BR112021010206A2 - aquecimento de tubulações submarinas - Google Patents

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Abstract

QUECIMENTO DE TUBULAÇÕES SUBMARINAS. Uma técnica de mitigação ou remoção de uma obstrução do material em estado sólido, tal como cera ou hidrato, que sofreram coalescência dos fluidos de hidrocarboneto em um duto de linha de fluxo submarino. Em um modo de fluxo normal, um fluxo de fluido de produção quente é direcionado a partir de um poço submarino para dentro de um duto de linha de fluxo de produção que se estende na direção de um local de processamento ou armazenamento. Simultaneamente, um contrafluxo de fluido de serviço, tal como monoetileno glicol (MEG) é transportado ao longo de um duto de fluido de serviço que se estende ao longo de e adjacente ao duto de linha de fluxo de produção. O fluido de serviço é injetado no poço ou dentro do fluxo de fluido de produção a montante do duto de linha de fluxo. Com a determinação da obstrução ou de um risco de obstrução do duto de linha de fluxo, um modo de aquecimento é ativado, no qual pelo menos parte do fluxo de fluido de produção é desviada para dentro do duto de fluido de serviço. Isso aquece o duto de fluido de serviço que, por sua vez, aquece o duto de linha de fluxo para dispersar o material em estado sólido.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "AQUE- CIMENTO DE TUBULAÇÕES SUBMARINAS".
[001] A presente invenção refere-se ao aquecimento de tubula- ções submarinas que são utilizadas na produção de fluido de hidrocar- boneto. O objetivo do aquecimento é se evitar que uma tubulação se torne obstruída ou entupida com sólidos que podem, de outra forma, surgir no fluido caso sua temperatura caia muito dentro de uma faixa de pressão determinada.
[002] Óleo e gás estão presentes nas formações subterrâneas em temperatura e pressão elevadas, que podem aumentar pela inje- ção de fluidos, tal como água pressurizada. Na produção de óleo ou gás a partir de campos submarinos, o fluido de produção quente emerge de uma boca de poço submarino e entra em uma tubulação submarina em um estado de múltiplas fases. O fluido de produção, en- tão, flui na tubulação através do leito do mar e, eventualmente, flui as- cendentemente por um elevador até a superfície.
[003] A baixa temperatura aumenta a viscosidade do fluido de produção e promove a coalescência ou precipitação de materiais de fase sólida a partir de alguns componentes presentes no fluido de pro- dução, isso é, ceras e asfaltenos no óleo cru, e hidratos em gás natu- ral. Tais materiais de fase sólida tendem a depositar e acumular na parede interna da tubulação e podem, eventualmente, causar obstru- ções, que interromperão a produção. Além do alto custo com a perda de produção, as obstruções são difíceis e onerosas em sua remoção e podem até mesmo partir uma tubulação.
[004] Durante o transporte ao longo de uma tubulação, a tempe- ratura e a pressão do fluido de produção precisam ser mantidas altas o suficiente para se garantir uma taxa de fluxo suficiente através do leito do mar e subindo por um elevador. Em particular, várias medidas são tomadas para se garantir que a temperatura interna da tubulação per-
maneça alta, tipicamente acima de 65 C, e, em alguns casos, acima de 200 C, a despeito da permuta térmica com a água do mar que, por exemplo, está a 4 C abaixo de 1000 metros de profundidade.
[005] A manutenção de uma temperatura suficiente em um fluxo de hidrocarbonetos é simples enquanto o fluxo quente continua, mas se torna crítica durante um período de desligamento. A esse respeito, todo ou parte de um campo de óleo ou gás submarino pode, ocasio- nalmente, ser desligado para fins de manutenção. O desligamento também pode ocorrer de forma não planejada no caso de falha de equipamento ou outra anomalia. Durante o desligamento, a produção é interrompida e, portanto, o fluido de produção quente não flui mais através da tubulação.
[006] Se o fluxo de fluido de produção for interrompido por qual- quer razão, a temperatura do fluido que permanece dentro da tubula- ção diminuirá em decorrência da permuta térmica com a água do mar circundante muito mais fria. A obstrução se torna um risco se a tempe- ratura do fluido de produção dentro da tubulação cair para abaixo da temperatura de surgimento de cera (WAT), ou abaixo de outros limites nos quais outros materiais sólidos sofrerão coalescência do óleo ou gás. Além disso, quando a produção é reiniciada, a temperatura dentro da tubulação deve ser aumentada rapidamente de modo que nenhuma obstrução se forme.
[007] WO 2014/009385 ensina a redução local da pressão em uma tubulação até um nível que seja suficiente para fundir as obstru- ções de hidrato. No entanto, essa solução só pode ser útil uma vez que tais obstruções já se formaram e, em qualquer caso, não é mais eficiente contra qualquer tipo de obstrução.
[008] Para se evitar a obstrução por materiais de fase sólida, flui- dos de mitigação e deslocamento, tal como metanol ou óleo diesel, podem ser injetados em uma tubulação de produção durante um desli-
gamento. Alternativamente, produtos químicos, tal como inibidores de hidrato, como descrito em US 2012/103431 ou materiais de mudança de fase, como descrito em US 2013/025873, podem ser injetado na tubulação. De forma similar, WO 2009/042319 descreve o uso de uma combinação de fluidos de deslocamento de pressão e injeção variá- veis, tal como óleo cru ou diesel contendo um inibidor de hidrato.
[009] Em US 7721807, as linhas de serviço que transportam flui- dos de serviço para as bocas de poço são utilizadas para transportar produtos químicos de remediação e inibição e para injetar novamente esses produtos químicos no fluido de produção na boca de poço ou dentro de um distribuidor fechado até a boca de poço. Por exemplo, óleo cru ou metanol pode ser circulado através das linhas de serviço.
[0010] Subsequentemente, quando da retomada da produção, flui- dos de mitigação ou outros produtos químicos devem ser removidos de uma tubulação de produção. Tipicamente, isso envolve expulsar os mesmos para fora da tubulação à frente de um pig impulsionado pelo fluido de produção de entrada, como explicado em US 8469101.
[0011] Em US 8220552, um gás é injetado para elevar o limite de pressão para a formação de hidrato, para, dessa forma, reduzir a pro- babilidade de os materiais de fase sólida surgirem.
[0012] Desvantajosamente, todas as medidas de mitigação acima exigem a presença de equipamento específico e instalações de arma- zenamento a bordo de uma instalação de produção de lado superior.
[0013] Outra abordagem de garantia de fluxo é se gerenciar a temperatura de uma tubulação. Os projetistas de tubulações submari- nas adotaram ambas as abordagens passiva e ativa para o gerencia- mento térmico, individualmente e em combinação.
[0014] Nos sistemas de gerenciamento térmico passivo, uma tubu- lação é termicamente isolada. Um exemplo de um sistema passivo é uma estrutura de duto em duto (PiP) que compreende um duto interno de transporte de fluido posicionado de forma concêntrica dentro de um tubo externo. Os dutos interno e externo são espaçados um do outro para definir um anel isolante entre os mesmos. Tipicamente, o material isolante é disposto no anel; também sendo possível se reduzir um vá- cuo parcial no anel para reduzir a transmissão de calor através do anel.
[0015] Dentre os sistemas de gerenciamento térmico ativos, um sistema de aquecimento de resíduo emprega, tipicamente, fios elétri- cos resistivos que percorrem, e estão em contato térmico com, a su- perfície externa de uma tubulação de aço. O calor produzido pela pas- sagem de uma corrente elétrica ao longo dos fios é conduzido através da parede do duto para o fluido de produção que flui dentro do mesmo. Um exemplo de um duto de linha de fluxo aquecido eletricamente com resíduos é descrito em WO 02/16732.
[0016] O aquecimento elétrico direto das tubulações também é comum, como também a circulação de água quente nos tubos próxi- mos às tubulações, como descrito em WO 99/19661. No entanto, es- sas soluções de aquecimento ativo exigem sistemas de aquecimento dedicados a serem instalados com a tubulação, mesmo se esses sis- temas só estiverem operacionais durante o desligamento. Em outra abordagem, estações de aquecimento removíveis são ilustradas em WO 2016/066967.
[0017] A proximidade entre múltiplas tubulações de produção pa- ralelas de um feixe pode ser explorada para utilizar o calor que emana das tubulações ativas do feixe para manter a temperatura de outras dessas tubulações quando estiverem desligadas, como ensinado por WO 2011/144828. No entanto, essa solução é inútil se todas ou a mai- or parte das tubulações forem desligadas simultaneamente, por exem- plo, devido a uma manutenção do lado superior.
[0018] US 2010/0252260 refere-se a um método de gerenciamen-
to da formação de hidratos em equipamento submarino utilizando-se um inibidor de hidrato.
[0019] Em US 6213157, linhas de fluxo que transportam o fluido de produção são aquecidas pelas linhas de fluxo vizinhas que trans- portam o fluido de aquecimento, todos os quais são encerrados em um módulo de flutuabilidade de isolamento térmico.
[0020] US 2017/0336010 descreve métodos de gerenciamento do aquecimento de fluidos que fluem em uma rede submarina de dutos, onde pelo menos uma estação aquecedora de fluido é conectada de forma liberável a um duto a ser aquecido.
[0021] Contra esse fundamento, a invenção fornece um método de manutenção da produção de fluidos de hidrocarboneto submarinos. O método compreende direcionar um fluxo de fluido de produção quente a partir de um poço submarino para dentro de pelo menos um duto de linha de fluxo de produção que se estende na direção de um local de processamento ou armazenamento; o transporte de um fluxo de fluido de serviço de uma fonte do fluido de serviço ao longo de pelo menos um duto de fluido de serviço que se estende ao longo e adjacente ao duto de linha de fluxo de produção; injetar o fluido de serviço a partir do duto de fluido de serviço dentro do poço ou dentro do fluxo do fluido de produção a montante do duto de linha de fluxo; desviar pelo menos parte do fluxo do fluido de produção para dentro do duto de fluido de serviço para aplicar calor do fluido de produção ao duto de fluido de serviço; e transferir o calor do duto de fluido de serviço para o duto de linha de fluxo.
[0022] O fluido de produção pode ser direcionado do duto de fluido de serviço para o local de processamento ou armazenamento depois que o fluido de produção fluiu ao longo do duto de fluido de serviço. Isso pode ocorrer em resposta ao rastreamento do progresso de uma interface entre o fluido de serviço e o fluido de produção no duto de fluido de serviço.
[0023] O fluido de serviço pode ser deslocado do duto de fluido de serviço pelo fluido de produção que flui para dentro do duto de fluido de serviço. De forma conveniente, o fluido de serviço deslocado do duto de fluido de serviço pode ser recuperado para a fonte do fluido de serviço.
[0024] Pelo menos parte do fluxo de fluido de produção pode ser desviada para dentro do duto de fluido de serviço em resposta à obs- trução, ou obstrução esperada, do duto de linha de fluxo. Por exemplo, o desvio pode ocorrer em resposta ao desligamento, ou desligamento iminente, do duto de linha de fluxo, ou em resposta à temperatura, ou taxa de fluxo do fluido de produção, no duto de linha de fluxo que cai abaixo de um valor limite.
[0025] Eventualmente, o desvio do fluxo de fluido de produção pa- ra dentro do duto de fluido de serviço pode ser interrompido. Todo o fluxo do fluido de produção pode, então, ser direcionado para dentro do pelo menos um duto de linha de fluxo. Por exemplo, o desvio pode ser interrompido em resposta à temperatura, ou taxa de fluxo do fluido de produção, no duto de linha de fluxo que excede um valor limite, in- dicando que uma obstrução foi dispersa.
[0026] O fluido de serviço pode ser, convenientemente, utilizado para enxaguar o fluido de produção do duto de fluido de serviço. Nes- se caso, o fluido de produção enxaguado pode ser injetado a partir do duto de fluido de serviço no poço ou dentro do fluxo de fluido de pro- dução a montante do duto de linha de fluxo.
[0027] O calor pode, por exemplo, ser transferido do duto de fluido de serviço para o duto de linha de fluxo dentro de um recinto termica- mente isolado que cerca o duto de fluido de serviço e o duto de linha de fluxo.
[0028] O conceito inventivo engloba um sistema submarino de produção de hidrocarbonetos para implementar o método da invenção. O sistema da invenção compreende: pelo menos um duto de linha de fluxo de produção para transportar um fluxo de fluido de produção quente a partir de um poço submarino a montante do duto de linha de fluxo de produção na direção de um local de processamento ou arma- zenamento; pelo menos um duto de fluido de serviço se estendendo em paralelo a e adjacente ao duto de linha de fluxo de produção, e em proximidade de acoplamento térmico suficiente com o duto de linha de fluxo de produção, de modo que calor possa ser transferido entre o duto de fluido de serviço e o duto de linha de fluxo de produção, a fim de transportar um fluido de serviço a partir de uma fonte de fluido de serviço em direção de um ponto de injeção a montante do duto de li- nha de fluxo; e um elemento de desvio de fluxo a montante do duto de linha, o elemento de desvio de fluxo sendo configurado seletivamente para desviar pelo menos parte do fluxo de fluido de produção para dentro do duto de fluido de serviço para aplicar calor ao duto de linha de fluxo através do duto de fluido de serviço.
[0029] O duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço são adequadamente dispostos dentro, e compartilham, um recinto termi- camente isolado. Tal recinto pode compreender um material termica- mente isolante que encapsula o duto de linha de fluxo e o duto de flui- do de serviço. O recinto pode compreender um duto externo que cerca o duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço, e pode conter um fluido em contato termicamente transmissor com o duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço.
[0030] Um sistema de recuperação pode ser fornecido entre o duto de fluido de serviço e a fonte do fluido de serviço para recuperar o flui- do de produção do duto de fluido de serviço. Tal sistema de recupera- ção pode compreender um percurso cruzado superior para desviar o fluido de produção do duto de fluido de serviço na direção do local de processamento ou armazenamento.
[0031] Uma válvula pode ser fornecida entre o percurso de cruza- mento superior e a fonte do fluido de serviço, o valor sendo configura- do para impedir que o fluido de produção do duto de fluido de serviço flua para a fonte. Tal válvula pode, no entanto, ser comutável para permitir que o fluido de serviço deslocado do duto de fluido de serviço pelo fluido de produção retorne para a fonte.
[0032] O sistema da invenção compreende adicionalmente, prefe- rivelmente, um controlador que é programado para ativar o elemento de desvio de fluxo em resposta à obstrução, ou obstrução esperada, do duto de linha de fluxo. Por exemplo, o controlador pode ser pro- gramado para ativar o elemento de desvio de fluxo em resposta ao desligamento, ou desligamento iminente, do duto de linha de fluxo, ou em resposta à temperatura ou taxa de fluxo do fluido de produção no duto de linha de fluxo se encontrar abaixo de um valor limite. Inversa- mente, o controlador pode ser programado para desativar o elemento de desvio de fluxo em resposta à temperatura ou taxa de fluxo do flui- do de produção no duto de linha de fluxo exceder um valor limite.
[0033] O elemento de desvio de fluxo é localizado adequadamente em uma boca de poço submarino ou distribuidor a montante do duto de linha de fluxo. A fonte do fluido de serviço e o local de processa- mento ou armazenamento são adequadamente situados em uma ins- talação de superfície. O duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço são adequadamente dispostos no leito do mar.
[0034] A invenção alcança um efeito de aquecimento similar ao dos sistemas de gerenciamento térmico conhecidos, mas utiliza um equipamento adicional mínimo para realizar tal tarefa. Uma vantagem da invenção é que exige apenas uma válvula adicional em uma boca de poço, ou em um distribuidor de produção, a montante da tubulação de produção. Em particular, a instalação e operação da invenção não exigem um sistema de aquecimento ativo dedicado e/ou modificações do lado superior principal.
[0035] Em um exemplo da invenção, um duto externo ou portador em uma produção PiP ou sistema de feixes possui pelo menos duas linhas internas, pelo menos uma sendo uma linha de produção princi- pal utilizada para portar fluidos de produção regular e pelo menos uma outra sendo uma linha de serviço. Por exemplo, a linha de serviço po- de ser abastecida com monoetileno glicol (MEG) durante a operação normal para uso na prevenção de formação de hidratos no fluido de produção que flui na linha de produção principal.
[0036] Durante o desligamento, a linha de produção principal pode resfriar para abaixo da temperatura crítica, caso no qual pode se tornar obstruída com materiais de fase sólida e, dessa forma, pode ser im- possível ser reiniciada sem primeiro se aplicar calor. Nesse caso, ou antes do desligamento, pelo menos parte do fluxo de hidrocarbonetos pode ser desviada da linha de produção principal para a linha de servi- ço que foi previamente abastecida com MEG de modo a reiniciar ou manter a produção.
[0037] O calor que emana da linha de serviço como resultado do fluido de produção quente que flui através da mesma é transferido pa- ra a linha de produção principal, basicamente por condução. Isso eleva a temperatura da linha de produção principal de modo que o fluido de produção possa fluir através das mesmas novamente tão logo sua temperatura tenha subido para um nível alto o suficiente ou necessá- rio. Depois disso, a linha de serviço pode ser abastecida com MEG novamente de modo a estar pronta para o próximo desligamento, seja quando isso ocorrer. A linha de serviço, portanto, serve não apenas como uma linha MEG, nesse exemplo, mas também temporariamente como uma linha de contingência ou aquecimento.
[0038] As modalidades da invenção fornecem um sistema subma-
rino de produção de óleo ou gás que compreende pelo menos um po- ço produzindo um fluido, fluido esse que pode ser multifásico; pelo menos uma tubulação para transportar o dito fluido a partir do poço; pelo menos uma linha de serviço próxima à tubulação de produção para transportar os fluidos de serviço; e pelo menos uma válvula entre o poço e a entrada da tubulação que permite o desvio do fluido produ- zido para dentro da linha de serviço. Outra válvula pode ser localizada no lado superior para recuperar o fluido de produção a partir da linha de serviço.
[0039] A linha de serviço pode ser enfeixada com a tubulação de produção, piggy-backed na tubulação de produção, encerrada no mesmo envoltório e/ou encapsulada no mesmo material termicamente isolante que a tubulação de produção.
[0040] As modalidades da invenção implementam um método para aquecer uma tubulação submarina de óleo e gás, por exemplo, duran- te o desligamento da tubulação. Esse método compreende as etapas de: selecionar uma linha de serviço próxima à tubulação de produção desligada; desviar, pelo menos parcialmente, o fluido de produção pa- ra dentro da linha de serviço; e quando o conteúdo da tubulação de produção alcançar uma temperatura suficiente, interromper o desvio do fluido de produção para a linha de serviço. A linha de serviço pode, então, ser enxaguada com um fluido de serviço.
[0041] Em suma, a invenção fornece um sistema e um método pa- ra mitigar ou remover uma obstrução de material em estado sólido que sofre coalescência dos fluidos de hidrocarboneto em um duto de linha de fluxo submarino.
[0042] Em um modo de fluxo normal, um fluxo de fluido de produ- ção quente é direcionado de um poço submarino para dentro de um duto de linha de fluxo de produção que se estende na direção de um local de processamento ou armazenamento. Simultaneamente, um contrafluxo do fluido de serviço, tal como MEG, é transportado ao lon- go de um duto do fluido de serviço que se estende ao longo de e adja- cente ao duto de linha de fluxo de produção. O fluido de serviço é inje- tado no poço e dentro do fluxo de fluido de produção a montante do duto de linha de fluxo.
[0043] Na determinação da obstrução ou de um risco de obstrução do duto de linha de fluxo, um modo de aquecimento é ativado, no qual pelo menos parte do fluxo do fluido de produção é desviada para den- tro do duto de fluido de serviço. Isso aquece o duto de fluido de serviço que, por sua vez, aquece o duto de linha de fluxo para distribuir o ma- terial em estado sólido.
[0044] A fim de que a invenção possa ser compreendida com mais facilidade, referência será feita agora, por meio de exemplo, aos dese- nhos em anexo nos quais: A figura 1 é uma vista transversal esquemática de um feixe de tubulação ao qual a invenção pode ser aplicada; A figura 2 é um diagrama simplificado de um sistema sub- marino de produção de hidrocarbonetos incorporando o feixe de tubu- lação da figura 1, em um modo de fluxo normal; A figura 3 é uma vista em corte longitudinal esquemático de uma linha de produção e uma linha de serviço do feixe da figura 1, no modo de fluxo normal ilustrado na figura 2; A figura 4 corresponde à figura 2, mas ilustra o sistema em um modo de aquecimento no qual o fluido de produção é desviado ao longo da linha de serviço para ultrapassar a linha de produção; As figuras 5a e 5b correspondem à figura 3 mas ilustram, respectivamente, um bloqueio na linha de produção e o efeito do calor da linha de serviço para liberar o bloqueio quando no modo de aque- cimento; A figura 6 corresponde à figura 4, mas ilustra o sistema re-
tornando para o modo de fluxo normal da figura 2; A figura 7 corresponde à figura 5, mas ilustra um fluido de serviço, tal como o fluido de produção de deslocamento MEG da linha de serviço; As figuras 8, 9 e 10 são vistas transversais esquemáticas das variações da invenção; e A figura 11 é um diagrama simplificado de um sistema submarino de produção de hidrocarbonetos alternativo incorporando o feixe de tubulação da figura 1, em um modo de fluxo normal.
[0045] Com referência, em primeiro lugar, à figura 1, esse desenho transversal ilustra um feixe de tubulações 10 que compreende um duto portador rígido e contínuo 12. As extremidades do duto portador 12 são tipicamente fechadas por anteparos (não ilustrados) para encerrar uma câmara abastecida com gás, oca e vedada, dentro do duto porta- dor 12. No entanto, é possível também que o duto portador 12 seja alagado com água durante o uso.
[0046] O duto portador 12 contém vários dutos paralelos, isso é: Um duto de linha de fluxo rígido 14 para portar fluidos de produção de hidrocarbonetos multifásicos compreendendo óleo e/ou gás; Um duto de fluido de serviço 16 para portar um fluido de serviço, tal como MEG, para injeção no fluxo de fluidos de produção, em um ponto de injeção a montante do duto de linha de fluxo 14; Um duto de produção externo 18 que cerca o duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16; Um duto de injeção de água 20; e Um duto de elevação de gás 22.
[0047] Um corpo do material de isolamento térmico 24 dentro do duto de produção externo 18 encapsula e cerca o duto de linha de flu- xo 14 e o duto de fluido de serviço 16. O duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16 estão, portanto, localizados em um espaço compartilhado termicamente isolado dentro do material de isolamento térmico 24, que retém o calor dentro e entre esses dutos 14, 16.
[0048] O duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16 estão próximos um ao outro de modo que exista apenas uma espessu- ra mínima do material de isolamento térmico 24, se algum, entre os mesmos. Isso promove a transferência de calor entre o duto de fluido de serviço 16 e o duto de linha de fluxo 14, como será explicado.
[0049] O duto de injeção de água 20 e o duto de elevação de gás 22 são dispostos em um espaço entre a superfície externa do duto de produção 18 e a superfície interna do duto portador 12, dessa forma, fora do material de isolamento térmico 24 dentro do duto de produção
18.
[0050] Por meio de exemplo, o duto de linha de fluxo 14 pode pos- suir um diâmetro interno de doze polegadas (304,8 mm) e o duto de fluido de serviço 16 pode possuir um diâmetro interno de oito polega- das (203,2 mm). No entanto, essas dimensões e tamanhos relativos não são essenciais e podem variar. Por exemplo, o duto de fluido de serviço 16 pode possuir um diâmetro interno similar ao duto de linha de fluxo 14.
[0051] O duto portador 12 e os vários outros dutos 14-22 dentro do mesmo são tipicamente fabricados a partir de aço, mas alguns podem ser materiais compostos. Camadas ou componentes adicionais podem ser adicionados a qualquer um dos dutos 12-22, tal como um forro in- terno ou um revestimento externo. Tais camadas ou componentes adi- cionais podem compreender polímero, metal ou materiais compostos. No entanto, é preferível que o duto de linha de fluxo 14 e o duto de flu- ido de serviço 16 sejam metálicos para alcançar uma maior condutivi- dade térmica. É preferível também que quaisquer camadas ou compo- nentes adicionais ao duto de linha de fluxo 14 e ao duto de fluido de serviço 16 também sejam metálicos, ou pelo menos finos, de modo a apresentarem um efeito termicamente isolante mínimo.
[0052] A maior parte dos dutos 12-22 do feixe 10 são dutos de pa- rede singular, mas alguns podem ter uma construção de paredes du- plas, duto em duto (PiP). Por exemplo, o duto externo 18 pode ser de construção PiP para fornecer isolamento térmico adicional, de modo a reter o calor em torno do duto de linha de fluxo 14 e do duto de fluido de serviço 16 disposto dentro do mesmo. Novamente, é preferível que o duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16 tenham uma construção de parede singular para alcançar uma alta condutivi- dade térmica através de suas paredes.
[0053] Apesar de omitidos dessa vista simplificada, outros elemen- tos alongados, tal como cabos, serão tipicamente incluídos no feixe 10 que se estende em paralelo aos dutos 14-22 dentro do duto portador 12 para portar energia e sinais de dados ao longo do feixe 10. Tam- bém omitidos são os espaçadores transversais distribuídos de maneira longitudinal que mantêm tipicamente os dutos 14-22 e outros elemen- tos alongados em suas posições dentro do duto portador 12 e um com relação ao outro. Tais espaçadores também podem facilitar a inserção dos dutos 14-22 e outros elementos alongados no duto portador 12 durante a fabricação do feixe 10.
[0054] As figuras de 2 a 7 ilustram como o feixe de tubulação 10 da figura 1 pode ser controlado para fins de garantia de fluxo de acor- do com a invenção. Especificamente, as figuras 2, 4 e 6 são diagra- mas de sistema simplificados que ilustram um sistema submarino de produção de hidrocarbonetos 26 da invenção incorporando o feixe 10, em vários modos de operação. Inversamente, as figuras 3, 5a, 5b e 7 ilustram fluidos dentro do duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16 do feixe 10 nos modos correspondentes de operação. A figura 5b também ilustra um fluxo de calor do duto de fluido de serviço
16 para o duto de linha de fluxo 14 quando o sistema 26 está em um modo de aquecimento.
[0055] O sistema 26 das figuras 2, 4 e 6 compreende um poço submarino 28 que é conectado por um fio flutuante ou duto jumper 30 a um distribuidor submarino 32. O feixe 10 se estende a partir do dis- tribuidor 32 para uma instalação de lado superior 34, inicialmente co- mo uma tubulação submarina que se estende através do leito do mar e, então, como um elevador que se estende acima do leito do mar. Por exemplo, a instalação de lado superior 34 pode ser uma plataforma ou uma unidade flutuante, tal como uma unidade de produção flutuante (FPU) ou um recipiente de armazenamento de produção e descarga flutuante (FPSO).
[0056] Dentre os vários dutos do feixe 10, apenas o duto de linha de fluxo 14, o duto de fluido de serviço 16 e o duto de produção exter- no 18, que cerca os mesmos, são ilustrados nas figuras de 2 a 7. As figuras 3, 5a, 5b e 7 ilustram adicionalmente o material de isolamento térmico 24 dentro do duto de produção externo 18.
[0057] Em um modo normal de operação ilustrado nas figuras 2 e 3, o duto de linha de fluxo 14 porta um fluido de produção de hidrocar- bonetos 36, como ilustrado na figura 3, a partir do distribuidor 32 para a instalação de lado superior 34. O fluido de produção 36 flui através de uma válvula de controle aberta 38 a montante do duto de linha de fluxo 14. A instalação de lado superior 34 recebe o fluido de produção 36 que flui a partir do duto de linha de fluxo 14 para dentro de um sis- tema de processamento e armazenamento 40, como ilustrado na figu- ra 2.
[0058] Inversamente, o duto de fluido de serviço 16 porta um fluido de serviço 42, tal como MEG, como ilustrado na figura 3. O fluido de serviço 42 é bombeado a partir de uma fonte, tal como um reservatório 44, na instalação de lado superior 34 e através de uma válvula de con-
trole aberta 46 a montante do duto de fluido de serviço 16 para o dis- tribuidor 32, como ilustrado na figura 2. No distribuidor 32, o fluido de serviço 40 é injetado a partir do duto de fluido de serviço 16 para den- tro do fluxo de fluido de produção 36 a montante do duto de linha de fluxo 14.
[0059] Dessa forma, no modo de fluxo normal, existe um contraflu- xo de fluidos dentro do duto de produção externo 18 do feixe 10, visto que o fluxo de fluido de serviço 40 no duto de fluido de serviço 16 é oposto à direção do fluxo de fluido de produção 36 no duto de linha de fluxo 14.
[0060] Além do local onde o fluido de serviço 42 é injetado no flui- do de produção 36, os percursos de fluxo através do duto de linha de fluxo 14 e do duto de fluido de serviço 16 são mantidos separados no modo de fluxo normal. Uma válvula cruzada 48 na instalação de lado superior 34 entre o duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de ser- viço 16 é, portanto, fechada.
[0061] Como de costume, as válvulas 38, 46 e 48 são ilustradas nas figuras 2, 4 e 6, em branco quando abertas e em preto quando fe- chadas.
[0062] As figuras 2, 4 e 6 também ilustram um sistema de controle 50 na instalação de lado superior que recebe sinais dos sensores 52 no duto de linha de fluxo 14. Os sensores 52 podem, por exemplo, medir a temperatura, taxa de fluxo e composição do fluido de produção 36 que flui ao longo do duto de linha de fluxo 14. Dentre outros regis- tros de controle, o sistema de controle 50 responde aos sinais dos sensores 52 para controlar a operação do sistema de produção 26.
[0063] Seguindo agora para as figuras 4, 5a e 5b, esses desenhos ilustram um segundo modo de operação de aquecimento do sistema de produção 26. No modo de aquecimento, o duto de fluido de serviço 16 aplica calor ao exterior do duto de linha de fluxo 14 e, dessa forma,
por meio de condução térmica, ao fluido de produção 36 dentro do du- to de linha de fluxo 14.
[0064] O modo de aquecimento é iniciado em resposta a um des- locamento do fluxo de fluido de produção 36 no duto de linha de fluxo
14. O corpo estacionário do fluido de produção 36 que permanece no duto de linha de fluxo 14, portanto, perde calor para a água do mar que cerca o feixe de tubulação 10. Com o tempo, a temperatura desse corpo residual do fluido de produção 36 pode se encontrar abaixo dos limites nos quais os compostos de fase sólida sofrerão coalescência, tal como temperatura de surgimento de cera. O duto de linha de fluxo 14 ilustrado na figura 5a foi, portanto, bloqueado por uma obstrução sólida 54, ou existe um risco de tal obstrução 54 estar prestes a se formar.
[0065] Obstrução do duto de linha de fluxo 14, ou um risco de obs- trução, pode ser inferido a partir do lapso de tempo depois do início de um desligamento. Obstrução, ou um risco de obstrução, também pode ser detectado pelos sensores 52, com base em uma redução na tem- peratura medida e/ou taxa de fluxo do fluido de produção 36 no duto de linha de fluxo 14.
[0066] Não é necessário se esperar até que a obstrução 54 tenha sido formada antes de se tomar uma ação de remediação, prevenção ou precaução pela iniciação do modo de aquecimento. O sistema de controle 50, ou um operador, pode deduzir a aparência das condições de obstrução a partir da temperatura e/ou da taxa de fluxo e/ou da pressão do fluido de produção 36 e, assim, pode decidir alterar a con- figuração operacional de acordo.
[0067] Em resposta à obstrução, ou a um risco de obstrução, o sistema de produção 26 comuta para o modo de aquecimento pelo desvio da corrente do poço do fluido de produção quente 36 do poço 28, ou distribuidor 32, para dentro do duto de fluido de serviço 16. Em se fazendo isso, a válvula de controle 38 a montante do duto de linha de fluxo 14 é fechada, forçando o fluido de produção 36 para dentro do duto de fluido de serviço 16. O fluido de produção de entrada 36 des- loca o fluido de serviço 42 de volta para dentro do reservatório 44 atra- vés da válvula de controle 46, que, inicialmente, permanece aberta. Um pig pode ser impulsionado na frente do corpo de entrada do fluido de produção 36 na interface entre o fluido de produção 36 e o fluido de serviço 42. O progresso da interface ao longo do duto de fluido de ser- viço 16 pode ser monitorado pelo sistema de controle 50.
[0068] Antes de o fluido de produção 36 alcançar o reservatório 44, a válvula de controle 46 entre o reservatório 44 e o duto de fluido de serviço 16 é fechado e a válvula cruzada 48 é aberta, como ilustra- do na figura 4. Isso direciona o fluido de produção 36 para dentro do sistema de processamento e armazenamento 40 da instalação de lado superior 34.
[0069] O desvio do fluido de produção 36 através do duto de fluido de serviço 16 dessa forma tem o benefício de manter parte do fluxo do fluido de produção 36 no caso de o duto de linha de fluxo 14 ser desli- gado, obstruído ou de outra forma incapacitado. No entanto, o maior benefício da invenção é que o calor do fluido de produção 36 que flui no duto de fluido de serviço 16 é transferido para o duto de linha de fluxo 14 para elevar sua temperatura e, dessa forma, mitigar a obstru- ção. A esse respeito, a figura 5b ilustra o calor que flui a partir do duto de fluido de serviço 16 para dentro do duto de linha de fluxo 14. Em virtude dessa transferência de calor, a obstrução 54 da figura 5a se fundiu novamente para o estado fluido na figura 5b e, dessa forma, é ilustrada novamente como fluido de produção 36.
[0070] Quando os sensores 52 determinam que a temperatura ou a taxa de fluxo no duto de linha de fluxo 14 é suficiente para inferir que a obstrução 54 se dispersou, o sistema de produção 26 pode retornar para o modo normal ilustrado nas figuras 6 e 7. A válvula de controle 38 a montante do duto de linha de fluxo 14 é reaberta, permitindo que o fluido de produção de entrada quente 36 entre no duto de linha de fluxo 14 novamente. A válvula cruzada 48 é fechada, garantindo que o fluxo do fluido de produção 36 do duto de linha de fluxo 14 seja direci- onado para dentro do sistema de processamento e armazenamento 40 da instalação de lado superior 34.
[0071] O duto de fluido de serviço 16 deve agora ser retornado pa- ra a finalidade básica de suprimento de fluido de serviço 42 para inje- ção no fluxo de fluido de produção 36 no duto de linha de fluxo 14. O duto de fluido de serviço 16 deve, portanto, ser purgado de fluido de produção residual 36 que contém. Em se fazendo isso, a válvula de controle 46 entre o reservatório 44 e o duto de fluido de serviço 16 é reaberta e o fluido de serviço 42 é bombeado do reservatório 44 para dentro e ao longo do duto de fluido de serviço 16. Isso força o fluido de produção residual 36 do duto de fluido de serviço 16 e para dentro do duto de linha de fluxo 14.
[0072] A figura 7 ilustra o fluido de serviço 42 deslocando o fluido de produção residual 36 a partir do duto de fluido de serviço 16. A in- terface móvel entre o fluido de serviço de entrada 42 e o fluido de pro- dução de saída 36 no duto de fluido de serviço 16 é aparente. Nova- mente, um pig pode ser impulsionado na frente do corpo de entrada do fluido de serviço 42 na interface entre o fluido de serviço 42 e o fluido de produção 36. Tal pig pode ser um pig de limpeza ou raspagem.
[0073] Voltando-se agora à figura 8 dos desenhos, o duto de pro- dução externo 18 da variação ilustrada aqui tem construção PiP de isolamento térmico e possui isolamento térmico 24 disposto em seu anel. Dentro do duto de produção externo 18, o duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16 são ambos imersos em um corpo de um fluido de transmissão de calor 56, preferivelmente um líquido tal como água ou querosene.
[0074] O fluido 56 realiza o acoplamento térmico entre o duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16 dentro de seu volume compartilhado que é termicamente isolado pelo duto de produção ex- terno circundante 18. O fluido 56 transmite o calor do duto de fluido de serviço 16 para o duto de linha de fluxo 14 por meio de vários meca- nismos de transferência de calor de condução, convecção e radiação. O fluido 56 também aumenta a inércia térmica e, assim, retarda o res- friamento do duto de linha de fluxo 14 durante um desligamento.
[0075] Em um sentido amplo, não é essencial que o duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16 sejam contidos dentro de um duto portador 12 ou duto de produção externo 18, desde que o du- to de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16 estejam em proximidade termicamente acoplados um ao outro. Por exemplo, os dutos 14, 16, 20 e 22 de um feixe podem ser dispostos em torno de um duto de núcleo estrutural 58 como ilustrado na figura 9 e mantidos unidos por uma série longitudinal de estruturas de retenção ou supor- te, tal como quadros transversais 60. Alternativamente, o duto de linha de fluxo 14 e duto de fluido de serviço 16 podem ser piggybacked em uma disposição paralela e dispostos simultaneamente, mantidos uni- dos por uma série longitudinal de prendedores, fixadores ou tiras 62 que mantêm os dutos 14, 16 próximos um ao outro como ilustrado na figura 10.
[0076] Voltando-se, finalmente, para a figura 11, esse diagrama ilustra um sistema submarino de produção de hidrocarbonetos alterna- tivo 64 da invenção que incorpora um feixe de tubulação 10. O sistema 64 é ilustrado aqui em um modo de fluxo normal. Referências numéri- cas similares são utilizadas para características similares.
[0077] O sistema 64 ilustrado na figura 11 difere do sistema 26 ilustrado nas figuras 2, 4 e 6 em dois aspectos principais. Primeiro, a figura 11 ilustra que, em algumas modalidades, o fluido de serviço 42 pode ser distribuído a partir do duto de fluido de serviço 16 para dentro do poço submarino 28, que também está a montante do duto de linha de fluxo 14. Por exemplo, o fluido de serviço 42 pode ser injetado no poço 28 através de um fio flutuante ou duto jumper adicional 66 que se estende entre o distribuidor 32 e o poço 28. Em segundo lugar, a figura 11 ilustra que outras válvulas podem estar presentes no sistema 64 para fins operacionais. Em particular, a figura 11 ilustra primeira e se- gunda válvulas de isolamento 68, 70 no distribuidor 32.
[0078] A primeira válvula de isolamento 68, que é fechada no mo- do de fluxo normal ilustrado na figura 11, está em um percurso cruza- do entre o duto de linha de fluxo 14 e o duto de fluido de serviço 16. Quando fechada no modo de fluxo normal, a primeira válvula de iso- lamento 68 segrega os contrafluxos do fluido de produção 36 e do flui- do de serviço 42. Inversamente, quando aberta no modo de aqueci- mento, a primeira válvula de isolamento 68 permite que o fluido de produção 36 desviado do duto de linha de fluxo 14 flua para dentro do duto de fluido de serviço 16.
[0079] A segunda válvula de isolamento 70, que está aberta no modo de fluxo normal ilustrado na figura 11, é disposta entre o duto de fluido de serviço 16 e o duto jumper adicional 66. Quando aberta no modo de fluxo normal, a segunda válvula de isolamento 70 permite que o fluido de serviço 42 flua ao longo do duto jumper adicional 66 para dentro do poço 28. Quando fechada no modo de aquecimento, a segunda válvula de isolamento 70 impede que o fluido de produção desviado 36 entre novamente no poço 28 ao longo do duto jumper adi- cional 66.
[0080] Muitas outras variações são possíveis sem se distanciar do conceito inventivo. Por exemplo, o duto de fluido de serviço pode por- tar fluidos de serviço além de MEG. Além disso, um distribuidor não é essencial para a operação da invenção. O fluido de serviço pode, em vez disso, ser injetado no fluido de produção na boca do poço e o flui- do de produção pode, em vez disso, ser desviado para dentro do duto de fluido de serviço na boca do poço.
[0081] Mais geralmente, o fluido de produção pode ser desviado para dentro do duto de fluido de serviço em um percurso de fluxo que é separado do percurso de fluido no qual o fluido de serviço é injetado no poço, distribuidor ou de outra forma a montante do duto de linha de fluxo.
[0082] Nem todo o fluxo do fluido de produção precisa ser desvia- do através do duto de fluido de serviço. Se o duto de linha de fluxo não for totalmente bloqueado, o fluxo pode, em vez disso, ser distribuído entre o duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço. Em outras palavras, parte do fluido de produção que flui do poço ou do distribui- dor pode sangrar através do duto de linha de fluxo enquanto o restante é direcionado através do duto de fluido de serviço.
[0083] O duto de fluido de serviço se estende, preferivelmente, ao longo do duto de linha de fluxo, mas não é necessariamente paralelo ao duto de linha de fluxo. Por exemplo, o duto de fluido de serviço po- de seguir um percurso ondulado, serpenteado ou espiralado ao lado ou em torno do duto de linha de fluxo de modo a maximizar o acopla- mento térmico com o duto de linha de fluxo.

Claims (29)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de manutenção da produção de fluidos submari- nos de hidrocarboneto, caracterizado pelo fato de compreender: direcionar um fluxo de fluido de produção quente de um po- ço submarino para dentro de pelo menos um duto de linha de fluxo de produção que se estende na direção de um local de processamento ou armazenamento; em um primeiro modo de operação, transportar um fluxo de fluido de serviço de uma fonte de fluido de serviço ao longo de pelo menos um duto de fluido de serviço que se estende ao longo e adja- cente ao duto de linha de fluxo de produção e, pelo menos de forma intermitente, injetar o fluido de serviço a partir do duto de fluido de ser- viço para dentro do poço ou para dentro do fluxo de fluido de produção a montante do duto de linha de fluxo; e em um segundo modo de operação, desviar pelo menos parte do fluxo do fluido de produção para dentro do duto de fluido de serviço para aplicar calor a partir do fluido de produção ao duto de flui- do de serviço, e transferir o calor do duto de fluido de serviço para o duto de linha de fluxo.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente direcionar o fluido de produ- ção a partir do duto de fluido de serviço para o local de processamento ou armazenamento depois que o fluido de produção fluiu ao longo do duto de fluido de serviço.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de compreender direcionar o fluido de produção a partir do duto de fluido de serviço para o local de processamento ou armaze- namento em resposta ao progresso de uma interface entre o fluido de serviço e o fluido de produção no duto de fluido de serviço.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreender deslocar o fluido de serviço do duto de fluido de serviço pelo fluido de produção que flui para dentro do duto de fluido de serviço.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de compreender recuperar o fluido de serviço deslocado do duto de fluido de serviço de volta para a fonte de fluido de serviço.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreender desviar pelo menos parte do fluxo de fluido de produção para dentro do duto de flu- ido de serviço em resposta à obstrução, ou obstrução esperada, do duto de linha de fluxo.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de compreender desviar pelo menos parte do fluxo do fluido de produção para dentro do duto de fluido de serviço em resposta ao desligamento, ou desligamento iminente, do duto de linha de fluxo.
8. Método, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracteri- zado pelo fato de compreender desviar pelo menos parte do fluxo do fluido de produção para dentro do duto de fluido de serviço em respos- ta à temperatura ou taxa de fluxo do fluido de produção no duto de li- nha de fluxo que cai abaixo de um valor limite.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente interromper o desvio do fluxo do fluido de produção para dentro do du- to de fluido de serviço e direcionar todo o fluxo do fluido de produção para dentro do pelo menos um duto de linha de fluxo.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de compreender interromper o desvio do fluxo de fluido de produção em resposta à temperatura ou taxa de fluxo de fluido de pro- dução no duto de linha de fluxo que excede um valor limite.
11. Método, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, carac-
terizado pelo fato de compreender enxaguar o fluido de produção a partir do duto de fluido de serviço com fluido de serviço.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracteriza- do pelo fato de compreender injetar o fluido de produção enxaguado a partir do duto de fluido de serviço dentro do poço ou dentro do fluxo de fluido de produção a montante do duto de linha de fluxo.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de compreender a transfe- rência do calor do duto de fluido de serviço para o duto de linha de flu- xo dentro de um recinto termicamente isolado que cerca o duto de flui- do de serviço e o duto de linha de fluxo.
14. Sistema submarino de produção de hidrocarbonetos, caracterizado pelo fato de compreender: pelo menos um duto de linha de fluxo de produção para transportar um fluxo de fluido de produção quente a partir de um poço submarino a montante do duto de linha de fluxo de produção na dire- ção de um local de processamento ou armazenamento; pelo menos um duto de fluido de serviço se estendendo em paralelo a e adjacente ao duto de linha de fluxo de produção, e em proximidade de acoplamento térmico com o duto de linha de fluxo de produção, de modo que calor possa ser transferido entre o duto de flu- ido de serviço e o duto de linha de fluxo de produção, para transportar um fluido de serviço de uma fonte de fluido de serviço na direção de um ponto de injeção a montante do duto de linha de fluxo; e um elemento de desvio de fluxo a montante do duto de li- nha de fluxo, o elemento de desvio de fluxo sendo configurado seleti- vamente para desviar pelo menos parte do fluxo de fluido de produção para dentro do duto de fluido de serviço a fim de aplicar calor ao duto de linha de fluxo através do duto de fluido de serviço.
15. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracteri-
zado pelo fato de o duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço serem dispostos dentro de, e compartilharem, um recinto isolado ter- micamente.
16. Sistema, de acordo com a reivindicação 15, caracteri- zado pelo fato de o recinto compreender um material termicamente isolante que encapsula o duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço.
17. Sistema, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, ca- racterizado pelo fato de o recinto compreender um duto externo que cerca o duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço.
18. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 15 a 17, caracterizado pelo fato de o recinto conter um fluido em contato de transmissão térmica com o duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço.
19. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 14 a 18, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um sistema de recuperação entre o duto de fluido de serviço e a fonte do fluido de serviço para recuperar o fluido de produção do duto de fluido de serviço.
20. Sistema, de acordo com a reivindicação 19, caracteri- zado pelo fato de o sistema de recuperação compreender um percurso cruzado para desviar o fluido de produção do duto de fluido de serviço na direção do local de processamento ou armazenamento.
21. Sistema, de acordo com a reivindicação 20, caracteri- zado pelo fato de compreender adicionalmente uma válvula entre o percurso cruzado e a fonte do fluido de serviço, a válvula sendo confi- gurada para evitar que o fluido de produção do duto de fluido de servi- ço flua para a fonte.
22. Sistema, de acordo com a reivindicação 21, caracteri- zado pelo fato de a válvula ser comutável para permitir que o fluido de serviço, deslocado do duto de fluido de serviço pelo fluido de produ- ção, retorne para a fonte.
23. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 14 a 22, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um controlador que é programado para ativar o elemento de desvio de fluxo em resposta à obstrução ou obstrução esperada do duto de linha de fluxo.
24. Sistema, de acordo com a reivindicação 23, caracteri- zado pelo fato de o controlador ser programado para ativar o elemento de desvio de fluxo em resposta ao desligamento, ou desligamento imi- nente, do duto de linha de fluxo.
25. Sistema, de acordo com a reivindicação 23 ou 24, ca- racterizado pelo fato de o controlador ser programado para ativar o elemento de desvio de fluxo em resposta à temperatura ou taxa de flu- xo do fluido de produção no duto de linha de fluxo cair abaixo de um valor limite.
26. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 23 a 25, caracterizado pelo fato de o controlador ser programado para desativar o elemento de desvio de fluxo em resposta à tempera- tura ou taxa de fluxo do fluido de produção no duto de linha de fluxo exceder um valor limite.
27. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 14 a 26, caracterizado pelo fato de o elemento de desvio de fluxo estar localizado em uma boca de poço submarino ou distribuidor a montante do duto de linha de fluxo.
28. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 14 a 27, caracterizado pelo fato de a fonte de fluido de serviço e o local de processamento ou armazenamento serem situados em uma instalação de superfície.
29. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindica-
ções 14 a 28, caracterizado pelo fato de o duto de linha de fluxo e o duto de fluido de serviço serem dispostos no leito do mar.
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