BR112019002015B1

BR112019002015B1 - Primeira e segunda peça conectora, dispositivo conector, unidade de bomba de infusão ambulatorial, interface de local de infusão, tubulação de infusão, sistema de bomba de infusão ambulatorial e adaptador

Info

Publication number: BR112019002015B1
Application number: BR112019002015-2A
Authority: BR
Inventors: Hans List
Original assignee: F. Hoffmann-La Roche Ag
Priority date: 2016-08-29
Filing date: 2017-08-18
Publication date: 2023-01-10
Also published as: US20190240401A1; EP3290073B1; WO2018041645A1; DK3290073T3; RU2019107020A; BR112019002015A2; JP2019524358A; AU2017320513B2; JP7026106B2; RU2019107020A3; EP3290073A1; US11406758B2; RU2750834C2; AU2017320513A1

Abstract

Uma primeira peça conectora divulgada (110) para estabelecer uma conexão fluida com uma segunda peça conectora compreende uma válvula (111) com uma sede de válvula (112), a sede de válvula compreendendo uma câmara de válvula (116) e uma abertura circular com um lábio de vedação circunferencial (114); um elemento de válvula (113), sendo o elemento de válvula provido na câmara de válvula, e podendo fechar de modo vedado a abertura circular da sede de válvula ao ser empurrado contra a abertura circular; e um elemento resiliente (115) que sujeita o elemento de válvula a uma força de pressão empurrando o elemento de válvula contra a abertura circular da sede de válvula. O elemento de válvula compreende ainda uma parede circunferencial em torno da abertura circular, localizada no lado da abertura circular oposta à câmara de válvula. A parede circunferencial forma um receptáculo côncavo (118) para receber um cone de conexão correspondente de uma segunda peça conectora, tendo o receptáculo côncavo a forma de um cone truncado e voltado para longe da câmara de válvula, sendo a abertura circular localizada no centro da o receptáculo côncavo. Uma segunda peça conectora revelada (150) para estabelecer uma conexão fluida com a primeira peça conectora compreende um cone truncado circular (151) para receber um (...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção refere-se a dispositivos conectores para conectar fluidamente diferentes unidades de um sistema de bomba de infusão ambulatorial, e peças conectoras de tais dispositivos conectores, de acordo com o preâmbulo das reivindicações independentes.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[002] Bombas de infusão são usadas para fornecer parenteralmente aos pacientes medicamentos líquidos durante períodos de tempo mais longos. Atualmente, as bombas de infusão com dimensões muito pequenas estão disponíveis e podem ser transportadas pelo paciente sobre o corpo. Tais bombas de infusão ambulatoriais de tamanho pequeno são particularmente úteis para medir pequenas doses de medicamentos líquidos altamente eficazes, tais como insulina para o tratamento de diabetes, ou analgésicos para terapia de dor, que são transportados através de uma cânula para o tecido de um paciente. O tratamento da diabetes, por exemplo, compreende a medição repetida de pequenas doses em uma faixa de nanolitros.

[003] Em uma abordagem, uma bomba de infusão, transportada em algum lugar do corpo, por exemplo, presa a um cinto, é conectada de forma fluida através de tubos flexíveis a uma interface de local de infusão, também chamada de cabeça de inserção, que é presa ao corpo do paciente. A interface de local de infusão compreende uma unidade de cânula com uma cânula a ser inserida no tecido do corpo, um invólucro ao qual a cânula é montada e meios de conexão para conectar de forma fluida a cânula aos tubos flexíveis conectados à bomba de infusão a montante. Os tubos podem ser conectados e desconectados repetidamente da interface de local de infusão. Os meios de conexão podem, por exemplo, compreender um septo fechando de forma vedante o sistema de fluido da cânula e do invólucro. O septo pode ser penetrado por uma agulha conectora oca, para estabelecer reversivelmente uma conexão fluida. A cânula pode ser realizada como uma cânula rígida ou semirrígida com uma extremidade pontiaguda que é suficientemente dura para ser inserida no tecido corporal por si própria, semelhante a uma agulha de injeção. Alternativamente, a cânula pode ser feita de um material flexível. Essas cânulas flexíveis são mais confortáveis durante o uso. Uma vez que as cânulas flexíveis não podem ser inseridas diretamente no tecido, um dispositivo de perfuração adicional, por exemplo, na forma de uma agulha de perfuração rígida feita de metal, é colocado no interior da cânula flexível. Uma extremidade pontiaguda do dispositivo perfurante se projeta a partir da extremidade proximal da cânula, a cânula que será aberta em direção ao fluido intersticial. Depois de inserir o dispositivo de perfuração e a cânula estabilizada no tecido do corpo, o dispositivo de perfuração é removido da cânula. A cânula agora é flexível e permanece no tecido do corpo. Geralmente, uma agulha de perfuração é disposta de tal forma que penetra um septo, o qual após a retirada da agulha de perfuração, fecha de modo vedante a extremidade distal do trajeto do fluido da cânula agora aberto. Exemplos de tais interfaces de local de infusão e cabeças de inserção são mostrados nos documentos WO 02/07804 A1, US 2008/0288144 A1 e US 2012/296290 A1, cujas revelações são aqui incluídas por referência na sua totalidade.

[004] Em outra abordagem, o dispositivo de bomba de infusão está diretamente conectado de forma fluida com a interface de local de infusão (assim chamadas bombas de emplastro). Exemplos de tais formas de realização são mostrados no documento WO 2007/056504 A1, cuja divulgação é aqui incluída por referência em sua totalidade. A interface de local de infusão pode compreender uma placa de base conectada de forma adesiva à superfície do corpo do paciente. A unidade de bomba de infusão é então montada na placa de base, por exemplo, com um mecanismo de bloqueio adequado. A conexão do fluido entre a bomba de infusão e a cânula é estabelecida por uma agulha conectora oca da bomba, penetrando reversivelmente em um septo da unidade de cânula que fecha de maneira selada a extremidade distal do trajeto do fluido da cânula. Vantajosamente, a bomba pode ser repetidamente conectada e desconectada da interface de local de infusão. Por exemplo, uma unidade de bomba pode ser substituída por outra unidade de bomba, usando a mesma interface de local de infusão, ou a mesma unidade de bomba pode ser usada com uma interface de local de infusão adicional montada em outro local do corpo do paciente.

[005] A Figura 1 mostra esquematicamente uma unidade de cânula de uma interface de local de infusão como é conhecido do estado da técnica. A unidade de cânula compreende um corpo de invólucro (2), feito de um material polimérico termoplástico adequado. Em uma interface de local de infusão, o corpo de invólucro será montado apropriadamente no resto da interface, por exemplo, em uma placa de base (não mostrada).

[006] O corpo de invólucro (2) é proporcionado com uma passagem ao longo de um eixo longitudinal do corpo, que conecta as duas extremidades opostas do corpo. Em uma extremidade, um septo perfurável (3) está disposto em uma sede de septo correspondente (3a), assim fechando de forma vedante esta extremidade da passagem. Na extremidade oposta, uma extremidade distal de uma cânula de infusão (7) está embebida no corpo de invólucro (2). A passagem entre o septo (3) e a cânula (7) define uma câmara de fluido cônica (4) e um conduíte de fluido (5). Uma agulha conectora oca (6) de uma bomba de infusão, ou de uma tubulação de infusão conectada a uma bomba de infusão, penetra no septo (3). Um trajeto de fluxo entre a bomba de infusão (não mostrado) e a extremidade proximal da cânula de infusão (não mostrada) é estabelecido, através do conduíte de agulha (6a), da câmara de fluido (4), do conduíte de fluido (5), e do conduíte de cânula (7a), através do qual, durante a operação, medicamento líquido é transportado, como simbolicamente indicado por setas tracejadas.

[007] Uma tal unidade de cânula é particularmente útil em combinação com cânulas flexíveis, uma vez que para inserção da cânula no tecido de um paciente, uma agulha de perfuração pode ser disposta dentro da cânula, com uma extremidade pontiaguda sobressaindo da extremidade distal da cânula, e uma extremidade distal penetrando no septo (3). Após a inserção, a agulha de perfuração é retirada da cânula. O trajeto do fluxo é então conectado de forma fluida ao tecido do paciente, enquanto o septo separa de maneira selada a câmara de fluido do ambiente, mantendo assim o volume interno da unidade de cânula estéril. O septo pode agora ser usado para estabelecer uma conexão fluida com uma bomba de infusão, penetrando o septo com uma agulha conectora oca (6) mostrada na Figura 1.

[008] Em formas de realização alternativas, podem ser utilizados septos separados para selar o trajeto de fluxo após a retirada da agulha de perfuração e conectar a interface de local de infusão à bomba de infusão. Um septo conector dedicado pode, por exemplo, ser disposto em uma parede lateral do corpo de tal maneira que a agulha conectora penetre no septo conector de forma perpendicular ao eixo longitudinal definido pela cânula. Interfaces de local de infusão semelhantes são mostradas na Figura 1D do documento US 2012/0296290 A1. Se tal variante for combinada com uma cânula de infusão rígida, sem a necessidade de uma agulha de perfuração, um septo pode ser dispensado para a agulha de perfuração.

[009] Nas unidades de cânula do estado da técnica, como discutido acima, é necessária uma câmara de fluido (4) com um diâmetro maior do que o conduíte de fluido (5) e o conduíte de cânula subsequente (7a), para impedir que uma extremidade pontiaguda (6b) de uma agulha conectora (6) corte acidentalmente para dentro da parede de volume interno do corpo (2), que pode produzir aparas de material polimérico que pode obstruir a passagem da cânula, ou pode ser transportado para o tecido do paciente, o que não é aceitável. Além disso, uma colisão da agulha (6) e da parede interna do corpo (3) pode distorcer a agulha conectora, o que pode causar vazamento do septo (3).

[0010] Enquanto uma câmara de fluido cônica (4), como mostrada na Figura 1, em combinação com a orientação adequada do movimento da agulha conectora pode resolver o problema acima mencionado, ela compreende inevitavelmente um volume considerável que não é acessível, e através do qual nenhum líquido é transportado. Vários microlitros de ar podem ser presos (8) em tal volume morto. Grandes volumes em um sistema de fluido de bomba de infusão são prejudiciais para a precisão da dosagem repetida de doses na faixa de nanolitros, porque os gases são muito elásticos comparados aos líquidos. Volumes de ar maiores podem dificultar ainda mais a detecção em tempo de oclusões, uma vez que o ar preso pode ser consideravelmente comprimido antes da pressão no sistema aumentar acima de um limiar de alerta determinado. Além disso, as alterações de temperatura também levam a uma mudança considerável do volume de gás aprisionado, o que pode causar dosagem indesejada de medicamento líquido, ou sugar o fluido corporal de volta para a cânula, o que pode causar erros de medição.

[0011] Assim, as interfaces de local de infusão que aplicam um septo para estabelecer uma conexão fluida à bomba de infusão inevitavelmente limitarão a precisão alcançável da medição a um certo limite, embora a bomba de infusão possa realmente ser muito mais precisa.

[0012] Uma outra desvantagem da utilização de um septo perfurável e uma agulha oca para acoplar dois sistemas de fluido é o número restrito de etapas de acoplamento/ desacoplamento que podem ser realizadas. Cada vez que uma agulha de acoplamento oca perfura um septo, a matriz polimérica do material elástico do septo é cortada. Depois de algum tempo, o material elástico do septo pode ser danificado de tal medida que não é possível fechar adequadamente por mais tempo os furos produzidos pela agulha. O septo começa a vazar. Além disso, após também muitas etapas de perfuração, a agulha oca pode até mesmo cortar partículas do material do septo, o que pode causar oclusões, ou que podem ser transportadas para o tecido do paciente.

[0013] Existe uma necessidade contínua de melhoria na área de conectores para conectar de forma removível as interfaces de local de infusão com bombas de infusão, ou com tubulação flexível conectada a uma bomba de infusão.

OBJETIVOS DA INVENÇÃO

[0014] É um objetivo geral da presente invenção fornecer dispositivos conectores vantajosos para conectar componentes de um sistema de bomba de infusão ambulatorial que supera um ou mais dos problemas mencionados acima e outros. Outro objetivo da invenção é fornecer peças conectoras vantajosas para tais dispositivos conectores.

[0015] Esses dispositivos conectores devem ter um volume reduzido de ar retido. Se possível, o volume morto total também deve ser reduzido. Ainda mais, o dispositivo conector deve ser capaz de estabelecer uma conexão com fiabilidade e libertar a conexão para um grande número de ciclos sem diminuição da funcionalidade, em especial sem o risco de vazamentos ou outras falhas funcionais.

[0016] Tais dispositivos conectores e peças conectoras devem ser confiáveis e eficientes em termos de custos na fabricação em larga escala.

[0017] Um outro objetivo da invenção é fornecer dispositivos de bomba de infusão ambulatorial e componentes de dispositivos de bomba de infusão ambulatorial que compreendem esses dispositivos conectores e/ ou peças conectoras.

[0018] Estes e outros objetos são substancialmente alcançados através das características das reivindicações independentes. Além disso, outras formas de realização vantajosas seguem as reivindicações dependentes e o relatório descritivo.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

[0019] A presente invenção pode compreender uma ou mais das características citadas nas reivindicações anexas, e/ ou uma ou mais das seguintes características e combinações das mesmas.

[0020] Uma primeira parte conectora, de acordo com a invenção, para estabelecer uma conexão fluida com uma segunda parte conectora de acordo com a invenção, como descrito adicionalmente abaixo, compreende uma válvula com uma sede de válvula, um elemento de válvula e um elemento resiliente. A sede de válvula compreende uma câmara de válvula e uma abertura circular com um lábio de vedação circunferencial. O elemento de válvula é fornecido na câmara de válvula e é capaz de fechar de forma vedante a abertura circular da sede de válvula ao ser empurrada contra a abertura circular. O elemento resiliente submete o elemento de válvula a uma força de pressão que empurra o elemento de válvula contra a abertura circular da sede de válvula. O elemento de válvula compreende ainda uma parede circunferencial em torno da abertura circular, localizada no lado da abertura circular em frente à câmara de válvula. A parede circunferencial forma um receptáculo côncavo para receber um cone de conexão correspondente de uma segunda parte conectora, o receptáculo côncavo tendo a forma de um cone truncado e voltado para longe da câmara de válvula, a abertura circular estando localizada no centro do receptáculo côncavo.

[0021] Vantajosamente, a sede da válvula é feita de um polímero elastomérico.

[0022] Em uma forma de realização vantajosa de uma tal primeira parte conectora de acordo com a invenção, o elemento de válvula é uma esfera de válvula.

[0023] Vantajosamente, na primeira peça conectora, o elemento resiliente é uma estrutura elástica feita de um polímero elastomérico, ou é uma mola helicoidal.

[0024] A primeira peça conectora, de acordo com a invenção, compreende ainda, de um modo vantajoso, uma cânula de infusão conectada de forma fluida à câmara de válvula. Em uma tal forma de realização, é particularmente vantajoso quando a primeira peça conectora compreende ainda um septo disposto em uma extremidade distal da cânula de infusão. Ainda mais vantajosamente, uma tal primeira peça conectora compreende ainda uma agulha de perfuração para endurecer temporariamente a cânula de infusão, disposta no interior da cânula de infusão e penetrando no septo. Vantajosamente, o elemento de válvula e o septo são uma peça única.

[0025] Uma segunda peça conectora, de acordo com a invenção, para estabelecer uma conexão fluida com uma primeira peça conectora de acordo com a invenção, como descrita ainda acima, compreende um cone truncado circular direito para ser recebido em um receptáculo côncavo correspondente de uma primeira peça conectora; um recesso na ponta do cone truncado para acionar um elemento de válvula de uma primeira peça conectora; e um conduíte de alimentação de fluido. O conduíte de alimentação de fluido tem uma ou mais saídas que se abrem pelo menos parcialmente para a superfície da carapaça do cone.

[0026] Em uma forma de realização vantajosa de uma segunda peça conectora de acordo com a invenção, a superfície do recesso tem a forma de um cone invertido, ou forma uma secção de uma esfera oca.

[0027] Alternativamente ou adicionalmente, o conduíte de alimentação de fluido tem uma saída localizada no recesso, e um ou mais entalhes que se estendem desde a saída através da superfície do recesso para a superfície da carapaça do cone.

[0028] Em uma forma de realização ainda mais vantajosa de uma segunda peça conectora de acordo com a invenção, a superfície do recesso compreende duas ou mais áreas separadas.

[0029] Um dispositivo conector, de acordo com a invenção, compreende uma primeira peça conectora, de acordo com a invenção, e uma segunda peça conectora, de acordo com a invenção.

[0030] Vantajosamente, um dispositivo conector, de acordo com a invenção, compreende ainda meios para pressionar em conjunto com uma certa força, a primeira peça conectora e a segunda peça conectora.

[0031] Alternativamente, ou adicionalmente, uma forma de realização vantajosa de um dispositivo conector, de acordo com a invenção, compreende ainda meios para alinhar e/ ou orientar a primeira peça conectora e a segunda peça conectora, uma em relação uma à outra.

[0032] Alternativamente, ou adicionalmente, uma forma de realização vantajosa de um dispositivo conector, de acordo com a invenção, compreende ainda meios para fixar de forma removível a primeira peça conectora e a segunda peça conectora em uma certa posição definida, uma em relação à outra.

[0033] Em uma forma de realização vantajosa de tal dispositivo conector de acordo com a invenção, com o cone truncado do receptáculo côncavo da primeira peça conectora tendo um primeiro ângulo de cone α em relação a um eixo longitudinal do cone, e com o cone truncado circular direito da segunda peça conectora tendo um segundo ângulo de cone β em relação a um eixo longitudinal do cone, o primeiro ângulo de cone α é maior ou igual ao segundo ângulo de cone β, e a diferença entre o primeiro ângulo de cone α e o segundo ângulo de cone β é menor ou igual a cerca de 20°, vantajosamente menor ou igual a cerca de 15°, e mais vantajosamente situa-se entre cerca de 5° e cerca de 15°.

[0034] Uma unidade de bomba de infusão ambulatorial, de acordo com a invenção, compreende uma segunda peça conectora, de acordo com a invenção, ou uma primeira peça conectora, de acordo com a invenção.

[0035] Uma interface de local de infusão, de acordo com a invenção, compreende uma primeira peça conectora de acordo com a invenção, ou uma segunda peça conectora, de acordo com a invenção.

[0036] Uma unidade de bomba de infusão ambulatorial com uma segunda peça conectora, de acordo com a invenção, pode então ser acoplada a uma interface de local de infusão com uma primeira peça conectora, de acordo com a invenção. Uma unidade de bomba de infusão ambulatorial com uma primeira peça conectora, de acordo com a invenção, pode ser acoplada a uma interface de local de infusão com uma segunda peça conectora, de acordo com a invenção.

[0037] Uma tubulação de infusão, de acordo com a invenção, para utilização com uma bomba de infusão ambulatorial compreende uma primeira peça conectora, de acordo com a invenção, e/ ou uma segunda peça conectora, de acordo com a invenção.

[0038] A dita tubulação de infusão, de acordo com a invenção, pode então ser acoplada a uma interface de local de infusão de acordo com a invenção, e/ ou com uma unidade de bomba de infusão ambulatorial, de acordo com a invenção.

[0039] Um sistema de bomba de infusão ambulatorial, de acordo com a invenção, compreende um dispositivo conector, de acordo com a invenção.

[0040] Um adaptador, de acordo com a invenção, compreende uma agulha conectora oca, um conduíte de transferência de fluido conectada de forma fluida à agulha de transferência oca, e uma primeira peça conectora de acordo com a invenção, ou uma segunda peça conectora de acordo com a invenção, em que o conduíte de transferência de fluido é conectado de forma fluida ao sistema de fluido da primeira peça conectora ou da segunda peça conectora.

[0041] Um outro adaptador, de acordo com a invenção, compreende um septo conector, uma câmara de fluido fechada de forma vedante pelo septo conector, um conduíte de transferência de fluido conectada de forma fluida à câmara de fluido e uma primeira peça conectora, de acordo com a invenção, ou uma segunda peça conectora, de acordo com a invenção, em que o conduíte de transferência de fluido está conectado de forma fluida ao sistema de fluidos da primeira peça conectora ou da segunda peça conectora.

[0042] Os adaptadores acima mencionados, de acordo com a invenção, permitem conectar elementos e dispositivos tais como unidades de bomba de infusão ambulatorial, interfaces de local de infusão e tubulação de infusão equipados com peças conectoras do estado da técnica tais como agulhas conectoras ocas e/ ou septos a serem penetrados pelas ditas agulhas conectoras ocas a serem operacionalmente interconectadas com unidades de bomba de infusão ambulatorial, interfaces de local de infusão ou tubulação de infusão equipada com primeiras peças conectoras, de acordo com a invenção, e/ ou segundas peças conectoras, de acordo com a invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0043] De modo a facilitar uma compreensão mais completa da presente invenção, faz-se agora referência aos desenhos anexos. Estas referências não devem ser interpretadas como limitando a presente invenção, mas destinam-se a ser apenas exemplificativas.

[0044] A Figura 1 mostra esquematicamente uma secção longitudinal de uma unidade de cânula de acordo com o estado da técnica, como discutido acima.

[0045] A Figura 2 mostra esquematicamente uma secção longitudinal de uma forma de realização de um dispositivo conector de acordo com a invenção, com (a) a peça conectora fêmea do dispositivo conector, estando com a válvula fechada; (b) a peça conectora macho do dispositivo conector aproximando-se da peça conectora fêmea durante a etapa de conexão; (c) as duas peças conectoras no estado conectado, a válvula estado aberta; (d) o trajeto do fluxo do medicamento líquido transportado por uma bomba de infusão através do dispositivo conector, mostrado pelas setas; e (e) uma vista em perspectiva da peça conectora fêmea.

[0046] A Figura 3 mostra esquematicamente, em uma vista em perspectiva e secção transversal parcial, um sistema de bomba de emplastro de acordo com a invenção, compreendendo uma unidade de bomba de infusão, uma interface de local de infusão e o dispositivo conector da Figura 2 para conectar o sistema de fluido da unidade de bomba de infusão à cânula da interface de local de infusão; (a) no estado desacoplado, e (b) no estado acoplado.

[0047] A Figura 4 mostra esquematicamente o sistema de bomba de emplastro da Figura 3 em uma vista em perspectiva, com (a) a interface de local de infusão montada sobre a superfície do corpo, após inserção da cânula de infusão endurecida no tecido do corpo; (b) após a remoção da agulha de perfuração, a interface de local de infusão agora está operando; (c) a unidade de bomba de infusão em uma vista inferior parcial; e (d) a unidade de bomba de infusão imediatamente antes de ser acoplada à interface de local de infusão.

[0048] A Figura 5 mostra esquematicamente diferentes formas de realização vantajosas de peças conectoras fêmeas de dispositivos conectores de acordo com a invenção, em uma vista inferior; (a) com uma disposição de entalhes e conduíte de alimentação de fluido semelhante à forma de realização da Figura 2; e (b) a (f) com arranjos alternativos de entalhes e conduíte de alimentação de fluido.

[0049] A Figura 6 mostra esquematicamente uma seção longitudinal de duas outras formas de realização vantajosas de peças conectoras macho de dispositivos conectores de acordo com a invenção.

DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO

[0050] Os exemplos fornecidos a seguir servem como uma ilustração melhorada da presente invenção, mas não são adequados para restringir a invenção às características aqui divulgadas. Componentes que são idênticos, ou que são idênticos pelo menos em termos da sua função, são designados abaixo por números de referência idênticos ou pelo menos comparáveis, por exemplo, (2), (102), (302), (402).

[0051] Uma forma de realização vantajosa de um dispositivo conector, de acordo com a invenção, é divulgada nas Figuras 2 (a) - (e). O dispositivo conector compreende uma primeira peça conectora fêmea (110) e uma segunda peça conectora macho (150). No estado não conectado, o sistema de fluido da peça conectora fêmea separada (110) é vedado contra o meio ambiente. Quando as duas peças conectoras estão alinhadas e são pressionadas umas sobre as outras com uma certa força, elas estabelecem uma conexão fluida entre seus respectivos sistemas de fluido, enquanto o sistema de fluido permanece selado contra o ambiente.

[0052] A primeira peça conectora fêmea (110) de um dispositivo conector (170) é mostrada sozinha, antes da remoção da agulha de perfuração (109), na Figura 2 (a). A primeira peça conectora (110) compreende um corpo de invólucro (102), no exemplo dado se ressalta de uma placa de base (101) de uma interface de local de infusão. O corpo de invólucro (102) é limitado por paredes perpendiculares (119) e tem uma forma exterior (não mostrada) que não é rotacionalmente simétrica, a fim de assegurar o alinhamento adequado com uma segunda peça conectora (150), como será discutido mais abaixo.

[0053] No corpo de invólucro (102), uma cânula de infusão flexível (107) é montada, com uma primeira extremidade distal fixa ao corpo. Uma secção intermédia e uma segunda extremidade proximal se sobressaem de uma parte inferior da placa de base (101) oposta à primeira peça conectora (110). Uma câmara de cânula (104) é definida pelo volume entre a extremidade distal da cânula (107) e o septo (103), a montante do conduíte interno da cânula (107). Uma agulha de perfuração (109) está disposta no interior da cânula (107), com uma extremidade pontiaguda (não mostrada) se sobressaindo da extremidade proximal da cânula. A agulha de perfuração (109) penetra ainda mais no septo (103) para vedar o sistema de fluido após a remoção da agulha de perfuração da cânula de infusão. Com a agulha de perfuração (109) inserida na cânula flexível (107), a cânula e a agulha podem ser inseridas no tecido do paciente.

[0054] A parte real da peça conectora (110) compreende um cone de conexão côncava (118) e uma válvula (111). O cone de conexão (118) deve ser pressionado contra um cone de conexão correspondente (151) de uma segunda peça conectora (150), estabelecendo assim uma conexão vedante. Enquanto nenhuma conexão com uma segunda peça conectora é estabelecida, a válvula conectora (111) fecha de maneira vedante o sistema de fluido da primeira peça conectora contra o ambiente. A válvula (111) compreende uma sede de válvula (112) com um lábio de vedação circunferencial (114), e um elemento de válvula (113) tendo a forma de uma esfera. O elemento de esfera é montado em um elemento resiliente (115), que pressiona com uma certa força de pressão a esfera do elemento de válvula (113) contra o lábio de vedação circunferencial (114), assim fechando de modo vedante a válvula. A sede de válvula (112), o elemento de válvula (113) e o elemento resiliente (115) definem um volume interno da válvula, a câmara de válvula (116). Um conduíte de transferência estreito (117) conecta a câmara de válvula (116) à câmara de cânula (104) a montante do conduíte interno da cânula (107). A forma de realização mostrada tem um volume morto que é muito pequeno comparado com uma unidade de cânula do estado da técnica, como por exemplo mostrado na Figura 1. Não é necessária uma câmara de cânula volumosa para evitar danos por agulhas conectoras. Além disso, essencialmente, o sistema de fluido completo está no trajeto de fluxo do medicamento líquido, de tal modo que nenhuma bolha de ar pode acumular e a quantidade de ar retido é mínima.

[0055] O corpo de invólucro (102) e a placa de base (101) são feitos de um material de polímero rígido adequado, por exemplo um polímero termoplástico, tal como polipropileno. O elemento de válvula (112) e o cone de conexão (118), bem como o septo (103) são realizados como um único elemento, feito de um material polimérico elastomérico adequado, por exemplo borracha, elastômeros de silicone, elastômeros termoplásticos, e afins. O elemento de válvula esférica (113) é feito de um material rígido, duro, tal como, por exemplo, polímeros, aço, vidro, cerâmicas, etc. rígidos não elásticos, e a vantajosamente tem uma superfície lisa. O elemento resiliente (115) é feito de um material polimérico elastomérico adequado, semelhante ao descrito acima para a sede de válvula (112), cone de conexão (118) e septo (103). O material elástico deve ser capaz de fornecer a força de pressão necessária do elemento de válvula (113) contra o lábio de vedação (114). Todos os materiais que entram em contato com medicamento líquido ou tecido corporal devem ser aceitáveis para esse fim. Um técnico no assunto sabe quais materiais são adequados para a função pretendida dos vários elementos.

[0056] Para fabricar a primeira peça conectora (110), os vários elementos (102, 112)/ (118)/ (103, 115, 107, 109) podem ser montados em ordem diferente, dependendo do método de fabricação específico. Em uma abordagem possível, por exemplo, uma agulha de perfuração (109) enfiada na cânula (107) é fornecida e é parcialmente embutida na matriz polimérica do corpo de invólucro (102) e da placa de base (101) durante a fabricação do corpo de invólucro e da placa de base, utilizando ferramentas de moldagem por injeção adequadas. Um elemento resiliente (115) é montado sobre a placa de base ou é produzido em conjunto com o corpo de invólucro/ placa de base usando técnicas de moldagem por injeção de dois componentes. Em seguida, a esfera de válvula (113) é colocada sobre o elemento resiliente (115). Um único componente, incluindo sede da válvula, cone de conexão e septo, é produzido, por exemplo, por moldagem por injeção, e é finalmente inserido em uma sede correspondente (125) na forma de uma cavidade no corpo de invólucro (102). Durante esta etapas de inserção, vantajosamente a extremidade distal da agulha de perfuração penetra no septo, chegando à peça conectora mostrada na Figura 2 (a). Em uma outra etapa, a extremidade distal da agulha de perfuração pode estar equipada com uma pega para facilitar a remoção da agulha.

[0057] A segunda peça conectora macho (150) do dispositivo conector (170) no estado não conectado pode ser vista nas Figuras 2 (b) e (e), assim como na Figura 5 (a). Um cone de conexão (151) está disposto no fundo de uma cavidade (157) com paredes perpendiculares (155). Um recesso de forma esférica (153) está localizado no centro do cone (151). O raio do recesso esférico (153) é essencialmente idêntico ao raio do elemento de válvula (113), uma vez que tem o propósito de manter a esfera do elemento de válvula alinhada quando a válvula é aberta, como será explicado mais abaixo. No centro do recesso, um conduíte de alimentação de fluido (152) se abre em direção ao lado de fora. O conduíte de alimentação de fluido (152) está conectado ao sistema de fluido a jusante de uma bomba de infusão, ou a uma tubulação de infusão. Dois entalhes (154) que se estendem radialmente a partir da saída do conduíte de fluido (158) são fornecidos. A profundidade dos entalhes (154) é escolhida de tal modo que eles se estendem para uma zona central da superfície do cone em torno do recesso esférico (153), mas não para dentro de uma zona externa da superfície do cone que entrará em contato com o cone de contrafação de superfície (118) de uma primeira peça conectora para se estabelecer. Na Figura 5 (a), essas duas zonas são esquematicamente tornadas visíveis por um círculo tracejado definindo a zona interna e a zona externa da superfície do cone.

[0058] A segunda peça conectora (150) é de preferência feita de um material polimérico rígido e duro, tal como por exemplo um polímero termoplástico adequado. Outros materiais duros tais como metal, vidro ou material cerâmico também seriam possíveis, embora mais caros e mais difíceis de fabricar.

[0059] Um dispositivo conector compreende vantajosamente estruturas de orientação primárias que garantem a orientação e o alinhamento adequados das duas peças conectoras. Na dada forma de realização, tais estruturas de orientação primárias são fornecidas na forma de elementos guia interativos (119, 155). O elemento de orientação (119) da primeira peça conectora (110) é realizado como uma parede externa (119) do corpo de invólucro (102), estendendo-se perpendicularmente a partir da placa de base (101). O elemento de orientação (155) da segunda peça conectora (150) é realizado como uma parede interna (155) de uma cavidade (157), estendendo- se perpendicularmente a partir do fundo da cavidade, no fundo do qual os componentes conectores estão dispostos (cf. Figura 2 (e)). As duas paredes de orientação (119, 155) são configuradas de tal forma que a orientação adequada das duas peças conectoras (110, 150) é dada durante o processo de conexão. Em outras palavras, as duas peças conectoras só podem ser montadas em uma orientação correta. No exemplo dado, uma forma em forma de ovo rotativamente não simétrica das paredes (155) da cavidade (157) e das paredes externas (119) do corpo de invólucro (102) permite um acoplamento apenas com as duas peças conectoras (110, 150) devidamente alinhadas com um eixo de acoplamento (161), em uma disposição rotacional específica das duas peças conectoras (110, 150).

[0060] A situação durante o processo de conexão é mostrada na Figura 2 (b), imediatamente antes da conexão das duas peças conectoras (110, 150) do dispositivo conector divulgado (170) ser estabelecida. A cânula de infusão foi inserida no tecido do corpo (191) de um paciente e a placa de base (101) da interface de local de infusão foi fixada à superfície do corpo. A agulha de perfuração foi removida. As duas peças conectoras (110, 150) estão adequadamente alinhadas ao longo do eixo (171) e orientadas corretamente uma para a outra. A parede de orientação externa (119) foi inserida na cavidade correspondente (157) com paredes de orientação internas (155). Durante o movimento de conexão das duas peças conectoras (110, 150), simbolizado por uma seta, as paredes de orientação (119, 155) deslizam ao longo do eixo de acoplamento (171).

[0061] A Figura 2 (c) mostra o dispositivo conector (170) com conexão estabelecida entre as duas peças conectoras (110, 150). O cone de conexão (151) é pressionado com uma certa força no cone de conexão côncava (118). Uma vez que o cone de conexão côncavo (118) é feito de um material polimérico elastomérico, enquanto o cone de conexão (155) é feito de um material rígido e não elástico, o cone elástico e resiliente (118) será deformado na zona em que os dois cones entram em contato, estabelecendo assim uma conexão fiável vedada de maneira fluida entre as primeira e segunda peças conectoras.

[0062] Vantajosamente, o ângulo de inclinação do cone de conexão (155) em relação ao seu eixo longitudinal é escolhido ligeiramente maior do que o ângulo de inclinação correspondente do seu cone contra (118), o que resulta em uma zona de contato circunferencial entre os dois cones que se estende do eixo central (171) radialmente para fora, com a maior pressão de contato próxima ao eixo central. Uma tal forma de realização impede que o ar esteja presente entre as superfícies dos dois cones de contato, sendo pressionado para dentro do sistema de fluido. O ar é seguramente espremido para fora em direção à atmosfera.

[0063] Durante o processo de acoplamento, imediatamente antes dos dois cones de conexão (118, 151) começarem a se tocar, o recesso esférico (153) tocará no elemento de válvula de esfera (113). Durante o movimento para a frente restante do cone (151), durante o qual os cones começam a encostar uns aos outros e o cone (118) é ligeiramente comprimido na zona de contato, o elemento de válvula (113) será empurrado para baixo em direção à placa de base, contra a força de pressão do elemento resiliente (115) (mostrado como seta tracejada). Como resultado, a esfera do elemento de válvula (113) não mais encosta no lábio de vedação (114), e a válvula de conexão (111) está aberta. Assim, na forma de realização divulgada de um dispositivo conector, o cone de conexão (151) do segundo dispositivo conector (150) atua como um atuador para o elemento de válvula (113) da válvula (111) do primeiro dispositivo conector (110). Uma vez que ambos o cone (151) / recesso esférico (153) e o elemento de válvula (113) consiste em um material duro, não elástico, enquanto o cone (118) é resiliente, o movimento do elemento de válvula através do cone (151) é preciso.

[0064] Para serem adequadamente conectadas e operativas, as duas peças conectoras de um dispositivo conector, como discutido acima, particularmente os seus respectivos cones de conexão (151 e 118), têm de ser trazidos para dentro e segurar em uma determinada posição definida, em relação ao outro. Nesta posição, uma conexão de modo vedante firme entre os dois cones é alcançada, e a válvula é mantida aberta segurando a esfera da válvula na sua posição aberta contra a força de pressão de fechamento do elemento resiliente. O posicionamento correto das duas peças conectoras pode ser conseguido por meio de orientação e bloqueio adequados, que alinham corretamente as duas peças conectoras e as mantêm a uma certa distância umas das outras. Tais meios de orientação e de bloqueio podem ser proporcionados diretamente no dispositivo conector, ou podem ser proporcionados em um sistema de nível superior, por exemplo, pelos meios de bloqueio de uma bomba de infusão de emplastro em uma interface de local de infusão. As tecnologias correspondentes são bem conhecidas de um técnico no assunto, por exemplo, mecanismos de fixação liberáveis, acoplamentos de baioneta, etc.

[0065] O medicamento líquido pode agora ser transportado a jusante da bomba de infusão para a cânula de infusão em direção ao tecido do corpo (191) do paciente, conforme mostrado esquematicamente como setas na Figura 2 (d). O líquido flui a jusante através do conduíte de alimentação de fluido (152), na direção da saída (158) do conduíte. Como a saída (158) está bloqueada pela esfera de válvula (113), o fluido flui através de dois conduítes entre o recesso esférico (153) e o elemento de válvula (113), proporcionados pelos dois entalhes (154), dentro da câmara de válvula (115) agora acessível. Na câmara de válvula (115), o líquido flui entre a sede de válvula (112) e o elemento de válvula (113) para baixo, em torno do elemento resiliente (115), através do conduíte de transferência (117) para a câmara da cânula (104). Da câmara da cânula, o líquido finalmente flui através do conduíte da cânula (107a) em direção à extremidade proximal da cânula, para dentro do tecido (191) do paciente.

[0066] Para libertar a conexão entre as duas peças conectoras (110, 150), o processo de conexão é invertido. Quando a segunda peça conectora (150) é movida para cima, afastada da primeira peça conectora, a esfera de elemento de válvula (113) também se moverá para cima, acionada pela força de pressão do elemento resiliente (115), até atingir o lábio de vedação (114) do elemento de válvula (112) A válvula (111) é agora fechada de forma vedante de novo, protegendo o sistema de fluidos contra o ambiente. Durante o movimento de fechamento do elemento de válvula, o cone elástico comprimido (118) se expande, mas mantendo a sua superfície de cone encostada à superfície do cone do cone (151). Um outro movimento ascendente da segunda peça (150) separa os dois cones. As duas peças conectoras são desacopladas.

[0067] A forma de realização mostrada de um dispositivo conector pode ser utilizada como uma alternativa vantajosa aos dispositivos conectores de septo/ agulha conhecidos, e pode ser aplicada para interfaces de local de infusão destinados a serem conectados ao conector de tubulação de infusão, bem como para serem diretamente acoplados a uma unidade de bomba de emplastro de infusão. As Figuras 3 e 4 mostram um tal sistema de bomba de emplastro, usando o dispositivo conector da Figura 2.

[0068] O sistema de bomba de emplastro compreende uma unidade de bomba de infusão (160) e uma interface de local de infusão correspondente (161). A interface de local de infusão (161) compreende uma placa de base (101), que é acoplável com a sua parte inferior plana a uma superfície do corpo de um paciente, por exemplo, na região de um antebraço, da coxa ou do abdômen. Métodos de fixação adequados são conhecidos do estado da técnica, por exemplo, utilizando camadas adesivas proporcionadas no lado inferior da placa de base. A interface de local de infusão compreende ainda uma primeira peça conectora (110), como a descrita na Figura 2, uma cânula (107) e uma agulha de perfuração (109) (não mostrada na Figura 3). A unidade de bomba de infusão (160) compreende uma segunda peça conectora (150) localizada na cavidade (157), semelhante à divulgada na Figura 2. Uma vez que as bombas de infusão portáteis que podem ser integradas em uma bomba de emplastro (160) são conhecidas do estado da técnica, não são mostrados detalhes relativos ao sistema de bomba a montante do conduíte de alimentação de fluido (152). A unidade de bomba de infusão (160) pode ser montada de modo removível no lado superior da interface de local de infusão (161), com meios de bloqueio adequados. Os meios de bloqueio que podem ser utilizados para tal finalidade, por exemplo, mecanismos de bloqueio de trinco liberáveis ou semelhantes, são conhecidos do técnico no assunto e não são mostrados em detalhe. Os meios de bloqueio, além de montar de forma segura a unidade de bomba de infusão à placa de base da interface de local de infusão, têm dois propósitos adicionais. Por um lado, os meios de bloqueio atuam como elementos de orientação secundários para o dispositivo conector, que asseguram uma orientação correta das duas peças conectoras em frente às paredes de orientação (119, 155) à medida que os elementos de orientação primários se encostam uns nos outros e asseguram um alinhamento preciso durante o etapa de conexão. Por outro lado, os meios de bloqueio manterão a unidade de bomba de infusão e a interface de local de infusão firmemente fixas uma à outra, mantendo assim a força de pressão nas duas peças conectoras.

[0069] Para ajustar o sistema de bomba de emplastro em operação, em uma primeira etapa mostrada na Figura 4 (a), a interface de local de infusão (161) é colocada na superfície do corpo do paciente. Na forma de realização mostrada, a cânula de infusão temporariamente endurecida (107) é inserida no tecido durante a colocação manual da placa de base (101) no corpo.

[0070] Os chamados dispositivos inserção são conhecidos por permitirem, em uma primeira etapa, a fixação de uma placa de base sobre o corpo, e em uma segunda etapa inserir automaticamente uma cânula rígida para dentro do tecido do corpo, fixando firmemente um cubo de cânula na placa de base, e, subsequentemente, retirando a agulha de perfuração. Tais tecnologias também podem ser aplicadas a dispositivos conectores conforme divulgados. Nesse caso, um cubo que compreende o corpo de invólucro com a cânula e o primeiro dispositivo conector seria fixado firmemente à placa de base após a inserção da cânula temporariamente endurecida.

[0071] Na forma de realização mostrada, no entanto, a agulha de perfuração (109) é removida manualmente, e chega à interface de local de infusão (161) agora operativa na Figura 4 (b). O dispositivo de bomba de infusão (160) é preparado para ser conectado à interface de local de infusão (161) (Figura 4 (c)) e é montado à placa de base (Figura 4 (d)).

[0072] Como foi mostrado, de forma a estabelecer uma conexão fluida entre o conduíte de alimentação de fluido de uma segunda peça conectora e o sistema de fluido de uma primeira peça conectora, o líquido tem de passar o recesso esférico encostado e a esfera de elemento de válvula. Na forma de realização de um dispositivo conector como discutido acima, isto foi conseguido por dois entalhes que se estendem desde a saída do conduíte de alimentação no centro do recesso esférico até à zona interna do cone que não está em contato com o cone da primeira peça conectora. Tal arranjo também é mostrado na Figura 5 (a).

[0073] As Figuras 5 (b) a (f) mostram ainda, arranjos alternativos dos vários elementos sobre o cone de conexão de um segundo conector. Círculos pontilhados marcam a linha de borda entre a zona externa do cone (251), que entra em contato com o cone oposto da outra peça conectora, e a zona interna, que está voltada para a câmara de válvula quando a válvula é aberta. A Figura 5 (b) mostra uma forma de realização alternativa em que apenas um entalhe (254) se prolonga a partir da saída (258), representando assim uma variante mínima. A Figura 5 (c) mostra uma outra forma de realização adicional, com três entalhes (254), proporcionando uma secção transversal de fluxo aumentada. Similarmente, a quantidade de entalhes pode ser aumentada, e/ ou a geometria dos entalhes pode ser alterada para formas mais complexas. Essencialmente, a área do recesso esférico pode ser reduzida a um mínimo, desde que permita uma atuação precisa e confiável do elemento de válvula. Uma forma de realização com área de recesso esférico muito reduzida está representada na Figura 5 (d). Os entalhes foram estendidos a um plano circular (254d) perpendicular ao eixo de acoplamento, no qual a saída (258) se abre. O recesso esférico foi reduzido a quatro saliências em forma de segmentos que se estendem desde o plano (254d), tendo uma face frontal (253d) que representa uma secção da mesma forma esférica. Em uma tal forma de realização, uma esfera de válvula de uma primeira peça conectora estará apenas em contato com as faces frontais (253d) das três saliências, enquanto o líquido pode fluir através do volume livre entre o plano circular (254d) e a superfície da esfera da válvula.

[0074] Uma outra forma de realização de um cone conector, que não faz uso de entalhes, é mostrada na Figura 5 (e). O conduíte de alimentação de fluido e a sua saída (258e) têm uma secção transversal oblonga, que se estende do centro do recesso esférico (253) para dentro da zona interna do cone (251). Como resultado, as duas áreas externas da saída (258e) que não estão dentro da área circular do recesso esférico (253) abrem diretamente em direção à câmara de válvula, assim a válvula estiver aberta. Uma abordagem semelhante é aplicada na forma de realização divulgada na Figura 5 (f). O canal de alimentação de fluido e sua saída (258f) não estão alinhados ao eixo de acoplamento, mas estão localizados fora do centro. Pelo menos uma parte da secção transversal da saída encontra-se na zona interna da superfície do cone do cone (251). Esta área da saída (258f) abre diretamente na direção da câmara de válvula, assim que a válvula estiver aberta.

[0075] Outras formas de realização de uma primeira peça conectora de um dispositivo conector são apresentadas na Figura 6. O princípio funcional das primeiras peças conectoras (310, 410) é essencialmente o mesmo que para a primeira peça conectora mostrada na Figura 2.

[0076] A forma de realização (310) como mostrada na Figura 6 (a) difere da primeira peça conectora previamente discutida pelo fato de que a força de pressão que pressiona o elemento de válvula (313) contra o lábio de vedação (318) da sede de válvula (312) é gerada com uma mola helicoidal (315). Além disso, o elemento de válvula (312) com o cone de conexão (318) não inclui um septo para a agulha de perfuração. O septo (não mostrado) é realizado como um elemento separado ou é dispensado com, por exemplo, quando se utilizam cânulas rígidas.

[0077] Na forma de realização de uma primeira peça conectora (410) como mostrada na Figura 6 (b), o elemento de válvula em forma de esfera foi substituído por um elemento de válvula essencialmente cilíndrico (413). Uma extremidade deste cilindro está disposta dentro da mola helicoidal (415), assegurando assim o alinhamento do elemento de válvula (413) e mola (415), e reduzindo o volume da câmara de válvula. Outra extremidade do elemento de válvula, voltada em direção aos lábios de vedação (414) do elemento de válvula (412), é realizada como uma meia esfera. A mola helicoidal (415) é suportada em uma borda circunferencial do cilindro.

[0078] Nas formas de realização discutidas até agora, o conduíte de alimentação de fluido da segunda peça conectora foi aberto em uma saída, que é o estado conectado, pelo menos parcialmente bloqueada pelo elemento de válvula da primeira peça conectora. Tais componentes podem ser eficientemente produzidos, por exemplo, com técnicas de moldagem por injeção. No entanto, principalmente, também seria possível dispensar com a saída, e fornecer uma conexão fluida entre um conduíte de alimentação de fluido sob a forma de um orifício cego e a zona interior da superfície de cone com um ou mais conduítes dedicados de ramificação para fora dos conduítes de alimentação de fluido.

[0079] A presente invenção não deve ser limitada no seu escopo pelas formas de realização específicas aqui descritas. De fato, várias modificações da presente invenção, para além das aqui descritas, serão evidentes para os técnicos no assunto a partir da descrição anterior e dos desenhos anexos. Assim, tais modificações destinam-se a estarem compreendidas no escopo das reivindicações anexas. Adicionalmente, várias referências são citadas ao longo do relatório descritivo, cujas divulgações são aqui incorporadas por referência na sua totalidade. LISTA DE NÚMEROS DE REFERÊNCIA 2 corpo de invólucro 3 conector de septo 3a sede do septo 4 câmara de fluido 5 conduíte de fluido 6 agulha conectora extremidade pontiaguda de agulha cânula de infusão conduíte de cânula ar aprisionado primeira peça conectora segunda peça conectora dispositivo conector cabeça de inserção placa de base corpo de invólucro septo câmara de cânula cânula de infusão agulha perfurante primeira peça conectora, peça conectora fêmea válvula conectora sede de válvula elemento de válvula, esfera de válvula lábio de vedação elemento resiliente câmara de válvula conduíte de transferência de fluido cone de conexão côncavo elemento de orientação, parede de orientação cavidade para sede de válvula e septo segunda peça conectora, peça conectora macho cone de conexão recesso esférico entalhe elemento de orientação, parede de orientação cavidade saída de conduíte de alimentação de fluido unidade de bomba de infusão interface de local de infusão dispositivo conector eixo de acoplamento superfície do corpo tecido do corpo segunda peça conectora cone de conexão recesso esférico face dianteira esférica de uma protrusão recesso esférico recesso esférico entalhe plano circular saída de conduíte de alimentação de fluido saída do conduíte de alimentação de fluido saída do conduíte de alimentação de fluido corpo de invólucro primeira peça conectora válvula sede de válvula elemento da válvula, esfera lábio de vedação elemento de mola câmara de válvula conduíte de transferência de fluido cone de conexão côncavo corpo de invólucro primeira peça conectora válvula sede de válvula elemento da válvula lábio de vedação elemento de mola câmara de válvula conduíte de transferência de fluido cone de conexão côncavo

Claims

1. PRIMEIRA PEÇA CONECTORA (110, 310, 410) para estabelecer uma conexão fluida com uma segunda peça conectora (150, 250), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 4 a 7, em que a primeira peça conectora (110, 310, 410) é parte de uma interface de local de infusão, compreendendo: - uma cânula de infusão (107); - uma válvula (111, 311, 411) para estabelecer conexão fluida, em que a válvula compreende uma sede de válvula (112, 312, 412), a sede de válvula compreendendo uma câmara de válvula (116, 316, 416) e uma abertura circular com um lábio de vedação circunferencial (114, 314, 414); - um elemento de válvula (113, 313, 413), o elemento de válvula sendo provido na câmara de válvula (116, 316, 416), e sendo capaz de fechar de modo vedante a abertura circular da sede de válvula (112, 312, 412) quando pressionada contra a abertura circular; e - um elemento resiliente (115, 315, 415) que sujeita o elemento de válvula a uma força de pressão empurrando o elemento de válvula (113, 313, 413) contra a abertura circular da sede de válvula (112, 312, 412); em que a sede de válvula (112, 312, 412) compreende ainda uma parede circunferencial em torno da abertura circular, localizado no lado da abertura circular oposta à câmara de válvula (116, 316, 416); e caracterizada pela parede circunferencial formar um receptáculo côncavo (118, 318, 418) para receber um cone de conexão correspondente de uma segunda peça conectora (150, 250), o receptáculo côncavo (118, 318, 418) tendo a forma de um cone truncado e voltado para longe da câmara de válvula (116, 316, 416), a abertura circular estando localizada no centro do receptáculo côncavo (118, 318, 418); e em que o receptáculo côncavo (118, 318, 418) tem um primeiro ângulo de cone α em relação a um eixo longitudinal do cone, em que o primeiro ângulo de cone α é maior que um segundo ângulo de cone β e a diferença entre o primeiro ângulo de cone α e o segundo ângulo de cone β é menor ou igual a 20°, vantajosamente é menor ou igual a 15°, e mais vantajosamente situa-se entre 5° e 15°.

2. PRIMEIRA PEÇA CONECTORA (110, 310, 410), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela sede de válvula (112, 312, 412) ser feita de um polímero elastomérico.

3. PRIMEIRA PEÇA CONECTORA (110, 310, 410), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelo elemento de válvula ser uma esfera de válvula (113, 313).

4. SEGUNDA PEÇA CONECTORA (150, 250), para estabelecer uma conexão fluida com uma primeira peça conectora (110, 310, 410), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por compreender: - um cone truncado circular direito (151, 251) para ser recebido em um receptáculo côncavo correspondente de uma primeira peça conectora (110, 310, 410), em que em que a segunda peça conectora (150, 250) tem um segundo ângulo de cone β e, em que o primeiro ângulo de cone α da primeira peça conectora (110, 310, 410) é maior que o segundo ângulo de cone β e a diferença entre o primeiro ângulo de cone α e o segundo ângulo de cone β é menor ou igual a 20°, vantajosamente é menor ou igual a 15°, e mais vantajosamente situa-se entre 5° e 15°; - um recesso (153, 253, 253d, 253e, 253f) na ponta do cone truncado para acionar um elemento de válvula (113, 313, 413) de uma primeira peça conectora (110, 310, 410) empurrando o elemento de válvula (113, 313, 413) contra a força de pressão do elemento resiliente; e - um conduíte de alimentação de fluido (152); em que o conduíte de alimentação de fluido tem uma ou mais saídas (154, 254, 254d, 258, 258e, 258f) que se abre pelo menos parcialmente na direção da superfície da carcaça do cone truncado (151, 251).

5. SEGUNDA PEÇA CONECTORA (150, 250), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pela superfície do recesso (153, 253, 253d, 253e, 253f) ter a forma de um cone invertido ou forma uma secção de uma esfera oca.

6. SEGUNDA PEÇA CONECTORA (150 ,250), de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 5, caracterizada pelo conduíte de alimentação de fluido (152) ter uma saída (158, 258) localizada no recesso (153, 253) e um ou mais entalhes (154, 254) que se estende da saída através superfície do recesso para a superfície da carcaça do cone (151, 251).

7. SEGUNDA PEÇA CONECTORA (150, 250), de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizada pela superfície do recesso (153, 253, 253d) compreender duas ou mais áreas separadas.

8. DISPOSITIVO CONECTOR (170), caracterizado por compreender uma primeira peça conectora (110, 310, 410), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, e uma segunda peça conectora (150, 250), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 4 a 7.

9. DISPOSITIVO CONECTOR (170), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por compreender ainda meios para pressionar em conjunto com uma certa força a primeira peça conectora (110, 310, 410) e a segunda peça conectora (150, 250).

10. DISPOSITIVO CONECTOR (170), de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 9, caracterizado por compreender ainda meios para alinhar e/ ou orientar a primeira peça conectora (110, 310, 410) e a segunda peça conectora (150, 250) uma em relação à outra; e/ ou meios para fixar de forma removível a primeira peça conectora (110, 310, 410) e a segunda peça conectora (150, 250) em uma certa posição definida uma em relação à outra.

11. UNIDADE DE BOMBA DE INFUSÃO AMBULATORIAL (160), caracterizada por compreender uma segunda peça conectora (150, 250), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 4 a 7, ou uma primeira peça conectora (110, 310, 410), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 3.

12. INTERFACE DE LOCAL DE INFUSÃO (161), caracterizada por compreender uma primeira peça conectora (110, 310, 410), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, ou uma segunda peça conectora (150, 250), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 4 a 7.

13. TUBULAÇÃO DE INFUSÃO para uso com uma bomba de infusão ambulatorial, caracterizada por compreender uma primeira peça conectora (110, 310, 410), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 3 e/ou uma segunda peça conectora (150, 250), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 4 a 7.

14. ADAPTADOR, caracterizado por compreender uma agulha conectora oca (6), um conduíte de transferência de fluido conectado de forma fluida à agulha de transferência oca e uma primeira peça conectora (110, 310, 410), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, ou uma segunda peça conectora (150, 250), conforme definida em qualquer das reivindicações 4 a 7, em que o conduíte de transferência de fluido está conectado de modo fluido ao sistema de fluido da primeira peça conectora (110, 310, 410) ou segunda peça conectora (150, 250).

15. ADAPTADOR, caracterizado por compreender um septo conector (3), uma câmara de fluido (4) fechada de forma vedante pelo septo conector (3), um conduíte de transferência de fluido conectada de forma fluida à câmara de fluido (4) e uma primeira peça conectora (110, 310, 410), conforme definida em qualquer das reivindicações 1 a 3, ou segunda peça conectora (150, 250), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 4 a 7, em que o conduíte de transferência de fluido está conectado de forma fluida ao sistema de fluido da primeira peça conectora (110, 310, 410) ou da segunda peça conectora (150, 250).