BR112019025092B1 - Pneu, e, método para arranjar um indicador de desgaste a um bloco de banda de rodagem de um pneu - Google Patents

Pneu, e, método para arranjar um indicador de desgaste a um bloco de banda de rodagem de um pneu Download PDF

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Abstract

um pneu (100) configurado para girar em torno de um eixo geométrico de rotação (axr), sendo que o pneu (100) compreende um bloco de banda de rodagem (110) que forma pelo menos uma parte de uma banda de rodagem (120) do pneu (100) e um circuito (200) que compreende um componente capacitivo primário (210), em que pelo menos uma parte do componente capacitivo primário (210) é arranjada em uma primeira distância (d1) afastada da banda de rodagem (120) e dentro do bloco de banda de rodagem (110) e um componente indutivo primário (220) do qual pelo menos uma parte é arranjada a uma segunda distância (d2) voltada para o interior do pneu (100) a partir da banda de rodagem (120). o pneu compreende adicionalmente um interrogador (300) que compreende uma fonte elétrica (330), um circuito de comunicação (310), e um componente indutivo secundário (320). o componente indutivo secundário (320) é arranjado no mesmo lado da banda de rodagem (120) que o componente indutivo primário (310) e pelo menos uma parte do componente indutivo secundário (320) é arranjada afastada da banda de rodagem (120) a uma terceira distância (d3), sendo que a terceira distância (d3) é maior do que a segunda distância (d2). um método para arranjar um indicador de desgaste (190) a um pneu (100).

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001] A invenção refere-se a pneus com indicadores de desgaste elétricos. A invenção se refere a pneus com indicadores de desgaste baseados em um ressonador de LC ou LCR cuja indutância e/ou frequência de oscilação é configurada para mudar à medida que uma superfície do pneu se desgasta.
FUNDAMENTOS
[002] Sistemas de monitoramento remoto que empregam circuitos de LCR (indutância - capacitância - resistência) são conhecidos, por exemplo, a partir do documento n° U.S. 2005/0007239. Em conexão com um meio de interrogação, tais circuitos permitem monitoramento de uma variedade de propriedades, incluindo tensão, temperatura, pressão, identificação, desempenho, transição de fase química (tal como fusão e estado de cura), nível de fluido, desgaste, taxa de rotação, localização e proximidade. Em geral, o circuito de LCR é passivo, por exemplo, livre de uma fonte elétrica que converte energia química em eletricidade, mesmo se a própria indutância for usada para produzir eletricidade por um campo magnético variado. No entanto, o meio de interrogação é ativo, incluindo uma fonte elétrica que converte energia química em eletricidade. Tipicamente o meio de interrogação é um dispositivo portátil ou um dispositivo fixo a um sistema. A posição do meio de interrogação relativo ao circuito pode ser escolhida de modo razoavelmente livre. No entanto, o consumo de potência do meio de interrogação depende da distância de leitura.
SUMÁRIO
[003] Foi constatado que tais sistemas de monitoramento remoto são particularmente viáveis, quando a superfície medida, tal como uma superfície de desgaste de um pneu, precisa ser à prova de vazamento, tanto para água como/quanto outros líquidos ou ar e/ou outros gases. Os tecidos são ainda mais importantes se o líquido ou gás for pressurizado. Em tal caso, a fiação de um circuito de medição mostraria facilmente problemas de vazamento. No entanto, tais problemas não estão presentes em sistemas de monitoramento remoto sem fio.
[004] Há alguns problemas quando o sistema que tem o interrogador e o circuito é usado para medir pelo menos uma propriedade de uma superfície, por exemplo, desgaste da banda de rodagem de um pneu. Por exemplo, a bobina em tais medições é embutida em uma peça de material que desgasta, por exemplo, um bloco de banda de rodagem de um pneu. Isso afeta a sensibilidade das medições. Foi observado que a sensibilidade pode ser aprimorada aplicando-se o dispositivo de interrogação para uma posição adequada. O interrogador é aplicado à posição adequada em relação ao circuito e ao dispositivo, por exemplo, o pneu, do qual a propriedade, tal como desgaste, é medida. Em algumas aplicações, o dispositivo, por exemplo, o pneu, compreende naturalmente algum metal entre o circuito e o interrogador. Em tais sistemas, a comunicação sem fio entre os mesmos é deteriorada pela estrutura do dispositivo. Em particular, em tais casos, a posição mútua entre o circuito e o interrogador torna-se importante. Nesta descrição, o dispositivo é um pneu que tem um indicador de desgaste elétrico. O pneu pode ser um pneu pneumático. Um pneu ou um pneu pneumático compreende tipicamente uma correia de reforço metálica, por exemplo, uma correia de aço. A correia metálica pode atrapalhar a comunicação por RF entre o interrogador e o circuito.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[005] A Figura la mostra, como uma vista lateral, um indicador de desgaste 190, as Figuras 1b e 1c mostram, como uma vista lateral, um dispositivo 100 que tem um indicador de desgaste 190 para medir o desgaste de uma superfície 120 do dispositivo 100, as Figuras Id mostram o desgaste (w, wl, w2) do indicador de desgaste da Figura 1 a, as Figuras le mostram um indicador de desgaste por uso da Figura 1c, em que o indicador foi gastado por desgaste (w, wl, w2) da superfície 120, a Figura lf mostra, como uma vista lateral, um indicador de desgaste 190 que tem duas placas de ferrita, a Figura lg mostra, como uma vista lateral, um indicador de desgaste, cujo componente capacitivo compreende múltiplos capacitores, as Figuras 2a a 2e mostram modalidades de indicadores de desgaste e dispositivos correspondentes, a Figura 3 mostra uma capacitância cl de um componente capacitivo primário 210 como função de desgaste w para algumas modalidades, a Figura 4a indica direções de campos magnéticos gerados e/ou recebidos por um componente indutivo primário 220 e um componente indutivo secundário 320, as Figuras 4b e 4c indicam campos magnéticos gerados e/ou recebidos por um componente indutivo primário 220 e um componente indutivo secundário 320, quando pelo menos uma estrutura de reforço 150, 155 é arranjada no corpo 110, as Figuras 5a e 5b indicam o posicionamento de um componente indutivo primário 220 relativo a um componente indutivo secundário 320, as Figuras 6a a 6i ilustram modalidades de um componente capacitivo primário 210, a Figura 7 ilustra um sistema que inclui um indicador de desgaste, um dispositivo de porta de comunicação 400, e um servidor em nuvem 500, as Figuras 8a e 8b mostram um componente capacitivo primário 210 arranjado em um furo cego 112 de uma banda de rodagem de pneu 120, e as Figuras 9a e 9b mostram um pneu pneumático 100 que tem o indicador de desgaste.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[006] Doravante, as modalidades são explicadas em conexão com um indicador de desgaste. No entanto, nesta descrição, um indicador de desgaste serve para o propósito de um exemplo de um dispositivo mais geral, em particular, um pneu 100, tal como um pneu pneumático, que tem um circuito embutido 200 e no interrogador 300. A Figura la mostra, em uma vista principal, um indicador de desgaste 190. O indicador de desgaste compreende um circuito 200 e um interrogador 300. O interrogador 300 é configurado para interagir com o circuito 200 sem fio, conforme detalhado abaixo. Isso ajuda os problemas de vazamento indicados acima.
[007] O indicador de desgaste 190 é arranjado em um pneu 100 de tal maneira que um componente capacitivo do mesmo se desgaste, à medida que a banda de rodagem 120 do pneu se desgasta. O pneu pode ser um pneu pneumático. No entanto, o pneu pode ser um pneu não pneumático. Tipicamente, tanto pneus pneumáticos quanto pneus não pneumáticos limitam uma cavidade (por exemplo, uma cavidade única para ar pressurizado) ou cavidades (cavidades dentro de um pneu não pneumático). O pneu pode ser um pneu para um veículo de passageiro, tal como um pneu de carro de passageiro. O pneu pode ser um pneu pesado, isto é, um pneu para uma máquina pesada, tal como um transportador, um carregador, um caminhão, um trator de esteira. O pneu pode ser um pneu para uma motocicleta.
[008] O circuito 200 compreende um componente capacitivo primário 210 e um componente indutivo primário 220. O componente capacitivo primário 210 é eletricamente conectado ao componente indutivo primário de modo a formar um oscilador elétrico. O circuito 200 pode compreender adicionalmente um componente resistivo (não mostrado). O oscilador é, desse modo, um oscilador de LC ou um oscilador de LRC. O circuito 200 é energeticamente passivo, isto é, o mesmo é livre de uma bateria configurada para converter energia química em eletricidade. O componente indutivo primário 220 transforma energia magnética em eletricidade, que se torna temporariamente armazenada no componente capacitivo primário 210, conforme per se conhecido a partir de um oscilador de LC ou um oscilador de LCR. A frequência de oscilação e/ou a indutância do circuito 200 é/são dependentes da capacitância do componente capacitivo primário 210 e da indutância do componente indutivo primário 220. Tipicamente, a frequência ressonante angular do circuito é expressa como ω=l/<LIxcl), em que LI é a indutância do componente indutivo primário 220 e cl é a capacitância do componente capacitivo primário 210. Conforme será detalhado abaixo, em uma modalidade, o componente capacitivo primário 210 é configurado para desgastar em uso, na qual sua capacitância cl muda. Isso afeta, por exemplo, a frequência ressonante angular ω. Isso afeta também a indutância mútua, em particular, em uma determinada frequência, do componente indutivo primário 220 e um componente indutivo secundário 320. Desse modo, por exemplo, essas quantidades são indicativas de quanto o componente indutivo primário 220 foi gasto. No entanto, também outras quantidades podem afetar a capacitância cl do componente capacitivo primário 210. Desse modo, por exemplo, as quantidades supracitadas podem ser indicativas de também outros parâmetros do componente capacitivo primário 210 ou o ambiente próximo ao componente capacitivo primário 210, tal como umidade próxima ao componente capacitivo primário 210 e/ou umidade por exemplo, entre dois eletrodos (212, 214) do componente capacitivo primário 210.
[009] O componente capacitivo primário 210 não precisa se desgastar durante as medições. É possível, por exemplo, medir a umidificação do ambiente, em que o circuito é incorporado. Conforme conhecido, a umidificação afeta a constante dielétrica de um capacitor, e desse modo, também a frequência ressonante angular ω do circuito de LC. Adicional ou altemativamente, a indutância do componente indutivo primário 220 pode ser afetada pelo ambiente e/ou uso do dispositivo 100. Por exemplo, se o corpo 110 do dispositivo 100 compreender material magnético, a indutância do componente indutivo primário 220 pode mudar à medida que o material do corpo 110 se desgasta. Adicional ou altemativamente, o circuito 240 pode compreender um arranjo de sensor primário 240 para medir algumas quantidades.
[0010] O interrogador 300 compreende uma fonte elétrica 330, um circuito de comunicação 310, e um componente indutivo secundário 320. A fonte elétrica é necessária para alimentar o interrogador. A fonte elétrica pode ser, por exemplo, configurada para transformar energia mecânica e/ou química em energia elétrica. Como alternativa ou adicionalmente, a fonte elétrica pode compreender um componente configurado para converter energia magnética em eletricidade. Como alternativa ou adicionalmente, a fonte elétrica pode compreender capacitor de alta capacitância (por exemplo, um supercapacitor) que armazena energia elétrica como tal. Tal capacitor de alta capacitância pode ser carregado, por exemplo, de modo indutivo ou mecânico com um componente que transforma energia magnética ou mecânica, respectivamente, em eletricidade. Um capacitor de alta capacitância no presente documento se refere a um capacitor que tem uma capacitância de CC de pelo menos 1 pF.
[0011] O componente indutivo secundário 320 é usado para interrogar o circuito 200. Desse modo, formando um campo magnético ao componente indutivo secundário 320, o campo magnético também penetra o componente indutivo primário 220 afetando desse modo a indutância mútua do interrogador 300 e do circuito 200. Desse modo, a indutância mútua e/ou a frequência ressonante angular (ou a frequência ressonante) do circuito pode ser medida.
[0012] O circuito de comunicação 310 pode ser usado para comunicar os dados medidos a um dispositivo de porta de comunicação 400 (consultar a Figura 7). O circuito de comunicação pode compreender um circuito de controle para medir a indutância mútua e/ou a frequência ressonante do circuito. Na alternativa, o interrogador 300 pode compreender um circuito de controle separado para o propósito. Em uma modalidade, o interrogador 300 é configurado para medir pelo menos uma dentre [i] uma indutância mútua do componente capacitivo secundário 320 e o circuito 200, [ii] uma indutância do circuito 200, e [iii] uma frequência de ressonância de oscilação do circuito 200.
[0013] Em referência à Figura 1b, tal indicador de desgaste 190 pode ser usado para medir o desgaste de uma primeira superfície 120 de um corpo 110, em particular, desgaste de banda de rodagem de pneu 120, cuja parte é formada por um bloco de banda de rodagem 110. A primeira superfície 120 é a superfície que desgasta em uso. Ao usar tal indicador de desgaste 190, o circuito 200 é aplicado a uma superfície de desgaste 120, por exemplo, uma banda de rodagem de um pneu, de tal maneira que o componente capacitivo primário 210 também se desgaste à medida que a superfície de desgaste 120 se desgasta. O capacitor não precisa alcançar a superfície de uma superfície de desgaste não gasta, visto que o mesmo pode ser suficiente para medir o desgaste somente das tais superfícies que foram gastas em uma quantidade razoável. No entanto, preferencialmente, somente o componente capacitivo primário 210 se desgasta, mas não somente o componente indutivo primário 220. Portanto, e em referência à Figura 1c, em uma modalidade, o circuito 200 é arranjado no corpo 110 de tal maneira que o componente capacitivo primário 210 seja configurado para desgastar à medida que a primeira superfície 120 do corpo 100 se desgaste. Ademais, pelo menos uma parte do componente capacitivo primário 210 é arranjada afastada da primeira superfície do corpo uma primeira distância dl e dentro do corpo 110. Ademais, pelo menos uma parte do componente indutivo primário 220 é arranjada em uma segunda distância d2 afastada da primeira superfície 120 do corpo 110 e dentro do corpo 110. Em um indicador de desgaste, a segunda distância d2 é preferencialmente maior do que a primeira distância dl. Desse modo, à medida que a primeira superfície 120 se desgasta, o componente capacitivo primário 210 começa a se desgastar antes de o componente indutivo primário 220 começar a se desgastar. Preferencialmente, o indicador de desgaste 190 é arranjado de tal maneira que, em uso normal, o componente indutivo primário 220 não se desgaste. Ademais, conforme indicado acima, em algumas outras modalidades, a segunda distância d2 pode ser menor do que a primeira distância dl, devido ao fato de que nenhum dentre os componentes capacitivos e indutivos primários precisa se desgastar.
[0014] Ademais, o interrogador 300 é arranjado, em relação ao circuito 200, de tal maneira que o componente indutivo secundário 320 seja arranjado no mesmo lado da primeira superfície 120 que o componente indutivo primário 220. O componente indutivo secundário 320 pode ser arranjado dentro do corpo 110 ou no outro lado do corpo 110. Ademais, pelo menos uma parte do componente indutivo secundário 320 é arranjada afastada da primeira superfície 120 do corpo uma terceira distância d3, sendo que a terceira distância d3 é maior do que a segunda distância d2. Isso tem o efeito de que também o componente indutivo secundário 320 não começa a se desgastar até que o componente indutivo primário 220 comece a se desgastar (se tiver de se desgastar). Isso tem o efeito de que tal colocação aprimora o acoplamento magnético entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320.
[0015] No presente documento, o corpo 110, em combinação com o indicador de desgaste 190, forma um pneu 100 de acordo com várias modalidades. Em referência às Figuras 9a e 9b, in algumas modalidades, o corpo 110 é um parte de corpo de um pneu pneumático, no qual o dispositivo 100 é um pneu pneumático que tem um indicador de desgaste elétrico integrado. O corpo 110 pode ser, por exemplo, um bloco de banda de rodagem de um pneu 100.
[0016] Em referência à Figura ld, em geral, a quantidade de desgaste é denominada por um símbolo w. A Figura 1 d indica dois valores de desgaste, wl e w2. Na Figura ld, o valor de desgaste wl se refere ao valor de desgaste wl da superfície 120 da Figura ld. A superfície 120 pode ser, por exemplo, não gasta, e o valor de desgaste wl pode ser, por exemplo, zero.
[0017] A Figura le mostra o dispositivo 100 da Figura ld, depois que a superfície 120 se gastou em alguma quantidade. O valor de desgaste da Figura le corresponde a w2. Desse modo, a superfície 120 se gastou por uma quantidade de w2-wl entre as Figuras Ideie.
[0018] Em referência à Figura 1b, em uma modalidade, o interrogador 300 é arranjado em uma segunda superfície 130 do objeto 110, em que a segunda superfície 130 é oposta à primeira superfície 120. A segunda superfície pode ser uma superfície de uma cavidade limitada por um pneu 100. Por exemplo, a segunda superfície 130 pode ser uma superfície de um interior de um pneu pneumático 100.
[0019] Visto que o componente capacitivo primário 210 é configurado para se desgastar pela mesma quantidade que a superfície de desgaste 120, preferencialmente, o componente capacitivo primário 210 resiste a desgaste no máximo no mesmo grau que o corpo 110. Em outras palavras, preferencialmente, o material do componente capacitivo primário 210 resiste a desgaste no máximo no mesmo grau que o material do corpo 110. Isso garante que o componente capacitivo primário 210 se desgaste, em uso, pela mesma quantidade que a superfície de desgaste 120; pelo menos quando a superfície 120 se gastou ao limite em que o componente capacitivo primário 210 começa a se desgastar (consultar a Figura 2a).
[0020] As Figuras 2a a 2e indicam algumas modalidades do dispositivo 100. Nessas Figuras o componente capacitivo primário 210 compreende um primeiro eletrodo 212 e um segundo eletrodo 214.
[0021] Conforme observado na Figura 2a, em uma modalidade, quando a primeira superfície 120 é não gasta, o componente capacitivo primário 210 é arranjado em uma distância afastada da primeira superfície 120. Desse modo, o indicador de desgaste é configurado para não medir pequenos valores de desgaste, mas somente valores maiores do que um limite. Tal limite é definido pela distância entre o componente capacitivo primário 210 e a superfície 120.
[0022] Na modalidade da Figura 2b, o componente capacitivo primário 210 compreende um capacitor de base 216. O capacitor de base 216 é configurado para não desgastar em uso. Isso tem o efeito de que a capacitância do componente capacitivo primário 210 permanece suficientemente alta por toda a vida de projeto do indicador de desgaste. O capacitor de base 216 pode compreender uma parte dos eletrodos (212, 214; consultar as Figuras 6b e 6d). Adicional ou alternativamente, o capacitor de base 216 pode compreender eletrodos separados (consultar a Figura 6f). Adicional ou alternativamente, o capacitor de base 216 pode compreender um componente capacitivo separado (consultar a Figura 6g). O componente capacitivo separado pode ser usado também, quando o componente capacitivo primário 210 compreende capacitores distintos 210i, 21Ü2, 2IO3, 2IO4, 210s, e 210e, conforme indicado na Figura lg.
[0023] O propósito de tal capacitor de base 216 é ajustar a capacitância cl e desse modo, também a frequência ressonante angular ω do circuito 200. Isso pode aprimorar a sensibilidade do circuito 200. Em particular, isso pode aprimorar a sensibilidade do par do circuito 200 e o interrogador 300, visto que os eletrônicos de medição do interrogador 300 podem ser projetados para operar de modo mais eficiente em uma faixa de frequência definida. No entanto, se o interrogador for projetado de modo diferente, esses problemas não necessitam do uso de um capacitor de base 216.
[0024] Em uma modalidade, o capacitor de base 216 (ou 2106) forma pelo menos 25% da capacitância cl do componente capacitivo primário 210. Por exemplo, o capacitor de base 216 pode ser arranjado mais profundamente no corpo 110 (isto é, mais distante da superfície 120) do que uma parte em desgaste do componente capacitivo primário 210. Por exemplo, o capacitor de base 216 pode ser arranjado por exemplo, no outro lado 130 do corpo 110 do que a parte em desgaste do componente capacitivo primário 210.
[0025] Quando o componente capacitivo primário 210 compreende múltiplos capacitores 210i, 2102, 2IO3, 2IO4, 210s, e 2106, conforme indicado na Figura lg, o componente 2106 colocado na mais distância da superfície 120 pode servir como o capacitor de base 216 não projetado para se desgastar em uso. No entanto, em uma modalidade de acordo com a Figura lg, também os capacitores 2106 podem ser projetados para se desgastarem em uso.
[0026] Na modalidade da Figura 2c, os componentes do interrogador 300 são arranjados dentro de o corpo 110. Na modalidade da Figura 2d, o primeiro 212 e o segundo 214 eletrodos são mais largos na superfície de desgaste 120 do que mais profundos dentro do corpo. Tais eletrodos são mostrados em mais detalhes por exemplo, nas Figuras 6c e 6d. Na modalidade da Figura 2e, o interrogador 300 compreende, adicionalmente ao componente indutivo secundário 320, um arranjo de sensor secundário 340. Tal arranjo de sensor secundário 340 pode compreender sensor ou sensores configurados para medir o ambiente no qual o interrogador 300 está. O arranjo de sensor secundário 340 pode compreender, por exemplo, pelo menos um dentre um sensor de temperatura, um sensor de pressão e um sensor de aceleração.
[0027] Em referência à Figura 2d, também o circuito 200 pode compreender um arranjo de sensor primário 240. O arranjo de sensor primário pode compreender um sensor ou sensores que precisam de somente um pouco de eletricidade para funcionar. O arranjo de sensor primário pode compreender, por exemplo, pelo menos um dentre um sensor de pressão, um sensor de umidificação e um sensor de temperatura.
[0028] Foi observado que, à medida que o componente capacitivo primário 210 se desgasta, os efeitos de mudança de capacitância para pequenos valores de desgaste podem ser difíceis de detectar. Os inventores assumem que isso é um resultado de que mudança de capacitância proporcional (mudança de proporção para a capacitância dos componentes 210) pode ser inicialmente menor do que posteriormente, visto que, posteriormente, da capacitância é também menor. Esse problema pode ser corrigido em alguma extensão com o capacitor de base, conforme discutido acima. No entanto, preferencialmente, esse problema é também corrigido pelo projeto cuidadoso do componente capacitivo primário 210. Sem seguir para os detalhes da estrutura do componente nesse ponto, a Figura 3 mostra valores de capacitância cl como função de desgaste w para quatro diferentes componentes capacitivos primários 210.
[0029] Conforme mostrado pela curva 810 na Figura 3, em uma modalidade, a capacitância cl do componente capacitivo primário 210 pode diminuir com uma queda constante para todos os valores w de desgaste. Tal curva pode ser o resultado dos eletrodos que tem a forma de placas paralelas (Figura 6a) ou eletrodos coconcêntricos (Figura 6e) com ou sem um capacitor de base 216 (consultar também as Figuras 6b e 6f). Um efeito correspondente pode ser atingido também com uso de capacitores separados 210i, 21Ü2, 2IO3, 2104, e 2105, (sendo o capacitor 21 06Ocapacitor de base) conforme indicado na Figura lg, sendo os capacitores igualmente espaçados e igualmente grandes em termos de capacitância. No entanto, visto que a capacitância cl diminui também para pequenos valores de desgaste, o componente capacitivo primário é arranjado para alcançar a superfície de desgaste 120, como nas Figuras 1b, lg, 2b, 2d, e 2e.
[0030] Conforme mostrado pela curva 820 na Figura 3, em uma modalidade, a capacitância cl do componente capacitivo primário 210 pode diminuir com uma queda constante somente para valores razoavelmente grandes w de desgaste. Visto que a capacitância cl não diminui inicialmente, o componente capacitivo primário é arranjado em uma distância afastada da superfície de desgaste 120, como nas Figuras 2a e 2c. Visto que a queda é constante em seguida, tal curva pode ser o resultado dos eletrodos que tem a forma de placas paralelas (Figura 6a) ou eletrodos coconcêntricos (Figura 6e) com ou sem um capacitor de base 216 (consultar também as Figuras 6b e 6f).
[0031] Conforme mostrado pela curva 830 na Figura 3, em uma modalidade, a capacitância cl do componente capacitivo primário 210 pode diminuir de tal maneira que a capacitância cl mude conforme a função de desgaste mais rapidamente inicialmente do que posteriormente. Formalmente, a capacitância cl do componente capacitivo primário 210 é uma função de desgaste cl=cl (w). Ademais, a taxa de mudança de capacitância é o derivado dcl/dw da capacitância cl em relação ao desgaste w. Para algum valor wl de desgaste, o derivado dcl/dw nesse ponto está no presente documento e comumente indicado por dcl/wlwl. Conforme conhecido, o derivado é a queda da linha tangente nesse ponto. A linha tangente correspondente a uma curva 830 retratada na Figura pela linha 831. Para outro valor w2 de desgaste, o derivado dcl/dw nesse ponto está no presente documento e comumente indicado por dcl/wlw2. A linha tangente correspondente a uma curva 830 retratada na Figura pela linha 832. Conforme indicado nas Figuras, o derivado é negativo visto que a capacitância diminui à medida que a superfície se desgasta.
[0032] Conforme mostrado pela curva 830 na Figura 3, em uma modalidade, o valor absoluto do derivado para pequenos valores de desgaste w é maior do que para grandes valores de desgaste w. Formalmente, lldcl/wlwlll > Ildcl/wlw2ll quando w2>wl. No presente documento, lldcl/wlwlII indica o valor absoluto de dcl/wlwl e Ildcl/wlw2ll indica o valor absoluto de dcl/wlw2. Conforme conhecido, a capacitância é proporcional à área dos eletrodos e inversamente proporcional à distância entre os eletrodos. Desse modo, a curva 830 pode ser, por exemplo, um resultado dos eletrodos da Figura 6c, em que o topo mais largo dos eletrodos 212, 214 é configurado para se desgastar mais cedo do que o fundo mais estreito dos eletrodos 212, 214. Tal mudança de capacitância pode ser alcançada, adicional ou altemativamente, arranjando-se as partes de topo dos eletrodos 212, 214 mais próximas entre si do que as partes de fundo, conforme indicado na Figura 6g. Um efeito correspondente pode ser alcançado também com uso de capacitores separados 210i, 2102, 2IO3, 2IO4, e 210s, (sendo o capacitor 2106 o capacitor de base) conforme indicado na Figura lg. Em tal caso, um capacitor 210i próximo da superfície 120 pode ter uma capacitância maior do que um capacitor 2IO2 mais distante da superfície 120. Ademais a capacitância do capacitor de base 21 0Ó pode ser maior do que a capacitância de outro capacitor 21 Oi, 2IO2, 2IO3, 2IO4, e 210s.
[0033] Conforme indicado acima, pode ser benéfico ter uma capacitância cl razoavelmente grande. Esse valor pode ser projetado por exemplo, de tal modo que a frequência ressonante do circuito permaneça em nível razoável por toda a vida de serviço do circuito. Conforme mostrado pela curva 840 na Figura 3, a capacitância cl pode ser aumentada (em relação à curva 830). Tal aumento pode ser alcançado por um capacitor de base 216, por exemplo, o capacitor de base da Figura 6d, ou o capacitor 21 0Ó que é arranjado com máxima profundidade.
[0034] Em uma modalidade, o componente capacitivo primário 210 é configurado de modo que, para um primeiro valor de desgaste wl, o derivado da capacitância cl do componente capacitivo primário 210 em relação ao desgaste w tenha um primeiro valor de mudança de capacitância dcl/dwlwl, e para um segundo valor de desgaste w2, o derivado da capacitância cl do componente capacitivo primário 210 em relação ao desgaste w tenha um segundo valor de mudança de capacitância dcl/dwlw2. Em uma modalidade, o primeiro valor de mudança de capacitância dcl/dwlwl é diferente do segundo valor de mudança de capacitância dcl/dwlw2; Em uma modalidade preferencial, o primeiro valor de desgaste wl é menor do que o segundo valor de desgaste w2 e o primeiro valor de mudança de capacitância dcl/dwlwl é negativo e menor do que o segundo valor de mudança de capacitância dcl/dwlw2. Em prática, os derivados podem ser somente medidos como um diferencial de duas medições diferentes. O derivado dcl/wlwl pode ser calculado como um diferencial medido a partir de uma faixa de 0,5 mm, sendo que a faixa compreende o pequeno valor wl de desgaste. O derivado dcl/wlw2 pode ser calculado como um diferencial medido a partir de uma faixa de 0,5 mm, sendo que a faixa compreende o valor maior w2 de desgaste.
[0035] As Figuras 6a a 6i mostram modalidades do circuito 200. As Figuras mostram somente o componente capacitivo primário 210 e o componente indutivo primário 220. O circuito 200 pode compreender adicionalmente componentes resistivos. Ademais, os fios elétricos in entre os componentes têm alguma resistência.
[0036] Na Figura 6a, o componente capacitivo primário 210 é formado por uma primeira placa que forma um primeiro eletrodo 212 e uma segunda placa paralela que forma um segundo eletrodo 214. Entre os eletrodos 212, 214, é arranjado um material 213 que não é eletricamente condutor. A resistividade elétrica de tal material 213 pode ser, por exemplo, pelo menos 10 Ωm a 20°C. De modo a ter estabilidade mecânica, preferencialmente, o material 213 é material dielétrico sólido. Preferencialmente, o material dielétrico sólido 213 é sólido em pelo menos condições típicas de uso, tais como nas temperaturas de -55°C a +150°C, tais como de -55°C a +100°C. O material dielétrico 213 pode ser sólido também em outras temperaturas, no entanto, preferencialmente, o mesmo não se funde ou vaporiza nas faixas de temperaturas supracitadas.
[0037] Na Figura 6b, uma parte dos eletrodos 212, 214 forma um capacitor de base 216. Na Figura 6c, a mudança de capacitância é projetada para ser inicialmente maior do que posteriormente, conforme discutido em mais detalhes acima. Na Figura 6d, um capacitor de base 216 foi adicionado aos eletrodos da Figura 6c.
[0038] Na Figura 6e, os eletrodos 212, 214 são arranjados de modo coconcêntrico. O eletrodo externo 212 tem um formato de um cilindro generalizado, tal como um cilindro generalizador elípitico; preferencialmente, o eletrodo externo é um cilindro regular, isto é, circular. O eletrodo interno 214 pode ser uma barra ou um cilindro. Preferencialmente, some material dielétrico sólido 213 é arranjado entre o eletrodo interno e o eletrodo externo. Na Figura 6f, um capacitor de base 216 foi adicionado aos eletrodos da Figura 6e. Na Figura 6g, o diâmetro do eletrodo externo 212 é menos próximo de uma superfície de desgaste do que mais distante da superfície de desgaste. Isso tem o efeito de que a mudança de capacitância é projetada para ser inicialmente maior do que posteriormente, conforme discutido em mais detalhes acima. Ademais, a modalidade da Figura 6g inclui um capacitor de base.
[0039] Na Figura 6h, o componente capacitivo primário 210 compreende um primeiro eletrodo 212, que forma uma capacitância com um eletrodo de aterramento 214, isto é, um segundo eletrodo. No entanto, conforme indicado in 6i, o circuito pode funcionar também sem um eletrodo de aterramento 214. Nessa modalidade, uma capacitância é formada entre o primeiro eletrodo 212 e o ambiente em que é arranjado. No entanto, foi observado que as medições são mais precisas, quando o componente capacitivo primário 210 compreende o primeiro eletrodo 212 e o segundo eletrodo 214. Medições são precisas também quando capacitores distintos são usados (consultar a Figura lg).
[0040] Em referência à Figura lg, o componente capacitivo primário 210 não precisa compreender placas. Por exemplo, um componente capacitivo primário 210 pode compreender capacitores 210i, 2102, 2IO3, 2IO4, 210s, e 2106, que podem ser, por exemplo, componentes distintos. Quando o pneu se desgasta, os componentes e/ou sua fiação também se desgasta, desse modo, a capacitância do componente capacitivo primário 210 muda. Em tal caso, os capacitores são arranjados eletricamente em paralelo de modo que cada um dos capacitores aumente a capacitância do componente 210.
[0041] Em referência, por exemplo, às Figuras 8a e 8b, em uma modalidade, o corpo 110 compreende primeiro material e limita um furo cego 112 para o circuito 200. Na modalidade, o circuito 200 é arranjado no furo cego 112. Ademais, o componente capacitivo primário 210 compreende (a,i) pelo menos primeiro eletrodo 212 ou (a,ii) um capacitor 210i (i=1,2,3,4,5,6), e (b) material dielétrico 213 de modo que pelo menos uma parte do material dielétrico 213 permaneça entre (c) uma parte do corpo 110 e (d,i) o primeiro eletrodo 212 ou (d,ii) o capacitor 210i em uma direção que é perpendicular a um normal NI da primeira superfície 120. Ademais, observa-se que um eletrodo 212, 214 forme pelo menos uma parte de um capacitor em geral. Ademais, preferencialmente, o material dielétrico 213 não seja o mesmo material que o primeiro material. Tal modalidade pode ter sido fabricada, por exemplo, formando-se o furo cego 112 na superfície de desgaste 120, por exemplo, uma banda de rodagem 120 de um pneu, e então inserindo o circuito 200 no furo cego 112. Tal método para fabricação é tipicamente muito mais fácil do que, por exemplo, arranjar o circuito 200 no corpo 110, por exemplo, durante polimerização do corpo 110. Ademais, formar um furo cego 112 a um corpo 110 curado ou, de outro modo, sólido garante que o circuito se torne arranjado em uma localização correta e posição correta. Tal furo cego pode ser formado, por exemplo, durante a vulcanização do pneu, por exemplo, com uso de um molde de pneu. Na alternativa, o furo cego pode ser fabricado, por exemplo, perfurado, após a vulcanização.
[0042] Conforme indicado acima e nas Figuras 8a e 8b, em uma modalidade, o componente capacitivo primário 210 compreende um segundo eletrodo 214, e pelo menos uma parte do material dielétrico 213 é arranjada entre o primeiro eletrodo 212 e o segundo eletrodo 214. Conforme indicado nas Figuras 8a e 8b, também uma parte do material dielétrico 213 permanece entre o corpo 110 e o primeiro eletrodo 212 em uma direção que é perpendicular a um normal NI da primeira superfície 120.
[0043] Em uma modalidade preferencial, o componente indutivo primário 220 e o segundo componente indutivo 320 componente são arranjados um em relação ao outro de tal maneira que seus campos magnéticos sejam fortemente acoplados. Ademais, em uma modalidade preferencial, o corpo 110 é formado por material sólido, e o componente indutivo primário 220 e o segundo componente indutivo 320 são rigidamente fixados ao corpo 110. Isso tem o efeito de que a orientação mútua e distância do componente indutivo primário 220 e o segundo componente indutivo 320 permanecem constantes em uso, o que aprimora significativamente a sensibilidade das medições e simplifica a análise dos dados medidos.
[0044] De modo correspondente, em uma modalidade, o componente indutivo primário 220 é configurado para formar um campo magnético primário BI e o componente indutivo secundário 320 é configurado para formar um campo magnético secundário B2. Conforme conhecido por um elemento versado, a direção de tal campo magnético depende fortemente do ponto de observação. No entanto, no centro do componente indutivo primário 220, o campo magnético primário B1 é direcionado a uma direção primária dBl. Isso se aplica pelo menos ao centro de uma bobina primária 222 compreendida pelo componente indutivo primário 220. Ademais, no centro do componente indutivo secundário 320, o campo magnético secundário B2 é direcionado a uma direção secundária dB2. Isso se aplica pelo menos no centro de uma bobina secundária 322 compreendida pelo componente indutivo secundário 320. Para ter forte acoplamento entre os campos magnéticos Bl e B2, e na modalidade, por exemplo, na modalidade da Figura 4a, um ângulo α entre a direção primária dBl e a direção secundária dB2 é menor do que 30 graus ou mais do que 150 graus, preferencialmente menos do que 15 graus ou mais do que 165 graus. Ademais, deve-se entender que o ângulo α entre duas direções é sempre no máximo, 180 graus por definição. Pelo menos, dos múltiplos ângulos que são teoricamente definíveis, um está na faixa de 0 a 180 graus, e esse ângulo é no presente documento referido.
[0045] No entanto, em referência à Figura 4c, o ângulo α não precisa ser pequeno. Por exemplo, um núcleo primário 224, tal eixo primário 224 pode ser usado para orientar o campo magnético primário Bl. De maneira similar, um núcleo secundário 324, tal eixo secundário 324 pode ser usado para orientar o campo magnético secundário B2. Na Figura 4c, o núcleo secundário 324 compreende um giro, no qual o núcleo secundário 324 é configurado para orientar o campo magnético secundário B2 de tal modo a interagir fortemente com o campo magnético primário Bl. Na Figura 4a, o núcleo primário 224, isto é, o eixo primário 224 é reto. No entanto, um elemento versado pode modelar facilmente os núcleos 224, 324 para aumentar a interação magnética. De modo a orientar o campo magnético primário B1, em uma modalidade, o núcleo primário 224 compreende material paramagnético ou ferromagnético. De modo a orientar o campo magnético secundário B2, em uma modalidade, o núcleo secundário 324 compreende material paramagnético ou ferromagnético.
[0046] Ademais, em uma aplicação preferencial, a direção primária dBl é substancialmente paralela a um normal da superfície de desgaste 120. Por exemplo, um ângulo β entre a direção primária dBl e um normal NI da primeira superfície 120 pode ser menor do que 30 graus ou mais do que 150 graus, tal como menor do que 15 graus ou mais do que 165 graus. No presente documento o normal NI se refere a um normal da superfície 120 em um ponto que é mais próximo ao componente capacitivo primário 210. Isso tem o efeito de que, quando o componente indutivo secundário 320 é arranjado em um lado oposto do corpo 110 do que a superfície 120 cujo desgaste o circuito 200 é configurado para medir, os componentes indutivos primário 220 e secundário 320 podem ser arranjados próximos entre si.
[0047] Em referência à Figura 4b, em uma modalidade, o dispositivo 100 compreende uma primeira estrutura de reforço 150. O propósito da primeira estrutura de reforço 150 é reforçar o dispositivo 100. Por exemplo, a primeira estrutura de reforço 150 pode ser um revestimento de metal do corpo 110 arranjado de modo que a primeira estrutura de reforço 150 forme a segunda superfície 130 (consultar por exemplo, a Figura 1b). Na alternativa, a primeira estrutura de reforço 150 pode ser uma malha de fios ou uma correia arranjada dentro do corpo 110. A primeira estrutura de reforço 150 pode ser uma correia de um pneu 100. Visto que o propósito da primeira estrutura de reforço 150 é reforçar o corpo 100, preferencialmente, a estrutura de reforço não limita grandes aberturas. Mais precisamente, preferencialmente, a primeira estrutura de reforço 150 não limita uma abertura que tem uma área de pelo menos 0,5 cm2. Uma grande abertura enfraqueceria a estrutura de reforço. No entanto, quando a primeira estrutura de reforço 150 é livre de aberturas, em uma modalidade, uma parte da primeira estrutura de reforço 150 é arranjada entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320.
[0048] Estruturas de reforço, tais como correias compreendem tipicamente metal, visto que metais são, em geral, fortes. No entanto, metais em geral, também conduzem eletricidade satisfatoriamente, desse modo, os mesmos dificultam o acoplamento magnético entre os componentes indutivos primário e secundário (220, 320). Em uma modalidade, a primeira estrutura de reforço 150 compreende material que tem uma resistividade elétrica de, no máximo, 1 Ωm na temperatura 23°C, tal como, no máximo 105Ωm na temperatura 23°C. Em particular, em tal caso, a distância mútua e arranjo entre os componentes indutivos (220, 320) tornam-se importantes. A primeira estrutura de reforço 150 pode compreender aço, ou o mesmo pode consistir em aço. A primeira estrutura de reforço 150 pode compreender uma malha de aço.
[0049] Adicional ou alternativamente, a primeira estrutura de reforço 150, tal como uma correia, pode compreender material fibroso. O material fibroso de primeira estrutura de reforço 150 pode compreender pelo menos um dentre algodão, raiom, poliamida (Nylon), poliéster, tereftalato de polietileno, e tereftalamida de poli-parafenileno (Kevlar).
[0050] Em referência à Figura 4c, em uma modalidade, o dispositivo 100 compreende uma segunda estrutura de reforço 155. Além disso, uma parte da segunda estrutura de reforço 155 pode ser arranjada entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320. No entanto, a primeira estrutura de reforço 150 pode fornecer reforço suficiente, em que a segunda estrutura de reforço 155 pode limitar um furo (isto é, uma abertura), e nem mesmo uma parte da segunda estrutura de reforço 155 permanece entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320.
[0051] A segunda estrutura de reforço 155 pode compreender material fibroso. O material fibroso de segunda estrutura de reforço 155 pode compreender pelo menos um dentre algodão, raiom, poliamida (Nylon), poliéster, tereftalato de polietileno, e tereftalamida de poli-parafenileno (Kevlar).
[0052] Em referência à Figura lf, o acoplamento magnético entre os componentes indutivos 220, 320 pode ser aprimorado com uso de uma ou duas placas 225, 325 de material ferromagnético ou paramagnético, tal como ferrita ou um metal que compreende ferro. O indicador de desgaste 190 pode compreender uma placa primária 225 configurada para intensificar o campo magnético do componente indutivo primário 220. Conforme indicado na Figura lf, um eixo geométrico imaginário, circundado pelo componente indutivo primário 220, penetra a placa primária 225. O eixo geométrico imaginário pode ser paralelo ao campo magnético primário gerado Bl pelos componentes indutivos primários 220, em particular, uma bobina primária 222, em seu centro. Desse modo, a placa primária 225 está em conexão magnética com a bobina primária 222. Conforme indicado na Figura, lf, preferencialmente, a placa primária 225 não é arranjada entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320.
[0053] Adicional ou alternativamente, o indicador de desgaste 190 pode compreender uma placa secundária 325 configurada para intensificar o campo magnético do componente indutivo secundário 320. Conforme indicado na Figura lf, um eixo geométrico imaginário, circundado pelo componente indutivo secundário 320, penetra a placa secundária 325. O eixo geométrico imaginário pode ser paralelo ao campo magnético secundário B2 gerado pelo componente indutivo secundário 320, em particular, uma bobina secundária 322, em seu centro. Desse modo, a placa secundária 325 está em conexão magnética com a bobina secundária 322. Conforme indicado na Figura, lf, preferencialmente, a placa secundária 325 não é arranjada entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320.
[0054] Em referência à Figura 5a, em geral, o componente indutivo primário 220 compreende uma bobina primária 222 enrolada em torno de um eixo geométrico primário AX1 e o componente indutivo secundário 320 compreende uma bobina secundária 322 enrolada em torno de um eixo geométrico secundário AX2. Tais eixos geométricos (AX1, AX2) podem ser claramente definidos eixos físicos, por exemplo, que compreendem material ferromagnético ou paramagnético. Por exemplo, na Figura 4c, a bobina primária 222 é enrolada em torno de um núcleo primário 224, que é um eixo, formando desse modo o eixo geométrico primário AX1 (compare à Figura 5a). Desse modo, o núcleo primário 224 está em conexão magnética com a bobina primária 222. Ademais, desse modo, o núcleo secundário 324 está em conexão magnética com a bobina secundária 322. Ademais, na Figura 4c, a bobina secundária 322 é enrolada em torno de uma parte de um núcleo secundário 324. A parte correspondente (na qual a bobina secundária 324 é enrolada), forma desse modo o eixo geométrico secundário AX2.
[0055] No entanto, uma bobina pode ser formada em forma plana em uma placa de circuito, na qual o centro da bobina definiria o eixo geométrico correspondente. Ademais uma bobina não precisa circundar nenhum material sólido. Conforme conhecido por um elemento versado, a direção do eixo geométrico primário AX1 é paralela (isto é, não direcional ou reversa) à direção primária dBl supracitada e a direção do eixo geométrico secundário AX2 é paralela (isto é, não direcional ou reversa) à direção secundária dB2 supracitada.
[0056] Em referência à Figura 5a, a bobina primária 222 tem um corte transversal primário XS1 em um plano que tem um normal que é paralelo ao eixo geométrico primário AX1; e a bobina secundária 322 tem um corte transversal secundário XS2 em um plano que tem um normal que é paralelo ao eixo geométrico secundário AX2. Como expressão alternativa, a bobina primária 222 é configurada para formar o campo magnético primário B1 que está no centro da bobina primária 222 direcionada a uma direção primária dBl, e a bobina primária 222 tem um corte transversal primário XS 1 em um plano que tem um normal que é paralelo à direção primária dBl. De modo similar, a bobina secundária 322 é configurada para formar o campo magnético secundário B2 que está no centro da bobina secundária 322 direcionada a uma direção secundária dB2, e a bobina secundária 322 tem um corte transversal secundário XS2 em um plano que tem um normal que é paralelo à direção secundária dB2. No presente documento o corte transversal primário XS1 é limitado pelo perímetro mais externo da bobina primária 222. Adicionalmente, o corte transversal secundário XS2 é limitado pelo perímetro mais externo da bobina secundária 322. As bobinas 222, 322 podem ser arranjadas em uma placa de circuito impresso, tal como uma placa de circuito impresso de múltiplas camadas.
[0057] Em referência à Figura 5b, de modo a ter o forte acoplamento entre os campos magnéticos BI e B2, em uma modalidade, o corte transversal primário XS1 e o corte transversal secundário XS2 são arranjados um em relação ao outro de tal maneira que uma linha reta imaginária IML que é paralela à direção primária dBl e/ou a direção secundária dB2 penetre tanto no corte transversal primário XS1 quanto no corte transversal secundário XS2. Essa modalidade é mostrada na Figura 5b.
[0058] Conforme indicado na Figura 5b, preferencialmente, os cortes transversais primário e secundário XS1, XS2 se sobrepõem em uma quantidade razoável. Conforme indicado na Figura 5b, as direções dBl e dB2 são paralelas, os cortes transversais XS1 e XS2 podem ser projetados na direção dB 1, em um mesmo plano P que tem um normal na direção dB 1. A parte sobreprojetante XS12 dos cortes transversais é a interseção (interseção no sentido matemático, comumente indicado por XSlnXS2) das projeções dos cortes transversais XS1 e XS2 no plano P, conforme indicado na Figura 5b. No caso em que as direções dBl e dB2 não são paralelas, as projeções de XS1 e XS2 podem ser consideradas como projetadas em qualquer uma das direções dBl ou dB2, em um mesmo plano P que tem um normal na direção dBl ou dB2, respectivamente.
[0059] Conforme indicado na Figura 5b, a área Axsl2 da parte sobreprojetante XS12 é razoavelmente grande em comparação à área Axsl do corte transversal primário XS1 e/ou à área Axs2 do corte transversal secundário XS2. Observa-se também que a área Axsl do corte transversal primário XS1 é igual à área Axsl da projeção do corte transversal primário XS1 no plano. De modo similar, a área Axs2 do corte transversal secundário XS2 é igual à área Axs2 da projeção do corte transversal secundário XS2 no plano P. Em uma modalidade preferencial, a área Axsl2 da parte sobreprojetante XS12 do corte transversal primário XS1 e o corte transversal secundário XS2 é pelo menos 25%, tal como pelo menos 33%, ou pelo menos metade da menor dentre as seguintes: a área Axsl do corte transversal primário XS1 e a área Axs2 do corte transversal secundário XS2. Com mais preferência, a área Axsl2 da parte sobreprojetante XS12 é pelo menos 66%, pelo menos 75%, ou pelo menos 90% da menor dentre Axsl e Axs2.
[0060] Adicionalmente, o acoplamento magnético das bobinas 222, 322 foi observado como satisfatório quando o tamanho de corte transversal da bobina primária 222 é da mesma ordem de magnitude que o tamanho de corte transversal da bobina secundária 322. Portanto, preferencialmente, a razão das áreas de corte transversal das bobinas 322, 222, isto é, Axs2/Axsl, é de 0,1 a 10, tal como de 0,2 a 5.
[0061] No entanto, pelo menos em alguns pneus, pode ser preferencial manter o circuito 200 pequeno. Desse modo, em uma modalidade, a razão Axs2/Axsl da área Axs2 do corte transversal secundário XS2 para área Axsl do corte transversal primário XS1 é pelo menos 0,5 ou pelo menos 0,75 ou pelo menos 0,9. No entanto, conforme indicado acima, se a diferença das áreas for grande demais, o acoplamento magnético começa a diminuir. Desse modo, a razão Axs2/Axsl pode estar, por exemplo, na faixa de 0,5 a 10; ou de 0,75 a 7; ou de 0,9 a 5.
[0062] Adicionalmente, o acoplamento magnético das bobinas 222, 322 foi observado como satisfatório quando a distância dl 2 (consultar a Figura 4a) entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320 é pequena. Por exemplo, em uma modalidade, a distância dl2 é no máximo 75 mm, tal como no máximo 50 mm, no máximo 25 mm, no máximo 15 mm, ou no máximo 10 mm.
[0063] Em referência à Figura 7, em uma modalidade, o interrogador 300 é configurado para se comunicar com um dispositivo de porta de comunicação 400. O dispositivo de porta de comunicação 400 pode ser configurado para exibir um valor de desgaste, por exemplo, para um usuário. O dispositivo de porta de comunicação 400 pode ser configurado para comparar um valor de desgaste a um valor de limite. O dispositivo de porta de comunicação 400 pode ser configurado para enviar um sinal de alarme quando o valor de desgaste excede o valor de limite. Tal sinal de alarme pode ser óptico ou visual. Tal sinal de alarme pode ser enviado para um usuário.
[0064] Adicional ou alternativamente, o dispositivo de porta de comunicação 400 pode ser configurado para se comunicar com um provedor de serviços, tal como uma rede de telefone móvel. Por exemplo, o dispositivo de porta de comunicação 400 pode ser configurado para se comunicar com um serviço de nuvem por meio de uma rede de telefone móvel. Na alternativa, o interrogador 300 pode se comunicar diretamente com um provedor de serviços, tal como uma rede de telefone móvel ou, por exemplo, por meio de uma rede de telefone móvel. No entanto, ter um dispositivo de porta de comunicação 400 razoavelmente próximo ao interrogador 300 reduz o consumo de potência do interrogador 300. Tipicamente isso é beneficiai, visto que a fonte elétrica 330 do interrogador 300 pode ser difícil de mudar ou carregar.
[0065] Preferencialmente, o interrogador 300 é configurado para enviar dados a um dispositivo de porta de comunicação 400 que é arranjado, no máximo, 50 metros, preferencialmente, no máximo 20 metros, tal como no máximo, 10 metros distante do interrogador 300. Preferencialmente, o dispositivo de porta de comunicação 400 é configurado para enviar e receber dados de um servidor em nuvem 500. O interrogador 300 pode ser configurado para se comunicar com o dispositivo de porta de comunicação 400 através de uma tecnologia Bluetooth. O interrogador 300 pode ser configurado para se comunicar com o dispositivo de porta de comunicação 400 sem fio com uso de ondas de rádio em uma faixa de frequência de 2,4 GHz a 2.485 GHz.
[0066] Em uma modalidade, o interrogador 300 é configurado para medir pelo menos uma dentre [i] uma indutância mútua do componente capacitivo secundário 320 e o circuito 200, [ii] uma indutância do circuito 200, e [iii] uma frequência de ressonância de oscilação do circuito 200. Tais dados medidos são indicativos de desgaste w da primeira superfície 120 conforme detalhado acima. Ademais, em uma modalidade, o interrogador 300 é configurado para determinar um valor de desgaste w com uso dos dados medidos (isto é, os dados indicativos do desgaste). O interrogador 300 pode enviar o valor de desgaste ao dispositivo de porta de comunicação 400 ou diretamente a um servidor em nuvem 500. Na alternativa, o interrogador 300 pode enviar os dados indicativos do desgaste ao dispositivo de porta de comunicação 400 ou diretamente ao servidor em nuvem 500. De modo correspondente, o dispositivo de porta de comunicação 400 ou o servidor em nuvem 500 pode ser configurado para determinar um valor de desgaste w com uso dos dados recebidos indicativos do desgaste.
[0067] Uma modalidade da invenção é também um sistema para medir um desgaste w de uma superfície 120. Tal sistema compreende o dispositivo 100 (isto é, o pneu com o circuito 200 e o interrogador 300 afixado ao mesmo) e o dispositivo de porta de comunicação 400. O interrogador 300 do dispositivo 100 é configurado para enviar dados ao dispositivo de porta de comunicação 400. O dispositivo de porta de comunicação 400 é configurado para receber dados do interrogador 300. O dispositivo de porta de comunicação 400 pode ser configurado para se comunicar com o usuário conforme indicado acima. O dispositivo de porta de comunicação 400 pode ser configurado para se comunicar com o servidor em nuvem 500 conforme indicado acima.
[0068] É possível receber um indicador de desgaste 190 (consultar a Figura la) que compreende um circuito 200 separado e interrogador 300 separado. Ademais, o pneu 100 com um indicador de desgaste pode ser formado arranjando-se o circuito 200 e interrogador 300 um em relação ao outro e o corpo 110 do pneu seguindo os princípios apresentados acima. De modo correspondente, o indicador de desgaste 190 é arranjado a um corpo 110. Conforme indicado acima, o corpo 110 pode ser uma banda de rodagem ou um bloco de banda de rodagem de um pneu, por exemplo, um pneu pneumático.
[0069] Uma modalidade de tal método compreende receber (por exemplo, disponibilizar) o indicador de desgaste 190. Conforme indicado acima, o indicador de desgaste 190 compreende [i] um circuito 200 que compreende um componente capacitivo primário 210 configurado para desgastar e um componente indutivo primário 220 e [ii] um interrogador 300 que compreende uma fonte elétrica 330, um circuito de comunicação 310, e um componente indutivo secundário 320. No método, pelo menos uma parte do componente capacitivo primário 210 do circuito 200 é arranjado no corpo 110, isto é, uma banda de rodagem de um pneu. A banda de rodagem pode compreender blocos de banda de rodagem, e o componente capacitivo primário 210 pode ser arranjado em um bloco de banda de rodagem. Ademais, uma modalidade compreende arranjar o componente indutivo primário 220 do circuito 200 em relação ao corpo 110 de modo que pelo menos parte do componente capacitivo primário 210 esteja mais próxima da superfície de desgaste 120 do que pelo menos uma parte do componente indutivo primário 220. Ademais, o interrogador 300 é afixado ao corpo 110 ou ao circuito 200. O interrogador 300 é afixado de modo que pelo menos uma parte do componente indutivo secundário 320 seja arranjada mais distante da superfície de desgaste 120 do que a parte do componente indutivo primário 220.
[0070] Uma modalidade preferencial compreende afixar o interrogador 300 em outra superfície 130 do pneu 100. A superfície pode ser uma superfície 130 de uma cavidade do pneu. A superfície 130 pode ser uma superfície interna do pneu, que é um pneu pneumático. Uma modalidade compreende afixar o interrogador 300 pelo menos parcialmente no pneu 100.
[0071] A Figura 9a mostra um pneu 100, que é um pneu pneumático. Conforme conhecido, um pneu tem uma banda de rodagem 120. A banda de rodagem 120 é uma superfície externa do pneu. A banda de rodagem é formada como uma superfície de um arranjo de bloco de banda de rodagem 114. O arranjo de bloco de banda de rodagem 114 inclui blocos de banda de rodagem 110, arranjados de tal maneira que um sulco ou sulcos permaneçam entre os blocos de banda de rodagem 110, conforme indicado na Figura 9a. De modo correspondente, um único bloco de banda de rodagem 110 forma pelo menos uma parte, tipicamente, somente uma parte, da banda de rodagem 120. A banda de rodagem 120 é destinada a um contato de rolagem contra uma superfície 900 quando o pneu pneumático 100 é usado. A banda de rodagem 120 tem uma superfície normal substancialmente paralela à direção radial SR do pneu 100, sendo a direção radial SR perpendicular ao eixo geométrico de rotação AXR do pneu 100.
[0072] Um pneu pneumático 100 é um exemplo do dispositivo 100 discutido acima. Os blocos de banda de rodagem do pneu pneumático 100 formam um corpo que tem uma superfície de desgaste 120. No caso de um pneu pneumático, a superfície de desgaste 120 é a banda de rodagem do pneu pneumático 100.
[0073] Em referência à Figura 9b, o pneu 100 compreende blocos de banda de rodagem 110. Pelo menos um bloco de banda de rodagem é equipado com o circuito 200 conforme indicado acima. O circuito 200 é arranjado em um bloco de banda de rodagem de tal maneira que o componente capacitivo primário 210 se desgaste à medida que a banda de rodagem 120 se desgasta. Quando a banda de rodagem 120 se desgasta, também a parte da banda de rodagem 120 que é formada pela superfície do bloco de banda de rodagem 110 que tem o circuito 200 se desgasta. O componente capacitivo primário 210 é eletricamente acoplado ao componente indutivo primário 220. O interrogador 300 é arranjado na superfície interna 130 do pneu pneumático 100. O componente indutivo primário 220 é alinhado com o componente indutivo secundário 320 em um modo discutido em detalhes acima.
[0074] Em um pneu pneumático 100, a distância dl2 (consultar a Figura 4a) entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320 é tipicamente, no máximo, 75 mm, conforme indicado acima. No entanto, quanto tipicamente melhor o acoplamento magnético entre os componentes indutivos 220, 320 mais próximo os componentes indutivos 220, 230 são um do outro. Desse modo, a distância dl 2 é preferencialmente menor, conforme indicado acima.
[0075] Em um pneu pneumático 100, o bloco de banda de rodagem 110 compreende primeiro material, tal como borracha. Ademais, em uma modalidade, o circuito 200 é arranjado em um furo cego 112 do bloco de banda de rodagem 110. Desse modo, o bloco de banda de rodagem 110 limita um furo cego 112 para o circuito 200, Antes de arranjar pelo menos uma parte do circuito 200 ou o circuito 200 inteiro em um furo cego do bloco de banda de rodagem, um furo cego pode ser arranjado no bloco de banda de rodagem 110. O furo cego pode ser fabricado em um molde durante a vulcanização do pneu 100, ou o mesmo pode ser fabricado, por exemplo, perfurado após a vulcanização.
[0076] Em referência também às Figuras 8a e 8b, em tal modalidade, pelo menos uma parte do material dielétrico 213 do componente capacitivo primário 210 permanece entre uma parte do bloco de banda de rodagem 110 e o primeiro eletrodo 212 ou um capacitor 210i em uma direção que é perpendicular a um normal NI da banda de rodagem 120. Preferencialmente, o material dielétrico 213 não é o mesmo material que o primeiro material. No entanto, preferencialmente, o componente capacitivo primário 210 é, no máximo, tão resistente a desgaste quanto a banda de rodagem 120. Portanto, o material dielétrico 213 pode ser razoavelmente macio. Por exemplo, o material dielétrico 213 pode ser, no máximo, tão resistente a desgaste quanto a banda de rodagem 120.
[0077] Quando o circuito 200 e o interrogador são arranjados como partes de um pneu pneumático 100, o dispositivo de porta de comunicação 400 (consultar a Figura 7) pode ser arranjado no carro em cuja roda o pneu pneumático é configurado para ser arranjado.
[0078] Em referência à Figura 9b, um pneu pneumático 100 compreende tipicamente uma correia de reforço 150. A correia de reforço 150 compreende primeiros cabos. Pelo menos alguns dos primeiros cabos compreendem tipicamente metal, tal como aço. Os primeiros cabos podem, em alternativa ou adicionalmente, compreender material fibroso, tal como pelo menos um dentre fibras de vidro, fibras de carbono, fibras de aramida e fibras de para-aramida (isto é, Kevlar®). Quando o primeiro cabo compreende aço, a correia de reforço 150 é comumente denominada como uma correia de aço 150. Mais tipicamente, correias de aço são usadas para reforçar o pneu 100. Em uma modalidade, a correia de reforço 150 compreende material que tem uma resistividade elétrica de, no máximo, 1 Ωm na temperatura 23°C, tal como, no máximo 105Ωm na temperatura 23°C. Em particular, em tal caso, a distância mútua e arranjo entre os componentes indutivos (220, 320) tornam-se importantes.
[0079] Visto que o propósito da correia de reforço 150 é para reforçar, a correia de reforço 150 é preferencialmente integral, isto é, não dotada de grandes furos. De modo correspondente, uma parte da correia de reforço 150 é arranjada entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320. Em particular, quando a correia de reforço 150 é arranjada entre os componentes indutivos 220 e 320 e a correia de reforço 150 compreende aço, o alinhamento mútuo do componente indutivo primário 220 e do componente indutivo secundário 320 é importante. A curta distância mútua dl 2, conforme discutido acima, e/ou que tem os campos magnéticos substancialmente paralelos, conforme indicado pelas direções dBl e dB2 acima, aprimora o acoplamento também nesses casos.
[0080] Conforme indicado na Figura 9b, uma modalidade do pneu pneumático 100 compreende uma lona 155 ou lonas 155. A lona ou lonas 155 compreendem borracha como um material de matriz e segundos cabos integrados com a matriz. Os segundos cabos podem compreender material fibroso. O material fibroso dos segundos cabos pode compreender pelo menos um dentre algodão, raiom, poliamida (Nylon), poliéster, tereftalato de polietileno, e tereftalamida de poli-parafenileno (Kevlar). Os segundos cabos reforçam a lona ou lonas 155.
[0081] Em uma modalidade, uma parte da lona 155 ou uma parte de pelo menos um das lonas 155 é arranjado entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320. Isso tem o efeito de que também a lona 155 ou lonas 155 podem ser integrais, isto é, não dotados de grandes furos. Desse modo, o efeito de reforço das lonas é utilizado totalmente.
[0082] No entanto, o efeito de reforço da correia 150 pode ser suficiente. Em tal caso, a lona 155 ou lonas 155 pode limitar um furo. Em tal modalidade, o componente indutivo primário (220) e componente indutivo secundário 320 são arranjados em relação ao furo de tal maneira que a lona 155 ou as lonas 155 não permaneça(m) entre o componente indutivo primário 220 e o componente indutivo secundário 320.
[0083] No caso em que o interrogador 300 é arranjado dentro de um pneu pneumático 100, o interrogador 300 preferencialmente compreende o arranjo de sensor secundário 340 conforme discutido acima. O arranjo de sensor secundário 340 pode compreender, por exemplo, (1) um sensor de pressão, (2) um sensor de aceleração, (3) um sensor de pressão e um sensor de aceleração, (4) um sensor de pressão e um sensor de temperatura, (5) um sensor de pressão, um sensor de temperatura, e um sensor de aceleração; ou qualquer outra combinação de um sensor de pressão, um sensor de aceleração, e um sensor de temperatura.
[0084] No caso em que o interrogador 300 é arranjado dentro de um pneu não pneumático 100, o interrogador 300 preferencialmente compreende o arranjo de sensor secundário 340 conforme discutido acima. O arranjo de sensor secundário 340 pode compreender, por exemplo, (1) um sensor de aceleração, (2) um sensor de temperatura, ou (3) um sensor de aceleração e sensor de temperatura.
[0085] Um pneu pneumático 100 com um indicador de desgaste 190 pode ser fabricado por exemplo, disponibilizando-se o circuito 200 e o interrogador 300 conforme detalhado acima. Ademais, pelo menos uma parte do componente capacitivo primário 210 do circuito 200 é arranjado no bloco de banda de rodagem 110 e o componente indutivo primário 220 é arranjado no pneu pneumático 100 de modo que pelo menos parte do componente capacitivo primário 210 esteja mais próxima da banda de rodagem 120 do que pelo menos uma parte do componente indutivo primário 220. Preferencialmente, também o componente indutivo primário 220 é arranjado no bloco de banda de rodagem 110. Conforme indicado acima, o circuito 200 pode ser, por exemplo, arranjado em um furo cego 112 de um bloco de banda de rodagem.
[0086] Ademais, o interrogador 300 é afixado em uma superfície de uma cavidade limitada pelo pneu, por exemplo, uma superfície interna 130 do pneu pneumático 100, ou pelo menos parcialmente no pneu 100 de modo que pelo menos uma parte do componente indutivo secundário 320 seja arranjada mais distante da banda de rodagem 120 do que a parte do componente indutivo primário 220. Preferencialmente, o interrogador 300 é afixado em uma superfície interna 130 do pneu pneumático 100.

Claims (15)

1. Pneu (100), configurado para girar em torno de um eixo geométrico de rotação (AXR), o pneu (100) compreendendo - um bloco de banda de rodagem (110) que forma pelo menos uma parte de uma banda de rodagem (120) do pneu (100), - um circuito (200) que compreende • um componente capacitivo primário (210), em que pelo menos uma parte do componente capacitivo primário (210) é arranjada afastada da banda de rodagem (120) uma primeira distância (dl) e dentro do bloco de banda de rodagem (110) e • um componente indutivo primário (220) do qual pelo menos uma parte é arranjada em uma segunda distância (d2) voltada para o interior do pneu (100) a partir da banda de rodagem (120), caracterizadopor: • um interrogador (300) que compreende • uma fonte elétrica (330), • um circuito de comunicação (310), e • um componente indutivo secundário (320), em que - o componente indutivo secundário (320) é arranjado no mesmo lado da banda de rodagem (120) que o componente indutivo primário (310) e - pelo menos uma parte do componente indutivo secundário (320) é arranjada afastada da banda de rodagem (120) uma terceira distância (d3), sendo que a terceira distância (d3) é maior do que a segunda distância (d2).
2. Pneu (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que - o componente capacitivo primário (210) é configurado para desgastar à medida que a banda de rodagem (120) se desgasta e - a segunda distância (d2) é maior do que a primeira distância (dl), na qual - pelo menos uma parte do componente capacitivo primário (210) é configurada para desgastar antes do componente indutivo primário (220).
3. Pneu (100) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadopelo fato de que - o interrogador (300) é arranjado na superfície (130) do pneu (100) ou pelo menos parcialmente no pneu (100); preferencialmente, - o interrogador (300) é arranjado em uma superfície (130) de uma cavidade limitada pelo pneu (100); mais preferencialmente, - o pneu (100) é um pneu pneumático e - o interrogador (300) é arranjado em uma superfície interna (130) do pneu pneumático (100).
4. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizadopelo fato de que - o componente indutivo primário (220) é configurado para formar um campo magnético primário (Bl) que está no centro do componente indutivo primário (220) direcionado a uma direção primária (dBl), e - o componente indutivo secundário (320) é configurado para formar um campo magnético secundário (B2) que está no centro do componente indutivo secundário (320) direcionado a uma direção secundária (dB2), em que - um ângulo (β) entre a direção primária (dBl) e um normal (Nl) da banda de rodagem (120) é menor do que 30 graus ou mais do que 150 graus; preferencialmente - um ângulo (α) entre a direção primária (dBl) e a direção secundária (dB2) é menor do que 30 graus ou mais do que 150 graus.
5. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que - o componente indutivo primário (220) compreende uma bobina primária (222) configurada para formar um campo magnético primário (Bl) que está no centro da bobina primária (222) direcionada a uma direção primária (dBl), sendo que a bobina primária (222) tem um corte transversal primário (XS1) em um plano que tem um normal que é paralelo à direção primária (dB 1) e - o componente indutivo secundário (320) compreende uma bobina secundária (322) configurada para formar um campo magnético secundário (B2) que está no centro da bobina secundária (322) direcionada a uma direção secundária (dB2), sendo que a bobina secundária (322) tem um corte transversal secundário (XS2) em um plano que tem um normal que é paralelo à direção secundária (dB2), em que - o corte transversal primário (XS1) e o corte transversal secundário (XS2) são arranjados um em relação ao outro de tal maneira que uma linha reta imaginária (IML) que é paralela ao eixo geométrico primário (AX1) e/ou o eixo geométrico secundário (AX2) penetre tanto no corte transversal primário (XS1) quanto no corte transversal secundário (XS2); preferencialmente, - uma área (Axsl2) de uma parte sobreprojetante (XS12) do corte transversal primário (XS1) e o corte transversal secundário (XS2) é pelo menos 25% da menor dentre as seguintes: a área (Axsl) do corte transversal primário (XS1) e a área (Axs2) do corte transversal secundário (XS2).
6. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que - uma distância (d 12) entre o componente indutivo primário (220) e o componente indutivo secundário (320) é no máximo 75 mm.
7. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que [A] • o componente indutivo primário (220) compreende uma bobina primária (222) e pelo menos um dentre • um núcleo primário (224) em conexão magnética com a bobina primária (222) ou • uma placa primária (225) em conexão magnética com a bobina primária (222), e • o núcleo primário (224) ou a placa primária (225) compreende material paramagnético ou ferromagnético; e/ou [B] • o componente indutivo secundário (320) compreende uma bobina secundária (322), e pelo menos um dentre • um núcleo secundário (324) em conexão magnética com a bobina secundária (322) ou • uma placa secundária (325) em conexão magnética com a bobina secundária (322), e • o núcleo secundário (324) ou a placa primária (325) compreende material paramagnético ou ferromagnético.
8. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o interrogador (300) é configurado para medir pelo menos uma dentre - uma indutância mútua do componente capacitivo secundário (320) e do circuito (200), - uma indutância do circuito (200) e - uma frequência de oscilação do circuito (200).
9. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que - o circuito 200 é energeticamente passivo.
10. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que - o bloco de banda de rodagem (110) compreende primeiro material, tal como borracha, - o bloco de banda de rodagem (110) limita um furo cego para o circuito (200), - o componente capacitivo primário (210) compreende pelo menos uma parte de um capacitor (210i, 210o, 2IO3, 2IO4, 2IO5, 210Ó, 212, 214) e material dielétrico (213) de modo que - pelo menos uma parte do material dielétrico (213) permaneça entre uma parte do bloco de banda de rodagem (110) e a parte do capacitor (2101, 2IO2, 2IO3, 2IO4, 2IO5, 2106, 212, 214) em uma direção que é perpendicular a um normal (Nl) da banda de rodagem (120); - preferencialmente - o material dielétrico (213) não seja o mesmo material que o primeiro material.
11. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que compreende - uma correia de reforço (150), tal como uma correia de aço (150), e - uma parte da correia de reforço (150) é arranjada entre o componente indutivo primário (220) e o componente indutivo secundário (320); preferencialmente, o pneu (100) compreende adicionalmente - uma lona (155) ou lonas (155) que compreendem material fibroso.
12. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações lall, caracterizado pelo fato de que - o interrogador (300) compreende, adicionalmente ao componente indutivo secundário (320), um arranjo de sensor secundário (340); preferencialmente, - o arranjo de sensor secundário (340) compreende pelo menos um dentre • um sensor de pressão, • um sensor de aceleração, • um sensor de temperatura; preferencialmente, • o arranjo de sensor secundário (340) compreende um sensor de pressão e um sensor de aceleração.
13. Pneu (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o componente capacitivo primário (210) é configurado de modo que - para um primeiro valor de desgaste (wl), o derivado da capacitância (cl) do componente capacitivo primário (210) em relação ao desgaste (w) tenha um primeiro valor de mudança de capacitância (dcl/dwlwl), - para um segundo valor de desgaste (w2), o derivado da capacitância (cl) do componente capacitivo primário (210) em relação ao desgaste (w) tenha um segundo valor de mudança de capacitância (dcl/dwlw2), em que - o primeiro valor de mudança de capacitância (dcl/dwlwl) seja diferente do segundo valor de mudança de capacitância (dcl/dwlw2); preferencialmente, - o primeiro valor de desgaste (wl) é menor do que o segundo valor de desgaste (w2) e - um valor absoluto do primeiro valor de mudança de capacitância (dcl/dwlwl) é maior do que um valor absoluto do segundo valor de mudança de capacitância (dcl/dwlw2).
14. Método para arranjar um indicador de desgaste (190) a um bloco de banda de rodagem (110) de um pneu (100), sendo que o bloco de banda de rodagem (110) forma uma parte de uma banda de rodagem (120) do pneu (100), compreendendo - disponibilizar - um circuito (200) que compreende um componente capacitivo primário (210) e um componente indutivo primário (220), e - um interrogador (300) que compreende uma fonte elétrica (330), um circuito de comunicação (310), e um componente indutivo secundário (320), sendo que o método compreende - arranjar pelo menos uma parte do circuito (200) no bloco de banda de rodagem (110) caracterizado por - fixar o interrogador (300) em uma superfície (130) de uma cavidade limitada pelo pneu (100) ou pelo menos parcialmente ao pneu (100) de modo que - pelo menos uma parte do componente indutivo secundário (320) seja arranjada mais distante da banda de rodagem (120) do que uma parte do componente indutivo primário (220).
15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que [A] - o componente capacitivo primário (210) é configurado para desgastar em uso do pneu (100), sendo que o método compreende - arranjar pelo menos uma parte do componente capacitivo primário (210) do circuito (200) no bloco de banda de rodagem (110) e - arranjar o componente indutivo primário (220) no pneu (100), de modo que pelo menos parte do componente capacitivo primário (210) esteja mais próxima da banda de rodagem (120) do que pelo menos uma parte do componente indutivo primário (220) e/ou [B] - o método compreende arranjar um furo cego (112) no bloco de banda de rodagem (110) e - arranjar pelo menos uma parte do circuito (200) no furo cego (112).
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