BR112020025852A2 - revestimento de material vegetal suscetível a desidratação e oxidação, e procedimento de revestimento de material vegetal - Google Patents

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Abstract

Trata-se de um revestimento de material vegetal suscetível à desidratação e oxidação, preferencialmente botões ou estacas de cana-de-açúcar, que compreende um substrato, um agente aglutinante, um agente plastificante e um filme ou cobertura biodegradável como revestimento. O substrato pode ser substrato de cultura comercial, solo, celulose, casca de milho ou outros cereais, casca de milho ou outros cereais, perlome, bagaço, solo fértil, composto, areia, fibra de coco ou outras fibras de origem vegetal, ou uma mistura dos mesmos. O aglutinante pode ser proteínas, gorduras, gomas vegetais, géis à base de amido e/ou amidos modificados, dextrinas, maltodextrinas, carboximetilcelulose, celulose, quitosana misturada com poliálcoois, pectina, ágar, alginato, sorbitol ou outros poliálcoois, glicerídeos, como gorduras e óleos vegetais e animais, ceras vegetais ou minerais animais, resinas. O agente plastificante pode ser resinas, ceras, gomas, gorduras ou óleos de origem animal ou vegetal, agentes impermeabilizantes, plastificantes poliméricos, fosfatos, monoglicerídeos acetilados, glicerol, ácidos graxos, sorbitol ou outros poliálcoois. O revestimento pode ser polissacarídeos, compostos de uma natureza proteica ou lipídica ou uma mistura, filme microperfurado, parafilme e PLA (ácido poliláctico), filme biodegradável, poli(ácido láctico), poli(hidroxibutirato), poli(hidroxibutirato-co-valerato), ou misturas dos mesmos, gorduras, pectinas, celulose, ceras, filmes de amido ou outros polissacarídeos, alginato, carbonato de cálcio, revestimentos de vinil, tintas plásticas. As misturas podem ser formadas por solução de mistura, matriz pré-formada obtida por moldagem ou mistura por fusão. O filme, película ou cobertura biodegradável pode compreender diferentes tipos de perfurações, por exemplo, perfurações circulares, perfurações longitudinais, cortes, incisões, entalhes, etc. Além disso, pode ser de cores diferentes dependendo da variedade, tempo de armazenamento, época de plantio, entre outros. O revestimento pode ser vedado a vácuo, termovedado, duplamente torcido, entre outros.

Description

REVESTIMENTO DE MATERIAL VEGETAL SUSCETÍVEL A DESIDRATAÇÃO E OXIDAÇÃO, E PROCEDIMENTO DE REVESTIMENTO DE MATERIAL VEGETAL
[0001] A presente invenção se refere a um revestimento de material vegetal suscetível à desidratação e oxidação, mais especificamente de botões ou estacas de cana- de-açúcar e procedimento. Mais especificamente, o revestimento compreende um substrato ou misturas, um aglutinante ou misturas, um agente plastificante ou misturas e um filme biodegradável como revestimento e o procedimento.
ANTECEDENTES
[0002] O revestimento de uma semente ou parte de uma planta deve oferecer proteção à planta contra danos mecânicos, deve ser macia o suficiente para que, ao germinar, o revestimento possa quebrar. As matrizes ou produtos poliméricos que são utilizados para revestir o material vegetal também devem ter a capacidade de reter os nutrientes, devem permitir trocas gasosas e evitar evaporação excessiva para o exterior.
[0003] Hoje em dia, diferentes polímeros são usados, por exemplo, alginato, como revestimento de sementes. O revestimento também deve ser inofensivo para a planta. O alginato é empregado principalmente como matriz de captura de células e enzimas, além de aditivos e suplementos alimentares. O processo de encapsulamento de revestimento de sementes é altamente dependente das propriedades químicas dos polímeros usados e das estruturas que são formadas.
[0004] A propagação de plantas com o uso de sementes sintéticas se estendeu para diferentes espécies de plantas, incluindo cereais, frutas, vegetais, plantas medicinais, árvores florestais, frutas cítricas, plantas ornamentais,
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0005] É fornecido um revestimento de material vegetal suscetível à desidratação e oxidação, mais especificamente de botões ou estacas de cana-de-açúcar que compreendem um substrato ou misturas, um agente aglutinante ou misturas e um agente plastificante ou misturas e um filme biodegradável como revestimento.
[0006] Em uma modalidade preferencial, o substrato pode ser substrato de cultura comercial, solo, celulose, casca de milho ou outros cereais, casca de milho ou outros cereais, perlome, bagaço, solo fértil, composto, areia, fibra de coco ou outras fibras de origem vegetal, ou uma mistura dos mesmos.
[0007] Em uma modalidade preferencial, o aglutinante pode ser proteínas, gorduras, gomas vegetais, géis à base de amido e/ou amidos modificados, dextrinas, maltodextrinas, carboximetilcelulose, celulose, quitosana misturada com poliálcoois, pectina, ágar, alginato, sorbitol ou outros poliálcoois, glicerídeos, como gorduras e óleos vegetais e animais, ceras vegetais ou minerais animais, resinas.
[0008] Em outra modalidade preferencial, o plastificante compreende resinas, ceras, gomas, gorduras ou óleos de origem animal ou vegetal, agentes impermeabilizantes, plastificantes poliméricos, fosfatos, monoglicerídeos acetilados, glicerol, ácidos graxos, sorbitol ou outros poliálcoois.
[0009] Agentes fungicidas, agentes bactericidas,
agentes inseticidas, agentes nematicidas, agentes molusquicidas, produtos biológicos, acaricidas, pesticidas e biocidas podem ser adicionados ao aglutinante, plastificante ou mistura de ambos. Os fungicidas incluem, por exemplo, fungicidas nitriloxima; fungicidas imidazol; fungicidas triazóis; fungicidas sulfenamidas; fungicidas ditiocarbamato; aromatizado com cloro; e fungicidas de dicloroanilina.
[0010] O filme biodegradável pode ser polissacarídeos, compostos de uma natureza proteica ou lipídica ou uma mistura, filme microperfurado, parafilme e PLA (ácido poliláctico), poli(ácido láctico), poli(hidroxibutirato), poli(hidroxibutirato-co-valerato), ou misturas dos mesmos, gorduras, pectinas, celulose, ceras, filmes de amido ou outros polissacarídeos, alginato, carbonato de cálcio, revestimentos de vinil, tintas plásticas. As misturas podem ser formadas por solução de mistura, matriz pré-formada obtida por moldagem ou mistura por fusão. O filme de revestimento biodegradável pode compreender diferentes tipos de perfurações, por exemplo, perfurações circulares, longitudinais ou microperfurações, cortes, incisões, entalhes, etc... em uma modalidade preferencial, as perfurações são circulares e têm um diâmetro entre 0,5 mm e 2 mm. Além disso, podem ser de cores diferentes dependendo da variedade, tempo de armazenamento, época de plantio, entre outros.
[0011] O revestimento pode ser vedado a vácuo, termovedado, duplamente torcido, entre outros.
[0012] Em uma modalidade preferencial, o substrato é terra; o aglutinante é um impermeabilizante acrílico, gordura de carne, óleo de girassol com alto teor de óleo, gel à base de amido modificado a 4% (em p/v), gel à base de amido modificado a 6% (em p/v), 8% de amido modificado (em p/v), gel à base de amido modificado (4%) + casca de milho torrada e/ou gel à base de amido modificado (4%) + casca de milho; o agente plastificante é glicerol e o filme biodegradável é um filme microperfurado, parafilme e/ou PLA (ácido poliláctico).
[0013] É fornecido um processo para revestir material vegetal, mais especificamente botões ou estacas de cana-de-açúcar, que compreende pelo menos as seguintes etapas:
[0014] a) misturar, integrar o substrato ou misturas, manual ou mecanicamente, com um aglutinante e um agente plastificante, e incorporar o material vegetal, mais precisamente os botões ou estacas da cana-de-açúcar. As trufas obtidas podem ser de diversos tamanhos e podem ser obtidas em diferentes formas: cilíndrica, esférica, oval, entre outras; e
[0015] b) cobrir a mistura anterior (trufa) em um filme ou revestimento biodegradável. O procedimento pode compreender, sem limitação, a adição de promotores de crescimento, por exemplo, bactérias e fungos promotores de crescimento, fatores de crescimento, fito-hormônios, aminoácidos, fertilizantes, biofertilizantes, fertilizantes orgânicos, sais minerais, aditivos, macro e micronutrientes, amadurecedores, entre outros, fungicidas com efeito fisiológico como as estrobilurinas e principalmente a piraclostrobina, por exemplo, Carbendazim, Acronis (metiltiofanato + piraclostrobina), F500 (piraclostrobina), entre outros. Em uma modalidade, o filme ou revestimento biodegradável é perfurado.
[0016] Posteriormente, pode ser armazenado de 0 a
100 dias em diferentes temperaturas subótimas (abaixo de 16 °C) e faixas de umidade (70% a 99%).
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0017] • A Figura 1 mostra em um gráfico o peso dos botões dos diferentes tratamentos de encapsulamento após armazenamento a 14 a 16 °C. Controle ( ), Gel + casca ( ), Gel + película ( ), Impermeabilizante 50% ( ), Impermeabilizante 100% ( ), Gordura ( ), Gel 4% ( ), Gel 6% ( ), Gel 8% ( ), AGAO ( ).
[0018] • A Figura 2 mostra em um gráfico a desidratação (%) dos botões dos diferentes tratamentos de encapsulamento após armazenamento a 14 a 16 °C.
[0019] • A Figura 3 mostra um gráfico os resultados correspondentes à perda de peso dos botões dos diferentes tratamentos de encapsulamento e com ou sem fungicida, às 24, 96, 120 e 144 horas de armazenamento. Controle ( ), Fungicida 1 + gel 4% ( ), Fungicida 1 ( ), Fungicida 2 ( ), Fungicida 2 + gel 4% ( ), Fungicida 1 + óleo ( ), Fungicida 1 + dextrinas ( ), Fungicida 1 + gordura vegetal ( ), Fungicida 1 + gordura palmel ( ).
[0020] • A Figura 4 mostra em um gráfico a desidratação (%) dos botões com os diferentes tratamentos de encapsulamento com ou sem fungicida, após 144 horas de armazenamento a 14 a 16 °C.
[0021] • A Figura 5 mostra em fotos o aspecto das trufas armadas com substrato comercial (Grow Mix, Terrafertil) e géis de amido modificado.
[0022] • A Figura 6 mostra um gráfico de desidratação (%) dos botões dos diferentes tratamentos de encapsulamento com ou sem fungicida, após o armazenamento a 14 a 16 °C.
[0023] • A Figura 7 mostra a aparência das trufas dos diferentes tratamentos de revestimento: a) Trufas de controle, b) Trufas revestidas com filme microperfurado, C) trufas revestidas com parafilme, D) trufas revestidas com PLA e E) trufas encapsuladas com folha de gel de amido a 6%.
[0024] • A Figura 8 mostra em gráfico a porcentagem de desidratação dos botões em diferentes tempos de armazenamento (15, 30 e 45 dias). As barras correspondem a: (∎) Trufa sem revestimento; (∎) Parafilme; (∎) Filme microporoso; (∎) Filme de PLA; ( ) trufas encapsuladas com gel a 6%.
[0025] • A Figura 9 mostra as porcentagens de desidratação após 15, 30 e 45 dias de armazenamento em câmara refrigerada a diferentes temperaturas: (∎) 7 °C; (∎) 12,5 °C; (∎) 13,5 °C; (◻) 15 °C.
[0026] • A Figura 10 mostra uma foto das trufas revestidas com os diferentes tratamentos de revestimento usados para os testes de germinação e crescimento. a) PLA inteiro, b) PLA com dois cortes laterais, c) PLA perfurado, d) trufas de controle sem PLA.
[0027] • A Figura 11 mostra: Gráfico A) Porcentagem de eclosão do caule. Gráfico B) Tempo de eclosão. (∎) PLA inteiro; (∎) PLA perfurado; (∎) PLA cortado; (◻) Sem PLA.
[0028] • A Figura 12 mostra fotos do aspecto das plantas obtidas a partir de: A) Trufas revestidas com PLA com cortes laterais; B) Trufas revestidas com PLA inteiro; C) Trufas revestidas com PLA perfurado; D) Trufas sem cobertura de PLA.
[0029] • A Figura 13 mostra a altura (A) e o diâmetro (B) das mudas obtidas das trufas: (∎) revestidas com PLA inteiro; (∎) revestidas com PLA cortado; (∎) revestidas com PLA perfurado; (◻) Sem revestimento de PLA.
[0030] • A Figura 14 mostra um gráfico do peso fresco médio do caule e da raiz obtido a partir das diferentes trufas revestidas, (∎) PLA cortado; (▀) PLA inteiro; (∎) PLA perfurado; (◻) Sem PLA.
[0031] ▪ A Figura 15 mostra em gráfico o peso seco médio do caule e da raiz obtido das diferentes trufas revestidas, (∎) PLA inteiro; (∎) PLA perfurado; (∎) PLA cortado; (◻) Sem PLA.
[0032] • A Figura 16 mostra um gráfico da porcentagem de eclosão dos brotos e raízes avaliadas nas trufas revestidas com PLA perfurado com perfurações de diferentes diâmetros: (∎) 0,7 mm; (∎) 1 mm; (◻) 1,2 mm.
[0033] • A Figura 17 mostra em gráfico os valores de altura (cm), diâmetro do caule (cm), número de folhas e número de perfilhos médios das plantas de trufas revestidas com PLA perfurado com perfurações de diferentes diâmetros: (∎) 0,7 mm; (∎) 1 mm; (◻) 1,2 mm.
[0034] • A Figura 18 mostra uma foto do tamanho das plantas de cana-de-açúcar plantadas no campo: grupo PLA combinado (esquerda) (trufa revestida com PLA inteiro na manutenção em câmara fria e perfurada no momento da semeadura) e PLA perfurado (direita).
[0035] • A Figura 19 mostra um gráfico dos valores de altura do caule, diâmetro do caule, número de folhas, peso seco da raiz e peso seco do caule. (∎) Samppi; (∎) Macrosorb; (◻) Trufa de controle.
[0036] • A Figura 20 mostra fotos do processo de extração dos botões com pinça cortadora.
[0037] • A Figura 21 mostra fotos da distribuição dos botões nas bandejas plásticas.
[0038] • A Figura 22 mostra fotos a distribuição das bandejas na câmara de germinação.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0039] Para os fins da presente invenção, os termos “filme” e “filme” têm o mesmo significado e são intercambiáveis.
AVALIAÇÃO DA ENCAPSULAMENTO DOS BOTÕES
[0040] Em uma primeira etapa, foram realizados testes de encapsulamento do material vegetal. A fim de avaliar os processos degenerativos que ocorrem em botões isolados das variedades TUC 95-10 e LCP 85-384 durante o seu armazenamento sob temperaturas subótimas.
[0041] A velocidade de desidratação dos botões com e sem encapsulamento foi avaliada durante o armazenamento em temperaturas subótimas e o efeito dos processos de desidratação e oxidação na viabilidade dos botões foi avaliado.
[0042] Os materiais plastificantes usados no encapsulamento foram:
[0043] Impermeabilizante acrílico 100%
[0044] Impermeabilizante acrílico (diluído em água a 50% em volume)
[0045] Gordura bovina
[0046] AGAO Óleo de girassol com alto teor oleico
[0047] Gel à base de amido modificado a 4% (em p/v)
[0048] Gel à base de amido modificado a 6% (em p/v)
[0049] Gel à base de amido modificado a 8% (em p/v)
[0050] Gel à base de amido modificado (4%) + casca de milho torrada (casca 1)
[0051] Gel à base de amido modificado (4%) + película de milho (casca 2)
[0052] Controle: botões sem encapsular.
[0053] A Figura 1 mostra os resultados correspondentes ao peso dos botões dos diferentes tratamentos a 24, 48, 120 e 144 horas de armazenamento a 14 a 16 °C.
[0054] A Figura 2 mostra os resultados obtidos expressos em desidratação (%) dos botões dos diferentes tratamentos às 144 horas de armazenamento.
[0055] De acordo com os resultados obtidos, pode- se observar que os botões de quase todos os tratamentos avaliados apresentaram desidratação (%) um pouco menor que a desidratação dos botões de controle sem tratamento.
ADIÇÃO DE FUNGICIDAS
[0056] Levando em consideração que durante o armazenamento alguns botões apresentaram crescimento de fungos, os tratamentos que apresentaram menor porcentagem de desidratação (gel de amido a 4%, gordura bovina) e outros possíveis materiais de encapsulamento foram combinados com diferentes fungicidas de amplo espectro: fungicida 1 (Acronis, BASF) usado na concentração de 1,6% (em volume preparado em água) e fungicida 2 (Carbendazim) usado na concentração de 0,2% em volume).
[0057] Controle (botões sem revestimento)
[0058] Fungicida 1.
[0059] Fungicida 1 + gel 4%.
[0060] Fungicida 2
[0061] Fungicida 2 + gel 4%
[0062] Fungicida 1 + óleo de palmel
[0063] Fungicida 1 + dextrinas (30% em p/v) em água
[0064] Fungicida 1 + gordura vegetal
[0065] A Figura 3 mostra os resultados correspondentes à perda de peso dos botões dos diferentes tratamentos a 24, 96, 120 e 144 horas de armazenamento.
[0066] A Figura 4 mostra os resultados correspondentes à porcentagem de desidratação dos botões dos diferentes tratamentos após 144 horas de armazenamento em câmara fria (14 a 16 °C).
[0067] Nesse caso, mostra-se que a presença do fungicida não aumenta o percentual de desidratação dos botões encapsulados durante o armazenamento; e geralmente evita infecções. Em virtude dos resultados, entende-se que é possível adicionar qualquer fungicida a qualquer material de encapsulamento, estando todos os mesmos dentro do escopo da presente invenção. PREPARAÇÃO DE BOTÕES REVESTIDOS (“TRUFAS”)
[0068] Para reduzir ainda mais as taxas de desidratação observadas nos testes anteriores, e para dar aos botões um ambiente úmido que os proteja e, consequentemente, evite a perda repentina de umidade, uma nova formulação protetora que tem em sua composição um substrato que pode ser terra ou um substrato de cultivo comercial, um equivalente ou uma mistura. Para isso, “trufas” foram montadas revestindo os botões isolados com uma mistura de substrato comercial (Grow Mix, Terrafertil) e géis à base de amido modificado. Uma vez extraídos do caule, e como nos demais testes descritos, os botões foram imersos em solução de ácido cítrico (200 mg/l) até serem levados ao laboratório. Esse ácido era usado como antioxidante, mas pode englobar qualquer outro produto que se comporte como tal. Posteriormente, foram pesados (peso inicial Pi), imersos em uma solução do fungicida 1 (Acronis 1,6% em volume) e deixados escorrer em uma tela de plástico até que as trufas estivessem montadas.
[0069] Misturas de diferentes proporções de substrato comercial e géis de amido foram realizadas em diferentes concentrações. A consistência, a capacidade de montar as trufas sem empenar ou desarmar, a dureza da trufa após armazenamento, etc., foram avaliadas para cada mistura. As trufas armadas são mostradas na Figura 5.
[0070] Para os testes com trufas, foi selecionada a mistura comercial de substrato Grow Mix (Terrafertil), amido gel modificado a 6% (em p/v) e glicerol nas proporções 1:1: 0,06 em peso. No entanto, é possível usar terra, terra enriquecida, diferentes misturas comerciais para obter resultados similares. Por exemplo, pode-se usar Grow Mix comercial (Terrafertil), fibra de coco, Perlome, areia, bagaço, substrato comercial fino, composto, turfa, entre outros; e diferentes géis de amido ou aglutinantes e plastificantes como anteriormente descrito.
[0071] As trufas foram armazenadas em câmara fria a 14 a 16 °C por 144 horas. No entanto, as mesmas também podem ser armazenadas em temperaturas mais baixas. Após o armazenamento, as trufas foram desmontadas e os botões pesados (peso final Pf) para cálculo dos percentuais de desidratação, de acordo com a fórmula:
[0072] %Dh= ((Pi – Pf) / Pi) *100)
[0073] em que: %Dh: Porcentagem de desidratação
[0074] Pi: Peso inicial (tempo zero)
[0075] Pf: Peso final (após o armazenamento)
[0076] A Figura 6 mostra os resultados de desidratação obtidos para os botões encapsulados após 144 horas de armazenamento, em comparação com os botões revestidos com os materiais descritos no teste anterior, que compreende:
[0077] Controle (botões em nenhum revestimento)
[0078] Fungicida 1
[0079] Fungicida 1 + gel 4%
[0080] Fungicida 2
[0081] Fungicida 2 + gel 4%
[0082] Fungicida 1 + óleo de palmel
[0083] Fungicida 1 + dextrinas (30% em p/v) em água
[0084] Fungicida 1 + gordura vegetal
[0085] Trufas.
[0086] Como pode ser visto, as trufas mantiveram um baixo percentual de desidratação similar aos demais tratamentos avaliados.
[0087] A fim de reduzir os índices de desidratação dos botões nas trufas, foram avaliadas diferentes alternativas para revestir as trufas com diferentes filmes ou coberturas biodegradáveis.
[0088] O processamento dos botões, desde sua extração até a montagem das trufas, foi o mesmo descrito nas páginas anteriores. Nesse caso, para evitar o crescimento de fungos nas trufas, as mesmas foram montadas misturando o substrato comercial Grow Mix (Terrafertil) com o gel de amido modificado a 6% (em p/v), glicerol e suplementado com o fungicida Acronis (1,6% em volume). Depois de armadas, as trufas foram revestidas com diferentes filmes ou coberturas biodegradáveis e armazenadas em câmara fria a 14 a 16 °C. Essas trufas eram chamadas de “trufas revestidas”.
[0089] Trabalhou-se com cana-de-açúcar de diversas variedades obtida nas sementeiras básicas da Estação Experimental Obispo Colombres, no município de Las Talitas, Tucumán.
[0090] Os tratamentos avaliados foram:
[0091] trufas de controle sem cobertura (Figura 7a)
[0092] trufas revestidas com filme microperfurado (Figura 7b)
[0093] trufas revestidas com parafilme (Figura 7c)
[0094] trufas revestidas com PLA (ácido poliláctico) (Figura 7d)
[0095] trufas com uma lâmina de gel de amido a 6% misturada com substrato (Figura 7e)
[0096] A desidratação (%) dos botões foi calculada registrando-se o peso da unidade experimental de cada tratamento antes da montagem das trufas e em diferentes momentos (15, 30 e 45 dias) após o armazenamento em câmara fria a 14 a 16 °C.
[0097] Os resultados obtidos (Figura 8) indicam que o revestimento das trufas com os diferentes filmes ou coberturas biodegradáveis retarda significativamente o processo de desidratação para valores inferiores a 10% até 45 dias de armazenamento a 14 a 16 °C.
[0098] É importante destacar que, na temperatura de armazenamento testada (14 a 16 °C), os botões iniciam o processo de germinação. Os brotos crescentes perfuraram o parafilme e o PLA usado para revestir as trufas. A brotação também foi observada nas trufas revestidas com filme microporoso. Apesar de todos os revestimentos apresentarem valores inferiores a 10% de desidratação, optou-se por selecionar ácido poliláctico (PLA) para os testes a seguir, por ser um produto mais econômico, mas considera-se que qualquer filme ou cobertura biodegradável está dentro do escopo da presente invenção.
OTIMIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
[0099] Para otimizar as condições de armazenamento, os botões foram processados e as trufas revestidas foram montadas por meio da mistura do substrato comercial Grow Mix (Terrafertil) com o gel de amido modificado a 6% (em p/v), glicerol e suplementado com o fungicida Carbendazim (0,2% em volume) e, então, revestindo com PLA. A desidratação das trufas revestidas foi avaliada após 15, 30 e 45 dias de armazenamento a 7, 12,5, 13,5 e 15 °C (Figura 9).
[0100] Como pode ser visto na Figura 9, ao armazenar as trufas revestidas em diferentes temperaturas, observou-se uma boa conservação da umidade dos botões. A partir desses resultados, a temperatura de armazenamento preferencial foi entre 7 e 15 °C, mais preferencialmente entre 7 e 13,5 °C.
AVALIAÇÃO DA ECLOSÃO
[0101] Para avaliar o comportamento das trufas revestidas com filme de PLA durante a eclosão, trabalhou-se com trufas em condições ideais de cultivo (30 °C e altas porcentagens de Umidade Relativa).
[0102] As trufas revestidas, contendo botões de cana-de-açúcar, foram montadas por meio da mistura do substrato comercial Grow Mix (Terrafertil) com o gel de amido modificado a 6% (em p/v), glicerol e suplementado com o fungicida Carbendazim (0,2% em volume) e foram revestidos com um filme à base de ácido poliláctico (PLA). Como controle, foram utilizadas trufas sem cobertura de PLA.
[0103] Imediatamente após a montagem das trufas revestidas, as mesmas foram plantadas em vasos de 5 litros contendo uma mistura de terra, areia e perlome (3:2:1 em peso).
[0104] Foi realizado um desenho experimental em blocos inteiramente aleatório, distribuídos em 4 blocos com 5 repetições por tratamento. Os vasos foram colocados em estufa e regados por aspersão. Foram avaliadas a porcentagem de brotação e a porcentagem de eclosão (número de brotos que conseguiram cruzar o PLA em relação à quantidade de botões brotados).
[0105] As trufas revestidas com PLA inteiro apresentaram menores porcentagens de brotação e eclosão. Ao desenterrar as trufas revestidas que não eclodiram dos vasos, observou-se que os botões tinham brotado dentro da trufa, mas não conseguiam furar o PLA para poder eclodir. PROCEDIMENTO COM ESTACAS UNINODAIS DE CANA-DE- AÇÚCAR.
[0106] Foram utilizadas estacas uninodais, extraídas da porção médio-basal de caules saudáveis de cana- de-açúcar de canteiros registrados. A extração das estacas uninodais foi realizada manualmente, com o auxílio de uma guilhotina previamente desinfetada com NH4Cl a 0,1% em volume, especialmente desenhada para uniformizar o tamanho do material vegetal inicial (3 a 3,5 cm de comprimento). Uma vez extraídas, as mesmas foram processadas seguindo o mesmo procedimento descrito acima para os botões isolados. A terra foi misturada com um agente plastificante e as estacas foram incorporadas.
[0107] Foi selecionada a mistura comercial de substrato Grow Mix (Terrafertil), amido gel modificado a 6% (em p/v) e glicerol nas proporções 1:1: 0,06 em peso. No entanto, é possível usar terra, terra enriquecida, diferentes misturas comerciais, ou outras fibras vegetais para obter resultados similares. Por exemplo, pode-se usar Grow Mix comercial (Terrafertil), fibra de coco, bagaço, areia, substrato comercial fino, perlome, composto, turfa, entre outros; e diferentes aglutinantes ou plastificantes conforme descrito anteriormente.
[0108] Em seguida, a mistura anterior (trufa) foi envolvida em um filme biodegradável à base de ácido poliláctico (PLA) no qual foram realizadas diferentes modificações para promover a eclosão.
[0109] As trufas foram armazenadas em câmara fria a 14 a 16 °C por 144 horas. No entanto, as mesmas também podem ser armazenadas em temperaturas mais baixas. Após o armazenamento, as trufas foram desmontadas e as estacas pesadas (peso final Pf) para cálculo dos percentuais de desidratação, de acordo com a fórmula anteriormente descrita.
[0110] Em outro ensaio, foram usados 4 grupos de 20 amostras cada. Os grupos foram divididos de acordo com as modificações realizadas no PLA
[0111] Grupo S: Sem PLA, controle (Figura 10d).
[0112] Grupo E: Com PLA inteiro (Figura 10a).
[0113] Grupo P: Com PLA perfurado. As perfurações foram realizadas manualmente com um pino (Figura 10c).
[0114] Grupo C: PLA com dois cortes laterais (Figura 10b).
[0115] Imediatamente após a montagem das trufas revestidas, as mesmas foram plantadas em vasos de 5 litros contendo uma mistura de terra, areia e perlome (3:2:1). Foi realizado um desenho experimental em blocos inteiramente aleatório, distribuídos em 4 blocos com 5 repetições por tratamento. Os vasos foram colocados em estufa e regados por aspersão. Foram avaliados os seguintes parâmetros:
[0116] Tempo de brotação
[0117] Porcentagem de eclosão
[0118] Altura e diâmetro do caule
[0119] Número de folhas
[0120] Número de perfilhos
[0121] Peso fresco e peso seco das raízes e da parte aérea
[0122] De acordo com os resultados obtidos, observou-se que as trufas envoltas com PLA inteiro e com PLA cortado atingiram valores de 60 e 85% de eclosão. Tanto as trufas de controle (sem PLA) quanto aquelas revestidas com PLA perfurado apresentaram valores de eclosão de 95% em ambos os casos (Figura 11A).
[0123] Mediante a avaliação da velocidade de brotação, observou-se que as estacas uninodais das trufas de controle germinaram em média aos 19 dias, seguidas das trufas revestidas com PLA perfurado aos 22 dias e, por fim, aquelas revestidas com PLA inteiro e PLA cortado aos 25 e 27 dias, respectivamente (Figura 11B).
[0124] 68 dias após o plantio das trufas, foram medidos a altura, diâmetro do caule, número de folhas e perfilhos desenvolvidos (Figura 12). As trufas revestidas com PLA perfurado foram aquelas que apresentaram melhor desempenho em termos de altura e diâmetro do caule (Figuras 12c e 13), número de folhas e número médio de perfilhos (consulte a Tabela 1) em relação a todos os tratamentos avaliados. É importante ressaltar que esses valores, em alguns casos, foram similares e até superiores àqueles apresentados pelas trufas de controle sem revestimento. TABELA 1 Revestimento Nº de folhas Nº de perfilhos PLA inteiro 4 1 PLA cortado 4 1 PLA perfurado 5 1 Controle 5
[0125] Ao final do ensaio, as plantas foram retiradas dos vasos e lavadas para remoção de vestígios de solo para posterior análise do peso fresco e seco da parte aérea e do sistema radicular.
[0126] Conforme observado para o restante dos parâmetros avaliados, as plantas desenvolvidas a partir de trufas revestidas com PLA perfurado foram as que apresentaram maior crescimento, com valores de peso fresco e seco superiores aos demais tratamentos avaliados (Figuras 14 e 15)
[0127] De acordo com os resultados obtidos, pode- se observar que as estacas uninodais contidas nas trufas revestidas com as diferentes modificações do PLA tiveram a capacidade de eclodir e desenvolver plantas normais. Uma das modalidades preferenciais eram trufas revestidas com PLA perfurado. DIÂMETRO DE PERFURAÇÃO DO REVESTIMENTO DAS “TRUFAS REVESTIDAS”
[0128] Os resultados dos testes com diferentes diâmetros de perfuração de PLA são mostrados na Figura 16. A partir da análise dos dados pode-se verificar que todas permitiram a eclosão (0,7 mm a 1,2 mm). As perfurações em PLA de 1 e 1,2 mm de diâmetro são as mais preferenciais.
[0129] Adicionalmente, os parâmetros de desenvolvimento das plantas, altura, diâmetro, número de folhas e número médio de perfilhos por planta foram avaliados 60 dias após o plantio. O desenvolvimento das plantas, tanto para os grupos de diâmetro de furo de 1 mm quanto de 1,2 mm, foi o mais preferencial (Figura 17).
[0130] Optou-se por avaliar se os diâmetros das perfurações de 1 e 1,2 mm poderiam afetar a desidratação das estacas durante o armazenamento em câmara fria a 12,5 a 13,5 °C. Para isso, as trufas de ambos os grupos (1 e 1,2 mm de diâmetro de perfuração) foram armazenadas em câmara fria por 30 dias.
[0131] Observou-se que ambas as perfurações apresentaram baixo percentual de desidratação, sendo as perfurações de 1 mm de diâmetro as que apresentaram menor percentual de desidratação das estacas durante o armazenamento por 30 dias.
AVALIAÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO
[0132] Observou-se que, após 60 dias de armazenamento, as trufas revestidas com PLA inteiro desidrataram apenas cerca de 4,4%, enquanto as estacas do grupo com PLA perfurado perderam cerca de 26,7%.
[0133] Por outro lado, a porcentagem de viabilidade das estacas armazenadas nas trufas revestidas com PLA inteiro diminuiu 10% após 60 dias de armazenamento, enquanto a viabilidade das estacas armazenadas nas trufas revestidas com PLA perfurado atingiu o valor médio de 60%.
[0134] Como se constatou que a viabilidade dos botões é mantida por um período maior de armazenamento quando as trufas são revestidas com PLA interior, optou-se por avaliar a brotação e o desenvolvimento dos botões em vasos, após serem armazenadas com PLA inteiro, mas perfurando o mesmo no momento do plantio. Esse tratamento foi denominado “PLA combinado”.
[0135] Avaliaram-se a porcentagem de brotação, altura e diâmetro do caule, número de folhas, porcentagem de plantas que apresentaram perfilhos e peso fresco e seco da porção aérea e raízes. Todos os grupos mantiveram percentuais adequados de viabilidade (PLA combinado, PLA perfurado, controle) até 30 dias de armazenamento. Após 45 dias de armazenamento refrigerado, a viabilidade ligeiramente melhor é observada no grupo de PLA combinado.
[0136] Em relação ao desenvolvimento das plantas que brotaram, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos avaliados até 45 dias de armazenamento (altura, diâmetro do caule, número de folhas (Tabela 2) e pesos secos da raiz e porção aérea para ambos os grupos experimentais. TABELA 2
NÚMERO MÉDIO DE FOLHAS DAS PLANTAS DESENVOLVIDAS A PARTIR DAS TRUFAS ARMAZENADAS
Revestimento Nº de folhas 0 dia 15 dias 30 dias 45 dias 60 dias PLA combinado 4 6 6 6 6 PLA perfurado 4 6 6 5 6 Controle 5 5 5 5 6
[0137] Ambas as alternativas quanto ao método de plantio das trufas são viáveis para manter a viabilidade e permitir sua brotação e desenvolvimento. O emprego de PLA inteiro para armazenamento garante em maior medida a conservação da umidade do material vegetal, e a sua posterior perfuração assegura a sua brotação e o seu correto desenvolvimento. Isso permite aumentar o tempo de armazenamento para 60 dias, garantindo o correto desenvolvimento da cana-de-açúcar.
ENSAIO DE CAMPO
[0138] Pode-se observar na Tabela 3 que as estacas contidas nas trufas de ambos os grupos de estudo que foram armazenadas em câmara fria puderam brotar no campo, atingindo altas porcentagens de brotação (acima de 70%) por fileira. TABELA 3
PORCENTAGEM DE BOTÕES BROTADOS POR SULCO EM ENSAIO
PRELIMINAR DE CAMPO Sulco 1 Sulco 2 Sulco 3 PLA combinado 76% 72% 72% PLA perfurado 88% 92% 88%
[0139] Na Figura 18 é possível observar o desenvolvimento alcançado pelas plantas de cana-de-açúcar cultivadas a partir de estacas uninodais armazenadas em trufas revestidas por PLA inteiro e posteriormente perfurado e PLA perfurado, ambos plantadas no campo.
[0140] De acordo com os resultados obtidos, observa-se que, em condições de campo não controlado, as estacas uninodais contidas em trufas revestidas com PLA e armazenadas por, por exemplo, 30 dias a 12,5 a 13,5 °C, apresentam boa capacidade de brotação, atingindo valores maiores que 70%. Isso é observado tanto quando as trufas são armazenadas revestidas com PLA inteiro, quanto com PLA perfurado.
ADIÇÃO DE PROMOTORES RADICULARES
[0141] O uso de promotores radiculares conseguiu reduzir o tempo de germinação dos botões em 4 dias em comparação com a trufa de controle e só exigiu um dia a mais do que para a estaca de 12 cm.
[0142] Após 30 dias de plantio, foram avaliados diferentes parâmetros de desenvolvimento da planta. Como pode ser visto na Figura 19, o uso dos promotores radiculares Macrosorb radicular e Samppi melhorou notavelmente todos os parâmetros de desenvolvimento das plantas em comparação com a trufa controle. TABELA 4
PORCENTAGEM DE BOTÕES BROTADOS E TEMPO QUE DEMORARAM PARA BROTAR OS BOTÕES COM O EMPREGO DE DIFERENTES PROMOTORES
RADICULARES % de brotação Tempo para brotar (dias) Samppi 100 11 Macrosorb 93 11 Trufa de 80 15
% de brotação Tempo para brotar (dias) Controle
[0143] Para avaliar se os promotores utilizados induzem a brotação da estaca ou o crescimento das raízes da faixa radicular durante o armazenamento, avaliou-se o comportamento após 10, 20 e 30 dias de armazenamento refrigerado. Trufas sem adição de promotor radicular foram usadas como controle (Tabela 5). TABELA 5
NÚMERO DE BOTÕES BROTADOS OU COM RAÍZES NA BANDA RADICULAR APÓS ARMAZENAMENTO POR 10, 20 E 30 DIAS EM CÂMARA FRIA. 10 dias 20 dias 30 dias Samppi 0 0 0 Macrosorb 0 0 0 Trufa de Controle 0 0 0
[0144] Não foi observada indução de brotação ou presença de raízes na faixa radicular para nenhum dos tratamentos validados. A utilização dos promotores radiculares Samppi e Macrosorb como componentes para a montagem das trufas, permitiu aumentar a velocidade de brotação das estacas encapsuladas. Isso sem induzir a brotação durante o armazenamento a baixas temperaturas.
[0145] O armazenamento das trufas revestidas com PLA perfurado e as armazenadas com PLA inteiro mantiveram percentual de desidratação similar por até 60 dias. Aos 60 dias, as trufas revestidas com PLA inteiro apresentaram menor desidratação.
[0146] Pelos resultados obtidos, pode-se constatar que o revestimento das trufas com PLA inteiro e com PLA perfurado permite manter a hidratação das estacas e sua viabilidade para as variedades de cana-de-açúcar durante períodos de armazenamento de até 60 dias.
[0147] Os botões e/ou estacas da cana-de-açúcar foram revestidos com material biodegradável que permitia não só o armazenamento prolongado dos botões isolados da cana-de- açúcar, mas também proteger e manter sua viabilidade após o plantio e até o instante de sua brotação.
[0148] Essa invenção é mais bem ilustrada pelos seguintes exemplos, que não devem ser interpretados como limitando o escopo da invenção. Pelo contrário, deve ser claramente entendido que outras modalidades, modificações e equivalentes das mesmas podem ser utilizadas, as quais, após a leitura da presente descrição, podem sugerir àqueles versados na técnica sem se afastar do espírito da presente invenção e/ou escopo das reivindicações anexas. EXEMPLOS:
[0149] Exemplo 1: A velocidade de desidratação dos botões com e sem encapsulamento foi avaliada durante o armazenamento em temperaturas subótimas e o efeito dos processos de desidratação e oxidação na viabilidade dos botões foi avaliado.
[0150] Em geral, para todos os testes aqui descritos, botões isolados foram usados, extraídos da porção basal média de caules de cana-de-açúcar saudáveis da variedade TUC 95-10 e/ou LCP 85-384 de sementeiras registradas. A extração dos botões foi realizada manualmente, com auxílio de um perfurador previamente desinfetado com NH4Cl a 0,1% em volume. A fim de padronizar o tamanho do material vegetal inicial, foi estabelecida uma faixa de peso a ser utilizada. Foi realizada uma seleção manual dos botões, descartando os danificados (Figura 20).
[0151] Considerando o risco de oxidação dos botões extraídos no campo durante o transporte para o laboratório, imediatamente após a extração, os botões isolados foram imersos durante o tempo de transporte para o laboratório em solução de ácido cítrico (200 mg/litro).
[0152] A aplicação dos diferentes materiais de encapsulamento nos diferentes ensaios foi realizada por pulverização e/ou imersão de acordo com as características de cada material. Após o encapsulamento, os botões foram deixados secar/drenar em uma tela plástica.
[0153] Depois de encapsulados com os diferentes materiais, os botões foram armazenados em câmaras frias a uma temperatura de 14 a 16 °C. Para tanto, utilizou-se um desenho experimental por blocos ao acaso. 10 botões pertencentes a cada tratamento foram colocados em bandejas plásticas (unidade experimental) (Figura 21), e mantidos na câmara de armazenamento sob temperaturas subótimas de 14 a 16 °C. 5 repetições foram realizadas por tratamento.
[0154] Em diferentes momentos, foram determinados o percentual de desidratação e a capacidade de brotação.
[0155] O processo de desidratação dos potes foi avaliado com o uso da seguinte fórmula:
[0156] %Dh= ((Pi – Pf) / Pi) *100)
[0157] em que: %Dh: Porcentagem de desidratação
[0158] Pi: Peso inicial (tempo zero)
[0159] Pf: Peso final (após o armazenamento)
[0160] Uma balança analítica foi usada e o peso da unidade experimental (botões) de cada tratamento foi registrado, antes do encapsulamento (peso inicial Pi) e em momentos diferentes após o encapsulamento e armazenamento (peso final Pf).
[0161] A oxidação dos botões foi avaliada visualmente pelo aparecimento do produto de pigmentação marrom da oxidação de diferentes compostos vegetais. O grau de oxidação foi identificado em função da intensidade da coloração e do percentual de revestimento da gema. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE BROTAÇÃO.
[0162] Para avaliar a viabilidade dos botões após o armazenamento, uma unidade experimental de cada tratamento (10 botões/ estacas) foi plantada em bandejas plásticas com areia (Figura 22). As bandejas permaneceram na câmara de brotação à temperatura de 30 °C. Botões encapsulados sem armazenamento serão usados como controle.
[0163] Foram avaliados diferentes materiais de encapsulamento, a saber, impermeabilizantes comerciais, gordura bovina, óleo vegetal, cascas e películas de milho, géis de diferentes concentrações à base de amido modificado e combinações entre os diferentes materiais. Para a preparação dos géis, foram pesadas diferentes quantidades de amido modificado, dependendo da proporção do gel a ser preparado. Foi dissolvido em água e a suspensão de amido foi aquecida a uma temperatura superior a 72 °C com agitação constante, até que os grãos de amido gelatinizassem. Assim que o gel foi obtido, foi deixado esfriar até à temperatura ambiente e foi adicionado glicerol a 98% como agente plastificante.
[0164] A aplicação dos diferentes materiais foi realizada por pulverização e/ou imersão de acordo com as características de cada material. Após o encapsulamento, os botões foram deixados secar/drenar em uma tela plástica. OS MATERIAIS PARA O ENCAPSULAMENTO FORAM:
[0165] Impermeabilizante acrílico 100%
[0166] Impermeabilizante acrílico (diluído em água a 50 % em volume)
[0167] Gordura bovina
[0168] AGAO óleo de girassol com alto teor oleico
[0169] Gel à base de amido modificado a 4% (em p/v)
[0170] Gel à base de amido modificado a 6% (em p/v)
[0171] Gel à base de amido modificado a 8% (em p/v)
[0172] Gel à base de amido modificado (4%) + casca de milho torrada (casca 1)
[0173] Gel à base de amido modificado (4%) + película de milho (casca 2)
[0174] Após o tratamento dos botões com os diferentes materiais, os mesmos foram armazenados em câmara fria a 14 a 16 °C, conforme descrito acima. As amostras foram retiradas em momentos diferentes e a porcentagem de desidratação foi avaliada seguindo a fórmula descrita acima. EXEMPLO 2: ENCAPSULAMENTO COM O AGREGADO DE
FUNGICIDAS
[0175] Após a extração dos botões de cana-de- açúcar, os mesmos foram imersos em solução de ácido cítrico
(200 mg/l) até serem levados para o laboratório. Posteriormente, foram imersos em uma solução de cada um dos fungicidas avaliados, a seguir foram drenados em tela plástica por 30 min e revestidos com os diferentes materiais de encapsulamento (consulte materiais no Exemplo 1). Novamente, foram deixados escorrer em tela plástica e armazenados em câmara fria a 14 a 16 °C por 144 horas. NESSE CASO, OS TRATAMENTOS AVALIADOS FORAM:
[0176] Controle (botões sem revestimento)
[0177] Fungicida 1.
[0178] Fungicida 1 + gel à base de amido al 4%.
[0179] Fungicida 2
[0180] Fungicida 2 + gel à base de amido al 4%
[0181] Fungicida 1 + óleo de palmel
[0182] Fungicida 1 + dextrinas (30% em p/v) em água
[0183] Fungicida 1 + gordura vegetal
[0184] Nota: fungicida 1 (Acronis, BASF. Princípio ativo piraclostrobina e tiofanato de metila) usado a uma concentração de 1,6% (em volume preparado em água) e fungicida 2 (princípio ativo carbendazim) usado a uma concentração de 0,2% em volume). EXEMPLO 3: MONTAGEM DE TRUFAS
[0185] Com o objetivo de reduzir as taxas de desidratação observadas nos testes de encapsulamento, e dar aos botões um ambiente úmido que os proteja e ao mesmo tempo evite a perda repentina de umidade, optou-se por avaliar a formulação de uma capa protetora que tem em sua composição um substrato comercial. Para isso, “trufas” foram montadas revestindo os botões isolados com terra como substrato, por exemplo, o substrato comercial (Grow Mix, Terrafertil) e géis à base de amido modificado. Uma vez extraídos do caule, e como nos demais testes descritos, os botões da variedade TUC-95-10 foram imersos em solução de ácido cítrico (200 mg/l) até serem levados ao laboratório. Posteriormente, foram pesados (peso inicial Pi), imersos em uma solução do fungicida 1 (Acronis 1,6% em volume) e deixados escorrer em uma tela de plástico até que as trufas estivessem montadas.
[0186] Misturas de diferentes proporções (1:1; 1:1,5; 1:2; 1:2,5) foram produzidas a partir de substrato comercial de terra e géis de amido modificado a diferentes concentrações (4, 6 e 8% em p/v). A consistência de cada mistura, foram avaliadas a capacidade de montar as trufas sem distorcer ou desarmar, a dureza da trufa após o armazenamento, etc., por exemplo, trufas de uma mistura substrato comercial Grow Mix (Terrafertil) e gel de amido modificado a 4% (em p/v), em proporções de 1:1; 1:1,5; 1:2 e 1:2,5; Grow Mix e gel de amido a 6% em proporções de 1:1; 1:1,5; 1:2 e 1:2,5; e Grow Mix e gel de amido a 8% em proporções de 1:1; 1:1,5; 1:2 e 1:2,5.
[0187] Outros substratos que podem ser avaliados são: substratos de culturas comerciais, terra, celulose, casca de milho ou outros cereais, película de milho ou outros cereais, perlome, bagaço, terra fértil, composto, areia, fibra de coco ou outras fibras de origem vegetal ou uma mistura dos mesmos. EXEMPLO 4: REVESTIMENTO E OBTENÇÃO DE “TRUFAS REVESTIDAS”
[0188] A fim de reduzir os índices de desidratação dos botões encapsulados nas trufas, foram avaliadas diferentes alternativas para revestir as trufas com diferentes filmes ou coberturas biodegradáveis.
[0189] O processamento dos botões, desde sua extração até a montagem das trufas, foi igual àquele descrito no ensaio do exemplo anterior. Nesse caso, para evitar o crescimento de fungos nas trufas, as mesmas foram montadas misturando o substrato comercial Grow Mix (Terrafertil) com o gel de amido modificado a 6% (em p/v) e glicerol, suplementado com o fungicida Acronis (1,6% em volume). Depois de armadas, as trufas foram revestidas com diferentes filmes ou coberturas biodegradáveis e armazenadas em câmara fria a 14 a 16 °C.
[0190] Trabalhou-se com variedades de cana-de- açúcar obtidas nas sementeiras básicas da Estação Experimental Agroindustrial Obispo Colombres na cidade de Las Talitas, Tucumán.
[0191] Os tratamentos avaliados foram (Figura 7):
[0192] trufas de controle sem revestimento (a)
[0193] trufas revestidas com filme microperfurado (b)
[0194] trufas revestidas com parafilme (c)
[0195] trufas revestidas com PLA (ácido poliláctico) (d)
[0196] trufas com una lâmina gel a 6% misturada com substrato (e)
[0197] A desidratação (%) dos botões foi calculada registrando-se o peso da unidade experimental de cada tratamento antes da montagem das trufas e em diferentes momentos (15, 30 e 45 dias) após o armazenamento em câmara fria a 14 a 16 °C. EXEMPLO 5: OTIMIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
[0198] Devido ao fato de que no ensaio do Exemplo 4 a brotação dos botões foi observada durante o armazenamento, optou-se, por um lado, trabalhar com botões da variedade LCP 85-384 por apresentarem temperaturas de brotação mais baixas e, por outro lado, estabelecer a temperatura ótima de armazenamento avaliando o comportamento dos botões encapsulados a diferentes temperaturas.
[0199] Para isso, trabalhou-se com cana-de-açúcar da variedade LCP 85-384 obtida nas sementeiras básicas da Estação Experimental Obispo Colombres, no município de Las Talitas, Tucumán.
[0200] O processamento dos botões, desde sua extração até a montagem das trufas, foi o mesmo descrito anteriormente. Nesse caso, para evitar o crescimento de fungos nas trufas, as mesmas foram montadas misturando o substrato comercial Grow Mix (Terrafertil) com o gel de amido modificado a 6% (em p/v) e glicerol, suplementado com o fungicida Carbendazim (0,2 % em volume). Nesse caso, não foi utilizado o fungicida Acronis por se tratar de um fungicida que também tem um efeito indutor no crescimento e na germinação.
[0201] A desidratação das trufas foi avaliada após 15, 30 e 45 dias de armazenamento a 7, 12,5, 13,5 e 15 °C. EXEMPLO 6: AVALIAÇÃO DA ECLOSÃO
[0202] Para avaliar o comportamento das trufas revestidas com filme de PLA durante a eclosão, trabalhou-se com trufas sem armazenamento em condições ideais de cultivo (30 °C e altas porcentagens de Umidade Relativa).
[0203] As trufas, contendo botões da variedade LCP 85-384, foram montadas seguindo o mesmo protocolo àquele descrito acima e revestidos com filme à base de ácido poliláctico (PLA). Como controle, foram utilizadas trufas sem cobertura.
[0204] Imediatamente após a montagem das trufas revestidas, as mesmas foram plantadas em vasos de 5 litros contendo uma mistura de terra, areia e perlome (3:2:1 em peso).
[0205] Foi realizado um desenho experimental em blocos inteiramente aleatório, distribuídos em 4 blocos com 5 repetições por tratamento. Os vasos foram colocados em estufa e regados por aspersão. Foram avaliadas a porcentagem de brotação e a porcentagem de eclosão (número de brotos que conseguiram cruzar o PLA em relação à quantidade de botões brotados). EXEMPLO 7: OTIMIZAÇÃO DO REVESTIMENTO DAS “TRUFAS”
[0206] Para todos os ensaios descritos a seguir, foram utilizados botões uninodais, extraídos da porção médio- basal de caules sadios de cana-de-açúcar da variedade TUC 95- 10 e/ou LCP 85-384 de sementeiras cadastradas. A extração das estacas uninodais foi realizada manualmente, com o auxílio de uma guilhotina previamente desinfetada com NH4Cl A 0,1% em volume, especialmente desenhada para uniformizar o tamanho do material vegetal inicial (3 a 3,5 cm de comprimento). Uma vez extraídas, as mesmas foram processadas seguindo o mesmo procedimento descrito acima para os botões isolados no Exemplo
2.
[0207] Uma vez que as trufas foram montadas com as estacas uninodais e conforme descrito anteriormente, as mesmas foram revestidas com um filme à base de ácido poliláctico (PLA) no qual foram realizadas diversas modificações para promover a eclosão. Foram usados 4 grupos de
20 amostras cada.
OS GRUPOS FORAM DIVIDIDOS DE ACORDO COM AS MODIFICAÇÕES REALIZADAS NO PLA (FIGURA 10):
[0208] Grupo S: Sem PLA, controle (Figura 10d).
[0209] Grupo E: Com PLA inteiro (Figura 10a).
[0210] Grupo P: Com PLA perfurado. As perfurações foram realizadas manualmente com um pino (Figura 10c).
[0211] Grupo C: PLA com dois cortes laterais (Figura 10b).
[0212] Imediatamente após a montagem das trufas revestidas, as mesmas foram plantadas em vasos de 5 litros contendo uma mistura de terra, areia e perlome (3:2:1). Foi realizado um desenho experimental em blocos inteiramente aleatório, distribuídos em 4 blocos com 5 repetições por tratamento. Os vasos foram colocados em estufa e regados por aspersão. Foram avaliados os seguintes parâmetros:
[0213] Tempo de brotação
[0214] Porcentagem de eclosão
[0215] Altura e diâmetro do caule
[0216] Número de folhas
[0217] Número de perfilhos
[0218] Peso fresco e peso seco das raízes e da parte aérea EXEMPLO 8: OTIMIZAÇÃO DO DIÂMETRO DA PERFURAÇÃO DO REVESTIMENTO DAS “TRUFAS”
[0219] As trufas foram montadas seguindo o mesmo procedimento descrito acima, e revestidas com PLA perfurado com diâmetros diferentes: 0,7, 1 e 1,2 mm. As perfurações foram uniformes, realizadas com molde de 12 x 12 cm com elementos pontiagudos afastados 1 cm entre si, de forma a atingir uma perfuração por centímetro quadrado.
[0220] As trufas sem serem armazenadas foram plantadas em vasos de 7 litros contendo uma mistura de terra, areia e perlome (3:2:1 em peso) e colocadas em estufa com temperatura média de 30 °C. Foram avaliadas as porcentagens de brotos que cruzaram o PLA e a porcentagem de brotos cujas raízes conseguiram cruzar o PLA. EXEMPLO 9: AVALIAÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO
[0221] Para determinar o tempo em que as trufas podem ser armazenadas revestidas, sem que as estacas percam a hidratação e a viabilidade, foram avaliados diferentes períodos de armazenamento de dois tratamentos: trufas com PLA inteiro e Trufas com PLA perfurado (com perfurações de 1 mm de diâmetro).
[0222] As trufas foram armazenadas em câmara fria a 12,5 a 13,5 °C com umidade média de 78%. Determinou-se a porcentagem de desidratação e a porcentagem de estacas viáveis (número de estacas que brotaram em relação ao total de estacas avaliadas). EXEMPLO 10: ENSAIO DE CAMPO
[0223] Um ensaio de campo foi realizado para avaliar o desenvolvimento de estacas uninodais contidas em trufas revestidas. As trufas foram montadas seguindo o mesmo protocolo descrito acima e revestidas com PLA. Em seguida, foram armazenados por 30 dias em câmara fria a 12,5 a 13,5 °C até o plantio. TRABALHOU-SE COM DOIS TRATAMENTOS:
[0224] 1- Trufas com PLA perfurado (armazenadas com PLA perfurado)
[0225] 2- Trufas com PLA combinado (armazenadas com PLA inteiro, perfuradas no momento do plantio)
[0226] As trufas foram plantadas em uma parcela de campo da seguinte forma:
[0227] • 3 sulcos de 10 m
[0228] • 2 tratamentos de 5 m por sulco
[0229] • 25 trufas por tratamento (5 x metro)
[0230] Foi determinada a porcentagem de botões brotados por sulco para cada tratamento. EXEMPLO 11: AVALIAÇÃO DE BROTAÇÃO
[0231] Depois de montadas, as trufas foram revestidas com PLA inteiro (Grupo PLA combinado) e PLA perfurado (Grupo PLA perfurado). As trufas foram armazenadas em câmara fria com temperatura média de 13 °C e umidade média de 85%. Após 15, 30, 45 e 60 dias de armazenamento, as trufas foram plantadas em vasos de 10 litros com mistura de terra, areia e perlome (3:2:1 em peso) e colocadas em estufa com temperatura média de 25 °C. As trufas revestidas e armazenadas com PLA inteiro foram perfuradas no plantio (Grupo PLA combinado). As perfurações tinham 1 mm de diâmetro, localizadas a 1 cm de distância. Estacas uninodais cortadas no dia do plantio sem nenhum tipo de revestimento foram utilizadas como controle. EXEMPLO 12: ADIÇÃO DE PROMOTORES RADICULARES
[0232] A fim de aumentar a velocidade inicial de brotação dos botões, 2 diferentes promotores radiculares foram avaliados, selecionados por sua capacidade de aumentar a velocidade de brotação, altura e diâmetro do caule. Os produtos avaliados foram Samppi (Ando e Cia) e Macrosorb radicular (Brometan).
[0233] Cada produto foi adicionado ao gel de amido usado durante a preparação da trufa. As concentrações avaliadas foram 0,5 e 1 ml/l de gel para os promotores radiculares Samppi (fertilizante contendo microelementos principais, secundários e quelados e bioestimulante natural Macrosorb à base de L-α- aminoácidos obtidos por hidrólise enzimática), respectivamente. FORAM REALIZADOS 4 TRATAMENTOS COM 15 REPETIÇÕES:
[0234] • Trufas com Samppi revestidas com PLA perfurado
[0235] • Trufa com Macrosorb revestidas com PLA perfurado
[0236] • Trufa de Controle (sem promotor com PLA perfurado)
[0237] • Estaca de 3,5 cm (tamanho de trufa)
[0238] • Estaca de 12 cm (tamanho comercial)
[0239] A brotação das trufas foi avaliada após 3 dias de armazenamento em câmara fria. As trufas correspondentes aos diferentes tratamentos foram plantadas em vasos de 7 litros contendo como substrato uma mistura do substrato comercial Growmix Premium (Terrafertil), areia e perlome (proporção 3:2:1 em peso). Os vasos foram colocados em estufa com irrigação controlada. EXEMPLO 13: COMPORTAMENTO DE DIFERENTES VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR
[0240] Trabalhou-se com estacas uninodais extraídas da cana-de-açúcar das variedades LCP 85-384 e TUC 95-10 obtidas nas sementeiras básicos da Estação Experimental Obispo Colombres no município de Las Talitas, Tucumán. As canas selecionadas para o estudo tinham aproximadamente 7 a 9 meses de idade. A extração das estacas, seu processamento e a montagem das trufas foram realizados seguindo o mesmo procedimento descrito nos testes anteriores. Nesse caso, para a montagem das trufas, o gel de amido modificado a 6% (em peso) foi misturado na proporção de 1:1,5 (em peso) com o substrato comercial Grow Mix (Terrafertil) e homogeneizado manualmente. As mesmas foram então revestidas com PLA inteiro ou PLA perfurado (perfurações de 1 mm de diâmetro).
[0241] A desidratação dos botões foi determinada pela perda de peso em diferentes momentos durante 75 dias, seguindo a mesma fórmula dos testes anteriores.

Claims (18)

REIVINDICAÇÕES
1. REVESTIMENTO DE MATERIAL VEGETAL SUSCETÍVEL À DESIDRATAÇÃO E OXIDAÇÃO, que é composto por um substrato, um agente aglutinante, um agente plastificante e um filme biodegradável como revestimento, sendo o revestimento de material vegetal, caracterizado por compreender um substrato selecionado do grupo que consiste em terra, celulose, casca de milho, casca de cereal, bagaço, terra fértil, composto, areia, fibras vegetais, fibra de coco e uma mistura dos mesmos; um agente aglutinante; um agente plastificante e um filme biodegradável, em que o material vegetal é suscetível à desidratação e oxidação.
2. REVESTIMENTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo material vegetal ser selecionado do grupo que consiste em estacas e botões de cana- de-açúcar.
3. REVESTIMENTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo agente aglutinante ser selecionado do grupo que consiste em impermeabilizante acrílico, gordura bovina, óleo de girassol de alto teor oleico, gel à base de amido modificado a 4%, gel à base de amido modificado a 6%, gel à base de amido modificado a 8%, gel à base de amido modificado a 4% + casca de milho torrado, gel à base de amido modificado a 4% em p/v + casca de milho, amido, dextrinas, maltodextrinas, carboximetilcelulose, celulose, quitosana misturada com poliálcoois, pectina, ágar, alginato, sorbitol, poliálcoois, glicerídeos, óleos vegetais, óleos de origem animal, ceras de origem animal, ceras vegetais, ceras minerais, resinas e misturas dos mesmos.
4. REVESTIMENTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo agente plastificante ser selecionado do grupo que consiste em resinas, ceras, gomas, gorduras, óleos de origem animal, óleos vegetais, impermeabilizantes, plastificantes poliméricos, fosfatos, monoglicerídeos acetilados, glicerol, ácidos graxos, sorbitol, poliálcoois e misturas dos mesmos.
5. REVESTIMENTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo filme biodegradável ser selecionado do grupo que consiste em polissacarídeos, filme microperfurado, parafilme, PLA (ácido poliláctico), poli(ácido láctico), poli(hidroxibutirato), poli(hidroxibutirato) co- valerato), celulose, ceras, filmes de amido, alginato, revestimentos de vinila, tintas plásticas e misturas dos mesmos.
6. REVESTIMENTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo filme biodegradável compreender perfurações.
7. REVESTIMENTO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por compreender perfurações de um diâmetro entre 0,5 mm e 2,0 mm.
8. REVESTIMENTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender agentes promotores de crescimento.
9. REVESTIMENTO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender fungicidas, agentes bactericidas, agentes inseticidas, agentes nematicidas, agentes molusquicidas, produtos biológicos, acaricidas, pesticidas, e biocidas e misturas dos mesmos.
10. PROCEDIMENTO DE REVESTIMENTO DE MATERIAL VEGETAL, caracterizado por compreender as seguintes etapas: a)
misturar integrando um substrato, um agente aglutinante e um agente plastificante e, então, incorporar o material vegetal no qual é suscetível à desidratação e oxidação; b) envolver a mistura anterior (trufa) em um filme biodegradável.
11. PROCEDIMENTO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo agente aglutinante ser selecionado do grupo que consiste em um agente impermeabilizante acrílico, gordura bovina, óleo de girassol de alto teor oleico, gel à base de amido modificado a 4% (em p/v), gel à base de amido modificado a 6% (em p/v), gel à base de amido modificado a 8% (em p/v), gel à base de amido modificado a 4% (em p/v) + casca de milho torrado, gel à base de amido modificado a 4% (em p/v) + casca de milho, amido, dextrinas, maltodextrinas, carboximetilcelulose, celulose, quitosana na mistura com poliálcoois, pectina, ágar, alginato, sorbitol, poliálcoois, glicerídeos, óleos vegetais, óleos de origem animal, ceras de origem animal, ceras minerais, resinas e misturas dos mesmos.
12. PROCEDIMENTO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo agente plastificante ser selecionado do grupo que consiste em resinas, ceras, gomas, gorduras, óleos de origem animal, óleos vegetais, impermeabilizantes, plastificantes poliméricos, fosfatos, monoglicerídeos acetilados, glicerol, ácidos graxos, sorbitol, poliálcoois e misturas dos mesmos.
13. PROCEDIMENTO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo filme biodegradável ser selecionado do grupo que consiste em polissacarídeos, filme microperfurado, parafilme, PLA (ácido poliláctico), poli(ácido láctico), poli(hidroxibutirato), poli(hidroxibutirato) co-valerato),
celulose, ceras, filmes de amido, alginato, revestimentos de vinila, tintas plásticas e misturas dos mesmos.
14. PROCEDIMENTO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por compreender a realização de perfurações no filme biodegradável, após a etapa b).
15. PROCEDIMENTO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelas perfurações compreenderem um diâmetro entre 0,5 mm e 2,0 mm.
16. PROCEDIMENTO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela agregação, durante a etapa a), de promotores de crescimento.
17. PROCEDIMENTO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela agregação, durante a etapa a), de agentes selecionados do grupo que consistir em fungicidas, agentes bactericidas, agentes inseticidas, agentes nematicidas, agentes molusquicidas, produtos biológicos, acaricidas ou acaricidas, praguicidas e biocidas.
18. PROCEDIMENTO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo material vegetal ser selecionado do grupo que consiste em botões e estacas de cana- de-açúcar.
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