BR112016011429B1 - Método, executado por um dispositivo sem fio, para acesso nãocelular sem fio a uma rede que usa medição orientada a rede - Google Patents

Método, executado por um dispositivo sem fio, para acesso nãocelular sem fio a uma rede que usa medição orientada a rede Download PDF

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Abstract

SISTEMAS E MÉTODOS PARA ACESSO NÃO-CELULAR SEM FIO São fornecidas modalidades de sistema e método para acesso não-celular sem fio. Em uma modalidade, um método para acesso de rádio baseado em grade não-celular em uma rede de acesso de rádio inclui determinar (308), por um controlador, um grupo de pontos de transmissão (TPs) para atribuir a uma entidade lógica; atribuir (308), pelo controlador, um identificador (ID) de entidade lógica à entidade lógica, onde o ID de entidade lógica identifica a entidade lógica através da qual um equipamento de usuário (UE) se comunica com a rede de acesso de rádio; e fazer com que (308), pelo controlador, pelo menos um dos TPs na entidade lógica transmita sinais ao UE.

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção refere-se a um sistema e método para comunicações sem fio e, em modalidades específicas, a um sistema e método para acesso não-celular sem fio em redes de acesso de rádio.
FUNDAMENTOS
[002] Durante os últimos 40 anos, a célula celular tem funcionado como o átomo da rede sem fio, como mostrado na Figura 1. Um sistema celular 100 inclui uma pluralidade de pontos de transmissão (TPs) 104 cada um com uma área de cobertura ou célula associada 102. Os UEs 106 comunicam-se apenas com o TP 104 na célula 102 na qual o UE 106 está associado usando um ID específico para a célula 102. Quando o UE 106 se move para outra célula, deve ocorrer uma transferência entre TPs 104 e o UE 106 é associado a um novo TP 104 através de um novo ID de célula. Contudo, o desempenho de acesso de rádio é limitado por interferência intercelular. Além disso, como mostrado no gráfico 200 de eficiência espectral na Figura 2, não existe eficiência espectral não-uniforme através de uma célula.
SUMÁRIO
[003] Em uma modalidade, um método para acesso de rádio baseado em grade não-celular em uma rede de acesso de rádio inclui determinar, por um controlador, um grupo de pontos de transmissão (TPs) para atribuir a uma entidade lógica; atribuir, pelo controlador, um identificador (ID) de entidade lógica à entidade lógica, onde o ID da entidade lógica identifica a entidade lógica através da qual um equipamento de usuário (UE) se comunica com a rede de acesso de rádio; e fazer com que, pelo controlador, pelo menos um dos TPs na entidade lógica transmita sinais ao UE.
[004] Em uma modalidade, um controlador para um acesso de rádio baseado em grade não-celular em uma rede de acesso de rádio inclui um processador e um meio de armazenamento legível por computador que armazena programação para execução, pelo processador, da programação que inclui instruções para: determinar um grupo de pontos de transmissão (TPs) para atribuir a uma entidade lógica; atribuir um identificador (ID) de entidade lógica à entidade lógica, onde o ID da entidade lógica identifica a entidade lógica através da qual um equipamento de usuário (UE) se comunica com a rede de acesso de rádio; e fazer com que pelo menos um dos TPs na entidade lógica transmita sinais ao UE.
[005] Em uma modalidade, um método em um dispositivo sem fio para acesso não-celular sem fio inclui receber um identificador (ID) lógico a partir de pelo menos um ponto de transmissão (TP) em uma rede de acesso de rádio, onde o ID lógico identifica uma entidade lógica na rede de acesso de rádio, onde a entidade lógica compreende uma pluralidade de TPs; determinar um ID de conexão dedicada de acordo com um ID de dispositivo sem fio e o ID de entidade lógica, onde o dispositivo sem fio transmite sinais para a e recebe sinais da rede de acesso de rádio usando o ID de conexão dedicada independentemente de qual um ou mais TPs dentro da entidade lógica está atendendo o dispositivo sem fio.
[006] Em outra modalidade, é fornecido um método para apoiar uma conexão entre um UE e uma rede sem fio que tem uma pluralidade de TPs que são atribuídos a uma hipercélula. A hipercélula está associada ao UE e é usada para fornecer ao UE acesso à rede sem fio através de pelo menos um subconjunto da pluralidade dos TPs. O método inclui receber uma indicação de que a participação da hipercélula deveria ser mudada, modificando a participação de acordo com a indicação recebida, e transmitir uma notificação para um TP que está associado à modificação.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[007] Para uma compreensão completa da presente invenção e das suas vantagens, é feita agora referência à descrição a seguir considerada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais: a Fig. 1 ilustra uma rede celular sem fio; a Fig. 2 ilustra eficiência espectral de células celulares; a Fig. 3 é um diagrama que ilustra uma conversão de um sistema celular para uma modalidade de um sistema não- celular; a Fig. 4 ilustra uma modalidade de um sistema de componentes que habilita acesso não-celular sem fio; a Fig. 5 ilustra uma modalidade de um sistema de acesso não-celular sem fio; a Fig. 6 é um fluxograma que ilustra uma modalidade de um método de acesso não-celular sem fio; a Fig. 7 é um fluxograma que ilustra uma modalidade de um método para a formação de um ID de conexão dedicada de UE; a Fig. 8 é um diagrama que ilustra uma modalidade de um sistema de hipercélulas; e a Fig. 9 ilustra uma plataforma de computação que pode ser usada para implementar, por exemplo, os dispositivos e métodos descritos neste documento, de acordo com uma modalidade.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES ILUSTRATIVAS
[008] A fabricação e utilização das modalidades presentemente preferidas são discutidas em detalhe abaixo. Deverá ser entendido, contudo, que a presente invenção fornece muitos conceitos inventivos aplicáveis que podem ser corporificados em uma ampla variedade de contextos específicos. As modalidades específicas são meramente ilustrativas de modos específicos para fabricar e utilizar a invenção, e não limitam o âmbito da invenção.
[009] Uma modalidade soluciona a questão de interferência em um modo fundamental pela remoção do limite de célula para ir de celular para não-celular, como mostrado no exemplo da Fig. 3. Uma modalidade remove a grade da célula. Uma modalidade remove transferência. Uma modalidade remove o ID da célula que está associado à estação base, e ao invés, organiza o sistema ao redor de um ID de usuário associado ao Equipamento de Usuário. Em contraste, a técnica de célula virtual ou célula flexível ainda utiliza o ID de célula para projetar a interface aérea, onde a associação de equipamento de usuário (UE) e ponto de transporte (TP) é baseada no ID de célula detectado pelo UE.
[010] Uma modalidade fornece um projeto de interface aérea para apoiar acesso sem fio baseado em não-celular. Uma modalidade utiliza um projeto centrado em UE ao invés de um projeto centrado em célula. Uma modalidade substitui o ID de célula por um ID de conexão dedicada de UE.
[011] Em uma modalidade, um UE virtual conecta-se a uma entidade lógica de acesso, ao invés de um UE conectar-se a uma célula física. Um UE acessa a rede através de uma entidade lógica, o que permite que TPs físicos sejam transparentes para UEs.
[012] Uma modalidade utiliza medição orientada a rede, ao invés de medição orientada a UE. Uma vez que não existe ID de célula baseada em TP, a associação entre UE e TP físico pode ser determinada pela rede de acordo com medição baseada em transmissão de enlace ascendente (UL).
[013] Uma modalidade utiliza uma topologia adaptativa centrada em UE ao invés de uma topologia estática.
[014] Em uma modalidade, cada nó de TP monitora cada UE na sua faixa de sinal e o controlador central atribui um TP a um UE baseado na intensidade de sinal do UE em diversos TPs dentro da faixa do UE. O processo é transparente para o UE. Logo que o UE recebe um ID de conexão dedicada de UE ou um ID de entidade lógica, o UE transmite com o ID de conexão dedicada de UE recebido ou um criado pelo UE a partir do ID de entidade lógica enquanto em uma área de cobertura de uma entidade lógica que inclui uma pluralidade de TPs. Em uma modalidade, as comunicações de UE com a rede incluem o seu ID de conexão dedicada que é gerado a partir do ID de entidade lógica e do ID de UE. Qualquer dos TPs (ou um subconjunto de TPs) na entidade lógica que possa detectar o UE pode fornecer acesso de rádio ao UE.
[015] Em uma modalidade, um método para acesso de rádio baseado em grade não-celular (isto é, acesso de rádio não baseado em célula) em uma rede de acesso de rádio inclui determinar, por um controlador, um grupo de pontos de transmissão (TPs) físicos para atribuir a uma entidade lógica; atribuir, pelo controlador, um identificador (ID) de entidade lógica ao grupo de pontos de transmissão (TPs) físicos que compreendem a entidade lógica; transmitir, pelo controlador, o ID de entidade lógica a um UE, onde o ID de entidade lógica identifica a entidade lógica dentro da rede de acesso de rádio através da qual o UE se comunica com a rede de acesso de rádio; e gerar, pelo controlador, um ID de conexão dedicada de UE de acordo com o ID de UE e o ID de entidade lógica, onde o UE acessa a rede de rádio utilizando o ID de conexão dedicada de UE através de pelo menos um dos TPs na entidade lógica.
[016] O ID de conexão dedicada de UE permanece o mesmo desde que o UE se esteja comunicando com um TP dentro da entidade lógica. A atribuição do ID de entidade lógica a um grupo de TPs físicos inclui selecionar um grupo de TPs para atender o UE utilizando uma tabela de associação UE-TP. Em uma modalidade, o controlador dinâmica ou semiestaticamente pode mudar os TPs atribuídos à entidade lógica de acordo com pelo menos um dos atributos de rede e atributos de UE. Em uma modalidade, mudar semiestaticamente os TPs atribuídos à entidade lógica significa que os TPs atribuídos à entidade lógica mudam com pouca frequência. Em uma modalidade, os TPs atribuídos à entidade lógica mudam periodicamente. O controlador pode fazer uma determinação quanto a mudar os TPs atribuídos à entidade lógica quer periodicamente ou em resposta a condições de mudança. Em uma modalidade, o controlador toma uma decisão quanto a mudar os TPs atribuídos à entidade lógica aperiodicamente em resposta a mudanças em condições de rede, estado de TP, ou alguns outros critérios. Os atributos de rede podem incluir pelo menos um de diversos UEs ativos dentro da rede de acesso de rádio, congestão de rede, consumo de potência de rede, e o tipo de tráfego de rede. Em uma modalidade, o controlador determina dinamicamente um segundo grupo de TPs (por exemplo, TPs físicos e/ou TPs virtuais) para atribuir à entidade lógica onde pelo menos alguns dos TPs no grupo original e no segundo grupo não pertencem a ambos os grupos. Em uma modalidade, o controlador desliga pelo menos um dos TPs no grupo. Isto pode ser feito, por exemplo, para reduzir o consumo de potência quando existem menos UEs que ativam ativamente a rede ou menos tráfego através da rede de acesso de rádio. A entidade lógica pode fornecer acesso sem fio para uma área de cobertura que é maior que a área de cobertura para um TP único.
[017] Em uma modalidade, o controlador transmite um segundo ID de entidade lógica associado a uma segunda entidade lógica para o UE quando o UE se desloca para fora de uma área de cobertura para a entidade lógica original e para dentro de uma área de cobertura para a segunda entidade lógica. A segunda entidade lógica inclui um segundo grupo de TPs onde pelo menos alguns dos TPs no segundo grupo são diferentes de pelo menos alguns dos TPs no grupo original (isto é, a segunda entidade lógica inclui pelo menos uma área de cobertura que não se sobrepõe com a área de cobertura da primeira entidade lógica).
[018] Em uma modalidade, o controlador gera uma tabela de relação UE-TP de acordo com medições de enlace ascendente (UL) a partir do UE. Em uma modalidade, a construção da tabela de relação UE-TP é executada usando sinais de sondagem e/ou sinais de dados provenientes do UE. O controlador transmite controle e/ou dados para o UE através do canal centrado em UE por meio de pelo menos um dos TPs na entidade lógica. Em uma modalidade, o controlador atribui um ou mais dos TPs no grupo para fornecer acesso de rádio para o UE. Em uma modalidade, os TPs no grupo atribuído para fornecer acesso de rádio para o UE é determinado de acordo com a intensidade relativa de sinal do UE em cada um dos TPs no grupo.
[019] Em uma modalidade, um controlador executa um método para acesso não-celular sem fio que inclui receber intensidades de sinal medidas de um equipamento de usuário (UE) a partir de uma pluralidade de pontos de transmissão (PTs); gerar uma tabela de UEs adjacentes de acordo com intensidades de sinal medidas e TPs que detectam o UE; criar uma entidade lógica ou determinar uma identidade de uma entidade lógica para atender o UE, onde a entidade lógica compreende uma pluralidade de UEs; selecionar um dos TPs a partir da pluralidade de TPs para fornecer acesso de rádio ao UE; e transmitir informações de controle e/ou dados ao UE por meio do(s) TP(s) selecionado(s) através de um canal centrado de UE. Em uma modalidade, o controlador determina dinamicamente, a partir da entidade lógica, um novo TP para fornecer acesso de rádio ao UE em resposta a uma mudança em intensidades relativas de sinais entre os TPs na entidade lógica. Em uma modalidade, o controlador determina o(s) TP(s) que pode(m) atender melhor um UE individual. Dependendo da localização de um UE, algumas vezes, mais que um TP pode atender o UE cooperativamente. Por exemplo, se um UE pode receber um sinal forte de diversos TPs nas proximidades, estes TPs podem transmitir os mesmos dados para este UE em um modo cooperativo de modo que os sinais conjuntos que alcançam o UE melhorem significativamente a experiência do usuário. Em uma modalidade, o controlador determina dinamicamente, a partir da unidade lógica, um novo TP para fornecer acesso de rádio ao UE para equilíbrio de cargas em resposta a mudanças nas cargas nos TPs na entidade lógica.
[020] A Fig. 3 é um diagrama que ilustra uma conversão de um sistema celular 300 para uma modalidade de sistema não-celular 310. O sistema celular 300 inclui uma pluralidade de TPs 304 cada um com uma célula associada 302. Cada UE 306 conecta-se apenas com o TP 304 dentro da célula 302 na qual o UE 306 está localizado. Embora o UE 306 possa receber sinais de dados provenientes de mais que um TP, os sinais de controle para o UE 306 podem apenas vir do TP de serviço 304 dentro da célula 302 na qual o UE 306 está localizado.
[021] O sistema não-celular 310 inclui uma pluralidade de TPs 304, UEs 306 e um processador de nuvem 308. Como usado neste documento, o termo TP pode também ser denominado de ponto de acesso (AP) e os dois termos usados de modo permutável por toda esta revelação. Os TPs 304 podem incluir qualquer componente capaz de fornecer acesso sem fio pelo estabelecimento de conexões de enlace ascendente e/ou enlace descendente com os UEs 306, tais como uma estação base de transceptor (BTS), um NóB, um NóB melhorado (eNB), uma femtocell, e outros dispositivos habilitados sem fio. Os UEs 306 podem compreender qualquer componente capaz de estabelecer uma conexão sem fio com os TPs 304. Os TPs 304 podem ser conectados ao processador de nuvem por meio de uma rede de retorno (não mostrada). A rede de retorno pode ser qualquer componente ou coleção de componentes que permita que dados sejam permutados entre os TPs 304 e o processador de nuvem 308 e/ou um terminal remoto (não mostrado). Em algumas modalidades, a rede 100 pode compreender diversos outros dispositivos sem fio, tais como relés, femtocélulas, etc. O processador de nuvem pode ser qualquer tipo de sistema de processamento de dados capaz de executar os processos revelados abaixo e capaz de comunicação com outros dispositivos.
[022] Em um sistema não-celular 310, os TPs não estão associados a uma célula. O sistema 310 inclui um processador de nuvem 308 que organiza os TPs 304 em entidades lógicas. Cada UE 306 é atribuído a uma entidade lógica e é atribuído um único ID de conexão dedicada de UE. Em uma modalidade, o UE pode ser um telefone móvel, um sensor, um telefone inteligente, ou outro dispositivo sem fio. O UE 306 pode mover-se livremente dentro de uma área atendida por uma única entidade lógica sem adquirir um novo ID de conexão dedicada de UE. Cada TP 304 monitora intensidades de sinal para qualquer UE 306 detectável pelo TP 304 e transmite estes dados para o processador de nuvem 308. O processador de nuvem cria uma entidade lógica ou determina a identidade de uma entidade lógica a ser atribuída para atender a cada UE de acordo com as intensidades medidas de sinal medidas pelos TPs 304. Esta determinação pode ser executada dinamicamente em algumas modalidades. O processador de nuvem 308 atribui um ID de entidade lógica à entidade lógica e atribui um ID de conexão dedicada de UE a cada UE 306 de acordo com o ID de entidade lógica à qual o UE 306 é atribuído e o ID de UE do UE 306. Em uma modalidade, o UE 306 obtém o ID de entidade lógica a partir da rede e gera um ID de conexão dedicada a partir do ID de entidade lógica e do ID de UE. Neste cenário, a rede não necessita atribuir um ID de conexão dedicada de UE ao UE 306. Contudo, em qualquer dos casos, a comunicação entre o UE 306 e a rede é baseada no ID de conexão dedicada. Este ID de conexão dedicada de UE é usado pelo UE quando transmitindo e recebendo. O processador de nuvem 308 seleciona um dos TPs 304 a partir do grupo de TPs 304 na entidade lógica para fornecer acesso de rádio ao UE baseado no seu ID de conexão dedicada. Em uma modalidade, o processador de nuvem 308 seleciona o TP 304 baseado nas intensidades relativas de sinais do UE 306 em cada um dos TPs 304 na entidade lógica e/ou nas cargas de cada TP 304 na entidade lógica. Em outras modalidades, podem ser utilizados outros critérios de seleção. Em uma modalidade, o processador de nuvem 308 atribui novamente de modo dinâmico um novo TP 304 na entidade lógica para atender o UE 306 baseado nas mudanças na intensidade de sinal do UE em cada TP 304 na entidade lógica. A mudança em intensidade de sinal pode ser devida à mobilidade do UE ou a outros fatores.
[023] Em uma modalidade, o processador de nuvem 308 pode habilitar ou desabilitar um ou mais TPs 304 cobertos por uma entidade lógica para alcançar uma compensação substancialmente melhor entre a qualidade de serviço fornecido a todos os UEs cobertos 306 e critérios de economia de energia.
[024] Em uma modalidade, o processador de nuvem 308 determina que os TPs 304 sejam atribuídos a uma entidade lógica com base na localização geográfica dos TPs 304. Em outra modalidade, o processador de nuvem 308 determina que os TPs 304 sejam atribuídos a uma entidade lógica com base na distribuição de usuários, tipos de aplicação e cargas de tráfego.
[025] Em uma modalidade, os TPs 304 atribuídos a uma entidade lógica podem ser mudados dinamicamente pelo processador de nuvem 308 de acordo com mudanças em condições de rede. Por exemplo, em ocasiões de baixa utilização da rede de acesso de rádio, alguns dos TPs 304 podem ser desligados para conservar energia. Em ocasiões de maior utilização da rede, mais TPs 304 podem ser ligados com a finalidade de atender mais eficientemente os UEs 306 na área e reduzir congestão.
[026] Em uma modalidade, os TPs 304 atribuídos a uma entidade lógica podem ser habilitados/desabilitados (por exemplo, ligados ou desligados) em um modo distribuído como determinado por uma medição de alguns parâmetros de TPs 304 (por exemplo, UEs cobertos pelo TP) e as comunicações entre TPs 304. A determinação de qual TP 304 deve ser ligado ou desligado poderá depender de diversos fatores tais como, por exemplo, a relação da associação entre UE 306 e TP 304, a distribuição dos UEs 306, a Qualidade de Serviço (QoS) necessária, economia de energia, etc.
[027] A Fig. 4 ilustra uma modalidade de um sistema 400 de componentes que habilitam acesso não-celular sem fio. Em uma modalidade, o sistema inclui um processador de grupo de nuvens 402, um componente de transmissor (Tx) virtual e de receptor (Rx) virtual 404, um componente de Hiper Transceptor (HT) 406, uma hipercélula 408, interface de novos canais físicos (PHY) 410, um componente de ID de conexão dedicada de UE 412, e um sistema de medição orientado a rede 414 para fornecer acesso não-celular sem fio a dispositivos sem fio. O processador de grupo de nuvens 402 fornece processamento centralizado de sinal. O Tx virtual e o Rx virtual 404 fornecem otimização de TP centrada em UE e malha de dispositivo centrada em UE. O componente HT 406 fornece comunicações entre transmissores distribuídos e receptores distribuídos. A hipercélula 408 fornece um mecanismo inovador de associação entre UE e TP. A interface de novos canais PHY 410 fornece projetos de canal PHY centrado em UE. O componente de ID de conexão dedicada de UE 412 gera um ID de conexão dedicada de UE e fornece um mecanismo de conexão de UE. A medição orientada de rede 414 fornece um esquema de medição centrada em UL.
[028] A Fig. 5 ilustra uma modalidade de um sistema de acesso não-celular sem fio 500. O sistema 500 inclui uma pluralidade de TPs 510 e UEs 512. O sistema 500 também inclui um controlador 508 em comunicação com os TPs 510. Cada UE 512 é detectável por alguns dos TPs 510 (representados por linhas contínuas) e não detectável por outros TPs 510 (representados por linhas tracejadas). O controlador 508 utiliza um mapa de relação entre UE e TP 502 e um otimizador de TP centrado em UE 504 para fornecer uma saída de um método ao controlador 508. A partir disto, o controlador 508 determina um canal de controle centrado em UE e canal de dados 506. O mapa de relação entre UE e TP indica quais UEs 512 são detectáveis por quais TPs 510 e pode, em algumas modalidades, fornecer as intensidades relativas de sinal de cada UE 512 em cada TP 510. O esquema de otimização de TP centrado em UE 504 pode utilizar fatores tais como intensidade relativa de sinal, carga de rede em cada TP 510, consumo de potência de rede, consumo de potência de TP, requisitos de qualidade de serviço, assim como outros fatores para determinar um canal de controle centrado em UE e canal de dados 506. O canal de controle e o canal de dados podem vir do mesmo TP (ou TPs) ou de diferente(s) TP(s). O controlador 508 determina quais dos TPs 510 devem atender um respectivo UE 512. A associação no conjunto de TP 510 que atende um UE específico 512 pode mudar dinâmica ou semiestaticamente ao longo do tempo como determinado pelo controlador 508 em resposta a mudanças nas condições de rede, TP 510, e/ou UE 512, e condições de tráfego. O UE 512 não necessita conhecer o ID de um TP específico 510 para o qual está transmitindo, mas ao invés comunica-se meramente com o sistema 500 sem necessitar conhecer que TP físico 510 está atualmente atendendo o UE 512. Logo que o canal de controle centrado em UE e o canal de dados são determinados pelo controlador 508, os sinais de controle e de dados são transmitidos para o UE 512. O UE 512 utiliza o seu ID de conexão dedicada que está associado ao ID de entidade lógica para todas as comunicações dentro da rede desde que o UE 512 esteja na área atendida pela entidade lógica. O UE 512 não necessita conhecer que TP 510 o está atendendo. O UE 512 transmite meramente pelo canal centrado em UE e recebe sinais pelo canal centrado em UE independentemente de qual TP 510 transmite. O UE 512 pode mover-se livremente dentro da área atendida pela entidade lógica sem mudar o ID de comunicação dedicada de UE. O controlador 508 mudará o TP 510 que atende o UE 510 dinâmica e transparentemente para o UE 510 acomodar a mobilidade de UE 512.
[029] A Fig. 6 é um fluxograma que ilustra uma modalidade de um método 600 para acesso não-celular sem fio. O método 600 começa no bloco 602 onde um TP mede a intensidade de sinal de um UE detectável. No bloco 604, o TP informa as medições a um controlador. No bloco 606, o controlador gera e atualiza uma tabela de vizinhança de UE. No bloco 608, o controlador seleciona os TPs para atender o UE. O(s) TP(s) selecionado(s) para atender o UE pode(m) ser o(s) TP(s) determinado(s) para ser(em) o(s) melhor(es) ou substancialmente o(s) melhor(es) de acordo com diversos critérios usados pelo controlador. No bloco 610, o controlador transmite controle/dados ao UE através de um canal (CH) centrado em UE, após o que o método 600 termina. Em uma modalidade, o método 600 pode ser codificado como um conjunto de instruções legíveis por computador e armazenadas em uma mídia de armazenamento legível por computador que, quando implementadas por um sistema de processamento de dados, faça com que o sistema de processamento de dados execute o método 600.
[030] A Fig. 7 é um fluxograma que ilustra uma modalidade de um método 700 para a formação de um ID de conexão dedicada de UE. No que se refere a um ID de entidade lógica, uma entidade lógica cobre um grupo de TPs físicos. A área de cobertura da entidade lógica pode ser configurada dinamicamente pela rede de acordo com a topologia de rede, distribuição de UEs, distribuição de cargas, e expectativa de consumo de energia. A cada entidade lógica é atribuído um ID de entidade lógica 704. O ID de entidade lógica 704 pode ser usado para gerenciar interferência da transmissão de singularização de radiodifusão e sinalização de controle comum. Pode também ser aplicado para gerar sinal de sincronização. Por exemplo, os sinais de referência transportados pelo canal de sincronização podem ser gerados a partir do ID de entidade lógica. O método 700 combina o ID de UE 702 com o ID de entidade lógica 704 para gerar um ID de conexão dedicada de UE 706.
[031] A geração e gerenciamento do ID de conexão dedicada de UE 706 pode habilitar acesso e medição eficientes centrados em UE, e permite otimização de alocação de recursos, tal como reutilização de recursos de UL. Como discutido acima, um ID de conexão dedicada de UE 706 é gerado a partir de um ID de UE 702 e ID de entidade lógica 704. Um UE obtém um ID de entidade lógica 704 a partir da rede através de detecção de sequência cega durante acesso inicial (por exemplo, a detecção de sinais de referência de Sincronização), ou sinalização de enlace descendente (DL). Pode ser transportado por um sinal de radiodifusão, transportado por um sinal de controle comum, transportado por um sinal especial de UE, por exemplo, quando se deslocando para a cobertura de uma entidade lógica adjacente, e similares.
[032] Para a geração do mapa de relação de associação entre UE e TP, um UE acessa a rede com base em um canal de sincronização de rede. O canal de sincronização não necessita mais transportar o ID de célula como em tecnologias sem fio baseadas em acesso celular mais antiga. Em uma modalidade, o canal de sincronização transporta o ID de entidade lógica. A temporização para o UE sincroniza-se para a trajetória mais forte ou para a média das trajetórias mais fortes.
[033] A um UE é atribuído um ID de conexão dedicada de UE 706 após acesso inicial. Cada TP monitora um sinal sonoro de UL ou mantém viva sinalização associada ao ID de conexão dedicada de UE para obter informações de intensidade de sinal dos UEs detectados. Cada TP informa os resultados de medições ao controlador. A informação pode ser periódica, ou pode ser gerada quando as medições mudam mais que um montante predeterminado. O controlador gera e mantém uma tabela de relação entre UE e TP que inclui TPs adjacentes para cada UE.
[034] A Fig. 8 é um diagrama que ilustra uma modalidade de um sistema de acesso de rádio não-celular 800. O controlador central 802 cobre múltiplas entidades lógicas 804, 806. Cada entidade lógica 804, 806 inclui uma pluralidade de TPs 810. Aquele versado na técnica entenderá que é possível em algumas modalidades uma entidade lógica incluir apenas um único TP. Existe um limite transparente entre a cobertura de entidades lógicas adjacentes 804, 806. O sistema 800 suporta mobilidade sem emendas de UE, onde o UE 808 utiliza o último ID de entidade lógica recebido. O UE 808 está dentro da área de cobertura da entidade lógica 804 e da entidade lógica 806. Em uma modalidade, um ou mais TPs 810 podem pertencer a ambas as entidades lógicas 804, 806. Uma hipercélula 812, 814 define uma área de cobertura fornecida por uma entidade lógica 804, 806. Em uma modalidade, a área de cobertura definida pela hipercélula 812, 814 é equivalente à área de cobertura fornecida pela combinação dos TPs 810 na entidade lógica 804, 806 correspondente à hipercélula 812, 814. Em uma modalidade, a área de cobertura definida pela hipercélula 812, 814 inclui uma área que é menor que toda a área de cobertura fornecida pela combinação de TPs 810 na entidade lógica 804, 806 correspondente à hipercélula 812, 814.
[035] Uma modalidade fornece uma rede sem fio livre de interferência tradicional intercelular. Uma modalidade fornece maior eficiência de espectro, maior capacidade de rede, uma experiência mais justa de UE, e menor consumo de energia. Modalidades podem ser implementadas em redes sem fio, tais como uma rede sem fio de quinta geração (5G) e similares.
[036] A Fig. 9 é um diagrama de blocos de um sistema de processamento 900 que pode ser usado para implementar os dispositivos e métodos revelados neste documento. Dispositivos específicos podem utilizar todos os componentes mostrados, ou apenas um subconjunto dos componentes e os níveis de integração podem variar de dispositivo para dispositivo. Além disso, um dispositivo pode conter múltiplos exemplos de um componente, tais como múltiplas unidades de processamento, processadores, memórias, transmissores, receptores, etc. O sistema de processamento 900 pode compreender uma unidade de processamento 901 equipada com um ou mais dispositivos de entrada/saída, tais como alto-falante, microfone, mouse, tela sensível ao toque, teclado, impressora, tela, e similares. A unidade de processamento 901 pode incluir uma unidade de processamento central (CPU) 910, memória 920, um dispositivo de armazenamento em massa 930, uma interface de rede 950, uma interface I/O (entrada/saída) 960, e um circuito de antena 970 conectados a um barramento 940. A unidade de processamento 901 também inclui um elemento de antena 975 conectado ao circuito de antena.
[037] O barramento 940 pode ser um ou mais de qualquer tipo de diversas arquiteturas de barramentos que incluem um barramento de memória ou controlador de memória, um barramento periférico, barramento de vídeo, ou similares. A CPU 910 pode compreender qualquer tipo de processador eletrônico de dados. A memória 920 pode compreender qualquer tipo de memória de sistema tais como memória estática de acesso aleatório (SRAM), memória dinâmica de acesso aleatório (DRAM), DRAM síncrona (SDRAM), memória apenas de leitura (ROM), uma combinação destas, ou similares. Em uma modalidade, a memória 920 pode incluir ROM para uso na inicialização, e DRAM para armazenamento de programa e dados para uso enquanto executando programas.
[038] O dispositivo de armazenamento de massa 930 pode compreender qualquer tipo de dispositivo de armazenamento configurado para armazenar dados, programas, e outras informações e para tornar os dados, programas, e outras informações acessíveis por meio do barramento 940. O dispositivo de armazenamento de massa 930 pode compreender, por exemplo, uma ou mais de uma unidade de estado sólido, unidade de disco rígido, unidade de disco magnético, unidade de disco ótico, ou similares.
[039] A interface I/O 960 pode fornecer interfaces para acoplar dispositivos externos de entrada e saída à unidade de processamento 901. A interface I/O 960 pode incluir um adaptador de vídeo. Exemplos de dispositivos de entrada e saída podem incluir um visor acoplado ao adaptador de vídeo e um mouse/teclado/impressora acoplado à interface I/O. Outros dispositivos podem ser acoplados à unidade de processamento 901 e podem ser utilizados menos ou adicionais cartões de interface. Por exemplo, uma interface serial tal como Barramento Serial Universal (USB) (não mostrado) pode ser utilizada para fornecer uma interface para uma impressora.
[040] O circuito de antena 970 e o elemento de antena 975 podem permitir que a unidade de processamento 901 se comunique com unidades remotas por meio de uma rede. Em uma modalidade, o circuito de antena 970 e o elemento de antena 975 propiciam acesso a uma rede de área ampla (WAN) sem fio e/ou a uma rede celular, tais como redes de Evolução a Longo Prazo (LTE), Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), CDMA de Banda Larga (WCDMA), e Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM). Em algumas modalidades, o circuito de antena 970 e o elemento de antena 975 podem também propiciar conexão Bluetooth e/ou WiFi a outros dispositivos. A unidade de processamento 901 pode também incluir uma ou mais interfaces de rede 950, as quais podem compreender ligações por fio, tal como um cabo de Ethernet ou similar, e/ou ligações sem fio para acessar nós de diferentes redes. A interface de rede 950 permite que a unidade de processamento 901 se comunique com unidades remotas por meio das redes 980. Por exemplo, a interface de rede 950 pode fornecer comunicação sem fio por meio de um ou mais transmissores/antenas de transmissão e um ou mais receptores/antenas de recepção. Em uma modalidade, a unidade de processamento 901 está acoplada a uma rede de área local ou a uma rede de área ampla para processamento de dados e comunicações com dispositivos remotos, tais como outras unidades de processamento, a Internet, instalações remotas de armazenamento, ou similares.
[041] Como será entendido por aqueles versados na técnica, muitas redes móveis existentes são construídas ao redor de uma estrutura baseada em células. Quando um dispositivo móvel se move de uma célula para outra, o dispositivo é submetido a uma transferência que introduz sobrecarga na rede. Na borda de uma célula, um UE está sujeito a interferência intercelular de células adjacentes. Em um cenário específico, um UE no limite de duas células pode ser submetido a grandes montantes de interferência intercelular e possivelmente transferências repetidas entre as duas células.
[042] UEs de movimento rápido, em áreas cobertas por implementações de pequenas células, estão sujeitos a um grande número de transferências em curtos períodos de tempo que afetam adversamente tanto a rede como a capacidade dos UEs para manter uma conexão de dados confiável.
[043] Para solucionar estas questões, as técnicas descritas acima podem ser usadas para habilitar uma rede móvel sem fio onde um UE inicia uma conexão, e em resposta, uma entidade central associa uma pluralidade de pontos de transmissão ao UE. Esta pluralidade de pontos de transmissão pode ser baseada em uma tabela de associação UE-TP que é construída com base nos TPs que informam as características de sinais associadas às transmissões recebidas a partir do UE. Deverá ser entendido que à entidade lógica criada para coordenar as atividades da pluralidade de pontos de transmissão associados ao UE pode ser dada um número de diferentes nomes incluindo uma hipercélula. Pelo menos um TP na hipercélula deverá ser capaz de transmitir sinais para o e receber sinais do UE. Deverá ser reconhecido que na prática é provável que um número de TPs na hipercélula seja capaz de "ver" o UE, o que deverá ser entendido como significando que o TP pode formar um canal de comunicação de rádio com o UE. Deverá ser entendido que a hipercélula pode incluir TPs que não podem atualmente ver o UE. Isto permite que o UE se mova de uma grande distância enquanto estando ainda sob a área de cobertura da hipercélula.
[044] Quando um UE se move, as características de canal para diferentes TPs na hipercélula mudarão. Um controlador central pode usar estas informações (que podem incluir informações explícitas de localização fornecidas pelo UE, tais como coordenadas de GPS ou informações de localização apuradas de acordo com a detecção de recursos de rádio tais como estações base e pontos de acesso de WiFi) para modificar a participação da hipercélula. Isto permite que uma entidade de rede remova TPs que o UE provavelmente não necessita acessar a partir da hipercélula e adicione outras TPs que o UE tem uma maior probabilidade de necessitar acessar. Em um exemplo, quando um UE se move ao longo de uma estrada, TPs dos quais o UE está se afastando podem ser removidos da hipercélula enquanto TPs dos quais o UE se está aproximando podem ser adicionados à hipercélula.
[045] Por ter múltiplos TPs que podem ver o UE como uma parte da mesma hipercélula, a interferência intercelular pode ser mitigada pelo atendimento cooperativo das necessidades do UE. Adicionalmente, por ter a participação da mudança da hipercélula quando o UE se move em relação à topologia da rede, o número de transferências a que o UE é submetido pode ser reduzido, e possivelmente eliminado.
[046] Aquele versado na técnica entenderá que modificações na participação de uma hipercélula podem ser executadas como resultado de mudanças previstas nas características de conectividade de UE. Por exemplo, pode ser determinado por uma rotina de planejamento de rede que um TP específico deve ser desligado para economizar energia. Quando o TP a ser desligado é identificado como parte de uma hipercélula que atende um UE específico, a participação da hipercélula pode ser modificada e o TP pode ser removido da entidade lógica. Ao fazer isto, o tráfego de rede associado ao UE não será mais encaminhado ao TP. Isto pode ser feito antes do desligamento do TP de modo que efeitos adversos em UEs conectados possam ser minimizados. Embora a discussão neste documento seja focada no desligamento de um TP, a mesma aplica-se a qualquer função de Operações e Manutenção (O&M ou O&AM). Adicionalmente, onde tiver sido discutido que uma participação de hipercélula pode ser mudada devido à remoção de um TP para funções de atendimento ou economia de energia, deverá também ser observado que a participação de hipercélula pode também ser modificada em resposta a um TP sendo ligado (ou em resposta a um aviso prévio de que um TP vai ser ligado).
[047] Quando um UE se anexa à rede, à hipercélula criada para atender o UE pode ser atribuído um identificador. Ao UE pode ser fornecido um identificador da hipercélula de modo que possa incluir este identificador com todas as transmissões que fizer. Deverá ser reconhecido que o identificador atribuído deverá ser único por toda a rede (globalmente único). O UE pode receber tanto todo como parte do identificador de hipercélula, mas nos casos em que apenas recebe uma porção do identificador, o UE deve ser capaz de determinar programaticamente todo o identificador. Aqueles versados na técnica entenderão que o identificador atribuído será globalmente único se incluir um identificador de UE que é garantido ser único.
[048] Uma modalidade fornece um método para acesso de rádio baseado em grade não-celular em uma rede de acesso de rádio, o qual inclui: determinar, por um controlador, um grupo de pontos de transmissão (TPs) para atribuir a uma entidade lógica; atribuir, pelo controlador, um identificador (ID) de entidade lógica à entidade lógica, onde o ID de entidade lógica identifica a entidade lógica através da qual um UE se comunica com a rede de acesso de rádio; e fazer com que, pelo controlador, pelo menos um dos TPs na entidade lógica transmita sinais ao UE.
[049] Um aspecto da modalidade inclui ainda gerar, pelo controlador, um ID de conexão dedicada de UE de acordo com um ID de UE e o ID de entidade lógica; e transmitir o ID de conexão dedicada de UE ao UE, onde o ID de conexão dedicada de UE habilita o UE a acessar a rede de rádio utilizando o ID de conexão dedicada de UE através de pelo menos um dos TPs na entidade lógica.
[050] Um aspecto da modalidade inclui ainda o fato do ID de conexão dedicada de UE permanecer o mesmo desde que o UE se comunique com um TP dentro da entidade lógica.
[051] Um aspecto da modalidade inclui ainda: gerar uma tabela de associação UE-TP de acordo com medições de enlace ascendente (UL) provenientes do UE.
[052] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato da atribuição do ID de entidade lógica a um grupo de TPs compreender selecionar um grupo de TPs para atender o UE utilizando uma tabela de associação UE-TP.
[053] Um aspecto da modalidade inclui ainda: mudar os TPs atribuídos à entidade lógica de acordo com pelo menos um dos atributos de rede e atributos de UE.
[054] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato dos atributos de rede compreenderem pelo menos um de um número de UEs ativos dentro da rede de acesso de rádio, congestão de rede, consumo de potência de rede, e tipo de tráfego de rede.
[055] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato do grupo ser um primeiro grupo e compreender ainda determinar um segundo grupo de TPs físicos para atribuir à entidade lógica, onde pelo menos um dos TPs nos primeiro e segundo grupos não pertencem a ambos os grupos.
[056] Um aspecto da modalidade inclui ainda: remover um TP da entidade lógica em resposta a uma indicação do TP sendo desabilitado ou desligado.
[057] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato da entidade lógica fornecer acesso sem fio para uma área de cobertura que é maior que a área de cobertura para um único TP.
[058] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato do ID de entidade lógica ser um primeiro ID de entidade lógica, onde o grupo compreende um primeiro grupo, e compreendendo ainda transmitir um segundo ID de entidade lógica ao UE quando o UE se desloca para fora de uma área de cobertura para a primeira entidade lógica e para dentro de uma área de cobertura para a segunda entidade lógica, onde a segunda entidade lógica compreende pelo menos uma área de cobertura sem sobreposição com a primeira entidade lógica.
[059] Um aspecto da modalidade inclui ainda: transmitir controle e/ou dados ao UE através de um canal centrado em UE.
[060] Um aspecto da modalidade inclui ainda: atribuir pelo menos um dos TPs no grupo para fornecer acesso de rádio de enlace descendente ao UE.
[061] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato de pelo menos um dos TPs no grupo atribuído para fornecer acesso de rádio ao UE ser determinado de acordo com a intensidade relativa de sinal do UE em cada um dos TPs no grupo.
[062] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato dos TPs compreendem TPs físicos.
[063] Uma modalidade fornece um controlador para um acesso de rádio baseado em grade não-celular em uma rede de acesso de rádio, o qual inclui: um processador; e um meio de armazenamento legível por computador que armazena programação para execução pelo processador de um grupo de pontos de transmissão (TPs) para atribuir a uma entidade lógica; atribuir um identificador (ID) de entidade lógica à entidade lógica, onde o ID de entidade lógica identifica a entidade lógica através da qual um equipamento de usuário (UE) se comunica com a rede de acesso de rádio; e fazer com que pelo menos um dos TPs na entidade lógica transmita sinais ao UE.
[064] Um aspecto da modalidade inclui ainda instruções para: gerar um ID de conexão dedicada de UE de acordo com um ID de UE e o ID de entidade lógica; e transmitir o ID de conexão dedicada de UE ao UE, onde o ID de conexão dedicada de UE habilita o UE a acessar a rede de rádio utilizando o ID de conexão dedicada de UE através de pelo menos um dos TPs na entidade lógica.
[065] Um aspecto da modalidade inclui ainda o fato do ID de conexão dedicada de UE permanecer o mesmo desde que o UE se esteja comunicando com o TP dentro da entidade lógica.
[066] Um aspecto da modalidade inclui ainda instruções para gerar uma tabela de associação UE-TP de acordo com medições de enlace ascendente (UL) provenientes do UE.
[067] Um aspecto da modalidade inclui ainda as instruções para atribuir o ID de entidade lógica a um grupo de TPs que compreende instruções para selecionar um grupo de TPs para atender o UE utilizando uma tabela de associação UE-TP.
[068] Um aspecto da modalidade inclui ainda instruções para mudar os TPs atribuídos à entidade lógica de acordo com pelo menos um dos atributos de rede e atributos de UE.
[069] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato dos atributos de rede compreenderem pelo menos um de um número de UEs ativos dentro da rede de acesso de rádio, congestão de rede, consumo de potência de rede, e tipo de tráfego de rede.
[070] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato do grupo ser um primeiro grupo e a programação compreender ainda instruções para determinar um segundo grupo de TPs para atribuir à entidade lógica, onde pelo menos um dos TPs nos primeiro e segundo grupos não pertencem a ambos os grupos.
[071] Um aspecto da modalidade inclui ainda instruções para remover um TP da entidade lógica em resposta a uma indicação do TP sendo desabilitado ou desligado.
[072] Em um aspecto da modalidade, a entidade lógica fornece acesso sem fio para uma área de cobertura que é maior que a área de cobertura para um único TP.
[073] Um aspecto da modalidade inclui ainda: o fato do ID de entidade lógica ser um primeiro ID de entidade lógica, onde o grupo compreende um primeiro grupo, e onde a programação compreende ainda instruções para transmitir um segundo ID de entidade lógica ao UE quando o UE se desloca para fora de uma área de cobertura para a primeira entidade lógica e para dentro de uma área de cobertura para a segunda entidade lógica, onde a segunda entidade lógica compreende pelo menos uma área de cobertura não sobreposta com a primeira entidade lógica.
[074] Um aspecto da modalidade inclui ainda instruções para transmitir controle e/ou dados ao UE através de um canal centrado em UE.
[075] Um aspecto da modalidade inclui ainda instruções para atribuir um dos TPs no grupo para fornecer acesso de rádio de enlace descendente ao UE.
[076] Em um aspecto da modalidade, o um dos TPs no grupo atribuído para fornecer acesso de rádio ao UE é determinado de acordo com a intensidade relativa de sinal do UE em cada um dos TPs no grupo.
[077] Em um aspecto da modalidade, os TPs compreendem TPs físicos.
[078] Uma modalidade fornece um método em um dispositivo sem fio para acesso não-celular sem fio, o qual inclui: receber um identificador (ID) de entidade lógica de pelo menos um ponto de transmissão (TP) em uma rede de acesso de rádio, onde o ID de entidade lógica identifica uma entidade lógica na rede de acesso de rádio, onde a entidade lógica compreende uma pluralidade de TPs; e determinar um ID de conexão dedicada de acordo com um ID de dispositivo sem fio e o ID de entidade lógica, onde o dispositivo sem fio transmite sinais para a e recebe sinais da rede de acesso de rádio usando o ID de conexão dedicada independentemente de qual um ou mais TPs dentro da entidade lógica está atendendo o dispositivo sem fio.
[079] Em um aspecto da modalidade, o ID de entidade lógica é um primeiro ID de entidade lógica, a entidade lógica é uma primeira entidade lógica, a pluralidade de TPs é uma primeira pluralidade de TPs, o qual compreende ainda: receber um segundo ID de entidade lógica quando o dispositivo sem fio se desloca para dentro de uma área coberta pela segunda entidade lógica; e determinar um segundo ID de conexão dedicada de acordo com o ID do dispositivo sem fio e o segundo ID de entidade lógica, onde o dispositivo sem fio transmite sinais para a e recebe sinais da rede de acesso de rádio usando o segundo ID de conexão dedicada.
[080] Uma modalidade fornece um método para apoiar uma conexão entre um equipamento de usuário (UE) e uma rede sem fio com uma pluralidade de pontos de transmissão (PTs) atribuída à participação em uma hipercélula associada ao UE para provisão de acesso sem fio à rede sem fio, o qual inclui: receber uma indicação de que a participação da hipercélula deve ser mudada, modificar a participação da hipercélula de acordo com a indicação recebida; e transmitir uma notificação de uma mudança na participação na hipercélula a um TP associado à modificação.
[081] Em um aspecto da modalidade, a etapa de modificação inclui: identificar um TP que não está associado à hipercélula; e adicionar o TP identificado à participação da hipercélula.
[082] Em um aspecto da modalidade, a etapa de transmissão inclui transmitir um identificador associado à hipercélula ao TP identificado.
[083] Em um aspecto da modalidade, a etapa de modificação inclui: identificar um TP que está associado à hipercélula; e remover o TP identificado da participação da hipercélula.
[084] Em um aspecto da modalidade, a etapa de recepção de uma indicação inclui receber uma indicação de que o UE se move em relação a uma topologia da rede sem fio.
[085] Em um aspecto da modalidade, a etapa de recepção de uma indicação inclui receber uma indicação de que um TP na pluralidade de TPs atribuída à participação na hipercélula é programada para uma função de operações e manutenção.
[086] Em um aspecto da modalidade, um subconjunto dos TPs na pluralidade de TPs é usado para fornecer ao UE acesso à rede sem fio.
[087] Deverá ser entendido que embora os métodos descritos acima permitam uma hipercélula elástica que pode ser usada para eliminar transferências, é também possível para uma rede fazer uso da hipercélula elástica, mas também definir limites que resultarão no UE necessitando ser transferido para uma nova hipercélula. Tal transferência pode exigir processos de transferência, e a rede resultante teria ainda uma natureza um tanto celular.
[088] Embora a invenção tenha sido descrita com referência a modalidades ilustrativas, esta descrição não se destina a ser considerada em um sentido limitativo. Diversas modificações e combinações das modalidades ilustrativas, assim como outras modalidades da invenção, serão evidentes para aqueles versados na técnica por referência à descrição. Pretende-se, portanto, que as reivindicações anexas englobem quaisquer tais modificações ou modalidades.

Claims (3)

1. Método, executado por um dispositivo sem fio, para acesso não-celular sem fio a uma rede que usa medição orientada a rede, em que associação entre o dispositivo sem fio e o ponto de transmissão físico (TP) é determinada pela rede de acordo com medição baseada na transmissão de enlace ascendente, o método compreendendo: receber um identificador (ID) de entidade lógica a partir de um controlador em uma rede de acesso de rádio, em que o ID de entidade lógica identifica uma entidade lógica cobrindo um grupo de pontos de transmissão (TPs) (304) e é portado em um canal de sincronização; e comunicar-se com um TP (304) na entidade lógica com base no ID da entidade lógica; caracterizado pelo fato de compreender: obter um ID de conexão dedicado, o ID de conexão dedicado sendo recebido a partir do controlador ou gerado a partir de um ID de dispositivo sem fio e do ID de entidade lógica; e comunicar-se com pelo menos dois TPs do grupo de TPs (304) na entidade lógica com base no ID de conexão dedicado.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o não-celular é uma rede celular que opera desconsiderando o limite de célula de estações base.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o acesso não-celular sem fio é um acesso sem fio centrado em UE a uma rede.
BR112016011429-9A 2013-11-21 2014-11-21 Método, executado por um dispositivo sem fio, para acesso nãocelular sem fio a uma rede que usa medição orientada a rede BR112016011429B1 (pt)

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