BR112019024281B1 - Composição de tratamento de planta, solo ou semente e método para preparar uma composição de tratamento de planta, solo ou semente - Google Patents

Composição de tratamento de planta, solo ou semente e método para preparar uma composição de tratamento de planta, solo ou semente Download PDF

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Abstract

As modalidades da presente revelação descrevem uma composição de tratamento de tratamento de planta, solo ou semente que compreende um composto de níquel, um composto de ferro e um composto de molibdênio opcional. As modalidades também descrevem uma composição de tratamento que compreende lactato de níquel. As modalidades da presente revelação descrevem adicionalmente um método para preparar uma composição de tratamento de planta, solo ou semente que compreende colocar uma composição que inclui níquel em contato com um ácido carboxílico para formar um composto quelado com níquel em solução, adicionar um ou mais dentre um composto de ferro e um composto de molibdênio à solução, e misturar a solução para formar uma composição de tratamento de planta, solo ou semente.

Description

[001] Esse pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório no US 62/506.252, depositada em 15 de maio de 2017 e cujo pedido está incorporada no presente documento por referência. É feita uma reivindicação de prioridade.
ANTECEDENTES
[002] Verificou-se que os minerais vestigiais facilitam o crescimento, o rendimento e a saúde das culturas agrícolas. Tais minerais podem incluir cloro, ferro, boro, manganês, zinco, cobre, molibdênio, sódio, silício, níquel e cobalto. O ferro, por exemplo, é usado na produção de clorofila e, portanto, desempenha um papel essencial na fotossíntese, entre outras coisas. O níquel é importante para a ativação da urease, que é uma enzima que processa a ureia por meio do metabolismo do nitrogênio. O molibdênio é um cofator para enzimas que constroem aminoácidos para o metabolismo do nitrogênio. Formular composições com minerais, no entanto, provou ser um desafio e objeto de extensa pesquisa. Um desafio é fornecer composições que não reduzam a biodisponibilidade dos minerais vestigiais naturalmente existentes no solo ou dos minerais fornecidos por meio da composição. Por exemplo, esses minerais podem competir com outros cátions e, assim, dar origem a deficiências artificiais, que podem ser prejudiciais à saúde e ao desempenho das plantas. Outro desafio é garantir que os minerais vestigiais permaneçam prontamente solúveis e disponíveis para a absorção das plantas, ao mesmo tempo em que garante que a concentração desses minerais também não represente riscos ao consumo humano e animal.
[003] É, portanto, desejável equilibrar esses interesses concorrentes na formulação de uma composição de tratamento de planta que melhore o desempenho da planta.
SUMÁRIO
[004] Em geral, modalidades da presente divulgação descrevem composições de tratamento semente, solo e/ou planta.
[005] Consequentemente, modalidades da presente divulgação descrevem a composição de tratamento de semente, solo ou planta que compreende um composto de níquel, um composto de ferro e um composto de molibdênio opcional e componentes de manganês.
[006] Modalidades da presente divulgação descrevem, ainda, um método de preparar uma composição de tratamento de semente, solo ou planta que compreende o contato de um composto que inclui níquel com um ácido carboxílico para formar um composto quelado com níquel em solução, adicionar um ou mais de um composto de ferro e um composto de molibdênio à solução, e misturar a solução para formar a composição de tratamento de semente, solo ou planta.
[007] As modalidades também descrevem a composição de tratamento de semente, solo ou planta que compreende lactado de níquel.
[008] Os detalhes de um ou mais exemplos são apresentados na descrição abaixo. Outras características, objetivos, e vantagens tornar-se-ão aparentes a partir da descrição e das reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] Essa divulgação escrita descreve modalidades ilustrativas que não são limitativas e nem exaustivas. Nos desenhos, que não necessariamente são desenhados em escala, números semelhantes descrevem substancialmente componentes similares ao longo das várias vistas. Números iguais com sufixos de letras diferentes representam instâncias diferentes de componentes substancialmente similares. Os desenhos ilustram, geralmente, a título de exemplo, mas não a título limitativo, várias diferenças discutidas no presente documento.
[010] É feita referência às modalidades ilustrativas que são representadas nas figuras, nas quais: A Figura 1 é um fluxograma de um método de preparar uma composição de tratamento, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 2 é um fluxograma de um método de uso de uma semente, solo, ou composição de tratamento em sulco, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 3 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de níquel-ferro-molibdênio, em sulco, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 4 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de tratamento em pré-tratamento de sementes, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 5 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de níquel-ferro-molibdênio em pré-tratamento de sementes, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 6 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de tratamento e mistura de fertilizante inorgânico, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 7 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de níquel-ferro-molibdênio e mistura de fertilizante inorgânico, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 8 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de tratamento e mistura de herbicida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 9 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de níquel-ferro-molibdênio e mistura de herbicida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 10 mistura de inseticida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 11 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de níquel-ferro-molibdênio e mistura de inseticida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 12 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de tratamento e fertilizante biológico, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 13 é um fluxograma de um método de uso de uma composição de níquel-ferro-molibdênio e fertilizante biológico, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 14 é uma vista gráfica de contagem de duas estandes de cada faixa, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 15 é uma vista gráfica de uma média de contagem de duas estandes, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 16 é uma vista gráfica de cada ponto de dados coletado para contagem de estandes durante o processo, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 17 é uma vista gráfica de contagem de duas estandes de cada faixa, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 18 é uma vista gráfica de uma média de contagem de duas estandes, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 19 é uma vista gráfica de cada ponto de dados coletado da contagem de estande durante o processo, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 20 é uma vista gráfica da área foliar de três plantas em cada faixa para uma replicação, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 21 é uma vista gráfica da média área foliar de três plantas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 22 é uma vista gráfica da área foliar de três plantas para cada faixa para uma replicação, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 23 é uma vista gráfica da média área foliar de três plantas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 24 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre da média de checagem em ambos os lados (2 checagens no total), de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 25 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre da média de duas checagens em ambos os lados (4 checagens no total), de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 26 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre partir da inclinação de uma linha polinomial de terceira ordem com base nas checagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 27 é um gráfico de dispersão do rendimento durante o processo, com tratamentos indicados por cores individuais, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 28 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre da média de checagem em ambos os lados (2 checagens no total), de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 29 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre da média de duas checagens em ambos os lados (4 checagens no total), de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 30 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre partir da inclinação de uma linha polinomial de terceira ordem com base nas checagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 31 é um gráfico de dispersão do rendimento durante o processo, com tratamentos indicados por cores individuais, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. As Figuras 32 a 37 são vistas gráficas do rendimento em quatro seções de uma fazenda de pesquisa, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 38 é uma vista gráfica da emergência da planta, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 39 é uma vista gráfica da variedade de plantas emergidas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 40 é uma vista gráfica da área foliar média unificada, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. As Figuras 41 a 45 são vistas gráficas de áreas foliares trifoliadas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 46 é uma vista gráfica da variedade de vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 47 é uma vista gráfica do peso de vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 48 é uma vista gráfica do peso médio total das sementes de soja, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 49 é uma vista gráfica do peso médio da soja por vaso, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 50 é uma vista gráfica do peso médio das sementes versus o peso médio das vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 51 é uma vista gráfica da emergência da planta, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 52 é uma vista gráfica da variedade de plantas emergidas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. As Figuras 53 a 56, 58 são vistas gráficas da altura da planta, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 57 é uma vista gráfica do diâmetro da haste, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 59 é uma vista gráfica da área foliar, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 60 é uma vista gráfica dos níveis de clorofila, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 61 é uma vista gráfica da biomassa medida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 62 é uma vista gráfica da emergência da planta, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 63 é uma vista gráfica da variedade de plantas emergidas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 64 é uma vista gráfica de área foliar média unificada, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. As Figuras 65 a 69 são vistas gráficas de áreas foliares trifoliadas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 70 é uma vista gráfica da variedade de vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 71 é uma vista gráfica do peso de vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 72 é uma vista gráfica do peso total de sementes de soja, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 73 é uma vista gráfica do peso médio das sementes de soja por vaso, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 74 é uma vista gráfica do peso médio das sementes versus o peso médio das vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[011] A invenção da presente divulgação refere-se a composições de tratamento de planta, solo e semente. Em particular, a invenção da presente divulgação refere-se a composições de tratamento de planta, solo e semente que pode ser preparado a partir de e/ou incluir um(s) composto(s) de níquel, composto(s) de ferro, composto(s) de molibdênio e composto(s) de manganês. As composições de tratamento de planta, solo e semente podem, ainda, ser preparados de e/ou incluir componentes adicionais, que incluem,, mas sem limitação, um ou mais de um veículo, um veículo sólido, uma fibra, uma enzima, um pesticida, um inseticida, um fungicida, um herbicida, e um quelato ou sal inorgânico. As composições de tratamento de planta, solo e semente podem ser aplicadas sozinhas ou em combinação com outros componentes. Em particular, as composições de tratamento de planta, solo e semente da presente divulgação podem ser colocadas em sulco, revestidas de lado em um campo, usadas como um tratamento foliar, transmitidas no solo, e/ou lavradas no solo para melhora um ou mais da emergência da planta, rendimento da plantação, contagem de estandes, área foliar, tamanho das raízes, altura da planta, saúde da planta, e resistência das plantas a doenças e secas.
[012] As composições de tratamento de planta, solo e semente da presente divulgação fornecem faixas de concentração de micronutrientes que estão prontamente disponíveis para absorção e que não sofrem nenhuma redução significativa na biodisponibilidade dos micronutrientes. Além disso, as composições de tratamento de planta, solo e semente incluem níquel, ferro, e composto de molibdênio que estão presentes em concentrações não tóxicas. Os compostos de manganês também podem ser adicionados em combinação. Níquel, ferro, molibdênio e manganês completam o pacote de micronutrientes que oferecem os melhores benefícios de formação de nódulos, fixação de nitrogênio e metabolismo. Dessa maneira, as composições de tratamento de planta, solo e semente da presente divulgação facilitam a biodisponibilidade de micronutrientes para maximizar o desempenho da planta e minimizar efeitos deletérios, tal como toxicidade. Esses benefícios não são exaustivos, pois outros benefícios da presente invenção são entendidos por pessoas versadas na técnica.
DEFINIÇÕES
[013] Os termos recitados abaixo foram definidos como descrito abaixo. Todos os outros termos e frases desta divulgação devem ser interpretados de acordo com seu significado comum, como entendido por um indivíduo versado na técnica.
[014] O termo “quelação” refere-se à formação de duas ou mais ligações coordenadas separadas entre um ligante polidentado (ligações múltiplas) e um único átomo central, tipicamente um íon metálico. Os ligantes são tipicamente compostos orgânicos, geralmente na forma aniônica, e podem ser chamados quelantes ou agentes sequestrantes. Um ligante forma um complexo quelato com um substrato como um íon metálico. Enquanto os complexos quelatos normalmente se formam a partir de ligantes polidentados, o termo quelato também se refere a complexos de coordenação formados a partir de ligantes monodentados e um átomo central. As composições quelantes minerais incluem quelação.
[015] Um “ácido carboxílico” refere-se a ácidos orgânicos caracterizados pela presença de um grupo carboxila, que possui a fórmula -C(=O)OH, geralmente escrito como -COOH ou -CO2H. Exemplos de ácido carboxílicos incluem ácido lático, ácido acético, EDTA, ácido propiônico e ácido butanoico.
[016] Um “ácido graxo” refere-se a um ácido carboxílico, geralmente com uma cauda alifática longa não ramificada (cadeia), que pode ser tanto saturada quanto insaturada. Os ácidos graxos de cadeia curta têm caudas alifáticas de seis ou menos átomos de carbono. Exemplos de ácidos graxos de cadeia curta incluem ácido lático, ácido propiônico e ácido butanoico. Os ácidos graxos de cadeia média têm tipicamente caudas alifáticas de 6 a 12 átomos de carbono. Exemplos de ácidos graxos de cadeia média incluem ácido caprílico, ácido cáprico e ácido láurico. Os ácidos graxos de cadeia longa têm tipicamente caudas alifáticas com mais de 12 átomos de carbono. Exemplos de ácidos graxos de cadeia longa incluem ácido mirístico, ácido palmítico e ácido esteárico. Um ácido graxo possuindo apenas um grupo ácido carboxílico pode ser um ligante de um mineral.
[017] O termo “ácido lático” refere-se a um ácido carboxílico que tem uma fórmula química estrutural CH3CH(OH)CO2H. O ácido lático forma quelatos altamente solúveis com muitos minerais importantes.
[018] Conforme usado no presente documento, um “composto mineral inorgânico” ou “mineral” refere-se a uma composição elementar ou composta que inclui uma ou mais espécies inorgânicas. Por exemplo, um composto mineral inorgânico pode ser cobalto, carbonato de cobalto, óxido de manganês ou uma combinação dos mesmos. Os compostos minerais inorgânicos também podem incluir escândio, selênio, titânio, vanádio, cromo, manganês, ferro, níquel, por exemplo. Também podem ser incluídos metais de transição e sais, óxidos, hidróxidos e carbonatos dos compostos acima mencionados podem ser compostos minerais inorgânicos adequados.
[019] Conforme usado no presente documento, “composto quelatado mineral” refere-se um composto químico ou mistura que inclui pelo menos uma substância inorgânica e um derivado de um ácido carboxílico, ou produto de reação de um ácido carboxílico e um mineral inorgânico composto. Exemplos de compostos minerais quelatados incluem, entre outros, cobalto, escândio, selênio, titânio, vanádio, cromo, manganês, ferro, níquel ou uma combinação dos mesmos quelatados a um ou mais ligantes para formar um quelato (complexo quelato ou complexo coordenado). Exemplos de ligantes adequados incluem lactado, acetato, propionato, butirato, etileno diamina e EDTA.
[020] Conforme usado no presente documento, um “fertilizante inorgânico” refere-se a uma composição destinada a melhorar o crescimento de plantas, ao fornecer macronutrientes como nitrogênio, potássio, fósforo, cálcio, magnésio e enxofre. O fertilizante inorgânico normalmente não inclui quantidades significativas de organismos vivos. Os fertilizantes inorgânicos geralmente incluem micronutrientes, como boro, cloro, ferro, manganês e molibdênio. Os fertilizantes inorgânicos também podem incluir ingredientes opcionais como areia verde ou fosforita. O fertilizante inorgânico pode ser, por exemplo, um fertilizante NPK, um fertilizante comercial conhecido ou semelhante.
[021] Conforme usado no presente documento, “fertilizante biológico”, “fertilizante natural” ou “fertilizante orgânico” refere-se a um fertilizante que inclui organismos vivos, planta ou matéria animal. Um fertilizante biológico pode incluir componentes como esterco, pó de sangue, pó de alfafa, alga marinha ou composto. Os fertilizantes podem ser fornecidos em uma variedade de formas granulares ou líquidas.
[022] Conforme usado no presente documento, “pesticida” refere-se a uma composição ou produto que mata ou repele pragas de plantas ou sementes, e pode ser dividido em vários subgrupos específicos que incluem,, mas sem limitação, acaricidas , avicidas, bactericidas, fungicidas, herbicidas, inseticidas, miticidas, moluscicidas, nematicidas, piscicidas, predacidas, rodenticidas e silvicidas. Os pesticidas também podem incluir produtos químicos que normalmente não são usados como agentes de controle de pragas, como reguladores de crescimento de plantas, desfolhantes e dessecantes, ou que não são diretamente tóxicos para pragas, como atrativos e repelentes. Alguns pesticidas microbianos podem ser bactérias, vírus e fungos que causam doenças em determinadas espécies de pragas. Os pesticidas podem ser orgânicos ou inorgânicos. Os pesticidas aplicados às plantas podem permanecer na superfície do revestimento da semente após a aplicação, ou podem absorver na semente e translocar ao longo da planta.
[023] Conforme usado no presente documento, “herbicida” refere-se a uma composição ou produto que mata ou impede o crescimento de ervas daninhas. Um exemplo de um herbicida inclui glifosato (isto é, RoundUp® herbicida).
[024] Conforme usado no presente documento, “inseticida” refere-se a uma composição produto que mata ou repele insetos. Exemplos de inseticidas incluem Sevin (carbaril), permetrina, e bacillus thruingiensis.
[025] Conforme usado no presente documento, “foliar” refere-se à folhagem de uma planta ou cultura, ou aplica-se à folhagem de uma planta ou cultura.
[026] Conforme usado no presente documento, “em sulco” refere-se à aplicação de uma substância dentro de um sulco de plantio em contato com, ou próximo a uma semente. A aplicação em sulco pode ocorrer antes do plantio de uma semente, simultâneo com o plantio da semente ou após o plantio da semente.
[027] Conforme usado no presente documento, “planta geneticamente modificada” ou “organismo geneticamente modificado” refere-se a um organismo cujo material genético foi alterado pelo uso de técnicas de engenharia genética, como a tecnologia de DNA recombinante.
[028] Conforme usado no presente documento, “produto quelatado mineral rapidamente solúvel” refere-se a um mineral quelatado composto que foi alterado para aumentar a solubilidade em um solvente. A alteração pode incluir redução de tamanho, filtragem, triagem ou reação química. Um composto mineral inorgânico pode ser quelatado organicamente de modo que sua solubilidade mude de insolúvel para solúvel em um solvente escolhido.
[029] Conforme usado no presente documento, “solução” refere-se uma mistura homogênea ou substancialmente homogênea de duas ou mais substâncias, que podem ser sólidas, líquidas, gasosas ou uma combinação das mesmas.
[030] Conforme usado no presente documento, “mistura” refere-se a uma combinação de duas ou mais substâncias em contato físico ou químico uma com a outra.
[031] O termo “contato” refere-se ao ato de tocar, fazer contato ou de trazer para perto ou aproximar imediatamente, que inclui no nível celular ou molecular, por exemplo, provocar uma reação fisiológica, uma reação química ou uma mudança física, por exemplo, em uma solução, em uma mistura de reação, in vitro, ou in vivo. Consequentemente, tratar, tombar, vibrar, agitar, misturar e aplicar são formas de contato para unir dois ou mais componentes.
[032] Conforme usado no presente documento, “adicionar” refere-se a colocar em contato dois ou mais componentes. Em muitas modalidades, “adicionar” refere-se a “entrar em contato”, como o termo é definido acima.
[033] Conforme usado no presente documento, “misturar” refere-se a um ou mais de misturar, mexer, agitar, vibrar, agitar, girar, girar, e/ou outras técnicas convencionais conhecidas na técnica para facilitar e/ou alcançar entrar em contato, como o termo é definido acima.
[034] Conforme usado no presente documento, “aplicar” refere-se a trazer um ou mais componentes à proximidade ou entrar em contato com outro componente. A aplicação pode se referir a contato ou administração.
[035] Conforme usado no presente documento, “pré-tratamento” ou “tratamento com semente” refere-se a um contato químico e/ou físico com sementes com uma composição antes do plantio.
[036] Conforme usado no presente documento, “reagir” refere-se a uma alteração química. A reação pode incluir uma mudança ou transformação na qual uma substância oxida, reduz, decompõe, combina com outras substâncias ou troca componentes com outras substâncias.
[037] Conforme usado no presente documento, “transferir” refere-se a mover um componente ou substância de um lugar ou local para outro.
[038] Conforme usado no presente documento, “molde” refere-se a uma forma ou matriz oca para moldar uma substância fluida, gel, semissólida ou plástica.
[039] Conforme usado no presente documento, “filtragem” ou “filtração” refere-se a um método mecânico para separar sólidos de líquidos, ou separar componentes por tamanho ou forma. Isso pode ser realizado por gravidade, pressão ou vácuo (sucção).
[040] Conforme usado no presente documento, “sólido” refere-se a uma substância que se liga física ou quimicamente ou combina com um alvo ou substância ativa para facilitar o uso, armazenamento ou aplicação do alvo ou substância ativa. Os transportadores geralmente são materiais inertes, mas também podem incluir materiais não inertes quando compatíveis com o alvo ou substâncias ativas. Exemplos de veículos incluem, mas não estão limitados a, água para composições que se beneficiam de um sólido líquido ou terra de diatomáceas para composições que se beneficiam de um veículo sólido.
[041] Conforme usado no presente documento, “substrato” refere-se a uma camada de base ou material sobre o qual um material ativo ou alvo interage com, é aplicado, ou age sobre.
[042] Conforme usado no presente documento, “estequiométrico” ou “quantidades estequiométricas” se referem aos materiais de partida de uma reação com quantidades molares ou quantidades substancialmente molares, de modo que o produto da reação seja formado com pouco ou nenhum material inicial não utilizado ou desperdício. Uma reação estequiométrica é aquela em que todos os materiais de partida são consumidos (substancialmente consumidos) e convertidos em um produto ou produtos de reação.
[043] Conforme usado no presente documento, “aderente” refere-se a um material, como um polímero, que facilita o contato ou a ligação de um ou mais produtos químicos à semente durante um processo de pré-tratamento da semente.
[044] Conforme usado no presente documento, “enzimas” refere-se a um ou mais moléculas biológicas capazes de quebrar o material celulósico.
[045] Conforme usado no presente documento, “composições de tratamento” refere-se a uma composição de tratamento de semente, solo e/ou planta, como descrito no presente documento.
[046] Conforme usado no presente documento, “composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio” refere-se à composição de tratamento que inclui,, mas sem limitação, um ou mais compostos de níquel, um ou mais compostos de ferro, e um ou mais composto de molibdênio. Em muitas modalidades, componentes adicionais e/ou componentes podem ainda ser incluídos nas composições de tratamento de níquel-ferro-molibdênio.
[047] Conforme usado no presente documento, "Gerar" ou "Gen" refere-se a uma composição de tratamento de sementes, solo ou planta, incluindo um ou mais minerais, em que um ou mais minerais podem estar presentes como um composto quelatado mineral ou composto mineral inorgânico. Os minerais podem incluir, entre outros, um ou mais de cobalto, escândio, selênio, titânio, vanádio, cromo, manganês, ferro, níquel, cobre e zinco. O quelato pode incluir, entre outros, um ou mais de lactato, acetato, propionato, butirato, etileno diamina e EDTA. O composto mineral inorgânico pode incluir, entre outros, um ou mais de carbonato, gluconato, sulfato, óxido e hidróxido. A composição de tratamento de sementes, solo ou planta pode opcionalmente incluir ainda um ou mais dentre emulsificantes e fibras, como fibras solúveis.
[048] Modalidades da presente divulgação descrevem uma composição de tratamento de sementes, solo ou planta compreendendo um composto de níquel, um composto de ferro e um composto opcional de molibdênio. Os compostos de manganês também podem ser combinados. As modalidades deste documento também divulgam um composto de lactato de níquel como uma composição de tratamento de semente, solo ou planta. Em muitas modalidades, a composição de tratamento de sementes, solo e plantas pode ser preparada a partir do composto de níquel, composto de ferro e composto de molibdênio.
[049] O composto de níquel pode incluir uma fonte de níquel que pode fornecer uma planta com níquel em qualquer forma e/ou estado de oxidação. Em muitas modalidades, o composto de níquel inclui um ou mais compostos quelados com níquel. Para formar um ou mais composto quelado com níquel, um composto que contém níquel pode ser contatado com um ácido carboxílico. O composto que contém níquel pode incluir pasta de hidroxilcarbonato de níquel ou qualquer outro composto que contenha níquel capaz de fornecer níquel para formar um composto quelado com níquel. O ácido carboxílico pode incluir um ou mais de ácido lático, ácido sulfúrico, EDTA, ácido propiônico, ácido butanoico e ácido acético. O composto quelado com níquel pode incluir um ou mais de um lactato de níquel composto, um composto de sulfato de níquel, um tetra-acetato de etilenodiamina níquel composto, um propionato de níquel composto, um butirato de níquel composto, um acetato de níquel composto e suas variações. A porção quelatada do composto quelado com níquel pode incluir um ou mais lactato, etilenodiamina tetraacetato (EDTA), propionato, butirato e acetato. Em outras modalidades, o composto de níquel pode incluir um ou mais lignossulfonato de níquel, gluconato de níquel, sulfamato de níquel tetra- hidratado, acetato de níquel tetra-hidratado, sais de níquel anidro, sulfato de níquel hidratado, nitrato de níquel hidratado e cloreto de níquel hidratado.
[050] Em muitas modalidades, o composto de níquel e/ou composto quelado com níquel é lactado de níquel, sulfato de níquel ou combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, o lactato de níquel e o níquel sulfato são incluídos na composição de tratamento. Pelo menos um motivo para fornecer sulfato de níquel e níquel na composição de tratamento é fornecer a planta com uma fonte de níquel, uma vez que a absorção de níquel e/ou sulfato de níquel está quase esgotada ou esgotada. Por exemplo, a absorção de lactato de níquel por planta pode ocorrer primeiro, com ou sem absorção de sulfato de níquel. Uma vez esgotado o lactado de níquel, ou quase esgotado, a absorção de sulfato de níquel pela planta pode ocorrer. Alternativamente, a captação de plantas de sulfato de níquel pode ocorrer primeiro, com ou sem captação de lactado de níquel. Uma vez esgotado o sulfato de níquel ou quase esgotado, a absorção de lactado de níquel pela planta pode ocorrer. Outros compostos de níquel e/ou compostos quelados de níquel divulgados no presente documento podem ser usados no lugar do sulfato de lactato de níquel e/ou níquel para obter o mesmo efeito de liberação do tempo. Em outras modalidades, o composto de níquel da planta de tratamento pode incluir apenas lactato de níquel ou apenas sulfato de níquel.
[051] O composto de ferro pode incluir uma fonte de ferro que pode fornecer uma planta com ferro em qualquer forma e/ou estado de oxidação. Em muitas combinações, o composto de ferro é o citrato férrico de amônio. Em outras modalidades, o composto de ferro pode incluir um ou mais componentes quelatados de ferro. Os um ou mais componentes quelatados de ferro podem incluir um ou mais de um composto de ferro lactato, um sulfato de ferro composto, um composto de tetraacetato de etilenodiamina de ferro, um composto de propionato de ferro, um composto de ferro butirato, um composto de ferro butirato, um composto de ferro acetato e suas variações. A porção quelatada do composto ferro quelatado pode incluir um ou mais lactato, sulfato, tetraacetato de etilenodiamina (EDTA), propionato, butirato e acetato. Em outra modalidade, o composto de ferro pode incluir um ou mais citrato férrico, cloreto férrico, sulfato ferroso e sulfato ferroso hepta-hidratado.
[052] Como fornecido acima, em muitas modalidades, o composto de ferro é o citrato férrico de amônio. O citrato férrico de amônio, quando comparado a outros compostos de ferro, como os componentes quelatados de ferro, é preferencialmente incluído na planta de tratamento. Por exemplo, em alguns casos, a porção de quelato (por exemplo, EDTA) do composto quelatado ferro pode formar uma forte ligação ao ferro que reduz a biodisponibilidade do ferro. Em outros casos, o ferro de um composto de ferro fortemente quelatado pode estar biodisponível (por exemplo, uma vez solubilizado), mas a porção de quelato pode então se ligar fortemente a outros nutrientes que reduzem a biodisponibilidade desses nutrientes. Além disso, o citrato férrico de amônio é uma forma de ferro altamente estável e altamente solúvel que aumenta a biodisponibilidade do ferro para uma planta.
[053] O composto de molibdênio pode incluir uma fonte de molibdênio que pode fornecer uma planta com molibdênio. Em muitas modalidades, o composto de molibdênio é um ou mais molibdato de amônio (por exemplo, molibdato de amônio (IV), tetra-hidratado) ou ácido molibdânico. Em outras modalidades, o composto de molibdênio pode incluir um ou mais componentes quelatados de molibdênio. O um ou mais componentes quelatados de molibdênio podem incluir um ou mais de um molibdênio lactado composto, um sulfato de molibdênio composto, um tetraacetato de molibdênio etielenodiamina composto, um propionato de molibdênio composto, um propionato de molibdênio composto, um butirato de molibdênio composto, um acetato de molibdênio composto e suas variações. A porção quelatada do composto quibatado molibdênio pode incluir um ou mais lactato, sulfato, tetraacetato de etilenodiamina (EDTA), propionato, butirato e acetato. Em outras modalidades, o composto de molibdênio pode incluir um ou mais molibdato de sódio, trióxido de molibdênio, molibdato de cálcio, molibdato de potássio e combinações dos mesmos.
[054] A fonte de manganês composta pode incluir uma fonte de manganês que pode fornecer uma planta com manganês. Em outras modalidades, o composto de manganês pode incluir um ou mais componentes quelados de manganês. O um ou mais componentes quelados de manganês podem incluir um ou mais de um composto de manganês lactato, um sulfato de manganês composto, um tetraacetato de etilenodiamina e manganês composto, um propionato de manganês composto, um butirato de manganês composto, um acetato de manganês composto, um acetato de manganês composto e suas variações. A porção quelatada do composto quelatado de manganês pode incluir um ou mais lactato, sulfato, tetraacetato de etilenodiamina (EDTA), propionato, butirato e acetato. O manganês também pode ser fornecido como óxidos ou sais. Quando no tanque com glifosato, o lactato de manganês é a forma preferida para reduzir qualquer risco de interação química.
[055] Enquanto níquel, ferro, molibdênio e manganês são geralmente conhecidos como micronutrientes vegetais ou minerais vestigiais, uma planta pode ser fornecida com níquel, ferro e/ou molibdênio abaixo de um nível limite. Por exemplo, altas concentrações de níquel podem ser tóxicas para as plantas. Além disso, altas concentrações de molibdênio podem ser prejudiciais aos animais que se alimentam das plantas. Além disso, cada um dentre níquel, ferro, e/ou molibdênio e manganês presentes na composição de tratamento pode não ser solúvel acima dos níveis limite (por exemplo, concentrações, volume, massa etc.), reduzindo assim cada um dentre níquel, ferro e/ou biodisponibilidade do molibdênio a uma planta. Por exemplo, pelo menos um desafio com ferro é que ele nem sempre está presente em uma forma solúvel e/ou disponível (por exemplo, biodisponível) para captação de plantas. Pelo menos uma característica da presente invenção é que as plantas de tratamento incluem novas faixas de concentração de níquel, ferro e/ou molibdênio que equilibram essas considerações concorrentes.
[056] A concentração do composto de níquel pode variar em torno de 0,001% em peso a cerca de 10% em peso, ou preferencialmente de cerca de 2% em peso a cerca de 8% em peso. Em algumas modalidades, onde a concentração do composto de níquel está acima de cerca de 10% em peso, o composto de níquel não é solúvel. Consequentemente, em muitas modalidades, a concentração do composto de níquel é inferior a cerca de 10% em peso, inferior a cerca de 6% em peso, inferior a cerca de 4% em peso, ou inferior a cerca de 2% em peso. Em algumas modalidades em que o composto de níquel inclui lactado de níquel e sulfato de níquel, a concentração de lactado de níquel pode ser inferior a cerca de 3% em peso, inferior a cerca de 2% em peso, ou inferior a cerca de 1% em peso, e a concentração de sulfato de níquel pode ser inferior a cerca de 6% em peso, inferior a cerca de 4% em peso, ou inferior a cerca de 3% em peso. Em outras modalidades, a concentração de níquel na composição de tratamento da planta é inferior a cerca de 3% em peso, inferior a cerca de 2% em peso, ou inferior a cerca de 1% em peso. Em algumas modalidades, a concentração de pasta de hidroxil-carbonato de níquel pode ser cerca de 0,70% em peso e a concentração de sulfato de níquel pode ser cerca de 1,3% em peso. Não obstante as faixas acima, qualquer faixa de concentração adequada pode ser usada que não seja tóxica para a planta e/ou que não torne insolúvel o composto de níquel. Por exemplo, em outras modalidades, concentrações do composto de níquel e/ou níquel na composição de tratamento da planta podem ser iguais ou exceder cerca de 10% em peso.
[057] A concentração do composto de ferro pode variar em torno de 0,001% em peso a cerca de 60% em peso. Em algumas modalidades, onde a concentração do composto de ferro está acima de cerca de 60% em peso, o composto de ferro não é solúvel. Consequentemente, em muitas modalidades, a concentração do composto de ferro é inferior a cerca de 60% em peso, inferior a cerca de 50% em peso, inferior a cerca de 40% em peso, inferior a cerca de 30% em peso, inferior a cerca de 20% em peso, inferior a cerca de 10% em peso, inferior a cerca de 1% em peso. Em modalidades em que o composto de ferro inclui citrato férrico de amônio, a concentração de férrico amônio pode ser cerca de 30% em peso. Em outras modalidades, a concentração de ferro na composição de tratamento da planta pode ser inferior a cerca de 14% em peso, inferior a cerca de 13% em peso, inferior a cerca de 12% em peso, inferior a cerca de 11% em peso, inferior a cerca de 10% em peso, inferior a cerca de 9% em peso, inferior a cerca de 8% em peso, inferior a cerca de 7% em peso, inferior a cerca de 6% em peso, inferior a cerca de 5% em peso, inferior a cerca de 4% em peso, inferior a cerca de 3% em peso, inferior a cerca de 2% em peso, ou inferior a cerca de 1% em peso. Não obstante as faixas acima, qualquer faixa de concentração adequada pode ser usada que não torne o composto de ferro insolúvel. Por exemplo, em outras modalidades, concentrações do composto de ferro e/ou ferro na composição de tratamento da planta podem ser iguais ou exceder cerca de 60% em peso.
[058] A concentração do composto de molibdênio pode variar em torno de 0,001% em peso a cerca de 2% em peso. Em algumas modalidades, onde a concentração do composto de molibdênio está acima de cerca de 2% em peso, o molibdênio não é solúvel. Consequentemente, em muitas modalidades, a concentração do composto de molibdênio é inferior a cerca de 2% em peso, inferior a cerca de 1,5% em peso, inferior a cerca de 1,2% em peso, ou inferior a cerca de 0,6% em peso. Em modalidades em que o composto de molibdênio inclui um ou mais de molibdato de amônio e ácido molibdico, a concentração do molibdato de amônio e/ou ácido molibdico pode ser cerca de menos que 1,2% em peso, ou cerca de menos que 0,6% em peso. Em outras modalidades, a concentração de molibdênio na composição de tratamento da planta pode ser inferior a cerca de 0,6% em peso ou inferior a cerca de 0,3% em peso. Não obstante as faixas acima, qualquer faixa de concentração adequada pode ser usada que não torne o composto de molibdênio insolúvel. Por exemplo, em outras modalidades, concentrações do composto de molibdênio e/ou molibdênio na concentração do tratamento da planta podem ser iguais ou exceder cerca de 2% em peso.
[059] A concentração do composto de manganês pode variar em torno de 0,001% em peso a cerca de 3% em peso. Em muitas modalidades, a concentração do composto de manganês é inferior a cerca de 2% em peso, inferior a cerca de 1,5% em peso, inferior a cerca de 1,2% em peso, ou inferior a cerca de 0,6% em peso. Não obstante as faixas acima, qualquer faixa de concentração adequada pode ser usada que não torne o composto de manganês insolúvel. Por exemplo, em outras modalidades, concentrações do composto de manganês e/ou manganês na concentração do tratamento da planta podem ser iguais ou exceder cerca de 1,5 a cerca de 2,5% em peso.
[060] Uma composição pode ser preparada com uso de veículos. Os veículos são idealmente materiais inertes que não reagem quimicamente aos componentes ativos de uma composição, ou se ligam fisicamente aos componentes ativos por absorção ou adsorção. Os veículos de líquidos podem incluir água pura, como água de osmose reversa, ou outros líquidos, como óleos de culturas ou surfactantes compatíveis com um tecido de composição e planta. A composição pode ser pelo menos cerca de 50% água por peso, pelo menos cerca de 65% água por peso, pelo menos cerca de 75% água por peso, pelo menos cerca de 85% água por peso, ou pelo menos cerca de 90% água por peso. Em algumas modalidades, a composição será cerca de 60% a cerca de 70% água, 80% a cerca de 99% água, cerca de 85% a cerca de 98% água, cerca de 90% a cerca de 95% água, ou cerca de 91% a cerca de 94% água.
[061] Em algumas outras composições, é preferível usar veículos sólidos, como terra de diatomáceas, calcário finamente moído (CaCO3) ou carbonato de magnésio (MgCO3). Açúcares como sacarose, maltose, maltodextrina ou dextrose também podem ser usados como veículo sólido. Em outras composições, é benéfico usar uma combinação de veículos sólidos e líquidos.
[062] Uma composição também pode incluir uma fibra, por exemplo, uma fibra que pode atuar como fonte de alimento para bactérias benéficas em solo ou outro meio de crescimento. A fibra também pode atuar como aderente. As fibras solúveis são preferidas, pois geralmente aumentam a eficácia e a estabilidade do produto, mantendo materiais menos solúveis em solução ou suspensão devido à sua carga inerente e capacidade de dispersar outros componentes carregados em solução. As fibras solúveis também permitem maior adesão da composição à semente no pré-tratamento. O conteúdo de fibra dentro de uma composição é ajustável para melhor manter materiais menos solúveis em solução ou suspensão e para modificar a “aderência” da composição. Um alto teor de fibra e “aderência” costuma ser desejável nos pré- tratamentos com sementes, a fim de garantir uma ligação suficiente da composição à cobertura das sementes. O teor de fibras e o tipo também podem ser modificados para controlar o tempo de adesão da composição-semente e a força de adesão. Como as sementes podem ser pré-tratadas fora do local e devem ser transportadas para as fazendas, a resistência à adesão é importante para garantir que os pré-composições de tratamento não sacudam, esfreguem ou caiam das sementes durante o processamento, transporte, armazenamento ou plantio. O maior teor de fibra e a concentração geral de pré-composições de tratamento em comparação às composições foliares e em sulco podem aumentar a densidade da composição. Um teor mais baixo de fibra pode ser preferível para composições líquidas de aplicação foliar ou no sulco, que idealmente possuem porcentagens mais baixas de sólidos e viscosidades para facilitar o transporte e a aplicação, e minimizar o entupimento do equipamento. As fibras adequadas e eficazes incluem a hemicelulose, por exemplo, a hemicelulose extraída das árvores de lariço. Outro exemplo de uma fibra adequada é um extrato de mandioca, disponível comercialmente como Saponix 5000 ou BioLiquid 5000.
[063] Uma composição pode ainda incluir uma ou mais enzimas, que inclui uma mistura de enzimas. As enzimas podem servir para decompor o material celulósico e outro material, que inclui o restolho deixado no campo após a colheita. As enzimas úteis e benéficas incluem enzimas que quebram amido, como amilases, enzimas que quebram proteínas, como proteases, enzimas que quebram gorduras e lipídios, como lipases, e enzimas que quebram material celulósico, como celulases.
[064] Uma composição também pode incluir um ou mais herbicidas compatíveis, como o glifosato. Uma composição pode incluir muitos tipos diferentes de fungicidas, que podem conter ingredientes ativos que incluem, mas sem limitação: clorotalonil, hidróxido de cobre, sulfato de cobre, mancozeb, flores de enxofre, cimoxanil, tiabendazol, captan, vinclozolina, manebe, metiram, tiram , ziram, iprodiona, fosetil-alumínio, azoxistrobina e metalaxil. Uma composição pode incluir muitos tipos diferentes de inseticidas, que podem conter ingredientes ativos que incluem, mas sem limitação: aldicarbe, acefato, clorpirifós, piretroides, malatião, carbaril, fluoreto de sulfuril, naled, dicrotofos, fosmet, forato, diazinon, dimetoato, azinfos-metilo, endossulfão, imidacloprido e permetrina. Uma composição pode incluir muitos tipos diferentes de herbicidas, que podem conter ingredientes ativos que incluem, mas sem limitação: diuron, 2-metil-4- clorofenoxiácido acético (MCPA), paraquat, dimetenamida, simazina, trifluralina, propanil, pendimentalina, metolacloro -S, glifosato, atrazina, acetoclor, "2,4-D", metilclorofenoxi-ácido propiônico (MCPP), pendimetalina, dicamba, ácido pelarganoc, triclopir, arseniato monossódico (MSMA), setoxidim, quizalofop-P, primisulfurão, imazamox, cianazina, bromoxilina, dipropiltiocarbamato de s-etil (EPTC), glufosinato, norflurazon, clomazona, fomesafen, alacloro, diquato e isoxaflutol.
[065] A composição pode ser preparada com e/ou combinada com uma composição de tratamento de sulco. A composição de tratamento em sulco pode incluir um composto quelatado mineral e um sal mineral. Por exemplo, o mineral do composto mineral quelatado pode incluir um mineral, como um ou mais de cobalto e manganês. O quelato do composto quelatado mineral pode incluir lactato e um ânion do composto de sal mineral pode incluir sulfato. Em muitas modalidades, a composição de tratamento em sulco pode incluir um ou mais de um lactato de cobalto, sulfato de cobalto, citrato férrico de amônio, lactato de manganês, um emulsificante, um surfactante (por exemplo, Saponix 5000) e uma fibra solúvel (por exemplo, líquido arabinogalactano).
[066] Em uma modalidade, a composição é preparada para fornecer altas porcentagens de minerais solúveis em água. Componentes opcionais adicionais incluem formas de cálcio solúvel, ácido bórico e semelhantes.
[067] Em algumas modalidades, a composição inclui um veículo, um composto de níquel, um composto de ferro, um composto de molibdênio, sais quelatados ou inorgânicos adicionais, fibra solúvel e enzimas. Alguns sais quelados ou inorgânicos exemplares particulares a esta modalidade incluem sais de escândio, selênio, titânio, vanádio, cromo, manganês, ferro, níquel, molibdênio ou combinações dos mesmos.
[068] Em algumas modalidades, a composição pode conter até 98% de veículo, como água, 0 a 40% de um ou mais compostos de níquel, ferro e molibdênio, 0 a 60% de um ou mais exemplos quelados ou inorgânicos exemplares sais, 0 a 15% de fibra e 0 a 0,1 de enzimas. Em algumas dessas modalidades, a fibra pode ser solúvel.
[069] Outra composição que pode ser usada para tratar sementes, plantas e solo é uma mistura seca de componentes que podem ser aplicados como um pó em um alvo desejado (por exemplo, sementes, plantas ou solo). Os componentes que podem ser incluídos nessa composição incluem um composto de níquel, composto de ferro, composto de molibdênio, dextrose, sulfato de manganês, extrato de mandioca, fibra hemicelulósica e enzimas capazes de digerir a fibra celulósica.
[070] Outra composição que pode ser usada para tratar sementes, plantas e solo é uma composição de tratamento que inclui um composto de níquel, composto de ferro e composto de molibdênio e vários outros componentes, como fibras e enzimas. Uma composição de tratamento da invenção pode ser uma solução aquosa ou dispersão ou suspensão aquosa.
[071] Em uma modalidade, uma composição pode incluir cerca de 85% a cerca de 95% de água, lactato de níquel e/ou sulfato de níquel, citrato férrico de amônio, molibdato de amônio ou ácido molibdênico, lactato de cobalto, lactato de cobalto, ferro-EDTA ou lactato de ferro, manganês-EDTA ou manganês lactato, fibra hemicelulósica solúvel e enzimas que podem facilitar a degradação do material celulósico.
[072] Em algumas modalidades, a composição pode incluir água, lactado de níquel, sulfato de níquel, citrato férrico de amônio, e molibdato de amônio (por exemplo, molibdato de amônio (IV), tetra-hidrato). Em algumas modalidades, a composição pode, ainda, incluir ácido molibdico.
[073] Em algumas modalidades, a composição pode incluir água, lactado de níquel, sulfato de níquel, citrato férrico de amônio, e ácido molibdico. Em algumas modalidades, a composição pode, ainda, incluir molibdato de amônio (por exemplo, molibdato de amônio (IV), tetra-hidrato).
[074] Em algumas modalidades, a composição pode incluir água, lactado de níquel, citrato férrico de amônio, e molibdato de amônio (por exemplo, molibdato de amônio (IV), tetra-hidrato). Em algumas modalidades, a composição pode, ainda, incluir ácido molibdico.
[075] Em algumas modalidades, a composição pode incluir água, lactado de níquel, citrato férrico de amônio, e ácido molibdico. Em algumas modalidades, a composição pode, ainda, incluir molibdato de amônio (por exemplo, molibdato de amônio (IV), tetra-hidrato).
[076] A Figura 1 é um fluxograma de um método 100 de preparar uma composição de tratamento de semente, solo ou planta que compreende o contato 101 um composto que inclui níquel com um ácido carboxílico para formar um composto quelado com níquel em solução, adição 102 um ou mais de um composto de ferro e um composto de molibdênio à solução, e mistura 103 a solução. Opcionalmente, qualquer um dos componentes adicionais descritos no presente documento pode ser adicionado antes, durante e/ou após as etapas 101, 102 e/ou 103. Por exemplo, um ou mais de um veículo, veículo sólido, fibra, enzima, pesticida, fungicida , inseticida, herbicida, sais quelados ou inorgânicos e qualquer outro componente aqui descrito pode ser adicionado e/ou combinado antes, durante e/ou após qualquer uma das etapas 101, 102 e/ou 103.
[077] Na etapa 101, o composto incluindo níquel pode ser contatado com um ácido carboxílico para formar um composto quelatado em níquel em solução. Em muitas modalidades, o composto contendo níquel (por exemplo, pasta de hidroxicarbonato de níquel (cerca de 40% de níquel) e o ácido carboxílico (por exemplo, ácido lático) são adicionados à água para facilitar o contato. O volume de água pode ser cerca de metade do volume total de água a ser incluído. A solução pode reagir durante um período de tempo, suficiente para proporcionar um composto quelatado em níquel. A solução pode ser agitada por um período de tempo (por exemplo, cerca de 1 hora) e aquecida a uma temperatura (por exemplo, 26,67 °C (80 ° F) a 37,78 °C (100 ° F)).
[078] O ácido carboxílico pode ser contatado com o composto que contém níquel, tal como por mistura, agitação, agitação, vibração, agitação, rotação, fiação e/ou outras técnicas convencionais conhecidas na técnica para contato. Se o ácido carboxílico for ácido láctico, o teor de ácido carboxílico pode ser de cerca de 0,01% a cerca de 10% da mistura em peso. O composto contendo níquel pode incluir cerca de 0,01% a cerca de 3% da mistura em peso. Mais especificamente, o ácido láctico pode incluir cerca de 1,8% a cerca de 7,5% e o composto contendo níquel pode incluir cerca de 0,7% a cerca de 2,8% da mistura em peso.
[079] O ácido carboxílico e o composto contendo níquel podem ser colocados em um vaso, opcionalmente com um ou mais catalisadores. Exemplos de um catalisador incluem ferro e metais alcalinoterrosos. O vaso pode ser opcionalmente agitado, como vibrando, agitando, girando ou girando, ou a solução misturada ou agitada. É possível adicionar água ao vaso antes, durante ou após o contato do ácido carboxílico com o composto que contém níquel. Depois que uma solução é formada, ela pode reagir por um período de tempo. A reação pode iniciar com base apenas no contato entre o ácido carboxílico e o composto que contém níquel, após adição ou contato com um catalisador ou similarmente com o contato ou adição de água de alguma combinação dos mesmos. Dependendo do tipo de composto contendo níquel utilizado, o dióxido de carbono pode evoluir à medida que a solução esquenta. O vapor de água e, opcionalmente, o dióxido de carbono podem ser gerados e liberados a partir do navio. Em algumas modalidades, nenhum processo de refluxo é necessário ou desejado, como frequentemente usado convencionalmente em relação a reações relacionadas. Os subprodutos podem ser removidos de forma passiva e natural, sem a necessidade de remoção ou refluxo do solvente. Dióxido de carbono e água podem ser liberados na atmosfera, por exemplo.
[080] Uma vez que o composto que contém níquel e ácido carboxílico é permitido reagir durante um período de tempo, a formação de um composto quelatado em níquel pode ser confirmada pela observação da solução. Em algumas modalidades, uma vez que o composto quelatado em níquel é formado, a solução pode ser clara ou quase clara.
[081] Na etapa 102, um composto de ferro e um composto de molibdênio podem ser adicionados à solução. A água restante a ser adicionada à solução pode ser fornecida antes, durante ou após o composto de ferro e o composto de molibdênio serem adicionados à solução. Em algumas modalidades, outro composto de níquel pode ser adicionado à solução. Por exemplo, em algumas modalidades, sulfato de níquel pode ser adicionado à solução. Ao adicionar um ou mais de um composto de ferro, composto de molibdênio e composto de níquel, a solução pode ser misturada e/ou reagida durante um período de tempo (por exemplo, cerca de 20 a cerca de 30 minutos) para formar a composição de tratamento.
[082] Na etapa 103, a solução é misturada. A mistura da solução pode incluir uma ou mais de mistura, agitação, agitação, agitação, rotação, fiação e/ou outras técnicas convencionais conhecidas na técnica para facilitar e/ou alcançar o contato. Em muitas modalidades, a solução pode ser misturada por um período de tempo, por exemplo, como por cerca de 20 minutos a cerca de 30 minutos.
[083] As composições de tratamento da presente divulgação fornecem flexibilidade e controle sobre inúmeras aplicações. As composições de tratamento podem ser combinadas, misturadas e/ou contatadas com qualquer um dos outros componentes (por exemplo, componentes que não sejam um composto de níquel, composto de ferro e composto de molibdênio), incluindo os aqui divulgados e os não aqui divulgados, para alcançar os benefícios da composição de tratamento da presente divulgação, além dos benefícios fornecidos pelos outros componentes (por exemplo, como um fertilizante, pesticida, etc.). Pode ser desejável variar os componentes a serem combinados, misturados e/ou contatados com a composição de tratamento da presente divulgação ao longo do tempo e/ou ao longo de uma temporada. Por exemplo, alguns componentes podem ser mais desejáveis no início de uma estação e outros componentes podem ser mais desejáveis posteriormente em uma estação (por exemplo, antes da colheita). Além disso, as composições de tratamento da presente divulgação podem ser combinadas com outros componentes na forma líquida e/ou na forma sólida.
[084] Muitas modalidades referem-se a composições que podem ser usadas para tratar sementes, plantas e solo incluem misturas com fertilizantes naturais, orgânicos, inorgânicos ou biológicos ou combinações dos mesmos, com um ou mais pesticidas compatíveis. Essas composições também podem conter enzimas, fibras, água e minerais como discutido acima. Essas misturas garantem ou melhoram a germinação das sementes e o crescimento, a saúde e o rendimento das plantas, protegendo as sementes e plantas de infecções ou infestações e condições adversas, como a seca. O pré-tratamento de sementes mostrou-se benéfico por várias razões. Em geral, o pré-tratamento das sementes criará uma zona de supressão de pragas após o plantio na área imediata da semente. Como resultado, são necessárias menos viagens de aplicação de pesticidas, o que minimiza os danos físicos às plantas, reduz os custos de aplicação e manuseio e reduz os problemas de deriva de pesticidas.
[085] Para algumas pragas, como doenças fúngicas, os tratamentos com sementes protetoras são preferíveis aos tratamentos pós-infestação ou pós- infecção, porque os patógenos vivem em uma associação tão estreita com as plantas hospedeiras que pode ser difícil matar a praga sem prejudicar o hospedeiro. Outros tipos de pré-tratamentos com sementes fungicidas incluem desinfestação de sementes, que controla esporos e outras formas de organismos patológicos na superfície da semente, e desinfecção de sementes, que elimina patógenos que penetraram nas células vivas da semente.
[086] A Figura 2 é um fluxograma de um método 200 de usar uma composição de tratamento em sulco, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. Uma ou mais composições de tratamento 202 podem ser aplicadas 204 em proximidade ou em contato com uma ou mais sementes no sulco 206. Para economizar tempo do fazendeiro e aumentar a eficiência, uma ou mais composições de tratamento 202 podem ser simultânea ou quase simultânea colocado no sulco durante o plantio. Os fertilizantes em sulco podem ser aplicados nas proximidades de uma semente ou em contato com uma semente para promover um crescimento mais vigoroso das mudas, fornecendo suprimento imediato de nutrientes às raízes das plantas. A proximidade de fertilizantes no sulco para sementes é determinada com base em composições de fertilizantes, como amônia e teor de sal que podem ser tóxicos para mudas jovens. O tipo de solo também pode afetar a eficácia da fertilização no sulco, uma vez que solos mais secos e arenosos podem exacerbar a secagem da zona radicular. Manter um alto teor de umidade no solo pode melhorar a resposta das culturas à fertilização no sulco, aliviando os efeitos do sal e da amônia. Além do sulco, o composto mineral quelatado pode ser introduzido em uma aplicação de revestimento lateral, cultivada no solo como uma aplicação da superfície do solo e suas combinações. Uma composição de níquel-ferro-molibdênio é um exemplo de uma composição de tratamento que pode ser colocada no sulco com uma semente de planta sem risco ou dano ou incompatibilidade com as sementes ou tratamentos químicos próximos.
[087] As composições de aplicação no sulco podem ser sólidos, líquidos homogêneos ou pastas heterogêneas. As composições de aplicação líquida ou de pasta podem ser preferíveis, pois podem ser aplicadas usando pulverizadores agrícolas comuns e outro equipamento similar. Em muitas modalidades, as composições de tratamento são fornecidas na forma líquida.
[088] A composição de tratamento pode incluir um ou mais compostos de níquel, um ou mais compostos de ferro e/ou um ou mais compostos de molibdênio. A composição de tratamento também pode incluir uma ou mais enzimas, transportadores, fibra ou uma combinação dos mesmos. Exemplos de tais compostos e métodos de fabricação são descritos na copropriedade Pedido de Patente no US12/835.545. Estas composições de tratamento podem incluir qualquer um dos componentes e/ou compostos aqui descritos e, portanto, não devem ser limitativos.
[089] A Figura 3 é um fluxograma de um método 300 de usar uma composição de níquel-ferro-molibdênio no sulco, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento de níquel- ferro-molibdênio 302 pode ser aplicada 204 na proximidade ou em contato com uma ou mais sementes no sulco 206.
[090] Exemplos de composições de tratamento de níquel-ferro-molibdênio 302 incluem um ou mais de um composto de níquel, um composto de ferro e um composto de molibdênio. Por exemplo, as composições de tratamento de níquel- ferro-molibdênio podem incluir e/ou podem ser preparadas a partir de um ou mais de um composto quelado com níquel, composto quelado com ferro e/ou composto de molibdênio. Além disso, as composições de tratamento de níquel- ferro-molibdênio podem incluir um ou mais lactato de níquel, sulfato de níquel, citrato férrico de amônio, molibdato de amônio e ácido molibdânico. Outros componentes e/ou compostos descritos no presente documento podem ser adicionados às composições de tratamento de níquel-ferro-molibdênio e/ou as composições de tratamento de níquel-ferro-molibdênio podem ser combinadas com qualquer um dos outros componentes e/ou compostos descritos no presente documento. Os outros componentes e/ou compostos podem incluir um ou mais de um veículo, veículo sólido, fibra, enzima, pesticida, fungicida, inseticida, herbicida e sais quelatados ou inorgânicos.
[091] A Figura 4 é um fluxograma de um método 400 de usar uma composição de tratamento no pré-tratamento de sementes, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento 202 pode ser aplicada 204 a uma ou mais sementes antes do plantio, como em uma fase de pré-tratamento 406.
[092] Os pesticidas de pré-tratamento de sementes podem ser aplicados como pós, mas geralmente são soluções homogêneas ou pastas ou suspensões heterogêneas. O tratamento ou pré-tratamento de sementes 406 pode ser realizado dentro de um saco de sementes ou por meios mecânicos, como em um copo. As uma ou mais sementes podem ser agitadas após a aplicação de 204. Agitar pode incluir tombar, vibrar, misturar, agitar e combinações dos mesmos. A aplicação 204 pode ser realizada por pulverização, vazamento ou outros meios de contato com a composição de tratamento e as sementes. A aplicação de 204 uma composição de tratamento pode ser realizada em uma quantidade final de cerca de 4 a 5 gramas/acre, cerca de 2 a 5 gramas/a, cerca de 5 a 35 gramas/a, cerca de 25 a 70 gramas/a, cerca de 45 a 95 gramas/a, cerca de 75 a 140 gramas/a, cerca de 100 a 500 gramas/a ou cerca de 5 a 5.000 gramas/a, por exemplo. O pré-tratamento das sementes pode ser realizado em instalações externas, no local da fazenda ou em equipamentos de plantio a bordo imediatamente antes do plantio.
[093] A composição de tratamento pode ser combinada com um ou mais pesticidas, incluindo herbicidas, inseticidas, fungicidas e aderentes, incluindo produtos comerciais, sem afetar negativamente o produto ou sementes comerciais. O aderente pode ser um polímero (por exemplo, polissacarídeo) tal como um material adesivo biocompatível e biodegradável usado em ambientes agrícolas.
[094] A Figura 5 é um fluxograma de um método 500 de usar uma composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio no pré-tratamento de sementes, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. Uma ou mais composições de tratamento de níquel-ferro-molibdênio 302 podem ser aplicadas 204 a uma ou mais sementes antes do plantio, como em um estágio de pré-tratamento 406.
[095] A Figura 6 é um fluxograma de um método 600 de uso de uma composição de tratamento e mistura de fertilizante inorgânico, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento 202 pode ser contatada 604 ou misturada com um ou mais fertilizantes inorgânicos 602, suficientes para formar uma mistura 606. A mistura 606 pode ser usada em uma aplicação agrícola 608. A aplicação da mistura em uma aplicação agrícola 608 pode incluir uma ou mais de aplicar a foliar, transmitir no solo, lavrar o solo e em sulco.
[096] A Figura 7 é um fluxograma de um método 700 de usar uma composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio e mistura de fertilizante inorgânico, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio 302 pode ser contatada 605 ou misturada com um ou mais fertilizantes inorgânicos 602, suficientes para formar uma mistura 702. A mistura 702 pode ser usada em uma aplicação agrícola 608.
[097] A Figura 8 é um fluxograma de um método 800 de usar uma composição de tratamento e mistura de herbicida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento 202 pode ser contatada 604 ou misturada com um ou mais herbicidas 802, suficientes para formar uma mistura 804. A mistura 804 pode ser usada em uma aplicação agrícola.
[098] A Figura 9 é um fluxograma de um método 900 de usar uma composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio e mistura de herbicida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio 302 pode ser contatada 604 ou misturada com um ou mais herbicidas 802, suficientes para formar uma mistura 902. A mistura 902 pode ser usada em uma aplicação agrícola.
[099] A Figura 10 é um fluxograma de um método 1000 de usar uma composição de tratamento e mistura de inseticida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento 202 pode ser contatada 604 ou misturada com um ou mais inseticidas 1002, suficientes para formar uma mistura 1004. A mistura 1004 pode ser usada em uma aplicação agrícola 608.
[0100] A Figura 11 é um fluxograma de um método 1100 de usar uma composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio e mistura de inseticida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio 302 pode ser contatada 604 com um ou mais inseticidas 1002, suficientes para formar uma mistura 1102. A mistura 1102 pode ser usada em uma aplicação agrícola 608.
[0101] A Figura 12 é um fluxograma de um método 1200 de usar uma composição de tratamento e fertilizante biológico, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento 202 pode ser contatada 604 ou misturada com um ou mais fertilizantes biológicos 1202, suficientes para formar uma mistura 1204. A mistura 1204 pode ser usada em uma aplicação agrícola 608.
[0102] A Figura 13 é um fluxograma de um método 1300 de usar uma composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio e fertilizante biológico, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A composição de tratamento de níquel-ferro-molibdênio 302 pode ser contatada 604 ou misturada com um ou mais fertilizantes biológicos 1202, suficientes para formar uma mistura 1302. A mistura 1302 pode ser usada em uma aplicação agrícola 608.
[0103] Em algumas modalidades, um método de tratamento inclui a aplicação de composições de tratamento durante várias etapas em um processo de plantio de sementes. As composições de tratamento podem ser aplicadas a uma ou mais sementes (por exemplo, um saco de sementes). As sementes são plantadas e, em seguida, as composições de tratamento podem opcionalmente ser reaplicadas no sulco.
[0104] Os exemplos a seguir destinam-se a ilustrar a invenção acima e não devem ser interpretados de modo a restringir seu escopo. Um indivíduo versado na técnica reconhecerá prontamente que os Examinadores sugerem muitas outras maneiras pelas quais a invenção pode ser praticada. Deve-se entender que numerosas variações e modificações podem ser feitas enquanto permanecem dentro do escopo da invenção.
[0105] As formulações de exemplo usadas nos exemplos a seguir incluem a Tabela 1 e a Tabela 2. A Tabela 2 utiliza uma "reação no tanque" para criar lactato de níquel como produto final. TABELA 1 TABELA 2
EXEMPLO 1 COMPOSIÇÕES DE TRATAMENTO EM SULCO IN FIELD
[0106] Várias composições de tratamento foram aplicadas no sulco da soja. As composições incluíam o seguinte: composições de tratamento com níquel- ferro-molibdênio ("Mineral In-Sulco" ou "MIS"); MIS + tratamento no sulco; biolíquido ("BL") a meio quilo por acre; Tratamento BL + sulco; MIS + BL; tratamento de sulco; MIS + BL + tratamento no sulco; checagem (sem tratamento). As composições de tratamento foram aplicadas à soja em uma fazenda e fazenda Triplo C, com cerca de 4 a cerca de 5 meses a partir do momento do plantio até a colheita. As fazendas incluíram ensaios de tiras replicadas com quatro repetições, com um total de cerca de 57 tiras nas duas fazendas. A contagem do estande foi realizada periodicamente em dois locais por faixa, contando as plantas em 17,5 pés de linha. A área foliar também foi medida em uma replicação completa usando a ferramenta portátil de área foliar e medindo três plantas por tira. Além disso, outras comparações visuais foram observadas, incluindo, entre outras, propriedades do solo, efeito de herbicida, cobertura de copa, tamanho da raiz, cor da planta, altura da planta, estágio da planta e diferenças de nódulos. O rendimento foi pesado com uma carroça de pesagem.
[0107] A Figura 14 é uma vista gráfica de contagem de duas estandes de cada faixa, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0108] A Figura 15 é uma vista gráfica de uma média de contagem de duas estandes, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0109] A Figura 16 é uma vista gráfica de cada ponto de dados coletado para contagem de estandes durante o processo, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0110] A Figura 17 é uma vista gráfica de contagem de duas estandes de cada faixa, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0111] A Figura 18 é uma vista gráfica de uma média de contagem de duas estandes, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0112] A Figura 19 é uma vista gráfica de cada ponto de dados coletado da contagem de estande durante o processo, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0113] A Figura 20 é uma vista gráfica da área foliar de três plantas em cada faixa para uma replicação, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0114] A Figura 21 é uma vista gráfica da média área foliar de três plantas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0115] A Figura 22 é uma vista gráfica da área foliar de três plantas para cada faixa para uma replicação, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0116] A Figura 23 é uma vista gráfica da média área foliar de três plantas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0117] A Figura 24 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre da média de checagem em ambos os lados (2 checagens no total), de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0118] A Figura 25 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre da média de duas checagens em ambos os lados (4 checagens no total), de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0119] A Figura 26 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre partir da inclinação de uma linha polinomial de terceira ordem com base nas checagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0120] A Figura 27 é um gráfico de dispersão do rendimento durante o processo, com tratamentos indicados por cores individuais, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0121] A Figura 28 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre da média de checagem em ambos os lados (2 checagens no total), de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0122] A Figura 29 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre da média de duas checagens em ambos os lados (4 checagens no total), de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0123] A Figura 30 é uma vista gráfica da mudança bushel/acre partir da inclinação de uma linha polinomial de terceira ordem com base nas checagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0124] A Figura 31 é um gráfico de dispersão do rendimento durante o processo, com tratamentos indicados por cores individuais, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0125] “Gen IF” e “MIS” tiveram o melhor desempenho em relação à contagem de estandes, quando analisamos a média geral dos tratamentos em ambas as fazendas. No entanto, ao observar a diferença de posição comparada às verificações dos dois lados dos tratamentos, o tratamento “MIS-GenIF-BL” teve o maior aumento de posição em relação à verificação em ambas as fazendas.
[0126] A área foliar aumentou estatisticamente durante a verificação na fazenda por tratamentos com MIS + GenIF, BL e MIS + BL. Ao observar a diferença entre as verificações de ambos os lados, todos os tratamentos tiveram uma área foliar maior que a verificação, com exceção da MIS. O maior aumento foi de MIS + BL. Na fazenda Triplo C, o MIS e o MIS + GenIF apresentaram as maiores áreas foliares totais, no entanto, ao observar a diferença nas verificações adjacentes, esses mesmos dois tratamentos tiveram a maior diminuição na área foliar. Semelhante à fazenda, o MIS + BL teve o maior aumento na área foliar em comparação com as verificações adjacentes na fazenda Triplo C.
[0127] Na fazenda, a “checagem” teve o menor rendimento médio e MIS + GenIF teve o maior aumento de rendimento, como mostrado nas Figuras 41, 42 e 43. Na fazenda Triplo C, o MIS + GenIF + BL teve o maior rendimento médio em todo o julgamento. Ele também teve o maior rendimento em comparação com verificações próximas, como mostrado nas Figuras 45, 46 e 47. A última replicação deste estudo teve uma grande queda no rendimento, que começou logo após MIS + GenIF + BL e afetou todos os outros tratamentos e verificações, o que provavelmente deu à MIS + GenIF + BL a vantagem de fez com que ele superasse as demais composições.
EXEMPLO 2 COMPOSIÇÕES DE TRATAMENTO APLICADO EM SULCO E EM CAMPO FOLIAR
[0128] Várias composições de tratamento foram aplicadas foliar e sulco na soja, a uma taxa de aplicação de 1 litro por hectare (Figuras 32 a 34) e 1 litro por hectare (Figuras 35 a 36). As Figuras 32 a 36 são vistas gráficas do rendimento em quatro seções de uma fazenda de pesquisa, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. A Figura 32 mostra o rendimento da soja para uma aplicação foliar de níquel-ferro-molibdênio (MIS), em campo. O rendimento aumentou em três das quatro seções. A Figura 33 mostra o rendimento de soja para a MIS em uma aplicação em sulco. O rendimento aumentou nos quatro pontos coletados no campo. As Figuras 34 a 35 mostram campos adicionais com um tratamento de sulco, no qual o rendimento aumentou em três dos quatro pontos de amostra em cada campo. Na Figura 36, um surfactante comercial e biolíquido (BL) foi utilizado (Penetrate by DPI Global) com as composições de MIS.
EXEMPLO 3 COMPOSIÇÕES DE TRATAMENTO APPLIED EM SULCO E FOLIAR IN FIELD
[0129] Várias composições de tratamento foram aplicadas no sulco ao milho, a uma taxa de aplicação de 1 litro por acre. A Figura 37 é uma vista gráfica do rendimento em quatro seções de uma fazenda de pesquisa, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação. O rendimento aumentou em três dos quatro pontos de amostra dentro do campo.
EXEMPLO 4 COMPOSIÇÕES DE TRATAMENTO APLICADAS EM SULCO PARA SOJA FORA DA ESTUFA
[0130] As composições aplicadas à soja no sulco incluem Generate, sulfato de níquel, lactato de níquel, níquel citrato, e citrato de amônio níquel. O Generate foi aplicado a uma taxa de um litro por acre. As composições restantes foram aplicadas a uma taxa de cinco gramas por acre. A soja foi plantada em maio e colhida em outubro, com aplicações de fertilizantes em junho e julho.
[0131] A Figura 38 é uma vista gráfica da emergência da planta, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0132] A Figura 39 é uma vista gráfica da variedade de plantas emergidas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0133] A Figura 40 é uma vista gráfica da área foliar média unificada, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0134] As Figuras 41 a 45 são vistas gráficas de áreas foliares trifoliadas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0135] A Figura 46 é uma vista gráfica da variedade de vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0136] A Figura 47 é uma vista gráfica do peso de vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0137] A Figura 48 é uma vista gráfica do peso médio total das sementes de soja, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0138] A Figura 49 é uma vista gráfica do peso médio da soja por vaso, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0139] A Figura 50 é uma vista gráfica do peso médio das sementes versus o peso médio das vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0140] Vários compostos de níquel foram testados e muitos mostraram benefícios consistentes para a soja. Por exemplo, a Figura 48 mostra a aplicação de sulco de lactato de níquel para aumentar o peso médio total da semente de soja acima da verificação (além dos outros compostos de níquel testados). Na Figura 49, o peso médio das sementes de soja por vaso também mostra vários compostos de níquel (lactato, citrato, citrato de amônio) para aumentar o peso das sementes durante o controle.
EXEMPLO 5 COMPOSIÇÕES DE TRATAMENTO APLICADAS AO MILHO EM ESTUFA
[0141] As composições aplicadas ao sulco de milho incluem FeNiMoMn a 0,5 litro/acre, FeNiMoMn a 1 litro/acre, FeNiMon a 1 litro/acre, FeNiMon a 1 litro/acre, FeNiMo a 1 litro/acre e FeNiMo a 0,5 litro/acre e FeNiMo a 0,5 litro/acre com Generate a 0,5 litro/acre. As sementes foram plantadas em janeiro e colhidas em maio e fertilizadas duas vezes em março.
[0142] A Figura 51 é uma vista gráfica da emergência da planta, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0143] A Figura 52 é uma vista gráfica da variedade de plantas emergidas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0144] As Figuras 53 a 56, 58 são vistas gráficas da altura da planta, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0145] A Figura 57 é uma vista gráfica do diâmetro da haste, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0146] A Figura 59 é uma vista gráfica da área foliar, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0147] A Figura 60 é uma vista gráfica dos níveis de clorofila, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0148] A Figura 61 é uma vista gráfica da biomassa medida, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0149] Os compostos de manganês foram testados em combinações com compostos de níquel-ferro-molibdênio para milho.
EXEMPLO 6 COMPOSIÇÕES DE TRATAMENTO APLICADAS AO FOLIAR DE SOJA FORA DA ESTUFA
[0150] As composições aplicadas ao sulco de milho incluem lactato de manganês, citrato de manganês e amônio, lactato de manganês com citrato de manganês e amônio, éster de boro com lactato de manganês e éster de boro com lactato de manganês e citrato de manganês e amônio. Todos foram aplicados a % libra / acre. As sementes foram plantadas em maio, colhidas em outubro e fertilizadas em junho e julho. Boro e manganês foram pulverizados separadamente.
[0151] A Figura 62 é uma vista gráfica da emergência da planta, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0152] A Figura 63 é uma vista gráfica da variedade de plantas emergidas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0153] A Figura 64 é uma vista gráfica de área foliar média unificada, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0154] As Figuras 65 a 69 são vistas gráficas de áreas foliares trifoliadas, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0155] A Figura 70 é uma vista gráfica da variedade de vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0156] A Figura 71 é uma vista gráfica do peso de vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0157] A Figura 72 é uma vista gráfica do peso total de sementes de soja, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0158] A Figura 73 é uma vista gráfica do peso médio das sementes de soja por vaso, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0159] A Figura 74 é uma vista gráfica do peso médio das sementes versus o peso médio das vagens, de acordo com uma ou mais modalidades da presente divulgação.
[0160] Na Figura 72, por exemplo, vários compostos utilizados manganês aumentaram o peso total das sementes de soja acima da checagem.
[0161] Outras modalidades da presente divulgação são possíveis. Embora a descrição acima contenha muita especificidade, elas não devem ser interpretadas como limitativas do escopo da divulgação, mas apenas como ilustrações de algumas das modalidades atualmente preferidas desta divulgação. Também é contemplado que várias combinações ou subcombinações das características e aspectos específicos das modalidades podem ser feitas e ainda se enquadram no escopo desta divulgação. Deve ser entendido que várias características e aspectos das modalidades divulgadas podem ser combinadas ou substituídas uma pela outra, a fim de formar várias modalidades. Assim, pretende-se que o escopo de pelo menos parte da presente divulgação não seja limitado pelas modalidades divulgadas particulares descritas acima.
[0162] Assim, o escopo desta divulgação deve ser determinado pelas reivindicações anexas e seus equivalentes legais. Portanto, será apreciado que o escopo da presente divulgação abrange totalmente outras modalidades que podem se tornar óbvias para aqueles versados na técnica, e que o escopo da presente divulgação deve, portanto, ser limitado por nada além das reivindicações anexas, em cuja referência a um elemento no singular não pretende significar "um e apenas um", a menos que seja explicitamente indicado, mas sim "um ou mais". Todos os equivalentes estruturais, químicos e funcionais aos elementos da modalidade preferida descrita acima que são conhecidos dos versados na técnica são expressamente incorporados no presente documento, por referência, e pretendem ser abrangidos pelas presentes reivindicações. Além disso, não é necessário que um dispositivo ou método resolva todo e qualquer problema procurado para ser resolvido pela presente divulgação, para que seja abrangido pelas presentes reivindicações. Além disso, nenhum elemento, componente ou etapa do método na presente divulgação se destina a ser dedicado ao público, independentemente de o elemento, componente ou etapa do método ser explicitamente recitado nas reivindicações.
[0163] A descrição anterior de várias modalidades preferenciais da divulgação foi apresentada para fins de ilustração e descrição. Não se destina a ser exaustivo ou limitar a divulgação às modalidades precisas e, obviamente, muitas modificações e variações são possíveis à luz dos ensinamentos acima. As modalidades de exemplo, como descritas acima, foram escolhidas e descritas para melhor explicar os princípios da divulgação e sua aplicação prática para permitir que outros versados na técnica utilizem melhor a divulgação em várias modalidades e com várias modificações, conforme adequado ao uso particular contemplado. Pretende-se que o escopo da divulgação seja definido pelas reivindicações anexas.
[0164] Vários exemplos foram descritos. Estes e outros exemplos estão dentro do escopo das reivindicações a seguir.

Claims (23)

1. Composição de tratamento de planta, solo ou semente caracterizada por compreender: um composto de níquel, e um composto de ferro, em que o composto de ferro inclui citrato férrico de amônio.
2. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender adicionalmente um composto de molibdênio.
3. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o composto de níquel ser um composto quelado com níquel e/ou sal de níquel.
4. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o quelato do composto quelado com níquel ser lactato, tetra- acetato de etilenodiamina (EDTA), propionato, butirato, acetato ou uma combinação dos mesmos.
5. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o composto de níquel ser lactato de níquel e/ou sulfato de níquel.
6. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por uma concentração do composto de níquel ser menor que 3% em peso.
7. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por uma concentração do composto de ferro ser menor que 60% em peso.
8. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o composto de molibdênio ser molibdato de amônio e/ou ácido molíbdico.
9. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por uma concentração do composto de molibdênio ser menor que 1% em peso.
10. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a composição de tratamento aperfeiçoar emergência de planta, rendimento de cultura, contagem de estande, área da folha, tamanho de raiz, altura da planta, saúde da planta, resistência da planta à doença e secura, ou uma combinação dos mesmos.
11. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a composição de tratamento ser colocada em sulco, como cobertura lateral em um campo, usada como um tratamento foliar, difundida no solo e/ou lavrada no solo.
12. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a composição de tratamento ser combinada com um carreador, um carreador sólido, uma fibra, uma enzima, um pesticida, um inseticida, um fungicida, um herbicida, um quelato ou sal inorgânico, e uma combinação dos mesmos.
13. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender adicionalmente um composto de manganês.
14. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por o composto de manganês ser um composto quelado com manganês e/ou um sal de manganês.
15. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o composto de níquel ser lactato de níquel.
16. Composição de tratamento, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada por compreender adicionalmente um composto de molibdênio e/ou um composto de manganês.
17. Método para preparar uma composição de tratamento de planta, solo ou semente, conforme definida na reivindicação 1, caracterizado por compreender: colocar um composto que inclui níquel em contato com um ácido carboxílico para formar um composto quelado com níquel em solução, adicionar um composto de ferro que inclui citrato férrico de amônio e opcionalmente um composto de molibdênio à solução, e misturar a solução para formar uma composição de tratamento de planta, solo ou semente, conforme definida na reivindicação 1.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o ácido carboxílico ser ácido lático, EDTA, ácido propiônico, ácido butírico, ácido acético ou uma combinação dos mesmos.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o quelato do composto quelado com níquel ser lactato, EDTA, propionato, butirato, acetato ou uma combinação dos mesmos.
20. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o composto quelado com níquel ser lactato de níquel e/ou sulfato de níquel.
21. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o composto de molibdênio ser molibdato de amônio e/ou ácido molíbdico.
22. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por compreender adicionalmente adicionar um carreador, um carreador sólido, uma fibra, uma enzima, um pesticida, um inseticida, um fungicida, um herbicida, um quelato ou sal inorgânico, ou uma combinação dos mesmos.
23. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por compreender adicionalmente aplicar a composição de tratamento de planta, solo ou semente, em que a aplicação inclui colocar em sulco, cobertura lateral em um campo, usar como um tratamento foliar, difundir no solo, lavrar no solo, ou uma combinação dos mesmos.
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