositivo intermediário 115 recebeu, de fato, os dados do dispositivo terminal 105.
[0065] Em pelo menos uma concretização, podem ser utilizados metadados de múltiplos dispositivos intermediários 115 para efetuar a validação. Em pelo menos uma concretização, os gestores de valida- ção 210 em múltiplos dispositivos intermediários 115 podem funcionar como um agrupamento de nodos de validação. Por exemplo, múltiplos dispositivos intermediários 115 que estão próximos uns dos outros (por exemplo, em uma mesma sala, em um mesmo edifício, perto do exte- rior, etc.) podem receber informação semelhante de múltiplos disposi- tivos conectados. Em pelo menos uma concretização, os múltiplos dis- positivos intermediários 115 podem cada um receber um conjunto se- melhante de dados a partir de dispositivos terminais próximos 105. Na medida em que os múltiplos dispositivos intermediários 115 não se en- contram exatamente no mesmo local, os múltiplos dispositivos inter- mediários 115 podem não receber exatamente os mesmos dados um do outro, mas podem receber pelo menos alguns dos mesmos dados (por exemplo, sinalizações, pacotes de dados). Para validar uma de- terminada atividade de um determinado dispositivo intermediário 115, o gestor de validação 210 pode consultar os dados de validação no armazenamento de dados 145 para determinar se quaisquer outros metadados recebidos são semelhantes aos metadados associados ao dispositivo intermediário 115 em particular. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode identificar uma geolocalização do dispositivo in- termediário 115 em particular, e pode pesquisar os dados de validação no armazenamento de dados 145 para geolocalizações semelhantes. Em resposta à identificação de uma geolocalização semelhante asso- ciada a um segundo dispositivo intermediário, o gestor de validação 210 pode inspecionar quaisquer dados associados ao segundo dispo- sitivo intermediário para determinar a semelhança com dados associa- dos ao determinado dispositivo intermediário 115. Por exemplo, o ges- tor de validação 210 pode determinar que os dados recebidos do de- terminado dispositivo intermediário 115 incluíam uma carga útil. O ges- tor de validação 210 pode determinar se o segundo dispositivo inter- mediário também enviou a carga útil para o super nodo 125. Em res- posta a uma determinação de que o segundo dispositivo intermediário também enviou a carga útil para o super nodo 125, o gestor de valida- ção 210 pode validar a atividade do determinado dispositivo intermedi- ário 115.
[0066] Semelhante ao exemplo acima, em vez de ou para além de comparar cargas úteis, o gestor de validação 210 pode determinar se o segundo dispositivo intermediário recebeu dois ou mais pacotes de dados ou sinalizações que também foram recebidos pelo determinado dispositivo intermediário 115 como parte da validação. Em resposta a uma determinação de que o segundo dispositivo intermediário recebeu dois ou mais pacotes de dados ou sinalizações que também foram re-
cebidos pelo determinado dispositivo intermediário 115, o gestor de validação 210 pode validar a atividade do dispositivo intermediário 115 em particular.
[0067] Semelhante aos exemplos acima, o gestor de validação 210 pode determinar se dois ou mais dispositivos intermediários rece- beram os dados (ou mais do que um dos mesmos pacotes de dados ou sinalizações) que também foram recebidos pelo dispositivo inter- mediário específico 115 como parte da validação. Em resposta a uma determinação de que dois ou mais dispositivos intermediários recebe- ram os dados (ou mais de um dos mesmos pacotes de dados ou sina- lizações) que também foram recebidos pelo dispositivo intermediário específico 115, o gestor de validação 210 pode validar a atividade do dispositivo intermediário 115 em particular.
[0068] Além disso, o gestor de validação 210 pode também inspe- cionar a exaustividade dos dados para dispositivos intermediários com localização semelhante. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode determinar que um conjunto de dispositivos intermediários envie dados substancialmente semelhantes ao super nodo 125, e que um dispositi- vo intermediário anterior (que tenha uma geolocalização semelhante à do conjunto de dispositivos intermediários) envie dados incompletos ao super nodo 125, em comparação com os dados recebidos pelo super nodo 125 pelo conjunto de dispositivos intermediários.
[0069] Em pelo menos uma concretização, para validar uma ativi- dade, o gestor de validação 210 pode inspecionar a carga útil e com- pará-la com outras cargas úteis recebidas. Em resposta a determinar que a carga foi recebida mais do que um número limite de vezes, o gestor de validação 210 pode recusar-se a validar a atividade porque o envio do dispositivo intermediário 115 pode estar a enviar dados incor- retos em um esforço para receber uma recompensa fraudulenta.
[0070] Além disso, o gestor de validação 210 pode comparar tipos de dispositivos terminais como parte da validação.
Por exemplo, o su- per nodo 125 pode receber dados de múltiplos dispositivos intermediá- rios que indicam que múltiplos dispositivos intermediários estão em comunicação com um sensor, uma televisão, um set-top box, um ska- teboard ligado, um relógio inteligente, e um portátil.
Um esboçador do dispositivo intermediário com uma geolocalização semelhante à dos dispositivos intermediários múltiplos indica comunicação com o sensor, televisão, set-top box, skateboard ligado, relógio inteligente, e compu- tador portátil, mas o esboçador do dispositivo intermediário também indica comunicação (como por exemplo, reencaminhamento de sinali- zações ou pacotes de dados) a partir de dispositivos adicionais.
Res- pondendo a determinar que múltiplos dispositivos intermediários co- municam cada um com dispositivos semelhantes, e que o esboçador do dispositivo intermediário também comunica com os dispositivos adicionais, o gestor de validação 210 pode determinar que o esboça- dor do dispositivo intermediário não está a enviar dados verdadeiros e precisos para o super nodo 125. Em resposta, o gestor de validação 210 pode abster-se de recompensar o dispositivo intermediário mais antigo, mesmo para sinalizações ou pacotes de dados legítimos, por- que o dispositivo intermediário mais antigo parece estar a tentar enga- nar o gestor de validação 210 para que este conceda recompensas por atividades que não sejam efetivamente realizadas pelo dispositivo intermediário mais antigo.
Em pelo menos uma concretização, o gestor de validação 210 pode também causar uma desconexão do dispositivo intermediário mais antigo com o sistema 200. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode adicionar o dispositivo intermediário mais antigo (ou um identificador do dispositivo intermediário mais antigo) a uma lista negra.
A lista negra pode ser utilizada pelo super nodo 125, ou por qualquer outro componente do sistema 200, para recusar ou blo- quear as comunicações com o dispositivo intermediário mais antigo.
[0071] Em pelo menos uma concretização, os gestores de valida- ção múltipla 210 podem ser utilizados para validar atividades com ba- se em um consenso entre os gestores de validação múltipla 210. Em pelo menos uma concretização, os gestores de validação múltipla 210 podem ter um consenso de 100% para validação. Em alternativa, os gestores de validação múltipla 210 podem ter menos de 100% de con- senso para a validação, desde que o consenso esteja acima de um limiar de consenso.
[0072] Adicionalmente ou em alternativa, o gestor de validação 210 pode utilizar mineração de dados, aprendizagem profunda, inteli- gência artificial, assinaturas criptográficas a fim de fornecer um es- quema de verificação mais robusto e determinar se os dados são váli- dos. Por exemplo, a extração de dados poderia ser utilizada para esti- mar a rota esperada de um único dispositivo IoT 105 ou dispositivo in- termediário 115 de modo a calcular automaticamente uma pontuação de confiança na fiabilidade de um dispositivo intermediário medindo o desvio entre os metadados recebidos enviados pelo dispositivo inter- mediário e a rota esperada.
[0073] Respondendo a uma validação bem-sucedida de uma ativi- dade, o gestor de validação 210 pode atribuir uma recompensa pela atividade ao dispositivo intermediário 115, ou a uma conta associada ao dispositivo intermediário 115. Os exemplos de recompensas podem incluir uma moeda criptográfica, um título, um estatuto, uma atualiza- ção, créditos, etc.
[0074] As recompensas podem ser diferentes para diferentes ativi- dades. Dados diferentes podem ter valores diferentes. Por exemplo, a transmissão de um dado relativamente pequeno pode ser associada a uma recompensa menor do que uma recompensa maior pela trans- missão de um dado relativamente maior. Além disso, ou alternativa- mente, uma entidade pode ajustar a recompensa para certos tipos de atividades. Por exemplo, uma determinada entidade pode desejar re- colher dados em uma área altamente concentrada e em um determi- nado momento (por exemplo, em um jogo desportivo). A entidade po- de atribuir uma recompensa por dados validados que sejam recebidos de perto da área e durante um determinado período de tempo. O ges- tor da validação 210 pode atribuir esta recompensa por atividades que satisfaçam os critérios da recompensa que foi estabelecida pela enti- dade. Em pelo menos uma concretização, os dados recolhidos em uma primeira região podem ter um valor diferente (por exemplo, supe- rior ou inferior) dos dados recolhidos em uma segunda região.
[0075] Em pelo menos uma concretização, o super nodo 125 pode receber os mesmos dados de dois nodos intermediários diferentes e o gestor de validação 210 pode validar as atividades de ambos os dife- rentes nodos intermediários. O gestor de validação 210 pode, em al- gumas concretizações, tais como quando a recompensa é uma re- compensa máxima limitada, dividir ou partilhar a recompensa com os dois nodos intermédios diferentes. A divisão ou partilha podem ser iguais ou desiguais. Em caso de divisão ou partilha desigual, o gestor de validação 210 pode ter em conta qualquer um dos metadados. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode determinar uma primeira la- tência associada a um primeiro nodo intermédio na transmissão dos dados, e uma segunda latência associada a um segundo nodo inter- médio na transmissão dos dados. O gestor de validação 210 pode di- vidir a recompensa com base na latência. Quaisquer outros metada- dos, ou quaisquer outros dados, podem ser utilizados para dividir ou partilhar a recompensa com qualquer número de nodos intermediários diferentes. Adicionalmente, ou alternativamente, o gestor de validação 210 seleciona um dos dois nodos intermediários diferentes para rece- ber a recompensa na sua totalidade. Da mesma forma, o gestor de validação 210 pode utilizar quaisquer dados para selecionar um dos dois nodos intermediários diferentes para receber a totalidade da re- compensa. Semelhante ao exemplo acima, o gestor de validação 210 pode selecionar o primeiro nodo intermediário quando a primeira la- tência associada ao primeiro nodo intermediário na transmissão dos dados for mais curta (por exemplo, mais rápida) do que a segunda la- tência associada ao segundo nodo intermediário.
[0076] Em pelo menos uma concretização, tal como em um ambi- ente que inclui uma rede de malha, um único dispositivo intermediário 115 pode não ser o único a retransmitir dados para o super nodo 125. Em vez disso, vários dispositivos intermediários 115 podem retransmi- tir os dados através de uma rede de malha até que o dispositivo inter- mediário de saída envie os dados para o super nodo 125. A recom- pensa, por exemplo, pode ser dividida entre cada um dos dispositivos intermediários que ajudou a retransmitir os dados para o super nodo
125. Em pelo menos uma concretização, o dispositivo intermediário de saída pode receber uma parte mais elevada da recompensa pelo seu papel como dispositivo intermediário de saída. Em pelo menos uma concretização, o dispositivo intermediário de saída pode receber a re- compensa total pelo seu papel como dispositivo intermediário de saí- da.
[0077] O gestor de validação 210 pode criar um registro de ativi- dades e contribuições, tanto em uma base individualizada como agre- gada. Por exemplo, o gestor de validação 210 pode criar um registro de atividades e contribuições associadas a uma determinada conta de utilizador (que pode estar associada a mais do que um dispositivo in- termediário). Em pelo menos uma concretização, o gestor de validação 210 pode criar o registro de atividades e contribuições em uma estrutu- ra de dados em árvore de hash e armazenar o hash no armazenamen- to de dados 145 (por exemplo, o IPFS). Em pelo menos uma concreti- zação, o gestor de validação 210 pode escrever o hash, ou uma parte do hash, em uma transação de moeda criptográfica e/ou em uma ca- deia de bloqueio.
[0078] Em pelo menos uma concretização, os dados recebidos de dispositivos intermediários não podem ser enviados para um nodo de destinação 135. O gestor de armazenamento 215 pode fazer com que os dados sejam armazenados e indexados para posterior recuperação para validação, ou para outros fins.
[0079] O gestor de insight 220 pode gerar várias estatísticas e re- latórios baseados em todos os dados que tocam um super nodo 125. Por exemplo, o gestor de insight 220 pode identificar quantas ativida- des são validadas por um determinado gestor de validação 210.
[0080] A arquitetura de rede 100 pode ser utilizada para trocar qualquer volume de dados entre quaisquer dispositivos capazes de comunicação em rede de uma forma diferente da comunicação con- vencional através da Internet.
[0081] Em um exemplo, a arquitetura de rede 100 pode aproveitar a infraestrutura de smartphones existente para criar conectividade que é alternativa à comunicação convencional na Internet. Em pelo menos uma concretização, a arquitetura de rede 100 pode mover dados para a nuvem de uma forma inicialmente tolerante a atrasos, o que pode ser útil para muitos tipos de comunicações IoT, tais como atualizações de firmware, atualizações de estado, armazenamento de arquivos de registro, e micropagamentos. O dispositivo intermediário pode incluir software que corre em smartphones para procurar periodicamente ou- tros dispositivos (por exemplo, os dispositivos terminais 105), como dispositivos industriais, smartwatches, wearables, rastreadores logísti- cos, e sensores ambientais. Estes dispositivos terminais 105 podem ligar-se ao software cliente que corre nos smartphones para criar re- des massivas e de área ampla para mover dados para e dentro da nu- vem. A presente divulgação pode ser utilizada para validar as comuni-
cações através desta nova rede.
[0082] Além disso, calcula-se que 95% da população humana está coberta por algum tipo de serviço celular. A arquitetura de rede 100 pode ser implantada em qualquer parte do mundo, e permite que regi- ões de menor conectividade aumentem a sua conectividade. Além dis- so, a arquitetura de rede 100 pode fornecer cobertura para além do alcance das redes celulares convencionais, utilizando, por exemplo, software que funciona em smartphones compatíveis com Bluetooth®. Os utilizadores podem viajar para áreas de conectividade celular limi- tada ou inexistente, mas mesmo assim podem receber dados de dis- positivos terminais 105 através da rede sem fios 110. Usando a arqui- tetura de rede 100, os operadores de telecomunicações, por exemplo, podem agora facilmente implementar uma atualização de software aos seus dispositivos de utilizador para começar a comunicar com disposi- tivos terminais 105, tal como aqui descrito, de modo a fornecer uma conectividade IoT de maior latência até às regiões mais remotas do mundo.
[0083] Em um exemplo específico, a arquitetura de rede 100 pode ser utilizada para o seguimento e gestão de bens. Por exemplo, a ar- quitetura de rede 100 pode ser utilizada para encontrar itens perdidos que são configurados como um dispositivo terminal 105, tais como um skate com um chipset de rádio sem fios, uma sinalização de localiza- ção anexada, uma etiqueta ou autocolante Bluetooth, um portátil, etc. Um utilizador, por exemplo, pode indicar que o item se perdeu, por exemplo, utilizando uma aplicação móvel ou website para indicar, para o nodo de destinação 135 ou para o super nodo 125, que o item se perdeu. Em uma primeira concretização, o nodo de destinação 135 pode enviar uma mensagem a um ou mais super nodos 125 para ob- servar a perda do item. Os super nodos 125 podem adicionar um iden- tificador do item perdido a uma lista de artigos perdidos. Como os dis-
positivos intermediários 115 deslocam-se para diferentes localizações geográficas, podem receber dados de diferentes dispositivos terminais
105. Os dispositivos intermediários 115 reencaminham então os dados para os super nodos 125. Quando um servidor do super nodo 125 re- cebe dados, o super nodo 125 pode analisar os dados para validar se os dados tiveram origem em um dispositivo terminal 105 que está na lista de observação. Quando o super nodo 125 identifica dados que tiveram origem em um dispositivo terminal 105 que está na lista de vi- gilância, o super nodo 125 pode notificar o nodo de destinação 135 de que o item perdido foi encontrado. Em pelo menos algumas concreti- zações, o super nodo 125 pode enviar a notificação de que o item per- dido foi encontrado como uma notificação push ou como uma notifica- ção pull (ou seja, em resposta a um pedido do nodo de destinação 135). Em pelo menos algumas concretizações, o super nodo 125 pode enviar a notificação de que o item perdido foi encontrado ao dispositivo do utilizador que foi utilizado pelo utilizador para indicar que o item foi perdido.
[0084] Podem ser feitas modificações, adições ou omissões à ar- quitetura da rede 200 sem se afastar do âmbito da presente divulga- ção. A presente divulgação aplica-se mais geralmente à arquitetura de rede 200, incluindo um ou mais dispositivos terminais 105, uma ou mais redes sem fios, um ou mais dispositivos intermediários 115, uma ou mais redes secundárias 120, um ou mais super nodos 125, uma ou mais redes terceiras 130, e um ou mais nodos de destino 135, ou qualquer combinação dos mesmos.
[0085] Além disso, a separação de vários componentes nas con- cretizações aqui descritas não pretende indicar que a separação ocor- re em todas as concretizações. Além disso, pode entender-se com o benefício desta divulgação que os componentes descritos podem ser integrados juntos em um único componente ou separados em múlti-
plos componentes. O contrário pode também aplicar-se; por exemplo, como ilustrado na Figura 2, o gestor de encaminhamento 205, o gestor de validação 210, o gestor de armazenamento 215, e o gestor de in- sight 220 fazem todos parte de um único super nodo 125. Um super nodo 125, contudo, pode incluir todos ou menos do que todos estes gestores. Por exemplo, um super nodo 125 dedicado ao encaminha- mento pode incluir apenas o gestor de encaminhamento. Da mesma forma, um super nodo 125 dedicado à validação pode incluir apenas o gestor de validação 210. Nesses casos, os vários gestores podem ain- da comunicar uns com os outros, por exemplo, através de uma rede. Além disso, qualquer um dos gestores de encaminhamento 205, ges- tor de validação 210, gestor de armazenamento 215, e gestor de in- sight 220 pode fazer parte de, ou executar em, qualquer dispositivo. Por exemplo, um dispositivo intermediário 115 pode também incluir um gestor de validação 210 que pode validar as atividades do dispositivo intermediário 115, bem como outros dispositivos intermediários. Em tais concretizações, o gestor de validação 210 pode ser física ou logi- camente separado de outras partes do dispositivo intermediário 115, de modo a preservar a integridade do gestor de validação 210.
[0086] A Figura 3 ilustra um exemplo de diagrama de sequência 300 de um processo para validar a atividade de uma rede. O diagrama de sequência 300 pode incluir componentes ilustrados e descritos nas Figuras 1 e 2, tais como um ou mais dispositivos terminais 105, um ou mais dispositivos intermediários 115, um ou mais super nodos 125, e um ou mais nodos de destino 135.
[0087] Em 305, o dispositivo terminal 105 pode gerar dados (por exemplo, uma sinalização, um pacote de dados). Em 310, o dispositivo terminal 105 pode transmitir os dados. O dispositivo intermediário 115 pode estar à escuta de dados e, em 310, o dispositivo intermediário 115 pode receber os dados.
[0088] Em 315, o dispositivo intermediário 115 pode adicionar me- tadados ao pacote. Os metadados, por exemplo, podem incluir quais- quer metadados aqui descritos, incluindo um identificador de dispositi- vo. Em pelo menos uma concretização, o identificador do dispositivo pode ser anonimizado, tal como a utilização de encriptação homomór- fica. Em um exemplo, a verdadeira identidade dos dispositivos inter- mediários pode ser armazenada em um contentor que só é acessível com uma chave. Externamente, pode ser utilizado um identificador anonimizado para o dispositivo. Em 320, o dispositivo intermediário 115 pode enviar os dados com os metadados para o super nodo 125.
[0089] Em 325, o super nodo 125 pode validar a atividade do dis- positivo intermediário com base nos metadados. Por exemplo, o super nodo 125 pode validar ou verificar que o dispositivo intermediário 115 recebeu efetivamente (ou é altamente provável que tenha recebido) os dados do dispositivo terminal 105. Em 330, o super nodo 125 pode fornecer uma recompensa ao dispositivo intermediário 115 (ou a uma conta associada ao dispositivo intermediário 115) pela atividade vali- dada. Em 335, o super nodo 125 pode opcionalmente enviar os dados para o nodo de destinação 135.
[0090] A Figura 4 ilustra outro exemplo de diagrama de sequência 400 de um processo para validar a atividade em uma rede. O diagra- ma de sequência 400 pode incluir componentes ilustrados e descritos nas Figuras 1 e 2, tais como um ou mais dispositivos terminais 105, um ou mais dispositivos intermediários 115, um ou mais super nodos 125, e um ou mais nodos de destino 135.
[0091] Em 405, o nodo de destinação 135 pode gerar uma mensa- gem. A mensagem pode incluir qualquer mensagem, tal como uma resposta à recepção de dados. Por exemplo, o nodo de destinação 135 pode gerar uma mensagem de resposta relacionada com os da- dos. A mensagem de resposta pode incluir uma mensagem destinada a um ou mais do super nodo 125, o dispositivo intermediário 115, o dispositivo terminal 105 que gerou os dados, ou outro dispositivo ter- minal 105 que não gerou os dados. Em 410, o nodo de destinação 135 pode enviar a mensagem de resposta ao mesmo super nodo 125 que enviou os dados ao nodo de destinação 135, ou a um outro super no- do 125 que não enviou os dados ao nodo de destinação 135.
[0092] O super nodo 125 pode receber, a partir do nodo de desti- nação 135, a mensagem de resposta relativa aos dados. O super nodo 125 pode processar a mensagem de resposta, por exemplo, realizan- do operações no super nodo 125, ou enviando dados para o dispositi- vo intermediário 115 em 415.
[0093] Em 420, o dispositivo intermediário 115 pode enviar a men- sagem para o terminal 420. Em 425, o dispositivo intermediário 115 pode enviar uma notificação de atividade ao super nodo 125 para in- formar o super nodo 125 de que o dispositivo intermediário 115 reali- zou a atividade de enviar a mensagem ao dispositivo terminal 105.
[0094] Em 430, o super nodo 125 pode validar a atividade do dis- positivo intermediário com base na notificação da atividade. Por exem- plo, o super nodo 125 pode validar ou verificar que o dispositivo inter- mediário 115 recebeu efetivamente (ou é altamente provável que te- nha recebido) os dados do dispositivo terminal 105. Em 435, o super nodo 125 pode fornecer uma recompensa ao dispositivo intermediário 115 (ou a uma conta associada ao dispositivo intermediário 115) pela atividade validada.
[0095] A Figura 5 ilustra um diagrama de fluxo de um método exemplo 500 relacionado com a validação em rede descentralizada. Os métodos podem ser executados por lógica de processamento que pode incluir hardware (circuitos, lógica dedicada, etc.), software (tal como é executado em um sistema informático de uso geral, ou em uma máquina dedicada), ou uma combinação de ambos, cuja lógica de processamento pode ser incluída no dispositivo intermediário 115 e/ou no super nodo 125 das Figuras 1, 2, 3, ou 4, ou em outro sistema ou dispositivo informático. No entanto, outro sistema, ou combinação de sistemas, pode ser utilizado para realizar os métodos. Para simplifi- car a explanação, os métodos aqui descritos são retratados e descritos como uma série de atos. Contudo, os atos em conformidade com esta divulgação podem ocorrer em várias ordens e/ou concomitantemente, e com outros atos não apresentados e descritos neste documento. Além disso, nem todos os atos ilustrados podem ser utilizados para implementar os métodos em conformidade com o objeto divulgado. Além disso, os técnicos no assunto compreenderão e apreciarão que os métodos podem alternativamente ser representados como uma sé- rie de estados inter-relacionados através de um diagrama de estados ou eventos. Além disso, os métodos divulgados neste relatório descri- tivo são capazes de ser armazenados em um artigo de fabricação, tal como um meio não transitório legível por computador, para facilitar o transporte e a transferência de tais métodos para dispositivos informá- ticos. O termo artigo de fabricação, tal como aqui utilizado, destina-se a abranger um programa de computador acessível a partir de qualquer dispositivo ou meio de armazenamento legível por computador. Embo- ra ilustrado como blocos discretos, vários blocos podem ser divididos em blocos adicionais, combinados em menos blocos, ou eliminados, dependendo da implementação desejada.
[0096] A Figura 5 ilustra um diagrama de fluxo de um método exemplo 500 para validar o desempenho de uma atividade em uma rede descentralizada. Por exemplo, o método exemplo 500 pode ser executado para tratar de comunicações que foram processadas por um dispositivo intermediário (por exemplo, o dispositivo intermediário 115 das Figuras 1A ou 1B).
[0097] O método 500 pode começar no bloco 505, onde a lógica de processamento pode receber dados de um dispositivo intermediário através de uma primeira rede. O primeiro dispositivo intermediário po- de incluir o dispositivo intermediário 115a das Figuras 1A ou 1B, por exemplo. Os dados podem ter sido recebidos pelo primeiro dispositivo intermediário a partir de um dispositivo terminal (por exemplo, o dispo- sitivo terminal 105a das Figuras 1A ou 1B) através de uma segunda rede (por exemplo, a rede sem fios 110a das Figuras 1A ou 1B). Em pelo menos algumas concretizações, a primeira rede é uma rede de maior alcance, ou uma rede de maior potência, em comparação com a segunda rede. Os dados podem ser associados a metadados que fo- ram associados aos dados pelo dispositivo intermediário.
[0098] No bloco 510, a lógica de processamento pode extrair um ou mais itens dos metadados, o que pode incluir a identificação de uma característica dos dados. Por exemplo, os dados podem incluir dados indicativos de uma localização geográfica do dispositivo termi- nal e um identificador do dispositivo terminal. A identificação da carac- terística dos dados pode incluir a varredura dos dados para identificar os dados indicativos da localização geográfica do dispositivo terminal e o identificador do dispositivo terminal.
[0099] No bloco 515, a lógica de processamento pode validar uma atividade do dispositivo intermediário com base no um ou mais itens extraídos. Em pelo menos uma concretização, o um ou mais itens ex- traídos pode incluir pelo menos uma geolocalização associada aos dados, ou ao dispositivo intermediário. Em pelo menos uma concreti- zação, a validação da atividade do dispositivo intermediário com base no um ou mais itens extraídos pode incluir a comparação da geolocali- zação associada aos dados ou do dispositivo intermediário com uma geolocalização esperada para os dados. Em pelo menos uma concre- tização, a validação da atividade do dispositivo intermediário com base no um ou mais itens extraídos pode incluir a validação da atividade do dispositivo intermediário em resposta a uma determinação de que a geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário e a geolocalização esperada para os dados estão dentro de uma distân- cia geográfica limite. Em pelo menos uma concretização, a validação da atividade do dispositivo intermediário com base no um ou mais itens extraídos pode incluir a não validação da atividade do dispositivo intermediário que responde a uma determinação de que a geolocaliza- ção associada aos dados ou ao dispositivo intermediário e a geolocali- zação esperada para os dados se encontram fora de um limiar de dis- tância geográfica. Em pelo menos uma concretização, abster-se de validar a atividade do dispositivo intermediário pode incluir a imposição de uma penalização ao dispositivo intermediário que responde à geo- localização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário e a geolocalização esperada para os dados está fora de um limiar de dis- tância geográfica.
[00100] Em pelo menos uma concretização, o um ou mais itens ex- traídos podem incluir uma geolocalização do dispositivo intermediário. Em pelo menos uma concretização, a validação da atividade do dispo- sitivo intermediário com base no um ou mais itens extraídos inclui a identificação de um conjunto de dispositivos intermediários com base na geolocalização do dispositivo intermediário. A validação da ativida- de do dispositivo intermediário pode também incluir a identificação de um conjunto de dados recolhidos pelo conjunto de dispositivos inter- mediários. A validação da atividade do dispositivo intermediário pode ainda incluir a comparação do um ou mais itens extraídos com o con- junto de dados recolhidos pelo conjunto de dispositivos intermediários. A validação da atividade do dispositivo intermediário pode também in- cluir a determinação de que o um ou mais itens extraídos e o conjunto de dados recolhidos pelo conjunto de dispositivos intermediários se encontram dentro de um limiar de similaridade. A validação da ativida-
de do dispositivo intermediário pode incluir a validação da atividade do dispositivo intermediário com base na determinação de que o um ou mais itens extraídos e o conjunto de dados recolhidos pelo conjunto de dispositivos intermediários se encontram dentro de um limiar de simila- ridade.
[00101] No bloco 520, a lógica de processamento pode criar e ar- mazenar um registro da atividade validada com uma referência a uma conta que está associada ao dispositivo intermediário. Em pelo menos uma concretização, a criação e o armazenamento do registro da ativi- dade validada com a referência à conta que está associada ao disposi- tivo intermediário pode incluir a anexação da atividade validada a um registro existente de atividades previamente validadas associadas à conta. Em pelo menos uma concretização, a criação e armazenamento do registro da atividade validada com a referência à conta que está associada ao dispositivo intermediário pode incluir a criação de um re- sumo de cada atividade no registro, gerando um hash do resumo e armazenando o hash em um sistema descentralizado de armazena- mento de dados.
[00102] No bloco 525, a lógica de processamento pode identificar uma recompensa pela atividade validada com base, pelo menos em parte, em um ou mais itens dos metadados. No bloco 530, a lógica de processamento pode atribuir a recompensa à conta que está associa- da ao dispositivo intermediário. Em pelo menos uma concretização, a atribuição da recompensa à conta que está associada ao dispositivo intermediário pode incluir a seleção do dispositivo intermediário de en- tre uma pluralidade de dispositivos intermediários, com base no um ou mais itens extraídos.
[00103] A Figura 6 ilustra uma representação esquemática de uma máquina na forma de exemplo de um dispositivo informático 600 den- tro do qual um conjunto de instruções, para que a máquina execute um ou mais dos métodos aqui discutidos, pode ser executado. O dispositi- vo informático 600 pode incluir um telefone móvel, um telefone inteli- gente, um computador netbook, um servidor de rack, um computador roteador, um computador servidor, um computador pessoal, um com- putador mainframe, um computador portátil, um computador tablet, um computador desktop, ou qualquer dispositivo informático com pelo me- nos um processador, etc., dentro do qual pode ser executado um con- junto de instruções, para que a máquina execute qualquer um ou mais dos métodos aqui discutidos. Em alternativa às concretizações, a má- quina pode ser ligada (por exemplo, em rede) a outras máquinas em uma LAN, intranet, extranet, ou Internet. A máquina pode funcionar na capacidade de uma máquina servidor em ambiente de rede cliente- servidor. A máquina pode incluir um computador pessoal (PC), um set- top box (STB), um servidor, um roteador de rede, comutador ou bridge, ou qualquer máquina capaz de executar um conjunto de instruções (sequenciais ou não) que especifiquem ações a serem tomadas por essa máquina. Além disso, embora apenas uma única máquina seja ilustrada, o termo "máquina" pode também incluir qualquer coleção de máquinas que individualmente ou em conjunto executem um conjunto (ou vários conjuntos) de instruções para executar qualquer um ou mais dos métodos aqui discutidos.
[00104] O exemplo do dispositivo de computação 600 inclui um dis- positivo de processamento (por exemplo, um processador) 602, uma memória principal 604 (por exemplo, memória só de leitura (ROM), memória flash, memória dinâmica de acesso aleatório (DRAM) como DRAM síncrona (SDRAM)), uma memória estática 606 (por exemplo, memória flash, memória estática de acesso aleatório (SRAM)) e um dispositivo de armazenamento de dados 616, que comunicam entre si através de um bus 608.
[00105] O dispositivo de processamento 602 representa um ou mais dispositivos de processamento de uso geral, tais como um micropro- cessador, unidade central de processamento, ou similares. Mais parti- cularmente, o dispositivo de processamento 602 pode incluir um mi- croprocessador complexo de computação de conjuntos de instruções (CISC), microprocessador de computação de conjuntos de instruções reduzidos (RISC), microprocessador de palavras de instrução muito longas (VLIW), ou um processador que implemente outros conjuntos de instruções ou processadores que implementem uma combinação de conjuntos de instruções. O dispositivo de processamento 602 pode também incluir um ou mais dispositivos de processamento para fins especiais, tais como um circuito integrado específico da aplicação (ASIC), um conjunto de portas programáveis de campo (FPGA), um processador de sinal digital (DSP), um processador de rede, ou simila- res. O dispositivo de processamento 602 está configurado para execu- tar as instruções 626 para a execução das operações e etapas aqui discutidos.
[00106] O dispositivo informático 600 pode ainda incluir um disposi- tivo de interface de rede 622 que pode comunicar com uma rede 618. O dispositivo de computação 600 também pode incluir um dispositivo de visualização 610 (por exemplo, uma tela de cristais líquidos (LCD), ou um tubo de raios catódicos (CRT)), um dispositivo de entrada alfa- numérica 612 (por exemplo, um teclado), um dispositivo de controle do cursor 614 (por exemplo, um mouse), e um dispositivo de geração de sinal 620 (por exemplo, um alto-falante). Em pelo menos uma concre- tização, o dispositivo de visualização 610, o dispositivo de entrada al- fanumérica 612, e o dispositivo de controle do cursor 614 podem ser combinados em um único componente ou dispositivo (por exemplo, uma tela tátil LCD).
[00107] O dispositivo de armazenamento de dados 616 pode incluir um meio de armazenamento 624 legível por computador no qual é ar-
mazenado um ou mais conjuntos de instruções 626 que incorporam qualquer um ou mais dos métodos ou funções aqui descritos. As ins- truções 626 podem também residir, total ou parcialmente, na memória principal 604 e/ou no dispositivo de processamento 602 durante a sua execução pelo dispositivo de computação 600, a memória principal 604 e o dispositivo de processamento 602 também constituindo um meio legível por computador. As instruções podem ainda ser transmiti- das ou recebidas através de uma rede 618 através do dispositivo de interface de rede 622.
[00108] Enquanto o meio de armazenamento legível por computa- dor 626 é mostrado em um exemplo de concretização como sendo um único meio, o termo "meio de armazenamento legível por computador" pode incluir um único meio ou múltiplos meios (por exemplo, uma base de dados centralizada ou distribuída e/ou caches e servidores associ- ados) que armazenam um ou mais conjuntos de instruções. O termo "meio de armazenamento legível por computador" pode também incluir qualquer meio capaz de armazenar, codificar ou transportar um con- junto de instruções para execução pela máquina, e que faça com que a máquina execute qualquer um ou mais dos métodos da presente di- vulgação. O termo "meio de armazenamento legível por computador" pode, por conseguinte, ser considerado como incluindo, mas não limi- tado a, memórias de estado sólido, meios ópticos e meios magnéticos.
[00109] Os termos aqui utilizados e especialmente nas reivindica- ções anexas (por exemplo, organismos das reivindicações anexas) são geralmente interpretados como termos "abertos" (por exemplo, o termo "incluindo" pode ser interpretado como "incluindo, mas não limi- tado a", o termo "tendo" pode ser interpretado como "tendo pelo me- nos", o termo "inclui" pode ser interpretado como "inclui, mas não limi- tado a", etc.).
[00110] Além disso, se se pretender um número específico de uma recitação de reivindicação introduzida, tal intenção será explicitamente recitada na reivindicação, e na ausência de tal recitação, não existe tal intenção. Por exemplo, como ajuda à compreensão, as seguintes di- vulgações anexas podem conter a utilização das frases introdutórias "pelo menos uma" e "uma ou mais" para introduzir recitações de rei- vindicações. No entanto, a utilização de tais frases não pode ser inter- pretada como implicando que a introdução de uma recitação de reivin- dicação pelos artigos indefinidos "um" ou "uma" limita qualquer reivin- dicação específica que contenha tal recitação introduzida a concretiza- ções contendo apenas uma tal recitação, mesmo quando a mesma reivindicação inclui as frases introdutórias "uma ou mais" ou "pelo me- nos uma" e artigos indefinidos como "um" ou "uma" (por exemplo "um" e/ou "uma" pode ser interpretado como significando "pelo menos um" ou "um ou mais"); o mesmo se aplica à utilização de artigos definidos utilizados para introduzir recitações de reivindicações.
[00111] Além disso, mesmo que seja recitado explicitamente um número específico de uma recitação de reivindicação introduzida, os técnicos no assunto reconhecerão que tal recitação pode ser interpre- tada como significando pelo menos o número recitado (por exemplo, a recitação nua de "duas recitações", sem outros modificadores, significa pelo menos duas recitações, ou duas ou mais recitações). Além disso, nos casos em que é utilizada uma convenção análoga a "pelo menos uma de A, B, e C, etc." ou "uma ou mais de A, B, e C, etc.", em geral tal construção destina-se a incluir A sozinho, B sozinho, C sozinho, A e B juntos, A e C juntos, B e C juntos, ou A, B, e C juntos, etc. Por exemplo, a utilização do termo "e/ou" destina-se a ser interpretada desta forma.
[00112] Além disso, qualquer palavra ou frase disjuntiva que apre- sente dois ou mais termos alternativos, seja na descrição, reivindica- ções, ou desenhos, pode ser entendida para contemplar as possibili-
dades de incluir um dos termos, um dos termos, ou ambos os termos. Por exemplo, a frase "A ou B" pode ser entendida para incluir as pos- sibilidades de "A" ou "B" ou "A e B".
[00113] As concretizações aqui descritas podem ser implementadas utilizando meios legíveis por computador para transportar ou ter instru- ções executáveis por computador ou estruturas de dados armazena- das nos mesmos. Tais meios legíveis por computador podem ser quaisquer meios disponíveis que possam ser acessados por um com- putador de uso geral ou para fins especiais. A título de exemplo, e sem limitações, tais meios legíveis por computador podem incluir meios de armazenamento não transitórios legíveis por computador, incluindo memória de acesso aleatório (RAM), memória de leitura (ROM), me- mória de leitura programável apagável eletricamente (EEPROM), me- mória de leitura de disco compacto (CD-ROM) ou outro armazenamen- to de disco ótico, armazenamento de disco magnético ou outros dispo- sitivos de armazenamento magnético, dispositivos de memória flash (por exemplo dispositivos de memória de estado sólido), ou qualquer outro meio de armazenamento que possa ser utilizado para transportar ou armazenar o código de programa desejado sob a forma de instru- ções executáveis por computador ou estruturas de dados, e que possa ser acessado por um computador de uso geral ou de uso especial. As combinações dos acima referidos podem também ser incluídas no âmbito de meios legíveis por computador.
[00114] As instruções executáveis por computador podem incluir, por exemplo, instruções e dados que façam com que um computador de uso geral, um computador de uso especial, ou um dispositivo de processamento de uso especial (por exemplo, um ou mais processa- dores) execute uma determinada função ou grupo de funções. Embora o assunto tenha sido descrito em uma linguagem específica a caracte- rísticas estruturais e/ou atos metodológicos, deve entender-se que o assunto definido nas divulgações anexas não está necessariamente limitado às características ou atos específicos descritos acima. Pelo contrário, as características específicas e os atos acima descritos são divulgados como exemplos de formas de implementação das reivindi- cações.
[00115] Como aqui utilizado, os termos "módulo" ou "componente" podem referir-se a implementações de hardware específicas configu- radas para executar as operações do módulo ou dos objetos de com- ponente e/ou software ou rotinas de software que podem ser armaze- nados e/ou executados por hardware de uso geral (por exemplo, meio legível por computador, dispositivos de processamento, etc.) do siste- ma informático. Em algumas concretizações, os diferentes componen- tes, módulos, motores, e serviços aqui descritos podem ser implemen- tados como objetos ou processos que executam no sistema informáti- co (por exemplo, como threads separados). Enquanto alguns dos sis- temas e métodos aqui descritos são geralmente descritos como sendo implementados em software (armazenados em e/ou executados por hardware de uso geral), implementações específicas de hardware, ou uma combinação de software e implementações específicas de hardware também são possíveis e contempladas. Nesta descrição, uma "entidade informática" pode ser qualquer sistema informático co- mo previamente definido neste documento, ou qualquer módulo ou combinação de módulos executados em um sistema informático.
[00116] Todos os exemplos e linguagem condicional aqui recitados destinam-se a objetos pedagógicos para ajudar o leitor a compreender a invenção e os conceitos contribuídos pelo inventor para promover a técnica e devem ser interpretados como sendo sem limitação a tais exemplos e condições especificamente recitados. Embora as concreti- zações da presente divulgação tenham sido descritas em detalhe, po- de entender-se que as várias alterações, substituições, e alterações podem ser feitas aqui sem se afastar do espírito e do âmbito da pre- sente divulgação.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Método, caracterizado pelo fato de compreender: receber, a partir de um dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d), dados que tiveram origem em um nodo terminal, sendo os dados associados a metadados que foram associados aos dados pelo dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d); extrair um ou mais itens dos metadados; validar uma atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base no um ou mais itens extraídos; criar e armazenar um registro da atividade validada com uma referência a uma conta que está associada com o dispositivo in- termediário (115a, 115b, 115c, 115d); identificar uma recompensa pela atividade validada com base, pelo menos em parte, no um ou mais itens dos metadados; e atribuir a recompensa à conta que está associada com o dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o um ou mais itens extraídos inclui pelo menos uma geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d), em que a validação da atividade do disposi- tivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base no(s) item(s) ex- traído(s) inclui: comparar a geolocalização associada com os dados ou o dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com uma geolocali- zação esperada para os dados; responder a uma determinação de que a geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) e a geolocalização esperada para os dados estão dentro de um limiar de distância geográfica, validando a atividade do disposi- tivo intermediário; e responder a uma determinação de que a geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) e a geolocalização esperada para os dados estão fora de um limiar de distância geográfica, abstendo-se de validar a atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d).
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a não validação da atividade do dispositivo intermedi- ário (115a, 115b, 115c, 115d) inclui a imposição de uma penalização ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) que responde à geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d), e a geolocalização esperada para os dados está fora de um limiar de distância geográfica.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o um ou mais itens extraídos incluem uma geolocali- zação do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d), em que a validação da atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base no um ou mais itens extraídos inclui: identificar um conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d) com base na geolocalização do dispositivo interme- diário (115a, 115b, 115c, 115d); identificar um conjunto de dados coletados pelo conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d); comparar o um ou mais itens extraídos com o conjunto de dados coletados pelo conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d); determinar que o um ou mais itens extraídos e o conjunto de dados coletados pelo conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d) se encontram dentro de um limiar de semelhança; e validar a atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base na determinação de que o um ou mais itens ex-
traídos e o conjunto de dados coletados pelo conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d) estão dentro do limiar de simi- laridade.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a criação e armazenamento do registro da atividade validada com a referência à conta que está associada ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) compreende a anexação da atividade validada a um registro existente de atividades previamente validadas associadas à conta.
6. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a criação e armazenamento do registro da atividade validada com a referência à conta que está associada ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) compreende ainda: criar um resumo de cada atividade do registro; criar um hash do resumo; e armazenar o hash em um sistema descentralizado de ar- mazenamento de dados.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a atribuição da recompensa à conta que está associ- ada ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) compreende a seleção do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) de en- tre uma pluralidade de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d), com base no um ou mais itens extraídos.
8. Meio não transitório legível por máquina, caracterizado pelo fato de compreender uma pluralidade de instruções legíveis por máquina, as instruções executáveis para realizar operações compre- endendo: receber, de um dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d), dados que tiveram origem em um nodo terminal, sendo os da- dos associados a metadados que foram associados aos dados pelo dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d); extrair um ou mais itens dos metadados; validar uma atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base no um ou mais itens extraídos; criar e armazenar um registro da atividade validada com uma referência a uma conta que está associada ao dispositivo inter- mediário (115a, 115b, 115c, 115d); identificar uma recompensa pela atividade validada com base, pelo menos em parte, no ou mais itens dos metadados; e atribuir a recompensa à conta que está associada ao dispo- sitivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d).
9. Meio não transitório legível por máquina, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o um ou mais itens extraídos inclui pelo menos uma geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d), em que a va- lidação da atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base no um ou mais itens extraídos inclui: comparar a geolocalização associada com os dados ou o dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com uma geolocali- zação esperada para os dados; responder a uma determinação de que a geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) e a geolocalização esperada para os dados estão dentro de um limite de distância geográfica, validando a atividade do disposi- tivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d); e responder a uma determinação de que a geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) e a geolocalização esperada para os dados estão fora de um limiar de distância geográfica, abstendo-se de validar a atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d).
10. Meio não transitório legível por máquina, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a não validação da atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) inclui a imposição de uma penalização ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) que responde à geolocalização associada aos da- dos ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) e a geo- localização esperada para os dados está fora de um limiar de distância geográfica.
11. Meio não transitório legível por máquina, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o um ou mais itens extraídos inclui uma geolocalização do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d), em que a validação da atividade do dispositivo in- termediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base no um ou mais itens extraídos inclui: identificar um conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d) com base na geolocalização do dispositivo interme- diário (115a, 115b, 115c, 115d); identificar um conjunto de dados coletados pelo conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d); comparar o um ou mais itens extraídos com o conjunto de dados coletados pelo conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d); determinar que o um ou mais itens extraídos e o conjunto de dados coletados pelo conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d) estão dentro de um limiar de similaridade; e validar a atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base na determinação de que o um ou mais itens ex- traídos e o conjunto de dados coletados pelo conjunto de dispositivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d) estão dentro do limiar de simi- laridade.
12. Meio não transitório legível por máquina, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a criação e armaze- namento do registro da atividade validada com a referência à conta que está associada ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) compreende a anexação da atividade validada a um registro existente de atividades previamente validadas associadas à conta.
13. Meio não transitório legível por máquina, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a criação e armaze- namento do registro da atividade validada com a referência à conta que está associada ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) compreende ainda: criar um resumo de cada atividade do registro; gerar um hash do resumo; e armazenar o hash em um sistema descentralizado de ar- mazenamento de dados.
14. Meio não transitório legível por máquina, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a atribuição da re- compensa à conta que está associada ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) compreende a seleção do dispositivo inter- mediário (115a, 115b, 115c, 115d) de entre uma pluralidade de dispo- sitivos intermediários (115a, 115b, 115c, 115d), com base no um ou mais itens extraídos.
15. Sistema, caracterizado pelo fato de compreender: uma memória; e um ou mais processadores (602) acoplados operativamente à memória, sendo o um ou mais processadores (602) configurados para executar operações para fazer com que o sistema realize opera- ções compreendendo: receber, a partir de um dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d), dados que tiveram origem em um nodo terminal,
sendo os dados associados a metadados que foram associados aos dados pelo dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d); extrair um ou mais itens dos metadados; validar uma atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d), com base no um ou mais itens extraídos; criar e armazenar um registro da atividade validada com uma referência a uma conta que está associada ao dispositivo inter- mediário (115a, 115b, 115c, 115d); identificar uma recompensa pela atividade validada com base, pelo menos em parte, no um ou mais itens dos metadados; e atribuir a recompensa à conta que está associada ao dispo- sitivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d).
16. Sistema, de acordo com a reivindicação 15, caracteri- zado pelo fato de que o um ou mais itens extraídos inclui pelo menos uma geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediá- rio (115a, 115b, 115c, 115d), em que a validação da atividade do dis- positivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base no um ou mais itens extraídos inclui: comparar a geolocalização associada com os dados ou o dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com uma geolocali- zação esperada para os dados; responder a uma determinação de que a geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) e a geolocalização esperada para os dados estão dentro de um limite de distância geográfica, validando a atividade do disposi- tivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d); e responder a uma determinação de que a geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) e a geolocalização esperada para os dados estão fora de um limiar de distância geográfica, abstendo-se de validar a atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d).
17. Sistema, de acordo com a reivindicação 16, caracteri- zado pelo fato de que a não validação da atividade do dispositivo in- termediário (115a, 115b, 115c, 115d) inclui a imposição de uma pena- lização ao dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) que res- ponde à geolocalização associada aos dados ou ao dispositivo inter- mediário (115a, 115b, 115c, 115d) e a geolocalização esperada para os dados está fora de um limiar de distância geográfica.
18. Sistema, de acordo com a reivindicação 15, caracteri- zado pelo fato de que o um ou mais itens extraídos inclui um carimbo temporal associado aos dados, em que a validação da atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base no um ou mais itens extraídos inclui: identificar uma pluralidade de carimbos temporais associa- dos a uma pluralidade de carimbos temporais associados a um conjun- to de dados; comparar os carimbos temporais extraídos com os carim- bos temporais associados aos dados; determinar que os carimbos de data/hora extraídos com os carimbos de data/hora associados aos dados estão dentro de um limi- ar de similaridade; e validar a atividade do dispositivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) com base na determinação de que os carimbos temporais extraídos com os carimbos temporais associados aos dados estão dentro do limiar de similaridade.
19. Sistema, de acordo com a reivindicação 15, caracteri- zado pelo fato de que a criação e armazenamento do registro da ativi- dade validada com a referência à conta que está associada ao disposi- tivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) compreende a anexação da atividade validada a um registro existente de atividades previamen-
te validadas associadas à conta.
20. Sistema, de acordo com a reivindicação 19, caracteri- zado pelo fato de que a criação e armazenamento do registro da ativi- dade validada com a referência à conta que está associada ao disposi- tivo intermediário (115a, 115b, 115c, 115d) compreende ainda: criar um resumo de cada atividade no registro; gerar um hash do resumo; e armazenar o hash em um sistema descentralizado de ar- mazenamento de dados.
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