BR112020012738A2

BR112020012738A2 - cassete para análise de biomarcador de uma amostra de leite

Info

Publication number: BR112020012738A2
Application number: BR112020012738-8A
Authority: BR
Inventors: Claus Dallerup Rasmussen; Thomas Nikolai Carlsen
Original assignee: Delaval Holding Ab
Priority date: 2017-12-28
Filing date: 2018-12-18
Publication date: 2020-12-01
Also published as: ES2955270T3; FI3732481T3; SE541514C2; DK3732481T3; US11889813B2; SE1751660A1; JP7279038B2; CN111448455A; EP3732481A1; PL3732481T3; RU2020124812A3; US20200337262A1; BR112020012738B1; EP3732481B1; JP2021509170A; WO2019132760A1; LT3732481T; RU2020124812A; CA3087163A1

Abstract

Um cassete (130) configurado para possibilitar mensuração de pelo menos um valor de biomarcador de uma amostra de leite de um animal (100). O cassete (130) compreende um carretel de distribuição de fita (131); uma fita (170) compreendendo uma pluralidade de bastões secos (180a, 180b, 180c), configurados para indicar o valor de biomarcador da amostra de leite, e uma película (filme) de topo (310) disposta para proteger os bastões secos (180a, 180b, 180c) enquanto enrolados sobre o carretel de distribuição de fita (131); um carretel de coleta de fita (132), configurado para coletar bastões secos utilizados (180a, 180b, 180c); e um carretel (bobina) de película de topo (330), disposto para descamar e coletar a película de topo (310) da fita (170).

Description

“CASSETE PARA ANÁLISE DE BIOMARCADOR DE UMA AMOSTRA DE LEITE“ CAMPO DE TÉCNICO

[0001] Este documento apresenta um cassete. Mais particularmente, um cassete é descrito, para possibilitação de mensuração de pelo menos um valor de biomarcador de uma amostra de leite de um animal.

PANORAMA TÉCNICO

[0002] Em uma fazenda de animais, é importante manter os animais saudáveis de maneira tal a reforçar a produção de leite/carne. Por exemplo, é importante inseminar animais em um momento otimizado de maneira tal a de forma bem sucedida fertilizar a vaca. No caso em que oO animal não é de forma bem sucedida inseminado, a produção de leite é afetada.

[0003] Diversas mensurações de biomarcador podem ser feitas no animal, tais como, por exemplo, mensuração de níveis de progesterona, de LDH (Lactate Dehydrogenase) (Lactato Desidrogenase), de BHB (Beta-Hydroxybutyrat) (Beta Hidroxibutirato) e de uréia. Por intermédio disso, informação importante se relacionando, por exemplo, para detecção de calor e/ou gravidez do animal individual pode ser feita (com base sobre nível de progesterona mensurado), e bem como mastite (com base sobre LDH) e cetose (com base sobre BHB). Também, o balanço de energia pode ser estimado (com base sobre uréia).

[0004] Por intermédio disso, um fazendeiro/operador é proporcionado com informação importante se relacionando para cada animal individual. Entretanto, para desempenhar e para analisar mensurações de biomarcador de todos os animais individuais em uma fazenda, por exemplo, por aplicação de amostras de leite sobre bastões secos preparados, e análise destas amostras são tarefas consumidoras de tempo para o fazendeiro. Isto também coloca altas demandas sobre habilidades administrativas sobre o fazendeiro para distinguir mensurações de biomarcador a partir de diferentes animais; e bem como altas demandas sobre o fazendeiro para distinguir mensurações de biomarcador a partir de diferentes animais; e bem como altas demandas sobre limpeza para não possibilitação de que uma mensuração de biomarcador de um primeiro animal venha a ser contaminada por questões biológicas de um outro animal.

[0005] Deveria, por estas razões, ser vantajoso para o fazendeiro, se a tomada de mensurações de biomarcador sobre amostras de leite de diferentes animais pudessem ser automatizadas, e por intermédio disso, minimização ou pelo menos redução do esforço de trabalho manual do fazendeiro.

[0006] Deveria ser desejado descobrir uma maneira para auxiliar o fazendeiro em análise de seus animais e em reforço de produção na fazenda, aliviando seu trabalho tedioso de manipulação (manejo) de uma pluralidade de bastões secos individuais que são preparados para detecção de mensurações de biomarcadores.

SUMÁRIO

[0007] É, consequentemente, um objetivo desta presente invenção o de solucionar pelo menos alguns dos problemas acima apontados e o de facilitar para um operador mensurar um valor de biomarcador de uma amostra de leite de um animal.

[0008] Em concordância com um primeiro aspecto da presente invenção, este objetivo é conseguido por um cassete. o cassete é configurado para possibilitar mensuração de pelo menos um valor de biomarcador de uma amostra de leite de um animal. O cassete compreende um carretel de distribuição de fita. Adicionalmente, o cassete compreende uma fita compreendendo uma pluralidade de bastões secos, configurados para indicar o valor de biomarcador da amostra de leite, e uma película (filme) de topo disposta para proteger os bastões secos enquanto enrolados sobre o carretel de distribuição de fita. Adicionalmente, o cassete também compreende um carretel de coleta de fita, configurado para coletar bastões secos utilizados. Em adição, oO cassete compreende um carretel (bobina) de película de topo, disposto para descamar e coletar a película de topo da fita.

[0009] Um biomarcador, ou marcador biológico, genericamente se refere a um indicador mensurável de algum estado ou condição biológico/a do animal. A mensuração de valor de biomarcador pode ser associada com gravidez / reprodução do animal.

[0010] Por manter os bastões secos sobre uma fita mantida em um cassete, os bastões secos não utilizados são protegidos a partir de afeição de umidade, umidade no ar, e várias impurezas que podem aparecer em um ambiente de agricultura. O operador é proporcionado com uma solução conveniente para feitura automaticamente de mensurações de valor de biomarcador com um mínimo de requerido esforço de usuário, possibilitando mensurações de valor de biomarcador também em uma fazenda possuindo uma escassez (carência) de operadores, e sem requisição de qualquer envolvimento particular ou habilidade do operador.

[0011] Em uma primeira possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, o cassete pode compreender um carretel de cabrestante compreendendo dentes, para engate com aberturas de avanço sobre a fita. Adicionalmente, o cassete pode compreender uma parte traseira e uma parte frontal. A parte traseira do cassete pode compreender -— uma abertura, configurada para receber um evacuador de líquido. Também, a parte traseira do cassete pode compreender um membro de retenção de carretel de distribuição de fita traseiro, disposto para reter o carretel de distribuição de fita. Também, a parte traseira do cassete pode compreender um membro de retenção de coleta de fita traseiro, disposto para reter o carretel de coleta de fita. Adicionalmente, a parte traseira do cassete pode compreender um membro de retenção de carretel de cabrestante traseiro, disposto para reter o carretel de cabrestante. A parte traseira do cassete pode em adição também compreender um membro de retenção de carretel de película de topo traseiro, disposto para reter o carretel de película de topo. A parte frontal do cassete pode compreender um membro de retenção de carretel de distribuição de fita frontal, disposto para reter o carretel de distribuição de fita. Adicionalmente, a parte frontal do cassete pode compreender um membro de retenção de coleta de fita frontal, disposto para reter o carretel de coleta de fita. Em adição, a parte frontal do cassete pode compreender um membro de retenção de carretel de cabrestante frontal, disposto para reter o carretel de cabrestante. Também, a parte frontal do cassete pode compreender um membro de retenção de carretel de película de topo frontal, disposto para reter o carretel de película de topo.

[0012] Graças à abertura configurada para receber um evacuador de líquido na parte traseira do cassete, líquido supérfluo, por exemplo, a partir de lavagem (enxágue) da agulha aplicando as amostras de leite, entre amostras de leite a partir de diferentes animais, pode ser coletado e transportado fora do cassete. Por intermédio disso, o risco de transporte a partir de uma amostra de leite de um primeiro animal, para uma amostra de leite de um segundo animal é reduzido.

[0013] Em uma segunda possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com a primeira possível implementação do mesmo, o cassete também compreende uma tampa (cobertura) de topo. A tampa de topo do cassete pode compreender uma abertura, configurada para possibilitar que uma agulha de um módulo de dosagem venha a ser inserida para aplicação da amostra de leite do animal para um dos bastões secos, para os quais a película de topo foi descamada.

[0014] Em uma terceira possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, a tampa de topo do cassete pode compreender um membro de exerção de pressão. O membro de exerção de pressão pode ser disposto para atuar sobre a fita para manter a mesma em uma distância pré-determinada a partir da tampa de topo.

[0015] Por aplicação do membro de exerção de pressão, é asseverado que a fita com os bastões secos está na mesma distância a partir tanto da câmera e quanto da agulha no momento de aplicação da amostra de leite, conduzindo para que a imagem capturada pela câmera venha a ser focalizada e pudesse ser corretamente analisada. Adicionalmente, por asseverar que as aberturas de avanço da fita são mantidas no lugar nos dentes sobre o carretel de cabrestante, a alimentação da fita poderia ser feita de uma maneira suave e previsível.

[0016] Em uma quarta possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, a tampa de topo pode ser disposta para atuar sobre a fita para manter as aberturas de avanço sobre a fita no lugar nos dentes sobre o carretel de cabrestante.

[0017] Em uma quinta possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, oO cassete pode compreender pelo menos uma correia de tração, disposta para transportar movimento de tração a partir do carretel de cabrestante, para pelo menos um dos carretéis.

[0018] Por intermédio disso, uma solução confiável, ainda facilmente montada, é proporcionada assegurando uma alimentação estável da fita.

[0019] Em uma sexta possível implementação do cassete em concordância com a quinta possível implementação do primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, a correia de tração pode ser disposta para transportar movimento de tração a partir do carretel de cabrestante para o carretel de coleta de fita.

[0020] Em uma sétima possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, a parte traseira do cassete pode compreender pelo menos uma abertura de ventilação.

[0021] Graças à abertura de ventilação, a abertura em torno dos bastões secos no cassete pode ser mantida na temperatura entre 10 graus - 25 graus, conduzindo para resultados mais confiáveis das mensurações biométricas. Também, qualquer umidade indesejada dentro do cassete pode ser evacuada a partir do cassete por evaporação.

[0022] Em uma oitava possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, o cassete pode ser configurado para ser destacavelmente inserido em um módulo de serviço, associado com um equipamento de ordenha.

[0023] Por possibilitação de que o cassete venha a ser destacavelmente inserido para o módulo de serviço, se torna possível de uma maneira conveniente trocar o cassete,

também para o operador sem experiência.

[0024] Em uma nona possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, o cassete pode compreender um membro de suporte de fita, disposto para guiar a fita em uma trajetória entre o carretel de distribuição de fita, e o carretel de cabrestante.

[0025] Graças ao membro de suporte de fita, a fita é mantida na mesma distância a partir tanto da câmera e quanto da agulha no momento de aplicação da amostra de leite, independentemente de quanta fita tenha sido distribuída a partir do carretel de distribuição de fita. Por intermédio disso, a imagem capturada pela câmera é focalizada e poderia ser corretamente analisada.

[0026] Em uma décima possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, o carretel de coleta de fita do cassete pode compreender bordas de guia, dispostas para fixar a fita sobre o carretel de coleta de fita durante coleta da fita.

[0027] Por intermédio disso, qualquer emaranhamento da fita durante coleta da fita com os bastões secos utilizados é evitado, conduzindo para um cassete seguro e operacionalmente mais confiável.

[0028] Em uma décima primeira possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, a parte traseira, a parte frontal, e/ou a tampa de topo são feitas de plástico.

[0029] Material plástico do cassete envolve diversas vantagens, tais como facilidade para formar, baixo preço, e baixo peso, enquanto ainda protegendo a fita e os bastões secos a partir de dano mecânico e umidade.

[0030] Adicionalmente, o plástico poderia facilmente ser proporcionado por diferentes cores para diferentes tipos de bastões secos de biomarcador, por exemplo, azul para bastões secos de mensuração de progesterona, vermelho para bastões secos de mensuração de LDH, etc.. O risco de que o operador venha a introduzir um cassete incorreto (compreendendo bastões secos de biomarcador não intencionados) é, em consequência disso, minimizado.

[0031] Em uma décima segunda possível implementação do cassete em concordância com o primeiro aspecto da presente invenção, ou em concordância com qualquer possível implementação previamente apresentada do mesmo, o cassete pode ser descartável.

[0032] Graças aos aspectos descritos, valores de biomarcador de amostras de leite de animais sobre a fazenda podem ser mensurados de uma maneira automatizada, requerendo um mínimo de esforços de um operador.

[0033] Outras vantagens e adicionais novas características irão se tornar aparentes a partir da subsequente descrição detalhada.

FIGURAS

[0034] Concretizações da presente invenção irão ser descritas em detalhes adicionais com referência para as figuras acompanhantes, nas quais:

[0035] A Figura 1 ilustra um exemplo de uma disposição para mensuração de um valor de biomarcador de uma amostra de leite de um animal.

[0036] A Figura 2A ilustra um cassete inserido para um módulo de serviço, em concordância com uma concretização.

[0037] A Figura 2B ilustra uma seção de uma fita compreendendo bastões secos, em concordância com uma concretização.

[0038] A Figura 3A ilustra um cassete, em concordância com uma concretização.

[0039] A Figura 3B ilustra um cassete, em concordância com uma concretização.

[0040] A Figura 4 ilustra uma parte traseira de um cassete, como considerado a partir de trás, em concordância com uma concretização.

[0041] A Figura 5A ilustra uma parte traseira de um cassete, como considerado a partir do interior, em concordância com uma concretização.

[0042] A Figura 5B ilustra uma parte frontal de um cassete, como considerado a partir do interior, em concordância com uma concretização.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0043] Concretizações da presente invenção descritas aqui são definidas como um cassete, que podem ser colocado em prática nas concretizações descritas abaixo. Estas concretizações podem, entretanto, serem exemplificadas e realizadas em muitas diferentes formas e não sendo limitadas para os exemplos estabelecidos aqui; ao invés disso, estes exemplos ilustrativos de concretizações são proporcionados de maneira tal que esta apresentação irá ser minuciosa e completa.

[0044] Ainda outros objetivos e aspectos podem se tornar aparentes a partir da descrição detalhada a seguir, considerada em conjunção com os desenhos acompanhantes. É para ser compreendido, entretanto, que os desenhos são intencionados unicamente para propósitos de ilustração e não como uma definição dos limites das concretizações aqui apresentadas, para as quais referência é para ser feita para as reivindicações de patente anexadas. Adicionalmente, os desenhos não são necessariamente desenhados em escala e, a menos que de outra forma indicada, eles são meramente intencionados para conceitualmente ilustrar as estruturas e procedimentos descrita/os aqui.

[0045] A Figura 1 ilustra um cenário com um animal (100) que pode ser compreendido em um rebanho de animais leiteiros em uma fazenda de gado leiteiro.

[0046] “Animal” pode ser qualquer tipo arbitrário de mamífero de produção de leite de fêmea domesticada e/ou de produção de carne, tais como vaca, cabra, ovelha, cavalo, camelo, dromedário, primata, búfalo leiteiro, macaco, rena, iaque, etc..

[0047] Leite do animal (100) pode ser extraído por um equipamento de ordenha (110), tal como, por exemplo, um robô de ordenha ou outra disposição de ordenha, e proporcionado para um módulo de serviço (120).

[0048] O módulo de serviço (120) pode ser liberavelmente inserido para o equipamento de ordenha em algumas concretizações. Por consequência, pode existir uma interface entre o equipamento de ordenha e o módulo de serviço (120) para provisão de leite e possivelmente eletricidade por intermédio do equipamento de ordenha para o módulo de serviço (120).

[0049] O módulo de serviço (120) pode ser liberavelmente inserido para o equipamento de ordenha em algumas concretizações. Por consequência, pode existir uma interface entre o equipamento de ordenha e o módulo de serviço (120) para provisão de leite e possivelmente eletricidade por intermédio do equipamento de ordenha para o módulo de serviço (120).

[0050] O módulo de serviço (120) compreende vários eletrônicos e equipamento, tais como uma câmera, uma ou diversas bombas, um elemento de tubo para atamento para a interface para o equipamento de ordenha, motores, uma unidade de comunicação, etc..

[0051] Um cassete (130) pode ser destacavelmente inserido para o módulo de serviço (120). O cassete (130) compreende uma fita com uns bastões secos, configurados para indicar um valor de biomarcador de uma amostra de leite do animal (100). O cassete (130) pode, em algumas concretizações, ser configurado para ser destacavelmente inserido para o módulo de serviço (120) e segurado (mantido) no lugar por um recurso de fixação (aperto), tal como uma trava de estalido (fecho de pressão), um magneto, um parafuso, etc., e uma porta do módulo de serviço (120) pode ser fechada para encerrar o cassete (130) dentro do módulo de serviço (120), por intermédio disso, fixação adicionalmente do cassete (130) na posição.

[0052] Por intermédio disso, uma amostra de leite do animal (100) pode ser extraída a partir do animal (100) pelo equipamento de ordenha e proporcionada por intermédio do módulo de serviço (120) para um dos bastões secos sobre a fita do cassete (130). Os bastões secos podem reagir sobre presença e/ou quantidade de um ou diversos biomarcadores, por exemplo, por mudança de cores, ou intensidade de uma cor. A câmera no módulo de serviço (120) pode capturar uma imagem através de uma abertura (135) no cassete (130). A imagem capturada do bastão seco pode, então, ser analisada por uma unidade de controle, e com base sobre a intensidade da cor, a presença e/ou a quantidade do biomarcador na amostra de leite pode ser estimada.

[0053] O biomarcador mensurado pode ser, por exemplo, progesterona, glicoproteína, estrogênio e / ou Hormônios de Liberação de Gonadatropina, ou qualquer outro similar biomarcador associado com reprodução do animal (100), em diferentes concretizações.

[0054] Progesterona é um hormônio que regula diversas funções fisiológicas do animal (100). Progesterona pode preparar o útero para gravidez, mantendo a gravidez se fertilização ocorre, e inibir que o animal (100) venha a mostrar sinais de estral permanente (standing oestrus) e ovulação quando em gravidez. Níveis de progesterona, por exemplo, podem se elevar no começo da gravidez, e serem mantidos em um alto nível através de toda a gravidez do animal (100). Níveis de progesterona em amostras de leite podem ser utilizados para monitorar gravidez, ciclos estrais (detecção de calor) e/ou atividade ovariana pós- parto. Por estas razões, níveis de progesterona de animais

(100) na fazenda são interessantes para o operador para detectar e para acompanhar.

[0055] Entretanto, o biomarcador mensurado pode, em algumas concretizações, compreender LDH (Lactate Dehydrogenase) (Lactato Desidrogenase), BHB (Beta- Hydroxybutyrat) (Beta Hidroxibutirato), uréia, e/ou contagem de célula somática; ou outro biomarcador relacionado para condição (status) do animal (100). Em algumas concretizações, uma pluralidade dos biomarcadores acima enumerados pode ser mensurada. Alternativamente, em alguma concretização, Oo operador pode se subscrever para um cassete (130) compreendendo um determinado bastão seco sobre a fita configurado para mensurar um biomarcador, ou conjunto de biomarcadores, como selecionados pelo fazendeiro; e/ou diferentes cassetes (130) compreendendo bastões secos sobre a fita configurados para mensurar diferentes biomarcadores, ou conjuntos de biomarcadores, durante diferentes períodos de tempo do ano.

[0056] Em algumas concretizações, um módulo de dosagem (137) pode também ser destacavelmente inserido para o módulo de serviço (120). O módulo de dosagem (137) pode compreender, por exemplo, uma agulha e/ou uma ou diversas bombas. Um recipiente de diluente com diluente, pode ser externo para o módulo de dosagem (137).

[0057] A Figura 1 e a Figura 2A representam visões gerais do ambiente no qual a fita em concordância com a solução proporcionada é intencionada para operar, sem entrar excessivamente em detalhes, de maneira tal que o leitor consegue uma visão geral superficial. Exemplos sublimes de detalhes das entidades envolvidas, em particular, do cassete (130) e da fita, e como elas interagem umas com as outras podem ser completamente apreciados na Figura 2B, nas Figuras 3A - 3B, na Figura 4, e nas Figuras 5A - 5B.

[0058] A Figura 2A ilustra um cenário ilustrando um módulo de serviço (120), um cassete (130), e um módulo de dosagem (137), em concordância com uma concretização. O módulo de serviço (120) compreende eletrônica e equipamento, tais como, por exemplo, uma câmera (210), um elemento de tubo (220) para atamento para o equipamento de ordenha, um motor, uma unidade de comunicação (230), etc., para serem utilizados para determinação de um valor biométrico de uma amostra de leite recebida a partir de um animal (100). Em algumas concretizações, o módulo de dosagem (137) pode compreender uma ou diversas bombas configuradas para atuar sobre o elemento de tubo (220) para avanço da amostra de leite através do elemento de tubo (220).

[0059] Na concretização ilustrada, o módulo de dosagem (137) pode compreender uma agulha (350) para aplicação da amostra de leite para um bastão seco (180a, 180b, 180c) sobre uma fita (170) no cassete (130) através de uma abertura (135) no cassete (130). A câmera (210) pode, então, alinhar a agulha (350) com o bastão seco (180a, 180b, 180c) sobre a fita (170) do cassete (130).

[0060] A câmera (210) do módulo de serviço (120) pode capturar uma imagem dos bastões secos (180a, 180b, 180c) da fita de transporte (170) através da abertura (135), e com base sobre estas imagens, um motor de cassete externo pode ajustar a fita (170) para posicionamento de uns novos bastões secos (180a, 180b, 180c), sobre os quais um novo teste é para ser feito, em relação para a agulha (350).

[0061] A unidade de comunicação (230) pode se comunicar por intermédio de uma interface de comunicação por fio ou sem fio, com uma unidade de controle (150), uma base de dados (140), e/ou uma unidade de saída (160).

[0062] Tal interface de comunicação sem fio pode compreender, ou pelo menos ser inspirada por tecnologia de comunicação sem fio, tal como Wi-Fi, 3GPP LTE, Bluetooth (BT) para nomear, mas uns poucos possíveis exemplos de comunicações sem fio em algumas concretizações.

[0063] A câmera (210) do módulo de serviço (120) é configurada para inspecionar um bastão seco (180a, 180b, 180c) da fita (170) do cassete (130), através da abertura (135) do cassete (130). A câmera (210) pode também auxiliar em alinhamento da agulha (350) e da posição do bastão seco (180a, 180b, 180c) sobre a fita (170), por ajustamento da fita (170).

[0064] Adicionalmente, o módulo de serviço (120) também compreende um elemento de tubo (220) configurado para receber a amostra de leite do animal (100) por intermédio de um equipamento de ordenha e para proporcionar a amostra de leite para uma agulha (350), isto é, a agulha (350) compreendida no módulo de dosagem (137).

[0065] O módulo de dosagem (137) pode em adição compreender pelo menos uma bomba em algumas concretizações, configurada para atuar sobre o elemento de tubo (220) para provisão da amostra de leite para a agulha (350). A bomba pode, por consequência, atuar sobre o elemento de tubo

(220) para conseguir que a amostra de leite venha a se propagar através do elemento de tubo (220), para alcançar a agulha (350); ou a câmara de misturação (355) da agulha (350). A câmara de misturação (355) pode alternativamente ser externa para a agulha (350).

[0066] O módulo de dosagem (137) pode também compreender um evacuador ou drenagem de líquido (195), que pode coletar líquido que foi produzido pela agulha (350). O líquido, quando compreendendo meramente leite, pode ser retornado de volta para a linha de leite em algumas concretizações. Em outras concretizações, quando o leite foi misturado com diluente, o líquido pode ser transportado para fora a partir do cassete (130) de maneira tal a não encharcar ou contaminar outros, não utilizados, bastões secos (180a, 180b, 180c) da fita (170) sobre o cassete (130).

[0067] A unidade de controle (150) é configurada para determinar um valor de biomarcador da amostra de leite do animal (100), com base sobre uma análise da imagem, capturada pela câmera (210). A unidade de controle (150) pode ser compreendida no módulo de serviço (120) em algumas concretizações; ou ser externa para o módulo de serviço (120).

[0068] A base de dados (140) pode armazenar valores biométricos mensurados do animal (100), associados com uma referência de identidade do animal (100) e/ou uma marcação de tempo da mensuração. Outras mensurações e/ou dados relacionados para o animal (100) podem também ser armazenados na base de dados (140), tal como rendimento de leite, por exemplo, mensurado pelo medidor de fluxo de leite, atividade, raça, paridade, ruminação, lactação, repouso, entrada de alimentação, balanço de energia, Dias em Lactação (Days in Milk), produção de leite, idade e possivelmente outros similares parâmetros relacionados à condição (status) de animal.

[0069] A unidade de saída (160) pode ser, por exemplo, um telefone celular móvel, um dispositivo de computação estacionário ou portátil, um tablet de computador, um mostrador (display), um par de óculos inteligentes, uma lente de contato inteligente, um dispositivo de realidade aumentada, um relógio inteligente ou dispositivo similar possuindo uma interface de usuário e habilidade de comunicação sem fio.

[0070] Por intermédio da unidade de saída (160), um operador pode participar do resultado da mensuração de biomarcador da amostra de leite. O operador tem, por intermédio disso, capacidade para analisar a condição (status) do animal (100), tal como, por exemplo, se o animal (100) estiver no cio, no caso em que progesterona é mensurada.

[0071] Quando um desvio, excedendo um primeiro limite de limiar, é detectado entre os resultados da mensuração de biomarcador e o correspondente valor de referência, um alerta pode ser emitido para o operador. O alerta pode compreender, por exemplo, uma informação visual, uma mensagem de áudio, um sinal tátil ou uma combinação da/os mesma/os, encorajando o operador para adicionalmente investigar as razões para o desvio detectado em resultado. No caso em que uma pluralidade de pessoas está trabalhando com o rebanho, uma transmissão pode ser feita para a pluralidade de operadores e suas respectivas unidades de saída associadas (160), em algumas concretizações.

[0072] A Figura 2B ilustra uma fita (170) em concordância com uma concretização. O cassete (130), que pode ser liberavelmente inserido para o módulo de serviço (120), compreende a fita (170), que por sua vez compreende uma pluralidade de bastões secos (180a, 180b, 180c).

[0073] Os bastões secos (180a, 180b, 180c) podem ser dispostos com uma inclinação (a) em relação para um eixo geométrico (197), ortogonal para um eixo geométrico longitudinal (196) da fita (170). A inclinação (a) pode, por exemplo, ser de 15 graus ou em torno disso, ou, por exemplo, de 10 graus - 30 graus em algumas concretizações.

[0074] Uma abertura (190a, 190b, 190c), pode ser disposta entre pelo menos alguns dos bastões secos (180a, 180b, 180c), sobre a fita (170), ou sobre uma película de fundo da fita (170), isto é, entre as costuras soldadas (181a, 181b, l18l1c) de pelo menos alguns dos bastões secos (180a, 180b, 180c) na película de fundo. A abertura (190a, 190b, 190c) é configurada para transportar líquido para fora a partir dos bastões secos (180a, 180b, 180c) durante limpeza, ou precedentemente para a aplicação da amostra de leite para o bastão seco (180a, 180b, 180c).

[0075] Leite de um primeiro animal (100) pode contaminar uma amostra de leite de um outro, subsequentemente, animal testado. Para evitar contaminação, ou transferência, as tubulações e a agulha (350) podem ser descarregadas com leite do animal a ser testado antes que a amostra de leite venha a ser aplicada para o bastão seco

(180a, 180b, 180c) . Para evitação de que o leite descarregado do animal a ser testado venha a encharcar e/ou contaminar outros bastões secos não utilizados (180a, 180b, 180c), a descarga pode ser feita através da abertura (190a, 190b, 190c) da fita (170), por exemplo, por abaixamento da agulha (350) através da abertura (190a, 190b, 190c), e captura do leite descarregado com um evacuador de líquido (195). O evacuador de líquido (195) pode, então, por intermédio de um tubo transportar líquido para fora a partir do cassete (130).

[0076] A fita (170), ou a película de fundo da fita (170), pode adicionalmente compreender uma marca de referência (185a, 185b, 185c), configurada para auxiliar uma câmera (210) em descoberta do bastão seco (180a, 180b, 180c). A marca de referência (185a, 185b, 185c) pode compreender, por exemplo, uma cavidade, uma marca de cor, um código de barra, uma geometria simples ou os similares.

[0077] A marca de referência (185a, 185b, 185c pode também auxiliar a câmera (210) em determinação do avanço do carretel de película de topo, para descamar a película de topo do bastão seco (180a, 180b, 180c), o suficiente para possibilitar aplicação da amostra de leite para o bastão seco (180a, 180b, 180c), enquanto não descamando a película de topo do próximo bastão seco (180a, 180b, 180c).

[0078] Adicionalmente, a fita (170), ou a película de fundo da fita (170), pode compreender um primeiro grupo (173) de aberturas de avanço (175) dispostas em uma primeira borda (171) da fita (170); e um segundo grupo (174) de aberturas de avanço (175), dispostas em uma segunda borda (172) da fita (170), ou da película de topo da fita (170).

[0079] Cada bastão seco (180a, 180b, 180c) pode ser separadamente disposto sobre a fita (170), ou sobre a película de fundo da fita (170), por uma costura soldada (181a, 181b, 18l1c), e em que os bastões secos soldados (180a, 180b, 180c) são dispostos em uma distância uns a partir dos outros.

[0080] A Figura 3A ilustra um cassete (130), compreendendo uma fita (170) com bastões secos (180a, 180b, 180c) separadamente, isto é, individualmente, dispostos sobre a fita (170) em uma distância uns a partir dos outros.

[0081] Na concretização que é ilustrada, a fita (170) compreende uma película de fundo, compreendendo os bastões secos (180a, 180b, 180c), cobertos com uma película de topo (310) configurada para vedar os bastões secos (180a, 180b, 180c) sobre a fita (170).

[0082] Também, na concretização que é ilustrada, um carretel de película de topo (330) é compreendido, disposto para descamar e coletar a película de topo (310) da fita (170). A película de topo (310) pode ser descamada imediatamente antes que a amostra de leite venha a ser aplicada para os bastões secos descamados (180a, 180b, 180c) .

[0083] Adicionalmente, Oo cassete (130) pode compreender um carretel de cabrestante (370) compreendendo dentes (375), para engate com aberturas de avanço (175) sobre a fita (170).

[0084] O cassete (130) pode em adição também compreender uma tampa de topo (380), compreendendo a abertura (135), configurada para possibilitar que a agulha (350) do módulo de serviço (120) venha a ser inserida para aplicação da amostra de leite do animal (100) para um dos bastões secos (180a, 180b, 180c), para os quais a película de topo (310) foi descamada.

[0085] A tampa de topo (380) pode compreender pelo menos um membro de exerção de pressão (382), disposto para atuar sobre a fita (170) para manter a mesma em uma distância pré-determinada a partir da tampa de topo (380). Por intermédio disso, a câmera (210) pode ser focalizada sobre o bastão seco (180a, 180b, 180c), na medida em que eles são constantemente situados na mesma distância a partir da câmera (210). O membro de exerção de pressão (382) pode compreender uma mola (386), ou um material flexível, e uma unidade de interface de fita (384).

[0086] Também, a tampa de topo (380) pode atuar sobre a fita (170) para manter as aberturas de avanço (175) sobre a fita (170) no lugar nos dentes (375) sobre o carretel de cabrestante (370). A forma da tampa de topo (380) pode, por consequência, possuir uma configuração mantendo as aberturas de avanço (175) sobre a fita (170) no lugar nos dentes (375) sobre o carretel de cabrestante (370).

[0087] Algumas concretizações do cassete (130) podem compreender um membro de suporte de fita (320), disposto para guiar a fita (170) em uma trajetória entre o carretel de distribuição de fita (131), e o carretel de cabrestante (370). O membro de suporte de fita (320) pode averiguar que a fita (170) venha a ser mantida na distância pré-determinada a partir da câmera (210), por intermédio disso possibilitando que a câmera (210) venha a ser focalizada sobre o bastão seco (180a, 180b, 180c).

[0088] Em algumas concretizações, a fita (170) pode compreender, por exemplo, 300 - 700 bastões secos (180a, 180b, 180c), ou preferivelmente em torno de 400 - 600 bastões secos (180a, 180b, 180c). Por intermédio disso, a fita (170) do cassete (130) pode compreender suficientes bastões secos (180a, 180b, 180c) para testagem de amostras de leite de uma média de robô de ordenha automático por cerca de um mês. O cassete (130) com a fita (170) e os bastões secos (180a, 180b, 180c) podem, então, ser consumido e trocado por um outro, por exemplo, através de uma subscrição de serviço. Em algumas concretizações, oO cassete (130) pode ser reciclado; isto é, O cassete utilizado (130) pode ser aberto e a fita utilizada (170) pode ser removida a partir do cassete utilizado (130). Então, uma nova, fita não utilizada (170) com bastões secos (180a, 180b, 180c) pode ser inserida para o cassete (130), e o cassete (130) pode ser remontado.

[0089] Os bastões secos (180a, 180b, 180c) podem ser projetados para um tempo de uso cada um. Em algumas concretizações, os bastões secos (180a, 180b, 180c) da fita (170) podem ser configurados para mudança de cor ou nuance de cor quando expostos para o biomarcador.

[0090] A câmera (210) no módulo de serviço (120) pode capturar uma imagem dos bastões secos (180a, 180b, 180c) em questão, depois de um período de tempo pré- determinado ou configurável. A cor, ou intensidade de cor do bastão seco (180a, 180b, 180c) sobre a imagem capturada pode, então, ser analisada pela unidade de controle (150), onde diferentes intensidades de cor podem ser associadas com um determinado nível de biomarcador da amostra de leite.

[0091] A amostra de leite pode, em algumas concretizações, ser misturada com um diluente antes de ser aplicada para os bastões seco (180a, 180b, 180c) sobre a fita (170), por exemplo, na câmara de misturação (355).

[0092] Em concretizações, em que o diluente é mantido em um recipiente separado (360) em uma entidade separada, o operador pode mudar o cassete (130), o módulo de dosagem (137), e/ou o recipiente de diluente (360) em diferentes intervalos de tempo. Em um exemplo não limitante, o cassete (130) pode ser mudado uma vez por mês enquanto o módulo de dosagem (137) compreendendo a agulha (350) pode ser mudado duas vezes por ano. Em algumas concretizações, o recipiente de diluente (360) pode ser mudado, por exemplo, a cada segundo mês, a cada terceiro mês, etc.. Em algumas concretizações, o operador pode reabastecer o diluente, o que pode reduzir custos globais do operador. Ainda uma vantagem em se possuir entidades substituíveis múltiplas, tais como o cassete (130), o módulo de dosagem (137), o recipiente de diluente (360), etc., é a de que no caso em que um erro de fabricação ou de um dano de transporte venha a ocorrer de uma entidade compreendida nas mesmas, tal como, por exemplo, a agulha (350), somente aquela entidade substituível em particular [cassete (130), módulo de dosagem (137), recipiente de diluente (360), etc.] compreendendo a entidade defeituosa deve ser trocada, o que economiza recursos.

[0093] Em algumas concretizações, o módulo de dosagem (137) pode compreender pelo menos uma bomba configurada para atuar sobre o elemento de tubo (220) para provisão da amostra de leite para a agulha (350); e uma segunda bomba configurada para proporcionar diluente para uma câmara de misturação (355).

[0094] A proporção de leite e diluente pode ser ajustada por mudança da respectiva velocidade de bomba de um ou de ambos os líquidos, isto é, leite/diluente respectivamente, no caso em que cada líquido é associado com uma respectiva bomba.

[0095] A agulha (350) compreendida no módulo de dosagem (137) pode compreender a câmara de misturação (355) configurada para misturar diluente obtido com a amostra de leite antes de aplicação da amostra de leite misturada para o bastão seco (180a, 180b, 180c), em algumas concretizações. Alternativamente, o leite e o diluente podem ser misturados em uma câmara de misturação separada (355) em algumas concretizações.

[0096] Em algumas concretizações, o cassete (130) e/ou o módulo de dosagem (137) podem ser vedados a partir do ambiente e por intermédio disso criar uma câmara climatizada, em que um ambiente climatizado prevalece no cassete (130) / módulo de dosagem (137). O cassete (130) / módulo de dosagem (137) por intermédio disso se torna isolado a partir do impacto ambiental de poeira, sujeira líquidos, etc., da fazenda.

[0097] Quando a fita (170) é movimentada para colocação od bastão seco (180a, 180b, 180c) para ser utilizada em posição alinhada com a agulha (350), a mistura leite/diluente pode ser aplicada sobre o bastão seco (180a, 180b, 180c).

[0098] Uma vantagem da solução apresentada, por feitura de uma divisão entre um módulo de serviço (120) compreendendo câmera, motor, bombas e outros eletrônicos e/ou aparelhos; e um ou diversos cassetes (130, 137, 360) compreendendo material descartável, é a de que referida solução se torna muito fácil para ser utilizada para o operador.

[0099] O cassete (130) pode compreender bastões secos (180a, 180b, 180c), etc., para suporte a fazenda por um determinado período de tempo pré-determinado, tal como, por exemplo, um mês, dois meses, etc.. Antes do fim daquele período de tempo, um fornecedor pode proporcionar um novo cassete (130) para a fazenda, que o operador facilmente pode colocar para o módulo de serviço (120), sem ter que interagir com os eletrônicos sensíveis do módulo de serviço (120). O cassete usado (130) pode, então, ser descartado.

[0100] No caso de uma falha de hardware ou em que outro defeito venha a ocorrer, o operador pode remover oO módulo de serviço (120) a partir do equipamento de ordenha [e também remover o cassete (130) a partir do módulo de serviço (120)]) e proporcionar o módulo de serviço (120) para um prestador de serviço para reparação/ajustamento. Durante o período de tempo em que o módulo de serviço (120) está sobre reparo, o operador pode pedir emprestado um outro módulo de serviço (120) a partir do prestador de serviço, por exemplo. Por intermédio disso, valores de biomarcador dos animais (100) podem ser determinados sem interrupções, também quando o módulo de serviço (120) ou qualquer outra parte do mesmo estiver com defeito. Também, na medida em que nenhum técnico externo é requerido para visitar a fazenda, nem para mudança dos cassetes descartáveis (130), ou do módulo de dosagem (170) e nem para análise de erros no módulo de serviço (120), custos para serviço e manutenção são minimizados ou pelo menos reduzidos.

[0101] A Figura 3B ilustra um cassete (130), como considerado a partir de uma das laterais curtas, com a tampa de topo (380) removida. O cassete (130) pode ser construído por uma parte traseira (410) e uma parte frontal (420). A parte traseira (410), a parte frontal (420), e/ou a tampa de topo (380) (se qualquer) podem ser feitas de plástico, tais como um termoplástico, um polímero termoplástico, etc.. Alguns exemplos podem ser, por exemplo, acrílico, acrilonitrila-butadieno-estireno, polilactídeo, polibenzimidazol, policarbonato, poli- oximetileno, poli-aril-éter-cetona, poli-éter-imida, polieteno, polipropileno, poliestireno, cloreto de polivinil, etce.. Preferivelmente, o plástico pode compreender —bioplástico, ou plástico verde, isto é, compreender um material de plástico que é degradável, biodegradável, e/ou compostável.

[0102] O cassete (130) pode compreender um carretel de cabrestante (307) configurável para se movimentar, isto é, para frente da fita (170) quando o carretel de cabrestante (370) é rotacionado. O carretel de cabrestante (370) compreende dentes (375), para engate com aberturas de avanço (175) sobre a fita (170).

[0103] A interação dos dentes (375) do carretel de cabrestante (370), com as aberturas de avanço (175) sobre a fita (170) pode aqui ser considerada. Por rotação do carretel de cabrestante (370), a fita (170) é avançada, a partir do carretel de distribuição de fita (131), para o carretel de coleta de fita (132) que é configurado para coletar bastões secos utilizados (180a, 180b, 180c).

[0104] A fita (170) pode disposta sobre um carretel de distribuição de fita (131) e um carretel de coleta de fita (132) do cassete (130), carretéis (131, 132) que podem ser dispostos no chassi (130), e serem configurados para cooperar com pelo menos um motor externo de cassete para ajustamento Pposicional da fita de transporte (170). O motor externo de cassete pode ser compreendido no módulo de serviço (120) em algumas concretizações. O motor de cassete externo pode atuar sobre o carretel de cabrestante (370) e/ou sobre o carretel de película de topo (330). Adicionalmente, pelo menos uma correia de tração pode ser aplicada sobre o carretel de cabrestante (370) e pelo menos um dos carretéis (131, 132) para transporte de movimento de tração do motor externo de cassete, por intermédio do carretel de cabrestante e da correia de tração, para os carretéis (131, 132). Em algumas concretizações, a correia de tração pode ser disposta para transportar movimento de tração a partir do carretel de cabrestante (370) para o carretel de coleta de fita (132). Por intermédio disso, a posição dos bastões secos (180a, 180b, 180c) sobre a fita (170) em relação para a abertura (135) pode ser ajustada por avanço da fita (170) por intermédio do motor externo de cassete, por rotação do carretel de coleta de fita (132) do cassete (130).

[0105] Em algumas concretizações, a parte traseira (410) do cassete (130) pode compreender pelo menos uma abertura de ventilação (390). Por intermédio disso, a temperatura dentro do cassete (130) pode ser mantida no mesmo nível entre cerca de 10 graus - 25 graus, Ou aproximadamente o mesmo nível como o ambiente circundante. No caso em que a temperatura ambiente é mais baixa do que graus, ar aquecido pode ser aplicado e introduzido para as aberturas de ventilação (390) para manutenção da temperatura em torno dos bastões secos (180a, 180b, 180c) acima de 10 graus. No caso oposto, isto é, a temperatura ambiente excede cerca de 25 graus, ar refrigerado, por exemplo, a partir de um condicionador de ar pode ser aplicado e introduzido para as aberturas de ventilação (390) para manutenção da temperatura em torno dos bastões secos (180a, 180b, 180c) abaixo de 25 graus.

[0106] Adicionalmente, qualquer umidade introduzida dentro do cassete (130) pode ser evaporada através da abertura de ventilação (390).

[0107] A Figura 4 ilustra a parte traseira (410) do cassete (130) como considerado a partir da lateral traseira, com a tampa de topo (380) removida. Na concretização que é ilustrada, a parte traseira (410) pode compreender pelo menos uma abertura de ventilação (390) na lateral traseira do cassete (170). Por intermédio disso, o risco de umidade, sujeira, poeira, etc., adentrando a abertura de ventilação (360) é eliminado, minimizado Ou pelo menos reduzido por possuir a ventilação sobre a lateral traseira do cassete (130).

[0108] O carretel de cabrestante (370) e o carretel de topo de película (330) podem ser rotacionados por um respectivo motor do módulo de serviço (120). A parte lateral traseira (410) também pode compreender uma primeira interface de eixo de tração (470), disposta para rotacionar o carretel de cabrestante (370) quando o motor do módulo de serviço (120) atua sobre a primeira interface de eixo de tração (470). Em algumas concretizações, uma correia de tração (450) pode ser disposta para transportar movimento de tração a partir do carretel de cabrestante (370), para uma dos carretéis (131, 132). A correia de tração (450) pode ser disposta de maneira tal a reverter a direção rotacional dos carretéis (131, 132), em relação para o carretel de cabrestante (370). A correia de tração (450) pode ser feita de um material um tanto flexível, tal como borracha, ou polímeros sintéticos, por exemplo, poliuretano. A correia de tração (450) pode possuir uma seção transversal aproximadamente circular, ou ser uma correia plana, uma correia em V, uma correia poli- ranhurada, uma correia estriada, etc., de maneira tal a virar a direção rotacional dos carretéis (131, 132), a correia de tração (450) pode ser torcida em um circuito (loop) configurado em oito (8) em torno do carretel de cabrestante (370) e dos carretéis (131, 132).

[0109] Em algumas concretizações, a parte lateral traseira (410) também pode compreender uma segunda interface de eixo de tração (480), disposta para rotacionar o carretel de película de topo (330).

[0110] O cassete (130) pode compreender um membro de suporte de fita (320), disposto para quiar a fita (170) em uma trajetória entre o carretel de distribuição de fita

(131), e o carretel de coleta de fita (132).

[0111] Adicionalmente, o carretel de coleta de fita (132) do cassete (130) pode compreender bordas de guia (440), dispostas para lateralmente fixar a fita (170) sobre o carretel de coleta de fita (132), na medida em que ela é enrolada sobre o carretel de coleta de fita (132).

[0112] A parte traseira (410) do cassete (130) também pode compreender uma abertura (460), configurada para receber um evacuador de líquido (195) de um módulo de dosagem (137) ou de um módulo de serviço (120), para transporte para fora de líquido a partir do cassete (130).

[0113] A Figura 5A ilustra a parte traseira (410 do cassete (130) como considerada a partir da lateral interior; isto é, a lateral oposta da parte traseira (410), como é ilustrada na Figura 4.

[0114] A parte traseira (410) pode compreender uma abertura (460), configurada para receber um evacuador de líquido (195). Adicionalmente, a parte traseira (410) do cassete (130) pode compreender um membro de retenção de carretel de distribuição de fita traseiro (510a), disposto para reter o carretel de distribuição de fita (131). Também, a parte traseira (410) do cassete (130) pode compreender um membro de retenção de coleta de fita traseiro (520a), disposto para reter o carretel de coleta de fita (132). A parte traseira (410) do cassete (130) pode também compreender um membro de retenção de carretel de cabrestante traseiro (530a), disposto para reter o carretel de cabrestante (370). Adicionalmente, a parte traseira (410) do cassete (130) pode compreender um membro de retenção de carretel de película de topo traseiro (540a),

disposto para reter o carretel de película de topo (330).

[0115] A Figura 5B ilustra uma parte frontal (420) do cassete (130) como considerada a partir da lateral interior.

[0116] A parte frontal (420) do cassete (130) pode compreender um membro de retenção de carretel de distribuição de fita frontal (510b), disposto para reter o carretel de distribuição de fita (131). Adicionalmente, a parte frontal (420) do cassete (130) pode compreender um membro de retenção de coleta de fita frontal (520b), disposto para reter o carretel de coleta de fita (132). A parte frontal (420) do cassete (130) pode também compreender um membro de retenção "de carretel de cabrestante frontal (530b), disposto para reter o carretel de cabrestante (370). Adicionalmente, a parte frontal (420) do cassete (130) pode também compreender um membro de retenção de carretel de película de topo frontal (540b), disposto para reter o carretel de película de topo (330).

[0117] As concretizações, ou partes das mesmas, que são ilustradas na Figura l, na Figura 2A, na Figura 2B, na Figura 3A, na Figura 3B, na Figura 4, na Figura 5A, e/ou na Figura 5B podem com vantagem serem combinadas umas com as outras para consecução de adicionais benefícios.

[0118] A terminologia utilizada na descrição das concretizações da presente invenção como ilustradas nos desenhos acompanhantes não é intencionada para ser limitante do cassete (130), fita (170), módulo de serviço (120), unidade de controle (150), e/ou módulo de dosagem (137) descrito/as. Várias mudanças, substituições e/ou alterações podem ser feitas, sem afastamento a partir das concretizações da presente invenção conforme definidas pelas reivindicações de patente anexadas.

[0119] Como utilizado aqui, o termo “e/ou” compreende quaisquer e todas as combinações de um ou mais dos itens listados associados. O termo “ou” como utilizado aqui, é para ser interpretado como um OU matemático, isto é, como uma disjunção inclusiva; não como um OU (XOU) matemático exclusivo, a menos que expressamente estabelecido de outra forma. Em adição, as formas singulares “um”, “uma” e “O”, “a” são para serem interpretadas como “pelo menos um/uma”, por consequência, também possivelmente compreendendo uma pluralidade de entidades da mesma espécie, a menos que expressamente estabelecido de outra forma. Irá ser adicionalmente compreendido que os termos “inclui”, “compreende”, “incluindo” e/ou “compreendendo”, especificam a presença de características, ações, inteiros, etapas, operações, elementos, e/ou componentes estabelecida/os, mas não impedem a presença ou adição de um/a ou mais outra/os características, ações, inteiros, etapas, operações, elementos, componentes, e/ou grupos da/os mesma/os. Uma unidade única tal como, por exemplo, um processador pode preencher as funções de diversos itens recitados nas reivindicações de patente acompanhantes. O mero fato de que determinadas mensurações ou características são recitadas em mutuamente diferentes reivindicações de patente, ilustradas em diferentes figuras ou discutidas em conjunção com diferentes concretizações da presente invenção não indicam que uma combinação destas mensurações ou características não pode ser utilizada como vantagem. Um programa de computador pode ser armazenado/distribuído sobre um meio adequado, tal como um meio de armazenamento ótico ou um meio de estado sólido suprido juntamente com o ou como parte de outro hardware, mas pode também ser distribuído em outras formas, tal como por intermédio da Internet ou outro sistema de comunicação por fio ou em modo sem fio.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Um cassete (130) configurado para possibilitar mensuração de pelo menos um valor de biomarcador de uma amostra de leite de um animal (100); cassete (130) que compreende: um carretel de distribuição de fita (131); uma fita (170) compreendendo uma pluralidade de bastões secos (180a, 180b, 180c), configurados para indicar o valor de biomarcador da amostra de leite, e uma película (filme) de topo (310) disposta para proteger os bastões secos (180a, 180b, 180c) enquanto enrolados sobre o carretel de distribuição de fita (131); um carretel de coleta de fita (132), configurado para coletar bastões secos utilizados (180a, 180b, 180c); e: um carretel de película de topo (330), disposta para descamar e coletar a película de topo (310) da fita (170).

2. o cassete (130) de acordo com a reivindicação 1, compreendendo: um carretel de cabrestante (370) compreendendo dentes (375), para engate com aberturas de avanço (175) sobre a fita (170); uma parte traseira (410) compreendendo: uma abertura (460), configurada para receber um evacuador de líquido (195); um membro de retenção de carretel de distribuição de fita traseiro (510a), disposto para reter o carretel de distribuição de fita (131); um membro de retenção de coleta de carretel traseiro (520a), disposto para reter o carretel de colete de fita (132); um membro de retenção de carretel de cabrestante (530a), disposto para reter o carretel de cabrestante (370); um membro de retenção de carretel de película de topo traseiro (540a), disposto para reter o carretel de película de topo (330); e: uma parte frontal (420) compreendendo: um membro de retenção de carretel de distribuição de fita frontal (520b), disposto para reter o carretel de distribuição de fita (131); um membro de retenção de coleta de fita frontal (510b), disposto para reter o carretel de coleta de fita (132); um membro de retenção de carretel de cabrestante (540b), disposto para reter o carretel de cabrestante (370); um membro de retenção de carretel de película de topo (530b), disposto para reter o carretel de película de topo (330).

3. O cassete (130) de acordo com qualquer uma da reivindicação 1 ou reivindicação 2, compreendendo: uma tampa (cobertura) de topo (360), compreendendo: uma abertura (135), configurada para possibilitar que uma agulha (350) de um módulo de dosagem (137) venha a ser inserida para aplicação da amostra de leite do animal (100) para um dos bastões secos (180a, 180b, 180c), para os quais a película de topo (310) foi descamada.

4, o cassete (130) de acordo com a reivindicação 2, em que uma tampa de topo (380) compreende: um membro de exerção de pressão (382), disposto para: atuar sobre a fita (170) para manter a mesma em uma distância pré-determinada a partir da tampa de topo (380).

5. O cassete (130) de acordo com qualquer uma da reivindicação 3 ou reivindicação 4, em que a tampa de topo (380) é configurada para atuar sobre a fita (170) para manter as aberturas de avanço (175) sobre a fita (170) no local nos dentes (375) no carretel de cabrestante (370).

6. O cassete (130) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 5, compreendendo: pelo menos uma correia de tração (450), disposta para transportar movimento de tração a partir do carretel de cabrestante (370), para pelo menos um dos carretéis (131, 132).

7. o cassete (130) de acordo com a reivindicação 6, em que a correia de tração (450) é disposta para transportar movimento de tração a partir do carretel de cabrestante (370) para o carretel de coleta de fita (132).

8. O cassete (130) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 7, em que a parte traseira (410) compreende pelo menos uma abertura de ventilação (390).

9. O cassete (130) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 8, configurado para ser destacavelmente inserido em um módulo de serviço (120)

associado com um equipamento de ordenha.

10. O cassete (130) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 9, compreendendo: um membro de suporte de fita (320), disposto para guiar a fita (170) em uma trajetória entre o carretel de distribuição de fita (131), e o carretel de cabrestante (370).

11. O cassete (130) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 10, em que: o carretel de coleta de fita (132) compreende bordas de guia (440), dispostas para fixar a fita (170) sobre o carretel de coleta de fita (132) durante coleta da fita (170).

12. O cassete (130) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 11, em que a parte traseira (410), a parte frontal (420), e a tampa de topo (380) são feitas de plástico.

13. O cassete (130) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 - 12, sendo descartável.