BR112016019188B1 - Composições fungicidas de alcóxiamidas de pirazole ácido carboxílico - Google Patents

Composições fungicidas de alcóxiamidas de pirazole ácido carboxílico Download PDF

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Sebastian Hoffmann
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Peter Dahmen
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BASF Agro B.V.
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    • A01N43/6531,2,4-Triazoles; Hydrogenated 1,2,4-triazoles

Abstract

composições fungicidas de alcóxiamidas de pirazole ácido carboxílico. a presente invenção está relacionada a novas composições que compreendem determinados alcóxiamidas de pirazole ácido carboxílico de acordo com a fórmula (i) em combinação com determinados fungicidas, a um processo para preparação dessas composições e a seu uso como composições biologicamente ativas, especialmente para o controle de micro-organismos nocivos em plantas e na proteção de materiais e como reguladores de crescimento da planta.

Description

[001] A presente invenção está relacionada a novas composições, a um processo para preparar essas composições e a seu uso como composições biologicamente ativas, especialmente para o controle de micro-organismos nocivos em plantas.
[002] Já é conhecido que determinadas alcóxiamidas de pirazole ácido carboxílico podem ser usadas como fungicidas (consulte o documento WO-A 2010/063700).
[003] A produção desses compostos é descrita nos documentos WO-A 2010/063700, WO-A 2013127764 e WO-A 2013/167651.
[004] Além disso, é de conhecimento que esses compostos podem ser misturados com diferentes compostos protetores (WO-A 2012/021250), com diferentes compostos de quinazolina (WO-A 2012/069652), com diferentes compostos de piridilamidina (WO-A 2012/146125), com diferentes compostos de isoxazole (WO-A 2013/007550 e WO-A 2013/011010). Algumas combinações de alcóxiamidas de pirazole ácido carboxílico também são descritas no documento WO-A 2012/041874, mas nenhum dado que respalda essas combinações é divulgado. O documento WO-A 2014/016279 divulga misturas ternárias de alcóxiamidas de pirazole ácido carboxílico com determinados compostos fungicidas ou pesticidas.
[005] Entretanto, as demandas ecológicas e econômicas feitas em ingredientes ativos modernos, por exemplo, fungicidas, estão aumentando constantemente, por exemplo, em relação ao espectro da atividade, toxicidade, seletividade, taxa de aplicação, formação de resíduos e fabricação favorável.
[006] Dessa forma, há uma necessidade constante de desenvolvimento de novos produtos de proteção de plantas alternativos que, em algumas áreas, pelo menos ajudam a atender os requisitos citados anteriormente. Uma maneira de atender essas necessidades pode ser o desenvolvimento de novas composições que compreendem diferentes fungicidas que têm vantagens sobre as composições conhecidas em pelo menos algumas áreas.
[007] Em vista disso, é um objetivo em particular da invenção fornecer composições que apresentam atividade contra micro-organismos nocivos em plantas na proteção de materiais e mostram um efeito positivo na fisiologia da planta. Entretanto, é um objetivo em particular da presente invenção reduzir as taxas de aplicação e ampliar o espectro de atividade dos fungicidas e, dessa forma, fornecer uma composição que, preferencialmente em uma quantidade total reduzida dos compostos ativos aplicados, melhorou a atividade contra os micro-organismos nocivos. Em particular, é um objetivo da presente invenção fornecer uma composição que, quando aplicada a uma plantação, resulte em uma quantidade reduzida de resíduos na plantação e forneça, contudo, controle de doença eficiente.
[008] Foi constatado surpreendentemente que as composições consistem em
Figure img0001
(I), em que X1, X2 e X3 independentemente uns dos outros representam um átomo de hidrogênio, um átomo de flúor ou um átomo de cloro, ou sais aceitáveis de maneira agroquímica ou isômeros ou enantiômeros ou tautômeros ou seus N-óxidos e (B) pelo menos um composto selecionado do grupo que consiste em (B1) derivados de azole selecionados no grupo que consiste em (B1-1) 2- [4-(4- clorofenóxi)-2-(trifluorometil)fenil]-1-(1H-1,2,4-triazol-1- il)propan-2-ol da fórmula (B1-1)
Figure img0002
(B1-1), (B1-2) 2- [4-(4-clorofenóxi)-2-(trifluorometil)fenil]-1- (1H-1,2,4-triazol-1-il)butan-2-ol da fórmula (B1-2)
Figure img0003
(B1-2), (B1-3) 2- [4-(4-clorofenóxi)-2-(trifluorometil)fenil]-1- (1H-1,2,4-triazol-1-il)pentan-2-ol da fórmula (B1-3)
Figure img0004
(B1-3), (B1-4) 2- [2-cloro-4-(4-clorofenóxi)fenil]-1-(1H-1,2,4- triazol-1-il)butan-2-ol(B3-1) da fórmula (B1-4)
Figure img0005
(B1-4), (B1-5) 2- [2-cloro-4-(2,4-diclorofenóxi)fenil]-1-(1H- 1,2,4-triazol-1-il)propan-2-ol da fórmula (B1-5)
Figure img0006
(B1-5), são úteis para controlar micro-organismos nocivos nas plantas.
[009] Em algumas representações, essas composições atuam de maneira sinérgica.
[010] A invenção também consiste em um método de preparação de uma composição agrícola que consiste na adição de componentes agrícolas adequados, como extensores, solventes, promotores de espontaneidade, portadores, emulsificantes, dispersantes, protetores contra congelamento, espessantes, adjuvantes adequados ou similares à composição de acordo com a invenção. Além disso, a invenção consiste em um método para reduzir danos às plantas e partes das plantas ou perdas nos frutos ou vegetais colhidos causados por fungos micro-organismos nocivos por meio do controle desses micro-organismos nocivos, consistindo na aplicação da composição na planta, ou nos micro-organismos nocivos, ou no habitat da planta, ou no habitat dos microorganismos nocivos.
[011] Em vista disso, o problema fundamental na presente invenção foi solucionado com o fornecimento de novas composições que apresentam atividade fungicida e/ou sinérgica contra microorganismos prejudiciais nas plantas, na proteção de materiais e como reguladores de crescimento da planta. Além disso, as novas composições, de acordo com a invenção, possibilitam taxas de aplicação reduzidas e abrangem o espectro de atividade dos fungicidas. Por fim, as novas composições proporcionam atividade melhorada contra micro-organismos e consequentemente promovem o controle eficiente de doenças para reduzir danos às plantas e partes das plantas ou perdas em frutos ou vegetais colhidos.
[012] Também é dado preferência às composições que compreendem esses compostos da fórmula (I) na qual X2 representa um átomo de hidrogênio.
[013] É dado preferência particular às composições que compreendem os compostos da fórmula (I), na qual X2 representa um átomo de hidrogênio e X3 representa um átomo de cloro.
[014] É dado preferência particular a composições que compreendem esses compostos da fórmula (I), na qual X1 representa um átomo de hidrogênio, X2 representa um átomo de hidrogênio e X3 representa um átomo de cloro.
[015] É dado preferência às composições que compreendem pelo menos um composto da fórmula (I) selecionado no grupo que consiste em:
Figure img0007
3-(difluorometil)-N-metóxi-1-metil-N- [1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazole-4-carboxamida,
Figure img0008
3-(difluorometil)-5-fluoro-N-metóxi-1-metil-N- [1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazole-4-carboxamida, Composto (I-3)
Figure img0009
N- [1-(2,4-diclorofenil)propan-2-il]-3-(difluorometil)-N-metóxi- 1-metil-1H-pirazole-4-carboxamida,
Figure img0010
N- [1-(2,4-diclorofenil)propan-2-il]-3-(difluorometil)-5-fluoro- N-metóxi-1-metil-1H-pirazole-4-carboxamida, Composto (I-5)
Figure img0011
5-cloro-3-(difluorometil)-N-metóxi-1-metil-N- [1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazole-4-carboxamida, Composto (I-6)
Figure img0012
5-cloro-N- [1-(2,4-diclorofenil)propan-2-il]-3-(difluorometil)-N- metóxi-1-metil-1H-pirazole-4-carboxamida.
[016] O composto (I-2) é novo e é produzido de acordo com o processo conforme detalhado abaixo.
[017] O composto, de acordo com a fórmula (I), compreende duas formas enantioméricas; os enantiômeros podem estar presentes nas misturas racêmicas com uma proporção de formas (2R) e (2S) selecionadas no grupo que consiste em 100:1 a 1:100 , 90:1 a 1: 90, 80:1 a 1: 80, 75:1 a 1: 75, 50:1 a 1: 50, 30:1 a 1: 30, 25:1 a 1: 25, 15:1 a 1: 15, 10:1 a 1: 10, 9:1 a 1: 9, 8:1 a 1: 8, 7:1 a 1: 7, 6:1 a 1: 6, 5:1 a 1: 5, 4:1 a 1: 4, 3:1 a 1:3, 2:1 a 1:2 e 1:1.
[018] As proporções preferenciais são de 75:1 a 1: 75, 50:1 a 1: 50, 30:1 a 1: 30, 25:1 a 1: 25, 15:1 a 1: 15, 10:1 a 1: 10, 9:1 a 1: 9, 8:1 a 1: 8, 7:1 a 1: 7, 6:1 a 1: 6, 5:1 a 1: 5, 4:1 a 1: 4, 3:1 a 1:3, 2:1 a 1:2 e 1:1.
[019] As proporções mais preferenciais são de 50:1 a 1: 50, 30:1 a 1: 30, 25:1 a 1: 25, 15:1 a 1: 15, 10:1 a 1: 10, 9:1 a 1: 9, 8:1 a 1: 8, 7:1 a 1: 7, 6:1 a 1: 6, 5:1 a 1: 5, 4:1 a 1: 4, 3:1 a 1:3, 2:1 a 1:2 e 1:1.
[020] É dado ainda mais preferência às composições que compreendem pelo menos um composto da fórmula (I) selecionado no grupo que consiste em
Figure img0013
3-(difluorometil)-N-metóxi-1-metil-N- [(2R)-1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazole-4-carboxamida (I-1a), Composto (I-1b)
Figure img0014
3-(difluorometil)-N-metóxi-1-metil-N- [(2S)-1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazole-4-carboxamida (I-1b),
Figure img0015
3-(difluorometil)-5-fluoro-N-metóxi-1-metil-N- [(2R)-1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazole-4-carboxamida (I-2a),
Figure img0016
3-(difluorometil)-5-fluoro-N-metóxi-1-metil-N- [(2S)-1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazole-4-carboxamida (I-2b),
Figure img0017
N- [(2R)-1-(2,4-diclorofenil)propan-2-il]-3-(difluorometil)-N- metóxi-1-metil-1H-pirazole-4-carboxamida (I-3a),
Figure img0018
N- [(2S)-1-(2,4-diclorofenil)propan-2-il]-3-(difluorometil)-N- metóxi-1-metil-1H-pirazole-4-carboxamida (I-3b), Composto (I-4a)
Figure img0019
N- [(2R)-1-(2,4-diclorofenil)propan-2-il]-3-(difluorometil)-5- fluoro-N-metóxi-1-metil-1H-pirazole-4-carboxamida (I-4a),
Figure img0020
N- [(2S)-1-(2,4-diclorofenil)propan-2-il]-3-(difluorometil)-5- fluoro-N-metóxi-1-metil-1H-pirazole-4-carboxamida (I-4b),
Figure img0021
5-cloro-3-(difluorometil)-N-metóxi-1-metil-N- [(2R)-1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazole-4-carboxamida (I-5a), 5-cloro-3-(difluorometil)-N-metóxi-1-metil-N- [(2S)-1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazole-4-carboxamida (I-5b),
Figure img0022
Composto (I-6a) 5-cloro-N- [(2R)-1-(2,4-diclorofenil)propan-2-il]-3- (difluorometil)-N-metóxi-1-metil-1H-pirazole-4-carboxamida (I- 6a),
Figure img0023
5-cloro-N- [(2S)-1-(2,4-diclorofenil)propan-2-il]-3- (difluorometil)-N-metóxi-1-metil-1H-pirazole-4-carboxamida (I- 6b).
[021] São particularmente preferenciais as seguintes composições que compreendem as combinações de compostos de acordo com a fórmula (I) e componente (B): (I-1) + (B1-1), (I-1) + (B1-2), (I-1) + (B1-3), (I-1) + (B1-4), (I-1) + (B1-5), (I-2) + (B1-1), (I-2) + (B1-2), (I-2) + (B1-3), (I-2) + (B1-4), (I-2) + (B1-5), (I-3) + (B1-1), (I-3) + (B1-2), (I-3) + (B1-3), (I-3) + (B1-4), (I-3) + (B1-5), (I-4) + (B1-1), (I-4) + (B1-2), (I-4) + (B1-3), (I-4) + (B1-4), (I-4) + (B1-5), (I-5) + (B1-1), (I-5) + (B1-2), (I-5) + (B1-3), (I-5) + (B1-4), (I-5) + (B1-5), (I-6) + (B1-1), (I-6) + (B1-2), (I-6) + (B1-3), (I-6) + (B1-4), (I-6) + (B1-5); (I-1a) + (B1-1), (I-1a) + (B1-2), (I-1a) + (B1-3), (I-1a) + (B1- 4), (I-1a) + (B1-5), (I-2a) + (B1-1), (I-2a) + (B1-2), (I-2a) + (B1-3), (I-2a) + (B1-4), (I-2a) + (B1-5), (I-3a) + (B1-1), (I- 3a) + (B1-2), (I-3a) + (B1-3), (I-3a) + (B1-4), (I-3a) + (B1-5), (I-4a) + (B1-1), (I-4a) + (B1-2), (I-4a) + (B1-3), (I-4a) + (B1- 4), (I-4a) + (B1-5), (I-5a) + (B1-1), (I-5a) + (B1-2), (I-5a) + (B1-3), (I-5a) + (B1-4), (I-5a) + (B1-5), (I-6a) + (B1-1), (I- 6a) + (B1-2), (I-6a) + (B1-3), (I-6a) + (B1-4), (I-6a) + (B1-5), (I-1b) + (B1-1), (I-1b) + (B1-2), (I-1b) + (B1-3), (I-1b) + (B1- 4), (I-1b) + (B1-5), (I-2b) + (B1-1), (I-2b) + (B1-2), (I-2b) + (B1-3), (I-2b) + (B1-4), (I-2b) + (B1-5), (I-3b) + (B1-1), (I- 3b) + (B1-2), (I-3b) + (B1-3), (I-3b) + (B1-4), (I-3b) + (B1-5), (I-4b) + (B1-1), (I-4b) + (B1-2), (I-4b) + (B1-3), (I-4b) + (B1- 4), (I-4b) + (B1-5), (I-5b) + (B1-1), (I-5b) + (B1-2), (I-5b) + (B1-3), (I-5b) + (B1-4), (I-5b) + (B1-5), (I-6b) + (B1-1), (I- 6b) + (B1-2), (I-6b) + (B1-3), (I-6b) + (B1-4), (I-6b) + (B1-5).
[022] Em geral, a proporção de peso do componente (A) para o componente (B) é de 2000: 1 a 1: 1000.
[023] A proporção de peso do composto (A) para o composto (B) é preferencialmente de 100: 1 a 1: 1 00; mais preferencialmente de 20: 1 a 1: 50. A mistura do ingrediente ativo do composto (A) para o composto (B) compreende compostos da fórmula I e pelo menos um composto (B) conforme descrito acima, preferencialmente em uma proporção de mistura de 1000:1 a 1:1000, muito preferencialmente de 50:1 a 1:50, mais preferencialmente em uma proporção de 20:1 a 1:20, ainda mais preferencialmente de 10:1 a 1:10, muito preferencialmente de 5:1 e 1:5, com preferência especial sendo dada a uma proporção de 2:1 a 1:2, e uma proporção de 4:1 25 a 2:1 sendo igualmente preferencial, acima de tudo em uma proporção de 1:1, ou 5:1, ou 5:2, ou 5:3, ou 5:4, ou 4:1, ou 4:2, ou 4:3, ou 3:1, ou 3:2, ou 2:1, ou 1 :5, ou 2:5, ou 3:5, ou 4:5, ou 1:4, ou 2:4, ou 3:4, ou 1 :3, ou 2:3, ou 1 :2, ou 1 :600, ou 1 :300, ou 1:150, ou 1:35, ou 2:35, ou 4:35, ou 1 :75, ou 2:75, ou 4:75, ou 1:6000, ou 1:3000, ou 1:1500, ou 1:350, ou 2:350, ou 4:350, ou 1:750, ou 2:750, ou 4:750. Essas proporções de mistura são conhecidas por incluir, por um lado, proporções por peso e também, por outro, proporções molares.
[024] Foi constatado, de modo surpreendente, que determinadas proporções de peso do composto (A) para o composto (B) são capazes de aumentar a atividade sinérgica. Portanto, um outro aspecto da invenção são as composições, nas quais o composto (A) e o composto (B) estão presentes na composição em quantidades que produzem um efeito sinérgico. Essa atividade sinérgica é aparente com base no fato de que a atividade da composição para controlar micro-organismos nocivos que compreendem o composto (A) e o composto (B) é maior que a soma dessas atividades do composto (A) e do composto (B).
[025] Essa atividade sinérgica estende a abrangência da ação do composto (A) e do composto (B) de duas maneiras. Primeiramente, as taxas de aplicação do composto (A) e do composto (B) são reduzidas enquanto a ação permanece igualmente boa, ou seja, a mistura do ingrediente ativo ainda alcança um grau elevado de controle de micro-organismos nocivos mesmo quando os componentes individuais se tornam completamente ineficientes em um intervalo de proporção de aplicação baixa. Em segundo lugar, há uma abrangência considerável do espectro dos micro-organismos nocivos que podem ser controlados. Definições
[026] No contexto da presente invenção, os "micro-organismos" nocivos são fungos fitopatogênicos, bactérias fitopatogênicas, oomycota fitopatogênica e vírus fitopatogênicos. "Fitopatogênico" significa que o organismo respectivo é capaz de infestar plantas ou partes da planta. "Fitopatogênico" também significa que o respectivo organismo é capaz de infestar uma semente de uma planta, um material de propagação da planta ou um produto da planta.
[027] Micro-organismo fitopatogênico significa preferencialmente um fungo fitopatogênico.
[028] Fungos significam Plasmodiophoromycetes, Peronosporomycetes (Sin. Oomycetes), Chytridiomycetes, Zygomycetes, Ascomycetes, Basidiomycetes e Deuteromycetes (Sin. Fungi imperfecti).
[029] Bactérias quer dizer espécie bacteriana, incluindo Pseudomonadaceae, Rhizobiaceae, Enterobacteriaceae, Corynebacteriaceae e Streptomycetaceae capazes de infectar uma planta, uma semente de uma planta, um material de propagação de planta ou um produto de planta.
[030] Neste documento, o termo "composição" indica várias misturas ou combinações do composto (A), um composto de acordo com a fórmula (I) e (B), por exemplo, em uma única forma de "mistura pronta" em uma mistura de spray combinada composta de formulações separadas dos componentes do ingrediente ativo único, como "mistura em tanque" e em um uso combinado dos ingredientes ativos únicos quando aplicados de maneira sequencial, ou seja, um após o outro com um período razoavelmente breve, como algumas horas ou dias. A ordem de aplicação do composto (A), um composto de acordo com a fórmula (I), e (B) não é essencial para executar a presente invenção. Outro exemplo de uma combinação do composto (A), um composto de acordo com a fórmula (I), e (B) de acordo com a invenção é que o composto (A), um composto de acordo com a fórmula (I), e o composto (B) não estão presentes na mesma formulação, mas embalados separadamente (combipack), ou seja, não pré-formulados conjuntamente. Dessa forma, os combipacks incluem um ou mais contêineres separados, como frascos, latas, garrafas, cartuchos, bolsas ou recipientes, com cada contêiner contendo um componente separado para uma composição agroquímica, aqui, o composto (A), um composto de acordo com a fórmula (I) e (B). Um exemplo é um combipack de dois componentes. Dessa forma, a presente invenção também está relacionada a um combipack de dois componentes, compreendendo um primeiro componente que, por sua vez, compreende um composto da fórmula (I)/parte de mistura (A), um portador líquido ou sólido e, se apropriado, pelo menos um surfactante e/ou pelo menos um auxiliar habitual e um segundo componente que, por sua vez, compreende a parte de mistura (B), um portador líquido ou sólido, se apropriado, pelo menos um surfactante e/ou pelo menos um auxiliar habitual. Abaixo são descritos mais detalhes, por ex., portadores líquidos e sólidos adequados, surfactantes e auxiliares habituais, conforme descrito abaixo.
[031] No contexto da presente invenção, “controle de micro-organismos prejudiciais” significa uma redução da infestação por micro-organismos prejudiciais, em comparação com a planta ou parte de planta não tratada conforme definido abaixo, medido como eficácia fungicida, preferencialmente uma redução de 25-50%, em comparação com a planta não tratada (100 %), mais preferencialmente uma redução de 40-79 %, em comparação com a planta não tratada (100 %); ainda mais preferencialmente, a infecção por micro-organismos prejudiciais é totalmente suprimida (em 70-100 %). O controle pode ser curativo, isto é, para tratamento de plantas já infectadas, ou protetor, para proteção de plantas que ainda não foram infectadas.
[032] Uma “quantidade eficaz, mas não fitotóxica” significa uma quantidade da composição inventiva que é suficiente para controlar a doença fúngica da planta de um modo satisfatório ou erradicar completamente a doença fúngica, e que, ao mesmo tempo, não cause nenhum sintoma significativo de fitotoxicidade. Em geral, essa taxa de aplicação pode variar dentro de uma faixa relativamente ampla. Ela depende de vários fatores, por exemplo, do fungo a ser controlado, da planta, das condições climáticas e dos ingredientes das composições inventivas.
[033] Os solventes orgânicos apropriados incluem todos os solventes orgânicos polares e não polares normalmente empregados para fins de formulação. É preferível que os solventes sejam selecionados a partir de cetonas, por exemplo, metil-isobutil- cetona e ciclohexanona, amidas, por exemplo, dimetil formamida e amidas de ácido alcanecarboxílico, por exemplo, N,N-dimetil decaneamida e N,N-dimetil octanamida, além de solventes cíclicos, por exemplo, N-metil-pirrolidona, N-octil-pirrolidona, N-dodecil-pirrolidona, N-octil-caprolactama, N-dodecil- caprolactama e butirolactona, além de solventes polares fortes, por exemplo, dimetilsulfoxida, e hidrocarbonetos aromáticos, por exemplo, xilol, Solvesso™, óleos minerais, por exemplo, aguarrás, petróleo, alquil benzenos e óleo de eixo, também ésteres, por exemplo, acetato de propilenoglicol-monometiléter, dibutiléster de ácido adípico, hexiléster de ácido acético, heptiléster de ácido acético, tri-n-butiléster de ácido cítrico e di-n-butiléster de ácido ftálico, e também alcoóis, por exemplo, benzil álcool e 1-metóxi-2-propanol.
[034] De acordo com a invenção, o portador é uma substância natural ou sintética, orgânica ou inorgânica com a qual os ingredientes ativos são misturados ou combinados para melhor aplicabilidade, em particular para aplicação em plantas ou partes da planta ou semente. O portador, que pode ser sólido ou líquido, é geralmente inerte e deverá ser apropriado para uso na agricultura.
[035] Os portadores sólidos ou líquidos úteis incluem: por exemplo, sais de amônio e pós de rocha natural, como caulins, argilas, talco, giz, quartzo, atapulgita, montemorilonite ou terra de diatomáceas, e pós de rocha sintética, como sílica dividida finamente, alumina e silicatos naturais ou sintéticos, resinas, ceras, fertilizantes sólidos, água, alcoóis, especialmente butanol, solventes orgânicos, óleos minerais e vegetais e os derivados relacionados. Misturas desses portadores também podem ser usadas.
[036] O recheio e o portador sólidos apropriados incluem partículas inorgânicas, por exemplo, carbonatos, silicatos, sulfatos e óxidos com um tamanho médio da partícula de entre 0, 005 e 20 μm, preferencialmente de entre 0,02 e 10 μm, por exemplo, sulfato de amônio, fosfato de amônio, ureia, carbonato de cálcio, sulfato de cálcio, sulfato de magnésio, óxido de magnésio, óxido de alumínio, dióxido de silício, tão conhecido como sílica de partícula fina, sílica géis, silicatos naturais ou sintéticos e alumosilicatos e produtos de planta como farinha de cereais, pó de madeira/pó de serra e pó de celulose.
[037] Os portadores sólidos úteis para grânulos incluem: por exemplo, rochas naturais trituradas e fracionadas, como calcita, mármore, pedra-pome, sepiolita, dolomita e grânulos sintéticos de farinhas inorgânicas e orgânicas, e também grânulos de material orgânico, como pó de serra, cascas de coco, espigas de milho e talos de fumo.
[038] Os extensões ou portadores gasosos liquefeitos úteis são os líquidos que são gasosos em temperatura padrão e sob pressão padrão, por exemplo, propelentes de aerossol, como halohidrocarbonetos, e também butano, propano, nitrogênio e dióxido de carbono.
[039] Nas formulações, é possível usar aderentes como carboximetilcelulose e polímeros naturais e sintéticos na forma de pós, grânulos ou látex, como goma arábica, álcool polivinil e acetato polivinil ou também fosfolipídios naturais, como cefalinas e lecitinas e fosfolipídios sintéticos. Os aditivos extras podem ser óleos minerais e vegetais.
[040] Se o extensor usado for água, também será possível empregar, por exemplo, solventes orgânicos, como solventes auxiliares. Os solventes de líquido úteis são essencialmente: aromáticos, como xileno, tolueno ou alquilnaftalenos, aromáticos clorados e hidrocarbonetos alifáticos clorados, como clorobenzenos, cloroetilenos ou diclorometano, hidrocarbonetos alifáticos, como ciclohexano ou parafinas, por exemplo, frações de óleo mineral, óleos minerais e vegetais, alcoóis, como butanol ou glicol e seus éteres e ésteres, cetonas, como acetona, metil etil cetona, metil isobutil cetona ou ciclohexanona, solventes fortemente polares, como dimetilformamida edimetil sulfóxido e também água.
[041] As composições inventivas podem, além disso, compreender outros componentes, por exemplo, surfactantes. Os surfactantes úteis são emulsificantes e/ou formadores de espuma, dispersantes ou agentes umectantes que têm propriedades iônicas ou não iônicas ou misturas desses surfactantes. Alguns exemplos são sais de ácido poliacrílico, sais de ácido lignossulfônico, sais de ácido fenolssulfônico ou ácido naftalenossulfônico, policondensados, dióxido de etileno com alcoóis graxos ou com ácidos graxos ou com aminos graxos, fenóis substituídos (preferencialmente alquilfenóis ou arilfenóis), sais de ésteres sulfossuccínicos, derivados de taurina (preferencialmente alquil tauratos), ésteres fosfóricos de alcoóis ou fenóis polietoxilados, ésteres graxos de polióis e derivados dos compostos que contêm sulfatos, sulfonatos e fosfatos, por exemplo, éteres de alquilaril poliglicol, alquilsulfonatos, alquil sulfatos, arilsulfonatos, hidrolisados de proteína, licores de resíduos de sulfito de lignina e metilcelulose. A presença de um surfactante será necessária se um dos ingredientes ativos e/ou um dos portadores inertes for insolúvel em água e quando a aplicação tiver efeito em água. A proporção de surfactantes está entre 5 e 40 por cento por peso da composição inventiva.
[042] Os surfactantes apropriados (adjuvantes, emulsificantes, dispersantes, coloides protetores, agente umectante e adesivo) incluem todas as substâncias iônicas e não iônicas, por exemplo nonilfenóis etoxilado, polialquilano glicoéter de alcoóis lineares ou ramificados, produtos de reação de fenóis de alquil com óxido de etileno e/ou óxido de propileno, produtos de reação de aminas de ácido graxo com óxido de etileno e/ou óxido de propileno, além de ésteres de ácido graxo, sulfonatos de alquil, sulfatos de alquil, etersulfatos de alquil, eterfosfatos de alquil, arilsulfato, arilalquilfenóis etoxilado, por exemplo, tristiril-fenol-etoxilatos, além de arilalquilfenóis etoxilados e propoxilados como arilalquilfenol-etoxilatos sulfatados ou fosfatados e -etóxi- e -propoxilatos. Exemplos adicionais são polímeros solúveis em água naturais e sintéticos, por exemplo, lignosulfunatos, gelatina, goma arábica, fosfolipídeos, amido de milho, derivados de celulose e amido de milho modificado hidrofóbico, em particular éster de celulose e éter de celulose, além de álcool de polivinil, acetato de polivinil, pirrolidona de polivinil, ácido poliacrílico, ácido polimetacrílico e co- polimerisatos de ácido (met)acrílico e ésteres de ácido (met)acrílico, e também co-polimerisatos de ácido metacrílico e ésteres de ácido metacrílico, que são neutralizados com hidróxido de alcalimetal e também produtos de condensação de sais de ácido sulfônico naftaleno opcionalmente substituídos por formaldeído.
[043] É possível usar corantes, como pigmentos inorgânicos, por exemplo, óxido de ferro, óxido de titânio e Azul da Prússia, além de corantes orgânicos, como corantes de alizarina, corantes azo e corantes de metal ftalocianina e nutrientes-traço, como sais de ferro, manganês, boro, cobre, cobalto, molibdênio e zinco.
[044] Os antiespumantes que podem estar presentes nas formulações incluem, por exemplo, emulsões de silicone, alcoóis de cadeia longa, ácidos graxos e seus sais e também substâncias fluoro-orgânicas e as misturas relacionadas.
[045] Os exemplos de espessantes são os polissacarídeos, por exemplo, goma xantana e veegum, silicatos, por exemplo, atapulgita, bentonita e também sílica de partículas finas.
[046] Se apropriado, é também possível que outros componentes adicionais estejam presentes, por exemplo, coloides protetores, ligadores, adesivos, espessantes, substâncias tixotrópicas, penetrantes, estabilizantes, sequestrantes agentes complexantes. Em geral, os ingredientes ativos podem ser combinados com qualquer aditivo sólido ou líquido comumente usado para fins de formulação.
[047] As composições da invenção podem ser usadas dessa forma ou, dependendo de suas propriedades físicas e/ou químicas particulares, na forma de suas formulações ou nas formas de uso preparadas a partir daí, como aerossóis, suspensões em cápsula, concentrados de nebulização fria, concentrado de nebulização quente, grânulos encapsulados, grânulos finos, concentrados fluidizáveis para o tratamento de semente, soluções prontas para usar, pós, concentrados emulsificantes, óleos de emulsão em água, água de emulsão em óleo, macrogrânulos, microgrânulos, pós dispersáveis em óleo, concentrados fluidizáveis miscíveis em óleo, líquidos miscíveis em óleo, gás (sob pressão), produto de geração de gás, espumas, pastas, semente revestida com pesticida, concentrados de suspensão, concentrados de suspoemulsão, concentrados solúveis, suspensões, pós molháveis, pós solúveis, pós e grânulos, grânulos ou tabletes solúveis e dispersáveis em água, pós solúveis e dispersáveis em água para o tratamento de semente, pós molháveis, produtos naturais e substâncias sintéticas impregnadas com ingrediente ativo, e também microencapsulamentos em substâncias poliméricas e em materiais de revestimento para semente, e também formulações de nebulização fria e nebulização quente ULV.
[048] As composições inventivas incluem não só formulações que já estão prontas para uso e podem ser aplicadas com um aparato apropriado à planta ou à semente, mas também concentrados comerciais que precisam ser diluídos com água antes do uso. As aplicações habituais são para diluição de exemplo em água e dispersão subsequente do licor de spray resultante, aplicação após diluição em óleo, aplicação direta sem diluição, tratamento de semente ou aplicação de grânulos de solo.
[049] As composições e as formulações inventivas geralmente contêm entre 0,05 e 99 % por peso, preferencialmente 0,01 e 98 % por peso, mais preferencialmente entre 0,1 e 95 % por peso, ainda mais preferencialmente entre 0,5 e 90 % do ingrediente ativo, mais preferencialmente entre 10 e 70 % por peso. Para aplicações especiais, por exemplo, para proteção de madeira e produtos de madeira derivados, as composições e as formulações inventivas geralmente contêm entre 0,0001 e 95 % por peso, preferencialmente 0,001 a 60 % por peso de ingrediente ativo.
[050] As formulações mencionadas podem ser preparadas de uma maneira conhecida como per se, por exemplo, misturando os ingredientes ativos com pelo menos um extensor, solvente ou diluente habitual, adjuvante, emulsificante, dispersante e/ou ligador ou fixador, agente umectante, repelente à base de água, se apropriado, dessecantes e estabilizadores de UV e, se apropriado, corantes e pigmentos, antiespumantes, conservantes, espessantes inorgânicos ou orgânicos, adesivos, giberelinas e também mais auxiliares de processamento e também água. Dependendo do tipo de formulação a ser preparado, etapas de processamento adicionais são necessárias, por exemplo, trituração úmida, trituração a seco e granulação.
[051] De acordo com a invenção, as composições podem estar presentes dessa forma ou em suas formulações e nas formas de uso preparadas a partir dessas formulações como uma mistura com outros ingredientes ativos (conhecidos), como, inseticidas atrativos, esterilizantes, bactericidas, acaricidas, nematicidas, fungicidas, reguladores de crescimento, herbicidas, protetores, fertilizantes ou semioquímicos.
[052] O tratamento inventivo das plantas e das partes das plantas com os ingredientes ativos ou as composições é efetuado diretamente ou por ação ao seu redor, habitat ou espaço de armazenamento por meio dos métodos de tratamento habituais, por exemplo, por meio de imersão, pulverização, atomização, irrigação, evaporação, emissão de pó, nebulização, transmissão, formação de espuma, pintura, disseminação, irrigação (encharcar), irrigação por gotejamento e, no caso de material de propagação, especialmente no caso de sementes, também por tratamento de semente a seco, tratamento de semente úmida, tratamento de pasta, incrustação, revestimento com uma ou mais camadas etc. Também é possível implantar os ingredientes ativos pelo método de volume ultrabaixo ou injetar a preparação do ingrediente ativo ou o próprio ingrediente ativo no solo. Proteção de planta/plantação
[053] As composições têm atividade microbicida potente e podem ser usados para o controle de micro-organismos nocivos, como fungos e bactérias, na proteção de plantações e na proteção de materiais.
[054] A invenção também está relacionada a um método para controlar micro-organismos nocivos, caracterizada pelas composições, de acordo com a invenção, serem aplicadas aos micro-organismos nocivos e/ou a seu habitat.
[055] Os fungicidas podem ser usados na proteção de plantações para controle de fungos fitopatogênicos. Eles são caracterizados por uma eficácia incrível contra um amplo espectro de fungos fitopatogênicos, incluindo patógenos do próprio solo, que são, em particular, membros das classes Plasmodiophoromycetes, Peronosporomycetes (Syn. Oomycetes), Chytridiomycetes, Zygomycetes, Ascomycetes, Basidiomycetes e Deuteromycetes (Sin. Fungi imperfecti). Alguns fungicidas estão ativos sistemicamente e podem ser usados na proteção de plantas como foliáceo, revestimento de semente ou fungicida para solo. Além do mais, eles são apropriados para combater fungos, que, entre outras coisas, infestam madeira ou raízes de planta.
[056] Os bactericidas podem ser usados na proteção de plantações para controle de bactérias fitopatogênicas. Eles são caracterizados por uma eficácia excelente contra um amplo espectro de bactérias fitopatogênicas, incluindo Pseudomonadaceae, Rhizobiaceae, Enterobacteriaceae, Corynebacteriaceae e Streptomycetaceae.
[057] Exemplos sem limitações de patógenos de doenças fúngicas, que podem ser tratados de acordo com a invenção, incluem: doenças causadas por patógenos de bolor pulverulento, por exemplo, espécie Blumeria, por exemplo, Blumeria graminis; espécie Podosphaera, por exemplo, Podosphaera leucotricha; espécie Sphaerotheca, por exemplo, Sphaerotheca fuliginea; espécie Uncinula, por exemplo, Uncinula necator; doenças causadas por patógenos de doença de ferrugem, por exemplo, espécie Gymnosporangium, por exemplo, Gymnosporangium sabinae; espécie Hemileia, por exemplo, Hemileia vastatrix; Phakopsora, por exemplo, Phakopsora pachyrhizi e Phakopsora meibomiae; espécie Puccinia, por exemplo, Puccinia recondite, P. triticina, P. graminis ou P. striiformis; espécie Uromyces, por exemplo, Uromyces appendiculatus; doenças causadas por patógenos do grupo dos Oomycetes, por exemplo, espécie Albugo, por exemplo, Algubo candida; espécie Bremia, por exemplo, Bremia lactucae; espécie Peronospora, por exemplo, Peronospora pisi ou P. brassicae; espécie Phytophthora, por exemplo, Phytophthora infestans; espécie Plasmopara, por exemplo, Plasmopara viticola; espécie Pseudoperonospora, por exemplo, Pseudoperonospora humuli ou Pseudoperonospora cubensis; espécie Pythium, por exemplo, Pythium ultimum; doenças de mancha foliar e doenças de murcha foliar causadas, por exemplo, pela espécie Alternaria, por exemplo, Alternaria solani; espécie Cercospora, por exemplo, Cercospora beticola; espécie Cladiosporium, por exemplo, Cladiosporium cucumerinum; espécie Cochliobolus, por exemplo, Cochliobolus sativus (forma de conídio: Drechslera, Syn: Helminthosporium), Cochliobolus miyabeanus; espécie Colletotrichum, por exemplo, Colletotrichum lindemuthanium; espécie Cycloconium, por exemplo, Cycloconium oleaginum; espécie Diaporthe, por exemplo, Diaporthe citri; espécie Elsinoe, por exemplo, Elsinoe fawcettii; espécie Gloeosporium, por exemplo, Gloeosporium laeticolor; espécie Glomerella, por exemplo, Glomerella cingulata; espécie Guignardia, por exemplo, Guignardia bidwelli; espécie Leptosphaeria, por exemplo, Leptosphaeria maculans, Leptosphaeria nodorum; espécie Magnaporthe, por exemplo, Magnaporthe grisea; espécie Microdochium, por exemplo, Microdochium nivale; espécie Mycosphaerella, por exemplo, Mycosphaerella graminicola, M. arachidicola e M. fijiensis; espécie Phaeosphaeria, por exemplo, Phaeosphaeria nodorum; espécie Pyrenophora, por exemplo, Pyrenophora teres, Pyrenophora tritici repentis; espécie Ramularia, por exemplo, Ramularia collo-cygni, Ramularia areola; espécie Rhynchosporium, por exemplo, Rhynchosporium secalis; espécie Septoria, por exemplo, Septoria apii, Septoria lycopersii; espécie Typhula, por exemplo, Typhula incarnata; espécie Venturia, por exemplo, Venturia inaequalis; doenças de raiz e caule causadas, por exemplo, pela espécie Corticium, por exemplo, Corticium graminearum; espécie Fusarium, por exemplo, Fusarium oxysporum; espécie Gaeumannomyces, por exemplo, Gaeumannomyces graminis; espécie Rhizoctonia, como, por exemplo, Rhizoctonia solani; Sarocladium doenças causadas, por exemplo, por Sarocladium oryzae; Sclerotium doenças causadas, por exemplo, por Sclerotium oryzae; espécie Tapesia, por exemplo, Tapesia acuformis; espécie Thielaviopsis, por exemplo, Thielaviopsis basicola; doenças de espiga e panícula (incluindo espigas de milho) causadas, por exemplo, pela espécie Alternaria, por exemplo, Alternaria spp.; espécie Aspergillus, por exemplo, Aspergillus flavus; espécie Cladosporium, por exemplo, Cladosporium cladosporioides; espécie Claviceps, por exemplo, Claviceps purpurea; espécie Fusarium, por exemplo, Fusarium culmorum; espécie Gibberella, por exemplo, Gibberella zeae; espécie Monographella, por exemplo, Monographella nivalis; espécie Septoria, por exemplo, Septoria nodorum; doenças causadas por fungos de ferrugem, por exemplo, espécie Sphacelotheca, por exemplo, Sphacelotheca reiliana; espécie Tilletia, por exemplo, Tilletia caries, T. controversa; espécie Urocystis, por exemplo, Urocystis occulta; espécie Ustilago, por exemplo, Ustilago nuda, U. nuda tritici; apodrecimento de fruta causado, por exemplo, pela espécie Aspergillus, por exemplo, Aspergillus flavus; espécie Botrytis, por exemplo, Botrytis cinerea; espécie Penicillium, por exemplo, Penicillium expansum e P. purpurogenum; espécie Sclerotinia, por exemplo, Sclerotinia sclerotiorum; espécie Verticilium, por exemplo, Verticilium alboatrum; deterioração da semente e do próprio solo, doenças de mofo, deterioração, apodrecimento, e apodrecimento pela ação de fungos causados, por exemplo, pela espécie Alternaria, causados, por exemplo, por Alternaria brassicicola; espécie Aphanomyces, causados, por exemplo, por Aphanomyces euteiches; espécie Ascochyta, causados, por exemplo, por Ascochyta lentis; espécie Aspergillus, causados, por exemplo, por Aspergillus flavus; espécie Cladosporium, causados, por exemplo, por Cladosporium herbarum; espécie Cochliobolus, causados, por exemplo, por Cochliobolus sativus; (Conidiaform: Drechslera, Bipolaris Sin: Helminthosporium); espécie Colletotrichum, causados, por exemplo, por Colletotrichum coccodes; espécie Fusarium, causados, por exemplo, por Fusarium culmorum; espécie Gibberella, causados, por exemplo, por Gibberella zeae; espécie Macrophomina, causados, por exemplo, por Macrophomina phaseolina; espécie Monographella, causados, por exemplo, por Monographella nivalis; espécie Penicillium, causados, por exemplo, por Penicillium expansum; espécie Phoma, causados, por exemplo, por Phoma lingam; espécie Phomopsis, causados, por exemplo, por Phomopsis sojae; espécie Phytophthora, causados, por exemplo, por Phytophthora cactorum; espécie Pyrenophora, causados, por exemplo, por Pyrenophora graminea; espécie Pyricularia, causados, por exemplo, por Pyricularia oryzae; espécie Pythium, causados, por exemplo, por Pythium ultimum; espécie Rhizoctonia, causados, por exemplo, por Rhizoctonia solani; espécie Rhizopus, causados, por exemplo, por Rhizopus oryzae; espécie Sclerotium, causados, por exemplo, por Sclerotium rolfsii; espécie Septoria, causados, por exemplo, por Septoria nodorum; espécie Typhula, causados, por exemplo, por Typhula incarnata; espécie Verticillium, causados, por exemplo, por Verticillium dahliae; cânceres, irritações e vassoura de bruxa causados, por exemplo, pela espécie Nectria, por exemplo, Nectria galligena; doenças de deterioração causadas, por exemplo, pela espécie Monilinia, por exemplo, Monilinia laxa; doenças de pústula em folha ou enrolamento da folhagem causadas, por exemplo, pela espécie Exobasidium, por exemplo, Exobasidium vexans; espécie Taphrina, por exemplo, Taphrina deformans; doenças de decadência de plantas madeiras causadas, por exemplo, pela doença Esca, causadas, por exemplo, por Phaemoniella clamydospora, Phaeoacremonium aleophilum e Fomitiporia mediterranea; retração florestal, causada, por exemplo, por Eutypa lata; doenças de Ganoderma causadas, por exemplo, por Ganoderma boninense; doenças de rigidoporus causadas, por exemplo, por Rigidoporus lignosus; doenças de flores e sementes causadas, por exemplo, pela espécie Botrytis, por exemplo, Botrytis cinerea; doenças de tubérculos de planta causadas, por exemplo, pela espécie Rhizoctonia, por exemplo, Rhizoctonia solani; espécie Helminthosporium, por exemplo, Helminthosporium solani; Raiz claviforme causada, por exemplo, pela espécie Plasmodiophora, por exemplo, Plamodiophora brassicae; doenças causadas por patógenos bacterianos, por exemplo, espécie Xanthomonas, por exemplo, Xanthomonas campestris pv. oryzae; espécie Pseudomonas, por exemplo, Pseudomonas syringae pv. lachrymans; espécie Erwinia, por exemplo, Erwinia amylovora.
[058] As seguintes doenças de soja podem ser controladas com preferência:
[059] Doenças fúngicas em folhas, caules, pericarpos e sementes causadas, por exemplo, por mancha na folha de Alternaria (Alternaria spec. atrans tenuissima), Antracnose (Colletotrichum gloeosporoides dematium var. truncatum), mancha marrom (Septoria glycines), mancha em folha por cercospora e praga (Cercospora kikuchii), praga em folha canephora (Choanephora infundibulifera trispora (Syn.)), mancha em folha dactuliophora (Dactuliophora glycines), míldio penugento (Peronospora manshurica), praga drechslera (Drechslera glycini), mancha em folha frogeye (Cercospora sojina), mancha em folha leptosphaerulina (Leptosphaerulina trifolii), mancha em folha phyllostica (Phyllosticta sojaecola), praga em pericarpo e caule (Phomopsis sojae), míldio pulverulento (Microsphaera diffusa), mancha em folha pyrenochaeta (Pyrenochaeta glycines), rizoctônia aérea, folhagem e praga em rede (Rhizoctonia solani), ferrugem (Phakopsora pachyrhizi, Phakopsora meibomiae), sarna (Sphaceloma glycines), praga em folha stemphylium (Stemphylium botryosum), mancha em folha localizada (Corynespora cassiicola).
[060] Doenças fúngicas em raízes e na base do caule causadas, por exemplo, por apodrecimento de raiz preta (Calonectria crotalariae), apodrecimento de carvão (Macrophomina phaseolina), praga ou deterioração de fusarium, apodrecimento de raiz, e apodrecimento de pericarpo e colar (Fusarium oxysporum, Fusarium orthoceras, Fusarium semitectum, Fusarium equiseti), apodrecimento de raiz mycoleptodiscus (Mycoleptodiscus terrestris), neocosmospora (Neocosmospora vasinfecta), praga de pericarpo e caule (Diaporthe phaseolorum), cancro de caule (Diaporthe phaseolorum var. caulivora), apodrecimento de phytophthora (Phytophthora megasperma), apodrecimento de caule marrom (Phialophora gregata), apodrecimento de pythium (Pythium aphanidermatum, Pythium irregulare, Pythium debaryanum, Pythium myriotylum, Pythium ultimum), apodrecimento de raiz rizoctônia, deterioração do caule e apodrecimento pela ação de fungos (Rhizoctonia solani), deterioração de caule sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum), praga de sclerotinia do sul (Sclerotinia rolfsii), apodrecimento de raiz thielaviopsis (Thielaviopsis basicola).
[061] De acordo com a invenção, as composições podem ser usadas para controle curativo ou de proteção/preventivo de micro-organismos nocivos. A invenção, por esse motivo, também está relacionada aos métodos curativos e protetores para controlar micro-organismos nocivos com o uso das composições de acordo com a invenção, que são aplicados à semente, à planta ou a partes da planta, à fruta ou ao solo em que as plantas crescem.
[062] O fato de os ingredientes ativos serem bem tolerados pelas plantas nas concentrações necessárias para controlar microorganismos nocivos planta permite o tratamento das partes da planta acima do solo, de estoques e sementes de propagação e do solo.
[063] De acordo com a invenção, todas as plantas e partes da plantas podem ser tratadas. Plantas significam todas as plantas e as populações de plantas, como plantas silvestres, cultivares e variedades de plantas desejáveis ou indesejáveis (se pode ou não ser protegido por direitos de variedade de plantas ou produtores de plantas. Os cultivares e as variedades de plantas podem ser obtidos por plantas por métodos convencionais de propagação e geração, que podem ser assistidos ou suplementados por um ou mais métodos biotecnológicos, como pelo uso de haploides duplos, fusão protoplástica, mutagênese aleatória ou genética ou por métodos de bioengenharia e engenharia genética. Partes da planta significam todos os órgãos e partes da planta acima e abaixo do solo, como broto, folha, flor e raiz, em que, por exemplo, folhas, pontas, caules, ramos, flores, corpos de frutificação, frutas e semente, bem como raízes, cormos e rizomas são listados. Plantações e material de propagação vegetativo e de geração, por exemplo, cortes, cormos, rizomas, trepadeiras, mudas e sementes também pertencem às partes das plantas.
[064] As composições, de acordo com a invenção, quando são bem toleradas por plantas, possuem toxicidade homeotérmica favorável e são bem toleradas pelo meio ambiente, apropriadas para a proteção de plantas e partes das plantas, para melhorar o rendimento das colheitas, melhorar a qualidade do material colhido. Eles podem preferencialmente ser usados como composições de proteção de plantações. Eles são ativos contra espécies resistentes e normalmente sensíveis e contra todos ou alguns estágios de desenvolvimento.
[065] As plantas, que podem ser tratadas de acordo com a invenção, incluem as seguintes plantas de cultivo principais: maís, soja, alfafa, algodão, girassol, sementes oleosas de Brassica, como Brassica napus (por exemplo, canola, colza), Brassica rapa, B. juncea (por exemplo, mostarda (campo)) e Brassica carinata, Arecaceae sp. (por exemplo, óleo de palma, coco), arroz, trigo, beterraba-sacarina, cana de açúcar, aveia, centeio, cevada, milheto e sorgo, triticale, linheiro, nozes, uvas e vinha e várias frutas e verduras de vários táxons botânicos, por exemplo, Rosaceae sp. (por exemplo, pomoideas, como maçãs e peras, mas também frutas com caroço, como damascos, cerejas, amêndoas, ameixas e pêssegos, e bagas, como morango, framboesa, groselha vermelha e preta e groselha), Ribesioidae sp., Juglandaceae sp., Betulaceae sp., Anacardiaceae sp., Fagaceae sp., Moraceae sp., Oleaceae sp. (por exemplo, oliveira), Actinidaceae sp., Lauraceae sp. (por exemplo, abacate, canela, cânfora), Musaceae sp. (por exemplo, bananeiras e plantações), Rubiaceae sp. (por exemplo, café), Theaceae sp. (por exemplo, chá), Sterculiceae sp., Rutaceae sp. (por exemplo, limões, laranjas, mandarinas e toranja); Solanaceae sp. (por exemplo, tomates, batatas, pimentas, capsicum, berinjelas, tabaco), Liliaceae sp., Compositae sp. (por exemplo, alface, alcachofras e chicória - incluindo raiz de chicória, escarola ou chicória comum), Umbelliferae sp. (por exemplo, cenouras, salsinha, salsão e aipo), Cucurbitaceae sp. (por exemplo, pepinos - incluindo pepininhos, abóboras, melancias, cabaceiros e melões), Alliaceae sp. (por exemplo, alho-poró e cebolas), Cruciferae sp. (por exemplo, repolho branco, repolho vermelho, brócolis, couve-flor, couve-de-Bruxelas, pak choi, couve-rábano, rabanetes, rábano, agrião e repolho chinês), Leguminosae sp. (por exemplo, amendoins, ervilhas, lentilhas e feijões - por exemplo, feijão comum e favas), Chenopodiaceae sp. (por exemplo, acelga, beterraba forrageira, espinafre, raiz de beterraba), Linaceae sp. (por exemplo, cânhamo), Cannabeacea sp. (por exemplo, canábis), Malvaceae sp. (por exemplo, quiabo, cacau), Papaveraceae (por exemplo, papoula), Asparagaceae (por exemplo, aspargo); plantas úteis e plantas ornamentais no jardim e em bosques, incluindo relva, gramado, grama e Stevia rebaudiana; e, em cada caso, os tipos geneticamente modificados dessas plantas.
[066] As plantas úteis incluem, por exemplo, os seguintes tipos de plantas: Alfafa; beterraba, por exemplo, beterraba-sacarina e beterraba forrageira; cereais, por exemplo, cevada, maís/milho, milhete/sorgo, aveia, arroz, centeio, triticale, trigo; curcúbitas, por exemplo, abóbora/moranga, pepinos em conserva, cabaças, pepinos e melões; plantas fibrosas, por exemplo, algodão, linho, cânhamo, cânabis e juta; frutas, por exemplo, fruta de baga, por exemplo, maçãs, peras, marmelo; bagas, por exemplo, Ribesioidae sp. como morangos, framboesas, amoras pretas, mirtilo, groselha vermelha e preta e groselha espinhosa; frutas cítricas, por exemplo, laranjas, limões, toranjas e tangerinas; drupa, por exemplo, pêssegos, mangas, nectarinas, cerejas, ameixas, ameixas comuns, damascos; legumes, por exemplo, feijões, lentilhas, ervilhas e feijões de soja; cultivo de oleaginosas, por exemplo, Brassica napus (canola, colza, óleo de colza), Brassica rapa, B. juncea (por ex., (campo) mostrada), Brassica carinata, Arecaceae sp. (por ex., óleo de palma, coco), papoula, oliva, girassol, coco, plantas de óleo de rícino, cacau e amendoins, Oleaceae sp. (por ex., oliveira, olivas); Malvaceae sp. (por ex., quiabo, cacau); Manihoteae sp. (por exemplo, Manihot esculenta, mandioca), Musaceae sp. (por ex., bananeiras, bananas e plantações), nozes de vários tipos botânicos, como amendoins, Juglandaceae sp.(Nogueira, Nogueira Persa (Juglans regia), Noz manteiga (Juglans), Hickory, Shagbark Hickory, Noz- pecã (Carya), Wingnut (Pterocarya)), Fagaceae sp. (Castanha (Castanheira), Castanhas, incluindo Castanha Chinesa, castanha Malabar, Castanha Doce, Faia (Fagus), Carvalho (Quercus), Stone- oak, Tanoak (Lithocarpus)); Betulaceae sp. (Amieiro (Alnus), Vidoeiro (Bétula), Aveleira, Avelã (Corylus), Cárpino), Leguminosae sp. (por exemplo, amendoins, ervilhas e feijões - como feijão-trepador e feijão-fava), Asteraceae sp. (por exemplo, semente de girassol), amêndoa, faia, noz manteiga, castanha-do-pará, nogueira-de-iguape, caju, coloquíntida, semente de algodão, Cucurbita ficifolia, avelã, faia indiana ou árvore Pongam, noz-de-cola, semente de lótus, macadâmia, Mamoncillo, noz-dos-maias, noz de mongongo, bolota de carvalho, noz ogbono, noz-paraíso, noz pili, pistache, semente de abóbora, castanha-de-água; feijões-soja (Glicina sp., Glicina max);Lauraceae, por exemplo, abacate, Cinnamomum, cânfora; Solanaceae sp. (por exemplo tomates, batatas, pimentas, pimentões, cápsico, beringelas, tabaco), Rubiaceae sp. (por exemplo, café); condimentos como Ajwain (Trachyspermum ammi), Pimenta-da-jamaica (Pimenta dioica), Alcana (Anchusa arvensis), Amchur - pó de manga (Mangifera), Angelica (Angelica archangelica), Erva-doce (Pimpinella anisum), Semente de anis (Syzygium anisatum), Anato (Bixa orellana L.), Hortelã (Mentha suaveolens), Artemisia vulgaris/Mugwort, Asafoetida (Ferula assafoetida), Berbéris, Banana, Manjericão (Ocimum basilicum), Folhas de louro, Bistorta (Persicaria bistorta"), Cardamomo preto, Cominho preto, Groselha preta, Limas pregas, Fava-do-mar (Fucus vesiculosus), Cohosh azul, Eucalipto de folha azul (Eucalyptus polybractea), Chá labrador (Rhododendron groenlandicum), Boldo (Peumus boldus), Coriandro boliviano (Porophyllum ruderale), Borragem (Borago officinalis), Cálamo, Calêndula, Calumba (Jateorhiza calumba), Camomila, Nogueira-de- iguape, Cânabis, Alcaparreira (Capparis spinosa), Alcaravia, Cardamomo, Vagem de alfarrobeira, Cássia, Casuarina, Erva-dos- gatos, Garra-de-gato, Orelha-de-gato, Pimenta caiena, Celastrus Paniculatus - erva., Sal de aipo, Semente de aipo, Centáurea menor, Cerefólio (Anthriscus cerefolium), Morrião-dos- passarinhos, Chicória, Pimenta chili, Pimenta chili em pó, Cinchona, Cebolinha (Allium schoenoprasum), Mirra (Myrrhis odorata), Coentro (consulte Coriandro) (Coriandrum sativum), Canela (e Cássia), Mirto canela (Backhousia myrtifolia), Esclareia, Asparinas, Trevo, Cravo-da-índia, Café, Tussilago, Confrei, Arruda, Condurango, Coptis, Coriandro, Balsamita (Tanacetum balsamita), Relva, Salsinha (Anthriscus sylvestris), Prímula silvestre, Rosa-de-gueldres (Viburnum opulus), Agrião, Orégano cubano (Plectranthus amboinicus), Cotonária, Cominho, Folha de caril (Murraya koenigii), Damiana (Turnera aphrodisiaca, T. diffusa), Dente-de-leão (Taraxacum officinale), Demulcente, Garra do diabo (Harpagophytum procumbens), Semente de endro, Endro (Anethum graveolens), Pimenta dorrigo (Tasmannia stipitata), Echinacea -, Echinopanax Elatum, Eldevais, Fruto sabugueiro, Flor de sabugueiro, Elecampane, Eleutherococcus senticosus, Emenagogo, Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides), Ephedra -, Eryngium foetidum, Eucalipto, Funcho (Foeniculum vulgare), Feno-gego, Matricária, Escrofulária, Pó de filé, Pó de cinco especiarias (Chinês), Fo-ti-tieng, Fumária, Galanga, Garam masala, Agrião de jardim, Cebolinha-capim, Alho, Gengibre (Zingiber officinale), Ginkgo biloba, Ginseng, Ginseng siberiano (Eleutherococcus senticosus), Arruda-caprária (Galega officinalis), Goada masala, Vara-de-ouro, Hidraste, Gotu Kola, Grão-doparaíso (Aframomum melegueta), Pimenta-da-áfrica (Xylopia aethiopica), Extrato de semente de uva, Chá verde, Hera-de- canteiro, Guaco, Marroio-de-água, Espinheiro vermelho-sangue (Crataegus sanguinea), Espinheiro, Cânhamo, Ervas de provença, Hibisco, Azevinho, Cardo-santo, Lúpulo, Marroio-branco, Rábano silvestre, Cavalinha (Equisetum telmateia), Hissopo (Hyssopus officinalis), Jalapa, Jasmin, Jiaogulan (Gynostemma pentaphyllum), Raiz de cascalho (Gravelroot), John the Conqueror, Junípero, Folhas de combava (Citrus hystrix, C. papedia), Kaala masala, Erva-da-muda, Kokam, Chá labrador, Erva- coalheira, Alquemila, Agrião-da-terra, Lavanda (Lavandula spp.), Ledum, Melissa (Melissa Officinalis), Manjericão de folha pequena, Capim-limão (Cymbopogon citratus, C. flexuosus e outras espécies), Eucalipto-limão (Eucalyptus staigeriana), Limão siciliano, Murta limão (Backhousia citriodora), Tomilho-limão, Lúcia-lima (Lippia citriodora), Alcaçuz - adaptógeno, Flor de lima, Limnophila aromática, Lingzhi, Linhaça, Licorice, Pimenta- longa, Ligustica (Levisticum officinale), Luohanguo, Flor de noz-moscada, Mahlab, Malabathrum, Espinheiro manchu (Aralia manchurica)]], Mandrágora, Manjerona (Origanum majorana), Marrubium vulgare, Chá labrador de charco, Marshmallow, Almécega, Filipêndula, Mei Yen, Pimenta malagueta (Aframomum melegueta), Menta (Mentha spp.), Cardo-leiteiro (Silybum), Bergamota (Monarda didyma), Agripalma, Solidéu da montanha, Verbasco (Verbascum thapsus), Mostarda, Semente de mostrarda, Nashia inaguensis, Neem, Nepeta, Urtiga, Nigella sativa, Nigella (Kolanji, Alcaravia preta), Noni, Noz-moscada (e Flor de noz- moscada) Maconha, Oenothera (Oenothera biennis et al), Olida (Eucalyptus olida), Orégano (Origanum vulgare, O. heracleoticum e outras espécies), lírio-florentino, Osmorhiza, Folha de oliveira (usada em chá e como complemento herbal), Panax quinquefolius, Folha de pândano, Pábrica, Salsa (Petroselinum crispum), Maracujá, Patchuli, Poejo, Pimenta (preta, branca e verde), Hortelã-pimenta, Goma de hortelã-pimenta (Eucalyptus dives), Perilla, Tanchagem, Romã, Ponch phoran, Semente de papoula, Primrose (Prímula) — flores cristalizadas, chá, Psyllium, Beldroega, Quássia, Pimenta inglesa, Alho euro- asiático, Ras el-hanout, Framboesa (folhas), Reishi, Resta-boi, Rhodiola rosea, Jambinho cascata (Syzygium luehmannii), Rúcula, Camomila romana, Rooibos, Cinárrodo, Alecrim (Rosmarinus officinalis), Bagas da tramazeira, Arruda, Cártamo, Açafrão, Sálvia (Salvia officinalis), Canela-saigon, Erva-de-são-joão, Pimpinela (Sanguisorba minor ou Poterium sanguisorba), Sálvia, Pimenta-sichuan (Sansho), Sassafrás, Segurelha (Satureja hortensis, S. Montana), Esquisandra (Schisandra chinensis), Scutellaria costaricana, Senna (erva), Senna obtusifolia, Semente de gerelim, Azeda-miúda, Bolsa dos pastores, Sialagogue, Chaga siberiano, Ginseng siberiano (Eleutherococcus senticosus), Siraitia grosvenorii (luohanguo), Solidéu, Abrunheiro, Galho seco, Sonchus, Azeda (Rumex spp.), Abrótano, Hortelã, Verônica, Cila, Anis-estrelado, Stévia, Folhas de morango, Ginseng brasileiro (Pfaffia paniculata), Sumagre, Segurelha-de-verão, Sutherlandia frutescens, Grama-doce, Cerefólio anisado (Myrrhis odorata), Aspérula doce, Pimenta-japonesa (Xanthoxylum piperitum), Tacamahac, Tamarindo, Tandoori masala, Tanásia, Estragão (Artemisia dracunculus), Chá, Teucrium polium, Manjericão tailandês, Cardo, Tomilho, Guandu, Potentilla, Tribulus terrestris, Tulsi (Ocimum tenuiflorum), Curcuma (Curcuma longa), Uva Ursi também conhecida como uva-de-urso, Baunilha (Vanilla planifolia), Noz de malabar, Verbena, Vetiver, Coriandrovietnamita (Persicaria odorata), Wasabi (Wasabia japonica), Agrião, Semente comestível de acácia, Gengibre selvagem, Alface selvagem, Tomilho selvagem, Segurelha-de- inverno, Hamamélis, Goji, Sanamunda, BetônICA, Aspérula, Absinto, Milefólio, Yerba Buena, Yohimbe, Za'atar, Raiz zedoária.
[067] Stevia rebaudiana; Theobroma sp. (por exemplo Theobroma cacao: cacau) vegetais, por exemplo, espinafre, alface. Asparagaceae (por ex., aspargo), Cruciferae sp. (por ex., repolho branco, brócoli, couve-flor, couve-de-bruxelas, couve- chinesa, couve-rábano, rabanete, rábano silvestre, agrião e repolho-chinês), cebolas, pimentão, alcachofra e chicória — incluindo raiz de chicória, alho-poró e cebolas; Umbelliferae sp. (por ex., cenouras, salsa, aipo e aipo-rábano); Vitis sp. (por exemplo, Vitis vinifera: parreira, uva-passa, uvas comestíveis) ou outras plantas, como relva, cana-de-açúcar (Camellia sinensis), lúpulo e ornamentais, por exemplo, flores, arbustos, árvores caidiças e árvores coníferas. Essa enumeração não é restritiva.
[068] As seguintes plantas são consideradas particularmente de cultivo adequado: algodão, beringela, grama, maçã, drupa, fruto de baga, maís, trigo, cevada, pepino, tabaco, vinhas, arroz, cereais, pera, feijão, soja, colza, tomate, pimentão, melão, repolho, batata e maçã.
[069] Exemplos de árvores são: Abies sp., Eucalyptus sp., Picea sp., Pinus sp., Aesculus sp., Platanus sp., Tilia sp., Acer sp., Tsuga sp., Fraxinus sp., Sorbus sp., Betula sp., Crataegus sp., Ulmus sp., Quercus sp., Fagus sp., Salix sp., Populus sp.
[070] Exemplos de gramas incluem gramas de estação fria e gramas de estação quente.
[071] Gramas de estação fria são capim-do-campo (Poa spp.), como erva-de-febra (Poa pratensis L.), cabelo-de-cão-de-colmo-rugoso (Poa trivialis L.), grama azul (Poa compressa L.), capim-pé-de- galinha (Poa annua L.), grama azul de planalto (Poa glaucantha Gaudin), erva-febra-das-matas (Poa nemoralis L.) e grama azul bulbosa (Poa bulbosa L.); agróstis (Agrostis spp.), como agroste (Agrostis palustris Huds.), agrostide-tênue (Agrostis tenuis Sibth.), agróstis-de-cão (Agrostis canina L.), agróstis mista do sul da Alemanha (Agrostis spp. incluindo Agrostis tenius Sibth., Agrostis canina L. e Agrostis palustris Huds.), e capim panasco (Agrostis alba L.); festuca (Festuca spp.), como festuca vermelha (Festuca rubra L. spp. rubra), festuca trepadeira (Festuca rubra L.), festuca forrageira (Festuca rubra commutata Gaud.), festuca ovina (Festuca ovina L.), festuca dura (Festuca longifolia Thuill.), festuca capilar (Festuca capillata Lam.), festuca alta (Festuca arundinacea Schreb.) e festuca do prado (Festuca elanor L.); azevém (Lolium spp.), como azevém anual (Lolium multiflorum Lam.), azevém perene (Lolium perenne L.) e azevém italiana (Lolium multiflorum Lam.); e grama de trigo (Agropyron spp.), grama de trigo de fairway (Agropyron cristatum (L.) Gaertn.), grama de trigo rugosa (Agropyron desertorum (Fisch.) Schult.) e grama de trigo ocidental (Agropyron smithii Rydb.);
[072] Outros exemplos de gramíneas de estação fria, como grama da praia (Ammophila breviligulata Fern.), cevadinha macia (Bromus inermis Leyss.), tabua pratense, como Timothy (Phleum pratense L.), tabua da areia (Phleum subulatum L.), dáctile (Dactylis glomerata L.), alkaligrass chorão (Puccinellia distans (L.) Parl.) e rabo-de-cão-empenachado (Cynosurus cristatus L.).
[073] Gramas de estação quente são grama-bermuda (Cynodon spp. L. C. Rich), grama zoysia (Zoysia spp. Willd.), grama Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum Walt Kuntze), grama centípede (Eremochloa ophiuroides Munro Hack.), grama-tapete (Axonopus affinis Chase), grama Bahia (Paspalum notatum Flugge), grama Kikuyu (Pennisetum clandestinum Hochst. ex Chiov.), grama búfalo (Buchloe dactyloids (Nutt.) Engelm.), grama azul (Bouteloua gracilis (H.B.K.) Lag. ex Griffiths), paspalum da praia (Paspalum vaginatum Swartz) e grama de aveia (Bouteloua curtipendula (Michx. Torr.).
[074] Em particular, as composições, de acordo com a invenção são adequadas para controlar as seguintes doenças da planta: Albugo spp. (ferrugem branca) em plantas ornamentais, colheita de vegetais (por ex., A. candida) e girassóis (por ex., A. tragopogonis); Alternaria spp. (doença da mancha negra, pústula negra) em vegetais, semente de colza (por ex. A. brassicola ou A. brassicae), beterraba sacarina (por ex., A. tenuis), fruta, arroz, soja e também em batatas (por ex., A. solani ou A. alternata) e tomates (por ex., A. solani ou A. alternata) e Alternaria spp. (cabeça negra) em trigo; Aphanomyces spp. em beterraba-sacarina e vegetais; Ascochyta spp. em cereais e vegetais, por ex. A. tritici (ferrugem de folha Ascochyta) em trigo e A. hordei em cevada; Bipolaris e Drechslera spp. (teleomorfo: Cochliobolus spp.), por ex., doenças de mancha da folha (D. maydis e B. zeicola) em milho, por ex., mancha de gluma (B. sorokiniana) em cereais e, por ex., B. oryzae em arroz e em relvado; Blumeria (nome antigo: Erysiphe) graminis (míldio pulverulento) em cereais (por ex., trigo ou cevada); Botryosphaeria spp. (‘Doença do braço dormente’) em videiras (por ex., B. obtusa); Botrytis cinerea (teleomorfo: Botryotinia fuckeliana: podridão cinzenta) em frutos tenros e frutos pomáceos (inter alia morangos), vegetais (inter alia alface, cenouras, aipo e repolho), colza, flores, videiras, plantações em floresta e trigo (mofo de espiga); Bremia lactucae (míldio penugento) em alface; Ceratocystis (sin. Ophiostoma) spp. (fungo de mancha azul) em árvores caidiças cônicas, por ex., C. ulmi (Doença de grafiose de ulmeiro) em ulmeiros; Cercospora spp. (mancha-de-Cercóspora) em milho (por ex., C. zeae-maydis), arroz, beterraba sacarina (por ex., C. beticola), cana-de- açúcar, vegetais, café, soja (por ex., C. sojina ou C. kikuchil) e arroz; Cladosporium spp. em tomate (por ex., C. fulvum: mofo da folha de tomate) e cereais, por ex., C. herbarum (podridão da espiga) em trigo; Claviceps purpurea (ferrugem) em cereais; Cochliobolus (anamorfo: Helminthosporium ou Bipolaris) spp. (mancha na folha) em milho (por ex., C. carbonum), cereais (por ex., C. sativus, anamorfo: B. sorokiniana: mancha de gluma) e arroz (por exemplo C. miyabeanus, anamorfo: H. oryzae); Colletotrichum(teleomorph: Glomerella) spp. (antracnose) em algodão (por ex., C. gossypii), milho (por ex., C. graminicola: podridão do caule e antracnose), fruto tenro, batatas (por ex. C. coccodes: traqueomicose), feijões (por ex., C. lindemuthianum) e soja (por ex., C. truncatum); Corticium spp., por ex., C. sasakii (murchidão da bainha) no arroz; Corynespora cassiicola (mancha da folha) na soja e plantas ornamentais; Cycloconium spp., por ex., C. oleaginum em azeitonas; Cylindrocarpon spp. (por ex., câncer de árvore frutífera ou doença do pé-preto da videira, teleomorfo: Nectria ou Neonectria .spp) em árvores frutíferas, videiras (por ex., C. liriodendn; teleomorfo: Neonectria liriodendri, doença do pé-preto) e muitas árvores ornamentais; Dematophora (teleomorfo: Rosellinia) necatrix (podridão da raiz/caule) na soja; Diaporthe spp. por ex., D. phaseolorum (doença do caule) na soja; Drechslera (sin. Helminthosporium, teleomorfo: Pyrenophora) spp. em milho, cereais, como cevada (por ex., D. teres, mancha reticular) e no trigo (por ex., D. tritici-repentis: mancha da folha DTR), arroz e relvado; síndrome de Esca (doença degenerativa da videira, apoplexia) em videiras, causada por Formitiporia (sin. Phellinus) punctata, F mediterranea. Phaeomoniella chlamydospora (nome antigo Phaeoacremonium chlamydosporum), Phaeoacremonium aleophilum e/ou Botryosphaeria obtusa; Elsinoe spp. em fruta de baga (E. pyri) e frutos tenros (E. veneta: antracnose) e também videiras (E. ampelina: (antracnose); Entyloma oryzae (mancha de folha) em arroz; Epicoccum spp. (cabeça negra) em trigo; Erysiphe spp. (míldio pulverulento) em beterraba-sacarina (E. betae), vegetais (por ex., E. pisi), como espécies de pepino (por ex., E. cichoracearum) e espécies de repolho, como colza (por ex., E. cruciferarum); Eutypa fata (câncer ou doença degenerativa de Eutypa, anamorfo: Cytosporina lata, sin. Libertella blepharis) em árvores frutíferas, videiras e muitas árvores ornamentais; Exserohilum (sin. Helminthosporium) spp. em milho (por ex., E. turcicum); Fusarium (teleomorfo: Gibberella) spp. (traqueomicose, podridão de raiz e caule) em várias plantas, como, por ex., F. graminearum ou F. culmorum (podridão de raiz e topo prateado) em cereais (por ex., trigo ou cevada), F. oxysporum em tomates, F. solani em soja e F. verticillioides em milho; Gaeumannomyces graminis (pega-tudo) em cereais (por ex., trigo ou cevada) e milho; Gibberella spp. em cereais (por ex., G. zeae) e arroz (por ex., G. fujikuroi: doença bakanae); Glomerella cingulata em videiras, frutos pomáceos e outras plantas e G. gossypii em algodão; complexo de mancha de grão em arroz; Guignardia bidwellii (podridão negra) em videiras; Gymnosporangium spp. em Rosaceae e junípero, por ex., G. sabinae (ferrugem da pera) em peras; Helminthosporium spp. (sin. Drechslera, teleomorfo: Cochliobolus) em milho, cereais e arroz; Hemileia spp., por ex., H. vastatrix (ferrugem da folha de café) em café; Isariopsis clavispora (sin. Cladosporium vitis) em videiras; Macrophomina phaseolina (sin. phaseoli) (podridão de raiz/caule) em soja e algodão; Microdochium (sin. Fusarium) nivale (mancha da neve rosa) em cereais (por ex., trigo ou cevada); Microsphaera diffusa (míldio pulverulento) em soja; Monilinia spp., por ex., M. laxa. M. fructicola e M. fructigena (praga das flores e do galho) em drupa e outra Rosaceae; Mycosphaerella .spp em cereais, bananas, frutos tenros e amendoim, como, por ex., M. graminicola (anamorfo: Septoria tritici, mancha foliar na Septoria) em trigo ou M. fijiensis (doença de Sigatoka) em bananas; Peronospora spp. (míldio penugento) em repolho (por ex., P. brassicae), colza (por ex., P. parasitica), plantas bulbosas (por ex., P. destructor), tabaco (P. tabacina) e soja (por ex., P. manshurica); Phakopsora pachyrhizi e P. meibomiae (ferrugem de soja) em soja; Phialophora spp. por ex., em videiras (por ex., P. tracheiphila e P. tetraspora) e soja (por ex., P. gregata: doença de caule); Phoma lingam (podridão de raiz e caule) em colza e repolho e P. betae (mancha da folha) em beterraba-sacarina; Phomopsis spp. em girassol, videiras (por ex., P. viticola: doença do braço dormente) em soja (por ex., cancro de caule/ferrugem de caule: P. phaseoli, teleomorfo: Diaporthe phaseolorum);Physoderma maydis (mancha marrom) em milho; Phytophthora spp. (traqueomicose, podridão da raiz, folha, caule e fruta) em várias plantas, como em espécies de páprica e pepinos (por ex., P. capsici), soja (por ex., P. megasperma, sin. P. sojae), batatas e tomates (por ex., P. infestans. ferrugem tardia e podridão marrom) e árvores caidiças (por ex., P. ramorum morte repentina do carvalho); Plasmodiophora brassicae (club-root) em repolho, colza, rabanete e outras plantas; Plasmopara spp., por ex., P. viticola (peronóspora de videiras, míldio penugento) em videiras e P. halstedii em girassóis; Podosphaera spp. (míldio pulverulento) em Rosaceae, lúpulo, frutas pomáceas e frutas tenras, por ex. P. leucotricha em maçã; Polymyxa spp., por ex., em cereais, como cevada e trigo (P. graminis) e beterraba sacarina (P. betae) e as doenças virais transmitidas por esse meio; Pseudocercosporella herpotrichoides (acama/quebra de caule, teleomorfo: Tapesia yallundae) em cereais, por ex., trigo ou cevada; Pseudoperonospora (míldio penugento) em várias plantas, por ex., P. cubensis em espécies de pepino ou P. humili em lúpulo; Pseudopezicula tracheiphila (queimadura de folha angular, Phialophora anamorfa) em videiras; Puccinia spp. (doença de ferrugem) em várias plantas, por ex, P. triticina (ferrugem marrom do trigo), P. striiformis (ferrugem amarela). P. hordei (ferrugem de folha anã), P. graminis (ferrugem preta) ou P. recondita (ferrugem marrom de centeio) em cereais, como, por ex., trigo, cevada ou centeio. P. kuehnii em cana-de-açúcar e, por ex., em aspargo (por ex., P. asparagi); Pyrenophora (anamorfo: Drechslera) tritici-repentis (folha manchada) em trigo ou P. teres (mancha reticular) em cevada; Pyricularia spp., por ex., P. oryzae (teleomorfo: Magnaporthe grisea. piriculariose do arroz) em arroz e P. grisea em relvado e cereais; Pythium spp. (doença do apodrecimento [damping-off]) em relvado, arroz, milho, trigo, colza, girassóis, beterraba- sacarina, vegetais e outras plantas (por ex., P. ultimum ou P. aphanidermatum); Ramularia spp., por ex., R. collo-cygni(mancha de folha de Ramularia e de relvado/mancha de folha fisiológica) em cevada e R. beticola em beterraba-sacarina; Rhizoctonia spp. em algodão, arroz, batatas, relvado, milho, colza, beterraba- sacarina, vegetais e em várias outras plantas, por ex., R. solani (podridão na raiz e posterior) em soja, R. solani (murchidão da bainha) em arroz ou R. cerealis (acama pontuda) em trigo ou cevada; Rhizopus stolonifer (podridão mole) em morangos, cenouras, repolho, videiras e tomate; Rhynchosporium secalis (mancha da folha) em cevada, centeio e triticale; Sarocladium oryzae e S. attenuatum (podridão da bainha) em arroz; Sclerotinia spp. (podridão do caule ou branca) em vegetais e plantações no campo, como colza, girassóis (por ex., Sclerotinia sclerotiorum) e soja (por ex., S. rolfsii), Septoria spp. em várias plantas, por ex., S. glycines (mancha da folha) na soja, S. tritici (mancha de folha de Septoria) em trigo e S. (sin. Stagonospora) nodorum (mancha da folha e mancha de gluma) em cereais; Uncinula (sin. Erysiphe) necator (míldio pulverulento, anamorfo: Oidium tuckeri) em videiras; Setospaeria spp. (mancha da folha) em milho (por ex., S. turcicum, sin. Helminthosporium turcicum) e relvado; Sphacelotheca spp. (ferrugem de cabeça) em milho, (por ex., S. reiliana: ferrugem de semente), milhete e cana de açúcar; Sphaerotheca fuliginea (míldio pulverulento) em espécies de pepino; Spongospora subterranea (sarna pulverulenta) em batatas e as doenças virais transmitidas por esse meio; Stagonospora spp. em cereais, por ex., S. nodorum (mancha da folha e mancha de gluma, teleomorfo: Leptosphaeria [sin. Phaeosphaeria] nodorum) em trigo; Synchytrium endobioticum em batatas (doença de verruga da bata); Taphrina spp., por ex., T. deformans (doença da folha crespa) em pêssegos e T. pruni (doença da ameixeira) em pi ums; Thielaviopsis spp. (podridão da raiz preta) em tabaco, fruta de baga, plantações de vegetais, soja e algodão, por ex. T. basicola (sin. Chalara elegans); Tilletia spp. (alforra ou ferrugem fétida) em cereais, como, por ex., T. tritici (sin. T. caries, alforra de trigo) e T. controversa (alforra-anã) em trigo; Typhula incarnata (mofo de neve cinzenta) em cevada ou trigo; Urocystis spp., por ex., U. occulta (ferrugem de lírio- roxo) em centeio; Uromyces spp. (ferrugem) em verduras, como feijões (por ex. U. appendiculatus, sin. U. phaseolI) e beterraba-sacarina (por ex., U. betae); Ustilago spp. (ferrugem solta) em cereais (por ex., U. nuda e U. avaenae), milho (por ex., U. maydis: ferrugem do milho) e cana-de-açúcar; Venturia spp. (sarna) em maçãs (por ex., V. inaequalis) e peras e Verticillium spp. (murchamento da folha e do galho) em várias plantas, como árvores frutíferas e árvores ornamentais, videiras, frutos tenros, vegetais e plantações em campo, como, por ex. V. dahliae em morangos, colza, batatas e tomates. Regulação do crescimento da planta
[075] Em alguns casos, os compostos inventivos podem, em concentrações ou taxas de aplicação particulares, também ser usados como herbicidas, protetores, reguladores de crescimento ou agentes para melhorar as propriedades da planta, ou como microbicidas, por exemplo, como fungicidas, antimicóticos, bactericidas, viricidas (incluindo composições contra viroides) ou como composições contra MLO (organismos do tipo Mycoplasma) e RLO (organismos do tipo Rickettsia). Se apropriado, eles podem também ser usados como intermediários ou precursores para a síntese de outros ingredientes ativos.
[076] As composições, de acordo com a invenção, intervêm no metabolismo das plantas e podem, por esse motivo, também ser usados como reguladores de crescimento.
[077] Os reguladores de crescimento de plantas podem causar vários efeitos em plantas. O efeito das substâncias depende essencialmente do tempo de aplicação em relação ao estágio de desenvolvimento da planta e também das quantidades de ingrediente ativo aplicadas às plantas ou seu ambiente e do tipo de aplicação. Em cada caso, os reguladores de crescimento deverão ter um efeito desejado particular sobre as plantas de cultivo.
[078] Os compostos de regulagem de crescimento da planta podem ser usados, por exemplo, para inibir o crescimento vegetativo das plantas. Essa inibição do crescimento é de interesse econômico, por exemplo, no caso de gramas, visto que, dessa forma, é possível reduzir a frequência de corte da grama em jardins ornamentais, parques e estádios, nas margens de estradas, em aeroportos ou em plantações de frutas. Também importante é a inibição do crescimento de plantas herbáceas e lenhosas em margens de estradas e nas proximidades de tubulações ou cabos aéreos, ou de forma geral e muito comum, em áreas onde o crescimento vigoroso de plantas é indesejado.
[079] Também importante é o uso de reguladores de crescimento para inibição do crescimento longitudinal de cereal. Isso reduz ou elimina completamente o risco de alojamento das plantas antes da colheita. Além disso, os reguladores de crescimento, no caso de cereais, podem fortalecer o caule, o que também neutraliza o alojamento. O emprego de reguladores de crescimento para encurtar e fortalecer caules permite o uso de volumes mais altos de fertilizantes para aumentar o rendimento, sem nenhum risco de alojamento da plantação de cereais.
[080] Em muitas plantas de cultivo, a inibição do crescimento vegetativo permite uma plantação mais densa e, dessa forma, é possível alcançar rendimentos mais altos com base na superfície do solo. Outra vantagem das plantas menores obtidas dessa forma é que a plantação é mais fácil de cultivar e colher.
[081] A inibição do crescimento vegetativo da planta pode também aumentar o rendimento porque os nutrientes e os assimilados são mais benéficos para a formação da flor e do fruto para as partes vegetativas das plantas.
[082] Frequentemente, os reguladores de crescimento podem também ser usados para promover o crescimento vegetativo. Esse é o maior benefício quando se colhe partes vegetativas das plantas. Contudo, a promoção do crescimento vegetativo pode também promover crescimento de geração, no qual mais assimilados são formados, resultando em maior quantidade de frutas ou em frutas maiores.
[083] Em alguns casos, os aumentos de rendimento podem ser alcançados por meio da manipulação do metabolismo da planta, sem nenhuma alteração detectável no crescimento vegetativo. Além disso, reguladores de crescimento podem ser usados para alterar a composição das plantas, o que, por sua vez, pode resultar em uma melhora da quantidade dos produtos colhidos. Por exemplo, é possível aumentar o conteúdo de açúcar na beterraba-sacarina, na cana de açúcar, nos abacaxis e nas frutas cítricas ou aumentar o conteúdo de proteína na soja ou nos cereais. É possível também, por exemplo, usar reguladores de crescimento para inibir a degradação dos ingredientes desejáveis, por exemplo, açúcar em beterraba-sacarina ou cana de açúcar, antes ou depois da colheita. Também é possível influenciar positivamente a produção ou a eliminação de ingredientes secundários da planta. Um exemplo é o estímulo de fluxo de látex em seringueiras.
[084] Sob a influência dos reguladores de crescimento, frutas partenocárpicas podem ser formadas. Além disso, é possível influenciar o sexo das flores. É possível também produzir pólen estéril, o que é de grande importância na geração e na produção de semente híbrida.
[085] O uso de reguladores de crescimento pode controlar a ramificação das plantas. Por outro lado, quebrando a dominância apical, é possível promover o desenvolvimento de brotos laterais, o que pode ser altamente desejável, particularmente no cultivo de plantas ornamentais, também em conjunto com uma inibição de crescimento. Por outro lado, contudo, é possível também inibir o crescimento de brotos laterais. Esse efeito é de particular interesse, por exemplo, no cultivo de tabaco ou o cultivo de tomates.
[086] Sob a influência de reguladores de crescimento, a quantidade de folhas nas plantas pode ser controlada de forma que a desfolhação das plantas seja alcançada em um momento desejado. Essa desfolhação exerce um grande papel na colheita mecânica de algodão, mas é também de interesse por facilitar a colheita em outras plantações, por exemplo, viticultura. A desfolhação das plantas pode também ser realizada para reduzir a transpiração das plantas antes de elas serem transplantadas.
[087] Os reguladores de crescimento podem, da mesma forma, ser usados para regular a deiscência da fruta. Por outro lado, é possível impedir a deiscência prematura da fruta. Por outro lado, é possível também promover a deiscência da fruta ou até mesmo o aborto da flor para se alcançar uma massa desejada ("afinamento"), para eliminar a alternância. A alternância é entendida como a característica de algumas espécies de frutas, por motivos endógenos, de entregar rendimentos muito diferentes de um ano para o outro. Por fim, é possível usar reguladores de crescimento no momento da colheita para reduzir as forças necessárias para soltar as frutas, a fim de permitir a colheita mecânica ou facilitar a colheita manual.
[088] Os reguladores de crescimento podem também ser usados para obter amadurecimento mais rápido ou mais lento do material colhido antes ou depois da colheita. Isso é particularmente vantajoso, visto que permite o ajuste ideal de acordo com os requisitos do mercado. Além do mais, os reguladores de crescimento, em alguns casos, podem melhorar a cor das frutas. Além disso, os reguladores de crescimento podem também ser usados para concentrar o amadurecimento dentro de um determinado período. Isso define os pré-requisitos para realizar a colheita mecânica ou manual em uma única operação, por exemplo, no caso de tabaco, tomates ou café.
[089] Usando os reguladores de crescimento, é adicionalmente possível influenciar o restante da semente ou os brotos das plantas, de forma que plantas como abacaxi ou plantas ornamentais em viveiros, por exemplo, germinem, brotem ou floresçam em um momento em que não inclinadas a fazer isso. Nas áreas onde existe risco de geada, pode ser desejável atrasar o florescimento ou a germinação de sementes com o auxílio de reguladores de crescimento, para evitar danos resultantes de geadas tardias.
[090] Por fim, os reguladores de crescimento podem induzir a resistência das plantas à geada, à seca ou à alta salinidade do solo. Isso permite o cultivo de plantas em regiões que normalmente não são apropriadas para essa finalidade. Indução da resistência / saúde da planta e outros efeitos
[091] Os compostos ativos de acordo com a invenção também exibem um efeito de fortalecimento potente nas plantas. Consequentemente, eles podem ser usados para mobilizar as defesas da planta contra ataque por micro-organismos indesejáveis.
[092] As substâncias de fortalecimento da planta (indução à resistência) devem ser compreendidas como, no presente contexto, as substâncias que são capazes de estimular o sistema defensivo das plantas de maneira que as plantas tratadas, quando subsequentemente inoculadas com micro-organismos indesejáveis, desenvolvam um alto grau de resistência a esses microorganismos.
[093] Os compostos ativos de acordo com a invenção são também apropriados para aumentar o rendimento de plantações. Além disso, eles mostram toxicidade reduzida e são bem tolerados por plantas.
[094] Além disso, dentro do contexto da presente invenção, os efeitos de fisiologia da planta compreendem o seguinte:
[095] Tolerância a estresse abiótico, que compreende tolerância a temperatura, tolerância a seca e recuperação após estresse de seca, eficiência no uso da água (correlação com consumo de água reduzido), tolerância a enchentes, estresse de ozônio e tolerância a UV, tolerância a químicos como metais pesados, sais, pesticidas (protetor) etc.
[096] Tolerância a estresse biótico, que compreende resistência maior a fungos e resistência maior contra nematódeos, vírus e bactérias. Dentro do contexto da presente invenção, a tolerância a estresse biótico preferencialmente compreende maior resistência a fungos e maior resistência contra nematódeos
[097] O maior vigor da planta, que compreende a saúde da planta / a qualidade da planta e o vigor da semente, falha de bancada reduzida, aparência melhorada, recuperação maior, efeito de esverdeamento melhorado e eficiência fotossintética melhorada. Efeitos sobre hormônios de planta e/ou enzimas funcionais.
[098] Efeitos sobre os reguladores de crescimento (promotores), que compreendem a germinação anterior, melhor emergência, sistema de raiz mais desenvolvido e/ou crescimento de raiz aprimorado, maior capacidade de cultivo, cultivadores mais produtivos, florescimento mais prematuro, altura da planta e/ou biomassa aumentados, encurtamento de caules, melhorias no crescimento dos brotos, número de núcleos/espiga , número de espigas/m2, número de estolhos e/ou número de flores, índice de colheita melhorado, folhas maiores, menos folhas basais mortas, filotaxia melhorada, amadurecimento prematuro / crescimento prematuro da fruta, amadurecimento homogêneo, duração maior do preenchimento do grão, crescimento melhor da fruta, tamanho maior da fruta/da verdura, resistência a floração e alojamento reduzido.
[099] Rendimento maior, com relação à biomassa total por hectare, rendimento por hectare, peso de núcleo/fruta, tamanho da semente e/ou peso de hectolitro, bem como maior qualidade do produto, que consiste em: capacidade de processamento aprimorada com relação à distribuição do tamanho (núcleo, fruta etc.), amadurecimento homogêneo, umidade de grão, moagem melhor, vinificação melhor, fabricação de cerveja melhor, rendimento de suco maior, capacidade de colheita, digestibilidade, valor de sedimentação, índice de queda, estabilidade de pericarpo, estabilidade de armazenamento, comprimento/resistência/uniformidade de fibra aprimorados, aumento da qualidade do leite e/ou da carne de animais alimentados com silagem, adaptação ao cozimento e à fritura; também compreendendo capacidade de comercialização aprimorada com relação à qualidade de fruta/grão melhorada, distribuição de tamanho (núcleo, fruta etc.), prazo de validade em armazenamento / prateleira maior, consistência / suavidade, sabor (aroma, textura etc.), nível (tamanho, forma, número de bagas etc.), número de bagas/frutas por cacho, crocância, frescor, cobertura com cera, frequência de distúrbios fisiológicos, cor etc.; também compreendendo ingredientes desejados em maior número, como, por exemplo, conteúdo de proteína, ácidos graxos, conteúdo de óleo, qualidade do óleo, composição de aminoácido, conteúdo de açúcar, conteúdo de ácido (pH), relação açúcar/ácido (Brix), polifenóis, conteúdo de amido, qualidade nutricional, conteúdo/índice de glúten, conteúdo de energia, sabor etc.; e também compreendendo ingredientes indesejados em menor número, como, por exemplo, menos micotoxinas, menos aflatoxinas, nível de geosmina, aromas fenólicos, lactase, polifenol oxidases e peroxidases, conteúdo de nitrato etc.
[100] Agricultura sustentável, que compreende a eficiência do uso de nutrientes, especialmente eficiência de uso de nitrogênio (N) e eficiência de uso de fósforo (P), eficiência de uso de água, transpiração melhorada, respiração e/ou taxa de assimilação de CO2 nodulação melhor, metabolismo de Ca melhorado etc.
[101] Senescência atrasada, que compreende melhora da fisiologia da planta, o que é manifestado, por exemplo, em uma fase de preenchimento do grão mais longa, resultando em um rendimento mais alto, uma duração maior da coloração da folha verde da planta e também que compreende cor (esverdeamento), conteúdo de água, secura etc. Consequentemente, no contexto da presente invenção, verificou-se que a aplicação inventiva específica das composições, de acordo com a invenção, torna possível prolongar a duração da área da folha verde, o que atrasa o amadurecimento (senescência) da planta. A principal vantagem para o fazendeiro é uma fase de preenchimento do grão maior, resultando em rendimento mais alto. Existe uma vantagem também para o fazendeiro com base na flexibilidade maior na época de colheita.
[102] Aqui, “valor de sedimentação” é uma medida de qualidade da proteína e descreve, de acordo com Zeleny (valor de Zeleny), o grau de sedimentação de farinha suspensa em uma solução de ácido lático durante um intervalo de tempo padrão. Consequentemente, isso é considerado como uma medida da qualidade de cozimento. O inchaço da fração de glúten da farinha em solução de ácido lático afeta a taxa de sedimentação de uma suspensão de farinha. Um conteúdo de glúten mais alto e uma qualidade de glúten melhor dão origem a uma sedimentação mais lenta e a valores de teste de Zeleny mais altos. O valor de sedimentação da farinha depende da composição da proteína de trigo e está muito relacionada ao conteúdo da proteína, à dureza do trigo e ao volume de pães em tacho e fornalha. Uma correlação mais forte entre o volume de pão e o volume de sedimentação de Zeleny em comparação com o volume de sedimentação de SDS poderá ser devido ao conteúdo de proteína que influencia o volume e o valor de Zeleny ( Czech J. Food Sci. Vol. 21, No. 3: 91-96, 2000).
[103] Além disso, o “índice de queda” conforme mencionado aqui é uma medida para a qualidade de cozimento de cereais, especialmente de trigo. O teste de índice de queda indica que podem ter ocorrido danos causados por broto. Ele significa que mudanças nas propriedades físicas da porção de amido do núcleo de trigo já ocorreram. Aqui, o instrumento de índice em queda analisa a viscosidade medindo a resistência de uma pasta de farinha e água para um êmbolo em queda. O tempo (em segundos) para isso ocorrer é conhecido como o índice de queda. Os resultados do índice em queda são gravados como um índice de atividade de enzima em uma amostra de trigo ou farinha e expressos em tempo (em segundos). Um índice de queda alto (por exemplo, acima de 300 segundos) indica atividade de enzima mínima e trigo ou farinha com excelente qualidade. Um índice de queda baixo (por exemplo, abaixo de 250 segundos) indica atividade de enzima substancial e trigo ou farinha danificado por broto.
[104] O termo “sistema de raiz mais desenvolvido” / “crescimento de raiz melhorado” se refere ao sistema de raiz mais longo, crescimento de raiz mais profundo, crescimento de raiz mais rápido, peso de raiz seca/fresca mais alto, volume de raiz mais alto, área da superfície da raiz maior, diâmetro de raiz maior, estabilidade de raiz mais alta, mais ramificação de raiz, número mais alto de extremidades de raiz e/ou mais pontas de raiz e podem ser medidos por meio da análise da arquitetura de raiz com metodologias apropriadas e programas de análise de imagem (por exemplo, WinRhizo).
[105] O termo “eficiência no uso de água de plantação” se refere tecnicamente à massa de produto de agricultura por unidade, à água consumida e economicamente ao valor dos produtos produzidos por unidade, ao volume de água consumido e pode, por exemplo, ser medido em termos de rendimento por ha, biomassa das plantas, massa de núcleo por mil e o número de espigas por m2.
[106] O termo “eficiência no uso de nitrogênio” se refere tecnicamente à massa de produto de agricultura por unidade, ao nitrogênio consumido e economicamente ao valor dos produtos produzidos por unidade, ao volume de nitrogênio consumido, refletindo a eficiência de absorção e utilização.
[107] A melhora no esverdeamento / cor melhorada e eficiência fotossintética melhorada e também o atraso de senescência podem ser medidos com técnicas bem conhecidas, como sistema HandyPea (Hansatech). Fv/Fm é um parâmetro amplamente usado para indicar a eficiência quântica máxima do fotossistema II (PSII). Esse parâmetro é amplamente considerado como uma indicação seletiva do desempenho fotossintético da planta com amostras saudáveis normalmente alcançado um valor máximo de Fv/Fm de aproximadamente 0,85. Valores inferiores a esse serão observados se uma amostra tiver sido exposta a algum tipo de fator de estresse biótico ou abiótico que tenha reduzido a capacidade de interrupção fotoquímica de energia em PSII. Fv/Fm é apresentado como uma relação de fluorescência variável (Fv) em relação ao valor de fluorescência máxima (Fm). O índice de desempenho é essencialmente um indicador da vitalidade da amostra. (Consulte, por exemplo Advanced Techniques in Soil Microbiology, 2007, 11, 319-341; Applied Soil Ecology, 2000, 15, 169-182.)
[108] A melhora do esverdeamento / cor melhorada e a eficiência fotossintética melhorada, além do atraso de senescência, podem também ser avaliados pela medição da taxa fotossintética líquida (Pn), medição do conteúdo de clorofila, por exemplo, por meio do método de extração de pigmento de Ziegler e Ehle, medição da eficiência fotoquímica (relação Fv/Fm), determinação de crescimento do broto e raiz final e/ou biomassa de copa, determinação da densidade de cultivador e também de mortalidade de raiz.
[109] Dentro do contexto da presente invenção, é dada preferência ao aprimoramento dos efeitos de fisiologia da planta, que são selecionados no grupo que consiste em: crescimento de raiz melhorado / sistema de raiz mais desenvolvido, esverdeamento melhorado, eficiência no uso da água melhorada (correlação com o consumo de água reduzido), eficiência no uso de nutrientes melhorada, com eficiência de uso de nitrogênio (N) especialmente melhorada, senescência atrasada e rendimento aprimorado.
[110] Dentro do aprimoramento do rendimento, é dada preferência a uma melhora no valor de sedimentação e ao índice de queda e também à melhorar do conteúdo de proteína e açúcar - especialmente com plantas selecionadas no grupo de cereais (preferencialmente farinha).
[111] Preferencialmente, o uso das composições da presente invenção está relacionado a um uso combinado de a) controle preventivo e/ou curativo de micro-organismos indesejados e b) pelo menos um destes: crescimento de raiz aprimorado, esverdeamento melhorado, eficiência no uso de água melhorada, senescência atrasada e rendimento aprimorado. No grupo b) aprimoramento do sistema de raiz, a eficiência no uso de água e a eficiência no uso de N são particularmente preferidas.
Tratamento de semente
[112] A invenção também compreende um método para o tratamento de semente.
[113] A invenção também está relacionada à semente, que foi tratada por um dos métodos descritos no parágrafo anterior. As sementes são empregadas em métodos para a proteção de semente contra micro-organismos indesejados. Nesses métodos, a semente tratada com pelo menos um ingrediente ativo inventivo é usado.
[114] As composições, de acordo com a invenção, também são adequadas para tratar a semente. Uma parte grande dos danos às plantas de cultivo causados por organismos prejudiciais é ocasionada pela inflexão da semente durante o armazenamento ou após a semeadura e também durante e após a germinação da planta. Essa fase é particularmente crítica, visto que as raízes e os brotos da planta em crescimento são particularmente sensíveis, e até mesmo danos de pouca importância podem resultar na morte da planta. Por isso, há um grande interesse na proteção da semente e na germinação da planta por meio do uso das composições apropriadas.
[115] O controle de micro-organismos indesejados por meio do tratamento da semente das plantas é conhecido há bastante tempo e é objeto de aprimoramentos constantes. Contudo, o tratamento da semente traz uma série de problemas que não podem ser sempre resolvidos de uma maneira satisfatória. Por exemplo, é desejável desenvolver métodos para proteger a semente e a planta de germinação, que dispensam, ou pelo menos reduzem significativamente, a implantação adicional de composições de proteção de plantação após o plantio ou a emergência da planta. É também desejável otimizar a quantidade do ingrediente ativo usado de forma a oferecer a melhor proteção possível para a semente e a planta de germinação contra ataque por micro-organismos indesejados, mas sem danificar a própria planta pelo ingrediente ativo empregado. Em particular, os métodos para o tratamento de semente devem também responder pelas propriedades fungicidas intrínsecas das plantas transgênicas a fim de obter proteção ideal da semente e da planta de germinação com um consumo mínimo das composições de proteção da plantação.
[116] Por esse motivo, a presente invenção também está relacionada a um método de proteção de semente e plantas de germinação contra ataque por micro-organismos indesejados, por meio do tratamento da semente com uma composição inventiva. A invenção, da mesma forma, está relacionada ao uso das composições inventivas para o tratamento de semente para proteger a semente e a planta de germinação contra fungos microorganismos indesejados. A invenção também está relacionada à semente, que foi tratada com uma composição inventiva para proteção contra micro-organismos indesejados.
[117] O controle de micro-organismos indesejados, que danificam plantas após a emergência, é afetado principalmente pelo tratamento do solo e das partes acima do solo das plantas com composições de proteção de plantação. Devido às preocupações relacionadas a uma possível influência das composições de proteção da plantação no meio ambiente e à saúde de seres humanos e animais, há esforços para reduzir a quantidade de ingredientes ativos utilizada.
[118] Uma das vantagens da presente invenção é que as propriedades sistêmicas particulares das composições de acordo com a invenção significam que o tratamento da semente com essas composições não só protege a própria semente, mas também as plantas resultantes após a emergência contra micro-organismos indesejados. Dessa forma, o tratamento imediato da plantação no momento da semeadura ou logo após isso pode ser dispensado.
[119] É também considerado vantajoso o fato de que as composições, de acordo com a invenção, podem também ser especialmente usadas com semente transgênica e, nesse caso, a planta que cresce a partir dessa semente é capaz de expressar uma proteína, que atua contra pragas. Devido ao tratamento dessa semente com as composições, de acordo com a invenção, ou composições, apenas a expressão da proteína, por exemplo, uma proteína inseticida, pode controlar determinadas pragas. Surpreendentemente, um efeito sinérgico adicional pode ser observado nesse caso, que adicionalmente aumenta a eficácia da proteção contra ataque por pestes.
[120] As composições inventivas são apropriadas para proteger a semente de qualquer variedade de planta que é usada na agricultura, em estufas, em florestas ou em horticultura e viticultura. Em particular, essa é a semente de cereais (como trigo, cevada, centeio, triticale, sorgo/milheto e aveia), milho, algodão, soja, arroz, batatas, girassol, feijão, café, beterraba (por exemplo, beterraba-sacarina e beterraba forrageira), amendoim, colza, papoula, oliva, coco, cacau, cana de açúcar, tabaco, verduras e legumes (como tomate, pepinos, cebolas e alface), relva e plantas ornamentais (consulte também abaixo). O tratamento da semente de cereais (como trigo, cevada, centeio, triticale e aveia), milho e arroz é de particular importância.
[121] Como também descrito abaixo, o tratamento de semente transgênica com as composições, de acordo com a invenção, é de particular importância. Isso está relacionado à semente de plantas que contém um gene heterólogo que permite a expressão de um polipeptídeo ou proteína com propriedades inseticidas. O gene heterólogo na semente transgênica pode se originar, por exemplo, de micro-organismos da espécie Bacillus, Rhizobium, Pseudomonas, Serratia, Trichoderma, Clavibacter, Glomus ou Gliocladium. Esse gene heterólogo se origina preferencialmente de Bacillus sp., caso em que o produto do gene é efetivo contra a Broca de milho europeia e/ou a Lagarta-da-raiz do milho ocidental. O gene heterólogo se origina mais preferencialmente de Bacillus thuringiensis.
[122] No contexto da presente invenção, a composição inventiva é aplicada à semente sozinha ou em uma formulação apropriada. Preferencialmente, a semente é tratada em um estado em que é suficiente estável para que nenhum dano ocorra no decorrer do tratamento. Em geral, a semente pode ser tratada a qualquer momento entre a colheita e a semeadura. É habitual usar a semente que foi separada da planta e liberada das espigas, das cascas, dos talos, das camadas, das ramificações ou da polpa das frutas. Por exemplo, é possível usar a semente que foi colhida, limpa e secada para um teor de umidade de menos de 15 % por peso. Como alternativa, é possível também usar semente, que, após a secagem, por exemplo, foi tratada com água e secada novamente.
[123] Quando estiver realizando o tratamento da semente, será preciso tomar cuidado em geral para o fato de que a quantidade da composição inventiva aplicada à semente e/ou a quantidade de aditivos adicionais é selecionada de forma que a germinação da semente não seja afetada ou que a planta resultante não seja danificada. É preciso ter isso em mente, em particular no caso de ingredientes ativos, que podem ter efeitos fitotóxicos em determinadas taxas de aplicação.
[124] As composições inventivas podem ser aplicadas diretamente, isto é, sem conter nenhum outro componente e sem ter sido diluídas. Em geral, é preferível aplicar as composições à semente na forma de uma formulação apropriada. As formulações e os métodos apropriados para o tratamento de semente são conhecidos por especialistas na arte e descritos, por exemplo, nos seguintes documentos: US 4,272,417, US 4,245,432, US 4,808,430, US 5,876,739, US 2003/0176428 A1, WO 2002/080675, WO 2002/028186.
[125] Os ingredientes ativos que podem ser usados de acordo com a invenção podem ser convertidos nas formulações de revestimento de sementes habituais, como soluções, emulsões, suspensões, pós, espumas, pastas ou outras composições de revestimento para semente e também formulações de ULV.
[126] Essas formulações são preparadas de um modo conhecido, por meio da mistura dos ingredientes ativos com aditivos habituais, por exemplo, extensores e também solventes ou diluentes, corantes, agentes umectantes, dispersantes, emulsificantes, antiespumantes, conservantes, espessantes secundários, adesivos, giberelinas e também água.
[127] Os corantes úteis que podem estar presentes nas formulações de revestimento de sementes utilizáveis, de acordo com a invenção, são todos os corantes habituais para essas finalidades. É possível usar pigmentos, que são moderadamente solúveis em água, ou corantes, que são solúveis em água. Os exemplos incluem os corantes conhecidos pelos nomes Rhodamine B, C.I. Pigmento Vermelho 112 e C.I. Solvente Vermelho 1.
[128] Agentes umectantes úteis que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente utilizáveis de acordo com a invenção são todas as substâncias que promovem a umectação e que são usadas de modo convencional na formulação de ingredientes agroquímicos ativos. É dada preferência ao uso de alquil naftalenosulfonatos, como di-isopropil ou di-isobutil naftalenosulfonatos.
[129] Dispersantes e/ou emulsificantes úteis que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente utilizáveis, de acordo com a invenção, são todos os dispersantes não iônicos, aniônicos e de cátion usados de modo convencional na formulação de ingredientes agroquímicos ativos. Utilizáveis com preferência são os dispersantes não iônicos ou aniônicos ou misturas de dispersantes não iônicos ou aniônicos. Os dispersantes não iônicos adequados incluem especialmente polímeros de bloco de óxido de etileno/óxido de propileno, alquilfenol poliglicol éteres e triestririlfenol poliglicol éter e seus derivados fosfatados ou sulfatados. Os dispersantes aniônicos adequados são especialmente lignossulfonatos, sais de ácido poliacrílico e condensados de arilsulfonato/formaldeído.
[130] Os antiespumantes que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente utilizáveis, de acordo com a invenção, são todas as substâncias de inibição de espuma usadas de modo convencional na formulação de ingredientes agroquímicos ativos. Os antiespumantes de silicone e o estearato de magnésio podem ser usados com preferência.
[131] Os conservantes que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente utilizáveis, de acordo com a invenção, são todas as substâncias utilizáveis para esses propósitos nas composições agroquímicas. Exemplos incluem diclorofeno e benzil álcool hemiformal.
[132] Os espessantes que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente utilizáveis, de acordo com a invenção, são todas as substâncias utilizáveis para esses propósitos nas composições agroquímicas. Os exemplos preferenciais incluem derivados de celulose, derivados de ácido acrílico, xantana, argila modificada e sílica dividida finamente.
[133] Os adesivos que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente utilizáveis, de acordo com a invenção, são todos os ligadores habituais utilizáveis nos produtos de revestimento de semente. Exemplos preferenciais incluem polivinilpirrolidona, polivinil acetato, polivinil álcool e tilose.
[134] As giberelinas que podem estar presentes nas formulações de revestimento de semente utilizáveis, de acordo com a invenção, podem ser preferencialmente giberelinas A1, A3 (= ácido giberélico), A4 e A7; é dada preferência particular ao uso de ácido giberélico. As giberelinas são conhecidas (cf. R. Wegler “Chemie der Pflanzenschutz- und Schadlingsbekampfungsmittel” [Chemistry of the Crop Protection Compositions and Pesticides], vol. 2, Springer Verlag, 1970, p. 401-412).
[135] As formulações de revestimento de semente utilizáveis de acordo com a invenção podem ser usadas, diretamente ou após terem sido previamente diluídas com água, para o tratamento de uma ampla gama de sementes diferentes, incluindo a semente de plantas transgênicas. Nesse caso, efeitos sinérgicos adicionais podem também ocorrer na interação com as substâncias formadas por expressão.
[136] Para o tratamento de semente com as formulações de revestimento de semente utilizáveis, de acordo com a invenção, ou as preparações realizadas a partir daí por meio da adição de água, todas as unidades de mistura utilizáveis habitualmente para o revestimento da semente são úteis. Especificamente, o procedimento no revestimento da semente é colocar a semente em um misturador, para adicionar quantidade desejada particular de formulações de revestimento de semente, dessa forma ou após a diluição com água, e para misturar tudo até a formulação ser distribuída de modo homogêneo na semente. Se apropriado, isso será seguido de um processo de secagem. Micotoxinas
[137] Além disso, o tratamento inventivo pode reduzir o conteúdo de micotoxina no material colhido e nos alimentos e nas alimentações preparados a partir daí. As micotoxinas incluem particularmente, mas não exclusivamente, o seguinte: deoxinivalenol (DON), nivalenol, 15-Ac-DON, 3-Ac-DON, T2- e HT2- toxina, fumonisinas, zearalenona, moniliformina, fusarina, diaceotoxiscirpenol (DAS), beauvericina, eniatina, fusaroproliferina, fusarenol, ocratoxinas, patulina, alcaloides de ergotina e aflatoxinas, que podem ser produzidos, por exemplo, pelos seguintes fungos: Fusarium spec., como F. acuminatum, F. asiaticum, F. avenaceum, F. crookwellense, F. culmorum, F. graminearum (Gibberella zeae), F. equiseti, F. fujikoroi, F. musarum, F. oxysporum, F. proliferatum, F. poae, F. pseudograminearum, F. sambucinum, F. scirpi, F. semitectum, F. solani, F. sporotrichoides, F. langsethiae, F. subglutinans, F. tricinctum, F. verticillioides etc. e também por Aspergillus spec., como A. flavus, A. parasiticus, A. nomius, A. ochraceus, A. clavatus, A. terreus, A. versicolor, Penicillium spec., como P. verrucosum, P. viridicatum, P. citrinum, P. expansum, P. claviforme, P. roqueforti, Claviceps spec., como C. purpurea, C. fusiformis, C. paspali, C. africana, Stachybotrys spec. e outros.
Proteção material
[138] As composições, de acordo com a invenção, podem também ser usadas na proteção de materiais, para proteção de materiais industriais contra ataque e destruição por micro-organismos indesejados, por exemplo, fungos e insetos.
[139] Além disso, as composições da invenção podem ser usadas como composições antiobstrução, sozinhos ou em combinações com outros ingredientes ativos.
[140] Entende-se que os materiais industriais no presente contexto significam materiais inanimados que foram preparados para uso na indústria. Por exemplo, os materiais industriais que devem ser protegidos pelas composições, de acordo com a invenção, contra alteração microbiana ou destruição podem ser adesivos, colas, papel, papel e cartão/papelão, têxteis, carpetes, couro, madeira, fibras e tecidos, tintas e artigos de plástico, lubrificantes de resfriamento e outros materiais que podem ser infectados ou destruídos por micro-organismos. Partes das plantas e de prédios de produção, por exemplo, circuitos de água para resfriamento, sistemas de refrigeração e aquecimento e unidades de ventilação e ar-condicionado, que podem ser afetadas pela proliferação de micro-organismos, podem também ser mencionadas dentro do escopo dos materiais a serem protegidos. Os materiais industriais dentro do escopo da presente invenção incluem preferencialmente adesivos, colas, papel e cartão, couro, madeira, tintas, lubrificantes de resfriamento e fluidos de transferência de calor, mais preferencialmente madeira.
[141] As composições, de acordo com a invenção, podem impedir os efeitos adversos, como apodrecimento, deterioração, descoloração ou formação de mofo.
[142] No caso de tratamento de madeira, os compostos/as composições, de acordo com a invenção, também podem ser usados contra doenças fúngicas capazes de crescer sobre ou dentro da madeira. O termo "madeira" significa todos os tipos de espécie de madeira e todos os tipos de trabalho dessa madeira destinada à construção, por exemplo, madeira sólida, madeira de alta densidade-, madeira laminada e madeira compensada. O método para tratamento da madeira, de acordo com a invenção, pode consistir no contato de um ou mais compostos, de acordo com a invenção, ou em uma composição conforme a invenção; isso inclui, por exemplo, aplicação direta, pulverização, imersão, injeção ou qualquer outro meio adequado.
[143] Além disso, os compostos inventivos podem ser usados para proteger objetos que entram em contato com água salgada ou água salobra, especialmente cascos, telas, redes, edifícios, amarrações e sistemas de sinalização, contra obstrução.
[144] O método inventivo para controlar micro-organismos indesejados pode também ser empregado para proteger mercadorias armazenadas. Mercadorias armazenadas significam substâncias naturais de origem vegetal ou animal ou produtos processados relacionados, que são de origem natural e para os quais a proteção de longo prazo é desejada. Mercadorias armazenadas de origem vegetal, por exemplo, caules, folhas, tubérculos, sementes, frutas, grãos, podem ser protegidas assim que colhidas ou após o processamento por (pré)secagem, umidificação, cominuição, trituração, pressão ou torrefação. As mercadorias armazenadas também incluem madeira, tanto não processada, como madeira de construção, barreiras e postes de eletricidade, quanto na forma de produtos acabados, como móveis. As mercadorias armazenadas de origem animal são, por exemplo, peles, couro, pelagens e pelos de animais. As composições, de acordo com a invenção, podem impedir os efeitos adversos, como apodrecimento, deterioração, descoloração ou formação de mofo.
[145] Os micro-organismos capazes de degradar ou alterar os materiais industriais incluem, por exemplo, bactérias, fungos, leveduras, algas e organismos de lodo. De acordo com a invenção, as composições preferencialmente atuam contra fungos, especialmente mofos, descoloração de madeira e fungos que destroem madeira (Ascomycetes, Basidiomycetes, Deuteromycetes e Zygomycetes), e contra organismos de lodo e algas. Os exemplos incluem micro-organismos dos seguintes gêneros: Alternaria, como Alternaria tenuis; Aspergillus, como Aspergillus niger; Chaetomium, como Chaetomium globosum; Coniophora, como Coniophora puetana; Lentinus, como Lentinus tigrinus; Penicillium, como Penicillium glaucum; Polyporus, como Polyporus versicolor; Aureobasidium, como Aureobasidium pullulans; Sclerophoma, como Sclerophoma pityophila; Trichoderma, como Trichoderma viride; Ophiostoma spp., Ceratocystis spp., Humicola spp., Petriella spp., Trichurus spp., Coriolus spp., Gloeophyllum spp., Pleurotus spp., Poria spp., Serpula spp. e Tyromyces spp., Cladosporium spp., Paecilomyces spp. Mucor spp., Escherichia, como Escherichia coli; Pseudomonas, como Pseudomonas aeruginosa; Staphylococcus, como Staphylococcus aureus, Candida spp. e Saccharomyces spp., como Saccharomyces cerevisae. Atividade antimicótica
[146] Além disso, as composições, de acordo com a invenção, também têm atividade antimicótica muito boa. Eles têm um espectro de atividade antimicótica muito amplo, especialmente contra dermatófitos e leveduras, mofos e fungos difásicos (por exemplo, contra a espécie Candida, como C. albicans, C. glabrata) e a espécie Epidermophyton floccosum, Aspergillus, como A. niger e A. fumigatus, espécie Trichophyton, como T. mentagrophytes, espécie Microsporon, como M. canis e M. audouinii. A lista desses fungos de nenhuma forma constitui uma restrição do espectro micótico coberto e é meramente para fins ilustrativos.
[147] As composições, de acordo com a invenção, podem, por esse motivo, ser usadas em aplicações médicas e não médicas.
GMO
[148] Como já mencionado anteriormente, é possível tratar todas as plantas e suas partes de acordo com a invenção. Em uma representação preferencial, espécies de plantas silvestres e cultivares de planta ou aqueles obtidos por métodos de geração biológica, como cruzamento ou fusão protoplástica e também as partes relacionadas, são tratados. Em outra representação preferencial, as plantas transgênicas e os cultivares de planta obtidos por métodos de engenharia genética, se apropriados em conjunto com os métodos tradicionais (organismos geneticamente modificados) e suas partes, serão tratados. Os termos “partes” ou “partes das plantas” ou “partes da planta” já foram explicados anteriormente. Mais preferencialmente, as plantas dos cultivares de planta que estão comercialmente disponíveis ou em uso são tratadas de acordo com a invenção. Os cultivares de planta devem ser compreendidos como plantas que têm novas propriedades ("características") e que foram obtidas por meio de produção convencional, por mutagênese ou por técnicas de DNA recombinantes. Eles podem ser cultivares, variedades, bio ou genótipos.
[149] De acordo com a invenção, o método de tratamento pode ser usado no tratamento de organismos geneticamente modificados (GMOs), por exemplo, sementes. As plantas geneticamente modificadas (ou plantas transgênicas) são aquelas nas quais o gene heterólogo foi integrado de maneira estável ao genoma. A expressão "gene heterólogo" significa essencialmente um gene que é fornecido ou coletado fora da planta e quando introduzido no genoma nuclear, cloroplástico ou mitocondrial, concede à planta transformada propriedades agronômicas novas ou melhoradas ou outras propriedades expressando uma proteína ou polipeptídeo de interesse ou promovendo a down-regulação ou silenciando outro(s) gene(s) que estão presentes na planta (usando, por exemplo, tecnologia antissentido, tecnologia de cossupressão ou tecnologia de RNA interferência - RNAi ou tecnologia de microRNA - miRNA). Um gene heterólogo que está localizado no genoma também é chamado de transgene. Um transgene que é definido por seu local particular no genoma da planta é chamado de evento de transformação ou transgênico.
[150] Dependendo da espécie da planta ou de seu cultivar, seu local e condições de crescimento (solo, clima, período de vegetação, dieta), de acordo com a invenção, o tratamento também pode resultar em efeitos de superaditivo ("sinérgico"). Dessa forma, por exemplo, as taxas de aplicação reduzidas e/ou um amplo espectro de atividade e/ou um aumento na atividade dos compostos e composições ativos e que podem ser usados de acordo com a invenção, melhor crescimento da planta, melhor tolerância a altas ou baixas temperaturas, melhor tolerância ao conteúdo árido ou da água ou sal da terra, melhor desempenho de floração, colheita mais fácil, maturação acelerada, rendimento de colheita mais elevado, frutos maiores, altura maior da planta, folhas mais verdes, floração antecipada, maior qualidade e/ou valor nutricional mais elevado dos produtos colhidos, concentração de açúcar mais elevada dentro das frutas, melhor estabilidade no armazenamento e/ou capacidade de processamento dos produtos colhidos são possíveis, o que excede os efeitos que eram realmente esperados.
[151] Em determinadas taxas de aplicação, as composições, de acordo com a invenção, também podem ter um efeito de reforço nas plantas. Consequentemente, elas também são adequadas para mobilizar o sistema de defesa da planta contra o ataque por micro-organismos indesejados. Se apropriado, isso pode ser um dos motivos da atividade melhorada das composições de acordo com a invenção, por exemplo, contra fungos. As substâncias de fortalecimento da planta (indução à resistência) devem ser compreendidas como, no presente contexto, essas substâncias ou combinações de substâncias que são capazes de estimular o sistema defensivo das plantas de maneira que, quando subsequentemente inoculadas com micro-organismos indesejáveis, desenvolvam um alto grau de resistência a esses micro-organismos. Neste caso, os micro-organismos nocivos devem ser compreendidos como fungos fitopatogênicos, bactérias e vírus. Dessa forma, de acordo com a invenção, as substâncias podem ser empregadas para proteger as plantas contra ataque dos patógenos citados acima em um determinado período após o tratamento. O período no qual a proteção faz efeito geralmente se estende de 1 a 10 dias, preferencialmente 1 a 7 dias, após o tratamento das plantas com os compostos ativos.
[152] As plantas e seus cultivares que são preferenciais para tratamento de acordo com a invenção incluem todas as plantas que tenham material genético que transmitam características úteis particularmente vantajosas a essas plantas (obtidas por meios de geração ou biotecnológicos).
[153] As plantas e seus cultivares, que também preferencialmente devem ser tratados de acordo com a invenção, são resistentes contra um ou mais estresses bióticos, ou seja, as plantas citadas mostram uma defesa melhor contra pragas animais e microbianas, como contra nematódeos, insetos, pequenos aracnídeos, fungos fitopatogênicos, bactérias, vírus e/ou viroides.
[154] Exemplos de plantas resistentes a nematódeos ou insetos são descritos, por exemplo, nos Requerimentos de Patente dos EUA 11/765.491, 11/765.494, 10/926.819, 10/782.020, 12/032.479, 10/783.417, 10/782.096, 11/657.964, 12/192.904, 11/396.808, 12/166.253, 12/166.239, 12/166.124, 12/166.209, 11/762.886, 12/364.335, 11/763.947, 12/252.453, 12/209.354, 12/491.396, 12/497.221, 12/644.632, 12/646.004, 12/701.058, 12/718.059, 12/721.595, 12/638.591.
[155] As plantas e seus cultivares que também podem ser tratados de acordo com a invenção são aquelas plantas que são resistentes a um ou mais estresses abióticos. Condições de estresse abiótico podem incluir, por exemplo, aridez, exposição a baixas temperaturas, exposição ao calor, estresse osmótico, inundação, aumento da salinidade do solo, exposição mineral elevada, exposição ao ozônio, exposição elevada à luz, disponibilidade limitada de nutrientes de nitrogênio, disponibilidade limitada de nutrientes de fósforo, restrição à sombra.
[156] As plantas e seus cultivares que também podem ser tratados de acordo com a invenção são aquelas plantas caracterizadas pelo aprimoramento das características de produção. A produção elevada nessas plantas pode ser o resultado de, por exemplo, fisiologia, crescimento e desenvolvimento melhores da planta, eficiência de uso da água, eficiência de retenção da água, uso melhorado de nitrogênio, assimilação de carbono aprimorada, fotossíntese melhorada, aumento na eficiência de germinação e maturação acelerada. A produção pode ainda ser afetada pela arquitetura melhor da planta (condições sob estresse e sem estresse), incluindo, sem limitação, floração antecipada e controle de floração para produção de semente híbrida, vigor da muda, tamanho da planta, número entrenó e distância, crescimento da raiz, tamanho da semente, tamanho da fruta, tamanho do pericarpo, número de pericarpo ou espiga, massa da semente, preenchimento aprimorado da semente, dispersão reduzida da semente, deiscência do pericarpo reduzido e resistência alojamento. Além disso, as características de produção incluem composição da semente, como conteúdo de carboidrato, conteúdo da proteína, conteúdo e composição do óleo, valor nutricional, redução nos compostos antinutricionais, capacidade de processamento melhorada e melhor estabilidade de armazenamento.
[157] As plantas que podem ser tratadas de acordo com a invenção são plantas híbridas que já expressão a característica de heterose ou vigor híbrido que resulta na produção geralmente mais elevada, vigor, saúde e resistência aos estresses biótico e abiótico. Geralmente essas plantas são criadas com o cruzamento de uma linhagem parental macho estéril natural (parental feminina) com outra linhagem parental macho fértil natural (parental masculina). A semente híbrida normalmente é cultivada a partir de plantas macho estéreis e vendidas a cultivadores. As plantas estéreis podem, às vezes (por ex., no milho), ser produzidas por despendoamento, ou seja, a remoção mecânica dos órgãos reprodutores masculinos (ou flores macho), mas geralmente, a esterilidade masculina é o resultado dos determinantes genéticos no genoma da planta. Nesse caso, e especialmente quando a semente é o produto desejado a ser cultivado a partir de plantas híbridas, geralmente é útil assegurar que a fertilidade masculina nas plantas híbridas seja totalmente restaurada. Isso pode ser realizado garantindo que as parentais masculinas tem genes restauradores de fertilidade apropriados que sejam capazes de restaurar a fertilidade masculina em plantas híbridas que contêm os determinantes genéticos responsáveis pela esterilidade masculina. Os determinantes genéticos para a esterilidade masculina podem ser localizados no citoplasma. Exemplos de esterilidade masculina citoplásmica (CMS) foram descritos, por exemplo, nas espécies Brassica (WO 92/05251, WO 95/09910, WO 98/27806, WO 05/002324, WO 06/021972 e US 6.229.072). Entretanto, os determinantes genéticos para a esterilidade masculina também podem ser localizados no genoma nuclear. As plantas macho estéreis também podem ser obtidas por métodos de biotecnologia botânica, como engenharia genética. Um meio particularmente útil de se obter plantas estéreis masculinas é descrito no documento WO 89/10396 no qual, por exemplo, uma ribonuclease, como a barnase, é seletivamente expressada nas células de tapetum nos estames. A fertilidade pode ser restaurada pela expressão nas células de tapetum de um inibidor de ribonuclease, como barstar (por ex., WO 91/02069).
[158] As plantas ou os cultivares de planta (obtidos por métodos de biotecnologia botânica, como engenharia genética) que podem ser tratadas de acordo com a invenção são plantas tolerantes a herbicidas, isto é, plantas que se tornaram tolerantes a um ou mais herbicidas. Tais plantas podem ser obtidas por transformação genética ou pela seleção de plantas que contêm uma mutação que transmite essa tolerância ao herbicida.
[159] Essas plantas resistentes a herbicidas são, por exemplo, plantas tolerantes a glifosato, isto é, plantas que se tornaram tolerantes ao herbicida glifosato ou seus sais. As plantas podem ser tornadas tolerantes ao glifosato por diferentes meios. Por exemplo, plantas tolerantes a glifosato podem ser obtidas pela transformação da planta com um gene que codifica a enzima 5- enolpiruvilshikimate-3-fosfato sintase (EPSPS). Exemplos dos genes de EPSPS são o gene AroA (mutante CT7) da bactéria Salmonella typhimurium (Science 1983, 221, 370-371), o gene CP4 da bactéria Agrobacterium sp. (Curr. Topics Plant Physiol. 1992, 7, 139-145), os genes que codificam uma petúnia EPSPS (Science 1986, 233, 478-481), um tomate EPSPS (J. Biol. Chem. 1988, 263, 4280-4289) ou um Eleusine EPSPS (WO 01/66704). Ela também pode ser uma EPSPS que sofreu mutação, conforme descrito, por exemplo, em EP 0837944, WO 00/66746, WO 00/66747 ou WO 02/26995. As plantas tolerantes a glifosato também podem ser obtidas pela expressão de um gene que codifica uma enzima de óxido-redutase de glifosato conforme descrito em US 5.776.760 e US 5.463.175. As plantas tolerantes a glifosato também podem ser obtidas pela expressão de um gene que codifica uma enzima de acetil transferase de glifosato conforme descrito, por exemplo, em WO 02/036782, WO 03/092360, WO 2005/012515 e WO 2007/024782. As plantas tolerantes a glifosato também podem ser obtidas pela seleção de plantas que contêm mutações, que ocorrem naturalmente, dos genes citados anteriormente, conforme descrito, por exemplo, em WO 01/024615 ou WO 03/013226. As plantas que expressam os genes EPSPS que conferem tolerância ao glifosato são descritas, por exemplo, nos Requerimentos de Patente dos EUA 11/517.991, 10/739.610, 12/139.408, 12/352.532, 11/312.866, 11/315.678, 12/421.292, 11/400.598, 11/651.752, 11/681.285, 11/605.824, 12/468.205, 11/760.570, 11/762.526, 11/769.327, 11/769.255, 11/943801 ou 12/362.774. As plantas que consistem em outros genes que conferem tolerância ao glifosato, como genes de decarboxilase, são descritas, por exemplo, nos Requerimentos de Patente dos EUA 11/588.811, 11/185.342, 12/364.724, 11/185.560 ou 12/423.926.
[160] Outras plantas resistentes a herbicidas são, por exemplo, plantas que se tornaram tolerantes a herbicidas inibindo a sintase de glutamina da enzima, como bialafos, fosfinotricina ou glufosinato. Essas plantas podem ser obtidas pela expressão de uma enzima desintoxicadora do herbicida ou uma enzima de sintase de glutamina mutante que é resistente à inibição, por exemplo, descrita no Requerimento de Patente dos EUA 11/760.602. Uma enzima desintoxicadora eficiente é uma enzima que codifica uma fosfinotricina acetiltransferase (como a proteína bar ou pat das espécies Streptomyces). As plantas que expressam uma fosfinotricina acetiltransferase são, por exemplo, descritas nas patentes dos EUA 5.561.236; 5.648.477; 5.646.024; 5.273.894; 5.637.489; 5.276.268; 5.739.082; 5.908.810 e 7.112.665.
[161] Além disso, as plantas tolerantes a herbicida também são plantas que foram tornadas tolerantes a herbicidas inibindo a enzima hidroxifenilpiruvatedioxigenase(HPPD). HPPD é uma enzima que catalisa a reação na qual a para-hidroxifenilpiruvato (HPP) é transformada em homogentisate. As plantas tolerantes a inibidores de HPPD podem ser transformadas com um gene que codifica uma enzima HPPD resistente de ocorrência natural ou um gene que codifica uma enzima HPPD que sofreu mutação ou quimérica conforme descrito em WO 96/38567, WO 99/24585, WO 99/24586, WO 09/144079, WO 02/046387 ou US 6.768.044. A tolerância aos inibidores de HPPD também pode ser obtida pela transformação de plantas com genes que codificam determinadas enzimas permitindo a formação de homogentisate apesar da inibição da enzima HPPD nativa pelo inibidor de HPPD. Essas plantas e genes são descritas em WO 99/34008 e WO 02/36787. A tolerância das plantas aos inibidores de HPPD também pode ser melhorada pela transformação das plantas com um gene que codifica uma enzima com atividade prefenate deidrogenase (PDH), além de um gene que codifica uma enzima tolerante a HPPD, conforme descrito em WO 04/024928. Além disso, as plantas podem ser tornadas mais tolerantes a herbicidas inibidores de HPPD por meio da adição em seu genoma de um gente que codifica uma enzima capaz de metabolizar ou degradar os inibidores de HPPD, como as enzimas CYP450 mostradas em WO 2007/103567 e WO 2008/150473.
[162] Além disso, as plantas resistentes a herbicidas são aquelas que se tornaram tolerantes aos inibidores de acetolactato sintase (ALS). Os inibidores de ALS conhecidos incluem, por exemplo, herbicidas de sulfonilurea, imidazolinona, triazolopirimidinas, pirimidinilóxi(tio)benzoatos e/ou sulfonilaminocarboniltriazolinona. Diferentes mutações na enzima ALS (também conhecidas como ácido acetohidroxiácido sintase, AHAS), também são conhecidas por conferir tolerância a diferentes herbicidas e grupos de herbicidas, conforme descrito, por exemplo, em Tranel e Wright (Weed Science 2002, 50, 700-712) e também nas Patentes dos EUA 5.605.011, 5.378.824, 5.141.870 e 5.013.659. A produção de plantas tolerantes a sulfonilurea e plantas tolerantes a imidazolinona é descrita nas Patentes dos EUA 5.605.011; 5.013.659; 5.141.870; 5.767.361; 5.731.180; 5.304.732; 4.761.373; 5.331.107; 5.928.937; e 5.378.824; e WO 96/33270. Outras plantas tolerantes a imidazolinona também são descritas em, por exemplo, WO 2004/040012, WO 2004/106529, WO 2005/020673, WO 2005/093093, WO 2006/007373, WO 2006/015376, WO 2006/024351 e WO 2006/060634. Outras plantas tolerantes a sulfonilureia e imidazolinona também estão descritas, por exemplo, em WO 2007/024782 e Requerimento de Patente dos EUA 61/288958.
[163] Outras plantas tolerantes a imidazolinona e/ou sulfoniurea pode ser obtidas por mutagênese induzida, seleção em culturas de célula na presença do herbicida ou geração de mutação conforme descrito, por exemplo, para soja em US 5.084.082, para arroz em WO 97/41218, para beterraba-sacarina em US 5.773.702 e WO 99/057965, para alface em US 5.198.599 ou para girassol em WO 01/065922.
[164] As plantas ou os cultivares de planta (obtidos por métodos de biotecnologia botânica, como engenharia genética) que também podem ser tratadas de acordo com a invenção são plantas transgênicas resistentes a insetos, isto é, plantas que se tornaram resistentes ao ataque de determinados insetos. Tais plantas podem ser obtidas por transformação genética ou pela seleção de plantas que contêm uma mutação que transmite essa resistência a insetos.
[165] Uma "planta transgênica resistente a insetos", conforme usado aqui, inclui qualquer planta que contém pelo menos um transgene que consiste em uma codificação de sequência de codificação: 1) uma proteína de cristal inseticida de Bacillus thuringiensis ou sua parte inseticida, como proteínas de cristal inseticida listadas por Crickmore et al. (1998, Microbiology and Molecular Biology Reviews, 62: 807-813), atualizado por Crickmore et al. (2005) na nomenclatura da toxina Bacillus thuringiensis, on-line em: http://www.lifesci.sussex.ac.uk/Home/Neil_Crickmore/Bt/), ou suas partes de inseticida, por exemplo, proteínas das classes de proteína Cry: Cry1Ab, Cry1Ac, Cry1B, Cry1C, Cry1D, Cry1F, Cry2Ab, Cry3Aa ou Cry3Bb ou suas partes de inseticida (por exemplo, EP-A 1 999 141 e WO 2007/107302) ou essas proteínas codificadas por genes sintéticos, conforme descrito, por exemplo, no Requerimento de Patente dos EUA 12/249.016; ou 2) uma proteína cristal a partir de Bacillus thuringiensis ou sua parte que tem ação inseticida na presença de uma segunda proteína cristal a partir de Bacillus thuringiensis ou sua parte, como a toxina binária constituída das proteínas cristal Cry34 e Cry35 (Nat. Biotechnol. 2001, 19, 668-72; Applied Environm. Microbiol. 2006, 71, 1765-1774) ou a toxina binária constituída das proteínas Cry1A ou Cry1F e as proteínas Cry2Aa ou Cry2Ab ou Cry2Ae (Requerimento de Patente dos EUA 12/214.022 e EP-A 2 300 618); ou 3) uma proteína híbrida com ação inseticida que consiste em partes de diferentes proteínas cristal com ação inseticida a partir de Bacillus thuringiensis, como um híbrido das proteínas 1) acima ou um híbrido das proteínas 2) acima, por exemplo, proteína Cry1A.105 produzida pelo evento do milho MON89034 (WO 2007/027777); ou 4) uma proteína de qualquer um em 1) a 3) acima na qual alguns, particularmente 1 a 10, aminoácidos foram substituídos por outros aminoácidos para obter uma atividade com ação inseticida mais elevada para uma espécie de inseto como alvo e/ou expandir o alcance das espécies de inseto afetadas e/ou devido a mudanças introduzidas na codificação de DNA durante a clonagem ou transformação, como proteína Cry3Bb1 no evento do milho MON863 ou MON88017 ou proteína Cry3A no evento do milho MIR604; ou 5) uma proteína com ação inseticida secretada a partir de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus ou sua parte com ação inseticida, como proteínas de ação inseticida vegetativa (VIP) listadas em: http://www.lifesci.sussex.ac.uk/home/Neil Crickmore/Bt/vip.html,po r exemplo, proteínas da classe de proteínas VIP3Aa; ou 6) uma proteína secretada partir de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus que tem ação inseticida na presença de uma segunda proteína secretada a partir de Bacillus thuringiensis ou B. cereus, como a toxina binária constituída das proteínas cristal VIP1A e VIP2A (WO 94/21795); ou 7) uma proteína híbrida com ação inseticida que consiste em partes de diferentes proteínas secretadas a partir de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus, como um híbrido das proteínas em 1) acima ou um híbrido das proteínas em 2) acima; ou 8) uma proteína de qualquer um em 5) a 7) acima na qual alguns, particularmente 1 a 10, aminoácidos foram substituídos por outros aminoácidos para obter uma atividade com ação inseticida mais elevada para uma espécie de inseto como alvo e/ou expandir o alcance das espécies de inseto afetadas e/ou devido a mudanças introduzidas na codificação de DNA durante a clonagem ou transformação (enquanto ainda codifica uma proteína com ação inseticida), como proteína VIP3Aa no evento de algodão COT102; ou 9) uma proteína secretada partir de Bacillus thuringiensis ou Bacillus cereus que é inseticida na presença de uma proteína de cristal de Bacillus thuringiensis, como a toxina binária composta por VIP3 e Cry1A ou Cry1F (Requerimentos de Patente dos EUA 61/126083 e 61/195019) ou a toxina binária composta pela proteína VIP3 e pelas proteínas Cry2Aa ou Cry2Ab ou Cry2Ae (Requerimento de Patente dos EUA 12/214.022 e EP-A 2 300 618). 10) uma proteína de 9) acima na qual alguns, particularmente 1 a 10, aminoácidos foram substituídos por outros aminoácidos para obter uma atividade com ação inseticida mais elevada para uma espécie de inseto como alvo e/ou expandir o alcance das espécies de inseto afetadas e/ou devido a mudanças introduzidas na codificação de DNA durante a clonagem ou transformação (enquanto ainda codifica uma proteína com ação inseticida)
[166] É claro que, uma planta transgênica resistente a insetos, conforme usada aqui, também inclui qualquer planta que consiste em uma combinação de genes que codifica as proteínas de qualquer uma das classes 1 a 10 acima. Em uma representação, uma planta resistente a insetos contém mais de um transgene que codifica uma proteína de qualquer uma das classes 1 a 10 acima para expandir a variedade de espécies de insetos alvo afetada quando são usadas diferentes proteínas direcionadas a diferentes espécies de insetos alvo ou para impedir o desenvolvimento de resistência do inseto às plantas com o uso de diferentes proteínas com ação inseticida para as mesmas espécies de insetos alvo, mas com um modo diferente de ação, como ligação a diferentes locais de ligação de receptor no inseto.
[167] A expressão "planta transgênica resistente a insetos", conforme usada neste documento, inclui qualquer planta que contém pelo menos um transgene que consiste em uma produção em sequência após a expressão de um RNA de fita dupla que, após a ingestão por uma praga de insetos de plantas inibe o crescimento dessa praga, conforme descrito, por exemplo, em WO 2007/080126, WO 2006/129204, WO 2007/074405, WO 2007/080127 e WO 2007/035650.
[168] As plantas ou os cultivares de planta (obtidos por métodos de biotecnologia botânica, como engenharia genética) que também podem ser tratadas de acordo com a invenção são tolerantes ao estresse abiótico. Tais plantas podem ser obtidas por transformação genética ou pela seleção de plantas que contêm uma mutação que transmite essa resistência a estresse. As plantas com tolerância a estresse particularmente úteis incluem: 1) plantas que contêm um transgene capaz de reduzir a expressão e/ou a atividade do gene de poli(ADP-ribose)polimerase (PARP) nas células da planta ou nas plantas, conforme descrito em WO 00/04173, WO 2006/045633, EP-A 1 807 519 ou EP-A 2 018 431. 2) plantas que contêm um transgene de aprimoramento de tolerância a estresse capaz de reduzir a expressão e/ou a atividade dos genes de codificação PARG das plantas ou células das plantas, conforme descrito, por exemplo, em WO 2004/090140. 3) plantas que contêm um transgene de aprimoramento de tolerância a estresse que codifica uma enzima funcional da planta do caminho da síntese de recuperação de nicotinamida adenina dinucleotídeo, incluindo nicotinamidase, nicotinato fosforibosiltransferase, ácido nicotínico mononucleotídeo adenil transferase, nicotinamida adenina dinucleotídeo sintetase ou nicotina amida fosforibosiltransferase conforme descrito, por exemplo, em EP-A 1 794 306, WO 2006/133827, WO 2007/107326, EP-A 1 999 263 ou WO 2007/107326.
[169] As plantas ou cultivares de plantas (obtidos pelos métodos de biotecnologia botânica, como engenharia genética) que também podem ser tratadas de acordo com a invenção mostram a quantidade alterada, qualidade e/ou estabilidade de armazenamento do produto cultivado e/ou propriedades alteradas de ingredientes específicos do produto cultivado, como: 1) plantas transgênicas que sintetizam um amido modificado, que em suas características físico-químicas, em particular conteúdo de amilose ou proporção de amilose/amilopectina, o grau de ramificação, o comprimento médio da cadeia, a distribuição da cadeia lateral, o comportamento da viscosidade, a resistência à gelação, o tamanho do grão de amido e/ou a morfologia do grão de amido, é alterado em comparação ao amido sintetizado nas plantas ou células de plantas do tipo selvagem de modo que seja mais bem adequada para aplicações especiais. As referidas plantas transgênicas que sintetizam um amido modificado são divulgadas, por exemplo, em EP-A 0 571 427, WO 95/04826, EP-A 0 719 338, WO 96/15248, WO 96/19581, WO 96/27674, WO 97/11188, WO 97/26362, WO 97/32985, WO 97/42328, WO 97/44472, WO 97/45545, WO 98/27212, WO 98/40503, WO 99/58688, WO 99/58690, WO 99/58654, WO 00/08184, WO 00/08185, WO 00/08175, WO 00/28052, WO 00/77229, WO 01/12782, WO 01/12826, WO 02/101059, WO 03/071860, WO 04/056999, WO 05/030942, WO 2005/030941, WO 2005/095632, WO 2005/095617, WO 2005/095619, WO 2005/095618, WO 2005/123927, WO 2006/018319, WO 2006/103107, WO 2006/108702, WO 2007/009823, WO 00/22140, WO 2006/063862, WO 2006/072603, WO 02/034923, WO 2008/017518, WO 2008/080630, WO 2008/080631, EP 07090007.1, WO 2008/090008, WO 01/14569, WO 02/79410, WO 03/33540, WO 2004/078983, WO 01/19975, WO 95/26407, WO 96/34968, WO 98/20145, WO 99/12950, WO 99/66050, WO 99/53072, US 6,734,341, WO 00/11192, WO 98/22604, WO 98/32326, WO 01/98509, WO 01/98509, WO 2005/002359, US 5,824,790, US 6,013,861, WO 94/04693, WO 94/09144, WO 94/11520, WO 95/35026, WO 97/20936, WO 2010/012796, WO 2010/003701, 2) plantas transgênicas que sintetizam polímeros de carboidrato não amido ou que sintetizam polímeros de carboidrato não amido com propriedades alteradas em comparação às plantas do tipo selvagem sem modificação genérica. Exemplos, são plantas que produzem polifrutose, especialmente do tipo inulina e levan, conforme divulgado em EP-A 0 663 956, WO 96/01904, WO 96/21023, WO 98/39460 e WO 99/24593, plantas que produzem alfa -1,4- glucanos conforme divulgado em WO 95/31553, US 2002031826, US 6.284.479, US 5.712.107, WO 97/47806, WO 97/47807, WO 97/47808 e WO 00/14249, plantas que produzem alfa-1,6 ramificada, alfa-1,4- glucanos, conforme divulgado em WO 00/73422, plantas que produzem alternan, conforme divulgado em, por exemplo, WO 00/47727, WO 00/73422, EP 06077301.7, US 5.908.975 e EP-A 0 728 213, 3) plantas transgênicas que produzem hialuronano, como, por exemplo, divulgado em WO 2006/032538, WO 2007/039314, WO 2007/039315, WO 2007/039316, JP-A 2006-304779 e WO 2005/012529. 4) plantas transgênicas ou híbridas, como cebolas com características, como "conteúdo de sólidos altamente solúveis", "baixa acidez" (LP) e/ou "longo armazenamento" (LS), conforme descrito no Requerimento de Patente Norte-americano N° 12/020.360 e 61/054.026.
[170] As plantas ou os cultivares de planta (que podem ser obtidos por métodos de biotecnologia botânica, como engenharia genética) que também podem ser tratadas de acordo com a invenção são plantas algodoeiras com características fibrosas alteradas. Tais plantas podem ser obtidas por transformação genética ou pela seleção de plantas que contêm uma mutação que transmite essas características fibrosas alteradas e incluem: a) Plantas, como plantas algodoeiras, contendo uma forma alterada de genes de sintase de celulose, conforme descrito em WO 98/00549. b) Plantas, como plantas algodoeiras, que contêm uma forma alterada de ácidos nucleicos homólogos rsw2 ou rsw3 conforme descrito em WO 2004/053219. c) Plantas, como plantas algodoeiras, com expressão elevada de sintase de fosfato da sucrose, conforme descrito em WO 01/17333. d) Plantas, como plantas algodoeiras, com expressão elevada de sintase de sucrose, conforme descrito em WO 02/45485. e) Plantas, como plantas algodoeiras, nas quais o tempo obstrução plasmodesmatal na base da célula da fibra é alterado, por exemplo, por down-regulação de β-1,3-glucanase fibrosseletiva, conforme descrito em WO 2005/017157 ou conforme descrito em WO 2009/143995. f) Plantas, como plantas algodoeiras, com fibras com reatividade alterada, por ex., por meio da expressão do gene de N-acetilglucosaminatransferase que inclui genes nodC e de sintase de quitin conforme descrito em WO 2006/136351.
[171] As plantas ou os cultivares de planta (que podem ser obtidos por métodos de biotecnologia botânica, como engenharia genética) que também podem ser tratadas de acordo com a invenção são plantas, como colza ou plantas de Brássica com características de perfil oleoso alteradas. Tais plantas podem ser obtidas por transformação genética ou pela seleção de plantas que contêm uma mutação que transmite essas características de perfil oleoso e incluem: a) Plantas, como plantas de colza, que produzem óleo tendo um conteúdo de ácido oleico elevado, conforme descrito, por ex., em US 5.969.169, US 5.840.946 ou US 6.323.392 ou US 6.063.947 b) Plantas, como plantas de colza, que produzem óleo tendo um baixo conteúdo de ácido linoleico, conforme descrito em US 6.270.828, US 6.169.190 ou US 5.965.755 c) Plantas, como plantas de colza, que produzem óleo tendo um baixo nível de ácidos graxos saturados, conforme descrito, por exemplo, em US 5.434.283 ou no Requerimento de Patente dos EUA 12/668303
[172] As plantas ou os cultivares de planta (que podem ser obtidos por métodos de biotecnologia botânica, como engenharia genética) que também podem ser tratadas de acordo com a invenção são plantas, como colza ou plantas de Brássica com características de fragmentação alteradas. Essas plantas podem ser obtidas por transformação genética ou pela seleção de plantas que contêm uma mutação que transmite essas características alteradas de disseminação de sementes e incluem plantas, como colza com disseminação de semente atrasada ou reduzida, conforme descrito no Requerimento de Patente dos EUA 61/135.230, WO 2009/068313 e WO 2010/006732.
[173] As plantas ou os cultivares de planta (que podem ser obtidos por métodos de biotecnologia botânica, como engenharia genética) que também podem ser tratadas de acordo com a invenção são plantas, como plantas de tabaco, com padrões de modificação de proteína pós-translacionais alterados, por exemplo, como descrito em WO 2010/121818 e WO 2010/145846.
[174] Particularmente, as plantas transgênicas úteis, que podem ser tratadas de acordo como a invenção, são plantas contendo eventos de transformação ou combinação de eventos de transformação que estão sujeitos às petições de status não regulamentados, nos Estados Unidos da América, para o Animal and Plant Health Inspection Service (APHIS) do United States Department of Agriculture (USDA, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), se essas petições tiverem sido concedidas ou ainda estiverem pendentes. A qualquer momento, essas informações são prontamente disponibilizadas pelo APHIS (4700 River Road, Riverdale, MD 20737, USA), por exemplo, em seu site na Internet (URL http://www.aphis.usda.gov/brs/not_reg.html). Na data de arquivamento deste requerimento, as petições para status não regulamentados que estavam pendentes com APHIS ou foram concedidas pelo APHIS eram aquelas que contêm as seguintes informações: - Petição: o número de identificação da petição. Descrições técnicas dos eventos de transformação que podem ser encontrados nos documentos de petição individuais que podem ser obtidos do APHIS, por exemplo, no site do APHIS, por meio de referência a esse número de petição. Essas descrições estão aqui incorporadas para fins de referência. - Extensão da petição: referência a uma petição anterior para a qual uma extensão é solicitada. - Instituição: o nome da entidade que envia a petição. - Artigo regulamentado: as espécies de plantas envolvidas. - Fenótipo transgênico: a característica conferida às plantas pelo evento de transformação. - Evento ou linha de transformação: o nome do evento ou dos eventos (às vezes também designados como linhas ou linhas) para os quais o status não regulamentado é solicitado. - Documentos do APHIS: vários documentos publicados pelo APHIS em relação à petição e que podem ser solicitados com o APHIS.
[175] As plantas particularmente úteis adicionais que contêm eventos de transformação únicos ou combinações de eventos de transformação estão listadas, por exemplo, nos bancos de dados de várias agências reguladoras nacionais ou internacionais (consulte, por exemplo, http://gmoinfo.jrc.it/gmpbrowse.aspx e http://www.agbios.com/dbase.php).
[176] As plantas transgênicas particularmente úteis que podem ser tratadas, de acordo com a invenção, são plantas que contêm eventos de transformação, ou uma combinação dos eventos de transformação, e que são listadas, por exemplo, nos bancos de dados de várias agências reguladoras nacionais ou regionais, incluindo o Evento 531/ PV-GHBK04 (algodão, controle de insetos, descrito em WO 2002/040677), Evento 1143-14A (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito em WO 06/128569); Evento 1143-51B (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito em WO 06/128570); Evento 1445 (algodão, tolerância a herbicidas, não depositado, descrito em US-A 2002-120964 ou WO 02/034946Event 17053 (arroz, tolerância a herbicidas, depositado como PTA-9843, descrito em WO 10/117737); Evento 17314 (arroz, tolerância a herbicidas, depositado como PTA-9844, descrito em WO 10/117735); Evento 281-24-236 (algodão, controle de insetos - tolerância a herbicidas, depositado como PTA-6233, descrito em WO 05/103266 ou US-A 2005-216969); Evento 3006-210-23 (algodão, controle de insetos - tolerância a herbicidas, depositado como PTA-6233, descrito em US-A 2007-143876 ou WO 05/103266); Evento 3272 (milho, característica da qualidade, depositado como PTA- 9972, descrito em WO 06/098952 ou US-A 2006-230473); Evento 33391 (trigo, tolerância a herbicidas, depositado como PTA-2347, descrito em WO 2002/027004), Evento 40416 (milho, controle de insetos - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA- 11508, descrito em WO 11/075593); Evento 43A47 (milho, controle de insetos - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA- 11509, descrito em WO 11/075595); Evento 5307 (milho, controle de insetos, depositado como ATCC PTA-9561, descrito em WO 10/077816); Evento ASR-368 (agróstis, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-4816, descrito em US-A 2006-162007 ou WO 04/053062); Evento B16 (milho, tolerância a herbicidas, não depositado, descrito em US-A 2003-126634); Evento BPS-CV127-9 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como NCIMB No. 41603, descrito em WO 10/080829); Evento BLR1 (colza, restauração da esterilidade masculina, depositado como NCIMB 41193, descrito em WO 2005/074671), Evento CE43-67B (algodão, controle de insetos, depositado como DSM ACC2724, descrito em US-A 2009-217423 ou WO 06/128573); Evento CE44-69D (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito em US-A 2010-0024077); Evento CE44-69D (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito em WO 06/128571); Evento CE46-02A (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito em WO 06/128572); Evento COT102 (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito em US-A 2006-130175 ou WO 04/039986); Evento COT202 (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito em US-A 2007-067868 ou WO 05/054479); Evento COT203 (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito em WO 05/054480); ); Evento DAS21606-3 / 1606 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como PTA-11028, descrito em WO 012/033794), Evento DAS40278 (milho, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-10244, descrito em WO 11/022469); Evento DAS-44406-6 / pDAB8264.44.06.1 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como PTA-11336, descrito em WO 2012/075426), Evento DAS-14536-7 /pDAB8291.45.36.2 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como PTA-11335, descrito em WO 2012/075429), Evento DAS-59122-7 (milho, controle de insetos - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA 11384 , descrito em US-A 2006-070139); Evento DAS-59132 (milho, controle de insetos - tolerância a herbicidas, não depositado, descrito em WO 09/100188); Evento DAS68416 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-10442, descrito em WO 11/066384 ou WO 11/066360); Evento DP-098140-6 (milho, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-8296, descrito em US-A 2009-137395 ou WO 08/112019); Evento DP-305423-1 (feijão-soja, característica da qualidade, não depositado, descrito em US-A 2008-312082 ou WO 08/054747); Evento DP-32138-1 (milho, sistema de hibridização, depositado como ATCC PTA-9158, descrito em US-A 2009-0210970 ou WO 09/103049); Evento DP- 356043-5 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-8287, descrito em US-A 2010-0184079 ou WO 08/002872); Evento EE-1 (beringela, controle de insetos, não depositado, descrito em WO 07/091277); Evento FI117 (milho, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC 209031, descrito em US-A 2006059581 ou WO 98/044140); Evento FG72 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como PTA-11041, descrito em WO 2011/063413), Evento GA21 (milho, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC 209033, descrito em US-A 2005-086719 ou WO 98/044140); Evento GG25 (milho, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC 209032, descrito em US-A 2005-188434 ou WO 98/044140); Evento GHB119 (algodão, controle de insetos - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-8398, descrito em WO 08/151780); Evento GHB614 (algodão, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-6878, descrito em US-A 2010-050282 ou WO 07/017186); Evento GJ11 (milho, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC 209030, descrito em US-A 2005-188434 ou WO 98/044140); Evento GM RZ13 (beterraba-sacarina, resistência a vírus, depositado como NCIMB-41601, descrito em WO 10/076212); Evento H7-1 (beterraba-sacarina, tolerância a herbicidas, depositado como NCIMB 41158 ou NCIMB 41159, descrito em US-A 2004-172669 ou WO 04/074492); Evento JOPLIN1 (trigo, tolerância a doenças, não depositado, descrito em US-A 2008-064032); Evento LL27 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como NCIMB41658, descrito em WO 06/108674 ou US-A 2008-320616); Evento LL55 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como NCIMB 41660, descrito em WO 06/108675 ou US-A 2008-196127); Evento LLcotton25 (algodão, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-3343, descrito em WO 03/013224 ou US-A 2003-097687); Evento LLRICE06 (arroz, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC 203353, descrito em US 6,468,747 ou WO 00/026345); Evento LLRice62 ( arroz, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC 203352, descrito em WO 2000/026345), Evento LLRICE601 (arroz, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-2600, descrito em US-A 2008-2289060 ou WO 00/026356); Evento LY038 (milho, característica de qualidade, depositado como ATCC PTA-5623, descrito em US-A 2007-028322 ou WO 05/061720); Evento MIR162 (milho, controle de insetos, depositado como PTA-8166, descrito em US-A 2009-300784 ou WO 07/142840); Evento MIR604 (milho, controle de insetos, não depositado, descrito em US-A 2008167456 ou WO 05/103301); Evento MON15985 (algodão, controle de insetos, depositado como ATCC PTA-2516, descrito em US-A 2004250317 ou WO 02/100163); Evento MON810 (milho, controle de insetos, não depositado, descrito em US-A 2002-102582); Evento MON863 (milho, controle de insetos, depositado como ATCC PTA- 2605, descrito em WO 04/011601 ou US-A 2006-095986); Evento MON87427 (milho, controle de polinização, depositado como ATCC PTA-7899, descrito em WO 11/062904); Evento MON87460 (milho, tolerância ao estresse, depositado como ATCC PTA-8910, descrito em WO 09/111263 ou US-A 2011-0138504); Evento MON87701 (feijão- soja, controle de insetos, depositado como ATCC PTA-8194, descrito em US-A 2009-130071 ou WO 09/064652); Evento MON87705 (feijão-soja, característica de qualidade - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-9241, descrito em US-A 2010-0080887 ou WO 10/037016); Evento MON87708 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-9670, descrito em WO 11/034704); Evento MON87712 (feijão-soja, produção, depositado como PTA-10296, descrito em WO 2012/051199), Evento MON87754 (feijão-soja, característica de qualidade, depositado como ATCC PTA-9385, descrito em WO 10/024976); Evento MON87769 (feijão-soja, característica de qualidade, depositado como ATCC PTA-8911, descrito em US-A 2011-0067141 ou WO 09/102873); Evento MON88017 (milho, controle de insetos - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-5582, descrito em US-A 2008-028482 ou WO 05/059103); Evento MON88913 (algodão, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-4854, descrito em WO 04/072235 ou US-A 2006-059590); Evento MON88302 (colza, tolerância a herbicidas, depositado como PTA-10955, descrito em WO 2011/153186), Evento MON88701 (algodão, tolerância a herbicidas, depositado como PTA-11754, descrito em WO 2012/134808), Evento MON89034 (milho, controle de insetos, depositado como ATCC PTA-7455, descrito em WO 07/140256 ou US-A 2008-260932); Evento MON89788 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-6708, descrito em US-A 2006-282915 ou WO 06/130436); Evento MS11 (colza, controle de polinização - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA- 850 ou PTA-2485, descrito em WO 01/031042); Evento MS8 (colza, controle de polinização - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-730, descrito em WO 01/041558 ou US-A 2003188347); Evento NK603 (milho, tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-2478, descrito em US-A 2007-292854); Evento PE-7 (arroz, controle de insetos, não depositado, descrito em WO 08/114282); Evento RF3 (colza, controle de polinização - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA- 730, descrito em WO 01/041558 ou US-A 2003-188347); Evento RT73 (colza, tolerância a herbicidas, não depositado, descrito em WO 02/036831 ou US-A 2008-070260); Evento SYHT0H2 / SYN-000H2-5 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, depositado como PTA- 11226, descrito em WO 2012/082548), Evento T227-1 (beterraba- sacarina, tolerância a herbicidas, não depositado, descrito em WO 02/44407 ou US-A 2009-265817); Evento T25 (milho, tolerância a herbicidas, não depositado, descrito em US-A 2001-029014 ou WO 01/051654); Evento T304-40 (algodão, controle de insetos - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-8171, descrito em US-A 2010-077501 ou WO 08/122406); Evento T342-142 (algodão, controle de insetos, não depositado, descrito em WO 06/128568); Evento TC1507 (milho, controle de insetos - tolerância a herbicidas, não depositado, descrito em US-A 2005-039226 ou WO 04/099447); Evento VIP1034 (milho, controle de insetos - tolerância a herbicidas, depositado como ATCC PTA-3925., descrito em WO 03/052073), Evento 32316 (milho, controle de insetos-tolerância a herbicidas, depositado como PTA-11507, descrito em WO 11/084632), Evento 4114 (milho, controle de insetos-tolerância a herbicidas, depositado como PTA-11506, descrito em WO 11/084621), Evento EE-GM3 / FG72 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, ATCC Complemento N° PTA-11041, WO 2011/063413A2), Evento DAS-68416-4 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, ATCC Complemento N° PTA-10442, WO2 011/066360A1), Evento DAS-68416-4 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, ATCC Complemento N° PTA-10442, WO 2011/066384A1), Evento DP-040416-8 (milho, controle de insetos, ATCC Complemento N° PTA-11508, WO 2011/075593A1), Evento DP-043A47-3 (milho, controle de insetos, ATCC Complemento N° PTA-11509, WO 2011/075595A1), Evento DP- 004114-3 (milho, controle de insetos, ATCC Complemento N° PTA- 11506, WO 2011/084621A1), Evento DP-032316-8 (milho, controle de insetos, ATCC Complemento N° PTA-11507, WO 2011/084632A1), Evento MON-88302-9 (colza, tolerância a herbicidas, ATCC Complemento N° PTA-10955, WO 2011/153186A1), Evento DAS-21606-3 (feijão-soja, tolerância a herbicidas, ATCC Complemento No. PTA- 11028, WO 2012/033794A2), Evento MON-87712-4 (feijão-soja, característica de qualidade, ATCC Complemento N°. PTA-10296, WO 2012/051199A2), evento DAS-44406-6 (soja, tolerância a grande quantidade de herbicida, Complemento ATCC N°. PTA-11336, WO 2012/075426A1), evento DAS-14536-7 (soja, tolerância a grande quantidade de herbicida, Complemento ATCC N°. PTA-11335, WO 2012/075429A1), evento SYN-000H2-5 (soja, tolerância a herbicidas, Complemento ATCC N°. PTA-11226, WO 2012/082548A2), evento DP-061061-7 (colza, tolerância a herbicidas, sem N° de depósito disponível, WO 2012071039A1), evento DP-073496-4 (colza, tolerância a herbicidas, sem N° de depósito disponível, US2012131692), evento 8264.44.06.1 (soja, tolerância a grande quantidade de herbicida, Complemento N° PTA-11336, WO 2012075426A2), evento 8291.45.36.2 (soja, tolerância a grande quantidade de herbicida, Complemento N°. PTA-11335, WO 2012075429A2), evento SYHT0H2 (soja, Complemento ATCC N°. PTA- 11226, WO 2012/082548A2), evento MON88701 (algodão, ATCC Acesso N° PTA-11754, WO 2012/134808A1), evento KK179-2 (alfafa, ATCC Acesso N° PTA-11833, WO2013003558A1), evento pDAB8264.42.32.1 (feijão-soja, tolerância a grande quantidade de herbicida, ATCC Acesso N° PTA-11993, WO 2013010094A1), evento MZDT09Y (milho, ATCC Acesso N° PTA-13025, WO 2013012775A1), evento KK179-2 (Alf alfa, ATCC Acesso N° PTA-11833, WO2013003558A1), evento pDAB8264.42.32.1 (feijão-soja, tolerância a grande quantidade de herbicida, ATCC Acesso N° PTA-1 1993, WO2013010094A1), evento MZDT09Y (milho, ATCC Acesso N° PTA- 13025, WO2013012775A1), evento VCO-01981-5 (milho, tolerância a herbicidas, NCIMB Acesso N° 41842, WO2013014241A1), evento DAS-81419-2 X DAS-68416-4 (feijão-soja, resistência a grande quantidade de insetos e tolerância a herbicida, ATCC Acesso N° PTA- 10442, WO2013016516A1), evento DAS-81419-2 (feijão-soja, resistência a grande quantidade de insetos e tolerância a herbicida, ATCC Acesso N° PTA-12006, WO2013016527A1), evento HCEM485 (milho, tolerância a herbicida, ATCC Acesso N° PTA-12014, WO2013025400A1), evento pDAB4468.18.07.1 (algodão, tolerância a herbicidas, ATCC Acesso N° PTA-12456, WO2013112525A2), evento pDAB4468.19.10.3 (algodão, tolerância a herbicida, ATCC Acesso N° PTA-12457, WO2013112527A1).
Taxas e tempos de aplicação
[177] Durante a utilização das composições, de acordo com a invenção, como fungicidas, as taxas de aplicação podem apresentar variação dentro de uma faixa relativamente ampla, dependendo do tipo de aplicação. A taxa de aplicação das composições, de acordo com a invenção, é • no caso de tratamento de partes da planta, por exemplo, folhas: de 0,1 a 10 000 g/ha, preferencialmente de 10 a 1000 g/ha, mais preferencialmente de 10 a 800 g/ha, ainda mais preferencialmente de 50 a 300 g/ha (no caso de aplicação por irrigação ou gotejamento, é até mesmo possível reduzir a taxa de aplicação, especialmente quando substratos inertes, como lã mineral ou perlito, são usados); • no caso de tratamento de semente: de 2 a 200 g por 100 kg de semente, preferencialmente de 3 a 150 g por 100 kg de semente, mais preferencialmente de 2,5 a 25 g por 100 kg de semente, ainda mais preferencialmente de 2,5 a 12,5 g por 100 kg de semente; • no caso de tratamento do solo: de 0,1 a 10 000 g/ha, preferencialmente de 1 a 5000 g/ha. Essas taxas de aplicação se destinam apenas a servir como exemplo e não se limitam às finalidades da invenção.
[178] De acordo com a invenção, as composições podem ser usadas dessa maneira para proteger plantas contra ataque pelos patógenos citados por um determinado período após o tratamento. O período para o qual a proteção é fornecida se estende geralmente por 1 a 28 dias, preferencialmente por 1 a 14 dias, mais preferencialmente por 1 a 10 dias, o mais preferencialmente por 1 a 7 dias, após o tratamento das plantas com os ingredientes ativos, ou por até 200 dias após um tratamento de semente.
[179] De acordo com a invenção, o método de tratamento também possibilita o uso ou a aplicação dos compostos (A), (B) e/ou (C) de maneira simultânea, separada ou sequencial. Se os únicos ingredientes ativos forem aplicados de maneira sequencial, isto é, em momentos diferentes, eles serão aplicados um a após o outro em um período razoavelmente curto, como algumas horas ou dias. Preferencialmente, a ordem de aplicação dos compostos (A), (B) e/ou (C) não é essencial para executar a presente invenção.
[180] As plantas listadas podem particular e vantajosamente ser tratadas, de acordo com a invenção, com os compostos da fórmula geral (I) e as composições inventivas. As faixas preferenciais mencionadas anteriormente para os ingredientes ativos ou para as composições também se aplicam ao tratamento dessas plantas. É dada ênfase particular ao tratamento de plantas com os compostos ou as composições especificamente mencionados no presente texto.
[181] A invenção é ilustrada pelos exemplos a seguir. Entretanto, a invenção não está limitada aos exemplos. Exemplo de preparação 1: Preparação de 3-(difluorometil)-5- fluoro-N-metóxi-1-metil-N- [1-(2,4,6-triclorofenil)propan-2-il]- 1H-pirazole-4-carboxamida (composto (I-2))
[182] Em um frasco Chemspeed™ de 13 mL são distribuídos 3 mL de uma solução de 0,2 M de N-metóxi-1-(2,4,6-triclorofenil)propan- 2-amina (0,60 mmol) em diclorometano seguida por 100 uL de trietilamina. 3 mL de uma solução 0,22 M de 3-(difluorometil)-5- fluoro-1-metil-1H-pirazole-4-cloreto de carbonil (0,66 mmol) em diclorometano são adicionados, e a mistura é agitada em temperatura ambiente durante a noite. A mistura é despejada em um cartucho duplo de sílica (2 g) + alumina básica (2 g) e eluída com 3 x 6 mL de acetonitrila. Os solventes são removidos, e a amida crua é purificada por HPLC-MS preparatório para fornecer 121 mg (45% de rendimento) de 3-(difluorometil)-5- fluoro-N-metóxi-1-metil-N- [1-(2,4,6-triclorofenil)propan-2-il]- 1H-pirazole-4-carboxamida (M+H = 444). logP [a] = 4,29.
[183] A Medição de valores de logP foi realizada de acordo com a diretiva do EEC 79/831 AnexO V.A8 POR HPLC (Cromatografia líquida de alta eficiência) nas colunas de fase reversa com os seguintes métodos: [a] A medição de LC-MS foi feita no pH 2,7 com 0,1 % ácido fórmico em água e com acetonitrila (contém 0,1% ácido fórmico) como eluente com um gradiente linear de 10% acetonitrila a 95% acetonitrila.
[184] A calibração foi feita sem alcan2-onas ramificadas (com 3 a 16 átomos de carbono) com valores de logP conhecidos (medição de valores de logP usando tempos de retenção com interpolação linear entre alcanonas sucessivas). Os valores de lambda-maX foram determinados com o uso de UV-spectra de 200 nm a 400 nm e valores de pico dos sinais cromatográficos.
Exemplos biológicos
[185] A atividade fungicida avançada das combinações do composto ativo, de acordo com a invenção, é evidente com base no exemplo a seguir. Embora os compostos ativos individuais apresentem fragilidades em relação à atividade fungicida, as combinações têm uma atividade que excede uma adição simples de atividades.
[186] Um efeito sinérgico de fungicidas está sempre presente quando a atividade fungicida das combinações do composto ativo excede o total das atividades dos compostos ativos quando aplicados individualmente. A atividade esperada para uma determinada combinação de dois compostos ativos pode ser calculada como segue (cf. Colby, S.R., "Calculating Synergistic and Antagonistic Responses of Herbicide Combinations", Weeds 1967, 15, 20-22): Se X for a eficácia quando o composto ativo A é aplicado a uma taxa de aplicação de m ppm (ou g/ha), Y for a eficácia quando o composto ativo B é aplicado a uma taxa de aplicação de n ppm (ou g/ha), E for a eficácia quando os compostos ativos A e B forem aplicados a taxas de aplicação de m e n ppm (ou g/ha), respectivamente e então
Figure img0024
[187] O grau de eficácia expressado em % é denotado. 0 % significa uma eficácia que corresponde às de controle, enquanto uma eficácia de 100 % significa que nenhuma doença é observada.
[188] Se a atividade fungicida real exceder o valor calculado, a atividade da combinação será superaditiva, isto é, existirá um efeito sinérgico. Nesse caso, a eficácia que foi realmente observada deverá ser superior ao valor para a eficácia (E) esperada calculada com base na fórmula citada anteriormente.
[189] Uma outra maneira de demonstrar um efeito sinérgico é o método de Tammes (cf. "Isoboles, a graphic representation of synergism in pesticides" em Neth. J. Plant Path., 1964, 70, 73-80).
[190] A invenção é ilustrada pelo exemplo a seguir. Entretanto, a invenção não está limitada ao exemplo. Exemplo A: teste preventivo in vivo em Alternaria (tomates) Solvente: 24,5 partes por peso de acetona 24,5 partes por peso de dimetilacetamida Emulsificante: 1 parte por peso de alquilaril poliglicol éter
[191] Para produzir uma preparação adequada de composto ativo, 1 parte por peso de composto ativo é misturada às quantidades informadas de solvente e emulsificante, e o concentrado é diluído com água até a concentração desejada. Para testar quanto à atividade preventiva, as plantas jovens são pulverizadas com a preparação do composto ativo na taxa de aplicação informada. Após o revestimento por pulverização ter secado, as plantas são inoculadas com uma suspensão de esporos aquosos de Alternaria solani. As plantas são colocadas em uma cabine de incubação a aproximadamente 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100%. O teste é avaliado 3 dias após a inoculação. 0% significa uma eficácia que corresponde às de controle não tratadas, enquanto uma eficácia de 100% significa que nenhuma doença é observada.
[192] A tabela abaixo mostra claramente que a atividade observada da combinação do composto ativo, de acordo com a invenção, é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela: teste preventivo in vivo em Alternaria (tomates)
Figure img0025
encontrada = atividade encontrada calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Exemplo B: teste preventivo in vivo em Botrytis (feijões) Solvente: 24,5 partes por peso de acetona 24,5 partes por peso de dimetilacetamida Emulsificante: 1 parte por peso de alquilaril poliglicol éter
[193] Para produzir uma preparação adequada de composto ativo, 1 parte por peso de composto ativo é misturada às quantidades informadas de solvente e emulsificante, e o concentrado é diluído com água até a concentração desejada. Para testar quanto à atividade preventiva, as plantas jovens são pulverizadas com a preparação do composto ativo. Após o revestimento por spray ter secado, 2 pequenos pedaços de ágar cobertos com crescimento de Botrytis cinerea são colocados em cada folha. As plantas inoculadas são colocadas em uma câmara escura a 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100%. Dois dias após a inoculação, o tamanho das lesões nas folhas foi avaliado. 0% significa uma eficácia que corresponde às de controle não tratadas, enquanto uma eficácia de 100% significa que nenhuma doença é observada.
[194] A tabela abaixo mostra claramente que a atividade observada da combinação do composto ativo, de acordo com a invenção, é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela: teste preventivo in vivo em Botrytis (feijões)
Figure img0026
encontrada = atividade encontrada calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Exemplo C: Teste preventivo in vivo de Septoria tritici (trigo) Solvente: 49 partes por peso de N,N-dimetilacetamida Emulsificante: 1 parte por peso de alquilaril poliglicol éter
[195] Para produzir uma preparação adequada de composto ativo, 1 parte por peso de composto ativo ou combinação de composto ativo é misturada às quantidades informadas de solvente e emulsificante, e o concentrado é diluído com água até a concentração desejada. Para testar quanto à atividade preventiva, as plantas jovens são pulverizadas com a preparação do composto ativo ou combinação de composto ativo na taxa de aplicação informada. Após o revestimento por pulverização ter secado, as plantas são borrifadas com uma suspensão de esporos de Septoria tritici. As plantas permanecem durante 48 horas em uma cabine de incubação a aproximadamente 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 100% e posteriormente por 60 horas a aproximadamente 15 °C em uma cabine de incubação translúcida a uma umidade atmosférica relativa de aproximadamente 100%. As plantas são colocadas na estufa em uma temperatura de aproximadamente 15 °C e uma umidade atmosférica relativa de 80%. O teste é avaliado 21 dias após a inoculação. 0% significa uma eficácia que corresponde às de controle não tratadas, enquanto uma eficácia de 100% significa que nenhuma doença é observada.
[196] A tabela abaixo mostra claramente que a atividade observada da combinação do composto ativo, de acordo com a invenção, é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente. Tabela: teste preventivo in vivo em eptoria tritici (trigo)
Figure img0027
Figure img0028
encontrada = atividade encontrada calc. = atividade calculada usando a fórmula de Colby Exemplo D: teste preventivo in vivo em Venturia (maçãs) Solvente: 24,5 partes por peso de acetona 24,5 partes por peso de dimetilacetamida Emulsificante: 1 parte por peso de alquilaril poliglicol éter
[197] Para produzir uma preparação adequada de composto ativo, 1 parte por peso de composto ativo é misturada às quantidades informadas de solvente e emulsificante, e o concentrado é diluído com água até a concentração desejada. Para testar quanto à atividade preventiva, as plantas jovens são pulverizadas com a preparação do composto ativo na taxa de aplicação informada. Após o revestimento por pulverização ter secado, as plantas são inoculadas com suspensão aquosa de conídio do agente causador de sarna de maçã (Venturia inaequalis) e permanecem por 1 dia em uma cabine de incubação a aproximadamente 20 °C e uma umidade atmosférica relativa de 100%. As plantas são colocadas em uma estufa a aproximadamente 21 °C e uma umidade atmosférica relativa de 90%. O teste é avaliado 10 dias após a inoculação. 0% significa uma eficácia que corresponde às de controle não tratadas, enquanto uma eficácia de 100% significa que nenhuma doença é observada.
[198] A tabela abaixo mostra claramente que a atividade observada da combinação do composto ativo, de acordo com a invenção, é superior à atividade calculada, isto é, um efeito sinérgico está presente.
Figure img0029
atividade encontrada encontrada Tabela: teste preventivo in vivo em Venturia (maçãs) Colby

Claims (10)

1. Uma composição caracterizada por
Figure img0030
(I), em que X1, X2 e X3 independentemente uns dos outros representam um átomo de hidrogênio, um átomo de flúor ou um átomo de cloro, ou sais aceitáveis de maneira agroquímica ou isômeros ou enantiômeros ou tautômeros ou seus N-óxidos, e (B) pelo menos um composto selecionado do grupo que consiste em (B1) derivados de azol selecionados do grupo que consiste em composto (B1-1) 2-[4-(4-clorofenóxi)-2-(trifluorometil)fenil]-1- (1H-1,2,4-triazol-1-il)propan-2-ol da fórmula (B1-1)
Figure img0031
(B1-2) 2-[4-(4-clorofenóxi)-2-(trifluorometil)fenil]-1-(1H- 1,2,4-triazol-1-il)butan-2-ol da fórmula (B1-2)
Figure img0032
(B1-3) 2-[4-(4-clorofenóxi)-2-(trifluorometil)fenil]-1-(1H- 1,2,4-triazol-1-il)pentan-2-ol da fórmula (B1-3)
Figure img0033
(B1-4) 2-[2-cloro-4-(4-clorofenóxi)fenil]-1-(1H-1,2,4-triazol-1- il)butan-2-ol(B3-1) da fórmula (B1-4)
Figure img0034
(B1-4), (B1-5) 2-[2-cloro-4-(2,4-diclorofenóxi)fenil]-1-(1H-1,2,4- triazol-1-il)propan-2-ol da fórmula (B1-5)
Figure img0035
2. Uma composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por (A) ser um composto de acordo com a fórmula (I), na qual X1 representa um átomo de hidrogênio, X2 representa um átomo de hidrogênio e X3 representa um átomo de cloro.
3. Uma composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por (A) ser um composto de acordo com a fórmula (I-1)
Figure img0036
(3-(difluorometil)-N-metóxi-1-metil-N-[1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazol-4-carboxamida).
4. Uma composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por (A) ser um composto de acordo com a fórmula
Figure img0037
(3-(difluorometil)-5-fluoro-N-metóxi-1-metil-N-[1-(2,4,6- triclorofenil)propan-2-il]-1H-pirazol-4-carboxamida).
5. Uma composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, que compreende auxiliares, solventes, portadores, surfactantes e/ou extensores.
6. Método para controlar os microorganismos nocivos, caracterizado por uma composição, de acordo com as reivindicações 1 a 5, ser aplicada aos fungos fitopatogênicos e/ou a seu habitat.
7. Uso de uma composição, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 1 a 5, para controle de fungos fitopatogênicos.
8. Processo para produzir uma composição para controlar fungos fitopatogênicos caracterizado pelas composições, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, serem misturadas com auxiliares, solventes, portadores, surfactantes e/ou extensores.
9. Uso, de acordo com a reivindicação 7, para tratamento de plantas transgênicas.
10. Uso, de acordo com a reivindicação 7, para tratamento de sementes de plantas transgênicas.
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