BR112017020107B1 - Método e aparelho para controlar um tempo de transmissão e radiofrequência e memória legível por computador - Google Patents
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Abstract
trata-se de um método e aparelho para sincronização de tempo ou frequência de sinais de rádio transmitidos por terminais de usuário em comunicação com um gateway através de um satélite. o satélite pode ser parte de um sistema de comunicação via satélite não síncrono, tal como um sistema de comunicação via satélite de órbita terrestre baixa (leo) para comunicações de dados, voz ou vídeo. os tempos de transmissão de sinais de rádio de enlace de retorno a partir dos terminais de usuário podem ser ajustados de modo que os sinais cheguem no satélite ou no gateway sem grandes diferenciais de retardo de tempo. as frequências portadoras de sinais de rádio de enlace de retorno transmitidos a partir dos terminais de usuário podem ser ajustadas de modo que os sinais cheguem no satélite ou no gateway sem grandes diferenciais de deslocamento de frequências.
Description
[001] O presente Pedido de Patente reivindica o benefício ao Pedido Provisório no U.S. 62/136.137, intitulado “METHOD AND APPARATUS FOR TIME OR FREQUENCY SYNCHRONIZATION IN NON-GEOSYNCHRONOUS SATELLITE COMMUNICATION SYSTEMS,” depositado em 20 de março de 2015, atribuído à mesma requerente, e expressamente incorporado ao presente documento em sua totalidade a título de referência.
[002] Vários aspectos descritos no presente documento referem-se a comunicações via satélite, e, mais particularmente, à sincronização de tempo ou frequência em sistemas de comunicação via satélite não-geossíncrono.
[003] Sistemas de comunicação baseados em satélite convencionais incluem gateways e um ou mais satélites para retransmitir sinais de comunicação entre os gateways e um ou mais terminais de usuário. Um gateway é uma estação de aterramento tendo uma antena transmitir sinais, e receber sinais a partir de satélites de comunicação. Um gateway proporciona enlaces de comunicação, usando satélites, para conectar um terminal de usuário a outros terminais de usuário ou usuários de outros sistemas de comunicação, tal como uma rede pública de telefonia comutada, Internet e várias redes públicas e/ou privadas. Um satélite é um receptor e repetidor orbital usado para retransmitir informações.
[004] Um satélite pode receber e transmitir sinais a um terminal de usuário desde que o terminal de usuário esteja no “rastro” do satélite. O rastro de um satélite é a região geográfica na superfície da Terra dentro da faixa de sinais do satélite. Em geral, o rastro é geograficamente dividido em “feixes,” através do uso de antenas de formação de feixes. Cada feixe cobre uma região geográfica particular dentro do rastro. Os feixes podem ser direcionados de modo que mais de um feixe a partir do mesmo satélite cubra a mesma região geográfica.
[005] Satélites geossíncronos vem sendo usados para comunicações. Um satélite geossíncrono é estacionário em relação a um dado local na Terra, e, logo, há pouco deslocamento de temporização e deslocamento de frequência Doppler em propagação de sinal de rádio entre um transceptor de comunicação na Terra e o satélite geossíncrono. No entanto, devido ao fato de os satélites geossíncronos serem limitados a uma órbita geossíncrona (GSO), que é um círculo tendo um raio de aproximadamente 42.164 km a partir do centro da Terra diretamente acima da linha do Equador da Terra, o número de satélites que podem ser colocados no GSO é limitado. Como alternativas a satélites geossíncronos, sistemas de comunicação que utilizam uma constelação de satélites em órbitas não geossíncronas, tais como órbitas terrestres baixas (LEO), foram desenvolvidos para proporcionar uma cobertura de comunicação a toda Terra ou a pelo menos grandes partes da Terra.
[006] Comparados a sistemas de comunicação baseados em satélite GSO e terrestres, sistemas baseados em satélite não geossíncrono, tais como sistemas baseados em satélites LEO, podem apresentar diversos desafios para sintonização de tempo ou frequência devido a diferentes velocidades de um satélite em relação a um dispositivo de comunicação (tal como um gateway ou um terminal de usuário (UT)) no solo em diferentes tempos bem como diferentes frequências portadoras para diferentes feixes. Por exemplo, um enlace alimentador entre um gateway no solo e um satélite LEO pode experimentar uma variação no deslocamento de frequência Doppler que varia com tempo e frequência portadora. O enlace alimentador também pode experimentar uma variação no retardo de propagação de sinais de radiofrequência (RF) entre o satélite e o gateway que varia com o tempo. Como outro exemplo, enlaces de serviço entre o satélite e vários UTs podem experimentar diferenciais em deslocamentos de frequência Doppler dentre os diferentes UTs dentro da cobertura de um feixe de satélite. Ademais, esses enlaces de serviço também podem experimentar diferenciais em retardos de propagação de sinal dentre os UTs na cobertura de um feixe de satélite. Em geral, deseja- se eliminar ou pelo menos reduzir os deslocamentos de frequência Doppler diferenciais e retardos de tempo diferenciais entre diferentes UTs em uma cobertura de feixe de um satélite não geossíncrono.
[007] Os aspectos da revelação se referem a aparelhos e métodos para sincronização de tempo ou frequência em sistemas de comunicação via satélite não- geossíncrono.
[008] Em um aspecto, proporciona-se um método para controlar um tempo de transmissão e radiofrequência de um primeiro sinal em uma primeira estação de aterramento em comunicação com um satélite, sendo que o método compreende: computar um valor de tempo de pré-correção com base em uma referência de tempo local e um sinal recebido ou efeméride do satélite; aplicar o valor de tempo de pré-correção para ajustar o tempo de transmissão do primeiro sinal na primeira estação de aterramento; computar um valor de frequência de pré-correção com base em uma referência de frequência local e o sinal recebido ou efeméride do satélite; e aplicar o valor de frequência de pré-correção para ajustar a radiofrequência do primeiro sinal na primeira estação de aterramento.
[009] Em outro aspecto, proporciona-se um aparelho configurado para controlar um tempo de transmissão e radiofrequência de um primeiro sinal em uma primeira estação de aterramento em comunicação com um satélite, sendo que o aparelho compreende: uma lógica configurada para computar um valor de tempo de pré-correção com base em uma referência de tempo local e um sinal recebido ou efeméride do satélite; uma lógica configurada para aplicar o valor de tempo de pré-correção para ajustar o tempo de transmissão do primeiro sinal na primeira estação de aterramento; uma lógica configurada para computar um valor de frequência de pré-correção com base em uma referência de frequência local e o sinal recebido ou efeméride do satélite; e uma lógica configurada para aplicar o valor de frequência de pré-correção para ajustar a radiofrequência do primeiro sinal na primeira estação de aterramento.
[0010] Em outro aspecto, proporciona-se um aparelho para controlar um tempo de transmissão e radiofrequência de um primeiro sinal em uma primeira estação de aterramento em comunicação com um satélite, sendo que o aparelho compreende: meios para computar um valor de tempo de pré-correção com base em uma referência de tempo local e um sinal recebido ou efeméride do satélite; meios para aplicar o valor de tempo de pré- correção para ajustar o tempo de transmissão do primeiro sinal na primeira estação de aterramento; meios para computar um valor de frequência de pré-correção com base em uma referência de frequência local e o sinal recebido ou efeméride do satélite; e meios para aplicar o valor de frequência de pré-correção para ajustar a radiofrequência do primeiro sinal na primeira estação de aterramento.
[0011] Em ainda outro aspecto, proporciona-se uma mídia legível por computador não transitória que compreende instruções para induzir um computador ou processador a controlar um tempo de transmissão e radiofrequência de um primeiro sinal em uma primeira estação de aterramento em comunicação com um satélite, sendo que as instruções compreendem instruções para: computar um valor de tempo de pré-correção com base em uma referência de tempo local e um sinal recebido ou efeméride do satélite; aplicar o valor de tempo de pré-correção para ajustar o tempo de transmissão do primeiro sinal na primeira estação de aterramento; computar um valor de frequência de pré-correção com base em uma referência de frequência local e o sinal recebido ou efeméride do satélite; e aplicar o valor de frequência de pré-correção para ajustar a radiofrequência do primeiro sinal na primeira estação de aterramento
[0012] Os desenhos anexos são apresentados para auxiliar a descrição de aspectos da revelação e são fornecidos exclusivamente para ilustração dos aspectos e não limitações dos mesmos.
[0013] A Figura 1 é um diagrama de blocos de um sistema de comunicação exemplificador.
[0014] A Figura 2 é um diagrama de blocos de um exemplo do gateway da Figura 1.
[0015] A Figura 3 é um diagrama de blocos de um exemplo do satélite da Figura 1.
[0016] A Figura 4 é um diagrama de blocos de um exemplo do terminal de usuário da Figura 1.
[0017] A Figura 5 é um diagrama de blocos de um exemplo do equipamento de usuário da Figura 1.
[0018] A Figura 6 é um diagrama que ilustra um exemplo de pré-correção de laço aberto para tempo ou frequência.
[0019] A Figura 7 é um diagrama que ilustra um exemplo de pré-correção de laço fechado para tempo ou frequência.
[0020] A Figura 8 é um diagrama que ilustra um exemplo de pré-correção de laço aberto em combinação com pré-correção de laço fechado para tempo ou frequência.
[0021] A Figura 9 é um diagrama que ilustra um exemplo de correção de frequência de enlace direto por canal para evitar um salto grande em deslocamento de frequência no terminal de usuário em handoff.
[0022] A Figura 10 é um diagrama que ilustra um exemplo de correções de tempo ou frequência em nível de sistema que envolvem o gateway e os terminais de usuário.
[0023] A Figura 11 ilustra um exemplo de um aparelho para controlar o tempo e frequência de um sinal em uma estação de aterramento em comunicação com um satélite, representado como uma série de módulos funcionais inter- relacionados.
[0024] Vários aspectos da revelação se referem a métodos e aparelhos para sincronização de tempo ou frequência de sinais de rádio transmitidos por terminais de usuário (UTs) em comunicação com um gateway através de um satélite em um sistema de comunicação via satélite não síncrono, tal como um sistema de comunicação via satélite órbita terrestre baixa (LEO) para comunicações de dados, voz ou vídeo. Em um aspecto, os tempos de transmissão de sinais de rádio a partir dos terminais de usuário podem ser ajustados de modo que os sinais cheguem no gateway ao mesmo tempo ou com diferencias de tempo de chegada em uma tolerância específica. Em outro aspecto, as frequências portadoras de sinais de rádio transmitidos a partir dos terminais de usuário podem ser ajustadas de modo que diferenciais de deslocamento de frequências, incluindo, sem limitação, diferenciais de deslocamento Doppler, nenhum gateway é eliminado ou pelo menos reduzido em uma tolerância específica. Em um aspecto, uma pré-correção de laço aberto é proporcionada para gerar valores de pré- correção para o tempo ou frequência, que pode ser aplicada para ajustar os tempos de transmissão para equalizar retardos de propagação ou ajustar as frequências portadoras para eliminar ou reduzir diferenciais de deslocamento de frequências. Em outro aspecto, uma pré-correção de laço fechado é proporcionada além da pré-correção de laço aberto para proporcionar valores de correção mais precisos para o tempo ou frequência. Vários outros aspectos da revelação também serão descritos abaixo em maiores detalhes.
[0025] Exemplos específicos da revelação são descritos na descrição a seguir e nos desenhos relacionados. Exemplos alternativos podem ser desenvolvidos se divergir do escopo da revelação. Adicionalmente, elementos notórios não serão descritos em detalhes nem omitidos a fim de não ocultar os detalhes relevantes da revelação.
[0026] A palavra “exemplificador(a)” é usada para significar “servir como um exemplo, instância ou ilustração.” Qualquer aspecto descrito no presente documento como “exemplificador” não é deve ser necessariamente construído como preferencial ou vantajoso em relação a outros aspectos. De modo similar, o termo “aspectos” não requer que todos os aspectos incluam o recurso, vantagem ou modo de operação discutido.
[0027] A terminologia usada no presente documento serve para o propósito de descrever aspectos particulares somente e não é destinada a ser limitante aos aspectos. Conforme o uso em questão, as formas no singular “um,” “um,” “o” e “a” são destinadas a incluir as formas no plural também, exceto onde o contexto indicar claramente em contrário. Compreender-se-á que os termos “compreende,” “compreender,” “inclui,” ou “incluir,” quando usados no presente documento, especificam a presença de recursos, inteiros, etapas, operações, elementos ou componentes declarados, mas não inviabilizam a presença ou adição de um ou mais outros recursos, inteiros, etapas, operações, elementos, componentes, ou grupos dos mesmos. Ademais, compreende-se que a palavra “ou” tem o mesmo significado que o operador Booleano “OR,” ou seja, abrange as possibilidades de “qualquer” e “ambos” e não se limita a “ou exclusivo” (“XOR”), exceto onde expressamente declarado em contrário. Compreende-se, também, que o símbolo “/” entre duas palavras adjacentes tem o mesmo significado que “ou” exceto onde expressamente declarado em contrário. Ademais, frases como “conectado(a) a,” “acoplado(a) a,” ou “em comunicação com” não se limitam a conexões diretas exceto onde expressamente declarado em contrário.
[0028] Ademais, muitos aspectos são descritos em termos de sequências de ações a serem realizadas, por exemplo, por elementos de um dispositivo computacional. Reconhecer-se-á que várias ações descritas no presente documento podem ser realizadas por circuitos específicos, por exemplo, unidades de processamento central (CPUs), unidades de processamento gráfico (GPUs), processadores de sinal digital (DSPs), circuitos integrados para aplicação específica (ASICs), arranjos de portas programáveis em campo (FPGAs), ou vários outros tipos de processadores ou circuitos para propósitos gerais ou propósitos especiais,por instruções de programa sendo executadas por um ou mais processadores, ou por uma combinação de ambos. Adicionalmente, a sequência de ações descritas no presente documento pode ser considerada como estando incorporada inteiramente em qualquer forma de mídia de armazenamento legível por computador que tenha armazenada um conjunto correspondente de instruções de computador que, quando executadas, induziriam um processador associado a realizar a funcionalidade descrita no presente documento. Logo, os vários aspectos da invenção podem ser incorporados em inúmeras formas diferentes, dentre as quais todas foram contempladas como dentro do escopo da matéria reivindicada. Além disso, para cada um dos aspectos descritos no presente documento, a forma correspondente de quaisquer tais aspectos pode ser descrita no presente documento como, por exemplo, “lógica configurada para” realizar a ação descrita.
[0029] A Figura 1 ilustra um exemplo de um sistema de comunicação via satélite 100 que inclui uma pluralidade de satélites (embora somente um satélite 300 seja mostrado por motivos de clareza de ilustração) em órbitas não-geossíncronas, por exemplo, órbitas terrestres baixas (LEO), um gateway 200 em comunicação com o satélite 300, uma pluralidade de terminais de usuário (UTs) 400 e 401 em comunicação com o satélite 300, e uma pluralidade de equipamentos de usuário (UE) 500 e 501 em comunicação com os UTs 400 e 401, respectivamente. Cada UE 500 ou 501 pode ser um dispositivo de usuário, tal como um dispositivo móvel, um telefone, um smartphone, um tablet, um computador tipo laptop, um computador, um dispositivo vestível, um relógio inteligente, um dispositivo audiovisual, ou qualquer dispositivo que inclua a capacidade de se comunicar com um UT. Adicionalmente, o UE 500 e/ou UE 501 pode ser um dispositivo (por exemplo, ponto de acesso, célula pequena, etc.) que seja usado para se comunicar com um ou mais dispositivos de usuário final. No exemplo ilustrado na Figura 1, o UT 400 e o UE 500 se comunicam entre si através de um enlace de acesso bidirecional (tendo um enlace de acesso direto e um enlace de acesso de retorno), e, similarmente, o UT 401 e o UE 501 se comunicam entre si através de outro enlace de acesso bidirecional. Em outra implementação, um ou mais UEs adicionais (não mostrados) podem ser configurados para receber somente e, portanto, se comunicarem com um UT somente usando um enlace de acesso direto. Em outra implementação, um ou mais UEs adicionais (não mostrados) também podem se comunicar com o UT 400 ou UT 401. Alternativamente, um UT e um UE correspondente podem ser partes integrais de um único dispositivo físico, tal como um telefone móvel com um transceptor de satélite integral e uma antena para se comunicar diretamente com um satélite, por exemplo.
[0030] O gateway 200 pode ter acesso à Internet 108 ou um ou mais outros tipos de redes públicas, semiprivadas ou privadas. No exemplo ilustrado na Figura 1,o gateway 200 se encontra em comunicação com uma infraestrutura 106, que seja capaz de acessar a Internet 108 ou um ou mais outros tipos de redes públicas, semiprivadas ou privadas. O gateway 200 também pode ser acoplado a vários tipos de canal de transporte de retorno de comunicação, incluindo, por exemplo, redes fixas, tais como redes de fibra ou redes telefônicas comutadas públicas (PSTN) 110. Ademais, em implementações alternativas, o gateway 200 pode interfacear à Internet 108, ao PSTN 110, ou a um ou mais outros tipos de redes públicas, semiprivadas ou privadas sem usar a infraestrutura 106. Adicionalmente, o gateway 200 pode se comunicar com outros gateways, tal como o gateway 201 através da infraestrutura 106 ou, alternativamente, pode ser configurado para se comunicar ao gateway 201 sem usar a infraestrutura 106. A infraestrutura 106 pode incluir, total ou parcialmente, uma central de controle de rede (NCC), uma central de controle de satélite (SCC), uma rede principal com e/ou sem fio, e/ou quaisquer outros componentes ou sistemas usados para facilitar a operação e/ou comunicação com o sistema de comunicação via satélite 100.
[0031] As comunicações entre o satélite 300 e o gateway 200 em ambas as direções são denominadas enlaces alimentadores, enquanto as comunicações entre o satélite 300 e cada um dos UTs 400 e 401 em ambas as direções são denominadas como enlaces de serviço. Uma trajetória de sinal a partir do satélite 300 a uma estação de aterramento, que pode ser o gateway 200 ou um dos UTs 400 e 401, pode ser genericamente denominada como enlace descendente. Uma trajetória de sinal a partir de uma estação de aterramento ao satélite 300 pode ser genericamente denominada como enlace ascendente. Adicionalmente, conforme lustrado, os sinais podem ter uma direcionalidade geral, tal como um enlace direto e um enlace de retorno ou enlace reverso. De modo correspondente, um enlace de comunicação em uma direção que se origina a partir do gateway 200 e termina no UT 400 através do satélite 300 é denominado como um enlace direto, enquanto um enlace de comunicação em uma direção que se origina a partir do UT 400 e termina no gateway 200 através do satélite 300 é denominado como um enlace de retorno ou enlace reverso. Como tal, a trajetória de sinal a partir do gateway 200 ao satélite 300 é rotulada como “Enlace Alimentador Direto” enquanto a trajetória de sinal a partir do satélite 300 ao gateway 200 é rotulada como “Enlace Alimentador de Retorno” na Figura 1. De modo similar, a trajetória de sinal a partir de cada UT 400 ou 401 ao satélite 300 é rotulada como “Enlace de Serviço de Retorno” enquanto a trajetória de sinal a partir do satélite 300 a cada UT 400 ou 401 é rotulada como “Enlace de Serviço Direto” na Figura 1.
[0032] A Figura 2 é um diagrama de blocos exemplificador do gateway 200, que também pode se aplicar ao gateway 201 da Figura 1. O gateway 200 é mostrado incluindo uma série de antenas 205, um subsistema de RF 210, um subsistema digital 220, uma interface de Rede Pública de Telefonia Comutada (PSTN) 230, uma interface de Rede de Área Local (LAN) 240, uma interface de gateway 245, e um controlador de gateway 250. O subsistema de RF 210 é acoplado às antenas 205 e ao subsistema digital 220. O subsistema digital 220 é acoplado à interface de PSTN 230, à interface de LAN 240, e à interface de gateway 245. O controlador de gateway 250 é acoplado ao subsistema de RF 210, ao subsistema digital 220, à interface de PSTN 230, à interface de LAN 240, e à interface de gateway 245.
[0033] O subsistema de RF 210, que pode incluir uma série de transceptores de RF 212, um controlador de RF 214, e um controlador de antena 216, pode transmitir sinais de comunicação ao satélite 300 através de um enlace alimentador direto 301F, e pode receber sinais de comunicação a partir do satélite 300 através de um enlace alimentador de retorno 301R. Embora não mostrado por motivos de simplicidade, cada um dos transceptores de RF 212 pode incluir uma cadeia de transmissão e uma cadeia de recepção. Cada cadeia de recepção pode incluir um amplificador de baixo ruído (LNA) e um conversor descendente (por exemplo, um mixador) para amplificar e converter descendentemente, respectivamente, sinais de comunicação recebidos de maneira notória. Além disso, cada cadeia de recepção pode incluir um conversor analógico em digital (ADC) para converter os sinais de comunicação recebidos a partir de sinais analógicos em sinais digitais (por exemplo, para processamento pelo subsistema digital 220). Cada cadeia de transmissão pode incluir um conversor ascendente (por exemplo, um mixador) e um amplificador de potência (PA) para converter ascendentemente e amplificar, respectivamente, sinais de comunicação a serem transmitidos ao satélite 300 de maneira notória. Além disso, cada cadeia de transmissão pode incluir um conversor digital em analógico (DAC) para converter os sinais digitais recebidos a partir do subsistema digital 220 em sinais analógicos a serem transmitidos ao satélite 300.
[0034] O controlador de RF 214 pode ser usado para controlar vários aspectos do número de transceptores de RF 212 (por exemplo, seleção da frequência portadora, calibração de frequência e fase, ajustes de ganho, e similares). O controlador de antena 216 pode controlar vários aspectos das antenas 205 (por exemplo, formação de feixes, direção de feixes, ajustes de ganho, sintonização de frequência, e similares).
[0035] O subsistema digital 220 pode incluir uma série de módulos receptores digitais 222, uma série de módulos transmissores digitais 224, um processador de banda de base (BB) 226, e um processador de controle (CTRL) 228. O subsistema digital 220 pode processar sinais de comunicação recebidos a partir do subsistema de RF 210 e encaminhar os sinais de comunicação processados à interface de PSTN 230 e/ou à interface de LAN 240, e pode processar sinais de comunicação recebidos a partir da interface de PSTN 230 e/ou da interface de LAN 240 e encaminhar os sinais de comunicação processados ao subsistema de RF 210.
[0036] Cada módulo receptor digital 222 pode corresponder aos elementos de processamento de sinal usados para gerenciar comunicações entre o gateway 200 e o UT 400. Uma das cadeias de recepção dos transceptores de RF 212 pode proporcionar sinais de entrada aos módulos receptores digitais 222. Pode-se usar uma série de módulos receptores digitais 222 para acomodar todos os feixes de satélite e sinais de modo de diversidade possíveis sendo manuseados em qualquer dado momento. Embora não mostrado por motivos de simplicidade, cada módulo receptor digital 222 pode incluir um ou mais receptores de dados digitais, um receptor buscador, e um combinador de diversidade e circuito decodificador. O receptor buscador pode ser usado para buscar por modos de diversidade apropriados de sinais portadores, e pode ser usado para buscar por sinais piloto (ou outros sinais fortes de padrão relativamente fixo).
[0037] Os módulos transmissores digitais 224 podem processar sinais a serem transmitidos ao UT 400 através do satélite 300. Embora não mostrado por motivos de simplicidade, cada módulo transmissor digital 224 pode incluir um modulador de transmissão que modula dados para transmissão. A potência de transmissão de cada modulador de transmissão pode ser controlada por um controlador de potência de transmissão digital correspondente (não mostrado por motivos de simplicidade) que pode (1) aplicar um nível mínimo de potência por propósitos de redução de interferência e alocação de recursos e (2) aplicar níveis apropriados de potência quando necessário para compensar a atenuação na trajetória de transmissão e outras características de transferência de trajetória.
[0038] O processador de controle (CTRL) 228, que é acoplado aos módulos receptores digitais 222, aos módulos transmissores digitais 224, e ao processador de banda de base (BB) 226, pode proporcionar sinais de comando e controle para realizar funções tais como, mas sem limitar-se a, processamento de sinal, geração de sinal de temporização, controle de potência, controle de handoff, combinação de diversidade, e interface de sistema.
[0039] O processador de controle (CTRL) 228 também pode controlar a geração e potência de sinais piloto, sinais de sincronização, e sinais de canal de paginação e seu acoplamento ao controlador de potência de transmissão (não mostrado por motivos de simplicidade). O canal piloto é um sinal que não é modulado por dados, e pode usar um padrão imutável repetitivo ou tipo (padrão) de estrutura de quadro não variável ou entrada de tipo de tom. Por exemplo, a função ortogonal usada para formar o canal para o sinal piloto genericamente tem um valor constante, tais como todos 1’s ou 0’s, ou um padrão repetitivo notório, tal como um padrão estruturado de 1’s e 0’s intercalados.
[0040] O processador de banda de base (BB) 226 é notório na técnica e, portanto, não será descrito em detalhes no presente documento. Por exemplo, o processador de banda de base (BB) 226 pode incluir uma variedade de elementos conhecidos, tais como (mas sem limitar-se a) codificadores, modems de dados, e componentes de comutação e armazenamento de dados digitais.
[0041] A interface de PSTN 230 pode proporcionar sinais de comunicação, e receber sinais de comunicação, a partir de um PSTN externo seja diretamente ou através da infraestrutura 106, conforme ilustrado na Figura 1. A interface de PSTN 230 é notória na técnica, e, portanto, não será descrita em detalhes no presente documento. Para outras implementações, a interface de PSTN 230 pode ser omitida, ou pode ser substituída por qualquer outra interface adequada que conecta o gateway 200 a uma rede baseada em aterramento (por exemplo, a Internet).
[0042] A interface de LAN 240 pode proporcionar sinais de comunicação, e receber sinais de comunicação, a partir de uma LAN externa. Por exemplo, a interface de LAN 240 pode ser acoplada à Internet 108 seja diretamente ou através da infraestrutura 106, conforme ilustrado na Figura 1. A interface de LAN 240 é notória na técnica, e, portanto, não será descrita em detalhes no presente documento.
[0043] A interface de gateway 245 pode proporcionar sinais de comunicação, e receber sinais de comunicação, a partir de um ou mais gateways associados ao sistema de comunicação via satélite 100 da Figura 1 (e/ou para/a partir de gateways associados a outros sistemas de comunicação via satélite, não mostrados por motivos de simplicidade). Para algumas implementações, a interface de gateway 245 pode se comunicar com outros gateways através de uma ou mais linhas ou canais de comunicação dedicados (não mostrados por motivos de simplicidade). Para outras implementações, a interface de gateway 245 pode se comunicar com outros gateways usando a interface de PSTN 230 e/ou outras redes, tal como a Internet 108 (vide também a Figura 1). Para pelo menos uma implementação, a interface de gateway 245 pode se comunicar com outros gateways através da infraestrutura 106.
[0044] O controle de gateway geral pode ser proporcionado pelo controlador de gateway 250. O controlador de gateway 250 pode planear e controlar a utilização dos recursos do satélite 300 pelo gateway 200. Por exemplo, o controlador de gateway 250 pode analisar tendências, gerar planos de tráfego, alocar recursos de satélite, monitorar (ou rastrear) posições de satélite, e monitorar o desempenho do gateway 200 e/ou do satélite 300. O controlador de gateway 250 também pode ser acoplado a um controlador de satélite baseado em aterramento (não mostrado por motivos de simplicidade) que mantém e monitora órbitas do satélite 300, retransmite informações de uso de satélite ao gateway 200, rastreia as posições do satélite 300, e/ou ajusta várias configurações de canal do satélite 300.
[0045] Para a implementação exemplificadora ilustrada na Figura 2, o controlador de gateway 250 inclui referências de tempo, frequência e posição local 251, que podem proporcionar informações de tempo ou frequência local ao subsistema de RF 210, ao subsistema digital 220, e/ou às interfaces 230, 240, e 245. As informações de tempo ou frequência podem ser usadas para sincronizar os vários componentes do gateway 200 entre si e/ou com o satélite 300. As referências de tempo, frequência e posição local 251 também podem proporcionar informações de posição (por exemplo, dados de efeméride) do satélite 300 aos vários componentes do gateway 200. Ademais, embora descrito na Figura 2 conforme incluído no controlador de gateway 250, para outras implementações, as referências de tempo, frequência e posição local 251 podem consistir em um subsistema separado que seja acoplado ao controlador de gateway 250 (e/ou a um ou mais dentre o subsistema digital 220 e o subsistema de RF 210).
[0046] Embora não mostrado na Figura 2 por motivos de simplicidade, o controlador de gateway 250 também pode ser acoplado a uma central de controle de rede (NCC) e/ou a uma central de controle de satélite (SCC). Por exemplo, o controlador de gateway 250 pode permitir que o SCC se comunique diretamente com o satélite 300, por exemplo, para restaurar dados de efeméride a partir do satélite 300. O controlador de gateway 250 também pode receber informações processadas (por exemplo, a partir do SCC e/ou do NCC) que permitam que o controlador de gateway 250 vise apropriadamente as antenas 205 (por exemplo, no satélite 300), para programar transmissões de feixe, coordenar handovers, e realizar várias outras funções notórias.
[0047] A Figura 3 é um diagrama de blocos exemplificador do satélite 300 por propósitos ilustrativos somente. Avaliar-se-á que configurações de satélite específicas podem variar significativamente e podem incluir, ou não, processamento a bordo. Ademais, embora ilustrado como um satélite único, dois ou mais satélites usando comunicação inter-satélites podem proporcionar uma conexão funcional entre o gateway 200 e o UT 400. Avaliar- se-á que a revelação não se limita a qualquer configuração de satélite específica e qualquer satélite ou combinações de satélites que possam proporcionar uma conexão funcional entre o gateway 200 e o UT 400 pode ser considerado no escopo da revelação. Em um exemplo, o satélite 300 é mostrado incluindo um transpondedor direto 310, um transpondedor de retorno 320, um oscilador 330, um controlador 340, antenas de enlace direto 352(1)-352(N), e antenas de enlace de retorno 361(1)-361(N). O transpondedor direto 310, que pode processar sinais de comunicação em uma banda de canal ou frequência correspondente, pode incluir um respectivo dentre primeiros filtros passa-banda 311(1)- 311(N), um respectivo dentre primeiros LNAs 312(1)-312(N), um respectivo dentre conversores de frequência 313(1)- 313(N), um respectivo dentre segundos LNAs 314(1)-314(N), um respectivo dentre segundos filtros passa-banda 315(1)- 315(N), e um respectivo dentre PAs 316(1)-316(N). Cada um dos PAs 316(1)-316(N) é acoplado a uma respectiva dentre as antenas 352(1)-352(N), conforme mostrado na Figura 3.
[0048] Em cada uma das respectivas trajetórias diretas FP(1)-FP(N), os primeiros filtros passa-banda 311(1)-311(N) passam componentes de sinal tendo frequências dentro da banda de canal ou frequência das respectivas trajetórias diretas FP(1)-FP(N), e filtram componentes de sinal tendo frequências fora da banda de canal ou frequência das respectivas trajetórias diretas FP(1)-FP(N). Logo, as passa-bandas dos primeiros filtros passa-banda 311(1)-311(N) correspondem à largura do canal associado às respectivas trajetórias diretas FP(1)-FP(N). Os primeiros LNAs 312(1)-312(N) amplificam os sinais de comunicação recebidos a um nível adequado para processamento pelos conversores de frequência 313(1)-313(N). Os conversores de frequência 313(1)-313(N) convertem a frequência dos sinais de comunicação em respectivas trajetórias diretas FP(1)- FP(N) (por exemplo, em uma frequência adequada para transmissão a partir do satélite 300 ao UT 400). Os segundos LNAs 314(1)-314(N) amplificam os sinais de comunicação convertidos por frequência, e os segundos filtros passa-banda 315(l)-315(N) filtram componentes de sinal tendo frequências fora da largura de canal associada. Os PAs 316(1)-316(N) amplificam os sinais filtrados a um nível de potência adequado para transmissão ao UT 400 através das respectivas antenas 352(1)-352(N). O transpondedor de retorno 320, que inclui um número N de trajetórias de retorno RP(1)-RP(N), recebe sinais de comunicação a partir do UT 400 ao longo do enlace de serviço de retorno 302R através das antenas 361(1)-361(N), e transmite sinais de comunicação ao gateway 200 ao longo do enlace alimentador de retorno 301R através de uma ou mais antenas 362. Cada uma das trajetórias de retorno RP(1)-RP(N), que pode processar sinais de comunicação em um banda de canal ou frequência correspondente, pode ser acoplado a uma respectiva dentre as antenas 361(1)-361(N), e pode incluir uma respectiva dentre os primeiros filtros passa-banda 321(1)-321(N), um respectivo dentre os primeiros LNAs 322(1)-322(N), um respectivo dentre os conversores de frequência 323(1)-323(N), um respectivo dentre os segundos LNAs 324(1)-324(N), e um respectivo dentre os segundos filtros passa-banda 325(1)-325(N).
[0049] Em cada uma das respectivas trajetórias de retorno RP(1)-RP(N), os primeiros filtros passa-banda 321(1)-321(N) passam componentes de sinal tendo frequências dentro da banda de canal ou frequência das respectivas trajetórias de retorno RP(1)-RP(N), e filtra componentes de sinal tendo frequências fora da banda de canal ou frequência das respectivas trajetórias de retorno RP(1)- RP(N). Logo, as passa-bandas dos primeiros filtros passa- banda 321(1)-321(N) podem, para algumas implementações, corresponder à largura do canal associado às respectivas trajetórias de retorno RP(1)-RP(N). Os primeiros LNAs 322(1)-322(N) amplificam todos os sinais de comunicação recebidos a um nível adequado para processamento pelos conversores de frequência 323(1)-323(N). Os conversores de frequência 323(1)-323(N) convertem a frequência dos sinais de comunicação nas respectivas trajetórias de retorno RP(1)-RP(N) (por exemplo, em uma frequência adequada para transmissão a partir do satélite 300 ao gateway 200). Os segundos LNAs 324(1)-324(N) amplificam sinais de comunicação convertidos por frequência, e os segundos filtros passa-banda 325(1)-325(N) filtram componentes de sinal tendo frequências fora da largura de canal associada. Os sinais provenientes das trajetórias de retorno RP(1)- RP(N) são combinados e proporcionados a uma ou mais antenas 362 através de um PA 326. O PA 326 amplifica os sinais combinados para transmissão ao gateway 200.
[0050] O oscilador 330, que pode ser qualquer circuito adequado ou dispositivo que gere um sinal oscilante, proporciona um sinal de oscilador local direto LO(F) aos conversores de frequência 313(1)-313(N) do transpondedor direto 310, e proporciona um sinal de oscilador local de retorno LO(R) aos conversores de frequência 323(1)-323(N) do transpondedor de retorno 320. Por exemplo, o sinal de LO(F) pode ser usado pelos conversores de frequência 313(1)-313(N) para converter sinais de comunicação a partir de uma banda de frequência associada à transmissão de sinais a partir do gateway 200 ao satélite 300 em uma banda de frequência associada à transmissão dos sinais a partir do satélite 300 ao UT 400. O sinal de LO(R) pode ser usado pelos conversores de frequência 323(1)-323(N) para converter sinais de comunicação a partir de uma banda de frequência associada à transmissão dos sinais a partir do UT 400 ao satélite 300 em uma banda de frequência associada à transmissão de sinais a partir do satélite 300 ao gateway 200.
[0051] O controlador 340, que é acoplado ao transpondedor direto 310, ao transpondedor de retorno 320, e ao oscilador 330, pode controlar várias operações do satélite 300 incluindo (mas sem limitar-se a) alocações de canal. Em um aspecto, o controlador 340 pode incluir uma memória acoplada a um processador (não mostrado por motivos de simplicidade). A memória pode incluir uma mídia legível por computador não transitória (por exemplo, um ou mais elementos de memória não volátil, tais como EPROM, EEPROM, memória flash, um disco rígido, etc.) que armazena instruções que, quando executadas pelo processador, induzem o satélite 300 a realizar operações incluindo (sem limitação) aquelas descritas no presente documento.
[0052] Um exemplo de um transceptor para uso no UT 400 ou 401 é ilustrado na Figura 4. Na Figura 4, pelo menos uma antena 410 é proporcionada para receber sinais de comunicação de enlace direto (por exemplo, a partir do satélite 300), que são transferidos a um receptor analógico 414, onde eles são convertidos descendentemente, amplificados e digitalizados. Geralmente, um elemento duplexador 412 é usado para permitir que a mesma antena para servir tanto a funções de transmissão como recepção. Alternativamente, o UT 400 pode empregar antenas separadas para operar em diferentes frequências de transmissão e recepção.
[0053] Os sinais de comunicação digital emitidos pelo receptor analógico 414 são transferidos a pelo menos um receptor de dados digitais 416A-416N e pelo menos um receptor buscador 418. Os receptores de dados digitais 416A-416N podem ser usados para obter níveis desejados de diversidade de sinal, dependendo do nível aceitável de complexidade de transceptor, conforme ficaria aparente a um indivíduo versado na técnica relevante.
[0054] Pelo menos um processador de controle de terminal de usuário 420 é acoplado aos receptores de dados digitais 416A-416N e ao receptor buscador 418. O processador de controle 420 proporciona, dentre outras funções, processamento de sinal básico, temporização, controle ou coordenação de potência e handoff, e seleção de frequência usada para portadoras de sinal. Outra função de controle básica que pode ser realizada pelo processador de controle 420 é a seleção ou manipulação de funções a serem usadas para processar várias formas de onda de sinal. O processamento de sinal pelo processador de controle 420 pode incluir uma determinação de intensidade de sinal relativa e computação de vários parâmetros de sinal relacionados. Essas computações de parâmetros de sinal, tais como temporização e frequência podem incluir o uso de um conjunto de circuitos adicional ou separado para proporcionar uma eficiência ou velocidade aumentada em medições ou alocação aprimorada de recursos de processamento de controle.
[0055] As saídas dos receptores de dados digitais 416A-416N são acopladas a um conjunto de circuitos de banda de base digital 422 no UT 400. O conjunto de circuitos de banda de base digital 422 compreende elementos de processamento e apresentação usados para transferir informações para e a partir de UE 500 conforme mostrado na Figura 1, por exemplo. Referindo-se à Figura 4, se um processamento de sinal de diversidade for empregado, o conjunto de circuitos de banda de base digital 422 pode compreender um combinador e decodificador de diversidade. Alguns desses elementos também podem operar sob o controle do processador de controle 420, ou em comunicação com o mesmo.
[0056] Quando voz ou outros dados for preparado como uma mensagem de saída ou sinal de comunicações que se originam com o UT 400, o conjunto de circuitos de banda de base digital 422 é usado para receber, armazenar, processar, e, de outro modo, preparar os dados desejados para transmissão. O conjunto de circuitos de banda de base digital 422 proporciona esses dados a um modulador de transmissão 426 que opera sob o controle do processador de controle 420. A saída do modulador de transmissão 426 é transferida a um controlador de potência de transmissão digital 428 que proporciona controle de potência de saída a um amplificador de potência de transmissão analógica 430 para transmissão final do sinal de saída a partir da antena 410 a um satélite (por exemplo, satélite 300).
[0057] Na Figura 4, o UT 400 também inclui uma memória 432 associada ao processador de controle 420. A memória 432 pode incluir instruções para execução pelo processador de controle 420 bem como dados para processamento pelo processador de controle 420. No exemplo ilustrado na Figura 4, a memória 432 pode incluir instruções para realizar ajustes de tempo ou frequência a serem aplicados a um sinal de RF a ser transmitido pelo UT 400 através do enlace de serviço de retorno ao satélite 300.
[0058] No exemplo ilustrado na Figura 4, o UT 400 também inclui referências de tempo local, frequência e/ou posição opcionais 434 (por exemplo, um receptor de GPS), que pode fornecer informações de tempo local, frequência e/ou posição ao processador de controle 420 para várias aplicações, incluindo, por exemplo, sincronização de tempo ou frequência para o UT 400.
[0059] Os receptores de dados digitais 416A-N e o receptor buscador 418 são configurados com elementos de correlação de sinal para demodular e rastrear sinais específicos. O receptor buscador 418 é usado para buscar por sinais piloto, ou outros sinais fortes de padrão relativamente fixo, enquanto os receptores de dados digitais 416A-N são usados para demodular outros sinais associados a sinais piloto detectados. No entanto, os receptores de dados digitais 416A-N podem ser atribuídos para rastrear o sinal piloto após aquisição para determinar precisamente a razão entre energias de chip de sinal e ruído de sinal, e formular a intensidade de sinal piloto. Portanto, as saídas dessas unidades podem ser monitoradas para determinar a energia, ou frequência, do sinal piloto ou outros sinais. Esses receptores de dados digitais 416A-N também empregam elementos de rastreamento de frequência que podem ser monitorados para proporcionar informações atuais de frequência de temporização ao processador de controle 420 para sinais sendo demodulados.
[0060] O processador de controle 420 pode usar essas informações para determinar à qual extensão os sinais recebidos são desviados em relação à frequência do oscilador, quando escalonados à mesma banda de frequência, conforme apropriado. Essas e outras informações relacionadas a erros de frequência e desvios de frequência, podem ser armazenadas na memória 432 conforme desejado.
[0061] O processador de controle 420 também pode ser acoplado ao conjunto de circuitos de interface de UE 450 para permitir comunicações entre o UT 400 e um ou mais UEs. O conjunto de circuitos de interface de UE 450 pode ser configurado conforme desejado para comunicação com várias configurações de UE e, de modo correspondente, pode incluir vários transceptores e componentes relacionados dependendo das várias tecnologias de comunicação empregadas aos vários UEs suportados. Por exemplo, o conjunto de circuitos de interface de UE 450 pode incluir uma ou mais antenas, um transceptor de rede de área ampliada (WAN), um transceptor de rede de área local sem fio (WLAN), uma interface de Rede de Área Local (LAN), uma interface de Rede Pública de Telefonia Comutada (PSTN) e/ou outras tecnologias de comunicação conhecidas para se comunicarem com um ou mais UEs em comunicação com o UT 400.
[0062] A Figura 5 é um diagrama de blocos que ilustra um exemplo do UE 500, que também pode se aplicar ao UE 501 da Figura 1. O UE 500 conforme mostrado na Figura 5 pode ser um dispositivo móvel, um computador de mão, um tablet, um dispositivo vestível, um relógio inteligente, ou qualquer tipo de dispositivo capaz de interagir com um usuário, por exemplo. Adicionalmente, o UE 500 pode ser um dispositivo secundário de rede que proporciona conectividade a vários dispositivos de usuário final definitivo e/ou a várias redes públicas ou privadas. No exemplo mostrado na Figura 5, o UE 500 pode compreender uma interface de LAN 502, uma ou mais antenas 504, um transceptor de rede de área ampliada (WAN) 506, um transceptor de rede de área local sem fio (WLAN) 508, e um receptor de sistema de posicionamento via satélite (SPS) 510. O receptor de SPS 510 pode ser compatível ao Sistema de Posicionamento Global (GPS), ao Sistema via Satélite de Navegação Global (GLONASS) e/ou qualquer outro sistema de posicionado baseado em satélite global ou regional. Em um aspecto alternativo, o UE 500 pode incluir o transceptor WLAN 508, tal como um transceptor Wi-Fi, com ou sem a interface de LAN 502, o transceptor WAN 506, e/ou o receptor de SPS 510, por exemplo. Ademais, o UE 500 pode incluir transceptores adicionais, tais como Bluetooth, ZigBee®, e outras tecnologias conhecidas, com ou sem a interface de LAN 502, o transceptor WAN 506, o transceptor WLAN 508 e/ou o receptor de SPS 510. De modo correspondente, os elementos ilustrados para o UE 500 são proporcionados meramente como uma configuração exemplificadora e sem limitar a configuração de UEs de acordo com vários aspectos revelados no presente documento.
[0063] No exemplo mostrado na Figura 5, um processador 512 é conectado à interface de LAN 502, ao transceptor WAN 506, ao transceptor WLAN 508 e ao receptor de SPS 510. Opcionalmente, um sensor de movimento 514 e outros sensores também podem ser acoplados ao processador 512.
[0064] Uma memória 516 é conectada ao processador 512. Em um aspecto, a memória 516 pode incluir dados 518 que podem ser transmitidos e/ou recebidos a partir do UT 400, conforme mostrado na Figura 1. Referindo- se à Figura 5, a memória 516 também pode incluir instruções armazenadas 520 a serem executadas pelo processador 512 para realizadas as etapas de processo para se comunicar com o UT 400, por exemplo. Adicionalmente, o UE 500 também pode incluir uma interface de usuário 522, que pode incluir hardware e software para interfacear entradas ou saídas do processador 512 com o usuário através de luz, som ou entradas ou saídas táteis, por exemplo. No exemplo mostrado na Figura 5, o UE 500 inclui um microfone/alto-falante 524, um teclado numérico 526, e uma tela 528 conectada à interface de usuário 522. Alternativamente, a entrada ou saída tátil do usuário pode ser integrada à tela 528 utilizando-se uma tela sensível ao toque, por exemplo. Novamente, os elementos ilustrados na Figura 5 não são destinados a limitarem a configuração dos UEs revelados no presente documento e avaliar-se-á que os elementos incluídos no UE 500 variarão com base no uso final do dispositivo e nas escolhas de design dos engenheiros de sistema.
[0065] Adicionalmente, o UE 500 pode ser um dispositivo de usuário, tal como um dispositivo móvel ou dispositivo secundário de rede externo em comunicação, mas separado do UT 400 conforme ilustrado na Figura 1, por exemplo. Alternativamente, o UE 500 e o UT 400 podem ser partes integrais de um dispositivo físico único.
[0066] No exemplo mostrado na Figura 1, dois UTs 400 e 401 podem conduzir comunicações bidirecionais com o satélite 300 através de enlaces de serviço de retorno e direto em uma cobertura de feixe. Um satélite pode se comunicar com mais de dois UTs em uma cobertura de feixe. Logo, o enlace de serviço de retorno a partir dos UTs 400 e 401 ao satélite 300 consiste em um canal muitos-a-um. Grandes diferenciais de retardo de tempo e diferenciais de deslocamento de frequência podem ocorrer entre diferentes UTs em uma cobertura de feixe. Os diferenciais de deslocamento de frequência podem ocorrer devido a diferenças em deslocamentos de frequência Doppler experimentados pelos UTs em uma cobertura de feixe devido aos movimentos relativos do satélite e dos UTs, por exemplo. Alguns dos UTs podem ser móveis enquanto outros podem ser estacionários, por exemplo. Os diferenciais de deslocamento de frequência entre diferentes UTs também podem ser causados por outros fatores, por exemplo, derivações de frequência devido a componentes de radiofrequência (RF) nas cadeias transmissoras de alguns dos UTs em uma cobertura de feixe.
[0067] Em um sistema de comunicação via satélite, tal como o exemplo ilustrado na Figura 1, múltiplos UTs 400 e 401 em uma cobertura de feixe podem ser multiplexados por divisão de tempo (TDM’ados), multiplexados por divisão de frequência (FDM’ados), ou ambos. Grandes diferenciais de retardo de tempo ou grandes diferenciais de deslocamento de frequência entre os UTs 400 e 401 em uma cobertura de feixe exigiram grandes tempos de guarda ou grandes bandas de guarda para evitar interferência de tempo ou frequência entre os UTs, causando, assim, overhead e perdas de capacidade. Com o intuito de assegurar que os sinais de enlace de retorno de todos os UTs 400 e 401 em uma cobertura de feixe cheguem no gateway 200 sem diferenciais de retardo de tempo, ou pelo menos sem grandes diferenciais de retardo de tempo, correções de tempo podem ser aplicadas aos tempos de partida de sinais de transmissão de enlace de retorno nos 400 e 401. De modo similar, a fim de assegurar que os sinais de enlace de retorno de todos UTs 400 e 401 em uma cobertura de feixe cheguem no gateway 200 sem diferenciais de deslocamento de frequência, ou pelo menos sem grandes diferenciais de deslocamento de frequência, correções de frequência podem ser aplicadas aos sinais de transmissão de enlace de retorno nos UTs 400 e 401. As correções de tempo e as correções de frequência podem ser alcançadas utilizando-se pré-correção de laço aberto, pré-correão de laço fechado, ou uma combinação de ambas. Exemplos de pré- correção de laço aberto, pré-correção de laço fechado e uma combinação de ambos serão descritos abaixo em relação ás Figuras 6 a 10.
[0068] A Figura 6 é um diagrama que ilustra um aspecto de uma pré-correção de laço aberto para correções de tempo ou frequência. Em um aspecto, a pré-correção de laço aberto pode ser capaz de gerar valores de tempo ou frequência de pré-correção suficientemente precisos se não existirem erros sistemáticos ou de calibração, ou erros sistemáticos ou de calibração relativamente pequenos para tempo ou frequência. Em uma rede de satélite não- geossíncrona, cada gateway tipicamente tem suas próprias referências de tempo ou frequência de GPS local, e cada um dos UTs também tem tipicamente suas próprias referências de tempo ou frequência de GPS local. Pode-se supor que ema rede típica, as referências de tempo ou frequência de GPS local em um gateway podem ser mais precisa que as referências de tempo ou frequência de GPS local em um UT.
[0069] A Figura 6 ilustra um aspecto de pré- correção de laço aberto em um dos UTs no bloco 600. Em um aspecto, o UT pode computar valores de pré-correção de laço aberto para tempo ou frequência para tal UT particular no bloco 608 utilizando-se uma forma de onda de sinal de enlace direto de entrada recebida a partir do satélite no bloco 602 e comparando-se o tempo de chegada e a frequência portadora do sinal de enlace direto de entrada com uma referência de GPS local 606, por exemplo. Em outro aspecto, o UT pode usar dados de efeméride no bloco 604, incluindo, sem limitação, posições conhecidas do satélite em diferentes instantes de tempo com base na órbita conhecida do satélite, por exemplo, e na posição local do UT com base na referência de GPS local no bloco 606, por exemplo, para computar valores de pré-correção de laço aberto para tempo ou frequência no bloco 608. Em ainda outro aspecto, o UT pode usar uma combinação de uma forma de onda de sinal de enlace direto de entrada recebida a partir do satélite no bloco 602 e dados de efeméride no bloco 604 em conjunto com a referência de GPS local no bloco 606 para gerar valores de pré-correção para tempo ou frequência no bloco 608.
[0070] Em um aspecto, dada uma forma de onda de enlace direto comum a todos os UTs em uma cobertura de feixe, uma comparação entre o tempo de chegada da forma de onda de enlace direto e uma referência de tempo local, tal como uma referência de tempo de GPS local em um dado UT, consiste em uma medida do retardo de tempo a partir do satélite ao UT, por exemplo. Em outro aspecto, uma comparação da frequência observada da forma de onda de enlace direto em relação a uma referência de frequência travada em um dado UT consiste em uma medida de deslocamento de frequência a partir do satélite ao UT, por exemplo. O deslocamento de frequência obtido comparando-se a frequência observada da forma de onda de enlace direto à referência de frequência travada no UT pode ser consideravelmente causado por um deslocamento de frequência Doppler devido ao movimento relativo do satélite em relação ao UT, embora outros fatores também possam contribuir ao deslocamento de frequência.
[0071] Em um aspecto, o retardo de tempo obtido comparando-se o tempo de chegada da forma de onda de enlace direto e a referência de tempo local em cada um dos UTs pode ser usado para pré-compensar o tempo de transmissão do sinal de enlace de retorno por cada um dos UTs, de modo que os sinais de enlace de retorno de todos os UTs em uma cobertura de feixe chegue na antena de recepção via satélite para os enlaces de retorno sem diferencial de retardo de tempo, ou com diferenciais de retardo de tempo pequenos dentro de uma tolerância. De modo similar, o deslocamento de frequência obtido comparando-se a frequência da forma de onda de enlace direto com uma referência de frequência travada em cada um dos UTs pode ser usado para pré-compensar a frequência de transmissão do sinal de enlace de retorno por cada um dos UTs, de modo que os sinais de enlace de retorno de todos os UTs em uma cobertura de feixe cheguem na antena de recepção via satélite sem diferencial de deslocamento de frequência, ou com diferenciais de deslocamento de frequências pequenos dentro de uma tolerância.
[0072] Em um aspecto, um componente principal de retardo de tempo ou diferenciais de deslocamento de frequências ao longo dos UTs ocorre devido aos diferentes retardos de tempo e diferentes deslocamentos de frequência Doppler experimentados por diferentes UTs ao longo de uma cobertura de feixe. Em um aspecto, se cada UT puder estimar o retardo de tempo absoluto e deslocamento Doppler, o mesmo é observado em uma forma de onda de enlace direto recebida e usa o retardo de tempo absoluto estimado e deslocamento Doppler para a pré-correção de tempo e frequência de transmissão em enlace ascendente, os diferenciais de retardo de tempo e deslocamento de frequência entre diferentes UTs em uma cobertura de feixe podem ser reduzidos a zero ou quase zero. Conforme descrito anteriormente, em um aspecto, o tempo de chegada observado pode ser comparado a uma referência de tempo local precisa, tal como uma referência de tempo de GPS local, para derivar a quantidade de retardo de tempo absoluto na chegada da forma de onda de enlace direto em cada um dos UTs. De modo similar, a frequência observada da forma de onda de enlace direto pode ser comparada a uma referência de frequência travada precisa em cada um dos UTs para derivar a quantidade de deslocamento de frequência absoluta em cada um dos UTs.
[0073] O valor de deslocamento de tempo de pré-correção para pré-compensar o tempo de transmissão do sinal de enlace de retorno por cada um dos UTs pode se basear em uma comparação do tempo de chegada observado do sinal de enlace direto e da referência de tempo local, e, de modo similar, o valor de deslocamento de frequência de pré-correção para pré-compensar a frequência de transmissão do sinal de enlace de retorno por cada um dos UTs pode se basear em uma comparação da frequência observada do sinal de enlace direto e da referência de frequência travada no UT. Em um aspecto, os valores de correção de tempo ou frequência podem ser refinados utilizando-se um efeméride do satélite. Por exemplo, a posição ou velocidade do satélite em um dado tempo com base em uma órbita conhecida pode ser usada como bases para estimar o tempo de chegada ou deslocamento Doppler do sinal de enlace direto em um UT. Em outro aspecto, um ou mais dos UTs em uma cobertura de feixe podem ser móveis. Os dados de GPS local para um UT móvel, tal como a posição ou velocidade do UT, também podem ser usados como bases em conjunto com um efeméride para estimar o tempo de chegada ou deslocamento Doppler.
[0074] Em um aspecto, os valores de tempo ou frequência de pré-correção podem ser aplicados para pré- compensar tempos ou frequências de transmissão de sinais de enlace de retorno nos UTs, de modo que o retardo de tempo ou diferenciais de deslocamento de frequências de sinais de enlace de retorno recebidos no gateway sejam eliminados ou pelo menos reduzidos Em outro aspecto, os valores de tempo ou frequência de pré-correção são aplicados para pré- compensar tempos ou frequências de transmissão de sinais de enlace de retorno nos UTs em uma cobertura de feixe do satélite, de modo que o retardo de tempo ou diferenciais de deslocamento de frequências na antena de recepção do satélite, o ponto no qual os sinais de enlace de retorno de vários UTs são combinados, sejam eliminados ou pelo menos reduzidos. Se os tempos de chegada ou frequências portadoras de sinais de enlace de retorno recebidos de todos os UTs em uma cobertura de feixe forem alinhados na antena de recepção via satélite, então, os tempos de chegada e frequências portadoras também serão alinhados na antena de recepção do gateway se o satélite for simplesmente um satélite repetidor. Em outro aspecto, se sinais de enlace de serviço de retorno recebidos a partir dos UTs forem demodulados ou processados pelo satélite, então, os valores de tempo ou frequência de pré-correção aplicados em cada um dos UTs em uma cobertura de feixe alcançariam o alinhamento de tempo ou frequência na antena de recepção do satélite ao invés do gateway.
[0075] Após os valores de pré-correção para o tempo ou frequência serem obtidos por pré-correção de laço aberto no bloco 608, os valores de pré-correção podem ser aplicados para correções de tempo ou frequência nos blocos 610 e 612, respectivamente. Em um aspecto, o tempo de início de transmissão de um sinal de enlace de retorno em cada um dos UTs pode ser ajustado de modo que todos os sinais de enlace de retorno transmitidos por todos os UTs em uma cobertura de feixe cheguem no satélite ou no gateway sem grandes diferenciais de retardo de tempo entre eles no bloco 610. Em cada UT, o tempo de início de transmissão de um sinal de enlace de retorno pode ser ajustado no bloco 610 avançando-se ou retardando-se o tempo de início do sinal de enlace de retorno pela quantidade do valor de pré- correção de tempo no bloco 608, por exemplo. O valor de pré-correção de tempo pode ser positivo ou negativo para cada um dos UTs em uma cobertura de feixe.
[0076] Conforme também mostrado na Figura 6, após os valores de pré-correção de frequência serem obtidos pela pré-correção de laço aberto no bloco 608, o valor de frequência de pré-correção obtido no bloco 608 pode ser usado para ajustar a frequência portadora do sinal de transmissão de enlace de retorno em cada um dos UTs de modo que todos os sinais de enlace de retorno transmitidos por todos os UTs em uma cobertura de feixe cheguem no satélite ou no gateway sem grandes diferenciais de deslocamento de frequências entre eles no bloco 612. Em cada UT, a frequência portadora de um sinal de enlace de retorno pode ser ajustada no bloco 612 aumentando-se ou reduzindo-se a frequência portadora desse sinal de enlace de retorno pela quantidade do valor de pré-correção de frequência computado no bloco 608, por exemplo. O valor de pré-correção de frequência pode ser positivo ou negativo para cada um dos UTs em uma cobertura de feixe. Por exemplo, diferenças em deslocamentos de frequência entre os UTs podem ocorrer devido a diferenças em deslocamentos de frequência Doppler entre diferentes UTs em uma cobertura de feixe, ou devido a outros fatores, tais como derivações de frequência nos transmissores, ou alguma combinação de deslocamentos Doppler e outros fatores.
[0077] A Figura 7 é um diagrama que ilustra um aspecto da pré-correção de laço fechado para tempo ou frequência no bloco 700. Em um aspecto, a pré-correção de laço fechado de tempo é iniciada quando o satélite ou gateway detectarem grandes diferenciais de retardo de tempo dentre sinais de enlace de retorno recebidos a partir dos UTs em uma cobertura de feixe no bloco 702. Em outro aspecto, a pré-correção de laço fechado de frequência é iniciada quando o satélite ou gateway detectarem grandes diferenciais de deslocamento de frequências dentre sinais de enlace de retorno recebidos a partir dos UTs em uma cobertura de feixe no bloco 704. O satélite ou gateway podem experimentar grandes diferenciais em retardos de tempo e grandes diferenciais em deslocamentos de frequência a partir de vários UTs em uma cobertura de feixe nos blocos 702 e 704, e podem, em resposta, iniciar a pré-correção de laço fechado tanto para tempo como para frequência.
[0078] Em resposta à detecção que grandes diferenciais de retardo de tempo existem dentre os sinais de enlace de retorno a partir dos UTs em uma cobertura de feixe no bloco 702, o satélite ou gateway enviam comandos de avanço ou retardo de tempo aos UTs para ajustar os tempos de início de transmissão de sinais de enlace de retorno no bloco 706. O satélite ou gateway podem enviar um comando de avanço ou retardo de tempo separado particular a cada um dos UTs. Alguns dos UTs podem receber comandos para avançar seus tempos de início de transmissão enquanto outros podem receber comandos para retardar seu tempo de início de transmissão. O grau de avanço ou retardo de tempo pode ser diferente para cada um dos UTs em uma cobertura de feixe. Quando cada um dos UTs receber um comando de avanço ou retardo de tempo a partir do satélite ou gateway, o mesmo ajusta o tempo de transmissão de sinal de enlace de retorno em tal UT no bloco 710, de modo que todos os sinais de enlace reverso recebidos a partir de todos os UTs cheguem no satélite ou gateway sem grandes diferenciais de retardo de tempo. Se o satélite for simplesmente um satélite repetidor entre o gateway e os UTs, então, o gateway pode enviar comandos de avanço ou retardo de tempo aos UTs em uma cobertura de feixe. Por outro lado, se o satélite processar cargas leis de dados, então, o satélite pode enviar comandos de avanço ou retardo de tempo aos UTs.
[0079] Para correção de frequência, em resposta à detecção que grandes diferenciais de deslocamento de frequências existem dentre os sinais de enlace de retorno a partir dos UTs em uma cobertura de feixe no bloco 704, o satélite ou gateway envia comandos ascendentes ou descendentes de frequência aos UTs para ajustar as frequências portadoras de sinais de enlace de retorno no bloco 708. O satélite ou gateway podem enviar um comando ascendente ou descendente de frequência separado particular a cada um dos UTs. Alguns dos UTs podem receber comandos para aumentar suas frequências portadoras de enlace de retorno enquanto outros podem receber comandos para diminuir suas frequências portadoras de enlace de retorno. O grau de aumento ou redução de frequência pode ser diferente para cada um dos UTs em uma cobertura de feixe. Quando cada um dos UTs receber um comando ascendente ou descendente de frequência a partir do satélite ou gateway, o mesmo ajusta a frequência portadora do sinal de enlace de retorno em tal UT no bloco 712, de modo que todos os sinais de enlace reverso recebidos a partir de todos os UTs cheguem no satélite ou gateway sem grandes diferenciais de deslocamento de frequências. Novamente, se o satélite for simplesmente um satélite repetidor, então, o gateway pode enviar comandos ascendentes ou descendentes de frequência aos UTs em uma cobertura de feixe. Por outro lado, se o satélite processar cargas úteis de dados, então, o satélite pode enviar comandos ascendentes ou descendentes de frequência aos UTs.
[0080] A Figura 8 é um diagrama que ilustra um exemplo de pré-correção de tempo ou frequência que inclui pré-correção de laço aberto e pré-correção de laço fechado. Em um aspecto, a pré-correção de laço aberto é realizada em cada um dos UTs em uma cobertura de feixe para computar valores de pré-correção para tempo ou frequência no bloco 802. Após a pré-correção de laço aberto ser realizada no bloco 802, realiza-se uma determinação quanto a se a pré- correção de laço fechado é necessária além da pré-correção de laço aberto para obter valores de pré-correção tempo ou frequência mais precisos, conforme ilustrado no bloco 804. A determinação se uma pré-correção de laço fechado é necessária além da pré-correção de laço aberto pode ser feita de várias maneiras com base em vários fatores. Por exemplo, se o gateway detectar que grandes diferenciais de retardo de tempo existem entre os sinais de enlace de retorno recebidos a partir dos UTs em uma cobertura de feixe, então, o mesmo pode determinar que a pré-correção de laço fechado de tempo seria necessária. De modo similar, se o gateway detectar que grandes diferenciais de deslocamento de frequências existem entre os sinais de enlace de retorno recebidos a partir dos UTs em uma cobertura de feixe, então, pode-se determinar que a pré-correção de laço fechado de frequência seria necessária.
[0081] Se for determinado que a pré-correção de laço fechado não é necessária para produzir valores de pré-correção tempo ou frequência mais precisos no bloco 804, então, ajustes de tempo ou frequência com base nos valores de pré-correção tempo ou frequência computados pelo pré-correção de laço aberto no bloco 802 podem ser realizados pelos UTs no bloco 806 sem recorrer à pré- correção de laço fechado. Exemplos de pré-correção de laço aberto de tempo ou frequência são descritos acima em relação à Figura 6. Por outro lado, se for determinado que a pré-correção de laço fechado é necessária para obter valores de pré-correção tempo ou frequência mais precisos no bloco 804, então, a pré-correção de laço fechado é realizada para produzir valores de pré-correção tempo ou frequência mais precisos no bloco 808, de modo que os sinais de enlace de retorno recebidos pelo gateway a partir de vários UTs em uma cobertura de feixe não exibam grandes diferenciais de retardo de tempo ou grandes diferenciais de deslocamento de frequências. Exemplos de pré-correção de laço fechado de tempo ou frequência são descritos acima em relação à Figura 7. Por exemplo, o gateway pode enviar comandos de avanço ou retardo de tempo aos UTs para ajustar seus tempos de início de transmissão de sinais de enlace de retorno, ou comandos ascendentes ou descendentes de frequência aos UTs para ajustar suas frequências portadoras de sinais de enlace de retorno. Mediante a recepção dos comandos de avanço ou retardo de tempo ou comandos ascendentes ou descendentes de frequência a partir do gateway, cada UT na cobertura de feixe pode ajustar seu tempo de início de transmissão ou frequência portadora no bloco 810, por exemplo.
[0082] A Figura 9 é um diagrama que ilustra um exemplo de correção de frequência de enlace direto por canal para evitar um salto grande em deslocamento de frequência quando um UT for submetido a um handoff inter- feixes no bloco 900. Se uma pré-correção de frequência por canal não for realizada pelo gateway para sinais de enlace alimentador direto, pode haver um grande deslocamento de frequência residual devido a um diferencial Doppler ao longo de toda a largura de banda de RF. Devido ao fato de cada feixe usar um canal de enlace alimentador, deslocamentos de frequência residuais no enlace alimentador podem transmitir ao feixe. Se a pré-correção de frequência não for realizada para cada canal no enlace alimentador direto no gateway, então, um grande salto de deslocamento de frequência pode ser experimentado pelo UT durante um handoff inter-feixes.
[0083] A correção de frequência por canal pode ser realizada para sinais de transmissão de enlace direto no satélite ou gateway no bloco 902. Em um aspecto, o satélite ou gateway pode ajustar a frequência portadora de cada canal de sinais de enlace alimentador direto ascendente ou descendentemente de modo que quando o UT for submetido a um handoff inter-feixes, o mesmo não experimente um grande salto de deslocamento de frequência durante o handoff. Conforme ilustrado na Figura 9, um handoff inter-feixes em UT ocorre no bloco 904, e o UT evita experimentar um salto grande em deslocamento de frequência no enlace direto em handoff no bloco 906, porque o satélite ou gateway realizou uma pré-correão de frequência de enlace direto por canal no bloco 902. Se o satélite for simplesmente um satélite repetidor, então, o gateway pode ser responsável pela correção de frequência por canal de modo que o UT evite experimentar um grande salto de deslocamento de frequência durante um handoff inter-feixes. Por outro lado, se o satélite processar cargas úteis de dados, então, o satélite pode ser responsável pela correção de frequência por canal para evitar um grande salto de deslocamento de frequência durante um handoff inter-feixes no UT.
[0084] A Figura 10 é um diagrama que ilustra um exemplo de correções de tempo ou frequência em nível de sistema que envolve o satélite ou o gateway e os UTs no bloco 1000. Em vários aspectos, correções de tempo ou frequência no satélite ou no gateway podem representar um papel importante em conjunto com correções de tempo ou frequência nos UTs no nível de sistema. Na Figura 10, a correção de tempo é realizada no satélite ou gateway no bloco 1002, e uma correção de frequência é realizada no satélite ou gateway no bloco 1004. Em um aspecto, a correção de tempo para sinais de enlace alimentador no satélite ou gateway no bloco 1002 pode tornar variações de retardo de tempo de enlace alimentador, caso existam, transparentes aos UTs no bloco 1006. De modo similar, a correção de frequência para sinais de enlace alimentador no satélite ou gateway no bloco 1004 pode tornar variações de deslocamento de frequência de enlace alimentador, caso existam, devido a variações Doppler ou outros fatores, transparentes aos UTs no bloco 1008. Trabalhando juntos no nível de sistema levando-se em consideração as variações de retardo de tempo de enlace alimentador ou variações de deslocamento de frequência, cada um dos UTs pode realizar uma correção de tempo no bloco 1010 ou correção de frequência no bloco 1012, utilizando-se pré-correção de laço aberto, pré-correção de laço fechado, ou uma combinação de ambas, exemplos desses são ilustrados nas Figuras 6 a 8 e descritos anteriormente, para ajustar o tempo de início de transmissão ou frequência portadora do sinal de enlace de retorno em cada um dos UTs, por exemplo.
[0085] A Figura 11 ilustra um exemplo de um aparelho 1100 para controlar o tempo e frequência de um sinal em uma estação de aterramento em comunicação com um satélite, representado como uma série de módulos funcionais inter-relacionados. Um módulo 1102 para computar um valor de tempo de pré-correção com base em uma referência de tempo local e um sinal recebido ou efeméride do satélite pode corresponder, pelo menos em alguns aspectos, por exemplo, em um controlador ou processador de comunicação, ou um componente do mesmo conforme discutido no presente documento (por exemplo, o processador de controle 420, ou similares). Um módulo 1104 para aplicar o valor de tempo de pré-correção para ajustar o tempo de transmissão do primeiro sinal na primeira estação de aterramento pode corresponder, pelo menos em alguns aspectos, por exemplo, a um controlador ou processador de comunicação, ou um componente do mesmo conforme discutido no presente documento (por exemplo, o processador de controle 420 ou similares). Um módulo 1106 para computar um valor de frequência de pré-correção com base em uma referência de frequência local e o sinal recebido ou efeméride do satélite podem corresponder, pelo menos em alguns aspectos, por exemplo, a um controlador ou processador de comunicação, ou um componente do mesmo conforme discutido no presente documento (por exemplo, o processador de controle 420 ou similares). Um módulo 1108 para aplicar o valor de frequência de pré-correção para ajustar a radiofrequência do primeiro sinal na primeira estação de aterramento pode corresponder, pelo menos em alguns aspectos, por exemplo, a um controlador ou processador de comunicação, ou um componente do mesmo conforme discutido no presente documento (por exemplo, o processador de controle 420 ou similares).
[0086] A funcionalidade dos módulos da Figura 11 pode ser implementada de várias formas consistentes aos ensinamentos contidos no presente documento. Em alguns projetos, a funcionalidade desses módulos pode ser implementada como um ou mais componentes elétricos. Em alguns projetos, a funcionalidade desses blocos pode ser implementada como um sistema de processamento incluindo um ou mais componentes de processador. Em alguns projetos, a funcionalidade desses módulos pode ser implementada usando, por exemplo, pelo menos uma porção de um ou mais circuitos integrados (por exemplo, um ASIC). Conforme discutido no presente documento, um circuito integrado pode incluir um processador, software, outros componentes relacionados, ou algumas combinações dos mesmos. Logo, a funcionalidade de diferentes módulos pode ser implementada, por exemplo, como diferentes subconjuntos de um circuito integrado, como diferentes subconjuntos de um conjunto de módulos de software, ou uma combinação dos mesmos. Da mesma forma, avaliar-se-á que um dado subconjunto (por exemplo, de um circuito integrado e/ou de um conjunto de módulos de software) pode proporcionar pelo menos uma porção da funcionalidade para mais de um módulo.
[0087] Além disso, os componentes e funções representados pela Figura 11, bem como outros componentes e funções descritos no presente documento, podem ser implementados usando qualquer meio adequado. Esses meios também podem ser implementados, pelo menos em parte, usando uma estrutura correspondente conforme ensinado no presente documento. Por exemplo, os componentes descritos anteriormente em conjunto com o “módulo para” componentes da Figura 11 também podem corresponder a funcionalidade “meios para” similarmente designada. Logo, em alguns aspectos, um ou mais desses meios podem ser implementados usando um ou mais dos componentes de processador, circuitos integrados, ou outra estrutura adequada conforme ensinado no presente documento.
[0088] Os indivíduos versados na técnica avaliarão que informações e sinais põem ser representados usando qualquer dentre uma variedade de diferentes tecnologias e técnicas. Por exemplo, dados, instruções, comandos, informações, sinais, bits, símbolos e chips que podem ser referenciados ao longo da descrição anterior podem ser representados por tensões, correntes, ondas eletromagnéticas, campos ou partículas magnéticas, campos ou partículas ópticas, ou qualquer combinação dos mesmos.
[0089] Ademais, os indivíduos versados na técnica avaliarão que os vários blocos lógicos, módulos, circuitos, e etapas de algoritmo ilustrativos descritos em conjunto com os aspectos revelados no presente documento podem ser implementados como um hardware eletrônico, software computacional, ou combinações de ambos. Com o intuito de ilustrar claramente essa intercambialidade de hardware e software, vários componentes, blocos, módulos, circuitos, e etapas ilustrativos foram descritos acima genericamente em termos de sua funcionalidade. Se essa funcionalidade for implementada como hardware ou software depende da aplicação particular e restrições de design impostas no sistema geral. Os artesãos versados podem implementar a funcionalidade descrita em formas variáveis para cada aplicação particular, mas essas decisões de implementação não devem ser interpretadas como causadoras de uma divergência a partir do escopo da revelação.
[0090] Os métodos, sequências ou algoritmos descritos em conexão aos aspectos revelados no presente documento podem ser incorporados diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador, ou em uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir em memória RAM, memória flash, memória ROM, memória EPROM, memória EEPROM, registradores, disco rígido, um disco removível, um CD-ROM, ou qualquer outra forma de mídia de armazenamento conhecida na técnica. Um exemplo de uma mídia de armazenamento é acoplado ao processador de modo que o processador possa ler informações, e gravar informações à mídia de armazenamento. Alternativamente, a mídia de armazenamento pode ser integral ao processador.
[0091] De modo correspondente, um aspecto da revelação pode incluir uma mídia legível por computador que incorpora um método para sincronização de tempo ou frequência em sistemas de comunicação via satélite não geossíncronos. De modo correspondente, a revelação não se limita aos exemplos ilustrados e quaisquer meios para realizar a funcionalidade descrita no presente documento são incluídos em aspectos da revelação.
[0092] Muito embora a revelação anterior mostre aspectos ilustrativos, deve-se notar que várias alterações e modificações podem ser feitas no presente documento sem divergir do escopo das reivindicações anexas. As funções, etapas ou ações das reivindicações do método de acordo com aspectos revelados no presente documento não precisam ser realizadas em qualquer ordem particular exceto onde expressamente declarado em contrário. Adicionalmente, embora elementos possam ser descritos ou reivindicados no singular, a forma no plural é contemplada exceto onde uma limitação ao singular seja explicitamente declarada.
Claims (16)
1. Método para controlar um tempo de transmissão e radiofrequência de um primeiro sinal em uma primeira estação de aterramento (400) que inclui um primeiro terminal de usuário, UT, em comunicação com um satélite não geossíncrono (300), sendo que o satélite não geossíncrono (300) se encontra, ainda, em comunicação com um gateway (200), o método caracterizado pelo fato de que compreende: computar (600) um valor de tempo de pré-correção com base em uma referência de tempo local e um sinal recebido ou efeméride do satélite não geossíncrono (300); aplicar o valor de tempo de pré-correção para ajustar o tempo de transmissão do primeiro sinal na primeira estação de aterramento (400); computar um valor de frequência de pré-correção com base em uma referência de frequência local e o sinal recebido ou efeméride do satélite não geossíncrono (300); e aplicar o valor de frequência de pré-correção para ajustar a radiofrequência do primeiro sinal na primeira estação de aterramento (400), e transmitir o primeiro sinal para o satélite não geossíncrono de acordo com o tempo de transmissão que é ajustado com base no valor de tempo de pré-correção e a radiofrequência que é ajustada com base no valor de frequência de pré-correção, em que o valor de tempo de pré-correção é configurado para reduzir um diferencial de tempo de chegada (TOA) entre um TOA do primeiro sinal no satélite não geossíncrono (300) e/ou no gateway (200) e um ou mais TOAs de um ou mais outros sinais provenientes de um ou mais outros UTs (401) no satélite não geossíncrono (300) e/ou no gateway (200), em que o valor de frequência de pré-correção é configurado para reduzir um diferencial de deslocamento de frequência entre uma radiofrequência do primeiro sinal no satélite não geossíncrono (300) e/ou no gateway (200) e uma ou mais radiofrequências de um ou mais outros sinais provenientes de um ou mais outros UTs (401) no satélite não geossíncrono (300) e/ou no gateway (200), ou qualquer combinação destes.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o satélite não geossíncrono (300) é operável em se comunicar com pelo menos um segundo UT (401) dentre um ou mais outros UTs (401), e em que o segundo UT (401) é operável em transmitir um segundo sinal ao satélite não geossíncrono (300).
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o gateway (200) é operável em receber o primeiro sinal a partir do primeiro UT (400) e o segundo sinal a partir do segundo UT (401) através do satélite não geossíncrono (300).
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o tempo de transmissão do primeiro sinal no primeiro UT é ajustado para reduzir o diferencial de TOA entre TOAs do primeiro sinal e do segundo sinal no gateway, e em que a radiofrequência do primeiro sinal no primeiro UT é ajustada para reduzir uma diferença entre deslocamentos Doppler do primeiro sinal e do segundo sinal no gateway.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que um tempo de transmissão do segundo sinal no segundo UT (401) é ajustado para reduzir o diferencial de TOA entre TOAs do primeiro sinal e do segundo sinal no gateway (200), e em que a radiofrequência do segundo sinal no segundo UT (401) é ajustada para reduzir uma diferença entre deslocamentos Doppler do primeiro sinal e do segundo sinal no gateway (200).
6. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda: receber, a partir do gateway (200), pelo menos um comando para avançar ou retardar o tempo de transmissão do primeiro sinal no primeiro UT (400) para reduzir o diferencial de TOA entre TOAs do primeiro sinal e do segundo sinal no gateway (200), e receber, a partir do gateway (200), pelo menos um comando adicional para aumentar ou reduzir a radiofrequência do primeiro sinal no primeiro UT (400) para reduzir uma diferença entre deslocamentos Doppler do primeiro sinal e do segundo sinal no gateway (200).
7. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o tempo de transmissão do primeiro sinal no primeiro UT é ajustado para reduzir o diferencial de TOA entre TOAs do primeiro sinal e do segundo sinal no satélite não geossíncrono (300), e em que a radiofrequência do segundo sinal no segundo UT é ajustada para reduzir uma diferença entre deslocamentos Doppler do primeiro sinal e do segundo sinal no satélite não geossíncrono (300).
8. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que um tempo de transmissão do segundo sinal no segundo UT (401) é ajustado para reduzir o diferencial de TOA entre TOAs do primeiro sinal e do segundo sinal no satélite não geossíncrono (300), e em que uma radiofrequência do segundo sinal no primeiro UT (400) é ajustada para reduzir uma diferença entre deslocamentos Doppler do primeiro sinal e do segundo sinal no satélite não geossíncrono (300).
9. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda: receber, a partir do satélite (300), pelo menos um comando para avançar ou retardar o tempo de transmissão do primeiro sinal no primeiro UT (400) para reduzir o diferencial de TOA entre TOAs do primeiro sinal e do segundo sinal no satélite não geossíncrono (300), e receber, a partir do satélite, pelo menos um comando adicional para aumentar ou reduzir a radiofrequência do primeiro sinal no primeiro UT (400) para reduzir uma diferença entre deslocamentos Doppler do primeiro sinal e do segundo sinal no satélite não geossíncrono (300).
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referência de tempo local compreende uma referência de tempo local de sistema de posicionamento global (GPS).
11. Aparelho (1100) para controlar um tempo de transmissão e radiofrequência de um primeiro sinal em uma primeira estação de aterramento (400) que inclui um primeiro terminal de usuário, UT, em comunicação com um satélite não geossíncrono (300), sendo que o satélite não geossíncrono (300) se encontra, ainda, em comunicação com um gateway (200), o aparelho (1100) caracterizado pelo fato de que compreende: meios para computar um valor de tempo de pré- correção (1102) com base em uma referência de tempo local e um sinal recebido ou efeméride do satélite não geossíncrono (300); meios para aplicar o valor de tempo de pré- correção (1104) para ajustar o tempo de transmissão do primeiro sinal na primeira estação de aterramento (400); meios para computar um valor de frequência de pré-correção (1106) com base em uma referência de frequência local e o sinal recebido ou efeméride do satélite não geossíncrono (300); e meios para aplicar o valor de frequência de pré- correção (1108) para ajustar a radiofrequência do primeiro sinal na primeira estação de aterramento (400), e meios para transmitir o primeiro sinal para o satélite não geossíncrono de acordo com o tempo de transmissão que é ajustado com base no valor de tempo de pré-correção e a radiofrequência que é ajustada com base no valor de frequência de pré-correção, em que o valor de tempo de pré-correção é configurado para reduzir um diferencial de tempo de chegada, TOA, entre um TOA do primeiro sinal no satélite não geossíncrono (300) e/ou no gateway (200) e um ou mais TOAs de um ou mais outros sinais provenientes de um ou mais outros UTs (401) no satélite não geossíncrono (300) e/ou no gateway (200), em que o valor de frequência de pré-correção é configurado para reduzir um diferencial de deslocamento de frequência entre uma radiofrequência do primeiro sinal no satélite não geossíncrono (300) e/ou no gateway (200) e uma ou mais radiofrequências de um ou mais outros sinais provenientes de um ou mais outros UTs (401) no satélite não geossíncrono (300) e/ou no gateway, ou qualquer combinação destes.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o satélite não geossíncrono (300) é operável em se comunicar com pelo menos um segundo UT (401) dentre um ou mais outros UTs, e em que o segundo UT (401) é operável em transmitir um segundo sinal ao satélite não geossíncrono (300).
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o gateway é operável em receber o primeiro sinal a partir do primeiro UT e o segundo sinal a partir do segundo UT através do satélite não geossíncrono (300).
14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o tempo de transmissão do primeiro sinal no primeiro UT é ajustado para reduzir o diferencial de TOA entre TOAs do primeiro sinal e do segundo sinal no gateway, e em que a radiofrequência do primeiro sinal no primeiro UT é ajustada para reduzir uma diferença entre deslocamentos Doppler do primeiro sinal e do segundo sinal no gateway.
15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o tempo de transmissão do primeiro sinal no primeiro UT (400) é ajustado para reduzir o diferencial de TOA entre TOAs do primeiro sinal e do segundo sinal no satélite não geossíncrono (300), e em que a radiofrequência do segundo sinal no segundo UT (401) é ajustada para reduzir uma diferença entre deslocamentos Doppler do primeiro sinal e do segundo sinal no satélite não geossíncrono (300).
16. Memória legível por computador, caracterizada pelo fato de que compreende instruções nela gravadas que, quando executadas, fazem com que o computador realize o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 10.
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