BR112019002272B1 - Concentrados de suspensão em cápsula à base de 2-(2,4-diclorofenil) metil-4,4'-dimetil-3-isoxazolidinona aquosos, seus usos e seu processo de produção, formulações de zc, e método para controle de plantas indesejadas em culturas de planta - Google Patents

Concentrados de suspensão em cápsula à base de 2-(2,4-diclorofenil) metil-4,4'-dimetil-3-isoxazolidinona aquosos, seus usos e seu processo de produção, formulações de zc, e método para controle de plantas indesejadas em culturas de planta Download PDF

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Abstract

A presente invenção se refere a concentrados de suspensão em cápsula aquosos à base de 2-[(2,4-diclorofenil)metil]-4,4'-dimetil-3-isoxazolidinona, à produção dos mesmos e a misturas dos mesmos com concentrados de suspensão, e ao uso dos mesmos como uma formulação agroquímica.

Description

[0001] A presente invenção se refere a concentrados de suspen são em cápsula aquosos à base de 2-[(2,4-diclorofenil)metil]-4,4'- dimetil-3-isoxazolidinona, à produção dos mesmos e a misturas dos mesmos com concentrados de suspensão, e ao uso dos mesmos como uma formulação agroquímica.
[0002] O ingrediente ativo 2-[(2,4-diclorofenil)metil]-4,4'-dimetil-3- isoxazolidinona (número CAS 81777-95-9 ou IPUAC 2-(2,4- diclorobenzil)-4,4-dimetil-1,2-oxazolidin-3-ona, abreviado doravante no presente documento como DCPMI), é um derivado químico de cloma- zona (abreviado doravante no presente documento como CPMI, CAS 81777-89-1, IUPAC 2-a(2-clorobenzil)-4,4-dimetil-1,2-oxazolidin-3- ona). Através da comparação com clomazona, DCPMI tem solubilidade em água muito inferior (39,5 ppm em vez de 1000 ppm) e um pressão de vapor um pouco inferior (0,88 mPa em comparação com 19,2 mPa), e, então, a constante de Henry calculada (distribuição do ingrediente ativo através da fase gasosa de água) está em um nível similar. Ambos os ingredientes ativos pertencem à classe dos ingredientes ativos voláteis que podem provocar dano indesejado a culturas vizinhas. A baixa pressão de vapor também pode ser associada a uma distribuição ampla indesejada, que deve ser impedida por razões de toxicolo- gia humana e ambiental e por razões econômicas.
[0003] O DCPMI é usado em composições e misturas herbicidas ou empregado como um herbicida de gramínea seletivo, como descrito, por exemplo, no documento WO-A 2015/127259 ou WO-A 2012/148689.
[0004] O documento EP-A 0 039 441 já revela suspensões de mi- crocápsula para uso em agricultura. As microcápsulas reveladas no mesmo são produzidas a partir de compostos de gelatina e carbonila. A produção de cápsulas de poliuretano/ureia chamadas de poliuretano cápsulas doravante no presente documento não é revelada.
[0005] No documento WO-A 96/14743, clomazona é encapsulada com poliuretano. A volatilidade é reduzida aqui para 50 %, mas a razão de clomazona para isocianato é 1:1 a 6:1, e, então, a espessura de parede das cápsulas de poliuretano é muito alta. Além disso, a en- capsulação é conduzida com adição de aminas polifuncionais, escolhendo uma razão de amina para isocianato de 0,1:1 a 1:1.
[0006] O documento WO-A 2015/143974 revela de modo seme lhante a encapsulação de CPMI, mas com uma cápsula de ureia- formaldeído.
[0007] Os documentos WO-A 2015/143979 e WO-A 2015/143975 descrevem solventes específicos e alternativos para CPMI. O documento WO-A 2014/166347 revela a encapsulação de CPMI com polia- cetilenocarbamidas.
[0008] Uma desvantagem do processo descrito na técnica anterior é que a intensidade da encapsulação leva à liberação duradoura do ingrediente ativo, o que é indesejável no caso de DCPMI. Uma vez que a clomazona é usada em um método pré-emergência em culturas de semente oleaginosa de colza, a liberação por um período prolongado é vantajosa. DCPMI, em contrapartida, é usado tanto em métodos pré-emergência quanto em métodos pós-emergência em culturas de cereal. Diferentes gramíneas (por exemplo, gramínea preta, ALOMY) são controladas aqui pré-emergência e pós-emergência. Para esse propósito, é dada preferência ao uso de uma combinação do ingrediente ativo encapsulado com ingredientes herbicidas ativos não encap- sulados. Nessa maneira de aplicação, um efeito rápido é desejado. No caso de início tardio de ação, as ervas daninhas e gramíneas já podem estar em um estágio de crescimento muito avançado, de modo que o controle bem-sucedido não seja mais possível.
[0009] Adicionalmente, a clomazona é um ingrediente ativo que é líquido à TA que não necessita de adição de solventes orgânicos. Em contrapartida, DCPMI precisa ser pré-dissolvida em um solvente adequado. Uma desvantagem dos métodos descritos na técnica anterior é que nenhuma das encapsulações reveladas na mesma é adequada para o uso específico mencionado acima de DCPMI.
[0010] O problema abordado pela presente invenção foi, portanto, de fornecimento de uma encapsulação de DCPMI adequada que reduza a volatilidade em pelo menos 70 % (em termos relativos) e reduza simultaneamente a penetração de ingrediente ativo em não mais que 10 %. Além disso, um solvente adequado para DCPMI foi verificado. Por fim, um problema abordado de modo semelhante pela presente invenção foi o de fornecimento de formulações agroquímicas, de preferência concentrados de suspensão em cápsula, que compreendem a DCPMI encapsulada de acordo com a invenção e ingredientes herbicidas ativos adicionais, e o uso das mesmas para controle de ervas daninhas em cereais e semente oleaginosa de colza, em métodos pré- emergência e pós-emergência, de preferência em métodos pré- emergência em cevada de inverno para controle de gramíneas e aqui especialmente de gramínea preta (ALOMY). Os concentrados de sus-pensão em cápsula devem ser adicionalmente miscíveis com concentrados de suspensão que compreendem ingredientes agroquímicos ativos adicionais.
[0011] O problema foi resolvido pelos concentrados de suspensão em cápsula (CS) de acordo com a invenção.
[0012] Portanto, a presente invenção fornece concentrados de suspensão em cápsula que compreendem A) uma fase dispersa de particulado que compreende a) um produto de reação de pelo menos um composto que tem grupos reativos a isocianato a1) e uma mistura de isocianato a2), b) 2-[(2,4-diclorofenil)metil-4,4'-dimetil]-3-isoxazolidinona, dissolvida em um solvente orgânico insolúvel em água b1), c) um ou mais aditivos e B) uma fase aquosa líquida, em que as partículas da fase dispersa a) apresentam um tamanho de partícula médio entre 1 e 50 μm.
[0013] De preferência, a CS de acordo com a invenção compreen de pelo menos um coloide protetor c1).
[0014] O tamanho de partícula é determinado de acordo com CI- PAC (CIPAC = Collaborative International Pesticides Analytical Council; www.cipac.org) Método MT 187 as d50 ou D90 = tamanho de partícula de ingrediente ativo (dispersão de laser de 50 % ou 90 % de todas as partículas de volume). O tamanho de partícula médio se refere ao valor d50.
[0015] As partículas da fase dispersa a) apresentam um tamanho de partícula médio d50 que é em geral entre 1 e 50 μm, de preferência 1 a 20 μm, com máxima preferência entre 3 e 15 μm.
[0016] A presente invenção fornece de modo semelhante um pro cesso para produzir os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção, caracterizado pelo fato de que, na etapa (1), 2-[(2,4-diclorofenil)metil]-4,4'-dimetil-3-isoxazolidinona b), dissolvida em um solvente orgânico insolúvel em água b1), é misturada com a mistura de isocianato a2) e opcionalmente com um solvente orgânico e/ou emulsificante, em que a solução assim preparada é, então, em uma (2) segunda etapa, emulsificada em água compreendendo um coloide protetor c1), opcionalmente em uma mistura com aditivos adi- cionais c), e a emulsão assim preparada, em uma (3) terceira etapa, é misturada por adição com a1) e, então, os aditivos c) são opcionalmente adicionados.
[0017] As quantidades estabelecidas doravante no presente do cumento, a não ser que descrito de outro modo, se referem à quantidade total de A) e B).
[0018] Em uma modalidade adicional do processo de acordo com a invenção, a emulsão obtida a partir da segunda etapa (2), na terceira etapa (3) do processo de acordo com a invenção, pode primeiramente ser misturada por adição com pelo menos uma diamina, poliamina, diálcool, poliálcool e/ou aminoálcool a1) durante a agitação. Os componentes de amina ou álcool a1) são apropriadamente adicionados aqui em solução aquosa. Após a reação que leva à formação de cápsula ter terminado, os aditivos c) são opcionalmente adicionados. Entretanto, é dada preferência ao uso exclusivamente de água como componente a1) no processo de acordo com a invenção.
[0019] Para produção da CS de acordo com a invenção, é possível usar qualquer aparelho comum para os propósitos desse tipo que gera forças de cisalhamento fortes. Os exemplos incluem misturadores de rotor-estator e dispersantes a jato.
[0020] Na realização do processo de acordo com a invenção, a razão de grupos NCO do componente a2) para grupos reativos a NCO do componente a1) pode ser variada com uma faixa particular. Em geral, 0,8 a 1,5 equivalentes de componente de amina ou álcool são usados por 1 mol de isocianato. De preferência, as quantidades de isocianato e amina ou álcool são escolhidas de modo que quantidades equimolares de grupos isocianato e de grupos amino ou hidroxila estejam presentes.
[0021] Na realização do processo de acordo com a invenção, as temperaturas de reação podem ser variadas dentro de uma faixa parti- cular.
[0022] O primeiro estágio (1) do processo de acordo com a inven ção é em geral conduzido em temperaturas entre -10 e 80 °C, de preferência entre 0 °C e 50 °C, com mais preferência entre 2 °C e 40 °C, com máxima preferência entre 2 °C e 30 °C, o segundo estágio (2) em geral em temperaturas entre -10 °C e +80 °C, de preferência entre 0 °C e 80 °C, e no terceiro estágio (3) em geral em temperaturas entre 0 °C e 80 °C, de preferência entre 10 °C e 75 °C.
[0023] O processo de acordo com a invenção é conduzido sob pressão atmosférica.
[0024] A espessura de parede das cápsulas dos concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção está entre 0,001 e 4 μm, de preferência entre 0,01 e 2 μm e com máxima preferência entre 0,01 e 1 μm.
[0025] Na reação de a1) com a2), a soma total da funcionalidade de número médio X de grupos isocianato e grupos reativos a isociana- to é 2 < X < 6, de preferência 2 < X < 4,5, com mais preferência 2,0 < X < 3,5 e com máxima preferência 2,2 < X < 2,8.
[0026] O recurso "funcionalidade de número médio X" no processo de acordo com a invenção é ilustrado da seguinte forma. Aqui, o composto de funcionalidade mais alta é crucial, e o resultado da subtração de 2 do composto de funcionalidade inferior é adicionado ao composto de funcionalidade superior. Se, por exemplo, a funcionalidade (média) de a1) for 2,1 e a de a2) for 2,6: 2,1 - 2 = 0,1. Essa diferença é adicionada a 2,6: 2,6 + 0,1 = 2,7. A funcionalidade de número médio é assim 2,7. Alternativamente, se a1) for 2,7 e a2) for 2,3, verificou-se que a funcionalidade de número médio é 2,7 + 2,3 - 2 = 3,0.
[0027] Os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção apresentam inúmeras vantagens. Por exemplo, os mesmos são capazes de liberar os componentes ativos na quantidade requeri- da em cada caso por um período prolongado. Também é favorável que a compatibilidade de planta dos ingredientes ativos presentes seja aprimorada, e a volatilidade e, por conseguinte, dano a culturas vizinhas sejam reduzidos. Além disso, a toxicidade aguda dos componentes ativos é reduzida e, então, a implantação das formulações de mi- crocápsula não é problemática para os operadores até mesmo sem quaisquer precauções de segurança consideráveis.
[0028] Os compostos úteis que apresentam grupo reativo a isociana- to a1) incluem diaminas primárias e secundárias alifáticas, aromáticas, cíclicas e alicíclicas, e também poliaminas. Os exemplos incluem etileno- diamina (1,2), dietilenotriamina, monoisopropilamina, 4-aminopiridina (4- AP), n-propilamina, poliaziridina à base de etileno- ou propilenimina, trieti- lenotetra-amina (TETA), tetraetilenopentamina, 2,4,4'-triaminodifenil éter, bis(hexametileno)triamina, etilenodiamina (EDA), trimetilenodipiperidina (TMDP), carbonato de guanidina (GUCA), fenilenodiamina, toluenodia- mina, pentametileno-hexamina, 2,4-diamino-6-metil-1,3,5-triazina, 1,2- diaminociclo-hexano, 4,4'-diaminodifenilmetano, 1,5-diaminonaftalenisofo ronadiamina, diaminopropano, diaminobutano, piperazina, aminoetileno- piperazina (AEP), poli(propileno glicol) bis(2-aminopropil éter) ou o,o'- bis(2-aminopropil)polipropileno glicol-bloco-polietileno glicol-bloco- polipropileno glicol, hexametilenodiamina, bis(3-aminopropil)amina, bis(2- metilaminoetil)metilamina, 1,4-diaminociclo-hexano, 3-amino-1-metilami nopropano, N-metilbis(3-aminopropil)amina, 1,4-diamino-n-butano e 1,6- diamino-n-hexano. É dada preferência a hexametilenodiamina e dietile- notriamina.
[0029] Os compostos úteis que apresentam grupo reativo a isocia- nato a1) incluem de modo semelhante diálcoois e poliálcoois primários e secundários, alifáticos e aromáticos. Os exemplos incluem: etanodi- ol, propanodiol (1,2), propanodiol (1,3), butanodiol (1,4), pentanodiol (1,5), hexanodiol (1,6), glicerol e dietileno glicol. É dada preferência a uso de glicerol e propano-1,2-diol.
[0030] Os compostos que apresentam grupo reativo a isocianato a1) também incluem aminoálcoois. Os exemplos incluem trietanolami- na, monoetanolamina, tri-isopropanolamina, di-isopropilamina, N- metiletanolamina, N-metildietanolamina.
[0031] Em uma modalidade muito particularmente preferencial, a água é usada como componente reativo a isocianato a1). A mesma é reagida localmente com o isocianato (poli/di) para gerar uma amina (poli/di). É possível de modo semelhante usar mesclas de a1). É dada preferência exclusivamente a água.
[0032] A mistura de isocianato a2) é uma mistura de mono-, di- e/ou poli-isocianato, ou um produto de reação de misturas de isociana- to. Os compostos a2) adequados são, por exemplo, 1,4-di-isocianato de butileno, 1,6-di-isocianato de hexametileno (HDI), di-isocianato de isoforona (IPDI), di-isocianato de 2,2,4- e/ou 2,4,4-trimetil- hexametileno, os bis(4,4'-isocianatociclo-hexil)metanos isoméricos (H12-MDI) e misturas dos mesmos com qualquer teor de isômero, 1,4- di-isocianato de ciclo-hexileno, 1,8-di-isocianato de 4- isocianatometiloctano (tri-isocianato nonano), 1,4-di-isocianato de feni- leno, 2,4- e/ou 2,6-di-isocianato de tolileno (TDI), 1,5-di-isocianato de naftileno, 2,2'- e/ou 2,4'- e/ou 4,4'-di-isocianato de difenilmetano (MDI), 1,3- e/ou 1,4-bis(2-isocianatoprop-2-il)benzeno (TMXDI), 1,3- bis(isocianatometil)benzeno (XDI), 2,6-di-isocianato-hexanoatos de alquila (di-isocianatos de lisina) que tem grupos alquila que apresentam 1 a 8 átomos de carbono, e misturas dos mesmos. Os compostos que compreendem modificações como estrutura de alofanato, uretdi- ona, uretano, isocianurato, biureto, imino-oxadiazinadiona ou oxadiazi- natriona e à base dos ditos di-isocianatos são também unidades adequadas para o componente a2), como também são os compostos poli- cíclicos, por exemplo, MDI polimérico (pMDI, por exemplo, PAPI-27 da Dow ou Desmodur® 44V20, produtos da Covestro AG) e combinações dos supracitados.
[0033] É dada preferência a modificações que apresentam uma funcionalidade de isocianato (NCO) de 2 a 6, de preferência de 2,0 a 4,5 e com mais preferência de 2,3 a 4,2 e com máxima preferência de 2,3 a 3,8. É especialmente preferencial é uma funcionalidade de NCO de 2,4 a 2,8.
[0034] É dada preferência à modificação com o uso de di- isocianatos do grupo de HDI, IPDI, H12-MDI, TDI e MDI. É dada preferência particular a TDI e MDI, e derivados dos mesmos. O MDI especialmente preferencial é MDI polimérico como PAPI-27 usado em uma mescla com TDI. O teor de NCO preferencial do isocianato ou poli- isocianato ou mescla está entre 3 % e 50 % em peso, com mais preferência entre 10 % e 40 % em peso, com mais preferência entre 15 % e 35 % em peso e com máxima preferência entre 18 % e 30 % em peso. Os grupos isocianato também podem estar presentes em forma de bloco completa ou parcial prior para sua reação com os grupos reativos a isocianato, de modo que não possam reagir imediatamente com o grupo reativo a isocianato. Isso assegura que a reação não ocorra até que uma temperatura particular (temperatura de formação de bloco) tenha sido alcançada. Os agentes de formação de bloco típicos podem ser encontrados na técnica anterior e são selecionados de modo que sejam eliminados novamente do grupo isocianato em temperaturas entre 60 e 220 °C, de acordo com a substância, e apenas, então, reagem com o grupo reativo a isocianato. São os agentes de formação de bloco que se tornam incorporados no poliuretano, e existem também aqueles que permanecem como solventes ou plastificantes no poliuretano ou são evoluídos como gases a partir do poliuretano. A expressão “valores de NCO em bloco” é algumas vezes usada. Quando a expressão “valores de NCO” é usada na invenção, a mesma sempre se refere ao valor de NCO não em bloco. A extensão usual de formação de bloco é até < 0,5 %. Os exemplos de agentes de formação de bloco típicos são caprolactama, metil etil cetoxima, pirazóis, por exemplo, 3,5-dimetil-1,2-pirazol ou 1,-pirazol, triazóis, por exemplo, 1,2,4- triazol, di-isopropilamina, malonato de dietila, dietilamina, fenol e derivados dos mesmos, e imidazol.
[0035] O componente a2) também pode ser usado na forma de uma mistura dos compostos acima ou ainda um pré-polímero. Nesse caso, por exemplo, um composto contendo grupos isocianato e que tem um teor de NCO entre 3 % e 50 % em peso é reagido com compostos contendo grupos reativos a isocianato e que apresentam um número de OH entre 10 mg KOH/g e 150 mg KOH/g.
[0036] É dada preferência muito particular ao uso de uma mistura de (p)MDI e TDI poliméricos. A razão do pMDI para di-isocianato de tolileno aqui pode ser variada dentro de uma razão particular, sendo dada preferência ao uso de 0,2 % a 2 % em peso de pMDI e 0,2 % a 2 % em peso de TDI.
[0037] A fase aquosa B) dos concentrados de suspensão em cáp sula de acordo com a invenção pode, assim como água, compreende também aditivos adicionais c) como emulsificantes, coloides protetores, conservantes, agentes antiespuma, estabilizantes a frio, espes- santes, estabilizantes de pH e agentes de neutralização. Os componentes c) preferenciais são emulsificantes, espessantes e coloides protetores c1).
[0038] Os solventes orgânicos b1) úteis incluem todos os solven tes orgânicos comuns que, por um lado, apresentam baixa miscibilida- de com água, mas, por outro lado, dissolvem os ingredientes agroquímicos ativos usados com boa solubilidade. Os exemplos preferenciais incluem hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, opcionalmente halo- genados como tolueno, xileno, Solvesso® 100, 100ND, 150, 150 ND ou 200, 200 ND (óleo mineral), tetraclorometano, clorofórmio, cloreto de metileno e dicloroetano, e também ésteres como acetato de etila, e alcanocarboxamidas como N,N-dimetiloctanamida e N,N- dimetildecanamida. Além disso, óleos vegetais e óleo modificado (por exemplo, por metilação, etilação e também hidrogenação e hidratação) à base, por exemplo, de óleo de semente de colza, óleo de núcleo de maís, óleo de coco ou similares. É dada preferência particular ao uso de óleo mineral, preferência muito particular ao uso de solventes à base de um dentre dialquilnaftaleno (por exemplo, di-isopropilnaftaleno), e mistura de 1-metil- e 2-metilnaftaleno e naftaleno (por exemplo, produtos Solvesso® 200 N, n° CAS: 64742-94-5).
[0039] Os emulsificantes c) úteis include substâncias tensoativas padrão presentes em formulações de ingredientes agroquímicos ativos. Os exemplos incluem nonilfenóis etoxilados, éteres de polietileno glicol de álcoois lineares, produtos de reação de alquilfenóis com óxido de etileno e/ou óxido de propileno, e também ésteres de ácido graxo, alquilsulfonatos, sulfatos de alquila e sulfatos de arila.
[0040] Os coloides protetores c1) úteis (dispersantes) incluem todas as substâncias tipicamente usadas para esse propósito. Os exemplos preferenciais incluem polímeros solúveis em água naturais e sintéticos como gelatina, amido e derivados de celulose, especialmente ésteres de celulose e éteres de celulose, como metil celulose, e também álcoois po- livinílicos, acetatos polivinílicos parcialmente hidrolisados, lignossulfona- tos (como Borresperse®NA, REAX® 88 Kraftsperse® 25 S), naftalenossul- fonatos modificados (por exemplo, Morwet D-425), polivinilpirrolidonas e poliacrilamidas. É dada preferência particular ao uso de álcoois poliviníli- cos, acetatos polivinílicos parcialmente hidrolisados e lignossulfonatos. Com máxima preferência álcoois polivinílicos.
[0041] Os espessantes c) úteis incluem espessantes orgânicos e espessantes inorgânicos. Os espessantes orgânicos úteis incluem es- pessantes naturais orgânicos, biotecnologicamente modificados ou sintéticos orgânicos. Os espessantes sintéticos típicos são Rheostrux® (Croda) ou a série Thixin® ou Thixatrol® (Elementis). Esses são tipicamente à base de acrilatos. Os espessantes orgânicos típicos são baseados em xantana ou celulose (por exemplo, hidroxietila ou carbo- ximetil celulose) ou uma combinação dos mesmos. Os representantes típicos adicionais são à base de celulose ou lignina. É dada preferên-cia ao uso de espessantes modificados naturais à base de xantana. Os representantes típicos são, por exemplo, Rhodopol® (Solvay) e Kelzan® (Kelco Corp.), e também Satiaxane® (Cargill). É dada preferência de modo semelhante a sílicas e atapulgitas.
[0042] Os conservantes c) úteis incluem todas as substâncias tipi camente presentes para esse propósito em composições de proteção de cultura. Os exemplos incluem Acticide® SPX (Thor) e Proxel® GXL (Lonza).
[0043] Os agentes antiespuma c) úteis incluem todas as substân cias tipicamente utilizáveis para esse propósito em composições de proteção de cultura. É dada preferência a derivados de silano, como polidimetilsiloxanos e estearato de magnésio. Os produtos típicos são Silcolapse® 484 (Solvay, Emulsão de Silioxano) e SAG 1571 (Momen- tive) usados.
[0044] As substâncias que funcionam como estabilizantes a frio c) podem ser todas aquelas tipicamente utilizáveis para esse propósito em composições de proteção de cultura. Os exemplos incluem ureia, glicerol e propileno glicol.
[0045] Os agentes de neutralização c) úteis incluem ácidos e ba ses comuns. Os exemplos incluem ácido fosfórico, ácido cítrico, solução de hidróxido de sódio e solução de amônia aquosa.
[0046] A composição dos concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção pode ser variada dentro de uma faixa parti cular. A proporção da fase dispersa a) em relação à formulação como um todo é em geral entre 10 % e 90 % em peso, de preferência entre 30 % e 70 % em peso, com mais preferência entre 40 % e 60 % em peso.
[0047] A proporção de a) é em geral entre 0,1 % e 8 % em peso, de preferência entre 0,2 % e 4,5 % em peso, com mais preferência entre 0,3 % e 2,5 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo b) é em geral entre 1 % e 50 % em peso, de preferência entre 5 % e 40 % em peso, com mais preferência entre 10 % e 20 % em peso, a proporção de solvente orgânico b1) é em geral entre 1 % e 90 % em peso, de preferência entre 10 % e 60 % em peso, com mais preferência entre 20 % e 40 % em peso e com máxima preferência entre 25 % e 40 % em peso, a proporção de coloides protetores c1) é em geral entre 0,1 % e 5 % em peso, de preferência entre 0,2 % e 3 % em peso, com mais preferência entre 0,3 % e 1,5 % em peso, e a proporção de aditivos c) é em geral entre 0,1 % e 15 % em peso, de preferência entre 0,3 % e 10 % em peso e com mais preferência entre 0,4 % e 3 % em peso.
[0048] Em relação às proporções mencionadas acima dos respec tivos ingredientes, será evidente para o elemento versado na técnica que as faixas preferenciais para os ingredientes individuais podem ser combinadas livremente entre si e, então, essas composições de diferentes faixas preferenciais para ingredientes individuais são também consideradas reveladas.
[0049] Entretanto, é dada preferência particular, a não ser que es tabelecido de outro modo, a faixas preferenciais do mesmo nível, isto é, todas as faixas preferenciais ou mais preferenciais, e uma revelação específica não se destinam a substituir essas combinações gerais, mas adicionar às mesmas.
[0050] O mesmo se aplica a outras especificações de faixas prefe renciais em qualquer parte na presente descrição.
[0051] Em uma modalidade preferencial, a proporção de a) está entre 0,1 % e 8 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo b) está entre 1 % e 50 % em peso, a proporção de solvente orgânico b1) está entre 10 % e 60 % em peso, a proporção de coloides protetores c1) está entre 0,1 % e 5 % em peso, e a proporção de aditivos c) está entre 0,1 % e 15 % em peso.
[0052] Em uma modalidade preferencial adicional, a proporção de a) está entre 0,1 % e 8 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo b) está entre 1 % e 50 % em peso, a proporção de solvente orgânico b1) está entre 20 % e 40 % em peso, a proporção de coloides protetores c1) está entre 0,1 % e 5 % em peso, e a proporção de aditivos c) está entre 0,1 % e 15 % em peso.
[0053] Em uma modalidade preferencial ainda adicional, a propor ção de a) está entre 0,1 % e 8 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo b) está entre 1 % e 50 % em peso, a proporção de solvente orgânico b1) está entre 25 % e 40 % em peso, a proporção de coloides protetores c1) está entre 0,1 % e 5 % em peso, e a proporção de aditivos c) está entre 0,1 % e 15 % em peso.
[0054] Em uma modalidade adicional, a proporção de a) está entre 0,1 % e 8 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo b) está entre 1 % e 50 % em peso, a proporção de solvente orgânico b1) está entre 1 % e 90 % em peso, a proporção de coloides protetores c1) está entre 0,1 % e 5 % em peso, e a proporção de aditivos c) está entre 0,1 % e 15 % em peso.
[0055] Em uma modalidade adicional, a proporção de a) está entre 0,2 % e 4,5 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo b) está entre 5 % e 40 % em peso, a proporção de solvente orgânico b1) está entre 10 % e 60 % em peso, a proporção de coloides protetores c1) está entre 0,2 % e 3 % em peso, e a proporção de aditivos c) está entre 0,3 % e 10 % em peso.
[0056] Em uma modalidade preferencial adicional, a proporção de a) está entre 0,2 % e 4,5 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo b) está entre 10 % e 20 % em peso, a proporção de solvente orgânico b1) está entre 20 % e 40 % em peso, a proporção de coloides protetores c1) está entre 0,3 % e 1,5 % em peso, e a proporção de aditivos c) está entre 0,4 % e 3 % em peso.
[0057] Em uma modalidade adicional, a proporção de a) está entre 0,3 % e 2,5 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo b) está entre 10 % e 20 % em peso, a proporção de solvente orgânico b1) está entre 20 % e 40 % em peso, a proporção de coloides protetores c1) está entre 0,3 % e 1,5 % em peso, e a proporção de aditivos c) está entre 0,4 % e 3 % em peso.
[0058] Em uma modalidade adicional, a proporção de a) está entre 0,3 % e 2,5 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo b) está entre 10 % e 20 % em peso, a proporção de solvente orgânico b1) está entre 25 % e 40 % em peso, a proporção de coloides protetores c1) está entre 0,3 % e 1,5 % em peso, e a proporção de aditivos c) está entre 0,4 % e 3 % em peso.
[0059] De preferência, a razão de ingrediente agroquímico ativo b) para a mistura de isocianato a2) está entre 7:1 e 40:1, de preferência entre 8:1 e 20:1, com mais preferência entre 9:1 e 18:1.
[0060] Se os compostos aminofuncionais forem usados como o componente a1), a razão de grupos reativos a isocianato amínico a1) para a mistura de isocianato a2) está entre 0 e 1, de preferência entre 0 e 0,5, com mais preferência entre 0 e 0,3. A mesma é com máxima preferência 0, o que significa que nenhum composto aminofuncional a1) é usado.
[0061] Além disso, o solvente orgânico (B1) nas modalidades su pracitadas é de preferência um óleo mineral, adicionalmente de preferência um solvente à base de dialquilnaftaleno (por exemplo, di- isopropilnaftaleno), ou ainda uma mistura de 1-metil- e 2-metilnaftaleno e naftaleno (por exemplo, produtos Solvesso® 200 ND, n° CAS: 6474294-5), em que a como solvente de uma mistura de 1-metil- e 2- metilnaftaleno e naftaleno é muito particularmente preferencial.
[0062] Além disso, nessas modalidades, é dada preferência ao uso de água como componente reativo a isocianato a1), adicionalmente de preferência com a mistura de 1-metil- e 2-metilnaftaleno e nafta- leno a como solvente. Em uma modalidade preferencial, os concentrados de suspensão em cápsula (CS) de acordo com a invenção são mesclados com um ou mais concentrado (ou concentrados) de suspensão (CS) para gerar uma formulação de ZC.
[0063] A presente invenção fornece de modo semelhante formula ções de ZC que compreendem as formulações de CS de acordo com a invenção e pelo menos um concentrado de suspensão (CSs) que compreende - um ou mais ingredientes herbicidas ativos a') e/ou um ou mais agentes de proteção s), - pelo menos um ou mais que um espessante c), - um ou mais emulsificantes aniônicos e1) e - um ou mais emulsificantes não iônicos e2).
[0064] De preferência, as formulações de ZC de acordo com a in venção compreendem um ou mais agentes de proteção s), - pelo menos um ou mais que um espessante c), - pelo menos um ou mais que um emulsificante aniônico e1), - pelo menos um ou mais que um emulsificante não iônico e2) e - pelo menos um ou mais que um material carreador f).
[0065] De modo semelhante, de preferência, as formulações de ZC de acordo com a invenção compreendem um ou mais ingredientes herbicidas ativos a') e um ou mais agentes de proteção s), - pelo menos um ou mais que um espessante c), - pelo menos um ou mais que um emulsificante aniônico e1), - pelo menos um ou mais que um emulsificante não iônico e2) e - pelo menos um ou mais que um material carreador f).
[0066] Os ingredientes herbicidas ativos a') preferenciais são acloni- feno, aminopiralide, benzofenap, bifenox, bromoxinila, butirato de bromoxinila, heptanoato e octanoato de potássio, butaclor, clomazona, clopirali- de, 2,4-D também que compreende as seguintes formas frequentemente usadas: 2,4-D-butotila, 2,4-D-butila, 2,4-D-dimetilamônio, 2,4-D-diolamina (2,4-D-dietanolamônia), 2,4-D-etila, 2,4-D-2-etil-hexila, 2,4-D-isobutila, 2,4-D-iso-octila, 2,4-D-isopropila, 2,4-D-isopropilamônio, 2,4-D-sódio, 2,4- D-tri-isopropanolamônio, 2,4-D-trolamina (2,4-D-trietanolamônio, diflufe- nicano, dimetaclor, dimetenamida, dimetenamida-P, etoxisulfurona, fe- noxaprop, fenoxaprop-P, fenoxaprop-etila, fenoxaprop-P-etila, fenquino- triona, fentrazamida, florasulam, flufenacet, fluroxipir, fluroxipir-meptila, foramsulfurona, halauxifen-metila, iodossulfurona iodossulfurona-metil- sódio, isoxaflutola, ácido MCPA (4-cloro-2-metilfenoxi)acético, também que compreende as seguintes formas frequentemente usadas: MCPA- butotila, MCPA-dimetilamônio, MCPA-isoctila, MCPA-sódio, MCPA- potássio, MCPA-2-etil-hexila, mefenacet, mesossulfurona, mesossulfuro- na-metila, metazaclor, metolaclor, S-metolaclor, metosulam, metribuzina, napropamide, nicossulfurona, oxadiargila, oxadiazon, pendimetalina, pe- toxamide, picloram, propoxicarbazona, propoxicarbazona-sódio, propi- zamida, prossulfocarbe, pirasulfotol, piroxasulfona, piroxsulam, quinme- rac, tefuriltriona, tembotriona, tiencarbazona, tiencarbazona-metila, tria- famona.
[0067] Os componentes s) usados também podem ser os seguin tes grupos de compostos (agentes de proteção): 51) Compostos do grupo de derivados de ácido carboxílico heterocíclicos: s1a) Compostos do tipo ácido diclorofenilpirazolina-3- carboxílico (S1a), de preferência compostos como ácido 1-(2,4-diclorofenil)-5-(etoxicarbonil)-5-metil-2-pirazoli na-3-carboxílico, 1-(2,4-diclorofenil)-5-(etoxicarbonil)-5-metil-2-pirazoli na-3-carboxilato de etila (S1-1) ("mefenpir-dietila"), e compostos relacionados como descrito no documento WO-A-91/07874; s1b) Derivados de ácido diclorofenilpirazolcarboxílico (S1b), de preferência compostos como 1-(2,4-diclorofenil)-5-metilpirazol-3- carboxilato (S1-2) de etila, 1-(2,4-diclorofenil)-5-isopropilpirazol-3- carboxilato (S1-3) de etila, 1-(2,4-diclorofenil)-5-(1,1-dimetiletil)pirazol- 3-carboxilato de etila (S1-4) e compostos relacionados como descrito nos documentos EP-A-333 131 e EP-A-269 806; s1c) Derivados de ácido 1,5-difenilpirazol-3-carboxílico (S1c), de preferência compostos como 1-(2,4-diclorofenil)-5- fenilpirazol-3-carboxilato (S1-5) de etila, 1-(2-clorofenil)-5-fenilpirazol- 3-carboxilato de metila (S1-6) e compostos relacionados como descrito, por exemplo, no documento EP-A-268554; s1d) Compostos do tipo ácido triazolcarboxílico (S1d), de preferência compostos como fenclorazol (éster etílico), isto é, 1-(2,4- diclorofenil)-5-triclorometil-(1H)-1,2,4-triazol-3-carboxilato de etila (S1- 7), e compostos relacionados, como descrito nos documentos EP-A- 174 562 e EP-A-346 620; s1e) Compostos do tipo ácido 5-benzil- ou 5-fenil-2- isoxazolina-3-carboxílico ou ácido 5,5-difenil-2-isoxazolina-3-carboxílico (S1e), de preferência compostos como 5-(2,4-diclorobenzil)-2-isoxazolina- 3-carboxilato de etila (S1-8) ou 5-fenil-2-isoxazolina-3-carboxilato de etila (S1-9) e compostos relacionados como descrito no documento WO-A- 91/08202, ou ácido 5,5-difenil-2-isoxazolinacarboxílico (S1-10) ou 5,5- difenil-2-isoxazolina-3-carboxilato de etila (S1-11) ("isoxadifen-etila") ou 5,5-difenil-2-isoxazolina-3-carboxilato de n-propila (S1-12) ou 5-(4- fluorofenil)-5-fenil-2-isoxazolina-3-carboxilato de etila (S1-13), como descrito no pedido de patente WO-A-95/07897. 52) Compostos do grupo dos derivados de 8-quinolinoxi (S2): s2a) Compostos do tipo ácido 8-quinolinoxiacético (S2a), de preferência (5-cloro-8-quinolinoxi)acetato de 1-metil-hexila ("cloquinto- cet-mexila") (S2-1), (5-cloro-8-quinolinoxi)acetato de 1,3-dimetilbut-1- ila (S2-2), (5-cloro-8-quinolinoxi)acetato de 4-aliloxibutila (S2-3), (5- cloro-8-quinolinoxi)acetato de 1-aliloxiprop-2-ila (S2-4), (5-cloro-8- quinolinoxi)acetato de etila (S2-5), 5-cloro-8-quinolinoxiacetato de me- tila (S2-6), (5-cloro-8-quinolinoxi)acetato de alila (S2-7), (5-cloro-8- quinolinoxi)acetato de 2-(2-propilidenoiminoxi)-1-etila (S2-8), (5-cloro- 8-quinolinoxi)acetato de 2-oxoprop-1-ila (S2-9) e compostos relacionados, como descrito nos documentos EP-A-86 750, EP-A-94 349 e EP- A-191 736 ou EP-A-0 492 366, e também ácido (5-cloro-8- quinolinoxi)acético (S2-10), hidratos e sais dos mesmos, por exemplo, o lítio, sódio, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, ferro, amônio, amô- nio quaternário, sais de sulfônio ou fosfônio dos mesmos, como descrito no documento WO-A-2002/34048; s2b) Compostos do tipo ácido (5-cloro-8-quinolinoxi)malô nico (S2b), de preferência compostos como (5-cloro-8-quinolinoxi)malo nato de dietila, (5-cloro-8-quinolinoxi)malonato de dialila, (5-cloro-8- quinolinoxi)malonato de metil etila e compostos relacionados, como descrito no documento EP-A-0 582 198. 53) Ingredientes ativos do tipo dicloroacetamida (S3), que são frequentemente usados como agentes de proteção pré-emergên cia (agentes de proteção que atuam no solo), por exemplo, "diclormide" (N,N-dialil-2,2-dicloroacetamida) (S3-1), "R-29148" (3-dicloroacetil-2,2,5-trimetil-1,3-oxazolidina) da Stauffer (S3-2), “R-28725" (3-dicloroacetil-2,2-dimetil-1,3-oxazolidina) da Stauffer (S3-3), "benoxacor" (4-dicloroacetil-3,4-di-hidro-3-metil-2H-1,4-ben zoxazina) (S3-4), "PPG-1292" (N-alil-N-[(1,3-dioxolan-2-il)metil]dicloroacetami da) da PPG Industries (S3-5), "DKA-24" (N-alil-N-[(alilaminocarbonil)metil]dicloroacetami da) da Sagro-Chem (S3-6), "AD-67" ou "MON 4660" (3-dicloroacetil-1-oxa-3- azaspiro[4,5]decano) da Nitrokemia ou Monsanto (S3-7), "TI-35" (1-dicloroacetilazepane) da TRI-Chemical RT (S3-8), "Diclonon" (Diciclonon) ou "BAS145138" ou "LAB145138" (S3-9) ((RS)-1-dicloroacetil-3,3,8a-trimetilper-hidropirrolo[1,2- ona]pirimidin-6-ona) da BASF, "furilazol" ou "MON 13900" ((RS)-3-dicloroacetil-5-(2-furil)- 2,2-dimetiloxazolidina) (S3-10), e o (R) isômero do mesmo (S3-11). 54) Compostos da classe das acilsulfonamidas (S4): s4a) N-Acilsulfonamidas da Fórmula (S4a) e sais dos mesmos, como descrito no documento WO-A-97/45016, na qual RA1 é (C1-C6alquila, (C3-C6)cicloalquila, cicloalquila, em que os 2 últimos radicais são substituídos por substituintes vA do grupo de halogênio, (C1-C4)alcoxi, (C1-C6)haloalcoxi e (C1-C4)alquiltio e, no caso de radicais cíclicos, também por (C1-C4)alquila e (C1- C4)haloalquila; RA2 é halogênio, (C1-C4)alquila, (C1-C4)alcoxi, CF3; mA é 1 ou 2; vA é 0, 1, 2 ou 3; s4b) Compostos do tipo 4-(benzoilsulfamoil)benzamida da Fórmula (S4b) e sais dos mesmos, como descrito no documento WO- A-99/16744, na qual RB1, RB2 são independentemente hidrogênio, (C1- C6)alquila, (C3-C6)cicloalquila, (C3-C6)alquenila, (C3-C6)alquinila, RB3 é halogênio, (C1-C4)alquila, (C1-C4)haloalquila ou (C1-C4)alcoxi e mB é 1 ou 2, por exemplo, aqueles em que RB1 = ciclopropila, RB2 = hidrogênio e (RB3) = 2-OMe ("ci- prossulfamida", S4-1), RB1 = ciclopropila, RB2 = hidrogênio e (RB3) = 5-Cl-2-OMe (S4-2), RB1 = etila, RB2 = hidrogênio e (RB3) = 2-OMe (S4-3), RB1 = isopropila, RB2 = hidrogênio e (RB3) = 5-Cl-2-OMe (S4- 4) e RB1 = isopropila, RB2 = hidrogênio e (RB3) = 2-OMe (S4-5); s4c) Compostos da classe das benzoilsulfamoilfenilureias da Fórmula (S4c), como descrito no documento EP-A-365484, na qual RC1, RC2 são independentemente hidrogênio, (C1-C8)alquila, (C3-C8)cicloalquila, (C3-C6)alquenila, (C3-C6)alquinila, RC3 é halogênio, (C1-C4)alquila, (C1-C4)alcoxi, CF3 e mC é 1 ou 2; por exemplo, 1-[4-(N-2-metoxibenzoilsulfamoil)fenil]-3-metilureia, 1-[4-(N-2-metoxibenzoilsulfamoil)fenil]-3,3-dimetilureia, 1-[4-(N-4,5-dimetilbenzoilsulfamoil)fenil]-3-metilureia; s4d) Compostos do tipo N-fenilsulfoniltereftalamida da Fór-mula (S4d) e sais dos mesmos, que são conhecidos, por exemplo, a partir do documento CN 101838227, na qual RD4 é halogênio, (C1-C4)-alquila, (C1-C4)-alcoxi, CF3; mD é 1 ou 2; RD5 é hidrogênio, (C1-C6)-alquila, (C3-C6)-cicloalquila, (C2- C6)-alquenila, (C2-C6)-alquinila ou (C5-C6)-cicloalquenila. 55) Ingredientes ativos da classe dos hidroxiaromáticos e os derivados de ácido carboxílico aromático-alifático (S5), por exemplo, 3,4,5-triacetoxibenzoato de etila, ácido 3,5-dimetoxi-4- hidroxibenzoico, ácido 3,5-di-hidroxibenzoico, ácido 4-hidroxisalicílico, ácido 4-fluorosalicíclico, ácido 2-hidroxicinâmico, ácido 2,4- diclorocinâmico, como descrito nos documentos WO-A-2004/084631, WO-A-2005/015994, WO-A-2005/016001. 56) Ingredientes ativos da classe das 1,2-di-hidroquinoxalin- 2-onas (S6), por exemplo, 1-metil-3-(2-tienil)-1,2-di-hidroquinoxalin-2- ona, 1-metil-3-(2-tienil)-1,2-di-hidroquinoxalina-2-tiona, cloridrato de 1- (2-aminoetil)-3-(2-tienil)-1,2-di-hidroquinoxalin-2-ona, 1-(2- metilsulfonilaminoetil)-3-(2-tienil)-1,2-di-hidroquinoxalin-2-ona, como descrito no documento WO-A-2005/112630. 57) Compostos da classe dos derivados de ácido difenilme- toxiacético (S7), por exemplo, difenilmetoxiacetato de metila (n° Reg. CAS 41858-19-9) (S7-1), difenilmetoxiacetato de etila ou ácido difenil- metoxiacético, como descrito no documento WO-A-98/38856. 58) Compostos da Fórmula (S8), como descrito no docu-mento WO-A-98/27049, na qual os símbolos e os índices são definidos da seguinte forma: RD1 é halogênio, (C1-C4)-alquila, (C1-C4)-haloalquila, (C1- C4)-alcoxi, (C1-C4)-haloalcoxi, RD2 é hidrogênio ou (C1-C4)-alquila, RD3 é hidrogênio, (C1-C8)-alquila, (C2-C4)-alquenila, (C2-C4)- alquinila ou arila, em que cada um dos radicais contendo carbono su-pracitados é não substituído ou substituído por um ou mais, de prefe-rência até três radicais idênticos ou diferentes do grupo que consiste em halogênio e alcoxi; ou sais dos mesmos, nD é um número inteiro de 0 a 2. 59) Ingredientes ativos da classe das 3-(5-tetrazolilcarbo nil)-2-quinolonas (S9), por exemplo, 1,2-di-hidro-4-hidroxi-1-etil-3-(5- tetrazolilcarbonil)-2-quinolona (n° Reg. CAS: 219479-18-2), 1,2-di- hidro-4-hidroxi-1-metil-3-(5-tetrazolilcarbonil)-2-quinolona (n° Reg. CAS 95855-00-8), como descrito no documento WO-A-1999/000020. 510) Compostos da Fórmula (S10a) ou (S10b) como descrito nos documentos WO-A-2007/023719 e WO-A-2007/023764, na qual RE1 é halogênio, (C1-C4)-alquila, metoxi, nitro, ciano, CF3, OCF3 YE, ZE são independentemente O ou S, nE é um número inteiro de 0 a 4, RE2 é (C1-C16)-alquila, (C2-C6)-alquenila, (C3-C6)- cicloalquila, arila; benzila, halobenzila, RE3 é hidrogênio ou (C1-C6)-alquila. 511) Ingredientes ativos do tipo composto oxi-imino (S11), que são conhecidos como agentes de peliculização de semente, por exemplo, "oxabetrinila" ((Z)-1,3-dioxolan-2-ilmetoxi-imino(fenil)acetoni trila) (S11-1), que é conhecido como um agente de proteção de pelicu- lização de semente para painço/sorgo contra dano de metolaclor, "fluxofenim" (1-(4-clorofenil)-2,2,2-trifluoro-1-etanone O- (1,3-dioxolan-2-ilmetil)oxima) (S11-2), que é conhecido como um agente de proteção de peliculização de semente para painço/sorgo contra dano de metolaclor, e "ciometrinila" ou "CGA-43089" ((Z)-cianometoxi- imino(fenil)acetonitrila) (S11-3), que é conhecido como um agente de proteção de peliculização de semente para painço/sorgo contra dano de metolaclor. 512) Ingredientes ativos da classe das isotiocromanonas (S12), por exemplo, [(3-oxo-1H-2-benzotiopiran-4(3H)-ilideno)metoxi] acetato de metila (n° Reg. CAS 205121-04-6) (S12-1) e compostos relacionados do documento WO-A-1998/13361. 513) Um ou mais compostos do grupo (S13): "anidrido naftálico" (anidrido 1,8-naftalenodicarboxílico) (S13-1), que é conhecido como um agente de proteção de peliculiza- ção de semente para milho contra dano de herbicida tiocarbamato, "fenclorim" (4,6-dicloro-2-fenilpirimidine) (S13-2), que é co-nhecido como um agente de proteção para pretilaclor em arroz semeado, "flurazol" (2-cloro-4-trifluorometil-1,3-thiazol-5-carboxilato de benzila) (S13-3), que é conhecido como um agente de proteção de pe- liculização de semente para painço/sorgo contra dano de alaclor e me- tolaclor, "CL 304415" (n° Reg. CAS 31541-57-8) (ácido 4-carboxi-3,4-di-hidro-2H-1-benzopiran-4-acético) (S13-4) da American Cyanamid, que é conhecido como um agente de proteção para milho contra dano por imidazolinonas, "MG 191" (n° Reg. CAS 96420-72-3) (2-diclorometil-2-metil- 1,3-dioxolano) (S13-5) da Nitrokemia, que é conhecido como um agente de proteção para milho, "MG 838" (n° Reg. CAS 133993-74-5) (2-propenil 1-oxa-4-azaspiro[4,5]decano-4-carboditioato) (S13-6) da Nitrokemia "disulfoton" (fosforoditioato de O,O-dietil S-2-etiltioetila) (S13-7), "dietolato" (fosforotioato de O,O-dietil O-fenila) (S13-8), "mefenato" (metilcarbamato de 4-clorofenila) (S13-9). 514) Ingredientes ativos que, além de ação herbicida contra ervas daninhas, também apresentam ação de agente de proteção em plantas de cultura como arroz, por exemplo "dimepiperato" ou "MY-93" (1-feniletilpiperidina-1-carbotioa to de S-1-metila), que é conhecido como um agente de proteção para arroz contra dano pelo herbicida molinato, "daimuron" ou "SK 23" (1-(1-metil-1-feniletil)-3-p-tolilureia), que é conhecido como agente de proteção para arroz contra dano de herbicida imazossulfurona, "cumiluron" = "JC-940" (3-(2-clorofenilmetil)-1-(1-metil-1-fenile til)ureia, consulte o documento JP-A-60087254), que é conhecido como agente de proteção para arroz contra dano por alguns herbicidas, "metoxifenona" ou "NK 049" (3,3'-dimetil-4-metoxibenzofe nona), que é conhecido como um agente de proteção para arroz contra dano por alguns herbicidas, “CSB" (1-bromo-4-(clorometilsulfonil)benzeno) da Kumiai, (n° Reg. CAS 54091-06-4), que é conhecido como um agente de proteção contra dano por alguns herbicidas em arroz. 515) Compostos da Fórmula (S15), ou tautômeros dos mesmos, como descrito nos documentos WO-A-2008/131861 e WO- A-2008/131860 em que RH1 é um radical (C1-C6)-haloalquila e RH2 é hidrogênio ou halogênio e RH3, RH4 são, cada um, independentemente hidrogênio, (C1-C16)-alquila, (C2-C16)-alquenila ou (C2-C16)-alquinila, em que cada um dos 3 últimos radicais é não substituído ou substituído por um ou mais radicais do grupo de halogênio, hidroxila, ciano, (C1-C4)-alcoxi, (C1-C4)-haloalcoxi, (C1-C4)-alquiltio, (C1-C4)- alquilamino, di[(C1-C4)-alquil]amino, [(C1-C4)-alcoxi]carbonila, [(C1-C4)- haloalcoxi]carbonila, (C3-C6)-cicloalquila que é não substituída ou substituída, fenila que é não substituída ou substituída, e heterociclila que é não substituída ou substituída, ou (C3-C6)-cicloalquila, (C4-C6)-cicloalquenila, (C3-C6)- cicloalquila fusionada em um lado do anel a um anel carbocíclico de 4 a 6 membros saturado ou insaturado, ou (C4-C6)-cicloalquenila fusionada em um lado do anel a um anel carbocíclico de 4 a 6 membros saturado ou insaturado, em que cada um dos 4 últimos radicais é não substituído ou substituído por um ou mais radicais do grupo de halogênio, hidroxila, ciano, (C1-C4)alquila, (C1-C4)haloalquila, (C1-C4)alcoxi, (C1-C4)haloal coxi, (C1-C4)alquiltio, (C1-C4)alquilamino, di[(C1-C4)alquil]amino, [(C1- C4)alcoxi]carbonila, [(C1-C4)haloalcoxi]carbonila, (C3-C6)cicloalquila que é não substituída ou substituída, fenila que é não substituída ou substituída, e heterociclila que é não substituída ou substituída, ou RH3 é (C1-C4)-alcoxi, (C2-C4)-alqueniloxi, (C2-C6)-alquini loxi ou (C2-C4)-haloalcoxi e RH4 é hidrogênio ou (C1-C4)-alquila ou RH3 e RH4 juntos com o átomo de nitrogênio diretamente ligado são um anel heterocíclico de quatro a oito membros que, assim como o átomo de nitrogênio, também pode conter adicionalmente he- teroátomos de anel, de preferência até dois heteroátomos de anel adicionais do grupo de N, O e S, e que é não substituído ou substituído por um ou mais radicais do grupo de halogênio, ciano, nitro, (C1- C4)alquila, (C1-C4)haloalquila, (C1-C4)alcoxi, (C1-C4)haloalcoxi e (C1- C4)alquiltio. s16) Ingredientes ativos que são usados principalmente como herbicidas, mas também apresentam ação de agente de proteção em plantas de cultura, por exemplo, ácido (2,4-diclorofenoxi)acético (2,4-D), ácido (4-clorofenoxi)acético, ácido (R,S)-2-(4-cloro-o-toliloxi)propiônico (mecoprop), ácido 4-(2,4-diclorofenoxi)butírico (2,4-DB), ácido (4-cloro-o-toliloxi)acético (MCPA), ácido 4-(4-cloro-o-toliloxi)butírico, ácido 4-(4-clorofenoxi)butírico, ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzoico (dicamba), 3,6-dicloro-2-metoxibenzoato de 1-(etoxicarbonil)etila (lacti- diclor-etil).
[0068] Os agentes de proteção s) preferenciais são selecionados do grupo de isoxadifen-etila, ciprossulfamida, cloquintocet-mexila e mefenpir-dietila. É dada preferência particular a mefenpir-dietila e clo- quintocet-mexila. É dada preferência muito particular a mefenpir- dietila.
[0069] É dada preferência particular a ingredientes herbicidas ati vos a') selecionados do grupo de:
[0070] flufenacet, prossulfocarbe, pendimetalina, diflufenicano, aclonifeno, metribuzina, piroxasulfona, propoxicarbazona, tiencarbazo- na-metila, fenoxaprop, bromoxinila, halauxifen-metila, 2,4-D, MCPA.
[0071] É dada preferência muito particular aos ingredientes herbi cidas ativos a') flufenacet, piroxasulfona, diflufenicano.
[0072] Também é dada preferência particular a misturas de um ou mais ingredientes herbicidas ativos a') selecionados a partir do grupo dentre:
[0073] flufenaceto e petoxamida; flufenaceto e aclonifeno; flufena- ceto e metribuzina; flufenaceto e halauxifen-metila; prossulfocarb e di- flufenicano; prossulfocarb e aclonifeno; prossulfocarb e metribuzina; prossulfocarb e flufenaceto; prossulfocarb e halauxifen-metila; pendi- metalina e diflufenicano; pendimetalina e aclonifeno; pendimetalina e metribuzina; pendimetalina e halauxifen-metila; metribuzina e diflufeni- cano; halauxifen-metila e diflufenicano; flufenaceto e diflufenicano; me- tribuzina e aclonifeno, halauxifen-metila e aclonifeno; piroxasulfona e diflufenicano; aclonifeno e diflufenicano; piroxasulfona e prossulfocarb; piroxasulfona e aclonifeno; piroxasulfona e metribuzina; piroxasulfona e flufenaceto; piroxasulfona e halauxifen-metila ou flufenaceto e piro- xasulfona e dilflufenicano; aclonifeno e diflufenicano e flufenaceto; me- tribuzina e diflufenicano e flufenaceto.
[0074] As misturas são, com máxima preferência, selecionadas a partir de: flufenaceto e diflufenicano; flufenaceto e piroxasulfona; aclo- nifeno e diflufenicano; metribuzina e diflufenicano; flufenaceto e acloni- feno; flufenaceto e metribuzina; flufenaceto e piroxasulfona e dilflufeni- cano; aclonifeno e diflufenicano e flufenaceto; metribuzina e diflufeni- cano e flufenaceto.
[0075] Os ingredientes herbicidas ativos a') mencionados e as mis turas dos mesmos podem ser usados de modo semelhante com um agente de proteção s) selecionado a partir do grupo dentre isoxadifen- etila, ciprossulfamida, cloquintocet-mexila e mefenpir-dietila.
[0076] Com máxima preferência, as misturas que compreendem a') e s) são selecionadas a partir de: flufenaceto e diflufenicano e me- fenpir-dietila; flufenaceto e diflufenicano e cloquintocet-mexila, acloni- feno e diflufenicano e mefenpir-dietila; piroxasulfona e mefenpir-dietila.
[0077] Os dispersantes aniônicos adequados e1), como emulsifi- cantes, tensoativos, agentes de molhagem e dispersantes, são, por exemplo, metal alcalino, metal alcalino terroso ou sais de amônio de sulfonatos, sulfatos, fosfatos, carboxilatos e misturas dos mesmos, por exemplo, os sais de ácidos alquilsulfônicos ou ácidos alquilfosfóricos e ácidos alquilarilsulfônicos ou alquilarilfosfóricos, difenilsulfonatos, alfa- olefinsulfonatos, lignossulfonatos, sulfonatos de ácidos graxos e óleos, sulfonatos de alquilfenóis etoxilados, sulfonatos de arilfenóis alcoxila- dos, sulfonatos de naftalenos condensados, sulfonatos de dodecil- e tridecilbenzenos, sulfonatos de naftalenos e alquilnaftalenos, sulfosuc- cinatos ou sulfosuccinamatos. Os exemplos de sulfatos são sulfatos de ácidos graxos e óleos, de alquilfenóis etoxilados, de álcoois, de álcoois etoxilados ou de ésteres de ácido graxo. Os exemplos de fosfatos são ésteres fosfato. Os exemplos de carboxilatos são carboxilatos de alquila e etoxilatos de álcool carboxilado ou etoxilatos de alquilfenol. Do mesmo modo, é adequado o grupo de emulsificantes aniônicos do metal alcalino, metal alcalino terroso e sais de amônio dos ácidos poliesti- renossulfônico, sais dos ácidos polivinilsulfônicos, sais dos ácidos al- quilnaftalenossulfônicos, sais dos produtos de condensação de ácido alquilnaftalenossulfônico-formaldeído, sais dos produtos de condensação de ácido naftalenossulfônico, ácido fenolsulfônico e formaldeído. Os exemplos são dodecilbenzenossulfonato de cálcio, como Rhodo- cal® 70/B (Solvay), fenilsulfonato CA100 (Clariant) ou dodecilbenze- nossulfonatos de isopropilamônio, como Atlox® 3300B (Croda).
[0078] Os representativos típicos adicionais incluem fenilsulfonato CA (dodecilbenzenossulfonato de cálcio), produtos de Soprophor® (derivados opcionalmente esterificados de etoxilatos de tristirilfenol), Emulsogen® 3510 (copolímero de EO/PO alquilado), Emulsogen® EL 400 (óleo de rícino etoxilado), produtos de Tween® (etoxilatos de sor- bitano acilados graxos), Calsogen® AR 100 (dodecilbenzenossulfonato de cálcio). É dada preferência a combinações de sais dos ácidos sul- fônicos aromáticos alquilados, como fenilsulfonato de cálcio e/ou Cal- sogen® AR 100, com copolímeros alquilados de óxido de etileno e óxido de propileno, como Emulsogen® 3510. É dada preferência particular a combinações de sais do ácido dodecilbenzenossulfônico, como Cal- sogen® AR 100, com copolímero alquilado de óxido de etileno e óxido de propileno, como Emulsogen® 3510.
[0079] Os exemplos de emulsificantes aniônicos adicionais e1) do grupo dos naftalenossulfonatos são Galoryl® MT 800 (dibutilnaftale- nossulfonato de sódio), Morwet® IP (di-isopropilnaftalenossulfonato de sódio) e Nekal® BX (alquilnaftalenossulfonato). Os exemplos de tenso- ativos aniônicos do grupo dos condensados de naftalenossulfonatos com formaldeído são Galoryl® DT 201 (hidróxi polímero de ácido nafta- lenossulfônico com formaldeído e sal de metilfenol sódio), Galoryl® DT 250 (condensado de fenol- e naftalenossulfonatos), Reserve® C (con-densado de fenol- e naftalenossulfonatos) ou Morwet® D-425, Tersper- se® 2020. É dada preferência a naftalenossulfonatos substituídos por 1,2-dibutila ou -di-isobutila, por exemplo, produtos, como Galoryl® MT 800 (CFPI-Nufarm) e Nekal® BX (BASF). Os tensoativos típicos adicionais são Soprophor® 3D33, Soprophor® 4D384, Soprophor® BSU, So- prophor® CY/8 (Solvay) e Hoe® S3474, e na forma dos produtos de Sapogenat® T (Clariant), por exemplo, Sapogenat® T 100.
[0080] Os dispersantes não iônicos úteis e2), como emulsificantes, agentes de molhagem, tensoativos e dispersantes, incluem substâncias ativas de substância padrão presentes em formulações de ingredientes agroquímicos ativos. Os exemplos incluem nonilfenóis etoxila- dos, produto de reações de álcoois lineares ou ramificados com óxido de etileno e/ou óxido de propileno, copolímeros em bloco de óxido de etileno-óxido de propileno, álcoois saturados e insaturados, lineares e ramificados alcoxilados com terminação encapsulada e sem terminação encapsulada (por exemplo, butóxi polietileno-polipropileno glicóis), produto de reações de alquilfenóis com óxido de etileno e/ou óxido de propileno, copolímeros em bloco de óxido de etileno-óxido de propile- no, polietileno glicóis e polipropileno glicóis e também ésteres de ácido graxo, poliglicol éter ésteres de ácido graxo, alquilsulfonatos, alquilsul- fatos, arilsulfatos, arilalquilfenóis etoxilados, por exemplo, etoxilato de tristirilfenol que tem uma média de 16 unidades de óxido de etileno por molécula e também arilalquilfenóis etoxilado e propoxilado e também etoxilatos de arilalquilfenol sulfatado e fosfatado ou etoxi- e propoxila- tos. É dada preferência particular a alcoxilatos de triestirilfenol e poli- glicol éter ésteres de ácido graxo. É dada preferência particular a eto- xilatos de triestirilfenol, etóxi propoxilatos de triestirilfenol e poliglicol éter ésteres de óleo de rícino, em cada caso individualmente ou em misturas. Os aditivos podem ser adicionalmente úteis, como tensoati- vos ou ésteres de ácidos graxos, que contribuem para o aprimoramento na eficácia biológica. Os emulsificantes adequados não iônicos b2) são, por exemplo, Soprophor® 796/P, Lucramul® CO30, Lucramul® HOT, Lucramul® PSI 100 ou Synperonic® T304.
[0081] Os dispersantes não iônicos adequados e2) podem ser de modo semelhante selecionados a partir do grupo que compreende po- livinilpirrolidona (PVP), álcool polivinílico, copolímero de PVP e meta- crilato de dimetilaminoetila, PVP butilado, copolímero de cloreto de vi- nila e acetato de vinila e acetato de vinila parcialmente hidrolisado, re-sinas de fenol, tipos de celulose modificados, por exemplo, Luviskol® (polivinilpirrolidona), Mowiol® (álcool polivinílico) ou celulose modificada. É dada preferência aos tipos de polivinilpirrolidona, preferência particular aos tipos de baixo peso molecular, como Luviskol® K30 ou Sokalan® K30.
[0082] Os emulsificantes não iônicos e2) úteis adicionais do grupo dos copolímeros em di- e tribloco de óxidos de alquileno são, por exemplo, compostos à base de óxido de etileno e óxido de propileno, que tem massas molares médias entre 200 e 10 000 e de preferência 1000 a 4000 g/mol, em que a proporção em massa do bloco polietoxi- lado varia entre 10 % e 80 %, por exemplo, a série Synperonic® PE (Uniqema), a série Pluronic® PE (BASF), a série VOP® 32 ou Genapol® PF (Clariant).
[0083] No caso de uso de agentes de proteção como componente a'), materiais carreadores f) são usados nos CSs.
[0084] Os materiais carreadores adequados f) são selecionados a partir do grupo dos carreadores altamente absorventes que apresentam uma capacidade de absorção de pelo menos 200 g de ftalato de dibutila por 100 g de material carreador.
[0085] Os carreadores altamente absorventes preferenciais f) são sílicas, por exemplo, produtos de Sipernat® (sílica precipitada sintética de alta capacidade de absorção) e sílica fumada (produtos de Aerosil®). É dada preferência à sílica precipitada.
[0086] Os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção são de adequabilidade excelente para aplicação dos ingredien-tes agroquímicos ativos presentes nas plantas e/ou no habitat das mes-mas. Isso garante a liberação dos componentes ativos na respectiva quantidade desejada por um período de tempo relativamente longo.
[0087] Os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção podem ser usados na prática como ou após a diluição com água. A aplicação é efetuada por métodos comuns, isto é, por exemplo, por vertedura ou aspersão.
[0088] A taxa de aplicação de concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção pode ser variada em uma faixa re-lativamente ampla. A mesma é guiada pelos ingredientes agroquímicos ativos em questão e pelos teores dos mesmos nas formulações de microcápsula.
[0089] Um uso preferencial dos concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção é como um herbicida em cereais e semente oleaginosa de colza, com máxima preferência, em cevada de inverno e, nesse contexto, em um método pré-emergência e em um método pós-emergência. Portanto, é determinada preferência ao uso em uma aplicação de outono logo após a semeadura do cereal e logo antes ou logo após a germinação das ervas daninhas e, em particular, ervas daninhas gramíneas.
[0090] Os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção podem ser produzidos por processos conhecidos, por exemplo, como formulações misturadas dos componentes individuais, opcionalmente com ingredientes ativos adicionais, aditivos e/ou auxili-ares de formulação comum, e são assim aplicados de uma maneira comum diluídos em água, ou como misturas de tanque por diluição conjunta dos componentes individuais parcial e separadamente formu-lados ou separadamente formulados com água. Do mesmo modo, é possível a aplicação em diferentes tempos (aplicação dividida) dos componentes individuais parcial e separadamente formulados ou se-paradamente formulados. Também é possível aplicar os componentes individuais ou os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção em uma pluralidade de porções (aplicação sequencial), por exemplo, por aplicações pré-emergência seguidas por aplicações pós-emergência ou por aplicações pós-emergência precoces seguidas de aplicações pós-emergência tardias ou médias. É dada preferência à aplicação conjunta ou imediatamente sucessiva dos ingredientes ativos na respectiva combinação.
[0091] Consequentemente, a presente invenção fornece adicio nalmente um método para controlar as plantas indesejadas em culturas de planta, que é caracterizado pelo fato de que os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção são implantados nas plantas (por exemplo, plantas nocivas, como ervas daninhas mono- ou dicotiledôneas ou plantas de cultura indesejada) ou a área em que As plantas crescem.
[0092] Entende-se que as plantas indesejadas signifiquem todas as plantas que crescem em locais em que as mesmas são indesejadas. Es-sas podem ser, por exemplo, plantas nocivas (por exemplo, ervas dani- nhas mono- ou dicotiledôneas ou plantas de cultura indesejada).
[0093] As ervas daninhas monocotiledôneas são provenientes, por exemplo, dos gêneros: Aegilops, Agropiron, Agrostis, Alopecurus, Ape- ra, Avena, Brachiaria, Bromus, Cenchrus, com melina, Cynodon, Cyperus, Dactyloctenium, Digitaria, Echinochloa, Eleocharis, Eleusine, Eragrostis, Eriochloa, Festuca, Fimbristylis, Heteranthera, Imperata, Ischaemum, Leptochloa, Lolium, Monochoria, Panicum, Paspalum, Phalaris, Phleum, Poa, Rottboellia, Sagittaria, Scirpus, Setaria e Sorghum.
[0094] As ervas daninhas dicotiledôneas são provenientes, por exemplo, de gêneros Abutilon, Amaranthus, Ambrosia, Anoda, Anthe- mis, Aphanes, Artemisia, Atriplex, Bellis, Bidens, Capsella, Carduus, Cassia, Centaurea, Chenopodium, Cirsium, Convolvulus, Datura, Desmodium, Emex, Erysimum, Euphorbia, Galeopsis, Galinsoga, Galium, Hibiscus, Ipomoea, Kochia, Lamium, Lepidium, Lindernia, Matricaria, Mentha, Mercurialis, Mullugo, Myosotis, Papaver, Pharbitis, Plantago, Polygonum, Portulaca, Ranunculus, Raphanus, Rorippa, Rotala, Rumex, Salsola, Senecio, Sesbania, Sida, Sinapis, Solanum, Sonchus, Sphenoclea, Stellaria, Taraxacum, Thlaspi, Trifolium, Urtica, Veronica, Viola e Xanthium.
[0095] De preferência, os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção são usados para controlar a erva daninha das espécies Alopecurus myosuroides Huds (ou gramínea preta).
[0096] A invenção também fornece o uso dos concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção para controle de cultivo de planta indesejada, de preferência, em culturas de plantas úteis.
[0097] Se os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção forem aplicados à superfície do solo antes da germi-nação, impede-se completamente a emergência das mudas de erva daninha ou o crescimento de ervas daninhas até que tenham alcançado o estágio cotiledonar, mas param assim o crescimento e, por fim, são completamente exterminadas após a decorrência de três a quatro semanadas.
[0098] Quando os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com as composições da invenção são aplicados pós- emergência às partes verdes das plantas, o crescimento de modo semelhante para rapidamente em um tempo muito curto após o tratamento, e as plantas de erva daninha permanecem no estágio de crescimento no momento da aplicação, ou são completamente exterminadas após um certo tempo, de modo que a competição pelas ervas daninhas, que é prejudicial às plantas de cultura, seja assim eliminada muito antes e de uma maneira sustentada.
[0099] Os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção são notórios para um rápido surgimento e longa duração de ação herbicida. As ditas propriedades e vantagens são benéficas no controle de erva daninha prática a fim de manter as culturas agrícolas livres de plantas concorrentes indesejadas e, por conseguinte, garantir e/ou aumentar os rendimentos em termos de qualidade e quantidade. Essas novas composições excedem marcadamente o estado técnico da técnica com uma visão em relação às propriedades descritas.
[0100] Mesmo que os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção tenham atividade herbicida excelente contra ervas daninhas monocotiledôneas e dicotiledôneas, há apenas danos significativos, se houver, a plantas de cultura de culturas economica-mente importantes, por exemplo, culturas dicotiledôneas, como soja, algodão, semente oleaginosa de colza, beterraba ou culturas gramí- neas, como trigo, cevada, centeio, aveia, painço/sorgo, arroz ou milho. Por essas razões, os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção são altamente adequados para controle seleti- vo de cultivo de planta indesejada em plantas agricolamente úteis ou em plantas ornamentais.
[0101] Além disso, os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção apresentam excelentes propriedades reguladoras de crescimento em plantas de cultura. Eles intervêm no próprio metabolismo das plantas com efeito regulatório e, portanto, podem ser usados para influenciar de forma controlada os constituintes da planta e facilitar a colheita, por exemplo, desencadeando dessecação e cres-cimento retardado. Além disso, elas também são adequadas para o controle geral e a inibição do crescimento indesejável vegetativo sem matar as plantas. A inibição do crescimento vegetativo desempenha um papel importante para muitas culturas mono e dicotiledôneas visto que ela pode reduzir ou prevenir completamente o acamamento.
[0102] Em virtude de suas propriedades reguladoras de cresci mento herbicidas e vegetais, os concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção também podem ser usados para controlar plantas nocivas em culturas de plantas geneticamente modificadas que são conhecidas ou que ainda estão sendo desenvolvidas. Em geral, as plantas transgênicas são caracterizadas por propriedades vantajosas particulares, por exemplo, por resistências a certos pesticidas, em particular certos herbicidas, resistências a doenças de plantas ou patógenos de doenças de plantas, como certos insetos ou micror-ganismos como fungos, bactérias ou vírus. Outras características es-pecíficas se referem, por exemplo, ao material colhido em relação à quantidade, qualidade, armazenamento, composição e constituintes específicos. Por exemplo, existem plantas transgênicas conhecidas com um teor elevado de amido ou qualidade de amido alterada, ou aquelas com uma composição diferente de ácidos graxos no material colhido.
[0103] É dada preferência ao uso dos concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção em culturas transgênicas eco-nomicamente importantes de plantas ornamentais e úteis, por exemplo, de culturas gramíneas, como trigo, cevada, centeio, aveias, pain- ço/sorgo, arroz, semente oleaginosa de colza e milho. De preferência, as composições de acordo com a invenção podem ser usadas como herbicidas em culturas de plantas úteis que são resistentes, ou se tor-naram resistentes por engenharia genética, aos efeitos fitotóxicos dos herbicidas. É dada preferência particular ao uso em trigo, cevada, cen-teio e semente oleaginosa de colza, de preferência semente oleaginosa de colza de inverno.
[0104] Quando os concentrados de suspensão de cápsula de acordo com a invenção são empregados em culturas transgênicas, não só os efeitos sobre as plantas nocivas observadas em outras culturas ocorrem, mas frequentemente também os efeitos que são específicos à aplicação na cultura transgênica particular, por exemplo, um espectro de ervas daninhas alterado ou especificamente ampliado que pode ser controlado, taxas de aplicação alteradas que podem ser utilizadas para a aplicação, de preferência boa capacidade de combinação com os herbicidas para os quais a cultura transgênica é resistente, e que influenciam o crescimento e o rendimento das plantas de cultura transgênicas.
[0105] A presente invenção também fornece adicionalmente um método para controlar o cultivo de planta indesejada, de preferência, em plantas de cultura, como cereais (por exemplo, trigo, cevada, centeio, aveias, arroz, milho, painço/sorgo), com mais preferência, em culturas monocotiledôneas, como cereais, por exemplo, trigo, cevada, centeio, aveias, cruzamentos dos mesmos, como triticale, arroz, milho e painço/sorgo, em que um ou mais concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção são aplicados às plantas nocivas, partes de planta, sementes de planta ou a área em que as plantas crescem, por exemplo, a área sob cultivação. De preferência, os con-centrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção são aplicados pré-emergência e pós-emergência. Com mais preferência, pré-emergência.
[0106] Portanto, a invenção também fornece o uso dos concentra dos de suspensão em cápsula de acordo com a invenção para controle de plantas nocivas em plantas de cultura transgênicas.
[0107] A invenção fornece adicionalmente de preferência o uso dos concentrados de suspensão em cápsula de acordo com a invenção para tratamento de plantas em que a semente foi tratada com agente de proteção.
[0108] A invenção é ilustrada pelos exemplos abaixo.
Exemplos Substâncias e abreviações usadas:
[0109] Os termos usados nos exemplos abaixo apresentam os se guintes significados: Mefenpir-dietila (RS)-1-(2,4-diclorofenil)-5-metil-2-pirazolina- 3,5-dicarboxilato de dietila, (Bayer CropScience AG), faixa de fusão 50-55 °C flufenaceto4'-fluoro-N-isopropil-2-(5-trifluorometil-1,3,4-tiadiazol-2- iloxi)acetanilida (Bayer CropScience AG) diflufenicano 2',4'-difluoro-2-(α,α,α-trifluoro-m- toliloxi)nicotinanilida (Bayer CropScience AG) cloquintocet-mexila (RS)-1-metil-hexil(5-cloroquinolin-8-iloxi)acetato (Syngenta), faixa de fusão 60-70 °C clomazona CPMI, CAS 81777-89-1, IUPAC 2-(2-clorobenzil)-4,4- dimetil-1,2-oxazolidin-3-ona DCPMI 2-[(2,4-diclorofenil)metil]-4,4‘-dimetil-3-isoxazolidinona (Nú mero CAS 81777-95-9 ou IPUAC 2-(2,4- diclorobenzil)-4,4-dimetil-1,2-oxazolidin-3-ona, abreviado doravante no presente documento como DCPMI) ácido naftalenossulfônico/condensado de for- maldeído, sal de sódio (Akzo Nobel) Pluronic® PE 10500 óxido de propileno-óxido de etileno (PO-EO) polímero de bloco (BASF) ácido cítrico ácido orgânico polibásico Rhodopol® G derivado de xantana (Solvay) Silcolapse® 426R, 411 agente antiespuma de silicone (Solvay) glicerol anticongelamento Proxel® GXL Solvesso® 200 ND Desmodur® 44V20L di-isocianato, funcionalidade 2,0, Covestro AG, com base em di-isocianato de tolileno DETA dietilenotriamina, Sigma-Aldrich HDA hexametileno-1,6-diamina, BASF Kuraray Poval® 26-88 álcool polivinílico de Kuraray, cerca de 88 % de acetato de polivinila hidrolisado Desmodur® N3300 poli-isocianato alifático trimerizado modificado com base em HDI, Covestro AG, funcionalidade 3,3; isocianato monomérico livre < 0,5 %. Rhodocal® 60BE emulsificante iônico, Solvay, dodecilsulfato de cálcio Emulsogen® EL 400 emulsificante não iônico, Croda, óleo de rícino com 40 unidades de óxido de etileno
Exemplo de produção Exemplo 1 (inventivo)
[0110] 15 g de DCPMI foram dissolvidos a 50 °C em 32 g de Solves- so® 200 ND (que corresponde a 32 % de ingrediente ativo dissolvido).
[0111] A solução foi adicionada a uma mistura de 0,8 g de Des- modur® T80, 0,64 g de Desmodur® 44V20L, 0,51 g de Kuraray Poval® 26-88, e também 0,2 g de Silcolapse® 426R e 0,18 g de Kathon® CG/ICP em 50 g de água. A mistura foi dispersa com um dispersante em 15 000 rpm por 10 minutos. A mistura de reação resultante é aquecida até 70 °C em uma hora e mantida a 70 °C com agitação suave por mais 4 horas. Após o resfriamento subsequente à temperatura ambiente, 0,58 g de uma solução aquosa de amônia a 30 % é adicionado. A mistura é espessada com 0,2 g de Rhodopol® G. Dessa maneira, uma formulação de microcápsula que tem um teor de DCPMI de 150 g/L e um tamanho de partícula de 8,3 μm (d90) é obtida.
Exemplo 2 (inventivo)
[0112] 15 g de DCPMI foram dissolvidos a 50 °C em 32 g de Solves- so® 200 ND (que corresponde a 32 % de ingrediente ativo dissolvido).
[0113] A solução foi adicionada a uma mistura de 0,8 g de Des- modur®® T80, 0,64 g de Desmodur® 44V20L, 0,51 g de Kuraray Po- val® 26-88, e também 0,2 g de Silcolapse® 426R e 0,18 g de Kathon® CG/ICP em 50 g de água. A mistura foi dispersa com um dispersante (sistema de rotor-estator) em 10000 rpm por 10 minutos. A mistura de reação resultante é aquecida até 70 °C em uma hora e mantida a 70 °C com agitação suave por mais 4 horas. Após o resfriamento subsequente à temperatura ambiente, 0,58 g de uma solução aquosa de amônia a 30 % é adicionado. A mistura é espessada com 0,2 g de Rhodopol® G. Dessa maneira, uma formulação de microcápsula que tem um teor de DCPMI de 150 g/L e um tamanho de partícula de 15,3 μm (d90) é obtida.
Exemplo 3 (inventivo)
[0114] 15 g de DCPMI foram dissolvidos a 50 °C em 32 g de Solves- so® 200 ND (que corresponde a 32 % de ingrediente ativo dissolvido).
[0115] A solução foi adicionada a uma mistura de 1,4 g de Des- modur® T80, 1,09 g de Desmodur® 44V20L, 0,51 g de Kuraray Poval® 26-88, e também 0,2 g de Silcolapse® 426R e 0,18 g de Kathon® CG/ICP em 50 g de água. A mistura foi dispersa com um dispersante em 15 000 rpm por 10 minutos. A mistura de reação resultante é aquecida até 70 °C em uma hora e mantida a 70 °C com agitação suave por mais 4 horas. Após o resfriamento subsequente à temperatura ambiente, 0,58 g de uma solução aquosa de amônia a 30 % é adicionado. A mistura é espessada com 0,2 g de Rhodopol® G. Dessa maneira, uma formulação de microcápsula que tem um teor de DCPMI de 150 g/L e um tamanho de partícula de 8,3 μm (d90) é obtida.
Exemplo 4 (inventivo)
[0116] 15 g de DCPMI foram dissolvidos a 50 °C em 32 g de Solves- so® 200 ND (que corresponde a 32 % de ingrediente ativo dissolvido).
[0117] A solução foi adicionada a uma mistura de 0,6 g de Des- modur® T80, 0,48 g de Desmodur® 44V20L, 0,51 g de Kuraray Poval® 26-88, e também 0,2 g de Silcolapse® 426R e 0,18 g de Kathon® CG/ICP em 50 g de água. A mistura foi dispersa com um dispersante em 15 000 rpm por 10 minutos. Portanto, 0,36 g de dietilenotriamina é adicionado. A mistura de reação resultante é aquecida até 70 °C em uma hora e mantida a 70 °C com agitação suave por mais 4 horas. Após o resfriamento subsequente à temperatura ambiente, 0,58 g de uma solução aquosa de amônia a 30 % é adicionado. A mistura é espessada com 0,2 g de Rhodopol® G. Dessa maneira, uma formulação de microcápsula que tem um teor de DCPMI de 150 g/L e um tamanho de partícula de 6,6 μm (d90) é obtida.
Exemplo 5 (inventivo)
[0118] 15 g de DCPMI foram dissolvidos a 50 °C em 32 g de Solves- so® 200 ND (que corresponde a 32 % de ingrediente ativo dissolvido).
[0119] A solução foi adicionada a uma mistura de 0,9 g de Desmo- dur® 44V20L, 0,51 g de Kuraray Poval® 26-88, e também 0,2 g de Silco- lapse® 426R e 0,18 g de Kathon® CG/ICP em 50 g de água. A mistura foi dispersa com um dispersante em 15 000 rpm por 10 minutos. Portanto, 0,54 g de hexametileno-1,6-diamina dissolvido em água (como uma so-lução de 40 % em peso) foi adicionado. A mistura de reação resultante é aquecida até 70 °C em uma hora e mantida a 70 °C com agitação suave por mais 4 horas. Após o resfriamento subsequente à temperatura ambi-ente, 0,58 g de uma solução aquosa de amônia a 30 % é adicionado. A mistura é espessada com 0,2 g de Rhodopol® G. Dessa maneira, uma formulação de microcápsula que tem um teor de DCPMI de 150 g/L e um tamanho de partícula de 7,9 μm (d90) é obtida.
Exemplo 6 (inventivo)
[0120] 15 g de DCPMI foram dissolvidos a 50 °C em 32 g de Solvesso® 200 ND (que corresponde a 32 % de ingrediente ativo dissolvido).
[0121] A solução foi adicionada a uma mistura de 1,22 g de Des- modur® N3300 g, 0,51 g de Kuraray Poval® 26-88, e também 0,2 g de Silcolapse® 426R e 0,18 g de Kathon® CG/ICP em 50 g de água. A mistura foi dispersa com um dispersante em 15 000 rpm por 10 minutos. Portanto, 0,44 g de uma solução de 50 % em peso de dietileno- triamina em água é adicionado. A mistura de reação resultante é aquecida até 70 °C em uma hora e mantida a 70 °C com agitação suave por mais 4 horas. Após o resfriamento subsequente à temperatura ambiente, 0,58 g de uma solução aquosa de amônia a 30 % é adicionado. A mistura é espessada com 0,2 g de Rhodopol® G. Dessa maneira, uma formulação de microcápsula que tem um teor de DCPMI de 150 g/L e um tamanho de partícula de 5,4 μm (d90) é obtida.
Exemplo Comparativo 1 (análogo ao documento WO 96/14743, Tabela 1, Exemplo c)
[0122] 140 g de clomazona foram dissolvidos a 50 °C em 30 g de Solvesso® 200 ND (que corresponde a 82 % de ingrediente ativo dis- solvido).
[0123] A solução foi adicionada a uma mistura de 30 g de Desmo- dur® 44V20L, 4 g de Kuraray Poval® 26-88, 430 g de água e também 1,8 g de Silcolapse® 426R e 0,18 g de Kathon® CG/ICP. A mistura foi dispersa com um dispersante em 10000 rpm em 10 minutos. Subsequentemente, 19 g de hexametileno-1,6-diamina são adicionados. A mistura de reação resultante é aquecida até 70 °C em uma hora e mantida a 70 °C com agitação suave por mais 4 horas. Após o resfriamento subsequente à temperatura ambiente, 0,58 g de uma solução aquosa de amônia a 30 % é adicionado. A mistura é espessada com 0,2 g de Rhodopol® G. Dessa maneira, uma formulação de microcáp- sula que tem um teor de clomazona de 200 g/L e um tamanho de partícula de 15,3 μm (d90) é obtida.
[0124] A razão de ingrediente ativo para isocianato é 4,6:1.
[0125] A razão de ingrediente ativo para solvente é 4,6:1.
[0126] A razão de isocianato para reticulador amínico é 1,58:1.
Exemplo Comparativo 2a (com DCPMI, análogo ao documento WO 96/14743, Tabela 1, Exemplo c)
[0127] DCPMI é muito mais moderadamente solúvel que clomazo- na. Não foi possível conduzir a mistura de batelada.
Exemplo Comparativo 2b (com DCPMI, variação de Exemplo Comparativo 1 com DCPMI dissolvida em Solvesso® 200 ND)
[0128] O procedimento de Exemplo Comparativo 1 foi seguido, exceto os 15 g de DCPMI que foram dissolvidos a 50 °C em 32 g de Solvesso® 200 ND (que corresponde a 32 % de ingrediente ativo dis-solvido).
[0129] A razão de ingrediente ativo para isocianato é 4,6:1.
[0130] A razão de ingrediente ativo para solvente é 1:2.
[0131] A razão de isocianato para reticulador amínico é 1,58:1.
[0132] Uma quantidade muito maior de poliuretano/ureia é usada em comparação às formulações de acordo com a invenção.
Exemplo Comparativo 3 (análogo ao documento WO 2015/127259, Exemplo 9a)
[0133] Uma suspensão de cápsula foi produzida analogamente ao Exemplo 9a.
[0134] A razão de ingrediente ativo para isocianato é 16,8:1.
[0135] A razão de ingrediente ativo para solvente é 5,6:1. 85 % de ingrediente ativo está presente em relação ao solvente.
[0136] A razão de isocianato para reticulador amínico é 1:1.
[0137] O ingrediente ativo nas cápsulas se cristalizou parcialmente à temperatura ambiente. Algumas cápsulas se abriram. Os mesmos resíduos de peneira grande como no documento WO 2015/127259 Exemplo 9A foram encontrados. Não foi mais possível usar os produtos visto que os mesmos bloqueiam a seringa e não apresentam ar-mazenamento estável, mas foi possível determinar a volatilidade.
Exemplo Comparativo 4 (análogo ao documento WO 2015/127259, Exemplo 9b)
[0138] Uma suspensão de cápsula foi produzida analogamente ao Exemplo 9b.
[0139] A razão de ingrediente ativo para isocianato é 18,2:1.
[0140] A razão de ingrediente ativo para solvente é 6:1. 85 % de ingrediente ativo está presente em relação ao solvente.
[0141] A razão de isocianato para reticulador amínico é 1:1.
[0142] O ingrediente ativo nas cápsulas se cristalizou parcial mente à temperatura ambiente. Algumas cápsulas se abriram. Os mesmos resíduos de peneira grande como no documento WO 2015/127259 Exemplo 9A foram encontrados. Não foi mais possível usar os produtos visto que os mesmos bloqueiam a seringa e não apresentam armazenamento estável, mas foi possível determinar a volatilidade.
Exemplo Comparativo 5 (análogo ao documento WO 2015/127259, Exemplo 9c)
[0143] Uma suspensão de cápsula foi produzida analogamente ao Exemplo 9c.
[0144] A razão de ingrediente ativo para isocianato é 12:1.
[0145] A razão de ingrediente ativo para solvente é 1,44:1. 60 % de ingrediente ativo está presente em relação ao solvente.
[0146] A razão de isocianato para reticulador amínico é 1:1.
[0147] O ingrediente ativo nas cápsulas se cristalizou parcial mente à temperatura ambiente. Algumas cápsulas se abriram. Os mesmos resíduos de peneira grande como no documento WO 2015/127259 Exemplo 9A foram encontrados. Não foi mais possível usar os produtos visto que os mesmos bloqueiam a seringa e não apresentam armazenamento estável, mas foi possível determinar a volatilidade.
[0148] A solubilidade do ingrediente ativo em Solvesso 200 ND foi determinada como 35 % em peso à temperatura ambiente. Em maiores concentrações, o ingrediente ativo se cristaliza na cápsula.
Produção de um concentrado de suspensão (CS):
[0149] Antes de tudo, a água é inicialmente carregada à tempera tura ambiente. Mediante a agitação, subsequentemente, c, e1, e2, e ingredientes ativos a e a') são adicionados. No caso de a') menfenpir- dietila, aquece-se a 65 °C e a mistura é agitada por 2 a 24 h até que os cristais se formem. Isso é seguido por trituração a molhado, por exemplo, por meio de um moinho de esferas. Por fim, o espessante orgânico (componente c) é adicionado.
Produção de um concentrado de emulsão orgânico (EC):
[0150] O ingrediente ativo é agitado a 30 °C com o solvente e os emulsificantes. Tabela 1: Formulações produzidas (figuras estão em porcentagem em peso, % em peso)
Produção de uma formulação de ZC de acordo com a invenção:
[0151] A respectiva formulação de CS é misturada com a formula- ção de CS de acordo com a invenção:
Exemplo 14:
[0152] 0,12 l de Exemplo 10 (que corresponde a 48 g de flufenace- to e 24 g de diflufenicano) é agitado junto com 0,5 l de Exemplo 1 (que corresponde a 80 g de DCPMI encapsulado) e 0,1 l (que corresponde a 40 g de mefenpir-dietila).
Exemplo 15:
[0153] 0,12 l de Exemplo 10 (que corresponde a 48 g de flufenace- to e 24 g de diflufenicano) é agitado junto com 0,25 l de Exemplo 1 (que corresponde a 40 g de DCPMI encapsulado), e também 0,1 l de Exemplo 7 (que corresponde a 40 g de DCPMI desencapsulado) e 0,1 l (que corresponde a 40 g de mefenpir-dietila).
Determinação da volatilidade relativa do ingrediente ativo
[0154] Um licor de aspersão (0,5 g de ingrediente ativo/L) é colo cado em três membranas de Teflon em cada caso em uma caixa de vidro aberta no topo em uma coifa de laboratório sob um fluxo de ar constante de 1,6 m/s a 22 °C e 60 % de umidade relativa de ar. O resíduo nas membranas de Teflon é determinado por HPLC após a secagem após 0, 24 e 72 h. A volatilidade tem como base o valor de 0 h. Tabela 1: Determinação de volatilidade
[0155] A quantidade de ingrediente ativo é o teor de DCPMI em % em peso.
[0156] Os resultados mostram que a encapsulação pode reduzir distintamente a volatilidade.
Determinação de biodisponibilidade por penetração de cutícula de maça
[0157] Um licor de aspersão (0,5 g de ingrediente ativo/L) é apli cado a três cutículas de maça em cada caso. A quantidade de ingredi-ente ativo na cutícula é medida; Determinada por HPLC após a secagem após 0, 24 e 72 h. Tabela 2: Penetração de DCPMI através da cutícula de maça, % em peso
[0158] A biodisponibilidade dos exemplos inventivos está em um nível muito alto. Exemplo Comparativo 2 mostra uma biodisponibilida- de muito baixa.
Resultados de campo para a eficácia herbicida das dispersões aquosas
[0159] Método: Aplicação de campo de outono padrão de 200 L/ha de licores de aspersão em uma dosagem de 60 g de diflufenicano, 120 g de flufenaceto, 200 g de DCPMI e 100 g de mefenpir-dietila por hectare. Eficácia herbicida em gramínea preta (Alopecurus myosuroides; ALOMY), fitotoxicidade nas plantas de cultura de cevada de inverno e trigo de inverno e danos a uma cultura vizinha (plantação de árvores, beterraba, brócolis) foram avaliados. Em uma escala de 0-100 %, uma avaliação visual foi feita em comparação a um grupo de controle não tratado: 0 % = nenhum efeito perceptível em comparação com o grupo de controle não tratado; 100 % = efeito completo em comparação com o grupo de controle não tratado. Tabela 3: Resultados de campo
[0160] As formulações de acordo com a invenção com os ingredi- entes herbicidas ativos mostram maior eficácia herbicida com menos danos às plantas de cultura (fitotoxicidade nas plantas de cultura de cevada de inverno e trigo de inverno) com danos muito menores às culturas vizinhas. O Exemplo 15 ainda é aceitável nesse contexto. Uma maior quantidade de ingrediente ativo livre (Exemplo 7) leva a danos inaceitáveis às culturas vizinhas. Uma parede de cápsula muito espessa no caso de encapsulação (Exemplo Comparativo 2b) não tem um efeito aceitável.

Claims (11)

1. Concentrados de suspensão em cápsula, caracterizados pelo fato de que compreendem: (A) uma fase dispersa de particulado que compreende (a) um produto de reação de pelo menos um composto que tem grupo reativo a isocianato (a1) e uma mistura de isocianato (a2), (b) 2-[(2,4-diclorofenil)metil-4,4'-dimetil]-3-isoxazolidinona, dissolvida em um solvente orgânico insolúvel em água (b1), (c) um ou mais aditivos; e (c1) pelo menos um coloide protetor; (B) uma fase aquosa líquida, sendo que as partículas da fase dispersa (A) apresentam um tamanho de partícula médio entre 1 e 50 μm; e sendo que: a proporção de (a) está entre 0,2 % e 4,5 % em peso, a proporção de ingrediente agroquímico ativo (b) está entre 10 % e 20 % em peso, a proporção de solvente orgânico (b1) está entre 20 % e 40 % em peso, a proporção de coloides protetores (c1) está entre 0,3 % e 1,5 % em peso, e a proporção de aditivos (c) está entre 0,4 % e 3 % em peso.
2. Concentrados de suspensão em cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizados pelo fato de que o solvente orgânico (b1) é uma mistura de 1-metil- e 2-metilnaftaleno e naftaleno.
3. Concentrados de suspensão em cápsula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizados pelo fato de que água é usada como componente reativo a isocianato (a1).
4. Processo para produzir concentrados de suspensão em cápsula, como definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que: na primeira etapa (1), 2-[(2,4-diclorofenil)metil]-4,4'-dimetil- 3-isoxazolidinona (b), dissolvida em um solvente orgânico insolúvel em água (b1), é misturada com a mistura de isocianato (a2) e, opcional-mente, com um solvente orgânico e/ou emulsificante; sendo que a solução assim preparada é, então, em uma se-gunda etapa(2), emulsificada em água compreendendo um coloide prote-tor (c1), opcionalmente em uma mistura com aditivos adicionais (c); e a emulsão assim preparada, em uma terceira etapa(3), é misturada por adição com (a1); e, então, os aditivos (c) são opcionalmente adicionados.
5. Formulações de ZC, caracterizadas pelo fato de que compreendem concentrados de suspensão em cápsula, como definidos em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, e pelo menos um con-centrado de suspensão (CSs) que compreende: um ou mais ingredientes ativos (a’) e/ou um ou mais agentes de proteção (s), - pelo menos um ou mais que um espessante (c), - um ou mais emulsificantes aniônicos (e1), e - um ou mais emulsificantes não iônicos (e2).
6. Formulações de ZC, de acordo com a reivindicação 5, caracterizadas pelo fato de que compreendem: um ou mais agentes de proteção (s), - pelo menos um ou mais que um espessante (c), - pelo menos um ou mais que um emulsificante aniônico e1), - pelo menos um ou mais que um emulsificante não iônico (e2) e - pelo menos um ou mais que um material carreador (f).
7. Formulações de ZC, de acordo com a reivindicação 5, caracterizadas pelo fato de que compreende: - um ou mais ingredientes ativos (a') e um ou mais agentes de proteção (s), - pelo menos um ou mais que um espessante (c), - pelo menos um ou mais que um emulsificante aniônico (e1), - pelo menos um ou mais que um emulsificante não iônico (e2) e - pelo menos um ou mais que um material carreador (f).
8. Uso dos concentrados de suspensão em cápsula, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que é como herbicida em cereais e semente oleaginosa de colza.
9. Método para controle de plantas indesejadas em culturas de planta, caracterizado pelo fato de que os concentrados de suspensão em cápsula, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, são implantados nas plantas ou na área na qual as plantas crescem.
10. Uso dos concentrados de suspensão em cápsula, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que é para controle de plantas nocivas em plantas de cultura transgênicas.
11. Uso dos concentrados de suspensão em cápsula, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que é para tratamento de plantas, sendo que a semente foi tra-tada com agente de proteção.
BR112019002272-4A 2016-08-04 2017-08-03 Concentrados de suspensão em cápsula à base de 2-(2,4-diclorofenil) metil-4,4'-dimetil-3-isoxazolidinona aquosos, seus usos e seu processo de produção, formulações de zc, e método para controle de plantas indesejadas em culturas de planta BR112019002272B1 (pt)

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