BR112016022568B1 - Silenciamento de ponto de transmissão (tp) dinâmico eficiente quanto à energia para rede de acesso a rádio virtual (v-ran) - Google Patents

Silenciamento de ponto de transmissão (tp) dinâmico eficiente quanto à energia para rede de acesso a rádio virtual (v-ran) Download PDF

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Abstract

SILENCIAMENTO DE PONTO DE TRANSMISSÃO (TP) DINÂMICO EFICIENTE QUANTO À ENERGIA PARA REDE DE ACESSO A RÁDIO VIRTUAL (V -RAN). A eficiência operacional e ambiental em redes de acesso a rádio virtual (VRANs) pode ser aperfeiçoada pelo descarregamento de tráfego de dados e/ou sinalização de controle entre pontos de transmissão (TPs) físicos de um TP virtual. Isso pode permitir que um ou mais TPs físicos do TP virtual sejam silenciados na direção do enlace descendente ou do enlace ascendente, desse modo reduzindo o consumo de energia. O descarregamento pode ser realizado durante intervalos de tempo relativamente curtos tais que o TP físico seja silenciado por um ou mais intervalos de tempo de transmissão (TTIs) antes de ser reativado. O descarregamento pode também ser implantado por intervalos de tempo mais longos de acordo com uma política de engenharia de tráfego (TE). Além disso, é possível reativar um transmissor de enlace descendente de TP físico desativado pelo monitoramento de sinais sem fio por meio de um receptor ativado do TP físico.

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[0001] A presente invenção se relaciona a comunicações sem fio verde, e, em modalidades particulares, a técnicas para silenciar ponto de transmissão dinâmico eficiente quanto à energia para rede de acesso a rádio virtual (V-RAN).
ANTECEDENTES
[0002] Operadores de rede móvel podem frequentemente incorrer em altos gastos operacionais devido às exigências de potência de estações base. Por exemplo, estações base podem tipicamente consumir até oitenta por cento da energia exigida para operar uma rede celular, e podem constituir uma porção significativa da pegada de carbono da rede celular. Uma estratégia para aperfeiçoar a eficiência é referida como silenciar ponto de transmissão (TP), onde estações base que não estão servindo UEs podem ser passadas de um modo ativo para um modo de “dormir” (inativo). Técnicas para implantar silenciamento de TP em redes sem fio tendo altas densidades de ponto de acesso (AP) são desejadas.
SUMÁRIO
[0003] Vantagens técnicas são de modo geral alcançadas por modalidades dessa revelação que descrevem técnicas para silenciar ponto de transmissão dinâmico eficientes quanto à energia para rede de acesso a rádio virtual (V-RAN).
[0004] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, um método para descarregar tráfego entre pontos de transmissão (TPs) físicos de um TP virtual em uma rede de comunicações sem fio é fornecido. Nesse exemplo, o método compreende identificar um TP virtual servindo um equipamento de usuário (UE). O TP virtual inclui pelo menos um primeiro TP físico e um segundo TP físico. O primeiro TP físico comunica um ou ambos dentre tráfego de dados e sinalização de controle com o UE durante um primeiro período. O método inclui adicionalmente descarregar pelo menos um dentre o tráfego de dados e a sinalização de controle do primeiro TP físico para o segundo TP físico. O segundo TP físico comunica o pelo menos um dentre o tráfego de dados ou a sinalização de controle com o UE durante um segundo período. Um aparelho para realizar esse método também é fornecido.
[0005] De acordo com outro aspecto da presente invenção, um método para silenciar TPs físicos é fornecido. Nesse exemplo, o método inclui desativar um transmissor de enlace descendente de um ponto de transmissão (TP) físico sem desativar o receptor de enlace ascendente do TP físico, monitorar sinais de retorno de enlace ascendente por meio do receptor de enlace ascendente enquanto o transmissor de enlace descendente do TP físico está desativado, e reativar o transmissor de enlace descendente do TP físico quando o sinal de retorno de enlace ascendente satisfaz um critério de reativação de enlace descendente.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0006] Para um entendimento mais completo da presente invenção, e das vantagens da mesma, referência é feita agora às seguintes descrições tomadas em conjunto com os desenhos anexos, nos quais:
[0007] A Figura 1 ilustra um diagrama de uma modalidade de rede de comunicações sem fio;
[0008] As Figuras 2A-2D ilustram diagramas de uma modalidade de rede de acesso a rádio virtual (VRAN) para descarregar tráfego de dados e/ou sinalização de controle;
[0009] A Figura 3 ilustra um diagrama de uma modalidade de método para descarregar tráfego de dados entre pontos de acesso (APs) físicos de um AP virtual;
[0010] A Figura 4 ilustra um diagrama de uma modalidade de método para descarregar sinalização de controle entre pontos de acesso (APs) físicos de um AP virtual;
[0011] A Figura 5 ilustra um diagrama de uma modalidade de método para reativar um transmissor de enlace descendente com base em informações de retorno de enlace ascendente;
[0012] A Figura 6 ilustra um diagrama de uma modalidade de estrutura de quadro de rede de frequência simples de Multicast-broadcast (MBSFN);
[0013] A Figura 7 ilustra um diagrama de uma arquitetura de rede convencional Além da Geração Verde de Celular (BCG2);
[0014] A Figura 8 ilustra um diagrama de uma arquitetura de rede de célula fantasma convencional;
[0015] As Figuras 9A-9C ilustram configurações de rede para silenciar ponto de transmissão e escalonamento de DPS que impulsionam comunicações do tipo dispositivo a dispositivo (D2D);
[0016] A Figura 10 ilustra um diagrama, gráfico, e quadro de um modelo de consumo de potência dependente de carga;
[0017] A Figura 11 ilustra um diagrama de um modelo de consumo de potência;
[0018] A Figura 12 ilustra um gráfico de uma análise de capacidade de sistema;
[0019] A Figura 13 ilustra gráficos de um modelo de consumo de potência;
[0020] As Figuras 14A-14C ilustram gráficos de simulações de throughput para modalidades de técnicas de redução de potência;
[0021] A Figura 15 ilustra um quadro de resultados de cenário de simulação;
[0022] A Figura 16 ilustra um diagrama de uma modalidade de plataforma de computação; e
[0023] A Figura 17 ilustra um diagrama de uma modalidade de dispositivo para comunicações.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES ILUSTRATIVAS
[0024] A feitura e o uso das modalidades preferidas atualmente são discutidos em detalhe abaixo. Deve ser observado, entretanto, que a presente invenção fornece muitos conceitos inventivos aplicáveis que podem ser materializados em uma ampla variedade de contextos específicos. As modalidades específicas discutidas são meramente ilustrativas de caminhos específicos para fazer e usar a invenção, e não limitam o escopo da invenção.
[0025] Estações base podem consumir até oitenta por cento da energia exigida para operar uma rede celular. Por exemplo, um amplificador de potência em macroestações base pode ser responsável por entre aproximadamente cinquenta e cinco e sessenta por cento do consumo de potência da macroestação base, enquanto o amplificador de potência em nós de potência baixa pode ser responsável por aproximadamente trinta por cento do consumo de potência da mesma. Consequentemente, pode ser possível reduzir substancialmente o consumo de potência desativando-se dinamicamente um transmissor de enlace descendente de estação base quando uma estação base está ociosa no enlace descendente. Da mesma forma, o consumo de potência pode também ser reduzido desativando-se um receptor de enlace ascendente de uma estação base quando a estação base está ociosa no enlace ascendente. Uma vez que o consumo de potência aumenta os custos de operação e emissões ambientais, técnicas de engenharia de tráfego para silenciar estações base com eficiência são desejadas.
[0026] Aspectos dessa revelação aperfeiçoam a eficiência de operação e ambiental em redes de acesso a rádio virtuais (VRANs) pelo descarregamento de tráfego de dados e/ou sinalização de controle entre pontos de transmissão (TPs) físicos de um TP virtual. Isso pode permitir que um ou mais TPs físicos do TP virtual sejam silenciados na direção do enlace descendente ou do enlace ascendente, desse modo reduzindo o consumo de energia. Em particular, descarregar tráfego/sinalização de um primeiro TP físico para um segundo TP físico pode permitir que o primeiro TP físico seja dinamicamente silenciado. Além disso, descarregar tráfego/sinalização de um primeiro TP físico para um segundo TP físico pode ser parte de um plano/estratégia mais amplo(a) para silenciar por enlace ascendente e/ou enlace descendente um terceiro TP físico. O plano/a estratégia pode ser implantado(a) dinamicamente de modo que o descarregamento seja realizado durante intervalos de tempo relativamente curtos, por exemplo, o TP físico é silenciado para um ou mais intervalos de tempo de transmissão (TTIs) antes de ser reativado, etc. O plano/estratégia pode também ser implantado(a) por um prazo mais longo de acordo com uma política de engenharia de tráfego (TE), por exemplo, o TP físico é silenciado por diversos minutos ou horas, etc. Por exemplo, transferir tráfego/sinalização entre nós de potência baixa pode ser parte de uma estratégia de TE mais ampla para descarregar sinalização de controle a partir de uma macroestação base. O descarregamento de tráfego de dados e/ou informações de controle pode ser transparente para o UE servido, que pode visualizar um grupo de TPs físicos como um único TP virtual. Em algumas modalidades, diferentes TPs físicos de um TP virtual são designados para comunicar tráfego de dados e informações de controle. Por exemplo, um TP físico pode ser designado para comunicar tráfego de dados de enlace descendente para o UE servido, enquanto outro TP físico pode ser designado para comunicar sinalização de controle de enlace descendente para o UE. Além disso, o descarregamento da sinalização de controle pode ser realizado independentemente do tráfego de dados, e vice-versa. Por exemplo, presumindo que um primeiro TP físico está comunicando tráfego de dados com um UE servido durante um primeiro período, e um segundo TP físico está comunicando sinalização de controle com o UE servido durante o primeiro período. Se o tráfego de dados é descarregado do primeiro TP físico para um terceiro TP físico, então pode ser possível reduzir o consumo de potência no primeiro TP físico silenciando-se por enlace descendente (ou enlace ascendente) o primeiro TP físico durante um segundo período. Da mesma forma, se a sinalização de controle é descarregada do segundo TP físico para um terceiro TP físico, então pode ser possível reduzir o consumo de potência no segundo TP físico através de silenciamento seletivo. Aspectos dessa revelação também fornecem uma técnica de despertar para reativar um transmissor de enlace descendente de um TP físico com base em sinais monitorados por um receptor de enlace ascendente do TP físico. Esses e outros aspectos são explicados em maior detalhe abaixo.
[0027] A Figura 1 ilustra uma rede 100 para comunicar dados. A rede 100 compreende um ponto de acesso (AP) 110 tendo uma área de cobertura 101, uma pluralidade de dispositivos móveis 120, e uma rede de backhaul 130. O AP 110 pode compreender qualquer componente capaz de fornecer acesso sem fio por, entre outras maneiras, estabelecer conexões de enlace ascendente (linha tracejada) e/ou de enlace descendente (linha pontilhada) com os dispositivos móveis 120, tais como uma estação base, uma estação base melhorada (eNB), uma femtocélula, e outros dispositivos habilitados sem uso de fio. Os dispositivos móveis 120 podem compreender qualquer componente capaz de estabelecer uma conexão sem fio com o AP 110, tal como um equipamento de usuário (UE), uma estação móvel (STA), ou outros dispositivos habilitados sem uso de fio. A rede de backhaul 130 pode ser qualquer componente ou coleção de componentes que permita que dados sejam trocados entre o AP 110 e uma extremidade remota (não mostrada). Em algumas modalidades, a rede 100 pode compreender vários outros dispositivos sem fio, tais como relés, nós de potência baixa, etc.
[0028] Aspectos dessa revelação descarregam dinamicamente tráfego de dados e/ou sinalização de controle de um UE entre TPs físicos de um TP virtual para reduzir consumo de potência e/ou emissões ambientais na VRAN correspondente. As Figuras 2A-2D ilustram uma modalidade de rede 200 para descarregar dados entre TPs físicos de um TP virtual. Conforme mostrado, a modalidade de rede 200 inclui um TP virtual 210 composto de uma pluralidade de TPs físicos 212, 214, 216, e um controlador 230. Os TPs físicos 212, 214, 216 são adaptados para fornecer acesso sem fio em uma área de cobertura 201 do TP virtual 210. O controlador 230 pode ser qualquer componente configurado para tomar decisões de escalonamento e/ou descarregamento para o TP virtual 210. O controlador 230 pode ser localizado juntamente com um dos TPs físicos 212, 214, 216. Alternativamente, o controlador 230 pode ser um controlador central que é separado e distinto dos TPs físicos 212, 214, 216.
[0029] Conforme ilustrado na Figura 2A, o TP físico 212 está comunicando tráfego de dados (linha cheia) com um UE 220 durante um período inicial, e o TP físico 214 está comunicando sinalização de controle (linha tracejada) com o UE servido 220 durante o período inicial. O tráfego de dados e a sinalização de controle podem ser comunicados na direção de enlace descendente e/ou na direção de enlace ascendente. Em um exemplo, tanto o tráfego de dados quanto a sinalização de controle são comunicados na direção de enlace descendente. Em outro exemplo, tanto o tráfego de dados quanto a sinalização de controle são comunicados na direção de enlace ascendente. Em outros exemplos, o tráfego de dados é comunicado na direção de enlace descendente e uma sinalização de controle é comunicada na direção de enlace ascendente, ou vice-versa.
[0030] O tráfego de dados e/ou a sinalização de controle podem ser trocados entre TPs físicos do TP virtual 210. Em um exemplo ilustrado na Figura 2B, o tráfego de dados é descarregado do TP físico 212 para o TP físico 216 entre o período inicial e um período subsequente. Em tal exemplo, o TP físico 216 comunica o tráfego de dados com o UE servido 220 durante o período subsequente, e o TP físico 214 comunica sinalização de controle com o UE servido 220 durante o período subsequente. O tráfego de dados descarregado a partir do TP físico 212 pode ser o tráfego de dados de enlace descendente ou o tráfego de dados de enlace ascendente.
[0031] Quando o tráfego de dados descarregado é tráfego de dados de enlace descendente, o TP físico 212 pode ser silenciado por enlace descendente durante o período subsequente se o TP físico 212 não tem responsabilidades de transmissão de enlace descendente adicionais durante o período subsequente. Silenciar por enlace descendente pode incluir desativar conjunto de circuitos de banda base de enlace descendente de um transmissor de enlace descendente no TP físico 212, desativar uma cadeia de radiofrequência (RF) de enlace descendente do TP físico 212, ou ambos. O conjunto de circuitos de banda base de enlace descendente pode incluir quaisquer componentes para realizar tarefas de processamento em um sinal de banda base antes de converter de modo ascendente o sinal de banda base em um sinal de RF. A cadeia de RF de enlace descendente pode incluir quaisquer componentes para conversor de modo ascendente o sinal de banda base em um sinal de RF (por exemplo, conversor ascendente, etc.), bem como quaisquer componentes para amplificar ou processar de outra maneira o sinal de RF antes de transmissão de enlace descendente (por exemplo, amplificador de potência, conjunto de circuitos formador de feixe, etc.).
[0032] Quando o tráfego de dados descarregado é tráfego de dados de enlace ascendente, então o TP físico 212 pode ser silenciado por enlace ascendente durante o período subsequente se o TP físico 212 não tiver responsabilidades de recepção de enlace ascendente adicionais durante o período subsequente. Silenciar por enlace ascendente pode incluir desativar conjunto de circuitos de banda base de enlace ascendente de um transmissor de enlace descendente no TP físico 212, desativar uma cadeia de RF de enlace ascendente do TP físico 212, ou ambos. A cadeia de RF de enlace ascendente pode incluir quaisquer componentes para receber e/ou processar um sinal de RF de enlace ascendente (por exemplo, amplificador de baixo ruído, etc.), bem como quaisquer componentes para converter de maneira descendente o sinal de RF em um sinal de banda base (por exemplo, conversor descendente, etc.). O conjunto de circuitos de banda base de enlace ascendente pode incluir quaisquer componentes para realizar tarefas de processamento em um sinal de banda base produzido a partir de conversão descendente do sinal de RF de enlace ascendente.
[0033] Em outro exemplo ilustrado na Figura 2C, a sinalização de controle é descarregada do TP físico 214 para o TP físico 216 entre o período inicial e um período subsequente. Nesse exemplo, o TP físico 212 comunica o tráfego de dados com o UE servido 220 durante o período subsequente, e o TP físico 216 comunica sinalização de controle com o UE servido 220 durante o período subsequente.
[0034] A sinalização de controle descarregada do TP físico 214 pode ser sinalização de controle de enlace descendente ou sinalização de controle de enlace ascendente. Em algumas modalidades, a sinalização de controle é sinalização de controle específica de usuário. Se a sinalização de controle descarregada é sinalização de controle de enlace descendente, então o TP físico 214 pode ser silenciado por enlace descendente durante o período subsequente se o TP físico 214 não tiver responsabilidades de transmissão de enlace descendente adicionais. Alternativamente, se a sinalização de controle descarregada é sinalização de controle de enlace ascendente, então o TP físico 214 pode ser silenciado por enlace ascendente durante o período subsequente se o TP físico 214 não tiver responsabilidades de recepção de enlace ascendente adicionais.
[0035] Em ainda outra modalidade ilustrada pela Figura 2D, tanto o tráfego de dados quanto a sinalização de controle são descarregados para o TP físico 216 a partir do TP físico 212 e do TP físico 214, respectivamente. Um ou ambos dentre o TP físico 212 e o TP físico 214 podem ser silenciados por enlace descendente e/ou por enlace ascendente durante o período subsequente se os mesmos não tiverem responsabilidades de transmissão/ recepção adicionais. Deve ser notado que as técnicas de descarregar ilustradas nas Figuras 2B-2D podem ser realizadas sem levar o UE 220 a assumir um handover.
[0036] Deve ser observado que os exemplos de descarregamento demonstrados nas Figuras 2B-2D representam somente algumas modalidades fornecidas por essa revelação, e que outras estratégias de descarregamento podem ser empregadas para, por exemplo, reduzir consumo de potência em uma rede sem fio. Em algumas modalidades, um único TP físico (por exemplo, um primeiro TP físico) pode comunicar tráfego de dados e sinalização de controle para um UE durante o período inicial, e um ou ambos dentre o tráfego de dados e sinalização de controle podem ser descarregados para outro TP físico (por exemplo, um segundo TP físico) entre o período inicial e o período subsequente. Por exemplo, tráfego de dados pode ser descarregado do primeiro TP físico para o segundo TP físico sem descarregar a sinalização de controle. Como resultado, o primeiro TP físico pode comunicar a sinalização de controle para o UE durante o intervalo subsequente, enquanto o segundo TP físico pode comunicar o tráfego de dados para o UE durante o intervalo subsequente. Como outro exemplo, a sinalização de controle pode ser descarregada do primeiro TP físico para o segundo TP físico sem descarregar o tráfego de dados. Como resultado, o primeiro TP físico pode comunicar o tráfego de dados para o UE durante o intervalo subsequente, enquanto o segundo TP físico pode comunicar a sinalização de controle para o UE durante o intervalo subsequente. Como outro exemplo ainda, tanto o tráfego de dados quanto a sinalização de controle podem ser descarregados do primeiro TP físico para o segundo TP físico. Como resultado, o segundo TP físico pode comunicar tanto o tráfego de dados quanto a sinalização de controle para o UE durante o intervalo subsequente. Como outro exemplo ainda, tráfego de dados pode ser descarregado do primeiro TP físico para o segundo TP físico, enquanto sinalização de controle pode ser descarregada do primeiro TP físico para um terceiro TP físico. Como resultado, o segundo TP físico pode comunicar o tráfego de dados para o UE durante o intervalo subsequente, enquanto o terceiro TP físico pode comunicar a sinalização de controle para o UE durante o intervalo subsequente. Outras modalidades também são possíveis, por exemplo, tráfego de dados poderia ser descarregado de um primeiro TP físico para um segundo TP físico, enquanto sinalização de controle é descarregada de um terceiro TP físico para um quarto TP físico.
[0037] Deve também ser observado que descarregar tráfego de dados e/ou sinalização de controle de um primeiro TP físico para um segundo TP físico pode ser parte de um esquema de TE maior para conseguir silenciamento por enlace descendente ou enlace ascendente de um terceiro TP físico. Por exemplo, o tráfego de dados e/ou a sinalização de controle podem ser descarregados a partir de um primeiro nó de potência baixa para um segundo nó de potência baixa de modo que o primeiro nó de potência baixa tenha a capacidade de assumir tráfego descarregado/sinalização a partir de uma macroestação base. Isso pode permitir que a macroestação base seja silenciada por enlace ascendente ou enlace descendente durante um período subsequente.A Figura 3 ilustra uma modalidade de método 300 para descarregar tráfego de dados entre TPs físicos de um TP virtual, conforme poderia ser realizado por um controlador. Conforme mostrado, o método começa na etapa 310, onde o controlador identifica um TP virtual.
[0038] Posteriormente, o método 300 prossegue para a etapa 320, onde o controlador descarrega tráfego de dados de um primeiro TP físico do TP virtual servidor para um segundo TP físico do TP virtual servidor. Descarregar o tráfego de dados pode ser conseguido comunicando-se instruções para um ou ambos os pontos de transmissão físicos. Em algumas modalidades, o controlador considera silenciar o primeiro TP físico após o tráfego de dados ter sido descarregado. Em tais modalidades, o método 300 prossegue para a etapa 330, em que o controlador determina se o primeiro TP físico ainda tem ou não responsabilidades de transmissão/recepção de enlace ascendente/enlace descendente. Caso não tenha, o método 300 prossegue para a etapa 340, onde o enlace descendente ou enlace ascendente de controlador silencia o primeiro AP físico. Isso pode ser realizado por comunicação de instruções para o primeiro AP físico. Deve ser notado que tráfego de dados de enlace ascendente e/ou tráfego de dados de enlace descendente podem ser descarregados de um AP físico para outro. Por exemplo, um controlador pode identificar um AP físico tendo tráfego de dados que pode ser descarregado, e então descarregar tráfego de dados de enlace ascendente, tráfego de dados de enlace descendente, ou ambos do AP físico identificado para outro AP físico. Em uma modalidade, o controlador descarrega um dentre tráfego de dados de enlace ascendente (UL) e tráfego de dados de enlace descendente (DL) a partir do TP físico identificado para outro TP sem descarregar o outro dentre o tráfego de UL e o tráfego de DL. Em outra modalidade, o controlador descarrega tanto o tráfego de dados de enlace ascendente (UL) quanto o tráfego de dados de enlace descendente (DL) a partir do terceiro TP físico para outro TP.
[0039] Em algumas modalidades, um controlador pode selecionar um TP virtual para descarregamento estratégico entre TPs físicos do TP virtual com base em uma política ou objetivo. Por exemplo, o controlador pode selecionar, a partir de uma pluralidade de TPs virtuais em uma rede sem fio, um ou mais dos TPs virtuais para descarregamento estratégico para conseguir um objetivo específico, tal como reduzir o total do consumo de potência ou emissões da rede sem fio. Em um exemplo, o controlador pode selecionar o(s) TP(s) virtual (virtuais) de acordo com um nível de tráfego do(s) TP(s) virtual (virtuais). O nível de tráfego pode corresponder a uma quantidade de tráfego sendo comunicada pelos TPs físicos do TP virtual. Por exemplo, TPs virtuais que têm baixos níveis de tráfego e/ou baixas quantidades de largura de banda disponível podem ser mais adequados para descarregamento estratégico, uma vez que o controlador pode ter mais flexibilidade para descarregar tráfego entre TPs físicos, desse modo permitindo ao controlador silenciar dinamicamente um número e/ou razão mais alto(a) de TPs físicos dos TPs virtuais correspondentes. Assim, o controlador pode comparar níveis de tráfego de TPs virtuais quando seleciona um TP virtual para descarregamento estratégico. Em outro exemplo, o controlador pode selecionar o(s) TP(s) virtual (virtuais) para descarregamento estratégico de acordo com um consumo de potência do(s) TP(s) virtual (virtuais). Por exemplo, o controlador pode ser mais apto a reduzir consumo de potência em uma rede sem fio selecionando TPs virtuais tendo consumos de potência altos para descarregamento estratégico, as TPs virtuais tendo consumos de potência altos podem experimentar maior economia de energia a partir do descarregamento estratégico.
[0040] A Figura 4 ilustra uma modalidade de método 400 para descarregar sinalização de controle entre TPs físicos de um TP virtual, conforme poderia ser realizado por um controlador. Conforme mostrado, o método começa na etapa 410, onde o controlador identifica um TP virtual. Posteriormente, o método 400 prossegue para a etapa 420, onde o controlador descarrega sinalização de controle a partir de um primeiro TP físico do TP virtual servidor para um segundo TP físico do TP virtual servidor. Pode se conseguir descarregar uma sinalização de controle comunicando-se instruções para um ou ambos os pontos de transmissão físicos. Em algumas modalidades, o controlador considera silenciar o primeiro TP físico após a sinalização de controle ter sido descarregada. Em tais modalidades, o método 400 prossegue para a etapa 430, em que o controlador determina se o primeiro TP físico ainda tem ou não responsabilidades de transmissão/recepção de enlace ascendente/enlace descendente. Caso não tenha, o método 400 prossegue para a etapa 440, onde o enlace descendente ou enlace ascendente de controlador silencia o primeiro AP físico. Isso pode ser realizado por comunicação de instruções para o primeiro AP físico.
[0041] Aspectos dessa revelação também fornecem técnicas de despertar para reativar dinamicamente um transmissor de enlace descendente com base em retorno de enlace ascendente. Mais especificamente, um TP físico que é silenciado por enlace descendente pode monitorar sinais por meio de um receptor ativado de enlace ascendente, e reativar o transmissor de enlace descendente quando um sinal monitorado satisfaz um critério de reativação de enlace descendente. Os sinais monitorados podem incluir sinais de enlace ascendente associados a UEs ou a relé. Por exemplo, o sinal pode ser um sinal de enlace ascendente transmitido diretamente por um UE alvo. Como outro exemplo, o sinal pode ser um sinal de enlace ascendente indicando um parâmetro ou instrução associado(a) a um UE alvo. O sinal de enlace ascendente pode ser comunicado pelo UE alvo, por um relé, ou por um UE auxiliar envolvido em comunicações do tipo dispositivo a dispositivo (D2D) com o UE alvo. Em uma modalidade, o sinal de enlace ascendente compreende um sinal de retorno de enlace ascendente que indica um nível de interferência experimentado por um UE alvo. Em uma modalidade como essa, o critério de reativação de enlace descendente pode ser atendido quando o sinal de enlace ascendente indica que o nível de interferência experimentado pelo UE alvo excede um limiar. O nível de interferência indicado pelo sinal de retorno pode ser um nível de interferência de segundo plano experimentado pelo UE alvo. Em outra modalidade, o sinal de enlace ascendente compreende uma solicitação ou indicação para fornecer acesso sem fio a um UE alvo. Por exemplo, o sinal de enlace ascendente pode compreender um sinal de descoberta (por exemplo, um sinal de sondagem de enlace ascendente), e o critério de reativação de enlace descendente pode ser atendido quando uma qualidade (por exemplo, potência de sinal recebido, etc.) do sinal de descoberta excede um limiar. Como outro exemplo ainda, o sinal de enlace ascendente pode compreender uma solicitação de serviço (por exemplo, uma solicitação de handover ou de estabelecimento de enlace). Os sinais monitorados podem também incluir sinais comunicados por outros dispositivos de rede, tais como um sinal de despertar comunicado por um controlador ou outro TP físico. O TP físico pode também receber uma indicação de despertar a partir de um controlador ou TP vizinho por um enlace de backhaul.
[0042] Notadamente, um controlador pode saber, ou estar apto a estimar, quanta interferência de enlace descendente o UE irá experimentar como resultado de transmissões de enlace descendente por TPs físicos sendo gerenciados pelo controlador. Interferência de segundo plano pode incluir interferência ou ruído observados no UE que excede a interferência cumulativa de enlace descendente a partir de transmissões de enlace descendente de TPs físicos sendo gerenciadas pelo controlador. A interferência em excesso pode vir de várias fontes, tais como TPs não sendo gerenciados pelo controlador, outros UEs, etc.
[0043] A Figura 5 ilustra uma modalidade de método para reativar dinamicamente um transmissor de enlace descendente com base em retorno de enlace ascendente, conforme pode ser realizado por um TP físico. Conforme mostrado, o método 500 começa com a etapa 510, onde o TP físico desativa um transmissor de enlace descendente do TP físico sem desativar um receptor de enlace ascendente do TP físico. A desativação pode ser uma desativação parcial ou total. Por exemplo, o TP físico pode desativar um conjunto de circuitos de banda base de enlace descendente do transmissor de enlace descendente sem desativar uma cadeia de radiofrequência (RF) de enlace descendente do transmissor de enlace descendente. Como outro exemplo, o TP físico pode desativar a cadeia de RF de enlace descendente do transmissor de enlace descendente sem desativar o conjunto de circuitos de banda base de enlace descendente do transmissor de enlace descendente. Como outro exemplo ainda, o TP físico pode desativar tanto o conjunto de circuitos de banda base de enlace descendente quanto a cadeia de RF de enlace descendente do transmissor de enlace descendente. A seguir, o método 500 prossegue para a etapa 520, onde o TP físico monitora sinais usando o receptor de enlace ascendente enquanto o transmissor de enlace descendente está desativado. Os sinais podem ser sinais de enlace ascendente transmitidos por um UE alvo ou auxiliar. Alternativamente, os sinais podem ser sinais de reativação comunicados por outro TP. Subsequentemente, o método 500 prossegue para a etapa 530, onde o TP físico reativa o transmissor de enlace descendente quando um sinal monitorado satisfaz um critério de reativação de enlace descendente.
[0044] As modalidades dessa revelação podem fornecer maior flexibilidade que técnicas convencionais, bem como fornecer um aumento da independência entre operações de enlace descendente e enlace ascendente. O descarregamento combinado de dados e de controle e técnicas para passar com eficiência pontos de transmissão de modos ociosos para ativos podem fornecer flexibilidade, economia de custo e ganhos no desempenho.
[0045] A Figura 6 ilustra uma estrutura de quadro de rede de frequência simples de Multicast-broadcast (MBSFN) de esquemas DTX convencionais. Conforme mostrado, transmissões são silenciadas em uma porção de (por exemplo, seis dentre dez) subquadros de MSBFN em um quadro de rádio para reduzir consumo de potência de estação base. Detalhes do esquema DTX são discutidos no artigo da Conferência sobre Tecnologia em Veículos (VTC) intitulado “Reducing Energy Consumption in LTE with Cell DTX”, (2011 IEEE 73rd, vol. 1, no. 5, pp. 15-18, maio de 2011), o qual é incorporado ao presente documento a título de referência como se reproduzido em sua totalidade.
[0046] A Figura 7 ilustra uma arquitetura de rede Além da Geração Verde de Celular (BCG2) na qual a rede é dividida em uma rede apenas para dados, onde pontos de transmissão de dados podem ser ativados mediante pedido, e uma rede apenas para controle onde pontos de transmissão de controle estão sempre em funcionamento. A arquitetura BCG2 é explicada com maior detalhe pela publicação da Workshops de Conferência sobre Comunicações Sem Fio e Rede (WCNCW) intitulado “Energy saving: Scaling network energy efficiency faster than traffic growth”, (2013 IEEE WCNCW, vol. 12, no. 17, pp. 7-10 abril de 2013), o qual é incorporado ao presente documento a título de referência como se reproduzido em sua totalidade.
[0047] A Figura 8 ilustra uma arquitetura de rede de célula fantasma para uma célula pequena macroassistida na qual o plano C e o plano U estão divididos entre a macrocélula e a célula pequena em diferentes bandas de frequência. A arquitetura de rede de célula fantasma é explicada com maior detalhe pelo artigo técnico intitulado “RAN Evolution Beyond Release 12”, (LTE World Summit, 2013), o qual é incorporado ao presente documento a título de referência como se reproduzido em sua totalidade.
[0048] Aspectos dessa revelação fornecem diferentes mecanismos de dormir/despertar para enlace descendente e enlace ascendente. As Figuras 9A-9C ilustram configurações de rede para diferentes procedimentos de despertar com enlace descendente e enlace ascendente. Em algumas modalidades, o procedimento de despertar por enlace ascendente pode ser periódico para manter medições com base em enlace ascendente, tais como mapa de associação UE/TP.
[0049] As modalidades podem usar sinais de referência de sondagem (SRS) de enlace ascendente ou sinalização de enlace ascendente portados no canal de controle enlace ascendente físico (PUCCH) para detectar UEs ativos. Os SRS de enlace ascendente e/ou os sinais de enlace ascendente podem ser transmitidos por um UE alvo, ou por um UE auxiliar em comunicação D2D com o UE alvo. A detecção de UEs ativos pode também ser realizada monitorando-se um canal de controle acesso aleatório físico (PRACH). Mediante a detecção de UEs ativos, o ponto de transmissão pode ser despertado. Sinais medidos de enlace ascendente podem se originar do(s) UE(s) auxiliar (auxiliares) selecionado(s) do UE alvo onde a cooperação de UE é habilitada. O período de despertar pode ser configurado pela rede.
[0050] Em algumas modalidades, procedimentos de despertar podem ser disparados por ocorrência com base em um UE retornando uma mudança em potência de interferência de segundo plano de enlace descendente.
[0051] As modalidades podem usar despertar com base em disparo por ocorrência mediante pedido no enlace descendente. Uma ocorrência que provoca o disparo pode estar baseada no resultado de otimização de descarregamento conjunto de dados e tráfego de controle. As modalidades podem fornecer despertar periódico no enlace descendente para tráfego periódico tal como VoIP. Em algumas modalidades, subconjuntos de um grupo de ponto de transmissão (TP) podem periodicamente despertar para enviar sinais de sincronização e broadcast na direção de enlace descendente.
[0052] A Figura 6 ilustra uma modalidade de arquitetura de rede para desabilitar operações de enlace descendente e enlace ascendente independentemente por meio de virtualização de rede de acesso a rádio (RAN). As modalidades podem fornecer suporte para descarregar tanto controle quanto tráfego de dados. Algumas modalidades podem descarregar comunicações de canal de controle específicos de UE também. Em algumas modalidades, a sinalização de concessão de enlace descendente e de outro controle centrado de enlace descendente é ligada/desligada com os (ou independentemente dos) dados. Em algumas modalidades, operações de enlace descendente e enlace ascendente são silenciadas independentemente uma da outra. Em algumas modalidades, conjuntos de ponto de transmissão de enlace ascendente incluem diferentes pontos de transmissão em relação aos conjuntos de ponto de transmissão para DL:
[0053] Para habilitar silenciamento independente, concessão de enlace ascendente (e também ACK/NACK PHICH de enlace ascendente) pode ser provida. O provisionamento de concessão de enlace ascendente pode afetar a decisão final sobre o silenciar por enlace descendente.
[0054] As modalidades podem usar critério de descarregar para assegurar que o UE observe um ponto de transmissão ativo para receber sinais de controle de enlace descendente. Diferentes estratégias de descarregamento de tráfego podem ser empregadas para enlace ascendente e enlace descendente. Estratégias de descarregamento podem considerar carga de dados e carga de controle, possivelmente em escalas de tempo diferentes. O critério de descarregar pode considerar tanto dados quanto sinais de controle quando determina a carga. Pontos de transmissão ativados podem transmitir qualquer razão entre dados e tráfego de controle. O descarregamento de canal de controle pode ser menos dinâmico que o descarregamento de canal de dados em algumas modalidades. Em modalidades, comunicações de enlace ascendente podem ser sem concessão por natureza, por exemplo, acesso múltiplo por portadora única, acesso múltiplo sem concessão, etc. Quando comunicações de enlace ascendente são sem concessão, silenciamento por enlace descendente e decisões de concessão de enlace ascendente podem ser realizados conjuntamente. Por exemplo, uma concessão de enlace ascendente pode ser enviada antes de transmissão de enlace ascendente (por exemplo, entre três e quatro TTIs dependendo de vários parâmetros) para a concessão a ser recebida/processada antes de transmissão de enlace ascendente. Modalidades podem usar critério de descarregar para assegurar que o UE observe um ponto de transmissão de acordar para receber concessões de enlace ascendente. Juntamente com outras informações de controle de enlace descendente, um UE pode receber concessões de enlace ascendente a partir de um ponto de transmissão que é diferente do ponto de transmissão que transmite o canal de dados do UE. Nas modalidades, um controlador pode ser configurado para maximizar uma função de utilidade de enlace descendente combinada. O que vem a seguir é um exemplo de uma função de utilidade de enlace descendente: U = ∑k,nUk,n + ∑kinCkin + c∑if(ui>°i)Pi, onde ∑if(ui> ai) Pi é o incentivo de silenciar (ou penalidade de ativação), ut é a razão de carregamento de dados, a, é a razão de carregamento de controle, c é o coeficiente de economia de energia, Pt é a economia de potência de ponto de transmissão normalizada, Ukn é a utilidade de dados de UEk no recurson, e Ck,n é a utilidade de controle de UEk no recurson. A Figura 7 ilustra um gráfico de potência consumida versus potência de saída de um ponto de transmissão operando em um modo dormir, um modo ativo, e um modo de potência max.
[0055] Em uma modalidade, um controlador de rede opera em um grupo de pontos de transmissão, o qual pode ser um agrupamento ou um conjunto candidato especificado pela camada de rede. Um algoritmo de Silenciamento de Banda Larga e Seleção de Ponto Dinâmico Conjuntos pode ser empregado pelo controlador de rede para analisar a porção de dados de tráfego. BSs sem quaisquer UEs escalonados serão passadas para um ‘modo dormir’, e o consumo de potência das mesmas pode ser reduzido. Nas modalidades, o algoritmo pode maximizar a seguinte função de utilidade: U = ∑k,n Uk,n + c∑iEMuted(1 - ui) Pi, onde Ui é a razão de carregamento de dados, c é o coeficiente de economia de energia, e Pt é a economia de potência de ponto de transmissão normalizado. A Figura 8 ilustra um gráfico representando uma análise de capacidade de sistema para taxa de bit constante alvo de um megabyte por segundo (Mbps).
[0056] As técnicas para redução de potência da modalidade podem ser versáteis. Por exemplo, as técnicas podem ter a capacidade de se adaptar dinamicamente a cargas de tráfego oferecidas, de descarregar tanto dados quanto tráfego de controle, de controlar operações de enlace descendente e enlace ascendente independentemente, e de aumentar a satisfação do usuário explorando as trocas entre eficiência espectral, largura de banda, e latência.
[0057] A Figura 9 ilustra um diagrama de um modelo de consumo de potência discutido no artigo da Comunicações sem Fio IEEE intitulado “How much energy is needed to run a wireless network?“, IEEE Wireless Communications“, o qual é incorporado ao presente documento como se reproduzido em sua totalidade a título de referência. A Figura 10 ilustra um diagrama, um gráfico, e um quadro de um modelo de consumo de potência dependente de carga para estações base. Nesse modelo, as potências de saída de radiofrequência das macroestações e picoestações base são de quarenta watts e um watt, respectivamente.
[0058] A Figura 11 ilustra um diagrama de um modelo de consumo de potência discutido no artigo da Comunicações sem fio IEEE intitulado “How much energy is needed to run a wireless network?“, IEEE Wireless Communications”, o qual é incorporado ao presente documento como se reproduzido em sua totalidade a título de referência. A Figura 12 ilustra gráficos representando uma análise de capacidade de sistema para uma taxa de bit constante alvo de um megabyte por segundo (Mbps) para estações base.
[0059] A Figura 13 ilustra gráficos do modelo de consumo de potência ilustrado na Figura 12. As Figuras 14A-14C ilustram simulações de throughput para modalidades técnicas dessa revelação. As simulações foram criadas usando os seguintes Parâmetros de Simulação Comuns: tamanho de agrupamento CRAN: 1, 3, 9, e 21 células; SU MIMO 2x2; Diversidade de transmissão; Potência de transmissão de estação base de transmissão máxima de quarenta watts; Modelo linear para consumo de potência elétrica usando pós-processador Matlab (Para todos os esquemas, qualquer BS sem nenhum UE escalonado, será considerada em um ‘modo dormir’ e o consumo de potência da mesma será reduzido); B=10 MHz; 10 RBGs; 5 RBs/RBG; CQI Perfeito; banda larga OLLA fixa. As simulações foram criadas de acordo com os seguintes cenários: 630 UEs sob carregamento regular; 236 UEs sob carregamento leve (1/5 da população regular); queda de UE (com base em geometria) tanto uniforme quanto não uniforme com padrão randomizado (Em cada site de 3 células, uma célula é aleatoriamente escolhida para ser aquela com a densidade mais alta): Receptor de UE configurado para MMSE; Modelo de tráfego foi armazenador Total com emulação de CBR; Esquemas Simulados incluem SU-MIMO de célula única; DPS SU-MIMO; Silenciamento de Banda Larga e DPS SU-MIMO Conjuntos; Coeficiente de economia de energia de zero (utilidade apenas para PF) e {0,1, 0,3, 0,5, 0,7, 0,9, 1, 1,5, 2, 2,5, 3, 4, 5,10} (Penalidade por incentivo/ligação de silenciamento consciente de energia). A Figura 15 ilustra um quadro de resultados de cenário de simulação.
[0060] A Figura 16 ilustra um diagrama de blocos de um sistema de processamento que pode ser usado para implantar os dispositivos e métodos revelados no presente documento. Dispositivos específicos podem utilizar todos os componentes mostrados, ou apenas um subconjunto dos componentes, e os níveis de integração podem variar de dispositivo para dispositivo. Além disso, um dispositivo pode conter múltiplas instâncias de um componente, tais como múltiplas unidades de processamento, processadores, memórias, transmissores, receptores, etc. O sistema de processamento pode compreender uma unidade de processamento equipada com um ou mais dispositivos de entrada/saída, tais como um alto-falante, microfone, mouse, tela de toque, teclado numérico, teclado, impressora, mostrador e similares. A unidade de processamento pode incluir uma unidade de processamento central (CPU), memória, um dispositivo de armazenamento em massa, um adaptador de vídeo, e uma interface de I/O conectada a um barramento.
[0061] O barramento pode ser um ou mais de qualquer tipo de diversas arquiteturas de barramento incluindo um barramento de memória ou controlador de memória, um barramento periférico, barramento de vídeo, ou similares. A CPU pode compreender qualquer tipo de processador de dados eletrônico. A memória pode compreender qualquer tipo de memória de sistema tal como memória de acesso aleatório estática (SRAM), memória de acesso aleatório dinâmica (DRAM), DRAM síncrona (SDRAM), memória apenas para leitura (ROM), uma combinação das mesmas, ou similares. Em uma modalidade, a memória pode incluir ROM para uso na inicialização, e DRAM para armazenamento de programa e de dados para uso enquanto se executam os programas.
[0062] O dispositivo de armazenamento em massa pode compreender qualquer tipo de dispositivo de armazenamento configurado para armazenar dados, programas, e outras informações e para fazer os dados, programas, e outras informações acessíveis por meio do barramento. O dispositivo de armazenamento em massa pode compreender, por exemplo, um ou mais dentre um acionador de estado sólido, acionador de disco rígido, um acionador de disco magnético, um acionador de disco óptico, ou similares.
[0063] O adaptador de vídeo e a interface de I/O fornecem interfaces para acoplar dispositivos de entrada e saída externos à unidade de processamento. Conforme ilustrado, exemplos de dispositivos de entrada e saída incluem o mostrador acoplado ao adaptador de vídeo e o mouse/teclado/impressora acoplados à interface de I/O. Outros dispositivos podem ser acoplados à unidade de processamento, e mais ou menos cartões de interface podem ser utilizados. Por exemplo, uma interface serial tal como Barramento Serial Universal (USB) (não mostrada) pode ser usada para fornecer uma interface para uma impressora.
[0064] A unidade de processamento também inclui uma ou mais interfaces de rede, as quais podem compreender enlaces com fio, tais como um cabo Ethernet ou similares, e/ou enlaces sem fio para acessar nós ou redes diferentes. A interface de rede permite à unidade de processamento se comunicar com unidades remotas por meio das redes. Por exemplo, a interface de rede pode fornecer comunicação sem fio por meio de uma ou mais transmissores/antenas de transmissão e um ou mais receptores/antenas de recebimento. Em uma modalidade, a unidade de processamento é acoplada a uma rede de área local ou uma rede de longa distância para processamento de dados e comunicações com dispositivos remotos, tais como outras unidades de processamento, a Internet, instalações de armazenamento remotas, ou similares.
[0065] A Figura 17 ilustra um diagrama de blocos de uma modalidade de um dispositivo para comunicações 1700, o qual pode ser equivalente a um ou mais dispositivos (por exemplo, UEs, NBs, etc.) discutidos acima. O dispositivo para comunicações 1700 pode incluir um processador 1704, uma memória 1706, uma pluralidade de interfaces 1710, 1712, 1714, os quais podem (ou não) ser dispostos conforme mostrado na Figura 17. O processador 1704 pode ser qualquer componente capaz de realizar computações e/ou outras tarefas relacionadas a processamento, e a memória 1706 pode ser qualquer componente capaz de armazenar programação e/ou instruções para o processador 1704. As interfaces 1710, 1712, 1714 podem ser qualquer componente ou coleção de componentes que permita ao dispositivo para comunicações 1700 se comunicar com outros dispositivos.
[0066] Embora a descrição ter sido descrita em detalhe, deve ser entendido que várias mudanças, substituições e alterações podem ser feitas sem que haja um afastamento do escopo dessa revelação conforme definida pelas reivindicações anexas. Além disso, o escopo da revelação não se destina a ser limitado às modalidades particulares descritas no presente documento, uma vez que alguém de habilidade comum na técnica irá prontamente observar a partir dessa revelação que processos, máquinas, manufaturados, composições de matéria, meios, métodos ou etapas, atualmente existentes ou a serem desenvolvidos posteriormente, podem realizar substancialmente a mesma função ou atingir substancialmente o mesmo resultado que as modalidades correspondentes descritas no presente documento. Consequentemente, as reivindicações anexas são destinadas a incluir no escopo das mesmas tais processos, máquinas, manufaturados, composições de matéria, meios, métodos ou etapas.
[0067] Embora essa invenção tenha sido descrita com referência a modalidades ilustrativas, essa descrição não se destina a ser interpretada em um sentido limitante. Várias modificações e combinações das modalidades ilustrativas, bem como outras modalidades da invenção, serão evidentes para pessoas versadas na técnica mediante referência à descrição. Portanto, se pretende que as reivindicações anexas abranjam quaisquer dessas modificações ou modalidades.

Claims (12)

1. Método (500) para silenciar ponto de transmissão para uma rede de acesso a rádio virtual, VRAN, o método (500) CARACTERIZADO por: desativar um transmissor de enlace descendente (510) de um ponto de transmissão, TP, físico da VRAN, sem desativar o receptor de enlace ascendente (520) do TP físico; monitorar, pelo TP físico, um sinal de enlace ascendente por meio do receptor de enlace ascendente (520) enquanto o transmissor de enlace descendente (510) do TP físico está desativado; e reativar o transmissor de enlace descendente (510) do TP físico quando o sinal de enlace ascendente satisfaz um critério de reativação de enlace descendente.
2. Método (500), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO por adicionalmente: determinar, pelo TP físico, que uma transmissão de enlace descendente para um equipamento de usuário, UE, alvo tenha sido descarregada de um segundo TP para o TP físico, em que o TP físico e o segundo TP são associados a um mesmo TP virtual; e realizar a transmissão de enlace descendente para o UE alvo usando o transmissor de enlace descendente (510).
3. Método (500), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o critério de reativação de enlace descendente compreende pelo menos um dentre: um nível de interferência experimentado pelo UE alvo; uma solicitação para fornecer acesso sem fio; e uma qualidade de um sinal de descoberta do sinal de enlace ascendente.
4. Método (500), de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o critério de reativação de enlace descendente compreende o nível de interferência experimentado pelo UE alvo e o sinal de enlace ascendente satisfaz os critérios de reativação de enlace descendente quando o sinal de enlace ascendente indica que o nível de interferência experimentado pelo equipamento de usuário, UE, alvo excede um limiar, em que opcionalmente o nível de interferência experimentado compreende um nível de interferência de segundo plano experimentado pelo UE alvo, e opcionalmente em que o sinal de enlace ascendente é comunicado pelo UE alvo.
5. Método (500), de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o critério de reativação de enlace descendente compreende a qualidade de um sinal de descoberta do sinal de enlace ascendente e o sinal de enlace ascendente satisfaz o critério de reativação de enlace descendente quando a qualidade do sinal de descoberta excede um limiar, em que opcionalmente o sinal de descoberta é um sinal de sondagem de enlace ascendente e a qualidade é uma potência de sinal recebida do sinal de sondagem de enlace ascendente.
6. Método (500), de acordo com a reivindicação 3 ou 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o sinal de enlace ascendente é comunicado por um UE auxiliar que está envolvido em comunicações dispositivo a dispositivo, D2D, com o UE alvo.
7. Ponto de transmissão, TP, físico (1700), CARACTERIZADO por: um processador (1704); e uma mídia de armazenamento legível por computador (1706) armazenando programação para execução pelo processador (1704), a programação incluindo instruções para: desativar um transmissor de enlace descendente de um ponto de transmissão, TP, físico sem desativar o receptor de enlace ascendente do TP físico; monitorar um sinal de enlace ascendente por meio do receptor de enlace ascendente enquanto o transmissor de enlace descendente do TP físico está desativado; e reativar o transmissor de enlace descendente do TP físico quando o sinal de enlace ascendente satisfaz um critério de reativação de enlace descendente.
8. TP físico (1700), de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a programação inclui adicionalmente instruções para:determinar que uma transmissão de enlace descendente para o UE alvo foi descarregada de um segundo TP para o TP físico, em que o TP físico e o segundo TP são associados a um mesmo TP virtual; realizar a transmissão de enlace descendente para o UE alvo usando o transmissor de enlace descendente.
9. TP físico (1700), de acordo com a reivindicação 7 ou 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o critério de reativação de enlace descendente compreende pelo menos um dentre: um nível de interferência experimentado pelo UE alvo; uma solicitação para fornecer acesso sem fio; e uma qualidade de um sinal de descoberta do sinal de enlace ascendente.
10. TP físico (1700), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o critério de reativação de enlace descendente compreende o nível de interferência experimentado pelo UE alvo e o sinal de enlace ascendente satisfaz os critérios de reativação de enlace descendente quando o sinal de enlace ascendente indica que o nível de interferência experimentado pelo equipamento de usuário, UE, alvo excede um limiar, em que opcionalmente o nível de interferência experimentado compreende um nível de interferência de segundo plano experimentado pelo UE alvo, e opcionalmente em que o sinal de enlace ascendente é comunicado pelo UE alvo.
11. TP físico (1700), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o critério de reativação de enlace descendente compreende a qualidade de um sinal de descoberta do sinal de enlace ascendente e o sinal de enlace ascendente satisfaz o critério de reativação de enlace descendente quando a qualidade do sinal de descoberta excede um limiar, em que opcionalmente o sinal de descoberta é um sinal de sondagem de enlace ascendente e a qualidade é uma potência de sinal recebida do sinal de sondagem de enlace ascendente.
12. TP físico (1700), de acordo com a reivindicação 9 ou 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o sinal de enlace ascendente é comunicado por um UE que está envolvido em comunicações dispositivo-a-dispositivo, D2D, com o UE alvo.
BR112016022568-6A 2014-03-31 2015-03-31 Silenciamento de ponto de transmissão (tp) dinâmico eficiente quanto à energia para rede de acesso a rádio virtual (v-ran) BR112016022568B1 (pt)

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