BR112016024897B1 - Sistema de completação no poço, método de verificação e método de monitoração para monitorar uma condição de um poço - Google Patents

Sistema de completação no poço, método de verificação e método de monitoração para monitorar uma condição de um poço Download PDF

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Abstract

sistema de completação no poço. a presente invenção refere-se a um sistema de completação no poço que compreende um revestimento de produção instalado em um furo e um sistema de barreira anular a ser expandido em um anel entre um revestimento de produção e uma parede de um furo ou outra estrutura tubular do poço dentro do poço para produzir o isolamento de zona entre uma primeira zona tendo uma primeira pressão e uma segunda zona tendo uma segunda pressão do furo, o sistema de completação no furo compreendendo uma barreira anular que compreende uma parte de metal tubular adaptada para ser montada como parte do revestimento de produção, a parte de metal tubular tendo uma face externa, uma luva de metal expansível circundando a parte de metal tubular e tendo uma face de luva interna virada para a parte de metal tubular e uma face de luva externa virada para a parede do furo, cada extremidade da luva de metal expansível sendo conectada com a parte de metal tubular, e um espaço anular entre a face da luva interna da luva de metal expansível e a parte de metal tubular, o espaço anular tendo uma pressão do espaço, em que o sistema de completação no poço ainda compreende um dispositivo sensor que fica em comunicação com a primeira zona e/ou a segunda zona, respectivamente, o dispositivo sensor sendo adaptado para medir a primeira pressão da primeira zona e a segunda pressão da segunda zona para verificar o isolamento da zona.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se a um sistema de completação no poço que compreende um revestimento de produção instalado em um furo e um sistema de barreira anular a ser expandido em um anel entre um revestimento de produção e uma parede de um furo ou outra estrutura tubular do poço dentro do poço para produzir o isolamento de zona entre uma primeira zona tendo uma primeira pressão e uma segunda zona tendo uma segunda pressão do furo. A presente invenção também se refere a um método de verificação para verificar o isolamento da zona e a um método de monitoração para monitorar a condição de um poço.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
[0002] Quando completando um poço, zonas de produção são produzidas pela submersão de uma coluna de revestimento tendo barreiras anulares em um furo ou um revestimento do poço. Quando a coluna de revestimento está na posição certa no furo ou em outra coluna no furo, as barreiras anulares são expandidas, dilatadas ou infladas para isolar uma primeira zona e uma segunda zona entre uma estrutura tubular do poço e o furo ou uma estrutura tubular interna e uma externa. Em algumas completações, as barreiras anulares são expandidas pelo fluido pressurizado, que exige uma determinada quantidade de energia adicional. Em outras completações, um composto dentro da barreira anular é aquecido, de modo que o composto se torna gasoso, portanto aumentando o seu volume e assim expandindo a luva de metal expansível.
[0003] Entretanto, desde que pode ser difícil controlar se a expansão da barreira anular foi executada corretamente, pode surgir uma incerteza quanto às propriedades de isolamento e vedação da barreira anular entre as primeira e a segunda zonas se o poço não funciona como planejado depois da completação.
[0004] Duas barreiras anulares são assim usadas para isolar uma zona de produção, e o teste da pressão e temperatura através da abertura de produção no revestimento de produção entre as duas barreiras anulares pode ser facilmente executado por meio de uma ferramenta de teste, conhecida de US 2003/213591. Entretanto, o teste das propriedades de isolamento e vedação das barreiras anulares não pode ser testado por tais ferramentas.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0005] É um objetivo de a presente invenção superar total ou parcialmente as desvantagens e os inconvenientes acima da técnica anterior. Mais especificamente, é um objetivo apresentar um sistema melhorado de completação no poço tendo barreiras anulares, cujas propriedades de isolamento e vedação podem ser testadas.
[0006] Os objetivos acima, junto com numerosos outros objetivos, vantagens e recursos, que se tornarão evidentes pela descrição abaixo, são realizados por uma solução de acordo com a presente invenção por uma completação no poço que compreende: - um revestimento de produção instalado em um furo e - um sistema de barreira anular a ser expandido em um anel entre um revestimento de produção e uma parede de um furo ou outra estrutura tubular do poço dentro do poço para produzir o isolamento da zona entre uma primeira zona tendo uma primeira pressão e uma segunda zona tendo uma segunda pressão do furo, o sistema de barreira anular compreendendo uma barreira anular que compreende: - uma parte de metal tubular adaptada para ser montada como parte do revestimento de produção, a parte de metal tubular tendo uma face externa, - uma luva de metal expansível circundando a parte de metal tubular e tendo uma face de luva interna virada para a parte de metal tubular e uma face de luva externa virada para a parede do furo, cada extremidade da luva de metal expansível sendo conectada com a parte de metal tubular, e - um espaço anular entre a face da luva interna da luva de metal expansível e a parte de metal tubular, o espaço anular tendo uma pressão do espaço, em que o sistema de completação no poço ainda compreende um dispositivo sensor que fica em comunicação com a primeira zona e/ou a segunda zona, respectivamente, o dispositivo sensor sendo adaptado para medir a primeira pressão da primeira zona e a segunda pressão da segunda zona para verificar o isolamento da zona.
[0007] Pela disposição do dispositivo sensor em comunicação com a segunda zona, que não é a zona de produção, para medir a segunda pressão da segunda zona, o isolamento da zona da barreira anular produzindo o isolamento da zona entre a primeira zona e a segunda zona pode ser verificado. Quando a pressão na zona de produção, que é a primeira zona, muda, a pressão na segunda zona deve permanecer inalterada se a barreira anular provê as propriedades apropriadas de isolamento e vedação. A pressão na zona de produção muda enquanto o revestimento da produção é pressurizado de dentro durante a expansão das barreiras anulares e enquanto a formação é fraturada.
[0008] A segunda zona pode ser uma zona de produção.
[0009] Também, o dispositivo sensor pode ser disposto na primeira zona.
[0010] Além do mais, o dispositivo sensor pode ser adaptado para medir a primeira pressão da primeira zona, de modo a verificar o isolamento da zona.
[0011] Um revestimento de produção pode ser instalado no poço para produzir fluido contendo hidrocarboneto proveniente de um reservatório.
[0012] Ademais, o dispositivo sensor pode ser disposto no exterior da parte de metal tubular.
[0013] Além disso, o dispositivo sensor pode compreender um transdutor acústico.
[0014] O dito transdutor acústico pode ser configurado para transmitir e/ou receber vibrações mecânicas.
[0015] Além do que, o dispositivo sensor pode compreender um elemento piezelétrico.
[0016] O elemento piezelétrico pode ser configurado para transmitir e/ou receber vibrações mecânicas.
[0017] Também, o dispositivo sensor pode compreender pelo menos um primeiro sensor de pressão para medir a primeira e a segunda pressões.
[0018] Além do mais, o dispositivo sensor pode compreender uma unidade de controle para proporcionar a comunicação entre o primeiro sensor de pressão e a primeira zona ou o primeiro sensor de pressão e a segunda zona.
[0019] Também, o dispositivo sensor pode ficar em comunicação de fluido com a primeira zona e/ou a segunda zona.
[0020] Além do que, o primeiro sensor de pressão pode ficar em comunicação de fluido com a primeira zona e/ou a segunda zona.
[0021] Além disso, o primeiro sensor de pressão pode ser conectado com a primeira zona por meio de um canal de fluido.
[0022] Ademais, o canal de fluido pode ser dividido por uma partição móvel, tal como um pistão ou um diafragma.
[0023] A unidade de controle pode compreender uma chave e/ou um solenoide.
[0024] Além do mais, uma válvula de três vias pode ser disposta em conjunto com o primeiro sensor de pressão, a válvula de três vias sendo controlada pelo solenoide.
[0025] Também, o primeiro sensor de pressão pode ficar em comunicação com a primeira zona e um segundo sensor de pressão pode ficar em comunicação com a segunda zona.
[0026] Ademais, o primeiro sensor de pressão pode ser disposto na primeira zona e o segundo sensor de pressão pode ser disposto na segunda zona.
[0027] Uma ou ambas as extremidades da luva de metal expansível podem ser conectadas com a parte de metal tubular por meio de partes de conexão.
[0028] O dispositivo sensor pode ainda compreender uma válvula lançadeira tendo um elemento que é móvel pelo menos entre uma primeira posição e uma segunda posição, a válvula lançadeira tendo uma primeira entrada que fica em comunicação de fluido com a segunda zona, e uma segunda entrada que fica em comunicação de fluido com a primeira zona e a válvula lançadeira tendo uma saída que fica em comunicação de fluido com o espaço anular, e na primeira posição, a primeira entrada fica em comunicação de fluido com a saída, igualando a segunda pressão da segunda zona com a pressão do espaço, e na segunda posição, a segunda entrada fica em comunicação de fluido com a saída, igualando a primeira pressão da primeira zona com a pressão do espaço.
[0029] Além do mais, o primeiro sensor de pressão pode ser disposto em conjunto com a segunda entrada da válvula lançadeira e o segundo sensor de pressão pode ser disposto em conjunto com a primeira entrada da válvula lançadeira.
[0030] O sistema de barreira anular no poço como descrito acima pode ainda compreender um terceiro sensor de pressão em comunicação de fluido com o espaço anular.
[0031] O dito terceiro sensor de pressão pode ser disposto em conjunto com a saída da válvula lançadeira.
[0032] Também, o terceiro sensor de pressão pode ser disposto no espaço anular.
[0033] Além do que, o terceiro sensor de pressão pode ser disposto na primeira zona ou na segunda zona.
[0034] O dispositivo sensor pode compreender um módulo de armazenamento, tais como uma memória, uma unidade de gravação ou uma CPU.
[0035] Ademais, o dispositivo sensor pode compreender um módulo de comunicação.
[0036] O dito módulo de comunicação pode compreender um transmissor, de preferência um transmissor sem fio.
[0037] Além do mais, o módulo de comunicação pode compreender um transdutor acústico.
[0038] O dito transdutor acústico pode compreender um elemento piezelétrico.
[0039] Além do que, o dispositivo sensor pode compreender um abastecimento de força.
[0040] Também, o módulo de comunicação pode compreender uma unidade de indução configurada para carregar o abastecimento de força através do revestimento.
[0041] Adicionalmente, o dispositivo sensor pode compreender um sensor adicional adaptado para medir pelo menos uma propriedade do fluido, a propriedade do fluido sendo, por exemplo, capacitância, resistividade, taxa de fluxo, conteúdo de água ou temperatura.
[0042] O sensor adicional pode ser um sensor da taxa de fluxo, um sensor de capacitância, um sensor de resistividade, um sensor acústico, um sensor de temperatura ou um aferidor de tensão.
[0043] Também, a transmissão sem fio pode ser executada por meio de uma antena, indução, radiação eletromagnética ou telemetria.
[0044] Além do que, a luva expansível pode ser feita de metal.
[0045] Além disso, a parte tubular pode ser feita de metal.
[0046] Ademais, uma abertura pode ser disposta na parte de metal tubular.
[0047] Recursos de vedação podem ser dispostos entre a parte de conexão ou a extremidade da luva de metal expansível e a parte de metal tubular.
[0048] Além do mais, o espaço anular pode compreender uma segunda luva.
[0049] O sistema de completação no poço de acordo com a presente invenção pode ainda compreender uma ferramenta dentro do poço tendo um módulo de comunicação da ferramenta para medições de leitura e/ou carregamento do sistema de barreira anular.
[0050] Também, o sistema de completação no poço como descrito acima pode ainda compreender uma fonte de pressão para aumentar a primeira pressão da primeira zona ou para aumentar a segunda pressão da segunda zona.
[0051] Além do que, a primeira pressão pode ser aumentada via um orifício de fraturamento, uma luva corrediça, uma válvula ou orifício de influxo, um colar carregador (porter) ou pela superfície.
[0052] Uma pluralidade de sistemas de barreira anular pode ser disposta em conjunto com a estrutura tubular do poço.
[0053] Ademais, unidades de comunicação podem ser dispostas ao longo da estrutura tubular do poço.
[0054] A presente invenção também se refere a um método de verificação para verificar o isolamento da zona entre uma primeira zona tendo uma primeira pressão e uma segunda zona tendo uma segunda pressão do furo, o método compreendendo as etapas de: - expandir um sistema de barreira anular como descrito acima para produzir o isolamento da zona entre a primeira zona tendo a primeira pressão e a segunda zona tendo a segunda pressão, - aumentar a primeira pressão, - medir a primeira pressão aumentada e a segunda pressão e - executar uma verificação do isolamento comparando a primeira pressão aumentada com a segunda pressão.
[0055] O método de verificação como descrito acima pode ainda compreender a etapa de transmitir as pressões medidas para uma ferramenta dentro do poço e/ou um receptor.
[0056] Também, o método de verificação como descrito acima pode compreender a etapa de recarregar um abastecimento de força do sistema de barreira anular por meio de uma ferramenta dentro do poço.
[0057] A presente invenção também se refere a um método de monitoração para monitorar uma condição de um poço, que compreende as etapas de: - expandir um sistema de barreira anular como descrito acima para produzir o isolamento da zona entre uma primeira zona tendo uma primeira pressão e uma segunda zona tendo uma segunda pressão, - medir a primeira pressão, - medir a segunda pressão, - repetir as etapas de medição da primeira e da segunda pressões e - armazenar e/ou transmitir as pressões medidas.
[0058] O método de monitoração como descrito acima pode também compreender a etapa de, enquanto expandindo a luva de metal expansível da barreira anular, medir uma terceira pressão dentro do espaço anular por meio de um terceiro sensor de pressão.
[0059] Além do que, o método de monitoração como descrito acima pode ainda compreender as etapas de: - medir uma terceira pressão dentro do espaço anular, - comparar a terceira pressão com a primeira pressão e/ou a segunda pressão e - igualar a terceira pressão com a primeira pressão ou com a segunda pressão.
[0060] Finalmente, o método de monitoração como descrito acima pode compreender a etapa de recarregar um abastecimento de força do sistema de barreira anular por meio de uma ferramenta dentro do poço.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0061] A invenção e suas muitas vantagens serão descritas em mais detalhes abaixo com referência aos desenhos esquemáticos acompanhantes que, com a finalidade de ilustração, mostram algumas modalidades não limitadoras e nos quais
[0062] A Figura 1a mostra uma vista do corte de um sistema de completação no poço,
[0063] A Figura 1b mostra uma vista do corte de um sistema de barreira anular,
[0064] A Figura 2 mostra uma vista do corte de outro sistema de barreira anular tendo um módulo de comunicação,
[0065] A Figura 3 mostra uma vista do corte de um sistema de barreira anular tendo dois sensores de pressão,
[0066] A Figura 4 mostra uma vista do corte de um sistema de barreira anular tendo um abastecimento de força,
[0067] A Figura 5 mostra uma vista do corte de um sistema de barreira anular tendo dois sensores de pressão separados,
[0068] A Figura 6 mostra uma vista do corte de outro sistema de barreira anular,
[0069] A Figura 7 mostra uma vista do corte de um sistema de barreira anular tendo um terceiro sensor de pressão,
[0070] A Figura 8a mostra uma vista em perspectiva de um sistema de barreira anular,
[0071] A Figura 8b mostra uma válvula lançadeira,
[0072] A Figura 9 mostra um dispositivo sensor compreendendo um conjunto de pino de cisalhamento,
[0073] A Figura 10 mostra uma vista do corte de outro sistema de barreira anular,
[0074] A Figura 11 mostra outro sistema de completação no furo e
[0075] A Figura 12 mostra outro dispositivo sensor.
[0076] Todas as Figuras são altamente esquemáticas e não necessariamente em escala e elas mostram somente essas partes que são necessárias de modo a elucidar a invenção, outras partes sendo omitidas ou meramente sugeridas.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0077] A Figura 1a mostra um sistema de completação no furo 200 compreendendo um revestimento de produção 3 instalado permanentemente em um furo 6 para produzir o fluido contendo hidrocarboneto de uma formação de um poço e um sistema de barreira anular 100 compreendendo duas barreiras anulares 1 expandidas em um anel 2 entre o revestimento de produção 3 e uma parede 5 do furo 6 dentro do poço isolando uma zona de produção para produzir fluido contendo hidrocarboneto de um reservatório. Assim, uma das barreiras produz o isolamento de zona entre uma primeira zona 101 tendo uma primeira pressão P1 e uma segunda zona 102, que é a zona de produção, tendo uma segunda pressão P2 do furo. Cada sistema de barreira anular 100 compreende uma parte de metal tubular 7 montada como parte do revestimento de produção 3, uma luva de metal expansível 8 circundando a parte de metal tubular 7 conectada em uma face externa da parte de metal tubular definindo um espaço anular 15 entre a luva de metal expansível e a parte de metal tubular. O isolamento é produzido expandindo a luva de metal expansível, por exemplo, aumentando a pressão dentro da parte de metal tubular e deixando o fluido pressurizado entrar no espaço anular. A barreira anular 1 compreende um dispositivo sensor 16 que fica em comunicação com a primeira zona e adaptado para medir pelo menos a primeira pressão da primeira zona para verificar o isolamento da zona. O dispositivo sensor 16 é disposto fora da parte de metal tubular na primeira zona e fica em comunicação de fluido com a primeira zona.
[0078] Pela disposição do dispositivo sensor em comunicação com a primeira zona, que não é a zona de produção, para medir a primeira pressão da primeira zona, o isolamento da zona da barreira anular provendo o isolamento da zona entre a produção 102 e a primeira zona 101 pode ser verificado. Quando a pressão na zona de produção 102 muda, a pressão na primeira zona deve permanecer inalterada se a barreira anular produz as propriedades apropriadas de isolamento e vedação. A pressão na zona de produção 102 muda enquanto o revestimento de produção é pressurizado de dentro durante a expansão das barreiras anulares e enquanto a formação é fraturada. Depois que a barreira anular foi expandida e veda contra o furo, a pressão na zona de produção 102 continuará a aumentar até que a pressão dentro da parte de metal tubular é diminuída, mas a pressão na primeira zona 101 não aumenta e a capacidade de isolamento da barreira anular é verificada dessa forma. Subsequentemente, a capacidade de isolamento da barreira anular pode ser facilmente verificada aumentando a pressão na zona de produção 101 enquanto medindo a pressão na primeira zona 101 que deve permanecer constante durante a pressurização da zona de produção se a barreira anular funciona apropriadamente.
[0079] A Figura 1b mostra um sistema de barreira anular no furo 100 compreendendo uma barreira anular 1 a ser expandida em um anel 2 em um poço de produção contendo hidrocarboneto 103 entre um revestimento de produção 3 e uma parede 5 de um furo 6 ou outra estrutura tubular do poço 3a (mostrada na Figura 2) dentro do poço para produzir o isolamento da zona entre uma primeira zona 101 tendo uma primeira pressão P1 e uma segunda zona 102 tendo uma segunda pressão P2 do furo, de modo a produzir um fluido contendo hidrocarboneto de uma zona e não de outra zona. A primeira zona fica mais perto de uma parte mais baixa do furo e a segunda zona fica mais perto de um topo do furo mais perto da superfície do poço 103, a segunda zona sendo a zona de produção.
[0080] A barreira anular compreende uma parte de metal tubular 7 adaptada para ser montada como parte da estrutura tubular do poço 3 (mostrada na Figura 2) sendo uma coluna de revestimento ou um revestimento de produção 3 para produzir o fluido contendo hidrocarboneto, por exemplo, por meio de conexões rosqueadas convencionais. A parte de metal tubular 7 tem uma face externa 4 circundada por uma luva de metal expansível 8. A luva de metal expansível tem uma face de luva interna 9 virada para a parte de metal tubular e uma face de luva externa 10 virada para a parede do furo. Cada extremidade 12, 13 da luva de metal expansível é conectada com a parte de metal tubular envolvendo um espaço anular 15 entre a face de luva interna da luva de metal expansível 8 e a parte de metal tubular 7. O espaço anular 15 tem uma pressão do espaço Ps que é aumentada para expandir a luva de metal expansível 8 deixando o fluido pressurizado entrar no espaço 15 de dentro da parte de metal tubular 7 ou por uma reação química ou decomposição dos componentes presentes no espaço anular 15. A luva de metal expansível 8 é expandida até que ela contata a parede 5 do furo 6 ou outra estrutura tubular do poço 3a (mostrada na Figura 2), e quando expandindo a luva 8, a luva divide o anel em duas zonas, uma primeira e uma segunda zonas 101, 102, respectivamente.
[0081] De modo a verificar esse isolamento da zona, o sistema de barreira anular 100 ainda compreende um dispositivo sensor 16 que fica em comunicação com um fluido da primeira zona 101 e um fluido da segunda zona 102, respectivamente. O dispositivo sensor 16 é adaptado para medir a primeira pressão P1 da primeira zona 101 e a segunda pressão P2 da segunda zona 102 para verificar o isolamento da zona. Mais frequentemente, a pressão da segunda zona mais perto do topo é aumentada para verificar que a barreira anular 1 provê isolamento de zona suficiente. Em outra situação, a pressão da primeira zona 101 é aumentada ao invés da pressão na segunda zona 102.
[0082] De modo a medir a pressão, o dispositivo sensor 16 compreende pelo menos um primeiro sensor de pressão 17 para medir as primeira e a segunda pressões. Na Figura 1b, o dispositivo sensor 16 compreende uma unidade de controle 18 para prover a comunicação entre o primeiro sensor de pressão 17 e a primeira zona 101 ou o primeiro sensor de pressão e a segunda zona 102. A unidade de controle 18 troca entre uma primeira posição, na qual o primeiro sensor de pressão 17 fica em comunicação com a primeira pressão P1 na primeira zona 101 e uma segunda posição, na qual o primeiro sensor de pressão 17 fica em comunicação com a segunda pressão P2 na segunda zona 102. Assim, a unidade de controle 18 pode compreender uma chave ou um solenoide para trocar entre a primeira posição e a segunda posição ou até mesmo uma terceira posição para medir a pressão do espaço.
[0083] Na Figura 1b, o dispositivo sensor e, assim, o primeiro sensor de pressão fica em comunicação de fluido com a primeira zona e/ou a segunda zona por meio de um primeiro canal de fluido 21 e um segundo canal de fluido 22. O primeiro canal de fluido provê a comunicação de fluido com a primeira zona e/ou o segundo canal de fluido provê a comunicação de fluido com a segunda zona. O primeiro canal de fluido é disposto na segunda extremidade 13 da luva de metal expansível e o primeiro canal de fluido se estende da segunda extremidade 13 da luva de metal expansível 8, através do espaço anular e para dentro da primeira extremidade 12 da luva de metal expansível 8. Assim, o dispositivo sensor 16 na primeira zona 101 tem um sensor que se comunica de forma sem fio com um segundo sensor ou unidade de comunicação em uma segunda posição.
[0084] Na Figura 2, o segundo canal de fluido é dividido por uma partição móvel, tal como um pistão ou um diafragma. Dessa maneira, o primeiro sensor de pressão não fica em comunicação direta com o fluido sujo do poço e mesmo embora não mostrado o primeiro canal pode também ser dividido por tal partição móvel 23, tal como um pistão ou um diafragma. O dispositivo sensor 16 compreende um módulo de armazenamento 19, tais como uma memória ou uma unidade de gravação ou uma CPU. Além do que, o dispositivo sensor 16 compreende um módulo de comunicação 24 para comunicar os dados medidos para uma ferramenta, como mostrado na Figura 11, na estrutura tubular do poço 3 ou para uma unidade de comunicação 46 ainda até o poço como mostrado na Figura 1a. O módulo de comunicação 24 compreende um transmissor, de preferência um transmissor sem fio, de modo que a transmissão sem fio pode ser executada por meio de uma antena, indução, radiação eletromagnética, acústica ou telemetria. O dispositivo sensor ainda compreende um abastecimento de força 35, que pode ser uma bateria, por exemplo, uma bateria recarregável. O dispositivo sensor 16 pode também ser energizado temporariamente pela ferramenta 50 (mostrada na Figura 11) se o dispositivo sensor não tem um abastecimento de força ou apenas força. Depois, a ferramenta chega à localização do dispositivo sensor e a ferramenta mune o dispositivo sensor com força suficiente para executar as medições e carregar os dados na ferramenta.
[0085] Na Figura 3, o primeiro sensor de pressão 17 fica em comunicação com a primeira zona 101 e um segundo sensor de pressão 36 fica em comunicação com a segunda zona 102. Ambos o primeiro e o segundo sensores são dispostos na segunda extremidade 13 da luva 8. Assim, a primeira zona tem um sensor que se comunica de forma sem fio com a posição do segundo sensor.
[0086] Na Figura 2, a primeira extremidade 12 da luva de metal expansível 8 é conectada com a parte de metal tubular 7 por meio de uma primeira parte de conexão 14 e a segunda extremidade 13 da luva de metal expansível 8 é conectada com a parte de metal tubular 7 por meio de uma segunda parte de conexão 15b. O segundo canal de fluido 22 se estende através das primeira e da segunda partes de conexão 14, 15b e o dispositivo sensor 16 é disposto na segunda parte de conexão 15b. Em outra modalidade, somente uma das extremidades da luva de metal expansível 8 é conectada com a parte de metal tubular por meio das partes de conexão.
[0087] Como mostrado na Figura 3, o dispositivo sensor 16 pode ser uma parte separada que pode ser conectada como um módulo de adição na barreira anular 1. O dispositivo sensor 16 é disposto ao redor da parte de metal tubular 7 e conectado com o segundo canal de fluido. O módulo de comunicação 24 é disposto mais perto da face externa da parte de metal tubular 7, de modo que a comunicação através da estrutura tubular do poço ou o revestimento de produção é mais fácil e de melhor qualidade.
[0088] Na Figura 4, o dispositivo sensor 16 é integrado na segunda extremidade 13 da luva de metal expansível 8 tendo uma maior espessura, de modo que durante a expansão, as extremidades mantêm a sua forma e permanecem indeformadas e assim capazes de manter a vedação entre a luva de metal expansível 8 e a parte de metal tubular 7.
[0089] Na Figura 5, o segundo sensor de pressão 36 é disposto na primeira parte de conexão 14 e os dados medidos são gravados no módulo de armazenamento 19, por exemplo, uma memória, através de uma linha de comunicação elétrica 37a estendida através do espaço anular 15 ou na parte de metal tubular 7 (não mostrada). Assim, o primeiro sensor de pressão 17 é disposto na primeira zona 101 e/ou o segundo sensor de pressão 36 é disposto na segunda zona 102. Os dados medidos dos sensores 17, 36 podem ser armazenados no módulo de armazenamento 19 e transmitidos pelo módulo de comunicação 24 continuamente ou como bits de dados em certos intervalos ou ser esvaziados em uma ferramenta no poço. Assim, os dados podem ser transmitidos sem ser armazenados e assim, o dispositivo de armazenamento pode ser descartado.
[0090] Como mostrado na Figura 6, um segundo módulo de comunicação 24a é disposto em conjunto com o segundo sensor de pressão 36, de modo a transmitir os dados medidos do segundo sensor de pressão 36 para o módulo de comunicação disposto na segunda parte de conexão 15b. A transmissão é executada dessa forma de maneira sem fio e os módulos de comunicação podem tanto enviar quanto receber dados e/ou sinais de operação. O dispositivo sensor 16 ainda compreende um processador 38 para comparar os dados de um sensor com os dados de outro sensor. Dessa maneira, somente mudanças nos dados medidos/valor são armazenadas no módulo de armazenamento 19, de modo a garantir que a capacidade de armazenamento não seja ocupada por dados irrelevantes. Além do que, o dispositivo sensor 16 compreende um abastecimento de força 35 para fornecer força para os sensores e os outros módulos eletrônicos no dispositivo sensor 16. O sistema 100 poderia também ser programado para armazenar dados com base no tempo, mudanças de pressão ou memória disponível restante.
[0091] Na Figura 7, o dispositivo sensor 16 ainda compreende sensores adicionais 41 adaptados para medir pelo menos uma propriedade do fluido, tais como capacitância, resistividade, taxa de fluxo, conteúdo de água, temperatura ou ruído (acústica). O sensor adicional pode, portanto, ser um sensor da taxa de fluxo, um sensor da capacitância, um sensor da resistividade, um sensor acústico, um sensor de temperatura ou um aferidor de tensão.
[0092] O dispositivo sensor 16 forma um módulo de dados do poço (WMD) reutilizando os sensores para monitorar o poço 103 depois que a barreira anular 1 foi expandida e a capacidade de isolamento verificada. Os sensores adicionais podem ser usados para verificar a capacidade de isolamento e/ou para monitorar o poço, tal como para detectar uma penetração de água em uma zona de produção ou apenas uma pressão diminuída na zona de produção, isto é, na primeira ou na segunda zona.
[0093] Na Figura 8a, o dispositivo sensor 16 ainda compreende uma válvula lançadeira 11 formando uma unidade contra o colapso 11 tendo um elemento 20 (mostrado na Figura 8b) mudando de um lado para outro entre uma primeira posição e uma segunda posição dependendo da pressão nas primeira e na segunda zonas. A válvula lançadeira 11 é disposta em uma face externa da parte de metal tubular 7 ou em uma face externa do revestimento de produção ou na estrutura tubular do poço 3, como mostrado na Figura 10. A válvula lançadeira 11 e, assim, o dispositivo sensor 16, é disposta adjacente à luva de metal expansível 8, tocando as partes de conexão da segunda extremidade da luva de metal expansível 8. Na Figura 3, o dispositivo sensor 16 é disposto em contato com a luva de metal expansível 8. Na Figura 8a, o dispositivo sensor 16 é disposto fora do espaço anular nas partes de conexão.
[0094] A válvula lançadeira 11 tem uma primeira entrada 25 que fica em comunicação de fluido com a segunda zona e uma segunda entrada 26 que fica em comunicação de fluido com a primeira zona, e a válvula lançadeira tendo uma saída que fica em comunicação de fluido com o espaço anular e, na primeira posição, a primeira entrada 25 fica em comunicação de fluido com a saída, igualando a segunda pressão da segunda zona com a pressão do espaço e, na segunda posição, a segunda entrada 26 fica em comunicação de fluido com a saída, igualando a primeira pressão da primeira zona com a pressão do espaço. O segundo sensor de pressão 36 é disposto em relação com a primeira entrada 25 da válvula lançadeira, e o primeiro sensor de pressão 17 é disposto em relação com a segunda entrada 26 da válvula lançadeira. Além do que, um terceiro sensor de pressão é disposto em relação com a saída 27 medindo a pressão do espaço e é assim capaz de medir a pressão durante a expansão da barreira anular.
[0095] Na Figura 8b, a primeira entrada 25 da unidade contra o colapso 11 fica em comunicação de fluido com a segunda zona através de um conduto 45 (mostrado na Figura 10) estendido através do espaço anular 15 como mostrado na Figura 10. Além do que, uma tela 44, mostrada nas Figuras 8a e 10, é disposta na face externa da parte de metal tubular 7 e a montante da segunda entrada 26. O conduto 45 na Figura 10 é preso na primeira extremidade 12 da luva de metal expansível 8 e fica em comunicação de fluido com a segunda zona 102 através de um canal na primeira extremidade 12 da luva de metal expansível 8 e através de uma tela 44 ou filtro 44 disposto fora do espaço 15 adjacente à luva de metal expansível 8. O fluido da segunda zona 102 flui para dentro através da tela 44, de modo que somente partículas muito pequenas podem fluir com o fluido para dentro do conduto 45 e ainda para dentro da válvula lançadeira 11 disposta na primeira zona 101. O fluido da primeira zona 101 pode entrar, dessa maneira, através de uma tela 44 ou filtro 44 antes de entrar na válvula lançadeira 11.
[0096] O conduto 45 mostrado na Figura 10 é disposto no espaço 15 e se estende helicoidalmente ao redor da face externa 4 da parte de metal tubular 7. O conduto 45 assim também funciona como um recurso contra o colapso durante a inserção da barreira anular 1 no furo. Durante a inserção do revestimento de produção ou da estrutura tubular do poço 3 para a produção do fluido contendo hidrocarboneto, a luva de metal expansível 8 pode bater contra projeções no furo, o que faria com que a luva de metal expansível 8 fechasse ligeiramente para dentro se o conduto 45 não estivesse presente. O conduto 45 pode ser conectado com a primeira entrada 25 da válvula lançadeira 11 e dispositivo sensor 16 em outro plano do corte do que esse mostrado na Figura 10. A linha pontilhada ilustra a posição da luva de metal expansível 8 depois da expansão.
[0097] Na Figura 8b, o elemento 20 da válvula lançadeira é um pistão 20a móvel em um alojamento do pistão 29 entre a primeira posição e a segunda posição. O alojamento do pistão 29 tem um furo 32 no qual uma mola 31 é disposta. A mola 31 é comprimida quando o pistão 20a se move em uma primeira direção para a segunda entrada 26 e a segunda pressão é mais alta do que a pressão do espaço e a primeira pressão. O pistão 20a se move até que o acesso seja fornecido para a saída 27 e assim até que a comunicação de fluido com o espaço seja provida. Quando a pressão do espaço é igualada com a segunda pressão, a mola 31 força o pistão 20a de volta, dessa forma interrompendo a comunicação de fluido entre a primeira entrada 25 e a saída 27 e permitindo a comunicação de fluido entre a primeira zona e o espaço.
[0098] Como mostrado na Figura 9, a barreira anular 1 ainda compreende um conjunto de pino de cisalhamento 37. O conjunto de pino de cisalhamento 37 tem um orifício A recebendo o fluido do interior da estrutura tubular do poço através da tela 44. O orifício A é conectado com fluidez com um orifício D durante a expansão, fazendo com que o fluido de expansão dentro da estrutura tubular do poço expanda a luva de metal expansível 8. Quando a luva de metal expansível 8 é expandida para tocar a parede do furo, a pressão se forma e um pino de cisalhamento ou disco dentro do conjunto de pino de cisalhamento cisalha, fechando a conexão de fluido do orifício A e abre a conexão de fluido entre um orifício B e um orifício C, de modo que o fluido da segunda entrada pode entrar no espaço através do conjunto de pino de cisalhamento. Quando a segunda pressão aumenta na segunda zona, o fluido de um orifício E conectado com um orifício I, sendo a primeira entrada 25, pressiona o elemento na válvula lançadeira para se mover, de modo que a comunicação de fluido é provida entre o orifício I e um orifício H, sendo a saída, e assim mais adiante através dos orifícios B e C e para dentro do espaço através do orifício D. Quando a primeira pressão aumenta na primeira zona, o elemento é forçado na direção oposta, e a comunicação de fluido entre os orifícios G e o orifício H é provida, isto é, a comunicação de fluido entre a segunda entrada e a saída da válvula lançadeira ou unidade contra colapso 11 e assim o fluido pode entrar no espaço através dos orifícios B, C e D.
[0099] Na Figura 12, a unidade de controle 18 compreende uma válvula de três vias 48 disposta em relação com o primeiro sensor de pressão 17. A válvula de três vias é controlada pelo solenoide 42 para trocar entre a comunicação de fluido entre o primeiro sensor de pressão 17 e a primeira ou segunda zona, respectivamente.
[00100] A barreira anular 1 pode compreender um terceiro sensor de pressão 43 em comunicação de fluido com o espaço anular. Na Figura 8a, o terceiro sensor de pressão 43 é disposto em relação com a saída 27 da válvula 11 e na Figura 7, o terceiro sensor de pressão 43 é disposto no espaço anular 15 junto com um terceiro módulo de comunicação 24b, de modo que os dados podem ser transmitidos. Na Figura 8a, o terceiro sensor de pressão é disposto na primeira zona, mas o dispositivo sensor 16 e assim os sensores de pressão podem também ser dispostos na segunda zona.
[00101] A barreira anular 1 é primariamente feita de metal; assim, a luva de metal expansível é feita de metal e a parte de metal tubular é feita de metal. A barreira anular pode compreender elementos de vedação dispostos na face externa da luva de metal expansível 8 e entre a parte de metal tubular e as extremidades da luva de metal expansível 8 ou partes de conexão 14, 15b.
[00102] Como mostrado na Figura 10, uma abertura 28 é disposta na parte tubular 43 para deixar o fluido pressurizado entrar no espaço anular 15, de modo a expandir a luva 8 expansível 43. Além do que, embora não mostrado, a barreira anular pode compreender uma segunda luva disposta no espaço anular 15 e uma abertura pode ser produzida na luva de metal expansível, de modo que o fluido de uma das zonas pode entrar na abertura na luva e igualar a pressão no espaço anular sem a capacidade de vedação da barreira anular 1 ser comprometida, já que a segunda luva isola a comunicação de fluido com a estrutura tubular do poço.
[00103] A resposta do sensor de pressão pode ser usada para avaliar a expansão da barreira anular 1. Como a geometria do orifício de expansão ou abertura é conhecida, a informação da pressão e tempo durante a expansão pode ser usada para validar a expansão estimando o volume geral usado para a expansão da barreira anular e assim o volume do espaço anular depois da expansão.
[00104] Como mostrado na Figura 1a, a invenção ainda se refere a um sistema de completação no poço 200 compreendendo uma estrutura tubular do poço ou revestimento de produção 3 e dois sistemas de barreira anular 100 para isolar uma zona de produção ou a segunda zona 102. As barreiras anulares 1 são conectadas com dispositivos sensores 16, de modo que o dispositivo sensor mais baixo no poço se comunica, por exemplo, de modo sem fio, com o dispositivo sensor 16 mais para cima e mais perto do topo 47 do poço, que então se comunica com as unidades de comunicação 46. O sistema de completação no poço ainda compreende uma fonte de pressão 53 para aumentar a segunda pressão da segunda zona do topo do poço. A primeira pressão na primeira zona ou a segunda pressão na segunda zona pode também ser aumentada via um orifício de fraturamento 54 (mostrado na Figura 11), uma luva corrediça, uma válvula ou orifício de influxo ou um colar carregador.
[00105] Na Figura 11, o sistema de completação no poço 200 ainda compreende uma ferramenta dentro do poço 50 tendo um módulo de comunicação da ferramenta 51 para ler e/ou carregar as medições do dispositivo sensor 16 do sistema de barreira anular 100.
[00106] A presente invenção também se refere a um método de verificação para verificar o isolamento da zona entre uma primeira zona tendo uma primeira pressão e uma segunda zona tendo uma segunda pressão do furo. Subsequente à expansão de um sistema de barreira anular de acordo com a presente invenção, ele deve prover o isolamento da zona entre a primeira zona tendo a primeira pressão e a segunda zona tendo a segunda pressão. Entretanto, a verificação que o isolamento da zona funciona como planejado é essencial.
[00107] A verificação é executada aumentando a primeira pressão na primeira zona. O aumento da pressão pode ser executado, por exemplo, pela pressurização de um fluido pela superfície do poço, dessa forma garantindo que a primeira pressão exceda a pressão de formação e por meio disso a segunda pressão na segunda zona. O aumento da pressão pode também ser obtido por outras medidas. Por exemplo, uma pressão de fraturamento hidráulico aumenta a pressão na zona na qual ela é exercida, por meio disso essa pressão aumentada pode ser usada para verificar o isolamento da zona entre a zona sendo fraturada e a zona adjacente isolada pelo sistema de barreira anular de acordo com a invenção.
[00108] Depois de aumentar a primeira pressão, ela é medida e a segunda pressão também é medida. As duas pressões medidas são então comparadas. Se a primeira pressão aumentada, no momento da comparação, é maior do que a segunda pressão, então o isolamento da zona está intacto. Entretanto, se a primeira pressão aumentada é substancialmente igual à segunda pressão, o isolamento da zona planejado entre as primeira e a segunda zonas está mais provavelmente perdido. Assim, outro sistema de barreira anular pode ser expandido para produzir o isolamento da zona, que novamente pode ser verificado da mesma maneira como descrito acima.
[00109] A primeira e a segunda pressões medidas em cada lado do sistema da barreira anular podem ser transmitidas do dispositivo sensor para uma ferramenta dentro do poço e/ou um receptor para processamento adicional.
[00110] O dispositivo sensor compreende um abastecimento de força, por exemplo, um pacote de bateria, que pode ser usado com o tempo. Assim, o abastecimento de força é preferivelmente do tipo recarregável, de modo que ele pode ser recarregado, por exemplo, por uma ferramenta dentro do poço tendo uma unidade de recarga.
[00111] Vantajosamente, depois que o isolamento da zona foi verificado pelo uso do sistema da barreira anular de acordo com a presente invenção, o dispositivo sensor do sistema de barreira anular pode ser usado subsequentemente para monitorar o poço dentro do poço.
[00112] Dessa forma, um método de monitoração para monitorar a condição de um poço é provido pelo sistema de barreira anular de acordo com a invenção. O método de monitoração compreende as etapas de: - expandir o sistema de barreira anular para produzir o isolamento de zona entre uma primeira zona tendo uma primeira pressão e uma segunda zona tendo uma segunda pressão, - medir a primeira pressão, - medir a segunda pressão, - repetir as etapas de medição das primeira e da segunda pressões e - armazenar e/ou transmitir as pressões medidas.
[00113] Pela repetição da medição das primeira e da segunda pressões, a condição do poço na posição do sistema de barreira anular pode ser monitorada em vista das pressões. Por exemplo, se é detectado que uma pressão está mudando, isso pode ser uma indicação que o conteúdo de água do fluido do poço na presente zona está aumentando.
[00114] As medições repetidas das pressões podem ser armazenadas em uma unidade de armazenamento, tais como gravador ou memória, ou elas podem ser transferidas de modo sem fio para, por exemplo, um módulo de dados do poço. O módulo de dados do poço pode receber os dados medidos de muitas posições diferentes no poço, por meio disso a condição geral e o estado do poço podem ser monitorados e assim a produção do poço pode também ser otimizada em vista dos dados medidos, entre eles as pressões medidas.
[00115] Além do que, um terceiro sensor de pressão pode ser disposto em relação com o espaço anular para medir uma terceira pressão dentro do espaço anular. A terceira pressão pode ser comparada com a primeira pressão e/ou a segunda pressão continuamente, por meio disso a terceira pressão pode ser igualada com a primeira pressão quando a primeira pressão é mais alta do que a terceira pressão ou a terceira pressão pode ser igualada com a segunda pressão quando a segunda pressão é mais alta do que a terceira pressão. Com isso, é obtido que o isolamento da zona pode ser mantido mesmo em circunstâncias nas quais a pressão aumenta na primeira zona ou na segunda zona e, além disso, o risco da barreira anular fechar é minimizado consideravelmente.
[00116] Os sensores de pressão ou sensores adicionais medem uma propriedade do fluido resultando em uma resposta ou dados que são armazenados e/ou transmitidos para ser analisados. A resposta dos sensores pode ser, portanto, os dados medidos.
[00117] Uma ferramenta de curso é uma ferramenta produzindo uma pressão aumentada localmente para expandir a luva de metal expansível ou pressurizar uma zona, de modo a verificar a capacidade de isolamento do sistema de barreira anular 100. A ferramenta de curso compreende um motor elétrico para acionar uma bomba. A bomba bombeia o fluido para dentro do alojamento do pistão para mover o pistão agindo nele. O pistão é disposto no eixo do cursor. A bomba pode bombear o fluido para dentro do alojamento do pistão em um lado e simultaneamente sugar o fluido para fora no outro lado do pistão.
[00118] Por fluido ou fluido do poço é planejado qualquer tipo de fluido que possa estar presente em poços petrolíferos ou gasosos dentro do poço, tais como gás natural, óleo, lama de óleo, óleo cru, água, etc.. Por gás é planejado qualquer tipo de composição de gás presente em um poço, completação ou furo aberto e por óleo é planejado qualquer tipo de composição de óleo, tais como óleo cru, um fluido contendo óleo, etc.. Fluidos de gás, óleo e água podem assim todos compreender outros elementos ou substâncias diferentes de gás, óleo e/ou água, respectivamente.
[00119] Por uma estrutura tubular do poço ou revestimento de produção é planejado qualquer tipo de cano, tubulação, tubular, coluna auxiliar de revestimento, coluna, etc. usado permanentemente instalado dentro do poço para produzir óleo ou gás natural. A parte de metal tubular pode ser feita de metal e pode ser do mesmo metal que a estrutura tubular do poço.
[00120] Na eventualidade que a ferramenta não seja submergível completamente para dentro do revestimento, uma unidade de acionamento 52, tal como um trator dentro do poço, pode ser usada para empurrar a ferramenta completamente para a posição no poço. O trator dentro do poço pode ter braços projetáveis tendo rodas, em que as rodas contatam a superfície interna do revestimento para impelir o trator e a ferramenta para frente no revestimento. Um trator dentro do poço é qualquer tipo de ferramenta de acionamento capaz de empurrar ou puxar ferramentas em um poço para dentro do poço, tal como um Well Tractor®.
[00121] Embora a invenção tenha sido descrita no acima em relação com modalidades preferidas da invenção, será evidente para um versado na técnica que várias modificações são concebíveis sem se afastar da invenção como definida pelas reivindicações seguintes.

Claims (15)

1. Sistema de completação no poço (200), caracterizado pelo fato de que compreende: - um revestimento de produção (3) instalado em um furo (6) e - um sistema de barreira anular (100) a ser expandido em um anular (2) entre o revestimento de produção e uma parede (5) de um furo (6) ou outra estrutura tubular do poço (3a) dentro do poço para produzir o isolamento da zona entre uma primeira zona (101) tendo uma primeira pressão (P1) e uma segunda zona (102) tendo uma segunda pressão (P2) do furo, o sistema de barreira anular compreendendo uma barreira anular (1) que compreende: - uma parte de metal tubular (7) montada como parte do revestimento de produção, a parte de metal tubular tendo uma face externa (4), - uma luva de metal expansível (8) circundando a parte de metal tubular e tendo uma face de luva interna (9) virada para a parte de metal tubular e uma face de luva externa (10) virada para a parede do furo, cada extremidade (12, 13) da luva de metal expansível sendo conectada com a parte de metal tubular e - um espaço anular (15) entre a face da luva interna da luva de metal expansível e a parte de metal tubular, o espaço anular tendo uma pressão do espaço (Ps), em que o sistema de barreira anular ainda compreende um dispositivo sensor (16) que fica em comunicação com a primeira zona e/ou a segunda zona, respectivamente, o dispositivo sensor sendo adaptado para medir a primeira pressão da primeira zona e/ou a segunda pressão da segunda zona para verificar o isolamento da zona.
2. Sistema de completação no poço, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo sensor compreende um transdutor acústico e/ou um elemento piezelétrico.
3. Sistema de completação no poço, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo sensor compreende pelo menos um primeiro sensor de pressão (17) para medir a primeira e a segunda pressões.
4. Sistema de completação no poço, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o dispositivo sensor compreende uma unidade de controle (18) para proporcionar a comunicação entre o primeiro sensor de pressão e a primeira zona ou o primeiro sensor de pressão e a segunda zona.
5. Sistema de completação no poço, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro sensor de pressão fica em comunicação de fluido com a primeira zona e um segundo sensor de pressão (36) fica em comunicação com a segunda zona.
6. Sistema de completação no poço, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dispositivo sensor compreende um abastecimento de força (35) e/ou um módulo de armazenamento (19), tais como uma memória, uma unidade de gravação ou uma CPU.
7. Sistema de completação no poço, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dispositivo sensor compreende um módulo de comunicação (24).
8. Sistema de completação no poço, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o módulo de comunicação compreende um transdutor acústico.
9. Sistema de completação no poço, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o transdutor acústico compreende um elemento piezelétrico.
10. Sistema de completação no poço, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o módulo de comunicação compreende uma unidade de indução configurada para carregar o abastecimento de força.
11. Sistema de completação no poço, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dispositivo sensor compreende um sensor adicional (41) adaptado para medir pelo menos uma propriedade do fluido, a propriedade do fluido sendo, por exemplo, capacitância, resistividade, taxa de fluxo, conteúdo de água ou temperatura.
12. Sistema de completação no poço, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o sensor adicional é um sensor da taxa de fluxo, um sensor de capacitância, um sensor de resistividade, um sensor acústico, um sensor de temperatura ou um aferidor de tensão.
13. Método de verificação para verificar o isolamento da zona entre uma primeira zona (101) tendo uma primeira pressão (P1) e uma segunda zona (102) tendo uma segunda pressão (P2) do furo, o método caracterizado pelo fato de que compreende: - expandir um sistema de barreira anular (100) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11 para produzir o isolamento da zona entre a primeira zona tendo a primeira pressão e a segunda zona tendo a segunda pressão, - aumentar a primeira pressão, - medir a primeira pressão aumentada e a segunda pressão e - executar uma verificação do isolamento comparando a primeira pressão aumentada com a segunda pressão.
14. Método de monitoração para monitorar uma condição de um poço (103), caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: - expandir um sistema de barreira anular (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11 para produzir o isolamento da zona entre uma primeira zona (101) tendo uma primeira pressão (P1) e uma segunda zona (102) tendo uma segunda pressão (P2), - medir a primeira pressão, - medir a segunda pressão, - repetir as etapas de medição das primeira e da segunda pressões e - armazenar e/ou transmitir as pressões medidas.
15. Método de monitoração, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: - medir uma terceira pressão (Ps) dentro do espaço anular, - comparar a terceira pressão com a primeira pressão e/ou a segunda pressão e - igualar a terceira pressão com a primeira pressão ou com a segunda pressão.
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