BR112019020557A2 - aparelho para uso com um circuito de ressonância rlc, dispositivo gerador de aerossol, método e programa de computador - Google Patents

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Abstract

é divulgado um método e um aparelho para uso com um circuito de ressonância rlc para aquecimento indutivo de um susceptor de um dispositivo gerador de aerossol. o aparelho está disposto para determinar uma frequência ressonante do circuito de ressonância rlc; e determinar, com base na frequência ressonante determinada, uma primeira frequência para o circuito de ressonância rlc para fazer com que o indutor seja aquecido indutivamente, a primeira frequência sendo acima ou abaixo da frequência ressonante determinada. o aparelho pode ser disposto para controlar uma frequência de acionamento do circuito de ressonância rlc para estar na primeira frequência determinada, a fim de aquecer o susceptor. também é divulgado um dispositivo gerador de aerossol que compreende o aparelho.

Description

APARELHO PARA USO COM UM CIRCUITO DE RESSONÂNCIA RLC, DISPOSITIVO GERADOR DE AEROSSOL, MÉTODO E PROGRAMA DE
COMPUTADOR
Campo Técnico [0001] A presente invenção refere-se a aparelhos para uso com um circuito de ressonância RLC, mais especificamente um circuito de ressonância RLC para aquecimento indutivo de um susceptor de um dispositivo gerador de aerossol.
Antecedentes [0002] Artigos de fumar, como cigarros, charutos e similares, queimam tabaco durante o uso para criar fumaça de tabaco. Tentativas foram feitas para fornecer alternativas a esses artigos, criando produtos que liberam compostos sem queimar. Exemplos de tais produtos são os chamados produtos de calor sem queima ou dispositivos ou produtos de aquecimento de tabaco, que liberam compostos por material de aquecimento, mas sem queimar. O material pode ser, por exemplo, tabaco ou outros produtos que não sejam de tabaco, que podem ou não conter nicotina.
Sumário [0003] De acordo com um primeiro aspecto da invenção anterior, é fornecido um aparelho para uso com um circuito de ressonância RLC para aquecimento indutivo de um susceptor de um dispositivo gerador de aerossol, o aparelho sendo disposto para: determinar uma frequência ressonante do circuito de ressonância RLC; e determinar, com base na frequência ressonante determinada, uma
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2/46 primeira frequência para o circuito de ressonância RLC para fazer com que o indutor seja aquecido indutivamente, a primeira frequência estando acima ou abaixo da frequência ressonante determinada.
[0004] A primeira frequência pode ser para fazer com que o indutor seja aquecido indutivamente a um primeiro grau em uma dada tensão de alimentação, sendo o primeiro grau menor que um segundo grau, o segundo grau sendo aquele no qual o indutor é feito a ser indutivamente aquecimento, na tensão de alimentação fornecida, quando o circuito RLC é acionado na frequência ressonante.
[0005] O aparelho pode ser disposto de modo a controlar uma frequência de acionamento do circuito de ressonância RLC para estar na primeira frequência determinada, a fim de aquecer o susceptor.
[0006] O aparelho pode ser disposto para controlar a frequência de acionamento a ser mantida na primeira frequência por um primeiro período de tempo.
[0007] O aparelho pode ser disposto para controlar a frequência de acionamento para estar em uma dentre uma pluralidade de primeiras frequências, cada uma diferente uma da outra.
[0008] O aparelho pode ser disposto para controlar a frequência de acionamento através da pluralidade de primeiras frequências de acordo com uma sequência.
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3/46 [0009] O aparelho está disposto para selecionar a sequência de uma dentre uma pluralidade de sequências predefinidas.
[0010] O aparelho pode ser disposto para controlar a frequência de acionamento de modo que cada uma das primeiras frequências na sequência esteja mais próxima da frequência ressonante do que a primeira frequência anterior na sequência, ou controlar a frequência de acionamento de modo que cada uma das primeiras frequências na sequência esteja mais distante da frequência ressonante do que a primeira frequência anterior na sequência.
[0011] O aparelho pode ser disposto para controlar a frequência de acionamento a ser mantida em uma ou mais dentre a pluralidade de primeiras frequências por um respectivo ou mais períodos de tempo.
[0012] O aparelho pode ser disposto para medir uma propriedade elétrica do circuito RLC como uma função da frequência de acionamento; e determinar a frequência ressonante do circuito RLC com base na medição.
[0013] O aparelho pode ser disposto para determinar a primeira frequência com base na propriedade elétrica medida do circuito RLC como uma função da frequência de acionamento na qual o circuito RLC é acionado.
[0014] A propriedade elétrica pode ser uma tensão medida através de um indutor do circuito RLC, o indutor sendo para transferência de energia para o susceptor.
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4/46 [0015] A medição da propriedade elétrica pode ser uma medida passiva.
[0016] A propriedade elétrica pode ser indicativa de uma corrente induzida em uma bobina sensora, a bobina sensora sendo para transferência de energia a partir de um indutor do circuito RLC, o indutor sendo para transferência de energia para o susceptor.
[0017] A propriedade elétrica pode ser indicativa de uma corrente induzida em uma bobina de captação, sendo a bobina de captação para transferência de energia de um elemento de tensão de alimentação, o elemento de tensão de alimentação sendo para fornecer tensão a um elemento de acionamento, o elemento de acionamento sendo para acionar o circuito RLC.
[0018] O aparelho pode estar preparado para determinar a frequência de ressonância do circuito RLC e/ou a primeira frequência substancialmente na iniciação do dispositivo gerador de aerossol e/ou substancialmente na instalação de um susceptor novo e/ou de substituição para o dispositivo gerador de aerossol e/ou substancialmente na instalação de um indutor novo e/ou de substituição no dispositivo gerador de aerossol.
[0019] O aparelho pode ser disposto para determinar uma característica indicativa de uma largura de banda de um pico de uma resposta do circuito RLC, o pico correspondente à frequência ressonante; e determinar a primeira frequência com base na característica determinada.
[0020] O aparelho pode compreender um elemento acionador disposto para acionar o circuito de ressonância RLC em uma ou
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5/46 mais dentre uma pluralidade de frequências; em que o aparelho está disposto para controlar o elemento de acionamento para acionar o circuito ressonante de RLC na primeira frequência determinada.
[0021] O elemento de acionamento pode compreender um acionador de ponte H.
[0022] O aparelho pode ainda compreender o circuito de ressonância RLC.
[0023] De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, é fornecido um dispositivo gerador de aerossol compreendendo: um susceptor disposto para aquecer um material gerador de aerossol, desse modo, para gerar um aerossol em uso, o susceptor sendo disposto para aquecimento indutivo por um circuito de ressonância RLC; e o aparelho de acordo com o primeiro aspecto.
[0024] O susceptor pode compreender um ou mais de níquel e aço.
[0025] O susceptor pode compreender um corpo com revestimento de níquel.
[0026] O revestimento de níquel pode ter uma espessura menor que substancialmente 5 pm ou substancialmente na faixa de 2 pm a 3 pm.
[0027] O revestimento de níquel pode ser galvanizado no corpo.
[0028] O susceptor pode ser ou compreender uma chapa de aço macio.
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6/46 [0029] A chapa de aço macio pode ter uma espessura na faixa de substancialmente 10 pm a substancialmente 50 pm, ou pode ter uma espessura substancialmente de 25 pm.
[0030] De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, é fornecido um método para uso com um circuito de ressonância RLC para aquecimento indutivo de um susceptor de um dispositivo gerador de aerossol, o método compreendendo: determinar uma frequência ressonante do circuito RLC; e determinar uma primeira frequência para o circuito de ressonância RLC para fazer com que o indutor seja aquecido indutivamente, a primeira frequência sendo acima ou abaixo da frequência ressonante determinada.
[0031] O método pode compreender controlar uma frequência de acionamento do circuito de ressonância RLC que esteja na primeira frequência determinada, a fim de aquecer o susceptor.
[0032] De acordo com um quarto aspecto da presente invenção, proporciona-se um programa de computador que, quando executado em um sistema de processamento, faz com que o sistema de processamento execute o método de acordo com o terceiro aspecto.
[0033] Outras características e vantagens da invenção se tornarão evidentes a partir da descrição que se segue das concretizações preferidas da invenção, dadas apenas a título de exemplo, as quais são feitas com referência aos desenhos anexos.
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7/46
Breve descrição dos desenhos [0034] A Figura 1 ilustra esquematicamente um dispositivo gerador de aerossol de acordo com um exemplo;
[0035] A Figura 2a ilustra esquematicamente um circuito de ressonância RLC de acordo com um primeiro exemplo;
[0036] A Figura 2b ilustra esquematicamente um circuito de ressonância RLC de acordo com um segundo exemplo;
[0037] A Figura 2c ilustra esquematicamente um circuito de ressonância RLC de acordo com um terceiro exemplo;
[0038] A Figura 3a ilustra esquematicamente um exemplo de resposta de frequência de um exemplo de circuito de ressonância RLC, indicando a frequência ressonante;
[0039] A Figura 3b ilustra esquematicamente um exemplo de resposta de frequência de um exemplo de circuito de ressonância RLC, indicando diferentes frequências de acionamento;
[0040] A Figura 3c ilustra esquematicamente a temperatura de um susceptor em função do tempo, de acordo com um exemplo; e [0041] A Figura 4 é um fluxograma que ilustra esquematicamente um método de exemplo.
Descrição detalhada [0042] O aquecimento por indução é um processo de aquecimento de um objeto eletricamente condutor (ou susceptor) por indução eletromagnética. Um aquecedor de indução pode compreender um eletroimã e um dispositivo para passar uma corrente elétrica
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8/46 variável, como uma corrente elétrica alternada, através do eletroimã. A corrente elétrica variável no eletroimã produz um campo magnético variável. 0 campo magnético variável penetra um susceptor posicionado adequadamente em relação ao eletroimã, gerando correntes de Foucault dentro do susceptor. 0 susceptor possui resistência elétrica às correntes de Foucault e, portanto, o fluxo das correntes de Foucault contra essa resistência faz com que o susceptor seja aquecido pelo aquecimento de Joule. Em casos onde o susceptor compreende um material ferromagnético, tal como ferro, níquel ou cobalto, o calor também pode ser gerado por perdas por histerese magnética no susceptor, isto é, pela orientação variante de dipolos magnéticos no material magnético, como resultado do seu alinhamento com o campo magnético variável.
[0043] No aquecimento indutivo, em comparação ao aquecimento por condução, por exemplo, o calor é gerado dentro do susceptor, permitindo um aquecimento rápido. Além disso, não é necessário qualquer contato físico entre o aquecedor indutivo e o susceptor, permitindo maior liberdade na construção e aplicação.
[0044] A ressonância elétrica ocorre em um circuito elétrico em uma frequência ressonante específica quando as partes imaginárias de impedâncias ou admitâncias de elementos do circuito se cancelam. Um exemplo de um circuito que exibe ressonância elétrica é um circuito RLC, compreendendo uma resistência (R) fornecida por um resistor, uma indutância (L) fornecida por um indutor e uma capacitância (C) fornecida por um capacitor, conectados em série. A ressonância ocorre em um circuito RLC porque o campo magnético em colapso do indutor gera
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9/46 uma corrente elétrica em seus enrolamentos que carrega o capacitor, enquanto que o capacitor de descarga fornece uma corrente elétrica que constrói o campo magnético no indutor. Quando o circuito é acionado na frequência ressonante, a impedância em série do indutor e do capacitor é mínima e a corrente do circuito é máxima.
[0045] A Figura 1 ilustra esquematicamente um exemplo de dispositivo gerador de aerossol 150 compreendendo um circuito de ressonância RLC 100 para aquecimento indutivo de um material gerador de aerossol 164 por meio de um susceptor 116. Em alguns exemplos, o susceptor 116 e o material gerador de aerossol 164 formam uma unidade integral que pode ser inserida e/ou removida do dispositivo gerador de aerossol 150 e pode ser descartável. O dispositivo de geração de aerossol 150 é portátil. O dispositivo gerador de aerossol 150 é disposto para aquecer o material gerador de aerossol 164 para gerar aerossol para inalação por um usuário.
[0046] Observa-se que, como aqui utilizado, o termo material gerador de aerossol inclui materiais que fornecem componentes volatilizados mediante aquecimento, normalmente na forma de vapor ou aerossol. O material gerador de aerossol pode ser um material que não contém tabaco ou um material que contém tabaco. O material gerador de aerossol pode, por exemplo, incluir um ou mais de tabaco em si, derivados de tabaco, tabaco expandido, tabaco reconstituído, extrato de tabaco, tabaco homogeneizado ou substitutos de tabaco. O material gerador de aerossol pode estar na forma de tabaco moldo, tabaco de trapos cortados, tabaco extrudado, tabaco reconstituído, material reconstituído,
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10/46 liquido, gel, folha gelificada, pó ou aglomerados, ou similares. O material gerador de aerossol também pode incluir outros produtos que não sejam de tabaco que, dependendo do produto, podem ou não conter nicotina. O material gerador de aerossol pode compreender um ou mais umectantes, como glicerol ou propilenoglicol.
[0047] Voltando à Figura 1, o dispositivo de geração de aerossol 150 compreende um corpo externo 151 que abriga o circuito de ressonância RLC 100, o susceptor 116, o material de geração de aerossol 164, um controlador 114 e uma batería 162. A batería está disposta para energizar o circuito de ressonância RLC 100. O controlador 114 está disposto para controlar o circuito de ressonância RLC 100, por exemplo, controlar a tensão fornecida ao circuito de ressonância RLC 100 a partir da batería 162 e a frequência f na qual o circuito de ressonância RLC 100 é acionado. O circuito de ressonância RLC 100 está disposto para aquecimento indutivo do susceptor 116. O susceptor 116 está disposto para aquecer o material gerador de aerossol 364 para gerar um aerossol em uso. O corpo externo 151 compreende um bocal 160 para permitir que o aerossol gerado em uso saia do dispositivo 150.
[0048] Em uso, um usuário pode ativar, por exemplo, através de um botão (não mostrado) ou um detector de baforada (não mostrado) que é conhecido per se, o controlador 114 para fazer com que o circuito de ressonância RLC 100 seja acionado, por exemplo, na frequência ressonante fr do circuito de ressonância RLC 100. O circuito de ressonância 100 aquece indutivamente o susceptor 116, que por sua vez aquece o material gerador de
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11/46 aerossol 164 e faz com que o material gerador de aerossol 164 gere um aerossol. 0 aerossol é gerado no ar aspirado para o dispositivo 150 a partir de uma entrada de ar (não mostrada) e, desse modo, é transportado para o bocal 160, onde o aerossol sai do dispositivo 150.
[0049] O controlador 114 e o dispositivo 150 como um todo podem ser dispostos para aquecer o material gerador de aerossol a uma faixa de temperaturas para volatilizar pelo menos um componente do material gerador de aerossol sem queimar o material gerador de aerossol. Por exemplo, a faixa de temperatura pode ser de cerca de 50° C a cerca de 350° C, como entre cerca de 50° C e cerca de 250° C, entre cerca de 50° C e cerca de 150° C, entre cerca de 50° C e cerca de 120° C, entre cerca de 50° C e cerca de 100° C, entre cerca de 50° C e cerca de 80° C, ou entre cerca de 60° C e cerca de 70° C. Em alguns exemplos, a faixa de temperatura está entre cerca de 170° C e cerca de 220° C. Em alguns exemplos, a faixa de temperatura pode ser diferente dessa faixa e o limite superior da faixa de temperatura pode ser maior que 300° C.
[0050] É desejável controlar o grau em que o susceptor 116 é aquecido indutivamente e, portanto, o grau em que o susceptor 116 aquece o material de geração de aerossol 164. Por exemplo, pode ser útil controlar a taxa na qual o susceptor 116 é aquecido e/ou até que ponto o susceptor 116 é aquecido. Por exemplo, pode ser útil controlar o aquecimento do material de geração de aerossol 164 (através do susceptor 116) de acordo com um perfil de aquecimento especifico, por exemplo, a fim de alterar ou aprimorar as características do aerossol gerado, como natureza,
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12/46 sabor e/ou temperatura do aerossol gerado. Como outro exemplo, pode ser útil controlar o aquecimento do material de geração de aerossol 164 (através do susceptor 116) entre estados diferentes, por exemplo, um estado de 'retenção' em que o meio gerador de aerossol é aquecido a uma temperatura relativamente baixa que pode estar abaixo da temperatura na qual o meio gerador de aerossol produz aerossol e um estado de 'aquecimento' em que o material gerador de aerossol 164 é aquecido a uma temperatura relativamente alta à qual o material gerador de aerossol 164 produz aerossol. Este controle pode ajudar a reduzir o tempo no qual o dispositivo de geração de aerossol 150 pode gerar aerossol a partir de um determinado sinal de ativação. Como outro exemplo, pode ser útil controlar o aquecimento do material gerador de aerossol 164 (através do susceptor 116) de modo que não exceda uma certa extensão, por exemplo, para garantir que não seja aquecido além de uma certa temperatura, por exemplo para que não queime ou entre em combustão. Por exemplo, pode ser desejável que a temperatura do susceptor 116 não exceda 400° C, a fim de garantir que o susceptor 116 não faça com que o material gerador de aerossol 164 queime ou entre em combustão. Deve ser notado que pode haver uma diferença entre a temperatura do susceptor 116 e a temperatura do material gerador de aerossol 164 como um todo, por exemplo, durante o aquecimento do susceptor 116, por exemplo, onde a taxa de aquecimento é grande. Portanto, deve ser notado que, em alguns exemplos, a temperatura na qual o susceptor 116 é controlado ou que não deve exceder pode ser maior do que a temperatura à qual se deseja que o material gerador de aerossol 164 seja aquecido ou na qual não deve exceder, por exemplo.
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13/46 [0051] Uma maneira possível de controlar o aquecimento indutivo do susceptor 116 pelo circuito de ressonância RLC 100 é controlar uma tensão de alimentação que é fornecida ao circuito, que por sua vez pode controlar a corrente que flui no circuito 100 e, portanto, pode controlar a energia transferida para o susceptor 116 pelo circuito de ressonância RLC 100 e, portanto, o grau em que o susceptor 116 é aquecido. No entanto, a regulação da tensão de alimentação levaria ao aumento do custo, ao aumento dos requisitos de espaço e à eficiência reduzida devido a perdas nos componentes de regulação de tensão.
[0052] De acordo com exemplos da presente invenção, um aparelho (por exemplo, o controlador 114) é disposto para controlar o grau em que o susceptor 116 é aquecido controlando uma frequência de acionamento f do circuito de ressonância RLC 100. Em uma ampla visão geral, e tal como descrito em mais detalhes abaixo, o controlador 114 está disposta de modo a determinar uma frequência de ressonância fr do circuito de ressonância RLC 100, por exemplo, observando-se a frequência de ressonância do circuito 100, ou medindo-a, por exemplo. O controlador 114 está disposto para, em seguida, determinar, com base na frequência de ressonância determinada fr, uma primeira frequência para fazer com que o susceptor seja aquecido por indução, a primeira frequência estando acima ou abaixo da frequência de ressonância determinada fr. O controlador 114 está disposto para então controlar uma frequência de acionamento f do circuito de ressonância RLC 100 para estar na primeira frequência determinada, a fim de aquecer o susceptor 116. Uma vez que a primeira frequência está acima ou abaixo da frequência de ressonância fr do circuito de ressonância RLC 100 (ou seja, é
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14/46 'ressonância desligada'), o acionamento do circuito RLC 100 na primeira frequência resultará em menos corrente I fluindo no circuito 100 como em comparação com quando acionado à frequência ressonante frpara uma dada tensão, e, portanto, o susceptor 116 será aquecido indutivamente a um grau menor, em comparação com quando o circuito 100 é acionado na frequência de ressonância fr para a tensão dada. Controlar a frequência de acionamento do circuito de ressonância para estar na primeira frequência, por conseguinte, permite um controle do grau em que o susceptor 116 é aquecido sem a necessidade de controlar a tensão fornecida para o circuito, e, portanto, permite um dispositivo 150 mais barato, com mais espaço e eficiente em energia.
[0053] Com referência agora à Figura 2a, é ilustrado um exemplo de circuito de ressonância RLC 100 para aquecimento indutivo do susceptor 116. O circuito de ressonância 100 compreende um resistor 104, um capacitor 106 e um indutor 108 conectados em série. O circuito de ressonância 100 tem uma resistência R, uma indutância L e uma capacitância C.
[0054] A indutância L do circuito 100 é fornecida pelo indutor 108 disposto para aquecimento indutivo do susceptor 116. O aquecimento indutivo do susceptor 116 é através de um campo magnético alternado gerado pelo indutor 108, que, como mencionado acima, induz o aquecimento por Joule e/ou perdas de histerese magnética no susceptor 116. Uma porção da indutância L do circuito 100 pode ser devido à permeabilidade magnética do susceptor 116. O campo magnético alternado gerado pelo indutor 108 é gerado por uma corrente alternada que flui através do indutor 108. A corrente alternada que flui através do indutor
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108 é uma corrente alternada que flui através do circuito de ressonância RLC 100. O indutor 108 pode, por exemplo, estar na forma de um fio enrolado, por exemplo, uma bobina de cobre. O indutor 108 pode compreender, por exemplo, um fio de Litz, por exemplo, um fio que compreende um número de fios isolados individualmente torcidos juntos. Os fios de Litz podem ser particularmente úteis quando as frequências de acionamento f na faixa de MHz são usadas, pois isso pode reduzir a perda de energia devido ao efeito da pele, como é conhecido per se. Nessas frequências relativamente altas, são necessários valores mais baixos de indutância. Como outro exemplo, o indutor 108 pode ser uma faixa em espiral em uma placa de circuito impresso, por exemplo. O uso de uma faixa enrolada em uma placa de circuito impresso pode ser útil, pois fornece uma faixa rígida e autoportante, com uma seção transversal que evita qualquer requisito pelo fio Litz (que pode ser caro) , que pode ser produzido em massa com alta reprodutibilidade por baixo custo. Embora um indutor 108 seja mostrado, será prontamente observado que pode haver mais de um indutor disposto para aquecimento indutivo de um ou mais susceptores 116.
[0055] A capacitância C do circuito 100 é fornecida pelo capacitor 106. O capacitor 106 pode ser, por exemplo, um capacitor de cerâmica Classe 1, por exemplo um capacitor COG. A capacitância C também pode compreender a capacitância perdida do circuito 100; no entanto, isso é ou pode ser negligenciável em comparação com a capacitância C fornecida pelo capacitor 106.
[0056] A resistência R do circuito 100 é fornecida pelo resistor 104, a resistência da faixa ou fio que conecta os
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16/46 componentes do circuito de ressonância 100, a resistência do indutor 108 e a resistência à corrente que flui no circuito de ressonância 100 fornecidas pelo susceptor 116 disposto para transferência de energia com o indutor 108. Deve ser notado que o circuito 100 não precisa necessariamente compreender um resistor 104 e que a resistência R no circuito 100 pode ser fornecida pela resistência da faixa ou fio de conexão, o indutor 108 e o susceptor 116.
[0057] O circuito 100 é acionado pelo acionador de Ponte H 102. O acionador de Ponte H 102 é um elemento acionador para fornecer uma corrente alternada no circuito de ressonância 100. O acionador de Ponte H 102 é conectado a uma fonte de tensão DC Vsupp 110, e a um terra elétrico GND 112. A fonte de tensão DC Vsupp 110 pode ser, por exemplo, a partir da bateria 162. A Ponte H 102 pode ser um circuito integrado ou pode compreender componentes de comutação discretos (não mostrados), que podem ser de estado sólido ou mecânico. O acionador de ponte H 102 pode ser, por exemplo, um retificador de ponte de alta eficiência. Como é conhecido per se, o acionador de Ponte H 102 pode fornecer uma corrente alternada no circuito 100 da fonte de tensão DC Vsupp 110 revertendo (e depois restaurando) a tensão através do circuito através de componentes de comutação (não mostrados). Isso pode ser útil, pois permite que o circuito de ressonância RLC seja alimentado por uma bateria DC e permite que a frequência da corrente alternada seja controlada.
[0058] O acionador de Ponte H 104 está conectado a um controlador 114. O controlador 114 controla a Ponte H 102 ou seus componentes (não mostrado) para fornecer uma corrente
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17/46 alternada I no circuito de ressonância RLC 100 a uma determinada frequência de acionamento f. Por exemplo, a frequência de acionamento f pode estar na faixa de MHz, por exemplo, na faixa de 0,5 MHz a 4 MHz, por exemplo, na faixa de 2 MHz a 3 MHz. Deve ser notado que outras frequências f ou bandas de frequência podem ser utilizadas, por exemplo, dependendo do tipo particular do circuito de ressonância 100 (e/ou os seus componentes), controlador 114, susceptor 116, e/ou elemento de acionamento 102 usado. Por exemplo, deve-se notar que a frequência ressonante fr do circuito RLC 100 é dependente da indutância L e da capacitância C do circuito 100, que por sua vez é dependente do indutor 108, o capacitor 106 e susceptor 116. A gama de frequências de acionamento f pode estar em torno da frequência ressonante fr do circuito RLC particular 100 e/ou susceptor 116 usado, por exemplo. Também deve ser notado que o circuito de ressonância 100 e/ou a frequência de acionamento ou intervalo de frequências de acionamento f usadas podem ser selecionados com base em outros fatores para um dado susceptor 116. Por exemplo, para melhorar a transferência de energia do indutor 108 para o susceptor 116, pode ser útil estipular que a profundidade da pele (isto é, a profundidade da superfície do susceptor 116 dentro da qual o campo magnético alternado do indutor 108 é absorvido) seja menor, por exemplo, por um fator de duas a três vezes menor que a espessura do material susceptor 116. A profundidade da pele difere para diferentes materiais e construção de susceptores 116 e reduz com o aumento da frequência de acionamento f. Em alguns exemplos, portanto, pode ser benéfico usar frequências de acionamento relativamente altas f. Por outro lado, por exemplo, para reduzir a proporção de energia fornecida
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18/46 ao circuito de ressonância 100 e/ou elemento acionador 102 que é perdida como calor dentro dos eletrônicos, pode ser benéfico usar frequências de acionamento mais baixas f. Em alguns exemplos, um compromisso entre esses fatores pode, portanto, ser escolhido conforme apropriado e/ou desejado.
[0059] Como mencionado acima, o controlador 114 é disposto de modo a determinar uma frequência de ressonância fr do circuito de ressonância RLC 100, e, em seguida, determinar a primeira frequência f em que o circuito de ressonância RLC 100 deve ser controlado para ser conduzido com base na frequência de ressonância determinada fr.
[0060] A Figura 3a ilustra esquematicamente uma resposta de frequência 300 do circuito de ressonância 100. No exemplo da Figura 3a, a resposta de frequência 300 do circuito de ressonância 100 é ilustrada por um gráfico esquemático da corrente I que flui no circuito 100 como uma função da frequência de acionamento f na qual o circuito é acionado pelo acionador de Ponte H 104.
[0061] O circuito de ressonância 100 da Figura 2a tem uma frequência ressonante fr na qual a impedância em série Z do indutor 108 e o capacitor 106 é minima e, portanto, a corrente do circuito I é máxima. Portanto, como ilustrado na Figura 3a, quando o acionador de ponte H 104 aciona o circuito 100 na frequência ressonante fr, a corrente alternada I no circuito 100 e, portanto, no indutor 108 será no máximo Imáx. O campo magnético oscilante gerado pelo indutor 106 será, portanto, máximo e, portanto, o aquecimento indutivo do susceptor 116 pelo indutor 106 será máximo. Quando o acionador de ponte H 104 acionar o
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19/46 circuito 100 a uma frequência f, que está fora de ressonância, isto é, acima ou abaixo da frequência ressonante fr, a corrente alternada I no circuito 100, e, portanto, o indutor 108, será menos que a máxima e, portanto, o campo magnético oscilante gerado pelo indutor 106 será menor que o máximo e, portanto, o aquecimento indutivo do susceptor 116 pelo indutor 106 será menor que o máximo (para uma dada tensão de alimentação Vsupp 110) . Como pode ser visto na Figura 3a, portanto, a resposta de frequência 300 do circuito de ressonância 100 tem um pico, centrado na frequência ressonante fr, e diminuindo nas frequências acima e abaixo da frequência ressonante fr.
[0062] Como mencionado acima, o controlador 114 é disposto para determinar a frequência de ressonância fr do circuito 100.
[0063] Num exemplo, o controlador 114 é disposto para determinar a frequência de ressonância fr do circuito 100, ao observar a frequência de ressonância fr, por exemplo, a partir de uma memória (não mostrada) . Por exemplo, a frequência de ressonância fr do circuito 100 pode ser calculada ou medida ou determinada com antecedência e pré-armazenada na memória (não mostrada), por exemplo, na fabricação do dispositivo 150. Em outro exemplo, a frequência de ressonância fr do circuito 100 pode ser comunicada ao controlador 114, por exemplo, a partir de uma entrada do usuário (não mostrado) , ou a partir de outro dispositivo ou de entrada, por exemplo. O uso de uma frequência ressonante pré-armazenada como a frequência ressonante fr do circuito 100 com base na qual o circuito deve ser controlado permite um controle simples do circuito 100. Mesmo que a frequência ressonante pré-armazenada não seja exatamente a mesma
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20/46 que a frequência ressonante real do circuito 100, um controle útil na base da frequência ressonante pré-armazenada 100 ainda pode ser fornecido.
[0064] A frequência ressonante fr do circuito 100 (circuito RLC em série) depende da capacitância C e da indutância L do circuito 100 e é dada por:
Figure BR112019020557A2_D0001
[0065] Como mencionado acima, a indutância L do circuito 100 é fornecida pelo indutor 108 disposto para aquecimento indutivo do susceptor 116. Pelo menos parte da indutância L do circuito 100 é devido à permeabilidade magnética do susceptor 116. A indutância L, e, portanto, a frequência de ressonância fr do circuito 100 pode, portanto, depender do(s) susceptor(es) específico(s) utilizado(s) e o seu posicionamento em relação ao(s) indutor(es) 108, o qual pode mudar ao longo do tempo. Além disso, a permeabilidade magnética do susceptor 116 pode variar com temperaturas variáveis do susceptor 116. Em alguns exemplos, portanto, a fim de determinar a frequência ressonante do circuito 100 com mais precisão, pode ser útil medir a frequência ressonante do circuito 100.
[0066] Em alguns exemplos, a fim de determinar a frequência ressonante do circuito 100, o controlador 114 está disposto para medir uma resposta de frequência 300 do circuito de ressonância RLC 100. Por exemplo, o controlador pode estar disposto para medir uma propriedade elétrica do circuito RLC 100 em função da frequência de acionamento f na qual o circuito RLC é acionado. O controlador 114 pode compreender um gerador de relógio (não
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21/46 mostrado) para determinar a frequência absoluta na qual o circuito RLC 100 deve ser acionado. O controlador 114 pode ser disposto para controlar a ponte H 104 para varrer através de uma faixa de frequências de acionamento f durante um periodo de tempo. A propriedade elétrica do circuito RLC 100 pode ser medida durante a varredura de frequências de acionamento e, portanto, a resposta de frequência 300 do circuito RLC 100 como uma função da frequência de acionamento f pode ser determinada.
[0067] A medição da propriedade elétrica pode ser uma medição passiva, isto é, uma medição que não envolve nenhum contato elétrico direto com o circuito de ressonância 100.
[0068] Por exemplo, com referência novamente ao exemplo mostrado na Figura 2a, a propriedade elétrica pode ser indicativa de uma corrente induzida em uma bobina de detecção 120a pelo indutor 108 do circuito RLC 100. Como ilustrado na Figura 2a, a bobina de detecção 120a está posicionada para transferência de energia do indutor 108 e está disposta para detectar a corrente I que flui no circuito 100. A bobina sensorial 120a pode ser, por exemplo, uma bobina de fio ou uma faixa em uma placa de circuito impresso. Por exemplo, no caso de o indutor 108 ser uma faixa em uma placa de circuito impresso, a bobina sensora 120a pode ser uma faixa em uma placa de circuito impresso e posicionada acima ou abaixo do indutor 108, por exemplo, em um plano paralelo ao plano do indutor 108. Como outro exemplo, no exemplo em que há mais de um indutor 108, a bobina sensora 120a pode ser colocada entre os indutores 108, para transferência de energia de ambos os indutores. Por exemplo, no caso dos indutores 108 serem faixas em uma placa de circuito impresso e situados em
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22/46 um plano paralelo um ao outro, a bobina sensora 120a pode ser uma faixa em uma placa de circuito impresso entre os dois indutores e em um plano paralelo aos indutores 108. Em qualquer caso, a corrente alternada I que flui no circuito 100 e, portanto, o indutor 108 faz com que o indutor 108 gere um campo magnético alternado. O campo magnético alternado induz uma corrente na bobina sensora 120a. A corrente induzida na bobina sensora 120a produz uma tensão Vind através da bobina sensora 120a. A tensão Vind através da bobina sensora 120a pode ser medida e é proporcional à corrente I que flui no circuito RLC 100. A tensão Vind através da bobina sensora 120a pode ser registrada como uma função da frequência de acionamento f na qual o acionador de ponte H 104 está acionando o circuito de ressonância 100 e, portanto, uma resposta de frequência 300 do circuito 100 é determinada. Por exemplo, o controlador 114 pode registrar uma medição da tensão Vind através da bobina sensora 120a em função da frequência f na qual está controlando o acionador de Ponte H 104 para acionar a corrente alternada no circuito de ressonância 100. O controlador pode, em seguida, analisar a resposta de frequência 300 para determinar a frequência de ressonância fr sobre a qual o pico está centrado, e, portanto, a frequência de ressonância do circuito 100.
[0069] A Figura 2b ilustra outro exemplo de medição passiva de uma propriedade elétrica do circuito RLC 100. A Figura 2b é a mesma da Figura 2a, exceto pelo fato de que a bobina sensora 120a da Figura 2a é substituída por uma bobina de captação 120b. Como ilustrado na Figura 2b, a bobina de captação 120b é colocada de modo a interceptar uma parte de um campo magnético produzido pelo fio de tensão de alimentação DC ou faixa 110 quando a
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23/46 corrente DC que flui através dela muda devido a mudanças nas demandas do circuito RLC. 0 campo magnético produzido pelas mudanças na corrente que flui no fio de tensão de alimentação DC ou na faixa 110 induz uma corrente na bobina de captação 120b, que produz uma tensão Vind através da bobina de captação 120b. Por exemplo, embora, em um caso ideal, a corrente que flui no fio ou faixa de tensão de alimentação DC 110 seja apenas corrente direta, na prática, a corrente que flui no fio ou faixa de tensão de alimentação DC pode ser modulada em certa medida pelo acionador de ponte H 104, por exemplo, devido a imperfeições na comutação no acionador de ponte H 104. Essas modulações de corrente induzem uma corrente na bobina de captação, que é detectada através da tensão Vind através da bobina de captação 120b.
[0070] A tensão Vind através da bobina de captação 120b pode ser medida e registrada como uma função da frequência de acionamento f na qual o acionador de Ponte H 104 está acionando o circuito de ressonância 100 e, portanto, uma resposta de frequência 300 do circuito 100 é determinada. Por exemplo, o controlador 114 pode gravar uma medição da tensão Vind através da bobina de captação 120a em função da frequência f na qual está controlando o acionador de Ponte H 104 para acionar a corrente alternada no circuito de ressonância 100. O controlador pode, em seguida, analisar a resposta de frequência 300 para determinar a frequência de ressonância fr sobre a qual o pico é centrado e, consequentemente, a frequência de ressonância do circuito 100.
[0071]
Deve-se notar que, em alguns exemplos, pode ser desejável reduzir ou remover o componente modulado da corrente
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24/46 no fio ou faixa de tensão de alimentação DC 110 que pode ser causado por imperfeições no acionador de Ponte H 104. Isso pode ser alcançado, por exemplo, implementando um capacitor de desvio (não mostrado) através do acionador de ponte H 104. Deve ser observado que, neste caso, a propriedade elétrica do circuito RLC 100 usada para determinar a resposta de frequência 300 do circuito 100 pode ser medida por outros meios que não a bobina de captação 120b.
[0072] A Figura 2c ilustra um exemplo de uma medição ativa de uma propriedade elétrica do circuito RLC. A Figura 2c é igual à Figura 2a, exceto pelo fato de que a bobina sensorial 120a da Figura 2a é substituída por um elemento 120c, por exemplo, um circuito diferencial passivo 120c, disposto para medir a tensão Vl através do indutor 108. Como a corrente I no circuito de ressonância 100 muda, a tensão Vl através do indutor 108 mudará. A voltagem Vl através do indutor 108 pode ser medida e registrada em função da frequência de acionamento f na qual o acionador de Ponte H 104 aciona o circuito de ressonância 100 e, portanto, uma resposta de frequência 300 do circuito 100 é determinada. Por exemplo, o controlador 114 pode registrar uma medição da tensão Vl através do indutor 108 em função da frequência f na qual está controlando o acionador de Ponte H 104 para acionar a corrente alternada no circuito de ressonância 100. O controlador 114 pode, em seguida, analisar a resposta de frequência 300 para determinar a frequência de ressonância br sobre a qual o pico está centrado, e, portanto, a frequência de ressonância do circuito 100.
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25/46 [0073] Em cada um dos exemplos ilustrados nas Figuras 2a a 2c, ou de outro modo, o controlador 114 pode analisar a resposta de frequência 300 para determinar a frequência de ressonância fr sobre a qual o pico está centrado. Por exemplo, o controlador 114 pode usar técnicas conhecidas de análise de dados para determinar a frequência ressonante da resposta de frequência. Por exemplo, o controlador pode inferir a frequência ressonante fr diretamente dos dados de resposta de frequência. Por exemplo, o controlador 114 pode determinar a frequência f na qual a maior resposta foi registrada como a frequência ressonante fr, ou pode determinar as frequências f nas quais as duas maiores respostas foram registradas e determinar a média dessas duas frequências f como a frequência ressonante fr. Como ainda outro exemplo, o controlador 114 pode ajustar uma função que descreve a corrente I (ou outra resposta como impedância etc.) como uma função da frequência f para um circuito RLC para os dados de resposta de frequência e inferir ou calcular a partir da função ajustada a frequência ressonante fr.
[0074] A determinação da frequência ressonante fr com base em uma medição da resposta em frequência do circuito RLC 100 elimina a necessidade de se confiar em um valor assumido da frequência ressonante para um dado circuito 100, susceptor 1116 ou temperatura do susceptor, e, portanto, fornece uma determinação mais precisa da frequência ressonante do circuito 100 e, portanto, um controle mais preciso da frequência na qual o circuito de ressonância 100 deve ser acionado. Além disso, o controle é mais robusto às alterações do susceptor 116, ou do circuito de ressonância 100, ou do dispositivo como um todo 350. Por exemplo, mudanças na frequência ressonante do circuito de
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26/46 ressonância 100 devido a uma mudança de temperatura do susceptor 116 (por exemplo, devido a mudanças na permeabilidade magnética do susceptor e, portanto, indutância L do circuito de ressonância 100, com mudança de temperatura do susceptor 116), podem ser consideradas na medição.
[0075] Em alguns exemplos, o susceptor 116 pode ser substituível. Por exemplo, o susceptor 116 pode ser descartável e, por exemplo, integrado ao material gerador de aerossol 164 que está disposto para aquecer. A determinação da frequência ressonante por medição pode, portanto, levar em conta diferenças entre diferentes susceptores 116 e/ou diferenças na colocação do susceptor 116 em relação ao indutor 108, como e quando o susceptor 116 é substituído. Além disso, o indutor 108, ou mesmo qualquer componente do circuito de ressonância 100, pode ser substituível, por exemplo, após um determinado uso ou após danos. Da mesma forma, a determinação da frequência ressonante pode, portanto, explicar diferenças entre diferentes indutores 108 e/ou diferenças na colocação do indutor 108 em relação ao susceptor 116, como quando o indutor 108 é substituído.
[0076] Por conseguinte, o controlador pode ser disposto para determinar a frequência ressonante do circuito RLC 100 substancialmente na inicialização do dispositivo de geração de aerossol 150 e/ou substancialmente na instalação de um susceptor novo e/ou de substituição 116 no dispositivo de geração de aerossol 150 e/ou substancialmente na instalação de um indutor novo e/ou de substituição 108 no dispositivo de geração de aerossol 150.
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27/46 [0077] Como mencionado acima, o controlador 114 está disposto para determinar, com base na frequência ressonante determinada, uma primeira frequência f para fazer com que o susceptor 116 seja aquecido indutivamente, sendo a primeira frequência acima ou abaixo da frequência ressonante determinada (ou seja, fora de ressonância).
[0078] A Figura 3b ilustra esquematicamente uma resposta de frequência 300 de circuito de ressonância RLC 100, de acordo com um exemplo, com pontos específicos (círculos negros) marcados sobre a resposta 300 que correspondem a diferentes frequências de acionamento ía, fe, fc, í'a. No exemplo da Figura 3b, a resposta de frequência 300 do circuito de ressonância 100 é ilustrada por um gráfico esquemático da corrente I que flui no circuito 100 como uma função da frequência de acionamento f na qual o circuito 100 é acionado. A resposta 300 pode corresponder, por exemplo, à corrente I (ou alternativamente a outra propriedade elétrica) do circuito 100 medida, por exemplo, pelo controlador 114, em função da frequência de acionamento f na qual o circuito 100 é acionado. Tal como ilustrado na Figura 3b, e como descrito acima, a resposta 300 forma um pico centrado em torno da frequência de ressonância fr. Quando o circuito de ressonância 100 é acionado na frequência ressonante fr, a corrente I que flui no circuito de ressonância 100 é máxima Imax para uma dada tensão de alimentação. Quando o circuito de ressonância é acionado a uma frequência f'A que está acima (por exemplo, maior do que) a frequência de ressonância fr, a corrente Ia que flui no circuito de ressonância 100 é menor do que a máxima Imax. para uma dada tensão de alimentação. Da mesma forma, quando o circuito de ressonância é acionado a uma frequência Ia, Ib, fc que está abaixo
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28/46 (por exemplo, inferior a) da frequência ressonante fr, a corrente Ia, Ib, Ic que flui no circuito de ressonância 100 é menor que a máxima Imax para uma determinada tensão de alimentação. Como há menos corrente I fluindo no circuito de ressonância quando é acionado em uma das primeiras frequências Ba, fe, fc, í'a em comparação com quando o circuito é acionado na frequência ressonante fr, para dada tensão de alimentação, então a transferência de energia do indutor 108 do circuito de ressonância 110 para o susceptor 116 será menor e, portanto, o grau em que o susceptor 116 é aquecido indutivamente será menor, em comparação com o grau em que o susceptor 116 é aquecido indutivamente quando o circuito é acionado na frequência ressonante fr, para uma dada tensão de alimentação. Ao controlar o circuito de ressonância 100 a ser acionado a uma das primeiras frequências ía, fe, fc, f'a, portanto, o controlador pode controlar o grau em que o susceptor 116 é aquecido.
[0079] Como deve ser observado, quanto mais longe (acima ou abaixo) a frequência na qual o circuito de ressonância 100 é controlado para ser acionado está a partir da frequência ressonante fr, menor o grau em que o susceptor 116 será aquecido indutivamente. Não obstante, em cada uma das primeiras frequências ía, fe, fc, f'a, a energia é transferida do indutor 108 do circuito 100 para o susceptor 116, e o susceptor 116 é aquecido por indução.
[0080] Em alguns exemplos, o controlador 114 pode determinar uma ou mais das primeiras frequências ía, fe, fc, í'a adicionando ou subtraindo uma quantidade predeterminada a ou da frequência ressonante determinada fr ou multiplicando ou dividindo a
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29/46 frequência ressonante fr por um fator predeterminado, ou por qualquer outra operação, e controlar o circuito de ressonância 100 a ser acionado nessa primeira frequência. A quantidade predeterminada ou fator ou outra operação pode ser configurada de modo que o susceptor 116 ainda é aquecido indutivamente quando o circuito de ressonância 100 é acionado na primeira frequência Fa, Fb, fc, F'a, isto é, tal que a primeira frequência Fa, Fb, Fc, F'a não está tão longe da ressonância que o susceptor 116 é substancialmente não aquecido por indução. A quantidade predeterminada, fator ou operação pode ser determinada ou calculada com antecedência, por exemplo, durante a fabricação, e armazenada em uma memória (não mostrada) acessível pelo controlador 114, por exemplo. Por exemplo, a resposta 300 do circuito 100 pode ser medida com antecedência, e as operações resultando nas primeiras frequências Fa, Fb, fc, F'a que correspondem a diferentes fluxos de corrente Ia, Ib, Ic no circuito 100 e, portanto, diferentes graus de aquecimento indutivo do susceptor 116, determinados e armazenados em uma memória (não mostrada) acessível pelo controlador 114. O controlador pode então selecionar uma operação adequada, e, portanto, a primeira frequência Fa, Fb, fc, f' a, a fim de controlar o grau em que o susceptor 116 é aquecido por indução.
[0081] Em outros exemplos, como mencionado acima, o controlador 114 pode determinar a resposta 300 do circuito ressonante 100 em função da frequência de acionamento fr por exemplo, medindo e registrando uma propriedade elétrica do circuito 100 em função da frequência de acionamento f no qual o circuito 100 é acionado. Como descrito acima, isso pode ser realizado na inicialização do dispositivo 150 ou na substituição
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30/46 de partes componentes do circuito 100, por exemplo. Isso pode ser realizado alternativamente ou adicionalmente durante a operação do dispositivo. O controlador 114 pode, em seguida, determinar a primeira frequência Ya, fe, fc, í'a em relação à frequência de ressonância fr, ao analisar a resposta medida 300, por exemplo, utilizando técnicas como descrito acima. O controlador 114 pode, então, selecionar a primeira frequência adequada fA, fe, fc, f' a, a fim de controlar o grau em gue o susceptor 116 é aquecido por indução. Da mesma forma como descrito acima, a eliminação da primeira frequência com base em uma resposta medida do circuito ressonante 100 pode permitir um controle que é mais preciso e robusto novamente após mudanças dentro do dispositivo 150, como substituição de partes componentes do circuito ressonante 100 ou posicionamento relativo do mesmo, bem como alterações na própria resposta 300, por exemplo, devido a diferentes temperaturas ou outras condições do susceptor 116, circuito de ressonância 100 ou dispositivo 150.
[0082] Em alguns exemplos, o controlador 114 pode determinar uma característica indicativa de uma largura de banda do pico da resposta 300, e determinar a primeira frequência ía, fe, fc, í'a com base na característica determinada. Por exemplo, o controlador pode determinar a primeira frequência ía, fe, fc, í'a com base na largura de banda B do pico da resposta 300. Como ilustrado na Figura 3a, a largura de banda B do pico é a largura total largura do pico em Hz a lmax/V2. A característica indicativa da largura de banda B do pico da resposta 300 do circuito de ressonância 100 pode ser determinada antecipadamente, por exemplo, durante a fabricação do dispositivo, e pré-armazenada
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31/46 em uma memória (não mostrada) acessível pelo controlador 114. A característica é indicativa da largura do pico da resposta 300. Por conseguinte, o uso dessa característica pode fornecer uma maneira simples para o controlador 114 determinar uma primeira frequência que resultará em um determinado grau de aquecimento indutivo em relação ao máximo na frequência ressonante fr, sem analisar a resposta 300. Por exemplo, o controlador 114 pode determinar a primeira frequência, por exemplo, por adição ou subtração da determinada frequência ressonante fr uma proporção ou múltiplo da característica indicativa da largura de banda B. Por exemplo, o controlador 114 pode determinar a primeira frequência ao tomar a frequência de ressonância determinada fr e adicionando ou subtraindo a determinada frequência ressonante fr uma frequência que é metade da largura da banda B. Como pode ser visto a partir da Figura 3A, isto resultaria em uma corrente I que flui no circuito de Imax/42, e portanto, uma redução do grau em que o susceptor 116 é aquecido em comparação com quando o circuito 100 é acionado na frequência ressonante, para uma dada tensão.
[0083] Deve ser notado que em outros exemplos, o controlador 114 pode determinar a característica indicativa da largura de banda B a partir da análise da resposta 300 do circuito 100, por exemplo, a partir de uma medição de uma propriedade elétrica do circuito 100 em função da frequência de acionamento f na qual o circuito 100 é acionado, como descrito acima.
[0084] A primeira frequência determinada ía, fe, fc, f 'a na qual o circuito 100 é controlado para ser acionado está acima ou abaixo da frequência ressonante fr (isto é, fora de ressonância)
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32/46 e, portanto, o grau em que o susceptor 116 é aquecido indutivamente pelo circuito de ressonância 100 é menor que em comparação com quando acionado na frequência ressonante fr, para uma dada tensão de alimentação. O controle do grau em que o susceptor 116 é indutivamente aquecido é assim alcançado.
[0085] Como mencionado acima, pode ser útil controlar a taxa na qual o susceptor 116 é aquecido e/ou a extensão em que o susceptor 116 é aquecido. Para alcançar este objetivo, o controlador 114 pode controlar a frequência de acionamento f do circuito ressonante 100 para estar em uma de uma pluralidade de primeiras frequências ía, fe, fc, í'a cada uma diferente uma da outra. Por exemplo, a pluralidade de primeiras frequências ía, fe, fc, f'A pode ser determinada pelo controlador 114 e, em seguida, uma apropriada da pluralidade de primeiras frequências fA, fs, fc, f'A selecionada, de acordo com o grau desejado em que o susceptor 116 (e, portanto, o material gerador de aerossol 164) deve ser aquecido.
[0086] Como mencionado acima, pode ser útil controlar o aquecimento do material de geração de aerossol 164 (através do susceptor 116) de acordo com um perfil de aquecimento especifico, por exemplo, a fim de alterar ou aprimorar as características do aerossol gerado, como natureza, sabor e/ou temperatura do aerossol gerado. Para conseguir isso, o controlador 114 pode controlar a frequência de acionamento f do circuito de ressonância 100 sequencialmente através da pluralidade de primeiras frequências de acordo com uma sequência. Por exemplo, a sequência pode corresponder a uma sequência de aquecimento, em que o grau em que o susceptor 116 é aquecido indutivamente é
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33/46 aumentado através da sequência. Por exemplo, o controlador 114 pode controlar a frequência de acionamento f na qual o circuito ressonante 100 é acionado de modo que cada uma das primeiras frequências na sequência esteja mais próxima da frequência ressonante do que a primeira frequência anterior na sequência. Por exemplo, com referência à Figura 3b, a sequência pode ser a primeira frequência fc seguida pela primeira frequência fe seguida pela primeira frequência ía, onde ía está mais próxima da frequência ressonante fr do que está fe, e fe está mais próxima à frequência ressonante fr que é fc. Nesse caso, a corrente I que flui no circuito ressonante 100 será, consequentemente, Ic seguida por Ib seguida por Ia, onde Ic é menor que Ib que é por sua vez menor que Ia. Como resultado, o grau em que o susceptor 116 é aquecido indutivamente aumenta em função do tempo. Isso pode ser útil para controlar e, portanto, adaptar o perfil de aquecimento temporal do material gerador de aerossol 164 e, portanto, adaptar o fornecimento de aerossóis, por exemplo. O dispositivo 150 é, portanto, mais flexível. Por exemplo, a sequência pode corresponder a uma sequência de aquecimento, em que o grau em que o susceptor 116 é aquecido indutivamente é aumentado através da sequência. Como outro exemplo, o controlador 114 pode controlar a frequência de acionamento f na qual o circuito ressonante 100 é acionado de modo que cada uma das primeiras frequências na sequência esteja mais distante da frequência ressonante do que a primeira frequência anterior na sequência. Por exemplo, com referência à Figura 3b, a sequência pode ser a primeira frequência Ia seguida pela primeira frequência Ib seguida pela primeira frequência fc e, portanto, a corrente I que flui no circuito ressonante 100 será,
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34/46 consequentemente, Ia seguida por Ib seguida por Ic, onde Ic é menor que Ib, que por sua vez é menor que Ia. Como resultado, o grau em que o susceptor 116 é indutivamente aquecido diminui em função do tempo. Isso pode ser útil para reduzir a temperatura do meio susceptor 116 ou do meio gerador de aerossol 164 de uma maneira mais controlada, por exemplo. Embora nas sequências mencionadas acima, cada frequência na sequência esteja mais próxima (ou mais longe) da frequência ressonante que a anterior, deve ser notado que isso não precisa necessariamente ser o caso, e outras sequências podem ser seguidas compreendendo qualquer ordem de uma pluralidade de primeiras frequências, conforme desejado.
[0087] Em alguns exemplos, o controlador 114 pode selecionar uma sequência de uma pluralidade de primeiras frequências Ia, fe, fc, f'A a partir de uma pluralidade de sequências predefinidas, por exemplo, armazenadas em uma memória (não mostrada) acessível pelo controlador 114. A sequência pode ser, por exemplo, a sequência de aquecimento ou a sequência de resfriamento mencionada acima, ou qualquer outra sequência predefinida. O controlador 114 pode determinar qual dentre a pluralidade de sequências selecionar com base, por exemplo, na entrada do usuário, como uma seleção do modo de aquecimento ou resfriamento, o tipo de susceptor 116 ou o meio de geração de aerossol 164
sendo usado (como identificado pela entrada do usuário ou de
outro meio de identificação, por exemplo), operacional em
entradas do dispositivo geral 150, como uma temperatura do
susceptor 116 ou do meio gerador de aerossol 164 etc. Isso pode ser útil para controlar e, portanto, adaptar o perfil de aquecimento temporal do material gerador de aerossol 164 de
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35/46 acordo com o desejo do usuário ou circunstância operacional, e permite um dispositivo mais flexível 150.
[0088] Em alguns exemplos, o controlador 114 pode controlar a frequência de acionamento f a ser mantida em uma primeira frequência Ba, fe, fc, í'a durante um primeiro período de tempo. Em alguns exemplos, o controlador 114 pode controlar a primeira frequência f a ser mantida em uma ou mais da pluralidade de primeiras frequências fA, fe, fc, í'a por um respectivo ou mais períodos de tempo. Isso permite uma adaptação e flexibilidade adicionais do perfil de aquecimento do susceptor 116 e do material gerador de aerossol 164.
[0089] Como um exemplo específico, pode ser útil controlar o aquecimento do material gerador de aerossol 164 (através do susceptor 116) entre diferentes estados ou modos, por exemplo, um estado de 'retenção' em que o material gerador de aerossol 164 é aquecido a um nível relativamente baixo de 'retenção' ou 'pré-aquecimento' por um período de tempo, e um estado de 'aquecimento' em que o material gerador de aerossol 164 é aquecido a um grau relativamente alto por um período de tempo. Como explicado abaixo, o controle entre esses estados pode ajudar a reduzir o tempo dentro do qual o dispositivo gerador de aerossol 150 pode gerar uma quantidade substancial de aerossol a partir de um dado sinal de ativação.
[0090] Um exemplo específico é ilustrado esquematicamente na Figura 3b, que ilustra esquematicamente um gráfico da temperatura T do susceptor 116 (ou material gerador de aerossol 164) como uma função do tempo t, de acordo com um exemplo. Antes de um tempo ti, o dispositivo 150 pode estar num estado
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36/46 'desligado', ou seja, nenhuma corrente flui no circuito de ressonância 100. A temperatura do susceptor 116 pode, portanto, ser uma temperatura ambiente Tg, por exemplo 21° C. No momento ti, o dispositivo 150 é comutado para um estado 'ligado', por exemplo, por um usuário que liga o dispositivo 150. O controlador 114 controla o circuito 100 para ser acionado a uma primeira frequência Tb. O controlador 114 mantém a frequência de acionamento f na primeira frequência fe por um período de tempo Pi2. O período de tempo P12 pode ser um período aberto em que perdura até uma entrada adicional ser recebida pelo controlador 114 a um tempo tz, como descrito abaixo. O circuito 100 sendo conduzido na primeira frequência fe faz com que uma corrente alternada Tb flua no circuito 100, e, portanto, o indutor 108, e, portanto, para o susceptor 116 ser aquecido por indução. À medida que o susceptor 116 é aquecido indutivamente, sua temperatura (e, portanto, a temperatura do material gerador de aerossol 164) aumenta ao longo do período de tempo P12. Neste exemplo, o susceptor 116 (e material gerador de aerossol 164) é aquecido no período de P12 de tal modo que ele atinja uma temperatura constante Tb. A temperatura Tb pode ser uma temperatura que está acima da temperatura ambiente Tg, mas inferior uma temperatura em que uma quantidade substancial de aerossol é gerada pelo material gerador de aerossol 164. A temperatura Tb pode ser de 100° C, por exemplo. O dispositivo 150 está, portanto, em um estado ou modo de ' pré-aquecimento' ou 'retenção', em que o material gerador de aerossol 164 é aquecido, mas o aerossol não está sendo produzido substancialmente ou uma quantidade substancial de aerossol não está sendo produzida. Em um momento tz, o controlador 114 recebe uma entrada, como um
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37/46 sinal de ativação. 0 sinal de ativação pode resultar de um usuário apertando um botão (não mostrado) do dispositivo 150 ou de um detector de baforada (não mostrado) , que é conhecido per se. Na recepção do sinal de ativação, o controlador 114 pode controlar o circuito 100 a ser acionado na frequência ressonante fr. O controlador 114 mantém a frequência de acionamento f na frequência ressonante fr por um periodo de tempo P23. O periodo de tempo P23 pode ser um periodo aberto, no sentido em que permanece até que uma outra entrada seja recebida pelo controlador 114 no momento ts, por exemplo, até que o usuário não aperte mais o botão (não mostrado), ou o detector de baforada (não mostrado) não seja mais ativado ou até que uma duração máxima de aquecimento tenha decorrido. O circuito 100 sendo acionado na frequência ressonante fr faz com que uma corrente alternada Imax flua no circuito 100 e o indutor 108, e, portanto, para o susceptor 116 ser aquecido por indução a um grau máximo, para uma dada tensão. Como o susceptor 116 é indutivamente aquecido ao grau máximo, sua temperatura (e, portanto, a temperatura do material gerador de aerossol 164) aumenta ao longo do periodo de tempo P23. Neste exemplo, o susceptor 116 (e o material gerador de aerossol 164) é aquecido no periodo P23, de modo a atingir uma temperatura constante Tmax. A temperatura Tmax pode ser uma temperatura que está acima da temperatura de 'préaquecimento' Tb, e substancialmente em ou acima de uma temperatura na qual uma quantidade substancial de aerossol é gerada pelo material gerador de aerossol 164. A temperatura Tmax pode ser 300° C, por exemplo (embora, é claro, possa haver uma temperatura diferente, dependendo do material 164, susceptor 116, da disposição do dispositivo geral 105 e/ou de outros requisitos
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38/46 e/ou condições) . 0 dispositivo 150 está, portanto, em um estado ou modo de 'aquecimento', em que o material gerador de aerossol 164 atinge uma temperatura na qual o aerossol está sendo substancialmente produzido, ou uma quantidade substancial de aerossol está sendo produzida. Como o material gerador de aerossol 164 já está pré-aquecido, o tempo gasto a partir do sinal de ativação para o dispositivo 150 produzir uma quantidade substancial de aerossol é, portanto, reduzido em comparação com o caso em que nenhum estado de 'pré-aquecimento' ou 'retenção' é aplicado. 0 dispositivo 150 é, portanto, mais responsive.
[0091] Embora no exemplo acima, o controlador 114 tenha controlado o circuito de ressonância 100 a ser acionado na frequência de ressonância fr na recepção do sinal de ativação, em outros exemplos o controlador 114 pode controlar o circuito de ressonância 100 a ser acionado na primeira frequência ía, fc, mais próxima da frequência de ressonância fr do que a primeira frequência bs do modo ou estado de 'pré-aquecimento'.
[0092] Em alguns exemplos, o susceptor 116 pode compreender níquel. Por exemplo, o susceptor 116 pode compreender um corpo ou substrato com um revestimento fino de níquel. Por exemplo, o corpo pode ser uma chapa de aço macio com uma espessura de cerca de 25 pm. Em outros exemplos, a folha pode ser feita de um material diferente, como alumínio ou plástico ou aço inoxidável ou outros materiais não magnéticos e/ou pode ter uma espessura diferente, como uma espessura entre 10 pm e 50 pm. O corpo pode ser revestido ou galvanizado com níquel. O níquel pode, por exemplo, ter uma espessura inferior a 5 pm, como entre 2 pm e 3 pm. O revestimento ou galvanização pode ser de outro material.
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Fornecer ao susceptor 116 apenas uma espessura relativamente pequena pode ajudar a reduzir o tempo necessário para aquecer o susceptor 116 em uso. Uma forma de folha do susceptor 116 pode permitir um alto grau de eficiência do acoplamento térmico do susceptor 116 ao material gerador de aerossol 164. 0 susceptor 116 pode ser integrado a um consumível compreendendo o material gerador de aerossol 164. Uma folha fina de material do susceptor 116 pode ser particularmente útil para esse fim. 0 susceptor 116 pode ser descartável. Um tal susceptor 116 pode ser rentável. Em um exemplo, o susceptor revestido ou banhado com níquel 116 pode ser aquecido a temperaturas na faixa de cerca de 200° C a cerca de 300° C, que pode ser a faixa de trabalho do dispositivo gerador de aerossol 150.
[0093] Em alguns exemplos, o susceptor 116 pode ser ou compreender aço. O susceptor 116 pode ser uma folha de aço macio com uma espessura entre cerca de 10 pm e cerca de 50 pm, por exemplo, uma espessura de cerca de 25 pm. Fornecer ao susceptor 116 apenas uma espessura relativamente pequena pode ajudar a reduzir o tempo necessário para aquecer o susceptor em uso. O susceptor 116 pode ser integrado ao aparelho 105, por exemplo, em vez de ser integrado ao material de geração de aerossol 164, tal material de geração de aerossol 164 que pode ser descartável. No entanto, o susceptor 116 pode ser removível do aparelho 115, por exemplo, para permitir a substituição do susceptor 116 após o uso, por exemplo, após a degradação devido ao estresse térmico e à oxidação por uso. O susceptor 116 pode, portanto, ser semipermanente, na medida em que deve ser substituído com pouca frequência. Folhas ou lâminas de aço macio ou folhas ou lâminas de aço revestido com níquel como susceptores 116 podem ser
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40/46 particularmente adequadas para essa finalidade, pois são duráveis e, portanto, por exemplo, podem resistir a danos por usos múltiplos e/ou contato múltiplo com material gerador de aerossol 164, por exemplo. Uma forma de folha do susceptor 116 pode permitir um alto grau de eficiência do acoplamento térmico do susceptor 116 ao material gerador de aerossol 164.
[0094] A temperatura de Curie Tc de ferro é 770° C. A temperatura de Curie Tc do aço macio pode estar em torno de 770° C. A temperatura de Curie Tc de cobalto é 1127° C. Em um exemplo, o susceptor de aço macio 116 pode ser aquecido a temperaturas na faixa de cerca de 200° C a cerca de 300° C, que pode ser a faixa de trabalho do dispositivo gerador de aerossol 150. O susceptor 116 tendo uma temperatura Curie Tc que é distante da faixa de trabalho de temperaturas do susceptor 116 no dispositivo 150 pode ser útil, pois neste caso as alterações na resposta 300 do circuito 100 podem ser relativamente pequenas em relação à faixa de trabalho de temperaturas do susceptor 116. Por exemplo, a mudança na magnetização de saturação de um material susceptor, como aço macio a 250° C, pode ser relativamente pequena, por exemplo, menos de 10% em relação ao valor à temperatura ambiente e, portanto, a alteração resultante na indutância L e, portanto, na frequência ressonante fr do circuito 100 a diferentes temperaturas na faixa de trabalho de exemplo pode ser relativamente pequena. Isto pode permitir que a frequência de ressonância determinada ihseja baseada com precisão em um valor pré-determinado, e, portanto, um controle mais simples.
[0095] A Figura 4 é um diagrama de fluxo que ilustra esquematicamente um método 400 de controle do circuito de
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41/46 ressonância RLC 100 para aquecimento indutivo do susceptor 116 do dispositivo gerador de aerossol 150. Na etapa 402, o método 400 compreende a determinação de uma frequência de ressonância fr do circuito RLC 100, por exemplo, pela observação a partir de uma memória, ou medindo-a. Na etapa 404, o método 400 compreende a determinação de uma primeira frequência ía, fe, fc, í'a para fazer com que o susceptor 116 seja aquecido por indução, a primeira frequência estando acima ou abaixo da frequência de ressonância determinada fr. Por exemplo, a determinação pode ser pela adição ou subtração de uma quantidade pré-armazenada da frequência ressonante fr, ou com base em uma medição da resposta de frequência do circuito 100. Na etapa 406, o método 400 compreende controlar uma frequência de acionamento f de circuito de ressonância RLC 100 para estar na primeira frequência determinada fA, fe, fc, f' a, a fim de aquecer o susceptor 116. Por exemplo, o controlador 114 pode enviar um sinal de controle para o acionador de Ponte H 114 para conduzir o circuito RLC 100 na primeira frequência ía, fe, fc, í'a.
[0096] O controlador 114 pode compreender um processador e uma memória (não mostrada). A memória pode armazenar instruções executáveis pelo processador. Por exemplo, a memória pode armazenar instruções que, quando executadas no processador, podem fazer com que o processador execute o método 400 descrito acima e/ou execute a funcionalidade de qualquer um ou combinação dos exemplos descritos acima. As instruções podem ser armazenadas em qualquer meio de armazenamento adequado, por exemplo, em um meio de armazenamento não transitório.
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42/46 [0097] Embora alguns dos exemplos acima se refiram à resposta de frequência 300 do circuito de ressonância RLC 100 em termos de uma corrente I fluindo no circuito de ressonância RLC 100 como uma função da frequência f na qual o circuito é acionado, deve ser notado que isso não precisa necessariamente ser o caso e, em outros exemplos, a resposta de frequência 300 do circuito RLC 100 pode ser qualquer medida relacionada à corrente I que flui no circuito de ressonância RLC como uma função da frequência f na qual o circuito é acionado. Por exemplo, a resposta de frequência 300 pode ser uma resposta de uma impedância do circuito à frequência f, ou, como descrito acima, pode ser uma tensão medida através do indutor ou uma tensão ou corrente resultante da indução de corrente em uma bobina de captação por uma mudança na corrente que flui em uma linha ou faixa de tensão de alimentação para o circuito de ressonância, ou uma tensão ou corrente resultante da indução de corrente em uma bobina sensora pelo indutor 108 do circuito de ressonância RLC ou um sinal de uma bobina de captação indutiva ou sensor de campo não indutivo, como um dispositivo de efeito Hall, em função da frequência f na qual o circuito é acionado. Em cada caso, uma característica de frequência de um pico da resposta de frequência 300 pode ser determinada.
[0098] Embora em alguns dos exemplos acima a largura de banda B do pico da resposta 300 tenha sido referida, deve ser notado que qualquer outro indicador da largura do pico da resposta 300 pode ser utilizado. Por exemplo, a largura total ou meia largura do pico em uma amplitude de resposta predeterminada arbitrária, ou fração de uma amplitude de resposta máxima, pode ser usada. Também deve ser observado que em outros exemplos, o chamado fator
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Q ou Qualidade ou valor do circuito de ressonância 100, que pode estar relacionado à largura de banda B e à frequência ressonante frdo circuito de ressonância 100 via Q=fr/B, pode ser determinado e/ou medido e usado em lugar da largura de banda B e/ou frequência ressonante fr, de modo semelhante ao descrito nos exemplos acima, com fatores adequados aplicados. Será, por conseguinte, observado que, em alguns exemplos, o fator Q do circuito 100 pode ser medido ou determinado, e a frequência ressonante fr do circuito 100, a largura de banda B do circuito 100, e/ou a primeira frequência na qual o circuito 100 é acionado pode ser determinada com base no fator Q determinado de acordo.
[0099] Embora os exemplos acima se refiram a um pico como associado a um máximo, deve ser prontamente notado que isso não precisa necessariamente ser o caso e que, dependendo da resposta de frequência 300 determinada e da maneira como é medida, o pico pode ser associado a um mínimo. Por exemplo, na ressonância, a impedância do circuito RLC 100 é mínima e, portanto, nos casos em que a impedância em função da frequência de acionamento f é usada como resposta de frequência 300, por exemplo, o pico da resposta de frequência 300 do RLC circuito será associado a um mínimo.
[0100] Embora em alguns dos exemplos acima seja descrito que o controlador 114 está disposto para medir uma resposta de frequência 300 do circuito de ressonância RLC 100, deve ser observado que em outros exemplos o controlador 114 pode determinar a frequência ressonante ou a primeira frequência analisando dados de resposta de frequência que lhe são transmitidos por um sistema de medição ou controle separado (não
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44/46 mostrado), ou pode determinar a frequência de ressonância ou a primeira frequência diretamente por serem comunicadas por um sistema de controle ou medição separado, por exemplo. 0 controlador 114 pode então controlar a frequência na qual o circuito RLC 100 é acionado para a primeira frequência assim determinada.
[0101] Embora em alguns dos exemplos acima, seja descrito que o controlador 114 está disposto para determinar a primeira frequência e controlar a frequência na qual o circuito de ressonância é acionado, deve ser notado que isso não precisa necessariamente ser o caso, e em outros exemplos, um aparelho que não precisa necessariamente ser ou compreender o controlador 114 pode ser disposto para determinar a primeira frequência e controlar a frequência na qual o circuito de ressonância é acionado. O aparelho pode ser disposto para determinar a primeira frequência, por exemplo, pelos métodos descritos acima. O aparelho pode ser disposto para enviar um sinal de controle, por exemplo, ao acionador de ponte H 102, para controlar o circuito de ressonância 100 a ser acionado na primeira frequência assim determinada. Deve ser notado que este aparelho ou o controlador 114 não precisa necessariamente ser uma parte integrante do dispositivo de geração de aerossóis 150 e pode, por exemplo, ser um aparelho ou controlador 114 separado para uso com o dispositivo de geração de aerossóis 150. Além disso, deve ser
notado que o aparelho ou o controlador 114 não precisa
necessariamente existir para controlar o circuito de
ressonância, e/ou não tem necess ariamente de ser disposto para
controlar a frequência com que o circuito de ressonância é
acionado, e que, em outros exemplos, o aparelho ou o controlador
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114 pode ser arranjado para determinar a primeira frequência, mas não ele próprio controlar o circuito de ressonância. Por exemplo, tendo determinado a primeira frequência, o aparelho ou o controlador 114 pode enviar esta informação ou informações indicando a primeira frequência determinada para um controlador separado (não mostrado) , ou o controlador separado (não mostrado) pode obter a informação ou indicação do aparelho ou controlador 114, cujo controlador separado (não mostrado) pode então controlar a frequência na qual o circuito de ressonância é acionado com base nessas informações ou indicações, por exemplo, controlar a frequência na qual o circuito de ressonância é acionado para estar na primeira frequência, por exemplo, controlar o acionador de Ponte H 102 para acionar o circuito de ressonância na primeira frequência.
[0102] Embora nos exemplos acima seja descrito que o aparelho ou controlador 114 seja para uso com um circuito de ressonância RLC para aquecimento indutivo de um susceptor de um dispositivo gerador de aerossol, isso não precisa necessariamente ser o caso e, em outros exemplos, o aparelho ou controlador 114 pode ser para uso com um circuito de ressonância RLC para aquecimento indutivo de um susceptor de qualquer dispositivo, por exemplo, qualquer dispositivo de aquecimento indutivo.
[0103] Embora nos exemplos acima descritos, seja descrito que o circuito de ressonância RLC 100 é acionado pelo acionador de Ponte H 102, isso não precisa necessariamente ser o caso e, em outros exemplos, o circuito de ressonância RLC 100 pode ser acionado por qualquer elemento de acionamento adequado para
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46/46 fornecer uma corrente alternada no circuito de ressonância 100, tal como um oscilador ou semelhante.
[0104] Os exemplos acima devem ser entendidos como exemplos ilustrativos da invenção. Deve ser entendido que qualquer característica descrita em relação a qualquer exemplo pode ser usada sozinha ou em combinação com outras características descritas e também pode ser usada em combinação com uma ou mais características de qualquer outro exemplo ou qualquer combinação de qualquer outro dos outros exemplos. Além disso, equivalentes e modificações não descritas acima também podem ser empregadas sem se afastar do escopo da invenção, que é definido nas reivindicações anexas.

Claims (29)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Aparelho para uso com um circuito de ressonância RLC para aquecimento indutivo de um susceptor de um dispositivo gerador de aerossol, o aparelho sendo caracterizado pelo fato de que está disposto para:
    determinar uma frequência ressonante do circuito de ressonância RLC; e determinar, com base na frequência ressonante determinada, uma primeira frequência para o circuito de ressonância RLC para fazer com que o indutor seja aquecido indutivamente, a primeira frequência sendo acima ou abaixo da frequência ressonante determinada.
  2. 2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira frequência é para fazer com que o indutor seja aquecido indutivamente a um primeiro grau a uma dada tensão de alimentação, o primeiro grau sendo menor que um segundo grau, o segundo grau sendo aquele ao qual o susceptor é feito a ser indutivamente aquecido, a uma dada tensão de alimentação, quando o circuito RLC é conduzido na frequência de ressonância.
  3. 3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1 ou reivindicação
    2, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    controlar uma frequência ressonância RLC para que ela determinada, a fim de aquecer o de acionamento do circuito de esteja na primeira frequência susceptor.
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  4. 4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    controlar a frequência de acionamento a ser mantida na primeira frequência por um primeiro período de tempo.
  5. 5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3 ou reivindicação
    4, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    controlar a frequência de acionamento para que esteja em uma das primeiras frequências, cada uma diferente da outra.
  6. 6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    controlar a frequência de acionamento através da pluralidade de primeiras frequências de acordo com uma sequência.
  7. 7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    selecionar a sequência de uma dentre uma pluralidade de sequências predefinidas.
  8. 8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 6 ou reivindicação
    7, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    controlar a frequência de acionamento, de modo que cada uma das primeiras frequências na sequência esteja mais próxima da frequência ressonante do que a primeira frequência anterior na sequência, ou
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    3/Ί controlar a frequência de acionamento, de modo que cada uma das primeiras frequências na sequência esteja mais distante da frequência ressonante do que a primeira frequência anterior na sequência.
  9. 9. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    controlar a frequência de acionamento a ser mantida em uma ou mais dentre a pluralidade de primeiras frequências por um respectivo ou mais períodos de tempo.
  10. 10. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    medir uma propriedade elétrica do circuito RLC em função da frequência de acionamento; e determinar a frequência ressonante do circuito RLC com base na medição.
  11. 11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    determinar a primeira frequência com base na propriedade elétrica medida do circuito RLC como uma função da frequência de acionamento em que o circuito RLC é acionado.
  12. 12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10 ou reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a propriedade elétrica é uma
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    0./Ί tensão medida através de um indutor do circuito RLC, o indutor sendo para transferência de energia para o susceptor.
  13. 13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10 ou reivindicação
    11, caracterizado pelo fato de que a medição da propriedade elétrica é uma medição passiva.
  14. 14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a propriedade elétrica é indicativa de uma corrente induzida em uma bobina sensora, a bobina sensora sendo para transferência de energia de um indutor do circuito RLC, o indutor sendo para transferência de energia para o susceptor.
  15. 15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a propriedade elétrica é indicativa de uma corrente induzida na bobina de captação, a bobina de captação sendo para transferência de energia a partir de um elemento de tensão de alimentação, o elemento de tensão de alimentação sendo para o fornecimento de tensão para um elemento de acionamento, o elemento de acionamento sendo para acionar o circuito RLC.
  16. 16. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    determinar a frequência ressonante do circuito RLC e/ou a primeira frequência substancialmente na iniciação do dispositivo gerador de aerossol e/ou substancialmente na instalação de um susceptor novo e/ou de substituição no dispositivo gerador de aerossol e/ou substancialmente na instalação de um indutor novo e/ou de substituição no dispositivo gerador de aerossol.
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    5/7
  17. 17. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o aparelho está disposto para:
    determinar uma característica indicativa de uma largura de banda de um pico de uma resposta do circuito RLC, o pico correspondente à frequência ressonante; e determinar a primeira frequência com base na característica determinada.
  18. 18. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que o aparelho compreende:
    um elemento de acionamento disposto para acionar o circuito de ressonância RLC em uma ou mais dentre uma pluralidade de frequências;
    em que o aparelho está disposto para controlar o elemento de acionamento para acionar o circuito de ressonância RLC na primeira frequência determinada.
  19. 19. Aparelho, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o elemento de acionamento compreende um acionador de Ponte H.
  20. 20. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que compreende ainda o circuito de ressonância RLC.
  21. 21. Dispositivo gerador de aerossol caracterizado pelo fato de que compreende:
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    6/Ί um susceptor disposto para aquecer um material gerador de aerossol para gerar um aerossol em uso, o susceptor sendo
    disposto para aquecimento indutivo por um circuito de ressonância RLC; e o aparelho conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 20. 22. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a
    reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o susceptor compreende um ou mais de níquel e aço.
  22. 23. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o susceptor compreende um corpo com um revestimento de níquel.
  23. 24. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o revestimento de níquel possui uma espessura inferior a substancialmente 5 pm, ou substancialmente na gama de 2 pm a 3 pm.
  24. 25. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindicação 23 ou reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o revestimento de níquel é galvanizado no corpo.
  25. 26. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 a 25, caracterizado pelo fato de que o susceptor é ou compreende uma folha de aço macio.
  26. 27. Dispositivo gerador de aerossol, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que a folha de aço macio possui uma espessura no intervalo de substancialmente 10
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    7/7 μη a substancialmente 50 pm, ou possui uma espessura de substancialmente 25 pm.
  27. 28. Método para uso com um circuito de ressonância RLC para aquecimento indutivo de um susceptor de um dispositivo gerador de aerossol caracterizado pelo fato de que compreende:
    determinar uma frequência ressonante do circuito RLC; e determinar uma primeira frequência para o circuito de ressonância RLC para fazer com que o indutor seja aquecido indutivamente, a primeira frequência sendo acima ou abaixo da frequência ressonante determinada.
  28. 29. Método, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que compreende:
    controlar uma frequência de acionamento circuito de ressonância RLC para estar na primeira frequência determinada, a fim de aquecer o susceptor.
  29. 30. Programa de computador caracterizado pelo fato de que, quando executado em um sistema de processamento, faz com que o sistema de processamento execute o método conforme definido na reivindicação 28 ou reivindicação 29.
BR112019020557-8A 2017-03-31 2018-03-27 Aparelho para uso com um circuito de ressonância rlc, dispositivo gerador de aerossol e método BR112019020557B1 (pt)

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