BR112020027085A2 - Endoprótese para exclusão vascular total do fígado - Google Patents

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Abstract

a presente invenção refere-se a um dispositivo médico que é representado por uma endoprótese, que é um dispositivo venoso transfemoral temporário ou trans-safena, para uma exclusão vascular total do fígado, para ser usado na maioria das operações cirúrgicas críticas como, por exemplo, em hepatectomias maiores e em trauma hepático com dano venoso relevante.

Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção para “ENDOPRÓTESE PARA EXCLUSÃO VASCULAR TOTAL DO FÍGADO”
[001]. A presente invenção refere-se a um dispositivo médico que é representado por uma endoprótese aprimorada, que é um dispositivo venoso transfemoral temporário ou trans-safena, para uma exclusão vascular total do fígado.
[002]. Este dispositivo resulta ser uma melhoria, no que diz respeito à endoprótese para exclusão vascular total do fígado descrita na patente europeia EP 2 851 015, que já foi concedida a favor do mesmo requerente abaixo assinado.
[003]. Como se sabe, os resultados da endoprótese devem ser particularmente adaptados para serem utilizados na maioria das operações cirúrgicas críticas envolvendo o fígado, como por exemplo em hepatectomias maiores e em trauma hepático com lesão venosa hepática superior cava.
[004]. Na verdade, este dispositivo representa um bypass endovenoso interno e temporário que permite a função normal da veia cava retornar o sangue ao coração e, ao mesmo tempo, permite, com uma manobra de Pringle simultânea, a exclusão vascular total do parênquima hepático.
[005]. O fígado recebe sangue proveniente da veia porta e da veia hepática, e retorna o sangue filtrado para o sistema cava através das três veias hepáticas superiores.
[006]. A exclusão vascular do fígado, de acordo com a patente europeia EP 2851015, consiste em impedir a entrada de sangue no fígado, bloqueando o pedúnculo hepático (artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta - manobra de Pringle) com uma pinça ou torniquete, e parando simultaneamente a saída, de modo que o sangue não possa voltar para o fígado da veia cava inferior pelas veias hepáticas superiores.
[007]. Portanto, utiliza-se a manobra de Pringle, bem conhecida nas técnicas cirúrgicas atuais, para impedir a entrada do sangue no fígado, sendo bloqueada a saída do fígado pelo fechamento das veias hepáticas superiores, por intervenção direta na veia cava, por dentro. Este bloqueio da saída é conseguido pela instalação de uma endoprótese, que é inserida diretamente da veia femoral ou safena e a seguir é empurrada para dentro da veia cava inferior, atingindo com a parte distal o trato hepático inferior e superior da cava, bloqueando, portanto, com as paredes laterais, os orifícios que conectam as veias hepáticas superiores à veia cava. A endoprótese é composta por uma parte principal de formato cilíndrico que se estende longitudinalmente. A parte que, uma vez empurrada na veia cava, é colocada próxima à parte distal de uma guia interna, abre uma lâmina fina autoexpansível em forma de espiral, a fim de se unir de forma constante à parede interna da veia cava. A expansão salva um espaço caval interno que é necessário para manter o fluxo do sangue dentro, para que a função de retorno do sangue ao coração seja salva.
[008]. No que se refere à técnica anterior, a endoprótese divulgada na patente europeia EP 2851015 apresenta algumas desvantagens no mecanismo de expansão e enrolamento da referida folha, quando é colocada no interior da veia cava.
[009]. De fato, o referido mecanismo de expansão e enrolamento subsequente é conseguido através da utilização de um botão de liberação colocado fora do cateter principal, com uma rosca e contra-rosca adequadas no cateter endovenoso principal.
[0010]. Um movimento rotativo em um sentido, dado a uma guia interna dentro da endoprótese em sua parte proximal, permite retrair o cateter venoso principal, de modo que a folha autoexpansível distal possa ser liberada; o movimento giratório do botão no sentido oposto permite a rechamada da lâmina, que possui um formato próprio quadrado capaz de facilitar sua reinserção na extremidade distal principal do cateter.
[0011]. A transmissão do movimento rotativo ao longo de todo o comprimento da endoprótese, no sentido horário ou anti-horário, da parte proximal para a distal, apresenta uma série de desvantagens.
[0012]. Em primeiro lugar, é particularmente complicado, do ponto de vista técnico, transmitir um movimento rotativo à distância, em relação ao eixo longitudinal, em um dispositivo que é colocado seguindo uma conformação artério-venosa tortuosa de um paciente.
[0013]. Então, o diâmetro venoso muda ao longo do trajeto endovenoso, portanto, a inserção e instalação de um dispositivo interno torna-se muito difícil. Além disso, considerando que a inserção da endoprótese seria dentro de algumas estruturas muito delicadas e sensíveis, seria possível causar danos muito graves, no interior do paciente, que seriam muito difíceis de manusear, tornando a intervenção cirúrgica muito complexa e caracterizada por um alto nível de risco para o paciente.
[0014]. Portanto, o principal objetivo da presente invenção é propor uma endoprótese para exclusão vascular total do fígado, superando todas as desvantagens acima, permitindo um uso confortável da endoprótese, pois pode ser aplicada e adaptada a diferentes pacientes de diferentes tamanhos e extensão das estruturas anatômicas internas.
[0015]. Outro objetivo é manter a função normal da veia cava para devolver o sangue ao coração, durante todo o tempo de uma intervenção cirúrgica, evitando o bloqueio parcial ou total da circulação sanguínea e evitando a necessidade de uma circulação extracorpórea temporária.
[0016]. Outro objetivo adicional é atingir a expansão ou compressão da folha autoexpansível colocada na parte distal, usando meios de controle que incluem não apenas alguns instrumentos mecânicos e/ou de transmissão de movimento, mas também alguns meios condutores de calor, de modo que o todo o sistema pode ser particularmente eficaz, confortável em uso e pode ocupar um pequeno espaço.
[0017]. Portanto, é objeto específico da presente invenção uma endoprótese aprimorada para uma exclusão vascular total do fígado, para ser usada na maioria das operações cirúrgicas críticas como, por exemplo, em hepatectomia maior e em trauma hepático com dano venoso relevante, caracterizada por compreender:
[0018]. - um cateter endovenoso, em forma de cilindro estendido longitudinalmente, e flexível no sentido transversal para ser inserido preferencialmente a partir da veia femoral ou veia safena, direcionado para a veia cava inferior; tendo o referido cateter endovenoso um diâmetro da ordem do diâmetro interno da mesma veia femoral ou veia safena;
[0019]. - uma folha autoexpansível, enrolada em torno de si mesma e fixada na parte distal do referido cateter endovenoso,
[0020]. caracterizado por:
[0021]. - a referida folha ser obtida usando uma liga com memória de forma, tendo dois estados: um primeiro estado tendo uma forma enrolada em torno de si mesma, chamada martensita, associada a uma primeira temperatura T1, e um segundo estado tendo uma forma expandida, chamada austenita, associada a uma segunda temperatura T2,
[0022]. - a referida endoprótese compreender meios de geração e/ou transmissão de calor, entre o referido cateter endovenoso e a referida folha autoexpansível, e meios de respectivo aquecimento ou arrefecimento da referida folha; na referida segunda temperatura T2, a folha autoexpansível muda de forma e atinge automaticamente a forma expandida, adaptando- se perfeitamente à superfície da veia cava, mantendo, portanto, a função do sangue fluindo de volta para o coração; na referida primeira temperatura T1, a folha autoexpansível muda sua forma e atinge automaticamente a forma enrolada em torno de si mesma, facilitando sua reinserção na parte distal do referido cateter endovenoso,
[0023]. de modo que, sob controle de um operador, o cateter endovenoso é instalado primeiramente por inserção da veia femoral ou veia safena direcionada para a veia cava, com a lâmina autoexpansível colocada no trato cava das veias hepáticas superiores; então, o referido mecanismo de expansão radial da referida folha autoexpansível é ativado de modo que as paredes laterais se liguem e fechem os orifícios que conectam as veias hepáticas superiores à veia cava inferior; portanto, o dispositivo permite que o sangue flua dentro da mesma folha autoexpansível evitando ao mesmo tempo um retorno do sangue ao fígado; desta forma, com uma manobra de Pringle simultânea que impede o sangue de ir para o fígado, consegue-se uma exclusão vascular total do fígado.
[0024]. Como material com formato de memória, tem sido utilizado preferencialmente o NITINOL, que é uma liga de níquel-titânio, comumente utilizada na área biomédica.
[0025]. Algumas vantagens deste material são as seguintes:
[0026]. - a forma de memória, que significa a possibilidade de ser objeto de um treinamento, de modo que a uma primeira temperatura mude sua forma para uma primeira forma pré-definida (martensita) e em uma segunda temperatura mude sua forma para uma segunda forma pré- definida (austenita);
[0027]. - a pseudoelasticidade, que permite expressar uma força constante sob uma ampla gama de deformações, conseguindo respectivos dispositivos intrinsecamente seguros;
[0028]. - a biocompatibilidade, que sob tratamentos adicionais torna o material extremamente compatível com o corpo humano, evitando a liberação de substâncias e sendo resistente a agentes corrosivos;
[0029]. - a histerese de estresse, que nos stents autoexpansíveis permite expressar uma força suave que vai do stent à veia, apresentando, ao invés, uma forte resistência à deformação diante de forças externas de compressão.
[0030]. A presente invenção será agora descrita para fins ilustrativos, mas não limitativos, de acordo com suas modalidades preferidas, com referência particular às figuras dos desenhos anexos, em que:
[0031]. A Figura 1 é uma vista frontal esquemática de um corpo humano, em que é mostrada a inserção da endoprótese transfemoral da presente invenção;
[0032]. A Figura 2 é uma vista esquemática frontal de um particular de um fígado de um corpo humano, com o ponto de conexão das veias hepáticas superiores à veia cava inferior, em que é mostrada a instalação da endoprótese tendo a superfície radial na posição comprimida;
[0033]. A Figura 3 é uma vista frontal esquemática do mesmo particular de um fígado da Figura 2, em que é mostrada a instalação da endoprótese tendo a superfície radial na posição expandida, de modo que os orifícios que conectam as veias hepáticas superiores à veia cava inferior são fechados, mantendo ao mesmo tempo a circulação do sangue em seu interior;
[0034]. A Figura 4 é uma vista lateral de uma endoprótese transfemoral venosa temporária ou trans-safena para uma exclusão vascular total do fígado;
[0035]. A Figura 5 é uma vista lateral em perspectiva da mesma endoprótese da Figura 4;
[0036]. A Figura 6 é uma vista lateral em perspectiva da mesma endoprótese das Figuras 4 e 5, onde a folha autoexpansível é representada em uma forma comprimida;
[0037]. A Figura 7 é uma vista lateral em perspectiva da mesma endoprótese das Figuras 4 e 5, onde a folha autoexpansível é representada em uma forma expandida;
[0038]. A Figura 8 é uma vista esquemática de um sistema de resfriamento para a folha autoexpansível, com base no efeito Peltier, compreendendo um dispositivo de células Peltier e alguns meios termicamente condutores;
[0039]. A Figura 9 é uma vista esquemática de um sistema de aquecimento para a folha autoexpansível, com base no efeito Joule, compreendendo um dispositivo gerador elétrico e alguns meios termicamente condutores.
[0040]. É aqui sublinhado que apenas algumas das muitas modalidades concebíveis da presente invenção são descritas, que são apenas alguns exemplos específicos não limitativos, tendo a possibilidade de descrever muitas outras modalidades com base nas soluções técnicas divulgadas da presente invenção.
[0041]. As Figuras 4 e 5 mostram uma endoprótese (100) melhorada para uma exclusão vascular total do fígado (120) de acordo com a presente invenção.
[0042]. Pode ser usado na maioria das operações cirúrgicas críticas como, por exemplo, em grandes hepatectomias e em trauma hepático com dano venoso relevante.
[0043]. A endoprótese (100) melhorada compreende essencialmente um cateter endovenoso (101), tendo a forma de um cilindro estendido longitudinalmente e sendo flexível na direção transversal a fim de ser inserido, como mostrado na Figura 1, de preferência a partir da veia femoral ou veia safena (114), direcionada para a veia cava inferior (102), e tendo um diâmetro da ordem do diâmetro interno da mesma veia femoral ou veia safena (114) em um paciente.
[0044]. O cateter endovenoso (101) compreende ainda uma folha autoexpansível (103), enrolada em torno de si mesma e fixada na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101), como mostrado nas Figuras 6 e 7, e um mecanismo de expansão radial da mesma folha (103), em comando, de um primeiro estado tendo uma forma enrolada em torno de si (131a) para um segundo estado tendo uma forma expandida (131b).
[0045]. Desse modo, sob controle de um operador, o cateter endovenoso (101) é instalado em primeiro lugar por inserção da veia femoral ou veia safena (114) direcionada à veia cava, com a folha autoexpansível (103) colocada no trato cava das veias hepáticas superiores, como mostrado na Figura 2. Então, o referido mecanismo de expansão radial da referida folha autoexpansível (103) é ativado de modo que as paredes laterais se liguem e fechem os orifícios que conectam as veias hepáticas superiores (113) à veia cava inferior (102), como mostrado na Figura 3. Portanto, o dispositivo permite que o sangue flua dentro da mesma folha autoexpansível (103) evitando ao mesmo tempo o retorno do sangue ao fígado (120). Desta forma, com uma manobra de Pringle simultânea que impede o sangue de ir para o fígado (120), uma exclusão vascular total do fígado (120) é alcançada.
[0046]. A referida folha (103) acima é conseguida usando uma liga com memória de forma, tendo dois estados: um primeiro estado tendo uma forma enrolada em torno de si (131a), chamada martensita, associada a uma primeira temperatura T1, e um segundo estado tendo uma forma expandida (131b), chamada austenita, associada a uma segunda temperatura T2.
[0047]. A endoprótese (100) melhorada compreende ainda meios de geração e/ou transmissão de calor, entre o referido cateter endovenoso (101) e a referida folha autoexpansível (103), e meios de aquecimento ou resfriamento respectivos da referida folha (103).
[0048]. Na referida segunda temperatura T2, a folha autoexpansível (103) muda de forma e atinge automaticamente a forma expandida (131b), adaptando-se perfeitamente à superfície da veia cava, mantendo, portanto, a função do sangue fluindo de volta para o coração. Na referida primeira temperatura T1, a folha autoexpansível (103) muda sua forma e atinge automaticamente a forma enrolada em torno de si mesma (131a), facilitando sua reinserção na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101).
[0049]. As Figuras 6 e 7 mostram em mais detalhes o mecanismo de expansão como um espiral da folha autoexpansível (103).
[0050]. A folha autoexpansível (103) tem uma forma triangular ou quadrada; ela é conectada e enrolada em um recipiente cilíndrico (132), representado por uma bainha elástica feita de um material com alto isolamento térmico e é colocada na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101).
[0051]. O recipiente cilíndrico (132) está conectado a um elemento de suporte (135), representado por fios metálicos flexíveis, estendendo-se ao longo de todo o comprimento até a parte proximal do referido cateter (101) onde está conectado a uma roda de controle da translação. O elemento de suporte (135), com a folha autoexpansível (103) em sua extremidade, é livre para ir para frente e para trás em relação ao recipiente cilíndrico (132).
[0052]. A endoprótese (100) inclui um mecanismo de translação para a frente ou para trás da referida folha (103) em relação ao referido recipiente cilíndrico (132), que é ativado pela referida roda de controle. Um movimento rotativo em um sentido - no sentido horário ou anti-horário - faz com que a folha (103) se mova para fora do referido recipiente cilíndrico (132) com um desenrolamento progressivo da folha (103) e, portanto, a expansão da referida superfície radial. Após o enrolamento da folha (103) em torno de si mesma e, portanto, a compressão de sua superfície radial, um movimento giratório da roda no sentido oposto - anti-horário ou horário - faz com que a folha (103) se mova para trás dentro do referido recipiente cilíndrico (132).
[0053]. A endoprótese (100) melhorada da presente invenção inclui várias modalidades.
[0054]. Em uma primeira modalidade, a referida temperatura T2 é igual à temperatura corporal, portanto, quando a folha autoexpansível (103) é colocada no trato hepático inferior e superior, como mostrado na Figura 2, e é movida para fora do recipiente (132), então, começa a aquecer atingindo a temperatura corporal e atinge automaticamente a forma expandida (131b) (Figura 7), adaptando-se perfeitamente à superfície da veia cava, mantendo, portanto, a função de fluxo sanguíneo de volta ao coração.
[0055]. Após a operação cirúrgica, para enrolar a folha autoexpansível (103) em torno de si mesma, é necessário resfriar a mesma folha (103) até a temperatura T1. De fato, na temperatura T1, a folha (103) muda sua forma e atinge automaticamente a forma enrolada em torno de si (131a) (Figura 6), facilitando sua reinserção na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101).
[0056]. O sistema de resfriamento para a referida folha autoexpansível (103) é conseguido incorporando um sistema de resfriamento (200) baseado no efeito Peltier.
[0057]. Em particular, como mostrado na Figura 8, os referidos meios de geração e/ou transmissão de calor compreende: um dispositivo de células Peltier (203) com suas aletas de dissipação de calor (205), energia fornecida por uma bateria (204); um elemento termicamente condutor (201a), (201b) colocado ao longo do referido cateter endovenoso (101) que conecta o referido dispositivo de células Peltier (203) a um trocador de calor (202); e um trocador de calor (202) colocado em contato térmico com a referida folha autoexpansível (103).
[0058]. Desta forma, ao comando do operador, o sistema de resfriamento (200) pode ser ativado causando, portanto, uma diminuição da temperatura na folha (103), atingindo a temperatura T1, e a folha (103) muda de forma e atinge automaticamente a forma enrolada em torno de si (131a), facilitando sua reinserção na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101).
[0059]. Em uma segunda modalidade, a referida temperatura T1 é igual à temperatura corporal, portanto, quando a folha autoexpansível (103) é colocada no trato hepático inferior e superior, como mostrado na Figura 2, e é movida para fora do recipiente (132), em seguida, é aquecida para atingir automaticamente a forma expandida (131b) (Figura 7), adaptando- se perfeitamente à superfície da veia cava, mantendo assim a função de sangue fluindo de volta para o coração.
[0060]. Após a operação cirúrgica, a folha (103) começa a resfriar atingindo a temperatura corporal T1. De fato, na temperatura T1, a folha (103) muda sua forma e atinge automaticamente a forma enrolada em torno de si (131a) (Figura 6), facilitando sua reinserção na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101).
[0061]. O sistema de aquecimento para a referida folha autoexpansível (103) é conseguido incorporando um sistema de aquecimento (300)
baseado no efeito Joule.
[0062]. Em particular, como mostrado na Figura 9, os referidos meios de geração e/ou transmissão de calor compreendem: um gerador elétrico (303) de energia fornecida por uma bateria (304); um elemento termicamente condutor (301a), (301b) colocado ao longo do referido cateter endovenoso (101) que conecta o referido gerador elétrico (203) a um trocador de calor (302); e um trocador de calor (302) colocado em contato térmico com a referida folha autoexpansível (103).
[0063]. Desta forma, ao comando do operador, o sistema de aquecimento (300) pode ser acionado causando, portanto, um aumento da temperatura na folha (103), atingindo a temperatura T2, e a folha (103) muda de forma e atinge automaticamente a forma expandida (131b), adaptando-se perfeitamente à superfície da veia cava, mantendo, portanto, a função do sangue fluindo de volta para o coração.
[0064]. Em uma terceira modalidade, a referida primeira temperatura T1, onde a folha autoexpansível (103) tem uma forma enrolada em torno de si mesma (131a), e a referida segunda temperatura T2, onde a folha autoexpansível (103) tem uma forma expandida (131b), são absolutamente independentes em relação à temperatura corporal do paciente. Portanto, o aquecimento ou resfriamento da mesma folha (103) são obtidos, por comando do operador, ativando respectivamente o referido sistema de aquecimento (300) ou sistema de resfriamento (200).
[0065]. Neste caso, a fim de proteger o corpo do paciente da exposição a temperaturas internas que poderiam ser potencialmente prejudiciais, a presente invenção inclui a possibilidade de que todos os componentes da endoprótese (100), ou parte deles, sejam termicamente isolados.
[0066]. Em particular, todos os componentes da referida endoprótese (100) que estão dentro do paciente, incluindo aqueles que alcançam a transmissão de frio ou calor, são cobertos por um material com um alto isolamento térmico em relação ao exterior, com referência particular a: referido cateter endovenoso (101); a referida folha autoexpansível (103) e os referidos meios de geração e/ou transmissão de calor.
[0067]. Desta forma, a diminuição ou aumento da temperatura na folha (103), e a transmissão de frio ou calor dentro do cateter endovenoso (101), não causam diminuição ou aumento da temperatura local, dentro das estruturas anatômicas do paciente, e, portanto, não afetam ou interferem nas funções fisiológicas normais do mesmo paciente.
[0068]. Para inserir e posicionar o cateter endovenoso (101) em sua posição final dentro do paciente, é possível utilizar as imagens fornecidas pela tomografia computadorizada (CT-scan).
[0069]. De acordo com uma modalidade da presente invenção, a referida folha autoexpansível (103) pode incluir em sua extremidade distal um marco composto de um material radiopaco. Desta forma, o mesmo marco resulta visível nas imagens provenientes de uma tomografia computadorizada (CT-scan), podendo o referido cateter endovenoso (101) ser guiado em tempo real para sua posição final no trato hepático da veia cava inferior.
[0070]. Como alternativa, a superfície externa do referido cateter endovenoso (101) pode apresentar uma escala milimétrica continuamente visível para o operador de intervenção. Dessa forma, para um paciente específico, a partir de uma tomografia computadorizada é possível detectar o comprimento exato do trajeto que o cateter endovenoso (101) deve percorrer para chegar à posição final, e a escala milimétrica permite que o operador entenda exatamente em qualquer momento em que é colocado o cateter endovenoso (101) em relação à posição final esperada.
[0071]. A folha autoexpansível (103) pode ser composta de um material que, além de ser feito de uma liga com memória de forma tendo dois estados, é elástica e se adapta perfeitamente a um perfil irregular das paredes internas da veia cava inferior (102), e a possíveis protrusões e concavidades existentes nos pontos de conexão das veias hepáticas superiores (113) na mesma veia cava inferior (102).
[0072]. O cateter endovenoso (101) pode ser composto de peças modulares e intercambiáveis com diferentes tamanhos e extensões, com a referida folha autoexpansível (103) tendo diferentes tamanhos e extensões, tanto na posição inicial quanto na posição expandida. Dessa forma, a endoprótese (100) pode ser adaptada e ter resultados os mais adequados possíveis, no que diz respeito a um sistema circulatório específico e anatomia de um paciente específico, e pode ser utilizada como um bypass endovenoso na forma mais eficaz, adequada e segura possível.
[0073]. Com referência aos materiais usados, a referida folha autoexpansível (103) pode ser composta de uma liga de forma de memória, denominada NITINOL, que é uma liga de níquel-titânio, comumente usada no campo biomédico, e é coberta por um material que possui alta característica impermeável e respirável, denominada GORE- TEX, composta por politetrafluoretileno esticado.
[0074]. Portanto, os exemplos acima mostram que a presente invenção atinge todos os objetivos propostos. Em particular, permite a obtenção de uma endoprótese para exclusão vascular total do fígado, superando todas as desvantagens da técnica anterior, permitindo um uso confortável da endoprótese, pois pode ser aplicada e adaptada a diferentes pacientes com diferentes tamanhos e extensões das estruturas anatômicas internas.
[0075]. Em particular, a endoprótese mantém a função normal da veia cava para devolver o sangue ao coração, durante todo o tempo de uma intervenção cirúrgica, evitando o bloqueio parcial ou total da circulação sanguínea e evitando a necessidade de uma circulação extracorpórea temporária.
[0076]. A presente invenção consegue ainda um ajuste fino da expansão da endoprótese, uma melhor percepção pelo cirurgião do seu tamanho alcançado, uma melhor aderência dela às paredes internas da veia cava e um procedimento de inserção e instalação mais confortável.
[0077]. Além disso, a invenção atinge a expansão ou compressão da folha autoexpansível colocada na parte distal, usando meios de controle que incluem não apenas alguns instrumentos mecânicos e/ou de transmissão de movimento, mas também alguns meios condutores de calor, de modo que todo o sistema pode ser particularmente eficaz, confortável de usar e pode ocupar um pequeno espaço.
[0078]. A presente invenção foi descrita para fins ilustrativos, mas não limitativos, de acordo com suas modalidades preferidas, mas é claro que modificações e/ou mudanças podem ser introduzidas por aqueles versados na técnica sem se afastar do escopo relevante, conforme definido no anexo reivindicações.

Claims (10)

REIVINDICAÇÕES
1. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), para ser usada na maioria das operações cirúrgicas críticas como, por exemplo, em hepatectomias maiores e em trauma hepático com dano venoso relevante, caracterizada por compreender: - um cateter endovenoso (101), tendo a forma de um cilindro estendido longitudinalmente, e sendo flexível na direção transversal, a fim de ser inserido preferencialmente a partir da veia femoral ou veia safena (114), direcionado à veia cava inferior (102); o referido cateter endovenoso (101) tendo um diâmetro da ordem do diâmetro interno da mesma veia femoral ou veia safena (114); - uma folha autoexpansível (103), enrolada em torno de si mesma e fixada na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101), caracterizado por: - a referida folha (103) é alcançada usando uma liga com memória de forma, tendo dois estados: um primeiro estado tendo uma forma enrolada em torno de si mesma (131a), chamada martensita, associada a uma primeira temperatura T1, e um segundo estado tendo uma forma expandida (131b), chamada de austenita, associada a uma segunda temperatura T2, - a referida endoprótese (100) compreende meios de geração e/ou transmissão de calor, entre o referido cateter endovenoso (101) e a referida folha autoexpansível (103), e meios de respectivo aquecimento ou arrefecimento da referida folha (103); na referida segunda temperatura T2, a folha autoexpansível (103) muda de forma e atinge automaticamente a forma expandida (131b), adaptando-se perfeitamente à superfície da veia cava, mantendo, portanto, a função do sangue fluindo de volta para o coração; na referida primeira temperatura T1, a folha autoexpansível (103) muda sua forma e atinge automaticamente a forma enrolada em torno de si mesma (131a), facilitando sua reinserção na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101), de modo que, sob controle de um operador, o cateter endovenoso (101) é instalado em primeiro lugar por inserção da veia femoral ou veia safena (114) direcionada à veia cava, com a folha autoexpansível (103) colocada no trato cava das veias hepáticas superiores; em seguida, o referido mecanismo de expansão radial da referida folha autoexpansível (103) é ativado de modo que as paredes laterais se liguem e fechem os orifícios que conectam as veias hepáticas superiores (113) à veia cava inferior (102); portanto, o dispositivo permite que o sangue flua dentro da mesma folha autoexpansível (103) evitando ao mesmo tempo um retorno do sangue para o fígado (120); desta forma, com uma manobra de Pringle simultânea que impede o sangue de ir para o fígado (120), uma exclusão vascular total do fígado (120) é alcançada.
2. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), de acordo com a reivindicação anterior 1, caracterizada por: - a referida folha autoexpansível (103) ter uma forma triangular ou quadrada; ser conectada e enrolada em um recipiente cilíndrico (132), representado, por exemplo, por uma bainha elástica feita de um material com alto isolamento térmico, e ser colocada na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101); o referido recipiente cilíndrico (132) é conectado a um elemento de suporte (135), representado, por exemplo, por fios metálicos flexíveis, estendendo-se ao longo de todo o comprimento até a parte proximal do referido cateter (101) onde é conectado a uma roda de controle da translação; o elemento de suporte
(135), com a folha autoexpansível (103) em sua extremidade, é livre para ir para frente e para trás em relação ao recipiente cilíndrico (132); - a referida endoprótese (100) inclui um mecanismo de translação para frente ou para trás da referida folha (103) em relação ao referido recipiente cilíndrico (132), que é ativado pela referida roda de controle: um movimento rotativo em um sentido - sentido horário ou anti-horário - faz com que a folha (103) avance para fora do referido recipiente cilíndrico (132) com um desenrolamento progressivo da folha (103) e, portanto, a expansão da referida superfície radial; após o enrolamento da folha (103) em torno de si mesma e, portanto, a compressão de sua superfície radial, um movimento giratório da roda no sentido oposto - anti-horário ou horário - faz com que a folha (103) se mova para trás dentro do referido recipiente cilíndrico (132).
3. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por: - os referidos meios de geração e/ou transmissão de calor serem representados por um sistema de resfriamento (200) para a referida folha autoexpansível (103) com base no efeito Peltier, por sua vez compreendendo: um dispositivo de células Peltier (203) com suas aletas de dissipação de calor (205), energia fornecida por uma bateria (204); um elemento termicamente condutor (201a, 201b) colocado ao longo do referido cateter endovenoso (101) que conecta o referido dispositivo de células Peltier (203) a um trocador de calor (202); e um trocador de calor (202) colocado em contato térmico com a referida folha autoexpansível (103), de modo que, ao comando do operador, o sistema de resfriamento (200) possa ser ativado causando, portanto, uma diminuição da temperatura na folha (103), atingindo a temperatura T1, e a folha muda de forma e atinge automaticamente a forma enrolada em torno de si mesma (131a), facilitando sua reinserção na parte distal (133) do referido cateter endovenoso (101).
4. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por: - os referidos meios de geração e/ou transmissão de calor serem representados por um sistema de aquecimento (300) para a referida folha autoexpansível (103) com base no efeito Joule, por sua vez compreendendo: um gerador elétrico (303) de energia fornecida por uma bateria (304); um elemento termicamente condutor (301a, 301b) colocado ao longo do referido cateter endovenoso (101) que conecta o referido gerador elétrico (203) a um trocador de calor (302); e um trocador de calor (302) colocado em contato térmico com a referida folha autoexpansível (103), de modo que, ao comando do operador, o sistema de aquecimento (300) possa ser ativado causando, portanto, um aumento da temperatura na folha (103), atingindo a temperatura T2, e a folha muda de forma e atinge automaticamente a forma expandida (131b), adaptando-se perfeitamente à superfície da veia cava, mantendo assim a função de sangue fluindo de volta para o coração.
5. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 4, caracterizada por: - todos os componentes da referida endoprótese (100) que estão dentro do paciente, incluindo aqueles que alcançam a transmissão de frio ou calor, serem cobertos por um material com um alto isolamento térmico em relação ao exterior, com particular referência a: referido cateter endovenoso (101); a referida folha autoexpansível (103) e os referidos meios de geração e/ou transmissão de calor, de modo que, a diminuição ou aumento da temperatura na folha (103), e a transmissão de frio ou calor dentro do cateter endovenoso (101), não provoquem diminuição ou aumento da temperatura local, dentro das estruturas anatômicas do paciente e, portanto, não afetam ou interferem nas funções fisiológicas normais do mesmo paciente.
6. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 5, caracterizada por: - a referida folha autoexpansível (103) incluir em sua extremidade distal um marco composto de um material radiopaco, de modo que os mesmos resultados de referência sejam visíveis em imagens provenientes de uma tomografia computadorizada (CT-scan) e o referido cateter endovenoso (101) podem ser guiados em tempo real para sua posição final no trato hepático da veia cava inferior.
7. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 6, caracterizada por: - a superfície externa do referido cateter endovenoso (101) apresentar uma escala milimétrica continuamente visível para o operador de intervenção, de modo que, para um paciente específico, a partir de uma tomografia computadorizada, seja possível detectar o comprimento exato do trajeto que o cateter endovenoso (101) deve percorrer para chegar à posição final, e a escala milimétrica permite ao operador compreender exatamente em qualquer momento onde é colocado o cateter endovenoso (101) em relação à posição final esperada.
8. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 7, caracterizada por: - a referida folha autoexpansível (103) ser composta de um material que, além de ser feito de uma liga com memória de forma tendo dois estados, é elástica e se adapta perfeitamente a um perfil irregular das paredes internas da veia cava inferior (102), e às possíveis saliências e concavidades existentes nos pontos de conexão das veias hepáticas superiores (113) na mesma veia cava inferior (102).
9. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 8, caracterizada por: - o referido cateter endovenoso (101) ser composto por peças modulares e intercambiáveis com diferentes tamanhos e extensões, com a referida folha autoexpansível (103) tendo diferentes tamanhos e extensões, tanto na posição inicial quanto na posição expandida, de modo que a endoprótese (100) possa ser adaptada e os resultados sejam os mais adequados possíveis, no que diz respeito a um sistema circulatório específico e anatomia do paciente específico, e possa ser usada como um bypass endovenoso na forma mais eficaz, adequada e segura possível.
10. Endoprótese melhorada (100) para exclusão vascular total do fígado (120), de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 9, caracterizada por:
- a referida folha autoexpansível (103) ser composta de uma liga de formato de memória, chamada NITINOL, que é uma liga níquel-titânio, comumente usada no campo biomédico, e ser coberta por um material com uma alta característica impermeável e respirável, denominado GORE-TEX, composto de politetrafluoroetileno estirado.
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