BR112016028150B1 - Disposição submarina de pressão compensada para alojamento de componentes elétricos e método para fabricar a mesma - Google Patents

Disposição submarina de pressão compensada para alojamento de componentes elétricos e método para fabricar a mesma Download PDF

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Abstract

DISPOSIÇÃO SUBMARINA DE PRESSÃO COMPENSADA PARA ALOJAMENTO DE COMPONENTES ELÉTRICOS E MÉTODO PARA FABRICAR A MESMA A invenção refere-se a uma disposição submarina de pressão compensada (10) para alojamento de componentes elétricos. A disposição compreende um alojamento de pressão compensada (20). O alojamento de pressão compensada é carregado com um líquido dielétrico (30). A disposição compreende pelo menos um componente elétrico (40). O pelo menos um componente elétrico é fornecido dentro do alojamento de pressão compensada. O líquido dielétrico é um líquido dielétrico de hidrocarboneto que compreende isoparafina. Também é fornecido um método para fabricar uma tal disposição.

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001] A invenção refere-se a alojamento de componentes elétricos, e particularmente, a uma disposição submarina de pressão compensada para alojamento de componentes elétricos. Modalidades apresentadas no presente documento se referem adicionalmente à fabricação de tal disposição.
ANTECEDENTES
[002] A indústria de petróleo e gás está continuamente buscando por campos mais dispersos, profundos e menores sob o mar e marítimos adicionais. Isso levou a um forte interesse no desenvolvimento de tecnologia submarina que possa habilitar exploração e recuperação rentáveis de petróleo/gás em mar profundo. Atualmente, componentes eletrônicos de potência para acionar compressor grande e cargas de bombeamento são localizados em pressões atmosféricas seja na costa ou em uma plataforma com conexões de cabo longo. Nos anos passados, um conceito de pressão compensada tem sido discutido de forma extensiva para tecnologias submarinas. Em um sistema de pressão compensada, os componentes elétricos (por exemplo, unidade de conversão de potência) e circuitos eletrônicos associados serão postos sob pressão próxima ou igual à pressão externa (que é alta, por exemplo, de 30.000 kPa (300 bar) a 3.000 metros de profundidade) em um vaso de pressão compensada carregado com um meio líquido dielétrico. O mesmo tipo de sistemas de pressão compensada também é usado para instalações submarinas de dispositivos de indução elétrica estática, tais como transformadores submarinos.
[003] O desenvolvimento de tal sistema de pressão compensada gera desafios únicos em relação ao projeto dos componentes elétricos e resfriamento do sistema inteiro. Um dos componentes cruciais de tal sistema é o próprio meio líquido. Isso porque o comportamento de quebra dielétrica e propriedades térmicas do líquido em altas pressões e baixas temperaturas determinará a confiabilidade da unidade de conversão de potência e o tamanho do envolvimento de pressão compensada. A literatura menciona que as propriedades dielétricas de um líquido isolante são realçadas, de modo geral, sob altas condições de pressão, consultar, por exemplo, M. Koch et al., "The breakdown voltage of insulation oil under the influence of humidity, acidity, particles and pressure", International Conference of APTADM, 2007, ou R. Badent et al., "The effect of hydrostatic pressure on streamer inception and propagation in insulating oil", Conference Record of the IEEE International Symposium on Electrical Insulation, 1994. No entanto, as propriedades térmicas de um líquido de isolamento em altas pressões têm que ser entendidas e encaminhadas propriamente durante o projeto do sistema de pressão compensada.
[004] É reconhecido que a viscosidade de um líquido aumenta em baixas temperaturas. Isso é mostrado no gráfico da Figura 1 que ilustra a variação de viscosidade cinemática de três óleos dielétricos (éster natural, éster sintético e óleo de transformador mineral) em relação à temperatura. Adicionalmente, também é verificado que a viscosidade aumenta significativamente sob altas pressões, consultar, por exemplo, D. L. Hogenboom et al., "Viscosity of several liquid hydrocarbons as a function of temperature, pressure and free volume", The Journal of Chemical Physics, volume 46, no. 7, páginas 2.586 a 2.598, 1967. Como resultado, o desempenho de resfriamento do líquido em altas pressões e baixas temperaturas é um motivo de preocupação.
[005] Frequentemente, para alcançar alta confiabilidade, soluções de resfriamento com base em convecção de calor natural são procuradas. Em tal caso, alta viscosidade dos meios de resfriamento abaixa as taxas de fluxo e, portanto, o desempenho de resfriamento. Se, por outro lado, resfriamento por bombeamento for escolhido, a alta viscosidade do meio de resfriamento aumenta a potência de bombeamento necessária. Outra propriedade de material crucial do líquido é a condutividade térmica. Para um sistema de convecção de calor natural de resfriamento de água do mar resfriada que se pretende trabalhar sob alta pressão, o baixo coeficiente de transferência de calor de óleo representa, tipicamente, a maior resistência térmica no sistema. Uma alta condutividade térmica é, então, uma vantagem significativa para o meio de resfriamento.
[006] O documento no EP 2717401 A1 se refere a um sistema de potência elétrica submarino que compreende um primeiro e um segundo dispositivo elétrico submarino, e a um método para fornecer um sistema de potência elétrica submarino.
[007] O documento no US 2002/139962 A1 se refere a fluidos dielétricos para uso em transformadores. Em particular, se refere a fluidos de transformador com base em dielétrico de isoparafina.
[008] Petro-Canada, em: "Luminol Product from Petro-Canada for Subsea Oil Gas Application" descreve muito brevemente o "Luminol", ou um fluido de isoparafina sintetizada por luminol. Esse documento se refere à indústria de petróleo e gás, porém, não menciona explicitamente uma disposição submarina de pressão compensada.
[009] Consequentemente, ainda há uma necessidade de um líquido dielétrico eficaz para ser usado em sistemas de potência submarinos.
SUMÁRIO
[010] Um objetivo das modalidades no presente documento é fornecer um líquido dielétrico eficaz para ser usado em sistemas de potência submarinos.
[011] De acordo com um primeiro aspecto é apresentada uma disposição submarina de pressão compensada para alojamento de componentes elétricos. A disposição compreende um alojamento de pressão compensada. O alojamento de pressão compensada é carregado com um líquido dielétrico. A disposição compreende pelo menos um componente elétrico. O pelo menos um componente elétrico é fornecido dentro do alojamento de pressão compensada. O líquido dielétrico é um líquido dielétrico de hidrocarboneto que compreende isoparafina.
[012] De maneira vantajosa, isso fornece um líquido dielétrico eficaz para ser usado em sistemas de potência submarinos.
[013] De maneira vantajosa, isso fornece uma solução líquida de isolamento que tem características térmicas significativamente realçadas em altas pressões e baixas temperaturas, além de ter excelentes comportamentos dielétricos para aplicações de alta voltagem.
[014] De maneira vantajosa, o uso de um líquido de hidrocarboneto com base em isoparafina levará a um projeto térmico eficaz da disposição, que por sua vez, aumentará a confiabilidade da disposição quando usada em um ambiente submarino.
[015] De maneira vantajosa, conforme comparado a outros fluidos de isolamento, o uso de líquido de isoparafina resultará em uma disposição com pegada menor, desse modo, influenciando o custo do produto significativamente. Para instalações submarinas, isso é de particular importância, visto que o peso do equipamento submarino é limitado pelos sistemas de elevação dos navios usados para instalar e reaver o equipamento.
[016] De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto compreende pelo menos 50 porcento em volume (% em Vol.) de isoparafina. Por exemplo, o líquido dielétrico de hidrocarboneto pode compreender pelo menos 51% em volume de isoparafina.
[017] De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem uma viscosidade dinâmica a 4°C de cerca de 100 mPa a cerca de 500 mPa entre uma pressão de cerca de 10.000 kPa (100 bar) a cerca de 100.000 kPa (1.000 bar).
[018] De acordo com uma modalidade o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem uma viscosidade dinâmica a 4°C acima de cerca de 500 mPa.s em uma pressão acima de cerca de 100.000 kPa (1.000 bar).
[019] De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem uma condutividade térmica acima de 0,10 W/mK a uma temperatura de cerca de 30°C e cerca de 100 kPa (1 bar) de pressão.
[020] De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem uma viscosidade dinâmica menor que 10 mPa.s a 50°C e em 30.000 kPa (300 bar) e tem uma condutividade térmica acima de 0,13 W/mK a 50°C e em 30.000 kPa (300 bar). Simulações e alguns experimentos mostram que um líquido dielétrico de hidrocarboneto com esses valores de parâmetro tem capacidade de carregamento de calor suficiente e a viscosidade é baixa o bastante, mesmo em alta pressão, para resfriamento por convecção de calor natural ser eficaz em uma disposição submarina de pressão compensada para alojamento de componentes elétricos.
[021] O inventor constatou que instalar a disposição submarina de pressão compensada para alojamento de componentes elétricos a uma profundidade de 100m (que corresponde a uma pressão de 1.100 kPa (11 bar)) ou mais, o uso de líquido dielétrico de hidrocarboneto que compreende isoparafina é essencial. Em profundidades menores que 100m outros tipos de líquidos dielétricos podem ser úteis, porém, um líquido dielétrico que compreende isoparafina tem vantagens substanciais no que se refere à viscosidade dinâmica ainda mais baixa e condutividade térmica maior que as de tais outros tipos de líquidos dielétricos.
[022] De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem um ponto de fulgor acima de 165°C.
[023] De acordo com uma modalidade, um do pelo menos um componente elétrico é parte de um submódulo semicondutor.
[024] De acordo com uma modalidade, um do pelo menos um componente elétrico é parte de um bloco eletrônico de construção de potência (PEBB).
[025] De acordo com um segundo aspecto, é apresentado um método para fabricar uma disposição submarina de pressão compensada para alojamento de componentes elétricos. O método compreende fornecer um alojamento de pressão compensada. O método compreende fornecer pelo menos um componente elétrico dentro do alojamento de pressão compensada. O método compreende carregar o alojamento de pressão compensada com um líquido dielétrico. O líquido dielétrico é um líquido dielétrico de hidrocarboneto que compreende isoparafina.
[026] De acordo com uma modalidade, o método compreende abaixar o alojamento em um corpo de água. O corpo de água pode ser um oceano ou um lago.
[027] Deve ser notado que qualquer recurso dos primeiro e segundo aspectos pode ser aplicado a qualquer outro aspecto, sempre que apropriado. De maneira semelhante, qualquer vantagem do primeiro aspecto pode, igualmente, se aplicar ao segundo aspecto, respectivamente e vice-versa. Outros objetivos, recursos e vantagens das modalidades envolvidas serão aparentes a partir da seguinte revelação detalhada, bem como a partir dos desenhos.
[028] De modo geral, todos os termos usados devem ser interpretados de acordo com as acepções comuns das mesmas no campo da técnica, a menos que explicitamente definido o contrário no presente documento. Todas as referências a "um/uma/o/a elemento, aparelho, componente, meio, etapa, etc." devem ser interpretadas abertamente como referindo-se a pelo menos um exemplo do elemento, aparelho, componente, meio, etapa, etc., a menos que explicitamente indicado o contrário. As etapas de qualquer método revelado no presente documento não têm de ser desempenhadas na ordem exata revelada, a menos que explicitamente indicado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[029] Agora, a invenção é descrita a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais:
[030] Figura 1 é um gráfico que ilustra a variação de viscosidade cinemática de óleos dielétricos em relação à temperatura;
[031] Figura 2 ilustra esquematicamente um processo de hidrocraqueamento/hidroisomerização;
[032] Figura 3 ilustra esquematicamente a tecnologia de GTL usando um processo Fisher-Tropsch;
[033] Figura 4 é um gráfico que ilustra a variação da viscosidade dinâmica em diferentes óleos em relação à temperatura em uma pressão de 30.000 kPa (300 bar);
[034] Figura 5 é um gráfico que ilustra a variação da condutividade térmica em diferentes óleos em relação à temperatura em uma pressão de 30.000 kPa (300 bar);
[035] Figura 6 é um diagrama esquemático que ilustra uma disposição para alojamento submarino de componentes elétricos de acordo com uma modalidade; e
[036] Figura 7 é um fluxograma de métodos de acordo com as modalidades.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[037] Agora, a invenção será descrita mais completamente doravante no presente documento com referência aos desenhos anexos, nos quais certas modalidades da invenção são mostradas. Esta invenção pode, no entanto, ser modalizada de muitas formas diferentes e não deve ser interpretada como limitada às modalidades apresentadas no presente documento; em vez disso, essas modalidades são fornecidas a título de exemplo de modo que essa revelação seja minuciosa e completa, e conduzirá completamente o escopo da invenção àqueles versados na técnica. Números semelhantes se referem a elementos semelhantes ao longo da descrição.
[038] A Figura 6 é um diagrama esquemático que ilustra uma disposição submarina de pressão compensada 10 para alojamento de componentes elétricos de acordo com uma modalidade. As modalidades reveladas no presente documento são com base no uso de uma solução líquida de isolamento que, comparada aos líquidos de isolamento conhecidos usados em disposições para alojamento submarino de componentes elétricos, tem características térmicas significativamente realçadas em altas pressões e baixas temperaturas, além de ter excelentes comportamentos dielétricos para aplicações de alta voltagem.
[039] A disposição 10 compreende um alojamento de pressão compensada 20. O alojamento de pressão compensada 20 é carregado com um líquido dielétrico 30. A disposição 10 compreende adicionalmente pelo menos um componente elétrico 40. O pelo menos um componente elétrico 40 é fornecido dentro do alojamento de pressão compensada 20. O líquido dielétrico 30 é um líquido dielétrico de hidrocarboneto que compreende isoparafina.
[040] A equalização de pressão em um vaso de pressão compensada pode ser alcançada carregando-se o vaso com um líquido, tal como um líquido dielétrico, e por meio de um dispositivo de compensação de pressão mecanicamente flexível, denominado compensador, para compensar as possíveis alterações de volume de líquido devido às alterações de pressão e de temperatura. Portanto, o alojamento de pressão compensada 10 pode ser disposto com um dispositivo de compensação de pressão (não mostrado). No exemplo ilustrativo ilustrado na Figura 6 a disposição 10 é fornecida no leito do mar 60 de um corpo de água 50. O corpo de água 50 pode ser um oceano ou um lago. Por exemplo, a disposição 10 pode ser instalada a uma profundidade de água de cerca de 1000m ou mais.
[041] O vaso de pressão compensada é projetado de modo que a temperatura normal de operação do líquido no vaso de pressão compensada será de 50 a 70 graus Celsius sob carregamento normal dos componentes elétricos no vaso.
[042] De acordo com as disposições reveladas no presente documento, se propõe, portanto, o uso de uma solução líquida de isolamento com base em isoparafina que tem características térmicas significativamente realçadas em altas pressões e baixas temperaturas, além de ter excelentes comportamentos dielétricos para aplicações de alta voltagem. As diferenças nas propriedades térmicas desse líquido dielétrico proposto em comparação com o estado da técnica são conferidas à química do meio líquido.
[043] Modalidades diferentes relacionadas ao líquido dielétrico 30 serão, agora, descritas.
[044] De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto revelado no presente documento compreende pelo menos 50 por cento em volume (% em Vol.) de isoparafina. Por exemplo, o líquido dielétrico de hidrocarboneto pode compreender pelo menos 51% em volume de isoparafina. Preferencialmente, o líquido dielétrico de hidrocarboneto compreende uma parte ainda maior de isoparafina, tal como pelo menos 70% em volume de isoparafina; preferencialmente mais que 70% em volume de isoparafina.
[045] O líquido de isoparafina pode ser derivado através de processos severos de hidrocraqueamento e hidroisomerização de óleo cru ou através de tecnologia gás para líquido (GTL) que utiliza o processo Fischer-Tropsch. A Figura 2 ilustra esquematicamente um processo de hidrocraqueamento/hidroisomerização. O processo compreende em uma etapa S202 fornecer um óleo cru. O processo compreende em uma etapa S204 aplicar um processo de destilação para o óleo cru. O processo compreende em uma etapa S206 aplicar um processo de hidrocraqueamento para o produto obtido na etapa S204. O processo compreende em uma etapa S208 aplicar um processo de hidroisomerização para o produto obtido na etapa S206. O processo compreende em uma etapa S210 aplicar um processo de hidrotratamento para o produto obtido na etapa S286. O processo compreende em uma etapa S212 aplicar um processo de destilação para o produto obtido na etapa S210. O processo compreende em uma etapa S214 obter o líquido de isoparafina como o produto obtido na etapa S212. A Figura 3 ilustra esquematicamente a tecnologia de GTL com o uso do processo Fisher- Tropsch. O processo compreende em uma etapa S302 adicionar oxigênio a gás natural (tal como metano). O processo compreende em uma etapa S304 aplicar um processo de oxidação ao oxigênio e ao gás natural de modo a obter hidrogênio e monóxido de carbono. O processo compreende em uma etapa S306 aplicar um processo catalisador ao hidrogênio e ao monóxido de carbono de modo a obter produtos Fischer-Tropsch. O processo compreende em uma etapa S308 aplicar um processo de hidrocraqueamento aos produtos Fischer- Tropsch. O processo compreende em uma etapa S310 obter o líquido de isoparafina como o produto obtido na etapa S308.
[046] Resultados experimentais demonstram que um líquido de isoparafina tem melhores características de viscosidade sobre óleo mineral, éster sintético e óleo de silicone tradicionalmente usados sob ambientes de alta pressão.
[047] De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto revelado no presente documento tem uma viscosidade dinâmica a 4°C de cerca de 100 mPa.s a cerca de 500 mPa entre uma pressão de cerca de 10.000 kPa (100 bar) a cerca de 100.000 kPa (1.000 bar). De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto revelado no presente documento tem uma viscosidade dinâmica a 4°C acima de cerca de 500 mPa.s em uma pressão acima de cerca de 100.000 kPa (1.000 bar).
[048] A Figura 4 ilustra esquematicamente a variação da viscosidade dinâmica em óleos diferentes em relação à temperatura em uma pressão de 30.000 kPa (300 bar). A partir da Figura 4 pode ser visto que o líquido de isoparafina tem menores viscosidades dinâmicas. Em pressões ainda maiores, se observa que o líquido de isoparafina tem uma vantagem de ter viscosidades dinâmicas pelo menos 2,5 vezes menores que o óleo de transformador mineral tradicional em 100.000 kPa (1.000 bar) e 4°C sobre os outros óleos.
[049] Em termos gerais, a condutividade térmica (por vezes denominada k, À ou K) é a propriedade do líquido dielétrico a conduzir calor. Sendo avaliada principalmente em termos da lei de Fourier para condução de calor. De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto revelado no presente documento tem uma condutividade térmica acima de 0,10 W/mK a uma temperatura de cerca de 30°C e a cerca de uma pressão de 100 kPa (1 bar).
[050] De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem uma viscosidade dinâmica menor que 10 mPa.s a 50°C e em 30.000 kPa (300 bar) e tem uma condutividade térmica acima de 0,13 W/mK a 50°C e em 30.000 kPa (300 bar).
[051] A alta condutividade térmica de um líquido de isoparafina em comparação com ao óleo mineral em altas pressões significa um coeficiente de transferência de calor aumentado para o óleo. As vantagens de um líquido de isoparafina sobre outros líquidos dielétricos começam a ser mais significativas em pressões acima de 10.000 kPa (100 bar). A Figura 5 ilustra esquematicamente a variação da condutividade térmica em diferentes óleos em relação à temperatura em uma pressão de 30.000 kPa (300 bar).
[052] Em termos gerais, o ponto de fulgor do líquido dielétrico é a temperatura mais baixa na qual o líquido dielétrico pode vaporizar para formar uma mistura inflamável em ar. Medir um ponto de fulgor exige, de modo geral, uma fonte de inflamação. No ponto de fulgor, o vapor pode interromper a queima quando a fonte de inflamação é removida. De acordo com uma modalidade, o líquido dielétrico de hidrocarboneto revelado no presente documento tem um ponto de fulgor acima de 165°C. [0053] O líquido dielétrico 30 e o alojamento de pressão compensada 20 atuam como um sistema de resfriamento para o pelo menos um componente elétrico 40. Quando fornecido em um corpo de água 50, o corpo de água 50 também pode ser parte do sistema de resfriamento para o pelo menos um componente elétrico 40. Análise térmica para geometrias relevantes tem mostrado que essa vantagem na viscosidade dinâmica e na condutividade térmica tem um impacto significativo no projeto do sistema de resfriamento em um sistema elétrico de pressão compensada, particularmente no aumento de profundidades de oceano. De maneira mais importante, o tamanho do alojamento de pressão compensada 20 (e, portanto, da disposição 10) com um líquido de isoparafina pode ser significativamente reduzido em comparação com disposições similares que compreendem óleo de transformador mineral, líquido de éster sintético ou óleo de silicone convencionais como líquido dielétrico.
[053] Óleo de silicone é mais prejudicial ao ambiente devido ao óleo de silicone ser menos biodegradável. Óleo de silicone que escorre na água é um problema pior que outros tipos de líquido dielétrico, tais como óleo mineral, líquido de éster sintético ou líquido de isoparafina, que escorrem na água. Portanto, óleo de silicone deve ser evitado em disposições submarinas de pressão compensada para alojamento de componentes elétricos. Óleo de silicone é difícil de limpar se o mesmo contaminar qualquer coisa. Para componentes pequenos encapsulados, óleo de silicone é bom; no entanto, para um sistema grande, como considerado no presente documento, é difícil o uso de óleo de silicone.
[054] Além das vantagens acima mencionadas, um líquido de isoparafina tem excelentes propriedades dielétricas e comportamentos de estabilidade der oxidação que são similares às características de óleo mineral tradicional.Ademais, a capacidade biodegradável de um líquido de isoparafina é maior (> 40%) que a de óleo mineral tradicional usado em transformadores.
[055] Modalidades relacionadas a detalhes adicionais da disposição 10 serão, agora, reveladas.
[056] Há diferentes exemplos de componentes elétricos 40 que podem ser fornecidos dentro do alojamento de pressão compensada
[057] Por exemplo, cada um dentre o pelo menos um componente elétrico 40 pode ser parte de uma unidade de conversão de potência ou de um dispositivo de indução elétrica estática. Por exemplo, cada um dentre o pelo menos um componente elétrico 40 pode ser parte de um submódulo semicondutor. Por exemplo, cada um dentre o pelo menos um componente elétrico 20 pode ser parte de um bloco eletrônico de construção de potência (PEBB). Neste documento, o termo PEBB deve ser interpretado como qualquer conjunto mecânico de componentes eletrônicos de potência. Os PEBBs podem ser adequados para uso em conversores de fonte de voltagem. Os conversores de fonte de voltagem podem ser configurados para vários pedidos, tais como qualidade de potência, conversão de frequência estática, compensação de VAr dinâmica e sistemas de condicionamento de potência para armazenamento de energia. Por exemplo, cada um dentre o pelo menos um componente elétrico 20 pode ser parte de um elemento semicondutor de potência de transistor bipolar de porta isolada (IGBT).
[058] A Figura 7 é um fluxograma de métodos para fabricar uma disposição submarina de pressão compensada 10 para alojamento de componentes elétricos, como revelado no presente documento, de acordo com as modalidades.
[059] O método compreende em uma etapa S102 fornecer um alojamento de pressão compensada 20. O método compreende em uma etapa S104 fornecer pelo menos um componente elétrico 40 dentro do alojamento de pressão compensada. O método compreende em uma etapa S106 carregar o alojamento de pressão compensada com um líquido dielétrico 30. O líquido dielétrico 30 é um líquido dielétrico de hidrocarboneto que compreende isoparafina.
[060] O método pode compreender uma etapa ideal S108 de abaixar o alojamento de pressão compensada 20 em um corpo de água 50. O corpo de água pode ser um oceano ou um lago.
[061] O conceito inventivo foi descrito, principalmente, acima com referência a algumas modalidades. No entanto, conforme é prontamente notado por uma pessoa versada na técnica, outras modalidades além destas reveladas acima são igualmente possíveis dentro do escopo do conceito inventivo.

Claims (14)

1. Disposição submarina de pressão compensada para alojamento de componentes elétricos, compreendendo, um alojamento de pressão compensada (20), o alojamento de pressão compensada sendo carregado com um líquido dielétrico (30); pelo menos um componente elétrico (40), o pelo menos um componente elétrico sendo fornecido dentro do alojamento de pressão compensada; e CARACTERIZADO pelo fato de que o líquido dielétrico é um líquido dielétrico de hidrocarboneto que compreende isoparafina, e em que o líquido dielétrico fornece resfriamento por convecção de pelo menos um componente elétrico dentro do alojamento de pressão compensada (20) a uma profundidade submarina de pelo menos 100m.
2. Disposição, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o líquido dielétrico de hidrocarboneto compreende pelo menos 50% em volume de isoparafina.
3. Disposição, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o líquido dielétrico de hidrocarboneto compreende pelo menos 51% em volume de isoparafina.
4. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem uma viscosidade dinâmica a 4°C de 100 mPa.s a 500 mPa.s entre uma pressão de 10.000 kPa (100 bar) a 100.000 kPa (1.000 bar).
5. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem uma viscosidade dinâmica a 4°C acima de 500 mPa.s a uma pressão acima de 100.000 kPa (1.000 bar).
6. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem uma condutividade térmica acima de 0,10 W/mK a uma temperatura de 30°C e 100 kPa (1 bar) de pressão.
7. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem um ponto de fulgor acima de 165°C.
8. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que o líquido dielétrico de hidrocarboneto tem uma viscosidade dinâmica menor que 10 mPa.s a 50°C e em 30.000 kPa (300 bar) e tem uma condutividade térmica acima de 0,13 W/mK a 50°C e em 30.000 kPa (300 bar).
9. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de que um do pelo menos um componente elétrico é parte de uma unidade de conversão de potência ou de um dispositivo de indução elétrica estática.
10. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADA pelo fato de que um do pelo menos um componente elétrico é parte de um submódulo semicondutor.
11. Disposição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADA pelo fato de que um do pelo menos um componente elétrico é parte de um bloco eletrônico de construção de potência, PEBB.
12. Método para fabricar uma disposição submarina de pressão compensada (10) para alojamento de componentes elétricos, conforme definida na reivindicação 1, o método compreendendo, fornecer (S102) um alojamento de pressão compensada (20); fornecer (S104) pelo menos um componente elétrico (40) dentro do alojamento de pressão compensada; e CARACTERIZADO pelo fato de carregar (S106) o alojamento de pressão compensada com um líquido dielétrico (30), em que o líquido dielétrico é um líquido dielétrico de hidrocarboneto que compreende isoparafina, em que o líquido dielétrico fornece resfriamento por convecção de pelo menos um componente elétrico dentro do alojamento de pressão compensada (20) a uma profundidade submarina de pelo menos 100m.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO do pelo fato de que compreende adicionalmente: abaixar (S108) o alojamento de pressão compensada em um corpo de água (50).
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito corpo de água é um oceano ou um lago.
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