BR112020022865A2 - ferramenta de equilíbrio da água produzida - Google Patents

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Abstract

FERRAMENTA DE EQUILÍBRIO DA ÁGUA PRODUZIDA. Um método de alocar dinamicamente uma quantidade total de água produzida (PW) a partir de um reservatório durante uma recuperação avançada de petróleo (EOR) via um alagamento de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida por recepção de dados de medição; receber informações da configuração do reservatório compreendendo: uma taxa de injeção de EOR associada com uma ou mais zonas de injeção de EOR, uma taxa de injeção de zona de descarte associada com uma ou mais zonas de injeção de descarte, e uma taxa de descarte de não reinjeção associada com uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção; determinar uma taxa de mistura compreendendo pelo menos uma porção da taxa de produção da PW e pelo menos uma porção da taxa de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer um fluido de injeção misturado; misturar pelo menos uma porção da PW com pelo menos uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida na taxa de mistura; e alocar dinamicamente a taxa de produção da PW dentre as rotas de injeção e/ou de não reinjeção.

Description

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FERRAMENTA DE EQUILÍBRIO DA ÁGUA PRODUZIDA REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS CORRELACIONADOS
[001] Não aplicável.
CAMPO TÉCNICO
[002] Esta revelação refere-se a uma ferramenta de equilíbrio da água produzida para alocação dinâmica de água produzida (PW) durante recuperação avançada de petróleo (EOR) com água de baixa salinidade ou amolecida e a sistemas e métodos empregando a ferramenta. Mais especificamente, esta revelação refere-se a uma ferramenta de equilíbrio da água produzida que possibilita descarte de uma quantidade total de PW via rotas de descarte de reinjeção e de não reinjeção, enquanto se mantém a EOR. Ainda mais especificamente, esta revelação refere-se a uma ferramenta de equilíbrio da injeção de PW e água de baixa salinidade ou amolecida em um reservatório pelo que a totalidade da PW é descartada enquanto se mantém a recuperação avançada de petróleo em um ou mais segmentos do reservatório.
FUNDAMENTO
[003] Durante a produção de hidrocarbonetos, água é frequentemente produzida junto com os componentes de hidrocarboneto. Esta água produzida (PW) tem frequentemente uma alta salinidade e pode incluir também outros componentes dissolvidos que a tornam inapropriada para reuso como um fluido de injeção de EOR, devido à incrustação de membranas usadas para produzir tal fluido de EOR. Os componentes dissolvidos na PW podem ser tóxicos e difíceis de separar, deste modo tornando o descarte da PW difícil e frequentemente economicamente inviável. A produção e o descarte de PW podem ser adicionalmente complicados durante a produção de petróleo
2 / 78 quando reinjeção de tais fluidos iria interferir com um esquema de produção desejado.
SUMÁRIO
[004] É revelado aqui um método de alocar dinamicamente uma quantidade total de água produzida (PW) a partir de um reservatório durante recuperação avançada de petróleo (EOR) via um alagamento de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, o método compreendendo: receber dados de medição associados com um reservatório, uma PW, e uma água de baixa salinidade ou amolecida, em que os dados de medição compreendem: uma taxa de produção da PW a partir do reservatório, uma taxa de água de baixa salinidade ou amolecida, um envoltório composicional da água de injeção, e uma taxa de injeção de água total; receber informação da configuração do reservatório compreendendo: uma ou mais zonas de injeção de EOR, uma taxa de injeção de EOR associada com cada de uma ou mais zonas de injeção de EOR, uma ou mais zonas de injeção de descarte, uma taxa de injeção de zona de descarte associada com cada de uma ou mais zonas de injeção de descarte, uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção, e uma taxa de descarte de não reinjeção associada com cada dentre a uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção; determinar uma taxa de mistura compreendendo pelo menos uma porção da taxa de produção da PW e pelo menos uma porção da taxa de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer um fluido de injeção misturado, em que a taxa de mistura mantém uma composição do fluido de injeção misturado dentro do envoltório composicional da água de injeção; misturar pelo menos uma porção da PW com pelo menos uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida na taxa de mistura;
3 / 78 e alocar dinamicamente a taxa de produção da PW entre: (a) reinjeção no reservatório via a mistura com a água de baixa salinidade ou amolecida e injeção na uma ou mais zonas de injeção de EOR, injeção na uma ou mais zonas de injeção de descarte, ou uma combinação das mesmas; (b) descarte através de uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção, ou uma combinação dos mesmos, em que a alocação dinâmica mantém a taxa de injeção de EOR, a taxa de injeção de zona de descarte, e a taxa de descarte de não reinjeção abaixo de limiares predeterminados, resulta em descarte de reinjeção ou não reinjeção de toda a taxa de produção da PW, e atende a uma taxa de substituição de esvaziamento total pelo que a soma total da quantidade de água reinjetada em (a) é igual a um requisito de esvaziamento.
[005] É também revelado aqui um sistema para alocar dinamicamente água produzida (PW) para descarte em um reservatório durante um alagamento de água de baixa salinidade, o sistema compreendendo: uma memória armazenando uma ferramenta de alocação dinâmica; e um processador em comunicação de sinal com a memória, em que a ferramenta de alocação dinâmica, quando executada no processador, configura o processador para: receber dados do reservatório compreendendo uma definição de uma alocação de um ou mais segmentos de um reservatório como segmentos de descarte e um ou mais segmentos do reservatório como segmentos de alagamento com água da EOR, e taxas de produção totais de PW; inserir, na ferramenta de alocação dinâmica, dados compreendendo a alocação de um ou mais segmentos do reservatório e as taxas de produção totais de PW; estimar perfis de recuperação avançada de petróleo (EOR) de baixa
4 / 78 salinidade por segmento para cada um dentre o um ou mais segmentos e uma recuperação avançada de petróleo global; avaliar as várias rotas de descarte de reinjeção e de não reinjeçã e taxas para a PW; e determinar, com base na estimativa e na avaliação, um ou mais caminhos para a PW, em que o um ou mais caminhos compreendem: um ou mais caminhos de descarte de reinjeção selecionados dentre (a) mistura com uma corrente de baixa salinidade produzida via um aparelho de baixa salinidade para fornecer uma água para EOR de baixa salinidade para injeção em um ou mais dos segmentos EOR de baixa salinidade; (b) reinjeção via uma água de descarte em um ou mais dos segmentos de descarte; uma combinação dos mesmos, e/ou um ou mais caminhos de não reinjeção compreendendo (c) exportação em um óleo produzido; (d) descarga, ou uma combinação dos mesmos, em que as taxas de descarte de PW via (a), (b), (c), (d), ou uma combinação dos mesmos, é igual à taxa de produção total de PW.
[006] Ainda é descrito aqui um sistema para injetar simultaneamente um alagamento de água de baixa salinidade e água produzida para descarte em um reservatório compreendendo uma pluralidade de segmentos, o sistema compreendendo: um sistema de produção de água de baixa salinidade configurado para produzir uma corrente de água de baixa salinidade; um aparelho de separação configurado para separar um petróleo produto para exportar a partir de um produto de campo compreendendo petróleo produzido, uma PW total para descarte, e gás; um coletor de injeção de baixa salinidade conectado fluidamente via uma linha de baixa salinidade com o sistema de produção de água de baixa salinidade; um coletor de injeção de descarte conectado fluidamente via uma linha de descarte
5 / 78 com o aparelho de separação; uma ou mais bombas de injeção conectadas fluidamente com o coletor de injeção de baixa salinidade e o coletor de injeção de descarte; um cabeçote de injeção de baixa salinidade conectado fluidamente com a uma ou mais bombas de injeção, pelo que uma corrente de EOR de baixa salinidade compreendendo pelo menos uma porção da corrente de água de baixa salinidade pode ser injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR de baixa salinidade; um cabeçote de injeção de descarte conectado fluidamente com a um ou mais bombas de injeção, pelo que uma corrente de descarte compreendendo pelo menos uma porção da PW total para descarte pode ser injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte; uma linha de mistura conectando fluidamente EOR a linha de descarte com a linha de baixa salinidade, pelo que uma porção da PW total para descarte pode ser misturada com a corrente de água de baixa salinidade para fornecer a corrente de EOR de baixa salinidade antes da introdução no coletor de baixa salinidade; e um sistema de controle compreendendo um processador com software configurado para: determinar taxas de injeção por segmento que atendem os requisitos de esvaziamento e injeção de EOR enquanto alocam dinamicamente a PW total para descarte via um ou mais caminhos de reinjeção, um ou mais caminhos de não reinjeção, uma combinação dos mesmos, em que a uma ou mais rotas de reinjeção são selecionadas dentre introdução no cabeçote de injeção de descarte via a linha de descarte, introdução no cabeçote de baixa salinidade via a linha de mistura, uma combinação dos mesmos.
[007] Embora múltiplas modalidades sejam reveladas, ainda
6 / 78 outras modalidades se tornarão evidentes para os versados na técnica a partir da seguinte descrição detalhada. Como será evidente, certas modalidades, como reveladas aqui, são capazes de modificações em vários aspectos sem sair do espírito e escopo das reivindicações como apresentadas aqui. Consequentemente, a descrição detalhada aqui abaixo deve ser considerada como de natureza ilustrativa e não restritiva.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[008] As seguintes figuras ilustram modalidades da matéria revelada aqui. A matéria reivindicada pode ser entendida por referência à descrição que se segue tomada em conjunto com as figuras em anexo, em que: FIG. 1 é um diagrama de bloco de um método 1 de alocar dinamicamente uma quantidade total de água produzida a partir de um reservatório durante recuperação avançada de petróleo via um alagamento de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, de acordo com uma modalidade desta revelação; FIG. 2 é um esquema de uma configuração de instalações I para que a ferramenta de equilíbrio de PW aqui revelada possa ser utilizada para alocar descarte de PW, de acordo com uma modalidade desta revelação; FIG. 3 é um esquema de uma configuração de instalações II para que a ferramenta de equilíbrio de PW aqui revelada possa ser utilizada para alocar descarte de PW, de acordo com uma outra modalidade desta revelação; e FIG. 4 é um esquema de um sistema III para alocar dinamicamente PW para descarte em um reservatório durante um alagamento de água de baixa salinidade, de acordo com uma modalidade desta revelação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
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[009] Como utilizada aqui, “membrana” se refere a elementos para microfiltração (MF), ultrafiltração (UF), osmose reversa (RO), ou nanofiltração (NF). Tecnicamente, elementos para MF/UF podem ser classificados como filtros, mas, por simplicidade, são referidos aqui como membranas.
[0010] Água de “baixa salinidade” é a água resultando da remoção de pelo menos uma porção do sal (por exemplo, NaCl) ou outros sólidos dissolvidos totais (TDS) de uma água de alimentação de alta salinidade ou PW. Como usada aqui, água de baixa salinidade pode ser água tendo um teor de salinidade ou TDS de menos do que 8000, 9000 ou 10000 ppm.
[0011] “Água amolecida” é a água resultando da remoção de pelo menos alguma quantidade de íons de dureza (por exemplo, cátions multivalentes incluindo magnésio e cálcio) de uma água de alimentação de alta salinidade ou PW. Como utilizada aqui, água amolecida pode ser água tendo uma dureza (expressa em grãos por galão (3,785 litros) (ou ppm) como equivalente de carbonato de cálcio) de inferior ou igual a cerca de 1 grão por galão (3,785 litros) (gpg) ou 17,0 ppm (mg/L).
[0012] “Água de alimentação de alta salinidade” ou “água de alimentação” é a água de alimentação para uma instalação de dessalinização ou amolecimento de água e é tipicamente, para uma instalação de dessalinização, água do mar (SW), água estuarina, água de aquífero ou suas misturas, mas, para uma instalação de amolecimento de água, pode ser ou pode compreender ainda água produzida.
[0013] Uma “unidade de filtração por ultrafiltração (UF)” compreende um vaso de pressão contendo um ou mais elementos de UF, por exemplo, entre 1 e 8 elementos de membrana ou entre 4 e 8 elementos de membrana de UF.
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[0014] Uma “unidade de filtração por osmose reversa (RO)” compreende um vaso de pressão, alternativamente chamado um alojamento, contendo um ou mais elementos de membrana de RO, por exemplo, entre 1 e 8 elementos de membrana de RO ou entre 4 e 8 elementos de membrana de RO.
[0015] Uma “unidade de filtração por nanofiltração (NF)” compreende um vaso de pressão contendo um ou mais elementos de NF, por exemplo, entre 1 e 8 elementos de membrana, ou entre 4 e 8 elementos de membrana de NF.
[0016] Um “estágio” ou “conjunto” de osmose reversa (RO) de uma instalação de dessalinização é um grupo de unidades de filtração de RO conectadas entre si em paralelo. Similarmente, um “estágio” ou “conjunto” de nanofiltração (NF) uma instalação de dessalinização é um grupo de unidades de filtração de NF conectada entre si em paralelo.
[0017] “Água conata” é a água presente no espaço de poros de uma camada oleífera de um reservatório.
[0018] “Fluido motor aquoso” ou “fluido motor” é um fluido aquoso que pode ser injetado em um poço de injeção depois da injeção de um tampão de volume de poro (PV) baixo da água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida.
[0019] “Tampão” é um volume baixo de poro de um fluido que é injetado em uma camada oleífera de um reservatório. Os valores de volumes de poro dados para tampões de água de injeção de baixa salinidade são baseados no volume de poro varrido (PVR) da(s) camada(s) de rocha do reservatório.
[0020] “Teor de TDS” é o teor total de sólidos dissolvidos de uma corrente aquosa e tipicamente tem unidades de mg/L.
[0021] A unidade “ppmv” significa partes por milhão numa base em volume e é equivalente à unidade “mg/L”. A menos de
9 / 78 anotado de outro modo, quando utilizado aqui, “ppm” significa “ppmv”.
[0022] Um problema associado com recuperação avançada de petróleo (EOR) com água de baixa salinidade ou amolecida ou alagamento com água é o descarte de volumes substanciais de PW, particularmente quando uma legislação limita lançamento ao mar e/ou quando os custos e o tempo associados com as permissões de obtenção de lançamento ao mar são bastante restritivos.
[0023] Técnicas de dessalinização ou amolecimento de água podem fornecer água tendo uma salinidade mais baixa do que a ótima para injeção contínua em um reservatório contendo petróleo. Na verdade, a água dessalinizada ou amolecida pode ser danosa a formação rochosa oleífera do reservatório e pode inibir a recuperação de petróleo, por exemplo, causando intumescimento ou mobilização de argilas de tal modo que as argilas bloqueiam a formação. Assim, nota-se uma salinidade ótima para a água de injeção que proporciona o benefício de recuperação avançada de petróleo ao passo que mitiga o risco de dano à formação, e, a salinidade ótima pode variar dentro de um único reservatório devido à composição da rocha variar espacialmente ao largo de um reservatório (em uma direção tanto vertical quanto transversal). Tipicamente, onde uma formação oleífera compreende rochas que contêm altos níveis de argilas intumescíveis, dano à formação pode ser evitado, enquanto ainda se libera petróleo a partir da formação, quando a água de injeção tem um teor total de sólidos dissolvidos (TDS) na faixa de 200 a 10.000 ppm e a razão da concentração de cátions multivalentes na água de injeção de baixa salinidade para a concentração de cátions multivalentes na
10 / 78 água conata do reservatório é menor que 1, por exemplo, menor do que 0,9.
[0024] O descarte de água produzida pode, assim, incluir reinjeção no reservatório como um componente de uma corrente misturada compreendendo água de baixa salinidade ou amolecida e uma quantidade de água produzida apropriada para fornecer uma corrente misturada de EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade ou TDS desejados ou ‘visados para EOR. Como a quantidade de água produzida e a sua composição vão variar durante vários estágios de EOR a partir de um reservatório, há uma necessidade de sistemas, métodos e ferramentas para alocar dinamicamente descarte de PW durante alagamento com água de baixa salinidade ou água amolecida.
[0025] A presente revelação refere-se a uma ‘ferramenta’ que pode ser implementada como software, e módulo, um aplicativo ou similar para avaliar diferentes modos de descartar uma água produzida (PW) quando se injeta uma água de injeção de baixa salinidade e/ou uma água amolecida em um reservatório para recuperação avançada de petróleo (EOR), e um sistema e método empregando a ferramenta. A ferramenta de equilíbrio de PW, aqui revelada, equilibra uma taxa de injeção de esvaziamento (demanda de injeção de água total), taxa de reinjeção de água produzida (PWRI), e taxa de injeção de água de baixa salinidade e/ou amolecida (que iguala a substituição de taxa de esvaziamento menor que a taxa PWRI), e proporciona a alocação da totalidade da água produzida via várias rotas de descarte de reinjeção e de não reinjeção. Como a quantidade de PW para descarte em um reservatório e a sua composição irão variar com o tempo, aumentando tipicamente com o tempo,
11 / 78 a alocação dinâmica, segundo esta revelação, pode possibilitar gestão do descarte de quantidades variáveis de PW através de todo processo de EOR via alagamento com água de baixa salinidade ou amolecida.
[0026] Em modalidades, a ferramenta é utilizada para alocações dinâmicas a prazo mais curto de PW. Em modalidades, a ferramenta é primordialmente uma ferramenta preditiva que possibilita planejamento preditivo ou ‘previsão’ a prazo mais longo de que escolhas podem ser feitas no futuro para descarte de água produzida. Estimando o impacto de desenvolvimento de escolhas sobre o descarte de água produzida e, portanto, sobre a recuperação EOR, a ferramenta pode, em modalidades, permitir a um usuário testar alternativas e tome decisões informadas. Em modalidades, a ferramenta aqui revelada é concebida projetadas para se olhar para a frente por um prazo mais longo (por exemplo, anos) para compreender o impacto de escolhas de desenvolvimento a longo prazo (incluindo, mas não limitadas a, onde e quando dispor os poços, que segmentos usar para descarte de PW versus injeção de EOR, etc.). Em modalidades, a ferramenta opera como uma extensão de um modelo de simulação de reservatório tradicionalmente usado por uma equipe de gestão de reservatório como uma ferramenta de tomada de decisão e previsão a longo prazo.
[0027] Descrição de um método desta revelação será agora feita com referência à Figura 1, que é um diagrama de bloco de um método 1 de alocar dinamicamente uma quantidade total de água produzida a partir de um reservatório durante recuperação avançada de petróleo via um alagamento de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida. O método compreende receber dados de medição associados com um reservatório, uma
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PW, e uma água de baixa salinidade ou amolecida em 1A, receber informação da configuração do reservatório em 1B, determinar uma taxa de mistura compreendendo pelo menos uma porção da taxa de produção da PW e pelo menos uma porção da taxa de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer um fluido de injeção misturado em 1C, misturar pelo menos uma porção da PW com pelo menos uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida na taxa de mistura em 1D, e alocar dinamicamente a quantidade total de PW entre várias rotas de descarte de reinjeção e de não reinjeção em 1E.
Embora referidos como “dados de medição” associados com um reservatório, deve ficar entendido que os “dados de medição” recebidos podem compreender dados reais, dados modelados, dados previstos/preditos (por exemplo, a partir de um modelo de simulação de reservatório), ou uma combinação dos mesmos, associados com um reservatório.
Alocações dinâmicas podem utilizar dados reais e/ou modelados, enquanto previsões a prazo mais longo podem utilizar dados previstos e/ou modelados (por exemplo, os dados previstos podem ser modelados). Adicionalmente, deve ficar entendido que, em modalidades, uma água de alta salinidade que não a PW (por exemplo, água do mar) pode ser utilizada para produzir um fluido de injeção ‘misturado’, e a PW é descartada via rotas outras que não a mistura com pelo menos uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida.
A ferramenta aqui revelada assim também possibilita descarte de PW em modalidades via as outras rotas assinaladas aqui (por exemplo, lançamento ao mar, injeção em um poço de injeção de PW dedicado, etc.) onde a mistura de PW com pelo menos uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida para produzir uma injeção de fluido
13 / 78 de EOR é essencialmente nula.
[0028] Método 1 compreende receber dados de medição (por exemplo, dados reais, previstos/preditos, e/ou modelados, como assinalado acima) associados com um reservatório, uma PW, e uma água de baixa salinidade ou amolecida em 1A. Os dados de medição podem incluir uma taxa de produção da PW a partir do reservatório, uma taxa de injeção de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, um envoltório composicional de água de injeção de EOR, uma taxa de injeção de água total, uma salinidade da PW, ou uma combinação dos mesmos.
[0029] Método 1 compreende adicionalmente receber informação da configuração do reservatório em 1B. A informação da configuração do reservatório pode incluir atribuição de uma ou mais zonas ou compartimentos do reservatório como zonas de injeção de EOR, uma taxa de injeção de EOR associada com cada de uma ou mais zonas de injeção de EOR, atribuição de uma ou mais zonas ou compartimentos do reservatório como uma ou mais zonas de injeção de descarte, uma taxa de injeção de zona de descarte associada com cada de uma ou mais zonas de injeção de descarte, informação a respeito de uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção potenciais, e uma taxa de descarte de não reinjeção associada com cada dentre a uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção. Por exemplo, a ferramenta, sistema ou método aqui revelados podem ser utilizados para ou com qualquer reservatório que é dividido em compartimentos, segmentos, ou zonas (por exemplo, fisicamente compartimentalizadas, ou compreendendo compartimentos que são ‘construídos’ ou virtuais) para injeção de um tampão de água de baixa salinidade ou água amolecida em modo de recuperação
14 / 78 secundária seguido por injeção de água produzida, injeção de água de baixa salinidade ou água amolecida em modo de recuperação terciária depois da de PW, ou para descarte de PW. A ferramenta pode ser utilizada para testar sensibilidades e para planejamento de cenários e pode levar ao desenvolvimento de estratégias alternativas de injeção/descarte e talvez influenciar como o campo (por exemplo, o reservatório) é desenvolvido em termos de números de injeções em cada compartimento ou zona do reservatório, os tamanhos de bombas/coletores, etc. Em modalidades, análise via a ferramenta aqui revelada é utilizada para projetar uma configuração de instalações para alagamento de EOR.
[0030] Método 1 compreende adicionalmente determinar uma taxa de mistura compreendendo pelo menos uma porção da taxa de produção da PW e pelo menos uma porção da taxa de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer um fluido de injeção misturado em 1C. A taxa de mistura pode ser selecionada para manter uma composição do fluido de injeção misturado dentro do envoltório composicional de água de injeção EOR. Composições do envoltório operacional para um segmento ou região do reservatório são aquelas previstas para obter recuperação avançada de petróleo (EOR) a partir de cada região do reservatório enquanto se evita, reduz ou minimiza o risco de dano à formação na região do reservatório. Por exemplo, a taxa de mistura pode ser determinada de tal modo que a água misturada ou fluido de injeção misturado tem uma salinidade, TDS, concentração de um ou mais cátions, desejados ou combinação dos mesmos igual a um valor alvo para as mesmas. Por exemplo, em modalidades, a taxa de mistura proporciona uma salinidade alvo no fluido de injeção
15 / 78 misturado. Em modalidades, como discutido adicionalmente aqui abaixo, a quantidade de PW é tal que descarte da totalidade da PW emprega mistura a uma taxa de mistura pelo que o fluido de injeção misturado tem uma salinidade, TDS, concentração de um ou mais cátions, desejados ou combinação dos mesmos maior do que o valor alvo para os mesmos, mas menor do que um valor limiar acima de que EOR é comprometida. Em modalidades em que a quantidade de PW é tal que descarte via as rotas de descarte disponíveis (incluindo rotas de reinjeção e descarte de não reinjeção detalhadas aqui abaixo) resulta em mistura a uma taxa de mistura pelo que o fluido de injeção misturado tem uma salinidade, TDS, concentração de um ou mais cátions, ou combinação dos mesmos, maiores do que o valor limiar para os mesmos, em vez de comprometer a EOR em todos dos um ou mais segmentos EOR do reservatório, um ou mais dos segmentos do reservatório atribuídos para EOR podem ser reatribuídos para descarte e a PW em excesso reinjetada via um caminho PWRI dentro do um ou mais segmentos EOR reatribuídos como segmento(s) de descarte. Deste modo, EOR pode ser continuada nos segmentos restantes atribuídos à injeção de EOR e a totalidade da PW pode ser descartada via os vários caminhos de descarte.
[0031] Método 1 compreende adicionalmente alocar dinamicamente a quantidade total de PW dentre várias rotas de descarte de reinjeção (a) e de não reinjeção (b) em 1E. rotas de descarte de reinjeção (a) incluem reinjeção no reservatório via a mistura com a água de baixa salinidade ou amolecida e injeção na uma ou mais zonas de injeção de EOR, injeção na uma ou mais zonas de injeção de descarte, ou uma combinação das mesmas. A quantidade de PW reinjetada no
16 / 78 reservatório em (a) pode assim ser dividida entre um ou mais de: (c) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo um teor total de sólidos dissolvidos (TDS) e composição iônica dentro de uma salinidade alvo e composição alvo (por exemplo, dentro de um envoltório composicional alvo) para EOR e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida; (d) uma quantidade de PW utilizada como um fluido motor e/ou de pré-lavagem que é injetado em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida subsequente e/ou antes, respectivamente, da injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida à mesma; (e) uma quantidade de PW utilizada em modo de recuperação secundária via injeção em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR terciária com água de baixa salinidade ou amolecida antes da injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida à mesma em modo de recuperação terciária; (f) uma quantidade de PW injetada via uma corrente de descarte em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte de PW; e (g) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo um TDS e composição iônica dentro de um limiar de salinidade e composição limiar (por exemplo, dentro de um envoltório composicional limiar) para EOR, e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou
17 / 78 mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida; e/ou (h) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade acima da salinidade limiar para EOR, e introduzida em um ou mais segmentos do reservatório. As quantidades de PW alocadas para cada de (c), (d), (e), (f), (g), e/ou (h) podem ser mantidas abaixo dos limites de injeção para o um ou mais segmentos associados dos mesmos.
[0032] Rotas de descarte de não reinjeção (b) incluem (i) exportação no petróleo produzido, (j) lançamento ao mar, ou uma combinação dos mesmos. A quantidade de PW presente no petróleo produzido para exportação em (i) pode ser mantida abaixo de um limite máximo de exportação (por exemplo, um de sólidos de base e água, BS&W), e a quantidade de PW inserida ao mar em (j) pode ser mantida abaixo de um limite máximo de lançamento ao mar. Por exemplo, o limite BS&W pode ser menor do que cerca de 3 por cento em volume (% em volume) de água ou menor do que cerca de 5 por cento em volume (% em volume) de água, ou o limite de lançamento ao mar pode ser cerca de 20,0 mil barris de tanque de estoque por dia (mstb/d). Embora referido como exportação no petróleo produzido, em modalidades, (i) pode incluir ou consistir na ‘exportação’ de PW via introdução em uma PW/aquífero de uma formação diferente. Lançamento ao mar em (j) compreende descarga de água de superfície para descarte (por exemplo, no mar e/ou em rios).
[0033] Para prover uma descrição mais detalhada das várias rotas de descarte de reinjeção e de não reinjeção em 1E, a
18 / 78 descrição de uma configuração de instalações exemplificativa será agora feita com referência à Figura 2, que é um esquema de um sistema ou configuração de instalações I para que a ferramenta de equilíbrio de PW aqui revelada possa ser utilizada para alocar descarte de PW. A configuração de instalações I compreende um aparelho ou instalação de dessalinização ou amolecimento de água 30, uma linha de água de baixa salinidade ou amolecida 35, uma linha de água produzida 83, coletores de sucção incluindo coletor de água de baixa salinidade ou amolecida 40 e coletor de descarte 50, bombas de injeção 60, cabeçotes de injeção incluindo cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida 45 e cabeçote de descarte 55, reservatório 65 compreendendo um ou mais compartimentos ou segmentos atribuídos para injeção de EOR e injetores de água de baixa salinidade ou amolecida associados, um ou mais compartimentos, segmentos, ou zonas atribuídos para descarte e injetores de água de descarte associados e associados com um ou mais poços de injeção e um ou mais poços de produção, um separador 75 e um aparelho de tratamento de PW 80.
[0034] O aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 é operável para produzir uma água dessalinizada ou amolecida a partir de uma água de alimentação em uma linha de alimentação de água 21. A água de baixa salinidade ou amolecida pode ser uma água de baixa salinidade produzida via osmose reversa, nanofiltração, ou uma combinação das mesmas, ou uma água amolecida produzida via nanofiltração (por exemplo, via uma instalação de redução de sulfato, SRP), precipitação de íons de dureza (por exemplo, tratamento de cal), troca iônica, ou uma combinação das mesmas.
19 / 78
[0035] Em modalidades, o aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 compreende unidades de osmose reversa (RO), unidades de nanofiltração (NF), ou uma combinação das mesmas. Por exemplo, em modalidades, o aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 compreende uma ou mais bancadas de RO/NF, cada uma das uma ou mais bancadas de RO/NF compreendendo uma pluralidade de unidades de RO, cada unidade de RO compreendendo uma pluralidade de membranas de RO e uma pluralidade de unidades de NF, cada unidade de NF compreendendo uma pluralidade de membranas de NF. Os filtros de UF podem ser referidos em alguns contextos, dependendo da construção específica, como ‘membranas’ de UF. Uma corrente de RO pode ser removida do aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 via linha de RO 32, e uma corrente de NF pode ser removida do aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 via uma linha de NF 33. Uma ou mais linhas de rejeição 29 podem ser operáveis para remover retido das bancadas de RO/NF.
[0036] Como outro exemplo, na modalidade da Figura 3, que é um esquema de uma configuração de instalações II para que a ferramenta de equilíbrio de PW aqui revelada possa ser utilizada para alocar descarte de PW, de acordo com uma outra modalidade desta revelação, o aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 compreende um sistema de dessalinização compreendendo três bancadas de RO/NF 30A, 30B, e 30C, cada uma das quais é configurada para prover, a partir da água de alimentação em nas linhas de alimentação 21A, 21B, e 21C, respectivamente, uma corrente de RO ou permeado nas linhas RO 32A, 32B, e 32C, respectivamente, que são combinadas para fornecer a corrente de permeado de RO na linha de RO 32,
20 / 78 e uma corrente de NF ou de permeado nas linhas de NF 33A, 33B, e 33C, respectivamente, que são combinadas para fornecer uma corrente de permeado de NF na linha de NF 33. Cada bancada de RO/NF 30A, 30B, e 30C pode compreender uma pluralidade de unidades de RO ou grupos das mesmas, uma pluralidade de unidades de NF ou grupos das mesmas, ou uma combinação das mesmas. Por exemplo, na modalidade da Figura 3, bancada de RO 30A compreende unidades/grupos de RO 31A e unidades/grupos de NF 31A', a bancada de RO 30B compreende unidades/grupos de RO 31B e unidades/grupos de NF 31B', e a bancada de RO 30C compreende unidades/grupos de RO 31C e unidades/grupos de NF 31C'. Sem limitação, em modalidades, as unidades de RO podem fornecer água de RO tendo uma salinidade ou sólidos dissolvidos totais (TDS) inferior ou igual a cerca de 300, 250, 200 ppm. Sem limitação, em modalidades, as unidades de NF podem fornecer água de NF tendo uma salinidade ou sólidos dissolvidos totais (TDS) inferior ou igual a cerca de 30000, 25000, ou 20000 ppm. Se a quantidade de PW (por exemplo, na linha 70, discutida aqui abaixo) é alta, o aparelho de baixa salinidade ou amolecimento de água 30 pode ser operado para produzir mais permeado DE RO e menos água de permeado de NF, permitindo assim misturar a água de RO com uma maior quantidade de PW, como descrito abaixo, enquanto se mantém uma salinidade ou TDS da corrente de EOR misturada dentro de um envoltório composicional alvo ou limiar.
[0037] Em modalidades alternativas, o aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 compreende uma instalação de redução de sulfato (SRP) para a produção de água amolecida. A SRP pode compreender uma pluralidade de unidades de NF para remover seletivamente íons multivalentes
21 / 78 para produzir uma água com sulfato reduzido, como conhecido na técnica.
[0038] Em modalidades onde o aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 compreende uma instalação de redução de sulfato (SRP) ou uma instalação de dessalinização (como descrito aqui acima com referência à Figura 3), um filtro a montante, tal como um aparelho de ultrafiltração 20 pode ser utilizado para remover grandes particulados de uma água de alimentação 11, tal como água do mar (SW) fornecida pelo elevador de SW 10, para fornecer a corrente de alimentação introduzida no aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 via a linha de entrada de água de alimentação 21. Em sistemas de dessalinização de membrana ou amolecimento de água, a água de alimentação na linha de entrada de água de alimentação 21 pode compreender água do mar (SW), água salobra, água de aquífero, ou uma combinação dos mesmos. O aparelho de UF 20 pode compreender quaisquer unidades de UF e membranas podem ser qualquer uma conhecida daqueles especialistas na técnica. Em modalidades, as unidades ou membranas de UF são como descritas no pedido de patente internacional PCT/EP2017/067443 e publicado como WO/2018/015223, cuja revelação é aqui incorporada na sua totalidade fins não contrários a esta revelação.
[0039] Em modalidades, o aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 compreende um aparelho de amolecimento de água operável via tecnologia de troca iônica. Tal tecnologia de troca iônica é conhecida na técnica, por exemplo, como descrito no pedido de patente internacional PCT/US2009/001816 e publicado como WO/2009/123683, cuja revelação de que é deste modo incorporada aqui na sua
22 / 78 totalidade para fins não contrários a esta revelação. Embora descrito ali com referência à troca iônica e à regeneração de resinas de troca iônica via uma salmoura produzida, quando disponível, cloreto de sódio (NaCl) ou um outro sal de halogeneto do Grupo IA pode ser utilizado para regenerar as resinas de troca iônica, em modalidades.
[0040] Em modalidades alternativas, o aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 compreende um aparelho configurado para a produção de água amolecida via a remoção de dureza (por exemplo, cátions multivalentes, tais como magnésio e cálcio) da água de alimentação na linha de água de alimentação 21 mediante precipitação. Por exemplo, o aparelho de dessalinização ou amolecimento de água 30 pode ser operável para fornecer água amolecida via ‘amolecimento por cal’, em que a adição de cal (por exemplo, hidróxido de cálcio) é utilizada para remover dureza da água de alimentação mediante precipitação. A adição de cal (ou outro material alcalino) pode ser utilizada para elevar o pH de tal modo que o equilíbrio de espécies de carbonato na água é deslocado pelo que dióxido de carbono dissolvido é convertido em bicarbonato e então carbonato, resultando na precipitação de carbonato de cálcio. Hidróxido de magnésio pode também ser precipitado, e amolecimento por cal pode também prover a remoção de outros cátions multivalentes, tais como ferro, da água de alimentação. Os sais precipitados podem ser floculados e separados da água amolecida.
[0041] Em modalidades utilizando troca iônica ou precipitação de íons de dureza (por exemplo, via amolecimento por cal) para fornecer água amolecida para EOR, água produzida pode ser utilizada como a água de alimentação (ou pelo menos
23 / 78 um componente da mesma) na linha de água de alimentação 21, proporcionando assim um outro meio de descarte para a PW. Isto pode proporcionar um benefício sobre dessalinização por membrana ou amolecimento por membrana (por exemplo, SRP), em modalidades, como quantidades de traço de óleo na PW vai geralmente incrustar tais membranas. A capacidade de produzir a água amolecida a partir da PW pode proporcionar maior flexibilidade no descarte da PW.
[0042] A capacidade do aparelho ou instalação de dessalinização ou amolecimento de água 30 pode ser determinada pela taxa global de descarte de PW, a taxa de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida (por exemplo, requisitos de capacidade de injeção para os poços de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida no um ou mais segmentos de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida do campo), e (para instalações ao largo da costa) restrições de peso e espaço. Como discutido abaixo, uma vez que a totalidade da água injetada é ou água produzida ou água EOR de baixa salinidade ou amolecida, a diferença entre a taxa de injeção de água total (definida por requisitos de esvaziamento do reservatório) e taxas de reinjeção de PW define o perfil para reconstituição de água de baixa salinidade ou amolecida (por exemplo, água de RO). O pico neste perfil pode ser utilizado como uma base para determinar o tamanho efetivo da instalação de dessalinização ou amolecimento de água 30, onde alguma quantidade de capacidade tampão ou de contingência pode ser incluída (por exemplo, mais ou menos uma contingência sobressalente de 10%).
[0043] Uma linha de despejo 36 de água de baixa salinidade ou amolecida em excesso 36 pode ser utilizada para descarte
24 / 78 de água de baixa salinidade ou amolecida em excesso. Em modalidades, uma linha de despejo 36 pode ser utilizada para despejar água de RO em excesso da linha de RO 32, e uma outra linha de despejo 36 pode ser utilizada para despejar a água de NF em excesso da linha de NF 33. Em modalidades, a água de RO/NF em excesso descartada mediante a linha de despejo de RO/NF 36 pode ser despejada no mar. A quantidade da corrente de permeado de NF 33 ou do permeado de RO 32 disponíveis para mistura para formar a injeção de água de baixa salinidade ou amolecida misturada de corrente(s) de água EOR pode ser rapidamente ajustada (em tempo real) por descarga de quantidades variáveis da corrente de permeado de NF 33 ou corrente de permeado de RO 32 da instalação de dessalinização 30, por exemplo, em uma massa de água (por exemplo, o oceano), via uma “linha de despejo” 36 de permeado de NF, permeado de RO, ou permeado de RO/NF combinado, provida com uma “válvula de despejo”. A válvula de despejo pode ser uma válvula ajustável (por exemplo, uma válvula de estrangulamento) que pode ser ajustada em várias posições (por exemplo, entre uma posição totalmente fechada e totalmente aberta) para ajustar as quantidades de permeado de NF, permeado de RO, ou permeado de RO/NF descarregadas do sistema.
[0044] Se a descarga de permeado de NF em excesso, permeado de RO em excesso, ou permeado de RO/NF em excesso continua durante um período de tempo prolongado, por exemplo, horas ou dias, então uma unidade de controle (por exemplo, unidade de controle 90, discutida aqui abaixo) pode fazer ajustes na instalação de produção de dessalinização ou água amolecida 30 tomando uma ou mais das unidades de NF de um
25 / 78 grupo de NF ou uma ou mais das unidades de RO de um grupo de RO fora de linha reduzindo deste modo a capacidade de produção de permeado de NF ou permeado de RO, respectivamente.
[0045] Pelo menos uma porção da água produzida na linha de PW 83 pode ser misturada com a água de baixa salinidade ou amolecida na linha de água de baixa salinidade ou amolecida 35 via uma linha de mistura de PW 84, uma linha 85 de cabeçote de despejo de PW para água de baixa salinidade ou amolecida, ou ambas. Pelo menos uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida na linha de água de baixa salinidade ou amolecida 35 pode ser introduzida na linha de PW 83 via a linha de reconstituição de água de baixa salinidade ou amolecida 37. Assim, uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida na linha 35 pode ser misturada com a PW na linha 83 via a linha de mistura de PW 84, para fornecer corrente de água de baixa salinidade ou amolecida 35A e corrente de PW ou água de descarte 83A, uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida na corrente 35A pode ser introduzida na linha de PW 83 via a linha de reconstituição de água de baixa salinidade ou amolecida 37, para fornecer corrente de água de baixa salinidade ou amolecida 35B e corrente de PW ou água de descarte 83C, uma porção da PW na linha 83 pode ser misturada via linha 85 com a corrente de água de baixa salinidade ou amolecida 35B, para fornecer a água de baixa salinidade ou amolecida na corrente 35C e corrente de PW ou água de descarte 83B, ou uma combinação das mesmas. A corrente de água de baixa salinidade ou amolecida 35C pode ser introduzida no coletor de sucção de água de baixa salinidade ou amolecida 40, e a corrente de PW ou descarte 83C pode ser introduzida no coletor de sucção de descarte 50. Ainda que
26 / 78 improvável, a água de alimentação na linha 21 pode ser introduzida na linha 83 como necessário para atender os requisitos de esvaziamento, por exemplo, água do mar pode ser injetada no reservatório 65 junto com a água de descarte compreendendo PW, em modalidades.
[0046] O aparelho de bombeamento de injeção 60 compreende uma pluralidade de bombas de injeção operáveis para bombear água de baixa salinidade ou amolecida 35C introduzida via linha(s) 41 a partir do coletor de sucção de água de baixa salinidade ou amolecida 40 no cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha(s) 42 ou no cabeçote de injeção de descarte 55 via linha(s) 52, ou para bombear água de descarte 83C introduzida via linha(s) 51 a partir do coletor de sucção de descarte 50 no cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha(s) 42 ou no cabeçote de injeção de descarte 55 via linha(s) 52. De modo desejável, o aparelho de bombeamento compreende bombas suficientes de tal modo que que a injeção a partir de qualquer coletor para qualquer cabeçote não é limitada pela capacidade de bombeamento disponível. Na modalidade da Figura 3, a configuração de instalações II compreende quatro bombas de injeção 60A, 60B, 60C e 60D. A bomba de injeção 60A é configurada para bombear água a partir da corrente 35C introduzida na mesma via linha 41A a partir do coletor de água de baixa salinidade ou amolecida 40 para o cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha 42A ou para o cabeçote de injeção de descarte 55 via linha 52A, ou bombear água de descarte a partir da corrente 83C introduzida via linha 51A a partir do coletor de sucção de descarte 50 para o cabeçote de injeção de água
27 / 78 de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha 42A ou pra o cabeçote de injeção de descarte 55 via linha 52A; a bomba de injeção 60B é configurada para bombear água a partir da corrente 35C introduzida na mesma via linha 41B a partir do coletor de água de baixa salinidade ou amolecida 40 no cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha 42B ou no cabeçote de injeção de descarte 55 via linha 52B, ou para bombear água de descarte a partir da corrente 83C introduzida via linha 51B a partir do coletor de sucção de descarte 50 no cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha 42B ou no cabeçote de injeção de descarte 55 via linha 52B; a bomba de injeção 60C é configurada para bombear água a partir da corrente 35C introduzida na mesma via linha 41C a partir do coletor de água de baixa salinidade ou amolecida 40 no cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha 42C ou no cabeçote de injeção de descarte 55 via linha 52C, ou para bombear água de descarte a partir da corrente 83C introduzida via linha 51C a partir do coletor de sucção de descarte 50 no cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha 42C ou no cabeçote de injeção de descarte 55 via linha 52C; a bomba de injeção 60D é configurada para bombear água a partir da corrente 35C introduzida na mesma via linha 41D a partir do coletor de água de baixa salinidade ou amolecida 40 no cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha 42D ou no cabeçote de injeção de descarte 55 via linha 52D, ou para bombear água de descarte a partir da corrente 83C introduzida via linha 51D a partir do coletor de sucção de descarte 50 no cabeçote de injeção de água de baixa salinidade
28 / 78 ou amolecida 45 via linha 42D ou no cabeçote de injeção de descarte 55 via linha 52D.
[0047] Água pode ser introduzida a partir do cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 via linha 46 e uma pluralidade de injetores de água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos de um reservatório 65, e a partir do cabeçote de descarte 55 via linha 56 e uma pluralidade de injetores de descarte em um ou mais segmentos do reservatório 65. Por exemplo, como indicado na modalidade da Figura 3, água de baixa salinidade ou amolecida pode ser introduzida via linha 46 e cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 e injetores de água de baixa salinidade ou amolecida 47A, 47B, 47C, e/ou 47D e linha(s) 48 em um ou mais segmentos de reservatório 65, e água de descarte pode ser introduzida via linha 56 a partir do cabeçote de descarte 55 e injetores de descarte 57A, 57B, 57C, e/ou 57D e linha(s) 58 em um ou mais segmentos do reservatório 65. Por exemplo, o reservatório 65 pode compreender qualquer número de segmentos, tais como segmentos 65A, 65B, 65C, 65D, 65E, 65F, 65G, 65H, 65I e 65J da modalidade da Figura 3. A água de baixa salinidade ou amolecida pode ser introduzida em um ou mais segmentos do reservatório 65 alocados para EOR, enquanto a água de descarte pode ser introduzida em um ou mais segmentos do reservatório 65 alocados para descarte (ou em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR, quando a PW ou água de descarte é utilizada como um fluido de pré- ou pós-lavagem). O reservatório 65 pode compreender qualquer número de segmentos alocados para EOR e qualquer número de segmentos alocados para descarte, e a sua alocação pode variar em
29 / 78 resposta ao equilíbrio dinâmico de PW descrito aqui.
[0048] De modo desejável, a uma ou mais regiões ou segmentos de descarte do reservatório 65 são separadas dos um ou mais segmentos de alagamento de água de baixa salinidade, pois é indesejável para a PW passar a partir de um segmento de descarte para um segmento de alagamento de água de baixa salinidade e, assim, influenciar negativamente a efetividade da EOR. Por exemplo, a uma ou mais regiões ou segmentos de descarte podem ser fisicamente separadas por várias características geológicas (por exemplo, contornos ou camadas impermeáveis) e/ou espacialmente separadas para fornecer uma resistência a escoamento de um segmento para outro. Um ou mais segmentos 65A-65I do reservatório 65 podem ser utilizados para uma EOR secundária com água de baixa salinidade ou amolecida, um ou mais segmentos 65A-65I do reservatório 65 podem ser utilizados para descarte de água produzida, um ou mais segmentos 65A-65I do reservatório 65 podem ser utilizados para um alagamento de EOR terciária sem seguida a um alagamento de PW secundária, ou combinação dos mesmos. Os segmentos de reservatório 65 podem ser classificados para injeção de água de baixa salinidade ou amolecida em modo secundário, injeção de água de baixa salinidade ou amolecida em modo terciário (por exemplo, em seguida à injeção de PW), ou para descarte de PW dependendo da quantidade de petróleo no lugar em cada segmento, e da resposta de alagamento de água de baixa salinidade ou amolecida para cada segmento, por exemplo, de quão bem a rocha do reservatório responda a um alagamento de água de baixa salinidade ou amolecida em experimentos de alagamento de núcleo. Segmentos podem ser atribuídos inicialmente a EOR
30 / 78 secundária, EOR terciária, ou descarte com um objetivo global e de maximizar EOR com recuperação incremental de petróleo a partir da água de baixa salinidade ou amolecida enquanto se opera dentro de restrições do sistema, incluindo descarte de toda a PW. Como descrito no pedido de patente britânico GB
1714649.9, cuja revelação é deste modo incorporada aqui por referência em sua totalidade para fins não contrários a esta revelação, a salinidade de uma água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida pode ser controlada durante um alagamento de água de baixa salinidade para um reservatório de petróleo quando a rocha da formação em torno de um primeiro poço de injeção tem características químicas diferentes para a formação rochosa em torno de um segundo poço de injeção resultando em riscos diferentes de dano à formação (por exemplo, perda de permeabilidade) associados com a injeção de uma água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida a partir dos poços de injeção no reservatório. Em tais modalidades, a concentração de um ou mais íons individuais ou tipos de íons individuais na(s) água(s) de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida(s) injetada(s) nos poços de injeção 47 penetrando em diferentes segmentos ou regiões de um reservatório 65 onde as regiões têm diferentes características de rocha associadas com riscos diferentes de dano à formação pode ser controlada/ajustada.
[0049] Como a salinidade e TDS da PW podem ser relativamente mais altos no início da operação (pois a salinidade da água conata pode ser relativamente alta), e se reduzir com o tempo à medida que a água de baixa salinidade ou amolecida se rompe nos poços de produção em segmentos do campo em que há um alagamento secundário de água de baixa
31 / 78 salinidade ou amolecida ou um alagamento terciário de água de baixa salinidade ou amolecida, a quantidade de PW que pode ser descartada via mistura com a água de baixa salinidade ou amolecida pode aumentar com o tempo e a alocação de PW dinâmica aqui revelada possibilita descarte efetivo das quantidades variáveis de PW.
[0050] A produção no campo compreendendo petróleo, água produzida e/ou gás extraído a partir do reservatório 65 via um ou mais poços de produção pode ser introduzida via linha(s) 72 em um separador 75. O separador 75 pode ser um separador de alta pressão/baixa pressão (HP/LP) configurado para separar petróleo produto, que pode ser enviado via linha 77 para exportação, a partir de água produzida, que pode ser enviada via linha 76 para uma unidade ou aparelho 80 de tratamento de PW. A PW tratada pode ser removida da unidade ou aparelho 80 de tratamento de PW via linha de PW tratada
81. Por exemplo, como indicado na modalidade da Figura 3, produto compreendendo petróleo, PW, e gás é introduzido via linha 70 e poços de produção 71A, 71B, 71C, e 71D no separador de HP/LP 75. O separador 75 separa petróleo exportado na linha 77 de uma maior parte da PW, que é extraída do separador 75 via linha 76. A PW na linha 76 pode ser tratada via passagem através do aparelho de tratamento de PW 80, por exemplo, para remover petróleo da mesma. Em modalidades, lançamento ao mar da PW inclui tratamento da PW para ser inserida ao mar para a remoção de petróleo da mesma. O aparelho de tratamento de PW 80 pode ser um conjunto de tratamento de água padrão configurado para remover petróleo da PW para atender as exigências de descarga ambiental. Esta legislação pode variar por região geográfica, por exemplo, menos do que 40 ppm de
32 / 78 petróleo em água.
[0051] Como discutido adicionalmente aqui abaixo, alocação da PW pode incluir lançamento ao mar de uma porção da PW na linha de PW tratada 81 via linha de lançamento ao mar 82, e o restante da PW na linha 83 pode ser reinjetado no reservatório 65 via a água de baixa salinidade ou amolecida (por exemplo, via mistura com a água de baixa salinidade ou amolecida na linha 35 via linha de mistura de PW 84, a linha de cabeçote de despejo de PW para água de baixa salinidade ou amolecida 85, ou ambas) ou como água de descarte.
[0052] Com referência de volta à Figura 1, alocar dinamicamente a taxa de produção da PW entre rotas de descarte de reinjeção e de não reinjeção em 1E pode compreender (a) reinjeção no reservatório 65 via a mistura com a água de baixa salinidade ou amolecida na linha 35 via linhas 84 e/ou 85 e injeção em um ou mais segmentos do reservatório atribuídos a EOR, ou reinjeção como água de descarte em um ou mais segmentos do reservatório 65 atribuídos para descarte; (b) descarte através de uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção, ou uma combinação dos mesmos. Quando uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida é produzida a partir da PW, a quantidade de PW descartada via produção de água de baixa salinidade ou amolecida a partir da mesma é destinada a ser incluída aqui em (a) reinjeção no reservatório 65 via a mistura com a água de baixa salinidade ou amolecida na linha 35 via linhas 84 e/ou 85 e injeção em um ou mais segmentos do reservatório atribuídos a EOR, ou reinjeção como água de descarte em um ou mais segmentos do reservatório 65 atribuído para descarte.
[0053] Em modalidades, o descarte através de uma ou mais
33 / 78 rotas de não reinjeção em (b) compreende (i) exportação no petróleo produzido via linha 77, (j) lançamento ao mar via linha 82, ou uma combinação dos mesmos. A quantidade de PW descartada via (i) exportação no petróleo produzido via linha 77 e/ou (j) lançamento ao mar via linha 82 pode ser mantida abaixo de valores limiares. Como assinalado aqui, rotas de descarte de não reinjeção podem também incluir descarte em um aquífero ou formação mais rasa via um poço de descarte. O lançamento ao mar ser indesejável por razões ambientais e pode ser mantido abaixo de uma taxa máxima de lançamento ao mar permitida.
[0054] A quantidade de PW reinjetada no reservatório em (a) pode ser dividida entre uma ou mais de: (c) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade menor do que uma salinidade alvo para EOR e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida; (d) uma quantidade de PW utilizada como um fluido motor e/ou de pré- lavagem que é injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida subsequente e/ou antes, respectivamente, da injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida à mesma; (e) uma quantidade de PW utilizada em modo de recuperação secundária via injeção em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR terciária com água de baixa salinidade ou amolecida antes da injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida à mesma em modo de
34 / 78 recuperação terciária; (f) uma quantidade de PW injetada via uma corrente de descarte em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte de PW; e/ou (g) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade menor do que uma salinidade limiar para EOR, e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida; e (h) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade acima da salinidade limiar para EOR, e introduzida em um ou mais segmentos do reservatório; em que as quantidades de PW alocadas para cada de (c), (d), (e), (f), (g), e/ou (h) são mantidas abaixo dos limites de injeção para o um ou mais segmentos associados dos mesmos.
[0055] A alocação dinâmica mantém a taxa de injeção de EOR, a taxa de injeção de zona de descarte, e a taxa de descarte de não reinjeção abaixo de limiares predeterminados, resulta em descarte de reinjeção ou não reinjeção de toda a taxa de produção da PW, e atende uma taxa de substituição de esvaziamento total pelo que a soma total da quantidade de água reinjetada em (a) é igual a um requisito de esvaziamento.
[0056] Assim, a taxa de produção de PW na linha 72 é alocada entre uma taxa de exportação com o petróleo exportado na linha 77, uma taxa de lançamento ao mar via linha de lançamento ao mar 82, e uma taxa de reinjeção de PW (PWRI)
35 / 78 no reservatório 65. A taxa de PWRI na linha 83 é dividida entre uma taxa de mistura com a água de baixa salinidade ou amolecida na linha de mistura 84, uma taxa de combinação com a água de baixa salinidade ou amolecida via linha de despejo 85 e/ou a taxa de reinjeção no reservatório 65 de PW como água de descarte em 83B.
[0057] A alocação dinâmica em 1E pode priorizar alocação da água produzida em primeiro lugar para (i) exportação no petróleo produzido, pelo que a quantidade máxima de PW permissível é exportada com o petróleo produto. A alocação dinâmica em 1E pode priorizar alocação da água produzida por último para (h), pelo que mistura de uma quantidade de PW com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade acima da salinidade limiar para EOR, e introduzida em um ou mais segmentos do reservatório é utilizada apenas quando todas as outras rotas de descarte de PW não são suficientes para alocação da totalidade da PW na linha 72. A alocação dinâmica em 1E pode priorizar alocação da água produzida em penúltimo lugar para (j), pelo que lançamento ao mar para um limite máximo de lançamento ao mar é utilizado para descartar PW apenas depois de todas outras rotas de descarte diferentes da mistura [da PW em (h) terem sido maximizadas. Assim, o lançamento ao mar em (j) pode ser utilizado apenas quando necessário para impedir despejo da PW no cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida o que iria resultar em uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade acima da salinidade limiar para EOR, assim resultando potencialmente em perda de EOR.
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[0058] Em modalidades, a EOR é efetuada via injeção de um tampão de água de baixa salinidade ou amolecida, em vez de injeção contínua do mesmo. Por exemplo, em modalidades, o tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida tem um volume de poro de inferior ou igual a cerca de 0,9; 0,8; 0,7; 0,6; 0,5; 0,4; ou 0,3. Os dados de medição recebidos em 1A podem incluir um envoltório composicional para EOR. A corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida pode ter uma composição como descrita, por exemplo, no pedido de patente internacional PCT/GB2007/003337 publicado como WO/2008/029124, ou pedido de patente internacional PCT/US2009/001816 e publicado como WO/2009/123683, a revelação de cada um é assim incorporada aqui para fins não contrários a esta revelação. Por exemplo, a corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida (por exemplo, a PW misturada e a corrente de água de baixa salinidade ou amolecida ou, inicialmente, a corrente de RO/NF) pode ter um total de sólidos dissolvidos (TDS) na faixa de 200 a 10000 ppm, a fração do teor de cátion multivalente total para o teor total de cátion multivalente da água conata no reservatório 65 pode ser menor do que 1, ou ambos. O sistema pode compreender sensores, tais como sensores S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7 indicados na modalidade da Figura 3, configurados para medir concentração de íon, tal como salinidade, concentração total de íons dissolvidos ou concentrações de íons individuais (Ci), vazões, ou uma combinação das mesmas em várias correntes, tais como o permeado de nanofiltração (S1), o permeado de RO (S2), a corrente de RO/NF (S3), a corrente de mistura de água de baixa salinidade ou amolecida 35B (S4), a corrente de mistura de água de baixa salinidade
37 / 78 ou amolecida 35C introduzida no cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida 40 (S5), a corrente de PW tratada (S6), ou a corrente de água de descarte a ser introduzida no cabeçote de descarte 55 (S7). Os sensores de concentração de íon, os sensores de vazão e quaisquer outros sensores descritos aqui podem se comunicar com uma unidade de controle (por exemplo, unidade de controle 90) através de qualquer tecnologia de comunicação apropriada, tal como uma conexão elétrica direta ou conexão elétrica sem fio (por exemplo, Wi- Fi, Bluetooth). Outros sensores e localizações estão dentro do escopo desta revelação.
[0059] Como descrito no pedido de patente britânico GB
1714649.9, os vários sensores (sondas) podem ser incluídos no sistema de equilíbrio de PW da presente invenção, em particular, no sistema de mistura. Estes sensores podem ser usados para determinar o TDS e/ou a composição iônica da(s) corrente(s) de injeção de água de baixa salinidade misturada(s), por exemplo, correntes 35A, 35B, e/ou 35C. Por exemplo, o TDS da(s) corrente(s) de injeção de água de baixa salinidade misturada(s) pode ser determinado a partir da sua condutividade, enquanto as concentrações de íons individuais ou tipos de íons individuais podem ser determinadas usando sondas de vidro tendo membranas que são permeáveis a íons individuais específicos ou tipos de íons individuais. Similarmente, sondas (sensores) podem estar presentes sobre uma ou mais linhas de permeado de RO 32/32A/32B/32C, uma ou mais linhas de permeado de NF 33/33A/33B/33C, quaisquer linhas de permeado de RO/NF combinadas 35, ou uma combinação dos mesmos para obter dados relativos ao TDS e composição iônica da(s) corrente(s) de permeado de RO. corrente(s) de
38 / 78 permeado de NF, qualquer (quaisquer) corrente(s) de permeado de RO/NF combinada(s) 35, ou uma combinação das mesmas. Os sensores de vazão podem também ser previstos sobre linhas de fluxo para determinar as vazões das várias correntes de mistura (corrente(s) de permeado de RO, corrente(s) de permeado de NF), quaisquer corrente(s) de permeado de RO/NF combinada(s), linha de mistura de PW 84, linha de PW de despejo 85, etc.) e para determinar as vazões de permeado de RO em uma linha de despejo de RO e permeado de NF em uma linha de despejo de NF, ou em uma linha de despejo de RO/NF combinada 36.
[0060] A salinidade alvo para o tampão de EOR (compreendendo a água de baixa salinidade ou amolecida misturada e a corrente de PW 35C, ou (inicialmente) a corrente de RO/NF 35) é a salinidade que foi estimada para fornecer a melhor EOR. Em modalidades, a salinidade alvo ou TDS para a água de baixa salinidade ou amolecida utilizada para EOR é inferior ou igual a cerca de 3000, 2000, ou 1500 ppm. A salinidade ou TDS limiar é uma salinidade ou TDS mais alta do que a salinidade ou TDS alvo, mas a salinidade ou TDS máxima em que o efeito de EOR de água de baixa salinidade ou amolecida é ainda esperado ocorrer. Em modalidades, a salinidade ou TDS limiar é inferior ou igual a cerca de 10000, 9000, ou 8000 ppm. Em modalidades, a água de RO na linha 32 tem uma salinidade ou TDS inferior ou igual a cerca de 300, 250, ou 200 ppm, e a PW (e/ou permeado de NF) é misturada com a água de RO via linha de mistura 84 (e/ou linha de NF 33) para fornecer uma água misturada tendo a salinidade ou TDS alvo e reinjetada no reservatório 65 como EOR com tampão de água de baixa salinidade ou amolecida, e o restante da PWRI
39 / 78 na linha 83 a ser reinjetada é descartado via injeção em um ou mais segmentos de reservatório 65 alocados para descarte. Em modalidades, o permeado de NF na linha 33 tem uma salinidade ou TDS na faixa de cerca de 40000 a 60000, de cerca de 45000 a cerca de 55000, ou de cerca de 47500 a cerca de 52500, ou igual a cerca de 40000, 45000 ou 50000 ppm. Durante o comissionamento de um poço de injeção, a salinidade pode ser controlada como descrito no pedido de patente britânico GB 1712847.1, intitulado “Method of Controlling Salinity During Commissioning of a Low Salinity Injection Well”, cuja revelação é deste modo incorporada aqui por referência para fins não contrários a esta revelação.
[0061] Em modalidades, alocação dinâmica em 1E compreende adicionalmente que, se a quantidade total de PW para alocação é tal que uma quantidade de PW em (h) [por exemplo, uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade acima da salinidade limiar para EOR, e introduzida em um ou mais segmentos do reservatório], não seria zero, um ou mais dos segmentos do reservatório 65 alocados para injeção de EOR de água de baixa salinidade ou amolecida seriam convertidos para alocação para descarte, de tal modo que uma quantidade de PW em (f) [por exemplo, uma quantidade de PW injetada via uma corrente de descarte em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte de PW] pode ser aumentada e uma quantidade de PW em (h) permanece zero, pelo que um restante do um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida pode ainda ser suprido com água EOR de baixa salinidade ou amolecida
40 / 78 tendo uma salinidade abaixo da salinidade alvo ou limiar para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida via (c) [por exemplo, uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo um teor TDS e composição iônica dentro de um envoltório composicional alvo para EOR e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida] ou (g) [por exemplo, uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo um TDS e composição iônica dentro de um envoltório composicional limiar para EOR, e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida]. Desta maneira, reatribuição de um ou mais segmentos de reservatório 65 a partir de EOR para descarte possibilita descarte da PW em excesso no(s) segmento(s) de descarte recém atribuído(s) enquanto se mantém a corrente de EOR misturada de água de baixa salinidade ou amolecida a uma salinidade apropriada para EOR (por exemplo, a uma salinidade inferior ou igual à salinidade alvo, ou pelo menos inferior ou igual à salinidade limiar acima de que EOR não é efetiva). A alocação dinâmica das rotas para descarte de PW e a atribuição correspondente de segmento(s) de reservatório 65 como segmento(s) de descarte ou EOR conforme esta revelação, podem assim possibilitar descarte completo da PW, enquanto se mantém
41 / 78 tanta EOR quanto possível.
[0062] Em modalidades, a quantidade de PW reinjetada no reservatório compreende (c) (a quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade menor do que uma salinidade alvo para EOR e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida), (f) (a quantidade de PW injetada via uma corrente de descarte em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte de PW), (g) (a quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade menor do que uma salinidade limiar para EOR, e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida), e (h) (a quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade acima da salinidade limiar para EOR, e introduzida em um ou mais segmentos do reservatório), e a alocação de água prioriza alocação de água na ordem (i) (a quantidade de PW exportada no petróleo produzido), (c), (f), (g), (j) (a quantidade de PW inserida ao mar), (h).
[0063] Em modalidades, as quantidades de PW reinjetadas via (c) [por exemplo, uma quantidade de PW misturada com uma
42 / 78 corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo um sólidos dissolvidos totais (TDS) teor e composição iônica dentro de um envoltório composicional alvo para EOR e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida], (d) [por exemplo, uma quantidade de PW utilizada como um fluido motor e/ou de pré- lavagem que é injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida subsequente e/ou antes de, respectivamente, a injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida nos mesmos], (e) [por exemplo, uma quantidade de PW utilizada em modo de recuperação secundária via injeção em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR terciária com água de baixa salinidade ou amolecida antes da injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida nos mesmos em modo de recuperação terciária], (g) [por exemplo, uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo um TDS e composição iônica dentro de um limiar envoltório composicional para EOR, e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida]; e (h) [por exemplo, uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo
43 / 78 uma salinidade acima da salinidade limiar para EOR, e introduzida em um ou mais segmentos do reservatório] são injetada dentro do um ou mais segmentos associados do reservatório 65 via um coletor de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida 40, uma pluralidade de bombas de injeção 60, e um cabeçote de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida 45, e a quantidade de PW reinjetada via (f) para descarte é injetada em um ou mais segmentos do reservatório 65 alocadas para descarte via um coletor de descarte 55, a pluralidade de bombas de injeção 60 e um cabeçote de descarte
55. A pluralidade de bombas de injeção 60 pode ser conectada fluidamente com coletor de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida 40 e o coletor de descarte 50, e conectadas fluidamente com o cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida 45 e com o cabeçote de descarte 55.
[0064] Alocar dinamicamente em 1E pode compreender adicionalmente levar em conta uma série de segmentos do reservatório 65 disponíveis para descarte, uma série de segmentos do reservatório 65 disponíveis para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, requisitos de injeção, incluindo salinidades alvo e limiar, vazões, e volumes de poro para a EOR com água de baixa salinidade ou amolecida injetada nos segmentos de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, uma capacidade de bomba de injeção para o coletor de descarte 50, uma capacidade de bomba de injeção para coletor de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida 40, uma capacidade do cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida 45, uma capacidade do cabeçote de descarte 55, ou uma combinação dos mesmos.
[0065] Em modalidades, alocar dinamicamente em 1E
44 / 78 compreende adicionalmente que se alocar conforme um ordem de priorização de (i), (c), (f), (g), (j), (h) iria exceder a capacidade de bomba de injeção para a coletor de água de baixa salinidade ou amolecida 40, injeção de água de baixa salinidade ou amolecida a partir da mesma seria reduzido, se alocar conforme uma ordem de priorização de (i), (c), (f), (g), (j), (h) iria exceder a capacidade de bomba de injeção para o coletor de descarte 50, injeção de água de descarte a partir da mesma seria reduzida, ou uma combinação dos mesmos.
[0066] Em modalidades, alocar dinamicamente em 1E compreende adicionalmente que se alocar conforme a ordem de priorização de (i), (c), (f), (g), (j), (h) iria exceder a capacidade do cabeçote de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida 45 sem exceder a capacidade de um primeiro subconjunto das bombas de injeção 60 bombeando água para o mesmo, um ou mais segmentos do reservatório 65 são comutados para a EOR com água de baixa salinidade ou amolecida cabeçote 45, pelo que o um ou mais segmentos são comutados a partir de alocação para descarte para alocação para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer adicional injeção capacidade; se alocar conforme a ordem de priorização de (i), (c), (f), (g), (j), (h) iria exceder a capacidade do cabeçote de descarte 55 sem exceder a capacidade de um restante das bombas de injeção 60 bombeando água para o mesmo, um ou mais segmentos do reservatório 65 são comutados para o cabeçote de descarte 55 a partir do cabeçote de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida 45, pelo que o um ou mais segmentos são comutados a partir de alocação para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida para alocação para descarte para fornecer adicional injeção capacidade; uma
45 / 78 combinação dos mesmos.
[0067] Também é revelado aqui um sistema para alocar dinamicamente água produzida (PW) para descarte em um reservatório durante um alagamento de água de baixa salinidade. (Embora descrito aqui abaixo com referência a um alagamento de baixa salinidade e água de baixa salinidade, o sistema é também aplicável com um alagamento de água amolecida e água amolecida.) O sistema é ilustrado na Figura 4, que é um esquema de um sistema III para alocar dinamicamente PW para descarte em um reservatório durante um alagamento de água de baixa salinidade. O sistema III compreende: uma memória 93 armazenando uma ferramenta de alocação dinâmica (DAT) 92; e um processador 91 em comunicação de sinal com a memória 93. A ferramenta de alocação dinâmica 92, quando executada sobre o processador 93, configura o processador 93 para: receber dados de reservatório compreendendo uma definição de uma alocação de um ou mais segmentos de um reservatório como segmentos de descarte e um ou mais segmentos do reservatório como segmentos de alagamento de EOR e taxas de produção totais de PW, como indicado em 94; entrada, na ferramenta de alocação dinâmica 92, de dados compreendendo a alocação do um ou mais segmentos do reservatório e as taxas de produção totais de PW, como indicado em 95; estimar perfis EOR de baixa salinidade por segmento para cada um dos um ou mais segmentos e uma recuperação avançada de petróleo global, como indicado em 96; avaliar várias rotas de descarte de PW de reinjeção e não reinjeção e taxas para a PW, como indicado em 97; e determinar, com base na estimativa em 96 e na avaliação em 97, um ou mais caminhos de descarte para a PW, como indicado em 98. Como discutido aqui acima com referência
46 / 78 às Figuras 1-3, o um ou mais caminhos de descarte podem compreender: um ou mais caminhos de descarte de reinjeção selecionados a partir de (a) mistura com uma corrente de baixa salinidade produzida via um aparelho de baixa salinidade para fornecer uma água para EOR de baixa salinidade para injeção em um ou mais dos segmentos EOR de baixa salinidade; (b) reinjeção via uma água de descarte em um ou mais dos segmentos de descarte; uma combinação dos mesmos, e/ou um ou mais caminhos de descarte de não reinjeção compreendendo (c) exportação em um petróleo produzido; (d) descarga, ou uma combinação dos mesmos, em que as taxas de descarte de PW via (a), (b), (c), (d), ou uma combinação dos mesmos é igual à taxa de produção total de PW.
[0068] Com referência de volta às Figuras 2 e 3, em modalidades, os dados recebidos na etapa 94 e/ou lançados na etapa 95 pode ainda incluir uma capacidade de corrente de água de baixa salinidade ou amolecida provida pelo aparelho de baixa salinidade 30, uma série de bombas de injeção 60 disponíveis para injetar água para EOR de baixa salinidade a partir de um coletor EOR de baixa salinidade EOR 40 ou água de descarte a partir de um coletor de descarte 50 para um cabeçote de EOR de baixa salinidade 45, uma série de bombas de injeção 60 disponíveis para injetar água de baixa salinidade a partir de um coletor EOR de baixa salinidade 40 ou água de descarte a partir de um coletor de descarte 50 para um cabeçote de descarte 55, uma capacidade máxima de cada bomba 60, uma taxa de modulação mínima de cada bomba 60, uma salinidade de injeção alvo de EOR de baixa salinidade ou TDS (por exemplo, um envoltório composicional alvo), uma salinidade ou TDS máxima aceitável ou ‘limiar’ para EOR de
47 / 78 baixa salinidade (por exemplo, um envoltório composicional limiar), um retardo de perfil de água produzida devido a EOR de baixa salinidade (por exemplo, um retardo previsto na produção de PW devido a EOR), um tamanho de tampão EOR de baixa salinidade como uma fração de volume de poro (PV) para cada um dos segmentos EOR de baixa salinidade, um PV de cada segmento, uma data de início para injeção de PW ou água para EOR de baixa salinidade para cada segmento, uma data de início para injeção de água para EOR de baixa salinidade para cada segmento EOR, ou uma combinação dos mesmos. O processador 91 pode também fornecer uma saída, por exemplo, via mostrador 99, indicando o desempenho do aparelho de produção de água de baixa salinidade ou amolecida 30, taxas de cabeçote de injeção e salinidades para cabeçote de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida 45 e cabeçote de descarte 55, utilização de cada bomba de injeção 60 e aparelho de baixa salinidade 30 (por exemplo, utilização de bancada de RO), taxas de injeção por segmento, ou uma combinação dos mesmos.
[0069] O processador 91 pode ser operável para identificar (e fornecer uma saída com relação a) regimes de utilização de bomba para as várias rotas de reinjeção avaliadas. O processador pode compreender três regimes de utilização de bomba, incluindo um primeiro ou ‘bom’ regime indicando que cada uma das bombas de injeção 60 é dedicada a um dentre o cabeçote de EOR de baixa salinidade 45 ou o cabeçote de descarte 55; um segundo regime ou regime ‘OK’ indicando que uma bomba de injeção 60 está sendo atribuída para injetar EOR de baixa salinidade a partir do coletor de baixa salinidade 40 para ambos dentre o cabeçote de EOR de baixa salinidade 45 e o cabeçote de descarte 55; e um terceiro regime ou regime
48 / 78 ‘Falha’ indicando que uma bomba de injeção 60 é atribuída para injetar a água para EOR de baixa salinidade a partir do coletor de baixa salinidade 40 no cabeçote de EOR de baixa salinidade 45 e água de descarte a partir do coletor de descarte 50 no cabeçote de descarte 55. Caso qualquer um dos regimes “Falha” seja identificado, o processador 91 e/ou um usuário podem reavaliar as taxas e rotas de descarte para a PW em 97 e/ou determinar caminhos de descarte alternativos para a PW em 98 aumentando ou diminuindo a injeção para um ou mais segmentos para obter um primeiro ou segundo regime para cada uma das bombas de injeção 60.
[0070] Em modalidades, se o processador 91 determina em 98 que água EOR de baixa salinidade em excesso está sendo enviada para o cabeçote de descarte 55 (por exemplo, via linha de reconstituição de água de baixa salinidade ou amolecida 37), um ou mais segmentos do reservatório adicionais 65 podem ser alocados (por exemplo, a partir do(s) segmento(s) de descarte) como segmentos EOR de baixa salinidade à medida que tal água EOR de baixa salinidade em excesso se torna disponível, e tal realocação inserida na DAT 92 em 95.
[0071] A DAT 92 pode também requerer processador 91 para atender às seguintes condições, além de manter que a soma das taxas de descarte de PW em (a), (b), (c), e (d) iguale a taxa de produção total de PW: uma taxa de injeção de água total dentro do um ou mais segmentos EOR de (a) e o um ou mais segmentos de descarte de (b) é superior ou igual a uma taxa de reinjeção de PW igual assumida para a taxa de produção total projetada de PW, menos as taxas de descarte de PW via (c) e (d); a corrente de EOR de baixa salinidade (por exemplo, corrente 35C) tem uma salinidade total igual a uma salinidade
49 / 78 alvo; uma salinidade no cabeçote de EOR de baixa salinidade 45 é menor do que uma salinidade limiar para EOR; o aparelho de produção de água de baixa salinidade 30 tem uma capacidade de capacidade de baixa salinidade suficiente para fornecer a corrente de baixa salinidade; o número de bombas de injeção requeridas 60 não exceda o número total de bombas de injeção disponíveis 60; cada uma das bombas de injeção 60 é operada acima de uma taxa de abertura de bomba de injeção mínima; taxas e salinidades são superiores ou iguais a zero, ou uma combinação dos mesmos.
[0072] O processador 91 pode ser configurado para distribuir a corrente de baixa salinidade (por exemplo, na linha de baixa salinidade 35) e a PW (por exemplo, na linha de PW 83) entre um cabeçote de EOR de baixa salinidade 45 e um cabeçote de descarte 55, em que PW reinjetada via (a) ou (b) é primordialmente enviada para um cabeçote de descarte 55 para descarte conforme (b), e a baixa salinidade produzida no aparelho de baixa salinidade 30 é preferivelmente enviada para um cabeçote de baixa salinidade 45 para misturar como uma corrente EOR de baixa salinidade como em (a).
[0073] Em modalidades, o aparelho de produção de baixa salinidade 30 compreende uma ou mais unidades de osmose reversa (RO) 31 (por exemplo, unidades ou grupos de RO 31A/31B/31C da modalidade da Figura 3), e o processador 91 pode ser adicionalmente configurado para levar em conta uma capacidade de uma unidade de RO 31 para produzir água de RO, e uma série de unidades de RO 31 disponíveis. A DAT 92 pode instruir o processador 91 para alocar preferivelmente a água de RO na(s) linha(s) 32 para descarte via mistura com PW, como em (a), mistura com água de nanofiltração (NF) caso PW
50 / 78 não esteja disponível, tal como durante os estágios iniciais de EOR, ou ambos.
[0074] Em modalidades, o sistema III pode ser utilizado para o projeto de uma instalação, como a instalação I da Figura 2 ou instalação II da Figura 3 para EOR de baixa salinidade (por exemplo, capacidade do aparelho de produção de água de baixa salinidade ou amolecida 30, tamanho e número de bombas 60, etc.) ou para a análise e/ou realocação de segmentos de reservatório 65, rotas de descarte de PW, ou ambos, dentro de uma instalação existente de EOR de baixa salinidade. Em modalidades, o processador 91 calcula ou recebe dados de medição em 94 de uma salinidade da água para EOR de baixa salinidade para injeção conforme (a) e uma salinidade da água de descarte, e um ou mais dos segmentos alocados para injeção de EOR de baixa salinidade são realocados para descarte se a avaliação em 97 indica que a água misturada em (a) tem uma salinidade acima de uma salinidade alvo, ou acima de uma salinidade limiar de EOR.
[0075] Como descrito com referência novamente às Figuras 2 e 3, também é revelado aqui um sistema para injetar simultaneamente um alagamento de água de baixa salinidade e água produzida para descarte em um reservatório 65 compreendendo uma pluralidade de segmentos (por exemplo, segmentos 65A-65I da modalidade da Figura 3), o sistema compreendendo: um sistema de produção de água de baixa salinidade 30 configurado para produzir uma corrente de água de baixa salinidade; um sistema de separação 75 configurado para separar petróleo produto para exportação via linha de exportação de petróleo 77 a partir de um produto do poço de produção (por exemplo, na linha 72) compreendendo petróleo,
51 / 78 PW, e gás e, assim, prover uma PW na linha 76 para descarte; um coletor de injeção de baixa salinidade 40 conectado fluidamente via uma linha de baixa salinidade 35 com o sistema de produção de água de baixa salinidade 30; um coletor de injeção de descarte 50 conectado fluidamente via uma linha de descarte 83 com o sistema de separação 75; uma ou mais bombas de injeção 60 conectadas fluidamente com o coletor de injeção de baixa salinidade 40 e o coletor de injeção de descarte 50; um cabeçote de injeção de baixa salinidade 45 conectado fluidamente com a uma ou mais bombas de injeção 60, pelo que uma corrente EOR de baixa salinidade compreendendo pelo menos uma porção da corrente de água de baixa salinidade pode ser injetada em um ou mais segmentos do reservatório 65 alocados para EOR baixa de salinidade; um cabeçote de injeção de descarte 55 conectado fluidamente com a uma ou mais bombas de injeção 60, pelo que uma corrente de descarte compreendendo pelo menos uma porção da PW para descarte pode ser injetada em um ou mais segmentos do reservatório 65 alocados para descarte; uma linha de mistura 84 conectando fluidamente a linha de descarte 83 com a linha de baixa salinidade 35, pelo que uma porção da PW para descarte pode ser misturada com a corrente de água de baixa salinidade para fornecer a corrente de EOR de baixa salinidade antes da introdução no coletor de baixa salinidade 40; e uma unidade ou sistema de controle 90 compreendendo um processador 91.
[0076] A unidade de controle 90 pode incluir uma CPU (unidade de processamento central) 91, uma memória 93 (por exemplo, uma RAM (memória de acesso aleatório), uma ROM (memória de só leitura)), um HDD (unidade de disco rígido), I/F (interfaces), mostrador 99, e similares, e pode ser
52 / 78 implementada executando um software incluindo uma ferramenta de alocação dinâmica (DAT) armazenada na memória (por exemplo, ROM) pela CPU 91. A DAT 92 pode configurar o processador 91 (quando executada sobre o processador) para desempenhar qualquer uma das etapas e métodos descritos aqui. O processador 91 assim compreende software configurado para: determinar taxas de injeção por segmento que atendem a requisitos de esvaziamento e injeção de EOR enquanto alocando dinamicamente a PW total para descarte via um ou mais caminhos de reinjeção, um ou mais caminhos de não reinjeção, ou uma combinação dos mesmos, em que o um ou mais caminhos de reinjeção são selecionadas dentre introdução no cabeçote de injeção de descarte 55 via a linha de descarte 83, introdução no cabeçote de baixa salinidade 45 via a linha de mistura 84, ou uma combinação dos mesmos. Como indicado por linhas pontilhadas na Figura 2, a unidade de controle 90 pode ser operável para ajustar (via válvulas não mostradas na Figura 2) a vazão taxa em um ou mais dentre a linha 32 (linha de permeado de RO), linha 33 (linha de permeado de NF), linha 97 (exportação de PW com petróleo), 82 (lançamento ao mar de PW), 84 (mistura de PW com água de baixa salinidade ou amolecida para salinidade alvo ou pelo menos limiar), 35 (água de RO/NF), linha(s) de despejo 36, 37 (quantidade de reconstituição de água de baixa salinidade para linha de descarte), 85 (despejo de PW para cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida acima do limiar de salinidade).
[0077] Tipicamente, os valores de contorno (ou envoltório composicional) para os TDS da(s) corrente(s) de água de injeção de EOR de baixa salinidade misturada pode estar na faixa de 200 a 10.000 mg/L, preferivelmente 500 a 10.000 mg/L.
53 / 78 Geralmente, faixas de TDS mais baixas proporcionam EOR mais alta, enquanto faixas de TDS mais altas mitigam o risco de dano à formação, especialmente em reservatórios compreendendo rochas com altos níveis de argilas intumescíveis e/ou migráveis. Valores de contorno alternativos para os TDS podem estar, por exemplo, na faixa de 500 a 5000 mg/L, 500 a 3000 mg/L, 1000 a 2000 mg/L, 2000 a 5000 mg/L, ou 3000 a 7000 mg/L (dependendo do risco de dano à formação). A ou uma outra unidade de controle 90 pode controlar as composições de águas de injeção de baixa salinidade ou amolecidas para os segmentos de EOR do reservatório dentro de uma faixa selecionada os valores de contorno para os TDS.
[0078] Onde houver um risco de acidificação ou risco de formação de incrustações para o reservatório 65, a unidade de controle 90 pode controlar a concentração de ânion sulfato das águas de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecidas misturadas para os segmentos do reservatório a um valor de menos do que 100 mg/L, 50 mg/L, ou 40 mg/L.
[0079] A unidade de controle 90 pode ser operável para controlar a concentração total de cátion multivalente das águas de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecidas misturadas para os segmentos de EOR do reservatório, por exemplo, dentro da faixa de 1 a 250 mg/L, 3 a 150 mg/L, ou 50 a 150 mg/L, com a condição que a razão do teor do cátion multivalente e de água(s) de injeção de baixa salinidade misturada(s) para o teor do cátion multivalente da água conata contida no espaço de poro da rocha do reservatório para cada segmento ou região do reservatório 65 é menor do que 1. A unidade de controle pode ser operável para controlar a concentração de cátion cálcio e águas de injeção de EOR
54 / 78 misturadas para os segmentos de EOR do reservatório 65 dentro da faixa de 1 a 200 mg/L, 5 a 150 mg/L, ou 50 a 150 mg/L, com a condição que a razão do teor de cátion cálcio da(s) água(s) de injeção de baixa salinidade misturada(s) de para o teor de cátion cálcio da água conata contida no espaço de poro da rocha do reservatório de cada segmento ou região de reservatório 65 é menor do que 1.
[0080] A unidade de controle 90 pode ser operável para controlar a concentração de cátion magnésio das águas de injeção de EOR misturadas para segmentos de EOR do reservatório 65 dentro da faixa de 2 a 400 mg/L, 10 a 300 mg/L, ou 100 a 300 mg/L, com a condição que o teor de cátion magnésio da(s) água(s) de injeção de EOR de baixa salinidade misturada(s) para o teor de cátion magnésio da água conata contida no espaço de poro de cada segmento ou região de reservatório 65 é menor do que 1.
[0081] A unidade de controle 90 pode ser operável para controlar a concentração de cátion potássio das águas de injeção de EOR misturadas para os segmentos do reservatório 65 dentro da faixa de 10 a 2000 mg/L, em particular, 250 a 1000 mg/L, com a condição que o TDS da(s) água(s) de injeção de EOR de baixa salinidade misturada(s) permaneça dentro dos valores de contorno para o envoltório operacional predefinido.
[0082] A unidade de controle 90 pode ser operável para controlar a composição da água de injeção de EOR de baixa salinidade misturada dentro de uma faixa selecionada definida por valores de contorno para os TDS (e dentro de faixas selecionadas definidas por valores de contorno para teor de cátion multivalente, teor de cátion cálcio, teor de cátion
55 / 78 magnésio e/ou teor de cátions potássio) para uma região de superposição dos valores de contorno para os TDS (e para uma região de superposição dos valores de contorno para teor de cátion multivalente, teor de cátion cálcio, teor de cátion magnésio e teor de cátions potássio) para um ou mais segmentos ou regiões de reservatório 65.
[0083] Os valores de contorno para os TDS e concentrações de íons individuais e a concentração de qualquer aditivo de estabilização de argila para a água de injeção de EOR de baixa salinidade pode variar dependendo da resposta EOR de baixa salinidade para cada segmento do reservatório 65 e da composição da rocha da(s) camada(s) oleífera(s) de cada segmento do reservatório 65e, em particular, dos níveis de argilas intumescíveis e migráveis e minerais que são conhecidos como sendo ligados a dano à formação.
[0084] A unidade de controle da instalação de dessalinização ou amolecimento de água 30 pode variar a operação da instalação de dessalinização ou amolecimento de água 30, em tempo real, para ajustar as quantidades de permeado de RO, permeado de NF, e correntes de mistura de PW que devem ser misturadas mantendo assim a(s) composição(ões) das correntes EOR de água de baixa salinidade ou amolecida misturadas dentro de envoltório(s) operacional(is) predeterminado(s) que foi(foram) lançado(s) na unidade de controle. A unidade de controle 90 pode ajustar automaticamente a mistura, e logo, as quantidades da corrente de permeado de RO (por exemplo, na(s) linha(s) 32), corrente de permeado de NF (por exemplo, na(s) linha(s) 33), a corrente PW para mistura na linha 84 (e de qualquer corrente de SW opcional ou concentrado de estabilizante de argila opcional),
56 / 78 ou combinação das mesmas que são incluídas na(s) corrente(s) de água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida misturada(s) (por exemplo, para formar corrente de água EOR de baixa salinidade ou amolecida 35C) em resposta a variações na injetividade em um ou mais dos segmentos do reservatório
65.
[0085] Os valores de contorno ou envoltórios composicionais para o(s) segmento(s) EOR podem ter sido determinados analisando amostras de rocha do reservatório tomadas a partir de cada região da camada oleífera do reservatório 65. As amostras da rocha do reservatório podem ser resíduos de rocha, ou um núcleo de parede lateral. Alternativamente, a rocha do reservatório em volta de um furo de poço de injeção pode ser analisada por registro geofísico usando um aparelho de registro de fundo de furo. Análise da rocha para cada região da camada oleífera do reservatório 65 pode incluir, mas não é limitada a, determinar o teor total de argila da rocha para rocha do reservatório em volta do(s) furo(s) de poço de injeção nos vários segmentos ou regiões do reservatório. O teor total de argila da rocha da rocha do reservatório para os segmentos ou regiões do reservatório pode ser determinado por registro geofísico, difração de raio X (XRD), microscopia eletrônica de varredura (SEM), contagem de ponto de cintilação infravermelho ou análise em peneira. O teor total de argila da rocha da rocha do reservatório pode estar na faixa de cerca de 2 por cento em peso (%p) a cerca de 20%p. A análise da rocha para cada região da camada oleífera do reservatório pode também incluir determinar o teor de mineral da fração de argila da rocha, em particular, argilas do tipo esmectita (tal como montmorilonita), tipo
57 / 78 pirofilita, tipo caulinita, tipo ilita, tipo clorita e tipo glauconita, que pode ser determinado por análise por difração de raio X (XRD) ou microscopia eletrônica de varredura (SEM). As salinidades (e composições) ótimas para as águas de injeção de EOR de baixa salinidade misturadas para cada segmento ou região do reservatório 65 podem ser determinadas a partir de correlações de dano à formação ocorrendo com diferentes valores de contorno de salinidade (e diferentes concentrações de íons individuais ou tipos de íons individuais) para a água de injeção para uma faixa de amostras de rocha com diferentes teores de argila e composições de argila e selecionando valores de contorno para a salinidade (ou composição) da água de injeção de baixa salinidade misturada para uma amostra de rocha que se conjuga o mais proximamente com composição da rocha (por exemplo usando dados históricos) para cada região do reservatório 65 que deve ser submetida a alagamento com água para EOR de baixa salinidade. Alternativamente, experimentos podem ser efetuados sobre amostras da rocha tomadas a partir das regiões do reservatório onde os poços de injeção 47 foram perfurados usando diferentes valores de contorno para a salinidade e composição (concentrações de íons individuais ou tipos de íons individuais) para a água de injeção de baixa salinidade misturada para determinar um envoltório ótimo para a salinidade e composição para as águas de injeção a serem injetadas em cada segmento ou região do reservatório 65 durante o alagamento com água para EOR de baixa salinidade.
[0086] Tipicamente, a capacidade de injeção para a(s) água(s) de injeção de baixa salinidade misturada(s) é limitada devido à capacidade limitada da instalação de
58 / 78 dessalinização ou amolecimento de água 30. Consequentemente, a água para alagamento de EOR de baixa salinidade pode ser concebida para injetar um tampão de volume de poro baixo (PV) da água de injeção de baixa salinidade misturada no(s) poço(s) de injeção 47 penetrando na camada oleífera de cada região do reservatório 65 em uma quantidade de pelo menos 0,3 volumes de poro, preferivelmente, pelo menos 0,4 volumes de poro pois tampões tendo estes volumes de poro mínimos tendem a manter sua integridade dentro da formação. A fim de limitar a quantidade de água injetada em cada região do reservatório a partir do(s) poço(s) de injeção 47, o volume de poro da água de injeção de EOR de baixa salinidade misturada pode ser inferior a 1 PV, inferior ou igual a 0,9 PV, inferior ou igual a 0,7 PV, inferior ou igual a 0,6 PV, ou inferior ou igual a 0,5 PV, em modalidades.
[0087] Depois da injeção do volume de poro baixo da água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida misturada no(s) poço(s) de injeção 47 penetrando segmento(s) do reservatório 65, uma água motriz pode ser injetada a partir do(s) poço(s) de injeção 47 na região da camada oleífera do reservatório para assegurar que o tampão de água de injeção de baixa salinidade misturada (e, assim, a bancada de petróleo liberado) é varrida através da camada oleífera do reservatório 65 para um poço de produção 71 que penetra na região da camada oleífera do reservatório 65. Além disso, a injeção da água motriz pode ser utilizada para manter a pressão no(s) segmento(s) ou região(ões) do reservatório 65. Tipicamente, a água motriz tem um maior PV do que o tampão de fluido de deslocamento aquoso (por exemplo, a água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida).
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[0088] Como notado aqui, a água motriz pode ser água produzida ou uma mistura de água do mar e água produzida, dependendo da quantidade de água produzida separada dos fluidos produzidos na instalação de produção ou separador 75. O uso/descarte de água produzida como uma água motriz pode ser vantajoso devido às restrições sobre o descarte de água produzida no oceano. Consequentemente, em seguida à do tampão de água de injeção de baixa salinidade no(s) poço(s) de injeção 47 penetrando em uma região do reservatório 65, o(s) poço(s) de injeção 47 pode(m) ser usado(s) como poço(s) de descarte de água produzida.
[0089] A vazão e a composição da corrente de injeção de EOR de água de baixa salinidade ou amolecida misturada pode ser monitorada em tempo real para determinar se variações feitas pela unidade de controle 90 para a mistura para manter a composição da água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida misturada dentro do envoltório operacional são efetivas. Se não, a unidade de controle fazer mudanças adicionais para a mistura. Consequentemente, a unidade de controle 90 pode ter um laço de realimentação para controlar a mistura da (por exemplo, água de RO, água de NF, água PW, SW, ou combinação das mesmas para produzir a(s) corrente(s) de água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida misturada 35C.
[0090] O um ou mais caminhos de reinjeção e não reinjeção para descarte da PW e componentes do sistema na etapa 98 da modalidade da Figura 4 podem ser como notado(s) aqui acima com referência às Figuras 1-3. Em modalidades, o software 92 possibilita adicionalmente alocação dinâmica da uma ou mais bombas de injeção 60 a partir do cabeçote de baixa salinidade
60 / 78 45 para o cabeçote de descarte 55, pelo que uma capacidade de injeção do cabeçote de baixa salinidade 45 e uma capacidade de injeção do cabeçote de descarte 55 podem ser atingidas. Em modalidades, o software toma como entradas a taxa total de produção da PW, e, caso a alocação da PW total para descarte via exportação com o petróleo produzido, lançamento ao mar, introdução no cabeçote de injeção de descarte 55 via a linha de descarte, e introdução no cabeçote de injeção de baixa salinidade 45 via a linha de mistura resultem em uma corrente misturada de EOR de baixa salinidade 35C tendo uma salinidade acima de uma salinidade limiar para EOR, aloca um ou mais segmentos do reservatório 65 previamente alocados para EOR de baixa salinidade como um segmento de descarte, de tal modo que a corrente misturada de EOR de baixa salinidade 35C na linha de baixa salinidade mantém uma salinidade abaixo da salinidade limiar ou igual a uma salinidade alvo, pelo que EOR de baixa salinidade pode ser continuada nos segmentos restantes de reservatório 65 alocados como segmentos de baixa salinidade.
[0091] Devido ao risco de dano à formação durante um alagamento de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, um aumento máximo permitido da pressão de fundo de furo para o(s) poço(s) de injeção 47/57 penetrando nos segmentos do reservatório 65 pode ser lançado na unidade de controle 90. Tanto um aumento da pressão de fundo de furo em um poço de injeção 47/57 penetrando em uma das regiões do reservatório 65 quanto uma diminuição na vazão a jusante da(s) bomba(s) de injeção 60 são indicativos de perda de injetividade surgindo a partir de dano à formação em um dos segmentos do reservatório 65.
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[0092] A pressão de fundo de furo no(s) poço(s) de injeção 47 adjacente(s) à camada oleífera em cada segmento do reservatório 65 (ou a vazão da água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida misturada a jusante da(s) bomba(s) de injeção do sistema de injeção 60) pode ser monitorada em tempo real. A pressão no(s) poço(s) de injeção 47 pode ser monitorada com um dispositivo de medição de fundo de furo tal como um sensor de pressão que é ligado à unidade de controle 90, por exemplo, via uma linha de telemetria de fibra óptica ou qualquer outra tecnologia de comunicação apropriada.
[0093] Se a unidade de controle 90 determina que há um declínio de injetividade para o(s) poço(s) de injeção 47 penetrando em uma ou mais das regiões do reservatório 65, a unidade de controle pode selecionar um envoltório operacional diferente para a composição da(s) corrente(s) de água de injeção de EOR misturada que é prevista ter um menor risco de causar dano à formação (enquanto mantém um nível aceitável de EOR a partir da(s) região(ões) do reservatório) e pode então ajustar as razões de mistura das várias correntes de mistura (por exemplo, água de baixa salinidade ou amolecida, tal como as permeado de RO e/ou permeado de NF nas linhas 32 e 33, respectivamente, água de mistura de PW na linha de mistura 84) de tal modo que a composição da água de injeção de EOR de baixa salinidade misturada injetada no(s) poço(s) de injeção 47 penetrando no(s) segmento(s) EOR do reservatório 65 cai dentro do(s) envoltório(s) operacional(is). A unidade de controle pode continuar a monitorar a pressão de fundo de furo no(s) poço(s) de injeção 47 penetrando na(s) região(ões) do reservatório 65 onde houve um declínio de injetividade (ou vazão a jusante da(s)
62 / 78 bomba(s) de injeção pump60 para as linhas de injeção dedicadas levando ao(s) poço(s) de injeção 47 penetrando na(s) região(ões) do reservatório 65 onde houve um declínio de em injetividade) em tempo real para determine se a pressão (ou vazão) começa a estabilizar em resposta à injeção de uma água de injeção de EOR de baixa salinidade misturada tendo uma composição dentro do envoltório operacional preferido. Se não, a unidade de controle 90 pode fazer mudanças adicionais para a mistura para ajustar a composição da(s) corrente(s) de água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida misturada para cair dentro de um outro envoltório operacional que é previsto ter um menor risco de causar dano à formação. Este processo é iterativo e pode ser repetido muitas vezes. Opcionalmente, a unidade de controle pode tomar uma decisão de reduzir a vazão de água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida ou parar de injetar água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida no(s) poço(s) de injeção 47 de uma ou mais regiões do reservatório 65 se a pressão continua a subir. A unidade de controle pode tomar a decisão de injetar uma composição de estabilização de argila (por exemplo, o concentrado de estabilização de argila não diluído) na(s) camada(s) oleífera(s) da(s) região(ões) do reservatório 65, onde houve um declínio de injetividade, durante um período de vários dias antes de recomeçar o alagamento de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida.
[0094] A injeção de água de baixa salinidade ou amolecida e PW é afetada por colocação de poços de injeção iniciais nos vários segmentos de reservatório ou campo 65. Inicialmente, pode haver poços de injeção no(s) segmento(s) atribuído(s) para alagamento com água de baixa salinidade ou amolecida
63 / 78 secundário e poços de descarte de PW dedicados no(s) segmento(s) atribuído(s) a descarte de PW contínuo (sem qualquer alagamento de água de baixa salinidade ou amolecida terciário). Os vários poços de injeção 47/57 para os diferentes segmentos do reservatório 65 são tipicamente perfurados em sequência a partir de uma plataforma durante um período de tempo prolongado. Alguns segmentos são desenvolvidos antes de outros segmentos. Injeção de água suficiente em cada segmento é utilizada para suportar a produção de petróleo a partir de poços de produção 71 (por exemplo, para substituição de esvaziamento). A experiência de operar os primeiros poucos poços pode fornecer informação útil para atribuir os vários segmentos a EOR secundária ou terciária ou para descarte, e para alocar dinamicamente PW. Por exemplo, pode haver perfis de esgotamento de pressão inesperados que podem fornecer informação sobre a conectividade dos poços de produção e injeção e levar a modificações para a colocação planejada de poços. O sistema, método e ferramenta de equilíbrio de PW aqui revelados possibilitam alocação dinâmica da PW entre rotas de descarte de reinjeção e de não reinjeção durante o tempo de vida útil do alagamento de EOR.
[0095] A introdução de água de baixa salinidade ou amolecida no cabeçote de descarte 55 por uma das bombas de injeção 60 é essencialmente desperdiçada e o sistema, método e ferramenta aqui revelados para alocação dinâmica de PW podem possibilitar a prevenção desta situação avaliando o uso de poços de injeção e segmentos de reservatório 65 para água de injeção de EOR de baixa salinidade ou amolecida uma vez que água de baixa salinidade ou amolecida em excesso se torna
64 / 78 disponível (por exemplo, água de injeção de baixa salinidade ou amolecida terciária em um poço de injeção ou segmento de reservatório 65 que previamente recebeu PW). Se a capacidade do cabeçote de descarte de PW 55 vai ser excedida sem introdução de PW no cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida 55 em um nível excedendo o envoltório composicional limiar, cenários de simulação alternativos que não resultam em perda de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em todos os segmentos alocados para EOR podem ser avaliados via o sistema, método e ferramenta aqui revelados. Por exemplo, o sistema, método e ferramenta desta revelação podem prover conversão de um ou mais segmentos ou poços do reservatório previamente alocados para EOR em um segmento ou poço de descarte, enquanto se mantém a EOR nos segmentos restantes alocados para EOR.
[0096] As modalidades particulares reveladas acima são ilustrativas apenas, pois a presente revelação pode ser modificada e colocada em prática de modos diferentes, porém equivalentes evidentes para aqueles versados na técnica tendo o benefício dos presentes ensinamentos. Além do mais, nenhuma limitação é destinada aos detalhes de construção ou projeto aqui mostrados, além daqueles descritos nas reivindicações abaixo. É, portanto, evidente que as modalidades ilustrativas particulares reveladas acima podem ser alteradas ou modificadas e tais variações estão consideradas dentro do escopo e espírito da presente revelação. Modalidades alternativas que resultam de combinar, integrar, e/ou omitir características da(s) modalidade(s) estão também dentro do escopo da revelação. Embora composições e métodos sejam descritos em termos mais amplos de “tendo”, “compreendendo",
65 / 78 "contendo" ou "incluindo" vários componentes ou etapas, as composições e métodos podem também "consistir essencialmente em” ou "consistir em” vários componentes e etapas. O Uso do termo “opcionalmente” com respeito a qualquer elemento de uma reivindicação significa que o elemento é requerido ou, alternativamente, o elemento não é requerido, ambas alternativas estando dentro do escopo da reivindicação.
[0097] Números e faixas revelados acima podem variar de alguma quantidade. Sempre que uma faixa numérica com um limite inferior e um limite superior é revelada, qualquer número e qualquer faixa incluída caindo dentro da faixa são especificamente revelados. Em particular, cada faixa de valores (da forma, "de cerca de a até cerca de b" ou equivalentemente, "de aproximadamente a para b," ou, equivalentemente, "de aproximadamente a-b") revelada aqui deve ser entendida para descrever cada número e faixa englobada dentro da faixa de valores mais ampla. Também, os termos nas reivindicações hem seu significado simples e comum, salvo definido de outro modo explicitamente e claramente pela requerente. Ademais, os artigos indefinitos "um" ou "uma", como usados nas reivindicações, são definidos aqui para significar um ou mais do que um dos elementos que eles introduzem. Se houver qualquer conflito nos usos de uma palavra ou termo neste relatório descritivo e um ou mais documentos de patente ou outros, as definições que são consistentes com este relatório descritivo devem ser adotadas.
[0098] As modalidades reveladas aqui incluem:
[0099] A: Um método de alocar dinamicamente uma quantidade total de Água Produzida (PW) a partir de um reservatório
66 / 78 durante recuperação avançada de petróleo (EOR) via um alagamento de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, o método compreendendo: receber dados de medição associados com um reservatório, uma PW, e uma água de baixa salinidade ou amolecida, em que os dados de medição compreendem: uma taxa de produção da PW a partir do reservatório, uma taxa de água de baixa salinidade ou amolecida, um envoltório composicional da água de injeção, e uma taxa de injeção de água total; receber informação da configuração do reservatório compreendendo: uma ou mais zonas de injeção de EOR, uma taxa de injeção de EOR associada com cada de uma ou mais zonas de injeção de EOR, uma ou mais zonas de injeção de descarte, uma taxa de injeção de zona de descarte associada com cada de uma ou mais zonas de injeção de descarte, uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção, e uma taxa de descarte de não reinjeção associada com cada dentre a uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção; determinar uma taxa de mistura compreendendo pelo menos uma porção da taxa de produção da PW e pelo menos uma porção da taxa de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer um fluido de injeção misturado, em que a taxa de mistura mantém uma composição do fluido de injeção misturado dentro do envoltório composicional da água de injeção; misturar pelo menos uma porção da PW com pelo menos uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida na taxa de mistura; e alocar dinamicamente a taxa de produção da PW entre: (a) reinjeção no reservatório via a mistura com a água de baixa salinidade ou amolecida e injeção na uma ou mais zonas de injeção de EOR, injeção na uma ou mais zonas de injeção de descarte, ou uma combinação das mesmas; (b) descarte através de uma ou
67 / 78 mais rotas de descarte de não reinjeção, ou uma combinação dos mesmos, em que a alocação dinâmica mantém a taxa de injeção de EOR, a taxa de injeção de zona de descarte, e a taxa de descarte de não reinjeção abaixo de limiares predeterminados, resulta em reinjeção ou não reinjeção descarte de toda a taxa de produção da PW, e atende uma taxa de substituição de esvaziamento total pelo que a soma total da quantidade de água reinjetada em (a) é igual a um requisito de esvaziamento.
[00100] B: Um sistema para alocar dinamicamente Água Produzida (PW) para descarte em um reservatório durante um alagamento de água de baixa salinidade, o sistema compreendendo: uma memória armazenando uma ferramenta de alocação dinâmica; e um processador em comunicação de sinal com a memória, em que a ferramenta de alocação dinâmica, quando executada no processador, configura o processador para: receber dados do reservatório compreendendo uma definição de uma alocação de um ou mais segmentos de um reservatório como segmentos de descarte e um ou mais segmentos do reservatório como segmentos de alagamento de EOR, e taxas de produção totais de PW; lança, na ferramenta de alocação dinâmica, dados compreendendo a alocação dos um ou mais segmentos do reservatório e as taxas de produção totais de PW; estima perfis de recuperação avançada de petróleo (EOR) de baixa salinidade por segmento para cada de um dentre o um ou mais segmentos e uma recuperação avançada de petróleo global; avalia várias rotas de descarte de reinjeção e de não reinjeção e taxas para a PW; e determina, com base na estimativa e na avaliação, um ou mais caminhos para a PW, em que o um ou mais caminhos compreendem: um ou mais de descarte
68 / 78 de reinjeção selecionados a partir de (a) mistura com uma corrente de baixa salinidade produzida via um aparelho de baixa salinidade para fornecer uma água para EOR de baixa salinidade para injeção em um ou mais dos segmentos EOR de baixa salinidade; (b) reinjeção via uma água de descarte em um ou mais dos segmentos de descarte; uma combinação dos mesmos, e/ou um ou mais caminhos de não reinjeção compreendendo (c) exportação em um óleo produzido; (d) descarga, ou uma combinação dos mesmos, em que as taxas de descarte de PW via (a), (b), (c), (d), ou uma combinação dos mesmos é igual à taxa de produção total de PW.
[00101] C: um sistema para injetar simultaneamente um alagamento de água de baixa salinidade e água produzida para descarte em um reservatório compreendendo uma pluralidade de segmentos, o sistema compreendendo: um sistema de produção de água de baixa salinidade configurado para produzir uma corrente de água de baixa salinidade; um aparelho de separação configurado para separar um petróleo produto para exportação a partir de um produto de campo compreendendo petróleo produzido, uma PW total para descarte, e gás; um coletor de injeção de baixa salinidade conectado fluidamente via uma linha de baixa salinidade com o sistema de produção de água de baixa salinidade; um coletor de injeção de descarte conectado fluidamente via uma linha de descarte com o aparelho de separação; uma ou mais bombas de injeção conectadas fluidamente com o coletor de injeção de baixa salinidade e o coletor de injeção de descarte; um cabeçote de injeção de baixa salinidade conectado fluidamente com a uma ou mais bombas de injeção, pelo que uma corrente EOR de baixa salinidade compreendendo pelo menos uma porção da corrente
69 / 78 de água de baixa salinidade pode ser injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR de baixa salinidade; um cabeçote de injeção de descarte conectadas fluidamente com a uma ou mais bombas de injeção, pelo que uma corrente de descarte compreendendo pelo menos uma porção da PW total para descarte pode ser injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte; uma linha de mistura conectando fluidamente a linha de descarte com a linha de baixa salinidade, pelo que uma porção da PW total para descarte pode ser misturada com a corrente de água de baixa salinidade para fornecer a corrente de EOR de baixa salinidade antes de introdução no coletor de baixa salinidade; e um sistema de controle compreendendo um processador com software configurado para: determinar taxas de injeção por segmento que atendem requisitos de esvaziamento e injeção de EOR enquanto aloca dinamicamente a PW total para descarte via um ou mais caminhos de reinjeção, um ou mais caminhos de não reinjeção, ou uma combinação dos mesmos, em que a uma ou mais rotas de reinjeção são selecionadas dentre introdução no cabeçote de injeção de descarte via a linha de descarte, introdução no cabeçote de baixa salinidade via a linha de mistura, ou uma combinação dos mesmos.
[00102] Cada uma das modalidades A, B e C pode ter um ou mais dos seguintes elementos adicionais:
[00103] Elemento 1: em que uma quantidade de PW reinjetada no reservatório em (a) é dividida entre uma ou mais de: (c) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade
70 / 78 menor do que uma salinidade alvo para EOR e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida; (d) uma quantidade de PW utilizada como um fluido motor e/ou de pré-lavagem que é injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida subsequente e/ou antes, respectivamente, da injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida na mesma; (e) uma quantidade de PW utilizada em modo de recuperação secundária via injeção em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR terciária com água de baixa salinidade ou amolecida antes da injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida à mesma em modo de recuperação terciária; (f) uma quantidade de PW injetada via uma corrente de descarte em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte de PW; (g) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade menor do que uma salinidade limiar para EOR, e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida; e (h) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade acima da salinidade limiar para EOR, e introduzida em um ou mais segmentos do reservatório; em que as quantidades de PW
71 / 78 alocadas para cada de (c), (d), (e), (f), (g), e (h) são mantidas abaixo dos limites de injeção para o um ou mais segmentos associados dos mesmos.
Elemento 2: em que o tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida tem um volume de poro inferior ou igual a cerca de 0,8; 0,7; 0,6; 0.5; 0,4 ou 0,3. Elemento 3: em que, se a quantidade total de PW para alocação é tal que uma quantidade de PW em (h) não seria zero, um ou mais dos segmentos do reservatório alocados para água de injeção de baixa salinidade ou amolecida de EOR são convertidos para alocação para descarte, de tal modo que uma quantidade de PW em (f) pode ser aumentada e uma quantidade de PW em (h) permanece zero, pelo que o restante do um ou segmentos do reservatório alocados para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida pode ainda ser suprido com água EOR de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade abaixo da salinidade alvo ou limiar para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida via (c) ou (g). Elemento 4: em que descarte (b) através de um ou mais caminhos de não reinjeção compreende (i) exportação em petróleo produzido, (j) lançamento ao mar, ou uma combinação dos mesmos.
Elemento 5: em que a quantidade de PW presente no petróleo produzido para exportação em (i) é mantida abaixo de um limite de exportação máximo e em que a quantidade de PW inserida ao mar em (j) é mantida abaixo de um limite de lançamento ao mar máximo.
Elemento 6: em que a alocação prioriza alocação de PW em primeiro lugar para (i), em penúltimo para (j), por último para (h), ou uma combinação dos mesmos.
Elemento 7: em que (a) a quantidade de PW reinjetada no reservatório compreende (c), (f), (g), e (h), e em que a alocação de água prioriza alocação de água na ordem (i), (c), (f), (g), (j), (h).
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Elemento 8: em que as quantidades de PW reinjetadas via (c), (d), (e), (g), e (h) são injetadas dentro do um ou mais segmentos associados do reservatório via um coletor de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, uma pluralidade de bombas de injeção, e um cabeçote de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, e em que a quantidade de PW reinjetada via (f) para descarte é injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte via um coletor de descarte, a pluralidade de bombas de injeção e um cabeçote de descarte.
Elemento 9: em que a pluralidade de bombas de injeção é conectada fluidamente com coletor de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida e o coletor de descarte, e conectada fluidamente com o cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida e com o cabeçote de descarte.
Elemento 10: em que alocar compreende adicionalmente levar em conta uma série de segmentos do reservatório disponíveis para descarte, uma série de segmentos do reservatório disponíveis para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, requisitos de injeção, incluindo salinidades alvo e limiar, vazões, e volumes de poro, para a EOR com água de baixa salinidade ou amolecida injetada nos segmentos de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, uma capacidade de bomba de injeção para o coletor de descarte, uma capacidade de bomba de injeção para coletor de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, uma capacidade do cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida, uma capacidade do cabeçote de descarte, ou uma combinação dos mesmos.
Elemento 11: em que se alocar conforme uma ordem de priorização de (i), (c), (f), (g), (j), (h) iria exceder a capacidade de bomba de injeção para o coletor de água de baixa salinidade ou
73 / 78 amolecida, injeção de água de baixa salinidade ou amolecida a partir da mesma seria reduzida, se alocar conforme um ordem de priorização de (i), (c), (f), (g), (j), (h) iria exceder a capacidade de bomba de injeção para o coletor de descarte, injeção de água de descarte a partir da mesma seria reduzida, ou uma combinação dos mesmos.
Elemento 12: em que se alocar conforme a ordem de priorização de (i), (c), (f), (g), (j), (h) iria exceder a capacidade o cabeçote de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida sem exceder a capacidade de um primeiro subconjunto das bombas de injeção bombeando água para o mesmo, um ou mais segmentos do reservatório são comutados para o cabeçote EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, pelo que o um ou mais segmentos são comutados a partir de alocação para descarte para alocação para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer capacidade de injeção adicional; se alocar conforme a ordem de priorização de (i), (c), (f), (g), (j), (h) iria exceder a capacidade do cabeçote de descarte sem exceder a capacidade de um restante das bombas de injeção bombeando água para o mesmo, um ou mais segmentos do reservatório são comutados para o cabeçote de descarte a partir do cabeçote EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, pelo que o um ou mais segmentos são comutados a partir de alocação para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida para alocação para descarte para fornecer capacidade de injeção adicional; uma combinação dos mesmos.
Elemento 13: em que lançamento ao mar de PW em (i) inclui tratamento da PW para ser inserida ao mar para a remoção de petróleo da mesma.
Elemento 14: em que a água de baixa salinidade ou amolecida é uma água de baixa salinidade produzida via osmose reversa (RO), nanofiltração,
74 / 78 ou uma combinação das mesmas, ou uma água amolecida produzida via nanofiltração, precipitação de íons de dureza, troca iônica, ou uma combinação dos mesmos. Elemento 15: em que pelo menos uma porção da água amolecida é produzida a partir da PW.
[00104] Elemento 16: em que os dados incluem adicionalmente uma capacidade de corrente de baixa salinidade provida pelo aparelho de baixa salinidade, uma série de bombas de injeção disponíveis para injetar água para EOR de baixa salinidade a partir de um coletor EOR de baixa salinidade ou água de descarte a partir de um coletor de descarte para um cabeçote de EOR de baixa salinidade, uma série de bombas de injeção disponíveis para injetar água de baixa salinidade a partir de um coletor EOR de baixa salinidade ou água de descarte a partir de um coletor de descarte para um cabeçote de descarte, uma capacidade de bomba individual máxima, uma taxa de modulação de bomba mínima, uma salinidade de injeção de EOR de baixa salinidade alvo, uma salinidade máxima aceitável ou ‘limiar’ para EOR de baixa salinidade, um retardo de perfil de água produzida devido a EOR de baixa salinidade, um tamanho de tampão EOR de baixa salinidade como uma fração de volume de poro (PV) para cada um dos segmentos EOR de baixa salinidade, um PV de cada segmento, uma data de início para injeção de PW ou água para EOR de baixa salinidade para cada segmento, uma data de início para água para EOR de baixa salinidade para cada segmento, ou uma combinação dos mesmos, e em que o processador fornece uma saída indicando um desempenho do aparelho de baixa salinidade, taxas e salinidades do cabeçote de injeção, utilização de bomba de injeção e aparelho de baixa salinidade, taxas de injeção por
75 / 78 segmento, ou uma combinação dos mesmos.
Elemento 17: em que o processador identifica três regimes de utilização de bomba: um primeiro ou ‘bom’ regime indicando que cada uma das bombas de injeção é dedicada a um dentre o cabeçote de EOR de baixa salinidade ou o cabeçote de descarte; um segundo regime ou regime ‘OK’ indicando que uma boba de injeção está sendo atribuída para injetar EOR de baixa salinidade tanto no cabeçote de EOR de baixa salinidade quanto no cabeçote de descarte; e um terceiro regime ou regime de‘falha’ indicando que uma bomba de injeção é atribuída para injetar a água para EOR de baixa salinidade no cabeçote de EOR de baixa salinidade e água de descarte no cabeçote de descarte.
Elemento 18: compreendendo adicionalmente aumentar ou diminuir injeção para um ou mais segmentos para obter um primeiro ou segundo regime para cada uma das bombas de injeção.
Elemento 19: em que, se o processador indica que água EOR de baixa salinidade em excesso está sendo enviada para o cabeçote de descarte, um ou mais segmentos adicionais do reservatório podem ser alocados como segmentos EOR de baixa salinidade pois tal água EOR de baixa salinidade em excesso se torna disponível.
Elemento 20: em que o processador procura atender as seguintes condições, além de manter que a soma das taxas de descarte de PW em (a), (b), (c), e (d) igual à taxa de produção total de PW: uma taxa de injeção de água total dentro do um ou segmentos mais EOR de (a) e o um ou mais segmentos de descarte de (b) é superior ou igual a uma taxa de reinjeção de PW assumida igual à taxa de produção total de PW projetada menos as taxas de descarte de PW via (c) e (d); a corrente de EOR de baixa salinidade tem uma salinidade total igual a uma salinidade alvo; uma salinidade no cabeçote de EOR de baixa
76 / 78 salinidade é menor do que uma salinidade limiar para EOR; a aparelho de produção de água de baixa salinidade tem uma capacidade de corrente de baixa salinidade suficiente para fornecer a corrente de baixa salinidade; o números de bombas de injeção requeridas não excede o número total de bombas de injeção disponíveis; cada uma das bombas de injeção é operada acima de uma taxa de modulação de bomba de injeção um mínima; taxas de salinidades são superiores ou iguais a zero, ou uma combinação dos mesmos.
Elemento 21: em que a corrente de baixa salinidade e a PW são distribuídas entre um cabeçote de EOR de baixa salinidade e um cabeçote de descarte, em que PW reinjetada via (a) ou (b) é primordialmente enviada para um cabeçote de descarte para descarte conforme (b), e baixa salinidade produzida no aparelho de baixa salinidade é preferivelmente enviada para um cabeçote de baixa salinidade para mistura como uma corrente EOR de baixa salinidade como em (a). Elemento 22: em que o aparelho de baixa salinidade compreende uma ou mais unidades de osmose reversa (RO), e em que o processador leva em conta uma capacidade de uma unidade de RO para produzir água de RO, e uma série de unidades de RO disponíveis.
Elemento 23: em que a água de RO é preferivelmente misturada com PW, como em (a), misturada com água de nanofiltração (NF) caso a PW não esteja disponível, tal como as durante estágios iniciais de EOR, ou ambos.
Elemento 24: utilizado para o projeto de uma instalação para EOR de baixa salinidade ou para a análise e/ou realocação de rotas de descarte de PW, segmentos de um reservatório como segmentos EOR de baixa salinidade ou segmentos de descarte, ou ambos dentro de uma instalação existente de EOR de baixa salinidade.
Elemento 25: em que o processador calcula uma
77 / 78 salinidade da água para EOR de baixa salinidade para injeção conforme (a) e uma salinidade da água de descarte, e em que um ou mais dentre os segmentos alocados para injeção de EOR de baixa salinidade são realocados para descarte se a avaliação indica que a água misturada em (a) tem uma salinidade acima de uma salinidade alvo, ou acima de uma salinidade limiar de EOR.
[00105] Elemento 26: em que o um ou mais caminhos de não reinjeção são selecionados a partir da exportação com o óleo produzido, lançamento ao mar, ou uma combinação dos mesmos. Elemento 27: compreendendo adicionalmente um sistema de tratamento de PW compreendendo um aparelho de remoção de óleo operável para reduzir uma concentração de óleo na PW a inferior ou igual a cerca de 40 ppm de óleo em água. Elemento 28: em que o sistema de produção de água de baixa salinidade compreende osmose reversa, nanofiltração, precipitação de íons de dureza, troca iônica, ou uma combinação das mesmas. Elemento 29: em que a corrente de água de baixa salinidade tem uma salinidade inferior ou igual a cerca de 300 ppm, em que a corrente de EOR de baixa salinidade tem uma salinidade alvo de 1500 ppm, ou ambos. Elemento 30: em que introdução de PW no cabeçote de baixa salinidade via a linha de mistura produz uma corrente EOR de baixa salinidade tendo uma salinidade abaixo de uma salinidade alvo. Elemento 31: em que a salinidade alvo é inferior a 1500 ppm. Elemento 32: em que o software possibilita adicionalmente alocação dinâmica da uma ou mais bombas de injeção a partir do cabeçote de baixa salinidade para o cabeçote de descarte, pelo que uma capacidade de injeção do cabeçote de baixa salinidade e uma capacidade de injeção do cabeçote de descarte podem ser
78 / 78 atendidas. Elemento 33: em que o software toma como entradas a total taxa de produção da PW, e, caso alocação da PW total para descarte via exportação com o petróleo produzido, lançamento ao mar, introdução no cabeçote de injeção de descarte via a linha de descarte, e introdução no cabeçote de injeção de baixa salinidade via a linha de mistura resulte em uma corrente misturada de EOR de baixa salinidade tendo uma salinidade acima uma salinidade limiar para EOR, aloca um ou mais segmentos do reservatório previamente alocados para EOR de baixa salinidade as um segmento de descarte, de tal modo que a corrente misturada de EOR de baixa salinidade na linha de baixa salinidade mantém uma salinidade abaixo da salinidade limiar ou igual a uma salinidade alvo, pelo que EOR de baixa salinidade pode ser continuada nos segmentos restantes alocados como segmentos de baixa salinidade.
[00106] Embora certas modalidades tenham sido mostradas e descritas, modificações das mesmas podem ser feitas por um versado na técnica sem sair dos ensinamentos desta revelação.
[00107] Numerosas outras modificações, equivalentes e alternativas se tornarão evidentes para os versados na técnica uma vez que a revelação acima é totalmente apreciada. É pretendido que as seguintes reivindicações sejam interpretadas para englobar tais modificações, equivalentes e alternativas, onde aplicável. Consequentemente, o escopo de proteção não é limitado pela descrição dada acima, mas é limitado apenas pelas reivindicações que se seguem, este escopo incluindo equivalentes da matéria das reivindicações.

Claims (25)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de alocar dinamicamente uma quantidade total de Água Produzida (PW) a partir de um reservatório durante recuperação avançada de petróleo (EOR) via um alagamento de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, o método caracterizado pelo fato de que compreende: receber dados de medição associados com um reservatório, uma PW, e uma água de baixa salinidade ou amolecida, em que os dados de medição compreendem: uma taxa de produção da PW a partir do reservatório, uma taxa de água de baixa salinidade ou amolecida, um envoltório composicional da água de injeção, e uma taxa de injeção de água total; receber informações da configuração do reservatório compreendendo: uma ou mais zonas de injeção de EOR, uma taxa de injeção de EOR associada com cada de uma ou mais zonas de injeção de EOR, uma ou mais zonas de injeção de descarte, uma taxa de injeção de zona de descarte associada com cada de uma ou mais zonas de injeção de descarte, uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção, e uma taxa de descarte de não reinjeção associada com cada da uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção; determinar uma taxa de mistura compreendendo pelo menos uma porção da taxa de produção da PW e pelo menos uma porção da taxa de injeção de água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer um fluido de injeção misturado, em que a taxa de mistura mantém uma composição do fluido de injeção misturado dentro do envoltório composicional da água de injeção; misturar pelo menos uma porção da PW com pelo menos uma porção da água de baixa salinidade ou amolecida na taxa de mistura; e alocar dinamicamente a taxa de produção da PW dentre: (a) reinjeção no reservatório via a mistura com a água de baixa salinidade ou amolecida e injeção na uma ou mais zonas de injeção de EOR, injeção na uma ou mais zonas de injeção de descarte, ou uma combinação das mesmas; (b) descarte através de uma ou mais rotas de descarte de não reinjeção, uma combinação dos mesmos, em que a alocação dinâmica mantém a taxa de injeção de EOR, a taxa de injeção de zona de descarte, e a taxa de descarte de não reinjeção abaixo de limiares predeterminados, resulta no descarte de reinjeção ou não reinjeção da taxa de produção da PW completa, e atende a uma taxa de substituição de esvaziamento total pelo que a soma total da quantidade de água reinjetada em (a) é igual a um requisito de esvaziamento.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma quantidade de PW reinjetada no reservatório em (a) é dividida entre uma ou mais de: (c) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade menor do que uma salinidade alvo para EOR e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida;
(d) uma quantidade de PW utilizada como um fluido motor e/ou de pré-descarga que é injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida subsequente e/ou antes de, respectivamente, a injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida nos mesmos; (e) uma quantidade de PW utilizada em modo de recuperação secundária via injeção em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR terciária com água de baixa salinidade ou amolecida antes da injeção de um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida nos mesmos em modo de recuperação terciária; (f) uma quantidade de PW injetada via uma corrente de descarte em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte de PW; (g) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade menor do que uma salinidade limiar para EOR, e introduzida como um tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR secundária ou terciária com água de baixa salinidade ou amolecida; e (h) uma quantidade de PW misturada com uma corrente da água de baixa salinidade ou amolecida para fornecer uma corrente EOR de água de baixa salinidade ou amolecida tendo uma salinidade acima da salinidade limiar para EOR, e introduzida em um ou mais segmentos do reservatório; em que as quantidades de PW alocadas para cada de (c), (d), (e), (f), (g), e (h) são mantidas abaixo dos limites de injeção para o um ou mais segmentos associados dos mesmos.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o tampão de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida tem um volume de poro de menos do que ou igual a cerca de 0,8.
4. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que (b) descarte através de uma ou mais rotas de não reinjeção compreende (i) exportação em petróleo produzido, (j) lançamento ao mar, uma combinação dos mesmos.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a alocação prioriza alocação de PW em primeiro lugar para (i), em penúltimo para (j), por último para (h), uma combinação dos mesmos.
6. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que (a) a quantidade de PW reinjetada no reservatório compreende (c), (f), (g), e (h), e em que a alocação de água prioriza alocação de água na ordem (i), (c), (f), (g), (j), (h).
7. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que as quantidades de PW reinjetadas via (c), (d), (e), (g), e (h) são injetadas dentro do um ou mais segmentos associados do reservatório via um coletor de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, uma pluralidade de bombas de injeção, e um cabeçote de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, e em que a quantidade de PW reinjetada via (f) para descarte é injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte via um coletor de descarte, a pluralidade de bombas de injeção e um cabeçote de descarte.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de bombas de injeção é conectada fluidamente com coletor de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida e o coletor de descarte, e conectada fluidamente com o cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida e com o cabeçote de descarte.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que alocar compreende adicionalmente levar em conta uma série de segmentos do reservatório disponíveis para descarte, uma série de segmentos do reservatório disponíveis para EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, requisitos de injeção, incluindo salinidades alvo e limiar, taxas de fluxo, e volumes de poro, para a EOR com água de baixa salinidade ou amolecida injetada nos segmentos de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, uma capacidade de bomba de injeção para o coletor de descarte, uma capacidade de bomba de injeção para o coletor de EOR com água de baixa salinidade ou amolecida, uma capacidade do cabeçote de água de baixa salinidade ou amolecida, uma capacidade do cabeçote de descarte, uma combinação das mesmas.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a água de baixa salinidade ou amolecida é uma água de baixa salinidade produzida via osmose reversa (RO), nanofiltração, uma combinação dos mesmos, ou uma água amolecida produzida via nanofiltração, precipitação de íons de dureza, troca iônica, uma combinação dos mesmos.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10,
caracterizado pelo fato de que pelo menos uma porção da água amolecida é produzida a partir da PW.
12. Sistema para alocar dinamicamente Água Produzida (PW) para descarte em um reservatório durante um alagamento de água de baixa salinidade, o sistema caracterizado pelo fato de que compreende: uma memória armazenando uma ferramenta de alocação dinâmica; e um processador em comunicação de sinal com a memória, em que a ferramenta de alocação dinâmica, quando executada no processador, configura o processador para: receber dados do reservatório compreendendo uma definição de uma alocação de um ou mais segmentos de um reservatório como segmentos de descarte e um ou mais segmentos do reservatório como segmentos de alagamento com água do EOR, e taxas de produção totais de PW; inserir, na ferramenta de alocação dinâmica, dados compreendendo a alocação de um ou mais segmentos do reservatório e as taxas de produção totais de PW; estimar os perfis de recuperação avançada de petróleo (EOR) de baixa salinidade por segmento para cada um ou mais dos segmentos e uma recuperação avançada de petróleo global; avaliar várias rotas de descarte de reinjeção e de não reinjeção e taxas para a PW; e determinar, com base na estimativa e na avaliação, um ou mais caminhos para a PW, em que o um ou mais caminhos compreende: um ou mais caminhos de descarte de reinjeção selecionados dentre (a) mistura com uma corrente de baixa salinidade produzida via um aparelho de baixa salinidade para fornecer uma água de EOR de baixa salinidade para injeção em um ou mais dos segmentos EOR de baixa salinidade; (b) reinjeção via uma água de descarte em um ou mais dos segmentos de descarte; uma combinação dos mesmos, e/ou um ou mais caminhos de não reinjeção compreendendo (c) exportação em um óleo produzido; (d) descarga, uma combinação das mesmas, em que as taxas de descarte de PW via (a), (b), (c), (d), uma combinação das mesmas é igual à taxa de produção total de PW.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a corrente de baixa salinidade e a PW são distribuídas entre um cabeçote de EOR de baixa salinidade e um cabeçote de descarte, em que a PW reinjetada via (a) ou (b) é primariamente enviada para um cabeçote de descarte para descarte como por (b), e a de baixa salinidade produzida no aparelho de baixa salinidade é preferivelmente enviada para um cabeçote de baixa salinidade para mistura como uma corrente de EOR de baixa salinidade EOR como em (a).
14. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o aparelho de baixa salinidade compreende uma ou mais unidades de osmose reversa (RO), e em que o processador leva em conta uma capacidade de uma unidade de RO para produzir água de RO, e uma série de unidades de RO disponíveis.
15. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a água de RO é preferivelmente misturada com PW, como em (a), misturada com água de nanofiltração (NF) caso PW não esteja disponível, tal como durante os estágios iniciais de EOR, ou ambos.
16. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de ser utilizado para o projeto de uma instalação para EOR de baixa salinidade ou para a análise e/ou realocação de rotas de descarte de PW, segmentos de um reservatório como segmentos de EOR de baixa salinidade ou segmentos de descarte, ou ambos dentro de uma instalação existente de EOR de baixa salinidade.
17. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o processador calcula uma salinidade da água para EOR de baixa salinidade para injeção como por (a) e uma salinidade da água de descarte, e em que um ou mais dos segmentos alocadas para injeção de EOR de baixa salinidade são re-alocados para descarte se a avaliação indicar que a água misturada em (a) tem uma salinidade acima de uma salinidade alvo, ou acima de uma salinidade limiar de EOR.
18. Sistema para simultaneamente injetar um alagamento de água de baixa salinidade e água produzida para descarte em um reservatório compreendendo uma pluralidade de segmentos, o sistema caracterizado pelo fato de que compreende: um sistema de produção de água de baixa salinidade configurado para produzir uma corrente de água de baixa salinidade; um aparelho de separação configurado para separar um óleo produto para exportação a partir de um produto de campo compreendendo óleo produzido, uma PW total para descarte, e gás; um coletor de injeção de baixa salinidade conectado fluidamente via uma linha de baixa salinidade com o sistema de produção de água de baixa salinidade; um coletor de injeção de descarte conectado fluidamente via uma linha de descarte com o aparelho de separação; uma ou mais bombas de injeção conectadas fluidamente com o coletor de injeção de baixa salinidade e o coletor de injeção de descarte; um cabeçote de injeção de baixa salinidade conectado fluidamente com a uma ou mais bombas de injeção, pelo que uma corrente de EOR de baixa salinidade compreendendo pelo menos uma porção da corrente de água de baixa salinidade pode ser injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para EOR de baixa salinidade; um cabeçote de injeção de descarte conectado fluidamente com a uma ou mais bombas de injeção, pelo que uma corrente de descarte compreendendo pelo menos uma porção da PW total para descarte pode ser injetada em um ou mais segmentos do reservatório alocados para descarte; uma linha de mistura fluidamente conectando a linha de descarte com a linha de baixa salinidade, pelo que uma porção da PW total para descarte pode ser misturada com a corrente de água de baixa salinidade para fornecer a corrente de EOR de baixa salinidade antes de introdução no coletor de baixa salinidade; e um sistema de controle compreendendo um processador com software configurado para: determinar taxas de injeção por segmento que atendem aos requisitos de esvaziamento e injeção de EOR enquanto alocando dinamicamente a PW total para descarte via um ou mais caminhos de reinjeção, um ou mais caminhos de não reinjeção, uma combinação dos mesmos, em que o um ou mais caminhos de reinjeção são selecionados dentre introdução no cabeçote de injeção de descarte via a linha de descarte, introdução no cabeçote de baixa salinidade via a linha de mistura, uma combinação dos mesmos.
19. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o um ou mais caminhos de não reinjeção são selecionadas a partir da exportação com o óleo produzido, lançamento ao mar, uma combinação dos mesmos.
20. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um sistema de tratamento de PW compreendendo um aparelho de remoção de óleo operável para reduzir uma concentração de óleo na PW a menos do que ou igual a cerca de 40 ppm de óleo em água.
21. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o sistema de produção de água de baixa salinidade compreende osmose reversa, nanofiltração, precipitação de íons de dureza, troca iônica, uma combinação dos mesmos.
22. Sistema, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a corrente de água de baixa salinidade tem uma salinidade de menos do que ou igual a cerca de 300 ppm, em que a corrente de EOR de baixa salinidade tem uma salinidade alvo de 1500 ppm, ou ambos.
23. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que introdução de PW no cabeçote de baixa salinidade via a linha de mistura produz uma corrente de EOR de baixa salinidade tendo uma salinidade abaixo de uma salinidade alvo.
24. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o software permite adicionalmente a alocação dinâmica de uma ou mais bombas de injeção a partir do cabeçote de baixa salinidade para o cabeçote de descarte, pelo que uma capacidade de injeção do cabeçote de baixa salinidade e uma capacidade de injeção do cabeçote de descarte podem ser atendidas.
25. Sistema, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o software toma, como entradas, a taxa de produção total da PW e, caso a alocação da PW total para descarte via exportação com o óleo produzido, lançamento ao mar, introdução no cabeçote de injeção de descarte via a linha de descarte e introdução no cabeçote de injeção de baixa salinidade via a linha de mistura resultar em uma corrente misturada de EOR de baixa salinidade, tendo uma salinidade acima de um salinidade limiar para EOR, ele aloca um ou mais segmentos do reservatório previamente alocados para EOR de baixa salinidade como um segmento de descarte, de modo que a corrente misturada de EOR de baixa salinidade na linha de baixa salinidade mantém uma salinidade abaixo da salinidade limiar ou igual a uma salinidade alvo, pelo que a EOR de baixa salinidade pode ser continuada nos segmentos restantes alocados como segmentos de baixa salinidade.
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