BR112018017313B1 - Disposição de mutação de borda para uso com um aerofólio alongado de uma aeronave, método de integração de uma disposição de mutação de borda com um aerofólio alongado e disposição de mutação de borda para um aerofólio - Google Patents

Disposição de mutação de borda para uso com um aerofólio alongado de uma aeronave, método de integração de uma disposição de mutação de borda com um aerofólio alongado e disposição de mutação de borda para um aerofólio Download PDF

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Abstract

Uma disposição de mutação de borda para um aerofólio inclui uma superfície superior adequada e uma superfície inferior adequada que são unidas. Um acionador é acoplado a uma superfície acionada e acionado para mover a superfície acionada e mudar o formato da mesma, com a superfície não acionada mudando seu formato em resposta ao acionamento da superfície acionada. As superfícies superior e inferior podem ser parte de um subflap montado e um flap tradicional da asa fixa de uma aeronave. As superfícies superior e inferior podem ser montadas na estrutura existente no flap, ou os componentes de flap podem ser montados no subflap. As superfícies superior e inferior podem substituir alternativamente o flap tradicional na asa fixa de uma aeronave. As superfícies superior e inferior são contínuas e podem ser deformadas para cima, para baixo, ou torcidas em uma direção no sentido da envergadura com relação ao flap ou asa.

Description

Referência Cruzada a Pedido Relacionado
[001] Esse pedido reivindica os benefícios da prioridade do pedido provisório U.S. No. 62/301.143, depositado em 29 de fevereiro de 2016, o conteúdo do qual é incorporado aqui por referência em sua totalidade. Antecedentes da Invenção
Campo da Invenção
[002] Essa invenção se refere geralmente a sistemas para a produção de contornos de superfície adequada adaptativa, tal como para as asas, pás de rotor e outras superfícies de controle para a aeronave, veículos anfíbios de superfície e submersão, e similares, e mais particularmente, a um sistema que produz um contorno de superfície variável das superfícies de controle para aeronaves de asa fixa e asa rotativa.
Descrição da Técnica Relacionada
[003] Uma necessidade por superfícies possuindo um contorno ajustável ou variável está presente em uma ampla variedade de aplicações, variando de superfícies de controle de aeronaves e veículos marinhos até mobília especializada. A falta de capacidade de se variar o contorno da superfície em qualquer aplicação dessas resulta na criação de produtos e sistemas que não são projetados de forma ideal, mas, em vez disso, são configurados como comprometimentos entre objetivos de projeto conflitantes. No caso de aerofólios para uma aeronave, é sabido que a dragagem como um todo resulta da combinação da fricção entre o aerofólio e o ar que flui em torno do mesmo, e o componente de elevação da força suprida para uma asa da aeronave. Em tal aplicação, inúmeras variações podem ser realizadas entre a espessura do aerofólio, a cambagem do aerofólio, o comprimento e largura do aerofólio e similares. O aerofólio convencional, portanto, é apenas a implementação de um comprometimento da engenharia em realizar uma razão de sustentação: dragagem aceitável, que é um parâmetro de controle de voo primário. Existe a necessidade, portanto, de se chegar a um acordo que permita a variação vantajosa no formato de um aerofólio e o contorno das superfícies de controle associadas.
[004] Existe a necessidade de se criar uma disposição para avariar as dimensões e contornos dos aerofólios, tal como asas de aeronave, de modo a otimizar os mesmos para diferentes condições de voo. Dessa forma, por exemplo, a configuração de asa que seria ideal para um voo estável e sem distúrbios seria diferente da configuração de asa que seria otimizada durante a decolagem e a aterrissagem. Seria ainda vantajoso se o contorno do aerofólio fosse ajustado de uma forma que não seja constante por todo o comprimento do aerofólio, mas que varie, de forma ilustrativa para formar uma torção ao longo da superfície de controle da asa. Existe a necessidade de se otimizar a configuração e o contorno de tais superfícies em outros aplicativos, tal como em hidrofólios para veículos marinhos e spoilers para veículos terrestres de alta velocidade.
[005] Em adição ao exposto a cima, existe uma necessidade de se criar um sistema que permita uma variação vantajosa de um contorno de superfície para aplicações não relacionadas com aerofólios, hidrofólios, spoilers e similares. Tais outras aplicações podem incluir, por exemplo, superfícies de assento ajustáveis, incluindo suportes para as costas além de passagens para fluido, as dimensões das quais podem ser variadas, tal como uma passagem de entrada de ar para um motor de um veículo.
[006] É, portanto, um objetivo dessa invenção se fornecer uma disposição simples e econômica para variar um contorno de uma superfície.
Breve Descrição dos Desenhos
[007] A figura 1 é uma vista isométrica parcial de uma aeronave possuindo uma asa fixa, um flap, e um subflap fixado ao flap;
[008] A figura 2 é uma vista isométrica parcial da aeronave possuindo o flap e o subflap em uma posição estendida;
[009] A figura 3 é uma vista isométrica do flap e do subflap;
[0010] A figura 4 é uma vista explodida do flap e do subflap;
[0011] A figura 5 é uma vista transversal do flap e do subflap, ilustrando as superfícies superior e inferior do flap e do subflap;
[0012] A figura 6 é uma vista transversal parcial do flap e do subflap;
[0013] A figura 7 é uma vista explodida ilustrando uma modalidade de um módulo de subflap para montagem no flap;
[0014] A figura 8 é uma vista explodida ilustrando outra modalidade de um módulo de subflap para a montagem no flap;
[0015] A figura 9 é uma vista lateral transversal do flap e subflap com o subflap deformado para baixo com relação ao flap;
[0016] A figura 10 é uma vista lateral transversal do flap e subflap, com o subflap deformado para cima com relação ao flap;
[0017] A figura 11 é uma vista lateral transversal do flap e subflap, com o subflap ilustrado em ambas a posição desviada para baixo e desviada para cima;
[0018] A figura 12 é uma vista isométrica do subflap durante uma torção no sentido de envergadura, com uma extremidade interna sendo desviada para baixo e uma extremidade externa sendo desviada para cima;
[0019] A figura 13 é uma vista isométrica do subflap durante a torção no sentido de envergadura; com uma extremidade externa sendo desviada para baixo e uma extremidade interna sendo desviada para cima;
[0020] A figura 14 é uma vista isométrica do flap possuindo três subflaps fixados ao mesmo;
[0021] A figura 15 é uma vista isométrica ilustrando um subflap anexado a um aileron;
[0022] A figura 16 é uma vista transversal de um flap tradicional em um estado estendido e articulado;
[0023] A figura 17 é uma vista transversal do flap e subflap em um estado estendido e articulado com o subflap sendo deformado para baixo com relação ao flap, com o flap estendido por um grau inferior do que na figura 16;
[0024] A figura 18 é uma vista transversal de uma modalidade alternativa de uma asa com um flap adequado;
[0025] A figura 19 é uma vista transversal do flap adequado da figura 18;
[0026] A figura 20 é uma vista transversal do flap adequado possuindo uma trave horizontal unida às superfícies superior e inferior do flap adequado;
[0027] A figura 21 é uma vista transversal do flap adequado possuindo uma trave horizontal rebitada às superfícies superior e inferior do flap adequado;
[0028] A figura 22 é uma vista transversal do flap adequado possuindo uma espessura afunilada na direção do cordão;
[0029] A figura 23 é uma vista transversal do flap adequado possuindo uma espessura afunilada na direção da envergadura;
[0030] A figura 24 é uma vista transversal do flap adequado ilustrando uma trave horizontal possuindo um formato de feixe em C;
[0031] A figura 25 é uma vista transversal do flap adequado ilustrando uma trave horizontal alternativa;
[0032] A figura 26 é uma vista transversal do flap adequado ilustrando uma trave horizontal alternativa;
[0033] A figura 27 é uma vista transversal do flap adequado ilustrando uma trave horizontal alternativa;
[0034] A figura 28 é uma vista transversal do flap adequado ilustrando uma trave horizontal alternativa possuindo uma parte de corpo curva;
[0035] A figura 29 é uma vista transversal do flap adequado ilustrando uma trave horizontal alternativa na forma de um elemento flexível; e
[0036] A figura 30 é uma vista transversal do flap adequado com uma trave horizontal formada integralmente.
Descrição Detalhada
[0037] A figura 1 ilustra uma aeronave 10 que inclui uma asa 12 se estendendo a partir de um corpo de aeronave 14 de uma forma conhecida na técnica. Uma asa correspondente (não ilustrada) se estende a partir de um lado oposto do corpo da aeronave 14. Como ilustrado, a aeronave 10 está na forma de um avião.
[0038] A asa 12 está na forma de um aerofólio e inclui uma bordo de ataque 16 e uma borda de fuga 18. A bordo de ataque 16 é disposta na frente de um corpo de asa geralmente fixo 20. O corpo de asa 20 é fixado no sentido de ser tipicamente não acionado e não sofrer uma mudança de posição ativa, onde o movimento do corpo de asa 20 ocorrerá geralmente apenas em resposta às cargas que a asa 10 sofre durante as condições de voo, incluindo decolagem, aterrissagem e condições de cruzeiro, como é sabido na técnica.
[0039] A asa 10 inclui ainda um elemento de flap 22 que é fixado e acoplado ao corpo de asa fixa 20. O elemento de flap 22 é posicionado para trás do corpo de asa 20 e pode definir a borda de fuga 18 ou uma parte da borda de fuga 18. O elemento de flap 22 é fixado e acoplado ao corpo de asa fixa 20 de uma forma conhecida na técnica de modo que o elemento de flap 22 seja extensível para trás com relação ao corpo de asa 20, e também seja articulável com relação ao corpo de asa 20. Dessa forma, o elemento de flap 22 pode ser estendido para trás e também articulado para baixo com relação ao corpo de asa 20, e ainda articulado para cima e retraído na direção de avanço, como desejado durante diferentes condições de voo, tal como decolagem, aterrissagem e condições de cruzeiro.
[0040] A asa 12 pode incluir ainda um aileron 24 disposto fora do flap 22 e entre o flap 22 e a extremidade externa da asa 10. O aileron 24, similar ao flap 22, pode articular para baixo a partir de uma posição normal com relação ao corpo de asa 20 e pode articular para cima a partir de uma posição descendente de volta para a posição normal como desejado e sabido na técnica. A figura 1 ilustra o flap 22 em uma posição retraída e guardada, que é uma posição típica durante condições de voo de cruzeiro. A figura 2 ilustra o flap 22 em uma posição estendida; sendo movido para trás além de articulado para baixo (desvio negativo).
[0041] Como ilustrado nas figuras 1 e 2, o flap 22 inclui ainda um subflap 30, algumas vezes referido como lingueta de compensador. Um subflap 30 é disposto em uma parte traseira do flap 22 e define, em parte, a borda de fuga 18 da asa 10. Como descrito ainda abaixo, o subflap 30 é móvel com relação ao flap 22, e o subflap 30 é, portanto, móvel com relação ao corpo de asa 20 como um movimento composto do flap 22 com relação ao corpo de asa 20 e o subflap 30 com relação ao flap 22. O subflap 30 também é móvel com relação ao corpo de asa 20 independentemente do movimento do flap 22 O movimento do subflap 30 é um resultado do deslocamento do subflap 30 ou deformação do subflap 30, ou uma combinação dos dois. O deslocamento do subflap 30 pode ocorrer devido ao movimento do corpo rígido tal como articulação ou translação ou uma combinação de articulação e translação. A deformação do subflap 30 pode ser realizada intencionalmente para efetuar a mutação de formato no subflap 30, como descrito ainda abaixo, ou a deformação pode ser causada pelo carregamento externo, tal como um corpo de asa flexionando durante o voo.
[0042] As figuras 3 e 4 ilustram o flap 22 e o subflap 30 isolados do resto da asa 12 e do corpo de asa 20. A figura 3 ilustra o subflap 30 sendo disposto atrás do flap 22, e a figura 4 ilustra uma vista explodida do flap 22 e subflap 30.
[0043] O subflap 30 está na forma de uma estrutura adequada que pode mudar seu formato para se conformar a condições de voo diferentes ou para realizar manobras de voo diferentes ou condições, por vários motivos. A estrutura adequada do subflap 30 é flexível e resiliente com resiliência suficiente para mudar o formato quando uma força é estendida sobre a mesma. A estrutura adequada do subflap 30 pode sustentar cargas externas, de modo que subflap 30 seja uma estrutura adequada de suporte de carga.
[0044] Com referência às figuras 5 e 6, o subflap 30 inclui uma superfície superior adequada 32 e uma superfície inferior adequada 34. A superfície superior 32 e a superfície inferior 34 são resilientes e se conformam a diferentes formatos em resposta ao acionamento, como descrito ainda abaixo. Como utilizado aqui, o termo "superfície" se refere à estrutura adequada geral disposta em uma região superior ou uma região inferior do subflap.
[0045] As superfícies superior e inferior 32 e 34 podem ser feitas de uma única folha ou dobra e possuem uma estrutura monolítica de modo que a estrutura seja sólida no sentido de envergadura e cordão, além de verticalmente. As superfícies podem, alternativamente, ser feitas a partir de múltiplas dobras que são colocadas em camadas uma sobre a outra e unidas uma à outra de uma forma conhecida na técnica. Cada dobra dentre as múltiplas dobras pode ser contínua e sólida na direção da envergadura e cordão, além de verticalmente. A combinação das dobras não será verticalmente contínua, visto que serão estruturas separadas colocadas em camada uma sobre a outra. As dobras podem ter diferentes formatos gerais, de modo que a colocação em camada das dobras possa resultar em uma espessura geral diferente em diferentes localizações no sentido de envergadura e cordão, onde uma parte da superfície geral terá menos dobras em algumas regiões, tornando a mesma mais fina em uma direção vertical, ou pode apresentar mais dobras em outras regiões, tornando a mesma mais espessa.
[0046] Com referência à figura 6, cada uma dentre a superfície superior 32 e a superfície inferior 34 inclui superfícies internas e externas. Em particular, a superfície superior 32 define uma superfície externa superior 32a e uma superfície interna superior 32b, e a superfície inferior 34 define uma superfície externa inferior 34a e uma superfície interna inferior 34b. As superfícies internas superior e inferior 32b, 34b são dispostas para estarem voltadas uma para a outra e se oporem uma à outra. As superfícies externas superior e inferior 32a, 34a estão, cada uma, voltadas para longe uma da outra e são tipicamente expostas ao ambiente fora do subflap 30.
[0047] O subflap 30 também define uma cavidade 36 disposta entre as superfícies superior e inferior 32, 34. A cavidade é tipicamente "ar aberto" possuindo várias estruturas ou mecanismos dispostos na mesma, tal como para fornecimento de capacidades de suporte de carga, capacidades de conexão, ou acionamento das superfícies superior e inferior 32, 34. As estruturas dispostas dentro da cavidade 36 serão descritas em maiores detalhes abaixo.
[0048] Em uma abordagem, as superfícies superior e inferior 32, 34 do subflap 30 são dispostas para convergir em um ápice 38 dispostos nas bordas traseiras das superfícies 32, 34. O ápice 38 dessa forma, une a superfície superior 32 à superfície inferior 34 e forma a parte do borda de fuga 18 definido pelo subflap 30.
[0049] Enquanto o ápice 38 foi descrito como sendo disposto nas bordas traseiras das superfícies 32, 34, o ápice 38 também pode ser considerado como incluindo as partes traseiras das superfícies 32, 34, de modo que o ápice 38 não seja necessariamente limitado ao ponto mais posterior final do subflap 30. Em uma abordagem, as superfícies superior e inferior 32, 34 podem ser acopladas uma à outra através de uma trave horizontal que se estende entre as superfícies superior e inferior 32, 34 e conecta as superfícies superior e inferior 32, 34 juntas. O ápice 38 pode ser considerado para a estrutura que é disposta atrás da trave horizontal mais posterior. As traves horizontais que se estendem entre as superfícies superior e inferior 32, 34 são discutidas em detalhes adicionais abaixo.
[0050] O subflap 30 é preferivelmente configurado para ser fixado à estrutura existente de um flap típico 22 utilizado em aeronaves tradicionais. Dessa forma, o subflap 30 substituirá preferivelmente a estrutura existente do flap 22 na área onde o subflap 30 deve ser instalado. Por exemplo, a parte traseira do flap 22 que inclui um ápice traseiro e define a borda de fuga é preferivelmente removida do flap 22, ou não incluída na construção inicial do flap 22. Será apreciado, no entanto, que o subflap 30 pode ser construído e incorporado à construção inicial do flap 22. Por exemplo, a superfície superior do flap 22 pode ser contígua para incluir a superfície superior do subflap 30 na mesma etapa de fabricação. Como ilustrado nas figuras de 1 a 6, a parte traseira do flap 22 já foi removida do flap 22, ou não incluída na construção da combinação do flap 22 e do subflap 30.
[0051] Como ilustrado na figura 5, o flap 22 inclui uma superfície superior 42 e uma superfície inferior 44, que são unidas e definem um ápice dianteiro 46. A superfície superior 42 possui tipicamente uma curvatura convexa voltada para fora como é típico na técnica, e a superfície inferior 44 é ilustrada na figura 5 como possuindo uma disposição geralmente plana. No entanto, será apreciado que as superfícies do flap 22 podem ter formatos diferentes.
[0052] A superfície superior 32 do subflap 30 é dimensionada e configurada para coincidir com uma borda traseira 42a da superfície superior 42 do flap 22 para definir uma interface superior. A superfície inferior 34 é dimensionada e configurada para se estender na direção de uma borda traseira 44a da superfície inferior 44 do flap 22, de modo que a superfície inferior 34 do subflap 30 e a superfície inferior 44 do flap 22 sejam geralmente alinhadas e, em alguns casos, sejam coplanares quando o subflap 30 está em uma posição nominal ou neutra e não acionada com relação ao flap 22. A posição nominal é ilustrada nas figuras 5 e 6.
[0053] A superfície inferior 34 do subflap 30 e a superfície inferior 44 do flap 22 também podem combinar para definir um espaço 46 entre a borda traseira 44a da superfície inferior 44 e uma borda dianteira 34a da superfície inferior 34. Esse espaço 46 permite que a superfície inferior de subflap 34 seja acionada e mova com relação ao flap 22. Por exemplo, a superfície inferior de subflap 34 pode ser puxada na direção do flap 22, causando a redução do espaço 46 ou pode ser empurrada para longe do flap 22 para aumentar o espaço 46.
[0054] Em outra abordagem, a superfície inferior de subflap 34 pode contatar a superfície inferior 44 do flap 22 de forma deslizante e/ou sobreposta, ou pode ser recebida dentro de uma partição definida pela superfície inferior de flap 44 para realizar a translação por deslizamento aí.
[0055] Em outra abordagem, a superfície inferior de subflap 34 pode ser fixada a ou coincidir com a superfície inferior de flap 44, similar à interface ilustrada entre a superfície superior 42 do flap 22 e a superfície superior 32 do subflap 30, com a superfície inferior do subflap 34 sendo feita de um material flexível e resiliente que pode esticar longitudinalmente com relação ao flap 22 quando a superfície inferior de subflap 34 é acionada.
[0056] Em uma abordagem alternativa, as superfícies inferiores 34 44 pode, coincidir uma com a outra de forma similar à forma na qual as superfícies superiores 32, 42 coincidem uma com a outra como ilustrado nas figuras 5 e 6, isso é, de uma forma geralmente fixa. Nessa abordagem, as superfícies superiores 32, 42 podem combinar para definir um espaço similar ao espaço 46, ou podem coincidir com um material flexível se estendendo entre os mesmos, com a superfície superior 32 sendo a superfície que é acionada com relação ao flap 22.
[0057] De acordo, será apreciado que a superfície superior 32 ou a superfície inferior 34 pode ser referida como uma superfície acionada, e a outra das duas superfícies 32, 34 pode ser referida como uma superfície não acionada. No entanto, isso não significa que a superfície não acionada não mova nem mude de formato; em vez disso, a superfície não acionada mudará de formato em resposta à movimentação da superfície acionada. Como ilustrado aqui, a superfície inferior 34 é ilustrada como a superfície acionada e a superfície superior 32 é ilustrada como a superfície não acionada. Será apreciado também que ambas as superfícies 32 e 34 podem ser superfícies acionadas. Por exemplo, uma das superfícies 32 ou 34 pode ser acionada para realizar uma deformação positiva do subflap 30, e a outra das superfícies 32 ou 34 pode ser acionada para realizar uma deformação negativa do subflap 30, ou ambas as superfícies 32 e 34 podem ser acionadas simultaneamente para criar outros formatos de deformação.
[0058] O subflap 30 pode ser fixado ao flap 22 de formas diferentes. Em uma abordagem, ilustrada na figura 6, o flap 22 inclui uma longarina traseira 50 que se estende no sentido da envergadura a partir de uma extremidade interna do flap 22 para uma extremidade externa do flap 22. A longarina traseira 50 também se estende geralmente de forma vertical entre a superfície superior 42 e a superfície inferior 44 do flap 22. A longarina traseira 50 fornece capacidades de suporte e suporte de carga para o flap 22, e pode agir também como um elemento de montagem ao qual vários componentes de subflap podem ser montados. O flap 22 pode incluir outras longarinas em locais à frente da longarina traseira 50, como é sabido na técnica, e essas longarinas adicionais foram removidas por motivos de clareza.
[0059] A longarina traseira 50 pode, em uma abordagem, apresentar uma seção transversal geralmente em formato de C (figura 6) possuindo um par de flanges 52, 54 que se estende para frente a partir da longarina traseira 50 e são dispostos dentro das superfícies superior e inferior 42, 44 do flap 22, respectivamente. A longarina traseira 50 inclui ainda uma parte de corpo 56 que se estende entre os flanges 52, 54. Será apreciado que a parte de corpo pode ser alinhada de forma vertical e pode ser disposta em um ângulo transversal ao plano vertical na posição nominal ou articulada do flap 22.
[0060] A longarina traseira 50 pode ser fixada às superfícies superior e inferior 42, 44 através de rebites, solda, união ou outras formas de fixação mecânica. A longarina traseira 50 funciona como uma localização de montagem para o subflap 30 a ser montado no flap 22. No entanto, como descrito ainda abaixo, a longarina traseira 50 pode ser omitida enquanto ainda permite que o subflap 30 seja fixado ao flap 22.
[0061] O subflap 30 pode incluir ainda um suporte de montagem 60, ilustrado na figura 6, configurado para ser montado na longarina traseira 50 do flap 22. O suporte 60, em uma abordagem, está na forma de um suporte em formato de L possuindo um flange superior 62 e parte de corpo 64 se estendendo descendentemente a partir do flange 62. O flange 62 é fixado ou montado na superfície superior 32 do subflap através de rebites, solda, união ou outros tipos de fixação mecânica. A parte de corpo 64 pode ser alinhada verticalmente, e também pode ser alinhada em ângulos diferentes.
[0062] Como ilustrado na figura 6, a parte de corpo 64 é dimensionada e configurada para coincidir com e se fixar à parte de corpo 56 da longarina traseira 50. Com a parte de corpo 64 montada na longarina traseira 50, as superfícies superiores 32, 42 e as superfícies inferiores 34, 44 se tornarão, preferivelmente, alinhadas, resultando em uma montagem do flap 22 e subflap 30 possuindo um perfil externo que lembra um flap tradicional quando o subflap 30 está em uma posição nominal com relação ao flap 22.
[0063] O subflap 30 é configurado para alterar seu formato dependendo de várias necessidades de controle de voo que surgem durante a operação da aeronave. O formato do subflap 30 mudará em resposta ao acionamento. Mais particularmente, a superfície superior 32 ou a superfície inferior 34 podem ser acionadas para alterar o formato.
[0064] Como ilustrado nas figuras 5 e 6, a superfície inferior 32 é configurada para ser acionada para alterar o formato do subflap 30. Em particular, a superfície inferior 32 é acionada, e sua conexão com a superfície superior 34 faz com que ambas a superfície superior e a superfície inferior 32, 34 altere seu formato. No entanto, será apreciado que a superfície superior 32 pode ser a superfície que é acionada, com a superfície inferior 34 sendo acionada em resposta a isso, com base em sua conexão com a superfície superior 32. A superfície que é acionada pode ser referida como superfície acionada, com a superfície oposta referida como superfície não acionada.
[0065] Com referência às figuras de 5 a 8, para se acionar a superfície superior 32 ou a superfície inferior 34, o subflap inclui pelo menos um acionador 70. Em uma abordagem, dois acionadores 70 são fornecidos. Os acionadores 70 podem ser dispostos em vários locais enquanto ainda são capazes de acionar o subflap 30.
[0066] Em uma abordagem, os acionadores 70 estão na forma de acionadores lineares eletromecânicos possuindo uma haste 72 que é capaz de ser transladada, estendida ou retraída para vários locais ao longo do percurso da haste 72. Como ilustrado, a haste 72 é fixada à superfície inferior 32 do subflap 30. Mais particularmente, a haste 72 é fixada a uma barra de acionamento 74 que é formada integralmente com a superfície inferior 32 do subflap 30 ou fixada à superfície inferior 32. Como ilustrado na figura 6, a barra de acionamento 74 está na forma de uma parte de espessura aumentada da superfície inferior do subflap 32. Como ilustrado na figura 7, a barra de acionamento 74 é uma parte separada que é fixada à superfície inferior 32.
[0067] Os acionadores 70 são preferivelmente posicionados em posições laterais e no sentido de envergadura diferentes ao longo do subflap 30. De acordo, um acionador 70 é posicionado em um local interno e outro acionador 70 é posicionado em um local externo. Cada um dos acionadores é fixado à barra de acionamento 74 através das hastes correspondentes 72. Os acionadores 70 são, cada um, acionáveis de forma independente na direção de avanço ou retrocesso, e o grau de acionamento (a distância pela qual a haste 72 se estenderá ou retrairá) também é controlável de forma independente. Como ilustrado nas figuras de 5 a 7, os acionadores 70 são fixados ao suporte 60 do subflap 30. No entanto, os acionadores 70 podem, alternativamente, ser fixados a outra estrutura.
[0068] A partir de uma posição nominal dos acionadores 70, o subflap 30 é posicionado em sua posição nominal (figuras 5 e 6). Como ilustrado na figura 10, para se causar uma deformação positiva ou ascendente do subflap 30, os acionadores 70 são acionados de modo que as hastes 72 se estendam para trás e empurrem a barra de acionamento 74 que é fixada a ou parte da superfície inferior 32. Isso faz com que a superfície inferior 32 se mova para trás, e a fixação da superfície inferior 32 à superfície superior 34 faz com que o ápice 38 das superfícies 32 e 34 movam para cima, e a superfície superior 32 e a superfície inferior 34 dobram para cima. A quantidade pela qual a haste 72 se estende determina a quantidade na qual o subflap 30 se deformará para cima.
[0069] Para fazer com que o subflap 30 se deforme para baixo, a partir da posição nominal ou de uma posição deformada para cima, a haste 72 é retraída e movida em uma direção de avanço. Isso resulta na superfície inferior 34 sendo puxada para mais perto do acionador, e a superfície inferior 34 e a superfície superior 32 são, dessa forma, deformadas para baixo. A figura 9 ilustra o subflap 30 em uma posição deformada para baixo ou negativamente com relação ao flap 22. A figura 11 ilustra ambos os estados de deformação ascendente e estados de deformação descendente sobrepostos um ao outro por motivos de referência.
[0070] A relação descrita acima entre os acionadores 70 e a superfície inferior 34 também se aplica à superfície superior 32. No entanto, a deformação ascendente ou descendente resultante do subflap 30 seria a oposta dependendo da direção na qual a haste 72 se estende. O movimento para trás da haste 72 faria com que o subflap 30 deformasse para baixo e o movimento de avanço da haste 72 faria com que o subflap 30 deformasse para cima.
[0071] Como descrito acima, os acionadores 70 podem ser montados em locais diferentes. Em uma abordagem, os acionadores 70 são montados no suporte 60 do subflap e dentro da cavidade 36 definida pelas superfícies superior e inferior 32, 34. Em outra abordagem, ilustrada na figura 7, os acionadores 70 podem ser montados dentro do flap 22 em uma posição à frente da longarina traseira 50 e dentro das superfícies superior e inferior 42, 44 do flap 22. Nessa abordagem, as hastes 72 se estendem através dos furos ou passagens dispostos no suporte 60 e a longarina traseira 50 permitindo que as hastes 72 possam alternar para frente e para trás, como necessário. Em outra abordagem (não ilustrada), os acionadores 70 podem ser dispostos dentro do corpo de asa 20.
[0072] Como descrito acima, o subflap 30 mudará seu formato em resposta ao acionamento de uma das superfícies (a superfície acionada), e a outra superfície (a superfície não acionada) moverá devido à sua conexão uma com a outra. As superfícies superior e inferior 32 e 34 podem ser conectadas em locais adicionais no sentido do cordão entre a parte dianteira e a parte traseira do subflap 30. Como ilustrado na figura 6, o subflap 30 inclui um par de telas ou traves horizontais 80 que se estendem entre as superfícies superior e inferior 32 e 34. As traves horizontais 80 se estendem em uma direção geralmente de envergadura dentro da cavidade 36 do subflap 30. Como ilustrado, duas traves horizontais 80 são ilustradas; no entanto, será apreciado que uma única trave horizontal 80 pode ser utilizada ou três ou mais traves horizontais 80 podem ser utilizadas, como desejado. Alternativamente, zero traves horizontais podem ser utilizadas. As traves horizontais 80 podem fornecer uma função de conexão entre as superfícies superior e inferior 32, 34 para transferir o movimento entre as mesmas em adição à função de conexão e função de transferência de movimento fornecida pela conexão entre as superfícies no ápice posterior. Em um caso no qual não há traves horizontais, a conexão e o movimento ainda são fornecidos pela conexão entre as superfícies 32, 34 no ápice traseiro. As traves horizontais 80 também podem fornecer uma funcionalidade de suporte de carga. Em uma abordagem, um bujão de borda de fuga rígido 81 (ilustrado na figura 6) pode ser fornecido à frente de uma trave horizontal mais posterior 80 e fornece uma conexão entre as superfícies superior e inferior 32, 34. O bujão 81 pode ser sólido, ou uma estrutura tipo colmeia com superfícies superior e inferior, ou similares, e pode ser substituído prontamente no caso de criar reentrâncias ou ser danificado de outra forma sem ser necessária a substituição de uma ou ambas as superfícies. O bujão 81 pode ser fixado à trave horizontal 80 com as superfícies superior e inferior 32, 34 sendo fixadas à trave horizontal 80, ou as superfícies superior e inferior 32, 34 podendo ser fixadas diretamente ao bujão 81. No caso de um bujão 81, o bujão 81 define a borda de fuga 18. O bujão 81 também pode ser fornecido sem o uso de quaisquer traves horizontais, e será fornecido na borda de fuga 18 do subflap 30, com as superfícies superior e inferior 32, 34 sendo fixadas ao bujão 81.
[0073] Em uma abordagem, a parte do subflap 30 que está atrás da trave horizontal mais posterior 80 pode ser uma estrutura separada da parte do subflap que está à frente da trave horizontal mais posterior 80. Nessa abordagem, as superfícies superior e inferior 32, 34 podem terminar no local da trave horizontal mais posterior 80, com superfícies superior e inferior separadas se estendendo a partir da trave horizontal mais posterior até o ápice 38, fornecendo, assim, uma extensão das superfícies superior e inferior 32, 34 que terminam na trave horizontal mais posterior. Essa construção pode ser utilizada com ou sem o bujão 81, de modo que essa parte separada possa ser preenchida com o bujão 81, ou possa incluir um espaço aberto entre a trave posterior mais posterior e o ápice 38.
[0074] As traves horizontais 80 podem ter vários formatos. Como ilustrado, uma trave horizontal 80 está na forma de um formato de C, e outro está na forma de um formato de I. O formato de I pode ser formado por um par de elementos em formato de C dispostos parte posterior com parte posterior. Outros formatos de trave horizontal e disposições também podem ser utilizados, por exemplo, um formato de S. Como ilustrado, as traves horizontais 80 possuem uma seção de corpo geralmente reta 81 que se estende entre as superfícies superior e inferior 32, 34. Em outra abordagem, essa seção pode ser curva, permitindo uma resiliência variável na compressão e cisalhamento das superfícies superior e inferior 32, 34, uma com relação à outra.
[0075] O subflap 30 pode ser fornecido como um módulo independente ou como uma parte montada do flap 22. Na forma de módulo, o subflap 30 pode incluir as várias combinações de componentes até e incluindo a longarina traseira 50 para a aba 22. Em uma forma de módulo, ilustrada na figura 8, o subflap 30 pode incluir, por exemplo, apenas as superfícies superior e inferior 32, 34 que podem ser montadas diretamente na longarina traseira 50 do flap ou no suporte 60 que é montado na longarina traseira 50, com o subflap 30 sendo conectado aos acionadores 70 dispostos à frente da longarina traseira 50. Em outra abordagem, como ilustrado na figura 7, a forma de módulo do subflap 30 pode incluir as superfícies superior e inferior 32, 34, os acionadores 70 e o suporte 60. Será apreciado que as várias combinações e subcombinações dos componentes mencionados acima podem ser combinadas na forma de módulo para adição ao flap 22. Esse tipo de construção de módulo pode permitir o encaixe retroativo fácil de flaps existentes 22.
[0076] Em outra abordagem, o flap 22 e o subflap 30 podem ser montados juntos e podem ser fornecidos como um módulo de flap como um todo para instalação com um corpo de asa existente 20.
[0077] Em alguns casos, o suporte 60 e a longarina traseira 50 podem ser consolidadas em um componente singular ou elemento de montagem, ou um pode ser eliminado enquanto retém o outro e as superfícies superior e inferior do subflap 30 e do flap 22 podem, cada uma, ser fixadas ao componente restante ou consolidado.
[0078] O subflap 30 pode ser deformado ascendentemente (cambagem negativa) ou descendentemente (cambagem positiva) como desejado dependendo das várias condições de voo. A quantidade de deformação ascendente ou descendente pode ser determinara por um sistema de controle em resposta a outros registros, tal como velocidade, altitude, velocidade do vento, rajadas de vento, peso, consumo de combustível, atitude, rolamento, guinada, carga de asa e similares, onde o sistema de controle pode determinar se a cambagem positiva ou negativa é desejada.
[0079] Com referência às figuras 12 e 13, em adição à deformação ascendente ou descendente, o subflap 30 também pode ser deformado em ambas a direção ascendente e descendente, ao mesmo tempo, com uma extremidade no sentido de envergadura do subflap 30 sendo deformado ascendentemente e a extremidade no sentido de envergadura oposta sendo deformada descendentemente. Esse tipo de deformação pode ser referido como "torção no sentido de envergadura" visto que o subflap 30 parece estar torcido ao longo da envergadura de asa quando observado a partir de trás em uma direção no sentido do cordão.
[0080] A torção no sentido de envergadura é afetada pelo acionamento dos acionadores 70 em direções opostas, com uma haste 72 sendo movida para frente e a outra haste 72 sendo movida para trás. Tal acionamento oposto faz com que a barra de acionamento 74 gire no plano com a direção de acionador. Isso faz com que um lado do subflap 30 seja puxado e o outro lado seja empurrado, fazendo com que um lado deforme para baixo e o outro lado deforme para cima, criando um perfil torcido. A figura 12 ilustra o lado externo do subflap 30 sendo deformado para cima, e o lado interno do subflap 30 sendo deformado para baixo. A figura 13 ilustra uma orientação torcida oposta, com o lado interno para cima e o lado de fora para baixo.
[0081] Em uma abordagem, apenas um dos acionadores 70 pode ser acionado, fazendo com que apenas uma extremidade do subflap 30 seja deformada para cima ou para baixo. Ainda, um acionador pode ser acionado mais do que outro, causando uma quantidade diferente de deformação em uma extremidade do subflap 30 do que a outra. Essa deformação diferencial pode ser aplicada a ambas as extremidades sendo deformadas na mesma direção para criar um perfil não torcido, mas cambado, ou na direção oposta para criar um perfil torcido. Quando um acionador é acionado por uma primeira quantidade e o outro acionador é acionado por uma segunda quantidade, e ambos são acionados na mesma direção, o acionamento diferencial resultante resulta em um delta entre as extremidades interna e externa e também pode ser considerado uma torção. Para fins da discussão, a torção no sentido da envergadura fará referência a casos nos quais uma parte do subflap 30 é deformada para cima e a outra parte é deformada para baixo, e a deformação diferencial se referirá aos casos nos quais uma parte deformam por uma quantidade diferente com relação à outra parte. A torção no sentido de envergadura é um tipo de deformação diferencial, com as quantidades diferentes sendo positivas e negativas, mesmo se o valor absoluto da deformação for o mesmo. Por exemplo, uma deformação de +3 em uma parte e -3 em outra parte é uma deformação diferencial e também uma torção no sentido da envergadura. Uma deformação de +1 em uma parte e +3 na outra parte é uma deformação diferencial, mas não seria uma torção no sentido de envergadura.
[0082] A torção no sentido de envergadura pode ser utilizada para fornecer múltiplos benefícios antes, durante ou depois do voo. Por exemplo, pode ser utilizada para descongelar a superfície do aerofólio. Pode ser acionada em um curto tempo de resposta para reduzir as cargas da asa devido a rajadas de vento. Pode ser utilizada para reduzir as cargas da asa devido a dispositivos de ponta de asa, tal como winglets. Pode ser utilizada para redistribuir as cargas de ar ao longo da envergadura da asa. Pode ser utilizada para funcionar como aileron para controlar o rolamento. Pode ser utilizada para reduzir a dragagem.
[0083] Como descrito acima, um único subflap 30 foi descrito como sendo fixado ao flap 22. Em outra abordagem, e com referência à figura 14, múltiplos subflaps 30 podem ser fixados a um único flap 22, com cada subflap 30 sendo acionável e operável independentemente da mesma forma que a descrita acima. O uso de múltiplos subflaps 30 pode permitir uma modificação adicional durante várias condições de voo. Múltiplos subflaps podem ser utilizados para criar um efeito similar à torção no sentido de envergadura, deformando o subflap mais interno e mais externo 30 em direções opostas e deixando os subflaps intermediários em uma posição neutra. Várias outras disposições e deformações também podem ser utilizadas, incluindo a torção de cada um dos subflaps individuais 30.
[0084] O subflap 30 foi descrito como sendo fixado ao flap 22 de uma asa de aeronave tradicional. No entanto, o subflap 30 também pode ser fixado a outras partes ou a uma asa. Por exemplo, com referência à figura 15, o subflap 30 pode ser fixado ao aileron 24, ou às superfícies da asa dispostas fora do aileron ou dentro do flap 22. O subflap 30 pode ser ainda fixado aos flaps ou outras superfícies da asa dispostas em um winglet 25 ou aos flaps ou superfícies de asa que contatam diretamente o winglet 25.
[0085] Como descrito acima, o subflap 30 é acionado pelos acionadores 70. Os acionadores 70 estão preferivelmente na forma de acionadores eletromecânicos lineares. De acordo, os acionadores 70 são eletricamente conectados a uma fonte de energia (não ilustrada) e o sistema de controle da aeronave que acionará os acionadores 70 quando necessário. A conexão elétrica com os acionadores 70 pode ser realizada através de uma fiação 78 (figura 17), que pode estar na forma de qualquer fiação conhecida capaz de enviar um sinal elétrico e fornecer uma corrente elétrica para os acionadores 70. Os acionadores 70 podem estar na forma de um acionador piezelétrico, solenoide, mecanismo de rotação-translação acionado por motor, ou similar.
[0086] Em outra abordagem, os acionadores 70 podem estar na forma de um acionador hidráulico, por exemplo, utilizando uma disposição de cilindro e pistão e/ou um acúmulo de câmara de pressão para acionar os acionadores 70 entre diferentes estados de acionamento. Elementos de orientação também podem ser sintonizados e utilizados para alcançar o percurso de acionador desejado em resposta ao carregamento hidráulico predeterminado. No caso de um acionador de base hidráulica, a fiação 78 pode incluir um duto para o fluido hidráulico percorrer para e dos acionadores 70. Obviamente, será apreciado que outros tipos de acionadores também podem ser utilizados para fornecer capacidades de acionamento descritas dos acionadores 70.
[0087] Com referência às figuras 16 e 17, o subflap 30, sendo parte do flap como um todo 22 ou fixado ao flap 22, transladará, de acordo, juntamente com o flap 22 durante diferentes manobras da aeronave. Por exemplo, durante uma condição de aterrissagem, os flaps 22 são tipicamente estendidos para trás a partir do corpo da asa 20 além de serem deformados para baixo para criar uma cambagem positiva da asa 12 e aperfeiçoar a capacidade de aterrissagem da aeronave. Essa extensão traseira do flap 22 causará, da mesma forma, o movimento de retrocesso do subflap 30 juntamente com o mesmo.
[0088] O movimento de retrocesso do subflap 30 com relação ao corpo da asa 20 resulta no movimento de retrocesso dos acionadores 70. No entanto, os acionadores 70 são conectados à fonte de energia e/ou ao sistema de controle da aeronave através da fiação 78. A fiação 78 é, portanto, preferivelmente construída de tal forma que a fiação 78 possa se estender juntamente com o subflap 30, ou alterar seu formato quando o subflap 30 e os acionadores movem para trás.
[0089] Em uma abordagem, como ilustrado na figura 17, a fiação 78 pode ser dobrada e permite que a fiação 78 se estenda quando puxada. Em outra abordagem, a fiação 78 pode incluir uma parte em forma de alça que se torna menor quando puxada e maior quando retraída para sua posição nominal. Em outra abordagem, a fiação 78 pode estar na forma de um espiral. Em outra abordagem, a fiação 78 pode ter um formato de onda. Várias outras disposições para estender e retrair uma fiação também podem ser utilizadas. Em outra abordagem, nenhuma fiação pode ser utilizada, com a energia para o subflap 30 em vez de ser fornecida quando o flap 22 é guardado, onde a energia é fornecida através de conectores ou contatos coincidentes. O subflap 30 pode ser ajustado quando o flap 22 está na posição guardada antes do desdobramento do flap 22, e quando o flap 22 é desdobrado, o subflap 30 pode permanecer em sua configuração que foi configurada quando o flap 22 foi guardado.
[0090] A inclusão do subflap 30 com o flap 22 permite várias alterações específicas de condição de voo das propriedades aerodinâmicas da aeronave. Por exemplo, em uma condição de cruzeiro, o flap 22 está tipicamente em uma posição retraída e guardada, onde o flap 22 é geralmente não deformado, como ilustrado nas figuras de 9 a 11.
[0091] Durante o curso do voo, as condições mudarão de forma inerente devido às mudanças na velocidade relativa do vento, tal como mudanças no vento de proa ou vento de cauda afetando o voo da aeronave, ou no caso de rajadas de vento curtas. Ainda, à medida que um voo em particular continua, o combustível é consumido, reduzindo o peso geral da aeronave. Mudanças na velocidade relativa do vento ou peso da aeronave durante o voo podem ser detectadas por vários sensores montados na aeronave ou através de software dentro do sistema de controle da aeronave. Outros fatores envolvendo o voo da aeronave também podem ser detectados, tal como turbulência.
[0092] No caso de uma mudança detectada ou calculada das condições de voo, o subflap 30 pode mudar seu formato para resultar em um voo mais eficiente ou mais confortável (reduzir o efeito das rajadas de vento) ou carga ou tensão de asa reduzida. Por exemplo, com o flap 22 em sua posição guardada durante um estado de cruzeiro de voo tradicional, o subflap 30 pode ser acionado para criar a deformação ascendente e cambagem negativa (figura 10) ou a deformação descendente e cambagem positiva (figura 9) do subflap 30. Essas deformações do subflap 30 podem ser relativamente pequenas para realizar os aperfeiçoamentos para a eficiência de voo como um todo sem resultar em grandes mudanças no perfil de voo da aeronave. O subflap 30 pode ser acionado para deformar ascendentemente por um período de tempo, descendentemente por um período de tempo, ou pode alternar entre a deformação ascendente e descendente (e cambagem negativa e positiva) como necessário. A figura 11 ilustra ambos os estados de cambagem positiva e negativa do subflap 30 quando o flap 22 é guardado. Será apreciado que vários padrões de cambagem positiva e negativa podem ser utilizados como desejado.
[0093] Mudanças no formato do subflap 30 podem ser realizadas de uma forma reativa às condições detectadas que ocorrem na asa, ou podem ser realizadas como medida preventiva com base nas condições detectadas que devem afetar a asa.
[0094] Em outra condição, o subflap 30 pode ser acionado durante a aterrissagem para alterar a cambagem da asa 12 e do flap 22. Alterações desse tipo podem resultar em uma condição na qual o flap 22 não terá que se estender para trás e deformar par abaixo tanto quanto no caso de um flap tradicional sem um subflap controlável. Flaps tradicionais possuem um possível grau de percurso de retorno, e a extensão total do flap resulta em desgaste adicional e uso da extensão de flap e mecanismo de retração. Uma posição de extensão e articulação de flap tradicional é ilustrada na figura 16. Pela deformação do subflap 30 para baixo durante as condições de aterrissagem, o flap 22 não terá que se estender para trás tanto quanto no caso de um flap tradicional. Uma ilustração do flap 22 e do subflap 30 em uma condição estendida e articulada é ilustrada na figura 17, com o subflap 30 sendo acionado para deformar descendentemente exigindo, assim, uma extensão e deformação reduzidas do flap 22 com relação à condição ilustrada na figura 16.
[0095] Como descrito acima, o subflap 30 inclui as superfícies superior e inferior 32, 34 que estão em conformidade e permitem a mudança do formato das superfícies superior e inferior 32, 34 para afetar o voo da aeronave. O subflap 30 é disposto para ser fixado a flaps tradicionais existentes da aeronave tradicional. No entanto, os conceitos associados com o subflap 30 descrito acima também podem ser aplicados a uma asa de aeronave sem um flap tradicional.
[0096] Com referência às figuras 18 e 18, em uma modalidade alternativa, uma asa de aeronave 120 inclui um flap adequado 130 incluindo uma superfície superior 132 e uma superfície inferior 134. As superfícies superior e inferior 132, 134 são configuradas para mudar seu formato com relação a uma parte de corpo em não conformidade ou fixa 122 da asa 120. Será apreciado que os termos em não conformidade ou fixo se referem à construção típica de asa de aeronave, e existem partes da asa (tal como outros flaps ou partes móveis) que podem mudar sua orientação. O flap adequado 130 descrito aqui pode funcionar de forma similar ao subflap 30 descrito acima, possuindo opções de construção similares e capacidades operacionais. No entanto, em vez de ser fixado ao flap 22, o flap adequado 130 é fixado à asa principal 120.
[0097] A parte fixa 122 da asa 120 também inclui uma superfície superior 142 e uma superfície inferior 144 que convergem em um ponto dianteiro ou ápice para definir um bordo de ataque 116. O bordo de ataque 116 pode ser qualquer tipo de bordo de ataque, tal como possuindo uma face arredondada típica de aerofólios tradicionais. A parte fixa da asa 120 incluirá vários componentes estruturais e mecanismos conhecidos na técnica. Será apreciado que as superfícies superior e inferior adequadas também podem ser utilizadas no bordo de ataque 116 e configuradas para mudar e deformar para cima ou para baixo ou para torcer. No entanto, referência adicional aqui será às superfícies adequadas na parte traseira da asa 120.
[0098] A superfície superior 132 do flap 130 é disposta para coincidir com e ser fixada a ou acoplar a superfície superior 142 da asa 120. De forma similar, a superfície inferior 134 do flap 130 é disposta para coincidir com e fixar a ou acoplar à superfície inferior 144 da asa 120.
[0099] Alternativamente, a superfície inferior 134 do flap 130 e a superfície inferior 144 da asa 120 podem definir um espaço 146 entre os mesmos, com as superfícies inferiores respectivas 134, 144 sendo alinhadas. O espaço 146 definido entre as superfícies inferiores respectivas 134, 144 se tornará menor ou maior dependendo da direção de acionamento da superfície inferior 134. Se a superfície inferior 134 for acionada para longe da superfície inferior 144, o espaço 146 se tornará maior, e o espaço 146 se tornará menor se a superfície inferior 134 é acionada para mover na direção da superfície inferior 144 da asa 120. Em outra abordagem, as superfícies superiores 132 e 1 42 podem definir o espaço, com as superfícies inferiores 134, 144 sendo fixadas uma à outra.
[00100] A fixação do flap 130 à parte fixa 122 pode ser realizada de uma forma similar à descrita acima com relação ao subflap 30 e flap 22.
[00101] De forma similar à descrição acima com referência ao subflap 30, o flap 130 inclui um ou mais acionadores 170. Os acionadores 170 são montados de forma fixa à estrutura de asa, e montados ainda a uma dentre a superfície superior 132 e superfície inferior 134, com a superfície à qual o acionador é montado sendo a superfície acionada. O acionamento da superfície acionada faz com que a superfície não acionada mova em resposta.
[00102] As superfícies superior e inferior 132, 134 se estendem, cada uma, em uma direção para trás a partir da asa e une uma à outra em um ápice traseiro 138 que define pelo menos uma parte de uma borda de fuga 118 da asa 120. A conexão entre as superfícies superior e inferior 132, 134 acopla as superfícies superior e inferior 132, 134, de modo que o movimento de uma cause o movimento da outra. As superfícies superior e inferior 132, 134 estão suficientemente em conformidade e são suficientemente flexíveis e resiliente de modo que cada uma possa mudar seu formato em resposta ao acionamento dos acionadores 70.
[00103] A superfície superior 132 e a superfície inferior 134 são feitas preferivelmente de uma estrutura contínua. Em uma abordagem, o material das superfícies é formato integralmente. Em outra abordagem, as superfícies possuem, cada uma, uma estrutura monolítica. Os materiais das superfícies do subflap 30 além das superfícies do flap 130 podem ser o metal, tal como alumínio, plástico, compostos (vidro ou fibra) ou uma combinação dos mesmos.
[00104] As superfícies superior e inferior 132, 134 podem ser acopladas finalmente à asa 120 em um local correspondente a uma longarina traseira 150 da asa 120. A asa 120 pode incluir longarinas adicionais entre o bordo de ataque 116 e a longarina traseira 150. A longarina traseira 150 se estende no sentido da envergadura ao longo da asa 120, similar à longarina traseira 50 do flap 22 e subflap 30 descrito acima. Os acionadores 170 são preferivelmente fixados à longarina traseira 150, ou outra estrutura rígida que seja fixada à longarina traseira, tal como um suporte adicional ou similar.
[00105] Em uma abordagem alternativa, as superfícies superior e inferior 132, 134 podem ser fixadas às superfícies superior e inferior respectivas 142, 144 da asa em um local que é disposto atrás da longarina traseira 150 da asa. Nessa abordagem, os acionadores 170 podem ser fixados à longarina traseira 150, ou podem ser fixados aos suportes auxiliares que se estendem entre as superfícies superior e inferior 142, 144 da asa.
[00106] Em outra abordagem, os acionadores 170 podem ser dispostos à frente a longarina traseira 150 ou outra estrutura, com hastes se estendendo através dos furos ou outras aberturas/espaços definidos pela estrutura intermediária.
[00107] Similar ao subflap descrito acima 30, o flap 130 também pode incluir uma barra de acionamento 174. A barra de acionamento é fixada à superfície a ser acionada (a superfície inferior 134 como ilustrado). Em uma abordagem, a barra de acionamento 174 é formada integralmente com a superfície inferior 134, de modo que esteja na forma de estrutura monolítica, com a barra de acionamento 174 definida por uma espessura maior da superfície inferior 134. Em outra abordagem, a barra de acionamento 174 pode ser fixada a ou montada na superfície inferior 134 através de rebites, solda, união ou outra conexão mecânica. De forma similar a barra de acionamento 174 pode ser montada na superfície superior 132 de forma similar à descrita acima com referência à superfície inferior 132.
[00108] Similar ao subflap descrito acima 30, a barra de acionamento 174 pode ter um par de acionadores 170 ou mais, fixados ao mesmo que acionarão a barra de acionamento 174 como desejado para mudar o formato desejado das superfícies superior e inferior 132, 134. O uso de dois ou mais acionadores 170 também permitirá a funcionalidade de torção na direção de envergadura descrita acima.
[00109] A mudança de formato das superfícies superior e inferior 132, 134 e mais particularmente o acionamento de uma superfície que afeta o formato de cada superfície, pode ser realizada com o mínimo de conexão possível entre as superfícies no ápice traseiro 138. Similar à descrição acima com referência ao subflap 30, o ápice 138 pode ser interpretado como incluindo partes do flap 130 que são dispostas à frente do ponto mais traseiro do flap 1130, de modo que o ápice 138 possa se referir à parte traseira do flap 130. As superfícies superior e inferior 132, 134 podem ser fixadas uma à outra através de uma ou mais traves horizontais, e o ápice pode ser considerado a parte do flap 130 que está atrás da trave horizontal mais posterior, como descrito acima e ainda descrito abaixo.
[00110] O flap 130 pode se estender ao longo da maior parte da largura no sentido da envergadura da asa 120. O flap 130 pode ser utilizado no lugar de um aileron tradicional na extremidade externa da asa 120. A asa 120 pode incluir múltiplos flaps 130 dispostos ao longo de largura da asa 120, similar aos múltiplos subflaps 30 descritos acima. O flap 130 pode ser acionado para produzir uma torção no sentido de envergadura ou deformação diferencial da mesma forma descrita acima com referência ao subflap 30.
[00111] Dessa forma, o flap 130 é acionável da mesma forma que o subflap, onde uma superfície acionada é acionada e um força de mutação é transferida da superfície acionada para a superfície não acionada através de uma conexão entre a superfície acionada e a superfície não acionada. A conexão que transfere por fim a força de mutação da superfície acionada para a superfície não acionada pode estar localizada no ponto mais traseiro do aerofólio, tal como no ápice traseiro, ou através de outras localizações de conexão à frente do ápice, tal como através de uma trave horizontal ou uma parte traseira do aerofólio que inclui o ápice.
[00112] Com referência às figuras 20 e 21, em uma modalidade adicional, o flap 130 pode incluir um elemento de tela ou trave horizontal 180 se estendendo entre a superfície superior 132 e a superfície inferior 134. A trave horizontal 180 se estende geralmente no sentido de envergadura, a partir de uma extremidade interna do flap 130 para uma extremidade externa do flap 130, e fornece uma conexão adicional entre as superfícies superior e inferior 132, 134 em adição à conexão no ápice traseiro 138. A trave horizontal 180 pode ser utilizada para afetar a forma na qual o formato de superfície não acionado muda em resposta ao acionamento da superfície acionada. A trave horizontal 180 pode fornecer ainda capacidades de suporte de carga e outro suporte para as superfícies superior e inferior 132, 134.
[00113] Em uma abordagem, uma trave horizontal 180 é utilizada; no entanto, será apreciado que traves horizontais adicionais podem ser utilizadas se estendendo entre as superfícies superior e inferior 132, 134 e no sentido de envergadura para fornecer aspectos de alteração de formato adicional e aspectos de suporte do flap 130. Para fins de clareza e discussão, uma única trave horizontal 180 será referida. Como descrito previamente, em uma abordagem, um bujão de borda de fuga rígido 181 (ilustrado na figura 20) pode ser fornecido atrás da trave horizontal mais posterior 180 para permitir a substituição fácil no caso de a borda de fuga ser danificada. O bujão 181 pode ser fixado à trave horizontal 180, com as superfícies superior e inferior 132, 134 fixadas à trave horizontal 180 e coincidindo com o bujão 181. Alternativamente, as superfícies superior e inferior 132 e 134 podem ser fixadas diretamente ao bujão 181. A descrição acima do bujão 81 também se aplica ao bujão 181.
[00114] Em uma abordagem, a parte do flap 130 atrás da trave horizontal mais posterior 180 pode ser uma parte separada que é fixada à trave horizontal mais posterior 180. Nessa abordagem, a superfície superior e inferior 132, 134 pode terminar na trave horizontal mais posterior da parte traseira do flap 130 pode incluir superfícies que combinam com as superfícies superior e inferior 132, 134 na trave horizontal mais posterior. Essa parte traseira separada do flap 130 pode incluir o bujão 181, ou pode ser sem o bujão 181 e incluir o espaço aberto entre a trave horizontal mais posterior 180 e o ápice 138. A parte traseira separada pode incluir, alternativamente, o bujão 181 juntamente com o espaço aberto entre o bujão e a trave horizontal mais posterior 180.
[00115] De acordo, diferentes construções podem ser utilizadas para a borda de fuga do flap 130 ou subflap 30. Como utilizado aqui, referência à borda de fuga ou borda traseira ou parte traseira pode se referir à parte rígida na parte traseira do aerofólio onde uma força de mutação é transferida da superfície acionada para a superfície não acionada, e não está limitada ao ponto mais traseiro do aerofólio. A parte rígida pode ser considerada a parte que não sofre qualquer dobra ou mudança de formato significativo. A parte rígida pode, portanto, incluir partes do aerofólio que estão atrás da trave horizontal mais posterior. No entanto, será compreendido que algum grau pequeno de mudança de formato pode ocorrer ainda através da parte rígida como resultado da transferência da força de mutação da superfície acionada para a superfície não acionada.
[00116] A trave horizontal 180 pode ser alinhada verticalmente ou em uma direção transversal à vertical. A orientação da trave horizontal pode ser alterada para afetar a forma na qual os formatos das superfícies mudam em resposta ao acionamento. Por exemplo, a trave horizontal 180 pode ser orientada de modo que a extremidade inferior esteja mais para trás do que a extremidade superior (como ilustrado), ou a extremidade superior da trave horizontal 180 pode estar mais atrás do que a extremidade inferior.
[00117] Em uma abordagem alternativa, a trave horizontal 180 pode torcer à medida que estende na direção de envergadura, de modo que a extremidade interna da trave horizontal 180 seja orientada em uma direção transversal e a extremidade externa é orientada em uma direção transversal diferente ou em um grau menor ou maior na mesma direção transversal.
[00118] As traves horizontais 180 são conectadas às superfícies superior e inferior 132, 134 através de qualquer um dos métodos previamente descritos aqui para estrutura similar. Em uma forma, as traves horizontais 180 são fixadas às superfícies superior e inferior 132, 134 através de rebites (figura 21). Em outra forma, as traves horizontais 180 são unidas às superfícies (figura 20). Obviamente, uma combinação de união e rebite também pode ser utilizada, além da utilização de outros meios de fixação mecânicos, tal como parafusos e placas de porca, ou similares.
[00119] Com referência à figura 21, no caso de rebites sendo utilizados, a espessura das superfícies superior e interior 132, 134 é preferivelmente aumentada na interface entre a trave horizontal 180 e a superfície superior e superfície inferior 132, 134. Essa espessura aumentada pode fornecer resistência a carga e cisalhamento dos rebites causada pelo movimento das superfícies 132, 134 em resposta ao acionamento. No entanto, dependente das necessidades do usuário, a espessura pode permanecer geralmente constante através da área de interface e áreas circundantes.
[00120] Será apreciado que a espessura das superfícies superior e inferior 132, 134 do flap 130, além das superfícies 32 e 34 do subflap 30, pode variar em locais diferentes no sentido de cordão além de no sentido de envergadura para alterar ainda as características de carga e movimento das várias superfícies.
[00121] Com relação adicional à espessura das superfícies superior e inferior 132, 134 do flap (e superfícies 32, 34 do subflap 30), como ilustrado nas figuras 22 e 23, a espessura da superfície pode afunilar ou mudar na direção de cordão (figura 22) ou na direção de envergadura (figura 23). A espessura das superfícies superior e inferior 132, 134 pode variar em ambas a direção de cordão e a direção de envergadura. Tal variação de espessura pode ser realizada pelo esmerilhamento químico ou outros métodos de fabricação conhecidos. As superfícies superior e inferior 132, 134 podem ter espessuras aumentadas e áreas de alta carga enquanto possuem espessura reduzida nas áreas de carga mais baixa. Por exemplo, a espessura das superfícies superior e inferior 132, 134 pode ser aumentada nas áreas onde o rebite é pretendido. A espessura também pode ser controlada pela variação do tamanho e formato das dobras em uma disposição de múltiplas dobras.
[00122] Como ilustrado na figura 20, no caso de união, as superfícies superior e inferior 132, 134 não possuem uma espessura diferente na área de interface entre as superfícies e a trave horizontal 180. A falta de conectores mecânicos se estendendo através das superfícies reduz a necessidade de resistência ao cisalhamento. No entanto, as superfícies 132, 134 podem incluir ainda espessura aumentada nas áreas de interface, se desejado.
[00123] A área de interface entre a trave horizontal 180 e as superfícies superior e inferior 132, 134 depende do estilo e formato da trave horizontal 180 e da parte de montagem correspondente da trave horizontal 180. Por exemplo, a trave horizontal pode ter um formato transversal similar a um feixe em I com um par de flanges se estendendo a partir de cada lado (figuras 20 e 21), ou a trave horizontal 180 pode ter um formato transversal de um feixe em formato de C (figura 24), com flanges se estendendo para apenas um lado. Obviamente, outros formatos também podem ser utilizados. Ademais, o tamanho dos flanges ainda pode afetar o tamanho da interface.
[00124] Com referência adicional à trave horizontal 180, a trave horizontal 180 pode ser construída de outras formas, ou pode ser uma combinação de múltiplos componentes que se combinam para fornecer uma funcionalidade similar. Como descrito acima, um tipo de trave horizontal 180 está na forma de um feixe em C (figura 24). A trave horizontal 180 também pode ser definida por um par de feixes em C que são dispostos parte traseira com parte traseira (figura 25). As partes de corpo de cada um dos feixes em C, parte traseira para parte traseira, podem ser dispostas e orientadas em uma direção similar, de modo que partes de corpo contatem uma à outra substancialmente ao longo da altura das partes de corpo. Em uma abordagem alternativa, as partes de corpo podem ser espaçadas uma da outra de modo que não toquem quando estão em uma posição nominal.
[00125] Em uma modalidade alternativa da trave horizontal 180, como ilustrado na figura 26, os flanges da trave horizontal podem ser criados de forma integral com as superfícies superior e inferior 132, 134. Na área da trave horizontal 180, as superfícies 132, 134 podem ser essencialmente mais espessas para definir um formato tipo flange. Os flanges 180 podem definir uma partição, dentro da qual uma parte de corpo geralmente plana 180a é inserida. A parte de corpo 180a pode ser fixada às partes de flange através de rebites, união, solda ou outra conexão mecânica.
[00126] Em outra modalidade alternativa, as traves horizontais 180 podem ser formadas por uma combinação de partes incluindo flanges separados 180b e o elemento de corpo 180a. Nessa abordagem, os flanges 180b podem estar na forma de um L e ser montados nas superfícies superior e inferior 132, 134. A parte de corpo 180a se estende entre os flanges 180b e é intercalada entre os flanges 180b.
[00127] Com referência à figura 28, em outra abordagem, a parte de corpo 180a da trave horizontal 180 pode ter um perfil curvo em seção transversal, de modo que tenha um formato de S ou C, definindo superfícies convexas e côncavas em uma direção no sentido do cordão. Esses formatos aumentam a capacidade de as superfícies 132 e 134 moverem na direção uma da outra, e podem afetar ainda a forma na qual o acionamento de uma das superfícies faz com que a outra superfície se mova. Por exemplo, com a trave horizontal 180 possuindo um formato curvo, a superfície acionada pode ser puxada para reduzir a "folga" que existe na curva, e uma vez que a folga é removida, a trave horizontal 180 será puxada na superfície de não acionamento oposta.
[00128] Com referência à figura 29, em outra abordagem, a trave horizontal 180 pode estar na forma de um material altamente flexível, tal como um tecido, cabo de fios, entrelaçamento ou similares. Nessa abordagem, a trave horizontal 180 será geralmente flexível em compressão, permitindo que as superfícies superior e inferior 132, 134 se movam geralmente na direção uma da outra com pouca resistência causada pela trave horizontal 180. Isso é similar à trave horizontal 180 com uma seção transversal curva. No entanto, nessa abordagem, a tensão na trave horizontal 180 fará geralmente com que a superfície conectada mova em resposta ao movimento da superfície acionada visto que tipicamente não existe qualquer "folga" na trave horizontal 180 na posição nominal. Obviamente, essa versão flexível da trave horizontal 180 também pode ser construída para ter um perfil curvo e incluir alguma "folga" se desejado.
[00129] Em outra abordagem, a trave horizontal 180 da figura 29 pode estar na forma de uma barra rígida que é articulável em torno de sua conexão às superfícies superior e inferior 132, 134 para produzir uma conexão "trapezoidal" entre as superfícies superior e inferior 132, 134. Esse tipo de conexão trapezoidal pode fornecer orientação de movimento da superfície inferior 134 com relação à superfície superior 132 enquanto limita a força de mutação que é transferida entre as superfícies.
[00130] Com referência à figura 30, em outra abordagem adicional, toda a trave horizontal pode ser integralmente formada com as superfícies superior e inferior 132, 134. Ou, podem ser moldados com as superfícies superior e inferior 132, 134 para criar uma estrutura integral. Alternativamente, podem ser extrudados com as superfícies superior e inferior 132, 134 para definir uma estrutura monolítica. As traves horizontais também podem ser formadas como a estrutura básica ou tipo treliça com um material composto aplicado a ou moldado à estrutura básica para definir uma estrutura integral com as superfícies superior e inferior.
[00131] Em outra abordagem, múltiplas traves horizontais 180 podem ser combinadas para definir um formato transversal juntamente com as superfícies superior e inferior 132, 134. Por exemplo, um par de traves horizontais 180 pode combinar com as superfícies superior e inferior 132, 134 para definir um formato de caixa. A caixa pode estar na forma de um trapezoide, paralelogramo, diamante ou similar. Em outra forma, a trave horizontal 180 pode estar na forma de uma seção transversal de caixa fechada que pode ser inserida entre as superfícies superior e inferior 132, 134 e montado como descrito acima. A caixa fechada pode ter quatro lados em uma abordagem, ou mais de quatro lados se desejado.
[00132] As variações descritas acima da construção da trave horizontal podem ser combinadas uma com a outra para criar várias outras estruturas. Por exemplo, um par de suportes em L pode ser combinado com um corpo de trave horizontal em formato de T e formato de flange. Ou uma trave horizontal em formato de C pode ser combinada com um par de suportes em L. Ou flanges internos podem ser utilizados em uma superfície com os suportes em L, na superfície oposta e uma parte de corpo separada fixada a cada um.
[00133] As variações de trave horizontal descritas acima foram descritas com referência às superfícies superior e inferior 132, 134, no entanto, essas variações também podem ser aplicadas ao subflap 30 e às superfícies superior e inferior 32, 34.
[00134] Apesar de a invenção ter sido descrita em termos de modalidades específicas e aplicações, os versados na técnica podem, em vista desses ensinamentos, gerar modalidades adicionais sem exceder o escopo ou se distanciar do espirito da invenção descrito e reivindicado aqui. De acordo, deve-se compreender que os desenhos e descrição nessa descrição são proferidos para facilitar a compreensão da invenção, e não devem ser considerados limitadores do escopo da mesma.

Claims (20)

1. Disposição de mutação de borda para uso com um aerofólio alongado de uma aeronave (10), a disposição caracterizada pelo fato de compreender: uma superfície superior (32, 132) possuindo uma extremidade interna e uma extremidade externa e se estendendo em uma direção de envergadura a partir da extremidade interna para a extremidade externa, a superfície superior (32, 132) definindo uma borda traseira e uma borda dianteira; uma superfície inferior (34, 134) possuindo uma extremidade interna e uma extremidade externa e se estendendo em uma direção de envergadura a partir da extremidade interna para a extremidade externa, a superfície inferior (34, 134) definindo uma borda traseira e uma borda dianteira; em que as superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134) são formadas a partir de um material flexível e deformável que suporta carga e é resiliente; em que as superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134) são acopladas por meio de uma borda de fuga que encerra um ângulo fixo de modo que o movimento de uma das superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134) cause o movimento correspondente da outra das superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134) por meio da borda de fuga; um acionador (70) acoplado a uma superfície acionada compreendendo uma dentre a superfície superior (32, 132) e a superfície inferior (34, 134), o acionador (70) sendo configurado para mover a superfície acionada em ambas uma direção de retrocesso e uma direção de avanço com relação ao acionador (70), onde o movimento da superfície acionada causa o movimento correspondente de uma superfície não acionada compreendendo a superfície superior (32, 132) ou a superfície inferior (34, 134) que não é a superfície acionada; em que o movimento de retrocesso da superfície acionada resulta na mudança de formato da superfície acionada com a borda traseira da mesma movendo em uma primeira direção e causando a mudança de formato da superfície não acionada; em que o movimento de avanço da superfície acionada resulta na mudança de formato da superfície acionada com a borda traseira da mesma movendo em uma segunda direção que é oposta à primeira direção e causando a mudança de formato da superfície não acionada.
2. Disposição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender ainda um suporte (60) possuindo uma extremidade interna e uma extremidade externa e se estendendo em uma direção de envergadura entre a extremidade interna e a extremidade externa, onde pelo menos uma dentre a superfície superior (32, 132) e a superfície inferior (34, 134) é fixada ao suporte (60).
3. Disposição, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de o acionador (70) ser montado de forma fixa ao suporte (60).
4. Disposição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender ainda uma barra de acionamento (74) fixada a ou integralmente formada com a superfície acionada, onde o acionador (70) é fixado à barra de acionamento (74) para acionar a barra de acionamento (74), o acionador (70) sendo capaz de acionar a barra de acionamento (74) em ambas a direção de avanço e retrocesso com relação ao acionador (70).
5. Disposição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender ainda um flap de aerofólio (130), o flap (130) incluindo superfícies de controle superior e inferior, possuindo extremidades internas e externas, as superfícies de controle superior e inferior possuindo, cada uma, uma borda dianteira e uma borda traseira, as superfícies de controle superior e inferior se estendendo no sentido de envergadura entre as extremidades interna e externa, o flap (130) incluindo ainda uma longarina traseira (50, 150) que se estende entre as bordas traseiras das superfícies de controle superior e inferior do flap (130) e se estende no sentido da envergadura entre as extremidades internas e externas, onde pelo menos uma das superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134) é acoplada à longarina traseira (50, 150) e o acionador (70) é acoplado à longarina traseira (50, 150).
6. Disposição, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de compreender ainda um suporte (60) montado na superfície superior (32, 132), em que o acionador (70) é montado no suporte (60), e o suporte (60) é ainda montado na longarina traseira (50, 150).
7. Disposição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender uma trave horizontal (80, 180) se estendendo entre e conectando as superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134), a trave horizontal (80, 180) se estendendo em uma direção de envergadura.
8. Disposição, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de as superfícies de controle superior e inferior serem acopladas de forma operacional através da trave horizontal (80, 180), que é fixada às bordas traseiras das superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134).
9. Disposição, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de ser fixada a pelo menos uma das superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134), em que uma espessura de pelo menos uma dentre a superfície superior (32, 132) e a superfície inferior (34, 134) é aumentada em uma área correspondendo a uma interface entre a trave horizontal (80, 180) e a superfície superior (32, 132) ou inferior.
10. Disposição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de o acionador (70) compreender um primeiro acionador, a disposição compreendendo ainda um segundo acionador, em que os primeiro e segundo acionadores são, cada um, conectados à superfície acionada, e os acionadores são acionáveis independentemente para mover a superfície acionada para frente e para trás e sendo acionável para mover a superfície acionada por uma quantidade diferente no primeiro acionador com relação ao segundo acionador para causar uma deformação diferencial da superfície acionada.
11. Disposição, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de uma extremidade interna da borda traseira da superfície acionada mover em uma primeira direção e uma extremidade externa da borda traseira da superfície acionada mover em uma segunda direção resultando na borda traseira possuindo um formato de torção no sentido da envergadura em resposta ao acionamento do primeiro acionador em uma primeira direção e acionando o segundo acionador em uma segunda direção que é oposta à primeira direção.
12. Método de integração de uma disposição de mutação de borda com um aerofólio alongado, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: fornecer um aerofólio alongado possuindo uma superfície de controle superior e uma superfície de controle inferior, as superfícies de controle superior e inferior se estendendo em uma direção no sentido de envergadura entre uma extremidade interna e uma extremidade externa; fornecer uma disposição de mutação de borda para o aerofólio alongado, a disposição de mutação de borda compreendendo uma superfície superior (32, 132) adequada e uma superfície inferior (34, 134) adequada que mudarão de formato em resposta ao acionamento por um acionador, a superfície superior (32, 132) adequada e a superfície inferior (34, 134) adequada sendo acopladas por meio de uma borda de fuga que encerra um ângulo fixo, o acionador sendo acoplado a uma superfície adequada acionada compreendendo uma superfície superior (32, 132) adequada ou uma superfície inferior (34, 134) adequada com a outra dentre a superfície superior (32, 132) adequada ou a superfície inferior (34, 134) adequada sendo uma superfície adequada não acionada onde, em resposta ao acionamento do acionador, a superfície adequada acionada moverá e mudará de formato, e a superfície adequada não acionada moverá e mudará de formato através da borda de fuga; em que a superfície superior (32, 132) do aerofólio é alinhada com a superfície superior (32, 132) adequada da disposição de mutação de borda para definir uma interface superior e a superfície inferior (34, 134) do aerofólio é alinhada com a superfície inferior (34, 134) adequada da disposição de mutação de borda para definir uma interface inferior.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de compreender ainda o fornecimento de um elemento de montagem rígido que se estende em uma direção de envergadura entre uma extremidade interna e uma extremidade externa e se estendendo ainda entre a interface superior e a interface inferior, em que o acionador é acoplado ao elemento de montagem rígido, em que o elemento de montagem rígido é fornecido com o aerofólio alongado na forma de uma longarina traseira (50, 150) e se estende entre as superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134) do aerofólio alongado, o método compreendendo ainda as etapas de montagem da superfície não acionada na longarina traseira (50, 150) e a montagem do acionador na longarina traseira (50, 150).
14. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de compreender ainda o fornecimento de um elemento de montagem rígido que se estende em uma direção de envergadura entre uma extremidade interna e uma extremidade externa e se estendendo ainda entre a interface superior e a interface inferior, em que o acionador é acoplado ao elemento de montagem rígido, em que o elemento de montagem rígido é fornecido com a disposição de mutação de borda na forma de um suporte (60) montado na superfície não acionada, com o acionador montado no suporte (60) e acoplado à superfície acionada.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de o aerofólio alongado incluir uma longarina traseira (50, 150) que se estende entre a superfície superior (32, 132) e a superfície inferior (34, 134) do aerofólio, em que a superfície superior (32, 132) e a superfície inferior (34, 134) são montadas na longarina traseira (50, 150), o método compreendendo ainda a etapa de montagem do suporte (60) na longarina traseira (50, 150).
16. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de compreender ainda a etapa de montagem das superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134) do aerofólio alongado ao suporte (60).
17. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de a superfície de controle superior do aerofólio e a superfície superior (32, 132) adequada da disposição de mutação de borda serem fornecidas como uma estrutura unitária contínua.
18. Disposição de mutação de borda para um aerofólio, a disposição de mutação de borda caracterizada pelo fato de compreender: uma superfície superior (32, 132) adequada se estendendo em uma direção de envergadura entre uma extremidade interna e a extremidade externa, a superfície superior (32, 132) adequada possuindo uma construção geralmente contínua; uma superfície inferior (34, 134) adequada se estendendo em uma direção de envergadura entre uma extremidade interna e a extremidade externa, a superfície inferior (34, 134) adequada possuindo uma construção substancialmente contínua; em que a superfície superior (32, 132) adequada e a superfície inferior (34, 134) adequada são conectadas em uma conexão que se estende em uma direção de envergadura entre uma extremidade interna e uma extremidade externa; pelo menos um acionador acoplado a uma superfície adequada acionada, a superfície adequada acionada compreendendo uma dentre a superfície superior (32, 132) adequada ou a superfície inferior (34, 134) adequada, a outra dentre a superfície superior (32, 132) adequada ou a superfície inferior (34, 134) adequada sedo uma superfície adequada não acionada; em que a superfície acionada é capaz de ser acionada para trás, ser acionada para frente, e ser acionada de modo que uma primeira parte da superfície acionada seja acionada por uma quantidade diferente com relação a uma segunda parte para causar a rotação da superfície acionada; em que o movimento para trás da superfície acionada resulta na mudança de formato da superfície acionada com uma borda traseira da superfície acionada movendo em uma primeira direção e causando a mudança de formato da superfície não acionada; em que o movimento de avanço da superfície acionada resulta na mudança de formato da superfície acionada com a borda traseira movendo a superfície acionada em uma segunda direção que é oposta à primeira direção e causando a mudança de formato da superfície não acionada; em que o movimento rotativo da superfície acionada resulta na mudança de formato da superfície acionada com uma primeira parte da borda traseira da superfície acionada deformando por uma primeira quantidade e uma segunda parte da borda traseira da superfície acionada deformando por uma segunda quantidade que é diferente da primeira quantidade, de modo que a borda traseira da superfície acionada sofra uma deformação diferencial ou uma torção no sentido da envergadura.
19. Disposição, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de o acionador compreender um primeiro acionador, a disposição compreender ainda um segundo acionador, e os primeiro e segundo acionadores serem acionados na mesma direção para mover a borda para frente ou para trás, e os primeiro e segundo acionadores serem acionados por uma quantidade diferente ou em direções opostas para causar a deformação diferencial ou a torção no sentido de envergadura, respectivamente.
20. Disposição, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato e as superfícies superior e inferior (32, 34, 132, 134) adequadas serem acopladas respectivamente a uma superfície superior (32, 132) e inferior de um aerofólio.
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