BR112017025758B1 - Dispositivo de aplicação de fármaco e método para montar o mesmo - Google Patents

Dispositivo de aplicação de fármaco e método para montar o mesmo Download PDF

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Abstract

DISPOSITIVO DE APLICAÇÃO DE FÁRMACO E MÉTODO PARA MONTAR O MESMO. A presente invenção refere-se a um dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), que compreende um indicador audível mecânico (13, 113, 213, 313, 413, 513, 613) capaz de produzir um sinal audível com um volume de pelo menos 100 dB.

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de aplicação de fármaco que tem um indicador audível.
FUNDAMENTOS
[002] Administrar uma injeção é um processo que apresenta um número de riscos e desafios para usuários e profissionais de saúde, tanto mentais quanto físicos. Os dispositivos de injeção tipicamente caem em duas categorias - dispositivos manuais e autoinjetores. Em um dispositivo manual convencional, uma força manual é requerida para acionar um medicamento através de uma agulha. Isto é tipicamente feito por alguma forma de botão / êmbolo que precisa ser continuamente pressio-nado durante a injeção. Existem numerosas desvantagens associadas com esta proposta. Por exemplo, se o botão / êmbolo for liberado prema-turamente, a injeção parará e pode não aplicar uma dose pretendida. Mais ainda, a força requerida para empurrar o botão / êmbolo pode ser muito alta (por exemplo, se o usuário for idoso ou uma criança). E, ali-nhar o dispositivo de injeção, administrar a injeção, e manter o dispositi-vo de injeção imóvel durante a injeção pode requerer uma destreza a qual alguns pacientes (por exemplo, pa-cientes idosos, crianças, pacien-tes artríticos, etc.) podem não ter.
[003] Os dispositivos de autoinjetor objetivam tornar a autoinjeção mais fácil para os pacientes. Um autoinjetor convencional pode prover a força para administrar a injeção por uma mola, e um botão de gatilho ou outro mecanismo pode ser utilizado para ativar a injeção. Os autoinjeto-res podem ser dispositivos de uso único ou reutilizáveis.
[004] Mais ainda, é necessário administrar a dose total de modo a conseguir a eficiência total do medicamento dentro do paciente.
[005] Assim, permanece uma necessidade para um dispositivo de aplicação de fármaco que tenha um indicador audível. Os indicadores correntes podem ser muito baixos ou muito volumosos para utilizar em autoinjetores correntes e outros dispositivos de aplicação de fármaco. Os indicadores audíveis aqui descritos resolvem um ou mais destes problemas.
SUMÁRIO
[006] De acordo com aspectos da corrente descrição, está provido um dispositivo de aplicação de fármaco, que compreende um indicador audível mecânico capaz de produzir um sinal audível com um volume de pelo menos 100 dB. O sinal audível pode ser utilizado para informar um usuário de um status do dispositivo de aplicação de fármaco.
[007] Por exemplo, o indicador audível pode ser utilizado para indicar para um paciente ou usuário que a dose de medicamento total no dispositivo de aplicação de fármaco foi consumida. Assim, o dispositivo de aplicação de fármaco é aperfeiçoado de modo a conseguir uma indicação confiável do final de aplicação de medicamento e uma eficiência total do medicamento dentro do paciente.
[008] O indicador audível mecânico compreende somente um ou mais componentes mecânicos, mas nenhum componente eletrônico tais como geradores de som, alto-falantes ou baterias, por meio disto reduzindo a quantidade de recursos requerida e economizando custos.
[009] Produzir um sinal audível com um volume de pelo menos 100 dB assegura que usuários idosos ou outros usuários de audição prejudicada possam estar cientes do status do dispositivo de aplicação de fármaco.
[0010] Em uma modalidade exemplar, o indicador audível é ativado por um movimento de um êmbolo que é utilizado para deslocar o fármaco de um contentor de medicamento.
[0011] Por exemplo, o indicador audível pode ser ativado pelo movimento do êmbolo na direção de uma posição mais próxima no final de um processo de aplicação de medicamento, tornando o usuário ciente do final de aplicação de medicamento de modo que estes saibam que a dose pretendida foi aplicada e que o dispositivo de aplicação de fármaco pode seguramente ser removido do local de injeção.
[0012] Em uma modalidade exemplar, o indicador audível compreende um membro de força resiliente configurado para residir em cada um de dois estados que têm duas diferentes conformações. Em um estado relaxado, o membro de força resiliente está relaxado em uma primeira conformação. Em um estado tensionado, o membro de força resiliente é tensionado para armazenar energia em uma segunda conformação diferente da primeira conformação. O membro de força resiliente libera a energia armazenada para gerar um sinal audível quando mudando do estado tensionado para o estado relaxado devido a uma transição da segunda conformação para a primeira conformação.
[0013] O membro de força resiliente pode transicionar do estado tensionado para o estado relaxado por um movimento de um êmbolo que é utilizado para deslocar o fármaco de um contentor de medicamento. Por exemplo, o membro de força resiliente pode transicionar do estado tensionado para o estado relaxado quando o êmbolo move na direção ou atinge uma posição mais próxima no final de um processo de aplicação de medicamento.
[0014] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente inclui uma mola de lâmina que tem um eixo geométrico longitudinal, em que o membro de força resiliente é dobrado por um certo ângulo ao redor do eixo geométrico longitudinal formando duas seções em forma de asa inclinadas. Isto permite um carregamento do indicador audível com pouco esforço.
[0015] Em uma modalidade exemplar, a mola de lâmina tem uma forma retangular, uma forma quadrada ou uma forma oval.
[0016] Em uma modalidade exemplar adicional, o membro de força resiliente está configurado como um elemento de mola biestável. O membro de força resiliente pode ser suportado no estado tensionado de modo a impedir a transição para o estado relaxado. Um elemento de mola biestável tem dois estados ou conformações estáveis nos quais este pode repousar sem suporte de um componente externo. De modo a mover o elemento de mola biestável de um estado ou conformação estável para o outro, energia precisa ser utilizada para mover o elemento de mola biestável para um estado intermediário. Esta energia é então liberada conforme a mola biestável move para fora do estado intermediário para um dos estados estáveis.
[0017] É compreendido que uma mola de lâmina biestável pode armazenar energia na forma de tensão sobre uma ou mais bordas externas de uma ou mais seções em forma de asa. É também compreendido que a mola de lâmina biestável pode também armazenar energia na forma de compressão em uma região central de uma ou mais seções em forma de asa.
[0018] Por exemplo, o membro de força resiliente está suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco está em um estado inicial e o membro de força resiliente está não suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco está em um estado carregado. Alternativamente, o membro de força resiliente está suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco está em um estado inicial e em um estado carregado, em que a seção de mola mais próxima do membro de força resiliente está suportada por uma protrusão de suporte disposta em um estojo traseiro, ou em que o membro de força resiliente está não suportado no estado tensionado. O membro de força resiliente pode assim transicionar do estado tensionado para o estado relaxado quando uma seção de êmbolo mais próxima topa uma seção de mola mais distante, em que a seção de mola mais distante é dobrada ao redor de um eixo geométrico que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal com relação a uma seção de mola intermediária ou com relação a uma seção de mola mais próxima quando o membro de força resiliente está no estado tensionado.
[0019] Por exemplo, o indicador audível compreende uma projeção, por exemplo uma projeção como gancho, que está disposta sobre a seção de mola mais distante e suportada por uma nervura de suporte disposta sobre uma cobertura de agulha. O acoplamento entre a projeção como gancho e a nervura de suporte impede uma ativação prematura do membro de força resiliente durante o armazenamento e transporte.
[0020] Alternativamente, pode ser provido um colar que está acoplado no êmbolo e adaptado para suportar a seção de mola mais distante. O acoplamento entre a seção de mola mais distante e o colar impede uma ativação prematura do membro de força resiliente durante o armazenamento e transporte.
[0021] Em uma modalidade alternativa, o membro de força resiliente está suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco está em um estado inicial e em um estado carregado, em que a seção de mola mais próxima do membro de força resiliente está suportada por uma protrusão de suporte disposta sobre um estojo traseiro. Assim, o membro de força resiliente pode transicionar do estado tensionado para o estado relaxado quando uma nervura de ativação de uma cobertura de agulha topa uma seção de mola mais próxima, em que a seção de mola mais próxima é dobrada ao redor de um eixo geométrico que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal com relação a uma seção de mola mais distante quando o membro de força resiliente está no estado tensionado.
[0022] De acordo com uma modalidade alternativa adicional, o membro de força resiliente está não suportado no estado tensionado.Por exemplo, o membro de força resiliente compreende uma seção de mola mais próxima e uma seção de mola mais distante, em que a seção de mola mais distante é dobrada ao redor de um eixo geométrico que é perpendicular ao eixo geométrico longitudinal com relação à seção de mola mais próxima quando o membro de força resiliente está no estado tensionado. Assim, o membro de força resiliente pode transicionar do estado tensionado para o estado relaxado quando a seção de êmbolo mais próxima topa a seção de mola mais distante. Alternativamente, o membro de força resiliente compreende um ponta de torsão, em que o membro de força resiliente pode transicionar do estado tensionado para o estado relaxado quando a seção de êmbolo mais próxima topa a ponta de torsão.
[0023] Em uma modalidade exemplar o membro de força resiliente biestável é dobrado ao redor da dobra longitudinal de modo que as duas seções em forma de asa fiquem em um ângulo entre 130 graus e 160 graus uma em relação à outra. Por exemplo, o ângulo pode estar entre 130 graus e 140 graus ou entre 140 graus e 155 graus ou entre 132 graus e 142 graus ou entre 134 graus e 140 graus ou entre 136 graus e 138 graus. Em uma modalidade exemplar, o ângulo é aproximadamente ou exatamente 136 graus ou 137 graus ou 138 graus ou 148 graus ou 152 graus.
[0024] Em uma modalidade alternativa, o membro de força resiliente está configurado como um elemento de mola monoestável. Em oposição a um elemento de mola biestável, um elemento de mola monoestável pode ter somente um estado estável. Se resilientemente deformado para fora de seu estado estável e subsequentemente liberado, o elemento de mola monoestável retornará para o seu estado estável. De modo a manter um elemento de mola monoestável em um estado instável, um componente adicional que suporta o elemento de mola monoestável no estado instável é requerido. Por exemplo, o membro de força resiliente repousa no estado tensionado pelo suporte de um braço flexível disposta sobre um estojo traseiro, em que o braço flexível é tensionado por uma circunferência externa de um êmbolo. Assim, o membro de força resiliente pode transicionar do estado tensionado para o estado relaxado quando o braço flexível libera. Alternativamente, o membro de força resiliente repousa no estado tensionado pelo suporte de uma travessa em balanço disposta sobre um estojo traseiro, em que a travessa em balanço é tensionada por uma circunferência externa de um êmbolo. Com isto, o membro de força resiliente pode transicionar do estado tensionado para o estado relaxado quando a travessa em balanço libera.
[0025] É compreendido que a mola de lâmina monoestável pode armazenar energia na forma de tensão sobre uma ou mais bordas externas de uma ou mais seções em forma de asa. É também compreendido que a mola de lâmina monoestável pode também armazenar energia na forma de compressão em uma região central de uma ou mais seções em forma de asa.
[0026] Em uma modalidade exemplar, o indicador audível compreende um membro de força resiliente configurado para residir em dois ou mais estados que têm duas ou mais diferentes conformações, - em que em um estado relaxado, o membro de força resiliente está relaxado em uma primeira conformação, - em que em um estado tensionado, o membro de força resiliente está tensionado para armazenar energia em uma segunda conformação diferente da primeira conformação, e - em que o membro de força resiliente libera a energia armazenada para gerar um sinal audível quando mudando do estado tensionado para o estado relaxado devido a uma transição da segunda conformação para a primeira conformação, em que o membro de força resiliente inclui uma mola de lâmina que tem um eixo geométrico longitudinal, em que o membro de força resiliente é dobrado por um certo ângulo ao redor do eixo geométrico longitudinal formando duas seções em forma de asa inclinadas, em que o membro de força resiliente é dobrado ao redor da dobra longitudinal de modo que as duas seções em forma de asa fiquem em um ângulo entre 130 graus e 160 graus uma em relação à outra.
[0027] Por exemplo, o ângulo pode estar entre 130 graus e 140 graus ou entre 140 graus e 155 graus ou entre 132 graus e 142 graus ou entre 134 graus e 140 graus ou entre 136 graus e 138 graus. Em uma modalidade exemplar, o ângulo é aproximadamente ou exatamente 136 graus ou 137 graus ou 138 graus ou 148 graus ou 152 graus.
[0028] De acordo com presente descrição, um método para montar um dispositivo de aplicação de fármaco compreende as etapas de: - prover um estojo, - prover um membro de força resiliente, - dobrar o membro de força resiliente ao redor de uma dobra longitudinal por meio disto dividindo o membro de força resiliente em duas seções em forma de asa inclinadas uma em relação à outra e trazer o membro de força resiliente para uma primeira conformação, - resilientemente defletir o membro de força resiliente ao redor de um eixo geométrico que corre substancialmente perpendicular à dobra longitudinal por meio disto transicionando o membro de força resiliente de um estado relaxado para um estado tensionado e trazendo o membro de força resiliente para uma segunda conformação, - inserir o membro de força resiliente no estojo.
[0029] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente é dobrado ao redor da dobra longitudinal de modo que as duas seções em forma de asa fiquem em um ângulo entre 130 graus e 160 graus uma em relação à outra. Por exemplo, o ângulo pode estar entre 130 graus e 140 graus ou entre 140 graus e 155 graus ou entre 132 graus e 142 graus ou entre 134 graus e 140 graus ou entre 136 graus e 138 graus. Em uma modalidade exemplar, o ângulo é aproximadamente ou exatamente 136 graus ou 137 graus ou 138 graus ou 148 graus ou 152 graus.
[0030] Em uma modalidade exemplar, após resilientemente defletir o membro de força resiliente ao redor do eixo geométrico, o membro de força resiliente é ativado por meio disto trazendo o membro de força resiliente de volta para a primeira conformação, em que antes de inserir o membro de força resiliente no estojo, o membro de força resiliente é novamente resilientemente defletido ao redor do eixo geométrico, por meio disto trazendo o membro de força resiliente para a segunda conformação.
[0031] Em uma modalidade exemplar, o estojo compreende um estojo traseiro e um estojo dianteiro, em que o membro de força resiliente está inserido no estojo traseiro.
[0032] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente está inserido no estojo traseiro de modo que um eixo geométrico longitudinal do membro de força resiliente fique em paralelo com uma extensão longitudinal do dispositivo de aplicação de fármaco.
[0033] Em uma modalidade exemplar, o indicador audível pode estar acoplado no dispositivo de aplicação de fármaco por uma conexão de encaixe, em que uma ou mais abas sobre membro de força resiliente estão acopladas com um número de aberturas correspondentes no estojo.
[0034] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente pode ser mantido dentro do estojo por uma conexão de atrito, tal como uma conexão de parafuso ou rebite ou por um ajuste de interferência.
[0035] Em uma modalidade exemplar, o dispositivo de aplicação de fármaco compreende um subconjunto de controle e um subconjunto de acionamento, em que o subconjunto de acionamento compreende um êmbolo, uma mola de acionamento e o estojo traseiro. O subconjunto de controle compreende uma tampa, uma cobertura de agulha e o estojo dianteiro. Durante a montagem, uma seringa com uma agulha afixada e um bainha de agulha protetiva é inserida no subconjunto de controle na direção mais distante. Posteriormente, o subconjunto de acionamento é inserido no subconjunto de controle na direção mais distante.
[0036] Em algumas modalidades, um método para montar um dispositivo de aplicação de fármaco pode compreender as etapas de dobrar um membro de força resiliente ao redor de um eixo geométrico longitudinal que estende geralmente de uma primeira extremidade do membro de força resiliente para uma segunda extremidade do membro de força resiliente localizada geralmente oposta à primeira extremidade. Por exemplo, a primeira extremidade pode ser uma extremidade mais distante e a segunda extremidade pode ser uma extremidade mais próxima do membro de força resiliente. Em algumas modalidades, o membro de força resiliente pode ser dobrado ao redor do eixo geométrico longitudinal ou dobrado de modo que as duas seções em forma de asa fiquem em um ângulo entre aproximadamente 130 graus e aproximadamente 160 graus uma em relação à outra.
[0037] Tal dobramento pode plasticamente deformar o membro de força resiliente para formar duas seções em forma de asa inclinadas uma em relação à outra ao redor do eixo geométrico longitudinal. É contemplado que as duas seções possam ter aproximadamente a mesma forma ou tamanho. Com tal dobramento, o membro de força resiliente pode assumir uma primeira conformação.
[0038] O método de montagem pode também incluir flexionar o membro de força resiliente ao redor de um eixo geométrico (A) que corre substancialmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal ou dobra acima descrito. Tal flexionamento pode elasticamente deformar o membro de força resiliente, convertendo seu estado de um estado relaxado (S1) para um estado tensionado (S2). No estado tensionado, o membro de força resiliente pode assumir uma segunda conformação diferente da primeira conformação.
[0039] Como aqui descrito, o estado tensionado pode ser não suportado (por exemplo, biestável), onde nenhuma força adicional é aplicada ao membro de força resiliente para manter a segunda conformação. O estado tensionado pode também ser mantido com suporte (por exemplo, monoestável), onde uma ou mais forças adicionais ou de retenção são aplicadas no membro de força resiliente para manter a segunda conformação. Converter um membro biestável de S2 para S1 pode requerer a aplicação de uma força adicional no membro de força resiliente, enquanto convertendo um membro monoestável de S2 para S1 pode requerer pelo menos uma remoção parcial de uma força de retenção do membro de força resiliente. A conversão de S2 para S1 pode fazer com que o membro de força resiliente gere um sinal de som surpreendentemente alto.
[0040] O método pode ainda incluir acoplar o membro de força resiliente do dispositivo de aplicação de fármaco. Por exemplo, o membro de força resiliente pode estar fixamente acoplado ou acoplado móvel a uma ou mais partes do dispositivo de aplicação de fármaco. O acoplamento fixo pode incluir comoldagem, ligação por adesivo ou química, parafusos, etc. O acoplamento móvel pode inclui localizar pelo menos parte do membro de força resiliente dentro de um rebaixo complementar, ou prover o membro de força resiliente com um ou mais rebaixos complementares. Por exemplo, o membro de força resiliente pode incluir uma ou mais protrusões designadas para montar geralmente dentro de um ou mais rebaixos complementares de um carreador de seringa. As uma ou mais protrusões podem estar localizadas em várias posições sobre o membro de força resiliente. O membro de força resiliente pode também incluir um ou mais rebaixos complementares ou uma combinação de protrusão ou rebaixo. Tal disposição de uma ou mais protrusões e rebaixos pode facilitar um eficiente transporte de componente, carregamento do membro de força resiliente, montagem de componente, ou montagem do dispositivo.
[0041] É um objetivo adicional da presente descrição prover um método para determinar quando uma injeção está completa.
[0042] De acordo com presente descrição, o método para determinar quando uma injeção está completa compreende as etapas de:- disparar o movimento de um membro de força resiliente que tem uma dobra longitudinal de um estado tensionado para um estado relaxado para produzir um sinal audível com um volume de pelo menos 100 dB.
[0043] Em uma modalidade exemplar, o movimento do membro de força resiliente é ativado por um movimento de um êmbolo.
[0044] Em uma modalidade exemplar, o êmbolo move o membro de força resiliente em aproximadamente o final de um processo de aplicação de medicamento.
[0045] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente é dobrado por um certo ângulo ao redor do eixo geométrico longitudinal formando duas seções em forma de asa inclinadas.
[0046] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente está suportado no estado tensionado de modo a impedir a transição para o estado relaxado.
[0047] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente está suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco está em um estado inicial e o membro de força resiliente está não suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco está em um estado carregado.
[0048] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente está suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco está em um estado inicial e em um estado carregado, em que a seção de mola mais próxima do membro de força resiliente está suportada por uma protrusão de suporte disposta sobre um estojo traseiro.
[0049] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente está não suportado no estado tensionado.
[0050] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente é transicionado do estado tensionado para o estado relaxado quando uma seção de êmbolo mais próxima topa uma seção de mola mais distante, em que a seção de mola mais distante está resilientemente defletida ao redor de um eixo geométrico perpendicular ao eixo geométrico longitudinal com relação a uma seção de mola intermediária ou com relação a uma seção de mola mais próxima quando o membro de força resiliente está no estado tensionado.
[0051] Em uma modalidade exemplar, uma projeção disposta sobre a seção de mola mais distante está suportada por uma nervura de suporte disposta sobre uma cobertura de agulha.
[0052] Em uma modalidade exemplar, um colar está acoplado no êmbolo e suporta a seção de mola mais distante.
[0053] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente é transicionado do estado tensionado para o estado relaxado quando uma nervura de ativação de uma cobertura de agulha topa uma seção de mola mais próxima, em que a seção de mola mais próxima é resilientemente defletida ao redor de um eixo geométrico perpendicular ao eixo geométrico longitudinal com relação a uma seção de mola mais distante quando o membro de força resiliente está no estado tensionado.
[0054] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente compreende uma ponta de torsão, em que o membro de força resiliente é transicionado do estado tensionado para o estado relaxado quando a seção de êmbolo mais próxima topa a ponta de torsão
[0055] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente biestável é dobrado ao redor da dobra longitudinal de modo que as duas seções em forma de asa fiquem em um ângulo entre 130 graus e 160 graus uma em relação à outra.
[0056] Um escopo de aplicabilidade adicional da presente invenção ficará aparente da descrição detalhada daqui em diante fornecida. No entanto, deve ser compreendido que a descrição detalhada e os desenhos específicos, apesar de indicarem modalidades exemplares da invenção, são dados como ilustração somente, já que várias mudanças e modificações dentro do espírito e escopo da invenção ficarão aparentes para aqueles versados na técnica desta descrição detalhada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0057] A presente invenção será mais totalmente compreendida da descrição detalhada aqui abaixo fornecida e dos desenhos acompanhantes os quais são dados como ilustração somente, e assim, não são limitativos da presente invenção, e em que:
[0058] Figura 1 é uma seção parcial em perspectiva esquemática de um dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um indicador audível de acordo com uma primeira modalidade,
[0059] Figura 2 é uma vista em perspectiva esquemática do indicador audível de acordo com a primeira modalidade em um estado pré-montado,
[0060] Figura 3 é uma vista em perspectiva esquemática do indicador audível de acordo com a primeira modalidade em um estado carregado,
[0061] Figura 4 é uma seção longitudinal esquemática de um subconjunto de acionamento do dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um estojo traseiro, um êmbolo e o indicador audível de acordo com a primeira modalidade no estado carregado,
[0062] Figura 5 é um diagrama com uma curva de dobramento de força do indicador audível de acordo com a primeira modalidade,
[0063] Figura 6 é uma seção longitudinal esquemática do subconjunto de acionamento com o indicador audível de acordo com a Figura 4 em um estado relaxado,
[0064] Figura 7 é uma seção parcial em perspectiva esquemática de um dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um indicador audível de acordo com uma segunda modalidade,
[0065] Figura 8 é uma vista em perspectiva esquemática do indicador audível de acordo com a segunda modalidade,
[0066] Figura 9 é uma vista em perspectiva esquemática de um subconjunto de acionamento do dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um estojo traseiro, um êmbolo e o indicador audível de acordo com a segunda modalidade,
[0067] Figura 10 é uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima de um dispositivo de aplicação de fármaco em um estado carregado que compreende o indicador audível de acordo com a segunda modalidade,
[0068] Figura 11 é uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco com o indicador audível de acordo com a Figura 10 em um estado relaxado,
[0069] Figura 12 é uma seção parcial em perspectiva esquemática de um dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um indicador audível de acordo com uma terceira modalidade,
[0070] Figura 13 é uma vista em perspectiva esquemática do indicador audível de acordo com a terceira modalidade em um estado pré-montado,
[0071] Figura 14 é uma vista em perspectiva esquemática de um subconjunto de acionamento do dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um estojo traseiro, um êmbolo e o indicador audível de acordo com a terceira modalidade,
[0072] Figura 15 é uma seção longitudinal esquemática do subconjunto de acionamento que compreende o indicador audível de acordo com a terceira modalidade em um estado carregado,
[0073] Figura 16 é uma seção longitudinal esquemática do subconjunto de acionamento de acordo com a Figura 15 que compreende o indicador audível de acordo com a terceira modalidade em um estado relaxado,
[0074] Figura 17 é uma seção parcial em perspectiva esquemática de um dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um indicador audível de acordo com uma quarta modalidade,
[0075] Figura 18 é uma vista em perspectiva esquemática do indicador audível de acordo com a quarta modalidade em um estado pré-montado,
[0076] Figura 19 é uma vista em perspectiva esquemática de um subconjunto de acionamento do dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um estojo traseiro, um êmbolo e o indicador audível de acordo com a quarta modalidade,
[0077] Figura 20 é uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima de um dispositivo de aplicação de fármaco em um estado inicial que compreende o indicador audível de acordo com a quarta modalidade em um estado tensionado,
[0078] Figura 21 é uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco em um estado carregado com o indicador audível de acordo com a Figura 20 no estado tensionado,
[0079] Figura 22 é uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco com o indicador audível de acordo com a Figura 20 em um estado relaxado,
[0080] Figura 23 é uma seção parcial em perspectiva esquemática de um dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um indicador audível de acordo com uma quinta modalidade,
[0081] Figura 24 é uma vista em perspectiva esquemática do indicador audível de acordo com a quinta modalidade em um estado pré-montado,
[0082] Figura 25 é uma vista em perspectiva esquemática de um colar,
[0083] Figura 26 é uma vista em perspectiva esquemática de um subconjunto de acionamento do dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um estojo traseiro, um êmbolo, o colar de acordo com a Figura 25 e o indicador audível de acordo com a quinta modalidade,
[0084] Figura 27 é uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima de um dispositivo de aplicação de fármaco em um estado inicial que compreende o indicador audível de acordo com a quinta modalidade em um estado tensionado,
[0085] Figura 28 é uma seção longitudinal esquemática de um recorte do dispositivo de aplicação de fármaco de acordo com a Figura 23 com o colar de acordo com a Figura 25,
[0086] Figura 29 é uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco em um estado carregado com o indicador audível de acordo com a Figura 27,
[0087] Figura 30 é uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco com o indicador audível de acordo com a Figura 27 em um estado relaxado,
[0088] Figura 31 é uma seção parcial em perspectiva esquemática de um dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um indicador audível de acordo com uma sexta modalidade,
[0089] Figura 32 é uma vista em perspectiva esquemática do indicador audível de acordo com a sexta modalidade em um estado pré- montado,
[0090] Figura 33 é uma vista em perspectiva esquemática de um subconjunto de acionamento do dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um estojo traseiro, um êmbolo e o indicador audível de acordo com a sexta modalidade,
[0091] Figura 34 é uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima de um dispositivo de aplicação de fármaco em um estado carregado que compreende o indicador audível de acordo com a sexta modalidade em um estado tensionado,
[0092] Figura 35 é uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco com o indicador audível de acordo com a Figura 34 em um estado relaxado,
[0093] Figura 36 é uma seção parcial em perspectiva esquemática de um dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um indicador audível de acordo com uma sétima modalidade,
[0094] Figura 37 é uma vista em perspectiva esquemática do indicador audível de acordo com a sétima modalidade em um estado pré-montado,
[0095] Figura 38 é uma vista em perspectiva esquemática de um subconjunto de acionamento do dispositivo de aplicação de fármaco que compreende um estojo traseiro, um êmbolo e o indicador audível de acordo com a sétima modalidade,
[0096] Figura 39 é uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima de um dispositivo de aplicação de fármaco em um estado carregado que compreende o indicador audível de acordo com a sétima modalidade em um estado tensionado,
[0097] Figura 40 é uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco com o indicador audível de acordo com a sétima modalidade em um estado relaxado.
[0098] Partes correspondentes estão marcadas com os mesmos símbolos de referência em todas as figuras.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0099] No presente pedido, quando o termo "seção / extremidade mais distante" é utilizado, isto refere-se à seção / extremidade do dispositivo, ou às seções / extremidades dos seus componentes, os quais durante a utilização do dispositivo estão localizados mais próximo do local de aplicação de medicamento de um paciente. Correspondentemente, quando o termo "seção / extremidade mais próxima" é utilizado, isto refere- se à seção / extremidade do dispositivo, ou as seções / extremidades dos seus componentes, os quais durante a utilização do dispositivo estão apontando afastando do local de aplicação de medicamento do paciente.
[00100] As Figuras 1 a 6 respectivamente mostram uma primeira modalidade de um indicador audível 13 de uma modalidade exemplar de um dispositivo de aplicação de fármaco 1 a qual será adicionalmente abaixo descrita.
[00101] A Figura 1 é uma seção parcial em perspectiva esquemática de uma modalidade exemplar do dispositivo de aplicação de fármaco 1 configurado como um autoinjetor.
[00102] Na modalidade exemplar mostrada, o dispositivo de aplicação de fármaco 1 compreende um estojo 2 com um estojo dianteiro 2.1 e um estojo traseiro 2.2. O estojo 2 está adaptado para conter um contentor de medicamento 3, tal como uma seringa. (O contentor de medicamento está daqui em diante referido como a "seringa 3"). A seringa 3 pode ser uma seringa preenchida, especificamente uma seringa preenchida de 1,0 ml, que contém um medicamento M e que tem uma agulha 4 disposta em uma extremidade mais distante da seringa 3. Em outra modalidade exemplar, o contentor de medicamento 3 pode ser um cartucho o qual inclui o medicamento M e acopla uma agulha removível (por exemplo, por roscas, encaixes, atrito, etc.).
[00103] O dispositivo de aplicação de fármaco 1 ainda compreende uma bainha de agulha protetiva 5 que está acoplada na agulha 4. Por exemplo, a bainha de agulha protetiva 5 está acoplada removível na agulha 4. A bainha de agulha protetiva 5 pode ser uma bainha de agulha de borracha ou uma bainha de agulha rígida a qual está composta de borracha e um envoltório plástico total ou parcial.
[00104] Para vedar a seringa 3 mais próxima e para deslocar um medicamento M contido na seringa 3 através da agulha 4, um tampão 6 está provido e disposto dentro da seringa 3.
[00105] Na modalidade exemplar mostrada, o dispositivo de aplicação de fármaco 1 compreende uma cobertura de agulha 7 que está telescopicamente acoplada no estojo 2 e móvel entre uma primeira posição estendida em relação ao estojo 2 na qual a agulha 4 está coberta e uma posição recuada em relação ao estojo 2 na qual a agulha 4 está exposta. Mais ainda, uma mola de cobertura 8 está disposta para tensionar a cobertura de agulha 7 para mais distante contra o estojo 2.
[00106] Mais ainda, uma mola de acionamento 9 está disposta dentro do estojo 2. Mais ainda, um êmbolo 10 serve para transferir uma força da mola de acionamento 9 para o tampão 6. O êmbolo 10 pode ser oco, em que a mola de acionamento 9 está disposta dentro do êmbolo 10 tensionando o êmbolo 10 para mais distante contra o estojo 2. Em outra modalidade exemplar, o êmbolo 10 pode ser sólido e o acionamento 9 pode acoplar uma extremidade mais próxima do êmbolo 10. Na modalidade exemplar mostrada, a mola de acionamento 9 está enrolada ao redor de um diâmetro externo do êmbolo 10 e estende dentro da seringa 3. O êmbolo 10 pode compreender uma seção de êmbolo mais próxima 10.1 e uma seção de êmbolo mais distante 10.2 que estão configuradas com diferentes diâmetros, em que o diâmetro da seção de êmbolo mais próxima 10.1 é maior do que o diâmetro da seção de êmbolo mais distante 10.2 (não mostrado em detalhes nas Figuras 1, 4 e 6).
[00107] Além disso, o dispositivo de aplicação de fármaco 1 compreende uma tampa 11 que pode estar disposta removível em uma extremidade mais distante do estojo 2, especificamente em uma extremidade mais distante do estojo dianteiro 2.1. A tampa 11 pode compreender características de pega 11.1 para facilitar uma remoção da tampa 11, por exemplo, torcendo e/ou puxando a tampa 11 para fora do estojo 2. A tampa 11 pode ainda incluir um elemento de pega 11.2, por exemplo, uma farpa, um gancho, uma seção estreitada, etc., disposto para acoplar a bainha de agulha protetiva 5, o estojo 2 e/ou a cobertura de agulha 7.
[00108] Na modalidade exemplar mostrada, um mecanismo de liberação de êmbolo 12 está disposto para impedir a liberação do êmbolo 10 antes da retração da cobertura de agulha 7 em relação ao estojo 2 e para liberar o êmbolo 10 uma vez que a cobertura de agulha 7 esteja suficientemente recuada.
[00109] Mais ainda, um mecanismo de trava de cobertura 14 está disposto para impedir a retração da cobertura de agulha 7 em relação ao estojo 2 quando a tampa 11 está no lugar, por meio disto evitando uma ativação não intencional do dispositivo de aplicação de fármaco 1, por exemplo, se deixado cair, durante o transporte ou embalagem, etc. O mecanismo de trava de cobertura 14 pode compreender uma ou mais travessas complacentes 11.3 sobre a tampa 11 e um respectivo número de aberturas 7.6 na cobertura de agulha 7 adaptadas para receber cada uma das travessas complacentes 11.3.
[00110] Quando a tampa 11 está presa no dispositivo de aplicação de fármaco 1, as travessas complacentes 11.3 topam um batente radial 2.15 sobre o estojo 2 o qual impede que as travessas complacentes 11.3 desacoplem das aberturas 7.6. Mais ainda, quando a tampa 11 está presa no dispositivo de aplicação de fármaco 1, um movimento mais próximo axial da tampa 11 em relação ao estojo 2 está limitado por uma nervura 11.4 sobre a tampa 11 que topa o estojo 2.
[00111] Quando a tampa 11 é puxada para fora do estojo 2 para mais distante, as travessas complacentes 11.3 podem topar uma borda da abertura 7.6 e defletir para desacoplar a abertura 7.6, permitindo a remoção da tampa 11 e a bainha de agulha protetiva 5 presa a esta. Em uma modalidade exemplar, as travessas complacentes 11.3 e/ou as aberturas 7.6 podem ser inclinadas para reduzir a força necessária para desacoplar as travessas complacentes 11.3 das aberturas 7.6.
[00112] O dispositivo de aplicação de fármaco 1 ainda compreende o indicador audível 13 de acordo com a primeira modalidade para produzir um retorno audível para um usuário ou paciente indicando o completamento de aplicação de medicamento. Em outras palavras: O indicador audível 13 está provido para indicar a um usuário ou um paciente que a dose de medicamento total M foi consumida.
[00113] No seguinte, as Figuras 2 a 6, o indicador audível 13 de acordo com a primeira modalidade será explicado em mais detalhes.
[00114] As Figuras 2 e 3 são vistas em perspectiva esquemática do indicador audível 13 de acordo com a primeira modalidade, em que a Figura 2 mostra o indicador audível 13 em um estado de pré-montagem e a Figura 3 em um estado carregado.
[00115] O indicador audível 13 compreende um membro de força resiliente 13.1, por exemplo que tem uma forma substancialmente retangular, que compreende um eixo geométrico longitudinal L que corre em paralelo ao lado mais longo da circunferência externa do membro de força resiliente 13.1. Em outras modalidades, o membro de força resiliente 13.1 pode ter uma forma triangular ou qualquer outra forma geométrica adequada para acoplar o indicador audível 13 no autoinjetor 1.
[00116] O membro de força resiliente 13.1 pode ser projetado como uma mola de lâmina monoestável que compreende um material resiliente, por exemplo, aço de mola ou plástico de mola. Assim, o membro de força resiliente 13.1 é capaz de residir em dois estados. Isto é, o membro de força resiliente 13.1 pode assumir duas diferentes conformações, uma destas estável com aplicação limitada ou nenhuma de uma força externa e a outra instável. Por exemplo, estes dois estados podem incluir um primeiro ou estado relaxado S1 (ou estado de pré- montagem, ou estado disparado), no qual o membro de força resiliente 13.1 tem uma primeira conformação. Em um segundo ou estado tensionado S2 (ou estado carregado), o membro de força resiliente 13.1 pode ter uma segunda conformação. Na Figura 2, o membro de força resiliente 13.1 está no estado relaxado S1 o qual pode corresponder ao estado de pré-montagem assim como um estado no final da aplicação de medicamento.
[00117] Observando a primeira modalidade, o membro de força resiliente 13.1 compreende uma dobra longitudinal 13.2. A dobra longitudinal 13.2 pode estar disposta geralmente no centro do membro de força resiliente 13.1 que corre em paralelo ao eixo geométrico longitudinal L. A dobra longitudinal 13.2 pode dividir o indicador audível 13 em duas seções em forma de asa inclinadas uma com relação à outra com um ângulo menor do que 180 graus. Na perspectiva ilustrada da Figura 2, as seções em forma de asa estão inclinadas para baixo.
[00118] Mais ainda, o membro de força resiliente 13.1 pode compreender uma ou mais abas 13.3 que projetam radialmente da circunferência externa. Especificamente, o membro de força resiliente 13.1 pode incluir uma, duas, três, quatro ou mais abas 13.3. Como mostrado nas Figuras 2 e 3, o membro de força resiliente 13.1 inclui quatro abas 13.3, em que um par de abas 13.3 está disposto oposto a outro par de abas 13.3. Em outra modalidade (não mostrada), o membro de força resiliente 13.1 pode incluir duas abas 13.3 localizadas geralmente opostas uma à outra. Os pares de abas 13.3 estão dispostos espaçados um do outro na direção do eixo geométrico longitudinal L.Em outra modalidade exemplar, o número e disposição das abas 13.3 podem diferir da modalidade exemplar mostrada. Em uma modalidade exemplar, as abas 13.3 podem estar inclinadas com relação às seções em forma de asa para facilitar a montagem do dispositivo de aplicação de fármaco 1.
[00119] O indicador audível 13 está acoplado no estojo 2 como mostrado na Figura 1. Em detalhes, o membro de força resiliente 13.1 está preso no estojo traseiro 2.2 de modo que o eixo geométrico longitudinal L fique em paralelo com uma extensão longitudinal do dispositivo de aplicação de fármaco 1. O indicador audível 13 está acoplado no dispositivo de aplicação de fármaco 1 por uma conexão de encaixe, em que uma ou mais das abas 13.3 estão acopladas dentro de um número de aberturas correspondentes (não mostradas) no estojo traseiro 2.2. Em outra modalidade exemplar, o membro de força resiliente 13.1 está preso dentro do estojo traseiro 2.2 por uma conexão de atrito, tal como uma conexão de parafuso ou rebite ou ajuste de interferência.
[00120] Para montar o indicador audível 13 dentro do dispositivo de aplicação de fármaco 1, o membro de força resiliente 13.1 é dobrado no centro ao redor de um eixo geométrico A que corre perpendicular ao eixo geométrico longitudinal L. O ângulo de dobramento é menor do que 90 graus. Este dobramento é conseguido aplicando uma força predeterminada sobre ou próximo do ponto central do membro de força resiliente 13.1 quando acoplando as abas 13.3 dentro das aberturas no estojo traseiro 2.2. Como um resultado, o membro de força resiliente 13.1 muda do estado relaxado S1 para o estado tensionado S2. Duas extremidades 13.1.1, 13.1.2 do membro de força resiliente 13.1 em extremidades opostas ao longo do eixo geométrico longitudinal L estão inclinadas para cima do ponto central na perspectiva ilustrada da Figura 3, a qual mostra o estado tensionado S2. Com isto, o estado tensionado S2 corresponde com o estado carregado, em que o membro de força resiliente 13.1 armazena uma certa quantidade de energia.
[00121] Após remover a força aplicada, o membro de força resiliente 13.1 é mantido no estado tensionado S2 como está mostrado na Figura 4 e abaixo descrito.
[00122] A Figura 4 mostra uma seção longitudinal de uma modalidade exemplar de um subconjunto de acionamento 1.1 do dispositivo de aplicação de fármaco 1.
[00123] O subconjunto de acionamento 1.1 é um subconjunto do dispositivo de aplicação de fármaco 1 e compreende os componentes requeridos para aplicar o medicamento M. O subconjunto de acionamento 1.1 compreende o estojo traseiro 2.2, o êmbolo 10 e o indicador audível 13 de acordo com a primeira modalidade. O dispositivo de aplicação de fármaco 1 ainda compreende um subconjunto dianteiro (não mostrado separadamente) para permitir uma flexibilidade quanto ao tempo e localização de fabricação dos subconjuntos e a montagem final com a seringa 3.
[00124] De acordo com a presente modalidade, o estojo traseiro 2.2 compreende dois braços de suporte 15.1 adaptados para suportar uma posição axial da seringa 3 durante o armazenamento, transporte e aplicação de medicamento. Os braços de suporte 15.1 projetam para mais distante da extremidade mais distante do estojo traseiro 2.2. O estojo traseiro 2.2 ainda compreende um braço flexível adicional 15.2 que projeta para mais distante da extremidade mais distante do estojo traseiro 2.2 também. O braço flexível 15.2 está adaptado para amortecer as forças de impacto e assim estabilizar o membro de força resiliente 13.1 no seu estado tensionado S2 durante o armazenamento, transporte, e aplicação de medicamento.
[00125] O membro de força resiliente 13.1 está no estado tensionado S2 e mantido dentro do estojo traseiro 2.2 pela conexão de encaixe como acima descrito. A extremidade que aponta para mais distante 13.1.1 do membro de força resiliente 13.1 está suportada por uma projeção 15.2.1 do braço flexível 15.2 disposta sobre uma extremidade mais distante do braço flexível 15.2. A extremidade que aponta para mais próximo 13.1.2 do membro de força resiliente 13.1 está livre e não em contado com qualquer outro componente e localizada acima do braço flexível 15.2 ou outra seção do estojo traseiro 2.2. Em uma modalidade exemplar, o estojo traseiro 2.2 pode compreender uma pluralidade de braços flexíveis 15.2 que estão dispostos ao redor de uma circunferência da extremidade mais próxima do estojo traseiro 2.2.
[00126] Mais ainda, o braço flexível 15.2 é defletido para fora suportado pela circunferência externa do êmbolo 10 como está mostrado na Figura 4.
[00127] Após mudar do estado relaxado S1 para o estado tensionado S2 como antes descrito, somente uma pequena força pode ser requerida para manter o membro de força resiliente 13.1 no estado tensionado S2. Isto é conseguido pela dobra longitudinal 13.2 que provê uma seção transversal dobrada do membro de força resiliente 13.1 o qual entorta em uma nova configuração mudando do estado relaxado S1 para o estado tensionado S2. Nesta configuração, uma rigidez da estrutura de material é significativamente reduzida e assim somente uma pequena força de retenção é requerida para manter o membro de força resiliente 13.1 no estado tensionado S2. A Figura 5 mostra um diagrama com uma curva de dobramento de força C do membro de força resiliente 13.1.
[00128] O diagrama compreende uma abscissa x e uma ordenada y. A abscissa x representa a deflexão de dobramento e a ordenada y representa a força requerida para conseguir esta deflexão. O máximo da força está representado pelas coordenadas x2, y1. Até que este máximo seja atingido iniciando do estado relaxado S1 na deflexão e força zero, a remoção da força resulta no membro de força resiliente 13.1 retornando para o estado relaxado S1. O máximo nas coordenadas x2, y1 representa um ponto de equilíbrio para o membro de força resiliente 13.1 mudar do estado relaxado S1 para o estado tensionado S2, isto é, a deflexão aumenta adicionalmente sem um aumento adicional em força de modo que a curva chega nas coordenadas x1, y2. Neste ponto, uma força muito mais baixa do que no máximo é suficiente para manter o membro de força resiliente 13.1 no estado tensionado S2. Assim, uma grande quantidade de energia pode ser armazenada pelo membro de força resiliente 13.1 no estado tensionado S2 enquanto mantendo uma baixa força de retenção.
[00129] A baixa força de retenção no estado tensionado S2 pode causar um pequeno arraste de atrito sobre o êmbolo 10, desviando uma pequena quantidade da energia da mola de acionamento 9 afastando durante a aplicação de medicamento, em que o êmbolo 10 é movido para mais distante por uma liberação da energia da mola de acionamento 9. No entanto, a energia derivada é baixa devido à baixa força de retenção.
[00130] A Figura 6 mostra uma seção longitudinal do subconjunto de acionamento 1.1 do dispositivo de aplicação de fármaco 1 que compreende o indicador audível 13 de acordo com a primeira modalidade.
[00131] O membro de força resiliente 13.1 está no estado relaxado S1, em que o dispositivo de aplicação de fármaco 1 está em um estado no final de um processo de aplicação de medicamento.
[00132] Para aplicar o medicamento M através da agulha 4 em um local de injeção, por exemplo uma pele do paciente, o êmbolo 10 é movido para mais distante de uma posição mais próxima para uma posição mais distante devido a uma ativação da mola de acionamento 9. A ativação da mola de acionamento 9 pode ser iniciada pressionando um botão ou deprimindo a cobertura de agulha 7 conforme esta é empurrada contra o local de injeção.
[00133] Na Figura 6, o êmbolo 10 atingiu a posição mais distante, em que o braço flexível 15.2 não está mais acoplado com o êmbolo 10. Quando a extremidade mais próxima do êmbolo 10 passa a extremidade mais distante do braço flexível 15.2, o braço flexível 15.2 é permitido relaxar e pode assim mover radialmente para dentro acionado pela extremidade que aponta para mais distante 13.1.1 do membro de força resiliente 13.1. Conforme a extremidade que aponta para mais distante 13.1.1 do membro de força resiliente 13.1 move, o membro de força resiliente 13.1 pode transicionar de um estado geralmente tensionado S2 para um estado geralmente relaxado S1 liberando a energia armazenada para gerar um sinal audível, tal como um ruído de clique, devido a uma transição da segunda conformação para a primeira conformação. Devido à grande quantidade de energia armazenada, o sinal audível pode ser gerado com uma alta intensidade, por exemplo, até 100 decibéis. Sinais de menor intensidade podem também ser gerados. A extremidade que aponta para mais próximo 13.1.2 do membro de força resiliente 13.1 pode também oscilar radialmente para dentro, por meio disto atingido o braço flexível 15.2 ou o estojo 2 ou outro componente do dispositivo de aplicação de fármaco 1. Este impacto pode também contribuir para a geração do sinal audível.
[00134] O usuário ou paciente reconhecendo o sinal audível sabe que o processo de aplicação de medicamento está terminado e que a dose total foi consumida.
[00135] O dispositivo de aplicação de fármaco 1 ainda compreende um suporte 16 para permitir um suporte preciso da seringa 3 durante e após um processo de montagem. O suporte 16 está adaptado para montar, posicionar e manter a seringa 3 dentro do estojo 2.
[00136] As Figuras 7 a 11 respectivamente mostram um indicador audível 113 de acordo com uma segunda modalidade.
[00137] A Figura 7 mostra uma seção parcial em perspectiva esquemática de uma modalidade exemplar de um dispositivo de aplicação de fármaco 101 que compreende o indicador audível 113 de acordo com a segunda modalidade.
[00138] O dispositivo de aplicação de fármaco 101 está configurado como um autoinjetor aproximadamente similar à descrição da Figura 1.
[00139] Exceto pelo estojo traseiro 102.2 e o indicador audível 113, todos os componentes do dispositivo de aplicação de fármaco 101 têm a mesma configuração como acima descrito nas Figuras 1 a 6. O indicador audível 113 de acordo com a segunda modalidade será descrito em mais detalhes na Figura 8. O estojo traseiro 102.2 será descrito em mais detalhes na Figura 9.
[00140] A Figura 8 é uma vista em perspectiva do indicador audível 113 de acordo com a segunda modalidade.
[00141] O indicador audível 113 compreende um membro de força resiliente 113.1 que pode estar configurado como uma mola de lâmina biestável que compreende um material resiliente, por exemplo, aço de mola ou plástico de mola. Assim, o membro de força resiliente 113.1 é capaz de residir em dois estados. Isto é, o membro de força resiliente 113.1 pode assumir duas diferentes conformações estáveis com aplicação limitada ou nenhuma de uma força externa. Por exemplo, estes dois estados podem incluir um primeiro ou estado relaxado S1 (ou estado de pré-montagem, ou estado disparado), no qual o membro de força resiliente 113.1 tem uma primeira conformação. Em um segundo ou estado tensionado S2 (ou estado carregado), o membro de força resiliente 113.1 pode ter uma segunda conformação. O membro de força resiliente 113.1 pode compreender uma forma substancialmente retangular e um eixo geométrico longitudinal L100 que corre em paralelo ao lado mais longo da circunferência externa do membro de força resiliente 113.1.
[00142] O membro de força resiliente 113.1 ainda compreende uma dobra longitudinal 113.2 que está disposta no centro do membro de força resiliente 113.1 que corre em paralelo ao eixo geométrico longitudinal L100. A dobra longitudinal 113.2 pode dividir o indicador audível 113 em duas seções em forma de asa inclinadas uma com relação à outra com um ângulo menor do que 180 graus. Na perspectiva ilustrada da Figura 8, as seções em forma de asa estão inclinadas para cima.
[00143] O membro de força resiliente 113.1 compreende uma seção de mola mais próxima 113.3 e uma seção de mola mais distante 113.4 divididas por uma dobra cruzada 113.5 que corre em paralelo a um eixo geométrico A100 que pode ser perpendicular ao eixo geométrico longitudinal L100.
[00144] De acordo com a presente modalidade, a seção de mola mais próxima 113.3 é mais longa do que a seção de mola mais distante 113.4 com relação ao eixo geométrico longitudinal L100. Em modalidades alternativas, a seção de mola mais próxima 113.3 pode ser mais curta do que a seção de mola mais distante 113.4 ou ter o mesmo comprimento.
[00145] O membro de força resiliente 113.1 está acoplado no estojo traseiro 102.2 como mostrado na seguinte Figura 9.
[00146] A Figura 9 mostra uma vista em perspectiva esquemática de uma modalidade exemplar do subconjunto de acionamento 101.1 do dispositivo de aplicação de fármaco 101.
[00147] O estojo traseiro 102.2 compreende dois braços de suporte 115.1 similares àqueles descritos na Figura 4.
[00148] De acordo com a presente modalidade, os braços de suporte 115.1 estão configurados com diferentes comprimentos com relação ao eixo geométrico longitudinal L100 em um estado montado do indicador audível 113. Especificamente, o braço de suporte 115.1 que carrega o membro de força resiliente 113.1 é mais curto do que o outro braço de suporte 115.1 de modo a criar um espaço para dispor o membro de força resiliente 113.1. O membro de força resiliente 113.1 pode estar acoplado no braço de suporte 115.1 por uma conexão de ajuste positivo. Por exemplo, a seção de mola mais próxima 113.3 é recebida dentro de um rebaixo de guia disposto sobre um lado interno do braço de suporte 115.1 e fixo, por exemplo por uma conexão de encaixe, por soldagem, colagem ou por um ajuste por atrito, em que uma seção restante da seção de mola mais próxima 113.3 e da seção de mola mais distante 113.4 projetam para mais distante do braço de suporte 115.1.
[00149] O membro de força resiliente ilustrado 113.1 está no estado tensionado S2, em que a seção de mola mais distante 113.4 está direcionada na direção da circunferência externa de um êmbolo 110 com relação à seção de mola mais próxima 113.3.
[00150] Devido ao diâmetro diminuído de uma seção de êmbolo mais distante 110.2 (similar ao êmbolo 10 mostrado na Figura 1), a seção de mola mais distante 113.4 está radialmente espaçada da circunferência externa da seção de êmbolo mais distante 110.2. Mais ainda, a seção de mola mais distante 113.4 não está suportada por qualquer componente do dispositivo de aplicação de fármaco 101 como pode ser visto na Figura 10.
[00151] A Figura 10 mostra uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 101 que compreende o indicador audível 113 de acordo com a segunda modalidade no estado tensionado S2, em que o membro de força resiliente 113.1 armazena uma certa quantidade de energia. O êmbolo 110 está na posição mais próxima. Assim, o dispositivo de aplicação de fármaco 101 está pronto para iniciar um processo de aplicação de medicamento.
[00152] Para aplicar um medicamento M através de uma agulha 104 em um local de injeção, o êmbolo 110 precisa ser movido para mais distante da posição mais próxima para a posição mais distante como ilustrado na Figura 11 devido à ativação de uma mola de acionamento 109 como acima descrito.
[00153] A Figura 11 mostra uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 101 com o êmbolo 110 na posição mais distante e o indicador audível 113 no estado relaxado S1.
[00154] No final da aplicação de medicamento, a seção de êmbolo mais próxima 110.1 topa a seção de mola mais distante 113.4. O topamento gera uma influência de força sobre o membro de força resiliente 113.1, o que faz com que a seção de mola mais distante 113.5 deflita radialmente para fora. Como um resultado, o membro de força resiliente 113.1, especificamente a seção de mola mais distante 113.4 libera a energia e assim pode transicionar de um estado geralmente tensionado S2 para um estado geralmente relaxado S1, por meio disto gerando um sinal audível reconhecível.
[00155] As Figuras 12 a 16 respectivamente mostram um indicador audível 213 de acordo com uma terceira modalidade.
[00156] A Figura 12 mostra uma seção parcial em perspectiva esquemática de uma modalidade exemplar de um dispositivo de aplicação de fármaco 201 que compreende o indicador audível 213 de acordo com a terceira modalidade.
[00157] O dispositivo de aplicação de fármaco 201 está configurado como um autoinjetor similar àquele descrito na Figura 1.
[00158] Exceto pelo estojo traseiro 202.2 e o indicador audível 213, todos os componentes do dispositivo de aplicação de fármaco 201 podem ter a mesma configuração como acima descrito nas Figuras 1 a 6. O indicador audível 213 de acordo com a terceira modalidade será descrito em mais detalhes na Figura 13. O estojo traseiro 202.2 será descrito em mais detalhes na Figura 14.
[00159] A Figura 13 é uma vista em perspectiva do indicador audível 213 de acordo com a segunda modalidade.
[00160] O indicador audível 213 compreende um membro de força resiliente 213.1 que está configurado como uma mola de lâmina biestável que compreende um material resiliente, por exemplo, aço de mola ou plástico de mola. Assim, o membro de força resiliente 213.1 é capaz de residir em dois estados. Isto é, o membro de força resiliente 213.1 pode assumir duas diferentes conformações estáveis com aplicação limitada ou nenhuma de uma força externa. Por exemplo, estes dois estados podem incluir um primeiro ou estado relaxado S1 (ou estado de pré-montagem, ou estado disparado), no qual o membro de força resiliente 213.1 tem uma primeira conformação. Em um segundo ou estado tensionado S2 (ou estado carregado), o membro de força resiliente 213.1 pode ter uma segunda conformação. O membro de força resiliente 213.1 pode compreender uma forma substancialmente retangular e um eixo geométrico longitudinal L200 que corre em paralelo ao lado mais longo da circunferência externa do membro de força resiliente 213.1.
[00161] O membro de força resiliente 213.1 ainda compreende uma dobra longitudinal 213.2 que pode estar disposta geralmente no centro do membro de força resiliente 213.1 que corre em paralelo ao eixo geométrico longitudinal L200. A dobra longitudinal 213.2 divide o membro de força resiliente 213.1 em duas seções em forma de asa inclinadas uma com relação à outra com um ângulo menor do que 180 graus. Na vista em perspectiva ilustrada da Figura 13, as seções em forma de asa estão inclinadas para cima.
[00162] O membro de força resiliente 213.1 está acoplado no estojo traseiro 202.2 como mostrado e descrito na seguinte Figura 14.
[00163] A Figura 14 mostra uma vista em perspectiva esquemática de uma modalidade exemplar de um subconjunto de acionamento 201.1 do dispositivo de aplicação de fármaco 201.
[00164] O estojo traseiro 202.2 compreende dois braços de suporte 215.1 quase similares àqueles mostrados na Figura 4.
[00165] De acordo com a presente modalidade, os braços de suporte 215.1 têm os mesmos comprimentos com relação ao eixo geométrico longitudinal L200 em um estado montado do indicador audível 213. Os braços de suporte 215.1 respectivamente compreendem um rebaixo longitudinal 215.1.1, em que o membro de força resiliente 213.1 está disposto dentro do rebaixo longitudinal 215.1.1 de um dos braços de suporte 215.1. Assim, o membro de força resiliente 213.1 pode estar fixo mais próximo do braço de suporte 215.1 por uma conexão positiva, por exemplo, uma conexão de encaixe, de modo a impedir a rotação do membro de força resiliente 213.1.
[00166] As seções em forma de asa do membro de força resiliente 213.1 são dobradas para cima afastando de um êmbolo 210.
[00167] Para montar o indicador audível 213 dentro do dispositivo de aplicação de fármaco 201, o membro de força resiliente 213.1 é adicionalmente dobrado no centro ao redor do eixo geométrico A200 até que uma ponta de torsão 213.3 seja gerada e o membro de força resiliente 213.1 possa transicionar de um estado geralmente relaxado S1 para um estado geralmente tensionado S2 como ilustrado na Figura 15, em que a ponta de torsão 213.3 aponta na direção da circunferência externa do êmbolo 210. Este dobramento pode ser conseguido aplicando uma força predeterminada sobre o ponto central do membro de força resiliente 213.1. Do mesmo modo, este dobramento pode ser conseguido suportando a extremidade mais próxima do membro de força resiliente 213.1 próxima do ponto de torsão e aplicando uma força predeterminada, por exemplo 20 N na extremidade mais distante do membro de força resiliente 213.1. A ponta de torsão 213.3 pode ser somente conseguida se a dobra longitudinal 213.2 tiver um ângulo e raio de dobra suficientemente pequenos e se um raio de dobra suficientemente pequeno e uma deflexão suficientemente grande forem aplicados quando gerando a ponta de torsão 213.3.
[00168] A Figura 15 mostra uma seção longitudinal esquemática do subconjunto de acionamento 201.1 que compreende o indicador audível 213 de acordo com a terceira modalidade no estado tensionado S2, em que o membro de força resiliente 213.1 armazena uma certa quantidade de energia. O êmbolo 10 está na posição mais próxima e a ponta de torsão 213.3 está suportada pela circunferência externa do êmbolo 210. O dispositivo de aplicação de fármaco 201 está pronto para iniciar um processo de aplicação de medicamento.
[00169] Para aplicar um medicamento M em um local de injeção, o êmbolo 210 precisa ser movido para mais distante da posição mais próxima para a posição mais distante como ilustrado na Figura 16.
[00170] No final da aplicação de medicamento, quando o êmbolo 10 passa a ponta de torsão 213.3 para mais distante, uma seção de êmbolo mais próxima 210.1 com um diâmetro aumentado com relação a uma seção de êmbolo mais distante 210.1, a ponta de torsão 213.3 gera uma influência de força sobre o membro de força resiliente 213.1, o que faz com que a ponta de torsão 213.3 deflita radialmente para fora como ilustrado na Figura 16.
[00171] A Figura 16 mostra uma seção longitudinal esquemática do subconjunto de acionamento 201.1 com o êmbolo 210 na posição mais distante e o indicador audível 213 no estado relaxado S1.
[00172] Devido à deflexão da ponta de torsão 213.3, a energia é liberada do membro de força resiliente 213.1, por meio de que o membro de força resiliente 213.1 é endireitado com relação ao eixo geométrico longitudinal L200. Liberando a energia armazenada, o membro de força resiliente 213.1 pode transicionar de um estado geralmente tensionado S2 para um estado geralmente relaxado S1, por meio disto gerando um sinal audível reconhecível.
[00173] As Figuras 17 a 22 respectivamente mostram um indicador audível 313 de acordo com uma quarta modalidade.
[00174] A Figura 17 mostra uma seção parcial em perspectiva esquemática de uma modalidade exemplar de um dispositivo de aplicação de fármaco 301 que compreende o indicador audível 313 de acordo com uma quarta modalidade.
[00175] O dispositivo de aplicação de fármaco 301 está configurado como um autoinjetor similar àquele descrito na Figura 1.
[00176] Exceto pelo estojo traseiro 302.2 e o indicador audível 313, todos os componentes do dispositivo de aplicação de fármaco 301 têm a mesma configuração como acima descrito nas Figuras 1 a 6. O indicador audível 313 de acordo com a quarta modalidade será descrito em mais detalhes na Figura 18. O estojo traseiro 302.2 será descrito em mais detalhes na Figura 19.
[00177] A Figura 18 é uma vista em perspectiva do indicador audível 313 de acordo com a quarta modalidade.
[00178] O indicador audível 313 compreende um membro de força resiliente 313.1 que está configurado como uma mola de lâmina biestável que compreende um material resiliente, por exemplo, aço de mola ou plástico de mola. Assim, o membro de força resiliente 313.1 é capaz de residir em dois estados. Isto é, o membro de força resiliente 313.1 pode assumir duas diferentes conformações estáveis com aplicação limitada ou nenhuma de uma força externa. Por exemplo, estes dois estados podem incluir um primeiro ou estado relaxado S1 (ou estado de pré-montagem, ou estado disparado), no qual o membro de força resiliente 313.1 tem uma primeira conformação. Em um segundo ou estado tensionado S2 (ou estado carregado), o membro de força resiliente 313.1 pode ter uma segunda conformação. O membro de força resiliente 313.1 pode compreender uma forma substancialmente retangular e um eixo geométrico longitudinal L300 que corre em paralelo ao lado mais longo da circunferência externa do membro de força resiliente 313.1.
[00179] O membro de força resiliente 313.1 ainda compreende uma dobra longitudinal 313.2 que pode estar disposta geralmente no centro do membro de força resiliente 313.1 que corre em paralelo ao eixo geométrico longitudinal L300. A dobra longitudinal 313.2 pode dividir o membro de força resiliente 313.1 em duas seções em forma de asa inclinadas uma com relação à outra com um ângulo menor do que 180 graus.
[00180] O membro de força resiliente 313.1 pode estar ainda dividido em uma seção de mola mais próxima 313.3, uma seção de mola intermediária 313.4 e uma seção de mola mais distante 313.5 devido a uma primeira dobra cruzada 313.6 e uma segunda dobra cruzada 313.7 respectivamente que corre em paralelo a um eixo geométrico A300 que pode ser perpendicular ao eixo geométrico longitudinal L300.
[00181] Além disso, a seção de mola mais distante 313.5 compreende uma projeção como gancho 313.5.1 disposta sobre uma extremidade mais distante da seção de mola mais distante 313.5 e projetando diagonalmente na direção de uma extremidade mais próxima da seção de mola mais distante 313.5.
[00182] O membro de força resiliente 313.1 está acoplado no estojo traseiro 302.2 como ilustrado na Figura 19.
[00183] A Figura 19 mostra uma vista em perspectiva esquemática de um subconjunto de acionamento 301.1 do dispositivo de aplicação de fármaco 1 que compreende o estojo traseiro 302.2, um êmbolo 310 e o indicador audível 313 de acordo com a quarta modalidade.
[00184] O estojo traseiro 302.2 compreende dois braços de suporte 315.1 aproximadamente similares àqueles descritos na Figura 4.
[00185] De acordo com a presente modalidade, os braços de suporte 315.1 têm o mesmo comprimento com relação à eixo geométrico longitudinal L300 em um estado montado do indicador audível 313.
[00186] Alternativamente, o braço de suporte 315.1 o qual não está conectado no membro de força resiliente 313.1 pode ter qualquer comprimento. Os braços de suporte 315.1 respectivamente compreendem um rebaixo de guia 315.1.1, em que o membro de força resiliente 313.1 está recebido dentro do rebaixo de guia 315.1.1 de um dos braços de suporte 315.1. Especificamente, a seção de mola mais próxima 313.3 está disposta dentro do rebaixo de guia 315.1.1, o qual pode compreender pistas de guia para um travamento positivo do membro de força resiliente 313.1. A disposição da seção de mola mais próxima 313.3 dentro do rebaixo de guia 315.1.1 está suportada por duas abas de travamento 315.1.2 que diminuem uma seção transversal do rebaixo de guia 315.1.1 radialmente acima da seção de mola mais próxima 313.3.
[00187] A seção de mola intermediária 313.4 e a seção de mola mais distante 313.5 projetam para mais distante do braço de suporte 315.1, em que a seção de mola intermediária 313.4 está inclinada com relação à seção de mola mais próxima 313.3 radialmente para fora como melhor mostrado na Figura 20. A seção de mola mais distante 313.5 está inclinada radialmente para dentro com relação à seção de mola intermediária 313.4 e assim dobra na direção do êmbolo 310 como ilustrado na Figura 20. Dobrando a seção de mola mais distante 313.5 radialmente para dentro, o membro de força resiliente 313.1 pode transicionar do estado relaxado S1 para o estado tensionado, por meio disto armazenando energia.
[00188] A Figura 20 mostra uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 1 que compreende o indicador audível 313 de acordo com a quarta modalidade no estado tensionado S2, em que o dispositivo de aplicação de fármaco 301 está em um estado inicial antes da aplicação de medicamento.
[00189] O membro de força resiliente 313.1 está suportado por uma nervura de suporte 307.7 disposta dentro de uma circunferência interna de uma cobertura de agulha 307. Especificamente, a projeção como gancho 313.5.1 topa contra a nervura de suporte 307.7. Assim, o acoplamento entre a projeção como gancho 313.5.1 e a nervura de suporte 307.7 impede a ativação prematura do membro de força resiliente 313.1 durante o armazenamento e transporte. Alternativamente, podem ser dispostas mais do que uma nervura de suporte 307.7
[00190] A Figura 21 mostra uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 301 que compreende o indicador audível 313 de acordo com a quarta modalidade no estado tensionado S2, em que o dispositivo de aplicação de fármaco 301 está em um estado carregado.
[00191] Por meio disto, o dispositivo de aplicação de fármaco 301 está carregado para aplicação de medicamento e assim pronto para utilização. Durante o carregamento, a cobertura de agulha 307 foi movida para mais próximo para dentro de um estojo 302, assim a nervura de suporte 307.7 move para mais próximo atrás da projeção como gancho 313.5.1, por meio disto gerando espaço para a seção de mola mais distante 313.5 para defletir radialmente para fora como ilustrado na Figura 22. O êmbolo 310 está na posição mais próxima, o dispositivo de aplicação de fármaco 301 está pronto para iniciar a aplicação de medicamento.
[00192] Para aplicar um medicamento M em um local de injeção, o êmbolo 310 precisa ser movido para mais distante da posição mais próxima para a posição mais distante como ilustrado na Figura 22.
[00193] A Figura 22 mostra uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 301 com o indicador audível 313 no estado relaxado S1 após a aplicação de medicamento.
[00194] No final da aplicação de medicamento, a seção de êmbolo mais próxima 310.1 topa a seção de mola mais distante 313.5. O topamento gera uma influência de força sobre o membro de força resiliente 313.1, o que faz com que a seção de mola mais distante 313.5 deflita radialmente para fora.
[00195] Devido à deflexão da seção de mola mais distante 313.5, a energia é liberada do membro de força resiliente 313.1. Liberando a energia armazenada, o membro de força resiliente 313.1 pode transicionar de um estado geralmente tensionado S2 para um estado geralmente relaxado S1, por meio disto gerando um sinal audível reconhecível.
[00196] As Figuras 23 a 30 respectivamente mostram um indicador audível 413 de acordo com uma quinta modalidade.
[00197] A Figura 23 é uma seção parcial em perspectiva esquemática de uma modalidade exemplar de um dispositivo de aplicação de fármaco 401 que compreende o indicador audível 413 de acordo com a quinta modalidade.
[00198] O dispositivo de aplicação de fármaco 401 está configurado como um autoinjetor similar àquele descrito na Figura 1.
[00199] Exceto pelo estojo traseiro 402.2 e o indicador audível 413, todos os componentes do dispositivo de aplicação de fármaco 401 substancialmente têm a mesma configuração como acima descrito nas Figuras 1 a 6. O indicador audível 413 de acordo com a quinta modalidade será descrito em mais detalhes na Figura 24. O estojo traseiro 402.2 será descrito em mais detalhes na Figura 26.
[00200] A Figura 24 é uma vista em perspectiva do indicador audível 413 de acordo com a quinta modalidade.
[00201] O indicador audível 413 compreende um membro de força resiliente 413.1 que está configurado como uma mola de lâmina biestável que compreende um material resiliente, por exemplo, aço de mola ou plástico de mola. Assim, o membro de força resiliente 413.1 é capaz de residir em dois estados. Isto é, o membro de força resiliente 413.1 pode assumir duas diferentes conformações estáveis com aplicação limitada ou nenhuma de uma força externa. Por exemplo, estes dois estados podem incluir um primeiro ou estado relaxado S1 (ou estado de pré-montagem, ou estado disparado), no qual o membro de força resiliente 413.1 tem uma primeira conformação. Em um segundo ou estado tensionado S2 (ou estado carregado), o membro de força resiliente 413.1 pode ter uma segunda conformação. O membro de força resiliente 413.1 pode compreender uma forma substancialmente retangular e um eixo geométrico longitudinal L400 que corre em paralelo ao lado mais longo da circunferência externa do membro de força resiliente 413.1.
[00202] O membro de força resiliente 413.1 ainda compreende uma dobra longitudinal 413.2 que pode estar disposta geralmente no centro do membro de força resiliente 413.1 que corre em paralelo ao eixo geométrico longitudinal L400. A dobra longitudinal 413.2 pode dividir o membro de força resiliente 413.1 em duas seções em forma de asa inclinadas uma com relação à outra com um ângulo menor do que 180 graus.
[00203] O membro de força resiliente 413.1 pode estar ainda dividido em uma seção de mola mais próxima 413.3, uma seção de mola intermediária 413.4 e uma seção de mola mais distante 413.5 devido a uma primeira dobra cruzada 413.6 e uma segunda dobra cruzada 413.7 respectivamente que corre em paralelo a um eixo geométrico A400 que pode ser perpendicular ao eixo geométrico longitudinal L400.
[00204] De acordo com a Figura 24, o membro de força resiliente 413.1 está no estado tensionado S2, em que a seção de mola mais distante 413.5 está dobrada radialmente para dentro com relação à seção de mola intermediária 413.4 sobre a segunda dobra cruzada 413.7.
[00205] O membro de força resiliente 413.1 está acoplado no estojo traseiro 402.2 como ilustrado na Figura 26.
[00206] A Figura 25 mostra uma vista em perspectiva esquemática de um colar 418 que que está montado em um subconjunto de acionamento 401.1 como ilustrado na Figura 26.
[00207] O colar 418 compreende uma rampa de colar 418.1 que está disposta sobre uma circunferência externa do colar 418 e configurada como uma superfície diagonalmente inclinada.
[00208] A Figura 26 mostra uma vista em perspectiva esquemática do subconjunto de acionamento 401.1 do dispositivo de aplicação de fármaco 401 que compreende o estojo traseiro 402.2, um êmbolo 410, o indicador audível 413 de acordo com a quinta modalidade e o colar 418.
[00209] O estojo traseiro 402.2 compreende dois braços de suporte 415.1 similares àqueles descritos na Figura 4.
[00210] De acordo com a presente modalidade, os braços de suporte 415.1 têm o mesmo comprimento com relação à eixo geométrico longitudinal L400 em um estado montado do indicador audível 413. Um elemento de fixação 415.2 está disposto entre os braços de suporte 415.1 de modo a receber o membro de força resiliente 413.1.
[00211] A seção de mola intermediária 413.4 e a seção de mola mais distante 413.5 projetam para mais distante do elemento de fixação 415.2, em que a seção de mola intermediária 413.4 está inclinada com relação à seção de mola mais próxima 413.3 radialmente para dentro. A seção de mola mais distante 413.5 está inclinada radialmente para fora com relação à seção de mola intermediária 413.4 e assim dobra afastando do êmbolo 410 como ilustrado na Figura 27. Dobrando a seção de mola mais distante 413.5 radialmente para fora, o membro de força resiliente 413.1 pode transicionar de um estado geralmente relaxado S1 para um estado geralmente tensionado S2, por meio disto armazenando energia.
[00212] O membro de força resiliente 413.1, especificamente a seção de mola mais distante dobrada 413.5 está suportado por uma circunferência externa do colar 418 que está acoplado para mais distante com uma seção de êmbolo mais distante 410.2, por exemplo, por uma conexão roscada. Assim, o acoplamento entre a seção de mola mais distante 413.5 e o colar 418 impede uma ativação prematura do membro de força resiliente 413.1 durante o armazenamento e transporte.
[00213] A Figura 27 mostra uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 401 que compreende o indicador audível 413 de acordo com a quinta modalidade no estado tensionado S2, em que o dispositivo de aplicação de fármaco 401 está em um estado inicial antes da aplicação de medicamento.
[00214] O colar 418 está impedido contra rotação por um número de nervuras de travamento 407.8 como ilustrado na Figura 28.
[00215] A Figura 28 mostra uma seção em detalhes longitudinal esquemática do dispositivo de aplicação de fármaco 401 de acordo com a Figura 27 que ilustra o colar 418 e o número de nervuras de travamento 407.8.
[00216] De acordo com a modalidade ilustrada, uma cobertura de agulha 407 está disposta que compreende duas nervuras de travamento 407.8 dispostas sobre uma circunferência interna da cobertura de agulha 407. Alternativamente, podem ser dispostas somente uma ou mais do que duas nervuras de travamento 407.8.
[00217] As nervuras de travamento 407.8 estendem em paralelo a uma extensão longitudinal do dispositivo de aplicação de fármaco 1 e projeta radialmente para dentro, por meio de que a rampa de colar 418.1 projeta entre as nervuras de travamento 407.8 assim impedindo um movimento rotacional do colar 418 com relação à cobertura de agulha 407 durante o armazenamento e transporte.
[00218] Durante o carregamento do dispositivo de aplicação de fármaco 401, uma força é requerida para mover a cobertura de agulha 407 mais próxima com relação ao estojo traseiro 402.2. Como um resultado, as nervuras de travamento 407.8 movem ao longo da rampa de colar 418.1. Este movimento causa uma rotação do colar 418 com relação ao êmbolo 410. Devido à conexão roscada, o colar 418 é movido para mais distante com relação ao membro de força resiliente 413.1 e a seção de mola mais distante dobrada 413.5 está não suportada como ilustrado na Figura 29.
[00219] A Figura 29 mostra uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 1 que compreende o indicador audível 413 de acordo com a quinta modalidade no estado tensionado S2, em que o dispositivo de aplicação de fármaco 401 está no estado carregado e a seção de mola mais distante 413.5 está não suportada.
[00220] Assim, o dispositivo de aplicação de fármaco 401 está pronto para iniciar uma aplicação de medicamento.
[00221] Para aplicar um medicamento M através de uma agulha 404 em um local de injeção, o êmbolo 410 precisa ser movido para mais distante da posição mais próxima para a posição mais distante como ilustrado na Figura 30 devido à ativação de uma mola de acionamento 409 como acima descrito.
[00222] A Figura 30 mostra uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 401 com o indicador audível 413 no estado relaxado S1 após a aplicação de medicamento.
[00223] No final da aplicação de medicamento, uma seção de êmbolo mais próxima 410.1 com um diâmetro aumentado com relação à seção de êmbolo mais distante 410.2 topa a seção de mola mais distante 413.5. O topamento gera uma influência de força sobre o membro de força resiliente 413.1, o que faz com que a seção de mola mais distante 413.5 deflita radialmente para dentro.
[00224] Devido à deflexão da seção de mola mais distante 413.5, a energia é liberada do membro de força resiliente 413.1. Liberando a energia armazenada, o membro de força resiliente 413.1 pode transicionar de um estado geralmente tensionado S2 para um estado geralmente relaxado S1, por meio disto gerando um sinal audível reconhecível.
[00225] As Figuras 31 a 35 respectivamente mostram um indicador audível 513 de acordo com uma sexta modalidade.
[00226] A Figura 31 mostra uma seção parcial em perspectiva esquemática de uma modalidade exemplar de um dispositivo de aplicação de fármaco 501 que compreende um indicador audível 513 de acordo com a sexta modalidade.
[00227] O dispositivo de aplicação de fármaco 501 está configurado como um autoinjetor similar àquele descrito na Figura 1.
[00228] Exceto pelo estojo traseiro 502.2 e o indicador audível 513, todos os componentes do dispositivo de aplicação de fármaco 1 substancialmente têm a mesma configuração como acima descrito na Figuras 1 a 6. O indicador audível 513 de acordo com a sexta modalidade será descrito em mais detalhes na Figura 32. O estojo traseiro 502.2 será descrito em mais detalhes na Figura 33.
[00229] A Figura 32 é uma vista em perspectiva do indicador audível 513 de acordo com a sexta modalidade.
[00230] O indicador audível 513 compreende um membro de força resiliente 513.1 que está configurado como uma mola de lâmina biestável que compreende um material resiliente, por exemplo, aço de mola ou plástico de mola. Assim, o membro de força resiliente 513.1 é capaz de residir em dois estados. Isto é, o membro de força resiliente 513.1 pode assumir duas diferentes conformações estáveis com aplicação limitada ou nenhuma de uma força externa. Por exemplo, estes dois estados podem incluir um primeiro ou estado relaxado S1 (ou estado de pré-montagem, ou estado disparado), no qual o membro de força resiliente 513.1 tem uma primeira conformação. Em um segundo ou estado tensionado S2 (ou estado carregado), o membro de força resiliente 513.1 pode ter uma segunda conformação. O membro de força resiliente 513.1 pode compreender uma forma substancialmente retangular e um eixo geométrico longitudinal L500 que corre em paralelo ao lado mais longo da circunferência externa do membro de força resiliente 513.1.
[00231] O membro de força resiliente 513.1 ainda compreende uma dobra longitudinal 513.2 que pode estar disposta geralmente no centro do membro de força resiliente 513.1 que corre em paralelo ao eixo geométrico longitudinal L500. A dobra longitudinal 513.2 divide o membro de força resiliente 513.1 em duas seções em forma de asa inclinadas uma com relação à outra com um ângulo menor do que 180 graus.
[00232] O membro de força resiliente 513.1 pode estar ainda dividido em uma seção de mola mais próxima 513.3 e uma seção de mola mais distante 513.4 devido a uma dobra cruzada 513.5 que estende em paralelo a um eixo geométrico A500 que pode ser perpendicular ao eixo geométrico longitudinal L500.
[00233] De acordo com a Figura 32, o membro de força resiliente 513.1 está no estado tensionado S2, em que a seção de mola mais distante 513.5 está dobrada ao redor de um certo ângulo sobre a dobra cruzada 513.5 com relação à seção de mola mais próxima 513.3.
[00234] Com relação ao eixo geométrico longitudinal L500 o membro de força resiliente 513.1 da presente modalidade é menor do que o membro de força resiliente 513.1 do indicador audível 413 da quinta modalidade.
[00235] O membro de força resiliente 513.1 está acoplado no estojo traseiro 502.2 como ilustrado na Figura 33.
[00236] A Figura 33 mostra uma vista em perspectiva esquemática de um subconjunto de acionamento 501.1 do dispositivo de aplicação de fármaco 501 que compreende o estojo traseiro 502.2, um êmbolo 510, e o indicador audível 513 de acordo com a sexta modalidade.
[00237] O estojo traseiro 502.2 compreende dois braços de suporte 515.1 similares àqueles descritos na Figura 4.
[00238] De acordo com a presente modalidade, os braços de suporte 515.1 têm o mesmo comprimento com relação ao eixo geométrico longitudinal L500 em um estado montado do indicador audível 513.
[00239] O membro de força resiliente 513.1 está acoplado no êmbolo 510, em que a seção de mola mais distante 513.4 está fixa em uma seção de êmbolo mais próxima 510.1 por um ajuste de força, ajuste de forma e/ou ligação de adesivo de modo a impedir um movimento rotacional do membro de força resiliente 513.1 com relação ao êmbolo 510. A seção de mola mais próxima 513.3 define uma extremidade livre do membro de força resiliente 513.1 que projeta além da borda da seção de êmbolo mais próxima 510.1 como ilustrado na Figura 34.
[00240] A seção de mola mais próxima 513.3 está inclinada radialmente para dentro com relação à seção de mola mais distante 513.4; com isto o membro de força resiliente 513.1 está no estado tensionado S2, por meio disto armazenando energia.
[00241] O membro de força resiliente 513.1, especificamente a seção de mola mais próxima 513.3, está suportado pelo estojo traseiro 502.2 como ilustrado e descrito em mais detalhes na Figura 34.
[00242] A Figura 34 mostra uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 501 que compreende o indicador audível 513 de acordo com a sexta modalidade.
[00243] O dispositivo de aplicação de fármaco 501 está em um estado carregado antes da utilização, em que o êmbolo 510 está em uma posição mais próxima.
[00244] A seção de mola mais próxima 513.3 está suportada por uma protrusão de suporte 502.2.1 disposta sobre um lado interno de uma extremidade mais próxima do estojo traseiro 502.2 que projeta para mais distante na direção do êmbolo 510. A protrusão de suporte 502.2.1 pode estar configurada como uma seção protuberante ou como uma protrusão em forma de anel circulada.
[00245] A seção de mola mais próxima 513.3 está disposta atrás da protrusão de suporte 502.2.1 com relação a uma direção radialmente para dentro e está assim impedida contra defletir radialmente para fora durante o armazenamento, transporte e carregamento do dispositivo de aplicação de fármaco 501. Mais ainda, a dobra cruzada 513.5 define uma torsão permitindo a biestabilidade do membro de força resiliente 513.1.
[00246] Para aplicar um medicamento M através de uma agulha 504 em um local de injeção, o êmbolo 510 precisa ser movido para mais distante da posição mais próxima para a posição mais distante como ilustrado na Figura 35 devido à ativação de uma mola de acionamento 509 como acima descrito. Como a seção de mola mais distante 513.4 está fixa na seção de êmbolo mais próxima 510.1, o membro de força resiliente 513.1 segue o movimento axial do êmbolo 510. Como uma consequência, o membro de força resiliente 513.1 move para mais distante com relação ao estojo traseiro 502.2 afastando da protrusão de suporte 502.2.1, em que a seção de mola mais próxima 513.3 torna-se não suportada.
[00247] No final da aplicação de medicamento, uma nervura de ativação 507.9 disposta sobre uma circunferência interna de uma cobertura de agulha 507 dopa o membro de força resiliente 513.1 na dobra cruzada 513.5. Este topamento gera uma influência de força sobre o membro de força resiliente 513.1, o que estimula a seção de mola mais próxima 413.5 a defletir radialmente para fora.
[00248] Devido à deflexão da seção de mola mais próxima 513.5, a energia é liberada do membro de força resiliente 513.1. Liberando a energia armazenada, o membro de força resiliente 513.1 pode transicionar de um estado geralmente tensionado S2 para um estado geralmente relaxado S1 como ilustrado na Figura 35, por meio disto gerando um sinal audível reconhecível.
[00249] A Figura 35 mostra uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 501, em que o indicador audível 513 está no estado tensionado S2, mas sobre o ponto de ativação conforme este está começando a contatar a cobertura de agulha 507.
[00250] As Figuras 36 a 40 respectivamente mostram um indicador audível 613 de acordo com uma sétima modalidade.
[00251] A Figura 36 mostra uma seção parcial em perspectiva esquemática de uma modalidade exemplar de um dispositivo de aplicação de fármaco 601 que compreende um indicador audível 613 de acordo com a sétima modalidade.
[00252] O dispositivo de aplicação de fármaco 601 está configurado como um autoinjetor similar àquele descrito na Figura 1.
[00253] Exceto pelo estojo traseiro 602.2 e o indicador audível 613, todos os componentes do dispositivo de aplicação de fármaco 601 substancialmente têm a mesma configuração como acima descrito nas Figuras 1 a 6. O indicador audível 613 de acordo com a sétima modalidade será descrito em mais detalhes na Figura 36. O estojo traseiro 602.2 será descrito em mais detalhes na Figura 37.
[00254] A Figura 37 é uma vista em perspectiva do indicador audível 613 de acordo com a sétima modalidade.
[00255] O indicador audível 613 compreende um membro de força resiliente 613.1 que está configurado como uma mola de lâmina monoestável que compreende um material resiliente, por exemplo, aço de mola ou plástico de mola. Assim, o membro de força resiliente 613.1 é capaz de residir em dois estados. Isto é, o membro de força resiliente 613.1 pode assumir duas diferentes conformações, uma destas estável com aplicação limitada ou nenhuma de uma força externa e a outra instável. Por exemplo, estes dois estados podem incluir um primeiro ou estado relaxado S1 (ou estado de pré-montagem, ou estado disparado), no qual o membro de força resiliente 613.1 tem uma primeira conformação. Em um segundo ou estado tensionado S2 (ou estado carregado), o membro de força resiliente 613.1 pode ter uma segunda conformação. O membro de força resiliente 613.1 pode compreender uma forma substancialmente retangular e um eixo geométrico longitudinal L600 que corre em paralelo ao lado mais longo da circunferência externa do membro de força resiliente 613.1.
[00256] O membro de força resiliente 613.1 ainda compreende uma dobra longitudinal 613.2 que pode estar disposta geralmente no centro do membro de força resiliente 613.1 que corre em paralelo ao eixo geométrico longitudinal L600. A dobra longitudinal 613.2 divide o membro de força resiliente 613.1 em duas seções em forma de asa inclinadas uma com relação à outra com um ângulo menor do que 180 graus.
[00257] O membro de força resiliente 613.1 está acoplado no estojo traseiro 602.2 como ilustrado na Figura 38.
[00258] A Figura 38 mostra uma vista em perspectiva esquemática de um subconjunto de acionamento 601.1 do dispositivo de aplicação de fármaco 601 que compreende o estojo traseiro 602.2, um êmbolo 610, e o indicador audível 613 de acordo com a sétima modalidade.
[00259] O estojo traseiro 602.2 compreende dois braços de suporte 615.1 similares àqueles descritos na Figura 14.
[00260] De acordo com a presente modalidade, os braços de suporte 615.1 têm o mesmo comprimento com relação ao eixo geométrico longitudinal L600 em um estado montado do indicador audível 613. Os braços de suporte 615.1 respectivamente compreendem um rebaixo longitudinal 615.1.1, em que o membro de força resiliente 613.1 está disposto dentro do rebaixo longitudinal 615.1.1 de um dos braços de suporte 615.1. Por meio disto, o membro de força resiliente 613.1 está mais próximo e mais distante fixo no braço de suporte 615.1 por uma conexão positiva, por exemplo, uma conexão de encaixe, de modo a impedir uma rotação do membro de força resiliente 613.1. Alternativamente, a fixação poderia permitir a rotação das extremidades do membro de força resiliente 613.1, mas impedir um movimento translacional.
[00261] As seções em forma de asa do membro de força resiliente 613.1 estão dobradas para cima afastando do êmbolo 610.
[00262] De acordo com a presente modalidade, o indicador audível 613 compreende somente uma monoestabilidade em contraste com os membros de força resiliente biestáveis 113.1 a 513.1 de algumas das outras modalidades. Isto significa que o membro de força resiliente 613.1 precisa ser suportado para permanecer em um estado tensionado S2 como ilustrado e descrito em mais detalhes na Figura 39.
[00263] A Figura 39 mostra uma seção longitudinal esquemática de uma parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 601, em que o membro de força resiliente 613.1 está no estado tensionado S2 e o dispositivo de aplicação de fármaco 601 está em um estado carregado antes da utilização, em que o êmbolo 610 está em uma posição mais próxima.
[00264] O suporte do membro de força resiliente 613.1 é conseguido por uma travessa em balanço 602.2.1 disposta sobre uma seção do braço de suporte 615.1 atrás do membro de força resiliente 613.1 com relação a uma direção radialmente para dentro. Assim, o membro de força resiliente 613.1 apoia sobre a travessa em balanço 602.2.1, por meio de que o membro de força resiliente 613.1 é adicionalmente dobrado no centro ao redor de um eixo geométrico A600 que corre geralmente perpendicular ao eixo geométrico longitudinal L600, por meio disto gerando um ponta de torsão 613.3.
[00265] A travessa em balanço 602.2.1 está tensionada radialmente para fora por uma circunferência externa do êmbolo 610. De acordo com a presente modalidade, o estojo traseiro 602.2 compreende duas travessas em balanço 602.2.1. Alternativamente, o estojo traseiro 602.2 pode compreender somente uma ou mais do que duas travessas em balanço 602.2.1. Em modalidades com mais do que um membro de força resiliente 613.1, cada travessa em balanço 602.2.1 pode estar disposta para suportar um respectivo membro de força resiliente 613.1.
[00266] Para aplicar um medicamento M em um local de injeção, o êmbolo 610 precisa ser movido para mais distante da posição mais próxima para a posição mais distante como ilustrado na Figura 40. Durante aplicação de medicamento, o membro de força resiliente 613.1 está suportado pela travessa em balanço 602.2.1. Durante o movimento do êmbolo 610, um atrito é induzido sobre a travessa em balanço 602.2.1.
[00267] No final da aplicação de medicamento, quando uma extremidade mais próxima do êmbolo 610 passa a travessa em balanço 602.2.1 mais distante, a travessa em balanço 602.2.1 está livre para relaxar radialmente para dentro. Como uma consequência, o elemento de força resiliente 613.1 relaxa, por meio disto gerando um sinal audível reconhecível.
[00268] A Figura 40 mostra uma seção longitudinal esquemática da parte mais próxima do dispositivo de aplicação de fármaco 601, em que elemento de força resiliente 613 está no estado relaxado S1 após a aplicação de medicamento.
[00269] A pessoa versada na técnica prontamente compreende que a aplicação do indicador audível 13 não está limitada a autoinjetores 1. Ao invés, o indicador audível 13 pode do mesmo modo ser aplicado em dispositivo de aplicação de fármaco manualmente operado 1 para indicar que o êmbolo 10 foi completamente movido para a posição mais distante.
[00270] Em uma modalidade exemplar, o membro de força resiliente biestável ou monoestável 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 pode consistir em aço inoxidável, por exemplo aço inoxidável 301 dureza total. Em uma modalidade exemplar o membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 pode ter uma foram substancialmente retangular, especificamente com um comprimento de 70 mm. Um plano de largura nominal do membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 pode teraproximadamente 8 mm. A dobra longitudinal 13.2, 113.2, 213.2, 313.2, 413.2, 513.2, 613.2 pode estar posicionada para bisseccionar a largura do membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1. Uma espessura do membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 pode ser 0,1 mm. Na primeira conformação, o membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 pode ser dobrado ao redor da dobra longitudinal 13.2, 113.2, 213.2, 313.2, 413.2, 513.2, 613.2 de modo que as duas-seções em forma de asa fiquem em um ângulo entre 130 graus e 160 graus ou entre 130 graus e 150 graus. Por exemplo, o ângulo pode estar entre 130 graus e 140 graus ou entre 140 graus e 155 graus ou entre 132 graus e 142 graus ou entre 134 graus e 140 graus ou entre 136 graus e 138 graus. Em uma modalidade exemplar o ângulo é aproximadamente ou exatamente 136 graus ou 137 graus ou 138 graus ou 148 graus ou 152 graus uma em relação à outra.
[00271] Em outras modalidades exemplares, o membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 pode ter um diferente comprimento, por exemplo aproximadamente 30 mm ou 43 mm.
[00272] De modo a torcer o membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 para movê-lo da primeira conformação para a segunda conformação uma força na faixa de 3 N a 14 N pode ser aplicada a uma extremidade livre do membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 ou em um ponto próximo da extremidade livre, por exemplo aproximadamente 13 mm da extremidade livre. A aplicação desta força pode resultar em uma extensão de 2 mm a 3,5 mm da extremidade livre de sua posição na primeira conformação.
[00273] Uma força requerida para ativar o membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 para movê-lo de sua segunda conformação para a sua primeira conformação pode estar em uma faixa de 0,2 N a 0,4 N aplicada na extremidade livre do membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 ou em um ponto próximo da extremidade livre, por exemplo aproximadamente 1 mm a 2 mm da extremidade livre.
[00274] Um ruído de clique especificamente claro e forças de torsão e ativação reduzidas podem ser conseguidos torcendo o membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1, ativando- o e então torcendo-o novamente antes de inseri-lo no dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601.
[00275] Quando ativado, o membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 pode produzir um sinal audível com um volume de pelo menos 100 dB, por exemplo medido a uma distância de aproximadamente 0,5 m. Em oposição a um membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 com um ângulo de dobra de, por exemplo 152 graus, o volume produzido por um membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 que tem um ângulo de dobra de, por exemplo 136 graus pode ser aumentado por aproximadamente 6 dB, o que corresponde a um aumento em amplitude de fator 2.
[00276] Além de variações no ângulo de dobra, o volume do sinal audível pode ser ainda aumentado aumentando a espessura e/ou o comprimento e/ou a largura do membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1.
[00277] Quando inserido em um dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601, o membro de força resiliente 13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 pode produzir um sinal audível com um volume de pelo menos 100 dB(A), por exemplo medido a uma distância de aproximadamente 150 mm. Em uma configuração de teste, o dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601 foi colocado em um ambiente de absorção de som sobre uma mesa com a cobertura de agulha 7, 307, 407, 507 para frente. Uma camada elastomérica foi localizada entre a cobertura de agulha 7, 307, 407, 507 e a mesa para acusticamente desacoplar o dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601 da mesa. Dois microfones (por exemplo ROGA MI-17 (IEPE)) foram colocados lateralmente do dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601 opostos um ao outro a uma distância de 150 mm, respectivamente e 170 mm acima da mesa. Um primeiro teste foi executado com um usuário segurando e operando o dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601 com a mão direita fechada ao redor do dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601, em que os dedos da mão cobriam um lado do dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601 direcionado para um dos microfones e em que o lado oposto apontando na direção do outro microfone foi coberto pela palma da mão. O volume do sinal audível sobre o microfone do lado dos dedos foi pelo menos 100 dB(A) enquanto o volume sobre o microfone do lado da palma foi mais baixo do que 100 dB(A). Outro teste foi executado com um usuário segurando e operando o dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601 somente com as pontas de dedos da mão direita, em que a palma da mão estava localizada entre o dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601 e um dos microfones; no entanto, o dispositivo de aplicação de fármaco 1, 101, 201, 301, 401, 501, 601 não foi tocado pela palma. O volume do sinal audível adquirido por ambos os microfones foi pelo menos 100 dB(A), em que o volume detectado pelo microfone do lado da palma foi ligeiramente menor do que o volume detectado pelo outro microfone.
[00278] Os termos "fármaco" ou "medicamento" são aqui utilizados para descrever um ou mais compostos farmaceuticamente ativos. Como abaixo descrito, um fármaco ou medicamento pode incluir pelo menos uma pequena ou grande molécula, ou suas combinações, em vários tipos de formulações, para o tratamento de uma ou mais doenças. Compostos exemplares farmaceuticamente ativos podem incluir pequenas moléculas; polipeptídeos, peptídeos e proteínas (por exemplo, hormônios, fatores de crescimento, anticorpos, fragmentos de anticorpo, e enzimas); carboidratos e polissacarídeos; e ácidos nucleicos, DNA de fita dupla ou única (incluindo nu e cDNA), RNA, ácidos nucleicos antissenso tal como DNA e RNA antissenso, RNA de pequena interferência (siRNA), ribozimas, genes, e oligonucleotídeos. Os ácidos nucleicos podem ser incorporados em sistemas de aplicação molecular tais como vetores, plasmídeos, ou lipossomas. Misturas de uma ou mais destes fármacos estão também contempladas.
[00279] O termo "dispositivo de aplicação de fármaco" deverá abranger qualquer tipo de dispositivo ou sistema configurado para aplicar um fármaco em um corpo humano ou animal. Sem limitação, um dispositivo de aplicação de fármaco pode ser um dispositivo de injeção (por exemplo, seringa, injetor de caneta, autoinjetor, dispositivo de grande volume, bomba, sistema de perfusão, ou outro dispositivo configurado para aplicação intraocular, subcutânea, intramuscular, ou intravascular), curativo de pele (por exemplo, osmótico, químico, microagulha), inalador (por exemplo, nasal ou pulmonar), implantável (por exemplo, stent revestido, cápsula), ou sistemas de alimentação para o trato gastrointestinal. Os fármacos presentemente descritos podem ser especificamente úteis com dispositivos de injeção que incluem uma agulha, por exemplo, uma agulha de pequeno calibre.
[00280] O fármaco ou medicamento pode estar contido em uma embalagem primária ou "contentor de fármaco" adaptado para utilização com um dispositivo de aplicação de fármaco. O contentor de fármaco pode ser, por exemplo, um cartucho, seringa, reservatório, ou outro recipiente configurado para prover uma câmara adequada para armazenamento (por exemplo, armazenamento de curto ou longo prazo) de um ou mais compostos farmaceuticamente ativos. Por exemplo, em alguns casos, a câmara pode ser projetada para armazenar um fármaco por pelo menos um dia (por exemplo, 1 a pelo menos 30 dias). Em alguns casos, a câmara pode ser projetada para armazenar um fármaco por aproximadamente 1 mês a aproximadamente 2 anos. O armazenamento pode ocorrer na temperatura ambiente (por exemplo, aproximadamente 20°C), ou temperaturas refrigeradas (por exemplo, de aproximadamente - 4°C a aproximadamente 4°C). Em alguns casos, o contentor de fármaco pode ser ou pode incluir um cartucho de câmara dupla configurado para armazenar dois ou mais componentes de uma formulação de fármaco (por exemplo, um fármaco e um diluente, ou dois diferentes tipos de fármacos) separadamente, um em cada câmara. Em tais casos, as duas câmaras do cartucho de câmara dupla podem estar configuradas para permitir a mistura entre os dois ou mais componentes do fármaco ou medicamento antes da e/ou durante a aplicação no corpo humano ou animal. Por exemplo, as duas câmaras podem estar configuradas de modo que estas estejam em comunicação de fluido uma com a outra (por exemplo, por meio de um conduto entre as duas câmaras) e permita a mistura dos dois componentes quando desejado por um usuário antes da aplicação. Alternativamente ou além disso, as duas câmaras podem estar configuradas para permitir a mistura conforme os componentes estão sendo aplicados no corpo humano ou animal.
[00281] O dispositivo de aplicação de fármacos e os fármacos aqui descritos podem ser utilizados para o tratamento e/ou profilaxia de muitos diferentes tipos de doenças. Doenças exemplares incluem, por exemplo, diabetes mellitus ou complicações associadas com diabetes mellitus tal como retinopatia diabética, doenças de tromboembolismo tal como tromboembolismo de veia profunda ou pulmonar. Doenças exemplares adicionais são síndrome coronária aguda (ACS), angina, infarto do miocárdio, câncer, degeneração macular, inflamação, febre do feno, arteriosclerose e/ou artrite reumatoide.
[00282] Fármacos exemplares para o tratamento e/ou profilaxia de diabetes mellitus ou complicações associadas com diabetes mellitus incluem uma insulina, por exemplo, insulina humana, ou um análogo ou derivado de insulina humana, um peptídeo como glucagon (GLP-1), análogos de GLP-1 ou agonistas de receptor de GLP-1, ou um análogo ou derivado do mesmo, um inibidor de dipeptidil peptidase 4 (DPP4), ou um sal farmaceuticamente aceitável ou solvato do mesmo, ou qualquer mistura dos mesmos. Como aqui utilizado, o termo "derivado" refere-se a qualquer substância a qual é suficientemente estruturalmente similar à substância original de modo a ter uma funcionalidade ou atividade substancialmente similar (por exemplo, eficiência terapêutica).
[00283] Análogos de insulina exemplares são insulina humana Gly(A21), Arg(B31), Arg(B32) (insulina glargine); insulina humana Lys(B3), Glu(B29); insulina humana Lys(B28), Pro(B29); insulina humana Asp(B28); insulina humana, em que prolina na posição B28 é substituída por Asp, Lys, Leu, Val ou Ala e em que na posição B29 Lys pode ser substituída por Pro; insulina humana Ala(B26); insulina humana Des(B28- B30); insulina humana Des(B27) e insulina humana Des(B30).
[00284] Derivados de insulina exemplares são, por exemplo, insulina humana B29-N-miristoil-des(B30); insulina humana B29-N-palmistoil- des(B30); insulina humana B29-N-miristoíla; insulina humana B29-N- palmistoíla; insulina humana B28-N-miristoil LysB28ProB29; insulina humana B28-N-palmistoil-LysB28ProB29; insulina humana B30-N- miristoil-ThrB29LysB30; insulina humana B30-N-palmistoil- ThrB29LysB30; insulina humana B29-N-(N-palmistoil-gama-glutamil)- des(B30); insulina humana B29-N-(N-litocolil-gama-glutamil)-des(B30); insulina humana B29-N-(w-carbóxi-heptadecanoil)-des(B30) e B29-N- (w-carbóxi-heptadecanoíla). GLP-1 exemplares, análogos de GLP-1 e agonistas receptores deGLP-1 são, por exemplo: Lixisenatida / AVE0010 / ZP10 / Lyxumia, Exenatide / Exendin-4 / Byetta / Bydureon / ITCA 650 / AC-2993 (um peptídeo de 39 aminoácidos o qual é produzido pelas glândulas salivares do monstro-Gila), Liraglutida / Victoza, Semaglutida, Taspoglutida, Syncria / Albiglutida, Dulaglutida, rExendin-4, CJC-1134-PC, PB-1023, TTP-054, Langlenatida / HM- 11260C, CM-3, GLP-1 Eligen, ORMD-0901, NN-9924, NN-9926, NN- 9927, Nodexen, Viador-GLP-1, CVX-096, ZYOG-1, ZYD-1, GSK- 2374697, DA-3091, MAR-701, MAR709, ZP-2929, ZP-3022, TT-401, BHM-034. MOD-6030, CAM-2036, DA-15864, ARI-2651, ARI-2255, Exenatida-XTEN e Glucagon-Xten.
[00285] Um oligonucleotídeo exemplar é, por exemplo: mipomersen / Kynamro, um terapêutico antissenso de redução de colesterol para tratamento de hipercolesterolemia familiar.
[00286] Inibidores de DPP4 exemplares são Vildagliptin, Sitagliptin, Denagliptin, Saxagliptin, Berberina.
[00287] Hormônios exemplares incluem hormônios de hipófise ou hormônios de hipotálamo ou peptídeos ativos regulatórios e seus antagonistas, tal como Gonadotropina (Follitropin, Lutropin, Choriongonadotropin, Menotropin), Somatropina (Somatropin), Desmopressin, Terlipressin, Gonadorelin, Triptorelin, Leuprorelin, Buserelin, Nafarelin, e Goserelin.
[00288] Polissacarídeos exemplares incluem um glucosaminoglicano, um ácido hialurônico, uma heparina, uma heparina de baixo peso molecular ou uma heparina de ultrabaixo peso molecular ou um derivado da mesma, ou um polissacarídeo sulfonado, ou por exemplo uma forma polissulfonada dos polissacarídeos acima mencionados, e/ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos. Um exemplo de um sal farmaceuticamente aceitável de um heparina de baixo peso molecular polissulfonada é enoxaparina de sódio. Um exemplo de um derivado de ácido hialurônico é Hylan G-F 20 / Synvisc, um hialuronato de sódio.
[00289] O termo "anticorpo", como aqui utilizado, refere-se a uma molécula de imonoglobina ou uma porção de ligação de antígeno da mesma. Exemplos de porções de ligação de antígeno de moléculas de imonoglobina incluem fragmentos F(ab) e F(ab')2, os quais retêm a capacidade de ligar antígenos. O anticorpo pode ser policlonal, monoclonal, recombinante, quimérico, desimunizado ou humanizado, totalmente humano, não humano (por exemplo, murino), ou anticorpo de cadeia única. Em algumas modalidades, o anticorpo tem uma função de efetor e pode fixar complemento. Em algumas modalidades, o anticorpo tem capacidade reduzida ou nenhuma de ligar um receptor Fc. Por exemplo, o anticorpo pode ser um isotipo ou subtipo, um fragmento de anticorpo ou mutante, o qual não suporta ligação a um receptor de Fc, por exemplo, este tem uma região de ligação de receptor de Fc mutagenizada ou deletada.
[00290] Os termos "fragmento" ou "fragmento de anticorpo " referem- se a um polipeptídeo derivado de uma molécula de polipeptídeo de anticorpo (por exemplo, um polipeptídeo de cadeia pesada e/ou leve de anticorpo) que não compreende um polipeptídeo de anticorpo de comprimento total, mas que ainda compreende pelo menos uma porção de um polipeptídeo de anticorpo de comprimento total que é capaz de ligar a um antígeno. Os fragmentos de anticorpo podem compreender uma porção clivada de um polipeptídeo de anticorpo de comprimento total, apesar do termo não ser limitado a tais fragmentos clivados. Os fragmentos de anticorpo que são úteis na presente invenção incluem, por exemplo, fragmentos Fab, fragmentos F(ab')2, fragmentos scFv (Fv de cadeia única), anticorpos lineares, fragmentos de anticorpo monoespecíficos ou multiespecíficos tais como anticorpos biespecíficos, triespecíficos, e multiespecíficos (por exemplo, diacorpos, triacorpos, tetracorpos), minicorpos, anticorpos recombinantes quelantes, tricorpos ou bicorpos, intracorpos, nanocorpos, pequenos imunofarmacêuticos modulares (SMIP), proteínas de fusão imunoglobulina de domínio de ligação, anticorpos camelizados, e VHH que contém anticorpos. Exemplos adicionais de fragmentos de anticorpo de ligação de antígeno são conhecidos na técnica.
[00291] Os termos "Região de determinação de complementaridade" ou "CDR" referem-se a sequências de polipeptídeo curtas dentro da região variável de ambas as cadeias de polipeptídeos pesadas e leves que são primariamente responsáveis por mediar reconhecimento de antígeno específico. O termo "região de estrutura" refere-se a sequências de aminoácidos dentro da região variável de cadeia de polipeptídeos tanto pesada quanto leve que não são sequências de CDR, e são primariamente responsáveis por manter um posicionamento correto das sequências de CDR para permitir uma ligação de antígeno. Apesar das próprias regiões de estrutura tipicamente não diretamente participam em ligação de antígeno, como é conhecido na técnica certos resíduos dentro das regiões de estrutura de certos anticorpos podem diretamente participar em ligação de antígeno ou podem afetar a capacidade de um ou mais aminoácidos em CDRs interagir com o antígeno.
[00292] Anticorpos exemplares são anti PCSK-9 mAb (por exemplo, Alirocumab), anti IL-6 mAb (por exemplo, Sarilumab), e anti IL-4 mAb (por exemplo, Dupilumab).
[00293] Os compostos aqui descritos podem ser utilizados em formulações farmacêuticas que compreendem (a) o(s) composto(s) ou sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos, e (b) um carreador farmaceuticamente aceitável. Os compostos podem também ser utilizados em formulações farmacêuticas que incluem um ou mais outros ingredientes farmacêuticos ativos ou em formulações farmacêuticas nas quais o composto presente ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é o único ingrediente ativo. Consequentemente, as formulações farmacêuticas da presente descrição abrangem qualquer formulação feita por mistura de um composto aqui descrito e um carreador farmaceuticamente aceitável.
[00294] Sais farmaceuticamente aceitáveis de qualquer fármaco aqui descrito são também contemplados para utilização em dispositivos de aplicação de fármacos. Sais farmaceuticamente aceitáveis são, por exemplo, sais de adição de ácido e sais básicos. Os sais de adição de ácidos são, por exemplo, sais de HCl ou HBr. Os sais básicos são, por exemplo, sais que têm um cátion selecionado de um metal alcalino ou alcalino-terroso, por exemplo Na+, ou K+, ou Ca2+, ou um íon de amônio N+(R1)(R2)(R3)(R4), em que R1 a R4 independentemente uns dos outros significam: hidrogênio, um grupo de C1-C6-alquila opcionalmente substituído, um grupo de C2-C6-alquenila opcionalmente substituído, um grupo de C6-C10-arila opcionalmente substituído, ou um grupo de C6-C10-heteroarila opcionalmente substituído. Exemplos adicionais de sais farmaceuticamente aceitáveis são conhecidos daqueles versados na técnica.
[00295] Solvatos farmaceuticamente aceitáveis são, por exemplo, hidratos ou alcanolatos tais como metanolatos ou etanolatos.
[00296] Aqueles versados na técnica compreenderão que modificações (adições e/ou remoções) de vários componentes das substâncias, formulações, aparelhos, métodos, sistemas e modalidades aqui descritos podem ser feitos sem afastar de todo o escopo e espírito total da presente invenção, os quais abrangem tais modificações e quaisquer e todos equivalentes dos mesmos. LISTA DE REFERÊNCIAS 1 , 101, 201, 301, 401, 501, 601 dispositivo de aplicação de fármaco 1.1, 101.1, 201.1, 301.1, 401.1, 501.1, 601.1 subconjunto de acionamento 2 estojo 2.1 estojo dianteiro 2.2 , 102.2, 202.2, 302.2, 402.2, 502.2, 602.2 estojo traseiro 502.2.1 protrusão de suporte 602.2.1 travessa em balanço 2.15 batente radial 3 contentor de medicamento, seringa 4 , 104, 404, 504 agulha 5 bainha de agulha protetiva 6 tampão 7 , 307, 407, 507 cobertura de agulha 8 .6 aberturas 9 07.7 nervura de suporte 10 7.8 nervura de travamento 11 7.9 nervura de ativação 12 mola de cobertura 13 109, 409, 509 mola de acionamento 14 , 110, 210, 310, 410, 510, 610 êmbolo 14.1, 110.1, 210.1, 310.1, 410.1, 510.1 seção de êmbolo mais próxima 14.2, 110.2, 210.2, 310.2, 410.1, 510.2 seção de êmbolo mais distante 15 tampa 15.1, características de pega 15.2, elemento de pega 15.3, travessas complacentes 15.4, nervura 16 mecanismo de liberação de êmbolo 17 , 113, 213, 313, 413, 513, 613 indicador audível 17.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1 membro de força resiliente 13.1.1 extremidade que aponta para mais distante 13.1.2 extremidade que aponta para mais próximo 17.2, 113.2, 213.2, 313.2, 413.2, 513.2, 613.2 dobra longitudinal 17.3, abas 113.3 seção de mola mais próxima 113.4 seção de mola mais distante 113.5 dobra cruzada 213.3 ponta de torsão 213.4 , 413.4, 513.3 seção de mola mais próxima 213.5 , 413.4 seção de mola intermediária 213.6 , 413.5 seção de mola mais distante 313.5.1 projeção como gancho 213.7 , 413.6 primeira dobra cruzada 213.8 , 413.7 segunda dobra cruzada 513.4 seção de mola mais distante 513.5 dobra cruzada 613.3 ponta de torsão 613.4 mecanismo de trava de cobertura 15.1, 115.1, 215.1, 315.1, 415.1, 515.1, 615.1 braços de suporte 215.1.1 rebaixo longitudinal 315.1.1 rebaixo de guia 315.1.2, 415.2.1 abas de travamento 415.2 elemento de fixação 615.1.1 rebaixo longitudinal 15.2 braço flexível 15.2.1 projeção 16 suporte 418 colar 418.1 rampa de colar A, A100, A200, A300, A400, A500, A600 eixo geométrico C curva de dobramento de força L, L100, L200, L300, L400, L500, L600 eixo geométrico longitudinal M medicamento S1 estado relaxado S2 estado tensionado x abscissa y ordenada x1, y2 coordenadas x2, y1 coordenadas

Claims (20)

1. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601) que compreende um indicador audível mecânico (13, 113, 213, 313, 413, 513, 613) capaz de produzir um sinal audível, caracterizado pelo fato de que o sinal audível é um sinal audível com um volume de pelo menos 100 dB(A) medido em uma distância de aproximadamente 150 mm,em que o indicador audível (13, 113, 213, 313, 413, 513, 613) compreende uma mola de lâmina, e em que a mola de lâmina (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) libera energia armazenada para gerar um sinal audível quando mudando de um estado tensionado (S2) para um estado relaxado (S1) devido a uma transição de uma segunda conformação para uma primeira conformação.
2. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o indicador audível (13, 113, 213, 313, 413, 513, 613) é ativado por um movimento de um êmbolo (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610).
3. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o indicador audível (13, 113, 213, 313, 413, 513, 613) é ativado pelo movimento do êmbolo (10, 110, 210, 310, 410, 510, 610) na direção de uma posição distal no final de um processo de aplicação de medicamento.
4. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o indicador audível (13, 113, 213, 313, 413, 513, 613) compreende um membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) que é uma mola de lâmina (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) e que é configurada para residir em dois ou mais estados (S1, S2) que têm duas ou mais diferentes conformações, - em que no estado relaxado (S1), o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) está relaxado na primeira conformação, - em que no estado tensionado (S2), o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) é tensionado para armazenar energia na segunda conformação diferente da primeira conformação.
5. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 4,caracterizado pelo fato de que o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) inclui uma mola de lâmina que tem um eixo longitudinal (L a L600), em que o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) é dobrado por um certo ângulo ao redor do eixo longitudinal (L a L600) formando duas seções em forma de asa inclinadas.
6. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a mola de lâmina tem uma forma retangular, uma forma quadrada ou uma forma oval.
7. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo fato de que o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1) é configurado como um elemento de mola biestável.
8. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 7, caracterizado pelo fato de que o membro de força resiliente (313.1, 413.1, 513.1) está suportado no estado tensionado (S2) de modo a impedir a transição para o estado relaxado (S1).
9. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que: - o membro de força resiliente (313.1, 413.1) está suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco (301, 401) está em um estado inicial e - o membro de força resiliente (313.1, 413.1) está não suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco (301, 401) está em um estado carregado ou o membro de força resiliente (513.1) está suportado quando o dispositivo de aplicação de fármaco (501) está em um estado inicial e em um estado carregado, em que a seção de mola mais próxima (513.3) do membro de força resiliente (513.1) está suportada por uma protrusão de suporte (502.2.1) disposta sobre um estojo traseiro (502.2), ou o membro de força resiliente (113.1, 213.1) está não suportado no estado tensionado (S2).
10. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o membro de força resiliente (113.1, 313.1, 413.1) transiciona do estado tensionado (S2) para o estado relaxado (S1) quando uma seção de êmbolo mais próxima (110.1, 310.1, 410.1) topa uma seção de êmbolo mais distante (113.4, 313.5, 413.5),em que a seção de êmbolo mais distante (113.4, 313.5, 413.5) é dobrada ao redor de um eixo (A100, A300, 400) perpendicular ao eixo longitudinal (L100, L300, L400) em relação a uma seção de mola intermediária (313.4, 413.4) ou em relação a uma seção de mola mais próxima (113.3) quando o membro de força resiliente (113.1, 313.1, 413.1) está no estado tensionado (S2).
11. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301,401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que uma projeção (313.5.1) disposta sobre a seção de êmbolo mais distante (313.5) que está suportada por uma nervura de suporte (307.7) disposta sobre a cobertura de agulha (307).
12. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que um colar (418) está acoplado no êmbolo (410) e adaptado para suportar a cobertura da agulha (413.5).
13. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o membro de força resiliente (513.1) transiciona do estado tensionado (S2) para o estado relaxado (S1) quando uma nervura de ativação (507.9) de uma cobertura de agulha (507) topa uma seção de mola mais próxima (513.3),em que a seção de mola mais próxima (513.3) é dobrada ao redor de um eixo (A500) perpendicular ao eixo longitudinal (L500) em relação a uma seção de êmbolo mais distante (513.4) quando o membro de força resiliente (513.1) está no estado tensionado (S2).
14. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o membro de força resiliente (213.1) compreende uma ponta de torção (213.3), em que o membro de força resiliente (213.1) transiciona do estado tensionado (S2) para o estado relaxado (S1) quando uma seção de êmbolo mais próxima (210.1) toca a ponta de torção (213.3).
15. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 14, caracterizado pelo fato de que o membro de força resiliente biestável (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) é dobrado ao redor da dobra longitudinal (13.2, 113.2, 213.2, 313.2, 413.2, 513.2, 613.2) de modo que as duas seções em forma de asa estão em um ângulo entre 130 graus e 160 graus uma em relação à outra.
16. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o indicador audível (13, 113, 213, 313, 413, 513, 613) compreende um membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) configurado para residir em dois ou mais estados (S1, S2) que têm duas ou mais diferentes conformações, - em que, em um estado relaxado (S1), o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) está relaxado em uma primeira conformação, - em que, em um estado tensionado (S2), o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) é tensionado para armazenar energia em uma segunda conformação diferente da primeira conformação, e - em que o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) libera energia armazenada para gerar um sinal audível quando mudando do estado tensionado (S2) para o estado relaxado (S1) devido a uma transição da segunda conformação para a primeira conformação, em que o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) inclui a mola de lâmina que tem um eixo longitudinal (L a L600), em que o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) é dobrado por um certo ângulo ao redor do eixo longitudinal (L a L600) formando duas seções em forma de asas inclinadas, em que o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) é dobrado ao redor da dobra longitudinal (13.2, 113.2, 213.2, 313.2, 413.2, 513.2, 613.2) de modo que as duas seções em forma de asa estão em um ângulo entre 130 graus e 160 graus uma em relação à outra.
17. Método para montar um dispositivo de aplicação de fármaco, caracterizado pelo de que compreende as etapas de: - prover um estojo (2, 2.1, 2.2), - prover um membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1), - dobrar o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) ao redor da dobra longitudinal (13.2, 113.2, 213.2, 313.2, 413.2, 513.2, 613.2) por meio disto dividindo o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) em duas seções em forma de asa inclinadas uma em relação à outra e trazendo o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) para uma primeira conformação, - resilientemente defletir o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) ao redor de um eixo (A) que corre substancialmente perpendicular à dobra longitudinal (13.2, 113.2, 213.2, 313.2, 413.2, 513.2, 613.2) por meio disto transicionando o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) de um estado relaxado (S1) para um estado tensionado (S2) e trazendo o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) para uma segunda conformação, - inserir o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) no estojo (2, 2.1, 2.2).
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) é dobrado ao redor da dobra longitudinal (13.2, 113.2, 213.2, 313.2, 413.2, 513.2, 613.2) de modo que as duas seções em forma de asa estão em um ângulo entre 130 graus e 160 graus uma em relação à outra.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que, após defletir resilientemente o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) ao redor do eixo (A), o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) é ativado, por meio disto trazendo o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) de volta para a primeira conformação, em que, antes de inserir o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) no estojo (2, 2.1, 2.2), o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) é novamente defletido resilientemente ao redor do eixo (A), por meio disto trazendo o membro de força resiliente (13.1, 113.1, 213.1, 313.1, 413.1, 513.1, 613.1) para a segunda conformação.
20. Dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, em que o dispositivo de aplicação de fármaco (1, 101, 201, 301, 401, 501, 601) é caracterizado pelo fato de que é configurado para produzir o sinal audível quando uma injeção estiver completa.
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