BR112020016813A2 - Melhorias relativas a operações em poços utilizando elementos flexíveis alongados - Google Patents

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Trond Eivind Larsen
Kjartan Ertenstein
Vidar Haugen
Ove Kalvatn
Anders Olsen
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Abstract

em um exemplo de um método de realização de trabalho em um poço, uma embarcação é fornecida, uma montagem de furo de poço, tal como uma coluna de ferramentas fica suspensa em um primeiro elemento alongado flexível da embarcação e a montagem de furo de poço é usada para realizar o trabalho no poço. neste exemplo, uma montagem de furo de poço, tal como uma coluna de ferramentas, fica suspensa em um segundo elemento alongado flexível da embarcação, a montagem de furo de poço no primeiro elemento alongado flexível é removida do poço e, após a remoção, a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível é inserida no poço. a montagem de furo de poço inserida no poço pode então ser usada para realizar trabalho adicional. as montagens de furo de poço podem ser implantadas e recuperadas em cabos de aço operáveis de forma independente. uma embarcação e aparelho relacionados também são descritos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ME-
LHORIAS RELATIVAS A OPERAÇÕES EM POÇOS UTILIZANDO ELEMENTOS FLEXÍVEIS ALONGADOS". CAMPO DA TÉCNICA
[001] A presente invenção refere-se, em particular, a operações em poços, tais como para a implantação e recuperação de montagens de fundo de poço em elementos alongados flexíveis para a realização de trabalho de intervenção em poços.
ANTECEDENTES
[002] Elementos alongados flexíveis são comumente usados na indústria de produção e exploração de petróleo e gás para facilitar o acesso e a realização de trabalho em poços. A fim de executar o tra- balho de intervenção em um poço, uma montagem de furo de poço que compreende ferramentas, por exemplo uma coluna de ferramen- tas, para realizar o trabalho pode ser montado no elemento alongado flexível. O tipo de elemento alongado flexível a ser usado pode depen- der dos requisitos e da montagem de furo de poço a ser implantada. O elemento alongado flexível pode, por exemplo, ser um dos seguintes: um cabo de aço, um cabo delgado, uma vara ou um cabo, por exem- plo, uma vara tubular ou cabo, por exemplo, de fibra sintética, metal (s), plástico ou material composto, uma mangueira, um cabo de linha eletrônica ou tubulação espiralada e pode ser colocado ou retirado de um tambor em uso. Montagens de furo de poço para trabalho leve de intervenção em poços são muitas vezes implementadas em cabos de aço.
[003] Os avanços recentes mostraram os serviços leves de inter- venção em poços com base em cabo de aço em poços submarinos acabados de petróleo e gás sendo regularmente realizados a partir de embarcações de intervenção leves de casco único. Na condução de tal atividade, a embarcação é dinamicamente posicionada sobre a cabeça do poço e um sistema de acesso ao poço submarino é implantado a partir da embarcação e conectado ao poço submarino. Após a implan- tação do sistema de acesso ao poço, a coluna de ferramentas é prepa- rada e implantada no cabo de aço através da coluna de água, através do sistema de acesso ao poço e para dentro do poço. Com frequência, o trabalho necessário no poço significa que várias passagens do cabo de aço são necessárias, o que pode ser demorado, caro e/ou ineficien- te.
[004] Existe uma necessidade de soluções mais eficientes no fornecimento e implantação de montagens de poços, como em servi- ços baseados em cabo de aço, por exemplo, no fornecimento de ser- viços leves de intervenção em poços.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[005] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é propor- cionado um método de execução de trabalho, por exemplo, trabalho de intervenção, em um poço submarino, o método compreendendo as etapas de: (a) proporcionar uma embarcação; (b) suspender uma mon- tagem de furo de poço, por exemplo, uma coluna de ferramentas, em um primeiro elemento alongado flexível da embarcação, usando a montagem de furo de poço para executar o trabalho no poço; (c) sus- pender uma montagem de furo de poço, por exemplo, uma coluna de ferramentas, em um segundo elemento alongado flexível da embarca- ção; (d) remover a montagem de furo de poço no primeiro elemento alongado flexível do poço; (e) após a etapa d, inserir a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível no poço e (f) usar a montagem de furo de poço inserida no poço para realizar o trabalho adicional.
[006] A embarcação é de preferência uma embarcação de inter- venção de poço leve, por exemplo, do tipo de monocasco. A embarca- ção é de preferência equipada com um sistema de posicionamento dinâmico.
[007] A coluna de ferramentas sendo removida no primeiro ele- mento alongado flexível normalmente passa a coluna de ferramentas em espera no segundo elemento alongado flexível, após a realização de uma ou ambas as etapas (d) e (e).
[008] Qualquer um dos primeiro e segundo elementos alongados flexíveis pode compreender um elemento alongado flexível como des- crito em qualquer lugar neste documento, por exemplo, um cabo de aço ou similar. A montagem de furo de poço, em um ou ambos os pri- meiro e segundo elementos alongados flexíveis, pode compreender uma coluna de ferramentas. A montagem de furo de poço, em um ou ambos os primeiro e segundo elementos alongados flexíveis, pode ser uma montagem de fundo de poço.
[009] O método, por exemplo, a etapa c pode incluir tipicamente a localização da montagem suspensa no segundo elemento alongado flexível no mar. A montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível pode estar localizada no mar durante um período de tempo. Neste período de tempo, a montagem de furo de poço no pri- meiro elemento alongado flexível pode ser: usada no poço; usada em um sistema de acesso do poço; localizado no mar, mas obstruindo ou restringindo o acesso ao poço ou inserido no poço ou no sistema de acesso. Assim, a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível pode estar em espera no mar, perto do poço, pronta para inserção no poço o mais rápido possível.
[0010] O método pode compreender ainda uma etapa de recupe- ração da montagem de furo de poço removida do poço no primeiro elemento alongado flexível em direção à superfície. A etapa e pode compreender a inserção da montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível no poço, ou em um sistema de acesso no poço, ou usar a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível no poço no período de recuperação ou durante o qual a montagem de furo de poço é recuperada no primeiro elemento alongado flexível. A recuperação pode ser realizada enrolando o pri- meiro elemento alongado flexível.
[0011] A etapa e pode compreender, e/ou o método pode incluir, inserir a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível no poço ou em um sistema de acesso no poço (i) antes que a montagem de furo de poço removida no primeiro elemento alongado flexível tenha chegado à ou próximo à embarcação, (ii) antes da mon- tagem de furo de poço removida no primeiro elemento alongado flexí- vel ser recebido em uma piscina da embarcação e/ou (iii) antes da montagem de furo de poço removida no primeiro elemento alongado flexível obter uma posição no mar com a recuperação que está mais perto da embarcação do que o poço, mais próxima da embarcação do que o sistema de acesso no poço, ou mais próxima da embarcação do que o fundo do mar.
[0012] As montagens de furo de poço podem ser respectivamente suspensas no primeiro e no segundo elementos alongados flexíveis em um momento comum ou durante um período de tempo comum. A montagem de furo de poço no primeiro elemento alongado flexível po- de ser removida na etapa d de modo a permitir que a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível acesse o poço.
[0013] A montagem de furo de poço no segundo elemento alonga- do flexível pode ficar localizadao no mar em um momento ou durante um período de tempo (i) antes que a montagem de furo de poço no primeiro elemento flexível seja removida do poço, (ii) antes da monta- gem de furo de poço no primeiro elemento flexível ter sido removida de um sistema de acesso no poço, (iii) antes da recuperação na embar- cação, da montagem de furo de poço no primeiro elemento alongado flexível ter sido recuperada para a embarcação e/ou (iv) antes da mon-
tagem de furo de poço no primeiro elemento alongado flexível ter sido puxada em direção à superfície e obtida folga suficiente para permitir que a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado fle- xível fique posicionada no mar para acesso ao poço ou ao sistema de acesso no poço.
[0014] A etapa c pode ser realizada de modo que a montagem suspensa no segundo elemento alongado flexível possa ficar localiza- da no mar no momento em que o poço ou um sistema de acesso no poço pode ser ocupado ou obstruído pela montagem de furo de poço suspensa no primeiro elemento alongado flexível.
[0015] A montagem de furo de poço no segundo elemento alonga- do flexível pode tipicamente ser inserida em uma entrada do poço submarino antes de recuperar a montagem de furo de poço no primei- ro elemento alongado flexível para a superfície e/ou trazê- la a bordo da embarcação.
[0016] O método pode incluir munir o poço submarino com um sis- tema de acesso ao poço submarino. O sistema de acesso ao poço po- de tipicamente compreender uma extremidade superior, que pode ficar localizada abaixo no mar, em que a montagem de furo de poço no se- gundo elemento alongado flexível pode ser inserida no poço através da extremidade superior do sistema de acesso. O sistema de acesso ao poço pode compreender um lubrificador, e o método pode ainda compreender a inserção da montagem de furo de poço no segundo cabo de aço no lubrificador.
[0017] O método pode ainda compreender o uso de um manipula- dor subaquático para impelir o segundo elemento alongado flexível lateralmente para ajudar a alinhar a montagem de furo de poço no se- gundo elemento alongado flexível com uma entrada para acessar o poço, por exemplo, a entrada subaquática para o sistema de acesso que pode ser fornecido no poço.
[0018] O método pode compreender ainda a implantação ou recu- peração das montagens de furo de poço nos respectivos primeiro e segundo elementos alongados flexíveis na água através de pelo me- nos uma piscina da embarcação. No caso da implantação ou da recu- peração das montagens de furo de poço através de pelo menos uma piscina, a montagem de furo de poço no primeiro cabo de aço pode ser implantada ou recuperada por meio de uma primeira piscina da embarcação, e a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível pode ser implantada ou recuperada através de uma segunda piscina da embarcação. Alternativamente, a montagem de furo de poço no primeiro elemento alongado flexível pode ser implan- tada ou recuperada através de uma primeira região de água da piscina e a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível pode ser implantada ou recuperada através de uma segunda região de água da piscina. A primeira e a segunda regiões de água da piscina podem compreender regiões laterais opostas ou respectivas porções de canto da piscina.
[0019] O sistema de acesso ao poço pode compreender qualquer um ou mais de: um lubrificador configurado para alojar uma montagem de furo de poço, por exemplo, uma coluna de ferramentas no primeiro ou no segundo elemento alongado flexível; um pacote de controle de poço; pelo menos uma válvula operável para abrir o acesso entre o lubrificador e um furo do poço; meios de pressurização para pressuri- zar ou despressurizar um interior do lubrificador, por exemplo, ao alo- jar a montagem de furo de poço; pelo menos um conjunto de prevento- res.
[0020] O método pode incluir ainda, antes de usar a montagem de furo de poço no primeiro cabo de aço para executar o trabalho, por exemplo, trabalho de intervenção, munir o poço com o sistema de acesso ao poço suspendendo pelo menos uma parte do sistema de acesso ao poço em um dos primeiro ou segundo elementos alongados flexíveis e usando o elemento alongado flexível para posicionar e or- ganizar a parte para conexão ao poço. O método pode, então, com- preender ainda a suspensão de uma montagem de furo de poço no outro do primeiro e segundo elementos alongados flexíveis no mar, por exemplo, em um local de espera perto de uma entrada submarina do sistema de acesso ao poço. O método pode ainda compreender co- nectar a parte do sistema de acesso ao poço no poço, por exemplo, conectando a parte de uma árvore de válvula do poço, a montagem de furo de poço sendo suspensa no mar, por exemplo, o local de espera durante um período no qual a conexão da parte acontece. O método pode compreender ainda a implantação da parte do sistema de acesso ao poço através de uma piscina da embarcação.
[0021] De acordo com um segundo aspecto da invenção, é forne- cido um método de implantação e recuperação de montagens de furo de poço, o método compreendendo: fornecer uma embarcação tendo primeira e segunda unidades de carretel operáveis independentemen- te; operar a primeira unidade de carretel para enrolar um primeiro ele- mento alongado flexível para remover e recuperar uma montagem de furo de poço de um poço em uma extremidade do primeiro elemento alongado flexível; e operar a segunda unidade de carretel para desen- rolar um segundo elemento alongado flexível para implantar e inserir uma montagem de furo de poço adicional no poço em uma extremida- de do segundo elemento alongado flexível.
[0022] De acordo com um terceiro aspecto da invenção, é propor- cionado um método de realização de uma intervenção ou programa de trabalho para poços submarinos, que compreende a realização do mé- todo de acordo com o primeiro ou o segundo aspectos da invenção em qualquer um ou mais dos poços no programa para realizar o trabalho, por exemplo, trabalho de intervenção. O método pode incluir navegar com a embarcação entre um primeiro local para realizar o trabalho, por exemplo, trabalho de intervenção em um poço e um segundo local pa- ra realizar o trabalho, por exemplo, trabalho de intervenção em outro poço.
[0023] De acordo com um quarto aspecto da invenção, é fornecido um aparelho para uso na realização do método de acordo com qual- quer um do primeiro ao terceiro aspectos, o aparelho compreendendo primeiro e segundo elementos alongados flexíveis, cada um compre- endendo uma extremidade a ser conectada a uma montagem de furo de poço, por exemplo, coluna de ferramentas, e enroláveis de forma independente.
[0024] Desta forma, o aparelho pode fornecer operabilidade dupla, por exemplo, operabilidade dupla de cabo de aço, onde o primeiro e o segundo elementos alongados flexíveis podem suportar e suspender simultaneamente duas montagens de furo de poço a partir de uma es- trutura de suporte, por exemplo, armação. A armação pode preferivel- mente ser capaz de suportar as montagens de furo de poço simulta- neamente suspensas a partir da armação nos primeiro e segundo ca- bos de aço. O aparelho pode compreender ainda o primeiro e o se- gundo elementos alongados flexíveis para realizar o trabalho, por exemplo, trabalho de intervenção.
[0025] O aparelho pode ainda compreender, pelo menos, uma unidade de carretel, por exemplo, o guincho. A unidade de carretel po- de compreender um tambor de armazenamento para armazenar um comprimento enrolado de um elemento alongado flexível no tambor. A unidade de carretel pode ser operada para desenrolar ou enrolar ou ser disposta para desenrolar um pedaço de cabo de aço do tambor. A unidade de carretel pode ser acoplada a pelo menos um motor dispos- to para acionar a unidade de carretel para enrolar ou desenrolar o ca- bo de aço. O primeiro e o segundo elementos alongados flexíveis são acoplados à (s) unidade (s) de carretel, por exemplo, guincho (s), para serem bobináveis independentemente para dentro ou para fora da (s) unidade (s) de carretel, por exemplo, guincho (s).
[0026] O aparelho pode compreender ainda meios de compensa- ção de elevação para manter uma posição das montagens de fundo de poço em uma extremidade de um comprimento desenrolado do primei- ro ou segundo elemento alongado flexível. O aparelho pode compre- ender ainda uma armação. O meio de compensação de elevação po- de adaptar um comprimento desenrolado do primeiro e/ou do segundo elemento alongado flexível em relação à armação ou a embarcação para compensar o movimento de elevação. O movimento de elevação pode compreender o movimento para cima/para baixo transmitido pelo mar, por exemplo, quando a armação está em uma embarcação. A embarcação no qual a armação pode estar localizada e/ou unidade (s) de carretel, por exemplo, guincho (s) podem ser fornecidos e/ou os suportes na armação para o primeiro e o segundo elementos alonga- dos flexíveis, podem experimentar o movimento de elevação, tal que a posição da armação, unidade (s) de carretel, por exemplo, guincho (s), casco da embarcação, e/ou suportes pode mudar espacialmente em relação ao fundo do mar. Os meios de compensação de elevação po- dem compensar tais mudanças, por exemplo, para manter a (s) posi- ção (ões) da montagem ou montagens de furo de poço.
[0027] De acordo com um quinto aspecto da invenção, é fornecido um aparelho para implantação e recuperação dupla de montagens de furo de poço, o aparelho compreendendo: primeira e segunda unida- des de carretel; primeiro e segundo elementos alongados flexíveis que são bobináveis independentemente para dentro ou para fora na primei- ra e na segunda unidades de carretel, respectivamente; uma monta- gem de furo de poço a ser implantada ou recuperada no primeiro ele- mento alongado flexível; uma montagem de furo de poço a ser implan-
tada ou recuperada no segundo elemento alongado flexível.
[0028] Em pelo menos um modo de operação dupla, a primeira unidade pode ser operativa para enrolar o primeiro cabo de aço flexí- vel para remover e recuperar uma montagem de furo de poço de um poço no primeiro elemento alongado flexível e a segunda unidade po- de ser operativa para desenrolar o segundo cabo de aço flexível para implantar e inserir uma montagem de furo de poço adicional no poço no segundo elemento alongado flexível.
[0029] De acordo com um sexto aspecto da invenção, é proporcio- nada uma embarcação, por exemplo, uma embarcação de intervenção em poço leve, para uso em um método de acordo com qualquer um do primeiro ao terceiro aspectos da invenção.
[0030] De acordo com um sétimo aspecto da invenção, é fornecida uma embarcação incluindo o aparelho de acordo com o quarto ou o quinto aspecto da invenção. A embarcação inclui de preferência uma torre, que pode compreender uma armação. O primeiro e o segundo elementos alongados flexíveis podem ser dispostos para serem supor- tados em uma relação de enrolamento independente ao longo da torre.
[0031] A embarcação de intervenção leve em poços pode compre- ender ainda pelo menos uma piscina através da qual ambos o primeiro e o segundo elementos alongados flexíveis podem passar para a sus- pensão da primeira e da segunda montagens de furo de poço nos pri- meiro e segundo elementos alongados flexíveis na água em baixo da embarcação.
[0032] A embarcação de intervenção leve em poços pode compre- ender ainda uma primeira piscina através da qual o primeiro elemento alongado flexível pode passar e uma segunda piscina através da qual o segundo elemento alongado flexível pode passar, para a suspensão da primeira e da segunda montagens de furo de poço no primeiro e no segundo elementos alongados flexíveis na água simultaneamente abaixo da embarcação. A primeira e a segunda piscinas podem ser dispostas transversalmente separadas no casco da embarcação.
[0033] Qualquer um do primeiro ao sétimo aspectos da invenção pode ter uma ou mais características adicionais conforme estabelecido em relação a qualquer outro dos aspectos, onde quer que tais caracte- rísticas sejam reveladas neste documento.
[0034] Várias modalidades da invenção são vantajosas como evi- dente a partir de todo o presente relatório descritivo. Em particular, o tempo necessário para realizar o trabalho de intervenção em poços submarinos pode ser reduzido por meio de operações usando capaci- dades de cabo de aço duplo.
DESENHOS E DESCRIÇÃO
[0035] Serão agora descritos, apenas a título de exemplo, os as- pectos acima e outros da invenção com referência aos desenhos ane- xos, nos quais:
[0036] as figuras 1A a 1D são representações de uma embarcação de intervenção em poço em etapas sucessivas de um método de reali- zação de trabalho de intervenção em um poço submarino;
[0037] a figura 2 é uma representação lateral de uma embarcação de intervenção em poço para uso na realização do método das figuras 1A a 1D;
[0038] a figura 3 é uma representação em vista superior de um convés principal da embarcação de intervenção em poço da figura 2 na preparação de uma primeira coluna de ferramentas;
[0039] a figura 4 é uma representação em vista superior do convés principal da embarcação de intervenção em poço da figura 2 na prepa- ração de uma segunda coluna de ferramentas;
[0040] a figura 5 é uma representação em corte da embarcação de intervenção em poço da figura 2 com duas colunas de ferramentas im- plantadas no mar e
[0041] a figura 6 é uma representação em vista lateral da embar- cação de intervenção em poço indicando a localização das seções A-A e B-B que aparecem entre as figuras 1A a 1B e figura 5;
[0042] a figura 7 é uma vista plana das piscinas da embarcação;
[0043] a figura 8 é uma vista plana de uma disposição diferente de piscinas na embarcação e
[0044] a figura 9 é uma vista plana de uma disposição para im- plantar colunas de ferramentas em cabos de aço sobre os lados da embarcação.
[0045] Com referência às figuras 1A a 1D, várias etapas em um método para realizar o trabalho de intervenção podem ser verificadas. Estas figuras também exemplificam a implantação e a recuperação de montagens de furo de poço.
[0046] Uma embarcação de intervenção 10 em uma superfície 2 do mar 3 é disposta para servir a um poço submarino 100 no fundo do mar 4 no qual o trabalho de intervenção deve ser executado. O poço 100 tem uma árvore de Natal (XT) 110 para a comunicação de fluido para dentro ou para fora do poço durante as operações de produção de petróleo e gás. O poço 100 também tem um pacote de controle de poço (WCP) 120 para controlar o poço. O pacote de controle de poço inclui, por exemplo, um conjunto de preventores e/ou uma ou mais vál- vulas para conter fluido a alta pressão no poço do furo do poço.
[0047] Inicialmente, consulte a figura 1A, um sistema de acesso ao poço 130 está instalado no poço 100. Colunas de ferramentas de in- tervenção subsequentes podem, então, ser implantadas em cabos de aço através do sistema de acesso ao poço e inseridas no furo do poço do poço100 para realizar o trabalho de intervenção.
[0048] O sistema de acesso ao poço 130 é conectado em uma ex- tremidade superior do pacote de controle do poço 120. Neste exem- plo, o sistema de acesso ao poço 130 é implantado em uma extremi-
dade de um cabo de elevação pesada 40 vindo da embarcação 10. O cabo de elevação pesada 40 é passado por uma roldana de elevação pesada 44 em uma torre de manuseio 70 da embarcação 10. O siste- ma de acesso ao poço 130 inclui um lubrificador 132 com válvulas su- perior e inferior 134, 136 que são operáveis para abrir ou fechar uma câmara dentro do lubrificador 132 para permitir que uma coluna de fer- ramentas de intervenção dentro da câmara saia e seja abaixada no furo do poço do poço abaixo do fundo do mar 4.
[0049] Como também pode ser visto na figura 1A, um umbilical 50 é conectado ao poço 100. Um conector de extremidade do umbilical 50 é tipicamente trespassado em um conector de acoplamento no poço
110. O umbilical 50 conecta os serviços da embarcação ao poço. O umbilical 50 é passado ao longo de uma roldana do umbilical 54 na torre de manuseio 70 e estende-se a partir da embarcação 10 através da água 3 para o poço. O umbilical inclui normalmente linhas elétricas e hidráulicas e é conectado ao fornecimento na embarcação. As ener- gias elétrica e hidráulica podem ser fornecidas por meio dessas linhas para operar válvulas ou semelhantes no sistema de acesso ao poço e no poço 100. O sistema de acesso ao poço está na forma de uma pi- lha RLWI no poço. Uma vez que o sistema de acesso ao poço 130 esteja conectado ao poço, o cabo de elevação pesada 40 é desconec- tado e recuperado de volta para a embarcação.
[0050] Depois de munir o poço com o sistema de acesso ao poço, testes de barreira do poço e do sistema de acesso ao poço 130 são realizados para garantir a integridade e conformidade da pressão. Uma primeira operação com cabo de aço pode então ser realizada, consulte a figura 1B. Para este fim, uma primeira coluna de ferramen- tas na forma de uma montagem de fundo de poço (BHA) 20 é prepa- rada na embarcação 10 e conectada a uma extremidade de um primei- ro cabo de aço 22 que é desenrolado de uma unidade de cabo de aço
23 na embarcação. O primeiro cabo de aço 22 é passado sobre uma roldana 24 na torre de manuseio 70. A montagem de fundo de poço 20 é abaixada no cabo de aço 22, através do mar 3 para o poço 100. Um veículo remoto subaquático (ROV) 80 pode ser utilizado para manter a montagem de fundo de poço 20 alinhada com uma entrada 137 para a unidade de acesso 130, por exemplo, usando um manipulador para impelir o cabo de aço 22 e a montagem de fundo de poço 20 lateral- mente.
[0051] A montagem de fundo de poço 20 é usada no poço 100 pa- ra realizar o trabalho de intervenção. O poço 100 é ocupado através da passagem da montagem de fundo de poço 20 e do primeiro cabo de aço 22 para dentro do poço 100. Outra segunda coluna de ferra- mentas, na forma de uma montagem de fundo de poço 30 é preparada na embarcação e é implantada em um segundo cabo de aço 32, con- sulte a figura 1C. O segundo cabo de aço é configurado de maneira semelhante ao primeiro e é operável de forma independente. O se- gundo cabo de aço 32 é passado sobre uma roldana 34 na torre de manuseio 70. A montagem de fundo de poço 30 é abaixada no segun- do cabo de aço 32 através do mar 3 em direção ao fundo do mar 4. A preparação e o abaixamento da montagem de fundo de poço 30 no segundo cabo de aço 32 podem acontecer no período durante o qual o poço 100 está ocupado pelo primeiro cabo de aço 22 e/ou a monta- gem de fundo de poço 20. A montagem de fundo de poço 30 fica sus- pensa na água no segundo cabo de aço 32. De um modo preferido, a montagem de fundo de poço 30 é abaixada para uma posição perto do poço.
[0052] Depois de executar o trabalho no poço 100, a montagem de fundo de poço 20 é puxada para fora do poço no primeiro cabo de aço 22, consulte a figura 1D. Conforme indicado pela seta " P " na figura 1D, a montagem de fundo de poço 20 é recuperada em direção à su-
perfície 2 e trazida de volta para a embarcação 10. A montagem de fundo de poço 30 no segundo cabo de aço 32 é alinhada com a entra- da 137 do sistema de acesso ao poço 130 e é inserida no poço 100 através do sistema de acesso 130. A montagem de fundo de poço 30 é inserida no poço no período durante o qual a primeira montagem de fundo de poço 20 está sendo recuperada. O ROV 80 pode ser usado para alinhar o segundo cabo de aço 32 e/ou a montagem de fundo de poço 30 para trazê-la para alinhamento a partir de uma posição de es- pera, tal como indicado na figura 1D, por exemplo ao exercer uma for- ça lateral que impulsiona a montagem de fundo de poço 30 para a po- sição alinhada lateralmente. A montagem de fundo de poço 30 é usa- da para realizar o trabalho de intervenção adicional no poço 100. De preferência, a montagem de fundo de poço 30 é inserida assim que a montagem de fundo de poço 20 no primeiro cabo de aço 22 tiver sido puxada para fora e esteja suficientemente liberado o topo do poço pa- ra permitir o acesso por outra montagem de fundo de poço 30.
[0053] A montagem de fundo de poço 30 é, por exemplo, equipada com diferentes ferramentas para a montagem de fundo de poço 20. As classificações dos primeiro e segundo cabos de aço 22, 32 podem ser diferentes em tal exemplo para acomodar diferentes pesos ou outras características das ferramentas.
[0054] Por meio do sistema de cabo de aço duplo com primeiro e segundo cabos de aço 22, 32 que são operáveis de forma indepen- dente, as montagens de fundo de poço 20, 30 podem ser suspensas da embarcação simultaneamente e uma pode ser preparada e posici- onada perto do poço enquanto a outra ocupa o poço em uma opera- ção de intervenção. Isso pode economizar quantidades significativas de tempo na execução da intervenção. O tempo gasto na execução do trabalho no poço pode ser maximizado. As reduções de custo ofereci- das podem permitir que os poços sejam atendidos que de outra forma poderiam ser desconsiderados como candidatos, permitindo que os operadores de poços ponham os poços em operação e aumentem a produção que de outra forma não teria sido possível. O serviço forne- cido pela presente técnica pode, portanto, aumentar a eficiência de custos. Além disso, ter cabos de aço dedicados para as respectivas montagens de fundo de poço 20, 30 pode permitir que os cabos de aço e as montagens de fundo de poço sejam preparados e adaptados para implantação em uma base individual. Os cabos de aço podem ser selecionados para requisitos específicos das colunas de ferramentas a serem implantadas. A preparação e a implantação em uma base indi- vidual e em procedimentos separados podem simplificar o processo e o teste antes da implantação, permitir que o trabalho de intervenção comece mais cedo e dá flexibilidade na sequência do procedimento (por exemplo, preparando e implantando a segunda coluna de ferra- mentas posteriormente). As equipes de pessoal podem trabalhar e preparar uma das colunas de ferramentas/cabos de aço de cada vez e/ou trabalhar em paralelo. Recursos e experiência nas equipes de pessoal podem ser desenvolvidos de forma mais eficaz, enquanto ain- da permitindo que a segunda montagem de fundo de poço 30 substi- tua rapidamente a primeira montagem de fundo de poço 20 no poço.
[0055] Com referência adicionalmente às figuras 2 a 4, o aparelho para realizar o método é descrito em mais detalhe, e inclui a embarca- ção 10 que compreende a torre de elevação e manuseio 70 que se estende verticalmente para cima a partir de um convés principal 13 da embarcação de intervenção no poço 10. A altura da torre é de tal mo- do que as colunas de ferramentas podem ser dispostas na vertical e conectadas ao cabo de aço para serem suspensas a partir da torre acima do nível do convés principal 13. No interior da torre 70, o convés principal possui uma área de elevação pesada 14, que é uma área res- trita ao pessoal. O sistema de acesso ao poço 130 é implantado no cabo de elevação pesada 40 através da piscina principal 47 para o mar abaixo da embarcação 10.
[0056] A embarcação de intervenção de poço 10 é ainda fornecida com duas piscinas de cabo de aço dedicadas adicionais 27, 37 para implantação, respectivamente, das colunas de ferramentas 20, 30 nos cabos de aço 22, 32 através das piscinas 27, 37 no mar abaixo da embarcação. As piscinas 27, 37 facilitam a organização dos cabos de aço e colunas de ferramentas em trajetórias espaçadas quando ambas as colunas de ferramentas são implantadas e suspensas na água, co- mo pode ser verificado adicionalmente com referência agora à figura 5. Isso pode ajudar a evitar o emaranhamento ou outra interação indese- jada entre as duas durante a recuperação e implantação.
[0057] As escotilhas do convés 17a, 17b no convés principal 10 fornecem aberturas para as piscinas 27, 37. Estas permitem que as colunas de ferramentas 20, 30 nos cabos de aço 22, 32 passem pelas aberturas, através da piscina e para dentro do mar para implantação, e vice-versa durante a recuperação. As escotilhas 17a, 17b são espaça- das da área de elevação pesada 14. As escotilhas 17a, 17b são dis- postas no lado da torre virada para a proa, embora em outros exem- plos, as piscinas 27, 37 possam ser dispostas para o lado da popa da torre.
[0058] A embarcação 10 tem projetadas áreas de preparação 18a, 18b para preparar as colunas de ferramentas para implantação, essas áreas 18a, 18b também separam da área de elevação pesada 14 e dispostas, neste caso, nos respectivos lados do convés principal 13 da embarcação. Esta disposição das áreas de preparação 18a, 18b per- mite que os cabos de aço e as colunas de ferramentas sejam prepara- dos pelo pessoal nas áreas 18a, 18b enquanto a elevação pesada e o manuseio, por exemplo, em particular, o abaixamento e a implantação do umbilical 50 e do sistema de acesso ao poço 130 (ver figura 1A),
são realizados dentro da torre 70. A disposição das escotilhas de cabo de aço 17a, 17b no lado frontal da torre permite que as implantações de cabo de aço, por exemplo, implantação de colunas de ferramentas 20, 30 no primeiro e/ou no segundo cabos de aço 22, 32, ocorram e/ou sejam iniciadas no período durante o qual a área de elevação pesada 14 está envolvida, por exemplo, na elevação e manuseio e implanta- ção do sistema de acesso ao poço 130 e/ou umbilical 50.
[0059] Nas figuras 3 e 4, as montagens de fundo de poço 20, 30 são mostradas em diferentes estágios de preparação. As seções das montagens de fundo de poço 20, 30 são montadas de ponta a ponta em uma configuração geralmente horizontal no nível do convés. Na figura 3, uma seção 20s é elevada no lugar para formar a montagem de fundo de poço 20, como visto na figura 4. A segunda coluna de fer- ramentas 30 é preparada de forma semelhante.
[0060] As colunas de ferramentas 20, 30 são dispostas e monta- das tipicamente nos respectivos suportes neste exemplo na forma de canais alongados 19a, 19b, as extremidades proximais dos quais são conectadas de forma articulada ao convés 13 por dobradiças 16a, 16b. As colunas de ferramentas 20, 30 nos canais de suporte podem então ser giradas em torno de um eixo horizontal a partir da posição de pre- paração substancialmente horizontal das figuras 2 a 4, onde as colu- nas de ferramentas se estendem lateralmente para montagem pelo pessoal do convés, para a posição vertical de implantação, conforme indicado por "D" na figura 2, onde as colunas de ferramentas 20, 30 são posicionadas de modo a se estenderem ao longo da torre acima das escotilhas 27, 37. O primeiro e o segundo cabos de aço 22, 32 das roldanas 24, 34 na torre podem então ser conectados. As colunas de ferramentas 20, 30 podem ser trazidas para a posição de implantação D levantando as extremidades distais dos canais de suporte 19a, 19b e/ou colunas de ferramentas 20, 30, por exemplo, usando um pequeno guindaste, para articular as colunas de ferramentas suportadas 20, 30 para a posição D. O movimento rotacional pode ser verificado a partir de setas “E” na figura 2.
[0061] As colunas de ferramentas 20, 30 no primeiro e no segundo cabos de aço 22, 32 ficam ambas suspensas da embarcação no mar na figura 5. A primeira coluna de ferramentas 20 está sendo recupera- da após o uso no poço, e a segunda coluna de ferramentas 30 está sendo implantada em direção ao fundo do mar para inserção no poço. Os cabos de aço 22, 32 se estendem por piscinas separadas 27, 37.
[0062] A embarcação 10 é fornecida com um sistema de compen- sação e manuseio de cabo de aço duplo geralmente representado na figura 5 pelo numeral de referência 90. Este sistema 90 inclui as vá- rias roldanas 24, 34, 44, 54 suportadas na torre 70 e meios de com- pensação de elevação pelos quais os efeitos de elevação sobre a em- barcação são neutralizados de modo a não afetar substancialmente a tensão ou a posição em relação ao fundo do mar das colunas de fer- ramentas 20, 30, cabo de elevação pesada 40 ou o umbilical 50 duran- te as operações. A funcionalidade de compensação de elevação pode ser implementada de várias maneiras, por exemplo, enrolando ou de- senrolando nos guinchos das unidades de cabo de aço 23, 33 às quais as várias linhas estão conectadas, em resposta à quantidade de ele- vação, ou aplicando cilindros hidráulicos entre o casco da embarcação e as unidades das quais as linhas 20, 30, 40, 50 são desenroladas que se estendem ou retraem para "absorver" o movimento de elevação que o casco experimenta.
[0063] A embarcação 10 também possui sistema de posiciona- mento dinâmico, que pode permitir que a embarcação 10 permaneça na estação e atenda o poço de forma adequada para realizar o traba- lho de intervenção. Isso permite que ela se mantenha na posição e mantenha a direção desejada em relação ao poço submarino com alta precisão, sem ancoragem no fundo do mar. A embarcação é, portanto, versátil, adequada para um posicionamento preciso para atender po- ços em águas profundas e pode ser facilmente movida para outros lo- cais de poço, por exemplo, para completar um programa de interven- ção em vários poços de uma maneira eficiente e econômica. A posição da embarcação pode também ser ligeiramente ajustada entre as eta- pas do processo de intervenção para facilitar o alinhamento dos cabos de aço 20, 30, cabo de elevação pesada 40 ou umbilical 50 lateral- mente em relação ao poço para auxiliar a sua implantação em ou ins- talação no poço submarino.
[0064] Para referência, a figura 6 ilustra a embarcação 10 e as lo- calizações das seções transversais da embarcação nas figuras 1 a 5 discutidas acima.
[0065] A embarcação de intervenção 10 neste exemplo é uma embarcação servidora de poço alongada, tal como M/V Island Well Server alongada entre a Torre de Manuseio Modular (MHT) e a supe- restrutura da embarcação, na armação existente 82/83 com 24,7 me- tros (38 armações). As duas piscinas 27, 37 de cabo de aço dedicadas fazem parte da seção alongada. Esta seção alongada fornece uma área adicional de convés principal e um convés A dedicado para ope- rações de cabo de aço.
[0066] A embarcação 10 descrita acima é, obviamente, apenas um exemplo de como a embarcação pode ser configurada. A disposição das piscinas 27, 37, 47 é geralmente, como mostrado na figura 7. Ou seja, a embarcação 10 tem uma piscina principal 47 para elevação pe- sada e manuseio abaixo e/ou dentro da torre 70 e duas piscinas indivi- duais menores separadas 27, 37 para implantações de cabo de aço.
[0067] Na figura 8, uma disposição diferente é exemplificada na qual uma seção da embarcação de intervenção de poço 101 tem uma piscina 471 que tem uma região principal 471m para elevação pesada ou implantação de ROV sob uma torre de elevação e manuseio, uma região 271 para a implantação do primeiro cabo de aço e uma região 371 para implantação do segundo cabo de aço. As regiões 271, 371 para implantação de cabo de aço ficam em dois dos cantos da piscina, ou seja, aqueles em direção à extremidade da proa da embarcação. Em outras variantes, as regiões 271, 371 ficam nos cantos em direção à extremidade da popa. As regiões 271, 371 podem ser acessadas através de aberturas de escotilha em um convés que se sobrepõe por meio do qual o cabo de aço e as colunas de ferramentas são alimen- tados, semelhante à maneira estabelecida por escotilhas 17a, 17b da embarcação 10. A torre e as áreas de preparação são fornecidas na embarcação 101 para preparar as colunas de ferramentas e posicioná- las sobre as escotilhas para implantação, por exemplo, conforme des- crito acima para a embarcação 10.
[0068] Na figura 9, é feita provisão para implantações de cabo de aço no mar ao longo dos lados 122a, 122b da embarcação 102. A em- barcação 102 tem estruturas em cantilever que se estendem ao longo dos lados 122a, 122b com respectivas aberturas 272, 372 através das quais a primeira e a segunda colunas de ferramentas 20, 30 são im- plantáveis e/ou recuperáveis nos cabos de aço. Nesta embarcação 102, nenhuma piscina é necessária para os cabos de aço. Na verdade, ela pode não incluir ou exigir qualquer piscina. Áreas de preparação e suportes são fornecidos para montar e colocar as colunas de ferra- mentas em posição acima das aberturas 272, 372, conforme apropria- do.
[0069] Pode-se notar que a embarcação servidora de poço allon- gada 10 é usada meramente como um exemplo de embarcação que compreende um sistema de cabo de aço duplo (constituindo o apare- lho para implantação dupla e recuperação de montagens de furo de poço). O sistema pode ser implementado em qualquer embarcação,
tendo a capacidade de operar dois sistemas de cabo de aço separa- dos, incluindo o sistema de implantação. Piscinas de cabo de aço du- plo construídas para o propósito ajudam a passar cabos de aço em paralelo, o que pode aumentar a eficiência geral do serviço, portanto, reduzir o custo do serviço. Dado um layout correto, as operações de cabo de aço duplo também podem ser realizadas através da piscina maior, seja dedicada para este tipo de operação ou uma piscina de serviço geral. Em áreas do mundo onde as condições gerais do mar e do tempo permitem, as operações de cabo de aço duplo também po- dem ser realizadas sobre o lado da embarcação, por uso de equipa- mentos de manuseio dedicados, tal como indicado na figura 9.
[0070] Pode ser ainda verificado que o sistema de cabo de aço no exemplo da embarcação 10 inclui uma propagação de cabo de aço duplo completa com duas piscinas de implantação de ferramenta de cabo de aço, sistemas de compensação e guinchos de cabo de aço com instalações do operador e sistemas de manuseio de ferramentas. Três unidades completas podem ser acomodadas em cada lado, além de duas unidades sobressalentes.
[0071] O sistema de cabo de aço é preferencialmente configurado como dois sistemas independentes, permitindo que os operadores preparem, construam, testem e armazenem uma montagem de fundo de poço que está pronta para ser implantada como uma atividade pa- ralela a uma passagem de cabo de aço em andamento. Cada propa- gação individual de cabo de aço inclui, tipicamente, conjuntos de guin- cho de cabo de aço com os diferentes cabos, compensadores de cabo de aço, construções de BHA, vertical para horizontal e dispositivo de suporte, guinchos de PCH com cursores para PCH e piscina de cabo de aço.
[0072] O sistema pode ser considerado em termos práticos um sistema duplo que permite a preparação e implantação da próxima
BHA até o fundo do mar/cabeça de poço enquanto a primeira BHA es- tá em operação dentro do poço. Esta possibilidade pode reduzir ou minimizar o tempo de “captura a captura” e, portanto, aumentar a efi- ciência global do serviço.
[0073] A mudança de BHA de captura a captura pode ser definida como:  Captura da coluna de ferramentas  Fechamento de UPIV  Lavagem e teste da pilha  Desconexão e elevação para fora de PCH e BHA  Troca de BHA e PCH submarino  Orientação e trenspasse de nova BHA no lubrificador  Travamento do conector PCH  Lavagem e teste da pilha  UPIV pronto para abrir
[0074] Os sistemas podem incluir, por exemplo, um sistema de Port Side (PS) e um sistema de Starboard Side (SB). Os respectivos sistemas são independentes e completos no sentido de que um pode operar independentemente se o outro estiver paralisado.
[0075] Três unidades de cabo de aço no convés A da embarcação 10 (acima do convés principal 13) podem ser alinhadas e conectadas a um sistema de controle pronto para operação. A combinação de tipos de cabos operados a partir de cada unidade individual de cabo de aço pode ser alterada no mar, conforme necessário. Além disso, mais duas unidades sobressalentes completas podem ficar localizadas no deque A. Todas essas unidades poderiam ser substituídas no mar tanto por arraste quanto içamento por um guindaste a bordo, por exemplo, um localizado no topo de uma estrutura de piscina de ROV. O guindaste também pode ser usado para as operações de elevação no convés principal em frente da torre 70, incluindo elevação de BHA’s para fora e para dentro de cestas.
[0076] Uma parede ou estrutura dianteira da torre de manuseio modular (MHT) 70 foi equipada com trilhos de guia duplos verticais pa- ra orientação de uma cabeça de controle de pressão (PCH) 21, 31 du- rante a implantação e para orientação da roldana de cabo de aço compensada durante as operações. A roldana compensada 24, 34 po- de ser abaixada até o nível do convés para minimizar o trabalho em altura ao mudar de um tipo/tamanho de cabo de aço para outro para melhorar a eficiência e melhorar o ambiente de saúde e segurança (HSE).
[0077] No convés principal 13, uma unidade de implantação e ele- vação de ferramenta é instalada, incluindo o canal de suporte 19a, 19b, permitindo que o comprimento completo da BHA de 25 metros seja construído e testado na horizontal antes da elevação e implanta- ção na vertical por meio de qualquer uma das duas piscinas dedicadas 27, 37. O manuseio da PCH 21, 31 em cada sistema pode ocorrer por meio de um sistema de manuseio dedicado.
[0078] A fim de atender aos requisitos de maior eficiência e custo reduzido em um serviço de Intervenção Leve em Poço (LWI) baseado em embarcação, uma solução operacional de cabo de aço duplo con- forme descrita pode ser vantajosa. Tendo completado a passagem do primeiro cabo de aço, a coluna de ferramentas é recuperada de volta para a embarcação, uma coluna de ferramentas corrigida ou, alternati- vamente, uma nova é conectada ao cabo de aço e implantada no po- ço. Isso pode fornecer benefícios de eficiência significativos. Por exemplo, a solução pode reduzir os tempos entre as passagens de BHA no poço para menos de 2,5 horas em poços típicos no mar, em comparação com cerca de 7,5 horas em soluções convencionais.
[0079] As melhorias podem ser alcançadas através do fornecimen- to de um ou mais dos seguintes:
 operações com cabo de aço paralelas com duas BHAs suspensas em cabos de aço e em movimento simultaneamente;  propagações de guincho de cabo de aço duplo para ope- ração simultânea e/ou preparação de duas BHAs  PCH's com guinchos de implantação e compensadores de elevação ativos para cada piscina de WL  sistema de construção e manuseio de BHA para suporte de duass BHAs
[0080] Embora o trabalho de intervenção em poço seja descrito acima, pode ser verificado que as técnicas podem ser aplicadas igualmente para implantar ou recuperar outro equipamento em cabos de aço de maneira correspondente.
[0081] Os cabos de aço são descritos nos exemplos acima apenas como exemplos de elementos alongados flexíveis. Em outros exem- plos, portanto, o primeiro cabo de aço é substituído por um elemento alongado flexível e/ou o segundo cabo de aço é substituído por um elemento alongado flexível, onde o elemento alongado flexível está na forma de qualquer um de: um cabo delgado; uma vara ou um cabo, por exemplo, uma vara tubular ou cabo, por exemplo, de fibra sintética, metal (s), plásticos ou material composto; uma mangueira; um cabo de linha eletrônica ou tubulaçao espiralada. O elemento alongado flexível pode ser armazenado como uma bobina em um tambor que pode ser acionado por um motor, por exemplo, tal como um guincho ou outra unidade de carretel. Ele pode então ser bobinável para dentro ou para fora em relação ao tambor para passar a montagem de furo do poço através do mar a partir da embarcação e para dentro do poço, e vice- versa, da mesma forma como descrito acima para os exemplos acima de cabo de aço.

Claims (33)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para realizar trabalho em um poço submarino, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: (a) fornecer uma embarcação; (b) suspender uma montagem de furo de poço, por exem- plo, uma coluna de ferramentas, em um primeiro elemento alongado flexível da embarcação, usando a montagem de furo de poço para executar o trabalho no poço; (c) suspender uma montagem de furo de poço, por exem- plo, uma coluna de ferramentas, em um segundo elemento alongado flexível da embarcação; (d) remover a montagem de furo de poço no primeiro ele- mento alongado flexível do poço; (e) após a etapa d, inserir a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível no poço e (f) usar a montagem de furo de poço inserido no poço para realizar trabalho adicional.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa c compreende localizar a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível no mar e a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível fica localizada no mar durante um período de tempo, e no dito período de tempo, a montagem de furo de poço no primeiro elemento alongado flexível é: usada no poço; usado em um sistema de acesso do poço; localizado no mar, mas obstrui ou restringe o acesso ao poço e/ou inserido no poço ou no sistema de acesso.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato de que compreende ainda uma etapa de recuperar a montagem de furo de poço removida em direção à superfície no pri- meiro elemento alongado flexível e inserir a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível no poço, e/ou dentro de um sistema de acesso no poço, e/ou utilizar a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexível no poço, no período de recu- peração da montagem de furo de poço no primeiro elemento alongado flexível.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a etapa e compreende inse- rir a montagem de furo de poço no segundo elemento alongado flexí- vel no poço ou em um sistema de acesso no poço (i) antes da monta- gem de furo de poço removida no primeiro elemento alongado flexível ter chegado à ou próximo à embarcação, (ii) antes da montagem de furo de poço removida no primeiro elemento alongado flexível ser re- cebida em uma piscina da embarcação, (iii) antes da montagem de furo de poço removida no primeiro elemento alongado flexível obter uma posição no mar com a recuperação que está mais próxima da embarcação do que do fundo do mar.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a coluna de ferramentas no segundo elemento alongado flexível é inserida em uma entrada do po- ço, ou no sistema de acesso no poço, antes que a coluna de ferramen- tas no primeiro elemento alongado flexível seja recuperada para a su- perfície e/ou trazida a bordo da embarcação.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui fornecer ao poço um sistema de acesso ao poço compreendendo uma extremidade superior que fica localizada submarina, em que a coluna de ferramentas no se- gundo elemento alongado flexível é inserida no poço através de uma entrada do sistema de acesso.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o sistema de acesso ao poço inclui um lubrificador e o método compreende ainda inserir a coluna de ferramentas no segundo elemento alongado flexível no lubrificador.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende ainda usar um manipulador subaquático para impelir o segundo elemento alongado flexível lateralmente para ajudar a alinhar a coluna de ferramentas no segundo elemento alongado flexível com uma entrada para acessar o poço.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende ainda implantar ou recuperar as colunas de ferramentas nos respectivos primeiro e se- gundo elementos alongados flexíveis na água através de pelo menos uma piscina da embarcação.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a coluna de ferramentas no primeiro elemento alon- gado flexível é implantada ou recuperada através de uma primeira pis- cina da embarcação e a coluna de ferramentas no segundo elemento alongado flexível é implantada ou recuperada através de uma segunda piscina da embarcação.
11. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a coluna de ferramentas no primeiro elemento alon- gado flexível é implantada ou recuperada através de uma primeira re- gião de água da piscina, e a coluna de ferramentas no segundo ele- mento alongado flexível é implantada ou recuperada através de uma segunda região de água da piscina.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracteriza- do pelo fato de que a primeira e a segunda regiões da piscina compre- endem regiões laterais opostas ou respectivas porções de canto do lado de bombordo e estibordo da piscina.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica-
ções anteriores, caracterizado pelo fato de que o poço é pré-fornecido com um sistema de acesso ao poço.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções anteriores, caracterizado pelo fato de que inclui ainda antes de utilizar a coluna de ferramentas no primeiro elemento alongado flexível para executar o trabalho no poço, fornecer ao poço um sistema de acesso ao poço suspendendo pelo menos uma parte de conexão do sistema de acesso ao poço em um do primeiro ou do segundo elemen- tos alongados flexíveis e usar o cabo de aço para posicionar e dispor a parte para conexão ao poço.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracteriza- do pelo fato de que compreende ainda suspender uma coluna de fer- ramentas no outro do primeiro e do segundo elementos alongados fle- xíveis em localização próxima a uma entrada submarina do sistema de acesso ao poço.
16. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracteriza- do pelo fato de que compreende ainda conectar a parte do sistema de acesso ao poço no poço, a coluna de ferramentas ficando suspensa a partir da embarcação na água em um período durante o qual a cone- xão da parte acontece.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 14 a 16, caracterizado pelo fato de que compreende ainda im- plantar a parte do sistema de acesso ao poço através de uma piscina da embarcação.
18. Método de implantação e recuperação de montagens de furo de poço, caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer uma embarcação tendo primeira e segunda unida- des de carretel operáveis independentemente; operar a primeira unidade de carretel para enrolar um pri- meiro elemento alongado flexível para remover e recuperar uma mon-
tagem de furo de poço de um poço em uma extremidade do primeiro elemento alongado flexível e operar a segunda unidade de carretel para desenrolar um segundo elemento alongado flexível para implantar e inserir uma mon- tagem de furo de poço adicional no poço em uma extremidade do se- gundo elemento alongado flexível.
19. Método para realizar um programa de intervenção para poços submarinos, caracterizado pelo fato de que compreende realizar o método como definido em qualquer uma das reivindicações anterio- res, em qualquer um ou mais dos poços no programa para realizar o trabalho de intervenção.
20. Aparelho para uso na realização do método como defi- nido em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende primeiro e segundo elementos alonga- dos flexíveis, cada um compreendendo uma extremidade a ser conec- tada a uma coluna de ferramentas e bobinável independentemente.
21. Aparelho, de acordo com a reivindicação 20, caracteri- zado pelo fato de que o primeiro e o segundo elementos alongados flexíveis podem ser enrolados nas mesmas direções e/ou em direções opostas.
22. Aparelho, de acordo com a reivindicação 20 ou 21, ca- racterizado pelo fato de que os elementos alongados flexíveis compre- endem primeiro e segundo cabos de aço, o aparelho compreendendo ainda primeira e segunda unidades de cabo de aço, tipicamente com- preendendo um guincho, o primeiro e o segundo cabos de aço sendo bobináveis independentemente para dentro ou para fora das respecti- vas unidades de cabo de aço.
23. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 20 a 22, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma armação equipada com primeira e segunda roldanas para suportar o primeiro e o segundo elementos alongados flexíveis na armação em uso.
24. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 20 a 23, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo elementos alongados flexíveis são compensados na elevação.
25. Aparelho para implantação e recuperação dupla de montagens de furo de poço, caracterizado pelo fato de que compreen- de: primeira e segunda unidades de carretel; primeiro e segundo elementos alongados flexíveis que são bobináveis independentemente para dentro ou para fora na primeira e na segunda unidades de carretel, respectivamente; uma montagem de furo de poço a ser implantada ou recu- perada no primeiro elemento alongado flexível; uma montagem de furo de poço a ser implantada ou recu- perada no segundo elemento alongado flexível.
26. Aparelho, de acordo com a reivindicação 25, caracteri- zado pelo fato de que em pelo menos um modo de operação dupla, a primeira unidade é operativa para enrolar o primeiro cabo de aço flexí- vel para remover e recuperar uma montagem de furo de poço de um poço no primeiro elemento alongado flexível e a segunda unidade é operativa para desenrolar o segundo cabo de aço flexível para implan- tar e inserir uma montagem de furo de poço adicional no poço no se- gundo elemento alongado flexível.
27. Embarcação, caracterizada pelo fato de ser para uso no método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 19.
28. Embarcação, de acordo com a reivindicação 27, carac- terizada pelo fato de ser uma embarcação de intervenção leve de po- ço.
29. Embarcação, caracterizada pelo fato de que inclui o aparelho como definido em qualquer uma das reivindicações 20 a 26.
30. Embarcação, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 27 a 29, caracterizada pelo fato de que inclui uma torre, em que o primeiro e o segundo elementos alongados flexíveis são dispos- tos de modo a serem suportados em relação de bobinamento inde- pendente ao longo da torre.
31. Embarcação, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 27 a 30, caracterizada pelo fato de que compreende ainda pelo menos uma piscina através da qual ambos os primeiro e segundo elementos alongados flexíveis podem passar para a suspensão das primeira e segunda colunas de ferramentas no primeiro e no segundo elementos alongados flexíveis na água abaixo da embarcação.
32. Embarcação, de acordo com a reivindicação 31, carac- terizada pelo fato de que compreende ainda uma primeira piscina atra- vés da qual o primeiro elemento alongado flexível pode passar e uma segunda piscina separada através da qual o segundo elemento alon- gado flexível pode passar, para suspender a primeira e a segunda montagens de furo de poço no primeiro e no segundo elementos alon- gados flexíveis na água simultaneamente abaixo da embarcação.
33. Embarcação, de acordo com a reivindicação 31, carac- terizada pelo fato de que a primeira e a segunda piscinas são dispos- tas lateralmente e/ou transversalmente separadas nos lados de bom- bordo e estibordo de uma linha média longitudinal do casco da embar- cação.
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