BR112016027125B1 - Método e aparelho de comunicação sem fio operável em uma entidade de programação, método e aparelho de comunicação sem fio operável em uma entidade subordinada, e memória legível por computador - Google Patents

Método e aparelho de comunicação sem fio operável em uma entidade de programação, método e aparelho de comunicação sem fio operável em uma entidade subordinada, e memória legível por computador Download PDF

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BR112016027125B1
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Tingfang JI
John Edward Smee
Joseph Binamira Soriaga
Naga Bhushan
Peter Gaal
Alexei Yurievitch Gorokhov
Krishna Kiran Mukkavilli
Michael Alexander Howard
Rotem Cooper
Peter Ang
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    • H04ELECTRIC COMMUNICATION TECHNIQUE
    • H04WWIRELESS COMMUNICATION NETWORKS
    • H04W56/00Synchronisation arrangements
    • H04W56/001Synchronization between nodes
    • H04W56/002Mutual synchronization
    • H04W72/1231
    • H04W72/1247

Abstract

APARELHO E MÉTODO PARA SUAVIZAÇÃO DE INTERFERÊNCIA UTILIZANDO CONTROLE FINO Aspectos da divulgação para prover uma estrutura do canal de controle fino que pode ser utilizada para uma variedade de fins, incluindo, por exemplo, permitir a multiplexação de dois ou mais formatos de transmissão de dados. Em outro exemplo, o canal de controle fino pode ser utilizado para portar informação de controle que se relaciona com a interferência sofrida por um usuário. Ao utilizar esta informação de controle em um canal de controle fino, a rede pode tomar as medidas apropriadas para suavizar a interferência. Outros aspectos, modalidades e características também são reivindicadas e descritas.

Description

REIVINDICAÇÃO DE PRIORIDADE
[0001] Este pedido reivindica a prioridade a e o benefício do Pedido de Patente Provisório No. 62/000.443, intitulado "Apparatus and Method for Synchronous Multiplexing e Multiple Access for Difeerent Latency Targets Utilizing Thin Control" e depositado no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos em 19 de maio de 2014, e Pedido de Patente não-Provisório No. 14/533.893, intitulado "Apparatus and method for Interference Mitigation Utilizing Thin Control" e depositado no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos em 05 de novembro de 2014, cujo todo conteúdo é aqui incorporado para referência.
CAMPO TÉCNICO
[0002] Aspectos da presente divulgação referem-se geralmente a sistemas de comunicação sem fio e, mais particularmente, a multiplexação síncrona e acesso múltiplo por diferentes alvos de latência, utilizando um canal de controle fino.
ANTECEDENTES
[0003] Redes de comunicação sem fio são amplamente utilizadas para prover vários serviços de comunicação, tais como telefonia, vídeo, dados, troca de mensagens, broadcast, e assim por diante. Essas redes, que são geralmente redes de múltiplo acesso, suportam comunicações para vários usuários compartilhando os recursos de rede disponíveis.
[0004] Dentro de tais redes sem fio pode ser provida uma variedade de serviços de dados, incluindo voz, vídeo e e-mails. Mais recentemente, as redes de comunicação sem fio estão sendo utilizadas para uma gama ainda maior de serviços, incluindo aplicações de missão crítica e aplicações de controle remoto, tais como tele-cirurgia, onde o retorno em tempo real é necessário. Em tais aplicações, latência muito baixa é crítica para permitir uma qualidade de serviço adequadamente alta. Isto é, o tempo de informação a ser transmitida a partir de um dispositivo de comunicação, e uma resposta recebida de volta para o dispositivo de comunicação, pode precisar de ser extremamente rápido, da ordem de milissegundos.
[0005] Como a demanda por acesso em banda larga móvel continua a aumentar, pesquisa e desenvolvimento continuam a avançar as tecnologias de comunicação sem fio não só para atender à crescente demanda por acesso de banda larga móvel, mas para avançar e melhorar a experiência do usuário.
BREVE SUMÁRIO DE ALGUNS EXEMPLOS
[0006] A seguir é apresentado um resumo simplificado de um ou mais aspectos da presente divulgação, a fim de prover uma compreensão básica de tais aspectos. Este resumo não é uma grande visão geral de todas as características contempladas da divulgação, e não se destina a identificar elementos-chave ou críticos de todos os aspectos da descrição, nem a delinear o âmbito de qualquer ou todos os aspectos da descrição. Seu único propósito é apresentar alguns conceitos de um ou mais aspectos da divulgação de uma forma simplificada como um prelúdio para a descrição mais detalhada que é apresentada mais tarde.
[0007] Um ou mais aspectos da presente invenção proveem uma estrutura de canal de controle fino. Um canal de controle fino pode ser utilizado para permitir a multiplexação de dois ou mais formatos de transmissão de dados. Por exemplo, um canal de controle fino pode portar a informação que permite que transmissões em curso utilizando um primeiro intervalo de tempo de transmissão (TTI) relativamente longo seja furado, e durante a porção furada do TTI longo, uma transmissão utilizando um segundo TTI relativamente curto pode ser inserida. Outras diferenças entre a primeira transmissão (furada) e segunda transmissão (furando) também podem ser permitidas, incluindo as diferenças na duração do símbolo ou formato, ou diferentes prioridades de tráfego, por exemplo. Este furo está habilitado em virtude de uma estrutura de canal fino que um canal de controle pode portar informações de programação, concessões, etc. informando dispositivos de recepção do furo que está ocorrendo ou ocorrerá. Além disso, o canal de controle fino pode ser utilizado para portar informação que se relaciona com a interferência sofrida por um usuário. Ao utilizar esta informação de controle em um canal de controle fino, a rede pode tomar as medidas apropriadas para suavizar a interferência.
[0008] Em um aspecto, a divulgação providencia um método, aparelho e meio legível por computador tendo código para implementar comunicação sem fio utilizando um algoritmo para a suavização de interferência utilizando controle fino. Aqui, uma entidade de programação pode se comunicar com uma entidade subordinada utilizando um primeiro TTI em um canal de dados. A entidade de programação pode receber mais informações sobre um canal de controle transmitido da entidade subordinada, durante o primeiro TTI, a informação relativa à interferência sofrida pela entidade subordinada. Em resposta à informação, a entidade de programação pode ainda realizar um dos seguintes: suspender a comunicação com a entidade subordinada, ou modificar um esquema de modulação e codificação (MCS) correspondente com a comunicação com a entidade subordinada, em conformidade com a interferência.
[0009] Outro aspecto da invenção provê um método, aparelho e meio legível por computador que tem o código de aplicativo de comunicação sem fio utilizando um algoritmo para a suavização de interferência fina utilizando controle. Aqui, uma entidade subordinada pode se comunicar com uma entidade de programação, utilizando um primeiro TTI em um canal de dados. A entidade subordinada pode adicionalmente detectar a interferência que interfere com a comunicação com a entidade de programação e, por conseguinte, transmitir a informação relativa à interferência em um canal de controle durante o primeiro TTI. Aqui, a informação pode ser transmitida utilizando um segundo TTI, de duração mais curta do que o primeiro TTI.
[0010] Estes e outros aspectos da invenção tornar-se-ão mais completamente compreendidos após uma revisão da descrição detalhada, que se segue. Outros aspectos, características e modalidades da presente invenção serão evidentes para os versados comuns na técnica, após revisão da seguinte descrição de modalidades específicas exemplares da presente invenção em conjunto com as figuras que a acompanham. Embora as características da presente invenção possam ser discutidas em relação a certas modalidades e figuras abaixo, todas as modalidades da presente invenção podem incluir uma ou mais das características vantajosas aqui discutidas. Em outras palavras, enquanto que uma ou mais modalidades podem ser discutidas como tendo certas características vantajosas, uma ou mais de tais características também podem ser utilizadas de acordo com as várias modalidades da invenção aqui discutidas. De modo semelhante, enquanto modalidades exemplares podem ser discutidas a seguir como modalidades de dispositivo, sistema ou método, deve ser compreendido que tais modalidades exemplares podem ser implementadas em vários dispositivos, sistemas, e métodos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] A figura 1 é um diagrama de temporização esquemático que ilustra os componentes da latência de ponta a ponta em um sistema de comunicação sem fio de acordo com algumas modalidades.
[0012] A figura 2 é um diagrama de blocos conceitual que ilustra um exemplo de uma entidade de programação se comunicando com uma ou mais entidades subordinadas de acordo com algumas modalidades.
[0013] A figura 3 é um diagrama de blocos que ilustra um exemplo de uma implementação de hardware para uma entidade de programação empregando um sistema de processamento de acordo com algumas modalidades.
[0014] A figura 4 é um diagrama de blocos que ilustra um exemplo de uma implementação de hardware para uma entidade subordinada empregando um sistema de processamento de acordo com algumas modalidades.
[0015] A figura 5 é um diagrama esquemático que ilustra um exemplo de uma estrutura de canal de acesso múltiplo síncrona para uma transmissão de downlink incluindo um canal de controle fino de acordo com algumas modalidades.
[0016] A figura 6 é um diagrama esquemático que ilustra a downlink / multiplexação de downlink utilizando um canal de controle fino de acordo com algumas modalidades.
[0017] A figura 7 é um diagrama de fluxo que ilustra um exemplo de multiplexar comunicações de downlink de diferentes intervalos de tempo de transmissão (TTI) utilizando um canal de controle fino de acordo com algumas modalidades.
[0018] A figura 8 é um fluxograma que ilustra um exemplo de multiplexar comunicações de downlink de diferentes TTIs utilizando um canal de controle fino do ponto de vista de uma entidade de programação, de acordo com algumas modalidades.
[0019] A figura 9 é um diagrama esquemático que ilustra um exemplo de uma estrutura de canal de acesso múltiplo síncrona para uma transmissão de uplink incluindo um canal de controle fino de acordo com algumas modalidades.
[0020] A figura 10 é um diagrama esquemático que ilustra de uplink / multiplexação de uplink utilizando um canal de controle fino de acordo com algumas modalidades.
[0021] A figura 11 é um diagrama de fluxo que ilustra um exemplo multiplexar comunicações de uplink de diferentes TTIs utilizando um canal de controle fino de acordo com algumas modalidades.
[0022] A figura 12 é um fluxograma que ilustra um exemplo de multiplexar comunicações de uplink de diferentes TTIs utilizando um canal de controle fino do ponto de vista de uma entidade de programação, de acordo com algumas modalidades.
[0023] A figura 13 é um fluxograma que ilustra um exemplo de gerenciamento de interferências utilizando um canal de controle fino de acordo com algumas modalidades. DESCRIÇÃO DETALHADA
[0024] A descrição detalhada apresentada a seguir em ligação com os desenhos anexos pretende ser uma descrição de várias configurações e não se destina a representar as únicas configurações em que os conceitos aqui descritos podem ser praticados. A descrição detalhada inclui detalhes específicos para a finalidade de prover uma compreensão completa de vários conceitos. No entanto, será evidente para aqueles versados na técnica que estes conceitos podem ser praticados sem estes detalhes específicos. Em alguns casos, estruturas e componentes bem conhecidos são mostrados em forma de diagrama de blocos, a fim de evitar obscurecer tais conceitos.
[0025] Os vários conceitos apresentados ao longo desta divulgação podem ser implementados através de uma ampla variedade de sistemas de telecomunicações, arquiteturas de rede e padrões de comunicação. Por exemplo, o 3 rd Generation Partnership Project (3GPP) é um organismo de normalização que define vários padrões de comunicação sem fio para redes incluindo o sistema de pacotes evoluído (EPS), frequentemente referido como a evolução de redes (LTE) a longo prazo. Redes LTE podem prover latência de ponta a ponta entre um dispositivo de transmissão e um dispositivo de recepção da ordem de 50 ms, com latência através do ar para um pacote particular, no intervalo de 10 ms. Funcionalidade de LTE atualmente conhecida provê um tempo de ida e volta (RTT) para certas sinalização de retorno (ou seja, sinalização de solicitação de repetição automática híbrida (HARQ)) de pelo menos cerca de 8 ms, utilizando um intervalo de tempo de transmissão (TTI) de 1 ms. Aqui, um TTI pode corresponder a uma duração mínima para uma unidade de informação que pode, independentemente, ser decodificada. Para configurações LTE duplex por divisão de tempo (TDD), a latência de uplink / downlink tem uma configuração relativamente fixa, que leva cerca de 10 ms para mudar. Em geral, LTE provê uma abordagem um tamanho se ajusta em todos com todos os serviços e pacotes contando com esses mesmos intervalos de latência.
[0026] Versões evoluídas da rede LTE, como uma rede de quinta geração (5G), podem prover muitos tipos diferentes de serviços ou aplicações, incluindo, mas não limitado a navegação na web, streaming de vídeo, VoIP, aplicações de missão críticas, redes multi-salto, operações remotas com retorno em tempo real (por exemplo, telecirurgia), etc. Aqui, estes diferentes conjuntos de serviços podem se beneficiar de ter múltiplos alvos de latência que são drasticamente diferentes um do outro. No entanto, os aspectos de um tamanho se ajusta em todos da rede LTE descritos acima podem tornar a multiplexação de tráfego com diferentes alvos de latência muito difícel.
[0027] A compatibilidade de espectro de um sistema que suporta tais alvos latência diversos pode ser um desafio. Por exemplo, multiplexação de tempo de tráfego de latência baixa / regular pode violar os requisitos de pacotes de baixa latência. Além disso, recursos reservados de domínio de frequência para o tráfego de baixa latência limitariam a taxa de pico e eficiência de junções. Assim, para redes de próxima geração, há uma necessidade de novas formas de suportar a capacidade de multiplexar tráfego e serviços tendo drasticamente diferentes características de latência.
[0028] De acordo com alguns aspectos da presente divulgação, aparelhos, métodos, e instruções de computador são descritos, provendo uma estrutura de canal que permite a multiplexação síncrona de diferentes classes de serviços e tráfego tendo diferentes alvos de latência utilizando um determinado canal de controle fino. Este canal de controle fino pode prover a sinalização rápida para permitir a multiplexação de dados com intervalos de tempo de transmissão curtos e longos.
[0029] Referindo-se agora à figura 1, um diagrama de temporização esquemático é mostrado (não está à escala) para ilustrar uma repartição dos vários componentes de um total de latência ponta a ponta em um exemplo de um sistema de comunicação sem fio, que pode corresponder a alguns aspectos da presente divulgação. Neste exemplo, uma latência ponta a ponta nominal 102 é mostrada, que representa o tempo entre a entrada de um usuário, que corresponde ao uso de um aplicativo em um dispositivo de comunicação sem fio, e a resposta sendo aplicada ao aplicativo.
[0030] Com base na entrada de usuário, pode haver algum tempo associado com o processamento do aplicativo 104, seguido por um novo período de tempo associado com a interface aérea 106. Na ilustração, essa porção da interface aérea da latência total é adicionalmente dividida para ilustrar o tempo de interface aérea. Aqui, o tempo associado com processamento de camada superior, o processamento de banda base do transmissor, e a transmissão da camada física de um quadro do dispositivo de comunicação sem fio representam uma porção de usuário do atraso de interface aérea 106. Depois de um atraso de propagação do nó de transmissão para o nó de recepção, que pode estar na gama de 1-5 µS, o nó de recepção recebe o quadro da camada física, realiza o seu próprio processamento de banda base de receptor, e processamento de camada superior. Isto representa uma parte do nó de recepção do atraso de interface aérea 106.
[0031] Após o componente de interface aérea da latência, o nó de recepção envia dados correspondentes por meio de uma conexão de canal de transporte de retorno adequada, com um atraso de propagação de canal de transporte de retorno associado 108, que pode estar na gama de 100 µS para a transmissão na gama de 30 km. Em muitos casos, isto pode ser uma estimativa optimista, e distância de propagação de canal de transporte de retorno pode, na verdade, ser de centenas de quilômetros, resultando em latências correspondentemente mais longas. O atraso de propagação de "nuvem" 110 representa qualquer processamento de núcleo de rede adequado, com um período de latência que pode assumir diferentes quantidades de tempo, dependendo do tempo de processamento e transporte necessário. Em alguns exemplos, a porção de nuvem da latência ponta a ponta pode ser cem (s) de µS. O processo é então invertido, propagação através de uma rede de canal de transporte de retorno adequada 112 para uma estação de base ou outro nó, através de uma interface aérea 114, de volta para um dispositivo de recepção, seguido processamento de aplicativo 16. Neste ponto, a resposta é aplicada no dispositivo de recepção, o que resulta na latência ponta a ponta total 102.
[0032] Para topologias de rede avançadas, tais como redes 5G, pode ser desejado que tal latência ponta a ponta 102 ser mais ou menos na ordem de 1 ms. Para satisfazer este objetivo, as partes de interface aérea 106 e 114 da latência devem ser cada uma na gama de 100 µs. Para ilustrar esta latência, considere um exemplo correspondente à transmissão e processamento de um pacote ping (pacote rastreador da internet). Um pacote ping pode ser um tipo de pacote de controle que inclui 32 bytes de informação. Se este pacote é transmitido (após codificação) ao longo de cinco quadros de 256 bits, para alcançar a latência da interface aérea de 20 µs, é necessária um link tendo uma taxa de dados de 12 Mbps (256 bits / 20 µs). Do mesmo modo, os pacotes de dados (tal como pacotes IP) com um comprimento exemplar de 1500 bytes (12kb), se uma interface aérea de latência de 100 µs é desejada, um link que tem uma taxa de dados de 120Mbps é necessário (12kb / 100 µs).
[0033] Para permitir taxas de dados dessa magnitude, mecanismos de controle avançados para a rede de comunicação sem fio são necessários. Além disso, para muitas aplicações de taxa mais elevada, latência reduzida total é desejada. Para prover uma latência reduzida em algumas aplicações, um intervalo de tempo de transmissão (TTI) reduzido pode ser desejado.
[0034] Tal como acima indicado, um ou mais aspectos da presente invenção proveem uma estrutura de canal que permite a multiplexação de uma variedade de diferentes canais e formas de onda, cada um dos quais pode ser optimizado para diferentes requisitos de eficiência, a latência, e/ou fiabilidade. Por exemplo, vários aspectos da descrição descrevem uma estrutura de canal que é síncrona (por exemplo, síncrona em tempo, com temporização de canal gerenciada e controlada entre os vários nós de comunicação por meio de uma entidade de programação) e/ou ortogonal (por exemplo, compartilhando os mesmos recursos de uma forma que nós de comunicação substancialmente não interferem uns com os outros).
[0035] Referindo-se agora à figura 2, um diagrama de blocos que ilustra uma entidade de programação 202 e uma pluralidade de entidades subordinadas 204 envolvidas na comunicação sem fio utilizam canais de controle fino 208/212 e canal de retorno fino 214, descritos em mais detalhe abaixo. Claro que, os canais ilustrados na figura 2 não são necessariamente todos os canais que podem ser utilizados entre uma entidade de programação 202 e entidades subordinadas 204, e os versados na técnica reconhecerão que outros canais podem ser utilizados em adição aos ilustrados, tais como outros tipos de canais de controle e retorno. Tal como ilustrado na figura 2, a entidade de programação 202 pode transmitir dados de downlink 206 para uma ou mais entidades subordinadas 204. De acordo com aspectos da presente divulgação, o termo downlink pode referir-se a uma transmissão de ponto-a- multiponto originária da entidade de programação 202. Em termos gerais, a entidade de programação 202 é um nó ou dispositivo responsável por tráfego de programação em uma rede de comunicação sem fio, incluindo as transmissões de downlink e, em alguns exemplos, dados de uplink 210 a partir de uma ou mais entidades subordinadas para entidade de programação 202. (Outra maneira de descrever o esquema pode ser usar o termo multiplexação de canal de transmissão). De acordo com aspectos da presente divulgação, o termo uplink pode referir-se a uma transmissão ponto-a-ponto com origem em uma entidade subordinada 204. Em termos gerais, a entidade subordinada 204 é um nó ou dispositivo que recebe a informação de controle de programação, incluindo mas não se limitando a concessões de programação, sincronização ou temporização de informação, ou outra informação de controle a partir de uma outra entidade na rede de comunicações sem fio tal como a entidade de programação 202.
[0036] Em um aspecto adicional da invenção, a entidade de programação 202 pode transmitir um canal de controle fino 208 e/ou 212 para uma ou mais entidades subordinadas 204. Tal como descrito aqui a seguir, a utilização de um canal de controle fino 208/212 pode permitir a modificação / perfuração de dados de uplink e/ou downlink sendo transmitidos por meio de um primeiro intervalo de tempo de transmissão (TTI) longo, com outros dados (por exemplo, pacotes de baixa latência (LoLat)) utilizando um segundo TTI curto. Aqui, um TTI pode corresponder a um conjunto encapsulado ou um pacote de informação capaz de ser decodificado independentemente, isto é, a transmissão mais curta decodificável de informações. Em vários exemplos, TTIs podem corresponder a quadros, a blocos de dados, partições de tempo, ou outros grupos adequados de bits para transmissão.
[0037] Na descrição que se segue, para facilidade de discussão, é assumido que os dados multiplexados incluem dados tolerantes a latência usando um TTI longo, e dados de baixa latência (LoLat) usando um TTI curto. No entanto, isto é meramente um exemplo de multiplexação de diferentes tipos ou categorias de dados que pode ser permitido utilizando os canais de controle fino aqui divulgados. Isto é, os versados comuns na técnica compreenderão que os canais de controle fino aqui divulgados podem ser utilizados para muitas modificações rápidas e relativamente aos dados de downlink.
[0038] Além disso, as entidades subordinadas 204 pode transmitir um canal de retorno fino 214 para a entidade de programação 202. O canal de retorno fino 214 pode, em alguns exemplos incluir uma solicitação para a entidade de programação para modificar / perfurar um primeiro TTI longo com pacotes LoLat utilizando um segundo TTI curto. Aqui, em resposta à solicitação transmitida no canal de retorno fino 214, a entidade de programação 202 pode transmitir no canal de controle fino 212 informações que podem programar modificação / perfuração de um primeiro TTI longo com pacotes LoLat utilizando o segundo TTI curto. Em um outro exemplo, o canal de retorno fino 214 pode incluir informação sobre a interferência sofrida na entidade subordinada 204, que a entidade de programação 202 pode utilizar para modificar de forma dinâmica as transmissões de downlink de uma maneira que pode tornar transmissões de downlink adicionais mais robustas para a interferência.
[0039] A figura 3 é um diagrama conceitual que ilustra um exemplo de uma implementação de hardware para uma entidade de programação 202 exemplar empregando um sistema de processamento 314. De acordo com vários aspectos da presente descrição, um elemento, ou qualquer porção de um elemento, ou qualquer combinação dos elementos podem ser implementados com um sistema de processamento 314 que inclui um ou mais processadores 304.
[0040] Nos vários aspectos da invenção, a entidade de programação 202 pode ser qualquer aparelho rádio transceptor adequado, e, em alguns exemplos, pode ser incorporado por uma estação base (BS), uma estação transceptora base (BTS), uma estação rádio base, um transceptor de rádio, uma função de transceptor, um conjunto de serviços básicos (BSS), um conjunto de serviços estendidos (ESS), um ponto de acesso (AP), um nó B, um eNó B (eNB), nó de malha, retransmissor, ou algum outra terminologia adequada. Uma estação base pode prover pontos de acesso sem fio a uma rede base para qualquer número de equipamentos de usuário (UE).
[0041] Em outros exemplos, a entidade de programação 202 pode ser realizada por um UE sem fio. Exemplos de um UE incluem um telefone celular, um smartphone, um telefone de protocolo de iniciação de sessão (SIP), um laptop, um notebook, um netbook, um smartbook, um assistente pessoal digital (PDA), rádio por satélite, sistema de posicionamento global (GPS), um dispositivo multimídia, um dispositivo de vídeo, um reprodutor de áudio digital (por exemplo, leitor de MP3), uma câmera, um console de jogos, um dispositivo de entretenimento, um componente de veículo, um dispositivo de computação usável (por exemplo, um relógio inteligente, rastreador de saúde ou aptidão, etc.), um aparelho, um sensor, uma máquina de venda, ou qualquer outro dispositivo de funcionamento semelhante. O UE pode também ser referido pelos versados na técnica como uma estação móvel (MS), uma estação de assinante, uma unidade móvel, uma unidade de assinante, uma unidade sem fio, uma unidade remota, um dispositivo móvel, um dispositivo sem fio, um dispositivo de comunicações sem fio, um dispositivo remoto, uma estação de assinante móvel, um terminal de acesso (AT), um terminal móvel, um terminal sem fio, um terminal remoto, um aparelho, um terminal, um agente de usuário, um cliente móvel, um cliente, ou alguma outra terminologia apropriada.
[0042] Exemplos de processadores 304 incluem microprocessadores, microcontroladores, processadores de sinal digital (DSPs), arranjos de porta programáveis em campo (FPGA), dispositivos lógicos programáveis (PLD), máquinas de estados, lógica fechada, circuitos de hardware discretos, e outro hardware adequado configurado para realizar as várias funções descritas ao longo desta descrição. Isto é, o processador 304, como utilizado em uma entidade de programação 202, pode ser utilizado para implementar qualquer um ou mais dos processos descritos abaixo e ilustrados na figura 7, 8, 11, 12 e/ou 13.
[0043] Neste exemplo, o sistema de processamento 314 pode ser implementado com uma arquitetura de barramento, geralmente representada pelo barramento 302. O barramento 302 pode incluir qualquer número de pontes de interligação e barramentos, dependendo da aplicação específica do sistema de processamento 314 e das restrições globais de projeto. O barramento 302 interliga vários circuitos, incluindo um ou mais processadores (representados geralmente pelo processador 304), uma memória 305, e mídia legível por computador (representada geralmente pelo meio legível por computador 306). O barramento 302 também pode ligar vários outros circuitos tais como fontes de temporização, periféricos, reguladores de tensão, e circuitos de gerenciamento de energia, que são bem conhecidos na técnica, e, por conseguinte, não serão descritos mais adiante. Uma interface de barramento 108 provê uma interface entre o barramento 302 e um transceptor 310. O transceptor 310 provê um meio para comunicação com vários outros aparelhos através de um meio de transmissão. Dependendo da natureza do aparelho, uma interface de usuário 312 (por exemplo, teclado, display, altofalante, microfone, joystick) pode também ser provida.
[0044] Em alguns aspectos da divulgação, o processador 304 pode incluir a atribuição de recursos e conjunto de circuito de controle de TTI 341, configurado para gerar, programar e modificar uma atribuição de recursos ou a concessão de recursos de tempo-frequência. A atribuição de recursos e conjunto de circuito de controle de TTI 341 podem ainda ser configurados para determinar o TTI para utilizar para transmissões de uplink e downlink, por exemplo, se a transmissão de dados deve utilizar um primeiro TTI longo, ou um segundo TTI curto. A atribuição de recursos e conjunto de circuito de controle de TTI 341 pode operar em coordenação com atribuição de recursos e software de controle de TTI 351. O processador 304 pode adicionalmente incluir dados e geração de canal de controle e circuitos de transmissão 342, configurado para gerar e transmitir dados de uplink e downlink e canais de controle, assim como canais de retorno de uplink e canais de controle de downlink, incluindo mas não se limitando a um canal de controle fino, um canal de retorno fino, e um canal de atribuição. A geração de canal de dados e controle e conjunto de conjunto de circuitos de transmissão 342 podem operar em coordenação com a geração de canal de dados e de controle e software de transmissão 352. O processador 304 pode incluir ainda a recepção de controle fino e conjunto de conjunto de circuitos de processamento 343, configurados para receber solicitações de programação em um canal de retorno de uplink, as solicitações de programação sendo configuradas para solicitar uma concessão de recursos de tempo-frequência para transmissões de dados de uplink do usuário. Em alguns exemplos, a recepção de retorno fina e conjunto de conjunto de circuitos de processamento 343 podem ser adicionalmente configurados para receber e processar métricas de interferência, incluindo mas não se limitando a um indicador de qualidade de canal (CQI). A recepção de controle fino e conjunto de circuitos de processamento 343 podem operar em coordenação com a recepção de controle fino e software de processamento 353. O processador 304 pode incluir ainda a recepção do canal de dados e conjunto de circuitos de processamento 344, configurados para receber e processar dados de usuário em canais de dados de uplink de uma ou mais entidades subordinadas. A recepção de canal de dados conjunto de circuitos de processamento 344 podem operar em coordenação com o canal de dados e recepção e software de processamento 354. O processador 304 pode adicionalmente incluir um conjunto de circuito de detecção de interferência 345, configurado para a detecção de interferências que interfere com a comunicação de uplink e/ou downlink com uma ou mais entidades subordinadas. O conjunto de circuito de detecção de interferência 345 pode operar em coordenação com o software de detecção de interferência 355. O processador 304 pode adicionalmente incluir a determinação de métrica de interferência / indicador de qualidade do canal e conjunto de circuitos de transmissão 346, configurados para gerar um ou mais de um indicador de qualidade de canal (CQI), informações de persistência relativas às interferências, uma frequência da interferência, uma potência de interferência, ou informação espacial correspondente à interferência. A determinação de métrica interferência / CQI e conjunto de circuitos de transmissão 346 podem operar em coordenação com a determinação de métrica de interferência / CQI e software de transmissão 356. O processador 304 pode adicionalmente incluir a modulação e codificação de conjunto de circuitos de configuração 347, configurado para determinar um esquema de modulação e codificação (MCS) para utilizar para transmissões de downlink e/ou um MCS para uma entidade subordinada para utilizar para as transmissões de uplink. O conjunto de circuitos de codificação de modulação 347 pode operar em coordenação com o software de configuração de modulação e codificação 357.
[0045] O processador 304 é responsável pelo gerenciamento de barramento 302 e processamento em geral, incluindo a execução de software armazenado no meio legível por computador 306. O software, quando executado pelo processador 304, faz com que o sistema de processamento 314 execute as várias funções descritas abaixo para qualquer aparelho particular. O meio legível por computador 306 também pode ser usado para armazenar dados que são manipulados pelo processador 304 durante a execução de software.
[0046] Um ou mais processadores 304 no sistema de processamento podem executar software. Software deve ser interpretado de forma ampla para significar instruções, conjuntos de instruções, código, segmentos de código, código de programa, programas, subprogramas, módulos de software, aplicativos, software aplicativo, pacotes de software, rotinas, sub-rotinas, objetos, executáveis, sequências de execução, procedimentos, funções, etc., seja referido como software, firmware, middleware, microcódigo, linguagem de descrição de hardware, ou outra forma. O software pode residir em um meio legível por computador 306. O meio legível por computador 306 pode ser um meio legível por computador não transitório. Um meio legível por computador não transitório inclui, a título de exemplo, um dispositivo de armazenamento magnético (por exemplo, o disco rígido, discos flexível, fita magnética), um disco óptico (por exemplo, um disco compacto (CD) ou um disco versátil digital (DVD)), um cartão inteligente, um dispositivo de memória flash (por exemplo, um cartão, um stick, ou uma unidade principal), uma memória de acesso aleatório (RAM), uma memória somente de leitura (ROM), uma ROM programável (PROM), uma PROM apagável (EPROM), uma PROM apagável eletricamente (EEPROM), um registrador, um disco removível, e qualquer outro meio adequado para o armazenamento de software e/ou instruções que podem ser acessadas e lidas por um computador. O meio legível por computador também pode incluir, a título de exemplo, uma onda de transporte, uma linha de transmissão, e qualquer outro meio adequado para software de transmissão e/ou instruções que podem ser acedidos e lidos por um computador. O meio legível por computador 306 pode residir no sistema de processamento 314, externo ao sistema de processamento 314, ou distribuídos através de várias entidades, incluindo o sistema de processamento 314. O meio legível por computador 306 pode ser incorporado em um produto de programa de computador. A título de exemplo, um produto de programa de computador pode incluir um meio legível por computador, em materiais de embalagem. Os versados na técnica irão reconhecer a melhor forma de implementar a funcionalidade descrita ao longo desta descrição apresentada, dependendo do aplicativo particular e das limitações de projeto gerais impostas ao sistema global.
[0047] A figura 4 é um diagrama conceitual que ilustra um exemplo de uma implementação de hardware para uma entidade subordinada exemplar 204 que emprega um sistema de processamento 414. De acordo com vários aspectos da presente descrição, um elemento, ou qualquer porção de um elemento, ou qualquer combinação dos elementos pode ser implementado com um sistema de processamento 414 que inclui um ou mais processadores 404.
[0048] O sistema de processamento 414 pode ser substancialmente o mesmo que o sistema de processamento 314 ilustrado na figura 3, incluindo uma interface de barramento 408, um barramento 402, memória 405, um processador 404, e um meio legível por computador 406. Além disso, a entidade subordinada 204 pode incluir uma interface de usuário 412 e um transceptor 410 substancialmente similar aos descritos acima na figura 3. O processador 404, como utilizado em uma entidade subordinada 204, pode ser utilizado para implementar qualquer um ou mais dos processos descritos abaixo e ilustrados na figura 7, 8, 11, 12 e/ou 13.
[0049] Em alguns aspectos da presente descrição, o processador 404 pode incluir geração de canal dados e de retorno e um conjunto de circuitos de transmissão 442, configurado para gerar e transmitir dados de uplink em um canal de dados, e para gerar e transmitir um retorno de uplink em um canal de retorno. A geração de canal dados e de retorno e conjunto de circuitos de transmissão 442 podem operar em coordenação com a geração de canal dados e de retorno e software de transmissão 452. O processador 404 pode adicionalmente incluir recepção de canal dados e de controle e conjunto de circuitos de processamento 444, configurados para receber e processar dados em um canal de dados de downlink, e para receber e processar informações de controle em um ou mais canais de controle de downlink. Em alguns exemplos, os dados de downlink recebidos e/ou informações de controle podem ser temporariamente armazenados em um armazenador de dados na memória 405. O processador 404 pode adicionalmente incluir informações de determinação de métrica de interferência / qualidade de canal (CQI) e conjunto de circuitos de transmissão 446, configurado para a detecção de interferências que interfere com a comunicação de uplink e/ou downlink com uma ou mais entidades de programação, e a geração de um ou mais de um CQI, informações de persistência relativas à interferência, uma frequência de interferência, uma potência de interferência, ou informação espacial correspondente à interferência, para a transmissão para a entidade de programação. A determinação de métrica de interferência / CQI e conjunto de circuitos de transmissão 446 podem operar em coordenação com a determinação de métrica de interferência / CQI e software de transmissão 456.
[0050] Tal como descrito abaixo, alguns aspectos da descrição para prover multiplexação downlink-downlink, em que uma entidade de programação pode ser ativada para multiplexar os dados de downlink de baixa latência juntamente com a transmissão contínua de dados de alta latência. Outros aspectos da divulgação proveem multiplexação uplink-uplink, em que, na solicitação de uma entidade subordinada, uma entidade de programação pode ser habilitada para programar uma oportunidade para a entidade subordinada ao multiplexar dados de uplink de baixa latência juntamente com a transmissão em andamento dos dados de alta latência.
[0051] É claro que, estes exemplos são meramente providos para ilustrar determinados conceitos da invenção. Os versados comuns na técnica compreenderão que estes são meramente exemplares na natureza, e outros exemplos podem cair dentro do âmbito da descrição e das reivindicações anexas, tais como multiplexação de uplink-downlink e multiplexação de downlink-uplink.
MULTIPLEXAÇÃO DL/DL
[0052] A figura 5 é uma ilustração esquemática de um exemplo de uma estrutura de canal de acesso múltiplo síncrona, incluindo um canal de controle fino uma vez que ele pode ser implementado de acordo com alguns aspectos da presente divulgação. Nesta ilustração, a estrutura de canal pode ser aplicável a uma transmissão de dados de downlink, ou seja, uma transmissão a partir de uma entidade de programação para uma ou mais entidades subordinadas. Naturalmente, esta estrutura de canal não está limitada a um tal sistema, mas sim pode ser generalizada para ser aplicável a qualquer ligação em que o dispositivo de transmissão está programando o tráfego.
[0053] Na figura, o eixo horizontal (t) representa o tempo, enquanto o eixo vertical (f) representa a frequência (não está à escala). Recursos de tempo- frequência de canal para vários usuários da interface aérea ocupam determinadas áreas dentro do canal, como identificado nos diferentes blocos. Por exemplo, alguns dos recursos de tempo-frequência podem ser utilizados por usuários regulares "502", que têm requisitos de latência menos rigorosos para a sua comunicação. Na ilustração, como um exemplo, seis usuários regulares 502 marcados Usuário A, B, C, D, E, e F são cada um recursos de tempo-frequência programados como indicado pelos seus blocos respeitosamente marcados. Claro que, em vários exemplos de qualquer número de usuários pode ser prevista a utilização de recursos. Além disso, enquanto na ilustração todos os recursos de tempo-frequência são mostrados sendo atribuídos a usuários regulares, em vários exemplos alguns ou até mesmo todos os recursos de tempo-frequência podem ser não atribuídos ou atribuídos para outra finalidade que não seja para dados de usuário regular.
[0054] No contexto da presente divulgação, um usuário regular 502 pode ser uma entidade subordinada 204 que recebe uma atribuição de recursos de uma entidade de programação 202, onde a atribuição de recursos indica para a entidade subordinada 204 para utilizar um intervalo de tempo de transmissão (TTI) longo. Tais usuários regulares 502 podem ser mais tolerantes à latência em sua comunicação, e podem, em alguns exemplos serem mais otimizados para capacidade. Assim, esses usuários podem utilizar tais ITTs mais longos para pacotes que podem tolerar mais latência do que outros usuários ou outros tipos de comunicação que podem exigir comunicação de baixa latência (LoLat). Um TTI longo pode amplamente ser qualquer TTI que é mais do que um TTI curto, descrito em mais detalhe abaixo. Em alguns exemplos, um TTI longo pode ser um TTI que tem uma duração de uma pluralidade de símbolos de dados, ou partições de tempo. Alguns exemplos não limitativos um TTI longo pode ter uma duração de 100 µs, 240 µs, ou 1 ms. Claro que, qualquer duração apropriada para um TTI longo pode ser utilizada dentro do âmbito da divulgação.
[0055] Além disso, como ilustrado na figura 5, além dos canais de tráfego de downlink utilizado pelos usuários regulares 502, um canal de controle fino 506 pode ser utilizado como ilustrado. Aqui, o canal de controle fino 506 pode ser o mesmo que um ou ambos os canais de controle fino 208/212 descritos acima e ilustrados na figura 2. Dentro da presente divulgação, o canal de controle fino pode estar em uma ou mais sub-banda (s) de frequência (por exemplo, acima) fora das sub-bandas de frequência utilizadas pelas transmissões de tráfego, tais como os recursos de tempo-frequência atribuídos descritos acima para os usuários regulares A-F 502. A largura do canal de controle fino 506 na direção de frequência pode ser reduzida ou minimizada de modo reduzir ou minimizar a quantidade de overhead utilizada pelo canal de controle 506.
[0056] Em um aspecto adicional, todos os usuários ativos (por exemplo, entidades subordinadas 204, incluindo mas não necessariamente limitadas aos usuários regulares 502) em comunicação com a entidade de programação 202 que transmite o canal de controle fino 506 podem monitorizar (e, em alguns exemplos, armazenar) o canal de controle fino 506 mostrado aqui. Aqui, a terminologia "fino", em referência ao canal de controle 506 pode referir-se a uma duração curta ou fina em tempo durante a qual as unidades de informação podem ser transmitidas através do canal. Por exemplo, como ilustrado na figura 5, cada intervalo de tempo, símbolo, ou unidade do canal de controle fino 506 pode corresponder à duração de um TTI curto. Isto é, em alguns exemplos, o TTI curto pode corresponder ao tempo de duração de um símbolo. Alguns exemplos não limitativos de um TTI curto pode ter uma duração de 10 µs, 20 µs, 100 µs, ou qualquer outro período de tempo apropriado que seja mais curto do que o TTI longo. Em alguns exemplos, o TTI longo pode representar um número inteiro múltiplo de TTI curto. Em alguns exemplos, uma duração de símbolo comum pode ser utilizada tanto no TTI longo quanto no TTI curto, ou em outros exemplos, diferentes durações de símbolos podem ser utilizadas dentro do TTI longo e TTI curto.
[0057] O canal de controle fino 506 pode portar qualquer informação de controle adequada para as entidades subordinadas 204, tais como os usuários regulares 502, incluindo mas não se limitando a programação ou concessões de recursos de tempo-frequência para utilizar para a transmissão de uplink e/ou downlink. Em particular, tal como descrito em mais detalhe abaixo, o canal de controle fino 506 pode permitir uma rápida realocação de recursos de tempo-frequência já programados para as entidades subordinadas que desejem se comunicar de uma forma de baixa latência. Ou seja, o canal de controle fino 506 pode ser utilizado em alguns exemplos para modificar os dados em trânsito (por exemplo, para modificar uma atribuição existente de recursos de downlink para os usuários regulares 502).
[0058] Isto é, a qualquer momento, uma ou mais entidades subordinadas 204 em comunicação com a entidade de programação 202 pode vir a precisar de comunicação de baixa latência (LoLat) com a rede, em que são necessários requisitos de latência mais rigorosos para a comunicação do que a latência relativamente longa resultante da comunicação por usuários regulares 502 utilizando o TTI longo. Assim, em um aspecto da presente divulgação, o canal de controle fino 506 pode permitir multiplexação dinâmica do tráfego para uma ou mais entidades subordinadas que desejam comunicação de baixa latência (a seguir referidos como usuários LoLat 504), que podem utilizar um TTI curto para tráfego de dados, e o tráfego para os usuários regulares 502, que utilizam o TTI longo para tráfego de dados.
[0059] Referindo-se agora à figura 6, um exemplo é ilustrado para mostrar um esquema exemplar para uma realocação de recursos de tempo-frequência de um ou mais usuários regulares 502 a um ou mais usuários LoLat 504. Ou seja, uma pluralidade de usuários regulares 502 pode estar recebendo comunicações de downlink utilizando uma atribuição existente de recursos de tempo-frequência. Aqui, qualquer canal de controle adequado, incluindo mas não necessariamente limitado ao canal de controle fino 506, pode ser utilizado para conceder recursos para as diversas entidades da rede, de tal modo que essas entidades subordinadas 204 podem receber dados de downlink de acordo com as suas respectivas tarefas. Todas as entidades subordinadas ativas com dados em andamento que correspondem às suas atribuições existentes podem monitorar o canal de controle fino 506, como descrito acima, com a possível exceção de quaisquer entidades subordinadas que têm capacidades de processamento suficientes para fazê-lo. Ao monitorar o canal de controle fino 506, atribuições existentes de recursos podem ser modificadas de acordo com informações de controle no canal de controle fino 506, de tal modo que o tráfego contínuo por usuários regulares 502 pode ser substituído por informações para o usuário LoLat 504.
[0060] Ou seja, em um aspecto da divulgação, dentro de um TTI curto que se sobrepõe a uma porção de um ou mais TTIs longo, a entidade de programação 202 pode transmitir dados designados por um ou mais usuários LoLat 504. Em alguns exemplos, para acomodar a transmissão LoLat, a entidade de programação 202 pode perfurar a transmissão de TTI longo (por exemplo, cessar a transmissão de dados de downlink para o usuário regular 502) pela duração de um ou mais TTIs curto. Aqui, quando os dados regulares são perfurados, que pode ser o caso em que alguns dos dados regulares são simplesmente perdidos. Neste exemplo, a codificação de correção de erro de direta pode ser utilizada para recuperar os dados de usuário em vista dos símbolos perdidos devido à perfuração. Em outro exemplo, a entidade de programação 202 pode implementar a correspondência de taxa para explicar o perfuração dos dados de usuário regular. Ou seja, a entidade de programação 202 pode modificar uma porção dos dados regulares utilizando um algoritmo de correspondência de taxa para contabilizar os recursos perdidos. Os versados comuns na técnica compreenderão um procedimento correspondente à velocidade, de modo que os detalhes de execução do mesmo, não são aqui providos. No entanto, na sua essência, uma taxa de algoritmo correspondente configura um algoritmo de codificação para os dados (por exemplo, os dados de usuário regular) se encaixarem em recursos físicos atribuídos. Assim, quando a perfuração acima descrita remove uma porção desses recursos, um algoritmo de correspondência de taxa pode ajustar ativamente a codificação (por exemplo, por ajuste de uma taxa de codificação) para considerar a quantidade reduzida de recursos.
[0061] Em outro aspecto da divulgação, em vez de perfurar os recursos de tempo-frequência para os dados de usuário regular, os dados para o usuário regular 502 e os dados para o usuário LoLat 504 podem sobrepor-se. Isto é, ambas as transmissões de downlink podem ocupar os mesmos recursos de tempo-frequência. Aqui, os dispositivos de recepção podem ser configurados para considerar a interferência que pode ocorrer, ou em outros exemplos, esta interferência pode resultar no que pode ser considerado as perdas de dados aceitáveis. Em um outro exemplo, a modificação da transmissão de dados de usuário regular 502 pode ser feita para considerar as transmissões sobrepostas, por exemplo, ajustando o algoritmo de correspondência de taxa, como descrito acima.
[0062] Assim, os recursos de tempo - frequência já atribuídos podem dinamicamente realocados em tempo real a partir de um usuário para outro, como ativado em virtude do canal de controle fino 506.
[0063] Tal como ilustrado na figura 6, ao mesmo tempo que os dados de downlink para o usuário LoLat 504 são transmitidos, a informação correspondente aos dados LoLat pode ser efetuada no canal de controle fino 506. Por exemplo, informação de controle 508, transmitida no canal de controle fino 506 durante o TTI curto (s) quando os dados de downlink para os usuários LoLat 504 são transmitidos, pode ser uma modificação de concessão que informa os usuários regulares 502 que os recursos durante esse TTI curto foram retirados e atribuídos a um outro usuário. Desta forma, o usuário regular 502 pode saber que, enquanto ele estava esperando originalmente dados sobre esse recurso, em vez disso, as informações sobre esse recurso são essencialmente dados aleatórios ou ruído para esse usuário regular 502.
[0064] A informação de controle 508 pode ser estruturada de qualquer maneira adequada. Como um exemplo, a informação de controle 508 pode incluir uma indicação de que um recurso de tempo-frequência particular, ou uma faixa particular de recursos de tempo-frequência, estão sendo perfurados ou tirados do usuário regular (s) 502. Conforme ilustrado na figura 6, a faixa na dimensão de frequência da perfuração pode ser a totalidade dos canais de frequência utilizados ou sub-bandas atribuídas a dados de downlink, ou em outro exemplo, a faixa da perfuração de frequência pode ser uma parte dos canais de frequência ou sub-bands atribuídas a dados de downlink. Em outro exemplo, a informação de controle 508 pode incluir informação identificando um usuário para o qual seu recurso de tempo- frequência anteriormente atribuído está sendo perfurado. Em ainda outro exemplo, a informação de controle 508 pode incluir informação de identificação, que TTI ou TTIs, em que uma modificação de recursos está ocorrendo. Por exemplo, a informação de controle 508 não tem necessariamente de ocorrer dentro do mesmo TTI curto como a modificação do recurso indicada na informação de controle 508. Em ainda outro exemplo, a informação de controle 508 pode incluir informações a cerca de um ajuste de um algoritmo de correspondência de taxa que pode ser utilizado em qualquer um dos dados de usuário regular restantes que podem ser afetados por sua interrupção pelos dados de usuário LoLat 504.
[0065] Isto é, no exemplo ilustrado, tal como descrito acima, esta informação de controle 508 é transmitida durante o mesmo TTI como a informação dirigida para o usuário LoLat 504. No entanto, este não é o único exemplo no âmbito da presente divulgação. Em outros exemplos, a informação de controle 508 pode ser realizada durante qualquer TTI curto adequado, antes ou mesmo após o recurso modificado. Isto é, em alguns aspectos da presente descrição, os usuários regulares 502 podem executar o processamento em tempo real da informação 508 no canal de controle fino 506. No entanto, em outros aspectos da presente descrição, os usuários regulares 502 podem não funcionar em processamento tempo real das informações 508, uma vez que os usuários regulares 502 podem geralmente ter uma linha de tempo mais relaxada, onde eles podem tolerar mais latência e resposta mais lenta. Para este fim, a entidade subordinada de recepção 204 pode incluir um armazenador de dados na sua memória 405, configurado para armazenar dados de downlink e informação de controle fino por uma determinada duração. Como um exemplo ilustrativo, a entidade subordinada pode armazenar os dados recebidos por um tempo de armazenador adequado. Aqui, no final do tempo de armazenador, a entidade de recepção pode processar os dados de downlink recebidos e armazenados e informação de controle fino. Neste momento, a informação no canal de controle fino, tal como a informação de controle 508, pode ser processada e aplicada aos dados de downlink armazenados. Aqui, se a informação de controle 508 indica que qualquer recurso de tempo-frequência particular foi perfurado ou de outra forma modificado, a entidade subordinada de processamento 204 pode adequadamente renunciar pacotes de processamento naquele recurso ou de outro modo processar apropriadamente os pacotes, como indicado na informação de controle 508. Para exemplo, o usuário regular 502 pode zerar a razão log-verossimilhança (LLR) para os elementos perfurados de recursos de tempo- frequência. Quando as atribuições são pós-processadas, o usuário regular 502 pode determinar, de acordo com a informação no canal de controle fino 506, para acabar com os símbolos que têm armazenados durante o TTI correspondente aos recursos perfurados.
[0066] Em um aspecto adicional, a informação de controle 508 pode incluir informação para o usuário LoLat 504 sobre a sua concessão. Em vários exemplos, esta pode ser a mesma informação utilizada para informar os usuários regulares 502 sobre a sua modificação do recurso, ou esta pode ser separada das informações personalizadas para o usuário LoLat 504. A informação de controle 508 pode incluir ainda informações identificando usuário LoLat 504 para quais os dados de downlink LoLat são dirigidos, a informação para auxiliar o usuário LoLat 504 na recepção dos dados de downlink incluídos (por exemplo, a identificação do recurso de tempo-frequência particular atribuído, esquema de modulação e codificação, etc.), ou qualquer outra informação adequada dirigida ao usuário LoLat 504.
[0067] Para os usuários LoLat 504, o TTI curto pode ser utilizado, como ilustrado pela largura relativamente mais curta, na dimensão do tempo, dos recursos de tempo-frequência ocupados por estes usuários LoLat 504. Isto é, alguns usuários, ou alguns tipos de comunicação podem se beneficiar, ou mesmo exigir, a latência mais baixa do que pode estar disponível a partir do uso do TTI longo (não-LoLat). Por conseguinte, através da utilização de um TTI curto, menor latência pode ser alcançada. A duração de símbolos de informação portados no âmbito de um dos ITTs longos ou curtos também pode tomar qualquer duração adequada, com um exemplo sendo uma duração 10 µs para cada símbolo. Em um exemplo, em que a multiplexação por divisão ortogonal de frequência é adotada, um prefixo cíclico de 1 µs adicional pode ser adicionado à duração do símbolo.
[0068] Nos vários aspectos da invenção, a informação no canal de controle fino 506 pode incluir outras informações além da informação de controle 508 para realocar os recursos de tempo-frequência, como descrito acima. Por exemplo, o canal de controle fino 506 pode, em alguns exemplos, portar informações de concessão indicando que recursos de tempo-frequência são concedidos ao usuário regular (s) 502. Claro, outro canal ou canais podem ser utilizados para a concessão de recursos de downlink de TTI longos. Isto é, em alguns exemplos, um canal de concessão separado (não ilustrado) pode ser utilizado para atribuir recursos aos usuários regulares 502.
[0069] Ao utilizar este esquema, os usuários regulares 502 podem geralmente utilizar o TTI longo, e podem utilizar mais de uma linha do tempo de processamento adequado. A linha do tempo de processamento pode ser uma do lado mais longo, como recuperação extremamente rápida pode não ser necessária para os usuários regulares 502. Por outro lado, os usuários LoLat 504 podem geralmente utilizar o TTI curto, e podem utilizar mais de uma linha do tempo de processamento de retorno rápido.
[0070] A figura 7 é um diagrama de fluxo que ilustra um procedimento de chamada de atribuição e reatribuição de recursos exemplar, uma vez que pode ocorrer de acordo com um exemplo de dados de downlink de multiplexação com diferentes alvos de latência. Nesta ilustração, o tempo se move para a frente na direção descendente, e os sinais de comunicação entre as entidades ilustrados são indicados com setas entre as linhas abaixo das respectivas entidades. Tal como ilustrado, uma entidade de programação 202 está em comunicação com uma pluralidade de entidades subordinadas 204, incluindo um usuário regular 502 e um usuário LoLat 504.
[0071] A figura 7 é descrita abaixo em conjunto com um diagrama de fluxo ilustrado na figura 8. Ou seja, a figura 8 é um fluxograma que ilustra um processo exemplar 800 para a atribuição e reatribuição de recurso, de acordo com alguns aspectos da presente divulgação. O processo 800 é descrito a partir do ponto de vista de uma entidade de programação 202, e pode, por conseguinte, tal como descrito em conjunto com a figura 7, estar operacional na entidade de programação descrita acima, em conjunto com figuras 2 e/ou 3. Em outros exemplos, no âmbito da presente divulgação, o processo 800 pode estar operacional em um processador de uso geral, um sistema de processamento 314, como descrito acima e ilustrado na figura 3, ou qualquer outro meio adequado para realizar as funções descritas.
[0072] No bloco 802, a entidade de programação 202 pode transmitir uma primeira atribuição ou concessão 702 de recursos de tempo-frequência de, pelo menos, uma entidade subordinada. Qualquer canal de controle de downlink adequado pode ser utilizado no bloco 802 para a primeira atribuição de recursos 702, tal como um canal de atribuição de downlink. Por exemplo, a primeira atribuição ou concessão 702 pode ocorrer no início do TTI longo, ou em outros exemplos, a primeira atribuição ou concessão pode abranger todo o TTI longo. No caso em que a primeira atribuição ou concessão 702 se estende por todo o TTI longo, em seguida, qualquer modificação à atribuição ou concessão de recursos pode ser processada no final do TTI longo. Aqui, a primeira atribuição de recursos 702 pode ser configurada para indicar que recursos de tempo-frequência ou recursos são atribuídos à entidade subordinada para as transmissões regulares de recepção de dados de downlink, isto é, transmissões utilizando o TTI longo. De acordo com a primeira atribuição de recurso 702, no bloco 804, a entidade de programação 202 pode transmitir dados regulares de downlink 704 para a, pelo menos, uma entidade subordinada (por exemplo, as entidades subordinadas 502 e 504), utilizando o TTI longo. Aqui, com referência à figura 6, estes dados de downlink regulares, 704 podem corresponder às transmissões para os usuários regulares 502. Tal como ilustrado na figura 7 com a seta de linha tracejada, os dados de downlink regulares podem, opcionalmente, ser transmitidos para a segunda entidade subordinada 504, dependendo do conteúdo da primeira atribuição de recursos 702 e se a segunda entidade subordinada 504 está configurada para receber as transmissões de dados de downlink utilizando o TTI longo.
[0073] Os blocos 802 e 804 podem repetir, ou ser repetidos uma pluralidade de vezes em vários exemplos, conforme dados de downlink regulares 704 podem continuar a ser transmitidos para as entidades subordinadas consumindo os dados de downlink regulares 704. Por exemplo, no bloco 806, a entidade de programação 202 pode determinar que não há dados LoLat para transmitir a qualquer entidade de programação ou entidades. No entanto, em qualquer dado momento, pode levantar-se que a entidade de programação 202 pode desejar transmitir dados LoLat para o usuário LoLat 504. Por exemplo, no bloco 806, a entidade de programação 202 pode determinar que não há dados LoLat para transmitir para uma ou mais entidades de programação. Assim, no bloco 808, a entidade de programação 202 pode realizar um conjunto de ações, o conjunto indicado na figura 7 com a caixa a linhas tracejadas 706, durante a duração de um TTI curto que interrompe ou se sobrepõe ao TTI longo correspondente à primeira atribuição de recursos. Em alguns exemplos, essas ações na caixa 706 podem ser realizadas simultaneamente. No entanto, como descrito acima, qualquer uma ou todas as ações na caixa 706 podem, em outros exemplos ser compensadas no tempo, em que o pós- processamento dos dados e canais de controle pode permitir o processamento dos dados LoLat e atribuições de programação para todas as entidades subordinadas na rede.
[0074] Ou seja, no bloco 808, a entidade de programação 202 pode transmitir uma modificação de concessão de programação 508 (vide figuras 6-7) em um canal de controle fino de downlink 506, como descrito acima. A modificação de concessão de programação 508 pode incluir informações informando aos usuários regulares 502 e, em alguns exemplos, também ao usuário LoLat (s) 504 da modificação da concessão de recursos de tempo-frequência, de modo que as respectivas entidades subordinadas podem decodificar corretamente os dados de downlink. Além disso, a entidade de programação 202 pode transmitir uma segunda atribuição ou concessão de recursos de tempo-frequência 708 (vide figura 7) para o usuário LoLat 502. O canal particular para utilizar para a segunda atribuição de recursos 708 não está ilustrado na figura 6, mas qualquer canal de controle de downlink adequado pode ser utilizado para a segunda atribuição de recursos 708. Ainda adicionalmente, a entidade de programação 202 pode transmitir os dados LoLat de downlink 710 para o usuário LoLat 504 utilizando um ou mais TTIs curto.
[0075] Mais uma vez, em alguns aspectos da invenção, a transmissão da modificação de concessão de programação 508, a transmissão da segunda atribuição de recursos ou concessão LoLat 708, e a transmissão dos dados LoLat de downlink 710 podem, cada um ocorrer simultaneamente, isto é, dentro do mesmo TTI curto, como ilustrado na figura 6. É claro que, como descrito acima, em outros aspectos da presente descrição, estas transmissões não precisam necessariamente ocorrer durante o mesmo TTI curto. Isto é, as entidades subordinadas de recepção 204 podem incluir um armazenador de dados dentro da sua memória 405, em que o conteúdo da modificação de concessão de programação 508, a segunda atribuição de recurso 708, e os dados LoLat de downlink 710 podem ser armazenados para pós- processamento (por exemplo, no final do TTI longo em curso, ou em qualquer momento adequado).
[0076] No bloco 810, a entidade de programação pode retomar a transmissão dos dados de downlink utilizando o TTI longo. Aqui, em alguns exemplos, a retomada da transmissão de dados de downlink de TTI longo pode ocorrer após a conclusão da transmissão dos dados do usuário LoLat. No entanto, não é necessariamente o caso em que todos os dados de downlink de TTI longo cessaram durante a transmissão dos dados do usuário LoLat. Por exemplo, referindo a figura 6, em, pelo menos, alguns dos TTIs curtos utilizados para a transmissão dos dados de usuário LoLat, dados de downlink de TTI longo podem simultaneamente ser transmitidos em diferentes recursos de tempo- frequência. Isto é, em alguns aspectos da descrição, apenas uma porção de subportadoras, canais, ou largura de banda pode ser utilizada para os dados LoLat, enquanto outras porções de subportadoras, canais, ou largura de banda pode ser utilizada para continuar a transmissão de dados de downlink de TTI longo.
[0077] Ao utilizar o esquema acima, o canal de controle fino 506 pode permitir que uma entidade de programação multiplexe pelo menos dois tipos de dados ou categorias diferentes, tendo diferentes TTIs, para transmissão de downlink para um conjunto de entidades subordinadas.
MULTIPLEXAÇÃO UL/UL
[0078] A figura 9 é uma ilustração esquemática de um exemplo de uma estrutura de canal de acesso múltiplo síncrona, incluindo um canal de controle fino, uma vez que ele pode ser implementado de acordo com outros aspectos da presente divulgação. Nesta ilustração, a estrutura de canal pode ser aplicável a uma transmissão de dados de uplink, isto é, uma transmissão a partir de uma entidade subordinada para uma entidade de programação. Naturalmente, esta estrutura de canal não está limitada a um tal sistema, mas sim pode ser generalizada para ser aplicável a qualquer ligação em que o dispositivo de recepção está programando o tráfego.
[0079] Como no exemplo de downlink descrito acima, aqui, recursos de canal de tempo-frequência de uplink para vários usuários da interface aérea ocupam determinadas áreas dentro do canal, como identificado nos diferentes blocos. Por exemplo, alguns dos recursos de tempo-frequência podem ser utilizados por usuários regulares "902", que têm requisitos de latência menos rigorosos para a sua comunicação. Na ilustração, como um exemplo, seis usuários regulares 902 marcados Usuário A, B, C, D, E, e F são cada um recursos de tempo-frequência regulares como indicado pela seus blocos respeitosamente marcados. Claro que, em vários exemplos qualquer número de usuários pode ser programado para utilização de recursos. Além disso, enquanto na ilustração todos os recursos de tempo - frequência são mostrados sendo atribuídos a usuários regulares, em vários exemplos alguns ou até mesmo todos os recursos de tempo-frequência podem ser não atribuídos ou atribuídos para outra finalidade que não seja para dados de usuário regulares.
[0080] No contexto da presente divulgação, um usuário regular 902 pode ser uma entidade subordinada 204 que recebe uma atribuição de recursos de uma entidade de programação 202, onde a atribuição de recursos indica para a entidade 204 subordinada para utilizar um TTI longo. Tais usuários regulares 902 podem ser mais tolerantes à latência na comunicação, e podem, em alguns exemplos ser mais otimizados para capacidade. Assim, esses usuários podem utilizar tais ITTs mais longas para pacotes que podem tolerar mais latência do que outros usuários ou outros tipos de comunicação que podem exigir a comunicação LoLat. Um TTI longo pode amplamente ser qualquer TTI que é mais do que um TTI curto, descrito em mais detalhe abaixo. Em alguns exemplos, um TTI longo pode ser um TTI que tem uma duração de uma pluralidade de símbolos de dados, ou intervalos de tempo. Alguns exemplos não limitativos de um TTI longo podem ter uma duração de 100 µs, 240 µs, ou 1ms. Claro que, qualquer duração apropriada para um TTI longo pode ser utilizada dentro do âmbito da divulgação.
[0081] Além disso, como ilustrado na figura 9, além dos canais de tráfego de dados de uplink utilizados pelos usuários regulares 902, um canal de retorno "fino" 907 na direção de uplink pode ser utilizado como ilustrado. Aqui, o canal de controle fino 907 pode ser o mesmo que o canal de retorno fino 214 descrito acima e ilustrado na figura 2. Dentro da presente divulgação, o canal de retorno fino pode estar em uma ou mais sub-anda (s) de frequência fora (por exemplo, acima) das sub-bandas de frequência utilizadas pelas transmissões de tráfego de uplink, tal como os recursos de tempo-frequência atribuídos descritos acima para os usuários regulares A-F 902. A largura do canal de controle fino 907 na direção da frequência pode ser reduzida ou minimizada de modo a suavizar ou minimizar a quantidade de overhead utilizada pelo canal de retorno fino 907.
[0082] Mais ainda, tal como ilustrado na figura 9, além dos canais de tráfego de uplink e de retorno, um canal de controle fino 906 pode ser utilizado na direção de downlink, tal como ilustrado. Aqui, o canal de controle fino 906 pode ser o mesmo que um ou ambos os canais de controle fino 208/212 descritos acima e ilustrados na figura 2. Dentro da presente divulgação, o canal de controle fino pode estar em uma ou mais sub-bandas de frequência fora das sub-bandas de frequência utilizadas pela transmissões de tráfego de uplink e de retorno, tais como os recursos de tempo-de frequências atribuídos acima descritos para os usuários regulares A-F 902 e o controle fino do canal 907. Por exemplo, em um sistema duplex por divisão de frequência (FDD), o canal de controle fino 906 no downlink pode estar em uma banda diferente do que os canais de tráfego de uplink e de retorno, em na mesma banda, mas em um canal de frequência diferente. A largura do canal de controle fino 906 na direção da frequência pode ser reduzida ou minimizada de modo a reduzir ou minimizar a quantidade de overhead utilizada pelo canal de controle 906. Em um outro aspecto, todos os usuários ativos (por exemplo, entidades subordinadas 204 incluindo mas não necessariamente limitadas aos usuários regulares 902) em comunicação com a entidade de programação 202 que transmite o canal de controle fino 906 podem monitorar (e, em alguns exemplos, armazenar) canal de controle fino 906 aqui mostrado.
[0083] Tal como ilustrado na figura 9, cada partição de tempo, símbolo, ou unidade do canal de controle fino 906 pode corresponder à duração de um TTI curto. Isto é, em alguns exemplos, o TTI curto pode corresponder à duração de tempo de um símbolo. Alguns exemplos não limitativos de um TTI curto pode ter uma duração de 10 µs, 20 µs, 100 µs, ou qualquer outro período de tempo apropriado que é mais curto do que o TTI longo. Em alguns exemplos, o TTI longo pode representar um número inteiro múltiplo de TTI curto. Em alguns exemplos, uma duração de símbolo comum pode ser utilizada tanto no TTI longo quanto no TTI curto, ou em outros exemplos, diferentes durações de símbolos podem ser utilizadas dentro do TTI longo e TTI curto.
[0084] Referindo-se agora à figura 10, um exemplo é ilustrado para mostrar um esquema exemplar para múltiplas transmissões de acesso (por exemplo, transmissões de uplink) por entidades subordinadas, permitindo a multiplexação das transmissões de uplink a partir de uma ou mais entidades subordinadas utilizando transmissões de TTI longo e de uplink a partir de uma ou mais entidades subordinadas utilizando um TTI curto. Ou seja, uma pluralidade de usuários regulares 902 pode estar transmitindo comunicações de uplink utilizando uma atribuição existente de recursos de tempo-frequência. Aqui, qualquer canal adequado de controle (não necessariamente o canal de controle fino 906) na direção da downlink pode ser utilizado para conceder recursos para as diversas entidades da rede, de tal modo que essas entidades subordinadas 204 possam transmitir dados de uplink de TTI longo de acordo com as suas respectivas atribuições.
[0085] Aqui, pode ser o caso de que uma entidade subordinada na rede deseja transmitir dados LoLat. Aqui, de forma a manter a ortogonalidade entre uma pluralidade de entidades subordinadas, uma entidade central, a programação pode ser utilizada para marcar tanto as transmissões de uplink de TTI longo e LoLat por cada uma das entidades subordinadas, e geralmente não podem transmitir de forma aleatória os dados de uplink sem receber recursos de tempo- frequência designados para tais transmissões. Assim, quando uma entidade subordinada particular 204 determina que ela tem tráfego (por exemplo, o tráfego de alta prioridade) que deseja ser transmitido com uma latência mais baixa, então a entidade subordinada pode dirigir uma solicitação de programação LoLat 909 no canal de controle fino 907. A solicitação de programação LoLat 909 é ilustrada como ocupando um único TTI curto, embora isto não seja necessariamente sempre o caso, e as várias solicitações de programação LoLat podem ocupar qualquer número adequado de TTIs curtos ou comprimentos de símbolo. O conteúdo da solicitação de programação LoLat 909 pode incluir informações sobre os dados LoLat que a entidade de transmissão deseja transmitir, tal como, por exemplo, comprimento, tipo de dados, prioridade, um relatório de estado de armazenador (BSR), uma latência ligada, informações de fiabilidade, ou qualquer outra informação adequada acerca dos dados LoLat. Em alguns exemplos, a solicitação de programação LoLat 909 pode consistir em um único bit, enquanto que em outros exemplos, a solicitação de programação LoLat 909 pode incluir uma pluralidade de bits.
[0086] Em resposta à solicitação de programação LoLat 909, a extremidade de recepção da solicitação de programação LoLat 909 (por exemplo, a entidade de programação 202) pode, consequentemente, determinar a conceder um ajuste de escalonamento. Desta forma, a entidade de programação 202 pode tornar os recursos disponíveis para o usuário LoLat solicitante 904 para fazer a sua transmissão de dados de uplink LoLat. Assim, a entidade de programação 202 pode transmitir, no canal de controle fino 906, uma modificação de concessão de uplink 908. Esta concessão de modificação de uplink 908 pode notificar os usuários regulares 902 que a sua concessão está sendo modificada, e que os recursos de tempo- frequência de TTI longo previamente alocados irão ser perfurados, e que os recursos não irão ser usados pelos usuários regulares 902. Aqui, a perfuração dos recursos do usuário regular 902 pode, em alguns exemplos significar que o usuário regular 902 cessa de transmitir durante o tempo associado com o TTI curto reatribuído. Em outros exemplos, onde podem ser usados um ou mais meios de multiplexação de canal (incluindo mas não se limitando a multiplexação por divisão de frequência e multiplexação por divisão de código), a perfuração dos recursos do usuário regular 902 pode significar que o usuário regular 902 deixa a utilização dos recursos perfurados mas pode continuar a transmitir dados de uplink utilizando outra frequência ou outro código de embaralhamento, com exceção do recurso anteriormente concedido ao usuário LoLat 904, a fim de manter ortogonalidade. Como descrito acima, o canal de controle fino 906 pode ser um canal de broadcast ponto-a- multiponto monitorizado por todas as entidades subordinadas 204 em comunicação com a entidade de programação 202. Deste modo, qualquer usuário ou usuários que têm os seus recursos de tempo-frequência anteriormente concedido perfurados pela modificação de concessão de uplink 908 podem ser informados ou instruídos a não transmitir a sua transmissão de uplink utilizando o recurso específico de tempo-frequência agora atribuído a um usuário LoLat 904.
[0087] Aqui, quando os dados de usuário regular são perfurados, pode ser o caso em que alguns dos dados regulares são simplesmente perdidos. Neste exemplo, a codificação de correção de erro direta pode ser utilizada para recuperar os dados do usuário em vista dos símbolos perdidos devido à perfuração. Em outro exemplo, a entidade subordinada transmitindo os dados de usuário regular pode implementar a correspondência de taxa para explicar a perfuração dos dados de usuário regular. Ou seja, a entidade subordinada pode modificar uma porção dos dados regulares utilizando um algoritmo de correspondência de taxa para contabilizar os recursos perdidos. Os versados comuns na técnica compreenderão um procedimento de correspondência de taxa, de modo que os detalhes de execução do mesmo, não são aqui providos. No entanto, na sua essência, um algoritmo de correspondência de taxa configura um algoritmo de codificação para os dados (por exemplo, os dados de usuário regular) para ajustar em recursos físicos atribuídos. Assim, quando a perfuração acima descrita remove uma porção desses recursos, um algoritmo de correspondência de taxa pode ajustar ativamente a codificação (por exemplo, por ajuste de uma taxa de codificação) para considerar a quantidade reduzida de recursos.
[0088] Em outro aspecto da divulgação, em vez de perfurar os recursos de tempo-frequência para os dados de usuário regular, os dados do usuário regular 902 e os dados para o usuário LoLat 904 podem sobrepor-se. Isto é, ambas as transmissões de uplink podem ocupar os mesmos recursos de tempo-frequência. Aqui, a entidade de recepção pode ser configurada para considerar a interferência que pode ocorrer, ou em outros exemplos, esta interferência pode resultar no que pode ser considerado as perdas de dados aceitáveis. Em um outro exemplo, a modificação da transmissão normal de dados de usuário 902 pode ser feita para considerar as transmissões sobrepostas, por exemplo, ajustando a taxa de algoritmo de correspondência, como descrito acima.
[0089] Em um aspecto adicional, a modificação de concessão de uplink 908 pode não só incluir informações de modificação de concessão dirigida para os usuários regulares 902, mas em alguns exemplos pode adicionalmente incluir informações de concessão dirigidas ao usuário LoLat solicitante 904 indicando que os recursos de tempo- frequência perfurados ou de outro modo indicados foram atribuídos ao usuário LoLat 904. Em outro exemplo, no âmbito da presente divulgação, a informação de concessão dirigida para o usuário LoLat solicitante 904 pode ser realizada em um canal de concessão de uplink (não ilustrado) separado de, ou diferente da informação de modificação de concessão dirigida aos usuários regulares 902. Ou seja, o canal de controle fino 906 pode em alguns exemplos excluir conceder informações para o usuário LoLat 904, esta informação sendo transmitida em qualquer canal de downlink adequado legível pelo usuário LoLat solicitante 904. Em qualquer caso, conceder informações direcionadas para o usuário LoLat solicitante 904 pode incluir informações identificando o usuário LoLat 904, identificando um ou mais recursos de tempo-frequência sendo usados para a transmissão de dados LoLat de uplink, esquemas de modulação e codificação, informação de controle de potência, informação avanço de temporização, ou qualquer outra informação adequada relativa ao recurso concedido para o usuário LoLat solicitante 904.
[0090] Na ilustração da figura 10, o usuário LoLat 904 transmite a solicitação de programação LoLat 909, mas todas as entidades subordinadas, incluindo os usuários regulares 902, recebem a modificação de concessão de uplink 908. Aqui, em um outro aspecto da divulgação, os usuários regulares 902 podem ser configurados de tal modo que eles são capazes de decodificar a modificação de concessão de uplink 908 com relativa rapidez, de modo que pode prontamente cessar a transmissão (por exemplo, perfurar as suas transmissões) durante o TTI curto reatribuído (s). Deste modo, os recursos de tempo-frequência podem ser rapidamente disponibilizados para o usuário LoLat 904 para transmitir seus símbolos LoLat.
[0091] Pode ser observado que, em comparação com o esquema de downlink acima descrito e ilustrado na figura 6, o esquema de uplink aqui descrito e ilustrado na figura 10 tem uma latência relativamente mais elevada. Esta latência pode ser devido a um atraso de propagação para a transmissão de uplink da solicitação de programação LoLat 909 para ser recebida na entidade de programação 202, um atraso de processamento da entidade de programação 202, um segundo atraso de propagação para a transmissão de downlink da modificação de concessão de uplink 908 a ser recebida na entidade subordinada 204, e um novo atraso até que os recursos alocados estejam disponíveis para a transmissão LoLat.
[0092] A figura 11 é um diagrama de fluxo de chamadas que ilustra um procedimento de atribuição e reatribuição de recursos exemplar, uma vez que pode ocorrer de acordo com um exemplo de dados de uplink de multiplexação com diferentes alvos de latência. Nesta ilustração, o tempo se move para a frente na direção descendente, e os sinais de comunicação entre as entidades ilustradas são indicados com setas entre as linhas abaixo das respectivas entidades. Tal como ilustrado, uma entidade de programação 202 está em comunicação com uma pluralidade de entidades subordinadas 204, incluindo um usuário regular 902 e um usuário LoLat 904.
[0093] A figura 11 é descrita a seguir em conjunto com um diagrama de fluxo ilustrado na figura 12. Ou seja, a figura 12 é um fluxograma que ilustra um processo exemplar 1200 de atribuição e reatribuição de recursos, de acordo com alguns aspectos da presente divulgação. O processo 1200 é descrito a partir do ponto de vista de uma entidade de programação 202, e pode, por conseguinte, tal como descrito em conjunto com a figura 11, ser operacional da entidade de programação descrita acima, em conjunto com as figuras 2 e/ou 3. Em outros exemplos, no âmbito da presente divulgação, o processo 1200 pode estar operacional em um processador de uso geral, um sistema de processamento 314, como descrito acima e ilustrado na figura 3, ou qualquer outro meio adequado para realizar as funções descritas.
[0094] No bloco 1202, a entidade de programação 202 pode transmitir uma primeira atribuição ou concessão 702 de recursos de tempo-frequência para pelo menos uma entidade subordinada. Qualquer canal de controle de downlink adequado pode ser utilizado no bloco 1202 para a primeira atribuição de recursos 1102. Aqui, a primeira atribuição de recursos 102 pode ser configurada para indicar que recurso de tempo-frequência ou recursos são atribuídos à entidade subordinada para transmissões de dados de uplink regulares, isto é, transmissões utilizando o TTI longo. De acordo com a primeira atribuição de recursos 1102, no bloco 1204, a entidade de programação 202 pode receber os dados de uplink regulares 1104 a partir da pelo menos uma entidade subordinada (por exemplo, as entidades subordinadas 1102 e 1104) que utilizam o TTL longo aqui, com referência à figura 10, estes dados de uplink regulares 1104 podem corresponder às transmissões por parte dos usuários regulares 902. Como ilustrado na figura 11 com a seta de linha tracejada, os dados de uplink regulares podem opcionalmente ser transmitidos a partir da entidade subordinada 1104, dependendo do conteúdo da primeira atribuição de recursos 1102 e se a segunda entidade subordinada 1104 é configurada para transmitir as transmissões de dados de uplink, utilizando o TTL longo.
[0095] Os blocos 1202 e 1204 podem repetir, ou ser repetidos uma pluralidade de vezes em vários exemplos, como dados de uplink regulares 1104 podem continuar a ser transmitidos a partir das entidades subordinadas. No entanto, em qualquer dado momento, pode levantar-se que a entidade subordinada 1104 (isto é, o usuário LoLat 904) pode desejar transmitir dados para a entidade de programação LoLat 202. Por conseguinte, no bloco 1206, a entidade de programação 202 pode receber uma solicitação de programação LoLat 909 no canal de controle fino 907 do usuário LoLat 904 (isto é, a segunda entidade subordinada 1104). A solicitação de programação LoLat 909 pode incluir informação identificando a entidade subordinada solicitante 1104, e incluindo todas as informações pertinentes relativas aos dados LoLat desejados a serem transmitidos.
[0096] No bloco 1208, a entidade de programação 202 pode transmitir uma modificação de concessão de programação de uplink 908 no canal de controle fino 906. Aqui, a modificação de programação de concessão de uplink 908 pode instruir os usuários regulares 902, tal como a primeira entidade subordinada 1102, tendo recursos concedidos para transmissões de uplink de TTI longo, a perfurar as suas transmissões de uplink durante pelo menos um TTL curto designado. Além disso, no bloco 1210, a entidade de programação 202 pode transmitir uma segunda atribuição ou concessão de recursos 1106 de recursos de tempo-frequência para a entidade subordinada solicitante 1104 (isto é, o usuário LoLat 904). Aqui, o segundo recurso de atribuição 1106 pode incluir informação de identificação da entidade subordinada solicitante 1104, e informação de identificação dos recursos de tempo-frequência concedidos para a transmissão de uplink LoLat. Em alguns exemplos, a transmissão da modificação de programação de concessão de uplink 908, no bloco 1208, e a transmissão da segunda atribuição de recursos 1106 no bloco 1210, podem ocorrer simultaneamente. Isto é, estas transmissões podem ser multiplexadas, por exemplo, utilizando diferentes recursos de tempo-frequência. Em outros exemplos, estas transmissões podem ser em momentos diferentes, de acordo com os detalhes de uma implementação particular.
[0097] Bloco 1212 representa as operações em entidades subordinadas, tal como os usuários regulares 902 e usuário LoLat (s) 904. Ou seja, em resposta à modificação de concessão de uplink 908, os usuários regulares 902 (ou seja, a primeira entidade subordinada 1102) pode perfurar as suas transmissões de dados de uplink previamente programadas que utilizam o TTL longo. Além disso, em resposta à segunda atribuição de recursos 1106, o usuário LoLat (e) 904 (isto é, a segunda entidade subordinada 1104) pode transmitir os dados LoLat de uplink 1108 utilizando os recursos de tempo-frequência atribuídos.
[0098] No bloco 1214, a entidade de programação 202 pode receber os dados de uplink LoLat 1108 transmitidos a partir da entidade subordinada solicitante 1104 utilizando o TTI curto.
[0099] O bloco 1216 representa outras operações em entidades subordinadas, tal como os usuários regulares 902 e, em alguns exemplos, usuário LoLat (s) 904. Ou seja, as entidades subordinadas regulares podem retomar suas transmissões de dados de uplink regulares quando a transmissão dos dados LoLat de uplink foi concluída. Assim, no bloco 1218, a entidade de programação 202 pode continuar a receber dados de uplink regulares a partir de uma ou mais entidades subordinadas que utilizam o TTI longo.
[00100] Ao utilizar o esquema acima, o canal de controle fino 906 pode permitir que uma entidade de programação multiplexe, pelo menos, dois tipos de dados ou categorias diferentes, com diferentes ITTs, para transmissões de uplink de um conjunto de entidades subordinadas.
GERENCIAMENTO DE INTERFERÊNCIA
[00101] Em um outro aspecto da divulgação, em virtude do canal de controle fino aqui descrito acima, não apenas podem os canais e os usuários com diferentes formas de onda, latências, e ITTs ser multiplexados em conjunto. Além disso, a gerenciamento de interferência efetivo e adaptação de link pode ser permitido. Por exemplo, durante a operação de uma rede de comunicação sem fio, a quantidade de interferência que um dispositivo de comunicação móvel pode estar sujeito, pode variar ao longo do tempo. Particularmente em implantações sem licença ou menos coordenadas, tais dispositivos de comunicação sem fio podem sofrer interferência excessiva. De acordo com um aspecto da presente divulgação, se um dispositivo de comunicação sem fio, tal como a entidade de programação 202 e/ou a entidade subordinada 204 sofre interferência excessiva e/ou de variação de tempo, o dispositivo de comunicação sem fio receptor pode transmitir o retorno para o dispositivo transmissor para indicar uma condição de interferência existente. Esta informação de retorno relativa à interferência pode ser transmitida em um canal de controle fino adequado, um canal de retorno fino, ou outro canal de transmissão fina adequado, como descrito nesta divulgação.
[00102] A informação de retorno transmitida pelo dispositivo de recepção que está apresentando a interferência (por exemplo, a entidade de programação 202 e/ou a entidade subordinada 204) pode incluir várias informações adequadas, incluindo mas não se limitando a informação sobre o interferente e/ou sinal de interferência, o tempo (persistência) do interferente, frequência, potência, informação espacial, etc. A informação transmitida pelo dispositivo de recepção pode também incluir um indicador de qualidade de canal (CQI), o que pode indicar a forma como o canal é fraco na presença do interferente. Ainda adicionalmente, a informação transmitida pode incluir um pacote de duração em cada símbolo, com um campo de contagem regressiva em cada símbolo.
[00103] Algumas implementações de CQI existentes, tais como aquelas em LTE ou padrões de comunicação anteriores, podem ser relativamente computacionalmente intensivas. Assim, para o retorno CQI 5G, em alguns aspectos da presente invenção, a quantidade de complexidade de cálculo CQI pode ser desejada ser reduzida ou simplificada. Para este fim, o dispositivo de recepção sujeito a interferências e gerando um CQI em um canal de controle fino ou transmissão de canal de retorno pode não necessariamente verificar todas as direções possíveis de formação de feixe. Isto é, em alguns aspectos da presente divulgação, o dispositivo de relatórios de CQI pode relatar qual classificação é viável para as transmissões e sob essas hipóteses, qual a capacidade o dispositivo vê, que pode ser comunicada à entidade receptora qual modulação e esquema de codificação (MCS) a entidade que relata pode suportar. O CQI pode em alguns exemplos ser tão simples como uma indicação de que a interferência saltou por uma determinada quantidade, dizem 10dB.
[00104] Com referência novamente à figura 5, no contexto das transmissões de downlink, no caso em que um usuário regular 502 está sofrendo interferência, por exemplo, a partir de um sinal de interferência, o usuário regular 502 pode transmitir retorno sobre um canal de controle fino para contar o dispositivo de transmissão (por exemplo, a entidade de programação 202) que está sofrendo interferência. Aqui, o retorno pode ser configurado para indicar para a entidade de programação 202 para abandonar os pacotes devido a uma baixa probabilidade de ser corretamente decodificado, ou para requerer a entidade de programação 202 para alterar a sua estratégia de transmissão (por exemplo, a modulação, o esquema de codificação, a potência, ou de outra forma). Deste modo, um canal de controle fino (e/ou um canal de retorno fino) pode prover um mecanismo de retorno rápido que pode ativar o dispositivo de transmissão para realizar a adaptação de link mais dinâmica.
[00105] No caso em que um sinal de interferência é de muito curta duração, pode haver pouca que um UE pode realizar em termos de adaptação dinâmica da transmissão de downlink utilizando o canal de controle fino. No entanto, se um bloqueador for persistente, potencialmente eliminando um ou mais subquadros de TTI longos inteiros, em seguida, tal como um retorno rápido à entidade de programação pode ser levando em conta pela entidade de programação para transmissões futuras. Por exemplo, só porque um UE está sujeito à interferência de um sinal de interferência, outro UE não pode. Neste caso, a entidade de programação pode cessar de transmitir para o UE afetado e pode em vez disso transmitir a outro usuário não sofrendo da interferência.
[00106] A figura 13 é um fluxograma que ilustra um processo exemplar 1300 para suavização de interferência de acordo com alguns aspectos da presente descrição. Em alguns exemplos, o processo 1300 pode ser implementado por uma entidade de programação 202, como descrito acima e ilustrado na figura 3. Em alguns exemplos, o processo 1300 pode ser implementado pelo sistema de processamento 314 acima descrito e ilustrado na figura 3. Em alguns exemplos, o processo 1300 pode ser implementado por uma entidade subordinada 204, como descrito acima e ilustrado na figura 4. Em alguns exemplos, o processo 1300 pode ser implementado por um sistema de processamento 414 acima descrito e ilustrado na figura 4. Em outros exemplos, o processo 1300 pode ser implementado por qualquer meio adequado para realizar as funções descritas.
[00107] No bloco 1302, um primeiro dispositivo (por exemplo, uma entidade de programação 202 ou entidade subordinada 204) pode se comunicar com um ou mais dispositivos sem fio, tais como uma entidade de programação 202 ou uma entidade subordinada 204, descrito acima e ilustrado nas figuras 3 e/ou 4, utilizando um TTI longo para a comunicação de uplink e/ou downlink. No bloco 1304, o primeiro dispositivo pode receber informação sobre um canal de controle fino transmitido a partir do dispositivo sem fio. Por exemplo, a informação recebida sobre o canal de controle fino pode incluir um ou mais de um indicador de qualidade de canal (CQI), uma métrica de interferência (por exemplo, um parâmetro relacionado com ou indicando diretamente a quantidade de interferência), ou algum outro parâmetro ou métrica relativo à interferência experimentada no dispositivo sem fio.
[00108] No bloco 1306, o primeiro dispositivo pode, consequentemente, suspender a sua comunicação com o dispositivo sem fio. Aqui, no caso de transmissões de downlink, a entidade de programação 202 pode suspender as suas transmissões para a entidade subordinada 204. No caso de transmissões de uplink, uma nova agitação pode ocorrer, por exemplo, em que a entidade de programação 202 instrui a entidade subordinada 204 para suspender suas transmissões de uplink. Deste modo, uma probabilidade de erro elevada, que pode ser associada com a condição de interferência a ser experimentada pelo dispositivo sem fio pode ser evitada, e, portanto, o desperdício de recursos pode ser reduzido ou evitado. Em um outro exemplo, em adição ou em alternativa a suspender a comunicação com o dispositivo sem fio, o primeiro dispositivo pode realocar recursos atribuídos anteriormente para o dispositivo sem fio responsivo, para um ou mais outros dispositivos sem fio. Isto é, o primeiro dispositivo pode programar comunicação com um ou mais outros dispositivos sem fio durante a suspensão da comunicação com o dispositivo sem fio.
[00109] Em outro exemplo, em vez de suspender a comunicação com o dispositivo sem fio, o primeiro dispositivo pode modificar um esquema de modulação e codificação (MCS) da comunicação em curso, com o dispositivo sem fio. Por exemplo, o primeiro dispositivo pode transmitir informação de controle para o dispositivo sem fio atribuindo o novo MCS para o dispositivo sem fio para utilizar, o novo MCS configurado para suavizar ou evitar os efeitos da interferência relatados pelo dispositivo sem fio.
[00110] Conforme os versados na técnica compreenderão facilmente, vários aspectos descritos ao longo desta descrição pode ser estendidos para quaisquer sistemas de telecomunicações adequados, arquiteturas de redes e normas de comunicação. A título de exemplo, vários aspectos podem ser aplicados a sistemas UMTS, tais como W- CDMA, TD-SCDMA, e TD-CDMA. Vários aspectos também podem ser aplicados a sistemas que empregam Evolução de Logo Prazo (LTE) (em FDD, TDD, ou ambos os modos), LTE-Avançado (LTE- A) (em FDD, TDD, ou ambos os modos), CDMA2000, Dados de Evolução otimizado (EV-DO), Banda Larga Ulra Móvel (UMB), IEEE 802.11 (Wi-Fi), IEEE 802.16 (WiMAX), IEEE 802.20, banda ultralarga (UWB), Bluetooth e/ou em outros sistemas adequados, incluindo aqueles descritos por padrões de rede de área ampla, ainda sendo definidos. O padrão atual de telecomunicações, arquitetura de rede, e/ou comunicação padrão utilizado dependerá do aplicativo específica e as restrições gerais de concepção impostas ao sistema.
[00111] Dentro da presente descrição, a palavra "exemplar"é usada para significar "servir como um exemplo, caso ou ilustração". Qualquer implementação ou aspecto aqui descrito como "exemplar"não deve necessariamente ser interpretado como preferido ou vantajoso em relação a outros aspectos da presente descrição. Da mesma forma, o termo "aspectos"não exige que todos os aspectos da invenção incluam a funcionalidade discutida, vantagem ou modo de operação. O termo "acoplado"é aqui utilizado para se referir ao acoplamento direto ou indireto entre dois objetos. Por exemplo, se o objeto A toca fisicamente o objeto B, e o objeto B toca objeto C, então os objetos A e C podem ainda ser considerados acoplados a um outro mesmo que não diretamente toquem fisicamente um ao outro. Por exemplo, uma primeira matriz pode ser acoplada a uma segunda matriz em um pacote mesmo que a primeira matriz nunca diretamente fisicamente contate a segunda matriz. Os termos "circuito" e "circuito"são largamente utilizados, e destinam-se a incluir ambas as implementações de dispositivos elétricos e condutores que, quando conectados e configurados, permitem o desempenho das funções descritas nesta divulgação de hardware, sem limitações quanto ao tipo de circuitos eletrônicos, bem como implementações de informação e instruções de software que, quando executadas por um processador, permitem o desempenho das funções descritas na presente descrição.
[00112] Um ou mais dos componentes, etapas, características e/ou funções descritas nas figuras 1-13 podem ser reorganizados e/ou combinados em um único componente, etapa, recurso ou função ou incorporados em vários componentes, etapas, ou funções. Elementos adicionais, componentes, etapas, e/ou funções também podem ser adicionados sem se afastar das características inovadoras aqui descritas. Os aparelhos, dispositivos e/ou componentes ilustrados nas figuras 1-13 podem ser configurados para executar um ou mais dos métodos, ou etapas, características aqui descritos. Os novos algoritmos aqui descritos podem também ser eficazmente implementados em software e/ou incorporados no hardware.
[00113] Deve ser entendido que a ordem específica ou hierarquia das etapas nos processos descritos é uma ilustração dos processos exemplares. Com base nas preferências de projeto, entende-se que a ordem ou hierarquia das etapas nos métodos específicos podem ser alteradas. As reivindicações de método que acompanham apresentam elementos das várias etapas em uma ordem de amostra, e não se destinam a ser limitadas à ordem ou hierarquia específica apresentada, a menos que especificamente recitado aqui.
[00114] A descrição anterior é provida para permitir a qualquer pessoa versada na técnica de praticar os vários aspectos aqui descritos. Várias modificações a estes aspectos serão prontamente evidentes aos versados na técnica, e os princípios gerais aqui definidos podem ser aplicados a outros aspectos. Assim, as reivindicações não se destinam a ser limitadas aos aspectos aqui mostrados, mas são deve ser concedido o escopo completo de acordo com a linguagem das reivindicações, em que a referência a um elemento no singular não se destina a significar "um e apenas um" a menos que especificamente indicado de forma, mas sim "um ou mais". A menos que especificamente indicado de outra forma, o termo "um" refere-se a um ou mais. Uma frase referindo-se a “pelo menos um de uma lista de itens” refere-se a qualquer combinação desses itens, incluindo membros individuais. Como um exemplo, “pelo menos um de: a, b, ou c” destina-se a cobrir: a, b; c; a e b; a e c, b e c; e a, b e c. Todos os equivalentes estruturais e funcionais aos elementos dos vários aspectos descritos ao longo desta divulgação, que são conhecidos ou mais tarde venham a ser conhecidos pelos versados comuns na técnica são aqui expressamente incorporados por referência e destinam-se a ser englobados pelas reivindicações. Além disso, nada aqui divulgado destina-se a ser dedicado ao público independentemente de se essa divulgação é expressamente recitada nas reivindicações. Nenhum elemento de reivindicação deve ser interpretado de acordo com as disposições de 35 U.S.C. §112(f), a menos que o elemento seja expressamente recitado usando a frase "meios para" ou, no caso de uma reivindicação de método, o elemento seja recitado usando a frase "etapa para".

Claims (15)

1. Método (1300) de comunicação sem fio operável em uma entidade de programação (202) caracterizado pelo fato de que compreende: comunicar-se com um dispositivo sem fio que utiliza um primeiro intervalo de tempo de transmissão, TTI, em um canal de dados; receber informações sobre um canal de controle transmitido a partir do dispositivo sem fio durante o primeiro TTI, em que as informações são relacionadas à interferência experimentada pelo dispositivo sem fio; e em reposta às informações, realizar um dentre: suspender a comunicação com o dispositivo sem fio, ou modificar um esquema de modulação e codificação, MCS, que corresponde à comunicação com o dispositivo sem fio de acordo com a interferência, em que as informações recebidas no canal de controle utilizam um segundo TTI, de duração mais curta do que o primeiro TTI; e em que o segundo TTI se sobrepõe a uma porção do primeiro TTI.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o canal de controle é separado por frequência do canal de dados.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as informações compreendem pelo menos um dentre um indicador de qualidade de canal, CQI, informações de persistência relacionadas à interferência, uma frequência da interferência, uma potência da interferência ou informações espaciais que correspondem à interferência.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: programar a comunicação com um ou mais outros dispositivos sem fio durante a suspensão da comunicação com o dispositivo sem fio.
5. Método (1300) de comunicação sem fio operável em uma entidade subordinada (204) caracterizado pelo fato de que compreende: comunicar-se com um dispositivo sem fio que utiliza um primeiro intervalo de tempo de transmissão, TTI, em um canal de dados; detectar interferência que interfere com a comunicação com o dispositivo sem fio; e transmitir informações em relação à interferência em um canal de controle durante o primeiro TTI, em que as informações são transmitidas com o uso de um segundo TTI, de duração mais curta do que o primeiro TTI.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que as informações compreendem pelo menos um dentre um indicador de qualidade de canal, CQI, informações de persistência relacionadas à interferência, uma frequência da interferência, uma potência da interferência ou informações espaciais que correspondem à interferência.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente a suspensão da comunicação com o dispositivo sem fio em resposta à transmissão das informações relativas à interferência.
8. Aparelho (202) para comunicação sem fio caracterizado pelo fato de que compreende: meios para se comunicar com um dispositivo sem fio que utiliza um primeiro intervalo de tempo de transmissão, TTI, em um canal de dados; meios para receber informações sobre um canal de controle transmitido a partir do dispositivo sem fio durante o primeiro TTI, em que as informações são relacionadas à interferência experimentada pelo dispositivo sem fio; e em resposta às informações, meios para realizar um dentre: suspender a comunicação com o dispositivo sem fio ou modificar um esquema de modulação e codificação, MCS, que corresponde à comunicação com o dispositivo sem fio de acordo com a interferência, em que as informações recebidas no canal de controle utilizam um segundo TTI, de duração mais curta do que o primeiro TTI; e em que o segundo TTI se sobrepõe a uma porção do primeiro TTI.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o canal de controle é separado por frequência do canal de dados.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que as informações compreendem pelo menos um dentre um dentre um indicador de qualidade de canal, CQI, informações de persistência relacionadas à interferência, uma frequência da interferência, uma potência da interferência ou informações espaciais que correspondem à interferência.
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: meios para programar a comunicação com um ou mais outros dispositivos sem fio durante a suspensão da comunicação com o dispositivo sem fio.
12. Aparelho (204) para comunicação sem fio caracterizado pelo fato de que compreende: meios para se comunicar com um dispositivo sem fio que utiliza um primeiro intervalo de tempo de transmissão, TTI, em um canal de dados; meios para detectar interferência que interfere com a comunicação com o dispositivo sem fio; e meios para transmitir informações relacionadas a interferência em um canal de controle durante o primeiro TTI, em que as informações são transmitidas com o uso de um segundo TTI, de duração mais curta do que o primeiro TTI.
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que as informações compreendem pelo menos um dentre um indicador de qualidade de canal, CQI, informações de persistência relacionadas à interferência, uma frequência da interferência, uma potência da interferência ou informações espaciais que correspondem à interferência.
14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de compreende adicionalmente meios para suspender a comunicação com o dispositivo sem fio em resposta à transmissão das informações relacionadas à interferência.
15. Memória legível por computador caracterizada pelo fato de que armazena instruções executáveis por computador que fazem com que um computador realize o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4 e/ou 5 a 7, quando executado.
BR112016027125-4A 2014-05-19 2015-05-07 Método e aparelho de comunicação sem fio operável em uma entidade de programação, método e aparelho de comunicação sem fio operável em uma entidade subordinada, e memória legível por computador BR112016027125B1 (pt)

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Application Number Priority Date Filing Date Title
US62/000,443 2014-05-19
US14/533,893 2014-11-05

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BR112016027125B1 true BR112016027125B1 (pt) 2023-09-05

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