BR112016002522B1 - Método implementado por um primeiro dispositivo de comunicação sem fio, primeiro dispositivo de comunicação sem fio, e, portador - Google Patents

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BR112016002522B1
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Abstract

MÉTODO IMPLEMENTADO POR UM PRIMEIRO DISPOSITIVO DE COMUNICAÇÃO SEM FIO, PRIMEIRO DISPOSITIVO DE COMUNICAÇÃO SEM FIO, E, PORTADOR. Um primeiro dispositivo de comunicação sem fio (14-1) pertence a um primeiro (12-1) de múltiplos grupos (12) de dispositivos de comunicação sem fio (14). Dispositivos (14) em qualquer dado grupo (12) são sincronizados na mesma referência de temporização e dispositivos (14) em diferentes grupos (12) não são sincronizados na mesma referência de temporização. O primeiro dispositivo (14-1) recebe uma mensagem que indica, para cada um de um ou mais dos grupos (12), uma faixa de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização deste grupo (12) e uma referência de temporização comum. A faixa considera incerteza neste desalinhamento. O primeiro dispositivo (14-1) determina, com base nas uma ou mais faixas, intervalos de tempos durante os quais espera-se que sinalização de controle direta seja recebida no primeiro dispositivo (14-1) a partir de um ou mais dispositivos (14) em um ou mais outros grupos (12-2, 12-3). O primeiro dispositivo (14-1), então, ajusta intervalos de tempos durante os quais ele é configurado para operar em um estado acordado para abranger estreitamente os intervalos de tempos durante os quais espera-se que sinalização de controle direta seja recebida.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS
[001] O presente pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório US 61/864.397, depositado em 9 de agosto de 2013, cuja descrição é aqui incorporada pela referência em sua íntegra.
CAMPO
[002] O presente pedido refere-se, no geral, a método e a aparelho em um sistema de comunicação sem fio e, especificamente, a método e a aparelho para sinalização de controle direto em um sistema como este.
FUNDAMENTOS
[003] Comunicação dispositivo para dispositivo (D2D) é um componente bem conhecido e amplamente usado de muitas tecnologias sem fio existentes, incluindo redes ad hoc e celular. Exemplos de comunicação dispositivo para dispositivo incluem Bluetooth e diversas variantes do conjunto de padrões IEEE 802.11, tal como WiFi Direto. Estes sistemas operam no espectro não licenciado.
[004] Comunicações dispositivo para dispositivo como uma base para redes celulares foram propostas como um meio para tirar vantagem da proximidade de dispositivos de comunicação e, ao mesmo tempo, para permitir que dispositivos operem em um ambiente com interferência controlada. Tipicamente, é sugerido que tal comunicação dispositivo para dispositivo compartilhe o mesmo espectro do sistema celular, por exemplo, pela reserva de alguns dos recursos de ligação ascendente celular com propósitos dispositivo para dispositivo. A alocação de espectro dedicado com propósitos dispositivo para dispositivo é uma alternativa menos provável, já que espectro é um recurso escasso. Além do mais, compartilhamento (dinâmico) entre os serviços dispositivo para dispositivo e serviços celulares é mais flexível e provê eficiência de espectro mais alta.
[005] Dispositivos que desejam comunicar, ou mesmo somente descobrir uns aos outros, tipicamente, precisam transmitir várias formas de sinalização de controle diretamente entre os mesmos. Sinalização de controle transmitida diretamente entre dispositivos (isto é, como comunicação dispositivo para dispositivo) é aqui referida como sinalização de controle direto. Um exemplo de tal sinalização de controle direto é o assim denominado sinal de descoberta (também conhecido como um sinal de radiobaliza). Um sinal de descoberta pelo menos conduz alguma forma de identidade e é transmitido por um dispositivo que deseja ser passível de descoberta por outros dispositivos. Outros dispositivos podem escanear o sinal de descoberta. Uma vez que os outros dispositivos tiverem detectado o sinal de descoberta, eles podem tomar a ação apropriada. Por exemplo, os outros dispositivos podem tentar iniciar uma configuração de conexão com o dispositivo que transmite o sinal de descoberta.
[006] Quando múltiplos dispositivos transmitirem sinalização de controle direto (sinais de descoberta ou qualquer outro tipo de sinalização de controle direto), as transmissões dos diferentes dispositivos podem ser sincronizadas no tempo (mutuamente alinhadas no tempo) ou não sincronizadas. Sincronização pode ser obtida, por exemplo, pela recepção de sinais apropriados a partir de uma rede celular sobreposta, ou a partir de um sistema de satélite de navegação global, tais como um sistema de posicionamento global (GPS). Sinais de descoberta transmitidos por um dispositivo em uma célula, por exemplo, são tipicamente sincronizados em um sinal de referência específico de célula transmitido pela célula. Mesmo em implementações não sincronizadas, pode ser benéfico que diferentes células sincronizem umas com as outras, mantendo uma resolução de tempo até aquela obtenível a partir da transferência por concentração de dados. Se o protocolo do tempo de rede (NTP) for a fonte de sincronização, típicas derivações de sincronização são da ordem de +/- 5 ms.
[007] Dessincronização pode ocorrer quando sinais de descoberta forem transmitidos entre não sincronizado células, portadores e/ou redes públicas de telefonia móvel (PLMNs). De acordo com exigências ProSe, dispositivos de comunicação sem fio que pertencem a uma célula precisam poder descobrir dispositivos de comunicação sem fio em espera de conexão em uma outra célula. Adicionalmente, os dispositivos de comunicação sem fio em proximidade podem ficar em espera de conexão em diferentes PLMNs ou diferentes portadores. Quando diferentes células, portadores ou PLMNs não forem sincronizados, a partir de uma perspectiva de comunicação dispositivo para dispositivo, não há limites de célula.
[008] O Item de Estudo ProSe recomenda suportar comunicação dispositivo para dispositivo para dispositivos de comunicação sem fio com cobertura fora da rede. Em tal caso, diferentes opções de sincronização são possíveis: dispositivos de comunicação sem fio podem sincronizar em uma referência global (por exemplo, GPS) que é, no geral, diferente da referência de temporização de redes implementadas. Alternativamente, dispositivos de comunicação sem fio podem operar de uma maneira completamente assíncrona (sem referência de temporização). Uma opção adicional é que agrupamentos de dispositivos de comunicação sem fio sincronizem em um dispositivo de comunicação sem fio específico, tal como um Cabeçote do Agrupamento (CH). Este CH provê sincronização local para seus dispositivos de comunicação sem fio vizinhos. Diferentes agrupamentos não são necessariamente sincronizados.
[009] Dispositivos de comunicação sem fio podem descobrir sinais de descoberta não sincronizados em um dado portador (ou sub-banda) pela busca de sinais de descoberta no tempo sobre seus recursos configurados / predefinidos. Isto pode ser feito, por exemplo, pela correlação no domínio de tempo do sinal recebido com as formas de onda do sinal de descoberta. Isto é similar à maneira que dispositivos de comunicação sem fio buscam células em um padrão de evolução de longo prazo (LTE) para comunicação sem fio. LTE usa um sinal de sincronização primário (PSS) e um sinal de sincronização secundário (SSS).
[0010] Dispositivos de comunicação sem fio podem alternar entre um estado acordado e um estado adormecido (isto é, recepção descontínua (DRX)). Durante um estado adormecido, a memória e os relógios ficam ativos, mas o dispositivo de comunicação sem fio é configurado para não monitorar nenhuma sinalização de controle direto. Durante um estado acordado (ou tempo acordado), o dispositivo é configurado para, de fato, monitorar sinalização de controle direto. Não monitoramento da sinalização de controle direto durante o estado adormecido reduz o consumo de energia do dispositivo.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0011] Uma ou mais modalidades aqui expostas reconhecem que sinalização de controle direto não sincronizada entre dispositivos de comunicação sem fio ameaça estes dispositivos com excessivo consumo de energia. De fato, a natureza não sincronizada da sinalização de controle direto sugere que um dispositivo deve monitorar sinalização de controle direto proveniente de um outro dispositivo (isto é, permanecer em um estado acordado) durante um longo período de tempo a fim de garantir que qualquer tal sinalização seja detectada com aceitável latência. Uma ou mais modalidades aqui expostas, entretanto, vantajosamente habilitam o dispositivo a monitorar sinalização de controle direto não sincronizada sem precisar permanecer em um estado acordado por um longo período de tempo como este.
[0012] Mais particularmente, neste particular, modalidades aqui expostas incluem um primeiro dispositivo de comunicação sem fio em um primeiro de múltiplos grupos de dispositivos de comunicação sem fio em um sistema de comunicação sem fio. Os dispositivos em qualquer dado grupo são sincronizados na mesma referência de temporização. Ao contrário, dispositivos em diferentes grupos não são sincronizados na mesma referência de temporização.
[0013] Em algumas modalidades, por exemplo, os grupos correspondem a diferentes agrupamentos de dispositivos. Cada agrupamento tem um cabeçote do agrupamento que é um dispositivo correspondente ao agrupamento e que atribui recursos nos quais dispositivos no agrupamento devem transmitir sinalização de controle direto para outros dispositivos. Em outras modalidades, apesar disto, os grupos correspondem a diferentes células em um sistema de comunicação celular. Cobertura de rádio para dispositivos em respectivas células é provida por nós de rede de rádio.
[0014] Independente se os grupos correspondem a agrupamentos ou células, o primeiro dispositivo, em algumas modalidades, é configurado para receber uma mensagem que indica, para cada um de um ou mais dos grupos, uma faixa de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização deste grupo e uma referência de temporização comum, em que tal faixa considera a incerteza neste desalinhamento. Com base nas uma ou mais faixas indicadas por esta mensagem recebida, o primeiro dispositivo determina intervalos de tempos durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida no primeiro dispositivo a partir de um ou mais outros dispositivos em um ou mais outros grupos. Tendo feito esta determinação, o primeiro dispositivo vantajosamente ajusta os intervalos de tempos durante os quais o primeiro dispositivo é configurado para operar em um estado acordado para abranger estritamente os intervalos de tempos durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida. O primeiro dispositivo, neste particular, monitora sinalização de controle direto proveniente de outros dispositivos durante a operação no estado acordado, mas não monitora tal sinalização de controle direto durante a operação em um estado adormecido. Em algumas modalidades, por exemplo, o dispositivo estritamente adapta seus tempos adormecidos ao redor da sincronização de potencial recepção de sinalização de controle direto intergrupos, para maximizar tempo adormecido, ao mesmo tempo em que evita sinalização de controle direto intergrupos ausente.
[0015] Independente, em uma modalidade, a mensagem recebida indica a faixa de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização de um dado grupo e a referência de temporização comum, pela indicação do máximo destes possíveis valores.
[0016] Em uma modalidade, a referência de temporização comum é a referência de temporização de um certo grupo dos grupos.
[0017] Em uma modalidade, a mensagem indica, para pelo menos um dos grupos, diferentes faixas de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização deste grupo e a referência de temporização comum. Estas diferentes faixas são associadas com diferentes recursos configurados para transmitir sinalização de controle diretamente entre dispositivos.
[0018] Em outras modalidades, o primeiro dispositivo é configurado para estimar autonomamente os intervalos de tempo durante os quais espera- se que tal sinalização de controle direto seja recebida, em vez de ou em conjunto com a recepção da mensagem exposta. Em uma modalidade, por exemplo, o primeiro dispositivo é configurado para receber sinalização de controle direto a partir de um segundo dispositivo em um segundo dos grupos. Com base na recepção desta sinalização de controle direto, o primeiro dispositivo estima os intervalos de tempo durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida no primeiro dispositivo a partir dos dispositivos no segundo grupo. O primeiro dispositivo, então, ajusta os intervalos de tempo durante os quais o primeiro dispositivo é configurado para operar no estado acordado (para receber sinalização de controle direto a partir do segundo grupo) para abranger estritamente estes intervalos de tempo determinados, da forma descrita previamente.
[0019] Em algumas modalidades, esta estimativa acarreta identificar a sinalização de controle direto recebida a partir do segundo dispositivo como tendo sido recebida a partir de um dispositivo no segundo grupo, com base na extração de uma identidade do segundo grupo a partir da sinalização de controle direto. O primeiro dispositivo, então, deriva uma referência de temporização, ou faixa de possíveis referências de temporizações, deste segundo grupo a partir da sincronização com a qual a sinalização de controle direto foi recebida a partir do segundo dispositivo. Finalmente, a estimativa é realizada com base em uma consideração que dispositivos no segundo grupo transmitem sinalização de controle direto de acordo com a referência de temporização derivada, ou faixa de possíveis referências de temporizações.
[0020] Em uma ou mais modalidades, a estimativa compreende determinar uma faixa de possíveis valores para desalinhamento entre as referências de temporizações do primeiro e do segundo grupos, com esta faixa considerando a incerteza neste desalinhamento. Esta faixa é determinada, em algumas modalidades, por exemplo, com base em um ou mais de: (i) uma margem de erro permitida para que dispositivos no primeiro ou no segundo grupos sejam considerados como sincronizados na mesma referência de temporização; (ii) atraso de propagação inerente entre um nó de rádio associado com o primeiro ou o segundo grupos e dispositivos neste grupo; e (iii) atraso de propagação inerente entre dispositivos em diferentes grupos. Pelo menos uma porção da faixa de possíveis valores para desalinhamento pode ser determinada com base em um protocolo de comunicação empregado para comunicação em e/ou entre os diferentes grupos.
[0021] Independente de como os supramencionados intervalos de tempo são determinados ou estimados, aqui, o ajuste compreende, em algumas modalidades, encurtar os intervalos de tempo durante os quais o primeiro dispositivo é configurado para operar no estado acordado, se comparado com antes de o primeiro dispositivo determinar ou estimar os intervalos de tempos durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida.
[0022] Em uma ou mais modalidades, o primeiro dispositivo, em decorrência do ajuste, preferivelmente opera no estado adormecido durante intervalos de tempo em que não espera-se que a sinalização de controle direto seja recebida no primeiro dispositivo.
[0023] Em algumas modalidades, o primeiro dispositivo transiciona para um estado adormecido antes do nominalmente configurado de acordo com o ajuste. O primeiro dispositivo faz o mesmo responsivo à recepção e à decodificação da sinalização de controle direto durante um intervalo de tempo em que o primeiro dispositivo está em um estado acordado.
[0024] Em pelo menos uma modalidade, o primeiro dispositivo ocasionalmente ou periodicamente estende os intervalos de tempo durante os quais ele é nominalmente configurado para operar no estado acordado de acordo com o ajuste, de maneira tal que estes intervalos de tempo não mais abranjam estritamente os intervalos de tempos durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida. Mas, quando sinalização de controle direto for recebida durante os intervalos de tempo estendidos, o primeiro dispositivo reajusta os intervalos de tempo durante os quais ele é configurado para operar no estado acordado para abranger estritamente os intervalos de tempo durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida, considerando a sinalização de controle direto recebida durante os intervalos de tempo estendidos.
[0025] Em ainda outras modalidades, o primeiro dispositivo é nominalmente configurado de acordo com o ajuste para operar em um estado acordado durante um recurso de tempo periodicamente recorrente que abrange estritamente os intervalos de tempos durante os quais se espera receber sinalização de controle direto. Responsivo à determinação que nenhuma sinalização de controle direto foi detectada no recurso de tempo para uma quantidade de tempo definida, o primeiro dispositivo aumenta a periodicidade do recurso de tempo. Mas, responsivo à detecção que sinalização de controle direto foi reiniciada neste recurso de tempo, o primeiro dispositivo diminui a periodicidade deste recurso de tempo.
[0026] Modalidades aqui expostas incluem adicionalmente correspondentes aparelhos, programas de computador, portadores e produtos de programa de computador.
[0027] Certamente, a presente invenção não é limitada às características e vantagens expostas. De fato, versados na técnica irão reconhecer características e vantagens adicionais mediante leitura da seguinte descrição detalhada, e mediante visualização dos desenhos anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0028] A figura 1 é um diagrama de blocos de um sistema de comunicação sem fio de acordo com uma ou mais modalidades que incluem múltiplos grupos de dispositivos de comunicação sem fio.
[0029] A figura 2 é um diagrama de blocos de uma rede de acesso por rádio que inclui múltiplas células correspondentes aos grupos na figura 1, de acordo com uma ou mais modalidades.
[0030] A figura 3 é um fluxograma lógico de um método realizado por um primeiro dispositivo de comunicação sem fio de acordo com uma ou mais modalidades.
[0031] A figura 4 ilustra um exemplo de como o primeiro dispositivo de comunicação sem fio ajusta os intervalos de tempo em que ele é configurado para operar em um estado acordado, de acordo com uma ou mais modalidades.
[0032] A figura 5 é um fluxograma lógico de um método realizado por um primeiro dispositivo de comunicação sem fio de acordo com uma ou mais outras modalidades.
[0033] As figuras 6 e 7 ilustram exemplos de como o primeiro dispositivo de comunicação sem fio ajusta os intervalos de tempo em que ele é configurado para operar em um estado acordado, de acordo com uma ou mais outras modalidades.
[0034] A figura 8 é um diagrama de blocos de um primeiro dispositivo de comunicação sem fio de acordo com uma ou mais modalidades.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0035] A figura 1 mostra um sistema de comunicação sem fio 10 que compreende múltiplos grupos 12 de dispositivos de comunicação sem fio 14. Mais especificamente, a figura 1 ilustra, como um exemplo, um grupo 12-1 de três dispositivos 14-1 até 14-3, um outro grupo 12-2 de três dispositivos 14-4 até 14-6 e ainda um outro grupo 12-3 de três dispositivos 14-7 até 14-9. Os dispositivos 14 em qualquer dado grupo 12 são sincronizados na mesma referência de temporização, pelo menos em uma margem de erro “aceitável” predefinida. Sincronizados desta maneira, os dispositivos 14 em qualquer dado grupo 12 temporizam suas transmissão e recepção de acordo com esta mesma referência de temporização. Dispositivos 14 em diferentes grupos 12, ao contrário, não são sincronizados na mesma referência de temporização, significando que as referências de temporizações de diferentes grupos 12 (e, desse modo, sincronização de transmissão e recepção de diferentes grupos 12) estão em risco de ficar desalinhadas.
[0036] Um nó de rádio 16 é associado com cada grupo 12. Da forma mostrada, por exemplo, o nó de rádio 16-1 é associado com o grupo 12-1, o nó de rádio 16-2 é associado com o grupo 12-2 e o nó de rádio 16-3 é associado com o grupo 12-3. Um nó de rádio 16, da forma aqui usada, é configurado para transmitir e receber sinais de rádio, e para controlar um ou mais dispositivos 12 em seu grupo associado 12 em alguma capacidade (por exemplo, pelo controle da referência de temporização usada pelo grupo 12).
[0037] Em algumas modalidades, por exemplo, os diferentes grupos 12 correspondem a diferentes células em um sistema de comunicação celular. Neste caso, os nós de rádio 16 da figura 1 são nós de rede de rádio (por exemplo, estações bases) que proveem cobertura de rádio para os dispositivos 12 em suas respectivas células. Este caso, portanto, também é apropriadamente aqui referido como um caso de cobertura de rede (NW), em que os dispositivos 14 estão na cobertura de uma rede de comunicação sem fio e comunicam com a rede por meio dos nós de rede de rádio que proveem cobertura de rádio para respectivas células.
[0038] A figura 2 ilustra amplamente este caso de cobertura de rede pela ilustração de dispositivos de comunicação sem fio 14 que estão na cobertura de rádio dos nós de rede de rádio 18 (por exemplo, estações bases) em uma rede de acesso por rádio 20. As células 22 providas por estes nós de rede de rádio 18 correspondem aos grupos 12 da figura 1, e podem corresponder a diferentes células 22 da mesma rede pública de telefonia móvel (PLMN), diferente portador ou diferente PLMN. Dispositivos 14 localizados na mesma célula 22 (em espera de conexão na mesma célula 22) são sincronizados na mesma referência de temporização e, tipicamente, derivam esta sincronização da ligação descendente nesta célula 22. Isto garante que transmissões provenientes de diferentes dispositivos 14 sejam sincronizadas no tempo e, consequentemente, recepção em um dado dispositivo 14 é grosseiramente sincronizada. A diferença de sincronização é proporcional à distância e pode ser absorvida pelo prefixo cíclico em multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM), por exemplo. Em qualquer evento, o caso de cobertura de rede considera que dispositivos 14 em questão estão suficientemente próximos um ao outro a fim de comunicar diretamente um com um outro, por exemplo, por meio de comunicação dispositivo para dispositivo, independente se os dispositivos 14 são servidos por diferentes nós de rede de rádio 18. Tal consideração frequentemente se prova verdadeira, por exemplo, em redes heterogêneas que empregam macro nós de rede de rádio, bem como pico, micro, etc. nós de rede de rádio.
[0039] Em outras modalidades, os diferentes grupos 12 da figura 1 correspondem a diferentes agrupamentos de dispositivos 14 que são sincronizados na mesma referência de temporização. Este pode ser o caso, por exemplo, quando dispositivos 14 também forem não configurados para comunicar com nenhuma rede de comunicação sem fio (ou simplesmente não estiverem na cobertura de uma rede como este), mas os dispositivos 14 em qualquer dado agrupamento estão, contudo, no alcance da comunicação um do outro para comunicação dispositivo para dispositivo. Neste caso, que também é apropriadamente aqui referido como a falta do caso de cobertura de rede, os nós de rádio 16 da figura 1 são assim denominados cabeçotes de agrupamento. Um cabeçote do agrupamento, da forma aqui usada, é um dispositivo de comunicação sem fio 14 que não apenas pertence a um grupo 12 de dispositivos 14, mas também controla os dispositivos 14 neste grupo 12 em alguma capacidade; isto é, o cabeçote do agrupamento age como o cabeçote de um agrupamento de dispositivos 14 que são sincronizados na mesma referência de temporização. O cabeçote do agrupamento em algumas modalidades, por exemplo, tem autoridade de controle especial para atribuir os recursos de “controle direto” nos quais dispositivos 14 no agrupamento devem transmitir sinalização de controle direto para outros dispositivos 14. Isto é, em vez de os próprios dispositivos 14 autonomamente decidirem em quais recursos transmitir sinalização de controle direto (por exemplo, possivelmente, em um subconjunto de recursos pré-configurados, tal como uma certa sub-banda), o cabeçote do agrupamento faz tal decisão em nome do agrupamento como um todo. O cabeçote do agrupamento alternativamente ou adicionalmente controla os dispositivos 14 em um grupo 12 pelo controle da referência de temporização usada por este grupo 12.
[0040] Independente se os grupos 12 na figura 1 constituem células ou agrupamentos, os dispositivos 14 transmitem assim denominada sinalização de controle direto com outros dispositivos 14 no mesmo ou em um diferente grupo 12. Sinalização de controle direto, neste particular, refere-se à sinalização de controle transmitida diretamente entre dispositivos 14, isto é, como comunicação dispositivo para dispositivo (D2D) que não envolve nenhum nó intermediário. Um exemplo de tal sinalização de controle direto é um assim denominado sinal de descoberta (também conhecido como um sinal de radiobaliza) que um dispositivo 14 transmite a fim de ser descoberto por outros dispositivos 14 em proximidade. Quaisquer modalidades que aqui focam em tais sinais de descoberta são igualmente aplicáveis a outros tipos de sinalização de controle direto, a menos que indicado de outra forma. Em pelo menos algumas modalidades, um nó de rádio 16 para um grupo 12 configura recursos para transmissão de sinalização de controle direto, tais como sinais de descoberta, de acordo com um padrão periódico, regular, esparso no tempo ou de outra forma predefinido. Os recursos de tempo (e, possivelmente, frequência) para transmissão / recepção da sinalização de controle direto em qualquer dado grupo 12 são definidos em relação à referência de temporização deste grupo 12. Com dispositivos 14 em qualquer dado grupo sincronizando suas transmissão e recepção de acordo com a mesma referência de temporização, sinalização de controle direto entre estes dispositivos 14 é sincronizada em natureza. Ao contrário, já que dispositivos 14 em diferentes grupos 12 temporizam suas transmissão e recepção de acordo com diferentes referências de temporizações, sinalização de controle direto entre dispositivos 14 em diferentes grupos 12 não é sincronizada em natureza.
[0041] No interesse de eficiência de energia, qualquer dado dispositivo de comunicação sem fio 14 opera tanto em um estado acordado quanto em um estado adormecido de acordo com um ciclo de estado acordado - adormecido (por exemplo, ciclo DRX). No estado acordado, um dispositivo 14 monitora a sinalização de controle direto proveniente de outros dispositivos 14, tal como pela ativação de um ou mais receptores. Em um estado adormecido, ao contrário, um dispositivo 14 não monitora tal sinalização de controle direto, tal como pela desativação de um ou mais receptores. Correspondentemente, um dispositivo 14 conserva mais energia durante a operação em um estado adormecido do que durante a operação em um estado acordado. A natureza não sincronizada da sinalização de controle direto intergrupos, entretanto, ameaça a capacidade de um dispositivo conservar energia desta maneira.
[0042] Aqui, um dispositivo 14 de acordo com uma ou mais modalidades, entretanto, monitora a sinalização de controle direto intergrupos de uma maneira eficiente em relação à energia, apesar da natureza não sincronizada de tal sinalização. Neste particular, qualquer dado dispositivo 14 nominalmente transmite e monitora a sinalização de controle direto de acordo com a referência de temporização de seu grupo 12. Isto iria, de outra forma, sugerir que o dispositivo 14 deve monitorar a sinalização de controle direto intergrupos durante um longo período de tempo (já que o dispositivo 14, de outra forma, não tem informação sobre quando esperar esta sinalização de controle intergrupos devido a sua natureza não sincronizada). Uma ou mais modalidades aqui exposta vantajosamente habilitam o dispositivo 14 a monitorar sinalização de controle direto não sincronizada sem precisar permanecer em um estado acordado por um longo período de tempo como este.
[0043] A figura 3, por exemplo, ilustra modalidades que habilitam um dispositivo 14 a fazer o mesmo pela provisão para o dispositivo 14 de um tipo de mensagem em particular. Especificamente, neste particular, um primeiro dispositivo de comunicação sem fio 14-1 no grupo 12-1 é configurado para implementar o método 100 mostrado na figura 3, de acordo com uma ou mais modalidades. O primeiro dispositivo 14-1 é configurado para receber uma mensagem em particular (Bloco 110), por exemplo, a partir do nó de rádio 16- 1 (isto é, estação base ou cabeçote do agrupamento) associado com o grupo do dispositivo 12-1. Esta mensagem em particular indica, para cada um de um ou mais dos grupos 12, uma faixa de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização deste grupo 12 e uma referência de temporização comum, em que tal faixa considera incerteza neste desalinhamento. Em algumas modalidades, a referência de temporização comum é a referência de temporização de um certo grupo 12, significando que a mensagem diretamente indica a faixa de possível desalinhamento entre referências de temporizações de diferentes grupos. Em outras modalidades, a referência de temporização comum é uma referência de temporização absoluta (por exemplo, uma referência de temporização global ou universal divorciada a partir de qualquer grupo 12). Neste caso, a mensagem ainda indica a faixa de possível desalinhamento entre referências de temporizações de diferentes grupos, mas a mensagem indica isto apenas indiretamente por meio da referência de temporização absoluta ou em conjunto com outra informação. Em cada caso, portanto, a mensagem provê informação efetiva para que o primeiro dispositivo 14-1 determine um faixa de possível desalinhamento de sincronização entre diferentes grupos 12 (por exemplo, entre o grupo 12-1 e o grupo 12-2 e/ou entre o grupo 12-1 e o grupo 12-3), considerando incerteza neste desalinhamento. Quando os grupos 12 corresponderem a células 22, por exemplo, a mensagem em pelo menos algumas modalidades inclui uma indicação do erro / imprecisão da sincronização entre a célula de serviço e outras células em proximidade, cujos dispositivos 14 estão transmitindo sinalização de controle direto de interesse.
[0044] Independente, o primeiro dispositivo 14-1 é adicionalmente configurado para determinar, com base nas uma ou mais faixas indicadas pela mensagem recebida, intervalos de tempos durante os quais espera-se que (ou é provável que) sinalização de controle direto seja recebida a partir de um ou mais dispositivos 12 em um ou mais outros grupos 12 (isto é, grupo 12-2 e/ou grupo 12-3) (Bloco 120). Isto é, o primeiro dispositivo 14-1 determina, a partir da(s) faixa(s) indicada(s) que, se um dispositivo (por exemplo, dispositivo 14-4) em um diferente grupo (por exemplo, grupo 12-2) transmitir tal sinalização de controle direto, esta sinalização deve ser recebida no primeiro dispositivo 14-1 nos intervalos de tempo determinados, dada a faixa de possível desalinhamento de sincronização entre os grupos em questão (por exemplo, grupos 12-1 e 12-2). Em qualquer evento, tendo feito esta determinação, o primeiro dispositivo 14-1 ajusta os intervalos de tempos durante os quais ele é configurado para operar em um estado acordado para abranger estritamente os intervalos de tempos durante os quais espera-se que (ou é provável que) a sinalização de controle direto seja recebida (Bloco 130). Em algumas modalidades, por exemplo, o primeiro dispositivo 14-1 preferivelmente opera no estado adormecido durante intervalos de tempo em que, de acordo com a determinação exposta, espera-se que ou é provável que nenhuma sinalização de controle direto intergrupos seja recebida. Isto efetivamente conserva energia do dispositivo, ao mesmo tempo em que ainda garante aceitável latência na detecção da sinalização de controle direto intergrupos.
[0045] Em pelo menos um sentido geral, a mensagem que o primeiro dispositivo 14-1 recebe na figura 3 efetivamente descreve a natureza não sincronizada da sinalização de controle direto intergrupos no sistema 10, considerando incerteza nesta natureza não sincronizada. A informação neste sentido efetivamente torna o dispositivo 14-1 ciente do conjunto de recursos no tempo em que sinalização de controle direto (por exemplo, sinais de descoberta) é esperada, mesmo a partir de dispositivos em outros grupos (por exemplo, vizinhos) 12. O primeiro dispositivo 14-1 de acordo com a figura 3 vantajosamente explora esta informação sobre a natureza não sincronizada da sinalização a fim de mais estritamente adaptar a sincronização de seu monitoramento da sinalização de controle direto (por exemplo, ciclo de estado acordado - adormecido ou ciclo DRX) à sincronização de potencial recepção de sinalização de controle direto.
[0046] Em algumas modalidades, a mensagem recebida indica uma faixa de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização de um dado grupo 12 e uma referência de temporização comum, pela indicação do máximo destes possíveis valores. Isto é, a faixa é indicada em termos do máximo possível desalinhamento de sincronização (por exemplo, com um mínimo possível desalinhamento de sincronização sendo conhecido ou predefinido). Quando os grupos 12 corresponderem às células 22, por exemplo, a faixa de sincronização pode descrever o máximo desalinhamento de sincronização entre células 22 em proximidade.
[0047] Não importa a implementação em particular, apesar disto, a mensagem notavelmente indica o desalinhamento de faixa de sincronização, em oposição a um único deslocamento de alinhamento de sincronização, a fim de considerar uma ou mais fontes de incerteza no desalinhamento. Em algumas modalidades, uma tal fonte de incerteza se origina da margem de erro permitida para que dispositivos 14 no mesmo grupo 12 sejam considerados como sincronizados na mesma referência de temporização. De fato, esta margem de erro efetivamente permite uma faixa de possíveis valores para desalinhamento entre as reais referências de temporizações usadas por dispositivos 14 no mesmo grupo 12. O desalinhamento de faixa de sincronização indicado pela mensagem abrange e de outra forma considera esta margem de erro.
[0048] Alternativamente ou adicionalmente, uma outra fonte de incerteza origina do atraso de propagação inerente entre nó de rádio de um grupo 16 (por exemplo, estação base ou cabeçote do agrupamento) e os dispositivos 14 neste grupo 12. De fato, este atraso de propagação afeta a percepção de um dispositivo da referência de temporização do grupo em uma extensão desconhecida.
[0049] Como ainda um outro exemplo, uma outra fonte de incerteza origina do atraso de propagação inerente entre dispositivos 14 em diferentes grupos 12. Este atraso de propagação desconhecido afeta a percepção de um dispositivo da extensão do desalinhamento entre as referências de temporizações dos grupos.
[0050] As fontes de incerteza consideradas pela mensagem são certamente não limitadas aos exemplos expostos. Isto é, no geral, uma ou mais modalidades aqui expostas anteveem que as uma ou mais faixas de desalinhamento indicadas pela mensagem considera toda ou qualquer fonte de tal incerteza, incluindo aquelas não explicitamente esboçadas pelos exemplos expostos.
[0051] Com um entendimento desta incerteza, o primeiro dispositivo 14-1 de acordo com algumas modalidades vantajosamente encurta os intervalos de tempo durante os quais ele é configurado para operar no estado acordado, por exemplo, se comparado com antes do primeiro dispositivo 14-1 determinar os intervalos de tempo durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida. Considere, por exemplo, o ciclo do estado acordado - adormecido (isto é, DRX) mostrado na figura 4. Da forma mostrada, a sincronização do estado acordado do ciclo foi ajustada pelo primeiro dispositivo 14-1 a partir de uma sincronização mais ineficiente em relação à energia 20 em que o dispositivo 14-1 opera no estado acordado por longos períodos de tempo até uma sincronização mais eficiente em relação à energia 22 em que o dispositivo 14-1 opera no estado acordado por períodos de tempo mais curtos. De fato, em vez de ter seus intervalos de tempo de estado acordado (aqui referidos como as “Janelas DRX”) amplamente abrangendo tempos durante os quais sinalização de controle direto deveria ter sido recebida sob a mais conservadora das possibilidades, o primeiro dispositivo 14-1 ajusta o tamanho da sua janela DRX para abranger estritamente intervalos de tempos durante os quais espera-se que (ou é provável que) sinalização de controle direto seja recebida (por exemplo, a partir do dispositivo 14-2 no grupo 12-1 e do dispositivo 14-4 no grupo 12-2). Isto é, o dispositivo 14-1 ajusta seu período DRX de maneira tal que ele esteja acordado durante as janelas CC e adormecido durante o tempo restante, com o propósito de recepção de sinalização de controle direto. Certamente, o dispositivo 14-1 ainda pode acordar durante outros períodos para realizar operações diferentes de recepção de sinalização de controle direto, mas, fazendo isto, o dispositivo 14-1 é acordado para receber sinalização de controle direto apenas para os intervalos de tempo em que espera-se que tal sinalização de controle direto seja recebida. Estes intervalos de tempo, como exposto, notavelmente consideram incerteza no desalinhamento de sincronização entre grupos 12-1 e 12-2. Quando os grupos 12 da figura 1 corresponderem às células 22, por exemplo, a largura das janelas CC pode depender da margem de sincronização e/ou da precisão de sincronização entre células 22, e pode ser da ordem de +/- alguns milissegundos. Em qualquer evento, isto significa que ainda haverá alguma ineficiência de energia inerente no monitoramento da sinalização intergrupos do primeiro dispositivo (isto é, a janela DRX ainda pode ser mais longa que ela teria sido havendo segurança absoluta no desalinhamento de sincronização). Mas, o ajuste de sincronização do estado acordado exposto reduz esta ineficiência de energia em algumas modalidades até a extensão possível dada esta incerteza.
[0052] No interesse de reduzir esta incerteza e, desse modo, aumentar a eficiência de energia, um dispositivo de comunicação sem fio 14 de acordo com uma ou mais outras modalidades, aqui, autonomamente estima os intervalos de tempo durante os quais espera-se que (ou é provável que) sinalização de controle direto intergrupos seja recebida, em vez da ou em conjunto com a recepção da mensagem exposta. Um primeiro dispositivo de comunicação sem fio 14-1 de acordo com algumas modalidades, portanto, é um dispositivo “inteligente” que alternativamente ou adicionalmente implementa o método 200 mostrado na figura 5.
[0053] Da forma mostrada na figura 5, o primeiro dispositivo 14-1 recebe sinalização de controle direto a partir de um segundo dispositivo 14-4 em um segundo grupo 12-2 (Bloco 210). O primeiro dispositivo estima, com base na sincronização com a qual a sinalização de controle direto foi recebida a partir do segundo dispositivo 14-4, intervalos de tempos durante os quais o primeiro dispositivo 14-1 espera receber sinalização de controle direto a partir de dispositivos 14 no segundo grupo 12-2 (Bloco 220). Similar às modalidades expostas, o primeiro dispositivo 14-1, então, ajusta os intervalos de tempos durante os quais ele é configurado para operar em um estado acordado (para receber sinalização a partir do segundo grupo 12-2) para abranger estritamente os intervalos de tempos durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida a partir do segundo grupo 12-2 (Bloco 230).
[0054] No geral, portanto, o primeiro dispositivo 14-1 estima a sincronização da recepção de sinalização de controle direto para um dado grupo 12 com base em quando ele detectou com sucesso a sinalização de controle direto proveniente de um ou mais dispositivos 14 neste grupo 12. Em uma modalidade, por exemplo, o primeiro dispositivo 14-1 detecta com sucesso pelo menos alguma sinalização de controle direto proveniente dos dispositivos (por exemplo, dispositivo 14-4) que pertencem a um dado grupo 12. O primeiro dispositivo 14-1, então, estima a sincronização associada com este dado grupo 12 e encurta sua janela do receptor ao redor das instâncias de sincronização de recepção esperadas (por exemplo, de uma maneira similar àquela mostrada na figura 4). Pela estimativa autônoma da correta sincronização para diferentes grupos (por exemplo, células ou agrupamentos) com base na real recepção de sinalização de controle direto, as janelas de recepção na figura 5 podem ser mais estreitas que aquelas alcançadas na figura 3.
[0055] Da forma mostrada na figura 5, o primeiro dispositivo 14-1, em algumas modalidades, explora informação de identidade do grupo conduzida pela sinalização de controle direto a fim de alcançar a acima descrita estimativa. Especificamente, o primeiro dispositivo 14-1 nestas modalidades identifica sinalização de controle direto como tendo sido recebida a partir do segundo dispositivo 14-4 em um grupo em particular, isto é, Grupo 12-2, com base na extração de uma identidade deste grupo (por exemplo, uma identidade de célula, identidade da PLMN, e/ou identidade do agrupamento) a partir da sinalização de controle direto (Bloco 212). Esta abordagem certamente se baseia em dispositivos 14 para transmitir informação sobre sua identidade de grupo a fim de auxiliar outros dispositivos 14 na associação de seus grupos com a correta sincronização. Em qualquer evento, tendo alcançado esta identificação, o primeiro dispositivo 14-1, então, deriva uma referência de temporização (ou faixa de possíveis referências de temporizações) do grupo em particular 12-2 a partir da sincronização com a qual a sinalização de controle direto foi recebida (Bloco 214). Com base na consideração que dispositivos 14 no grupo em particular 12-2 transmitem sinalização de controle direto de acordo com a referência de temporização derivada, o primeiro dispositivo 14-1 vantajosamente estima os intervalos de tempo durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida no primeiro dispositivo 14-1 dentre os dispositivos 14 no grupo em particular 12-2.
[0056] Em pelo menos algumas modalidades, a estimativa exposta atrasa a operação em um estado acordado - adormecido eficiente em relação à energia até que suficiente sinalização de controle direto seja recebida para estimar a referência de temporização em questão. Neste sentido, então, a abordagem de estimativa autônoma se prova menos eficiente em relação à energia do que as abordagens de sinalização descritas em relação à figura 3. Entretanto, a estimativa exposta em algumas modalidades provê mais segurança no desalinhamento de sincronização entre grupos 12, significando que o dispositivo sem fio 14-1 adapta mais estritamente sua sincronização do estado acordado - adormecido à potencial recepção de sinalização de controle direto, se comparado com aquela realizada nas abordagens de sinalização. De fato, em pelo menos algumas modalidades, o primeiro dispositivo 14-1 realiza sua estimativa no Bloco 220 da figura 5 determinando, ele mesmo, uma faixa de possíveis valores para desalinhamento entre as referências de temporizações do primeiro e do segundo grupos 12-1, 12 2, com a faixa que considera incerteza neste desalinhamento, como exposto. Isto é, o próprio primeiro dispositivo 14-1 efetivamente estima ou de outra forma caracteriza a incerteza pela consideração de uma ou mais das fontes de incerteza supramencionadas. Por exemplo, em uma modalidade, o próprio primeiro dispositivo 14-1 determina a faixa de possíveis valores para o desalinhamento com base em um ou mais de (i) uma margem de erro permitida para que dispositivos 14 no primeiro ou no segundo grupos 12-1, 12-2 sejam considerados como sincronizados na mesma referência de temporização; (ii) atraso de propagação inerente entre um nó de rádio 16 associado com o primeiro ou o segundo grupos 12-1, 12-2 e os dispositivos 14 neste grupo; e (iii) atraso de propagação inerente entre dispositivos 14 em diferentes grupos 12. O primeiro dispositivo 14-1 pode, por exemplo, em algumas modalidades, determinar uma porção da faixa de desalinhamento atribuível a qualquer dada fonte de incerteza com base em um ou mais parâmetros associados com comunicação em e/ou entre os grupos 12 em questão (por exemplo, o protocolo de comunicação empregado).
[0057] Independente se a abordagem de estimativa autônoma da figura 5 ou a abordagem de sinalização da figura 3 é empregada, o primeiro dispositivo 14-1 em algumas modalidades implementa certas outras características a fim de adicionalmente conservar energia e/ou garantir a recepção de sinalização de controle direto. Em uma ou mais modalidades, por exemplo, o primeiro dispositivo 14-1 adicionalmente conserva energia pela transição para um estado adormecido antes do nominalmente configurado de acordo com o ciclo de estado acordado - adormecido ajustado, responsivo à detecção / decodificação da sinalização de controle direto. Especificamente, o primeiro dispositivo 14-1, em algumas modalidades, recebe e decodifica sinalização de controle direto durante um intervalo de tempo em que o primeiro dispositivo 14-1 está em um estado acordado. Apesar de o primeiro dispositivo 14-1 ainda ser nominalmente configurado para estar no estado acordado (isto é, de acordo com o ciclo de estado acordado - adormecido estritamente adaptado), o primeiro dispositivo 14-1 faz uma transição antes da hora para o estado adormecido mediante tal decodificação da sinalização de controle direto, com base em uma consideração ou conhecimento que espera- se que nenhuma sinalização de controle direto adicional seja recebida. Por exemplo, uma vez que o primeiro dispositivo 14-1 tiver corretamente decodificado qualquer sinalização de controle direto na janela CC, ele vai para o modo adormecido mesmo embora a janela CC ainda não tenha expirado. Isto é em virtude de a correspondente sinalização de controle direto já ter sido recebida e não haver necessidade do primeiro dispositivo 14-1 ficar acordado e consumir bateria para esta instância de janela CC (por exemplo, correspondente a uma certa instância de descoberta em que a sinalização de controle direto é um sinal de descoberta). Independente, pelo menos em algumas modalidades, esta transição antes da hora para o estado adormecido não afeta de outra forma o nominalmente configurado ciclo de estado acordado - adormecido do primeiro dispositivo 14-1.
[0058] De acordo com uma ou mais outras modalidades, o primeiro dispositivo 14-1 ocasionalmente ou periodicamente estende os intervalos de tempos durante os quais ele é nominalmente configurado para operar em um estado acordado, de forma que estes intervalos de tempo sejam não mais estritamente adaptados, como exposto. O primeiro dispositivo 14-1 faz isso no interesse da subsequentemente atualização de sua estreita adaptação de intervalos de tempo acordados. De fato, quando sinalização de controle direto for recebida durante estes intervalos de tempo estendidos, o primeiro dispositivo 14-1 reajusta os intervalos de tempo durante os quais ele é configurado para operar em um estado acordado para abranger estritamente os intervalos de tempo durante os quais espera-se que sinalização de controle direto seja recebida, considerando a sinalização de controle direto recebida durante estes intervalos de tempo estendidos. Desta maneira, o primeiro dispositivo 14-1 não perde sinalização de controle direto proveniente de novos grupos 12 de dispositivos 14 que chegaram ao alcance da comunicação desde a última estreita adaptação do primeiro dispositivo dos seus intervalos de tempo acordados (que não considerou tais novos grupos 12).
[0059] De fato, uma vez que a janela de recepção foi encurtada, por exemplo, de acordo com uma das modalidades expostas, o primeiro dispositivo 14-1 se arrisca a perder nova sinalização de controle direto que cai fora da estreita janela de recepção. Este pode ser o caso, por exemplo, quando o primeiro dispositivo 14-1 se mover em proximidade de novas células ou agrupamentos. A fim de evitar tal problema, da forma recentemente descrita, o primeiro dispositivo 14-1 periodicamente ou ocasionalmente realiza uma busca mais longa pela sinalização de controle direto com base em um tempo acordado mais longo. Durante tal tempo acordado, é provável que o primeiro dispositivo 14 possa adquirir sincronização para todos ou pelo menos a maior parte dos dispositivos 14 em proximidade que estão transmitindo sinalização de controle direto. O mais longo tempo acordado em algumas modalidades que envolve sinalização de descoberta, por exemplo, corresponde aproximadamente a um completo ciclo de descoberta, em que todos os dispositivos 14 envolvidos na descoberta transmitem seus sinais de descoberta pelo menos uma vez. Uma vez que a sincronização para tais dispositivos 14 for adquirida, a janela DRX, em algumas modalidades, é encurtada desta maneira.
[0060] Considere o exemplo da figura 6. Da forma mostrada no Bloco 1, o primeiro dispositivo 14-1 inicialmente adaptou seus intervalos de tempo acordados à sincronização esperada da sinalização de controle direto recebida a partir do dispositivo 14-4 no grupo 12-2. Desde que faça isto, entretanto, o primeiro dispositivo 14-1 chega ao alcance da comunicação do grupo 12-3, do qual o dispositivo 14-7 é aqui considerado como um elemento. A fim de garantir que o primeiro dispositivo 14-1 detecte sinalização de controle direto em uma situação como esta, o primeiro dispositivo 14-1 é configurado para ocasionalmente ou periodicamente realizar um ciclo acordado (DRX) mais longo, da forma mostrada no Bloco 2. Durante um ciclo acordado mais longo como este, o primeiro dispositivo 14-1 detecta sinalização de controle direto a partir do dispositivo 14-7 com uma diferente sincronização (já que o dispositivo 14-7 pertence a um grupo diferente do dispositivo 14-4). Posteriormente, certamente, o primeiro dispositivo 14-1 estritamente adapta seus ciclos acordados (DRX) ao redor da sincronização da recepção de sinalização de controle direto esperada de ambos os Grupos 12-2 e 12-3 (isto é, para dispositivos 14-4 e 14-7). Da forma mostrada no Bloco 3, por exemplo, o primeiro dispositivo 14-1 em algumas modalidades é configurado até mesmo para operar em um estado adormecido entre as janelas de recepção esperadas para os grupos 12-2 e 12-3 (por exemplo, de uma maneira aperiódica).
[0061] Ainda uma ou mais outras modalidades, sob certas circunstâncias, encerram pelo menos alguns dos intervalos de tempo durante os quais o primeiro dispositivo 14-1 é nominalmente configurado para operar em um estado acordado. Estas modalidades se provam vantajosas, por exemplo, quando, devido à mobilidade e ainda outros motivos, dispositivos 14 podem deixar de estar em proximidade ou podem parar de transmitir sinalização de controle direto. Neste caso, seria um desperdício de energia que o dispositivo de recepção 14 continuasse monitorando recursos quando nenhum dispositivo 14 estiver mais transmitindo.
[0062] De acordo com estas modalidades, portanto, o primeiro dispositivo 14 é nominalmente configurado para operar em um estado acordado durante um recurso de tempo periodicamente recorrente que abrange estritamente os intervalos de tempos durante os quais o primeiro dispositivo 14-1 espera receber sinalização de controle direto. Responsivo à determinação que nenhuma sinalização de controle direto foi detectada neste recurso de tempo por uma quantidade de tempo definida, o primeiro dispositivo 14-1 aumenta a periodicidade do recurso de tempo. Isto é, o intervalo entre as ocorrências periódicas deste recurso de tempo (isto é, o intervalo entre as ocorrências periódicas das instâncias da janela DRX) é aumentado, em vez de completamente encerrar o monitoramento deste recurso, somente no caso em que sinalização de controle direto neste recurso for reiniciada. De fato, responsivo à detecção que sinalização de controle direto foi reiniciada no recurso de tempo, o primeiro dispositivo 14-1 diminui a periodicidade do recurso de tempo novamente.
[0063] A figura 7 ilustra estas modalidades com um simples exemplo. Da forma mostrada, o primeiro dispositivo 14-1 é nominalmente configurado para operar em um estado acordado durante um recurso de tempo periodicamente recorrente que abrange estritamente os intervalos de tempos durante os quais o primeiro dispositivo 14-1 espera receber sinalização de controle a partir dos dispositivos no grupo 12-2, incluindo, da forma mostrada, o dispositivo 14-4. No tempo t1, o primeiro dispositivo 14-1 determina que nenhuma sinalização de controle direto foi detectada neste recurso de tempo. Responsivo a isto, o primeiro dispositivo 14-1 aumenta a periodicidade do recurso de tempo (isto é, de forma que ele tenha uma periodicidade mais longa, da forma mostrada). Eventualmente, no tempo t2, um outro dispositivo 14-5 no grupo 12-2 começa a transmissão da sinalização de controle direto. O primeiro dispositivo 14-1 perde a primeira transmissão da sinalização de controle direto no tempo t2 em virtude de o primeiro dispositivo 14-1 estar conservando energia com a periodicidade mais longa. Entretanto, no tempo t3, o primeiro dispositivo 14-1 detecta a transmissão da sinalização de controle direto do dispositivo 14-5 e retoma sua periodicidade mais curta como antes.
[0064] Uma implementação em particular de tais modalidades envolve o primeiro dispositivo 14-1 reiniciar um temporizador, sempre que sinalização de controle direto for detectada, correspondente a uma certa instância de sincronização e janela DRX. Se o temporizador exceder um certo valor antes de nova sinalização de controle direto ser detectada na mesma janela DRX (isto é, nenhuma sinalização CC foi detectada na janela DRX por um certo tempo), o intervalo entre janelas DRX é aumentado. Isto é para economizar energia do dispositivo e para garantir que seja possível detectar se atividade é reiniciada neste recurso depois de algum tempo. Se a atividade reiniciar, o intervalo de monitoramento, isto é, o intervalo entre janelas DRX, é diminuído novamente em algumas modalidades.
[0065] Note que, em uma ou mais modalidades, pode haver diferentes faixas de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização de um grupo e a referência de temporização comum. Estas diferentes faixas podem, por exemplo, ser associadas com diferentes recursos configurados para transmitir sinalização de controle direto entre dispositivos.
[0066] Em vista das modificações e variações expostas, a figura 8 mostra uma modalidade de exemplo de um dispositivo de comunicação sem fio 14. O dispositivo de comunicação sem fio 14 compreende um ou mais circuitos de processamento 30 configurados para realizar o método da figura 3 e/ou da figura 5. O dispositivo de comunicação sem fio 14 também inclui um ou mais circuitos transceptores de rádio 32 configurados tanto para transmitir quanto para receber sinais de rádio. Os um ou mais circuitos transceptores de rádio 32, por exemplo, incluem vários componentes de radiofrequência (não mostrados) para receber e processar sinais de rádio provenientes de outros nós de rádio, por meio de uma ou mais antenas, usando conhecidas técnicas de processamento de sinal. Notavelmente, os um ou mais circuitos transceptores de rádio 32 também são configurados para diretamente transmitir e receber sinais de rádio para / a partir de outros dispositivos de comunicação sem fio 14, por exemplo, por meio de comunicação dispositivo para dispositivo.
[0067] O dispositivo de comunicação sem fio 14 em algumas modalidades compreende adicionalmente uma ou mais memórias 34 para armazenar software a ser executado, por exemplo, pelos um ou mais circuitos de processamento 30. O software compreende instruções para habilitar os um ou mais circuitos de processamento 30 a realizar o método, da forma mostrada na figura 3 e/ou na figura 5. A memória 34 pode ser um disco rígido, uma mídia de armazenamento magnética, um disquete ou disco portáteis de computador, memória flash, memória de acesso aleatório (RAM) ou congêneres. Além do mais, a memória 34 pode ser uma memória de registro interno de um processador.
[0068] Certamente, nem todas as etapas das técnicas aqui descritas são necessariamente realizadas em um único microprocessador ou mesmo em um único módulo. Assim, um circuito de controle mais generalizado configurado para realizar as operações acima descritas pode ter uma configuração física correspondente diretamente ao(s) circuito(s) de processamento 30 ou pode ser incorporado em dois ou mais módulos ou unidades. O dispositivo de comunicação sem fio 14 pode, por exemplo, incluir diferentes unidades funcionais, cada qual configurada para realizar uma etapa em particular da figura 3 e/ou da figura 5.
[0069] Versados na técnica também irão perceber que modalidades aqui expostas incluem adicionalmente um correspondente programa de computador. O programa de computador compreende instruções que, quando executadas em pelo menos um processador de um dispositivo de comunicação sem fio 14, fazem com que o dispositivo 14 realize qualquer um dos processamentos acima descritos. Modalidades incluem adicionalmente um portador que contém um programa de computador como este. Este portador pode compreender um de um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio ou uma mídia de armazenamento legível por computador. Versados na técnica irão perceber que um programa de computador como este de acordo com algumas modalidades compreende um ou mais módulos de código contidos na memória 34, cada módulo configurado para realizar uma etapa em particular da figura 3 e/ou da figura 5.
[0070] Da forma aqui usada, o termo “dispositivo de comunicação sem fio” 14 é qualquer dispositivo configurado para comunicar sem fio com um outro nó e para comunicar diretamente com um outro tal dispositivo de comunicação sem fio 14 (isto é, por meio de comunicação dispositivo para dispositivo). Um dispositivo de comunicação sem fio 14, portanto, inclui um equipamento de usuário (UE), um telefone móvel, um telefone celular, um Assistente Pessoal Digital (PDA) equipado com capacidades de comunicação por rádio, um telefone inteligente, um laptop ou computador pessoal (PC) equipado com um modem de banda larga móvel interno ou externo, um PC TABLET com capacidades de comunicação por rádio, um dispositivo de comunicação por rádio eletrônico portátil, um dispositivo sensor equipado com capacidades de comunicação por rádio, um dispositivo máquina para máquina ou congêneres.
[0071] Também, da forma aqui usada, o termo “nó de rede de rádio” refere-se a um nó de rádio que é parte de uma rede de acesso por rádio 20. Um nó de rede de rádio, por exemplo, inclui um eNB em LTE, um nó de controle que controla uma ou mais unidades de rádio remotas (RRUs), uma estação base de rádio 16, um ponto de acesso ou congêneres. O nó de rede de rádio, em algumas modalidades, é configurado para operar sobre uma assim denominada largura de banda do sistema. Uma porção desta largura de banda do sistema, em algumas modalidades, é reservada, estaticamente ou dinamicamente, para comunicação D2D. Portanto, uma largura de banda CC é disponível para atribuição, por exemplo, a mensagens CC.
[0072] Adicionalmente, da forma aqui usada, uma referência de temporização inclui qualquer referência no domínio de tempo que funciona como uma fonte comum para sincronização no domínio do tempo. Uma referência de temporização pode incluir, por exemplo, a sincronização de uma janela de transmissão ou recepção definido. Em LTE, por exemplo, este inclui a sincronização de um subquadro LTE em algumas modalidades.
[0073] Ainda adicionalmente, aqui, diferentes recursos de sinalização de controle direto, em algumas modalidades, têm as mesmas larguras de janela de sincronização. Em outras modalidades, apesar disto, diferentes recursos de sinalização de controle direto são associados com diferentes larguras de janelas de sincronização.
[0074] Versados na técnica também irão perceber que os vários “circuitos” descritos podem se referir a uma combinação de circuitos analógicos e digitais, incluindo um ou mais processadores configurados com software armazenado na memória e/ou software embarcado armazenado na memória que, quando executados pelos um ou mais processadores, realizam como exposto. Um ou mais destes processadores, bem como o outro hardware digital, podem ser incluídos em um único circuito integrado específico de aplicação (ASIC), ou diversos processadores e vários hardwares digitais podem ser distribuídos entre diversos componentes separados, se individualmente empacotados ou montados em um sistema em um chip (SoC).
[0075] Assim, versados na técnica irão reconhecer que a presente invenção pode ser realizada de maneiras diferentes daquelas especificamente aqui apresentadas, sem fugir das características essenciais da invenção. Além do mais, as modalidades expostas podem ser implementadas independentemente ou em combinação umas com as outras. As presentes modalidades devem ser assim consideradas, em todos os aspectos, como ilustrativas e não restritivas.

Claims (16)

1. Método implementado por um primeiro dispositivo de comunicação sem fio (14-1) em um primeiro (12-1) de múltiplos grupos (12) de dispositivos de comunicação sem fio (14) em um sistema de comunicação sem fio (10), em que dispositivos (14) em qualquer dado grupo (12) são sincronizados na mesma referência de temporização e dispositivos (14) em diferentes grupos (12) não são sincronizados na mesma referência de temporização, o método caracterizado pelo fato de que compreende: receber (110) uma mensagem que indica, para cada um de um ou mais dos grupos (12), uma faixa de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização deste grupo (12) e uma referência de temporização comum, a dita faixa considerando incerteza neste desalinhamento; determinar (120), com base nas uma ou mais faixas indicadas pela mensagem, intervalos de tempos durante os quais espera-se que sinalização de controle direta seja recebida no primeiro dispositivo (14-1) a partir de um ou mais dispositivos (14) em um ou mais outros grupos (12-2, 12-3); e ajustar (130) intervalos de tempos durante os quais o primeiro dispositivo (14-1) é configurado para operar em um estado acordado para abranger estritamente os intervalos de tempos durante os quais espera-se que a dita sinalização de controle direta seja recebida, em que o primeiro dispositivo (14-1) opera tanto no estado acordado quanto em um estado adormecido, e em que, no estado acordado e no estado adormecido, o primeiro dispositivo (14-1), respectivamente, monitora e não monitora sinalização de controle direta a partir de outros dispositivos (14).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita mensagem indica a faixa de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização de um dado grupo e a referência de temporização comum, pela indicação do máximo destes possíveis valores.
3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de que a referência de temporização comum é a referência de temporização de um certo grupo dos ditos grupos (12).
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a dita mensagem indica, para pelo menos um dos ditos grupos (12), diferentes faixas de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização deste grupo e a referência de temporização comum, em que as ditas diferentes faixas são associadas com diferentes recursos configurados para transmitir sinalização de controle diretamente entre dispositivos (14).
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o dito ajuste compreende encurtar os intervalos de tempo durante os quais o primeiro dispositivo (14-1) é configurado para operar no estado acordado se comparado com antes de o primeiro dispositivo (14-1) ter determinado ou estimado os intervalos de tempos durante os quais espera-se que a dita sinalização de controle direta seja recebida.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente, em decorrência do dito ajuste, operar o primeiro dispositivo (14-1) no estado adormecido durante intervalos de tempo em que não se espera que a dita sinalização de controle direta seja recebida no primeiro dispositivo (14-1).
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente transicionar o primeiro dispositivo (14-1) para um estado adormecido antes do nominalmente configurado de acordo com o dito ajuste, responsivo à recepção e à decodificação da sinalização de controle direta durante um intervalo de tempo em que o primeiro dispositivo (14-1) está no estado acordado.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: ocasionalmente ou periodicamente estender os intervalos de tempo durante os quais o primeiro dispositivo (14-1) é nominalmente configurado para operar no estado acordado de acordo com o dito ajuste, de maneira tal que estes intervalos de tempo não mais abranjam estritamente os intervalos de tempos durante os quais espera-se que a dita sinalização de controle direta seja recebida; e quando sinalização de controle direta for recebida durante os ditos intervalos de tempo estendidos, reajustar os intervalos de tempo durante os quais o primeiro dispositivo (14-1) é configurado para operar no estado acordado para abranger estritamente os intervalos de tempo durante os quais espera-se que a dita sinalização de controle direta seja recebida, considerando a sinalização de controle direta recebida durante os ditos intervalos de tempo estendidos.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que, de acordo com o dito ajuste, o primeiro dispositivo (14-1) é nominalmente configurado para operar em um estado acordado durante um recurso de tempo periodicamente recorrente que abrange estritamente os intervalos de tempos durante os quais o primeiro dispositivo (14-1) espera receber sinalização de controle direta, e em que o método compreende adicionalmente: responsivo à determinação que nenhuma sinalização de controle direta foi detectada no dito recurso de tempo por uma quantidade de tempo definida, aumentar a periodicidade do dito recurso de tempo; e responsivo à detecção que sinalização de controle direta foi reiniciada no dito recurso de tempo, diminuir a periodicidade do dito recurso de tempo.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que os ditos grupos (12) correspondem a diferentes agrupamentos de dispositivos (14), cada agrupamento tendo um cabeçote do agrupamento que é um dispositivo (14) que pertence ao agrupamento e que atribui recursos nos quais os dispositivos (14) no agrupamento devem transmitir sinalização de controle direta para outros dispositivos (14).
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o dito sistema de comunicação sem fio (10) compreende um sistema de comunicação celular, o dito sistema incluindo nós de rede de rádio (16) que proveem cobertura de rádio para dispositivos (14) em respectivas células (22), em que os ditos grupos (12) correspondem a diferentes células (22) no sistema (10).
12. Primeiro dispositivo de comunicação sem fio (14-1) em um primeiro (12-1) de múltiplos grupos (12) de dispositivos de comunicação sem fio (14) em um sistema de comunicação sem fio (10), em que dispositivos (14) em qualquer dado grupo (12) são sincronizados na mesma referência de temporização e dispositivos (14) em diferentes grupos (12) não são sincronizados na mesma referência de temporização, em que o primeiro dispositivo de comunicação sem fio (14-1) caracterizado pelo fato de que é configurado para: receber uma mensagem que indica, para cada um de um ou mais dos grupos (12), uma faixa de possíveis valores para desalinhamento entre a referência de temporização deste grupo (12) e uma referência de temporização comum, a dita faixa considerando incerteza neste desalinhamento; determinar, com base nas uma ou mais faixas indicadas pela mensagem, intervalos de tempos durante os quais espera-se que sinalização de controle direta seja recebida no primeiro dispositivo (14-1) a partir de um ou mais dispositivos (14) em um ou mais outros grupos (12-2, 12-3); e ajustar intervalos de tempos durante os quais o primeiro dispositivo (14-1) é configurado para operar em um estado acordado para abranger estritamente os intervalos de tempos durante os quais espera-se que a dita sinalização de controle direta seja recebida, em que o primeiro dispositivo (14-1) opera tanto no estado acordado quanto em um estado adormecido, e em que, no estado acordado e no estado adormecido, o primeiro dispositivo (14-1) respectivamente monitora e não monitora sinalização de controle direta a partir de outros dispositivos (14).
13. Primeiro dispositivo de comunicação sem fio, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que é configurado para realizar o método como definido em qualquer uma das reivindicações 2 a 4.
14. Primeiro dispositivo de comunicação sem fio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 13, caracterizado pelo fato de que é configurado para realizar o método como definido em qualquer uma das reivindicações 5 a 10.
15. Portador, caracterizado pelo fato de que compreende instruções que, quando executadas por pelo menos um processador de um primeiro dispositivo de comunicação sem fio (14-1) em um sistema de comunicação sem fio (10), fazem com que o primeiro dispositivo de comunicação sem fio (14-1) realize o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11.
16. Portador, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o portador é um de um sinal eletrônico, sinal óptico, sinal de rádio ou mídia de armazenamento legível por computador.
BR112016002522-9A 2013-08-09 2014-08-08 Método implementado por um primeiro dispositivo de comunicação sem fio, primeiro dispositivo de comunicação sem fio, e, portador BR112016002522B1 (pt)

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