BR112020003586A2 - extremidade de lata com um rebite cunhado, conjunto ferramental para a mesma e um método de formação - Google Patents

Abstract

  Uma extremidade de lata (10) incluindo um painel central e um rebite cunhado (12) disposto sobre o painel central (30). Uma prensa (500), uma estação (502), e/ou uma conjunto ferramental (550, 552) estruturado para formar um rebite cunhado (12) assim como um método para formar o rebite cunhado (12) é também previsto.

Description

EXTREMIDADE DE LATA COM UM REBITE CUNHADO, CONJUNTO FERRAMENTAL PARA A MESMA E UM MÉTODO DE FORMAÇÃO REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS

[001] Este pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente US nº de série 15/683.803 depositado em 23 de agosto de 2017, que é incorporado aqui por referência.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO Campo da Invenção

[002] O conceito revelado e reivindicado se refere a extremidades de lata e, mais particularmente, a extremidades de lata feitas a partir de um material em chapa conformado em um rebite cunhado. O conceito revelado também se refere a uma conjunto ferramental e métodos associados para fornecer tais extremidades de lata.

Informação Antecedente

[003] Recipientes metálicos (e.g., latas) são estruturados para reter produtos tais como, mas não limitados, alimentos e bebidas. Geralmente, um recipiente metálico inclui um corpo de lata e uma extremidade de lata. O corpo de lata, em uma modalidade exemplificativa, inclui uma base e uma parede lateral pendente. O corpo de lata define um espaço geralmente encerrado que é aberto em uma extremidade. O corpo de lata é cheio com produto e a extremidade de lata é então acoplada ao corpo de lata na extremidade aberta. O recipiente é, em algumas instâncias, aquecido para cozer e/ou esterilizar o seu conteúdo. Este processo aumenta a pressão interna do recipiente. Além disso, o recipiente contém, em algumas instâncias, um produto pressurizado tal como, mas não limitado a, uma bebida carbonatada. Assim, por várias razões, o recipiente deve ter uma resistência mínima.

[004] Geralmente, a resistência do recipiente é relacionada à espessura do metal a partir de que o corpo de lata e a extremidade de lata são formados, assim como, o formato destes elementos. Este pedido se dirige primordialmente às extremidades de lata antes que os corpos de lata. As extremidades de lata são extremidades de “fácil abertura” que incluem um painel de rasgar e uma lingueta. O painel de rasgar é definido por um perfil de marcação, ou linha de marcação, sobre a superfície exterior (identificada aqui como o “lado do público”) da extremidade de lata. A lingueta é fixada (e.g., sem limitação, rebitada) adjacente ao painel de rasgar. A lingueta de puxar é estruturada para ser levantada e/ou puxada para secionar a linha de marcação e defletir e/ou remover o painel secionável, deste modo criando uma abertura para dispensar o conteúdo do recipiente.

[005] Quando a extremidade de lata é feita, ela se origina como uma matriz, que é cortada a partir de um produto de chapa metálica (e.g., sem limitação, chapa de alumínio, chapa de aço). Como usada aqui, uma “matriz” é uma porção de material que é conformada em um produto; o termo “matriz” é aplicável à porção de material até que todas operações de conformação estejam completas. Em uma modalidade exemplificativa, a matriz é conformada em uma “camisa” ( “shell”) em uma prensa de camisa. Como usada aqui, uma “camisa” ou uma “extremidade de lata preliminar” é uma construção que começava como uma matriz geralmente plana e que foi submetida a operações de conformação que não formação de marcação, formação de painel, formação de rebite, e escoramento de lingueta, assim como outras estações como é conhecido. A prensa de camisa inclui uma série de estações de ferramenta onde cada estação executa uma operação de conformação (ou que pode incluir uma estação nula que não executa uma operação de conformação). A matriz se move através de estações sucessivas e é conformada na “camisa”. Ou seja, como um exemplo não limitativo, uma primeira estação corta a matriz a partir do material em chapa, uma segunda estação conforma a matriz em uma construção tipo copo com uma parede lateral pendente, uma terceira estação conforma a parede lateral pendente em um escareamento e uma parede lateral de retenção, e assim por diante.

[006] Para uma extremidade de “fácil abertura”, uma camisa é ainda transportada para uma prensa de conversão, que também tem uma série de estações de ferramenta sucessivas. À medida que a camisa avança a partir de uma estação de ferramenta para a próxima, operações de conversão tais como, por exemplo e sem limitação, formação de rebite, formação de painel, formação de marcação, gravação em relevo, e escoramento de lingueta (i.e., acoplamento de uma lingueta na camisa mediante o rebite), são executadas até que a camisa é inteiramente convertida na extremidade de lata desejada e é descarregada a partir da prensa. Além disso, o processo de criar um rebite e acoplar uma lingueta ao mesmo é revelado na patente US 4.145.801 e a Descrição das Modalidades Preferidas na patente US 4.145.801 é incorporada aqui por referência.

[007] Na indústria de confecção de latas, grandes volumes de metal são necessários a fim de fabricar um número considerável de latas. Assim, um objetivo contínuo na indústria é reduzir a quantidade de metal que é consumida.

Esforços vêm sendo feitos constantemente, portanto, para reduzir a espessura ou calibre (às vezes referido como “calibração inferior”) do material de estoque a partir de que extremidades de lata, linguetas, e corpos de lata são feitos. Atualmente, extremidades de lata são feitas a partir de chapa de metal tal como, mas não limitado a alumínio e aço assim como ligas incluindo esses metais. A espessura de base mínima para estes materiais é de 0,0082 polegadas (0,21 milímetros). Este é um problema e usar um material metálico com uma espessura de base mais fina iria resolver este problema.

[008] O uso de um material com uma espessura de base mais fina, porém, gera outros problemas tais como, mas não limitados a, ruptura da extremidade de lata no rebite. Ou seja, um rebite formado a partir de um material com uma espessura de base menor que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros) não pode reter a lingueta na extremidade de lata. Este é um problema.

[009] Alternativamente, material com uma espessura de base mais espessa pode ser afinado para ter uma espessura final mais fina, ou parcialmente mais fina, que é menor do que a espessura de base. Todavia, à medida que menos material (e.g., calibre mais fino) é usado, surge problemas que requerem o desenvolvimento de soluções originais. Além disso, o processo de formar os corpos de lata e extremidades de lata causam tensão no material deste modo danificando os corpos de lata ou extremidades de lata durante a formação dos mesmos.

[0010] Uma solução para os problemas associados com o uso de metal fino é proporcionar construções de reforço na extremidade de lata. Por exemplo, como revelado na patente US 5.755.134, o processo de criar um rebite inclui formar uma bolha na matriz geralmente plana antes de formar o rebite. Como declarado na patente US 5.755.134, formar a bolha inclui “mover [] suficiente metal na bolha a partir do painel de extremidade de modo que um rebite pode ser formado em painel subsequentes. ”. Ou seja, para aumentar a resistência do rebite tanto durante quanto após operações de conformação, metal é forçado para dentro da área que se torna o rebite. Dito alternativamente, a espessura de base da matriz é aumentada na área que se torna o rebite. Aumentar a espessura de base da área que se torna o rebite significa diminuir a espessura em outras áreas da extremidade de lata. Este é um problema.

[0011] Além disso, antes do escoramento, os botões de rebite conhecidos têm um formato de seção transversal afilado. Quando um botão de rebite com um tal formato é escorado, o botão de rebite é suscetível de entrar em colapso irregularmente. Ou seja, uma porção do rebite pode se estender sobre a lingueta mais em uma direção do que em outra. Este é um problem.

[0012] Há, portanto, uma necessidade de um rebite para extremidade de lata que não diminua a espessura de material de outras áreas da extremidade de lata. Além disso, há uma necessidade de diminuir a quantidade de material no rebite de modo a diminuir a quantidade total de material usada para criar a extremidade de lata. Além disso, há uma necessidade de formar extremidades de lata a partir de um material tendo uma espessura de base de menos do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros).

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0013] O conceito revelado e reivindicado proporciona uma extremidade de lata incluindo um painel central e um botão de rebite cunhado disposto sobre o painel central. O conceito revelado e reivindicado proporciona uma prensa, uma estação, e/ou uma conjunto ferramental estruturado para formar um rebite cunhado assim como um método para formar o rebite cunhado.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0014] Uma plena compreensão da invenção pode ser obtida a partir da seguinte descrição das modalidades preferidas quando lidas em conjunto com os desenhos anexos em que:

[0015] Figura 1 é uma vista lateral em corte transversal parcialmente esquemática de uma extremidade de lata com um rebite cunhado. Figura 1A é um a vista de detalhe do rebite cunhado.

[0016] Figura 2 é uma vista lateral em corte transversal de uma extremidade de lata com um botão de rebite cunhado.

[0017] Figura 3 é uma vista lateral em corte transversal parcialmente esquemática de uma prensa com uma série de estações incluindo uma estação de bolha.

[0018] Figura 4 é uma vista lateral em corte transversal de uma matriz com uma bolha.

[0019] Figura 5 é uma vista lateral em corte transversal de uma primeira estação de cunhagem de rebite.

[0020] Figura 6A é uma vista de detalhe de um rebite da técnica anterior na formação. Figura 6B é uma vista de detalhe de um rebite cunhado na formação.

[0021] Figura 7 é uma vista lateral em corte transversal de uma matriz com um botão de rebite.

[0022] Figura 8 é uma vista lateral em corte transversal de uma segunda estação de rebite.

[0023] Figura 9 é uma vista lateral em corte transversal de uma estação de marcação.

[0024] Figura 10 é uma vista lateral em corte transversal de uma estação de painel.

[0025] Figura 11 é uma vista lateral em corte transversal de uma estação de escoramento.

[0026] Figura 12 é um fluxograma do método revelado.

DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERIDAS

[0027] Vai ser apreciado que os elementos específicos ilustrados nas figuras aqui e descritos na parte do relatório descritivo a seguir são simplesmente modalidades exemplificativas do conceito revelado, que são fornecidas como exemplos não limitativos somente para a finalidade de ilustração. Portanto, dimensões específicas, orientações, montagem, número de componentes usados, configurações de modalidade e outras características físicas relacionadas às modalidades reveladas aqui não devem ser considerados como limitações sobre o escopo do conceito revelado.

[0028] Frases direcionais usadas aqui, tais como, por exemplo, sentido horário, sentido anti-horário, esquerda, direita, topo, fundo, para cima, para baixo e seus derivados, se referem à orientação dos elementos mostrados nos desenhos e não são limitativas sobre as reivindicações a menos de expressamente citado nos mesmos.

[0029] Como usadas aqui, a forma singular de “um”, “uma”, “o” e “a” incluem referências no plural a menos que o contexto dite claramente de outro modo.

[0030] Como usado aqui, “estruturado para [verbo]”

significa que o elemento ou conjunto identificado tem uma estrutura que é conformada, dimensionada, disposta, acoplada e/ou configurada para realizar o verbo identificado. Por exemplo, um membro que é “estruturado para se mover” é acoplado de maneira móvel a um outro elemento e inclui elementos que fazem o membro se mover ou o membro é configurado de outra forma para se mover em resposta a outros elementos ou conjuntos. Desta maneira, como usado aqui, “estruturado para [verbo]” cita estrutura e não função. Além disso, como usado aqui, “estruturado para [verbo]” significa que o elemento ou conjunto identificado é destinado a, e é projetado para, realizar o verbo identificado. Assim, um elemento que é meramente capaz de realizar o verbo identificado, mas que não é destinado a, e não é projetado para, realizar o verbo identificado não é “estruturado para [verbo]”.

[0031] Como usado aqui, “associados” significa que os elementos são parte do mesmo conjunto e/ou operam juntos, ou, atuam um com o outro de alguma maneira. Por exemplo, um automóvel tem quatro pneus e quatro tampas de cubo. Embora todos elementos sejam acoplados como parte do automóvel, fica entendido que cada tampa de cubo “associada” com um pneu específico.

[0032] Como usado aqui, um “conjunto de acoplamento” inclui dois ou mais acoplamentos ou componentes de acoplamento. Os componentes de um acoplamento ou conjunto de acoplamento geralmente não fazem parte do mesmo elemento ou outro componente. Desta maneira, os componentes de um “conjunto de acoplamento” podem não ser descritos ao mesmo tempo na descrição que se segue.

[0033] Como usado aqui, um “acoplamento” ou componente (s de “acoplamento” é um ou mais componentes de um conjunto de acoplamento. Ou seja, um conjunto de acoplamento inclui pelo menos dois componentes que são estruturados para ser acoplados entre si. É entendido que os componentes de um conjunto de acoplamento são compatíveis entre si. Por exemplo, em um conjunto de acoplamento, se um componente de acoplamento é um encaixe por pressão, o outro componente de acoplamento é um tampão de pressão, ou, se um componente de acoplamento é uma cavilha, então o outro componente de acoplamento é uma porca.

[0034] Como usado aqui, um “fixador” é um componente separado estruturado para acoplar dois ou mais elementos. Assim, por exemplo, uma cavilha é um “fixador”, mas um acoplamento de lingueta e ranhura não é um “fixador”. Ou seja, os elementos de lingueta e ranhura são parte dos elementos sendo acoplados e não são um componente separado.

[0035] Como usado aqui, a declaração de que duas ou mais partes ou componentes são “acopladas” deve significar que as partes são unidas ou operam juntas ou diretamente ou indiretamente, i.e., através de uma ou mais partes ou componentes intermediários, desde que um elo ocorra. Como usado aqui, “acoplados diretamente” significa que dois elementos estão diretamente em contato entre si. Como usado aqui, “acoplados fixamente” ou “fixados” significa que dois componentes são acoplados de modo a se mover como um só enquanto mantêm uma orientação constante um em relação ao outro. Consequentemente, quando dois elementos são acoplados, todas as porções desses elementos são acopladas. Uma descrição, porém, de uma porção específica de um primeiro elemento sendo acoplado a um segundo elemento, e.g., uma primeira extremidade de eixo sendo acoplada a uma primeira roda, significa que a porção específica do primeiro elemento é disposta mais próxima do segundo elemento do que as suas outras porções. Além disso, um objeto repousando sobre um outro objeto mantido no lugar apenas por gravidade não é “acoplado” ao objeto inferior a menos que o objeto superior seja mantido de outro modo substancialmente no lugar. Ou seja, por exemplo, um livro sobre uma mesa não é acoplado à mesma, mas um livro colado a uma mesa é acoplado à mesma.

[0036] Como usado aqui, a frase “removivelmente acoplado” ou “temporariamente acoplado” significa que um componente é acoplado com um outro componente de uma maneira essencialmente temporária. Ou seja, os dois componentes são acoplados de um tal modo que a união ou separação dos componentes é fácil e não iria danificar os componentes. Por exemplo, dois componentes presos entre si com um número limitado de fixadores prontamente acessíveis, i.e., fixadores que não são de difícil acesso, são “removivelmente acoplados” enquanto que dois componentes que são soldados entre si ou unidos por fixadores de difícil acesso não são “removivelmente acoplados”. Um “fixador de difícil acesso” é um que requer que a remoção de um ou mais outros componentes antes do acesso ao fixador em que o “outro componente” não é um dispositivo de acesso tal como, mas não limitado a, uma porta.

[0037] Como usado aqui, “disposto temporariamente” significa que um primeiro elemento(s) ou conjunto (s) está(ão) se apoiando sobre um segundo elemento(s) ou conjunto(s) de uma maneira que permite que o primeiro elemento/conjunto seja movido sem ter de desacoplar ou manipular de outro modo o primeiro elemento. Por exemplo, um livro repousando simplesmente sobre uma mesa, i.e., o livro não é colado ao fixado à mesa, é “disposto temporariamente” sobre a mesa.

[0038] Como usado aqui, “acoplado operativamente” significa que uma série de elementos ou conjuntos, cada um dos quais é móvel entre uma primeira posição e uma segunda posição, ou uma primeira configuração e uma segunda configuração, são acoplados de modo que à medida que o primeiro elemento se move a partir de uma posição/configuração para a outra, o segundo elemento se move entre posições/configurações também. É notado que um primeiro elemento pode ser “acoplado operativamente” a um outro sem o oposto ser verdadeiro.

[0039] Como usado aqui, “corresponder” indica que dois componentes estruturais são dimensionados e conformados para serem similares entre si e podem ser acoplados com uma quantidade mínima de fricção. Assim, uma abertura que “corresponde” a um membro é dimensionado ligeiramente maior do que o membro de modo que o membro pode passar através da abertura com uma quantidade mínima de fricção. Esta definição é modificada se os dois componentes devem se encaixar “folgadamente” entre si. Nessa situação, a diferença entre o tamanho dos componentes é ainda menor pelo que a quantidade de fricção aumenta. Se o elemento definindo abertura e/ou o componente inserido na abertura são feitos a partir de um material deformável ou compressível, a abertura pode ser ainda ligeiramente menor do que o componente sendo inserido na abertura. Com respeito a superfícies, formas, e linhas,

duas, ou mais, superfícies, formas, ou linhas “correspondentes” têm geralmente os mesmos tamanho, formato, e contornos.

[0040] Como usado aqui, um “trajeto de deslocamento” ou “trajeto”, quando usado em associação com um elemento que se move, inclui o espaço através de que um elemento se move quando em movimento. Desta maneira, qualquer elemento que se move inerentemente tem um “trajeto de deslocamento” ou “trajeto”. Além disso, um “trajeto de deslocamento” ou “trajeto” se refere a um movimento de uma construção identificável como um todo em relação a um outro objeto. Por exemplo, assumido uma via perfeitamente lisa, uma roda giratória (uma construção identificável) sobre um automóvel geralmente não se move em relação ao corpo (um outro objeto) do automóvel. Ou seja, a roda, como um todo, não muda sua posição em relação, por exemplo, ao para-lama adjacente. Assim, uma roda giratória não tem “trajeto de deslocamento” ou “trajeto” em relação ao corpo do automóvel. Inversamente, a válvula de entrada de ar sobre que a roda (uma construção identificável) de fato tem um “trajeto de deslocamento” ou “trajeto” em relação ao corpo do automóvel. Ou seja, enquanto a roda gira e está em movimento, a válvula de entrada de ar, como um todo, se move em relação ao corpo do automóvel.

[0041] Como usada aqui, a declaração que duas ou mais partes ou componentes se “engatam” entre si significa que os elementos exercem uma força ou solicitação um contra o outro ou diretamente ou através de um ou mais elementos ou componentes intermediários. Além disso, como usado aqui com respeito a partes móveis, uma parte móvel pode “engatar” um outro elemento durante o movimento a partir de uma posição para uma outra e/ou pode “engatar” um outro elemento, uma vez na posição descrita. Assim, é entendido que as declarações, “quando elemento A se move para primeira posição do elemento A, o elemento A engata o elemento B,” e “quando elemento A está na primeira posição do elemento A, o elemento A engata o elemento B” são declarações equivalentes e significam que o elemento A ou engata o elemento B enquanto se move para a primeira posição do elemento A e/ou elemento A ou engata elemento B enquanto na primeira posição do elemento A.

[0042] Como usado aqui, “engatar operativamente” significa “engatar e mover”. Ou seja, “engata operativamente” quando usado em relação a um primeiro componente que é estruturado para mover um segundo componente móvel ou rotativo significa que o primeiro componente aplica uma força suficiente para fazer o segundo componente se mover. Por exemplo, uma chave de parafuso pode ser colocada em contato com um parafuso. Quando nenhuma força é aplicada à chave de parafuso, a chave de parafuso é meramente “acoplada temporariamente” ao parafuso. Se uma força axial é aplicada à chave de parafuso, a chave de parafuso é pressionada contra o parafuso e “engata” o parafuso. Todavia, quando uma força de rotação é aplicada à chave de parafuso, a chave de parafuso “engata operativamente” o parafuso e faz o parafuso girar. Além disso, com componentes eletrônicos, “engatar operativamente” significa que um componente controla um outro componente por uma corrente ou sinal de controle.

[0043] Como usado aqui, a palavra “unitário” significa um componente que é criado como uma única peça ou unidade.

Ou seja, um componente que inclui peças que são criadas separadamente e então acopladas entre si como uma unidade não é um componente ou corpo “unitário”.

[0044] Como usado aqui, o termo “série” deve significar um ou um inteiro maior do que um (i.e., uma pluralidade). Ou seja, por exemplo, a frase “uma série de elementos” significa um elemento ou uma pluralidade de elementos.

[0045] Como usado aqui, na frase “[x] se move entre sua primeira posição e sua segunda posição” ou “[y] é estruturado para mover [x] entre sua primeira posição e a segunda posição”, “[x]” é o nome de um elemento ou conjunto. Além disso, quando [x] é um elemento ou conjunto que se move entre uma série de posições, o pronome “sua, seu” significa “[x],/”

1.e., o elemento ou conjunto nomeado que precede o pronome “seu, sua”.

[0046] Como usado aqui, “em torno de” em uma frase tal como “disposto em torno de [um elemento, ponto ou eixo]l” ou “se estender em torno de [um elemento, ponto ou eixo]l” ou “[X] graus em torno de [um elemento, ponto ou eixol”, significa circundar, se estender em volta, ou medido em volta. Quando usado com referência a uma medição ou em uma maneira similar, “cerca de” significa “aproximadamente”,

1.e., em uma faixa aproximada relevante para a medição como iria ser entendido por uma pessoa técnica no assunto.

[0047] Como usado aqui, um “lado/superfície radial” para um corpo circular ou cilíndrico é um lado/superfície que se estende em torno de, ou circunda, o seu centro ou uma linha de altura passando através de seu centro. Como usado aqui, um “lado/superfície axial” para um corpo circular ou cilíndrico é um lado que se estende em um plano que se estende geralmente perpendicular a uma linha de altura passando através do centro. Ou seja, geralmente, para uma lata de sopa cilíndrica, o “lado/superfície radial” é a parede lateral geralmente circular e o(s “lado (s) /superfície(s) axial(is)” são o topo e o fundo da lata de sopa.

[0048] Como usado aqui, “geralmente curvilíneos” inclui elementos tendo múltiplas porções curvas, combinações de porções curvas e porções planas, e uma pluralidade de porções ou segmentos planos dispostos em ângulos um em relação ao outro deste modo formando uma curva.

[0049] Como usado aqui, “geralmente” significa “de uma maneira geral” relevante para o termo sendo modificado como iria ser entendido por uma pessoa técnica no assunto.

[0050] Como usado aqui, “substancialmente” significa “pela maior parte” relevante para o termo sendo modificado como iria ser entendido por uma pessoa técnica no assunto.

[0051] Como usado aqui, “em” significa sobre e/ou perto de relevante para o termo sendo modificado como iria ser entendido por uma pessoa técnica no assunto.

[0052] Como usado aqui, um “botão de rebite cunhado” é uma porção de uma matriz 20 para uma extremidade de lata 10 que inclui uma porção de topo cunhada 18. (Todos números de referência abaixo). Ou seja, uma bolha 38 é formada em um rebite ou botão não escorado. Ou seja, um “botão” é um rebite antes da operação de escoramento que acopla uma lingueta 46 (discutida abaixo) ao mesmo. A bolha 38 inclui uma porção de topo da porção de rebite 44 que é cunhada quando se forma o “botão de rebite cunhado”. Ou seja, a porção de topo da porção de rebite 44 é cunhada e se torna uma porção de topo geralmente plana 18 de tanto o “botão de rebite cunhado” 14 quanto o “rebite cunhado” 12. Além disso, para ser um “botão de rebite cunhado” 14, a área imediatamente em torno de (circundando) a porção de topo da porção de rebite 44 (a porção de parede lateral 42 da porção de rebite, como discutida abaixo) não é cunhada quando se forma o “botão de rebite cunhado” ou depois disso. Assim, um “botão de rebite cunhado”, como usado aqui, inclui uma porção de topo cunhada 18 e uma porção de parede lateral não cunhada 16.

[0053] Como usado aqui, um “rebite cunhado” 12 é um rebite formado a partir de um “botão de rebite cunhado” 14 e que inclui uma porção de topo cunhada 18.

[0054] Como usado aqui, “cunhar” significa engatar simultaneamente lados opostos da matriz 20 e induzir escoamento plástico sobre a superfície do material. Como é conhecido, o trabalho do material de cunhagem endurece a(s superfície(s), enquanto o material entre elas retém sua tenacidade e ductilidade.

[0055] A descrição a seguir prevê a formação de um “botão de rebite cunhado” 14 sobre uma extremidade de lata 10 e o subsequente “rebite cunhado” 12 criado por escoramento de uma lingueta 46 no “botão de rebite cunhado”. Estes elementos, e o ferramental e método associado usados para criar estes elementos, porém, podem também ser incorporados em uma camisa e ferramental e método de criar essa camisa. Ou seja, em uma prensa de camisa (não mostrada), a porção da camisa que vai formar a porção de topo do rebite é cunhada. Em uma modalidade exemplificativa, a porção da camisa que vai formar o rebite é cunhada enquanto o material é geralmente plano. Em uma outra modalidade, uma bolha é formada na matriz da camisa, a porção da camisa que vai formar a porção de topo do rebite é cunhada, e a bolha é reformada em uma porção da camisa geralmente plana. O ferramental e o método estruturados para formar uma tal porção da camisa cunhada são similares às superfícies de cunhagem 578, 579 (discutidas abaixo) e o método de cunhagem discutido abaixo. A descrição a seguir agora se foca sobre criar um rebite cunhado 14 em uma extremidade de lata 10 em vez de uma camisa ou extremidade de lata preliminar.

[0056] A discussão a seguir e as Figuras usam uma extremidades de lata 10 geralmente cilíndrica, Figura 1, como um exemplo. É entendido que o conceito revelado e reivindicado é operável com extremidades de lata 10 de qualquer formato e o formato cilíndrico discutido e mostrado é exemplificativa apenas. Além disso, em uma modalidade exemplificativa e para as dimensões descritas abaixo, a extremidade de lata é feita a partir de alumínio ou ligas de alumínio e é estruturada para ser acoplada a uma lata de bebida; ou seja, uma lata estruturada para conter uma bebida tal como cerveja ou bebidas carbonatadas. Um exemplo não limitativo de uma lata de bebida é uma lata de bebida de 12 onças (340 g). É entendido, porém, que o conceito revelado abaixo é também aplicável a extremidades de lata feitas de outros materiais tais como, mas não limitados a, aço e ligas de aço. É ainda entendido que latas e extremidades de lata de aço são tipicamente feitas a partir de material com uma espessura de base mais fina do que extremidades de lata de alumínio. Assim, uma extremidade de lata de aço que inclui o conceito de calibração para baixo revelado aqui iria ter uma espessura de base mais fina do que as dimensões para uma lata de alumínio, como descrita abaixo, e uma espessura de base mais fina do que o metal usado para confeccionar as extremidades de lata que não incluem o conceito de calibração para baixo descrito aqui.

[0057] Como é geralmente conhecido, uma extremidade de lata 10 é estruturada para ser, e é, acoplada, diretamente acoplada, ou fixada de uma maneira vedada a um corpo de lata (não mostrado) para formar um recipiente (não mostrado). A extremidade de lata inclui um aço geralmente plano 30, discutido abaixo, e um rebite cunhado 12, como definido abaixo. O rebite cunhado 12 é formado a partir de um botão de rebite cunhado 14 (Figura 2). Ou seja, um botão de rebite cunhado 14 se projeta para cima, como mostrado, a partir do painel central 30 e inclui uma parede lateral 16 e uma porção de topo geralmente plana 18. Os termos parede lateral 16 e porção de topo 18 descrevem os mesmos elementos de tanto o rebite cunhado 12 quanto o botão de rebite cunhado 14 e mesmos nomes/números de referência são usados para descrever estes elementos comuns.

[0058] Em uma modalidade exemplificativa, a extremidade de lata 10 é formada a partir de um material em chapa tendo uma espessura de base que é menor do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros). Isto resolve os problemas declarados acima. Como usado aqui, a espessura de base do material em chapa 22 é também a “espessura média” das porções não cunhadas do painel central 30, discutido abaixo. Como usado aqui, a “espessura” é medida ao longo de uma linha substancialmente normal à superfície do material ou da matriz

20. O processo de cunhagem, descrito abaixo, reduz a espessura da porção de topo 18 a uma espessura de menos do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros). Em uma modalidade exemplificativa, a porção de topo 18 tem uma espessura de entre cerca de 0,003 polegadas (0,076 milímetros) a menos do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros). Neste exemplo, o material em chapa 22 é conformado em uma extremidade de lata 10, para um recipiente estruturado para conter bebida carbonatada, i.e., uma lata de “soda” ou “refrigerante”. Além disso detalhes do botão de rebite cunhado 14 e do rebite cunhado 12 são discutidos abaixo.

[0059] A extremidade de lata 10 é, inicialmente, uma matriz 20 cortada a partir de uma chapa 22 de material geralmente plano tal como, mas não limitado a alumínio, aço, ou ligas de qualquer deles. Ou seja, em uma material modalidade material, a chapa 22 de material geralmente plano (aqui abaixo, “material em chapa” 22) é fornecida a uma prensa 500, mostrada esquematicamente na Figura 3, tal como uma prensa de conversão, que é estruturada para, e o faz, conformar o material em chapa 22 em uma extremidade de lata (Figura 1). Alternativamente, o material em chapa 22 é conformado em uma camisa, aqui abaixo matriz de camisa 20, em uma prensa de camisa (não mostrada). As matrizes de camisa são então fornecidas à prensa 500, também identificada como uma “prensa de conversão 500”.

[0060] A prensa 500 inclui uma série de estações 502 (algumas mostradas esquematicamente) cada uma das quais executa uma série de operações de conformação sobre a matriz de camisa 20. A matriz de camisa 20 se move através da prensa de conversão 500 sobre um transportador 504, mostrado esquematicamente, que é estruturado para, e o faz, se mover com um movimento intermitente ou indexado. Em uma modalidade exemplificativa, o transportador 504 é uma correia 506 (mostrada esquematicamente) incluindo uma série de recessos, não mostrados. A correia 506 se move de uma distância definida e então para antes de mover pela distância definida e outra vez. À medida que a correia 506 se move, uma matriz é movida sequencialmente através da série de estações 502 da prensa de conversão onde, como assinalado acima, cada estação 502 executa uma única operação de conformação, ou uma série de operações de conformação, sobre a matriz 20.

[0061] À prensa de conversão 500, ou dito alternativamente cada estação 502 da mesma, inclui uma conjunto ferramental superior 550 e uma conjunto ferramental inferior 552. O conjunto ferramental superior 550 e o conjunto ferramental inferior 552 para múltiplas estações 502 são, em uma modalidade exemplificativa, unitários ou acoplados e suportam os cunhos, punções e outros elementos de cada estação. Nesta configuração, os conjuntos de ferramental superior 550 para as estações se movem ao mesmo tempo e são acionados por um único conjunto de acionamento (não mostrado). Com a finalidade de identificar componentes específicos, elementos de uma conjunto ferramental são também identificados como partes de uma estação específica

502. Ou seja, por exemplo, o conjunto ferramental superior 550 na estação de bolha 512, discutida abaixo, é também identificado como o conjunto ferramental superior 560 da estação de bolha. É entendido que qualquer conjunto ferramental superior 550 ou conjunto ferramental inferior 552, especificamente identificados e.g. um “conjunto ferramental superior da primeira estação de rebite” são geralmente parte dos conjuntos de ferramental superior/inferior 550/552, respectivamente e o identificador/nome meramente indica a natureza da estação.

[0062] A prensa de conversão 500 inclui ainda uma armação 554 e um conjunto de acionamento. Em uma modalidade exemplificativa, o conjunto ferramental inferior 552 é fixado à armação 554 e é substancialmente estacionário. O conjunto ferramental superior 550 é acoplado de maneira móvel à armação 554 e é estruturado para se mover a partir de uma primeira posição, em que o conjunto ferramental superior 550 é espaçado do conjunto ferramental inferior 552, e uma segunda posição, em que o conjunto ferramental superior 550 está mais próximo do, e em uma modalidade exemplificativa, imediatamente adjacente ao, conjunto ferramental inferior

552. O conjunto ferramental inferior 552 é, em uma modalidade exemplificativa, acoplado, diretamente acoplado, ou fixado à armação 554.

[0063] É entendido que, geralmente, a correia 506 se move quando o conjunto ferramental superior 550 está na (ou se aproximando ou se afastando da) primeira posição. Inversamente, a correia 506 fica estacionária quando o conjunto ferramental superior 550 está na segunda posição. Como é conhecido, o conjunto de acionamento é estruturado para, e o faz, mover o conjunto ferramental superior 550 entre a primeira e a segunda posições. Além disso, e como é conhecido, o conjunto ferramental superior 550 e o conjunto ferramental inferior 552 incluem elementos separadamente móveis, e.g., punções, cunhos, espaçadores, blocos, montantes e outros sub-elementos (coletivamente aqui abaixo “sub-elementos”), que são estruturados para, e o fazem, se mover separadamente um do outro. Todos elementos, porém,

geralmente se movem com o conjunto ferramental superior 550 entre a primeira e a segunda posições. Ou seja, geralmente, os movimentos dos sub-elementos são relativos um ao outro, mas como um todo, o conjunto ferramental superior 550 se move entre a primeira posição e a segunda posição como descrito acima. Além disso, é entendido que o conjunto de acionamento inclui cames, articulações, e outros elementos que são estruturados para mover os sub-elementos do conjunto ferramental superior 550 e do conjunto ferramental inferior 552 na ordem própria. Ou seja, sub-elementos selecionados do conjunto ferramental superior 550 e do conjunto ferramental inferior 552 são estruturados para se mover independentemente de outros sub-elementos selecionados e um sub-elemento selecionado específico. Por exemplo, um sub- elemento selecionado é estruturado para se mover para a, e residir na, segunda posição enquanto um outro sub-elemento se move para dentro e para fora da segunda posição. Tal movimento seletivo dos sub-elementos é conhecido na técnica.

[0064] Para as finalidades desta invenção, é assumido que uma camisa de matriz 20, i.e., uma matriz incluindo um painel central 30, um escareamento anular 32, uma parede de retenção 34, e uma ondulação 36, como mostrado nas Figuras 1 e 2, é fornecida à prensa de conversão 500. Como é conhecido, estações genéricas de prensa de conversão 502 (como mostrado nas Figuras, estações conhecidas são genericamente identificadas pelo número de referência 502) executam operações de conformação sobre a camisa de matriz 20 que não são relevantes para esta invenção. Para a finalidade deste pedido, as seguintes estações são identificadas: uma estação de bolha 512 (Figura 3), uma primeira estação de rebite 514

(Figura 5), uma segunda estação de rebite 516 (Figura 7)

uma estação de marcação 518 (Figura 9), uma estação de painel 520 (Figura 10), e uma estação de escora 522 (Figura 11). Em uma modalidade exemplificativa, a primeira estação de rebite 514 é uma estação de rebite de “cunhagem” 514 que é estruturada para, e o faz, formar um “botão de rebite cunhado” 14 que se torna um “rebite cunhado” 12. Inicialmente, a matriz de camisa 20 é movida para a estação de bolha 512, Figura 3, que inclui uma conjunto ferramental superior 560 da estação de bolha e uma conjunto ferramental inferior 562 da estação de bolha.

Geralmente, o conjunto ferramental inferior 562 da estação de bolha inclui um cunho 563 tendo uma porção anular geralmente plana 564 e uma porção central em domo 565. O conjunto ferramental superior 560 da estação de bolha inclui uma punção 566 tendo uma porção anular geralmente plana 567 e uma porção em domo 568. A matriz 20 com um painel central 30 geralmente plano (não mostrado) é disposta entre o conjunto ferramental superior 560 da estação de bolha e o conjunto ferramental inferior 562 da estação de bolha.

Quando o conjunto ferramental superior 560 da estação de bolha se move para a segunda posição, uma bolha 38 é formada sobre ele, como mostrado na Figura 4. Como mostrado na Figura 4, uma bolha 38 é geralmente arqueada, ou geralmente curvilínea, quando vista em corte transversal.

A bolha 38 inclui uma periferia externa 39 e uma “porção de rebite” 40. Como é conhecido, e em uma modalidade exemplificativa, a periferia externa 39 é cunhada durante a formação da bolha 38. Como usado aqui, a “porção de rebite” 40 é aquela porção da bolha 38 que se torna o botão de rebite 14 e então o rebite 12. Além disso, a porção de rebite 40 inclui uma porção de parede lateral 42 e uma porção de topo 44. A porção de parede lateral 42 da porção de rebite se torna a parede lateral 16 do botão de rebite e então a parede lateral 16 do rebite cunhado. Similarmente, a porção de topo 44 se torna a porção de topo 18 do botão de rebite cunhado e então a porção de topo do rebite cunhado

18. Dito alternativamente, a periferia externa 39 é disposta concentricamente em torno da porção de parede lateral 42. Além disso, a porção de parede lateral 42 é disposta concentricamente em torno da porção de topo 44. Em uma modalidade exemplificativa, a periferia externa 39 é disposta concentricamente em torno da, e imediatamente adjacente à, porção de parede lateral 42, e, a porção de parede lateral 42 é disposta concentricamente em torno da, e imediatamente adjacente à, porção de topo 44.

[0065] Como notado, quando a bolha 38 é formada, a sua periferia externa 39 é cunhada. A periferia externa da bolha 39 subsequentemente se torna a área do painel central 30 disposta em torno do (circundando o) rebite 12. Em uma modalidade exemplificativa, a periferia externa da bolha 39 tem uma espessura de entre cerca de 0,005 polegadas (0,13 milímetros) e 0,008 polegadas (0,20 milímetros), ou cerca de 0,0065 polegadas (0,17 milímetros). Além disso, a periferia externa da bolha 39 é, em uma modalidade exemplificativa, mais espessa do que a espessura da porção de topo cunhada 18, discutida abaixo. Ou seja, se a porção de topo cunhada 18 está na extremidade superior de sua faixa de espessura a periferia externa 39 está também na extremidade superior de sai faixa de espessura. Se a porção de topo cunhada 18 está na extremidade inferior de sua faixa de espessura, a periferia externa 39 está em qualquer lugar em sua faixa de espessura, de que a periferia externa cunhada 39 seja mais espessa do que a porção de topo cunhada 18. Além disso, como notado acima, as porções não cunhadas do painel central 30 dispostas em torno da periferia externa 39 têm uma espessura igual à espessura de base do material em chapa 22, i.e., a espessura média.

[0066] A matriz de camisa 20 é então movida para a estação de rebite de cunhagem 514. A estação de rebite de cunhagem 514, Figura 5, é estruturada para, e o faz, conformar a bolha 38 em um botão de rebite cunhado 14. A estação de rebite de cunhagem 514 inclui uma conjunto ferramental superior 570 da estação de rebite de cunhagem e uma conjunto ferramental inferior 572 da estação de rebite de cunhagem. Geralmente, o conjunto ferramental inferior 572 da estação de rebite de cunhagem inclui um cunho 573 tendo uma porção anular geralmente plana 574 e uma punção central 575. O conjunto ferramental superior 570 da estação de rebite de cunhagem inclui uma punção central 576, e uma punção anular externo 577 disposto em torno da (circundando) punção central 576. Blocos (não numerados) estruturados para reter a matriz 20 são dispostos em torno do cunho 573 do conjunto ferramental inferior da estação de rebite de cunhagem e a punção central 575 do conjunto ferramental inferior da estação de rebite de cunhagem, assim como os punções 576, 577 do conjunto ferramental inferior da estação de rebite de cunhagem.

[0067] À punção central 576 do conjunto ferramental superior da estação de rebite de cunhagem define uma primeira superfície de cunhagem 578 (aqui abaixo, “primeira superfície de cunhagem” 578, ou, “primeira superfície de cunhagem 578 do conjunto ferramental superior”). Em uma modalidade exemplificativa, a primeira superfície de cunhagem 578 é substancialmente plana.

Similarmente, a punção central 575 do conjunto ferramental inferior da estação de rebite de cunhagem define uma segunda superfície de cunhagem 579 (aqui abaixo, “segunda superfície de cunhagem” 579 ou “segunda superfície de cunhagem” 579 do conjunto ferramental inferior). Em uma modalidade exemplificativa, a segunda superfície de cunhagem 579 é também substancialmente plana.

A porção plana 574 do conjunto ferramental inferior da estação de rebite de cunhagem é disposta oposta à punção anular 577 do conjunto ferramental superior da estação de rebite de cunhagem.

Além disso, a punção central 575 do conjunto ferramental inferior da estação de rebite de cunhagem é disposto oposto à punção central 576 do conjunto ferramental superior da estação de rebite de cunhagem.

A punção central 575 do conjunto ferramental inferior da estação de rebite de cunhagem e a punção central 576 do conjunto ferramental superior da estação de rebite de cunhagem operativamente engatam, e cunham, a porção de topo da porção de rebite 44. Ou seja, a primeira superfície de cunhagem 578 é estruturada para, e o faz, se mover entre uma primeira posição, em que a primeira superfície de cunhagem 578 é espaçada da segunda superfície de cunhagem 579, e uma segunda posição, em que a primeira superfície de cunhagem 578 é uma distância de cunhagem a partir da segunda superfície de cunhagem 579. Como usada aqui, uma “distância de cunhagem” é uma distância entre duas superfícies suficientemente próximas de modo a cunhe material disposto entre as duas superfícies.

Assim, quando a primeira superfície de cunhagem 578 e a segunda superfície de cunhagem 579 estão na segunda posição, a primeira superfície de cunhagem 578 e a segunda superfície de cunhagem 579 são estruturadas para, e o fazem, formar uma porção de topo cunhada do rebite 18. Aqui abaixo, a “porção de topo 18” é identificada como a “porção de topo do rebite cunhado 18” tanto porque ela é parte do botão de rebite cunhado 14 (ou rebite cunhado 12) quanto porque o seu metal é “cunhado”. Inversamente, a parede lateral 16 é ainda identificada aqui abaixo como a “parede lateral 16”. Ou seja, enquanto a parede lateral 16 é parte do botão de rebite cunhado 14, o metal da parede lateral 16 não é cunhado e o termo “porção de parede lateral do rebite cunhado” pode implicar que parede lateral 16 é também cunhada.

[0068] Ou seja, a punção central 575 do conjunto ferramental inferior da estação de rebite de cunhagem e a punção central 576 da punção central 576 da estação de rebite de cunhagem operativamente engatam a periferia externa da bolha 38 e fazem retornar a periferia externa da bolha 38 ao plano do painel central 30 enquanto a porção de topo do rebite cunhado 18 está sendo formada. A porção de topo do rebite cunhado 18 não está no mesmo plano que o painel central 30; assim, a porção de parede lateral 42 da porção de rebite é formada sobre a punção central 575 do conjunto ferramental inferior da estação de rebite de cunhagem, como é geralmente conhecido. A porção de parede lateral 42 da porção de rebite não é cunhada.

[0069] Ou seja, a porção de topo da porção de rebite 44 é cunhada e se torna a porção de topo 18 mais fina e mais rígida. Ao mesmo tempo, uma porção de material a partir da porção de topo da porção de rebite 44 escoa para dentro da a porção de parede lateral 42 à medida que essa porção se torna a parede lateral 16. Em uma modalidade exemplificativa, a porção de topo 18 tem uma primeira espessura e a parede lateral 16 tem uma segunda espessura. A primeira espessura é menor do que a segunda espessura, como mostrado na Figura 1A. Ademais, a parede lateral 16 não é cunhada e é, portanto, mais dúctil do que a porção de topo do rebite cunhado 18 ou a porção cunhada do painel central 30 (anteriormente a periferia externa cunhada 39 como descrito acima). Em uma modalidade exemplificativa, a primeira espessura da porção de topo 18 fica entre mais do que 0,003 polegadas (0,076 milímetros) e menos do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros ou cerca de 0,004 polegadas (0,10 milímetros). Em uma outra modalidade, a primeira espessura da porção de topo 18 fica entre cerca de 0,004 polegadas (0,10 milímetros) e menos do que 0,008 polegadas (0,20 milímetros) ou cerca de 0,006 polegadas (0,17 milímetros). Em uma outra modalidade exemplificativa, a primeira espessura da porção de topo 18 é menor do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros).

[0070] En uma modalidade exemplificativa, o plano da porção de topo do rebite cunhado 18 se estende geralmente paralelo ao plano do painel central 30. A parede lateral 16, quando vista em seção transversal, tem um ângulo (a) de entre cerca de 70º e 90º ou cerca de 90º em relação ao plano do painel central 30, como mostrado na Figura 6. Em uma outra modalidade exemplificativa, a parede lateral 16, quando vista em seção transversal, tem um ângulo (a) de menos do que 90º, mas mais do que 80º. Um botão de rebite cunhado 14 usa menos material do que um botão de rebite não cunhado e,

portanto, resolve os problemas assinalados acima. Além disso, como usado aqui, um botão de rebite cunhado 14 que é inicialmente formado com uma porção de topo cunhada 18 na primeira estação de rebite 514 é, como usado aqui, um “botão de rebite inicialmente cunhado”. Cunhar a porção de topo 18 em uma primeira estação de rebite reduz a quantidade de metal que escoa para dentro da a porção de topo 18 durante subsequentes operações de conformação deste modo resolvendo os problemas declarados acima. Em uma modalidade alternativa, a segunda estação de rebite 516 é a estação de rebite de “cunhagem”.

[0071] Além disso, como mostrado na Figura 6A, é notado que na técnica anterior, a formação de um botão de rebite A incluía deformar a estação de rebite da porção de rebite B sobre, i.e., em contato com, o ferramental inferior C. Como mostrado na Figura 6B, a estação de rebite de cunhagem 514 é estruturada para, e o faz, permitir que porção de parede lateral 42 da porção de rebite se distancie, i.e., seja espaçada do ferramental inferior 572. Esta configuração é também gerada porque a porção de topo 18 e a periferia externa da bolha 39 é cunhada. Uma estação de prensa 502,

1.e., uma conjunto ferramental superior 550 e uma conjunto ferramental inferior 552, que é estruturada para fazer uma porção de parede lateral 42 da porção de rebite que é disposta entre duas áreas de material cunhado ser espaçada dos conjuntos de ferramental 550, 552, é, como usado aqui, um “estação de prensa intervalada” e cada um dos seus conjuntos de ferramental é um “conjunto ferramental intervalado”. Assim, em um modalidade exemplificativa, a estação de rebite de cunhagem 514 é um estação de rebite de cunhagem “intervalada” 514 e cada um dos seus conjuntos de ferramental 570, 572 é uma conjunto ferramental “intervalado” 570, 572. Uso de uma estação de rebite de cunhagem 514 intervalada permite que a espessura da porção de parede lateral 42 da porção de rebite, e a parede lateral 16 subsequentemente formada, sejam mais espessas do que a porção de topo cunhada 18, resolvendo os problemas declarados acima. Ou seja, ter uma parede lateral 16 que é mais espessa do que a porção de topo cunhada 18 reduz a chance de uma falha no rebite cunhado 12 resolvendo os problemas declarados acima.

[0072] Em uma modalidade exemplificativa, a matriz 20 é então movida para uma segunda estação de rebite 516, como mostrado na Figura 7. A segunda estação de rebite 516 inclui uma conjunto ferramental superior que é geralmente similar à estação de rebite de cunhagem 514, mas não inclui o equivalente a uma punção central 576 do conjunto ferramental superior da estação de rebite de cunhagem. Nesta configuração, não há nada que se oponha a uma punção central 585 do conjunto ferramental inferior da segunda estação de rebite. Assim, à medida que uma punção anular externo 587 do conjunto ferramental superior da segunda estação de rebite se move para baixo, o botão de rebite cunhado 14 é ainda formado sobre a punção central 585 do conjunto ferramental inferior da segunda estação de rebite de modo a ter uma parede lateral 16 geralmente perpendicular. A vista em corte transversal da camisa de matriz 20 seguindo a formação na segunda estação de rebite 516 é mostrada em Figura 2.

[0073] Ou seja, quando vista em seção transversal, a parede lateral 16 é geralmente perpendicular ao plano do painel central 30. A transição entre a parede lateral 16 e a porção de topo do rebite cunhado 18 é, como usado aqui, a “borda superior periférica” 19. Como a porção de topo 18 é cunhada, a borda superior periférica 19 é estruturada para ter uma curvatura mais acentuada do que as transições da técnica anterior entre um botão de rebite parede lateral e a porção de topo do botão de rebite. Em uma modalidade exemplificativa, a borda superior periférica 19 tem um raio de entre cerca de 0,012 polegadas (0,30 milímetros) e 0,031 polegadas (0,79 milímetros). Uma transição entre um botão de rebite parede lateral e uma porção de topo do botão de rebite com um raio de entre cerca de 0,012 polegadas (0,30 milímetros) e 0,031 polegadas (0,79 milímetros)é, como usado aqui, uma borda superior periférica 19 de “raio reduzido”. Ou seja, a borda superior periférica de raio reduzido 19 tem, um raio de entre cerca de 0,012 polegadas (0,30 milímetros) e 0,031 polegadas (0,79 milímetros), quando vista em seção transversal, como mostrado na Figura 2. Um botão de rebite cunhado 14 nesta configuração, i.e., um botão com uma parede lateral 16 geralmente perpendicular e uma porção de topo do rebite cunhado 18, é, como usado aqui, um “botão de rebite cunhado quadrado” 14', como mostrado na Figura 8. Um botão de rebite cunhado quarado 14' é estruturado para entrar em colapso, quando escorado, com uma sobreposição acentuada de um corpo de lingueta 47, como descrito abaixo.

[0074] À estação de marcação 518, figura 9, cria uma série de marcações (não mostradas) que definem um painel de rasgar como é conhecido na técnica. A estação de painel 520, Figura 10, forma quaisquer formações adicionais, e.g.,

porções em recesso, sobre a matriz 20 como é conhecido. Em uma modalidade exemplificativa, há ume série de estações de painel 520. Estas estações não são relevantes para a presente invenção.

[0075] A estação final relevante para a presente invenção é a estação de escoramento 522, Figura 11, que é estruturada para acoplar uma lingueta 46 ao botão de rebite cunhado 14. A vista em corte transversal da camisa de matriz 20 em seguida à formação na estação de escoramento 522 é mostrada na Figura 1. A estação de escoramento 522 inclui os elementos descritos na patente US 5.755.134 e opera de uma maneira similar e a descrição do processo de escoramento e o conjunto ferramental superior 550 e conjunto ferramental inferior 552 descritos na mesma é incorporada por referência. É geralmente notado que a estação de escoramento 522 inclui uma conjunto ferramental superior 590 com uma punção de escoramento 594 e espaçador de ajuste de escoramento 596, e, uma conjunto ferramental inferior 592 com uma bigorna primária 598. A bigorna primária 598 do conjunto ferramental inferior da estação de escoramento tem uma área de seção transversal menor do que o botão de rebite cunhado 14 (ou botão de rebite cunhado quadrado 14º). É notado que o espaçador de ajuste de escoramento 596 do conjunto ferramental superior da estação de escoramento tem uma área de seção transversal acentuada. Como usado aqui, uma “área de seção transversal acentuada” para um espaçador de ajuste de escoramento 596 do conjunto ferramental superior da estação de escoramento significa que a área de seção transversal é estruturada para formar um rebite cunhado escorado 12 com uma sobreposição acentuada de um corpo de lingueta 47, como descrito abaixo.

[0076] Como mostrado na Figura 1, a lingueta 46, mostrado esquematicamente, inclui um corpo alongado, geralmente plano 47 que define uma abertura de acoplamento 48. Como é também conhecido, a lingueta 46 é disposta o botão de rebite cunhado 14 (ou botão de rebite cunhado quadrado 14'; aqui abaixo, é entendido que a discussão do botão de rebite cunhado 14 também se aplica ao botão de rebite cunhado quadrado 14'). Ou seja, o botão de rebite cunhado 14 se estende através da abertura de acoplamento 48 da lingueta. Quando uma punção de escoramento a 594 do conjunto ferramental superior da estação de escoramento e o espaçador de ajuste de escoramento 596 do conjunto ferramental superior da estação de escoramento se movem para sua segunda posição, a punção de escoramento a 594 do conjunto ferramental superior da estação de escoramento engata a punção de escoramento a porção 18 do conjunto ferramental superior da estação de escoramento do botão de rebite cunhado deste modo deformando a parede lateral 16. Consequentemente, o botão de rebite cunhado 14 é estruturado para ser, e é, deformado para ser um rebite cunhado 12.

[0077] Assim, o botão de rebite cunhado 14 tem uma primeira configuração, em que a lingueta 46 não está cativa sobre um rebite cunhado 12, e uma segunda configuração, em que o botão de rebite cunhado 14 é conformado em um rebite cunhado 12 e em que a lingueta 46 é cativa sobre o rebite cunhado 12. Além disso, o botão de rebite cunhado 14 tem uma primeira área de seção transversal máxima, uma primeira altura, e a parede lateral 16 tem uma primeira espessura. O rebite cunhado 12, i.e., o botão de rebite cunhado 14 em seguida ao escoramento/deformação, tem uma segunda área de seção transversal máxima, uma segunda altura, e a parede lateral 16 tem uma segunda espessura. A segunda área de seção transversal máxima do rebite cunhado 12 é maior do que a primeira área de seção transversal máxima do botão de rebite cunhado 14, a primeira altura do botão de rebite cunhado 14 é maior do que a segunda altura do rebite cunhado 12, e à segunda espessura da parede lateral 16 é uma espessura acentuada em relação à primeira espessura da parede lateral

16. Como usado aqui, uma “espessura acentuada” significa que a espessura da parede lateral 16 é maior do que a espessura de base do material em chapa.

[0078] Ademais, como a parede lateral não cunhada 16 é disposta entre o metal cunhado do painel central 30 e a porção de topo 18 do botão de rebite cunhado, a parede lateral 16 se deforma a um grau maior em relação a um rebite da técnica anterior em que a porção de topo não é cunhada. Assim, quando deformado durante a operação de escoramento, o botão de rebite cunhado 14, e a parede lateral 16, formam um rebite cunhado 12 com uma “sobreposição acentuada” do corpo de lingueta 47. Como usada aqui, uma “sobreposição acentuada” de um corpo de lingueta significa que a parede lateral deformada 16 era formada a partir de um botão de rebite quadrado 14”. Como usado aqui, um botão de rebite “quadrado” 14' é um botão de rebite tendo uma parede lateral 16 que, quando vista em seção transversal, tem um ângulo (a) de entre cerca de 70º e 90º ou cerca de 90º em relação ao plano do painel central 30. Além disso, para ser um botão de rebite “quadrado” 14, a borda superior periférica 19 tem um raio reduzido. Em uma modalidade exemplificativa, o rebite cunhado 12 sobrepõe os lados da abertura de acoplamento 48 da lingueta por um mínimo de 0,008 polegadas (0,20 milímetros) . Isto resolve os problemas declarados acima. Um corpo de lingueta 47 acoplado a uma extremidade de lata 10 por um rebite cunhado 12 com uma sobreposição acentuada do corpo de lingueta 47 tem menos probabilidade de ser desacoplado da extremidade de lata 10 deste modo resolvendo os problemas declarados acima. Além disso, a quantidade de metal da parede lateral 16 que se deforma para fora é aumentada quando a parede lateral 16 se estende geralmente perpendicular ao plano do painel central 30. Assim, um botão de rebite cunhado quadrado 14', quando deformado como descrito acima, forma uma “sobreposição muito acentuada”. Ou seja, como usada aqui, uma “sobreposição muito acentuada” significa a superposição de uma lingueta 46 criada quando um botão de rebite cunhado quadrado 14'” é usado para acoplar uma lingueta 46 a uma extremidade de lata 10. Isto também resolve os problemas declarados acima.

[0079] Consequentemente, como mostrado em Figura 12, um método de formar uma extremidade de lata 10 com um rebite cunhado 12 inclui: fornecer 1000 um material em chapa 22 com uma espessura de base, realizar 1002 operações de conformação preliminares sobre o material em chapa para formar uma matriz de camisa, formar 1004 um botão de rebite cunhado 14 sobre a matriz de camisa 20, escorar 1005 uma lingueta 46 no botão de rebite cunhado 14 e realizar 1006 operações de acabamento sobre a extremidade de lata 10. Realizar 1002 uma operação de conformação preliminar sobre o material em chapa para formar uma matriz de camisa 20 inclui formar um painel central 30, um escareamento anular 32, uma parede de retenção 34, e uma ondulação 36, como é conhecido. Alternativamente,

o método de formar uma extremidade de lata 10 com um rebite cunhado 12 inclui fornecer 1001 uma matriz de camisa 20 tendo um painel central 30, um escareamento anular 32, uma parede de retenção 34, e uma ondulação 36. Como usado aqui, “operações de acabamento” incluem, mas não são limitadas a, marcar a matriz de camisa 20, formar matriz de camisa 20 em painel, inspecionar a matriz de camisa 20, ou aplicar revestimentos e/ou outros tratamentos de superfície a matriz de camisa 20.

[0080] Em uma modalidade exemplificativa, formar 1004 um botão de rebite cunhado sobre a matriz de camisa 20 inclui formar 1010 uma bolha incluindo uma porção de topo da porção de rebite 44, conformar 1020 a bolha com um porção de topo da porção de rebite 44 no botão de rebite cunhado 14, e/ou conformar 1022 a bolha em um botão de rebite cunhado tendo uma parede lateral 16, uma porção de topo geralmente plana 18 e uma borda superior periférica 19, formar 1024 uma porção de topo de botão de rebite cunhado com uma espessura que é uma dentre mais do que cerca de 0,003 polegadas (0,076 milímetros) e menos do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros ou cerca de 0,004 polegadas (0,10 milímetros), ou, entre cerca de 0,004 polegadas (0,10 milímetros) e menos do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros) ou cerca de 0,006 polegadas (0,16 milímetros), e/ou formar 1026 a borda superior periférica cunhada 19 do botão de rebite para ter um raio de entre cerca de 0,012 polegadas (0,30 milímetros) e 0,031 polegadas (0,79 milímetros), formar 1026 uma porção de topo do botão de rebite cunhado com uma espessura que é uma dentre mais do que cerca de 0,003 polegadas (0,076 milímetros)e menos do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros ou cerca de 0,004 polegadas (0,10 milímetros), ou, entre cerca de 0,004 polegadas (0,10 milímetros) e menos do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros) ou cerca de 0,006 polegadas (0,16 milímetros).

[0081] Além disso, em uma modalidade exemplificativa, escorar 1005 uma lingueta 46 no botão de rebite cunhado 1 inclui dotar 1030 uma lingueta 46 com um corpo 47, o corpo de lingueta 47 incluindo uma abertura de acoplamento 48, posicionar 1032 a lingueta 46 sobre o botão de rebite cunhado 14 com o botão de rebite cunhado 14 estendendo-se através da abertura de acoplamento 48 da lingueta, conformar 1034 o botão de rebite cunhado 14 no rebite cunhado 12, e em que o rebite cunhado 12 tem uma sobreposição acentuada do corpo de lingueta 47.

[0082] Embora modalidades específicas da invenção tenham sido descritas em detalhe, vai ser apreciado por aqueles técnicos no assunto que várias modificações e alternativas a esses detalhes podem ser desenvolvidas à luz dos ensinamentos globais da invenção. Consequentemente, as disposições particulares descritas são entendidas como sendo ilustrativas apenas e não limitativas do escopo de invenção que deve ser dado pela plena amplitude das reivindicações anexas e quaisquer e todos seus equivalentes.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES

1. Extremidade de lata (10) caracterizada pelo fato de que compreende: um painel central (30); e um rebite cunhado (12) disposto sobre dito painel central (30).

2. Extremidade de lata (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dito rebite cunhado (12) é formado a partir de um botão de rebite inicialmente cunhado (14).

3. Extremidade de lata (10) de acordo com a reivindicação l, caracterizada pelo fato de que dito rebite cunhado (12) tem uma borda superior periférica de raio reduzido (19).

4, Extremidade de lata (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que dito painel central (30) tem uma espessura média de menos do que 0,0082 polegadas (0,21 milímetros).

5. Extremidade de lata (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que: dita porção de topo do rebite cunhado (18) tem uma espessura de entre cerca de 0,003 polegadas (0,076 milímetros) e cerca de 0,0082 polegadas (0,21 milímetros).

6. Extremidade de lata (10) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que: dito painel central (30) inclui um lingueta (46) com um corpo (47); dito corpo de lingueta (47) incluindo uma abertura de acoplamento (48); dita lingueta (46) acoplada a dito rebite cunhado (12 com dito rebite cunhado estendendo-se através de dita abertura de acoplamento (48) do corpo de lingueta; e em que dito rebite cunhado (12) tem uma dentre uma sobreposição acentuada de dito corpo de lingueta (47) ou uma sobreposição acentuada de dito corpo de lingueta (47).

7. Extremidade de lata (10) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que: dito painel central (30) inclui uma lingueta (46) com um corpo (47); dito corpo de lingueta (47) incluindo uma abertura de acoplamento (48); dita lingueta (46) acoplada a dito rebite cunhado (12) com dito rebite cunhado estendendo-se através de dita abertura de acoplamento (48) do corpo de lingueta; e em que dito rebite cunhado (12) tem um de uma sobreposição acentuada de dito corpo de lingueta (47) ou uma sobreposição muito acentuada de dito corpo de lingueta (47).

8. Prensa (500) estruturada para formar uma extremidade de lata (10) a partir de material em chapa (22), dito material em chapa (22) tendo uma espessura de base, dito material em chapa (22) formado em uma camisa incluindo uma bolha (38), dita bolha (38) incluindo uma porção de topo da porção de rebite (44), dita extremidade de lata (10) tendo um lado do produto e um lado do público, dita prensa (500) caracterizada pelo fato de que compreende: uma armação (554); uma conjunto ferramental superior (550) incluindo uma primeira superfície de cunhagem (578), dito conjunto ferramental superior (550) acoplado de maneira móvel à dita armação (554); uma conjunto ferramental inferior (552) incluindo uma segunda superfície de cunhagem (579), dito conjunto ferramental inferior (552) acoplado à dita armação (554); dita primeira superfície de cunhagem (578) estruturada para se mover entre uma primeira posição, em que dita primeira superfície de cunhagem (578) é espaçada da dita segunda superfície de cunhagem (579), e uma segunda posição, em que dita primeira superfície de cunhagem (578) é uma distância de cunhagem a partir de dita segunda superfície de cunhagem (579); dita primeira superfície de cunhagem (578) e dita segunda superfície de cunhagem (578) estruturadas para engatar uma porção de topo da porção de rebite (44) disposta entre dita primeira superfície de cunhagem (578) e dita segunda superfície de cunhagem (579); e em que, quando dita primeira superfície de cunhagem (578) e dita segunda superfície de cunhagem (579) estão na dita segunda posição, dita primeira superfície de cunhagem (578) e dita segunda superfície de cunhagem (579) formam uma porção de topo cunhada do rebite (44).

9. Prensa (500) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que: dito conjunto ferramental superior (550) inclui uma punção superior (566); dita punção superior (566) incluindo um corpo com uma extremidade superior e uma extremidade inferior; dita primeira superfície de cunhagem (578) disposta sobre dita extremidade inferior do corpo da punção superior; e dita punção superior (566) estruturado para se mover entre uma primeira posição, em que dita punção superior (566)

é espaçado a partir de dito conjunto ferramental inferior (552), e uma segunda posição, em que dita punção superior (566) é imediatamente adjacente a dito conjunto ferramental inferior (552).

10. Prensa (500) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que: dito conjunto ferramental inferior (552) inclui uma punção inferior; dita punção inferior incluindo um corpo com uma extremidade superior e uma extremidade inferior; dita segunda superfície de cunhagem (579) disposta sobre dita extremidade superior do corpo da punção inferior; e dita punção inferior estruturado para se mover entre uma primeira posição, em que dita punção inferior é espaçado a partir de dito conjunto ferramental superior (550), e uma segunda posição, em que dita punção inferior é imediatamente adjacente a dito conjunto ferramental superior (550).

11. Prensa (500) de acordo com a reivindicação 10 caracterizada pelo fato de que dito corpo da punção inferior é estruturado para formar dita bolha (38) em um botão de rebite (14).

12. Prensa (500) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que dito corpo da punção inferior é estruturado para formar dita bolha (38) em um botão de rebite (14) tendo uma parede lateral (16) e uma porção de topo geralmente plana (18); e em que dita parede lateral (16) do botão de rebite e dita porção de topo (44) do botão de rebite se encontram em uma borda superior periférica de raio reduzido (19).

13. Prensa (500) de acordo com a reivindicação 12,

caracterizada pelo fato de que dita porção de topo do botão do rebite cunhado (18) tem uma espessura de entre cerca de 0,003 polegadas (0,076 milímetros) e cerca de 0,0082 polegadas (0,21 milímetros).

14. Prensa (500) de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que dita porção de topo do botão do rebite cunhado topo tem uma espessura de cerca de 0,004 polegadas (0,10 milímetros).

15. Método de formar uma extremidade de lata (10) com um rebite cunhado (12), caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer (1000) um material em chapa (22) com uma espessura de base; conformar (1002) dito material em chapa (22) em uma extremidade de lata (10); formar (1004) um botão (14) de rebite cunhado sobre dita extremidade de lata (10); e realizar (1006) operações de acabamento sobre dita extremidade de lata (10).

16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que conformar (1002) dito material em chapa (22) em uma extremidade de lata (10) e formar (1004 um botão de rebite cunhado (14) sobre dita extremidade de lata (10) incluem: formar (1010) uma bolha (38) incluindo uma porção de topo da porção de rebite (44); e conformar (1020) dita porção de topo da porção de rebite (44) em dito botão de rebite cunhado (14).

17. Método de acordo com a reivindicação (16, caracterizado pelo fato de que formar (1004) um botão de rebite cunhado (14) sobre dita extremidade de lata (10) inclui formar dita bolha (38) em um botão de rebite cunhado (14) tendo uma parede lateral (16) e uma porção de topo geralmente plana (18), em que dita parede lateral (16) do botão de rebite e dita porção de topo (18) do botão de rebite se encontra, em uma borda superior periférica (19), e em que dita borda superior periférica (19) tem um raio de entre cerca de 0,012 polegadas (0,30 milímetros) e 0,022 polegadas (0,56 milímetros).

18. Método de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que formar (1004) um botão de rebite cunhado (14) sobre dita extremidade de lata (10') preliminar inclui formar (1024) dita borda superior periférica (19) do botão de rebite cunhado.

19. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que formar (1004) um botão de rebite cunhado (14) sobre dita extremidade de lata (10) inclui formar (1026) uma borda superior periférica (18) do botão de rebite cunhado com uma espessura de entre cerca de 0,003 polegadas (0,076 milímetros) e cerca de 0,0082 polegadas (0,21 milímetros).

20. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que realizar (1006) operações de acabamento sobre dita extremidade de lata (10) inclui: fornecer (1030) uma lingueta (46) com um corpo (47), dito corpo de lingueta (47) incluindo uma abertura de acoplamento (48); posicionar (1032) dita lingueta (46) sobre dito botão de rebite cunhado (14) com dito botão de rebite cunhado estendendo-se através de dita abertura de acoplamento (48)

da lingueta; conformar (1034) dito botão de rebite cunhado (14) em um rebite cunhado (12); e em que dito rebite cunhado (12) tem uma sobreposição acentuada de dito corpo de lingueta (47).