BR112020004967A2 - método, aparelho e meio de aperfeiçoamento em transferência para sistema ar-terra - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a sistemas, métodos, apare-lhos e produtos de programa de computador para a transferência (HO) em redes ar-terra (A2G) em evolução a longo prazo (LTE). Um método pode incluir a determinação (300), por um terminal associado com uma rede ar-terra, uma distância do terminal para pelo menos uma célula da rede ar-terra. Quando a distância é menor do que um limite de dis-tância máximo, o método pode compreender a inclusão (310) de pelo menos uma dentre uma identidade de pelo menos uma célula, uma intensidade de sinal de pelo menos uma célula, ou a distância, em um relatório de medição que é transmitido à rede.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APERFEI- ÇOAMENTO EM TRANSFERÊNCIA PARA SISTEMA AR-TERRA".
REFERÊNCIA REMISSIVA A PEDIDOS DE PATENTE CORRELATOS
[0001] O presente Pedido de Patente reivindica a prioridade em relação ao Pedido de Patente Norte-Americano Provisório nº 62/561.372, depositado em 21 de setembro de 2017. O inteiro teor do Pedido de Patente depositado conforme acima é aqui incorporado a título de referência em sua totalidade. ANTECEDENTES : CAMPO :
[0002] As modalidades da invenção referem-se geralmente às re- des de comunicação sem fio ou celulares, tais como, mas sem ser a elas limitadas, o Sistema de Telecomunicações Móvel e Universal (UMTS), a Rede Terrestre de Acesso a Rádio (UTRAN), a UTRAN evoluída (E-UTRAN) de Evolução de Longo Prazo (LTE), a LTE- Avançada (LTE-A), a LTE-A pro e/ou a tecnologia de acesso a rádio 5G ou a tecnologia de acesso ao novo rádio (NR). Algumas modalida- des geralmente podem se referir aos sistemas LTE de ar-terra (A2G), por exemplo.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA CORRELATA
[0003] O Sistema de Telecomunicações Móvel e Universal (UMTS) e a Rede Terrestre de Acesso a Rádio (UTRAN) referem-se a uma re- de de comunicações que inclui estações base, ou nó Bs, e, por exem- plo, os controladores da rede de rádio (RNC). A UTRAN permite a co- nectividade entre o equipamento do usuário (UE) e a rede central. Os RNC fornecem funcionalidades de controle para um ou mais nós Bs. Os RNC e seu nó Bs correspondente são chamados de Subsistema de Rede de Rádio (RNS). No caso da E-UTRAN (UTRAN-Evoluída), o projeto da interface de ar, a arquitetura de protocolo e os princípios de múltiplo-acesso são novos se comparados àqueles da UTRAN e nenhum
RNC existe, e a funcionalidade de acesso a rádio é provida por um nó B evoluído (eNodeB ou eNB) ou muitos eNBs. Múltiplos eNBs são en- volvidos para uma única conexão de UE, por exemplo, no caso da Transmissão Multiponto Coordenada (COMP) e da conectividade dual (DC).
[0004] A Evolução de Longo Prazo (LTE) ou a E-UTRAN aprimo- ram a eficiência e os serviços, oferecem custos mais baixos e forne- cem um novo espectro de oportunidades, se comparadas às gerações mais antigas. Em particular, a LTE é um padrão 3GPP que provê taxas de pico de uplink de pelo menos, por exemplo, 75 megabits por se- gundo (Mbps) por taxas de pico de portadora e de downlink de pelo menos, por exemplo, 300 Mbps por portadora. A LTE suporta larguras de banda de portadora escaláveis de 20 MHz baixando até 1,4 MHz e também suporta a Duplexação por Divisão de Frequência (FDD) e a Duplexação por Divisão de Tempo (TDD). A agregação da portadora ou a dita conectividade dual também permitem a operação em múlti- plas portadoras componentes ao mesmo tempo e desse modo multi- plicam o desempenho, tal como as taxas de dados por usuário.
[0005] Tal como mencionado acima, a LTE também pode aprimo- rar a eficiência espectral em redes, permitindo que as portadoras for- neçam mais dados e serviços de voz em uma dada largura de banda. Portanto, a LTE é projetada para suprir as necessidades de dados de alta velocidade e de transporte de mídia, além de alta capacidade de suporte de voz. As vantagens da LTE incluem, por exemplo, alto fluxo, baixa latência, suporte de FDD e de TDD na mesma plataforma, uma experiência aprimorada para o usuário final e uma arquitetura simples, tendo por resultado baixos custos de operação.
[0006] Certas publicações adicionais da LTE 3GPP (por exemplo, LTE REL-10, LTE REL-11) são focadas nos sistemas de Telecomuni- cações Móveis Internacionais Avançadas (IMT-A), aqui indicados sim-
plesmente para fins de conveniência como LTE-Avançada (LTE-A).
[0007] A LTE-A é direcionada para estender e otimizar as tecnolo- gias de acesso a rádio LTE 3GPP. Um objetivo da LTE-A é prover ser- viços significativamente aprimorados por meio de taxas de dados mais altas e latência mais baixa com custo reduzido. A LTE-A é um sistema de rádio mais otimizado que cumpre os requisitos da União Internacio- nal de Telecomunicações - Rádio (ITU-R) para IMT-Avançada enquan- to mantém a compatibilidade reversa. Uma das características-chave da LTE-A, introduzida na LTE REL-10, é a agregação de portadora, que permite aumentar as taxas de dados através da agregação de du- as ou mais portadoras de LTE. As publicações seguintes da LTE 3GPP (por exemplo, LTE REL-12, LTE REL-13, LTE REL-14, LTE REL-15) são focadas nos aprimoramentos adicionais de serviços es- pecializados, latência mais curta e no atendimento aos requisitos no que diz respeito a 5G.
[0008] A 5º geração (5G) ou os sistemas sem fio do Novo Rádio (NR) referem-se à próxima geração (NG) dos sistemas de rádio e de arquitetura de rede. O 5G também é conhecido por aparecer como o sistema IMT-2020. Estima-se que O 5G fornecerá taxas de bit na or- dem de 10 a 20 Gbit/s ou mais altas. O 5G suportará pelo menos a Banda Larga Móvel Melhorada (eMBB) e a Comunicação de Baixa La- tência Ultra Confiável (URLLC). É esperado também que o 5G aumen- te a expansibilidade da rede até centenas de milhares de conexões. É previsto que a tecnologia do sinal de 5G ofereça maior cobertura, bem como eficiência espectral e de sinalização. É esperado que o 5G apre- sente extrema largura de banda e conectividade ultra robusta, de baixa latência, e redes multisserviço maciças para suportar a Internet das Coisas (loT). Com a loT e a comunicação de máquina-a-máquina (M2M) se tornando mais difundidas, haverá a necessidade crescente de redes que atendam às necessidades de menos potência, de baixa taxa de dados e de baterias com longa vida útil. No 5G ou NR, o nó B ou eNB pode ser indicado como um nó B de próxima geração ou 5G (gNB). SUMÁRIO :
[0009] Uma modalidade refere-se a um método que pode incluir a determinação, por um avião OBE associado a uma rede A2G, de uma distância do OBE a pelo menos uma célula. Quando a distância for menor do que um limite de distância máximo, inclui a identidade de pelo menos uma célula, a intensidade de sinal de pelo menos uma cé- lula e a distância em um relatório de medição que é transmitido à rede.
[0010] Outra modalidade refere-se a um aparelho que pode incluir pelo menos um processador e pelo menos uma memória, incluindo o código do programa de computador. O aparelho pode ser associado a uma rede A2G. Pelo menos uma memória e o código do programa de computador podem ser configurados, com pelo menos um processa- dor, para fazer com que o aparelho determine pelo menos uma distân- cia do aparelho a pelo menos uma célula. Quando a distância for me- nor do que um limite de distância máximo, pelo menos uma memória e o código do programa de computador podem ser configurados, com pelo menos um processador, para fazer com que o aparelho inclua pe- lo menos a identidade de pelo menos uma célula, a intensidade de si- nal de pelo menos uma célula e a distância em um relatório de medi- ção que é transmitido à rede.
[0011] Outra modalidade refere-se a um método que pode incluir a recepção, por um nó de rede de uma rede A2G, de um relatório de medição de um terminal ou OBE de um avião. Em uma modalidade, o relatório de medição pode incluir a identidade, a intensidade de sinal e a distância do terminal de células da rede A2G, tal como medidas pelo terminal. De acordo com uma modalidade, o relatório de medição pode incluir somente a informação das células que estão localizadas a me-
nos do que um limite de distância máximo do terminal. Em determina- das modalidades, o método também pode incluir a comparação da in- tensidade de sinal das células incluídas no relatório de medição e a disparar transferência do terminal para as células com a mais alta in- tensidade de sinal.
[0012] Outra modalidade refere-se a um aparelho que pode incluir pelo menos um processador e pelo menos uma memória, incluindo o código do programa de computador. O aparelho pode ser associado a uma rede A2G. Pelo menos uma memória e o código do programa de computador podem ser configurados, com pelo menos um processa- dor, para fazer com que o aparelho receba pelo menos um relatório de medição de um terminal ou de um OBE de um avião. Em uma modali- dade, o relatório de medição pode incluir a identidade, a intensidade de sinal e a distância do terminal de células da rede A2G, tal como medidas pelo terminal. De acordo com uma modalidade, o relatório de medição pode incluir somente a informação para as células que estão localizadas a menos do que um limite de distância máximo do terminal. Em determinadas modalidades, pelo menos uma memória e o código do programa de computador podem ser configurados, com pelo menos um processador, para fazer com que aparelho compare pelo menos a intensidade de sinal das células incluídas no relatório de medição e dispare transferência do terminal para a célula com a mais alta intensi- dade de sinal. BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS :
[0013] Para uma compreensão apropriada da invenção, deve ser feita referência aos desenhos anexos, em que:
[0014] A Figura 1 ilustra um sistema, de acordo com uma modali- dade.
[0015] A Figura 2a ilustra um diagrama de blocos de um aparelho, de acordo com uma modalidade.
[0016] A Figura 2b ilustra um diagrama de blocos de um aparelho, de acordo com outra modalidade.
[0017] A Figura 3a ilustra um fluxograma exemplificador de um método, de acordo com uma modalidade.
[0018] A Figura 3b ilustra um fluxograma exemplificador de um método, de acordo com outra modalidade. DESCRIÇÃO DETALHADA :
[0019] Deve ser prontamente compreendido que os componentes da invenção, tal como descritos geralmente e ilustrados nas figuras, podem ser arranjados e projetados com uma ampla variedade de con- figurações diferentes. Desse modo, a descrição detalhada a seguir das modalidades dos sistemas, métodos, aparelhos e produtos de progra- ma de computador que se referem aos sistemas LTE ar-terra (A2G), tal como representados nas figuras anexas e descritos abaixo, não se prestam a limitar o âmbito da invenção, mas a representar as modali- dades selecionadas da invenção.
[0020] As peculiaridades, estruturas ou características da invenção descritas em todo este Relatório Descritivo podem ser combinadas de qualquer maneira apropriada em uma ou mais modalidades. Por exemplo, o uso das frases "determinadas modalidades", "algumas mo- dalidades" ou outra linguagem similar, por todo este Relatório Descriti- vo, refere-se ao fato de que uma peculiaridade, estrutura ou caracte- rística em particular, descrita em relação à modalidade, pode ser inclu- ída em pelo menos uma modalidade da presente invenção. Desse modo, a ocorrência das expressões "em determinadas modalidades", "em algumas modalidades", "em outras modalidades" ou outra lingua- gem similar, por todo este Relatório Descritivo, não necessariamente se refere ao mesmo grupo de modalidades, e as peculiaridades, estru- turas ou características descritas podem ser combinadas de qualquer maneira apropriada em uma ou mais modalidades.
[0021] Além disso, caso desejado, as funções diferentes discutidas abaixo podem ser executadas em uma ordem diferente e/ou simulta- neamente entre si. Além disso, se desejado, uma ou mais das funções descritas podem ser opcionais ou podem ser combinadas. Dessa ma- neira, a descrição a seguir deve ser considerada como meramente ilustrativa dos princípios, dos ensinamentos e das modalidades da presente invenção, e não como limitadora dos mesmos.
[0022] Os sistemas de LTE A2G fornecem conectividade e largura de banda ao avião. A LTE A2G alavanca a tecnologia de LTE padroni- zada e implementa aprimoramentos para lidar com o cenário de alta velocidade e de célula grande comprometidos com a provisão de co- municações em tempo real e de largura de banda ao avião em voo.
[0023] A LTE A2G é aprimorada de tal modo que as altas veloci- dades do avião, por exemplo, até 1.200 km/h, e as células grandes, por exemplo até 150 km, são suportadas. O limite de distância de 150 km atual entre a estação base e o avião pode ser obtido com um pro- cedimento de RACH modificado (a LTE padrão permite somente 100 km). No entanto, além do limite de distância, que atualmente é de 150 km, nenhum acréscimo a uma estação base é possível. Deve ser ob- servado que, no futuro, o limite de distância pode mudar ou aumentar de modo que raios mais altos de célula possam ser suportados. As modalidades da presente descrição podem ser aplicáveis a qualquer limite de distância e não são limitadas aos exemplos específicos aqui discutidos.
[0024] O terminal de LTE A2G no avião, que também pode ser in- dicado como equipamento de bordo (OBE), realiza as medições de transferência (HO) de acordo com o padrão de LTE. Devido às condi- ções de propagação da linha de visão no cenário A2G em combinação com a estação base e o padrão da antena do avião, pode ocorrer de as medições levarem a intensidades de sinal recebidas mais altas
(melhores) (RSRP) para células distantes além da faixa máxima de 150 km se comparadas a células mais próximas dentro da faixa de 150 km.
[0025] Com base nos relatórios de medição, a rede pode ativar uma transferência do OBE a uma célula que excede a distância máxi- ma de 150 km. Esta transferência falhará, porque nenhum acréscimo é possível além dos 150 km. O OBE também não pode se religar à rede, porque continuará a tentar se reconectar à célula que excede a distân- cia máxima de 150 km, uma vez que esta célula produz o melhor re- sultado de medição.
[0026] Esta situação é exclusiva para a LTE A2G e não existe nas redes de LTE terrestres, porque as implementações de rede nunca incluem tais células grandes. Mesmo se incluíssem tais células gran- des, devido às condições de falta de linha de visão na rede terrestre de célula grande, as células distantes seriam muito mais atenuadas do que as células mais próximas.
[0027] Atualmente, a única solução para essa situação é esperar algum tempo até que as condições do rádio mudem, e as células mais próximas levem outra vez a melhores resultados de medição de HO. Esta situação é muito inconveniente, pois o serviço para a tripulação e todos os passageiros dentro do avião permanece indisponível. Os tes- tes de voo mostraram que tais indisponibilidades podem ter uma dura- ção de poucos minutos.
[0028] Portanto, determinadas modalidades apresentam um sis- tema em que o OBE pode ser configurado para apagar os relatórios de medição das células que ficam localizadas além do limite de distância de 150 km antes que os relatórios de medição sejam enviados à rede. Com base nisso, a rede LTE A2G pode basear inteiramente suas deci- sões de HO nos relatórios de medição recebidos do OBE. O OBE po- de precisar ter meios de determinar a distância às células que mede.
Determinadas modalidades podem prover pelo menos duas maneiras potenciais de determinar a distância, tal como será discutido em deta- lhes abaixo.
[0029] Deve ser observado que a implementação de um método para evitar o problema descrito acima no OBE, em vez da estação ba- se, tem o benefício de que é mais fácil de implementar porque a po- tência recebida do sinal de referência (RSRP) e as medições de locali- zação são conhecidas pelo OBE e nenhuma sinalização adicional à rede é necessária. Isto também permite continuar usando o software da estação base de LTE sem modificação, o que também foi o funda- mento do projeto para os aprimoramentos de alta velocidade e de cé- lula grande.
[0030] A Figura 1 ilustra o exemplo de um sistema em que um avi- ão com OBE está na situação de HO, de acordo com uma modalidade. No exemplo da Figura 1, o OBE do avião 120 é conectado a uma célu- la 101 com a identidade da célula física (PCI) a. O avião 120 está vo- ando para longe dessa célula 101 e precisa fazer a transferência a ou- tra célula antes que a distância máxima seja excedida. O OBE pode medir a RSRP das duas células: uma célula 102 com PCI b a uma dis- tância D, = 130 km, e uma segunda célula 103 com PCI c a uma dis- tância De = 190 km.
[0031] Na situação descrita na Figura 1, o OBE tem a informação da medição mostrada na tabela 1 reporta a informação à rede. Para fins de explicação, pode ser considerado que o OBE armazena uma tabela com a informação de medição da Tabela 1. TABELA 1
[0032] Tal como mencionado acima, pode ocorrer, por exemplo,
devido ao padrão da antena da estação base ou ao padrão da antena do OBE, que RSRP c > RSRP b, embora a célula com PCI c esteja significativamente mais distante do que a célula com PCI b. Com base nos procedimentos padrão, a rede ativaria uma transferência à célula com PCI c, uma vez que RSRP c > RSRP b. No entanto, essa transfe- rência falhará, porque a distância da célula com PCI c está além da distância máxima.
[0033] Em uma modalidade da presente descrição, o OBE pode determinar das distâncias D; às células medidas. Por exemplo, o OBE pode então ter a informação de medição mostrada na Tabela 2. TABELA 2 paes [O DR [Cor [| re | Rs | a
[0034] Em uma modalidade, antes de enviar os relatórios de medi- ção à rede, o OBE pode apagar todas as linhas com as células que excedem o limite de distância Dmax, isto é, Di > Dmax. No exemplo mos- trado na Figura 1, a informação de medição para a célula com PCI c inclui De = 190 km, que é maior do que Dmax = 150 km. Uma vez que De > Dmax, 0 OBE pode apagar a informação de medição para PCI c, tal como mostrado na Tabela 3 abaixo. TABELA 3 mem sa Rss ID [2 [ras [rss io |
[0035] Neste exemplo, isto leva aos relatórios da tabela de medi- ção a ser transmitidos pelo OBE à rede tal como mostrado na tabela 4 abaixo.
TABELA 4 mes [ra e [Cor | ras | er]
[0036] Com base no relatório de medição recebido do OBE, a rede não pode iniciar uma transferência à célula com PCI c, porque não es- tá ciente de que o OBE pode medir esta célula. Então, se as condições de transferência forem alcançadas, a rede ativará uma transferência à célula com PCI b, que está dentro da distância permitida do OBE.
[0037] As modalidades aqui descritas podem prover vários méto- dos para determinar a distância às células medidas pelo OBE. Em uma modalidade, o OBE pode determinar a distância a cada uma das células avaliando o sincronismo das células medidas. Como um exemplo, tomando o sistema descrito na Figura 1 e considerando que a rede está totalmente sincronizada de tal modo que todas as esta- ções base têm o mesmo sincronismo de sinal, o OBE pode calcular a distância à célula servidora 101 de um valor de avanço do sincronismo (TA) provido pela célula servidora 101 ao OBE como parte dos proce- dimentos padrão de LTE. O TA pode estar em relação direta com a distância D. entre o avião 120 e a célula servidora 101. O OBE pode então comparar a diferença de sincronismo das células medidas 102, 103 ao sincronismo da célula servidora 101, para o qual ele conhece o valor de TA. As diferenças de sincronismo para as células medidas 102, 103 referem-se diretamente às diferenças de distância AD; à célu- la servidora 101 com a distância Da. Dessa maneira, o OBE pode cal- cular de TA e a diferença de sincronismo (por exemplo, o símbolo de referência da célula medida comparada à célula servidora) um delta em distância, que pode ser indicado como AD;. As distâncias das célu- las medidas D; podem então ser obtidas de acordo com a seguinte fórmula: D; = Da - AD;, onde D; é a distância a uma célula medida (por exemplo, Dr ou De na Figura 1), Da é a distância à célula servidora 101 e AD; é a diferença de distância à célula servidora 101. Por exemplo, ao calcular a distância D, à célula b no exemplo da Figura 1, AD; re- presenta a diferença na distância entre o avião 120 e a célula servido- ra 101 (isto é, 140 km no exemplo da Figura 1) e o avião 120 e a célu- la B (isto é, 130 km no exemplo da Figura 1), que é 10 km (140 km - 130 km), de acordo com o exemplo da Figura 1. Com o conhecimento de AD; (isto é, 10 km neste exemplo), o OBE pode calcular a distância absoluta à célula b de acordo com a fórmula apresentada acima (D; = Da - AD;).
[0038] Uma vantagem de determinar a distância a cada uma das células usando o sincronismo das células é que o sistema se baseia totalmente nas medições realizadas pelo OBE. Em outras palavras, o sistema não precisa se basear na informação externa, que pode ser incorreta ou desatualizada. Além disso, embora este método se baseie em ter uma rede sincronizada, as implementações de rede típicas de LTE A2G têm um receptor do sistema de posicionamento global (GPS) instalado em todas as estações base, e, portanto, é simples implemen- tar uma rede sincronizada. A perda do sinal de GPS será detectada imediatamente pelas operações de rede através de alarmes de rede padrão, e a ação corretiva pode ser ativada para resolver a falha den- tro de um período definido, durante o qual o desvio do sincronismo da estação base é insignificante.
[0039] Em outra modalidade, o OBE pode determinar a distância a cada uma das células calculando a distância com base nas posições conhecidas. Por exemplo, nesta modalidade, o OBE pode obter o co- nhecimento de sua própria posição, por exemplo, ao ler a informação de posição distribuída no barramento de dados do avião, tal como um barramento de rádio de aviônica ou de aeronáutica (por exemplo, ARINC 429). O OBE também pode obter o conhecimento da posição de todas as células na rede. Em um exemplo, pode haver um software cliente de posição de rede no OBE que se conecta a um software ser- vidor de posição de rede na rede em intervalos de tempo definidos, tal como uma vez (ou mais vezes) ao dia. O servidor de posição de rede pode incluir ou armazenar uma tabela de todas as localizações de cé- lulas. Na conexão, o cliente de posição de rede recupera as posições de todas as células na rede servidor de posição de rede. Em uma re- de A2G, o número de células é relativamente pequeno se comparado a uma rede LTE terrestre típica. Por exemplo, em algumas redes A2G, cerca de 300 sítios são necessários para cobrir um continente inteiro, tal como a Europa. Como resultado, a quantidade de dados a ser re- cuperados é bastante limitada, o que torna praticável para o OBE obter as posições de todas as células na rede A2G. Com o conhecimento de sua própria posição e o conhecimento de todas as posições de célu- las, o OBE pode então calcular geometricamente as distâncias D; a todas as células medidas. Uma vantagem de determinar a distância a cada uma das células calculando a distância com base nas posições conhecidas é que este método não se baseia em uma rede sincroni- zada.
[0040] A Figura 2a ilustra o exemplo de um aparelho 10 de acordo com uma modalidade. Em uma modalidade, o aparelho 10 pode ser um nó ou um elemento em uma rede de comunicações ou associado a tal rede, como um terminal, UE, OBE, equipamento móvel (MIM), esta- ção móvel, dispositivo móvel, dispositivo estacionário, dispositivo de loT ou outro dispositivo. Tal como aqui descrito, o UE pode alternati- vamente ser indicado como, por exemplo, OBE, estação móvel, equi- pamento móvel, unidade móvel, dispositivo móvel, dispositivo do usuá- rio, estação de assinante, terminal sem fio, tablet, smart phone, dispo- sitivo de loT ou dispositivo de NB-loT ou similar. Em uma modalidade, o aparelho 10 pode ser um terminal ou um OBE de um avião que este- ja em comunicação ou seja associado a uma rede LTE A2G, por exemplo. Deve ser observado que um elemento versado no estado da técnica compreenderá que o aparelho 10 pode incluir componentes ou características não mostradas na Figura 2a.
[0041] Tal como ilustrado na Figura 2a, o aparelho 10 pode incluir um processador 12 para processamento da informação e execução das instruções ou operações. O processador 12 pode ser qualquer tipo de processador de finalidade geral ou específica. Na verdade, o pro- cessador 12 pode incluir um ou mais computadores de propósito geral, computadores de propósito especial, microprocessadores, processa- dores de sinal digital (DSPs), Arranjos de Portas Programáveis em Campo (FPGAs), circuitos integrados de aplicação específica (ASICs) e processadores com base em uma arquitetura de processador multi- core, como exemplos. Embora um único processador 12 seja mostra- do na Figura 2a, múltiplos processadores podem ser utilizados de acordo com outras modalidades. Por exemplo, deve ser compreendido que, em determinadas modalidades, o aparelho 10 pode incluir dois ou mais processadores que podem formar um sistema multiprocessador (isto é, neste caso, o processador 12 representa um multiprocessador) que pode suportar o multiprocessamento. Em determinadas modalida- des, o sistema multiprocessador pode ser acoplado de modo firme ou acoplado de modo fraco (por exemplo, para formar um agrupamento de computadores).
[0042] O processador 12 pode executar as funções associadas com a operação do aparelho 10 que podem incluir, por exemplo, pré- codificação dos parâmetros de ganho/fase da antena, codificação e decodificação de bits individuais que formam uma mensagem de co- municação, formatação da informação e controle total do aparelho 10, incluindo os processos relacionados com o gerenciamento dos recur- sos de comunicação.
[0043] O aparelho 10 também pode incluir ou ser acoplado a uma memória 14 (interna ou externa), que pode ser acoplada ao processa- dor 12, para armazenar a informação e as instruções que podem ser executadas pelo processador 12. A memória 14 pode ser uma ou mais memórias de qualquer tipo apropriado ao ambiente de aplicação local, e pode ser implementada usando qualquer tecnologia de armazena- mento de dados volátil ou não volátil apropriada, tal como um disposi- tivo de memória à base de semicondutor, um dispositivo e um sistema de memória magnético, um dispositivo e um sistema de memória ótica, uma memória fixa e uma memória removível. Por exemplo, a memória 14 pode ser composta de qualquer combinação de memória de acesso aleatório (RAM), memória de somente leitura (ROM), armazenamento estático, tal como um disco magnético ou óptico, um drive de disco rí- gido (HDD) ou qualquer outro tipo de meio que pode ser lido por com- putador ou máquina não transitório. As instruções armazenadas na memória 14 podem incluir instruções de programa ou código de pro- grama de computador que, quando executados pelo processador 12, permitem que o aparelho 10 execute as tarefas tal como aqui descrito.
[0044] Em uma modalidade, o aparelho 10 também pode incluir ou ser acoplado (interna ou externamente) a um drive ou porta que é con- figurado para aceitar e ler um meio de armazenamento que pode ser lido por computador externo, tal como um disco óptico, um drive USB, um drive flash ou qualquer outro meio de armazenamento. Por exem- plo, o meio de armazenamento que pode ser lido por computador ex- terno pode armazenar um programa de computador ou um software para execução pelo processador 12 e/ou pelo aparelho 10.
[0045] Em algumas modalidades, o aparelho 10 também pode in- cluir ou ser acoplado a uma ou mais antenas 15 para transmitir e rece- ber sinais e/ou dados para e do aparelho 10. O aparelho 10 também pode incluir ou ser acoplado a um transceptor 18 configurado para transmitir e receber a informação. O transceptor 18 pode incluir, por exemplo, uma pluralidade de interfaces de rádio que podem ser aco- pladas à (s) antena(s) 15. As interfaces de rádio podem corresponder a uma pluralidade de tecnologias de acesso a rádio, incluindo uma ou mais dentre GSM, LTE, NB-loT, 5G, WLAN, Bluetooth, BT-LE, NFC, identificador de frequência de rádio (RFID), Banda Ultralarga (UWB), MulteFire e outros. A interface de rádio pode incluir componentes tais como filtros, conversores (por exemplo, conversores digital para ana- lógico e outros), mapeadores, um módulo de Transformada Rápida de Fourier (FFT) e outros, a fim de gerar símbolos para transmissão atra- vés de um ou mais downlinks e para receber os símbolos (por exem- plo, através de um uplink).
[0046] Dessa maneira, o transceptor 18 pode ser configurado para modular a informação em forma de onda para uma portadora para transmissão pela(s) antena(s) 15 e para demodular a informação rece- bida através da(s) antena(s) 15 para processamento adicional por ou- tros elementos do aparelho 10. Em outras modalidades, o transceptor 18 pode transmitir e receber sinais ou dados diretamente. O aparelho também pode incluir uma interface de usuário, tal como um painel de instrumento, um monitor, uma interface gráfica de usuário e/ou uma tela sensível ao toque.
[0047] Em uma modalidade, a memória 14 pode armazenar módu- los de software que fornecem funcionalidade quando executados pelo processador 12. Os módulos podem incluir, por exemplo, um sistema operacional que provê funcionalidade do sistema operacional para o aparelho 10. A memória também pode armazenar um ou mais módu- los funcionais, tais como um aplicativo ou um programa, a fim de pro- ver funcionalidade adicional para o aparelho 10. Os componentes do aparelho 10 podem ser implementados no hardware ou como qualquer combinação apropriada de hardware e de software.
[0048] Em determinadas modalidades, o aparelho 10 pode ser um terminal ou o OBE de um avião e pode estar associado ou em comuni- cação com uma rede LTE A2G. De acordo com determinadas modali- dades, o aparelho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo pro- cessador 12 para executar as funções associadas a qualquer uma das modalidades aqui descritas.
[0049] Em determinadas modalidades, o aparelho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 para determinar uma distância do aparelho 10 a uma ou mais estações base ou célula da rede LTE A2G. Se a distância determinada à(s) estação(ões) base ou à(s) célula(s) for menor do que um limite de distância máximo, en- tão a identidade (por exemplo, PCI) da(s) célula(s), a RSRP da célula e a distância à célula são incluídas em um relatório de medição envia- do à rede.
[0050] Por exemplo, em uma modalidade, o aparelho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 a fim de calcular a distância do aparelho 10 a cada uma das estações base ou células na rede LTE A2G e/ou calcular a RSRP para cada uma das estações ba- se ou células. De acordo com uma modalidade, o aparelho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 a fim de cons- truir um relatório de medição que compreende a identidade (por exem- plo, PCI) de cada uma das células, a RSRP para cada célula e a dis- tância de cada célula do aparelho 10. Em uma modalidade, o aparelho pode então ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 a fim de comparar a distância de cada célula a um limite de distância máximo e para remover, do relatório de medição, qualquer célula que tenha uma distância que seja maior do que o limite de distância máxi- mo. O aparelho 10 também pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 a fim de transmitir o relatório de medição, que in- clui somente a informação para as células que ficam localizadas a uma distância menor do que o limite de distância máximo da rede. Em ou-
tras palavras, o relatório de medição transmitido incluiria a identidade (por exemplo, PCI), a RSRP e a distância para todas as células que ficam localizadas a uma distância que seja menor do que o limite de distância máximo.
[0051] Em outra modalidade, antes de construir o relatório de me- dição, o aparelho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo pro- cessador 12 a fim de calcular a distância do aparelho 10 a cada uma das estações base ou células na rede LTE A2G e para comparar a dis- tância de cada célula a um limite de distância máximo. Se a distância da célula for menor do que o limite de distância máximo, então o apa- relho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 para adicionar essa célula ao relatório de medição. Se a distância da célula for maior do que o limite de distância máximo, então o aparelho pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 para não incluir a célula no relatório de medição. O aparelho 10 pode então ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 para transmitir o relatório de medição, que foi criado para incluir somente a informa- ção das células que ficam localizadas em uma distância menor do que o limite de distância máximo, à rede.
[0052] Em algumas modalidades, o aparelho 10 pode ser contro- lado a fim de determinar ou calcular a distância a cada uma das célu- las de acordo com diversas opções. Em uma modalidade, o aparelho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 a fim de determinar a distância a cada uma das células medidas avaliando o sincronismo das células medidas. Por exemplo, nesta modalidade, o aparelho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 a fim de calcular, de um valor de TA, a distância para a célula que atualmente serve ao aparelho 10. O aparelho 10 pode então ser con- trolado pela memória 14 e pelo processador 12 a fim de comparar a diferença de sincronismo de cada uma das células medidas na rede ao sincronismo da célula servidora, para a qual ele sabe o valor de TA. As diferenças de sincronismo para as células medidas referem-se direta- mente às diferenças de distância AD; à célula servidora com a distân- cia Da. As distâncias das células medidas D; podem então ser obtidas de acordo com a seguinte fórmula: D; = Da - AD;, onde D; é a distância a uma célula medida (por exemplo, D, ou De na Figura 1), Da é a dis- tância à célula servidora e AD; é a diferença de distância à célula ser- vidora.
[0053] Em outra modalidade, o aparelho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 a fim de determinar a distância a cada uma das células medidas calculando a distância com base nas posições conhecidas. Por exemplo, nesta modalidade, o aparelho 10 pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 para obter o conhecimento de sua própria posição, por exemplo, lendo a informa- ção de posição distribuída em seu barramento de dados, tal como um barramento de rádio aviônico ou aeronáutico (por exemplo, ARINC 429). O aparelho 10 também pode ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 para obter o conhecimento da posição de todas as células na rede, por exemplo, de um servidor de posição de rede que armazena uma tabela de todas as localizações de células. Com o conhecimento de sua própria posição e o conhecimento de todas as posições de células, o aparelho 10 pode então ser controlado pela memória 14 e pelo processador 12 para calcular geometricamente as distâncias D; para todas as células medidas.
[0054] A Figura 2b ilustra o exemplo de um aparelho 20 de acordo com outra modalidade. Em uma modalidade, o aparelho 20 pode ser um nó, um hospedeiro ou um servidor em uma rede de comunicações ou servindo como tal rede. Por exemplo, o aparelho 20 pode ser uma estação base, um Nó B, um Nó B evoluído (eNB), um Nó B 5G ou pon- to de acesso, um Nó B de próxima geração (NG-NB ou gNB) ou ponto de acesso de WLAN associado a uma rede de acesso a rádio, tal co- mo uma rede GSM, uma rede LTE, 5G ou NR. Em uma modalidade, o aparelho 20 pode ser uma estação base ou um eNB de uma rede LTE A2G.
[0055] Deve ser compreendido que o aparelho 20 pode ser consti- tuído de um servidor de nuvem de borda como um sistema de compu- tação distribuído em que o servidor e o nó de rádio podem ser apare- lhos autônomos que se comunicam entre si através de um trajeto de rádio ou através de uma conexão com fio, ou podem estar localizados em uma mesma entidade de comunicação através de uma conexão com fio.
[0056] Em algumas modalidades de exemplo, o aparelho 20 pode incluir um ou mais processadores, um ou mais meios de armazena- mento que podem ser lidos por computador (por exemplo, memória, armazenamento e outros), um ou mais componentes de acesso a rá- dio (por exemplo, um modem, um transceptor e outros) e/ou uma inter- face de usuário. Em algumas modalidades, o aparelho 20 pode ser configurado para operar usando uma ou mais tecnologias de acesso a rádio, tais como GSM, LTE, LTE-A, NR, 5G, WLAN, WiFi, NB-loT, Blu- etooth, NFC, MulteFire e quaisquer outras tecnologias de acesso a rá- dio. Deve ser observado que um elemento versado no estado da téc- nica compreenderá que o aparelho 20 pode incluir componentes ou características não mostradas na Figura 2b.
[0057] Tal como ilustrado na Figura 2b, o aparelho 20 pode incluir ou ser acoplado a um processador 22 para processamento da infor- mação e execução de instruções ou operações. O processador 22 po- de ser qualquer tipo de processador de finalidade geral ou específica. De fato, o processador 22 pode incluir um ou mais computadores de propósito geral, computadores de propósito especial, microprocessa- dores, processadores de sinal digital (DSPs), Arranjos de Portas Pro-
gramáveis em Campo (FPGAs), circuitos integrados de aplicação es- pecífica (ASICs) e processadores baseados em uma arquitetura de processador multi-core, como exemplos. Embora um único processa- dor 22 seja mostrado na Figura 2b, múltiplos processadores podem ser utilizados de acordo com outras modalidades. Por exemplo, deve ser compreendido que, em determinadas modalidades, o aparelho 20 pode incluir dois ou mais processadores que podem formar um siste- ma multiprocessador (isto é, neste caso, o processador 22 representa um multiprocessador) que pode suportar o multiprocessamento. Em determinadas modalidades, o sistema multiprocessador pode ser aco- plado de modo firme ou ser acoplado de modo fraco (por exemplo, pa- ra formar um agrupamento de computadores).
[0058] O processador 22 pode executar as funções associadas com a operação do aparelho 20, incluindo, sem limitação, a pré- codificação de parâmetros de ganho/fase de antena, codificação e de- codificação dos bits individuais que formam uma mensagem de comu- nicação, formatação da informação e controle total do aparelho 20, in- cluindo os processos relacionados ao gerenciamento de recursos de comunicação.
[0059] O aparelho 20 também pode incluir ou ser acoplado a uma memória 24 (interna ou externa), que pode ser acoplada ao processa- dor 22, para armazenar a informação e as instruções que podem ser executadas pelo processador 22. A memória 24 pode ser uma ou mais memórias e de qualquer tipo apropriado ao ambiente local da aplica- ção, e pode ser implementada usando qualquer tecnologia de armaze- namento de dados volátil ou não volátil apropriada, tal como um dispo- sitivo de memória à base de semicondutor, um dispositivo e um siste- ma de memória magnético, um dispositivo e um sistema de memória ótica, uma memória fixa e uma memória removível. Por exemplo, a memória 24 pode ser composta de qualquer combinação de memória de acesso aleatório (RAM), memória de somente leitura (ROM), arma- zenamento estático, tal como um disco magnético ou óptico ou qual- quer outro tipo de meio que pode ser lido por computador ou máquina não transitório. As instruções armazenadas na memória 24 podem in- cluir instruções de programa ou código de programa de computador que, quando executados pelo processador 22, permitem que o apare- lho 20 execute as tarefas tal como aqui descrito.
[0060] Em uma modalidade, o aparelho 20 também pode incluir ou ser acoplado (interna ou externamente) a um drive ou porta que é con- figurado para aceitar e ler um meio de armazenamento que pode ser lido por computador externo, tal como um disco óptico, um drive USB, um drive flash ou qualquer outro meio de armazenamento. Por exem- plo, o meio de armazenamento que pode ser lido por computador ex- terno pode armazenar um programa de computador ou um software para execução pelo processador 22 e/ou pelo aparelho 20.
[0061] Em algumas modalidades, o aparelho 20 também pode in- cluir ou ser acoplado a uma ou mais antenas 25 para receber um sinal de downlink e para transmitir via uplink do aparelho 20. O aparelho 20 também pode incluir um transceptor 28 configurado para transmitir e receber a informação. O transceptor 28 também pode incluir uma inter- face de rádio (por exemplo, um modem) acoplada à antena 25. A inter- face de rádio pode corresponder a uma pluralidade de tecnologias de acesso a rádio, incluindo uma ou mais dentre GSM, LTE, LTE-A, 5G, NR, WLAN, NB-loT, Bluetooth, BT-LE, NFC, RFID, UWB e similares. A interface de rádio pode incluir outros componentes tais como filtros, conversores (por exemplo, conversores digital para analógico e simila- res), desmapeadores de símbolos, componentes de formação de sinal, um módulo de Transformada Rápida de Fourier Inversa (IFFT) e simi- lares, a fim de processar os símbolos, tais como os símbolos OFDMA, transportados por um downlink ou um uplink.
[0062] Por exemplo, o transceptor 28 pode ser configurado para modular a informação em forma de onda para uma portadora pela(s) antena(s) 25 e para demodular a informação recebida através da(s) antena(s) 25 para processamento adicional por outros elementos do aparelho 20. Em outras modalidades, o transceptor 28 pode transmitir e receber sinais ou dados diretamente.
[0063] Em uma modalidade, a memória 24 armazena os módulos de software que fornecem funcionalidade quando executados pelo processador 22. Os módulos podem incluir, por exemplo, um sistema operacional que forneça funcionalidade do sistema operacional para o aparelho 20. A memória também pode armazenar um ou mais módu- los funcionais, tais como um aplicativo ou um programa, a fim de pro- ver funcionalidade adicional para o aparelho 20. Os componentes do aparelho 20 podem ser implementados em um hardware, ou como qualquer combinação apropriada da hardware e software.
[0064] De acordo com uma modalidade, o aparelho 20 pode ser uma estação base, um nó B ou eNB, por exemplo, de uma rede LTE AZG. De acordo com determinadas modalidades, o aparelho 20 pode ser controlado pela memória 24 e pelo processador 22 para executar as funções associadas com quaisquer modalidades aqui descritas. Por exemplo, em algumas modalidades, o aparelho 20 pode ser configura- do para executar um ou mais dos processos descritos em qualquer um dos fluxogramas ou diagramas de sistema aqui descritos.
[0065] De acordo com uma modalidade, o aparelho 20 pode ser controlado pela memória 24 e pelo processador 22 a fim de receber um relatório de medição de um terminal ou OBE de um avião. Em uma modalidade, o relatório de medição pode incluir a identidade (por exemplo, PCI), a RSRP e a distância do OBE das células da rede AZG, tal como medidas pelo OBE. De acordo com uma modalidade, o relatório de medição inclui somente a informação para as células que estão localizadas a menos do que um limite de distância máximo do OBE. Em determinadas modalidades, o aparelho 20 pode então ser controlado pela memória 24 e pelo processador 22 para comparar as RSRPs das células incluídas no relatório de medição e para ativar as HO do OBE à célula com a RSRP mais alta.
[0066] A Figura 3a ilustra um fluxograma exemplificador de um método, de acordo com uma modalidade exemplificadora. O método pode ser executado por um nó de rede, tal como um terminal ou o OBE de um avião, por exemplo. O método da Figura 3a pode incluir, em 300, a determinação da distância do terminal a uma ou mais esta- ções base ou células da rede LTE A2G. Em uma modalidade, o méto- do também pode incluir o cálculo da RSRP para cada uma das esta- ções base ou células. Se a distância determinada à(s) estação(ões) base ou célula(s) for menor do que um limite de distância máximo, en- tão o método pode incluir, em 310, a criação de um relatório de medi- ção que inclui a identidade (por exemplo, PCI) da(s) célula(s), a RSRP da(s) célula(s) e a distância à(s) célula(s).
[0067] Em outra modalidade, a criação 310 pode incluir a criação de um relatório de medição que inclui a informação para todas as célu- las medidas, a comparação da distância de cada célula com o limite de distância máximo e a remoção, do relatório de medição, de qualquer célula que tenha uma distância que seja maior do que o limite de dis- tância máximo. O método então pode incluir, em 320, a transmissão do relatório de medição, que só inclui a informação das células que estão localizadas a uma distância menor do que o limite de distância máximo, para a rede. Como resultado, o relatório de medição transmi- tido inclui a identidade (por exemplo, PCI), a RSRP e a distância para todas as células que estão localizadas a uma distância que seja menor do que o limite de distância máximo.
[0068] Em uma modalidade, a determinação 300 pode incluir a de-
terminação da distância para cada uma das células medidas pela ava- liação do sincronismo das células medidas. Por exemplo, nesta moda- lidade, a determinação 300 pode incluir o cálculo, de um valor de TA, da distância à célula que serve atualmente ao terminal, comparando a diferença do sincronismo de cada uma das células medidas na rede com o sincronismo da célula servidora (para a qual ele sabe o valor de TA), e obtendo as distâncias das células medidas D; de acordo com a seguinte fórmula: D; = Da - AD;, onde D; é a distância para uma célula medida (por exemplo, Dr ou De na Figura 1), Da é a distância para a célula servidora e AD; é a diferença de distância para a célula servido- ra.
[0069] Em outra modalidade, a determinação 300 pode incluir a determinação da distância para cada uma das células medidas pelo cálculo da distância com base em posições conhecidas. Por exemplo, nesta modalidade, a determinação 300 pode incluir o terminal que ob- tém o conhecimento de sua própria posição, que obtém o conhecimen- to da posição de todas as células na rede e que usa o conhecimento de sua própria posição e o conhecimento de todas as posições das células para calcular geometricamente as distâncias D; para todas as células medidas.
[0070] A Figura 3b ilustra um diagrama de fluxo exemplificador de um método, de acordo com uma modalidade exemplificadora. O méto- do pode ser executado por um nó de rede, tal como uma estação ba- se, um eNB, um gNB ou um nó de acesso de uma rede LTE A2G, por exemplo. O método da Figura 3b pode incluir, em 350, o recebimento de um relatório de medição de um terminal ou OBE de um avião. Em uma modalidade, o relatório de medição pode incluir a identidade (por exemplo, PCI), a RSRP e a distância do terminal das células da rede AZG, tal como medidas pelo OBE. De acordo com uma modalidade, o relatório de medição pode incluir somente a informação para as célu-
las que estão localizadas a menos do que um limite de distância má- ximo do OBE. Em determinadas modalidades, o método também pode incluir, em 360, a comparação das RSRPs das células incluídas no relatório de medição. O método pode então incluir, em 370, a ativação da HO do terminal para a célula com a RSRP mais alta.
[0071] Tendo em vista o que foi exposto acima, as modalidades da invenção fornecem vários efeitos e/ou melhorias e/ou vantagens técni- cos. Por exemplo, determinadas modalidades melhoram a HO em re- des A2G. Uma vantagem é que as indisponibilidades do serviço devido a HO malsucedidas ou as tentativas de religação às células que estão além de um limite de distância são evitadas, e que o desempenho ge- ral e a experiência do usuário aumentam significativamente. Outra vantagem é que os métodos de HO padrão baseados somente nos relatórios de medição enviados do OBE à rede podem ser mantidos na rede implementada.
[0072] Desse modo, determinadas modalidades podem melhorar o desempenho de sistema das redes A2G. Como resultado, determina- das modalidades podem melhorar o desempenho e o fluxo dos dispo- sitivos e dos nós de rede, incluindo, por exemplo, estações base, eNBs, gNBs, UE, terminais e/ou OBE. Por conseguinte, o uso das mo- dalidades da invenção resulta em um funcionamento aprimorado das redes de comunicação e de seus nós.
[0073] Em algumas modalidades, a funcionalidade de qualquer um dos métodos, processos, diagramas de sinalização ou fluxogramas aqui descritos pode ser implementada pelo software e/ou pelo código de programa de computador ou pelas partes de código armazenadas na memória ou outras mídias que podem ser lidas por computador ou tangíveis, e executadas por um processador.
[0074] Em determinadas modalidades, um aparelho pode ser in- cluído ou ser associado a pelo menos um aplicativo de software, mó-
dulo, unidade ou entidade configurados como a(s) operação(ões) arit- mética(s), ou como um programa ou partes do mesmo (incluindo uma rotina de software adicionada ou atualizada), executado por pelo me- nos um processador da operação. Os programas, também chamados de produtos de programas de computador ou programas de computa- dor, incluindo as rotinas de software, applets e macros, podem ser ar- mazenados em qualquer meio de armazenamento de dados que pode ser lido por um aparelho e incluir instruções de programa para execu- tar determinadas tarefas.
[0075] Um produto de programa de computador pode ser compos- to de um ou mais componentes executáveis por computador que, quando o programa está funcionado, são configurados para realizar as modalidades aqui descritas. Um ou mais componentes executáveis por computador podem incluir pelo menos um código de software ou par- tes do código. As modificações e as configurações necessárias para implementar a funcionalidade de uma modalidade podem ser executa- das como rotina(s), que pode(m) ser implementada(s) como rotina(s) de software adicionado ou atualizado. Em algumas modalidades, a(s) rotina(s) de software podem ser baixadas no aparelho.
[0076] Um software ou um código de programa de computador ou as partes do código podem estar em um formato de código-fonte, em um formato de código de objeto ou em algum formato intermediário, e podem ser armazenados em algum tipo de portadora, meio de distri- buição ou meio que pode ser lido por computador, que pode ser qual- quer entidade ou dispositivo capaz de carregar o programa. Tais por- tadoras incluem um meio de gravação, a memória do computador, a memória de somente leitura, um sinal de portadora fotoelétrico e/ou elétrico, um sinal de telecomunicações e/ou um pacote de distribuição de software, por exemplo. Dependendo do potencial de processamen- to necessário, o programa de computador pode ser executado em um único dispositivo digital eletrônico ou pode ser distribuído entre vários dispositivos ou computadores. O meio que pode ser lido por computa- dor ou o meio de armazenamento que pode ser lido por computador pode ser um meio não transitório.
[0077] Em outras modalidades, a funcionalidade pode ser execu- tada pelo hardware, por exemplo, através do uso de um circuito inte- grado de aplicação específica (ASIC), um arranjo de porta programá- vel (PGA), um arranjo de porta programável em campo (FPGA) ou qualquer outra combinação de hardware e software. Ainda em outra modalidade, a funcionalidade pode ser implementada como um sinal, um meio não-tangível que pode ser transportado por um sinal eletro- magnético baixado da Internet ou de outra rede.
[0078] De acordo com uma modalidade, um aparelho, tal como um nó, dispositivo ou componente correspondente, pode ser configurado como um computador ou microprocessador, tal como um elemento de computador de único chip, ou como um chipset, incluindo pelo menos uma memória para prover a capacidade de armazenamento usada pa- ra a(s) operação(ões) aritmética(s) e um processador de operação pa- ra executar a operação aritmética.
[0079] Um elemento versado no estado da técnica compreenderá prontamente que a invenção, tal como discutida acima, pode ser prati- cada com etapas em uma ordem diferente e/ou com elementos de hardware em configurações que são diferentes daquelas aqui descri- tas. Portanto, embora a invenção tenha sido descrita com base nessas modalidades preferidas, fica claro a um elemento versado no estado da técnica que determinadas modificações, variações e construções alternativas são evidentes, enquanto permanecem dentro do caráter e do âmbito da invenção. A fim de determinar as metas e os limites das modalidades exemplificadoras, deve ser feita referência às reivindica- ções anexas.

Claims (21)

REIVINDICAÇÕES
1. Aparelho caracterizado pelo fato de que compreende: pelo menos um processador; e pelo menos uma memória que compreende o código de programa de computador, pelo menos um código da memória e do programa de com- putador configurado, com pelo menos um processador, para fazer com que o aparelho pelo menos determine uma distância do aparelho a pelo menos uma cé- lula de uma rede ar-terra; e quando a distância é menor do que um limite de distância máximo, inclua pelo menos uma dentre uma identidade de pelo menos uma célula, uma intensidade de sinal de pelo menos uma célula, ou distância, em um relatório de medição que é transmitido à rede.
2. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos um código da memória e do programa de computador também é configurado, com pelo menos um processador, para fazer com que pelo menos o aparelho calcule a potência recebida do sinal de referência (RSRP) para pelo menos uma célula.
3. Aparelho de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte- rizado pelo fato de que pelo menos um código da memória e do pro- grama de computador também é configurado, com pelo menos um processador, para fazer com que o aparelho pelo menos: crie o relatório de medição para incluir a informação para todas as células medidas; compare a distância de cada uma das células ao limite de distância máximo; e remova, do relatório de medição, toda célula que tiver uma distância que é maior do que o limite de distância máximo.
4. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindica-
ções 1 a 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos um código da memória e do programa de computador também é configurado, com pelo menos um processador, para fazer com que pelo menos o apare- lho transmita, à rede, o relatório de medição que inclui a informação para as células que ficam localizadas a uma distância menor do que o limite de distância máximo.
5. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 4, caracterizado pelo fato de que pelo menos um código da memória e do programa de computador também é configurado, com pelo menos um processador, para fazer com que pelo menos o apare- lho determine a distância até pelo menos uma célula ao avaliar um sincronismo de pelo menos uma célula.
6. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 4, caracterizado pelo fato de que pelo menos um código da memória e do programa de computador também é configurado, com pelo menos um processador, para fazer com que pelo menos o apare- lho determine a distância até pelo menos uma célula ao calcular a dis- tância com base em posições conhecidas.
7. Método caracterizado pelo fato de que compreende: a determinação, por um terminal associado com uma rede ar-terra, de uma distância do terminal a pelo menos uma célula da re- de ar-terra; e quando a distância for menor do que um limite de distância máximo, a inclusão de pelo menos uma dentre uma identidade de pelo menos uma célula, uma intensidade de sinal de pelo menos uma célu- la, ou distância, em um relatório de medição que é transmitido à rede.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende ainda o cálculo da potência recebida do sinal de referência (RSRP) para pelo menos uma célula.
9. Método de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracteri-
zado pelo fato de que ainda compreende: a criação do relatório de medição para incluir a informação para as células medidas; a comparação da distância de cada uma das células ao |i- mite de distância máximo; e a remoção, do relatório de medição, de qualquer célula que tiver uma distância que é maior do que o limite de distância máximo.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 7 a 9, caracterizado pelo fato de que ainda compreende a trans- missão, à rede, do relatório de medição que inclui a informação para as células que ficam localizadas a uma distância menor do que o limite de distância máximo.
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 7 a 10, caracterizado pelo fato de que ainda compreende a de- terminação da distância até pelo menos uma célula ao avaliar um sin- cronismo de pelo menos uma célula.
12. Método de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 7 a 10, caracterizado pelo fato de que ainda compreende a de- terminação da distância até pelo menos uma célula ao calcular a dis- tância com base em posições conhecidas.
13. Aparelho, caracterizado pelo fato de que compreende: um meio de determinação para determinar uma distância do aparelho até pelo menos uma célula de uma rede ar-terra; e quando a distância for menor do que um limite de distância máximo, um meio de inclusão para incluir pelo menos uma dentre uma identidade de pelo menos uma célula, uma intensidade de sinal de pe- lo menos uma célula, ou distância, em um relatório de medição que é transmitido à rede.
14. Aparelho, caracterizado pelo fato de que compreende: pelo menos um processador; e pelo menos uma memória que compreende o código do programa de computador, pelo menos um código da memória e do programa de com- putador configurado, com pelo menos um processador, para fazer com que o aparelho pelo menos receba um relatório de medição de um terminal a bordo de um avião, em que o relatório de medição compreende pelo menos uma dentre uma identidade, uma potência recebida do sinal de refe- rência (RSRP), ou distância do terminal das células de uma rede ar- terra tal como medido pelo terminal.
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, caracteri- zado pelo fato de que o relatório de medição compreende somente a informação para as células que são localizadas a menos de um limite de distância máximo do terminal.
16. Aparelho de acordo com a reivindicação 14 ou 15, ca- racterizado pelo fato de que pelo menos um código da memória e do programa de computador também é configurado, com pelo menos um processador, para fazer com que o aparelho pelo menos: compare a potência recebida do sinal de referência das cé- lulas incluídas no relatório de medição; e dispare transferência do terminal a uma célula com a po- tência recebida do sinal de referência mais elevado.
17. Método caracterizado pelo fato de que compreende: a recepção, por um nó de rede, de um relatório de medição de um terminal a bordo de um avião, em que o relatório de medição compreende pelo menos uma dentre uma identidade, uma potência recebida do sinal de referência (RSRP), ou distância do terminal das células de uma rede ar-terra tal como medido pelo terminal.
18. Método de acordo com a reivindicação 17, caracteriza- do pelo fato de que o relatório de medição compreende somente a in-
formação para as células que são localizadas a menos de um limite de distância máximo do terminal.
19. Método de acordo com a reivindicação 17 ou 18, carac- terizado pelo fato de que ainda compreende: comparar a potência recebida do sinal de referência das cé- lulas incluídas no relatório de medição; e disparar transferência do terminal a uma célula com a po- tência recebida do sinal de referência mais elevado.
20. Aparelho caracterizado pelo fato de que compreende: um meio de recepção para receber um relatório de medição de um terminal a bordo de um avião, em que o relatório de medição compreende pelo menos uma dentre uma identidade, uma potência recebida do sinal de referência (RSRP), ou distância do terminal das células de uma rede ar-terra tal como medido pelo terminal.
21. Meio que pode ser lido por computador, caracterizado pelo fato de que compreende instruções de programa que acarretam um aparelho executar um método como definido em qualquer uma das reivindicações 7 a 12 ou 17 a 19.
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