BR112020020344A2 - Método para uso em uma unidade de transmissão/ recepção sem fio, e, unidade de transmissão/recepção sem fio. - Google Patents

Método para uso em uma unidade de transmissão/ recepção sem fio, e, unidade de transmissão/recepção sem fio. Download PDF

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Nagi Mahalingam
Mihaela C. Beluri
Ravikumar V. Pragada
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Abstract

a presente invenção revela métodos e aparelhos para fornecer técnicas de solicitação de repetição automática híbrida (harq) para uma rede não terrestre. por exemplo, uma unidade de transmissão/recepção sem fio (wtru) pode transmitir, para uma estação-base (bs) de satélite, retroinformação de enlace ascendente (ul) que inclui informações de configuração para versões de redundância (rvs) e versões de redundância cruzada (crvs). a wtru pode receber uma ou mais primeiras rvs associadas a um primeiro bloco de transporte (tb). a wtru pode receber uma ou mais segundas rvs associadas a um segundo tb e pelo menos uma versão de redundância cruzada (crv) associada ao primeiro tb e ao segundo tb. a crv pode incluir bits de paridade gerados a partir tanto do primeiro tb como do segundo tb. se pelo menos um dentre o primeiro tb e o segundo tb não for decodificado com sucesso, a wtru pode decodificar o primeiro tb e o segundo tb conjuntamente com base na pelo menos uma crv.

Description

1 / 67 MÉTODO PARA USO EM UMA UNIDADE DE TRANSMISSÃO/ RECEPÇÃO SEM FIO, E, UNIDADE DE TRANSMISSÃO/RECEPÇÃO SEM FIO.
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE DEPÓSITO CORRELATOS
[001] Este pedido reivindica o benefício do pedido de patente provisório US n° 62/652.115, depositado em 3 de abril de 2018, cujo conteúdo está aqui incorporado, por referência, em sua totalidade.
ANTECEDENTES
[002] Em redes terrestres como Novo rádio (NR - "New Radio"), Evolução de longo prazo (LTE - "Long Term Evolution"), ou Acesso múltiplo por divisão de código em banda larga (WCDMA - "Wideband Code Division Multiple Access"), o atraso de propagação é desprezível uma vez que a distância que um sinal de radiofrequência (RF) precisa percorrer entre uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU - "wireless transmit/receive unit") e uma estação-base (BS - "base station") é no máximo de algumas dezenas de quilômetros. Por exemplo, os atrasos de propagação para sistemas LTE podem ser de aproximadamente nanossegundos ou microssegundos, dependendo da distância. Tipicamente, o número máximo de retransmissões de solicitação de repetição automática híbrida (HARQ - "hybrid automatic repeat request") (incluindo a transmissão original) é definido como quatro para sistemas LTE, o que significa que no pior caso, o atraso para uma decodificação bem-sucedida pode ser tolerado pela maioria das aplicações de interesse. Entretanto, em redes não terrestres (NTNs - "non-terrestrial networks"), o atraso de propagação não é desprezível. Atrasos de propagação típicos para sistemas GEO ("Geostationary Equatorial Orbit", ou órbita equatorial geoestacionária), MEO ("Medium Earth Orbit", ou órbita terrestre média), e LEO ("Low Earth Orbit", ou órbita terrestre baixa) podem ser de até 135 ms, 45 ms, e 10 ms, respectivamente. No caso de uso da HARQ para NTNs, um atraso que leve em conta o número máximo de retransmissões
2 / 67 pode se tornar proibitivamente grande para a maioria das aplicações. Além disso, devido ao grande atraso de propagação, a informação de estado de canal (CSI - "channel state information"), independentemente de quão frequentemente o canal é estimado e retroalimentado, pode se tornar obsoleta quando o transmissor receber a retroinformação do receptor. No caso da HARQ, esses problemas podem levar a um aumento do número de latências para a decodificação de um bloco de transporte (TB - "transport block"). Dessa forma, são necessários métodos e aparelhos que otimizem o uso de recursos para um procedimento de "parada e espera" de HARQ através de um enlace de NTN.
SUMÁRIO
[003] A presente invenção revela métodos e aparelhos para fornecer técnicas de solicitação de repetição automática híbrida (HARQ) para redes não terrestres. Por exemplo, uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) pode transmitir, para uma estação-base (BS), retroinformação de enlace ascendente (UL - "uplink") que inclui informações de configuração para uma ou mais versões de redundância (RVs - "cross redundancy versions") e uma ou mais versões de redundância cruzada (cRVs). As informações de configuração podem incluir um bitmap indicando pelo menos uma dentre um número de RVs por feixe, um índice de RV, um índice de grupo de blocos de código (CBG - "code block group"), informações de mapeamento de intervalo de tempo de transmissão (TTI - "transmission time interval"), ou informações de sinalização de cRV indicando um ou mais TBs nos quais pelo menos uma cRV deve ser gerada. A WTRU pode receber, da BS, uma primeira informação de controle de enlace descendente (DCI - "downlink control information") indicando que uma ou mais primeiras RVs estão configuradas para um primeiro bloco de transporte (TB). A WTRU pode receber, da BS, a uma ou mais RVs associadas a um primeiro TB e decodificar, com base na uma ou mais RVs, o primeiro TB. Se o primeiro TB
3 / 67 que usa a uma ou mais RVs for decodificado com sucesso, a WTRU pode gerar um primeiro TB estimado que inclui bits de informação estimados para o primeiro TB. A WTRU pode receber, da BS de satélite, uma segunda DCI indicando que uma ou mais segundas RVs e ao menos uma cRV estão configuradas para o segundo TB. A WTRU pode receber, da BS, a uma ou mais segundas RVs associadas a um segundo TB e a pelo menos uma cRV associada ao primeiro TB e ao segundo TB. A pelo menos uma cRV pode incluir uma pluralidade de bits de informação e/ou de paridade gerados no primeiro TB e no segundo TB. A WTRU pode então decodificar, com base na uma ou mais segundas RVs, o segundo TB. Se o segundo TB que usa a uma ou mais segundas RVs for decodificado com sucesso, a WTRU pode gerar um segundo TB estimado que inclui bits de informação estimados para o segundo TB. Se pelo menos um dentre o primeiro TB e o segundo TB não for decodificado com sucesso, a WTRU pode decodificar o primeiro TB e o segundo TB conjuntamente com base na pelo menos uma cRV. Especificamente, se for gerado pelo menos um dentre o primeiro TB estimado e o segundo TB estimado, a WTRU pode executar ao menos uma das seguintes ações: (1) concatenar o primeiro TB estimado e o segundo TB; (2) concatenar o primeiro TB e o segundo TB estimado; ou (3) concatenar o primeiro TB estimado e o segundo TB estimado, para gerar um TB concatenado. Uma vez gerado o TB concatenado, a WTRU pode decodificar o TB concatenado com base na pelo menos uma cRV. Se o TB concatenado for decodificado com sucesso, a WTRU pode transmitir retroinformação de HARQ positiva para a BS. Se o TB concatenado for decodificado com sucesso, a WTRU pode transmitir retroinformação de HARQ negativa para a BS.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[004] Um entendimento mais detalhado pode ser obtido a partir da descrição a seguir, dada a título de exemplo em conjunto com os desenhos em
4 / 67 anexo, nos quais: a Figura 1A é um diagrama de sistema que ilustra um sistema de comunicações exemplificador, no qual uma ou mais modalidades reveladas podem ser implementadas; a Figura 1B é um diagrama de sistema que ilustra uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) exemplificadora que pode ser usada no sistema de comunicações ilustrado na Figura 1A de acordo com uma modalidade; a Figura 1C é um diagrama de sistema que ilustra uma rede de acesso por rádio (RAN - "radio access network") e exemplificadora uma rede principal (CN - "core network") exemplificadora que podem ser usadas no sistema de comunicações ilustrado na Figura 1A de acordo com uma modalidade; a Figura 1D é um diagrama de sistema que ilustra uma RAN adicional exemplificadora e uma CN adicional exemplificadora que podem ser usadas no sistema de comunicações ilustrado na Figura 1A de acordo com uma modalidade; a Figura 2 é um diagrama ilustrando um exemplo de um processo de múltiplas solicitações de repetição automática híbrida (HARQs) por entidade de HARQ; a Figura 3 é um diagrama ilustrando um exemplo de geração de versões de redundância (RVs) e retroinformações de solicitação de repetição automática híbrida (HARQ) com base nas RVs; a Figura 4 é um diagrama ilustrando um exemplo de segmentação de bloco de transporte (TB) com base em grupos de blocos de código (CBGs); a Figura 5A é um diagrama ilustrando um exemplo de transmissão de um TB que inclui RVs para decodificação; a Figura 5B é um diagrama ilustrando um exemplo de
5 / 67 transmissão de um TB que inclui uma RV e uma versão de redundância cruzada (cRV) conjuntamente para múltiplos TBs; a Figura 6A é um diagrama ilustrando um exemplo de transmissão de RVs como um feixe onde as RVs estão associadas a um TB específico; a Figura 6B é um diagrama ilustrando um exemplo de transmissão de RVs e de uma cRV onde a cRV está associada a múltiplos TBs; a Figura 7 é um diagrama ilustrando um exemplo de procedimento de decodificação conjunta com a cRV associada múltiplos TBs; a Figura 8 é um diagrama ilustrando um exemplo de procedimento de decodificação para cRVs geradas em múltiplos TBs; a Figura 9 é um diagrama ilustrando um exemplo de transmissão de cRV mediante empacotamento em feixes ("bundling") com qualquer número de RVs individuais; a Figura 10 é um diagrama ilustrando um exemplo de procedimento de decodificação que usa uma cRV gerada em múltiplos TBs; a Figura 11 é um diagrama ilustrando um exemplo de decodificação conjunta baseada em cRV de blocos de código (CBs) pertencentes a diferentes TBs; a Figura 12 é um diagrama ilustrando um exemplo de geração de cRV entre múltiplos TBs para diferentes CBGs; e a Figura 13 é um diagrama ilustrando um exemplo de procedimento de decodificação que usa uma cRV gerada em múltiplos CBGs.
DESCRIÇÃO
[005] A Figura 1A é um diagrama que ilustra um sistema de comunicações exemplificador 100 no qual uma ou mais modalidades reveladas podem ser implementadas. O sistema de comunicações 100 pode ser um sistema de acesso múltiplo que fornece conteúdo, como voz, dados,
6 / 67 vídeo, mensagens, radiodifusão, etc., para múltiplos usuários sem fio. O sistema de comunicações 100 pode possibilitar que múltiplos usuários sem fio acessem esse conteúdo através do compartilhamento de recursos de sistema, inclusive largura de banda sem fio. Por exemplo, os sistemas de comunicações 100 podem empregar um ou mais métodos de acesso de canal, como acesso múltiplo por divisão de código (CDMA - "code division multiple access"), acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA - "time division multiple access"), acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA - "frequency division multiple access"), FDMA ortogonal (OFDMA - "orthogonal frequency division multiple access"), FDMA de portadora única (SC-FDMA - "single-carrier frequency division multiple access"), OFDM de espalhamento de transformada de Fourier discreta (DFT - "discrete Fourier transform") de palavra única "zero tail" (ZT UW DTS-s OFDM - "zero-tail unique-word discrete sine transform spread orthogonal frequency division multiplexing"), OFDM filtrada por palavra única (UW-OFDM - "unique word orthogonal frequency division multiplexing"), OFDM filtrada por bloco de recurso, multiportadora de banco de filtro (FBMC - "filter bank multicarrier") e similares.
[006] Conforme mostrado na Figura 1A, o sistema de comunicações 100 pode incluir unidades de transmissão/recepção sem fio (WTRUs) 102a, 102b, 102c, 102d, uma RAN 104/113, uma CN 106/115, uma rede telefônica pública comutada (PSTN - "public switched telephone network") 108, a Internet 110 e outras redes 112, embora deva-se considerar que as modalidades reveladas contemplam qualquer número de WTRUs, estações- base, redes e/ou elementos de rede. Cada uma das WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d pode ser qualquer tipo de dispositivo configurado para operar e/ou se comunicar em um ambiente sem fio. A título de exemplo, as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d, sendo que qualquer uma destas pode ser chamada de uma "estação" e/ou uma "STA", podem ser configuradas para transmitir e/ou
7 / 67 receber sinais sem fio e podem incluir um equipamento de usuário (UE - "user equipament"), uma estação móvel, uma unidade assinante fixa ou móvel, uma unidade baseada em assinatura, um pager, um telefone celular, um assistente digital pessoal (PDA - "personal digital assistant"), um telefone inteligente, um computador do tipo laptop, um computador do tipo netbook, um computador pessoal, um sensor sem fio, um dispositivo de ponto de acesso ou Mi-Fi, um dispositivo de Internet das coisas (IoT - "Internet of things"), um relógio de pulso ou outro dispositivo para ser usado junto ao corpo, um capacete de realidade virtual (HMD - "head-mounted display"), uma portadora, um drone, um dispositivo e aplicações médicas (por exemplo, cirurgia remota), um dispositivo e aplicações industriais (por exemplo, um robô e/ou outros dispositivos sem fio operando em um contexto de cadeia de processamento industrial e/ou automatizado), um dispositivo eletrônico de consumo, um dispositivo que opera em redes sem fio comerciais e/ou industriais e similares. Qualquer uma das WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d pode ser chamada de forma intercambiável de UE.
[007] Os sistemas de comunicação 100 podem incluir também uma estação-base 114a e/ou uma estação-base 114b. Cada uma das estações-base 114a, 114b pode ser qualquer tipo de dispositivo configurado para fazer interface sem fio com pelo menos uma das WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d para facilitar o acesso a uma ou mais redes de comunicação, como a CN 106/115, a Internet 110 e/ou as outras redes 112. A título de exemplo, as estações-base 114a, 114b podem ser uma estação-base transceptora (BTS - "base transceiver station"), um nó B, um nó B evoluído (eNodeB), um Nó B de origem, um eNodeB de origem, um gNB, um NodeB de novo rádio (NR - "new radio"), um controlador de local, um ponto de conexão (AP - "access point"), um roteador sem fio e similares. Embora cada uma dentre as estações-base 114a, 114b seja mostrada como um elemento único, deve-se considerar que as estações-base 114a, 114b podem incluir qualquer número
8 / 67 de estações-base e/ou elementos de rede interconectados.
[008] A estação-base 114a pode ser parte da RAN 104/113, que pode também incluir outras estações-base e/ou elementos de rede (não mostrados), como um controlador de estação-base (BSC - "base station controller"), um controlador de rede de rádio (RNC - "radio network controller"), nós de retransmissão etc. A estação-base 114a e/ou a estação-base 114b pode ser configurada para transmitir e/ou receber sinais sem fio em uma ou mais frequências de portadora, que podem ser chamadas de célula (não mostrada). Essas frequências podem estar em espectro licenciado, espectro não licenciado ou uma combinação de espectro licenciado e não licenciado. Uma célula pode proporcionar cobertura para um serviço sem fio a uma área geográfica específica que pode ser relativamente fixa ou que pode mudar ao longo do tempo. A célula pode, ainda, ser dividida em setores de célula. Por exemplo, a célula associada à estação-base 114a pode ser dividida em três setores. Dessa forma, em uma modalidade, a estação-base 114a pode incluir três transceptores, isto é, um para cada setor da célula. Em uma modalidade, a estação-base 114a pode empregar tecnologia de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO - "multiple input multiple output") e, pode usar múltiplos transceptores para cada setor da célula. Por exemplo, a formação de feixes pode ser usada para transmitir e/ou receber sinais em direções espaciais desejadas.
[009] As estações-base 114a, 114b podem se comunicar com uma ou mais dentre as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d através de uma interface aérea 116, que pode ser qualquer enlace de comunicação sem fio adequado (por exemplo, radiofrequência (RF - "radio frequency"), micro-ondas, onda centimétrica, onda micrométrica, infravermelho (IR - "Infrared"), ultravioleta (UV - "ultraviolet"), luz visível etc.). A interface aérea 116 pode ser estabelecida através do uso de qualquer tecnologia de acesso por rádio (RAT - "radio access technology") adequada.
9 / 67
[0010] Mais especificamente, conforme indicado acima, o sistema de comunicações 100 pode ser um sistema de acesso múltiplo e pode empregar um ou mais esquemas de acesso ao canal, como CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e similares. Por exemplo, a estação-base 114a na RAN 104/113 e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar uma tecnologia de rádio, como o acesso terrestre universal por rádio (UTRA - "universal terrestrial radio access") do sistema universal de telecomunicações móveis (UMTS - "universal mobile telecommunications system"), que pode estabelecer a interface aérea 115/116/117 mediante o uso de CDMA de banda larga (WCDMA - "wideband code division multiple access"). O WCDMA pode incluir protocolos de comunicação, como acesso de pacote de alta velocidade (HSPA - "high-speed packet access") e/ou HSPA evoluído (HSPA+). O HSPA pode incluir acesso de pacote de enlace descendente (DL - "downlink") de alta velocidade (HSDPA - "high-speed downlink packet access") e/ou acesso de pacote de enlace ascendente (UL - "uplink") de alta velocidade (HSUPA - "high-speed uplink packet access").
[0011] Em uma modalidade, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar uma tecnologia de rádio, como o acesso terrestre por rádio de UMTS evoluído (E-UTRA), que pode estabelecer a interface aérea 116 mediante o uso de evolução de longo prazo (LTE - "long term evolution") e/ou LTE avançada (LTE-A) e/ou LTE Avançada Pro (LTE- A Pro).
[0012] Em uma modalidade, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar uma tecnologia de rádio, como acesso por rádio NR, que pode estabelecer a interface aérea 116 com o uso da tecnologia Novo Rádio (NR).
[0013] Em uma modalidade, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar múltiplas tecnologias de acesso por rádio. Por exemplo, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem
10 / 67 implementar acesso por rádio LTE e acesso por rádio NR em conjunto, por exemplo, usando-se princípios de conectividade dupla (DC - "dual connectivity"). Dessa forma, a interface aérea usada pelas WTRUs 102a, 102b, 102c pode ser caracterizada por múltiplos tipos de tecnologias de acesso por rádio e/ou transmissões enviadas para/a parir de múltiplos tipos de estações-base (por exemplo, um eNB e um gNB).
[0014] Em outras modalidades, a estação-base 114a e as WTRUs 102a, 102b, 102c podem implementar tecnologias de rádio, como IEEE
802.11 (isto é, fidelidade sem fio (Wi-Fi - "wireless fidelity")), IEEE 802.16 (isto é, interoperabilidade mundial para acesso de micro-ondas (WiMAX - "worldwide interoperability for microwave access")), CDMA2000, CDMA2000 1X, CDMA2000 EV-DO, Norma provisória 2000 (IS-2000), Norma provisória 95 (IS-95), Norma provisória 856 (IS-856), Sistema global para comunicações móveis (GSM - "global system for mobile communications"), taxas de dados aprimoradas para evolução GSM (EDGE - "enhanced data rates for GSM evolution"), EDGE de GSM (GERAN) e similares.
[0015] A estação-base 114b na Figura 1A pode ser um roteador sem fio, um nó B de origem, um eNodeB de origem, ou um ponto de conexão, por exemplo, e pode usar qualquer RAT adequada para facilitar a conectividade sem fio em uma área localizada, como um local de trabalho, uma residência, uma portadora, um campus, uma instalação industrial, um corredor de ar (por exemplo, para uso por drones), uma rodovia e similares. Em uma modalidade, a estação-base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem implementar uma tecnologia de rádio, como IEEE 802.11, para estabelecer uma rede de área local sem fio (WLAN - "wireless local area network"). Em uma modalidade, a estação-base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem implementar uma tecnologia de rádio, como IEEE 802.15, para estabelecer uma rede de área pessoal sem fio (WPAN - "wireless personal area network"). Em ainda outra
11 / 67 modalidade, a estação-base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem usar uma RAT com base em celular (por exemplo, WCDMA, CDMA2000, GSM, LTE, LTE-A, LTE-A Pro, NR etc.) para estabelecer uma picocélula ou femtocélula. Conforme mostrado na Figura 1A, a estação-base 114b pode ter uma conexão direta com a Internet 110. Dessa forma, a estação-base 114b pode não ser necessária para acessar a Internet 110 através da CN 106/115.
[0016] A RAN 104/113 pode estar em comunicação com a CN 106/115, que pode ser qualquer tipo de rede configurada para fornecer voz, dados, aplicativos e/ou serviços de voz sobre protocolo de Internet (VoIP - "voice over Internet protocol") para uma ou mais dentre as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d. Os dados podem ter requisitos de qualidade de serviço (QoS - "quality of service") variados, como diferentes requisitos de capacidade de processamento, requisitos de latência, requisitos de tolerância a erros, requisitos de confiabilidade, os requisitos de capacidade de processamento de dados, requisitos de mobilidade e similares. A CN 106/115 pode fornecer controle de chamada, serviços de cobrança, serviços móveis com base em localização, chamada pré-paga, conectividade de Internet, distribuição de vídeo etc., e/ou executar funções de segurança de alto nível, como autenticação de usuário. Embora não mostrado na Figura 1A, deve-se considerar que a RAN 104/113 e/ou a CN 106/115 podem estar em comunicação direta ou indireta com outras RANs que empregam a mesma RAT, como a RAN 104/113, ou uma RAT diferente. Por exemplo, além de ser conectada à RAN 104/113, que pode usar uma tecnologia de rádio NR, a CN 106/115 também pode estar em comunicação com outra RAN (não mostrada) que emprega uma tecnologia de rádio GSM, UMTS, CDMA 2000, WiMAX, E-UTRA ou Wi-Fi.
[0017] A CN 106/115 também pode servir como uma porta de comunicação ("gateway") para as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d acessarem a PSTN 108, a Internet 110 e/ou as outras redes 112. A PSTN 108 pode
12 / 67 incluir redes telefônicas de circuito comutado que fornecem serviço telefônico convencional (POTS - "plain old telephone service"). A Internet 110 pode incluir um sistema global de redes de computador e dispositivos interconectados que usam protocolos de comunicação comuns, como o protocolo de controle de transmissão (TCP - "transmission control protocol"), o protocolo de datagrama de usuário (UDP - "user datagram protocol") e o protocolo de Internet (IP - "Internet protocol") no conjunto de protocolos de Internet TCP/IP. As redes 112 podem incluir redes de comunicações com fio e/ou sem fio pertencentes a, e/ou operadas por, outros provedores de serviços. Por exemplo, as redes 112 podem incluir outra CN conectada a uma ou mais RANs, que podem empregar a mesma RAT, como a RAN 104/113, ou uma RAT diferente.
[0018] Algumas ou todas as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d no sistema de comunicações 100 podem incluir capacidades de modo múltiplo (por exemplo, as WTRUs 102a, 102b, 102c, 102d podem incluir múltiplos transceptores para comunicação com redes sem fio diferentes através de enlaces sem fio diferentes). Por exemplo, a WTRU 102c mostrada na Figura 1a pode ser configurada para se comunicar com a estação-base 114a, que pode empregar uma tecnologia de rádio baseada em celular, e com a estação- base 114b, que pode empregar uma tecnologia de rádio IEEE 802.
[0019] A Figura 1B é um diagrama de sistema que ilustra um exemplo de WTRU 102. Conforme mostrado na Figura 1B, a WTRU 102 pode incluir um processador 118, um transceptor 120, um elemento de transmissão/recepção 122, um alto-falante/microfone 124, um teclado numérico 126, um monitor/touchpad 128, uma memória não removível 130, uma memória removível 132, uma fonte de energia 134, um chipset de sistema de posicionamento global (GPS - "global positioning system") 136 e/ou outros periféricos 138, entre outros. Será reconhecido que a WTRU 102 pode incluir qualquer subcombinação dos elementos supracitados enquanto
13 / 67 permanece consistente com uma modalidade.
[0020] O processador 118 pode ser um processador de propósito geral, um processador de propósito especial, um processador convencional, um processador de sinal digital (DSP - "digital signal processor"), uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em associação com um núcleo de DSP, um controlador, um microcontrolador, circuitos integrados de aplicação específica (ASICs - "application specific integrated circuits"), circuitos de matriz de portas programáveis em campo (FPGAs - "field programmable gate arrays"), qualquer outro tipo de circuito integrado (IC - "integrated circuit"), uma máquina de estado e similares. O processador 118 pode executar codificação de sinais, processamento de dados, controle de potência, processamento de entrada/saída e/ou qualquer outra funcionalidade que possibilite que a WTRU 102 opere em um ambiente sem fio. O processador 118 pode ser acoplado ao transceptor 120, que pode ser acoplado ao elemento de transmissão/recepção 122. Embora a Figura 1B represente o processador 118 e o transceptor 120 como componentes separados, será reconhecido que o processador 118 e o transceptor 120 podem ser integrados juntos em um pacote eletrônico ou circuito eletrônico.
[0021] O elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir sinais a, ou receber sinais de, uma estação-base (por exemplo, a estação-base 114a) através da interface aérea 116. Por exemplo, em uma modalidade, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser uma antena configurada para transmitir e/ou receber sinais de RF. Em uma modalidade, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser um emissor/detector configurado para transmitir e/ou receber sinais de IR, UV ou luz visível, por exemplo. Em ainda outra modalidade, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir e/ou receber tanto sinais RF como de luz. Será reconhecido que o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir e/ou receber qualquer combinação de sinais
14 / 67 sem fio.
[0022] Embora o elemento de transmissão/recepção 122 seja representado na Figura 1B como um elemento único, a WTRU 102 pode incluir qualquer número de elementos de transmissão/recepção 122. Mais especificamente, a WTRU 102 pode empregar a tecnologia MIMO. Dessa forma, em uma modalidade, a WTRU 102 pode incluir dois ou mais elementos de transmissão/recepção 122 (por exemplo, múltiplas antenas) para transmitir e receber sinais sem fio pela interface aérea 116.
[0023] O transceptor 120 pode ser configurado para modular os sinais que se destinam a serem transmitidos pelo elemento de transmissão/recepção 122, e para demodular os sinais que são recebidos pelo elemento de transmissão/recepção 122. Conforme indicado acima, a WTRU 102 pode ter capacidades multimodo. Dessa forma, o transceptor 120 pode incluir múltiplos transceptores para possibilitar que a WTRU 102 se comunique por meio de múltiplas RATs, como NR e IEEE 802.11, por exemplo.
[0024] O processador 118 da WTRU 102 pode ser acoplado ao alto- falante/microfone 124, ao teclado numérico 126 e/ou ao monitor/touchpad 128 (por exemplo, uma unidade de exibição de tela de cristal líquido (LCD - "liquid crystal display") ou uma unidade de exibição de diodo emissor de luz orgânico (OLED - "organic light-emitting diode"), e pode receber entradas de dados pelo usuário provenientes dos mesmos. O processador 118 pode emitir também dados de usuário para o alto-falante/microfone 124, o teclado 126 e/ou o monitor/touchpad 128. Além disso, o processador 118 pode acessar informações de, e armazenar dados em, qualquer tipo de memória adequada, como a memória não removível 130 e/ou a memória removível 132. A memória não removível 130 pode incluir uma memória de acesso aleatório (RAM - "random access memory"), memória só de leitura (ROM - "read-only memory"), um disco rígido, ou qualquer outro tipo de dispositivo de armazenamento de memória. A memória removível 132 pode incluir um
15 / 67 cartão de módulo de identidade de assinante (SIM - "subscriber identity module"), um cartão de memória, um cartão de memória digital segura (SD - "secure digital") e similares. Em outras modalidades, o processador 118 pode acessar informações da, e armazenar dados na, memória que não está fisicamente localizada na WTRU 102, como em um servidor ou um computador de uso doméstico (não mostrado).
[0025] O processador 118 pode receber energia da fonte de energia 134, e pode ser configurado para distribuir e/ou controlar a energia para os outros componentes na WTRU 102. A fonte de energia 134 pode ser qualquer dispositivo adequado para alimentar a WTRU 102. Por exemplo, a fonte de energia 134 pode incluir uma ou mais baterias de célula seca (por exemplo, níquel-cádmio (NiCd), níquel-zinco (NiZn), níquel-hidreto metálico (NiMH), íon de lítio (Li-Íon), etc.), células solares, células de combustível e similares.
[0026] O processador 118 pode ser também acoplado ao chipset de GPS 136, o qual pode ser configurado para fornecer informações de localização (por exemplo, longitude e latitude) quanto à localização atual da WTRU 102. Em adição às, ou em vez das, informações do conjunto de circuitos eletrônicos do GPS 136, a WTRU 102 pode receber informações de localização através da interface aérea 116 de uma estação-base (por exemplo, estações-base 114a, 114b) e/ou determinar sua localização com base na temporização dos sinais recebidos de duas ou mais estações-base próximas. Deve-se considerar que a WTRU 102 pode capturar informações de localização por meio de qualquer método de determinação de localização adequado, e ainda permanecer compatível com uma modalidade.
[0027] O processador 118 pode, ainda, ser acoplado a outros periféricos 138, os quais podem incluir um ou mais módulos de software e/ou hardware que fornecem recursos, funcionalidade e/ou conectividade sem fio ou com fio adicionais. Por exemplo, os periféricos 138 podem incluir um acelerômetro, uma bússola eletrônica, um transceptor de satélite, uma câmera
16 / 67 digital (para fotografias e/ou vídeo), uma porta de barramento serial universal (USB - "universal serial bus"), um dispositivo de vibração, um transceptor de televisão, um headset de mãos livres, um módulo Bluetooth®, uma unidade de rádio em frequência modulada (FM - "frequency modulated"), um reprodutor de música digital, um reprodutor de mídia, um módulo reprodutor de videogame, um navegador de Internet, um dispositivo de realidade virtual e/ou realidade aumentada (VR/AR - "virtual reality/augmented reality"), um rastreador de atividade e similares. Os periféricos 138 podem incluir um ou mais sensores, os sensores podem ser um ou mais dentre um giroscópio, um acelerômetro, um sensor de efeito hall, um magnetômetro, um sensor de orientação, um sensor de proximidade, um sensor de temperatura, um sensor de tempo; um sensor de geolocalização; um altímetro, um sensor de luz, um sensor de toque, um magnetômetro, um barômetro, um sensor de gestos, um sensor biométrico e/ou um sensor de umidade.
[0028] A WTRU 102 pode incluir um rádio duplex completo para o qual a transmissão e recepção de alguns ou todos dentre os sinais (por exemplo, associados a um determinado para ambos os subquadros de UL (por exemplo, para a transmissão) e enlace descendente (por exemplo, para recepção) podem ser concomitantes e/ou simultâneos. O rádio duplex completo pode incluir uma unidade de gerenciamento de interferência 139 para reduzir ou eliminar substancialmente autointerferência através de hardware (por exemplo, um obturador) ou processamento de sinal por meio de um processador (por exemplo, um processador separado (não mostrado) ou por meio do processador 118). Em uma modalidade, a WTRU 102 pode incluir um rádio half duplex para qual transmissão e recepção de alguns ou todos os sinais (por exemplo, associados a subquadros específicos para a UL (por exemplo, para transmissão) ou para o enlace descendente (por exemplo, para recepção)).
[0029] A Figura 1C é um diagrama de sistema que ilustra a RAN 104
17 / 67 e a CN 106 de acordo com uma modalidade. Conforme observado acima, a RAN 104 pode empregar uma tecnologia de rádio E-UTRA para se comunicar com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea 116. A RAN 104 pode também estar em comunicação com a CN 106.
[0030] A RAN 104 pode incluir os eNodeBs 160a, 160b, 160c, embora deva-se considerar que a RAN 104 pode incluir qualquer número de eNodeBs e ainda permanecer consistente com uma modalidade. Cada um dos eNodeBs 160a, 160b, 160c pode incluir um ou mais transceptores para comunicação com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea
116. Em uma modalidade, os eNodeBs 160a, 160b, 160c podem implementar a tecnologia MIMO. Assim, o eNodeB 160a, por exemplo, pode usar múltiplas antenas para transmitir e/ou receber sinais sem fio da WTRU 102a.
[0031] Cada um dos eNodeBs 160a, 160b, 160c pode estar associado a uma célula específica (não mostrada) e pode ser configurado para lidar com decisões de gerenciamento de recurso de rádio, decisões de mudança automática, agendamento de usuários no UL e/ou DL e similares. Conforme mostrado na Figura 1C, os eNodeBs 160a, 160b, 160c podem se comunicar uns com os outros através de uma interface X2.
[0032] A CN 106 mostrada na Figura 1C pode incluir uma entidade de gerenciamento de mobilidade (MME - "mobility management entity") 162, uma porta de comunicação servidora (SGW - "serving gateway") 164 e uma porta de comunicação de rede de dados de pacote (PDN - "packet data network") (ou PGW) 166. Embora cada um dos elementos supracitados seja mostrado como parte da CN 106, deve-se considerar que qualquer um desses elementos pode pertencer e/ou ser operado por uma entidade diferente do operador da CN.
[0033] A MME 162 pode ser conectada a cada um dos eNodeBs 162a, 162b, 162c na RAN 104 por meio de uma interface S1 e pode servir como um nó de controle. Por exemplo, a MME 162 pode ser responsável pela
18 / 67 autenticação de usuários das WTRUs 102a, 102b, 102c, pela ativação/desativação da portadora, pela seleção de uma porta de comunicação servidora específica durante uma conexão inicial das WTRUs 102a, 102b, 102c e similares. A MME 162 pode fornecer uma função de plano de controle para a comutação entre a RAN 104 e outras RANs (não mostradas) que empregam outras tecnologias de rádio, como GSM ou WCDMA.
[0034] A SGW 164 pode estar conectada a cada um dos eNodeBs 160a, 160b, 160c na RAN 104 através da interface S1. A SWH 164 pode, de modo geral, rotear e encaminhar pacotes de dados de usuário destinados às/provenientes das WTRUs 102a, 102b, 102c. A SGW 164 pode realizar outras funções, como ancoragem de planos de usuário durante as mudanças automáticas entre eNodeBs, disparar paginação quando dados de DL estiverem disponíveis para as WTRUs 102a, 102b, 102c, gerenciar e armazenar os contextos das WTRUs 102a, 102b, 102c e similares.
[0035] A SGW 164 pode ser conectada à PGW 166, a qual pode dotar as WTRUs 102a, 102b, 102c de acesso a redes de comutação de pacotes, como a Internet 110, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b, 102c e dispositivos habilitados para IP.
[0036] A CN 106 pode facilitar as comunicações com outras redes. Por exemplo, a CN 106 pode dotar as WTRUs 102a, 102b, 102c de acesso a redes comutadas por circuito, como a PSTN 108, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b, 102c e dispositivos de comunicações terrestres tradicionais. Por exemplo, a CN 106 pode incluir, ou pode se comunicar com uma porta de comunicação de IP (por exemplo, um servidor de subsistema multimídia de IP (IMS)) que serve como uma interface entre a CN 106 e a PSTN 108. Além disso, a CN 106 pode proporcionar o acesso das WTRUs 102a, 102b, 102c a outras redes 112, que podem incluir outras redes com fio e/ou sem fio que pertencem e/ou são operadas por outros provedores de serviço.
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[0037] Embora a WTRU seja descrita nas Figuras 1A a 1D como um terminal sem fio, é contemplado que, em certas modalidades representativas, tal terminal pode usar (por exemplo, temporária ou permanentemente) interfaces de comunicação com fio com a rede de comunicação.
[0038] Em modalidades representativas, a outra rede 112 pode ser uma WLAN.
[0039] Uma WLAN no modo de conjunto de serviços básicos (BSS - "basic service set") pode ter um ponto de conexão (AP - "access point") para o BSS e uma ou mais estações (STAs - "stations") associadas ao AP. O AP pode ter acesso ou uma interface com um sistema de distribuição (DS - "distribution system") ou outro tipo de rede com fio/sem fio que transporta tráfego para dentro e/ou para fora do BSS. O tráfego para as STAs que se originam do lado de fora de um BSS pode chegar através do AP e pode ser entregue para as STAs. O tráfego proveniente de STAs para destinos fora do BSS pode ser enviado para o AP para ser entregue aos respectivos destinos. O tráfego entre STAs dentro do BSS pode ser enviado através do AP, por exemplo, onde a STA de origem pode enviar tráfego para o AP e o AP pode entregar o tráfego para a STA de destino. O tráfego entre STAs dentro de um BSS pode ser considerado e/ou chamado como tráfego ponto a ponto. O tráfego ponto a ponto pode ser enviado entre (por exemplo, diretamente entre) as STAs de origem e destino com uma configuração de enlace direto (DLS - "direct link setup"). Em certas modalidades representativas, a DLS pode usar uma DLS 802.11e ou uma DLS em túnel 80211z (TDLS - "tunneled direct link setup"). Uma WLAN que usa um modo BSS independente (IBSS - "independent basic service set") pode não ter um AP, e as STAs (por exemplo, todas as STAs) dentro ou que usam o IBSS podem se comunicar diretamente entre si. O modo de comunicação IBSS pode ser chamado algumas vezes no presente documento de um modo de comunicação "ad hoc".
[0040] Quando se usa o modo de operação ou um modo de operações
20 / 67 similar de infraestrutura 802.11ac, o AP pode transmitir um sinalizador em um canal fixo, como um canal primário. O canal primário pode ter uma largura fixa (por exemplo, 20 MHz de largura de largura de banda) ou uma largura dinamicamente definida por meio de sinalização. O canal primário pode ser o canal operacional do BSS e pode ser usado pelas STAs para estabelecer uma conexão com o AP. Em certas modalidades representativas, o acesso múltiplo com detecção de portadora com prevenção de colisão (CSMA/CA - "carrier sense multiple access with collision avoidance") pode ser implementado, por exemplo, em sistemas 802.11. Para CSMA/CA, as STAs (por exemplo, a cada STA), incluindo o AP, pode detectar o canal primário. Se o canal primário é detectado e/ou determinado/detectado como estando ocupado por uma determinada STA, a STA específica pode recuar. Uma STA (por exemplo, apenas uma estação) pode transmitir em qualquer dado momento em um dado BSS.
[0041] STAs de alta capacidade de processamento (HT - "high throughput") podem usar um canal de 40 MHz de largura para comunicação, por exemplo, por meio de uma combinação do canal primário de 20 MHz com um canal de 20 MHz adjacente ou não adjacente para formar um canal de 40 MHz de largura.
[0042] As STAs de capacidade de processamento muito alta (VHT - "very high throughput") podem suportar canais de 20 MHz, 40 MHz, 80 MHz e/ou 160 MHz de largura. Os canais de 40 MHz e/ou 80 MHz podem ser formados, por exemplo, pela combinação de canais contíguos de 20 MHz. Um canal de 160 MHz pode ser formado, por exemplo, pela combinação de oito canais de 20 MHz contíguos ou pela combinação de dois canais não contíguos de 80 MHz, que pode ser chamada de uma configuração 80+80. Para a configuração 80 + 80, os dados, após a codificação do canal, podem ser passados por um analisador de segmento que pode dividir os dados em dois fluxos. O processamento da transformada inversa rápida de Fourier (IFFT -
21 / 67 "inverse fast Fourier transform") e o processamento de domínio de tempo podem ser realizados, por exemplo, em cada fluxo separadamente. Os fluxos podem ser mapeados para os dois canais de 80 MHz, e os dados podem ser transmitidos por uma STA de transmissão. No receptor da STA de recepção, a operação descrita acima para a configuração 80 + 80 pode ser revertida, e os dados combinados podem ser enviados para o controle de acesso a mídias (MAC - "medium access control").
[0043] Os modos de operação de sub 1 GHz são suportados por
802.11af e 802.11ah. As larguras de banda de operação do canal, e as portadoras, são reduzidas em 802.11af e 802.11ah em relação àquelas usadas em 802.11n e 802.11ac. 802.11af suporta larguras de banda de 5 MHz, 10 MHz e 20 MHz no espectro de espaço branco de TV (TVWS - "TV white space") e 802.11ah suporta larguras de banda de 1 MHz, 2 MHz, 4 MHz, 8 MHz e 16 MHz que usam o espectro que não o TVWS. De acordo com uma modalidade representativa, 802.11ah pode suportar controle do tipo medidor/comunicações do tipo máquina, como dispositivos MTC (MTC - "machine-type communications") em uma área de cobertura macro. Os dispositivos MTC podem ter certas capacidades, por exemplo, recursos limitados que incluem o suporte (por exemplo, suporte apenas para) e/ou larguras de banda limitada determinadas. Os dispositivos MTC podem incluir uma bateria com uma vida útil da bateria acima de um limiar (por exemplo, para manter uma longa vida útil da bateria).
[0044] Os sistemas WLAN, que podem suportar vários canais e larguras de banda de canal, como 802.11n, 802.11ac, 802.11af e 802.11ah, incluem um canal que pode ser designado como o canal primário. O canal primário pode ter, por exemplo, uma largura de banda igual a maior largura de banda operacional comum suportada por todas as STAs no BSS. A largura de banda do canal primário pode ser definida e/ou limitada por uma STA, dentre todas as STAs em operação em um BSS, que suporta o menor modo de
22 / 67 operação de largura de banda. No exemplo de 802.11ah, o canal primário pode ser de 1 MHz de largura para STAs (por exemplo, dispositivos do tipo MTC) que suportam (por exemplo, apenas suportam) um modo de 1 MHz, mesmo se o AP, e outras STAs no modo BSS suportam os modos operacionais de largura de banda de 2 MHz, 4 MHz, 8 MHz, 16 MHz e/ou outros canais. As configurações de detecção de portadora e/ou de Vetor de Alocação de Rede (NAV - "network allocation vector") podem depender do estado do canal primário. Se o canal primário estiver ocupado, por exemplo, devido a uma STA (que suporta apenas um modo de funcionamento de 1 MHz), transmitindo para o AP, todas as bandas de frequência disponíveis podem ser consideradas ocupadas mesmo que a maioria das bandas de frequência permaneça ociosa e possa estar disponível.
[0045] Nos Estados Unidos, as bandas de frequência disponíveis, que podem ser usadas por 802.11ah, são de 902 MHz a 928 MHz. Na Coreia, as bandas de frequência disponíveis são de 917,5 MHz a 923,5 MHz. No Japão, as bandas de frequência disponíveis são de 916,5 MHz a 927,5 MHz. Por exemplo, a largura de banda total disponível para 802.11ah é 6 MHz a 26 MHz, dependendo do código do país.
[0046] A Figura 1D é um diagrama de sistema que ilustra a RAN 113 e a CN 115 de acordo com uma modalidade. Conforme observado acima, a RAN 113 pode empregar uma tecnologia de rádio NR para se comunicar com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea 116. A RAN 113 pode também estar em comunicação com a CN 115.
[0047] A RAN 113 pode incluir os gNBs 180a, 180b, 180c, embora deva-se reconhecer que a RAN 113 pode incluir qualquer número de gNBs e ainda permanecer consistente com uma modalidade. Os gNBs 180a, 180b, 180c pode incluir um ou mais transceptores para comunicação com as WTRUs 102a, 102b, 102c através da interface aérea 116. Em algumas modalidades, os gNBs 180a, 180b, 180c podem implementar a tecnologia
23 / 67 MIMO. Por exemplo, gNBs 180a, 108b podem usar formação de feixes para transmitir sinais para e/ou receber sinais dos gNBs 180a, 180b, 180C. Dessa forma, o gNBs 180a, por exemplo, pode usar múltiplas antenas para transmitir sinais sem fio e/ou receber sinais sem fio a partir da WTRU 102a. Em uma modalidade, os gNBs 180a, 180b e 180c podem implementar a tecnologia de agregação de portadora. Por exemplo, o gNB 180a pode transmitir portadoras de múltiplos componentes para a WTRU 102a (não mostrado). Um subconjunto dessas portadoras componentes pode estar no espectro não licenciado enquanto as portadoras de componentes restantes podem estar no espectro licenciado. Em uma modalidade, os gNBs 180a, 180b e 180c podem implementar a tecnologia multiponto coordenada (CoMP - "coordinated multi-point"). Por exemplo, a WTRU 102a pode receber transmissões coordenadas de gNB 180a e gNB 180b (e/ou gNB 180C).
[0048] As WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com gNBs 180a, 180b, 180c com o uso de transmissões associadas a uma numerologia escalável. Por exemplo, o espaçamento de símbolo OFDM e/ou espaçamento de subportadora OFDM pode variar para diferentes transmissões, células diferentes, e/ou diferentes porções do espectro de transmissão sem fio. As WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com os gNBs 180a, 180b, 180c com o uso de intervalos de tempo de subquadro ou de transmissão (TTIs - "transmission time intervals") de vários comprimentos escaláveis (por exemplo, contendo um número variável de símbolos OFDM e/ou comprimentos variáveis duradouros de tempo absoluto).
[0049] Os gNBs 180a, 180b e 180c podem ser configurados para se comunicar com as WTRUs 102a, 102b, 102c em uma configuração autônoma e/ou uma configuração não autônoma. Na configuração autônoma, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com os gNBs 180a, 180b, 180c sem também acessar outras RANs (por exemplo, como eNode-Bs 160a, 160b, 160c). Na configuração autônoma, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem usar
24 / 67 um ou mais dos gNBs 180a, 180b, 180c como um ponto de ancoragem de mobilidade. Na configuração autônoma, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com gNBs 180a, 180b, 180c com o uso de sinais em uma banda não licenciadas. Em uma configuração não autônoma, WTRUs 102a, 102b, 102c podem se comunicar com/se conectar com gNBs 180a, 180b, 180c enquanto também se comunica com/se conecta a outra RAN como eNode-Bs 160a, 160b, 160C. Por exemplo, WTRUs 102a, 102b, 102c pode implementar princípios DC para se comunicar com um ou mais gNBs 180a, 180b, 180c e um ou mais eNode-Bs 160a, 160b, 160c de maneira substancialmente simultânea. Na configuração não-autônoma, eNode-Bs 160a, 160b, 160c podem servir como uma âncora de mobilidade para WTRUs 102a, 102b, 102c e gNBs 180a, 180b, 180c podem proporcionar cobertura e/ou capacidade de processamento adicionais para manutenção das WTRUs 102a, 102b, 102c.
[0050] Cada um dos gNBs 180a, 180b, 180c pode estar associado a uma célula particular (não mostrada) e pode ser configurado para suportar as decisões de gerenciamento de recurso de rádio, as decisões de entrega, o agendamento de usuários em UL e/ou DL, suporte de rede fatiamento, ligações duplas, interconexão de número e E-UTRA, roteamento de dados de plano de usuário para a função de plano de usuário (UPF - "user plane function") 184a, 184b, roteamento de informações de plano de controle para a função de gerenciamento de acesso e mobilidade (AMF - "access and mobility management function") 182a, 182b, e similares. Conforme mostrado na Figura 1D, os gNBs 180a, 180b, 180c podem se comunicar uns com os outros através de uma interface Xn.
[0051] A CN 115 mostrada na Figura 1D pode incluir pelo menos uma AMF 182a, 182b, pelo menos uma UPF 184a,184b, pelo menos uma função de gerenciamento de sessão (SMF - "session management function") 183a, 183b e possivelmente uma rede de dados (DN - "data network") 185a, 185b. Embora cada um dos elementos supracitados seja mostrado como parte
25 / 67 da CN 115, deve-se considerar que qualquer um desses elementos pode pertencer e/ou ser operado por uma entidade diferente do operador da CN.
[0052] A AMF 182a, 182b pode ser conectada a cada um dos gNBs 180a, 180b, 180c na RAN 113 por meio de uma interface N2, e pode servir como um nó de controle. Por exemplo, a AMF 182a, 182b pode ser responsável pela autenticação dos usuários do WTRUs 102a, 102b, 102c, suporte para divisão de rede (por exemplo, manuseio de diferentes sessões de unidade de protocolo de dados (PDU - "protocol data unit") com diferentes requisitos), selecionando uma SMF 183a, 183b, gerenciamento da área de registro, terminação da sinalização de armazenamento de dados em rede (NAS - "network-attached storage"), gerenciamento de mobilidade e similares. A divisão de rede pode ser usada pela AMF 182a, 182b para personalizar o suporte CN para WTRUs 102a, 102b, 102c com base nos tipos de serviços que são usados pelas WTRUs 102a, 102b, 102c. Por exemplo, fatias de rede diferentes podem ser estabelecidas para diferentes casos de uso como serviços que dependem do acesso de baixa latência ultraconfiável (URLLC - "ultra reliable low latency communications"), serviços que dependem do acesso de banda larga móvel em massa (eMBB - "enhanced massive mobile broadband"), serviços para acesso de comunicação do tipo máquina (MTC) e/ou similares. A AMF 162 pode fornecer uma função de plano de controle para comutar entre a RAN 113 e outras RANs (não mostradas) que empregam outras tecnologias de rádio, como LTE, LTE-A, LTE-A Pro e/ou tecnologias de acesso não 3GPP como Wi-Fi.
[0053] A SMF 183a, 183b pode ser conectada a uma AMF 182a, 182b na CN 115 por meio de uma interface N11. A SMF 183a, 183b pode também ser conectada a uma UPF 184a, 184b na CN 115 através de uma interface N4. A SMF 183a, 183b pode selecionar e controlar a UPF 184a, 184b e configurar o roteamento de tráfego através da UPF 184a, 184b. A SMF 183a e 183b pode executar outras funções, como gerenciar e alocar o endereço IP de UE,
26 / 67 gerenciar sessões de PDU, controlar a aplicação de políticas e QoS, fornecer notificações de dados de enlace descendente e similares. Um tipo de sessão PDU pode ser baseado em IP, baseado em não-IP, baseado em Ethernet e similares.
[0054] A UPF 184a, 184b pode ser conectada a um ou mais dos gNBs 180a, 180b, 180c na RAN 113 através de uma interface N3, que pode dotar as WTRUs 102a, 102b, 102c de acesso às redes comutadas por pacote, como a Internet 110, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b, 102c e os dispositivos habilitados para IP. A UPF 184 e 184b pode executar outras funções, como roteamento e encaminhamento de pacotes, aplicação de diretivas de plano de usuário, suporte a sessões PDU com múltiplas bases, manipulação de QoS de plano de usuário, armazenamento temporário de pacotes de enlace descendente, fornecimento de ancoramento de mobilidade e similares.
[0055] A CN 115 pode facilitar as comunicações com outras redes. Por exemplo, a CN 115 pode incluir, ou pode se comunicar com uma porta de comunicação de IP (por exemplo, um servidor de subsistema multimídia de IP (IMS)) que serve como uma interface entre a CN 115 e a PSTN 108. Além disso, a CN 115 pode proporcionar o acesso das WTRUs 102a, 102b, 102c a outras redes 112, que podem incluir outras redes com fio e/ou sem fio que pertencem e/ou são operadas por outros provedores de serviço. Em uma modalidade, as WTRUs 102a, 102b, 102c podem ser conectadas a uma rede de dados local (DN) 185a, 185b através da UPF 184a, 184b através da interface N3 para a UPF 184a, 184b e uma interface N6 entre a UPF 184a, 184b e a DN 185a, 185b.
[0056] Nas vistas das Figuras 1A a 1D e na descrição correspondente das Figuras 1A a 1D, uma ou mais, ou todas, as funções descritas na presente invenção em relação a um ou mais dentre: A WTRU 102a-d, estação-Base 114a-b, enode B 160a-c, MME 162, SGW 164, PGW 166, gNB 180a-c, AMF
27 / 67 182a-ab, UPF 184a-b, SMF 183a-b, DN 185a-b e/ou quaisquer outros dispositivos aqui descritos podem ser executados por um ou mais dispositivos de emulação (não mostrados). Os dispositivos de emulação podem ser um ou mais dispositivos configurados para emular uma ou mais, ou todas, as funções aqui descritas. Por exemplo, os dispositivos de emulação podem ser usados para testar outros dispositivos e/ou para simular funções de rede e/ou WTRU.
[0057] Os dispositivos de emulação podem ser projetados para implementar um ou mais testes de outros dispositivos em um ambiente de laboratório e/ou em um ambiente de rede de operador. Por exemplo, os um ou mais dispositivos de emulação podem executar as uma ou mais, ou todas, as funções ao mesmo tempo em que são total ou parcialmente implementadas/implantadas como parte de uma rede de comunicação com fio e/ou sem fio a fim de testar outros dispositivos dentro da rede de comunicação. Os um ou mais dispositivos de emulação podem executar as uma ou mais, ou todas, dentre as funções enquanto são temporariamente implementadas/implantadas como parte de uma rede de comunicação com fio e/ou sem fio. O dispositivo de emulação pode ser diretamente acoplado a outro dispositivo para fins de teste e/ou pode realizar testes com o uso de comunicações sem fio pelo ar.
[0058] Os um ou mais dispositivos de emulação podem executar as uma ou mais, incluindo todas, as funções enquanto não são implementadas/implantadas como parte de uma rede de comunicação com fio e/ou sem fio. Por exemplo, os dispositivos de emulação podem ser usados em um cenário de teste em um laboratório de testes e/ou em uma rede de comunicação sem fio (por exemplo, teste) com fio e/ou sem fio para implementar o teste de um ou mais componentes. Os um ou mais dispositivos de emulação podem ser equipamentos de teste. O acoplamento de RF direto e/ou comunicações sem fio através de circuitos de RF (por exemplo, que podem incluir uma ou mais antenas) podem ser usadas pelos dispositivos de
28 / 67 emulação para transmitir e/ou receber dados.
[0059] Os protocolos de solicitação de repetição automática híbrida (HARQ) são utilizados desde os sistemas 3G. A HARQ fornece um mecanismo de correção de erro em nível de camada física/de controle de acesso a mídias (PHY/MAC) pela repetição da transmissão dos mesmos conjuntos/conjuntos diferentes de bits de informação/paridade além de executar correção de erro de envio (FEC - "forward error correction"). Existem três tipos de protocolos de HARQ: "chase combining" (ou combinação de pacotes) e redundância incremental (Tipo II e Tipo III).
[0060] No esquema "chase combining", o mesmo conjunto de dados codificados é retransmitido, e o decodificador combina múltiplos pacotes codificados antes da operação de decodificação. A combinação de múltiplos pacotes codificados de modo similar gera um ganho de potência efetiva, aumentando assim a probabilidade de decodificação.
[0061] Na HARQ Tipo II de esquema de redundância incremental, bits de informação de paridade adicionais são transmitidos em cada retransmissão. Cada retransmissão pode não ser decodificável por si só, mas pode ser decodificada conjuntamente considerando-se várias retransmissões realizadas anteriormente contendo diferentes versões redundantes (RVs). Na HARQ Tipo III de esquema de redundância incremental, cada retransmissão é autodecodificável. Ou seja, os mesmos bits de informação são enviados com diferentes conjuntos de bits de paridade durante cada retransmissão.
[0062] A HARQ fornece retroinformação instantânea (sujeita às considerações de temporização que depende das limitações de hardware, atraso de propagação, etc.,) sobre o grau de codificabilidade da(s) palavra(s) de código transmitida(s). Isso possibilita retroinformação mais rápida a partir da camada MAC em vez da necessidade de depender de camadas mais altas (por exemplo, camada de controle de enlace de rádio (RLC - "radio link control")) para disparar uma solicitação ARQ ("automatic repeat request", ou
29 / 67 solicitação de repetição automática) no caso de transmissões errôneas. Além disso, pode-se pensar na retroinformação de HARQ como o fornecimento de retroinformação de um bit da última informação de estado de canal, além da retroinformação de indicador de qualidade de canal (CQI - "channel quality indicator") que é realizada periodicamente/grosso modo uma vez em um intervalo de tempo configurado.
[0063] A principal desvantagem de realizar retroinformação a cada palavra de código é o atraso incorrido no envio do bloco de transporte (TB) associado, uma vez que o transmissor precisa parar e esperar (SAW - "stop and wait") por um reconhecimento positivo ou um reconhecimento negativo (ACK/NACK) antes de poder enviar novos TBs. Se um NACK é recebido, o transmissor pode retransmitir a palavra de código correspondente ao bloco de transporte com reconhecimento negativo (NACK). Para melhorar a eficiência espectral, a tecnologia LTE introduziu o conceito de múltiplos processos de HARQ por entidade de HARQ. Aqui, cada processo de HARQ é executado independentemente, possibilitando que múltiplos TBs (isto é, processos SAW) sejam executados simultaneamente por entidade de HARQ. O número máximo de processos de HARQ que podem ser executados simultaneamente é proporcional ao tempo de ida e volta e atrasos de processamento de hardware incorridos, sendo que os últimos se tornam desprezíveis em comparação com o primeiro para redes não terrestres (NTNs).
[0064] A Figura 2 ilustra um exemplo de múltiplos processos de HARQ paralelos por entidade de HARQ 200. Conforme ilustrado na Figura 2, múltiplos processos de "parada e espera" (SAW) podem ser aplicados ao eNB 260 e à WTRU 202. Por exemplo, o eNB 260 pode transmitir outro processo de HARQ enquanto espera por um reconhecimento (ACK) de um processo. Enquanto processa os dados (por exemplo, TB) recebidos no primeiro processo de HARQ, a WTRU 202 pode continuar a receber outros dados utilizando o segundo processo, e assim por diante. Os múltiplos processos de
30 / 67 HARQ operando em paralelo podem formar uma entidade de HARQ. Especificamente, o eNB 260 pode transmitir o TB4 212 para a WTRU 202 enquanto espera pela retroinformação de HARQ (isto é, neste caso, ACK 220) para a transmissão anterior do TB3 210 a partir do processamento de HARQ do TB3. Após a conclusão de qualquer um dos processos de HARQ, a WTRU 202 pode continuar a receber o TB4 232 (isto é, novos dados) a partir do eNB 260 e iniciar outro processamento de HARQ para o TB4 232 enquanto executa o processamento de HARQ para o TB3 230 (neste exemplo, NACK 240). Depois de iniciado o processamento de HARQ para o TB3 230, a WTRU 202 tenta decodificar o TB3 230. Se o TB3 230 não for decodificado corretamente, a WTRU 202 pode informar ao eNB 260 o NACK 240. Ao receber o NACK 240, o eNB 260 pode retransmitir o TB3 250 para a WTRU
202. Esses múltiplos processos de HARQ (por exemplo, processos de HARQ para TB1~TB8) operando em paralelo para formar uma entidade de HARQ combinam a simplicidade de um protocolo SAW enquanto permitem a transmissão contínua de dados.
[0065] Para sistemas de divisão de frequência duplex (FDD - "frequency division duplex") em redes LTE, o número máximo de processos de HARQ que podem ser suportados é fixado em oito. O número de processos de HARQ para divisão de tempo duplex (TDD - "time division duplex") está relacionado à configuração de quadros e varia entre 4 e 15. Existem dois tipos de procedimentos de HARQ: assíncrono e síncrono. No procedimento de HARQ assíncrono usado no enlace descendente de LTE, o número de processos de HARQ e a versão de redundância (RV) são indicados explicitamente na informação de controle de enlace descendente (DCI). No procedimento de HARQ síncrono usado no enlace ascendente, a WTRU usa o número de processos de HARQ com base no número de subquadros, e, dessa forma, o eNB pode decifrar o número de processos de HARQ implicitamente. Por exemplo, o número de processos de HARQ correspondente ao subquadro
31 / 67 poderia ser para determinação implícita pelo eNB. A RV transmitida em um subquadro para um processo de HARQ síncrono poderia ser predeterminada (isto é, não adaptável), ou pode ser sinalizada pelo eNB na DCI 0 (adaptável).
[0066] A Figura 3 ilustra um exemplo de geração 300 de versões de redundância (RVs) e retroinformações de solicitação de repetição automática híbrida (HARQ) com base nas RVs, para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. Conforme ilustrado na Figura 3, no lado do transmissor, o bloco de transporte (TB) 305 obtido pela camada PHY pode incluir dados originais com bits de verificação de redundância de código (CRC - "code redundancy check"). O TB 305 pode ser segmentado em múltiplos blocos de código e codificado com o uso de um codificador turbo ou outros esquemas de codificação de canal. Por exemplo, a codificação turbo de taxa de 1/3 pode ser aplicada aos múltiplos blocos de código para gerar os bits de saída 310. Os bits de saída 310 podem incluir bits sistemáticos e múltiplos bits de paridade (por exemplo, primeiro e segundo bits de paridade) sendo que os bits sistemáticos, o primeiro e o segundo bits de paridade são intercalados separadamente.
[0067] Os bits intercalados podem ser inseridos em uma memória temporária ("buffer") circular com bits sistemáticos inseridos primeiro, seguido de inserção alternada do primeiro e do segundo bits de paridade. Os subconjuntos de bits intercalados podem ser selecionados a partir da memória temporária circular com base nas versões de redundância (RVs). A RV-0 (versão de redundância-0) 315 pode representar mais ou menos os bits sistemáticos, enquanto RV-1 320, RV-2 e RV-3 podem representar principalmente os bits de paridade. O transmissor pode primeiro transmitir para o receptor a RV0 315 na taxa de codificação efetiva de 4/5. Se o transmissor receber o NACK 340 a partir do receptor, o transmissor poderá então transmitir a RV1 320 ao receptor. No lado do receptor, o receptor pode
32 / 67 receber a RV0 315 e decodificar a RV0 315 para obter os dados originais (ou dados reais). Se falhar em decodificar, o receptor pode gerar retroinformação de NACK 340 e transmiti-la ao transmissor como retroinformação de HARQ. O receptor pode então receber a RV1 320 do transmissor e decodificar a RV0 315 e a RV1 320 juntamente para obter os dados originais (isto é, TB 305). Se a decodificação for bem-sucedida, o receptor poderá então transmitir o ACK 350 ao transmissor. Em redes LTE, a correspondência de taxa e a funcionalidade de ARQ híbrida podem operar sobre todos os blocos de código, e um ACK/NACK pode ser enviado no TB, e não em blocos de código.
[0068] A Figura 4 ilustra um exemplo de segmentação de bloco de transporte 400 com base no bloco de código/grupo de blocos de código (CBG), para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. No caso de sistemas novo Rádio (NR), ou outras redes de quinta geração (5G), o TB 405 obtido pela camada PHY pode ser segmentado em blocos de código 410, 411, 412, 413, 414, 415, 416, 417, de modo similar às redes LTE. Conforme ilustrado na Figura 4, o TB 405 pode incluir blocos de código CB0 410, CB1 411, CB2 412, CB3 413, CB4 414, CB5 415, CB6 416, CB7 417. Além disso, a tecnologia NR suporta o conceito de CBGs 420, 425, 430 que representam múltiplos blocos de código 410, 411, 412, 413, 414, 415, 416, 417, conforme mostrado na Figura 4. Por exemplo, o CBG0 420 pode incluir CB0 410, CB1 411, CB2 412, o CBG1 425 pode incluir CB3 413, CB4 414, CB5 415, e o CBG3 430 pode incluir CB6 416 e CB7 417. A retroinformação de HARQ em redes NR pode suportar o informe (relatório) de ACK/NACK por CBG. Isso permite ao transmissor retransmitir a RV correspondente apenas a esses CBGs (ou blocos de código que pertencem a esse CBG), em vez de precisar retransmitir a RV correspondente a todo o TB.
[0069] Em sistemas terrestres (por exemplo, NR, LTE, WCDMA, e outros sistemas de comunicação sem fio ou por redes celulares, como
33 / 67 WLAN), o atraso de propagação é desprezível (por exemplo, da ordem de nano/microssegundos) devido ao fato de que, no pior caso, a distância que um sinal de RF pode ter de percorrer é a distância entre a WTRU no lado da célula e a estação-base, que pode ser, no máximo, de algumas dezenas de quilômetros. Tipicamente, o número máximo de retransmissões de HARQ (incluindo a transmissão original) é definido como quatro para sistemas LTE, o que significa que o atraso de pior caso para uma decodificação bem- sucedida (que, neste exemplo, é oito vezes o atraso de propagação de uma via) pode ser tolerado pela maioria das aplicações de interesse. Entretanto, no caso de sistemas de redes não terrestres (NTNs), o atraso de propagação não é desprezível. Atrasos de propagação típicos para sistemas GEO ("órbita equatorial geoestacionária), MEO ("órbita terrestre média), e LEO (órbita terrestre baixa) são de aproximadamente 135 ms, 45 ms e 10 ms, respectivamente. No caso de comunicações "bent pipe" (tubo em U), os atrasos de propagação seriam duas vezes os números mencionados acima. Além disso, o atraso de pior cenário que leva em conta o número máximo de retransmissões no caso de ser utilizada a HARQ para NTN se torna proibitivo para a maioria das aplicações. Está claro que a implantação de esquemas HARQ em redes NTN resultará em atrasos significativos.
[0070] Uma outra questão significativa devido aos grandes atrasos de propagação é o problema com a estimativa de canal. Independentemente de quão frequentemente o canal é estimado e retroalimentado, o indicador de estado de canal (CSI - "channel state indicator") torna-se obsoleto quando o transmissor receber a retroinformação se o tempo de coerência do canal for menor que o tempo de propagação. Portanto, a adaptação de esquemas de modulação/codificação baseada em CSI torna-se grandemente ineficaz. Dessa forma, as transmissões precisam ser feitas de modo cego/quase cego. Embora efeitos de esvaecimento de grande escala possam ser estimados (o que depende da distância), nem sempre pode ser possível estimar efeitos de
34 / 67 esvaecimento de pequena escala.
[0071] Em resumo, grandes atrasos de propagação presentes em redes NTN resultam nos seguintes problemas: O tempo de ida e volta (RTT - "round trip time") de HARQ onde uma retroinformação é fornecida em cada versão de redundância (RV) transmitida incorre em grande sobrecarga de atraso, e devido à CSI obsoleta, a adaptação de esquemas de modulação/codificação baseada em CSI é análoga à execução de adaptação cega e tem como consequência o não uso da informação de CSI.
[0072] As modalidades aqui descritas são fornecidas para qualquer tipo de rede de comunicação sem fio, incluindo redes terrestres e não terrestres. Os tipos de rede de comunicação sem fio podem incluir, mas não se limitam a, rede de área pessoal sem fio (WPAN - "wireless personal area network", uma rede de área local sem fio (WLAN - "wireless local area network", uma rede sem fio ad-hoc, uma rede de área metropolitana sem fio (WMAN - "wireless metropolitan area network"), uma rede remota sem fio (WAN - "wireless wide area network"), redes celulares como LTE e NR, uma rede de área global (GAN - "global area network"), e uma rede espacial. O termo "rede não terrestre" pode se referir a redes, ou segmentos de redes, que usam um veículo aéreo ou espacial para embarcar um nó ou estação-base de retransmissão com equipamentos de transmissão/recepção. O termo "veículos espaciais" pode se referir a satélites ou estações-base de satélite que incluem satélites de baixa órbita terrestre (LEO), satélites de média órbita terrestre (MEO), satélites em órbita geoestacionária (GEO) e também satélite em órbita altamente elíptica (HEO - "Highly Elliptical Orbiting"). O termo "veículos aéreos" pode se referir a plataformas de alta altitude (HAPs - "High Altitude Platforms") que abrangem sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS - "Unmanned Aircraft Systems") - incluindo UAS ancorados, UAS mais leves que o ar UAS mais pesadas que o ar - todas operando a uma certa altitude; tipicamente entre 8 e 50 km, em órbita quase estacionária.
35 / 67
[0073] Serão descritas a seguir as modalidades de um esquema de empacotamento de HARQ dinâmico onde o tamanho do feixe é adaptado para transmissão com base em retroinformação imprecisa. O termo "empacotamento" pode se referir à transmissão de mais de uma versão de redundância em um ou mais intervalos de tempo de transmissão (TTIs). São descritas também as modalidades de versão de redundância cruzada (cRV) para fornecer versões de redundância em blocos de transporte. Além disso, a presente descrição revela modalidades que fornecem mais informações na retroinformação de NACK. As informações na retroinformação de NACK ajudarão o transmissor a escolher os bits codificados/versão(ões) de redundância corretos a serem transmitidos, para melhorar as chances de uma decodificação bem-sucedida. O termo "versão de redundância (RV)" pode ser definido como um conjunto de bits de informação/bits de paridade que são necessários para decodificar um bloco de código (CB), um grupo de blocos de código (CBG), um bloco de transporte (TB), ou similares. Uma ou mais RVs de um TB podem ser geradas exclusivamente com base no TB em consideração. O termo "versão de redundância cruzada" (cRV) é definido como um conjunto de bits de informação/bits de paridade que foram gerados a partir de/entre/em múltiplos CBs, CBGs ou TBs. Especificamente, a cRV pode ser perfurada (de "puncturing", isto é, técnica que consiste em eliminar e, consequentemente, não transmitir certos bits) a partir de/entre/em uma ou mais RVs geradas a partir de múltiplos CBs, CBGs ou TBs.
[0074] Serão descritas a seguir as modalidades de um esquema de empacotamento de HARQ dinâmico. Sistemas LTE permitem o empacotamento de TTIs no enlace ascendente para certas aplicações onde a WTRU empacota em feixe todas as RVs de um TB, e os transmite em TTIs separados. A retroinformação para o feixe é enviada após a transmissão de todas as RVs. O empacotamento de TTIs é, tipicamente, possibilitado sob demanda pelo eNB para uma WTRU que ele julga estar no lado da célula e
36 / 67 especificamente para aplicações de baixa taxa, como sistemas VoLTE. Contudo, existe uma possibilidade de que algumas das transmissões de RV podem ser consideradas redundantes e não ser usadas para decodificação. Por exemplo, se o canal for adequado, pode ser suficiente ter a RV-0 (isto é, bits sistemáticos) e a RV-2 (isto é, paridade) para que a palavra de código seja decodificada. Dessa forma, transmitir todas as RVs (por exemplo, RV-0, RV- 2, RV-3, RV-1) pode levar a uma utilização ineficiente de recursos no sentido de que a transmissão de RV-3, RV-1 não era necessária para decodificar os bits sistemáticos neste exemplo.
[0075] O esquema de empacotamento de RV adaptável (ou dinâmico) pode resolver essa utilização ineficiente de recursos. Por exemplo, o número de feixes de RV transmitidos em um TTI pode ser adaptável e pode ser aplicado ao enlace descendente, bem como ao enlace ascendente do enlace de NTN. Com base em uma retroinformação (imprecisa ou de enlace ascendente), o número de feixes de RV que são transmitidos em um TTI pode variar. Por exemplo, se o canal for estimado como sendo inadequado, todos os feixes de RV poderão ser transmitidos no TTI atual, ao passo que se o canal for estimado como sendo adequado, então apenas algumas RVs, por exemplo a RV0, poderão ser transmitidas. A retroinformação (ou retroinformação de enlace ascendente/lenta) pode indicar uma ou mais das seguintes situações.
[0076] Informações de estatística como as estatísticas de canal experimentadas pelo último período de relatório. O período de relatório é quase estático e pode ser alterado pela BS (por exemplo, eNB) com base no raciocínio estatístico. Isso pode incluir a porcentagem de vezes que o canal excedeu/esteve dentro de limiares pré-configurados, por exemplo: ○ CSI < THR1 ○ THR2 ≤ CSI ≤ THR3 ○ CSI ≥ THR4
[0077] A porcentagem de vezes que a decodificação foi bem-
37 / 67 sucedida/malsucedida com diferentes combinações das RVs utilizadas. Por exemplo, presumindo que quatro RVs (RV-0, RV-1, RV-2. RV-3) são utilizadas, a combinação pode incluir: ○ RV-0 ○ RV-0, RV-2 ○ RV-0, RV-3 ○ RV-0, RV-1 ○ RV-0, RV-2, RV-3 ○ RV-0, RV-2, RV-1 ○ RV-0, RV-2, RV-3 ○ RV-0, RV-2, RV-3, RV-1
[0078] Com base na retroinformação obtida, o transmissor pode adaptar o número das RVs por feixe e os índices de RV que precisam ser enviados ou em um único TTI ou em múltiplos TTIs. Por exemplo, um bitmap pode representar o número de RV, a RV e a relação de TTI que precisa ser usada para transmiti-los. A Tabela 1 abaixo é um exemplo de um bitmap: Bitmap N° de RVs RVs Mapa de TTI xxx00 2 RV0, RV2 n xxx01 2 RV0, RV3 (n, n+1) xxx10 3 RV0, RV2, RV3 (n, n+1) xxx11 3 RV0, RV2, RV1 (n, n+1, n+4) ….. …. …. …..
Tabela 1
[0079] Na Tabela 1, o caractere ‘x’ do bitmap pode ser um bit 1 ou um bit 0. Apenas os 2 últimos bits do bitmap são detalhados neste exemplo. Como exemplos distintos obtidos da Tabela 1, o bitmap igual a ‘xxx00’ corresponde tanto à RV0 como à RV2 transmitidas no mesmo TTI-n, enquanto o bitmap de ‘xxx01’ corresponde à RV0 e à RV3 transmitidas nos TTIs consecutivos n e n+1, respectivamente. De modo similar, o bitmap ‘xxx10’ indica duas RVs, RV0 e RV2, transmitidas no n° TTI, enquanto a RV3 é transmitida no (n+1)° TTI. Quando as RVs devem ser transmitidas em
38 / 67 TTIs diferentes, os TTIs não precisam ser consecutivos e o padrão de TTI é inferido pelo bitmap. A retroinformação recebida do receptor pode indicar o bitmap exemplificador na Tabela 1 que o transmissor deveria usar para uma transmissão subsequente.
[0080] No caso de redes NR, onde um conceito de CBG se aplica, quando a contagem de CBG é igual a 1, a retroinformação discutida acima para o caso de LTE pode se aplicar. Por exemplo, quando a contagem de CBG é igual a 1, todos os blocos de código de um bloco de transporte fazem parte do mesmo CBG. Quando a contagem de CBG é maior que 1, a retroinformação discutida acima para redes LTE pode ser modificada. A porcentagem de vezes que a decodificação foi bem-sucedida/malsucedida com combinações diferentes de RVs utilizadas pode ser calculada para todos os CBGs combinados, ou para cada CBG, ou subgrupos de CBGs. Por exemplo, se o número de CBGs configurados for 3, podem ser fornecidas as estatísticas para CBG1, CBG2, CBG3 individualmente, ou todas elas combinadas, ou para subgrupos de (CBG1, CBG2) e CBG3. Com base na retroinformação obtida, o transmissor pode adaptar o número das RVs para o CBG e as RVs reais que precisam ser enviadas para um CBG ou em um único TTI ou em múltiplos TTIs. Um exemplo é mostrado na Tabela 2. Alternativa ou adicionalmente, a retroinformação recebida do receptor pode simplesmente indicar o bitmap na Tabela 2 que o transmissor deveria usar para uma transmissão subsequente. Bitmap N° de RVs RVs/CBG Mapa de TTI RV0 de todos os CBGs xxx00 2 n RV1 do CBG1, CBG3 RV0 de todos os CBGs (TTI:n) xxx01 2 (n, n+3) RV3 de todos os CBGs (TTI:n+3) RV0 de todos os CBGs (TTI: n) xxx10 3 RV2 do CBG1 (TTI: n+1) (n, n+1) RV3 do CBG2, CBG3 (TTI: n+1) RV0 de todos os CBGs (TTI:n) xxx11 3 RV2 de todos os CBGs (TT:n+1) (n, n+1, n+5) RV1 do CBG3 (TTI:n+5) … …. …. ….
Tabela 2
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[0081] O número de feixes a serem transmitidos na retroinformação de HARQ pode ser adaptável, e pode variar com as estatísticas de canal relatadas ou estimadas. A retroinformação de HARQ pode ser fornecida como um resumo, periodicamente ao longo de um período de tempo configurado ou aperiodicamente sob demanda, e não precisa ser enviada por TTI ou por TB. A retroinformação pode fornecer estatísticas de canal ao longo do período de tempo configurado (conforme descrito acima), e não precisa ser a realização de canal mais recente/atual.
[0082] No caso de enlace ascendente, a WTRU pode enviar pelo canal físico compartilhado de enlace ascendente (PUSCH - "physical uplink shared channel") o resumo de retroinformação de ‘taxa lenta’ sobre as estatísticas de canal experimentadas (descritas acima) ao longo do último período de tempo configurado, ou aperiodicamente sob demanda. A WTRU pode transmitir também a retroinformação instantaneamente pelo canal físico de controle de enlace ascendente (PUCCH). Com base na retroinformação, o número de feixes que são usados pela BS (por exemplo, eNB) para cada TB, por todo o próximo período de tempo de transmissão empacotada, TBundlePeriod (por exemplo, próximo, TTIs), é sinalizado explicitamente para a WTRU através de DCI, MAC-CE (elemento de informação de MAC) ou parâmetros de camada RRC, como ‘tamanho do feixe adaptável=x’, com base em um bitmap, conforme mostrado na Tabela 1 ou na Tabela 2. TBundlePeriod é semiestático e pode ser alterado pelo gNB/eNB.
[0083] Alternativa ou adicionalmente, a WTRU pode sinalizar diretamente o bitmap em um recurso dedicado no PUCCH que a BS (por exemplo, eNB) precisa seguir. Um identificador de RRC, empacotamento adaptável=verdadeiro pode ser configurado para indicar que tanto a WTRU como a BS (por exemplo, eNB) não precisam fornecer uma retroinformação de HARQ por TB/CBG como no caso convencional. Além disso, pode haver uma forma implícita de deixar que a BS (por exemplo, eNB) conheça a RV
40 / 67 que a WTRU está transmitindo. Em redes LTE, para um processo de HARQ, se uma RV é transmitida por TTI, a RV transmitida no subquadro pode ser dada por onde x é o número de RVs (que é 4 em redes LTE).
[0084] No caso de enlace descendente, a BS (por exemplo, eNB) pode sinalizar diretamente o bitmap na DCI, MAC-CE ou camada RRC nos parâmetros de feixe que a WTRU precisa usar.
[0085] Alternativa ou adicionalmente, múltiplas RVs podem ser transmitidas por TTI de forma suficientemente espaçadas umas das outras em atribuições de subportadora/PRB (bloco de recursos físicos) de modo a promover a diversidade de frequências. O número de RVs e as atribuições de PRB podem ser sinalizadas por meio de DCI, MAC-CE, RRC. Isso se aplica tanto a cenários de enlace ascendente quanto de enlace descendente.
[0086] A Figura 5A ilustra um exemplo de transmissão 500 de um bloco de transporte (TB) que inclui uma versão de redundância (RV) para decodificação, para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. Conforme anteriormente mencionado, se o canal for melhor do que o estimado, algumas RVs transmitidas poderão ser redundantes para a decodificação. Isso é ilustrado na Figura 5A, onde as RVs 505, 510 são empacotadas e transmitidas (sem que o transmissor receba retroinformação) em um ou múltiplos TTIs. Conforme ilustrado na Figura 5A, a RV2 510 pode não ser necessária para decodificação, uma vez que a decodificação pode ser feita apenas com a RV0 505.
[0087] Deve-se notar na Figura 5A que em primeiro lugar o transmissor não teria transmitido a RV2 510 se a predição de canal tivesse sido feita com precisão. Dessa forma, um feixe de tamanho adequado conforme discutido acima (neste exemplo, um feixe de tamanho 1, contendo apenas a RV0 505) poderia ser transmitido. Entretanto, conforme discutido anteriormente, em NTNs, a informação de estado de canal pode se tornar obsoleta devido a grandes atrasos de propagação.
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[0088] Assim, o empacotamento precisa ser tal que o transmissor não forneça mais do que as redundâncias necessárias por TB, uma vez que isso pode levar ao desperdício de recursos, mas, em vez disso, fornecer redundâncias em TBs, resultando em maior eficiência espectral. Como as RVs são transmitidas como um feixe (em um ou múltiplos TTIs), o transmissor não tem como obter retroinformação, e transmite todas as RVs (por exemplo, RV0 505, RV2 510) usando o mesmo esquema de codificação de modulação (MCS - "Modulation Coding Scheme"), e número de blocos de recursos. Ou seja, neste exemplo, a quantidade de blocos de recursos que foi usada para a transmissão da RV2 510 era redundante (isto é, a ineficiência espectral, que é a razão entre o número de PRBs adicionais usados e o número de PRBs realmente necessários, é 100%).
[0089] A Figura 5B ilustra um exemplo de transmissão 550 de um bloco de transporte (TB) que inclui uma RV e uma versão de redundância cruzada (cRV) conjuntamente para múltiplos TBs, para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. A redundância controlada pode ser introduzida para manter as chances de decodificação bem-sucedida, e ainda assim ser eficiente espectralmente. Isso leva à noção de versões de redundância cruzada (cRV) 560 que introduz uma ou mais versões de redundância em múltiplos TBs 565, 570, conforme ilustrado na Figura 5B. Por exemplo, a cRV 560 ilustrada na Figura 5B denota a versão de redundância conjuntamente para TBs, TB1 565 e TB2 570. O esquema baseado em cRV é eficiente porque a cRV 560 é transmitida conjuntamente para o TB1 565 e o TB2 570 como parte da transmissão do TB2 570. Especificamente, presumindo, por uma questão de simplicidade, que o TB1 565 e o TB2 570 tenham o mesmo tamanho e, portanto, que um MCS e número de blocos de recursos físicos (PRBs) similares seriam usados ambos os TBs 565, 570 para uma transmissão empacotada, pode-se notar que a ineficiência espectral média no TB1 565 e no TB2 570 pode ser reduzida para
42 / 67 50%, ao mesmo tempo em que fornece a redundância por TB necessária. Dessa forma, a cRV 560 pode não só produzir paridade individualmente para suas palavras de código/blocos de código (CBs)/grupos de blocos de código (CBG) em um TB, mas também gerar uma ou mais versões de redundância conjuntamente em palavras de código/CBs/CBGs entre múltiplos TBs. Além de transmitir RVs para CBGs individuais de um TB, uma ou mais cRVs podem ser transmitidas em CBs/CBGs entre múltiplos TBs. Assim, as cRVs podem ser definidas como as RVs geradas ou perfuradas em ou entre CBs/CBGs/palavras de código pertencentes a diferentes TBs.
[0090] A Figura 6A ilustra um exemplo de transmissão 600 de versões de redundância (RVs) como um feixe onde as RVs estão associadas a um bloco de transporte (TB) específico. Conforme ilustrado na Figura 6A, a RV0 602, a RV1 604, a RV2 606 e a RV3 608 estão associadas ao TB1 610. Essas RV0 602, RV1 604, RV2 606 e RV3 608 podem ser transmitidas como um feixe em um TTI, ou podem ser transmitidas, cada uma, em um TTI totalizando 4 TTIs. Depois que um transmissor envia a RV0 602, a RV1 604, a RV2 606 e a RV3 608 para um receptor, o receptor pode decodificar o TB1 610 usando a RV0 602, a RV1 604, a RV2 606 e/ou a RV3 608. Se o TB1 610 for decodificado com sucesso, o receptor pode transmitir retroinformação de HARQ positiva (isto é, ACK) para o transmissor. Se o TB1 610 não for decodificado com sucesso, o receptor pode transmitir uma retroinformação de HARQ negativa (isto é, NACK) para o transmissor. De modo similar, conforme ilustrado na Figura 6A, a RV0 612, a RV1 614, a RV2 616 e a RV3 618 estão associadas ao TB2 620. Essas RV0 612, RV1 614, RV2 616 e RV3 618 podem ser transmitidas como um feixe durante o intervalo de transmissão (por exemplo, TTI) do TB2. Depois que o transmissor envia a RV0 612, a RV1 614, a RV2 616 e a RV3 618 para o receptor, o receptor pode decodificar o TB2 620 usando a RV0 612, a RV1 614, a RV2 616 e/ou a RV3
618. Se o TB2 620 for decodificado com sucesso, o receptor pode transmitir
43 / 67 retroinformação de HARQ positiva (isto é, ACK) para o transmissor. Se o TB2 620 não for decodificado com sucesso, o receptor pode transmitir retroinformação de HARQ negativa (isto é, NACK) para o transmissor. O tamanho de feixe das RVs 602, 604, 606, 608 associadas ao TB1 610 ou das RVs 612, 614, 616, 618 associadas ao TB2 620 pode ser predeterminado, fixo ou sinalizado. Por exemplo, em redes LTE, o tamanho de feixe pode ser 4 por TB e as RVs em um feixe podem corresponder apenas a um TB específico.
[0091] A Figura 6B ilustra um exemplo de transmissão 650 de versões de redundância (RVs) e uma versão de redundância cruzada (cRV) onde a cRV está associada a múltiplos blocos de transporte (TBs), para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. Conforme ilustrado na Figura 6B, a RV0 662 e a RV1 664 estão associadas ao TB1 660 e podem ser transmitidas como um feixe durante o intervalo de transmissão (por exemplo, TTI) do TB1. De modo similar, a RV0 672 e a RV1 674 estão associadas ao TB2 670, mas a RV0 672 e a RV1 674 são transmitidas com a cRV 676 durante o intervalo de transmissão (por exemplo, TTI) do TB2. A cRV 676 pode incluir bits de informação e/ou de paridade que correspondem ao TB1 660 e ao TB2 670. Esses bits codificados (de informação e/ou de paridade) podem ser usados para decodificar o TB1 660 e o TB2 670. A cRV 676 pode ser gerada no TB1 660 e no TB2 670. Especificamente, os bits de informação no TB1 660 e os bits de informação no TB2 670 podem ser combinados para gerar bits de informação concatenados. Esses bits de informação concatenados podem ser formados por codificação de canal/correspondência de taxa para gerar uma ou mais RVs (isto é, RVs para o TB concatenado). Essas RVs podem ser perfuradas com uma razão de perfuração para gerar a cRV 676. Embora dois TBs 660, 670 sejam ilustrados na Figura 6B, o número de TBs na geração de uma cRV não é limitado. Além disso, uma ou mais cRVs podem ser geradas a partir de/em/entre qualquer número de TBs. Em algumas modalidades, uma ou mais cRVs podem ser
44 / 67 geradas a partir de/em/entre múltiplos grupos de blocos de código (CBGs) associados a um ou mais TBs.
[0092] A Figura 7 ilustra um exemplo de procedimento de decodificação conjunta 700 com uma versão de redundância cruzada (cRV) associada a múltiplos blocos de transporte (TBs), para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. Na etapa 710, uma WTRU pode transmitir, para uma estação-base (BS) (por exemplo, gNB), retroinformação de enlace ascendente (UL) (ou retroinformação lenta) que inclui configuração para versões de redundância (RVs) e versões de redundância cruzada (cRVs). A retroinformação de UL (ou retroinformação lenta) pode se referir a retroinformações baseadas em múltiplos TTIs, ao contrário de retroinformações instantâneas que são executadas a cada TTI. Especificamente, a retroinformação de UL (ou retroinformação lenta) pode ser gerada com base em informações estatísticas de um ou mais TTIs associados a transmissões atuais e/ou anteriores. Exemplos de informações estatísticas podem incluir, mas não se limitam a, estatísticas de canal em um certo intervalo de relatório, quantas vezes um canal excede algum limiar, e quantas vezes o canal está dentro de uma determinada faixa. A configuração incluída na retroinformação de UL (ou retroinformação lenta) pode incluir, mas não se limita a, o número de RVs por feixe, um índice de RV, um índice de CBG, mapeamento de TTI para TBs, e informações de sinalização de cRV. As informações de sinalização de cRV podem incluir, mas não se limitam a, o número de TBs para os quais uma cRV é válida, os TBs reais para os quais a cRV se aplica e os CBGs para os quais a cRV é transmitida. Na modalidade ilustrada na Figura 6B, a retroinformação de UL pode indicar ao BS que: (1) o número de RVs por TB é 2; (2) a cRV 676 está associada ao (ou é gerada no) TB1 660 e ao TB2 670; e (3) a cRV 676 é transmitida no intervalo de transmissão do TB2 670.
[0093] Em uma modalidade, a retroinformação de UL pode ser
45 / 67 transmitida com o uso de um indicador ou um bitmap que inclui as informações de configuração descritas acima. Alternativa ou adicionalmente, os exemplos de informações de configuração incluídos no indicador ou no bitmap são descritos nas Tabelas 1, 2, 3 e/ou 4 em toda esta revelação. TBs considerados para cRV N° de TBs codificação 3 1 n 4 2 (n-1, n) 5 3 (n-1, n, n+1) Tabela 3
[0094] Por exemplo, conforme mostrado na Tabela 3, a configuração de cRV pode indicar que a cRV4 está associada a dois TBs, que devem ser transmitidos no intervalo de transmissão anterior (isto é, n-1) e no intervalo de transmissão atual (isto é, n). A transmissão atual n pode indicar que a cRV4 está incluída na transmissão atual. No exemplo da Figura 6B, n-1 indica o intervalo de transmissão anterior do TB1 e n indica o intervalo de transmissão atual do TB2 que inclui a transmissão da cRV 676.
[0095] Na etapa 720, a WTRU pode receber (ou ler), da BS, uma informação de controle de enlace descendente (DCI) através de um canal de controle de enlace descendente. A DCI pode incluir informações de configuração indicando que uma ou mais RVs estão configuradas para um primeiro bloco de transporte (TB1). A razão disso é que o transmissor (por exemplo, BS) não precisa transmitir todas as RVs associadas ao primeiro TB. O transmissor pode selecionar uma ou mais RVs e transmiti-las para a WTRU com a indicação dos números de RVs. Com base na DCI, a WTRU pode determinar qual(is) RV(s) está(ão) configurada(s) para o primeiro TB. A WTRU pode então receber, da BS, a uma ou mais RVs associadas ao primeiro TB. Na etapa 730, a WTRU pode decodificar, usando as RVs configuradas, o primeiro TB. Se o TB1 recebido for decodificado com sucesso, a WTRU pode gerar um primeiro TB estimado (isto é, TB1 est 735) que inclui bits de informação estimados para o primeiro TB.
[0096] Na etapa 740, a WTRU pode receber (ou ler), da BS, outra
46 / 67 informação de controle de enlace descendente (DCI) através de um canal de controle de enlace descendente. A DCI pode incluir informações de configuração indicando que uma ou mais RVs e pelo menos uma cRV estão configuradas para um segundo bloco de transporte (TB2). Com base na DCI, a WTRU pode determinar qual(is) RV(s) está(ão) configurada(s) para o segundo TB e se a cRV está configurada para o segundo TB (por exemplo, configurada para a transmissão do segundo TB). A WTRU pode determinar ainda se a cRV está associada ao primeiro e ao segundo TBs ou a quaisquer outros TBs. Mais especificamente, a WTRU pode determinar quais TBs estão associados à cRV recebida. A WTRU pode então receber, da BS, a uma ou mais RVs associadas ao segundo TB. Na etapa 750, a WTRU pode decodificar, usando as RVs configuradas, o segundo TB. Se o TB2 recebido for decodificado com sucesso, a WTRU pode gerar um segundo TB estimado (isto é, TB2 est 755) que inclui bits de informação estimados para o segundo TB.
[0097] Na etapa 760, a WTRU pode configurar o decodificador conjunto usando a cRV configurada. Por exemplo, se pelo menos um dentre o primeiro TB (por exemplo, TB1) e o segundo TB (por exemplo, TB2) não for decodificado com sucesso, a WTRU pode decodificar o primeiro e o segundo TBs conjuntamente com base na cRV na etapa 770. Especificamente, se o primeiro TB estimado 735 é gerado (isto é, o TB1 não é decodificado com sucesso), mas o segundo TB estimado 755 não é gerado (isto é, o TB2 é decodificado com sucesso), a WTRU pode concatenar o primeiro TB estimado 735 e o segundo TB e decodificar o TB concatenado usando a cRV. Se o primeiro TB estimado 735 não é gerado (isto é, o TB1 é decodificado com sucesso), mas o segundo TB estimado 755 é gerado (isto é, o TB2 não é decodificado com sucesso), a WTRU pode concatenar o primeiro TB e o segundo TB estimado 755 e decodificar o TB concatenado usando a cRV. Se o primeiro TB estimado 735 é gerado (isto é, o TB1 não é decodificado com
47 / 67 sucesso) e o segundo TB estimado 755 é gerado (isto é, o TB2 não é decodificado com sucesso), a WTRU pode concatenar o primeiro TB estimado 735 e o segundo TB estimado 755 e decodificar o TB concatenado usando a cRV.
[0098] Se o TB concatenado for decodificado com sucesso na etapa 770, bits de informação decodificados finais, TB1 780 e TB2 775, são gerados e a WTRU pode transmitir para a BS retroinformação de HARQ positiva correspondente ao TB1 e ao TB2. Se o TB concatenado não for decodificado com sucesso, a WTRU pode transmitir para a BS retroinformação de HARQ negativa correspondente ao TB1 e ao TB2.
[0099] Serão descritas a seguir as modalidades de geração de versões de redundância cruzada (cRVs) (por exemplo, codificação e decodificação). Conforme mostrado na Figura 4, um TB pode ser segmentado em blocos de código (CBs) que são adicionalmente mapeados em grupos de blocos de código (CBG). A Figura 8 ilustra um exemplo de procedimento de decodificação 800 para cRVs geradas em múltiplos TBs, para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. Embora o procedimento de decodificação 800 ilustre dois TBs 805, 810 segmentados nos CBs 806, 807, 808, 809, 811, 812, 813, 814, 815, 816 e as cRVs 865, 870, 875 geradas em/entre os dois TBs 805, 810, esse esquema de codificação pode ser estendido para mais de dois TBs. As cRVs podem ser geradas também em/entre múltiplos CBGs para um único TB ou para múltiplos TBs.
[00100] Agora com referência à Figura 8, TB1 805 e TB2 810 são dois blocos de transporte de tamanhos respectivamente. Sem perda de generalidade, m é menor que n (isto é, ). CBkm denota a bloco de código associado a um bloco de transporte (individual) . Adicionalmente, o bloco de código correspondente à concatenação do TB1 805 e do TB2 810 é denotado por CB12m. Deve-se notar que o tamanho de bloco de código pode ser fixado, sob certas condições, de acordo com
48 / 67 padrões. Deve-se notar também que na Figura 8, os tamanhos de bloco de código para o TB1 805 e o TB2 810 não precisam ser iguais. A codificação do TB conjunto, denotado por TB12 830, para gerar as cRVs 865, 870, 875 é feita de acordo com as etapas abaixo.
[00101] podem denotar os bits de entrada do bloco de transporte TB1 805, e denotam os bits de entrada do bloco de transporte, TB2 810. Os blocos de transporte TB1 805 e TB2 810 podem ser primeiro intercalados, conforme mostrado na etapa 820, para fornecer o TB12
830. Deve-se notar que o propósito do intercalador é intercalar uniformemente os bits de entrada do TB1 805 e do TB2 810 no bloco de transporte concatenado TB12 830. Isso pode ser feito com a intenção de que um bloco de código, CB12 m (por exemplo, CB121 831, CB122 832, CB123 833, CB124 834, CB125 835, CB126 836, CB127 837, CB128 838, CB129 839, CB1210 840) correspondente ao bloco de transporte concatenado (por exemplo, TB12 830), tenha aproximadamente o mesmo número de bits de entrada (ou proporcional ao tamanho de seu bloco de transporte) do TB1 805 e do TB2 810. Nesse exemplo, a saída do intercalador gera os bits de entrada . Em outras modalidades, intercaladores alternativos são possíveis.
[00102] Usando o tamanho fixo de bloco de código especificado nos padrões, o TB12 830 pode ser segmentado em blocos de código, CB12 m (m=1,2..) que incluem o anexo de verificação de redundância de código (CRC) de tamanho fixo. Deve-se notar que o CB1 m (m=1,2..) e o CB2 m (m=1,2..) podem ter suas próprias CRCs.
[00103] Cada bloco de código, CB12 m (m=1,2..) 831, 832, 833, 834, 835, 836, 837, 838, 839, 840 é codificado por canal (por exemplo, código de verificação de paridade de baixa densidade (LDPC - "low density parity check code"), codificação Polar, ou similares), com o uso da matriz de verificação de paridade especificada nos padrões, e as saídas com correspondência de
49 / 67 taxa são obtidas.
[00104] As saídas com correspondência de taxa de todos os blocos de código 831, 832, 833, 834, 835, 836, 837, 838, 839, 840 podem ser concatenadas sequencialmente para gerar as diferentes versões com correspondência de taxa para o TB concatenado 830, como denotado na etapa
880. As saídas com correspondência de taxa do TB concatenado 830 são representadas por (RV)12= [(RV0)12 845, (RV1)12 850, (RV2)12 855, (RV3)12 860]. Aqui, (RVx)12 845, 850, 855, 860 denota a versão de redundância x (x=0,1,2,3) gerada para o TB12 830. (RV)12 denota todas as versões de redundância concatenadas para o bloco de transporte conjunto TB12 830.
[00105] Finalmente, as cRVs (por exemplo, (cRV1)12, (cRV2)12, (cRV3)12) podem ser geradas a partir de (RV)12 845, 850, 855, 860 da seguinte forma. (RV0)12 845 pode não ser considerada parte das cRVs 865, 870, 875, uma vez que ela representa principalmente os bits sistemáticos. Conforme mostrado na etapa 885, as (RV1)12 850, (RV2)12 855, (RV3)12 860 podem ser perfuradas de acordo com a razão de tamanho do TB (por exemplo, individual) no qual uma ou mais das cRVs 865, 870, 875 serão transmitidas para a soma dos tamanhos dos TBs 805, 810 nos quais as cRVs 865, 870, 875 são geradas. Por exemplo, se uma ou mais dentre as cRVs 865, 870, 875 forem transmitidas como um feixe juntamente com TB2 810, e a uma ou mais dentre as cRVs 865, 870, 875 forem geradas entre o TB1 805 e o TB2 810, a razão de perfuração pode ser Dessa forma, para obter (cRVx)12 865, 870, 875 onde x=1,2,3, as (RVx)12 845, 850, 855, 860 onde x=0,1,2,3 podem ser perfuradas com uma razão r, conforme mostrado na etapa 885. Perfurar as (RVx)12 845, 850, 855, 860 pode significar eliminar um ou mais bits (ou ignorar zero ou mais bits) das (RVx)12 845, 850, 855, 860 para gerar as (cRVx)12 865, 870, 875. A perfuração pode ou não eliminar todos os bits das (RVx)12 845, 850, 855, 860. Por exemplo, cada bit alternadamente pode ser eliminado da (RV1)12 845 para gerar (cRV1)12 865 com meia razão (isto é,
50 / 67 ½). Em uma modalidade, um conjunto de conjuntos de razões de perfuração permitidas, (que satisfazem a condição pode ser previamente definido e para a razão de perfuração obtida, r, a mais alta de modo que possa ser escolhido . Isso significa que a perfuração pode realmente ser feita com a razão Por exemplo, se , e se a razão dos tamanhos de TB for tal que , a real razão de perfuração usada pode ser
[00106] Por fim, as cRVs geradas são (cRV)12= [(cRV1)12 865, (cRV2)12 870, (cRV3)12 875]. Deve-se notar que as cRVs 865, 870, 875 podem ser geradas a partir de qualquer número de TBs.
[00107] Serão descritas a seguir as modalidades de transmissão de cRV com empacotamento. A cRV que representa a paridade cruzada entre dois ou mais blocos de transporte pode sempre ser transmitida juntamente com a uma ou mais versões de redundância dos blocos de transporte individuais como um feixe. Isto se deve ao fato de que na redundância incremental (IR - "Incremental Redundancy") de HARQ parcial, pode ser necessário decodificar um bloco de transporte com o uso das versões de redundância individuais e, portanto, é possível que um dispositivo estime os bits de informação/entrada. Como a versão de redundância 0 (que representa principalmente os bits sistemáticos) dos blocos de transporte individuais podem ser transmitidas em qualquer feixe, nada poderá ser ganho com a transmissão da versão de redundância cruzada 0 que, novamente, representa os bits sistemáticos. Essa é a razão de presumir que qualquer uma dentre (cRVx)12 (x=1,2,3), por exemplo, será transmitida como parte da transmissão da cRV. Além disso, as (cRVx)12 (x=1,2,3) podem ser transmitidas como um feixe juntamente com qualquer número de versões de redundância de blocos de transporte individuais.
[00108] A Figura 9 ilustra um exemplo de transmissão de versão de
51 / 67 redundância cruzada (cRV) mediante empacotamento em feixes ("bundling") com qualquer número de versões de redundância (RVs) individuais, para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. Na Figura 9, (RVx)k pode representar a versão de redundância individual x do bloco de transporte k, e (cRVx)kp pode representar a versão de redundância cruzada x entre TBk e TBp. Conforme ilustrado na Figura 9, a (cRV2)12 920 pode ser gerada entre/no TB1 930 e o TB2 935 e transmitida juntamente com a (RV0)2 910 e a (RV1)2 915 do TB2 individual 935 como um feixe. O receptor pode iniciar o processo de decodificação TB2 935 depois de receber todas a (RV0)2 910, a (RV1)2 915 e a (cRV2)12 920 como um feixe. Em outro exemplo ilustrado na Figura 9, a (cRV1)12 965 pode ser gerada entre/no TB1 970 e o TB2 975 e transmitida juntamente com a (RV0)2 950, a (RV3)2 955 e a (RV2)2 960 do TB2 975 individual como um feixe. O receptor pode iniciar o processo de decodificação TB2 975 depois de receber todas a (RV0)2 950, a (RV3)2 955, a (RV2)2 960 e a (cRV1)12 965 como um feixe.
[00109] A Figura 10 ilustra um exemplo de procedimento de decodificação 1000 que usa uma cRV gerada em múltiplos TBs, para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. Embora o procedimento de decodificação 1000 seja ilustrado com dois TBs, esse esquema de decodificação pode ser estendido a mais de dois TBs. A cRV 1050 pode ser gerada também em/entre múltiplos CBGs para um único TB ou para múltiplos TBs.
[00110] Presumindo que (RVx)1 (onde x = 0, 1, 2, 3, …) denota uma ou mais versões de redundância do TB1, o TB1 pode ser decodificado e estimado individualmente na etapa 1005 com o uso das versões de redundância individuais (RV0)1, e qualquer uma ou todas dentre a (RV1)1, a (RV2)1 e a (RV3)1 dependendo do que foi transmitido no feixe. Depois que TB1 é decodificado e estimado, a estimativa de bits de entrada do bloco de transporte, TB1 (isto é, TB1_est) pode ser gerada, por exemplo,
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1015. Os bits de informação estimados 1015 podem ser ou não exatos. Em outras palavras, o TB1 pode ser ou não decodificado com sucesso.
[00111] De modo similar, presumindo que (RVx)2 (onde x = 0, 1, 2, 3, …) denota uma ou mais versões de redundância do TB2, o TB2 pode ser estimado individualmente na etapa 1010, com o uso das versões de redundância individuais (RV0)2, e qualquer uma ou todas dentre a (RV1)2, a (RV2)2 e a (RV3)3 dependendo do que foi transmitido no feixe. Depois que o TB2 é decodificado e estimado, a estimativa de bits de entrada do bloco de transporte, TB2 (isto é, TB2_est) pode ser gerada, por exemplo 1020 com base nas versões de redundância individuais (RV0)2, e qualquer uma ou todas dentre a (RV1)2, a (RV2)2 e a (RV3)2. Os bits de informação estimados 1020 podem ser ou não exatos. Em outras palavras, o TB2 pode ser ou não decodificado com sucesso.
[00112] No caso de um ou ambos dentre os blocos de transporte TB1 e TB2 não terem sido decodificados com sucesso (isto é, bits de informação imprecisos são gerados em ao menos um dentre os TBs) com base nas versões redundantes individuais, o receptor pode usar a cRV 1050 para obter a saída final decodificada 1055 da seguinte forma. Na etapa 1025, usando o intercalador sinalizado ou concordado entre o transmissor e o receptor, o receptor pode formar uma estimativa do bloco de transporte concatenado TB12, conforme mostrado na Figura 10. Deve-se notar que o ‘TB1 estimado ou TB1_est’ e/ou o ‘TB2 estimado ou TB2_est’ podem ser mantidos nas memórias temporárias do receptor e podem não ser descartados mesmo que o bloco de transporte tenha sido decodificado corretamente. O número de estimativas de blocos de transporte decodificados com sucesso ou sem sucesso a serem mantidos nas memórias temporárias do receptor pode ser igual ao número máximo de blocos de transporte nos quais a cRV 1050 é gerada. Por exemplo, na Tabela 4 abaixo, o número máximo de TBs nos quais a cRV é gerada é 4, o
53 / 67 que corresponde à cRV7. No enlace descendente, uma WTRU pode ser pré- configurada (ou predeterminada) ou configurada através de sinalização de controle de recursos de rádio (RRC) do número de memórias temporárias a serem mantidos por processo de HARQ com o valor cRVSBSize por uma BS (por exemplo, eNB ou gNB). No enlace ascendente, o número de memórias temporárias virtuais que a BS (por exemplo, eNB ou gNB) mantém por processo de HARQ por entidade de HARQ pode ser predeterminado, sinalizado ou específico da implementação.
[00113] A estimativa do bloco de transporte concatenado (isto é, estimativa do TB12 1030) pode ser dividida em segmentos de bloco de código (por exemplo, CB121 1031, CB122 1032, CB123 1032, CB123 1033, CB124 1034, CB125 1035, CB126 1036, CB127 1037, CB128 1038, CB129 1039 e CB1210 1040), por exemplo, utilizando um tamanho de segmento de bloco de código conforme padronizado para qualquer unidade de comunicação sem fio LTE/NR.
[00114] Como exemplo, podem ser a estimativa dos bits de entrada do primeiro bloco de código CB121 no receptor. Deve-se notar que os bits de entrada correspondentes do bloco de transporte concatenado codificado no transmissor teriam sido
[00115] Para a sequência acima mencionada de bits de informação do bloco de código, deve-se notar que as versões redundantes (por exemplo, RV0, RV1, RV2, RV3) são bem definidas nos padrões. Especificamente, para qualquer bit de paridade (da sequência de bits de informação ) pertencente a qualquer versão redundante, os bits de informação que participam em um bit de paridade são bem definidos de acordo com a matriz de paridade. Como as cRVs são obtidas mediante perfuração das versões de redundância bem definidas (conforme ilustrado na Figura 11), segue-se que a informação que o receptor precisa para poder usar a cRV para decodificar conjuntamente o TB1, e o TB2 é a matriz/razão de
54 / 67 perfuração ( ) utilizada, ou os conjuntos de razões de perfuração, , que foram usados durante o processo de codificação na Figura 11. A matriz/razão de perfuração ( ) pode não precisar ser sinalizada explicitamente (embora ela possa ser sinalizada), mas pode ser inferida implicitamente pelo receptor. O receptor conhece os tamanhos dos blocos de transporte, TB1 e TB2 que recebeu (embora o receptor não tivesse conseguido decodificar nenhum deles) e, devido ao fato de o receptor receber a cRV como um feixe durante a transmissão do TB2, ele pode inferir . Dessa forma, se o conjunto de razões de perfuração, for sinalizado, o receptor poderá descobrir a verdadeira razão de perfuração onde , que foi usada no processo de codificação de cRV. Deve-se notar que se o receptor receber a cRV como um feixe durante a transmissão do TB1, o receptor poderá inferir , e poderá então estimar de acordo.
[00116] A Figura 11 ilustra um exemplo de decodificação conjunta baseada em versão de redundância cruzada (cRV) 1100 de blocos de código (CBs) pertencentes a diferentes blocos de transporte (TBs), para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. Os blocos de código nesta decodificação exemplificadora baseada em cRV podem pertencer ao TB1, e ao TB2. Conforme ilustrado na Figura 11, as verificações de paridade na mais alta posição correspondem às versões de redundância do bloco de transporte individual TB1 1105 onde participam os bits de informação 1110. As verificações de paridade na posição mais inferior denotam as versões de redundância do bloco de transporte individual, TB2 1120 onde participam apenas os bits de informação 1120. As verificações de paridade no centro correspondem à cRV 1130 onde participam os bits de informação recebidos de ambos os TBs. Especificamente, uma WTRU pode decodificar o TB1 usando RVs individuais 1105 configurada
55 / 67 para o TB1 e obter o TB1_est, que são os bits de informação 1110. De modo similar, a WTRU pode decodificar o TB2 usando RVs individuais 1120 configuradas para TB2 e obter o TB2_est, que são os bits de informação
1120. A WTRU pode usar a cRV configurada 1130 para configurar o decodificador conjunto e decodificar o TB1 e o TB2 usando 1110, 1125 e a cRV 1130.
[00117] Os parâmetros que o receptor precisa para poder usar a decodificação conjunta baseada em cRV de blocos de código/blocos de transporte pode incluir, mas não se limita a, os intercaladores para intercalar os blocos de transporte para formar o bloco de transporte concatenado, e o conjunto de razão de perfuração para fazer a correspondência de taxa da cRV dependendo do TB onde a cRV é empacotada em feixes e transmitida. Esses parâmetros podem ser sinalizados através da DCI, sinalização de camada mais alta como RRC, MAC-CE, ou podem ser fixos ou predeterminados (por exemplo, de modo similar à definição de codificadores fixos/matriz de verificação de paridade nos padrões).
[00118] Serão descritas a seguir as modalidades de versão de redundância cruzada (cRV) com grupos de blocos de código (CBGs). Essas modalidades podem incluir, mas não se limitam a, codificação, transmissão e decodificação de cRV quando os CBGs são usados em um ou mais blocos de transporte (TBs).
[00119] Nesse caso, a retroinformação de HARQ pode ser fornecida por CBG, e as versões de redundância podem ser geradas por CBG. Assim, a versão de redundância de um TB pode ser modelada como concatenação de versões de redundância de CBGs individuais. Por exemplo, a RV1 para o TB1, denotada por (RV1)1, pode ser escrita como (RV1)1=[ (RV1)11, (RV1)12, (RV1)13], onde (RV1)11, (RV1)12, (RV1)13 representa a versão de redundância-1 dos CBGs 1, 2 e 3, respectivamente. Deste ponto em diante, a seguinte notação será utilizada: (RVx)km representa a versão de redundância x
56 / 67 (onde x=0,1,2,3) para o CBG m e o TB k; e (RVx)k representa a versão de redundância x para todos os CBGs no TB k.
[00120] A Figura 12 ilustra um exemplo de geração de versão de redundância cruzada (cRV) 1200 entre múltiplos blocos de transporte (TBs) para diferentes grupos de blocos de código (CBGs), para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. As cRVs 1221, 1251, 1281, 1226, 1256, 1286, 1231, 1261, 1291 podem ser geradas entre os CBGs 1220, 1225, 1230, 1250, 1255, 1260 de um único TB ou de diferentes TBs 1205,
1240. Conforme ilustrado na Figura 12, o TB1 1205 inclui os blocos de código CB11 1211, CB12 1212, CB13 1213, CB14 1214, CB15 1215, CB16 1216, CB17 1217 e CB18 1218. Cada bloco de código pode ser agrupado por um ou mais grupos de blocos de código. Por exemplo, CB11 1211, CB12 1212 e CB13 1213 podem ser agrupados por CBG11 1220, CB14 1214, CB15 1215, e o CB16 1216 pode ser agrupado pelo CBG12 1225. O CB17 1217 e o CB18 1218 podem ser agrupados pelo CBG13 1230. De modo similar, o TB2 1240 inclui os blocos de código, CB21 1241, CB22 1242, CB23 1243, CB24 1244, CB25 1245, CB26 1246, CB27 1247 e CB28 1248. Cada bloco de código pode ser agrupado por um ou mais grupos de blocos de código. Por exemplo, CB21 1241, CB22 1242 e CB23 1243 podem ser agrupados por CBG21 1250, CB24 1244, CB25 1245, e o CB26 1246 pode ser agrupado pelo CBG22 1255. O CB27 1247 e o CB28 1248 podem ser agrupados pelo CBG23 1260.
[00121] As notações usadas na Figura 12 são as seguintes. CBGkm denota o grupo de blocos de código correspondente ao CBG m do TB k. Uma notação similar pode ser aplicada ao bloco de código CBkm. (cRVx)pqm denota a versão de redundância cruzada x (x=1,2,3) gerada para o grupo m, pelo CBGpm (a partir do TBp) e o CBGqm (a partir do TBq). Por exemplo, a (cRV2)123 1261 denota a versão de redundância cruzada 2 correspondente ao grupo de blocos de código 3, gerada pelo CBG13 1230 (a partir TB1 1205), e o CBG23 1260 (a partir do TB2 1240). (cRVx)pq representa a versão de
57 / 67 redundância cruzada x (x=1,2,3) para todos os grupos de blocos de código entre o TBp e o TBq. Por exemplo, (cRV2)12 1295 representa a cRV2 para todos os CBGs (isto é, (cRV2)121 1251, (cRV2)122 1256, (cRV2)123 1261) entre o TB1 1205 e o TB2 1240.
[00122] A geração de cRV é feita da forma descrita a seguir. Grupos de blocos de código numerados de modo similar no TB1 1205 e no TB2 1240 são usados para gerar versões de redundância cruzada. Por exemplo, bits de paridade cruzados produzidos conjuntamente usando o CBG13 1230 e o CBG23 1260 geram versões de redundância cruzada: (cRV1)123, (cRV2)123, e (cRV3)123. O procedimento para gerar versões de redundância cruzada entre CBGs pertencentes a dois blocos de transporte diferentes é similar ao procedimento de decodificação mostrado na Figura 8, com os blocos de transporte TB1 e TB2 substituídos por grupos de blocos de código CBGkm. Ou seja, pode ser utilizado um intercalador para produzir um grupo de blocos de código concatenado, e o grupo de blocos de código concatenado pode ser segmentado em blocos de código, e a codificação é feita por bloco de código de uma forma típica. Por exemplo, um intercalador 1270 é usado para concatenar o CBG12 1225 e o CBG22 1255. A codificação de canal e/ou a correspondência de taxa podem ser feitas no CBG concatenado, gerando assim uma ou mais versões de redundância. Essas versões de redundância podem ser perfuradas com correspondência de taxa de CBGs individuais para gerar as cRVs, (cRV1)122, (cRV2)122, e (cRV3)122.
[00123] Como a codificação da cRV pode ser feita por CBG e intercaladores independentes podem ser fornecidos por CBG, se necessário. Além disso, a razão de perfuração para gerar cRVs por CBG pode depender do TB ao qual ela é transmitida, e também dos tamanhos dos CBGs que ela ocupa nos blocos de transporte correspondentes. Por exemplo, a razão de perfuração para obter uma versão de redundância cruzada para o grupo de blocos de código, m, a partir das versões de redundância dos grupos de blocos
58 / 67 de código concatenados CBG1 m e CBG2m, é , se a cRV for transmitida como um feixe no TBi (i=1,2). (cRVx)12 m (x=1,2,3) para um grupo específico de blocos de código, m também pode ser transmitida como parte do feixe juntamente com as versões de redundância individuais do k° bloco de transporte, (RVx)k (x=0,1,2,3).
[00124] Finalmente, deve-se notar que além do fato de que a cRV pode ser gerada em múltiplos blocos de transporte (por exemplo, TBs atual, anterior e futuro), versões de redundância cruzada podem ser geradas em CBGs diferentes. Por exemplo, a cRV pode ser obtida mediante a geração de bits de paridade usando o CBG12 1225 e o CBG23 1260 (isto é, entre o grupo de blocos de código 2 do TB1 1205 e o grupo de blocos de código 3 do TB2 1240), em vez da limitação de gerá-las usando grupos de blocos de código numerados de modo similar, conforme o exemplo ilustrado na Figura 12.
[00125] Serão descritas a seguir as modalidades de sinalização de cRV. Os sistemas 4G/NR atualmente usam quatro versões de redundância para um bloco de transporte. Com a versão de redundância cruzada (cRV) descrita aqui, a sinalização de RV pode incorporar: (1) o número de blocos de transporte para os quais uma cRV é válida; (2) os reais blocos de transporte para os quais a cRV se aplica; e (3) grupos de blocos de código aos quais a cRV é transmitida. Um exemplo de sinalização de cRV é mostrado na Tabela 4 abaixo. TBs considerados para Grupos de blocos de cRV N° de TBs codificação código 0 1 n Todos 1 1 n Todos 2 1 n Todos 3 1 n Todos 4 2 (n, n+1) CBGs pares 5 3 (n-1, n, n+1) CBGs ímpares 6 3 (n-1, n, n+4) CBG mod 3==0 7 4 (n-1, n, n+2, n+5) Todos Tabela 4: Exemplo de sinalização de cRV
[00126] Na Tabela 4 acima, as primeiras quatro fileiras representam as versões de redundância associadas a um TB individual (ou único) (por
59 / 67 exemplo, usado em sistemas NR/LTE). As quatro últimas fileiras representam as versões de redundância associadas a múltiplos blocos de transporte. n denota a transmissão atual de TB que inclui RVs associadas ao TB atual. n-1 denota a transmissão anterior do TB que inclui RVs associadas ao TB anterior. n+1 denota a próxima transmissão de TB que inclui RVs associadas ao próximo TB. Por exemplo, a cRV1 (isto é, cRV=1) acima representa versões de redundância para todos os CBGs associados ao TB atual (isto é, n). Deve-se notar neste exemplo que a cRV pode se tornar a RV legada uma vez que a codificação é feita apenas dentro do TB atual. Especificamente, presumindo que apenas um TB, TB1, seja considerado para a codificação e que o TB1 compreende três CBGs, CBG11, CBG12, CBG13, a cRV1 simplesmente representa a versão de redundância legada associada apenas ao TB1. Uma vez gerada, a cRV1 é transmitida durante o TTI para o TB atual (isto é, n). Em resumo, as primeiras quatro fileiras podem representar versões de redundância que são geradas dentro de um TB e podem ser transmitidas no instante de tempo atual n.
[00127] Em outro exemplo, a cRV4 (isto é, cRV=4) acima representa a versão de redundância apenas para CBGs pares associados ao TB atual (isto é, n) e ao próximo bloco de transporte (isto é, n+1). Presume-se que existam três TBs transmitidas: A TB1 transmitida no instante n-1, a TB2 transmitida no instante n e a TB3 transmitida no instante n+1. Presume-se também que no instante n é feita a transmissão de TB2. Nesse caso, dois TBs, TB1 e TB3, seriam codificados, sendo que TB1 compreende três CBGs, CBG11, CBG12, CBG13, e TB3 compreende três CBGs, CBG31, CBG32, CBG33. A cRV4 é gerada em RVs geradas a partir de CBGs pares, CBG12 do TB1 e CBG32 do TB3. Uma vez gerada, a cRV4 é transmitida durante o TTI no instante n (isto é, juntamente com a transmissão do TB2 no instante atual n).
[00128] De modo similar, a cRV6 (isto é, cRV=6) acima representa a versão de redundância para CBGs que satisfazem CBG mod 3==0 associados
60 / 67 ao bloco de transporte atual (isto é, n), ao bloco de transporte anterior (n-1), e ao bloco de transporte futuro (n+4) que seriam transmitidos quatro subquadros mais tarde. Por exemplo, presumindo que três TBs, TB1 (por exemplo, transmitido no instante n-1), TB2 (por exemplo, transmitido no instante n) e TB3(por exemplo, transmitido no instante n+4) sejam considerados para a codificação, e que TB1 compreende três CBGs, CBG11, CBG12, CBG13, TB2 compreende três CBGs, CBG21, CBG22, CBG23, e TB3 compreende três CBGs, CBG31, CBG32, CBG33, a cRV6 é gerada em RVs geradas a partir de CBGs que satisfazem CBG mod 3== 0. Nesse exemplo, esses CBGs são CBG13 do TB1, CBG23 do TB2 e CBG33 do TB3. Uma vez gerada, a cRV6 é transmitida durante o TTI para o TB atual (isto é, n). De modo geral, os blocos de código que satisfazem CBG mod N==0 (N>0) podem ser transmitidos. Pode haver uma sinalização explícita para indicar a versão de redundância que deve ser transmitida ou é transmitida através da DCI. Alternativa ou adicionalmente, pode haver sinalização implícita em casos onde uma transmissão de cRV depende do número de subquadros/SFN ("System Frame Number", ou número de quadros do sistema). Alguns exemplos são a cRV4 enviada quando ((TTI mod 4 ==0) && (SFN mod 3 ==0)), e/ou a cRV7 enviada quando (TTI mod 6 ==0).
[00129] Serão descritas a seguir as modalidades de decodificação de cRV com CBGs. A decodificação de cRV com o uso de CBGs é similar à decodificação de cRV com o uso de TBs descrita com referência à Figura 10. Nessa modalidade, presume-se que um ou mais TBs estão associados a uma versão de redundância cruzada. Ou seja, os CBGs de um ou mais TBs foram utilizados para gerar a cRV. O uso de uma cRV para decodificar conjuntamente CBGs do TB é feito de acordo com as etapas abaixo.
[00130] As versões de redundância individuais dos CBGs de um TB podem ser usadas para verificar se a decodificação é bem-sucedida. Por exemplo, presumindo que (cRV2)12 seja usado para decodificar todos os
61 / 67 CBGs associados ao TB1, a (cRV2)12 pode denotar a paridade cruzada de todos os CBGs associados ao TB1 e ao TB2. O procedimento pode iniciar com a decodificação de todos os CBGs do TB1 usando as versões de redundância individuais recebidas (por exemplo, (RV0)1, (RV2)1). Se a decodificação não for bem-sucedida com o uso das versões de redundância individuais, os CBGs do TB atual podem ser armazenados em uma memória temporária para possível decodificação conjunta com CBGs anteriores ou futuros de outros TBs. Se a decodificação for bem-sucedida, os dados decodificados poderão ser enviados para as camadas mais altas, e uma cópia pode ser mantida na memória temporária, uma vez que ela possivelmente será útil para decodificar CBGs errôneos de outros TBs recebidos futuramente.
[00131] A Figura 13 ilustra um exemplo de procedimento de decodificação 1300 que usa uma versão de redundância cruzada (cRV) gerada em múltiplos grupos de blocos de transporte (CBGs), para uso em qualquer combinação de outras modalidades aqui descritas. Conforme ilustrado na Figura 13, um receptor (por exemplo, WTRU) pode receber um TB e determinar se o TB está associado à cRV gerada entre múltiplos CBGs associados ao TB na etapa 1310. Se o TB estiver associado à cRV, o receptor poderá copiar os CBGs do TB em sua memória temporária como mostrado na etapa 1315 e decodificar o TB usando as RVs individuais geradas a partir dos múltiplos CBGs associados ao TB. Na etapa 1330, se o TB for decodificado com sucesso com o uso das RVs individuais, o receptor poderá iniciar outro procedimento de decodificação para o próximo TB na etapa 1335. Se o TB não for decodificado com sucesso na etapa 1330, o receptor poderá primeiro verificar se os TBs necessários para a cRV foram ou não recebidos na etapa
1350. Se receber o TB necessário, o receptor pode decodificar CBGs do TB não decodificável usando TBs relevantes armazenados na memória temporária e a cRV na etapa 1370. Se o TB for decodificado com sucesso na etapa 1380, o receptor pode transmitir retroinformação de HARQ positiva. Se
62 / 67 o TB não for decodificado com sucesso, o receptor pode enviar retroinformação de HARQ negativa na etapa 1345 para retransmissão do TB ou uma porção relevante do TB. Na etapa 1310, se o TB não estiver associado à cRV, o receptor poderá primeiro determinar se o TB foi decodificado com sucesso com o uso das RVs individuais na etapa 1320. Se o TB for decodificado com sucesso com o uso das RVs individuais na etapa 1320, o receptor pode transmitir retroinformação de HARQ positiva na etapa 1340 para indicar que o TB foi decodificado com sucesso com as RVs individuais. Se o TB não for decodificado com sucesso com o uso das RVs individuais na etapa 1320, o receptor pode transmitir retroinformação de HARQ negativa na etapa 1345 para retransmissão do TB ou uma porção relevante do TB.
[00132] Deve-se notar que no caso de um TB não estar associado a uma versão de redundância cruzada, é executado o modo de operação ‘padrão’, no qual uma retransmissão de HARQ ou uma retransmissão de camada mais alta (por exemplo, RLC) precisa ser feita.
[00133] Serão descritos a seguir os requisitos de memória temporária e de atraso de pior caso incorrido para o esquema proposto. Os requisitos de memória temporária de pior caso para a decodificação do TB atual que está associado a uma cRV podem depender do número máximo de TBs necessários para decodificar o TB atual. Para o cenário exemplificador mostrado na Tabela 4, pode ser igual a quatro vezes o inverso da taxa de código mínima por usuário. O atraso de pior cenário incorrido na decodificação de um TB que está associado a uma cRV pode depender da diferença entre o TB máximo e mínimo associado a uma cRV específica. Para o caso em que cRV=7 na Tabela 4, o atraso de pior cenário incorrido na decodificação de um TB pode ser igual a 6 TTIs (isto é, n+5-(n-1)). No entanto, deve-se notar que, se as RVs individuais (isto é, RVx, onde ) forem suficientes para decodificar o TB atual, pode não haver atraso incorrido na decodificação desse TB, embora esse TB possa ainda
63 / 67 precisar ser armazenado na memória temporária porque ele pode ser útil na decodificação de futuros TBs errôneos.
[00134] Uma abordagem baseada em TB cruzado descrita acima poderia fazer sentido no caso de redes NTN. Em um cenário onde todos os feixes de um TB são transmitidos em um subquadro, e uma cRV depende de no máximo N TBs, o atraso máximo que é introduzido devido à cRV na decodificação de um TB pode ser N subquadros. Contanto que o atraso de ida e volta (RTT) da NTN (por exemplo, uma escolha razoável de N=2 ou 3), o atraso que é introduzido devido à cRV (condicionado à decodificação bem-sucedida) ainda é várias ordens menor que o atraso que seria experimentado se a camada MAC ou a camada RLC solicitasse uma retransmissão que incorreria pelo menos no atraso de propagação da NTN. Mesmo que a codificação não seja bem-sucedida com o uso da cRV, o aumento no atraso incorrido devido à decodificação da cRV, como porcentagem do RTT da NTN pode ser insignificante.
[00135] As discussões acima enfatizam como a cRV poderia ser usada para um processo de HARQ. Deve-se notar que os mesmos conceitos e modalidades podem ser estendidos para vários processos de HARQ. Além disso, os princípios aqui descritos também são aplicáveis a sistemas LTE, onde a diferença é que em redes LTE são utilizados códigos turbo, e em redes NR são utilizados código de verificação de paridade de baixa densidade (LDPC).
[00136] Os sistemas LTE fornecem uma retroinformação de um bit sobre o resultado da decodificação de HARQ. Embora, de modo geral, não seja possível que o transmissor execute a melhor ação em retroinformações de um bit, seguiu-se este protocolo em parte devido à menor complexidade/sobrecarga de retroinformação.
[00137] Contudo, no caso de uma NTN, as retransmissões são dispendiosas devido aos grandes atrasos de propagação, e existe uma
64 / 67 necessidade de minimizar o número de retransmissões. Portanto, pode ser benéfico se o transmissor receber informações não só sobre o resultado real da operação de decodificação, mas também informações sobre o estado do decodificador, uma vez que isso ajudaria o transmissor a realizar retransmissões inteligentes. Por exemplo, o transmissor pode tomar as seguintes decisões com base na informação de estado do decodificador: decidir sobre o tamanho do feixe a ser usado no TTI atual e/ou decidir o número de bits de paridade a serem transmitidos em cada RV.
[00138] A seguir, será descrita uma retroinformação de razão de probabilidade logarítmica que fornece uma indicação dos valores não quantificáveis obtidos no processo de decodificação de HARQ.
[00139] A razão de probabilidade logarítmica (também chamada de "valor L") de uma variável aleatória binária U, pode ser definida como:
[00140] Aqui, a variável aleatória U pode representar o bit de informação que deve ser decodificado. Conforme mostrado acima, quando U é igualmente provável de ser +1 ou -1, então a razão de probabilidade logarítmica pode ser tornar zero. Alternativa ou adicionalmente, o parâmetro, | , pode ser considerado ao se denotar a confiança de que o bit decodificado seja +1 ou -1. Em outras palavras, se >>0, então pode-se dizer com alto grau de confiança que U=+1, do que quando é positivo, e próximo de zero. A razão de probabilidade logarítmica a posteriori (canal) pode ser definida como onde u representa o bit de informação a ser decodificado, e y representa as saídas de canal decodificadas (y é um vetor). A razão de probabilidade logarítmica de um bit transmitido pode ser obtida com o uso do valor L a priori, do valor L de canal, dos valores L extrínsecos (através de bits de paridade), ou similares.
[00141] A seguir são mostradas algumas modalidades do protocolo de
65 / 67 retroinformação de HARQ. representa todos os bits de todas as versões de redundância transmitidas até a retransmissão de HARQ. representa o valor L obtido ao final da retransmissão de HARQ. Deve-se notar que depende de A porcentagem de bits para a qual a seguinte relação é verdadeira: pode ser calculada. Tipicamente, THR1, THR2 são valores próximos de zero sendo que THR1 é um número negativo e THR2 um número positivo. Nesse exemplo, o importante é observar a porcentagem de bits cuja medida de confiança | é baixa. Com base no número de bits atribuídos, fornecer a retroinformação do resultado da HARQ juntamente com a porcentagem de bits que satisfazem o critério de valor L acima.
[00142] Para o caso quando 3 bits são atribuídos para a retroinformação de HARQ, um bit pode ser usado para a decodificação do resultado (ACK/NACK), e os outros 2 bits podem ser usados para indicar o valor de porcentagem quantizada para a qual o critério de valor L mencionado acima é satisfeito. Ou seja, ‘00’ pode indicar que a porcentagem (para a qual o critério é satisfeito) se situa entre 10% e 25%; ‘01’ pode indicar que a porcentagem se situa entre 30% e 50%, e/ou similares.
[00143] São descritas a seguir modalidades de formato de DCI para empacotamento. A DCI pode indicar o MCS a ser usado para cada uma das versões de redundância por bloco de transporte para cenários de empacotamento. Deve-se notar que os atuais sistemas permitem que apenas o mesmo MCS seja usado para transmitir todas as versões de redundância durante o empacotamento.
[00144] A DCI aqui descrita pode indicar que o MCS bruto (por exemplo, 5 bits) seja usado para cada versão de redundância, ou pode indicar o valor de ‘delta_MCS’ para versões de redundância 1,2,3 em relação à versão de redundância-0.
66 / 67
[00145] Em uma primeira modalidade, a DCI pode indicar o MCS de todas as versões de redundância com múltiplos bits (por exemplo, 5 bits) durante uma transmissão empacotada. Por exemplo, para RV-0, o MCS1 pode ser representado com primeiros múltiplos bits (por exemplo, 5 bits). Para a RV-1, o MCS2 pode ser representado com segundos múltiplos bits (por exemplo, 5 bits). Para a RV-2, o MCS3 pode ser representado com terceiros múltiplos bits (por exemplo, 5 bits). Para a RV-3, o MCS4 pode ser representado com quartos múltiplos bits (por exemplo, 5 bits). Com o exemplo de 5 bits, 32 MCS podem ser representados para cada uma das RVs. O MCS1, o MCS2, o MCS3 e o MCS4, neste exemplo, podem ser iguais ou diferentes. Os primeiros, segundos, terceiros e quartos múltiplos bits podem ser iguais ou diferentes. Essa primeira modalidade pode fornecer flexibilidade na atribuição de MCS para todas as versões de redundância.
[00146] Em uma segunda modalidade, a DCI pode indicar o MCS de base para RV-0, e um valor de ‘delta_MCS’ para outras versões de redundância como RV-1, RV-2 e RV-3 referente ao MCS usado para a RV-0. Por exemplo, para a RV-0, o MCS_base pode ser representado com múltiplos bits (por exemplo, 5 bits). O MCS_base pode ter a flexibilidade máxima para o MCS a ser utilizado. Para a RV-1, o valor de delta_MCS1 pode ser representado com múltiplos bits (por exemplo, 2 bits). Para a RV-2, o valor de delta_MCS2 pode ser representado por múltiplos bits (por exemplo, 2 bits). Para a RV-3, o valor de delta_MC3 pode ser representado com múltiplos bits (por exemplo, 2 bits). A segunda modalidade pode fornecer restrições sobre atribuições de MCS para versões de redundância 1, 2, 3, uma vez que menos bits (por exemplo, 2 bits) são atribuídos para sinalizá-los em comparação com a versão de redundância-0. Em comparação com a primeira modalidade em que um total 20 bits (isto é, 5+5+5+5 bits) são usados para expressar as versões de redundância, a segunda modalidade pode usar apenas 11 bits (isto é, 5+2+2+2 bits) para expressar as versões de redundância. Por exemplo, o
67 / 67 MCS real que seria usado para a transmissão da RV-3 na segunda modalidade pode ser ‘MCS_base+ delta_MC3’. Especificamente, apenas 2 bits (isto é, um total de quatro possibilidades) podem expressar a versão de redundância para MC3 com o MCS_base como referência.
[00147] Embora os recursos e elementos sejam descritos acima em combinações específicas, um versado na técnica deve considerar que cada recurso ou elemento pode ser usado sozinho ou em qualquer combinação com os outros recursos e elementos. Além disso, os métodos aqui descritos podem ser implementados em um programa de computador, software ou firmware incorporados em uma mídia legível por computador para execução por um computador ou processador. Exemplos de mídias legíveis por computador incluem sinais eletrônicos (transmitidos através de conexões com fio e/ou sem fio) e mídias de armazenamento legíveis por computador. Exemplos de mídias de armazenamento legíveis por computador incluem, mas não se limitam a, memória somente de leitura (ROM), memória de acesso aleatório (RAM), um registrador, memória cache, dispositivos de memória semicondutores, mídia magnética, como discos rígidos internos e discos removíveis, mídias magneto-ópticas e mídias ópticas, como discos CD-ROM e/ou discos versáteis digitais (DVDs). Um processador em associação com um software pode ser usado para implementar um transceptor de radiofrequência para uso em uma WTRU, um EU, um terminal, uma estação- base, um RNC e/ou qualquer computador hospedeiro.

Claims (19)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para uso em uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU - "wireless transmit/receive unit") em uma rede sem fio não terrestre, sendo o método caracterizado por compreender: receber, de uma estação-base (BS - "base station") de satélite, uma ou mais primeiras versões de redundância (RVs - "redundancy versions") associadas a um primeiro bloco de transporte (TB - "transport block"); receber, da BS de satélite, uma ou mais segundas RVs associadas a um segundo TB e ao menos uma versão de redundância cruzada (cRV - "cross redundancy version") que é gerada mediante perfuração ("puncturing") da uma ou mais primeiras RVs associadas ao primeiro TB e da uma ou mais segundas RVs associadas ao segundo TB; e com base em uma condição de que a WTRU falha em decodificar ao menos um dentre o primeiro TB que usa a uma ou mais primeiras RVs e o segundo TB que usa a uma ou mais segundas RVs, decodificar o primeiro TB e o segundo TB conjuntamente com base na pelo menos uma cRV.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a pelo menos uma cRV incluir bits de paridade gerados a partir tanto do primeiro TB como do segundo TB.
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionalmente: gerar retroinformação de enlace ascendente (UL - "uplink") com base em informações estatísticas de um ou mais intervalos de tempo de transmissão (TTIs - "transmission time intervals") associados a transmissões atuais e a transmissões anteriores; e transmitir, para a BS de satélite, retroinformação de enlace ascendente (UL) que inclui informações de configuração para uma ou mais RVs e uma ou mais cRVs.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por as informações de configuração incluírem um bitmap indicando pelo menos um dentre um número de RVs por feixe que agrupa RVs em um TB, um índice de RV, um índice de grupo de blocos de código (CBG), informações de mapeamento de intervalo de tempo de transmissão (TTI), ou informações de sinalização de cRV indicando um ou mais TBs através dos quais pelo menos uma cRV deve ser gerada.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionalmente: receber, da BS de satélite, uma primeira informação de controle de enlace descendente (DCI - "downlink control information") indicando que a uma ou mais primeiras RVs estão configuradas para o primeiro TB; decodificar o primeiro TB com base na uma ou mais primeiras RVs; receber, da BS de satélite, uma segunda DCI indicando que a uma ou mais segundas RVs e a pelo menos uma cRV estão configuradas para o segundo TB; e decodificar o segundo TB com base na uma ou mais segundas RVs.
6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por compreender adicionalmente: com base em uma condição de que o primeiro TB não é decodificado com sucesso, gerar um primeiro TB estimado que inclui bits de informação estimados para o primeiro TB; e com base em uma condição de que o segundo TB não é decodificado com sucesso, gerar um segundo TB estimado que inclui bits de informação estimados para o segundo TB.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por compreender adicionalmente: com base em uma condição de que pelo menos um dentre o primeiro TB estimado e o segundo TB estimado é gerado, executar pelo menos uma das seguintes ações: concatenar o primeiro TB estimado e o segundo TB; concatenar o primeiro TB e o segundo TB estimado; ou concatenar o primeiro TB estimado e o segundo TB estimado, para gerar um TB concatenado.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por compreender adicionalmente: decodificar, com base na pelo menos uma cRV, o TB concatenado.
9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por compreender adicionalmente: com base em uma condição de que o TB concatenado é decodificado com sucesso, transmitir uma retroinformação de solicitação de repetição automática híbrida (HARQ - "hybrid automatic repeat request") positiva para a BS de satélite; e com base em uma condição de que o TB concatenado não é decodificado com sucesso, transmitir uma retroinformação de HARQ negativa para a BS de satélite.
10. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) para uso em uma rede de comunicação sem fio não terrestre, sendo a WTRU caracterizada por compreender: um receptor configurado para receber, de uma estação-base (BS) de satélite, uma ou mais primeiras versões de redundância (RVs) associadas a um primeiro bloco de transporte (TB); sendo que o receptor é adicionalmente configurado para receber, da BS de satélite, uma ou mais segundas RVs associadas a um segundo TB e ao menos uma versão de redundância cruzada (cRV - "cross redundancy version") que é gerada mediante perfuração ("puncturing") da uma ou mais primeiras RVs associadas ao primeiro TB e da uma ou mais segundas RVs associadas ao segundo TB; e um processador configurado para decodificar, com base em uma condição de que o processador falha em decodificar pelo menos uma dentre a uma ou mais primeiras RVs que usam a uma ou mais primeiras RVs e o segundo TB que usa a uma ou mais segundas RVs, o primeiro TB e o segundo TB conjuntamente com base na pelo menos uma cRV.
11. WTRU de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por a pelo menos uma cRV incluir bits de paridade gerados a partir tanto do primeiro TB como do segundo TB.
12. WTRU de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por compreender adicionalmente: o processador adicionalmente configurado para gerar, com base em informações estatísticas de um ou mais intervalos de tempo de transmissão (TTIs) associados a transmissões atuais e a transmissões anteriores; e um transmissor configurado para transmitir, para a BS de satélite, retroinformação de enlace ascendente (UL) que inclui informações de configuração para uma ou mais RVs e uma ou mais cRVs.
13. WTRU de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por as informações de configuração incluírem um bitmap indicando pelo menos um dentre um número de RVs por feixe que agrupa RVs em um TB, um índice de RV, um índice de grupo de blocos de código (CBG), informações de mapeamento de intervalo de tempo de transmissão (TTI), ou informações de sinalização de cRV indicando um ou mais TBs através dos quais pelo menos uma cRV deve ser gerada.
14. WTRU de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por o receptor ser adicionalmente configurado para: receber, da BS de satélite, uma primeira informação de controle de enlace descendente (DCI) indicando que a uma ou mais primeiras RVs estão configuradas para o primeiro TB; e receber, da BS de satélite, uma segunda DCI indicando que a uma ou mais segundas RVs e a pelo menos uma cRV estão configuradas para o segundo TB, e sendo que o processador é adicionalmente configurado para: decodificar o primeiro TB com base na uma ou mais primeiras RVs; e decodificar o segundo TB com base na uma ou mais segundas RVs.
15. WTRU de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por o processador ser adicionalmente configurado para: com base em uma condição de que o primeiro TB não é decodificado com sucesso, gerar um primeiro TB estimado que inclui bits de informação estimados para o primeiro TB; e com base em uma condição de que o segundo TB não é decodificado com sucesso, gerar um segundo TB estimado que inclui bits de informação estimados para o segundo TB.
16. WTRU de acordo com a reivindicação 15, caracterizada por o processador ser adicionalmente configurado para: com base em uma condição de que pelo menos um dentre o primeiro TB estimado e o segundo TB estimado é gerado, executar pelo menos uma das seguintes ações: concatenar o primeiro TB estimado e o segundo TB; concatenar o primeiro TB e o segundo TB estimado; ou concatenar o primeiro TB estimado e o segundo TB estimado, para gerar um TB concatenado.
17. WTRU de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por compreender adicionalmente: o processador adicionalmente configurado para decodificar, com base na pelo menos uma cRV, o TB concatenado; um transmissor configurado para transmitir, com base em uma condição de que o TB concatenado é decodificado com sucesso, uma retroinformação de solicitação de repetição automática híbrida (HARQ) positiva para a BS de satélite; e o transmissor adicionalmente configurado para transmitir, com base em uma condição de que o TB concatenado não é decodificado com sucesso, uma retroinformação de HARQ negativa para a BS de satélite.
18. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) para uso em uma rede de comunicação sem fio não terrestre, sendo a WTRU caracterizada por compreender: um receptor configurado para receber, de uma estação-base (BS) de satélite, uma ou mais primeiras versões de redundância (RVs) associadas a pelo menos um primeiro grupo de blocos de código (CBG) de um primeiro bloco de transporte (TB); sendo que o receptor é adicionalmente configurado para receber, da BS de satélite, uma ou mais segundas RVs associadas a pelo menos um segundo CBG de um segundo TB e ao menos uma versão de redundância cruzada (cRV) que é gerada mediante perfuração da uma ou mais primeiras RVs associadas ao primeiro TB e da uma ou mais segundas RVs associadas ao segundo TB; e um processador configurado para decodificar, com base em uma condição de que o processador falha em decodificar pelo menos um dentre o primeiro TB que usa a uma ou mais segundas RVs e o segundo TB que usa a uma ou mais segundas RVs, o primeiro TB e o segundo TB conjuntamente com base na pelo menos uma cRV.
19. Unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) para uso em uma rede de comunicação sem fio não terrestre, sendo a WTRU caracterizada por compreender: um receptor configurado para receber, de uma estação-base (BS) de satélite, uma ou mais primeiras versões de redundância (RVs) associadas a pelo menos um primeiro grupo de blocos de código (CBG) de um bloco de transporte (TB); sendo que o receptor é adicionalmente configurado para receber, da BS de satélite, uma ou mais segundas RVs associadas a pelo menos um segundo CBG do segundo TB e ao menos uma versão de redundância cruzada (cRV) que é gerada mediante perfuração da uma ou mais primeiras RVs associadas ao primeiro TB e da uma ou mais segundas RVs associadas ao segundo TB; e um processador configurado para decodificar, com base em uma condição de que o processador falha em decodificar o TB que usa a uma ou mais primeiras RVs ou a uma ou mais segundas RVs, o TB com base na pelo menos uma cRV.
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