BR112019013716A2 - conduto. - Google Patents

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Abstract

a presente invenção refere-se a um conduto (10). o conduto (10) inclui (i) uma parede anular (66) composta por um material polimérico, em que a parede anular (66) define uma passagem anular; (ii) uma pluralidade de canais (68) que se estendem ao longo de um comprimento de uma superfície interna (62) da parede anular (66); e (iii) um material de deslizamento localizado nos canais (68), em que o material de deslizamento forma uma estrutura capilar (70) nos canais (68), e em que as estruturas capilares (70) se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular (66).

Description

CONDUTO
ANTECEDENTES [001] A presente invenção refere-se a condutos que têm estruturas capilares.
[002] Um problema de longa data com relação ao processo de instalação de cabo é a alta tensão que surge quando os cabos são puxados para dentro e através de um conduto. A principal causa de alta tensão durante a instalação são os materiais com alto coeficiente de atrito (COF) incluídos em condutos e/ou revestimentos de cabos. Foram feitas tentativas para incorporar materiais com baixo teor de COF em condutos, tal como através de um processo de mistura. No entanto, constatou-se que a incorporação de materiais com baixo teor de COF em condutos através de um processo de mistura compromete as propriedades mecânicas do conduto. Além disso, esse processo exige uma alta carga de materiais com baixo teor de COF, que são dispendiosos. Também foram feitas tentativas para coextrudar materiais com baixo teor de COF na superfície interna de um conduto. No entanto, a coextrusão de uma camada de materiais com baixo teor de COF tipicamente exige uma camada de fixação para criar uma ligação entre o material de conduto e o material com baixo teor de COF coextrudado. Esse processo também exige uma alta carga de materiais com baixo teor de COF.
[003] A técnica reconhece a necessidade de um conduto que inclua materiais com baixo teor de COF, o conduto reduziu a tensão durante a instalação de cabo, sem comprometer as propriedades mecânicas do conduto. A técnica também reconhece a necessidade de um conduto que inclua uma pequena carga de materiais com baixo teor de COF, de tal modo que o conduto seja menos dispendioso do que os produzidos através de um processo de mistura.
SUMÁRIO [004] A presente divulgação fornece um conduto. Em uma
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2/30 modalidade, o conduto inclui:
(i) uma parede anular composta por um material polimérico, em que a parede anular define uma passagem anular;
(ii) uma pluralidade de canais que se estendem ao longo de um comprimento de uma superfície interna da parede anular; e (iii) um material de deslizamento localizado nos canais, em que o material de deslizamento forma uma estrutura capilar nos canais, e em que as estruturas capilares se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [005] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um conduto em conformidade com uma modalidade da presente divulgação.
[006] A Figura IA é uma vista em corte transversal do conduto tomada ao longo da linha 1A-1A da Figura 1 em conformidade com uma modalidade da presente divulgação.
[007] A Figura 2 é uma vista em perspectiva de um conduto em conformidade com outra modalidade da presente divulgação.
[008] A Figura 2A é uma vista em corte transversal do conduto tomada ao longo da linha 2A-2A da Figura 2 em conformidade com uma modalidade da presente divulgação.
[009] A Figura 3A é uma vista em corte transversal de um conduto em conformidade com uma modalidade da presente divulgação.
[0010] A Figura 3B é uma vista em corte transversal de um conduto em conformidade com outra modalidade da presente divulgação.
[0011] A Figura 3C é uma vista em corte transversal de um conduto em conformidade com outra modalidade da presente divulgação.
[0012] A Figura 3D é uma vista em corte transversal de um conduto em conformidade com outra modalidade da presente divulgação.
[0013] A Figura 4 é uma vista em corte em perspectiva de uma
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3/30 montagem de molde para fabricar um conduto em conformidade com uma modalidade da presente divulgação.
[0014] A Figura 5 é uma vista em perspectiva de um condutor revestido em conformidade com uma modalidade da presente divulgação.
[0015] A Figura 5A é uma vista em corte transversal do condutor revestido dentro de um conduto tomada ao longo da linha 5A-5A da Figura 5 em conformidade com uma modalidade da presente divulgação.
DEFINIÇÕES E MÉTODOS DE TESTE [0016] Qualquer referência à Tabela Periódica de Elementos é conforme publicado pela CRC Press, Inc., 1990 a 1991. É feita referência a um grupo de elementos nessa tabela pela nova notação para numeração de grupos.
[0017] Para fins de prática de patente nos Estados Unidos, o conteúdo de qualquer patente, pedido de patente ou publicação referenciada é incorporado a título de referência em sua totalidade (ou sua versão equivalente nos EUA é incorporada a título de referência) especialmente com relação à divulgação de definições (na medida em que não seja inconsistente com quaisquer definições especificamente fornecidas nessa divulgação) e conhecimentos gerais da técnica.
[0018] Os intervalos numéricos divulgados no presente documento incluem todos os valores a partir do valor mais baixo até o valor mais alto, incluindo os mesmos. Para intervalos que contêm valores explícitos (por exemplo, 1, ou 2, ou 3 a 5, ou 6, ou 7) qualquer subintervalo entre quaisquer dois valores explícitos está incluído (por exemplo, Ia2;2a6;5a7;3a7;5 a 6; etc.).
[0019] A menos que seja declarado de outra forma, implícito a partir do contexto ou costumeiro na técnica, todas as partes e porcentagens são baseadas em peso, e todos os métodos de teste são atuais a partir da data de depósito dessa divulgação.
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4/30 [0020] Coeficiente de Atrito (COF) é medido de acordo com ASTM Dl894. O substrato empregado para determinações de COF é DOW HDPE DGDB-2480 NT, que é um polietileno de alta densidade comercialmente disponível junto à The Dow Chemical Company, Midland, MI, EUA.
[0021] O termo “composição” se refere a uma mistura de materiais que compreendem a composição, bem como produtos de reação e produtos de decomposição formados a partir dos materiais da composição.
[0022] Os termos “compreender”, “incluir”, “ter”, e seus derivados, não são destinados a excluir a presença de qualquer componente, etapa ou procedimento adicional, independentemente do mesmo ser especificamente divulgado ou não. A fim de evitar qualquer dúvida, todas as composições reivindicadas através do uso do termo “compreender podem incluir qualquer aditivo, adjuvante ou composto adicional, seja polimérico ou não, a menos que seja declarado o contrário. Em contrapartida, o termo “consistir essencialmente em” exclui do escopo de qualquer citação subsequente qualquer outro componente, etapa ou procedimento, exceto aqueles que não sejam essenciais à operabilidade. O termo “consistir em” exclui qualquer componente, etapa ou procedimento que não esteja especificamente delineado ou listado. O termo “ou”, a menos que declarado de outra forma, se refere aos elementos listados individualmente, bem como em qualquer combinação. O uso do singular inclui o uso do plural e vice-versa.
[0023] Um condutor é um ou mais fios, ou uma ou mais fibras, para a condução de calor, luz e/ou eletricidade. O condutor pode ser um único fio/fibra ou múltiplos fios/fibras e pode estar em forma de filamento ou em forma tubular. Exemplos não limitantes de condutores adequados incluem carbono e vários metais, tais como prata, ouro, cobre e alumínio. O condutor também pode ser fibra óptica produzida a partir de vidro ou plástico. O condutor pode ou não estar disposto em uma bainha protetora. Um cabo é um condutor pelo qual dois ou mais fios, ou duas ou mais fibras ópticas, são
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5/30 unidos, opcionalmente em uma cobertura de isolamento comum. Os fios ou fibras individuais dentro da cobertura podem estar desencapados, cobertos ou isolados. Cabos combinados podem conter tanto fios elétricos quanto fibras ópticas. O cabo pode ser projetado para aplicações de baixa, média e/ou alta voltagem. O cabo pode ser um cabo de comunicação com fibra óptica, fio metálico (tal como fio de cobre) e combinações dos mesmos. Exemplos não limitantes de projetos de cabos são ilustrados nos documentos USP 5.246.783; 6.496.629; e 6.714.707, cada um incorporado ao presente documento a título de referência.
[0024] A densidade é medida em conformidade com ASTM D792. O resultado é registrado em gramas (g) por centímetro cúbico (g/cm3).
[0025] Um “polímero à base de etileno é um polímero que contém mais do que 50 por cento em mol de monômero de etileno polimerizado (com base na quantidade total de monômeros polimerizáveis) e, opcionalmente, pode conter pelo menos um comonômero. O polímero à base de etileno inclui homopolímero de etileno e copolímero de etileno (que significam unidades derivadas de etileno e um ou mais comonômeros). Os termos polímero à base de etileno e polietileno são usados de forma intercambiávei. Exemplos não limitantes de polímero à base de etileno (polietileno) incluem polietileno de baixa densidade (LDPE) e polietileno linear. Exemplos não limitantes de polietileno linear incluem polietileno de baixa densidade linear (LLDPE), polietileno de densidade ultrabaixa (ULDPE), polietileno de densidade muito baixa (VLDPE), copolímero à base de etileno de múltiplos componentes (EPE), copolímeros de múltiplos blocos de etileno/a-olefina (também conhecidos como copolímero de bloco de olefina (OBC)), polietileno de baixa densidade linear catalisado de local único (m-LLDPE), plastômeros/elastômeros substancialmente lineares ou lineares, polietileno de densidade média (MDPE) e polietileno de alta densidade (HDPE). Geralmente, o polietileno pode ser produzido em reatores de leito fluidizado,
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6/30 de fase gasosa, reatores de processo de pasta fluida de fase líquida ou reatores de processo em solução de fase líquida, com o uso de um sistema catalítico heterogêneo, tal como catalisador Ziegler-Natta, um sistema catalítico homogêneo, que compreende estruturas de ligante e metais de transição de Grupo 4, tais como metaloceno, metal centrado sem metaloceno, heteroarila, ariloxiéter hetero valente, fosfinimina e similares. Combinações de catalisadores heterogêneos e/ou homogêneos também podem ser usadas em configurações de reator único ou reator duplo.
[0026] “Plastômeros/elastômeros de etileno são substancialmente lineares ou lineares, copolímeros de etileno/a-olefina que contêm distribuição de ramificação de cadeia curta homogênea que compreende unidades derivadas de etileno e unidades derivadas de pelo menos um comonômero de C3-C io α-olefina, ou pelo menos um comonômero de C4-C8 α-olefina, ou pelo menos um comonômero de Cô-Cs α-olefina. Plastômeros/elastômeros de etileno têm uma densidade de 0,870 g/cm3, ou 0,880 g/cm3, ou 0,890 g/cm3 a 0,900 g/cm3, ou 0,902 g/cm3, ou 0,904 g/cm3, ou 0,909 g/cm3, ou 0,910 g/cm3 ou 0,917 g/cm3. Exemplos não limitantes de plastômeros/elastômeros de etileno incluem plastômeros e elastômeros AFFINITY™ (disponíveis junto à The Dow Chemical Company), Plastômeros EXACT™ (disponíveis junto à ExxonMobil Chemical), Tafmer™ (disponível junto à Mitsui), Nexlene™ (disponível junto à SK Chemicals Co.) e Lucene™ (disponível junto à LG Chem Ltd.).
[0027] O polietileno de alta densidade (ou HDPE) é um homopolímero de etileno ou um copolímero de α-olefina/etileno com pelo menos um comonômero C4-C10 α-olefina, ou comonômero C4 α-olefina e uma densidade maior do que 0,94 g/cm3, ou 0,945 g/cm3, ou 0,95 g/cm3, ou 0,955 g/cm3 a 0,96 g/cm3, ou 0,97 g/cm3 ou 0,98 g/cm3. O HDPE pode ser um copolímero monomodal ou um copolímero multimodal. Um copolímero de etileno monomodal é um copolímero de etileno/copolímero de C4-C10 a
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7/30 olefina que tem um pico distinto em uma cromatografia de permeação em gel (GPC) que mostra a distribuição de peso molecular. Um exemplo não limitante de um HDPE adequado é o CONTINUUM™ DGDA-2490 KB, disponível junto à The Dow Chemical Company.
[0028] Uma “camisa é um revestimento sobre o condutor. A camisa pode estar em contato direto com o condutor. Altemativamente, uma ou mais camadas intervenientes podem estar presentes entre a camisa e o condutor.
[0029] “Polietileno de baixa densidade linear (ou LLDPE) é um copolímero de etileno/a-olefina linear que contém distribuição de ramificação de cadeia curta heterogênea que compreende unidades derivadas de etileno e unidades derivadas de pelo menos um comonômero de C3-C10 α-olefina ou pelo menos um comonômero de C4-C8 α-olefina ou pelo menos um comonômero Cô-Cs α-olefina. O LLDPE é caracterizado por pouca ou nenhuma ramificação de cadeia longa, em contraste com o LDPE convencional. O LLDPE tem uma densidade de 0,916 g/cm3 a 0,925 g/cm3. Exemplos não limitantes de LLDPE incluem resinas de polietileno linear de baixa densidade TUELIN™ (disponíveis junto à The Dow Chemical Company), resinas de polietileno DOWLEX™ (disponível junto à Dow Chemical Company) e polietileno MarElex™ (disponível junto à Chevron Phillips).
[0030] “Polietileno de baixa densidade (ou LDPE) é um homopolímero de etileno, ou um copolímero de etileno/a-olefina que compreende pelo menos uma C3-C10 α-olefina, ou uma C3-C4 α-olefina, que tem uma densidade de 0,915 g/cm3 a 0,925 g/cm3 e contém ramificação de cadeia longa com ampla distribuição de peso molecular (MWD). O LDPE é tipicamente produzido por meio de polimerização de radicais livres de alta pressão (reator tubular ou autoclave com iniciador de radical livre). Exemplos não limitantes de LDPE incluem MarFlex™ (Chevron Phillips), LUPOLEN™ (LyondellBasell), bem como produtos de LDPE da Borealis,
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8/30
Ineos, ExxonMobil e outros.
[0031] Polietileno de densidade média (ou MDPE) é um homopolímero de etileno ou um copolímero de etileno/a-olefina que compreende pelo menos uma C3-C10 α-olefina, ou uma C3-C 4 α-olefina, uma densidade de 0,926 g/cm3 a 0,940 g/cm3.
[0032] A temperatura de fusão, ou “Tm” conforme usado no presente documento (também denominada pico de fusão em referência ao formato da curva de DSC plotada) é, tipicamente, medida pela técnica de DSC (Calorimetria de Varredura Diferencial) para medir os pontos de fusão ou picos de poliolefinas, conforme descrito no documento USP 5.783.638. Devese verificar que muitas misturas que compreendem duas ou mais poliolefinas terão mais do que um ponto ou pico de fusão, muitas poliolefinas individuais compreenderão apenas um ponto ou pico de fusão.
[0033] “Copolímero à base de etileno de múltiplos componentes (ou EPE) compreende unidades derivadas de etileno e unidades derivadas de pelo menos um comonômero de C3-C10 α-olefina, ou pelo menos um comonômero de C4-C8 α-olefina, ou pelo menos um comonômero de Cô-Cs aolefina, tal como descrito na patente de invenção referente aos documentos USP 6111023; USP 5.677.383; e USP 6.984.695. As resinas de EPE têm uma densidade de 0,905 g/cm3, ou 0,908 g/cm3, ou 0,912 g/cm3, ou de 0,920 g/cm3 a 0,926 g/cm3, ou 0,929 g/cm3, ou 0,940 g/cm3 ou 0,962 g/cm3. Exemplos não limitantes de resinas de EPE incluem polietileno reforçado ELITE™ (disponível junto à The Dow Chemical Company), resinas de tecnologia avançada ELITE AT™ (disponíveis junto à The Dow Chemical Company), resinas de polietileno (PE) SURPASS™ (disponíveis junto à Nova Chemicals), e SMART™ (disponível junto à SK Chemicals Co.).
[0034] Um copolímero de etileno multimodal é um copolímero de etileno/copolímero de C4-C10 α-olefina que tem pelo menos dois picos distintos em uma GPC que mostra a distribuição de peso molecular.
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Multimodal inclui copolímero que tem dois picos (bimodal), bem como copolímero que tem mais de dois picos. Exemplos não limitantes de HDPE incluem Resinas de Polietileno de Alta Densidade DOW™ (HDPE) (disponíveis junto à The Dow Chemical Company), Resinas de Polietileno Reforçado ELITE™ (disponíveis junto à The Dow Chemical Company), Resinas de Polietileno Bimodal CONTINUUM™ (disponíveis junto à The Dow Chemical Company), LUPOLEN™ (disponível junto à LyondellBasell), bem como produtos de HDPE de Borealis, Ineos e ExxonMobil.
[0035] Um “polímero à base de olefina”, conforme usado no presente documento, é um polímero que contém mais de 50 por cento em mol de monômero de olefina polimerizado (com base na quantidade total de monômeros polimerizáveis) e, opcionalmente, pode conter pelo menos um comonômero. Exemplos não limitantes de polímero à base de olefina incluem polímero à base de etileno e polímero à base de propileno.
[0036] Um “polímero” é um composto preparado por meio de polimerização de monômeros, seja do mesmo tipo ou de um tipo diferente, que, na forma polimerizada, fornece as múltiplas e/ou repetidas “unidades” ou “unidades mer” que constituem um polímero. Desse modo, o termo genérico polímero abrange o termo homopolímero, normalmente empregado para se referir a polímeros preparados a partir de apenas um tipo de monômero, e o termo copolímero, normalmente empregado para se referir a polímeros preparados a partir de pelo menos dois tipos de monômeros. Isso também abrange todas as formas de copolímero, por exemplo, aleatório, em bloco, etc. Os termos “polímero de etileno/a-olefina” e “polímero de propileno/aolefina” são indicativos de copolímero, conforme descrito acima, preparados a partir de polimerização de etileno ou propileno, respectivamente, e um ou mais monômeros de α-olefina polimerizáveis adicionais. Verifica-se que, embora um polímero seja muitas vezes mencionado como sendo “produzido a partir de” um ou mais monômeros especificados, “à base de” um monômero
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10/30 ou tipo de monômero especificado, “que contêm” um teor de monômero especificado, ou similares, nesse contexto, o termo “monômero” é entendido em referência ao polimerizado remanescente do monômero especificado e não às espécies não polimerizadas. Em geral, os polímeros no presente documento são denominados como sendo baseados em “unidades” que são a forma polimerizada de um monômero correspondente.
[0037] Um “polímero baseado em propileno” é um polímero que contém mais de 50 por cento em mol de monômero de propileno polimerizado (com base na quantidade total de monômeros polimerizáveis) e, opcionalmente, podem conter pelo menos um comonômero.
[0038] Uma bainha é um termo genérico e, quando usada em relação a cabos, inclui coberturas ou camadas de isolamento, camisas de proteção e similares.
[0039] Polietileno de densidade ultrabaixa (ou ULDPE) e polietileno de densidade muito baixa (ou VLDPE”), em que cada um é um copolímero linear de etileno/a-olefina que contém distribuição de ramificação de cadeia curta heterogênea que compreende unidades derivadas de etileno e unidades derivadas de, pelo menos, um comonômero de C3-C10 α-olefina, ou pelo menos um comonômero de C4-C 8 α-olefina, ou, pelo menos, um comonômero de Cô-C 8 α-olefina. Tanto o ULDPE quanto o VLDPE têm uma densidade de 0,885 g/cm3, ou 0,90 g/cm3 a 0,915 g/cm3. Exemplos não limitantes de ULDPE e VLDPE incluem as resinas de polietileno de densidade ultrabaixa ATTANE™ (disponíveis junto à The Dow Chemical Company) e as resinas de polietileno de densidade muito baixa FLEXOMER™ (disponíveis junto à The Dow Chemical Company).
[0040] DESCRIÇÃO DETALHADA [0041] A presente divulgação fornece um conduto. Em uma modalidade, o conduto inclui uma parede anular composta por um material polimérico, em que a parede anular define uma passagem anular. O conduto
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11/30 também inclui uma pluralidade de canais que se estendem ao longo de um comprimento de uma superfície interna da parede anular, e um material de deslizamento localizado nos canais. O material de deslizamento forma uma estrutura capilar nos canais, e as estruturas capilares se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular.
[0042] Em uma modalidade, um condutor revestido é disposto no conduto.
[0043] Um conduto, conforme usado no presente documento, é uma estrutura em formato de tubo alongado que tem uma parede anular. A parede anular define uma passagem anular que se estende através do conduto. A parede anular pode ou não ser uma estrutura de camada única ou uma estrutura de múltiplas camadas. A Figura 1 mostra um conduto 60 com uma parede anular 66 que define uma passagem anular 61. Um artigo, tal como um condutor revestido, pode se estender através de, ou de outro modo ser disposto dentro da passagem anular 61. A parede anular 66 tem superfícies opostas - uma superfície externa 64 e uma superfície interna 62 - conforme mostrado na Figura 1.
[0044] A parede anular 66 é composta por um material polimérico. Exemplos não limitantes de materiais poliméricos adequados incluem poliolefinas (tais como polímeros à base de etileno e polímeros à base de propileno), cloreto de polivinila (PVC) e combinações dos mesmos. Em uma modalidade, o material polimérico é um polímero à base de etileno, um polímero à base de propileno, PVC ou combinações dos mesmos.
[0045] Em uma modalidade, o material polimérico inclui um polímero à base de etileno. Exemplos não limitantes de polímero à base de etileno (polietileno) incluem polietileno de baixa densidade (LDPE) e polietileno linear. Exemplos não limitantes de polietileno linear adequado incluem polietileno de baixa densidade linear (LLDPE), copolímero à base de etileno de múltiplos componentes (EPE), copolímeros de múltiplos blocos de
Petição 870190061677, de 02/07/2019, pág. 21/49 etileno/a-olefina (também conhecidos como copolímero de bloco de olefina (OBC)), polietileno de baixa densidade linear catalisado de local único (mLLDPE), polietileno substancialmente linear ou linear, plastômeros/elastômeros à base de etileno, polietileno de densidade média (MDPE), e polietileno de alta densidade (HDPE) e combinações dos mesmos. [0046] Em uma modalidade, o material polimérico é MDPE.
[0047] Em uma modalidade, o material polimérico é HDPE.
[0048] Em uma modalidade, o material polimérico inclui um polímero à base de propileno. Exemplos não limitantes de polímeros à base de propileno adequados incluem homopolímeros de propileno, copolímeros de propileno aleatórios, copolímeros de impacto de propileno, copolímeros de propileno/a-olefina e combinações dos mesmos.
[0049] Em uma modalidade, o material polimérico inclui um homopolímero de propileno.
[0050] Em outra modalidade, o material polimérico inclui um copolímero de propileno/a-olefina. As α-olefinas adequadas incluem, mas sem limitação, C4-C20 α-olefinas ou C4-C10 α-olefinas. Exemplos não limitantes de α-olefinas adequadas incluem 1-buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1hepteno e 1-octeno.
[0051] Em uma modalidade, o material polimérico inclui cloreto de polivinila (PVC).
[0052] O material polimérico pode ou não incluir um aditivo. Exemplos não limitantes de aditivos adequados incluem antioxidantes, corantes, absorventes ou estabilizadores de ultravioletas (UV), agentes antibloqueio, retardantes de chama, compatibilizantes, plastificantes, cargas, auxiliares de processamento, agentes de reticulação (por exemplo, peróxidos) e combinações dos mesmos.
[0053] Em uma modalidade, o material polimérico inclui um antioxidante. Exemplos não limitantes de antioxidantes adequados incluem
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13/30 antioxidantes fenólicos, antioxidantes à base de tio, antioxidantes à base de fosfato e desativadores de metais à base de hidrazina. Em uma modalidade adicional, o material polimérico inclui um antioxidante, tal como IRGANOX 1035, presente em uma quantidade de 0,1% em peso, ou 0,2% em peso a 0,3% em peso com base no peso total do material polimérico.
[0054] Em uma modalidade, o material polimérico inclui uma carga. Exemplos não limitantes de cargas adequadas incluem óxido de zinco, borato de zinco, molibdato de zinco, sulfeto de zinco, argilas, tais como organoargila, negro de fumo, carbonato de cálcio, fibra de vidro e combinações dos mesmos. A carga pode ou não ter propriedades retardantes de chama.
[0055] Em uma modalidade, a composição inclui um auxiliar de processamento. Exemplos não limitantes de auxiliares de processamento adequados incluem óleos, ácidos orgânicos (tal como ácido esteárico) e sais de metal de ácidos orgânicos (tal como estearato de zinco).
[0056] A parede anular pode compreender duas ou mais modalidades divulgadas no presente documento.
.PLURALIDADE DE CANAIS [0057] Na Figura 1, o conduto 10 inclui uma pluralidade de canais que se estendem ao longo de um comprimento, L, da superfície interna da parede anular 66. O conduto 60 tem uma pluralidade de canais 68 que se estendem ao longo do comprimento, L, da superfície interior 62 da parede anular 66. Um canal é um espaço vazio alongado no material polimérico da parede anular 66. Cada canal 68 é um pequeno sulco no material polimérico, em que o canal se estende ao longo do comprimento L, da superfície interna 62 da parede anular 66. Quando a parede anular 66 é uma estrutura de múltiplas camadas, a superfície interna 62 da parede anular 66 é a superfície interna da camada mais interna. A profundidade dos canais não se estende para a superfície externa 64 da parede anular 66. Cada canal 68 é formado a
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14/30 partir de uma parede de canal 69 que se estende em torno do perímetro do canal, a partir de uma vista em corte transversal, conforme mostrado nas Figuras 3A a 3D. A parede de canal 69 é formada a partir do material polimérico que forma a parede anular 66.
[0058] Cada canal 68 pode se estender ao longo de todo o comprimento, L, da superfície interna 62 da parede anular 66, ou pode se estender ao longo de uma porção do comprimento L da superfície interna 62 da parede anular 66. Em uma modalidade, cada canal 68 se estende ao longo de todo, ou substancialmente todo o comprimento, L, da superfície interna 62 da parede anular 66. Em outra modalidade, cada canal 68 se estende ao longo de uma porção do comprimento L da superfície interna 62 da parede anular 66. Em uma modalidade, cada canal 68 se estende ao longo de 50%, ou 60%, ou 70% a 80%, ou 90%, ou 95%, ou 99%, ou 100% do comprimento, L, da superfície interna 62 da parede anular 66. Os canais 68 podem estender o comprimento L, da superfície interna 62 da parede anular de modo contínuo ou intermitente.
[0059] Em uma modalidade, a pluralidade de canais 68 se estende ao longo do comprimento, L, da superfície interna 62 da parede anular 66 em um padrão. Exemplos não limitantes de padrões adequados incluem paralelos, helicoidais, sinusoidais e combinações dos mesmos. Em uma modalidade, um ou mais canais 68 podem se cruzar ou de outra forma entrar em contato uns com os outros. Em uma modalidade adicional, os canais 68 se cruzam em um padrão cruzado.
[0060] Em uma modalidade, a pluralidade de canais 68 se estende ao longo do comprimento, L, da superfície interna 62 da parede anular 66 em um padrão paralelo. O termo paralelo, conforme usado no presente documento, se refere a canais que se estendem na mesma direção ao longo do comprimento, L, da superfície interna 62 da parede anular 66, em que os canais mantêm uma orientação paralela em relação ao eixo geométrico
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15/30 longitudinal, X, conforme mostrado na Figura 1. Os canais paralelos não se cruzam. As Figuras 1 e 1A retratam canais paralelos 68.
[0061] Em uma modalidade, a pluralidade de canais 68 se estende ao longo do comprimento, L, da superfície interna 62 da parede anular 66 em um padrão helicoidal. O termo helicoidal, conforme usado no presente documento, se refere a canais que se estendem em uma forma espiral ao longo do comprimento, L, sobre e ao redor da superfície interna 62 da parede anular 66, e não se cruzam. As Figuras 2 e 2A retratam canais helicoidais 68.
[0062] Em uma modalidade, a pluralidade de canais 68 se estende ao longo do comprimento, L, da superfície interna 62 da parede anular 66 em um padrão sinusoidal (não mostrado). O termo sinusoidal, conforme usado no presente documento, se refere a canais que se estendem em uma forma de onda ao longo do comprimento, L, da superfície interna 62 da parede anular 66. Em uma modalidade adicional, o padrão sinusoidal é composto por canais que não se cruzam 68.
[0063] Em uma modalidade, um ou mais canais podem se cruzar, ou de outro modo entrar em contato. Em uma modalidade adicional, os canais se cruzam em um padrão cruzado.
[0064] Os canais 68 são dispostos em uma forma afastada ao longo da parede anular interna 62. Em uma modalidade, os canais 68 são, cada um, espaçados a uma distância igual entre si.
[0065] Em uma modalidade, o conduto 60 inclui 2, ou 3, ou 4, ou 5, ou 6 a 7, ou 8, ou 9, ou 10, ou 11, ou 12, ou 13, ou 14, ou 15, ou 16, ou 18, ou 20, ou 30, ou 40, ou 50 canais 68. Em outra modalidade, o conduto 60 inclui de 2, ou 4 a 8, ou 10, ou 15, ou 20, ou 30, ou 40, ou 50 canais 68. Em outra modalidade, o conduto 60 inclui pelo menos 2 canais 68.
[0066] A pluralidade de canais pode compreender duas ou mais modalidades divulgadas no presente documento.
2.MATERIAL DE DESLIZAMENTO
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16/30 [0067] Um material de deslizamento está localizado em cada um dos canais. Um material de deslizamento é uma composição que tem um Baixo Coeficiente de Atrito (COF). Um “baixo Coeficiente de Atrito” é um COF de 0,02 a 0,15. Em uma modalidade, o material de deslizamento tem um COF de 0,02, ou 0,04, ou 0,06, ou 0,07, ou 0,08, ou 0,09, ou 0,10 a 0,13, ou 0,14, ou 0,15.
[0068] Exemplos não limitantes de materiais de deslizamento adequados incluem silicone, amidas de ácido graxo, plastificantes, aminas orgânicas, ésteres dibásicos, estearatos, sulfatos, ácidos graxos, óleo mineral, óleos vegetais, resinas orgânicas fluoradas, grafite, bissulfeto de tungstênio, bissulfeto de molibdênio e combinações dos mesmos. O material de deslizamento pode ou não incluir também um material polimérico. O material polimérico pode ser qualquer material polimérico divulgado no presente documento. Em uma modalidade, o material polimérico é um polímero à base de etileno, um polímero à base de propileno, uma poliamida (tal como náilon), ou combinações dos mesmos.
[0069] Em uma modalidade, o material de deslizamento é um silicone. Um silicone é um polímero que compreende, de modo geral, unidades de repetição de resíduo de monômero à base de siloxano. Um siloxano é uma unidade de repetição de resíduo de monômero que tem a Estrutura (I):
R1
I —Si—O— Π2 ,
Estrutura (I) em que R1 e R2, cada um, independentemente, é hidrogênio ou uma fração de hidrocarbila. Uma “hidrocarbila é um grupo univalente formado através da remoção de um átomo de hidrogênio de um hidrocarboneto (por exemplo, grupos alquila, tais como grupos etila ou arila, tal como fenila). Em uma modalidade, o resíduo de monômero de siloxano
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17/30 pode ser qualquer um dentre siloxano de dialquila, diarila, dialcarila ou diaralquila, que tem frações de alquila, arila, alcarila ou aralquila iguais ou diferentes. Em uma modalidade, cada um dentre R1 e R2 é, independentemente, uma fração de Ci a C20, ou Ci a C12, ou Ci a Cô alquila, arila, alcarila ou aralquila. Em várias modalidades, R1 e R2 podem ter o mesmo número de átomos de carbono ou diferente. Em várias modalidades, o grupo hidrocarbila para cada um dentre R1 e R2 é um grupo alquila que está saturado e, opcionalmente, de cadeia reta. Adicionalmente, o grupo alquila em tais modalidades pode ser o mesmo para cada um dentre R 1 e R 2. Exemplos não limitantes de grupos alquila para uso em R1 e R2 incluem metila, etila, 1propila, 2-propila, 1-butila, isobutila, t-butila, ou combinações de dois ou mais dos mesmos. Exemplos não limitantes de silicone adequado incluem polidimetilsiloxano (PDMS), poli(etilmetilsiloxano) e combinações dos mesmos. Exemplos não limitantes de silicone adequado também incluem os silicones divulgados na Publicação Internacional n° WO 2014/172105, cuja divulgação é incorporada ao presente documento a título de referência em sua totalidade.
[0070] Em uma modalidade, o material de deslizamento é uma amida de ácido graxo. Uma amida de ácido graxo é uma molécula que tem a Estrutura (II):
O II zcx H2N R Estrutura (II) em que R é uma fração de C3 a C27 alquila. Em uma modalidade, R é uma fração de Cn a C25, ou C15 a C23 alquila. Em outra modalidade, R é uma fração de C21 alquila. R pode ser saturado, monoinsaturado ou poli-insaturado. Em uma modalidade, R é monoinsaturado. Exemplos não limitantes de amidas de ácido graxo adequadas incluem erucamida, oleamida, palmitamida, estearamida e
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18/30 beenamida. Adicionalmente, a amida de ácido graxo pode ser uma mistura de duas ou mais amidas de ácido graxo. Em uma modalidade, a amida de ácido gordo é erucamida. Exemplos não limitantes de amidas de ácido graxo adequadas também incluem as amidas de ácido graxo divulgadas na Publicação Internacional ri WO 2014/172105.
[0071] Em uma modalidade, o material de deslizamento é um estearato. Exemplos não limitantes de estearatos adequados incluem estearato de zinco, estearato de chumbo, estearato de cálcio e combinações dos mesmos.
[0072] Em uma modalidade, o material de deslizamento é um sulfato. Um exemplo não limitante de um sulfato adequado é o sulfato de zinco.
[0073] Em uma modalidade, o material de deslizamento é um ácido graxo. Exemplos não limitantes de ácidos graxos adequados incluem ácido palmítico, ácido esteárico e combinações dos mesmos.
[0074] Em uma modalidade, o material de deslizamento é uma resina orgânica fluorada. Uma resina orgânica fluorada é um polímero de um ou mais monômeros fluorados selecionados a partir de tetrafluoroetileno, fluoreto de vinilideno e clorotrifluoroetileno.
[0075] Exemplos não limitantes de materiais de deslizamento comercialmente disponíveis adequados incluem MB50-314 (que é um lote principal de 50:50 de um polidimetilsiloxano terminado em hidroxila de peso molecular ultra-alto em um polímero de HDPE) e MB50-002 (que é um lote principal de 50:50 de um polímero de siloxano de peso molecular ultra-alto em um polímero de LDPE), cada um disponível junto à Dow Corning Corporation, Midland, MI, EUA.
[0076] Em uma modalidade, o material de deslizamento inclui de 10%, ou 20%, ou 30% a 40%, ou 45%, ou 50%, ou 55%, ou 60%, ou 70%, ou 75%, ou 80%, ou 90%, ou 100% em peso de silicone, amidas de ácido graxo, plastificantes, aminas orgânicas, ésteres dibásicos, estearatos, sulfatos, ácidos
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19/30 graxos, óleo mineral, óleos vegetais, resinas orgânicas fluoradas, grafite, dissulfeto de tungstênio, dissulfeto de molibdênio ou combinações dos mesmos, com base no peso total de material de deslizamento. Em outra modalidade, o material de deslizamento inclui de 10%, ou 20%, ou 30% a 40%, ou 45%, ou 50%, ou 55%, ou 60%, ou 70%, ou 75%, ou 80% ou 90% ou 99% em peso de silicone, amidas de ácido graxo, plastificantes, aminas orgânicas, ésteres dibásicos, estearatos, sulfatos, ácidos graxos, óleo mineral, óleos vegetais, resinas orgânicas fluoradas, grafite, dissulfeto de tungstênio, dissulfeto de molibdênio ou combinações dos mesmos; e uma quantidade recíproca de um material polimérico, ou de 1% em peso, ou 10% em peso, ou 20% em peso, ou 25% em peso, ou 30% em peso, ou 40% em peso, ou 54% em peso, ou 50% em peso, ou 55% em peso, ou 60% em peso a 70% em peso, ou 80% em peso, ou 90% em peso de material polimérico, com base no peso total do material de deslizamento.
[0077] O material de deslizamento pode ou não incluir aditivos. O aditivo pode ser qualquer aditivo divulgado no presente documento.
[0078] O material de deslizamento pode compreender duas ou mais modalidades divulgadas no presente documento.
.ESTRUTURA CAPILAR [0079] O material de deslizamento forma uma estrutura capilar nos canais. Uma estrutura capilar é uma formação que tem uma altura, largura e profundidade e é composta pelo material de deslizamento. Em outras palavras, a estrutura capilar é uma estrutura tridimensional. Cada estrutura capilar 70 se projeta radialmente para dentro a partir da parede anular 66, conforme mostrado nas Figuras 1, 2 e 3A-3D. Uma estrutura capilar que se projeta radialmente para dentro a partir da parede anular tem uma porção que se estende para dentro além da superfície interna da parede anular. Altemativamente, uma ou mais dentre as estruturas capilares 70 podem ser coextensivas com a superfície interna 62 da parede anular 66.
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20/30 [0080] A estrutura capilar 70 tem um formato de corte transversal. Exemplos não limitantes de formatos de corte transversal adequados para a estrutura capilar 70 incluem uma elipse, um polígono e combinações dos mesmos.
[0081] Em uma modalidade, a estrutura capilar 70 tem um formato de corte transversal poligonal. Um polígono é uma figura de plano fechado delimitada por pelo menos três lados. O polígono pode ser um polígono regular ou um polígono irregular com três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez ou mais lados. Exemplos não limitantes de formatos poligonais adequados incluem triângulo, quadrado, retângulo, diamante, trapezoide, paralelogramo, hexágono e octógono. A Figura 3B retrata as estruturas capilares 70b que têm um formato de corte transversal triangular. A Figura 3C retrata estruturas capilares 70c que têm um formato de corte transversal trapezoidal. A Figura 3D retrata estruturas capilares 70d que têm um formato de corte transversal de diamante.
[0082] Em uma modalidade, a estrutura capilar 70 tem um formato de corte transversal de elipse. Uma elipse é uma curva plana de modo que a soma das distâncias de cada ponto em sua periferia a partir de dois pontos fixos, os focos, sejam iguais. A elipse tem um centro que é o ponto médio do segmento de linha que liga os dois focos. A elipse possui um eixo geométrico maior (o diâmetro mais longo no centro). O eixo geométrico menor é a linha mais curta através do centro. O centro de elipse é a interseção do eixo geométrico principal e do eixo geométrico menor. Um círculo é uma forma específica de elipse, em que os dois pontos focais estão no mesmo lugar (no centro do círculo). Exemplos não limitantes de formatos de elipse incluem círculo, oval e ovoide. A Figura 3A retrata estruturas capilares 70a que têm um formato de corte transversal circular.
[0083] Em uma modalidade, as estruturas capilares 70 têm um formato de corte transversal que é um círculo, um triângulo, um trapezoide,
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21/30 um diamante e combinações dos mesmos.
[0084] Os canais 68 têm um formato de corte transversal recíproco em comparação com o formato de corte transversal das estruturas capilares 70 (por exemplo, 70a, 70b, 70c, 70d), conforme mostrado nas Figuras 3A a 3D. Um canal que tem um “formato de corte transversal recíproco ao de uma estrutura capilar tem uma configuração adaptada para receber uma porção da estrutura capilar. Por exemplo, um canal 68a tem um formato de corte transversal recíproco que é um arco que coincide com o formato de corte transversal circular da estrutura capilar 70a, conforme mostrado na Figura 3A. Em uma modalidade, as estruturas capilares 70 são ancoradas dentro da parede anular 66, de tal modo que o ponto mais largo do formato de corte transversal de cada estrutura capilar 70 esteja posicionado dentro da parede anular 66. As Figuras 3A a 3D mostram estruturas capilares 70 nas quais o ponto mais largo do formato de corte transversal de cada estrutura capilar 70 está posicionado dentro da parede anular 66.
[0085] Cada estrutura capilar 70 se estende ao longo do comprimento de um respectivo canal 68. Em uma modalidade, as estruturas capilares 70 se estendem ao longo de todo ou substancialmente todo o comprimento dos canais 68.
[0086] Cada estrutura capilar 70 tem um volume. O volume de uma estrutura capilar é igual à área do formato de corte transversal da estrutura capilar, multiplicada pelo comprimento da estrutura capilar. Em uma modalidade, de 5%, ou 10%, ou 15%, ou 20%, ou 25% a 30%, ou 35%, ou 40%, ou 45%, ou menos do que 50%, ou 50% do volume de cada estrutura capilar 70 se projeta radialmente para dentro a partir da parede anular 66. Em uma modalidade, de 5%, ou 10%, ou 15%, ou 20%, ou 25% a 30%, ou 35%, ou 40%, ou 45%, ou menos do que 50%, ou 50% do volume de cada estrutura capilar 70 se projeta radialmente para dentro a partir da parede anular 66, e uma quantidade recíproca, ou de 50%, ou menos do que 50%, ou 55%, ou
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60%, ou 65%, ou 70% a 75%, ou 80%, ou 85%, ou 90%, ou 95% do volume de cada estrutura capilar 70 são posicionados dentro do canal 68 da parede anular 66.
[0087] O número de estruturas capilares 70 é igual ou corresponde ao número de canais 68. Em uma modalidade, o conduto 60 inclui 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15, ou 16, ou 18, ou 20, ou 30, ou 40, ou 50 estruturas capilares 70. Em outra modalidade, o conduto 60 inclui de 2, ou 4 a 8, ou 10, ou 15, ou 20, ou 30, ou 40, ou 50 estruturas capilares 70. Em outra modalidade, o conduto 60 inclui pelo menos 2 estruturas capilares 70.
[0088] Em outra modalidade, cada estrutura capilar 70 é aderida a um respectivo canal 68. Cada estrutura capilar adere ao seu respectivo canal por meio de coextrusão isolada ou em combinação com o emparelhamento estrutural correspondente do formato de corte transversal de estrutura capilar com o formato de corte transversal recíproco do canal.
[0089] Em uma modalidade, a parede anular 66 e o material de deslizamento são coextrudados, conforme discutido abaixo.
[0090] Em uma modalidade, cada estrutura capilar 70 formada a partir de um material de deslizamento também é revestida com um material de deslizamento (a seguir revestimento de deslizamento). O revestimento de deslizamento pode ser qualquer material de deslizamento divulgado no presente documento. O revestimento de deslizamento pode ser o mesmo material que o material de deslizamento, ou um material diferente do material de deslizamento.
[0091] As estruturas capilares podem compreender duas ou mais modalidades divulgadas no presente documento.
[0092] Em uma modalidade, o conduto 60 inclui:
(i) uma parede anular 66 composta por um material polimérico que é um polímero à base de etileno (tal como MDPE), um polímero à base de propileno, PVC, ou combinações dos mesmos, em que a parede anular 66
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23/30 define uma passagem anular 61;
(ii) de 2, ou 3, ou 4, ou 5, ou 6 a 7, ou 8, ou 9, ou 10, ou 11, ou 12, ou 13, ou 14, ou 15, ou 16, ou 18, ou 20, ou 30, ou 40, ou 50 canais 68 que se estendem ao longo de um comprimento, L, de uma superfície interna 62 da parede anular 66; e (iii) um material de deslizamento que é um silicone, uma amida de ácido graxo, um plastificante, uma amina orgânica, um éster dibásico, um estearato, um sulfato, um ácido graxo, um óleo mineral, um óleo vegetal, resina orgânica fluorada, grafite, dissulfeto de tungstênio, dissulfeto de molibdênio ou combinações dos mesmos, em que o material de deslizamento está localizado nos canais 68 e forma uma estrutura capilar 70 nos canais 68, em que as estruturas capilares 70 se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular 66. Em uma modalidade, as estruturas capilares 70 têm um formato de corte transversal que é uma elipse, um polígono ou combinações dos mesmos. Em outra modalidade, de 5%, ou 10%, ou 15%, ou 20%, ou 25% a 30%, ou 35%, ou 40%, ou 45%, ou menos de 50%, ou 50% do volume de cada estrutura capilar 70 se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular 66. Em uma modalidade, o material de deslizamento também inclui um material polimérico, tal como um polímero à base de etileno (por exemplo, LDPE).
[0093] Em uma modalidade, o conduto 60 inclui:
(i) uma parede anular 66 composta por MDPE, em que a parede anular 66 define uma passagem anular 61;
(ii) de 2, ou 4 a 8, ou 10, ou 15, ou 20 canais 68 que se estendem ao longo de um comprimento L, de uma superfície interna 62 da parede anular 66; e (iii) um material de deslizamento que contém um silicone e LDPE localizados nos canais 68, em que o material de deslizamento forma
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24/30 uma estrutura capilar 70 nos canais 68, em que as estruturas capilares 70 se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular 66. Em uma modalidade, as estruturas capilares 70 têm um formato de corte transversal que é um círculo, um triângulo, um trapezoide, um diamante ou combinações dos mesmos. Em outras modalidades, de 5%, ou 10%, ou 15%, ou 20%, ou 25% a 30%, ou 35%, ou 40%, ou 45%, ou menos do que 50%, ou 50% do volume de cada estrutura capilar 70 se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular 66.
[0094] Em uma modalidade, o conduto 60 tem uma espessura de 1 mm, ou 2 mm a 3 mm, ou 5 mm, ou 10 mm, ou 15 mm, ou 20 mm, ou 25 mm ou 30 mm.
[0095] O conduto pode compreender duas ou mais modalidades divulgadas no presente documento.
[0096] Em uma modalidade, o conduto 60 é produzido através de coextrusão do material polimérico e do material de deslizamento com o uso de uma montagem de mandril de cabeça cruzada ou enrolada em espiral, tal como a montagem de mandril enrolada em espiral retratada na Figura 4. A Figura 4 retrata uma montagem de mandril 100 dotada de recursos para facilitar a criação de canais em uma parede anular de conduto. A montagem de mandril 100 inclui um alojamento 102, uma ponta em formato de cone 106, uma entrada de material polimérico 112 e uma entrada de material de deslizamento 114. O alojamento 102 inclui (i) um canal tubular de alojamento 104 que se estende ao longo do comprimento do alojamento, e o eixo geométrico de linha central longitudinal do alojamento 102; (ii) um canal anular de fluido 116 que circunda o canal tubular de alojamento 104; e (iii) um anel de fluido 118 em comunicação fluida com o canal anular de fluido 116, o anel de fluido 118 posicionado em uma extremidade do alojamento. A ponta em formato de cone 106 tem uma extremidade larga 106a e uma extremidade estreita 106b. A extremidade larga 106a da ponta 106 é fixada à
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25/30 extremidade do alojamento 102, na qual o anel de fluido 118 está posicionado. A ponta 106 inclui um canal tubular de ponta 108 que se estende ao longo do comprimento da ponta 106 e o eixo geométrico de linha central longitudinal da ponta 106. A ponta 106 também inclui uma pluralidade de canais de fluido de ponta 110, em que cada canal de fluido de ponta 110 está em comunicação fluida com o anel de fluido 118. A ponta 106 tem um bocal (não mostrado) em comunicação fluida com os canais de fluido de ponta 110, em que o bocal está localizado na extremidade e se estende além da extremidade estreita 106b da ponta 106. O canal tubular de alojamento 104 e o canal tubular de ponta 108 estão em comunicação aberta um com o outro. Uma entrada de material polimérico 112 está em comunicação fluida com o canal anular de fluido 116 de modo que o material polimérico alimentado na montagem de mandril, retratada como Seta A na Figura 4, flui para o canal anular de fluido 116. O material polimérico flui através do canal anular de fluido 116 até que o mesmo flua em torno do bocal e forme uma parede anular. A entrada de material de deslizamento 114 está em comunicação fluida com a pluralidade de canais de fluido de ponta 110 de modo que o material de deslizamento alimentado na montagem de mandril, retratada como Seta B na Figura 4, flua para dentro dos canais de fluido de ponta 110. O material de deslizamento sai dos canais de fluido de ponta 110 através do bocal para dentro do material polimérico na medida em que o material polimérico forma a parede anular 66. Como os bocais se estendem além da extremidade do cone da ponta 106, o material de deslizamento do bocal entra no material polimérico e na medida em que o material polimérico e o material de deslizamento se solidificam, (i) formam canais na parede anular e (ii) formam estruturas capilares do material de deslizamento.
[0097] Em uma modalidade, o processo para produzir um condutor revestido inclui (i) aquecer o material polimérico até pelo menos a temperatura de fusão do material polimérico, (ii) aquecer o material deslizante
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26/30 até pelo menos a temperatura de fusão do material de deslizamento, (iii) e, então, coextrudar o material polimérico e o material de deslizamento para formar uma parede anular com canais, em que os canais contêm estruturas capilares formadas a partir do material de deslizamento. O material polimérico e o material de deslizamento estão, cada um, em um estado extrudável.
[0098] Em uma modalidade, o processo para produzir o presente conduto utiliza o processo para produzir uma camisa de cabo, conforme divulgado no Pedido de Patente Provisório n° 62/427.358, depositado em 29 de novembro de 2016, cuja divulgação é incorporada ao presente documento a título de referência em sua totalidade.
4. CONDUTO REVESTIDO DISPOSTO EM UM CONDUTO [0099] Em uma modalidade, um condutor revestido é disposto no conduto. As Figuras 5 e 5A retrata um condutor revestido 10 no conduto 60.
[00100] Em uma modalidade, o condutor revestido 10 inclui um condutor 2 e um revestimento no condutor. O revestimento está localizado no condutor. O revestimento pode cobrir total ou parcialmente ou, de outro modo, circundar ou envolver o condutor. O revestimento pode ser o único componente que circunda o condutor. Alternativamente, o revestimento pode ser uma camada de uma camisa ou bainha de múltiplas camadas que envolve o condutor de metal. Em uma modalidade, o revestimento entra em contato direto com o condutor. Em outra modalidade, o revestimento entra em contato de modo direto com uma camada isolante que circunda o condutor.
[00101] Em uma modalidade, o revestimento é um revestimento externo 14 para um condutor. As Figuras 5 e 5A retratam um condutor revestido 10 com uma camisa 14 para um condutor 2. O condutor revestido 10 inclui uma camada de isolamento 16 entre o condutor 2 e a camisa 14. A camisa 14 entra em contato direto com a camada de isolamento 16, que circunda o condutor 2.
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27/30 [00102] O revestimento é formado a partir de um material polimérico. O material polimérico pode ser qualquer material polimérico divulgado anteriormente no presente documento.
[00103] Em uma modalidade, o condutor revestido 10 inclui um material de deslizamento na superfície externa 12 do condutor revestido 10.
[00104] Em uma modalidade, o condutor revestido é um condutor revestido que tem estruturas capilares compostas por material de deslizamento, em que as estruturas capilares se projetam radialmente para fora do revestimento, conforme divulgado no Pedido de Patente Provisório n° US 62/452.719, depositado em 31 de janeiro de 2017, cuja divulgação é incorporada ao presente documento a título de referência em sua totalidade.
[00105] Em uma modalidade, o condutor revestido inclui:
um condutor; e um revestimento no condutor, em que o revestimento tem:
(i) uma parede anular composta por um material polimérico, em que a parede anular envolve pelo menos uma porção do condutor;
(ii) uma pluralidade de canais que se estendem ao longo de um comprimento de uma superfície externa da parede anular; e (iii) um material de deslizamento localizado nos canais, em que o material de deslizamento forma uma estrutura capilar nos canais e em que as estruturas capilares se projetam radialmente para fora a partir da parede anular.
[00106] O material polimérico pode ser qualquer material polimérico divulgado anteriormente no presente documento. O material de deslizamento pode ser qualquer material de deslizamento divulgado anteriormente no presente documento.
[00107] Em uma modalidade, o condutor revestido é um cabo de fibra óptica, um cabo de comunicação (tal como um cabo telefônico ou um cabo de rede de área local (LAN)), um cabo de alimentação, fiação para eletrônicos de
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28/30 consumo, um carregador para telefones celulares e/ou computadores, cabos de dados de computador, cabos de alimentação, material de fiação de dispositivo, material de fiação para o interior da casa e cabos de acessórios eletrônicos de consumo.
[00108] Em uma modalidade, pelo menos uma das estruturas capilares 70 do conduto 60 está em contato direto com a superfície externa 12 do condutor revestido 10. Em outra modalidade, pelo menos duas das estruturas capilares 70 do conduto 60 estão em contato direto com a superfície externa 12 do condutor revestido 10. A Figura 5A representa um condutor revestido 10 disposto no conduto 60, em que duas das estruturas capilares 70 estão em contato direto com a superfície externa 12 do condutor revestido 10.
[00109] A superfície externa 12 do condutor revestido pode ou não estar em contato com a superfície interna 62 do conduto 60. Em uma modalidade, a superfície externa 12 do condutor revestido 10 não está em contato com a superfície interna 62 do conduto 60. As estruturas capilares radialmente protuberantes impedem que a superfície interna 62 do conduto 60 entre em contato com a superfície externa 12 do condutor revestido 10.
[00110] Sem se limitar a nenhuma teoria específica, acredita-se que as estruturas capilares 70 formadas a partir de material de deslizamento com baixo teor de COF que se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular 66 reduzem a tensão que surge quando um condutor revestido 10 é puxado para dentro e através de uma conduta 60. As estruturas capilares 70 reduzem a área superficial da parede anular 66 que entra em contato com o condutor revestido 10. Desta maneira, o material de baixo deslizamento COF está em contato com o condutor revestido. A tensão, ou fricção, é reduzida (i) minimizando a área de superfície de contato entre o condutor revestido e o conduto e (ii) o efeito lubrificante proporcionado pelas estruturas capilares feitas de material de baixo COF. A tensão reduzida, ou o atrito, melhora a facilidade de instalação de condutores revestidos, reduz o tempo de instalação
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29/30 de condutores revestidos através de condutos e resulta em menos danos aos condutores e condutos revestidos durante a instalação.
[00111] Sem se limitar a nenhuma teoria específica, se acredita que formar estruturas capilares 70 a partir de material de deslizamento com baixo COF utiliza uma carga menor de material de deslizamento do que os condutos comparativos em que (i) o material de deslizamento é misturado com o material polimérico para formar a parede anular, e (ii) a parede anular é revestida, tal como pulverizada, com o material de deslizamento. Cargas mais baixas de material de deslizamento com baixo COF são vantajosas, pois materiais de deslizamento com baixo COF são dispendiosos. Além disso, as estruturas capilares 70 que estão ancoradas dentro da parede anular 66 evitam a necessidade de uma camada de fixação para ligar o material polimérico ao material de deslizamento.
[00112] O conduto pode compreender duas ou mais modalidades divulgadas no presente documento.
[00113] A título de exemplo, e não de limitação, são fornecidos exemplos da presente divulgação.
EXEMPLO [00114] O conduto 60 da Figura 1 é produzido através de coextrusão com o uso da montagem de mandril retratada na Figura 4. O conduto 60 tem uma parede anelar 66 composta por um material polimérico que é um MDPE. A parede anular 66 define uma passagem anular 61. Quinze canais 68 se estendem ao longo do comprimento da superfície interna 62 da parede anular 66. Os canais 68 se estendem ao longo do comprimento da superfície interna 62 da parede anular 66 em um padrão paralelo. Um material de deslizamento que é MB50-002 (que é um lote principal de 50:50 de um polímero de siloxano de peso molecular ultra-alto em um polímero de LDPE, disponível junto à Dow Corning Corporation, Midland, MI, EUA) é coextrudado nos canais 68. O material de deslizamento forma estruturas capilares 70 nos
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30/30 canais 68. As estruturas capilares 70 têm um formato de corte transversal circular 70a, conforme mostrado nas Figuras 1 e 3A. As estruturas capilares 70 se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular 66. De 5% a 50% do volume de cada estrutura capilar 70 se projetam radialmente para dentro a partir da superfície interna 62 da parede anular 66.
[00115] Pretende-se, especificamente, que a presente divulgação não seja limitada pelas modalidades e ilustrações contidas no presente documento, mas inclua formas modificadas das modalidades que incluam partes das modalidades e combinações de elementos de diferentes modalidades, conforme venha a estar dentro do escopo das reivindicações a seguir.

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Conduto, caracterizado pelo fato de que compreende:
    (i) uma parede anular composta por um material polimérico, em que a parede anular define uma passagem anular;
    (ii) uma pluralidade de canais que se estendem ao longo de um comprimento de uma superfície interna da parede anular; e (iii) um material de deslizamento localizado nos canais, em que o material de deslizamento forma uma estrutura capilar nos canais, e em que as estruturas capilares se projetam radialmente para dentro a partir da parede anular.
  2. 2. Conduto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura capilar é aderida a um canal.
  3. 3. Conduto de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a parede anular e o material de deslizamento são coextrudados.
  4. 4. Conduto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os canais se estendem em um padrão ao longo do comprimento da superfície interna da parede anular, em que o padrão é selecionado a partir de um padrão paralelo, um padrão helicoidal, um padrão sinusoidal ou combinações dos mesmos.
  5. 5. Conduto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que cada estrutura capilar tem um formato em corte transversal selecionado a partir do grupo que consiste em uma elipse e um polígono.
  6. 6. Conduto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o conduto compreende de 2 a 20 canais.
  7. 7. Conduto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que cada estrutura capilar tem um volume, e de 5% a 50% do volume de cada estrutura capilar se projeta radialmente para
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    2/3 dentro a partir da parede anular.
  8. 8. Conduto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o material de deslizamento é selecionado a partir do grupo que consiste em um silicone, uma amida de ácido graxo, um plastificante, uma amina orgânica, um éster dibásico, um estearato, um sulfato, um ácido graxo, um óleo mineral, um óleo vegetal e combinações dos mesmos.
  9. 9. Conduto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o material de deslizamento compreende um silicone.
  10. 10. Conduto de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o material de deslizamento compreende adicionalmente um polímero à base de etileno.
  11. 11. Conduto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o material polimérico é selecionado a partir do grupo que consiste em um polímero à base de etileno, um polímero à base de propileno, cloreto de polivinila (PVC) e combinações dos mesmos.
  12. 12. Conduto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 all, caracterizado pelo fato de que cada estrutura capilar tem um volume, e de 5% a 50% do volume de cada estrutura capilar se projeta radialmente para dentro a partir da parede anular; e o material polimérico compreende um polietileno de densidade média (MDPE); e o material de deslizamento compreende um silicone e um polietileno de baixa densidade (LDPE).
  13. 13. Conduto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que um condutor revestido é disposto no conduto.
  14. 14. Conduto de acordo com a reivindicação 13, caracterizado
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    3/3 pelo fato de que pelo menos uma das estruturas capilares está em contato direto com o condutor revestido.
  15. 15. Conduto de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que o condutor revestido compreende:
    um condutor; e um revestimento no condutor, em que o revestimento compreende (i) uma parede anular composta por um material polimérico, em que a parede anular envolve pelo menos uma porção do condutor;
    (ii) uma pluralidade de canais que se estendem ao longo de um comprimento de uma superfície externa da parede anular; e (iii) um material de deslizamento localizado nos canais, em que o material de deslizamento forma uma estrutura capilar nos canais e em que as estruturas capilares se projetam radialmente para fora a partir da parede anular.
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