BR112015017617B1 - método para realização de trabalho em uma tubulação subaquática - Google Patents

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Abstract

MÉTODO PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM UMA TUBULAÇÃO SUBAQUÁTICA A fim de realizar um trabalho em uma tubulação subaquática, um aparelho compreendendo um sistema emissor de ultrassom e pelo menos um transdutor de recebimento de ultrassom (20) é submerso no ambiente marinho. Durante uma fase de inspeção, uma fonte de inspeção de ultrassom (14, 14a) do sistema emissor de ultrassom e o transdutor de recebimento são dispostos em cada lado da tubulação, a fonte de inspeção é ativada, e um sinal de ultrassom capturado pelo transdutor de recebimento é registrado. A etapa de inspeção compreende ainda a detecção de uma condição para localização de uma obstrução no local onde a fonte de inspeção e transdutor de recebimento são dispostos, em resposta à observação de uma anomalia no sinal de ultrassom capturado pelo transdutor de recebimento no dito local. Em uma fase de destruição, uma fonte de energia (14, 14b) do sistema emissor de ultrassom é então acoplada à tubulação do local mencionado acima, e a fonte de energia é ativada a fim de destruir a obstrução.

Description

[001] Esta invenção refere-se a técnicas marítimas e em particular técnicas implementadas para detectar, localizar, caracterizar e/ou destruir obstruções em tubulações subaquáticas, em particular no contexto da produção marítima de hidrocarbonetos.
[002] As tubulações que são de interesse aqui incluem qualquer duto de hidrocarboneto entre uma cabeça de poço (no leito submarino) e um barco destinado para o armazenamento e possivelmente o tratamento dos hidrocarbonetos, comumente referido como FPSO (sistema flutuante de produção, armazenamento e alívio). Estes dutos incluem em particular as linhas de produção (linha de fluxo), conjuntos de linhas de fluxo, tambores, colunas elevatórias, conjuntos de linhas flexíveis/rígidas.
[003] Por outro lado, obstrução significa qualquer tipo de depósito sólido ou depósito com viscosidade substancial capaz de ser localizado dentro da tubulação, e, portanto, capaz de impedir o fluxo de hidrocarbonetos. A obstrução pode ser depósitos de hidratos, parafina, minerais, asfaltenos, naftenatos. Em particular, os aglomerados formados de cristais de hidrato de gás podem se formar nas tubulações para transporte de hidrocarbonetos. Estes hidratos são formados na presença de gases de hidrocarboneto leves (metano, etano, propano, etc.) e de moléculas de água em condições de alta pressão e baixa temperatura. Tais condições apresentam-se juntas em particular no caso de tubulações subaquáticas usadas em operações marítimas de petróleo e gás.
[004] Obviamente, a aparição de elementos de obstrução nas tubulações marítimas é altamente indesejável. Se a obstrução é parcial, isto é, se não fecha toda a seção da tubulação, substancialmente atrapalha o fluxo, além da formação de hidratos ou de outros compostos também tende a aumentar a viscosidade do fluido a ser transportado. Se a obstrução é total, a tubulação fica completamente inoperante. Quando surgem tais circunstâncias, o operador precisa de técnicas eficazes para localizar onde a obstrução está ao longo da tubulação a fim de destruí-la. É particularmente desejável que estas técnicas não sejam invasivas, isto é, não demandem a abertura da tubulação a fim de acessar a parte interna.
[005] Um método conhecido para destruir os aglomerados de hidratos utiliza uma despressurização da tubulação a fim de interromper o equilíbrio termodinâmico que favorece a formação de hidratos. A despressurização deve ser obtida simultaneamente em ambos os lados do aglomerado, a fim de equilibrar o efeito mecânico neste último e assim impedir o aglomerado de mover-se muito abruptamente na tubulação ao invés de ser destruído. Esta operação não é sempre possível, em particular, no caso de múltiplos aglomerados ou no caso de uma obstrução parcial.
[006] A injeção de inibidores químicos pode ser um meio adicional de provocar o fenômeno da dilaceração. Os agentes comumente usados são, por exemplo, etanol ou metanol. Os agentes devem ser injetados em grandes quantidades.
[007] Outra abordagem é baseada na ação dos transdutores de ultrassom de energia distribuídos em torno da tubulação. 0 documento de patente GB 2440 948 A menciona a remoção de obstruções na parede interna de uma tubulação por meio de transdutores de ultrassom distribuídos em torno da tubulação e aplicando vibrações de multifrequências a fim de gerar as bolhas de cavitação capazes de retirar os elementos que estão obstruindo a tubulação.
[008] Antes de atacar um aglomerado em uma tubulação, a obstrução precisa ser localizada. Preferencialmente, o método de localização usado deve ser não invasivo, isto é, não precisar acessar o interior da tubulação, o que pode ser impossível ou altamente inconveniente, especialmente em regiões marinhas profundas.
[009] Os métodos conhecidos para detectar depósitos em uma tubulação usam uma excitação vibratória gerada por um acionador que provoca uma resposta medida em um sensor localizado abaixo do acionador ao longo da tubulação. 0 documento de patente US 2008/0215248 Al descreve tal método para detectar biofilmes que podem se depositar nas paredes dos reservatórios ou tubulações que são parte das instalações industriais. No documento de patente WO 2010/086238 Al, é proposto estimar a espessura de um depósito ceroso dentro das tubulações de petróleo através de uma medição da frequência de ressonância da estrutura. 0 método descrito no documento de patente FR 2754898 BI busca avaliar a espessura do depósito possivelmente formado dentro da tubulação usando uma estimativa dos coeficientes de atenuação da vibração de baixa frequência (menos de 5 kHz) na parte excitada da tubulação.
[010] Estes diversos métodos podem ser delicados para implementar. Eles não proveem uma resposta global para o problema de localização e de destruição das obstruções nas tubulações marítimas.
[011] Existe uma necessidade por uma abordagem que é mais adequada para o ambiente subaquático.
[012] A invenção propõe um método para realização de trabalho em uma tubulação subaquática, compreendendo uma fase de submersão em ambiente marinho de um aparelho compreendendo um sistema emissor de ultrassom e pelo menos um transdutor receptor de ultrassom, uma fase de inspeção ao longo da tubulação usando o aparelho submerso então, quando a fase de inspeção mostra uma condição para localização de uma obstrução em um local ao longo da tubulação, uma fase de destruição da obstrução no dito local usando o aparelho submerso.
[013] A fase de inspeção compreende:
[014] - arranjo de uma fonte de inspeção de ultrassom do sistema emissor de ultrassom e o transdutor receptor em ambos os lados da tubulação;
[015] - ativação da fonte de inspeção e registro de um sinal de ultrassom capturado pelo transdutor de recebimento; e
[016] - detecção da condição para localização de uma obstrução no local em que estão arranjados a fonte de inspeção e o transdutor de recebimento em resposta à observação de uma anomalia no sinal de ultrassom capturado pelo transdutor de recebimento neste local.
[017] A fase de destruição compreende:
[018] - acoplamento de uma fonte de energia do sistema emissor de ultrassom para a tubulação no dito local; e
[019] - ativação da fonte de energia a fim de destruir a obstrução.
[020] O mesmo aparelho é portanto utilizado para localizar e então destruir, ou pelo menos tentar destruir, uma obstrução tão logo foi localizada. Uma excitação de ultrassom é usada em ambos os casos. Os termos "fonte de inspeção de ultrassom" e "fonte de energia" cada designam um dispositivo emissor de onda de ultrassom, que pode, por exemplo, ser um transdutor.
[021] Em uma realização particular, o método compreende ainda uma fase de verificação em que a fonte de inspeção e o transdutor de recebimento são novamente arranjados em ambos os lados da tubulação após a fase de destruição da obstrução, e a fonte de inspeção é ativada a fim de verificar se o sinal de ultrassom capturado pelo transdutor de recebimento ainda tem a anomalia.
[022] O aparelho é vantajosamente deslocado ao longo da tubulação durante a fase de inspeção, e a etapa de ativação da fonte de inspeção e de registro do sinal de ultrassom capturado pelo transdutor de recebimento é repetido até que uma anomalia seja observada no sinal registrado de ultrassom, o que dá a suposta posição de uma obstrução.
[023] A excitação de ultrassom é tipicamente em uma frequência superior na fase de inspeção que na fase de destruição. Em particular, a fonte de inspeção pode ser ativada no modo de pulso na fase de inspeção. A anomalia pode então ser observada no espectro do sinal capturado pelo transdutor de recebimento, mais frequentemente nas frequências mais altas deste espectro.
[024] Na fase de destruição, a fonte de energia é vantajosamente ativada por um sinal de controle de banda larga. Isto pode, em particular, ser um sinal de controle substancialmente monocromático de que a frequência ultrassónica é variada. A banda larga escaneada durante a variação de frequência pode ser uma faixa entre 10 kHz e 30 kHz. A frequência ultrassónica do sinal de controle substancialmente monocromático pode variar nesta faixa com uma frequência de escaneamento menor que 500 Hz. Assim, é assegurado que a frequência do sinal para atacar a obstrução tenha a oportunidade de coincidir repetitivamente com a frequência de ressonância do sistema formado pela tubulação e a obstrução que a contém, assim maximizando a transferência de energia da fonte de energia para o alvo.
[025] Observe que a resposta mecânica para a excitação do sistema de obstrução da tubulação varia conforme o processo de destruição se desdobra dado este tamanho, formato e/ou natureza físico-química das mudanças da obstrução. Contudo, o escaneamento da frequência torna possível alcançar a obstrução sem necessariamente conhecer de forma precisa a mudança no seu tamanho, seu formato ou sua natureza físico-química.
[026] Durante a destruição, o efeito da excitação mecânica direta da obstrução é combinada com aquela do ataque através do fenômeno da cavitação que pode acontecer a luz da presença de um meio líquido na tubulação.
[027] Outras particularidades e vantagens desta invenção devem aparecer na descrição a seguir de uma realização irrestrita, com referência aos desenhos anexos, em que:
[028] - a figura 1 é um diagrama em bloco de um aparelho para localização e destruição das obstruções nas tubulações subaquáticas de acordo com uma primeira realização que utiliza somente um gerador de ultrassom e transdutores piezelétricos dissociados;
[029] - a figura 2 é um diagrama em bloco de um aparelho para localização e destruição das obstruções de acordo com uma segunda realização em que as fontes de ultrassom (gerador + transdutor piezelétrico) são dissociados;
[030] - a figura 3 é um diagrama em bloco de outro aparelho de acordo com uma terceira realização que usa uma única fonte de ultrassom na fase de inspeção e na fase de destruição;
[031] - a figura 4 é um diagrama em bloco de um sistema para destruição de obstruções;
[032] - a figura 5 é um diagrama em bloco de um sistema para localização de obstruções;
[033] - as figuras 6 e 7 são figuras que mostram exemplos de espectros de ultrassom registrados por um transdutor de recebimento em uma fase de localização.
[034] O aparelho usado no método proposto aqui compreende um sistema emissor de ultrassom que pode produzir uma excitação aplicada à tubulação subaquática 100 no leito marinho com a ajuda de suportes 101. Esta excitação é ou um pulso, ou é monocromática com uma frequência variável.
[035] No exemplo mostrado na figura 1, estes dois tipos de excitação são produzidos usando um gerador de ultrassom 10 que coopera com uma unidade de regulagem e controle 11. 0 sinal de ultrassom vindo do gerador 10 é amplificado pelo amplificador 12, para um nivel de energia que é adequado para a operação em progresso, então é direcionada ou para um transdutor emissor 14a (para uma fase de inspeção) ou para um transdutor de energia 14b (para uma fase de destruição). Um adaptador mecânico 15 em contato com a tubulação 100 realiza o acoplamento entre o transdutor de energia 14b e a tubulação 100. No exemplo da figura 1, a fonte de inspeção e a fonte de energia usadas na fase de destruição compartilham o gerador de ultrassom 10.
[036] Em uma alternativa mostrada na figura 2, o sistema emissor de ultrassom tem duas fontes separadas. A fonte de inspeção compreende um gerador do sinal de pulso 10a e o transdutor emissor 14a recebendo os sinais amplificados a partir deste gerador 10a. Para a destruição, a fonte de energia compreende um gerador de sinal monocromático 10b na forma de trens de onda de frequência variante e o transdutor de energia 14b.
[037] Em outra alternativa mostrada na figura 3, a fonte de inspeção e a fonte de energia compartilham o mesmo gerador de ultrassom 10 e o mesmo transdutor 14.
[038] O aparelho compreende ainda um ou diversos transdutores receptores de ultrassom 20 usados na fase de inspeção. Um eletrônico de recebimento 21 recebe os sinais de ultrassom capturados por este ou estes transdutores 20 a fim de amplificá-los, formatá-los e fornecê-los para uma unidade de visualização e processamento 22. Em uma configuração vantajosa, existe um transdutor de recebimento 20 colocado diametricamente oposto ao transdutor emissor 14a com relação à tubulação 100.
[039] Em uma realização de acordo com a figura 1 ou figura 2, os eletrônicos de controle são conectados aos dois transdutores piezelétricos separados, com um 14a operando para localizar obstruções, o outro 14b para a destruição. Cada transdutor pode assim ser otimizado para a função que deve realizar. 0 transdutor emissor 14a pode, em particular, compreender meios que tornam possível facilitar seu deslocamento ao longo da tubulação 100. Na verdade, durante a fase de inspeção, a mobilidade do sistema precisa ser provida ao longo da tubulação. De maneira inversa, na fase de destruição, busca-se um acoplamento ótimo entre o transdutor e a tubulação, a fim de prover uma transferência otimizada de energia para um ponto determinado. 0 transdutor 14b pode assim compreender vantajosamente meios rígidos de fixação.
[040] Em uma realização particular (figura 1 ou figura 3) , o gerador de ultrassom 10 é capaz de gerar ambos os sinais de pulso de banda larga e os sinais monocromáticos de frequência variável. A fim de detectar quaisquer obstruções nas tubulações, é desejável usar sinais de pulso de banda larga, enquanto os sinais monocromáticos de frequência variável tornam possível realizar a destruição das obstruções detectadas em uma dada localização.
[041] As características de frequência dos sinais chegando à estrutura a ser inspecionada são determinadas pelo produto da geração de sinal do gerador 10, 10a e a resposta do transdutor de emissão 14, 14a. Quando este sinal complexo passa, a estrutura proverá o transdutor de recebimento 20 com uma resposta de multifrequência, que leva à obtenção de uma assinatura espectral de acordo com a situação física do alvo: ausência de um depósito, presença de um depósito, etc.
[042] Os sinais do tipo de pulso são caracterizados por um teor de espectro amplo. A fim de obter uma assinatura espectral apropriada, é portanto preferível usar este tipo de sinal.
[043] De maneira inversa, a função de destruição é mais bem atendida pelos sinais do tipo monocromático, que carregam um alto nível de energia.
[044] A adaptação da frequência para uma certa situação físico-química do alvo, que necessariamente muda em um processo de destruição, é obtida graças ao uso de uma excitação com frequências variantes. A taxa da frequência de escaneamento, em um intervalo que depende da resposta do transdutor 14, 14b, é substancialmente mais rápida que o tempo para estabelecer as ações mecânicas e cavitação induzida.
[045] Em uma realização particular, cada gerador de sinal pode ser associado aos eletrônicos de controle e com um transdutor piezelétrico separado, com um dos transdutores operando para localizar obstruções e o outro transdutor operando para destruir obstruções, com cada transdutor assim otimizado para a função que deve realizar. A unidade compreendida do gerador de sinal de pulso, os eletrônicos de controle e o transdutor piezelétrico de emissão é referida como fonte de pulso.
[046] Em uma realização particular, uma curva de feedback torna possível verificar o acoplamento entre o aparelho e a tubulação, e possivelmente reposicionar o adaptador mecânico 15 a fim de otimizar o acoplamento. Esta curva de feedback, mostrada no lado direito das figuras 1- 4, tipicamente compreende um sensor PVDF 30 (fluoreto polivinilideno) e um extensômetro 31 acoplado a uma unidade eletrônica para a aquisição de parâmetros de monitoramento e controle 32. Estes parâmetros são fornecidos para uma unidade de análise 33 que identifica as condições relacionadas ao acoplamento e às mudanças da carga mecânica detectadas pelo sistema de ultrassom. A unidade de análise 33 então gera os parâmetros de regulagem 34 que são aplicados à unidade de regulagem e controle 11 a fim de controlar o processo de destruição das obstruções.
[047] O aparelho é instalado em um ROV (veículo operado remotamente) ou um AUV (veículo subaquático autônomo), a fim de ser submerso e controlado no ambiente marinho a partir de um vaso ou uma plataforma localizada na superfície, a fim de realizar o trabalho em uma tubulação subaquática 100. 0 trabalho na tubulação pode ser realizado durante uma operação de controle de rotina, ou após a detecção, na superfície, de uma alteração no fluxo imposta para um elemento obstrutivo localizado dentro da tubulação, tal como, por exemplo, um aglomerado de hidratos.
[048] Após a submersão do aparelho no ambiente marinho, e posicionamento do último na tubulação, uma primeira fase do trabalho consiste na localização da obstrução presumida. Esta fase de inspeção usa a fonte de pulso (10, 14a na figura 1 / 10a, 14a na figura 2 / 10, 14 na figura 3/10, 10a, 14, 14a na figura 5) e o transdutor ou transdutores de ultrassom de recebimento 20.
[049] A Figura 5 mostra um possível posicionamento da fonte de pulso e de um transdutor de ultrassom de recebimento 20 na fase de inspeção, em uma das realizações mostradas nas figuras 1-3. A fonte de pulso compreende o gerador 10, 10a dos sinais de pulso de banda larga associados ao transdutor de emissão 20. 0 transdutor de emissão 14, 14a é do tipo piezelétrico, compreendido de uma pilha de cerâmica associada a uma parte de distribuição. A geometria e a estrutura desta parte de distribuição são adequadas para obter boa diretividade da fonte em direção à tubulação inspecionada.
[050] O transdutor de emissão 14, 14a e o transdutor de recebimento 20 são colocados em ambos os lados da tubulação 100. Desta forma, as ondas de ultrassom capturadas pelo transdutor 2 0 são ondas que foram transmitidas do transdutor 20 através de um meio compreendendo, adicionalmente à água do mar, a tubulação 100 e possivelmente uma obstrução contida nesta tubulação.
[051] A unidade de processamento 22 associada ao transdutor de recebimento 20 torna possível registrar e analisar um sinal espectral. Conforme mostrado nas figuras 6 e 7, o sinal espectral tem uma forma diferente se a tubulação 100 está simplesmente preenchida com líquido ou se tem um elemento obstrutivo no local onde a emissão 14, 14a e os transdutores de recebimento 20 estão arranjados.
[052] Por meio da comparação dos sinais espectrais, é possível identificar e localizar uma possível obstrução. Esta operação é realizada automaticamente pela unidade de processamento 22.
[053] O aparelho é deslocado ao longo da tubulação 100, usando o ROV/AUV, a fim de posicionar sucessivamente a fonte de pulso 14, 14a e o transdutor de recebimento 20 em diferentes locais ao longo da tubulação. Em cada local, uma assinatura espectral é registrada pela unidade de processamento 22. Uma primeira assinatura espectral é geralmente observada contanto que a tubulação 100 contenha líquido (por exemplo, de acordo com a figura 6) . Logo que uma obstrução é encontrada, uma segunda assinatura espectral (por exemplo, de acordo com a figura 7) , que difere-se da primeira é registrada pela unidade de processamento 22, e é detectada como uma anomalia. Uma obstrução desta forma é localizada na tubulação 100 no local sendo considerado, sem a necessidade de acessar a parte interna da tubulação.
[054] Uma vez que uma obstrução tenha sido localizada na fase de inspeção, uma fase de destruição é realizada neste local.
[055] O sistema mostrado diagramaticamente na figura 4 pode ser usado para este propósito, em uma das realizações mostrada nas figuras 1-3. Este sistema compreende uma fonte de ultrassom que compreende um transdutor 14, 14b associado a um gerador de sinal monocromático de frequência variável 10, 10b. 0 transdutor 14, 14b é compreendido de uma pilha de cerâmica piezelétrica separada por partes de polarização de metal para as quais os sinais de energia vindos do gerador 10, 10b e amplificados pelo amplificador 12 são aplicados.
[056] Na fase de destruição, a fonte de energia é ativada em uma faixa de frequências ultrassónicas que é inferior à fonte de inspeção na fase de inspeção. A faixa de frequências ultrassónicas na fase de destruição pode, em particular estar entre 10 kHz e 30 kHz.
[057] O transdutor 14, 14b transforma a excitação elétrica em um movimento de pistão de alta frequência que ataca a tubulação 100 através do adaptador mecânico 15 que realiza o acoplamento. 0 módulo transdutor 14, 14b pode ser compreendido de diversas unidades organizadas em uma configuração de estrela em torno da tubulação 100. A excitação destas múltiplas unidades pode vir de amplificadores que são respectivamente dedicados a elas, ou a partir do mesmo amplificador 12 dos sinais gerados, os quais são distribuídos usando um módulo adicional para programação de ciclos de excitação.
[058] O adaptador 15 provê a transferência de energia do transdutor 14, 14b para a tubulação 100. A qualidade do acoplamento tem um papel importante na capacidade do sistema para agir sobre a obstrução. A fim de prover isto, sensores específicos são instalados em proximidade com o adaptador 15 a fim de obter informações sobre a qualidade do acoplamento mecânico e ajustar o adaptador 15. Estes sensores específicos incluem o sensor PVDF 31 e o extensômetro 32 que mede a resposta mecânica da tubulação 100 para a excitação do ultrassom e fornece seus resultados para a unidade de aquisição 32 e a unidade de análise 33.
[059] Em uma fase de calibração do sistema, os valores relativos à força e a tensão de saída dos sensores PVDF são obtidas em condições de monitoramento direto das operações. Estes valores são estruturados na forma de bases de dados que integram: as condições de travamento, as características geométricas da tubulação, as características estruturais da tubulação, a natureza do isolamento em torno da tubulação, a estrutura deste isolamento, a definição e as características do sistema multifásico circulando na tubulação, a natureza da obstrução, as características estruturais da obstrução, os dados de saída do extensômetro 31, os dados de saída do sensor PVDF 30.
[060] As bases de dados são processadas usando estruturas neurais do tipo de rede neural formal ou métodos de processamento de informações avançadas do tipo SVM, por exemplo ("Máquinas de Vetor de Suporte"). A comparação dos resultados de laboratório com os dados coletados no campo torna possível monitorar as condições de instalação do sistema para destruição das obstruções, e para verificar a qualidade do acoplamento. Tal comparação leva à decisão de iniciar as operações de destruição.
[061] Simultaneamente, os dados fornecidos pelos sensores 30, 31 proveem informações sobre a mudança no processo de destruição. Na verdade, o resultado global das medições in situé de acordo com a resposta da estrutura, como um todo, portanto, em relação à carga representada pela obstrução e a mudança na carga derivada da transformação da estrutura (desagregação da obstrução).
[062] A ação sobre a obstrução é compreendida de dois fatores principais:
[063] - as vibrações diretamente induzidas na estrutura provocando as restrições mecânicas na obstrução;
[064] - o fenômeno de cavitação, responsável pelas agressões violentas na pressão e temperatura sobre a superfície da obstrução em contato com o líquido onde a cavitação é produzida.
[065] As fraturas geradas na obstrução pela ação vibratória de alta frequência podem ser atendidas pelo líquido, o que torna possível obter a ação de cavitação dentro da obstrução. As superfícies atacadas pela cavitação são multiplicadas e a efetividade do processo de desagregação é globalizado.
[066] A detecção e avaliação da ação da cavitação constitui um elemento de controle adicional, em associação com a obtenção dos dados vibratórios. As medições realizadas pelos sensores, associadas aos módulos eletrônicos para aquisição, processamento, filtragem seletiva e limitação, levam à detecção e avaliação da ação da cavitação por um método não invasivo.
[067] Na fase de destruição de uma obstrução, o sinal de controle vindo do gerador 10, 10b é vantajosamente um sinal monocromático da frequência, a qual varia dentro da banda larga explorada, por exemplo, de 10 a 30 kHz. A unidade de regulagem e controle 11 escaneia a frequência ultrassónica deste sinal monocromático (ou banda estreita) durante ciclos repetitivos que tornam possível maximizar a probabilidade de encontrar uma frequência de ressonância do sistema tubulação + obstrução no estado atual da obstrução. A frequência de escaneamento nestes ciclos é tipicamente menor que 500 Hz.
[068] Uma vez que a fase de destruição de uma obstrução tenha sido realizada durante um período determinado de tempo ou seguindo uma mudança detectada pelos sensores 30, 31, o sistema para localização (figura 4) pode ser colocado de volta no lugar na localização atual do aparelho, a fim de verificar se a anomalia do espectro do sinal obtido pelo fornecimento do transdutor de emissão 14, 14a da fonte de inspeção ainda está presente. Esta fase de verificação possibilita identificar se a obstrução ainda está presente na localização sendo considerada ao longo da tubulação 100. Se ainda estiver presente, a fase de destruição pode ser continuada.
[069] As realizações descritas acima são ilustrações desta invenção. Diversas modificações podem ser feitas a estas sem abandonar o escopo da invenção que origina-se das reivindicações anexas.

Claims (11)

1. MÉTODO PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM UMA TUBULAÇÃO SUBAQUÁTICA (100) , compreendendo uma fase de submersão em ambiente marinho um aparelho compreendendo um sistema emissor de ultrassom e pelo menos um transdutor receptor de ultrassom (20), uma fase de inspeção ao longo da tubulação usando o aparelho submerso então, ao detectar uma condição para localização de uma obstrução em um local ao longo da tubulação na fase de inspeção, uma fase de destruição da obstrução no dito local usando o aparelho submerso, caracterizado pela fase de inspeção compreender: - arranjo de uma fonte de inspeção de ultrassom (14, 14a) do sistema emissor de ultrassom e pelo menos um transdutor receptor de ultrassom (20) em ambos os lados da tubulação (100); - ativação da fonte de inspeção e registro de um sinal de ultrassom capturado pelo ao menos um transdutor receptor de ultrassom; e detecção da condição para localização da obstrução no local em que estão arranjados a fonte de inspeção e o pelo menos um transdutor receptor de ultrassom em resposta à observação de uma anomalia no sinal de ultrassom capturado pelo ao menos um transdutor receptor de ultrassom neste local, e em que a fase de destruição compreende: - acoplamento de uma fonte de energia (14, 14b) do sistema emissor de ultrassom para a tubulação no dito local; e - ativação da fonte de energia a fim de destruir a obstrução, a fonte de energia na fase de destruição sendo ativada em uma faixa de frequências ultrassónicas que é inferior à faixa de frequências ultrassónicas da fonte de inspeção de ultrassom na fase de inspeção.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela fase de inspeção compreender um deslocamento do aparelho ao longo da tubulação e uma repetição da etapa de ativação da fonte de inspeção (14, 14a) e de registro do sinal de ultrassom capturado por o pelo menos um transdutor receptor de ultrassom (20) até que uma anomalia seja observada no sinal de ultrassom registrado.
3. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela fonte de inspeção (14, 14a) ser ativada no modo de pulso na fase de inspeção.
4. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pela fase de inspeção compreender uma análise do espectro do sinal capturado pelo ao menos um transdutor receptor de ultrassom (20) a fim de detectar a dita anomalia no espectro.
5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela fonte de energia e a fonte de inspeção usarem o mesmo transdutor emissor de ultrassom (14).
6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela fonte de energia (14, 14b) ser ativada na fase de destruição por um sinal de controle de banda larga.
7. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pela banda larga ser uma faixa de frequências ultrassónicas entre 10 kHz e 30 kHz.
8. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo sinal de controle ser substancialmente monocromático, com uma frequência ultrassónica variando ao longo do tempo.
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pela frequência ultrassónica do sinal de controle substancialmente monocromático escanear a banda larga com uma frequência de escaneamento menor que 500 Hz.
10. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um sensor de força (30, 31) ser associado à fonte de energia (14, 14b) a fim de verificar o acoplamento com a tubulação (100) na fase de destruição.
11. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda, após a fase de destruição da obstrução no dito local, uma fase de verificação em que a fonte de inspeção (14, 14a) e o pelo menos um transdutor receptor de ultrassom (20) são novamente arranjados em ambos os lados da tubulação e a fonte de inspeção é ativada a fim de verificar se o sinal de ultrassom capturado pelo ao menos um transdutor receptor de ultrassom ainda tem a anomalia.
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