BR112019016727B1 - Aparelho para transferir fluido através de um cateter intravenoso periférico - Google Patents

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Pitamber Devgon
Kevin J. Ehrenreich
Richard T. Briganti
Brian J. Funk
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Velano Vascular, Inc
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Abstract

A presente invenção refere-se a um aparelho, que inclui um cateter, um introdutor e um acionador. Uma parte de extremidade distal do introdutor é configurada para acoplar a uma linha intravenosa periférica de permanência interna. O acionador é acoplado de forma móvel ao introdutor e é configurado para mover o cateter entre uma primeira posição, na qual o cateter é disposto dentro do introdutor, e uma segunda posição, na qual uma parte de extremidade distal do cateter é distal com relação ao introdutor. Uma primeira parte do acionador é disposta fora do introdutor e em contato com uma superfície externa do introdutor, de modo que (1) um eixo geométrico longitudinal definido por uma segunda parte do acionador não seja paralelo a um eixo geométrico longitudinal definido pelo introdutor e (2) a segunda parte do acionador exerça uma força em uma parte de extremidade proximal do cateter operada para aumentar uma tensão interna dentro de uma parte do cateter.

Description

Referência Cruzada a Pedidos Relacionados
[001] Esse pedido reivindica prioridade de e os benefícios do Pe dido de Patente Provisório U.S. No. 62/474.202, intitulado "DEVICES AND METHODS FOR FLUID TRANSFER THROUGH A PLACED PERIPHERAL INTRAVENOUS CATHETER" depositado em 21 de março de 2017, a descrição do qual é incorporada aqui por referência em sua totalidade.
Antecedentes
[002] As modalidades descritas aqui se referem geralmente a dispositivos médicos de transferência de fluido. Mais particularmente, as modalidades descritas aqui se referem a dispositivos e métodos para transferir fluido para ou de um paciente através de um cateter intravenoso periférico.
[003] O paciente hospitalizado típico se depara com uma agulha sempre que um médico solicita um teste de laboratório. O procedimento padrão para extração de sangue envolve utilizar uma agulha metálica ("agulha tipo borboleta") para "espetar" as veias do paciente em seus braços ou mãos. A retirada de sangue é um processo manual trabalhoso, com o paciente médio exigindo horas de trabalho especializado direto durante uma internação típica em hospital. Essa picada de agulha não é só dolorosa e uma fonte principal da insatisfação do paciente, mas as enfermeiras ou técnicos especializados na retirada de sangue (flebotomistas) frequentemente apresentam dificuldade em encontrar a veia em aproximadamente 10 a 15% dos pacientes, resultando em múltiplas tentativas dolorosas. Isso resulta em custos com material e trabalho significativamente maiores (agulhas e tubos devem ser eliminados depois de cada tentativa) e dor e incômodo crescentes para o paciente.
[004] O processo atual para retirada de sangue é ineficiente, levando em torno de 7 a 10 minutos, e mais de 21 minutos para 10% dos pacientes. Esses 10% dos pacientes são referidos como Acesso Intravenoso Difícil ou de forma mais comum, paciente com "veias difíceis de encontrar". Se veias superficiais não estiverem prontamente aparentes, o sangue pode ser forçado para dentro da veia através de massagem do braço do pulso até o cotovelo, toques no local com o dedo indicador e o dedo médio, aplicação de uma tolha quente e úmida no local por 5 minutos, ou abaixando-se a extremidade ao lado da cama para permitir que as veias se encham. Cada um desses métodos é demorado e, portanto, custoso.
[005] Os cateteres de IV periféricos (PIVs) são inseridos na maior parte dos pacientes enquanto estão hospitalizados e são utilizados para infundir fluidos e medicamentos. No entanto, não são projetados para extrações de sangue. As taxas de falha de aspiração atingem 20 a 50% quando PIVs permaneceram inseridos por mais de um dia. O sague extraído a partir de PIVs é frequentemente hemolizado, definido como a ruptura das células sanguíneas vermelhas e a liberação de seu conteúdo para o fluido circundante, resultando em uma amostra descartada, e é necessário se repetir a coleta do sangue.
[006] Vários obstáculos podem contribuir para as desvantagens da extração de sangue através de um PIV. Primeiramente, a maior parte dos cateteres é formada de um polímero biorreativo macio que pode resultar em um estreitamento ou desmonte em potencial do cate- ter à medida que a pressão negativa é aplicada para aspiração. Outro obstáculo é que tempos de permanência maiores podem aumentar os resíduos (por exemplo, fibrina/coágulos de plaquetas) que acumulam na ponta do cateter e dentro do lúmen do cateter e/ou PIV. De forma similar, tais resíduos podem obstruir pelo menos parcialmente o lúmen da veia na qual o PIV está localizado. Em alguns casos, esses resíduos (por exemplo, fibrina/coágulos de plaquetas) em torno do PIV podem resultar do fluxo sanguíneo reduzido dentro das partes da veia que cercam o PIV inserido (por exemplo, tanto a montante quanto a jusante), que, por sua vez, resulta em aspiração inadequada e/ou ineficiente. Outro obstáculo é atribuído a um efeito de "copo de sucção", onde a pressão negativa criada pela aspiração através do cateter e possível percurso curvo de uma veia resultam na ponta do cateter aderindo à parede da veia. À medida que a pressão negativa aumenta, a veia pode se romper resultando no "estouro da veia", que é uma preocupação dos flebotomistas durante a aspiração através de um PIV.
[007] Dessa forma, existe a necessidade de se criar um sistema e método aperfeiçoados para flebotomia através de um cateter intravenoso periférico.
Sumário
[008] Os dispositivos e métodos para transferir o fluido para ou de um paciente através de um cateter intravenoso periférico são descritos aqui. Em algumas modalidades, um aparelho inclui um cateter, um introdutor e um acionador. O cateter possui uma parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal e define um lúmen através do mesmo. O introdutor possui uma parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal e define um volume interno configurado para receber de forma móvel o cateter. A parte de extremidade distal do introdutor possui uma tranca configurada para acoplar o introdutor a uma linha intravenosa periférica de permanência interna. O acionador é acoplado de forma móvel ao introdutor e possui uma primeira parte disposta fora do introdutor e uma segunda parte disposta no volume interno do introdutor e acoplado à parte de extremidade proximal do cateter. O acionador é configurado para ser movido com relação ao introdutor para mover o cateter entre uma primeira posição, na qual o cateter é disposto dentro do introdutor, e uma segunda posição, na qual a parte de extremidade distal do cateter é disposta além da parte de extremidade distal do introdutor de modo que pelo menos uma primeira parte do cateter seja disposta dentro da linha intravenosa periférica quando o introdutor é acoplado à linha intravenosa periférica. A primeira parte do acionador está em contato com uma superfície externa do introdutor de modo que (1) um eixo geométrico longitudinal definido pela segunda parte do acionador não seja paralelo a um eixo geométrico longitudinal definido pelo introdutor e (2) a segunda parte do acionador exerça uma força na parte de extremidade proximal do cateter que opera para aumentar uma tensão interna dentro de pelo menos uma segunda parte do cateter.
Breve Descrição dos Desenhos
[009] As figuras 1 e 2 são ilustrações esquemáticas de um dispo sitivo de transferência de fluido em uma primeira configuração e uma segunda configuração, respectivamente, de acordo com uma modalidade;
[0010] A figura 3 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de transferência de fluido em uma primeira configuração, de acordo com uma modalidade;
[0011] A figura 4 é uma vista superior do dispositivo de transferên cia de fluido ilustrado na figura 3;
[0012] A figura 5 é uma vista explodida do dispositivo de transfe rência de fluido ilustrado na figura 3;
[0013] A figura 6 é uma vista em perspectiva de um primeiro ele mento de um introdutor incluído no dispositivo de transferência de fluido da figura 3;
[0014] A figura 7 é uma vista em perspectiva de um segundo ele mento do introdutor incluído no dispositivo de transferência de fluido da figura 3;
[0015] A figura 8 é uma vista lateral do segundo elemento ilustrado na figura 7;
[0016] A figura 9 é uma vista ampliada de uma parte do segundo elemento identificado na figura 8 pela região A1;
[0017] A figura 10 é uma vista em perspectiva traseira do introdu tor formado pelo acoplamento do primeiro elemento ilustrado na figura 6 para o segundo elemento ilustrado na figura 7;
[0018] A figura 11 é uma vista em perspectiva dianteira do introdu tor ilustrado na figura 10;
[0019] A figura 12 é uma vista transversal do introdutor tirada ao longo da linha 12-12 na figura 11;
[0020] As figuras 13 e 14 são uma vista em perspectiva traseira e uma vista superior, respectivamente, de uma tranca incluída no dispositivo de transferência de fluido da figura 3;
[0021] A figura 15 é uma vista transversal da tranca tirada ao lon go da linha 15-15 na figura 14;
[0022] A figura 16 é uma vista em perspectiva explodida de um cateter, um cateter secundário, e um acionador incluído no dispositivo de transferência de fluido da figura 3;
[0023] A figuras de 17 a 19 são uma vista em perspectiva, uma vista lateral, e uma vista dianteira, respectivamente, do acionador ilustrado na figura 16;
[0024] A figura 20 é uma vista transversal do dispositivo de trans ferência de fluido ao longo da linha 20-20 na figura 4;
[0025] A figura 21 é uma vista lateral do dispositivo de transferên cia de fluido da figura 3 na primeira configuração;
[0026] A figura 22 é uma vista transversal do dispositivo de trans ferência de fluido na primeira configuração tirada ao longo da linha 2222 na figura 3;
[0027] A figura 23 é uma vista transversal aumentada de uma par te do dispositivo de transferência de fluido identificada pela região A2 na figura 22;
[0028] A figura 24 é uma vista transversal ampliada de uma parte do dispositivo de transferência de fluido identificada pela região A3 na figura 22;
[0029] A figura 25 é uma vista lateral do dispositivo de transferên cia de fluido da figura 3 enquanto o dispositivo de transferência de fluido está sendo transitado da primeira configuração para uma segunda configuração;
[0030] A figura 26 é uma vista ampliada de uma parte do dispositi vo de transferência de fluido identificada pela região A4 na figura 24;
[0031] A figura 27 é uma vista lateral do dispositivo de transferên cia de fluido da figura 3 na segunda configuração;
[0032] A figura 28 é uma vista transversal do dispositivo de trans ferência de fluido na segunda configuração tirada ao longo da linha 2222 na figura 3;
[0033] A figura 29 é uma vista transversal ampliada de uma parte do dispositivo de transferência de fluido identificado pela região A5 na figura 28;
[0034] A figura 30 é um fluxograma ilustrando um método de utili zar um dispositivo de transferência de fluido de acordo com uma modalidade;
[0035] A figura 31 é uma vista lateral transversal de um dispositivo de transferência de fluido de acordo com uma modalidade;
[0036] A figura 32 é um lado de visualização transversal ampliada de uma parte do dispositivo de transferência de fluido ilustrada na figura 31 pela região A6;
[0037] A figura 33 é uma vista lateral transversal do dispositivo de transferência de fluido da figura 31 em uma segunda configuração;
[0038] A figura 34 é uma vista dianteira transversal do dispositivo de transferência de fluido da figura 31 na segunda configuração;
[0039] A figura 35 é uma vista lateral de um dispositivo de transfe rência de fluido de acordo com uma modalidade;
[0040] A figura 36 é uma vista lateral do dispositivo de transferên cia de fluido da figura 35 disposta em um ângulo predeterminado com relação a uma superfície alvo;
[0041] As figuras 37 e 38 são vistas laterais de um dispositivo de transferência de fluido e um elemento de suporte, cada um de acordo com uma modalidade diferente;
[0042] A figura 39 é uma vista dianteira de um dispositivo de trans ferência de fluido e um elemento de suporte de acordo com uma modalidade;
[0043] A figura 40 é uma vista em perspectiva do elemento de su porte da figura 39;
[0044] A figura 41 é uma vista dianteira de um dispositivo de trans ferência de fluido e um elemento de suporte de acordo com uma modalidade;
[0045] A figura 42 é uma vista lateral transversal de um dispositivo de transferência de fluido e um elemento de suporte interno de acordo com uma modalidade;
[0046] A figura 43 é uma vista em perspectiva do elemento de su porte interno e um acionador do dispositivo de transferência de fluido ilustrados na figura 42;
[0047] As figuras 44 e 45 são vistas laterais transversais de um dispositivo de transferência de fluido e um elemento de suporte interno, cada um de acordo com uma modalidade diferente;
[0048] A figura 46 é um fluxograma ilustrando um método de utili zação de um dispositivo de transferência de fluido de acordo com uma modalidade.
Descrição Detalhada
[0049] Em algumas modalidades, um aparelho inclui um cateter, um introdutor e um acionador. O cateter possui uma parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal e define um lúmen através do mesmo. O introdutor possui uma parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal e define um volume interno configurado para receber de forma móvel o cateter. A parte de extremidade distal do introdutor possui uma tranca configurada para acoplar o introdutor a uma linha intravenosa periférica de permanência interna. O acionador é acoplado de forma móvel ao introdutor e possui uma primeira parte disposta fora do introdutor e uma segunda parte disposta no volume interno do introdutor e acoplada à parte de extremidade proximal do cateter. O acionador é configurado para ser movido com relação ao introdutor para mover o cateter entre uma primeira posição, na qual o cateter é disposto dentro do introdutor, e uma segunda posição, na qual a parte de extremidade distal do cateter é disposta além da parte de extremidade distal do introdutor, de modo que pelo menos uma primeira parte do cateter seja disposta dentro da linha intravenosa periférica quando o introdutor é acoplado à linha intravenosa periférica. A primeira parte do acionador está em contato com uma superfície externa do introdutor de modo que (1) um eixo geométrico longitudinal definido pela segunda parte do acionador não seja paralelo a um eixo geométrico longitudinal definido pelo introdutor e (2) a segunda parte do acionador exerça uma força na parte de extremidade proximal do cateter operável para aumentar uma tensão interna dentro de pelo menos uma segunda parte do cateter.
[0050] Em algumas modalidades, um aparelho inclui um cateter,um introdutor e um acionador. O cateter possui uma parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal e define um lúmen através do mesmo. O introdutor possui uma parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal e define um volume interno configurado para receber de forma móvel o cateter. A parte de extremidade distal do introdutor possui uma tranca configurada para acoplar o introdutor a uma linha intravenosa periférica de permanência interna. A tranca defina um lúmen configurado para receber de forma móvel o cateter. O acionador é acoplado à parte de extremidade proximal do cateter e é configurado para mover com relação ao introdutor em resposta a uma primeira força exercida no acionador para mover o cateter entre uma primeira posição, na qual a parte de extremidade distal do cateter é disposta dentro do lúmen da tranca, e uma segunda posição, na qual o cateter se estende através da tranca e da linha intravenosa periférica quando a tranca é acoplada à linha intravenosa periférica, de modo que a parte de extremidade distal do cateter seja distal com relação à linha intravenosa periférica. O acionador é configurado para exercer uma segunda força, diferente da primeira força, na parte de extremidade proximal do cateter à medida que o acionador move o ca- teter da primeira posição para a segunda posição. A segunda força resulta em uma deformação de uma parte do cateter disposta entre o acionador e a tranca à medida que o acionador move o cateter da primeira posição para a segunda posição.
[0051] Em algumas modalidades, um método de utilização de um dispositivo de transferência de fluido inclui o acoplamento de uma tranca do dispositivo de transferência de fluido a uma linha intravenosa periférica de permanência interna. O dispositivo de transferência de fluido inclui um introdutor possuindo uma parte de extremidade distal acoplada à tranca, um cateter disposto de forma móvel em um volume interno definido pelo introdutor, e um acionador acoplado a uma parte de extremidade proximal do cateter e configurado para ser movido com relação ao introdutor. Uma primeira força é exercida no acionador para mover o acionador com relação ao introdutor para avançar o ca- teter de uma primeira posição, na qual uma parte de extremidade dis tal do cateter é disposta dentro de um lúmen definido pela tranca, na direção de uma segunda posição. Uma segunda força diferente da primeira força é exercida pelo acionador na parte de extremidade proximal do cateter à medida que avança o cateter da primeira posição na direção da segunda posição. Uma parte do cateter é disposta entre o acionador e a tranca é desviada por uma primeira quantidade em resposta à segunda força, à medida que o cateter é avançado da primeira posição para a segunda posição. A parte do cateter é desviada por uma segunda quantidade superior à primeira quantidade em resposta a (1) a segunda força e (2) a parte de extremidade distal do cateter impactando uma obstrução à medida que o cateter é avançado da primeira posição para a segunda posição.
[0052] Em algumas modalidades, um aparelho inclui um cateter,um introdutor, e um acionador. O cateter possui uma primeira parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal. O introdutor possuir uma parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal e é configurado para ser acoplado a uma linha intravenosa periférica. O introdutor define um volume interno configurado para receber, de forma móvel, o cateter. O acionador inclui uma primeira parte que está em contato com uma superfície externa do introdutor e uma segunda parte disposta dentro do volume interno e acoplada à parte de extremidade proximal do cateter. O acionador é configurado para mover com relação ao introdutor para mover o cateter entre uma primeira posição, na qual o cateter é disposto dentro do introdutor, e uma segunda posição, na qual a parte de extremidade distal do cateter é disposta além da parte de extremidade distal do introdutor, de modo que pelo menos uma parte do cateter seja disposta dentro da linha intravenosa periférica quando o introdutor é acoplado. O contato entre a superfície externa e a primeira parte do acionador é tal que o cateter é orientado quando o cateter está na primeira posição.
[0053] Como utilizados aqui, os termos "cateter" e "cânula" são utilizados de forma intercambiável para descrever um elemento configurado para definir uma passagem para mover um fluido corporal de uma primeira localização para uma segunda localização (por exemplo, uma passagem de fluido para mover um fluido corporal para fora do corpo). Enquanto as cânulas podem ser configuradas para receber um trocar, um fio guia, ou um introdutor para distribuir a cânula para um volume dentro do corpo de um paciente, as cânulas referidas aqui não precisam incluir ou receber um trocar, fio guia ou introdutor.
[0054] Como utilizado nesse relatório descritivo, os termos "adaptador em Y" e "adaptador em T" são utilizados para se referir a um conjunto de extensão de IV de porta dupla. Dessa forma, os termos "adaptador Y" e "adaptador T" geralmente descrevem um formato geral do conjunto de extensão IV de porta dupla. Por exemplo, como utilizado aqui, um adaptador Y tem substancialmente o formato de "Y", incluindo uma porta singular em uma primeira extremidade e duas portas dispostas de forma angular em uma segunda extremidade. Adicionalmente, os termos "adaptador Y" e "adaptador T" são incluídos por meio de exemplo apenas e não de limitação. Por exemplo, em algumas modalidades, um aparelho pode incluir um conjunto de extensão IV de porta singular (por exemplo, um adaptador de porta singular) ou um conjunto de extensão IV de múltiplas portas (por exemplo, um adaptador com mais de duas portas).
[0055] Como utilizadas nesse relatório descritivo, as palavras "proximal" e "distal" se referem à direção mais próxima de e para longe, respectivamente, de um usuário que colocaria o dispositivo em contato com um paciente. Dessa forma, por exemplo, a extremidade de um dispositivo tocando primeiramente o corpo do paciente seria a extremidade distal, enquanto que a extremidade oposta do dispositivo (por exemplo, a extremidade do dispositivo sendo manipulada pelo usuário) seria a extremidade proximal do dispositivo.
[0056] Como utilizado aqui, o termo "rigidez" se refere à resistên cia de um objeto ao desvio, deformação e/ou deslocamento por uma força aplicada. A rigidez pode ser caracterizada em termos de quantidade de força aplicada ao objeto e distância resultante através da qual uma primeira parte do objeto reflete, deforma e/ou desloca com relação a uma segunda parte do objeto. Quando caracterizando a rigidez de um objeto, a distância desviada pode ser medida como o desvio de uma parte do objeto diferente da parte do objeto à qual a força é aplicada diretamente. Em outras palavras, em alguns objetos, o ponto de desvio é distinto do ponto no qual a força é aplicada.
[0057] A rigidez é uma propriedade extensiva do objeto sendo descrito, e, dessa forma, depende do material a partir do qual o objeto é criado, além de determinadas características físicas do objeto (por exemplo, condições de formato e limite). Por exemplo, a rigidez de um objeto pode ser aumentada ou diminuída pela inclusão seletiva no objeto de um material possuindo um módulo de elasticidade desejado, módulo de flexão e/ou rigidez. O módulo de elasticidade é uma propriedade intensiva (isso é, intrínseca a) do material constituinte e descreve a tendência do objeto à deformação (isso é, não permanentemente) elástica em resposta a uma força aplicada. Um material possuindo um alto módulo de elasticidade não deformará tanto quando um material possuindo um baixo módulo de elasticidade na presença de uma tensão igualmente aplicada. Dessa forma, a rigidez do objeto pode ser aumentada, por exemplo, pela introdução no objeto e/ou construção do objeto a partir de um material possuindo um alto módulo de elasticidade.
[0058] De forma similar, a dureza de um material é uma propriedade intensiva do material constituinte e descreve a medida de quão resistente o material é a vários tipos de mudança permanente de for- mato quando uma força é aplicada. Na discussão de dureza e do efeito subsequente na rigidez de um cateter, a escala de durômetro Shore é geralmente utilizada. Existem várias escalas para durômetros com duas sendo comumente utilizadas na descrição de plásticos, polímeros, elastômeros, e/ou borrachas, isso é, Tipo A e Tipo D, onde a Tipo A é geralmente utilizada para materiais mais macios e a Tipo D é geralmente utilizada para materiais mais duros. O durômetro Shore de um material é denotado por um número entre 0 e 100, com números maiores indicando um material mais duro, seguindo pelo tipo de escala. Por exemplo, um primeiro material pode ser medido como possuindo um durômetro Shore de 40 Shore A e um segundo material pode ser medido como possuindo um durômetro Shore de 20 Shore D. Portanto, de acordo com a escala de durômetro Shore, o segundo material é mais duro e, dessa forma, mais rígido do que o primeiro material.
[0059] Como utilizada aqui, a palavra "agarrar" e/ou "agarrando" se refere a uma transição de um cateter entre uma primeira configuração (por exemplo, uma configuração "não agarrada") e uma segunda configuração (por exemplo, uma configuração "agarrada") de uma forma predeterminada e/ou previsível. Especificamente, um cateter pode ser dobrado, flexionado, arqueado, deformado, desviado, movido, comprimido e/ou de outra forma reconfigurado quando transitado para uma configuração "não agarrada" para uma configuração "agarrada". Em alguns casos, um cateter pode "agarrar" e/ou pode ser "agarrado" em resposta a uma extremidade distal do cateter impactar uma obstrução, torção, dobra, válvula, etc. que restringe, limita e/ou impede substancialmente o movimento adicional do mesmo. Em alguns casos, a retenção do cateter pode estar na forma de um desvio e/ou deformação linear, sinusoidal, elíptica, curvilínea e/ou logarítmica, ou qualquer outra forma ou combinação de formas de desvio e/ou deformação para longe de uma configuração original ou "não agarrada". Em alguns ca sos, uma quantidade e/ou forma de deformação e/ou desvio ("agarre") do cateter quando transitado para a configuração agarrada pode ser sintonizada pelo aumento ou redução da rigidez, dureza e/ou durôme- tro do material constituinte que forma o cateter, aumentando ou diminuindo um diâmetro interno e/ou externo do cateter, aumentando ou diminuindo uma espessura de parede do cateter, aumentado ou diminuindo um comprimento de uma parte substancialmente não suportada do cateter, aumentando ou diminuindo uma faixa de movimento e/ou grau de liberdade de cateter, aumentando ou diminuindo uma quantidade de força transferida para o cateter e/ou qualquer outro ajuste adequado.
[0060] As figuras 1 e 2 são ilustrações esquemáticas de um dispo sitivo de transferência de fluido 100 para flebotomia através de uma linha intravenosa ou cateter periférico em uma primeira configuração e segunda configuração, respectivamente, de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 100 (também é referido aqui como "dispositivo de transferência") pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequado. Como descrito em maiores detalhes aqui, o dispositivo de transferência 100 é configurado para acoplar a e/ou de outra forma engatar um cateter intravenoso periférico de permanência interna (PIV) 105 para transferir fluido (por exemplo, aspiração de sangue) e/ou transferir fluido (por exemplo, infusão de uma droga ou substância) para uma parte de um paciente.
[0061] O dispositivo de transferência 100 inclui pelo menos um introdutor 110, um cateter 160 (ou cânula), e um acionador 170. O introdutor 110 pode ter qualquer configuração adequada. Por exemplo, em algumas modalidades, o introdutor 110 pode ser um elemento alongado possuindo um formato transversal substancialmente circular. Em algumas modalidades, o formato do introdutor 110 e/ou uma ou mais características ou acabamentos de superfície de pelo menos uma su- perfície externa do introdutor 110 podem ser dispostos para aumentar a ergonomia do dispositivo de transferência 100, que, em alguns casos, pode permitir que um usuário manipule o dispositivo de transferência 100 com uma mão (isso é, utilização de mão única).
[0062] O introdutor 110 possui uma parte de extremidade proximal 111 e uma parte de extremidade distal 112 e define um volume interno 113. Apesar de não mostrado nas figuras 1 e 2, a parte de extremidade proximal 111 do introdutor 110 pode incluir uma abertura ou porta configurada para receber, de forma móvel, uma parte do cateter 160. Como tal, uma primeira parte do cateter 160 pode ser disposta dentro do volume interno 113 e uma segunda parte do cateter 160 pode ser disposta fora do volume interno 113. A abertura ou porta pode ter qualquer configuração adequada. Por exemplo, em algumas modalidades, a abertura e/ou porta pode inclui uma vedação ou similar configurada para formar uma vedação substancialmente impermeável a fluido com uma superfície externa da parte do cateter 160 disposta aqui. Em outras modalidades, a disposição da abertura e/ou porta pode ser tal que um usuário pode colocar o cateter 160 em contato seletivo com uma superfície da parte de extremidade proximal 111 definindo a abertura e/ou porta, que por sua vez, pode prender e/ou apertar o cateter 160 para obstruir seletivamente um lúmen do cateter 160, como descrito em maiores detalhes aqui com referência às modalidades específicas.
[0063] A parte de extremidade distal 112 do introdutor 110 inclui e/ou é acoplada a uma tranca configurada para acoplar fisicamente e por fluido o introdutor 110 ao PIV 105 (ver, por exemplo, figura 2). Por exemplo, em algumas modalidades, a parte de extremidade distal 112 pode incluir um acoplador ou similar, tal como Luer Lok™ configurado para acoplar fisicamente ou por fluido um acoplador associado da tranca. Em algumas modalidades, a tranca é configurada para engatar e/ou contatar seletivamente o PIV 105 para acoplar o introdutor 110 ao mesmo. Por exemplo, em algumas modalidades, o formato, tamanho e/ou disposição da tranca são tais que a tranca forma três pontos de contato com o PIV 105. Em algumas modalidades, tal disposição pode fornecer rigidez estrutural e/ou suporte para o PIV 105 à medida que uma parte da tranca (por exemplo, uma extensão ou similar) é inserida em uma parte do PIV 105, como descrito em maiores detalhes aqui.
[0064] Em algumas modalidades, a parte de extremidade distal 112 do introdutor 110 pode incluir e/ou pode ser acoplada a um elemento de suporte ou similar que opera para colocar o introdutor 110 e/ou o dispositivo 100 em um ângulo predeterminado com relação a uma superfície alvo. Por exemplo, em algumas modalidades, a disposição da tranca pode ser tal que a colocação de uma parte predeterminada da tranca em contato com uma superfície alvo, por sua vez, coloca o introdutor 110 e/ou o dispositivo 100 em um ângulo predeterminado e/ou desejado com relação à superfície alvo. Em outras modalidades, um elemento de suporte e/ou similar pode ser acoplado à parte de extremidade distal 112 do introdutor 110 e configurada para colocar o introdutor 110 e/ou dispositivo 100 no ângulo predeterminado e/ou desejado com relação à superfície alvo. Em alguns casos, a superfície alvo pode ser uma superfície cutânea de um corpo através do qual o PIV 105 é inserido (por exemplo, uma superfície externa do braço de um paciente ou similar). Em algumas modalidades, o ângulo predeterminado pode ter, por exemplo, entre 0 e cerca de 30 , entre cerca de 4 e cerca de 15 , entre cerca de 8 e cerca de 10 , ou qualquer outro ângulo adequado.
[0065] Em algumas modalidades, a parte de extremidade distal 112 do introdutor 110 (e/ou da tranca) pode incluir uma vedação ou similar que pode ser transferida de uma configuração vedada para uma configuração substancialmente aberta para colocar pelo menos uma parte do volume interno 113 em comunicação por fluido com a tranca. Em algumas modalidades, a vedação pode incluir mecanismos de prevenção de fluxo de retorno tal como uma válvula de via única ou similares que possa permitir, por exemplo, que o cateter 160 seja avançado na direção distal através do mesmo enquanto limita e/ou impede substancialmente um fluxo de fluido, fora do cateter 160, na direção proximal através da vedação.
[0066] Como descrito acima, o introdutor 110 define o volume in terno 113, que se estende entre a parte de extremidade proximal 111 e a parte de extremidade distal 112. O volume interno 113 possui e/ou define uma primeira parte 114 configurada para receber uma primeira parte 171 do acionador 170 e uma segunda parte 115 configurada para receber o cateter 160 e uma segunda parte 175 do acionador 172, como mostrado nas figuras 1 e 2. Mais especificamente, uma superfície interna do introdutor 110 que define o volume interno 113 pode ter, por exemplo, um formato transversal tortuoso (não mostrado nas figuras 1 e 2), de modo que um eixo geométrico definido pela primeira parte 114 do volume interno 113 seja paralelo a e desviado de um eixo geométrico definido pela primeira parte 114 do volume interno 113. Dessa forma, a primeira parte 114 do volume interno 113 pode ser espaçada da segunda parte 115 do volume interno 113 sem ser isolada por fluido da mesma. Em algumas modalidades, a primeira parte 114 do volume interno 113 pode se estender através de uma parede do introdutor 110. Em outras palavras, o introdutor 110 pode definir uma partição, canal, trilho, abertura e/ou similar que esteja em comunicação por fluido com a primeira parte 114 do volume interno 113. Inversamente, a segunda parte 115 do volume interno 113 pode ser totalmente definida e/ou encerrada (pelo menos na direção circunferencial) pelo introdutor 110. Ademais, em algumas modalidades, o formato transversal tortuoso do volume interno 113 é tal que a segunda parte 115 não pode ser visualizada (por exemplo, está fora da linha de visão) através da partição ou similar em comunicação por fluido com a primeira parte 114 do volume interno 113, o que por sua vez, pode limitar e/ou impedir substancialmente a contaminação do cateter 160 disposto aí.
[0067] Apesar de não mostrado nas figuras 1 e 2, em algumas modalidades, o introdutor 110 pode incluir e/ou pode receber um elemento de suporte interno ou similar. Em tais modalidades, o elemento de suporte interno pode ser posicionado dentro do volume interno 113 e pode ser configurado para suportar e/ou orientar pelo menos uma parte do cateter 160 disposta no volume interno 113 do introdutor 110. Em algumas modalidades, o elemento de suporte interno pode ser configurado para isolar pelo menos parcialmente uma parte do cateter 160, que, por sua vez, pode operar para manter a esterilidade do cate- ter 160 antes de seu uso.
[0068] O cateter 160 do dispositivo de transferência 100 inclui uma parte de extremidade proximal 161 e uma parte de extremidade distal 162 e define um lúmen 163 que se estende através da parte de extremidade proximal 161 e da parte de extremidade distal 162. O cateter 160 é disposto de forma móvel dentro da segunda parte 115 do volume interno 113 definido pelo introdutor 110 e é acoplado ao acionador 170. Em algumas modalidades, o cateter 160 pode ser movido (por exemplo, através do movimento do acionador 170) entre uma primeira posição e uma segunda posição para transitar o dispositivo de transferência 100 entre a primeira configuração e a segunda configuração, respectivamente. Mais especificamente, pelo menos parte da extremidade distal 162 do cateter 160 é disposta dentro da segunda parte 115 do volume interno 113 quando o cateter 160 está na primeira posição (figura 1) e pelo menos uma parte do cateter 160 se estende através do PIV 105 para colocar uma extremidade distal do cateter 160 em uma posição distal com relação a uma parte do PIV 105 quando o ca- teter 160 está na segunda posição (figura 2). Apesar de não mostrado nas figuras 1 e 2, em algumas modalidades, o dispositivo de transferência 100 pode incluir um cateter secundário ou similar que é acoplado ao acionador 170 e está em comunicação por fluido com o cateter 160. Em tais modalidades, o cateter secundário pode ser, por exemplo, disposto em uma posição proximal com relação ao cateter 160 e pode ser configurado para estender através da abertura e/ou porta definida pela parte de extremidade proximal 111 do introdutor 110. Dessa forma, uma parte de extremidade proximal do cateter secundário pode ser acoplada a uma fonte de vácuo (ar ou líquido), um reservatório de fluido, uma fonte de fluido, seringa e/ou similares, que, por sua vez, colocam o cateter 160 em comunicação por fluido com o mesmo. Ademais, nas modalidades que incluem um cateter secundário, o cate- ter 160 pode ser disposto completamente dentro do introdutor 110 quando o cateter 160 estiver na primeira posição.
[0069] O cateter 160 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, pelo menos uma parte do cateter 160 pode ter um diâmetro externo (por exemplo, entre um calibre 10 e um calibre 30) que é substancialmente similar a ou ligeiramente menor do que um diâmetro interno definido por uma parte da tranca acoplada à parte de extremidade distal 112 do introdutor 110. Dessa forma, uma superfície interna da parte da tranca pode orientar o cateter 160 à medida que o cateter 160 é movido entre a primeira posição e a segunda posição. Em algumas modalidades, tal disposição pode limitar e/ou pode impedir substancialmente a dobra, deformação e/ou torção de uma parte do cateter 160, a parte sendo movida entre a primeira posição e a segunda posição. Em algumas modalidades, o cateter 160 pode possuir um comprimento que é suficiente para colocar uma superfície distal do cateter 160 em uma posi- ção desejada com relação a uma superfície distal do PIV 105 quando o cateter 160 está na segunda posição. Em outras palavras, o comprimento do cateter 160 pode ser suficiente para definir uma distância predeterminada e/ou desejada entre a superfície distal do cateter 160 e a superfície distal do PIV 105 quando o cateter 160 está na segunda posição. Em alguns casos, a colocação da superfície distal do cateter 160 na distância predeterminada e/ou desejada a partir da superfície distal do PIV 105 pode, por exemplo, colocar a superfície distal do ca- teter 160 em uma posição desejada dentro de uma veia, como descrito em maiores detalhes aqui.
[0070] O cateter 160 pode ser formado a partir de qualquer material adequado ou uma combinação de materiais, que, por sua vez, pode resultar no cateter 160 possuir qualquer rigidez ou durômetro adequado. Em algumas modalidades, pelo menos uma parte do cateter 160 pode ser formada a partir de um material trançado ou similar, que pode mudar, modificar e/ou alterar uma flexibilidade do cateter 160 em resposta a uma força de dobra ou similar. Em algumas modalidades, formar o cateter 160 a partir de material trançado ou similar pode reduzir a probabilidade de torção e/ou deformação de uma forma indese- jada. Adicionalmente, formar pelo menos uma parte do cateter 160 de um material trançado pode resultar em uma compressão e/ou deformação em resposta a uma força de compressão exercida em uma direção de uma linha central longitudinal definida pelo cateter 160 (por exemplo, uma força axial ou similar). Dessa forma, o cateter 160 pode absorver uma parte da força associada com, por exemplo, impactar uma obstrução ou similar. Como descrito em maiores detalhes aqui, em alguns casos, pelo menos uma parte do cateter 160 pode deformar em resposta à força associada com impacto de tal obstrução ou similar.
[0071] O acionador 170 do dispositivo de transferência 100 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequado. Como descrito acima, o acionador 170 inclui a primeira parte 171 disposta de forma móvel dentro da primeira parte 114 do volume interno 113 e a segunda parte 175 disposta de forma móvel dentro da segunda parte 115 do volume interno 113 e acoplada ao cateter 160. Apesar de não mostrado nas figuras 1 e 2, o acionador 170 pode ter um formato transversal que é associado e/ou de outra forma corresponde ao formato transversal do volume interno 113 (por exemplo, o formato transversal tortuoso). Dessa forma, um eixo geométrico definido pela primeira parte 171 do acionador 170 é paralelo a e desviado com relação a um eixo geométrico definido pela segunda parte 175 do acionador 170.
[0072] A disposição do acionador 170 e o introdutor 110 é tal que a primeira parte 171 se estende através da partição ou similar em co-municação por fluido com a primeira parte 114 do volume interno 113. Como tal, uma primeira região da primeira parte 171 do acionador 170 é disposta fora do introdutor 110 e uma segunda região da primeira parte 171 do acionador 170 é disposta na primeira parte 114 do volume interno 113. Dessa forma, um usuário pode engatar a primeira região da primeira parte 171 do acionador 170 e pode mover o acionador 170 com relação ao introdutor 110 para mover o cateter 160 acoplado à segunda parte 175 do acionador 170 entre a primeira posição e a segunda posição. Apesar de não mostrado nas figuras 1 e 2, em algumas modalidades, a primeira parte 171 do acionador 170 pode incluir uma lingueta, protuberância e/ou superfície que está em contrato com uma superfície externa do introdutor 110. Em tais modalidades, a superfície externa do introdutor 110 pode incluir, por exemplo, um conjunto de nervuras, saliências, volumes, sulcos e/ou similares juntamente com a lingueta, protuberância, e/ou a superfície da primeira parte 171 avança quando o acionador 170 é movido com relação ao introdu- tor 110, que, por sua vez, produz uma saída háptica ou retorno (acústico, tátil e visual) que pode fornecer uma indicação associada com uma posição da parte de extremidade distal 162 do cateter 160 para o usuário.
[0073] Em algumas modalidades, a disposição da primeira parte 171 do acionador 170 e a superfície externa do introdutor 110 é tal que o acionador 170 é disposto em um ângulo com relação ao introdutor 110. Isso é, o contato entre a primeira parte 171 do acionador 170 e a superfície externa do introdutor 110 inclina o acionador 170 com relação ao introdutor 110. De acordo, em alguns casos, uma linha central longitudinal do acionador 170 pode não ser paralela a uma linha central longitudinal do introdutor 110. Adicionalmente, com o acionador 170 acoplado à parte de extremidade proximal 161 do cateter 160, a angulação e/ou inclinação do acionador 170 resulta em uma força (por exemplo, uma força pré-carregada ou similar) exercida no cateter 160 que é suficiente para dobrar pelo menos uma parte do cateter 160 (por exemplo, o cateter 160 é localizado em uma configuração orientada), como descrito em maiores detalhes aqui.
[0074] Em algumas modalidades, o dispositivo de transferência 100 pode ser disposto na primeira configuração antes do uso (por exemplo, transportado, armazenado, preparado, etc. na primeira configuração). Em uso, um usuário pode manipular o dispositivo de transferência 100 para acoplar o introdutor 110 ao PIV de permanência interna 105 (por exemplo, através da tranca acoplada a e/ou montada no introdutor 110). Com o dispositivo de transferência 100 acoplado ao PIV 105, o usuário pode engatar a primeira parte 171 do acionador 170 para mover o acionador 170 com relação ao introdutor 110, que, por sua vez, move o cateter 160 da primeira posição (por exemplo, disposta dentro do introdutor 110) na direção da segunda posição. Em algumas modalidades, a disposição do acionador 170 e do introdutor 110 é tal que o avanço do acionador 170 com relação ao introdutor 110 produz uma saída háptica e/ou retorno configurado para fornecer um indicador associado com a posição da parte de extremidade distal 162 do cateter 160 com relação ao introdutor 110 e/ou PIV 105 para o usuário. Por exemplo, com base no retorno háptico ou qualquer outro indicador adequado, o usuário pode colocar o cateter 160 na segunda posição de modo que a superfície distal do cateter 160 se estenda por uma distância desejada além da superfície distal do PIV 105, como descrito acima.
[0075] Com o cateter 160 na segunda posição (por exemplo, com o dispositivo de transferência 100 na segunda configuração ilustrada na figura 2), o usuário pode estabelecer a comunicação por fluido entre um reservatório de fluido, fonte de fluido, seringa e/ou similares e o cateter 160. Por exemplo, como descrito acima, em algumas modalidades, o usuário pode acoplar o cateter secundário (não mostrado) ao reservatório de fluido, fonte de fluido, seringa e/ou similares. Apesar de descrito como estabelecendo a comunicação por fluido entre o cateter 160 e o reservatório de fluido ou a fonte de fluido, depois de se colocar o cateter 160 na segunda posição, em outras modalidades, o usuário pode estabelecer a comunicação por fluido entre o cateter 160 e o reservatório de fluido ou fonte de fluido antes de mover o acionador 170 com relação ao introdutor 110. Com o cateter 160 em comunicação por fluido com o reservatório de fluido e/ou fonte de fluido, o dispositivo de transferência 100 pode, então, transferir um fluido do paciente ou transferir o fluido para o paciente através do cateter 160 que se estende através de e além do PIV 105.
[0076] Em alguns casos, o cateter 160 pode impactar uma obstrução ou similar à medida que o usuário avança o cateter 160 (através do acionador 170) da primeira posição para a segunda posição. Em alguns casos, o cateter 160 pode ser configurado para dobrar, defor-mar e/ou de outra forma reconfigurar em resposta a uma força exercida pelo usuário. Isso é, uma força (por exemplo, uma força de ativação ou acionamento) exercida pelo usuário no acionador 170 que, do contrário, é suficiente para mover o cateter 160 na direção da segunda posição resulta em um desvio, deformação e/ou reconfiguração de pelo menos uma parte do cateter 160 quando o cateter 160 impacta uma obstrução ou similar. Ademais, com pelo menos uma parte do cateter 160 sendo pré-carregada (por exemplo, dobrada, arqueada, orientada, desviada e/ou deformada em resposta ao ângulo do acionador 170, como descrito acima), o desvio, a deformação e/ou reconfiguração da parte do cateter 160 pode ser predeterminado, antecipado e/ou similar.
[0077] Com descrito acima, o desvio, deformação e/ou reconfiguração da parte do cateter 160, em resposta ao impacto com a obstrução, pode resultar em um "agarre" (por exemplo, arqueamento, dobra, flexão, desvio, deformação, compressão, etc.) do cateter 160 e/ou dispositivo 100 que reduz as forças indesejáveis exercidas de outra forma, por exemplo, em uma parede de uma veia ou similar. Em algumas modalidades, o agarrar do cateter 160 pode produzir e/ou pode resultar em uma indicação audível, visual e/ou háptica de que o cateter 160 impactou uma obstrução, como descrito em maiores detalhes aqui com relação às modalidades específicas. Em alguns casos, uma vez que o cateter 160 e/ou dispositivo 100 é "agarrado", o usuário pode pausar, enquanto o cateter pré-carregado e/ou agarrado 160 e/ou dispositivo 100 exerce uma força constante porém linearmente reduzida para superar a obstrução ou similar. Em alguns casos, o cateter 160 e/ou dispositivo 100 agarrado pode se soltar automaticamente (por exemplo, alívio automático de pelo menos uma parte da tensão ao longo de um comprimento do cateter 160), resultando em um processo seguro e/ou controlado para superar a obstrução.
[0078] As figuras de 3 a 29 ilustram um dispositivo de transferên- cia de fluido 200 de acordo com outra modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 200 (também referido aqui como "dispositivo de transferência") pode ter qualquer formato, tamanho ou configuração adequado e pode ser acoplado a um PIV (não mostrado nas figuras de 3 a 29), por exemplo, através de uma tranca e/ou adaptador. Como descrito em maiores detalhes aqui, um usuário pode transitar o dispositivo de transferência 200 de uma primeira configuração para uma segunda configuração para avançar um cateter através de um PIV existente, colocado e/ou de permanência interna (isso é, quando o dispositivo de transferência 200 é acoplado ao mesmo) de modo que pelo menos uma parte de extremidade do cateter seja disposta em uma posição distal com relação ao PIV. Ademais, com linhas intravenosas pe-riféricas, cada uma possuindo um formato, tamanho e/ou configuração que podem variar com base, por exemplo, em um fabricante do PIV e/ou sua utilização pretendida, o dispositivo de transferência 200 pode ser disposto para permitir que o dispositivo de transferência 200 seja acoplado a um PIV possuindo qualquer configuração adequada e, subsequentemente, para avançar pelo menos uma parte de um cateter através do PIV substancialmente sem torção, rasgos, quebra e/ou reconfiguração, de outra forma, do cateter de uma forma indesejável. Adicionalmente, o dispositivo de transferência 200 pode ser manipulado por um usuário para colocar uma superfície distal do cateter a uma distância predeterminada e/ou desejada além de uma superfície distal do PIV a ser disposta dentro de uma parte de uma veia que recebe um fluxo de sangue substancialmente não obstruído.
[0079] Como mostrado nas figuras de 3 a 5, o dispositivo de transferência 200 inclui um introdutor 210, uma tranca 240 um cateter 260, um cateter secundário 265 e um acionador 270. O introdutor 210 pode ter qualquer formato, tamanho ou configuração adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, o introdutor 210 pode ser um elemento alongado possuindo um formato transversal substancialmente circular. Em algumas modalidades, o formato do introdutor 210 e/ou uma ou mais características ou acabamentos de superfície de pelo menos uma superfície externa do introdutor 210 podem ser dispostos para aumentar a ergonomia do dispositivo de transferência 200, que, em alguns casos, pode permitir que um usuário manipule o dispositivo de transferência 200 com uma mão (isso é, utilização com uma única mão).
[0080] Como mostrado nas figuras de 5 a 12, o introdutor 210 do dispositivo de transferência 200 inclui um primeiro elemento 220 e um segundo elemento 225 que são acoplados para formar, coletivamente, o introdutor 210. Como mostrado na figura 6, o primeiro elemento 220 inclui uma parte de extremidade proximal 221, uma parte de extremidade distal 222, e uma superfície interna 224. A superfície interna 224 possui uma primeira parte 224 e uma segunda parte 225. A parte de extremidade proximal 221 do primeiro elemento 220, e mais especificamente, uma parede proximal do primeiro elemento 220 define um entalhe 226 configurado para receber seletivamente uma parte do ca- teter secundário 265, como descrito em maiores detalhes aqui.
[0081] Como mostrado nas figuras de 7 a 9, o segundo element 230 possui uma parte de extremidade proximal 231, uma parte de extremidade distal 232, uma superfície interna 233, e uma superfície externa 235. Como descrito acima com referência ao primeiro elemento 220, a parte de extremidade proximal 231 do segundo elemento 230, e mais especificamente, uma parede proximal do segundo elemento 230 definem um entalhe 234 configurado para receber seletivamente uma parte do cateter secundário 265. A superfície externa 235 do segundo elemento 230 inclui um conjunto de nervuras 236 distribuído ao longo de um comprimento do segundo elemento 230. Mais particularmente, cada nervura 236 se estende ao longo de uma largura do segundo elemento 230 e é distribuída sucessivamente ao longo do comprimen- to do segundo elemento 230. Dessa forma, a superfície externa 235 define mínimas locais e máximas locais alternadas dispostas ao logo do comprimento do segundo elemento 230. Como descrito em maiores detalhes aqui, uma parte do acionador 270 é configurada para ser avançada ao longo da superfície externa 235 formando o conjunto de nervuras 236 à medida que um usuário move o acionador 270 com relação ao introdutor 210, que, por sua vez, vibra o acionador 270 (e o cateter 260 acoplado ao mesmo). Em alguns casos, essa vibração pode, por exemplo, facilitar o avanço do cateter 260 através de uma parte do dispositivo de transferência 200, uma parte do PIV e/ou uma parte da vasculatura. Ademais, em alguns casos, a vibração pode fornecer um usuário com um indicador háptico e/ou audível associado com uma posição do cateter 260 com relação ao introdutor 210 e/ou PIV, como descrito em maiores detalhes apresentados aqui.
[0082] As nervuras 236 formadas pela superfície externa 235 do segundo elemento 230 podem ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados. Por exemplo, como mostrado nas figuras 8 e 9, o conjunto de nervuras 236 inclui uma primeira parte 237 possuindo um primeiro tamanho e formato, e uma segunda parte 238 possuindo um segundo tamanho e formato, diferente do primeiro tamanho e formato. A primeira parte 237 das nervuras 236 pode ter qualquer configuração e/ou disposição. Por exemplo, nessa modalidade, cada nervura da primeira parte 237 é substancialmente uniforme possuindo substancialmente o mesmo tamanho e formato. Em outras modalidades, cada nervura incluída na primeira parte 237 pode ter um tamanho e formato que é diferente das nervuras restantes da primeira parte 237. Por exemplo, em algumas modalidades, o tamanho e formato de cada nervura da primeira parte 237 pode aumentar a partir de uma nervura mais proximal possuindo o menor tamanho e formato para uma nervura mais distal possuindo o maior tamanho e formato. Ademais, en- quanto as nervuras da primeira parte 237 são ilustradas como sendo substancialmente simétricas, em outras modalidades, cada nervura da primeira parte 237 pode ser assimétrica. Por exemplo, em algumas modalidades, uma superfície proximal de cada nervura pode ter uma primeira inclinação (por exemplo, ângulo) e uma superfície distal de cada nervura pode ter uma segunda inclinação que é superior à primeira inclinação. Em algumas modalidades, tal disposição assimétrica pode ser tal que a parte do acionador 270 mova ao longo da superfície externa 235 com um primeiro conjunto de características quando movida em uma direção distal e mova ao longo da superfície externa 235 com um segundo conjunto de características, diferentes do primeiro conjunto de características, quando movida em uma direção proximal. Por exemplo, em algumas modalidades, a parte do acionador 270 po-de mover ao longo da superfície externa 235 na direção distal mais livremente do que na direção proximal.
[0083] De forma similar, a segunda parte 238 das nervuras 236 pode ter qualquer configuração e/ou disposição adequada. Por exemplo, nessa modalidade, cada nervura na segunda parte 238 é substancialmente uniforme, possuindo substancialmente o mesmo tamanho e formato que o restante das nervuras na segunda parte 238. Como mostrado na figura 9, cada nervura na segunda parte 238 possui um formato e tamanho que é maior do que o tamanho e formato de cada nervura na primeira parte 237. Em alguns casos, quanto maior o tamanho das nervuras da segunda parte 238, maior a quantidade de vibração à medida que o acionador 270 é movido ao longo da superfície externa 235 (como descrito acima). Em alguns casos, quanto maior o tamanho das nervuras da segunda parte 238, maior a força, do contrário suficiente para mover a parte do acionador 270, ao longo da superfície externa 235. Enquanto as nervuras da segunda parte 238 são ilustradas e descritas como sendo substancialmente uniformes e pos-suindo um tamanho maior do que o das nervuras da primeira parte 238, em outras modalidades, as nervuras da segunda parte 238 podem ter qualquer uma dentre as disposições e/ou configurações descritas acima com referência às nervuras da primeira parte 237.
[0084] Enquanto o conjunto de nervuras 236 transita da primeira parte 237 para a segunda parte 238 em um determinado ponto ao longo do comprimento do segundo elemento 230 (ver, por exemplo, figura 9), em outras modalidades, o tamanho e formato de cada nervura no conjunto de nervuras 236 pode aumentar de uma nervura mais proximal da primeira parte 237 possuindo o menor tamanho e formato para uma nervura mais distal da segunda parte 238 possuindo o maior tamanho e formato. Em outras palavras, em algumas modalidades, o tamanho e o formato de cada nervura no conjunto de nervuras 236 pode aumentar com cada nervura sucessiva (por exemplo, na direção distal). Em outras modalidades adicionais, o conjunto de nervuras 236 pode incluir mais da primeira parte 237 e da segunda parte 238. Por exemplo, em algumas modalidades, um segundo elemento pode incluir um conjunto de nervuras possuindo uma primeira parte e uma segunda parte possuindo um tamanho, formato e configuração similares à primeira parte 237 do segundo elemento 230, e uma terceira parte, disposta entre a primeira parte e a segunda parte, possuindo um tamanho, formato e configuração similares à segunda parte 238 do segundo elemento 230. Isso é, em tais modalidades, o segundo elemento inclui uma parte de extremidade proximal das nervuras e uma parte de extremidade distal das nervuras que são menores do que uma parte mediana das nervuras disposta entre as mesmas. Em algumas mo-dalidades, a disposição do conjunto de nervuras 236 do segundo elemento 230 pode ser tal que uma nervura mais proximal e uma nervura mais distal sejam maiores e/ou de outra forma tenham um formato que opera para manter, pelo menos temporariamente, a parte do acionador 270 em uma posição proximal com relação à nervura mais proximal e uma posição distal com relação à nervura mais distal, respectivamente.
[0085] Enquanto o conjunto de nervuras 236 é mostrado como sendo formado apenas pela superfície externa 235 do segundo elemento 230, em outras modalidades, o primeiro elemento 220 pode incluir uma superfície externa que forma um conjunto de nervuras. Em tais modalidades, o conjunto de nervuras do primeiro elemento 220 pode ser e/ou pode ter qualquer uma das configurações e/ou disposições descritas acima com referência ao conjunto de nervuras 236 do segundo elemento 230. Em algumas modalidades, as nervuras do primeiro elemento 220 podem ser desviadas das nervuras 236 do segundo elemento 230. Por exemplo, e algumas modalidades, as nervuras do primeiro elemento 220 podem ter mínimas locais e máximas locais alternadas (como descrito acima com referência às nervuras 236) que são distribuídas ao longo de um comprimento do primeiro elemento 220 de modo que a mínima local e a máxima local das nervuras do primeiro elemento 220 sejam alinhadas com a mínima local e a máxima local, respectivamente, das nervuras 236 do segundo elemento 230 (por exemplo, desvio ao longo de um comprimento do introdutor 210). Em outras modalidades, as nervuras do primeiro elemento 220 podem estar em várias posições com relação às nervuras 236 do segundo elemento 230. Dessa forma, o introdutor 210 pode fornecer uma disposição variável das nervuras que podem fornecer, por exemplo, retorno háptico à medida que o acionador 270 é movido com relação ao introdutor 210.
[0086] Como mostrado nas figuras de 10 a 12, o primeiro element 220 é configurado para ser acoplado ao segundo elemento 230 para formar, coletivamente, o introdutor 210. Por exemplo, em algumas modalidades, o primeiro elemento 220 e o segundo elemento 230 podem ser acoplados através de solda ultrassônica, um adesivo, um fixador mecânico, uma ou mais linguetas, encaixes de pressão, pinos e/ou similares para formar o introdutor 210. Em algumas modalidades, o acoplamento do primeiro elemento 220 ao segundo elemento 230 (por exemplo, durante um processo de fabricação) para formar o introdutor 210 pode facilitar e/ou simplificar um ou mais processos de fabricação. Por exemplo, em algumas modalidades, formar o introdutor 210 a partir do primeiro elemento 220 e segundo elemento 230 pode reduzir variações indesejáveis no formato e/ou tamanho da superfície interna 223 e 233 (por exemplo, devido a ângulos de deriva e/ou tolerâncias de fabricação) durante a fabricação, o que, em alguns casos, pode reduzir a probabilidade de torções, dobras e/ou deformações do cateter 260 durante o uso do dispositivo de transferência 200. Em algumas modalidades, formar o introdutor 210 a partir do primeiro elemento 220 e do segundo elemento 230 pode permitir que pelo menos a superfície interna 223 do primeiro elemento 220 forme um formato tortuoso que, do contrário, apresentaria desafios quando da fabricação do introdutor 210 a partir de uma única peça de trabalho.
[0087] Em outras modalidades, um primeiro elemento 220 pode ser formado de forma monolítica (por exemplo, através de moldagem por injeção e/ou qualquer outro processo de fabricação adequado). Isso é, o primeiro elemento 220 pode ser formado a partir de uma única peça de trabalho ou similar em vez de duas peças de trabalho, isso é, o primeiro elemento 220 e o segundo elemento 230. Dessa forma, quando fazendo referência às características do primeiro elemento 220, tais características podem ser formadas e/ou definidas pelo primeiro elemento 220, formadas e/ou definidas pelo segundo elemento 230, coletivamente formadas e/ou definidas pelo primeiro elemento 220 e pelo segundo elemento 230, ou, quando o introdutor 210 é formado a partir de uma única peça de trabalho, formadas e/ou definidas por uma parte correspondente do introdutor 210.
[0088] O primeiro elemento 220 e o segundo elemento 230 for mam coletivamente uma parte de extremidade proximal 211 e uma parte de extremidade distal 212 do introdutor 210 e definem coletivamente um volume interno 213 do introdutor 210. Como mostrado na figura 10, a parte de extremidade proximal 211 do introdutor 210 define uma abertura 217. Especificamente, a abertura 217 é formada coletivamente e/ou definida coletivamente pelo entalhe 226 do primeiro elemento 220 e pelo entalhe 234 do segundo elemento 230. A disposição da parte de extremidade proximal 211 é tal que uma parte da abertura 217 definida pelo entalhe 226 do primeiro elemento 220 possui um primeiro tamanho e/ou formato e uma parte da abertura 217 pelo entalhe 226 do primeiro elemento 220 possui um primeiro tamanho e/ou formato e uma parte da abertura 217 definida pelo entalhe 234 do segundo elemento 230 possui um segundo tamanho e/ou formato que é inferior ao primeiro tamanho e/ou formato. Em outras palavras, uma parte da abertura 217 é restringida, apertada, obstruída e/ou de outra forma reduzida. Como descrito em maiores detalhes aqui, a abertura 217 é configurada para receber uma parte do cateter secundário 265, que pode ser movido dentro da abertura 217 da parte maior da abertura 217 para a parte reduzida da abertura 217 (por exemplo, a parte formada pelo entalhe 234 do segundo elemento 230) para obstruir, apertar e/ou prender o cateter secundário 265.
[0089] Como mostrado na figura 11, a parte de extremidade distal 212 do introdutor 210 inclui e/ou de outra maneira forma um acoplador 216. Em outras palavras, a parte de extremidade distal 222 do primeiro elemento 220 e a parte de extremidade distal 232 do segundo elemento 230 formam coletivamente o acoplador 216 na parte de extremidade distal 212 do introdutor 210. O acoplador 216 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequado. Por exemplo, nessas moda- lidades, o acoplador 216 forma um conjunto de roscas, que podem formar um acoplamento enroscado com uma parte enroscada associada da tranca 240, como descrito em maiores detalhes aqui. Apesar de não mostrado na figura 11, a parte de extremidade distal 211 do introdutor 210 pode incluir e/ou pode ser configurada para receber uma vedação que pode vedar seletivamente e/ou isolar por fluido o volume interno 213 do introdutor 210 (pelo menos a partir de uma parte aberta do acoplador 216). Em uso, a vedação pode ser transitada de uma configuração vedada ou fechada para uma configuração aberta para permitir, por exemplo, que uma parte do cateter 260 atravesse. Em algumas modalidades, a vedação pode contatar uma superfície externa do cateter 260 para definir uma vedação entre as mesmas que opere para limitar e/ou substancialmente evitar um fluxo de retorno do fluido entre a superfície externa da cânula e a vedação.
[0090] A vedação pode ser qualquer tipo adequado de vedação. Por exemplo, em algumas modalidades, a vedação pode ser um anel em O, uma válvula de via singular, um diafragma, um diafragma de cura automática, uma válvula de verificação, uma válvula de abertura singular e/ou qualquer outra vedação adequada ou elemento de válvula. Em algumas modalidades, a vedação é configurada para definir e/ou de outra forma possuir uma pressão de "rachadura" predeterminada. Isso é, em algumas modalidades, a vedação pode ser configurada para transitar de uma configuração fechada e/ou vedada para uma configuração substancialmente aberta em resposta a um aumento na pressão, por exemplo, dentro do introdutor 210. Em algumas modalidades, a vedação pode ser uma vedação de pressão positiva ou similar. Em outras modalidades, a vedação pode ser uma vedação de fluido tal como uma tranca salina ou similar. Apesar de não mostrado nas figuras de 5 a 12, em algumas modalidades, o introdutor 210 pode incluir um dispositivo, montagem e/ou similar, que pode ser manipulado para aumentar uma pressão (por exemplo, através do ar ou outro fluido ou líquido adequado) dentro do introdutor 210 para transitar a vedação da configuração fechada para a configuração aberta. Por exemplo, o introdutor 210 pode incluir e/ou pode ser acoplado a um bulbo, bomba, seringa, fonte de fluido, acionador mecânico, acionador elétrico e/ou similares. Em outras modalidades, a vedação pode ter qualquer outra configuração adequada.
[0091] A superfície interna 223 do primeiro elemento 220 e a su perfície interna 233 do segundo elemento 230 definem, coletivamente, o volume interno 213 do introdutor 210. Como mostrado na figura 12, a disposição das superfícies internas 223 e 233 é tal que o volume interno 213 possua e/ou defina um formato transversal tortuoso. Por exemplo, o volume interno 213 pode ter um formato transversal substancialmente de S ou um formato transversal parcialmente em forma de S. Mais especificamente, a superfície interna 223 do primeiro elemento 220 inclui e/ou forma uma saliência, lingueta, flange, protuberância e/ou parede configurada para separar a primeira parte 224 da superfície interna 223 da segunda parte 225 da superfície interna 223. Dessa forma, o formato transversal tortuoso do volume interno 213 forma e/ou define uma primeira parte 214 do volume interno 213 e uma segunda parte 215 do volume interno 213. Dessa forma, a primeira parte 214 do volume interno 213 é espaçada da segunda parte 215 do volume interno 213 sem ser isolada por fluido da mesma. Em outras palavras, a primeira parte 214 do volume interno 213 define um eixo geométrico que é paralelo a e desvia de um eixo geométrico definido pela segunda parte 215 do volume interno 213.
[0092] Como mostrado na figura 12, a primeira parte 214 do volume interno 213 se estende através de uma parte do introdutor 210. De outra forma, o introdutor 210 define (por exemplo, o primeiro elemento 220 e o segundo elemento 230 definem coletivamente) uma partição, canal, trilho, abertura e/ou similares que está em comunicação por fluido com a primeira parte 214 do volume interno 213. Inversamente, a segunda parte 215 do volume interno 213 é totalmente definida e/ou encerrada (pelo menos na direção circunferencial) pelo introdutor 210. O formato transversal tortuoso do volume interno 213 é tal que a segunda parte 215 não pode ser observada (por exemplo, está fora da linha de visão) através da partição (em comunicação por fluido com a primeira parte 214 do volume interno 213), que, por sua vez, pode limitar e/ou impedir substancialmente a contaminação do cateter 260 disposto aqui.
[0093] Nessa modalidade, a segunda parte 215 do volume interno 213 é substancialmente alinhada com, por exemplo, uma parte da abertura 217 e uma parte de uma abertura definida pelo acoplador 216. Ademais, a segunda parte 215 do volume interno 213 é configurada para ser substancialmente alinhada com a tranca 240 quando a tranca é acoplada ao acoplador 216 do introdutor 210. Em outras palavras, o eixo geométrico definido pela segunda parte 215 do volume interno 213 é substancialmente coaxial com um eixo geométrico definido por uma parte da tranca 240, como descrito em detalhes adicionais aqui. Dessa forma, a segunda parte 215 do volume interno 213 pode receber, de forma móvel, por exemplo, uma parte do acionador 270 e uma parte do cateter 260. Dessa forma, o acionador 270 pode ser movido com relação ao introdutor 210 para mover o cateter 260 entre uma primeira posição, na qual o cateter 260 está totalmente disposto dentro da segunda parte 215 do volume interno 213, e uma segunda posição, na qual pelo menos uma parte do cateter 260 se estende para fora da segunda parte 215 do volume interno 213 e distal do introdutor 210, como descrito em maiores detalhes aqui.
[0094] A tranca 240 do dispositivo de transferência 200 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequado. Como des- crito acima, a tranca 240 é configurada para ser acoplada fisicamente e por fluido ao introdutor 210 e configurada para acoplar o introdutor 210 ao PIV e/ou qualquer dispositivo intermediário adequado ou adaptador acoplado ao PIV. A tranca 240 possui um acoplador 241, uma extensão 242, um primeiro braço 243, e um segundo braço 250, como mostrado nas figuras de 13 a 15. Adicionalmente, a tranca 240 define um lúmen 255 que se estende através do acoplador 241 e da extensão 242. O acoplador 241 é configurado para acoplar a tranca 240 ao acoplador 216 do introdutor 210. Especificamente, nessa modalidade, o acoplador 241 inclui e/ou forma uma ou mais protuberâncias configuradas para engatar seletivamente as roscas definidas e/ou formadas pelo acoplador 216 do introdutor 210, formando, assim, um acoplamento enroscado.
[0095] A extensão 242 se estende a partir do acoplador 246 e é disposta entre o primeiro braço 243 e o segundo braço 250. A extensão 242 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados. Em algumas modalidades, a configuração da extensão 242 pode ser associada com ou pelo menos parcialmente baseada em um tamanho e/ou formato do PIV, um tamanho e/ou formato de um adaptador (por exemplo, um conjunto de extensão, um adaptador em Y, um adaptador em T, ou similares), ou um tamanho e/ou formato coletivo do PIV e do adaptador. Por exemplo, em algumas modalidades, a extensão 242 pode ter um comprimento que é suficiente para estender através de pelo menos uma parte do PIV (ou adaptador). Nas modalidades incluindo um adaptador acoplado ao PIV, a extensão 242 pode ser suficientemente longa para se estender através do adaptador e pelo menos parcialmente para dentro ou através do PIV. Em algumas modalidades, a extensão 242 pode ser suficientemente longa para se estender através de um adaptador e do PIV, de modo que pelo menos uma parte da extensão 242 esteja distante do PIV. Ademais, a exten- são 242 pode ter um diâmetro externo que seja similar a ou ligeiramente menor do que um diâmetro interno de uma parte do PIV e/ou adaptador acoplado ao mesmo. Por exemplo, em algumas modalidades, uma superfície externa da extensão 242 pode estar em contato com uma superfície interna do PIV quando a extensão 242 está disposta na mesma. Dessa forma, a extensão 242 pode fornecer suporte estrutural para a pelo menos uma parte do PIV dentro da qual a extensão 242 é disposta. De forma similar, a extensão 242 pode ter um diâmetro interno (um diâmetro de uma superfície definindo, pelo menos parcialmente, o lúmen 255) que seja similar a ou ligeiramente maior do que um diâmetro externo de uma parte do cateter 260, como descrito em maiores detalhes aqui.
[0096] O primeiro braço 243 e o segundo braço 250 da tranca 240 podem ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequado. Como mostrado nas figuras 13 e 14, o primeiro braço 243 possui uma primeira parte de extremidade 244, uma segunda parte de extremidade 245 incluindo uma lingueta 246, e uma parte de articulação 247 disposta entre a primeira parte de extremidade 244 e a segunda parte de extremidade 245. A lingueta 246 disposta em e/ou formada pela segunda parte de extremidade 245 se estende a partir da segunda parte de extremidade 245 na direção, por exemplo, da extensão 242. Dessa forma, a lingueta 246 pode engatar seletivamente uma parte do PIV e/ou uma parte de um adaptador acoplado ao PIV para acoplar a tranca 240 à mesma, como descrito em maiores detalhes aqui.
[0097] A parte de articulação 247 do primeiro braço 243 se estende a partir do acoplador 241, extensão 242 e/ou segundo braço 250 em uma direção lateral. A primeira parte de extremidade 244 e a segunda parte de extremidade 245 do primeiro braço 243 são proximais à parte de articulação 247 e distais da parte de articulação 247, respectivamente. Como tal, o primeiro braço 243 pode agir como uma alavanca ou similar configurada para articular em torno de um eixo geométrico definido pela parte de articulação 247 em resposta a uma força aplicada. Por exemplo, em alguns casos, um usuário pode exercer uma força à primeira parte de extremidade 244 (por exemplo, na direção do acoplador 241) que é suficiente para articular a primeira parte de extremidade 244 do primeiro braço 243 na direção do acoplador 241 (como indicado pela seta AA na figura 14) e a segunda parte de extremidade 245 do primeiro braço 243 para longe da extensão 242 (como indicado pela seta BB na figura 14), como descrito em maiores detalhes aqui.
[0098] Como descrito acima com referência ao primeiro braço 243, o segundo braço 250 da tranca 240 possui uma primeira parte de extremidade 251, uma segunda parte de extremidade 252 incluindo uma lingueta 253 e uma parte de articulação 254 disposta entre a primeira parte de extremidade 251 e a segunda parte de extremidade 252. Nessa modalidade, o primeiro braço 243 e o segundo braço 250 são substancialmente similares na forma e função e são dispostos em posições e orientações opostas com relação ao acoplador 241 e extensão 242 (por exemplo, a tranca 240 é substancialmente simétrica em torno de seu eixo geométrico longitudinal). Como tal, a discussão do primeiro braço 243 se aplica de forma similar ao segundo braço 250 e, dessa forma, o segundo braço 250 não é descrito em maiores detalhes aqui.
[0099] Como descrito acima, a tranca 240 é configurada para ser acoplada ao PIV e/ou um adaptador acoplado ao PIV. Por exemplo, um usuário pode exercer uma força lateral na primeira parte de extremidade 244 do primeiro braço 243 e na primeira parte de extremidade 251 do segundo braço 250 para articular o primeiro braço 243 e o segundo braço 250, respectivamente, de uma primeira posição na direção de uma segunda posição. A articulação do primeiro braço 243, portanto, aumenta um espaço definido entre a extensão 242 e a segunda parte de extremidade 245 (e a lingueta 246) do primeiro braço 243. De forma similar, a articulação do segundo braço 250 aumenta um espaço definido entre a extensão 242 e a segunda parte de extremidade 252 (e a lingueta 253) do segundo braço 250. Dessa forma, o espaço aumentado entre a extensão 242 e os braços 243 e 250 é suficiente para permitir que uma parte do PIV e/ou um adaptador acoplado ao PIV sejam inseridos no espaço. Uma vez que a parte do PIV e/ou adaptador está em uma posição desejada com relação à tranca 240, o usuário pode remover a força e, por sua vez, os braços 243 e 250 arti-culam na direção de suas primeiras posições respectivas. Como resultado disso, as segundas partes de extremidade 245 e 252 são movidas na direção da extensão 242 até que as linguetas 246 e 253, respectivamente, sejam localizadas em contato com uma parte do PIV e/ou adaptador. As linguetas 246 e 253 são configuradas para engatar a parte do PIV e/ou adaptador para acoplar temporariamente a tranca 240 ao PIV e/ou adaptador. Em algumas modalidades, a tranca 240 pode ser configurada para estabelecer três pontos de contato com o PIV e/ou adaptador, isso é, as linguetas 246 e 253, e uma superfície externa da extensão 242 (como descrito acima). Em algumas modalidades, as linguetas 246 e 253 podem ser configuradas para produzir uma saída audível tal como um clique, uma saída vibratória, tal como uma háptica volume, e/ou similares quando localizadas em contato com a parte do PIV e/ou adaptador, que pode indicar para um usuário que a tranca 240 está adequadamente acoplada ao PIV e/ou adaptador.
[00100] Como mostrado na figura 15, a extensão 242 e o acoplador 241 definem coletivamente o lúmen 255. O lúmen 255 da tranca 240 define um eixo geométrico (não mostrado) que é alinhado com e/ou substancialmente coaxial com o eixo geométrico definido pela segunda parte 215 do volume interno 213. Dessa forma, o lúmen 255 da tranca 240 recebe uma parte do cateter 260 quando o dispositivo de transferência 200 é transitado entre a primeira configuração e a segunda configuração. Em algumas modalidades, o lúmen 255 pode ter um tamanho e/ou formato que é baseado, pelo menos parcialmente, em um tamanho e/ou formato do cateter 260. Por exemplo, o lúmen 255 pode ter um diâmetro interno que é ligeiramente maior do que um diâmetro externo de pelo menos uma parte do cateter 260. Em tais modalidades, a tranca 240 pode ser um guia externo ou similar que pode suportar e/ou orientar o cateter 260 à medida que o cateter 260 é movido dentro do lúmen 255, o que, por sua vez, pode reduzir e/ou impedir substancialmente uma dobra, torção, flexão e/ou deformação indese-jável do cateter 260.
[00101] Apesar de a tranca 240 ser ilustrada e descrita acima como incluindo uma extensão 242, em outras modalidades, uma tranca não precisa formar uma extensão. Por exemplo, em algumas dessas modalidades, uma tranca pode incluir um centro relativamente curto ou similar, configurado para engatar uma parte do PIV e/ou um adaptador acoplado ao PIV. Em algumas modalidades, um dispositivo de transferência de fluido pode incluir e/ou pode ser utilizado com uma extensão ou elemento guia (não formado com ou pela tranca), configurado para ser disposto, por exemplo, entre um PIV e um adaptador, tal como um conjunto de extensão de IV. Por exemplo, tal extensão ou elemento guia pode ter uma superfície interna que apresenta um formato de funil e/ou um formato similar à superfície interna da extensão 242. Dessa forma, a superfície interna de tal extensão e/ou elemento guia pode orientar uma parte do cateter 260, à medida que o cateter 260 é movido entre a primeira posição e a segunda posição. Em algumas modalidades, a tranca 240 (incluindo a extensão 242) pode ser utilizada em conjunto com tal extensão e/ou elemento guia externo ou separado.Em algumas dessas modalidades, uma parte da extensão 242 da tranca 240 pode ser inserida na extensão e/ou elemento guia quando a tranca 240 é acoplada ao adaptador (por exemplo, conjunto de extensão IV).
[00102] Como descrito acima, pelo menos uma parte do cateter 260 e pelo menos uma parte do cateter secundário 265 é disposta de forma móvel dentro da segunda parte 215 do volume interno 213 definido pelo introdutor 210. Como mostrado na figura 16, o cateter 260 possui uma parte de extremidade proximal 261 e uma parte de extremidade distal 262 e define um lúmen 263 (ver, por exemplo, figura 24). A parte de extremidade proximal 261 do cateter 260 é acoplada a uma segunda parte 275 do acionador 270. Dessa forma, o acionador 270 pode ser movido com relação ao introdutor 210 para mover o cateter 260 entre uma primeira posição, na qual o cateter 260 é disposto dentro do introdutor 210 (por exemplo, todo o cateter 260 é disposto dentro do introdutor 210 ou dentro do introdutor 210 e a tranca 240) e uma segunda posição, na qual a parte de extremidade distal do cateter 260 é pelo menos parcialmente disposta em uma posição distal com relação à tranca 240 e/ou o PIV (não mostrado), quando a tranca 240 é acoplada ao PIV, como descrito em maiores detalhes aqui. A parte de extremidade distal 262 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados e pode definir pelo menos uma abertura em comunicação por fluido com o lúmen 263. Por exemplo, em algumas modalidades, a parte de extremidade distal 262 do cateter pode ser substancialmente similar a qualquer uma das descritas na patente U.S. No. 8.366.685 (referida aqui como "Patente 685") intitulada, "Systems and Methods for Phlebotomy Through a Peripheral IV Catheter," depositado em 26 de abril de 2012, a descrição da qual é incorporada aqui por referência em sua totalidade.
[00103] O cateter 260 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, pelo menos uma parte do cateter 260 pode ter um diâmetro externo que é substancialmente similar ou ligeiramente menor do que um diâmetro interno definido pelo lúmen 255 da tranca 240, como descrito acima. Em algumas modalidades, uma superfície externa do cateter 260 pode ser configurada para contatar uma superfície interna da tranca 240 que define pelo menos uma parte do lúmen 255. Dessa forma, uma superfície interna da parte da tranca 250, que define o lúmen 255, pode orientar o cateter 260 à medida que o cateter 260 é movido entre a primeira posição e a segunda posição. Em algumas modalidades, tal disposição pode limitar e/ou pode impedir substancialmente a dobra, deformação e/ou torção do cateter 260, à medida que o cateter 260 é movido entre a primeira posição e a segunda posição. Ademais, em algumas modalidades, o cateter 260 pode ter um comprimento que seja suficiente para colocar uma superfície distal do cateter 260 em uma posição desejada com relação a uma superfície distal do PIV, quando o cateter 260 está na segunda posição. Em outras palavras, o comprimento do cateter 260 pode ser suficiente para definir uma distância predeterminada e/ou desejada entre a superfície distal do cate- ter 260 e a superfície distal do PIV, quando o cateter 260 está na segunda posição, como descrito em maiores detalhes aqui.
[00104] O cateter 260 pode ser formado a partir de qualquer material ou combinação dos materiais, que, por sua vez, pode resultar no cateter 260 possuindo qualquer rigidez ou durômetro adequado. Por exemplo, em algumas modalidades, o cateter 260 pode ser formado de um material biocompatível relativamente flexível com um durômetro Shore de aproximadamente 20 Shore A a 50 Shore D; aproximadamente 20 Shore A a 95 Shore D; aproximadamente 70 Shore D a 85 Shore D, e/ou qualquer outra faixa adequada de durômetro Shore. Em algumas modalidades, pelo menos uma parte do cateter 260 pode ser formada de um material trançado ou similar, que pode modificar, mudar e/ou alterar uma flexibilidade do cateter 260 em resposta a uma força de dobra ou similar. Em outras palavras, formar pelo menos uma parte do cateter 260 a partir de material trançado pode aumentar uma quantidade de deformação (em resposta a uma força de dobra) do ca- teter 260 antes de envergar, torcer e/ou, de outra forma, obstruir o lú- men 263 do cateter 260. De forma similar, formar pelo menos uma parte do cateter 260 a partir de um material trançado pode resultar em uma compressão e/ou deformação em resposta a uma força de compressão exercida em uma direção de uma linha central longitudinal de-finida pelo cateter 260 (por exemplo, uma força axial ou similar). Dessa forma, o cateter 260 pode absorver uma parte da força associada com, por exemplo, impactar uma obstrução ou similar. Em alguns casos, tal disposição pode reduzir a encurvadura e/ou torção do cateter 260, além de reduzir e/ou substancialmente impedir danos às estruturas vasculares que podem, de outra forma, resultar de um impacto do ca- teter 260. Ademais, em algumas modalidades, formar pelo menos uma parte do cateter 260 a partir de material trançado, por exemplo, pode aumentar uma quantidade de vibração transmitida através do cateter 260 em resposta à parte do acionador 270 avançando ao longo do conjunto de nervuras 236 do introdutor 210 (como descrito acima). Enquanto o cateter 260 é descrito acima como incluindo pelo menos uma parte formada de um material trançado, em outras modalidades, pelo menos uma parte do cateter 260 pode ser formada de e/ou incluir um fio de suporte, um stent, um cateter fenestrado, e/ou similares, tal como descrito na patente '685 incorporada por referência acima.
[00105] O cateter secundário 265 possui uma parte de extremidade proximal 266 e uma parte de extremidade distal 267 e define um lúmen 268 (ver, por exemplo, figura 24). Uma parte do cateter secundário 265 é disposta dentro e se estende através da abertura 217 do introdutor 210 (por exemplo, coletivamente definidas pelos entalhes 223 e 233 do primeiro elemento 220 e do segundo elemento 230, respectivamente). Como tal, a parte de extremidade proximal 266 é pelo menos parcialmente disposta fora do introdutor 210 e a parte de extremidade distal 267 é pelo menos parcialmente disposta dentro da segunda parte 215 do volume interno 213, definido pelo introdutor 210. Como descrito acima, o cateter secundário 265 pode ser movido dentro da abertura 217 entre uma primeira posição e uma segunda posição para prender, apertar, torcer, dobrar e/ou de outra forma deformar seletivamente uma parte do cateter secundário 265, que, por sua vez, obstrui, aperta, torce, fecha, veda, etc. o lúmen 268 do cateter secundário 265. Por exemplo, a primeira posição pode ser associada e/ou alinhada com uma primeira parte da abertura 217 possuindo um perímetro maior e/ou diâmetro maior do que um perímetro e/ou diâmetro de uma segunda parte da abertura 217, associada e/ou alinhada com a segunda posição. Dessa forma, um usuário pode manipular o cateter secundário 265 para obstruir o lúmen 268 do cateter secundário 265, dessa forma, limitando, restringindo e/ou substancialmente evitando um fluxo de fluido entre os mesmos.
[00106] Como mostrado na figura 16, a parte de extremidade proximal 266 do cateter secundário 265 é acoplada a e/ou de outra forma inclui um acoplador 269. O acoplador 269 é configurado para acoplar fisicamente e por fluido o cateter secundário 265 a qualquer dispositivo adequado tal como, por exemplo, um reservatório de fluido, fonte de fluido, seringa, retentor de recipiente evacuado (por exemplo, possuindo uma agulha protegida ou configurada para ser acoplada a uma agulha protegida), bomba e/ou similar. A parte de extremidade distal 267 do cateter secundário 265 é pelo menos parcialmente disposta dentro da segunda parte 215 do volume interno 213 definido pelo introdutor 210 e é acoplada à segunda parte 275 do acionador 270. Em algumas modalidades, o cateter secundário 265 pode ter um diâmetro maior do que o cateter 260, de modo que a parte de extremidade proximal 261 do cateter 260 seja pelo menos parcialmente disposta dentro do lúmen 268 definido pelo cateter secundário 265, quando o cateter 260 e o cateter secundário 265 são acoplados à segunda parte 275 do aciona- dor 270. Em algumas modalidades, tal disposição pode, por exemplo, reduzir e/ou substancialmente impedir vazamentos associados com o fluido que flui entre o cateter 260 e o cateter secundário 265. Em algumas modalidades, tal disposição também pode limitar, reduzir e/ou substancialmente evitar a hemólise de um volume de sangue à medida que o volume de sangue flui através do cateter 260 e do cateter se-cundário 265. Dessa forma, quando o acoplador 269 é acoplado a um reservatório de fluido, fonte de fluido, seringa, recipiente evacuado, bomba, etc., o cateter secundário 265 estabelece a comunicação por fluido entre o reservatório, fonte, bomba, etc. e o cateter 260.
[00107] O acionador 270 do dispositivo de transferência 200 é acoplado ao cateter 260 e pode ser movido ao longo de um comprimento do introdutor 210 para transitar o dispositivo de transferência 200 entre sua primeira configuração, na qual o cateter 260 está na primeira posição, e sua segunda configuração, na qual o cateter 260 está na segunda posição. O acionador 270 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, o acionador 270 pode ter um tamanho e formato que são associados com e/ou com base, pelo menos em parte, em um tamanho e/ou formato do introdutor 210.
[00108] Como mostrado nas figuras de 17 a 20, o acionador 270 inclui uma primeira parte 271, uma segunda parte 275, e uma parede 277 se estendendo entre as mesmas. A primeira parte 271 do aciona- dor 270 é pelo menos parcialmente disposta dentro da primeira parte 214 do volume interno 213 definido pelo introdutor 210 e a segunda parte 275 do acionador 270 é disposta dentro da segunda parte 215 do volume interno 213, como descrito acima. A primeira parte 271 do aci- onador 270 inclui um elemento de engate 272. A disposição do acio- nador 270 é tal que o elemento de engate 272 seja disposto fora do introdutor 210 enquanto que o resto da primeira parte 271 está dentro da primeira parte 214 do volume interno 213, definido pelo introdutor 210. Como tal, o elemento de engate 272 pode ser engatado e/ou manipulado por um usuário (por exemplo, por um dedo ou polegar do usuário), para mover o acionador 270 com relação ao introdutor 210. Em algumas modalidades, o elemento de engate 272 pode incluir um conjunto de saliências e/ou qualquer acabamento de superfície adequado que possa, por exemplo, aumentar, a ergonomia do acionador 270 e/ou dispositivo de transferência 200.
[00109] O elemento de engate 272 inclui uma lingueta 273 disposta em ou perto de uma parte de extremidade proximal do elemento de engate 272. A lingueta 273 pode ser qualquer lingueta, trilho, saliência, volume, protuberância, botão, cilindro, elemento deslizante, etc. que se estenda a partir de uma superfície do elemento de engate 272. A lin- gueta 273 é configurada para engatar seletivamente a superfície externa 235 do segundo elemento 230 do introdutor 210. Mais especificamente, a lingueta 273 está em contato com as nervuras 236 formadas pelo segundo elemento 230 e move ao longo de cada nervura sucessiva à medida que o acionador 270 é movido ao longo de um comprimento do introdutor 210.
[00110] Como descrito acima com referência ao conjunto de nervuras 236 do segundo elemento 230, a lingueta 273 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados. Por exemplo, como mostrado na figura 8, a lingueta 273 pode incluir uma superfície substancialmente arredondada que pode ser movida ao longo do conjunto de nervuras 236. Em algumas modalidades, o tamanho e/ou formato da lingueta 273 é baseado, pelo menos em parte, em um tamanho e/ou formato das nervuras 236, de modo que uma área de superfície desejada da lingueta 273 esteja em contato com as nervuras 236, à medida que o acionador 270 é movido com relação ao introdutor 210. Em algumas modalidades, uma quantidade de fricção definida entre o conjunto de nervuras 236 e a lingueta 273 pode ser baseada, pelo menos em parte, em uma área de superfície da lingueta 273 que está em contato com o conjunto de nervuras 236. Ademais, uma quantidade de fricção definida entre o conjunto de nervuras 236 e a lingueta 273 pode ser baseada, pelo menos em parte, em uma posição da lin- gueta 273 com relação a cada nervura. Por exemplo, em algumas mo-dalidades, uma quantidade de fricção definida entre a lingueta 273 e uma nervura pode aumentar à medida que a lingueta 273 se move mais para perto, por exemplo, de uma máxima local e pode diminuir à medida que a lingueta 273 se move para longe da máxima local. Em algumas modalidades, a lingueta 273 pode ter um tamanho e/ou formato que permita que a lingueta 273 se mova com substancialmente menos fricção entre cada nervura adjacente (por exemplo, entre máximas locais adjacentes). Em outras palavras, a disposição da lingueta 273 e do conjunto de nervuras 236 pode permitir uma quantidade desejada de "folga" entre as nervuras adjacentes.
[00111] Com a primeira posição 237 do conjunto de nervuras 236 possuindo um tamanho inferior ao da segunda parte 238 do conjunto de nervuras 236, uma primeira parte ou primeira área de superfície da lingueta 273 pode estar em contato com a primeira parte 237 do conjunto de nervuras 236 e uma segunda parte ou segunda área de superfície da lingueta 273 pode estar em contato com a segunda parte 238 do conjunto de nervuras 236. Dessa forma, a lingueta 273 pode mover ao longo da primeira parte 237 com um primeiro conjunto de características e pode mover ao longo da segunda parte 238 com um segundo conjunto de características, diferente do primeiro conjunto de características. Em algumas modalidades, por exemplo, uma força suficiente para mover a lingueta 273 ao longo da segunda parte 238 do conjunto de nervuras 236 pode ser maior do que uma força, do contrário suficiente para mover a lingueta 273 ao longo da primeira parte 237 do conjunto de nervuras 236. Em algumas modalidades, o movimento da lingueta 273 ao longo da segunda parte 238 do conjunto de nervuras 236 pode resultar, por exemplo, em uma quantidade maior de vibração do acionador 270 do que uma quantidade de vibração resultando, do contrário, do movimento da lingueta 273 ao longo da primeira parte 237 do conjunto de nervuras 236. De forma similar, o formato da lingueta 273 pode ser tal que a lingueta 273 se mova ao longo do conjunto de nervuras 236 na direção distal em resposta a uma força aplicada, que é insuficiente para mover a lingueta 273 ao longo do conjunto de nervuras 236 na direção proximal. Por exemplo, como mostrado na figura 18, a lingueta 273 possui um formato assimétrico, onde uma superfície proximal da lingueta 273 possui uma inclinação maior do que uma inclinação de sua superfície distal.
[00112] Enquanto o elemento de engate 272 e a lingueta 273 são particularmente mostrados e descritos acima, em outras modalidades, um acionador pode incluir um elemento de engate e/ou lingueta possuindo qualquer configuração adequada. Por exemplo, enquanto a lin- gueta 273 é ilustrada como estando disposta em ou perto de uma parte de extremidade proximal do elemento de engate 272, em outras modalidades, um elemento de engate pode incluir uma primeira lingue- ta disposta em ou perto de uma parte de extremidade proximal e uma segunda lingueta disposta em ou perto de uma parte de extremidade distal, cada uma das quais pode estar seletivamente em contato com um conjunto de nervuras disposto em uma superfície externa de um introdutor. Em algumas modalidades, um espaço definido entre uma superfície da parede 277 e uma superfície do elemento de engate 272 pode ser aumentado ou reduzido, o que pode resultar em um aumento ou redução em uma quantidade de percurso do acionador 270 com relação ao introdutor 210 em uma direção além de uma direção axial Isso é, o aumento ou redução no espaço entre a superfície da parede 277 e uma superfície do elemento de engate 272 pode resultar, por exemplo, em um aumento ou redução de uma quantidade pela qual o acionador 270 pode "inclinar" com relação ao introdutor 210. Em outras modalidades, a disposição do elemento de engate 272, lingueta 273, e/ou o conjunto de nervuras 236 do introdutor 210 pode ser modificada, alterada, sintonizada, ajustada e/ou de outra forma mudada de modo que o acionador 270 mova com relação ao introdutor 210 com um conjunto desejado de características. Por exemplo, em algumas modalidades, a disposição do acionador 270 e/ou introdutor 210 pode aumentar ou diminuir uma intensidade na qual o acionador 20 vibra à medida que é movido com relação ao introdutor 210, aumentar ou diminuir a quantidade de força suficiente para mover o acionador 270 com relação ao introdutor 210, aumentar ou diminuir uma quantidade de movimento do acionador 270 com relação ao introdutor 210 em qualquer direção adequada além da direção axial (por exemplo, direção proximal ou direção distal), e/ou similares.
[00113] Como mostrado, por exemplo, nas figuras 19 e 20, a segunda parte 275 possui um formato transversal que é baseado, pelo menos em parte, em um formato transversal da segunda parte 215 do volume interno 213 definida pelo introdutor 210 (por exemplo, pelo menos um formato transversal parcialmente circular). Dessa forma, a superfície interna 223 do primeiro elemento 220 e a superfície interna 233 do segundo elemento 230 podem suportar e/ou orientar a segunda parte 275 do acionador 270 à medida que o acionador 270 move com relação ao introdutor 210. Como mostrado, a segunda parte 275 define uma abertura 276 configurada para receber uma parte de extremidade proximal 261 do cateter 260 e uma parte de extremidade distal 267 do cateter secundário 265. Em algumas modalidades, a parte de extremidade proximal 261 do cateter 260 pode formar um encaixe por fricção com uma superfície interna da segunda parte 275 do acionador 270 quando a parte de extremidade proximal 261 é disposta na abertura 276. De forma similar, a parte de extremidade distal 267 do cateter secundário 265 pode formar um encaixe por fricção com uma superfície interna da segunda parte 275 do acionador 270, quando a parte de extremidade distal 267 é disposta na abertura 276. Como tal, o cateter 260 e o cateter secundário 265 podem ser mantidos em uma posição fixa com relação ao acionador 270 e, dessa forma, mover simultaneamente com o acionador 270, à medida que o aciona- dor 270 é movido com relação ao introdutor 210.
[00114] A parede 277 do acionador 270 acopla a primeira parte 271 do acionador 270 à segunda parte 275 do acionador 270. Como mostrado nas figuras 19 e 20, a parede 277 possui um formato transversal tortuoso que é baseado, pelo menos em parte, no formato transversal tortuoso do volume interno 213 definido pelo introdutor 210. Dessa forma, a primeira parte 271 do acionador 270 pode definir um eixo geométrico que é paralelo a, mas desviado de um eixo geométrico definido pela segunda parte 275 do acionador 270. Em algumas modalidades, por exemplo, a parede 277 pode ter um formato substancialmente de S ou um formato transversal pelo menos parcialmente como um S. Em algumas modalidades, a parede 277 pode formar, por exemplo, uma dogleg ou similar. O formato transversal tortuoso da parede 277 (e, dessa forma, do acionador 270) é tal que a segunda parte 275 do acionador 270 não pode ser visualizada (por exemplo, está fora da linha de visão) através da primeira parte 214 do volume interno 213 definido pelo introdutor 210. De forma similar, o cateter 260 não pode ser visualizado através da primeira parte 214 do volume interno 213 definido pelo introdutor 210 quando o cateter 260 está na primeira posição. Isso é, a geometria do acionador 270 e/ou do introdutor 210 (por exemplo, o formato transversal tortuoso do volume interno 213, a altura e/ou largura do introdutor 210, etc.) é configurada de modo que o cateter 260 seja pelo menos parcialmente isolado dentro da segunda parte 215 do volume interno 213 quando o cateter 260 está na primeira posição. Dessa forma, a estrutura do introdutor 210 e/ou do acionador 260 pode proteger e/ou isolar o cateter 260 de um volume fora do introdutor 210, que, por sua vez, pode limitar e/ou substancialmente evitar a contaminação do cateter 260. Por exemplo, em algumas modalidades, o introdutor 210 e/ou o acionador 270 pode agir como uma "proteção contra espirro" ou similares, configurado para isolar, pelo menos parcialmente, o cateter 260, pelo menos quando o cateter 260 estiver na primeira posição.
[00115] Com referência agora às figuras de 21 a 29, o dispositivo de transferência 200 pode estar na primeira configuração antes do uso e pode ser transitado por um usuário (por exemplo, um médico, enfermeira, técnico, flebotomista, e/ou similares) da primeira configuração (figuras de 21 a 24) para a segunda configuração (figuras de 27 a 29) para dispor pelo menos a parte de extremidade distal 262 do cateter 260 em uma posição distal com relação ao introdutor 210 (por exemplo, dentro de um PIV de permanência interna (não mostrado) ou longe do PIV de permanência interna). O dispositivo de transferência 200 está na primeira configuração quando o cateter 260 é disposto na primeira posição 260 dentro do introdutor 210. Em algumas modalidades, substancialmente todo o cateter 260 é disposto dentro do introdutor 210 quando o cateter 260 está na primeira posição. Em tais modalidades, o introdutor 210 pode incluir a vedação ou similar (como descrito acima) que pode vedar substancialmente a parte de extremidade distal 212 do introdutor 210 para isolar o cateter 260 dentro da segunda parte 215 do volume interno 213. Na modalidade ilustrada nas figuras 22 e 23, no entanto, o cateter 260 é disposto dentro do introdutor 210 e a tranca 240 quando o cateter 260 está na primeira posição. Enquanto a vedação é descrita acima como sendo incluída na parte de extremidade distal 212 do introdutor 210, em outras modalidades, a tranca 240 pode incluir uma vedação ou similar que pode formar uma vedação substancialmente impermeável a fluido com uma superfície interna da tranca 240 que define o lúmen 243. Dessa forma, a vedação disposta dentro da tranca 240 pode isolar o cateter 260 dentro da segunda parte 215 do volume interno 213. Em outras modalidades adicionais, o introdutor 210 e/ou a tranca 240 não precisam incluir uma vedação. Por exemplo, em algumas modalidades, um PIV e/ou um adaptador (por exemplo, conjunto de extensão) acoplado ao PIV pode incluir uma vedação que é transitada de uma configuração fechada para uma configuração aberta quando a tranca 240 é acoplada. Apesar de não mostrado, em algumas modalidades, o cateter 260 pode ser disposto dentro de uma bainha flexível ou similar que pode manter o cateter 260 em um ambiente substancialmente estéril enquanto o cateter 260 está na primeira posição (por exemplo, tal como as modalidades nas quais o introdutor 210 e/ou a tranca 240 não incluem uma vedação).
[00116] O acionador 270 é disposto em uma posição proximal quando o dispositivo de transferência 200 está na primeira configuração, como mostrado na figura 24. Em algumas modalidades, a lingueta 273 da primeira parte 271 do acionador 270 pode ser disposta dentro de um recesso ou entalhe ou de outra forma em contato com uma nervura mais proximal configurada para manter temporariamente o acio- nador 270 na posição proximal até que uma força seja exercida (por exemplo, pelo usuário) para mover o acionador 270 na direção distal. Ademais, como descrito acima, uma parte do cateter secundário 265 é disposta na abertura 217 definida pelo introdutor, de modo que a parte de extremidade distal 267 seja pelo menos parcialmente disposta na segunda parte 215 do volume interno 213 e acoplada à segunda parte 275 do acionador 270 enquanto a parte de extremidade proximal 266 do cateter secundário 265 é disposta fora do introdutor 210 (ver, por exemplo, figuras 21 e 22).
[00117] Com o dispositivo de transferência 200 na primeira configuração, o usuário pode manipular o dispositivo de transferência 200 para acoplar a tranca 240 a um PIV de permanência interna e/ou a um adaptador acoplado ao PIV (por exemplo, um conjunto de extensão ou similar). Por exemplo, em algumas modalidades, o usuário pode exercer uma força suficiente para articular o primeiro braço 243 e o segundo braço 250 da tranca 240 de modo que uma parte do PIV e/ou adaptador possa ser inserida no espaço definido entre os braços 243 e 250 e, por exemplo, a extensão 242. Em algumas modalidades, a extensão 242 pode ser inserida no PIV e/ou adaptador quando a tranca 240 é acoplada. Por exemplo, em algumas modalidades, uma parte da extensão 242 pode ser inserida em um centro ou cesta do PIV e/ou adaptador. Como descrito acima, em algumas modalidades, a extensão 242 que é sufici-entemente longa para dispor pelo menos uma parte da extensão 242 dentro do PIV, por sua vez, suporta e/ou fornece a rigidez estrutural para o PIV. Uma vez que o PIV e/ou adaptador é disposto na posição desejada com relação à tranca 240, o usuário pode remover a força nos braços 243 e 250 da tranca 240, o que, por sua vez, move na direção da extensão 242 até que a lingueta 246 do primeiro braço 243 e a lin- gueta 253 do segundo braço 250 sejam localizadas em contato com uma superfície do PIV e/ou adaptador. Em algumas modalidades, a disposição da tranca 240 é tal que as linguetas 246 e 253 e a extensão 242 formam três pontos de contato com o PIV e/ou adaptador que coletivamente acoplaram a tranca 240 aos mesmos.
[00118] Com o dispositivo de transferência 200 acoplado ao PIV e/ou adaptador, o usuário pode engatar o elemento de engate 272 da primeira parte 271 do acionador 270 para mover o acionador 270 com relação ao introdutor 210, o que, por sua vez, move o cateter 260 da primeira posição (por exemplo, disposta dentro do introdutor 210) na direção da segunda parte. Dessa forma, o cateter 260 é movido através da segunda parte 215 do volume interno 213 e o lúmen 255 da tranca 240 e, como tal, pelo menos a parte de extremidade distal 262 do cateter 260 é disposta fora de e longe da tranca 240, como indicado pela seta CC na figura 25. Em algumas modalidades, a disposição do lúmen 255 da tranca 240 e do cateter 260 pode ser tal que uma superfície interna da tranca 240, definindo o lúmen 255, contate, suporte e/ou, de outra forma, oriente o cateter 260 à medida que o cateter 260 é movido na direção distal para a segunda posição. Ademais, em algumas modalidades, mover o cateter 260 da primeira posição para a segunda posição pode servir para transitar a vedação (por exemplo, disposta na tranca 240) de uma configuração fechada ou vedada para uma configuração aberta. Em outras modalidades, o usuário pode manipular o dispositivo de transferência 200 (por exemplo, antes de mover o cateter 260 da primeira posição) para transitar a vedação da configuração vedada para a configuração aberta. Por exemplo, em algumas modalidades, o usuário pode aumentar uma pressão dentro de pelo menos uma parte do dispositivo de transferência 200 (por exemplo, o cateter 260 e/ou a tranca 240) além de um limite predeterminado para transitar a vedação para a configuração aberta. Em algumas modalidades, a vedação pode ser uma válvula de via singular (por exemplo, uma válvula ou vedação de pressão positiva) que pode ser transitada da configuração vedada para a configuração aberta, por exemplo, quando uma pressão exercida em uma parte proximal da vedação excede uma pressão exercida em uma parte distal da vedação (por exemplo, pressão venosa exercida na vedação).
[00119] Como descrito acima, a disposição do acionador 270 e do introdutor 210 é tal que avançar o acionador 270 com relação ao introdutor 210 avança a lingueta 273 ao longo da superfície externa 235 e, mais especificamente, o conjunto de nervuras 236 do segundo elemento 230 do introdutor 210. Como mostrado, por exemplo, na figura 26, a lingueta 273 está em contato com o conjunto de nervuras 236, que pode produzir uma vibração do acionador 270 à medida que o acionador 270 é movido com relação ao introdutor 210. Em alguns casos, a vibração do acionador 270 pode produzir, por exemplo, uma saída háptica, tátil e/ou audível que pode fornecer uma indicação associada com uma posição da parte de extremidade distal 262 do cateter 260 com relação ao introdutor 210, tranca 240 e/ou PIV. Por exemplo, em algumas modalidades, a lingueta 273 do acionador 270 e o conjunto de nervuras 236 podem produzir coletivamente um som de "clique" à medida que a lingueta 273 move além de cada nervura. Em algumas modalidades, o introdutor 210 pode incluir indícios ou similares que possam indicar para o usuário a posição relativa da parte de extremidade distal 262 do cateter 260. Em outras modalidades, a quantidade de vezes em que o acionador 270 vibrou devido a ser movido com relação ao número de nervuras pode ser associado com e/ou de outra forma fornecer uma indicação da posição relativa da parte de extremi-dade distal 262 do cateter 260.
[00120] Em alguns casos, o usuário pode parar de mover o aciona- dor 270 com relação ao introdutor 210 com base na saída háptica, tátil e/ou audível indicando uma colocação desejada da parte de extremidade distal 262 do cateter 260 com relação ao PIV (por exemplo, a segunda posição). Em outras palavras, o cateter 260 pode ser colocado na segunda posição antes de o acionador 270 ser avançado, por exemplo, para uma posição mais distal. Como descrito em detalhes adicionais aqui, o cateter 260 é disposto na segunda posição quando a parte de extremidade distal 262 do cateter 260 é colocada em uma posição desejada relativa com uma parte de extremidade distal do PIV. Em alguns casos, por exemplo, uma extremidade distal do cateter 260 pode ser substancialmente nivelada com uma extremidade distal do PIV, quando o cateter 260 está na segunda posição. Em outros casos, a extremidade distal do cateter 260 pode se estender por uma distância predeterminada além da extremidade distal do PIV (por exemplo, distante da extremidade distal do PIV). Em outros casos adicionais, a extremidade distal do cateter 260 pode ser disposta dentro do PIV (por exemplo, perto da extremidade distal do PIV) quando o cateter 260 está na segunda posição.
[00121] Como mostrado nas figuras de 27 a 29, em alguns casos, o cateter 260 pode estar na segunda posição quando o acionador 270 estiver em uma posição mais distal. Dessa forma, a superfície distal do cateter 260 é posicionada dentro da veia a uma distância predeterminada além da superfície distal do cateter 260. Em alguns casos, colocar a superfície distal do cateter 260 a uma distância predeterminada e/ou desejada da superfície distal do PIV pode, por exemplo, colocar a superfície distal do cateter 260 em uma posição dentro de uma veia que seja substancialmente livre de resíduos (por exemplo, fibri- na/coágulos de sangue) que, do contrário, cercam a parte da extremidade distal do PIV.
[00122] Em alguns casos, o PIV de permanência interna pode obstruir, substancialmente, pelo menos uma parte da veia dentro da qual o PIV é disposto. Como tal, PIVs são frequentemente adequados para distribuir um fluido em vez de aspirar sangue. O sistema venoso, no entanto, é um sistema de capacitância e, dessa forma, redireciona o fluxo de sangue através de uma veia diferente (por exemplo, forma uma ultrapassagem em torno da obstrução ou obstrução substancial). Ademais, a estrutura venosa alternativa reúne tipicamente a veia na qual o PIV está disposto a uma distância determinada a jusante do PIV e, dessa forma, distribui pelo menos parte do fluxo de sangue que, do contrário, estaria fluindo através da veia na qual o PIV está disposto. De forma similar, as veias possuem tipicamente muitos vasos ramificados acoplados que, de forma similar, distribuem um fluxo de sangue para a veia dentro da qual o PIV está disposto.
[00123] Como tal, em alguns casos, a distância predeterminada e/ou desejada entre a superfície distal do cateter 260 e a superfície distal do PIV pode ser suficiente para colocar a superfície distal do ca- teter 260 a jusante de um ou mais vasos ramificados em comunicação por fluido com a veia dentro da qual o PIV está disposto. Em outras palavras, a superfície distal do cateter 260 pode se estender além da superfície distal do cateter 260, de modo que pelo menos um vaso ramificado seja disposto entre a superfície distal do cateter 260 e a superfície distal do PIV quando o cateter 260 está na segunda posição. Portanto, com o lúmen 263 do cateter 260 se estendendo através da parte de extremidade proximal 261 e da parte de extremidade distal 262 do cateter 260, colocar a superfície distal do cateter 260 a uma distância predeterminada e/ou desejada da superfície distal do PIV coloca o lúmen 263 do cateter 260 em comunicação por fluido com uma parte da veia que recebe um fluxo de sangue substancialmente não obstruído ou irrestrito (por exemplo, não obstruído pelo PIV e/ou resíduos associados com a permanência interna do PIV).
[00124] Em alguns casos, por exemplo, a distância predeterminada e/ou desejada pode ser de entre cerca de 0,0 milímetros (por exemplo, as superfícies distais estão niveladas) e cerca de 100 milímetros (mm). Em outras modalidades, a distância predeterminada e/ou desejada pode ser de entre cerca de 10 mm e cerca de 90 mm, entre cerca de 20 mm e cerca de 80 mm, entre cerca de 30 mm e cerca de 70 mm, entre cerca de 30 mm e cerca de 60 mm, entre cerca de 40 mm e cerca de 50 mm, ou entre qualquer outra faixa adequada ou subfaixas das mesmas. Em algumas modalidades, por exemplo, o dispositivo de transferência 200 pode ser configurado de modo que o acionador 270 possa mover por cerca de 95 mm ao longo do introdutor 210 (por exemplo, o dispositivo de transferência 200 possui um passo de 95 mm) para posicionar a superfície distal do cateter 260 em torno de 40 mm além da superfície distal do PIV ao qual o dispositivo de transferência 200 é acoplado. Em outras modalidades, por exemplo, o dispo-sitivo de transferência 200 pode ter um passo de 47 mm que posiciona a superfície distal do cateter 260 cerca de 20 mm além da superfície distal do PIV ao qual o dispositivo de transferência 200 é acoplado. Em outras modalidades adicionais, o dispositivo de transferência 200 pode ter qualquer comprimento de passo adequado para posicionar a superfície distal do cateter 260 a uma distância predeterminada e/ou desejada com relação à superfície distal do PIV.
[00125] Apesar de a distância predeterminada e/ou desejada ser descrita acima como sendo uma distância positiva, isso é, a superfície distal do cateter 260 é distal com relação à superfície distal do PIV, em outras modalidades, a distância predeterminada e/ou desejada pode ser associada com a superfície distal do cateter 260 estando em uma posição proximal com relação à superfície distal do PIV (por exemplo, uma distância negativa). Por exemplo, em alguns casos, a distância predeterminada e/ou desejada pode ser de cerca de 0,0 mm (por exemplo, as superfícies distais estão niveladas) a cerca de - 50 mm, entre cerca de - 10 mm e cerca de - 40 mm, entre cerca de - 20 mm e cerca de - 30 mm, ou entre qualquer outra faixa adequada ou subfai- xas da mesma. Em alguns casos, a distância predeterminada e/ou desejada pode ser inferior a -50 mm (por exemplo, a superfície distal do cateter 260 está mais perto da superfície distal do PIV do que 50 mm).Em alguns casos, o cateter 260 pode ser localizado na segunda posição de modo que a parte de extremidade distal 262 do cateter 260 permaneça dentro do PIV em uma posição distal, por exemplo, para torcer ou similar. Por exemplo, em alguns casos, os PIVs de permanência interna podem possuir uma ou mais partes que são torcidas de tal como uma parte do PIV onde o cateter intravenoso periférico acopla a um centro. Em tais casos, a distância predeterminada e/ou desejada pode ser tal que a superfície distal do cateter 260 seja distal para a parte do PIV que forma a torção (por exemplo, onde o cateter intravenoso periférico acopla ao centro). Em tais casos, colocar a superfície distal do cateter 260 longe da parte torcida do PIV, mas permanecendo dentro do PIV, pode resultar em um percurso de fluxo de fluido suficientemente irrestrito para permitir que o sangue seja aspirado através do cateter 260.
[00126] Com o cateter 260 na segunda posição (por exemplo, com o dispositivo de transferência 200 na segunda configuração ilustrada, por exemplo, nas figuras 25 e 26 ou figuras de 27 a 29), o usuário pode estabelecer a comunicação por fluido entre um reservatório de fluido, fonte de fluido, seringa e/ou similares e o cateter 260. Por exemplo, como descrito acima, em algumas modalidades, o usuário pode acoplar fisicamente e por fluido o acoplador 269 do cateter secundário 265 a um reservatório de fluido, fonte de fluido, seringa e/ou similares. Apesar de descrito como estabelecendo a comunicação por fluido entre o cateter 260 e o reservatório de fluido ou fonte de fluido depois de se colocar o cateter 260 na segunda posição, em outras modalidades, o usuário pode estabelecer a comunicação por fluido entre o cateter 260 e o reservatório de fluido ou fonte de fluido antes de mover o acio- nador 270 com relação ao introdutor 210. Com o cateter 260 em comunicação por fluido com o reservatório de fluido e/ou fonte de fluido, o dispositivo de transferência 200 pode, então, transferir um fluido do paciente ou transferir um fluido para o paciente através do cateter 260 que se estende através e além do PIV. Por exemplo, em alguns casos, o usuário pode acoplar fisicamente ou por fluido o dispositivo de transferência 200 a um reservatório de fluido, recipiente evacuado, seringa e/ou similares e, então, pode aspirar um volume de sangue da veia com base, pelo menos em parte, na disposição da superfície distal do cateter 260 a uma distância predeterminada e/ou desejada além da superfície distal do PIV.
[00127] Em outros casos, o usuário pode acoplar fisicamente ou por fluido o dispositivo de transferência 200 a uma fonte de fluido ou similar e, então, pode distribuir um volume de fluido a partir da fonte de fluido para uma parte da veia em uma posição a jusante do PIV que recebe um fluxo de sangue substancialmente desinibido e/ou irrestrito. Em alguns casos, a disposição da superfície distal do cateter 260 a uma distância predeterminada e/ou desejada além da superfície distal do PIV, por exemplo, pode reduzir o dano em potencial associado com a infusão de drogas cáusticas. Por exemplo, pelo posicionamento da superfície distal do cateter 260 dentro de uma parte da veia que recebe um fluxo de sangue que, do contrário, seria inibido e/ou restringido pelo PIV de permanência interna, a droga cáustica pode entranhar no fluxo de sangue e ser distribuída para o local alvo. Como tal, um volume de droga cáustica não é retido dentro dos resíduos ou de outra forma depositado em uma posição dentro da veia que recebe pouco fluxo sanguíneo.
[00128] Em alguns casos, uma vez que uma quantidade desejada de sangue é coletada e/ou uma vez que o volume desejado de uma droga tenha sido distribuído para o paciente, o usuário pode mover o acionador 270 na direção proximal, colocando, assim, o dispositivo de transferência 200 em uma terceira configuração (utilizada). Na terceira configuração, o cateter 260 pode ser disposto dentro do introdutor 210 (por exemplo, distante da vedação ou similar) e isolado nesse local. Por exemplo, em algumas modalidades, o acionador 270 pode ser localizado em sua posição mais proximal, na qual o cateter 260 está na primeira posição. Ademais, uma vez que o acionador 270 e o cateter 260 estão na posição desejada, o usuário pode, por exemplo, manipular o cateter secundário 265 dentro da abertura 217, de modo que uma superfície do introdutor 210, que define a parte menor da abertura 217, contate e prenda o cateter secundário 265. Como tal, o lúmen 268 do cateter secundário 265 pode ser substancialmente obstruído, bloqueado, apertado, etc. para limitar e/ou impedir substancialmente um fluxo de fluido através do mesmo. Em alguns casos, fixar o cateter secundário 265 como descrito, por exemplo, pode reduzir e/ou substancialmente evitar que o fluido vaze através do cateter secundário 265. Em alguns casos, o dispositivo de transferência 200 pode, então, ser desa- coplado do reservatório de fluido, fonte de fluido, seringa, etc. e descartado com segurança.
[00129] A figura 30 é um fluxograma ilustrando um método 10 de utilização de um dispositivo de transferência de fluido para transferir um fluido através de uma linha intravenosa periférica, de acordo com uma modalidade. O método inclui acoplar uma tranca do dispositivo de transferência de fluido a uma linha intravenosa periférica de permanência interna (PIV), em 11. O dispositivo de transferência de fluido pode ser qualquer dispositivo adequado configurado para transferência de fluido através de um PIV. Por exemplo, nessa modalidade, o dispositivo de transferência de fluido pode ser substancialmente similar ao dispositivo de transferência de fluido 200 descrito acima com referência às figuras de 3 a 29. Como tal, o dispositivo de transferência de fluido inclui um introdutor acoplado à tranca, um cateter disposto de forma móvel no introdutor, e um acionador acoplado ao cateter e em contato com uma superfície externa do introdutor. Em algumas moda- lidades, o introdutor inclui um primeiro elemento e um segundo elemento que formam, coletivamente, o introdutor. Em tais modalidades, o segundo elemento pode ter uma superfície externa que define um conjunto de nervuras ou similares, como descrito acima com referência ao segundo elemento 230 nas figuras de 7 a 12. Dessa forma, o acio- nador pode contatar as nervuras formadas pelo segundo elemento do introdutor. Ademais, como descrito acima com referência ao dispositivo de transferência 200, o introdutor pode definir um volume interno possuindo um formato transversal tortuoso configurado para isolar pelo menos parcialmente o cateter disposto no volume interno de um volume externo do introdutor.
[00130] Com a tranca acoplada ao PIV (e/ou um adaptador acoplado ao PIV), o acionador é movido com relação ao introdutor para avançar o cateter de uma primeira posição, na qual o cateter é disposto dentro de pelo menos um dentre um volume interno definido pelo introdutor ou a tranca, na direção de uma segunda posição, na qual pelo menos uma parte do cateter é disposta além de pelo menos uma parte do PIV, em 12. Dessa forma, o cateter pode ser avançado, por exemplo, na direção distal. Em algumas modalidades, a tranca pode incluir uma superfície interna que define um lúmen configurado para receber o cateter à medida que o cateter é movido na direção da segunda posição. Em algumas modalidades, a superfície interna da tranca pode contatar, suportar, e/ou de outra forma orientar o cateter à medida que o cateter é movido na direção distal na direção da segunda posição.
[00131] Como descrito acima com referência ao dispositivo de transferência 200 em algumas modalidades, a disposição do acionador e do introdutor é tal que avançar o acionador com relação ao introdutor avança uma parte do acionador ao longo das nervuras formadas pela superfície externa do introdutor. Em algumas modalidades, mover o acionador ao longo das nervuras pode produzir uma vibração do acio- nador, o que, por sua vez, pode produzir, por exemplo, uma saída háp- tica, tátil e/ou audível. Dessa forma, uma indicação associada com uma posição de uma parte de extremidade distal do cateter à medida que o acionador move o cateter da primeira posição na direção da segunda posição é fornecida para o usuário, em 13. Por exemplo, em algumas modalidades, o acionador e o conjunto de nervuras podem produzir coletivamente um som de "clique", uma vibração háptica, e/ou similares. Em algumas modalidades, o introdutor pode incluir indícios ou similares que podem indicar para o usuário a posição relativa da parte de extremidade distal do cateter. Em outras modalidades, a quantidade de vezes em que o acionador vibrou devido ao fato de ser movido ao longo das nervuras pode ser associado com e/ou de outra forma, fornecer uma indicação da posição relativa da parte de extremidade distal do cateter.
[00132] Com base pelo menos em parte na indicação, o cateter é colocado na segunda posição, de modo que a parte de extremidade distal do cateter seja disposta a uma distância predeterminada e/ou desejada além de pelo menos uma parte do PIV (por exemplo, além de uma superfície distal do PIV), em 14. Por exemplo, o cateter pode ser colocado na segunda posição depois de mover o acionador por pelo menos uma parte do comprimento do introdutor. Em algumas modalidades, o cateter pode ser disposto na segunda posição quando o acionador é localizado em uma posição mais distal. Como descrito acima com referência ao dispositivo de transferência 200, em alguns casos, a distância predeterminada e/ou desejada além da parte do PIV pode posicionar uma superfície distal do cateter dentro de uma parte da veia que está substancialmente livre de resíduos (por exemplo, fi- brina/coágulos sanguíneos) que cercam uma parte de extremidade distal do PIV. De forma similar, em alguns casos, dispor a parte de ex- tremidade distal do cateter a uma distância predeterminada e/ou desejada, por exemplo, da parte de extremidade distal do PIV pode colocar o lúmen do cateter em comunicação por fluido com uma parte da veia que recebe um fluxo de sangue substancialmente desobstruído ou irrestrito (por exemplo, desobstruído pelo PIV e/ou resíduos associados com a permanência interna do PIV), como descrito em detalhes acima. Dessa forma, um usuário pode acoplar o dispositivo de transferência para um reservatório de fluido e/ou fonte de fluido para transferir fluido de e/ou para, respectivamente, o paciente.
[00133] As figuras de 31 a 34 ilustram um dispositivo de transferência de fluido 300 de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 300 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequado. Em algumas modalidades, o dispositivo de transferência de fluido 300 (também referido como "dispositivo de transferência") pode ser similar a e/ou substancialmente igual ao dispositivo de transferência 200 descrito em detalhes acima com referência às figuras de 3 a 30. De acordo, partes e/ou aspectos do dispositivo de transferência 300 não são descritos em detalhes adicionais aqui e devem ser considerados substancialmente similares em forma e/ou função a partes e/ou aspectos correspondentes do dispositivo de transferência 200 a menos que explicitamente descrito o contrário.
[00134] Como mostrado na figura 31, o dispositivo de transferência 300 inclui um introdutor 310, um cateter 360 e um acionador 370. O introdutor 310 inclui uma parte de extremidade proximal 311 e uma parte de extremidade distal 312 e define um volume interno 313. A parte de extremidade distal 312 do introdutor 310 inclui e/ou é acoplada a uma tranca 340 configurada para acoplar o introdutor 310 a um PIC localizado e/ou de permanência interna (não mostrado). Como descrito acima com referência ao introdutor 210, o introdutor 310 possui uma superfície externa que inclui e/ou forma um conjunto de nervuras 336 disposto ao longo de um comprimento do introdutor 310. As nervuras 336 são configuradas para engatar e/ou contatar uma parte do aciona- dor 370, como descrito em maiores detalhes aqui. Dessa forma, o introdutor 310 pode ser similar e e/ou substancialmente igual ao introdutor 210 descrito em detalhes acima com referência a, por exemplo, figuras de 3 a 12.
[00135] O cateter 360 é acoplado ao acionador 370 e é disposto de forma móvel dentro do introdutor 310. Adicionalmente, pelo menos uma parte do cateter 360 pode ser disposta de forma móvel em um lúmen definido pela tranca 340. O cateter 360 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, o cateter 360 pode ser substancialmente similar ao cate- ter 260 descrito em detalhes acima. De acordo, o cateter 360 não será descrito em maiores detalhes aqui.
[00136] O acionador 370 pode ter qualquer formato, tamanho e/o configuração adequados. Como mostrado nas figuras 31 e 32, o acio- nador 370 inclui uma primeira parte 371 e uma segunda parte 375, e uma parede 377 disposta entre as mesmas. A primeira parte 371 do acionador 370 é configurada para acoplar de forma móvel ao introdutor 310. A segunda parte 375 do acionador 370 é configurada, para acoplar a uma parte de extremidade proximal do cateter 360 e uma parte de extremidade distal de um cateter secundário 365 (figura 31). A disposição do cateter 360, do cateter secundário 365, e do acionador 370 é tal que um lúmen do cateter 360 está em comunicação por fluido com um lúmen do cateter secundário 365 para permitir que o fluido flua entre os mesmos, como descrito acima com referência à disposição do cateter 260, do cateter secundário 265, e do acionador 270.
[00137] A primeira parte 371 do acionador 370 inclui uma lingueta 373 que se estende a partir de uma superfície interna da primeira parte 371 para contatar uma superfície externa do introdutor 310. Por exem- plo, a lingueta 373 pode ser uma protuberância, volume, saliência, botão, etc. configurado para contatar o conjunto de nervuras 336 formado ao longo da superfície externa do introdutor 310. Na modalidade ilustrada nas figuras de 31 a 34, o acionador 370 é disposto e um ângulo com relação ao introdutor 310 como resultado do contato da lingueta 373 com o conjunto de nervuras 336. Isso é, o contato entre a lingueta 373 que se estende a partir da superfície interna da primeira parte 371 e o conjunto de nervuras 336 inclina, articula, angula e/ou de outra forma desloca pelo menos uma parte do acionador 370 de modo que um eixo geométrico longitudinal L1 do acionador 370 não seja paralelo a um eixo geométrico longitudinal L2 do introdutor 310, como mostrado na figura 32. Dessa forma, uma primeira força F1 é exercida em uma parte de extremidade proximal do acionador 370 em uma primeira direção e uma segunda força F2 é exercida em uma parte de extremidade distal do acionador 370 em uma segunda direção (por exemplo, uma força igual e oposta). Dessa forma, com a segunda parte 375 do acionador 370 acoplada à parte de extremidade proximal do cateter 360 e com uma parte do cateter 360 (por exemplo, pelo menos uma parte de extremidade distal do cateter 360) disposta no lúmen da tranca 340, a disposição e/ou orientação angulada do acionador 370 resulta em uma tensão aplicada ao longo de um comprimento do cateter 360 disposto entre o acionador 370 e a tranca 340. Como mostrado na figura 31, a tensão aplicada ao longo do comprimento do cateter 360 pode ser suficiente para arquear, dobrar, desviar, deformar, agarrar e/ou de outra forma reconfigurar pelo menos uma parte do cateter 360 disposto entre o acionador 370 e a tranca 340. Em outras palavras, angular ou inclinar o acionador 370 resulta em um pré-carregamento do cateter 360 (por exemplo, tensão pré-carregada).
[00138] Como descrito em detalhes acima com referência ao dispositivo 200, o acionador 370 pode ser movido ao longo de e/ou com re- lação ao introdutor 310 para mover o cateter 360 entre uma primeira posição (por exemplo, uma posição proximal) e uma segunda posição (por exemplo, uma posição distal). Em alguns casos, a disposição do acionador 370 e do cateter 360 pode resultar em um "agarre" do dispositivo 300 à medida que o acionador 370 é avançado ao longo do introdutor 310. Por exemplo, um usuário pode exercer uma força na primeira parte 371 do acionador para mover o acionador 270 em uma direção distal com relação ao introdutor 310, o que, por sua vez, move o cateter 360 na direção de sua segunda posição (por exemplo, a posição distal), como indicado pela seta DD na figura 33. Em alguns casos, no entanto, o cateter 360 (por exemplo, a extremidade distal do cateter 360) pode encontrar ou impactar uma obstrução ou similar que prejudica ou impede o movimento distal adicional do cateter 360. Em tais casos, o pré-carregamento do cateter 360 resultante da angulação do acionador 370 (descrita acima) produz uma elevação de concentração de tensão ou similar ao longo do comprimento do cateter 360 disposto entre o acionador 370 e a tranca 340. Dessa forma, com a extremidade distal do cateter 360 em contato com a obstrução, a força exercida pelo usuário na primeira parte 371 do acionador 370 (por exemplo, na direção DD) resulta em um "agarre" (por exemplo, desvio, deformação, dobra, arqueamento, etc.) do cateter 360. Por exemplo, em algumas modalidades, uma parte do cateter 360 pode dobrar, deformar, desviar e/ou mover através de uma parte do volume interno 313 (por exemplo, uma parte do volume interno 313 que recebe, por exemplo, a parede 377 do acionador 370) para uma configuração "agarrada", como mostrado nas figuras 33 e 34.
[00139] Em alguns casos, o agarrar do cateter 360 pode fornecer ao usuário uma indicação de que o movimento do cateter 360 foi obstruído e/ou prejudicado de alguma forma. Por exemplo, em algumas modalidades, o introdutor 310 pode ser formado a partir de um materi al substancialmente transparente que pode permitir que um usuário visualize uma situação e/ou configuração do cateter 360. Em algumas modalidades, o agarrar e/ou deformação do cateter 360 pode ser tal que uma parte do cateter 360 impacte uma superfície interna do introdutor 310, o que, por sua vez, pode produzir uma indicação audível (por exemplo, um "clique") e/ou indicação háptica de que o cateter 360 está na configuração agarrada (por exemplo, que o movimento do ca- teter 360 foi prejudicado ou bloqueado).
[00140] Em alguns casos, o agarrar do cateter 360 pode fornecer e/ou pode formar um mecanismo de alívio automático ou similar que pode facilitar o avanço do cateter 360 além de uma obstrução. Por exemplo, em alguns casos, depois que o cateter 360 é agarrado (isso é, deformado como mostrado nas figuras 33 e 34), o usuário pode reduzir e/ou remover a força exercida no acionador 370 (por exemplo, na direção DD), o que, por sua vez, pode permitir que o cateter 360 seja pelo menos parcialmente reconfigurado. Em alguns desses casos, a parte de extremidade distal do cateter 360 pode mover além de e/ou através da obstrução ou similar à medida que o cateter 360 reconfigura. Por exemplo, em alguns casos, a extremidade distal do cateter 360 pode contatar e/ou impactar uma parede (por exemplo, uma parede torcida) ou estrutura de um PIV, centro PIV, conjunto de extensão, e/ou similares, à medida que o cateter 360 é avançado na direção distal. Esse contato e/ou impacto, por sua vez, pode resultar em um agarre do cateter 360 (como descrito acima). Em tais casos, reduzir e/ou remover a força exercida na primeira parte 371 do acionador 370 permite que o cateter 360 reconfigure e/ou transite na direção de uma configuração não agarrada, onde a parte de extremidade distal do ca- teter 360 move além da parede de obstrução e/ou estrutura de uma forma segura, controlada e/ou predeterminada. Como tal, o agarre do cateter 360 pode fornecer um mecanismo de correção automática ou similar permitindo que o cateter 360 se "solte" em resposta a uma redução da força, que, por sua vez, permite que a extremidade distal do cateter 360 mova ao longo de e/ou além de uma obstrução.
[00141] Em outros casos, o cateter 360 pode permanecer em uma configuração agarrada quando a força exercida no acionador 370 é reduzida e/ou removida. Em tais casos, o usuário pode, por exemplo, manipular pelo menos um dentre um dispositivo 300 e/ou uma parte do paciente para "soltar" o cateter 360. Por exemplo, em alguns casos, o cateter 360 pode ser inserido através de um PIV de permanência interna e dentro da veia do braço de um paciente. Em tais casos, a extremidade distal do cateter 360 pode impactar uma torção ou similares no cateter PIV de permanência interna (por exemplo, frequentemente em ou perto do local de inserção de cateter PIV), o que, por sua vez, pode transitar o cateter 360 para a configuração agarrada, como des-crito acima. Ademais, em alguns casos, o cateter 360 pode permanecer na configuração agarrada a despeito da redução e/ou remoção da força exercida no acionador 370. Como tal, o usuário pode, por exemplo, manipular o braço do paciente e/ou pode manipular o dispositivo 300 (acoplado ao PIV) com relação ao braço do paciente para mover e/ou reconfigurar o PIV com relação à veia na qual o PIV e o cateter 360 são dispostos. Em alguns casos, depois de manipular o braço do paciente e/ou de outra forma reconfigurar o dispositivo 300 e/ou PIV com relação à veia, o cateter 360 pode transitar para a configuração não agarrada.
[00142] Em algumas modalidades, o agarrar do cateter 360 e/ou dispositivo 300 pode operar para limitar uma força associada com o impacto em uma obstrução. Por exemplo, em alguns casos, o cateter 360 pode ser avançado através de pelo menos uma parte de uma linha intravenosa periférica de permanência interna (PIV) na direção de uma veia. À medida que o cateter 360 é avançado para dentro e/ou através do PIV, pode ser desejável se reduzir ou limitar uma força associada com a extremidade distal do cateter 360 que impacta uma estrutura interna do PIV ou similares. Como tal, o agarrar do cateter 360 em resposta à extremidade distal do cateter 360 impactar a estrutura interna do PIV (e/ou qualquer outra estrutura tal como uma estrutura interna de um conjunto de extensão, uma parede de veia ou outra estrutura venosa, etc.), pode agir para limitar a força exercida no mesmo. Isso é, o agarrar do cateter 360, absorve, redireciona e/ou de outra forma distribui pelo menos uma parte da força, do contrário associada com a extremidade distal do cateter 360, impactando a estrutura. Dessa forma, o agarrar do cateter 360 pode reduzir e/ou substancialmente evitar danos ao cateter 360, à estrutura do PIV ou conjunto de extensão, a uma parede da veia, e/ou similares, que podem, do contrário, ocorrer resultando de um impacto com a extremidade distal do cateter 360.
[00143] Em algumas modalidades, o cateter 360 disposto dentro do introdutor 310 pode ser configurado para agarrar, dobrar, flexionar, arquear e/ou de outra forma reconfigurar de uma forma predeterminada e/ou previsível, que pode permitir uma "sintonia" ou controle de um ou mais parâmetros, características, dinâmicas, etc. do dispositivo 300. Por exemplo, em algumas modalidades, o cateter 360 pode ser orientado quando em uma primeira configuração (por exemplo, uma configuração proximal ou solta). Nessa configuração, a quantidade de orientação pode ser aumentada ou reduzida pelo aumento ou redução, respectivamente, de um ângulo do acionador 370 com relação ao in-trodutor 310 (como descrito acima). O aumento ou redução na quantidade de orientação pode resultar em um aumento ou redução, respectivamente, em uma quantidade de tensão pré-carregada e/ou força ao longo de uma parte do cateter 360, que, por sua vez, pode aumentar ou reduzir, respectivamente, uma probabilidade ou facilidade para que o cateter 360 transite da configuração solta para a configuração agarrada.
[00144] Em alguns caso a forma na qual o cateter 360 é agarrado pode ser controlada e/ou "sintonizada". Por exemplo, como descrito acima, o cateter 360 pode estar em uma configuração orientada ou arqueada quando não agarrado. Em resposta ao impacto a uma obstrução, o cateter 360 pode transitar da configuração não agarrada para a configuração agarrada de modo que o cateter 360 desvie de uma forma sinusoidal (por exemplo, curvilínea, substancialmente em formato de S, etc.), como mostrado na figura 33. Em alguns casos, força adicional exercida no acionador 370 pode resultar em uma dobra ou desvio do cateter de modo que uma parte do cateter mova através da segunda parte 315 do volume interno 313 do introdutor 310 (por exemplo, uma parte vertical ou similar) e para dentro da primeira parte 314 do volume interno 313 do introdutor (por exemplo, uma parte horizontal ou similar), como indicado pela seta EE na figura 34. Ademais, em algumas modalidades, uma parte do cateter 360 pode desviar, dobrar e/ou agarrar de modo que a parte do cateter 360 se estenda através da primeira parte 314 do volume interno 313 a ser disposto fora do introdutor 310. Dessa forma, em algumas modalidades, o cateter 360 pode ter e/ou pode experimentar um desvio de quatro estágios quando transitado a partir da configuração solta para a configuração agarrada. Em outras modalidades, a faixa de movimento do cateter 360 permanece na segunda parte 315 do volume interno 313 ou na primeira parte 314 do volume interno 313 (por exemplo, o cateter 360 pode ser movido através de um desvio de dois estágios ou um desvio de três estágios, respectivamente). Como tal, o cateter 360 e/ou o dispositivo 300 pode ser configurado para agarrar de uma forma predeterminada, desejada e/ou previsível, o que, por sua vez, pode mudar, ajustar, sintonizar e/ou de outra forma controlar uma ou mais características asso- ciadas com a inserção do cateter 360 através do PIV de permanência interna e para dentro de uma veia.
[00145] Como descrito acima com referência ao dispositivo 200, avançar o acionador 370 com relação ao introdutor 310 resulta na lin- gueta 373 da primeira parte 371 do acionador 370 ser movida ao longo do conjunto de nervuras 336. Em alguns casos, o movimento da lin- gueta 373 ao longo do conjunto de nervuras 336 pode fornecer um usuário com retorno háptico ou similar associado com a movimentação do cateter 360 entre a primeira e a segunda posições. Adicionalmente, em alguns casos, a vibração do acionador 370 resultando da lingueta 373 ser movida ao longo do conjunto de nervuras 336 pode, da mesma forma, resultar em uma vibração do cateter 360. Em alguns casos, a vibração do cateter 360, enquanto pelo menos parcialmente disposto em uma veia, pode resultar em uma vasodilatação ou vasorrelaxamen- to da veia, o que, por sua vez, pode aumentar o diâmetro da veia. O aumento no diâmetro da veia e/ou uma redução em uma quantidade de restrição da veia pode, por exemplo, permitir o acesso aumentado a partes da veia e/ou fluxo sanguíneo aumentado através da veia, o que, por sua vez, pode resultar em uma melhor transferência de fluido (por exemplo, sangue) da veia através do cateter 360 pelo menos parcialmente disposto aí.
[00146] As figuras 35 e 36 são ilustrações esquemáticas de um dispositivo de transferência de fluido 400 de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 400 pode ser qualquer dispositivo de transferência de fluido tal como os descritos aqui. Por exemplo, o dispositivo de transferência de fluido 400 pode ser substancialmente igual na forma e/ou função que o dispositivo de transferência de fluido 200 descrito acima com referência às figuras 3 a 29. Dessa forma, enquanto partes relevantes do dispositivo de transferência de fluido 400 são identificadas nas figuras 35 e 36, o dispositivo de transferência de fluido 400 não está limitado a isso e deve ser considerado substancialmente igual ao dispositivo de transferência de fluido 200 a menos que seja explicitamente indicado o contrário. Por exemplo, o dispositivo de transferência de fluido 400 (também referido aqui como "dispositivo de transferência" ou "dispositivo") inclui um introdutor 410 possuindo uma parte de extremidade proximal 411 e uma parte de extremidade distal 412. Como descrito acima com referência ao dispositivo de transferência 200, o dispositivo 400 também inclui um cateter disposto de forma móvel dentro do introdutor e um acionador acoplado de forma móvel ao introdutor e acoplado de forma fixa ao cateter. Como descrito acima, um usuário pode exercer uma força no acionador para mover o acionador ao longo do introdutor 410, o que, por sua vez, move o cateter entre uma primeira posição, na qual o ca- teter é disposto no introdutor 410, e uma segunda posição, na qual pelo menos uma parte do cateter se estende de forma distal além do introdutor 410.
[00147] Como mostrado nas figuras 35 e 36, a parte de extremidade distal 412 do introdutor 410 é acoplada a uma tranca 440 configurada para acoplar o dispositivo 400 a, por exemplo, um conjunto de extensão 490 (por exemplo, um adaptador tal como um adaptador em T ou um adaptador em Y) e/ou uma linha intravenosa periférica (PIV) 405. A tranca 440 pode ser substancialmente similar à tranca 240 descrita acima com referência, por exemplo, às figuras de 13 a 15. Dessa forma, aspectos da tranca 440 são descritos em detalhes adicionais aqui.
[00148] A tranca 440 inclui uma extensão 442, um primeiro braço 443, e um segundo braço 450. Como mostrado na figura 36, o primeiro braço 443 e o segundo braço 450 podem, coletivamente, engatar uma parte de extremidade proximal 491 do conjunto de extensão 490 para acoplar o dispositivo 400 ao mesmo. Ademais, a extensão 442 pode ser pelo menos parcialmente disposta dentro do conjunto de extensão 490 quando a tranca 440 é acoplada ao mesmo para colocar a tranca 440 em comunicação por fluido com o PIV 405 acoplado a uma parte de extremidade distal 492 do conjunto de extensão 490. Enquanto mostrados e descritos como sendo acoplados ao conjunto de extensão 490, em outras modalidades, o primeiro braço 443 e o segundo braço 450 podem engatar, coletivamente, uma parte do PIV 405 para acoplar o dispositivo 400 ao mesmo (por exemplo, sem o uso do conjunto de extensão 490).
[00149] Como mostrado na figura 36, a disposição do primeiro braço 443 e do segundo braço 450 pode ser tal que quando acoplados ao conjunto de extensão 490 e/ou PIV 405, e quando o primeiro braço 443 ou o segundo braço 450 é colocado em contato com uma superfície alvo S, o dispositivo 400 é disposto em um ângulo predeterminado e/ou desejado θ. Expandindo ainda mais, em algumas modalidades, a superfície alvo S pode ser um braço de um paciente e o PIV 405 pode ser previamente inserido através da mesma para ser disposto pelo menos parcialmente dentro de uma veia do braço do paciente (por exemplo, o PIV 405 é um PIV de permanência interna ou similar). A tranca 440 é acoplada de forma rotativa à parte de extremidade distal 412 do introdutor 410, permitindo, assim, que o usuário gire a tranca 440 para uma orientação desejada de modo que o primeiro braço 443 ou o segundo braço 450 esteja adjacente à superfície alvo S. No exemplo mostrado na figura 36, o segundo braço 450 é adjacente a e em contato com a superfície alvo S. Com a tranca 440 acoplada ao conjunto de extensão 490 e com o conjunto de extensão 490 acoplado ao PIV de permanência interna 405, o segundo braço 450 pode estar em contato com a superfície alvo S, de modo que o dispositivo 400 seja disposto no ângulo predeterminado e/ou desejado θ com relação à superfície alvo S, como mostrado na figura 36.
[00150] Em algumas modalidades, o ângulo predeterminado e/ou desejado θ pode ter entre cerca de 0 e cerca de 30 . Por exemplo, em algumas modalidades, o ângulo predeterminado e/ou desejado θ pode ter cerca de 15 . Em tais modalidades, dispor o dispositivo 400 no ângulo predeterminado e/ou desejado θ pode, por exemplo, facilitar o avanço do cateter de sua primeira posição para sua segunda posição de modo que pelo menos uma parte da extremidade distal do cateter se estenda através do PIV 405 para ser disposta dentro da veia. Em alguns casos, o ângulo predeterminado e/ou desejado θ do dispositivo 400 pode ser aproximadamente igual a e/ou de outra forma associado com um ângulo de inserção do PIV 405. Dessa forma, dispor o dispositivo 400 no ângulo predeterminado e/ou desejado θ pode limitar e/ou reduzir uma probabilidade de torções ao longo do cateter, o que, por sua vez, pode facilitar a transferência de fluidos corporais (por exemplo, sangue) através do mesmo. Adicionalmente, em alguns casos, dispor o dispositivo 400 no ângulo predeterminado e/ou desejado θ pode resultar em menos movimento do dispositivo 400 e/ou PIV, menor probabilidade de desconexão e/ou desalojamento, um risco reduzido de hematomas, trombose, coágulos, infecções, etc. e/ou pode aumentar o conforto do paciente.
[00151] Enquanto o segundo braço 450 da tranca 440 é descrito acima como sendo localizado em contato com a superfície alvo S para dispor e/ou manter o dispositivo de transferência 400 no ângulo predeterminado e/ou desejado θ com relação à superfície alvo S, em outras modalidades, um dispositivo de transferência de fluido pode incluir e/ou pode ser acoplado a qualquer dispositivo adequado configurado para dispor o dispositivo de transferência em um ângulo predeterminado e/ou desejado. Por exemplo, a figura 37 ilustra um dispositivo de transferência de fluido 500 de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 500 pode ter substancialmente a mesma forma e/ou função que o dispositivo de transferência de fluido 400 descrito acima com referência às figuras 35 e 36 e, como tal, partes do dispositivo de transferência não são descritas em maiores detalhes aqui.
[00152] O dispositivo de transferência de fluido 500 (também referido aqui como um "dispositivo de transferência" ou "dispositivo") inclui um introdutor 510 possuindo uma parte de extremidade proximal 511 e uma parte de extremidade distal 512. A parte de extremidade distal 512 do introdutor 510 é acoplada a uma tranca 540, que, por sua vez, é configurada para acoplar fisicamente e por fluido o dispositivo 500 a um PIV de permanência interna (não mostrado na figura 37), como descrito em detalhes acima. Na modalidade ilustrada na figura 37, a parte de extremidade distal 512 do introdutor 510 é acoplada a um elemento de suporte 580. O elemento de suporte 580 pode ter qualquer tamanho, formato ou configuração adequados. Por exemplo, nessa modalidade, o elemento de suporte 580 pode ser um ou mais dentre extensões, postes, protuberâncias, hastes, elementos alongados e/ou similares, cada um dos quais sendo acoplado a e/ou incluído na parte de extremidade distal 512 do introdutor 510. Como descrito acima com referência ao segundo braço 450 da tranca 440, o elemento de suporte 580 pode estar em contato com uma superfície alvo S e pode ser disposto de modo que quando o elemento de suporte 580 é acoplado à parte de extremidade distal 512 do introdutor 510, o dispositivo 500 seja mantido e/ou disposto em um ângulo predeterminado e/ou desejado θ com relação à superfície alvo S.
[00153] Enquanto o elemento de suporte 580 é particularmente mostrado na figura 37, deve-se compreender que um dispositivo de transferência de fluido pode incluir e/ou pode ser acoplado a um elemento de suporte possuindo um formato, tamanho e/ou configuração adequados. Por exemplo, a figura 38 ilustra um dispositivo de transfe- rência de fluido 600 de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 600 pode ser substancialmente igual na forma e/ou função ao dispositivo de transferência de fluido 500 descrito acima com referência à figura 37 e, como tal, partes do dispositivo de transferência 600 não são descritas em maiores detalhes aqui.
[00154] O dispositivo de transferência de fluido 600 (também referido aqui como "dispositivo de transferência" ou "dispositivo") inclui um introdutor 610 possuindo uma parte de extremidade proximal 611 e uma parte de extremidade distal 612. A parte de extremidade distal 612 do introdutor 610 é acoplada a uma tranca 640, que, por sua vez, é configurada para acoplar fisicamente e por fluido o dispositivo 600 a um PIV de permanência interna (não mostrado na figura 38), como descrito em detalhes acima. Na modalidade ilustrada na figura 38 a parte de extremidade distal 612 do introdutor 610 é acoplada a um elemento de suporte 680 configurado como uma cunha ou similar. Por exemplo, em algumas modalidades, o elemento de suporte 680 pode incluir uma primeira superfície 681 configurada para ser colocada em contato com uma superfície alvo S e uma segunda superfície 682 configurada para formar um ângulo relativo à primeira superfície 681. Dessa forma, a segunda superfície 682 pode ser colocada em contato com uma parte do dispositivo 600 (por exemplo, a parte de extremidade distal 612 do introdutor 610 e/ou qualquer outra parte adequada do dispositivo 600) para dispor e/ou manter o dispositivo 600 em um ângulo predeterminado e/ou desejado θ com relação à superfície alvo S.
[00155] Enquanto elementos de suporte 580 e 680 são descritos acima como sendo incluídos em e/ou acoplados aos introdutores 510 e 610, respectivamente, em outras modalidades, um elemento de suporte pode ser incluído em e/ou acoplado a qualquer parte adequada de um dispositivo de transferência de fluido. Por exemplo, as figuras 39 e 40 ilustram um dispositivo de transferência de fluido 700 de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 700 pode ser substancialmente igual na forma e/ou função ao dispositivo de transferência de fluido 400 descrito acima com referência às figuras 35 e 36 e, como tal, partes do dispositivo de transferência 700 não são descritas em maiores detalhes aqui.
[00156] O fluido de transferência de fluido 700 (também referido aqui como "dispositivo de transferência" ou "dispositivo") inclui um introdutor 710 possuindo uma parte de extremidade distal que é acoplada a uma tranca 740 (como descrito acima). A tranca 740 inclui uma extensão 742, um primeiro braço 743, e um segundo braço 750. Na modalidade ilustrada nas figuras 39 e 40, o dispositivo de transferência 700 inclui um elemento de suporte 780 acoplado à tranca 740. Mais especificamente, o elemento de suporte 780 inclui uma primeira parte 783 e uma segunda parte 784. A primeira parte 783 do elemento de suporte 780 pode ser substancialmente anular e/ou pode, de outra forma, definir uma abertura configurada para receber, por exemplo, pelo menos uma parte da extensão 742 da tranca 740. Em outras palavras, a extensão 742 da tranca 740 pode ser inserida na primeira parte 783 do elemento de suporte 780, acoplando, assim, o elemento de suporte 780 à tranca 740. Em alguma modalidade, a primeira parte 783 do elemento de suporte 780 e uma parte da extensão 742 podem, coletivamente, formar um encaixe de fricção ou pressão que pode, pelo menos temporariamente, suportar o elemento 780 substancialmente na posição fixa com relação à tranca 740.
[00157] Como mostrado na figura 40 a segunda parte 784 do elemento de suporte 780 se estende a partir da primeira parte 783 e inclui uma superfície de contato 785. A primeira parte 783 é disposta em um ângulo predeterminado e/ou desejado com relação à superfície de contato 785 da segunda parte 784. De outra forma, um eixo geométrico definido pela abertura da primeira parte 783 é disposto no ângulo predeterminado e/ou desejado com relação a um plano definido por e/ou paralelo à superfície de contato 785. De acordo, quando o elemento de suporte 780 é acoplado à tranca 740 e a superfície de contato 785 é colocada em contato com uma superfície alvo (por exemplo, um parte da anatomia do paciente), o dispositivo 700 pode ser disposto e/ou colocado no ângulo predeterminado e/ou desejado com relação à superfície alvo. Como descrito acima, o ângulo predeterminado e/ou desejado pode ser de entre cerca de 0 e cerca de 30 . Por exemplo, em algumas modalidades, o ângulo predeterminado e/ou desejado pode ser de 15 . Em outras modalidades, o ângulo predeterminado e/ou desejado pode ser de cerca de 25 . Em outra modalidade adicional, o ângulo predeterminado e/ou desejado pode ser inferior a 0 , ou superior a 30 .
[00158] Enquanto o elemento de suporte 780 é descrito acima como incluindo um elemento singular (isso é, a segunda parte 784) se estendendo a partir da primeira parte 783, em outras modalidades, um elemento de suporte pode incluir qualquer número de extensões (por exemplo, segundas partes). Por exemplo, a figura 41 ilustra um dispositivo de transferência de fluido 800 de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 800 pode ser substancialmente igual na forma e/ou função ao dispositivo de transferência de fluido 700 descrito acima com referência às figuras 39 e 40, e, como tal, partes do dispositivo de transferência 700 não são descritas em maiores detalhes aqui.
[00159] O dispositivo de transferência de fluido 800 (também referido aqui como "dispositivo de transferência" ou "dispositivo") inclui um introdutor 810 possuindo uma parte de extremidade distal que é acoplada a uma tranca 840 (como descrito acima). A tranca 840 inclui uma extensão 842, um primeiro braço 843, e um segundo braço 850. Na modalidade ilustrada na figura 41, o dispositivo de transferência 800 inclui um elemento de suporte 880 acoplado à tranca 840. Como descrito acima com referência ao elemento de suporte 780, o elemento de suporte 880 inclui uma primeira parte 883 e um conjunto de segundas partes 884 se estendendo a partir da primeira parte 883. A primeira parte 883 é configurada para ser disposta em torno de uma parte da extensão 842, como descrito acima com referência ao elemento de suporte 780. Adicionalmente, cada segunda parte 884 inclui uma superfície de contato 885, como descrito acima com referência ao elemento de suporte 780.
[00160] O elemento de suporte 880 pode diferir do elemento de suporte 780, no entanto, na disposição das segundas partes 884. Por exemplo, como mostrado na figura 41, o elemento de suporte 880 inclui um conjunto de três segundas partes 884 distribuídas em torno de uma parte da circunferência da primeira parte 883. Dessa forma, o conjunto de segundas partes 884 pode ser colocado em contato com uma superfície alvo (por exemplo, uma parte da anatomia do paciente) e o dispositivo 800 pode ser disposto e/ou localizado no ângulo predeterminado e/ou desejado com relação à superfície alvo, como descrito acima com referência ao elemento de suporte 780. Ademais, a disposição do conjunto de segundas partes 884 pode, em alguns casos, fornecer suporte lateral para limitar e/ou substancialmente evitar a rotação, queda, oscilação e/ou qualquer outro movimento indesejado do dispositivo 800 com relação à superfície alvo.
[00161] Apesar de não mostrado nos dispositivos de transferência 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700 e/ou 800, qualquer um dos dispositivos de transferência de fluido descritos aqui pode incluir um elemento de suporte interno configurado para orientar, proteger e/ou de outra forma suportar, por exemplo, o cateter disposto dentro do introdutor. Por exemplo, a figura 42 ilustra um dispositivo de transferência de fluido 900, de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferên- cia de fluido 900 pode ser substancialmente igual, na forma e/ou função, ao dispositivo de transferência de fluido 200, descrito acima com referência às figuras de 3 a 29 e, como tal, partes do dispositivo de transferência 900 não são descritas em maiores detalhes aqui.
[00162] O dispositivo de transferência de fluido 900 (também referido aqui como "dispositivo de transferência" ou "dispositivo") inclui um introdutor 910, um cateter 960, um acionador 970 e um elemento de suporte interno 986. Como descrito em detalhes acima com referência ao dispositivo de transferência 200, o introdutor 910 possui uma parte de extremidade distal que é acoplada a uma tranca 940, que, por sua vez, é configurada para acoplar o dispositivo de transferência 900 a, por exemplo, um PIV de permanência interna e/ou um conjunto de extensão (por exemplo, um adaptador em Y, um adaptador em T, ou similar). O introdutor 910 define um volume interno 913 configurado para receber e/ou alojar pelo menos uma parte do cateter 960, o acionador 970, e o elemento de suporte interno 986. Como descrito acima, o aci- onador 970 é acoplado de forma móvel ao introdutor 910 e inclui uma primeira parte 971, uma segunda parte 975, e uma parede 977 acoplando a primeira parte 971 à segunda parte 975. A primeira parte 971 do acionador 970 é disposta fora do introdutor 910. A segunda parte 975 do acionador 970 é disposta dentro do volume interno 913 do introdutor 910 e é acoplada de forma fixa a uma parte de extremidade distal do cateter 960. Dessa forma, um usuário pode exercer uma força na primeira posição 971 do acionador 970 para mover o cateter 960 entre uma primeira posição (por exemplo, uma posição proximal), na qual o cateter 960 é disposto dentro do introdutor 910 e/ou a tranca 940, e uma segunda posição (por exemplo, uma posição distal), na qual pelo menos uma parte do cateter 960 se estende de forma distal além da tranca 940, como descrito em detalhes acima com referência ao dispositivo de transferência 200.
[00163] Como mostrado nas figuras 42 e 43, o dispositivo de transferência 900 também inclui o elemento de suporte interno 986 disposto dentro do volume interno 913 do introdutor 910 e em torno de pelo menos uma parte do cateter 960. O elemento de suporte interno 986 pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados. Por exemplo, nessa modalidade, o elemento de suporte interno 986 é um tubo substancialmente cilíndrico possuindo um diâmetro que permite que o elemento de suporte interno 986 seja disposto dentro do volume interno 913 (ou uma parte do mesmo). Ademais, o elemento de suporte interno 986 é configurado para cercar e/ou encerrar substancialmente pelo menos uma parte do cateter 960. Em algumas modalidades, o elemento de suporte interno 986 pode suportar o cateter 960 para limitar e/ou impedir substancialmente o desvio e/ou deformação indeseja- dos do cateter 960. Por exemplo, como descrito acima com referência ao dispositivo de transferência 300, em algumas modalidades, o cate- ter 960 pode ser configurado para "agarrar" ou deformar em resposta ao impacto entre a extremidade distal do cateter 960 e uma obstrução ou similar. Em tais modalidades, dispor o elemento de suporte interno 986 em torno de pelo menos uma parte do cateter 960 pode limitar a quantidade de desvio do cateter 960 quando transitado para a configuração "agarrada". Em algumas modalidades, tal disposição pode, por exemplo, manter o cateter 960 dentro do volume interno 913 do introdutor 910 (ou uma parte desejada do mesmo). Isso é, o elemento de suporte interno 986 pode suportar o cateter 960 e/ou do contrário limitar uma quantidade de desvio do cateter 960 que pode, do contrário, resultar em uma parte do cateter 960 se estender para fora do volume interno 913 (por exemplo, através de uma partição do acionador, trilho ou abertura).
[00164] O elemento de suporte interno 986 inclui e/ou define um corte 987 que espirala e/ou enrola ao longo de um comprimento do elemento de suporte interno 986, como mostrado nas figuras 42 e 43. A segunda parte 975 do acionador 970 pode ser disposta dentro do elemento de suporte interno 986 e pelo menos uma parte da parede 977 do acionador 970 pode se estender através do corte 987 definido pelo elemento de suporte interno 986 (ver, por exemplo, figura 42). Essa disposição do acionador 970 e do elemento de suporte interno 986 é tal que quando um usuário move o acionador 970 ao longo de um comprimento do introdutor 910, a segunda parte 975 do acionador 970 e o cateter 960 são movidos dentro do elemento de suporte interno 986. Com a parede 977 se estendendo através do corte 987, o movimento do acionador 970 ao longo do introdutor 910 resulta em uma rotação do elemento de suporte interno 986 à medida que a parede 977 é avançada através do corte 987 (por exemplo, o corte espiralado ou enrolado). Em outras palavras, o movimento de translação do acio- nador 970 resulta em um movimento de translação similar do cateter 960 e em um movimento de rotação do elemento de suporte interno 986 em torno do cateter 960. Dessa forma, o elemento de suporte interno 986 pode suportar pelo menos uma parte do cateter 960 disposta dentro do introdutor 910. Ademais, em algumas modalidades, o elemento de suporte interno 986 pode ser configurado para manter substancialmente uma esterilidade do cateter 960 antes do uso.
[00165] Enquanto o elemento de suporte interno 986 é mostrado e descrito acima como sendo um duto substancialmente cilíndrico no qual o cateter 960 é disposto, em outras modalidades, um dispositivo de transferência de fluido pode incluir qualquer elemento de suporte interno adequado. Por exemplo, a figura 44 ilustra um dispositivo de transferência de fluido 1000 de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 1000 pode ser substancialmente igual em forma e/ou função ao dispositivo de transferência de fluido 900, descrito acima com referência às figuras 42 e 43 e, como tal, partes do dispositivo de transferência de fluido 1000 não são descritas em maiores detalhes aqui.
[00166] O dispositivo de transferência de fluido 1000 (também referido aqui como "dispositivo de transferência" ou "dispositivo") inclui um introdutor 1010, um cateter 1060, um acionador 1070 e um elemento de suporte interno 1086. O introdutor 1010 possui uma parte de extremidade distal que é acoplada a uma tranca 1040, que, por sua vez, é configurada para acoplar o dispositivo de transferência 1000 a, por exemplo, um PIV de permanência interna e/ou um conjunto de extensão (por exemplo, um adaptador em Y, um adaptador em T, ou similar). O introdutor 1010 define um volume interno 1013 configurado para receber e/ou alojar pelo menos uma parte do cateter 1060, pelo menos uma parte do acionador 1070, e o elemento de suporte interno 1086. Como descrito acima, o acionador 1070 é acoplado de forma móvel ao introdutor 1010 e inclui uma primeira parte 1071 disposta fora do introdutor e uma segunda parte 1075 disposta no volume interno 1013 e acoplado de forma fixa ao cateter 1060. Dessa forma, um usuário pode exercer uma força na primeira parte 1071 do acionador 1070 para mover o cateter 1060 entre uma primeira posição (por exemplo, posição proximal), na qual o cateter 1060 é disposto dentro do introdutor 1010 e/ou a tranca 1040, e uma segunda posição (por exemplo, uma posição distal), na qual pelo menos uma parte do cateter 1060 se estende de forma distal além da tranca 1040, como descrito em detalhes acima.
[00167] O dispositivo de transferência 1000 pode diferir do dispositivo de transferência 900, no entanto, na disposição do elemento de suporte interno 1086. Por exemplo, na modalidade ilustrada na figura 44, o elemento de suporte interno 1086 pode ser formado a partir de um material relativamente flexível e configurado e/ou disposto como, por exemplo, uma sanfona. O elemento de suporte interno 1086 é dis- posto no volume interno 1013 entre a segunda parte 1075 do aciona- dor 1070 e uma superfície distal interna do introdutor 1010 definindo, pelo menos parcialmente, uma extremidade distal do volume interno 1013 de modo que pelo menos uma parte do cateter 1060 seja disposta de forma móvel dentro do elemento de suporte interno 1086. Com o elemento de suporte interno 1086 disposto e/ou configurado como uma sanfona, o movimento do acionador 1070 resulta em uma compressão, deformação, e/ou desmonte do elemento de suporte interno 1086. Isso é, o movimento do acionador 1070 de uma posição proximal na direção de uma posição distal comprime a sanfona formada por e/ou de outra forma incluída no elemento de suporte interno 1086. In-versamente, quando o acionador 1070 é movido de uma posição distal na direção de uma posição proximal, a sanfona formada por e/ou de outra forma incluída no elemento de suporte interno 1086 pode expandir e/ou reconfigurar para uma configuração pré-deformada. Dessa forma, o elemento de suporte interno 1086, por exemplo, pode suportar o cateter 1060 (por exemplo, quando o cateter 1060 transita para uma configuração "agarrada") e/ou pode isolar por fluido pelo menos uma parte do cateter 1060 (por exemplo, para manter substancialmente a esterilidade do cateter 1060), como descrito acima com referência ao elemento de suporte interno 986.
[00168] Enquanto que o elemento de suporte interno 1086 é mostrado e descrito acima como formando uma sanfona ou similares, onde pelo menos uma parte do cateter 1060 é disposta, em outras modalidades, um dispositivo de transferência de fluido pode incluir qualquer elemento de suporte interno adequado. Por exemplo, a figura 45 ilustra um dispositivo de transferência de fluido 1100 de acordo com uma modalidade. O dispositivo de transferência de fluido 1100 pode ser substancialmente igual em forma e/ou função ao dispositivo de transferência de fluido 900 descrito acima com referência às figuras 42 e 43. Dessa forma, partes do dispositivo de transferência de fluido 1100 não são descritas em maiores detalhes aqui.
[00169] O dispositivo de transferência de fluido 1100 (também referido aqui como "dispositivo de transferência" ou "dispositivo") inclui um introdutor 1110, um cateter 1160, um acionador 1170 e um elemento de suporte interno 1186. O introdutor 1110 possui uma parte de extremidade distal que é acoplada a uma tranca 1140, que, por sua vez, é configurada para acoplar o dispositivo de transferência 1100 a, por exemplo, um PIV de permanência interna e/ou um conjunto de extensão (por exemplo, um adaptador em Y, um adaptador em T, ou similar). O introdutor 1110 define um volume interno 1113 configurado para receber e/ou alojar pelo menos uma parte do cateter 1160, o acionador 1170 e o elemento de suporte interno 1186. Como descrito acima, o acionador 1170 é acoplado de forma móvel ao introdutor 1110 e inclui uma primeira parte 1171 disposta fora do introdutor e uma segunda parte 1175 disposta no volume interno 1113 e acoplada de forma fixa ao cateter 1160. Dessa forma, um usuário pode exercer uma força na primeira parte 1171 do acionador 1170 para mover o cateter 1160 entre uma primeira posição (por exemplo, uma posição proximal), onde o cateter 1160 é disposto dentro do introdutor 1110 e/ou a tranca 1140, e uma segunda posição (por exemplo, uma posição distal), na qual pelo menos uma parte do cateter 1160 se estende de forma distal além da tranca 1140, como descrito em detalhes acima.
[00170] O dispositivo de transferência 1100 pode diferir do dispositivo de transferência 900, no entanto, na disposição do elemento de suporte interno 1186. Por exemplo, na modalidade ilustrada na figura 45, o elemento de suporte interno 1186 pode ser formado a partir de um material relativamente fino e flexível que é disposto, por exemplo, em uma configuração em ziguezague (por exemplo, um conjunto de segmentos de parede dispostos em orientações angulares alternadas).O elemento de suporte interno 1186 é disposto dentro do volume interno 1113 do introdutor 1110 entre uma superfície distal, definindo, pelo menos parcialmente, uma extremidade distal do volume interno 1113 e a segunda parte 1175 do acionador 1170. Em outras modalidades, o elemento de suporte interno 1186 pode se estender ao longo de apenas uma parte do volume interno disposto entre o acionador 1170 e a superfície distal.
[00171] O cateter 1160 é disposto dentro de e/ou se estende através de uma abertura ou furo definido em cada segmento de parede (por exemplo, ver figura 45). Em algumas modalidades, o tamanho e/ou diâmetro da abertura ou furo definido em cada segmento de parede pode ser "sintonizado" e/ou configurado para ajustar a quantidade de suporte fornecido para o cateter 1160. Por exemplo, em algumas modalidades, a abertura ou furo pode ser similar a e/ou ligeiramente maior do que o diâmetro externo do cateter 1160. Em tais modalidades, uma tolerância relativamente justa entre o tamanho e/ou o diâme-tro da abertura e o tamanho e/ou diâmetro externo do cateter 1160 pode resultar em um nível relativamente alto de suporte, o que, por sua vez, pode reduzir uma quantidade de desvio e/ou deformação do cate- ter 1160, por exemplo, quando o cateter 1160 é transitado da configuração solta para a configuração agarrada. Em outras modalidades, a abertura e/ou o furo definido por cada segmento de parede do elemento de suporte interno 1186 pode ser maior do que um diâmetro externo do cateter 1160 (por exemplo, uma tolerância relativamente grande entre os mesmos). Em tais modalidades, o tamanho e/ou diâmetro maior da abertura pode permitir que o cateter 1160 desvie com relação ao elemento de suporte interno 1186. Dessa forma, em algumas modalidades, um aumento no tamanho e/ou diâmetro das aberturas no elemento de suporte interno 1186 pode resultar em uma faixa aumentada de movimento do cateter 1160 (por exemplo, um aumento em uma quantidade de desvio e/ou deformação quando o cateter 1160 é transitado da configuração solta para a configuração agarrada).
[00172] Em algumas modalidades, o elemento de suporte interno 1186 pode ser formado de um material possuindo flexibilidade suficiente par dobrar, deformar, flexionar e/ou de outra forma reconfigurar. Por exemplo, quando o acionador 1170 é movido ao longo do introdutor 1110, a segunda parte 1175 do acionador 1170 pode comprimir e/ou dobrar o elemento de suporte interno 1185 (por exemplo, reduzir um ângulo definido entre segmentos de parede adjacentes). Adicionalmente, pelo menos uma parte do elemento de suporte interno 1186 pode ser configurada para dobrar e/ou flexionar em resposta ao cate- ter 1160 ser transitado para a configuração "agarrada", enquanto limita substancialmente uma quantidade de desvio do cateter 1160 que, do contrário, pode resultar em uma parte do cateter 1160 se estender para fora do introdutor 1110 (como descrito acima com referência ao elemento de suporte interno 986). Dessa forma, o elemento de suporte interno 1186 pode suportar pelo menos uma parte do cateter 1160 disposta dentro do introdutor 1110.
[00173] Enquanto o elemento de suporte interno 1186 é mostrado como se estendendo ao longo de substancialmente todo o comprimento do cateter 1160, em outras modalidades, um elemento de suporte interno pode se estender ao longo de qualquer parte adequada de um cateter (por exemplo, menos do que substancialmente todo o comprimento do cateter). Enquanto o elemento de suporte interno 1186 é descrito acima como sendo formado a partir de um material relativamente fino e flexível possuindo o conjunto de segmentos de parede disposto em orientações angulares alternadas, em outras modalidades, um elemento de suporte interno pode ter qualquer formato, tamanho e/ou configuração adequados. Por exemplo, em algumas modalidades, um dispositivo de transferência de fluido pode incluir uma mola (por exemplo, uma mola espiralada) ou similar, disposta dentro de um volume interno do introdutor e em torno de pelo menos uma parte do cateter. Em tais modalidades, a mola ou similar pode suportar pelo menos uma parte do cateter de uma forma substancialmente similar à descrita acima com referência aos elementos de suporte interno 986, 1086 e/ou 1186.
[00174] Em outras modalidades, um elemento de suporte interno pode ser formado integralmente com e/ou de outra forma acoplado ao cateter. Por exemplo, em algumas modalidades, uma ou mais partes de um cateter podem ser formadas como um elemento de suporte. Tais partes, por exemplo, podem ter uma espessura de parede aumentada e/ou podem ser formadas a partir de um material de constituição diferente. Em outras modalidades, um elemento de suporte interno pode ser seletivamente acoplado a um cateter. Por exemplo, em algumas modalidades, um cateter pode incluir um conjunto de anéis ou frisos que podem ser acoplados de forma móvel a e/ou dispostos ao longo de um comprimento do cateter. Em algumas modalidades, os anéis e/ou frisos podem ser igualmente e/ou uniformemente espaçados ou podem ser espaçados de forma aleatória e/ou desigual. Em algumas modalidades, os anéis e/ou frisos podem ser configurados para mover ao longo de um comprimento do cateter em resposta a um acionamento do acionador (por exemplo, movimento do cateter). Por exemplo, em algumas modalidades, cada anel e/ou friso pode ser acoplado ao cateter e pode ser mantido temporariamente em uma posição substancialmente fixa. Em alguns casos, à medida que o cateter é avançado na direção distal, os anéis e/ou frisos podem ser movidos de modo que os anéis e/ou frisos se agrupem e/ou deslizem para uma posição ao longo, por exemplo, da parte de extremidade proximal do cateter. Como tal, os anéis e/ou frisos podem ser configurados para aumentar uma quantidade de suporte fornecida para o cateter à medi- da que o cateter é avançado na direção distal (por exemplo, à medida que um espaçamento entre os anéis e/ou frisos é reduzido).
[00175] Em outras modalidades adicionais, um introdutor pode incluir um elemento de suporte interno formado a partir de e/ou de outra forma possuindo fita deformável e/ou espuma disposta ao longo de uma superfície interna do cateter (por exemplo, uma superfície interna superior). Em tais modalidades, a fita e/ou espuma pode ser configurada para comprimir, dobrar, flexionar, deformar e/ou de outra forma reconfigurar à medida que o acionador e/ou o cateter se relaciona com o mesmo. Por exemplo, em algumas modalidades, a espuma ou similar pode ser disposta entre o acionador e a superfície distal do volume interno do introdutor e pode ser comprimida (por exemplo, axialmente) em resposta a um movimento distal do acionador. Em outras modalidades, o introdutor pode incluir espuma ou similares ao longo de uma superfície superior do volume interno e pode ser deformada, deslocada, desviada e/ou comprimida, por exemplo, em uma direção transversal em ou perto de uma posição do acionador. Ademais, à medida que o acionador é avançado ao longo de um comprimento do introdutor, uma parte da espuma pode ser configurada para retornar para uma configuração não deformada à medida que o acionador é movido com relação à parte. Dessa forma, uma parte da espuma que é proximal ao acionador (ou uma parte da mesma) pode estar em uma configuração não deformada e uma parte da espuma que é distal com relação ao acionador (ou a parte do mesmo) pode estar em uma configuração não deformada. Isso é, o acionador desloca uma parte predeterminada e/ou definida da espuma à medida que o acionador é movido ao longo do introdutor. Em algumas modalidades, a espuma pode limitar e/ou reduzir uma parte aberta ou desocupada do volume interno, o que, por sua vez, pode resultar em uma faixa limitada e/ou reduzida de movimento do cateter (por exemplo, quando transitando de uma configura- ção não agarrada para uma configuração agarrada). Em algumas modalidades, a deformação da espuma em resposta ao movimento do acionador pode limitar e/ou reduzir adicionalmente a parte aberta ou desocupada do volume interno, o que, por sua vez, pode resultar em uma quantidade aumentada de suporte fornecido para o cateter (por exemplo, uma faixa reduzida de movimento).
[00176] Apesar de alguns dos dispositivos de transferência de fluido descritos aqui não serem mostrados explicitamente com uma linha intravenosa periférica (PIV), deve-se compreender que qualquer um dos dispositivos de transferência de fluido descritos aqui podem ser acoplados a qualquer linha intravenosa periférica adequada (PIV). Em alguns casos, o uso de um PIV pode incluir o acoplamento do PIV a um conjunto de extensão IV e/ou um adaptador (por exemplo, um adaptador de porta singular, um adaptador em Y, um adaptador em T, ou similar). Dessa forma, enquanto alguns dos dispositivos de transferência são descritos aqui como sendo acoplados a um PIV, deve-se compreender que os dispositivos de transferência podem ser acoplados a um PIV ou um adaptador (por exemplo, conjunto de extensão) acoplado aos mesmos com base na situação e/ou configuração. Os dispositivos de transferência podem ser configurados para acoplar a qualquer PIV comercialmente disponível, adaptador e/ou conjunto de extensão. Por exemplo, enquanto o primeiro braço 243 e o segundo braço 250 da tranca 240 são mostrados (por exemplo, nas figuras 13 e 14) e descritos acima como possuindo um formato e/ou configuração determinados, em outras modalidades, uma tranca pode incluir um primeiro braço e um segundo braço que possuem um tamanho, formato e/ou configuração que podem permitir que a tranca seja acoplada a vários PIVs, adaptadores e/ou conjuntos de extensão. Por meio de exemplo, em algumas modalidades, os braços de uma tranca podem ser arredondados, dobrados, arqueados, alargados e/ou similares para permi- tir que a tranca receba uma parte de qualquer PIV, adaptador e/ou conjunto de extensão adequado. Em algumas modalidades, a disposição dos braços 243 e 250 da tranca 240 pode permitir que a tranca 240 seja girada substancialmente por 360 em torno de qualquer PIV adequado, adaptador e/ou conjunto de extensões quando acoplados à mesma. Ademais, em algumas modalidades, a capacidade de girar a tranca 240 para, por exemplo, colocar os braços da tranca 240 em uma posição predeterminada, de modo que a colocação de uma superfície do braço 243 ou do braço 250 em contato com uma superfície disponha o dispositivo 200 em um ângulo predeterminado e/ou desejado com relação à superfície, como descrito acima com referência ao dispositivo 400 ilustrado nas figuras 35 e 36.
[00177] Enquanto as extensões 242 são ilustradas e descritas acima como possuindo um tamanho e/ou formato particular, em outras modalidades, uma tranca pode incluir uma extensão que possui qualquer comprimento adequado (por exemplo, maior ou menor do que a extensão 242), largura (por exemplo, mais larga ou mais estreita do que a extensão 242), e/ou o formato (por exemplo, curvo, afunilado, alargado, etc.). Em algumas modalidades, uma extensão pode ter um acabamento de superfície ou acessório, tal como uma ou mais roscas, flighting (por exemplo, um flighting de parafuso sem fim), nervuras, sulcos e/ou similares. Em algumas modalidades, a extensão 242 pode ter um diâmetro e/ou comprimento que é associado com e/ou pelo menos parcialmente baseado em uma ou mais dimensões internas de um conjunto de extensões, PIV e/ou similares. Em outras palavras, em algumas modalidades, os dispositivos descritos aqui podem ser configurados para utilizar com um conjunto de extensões e/ou PIV possuindo uma ou mais dimensões internas desejadas tal como, por exemplo, um diâmetro interno de um lúmen definido pelo conjunto de extensões, um comprimento do lúmen, e/ou similares. Por exemplo, em algumas modalidades, um conjunto de extensões pode definir um lúmen, pelo menos uma parte do qual possui um diâmetro interno de cerca de 1,0 milímetro (mm) a cerca de 1,6 mm. Em outras modalidades, um conjunto de extensões pode definir um lúmen (ou parte do mesmo) possuindo um diâmetro que é associado com e/ou ligeiramente maior do que um diâmetro externo do cateter configurado para ser inserido através do mesmo (por exemplo, um diâmetro que é ligeiramente maior do que um diâmetro de um cateter de calibre 30 ou cerca de 0,20 mm).
[00178] Em algumas modalidades, tal conjunto de extensões possuindo as uma ou mais dimensões internas desejadas (diâmetros internos) pode agir como um guia ou similar configurado para orientar o cateter 260 através do conjunto de extensões e/ou pelo menos uma parte do PIV, substancialmente sem dobrar, torcer, quebrar e/ou substancialmente sem se prender. Mais especificamente, em algumas modalidades, um conjunto de extensões pode acoplar a um centro do PIV ou similar de modo que uma parte de extremidade distal do conjunto de extensões se estenda através de uma parte do centro do PIV ou cesta. Em tais modalidades, o conjunto de extensões pode definir um lúmen possuindo um diâmetro interno de cerca de 1,4 mm em uma parte de extremidade distal do mesmo (por exemplo, o lúmen pode afunilar na direção da parte de extremidade distal para aproximadamente 1,4 mm de diâmetro ou pode ter um diâmetro substancialmente constante de aproximadamente 1,4 mm entre sua parte de extremidade proximal e sua parte de extremidade distal). Em tais modalidades, o conjunto de extensões pode orientar, por exemplo, a parte de extremidade distal 262 do cateter 260 através do conjunto de extensões e do centro ou cesta do PIV e para dentro, por exemplo, de uma veia do paciente, substancialmente sem impactar uma obstrução ou "ficar reti-da" em uma ou mais partes do conjunto de extensões e/ou PIV. Dessa forma, o conjunto de extensões pode ser um adaptador e/ou guia que pode permitir que o dispositivo de transferência 200 seja utilizado com qualquer PIV adequado tal como, por exemplo, PIVs comercialmente disponíveis ou similares.
[00179] Em outras modalidades, o conjunto de extensões, PIV e/ou qualquer um dos dispositivos descritos aqui pode incluir e/ou pode ser acoplado a um elemento guia externo ou similar que pode ser disposto entre os componentes. Tais elementos guia externos podem ser configurados para direcionar um cateter à medida que o cateter é avançado em uma direção distal (como descrito em detalhes acima). Por exemplo, em algumas modalidades, o elemento guia pode possuir um afunilamento e/ou pode ter formato de funil possuindo um diâmetro maior, por exemplo, em uma parte de extremidade proximal e um diâmetro menor, por exemplo, em uma parte de extremidade distal. Em algumas modalidades, tal elemento guia pode ser disposto entre um introdutor de qualquer um dos dispositivos descritos aqui e um conjunto de ex-tensões. Em outras modalidades, tal elemento guia pode ser disposto entre um introdutor de qualquer um dos dispositivos descritos aqui e um conjunto de extensões. Em outras modalidades, tal elemento guia pode ser disposto entre um conjunto de extensão e um PIV. Em outra modalidade adicional, tal elemento guia pode ser disposto entre o introdutor de qualquer um dos dispositivos descritos aqui e um PIV. Em outras modalidades adicionais, qualquer um dos dispositivos descritos aqui pode incluir e/ou pode ser acoplado a um ou mais elementos guia possuindo qualquer configuração adequada.
[00180] As modalidades descritas aqui podem ser utilizadas para transferir fluido de um paciente ou para o paciente pelo acesso a uma veia através de um PIV de permanência interna. Como descrito acima, os dispositivos de transferência 100 e/ou 200, por exemplo, podem ser mantidos para colocar uma superfície distal de um cateter a uma distância predeterminada e/ou desejada com relação a uma superfície distal do PIV. Em alguns casos, as modalidades descritas aqui permitem a retirada eficiente de sangue enquanto mantêm a integridade da amostra. Enquanto extraem o sangue, os dispositivos de transferência 100 e/ou 200 podem ser configurados para receber e/ou produzir um fluxo substancialmente laminar (por exemplo, não turbulento ou de baixa turbulência) de sangue através do dispositivo de transferência 100 e/ou 200, respectivamente, para reduzir e/ou substancialmente impedir a hemólise do sangue à medida que o sangue flui através dos dispositivos de transferência 100 e/ou 200, respectivamente.
[00181] Em alguns casos, quando um dispositivo de transferência como os descritos aqui, é utilizado para coletar um volume de amostra de sangue (por exemplo, uma cultura de sangue), pode ser desejável se obstruir e/ou de outra forma bloquear o lúmen do cateter à medida que o cateter é inserido através de um PIV de permanência interna e dentro da veia. Por exemplo, em algumas modalidades, o dispositivo de transferência 200 pode ser utilizado para coletar um volume de sangue. Em tais modalidades, a tranca 240 do dispositivo de transferência 200 pode ser acoplada a um PIV de permanência interna e uma fonte de fluido pode ser acoplada ao acoplador 269 do cateter secundário 265. Em algumas modalidades, por exemplo, a fonte de fluido pode ser uma bola ou bulbo apertável e/ou forma adequada de reservatório de fluido e bomba (por exemplo, uma seringa e/ou similar). A fonte de fluido pode conter, por exemplo, solução salina ou similares. Dessa forma, com a fonte de fluido acoplada ao acoplador 269, a fonte de fluido é colocada em comunicação por fluido com o lúmen 268 definido pelo cateter secundário 265 que, por sua vez, coloca a fonte de fluido em comunicação com o lúmen 263 definido pelo cateter 260.
[00182] Em algumas modalidades, a fonte de fluido pode ser acionada ou similar para liberar um fluxo de fluido (por exemplo, solução salina) através dos cateteres 260 e 265, enxaguando, assim, os lú- mens 263 e 268, respectivamente. Uma vez enxaguado, o cateter 260 pode ser, por exemplo, colocado em uma configuração trancada de fluido ou hidráulica e pode ser avançado para sua segunda posição (como descrito em detalhes acima). Em outras modalidades, a fonte de fluido pode ser acionada ou similar (por exemplo, um bulbo apertá- vel pode ser apertado) para liberar um fluxo de fluido, de modo que um fluxo substancialmente contínuo de fluido passe pelo cateter 260. Com o fluido saindo do cateter 260, o dispositivo de transferência 200 pode ser acionado para avançar o cateter 260 para sua segunda posição (como descrito acima). Dessa forma, enxaguar os lúmens 263 e 268 do dispositivo de transferência 200 antes e/ou durante o avanço do cateter 260 pode limitar e/ou pode impedir substancialmente que con- taminantes entrem no percurso de fluxo de fluido definido pelos lú- mens 263 e 268 (por exemplo, pode ser trancado de forma fluida e/ou hidráulica).
[00183] Em alguns casos, uma vez que o cateter 260 é avançado para sua segunda posição, a fonte de fluido pode ser, por exemplo, invertida de modo que um reservatório da fonte de fluido receba um fluxo de fluido. Por exemplo, em alguns casos, uma bola ou bulbo apertável pode ser acionado (apertado), o que, por sua vez, reduz um volume da bola ou bulbo apertável à medida que um fluxo de fluido contido seja liberado. Em alguns casos, depois de o cateter 260 ser localizado em sua segunda posição, a força pode ser removida a partir da bola ou bulbo apertável, o que, por sua vez, aumenta o volume da bola ou bulbo apertável. O aumento do volume produz e/ou resulta em uma força de sucção, que, em alguns casos, pode operar para retirar qualquer solução salina restante e um volume de sangue para dentro do volume definido pela bola ou bulbo apertável. Como tal, "inverter" a fonte de fluido ou similar pode remover qualquer solução salina restante e pode preparar o dispositivo de transferência 200. Depois da pre- paração do dispositivo de transferência 200, qualquer reservatório de fluido adequado pode ser acoplado ao acoplador 269, de modo que um fluxo de sangue limpo seja transferido da veia para dentro do reservatório de fluido.
[00184] Enquanto a bola ou bulbo apertável é descrito acima, deve- se compreender que qualquer reservatório de fluido e/ou bomba adequado pode ser utilizado para enxaguar e/ou preparar qualquer um dos dispositivos de transferência descritos aqui. Enquanto as modalidades são descritas acima como utilizando um fluido, tal como solução salina, para enxaguar e/ou preparar o cateter e/ou dispositivo de transferência, em outras modalidades, um cateter e/ou dispositivo de transferência pode ser enxaguado e/ou preparado através de qualquer fluido compressível adequado, fluido não compressível e/ou similares. Em outras modalidades, um gás, tal como ar ou qualquer gás inerte adequado, pode ser utilizado para formar uma tranca pneumática, enxaguar e/ou preparar. Em outras modalidades adicionais, um fio guia e/ou qualquer outro dispositivo de obstrução adequado pode ser disposto no lúmen do cateter para limitar e/ou substancialmente impedir a entrada de fluido no lúmen à medida que o cateter é avançado para uma posição desejada dentro da veia de um paciente. Em tais modalidades, um dispositivo de obstrução pode incluir, por exemplo, uma ou mais partes configuradas para dissolver através de um período predeterminado, em resposta a uma temperatura determinada e/ou em resposta a um contato de fluido. Em outras modalidades, um dispositivo de oclusão e/ou similar pode incluir um elemento deformável, um componente de efeito memória (por exemplo, liga de níquel e titânio (niti- nol)), uma válvula reversível (por exemplo, uma válvula mecânica configurada para transitar em resposta a uma força ou pressão ou uma válvula elétrica configurada para transitar em resposta a um fluxo de corrente elétrica) e/ou qualquer outro elemento adequado.
[00185] Apesar de não mostrado, qualquer um dos dispositivos de transferência descritos aqui pode incluir e/ou pode ser acoplado a uma câmara flash ou similar, configurada para receber, por exemplo, um primeiro volume de sangue (por exemplo, uma pré-amostra de sangue). Em algumas modalidades, uma câmara flash pode ser acoplada ao acoplador 269 do cateter secundário 295 do dispositivo de transferência 200 para receber o primeiro volume de sangue. Em outras modalidades, qualquer parte adequada do dispositivo de transferência 200 pode formar uma câmara flash ou similar configurada para armazenar pelo menos temporariamente o primeiro volume de sangue. Em tais modalidades, o primeiro volume de sangue pode fluir através, por exemplo, de uma vedação de via única, tal como uma vedação tipo esponja ou similar e para dentro da câmara flash. A disposição da vedação pode ser tal que uma vez que a vedação é molhada (por exemplo, com sangue), o fluxo do primeiro volume de sangue para. Uma vez que uma quantidade desejada de sangue é transferida para dentro da câmara flash (por exemplo, o primeiro volume), o dispositivo de transferência 200 pode ser manipulado para transferir um segundo volume (por exemplo, um volume de amostra) de sangue para um reservatório de fluido (por exemplo, um reservatório de amostra).
[00186] Enquanto as modalidades descritas aqui podem ser utilizadas em uma variedade de configurações (ER, paciente, etc.), a situação a seguir de se retirar um volume de amostra de sangue de um paciente é fornecida por meio de exemplo. Em alguns casos, por exemplo, uma linha intravenosa periférica e/ou cateter (PIV) é inserido em uma veia de um paciente seguindo linhas gerais padrão e um conjunto de extensões e/ou adaptador é anexado. O PIV pode permanecer dentro da veia por um período de tempo estendido e pode fornecer acesso à veia para a transferência de fluidos (por exemplo, solução salina, sangue, compostos medicamentosos, etc.) para o paciente. Quando chega a hora de se retirar o sangue, o usuário (por exemplo, enfermeira, médico, flebotomista, e/ou similares), pode interromper a transferência de fluido para o paciente, se estiver transferindo fluido, por aproximadamente 1 a 5 minutos, para permitir que o fluido disperse a partir do local de retirada de sangue. Para retirar a amostra de sangue, o usuário fixa um dispositivo de transferência (por exemplo, dispositivos de transferência 100 e/ou 200) a uma porta e/ou parte adequada do conjunto de extensões e/ou adaptador e transita o dispositivo de transferência de uma primeira configuração (por exemplo, uma configuração de armazenamento) para uma segunda configuração, na qual uma parte de um cateter, incluído no dispositivo de transferência, se estende através do IV periférico e entra na veia.
[00187] Como descrito em detalhes acima com referência ao dispositivo de transferência 200, uma extremidade do cateter pode ser disposta a uma distância predeterminada e/ou desejada a partir de uma extremidade do PIV quando o dispositivo de transferência está na segunda configuração para colocar o cateter em comunicação por fluido com uma parte da veia que recebe um fluxo desobstruído e/ou desinibido de sangue. Por exemplo, a extremidade do cateter pode estar em uma posição distal com relação à parte de extremidade do PIV e pelo menos um vaso ramificado, válvula e/ou similar, em comunicação por fluido com a veia. Uma vez que o cateter está na posição desejada, o usuário pode fixar um ou mais recipientes de coleta de pressão negativa, tubos e/ou seringas ao dispositivo de transferência para extrair um volume de sangue. Em alguns casos, o volume de sangue pode ser um primeiro volume de sangue que pode ser descartado e/ou pelo menos temporariamente armazenado longe de um volume de amostra de sangue subsequente (por exemplo, tipicamente um volume de cerca de 1 a 3 mililitros (mL), mas até 8 a 10 mL de sangue podem ser um volume de "descarte" ou "pré-amostra"). Em alguns casos, o volu me de descarte pode incluir contaminantes, fluidos residuais não dispersos e/ou similares. Depois da coleta do volume de descarte, o usuário pode acoplar um ou mais recipientes de pressão negativa (por exemplo, recipientes de amostra) para o dispositivo de transferência para coletar um volume desejado de amostra de sangue. Uma vez que o volume de amostras é coletado, o dispositivo de transferência pode ser transitado da segunda configuração para a primeira configuração e/ou uma terceira configuração (por exemplo, uma configuração "usada"). O dispositivo de transferência pode, então, ser desacoplado do conjunto de extensões e/ou adaptador e descartado com segurança. Em alguns casos, após a coleta do volume de amostra, mas antes da transição do dispositivo de transferência da segunda configuração, o volume de descarte ou pré-amostra, por exemplo, pode ser reinfundido na veia.
[00188] Como descrito acima, em alguns casos, os dispositivos de transferência descritos aqui podem ser acoplados a um reservatório de fluido configurado para receber um volume de fluidos corporais (por exemplo, sangue). Em alguns casos, tal reservatório de fluido pode ser um recipiente de pressão negativa, tal como, por exemplo, um Vacu- tainer® ou similar. Em alguns casos, no entanto, pode ser possível se limitar e/ou controlar uma mudança rápida na pressão através de um dispositivo de transferência e/ou em uma veia, que pode, de outra forma, resultar na hemólise de uma amostra de sangue ou parte da mesma, uma veia "estourada", e/ou similares. De acordo, em algumas modalidades, qualquer um dos dispositivos de transferência descritos aqui pode ser configurado para modular uma pressão negativa exercida através dos mesmos.
[00189] Por exemplo, como descrito em detalhes acima, o dispositivo de transferência 200 inclui um cateter secundário 265 que está em comunicação por fluido com o cateter 260 e que inclui um acoplador 269 configurado para acoplar o dispositivo de transferência 200 para um reservatório de fluido (por exemplo, um reservatório de pressão negativa). Em algumas modalidades, o cateter secundário 265 pode ser configurado para modular uma pressão negativa exercida através do dispositivo de transferência 200. Por exemplo, o cateter secundário 265 pode ser formado a partir de um material polimérico relativamente flexível e/ou similar que pode permitir que o cateter secundário 265 dobre, flexione, deforme e/ou de outra forma reconfigure em resposta a uma força aplicada. Ademais, em algumas modalidades, o cateter 260 pode ter uma rigidez ou durômetro que é superior a uma rigidez ou durômetro do cateter secundário 265. Em alguns casos, quando o cateter secundário 265 é exposto ao diferencial de pressão negativa, o lúmen 268 definido pelo cateter secundário 265 é exposto a uma redução rápida na pressão, o que, por sua vez, exerce uma força de sucção dentro do lúmen 268 que puxa as paredes do cateter secundário 265 para dentro reduzindo, assim, um diâmetro interno do cateter secundário 265. Como tal, reduzir o diâmetro do lúmen 268 do cateter secundário 265 resulta em uma força de sucção modulada e/ou reduzida exercida através do lúmen 268 e em ou no lúmen 263 do cateter 260. Da mesma forma, reduzir a quantidade e/ou magnitude da força de sucção exercida através do lúmen 263 do cateter 260, por sua vez, modula e/ou reduz uma magnitude da força de sucção que é exercida em ou na veia. Dessa forma, o diferencial de pressão negativa sofrido por ou na veia que pode, do contrário, ser suficiente para estourar a veia, é reduzido.
[00190] Adicionalmente, à medida que o fluido corporal (por exemplo, sangue) é transferido através do dispositivo de transferência 200 e para dentro do reservatório de pressão negativa, um diferencial de pressão negativa entre o reservatório e a veia é reduzido. Em outras palavras, a pressão negativa ou força de sucção exercida pelo reser- vatório de pressão negativa é reduzida à medida que um volume de sangue é transferido. Em outras palavras, o diferencial de pressão negativa é equalizado à medida que um volume de sangue é transferido para dentro do reservatório de pressão negativa. Em algumas modalidades, a redução na magnitude da pressão negativa e/ou na força de sucção exercida pelo reservatório de pressão negativa pode resultar no cateter secundário 265 transitar na direção de sua configuração não deformada (isso é, a configuração anterior à exposição à pressão negativa). Isso é, à medida que a magnitude da pressão negativa e/ou diferencial de pressão negativa é reduzida, um diâmetro do lúmen 268 definido pelo cateter secundário 265 pode aumentar ou pode retornar para um diâmetro não reduzido, que, por sua vez, pode aumentar uma taxa de fluxo de fluido através do mesmo. Dessa forma, a modulação seletiva da pressão negativa transferida através do cateter secundário 265 pode resultar em uma redução na taxa de fluxo através do cateter secundário 265, onde existe um grande diferencial de pressão (por exemplo, devido à redução no diâmetro do lúmen) e pode resultar em um aumento na taxa de fluxo através do cateter secundário 265 à medida que o diferencial de pressão é equalizado (por exemplo, devido ao aumento no diâmetro do lúmen).
[00191] Em algumas modalidades, a disposição e/ou configuração do cateter secundário 265 pode ser "sintonizada" e/ou controlada para modular a pressão negativa exercida através do lúmen. Por exemplo, o cateter secundário 265 pode ser formado a partir de um material possuindo flexibilidade suficiente para permitir que o cateter secundário 265 deforme de uma forma desejada, quando exposto a uma pressão negativa. Em outras modalidades, as paredes do cateter secundário 265 podem apresentar uma espessura que é suficientemente reduzida para permitir que as paredes deformem quando expostas à pressão negativa. Ademais, em algumas modalidades, o comprimento e/ou um diâmetro interno do cateter secundário 265 pode ser configurado, por exemplo, para reduzir uma taxa de fluxo de fluido através do mesmo. Em outras modalidades adicionais, qualquer combinação de flexibilidade, espessura de parede, comprimento diâmetro e/ou similares pode ser utilizada para controlar e/ou modular coletivamente uma pressão negativa exercida através da mesma. Em outras modalidades adicionais, uma pressão negativa e/ou similar pode ser modulada em resposta a uma mudança na temperatura do cateter secundário 265. Por exemplo, em alguns casos, uma temperatura do cateter secundário 265 é aumentada à medida que o sangue morno começa a fluir através do mesmo. Em alguns casos, o aumento na temperatura causa um relaxamento do diâmetro (por exemplo, um aumento no diâmetro interno) e, dessa forma, acelera um fluxo de sangue à medida que a pressão negativa é reduzida através do mesmo período de tempo. Em alguns casos, um resfriamento do cateter secundário 265 pode resultar e uma restrição e/ou redução do diâmetro interno do cateter secundário 265.
[00192] Em alguns casos, os dispositivos de transferência descritos aqui podem ser montados durante um ou mais processos de fabricação e empacotados em uma configuração pré-montada. Por exemplo, em alguns casos, o dispositivo de transferência 200 pode ser montado por meio de: acoplar o cateter 260 e o cateter secundário 265 ao acio- nador 270; posicionar o cateter 260, o cateter secundário 265 e o aci- onador 270 com relação ao primeiro elemento 220 ou segundo elemento 230 do introdutor 210; acoplar o primeiro elemento 220 e o segundo elemento 230 para formar o introdutor 210 com o acionador 270 e pelo menos uma parte do cateter 260 e cateter secundário 265 disposto no volume interno 213 do introdutor 210; e acoplar a tranca 240 ao introdutor 210. Em alguns casos, a montagem do dispositivo de transferência 200 pode ser realizada em um ambiente substancialmen- te estéril tal como, por exemplo, um ambiente de óxido de etileno, ou similar. Em outras modalidades, os dispositivos de transferência descritos aqui podem ser empacotados em uma configuração não montada (por exemplo, um usuário pode abrir o pacote e montar os componentes para formar o dispositivo de transferência). Os componentes do dispositivo de transferência podem ser empacotados juntos ou separadamente. Em algumas modalidades, os dispositivos de transferência podem ser empacotados com, por exemplo, um PIV, um conjunto de extensões, um adaptador em Y ou um adaptador em T e/ou qualquer outro componente adequado.
[00193] Qualquer um dos dispositivos de transferência descritos aqui pode ser configurado de modo que pelo menos uma parte do ca- teter seja orientada e/ou seletivamente desviada à medida que o cate- ter é avançado de sua primeira posição para sua segunda posição, como descrito em detalhes acima com referência ao dispositivo 300 mostrado nas figuras de 31 a 34. Ademais, um dispositivo possuindo tal disposição pode ser configurado de modo que a orientação ou desvio seletivo do cateter resulte em um desvio, deformação e/ou reconfiguração previsível e/ou desejável de pelo menos uma parte do cateter em resposta a uma parte de extremidade distal do cateter impactando uma obstrução à medida que o cateter é avançado de sua primeira posição para sua segunda posição. Em outras palavras, qualquer um dos dispositivos descritos aqui pode ser configurado para "agarrar" (por exemplo, desviar de uma forma desejada ou predeterminada) em resposta ao impacto do cateter em uma obstrução.
[00194] Por exemplo, a figura 46 é um fluxograma ilustrando um método 20 de utilização de tal dispositivo de transferência de fluido de acordo com uma modalidade. Como descrito acima, com referência ao dispositivo 300, o dispositivo de transferência de fluido (também referido aqui como "dispositivo") pode incluir um introdutor, um cateter e um acionador. O introdutor pode ter uma parte de extremidade distal que inclui uma tranca configurada para acoplar a um dispositivo de acesso vascular. O cateter pode ser pelo menos temporariamente disposto dentro do introdutor e pode ser acoplado a uma parte do acionador. O acionador, por sua vez, pode ser acoplado de forma móvel ao introdutor e configurado para mover o cateter com relação ao introdutor, como descrito abaixo.
[00195] Como descrito acima, o dispositivo pode ser utilizado para transferir fluido para ou de um paciente. Mais particularmente, nesse exemplo, o dispositivo pode ser configurado para transferir um volume de fluidos corporais (por exemplo, sangue) da vasculatura do paciente para um dispositivo de coleta de fluido tal como um reservatório, seringa, recipiente evacuado, e/ou similares configurado para ser colocado em comunicação por fluido com o cateter. De acordo, o método 20 inclui o acoplamento de tranca do dispositivo com uma linha intravenosa periférica de permanência interna (PIV) em 21. Em outras palavras, a tranca é acoplada a um PIV pelo menos parcialmente disposto dentro da vasculatura do paciente.
[00196] Uma primeira força é exercida no acionador para mover o acionador com relação ao introdutor para avançar o cateter a partir de uma primeira posição para uma segunda posição em 22. Por exemplo, o acionador pode ser acoplado de forma móvel ao introdutor e pode incluir uma primeira parte disposta fora do introdutor e uma segunda parte disposta dentro do introdutor e acoplada a uma parte de extremidade proximal do cateter. Como tal, o usuário pode engatar o dispositivo e pode exercer a primeira força (por exemplo, com seu dedo ou polegar) para mover o acionador com relação ao introdutor. Como descrito acima com referência a pelo menos os dispositivos 200 e/ou 300, o cateter é disposto dentro do introdutor quando na primeira posição e é avançado na direção da segunda posição para colocar uma parte de extremidade distal do cateter em uma posição distal com relação ao introdutor (por exemplo, fora e longe do introdutor).
[00197] Uma segunda força, diferente da primeira força, é exercida na parte de extremidade proximal do cateter à medida que o acionador avança o cateter da primeira posição na direção da segunda posição, em 23. Como descrito acima com referência ao dispositivo 300, por exemplo, a disposição do acionador e introdutor pode ser tal que a primeira parte do acionador esteja em contato com uma superfície externa do introdutor. Em algumas modalidades, o contato entre a primeira parte do acionador e a superfície externa do introdutor pode ser suficiente para inclinar ou angular o acionador com relação ao introdutor, de modo que um eixo geométrico longitudinal do acionador que, do contrário, seria paralelo a um eixo geométrico longitudinal do introdutor, seja, alternativamente, não paralelo ao eixo geométrico longitudinal do introdutor. Em tais modalidades, o contato entre a primeira parte do acionador e a superfície externa do introdutor, por sua vez, resulta na segunda parte do acionador exercendo a segunda força na parte de extremidade proximal do cateter. Ademais, a segunda força possui uma magnitude e uma direção que são diferentes de uma magnitude e direção, respectivamente, da primeira força.
[00198] Como descrito acima com referência ao dispositivo 300, o cateter é pelo menos parcialmente disposto dentro do introdutor, de modo que uma parte do cateter seja disposta entre o acionador (acoplado à parte de extremidade proximal do cateter) e a tranca (configurada para receber de forma móvel o cateter). O método 20 inclui o desvio da parte do cateter disposta entre o acionador e a tranca por uma primeira quantidade em resposta à segunda força à medida que o cateter é avançado da primeira posição para a segunda posição, em 24. Por exemplo, a tranca define da primeira posição para a segunda posição, em 24. Por exemplo, a tranca define um lúmen que recebe de forma móvel o cateter. O lúmen da tranca pode definir um eixo geométrico longitudinal que é paralelo ao eixo geométrico longitudinal do introdutor. Mais particularmente, em algumas modalidades, o eixo geométrico longitudinal da tranca pode ser coaxial com o eixo geométrico longitudinal do introdutor. Como descrito acima, o contato entre a primeira parte do acionador e a superfície externa do introdutor inclina ou angula o acionador com relação ao introdutor de modo que o eixo geométrico longitudinal do acionador não seja paralelo ao eixo geométrico longitudinal do introdutor. Com a segunda parte do acionador sendo acoplada à parte de extremidade proximal do cateter, a inclinação ou ângulo do acionador (e/ou a segunda força) angula ou inclina de forma similar pelo menos a parte de extremidade proximal do cateter com relação ao introdutor. Dessa forma, com o cateter disposto dentro do lúmen da tranca (por exemplo, a parte de extremidade distal do cateter quando o cateter está na primeira posição) e com a parte de extremidade proximal do cateter sendo acoplada à segunda parte do aciona- dor, a segunda força exercida na parte de extremidade proximal do cateter resulta em um desvio da parte do cateter que está disposta entre a tranca e o acionador (por exemplo, como descrito em detalhes acima com referência às figuras 31 e 32). Ademais, o desvio da parte do cateter opera para orientar o cateter e/ou de outra forma pré- carregar ou pré-tensionar o cateter de uma forma predeterminada e/ou desejada.
[00199] A parte do cateter disposta entre a tranca e o acionador é desviada por uma segunda quantidade maior que a primeira quantidade, em resposta a (1) segunda força e (2) a parte de extremidade distal do cateter impactando uma obstrução à medida que o cateter é avançado a partir da primeira posição para a segunda posição, em 25. Por exemplo, em alguns casos, à medida que o cateter é avançado da primeira posição na direção da segunda posição, a extremidade distal do cateter pode impactar uma obstrução tal como, por exemplo, uma parte do centro do PIV, uma dobra ou torção no cateter PIV, um coágulo ou resíduos dentro do PIV ou a vasculatura do paciente, uma parede ou outra estrutura anatômica da vasculatura e/ou similar. Como tal, a obstrução pode resistir e/ou exercer uma força de reação na extremidade distal do cateter que pode limitar e/ou impedir o avanço adicional (por exemplo, movimento distal) do cateter. Em alguns dispositivos nos quais a parte do cateter não é desviada por uma primeira quantidade (descrita acima em 24), a primeira força exercida no acio- nador pode ser transferida através do acionador e cateter, o que, por sua vez, pode resultar na parte de extremidade distal do cateter ser danificada, torcida, dobrada, quebrada, etc. em resposta ao impacto. Em outros casos, a extremidade distal do cateter pode perfurar a parede ou estrutura anatômica da vasculatura em resposta ao impacto entre as mesmas. Em outros casos adicionais, a parte de extremidade distal do cateter pode danificar ou perfurar uma parte do PIV em resposta a um impacto entre as mesmas.
[00200] O uso do dispositivo de acordo com o método 20, no entanto, é tal que o impacto entre a parte de extremidade distal do cateter e a obstrução opera para desviar a segunda parte do cateter por uma segunda quantidade, como descrito em detalhes acima com referência ao dispositivo 300 (ver, por exemplo, figuras 33 e 34). De acordo, pelo menos uma parte da primeira força sendo, de outra forma, exercida pela extremidade distal do cateter na obstrução é transferida para a parte pré-carregada e/ou pré-tensionada orientada do cateter disposta entre a tranca e o acionador, o que, por sua vez, opera para desviar a parte do cateter pela segunda quantidade. A disposição do dispositivo é tal que o cateter desvia a segunda quantidade de uma forma previsível, predeterminada e/ou desejada, o que, por sua vez, limita e/ou im-pede substancialmente danos ao cateter, o dispositivo, PIV e/ou a vasculatura do paciente. Em outras palavras, a disposição do dispositivo é tal que o cateter é "agarrado" em resposta à parte de extremidade distal do cateter, impactando uma obstrução à medida que o cateter é avançado da primeira posição para a segunda posição. Ademais, o dispositivo pode ser configurado de modo que depois do "agarre" ou desvio do cateter, o usuário possa reduzir uma magnitude da primeira força exercida no acionador, que, por sua vez, pode permitir que o ca- teter se "solte" e/ou de outra forma reconfigure para reduzir uma quantidade de segundo desvio. Em alguns casos, tal reconfiguração pode, por exemplo, permitir que a parte de extremidade distal do cateter seja reposicionada com relação à obstrução, o que, em alguns casos, pode permitir que a parte de extremidade distal seja avançada além da obstrução, o que foi previamente limitado e/ou impedido devido ao impacto entre as mesmas. Dessa forma, o método 200 pode ser utilizado para avançar o cateter enquanto reduz, limita, e/ou substancialmente evita danos ao dispositivo, PIV e/ou vasculatura do paciente. Ademais, em alguns casos, uma vez que o cateter é localizado na segunda posição, o dispositivo pode ser utilizado para aspirar um volume de fluidos corporais (por exemplo, sangue) como descrito em detalhes acima com referência às modalidades específicas.
[00201] Enquanto várias modalidades foram descritas acima, deve- se compreender que podem ter sido apresentadas por meio de exemplo apenas e não de limitação. Onde esquemas e/ou modalidades descritos acima indicam determinados componentes dispostos em determinadas orientações ou posições, a disposição dos componentes pode ser modificada. Apesar de várias modalidades terem sido descritas como possuindo características particulares e/ou combinações de componentes, outras modalidades são possíveis possuindo uma combinação de quaisquer características e/ou componentes a partir de qualquer uma das modalidades, como discutido acima.
[00202] Enquanto as modalidades foram particularmente ilustradas e descritas, será compreendido que várias mudanças na forma e detalhes podem ser realizadas. Por exemplo, enquanto o dispositivo de transferência 200 é mostrado e descrito acima como incluindo um ca- teter 260 e o cateter secundário 265, cada um dos quais sendo acoplado ao acionador 270, em outras modalidades, o dispositivo de transferência 200 pode incluir um único cateter (por exemplo, o cateter 260). Por exemplo, em algumas modalidades, pelo menos a segunda parte 275 do acionador 270 pode ser configurada para transitar entre uma configuração aberta e uma configuração fechada. Em tais modalidades, o cateter 260 pode ser localizado em uma posição desejada com relação à segunda parte 275 quando a segunda parte 275 está na configuração aberta. A segunda parte 275 pode, então, ser transitada da configuração aberta para a configuração fechada para reter pelo menos uma parte do cateter 260 dentro da abertura 276 definida pela segunda parte 275. Em tais modalidades, a segunda parte 275 e a parte do cateter 260 disposta na abertura 276 podem formar um encaixe por fricção que opera para reter o cateter 260 em uma posição fixa com relação ao acionador 270. Ademais, o encaixe por fricção, definido entre a segunda parte 275 do acionador 270 e o cateter 260, pode isolar uma parte do cateter 260 que é distal com relação ao acio- nador 270 a partir de uma parte do cateter 260, que é proximal ao aci- onador 270. Dessa forma, a parte do cateter 260, que é proximal ao acionador 270, pode se estender através da abertura 217 e pelo menos parcialmente para fora do introdutor 210, sem contaminar a parte do cateter 260 distal com relação ao acionador 270.
[00203] Qualquer um dos aspectos e/ou características das modalidades ilustradas e descritas aqui pode ser modificado para afetar o desempenho do dispositivo de transferência. Por exemplo, as nervuras no conjunto de nervuras 236 do introdutor 273 do acionador 270 po- dem ter qualquer formato, tamanho, configuração e/ou disposição para produzir um conjunto desejado de características associadas com o movimento do acionador 270 com relação ao introdutor 210, como descrito acima. Por meio de outro exemplo, qualquer um dos componentes dos dispositivos de transferência 100 e/ou 200 pode ser formado a partir de qualquer material adequado que possa resultar em uma dureza, durômetro e/ou rigidez desejados desse componente. Por exemplo, em algumas modalidades, pelo menos a extensão 242 da tranca 240 pode ser formada a partir de um material substancialmente rígido, tal como metal ou plástico duro. Em tais modalidades, formar pelo menos a extensão 242 a partir do material substancialmente rígido pode aumentar o suporte de estrutura fornecido pela extensão 242 para um PIV quando a extensão 242 é pelo menos parcialmente disposta aí. De forma similar, a extensão 242 pode fornecer suporte para e/ou de outra forma para orientar o cateter 260 quando o cateter 260 é movido.
[00204] Onde métodos e/ou esquemas descritos acima indicam determinados eventos e/ou padrões de fluxo que ocorrem em determinada ordem, a ordenação de determinados eventos e/ou padrões de fluxo pode ser modificada. Adicionalmente, determinados eventos podem ser realizados simultaneamente em processos paralelos quando possível, além de realizados sequencialmente.

Claims (14)

1. Aparelho (300), compreendendo: um cateter (360) possuindo uma parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal e definindo um lúmen que se estende através da parte de extremidade proximal e da parte de extremidade distal; um introdutor (310) possuindo uma parte de extremidade proximal (311) e uma parte de extremidade distal (312), o introdutor (310) definindo um volume interno (313) configurado para receber de forma móvel o cateter (360), a parte de extremidade distal (312) do introdutor (310) possuindo uma tranca (340) configurada para acoplar o introdutor (310) a uma linha intravenosa periférica de permanência interna; e um acionador (370) acoplado de forma móvel ao introdutor (310), o acionador (370) possuindo uma primeira parte (371) disposta fora do introdutor (310) e uma segunda parte (375) disposta no volume interno (313) do introdutor (310) e acoplada à parte de extremidade proximal do cateter (360), o acionador (370) configurado para mover com relação ao introdutor (310) para mover o cateter (360) entre uma primeira posição, na qual o cateter (360) é disposto dentro do introdutor (310), e uma segunda posição, na qual a parte de extremidade distal do cateter (360) é disposta além da parte de extremidade distal (312) do introdutor (310), de modo que pelo menos uma primeira parte do cateter (360) seja disposta dentro da linha intravenosa periférica quando o introdutor (310) é acoplado à linha intravenosa periférica, a primeira parte (371) do acionador (370) estando em contato com uma superfície externa do introdutor (310), de modo que (1) um eixo geométrico longitudinal definido pela segunda parte (375) do acionador (370) não seja paralelo a um eixo geométrico longitudinal definido pelo introdutor (310), e caracterizado pelo fato de que (2) a segunda parte (375) do acionador (370) exerce uma força na parte de extremidade proximal do cateter (360) que opera para aumentar uma tensão interna dentro de pelo menos uma segunda parte do cateter (360) disposta entre a segunda parte (375) do acionador (370) e a tranca (340), resultando em uma deformação da segunda parte do cateter (360).
2. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a tranca (340) define um lúmen, um eixo geométrico longitudinal definido pelo lúmen da tranca (340) é paralelo ao eixo geométrico longitudinal do introdutor (310), o lúmen da tranca (340) é configurado para receber uma parte do cateter (360) à medida que o cateter (360) é movido entre a primeira posição e a segunda posição.
3. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a tranca (340) possui uma superfície externa configurada para ser colocada em contato com uma superfície interna da linha intravenosa periférica quando a tranca (340) é acoplada à linha intravenosa periférica, a tranca (340) possuindo uma superfície interna definindo um lúmen, o lúmen da tranca (340) sendo configurado para receber uma parte do cateter (360) à medida que o cateter (360) é movido entre a primeira posição e a segunda posição, a superfície interna da tranca (340) sendo configurada para guiar o cateter (360) à medida que o cateter (360) é movido entre a primeira posição e a segunda posição.
4. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a parte de extremidade proximal (311) do cateter (360) é acoplada à segunda parte (375) do acionador (370), de modo que a parte de extremidade distal do cateter (360) seja distal com relação ao acionador (370), a segunda parte (375) do acionador (370) sendo configurada para acoplar a uma parte de extremidade dis tal de um cateter secundário (365), de modo que uma parte de extremidade proximal (311) do cateter secundário (365) seja proximal com relação ao acionador (370);o cateter secundário (365) definindo um lúmen em comunicação por fluido com o lúmen definido pelo cateter (360), a parte de extremidade proximal do cateter secundário (365) sendo configurada para acoplar por fluido a pelo menos um dentre um reservatório de fluido, uma fonte de fluido, ou uma seringa para colocar o lúmen do cate- ter (360) em comunicação por fluido com pelo menos um dentre o reservatório de fluido, a fonte de fluido ou a seringa.
5. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a parte de extremidade proximal (311) do introdutor (310) define uma abertura, a abertura incluindo uma primeira parte possuindo um primeiro tamanho e uma segunda parte possuindo um segundo tamanho inferior ao primeiro tamanho,uma parte do cateter secundário (365) sendo disposta de forma móvel dentro da abertura, o cateter secundário (365) sendo configurado para mover entre uma primeira posição, na qual o cateter secundário (365) é disposto na primeira parte da abertura, e uma segunda posição, em que o cateter secundário (365) é disposto na segunda parte da abertura, o lúmen do cateter secundário (365) sendo preso quando o cateter secundário (365) está na segunda posição.
6. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o cateter (360) possui uma primeira rigidez e o cateter secundário (365) possuir uma segunda rigidez inferior à primeira rigidez, e o cateter secundário (365) é configurado para ser acoplado por fluido a pelo menos um dentre um reservatório de fluido que define uma pressão negativa ou uma seringa configurada para gerar uma pressão negativa, pelo menos uma parte do cateter secundário (365) configurada para deformar em resposta à pressão negativa para reduzir uma quantidade da pressão negativa à qual o lúmen do cateter (360) é exposto.
7. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a segunda parte do cateter (360) é uma parte do cateter (360) disposta entre a segunda parte (375) do aciona- dor (370) e a tranca (340).
8. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a segunda parte do cateter (360) é uma parte do cateter (360) disposta entre a segunda parte (375) do aciona- dor (370) e a tranca (340); e o aumento na tensão interna dentro da segunda parte do cateter (360) resulta em uma orientação predeterminada dentro da segunda parte do cateter (360), a orientação predeterminada configurada para produzir um desvio predeterminado da segunda parte do cateter (360) em resposta à parte de extremidade distal do cateter (360) que impacta pelo menos uma dentre uma obstrução dentro da linha intravenosa periférica ou uma parede vascular à medida que o cateter (360) é movido da primeira posição para a segunda posição.
9. Aparelho (300), compreendendo: um cateter (360) possuindo uma parte de extremidade proximal e uma parte de extremidade distal e definindo um lúmen que se estende através da parte de extremidade proximal (311) e a parte de extremidade distal (312); um introdutor (310) possuindo uma parte de extremidade proximal (311) e uma parte de extremidade distal (312), o introdutor (310) definindo um volume interno (313) configurado para receber de forma móvel o cateter (360), a parte de extremidade distal (312) do introdutor (310) possuindo uma tranca (340) configurada para ser acoplada a uma linha intravenosa periférica de permanência interna, a tranca (340) definindo um lúmen configurado para receber de forma móvel o cateter (360); e um acionador (370) tendo uma primeira parte (371) disposta fora do introdutor (310) e uma segunda parte (375) disposta dentro do introdutor (310) e acoplado à parte de extremidade proximal (311) do cateter (360), o acionador (370) configurado para mover com relação ao introdutor (310) em resposta a uma primeira força exercida na primeira parte (371) do acionador (370) para mover o cateter (360) entre uma primeira posição, em que a parte de extremidade distal do ca- teter (360) é disposta dentro do lúmen da tranca (340), e uma segunda posição, em que o cateter (360) se estende através da tranca (340) e da linha intravenosa periférica quando a tranca (340) é acoplada à linha intravenosa periférica, de modo que a parte de extremidade distal do cateter (360) seja distal com relação à linha intravenosa periférica,caracterizado pelo fato de que a segunda parte (375) do acionador (370) está configurada para exercer uma segunda força diferente da primeira força na parte de extremidade proximal do cateter (360), à medida que o acionador (370) move o cateter (360) da primeira posição para a segunda posição, a segunda força resultando em um desvio de uma parte do cateter (360) disposta entre o acionador (370) e a tranca (340), à medida que o acionador (370) move o cateter (360) da primeira posição para a segunda posição.
10. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 9, ca-racterizado pelo fato de que a primeira parte (371) do acionador (370) está em contato com uma superfície externa do introdutor (310), o contato entre a primeira parte (371) do acionador (370) e a superfície externa do introdutor (310) inclina o acionador (370) com relação ao introdutor (310), de modo que um eixo geométrico longitudinal definido pela segunda parte (375) do acionador (370) não seja paralelo a um eixo geométrico longitudinal definido pelo introdutor (310).
11. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 9, ca-racterizado pelo fato de que a primeira parte (371) do acionador (370) inclui uma lingueta configurada para estar em contato com uma superfície externa do introdutor (310), o contato entre a lingueta e a superfície externa do introdutor (310) inclina o acionador (370) com relação ao introdutor (310), a segunda força exercida pela segunda parte (375) do acionador (370) é um resultado da inclinação do acio- nador (370) com relação ao introdutor (310).
12. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 9, ca-racterizado pelo fato de que o desvio da parte do cateter (360) disposto entre o acionador (370) e a tranca (340) é um primeiro desvio, o primeiro desvio resultando em uma orientação predeterminada dentro da parte do cateter (360) disposta entre o acionador (370) e a tranca (340),a orientação predeterminada configurada para produzir um segundo desvio da parte do cateter (360) disposta entre o acionador (370) e a tranca (340) em resposta à parte de extremidade distal do cateter (360) impactar pelo menos um dentre uma obstrução dentro da linha intravenosa periférica ou uma parede vascular à medida que o cateter (360) é movido da primeira posição para a segunda posição, o segundo desvio sendo um desvio predeterminado.
13. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 9, ca-racterizado pelo fato de que pelo menos uma parte da primeira força exercida no acionador (370) para mover o cateter (360) entre a primeira posição e a segunda posição, o desvio da parte do cateter (360) disposta entre o acionador (370) e a tranca (340) é um primeiro desvio, o primeiro desvio resultando em uma orientação predeterminada dentro da parte do cateter (360) disposta entre o acionador (370) e a tranca (340),a orientação predeterminada configurada para produzir um segundo desvio da parte do cateter (360) disposta entre o acionador (370) e a tranca (340) em resposta à parte de extremidade distal do cateter (360) impactando pelo menos um dentre uma obstrução dentro da linha intravenosa periférica ou uma parede vascular à medida que o cateter (360) é movido da primeira posição para a segunda posição, o segundo desvio sendo um desvio predeterminado.
14. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 13, ca-racterizado pelo fato de que o introdutor (310) inclui um elemento de suporte interno disposto dentro do volume interno (313) do introdutor (310), a parte do cateter (360) disposta entre o acionador (370) e a tranca (340) sendo posicionada dentro do elemento de suporte interno, o elemento de suporte interno configurado para limitar o segundo desvio da parte de cateter (360) disposta dentro do elemento de suporte interno.
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