BR112019016556A2 - Modelo para aplicar radiação, método para produzir o mesmo e uso do mesmo - Google Patents

Modelo para aplicar radiação, método para produzir o mesmo e uso do mesmo Download PDF

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Abstract

um método para produzir um modelo para a aplicação de radiação a uma área de superfície corporal de um ser vivo para fins cosméticos ou terapêuticos é previsto. o método inclui definir uma área de superfície corporal à qual a radiação deve ser aplicada; produzir um modelo tendo pelo menos uma superfície que tenha o formato invertido da área de superfície corporal definida, de modo que o modelo seja configurado para se ajustar na área de superfície corporal definida; e fornecer um isótopo radioativo ao modelo durante sua produção ou após sua produção. além disso, o uso do modelo em um tratamento cosmético da pele é previsto. o modelo, para fins cosméticos ou terapêuticos, inclui uma superfície que tem o formato invertido de uma área de superfície corporal definida que deve ser tratada com radiação.

Description

MODELO PARA APLICAR RADIAÇÃO, MÉTODO PARA PRODUZIR O MESMO E USO DO MESMO
CAMPO TÉCNICO [0001] A presente invenção se refere a um modelo, e métodos para produzir e aplicar o mesmo. O modelo pode ser usado em um processo de aplicar radiação nuclear a uma superfície corporal de um humano ou de um animal. A aplicação é tipicamente conduzida para finalidades cosméticas ou para finalidades medicinais.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO [0002] É sabido que aplicar radiação nuclear, que é daqui em diante chamada simplesmente radiação, a partir de uma região fora de um corpo para a pele humana, alcança um efeito fisiológico. Numerosos campos são conhecidos para que tais técnicas foram empregadas. As principais finalidades são cosméticas, isto é, alterar a estrutura ou aparência de uma região da pele, e medicinal, isto é, uma lesão sobre a superfície da pele ou próxima dela deve ser tratada pela radiação. Aplicações onde o alvo não é a pele, mas tecido dentro de um orifício natural e ou uma ferida, são também conhecidas.
[0003] Esta descrição trata principalmente da aplicação de raios beta e/ou raios gama suaves, que na forma aplicada - falando simplisticamente e geralmente ambos não penetram mais do que uns poucos milímetros de profundidade no tecido, porque a radiação é absorvida nos primeiros poucos milímetros das camadas externas da pele, cavidade ou leito da ferida. Na prática, isto significa que a radiação pode penetrar mais profundamente, mas só tem um efeito terapêutico nos primeiros poucos milímetros. Este
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2/28 fato torna estes tipos de radiação apropriados, isto é, para tratamentos cosméticos sobre ou perto da superfície da pele ou tratamentos de tecidos superficiais também dentro do corpo, pois a dose de radiação global que é aplicada como um efeito colateral indesejável - em células vivas situadas mais profundamente é desprezível, ou pelo menos tolerável, dependendo do caso individual em tratamento.
[0004] Exemplos conhecidos para tratamentos cosméticos incluem o tratamento de tecido de cicatriz a fim de suavizar ou equalizar a aparência óptica da respectiva região da pele, ou a remoção de cores de tinta usadas em tatuagens gue a pessoa queira se livrar.
[0005] Um exemplo para um tratamento medicinal é aquele de lesões sobre a pele, em particular de carcinoma. Há três tipos principais de células na camada de topo da pele (isto é, a epiderme): células escamosas, células basais e melanócitos. O tipo o mais comum de câncer de pele é carcinoma de célula basal (BCC) que se desenvolve geralmente em áreas expostas ao sol, tais como a cabeça e o pescoço. 0 carcinoma de célula escamosa (SCC) também aparece sobre áreas expostas ao sol do corpo, tais como o rosto, orelhas, pescoço, lábios, busto, costas, pernas, pés e mãos. O SCC pode também se desenvolver em cicatrizes ou ferimentos crônicos na pele e na pele da área genital. Melanomas (câncer que surge a partir de melanócitos) são muito menos comuns que BCC e SCC. Vários milhões de pessoas no mundo todo são diagnosticadas com câncer de pele não melanoma a cada ano, e um número considerável de pessoas morre disso. Similarmente outros tipos de câncer podem ser tratados, por exemplo, SCCs afetando a vagina, o colo do
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3/28 útero feminino, a boca, a faringe e a laringe, cânceres colorretais, carcinomas esofágicos como carcinoma de Barrett, dentre outros.
[0006] De particular relevância são pacientes portadores destes cânceres na cabeça, pescoço ou área genital. Alguns destes pacientes são considerados casos muito severos inoperáveis , correntemente deixados apenas com opções de tratamento inadequadas ou não viáveis resultando em alta mortalidade e frequentemente um ônus psicológico e econômico. Adicionalmente, tumores em área grande ou múltiplos são considerados como severos em muitos casos, mesmo em partes do corpo simples, pois a cirurgia envolve reconstrução plástica complicada ou transplante de tecido com chances elevadas de falha e, frequentemente, ela nem é mesmo possível de todo. O custo de tratamento para tais casos severos pode ser estimado na faixa entre € 5,000 e € 120,000 (e mesmo mais) dependendo da localização, estágio da doença, necessidade de transplantes, complicações, co-morbidade, etc. Assim, meios para tratar tais casos severos com uma abordagem inovadora não invasiva são urgentemente aguardados. O conhecimento obtido e a expertise médica podem então também ser aplicados a casos mais fáceis, outras doenças da pele e aplicações cosméticas.
[0007] Uma estratégia para casos de câncer severos é terapia por radiação usando feixes de elétrons ou raios X de baixa energia (raios X suaves). Porém, ela é contraindicada para alguns cânceres de pele não melanoma tais como carcinoma verrucoso (VC) e pacientes com predisposição genética para câncer de pele e doenças de
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4/28 tecido conectivo. Além disso, devido à carga de radiação, ela não é recomendada para pacientes mais jovens que 60 anos. A razão para estas restrições é o fato de que estas terapias irradiam não apenas o tumor, mas também tecido circundante e mais profundo sadio. A abordagem comum para radioterapia implica tratamento normalmente por 4-7 semanas em frações diárias. A única opção para pacientes que não podem sofrer tais tratamentos ou onde eles deixaram de
funcionar é o uso de quimioterapia com significante co-
morbidade e uma taxa de resposta apenas baixa.
[0008] Em contraste, usando material radioativo
(método em outro lugar também conhecido como braquiterapia) com baixas emissões de penetração aplicadas diretamente à pele anormal, uma terapia por radiação muito localizada pode ser realizada permitindo flexibilidade com respeito ao local e extensão da lesão. Foi demonstrado que uma matriz de resina sintética inerte contendo o material radioativo pode ser efetivamente aplicada sobre a superfície de um BCC ou SCC. Essa tinta seca dentro de uns poucos segundos depois da aplicação em um filme flexível, e irradiação pode ser realizada estritamente limitada à área afetada. Depois de um curto período, isto é, tal como uns poucos minutos até quatro horas, dependendo da dose de irradiação desejada e da profundidade de penetração. Uma folha fina protetora colocada entre a pele e a tinta é usada para evitar que a pele que esteja em contato com o material radioativo e pode ser removido junto com a resina endurecida depois do tratamento.
[0009] Como um material radioativo, vários isótopos de rênio comprovaram ser viáveis. Os 186Re e 188Re são isótopos
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5/28 artificiais que são usados, por exemplo, como traçador radioativo e para outras aplicações em medicina nuclear. Por exemplo, o beta-emissor 188Re comprovou ser uma boa escolha como uma fonte radioativa para terapia por
radionuclideos. 0 188Re tem uma meia vida de cerca de 17
horas e a penetração média de sua irradiação na pele é
cerca de 2-3 mm (92% de sua dose depositada estão abaixo de
3 mm de profundidade) Isto é suficiente para tratar a
maioria dos BCC e SCC sem danificar as camadas inferiores da pele e tecido subjacente. Além da beta-emissão, 188Re também emite a cerca de 15% de irradiação gama de 155 keV (Quiloelétron-volt), o que possibilita o uso de tecnologias padrões de medicina nuclear (imagiologia) para detectar potencial contaminação. 0 beta-emissor 186Re é também uma escolha viável como uma fonte radioativa para terapia por radionuclideo. 0 186Re tem uma meia vida de cerca de 89,25 horas e a penetração média de sua irradiação na pele é cerca de 1-1.2 mm (94% de sua dose depositada estão abaixo de 1 mm de profundidade). Isto é suficiente para tratar BCC e SCC finos ou BCC e SCC localizados em áreas com pele fina (por exemplo pálpebras, orelhas) ou membranas mucosas (lábios, genitals) sem danificar as camadas inferiores do tecido subjacente. Além da beta-emissão, 186Re também tem um componente gama a 137 keV.
[0010] A adequabilidade de 188Re como uma fonte radioativa foi demonstrada em um estudo italiano com mais de 350 pacientes (Cipriani, Cesidio, e Antioco F. Sedda: Epidermal Radionuclide Therapy - Dermatological High-DoseRate Brachiterapy for the Treatment of Basal and Squamous Cell Carcinoma em: Therapeutic Nuclear Medicine, editado
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6/28 por Baum, Richard P., New York: Springer, 2014), em que uma ampla variedade de formas de BCC e SCC, isto é, tumores de tamanho muito grande a formas de relapso ou recorrentes e lesões multifocais, foram tratados com êxito em 98,5% de mais de 1200 lesões.
[0011] Porém, os métodos acima descritos deixam espaço para aperfeiçoamentos. Por exemplo, no método acima descrito, o controle da uniformidade da espessura da tinta, isto é, da matriz de resina contendo o material radioativo, sobre a pele, coloca um desafio durante aplicação. Assim, é desafiador obter uma espessura de camada uniforme da tinta sobre toda a área de pele tratada. Isto por sua vez leva à aplicação de uma dose não uniforme que pode ser dependente da localização particular sobre a pele, o que é indesejável.
[0012] Em vista do acima e por outras razões, há uma necessidade para a presente invenção.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0013] Em um primeiro aspecto, um método para produzir um modelo para a aplicação de radiação a uma área de superfície corporal de um ser vivo para finalidades cosméticas ou terapêuticas é fornecido. O método inclui definir uma área de superfície corporal a que radiação deve ser aplicada; produzir um modelo tendo pelo menos uma superfície que tem o formato invertido da área de superfície corporal definida, de modo que o modelo é configurado para se ajustar sobre a área de superfície corporal definida; e fornecer um isótopo radioativo ao modelo durante sua produção ou depois de sua produção.
[0014] Em um segundo aspecto, o uso do modelo
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7/28 produzido no método do primeiro aspecto em um tratamento cosmético é fornecido.
[0015] Em um terceiro aspecto, um modelo para a aplicação de radiação a uma área de superfície corporal de um ser vivo para finalidades cosméticas ou terapêuticas é fornecido. O modelo inclui uma superfície que tem o formato invertido de uma área de superfície corporal definida que deve ser tratada com radiação.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS [0016] A figura 1 mostra esquematicamente um modelo sobre uma área de superfície corporal, de acordo com modalidades.
[0017] A figura 2 mostra esquematicamente um outro modelo sobre uma área de superfície corporal, de acordo com modalidades.
[0018] A figura 3 mostra esquematicamente a aquisição de dados sobre uma área de superfície corporal a ser tratada, como empregada em modalidades.
[0019] A figura 4 mostra esquematicamente a produção de um modelo como o da Figura 1, de acordo com modalidades.
[0020] A figura 5 mostra esquematicamente a produção de um modelo de acordo com modalidades.
[0021] A figura 6 mostra esquematicamente o uso de um modelo de acordo com modalidades.
[0022] A figura 7 mostra esquematicamente uma ferramenta de manipulação para manipular um modelo de acordo com modalidades.
DEFINIÇÕES [0023] Antes da presente invenção ser descrita em detalhes abaixo, deve ficar entendido que esta invenção não
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8/28 é limitada às modalidades descritas aqui. Deve também ser entendido que a terminologia usada aqui é para a finalidade de descrever modalidades particulares apenas e não é destinada a limitar o escopo da presente invenção que será apenas limitado pelas reivindicações em anexo.
[0024] Salvo se definido em contrário, todos os termos
técnicos e científicos usados aqui têm os mesmos
significados como comumente entendidos por um ver sado na
técnica.
[0025] A seguir, algumas definições de termos
frequentemente usados neste relatório descritivo são dadas. [0026] Na eventualidade de um conflito entre definições ou ensinamentos comuns e definições ou ensinamentos citados no presente relatório descritivo, o texto do presente relatório tem precedência.
[0027] No contexto da presente invenção, o termo partículas se refere a matéria particulada tal como átomos, grupos de átomos ou moléculas de elementos individuais ou múltiplos. Em geral, não há restrição com respeito à quantidade de matéria formando uma partícula.
[0028] O termo homogeneamente disperso, como usado aqui, se refere a uma emulsão em que as partículas radioativas estão em uma fase contínua com um componente de matriz. Neste contexto, o termo matriz ou componente de matriz se refere a um portador ou um componente de um portador que é usado como um composto auxiliar para absorver as partículas ativadas de acordo com a invenção. A este respeito, o termo matriz resinosa é usado para se referir a uma resina semifluida.
[0029] O termo % ou porcentagem como usado aqui se
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9/28 refere à wt% ou percentagem em peso, salvo indicado de outro modo.
[0030] Os termos paciente ou pessoa a ser tratada, ou mais geralmente ser vivo, são usados de modo intercambiável aqui para uma pessoa ou um animal que sofre um tratamento de uma superfície corporal e, particularmente, de uma área da pele, uma área de cavidade ou uma área interna alcançada através de uma incisão, por aplicação de um modelo de acordo com modalidades. Deste modo, não é de relevância para o uso do termo se o tratamento é destinado para finalidades médicas, ou para finalidades cosméticas, ou para outros fins.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [0031] Nos parágrafos seguintes, diferentes aspectos da invenção são definidos em maiores detalhes. Estes aspectos são relacionados como modalidades especificas, porém, deve ficar entendido que eles podem ser combinados de qualquer maneira e em qualquer número para criar modalidades adicionais. As várias modalidades descritas não devem ser interpretadas como limitando a presente invenção a apenas às modalidades explicitamente descritas. Cada aspecto definido pode ser combinado com qualquer outro aspecto ou aspectos a menos que o contexto indique de outro modo. Em particular, qualquer característica indicada como sendo exemplificativa, preferida ou vantajosa pode ser combinada com qualquer outra característica ou características indicadas como sendo exemplificativas, preferidas ou vantajosas.
[0032] Modalidades dizem respeito a um modelo para a aplicação de radiação a uma área de superfície corporal de
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10/28 um ser vivo. Geralmente, o modelo pode ser usado para aplicar radiação para finalidades cosméticas ou terapêuticas ou outras relacionadas. O modelo compreende uma primeira superfície que tem o formato invertido de uma área de superfície corporal definida que deve ser tratada com radiação. Geralmente, o modelo tem pelo menos uma primeira superfície que é configurada de modo que o modelo se ajusta mecanicamente ou pode ser ajustado - com a primeira superfície - sobre uma região do corpo ou parte do corpo definida, a que radiação deve ser aplicada, ou que pelo menos inclui uma área que deve ser tratada. É, salvo indicação em contrário, geralmente de importância particular, nas modalidades descritas aqui, qual o formato ou dimensões adquiridas pelo modelo, além do fato dele incluir uma superfície, ou seja, a primeira superfície, tornando o mesmo capaz de ser fisicamente ajustado à área de superfície corporal a ser tratada.
[0033] Geralmente, modelos de acordo com modalidades podem ser usados em, e métodos de acordo com modalidades podem ser usados em, ou pertencer, como exemplos não limitativos, à aplicação de radiação à pele, a partes da superfície de cavidades corporais através de orifícios naturais (por exemplo dentro da boca, no ânus ou na vagina), e à aplicação de radiação a superfícies dentro do corpo acessíveis através de uma incisão, por exemplo um leito de tumor depois da remoção de um tumor de mama, ou a superfície do fígado acessível através de uma abertura durante uma cirurgia laparoscópica. Assim, o termo superfície corporal como usado através de todo este pedido pode ser uma superfície externa de um corpo, ou
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11/28 geralmente uma superfície interior do corpo.
[0034] Por exemplo, o modelo pode ser uma espécie de placa, que pode em modalidades, ser flexível. Em outras modalidades, a placa pode incluir um material rígido tal como um material plástico fino de, por exemplo, uns poucos micras até uns poucos milímetros de espessura. Em outras modalidades, o modelo tem um formato 3D. Como usados aqui, isto se destina a significar que o modelo tem um alongamento considerável em cada uma das três Dimensões cartesianas, que vão ser definidas e descritas em maiores detalhes abaixo.
[0035] Em modalidades, o modelo geralmente inclui um material radioativo no ponto no tempo quando o modelo é aplicado à área de superfície corporal a ser tratada. O material radioativo - que tipicamente pode incluir um dos isótopos de rênio nomeados anteriormente, outros isótopos especificados mais abaixo ou outros isótopos diferentes, é tipicamente localizado em uma camada fina na, ou perto da, primeira superfície do modelo, que será ajustado na área de superfície corporal a ser tratada. Ou seja, o material radioativo pode ser parte de uma camada radioativa incluindo um material básico diferente daquele do corpo do modelo. A camada radioativa pode assim compreender um material básico (ou matriz) diferente, em que o material radioativo é dispersado, daquele do corpo do próprio modelo. Geralmente, o material radioativo (ou camada radioativa) pode ser adicionado ao modelo durante a etapa de produção do corpo do próprio modelo, ou também em uma fase quando o corpo do modelo já está produzido. Em outras variantes, o isótopo ainda não radioativo é adicionado ao
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12/28 modelo durante ou após a produção do corpo do modelo, mas o isótopo só é ativado (isto é, feito ser radioativo) por ativação em um reator nuclear (por exemplo uma fonte de nêutron) ou por uma outra fonte de radiação a que o modelo é exposto, por exemplo. Na maioria das modalidades, o material radioativo está em uma camada radioativa em uma primeira superfície do modelo, em outras modalidades o material radioativo pode também ser distribuído sobre todo o modelo, ou apenas sobre certas partes do modelo, opcionalmente também com concentração variável em diferentes regiões do modelo.
[0036] Na Figura 1, um modelo 10, de acordo com modalidades, para a aplicação de radiação a uma área de superfície corporal 20 de um ser vivo 30 para finalidades cosméticas ou terapêuticas é mostrado. O modelo 10 compreende uma primeira superfície 15 que tem o formato invertido de uma área de superfície corporal 20 que deve ser tratada com radiação emitida pelo modelo 10. Na Figura 1, o modelo 10 tem - como um exemplo não limitativo - um formato substancialmente plano. Quando o material do corpo do modelo 10 é escolhido para ter flexibilidade suficiente, o modelo 10 pode ser ajustado a uma ligeira curvatura da área de superfície corporal 20, de modo que haja um ajuste apertado e um pequeno ou nenhum intervalo de ar entre a primeira superfície 15 e a área de superfície corporal 20. O material radioativo é tipicamente fornecido em uma camada radioativa 11 voltada para a área de superfície corporal 20. Nesta instalação o material radioativo é ligado ao modelo 10, de modo tal que nenhuma difusão ou uma apenas minúscula, a partir do modelo 10 para o ser vivo 30 tem
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13/28 lugar. Em algumas modalidades, a área alvo determinada (área de superfície corporal 20) pode ser fisicamente marcada sobre a superfície, tal como é mostrado na Figura 1 com pontos de marcação assimétricos 6 sobre a pele do ser vivo 30. Isto pode ser realizado, por exemplo usando manualmente uma caneta padrão para marcações médicas. Esta marcação com pontos de marcação assimétricos pode ser usada para colocação/posicionamento do modelo 10. Em algumas modalidades, a área marcada é então copiada sobre uma superfície tal como um papel, ou uma folha de plástico, que inclui informação dimensional. A área de tratamento copiada é escaneada em um formato de dados eletrônico, resultando em uma representação eletrônica da área de superfície corporal 20 em um modelo de dados 13 (ver Figura 3), em algumas modalidades incluindo uma representação de pontos de marcação 6 ou marcadores 7 que podem então ser adicionados ao modelo 10 durante a fabricação. A inclusão das posições de pontos de marcação 6 ou marcadores 7 em um modelo de dados 13 usado para produção de modelo 10, que então inclui marcadores 7, pode ser empregada em todas modalidades descritas aqui, onde tecnicamente viável.
[0037] Na Figura 2, um modelo 10 de acordo com outras modalidades é mostrado. Deste modo, o modelo 10 tem - de modo exemplar - um corpo que se assemelha substancialmente a um cubo, em que a primeira superfície 15 tem o formato invertido da área de superfície corporal 20 sendo substancialmente a superfície do nariz do ser vivo (ou paciente) 30 a ser tratada. A camada radioativa 11 é neste caso apenas fornecida como uma parte ou subárea sobre a primeira superfície 15 sendo a forma invertida da área de
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14/28 superfície corporal 20 a ser tratada.
[0038] Desnecessário dizer que o modelo 10 da Figura 2 pode ter muitos formatos externos diferentes - além da primeira superfície 15 - do que aquele mostrado de modo exemplificativo. Por exemplo, o modelo 10 pode ter qualquer formato geométrico (preferivelmente simples por razões de produção) , tal como um cubo, um cilindro, uma esfera ou combinações dos mesmos. O único pré-requisito é que a primeira superfície 15, tendo o formato invertido da área de superfície corporal 20 a ser tratada, se ajusta completamente no modelo 10. Em alguns casos, as dimensões da camada radioativa 11 pode ser menor do que a primeira superfície 15, porque a primeira superfície 15 é concebida para cobrir uma área da pele que é maior do que a área da pele efetivamente tratada, tal como mostrado de modo exemplificativo na Figura 2.
[0039] O corpo de modelo 10 pode incluir uma variedade de materiais, tais como polímeros (plástico) , cerâmica, um gel, uma substância tipo Play-Doh, uma massa, molde ortopédico, ou um metal. Basicamente, o material do modelo 10 só precisa ser duro o bastante, de maneira tal que ele pode ser moldado, enquanto conserva seu formato pelo menos durante a duração do tratamento, que tipicamente está no máximo na faixa de até algumas horas. Alternativamente o corpo de modelo 10 pode ser de um material rígido que é processado a fim de obter o formato invertido da área de superfície corporal por exemplo usando uma máquina de fresagem CNC. Uma fina camada polimérica pode ser prevista entre o modelo 10 e a área de superfície corporal 20 a ser tratada, a fim de separar fisicamente o material
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15/28 radioativo, respectivamente o material de matriz da camada radioativa 11, e a pele na área de superfície corporal evitando como tal potencial contaminação radioativa ou incorporação pelo paciente.
[0040] É entendido que, na maioria dos casos de uso, o modelo 10 será produzido para o caso de uso individual, ou caso de tratamento, por causa do formato, o tamanho e na maioria dos casos formato 3D da primeira superfície 15 precisam ser projetados e adaptados para o tratamento individual. Para este fim, em uma primeira etapa, a área de superfície corporal 20 a que radiação deve ser aplicada, é tipicamente definida por um operador humano. Para casos de apenas tratamento cosmético, esta etapa é evidentemente baseada na definição da área alvo para o tratamento. Esta pode por exemplo ser uma tatuagem, cujas cores devem ser dessaturadas. Uma outra aplicação pode ser tratamento de tecido de cicatriz, por exemplo queloides, decorrentes de uma cirurgia ou ferimento anterior, por exemplo.
[0041] Em modalidades, o modelo 10 pode ser produzido principalmente de modo manual. Para este fim, existem basicamente duas possibilidades. Primeiramente, um material conformável tal como gesso ou um gel pode ser usado para fazer um molde invertido da área a ser tratada incluindo a área de superfície corporal 20. O material conformável então cura (ou sofre um processo de solidificação diferente, tal como gesso) . O corpo sólido resultante, incluindo a primeira superfície 15 tendo o formato invertido da área de superfície corporal 20, pode então ser usado para produzir adicionalmente um molde em que o modelo 10 é moldado. Alternativamente, o molde pode ser
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16/28 diretamente empregado como o modelo 10. Neste caso, a camada radioativa 11 é aplicada ao modelo 10 na primeira superfície 15.
[0042] Se o tratamento é para finalidades médicas, isto é, tratar uma lesão sobre a pele, uma cavidade ou uma superfície corporal interna, o processo de definição da área de superfície corporal 20 pode compreender etapas mais complexas. A área pode ser definida, tipicamente sob supervisão por um médico, empregando exame clinico, dermatoscopia, biópsia ou uma pluralidade de biópsias. Além disso, OCT, CFLSM, microscopia de dois fótons, microscopia Raman, exame de ultrassom, autofluorescênceia, (faixa estreita) imagiologia infravermelho, raios X, CT, MRI, imagiologia terahertz, imagiologia por calor ou outros métodos similares podem ser aplicados. Deste modo, a área da lesão é definida, com respeito à lesão apenas ou à lesão com uma margem de segurança em torno dela. Dependendo dos detalhes médicos, também uma profundidade da lesão abaixo da superfície - que pode ser não uniforme e, assim, variar pela área tratada - é determinada neste ou depois deste processo.
[0043] Em outras modalidades tal como mostrado de modo exemplificativo na Figura 3, um sistema de imagiologia integrado 35 é usado. Usando este último, um operador pode marcar - com assistência semiautomática ou totalmente automática do sistema de imagiologia integrado assistido por computador 35 - a área de superfície corporal 20 do ser vivo 30 sobre a tela 37 do sistema de imagiologia integrado 35. Quando a área de superfície corporal 20 tem um formato não plano considerável (isto é, não negligenciável) , este
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17/28 formato é tipicamente adquirido em três dimensões (3D), de maneira tal que um modelo 3D da área de superfície corporal 20 é adquirido e armazenado no sistema de imagiologia integrado 35. Dependendo da parte da anatomia a ser tratada (isto é, seções planas das costas do paciente), pode ser suficiente para adquirir meramente as dimensões da área de superfície corporal 20 em 2D. As etapas que se acabou de descrever podem ser realizadas empregando equipamentos e métodos para reconhecimento de imagem e modelagem 3D, que são basicamente conhecidas em si pela pessoa especializada. Durante a etapa de adquirir informação acerca do formato e geometria da área de superfície corporal definida 20, pelo menos um dispositivo de aquisição de dados 40 escolhido dentre a lista seguinte é tipicamente empregada: pelo menos uma câmera 2D, uma câmera 3D (como de modo exemplificativo mostrado na Figura 3), um escâner a laser, um escâner de luz estruturado, um molde, um braço de medição, um braço robótico, um sistema de sonar, um sistema de aquisição à base de pressão, um escâner 2D ou uma combinação dos anteriores.
[0044] Depois que a informação acerca do formato e geometria da área de superfície corporal 20 foi obtida como descrito acima, um modelo de dados 13 da área de superfície corporal 20 é criado e armazenado na unidade de processamento de dados 36 do sistema de imagiologia integrado 35. O modelo de dados pode ser uma representação em uma dimensão (significando, ao longo de uma linha), em duas dimensões ou em três dimensões, e tipicamente inclui informação de tamanho.
[0045] Em uma outra etapa, a informação sobre a área
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18/28 de superfície corporal 20 armazenada no modelo de dados 13 é empregada para produzir o modelo 10. Deste modo, dois casos são possíveis, que são descritos a seguir.
[0046] No primeiro caso, quando a área de superfície corporal 20 tem um formato basicamente plano, ou tem um formato com uma curvatura que pode, por exemplo ser equalizada por uma ligeira flexão do modelo 10, então a primeira superfície 15 pode, por exemplo, ser impressa sobre um material portador resultando em um modelo 10, como mostrado na Figura 1.
[0047] Como mostrado na Figura 4, no caso acima, apenas a informação do tamanho e dimensão da primeira superfície 15 é tipicamente transferida para uma impressora 2D 70. A impressora 2D 70 imprime o material radioativo, tipicamente dispersado em uma tinta 48, sobre o material portador 50. O material portador pode ser desde uma ampla faixa de materiais, por exemplo plástico, silicone, borracha, ou couro, etc. O material portador pode ou ser fornecido para ser suficientemente espesso a fim de bloquear a radiação beta e/ou gama suave da tinta em uma direção (indesejada) afastando-se da área a ser tratada, e/ou pode incluir compostos que ajudam a parar a radiação beta e/ou gama suave.
[0048] Em modalidades, a espessura da deposição de tinta 48 é deste modo calculada a partir da atividade desejada por área. Alternativamente, diferentes tintas tendo diferentes concentrações de atividade podem ser usadas. Também é possível usar diferentes isótopos radioativos em diferentes tintas. A impressora 2D 70 é controlada por uma unidade de processamento de dados 36,
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19/28 que fornece os dados acerca do formato e dimensões a partir do modelo de dados 13. A unidade de processamento de dados 36 pode ser aquela descrita com respeito à Figura 3. Ela pode também compreender um algoritmo para calcular a espessura de deposição necessária da tinta 48 sobre o material portador 50, ou a espessura de deposição pode ser manualmente calculada e lançada por um operador. O material portador 50 pode ser cortado antes do processo de impressão a fim de ajustar às dimensões da primeira superfície 15. Alternativamente, ele pode ser cortado depois do processo de impressão. Ele pode ser cortado para ter uma margem com uma largura definida em torno da primeira superfície 15, ou pode ser mantido para ter um formato padrão (retangular) com a primeira superfície 15 impressa sobre ele. A camada de tinta depositada forma, depois de secar, a camada radioativa 11 como descrito com respeito à Figura 1, enquanto que o material portador 50 e a tinta 48 juntos formar o modelo 10 da Figura 1. A distribuição do material radioativo na camada radioativa 11 não deve ser necessariamente homogênea se uma distribuição não homogênea é desejada. Este pode ser o caso de um grande tumor que tem espessura variável e onde a dose de radiação desejada varia pela área de modo consequente.
[0049] No segundo caso, a área de superfície corporal 20 tem um formato significativamente não plano (ver por exemplo Figura 5 e Figura 6) . A primeira superfície 15 é neste caso produzida como uma face de um modelo 10 sendo um corpo sólido com três dimensões. O modelo de dados 13 neste caso inclui uma representação da primeira superfície 15, que é um formato invertido (por cálculo na unidade de
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20/28 processamento de dados 36) da área de superfície corporal 20 a ser tratada. A fim de produzir um modelo 10 que pode ser ajustado sobre a área de superfície corporal a ser tratada, a primeira superfície 15 é integrada em um corpo 3D 14 sendo um modelo de dados. Em um exemplo simples, este corpo 3D 14 pode ter o formato básico de um cubo, como mostrado na Figura 2, que em uma de suas faces é pelo menos parcialmente conformado de acordo com a primeira superfície 15. É entendido que o formato e tamanho efetivos do corpo 3D 14 pode ser variado significativamente. O pré-requisito principal é que ele é apropriadamente confirmado e grande o bastante para incluir toda a primeira superfície 15 como uma de suas faces.
[0050] A fim de criar o corpo 3D 14 a partir do modelo de dados 13 incluindo a primeira superfície 15, pode haver um algoritmo integrado na unidade de processamento de dados 36. Pode haver uma interface de usuário gráfica prevista sobre a tela 37, que é prevista para auxiliar um operador com um algoritmo na criação de um corpo 3D apropriado que será subsequentemente produzido no modelo 10.
[0051] Uma vez que o corpo 3D 14 - como um modelo de dados - tenha sido criado a partir da primeira superfície 15 incorporado no modelo de dados 13, os dados do corpo 3D 14 são transferidos da unidade de processamento de dados 36 para um dispositivo de criação de modelo 80. O dispositivo de criação de modelo 80 é empregado para produzir o modelo 10 como uma representação física real do corpo 3D 14, que é esquematicamente mostrado na Figura 5.
[0052] A partir de um ponto de vista de produção do modelo 10 a partir dos dados do corpo 3D 14, o dispositivo
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21/28 de criação de modelo 80 pode em modalidades ser qualquer dispositivo ou instância que é apropriado para produzir fisicamente o modelo 10 a partir do corpo 3D 14. Assim, a pessoa especializada irá entender prontamente que qualquer técnica apropriada para criar corpos físicos a partir de dados 3D pode ser empregada de acordo com modalidades. Ou seja, uma faixa ampla de técnicas pode ser empregada para produzir o modelo 10 usando o dispositivo de criação de modelo 80, que pode por exemplo incluir uma impressora 1D, uma impressora 2D, uma impressora 3D, uma máquina de prototipagem a laser rápida, uma máquina de fresar, um torno, uma máquina de corte a laser, um uma máquina de corte a água, um sistema de construção à base de bloco-, um dispositivo de moldagem, ou uma combinação apropriada do primeiro.
[0053] Dependendo parcialmente das técnicas padrões para produzir modelos 3D, a etapa de adicionar o material radioativo ao modelo 10 pode, de acordo com modalidades, ser realizada em uma série de meios diferentes. Dependendo da maneira de adicionar o isótopo radioativo ao modelo, precauções ou procedimentos de manipulação de segurança para materiais radioativos têm de ser empregados em vários estágios do processo. Basicamente, o material radioativo pode ser construído no modelo 10 já durante sua produção, respectivamente formação. Isto inclui que um material de matriz incluindo o material radioativo é usado no dispositivo de criação de modelo 80, por exemplo uma impressora 3D, significando que o dispositivo, ou pelo menos partes do mesmo, se torna parcialmente radioativo em si. Ou seja, se por exemplo uma impressora 3D é usada como
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22/28 o dispositivo de criação de modelo 80, a impressora 3D precisa processar um material radioativo no processo de impressão 3D, que no modelo é parte da camada radioativa 11 (ver Figura 2) . Isto pode ser implementado usando, por exemplo, uma cor radioativa.
[0054] Em uma outra variante de acordo com modalidades, o modelo 10 é produzido sem a camada radioativa 11, isto é, uma espessura para a camada radioativa é poupada no processo de produção. A camada radioativa 11, significando o material de matriz e o radioativo material incorporado, são adicionados ao modelo em uma etapa de aplicação subsequente. Isto pode também ser feito se o molde é feito manualmente, como foi descrito anteriormente.
[0055] Uma outra variante inclui que o modelo 10 é produzido com a primeira superfície 15 compreendendo a camada radioativa 11 em uma forma que só se torna radioativa depois de ativá-la em um reator nuclear (por exemplo uma fonte de nêutron) , ou por uma outra fonte de radiação. Deste modo, o modelo pode ser produzido em arredores sem a necessidade de proteção para radiação.
[0056] Em resumo, o isótopo radioativo, ou material radioativo, pode ser fornecido ao modelo 10 durante sua produção, ou depois de sua produção. Como um exemplo, uma impressora 3D é usada para imprimir a parte não radioativa do modelo 10, enquanto subsequentemente usando um material de impressão compreendendo o material radioativo para imprimir a camada radioativa 11 que forma a primeira superfície 15. Alternativamente, a camada radioativa 11 pode ser aplicada aplicando uma fina camada de um material
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23/28 compreendendo um isótopo radioativo, depois que o modelo 10 tenha sido produzido, preferivelmente uma solução, suspensão ou aspersão radioativa de partículas radioativas ou uma combinação das mesmas. Finalmente, o modelo (não radioativo) produzido 10 pode ser exposto a uma fonte de radiação a fim de ativar um isótopo no modelo. É importante
considerar que em tal situação a composição química do
modelo deve ser conhecida e extremamente pura a fim de
evitar a ativação de impurezas o que pode resultar em
fontes de radiação indesejadas (por exemplo isótopos de
meia vida longa, isótopos de alta energia de radiação,
etc.).
[0057] Deste modo, a concentração local da
radioatividade, que é do isótopo radioativo, no modelo 10,
pode ser fornecida para variar localmente sobre o modelo, por exemplo, pela provisão de uma espessura de camada variável 11. Deste modo, uma dose de radiação variável aplicada à área de superfície corporal 20 pode ser obtida, que pode tipicamente ser definida com base nos parâmetros do caso individual de aplicação de radiação.
[0058] O isótopo radioativo empregado na camada radioativa 11 é, em modalidades, tipicamente escolhido a fim de decair principalmente em emissão de um dos seguintes tipos de radiação: radiação beta, raios X suaves, ou raios gama suaves, em que suave é entendido como significando uma energia de 20 keV ou menor. Geralmente, em modalidades descritas aqui, qualquer isótopo radioativo pode ser apropriado que deposite igual ou mais do que 80% de sua energia dentro de cerca de 5 mm de profundidade de penetração na pele de um ser vivo 30. Uma escolha não
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24/28 limitativa de isotopes radioativos apropriados é da seguinte lista que compreende 186Re, 188Re, 90Y, 32P, 165Dy, 1O3P1, 125I, e 166Ho. Também combinações dos primeiros ou com/de outros isótopos radioativos podem ser apropriadas. 0 material radioativo pode ter o formato de partículas formadas pré-preparadas. Estas partículas podem, em algumas modalidades, ser pré-produzidas primeiro e ativadas depois produzido o modelo 10, como foi descrito aqui. A radioatividade, na forma do isótopo radioativo, pode ser absorvida sobre outras partículas, tais como, por exemplo, partículas de titânio. Geralmente, a radioatividade pode estar nas formas de partículas, em forma iônica, ou em um composto do elemento radioativo. As primeiras são então dispersas em uma tinta radioativa, ou misturadas em um material de matriz tal como um polímero, por exemplo, uma resina. Esta última é então, por exemplo, processada pelo dispositivo de criação de modelo 80 como de modo exemplificativo mostrado na Figura 5.
[0059] Geralmente, o modelo 10 como descrito aqui pode, de acordo com modalidades, ser empregado em um tratamento cosmético da pele, ou para o tratamento de uma lesão sobre uma superfície corporal, isto é, sobre a pele, sobre uma parte de uma cavidade ou sobre uma superfície corporal interna. Tratamentos cosméticos típicos incluem a dessaturação de cor de tatuagens, ou tratar tecidos de cicatriz. 0 tempo típico para colocar o modelo 10 sobre o paciente pode variar de vários minutos até algumas horas, dependendo da natureza do tratamento e da dose aplicada. Quando, por exemplo, lesões na região da cabeça devem ser tratadas, uma máscara adicional pode ser aplicada a outras
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25/28 partes da cabeça, de modo que uma exposição à radiação indesejada de outras áreas seja minimizada. Isto é particularmente verdadeiro para o tratamento da área nasal, em cujo caso os olhos podem ser assim protegidos. Regiões sobre a cabeça para que o método e tratamento descritos podem ser particularmente úteis, incluem as orelhas externas, o nariz, e outras partes da face. 0 tratamento de lesões no colo do útero feminino ou sobre o leito tumoral depois de um procedimento de resseção tumoral é também muito promissor.
[0060] Geralmente, em modalidades, uma fina película de polímero 85 pode ser aplicada entre a área de superfície corporal 20 a ser tratada e o modelo 10, que é esquematicamente mostrado na Figura 6. A fina película de polímero 85 pode ser aplicada à área de superfície corporal definida 20 antes de colocar o modelo 10 sobre ela. Também, a película de polímero 85 pode ser aplicada ao modelo 10 antes de colocá-lo sobre a área de superfície corporal definida 20. A fina película de polímero pode ser aplicada por, como exemplos não limitativos, aspersão, pintura, moldagem da película, ou aplicação de uma folha ou película de plástico feita prontamente à pele sobre a área de superfície corporal 20. Se nenhuma camada de separação como tal é usada, o material radioativo é preferivelmente ligado à matriz, de tal modo que difusão para o ser vivo, sublimação ou evaporação são evitadas, minimizando o risco de contaminação ou incorporação.
[0061] Quando o modelo 10 é produzido de acordo com um dos métodos descritos aqui, ele precisa ser alinhado sobre a área de superfície corporal 20. Deste modo, vários
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26/28 métodos podem ser aplicados em modalidades, que incluem, como exemplos não limitativos: pontos de marcação 6 podem ser dispostos sobre a pele da área de superfície corporal 20, que marcam o perfil do modelo 10 quando colocado sobre a pele. Opcionalmente, marcadores 7 podem também ser aplicados sobre o modelo 10 a fim de casá-los com os pontos de marcação 6 sobre a pele, como foi mostrado na Figura 1. No caso em que o modelo 10 é um modelo 3D, como mostrado na Figura 2, o modelo pode ser ajustado por um operador de acordo com o ajuste geométrico do modelo 10 na área de superfície corporal definida 20. Esta última pode ser acompanhada por um controle visual e/ou controle de pressão por um operador, ou em modalidades por um braço de robô, um controle de distância, um controle de condutividade ou o uso de pontos de referência anatômicos naturais.
[0062] Deste modo, o modelo pode ser configurado de modo tal que apenas uma parte da área de superfície corporal 20 a ser tratada é coberta pelo modelo 10. Por exemplo, isto pode ser viável quando uma primeira parte da lesão deve ser tratada primeiramente, e apenas posteriormente uma outra parte. Também, se apenas uma parte de uma lesão - ou uma parte de uma cicatriz, por exemplo não pode ser tratada efetivamente por aplicação de radiação, a respectiva parte da lesão ou cicatriz será tratada previamente ou subsequentemente com um outro método.
[0063] Uma vez que o modelo 10 tenha sido produzido e provido com o material radioativo, por exemplo, na forma de camada radioativa 11, há uma questão de proteção contra radiação de um operador que manuseia o modelo 10. Embora
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27/28 durante a produção do modelo, proteção contra radiação possa ser obtida com medidas relativamente simples, durante
o tratamento, o operador está necessariamente em contato
relativamente estreito com o modelo 10. Deste modo,
principalmente o processo de retirar o modelo de um
recipiente de proteção, por exemplo, e colocá-lo na posição designada sobre o corpo do paciente precisa ser contabilizado. Na Figura 7, uma ferramenta de manipulação 100 com proteção contra radiação é mostrada. A ferramenta de manipulação 100 tem um cabo 105 e uma parte frontal 150. Na ponta da parte frontal, é fornecido um mecanismo de retenção 130, que pode, como exemplos não limitativos, ter o formato de um alicate ou pinça. O mecanismo de retenção é ativado, por exemplo, por um gatilho 110 fornecido em, e/ou integrado com o cabo 105. Entre o cabo 105 e a parte frontal 150, uma blindagem opcional 120 para a mão e a pessoa atrás é fornecida, que pode tipicamente compreender plástico ou metal para blindar a radiação emitida a partir do modelo 10. Com a ferramenta de manipulação 100, um operador pode segurar um modelo 10, carregá-lo com segurança, e colocá-lo sobre o ou no ser vivo 30, e liberálo da ferramenta de manipulação 100. Tipicamente, um elemento de retenção 140 é montado no modelo para esta finalidade, que pode ser feito de metal ou um polímero, por exemplo. O elemento de retenção 140 pode ser adicionado ao modelo 10 durante o processo de produção, ou ele pode ser
formado como uma parte int egrante de modelo 10 durante o
processo de produção, por exemplo, por impressão 3D. 0
elemento de retenção 140 é tipicamente conformado para
engatar ou se ajustar com o mecanismo de retenção 130.
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28/28 [0064] O especialista irá prontamente entender que existem muitas variações no projeto concreto e função da ferramenta de manipulação 100, que são também visados como estando no escopo desta invenção. A ferramenta de manipulação 100 pode ser usada em conjunto com qualquer um dos métodos descritos aqui, ou combinações dos mesmos.

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método para produzir um modelo (10) para a aplicação de radiação a uma área de superfície corporal (20) de um ser vivo (30) para fins cosméticos ou terapêuticos, o método caracterizado pelo fato de que compreende:
    - definir uma área de superfície corporal (20) à qual a radiação deve ser aplicada;
    - produzir um modelo (10) tendo pelo menos uma primeira superfície (15) que tem o formato invertido da área de superfície corporal definida (20), de modo que o modelo (10) é configurado para se ajustar à área de superfície corporal definida (20);
    - fornecer um isótopo radioativo ao modelo (10) durante sua produção ou após sua produção.
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação, 1, caracterizado pelo fato de que a produção do modelo (10) compreende:
    - adquirir informação sobre o formato e geometria da área de superfície corporal definida (20) e criar e armazenar um modelo de dados (13) da área de superfície corporal (20) definida em uma, duas ou três dimensões em uma unidade de processamento de dados (36).
  3. 3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a aquisição de informações sobre o formato e geometria da área de superfície corporal definida (20) compreende usar um dispositivo de aquisição de dados (40) sendo pelo menos um de: uma câmera 2D, uma câmera 3D, um escâner a laser, um escâner de luz estruturado, um molde, um braço de medição, um braço robótico, um sistema de sonar, um sistema de aquisição baseado em pressão, um escâner
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    2/5
    2D, ou uma pluralidade ou qualquer combinação dos anteriores.
  4. 4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a produção do modelo (10) compreende:
    criar o modelo (10) tendo pelo menos uma primeira superfície (15) que tem o formato invertido da área de superfície corporal definida (20), em pelo menos um de:
    - em 1D,
    - em 2D,
    - em 3D.
  5. 5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a produção do modelo (10) compreende adicionalmente:
    - produzir um molde e, subsequentemente, fundir o modelo no molde, ou
    - produzir o modelo (10) usando um dispositivo de criação de modelo (80) compreendendo pelo menos um de: uma impressora 1D, uma impressora 2D (70), uma impressora 3D, uma máquina de prototipagem rápida a laser, uma fresadora, um torno, uma máquina de corte a laser, uma máquina de corte a água, um sistema de construção com base em blocos, moldagem ou uma pluralidade dos mesmos ou qualquer
    combinação dos anteriores. 6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de fornecer um isótopo radioativo ao modelo (10)
    compreende pelo menos um de:
    a. usar, pelo menos em uma parte do processo de produção do modelo, um material compreendendo um isótopo radioativo; e/ou
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    3/5
    b. aplicar uma camada fina de um material compreendendo um isótopo radioativo, após o modelo (10) ter sido produzido, preferivelmente uma solução radioativa, suspensão ou pulverização, partículas radioativas ou uma combinação das mesmas; e/ou
    c. expor o modelo produzido (10) a uma fonte de radiação a fim de ativar um isótopo no modelo.
  6. 7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a concentração da radioatividade no modelo (10) é fornecida para variar localmente sobre o modelo (10) de modo a atingir o objetivo de variar doses de radiação aplicada, definidas com base nos parâmetros do caso individual de aplicação de radiação, e em que.
  7. 8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o isótopo radioativo é escolhido para decair principalmente emitindo um de: radiação beta, raios X moles, raios gama moles, qualquer radiação radioativa depositando pelo menos 80% de sua energia dentro de 5 mm de penetração em um ser vivo (30); e preferivelmente os isótopos radioativos são da lista compreendendo: 186Re, 188Re, 90Y, 32P, 165Dy, 1O3P1, 125I, e 166Ho.
  8. 9. Uso do modelo (10) produzido no método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de ser em um tratamento cosmético da pele, em que o tratamento cosmético compreende preferivelmente:
    a. desnaturar a cor de tatuagens, ou
    b. tratar tecido de cicatriz.
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    4/5
  9. 10. Uso, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente aplicar uma película fina de polímero (85) a pelo menos a área de superfície corporal definida (20) antes de colocar o modelo (10), em que a aplicação pode incluir pelo menos um de: pulverizar uma película, pintar uma película e moldar uma película, ou aplicar uma folha de plástico ou aplicar uma película.
  10. 11. Uso, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente alinhar o modelo (10) sobre a área de superfície corporal definida (20) usando pelo menos um dos seguintes:
    a. marcadores na pele e, opcionalmente, no modelo (10),
    b. o ajuste geométrico do modelo (10) na área de superfície corporal definida (20),
    c. um controle visual ou controle de pressão,
    d. um controle de distância,
    e. um controle de condutividade,
    f. pontos de referência anatômicos.
  11. 12. Modelo (10) para a aplicação de radiação a uma área de superfície corporal (20) de um ser vivo (30) para fins cosméticos ou terapêuticos, o modelo (10) caracterizado pelo fato de que compreende uma primeira superfície (15) que tem o formato invertido de uma área de superfície corporal definida (20) que deve ser tratada com radiação, e em que o modelo (10) tem basicamente um formato geométrico simples, preferivelmente um cubo, um cilindro, uma esfera ou combinações dos mesmos, em um de seus lados, compreende uma primeira superfície (15) que tem o formato
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    5/5 invertido de uma área de superfície corporal definida (20).
    13. Modelo (10) , de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende um isótopo radioativo. 14 . Modelo (10) , de acordo com a reivindicação
    12 ou 13, caracterizado pelo fato de que o modelo (10) compreende pelo menos um de: um polímero, uma cerâmica, um gel, uma substância tipo Play-Doh, uma massa, molde ortopédico, um metal, e qualquer material suficientemente macio para ser moldado, enquanto ele mantém seu formato pelo menos durante a duração do tratamento e/ou uma mistura de qualquer um dos anteriores, e/ou em que o modelo (10) compreende material rígido que se torna processado a fim de obter o formato invertido da área da superfície corporal.
  12. 15. Modelo (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma camada fina polimérica (85) entre o modelo (10) e a área de superfície corporal (20) de um ser vivo (30).
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