BR112020009609A2

BR112020009609A2 - sistema de pilares triplos com tconnect

Info

Publication number: BR112020009609A2
Application number: BR112020009609-1A
Authority: BR
Inventors: Luciana Silva Colepicolo; Maria Auxiliadora Mourão Martinez
Original assignee: Luciana Silva Colepicolo; Maria Auxiliadora Mourão Martinez
Priority date: 2017-11-14
Filing date: 2017-11-14
Publication date: 2020-10-13
Also published as: EP3716888A1; US20200367995A1; WO2019095025A1; US11701206B2; CA3083178A1; EP3716888A4

Abstract

Sistema de pilares triplos com Tconnect compreende pilares T para colocar pelo menos três coroas dentárias sobre um único implante osseointegrado e apenas um pilar T, para casos fixos parciais e casos segmentados fixos e totais, pilares T-Over com o plug T para uso de sobredentaduras (overdentures) em apenas um pilar e também em um implante osseointegrado, cicatrizadores T para guiar o contorno gengival específico do Tconnect na fase de cicatrização e guias T, para orientar a cirurgia do implante a ser posicionada para o uso dos pilares deste sistema. Todos os pilares deste sistema possuem Tconnect, sendo um suporte de desenho exclusivo com contorno multidimensional paraboloide em curvatura de forma dupla com três pinos dispostos na forma de um tripé (em arranjo triangular) e são adaptáveis a todas as conexões de mercado de encaixe de implante / pilar. Todo o sistema pode ser individualizado, fabricado em processo tipo CAD-CAM ou pré-fabricado (tipo manufaturado) e pode receber qualquer tipo de tratamento de superfície. As novas possibilidades biomecânicas da invenção proporcionam estabilidade, passividade, maior precisão de adaptação e melhor distribuição de tensões, uma vantagem fundamental para o uso da carga imediata. O tecido mole também é favorecido pelo carregamento imediato. Os novos arranjos fixos com segmentação promovem limpeza e longevidade para o sistema. Esta invenção fornece resistência superior aos pilares, estética de longa duração e redução de enxertos ósseos, tempo e custos clínicos, garantindo a previsibilidade dos resultados.

Description

SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT

[001] A presente invenção descreve o sistema de pilares triplos com Tconnect, fabricado com um desenho de suporte inovador e exclusivo, presente em todos os componentes do sistema, com contorno multidimensional parabolóide em curvatura de forma dupla e três pinos dispostos na forma de um arranjo de tripé e que promove a otimização das condições de carregamento e que também contribui para a longevidade da prótese e do implante com vantagens biomecânicas e clínicas.

[002] O Sistema de pilares triplos com Tconnect descreve pilares T para casos fixos parciais e para pacientes que exigem a colocação de pelo menos três coroas dentárias em áreas a partir de 16 mm e não podem fixar mais de um implante osseointegrado e apenas um pilar na área desdentada, com contraindicação para enxerto ósseo.

[003] Este sistema inclui também o uso correlacionado de: pilares T, para novas reabilitações fixas segmentadas e totais; T-OVER e Plug T, para pacientes que necessitam de sobredentaduras que só podem ser suportadas por apenas um implante osseointegrado e um T-Over; e o cicatrizador- T com o objetivo de modelar o novo e específico projeto do Tconnect na região peri- implantária durante a fase de cicatrização; e Guias T, que são guias específicos para implantes, para orientar o posicionamento cirúrgico da fixação do implante de acordo com o planejamento protético dos pilares do Sistema de Triplos com Tconnect e aumentar a previsibilidade da reabilitação oral final.

[004] Os pacientes com áreas desdentadas foram caracterizados por sulcos ósseos severamente reabsorvidos, qualidade óssea inferior e pouca quantidade óssea também. Limitações como mandíbulas severamente reabsorvidas, relações desfavoráveis da mandíbula devido à perda óssea e restrições financeiras, às vezes impedem a colocação de um número suficiente de implantes e, portanto, exigem uma alternativa para pacientes desdentados com função oral comprometida.

[005] As soluções são indicadas de acordo com cada caso clínico, por exemplo, em áreas parciais entre 16 mm e 32 mm são realizadas pontes fixas com soldas, mas permanece a dificuldade em obter a passividade total da estrutura metálica, sempre sobre dois ou mais implantes.

[006] As soluções fixas no estado da arte para desdentados totais, com ou não adição de enxertos ósseos, são do tipo protocolo de prótese total fixa, com barra e cantilevers metálicos, ou próteses fixas com soldas em vários implantes, impedindo a passividade e longevidade ideais do sistema.

[007] As soluções de sobredentadura são aplicadas a casos de prótese total removível, com pelo menos dois implantes paralelos, barras e acessórios. Com uma área de retenção de suporte mais baixa, ocorre dificuldade em obter a passividade da prótese, menor estabilidade e fraturas são defeitos frequentemente encontrados. A perda de implantes também é descrita na literatura.

[008] Um fator traumático reconhecido na reabilitação oral total com implantes osseointegrados no estado da técnica é a presença de extensões em cantilever, que aumentam o braço da alavanca e provocam uma sobrecarga gradual, o que pode gerar tensões concentradas nos implantes cervicais e reabsorção marginal, com perda óssea na região periimplantária. Complicações repetidas estão associadas ao aumento de problemas mecânicos a médio ou longo prazo.

[009] Outra limitação do estado da arte em próteses fixas totais ou parciais é a diminuição da dimensão vertical oclusal e a falta de suporte facial aos lábios, tornando o enxerto ósseo quase obrigatório, ou o uso de flanges acrílicas ou cromáticos para restaurar essa perda óssea.

[010] Outro aspecto encontrado no estado da técnica é a difícil limpeza dependente dos acessórios pelo acesso limitado e pela dificuldade de manuseio. Os problemas biomecânicos somados a esse fator de difícil limpeza, comprometem a longevidade da prótese e aumentam o risco de perimplantites, fator prejudicial local que pode promover a perda de implantes.

[011] Na busca por referências em bancos de dados de patentes, foi encontrada uma tecnologia semelhante à invenção aqui descrita, no pedido de patente brasileira PI0505827-9 e US20080293012 que se refere a um pilar geminado (pilar Splint) para um único implante, mas que permite a colocação de apenas duas coroas sobre um único implante, resolve casos limitados a uma distância de áreas desdentadas de até 16,0 mm. O PI 0505827-9 também não descreve o novo design do suporte Tconnect, e não possui :T-OVER , Plug T , cicatrizador- T, nem Guia T .

[012] As patentes norte-americanas 6305938 e 6319000, por exemplo, apresentam uma barra protética do tipo protocolo de prótese, um elemento de suporte integral incluindo uma superfície plana substancialmente perpendicular ao eixo central para engate com uma superfície de rolamento na base suportada em vários implantes. Essa prótese apresenta algumas limitações, como dificuldade de limpeza, ausência de segmentação e braço de alavanca (cantilever), além de não resolver o problema das áreas desdentadas parciais.

[013] Por outro lado, a patente US 4906191 propõe uma solução para áreas desdentadas parciais, uma ponte dentária para uma prótese dentária, mas com um número maior de implantes com paralelismo preciso e com espaço predeterminado, para evitar ausência de passividade.

[014] As patentes acima mencionadas não resolvem um grande número de problemas ainda existentes no estado da técnica, como o de pacientes com pouca disponibilidade óssea, com áreas desdentadas de no mínimo 16,0 mm e sendo impossível colocar mais de um implante osseointegrado nessas áreas e com contraindicação de enxerto ósseo.

[015] Além disso, outra novidade pode ser vista na solução protética proposta pela presente invenção, que utiliza apenas um implante e um pilar Triplo suportando pelo menos três coroas protéticas, ou um T-OVER com Plug T suportando uma sobredentadura com passividade completa; em outras palavras, esse novo sistema inclui resoluções para áreas mais amplas, com suporte para pelo menos três coroas dentárias ou prótese total sobre um único implante osseointegrado.

[016] Hoje, em relação aos sistemas tradicionais de sobredentaduras (overdentures), todas as formas apresentadas no mercado hoje ainda são suportadas, direta ou indiretamente, por acessórios (um sistema de fixação tipo bola ou retenção magnética) e uma barra metálica sobre pelo menos dois implantes osseointegrados paralelos, trazendo desvantagens biomecânicas, com tensões de imposição nas peças de fixação, da sobredentadura aos implantes, o que causa trocas constantes de componentes e afeta a estabilidade de todo o conjunto, diminuindo a vida útil da prótese dentária e dos componentes de fixação (attachments). Biomecanicamente, a reabsorção progressiva da crista residual e o desgaste dos attachments aumentam os movimentos rotacionais das sobredenturas durante a mastigação.

[017] Por exemplo, US 4488875 descreve um conector para overdenture através de duas partes para estabilização da prótese na boca: uma sendo adaptada para ser ancorada direta ou indiretamente ao maxilar e as outras partes sendo uma parte esférica ou bola adaptada para ser anexado ao projeto e encaixar. Em outro exemplo, o documento US 20100105005 revela um sistema de implante de prótese dentária com um dispositivo de retenção tipo o- ring com personalização; todos com problemas biomecânicos.

[018] Em resumo, as patentes acima mencionadas não resolvem uma série de problemas ainda existentes no estado da técnica. O sistema de pilares triplos com Tconnect, diferentemente do descrito anteriormente, com forma simplificada e melhor biomecânica promovida pelo Tconnect, substitui pelo menos três coroas dentárias em casos fixos parciais ou uma prótese total fixa ou removível em um único pilar, ideal para casos em que há impossibilidade de colocar mais de um implante, pois possui pouco osso ou contraindicação de enxerto ósseo.

[019] A possibilidade de utilização dos pilares T e T-Over, com passividade total inserida em peça, permite a passividade nos pilares do novo sistema, devido à ausência de soldas, barras e cantilevers.

[020] O sistema de pilares triplos com Tconnect permite uma reabilitação sem a obrigação de implantes paralelos, porque não há necessidade de soldas ou barras entre os pilares também.

[021] O sistema de pilares triplos com Tconnect permite a possibilidade de angulação corretiva na própria peça ou através do uso do Corretivo Compensatório de Angulações.

[022] O encaixe das coroas protéticas nos pilares T do sistema e a adaptação das sobredenturas do T Over acontecem no contorno do Tconnect, longe da área de conexão dos implantes, evitando o extravasamento de cimento para a região do peri-implante e minimizando forças traumáticas nos implantes e conexões evitando consequente perda de implantes.

[023] O sistema de pilares triplos com Tconnect promove o pilar T-OVER com as vantagens de usar apenas um pilar que suporta uma prótese removível total superior ou inferior, que não requer paralelismo entre os implantes e tem maior área de suporte do Tconnect do que a área da suporte das sobredentaduras tradicionais (tipo bola, barra ou clipe, todas de encaixe cilíndrico).

[024] Outra diferença ocorre na adaptação da sobredentadura que ocorre no contorno do Tconnect, diferente das sobredentaduras tradicionais, que o encaixe e a sobrecarga ocorrem nas conexões ou implantes de implantes, com processo de desgaste por atrito, sendo está a causa de muitas falhas nas sobredentaduras.

[025] Todas os cicatrizadores utilizados no mercado de implantes são de perfil cilíndrico, como na patente US5336090, enquanto que no Sistema de Pilares Triplos com Tconnect promove possibilidade de cicatrização tecidual orientada pelo perfil multidimensional do Tconnect, modelando áreas pós-cirúrgicas de acordo com o perfil não cilíndrico do Tconnect.

[026] A invenção descrita neste documento, Sistema de pilares triplos com Tconnect contém: pilares T, pilares T-OVER , Guias -T,e cicatrizador-T, todos os componentes com Tconnect, o suporte de design inovador com contorno multidimensional e formato parabolóide em curvatura dupla e com três pinos, com altura variando de 3,0 mm a 20,0 mm cada, formato arredondado, afilado, quadrado ou retangular, expulsivo para o oclusal, disposto na forma de arranjo de tripé (em arranjo triangular) sobre apenas um implante. O pino central deve ser posicionado levemente em direção vestibular (direção bucal) ou lingual em relação às demais, em formato de tripé, e região central coincide com a área de fixação do implante com pequena variação de posicionamento, compensada em angulações no próprio Pilar. Esses pinos podem ser subdivididos ou não, interconectados ou não, com espaço entre os dois pinos variando de 2,1 mm a 10,0 mm, para pacientes que requerem a colocação de pelo menos três coroas dentárias e não podem fixar mais de um implante osseointegrado e apenas um pilar no área desdentada com contraindicação para enxerto ósseo e também para pacientes que necessitam de sobredentaduras que só podem ser suportadas por apenas um implante pelo mesmo motivo. Outra grande vantagem e opção é o arranjo segmentado total fixo, sem barras, soldas e cantilevers, promovendo a pré-passividade do sistema e diminuindo as várias etapas e custos do laboratório, devido à promoção da pré-passividade em todos os tipos de pilares do Sistema.

[027] Esses pinos e o Tconnect podem ser acoplados ou desmembrados em partes e todos os componentes do Pilar do Sistema Triplo com Tconnect podem ser produzidos na forma pré-fabricada, utilizada e personalizada, inclusive no formato de software CADCAM.

[028] O Tconnect, por meio de seu design, com contorno de forma parabolóide, fornece blindagem vertical positiva e estabilidade lateral para limitar as forças aplicadas, permite uma melhor distribuição de forças na prótese antes de atingir o implante, uma vantagem fundamental para o uso de a carga imediata e o uso de um único implante osseointegrado para cada pilar do sistema.

[029] A possibilidade do uso de carga imediata também evita a migração de tecidos moles, constante nas desconexões dos pilares, sendo procedimentos protéticos traumáticos e prejudiciais à cicatrização dos tecidos moles. Promover a previsibilidade biológica e estética do sistema e a cicatrização adequada em menos tempo.

[030] O Tconnect apresenta maior resistência devido ao projeto de dupla curvatura, onde as cargas de tensão e compressão são canceladas e, como resultado, a carga é transferida para as bordas do suporte com intensidade de tensões melhor distribuída em todos os pilares do sistema, permitindo o uso de um único pilar e apenas um implante osseointegrado. O Tconnect possui excelentes propriedades físicas, permite que todos os componentes deste sistema possam ser produzidos com menos material, no tipo membrana ou casca, com menor peso e menor custo.

[031]. O sistema de pilares triplos com Tconnect inova na simplificação de todos os processos cirúrgicos e protéticos, evitando enxertos ósseos grandes e altamente invasivos, pois o suporte Tconnect preenche o espaço perdido pela reabsorção óssea e restabelece a relação maxilo-mandibular na dimensões transversal e sagital, com altura facial adequada, sem uso de flanges acrílicas e também refazendo o suporte labial.

[032] O Sistema de pilares triplos com Tconnect é indicado para casos fixos parciais com adaptação de pelo menos três coroas protéticas em cada pilar T em áreas com pelo menos 16 mm e apenas um implante com novo arranjo segmentado sem uso de barras, soldas ou cantilevers ou casos totais fixos, e reconstrução protética total removível, tipo overdenture com T-OVER e Plug T, todos com Tconnect e passividade inseridos em todos os pilares.

[033] Em casos de reabilitação total fixa, o Sistema promove uma forma inovadora de arranjo segmentado total fixo através do uso de apenas quatro pilares T fixos em cada arco, com inúmeras vantagens sobre o formato total tradicional (tipo de protocolo), pois permite a troca de seus componentes separadamente no caso de desgaste de peças, sem que outras tenham que ser modificadas, não afetando todo o conjunto protético.

[034] Outra vantagem da segmentação protética, que permite uma melhor distribuição das forças mastigatórias como na dentição natural, onde ocorrem forças de trabalho e equilíbrio, atuando em pontos e momentos diferenciados e não no mesmo momento, trazendo forças com sobrecarga para a articulação temporal mandibular e todos os componentes do sistema.

[035] Outra vantagem do arranjo segmentado total fixo é a possibilidade de facilidade e higiene sem acessórios profiláticos, o que não ocorre na prótese total convencional sobre implantes no estado da arte, e é uma de suas principais desvantagens, com perda de implantes. devido às perimplantites devido a essa dificuldade.

[036] Na forma tradicional, para desdentado total com sobredentadura – tipo overdenture-, são feitos pelo menos dois implantes. Com os Pilares T-OVER, as sobredentaduras podem ser suportadas por apenas um implante, devido às vantagens biomecânicas apresentadas pelo novo suporte Tconnect, maior em suas dimensões do que no Pilar Triplo, e com uma implementação mais fácil dos procedimentos em relação aos sistemas tradicionais de overdenture, com o pré-ajuste da prótese e com pré-passividade já definida pelo contorno do pilar T-OVER e Plug T, com a vantagem da área de suporte maior que a área de suporte das overdenture tradicionais, para compensar a perda óssea local e precisão de encaixe da overdenture, que também não requer paralelismo entre os implantes, o que melhora as condições cirúrgicas e reduz o custo do tratamento, permitindo que um número maior de pessoas se beneficie com tratamento.

[037] Outra diferença que esse sistema oferece é na adaptação da overdenture que ocorrerá no contorno do Tconnect, diferente das overdenture tradicionais, onde a montagem e a sobrecarga ocorrem nas conexões de implantes, com processo de desgaste por atrito, sendo está a causa de muitas falhas em sobredentaduras.

[038] O Plug T é a peça de dispositivo ajustável que faz o acoplamento preciso entre a prótese pré-fabricada e o pilar T Over. O acoplamento do plug T no Tconnect do pilar T-OVER pode ser do tipo macho-fêmea, botão, pressão, ímã ou outro. O Plug T garante a pré-instalação da prótese com pré-passividade, diminuindo várias etapas laboratoriais em relação ao estado da arte e garantindo longevidade ao sistema.

[039] A adaptação do Plug T ocorre internamente na área de prótese através do uso de brocas e reembasamento com acrílico ou resina para acoplamento interno. A sobredentadura(overdenture) do tipo prótese final pode ser pré- confeccionada ou também pode ser modelada após o pilar instalado T-OVER e Plug T ou customizada no software de serviço CAD-CAM ou sistema similar, permitindo uma melhor precisão do sistema.

[040] O Tconnect do pilar T-OVER, é maior em suas dimensões do que no pilares Triplos e com a área de suporte do Tconnect também maior, para compensar a perda óssea local e para o assentamento preciso da sobredentadura com ajuste de precisão total , recebendo os esforços das cargas mastigatórias, diminuindo os esforços para implantes e conexões.

[041] Através do plug T e Tconnect no T-OVER, ocorre uma ancoragem segura às sobredentaduras e não ocorre atrito na área de acoplamento entre implante e conexão, como nas sobredentaduras tradicionais. Como a força total é distribuída por toda a área do Tconnect, o encaixe da prótese é delimitado longe da área de conexão do implante. Essas características promovem a longevidade do sistema, evitando problemas constantes, comuns no estado da arte: troca de parafusos e quebras, incluindo perda de implantes, aumento da reabsorção do tecido ósseo remanescente, lesões por falta de retenção e estabilidade, induzindo deficiência mastigatória (trituração de alimentos) levando a falhas na restauração da qualidade de vida do indivíduo.

[042] O Sistema de Pilares Triplos promove também cicatrizadores-T parafusados ou sob pressão, ou outro tipo de plugue de encaixe, com marcas digitais para conforto sensorial usadas para caracterizar o contorno de forma parabolóide do Tconnect durante a fase de espera da cicatrização gengival, modelando o novo projeto do Sistema na região peri-implantária durante a fase de espera, evitando reabertura e novas cirurgias nos casos de dificuldade clínica na escolha de um pilar prévio ideal ou quando não há condições de utilizar a carga imediata.

[043] O Sistema de Pilares Triplos promove também guias T, um guia para perfuração cirúrgica, que deve estar de acordo com o planejamento protético idealizado, para orientar a perfuração dos implantes e a pré-definição dos pilares escolhidos, aumentando a previsibilidade de a reabilitação oral final.

[044] Os guias T orientarão o planejamento e a configuração do implante em áreas desdentadas parciais ou totais, de acordo com o planejamento do tratamento e facilitarão o desempenho cirúrgico, uma vez que possuem as mesmas dimensões do pilar triplo descrito.

[045] No caso de implantes angulados, o Sistema de Pilares Triplos com Tconnect, tem a inclinação da compensação da própria peça, no desenho do Tconnect que pode ser calcinável ou personalizado para individualização de peças, com variação entre 10º e 30º com o eixo de inserção do implante.

[046] Todos os componentes deste sistema são adaptáveis a todos os tipos de conexões de implante / pilar do mercado, sejam elas internas ou externas, conexões híbridas, corretivos de inclinação compensatória, conversores e extensores ou adaptados a qualquer outra interface de mercado e podem ser fabricados de titânio, carbono, ouro, cromo-cobalto, tilite, nióbio, zircônia, alumina, cerâmica, resina, material calcinável, seja um processo usinado ou individualizado no tipo CAD-CAM ou similar e pode receber tratamento de superfície.

[047] Todos os componentes deste sistema podem ser produzidos com menos material, do tipo membrana ou casca, com menor peso e menores custos, garantidos pelas propriedades físicas do contorno hiperbólico da forma parabolóide apresentado pelo Tconnect.

[048] As maiores vantagens das estruturas tipo casca ou membrana são suficientemente finas para não desenvolver tensões de flexão, mas grossas o suficiente para resistir à carga de tensão, cisalhamento e compressão, o que garante previsibilidade ao sistema, bem como conforto e segurança ao paciente.

[049] Tconnect fornece reforço vertical positivo e estabilidade lateral, permite uma melhor distribuição de forças na prótese, exibindo propriedades biomecânicas favoráveis e pré passividade adquiridas nos pilares do Sistema, sem soldas, vantagens fundamentais para o uso da carga imediata e de apenas um implante para cada pilar do sistema.

[050] Os pilares T e T-OVER têm altura ajustável de 1,0 mm a 20,0 mm, a distância vestibular e lingual variando de 8,0 mm a 20,0 mm, e a distância mesio distal variando de 16,0 mm a 40 mm.

[051] Todos os pilares deste sistema têm áreas de perfuração de 3,0 mm a 18,0 mm para passagem do parafuso de fixação ou são compactos, ou podem ser compactos, ou seja, sem áreas perfuradas para parafusos na conexão implante/pilar, para casos de conexões cônicas, sem parafusos, tipo cone Morse e soldagem a frio.

[052] Todos os pilares deste sistema têm em sua base de conexão em T uma cinta de 2,0 mm a 10 mm com um estreitamento no perímetro da cinta de 0,7 mm a 6,0 mm para acomodação biológica gengival na plataforma do implante.

[053] Essas invenções conferem melhor passividade, eliminando as etapas dos pontos de fusão, moldagem e soldagem, facilitando as técnicas operacionais e clínicas e laboratoriais, propriedades biomecânicas superiores, previsibilidade e redução do tempo clínico, garantindo a longevidade dos resultados.

[054] Outras vantagens da invenção serão evidentes a partir de uma leitura da descrição a seguir em conjunto com os desenhos anexos, nos quais:

[055] A Figura 1 é um modelo esquemático dos pilares triplos: (1) é o pilar triplo (1) com o contorno multidimensional parabolóide do Tconnect (1B) no pilar triplo (1) com pinos (2 A, 2B, 2C) no formato de tripé, com altura variando de 4,0 mm a 20,0 mm cada, sobre (3) implante osseointegrado; (4) é a conexão do implante osseointegrado para o parafuso; (5) é a área perfurada de 3,0 mm a 18,0 mm para a passagem do parafuso de fixação; (7) é a base (cinta) do T- connect com o estreitamento da cinta (8) de 2,0 mm a 10 mm para a acomodação biológica gengival, é a área na base do Pilar Triplo na plataforma do implante. O pino central (2B) posicionado levemente em direção lingual da perfuração cirúrgica do implante (6A).

[056] A Figura 2 mostra na vista Superior (1B) o Tconnect no Pilar Triplo com pino central (2B) posicionado levemente em direção a bucal em relação a outra opção para perfuração cirúrgica do implante (6B).

[057] A Figura 3 mostra um modelo esquemático dos pilares triplos (1) com os pinos (2 A, 2B, 2C), (3A) é o pilar Tconnect e Triplo em peça compacta para conexão de implante osseointegrado sem área de perfuração (3A), para casos de implantes com conexões cônicas, tipo cone Morse e soldagem a frio.

[058] A Figura 4 mostra um cicatrizador -T (11) com contorno multidimensional parabolóide T-Connect (1B) com formato de dupla curvatura.

[059] A Figura 5 mostra um modelo do guia T (14) com contorno multidimensional parabolóide T Connect (1B) com formato de dupla curvatura para orientar a perfuração do implante de acordo com o planejamento protético idealizado,

[060] A Figura 6 mostra (13) Plug-T com T-OVER (12) internamente.

[061] A Figura 7 mostra uma vista esquemática de um modelo da área (15) para assentamento do Plug T do pilar T-OVER no (16) tipo de prótese overdenture.

[062] A Figura 8 mostra uma vista esquemática do novo arranjo segmentado total fixo suportado (17 A), (17B), (17C), (17D) por apenas 4 implantes e 4 tipos de pilares T por arcada, com Tconnect (1B) com passividade total e ausência de soldas e barras.

Claims

REIVINDICAÇÕES 1) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT para reabilitação protética em implantes osseointegrados em áreas a partir de 16 mm, caracterizadas por um dispositivo de desenho específico: o Tconnect (1B), presente em todos os componentes do sistema, descrito como contorno multidimensional paraboloide em dupla forma curvatura e com três pinos (2A) (2B) (2C), dispostos na forma de um arranjo de tripé (1) (em arranjo triangular), usando pilares em T para reabilitações parciais fixas em casos que exijam a colocação de pelo menos três dentes (coroas) e um pilar e que não podem fixar mais de um implante osseointegrado no local (3); e pilares para reabilitações segmentadas fixas; totais e pilares T-OVER e Plug T para sobredentaduras; e cicatrizadores T, para modelar o novo design do Tconnect na região peri- implantária durante a fase de espera; e Guias T, guias cirúrgicos específicos para esses pilares, para orientar o posicionamento cirúrgico da fixação do implante de acordo com o planejamento protético prévio.
2) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por todos os componentes poderem ser fabricados em titânio, carbono, ouro, cromo-cobalto, tilite, nióbio, zircônia, alumina, cerâmica, resina ou material calcinável, e , portanto, pode ser usado para todos os tipos de conexões de mercado de implantes/pilares, sejam conexões internas ou externas, conexões híbridas, corretivos de inclinação compensatória, conversores e extensores ou adaptados a qualquer outra interface de mercado.
3) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por todos os componentes do sistema poderem ser de forma pré-fabricada, utilizados ou personalizados, inclusive no formato de software CADCAM ou similar, e podem receber tratamento de superfície.
4) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) proporcionar estabilidade lateral e blindagem vertical positiva e, portanto, permitir uma melhor distribuição de forças na prótese e permitindo também o uso de um único implante osseointegrado para cada pilar do sistema.
5) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM O TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) apresentar pré-passividade adquirida em todos os pilares do sistema, sem soldas, barras ou cantilever.
6) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) e por todos os componentes deste sistema serem produzidos com dispositivo de design Tconnect (1B) e poderem ser produzidos no formato de membrana ou tipo de casca, devido ao contorno de forma paraboloide e suas propriedades físicas, utilizando menos material , tendo menos peso, sendo mais leve, mas suficientemente fino para não desenvolver tensões de flexão, mas espesso o suficiente para resistir à carga de tração, cisalhamento e compressão.
7) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por apresentar dispositivo de desenho Tconnect (1B), sendo este com contorno multidimensional paraboloide em curvatura de forma dupla e três pinos (2A) (2B) (2C), podendo ser acoplado ou desmembrado em peças para customização ou manufatura prévia.
8) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por apresentar dispositivo de desenho Tconnect (1B), com três pinos (2A) (2B) (2C), de forma arredondada, cônica,

quadrada ou retangular, expulsivos para o oclusal, com altura variando de 3,0 mm a 20,0 mm cada, disposto na forma de um tripé (em arranjo triangular) sobre apenas um implante osseointegrado (3) e espaço entre os dois pinos, variando de 2,1 mm a 10,0 mm (7).
9) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por apresentar dispositivo de desenho Tconnect T (1B), subdividido ou não, interconectado ou não, no formato de tripé, e com uma região central coincidente com a área de inserção do implante, com pequenas variações de posicionamento, compensando angulações no próprio Pilar.
10) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por apresentar dispositivo de desenho Tconnect (1B), para o caso de implantes angulados, podendo ter uma compensação da inclinação na própria peça, com variação entre 10º e 30º com o eixo de inserção do implante.
11) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B), em todos os pilares do sistema, ter um orifício (5) de 3,0 mm a 18,0 mm para passagem do parafuso de fixação.
12) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B), poder ser compacto, ou seja, sem áreas perfuradas para parafusos na conexão implante / pilar, para casos de implantes e conexões cônicos, tipo cone Morse e soldagem a frio.
13) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B ) em todos os pilares do sistema ter em sua base um pescoço de 2,0 mm a 10 mm e um estreitamento no perímetro deste pescoço de 0,7 mm a 6,0 mm para acomodação biológica gengival na plataforma do implante.
14) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) apresentarem os pilares T, utilizados em casos fixos e parciais, requererem a colocação de pelo menos três coroas dentárias sobre um pilar T e apenas um implante osseointegrado.
15) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B ) apresentarem os pilares T – Over (13) com plugue T (12), indicados para sobredentaduras totais do tipo prótese removível( overdentures), suportadas por um pilar T-OVER com plugue T (16), e apenas um implante osseointegrado e, além disso, não requerer paralelismo entre os implantes.
16) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) apresentar os pilares T descritos para casos fixos totais também, com reabilitações e arranjos segmentados fixos totais e com uma melhor distribuição das forças mastigatórias usando apenas 4 implantes e 4 Pilares T (17A) (17B) (17C) (17D) em cada arco, com passividade total e ausência de soldas, barras ou cantilever.
17) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) apresentar pilares T e T-OVER descritos, com altura ajustável de 1,0 mm a

20,0 mm, a distância vestíbulo-lingual variando de 8,0 mm a 20,0 mm e a distância mesiodital variando de 16,0 mm a 40 mm.
18) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) apresentar pilar T-OVER (13) descrito com o plugue T (12), sendo o pilar T- OVER maior que o Pilar T e com maior área de suporte no Tconnect, para compensar a perda óssea local e para o ajuste preciso de próteses totais, diminuindo os esforços para implantes e conexões.
19) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) apresentar pelo pilar T-OVER (13) descrito com o plug T (12), sendo este uma peça de dispositivo ajustável, que torna o acoplamento passivo entre a Tconnect (1B ) do pilar T-OVER e a prótese , e esses acoplamentos poderem ser do tipo macho-fêmea, botão, pressão, ímã ou outro tipo similar.
20) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) apresentar uma adaptação interna na área da prótese para o Plugue T (12) especificamente sendo realizada com brocas e reembasamento em acrílico ou resina.
21) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B ) diminuir várias etapas laboratoriais, devido à promoção do pré-ajuste da prótese, longe da área de conexão dos implantes, com inserção passiva e uso do Plugue T (12).
22) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) apresentar Plugue T (12), com capacidade de ser adaptado internamente em próteses pré-fabricadas ou para próteses modeladas após o pilar T-OVER (13) instalado, sendo personalizado em software CADCAM ou sistema similar.
23) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) caracterizado pelo cicatrizador T (11), usado para caracterizar o contorno multidimensional paraboloide do Tconnect (1B) durante a fase de espera da cicatrização gengival, ou quando não se tem condição para usar a carga imediata.
24) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo de desenho Tconnect (1B) apresentar cicatrizador em T (11) parafusado ou sob pressão, ou outro tipo de encaixe, com marcas digitais para conforto sensorial.
25) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas guias T (14), com as mesmas dimensões dos pilares deste sistema, para orientar a perfuração dos implantes de acordo com o planejamento protético idealizado, para pilares do sistema pré-definidos, aumentando a previsibilidade da reabilitação oral final.
26) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo sistema de pilares triplos com Tconnect permitir uma reabilitação sem a obrigação de implantes paralelos.
27) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo seu dispositivo de desenho T-Connect com contorno de forma parabolóide, fornecer um reforço vertical positivo e estabilidade lateral para limitar as forças aplicadas, permitindo uma melhor distribuição de forças na prótese antes de atingir o implante.
28) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo sistema de pilares triplos com Tconnect permitir a possibilidade de angulação corretiva na própria peça ou através do uso do Corretivo compensatório conversor e extensor.
29) SISTEMA DE PILARES TRIPLOS COM TCONNECT, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo encaixe das coroas protéticas nos pilares T do sistema e a adaptação das sobredentaduras do T-Over acontecerem no contorno do Tconnect, longe da área de conexão dos implantes.