BR112019018579B1 - Formulação de álcool estearílico - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a uma formulação de um monoálcool com 12 a 19 átomos de carbono ou 20 a 30 átomos de carbono, e métodos de uso da mesma em plantas.

Description

CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se, de maneira geral ao campo de formulação de um monoálcool tendo (a) 12 a 19 átomos de carbono ou (b) 20 a 30 átomos de carbono, e método de usos da mesma em plantas.
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[0002] Este pedido reivindica o benefício sob 35 U.S.C. § 119 (e) do Pedido Provisório U.S. N° 62 / 505 446, depositado em 12 de maio de 2017, e Pedido Provisório U.S. n° 62 / 521 940, depositado em 19 de junho de 2017, ambos aqui incorporados por referência em sua totalidade.
DECLARAÇÃO DE PESQUISA FINANCIADA PELO GOVERNO FEDERAL (STATEMENT OF FEDERALLY FUNDED RESEARCH)
[0003] Nenhuma.
INCORPORAÇÃO POR REFERÊNCIA DE MATERIAIS ARQUIVADOS EM CD
[0004] Nenhuma.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0005] Sem limitar o escopo da invenção, são descritos seus fundamentos em ligação referentes a um monoálcool tendo (a) 12 a 19 átomos de carbono ou (b) 20 a 30 átomos de carbono e seu método de utilização em plantas.
[0006] A composição de álcool estearílico e seu método de utilização na promoção do crescimento de plantas são conhecidos na técnica. Ver, por exemplo, Patente US 64892696 B1, Patente US 6884759 B2, Patente US 7585814 B2 e Patente US 7718571 B2, todas elas aqui incorporadas por referência em sua totalidade. Mais particularmente, as várias estruturas de álcool estearílico, seus métodos de uso são incorporados por referência.
[0007] Embora existam na arte várias estruturas e formulações de álcool estearílico, estas são frequentemente instáveis e têm pouca ou nenhuma eficácia. Portanto, existe uma necessidade de uma formulação estável de álcool estearílico.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0008] A presente invenção contempla uma nova formulação de álcool estearílico que tem eficácia surpreendente.
[0009] Em um aspecto, a presente invenção refere-se a uma composição compreendendo (a) cerca de 10% de um monoálcool com 12 a 24 átomos de carbono, (b) cerca de 0,1% de antiespumante OR-90 (Antifoam OR-90), (c) cerca de 2% de Soprophor BSU, (d) cerca de 5% de propileno glicol, (d) cerca de 0,5% de sorbato de potássio, (e) cerca de 0,5% de benzoato de sódio, (f) cerca de 0,1% de goma xan- tana e (g) cerca de 1% de Borresperse 3A. Esta é denominada Modalidade 1.
[0010] Em outro aspecto, uma composição compreendendo um monoálcool tendo (a) 12 a 19 átomos de carbono, (b) 20 a 30 átomos de carbono, (c) cerca de 0,1% de antiespumante OR-90, (d) cerca de 2% de Soprophor BSU, (e) cerca de 5% de propilenoglicol, (f) cerca de 0,5% de sorbato de potássio, (g) cerca de 0,5% de benzoato de sódio, (h) cerca de 0,1% de goma xantana e (i) cerca de 1% de Borresperse 3A é contemplada. Esta é a modalidade 2
[0011] Ainda em outro aspecto, a composição das modalidades 12, inclui ainda um reagente bloqueador solar, fertilizante, inseticida ou fungicida. Esta é a modalidade 3.
[0012] Em um aspecto, é contemplado um método para reduzir efeitos de queimadura solar em uma planta e/ u fruto, compreendendo a aplicação de uma quantidade eficaz das modalidades 1-3, em que a referida planta e / ou fruto tem efeito reduzido de queimadura solar.
[0013] Em outro aspecto, a presente invenção refere-se a um método para aumentar a retenção de água em uma planta e/ou fruto compreendendo a aplicação de uma quantidade eficaz da composição das modalidades 1-3, em que a referida planta e / ou fruto têm a retenção de água aumentada.
[0014] Em um aspecto, várias vantagens das novas formulações de modalidade 1-3 são contempladas, incluindo, mas não se limitando ao fato de que a nova formulação pode diminuir a proporção de luz transmitida através da cutícula da planta, pode levar à temperaturas de folha da planta reduzidas, pode reduzir a transpiração em períodos de estresse térmico, pode aumentar o rendimento da planta, e / ou pode proteger as plantas/frutas de danos causados pela radiação solar.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0015] Para uma compreensão mais completa das características e vantagens da presente invenção, é feita agora referência à descrição detalhada da invenção, juntamente com as figuras anexas e nas quais:
[0016] A FIGURA 1 indica rendimento total de amêndoa versus concentrações diferentes da nova formulação ("SC-P"). A SC-P aplicada 3 vezes resultou em um rendimento estatisticamente maior comparado a todos os outros tratamentos e ao controle não tratado (untreated control -"UTC"). A partir desses resultados, parece que menos é melhor e que horários mais cedo têm um benefício maior na amêndoa.
[0017] A FIGURA 2 indica % de noz queimada pelo sol versus concentração da formulação de SC-P. Todos os produtos reduziram a % de nozes queimadas pelo sol em valores estatisticamente superiores ao UTC. SC-P teve desempenho estatisticamente semelhante ao padrão.
[0018] A FIGURA 3 indica o número de maçãs sem lesão por queimadura solar. A porcentagem de frutos sem lesão por queimadura solar foi numericamente mais alta nos lotes tratados com SC-P 0,6% v / v e o padrão Raynox.
[0019] A FIGURA 4 indica o rendimento de amêndoa usando a formulação F25. Ocasiões do tratamento: plena floração e 2 semanas após plena floração. Foliar, 100 galões por acre. Avaliações de rendimento medidas como peso total da noz em lb / árvore; dados coletados 8/14 Estudo de lote grande (large plot) e não replicado; sem análise estatística. Diferenças desprezíveis observadas entre UTC e todos os tratamentos para notas de cor, queimadura solar, vigor, flush, rendimento e qualidade. Os tratamentos incluíram 1 pt Regulaid / 100 Gal.
[0020] A FIGURA 5 indica outro teste de rendimento de amêndoa usando a formulação F25. Não houve separação estatística dos dados de rendimento ou de comercialização para UTC, padrão ou qualquer tratamento com MBI em P = 0,5 ou P = 0,10. Não foram observadas diferenças visíveis no crescimento das plantas, cor da folhagem, tamanho ou longevidade, cor ou tamanho das sementes.
[0021] A FIGURA 6 indica saúde da nogueira usando a formulação F25. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas no rendimento,% de nozes comercializáveis e não comercializáveis, incidência de murcha dos lóbulos ou incidência e gravidade de queimaduras solares entre os materiais UTC, padrão ou F25 para qualquer data de avaliação.
[0022] A FIGURA 7 indica rendimento de noz usando a formulação F25. UTC, padrão e alta taxa de MBI-505 foram estatisticamente semelhantes para toneladas de nozes / Acre. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre UTC e todos os tratamentos para queimaduras solares, coloração do miolo da noz, rachaduras da noz, peso médio da noz e tamanho médio da noz durante qualquer avaliação.
[0023] A FIGURA 8 indica porcentagem de transmissão de luz (% T) de comprimentos de onda entre 200 e 750 nm. Radiação UV-B ocorre a 280-315 nm (linhas verdes tracejadas), enquanto a radiação fotossinteticamente ativa ocorre entre 400-700 nm (linhas verdes sólidas). As linhas de símbolos correspondem a concentrações de 12 mL/L de álcool estearílico formulado (triângulos) e duas formulações alternativas (quadrados, losangos). Água (círculos) resulta em 100% de transmitância de luz.
[0024] A FIGURA 9 indica uma comparação da depressão de temperatura causada pela aplicação de álcool estearílico nas folhas. Os pontos representam temperaturas medidas em 9 intervalos de tempo em quatro pares de folhas.
[0025] A FIGURA 10 indica uma comparação da capacidade fo- tossintética de folhas tratadas, folhas de controle e folhas antes da aplicação de álcool estearílico. A variação da capacidade fotossintética é interpretada como um tratamento com valores mais altos / mais baixos de fotossíntese do que o controle para a mesma condutância es- tomática
[0026] A FIGURA 11 indica taxas médias de transpiração de tomateiros tratados com álcool estearílico 72 horas após a aplicação. Barras representam erros padrão.
[0027] A FIGURA 12 indica aumento nos rendimentos de amêndoa após o tratamento com três aplicações de álcool estearílico. As aplicações foram feitas em plena floração (A), 14 dias após plena floração (B), queda de junho (C), 14 dias após a queda de junho (D) e separação da casca (E). Separações de médias abrangendo todo o experimento foram realizadas com 90% de confiança usando o método LSD (Least Significant Difference - menor diferença significativa) de Fisher.
[0028] A FIGURA 13 indica o número de cachos danificados pelo sol de uva Merlot. Barras representam erro padrão para o número total de cachos danificados. As letras são iguais para cada categoria de da- no e representam diferenças significativas de acordo com o teste de Tukey para separação de médias com α = 0,05.
[0029] A FIGURA 14 indica o número de cachos danificados pelo sol da uva de mesa Princesa. Barras representam erro padrão para o número de cachos danificados. As letras representam diferenças significativas no número de cachos danificados, de acordo com o teste de Tukey para separação de médias com α = 0,05.
[0030] A FIGURA 15 indica fitotoxicidade de formulações de protótipo de álcool estearílico no milho. A linha preta pontilhada representa a gravidade da fitotoxicidade (pontas de folhas ressecadas) observada no controle não tratado.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0031] Embora a fabricação e o uso de várias modalidades da presente invenção sejam discutidos em detalhes abaixo, deve-se considerar que a presente invenção fornece muitos conceitos inventivos aplicáveis que podem ser incorporados em uma ampla variedade de contextos específicos. As modalidades específicas discutidas aqui são meramente ilustrativas de maneiras específicas de fazer e usar a invenção e não delimitam o escopo da invenção.
[0032] Para facilitar o entendimento desta invenção, vários termos são definidos abaixo. Os termos aqui definidos têm significados co- mumente entendidos por um especialista na matéria em áreas relevantes para a presente invenção. Termos como "um", "uma" e "o", "a" não pretendem se referir apenas a uma entidade singular, mas incluem a classe geral da qual um exemplo específico pode ser usado para ilustração. A terminologia aqui é usada para descrever modalidades específicas da invenção, mas seu uso não delimita a invenção, exceto conforme descrito nas reivindicações.
[0033] Como usado na presente invenção a formulação "SC-P" inclui (a) pelo menos cerca de 10% de álcool estearílico, (b) pelo me nos cerca de 0,1% de Antiespumante OR-90, (c) pelo menos cerca de 2% de Soprophor BSU, (d ) pelo menos cerca de 5% de propileno glicol, (e) pelo menos cerca de 0,5% de sorbato de potássio, (f) pelo menos cerca de 0,5% de benzoato de sódio, (g) pelo menos cerca de 0,1% de goma xantana e (h) pelo menos cerca de 1% da Borresperse 3A. Salvo indicação em contrário, todos os exemplos e figuras foram realizados usando a formulação SC-P.
[0034] Como usado na presente invenção a formulação "F25" inclui (a) pelo menos cerca de 10% de álcool estearílico, (b) pelo menos cerca de 30% de miristato de isopropila, (c) pelo menos cerca de 5% de Tween 20, (d) pelo menos cerca de 2% Span80, (e) pelo menos cerca de 18% de 1-hexanol e (d) pelo menos cerca de 35% de água.
[0035] Como usado na presente invenção "MBI-505" representa uma composição tendo álcool estearílico como ingrediente ativo.
[0036] Como usado na presente invenção "cerca de" seguido de um número significa mais ou menos 20% desse número. Por exemplo, cerca de 10% de álcool estearílico significa 8-12% de álcool estearíli- co.
[0037] Em uma modalidade, o ingrediente ativo da presente invenção inclui a seguinte fórmula (1):
Figure img0001
[0038] Em que R1 representa um grupo hidrocarboneto C10 a C22, R2 representa um átomo de hidrogênio, um grupo hidroxila ou um grupo hidrocarboneto Cl a C24 e R3 representa um átomo de hidrogênio ou um grupo hidrocarboneto Cl a C24.
[0039] Na fórmula geral (1), os grupos hidrocarboneto representados por R1, R2 e R3 podem ser respectivamente grupos saturados ou insaturados, preferivelmente grupos saturados, e podem ser cadeias lineares, ramificadas ou cíclicas, de preferência cadeias lineares ou ramificadas, com particular preferência cadeias lineares . O número total de carbonos no grupo hidrocarboneto pode ser um número ímpar ou um número par, de preferência um número par.
[0040] O número total de carbonos em R1, R2 ou R3 é preferivelmente 50 ou menos, mais preferivelmente 12 a 48, ainda mais preferivelmente 16 a 44. Na fórmula geral (1), o número de carbonos em R1 é preferivelmente 14 a 22 , mais preferivelmente 14 a 20, ainda mais preferivelmente 14 a 18. O número total de carbonos no composto representado pela fórmula geral (1) é preferivelmente 12 a 48, mais preferivelmente 16 a 28, ainda mais preferivelmente 16 a 24. O composto é mais preferivelmente um composto contendo 12 a 24 carbonos no total e tendo um grupo hidroxila, ainda mais preferivelmente um composto contendo 16 a 22 carbonos no total e tendo um grupo hidroxila. Modo de ação
[0041] Em uma modalidade, a fórmula geral (1), que também é conhecida como álcool estearílico, é um antitranspirante e protetor contra danos causados pelo sol para plantas, que pode ser extraído de coqueiros. Álcool estearílico é um precursor natural de certas cutículas foliares. A cutícula é uma estrutura hidrofóbica multicamada que reside na superfície externa de células epidérmicas de plantas aéreas. Plantas empregam cutículas foliares para limitar a perda de água de superfícies não estomáticas de plantas e proteger órgãos aéreos de plantas contra patógenos, herbívoros, danos mecânicos ou excesso de radiação que culminam em danos às membranas celulares e clorofila. Ceras de cutícula protegem contra fotoinibição da fotossíntese aumentando a refletância da luz nos espectros visível e infravermelho; isso leva a taxas de transpiração reduzidas e consequentemente a maior eficiência no uso de água nas folhas. Na presença de uma cutícula totalmente desenvolvida e em condições normais, a maior parte da transpiração é realizada através de poros estomáticos, que normalmente estão concentrados na parte inferior da folha. Em tempos de estresse hídrico, a estrutura da cutícula pode ser modificada para reduzir ainda mais a perda de água da epiderme. Como uma exceção a isso, a transpiração cuticular tende a ser maior em frutos jovens em amadurecimento.
[0042] A transpiração dissipa o excesso de calor através do resfriamento evaporativo; quanto mais quente a temperatura da folha, mais água deve ser gasta para esse fim, o que pode comprometer a vitalidade da colheita a longo prazo em áreas propensas ao estresse hídrico do solo. A fotossíntese exige que ocorra inevitavelmente uma certa quantidade de perda de água, para que o dióxido de carbono entre na folha através de estômatos abertos; no entanto, em temperaturas mais quentes, a concentração de vapor de água na saturação do ar ambiente aumenta, forçando as células das folhas a transpirar mais água do que o necessário, para equilibrar.
[0043] Quanto mais quente a temperatura do ar, mais tempo os estômatos devem permanecer abertos e maior a quantidade de água que é perdida pela folha. Por outro lado, folhas com temperaturas internas mais baixas não precisam transpirar tanto quanto aquelas com temperaturas mais altas e, portanto, podem economizar mais seu suprimento limitado de água para alocação na fotossíntese e, assim, no acúmulo de biomassa. A expansão das folhas é particularmente sensível a pequenos déficits internos de água; assim, evitar tais déficits permite a produção de folhas maiores, que por sua vez redundam em maior produção de fotossintatos para componentes de plantas colhí- veis. Além de moderar a transpiração, redução da temperatura interna pode aproximar as folhas dos níveis ideais de temperatura para a fo- tossíntese. Isso ocorre porque altas temperaturas podem afetar adver samente vários processos relacionados à fotossíntese, incluindo ativação da principal enzima RuBisCO, fases ligadas à membrana da cadeia de transporte de elétrons e energia alocada à fotorrespiração. Manter temperaturas abaixo de 35 ° C para preservar a integridade da cutícula sendo que folhas que excedem esse limite são muito mais propensas à transpiração cuticular. Queimaduras solares podem ocorrer quando a radiação luminosa recebida ultrapassa a capacidade do ciclo da xantofila em dissipar o excesso de energia luminosa.
[0044] Radiação de comprimentos de onda fora da faixa fotossin- tética, como UV-B (315 - 280 nm), pode ser particularmente prejudicial ao crescimento e tecido das plantas. A radiação UV-B é o componente de maior energia do espectro luz do dia e demonstrou causar reduções na altura da planta e na área foliar; ondulação, vitrificação ou clorose de folhas; atraso na floração e amadurecimento dos frutos; degradação de proteínas fotossintéticas; destruição de clorofila e carote- noides; redução da atividade da principal enzima fotossintética RuBisCO; e geração de espécies reativas a oxigênio que danificam lipídios, proteínas e DNA; também se demonstrou que aumentos na radiação UV-B aumentam a espessura da cutícula, indicando aumento da alocação de recursos das plantas para estruturas de proteção e não para material colhível. Além disso, acredita-se que a radiação UV-B seja uma das principais causas de danos de escurecimento por queimaduras de sol em frutas como maçãs quando a temperatura ambiente excede 35°C. Pensa-se que a epiderme de dicotiledôneas herbáceas é especialmente ineficaz na filtragem da radiação UV-B. A radiação UV- B é particularmente prejudicial para folhas mais velhas e para plantas que crescem em baixas latitudes e altas altitudes. Os efeitos adversos do UV-B podem ser exacerbados na presença de outros estressores ambientais, como déficit hídrico. A relação entre calor e UV-B não é clara, mas evidências de que as estruturas de cutículas são enfraque cidas em altas temperaturas sugerem aumento da sensibilidade da planta quando esses dois estressores são combinados.
[0045] Portanto, em certa modalidade, álcool estearílico aumenta a ação da cutícula da planta diminuindo a proporção de luz transmitida para a folha ou outro órgão aéreo de planta, particularmente na faixa de UV-B; reduz a radiação de luz incidente, diminui a temperatura das folhas; temperaturas reduzidas levam a menor perda de água por transpiração, permitindo assim que as plantas tratadas usem água conservada para a fotossíntese, aumentam a eficiência no uso da água, acúmulo de biomassa e rendimentos. Aplicação de álcool estea- rílico também resulta na redução de danos provenientes de exposição excessiva à radiação UV-B. Em outras palavras, refletindo o excesso de radiação solar, o álcool estearílico reduz a temperatura das folhas para reduzir os efeitos do calor e dos déficits hídricos e protege as superfícies das plantas dos efeitos deletérios do UV-B.
Formulações
[0046] A presente invenção também divulga pelo menos duas formulações de álcool estearílico. Uma é denominada F25 e a outra é denominada SC-P. Como mostrado nos presentes exemplos e/ou figuras, a SC-P apresenta eficácia superior e surpreendentemente forte para melhorar efeitos de queimadura solar e/ou retenção de água enquanto a concentração de álcool estearílico permanece constante. Isso foi surpreendente e inesperado porque a mudança na formulação deve mudar apenas a solubilidade do álcool estearílico. No entanto, a presente invenção mostra que quando a solubilidade é semelhante, a eficácia aumenta inesperadamente enquanto o ingrediente ativo permanece constante.
[0047] O fruto/hortaliça objeto da presente invenção inclui, mas não se limita a: uva, pepino, abóbora, melancia, melão, batata, tomate, berinjela, pimenta verde, morango, quiabo, vagem, fava, ervilha, soja, milho, uvas, cítricos, amêndoa, noz ou maçã, Em outra modalidade as plantas e/ou frutas podem ser pepino, abóbora, melancia, melão, tomate, berinjela, pimenta verde, morango, quiabo, vagem, fava, ervilha, soja verde ou milho; vegetais de folha, como repolho chinês, vegetais para picles, acelga chinesa (pak choi), couve, couve-flor, brócolis, couve de Bruxelas, cebola, cebolinha, alho, chalota, alho-poró, aspargo, alface, alface-folha, aipo, espinafre, crisântemo, salsa, cerefólio selvagem, salsa japonesa, udo, gengibre japonês, petasita ou perila; e raízes tuberosas, como rabanete, nabo, bardana, cenoura, batata, taro , batata doce, inhame, gengibre ou raiz de lótus.
EXEMPLOS Exemplo 1
[0048] Álcool estearílico diminui a proporção de luz transmitida através da cutícula.
[0049] Para testar a hipótese de que o álcool estearílico reduz a transmissão de radiação luminosa, particularmente dentro do espectro UV-B, a porcentagem (%) de transmitância foi medida usando um es- pectrofotômetro. Álcool estearílico foi diluído até 1/100 da taxa de aplicação em campo (6 mL/L de ingrediente ativo) para ambos os espectros de luz UV, visível e não visível. Análise espectral de luz visível foi realizada usando uma placa de 96 poços, enquanto foram utilizadas cubetas transparentes a UV e placas de 96 poços para analisar a porcentagem de transmitância de luz no espectro UV. Para todos os exames de transmitância de luz do espectrofotômetro, foram utilizadas uma referência de água e uma placa de branco para calibrar a razão entre a energia da luz transmitida através das amostras de formulação e a energia transmitida através do branco de referência . Os tratamentos foram replicados três vezes.
[0050] Em todos os comprimentos de onda, o álcool estearílico reduziu a quantidade de radiação transmitida (Figura 8). Dependendo da concentração do material aplicado, o álcool estearílico resultou em reduções de 20 a 50% da radiação UV-B transmitida e 10 a 15% de luz no espectro de radiação fotossinteticamente ativa (400 a 700 nm). Assim, o álcool estearílico bloqueia uma proporção maior de radiação UV-B prejudicial em comparação com a radiação fotossinteticamente ativa.
Exemplo 2
[0051] Álcool estearílico leva a temperaturas foliares reduzidas.
[0052] Para testar a hipótese de que álcool estearílico reduz temperaturas internas das folhas sem afetar adversamente a fotossíntese, o álcool estearílico foi aplicado a oito folhas de soja ligadas, selecionadas de plantas crescendo em um campo. As folhas foram espaçadas em blocos para que duas folhas pudessem ser comparadas entre si como pares controle/tratamento. As folhas foram colocadas em linhas de pesca, suportes de madeira e metal que as continham na orientação exposta e horizontal (para evitar alterações na orientação das folhas que afetam o equilíbrio energético e a temperatura das folhas). A temperatura das folhas foi medida com um termômetro de infravermelho três vezes antes e seis vezes após a aplicação de uma solução a 1% v/v de álcool estearílico em água Dl à superfície superior da folha, aplicada usando um frasco de spray doméstico. Cobertura total da superfície da folha foi alcançada e o excesso de água sacudido. As fo-lhas estavam secas em meia hora. Medições ocorreram das 11h às 15h15 e, dos nove intervalos de medição, medições de trocas gasosas foram feitas em quatro ocasiões (uma anterior e três após a aplicação do composto) usando um LICOR 6400XT. As condições de medição foram padrão: 400 ppm de CO2, 2000 mol m-2 s-1 PAR (photosynthetically active radiation - radiação fotossinteticamente ativa) (90% vermelho e 10% azul).
[0053] As folhas tratadas apresentaram temperaturas mais altas que as folhas de controle antes do tratamento, mas valores semelhantes após o tratamento (Figura 9). A redução aparente na temperatura das folhas após a aplicação de álcool estearílico foi de 1,5 graus C (SE (standard error - erro padrão) ± 0,31), e foi significativa (valor P <0,02; teste t pareado usando quatro repetições calculado como a média de cada medição de folha em uma folha antes ou após o tratamento). Isso apoia a hipótese de que o álcool estearílico reflete o calor. As taxas fotossintéticas foram semelhantes entre todos os tratamentos, uma vez que foram consideradas variações na condutância estomática (Figura 10), com folhas tratadas tendo taxas marginalmente mais altas que os controles. A falta de efeito fotossintético também sugere que os estômatos abaxiais não são ocluídos pelo composto. Assim, o composto não deve ter efeito negativo na eficiência de uso da radiação ou no rendimento, na concentração usada aqui.
Exemplo 3
[0054] Álcool estearílico diminui a transpiração em torno de períodos de estresse térmico.
[0055] Um bioensaio de laboratório controlado foi realizado para avaliar a capacidade de álcool estearílico diminuir a transpiração de tomateiros sob estresse térmico moderado. Álcool estearílico foi aplicado na concentração de 6 mL/L em água a cinco tomateiros na fase de 6-8 folhas, cultivados em vasos quadrados de 8,9 cm, utilizando um pulverizador de trilha de pesquisa. Sombrero, um produto carbonato de cálcio, protetor solar de plantas, comercialmente disponível, foi aplicado como controle positivo e água deionizada como controle negativo. A taxa de aplicação foi equivalente a 150 litros de produto diluído por acre. Após selar vasos com sacos plásticos para evitar a perda de água por evaporação da superfície do solo e medir o peso total do vaso e das plantas, as plantas foram colocadas em blocos completos aleatórios em uma câmara de crescimento ajustada para 26°C com 50% de umidade relativa, x 3000 μW / cm2 de iluminação por 14 horas por dia. Os vasos e plantas selados foram novamente pesados 24, 48 e 72 horas após a aplicação. Diferenças de peso foram atribuídas à perda de água por transpiração. A massa da planta foi plotada contra o tempo, e a inclinação da regressão linear foi considerada como a taxa de perda de água em μg/s. A área superficial média das folhas (cm2) foi calculada usando um scanner de área foliar digital. A taxa média de transpiração foi então calculada como: Taxa = Taxa de Perda de Água (μg/s) / Área Total da Folha (cm2).
[0056] A taxa média de transpiração dos tomates (Figura 11) foi maior nas réplicas de controle não tratado (6,68 μg/cm2/s), enquanto álcool estearílico (5,33 μg/cm2/s) e Sombrero (5,34 μg/cm2/s) alcançaram reduções comparáveis. em transpiração de cerca de 20%. Assim, demonstrou-se que a transpiração das folhas diminui com a aplicação de álcool estearílico em um período de tempo relativamente curto. Essas reduções na transpiração foram acompanhadas por reduções médias na temperatura das folhas de 1,08(±1,13)°C para Sombrero e 1,50 (±0,35)°C para álcool estearílico. Assim, é mostrada uma correlação entre temperaturas mais baixas e transpiração reduzida após a aplicação de álcool estearílico.
Exemplo 4
[0057] Aplicação de álcool estearílico pode aumentar rendimentos.
[0058] O potencial de álcool estearílico de aumentar rendimentos foi observado em um teste realizado em um pomar de amêndoas. Álcool estearílico foi aplicado a uma taxa de 6 mL/L em uma solução de tanque de 379 litros (100 galões) por acre, com taxas em volume de produto / volume de portador. Surround, um produto de argila de caulim, foi aplicado como um controle positivo em três tempos de aplicação, de acordo com a taxa de rotulação de 50 libras por acre. Aplicações foram feitas em três a cinco ocasiões: em plena floração, 14 dias após plena floração, queda de junho, 14 dias após a queda de junho e separação da casca. Os tratamentos foram aplicados com um pulverizador de jato de ar e replicados em três lotes. Amêndoas foram colhidas. Os rendimentos de árvores tratadas três vezes com aplicações de 6 ml/L de álcool estearílico (3,2 toneladas/A) foram cerca de 15% mais altos do que aqueles de árvores tratadas com Surround (2,7 toneladas / A) ou deixadas sem tratamento (2,8 toneladas/A) (Figura 12 ) Assim, quando aplicado na frequência apropriada, podem ser obtidos aumentos de rendimento com álcool estearílico. Avaliações de campo pré- colheita em 27/2, 23/3, 17/5, 26/6, 21/8 e 27/8 verificaram e confirmaram a segurança de álcool estearílico para as culturas.
Exemplo 5
[0059] Álcool estearílico protege frutos dos danos causados pela radiação solar.
[0060] Para avaliar a proteção contra radiação solar excessiva ou prejudicial, álcool estearílico foi aplicado pela Duarte and Associates em vinhedos chilenos estabelecidos, plantados com variedades de uva de vinho (Merlot) e uva de mesa (Princess). Plantas foram tratadas em 2014 com 3, 6 ou 9 mL/L em 100 L de água quando as bagas atingiram 11 mm de diâmetro e em intervalos de duas semanas nas seis semanas subsequentes. Cinco videiras contíguas foram pulverizadas por tratamento; os tratamentos foram replicados 3 vezes e dispostos em um delineamento em blocos completo ao acaso. Na colheita, foram contados cachos por planta, os rendimentos avaliados, o teor de açúcar medido e os danos causados pela radiação solar quantificados. Plantas tratadas com álcool estearílico produziram menos cachos danificados, tanto nas variedades de uva de vinho (Figura 13) quanto nas de mesa (Figura 14). O dano reduzido parece sugerir que o excesso de raios UVB está sendo bloqueado e que, sob certas condições, o álcool estearílico pode, portanto, ser aplicado para proteger contra queimaduras solares ou outras formas de dano por excesso de radiação solar Exemplo 6
[0061] Fitotoxicidade inesperada de diferentes formulações de álcool estearílico.
[0062] Uma série de formulações de protótipo de álcool estearílico foi avaliada quanto à segurança das culturas, incluindo F25. No campo e em outros experimentos ao ar livre, o F25 foi frequentemente associado a níveis variáveis de sintomas fitotóxicos, dependendo, em parte, das espécies de culturas testadas e da taxa de aplicação. Para evitar arriscar a saúde das culturas, um conjunto de protótipos de formulação alternativos foi desenvolvido. A Tabela 1 resume a composição de cada protótipo, incluindo o F25.
Figure img0002
[0063] Protótipos foram testados primeiro em milho e posteriormente em flores. Plantas foram cultivadas em uma estufa e tinham cerca de 2 semanas de idade no momento do teste, atingindo o estágio de 4-5 folhas 7 dias após o primeiro tratamento. As plantas foram tratadas em 26 de janeiro e novamente em 1o de fevereiro, avaliações foram feitas 7 dias após o primeiro tratamento. No dia do tratamento, 100 ml de soluções aquosas foram preparadas para concentrações de 6, 12 e 18 ml/L ou 0,6, 1,2 e 1,8% v/v de cada formulação de protótipo. As soluções foram aplicadas às plantas a um volume de 40 GPA usando um pulverizador de trilha de pesquisa equipado com um bico 8002. Água deionizada foi aplicada como controle negativo. Houve três repetições por tratamento. As plantas foram transferidas de volta para a estufa após o tratamento.
[0064] A fitotoxicidade foi avaliada como percentagem de dano, com 100% igual à morte total da planta. Os sintomas observados no milho foram pontas das folhas queimadas (ressecadas ou necróticas). Como pontas queimadas são, até certo ponto, um fenômeno comum no milho, também foram detectados danos limitados na linha de base de plantas de controle não tratadas. No entanto, certos tratamentos aumentaram bastante a fitotoxicidade observada, com a queima estendendo-se vários centímetros além da ponta extrema da folha. Nas folhas mais danificadas, observou-se enrugamento ou desdobramento atrofiado da folha abaixo da zona queimada. As formulações de protótipos mais fitotóxicas foram SC-A e ME. Por outro lado, a formulação SC-P mostrou menos sintomas e, portanto, pareceu mais saudável do que o controle não tratado. Veja a Figura 15 para detalhes. Novamente, o fato de diferentes formulações de álcool estearílico exibirem diferentes perfis de fitotoxicidade foi surpreendente e inesperado, uma vez que a concentração do ingrediente ativo permaneceu a mesma.
[0065] Está considerado que qualquer modalidade discutida neste relatório possa ser implementada em relação a qualquer método, kit, re-agente ou composição da invenção e vice-versa. Além disso, composi-ções da invenção podem ser usadas para realizar métodos da invenção.
[0066] Será entendido que modalidades particulares descritas aqui são mostradas a título de ilustração e não como limitações da invenção. As principais características desta invenção podem ser empregadas em várias modalidades sem se afastar do escopo da invenção. Os especialistas na técnica reconhecerão, ou serão capazes de verificar, usando não mais que experimentação de rotina, numerosos equivalentes aos procedimentos específicos aqui descritos. Tais equivalentes são considerados como estando dentro do escopo desta invenção e são cobertos pelas reivindicações.
[0067] Todas as publicações e pedidos de patente mencionados no relatório são indicativos do nível de habilidade daqueles versados na técnica a que esta invenção se refere. Todas as publicações e pedidos de patente são aqui incorporados por referência na mesma extensão como se cada publicação ou pedido de patente individual fosse específi-co e individualmente indicado para ser incorporado por referência.
[0068] O uso da palavra "um" ou "uma" quando usado em conjunto com o termo "compreendendo" nas reivindicações e/ou no relatório pode significar "um", mas também é consistente com o significado de "um ou mais", "pelo menos um" e "um ou mais de um". O uso do ter- mo“ ou ’’nas reivindicações é usado para significar "e/ou", a menos que indicado explicitamente que se refira apenas a alternativas ou as alternativas sejam mutuamente exclusivas, embora a invenção se apoie em uma definição que se refira apenas a alternativas e "e/ou". Em todo este pedido, o termo "cerca de" é usado para indicar que um valor inclui a va-riação inerente de erro para o dispositivo, o método empregado para de-terminar o valor ou a variação existente entre os objetos do estudo.
[0069] Como usado neste relatório e reivindicação (ões), as pala vras "compreendendo" (e qualquer forma de compreendendo, como "compreende" e "compreendem", "tendo" (e qualquer forma de "tendo', como "tem" e "têm"), "incluindo"(e qualquer forma de "incluindo", como "inclui" e "incluem"), ou "contendo""(e qualquer forma de "contendo", como "contém" e "contêm") (são inclusivos ou abertos e não excluem elementos ou etapas de método adicionais não-indicados.
[0070] O termo "ou combinações dos mesmos", conforme aqui utilizado, refere-se a todas as permutações e combinações dos itens listados que precedem o termo. Por exemplo, "A, B, C ou combinações dos mesmos" deve incluir pelo menos um dentre: A, B, C, AB, AC, BC ou ABC, e se a ordem for importante, em um contexto específico, também BA , CA, CB, CBA, BCA, ACB, BAC ou CAB. Continuando com este exemplo, estão expressamente incluídas combinações que contêm repetições de um ou mais itens ou termos, como BB, AAA, AB, BBC, AAABCCCC, CBBAAA, CABABB e assim por diante. O especialista na técnica entenderá que normalmente não há limite para o número de itens ou termos em qualquer combinação, a menos que seja aparente do contexto.
[0071] Todas as composições e/ou métodos divulgados e reivindicados neste documento podem ser feitos e executados sem experimentação indevida à luz da presente invenção. Embora as composições e métodos desta invenção tenham sido descritos em termos de modalidades preferidas, será evidente para os versados na técnica que variações podem ser aplicadas às composições e/ou métodos e nas etapas ou na sequência de etapas do método aqui descrito sem se afastar do conceito, espírito e escopo da invenção. Todos esses substitutos e modificações semelhantes aparentes para os especialistas na técnica são considerados dentro do espírito, escopo e conceito da invenção, conforme definido pelas reivindicações anexas.

Claims (2)

1. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende (a) entre 8 a 12% p/p de um álcool estearílico, (b) entre 0,08 a 0,12% p/p de silicone, (c) entre 1,6 a 2,4% p/p de etoxilato de tristirilfenol, (d) entre 4 a 6% p/p de propilenoglicol, (e) entre 0,4 a 0,6% p/p de sorbato de potássio, (f) entre 0,4 a 0,6% p/p de benzoato de sódio, (g) entre 0,08% s 0,12% p/p de goma xantana, e (h) entre 0,8 a 1,2% p/p de lignosulfonato ácido.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zada pelo fato de que inclui ainda um reagente de bloqueio solar.
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