BR112018068420B1 - Método e composição de inibidor de hidrato - Google Patents

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Abstract

São fornecidos composições e métodos de uso de tais composições para, por exemplo, inibir a formação de aglomerados de hidrato de gás. Numa modalidade, os métodos compreendem: introduzir composição inibidora de hidrato compreendendo um composto num fluido, em que o composto compreende uma fração de cátion hidrofóbica, uma ou mais caudas lipofílicas e uma fração de ligação.

Description

FUNDAMENTOS
[0001] A presente divulgação se refere a composições e métodos úteis em processos que envolvem fluido escoando através de, ou contidos em, furos de poços que penetram formações ou condutos subterrâneos, tal como tubos usados, por exemplo, para a produção e/ou transporte de produtos de petróleo, gás natural e similares.
[0002] Hidratos de gás são sólidos que podem aglomerar em um fluido que está fluindo ou é substancialmente estacionário, sob certas condições de temperatura e pressão. Por exemplo, hidratos de gás podem se formar durante a produção de hidrocarbonetos a partir de uma formação subterrânea, em particular em tubulações e outros equipamentos durante operações de produção. Hidratos podem impedir ou bloquear completamente o fluxo de hidrocarbonetos ou outro fluido que flui através dessas tubulações. Estes bloqueios não só podem diminuir ou interromper a produção, potencialmente custando milhões de dólares em produção perdida, mas também podem ser muito difíceis e perigosos para mediar. A menos que adequadamente manipulados, hidratos de gás podem ser voláteis e/ou explosivos, potencialmente rompendo tubulações, danificando equipamentos, colocando em risco trabalhadores e/ou causando danos ambientais.
[0003] Hidratos de gás podem se formar quando moléculas de água ficam ligadas juntas após entrarem em contato com certas moléculas de gás ou líquido "convidadas". A ligação de hidrogênio faz com que as moléculas de água formem uma estrutura reticulada regular, como uma gaiola, que é estabilizada pelas moléculas de gás ou líquido convidadas aprisionadas dentro da estrutura reticulada. A estrutura cristalina resultante pode precipitar como um hidrato de gás sólido. Moléculas convidadas podem incluir qualquer número de moléculas, tal como, por exemplo, dióxido de carbono, metano, butano, propano, hidrogênio, hélio, freon, halogêneo, gases nobres e semelhantes.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0004] Estes desenhos ilustram certos aspectos de algumas das modalidades da presente descrição e não devem ser utilizados para limitar ou definir as reivindicações.
[0005] A Figura 1 é um diagrama que ilustra um composto inibidor de hidrato de acordo com certas modalidades da presente divulgação.
[0006] A Figura 2 é um diagrama que ilustra um processo de reação de exemplo usado para preparar um composto inibidor de hidrato de acordo com certas modalidades da presente divulgação.
[0007] A Figura 3 é um diagrama que ilustra um sistema de injeção usado de acordo com certas modalidades da presente divulgação.
[0008] Embora modalidades desta divulgação tenham sido representadas, tais modalidades não implicam uma limitação sobre a divulgação e tal limitação não deve ser inferida. A matéria divulgada é capaz de modificações, alterações e equivalentes consideráveis na forma e na função, conforme ocorrerá àqueles versados na técnica pertinente ou tendo o benefício desta divulgação. As modalidades representadas e descritas desta divulgação são apenas exemplos e não exaustivas do escopo da divulgação.
DESCRIÇÃO DE CERTAS MODALIDADES
[0009] As modalidades ilustrativas da presente divulgação são descritas em detalhes no presente documento. No interesse da clareza, nem todas as características de uma implementação real podem ser descritas neste relatório descritivo. Será, naturalmente, apreciado, que no desenvolvimento de qualquer tal modalidade numerosas decisões específicas de implementação podem ser tomadas para atingir os objetivos de implementação específicos que podem variar de uma implementação para outra. Mais ainda, será apreciado que esse esforço de desenvolvimento poderia ser complexo e demorado, mas seria, contudo, um empreendimento de rotina para aqueles versados na técnica tendo o benefício da presente divulgação.
[00010] Para facilitar uma melhor compreensão da presente divulgação, os exemplos a seguir de certas modalidades são dados. De forma nenhuma os seguintes exemplos devem ser lidos para limitar, ou definir, o escopo da invenção. Modalidades da presente divulgação envolvendo furos de poços podem ser aplicáveis a furos de poço horizontais, verticais, desviados ou, de outra forma não lineares em qualquer tipo de formação subterrânea. Modalidades podem ser aplicáveis a poços de injeção, poços de monitoramento e poços de produção incluindo poços de hidrocarbonetos ou geotérmicos.
[00011] Inibidores de hidrato são frequentemente agrupados em três classes gerais: inibidores de hidrato termodinâmicos, antiaglomerados e cinéticos. Acredita-se que inibidores termodinâmicos operam deslocando o limite de fase de formação de hidrato para longe das condições de temperatura e pressão de um processo aumentando a força motriz necessária para formação do hidrato. Inibidores de hidratos cinéticos podem prevenir ou retardar a nucleação de hidratos, limitando assim o tamanho e o crescimento de cristal de hidrato. Acredita-se que inibidores antiaglomerado previnem ou de outro modo interrompem a aglomeração de hidratos. Inibidores termodinâmicos podem exigir altas concentrações para serem eficazes. Inibidores cinéticos e inibidores antiaglomerado podem ser eficazes em concentrações mais baixas do que inibidores termodinâmicos e, portanto, podem ser denominados inibidores de hidrato de baixa dosagem (LDHIs).
[00012] A presente divulgação se refere a composições e métodos úteis em processos que envolvem fluido escoando através de, ou contidos em, furos de poços que penetram formações ou condutos subterrâneos, tal como tubos usados, por exemplo, para a produção e/ou transporte de produtos de petróleo, gás natural e similares. Mais particularmente, a presente divulgação se refere a composições e método de usar essas composições para, por exemplo, inibir a formação de aglomerados de hidrato de gás.
[00013] Em certas modalidades, a presente divulgação pode fornecer compostos inibidores de hidrato (por exemplo, LDHI) compreendendo uma ou mais caudas lipofílicas, uma cabeça hidrofílica e uma fração de ligação. Em algumas modalidades, os compostos inibidores de hidrato podem ser fornecidos, usados e/ou introduzidos como um sal. Em certas modalidades, a presente divulgação proporciona ainda métodos de usar tais compostos inibidores de hidrato para inibir a formação de um ou mais hidratos num fluido. Por exemplo, certas modalidades da presente divulgação proporcionam métodos para adicionar uma composição compreendendo um ou mais compostos inibidores de hidrato da presente divulgação a um fluido que pode compreender qualquer um ou mais de água, um gás, um hidrocarboneto líquido e qualquer combinação dos mesmos. Em certas modalidades, tal método pode incluir adicionar ao fluido uma quantidade eficaz de um composto inibidor de hidrato da presente divulgação para inibir, retardar, reduzir, controlar, atrasar e/ou semelhantes a formação de aglomerados de hidrato.
[00014] Entre as muitas vantagens para as composições e os métodos da presente divulgação, apenas algumas das quais são aqui aludidas, os compostos inibidores de hidrato e os métodos da presente divulgação podem, entre outros benefícios, proporcionar propriedades antiaglomeração intensificadas e/ou inibição intensificada, retardamento, mitigação, redução, controle, atraso e/ou semelhantes de aglomeração de hidratos e/ou compostos formadores de hidratos. Em certas modalidades, a aglomeração de hidratos e/ou compostos formadores de hidratos (e semelhantes) pode ser reduzida e/ou inibida até um grau maior do que aquele conseguido usando outros meios de inibição de hidrato. Em modalidades particulares, os compostos da presente divulgação podem proporcionar inibição intensificada de aglomeração de hidratos e/ou compostos formadores de hidratos.
[00015] Os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem compreender uma cabeça hidrofílica que compreende uma fração catiônica que pode ser uma fração catiônica de amônio quaternário ou uma fração catiônica de amônio terciário. A Figura 1 ilustra a estrutura química para certos compostos inibidores de hidrato da presente divulgação. Em certas modalidades, a fração catiônica nos compostos inibidores de hidrato da presente divulgação pode ser ligada a outras frações do composto inibidor de hidrato, por exemplo, como mostrado em relação à cabeça hidrofílica 105 do composto inibidor de hidrato 100 na Figura 1. Em certas modalidades, a fração catiônica pode ser 123+ 1 2 3 substancialmente da composição -R R R N -. Cada um de R , R , e R pode compreender independentemente ou um átomo de hidrogênio ou um cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6. Como aqui utilizada, uma “cadeia de hidrocarbonetos” pode, a menos que de outro modo especificamente observado, ser ramificada, não ramificada, não cíclica e/ou cíclica; ela pode ser substituída ou não substituída (isto é, ela pode ou não conter uma ou mais frações ou grupos funcionais adicionais em lugar de um ou mais átomos de hidrogênio na cadeia de hidrocarbonetos); e/ou ela pode ser saturada ou insaturada. Além disso, como usada aqui, a nomenclatura “Cx a Cy” se refere ao número de átomos de carbono na cadeia de hidrocarbonetos (aqui, variando de x a y átomos de carbono). Como usado aqui, “independentemente” se refere à noção de que os itens precedentes podem ser os mesmos ou diferentes.
[00016] Em certas modalidades, R1, R2, e/ou R3 podem ser um átomo de hidrogênio. Em certas modalidades, apenas um de R1, R2, e R3 pode ser um átomo de hidrogênio. Nessas modalidades, a fração catiônica é fração catiônica de amônio terciário. Em outras modalidades, nenhum de R1, R2, e/ou R3 é um átomo de hidrogênio. Nessas modalidades, cada um de R1, R2, e R3 pode independentemente compreender uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, e a porção catiônica é fração catiônica de amônio quaternário. Em tais modalidades em que pelo menos um de R1, R2, e/ou R3 compreende uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, a cadeia de hidrocarbonetos pode compreender qualquer um ou mais grupos hidrocarboneto selecionados do grupo que consiste em: alquila, alquenila, alquinila, arila, arilalquila, arilalquenila, alquilarila, alquenilarila e qualquer combinação dos mesmos. Em tais modalidades, qualquer um ou mais de R1, R2e R3 pode ser ramificado, não ramificado, não cíclico, cíclico, saturado e/ou insaturado. Em certas modalidades, cada um de R1, R2e R3 pode independentemente compreender (i) tão pouco quanto qualquer um de:1, 2, 3, 4, 5 e 6 átomos de carbono, e (ii) tanto quanto um de:2, 3, 4, 5 e 6 átomos de carbono. Por exemplo, faixas adequadas de átomos de carbono em cada um de R1, R2e R3 de acordo com várias modalidades da presente divulgação incluem, mas não estão limitadas a, 1 a 2, 1 a 3, 1 a 4, 1 a 5, 1 a 6, 2 a 4, 3 a 5 e 4 a 6 e similares.
[00017] Em algumas modalidades, qualquer um ou mais de R1, R2 e R3 pode compreender uma cadeia C1 a C6 alquila. Em algumas modalidades, qualquer um ou mais de R1, R2 e R3 pode compreender uma cadeia C2 a C6 alquenila ou alquinila (em cujo caso pelo menos 2 átomos de carbono são necessários para formar uma cadeia alquenila ou alquinila). Em algumas modalidades, qualquer um ou mais de R1, R2e R3 pode incluir uma fração cíclica C3 a C6 (em cujo caso pelo menos 3 átomos de carbono são necessários para formar uma fração cíclica). Em certas modalidades, qualquer um ou mais de R1, R2 e R3 pode ser substituído (por exemplo, ele pode incluir qualquer um ou mais grupos funcionais em adição aos grupos hidrocarbonetos descritos acima), desde que a fração catiônica permaneça hidrofílica.
[00018] Os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ainda compreender uma ou mais caudas lipofílicas. Por exemplo, como mostrado na Figura 1, o composto inibidor de hidrato 100 compreende duas caudas lipofílicas R4 e R5. Em certas modalidades, as caudas lipofílicas dos compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem, cada qual, independentemente, ser selecionadas do grupo consistindo em um hidrocarboneto e cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50. Em certas modalidades, a cadeia de hidrocarbonetos da(s) cauda(s) lipofílica(s) pode ser ramificada ou não ramificada, cíclica ou não cíclica, saturada ou saturada e/ou pode ser qualquer um ou mais de grupos alquila, alquenila, alquinila e arila e/ou qualquer combinação dos mesmos. Em certas modalidades, a(s) cauda(s) lipofílica(s) pode(m) adicionalmente ser substituída(s) opcionalmente por qualquer um ou mais grupos funcionais, desde que tal(is) grupo(s) funcional(is) substituído(s) não altere(m) a natureza lipofílica e/ou hidrofílica da(s) cauda(s) lipofílica(s). Em certas modalidades, cada uma das caudas lipofílicas pode independentemente compreender (i) tão pouco quanto um de:1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20 átomos de carbono, e (ii) tantos quanto qualquer um de:4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 35, 40, 45 e 50 átomos de carbono. Por exemplo, faixas adequadas de átomos de carbono na(s) cauda(s) lipofílica(s) de acordo com várias modalidades da presente divulgação incluem, mas não estão limitadas a 1 a 5, 3 a 5, 4 a 8, 5 a 15, 8 a 18, 12 a 16, 8 a 20, 10 a 20, 15 a 20 e semelhantes. Será apreciado por um versado na técnica tendo o benefício da presente divulgação que mesmo em tais modalidades, caudas lipofílicas adicionais poderiam ser incluídas no composto inibidor de hidrato (por exemplo, num ponto ao longo da espinha dorsal 115 do composto inibidor de hidrato 100).
[00019] Os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ainda compreender uma ou mais frações de ligação. Como aqui usada, "fração de ligação" se refere a qualquer porção do composto inibidor de hidrato que proporciona espaçamento entre a cabeça hidrofílica e a(s) cauda(s) lipofílica(s). Em certas modalidades, uma ou mais caudas lipofílicas podem ser ligadas à cabeça hidrofílica através da fração de ligação. Por exemplo, no composto inibidor de hidrato 100 mostrado na Figura 1, as caudas lipofílicas R4 e R5 são conectadas à cabeça hidrofílica 105 através da fração de ligação 110. Em certas modalidades, a fração de ligação pode proporcionar espaçamento suficiente de modo que o composto inibidor de hidrato mantenha um carácter global substancialmente anfifílico.
[00020] Em certas modalidades, a fração de ligação pode compreender, cada uma, uma ou mais cadeias de hidrocarboneto de qualquer comprimento, ramificadas ou não ramificadas e/ou saturadas ou não saturadas (desde que o composto inibidor de hidrato global mantenha o caráter anfifílico). Comprimentos de cadeia de hidrocarboneto incluem cadeias C1 a C20 ou mais longas. Em certas modalidades, a fração de ligação pode ser qualquer uma ou mais de metila, etila, propila, butila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila, decila, etc. Em certas modalidades, a fração de ligação pode ser substituída de modo que ela inclua qualquer tipo e qualquer número de grupos funcionais (desde que o composto inibidor de hidrato mantenha ambas as porções hidrofóbicas e hidrofílicas). Em tais modalidades, os um ou mais grupos funcionais que podem ser incluídos na fração de ligação de acordo com algumas modalidades não devem afetar adversamente a natureza hidrofílica de uma cabeça hidrofílica, nem devem afetar adversamente a natureza lipofílica da(s) cauda(s) lipofílica(s). Exemplos de grupos funcionais adequados que podem ser incluídos na fração de ligação, na(s) cauda(s) lipofílica(s) e/ou nos grupos R (R1, R2, R3) da presente divulgação podem incluir qualquer um ou mais de: um éster, éter, amina, sulfonamida, amida, cetona, carbonila, isocianato, ureia, uretano e qualquer combinação dos mesmos. Em algumas modalidades, os um ou mais grupos funcionais na fração de ligação podem incluir qualquer grupo capaz de reagir com uma amina, desde que a inclusão do grupo funcional na fração de ligação permita que o composto inibidor de hidrato mantenha seu caráter anfifílico.
[00021] Por exemplo, o composto inibidor de hidrato 100 da Figura 1 inclui fração de ligação de exemplo 110 compreendendo um grupo amida bem como duas cadeias alquila das fórmulas gerais CaH2a e CbH2b em cada lado do grupo amida. Em certas modalidades, cada um de a e b pode independentemente ser um inteiro de 1 a 10. Em certas modalidades, cada cadeia alquila na fração de ligação pode compreender (i) tão pouco quanto qualquer um de:1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 átomos de carbono, e (ii) tanto quanto qualquer um de:2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 átomos de carbono.
[00022] Os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem em vez disso ou adicionalmente ser caracterizados como produtos de reação. Por exemplo, em algumas modalidades, a presente divulgação proporciona compostos inibidores de hidrato que podem ser caracterizados como produtos de reação de:(1) uma dialquilaminoalquilamina tendo a fórmula geral H2N- (CH2)b-NR1R2 e (2) um primeiro intermediário formado como o produto de reação de um ou mais ácidos carboxílicos insaturados ou ésteres contendo uma cadeia alqueno (por exemplo, acrilatos) e uma amina. Em algumas modalidades, os grupos “dialquila” da dialquilaminoalquilamina podem ser os mesmos ou diferentes, e R1 e R2 da porção catiônica pode depender, entre outros factores, da identidade dos grupos dialquila da dialquilaminoalquilamina. O comprimento da cadeia “alquila” (isto é, (CH2)b) da dialquilaminoalquilamina pode variar de (CH2)1 a (CH2)10 e o comprimento de uma cadeia alquila na fração de ligação tendo a fórmula geral CbH2b pode depender, entre outros fatores, do comprimento da cadeia alquila da dialquilaminoalquilamina. Em certas modalidades, os ácidos carboxílicos insaturados ou ésteres contendo uma cadeia alqueno podem ser um alquenoato de alquila (por exemplo, um metacrilato de alquila, um acrilato de alquila (por exemplo, acrilato de metila)), um ácido alquenoico (por exemplo, ácido acrílico) e qualquer combinação dos mesmos. Em certas modalidades, o comprimento de uma cadeia alquila na fração de ligação tendo a fórmula geral CaH2a pode depender, dentre outros fatores, da identidade do ácido carboxílico insaturado ou do éster.
[00023] Em certas modalidades, a amina pode ter uma ou mais cadeias de hidrocarbonetos, cada uma de um comprimento de C1 a C50, e as caudas lipofílicas R4 e R5 do composto inibidor de hidrato podem depender, entre outros fatores, da identidade das cadeias de hidrocarboneto. Em certas modalidades, a amina pode compreender um ou mais grupos funcionais e uma porção do grupo funcional pode ser incluída nas caudas lipofílicas R4 e R5 do composto inibidor de hidrato. Aminas adequadas para reação podem incluir, mas não estão limitadas a, qualquer amina graxa primária ou secundária derivada de um ou mais ácidos graxos selecionados do grupo consistindo em: óleo de milho, óleo de canola, óleo de coco, óleo de cártamo, óleo de gergelim, óleo de palma óleo de semente de algodão, óleo de soja, óleo de oliva, óleo de girassol, óleo de cânhamo, óleo de germe de trigo, óleo de caroço de palma, óleo vegetal, ácido caprílico, ácido cáprico, ácido láurico, ácido esteárico, ácido mirístico, ácido miristoleico, ácido palmitico, ácido palmitoleico, ácido esteárico, ácido sapiênico, ácido elaídico, ácido vacênico, ácido linoleico, ácido araquídico, ácido araquidônico, ácido eicosapentaenoico, ácido erúcico, ácido docosa- hexaenoico, ácido beênico, ácido lignocérico, ácido cerótico, ácidos oleicos (cis e trans), e qualquer combinação dos mesmos. Aminas adequadas para reação também podem incluir, mas não estão limitadas a qualquer amina primária ou secundária sintética incluindo, mas não se limitando a, butilamina, amina, hexilamina, octilamina, dodecilamina, N- metildodecilamina, N-metiloctilamina, didodecilamina e semelhantes e qualquer combinação dos mesmos.
[00024] Em algumas modalidades, o produto de reação de (1) a dialquilaminoalquilamina e (2) o primeiro intermediário pode formar um segundo intermediário que pode ainda ser reagido com (3) um ou mais agentes alquilantes. Em tais modalidades, R3 da fração catiônica pode depender, dentre outros fatores, do grupo alquila do(s) agente(s) alquilante(s). Em certas modalidades, os um ou mais agentes alquilantes podem ser um carbonato, um haleto, um sulfato, um sulfonato orgânico, um hidróxido e/ou qualquer combinação dos mesmos.
[00025] A Figura 2 ilustra um esquema de reação potencial para formar um composto inibidor de hidrato (e a sua formação) de acordo com certas modalidades da presente divulgação. No esquema de reação mostrado, ácido acrílico 201 reage com amina 202 (que, como mostrado na Figura 2, compreende cadeias de hidrocarboneto R4 e R5) para produzir o primeiro intermediário 203. O primeiro intermediário 203, por sua vez, reage com dialquilaminopropilamina 204 (que, como mostrado na Figura 2, compreende cadeias de hidrocarbonetos R1 e R2) formando um segundo intermediário 205. O segundo intermediário 205, por sua vez, reage com o agente alquilante 206 (que, como mostrado na Figura 2, compreende cadeia de hidrocarboneto R3) para formar composto inibidor de hidrato 100. Como pode ser visto, o composto inibidor de hidrato 100 inclui duas caudas lipofílicas R4 e R5 (retendo as estruturas de hidrocarbonetos R4 e R5 da amina 202), uma cabeça hidrofílica 105 compreendendo grupos R R1 e R2 (retendo a estrutura de hidrocarbonetos R1 e R2 de dialquilaminopropilamina 204) e grupo R R3 (retendo a estrutura de hidrocarboneto R3 de agente alquilante 206), e uma fração de ligação compreendendo um grupo amida com uma cadeia alquila em cada lado do grupo amida e um grupo amino conectado às caudas lipofílicas R4 e R5. Tais reações podem em algumas modalidades ocorrer a cerca de 80°C a cerca de 250°C a aproximadamente pressão atmosférica ou pressão mais baixa. Será apreciado pelos versados na técnica tendo o benefício da presente divulgação que várias modificações podem ser feitas neste esquema de reação para produzir outras modalidades.
[00026] Em certas modalidades, os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser fornecidos, usados e/ou introduzidos como um sal de um ou mais dos compostos aqui descritos. Em tais modalidades, o sal pode compreender um contra- ânion. Por exemplo, o composto inibidor de hidrato 100, como mostrado nas Figuras 1 e 2, compreende um sal com um contra-ânion X-. Em certas modalidades, esses sais podem dissociar totalmente ou parcialmente em solução aquosa. Em outras modalidades, os sais podem permanecer substancialmente associados (seja como o ânion original ou com outros íons da solução). Os contra-ânions adequados podem compreender, por exemplo, um carboxilato, um haleto, um sulfato, um sulfonato orgânico, um hidróxido e/ou qualquer combinação dos mesmos. Será apreciado por um versado na técnica tendo o benefício desta divulgação que sais podem ser formados com outros contra-ânions em vez de ou além dos contra-ânions especificamente divulgados aqui.
[00027] Em certas modalidades, os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ter substancialmente a seguinte fórmula estrutural:
Figure img0001
[00028] Em tais modalidades, cada um de R1 e R2 independente pode ser uma cadeia de hidrocarboneto C1 a C6 de acordo com a discussão anterior dos grupos R1 e R2 ; R3 pode ser selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarboneto C1 a C6 de acordo com a discussão anterior do grupo R3 ; R4 pode ser selecionado do grupo consistindo em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarboneto C1 a C50 de acordo com a discussão anterior do grupo R4 ; R5 pode ser uma cadeia de hidrocarbonetosC1 a C50 de acordo com a discussão anterior do grupo R5 ; X pode ser um contra-ânion de acordo com a discussão anterior; e cada um de a e b pode ser independente um inteiro de 1 a 10 de acordo com a discussão anterior das cadeias alquila da fração de ligação.
[00029] Como notado anteriormente, a presente divulgação em algumas modalidades proporciona ainda métodos de utilizar os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação. Em certas modalidades, os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser utilizados para inibir, retardar, mitigar, reduzir, controlar e/ou atrasar a formação de um ou mais hidratos ou aglomerados de hidratos. Por exemplo, os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser utilizados para reduzir e/ou evitar que partículas de hidrato aglomerem, por exemplo, assegurando que as partículas de hidrato permaneçam pequenas em tamanho, bem dispersas num fluido e/ou não aderente a outras partículas de hidrato e superfícies que as partículas de hidrato possam entrar em contato (por exemplo, parede de conduto). Sem limitar a presente divulgação a uma teoria particular, acredita-se que os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem fixar à superfície de partículas de hidrato e que a cauda lipofílica R4 dos compostos inibidores de hidrato possa reduzir e/ou prevenir aglomeração e/ou agregação das partículas de hidrato e/ou possam ajudar a dispersar as partículas de hidrato num fluido.
[00030] Em certas modalidades, um ou mais compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser introduzidos num fluido compreendendo qualquer um ou mais de água, um gás, um hidrocarboneto líquido e qualquer combinação dos mesmos. Embora listado separadamente de hidrocarboneto líquido, o gás pode, em algumas modalidades, incluir hidrocarboneto gasoso, embora o gás não precise necessariamente incluir hidrocarboneto. Em certas modalidades, o composto inibidor de hidrato pode ser introduzido no fluido através de um conduto ou um ponto de injeção. Em certas modalidades, um ou mais compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser introduzidos numa cabeça de poço, num furo de poço, numa formação subterrânea, num conduto, numa embarcação e semelhantes e podem entrar em contato e/ou ser introduzidos num fluido residindo nos mesmos.
[00031] Em certas modalidades, o fluido pode estar fluindo ou ele pode estar substancialmente estacionário. Em alguns casos, o fluido pode estar em um ambiente de alta pressão, baixa temperatura, de modo que hidratos se formem no fluido. Em certas modalidades, hidratos podem se formar no fluido quando a pressão do ambiente no qual o fluido flui ou reside está na faixa de cerca de 14,7 psi a cerca de 20. 000 psi. Em certas modalidades, hidratos podem se formar no fluido quando a temperatura do ambiente no qual o fluido flui ou reside está na faixa de cerca de 0°C (32°F) a cerca de 30°C (86°F). Em certas modalidades, a formação de hidratos num fluido pode depender tanto da pressão quanto da temperatura do fluido e/ou do ambiente no qual o fluido está localizado. Por exemplo, a temperaturas mais baixas (por exemplo, abaixo de cerca de 5°C (41°F)), hidratos de metano podem se formar através de uma ampla faixa de pressões (por exemplo, acima de cerca de 400 psi). Por outro lado, a pressões mais altas (por exemplo, acima de cerca de 1. 400 psi), hidratos de metano podem se formar através de uma ampla faixa de temperaturas (por exemplo, até cerca de 15°C (59°F)).
[00032] Em certas modalidades, o fluido pode estar dentro de um vaso, ou dentro de um conduto (por exemplo, um conduto que pode transportar o fluido), ou dentro de uma formação subterrânea, ou dentro de um furo de poço penetrando uma porção da formação subterrânea e/ou dentro de uma cabeça de poço de um furo de poço. Exemplos de condutos incluem, mas não estão limitados a, tubulações, tubulação de produção, tubulares submarinos, equipamento de processo e semelhantes como utilizados em ambientes industriais e/ou como usados na produção de petróleo e/ou gás de uma formação subterrânea e similares. O conduto pode, em certas modalidades, penetrar pelo menos uma porção de uma formação subterrânea, como no caso de um poço de petróleo e/ou gás. Em modalidades particulares, o conduto pode ser uma cabeça de poço, um furo de poço, ou pode estar localizado dentro de um furo de poço penetrando pelo menos uma porção de uma formação subterrânea. Esse poço de petróleo e/ou gás pode, por exemplo, ser um poço submarino (por exemplo, com a formação subterrânea estando localizada abaixo do fundo do mar), ou ele pode ser um poço de superfície (por exemplo, com a formação subterrânea estando localizada abaixo do solo). Um vaso ou conduto, de acordo com outras modalidades, pode estar localizado num ambiente industrial, tal como uma refinaria (por exemplo, vasos de separação, unidades de desidratação, tubulações, trocadores de calor e semelhantes), ou ele pode ser uma tubulação de transporte.
[00033] Em algumas modalidades, os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem inicialmente ser incorporados numa composição antes de serem introduzidos no fluido. A composição pode ser qualquer composição adequada na qual o composto inibidor de hidrato possa ser incluído. Por exemplo, em algumas modalidades, a composição pode ser um fluido de tratamento para uso num furo de poço penetrando uma formação subterrânea durante, por exemplo, operações de recuperação de óleo e/ou gás. A composição pode incluir um solvente para o composto inibidor de hidrato. Os solventes adequados incluem, por exemplo, qualquer álcool, metanol, álcool isopropílico, glicol, etileno glicol, qualquer solvente orgânico, tolueno, xileno, éter monobutílico, hexano, ciclo-hexano e/ou qualquer combinação dos mesmos.
[00034] Em certas modalidades, um ou mais compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser introduzidos e/ou contatar o fluido numa quantidade de cerca de 0,1% a cerca de 10% em volume com base no volume de água no fluido (ou em outras palavras, cerca de 0,1% a cerca de 10% em volume com base no corte de água). Em várias modalidades, os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser usados como inibidores de hidratos de baixa dosagem (LDHIs), de modo que uma quantidade eficaz de um ou mais compostos inibidores de hidrato para inibir, retardar, mitigar, reduzir, controlar, atrasar e/ou semelhantes a aglomeração de hidratos possa ser tão baixa quanto qualquer de:0,1, 0,25, 0,50, 0,75, 1,00, 1,25, 1,50, 1,75, 2,00, 2,25 e 2,50% em volume com base no corte de água. Uma quantidade eficaz pode ser tão alta quanto qualquer de: 0,5, 1,0, 1,5, 2,0, 2,5, 3,0, 3,5, 4,0, 4,5, 5,0, 5,5, 6,0, 6,5, 7,0, 7,5, 8,0, 8,5, 9,0, 9,5 e 10,0% em volume com base no corte de água. Assim, em algumas modalidades, uma quantidade eficaz de compostos inibidores de hidrato da presente divulgação para inibir, retardar, mitigar, reduzir, controlar, atrasar e/ou semelhante aglomeração de hidratos pode ser de cerca de 0,1% a cerca de 5,5% em volume com base em corte de água do fluido; em outras modalidades, cerca de 0,1% a cerca de 3,0% em volume com base no corte de água do fluido; em outras modalidades, cerca de 0,25% a cerca de 2,5% em volume com base no corte de água do fluido; e em outras modalidades, cerca de 0,5% a cerca de 2,0% em volume com base no corte de água do fluido.
[00035] Em certas modalidades, um ou mais compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser introduzidos e/ou contatar qualquer de vários fluidos tendo diferentes cortes de água (isto é, a razão do volume de água no fluido para o volume total do fluido). Por exemplo, em algumas modalidades, o corte de água do fluido pode ser de cerca de 1 a cerca de 65%. Em outras modalidades, o corte de água pode ser tão baixo quanto qualquer um de: 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60 e 65%; enquanto o corte de água pode ser tão alto quanto qualquer um de:35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90 e 95%. Em certas modalidades, um fluido pode ter um corte de água de 30% ou mais, 35% ou mais, 40% ou mais, 45% ou mais, 50% ou mais, 55% ou mais, ou 60% ou mais, até cerca de 99%. Em ainda outras modalidades, um ou mais compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser introduzidos ou contatar um fluido com qualquer corte de água variando de cerca de 1% a cerca de 99%.
[00036] Em certas modalidades, o fluido no qual um ou mais compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser introduzidos opcionalmente pode compreender qualquer número de aditivos. Exemplos de tais aditivos incluem, mas não estão limitados a, sais, surfactantes, ácidos, particulados de propante, agentes de desvio, aditivos de controle de perda de fluido, nitrogênio, dióxido de carbono, agentes modificadores de superfície, agentes de pegajosidade, espumantes, inibidores de corrosão, inibidores de incrustações, outros inibidores de hidratos, catalisadores, agentes de controle de argila, biocidas, redutores de fricção, agentes antiespuma, agentes de ligação, floculantes, eliminadores de H2S, eliminadores de CO2 , eliminadores de oxigênio, lubrificantes, viscosificantes, rompedores, agentes de aumento de peso, modificadores de permeabilidade relativa, resinas, agentes umectantes, agentes de intensificação de revestimento, agentes de remoção de torta de filtro, agentes anticongelantes (por exemplo, etileno glicol) e semelhantes. Um versado na técnica, com o benefício desta divulgação, reconhecerá os tipos de aditivos que podem ser incluídos nos fluidos da presente divulgação para uma aplicação particular. Será ainda apreciado por um versado na técnica tendo o benefício da presente divulgação que a quantidade dos compostos inibidores de hidrato da presente divulgação eficaz para inibir, retardar, reduzir, controlar, atrasar e/ou semelhantes hidratos pode depender, por exemplo, do volume de água no fluido e/ou aditivos no fluido.
[00037] Em certas modalidades, os compostos inibidores de hidrato da presente divulgação podem ser introduzidos numa cabeça de poço de um furo de poço penetrando pelo menos uma porção da formação subterrânea, um furo de poço, uma formação subterrânea, um vaso e/ou um conduto (e/ou num fluido dentro de qualquer dos precedentes) utilizando qualquer método ou equipamento conhecido na técnica. Por exemplo, os compostos inibidores de hidrato da presente revelação podem ser aplicados a uma formação subterrânea e/ou a um furo de poço utilizando tratamentos em batelada, tratamentos por injeção a alta pressão, tratamentos contínuos e/ou qualquer combinação dos mesmos. Em certas modalidades, um tratamento de batelada pode ser realizado numa formação subterrânea interrompendo a produção do poço e bombeando os inibidores de hidrato dissolvidos para um furo de poço, o que pode ser realizado em um ou mais pontos no tempo durante a vida de um poço. Em outras modalidades, pode ser realizado um tratamento por injeção de alta pressão dissolvendo um composto inibidor de hidrato da presente divulgação num solvente adequado a uma concentração adequada e injetando a alta pressão esse solvente transportando o inibidor de hidrato furo abaixo para a formação, permitindo que a produção para fora da formação traga o inibidor de hidrato para sua localização desejada. Em outras modalidades, um composto inibidor de hidrato da presente divulgação pode ser injetado numa porção de uma formação subterrânea utilizando um sistema de injeção de espaço anular ou capilar para introduzir continuamente o composto inibidor de hidrato na formação. Em certas modalidades, uma composição (tal como um fluido de tratamento) compreendendo um composto inibidor de hidrato da presente divulgação pode ser circulada no furo de poço usando os mesmos tipos de sistemas de bombeamento e equipamentos na superfície que são utilizados para introduzir fluidos de tratamento ou aditivos em um furo de poço penetrando pelo menos uma porção da formação subterrânea.
[00038] Por exemplo, um composto inibidor de hidrato da presente divulgação pode ser introduzido num furo de poço e/ou tubulação usando um sistema de injeção capilar como mostrado na Figura 3. Referindo agora à Figura 3, o furo de poço 305 foi perfurado para penetrar uma porção de uma formação subterrânea 300. Uma tubulação 310 (por exemplo, tubulação de produção) foi colocada no furo de poço 305. Um tubo de injeção capilar 330 está disposto no espaço anular entre a superfície externa da tubulação 310 e a parede interna do furo de poço 305. O tubo de injeção capilar 330 é conectado a um mandril de bolso lateral 340 numa secção inferior da tubulação 310. Um composto inibidor de hidrato da presente divulgação pode ser injetado no tubo de injeção capilar 330 na cabeça do poço 308 na superfície, de modo que ele misture com fluido de produção no ou perto do mandril de bolso lateral 340. Quando fluido de produção flui através da tubulação 310, o composto inibidor de hidrato pode prevenir, inibir, retardar, reduzir, controlar e/ou atrasar a formação de um ou mais hidratos dentro da tubulação 310. Outros sistemas de injeção capilar e dispositivos de mandril de bolso lateral, por exemplo, aqueles usados na produção de elevação de gás) podem ser usados de uma maneira similar ao sistema mostrado na Figura 3.
[00039] Em certas modalidades, um composto inibidor de hidrato da presente divulgação pode ser adicionado a um conduto, tal como uma tubulação, em que um ou mais fluidos entram no conduto e/ou em uma ou mais outras localizações ao longo do comprimento do conduto. Em tais modalidades, o composto inibidor de hidrato pode ser adicionado em bateladas ou injetado substancialmente continuamente enquanto a tubulação está sendo usada, por exemplo, para manter a concentração do composto inibidor de hidrato da presente divulgação no fluido numa certa quantidade (por exemplo, uma ou mais das concentrações acima referidas).
[00040] Uma vez introduzido em um fluido, formação subterrânea, furo de poço, tubulação, embarcação ou outra localização, o composto inibidor de hidrato pode inibir, retardar, reduzir, controlar e/ou atrasar a formação de um ou mais hidratos ou a aglomeração de cristais de hidrato dentro do fluido, da formação subterrânea, do furo de poço, da tubulação, da embarcação ou de outro local.
[00041] Para facilitar uma melhor compreensão da presente divulgação, os exemplos a seguir de certos aspectos de certas modalidades são dados. Os exemplos seguintes não são os únicos exemplos que poderiam ser dados de acordo com a presente divulgação e não se destinam a limitar o escopo da divulgação ou das reivindicações.
EXEMPLO
[00042] Testes de células oscilantes foram realizados em várias amostras compreendendo diferentes compostos inibidores de hidrato tendo estruturas de acordo com algumas modalidades da presente divulgação. Os testes de células oscilantes envolvem a injeção de óleo, água, um composto inibidor de hidrato e gás em uma célula em condições representativas. Opcionalmente, gás adicional pode ser injetado na célula (por exemplo, para alcançar uma pressão de trabalho desejada durante o experimento). Cada célula era de um volume fixo e continha massa constante durante o experimento; isto é, óleo, água, um composto inibidor de hidrato e gás eram injetados no início do experimento, mas depois disso a célula era fechada para transferência de massa para dentro ou para fora da célula. Cada célula também incluiu uma esfera magnética no espaço onde fluidos são injetados. A esfera auxiliou na agitação dos fluidos durante oscilação. Além disso, sensores magnéticos em ambas as extremidades da célula detectaram se os movimentos da esfera magnética através dos fluidos eram impedidos durante a oscilação, em que tal impedimento poderia indicar a presença de hidratos. A célula também permitiu a observação visual de seu conteúdo durante o experimento.
[00043] Inicialmente, quantidades de óleo, água e um composto inibidor de hidrato foram injetadas na célula de modo a atingir o corte de água desejado (isto é, fração de fase aquosa em volume no fluido total) e a dosagem de composto inibidor de hidrato (isto é, % de composto inibidor de hidrato em base de corte de água) do experimento. Após injeção de óleo, água e composto inibidor de hidrato, gás foi injetado para atingir uma pressão desejada (por exemplo, pressão de trabalho de um conduto de interesse para avaliação do composto inibidor de hidrato, neste caso em torno de 2.800 psi). A composição de gás variou com base nas condições que seriam encontradas no conduto de alvo para o composto inibidor de hidrato.
[00044] Em seguida a injeção do gás, a célula foi fechada e oscilada por aproximadamente 2 horas para emulsionar os fluidos na mesma. A temperatura foi, então, rampeada para baixo de cerca de 20°C até cerca de 4°C durante um período de cerca de 1 hora e a oscilação continuou durante cerca de 16 horas após a temperatura atingir cerca de 4°C. A oscilação foi, então, interrompida por um período de tempo enquanto a célula estava horizontal (por exemplo, para simular um fechamento do sistema). Este período de “fechamento” dura pelo menos 6 horas, variando apenas de modo que o reinício da oscilação pudesse ser observado visualmente.
[00045] A inspeção visual do conteúdo da célula foi feita ao longo dos testes para classificação visual do desempenho do composto inibidor de hidrato como um inibidor de hidrato. A classificação visual resulta em um escore baseado em uma escala de 1 a 5 de acordo com os critérios estabelecidos na Tabela 1 abaixo. As amostras que obtêm um escore de 4 ou 5 passam pela inspeção visual, enquanto as amostras que obtêm um escore de 1 a 3 falham. Tabela 1. Critérios de Classificação Visual de Célula de Oscilação para Compostos Inibidores de Hidrato
Figure img0002
[00046] Amostras foram preparadas de composições incluindo compostos inibidores de hidrato com estruturas de acordo com algumas modalidades da presente divulgação. As amostras preparadas incluíam compostos inibidores de hidrato tendo a seguinte estrutura de base:
Figure img0003
[00047] Cada amostra tinha R1, R2, R3, R4, R5, X, a e b conforme definido abaixo na Tabela 2. Tabela 2. Compostos Inibidores de Hidrato de Amostra
Figure img0004
[00048] Como também indicado na Tabela 2, cada composto inibidor de hidrato foi aplicado na dosagem indicada (2,0% v/v com base no corte de água) a fluidos tendo vários cortes de água. A água em cada amostra tinha uma salinidade de 6% de sólidos totais dissolvidos. Os resultados na Tabela 2 mostram a água máxima de modo que cada composto inibidor de hidrato de amostra passasse no teste de célula oscilante. Assim, este exemplo demonstra que as composições e métodos da presente divulgação podem facilitar, dentre outros benefícios, a inibição, retardamento, redução, controle e/ou atraso de aglomeração de hidratos e/ou compostos formadores de hidrato, por exemplo, em fluidos tendo um corte de água de cerca de 55% ou mais.
[00049] Uma modalidade da presente divulgação é um método compreendendo: introduzir uma composição de inibidor de hidrato num fluido, em que a composição de inibidor de hidrato compreende pelo menos um composto tendo a fórmula estrutural:
Figure img0005
em que cada um de R1 e R2 é independentemente uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R3 é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R4 é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50, em que R5 é uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50, em que X- é um contra-íon e em que cada um de a e b é independentemente um inteiro de 1 a 10.
[00050] Outra modalidade da presente divulgação é um método compreendendo: introduzir uma composição de inibidor de hidrato num furo de poço penetrando pelo menos uma porção de uma formação subterrânea, em que a composição de inibidor de hidrato compreende pelo menos um composto tendo a fórmula estrutural:
Figure img0006
em que cada um de R1 e R2 é independentemente uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R3 é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R4 é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50, em que R5 é uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50, em que X- é um contraíon e em que cada um de a e b é independentemente um inteiro de 1 a 10.
[00051] Outra modalidade da presente divulgação é uma composição compreendendo: um composto tendo a fórmula estrutural:
Figure img0007
em que cada um de R1 e R2 é independentemente uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R3 é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R4 é selecionado a partir do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50 , em que R5 é uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50, em que X- é um contra-ânion e em que cada um de a e b é independentemente um inteiro de 1 a 10.
[00052] Portanto, a presente divulgação está bem adaptada para obter os fins e vantagens mencionados, bem como aqueles inerentes a este documento. As modalidades particulares divulgadas acima são ilustrativas apenas, uma vez que a presente divulgação pode ser modificada e praticada de maneiras diferentes, porém equivalentes, que serão aparentes para aqueles versados na técnica com o benefício dessa divulgação. Embora possam ser feitas numerosas mudanças pelos versados na técnica, tais mudanças são abrangidas dentro do espírito da matéria definida pelas reivindicações anexas. Além disso, nenhuma limitação é pretendida aos detalhes de construção ou projeto mostrados neste documento, a não ser como descrito nas reivindicações abaixo. Portanto, é evidente que as modalidades ilustrativas particulares divulgadas acima podem ser alteradas ou modificadas e todas tais variações são consideradas dentro do escopo e do espírito da presente divulgação. Em particular, toda faixa de valores (por exemplo, “de cerca de a a cerca de b" ou, de forma equivalente, "de aproximadamente a a b", ou de forma equivalente, "de aproximadamente a-b") divulgada neste documento será entendida como se referindo ao conjunto de potência (o conjunto de todos os subconjuntos) da respectiva faixa de valores. Os termos nas reivindicações têm seu significado simples comum, a menos que definido de outra maneira explicitamente e claramente pelo titular da patente.

Claims (11)

1. Método, caracterizado pelo fato de compreender: - introduzir uma composição de inibidor de hidrato num fluido, em que a composição de inibidor de hidrato compreende pelo menos um composto tendo a fórmula estrutural:
Figure img0008
em que cada um de R1 e R2 é independentemente uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R3 é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R4 é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50, em que R5 é uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50, em que X- é um contra-ânion, e em que cada um de a e b é independentemente um inteiro de 1 a 10; sendo que a composição de inibidor de hidrato é introduzida num furo de poço penetrando pelo menos uma porção de uma formação subterrânea através da qual o fluido está fluindo; sendo que a composição de inibidor de hidrato é introduzida num conduto através do qual o fluido está fluindo.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de X- ser selecionado do grupo que consiste em: um carboxilato, um haleto, um sulfato, um sulfonato orgânico, um hidróxido e qualquer combinação dos mesmos.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o fluido compreender pelo menos um componente selecionado do grupo consistindo em: água, um gás, um hidrocarboneto líquido e qualquer combinação dos mesmos.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a composição de inibidor de hidrato ser introduzida no fluido através de um conduto ou um ponto de injeção em comunicação de fluido com um furo de poço no qual o fluido reside.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o fluido compreender água e ter um corte de água de 55% ou mais.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o fluido compreender água e a composição inibidora de hidrato ser introduzida no fluido em uma quantidade tal que o composto esteja presente no fluido em uma quantidade de 0,1% a 10% em volume com base no corte de água do fluido.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de cada um de R4 e R5 ser uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50 resultante de uma reação entre um acrilato ou um metacrilato e uma amina, a amina sendo selecionada do grupo que consiste em: - uma amina primária ou secundária sintética selecionada do grupo que consiste em: butilamina, hexilamina, octilamina, dodecilamina, N-metildodecilamina, N- metiloctilamina, didodecilamina e qualquer combinação dos mesmos; - uma amina graxa primária ou secundária derivada de um ou mais ácidos graxos selecionados do grupo consistindo em: óleo de milho, óleo de canola, óleo de coco, óleo de cártamo, óleo de gergelim, óleo de palma óleo de semente de algodão, óleo de soja, óleo de oliva, óleo de girassol, óleo de cânhamo, óleo de germe de trigo, óleo de caroço de palma, óleo vegetal, ácido caprílico, ácido cáprico, ácido láurico, ácido mirístico, ácido miristoleico, ácido palmitico, ácido palmitoleico, ácido esteárico, ácido sapiênico, ácido elaídico, ácido vacênico, ácido linoleico, ácido araquídico, ácido araquidônico, ácido eicosapentaenoico, ácido erúcico, ácido docosa-hexaenoico, ácido beênico, ácido lignocérico, ácido cerótico, ácidos oleicos (cis e trans), e qualquer combinação dos mesmos; e qualquer combinação dos mesmos.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o composto ser um produto de reação de uma reação entre (i) um agente de alquilação e (ii) um segundo intermediário resultante de uma reação entre uma dialquilaminoalquilamina e um primeiro intermediário, o primeiro intermediário resultante de uma reação entre um acrilato ou um metacrilato e uma amina.
9. Composição de inibidor de hidrato, caracterizada pelo fato de compreender um composto tendo a fórmula estrutural:
Figure img0009
em que cada um de R1 e R2 é independentemente uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R3 é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C6, em que R4 é selecionado do grupo que consiste em hidrogênio e qualquer cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50, em que R5 é uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50, em que X- é um contra-ânion, e em que cada um de a e b é independentemente um inteiro de 1 a 10; sendo que a composição de inibidor de hidrato compreende ainda um solvente selecionado do grupo consistindo em: um álcool, metanol, álcool isopropílico, glicol, etileno glicol, um solvente orgânico, tolueno, xileno, éter monobutílico, hexano, ciclo-hexano e qualquer combinação dos mesmos.
10. Composição, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de X- ser selecionado do grupo que consiste em: um carboxilato, um haleto, um sulfato, um sulfonato orgânico, um hidróxido e qualquer combinação dos mesmos.
11. Composição, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de cada um de R4 e R5 ser uma cadeia de hidrocarbonetos C1 a C50 resultante de uma reação entre um acrilato ou um metacrilato e uma amina, a amina sendo selecionada do grupo que consiste em: - uma amina primária ou secundária sintética selecionada do grupo que consiste em: butilamina, hexilamina, octilamina, dodecilamina, N-metildodecilamina, N- metiloctilamina, didodecilamina e qualquer combinação dos mesmos; - uma amina graxa primária ou secundária derivada de um ou mais ácidos graxos selecionados do grupo consistindo em: óleo de milho, óleo de canola, óleo de coco, óleo de cártamo, óleo de gergelim, óleo de palma óleo de semente de algodão, óleo de soja, óleo de oliva, óleo de girassol, óleo de cânhamo, óleo de germe de trigo, óleo de caroço de palma, óleo vegetal, ácido caprílico, ácido cáprico, ácido láurico, ácido mirístico, ácido miristoleico, ácido palmitico, ácido palmitoleico, ácido esteárico, ácido sapiênico, ácido elaídico, ácido vacênico, ácido linoleico, ácido araquídico, ácido araquidônico, ácido eicosapentaenoico, ácido erúcico, ácido docosa-hexaenoico, ácido beênico, ácido lignocérico, ácido cerótico, ácidos oleicos (cis e trans), e qualquer combinação dos mesmos; e qualquer combinação dos mesmos.
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