BR112016030339B1 - Ferramenta de fundo de poço - Google Patents

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Philippe Louis Cravatte
Michael Bocklandt
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Siceno S.A.R.L.
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Abstract

FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO. Uma ferramenta de fundo de poço (30) especialmente para controlar o torque e a tensão e, também, para amortecer/abafar a vibração em uma coluna de fundo de poço está configurada e contém um mandril interno (1, 7, 11, 15) e um mandril externo (14, 13, 12, 19), bem como um mecanismo de acoplamento (8) para acoplar os mandris interno e externo, sendo que o mecanismo de acoplamento compreende um ou mais membros alongados longitudinalmente (8) atuando entre o mandril interno e o externo, onde esse um ou mais membros alongados longitudinalmente ficam substancialmente fixados em sua extensão longitudinal, porém, não resistem substancialmente ao movimento longitudinal compressivo ocorrendo entre os mandris interno e externo. O mecanismo de acoplamento é disposto de forma que a compressão dos mandris interno e externo em uso nele resulta na compressão desse um ou mais membros alongados longitudinalmente sem resultar necessariamente em uma relativa rotação dos mandris interno e externo.

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção se refere a uma ferramenta de fundo de poço para uso em uma coluna de perfuração ao perfurar um furo do poço com uma broca e refere-se, entre outros, a uma ferramenta limitadora de torque e/ou torção para proteger um motor de lama de perfuração e outros componentes da coluna de perfuração contra excesso de torque e/ou para evitar a interrupção de uma operação de perfuração devido a excesso de torque e/ou de torção experimentado por um motor de lama de perfuração e por outros componentes da coluna de perfuração e/ou fornece um amortecedor e/ou abafador de vibração para o motor de lama de perfuração e outros componentes da coluna de perfuração.
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA
[002] Conhece-se há muitos anos o uso de uma broca disposta na extremidade de uma coluna de perfuração de extensões do tubo de perfuração para perfurar um furo do poço, particularmente para busca e exploração do hidrocarboneto quando a coluna de perfuração é girada na superfície. Nos últimos anos, sabe-se do uso de uma coluna de perfuração compreendendo uma longa extensão de tubulação flexível (coiled tubing) com uma broca montada em sua extremidade inferior, no qual a broca não gira a partir da superfície, mas é girada por um motor de fundo de poço acionado por lama de perfuração bombeada a partir da superfície. Alternativamente, os motores de lama também podem ser usados com uma coluna de perfuração convencional compreendendo extensões do tubo de perfuração. Em cada caso, normalmente há um valor máximo de torque que a coluna de perfuração pode experimentar com segurança, sendo o torque entregue ou a partir da superfície coluna de perfuração ou pelo motor de fundo de poço, e sendo gerado principalmente pela broca reagindo contra a formação. Além disso, quando o furo do poço for perfurado com um motor de lama de fundo de poço, se o torque exceder um valor em particular, então o motor de lama fica sujeito à paralisação, e se isso ocorrer, o operador terá de parar o processo de perfuração, precisará tirar a coluna de perfuração para erguer a broca do fundo do poço e então reiniciar as bombas da lama de perfuração para reiniciar o motor de lama e assim girar a broca novamente, e todo esse processo é demorado.
[003] A fim de evitar os problemas mencionados acima, sabe-se do uso de ferramentas limitadoras de torque, que são as reveladas nas Patentes Números GB2439177, GB2439178 e W02012/121608. Essas ferramentas limitadoras de torque convencionais tipicamente compreendem um sistema de parafusos rosqueados e uma mola separada atuando entre as duas partes de uma ferramenta, onde o relativo torque atuando entre as duas partes causa a rotação de um dos membros com parafuso rosqueado em relação ao outro, o que por sua vez causa a compressão da mola e, deste modo, causa o relativo movimento axial de um dos membros com parafuso rosqueado em relação ao outro para, deste modo, reduzir a extensão da ferramenta limitadora de torque a fim de erguer a broca do fundo do poço quando a ferramenta limitadora de torque experimentar um nível de torque acima de um valor predeterminado.
[004] No caso dos membros com parafuso rosqueado de, por exemplo, W02012/121608, atuarão como uma porca rosqueada em um parafuso e, portanto, aplicar peso sobre a broca poderá resultar na rotação da porca no parafuso, ou não, porque essa rotação depende do nível de fricção atuando entre a porca e o parafuso e, também, sobre o passo das roscas entre a porca e o parafuso, mais outros fatores da conexão com parafuso rosqueado.
[005] Consequentemente, é objeto da presente invenção mitigar essas desvantagens com essa conexão com parafuso rosqueado em uma ferramenta de controle de torque.
[006] Uma ferramenta limitadora de torque convencional da técnica anterior é mostrada em GB2435386, e, mais simplesmente, compreende elementos de mola dispostos de forma helicoidal atuando entre uma parte superior e uma inferior da ferramenta, onde o relativo torque atuando entre as partes superior e inferior causa a relativa rotação das partes superior e inferior da ferramenta, o que resulta em seu movimento axial. Além disso, US2007/0000695 revela uma configuração de chave e abertura que se combinam para propiciar um mecanismo de acoplamento de parafusos de avanço. Assim, as ferramentas de GB2435386 e de US2007/0000695 poderão sofrer a desvantagem de que a ação de colocar peso sobre a broca resulta em rotação potencialmente indesejada da broca.
[007] Além disso, essas ferramentas do tipo de parafuso rosqueado linear da técnica anterior têm a desvantagem de que apresentam o mesmo nível de sensibilidade (isto é, oferecem a mesma distância da ação dos golpes axiais) em níveis menores de torque experimentados pela ferramenta de fundo de poço em comparação aos níveis maiores de torque experimentados pela ferramenta de fundo de poço e, portanto, são as únicas capazes de propiciar uma resposta linear ao movimento axial independentemente do nível de torque experimentado pela ferramenta.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[008] De acordo com a presente invenção, dispõe-se uma ferramenta de fundo de poço compreendendo um mandril interno e um mandril externo, e um ou mais membros alongados longitudinalmente atuando entre o mandril interno e o externo, onde esse um ou mais membros alongados longitudinalmente ficam substancialmente fixados em sua extensão longitudinal, porém, não resistem substancialmente ao relativo movimento longitudinal compressivo ocorrendo entre os mandris interno e externo.
[009] De acordo com a presente invenção, também se dispõe um mecanismo de acoplamento para acoplar um mandril interno de uma ferramenta de fundo de poço a um mandril externo da ferramenta de fundo de poço, sendo que o mecanismo de acoplamento compreende: - um ou mais membros alongados dispostos longitudinalmente, em uso para atuar entre os mandris interno e externo, onde esse um ou mais membros alongados longitudinalmente ficam substancialmente fixados em sua extensão longitudinal, porém, não resistem substancialmente ao relativo movimento longitudinal compressivo ocorrendo entre os mandris interno e externo; e - onde o mecanismo de acoplamento é disposto de forma que a compressão dos mandris interno e externo em uso nele resulta na compressão desse um ou mais membros alongados longitudinalmente sem resultar necessariamente em uma relativa rotação dos mandris interno e externo.
[010] Preferivelmente, esse um ou mais membros alongados longitudinalmente propiciam um diferencial em sua reação à tensão e à compressão, e mais preferivelmente esse um ou mais membros alongados longitudinalmente permitem substancialmente a compressão ao longo de sua extensão sem resistência substancial, e resistem substancialmente à tensão aplicada ao longo de sua extensão. Tipicamente, esse um ou mais membros alongados longitudinalmente propiciam uma força reativa que resiste à tensão, mas que proporciona uma força resistiva substancialmente reduzida quando em compressão.
[011] Tipicamente, esse um ou mais membros alongados longitudinalmente permitem substancialmente a compressão de sua extensão sem resistência substancial, e tipicamente irão ficar dobrados, enrugados, enrolados ou esmagados ou de outro modo cairão de maneira flexível em uma extremidade em relação à outra. Mais preferivelmente, esse um ou mais membros alongados longitudinalmente ficam substancialmente inelásticos quando em tensão e, mais preferivelmente, esse um ou mais membros alongados longitudinalmente não aumentam substancialmente na extensão longitudinal quando se aplica a tensão a uma extremidade em relação à outra. Tipicamente, a compressão dos mandris interno e externo resulta em movimento telescópico do mandril interno para dentro do mandril externo sem necessariamente resultar em uma relativa rotação dos mandris interno e externo. Preferivelmente, o mecanismo de acoplamento não compreende um arranjo de parafuso de avanço e tipicamente o mecanismo de acoplamento não compreende um arranjo de trava rotativa como um mecanismo de chaveta. Tipicamente, o mecanismo de acoplamento permite pelo menos um determinado grau de relativo movimento rotativo entre os mandris interno e externo. Preferivelmente, o mecanismo de acoplamento permite um relativo movimento rotativo entre os mandris interno e externo, entre uma primeira configuração na qual a ferramenta de fundo de poço é relativamente sem torque, e uma segunda configuração, na qual a ferramenta de fundo de poço é relativamente toda com torque. Preferivelmente, quando a ferramenta estiver na primeira configuração, o mandril interno não é necessariamente forçado para dentro do mandril externo, e quando a ferramenta está na segunda configuração, o mandril interno é forçado para dentro do mandril externo.
[012] Preferivelmente, esse um ou mais membros alongados são adaptados para transferir força em uma direção axial, mas não na outra, e mais preferivelmente, são adaptados para transferir força quando em tensão (que é quando as extremidades do membro alongado ficam separadas), mas não em compressão (que é quando as extremidades do membro alongado são empurradas uma em direção à outra). Preferivelmente, esse um ou mais membros alongados são inelásticos em uma direção axial, mas não na outra direção axial, e mais preferivelmente, esse um ou mais membros alongados são axialmente inextensíveis na referida direção axial e são axialmente compressíveis na referida outra direção axial, e o mais preferivelmente, esse um ou mais membros alongados são axialmente inextensíveis quando em tensão (que é quando as extremidades do membro alongado ficam separadas) e são axialmente compressíveis em compressão (que é quando as extremidades do membro alongado são empurradas uma em direção à outra).
[013] Preferivelmente, a ferramenta de fundo de poço compreende uma ferramenta de controle de torque de fundo de poço. Alternativamente ou além disso, a ferramenta de fundo de poço compreende preferivelmente uma ferramenta de amortecedor de fundo de poço. Alternativamente ou além disso, a ferramenta de fundo de poço compreende preferivelmente uma ferramenta de abafador de vibração axial de fundo de poço. Alternativamente ou além disso, a ferramenta de fundo de poço compreende preferivelmente uma ferramenta de controle da torção de fundo de poço. O mais preferivelmente, a ferramenta de fundo de poço compreende uma combinação de abafador de vibração torcional e axial de fundo de poço.
[014] Tipicamente, a ferramenta de fundo de poço é adaptada para ser incluída em uma coluna com ferramenta de fundo de poço, tipicamente com um motor de lama de fundo de poço e/ou uma broca de fundo de poço.
[015] Preferivelmente, há pelo menos dois e, preferivelmente, mais de dois membros alongados longitudinalmente. Preferivelmente, a pluralidade de membros alongados longitudinalmente fica disposta ao redor do eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço, e mais preferivelmente, fica disposta substancialmente de modo equidistante ao redor de um co-diâmetro do eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço.
[016] Preferivelmente, uma extremidade da pluralidade de membros alongados longitudinalmente fica fixamente montada ao mandril interno, e a outra extremidade da pluralidade de membros alongados longitudinalmente fica fixamente montada ao mandril externo.
[017] Preferivelmente, a pluralidade de membros alongados longitudinalmente é disposta substancialmente de modo equidistante ao redor de um co-diâmetro do eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço de forma que as extremidades superiores da pluralidade de membros alongados longitudinalmente terminem em um plano superior perpendicular ao eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço, e as extremidades inferiores da pluralidade de membros alongados longitudinalmente terminem em um plano inferior perpendicular ao eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço; e - onde os planos superior e inferior ficam espaçados pela distância longitudinal entre as referidas extremidades superior e inferior; e • rotação relativa das referidas extremidades superiores em seu plano superior sobre o eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço com relação às extremidades inferiores em seu plano inferior por grau(s) alfa de rotação para cobrir o(s) grau(s) alfa de resultados de arco na pluralidade de membros alongados longitudinalmente compreendendo uma configuração helicoidal tendo uma determinada primeira distância longitudinal entre os planos superior e inferior.
[018] Tipicamente, a rotação relativa mais distante das extremidades superiores em seu plano superior sobre o eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço com relação às extremidades inferiores em seu plano inferior por grau(s) beta de rotação para cobrir o(s) grau(s) beta de resultados de arco na pluralidade de membros alongados longitudinalmente compreendem uma configuração helicoidal mais apertada, tendo uma determinada segunda distância longitudinal entre os planos superior e inferior. Tipicamente, a rotação ainda mais distante das extremidades superiores em seu plano superior sobre o eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço com relação às extremidades inferiores em seu plano inferior por grau(s) gama de rotação para cobrir o(s) grau(s) gama de resultados de arco na pluralidade de membros alongados longitudinalmente compreende uma configuração helicoidal ainda mais apertada, tendo uma determinada terceira distância longitudinal entre os planos superior e inferior.
[019] Tipicamente, esse um ou mais membros alongados são dispostos de forma que seu passo não seja constante, já que um determinado arco rotacional de movimento das extremidades superiores em seu plano superior nem sempre produz a mesma distância de movimento axial. Preferivelmente, esse um ou mais membros alongados são dispostos de forma que, quando os referidos graus alfa, beta e gama forem idênticos, uma translação ou diferença na distância entre as primeira e segunda distâncias longitudinais será menor do que a translação ou diferença na distância entre as segunda e terceira distâncias longitudinais. Preferivelmente, o passo da pluralidade dos membros alongados longitudinalmente aumenta conforme o mandril interno se encaixa ou é forçado ainda mais para dentro do mandril externo.
[020] Isto propicia configurações da presente invenção com a grande vantagem de serem menos sensíveis (isto é, proporcionam menos ação de golpes axiais) em níveis menores de torque experimentados pela ferramenta de fundo de poço em comparação a serem mais sensíveis (isto é, proporcionam mais ação de golpes axiais) em níveis maiores de torque experimentados pela ferramenta de fundo de poço e, portanto, atuam no erguimento da broca da formação a ser perfurada em níveis maiores de torque por uma distância axial maior do que poderia haver sido, de outro modo, conseguido com um arranjo de parafuso de avanço convencional e que portanto propicia proteção adicional à coluna de perfuração quando ela mais precisa (isto é, em níveis maiores de torque). Isto contrasta com as convencionais ferramentas de torque da técnica anterior, as quais, por exemplo, empregam um arranjo de parafuso de avanço que necessariamente tem uma rosca de parafuso com passo constante, e que, portanto, apresenta a desvantagem de ser capaz apenas de fornecer uma resposta linear ao movimento axial independentemente do nível de torque experimentado pela ferramenta.
[021] Preferivelmente, a ferramenta de controle de torque é uma ferramenta com restrição de torque. Deve-se observar que o uso do termo torque inclui torção atuando sobre a ferramenta de fundo de poço e, portanto, a ferramenta de fundo de poço compreende uma ferramenta de controle de torção.
[022] Preferivelmente, o dispositivo de polarização é providenciado para amortecer ou abafar choques e/ou vibrações experimentadas pela ferramenta de fundo de poço em uso e, portanto, dispõe a ferramenta com uma dupla função de absorção/abafamento de choques/vibrações e função de controle de torque (e preferivelmente de torção).
[023] Preferivelmente, a ferramenta de fundo de poço compreende ainda um dispositivo de polarização atuando entre o mandril interno e o externo. Mais preferivelmente, o dispositivo de polarização é um componente separado desse um ou mais membros alongados.
[024] Preferivelmente, o dispositivo de polarização atua para influenciar o mandril interno para fora do mandril externo e atua para resistir ao relativo movimento compressivo do mandril interno para o mandril externo. Preferivelmente, o mandril interno é disposto telescopicamente dentro do mandril externo. O dispositivo de polarização poderá compreender uma ou mais molas e, preferivelmente, compreenderá uma pluralidade de molas "belleville".
[025] Preferivelmente, o dispositivo de polarização é disposto para possibilitar a rotação do mandril interno em relação ao mandril externo uma vez que um determinado (e tipicamente predeterminado) nível de torque relativo seja experimentado pelo mandril interno e pelo externo, e assim, o dispositivo de polarização permite a referida rotação de uma extremidade da pluralidade de membros alongados longitudinalmente em relação ao outro.
[026] Na descrição que se segue, as peças similares estão marcadas ao longo da especificação e dos desenhos respectivamente com os mesmos números de referência. Os desenhos não estão necessariamente em escala. Determinados aspectos da invenção podem ser mostrados exagerados em escala ou em forma relativamente esquemática, e alguns detalhes dos elementos convencionais talvez não sejam mostrados, no interesse da clareza e da concisão. A presente invenção é suscetível a configurações de diferentes formas. São mostradas nos desenhos, e serão descritas aqui em detalhes, configurações específicas da presente invenção com a compreensão de que a presente revelação deve ser considerada uma exemplificação dos princípios da invenção, e não se destinam a limitar a invenção ao exemplificado e descrito aqui. Deverá ser plenamente reconhecido que os diferentes preceitos das configurações discutidas abaixo poderão ser empregados separadamente ou em qualquer combinação adequada para produzir os resultados desejados.
[027] Serão seguidas as definições abaixo na especificação. Como usados aqui, o termo "furo do poço" se refere a um furo do poço ou entrada de poço disponibilizado ou perfurado de uma forma conhecida pelos versados na técnica. O furo do poço poderá ser um 'buraco aberto' ou 'revestido', guarnecido com uma coluna tubular. Serão feitas referências para alto ou baixo para fins de descrição, com os termos "acima", "alto", "para cima", "superior" ou "a montante" significando longe do fundo do furo do poço junto ao eixo longitudinal de uma coluna de trabalho em direção à superfície; e "abaixo", "baixo", "para baixo", "inferior" ou "a jusante" significando em direção ao fundo do furo do poço junto ao eixo longitudinal da coluna de trabalho e longe da superfície e mais fundo no poço, independentemente de o referido poço ser um poço vertical convencional ou um poço desviado e, portanto, inclui a situação típica na qual a plataforma fica acima do topo do poço, e o poço se estende para baixo a partir do topo do poço para a formação, mas também poços horizontais nos quais a formação talvez não esteja necessariamente abaixo do topo do poço. De modo similar, "coluna de trabalho" se refere a qualquer disposição tubular para transportar fluidos e/ou ferramentas de uma superfície para um furo do poço. Na presente invenção, tubulação flexível ou coluna de perfuração é a coluna de trabalho preferida.
[028] Os vários aspectos da presente invenção podem ser praticados isoladamente ou em combinação com um ou mais dos demais aspectos, como será avaliado pelos versados nas respectivas técnicas. Os variados aspectos da invenção podem ser opcionalmente disponibilizados em combinação com um ou mais dos recursos opcionais dos outros aspectos da invenção. Além disso, os recursos opcionais descritos em relação a uma configuração podem ser tipicamente combinados isolada ou juntamente com outros recursos em diferentes configurações da invenção. Ademais, qualquer recurso revelado na especificação pode ser combinado, individual ou coletivamente, com outros recursos na especificação para formar uma invenção.
[029] Várias configurações e aspectos da invenção serão agora descritos em detalhe com referência às figuras que acompanham. Entretanto, outros aspectos, recursos e vantagens da presente invenção se tornam prontamente aparentes a partir de sua inteira descrição, incluindo as figuras, que ilustram uma série de configurações de exemplo e aspectos e implementações. A invenção é também capaz de outras e diferentes configurações e aspectos, e seus diversos detalhes podem ser modificados de várias formas, tudo sem abandonar o espírito e o escopo da presente invenção.
[030] Qualquer discussão de documentos, atos, materiais, dispositivos, artigos e de itens similares está incluída na especificação somente para fins de prover um contexto para a presente invenção. Não se sugere nem se declara que todas ou quaisquer dessas matérias fizessem parte da base da técnica anterior base ou que eram de conhecimento geral no campo relacionado à presente invenção.
[031] Assim, os desenhos e descrições deverão ser considerados como de natureza ilustrativa, não restritiva. Além do mais, a terminologia e a fraseologia usadas aqui são usadas exclusivamente para fins descritivos, e não deverão ser interpretadas como limitadoras do escopo. Palavras como "incluindo", "compreendendo", "tendo", "contendo" ou "envolvendo" e suas variações se destinam a serem amplas e a abranger o objeto detalhado posteriormente, equivalentes, e assuntos adicionais não mencionados, e não se destinam a excluir outros aditivos, componentes, elementos inteiros ou etapas. Nesta revelação, sempre que uma composição, um elemento ou um grupo de elementos for precedido pela expressão transicional "compreendendo", fica entendido que também contemplamos a mesma composição, elemento ou grupo de elementos com expressões transicionais "consistindo basicamente de", "consistindo", "selecionado de um grupo consistindo de", "incluindo" ou "é” precedendo o detalhamento da composição, elemento ou grupo de elementos e vice- versa. Nesta revelação, as palavras "tipicamente" ou "opcionalmente" deverão ser entendidas como destinadas a indicar recursos opcionais ou não-essenciais da invenção, presentes em determinados exemplos, mas que podem ser omitidos sem abandonar o escopo da invenção.
[032] Todos os valores numéricos nesta revelação são entendidos como modificados por "cerca de". Todas as formas de elementos no singular, ou quaisquer outros componentes descritos no presente, incluindo (entre outros) os componentes da ferramenta de controle de torque de fundo de poço são entendidos como incluindo suas formas no plural e vice-versa.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[033] As configurações da presente invenção serão agora descritas apenas por meio de exemplos, com referência aos desenhos que a acompanham, nos quais: A Fig. 1 é uma vista lateral em corte transversal através de uma ferramenta de controle de torque de acordo com a presente invenção, onde a ferramenta de controle de torque é mostrada em uma configuração de repouso, onde não há nenhum torque relativo ocorrendo entre uma extremidade superior e uma extremidade inferior da ferramenta de controle de torque, e a ferramenta de controle de torque está totalmente disposta para fora e em sua máxima extensão total; A Fig. 2 é uma vista lateral em corte transversal da ferramenta de controle de torque da Fig. 1, onde a ferramenta de controle de torque está sendo mostrada na Fig. 2, em configuração totalmente para dentro, resultante do relativo torque ocorrendo entre as extremidades superior e inferior da ferramenta de controle de torque estar acima de um nível predeterminado (e possivelmente também uma combinação do peso aplicado sobre a broca), e assim a ferramenta de controle de torque é mostrada na configuração totalmente para dentro, portanto mostrada em sua extensão mínima; A Fig. 3 é uma vista explodida em perspectiva de uma série dos componentes, particularmente dos componentes internos da metade inferior da ferramenta de controle de torque da Fig. 1 e da Fig. 2, a fim de auxiliar na compreensão do leitor em termos de como esses componentes ficarão dispostos quando a ferramenta de controle de torque estiver montada; A Fig. 4 é uma vista lateral em perspectiva dos componentes externos da ferramenta de controle de torque quando na configuração como mostrado na Fig. 1; A Fig. 5 é uma vista lateral em perspectiva da ferramenta de controle de torque da Fig. 4, mas com uma luva externa inferior (mostrada como o componente 19 na Fig. 4), omitida de forma que o leitor possa ver os componentes internos como montados no local; A Fig. 6 é uma vista lateral em perspectiva em close-up mais detalhada da metade inferior da ferramenta de controle de torque da Fig. 5; A Fig. 7 é uma vista lateral em perspectiva dos componentes externos da ferramenta de controle de torque quando na configuração como mostrado na Fig- 2; A Fig. 8 é uma vista lateral em perspectiva da ferramenta de controle de torque da Fig. 7, porém, com a luva externa (mostrada na Fig. 7 como componente 19) omitida para que o leitor possa ver os componentes internos como montados no local, para fins de clareza e de compreensão do leitor; A Fig. 9 é uma vista lateral em perspectiva mais de perto e mais detalhada da metade inferior da ferramenta de controle de torque da Fig. 8, mostrando os componentes internos em mais detalhes no local dessa configuração.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[034] É mostrada uma ferramenta de controle de torque 30 na Fig. 1 em uma configuração relaxada ou de descanso, na qual há um torque mínimo ou nenhum torque relativo ocorrendo entre suas duas extremidades 22, 24 e, portanto, não há nenhuma compressão ou é apenas mínima na direção longitudinal ocorrendo entre suas duas extremidades 22, 24.
[035] A ferramenta 30 compreende uma extremidade superior 22, tendo uma adequada e tipicamente convencional conexão com parafuso rosqueado como uma conexão fêmea de acordo com a norma OCTG do American Petroleum Institute (API) de conexão com parafuso rosqueado para bens de campos petrolíferos, e tendo ademais em sua extremidade inferior em uso 24 outra conexão adequada como uma conexão de pino de parafuso rosqueado de acordo com a norma OCTG do API de conexão com parafusos rosqueados, para possibilitar que a ferramenta de controle de torque 30 seja incluída em uma coluna de tubulares no fundo de poço, tipicamente na composição de fundo (BHA), relativamente bem próximo à broca (não mostrada), a qual estará tipicamente localizada abaixo da extremidade mais inferior 24 e possivelmente conectada à extremidade mais inferior 24. Em uso, a ferramenta de controle de torque 30 estará tipicamente localizada entre a broca e um motor de lama de fundo de poço, ou poderá estar localizada acima da broca e do motor de fundo de poço, e como será descrito, atuará para evitar que o motor de lama e/ou qualquer outra coluna de perfuração ou componentes da BHA experimentem níveis de torque acima de um valor predeterminado particular o qual poderá danificar tanto o motor de lama e/ou quanto qualquer outra coluna de perfuração ou componentes da BHA, ou impedir que o motor de lama ou a broca operem com seu desempenho ideal.
[036] A conexão fêmea superior 22 na extremidade superior 22 é formada em um sub superior 14, e o qual é fixada em sua extremidade inferior à extremidade superior de uma caixa de mola "belleville" 13 via conexão adequada como uma conexão com parafuso rosqueado e no qual a extremidade inferior da caixa da mola "belleville" 13 está, por sua vez, conectada via conexão fixa adequada como uma conexão com parafuso rosqueado à extremidade superior de uma amarra superior 12. A extremidade inferior da amarra superior 12 está, por sua vez, conectada via conexão adequada como uma conexão com parafuso rosqueado à extremidade superior de uma luva externa 19. Assim, o sub superior 14, a caixa da mola "belleville" 13, a amarra superior 12 e a luva externa 19 formam um mandril externo 14, 13, 12, 19 da ferramenta de controle de torque 30.
[037] A ferramenta de controle de torque 30 compreende ainda um mandril interno 1, 7, 11, 15, o qual consiste principalmente de um sub inferior 1 disponibilizado nele em uso em sua extremidade mais inferior (a extremidade da direita, como mostrado na Fig. 1), o qual fica firmemente conectado em sua extremidade superior à extremidade inferior de um eixo de fixação de cabo 7 e o qual fica, por sua vez, conectado em sua extremidade superior via conexão adequada com parafusos rosqueados à extremidade inferior do eixo de compressão 11 e o qual fica, por sua vez, ainda fixamente conectado via parafusos rosqueados adequados disponibilizados em sua extremidade superior à extremidade inferior em uso de um eixo de mola "belleville" 15. Em princípio, portanto, e na ausência de quaisquer outros componentes, o mandril interno 1, 7, 11, 15 pode deslizar telescopicamente para dentro e para fora do mandril externo 14, 13, 12, 19 e, assim, a extensão da ferramenta de controle de torque 30 pode ser aumentada ou diminuída forçando o mandril interno para fora do mandril externo (como mostrado na Fig. 1) ou forçando o mandril interno para dentro em relação ao mandril externo (como mostrado na Fig. 2).
[038] Todavia, a ferramenta de controle de torque 30 compreende ainda um dispositivo de polarização na forma de uma pilha de molas ''belleville” 17, as quais são fornecidas em uma câmara presa a uma extremidade superior por um espaçador 16 e em uma extremidade inferior por outro espaçador 16 entre a caixa da mola ''belleville” 13 e o eixo da mola “belleville" 15. Deste modo, para que a ferramenta de controle de torque 30 se mova da configuração para fora da Fig. 1, para a configuração para dentro da Fig. 2, a mola “belleville" 17 deverá estar comprimida e, portanto, deverá ser aplicada força suficiente entre a extremidade inferior 24 e a extremidade superior 22 a fim de comprimir a mola "belleville” 17, e essa força poderia ser disponibilizada, por exemplo, com o operador soltando o peso sobre a broca na superfície do furo do poço.
[039] Na prática, porém, a quantidade de força exigida para comprimir a mola “belleville” 17 é relativamente alta e, portanto, é tipicamente o caso de que a ferramenta de controle de torque 30 não se encurtará significativamente nem será comprimida simplesmente aplicando-se peso sobre a broca, mas mesmo se for, então o controle de torque 30 simplesmente se cancelará uma vez que se tenha reduzido ou removido o peso sobre a broca.
[040] Além disso, a ferramenta de controle de torque 30 apresenta a grande vantagem adicional sobre a ferramenta convencional de controle de torques a qual, em uso, atua amortecendo ou abafando choques e/ou vibrações geradas pelo processo de perfuração por meio da pilha de molas "belleville" 17 (por exemplo, as molas “belleville" 17 amortecerão ou abafarão essas vibrações e/ou choques), e, portanto, a ferramenta de controle de torque 30 atua não apenas para controlar o torque experimentado pela BHA (como será descrito subsequentemente), mas também atua como amortecedor de choques e/ou vibrações (e, deste modo, dispensa a necessidade de utilizar uma ferramenta amortecedora separada/adicional).
[041] Importante, um conjunto de cabos de extensão fixos e relativamente não elásticos 8 também é fornecido na ferramenta de controle de torque 30, onde os cabos 8 são cabos flexíveis pois podem se dobrar sobre seu eixo longitudinal, porém, são relativamente não elásticos em termos de sua extensão longitudinal, de forma que apresentam uma extensão longitudinal relativamente fixa e, portanto, não podem ser substancialmente esticados mais do que sua extensão longitudinal relativamente fixa. Os cabos 8 atuam entre o mandril interno e o externo já que suas extremidades superiores em uso estão firmemente presas à amarra superior 12 sendo retidas por conexões adequadas como fenda em "T" ou uma língua adequada em um acoplamento de sulco formado em uma superfície externa de uma guia de cabo superior 9, a qual fica ainda presa à amarra superior 12. Além do mais, as extremidades inferiores dos cabos 8 em uso ficam presas por conexões adequadas como fenda em "T" ou uma língua adequada em um acoplamento de sulco formado na superfície externa de um eixo de fixação de cabo 7, firmemente conectado ao sub inferior 1 via luva de fixação de cabo 6 e um conjunto de porcas 5 e de contraporcas 4 parafusadas sobre as extremidades inferiores dos cabos 8 para fixá-los no lugar. Como se pode ver mais claramente na Fig. 3, a superfície interna inferior da guia de cabo superior 9 compreende superfícies de guias de cabos curvados 26 e, ademais, a superfície externa superior do eixo de fixação do cabo 7 compreende suas próprias superfícies de guias de cabos 28 (as quais são curvadas na direção oposta às superfícies das guias de cabo curvadas 26), sendo que as respectivas superfícies das guias de cabos curvados 26, 28 proporcionam apoio às respectivas extremidades superiores e inferiores dos cabos 8 quando os cabos 8 são dispostos na configuração helicoidal que adotam no uso da ferramenta de controle de torque 30 como mostrado por exemplo na Fig. 5 e na hélice mais apertada da configuração mostrada na Fig. 8.
[042] Como se pode ver facilmente na Fig. 3, a guia de cabo superior 9 fica presa à amarra superior 12 por um anel de trava 10. Como visto mais claramente na Fig. 5, o anel de trava 10 atuará para evitar o movimento longitudinal da guia de cabo superior 9 com relação à amarra superior 12 e chavetas se estendendo longitudinalmente 32 se estendendo para cima a partir da extremidade superior da guia de cabo superior 9 e estando substancialmente de modo equidistante ao redor de sua circunferência emprega uma formação de sulcos e dentes castelados 34 disposta ao redor da circunferência externa da amarra superior 12 para impedir que a relativa rotação ocorra entre a guia de cabo superior 9 e a amarra superior 12. Ademais, e como mostrado na Fig. 1 e na Fig. 3, uma vedação como uma vedação com O-ring 2 fica localizada em um sulco formado na extremidade externa mais superior do sub inferior 1 e que atua contra o furo passante interno na extremidade inferior da luva externa 19, a fim de garantir que nenhum fluido do fundo de poço possa entrar no espaço da parede lateral anular entre os mandris interno e externo. É disponibilizado, ainda, um mancai radial (inferior) 3 para a superfície interna da luva externa 19 para executar e, portanto, girar contra ela e, deste modo, o mancai radial inferior 3 ajuda a evitar o desgaste da luva externa 19 ao se mover entre a configuração para fora, da Fig. 1, e a configuração para dentro, da Fig. 2. O mancai radial inferior 3 fica montado e fixado sobre a superfície externa da extremidade superior do sub inferior 1.
[043] Há ainda um mancai radial (superior) 18 disposto entre a amarra superior 12 e a superfície externa do eixo de compressão 11, e novamente o mancai radial superior 18 auxilia a prevenção do desgaste ocorrendo entre o eixo de compressão 11 e a amarra superior 12 quando o eixo de compressão 11 e a amarra superior 12, um deles ou ambos, giram com relação um ao outro e se movem telescópica e axialmente em relação um ao outro.
[044] A ferramenta de controle de torque 30 durante a operação auxiliará na restrição do valor de torque a ser experimentado tanto pela broca e/ou quanto pelo motor de lama (e quaisquer outras ferramentas), como será descrito agora em detalhe.
[045] A ferramenta de controle de torque 30 em uso (supondo que o relativo torque ocorrendo entre a extremidade superior 22 e a extremidade inferior 24 fique abaixo de um valor predeterminado) permanecerá na configuração para fora ou de máxima extensão mostrada na Fig. 1, porque a força axial gerada pelo cabos 8 tentando encurtar a extensão axial da ferramenta de controle de torque 30 (isto é, os cabos 8 tentando forçar o mandril interno para dentro do mandril externo) não é suficiente o bastante para comprimir suficientemente as molas "belleville" 17 muito mais do que mostrado na configuração de repouso apresentada na Fig. 1. No entanto, quando o relativo torque entre a extremidade superior 22 e a extremidade inferior 24 começa a se aproximar de um valor predeterminado (o qual é uma margem segura abaixo do torque máximo que pode ser experimentado pelo motor de lama de perfuração e/ou pela broca ou por qualquer outra ferramenta na coluna), a extremidade superior dos cabos 8 continuará a ser girada em relação às extremidades inferiores dos cabos 8, e assim os cabos se adaptarão a uma hélice mais apertada do que a mostrada na Fig. 5. Devido à extensão longitudinal dos cabos ser fixa, isso irá então significar que a distância longitudinal ou axial entre a guia de cabo superior 9 e o eixo de fixação do cabo 7 começará a se encurtar. Consequentemente, o mandril interno começará a ser forçado para dentro do mandril externo e começará a ser mover em direção à configuração inteiramente para dentro mostrada na Fig. 2. Contudo, esse movimento de deslizamento para dentro do mandril interno em relação ao mandril externo significa que as molas "belleville" 17 começarão a serem comprimidas, e assim as molas "belleville" 17 resistirão aos movimentos de forçada para dentro do mandril interno em relação ao mandril externo, a menos que e até que se aplique força suficiente a eles para superar sua ação de polarização. Assim, quanto maior o relativo torque entre as extremidades superior 22 e inferior 24 da ferramenta de controle de torque 30, menor se torna a extensão longitudinal da ferramenta de controle de torque 30, e desse modo esse encurtamento atua no erguimento da broca do fundo do furo do poço e, portanto, atua na limitação da quantidade do relativo torque experimentado pela coluna. Ademais, os cabos 8 atuarão no uso para propiciar um passo não constante, no qual um determinado arco rotacional de movimento da extremidade superior 22 (digamos de 10 graus) quando a ferramenta 30 estiver na direção da configuração totalmente para fora (Fig. 1) produzirá menos de uma distância de golpe do que a mesma distância de arco (isto é, 10 graus) quando a ferramenta 30 estiver na direção da configuração totalmente para dentro (Fig. 2) - isto é porque os cabos 8 atuam como um pêndulo em um relógio cujo movimento do pêndulo de digamos 10 graus fora da vertical produz menos de um percurso vertical do que o movimento de 10 graus do pêndulo quando já está, por exemplo, em 45 graus fora da vertical.
[046] A ferramenta de controle de torque 30 apresenta uma grande vantagem sobre os outros dispositivos convencionais de limitação ou de restrição de torque já que não há nenhuma fricção equivalente a superar que estaria de outro modo atuando entre uma porca de parafuso rosqueado e o arranjo de rotação do parafuso (isto é, um arranjo de parafuso de avanço), porque na ferramenta de controle de torque 30, os cabos 8 apresentam apenas o mínimo ou nenhuma resistência à compressão longitudinal deles. Em termos simples, a compressão longitudinal dos cabos 8 simplesmente resulta em sua dobra, enrugamento, enrolamento ou "esmagamento" ou de outro modo caem flexivelmente e, portanto, o mínimo ou nenhuma energia será perdida se for aplicado (somente) o peso sobre a broca na extremidade superior 22 da ferramenta de controle de torque 30, as molas "belleville" 17, é claro, armazenando a energia fornecida por esse peso sobre a broca. Entretanto, se for experimentado torque o suficiente pela extremidade superior 22 com relação à extremidade inferior 24, os cabos 8 apertarão sua hélice, comprimindo a mola "belleville" 17 e, portanto, encurtando a extensão longitudinal da ferramenta de controle de torque 30. Além do mais, a mola "belleville" 17 atuará para retornar a ferramenta de controle de torque 30 da configuração para dentro da Fig. 2 para a configuração para fora da Fig. 1, uma vez que o relativo torque atuando entre a extremidade superior 22 e a extremidade inferior 24 tenha sido reduzido ou removido e, portanto, atuará para retornar a broca para o lado do furo do poço a ser cortado. Consequentemente, os cabos 8 são adaptados para transferir força em uma direção axial (isto é, tensão) mas não na outra (isto é, compressão), e desse modo podem ser então considerados inelásticos na tensão, mas não na compressão.
[047] Poderão ser feitas modificações e melhorias nas configurações descritas acima sem sair do escopo da invenção. Por exemplo, podem ser empregados outros tipos adequados de molas ou de dispositivos de polarização no lugar da mola belleville 17. Além do mais, outros membros alongados longitudinais que sejam substancialmente não-elásticos poderiam ser usados em vez dos cabos 8 e, com a vantagem de que esses outros membros alongados longitudinalmente, também seriam flexíveis e não- resistivos em termos de seu movimento lateral (fora da longitudinal).

Claims (15)

1) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, que compreende: - um mandril interno (1, 7, 11, 15); - um mandril externo (14, 13, 12, 19); um mecanismo de acoplamento (8, 9, 12; 7, 6, 5, 4) para acoplar o mandril interno (1, 7, 11, 15); e externo (14, 13, 12, 19); o mecanismo de acoplamento (8, 9, 12; 7, 6, 5, 4) compreendendo uma pluralidade de membros alongados longitudinalmente (8) atuando entre o mandril interno (1, 7, 11, 15) e externo (14, 13, 12, 19); - os membros alongados longitudinalmente (8) compreendem cabos (8) com comprimento longitudinal maior que seu diâmetro; - em que a pluralidade de cabos (8) está organizada em torno do eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço (30); - a ferramenta de fundo de poço (30) compreende, ainda, um dispositivo de polarização (17) que age entre o mandril interno (1, 7, 11, 15) e o externo (14, 13, 12, 19), em que o dispositivo de polarização (17) é um componente separado da pluralidade de cabos (8); - no qual o mecanismo de acoplamento (8, 9, 12; 7, 6, 5, 4) permite ao menos um determinado grau de movimento rotativo relativo entre o mandril interno (1, 7, 11, 15) e o externo (14, 13, 12, 19); - caracterizado por nessa extremidade da pluralidade de cabos (8), é fixamente montada ao mandril interno (1, 7, 11, 15)T e a outra extremidade da pluralidade de cabos (8) fica fixamente montada ao mandril externo (14, 13, 12, 19); - em que a pluralidade de cabos (8) fica fixada em sua extensão longitudinal quando se aplica a tensão a uma extremidade em relação à outra, porém, deixa de resistir ao relativo movimento longitudinal compressivo relativo ao que ocorre entre os mandris interno (1, 7, 11, 15) e externo (14, 13, 12, 19), e em que a pluralidade de cabos (8) fornece um diferencial em sua reação à tensão e à compressão; e - em que o mecanismo de acoplamento (8, 9, 12; 7, 6, 5, 4) é disposto de modo que a compressão dos mandris interno (1, 7, 11, 15) e externo (14, 13, 12, 19 resulta na compressão da pluralidade de cabos (8) sem resultar, necessariamente, na rotação relativa dos mandris internos (1, 7, 11, 15) e externo (14, 13, 12, 19).
2) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a compressão dos mandris interno (1, 7, 11, 15) e externo (14, 13, 12, 19) resultar em movimento telescópico do mandril interno para dentro do mandril externo (14, 13, 12, 19) sem necessariamente resultar em uma relativa rotação dos mandris interno (1, 7, 11, 15) e externo (14, 13, 12, 19); - no qual o mecanismo de acoplamento (8, 9, 12; 7, 6, 5, 4) não compreende um arranjo de parafuso de avanço; e - no qual o mecanismo de acoplamento (8, 9, 12; 7, 6, 5, 4) não compreende um arranjo de trava rotativa, como um mecanismo de chaveta.
3) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o mecanismo de acoplamento (8, 9, 12; 7, 6, 5, 4) permitir um movimento rotativo entre os mandris interno (1, 7, 11, 15) e externo (14, 13, 12, 19), entre uma primeira configuração na qual a ferramenta de fundo de poço (30) é relativamente sem torque, e uma segunda configuração, na qual a ferramenta de fundo de poço (30) é relativamente toda com torque; e - em que, quando ferramenta (30) na primeira configuração, dispensar que o mandril interno (1, 7, 11, 15) não é necessariamente forçado para dentro do mandril externo (14, 13, 12, 19), e quando a ferramenta (30) estiver na segunda configuração, o mandril interno (1, 7, 11, 15) é forçado para dentro do mandril externo (14, 13, 12, 19).
4) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pluralidade de cabos (8) permitir a compressão ao longo de sua extensão sem resistência substancial, e resiste à tensão aplicada ao longo de sua extensão; e em que a pluralidade de cabos (8) propicia uma força reativa que resiste à tensão, mas que proporciona uma força resistiva reduzida quando em compressão.
5) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pluralidade de cabos (8) cair quando comprimidos em uma extremidade em relação à outra; e - em que a pluralidade de cabos fica inelástica quando em tensão e não aumenta na extensão longitudinal quando se aplica tensão a uma extremidade em relação à outra.
6) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: - a pluralidade de cabos (8) ser disposta de modo equidistante ao redor de um co-diâmetro do eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço (30) de forma que as extremidades superiores da pluralidade de cabos (8) terminem em um plano superior perpendicular ao eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço (30), e as extremidades inferiores da pluralidade de cabos (8) terminem em um plano inferior perpendicular ao eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço (30); e - os planos superior e inferior ficarem espaçados pela distância longitudinal entre as referidas extremidades superior (22) e inferior (24); e - a rotação relativa das referidas extremidades superiores em seu plano superior sobre o eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço (30) com relação às extremidades inferiores em seu plano inferior na pluralidade de cabos (8) compreender uma configuração helicoidal tendo uma determinada primeira distância longitudinal entre os planos superior e inferior; e - em que a rotação relativa das extremidades superiores (22) em seu plano superior sobre o eixo longitudinal da ferramenta de fundo de poço (30) com relação às extremidades inferiores em seu plano inferior na pluralidade de pluralidade de cabos (8) compreender uma configuração helicoidal mais apertada tendo uma determinada segunda distância longitudinal entre os planos superior e inferior; e - em que a referida segunda distância é menor que a referida primeira distância.
7) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a rotação da extremidade superior (24) desse um ou mais pluralidade de cabos (8) com relação à extremidade inferior resultar no afastamento ou forçamento do mandril interno (1, 7, 11, 15) para dentro do mandril externo (14, 13, 12, 19) e, portanto, diminuir o comprimento da ferramenta de fundo de poço (30), reduzindo assim o torque experimentado pelos demais um ou mais componentes incluídos na mesma coluna com ferramenta de fundo de poço (30) que a ferramenta de fundo de poço (30).
8) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a ferramenta de fundo de poço (30) ser uma ferramenta com restrição de torque.
9) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo de polarização (17) atuar para influenciar o mandril interno (1, 7, 11, 15) para fora do mandril externo (14, 13, 12, 19) e atuar para resistir ao relativo movimento compressivo do mandril interno (1, 7, 11, 15) para o mandril externo (14, 13, 12, 19); e - em que o dispositivo de polarização (17) é disposto para possibilitar a rotação do mandril interno (1, 7, 11, 15) em relação ao mandril externo (14, 13, 12, 19) uma vez que um determinado nível de torque relativo seja experimentado pelo mandril interno (1, 7, 11, 15) e pelo externo (14, 13, 12, 19) e, assim, o dispositivo de polarização (17) permite a referida rotação de uma extremidade da pluralidade cabos (8) em relação à outra.
10) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo de polarização (17) ser disposto para possibilitar a rotação do mandril interno (1, 7, 11, 15) em relação ao mandril externo (14, 13, 12, 19) uma vez que um predeterminado nível de torque relativo seja experimentado pelo mandril interno (1, 7, 11, 15) e pelo externo (14, 13, 12, 19), e assim, o dispositivo de polarização (17) permite a referida rotação de uma extremidade da pluralidade de cabos (8) em relação ao outro.
11) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ferramenta de fundo de poço (30) compreender uma ferramenta de controle de torque, de controle torcional e de abafador de vibração axial de fundo de poço combinadas.
12) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo de polarização (17) ser providenciado para amortecer ou abafar choques e/ou vibrações experimentadas pela ferramenta de fundo de poço (30) em uso e, portanto, dispõe a ferramenta com uma dupla função de absorção/abafamento e de controle de torque.
13) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pluralidade de cabos (8) ser disposta de forma que seu passo não seja constante; e - em que o passo da pluralidade de cabos (8) aumenta conforme o mandril interno (1, 7, 11, 15) se encaixa ou é forçado ainda mais para dentro do mandril externo (14, 13, 12, 19).
14) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o mandril interno (1, 7, 11, 15) ser disposto telescopicamente dentro do mandril externo (14, 13, 12, 19).
15) “FERRAMENTA DE FUNDO DE POÇO”, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender uma broca de fundo de poço e uma ferramenta de fundo de poço (30).
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