BR112015016240A2 - gravação digital - Google Patents

gravação digital Download PDF

Info

Publication number
BR112015016240A2
BR112015016240A2 BR112015016240-1A BR112015016240A BR112015016240A2 BR 112015016240 A2 BR112015016240 A2 BR 112015016240A2 BR 112015016240 A BR112015016240 A BR 112015016240A BR 112015016240 A2 BR112015016240 A2 BR 112015016240A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
particles
ink
compacted
carrier
dry
Prior art date
Application number
BR112015016240-1A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112015016240B1 (pt
Inventor
Darko Pervan
Tony Pervan
Original Assignee
Ceraloc Innovation Ab
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Ceraloc Innovation Ab filed Critical Ceraloc Innovation Ab
Publication of BR112015016240A2 publication Critical patent/BR112015016240A2/pt
Publication of BR112015016240B1 publication Critical patent/BR112015016240B1/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B44DECORATIVE ARTS
    • B44CPRODUCING DECORATIVE EFFECTS; MOSAICS; TARSIA WORK; PAPERHANGING
    • B44C5/00Processes for producing special ornamental bodies
    • B44C5/04Ornamental plaques, e.g. decorative panels, decorative veneers
    • B44C5/0469Ornamental plaques, e.g. decorative panels, decorative veneers comprising a decorative sheet and a core formed by one or more resin impregnated sheets of paper
    • B44C5/0476Ornamental plaques, e.g. decorative panels, decorative veneers comprising a decorative sheet and a core formed by one or more resin impregnated sheets of paper with abrasion resistant properties
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B44DECORATIVE ARTS
    • B44CPRODUCING DECORATIVE EFFECTS; MOSAICS; TARSIA WORK; PAPERHANGING
    • B44C1/00Processes, not specifically provided for elsewhere, for producing decorative surface effects
    • B44C1/24Pressing or stamping ornamental designs on surfaces
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E04BUILDING
    • E04FFINISHING WORK ON BUILDINGS, e.g. STAIRS, FLOORS
    • E04F15/00Flooring
    • E04F15/02Flooring or floor layers composed of a number of similar elements
    • E04F15/10Flooring or floor layers composed of a number of similar elements of other materials, e.g. fibrous or chipped materials, organic plastics, magnesite tiles, hardboard, or with a top layer of other materials
    • E04F15/107Flooring or floor layers composed of a number of similar elements of other materials, e.g. fibrous or chipped materials, organic plastics, magnesite tiles, hardboard, or with a top layer of other materials composed of several layers, e.g. sandwich panels
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29CSHAPING OR JOINING OF PLASTICS; SHAPING OF MATERIAL IN A PLASTIC STATE, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; AFTER-TREATMENT OF THE SHAPED PRODUCTS, e.g. REPAIRING
    • B29C59/00Surface shaping of articles, e.g. embossing; Apparatus therefor
    • B29C59/02Surface shaping of articles, e.g. embossing; Apparatus therefor by mechanical means, e.g. pressing
    • B29C59/026Surface shaping of articles, e.g. embossing; Apparatus therefor by mechanical means, e.g. pressing of layered or coated substantially flat surfaces

Abstract

"gravação digital". a presente invenção refere-se a um método de formação de uma gravação digital (17) sobre uma superfície (2) por meio da ligação de partículas compactadas rígidas (67) a um carreador (68). um padrão de aglutinante líquido (p) é aplicado sobre o carreador por meio de um cabeçote de aplicação em gota digital. as partículas compactadas rígidas (67) são aplicadas sobre o carreador (68) e o aglutinante padrão de modo que algumas partículas compactadas rígidas sejam ligadas ao carreador (68) pelo padrão líquido e as partículas compactadas não ligadas (67) sejam removidas. o carreador (68) com as partículas compactadas rígidas ligadas (67) é compactado na superfície (2) e uma gravação é formada quando o carreador (68) com as partículas compactadas rígidas (67) é removido.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "GRA- VAÇÃO DIGITAL".
CAMPO DA TÉCNICA
[001] A revelação refere-se, de modo geral, ao campo de superfí- cies gravadas criadas digitalmente para painéis de construção tais como painéis de piso e painéis para parede. A revelação se refere a um método para formar tais superfícies com partículas compactadas conectadas digitalmente a um carreador que pode ser uma folha metá- lica.
CAMPO DE APLICAÇÃO
[002] As modalidades da presente invenção são particularmente adequadas para uso em pisos, que são formados a partir de painéis de piso que compreendem um núcleo ou um corpo, uma camada decora- tiva e, preferencialmente, uma camada transparente estruturada resis- tente ao desgaste acima da camada decorativa. As modalidades prefe- renciais são pisos de laminado, pisos com base em pó, pisos de ma- deira, pisos de LVT com base em plástico e azulejos de cerâmica. A descrição a seguir de técnicas, problemas de tecnologia conhecida e objetivos e recursos da invenção, portanto, como um exemplo não res- tritivo, serão destinados, principalmente, a esse campo de aplicação e, particularmente, em pavimentações que são similares às pavimenta- ções laminadas convencionais ou pavimentações com uma camada de superfície resiliente.
[003] Deve-se enfatizar que as modalidades da invenção podem ser usadas para produzir uma imagem digital e/ou uma estrutura for- mada digitalmente em qualquer superfície, mas os painéis planos, tais como, por exemplo, painéis de construção, em geral, painéis para pa- rede, tetos, componentes de mobília e produtos similares que, em ge- ral, têm grandes superfícies com padrões decorativos avançados são preferenciais. Os princípios básicos da invenção podem ser usados para aplicar uma impressão em papel, folhas metálicas, têxteis, me- tais, madeira maciça, lâminas de madeira, materiais folheados com base em madeira, cortiça, linóleo, material polimérico, cerâmica, papel de parede e superfícies similares.
ANTECEDENTES
[004] A descrição a seguir é usada para descrever o plano de fundo e os produtos, materiais e métodos de produção que podem compreender partes específicas de modalidades preferenciais na reve- lação dessa invenção.
A PAVIMENTAÇÕES LAMINADAS
[005] A maior parte de todos os pisos de laminado é produzida de acordo com um método de produção geralmente denominado Lamina- do Compactado Direto DPL. Tais pisos de laminado têm um núcleo de chapas de fibra de 6 a 12 mm, uma camada de superfície decorativa superior com 0,2 mm de espessura de laminado e uma camada de equilíbrio inferior com 0,1 a 0,2 mm de espessura de laminado, plásti- co, papel ou materiais similares.
[006] A camada de superfície de um piso de laminado é caracte- rizada pelas propriedades decorativas e de desgaste serem obtidas, em geral, com duas camadas separadas de papel, uma acima da ou- tra. A camada decorativa é geralmente um papel impresso e a camada de desgaste é um papel de sobreposição transparente, que compre- ende pequenas partículas de óxido de alumínio.
[007] O papel de decoração é o mais crítico dentre os papéis de laminação devido ao fato de que o mesmo fornece uma aparência vi- sual do laminado. O peso do papel de decoração é geralmente na fai- xa de 60 a 150 g/m2.
[008] O papel de sobreposição é geralmente mais fino com um peso de cerca de 20 a 50 g/m2 e é produzido a partir de celulose pura, que tem por base a polpa deslignificada. O papel de sobreposição se torna quase completamente transparente após a laminação e a apa- rência do papel de decoração é visível. Os papéis de sobreposição mais espessos com uma quantidade considerável de partículas de ó- xido de alumínio podem fornecer uma alta resistência ao desgaste. A desvantagem é que os mesmos são menos transparentes e o padrão decorativo é coberto por uma camada cinza que perturba o padrão im- presso.
[009] A impressão de papéis decorativos é pouco dispendiosa. As prensas de rotogravura com cilindros de impressão que podem ter uma largura de 3 metros e que podem ser executadas com uma velo- cidade de até 600 m/min. são usadas. Os cilindros de impressão são geralmente produzidos por estampagem mecânica convencional. Re- centemente, a estampagem a laser digital foi introduzida, o que permi- te um desenvolvimento de decoração mais rápido e fornece uma me- lhor qualidade de decoração. As tintas isentas de solvente com pig- mentos orgânicos são frequentemente usadas e a tinta em excesso é reciclada.
[0010] O papel decorativo impresso e a sobreposição são impreg- nados com resinas de formaldeído de melamina, gerencialmente de- nominadas resinas de melamina e laminado a um núcleo de HDF em grandes compactações de laminado descontínuas ou contínuas em que a resina é curada mediante alto calor cerca de 170°C e pressão 4 a 6 MPa 40 a 60 bars e os papéis são laminados ao material de nú- cleo. Uma placa de prensa gravada ou correia de aço forma a estrutu- ra de superfície. Por vezes, um papel de estrutura é usado como uma matriz de compactação. A gravação está em pisos de alta qualidade produzidos de modo nivelado com o modelo. A profundidade de gra- vação é limitada de 0,1 a 0,2 mm 100 a 200 mícron.
[0011] Os pisos de laminado também podem ser produzidos com tecnologia de impressão direta. Uma vantagem é que a operação de compactação pode ser evitada e que nenhum papel é necessário para fornecer uma superfície decorativa. As tintas de hidroimpressão são usadas para imprimir a decoração através de uma prensa de impres- são multicolorida com roletes em um núcleo pré-vedado e a impressão é coberta com uma camada de desgaste transparente protetora que pode ser uma sobreposição, uma folha plástica ou uma laca. O pro- cesso de produção é consideravelmente complicado e só é dispendio- so em volumes de produção muito grandes.
[0012] A tecnologia de impressão direta pode ser substituída por uma tecnologia de impressão digital que é muito mais flexível e os pe- quenos volumes de produção podem ser economicamente fabricados. A diferença entre esses dois métodos é principalmente a etapa de im- pressão em que os roletes de impressão são substituídos por um pro- cesso de impressão sem contato digital.
[0013] A impressão digital também pode ser usada para imprimir em uma folha de papel que é usada na produção de laminado conven- cional e laminado sob calor e pressão. A impressão pode ser realizada antes ou após a impregnação. Tal impressão antes da impregnação é complicada devido ao fato de que o papel pode inchar e encolher du- rante a etapa de impressão e impregnação e pequenas quantidades são muito dispendiosas para impregnar. A impressão após a impreg- nação em um papel impregnado com melamina é muito difícil, visto que os pigmentos aplicados em uma superfície de melamina flutuam durante a etapa de impressão quando a resina de melamina está em um estado líquido. Tais problemas podem ser parcialmente soluciona- dos com um método em que um papel bruto, que compreende, de pre- ferência, uma cor-base, é aplicado e fixo ao núcleo antes da impres- são e o papel impregnado ou pó de melamina é aplicado sob e/ou so- bre o papel bruto, de modo que as resinas dos papéis impregnados penetrem no papel bruto durante a etapa de impressão.
[0014] Os pisos de laminado também podem ter uma superfície de folhas de papel ou folhas de plástico e tais materiais de folha também podem ser impressos digitalmente. Uma camada transparente proteto- ra resistente ao desgaste, que geralmente é uma laca de poliuretano, é usada para cobrir a decoração impressa.
B PISOS COM BASE EM PÓ WFF
[0015] Recentemente, novos tipos de piso "livres de papel" foram desenvolvidos com superfícies sólidas que compreendem uma mistura de pó substancialmente homogênea de fibras, aglutinantes e partícu- las resistentes ao desgaste, doravante denominadas WFF Piso de Fi- bra de Madeira.
[0016] A mistura de pó pode compreender partículas de óxido de alumínio, resinas de formaldeído de melamina e fibras de madeira. Na maioria das aplicações, partículas decorativas, tais como, por exem- plo, pigmentos de cor são incluídos na mistura. De modo geral, todos esses materiais são aplicados na forma seca como um pó misturado em um núcleo de HDF e curados sob calor e pressão até uma camada sólida de 0,1 a 1,0 mm. O pó é, antes da compactação, estabilizado com umidade e lâmpadas IR, de modo que forme uma camada de pele superior similar a uma camada de papel e isso impede que o pó seja assoprado para fora durante a compactação. O pó de formaldeído de melamina e as fibras de madeira podem ser substituídos por partículas termoplásticas.
[0017] Diversas vantagens em relação à tecnologia conhecida e especialmente em relação às pavimentações de laminados convencio- nais podem ser obtidas tal como uma resistência aumentada ao des- gaste e impacto, gravação profunda, flexibilidade de produção aumen- tada e custos mais baixos. Uma profundidade de gravação de 0,2 a 0,7 mm pode ser facilmente alcançada.
[0018] A tecnologia de pó é muito adequada para produzir uma camada de superfície decorativa, que é uma cópia de pedra e cerâmi- ca. No passado, era mais difícil criar modelos tais como, por exemplo, decorações de madeira. Entretanto, recentemente a impressão digital com pó foi desenvolvida e é possível criar modelos muito avançados de qualquer tipo através da injeção de tinta no pó antes da compacta- ção. Os problemas relacionados à impregnação de papel podem ser completamente eliminados devido ao fato de que nenhuma impregna- ção é necessária. A estrutura de superfície é realizada da mesma ma- neira que a pavimentação de laminado através de uma placa de pren- sa estruturada, uma correia de aço ou um papel de matriz gravada que é compactada contra o pó. Uma principal vantagem em comparação com as outras tecnologias de impressão digital é que o pó fornece uma cor-base e nenhuma camada protetora é necessária acima da impressão devido ao fato de que a tinta pode penetrar no pó. A pene- tração, entretanto, é relativamente limitada devido ao fato de que as gotas de tinta serão ligadas à primeira partícula que as mesmas atin- gem, principalmente as fibras de madeira. A resistência aumentada ao desgaste pode ser alcançada se diversas camadas de pó impressas forem aplicadas uma na outra ou se uma sobreposição de pó for usa- da como uma camada protetora aplicada sobre a impressão digital.
C RESINA DE FORMALDEÍDO DE MELAMINA
[0019] Uma substância básica em pisos de Laminado e WFF é a resina de formaldeído de melamina de termoajuste que é usada como um aglutinante. A resina de melamina ou resina de formaldeído de me- lamina em geral abreviada para melamina é um material rígido, de plástico de termoajuste produzidos a partir de melamina e formaldeído através da polimerização. Tal resina, doravante denominada melami- na, compreende três estágios básicos. Os estágios, estágio A, estágio B, estágio C são descritos em Principles of Polymerization, George Odian, 3a edição, que se encontra ora incorporado, a título de referên-
cia, de modo a incluir particularmente as páginas 122 a 123. O primei- ro estágio A não curado é obtido quando a melamina, p formaldeído e água são fervidos até uma substância líquida com um teor seco de cerca de 50%. O segundo estágio B semicurado é obtido quando a resina líquida é usada para impregnar, por exemplo, um papel de so- breposição que, após a aplicação da resina líquida, é submetida à se- cagem com calor. As moléculas começaram a reticulação, porém, a resina ainda pode ser curada em um estágio final se a secagem da resina for realizada durante um tempo relativamente curto, por exem- plo, um minuto e com um calor de cerca de 90 a 120°C.
[0020] O estágio B também pode ser obtido através de aspersão da resina líquida sobre o ar quente, de modo que as gotas sejam submeti- das à secagem e um pó de formaldeído de melamina semicurado seco seja obtido, o qual compreende pequenas partículas esféricas redondas com um diâmetro de cerca de 30 a 100 mícrons 0,03 a 0,10 mm.
[0021] O estágio C final completamente curado é obtido quando, por exemplo, o papel impregnado com melamina ou o pó WFF é aque- cido até cerca de 160°C sob pressão durante 10 a 20 segundos. A re- sina de formaldeído de melamina seca se torna mais macia, é fundida e curada até uma forma fixa quando a temperatura aumenta durante a compactação. A cura depende da temperatura e do tempo de aqueci- mento. A cura pode ser obtida em temperaturas inferiores e um tempo mais longo ou em uma temperatura superior durante um tempo mais curto. O pó de melamina submetido à secagem por aspersão também pode ser curado mediante uma alta temperatura.
D PISOS DE MADEIRA
[0022] Os pisos de madeira são produzidos de diversas formas diferentes. Os pisos de madeira sólidos tradicionais se desenvolveram como pisos modelados com camadas de madeira aplicada em um nú- cleo produzido a partir de lamelas de madeira, HDF ou madeira com-
pensada. A maioria de tais pisos são entregues como pisos pré- finalizados com uma superfície de madeira que é revestida com diver- sas camadas transparentes na fábrica. O revestimento pode ser pro- duzido com poliuretano curado com UV, óleo ou cera. Recentemente, os pavimentos de madeira também foram produzidos com um padrão impresso digitalmente que aprimora o modelo da estrutura de grão de madeira em espécies de madeira que não têm uma qualidade de su- perfície suficiente.
E AZULEJOS DE CERÂMICA
[0023] Os azulejos de cerâmica são um dos principais materiais usados para a pavimentação e coberturas para parede. Os materiais brutos usados para formar azulejos consistem em minerais de argila, feldspato e aditivos químicos necessários para o processo de confor- mação. Um método comum para produzir azulejos de cerâmica usa as seguintes etapas de produção: Os materiais brutos são triturados de modo a formar pó e misturados. Por vezes, a água é, em seguida, adi- cionada e os ingredientes são triturados de modo úmido. A água é re- movida com o uso de compactação de filtro seguido de secagem por aspersão até a forma de pó. O pó resultante, em seguida, é compac- tado a seco mediante uma pressão muito alta cerca de 40 MPa 400 bars até um corpo de azulejo com uma espessura de 6 a 8 mm. O cor- po de azulejo é adicionalmente submetido à secagem para remover a umidade restante e para estabilizar o corpo de azulejo até um material homogêneo sólido. Recentemente, a compactação a seco de painéis grandes e finos foi introduzida. O material granular seco é compactado com uma pressão muito alta de até 40 MPa 400 bars e os painéis com um tamanho de 1*2 m e mais e com espessuras de até poucos mm podem ser produzidas de uma maneira não dispendiosa. Tais painéis podem ser usados para painéis de parede e bancadas. O tempo de produção foi reduzido de diversos dias para menos de uma hora. Tais painéis podem ser cortados e conformados com tolerâncias de produ- ção que são superiores aos métodos tradicionais e podem, inclusive, ser instalados de uma maneira flutuante com sistemas de travamento mecânico.
Uma ou diversas camadas de vitrificação, que é uma subs- tância semelhante a vidro, são aplicadas sobre o corpo de azulejo a- través de métodos secos ou úmidos.
A espessura da vitrificação é de cerca de 0,2 a 0,5 mm.
Pode haver duas vitrificações no azulejo, o primeiro, uma vitrificação não transparente sobre o corpo de azulejo, em seguida, uma vitrificação transparente sobre a superfície.
O propó- sito da vitrificação do azulejo é proteger o azulejo.
A vitrificação está disponível em diversas cores e modelos diferentes.
Algumas vitrifica- ções podem criar diferentes texturas.
O azulejo é aquecido após a vitri- ficação em um forno ou fornalha em temperaturas muito altas 1.300°C.
Durante o aquecimento, as partículas de vitrificação são curadas e fundidas uma na outra e formam uma camada resistente ao desgaste.
As telas de rolete são frequentemente usadas para criar um padrão decorativo.
A natureza do contato da impressão de tela giratória tem diversas desvantagens, tais como rompimentos e tempos de configu- ração longos.
Vários produtores de azulejo recentemente substituíram, portanto, essa tecnologia de impressão convencional pela tecnologia de impressão a jato de tinta digital que oferece várias vantagens.
Ge- ralmente, as tintas à base de óleo são usadas e a impressão é aplica- da sobre o corpo de azulejo compactado ou uma vitrificação de base que é aplicada sob a forma molhada e submetida à secagem antes da impressão.
Uma camada de vitrificação transparente pode ser aplicada sobre a impressão digital a fim de aprimorar a resistência ao desgaste.
A impressão de não contato digital significa nenhum rompimento e a possibilidade de usar corpos de azulejo mais finos.
A impressão ran- domizada com tempos de configuração mais curtos sem nenhum efei- to de repetição e habilidade para imprimir sobre superfícies de estrutu-
ras variáveis e sobre azulejos com bordas biveladas são outras vanta- gens principais. As circunstâncias adicionais que contribuíram para a introdução da tecnologia de impressão digital na indústria de azulejo correspondem ao fato de que os azulejos de cerâmica são considera- velmente pequenos em comparação, por exemplo, aos pisos com ba- se em laminado e pó que são produzidos como grandes chapas com- pactadas de cerca de 2,1 * 2,7 m. As impressoras consideravelmente pequenas com uma quantidade limitada de cabeçotes de impressão podem ser usadas na indústria de azulejo e o investimento inicial é bastante limitado. As tintas à base de óleo têm um tempo de secagem muito longo e a obstrução de bocais pode ser evitada. Outras vanta- gens são relacionadas à vitrificação que fornece uma cor-base. Quan- tidades geralmente menores de pigmentos são exigidas para formar um padrão de azulejo em uma cor-base do que para fornecer um mo- delo de grão de madeira avançado em um material de HDF ou papel usado em pavimentações e laminado em que a impregnação e lami- nação cria problemas adicionais. F PAVIMENTAÇÕES DE LVT.
[0024] Os Azulejos de Vinil de Luxo, geralmente denominados pa- vimentações de LVT, são construídos como um produto em camadas. O nome transmite uma ideia errada devido ao fato de que uma maior parte de pisos de LVT tem um tamanho de tábua com um padrão de madeira. A camada de base é produzida, principalmente, a partir de diversas camadas de base individuais que compreendem diferentes misturas de pó de PVC e carga de calcário a fim de reduzir os custos com material. As camadas de base individuais têm, de modo geral, cerca de 1 mm de espessura. A camada de base tem uma folha de PVC decorativa impressa de alta qualidade e fina no lado superior. Uma camada de desgaste transparente de vinil com uma espessura de 0,1 a 0,6 mm é geralmente aplicada sobre a folha metálica decora-
tiva. As fibras de vidro são frequentemente usadas para aprimorar a estabilidade térmica. As camadas de base individuais, fibras de vidro, a folha metálica decorativa e a camada transparente são unidas em conjunto com calor e pressão em prensas contínuas e descontínuas. A camada transparente pode incluir um revestimento de poliuretano, o que fornece desgaste adicional e resistência à mancha. Alguns produ- tores substituíram a camada de vinil transparente por uma camada de poliuretano que é aplicada diretamente sobre a folha metálica decora- tiva. Recentemente, novos tipos de pisos de LVT foram desenvolvidos com uma espessura de camada de base de 3 a 6 mm e com bordas que compreendem sistemas de travamento mecânico que permitem as instalações flutuantes. Os pisos de LVT oferecem várias vantagens em relação, por exemplo, aos pisos de laminado tais como a gravação profunda, flexibilidade, estabilidade dimensional, resistência à umidade e som mais baixo. A impressão digital de pisos de LVT está apenas em um estágio experimental, porém, se introduzida, iria fornecer van- tagens principais em relação à tecnologia de impressão convencional.
[0025] Em suma, é possível mencionar que a impressão digital é usada em diversos tipos de piso para criar uma decoração. Entretanto, os volumes ainda são muito pequenos, especialmente em aplicações de pavimentação de madeira e de laminado, principalmente devido ao alto custo da tinta e alto custo de investimento para as impressoras industriais. A flexibilidade que a tecnologia de impressão digital forne- ce é limitada pela gravação que é fixa e não pode ser adaptada às va- riações da decoração digitalmente impressa. Seria uma vantagem principal se o custo da tinta pudesse ser reduzido, se um equipamento de impressão menos dispendioso pudesse ser usado em uma escala industrial, se uma resistência superior ao desgaste pudesse ser alcan- çada sem separar as camadas protetoras e se as variações nas estru- turas gravadas pudessem ser formadas de modo a corresponder às variações no padrão impresso digitalmente.
DEFINIÇÃO DE ALGUNS TERMOS
[0026] No texto a seguir, a superfície visível do painel para piso instalado é chamada de "lado frontal", enquanto o lado oposto do pai- nel para piso, voltado para o subpiso, é chamado de "lado traseiro".
[0027] O termo "para cima" significa em direção ao lado frontal e o termo "para baixo", em direção ao lado traseiro. O termo "verticalmen- te" significa perpendicular à superfície e o termo "horizontalmente", paralelo à superfície.
[0028] O termo "pigmentos" significa um pó muito fino de partícu- las colorantes sólidas.
[0029] O termo "tinta de pigmento" significa uma tinta que compre- ende pigmentos que são suspensos ou dispersos através de um fluido carreador.
[0030] O termo "aglutinante" significa uma substância que conecta ou contribui para conectar duas partículas ou materiais. Um aglutinan- te pode ser líquido, com base em pó, uma resina de termoajuste ou termoplástica e similar. Um aglutinante pode consistir em dois compo- nentes que reagem quando em contato um com o outro. Um dos com- ponentes pode ser líquido e o outro seco.
[0031] O termo "matriz" também chamado de "mat" significa um material que forma uma estrutura de superfície gravada quando o ma- terial é compactado contra uma superfície.
[0032] O termo "Gravado Em Nivelamento" ou EIR significa que uma decoração impressa está nivelada com uma estrutura gravada.
[0033] O termo "impressão a jato de tinta digital" significa uma eje- ção controlada digitalmente de gotas de fluido que compreendem um colorante de um cabeçote de impressão sobre uma superfície.
[0034] O termo "impressão digital" significa um método digitalmen- te controlado para posicionar um colorante sobre uma superfície.
[0035] O termo "colorante" significa qualquer material tingimento, pigmentos orgânicos ou inorgânicos, partículas coloradas pequenas de qualquer material, etc. que pode ser usado para fornecer uma cor so- bre uma superfície, preferencialmente, devido à reflexão ou absorção seletiva de diferentes comprimentos de onda de luz.
[0036] O termo "painel" significa um material em formato de folha com um comprimento e largura que são maiores que a espessura. Es- sa definição consideravelmente ampla abrange, por exemplo, pisos de laminado e pisos de madeira, azulejos, LVT, coberturas de parede em formato de folha e componentes de mobília.
TÉCNICA CONHECIDA E PROBLEMAS DA MESMA
[0037] As tecnologias geralmente conhecidas, que podem ser u- sadas para fornecer uma impressão digital e uma estrutura de superfí- cie gravada estão descritas abaixo. Os métodos podem ser usados parcialmente ou completamente em várias combinações com as mo- dalidades preferenciais da invenção a fim de criar uma impressão digi- tal ou uma gravação digital de acordo com esta revelação da invenção.
[0038] As impressoras a jato de tinta digitais de alta definição u- sam um processo de impressão digital sem impacto. A impressora tem cabeçotes de impressão que "disparam" gotas de tinta a partir do ca- beçote de impressão para a superfície de uma maneira muito precisa.
[0039] A Impressão de Multipassagem, também chamada de im- pressão por varredura, é um método de impressão em que o cabeçote de impressora se movo de modo transversal sobre a superfície diver- sas vezes para gerar uma imagem. Tais impressoras são lentas, po- rém, um pequeno cabeçote de impressão pode gerar uma imagem maior. As impressoras industriais são geralmente baseadas em um método de Impressão de Única Passagem, que usa cabeçotes de im- pressora fixos, com uma largura que corresponde à largura do meio impresso. A superfície impressa se move sob os cabeçotes. Tais im-
pressoras têm uma alta capacidade e são equipadas com cabeçotes de impressão fixos que são alinhados um após o outro na direção de alimentação. De modo geral, cada cabeçote imprime uma cor. Essas impressoras podem ser personalizadas para cada aplicação.
[0041] A Figura 1a mostra uma vista lateral de uma impressora industrial a jato de tinta digital de única passagem 35 que compreende cinco cabeçotes de impressão digital 30a a e, que estão conectados através de tubos de tinta 32 a recipientes de tinta 31 que são preen- chidos com tinta de diferentes cores. Os cabeçotes de tinta são conec- tados através de cabos de dados digitais 33 a uma unidade de contro- le digital 34 que controla a aplicação das gotas de tinta e a velocidade do transportador 21 que deve poder deslocar o painel sob os cabeço- tes de impressão com alta precisão a fim de garantir uma imagem de alta qualidade que compreende diversas cores.
[0042] A Figura 1b mostra uma vista superior de uma impressora de grão de madeira P fornecida sobre uma superfície de painel 2. A superfície de um painel para piso é frequentemente gravada com uma estrutura básica 17 que é igual para diversas decorações básicas, con- forme mostrado na Figura 1c. Os pisos avançados usam uma, assim chamada, gravação EIR Gravada Em Nivelamento 17 que é coorde- nada com o padrão impresso P, conforme mostrado na Figura 1d.
[0043] Uma largura normal de um cabeçote de impressão industri- al tem cerca de 6 cm e quaisquer comprimentos podem ser impressos. As áreas amplas de 1 a 2 m podem ser impressas com impressoras digitais que compreendem diversas fileiras de cabeçotes de impressão alinhados lado a lado. 166 cabeçotes de impressão podem ser neces- sários para fornecer uma impressão de 5 cores sobre um painel de piso de laminado de 2 m de largura e a impressão pode ser destruída se apenas alguns bocais em um cabeçote de impressão forem blo- queados por tinta seca.
[0044] A quantidade de pontos por polegada ou DPI 0,039 pon- to/mm é usada para definir a resolução e a qualidade de impressão de uma digital impressora. 300 DPI 11,81 pontos/mm são, em geral, sufi- cientes para imprimir, por exemplo, estruturas de grãos de madeira da mesma qualidade atualmente usada em pavimentações de laminados convencionais. As impressoras industriais podem imprimir padrões com uma resolução de 300 a 600 DPI 11,81 a 23,62 pontos/mm e até mais e com uma velocidade que excede 60 m/min.
[0045] A impressão pode ser uma "impressão completa". Isso sig- nifica que a decoração visual impressa é criada principalmente pelos pixels de tinta aplicados sobre a superfície. A cor de uma camada de pó ou uma cor-base de um papel geralmente tem, em tal modalidade, um efeito limitado sobre o padrão ou decoração visível.
[0046] A impressão também pode ser uma "impressão em parte". A cor de outra camada subjacente é uma das cores que são visíveis na decoração final. A área coberta por pixels impressos e a quantidade de tinta que é usada pode ser reduzida e as economias de custo po- dem ser obtidas devido ao uso inferior de tinta e capacidade de im- pressão aumentada em comparação com um modelo de impressão completa. Entretanto, uma impressão em parte não é tão flexível quan- to uma impressão completa, devido ao fato de que as cores base são mais difíceis de alterar do que quando uma impressão completa é u- sada.
[0047] A impressão pode ser com base no princípio de cor CMYK, em que a cor branca é fornecida pela superfície. Essa é uma configu- ração de 4 cores que compreende ciano, magenta, amarelo e preto. A mistura das mesmas irá fornecer um espaço/gama de cores que é re- lativamente pequeno. Para aumentar a cor específica ou a gama total, cores de mancha podem ser adicionadas. Uma cor de mancha pode ser de qualquer cor. As cores são misturadas e controladas através de uma combinação de software e hardware mecanismo de impres- são/cabeçotes de impressão. A flexibilidade também pode ser aumen- tada consideravelmente através da adição de uma cor branca à im- pressora.
[0048] A nova tecnologia foi desenvolvida pela CeraLoc Innovati- on, Bélgica, BVBA, uma subsidiária da Välinge International AB que torna possível injetar uma impressão líquida digital em uma camada de pó. Esse novo tipo de "Impressão por Injeção Digital" ou DIP é obtido devido ao fato de que a impressão é transformada em um pó que é curado após a impressão. A tinta e a impressão são gravadas na ca- mada curada e as mesmas não são aplicadas sobre uma camada, como acontece quando métodos de impressão convencionais são u- sados. A impressão pode ser posicionada em diversas dimensões ho- rizontalmente e verticalmente em diferentes profundidades. Isso pode ser usado para criar efeitos em 3D quando, por exemplo, as fibras de madeira transparentes e, de preferência, alvejadas, são usadas. Uma impressão de duas camadas também pode ser usada para aumentar a resistência ao desgaste. Não é necessária nenhuma camada proteto- ra, por exemplo, de sobreposição, que perturbe o modelo original com sombreamentos de cinza.
[0049] O método de DIP pode ser usado em todos os materiais com base em pó que podem ser curados após a impressão. Entretan- to, o método de DIP é especialmente adequado para ser usado quan- do o pó compreende uma mistura de fibras de madeira, partículas re- sistentes ao desgaste rígidas e pequenas e uma resina de melamina. A camada de superfície também pode compreender material termo- plástico, por exemplo, partículas de vinil, que são aplicadas sob a for- ma de pó sobre uma superfície. Isso permite que a impressão possa ser injetada nas partículas de pó de vinil. Um modelo aprimorado e a resistência ao desgaste aumentada podem ser alcançados até mesmo em tais materiais.
[0050] Um cabeçote de impressora adequado deve ser usado a fim de obter uma impressão de alta qualidade e velocidade em cama- das com base em pó e outras camadas conforme descrito acima. Um cabeçote de impressora tem diversos bocais pequenos que podem lançar e aplicar gotículas de tintas de uma forma controlada.
[0051] Os sistemas de jato de tinta industrial são amplamente classificados tanto como jato de tinta contínuo CIJ quanto como siste- mas de gota sob demanda DOD.
[0052] O CIJ ejeta gotas continuamente a partir do cabeçote de impressão. As gotas passam através de um conjunto de eletrodos que conferem uma carga sobre cada gota. As gotas carregadas passam, em seguida, por uma placa de deflexão que usa um campo eletrostáti- co para selecionar gotas que devem ser impressas e gotas a serem coletadas e retornadas para reutilização.
[0053] O DOD ejeta gotas a partir do cabeçote de impressão ape- nas quando solicitado e todas as gotas são aplicadas sobre a superfí- cie.
[0054] O CIJ é principalmente usado para codificar e marcar pro- dutos. A tecnologia de jato de tinta DOD é atualmente usada na maio- ria das aplicações de jato de tinta industrial existentes em que uma decoração de alta qualidade é exigida.
[0055] Um tamanho normal de uma gotícula de tinta tem cerca de 2 a 4 picolitros = 1*10−12 litro ou 0,000001 mm3. O tamanho de cada gotícula pode variar dependendo do tipo de tinta e do tipo de cabeçote, normalmente entre 1 a 40 picolitros e isso corresponde a uma gotícula que tem um diâmetro de cerca de 10 a 30 mícrons. As gotículas meno- res possibilitam imagens de alta resolução. Alguns cabeçotes de im- pressora podem lançar diferentes tamanhos de gotícula e os mesmos podem imprimir uma escala de cinza. Outros cabeçotes podem lançar apenas um tamanho de gotícula fixo. É possível modelar cabeçotes de impressão que podem disparar gotas maiores de até 100 a 200 picoli- tros ou mais.
[0056] Diversas tecnologias podem ser usadas para lançar as go- tas para fora dos bocais.
[0057] A tecnologia de cabeçote de impressão térmica geralmente denominada impressão a jato de bolha, usa cartuchos de impressão com diversas câmaras diminutas, sendo que cada uma contém um aquecedor. Para ejetar uma gotícula a partir de cada câmara, um pul- so de corrente é passado através do elemento de aquecimento, de modo a gerar uma rápida vaporização da tinta na câmara para formar uma bolha, que gera um grande aumento de pressão, impulsionando uma gotícula de tinta para fora através do bocal e para a superfície. A maior parte das impressoras a jato de tinta de consumidor usam cabe- çotes de impressora térmica. Tais impressoras térmicas são, geral- mente, modeladas para aplicar tintas com base em água com uma vis- cosidade de 0,002 a 0,005 Pa.s 2 a 5 centipoise cps.
[0058] Recentemente, cabeçotes de impressão térmica de grande escala com uma largura passível de impressão de 223 mm e com uma velocidade de impressão de cerca de 20 m/minuto ou mais foram de- senvolvidos pela Memjet. O cabeçote de impressão contém 5 canais de tinta e duas fileiras de bocais por canal. Cada estrutura de bocal individual tem cerca de 30 mícrons ao todo, de modo a possibilitar 800 dpi 31,49 pontos/mm, sendo que a segunda fileira de bocais para cada cor é ligeiramente desviada da primeira para entregar 1.600 dpi 62,99 pontos/mm em combinação. Um cabeçote de impressão da Memjet pode disparar continuamente até 750 milhões de gotas de 2 picolitros com um diâmetro de gota de 14 mícron por segundo. O custo do ca- beçote de impressão é menor que 10% dos custos para cabeçotes Pi- ezo convencionais com uma capacidade similar. Tais impressoras térmicas podem aplicar substâncias à base de água com uma viscosi- dade de 0,0007 a 0,0015 Pa.s 0,7 a 1,5 centipoise que é similar à vis- cosidade da água 0,001 Pa.s 1 centipoise em 20°C. O cabeçote de impressão da Memjet compreende um sistema de autorresfriamento com o elemento de aquecimento no meio da câmara de tinta. Confor- me as gotas são ejetadas, uma nova tinta flui para o interior da câmara e resfria o elemento de aquecimento.
[0059] A tecnologia térmica impõe o limite de que a tinta deve ser termorresistente, geralmente até 300°C devido ao fa to de que o pro- cesso de disparo é térmico. Isso dificulta muito a produção de cabeço- tes térmicos multicor com base em pigmento. Os cabeçotes de im- pressão da Memjet são modelados para tinta com base em corante e são, portanto, não é usado na indústria de pavimentação e em aplica- ções industriais em que as tintas com base em pigmento de alta quali- dade são necessárias.
[0060] A maior parte das impressoras a jato de tinta comerciais e industriais e algumas impressoras de consumidor usam a tecnologia de cabeçote de impressora piezoelétrico, que é a principal tecnologia usada na indústria de pavimentação. Um material de cristal piezoelé- trico geralmente denominado Piezo em uma câmara preenchida com tinta atrás de cada bocal é usado em vez de um elemento de aqueci- mento. Quando uma tensão é aplicada, o material piezoelétrico tem seu formato alterado, o que gera um pulso de pressão no fluido que força uma gotícula de tinta para fora do bocal. Uma configuração de cabeçote de impressão Piezo pode usar diferentes princípios de de- formação básicos para ejetar gotas a partir de um bocal. Esses princí- pios são geralmente classificados como tecnologias de cabeçote de impressão de aperto, dobra, impulso e cisalhamento. Um cristal piezo- elétrico também pode ser usado para criar ondas acústicas conforme o mesmo vibra e para fazer com que a tinta se quebre em gotículas a intervalos regulares. O jato de tinta Piezo permite uma variedade mais ampla de tintas e uma viscosidade maior que o jato de tinta térmico. A tinta geralmente tem uma viscosidade na faixa de 0,002 a 0,012 Pa.s 2 a 12 centipoise e é muito adequada para aplicar uma tinta com base em pigmento. Em aplicações industriais, os cabeçotes de impressão que podem lidar com tintas de alta viscosidade são frequentemente usados devido ao fato de que a viscosidade inicial da tinta diminui consideravelmente durante a produção, quando a temperatura pode aumentar para 40°C ou mais e uma baixa viscosidade inicial pode so- frer uma queda abaixo do nível mínimo necessário para um funciona- mento adequado do cabeçote de impressão.
[0061] A Figura 1e mostra como as gotas de tinta 56 são ejetadas de acordo com o modo de dobra do material piezoelétrico. Um cabeço- te de impressão Piezo 30 compreende disposições de orifício muito pequenas, geralmente denominados jatos 50 a partir dos quais as go- tículas 56 de tinta 58, com os pigmentos 12, são ejetadas sobre uma superfície de papel.
[0062] A tinta 58 flui a partir de um recipiente de tinta através de uma entrada de tinta 55 para o interior de uma câmara de tinta 52. Os pulsos elétricos dobram um cristal Piezo 51 e uma membrana 53. Essa deformação cria um pulso de pressão que ejeta uma gota de tinta 56 a partir do bocal 54. Diferentes tamanhos de gota podem ser formados através da variação da carga elétrica. Os bocais têm, tipicamente, cer- ca de 10 mícrons de diâmetro. Os volumes de gota típicos são na faixa de 2 a 5 picolitros, de modo a produzir tamanhos de mancha de tinta impressa 57 sobre uma superfície na faixa de 10 a 20 mícrons. Cada gotícula pode conter cerca de 20% de pigmentos. A parte restante é um carreador e resinas líquidos necessários para conectar os pigmen- tos à superfície.
[0063] Uma imagem digital contém uma grade de uma quantidade fixa de fileiras e colunas de pixels que são o menor elemento individual em uma imagem digital. A grade é chamada de um rastreamento. Os pixels, que representam imagens como um arquivo de computador, têm um tamanho e formato uniforme. Os mesmos não se sobrepõem e os mesmos tocam nos pixels adjacentes em todos os lados. As ima- gens matriciais podem ser criadas através de uma variedade de dispo- sitivos de entrada, por exemplo, uma câmera digital. Todas as impres- soras conhecidas usam um software de Processamento de Imagem de Rastreamento RIP, que obtém uma entrada de arquivo de imagem e produz uma saída de bitmap de cor perfilada e submetida à aplicação de tela que controla os cabeçotes de impressão e fornece os dados necessários que necessários para aplicar uma gota de tinta sobre uma superfície em um padrão de rastreamento predeterminado R1 a R4 conforme mostrado na Figura 1e.
[0064] Diversos tipos de tinta podem ser usados. Os principais componentes são colorantes que fornecem a cor, um aglutinante que liga os colorantes à superfície e um carreador líquido que transfere o colorante e o aglutinante a partir do cabeçote de impressão em de pe- quenas gotas bem definidas para uma superfície com um método de aplicação sem contato. O colorante é tanto um corante quanto um pigmento ou uma combinação de ambos. O fluido carreador pode ser com base em água ou com base em solvente. O fluido carreador eva- pora e sai do colorante sobre a superfície. As tintas curáveis por UV são similares às tintas com base em solvente, porém, o fluido carrea- dor é curado quando exposto a uma forte luz UV.
[0065] Um problema principal para todos os tipos de tintas e cabe- çotes de impressão é que quando a tinta é seca através da evapora- ção, a mesma pode secar e obstruir os bocais. As impressoras indus- triais podem ser equipadas com um sistema de circulação de tinta que circula a tinta através dos jatos a fim de aumentar o assim chamado tempo de "decalque", que é a quantidade de tempo que um cabeçote de impressão pode ser deixado destampado e inativo e ainda disparar gotas de tinta adequadamente. Um tempo sem tampa curto ou a obs- trução podem resultar em uma perda permanente do bocal e linhas indesejadas podem ser formadas sobre toda a superfície quando as impressoras de única passagem são usadas. Especialmente, as tintas com base em pigmento que compreendem sistemas aglutinantes de polímero têm uma tendência a secar, e seria uma vantagem principal se o tempo sem tampa pudesse ser aumentado e a obstrução do bocal pudesse ser evitada.
[0066] Um corante é um colorante que é dissolvido completamente no fluido carreador e a tinta é uma solução verdadeira.
[0067] Os pigmentos são um pó muito fino de partículas de colo- rante sólido que estão suspensas ou dispersas ao longo de um carre- ador líquido. As tintas com base em pigmento são, em geral, mistura- das individualmente através do uso de pigmentos de cor e diversos produtos químicos. Os pigmentos usados em tinta digital são muito pequenos e têm um tamanho médio de partícula de cerca de 0,1 mí- cron. O tamanho comum dos bocais tem cerca de 10 a 20 mícrons, que significa que as partículas de pigmento têm espaço suficiente para passar através dos canais de bocal no cabeçote de impressão. Os bo- cais ainda podem ser bloqueados através da tinta em si e pigmentos que formam aglomerações de partículas. A tinta de pigmento de alta qualidade deve manter o pigmento suspenso no fluido carreador du- rante um longo período de tempo. Isso é difícil particularmente em vis- cosidades consideravelmente baixas que são necessárias para um bom funcionamento dos cabeçotes de impressão. Os pigmentos têm uma tendência natural para depositar e cair no carreador líquido. Em tinta de pigmento de alta qualidade, nenhuma deposição do pigmento deve ocorrer normalmente. Os sistemas de circulação de tinta avança-
dos são usados para evitar tais problemas relacionados à tinta com um alto teor de pigmento.
[0068] As tintas de pigmento são, geralmente, mais estáveis em contato com a luz, especificamente quando expostas à luz UV e mais resistentes ao esmaecimento do que as tintas com base em corante. Portanto, as mesmas são usadas em quase todas as aplicações de pavimentação. As tintas digitais com base em água que compreendem pigmentos de cor são especialmente adequadas para as aplicações de pavimentação e podem fornecer um método de impressão de alta qua- lidade em diversos diferentes materiais.
[0069] Geralmente, os pigmentos não aderem a uma superfície lisa. Os mesmos são similares a partículas de areia e podem ser facil- mente removidos das superfícies mais secas e lisas. O fluido carrea- dor com base em água é, portanto, geralmente misturado com peque- nas quantidades de diversos outros aditivos para fornecer propriedade de tinta e impressão especiais, tais como aglutinantes que fornecem a adesão dos pigmentos a uma superfície, ganho de pontos, nível de pH, formação de gotas, corrosão do cabeçote de impressão, resistên- cia ao esvaecimento, etc. A inclusão de resinas que servem como a- glutinantes na composição de tinta limita a possível quantidade de pigmentos, devido ao fato de que os componentes aumentam a visco- sidade da tinta.
[0070] Os pigmentos de cor como materiais brutos são bastante competitivos em relação ao custo, especialmente como partículas rela- tivamente grandes de cerca de um mícron, porém a produção de tintas com base em pigmento que compreendem partículas muito pequenas e outras tintas para impressoras digitais é muito complicada e dispen- diosa e isso resulta em um custo muito alto para a tinta, que, normal- mente, pode ser de cerca de 50 a 100 EUR/litro. Cerca de 50 a 100 m2 de pavimentação pode ser impressa com um litro 20 a 10 g/m2 se uma impressão de alta qualidade completa for aplicada e isso fornece um custo de impressão de 1 a 2 EUR/m2. Os custos para uma superfície de piso impressa convencional em que os cilindros de impressão são usados são apenas 10 % do custo para superfícies para piso impres- sas digitalmente. Isso significa que a impressão digital com base em uma tinta líquida com base em pigmento convencional apenas é com- petitiva quanto ao custo em menores séries quando uma flexibilidade de produção muito alta é exigida.
[0071] As impressoras a jato de tinta digital usam um método sem contato para aplicar a tinta sobre uma superfície. A impressão a laser, entretanto, tem por base um método de contato em que um feixe de laser projeta uma imagem sobre um tambor giratório eletricamente car- regado, geralmente chamado de tambor fotocondutor. Em seguida, as partículas de tinta seca, geralmente chamadas de toner, são captura- das eletrostaticamente pelas áreas carregadas do tambor. A tinta compreende partículas esféricas finas e muito bem definidas de pós de plástico seco, tais como, por exemplo, copolímero de acrilato de esti- reno ou resina de poliéster que é misturada com negro de fumo ou a- gentes de coloração. As partículas têm um diâmetro de cerca de 8 a mícrons quando uma resolução de impressão de 600 DPI 23,62 pontos/mm é exigida. Algumas impressoras a laser usam até mesmo as menores partículas com um diâmetro de cerca de 5 mícrons. O ma- terial de plástico de termoajuste age como um aglutinante. O tambor imprime a imagem sobre um papel através de contato direto e calor, o que funde a tinta ao papel através de ligação do pó plástico ao papel. As impressoras a laser de cor usam o princípio de CMYK com tinta seca colorida, tipicamente ciano, magenta, amarelo e preto que são misturados a fim de fornecer uma imagem colorida de alta qualidade.
[0072] A tecnologia de laser com o método de impacto não é usa- da para a impressão de superfícies de painel plano tais como superfí-
cies de painel para piso.
[0073] A impressão em 3D é uma tecnologia bem conhecida que é usada para aplicar e conectar diversas camadas de substância líquida, pó ou folhas metálicas uma à outra além da finalidade de criar estrutu- ras tridimensionais avançadas. A tecnologia é principalmente usada para a produção de protótipo de produtos complexos pequenos. Várias centenas de camadas podem ser aplicadas uma à outra. Vários princí- pios são usados para construir estruturas em camadas. De acordo com um princípio principal, camadas de pó são aplicadas uma sobre a outra e algumas partes são ligadas através de uma substância curada por UV líquida aplicada através de um cabeçote de impressão digital em cada camada de pó. O pó não ligado é removido quando toda a estrutura do produto é formada. Outro princípio usa uma pequena pis- tola de cola que aplica diversas camadas de material plástico líquido em diversas camadas. As impressoras em 3D têm uma produtividade muito baixa e a construção de objetos pequeno uniformes pode demo- rar diversas horas. As impressoras em 3D não são usadas para criar decorações planas sobre uma superfície em que os colorantes são aplicados lado a lado e em que um pó não ligado deve ser removido após cada aplicação de uma camada. A estrutura das camadas apli- cadas uma à outra será destruída se a compactação for usada para curar as camadas.
[0074] As impressoras de sublimação de corante usam um rolete longo de película transparente de folhas de celofane coloridas verme- lhas, azuis, amarelas e cinza que estão fixadas em conjunto de uma extremidade à outra. Embutidos nessa película de diversas folhas fixa- dos um ao outro encontram-se corantes sólidos que correspondem às quatro cores básicas ciano, magenta, amarelo e preto e cada folha compreende apenas uma cor. O "cabeçote de impressão" contém mi- lhares de pequenos elementos que produzem quantidades variáveis de calor e o corante é transferido para um papel revestido com "subli- mação" que significa que o corante, quando aquecido, se transforma em um gás sem se transformar, primeiro, em um líquido. Tais cabeço- tes de impressão térmica, doravante denominados de cabeçotes de impressão de aquecimento a fim de diferenciar tais cabeçotes dos ca- beçotes de impressão térmica usados na impressão a jato de bolha, aquecem conforme passam sobre a película, de modo a fazer com que os corantes sejam vaporizados antes que retornem para a forma sólida sobre o papel. Esse método elimina a tinta usada do líquido e pode fornecer uma alta qualidade de foto com corantes que são transparen- tes e que se mesclam de modo a formar uma cor de tom contínuo. En- tretanto, o método tem muitas desvantagens. Cada folha deve ter o mesmo tamanho que a superfície impressa e a folha completa é usada mesmo que uma pequena parte da superfície seja impressa com uma cor específica. A fim de eliminar algumas das desvantagens, as im- pressoras de impressão por transferência de calor de sublimação de corante foram desenvolvidas, sendo as mesmas usam tintas especiais que compreendem partículas de sublimação. Uma impressora a jato de tinta convencional pode ser usada para imprimir uma imagem com tal tinta de sublimação sobre um papel especial ou folha metálica. A imagem é, em seguida, transferida através de pressão e calor para um material de poliéster ou uma superfície que tem um revestimento de polímero.
[0075] A impressão térmica com cabeçotes de impressão de a- quecimento também é usada para criar impressões digitais diretamen- te sobre um papel sensível ao calor ou indiretamente com um método de impressão de transferência térmica em que o calor é aplicado sobre uma película de transferência sensível ao calor. Esses métodos de im- pressão são principalmente usados para aplicar uma cor sobre um pa- pel e para imprimir, por exemplo, etiquetas. Os cabeçotes de impres-
são de aquecimento têm diversas vantagens. Os mesmos são confiá- veis devido ao fato de que não há riscos de obstrução de tintas e o preço é custo competitivo. As principais desvantagens são relaciona- das ao alto custo para o papel ou película de transferência e às limita- ções de cor para principalmente uma cor. Os cabeçotes de impressão de aquecimento estão disponíveis em larguras de até 200 mm e po- dem fornecer uma resolução de até 600 DPI 23,62 pontos/mm.
[0076] A impressão digital é um método muito flexível, que pode fornecer uma impressão de alta qualidade, mas não pode ser comple- tamente utilizado em uma aplicação industrial e especialmente não em pavimentações devido ao alto custo da tinta, problemas relacionados à secagem e obstrução de bocais, especialmente quando as tintas com base em pigmento são usadas e a necessidade de camadas proteto- ras especiais que são dispendiosas e não completamente transparen- tes. Os altos custos de tinta são principalmente gerados pela necessi- dade de triturar os pigmentos de cor até partículas muito pequenas e bem definidas e para dispersar as partículas ao longo do fluido carrea- dor. Seria uma vantagem principal se imagens digitais pudessem ser criadas com pigmentos de cor que podem ser maiores, que não são dispersados em um fluido carreador e que não são aplicados como gotas através de bocais pequenos. Seria, ainda, uma vantagem princi- pal se as imagens digitais pudessem ser formadas com uma resistên- cia superior ao desgaste e sem as camadas protetoras.
[0077] A maioria de todos os pisos descritos acima e, especial- mente, os pisos digitalmente impressos têm uma estrutura de superfí- cie gravada, especialmente quando a decoração impressa decorativa é um padrão de madeira. A estrutura gravada era fornecida, no passa- do, como uma estrutura geral separada que era usada para muitos di- ferentes tipos de decoração. Recentemente, a maior parte dos produ- tores de piso introduziram o método EIR, assim chamado Gravado Em
Nivelamento, em que a estrutura de superfície gravada é especifica- mente formada para cada tipo de espécie de madeira e a gravação é realizada de modo nivelado com a decoração impressa. Isso fornece modelos avançados que são difíceis de diferenciar dos materiais natu- rais, tais como madeira e pedra. A gravação é obtida quando a super- fície é compactada contra uma matriz estruturada que pode ser uma placa de aço, correia de aço, rolete de metal, folha plástica ou papel revestido. A decoração de ser posicionada com alta precisão contra a matriz de compactação. Geralmente, as câmeras digitais e os disposi- tivos mecânicos que ajustam a posição final do painel de modo que a mesma seja compatível com a decoração antes da compactação são usados para obter tal posicionamento. Um problema específico rela- cionado à pavimentação de laminado é o fato de que o papel impresso incha e encolhe de uma maneira não controlada durante a impregna- ção e o tamanho da decoração pode variar entre diferentes folhas de papel impregnadas.
[0078] A flexibilidade da impressão digital também é limitada em co- nexão com as superfícies de EIR, devido ao fato de que a decoração im- pressa sempre deve ser adaptada à matriz gravada. Um recurso comum para todos esses pisos, conforme descrito acima, é que todas as superfí- cies em uma batelada de produção têm a mesma estrutura básica e não podem se ajustar e adaptar a nenhuma alteração na decoração. Esse efeito de repetição da estrutura gravada fornece uma superfície de piso que não é similar a um piso de madeira em que praticamente todos os painéis têm diferentes modelos e estruturas devido à estrutura de grão de madeira da madeira. As cópias de pedra e outros materiais naturais não podem ser produzidos de uma maneira que é uma verdadeira cópia do material natural em que o modelo e estrutura geralmente são perfeita- mente combinados e todos os painéis são diferentes.
[0079] A tecnologia de jato de tinta digital é principalmente usada para obter vantagens relacionadas à possibilidade de criar uma ima- gem de alta resolução de uma maneira flexível. Entretanto, os outros aspectos da tecnologia, principalmente relacionados à possibilidade de aplicar uma substância líquida muito precisamente com um método sem impacto, não foram completamente utilizados ou desenvolvidos, especificamente em aplicações em que uma decoração é aplicada em um painel grande que compreende uma superfície que, durante a pro- dução e especificamente após a impressão, recebe formato e proprie- dades finais em etapas de produção que compreendem alta pressão e calor.
[0080] Sabe-se que o pó aplicado sobre uma substância líquida pode ser usado para criar porções elevadas ou uma imagem princi- palmente em um substrato de papel e que a substância líquida pode ser aplicada digitalmente através de um jato de tinta. A impressão em 3-D que compreende diversas camadas de pó que estão localmente conectadas a um dispositivo digital, tal como um cabeçote de tinta e em que as partículas de pó não conectados excessivos são removidos em uma etapa final é uma tecnologia bem conhecida que pode ser u- sada para criar uma estrutura gravada sobre um painel. Sabe-se, ain- da, que as partículas de pó podem ser aplicadas diretamente com um método sem contato sobre uma superfície que compreende um agluti- nante ou indiretamente com um método de contato em que um método de transferência é usado. As combinações uniformes são conhecidas onde um método de transferência sem contato é usado e o pó é des- colado da superfície de transferência com calor ou raspagem.
[0081] O documento nº U.S. 3.083.116 descreve um pó de im- pressão elevada e um processo de impressão elevada que compreen- dem remoção de pó de uma resina com pó mediante uma folha recém- impressa, de modo a remover da mesma o pó em excesso que não adere à tinta molhada e de modo a aplicar calor ao pó retido sobre a folha para fundir a mesma de tal modo que as partículas da mesma fluam em conjunto e adiram à folha. O pó pode compreender uma re- sina fenólica, tal como fenol, ureia e melamina.
[0082] O documento nº U.S 3.440.076 descreve um método para formar caracteres impressos rígidos levados sobre uma folha de papel. Uma composição de tinta é impressa sobre o papel e, em seguida, co- locada em contato com um material seco. Uma dentre a composição de tinta e o material seco contém uma resina de termoajuste, e o outro material um agente de sopro e um agente de cura. O material de pó seco que não adere à tinta é removido e a resina associada aos carac- teres impressos é, então, curada com calor em temperaturas suficien- tes para fundir o pó.
[0083] O documento U.S. 3.446.184 descreve um método para formar uma cópia de imagem pegajosa. O pó de toner é aplicado em uma formação de líquido e uma porção do pó é retido pelo revestimen- to líquido, formando uma imagem visível. O pó solto é removido e a folha passa uma unidade de aquecimento em que o pó retido é fundido para formar uma imagem permanente.
[0084] O documento nº U.S. 4.312.268 descreve um método em que uma tinta com base em água é aplicada digitalmente a uma rede contínua e material de pó único passível de fusão é aplicado à rede e sobre a tinta. Uma parte do material de pó é ligado ao líquido e o ma- terial de pó não ligado é removido da rede antes do aquecimento da rede para secar o líquido e para fundir o material de pó à rede através da fundição do pó. É mencionado que o material de pó pode ter um tamanho de partícula na faixa de 5 a 1000 mícrons e pode ter um pon- to de derretimento ou ponto de fusão na faixa de 50 a 300°C. O mate- rial de pó pode ser produzido através da dissolução ou dispersão, res- pectivamente, um corante ou um pigmento em uma resina ou formula- ção de resina, seguida pela trituração, resfriamento por aspersão ou similares para reduzir o material a um pó fino. O material de pó pode fornecer qualidades resistentes à abrasão para a tinta que pode conter resina fenólica. O material líquido, que é aplicado através dos jatos, pode ser água clara e incolor.
[0085] O documento nº GB 2 128 898 descreve um método para formar porções decorativas elevadas em um azulejo plástico. Uma co- bertura de piso decorativo na forma de azulejo tem um modelo impres- so em sua superfície superior. As partículas, tais como partículas inor- gânicas de areia, são posicionadas sobre a superfície superior de um azulejo plástico, sendo que pelo menos uma parte das partículas é co- locada sobre a superfície de azulejo em nivelamento com o modelo impresso sobre a superfície de azulejo. As partículas de areia em ex- cesso são removidas. Uma camada curada de desgaste sobrepõe tan- to a partícula elevada quanto a base plástica, por meio da qual a su- perfície da camada de desgaste nas áreas que contêm partículas e nas áreas que não contêm partículas terão diferentes características de brilho. O processo exige o salpicamento de partículas sobre uma superfície revestida com adesivo para reter as partículas em nivela- mento com um modelo impresso sobre a superfície de azulejo.
[0086] O documento nº U.S. 6.387.457 descreve um método para usar pigmentos secos para as aplicações de impressão em relação à pintura automobilística, impressão de segurança, impressão geral e cosmética. Um material aglutinante é aplicado a uma superfície de um substrato uniformemente ou em um padrão. O aglutinante é aplicado através de um jato de tinta, aspersão, tela, desvio ou impressão de gravura. O pigmento seco é aplicado ao material aglutinante em um padrão ou uniformemente. O material de pigmento seco compreende flocos de material não metálico que tem um tamanho de partícula me- nor que cerca de 100 mícrons. Os flocos são alinhados em uma dire- ção paralela em relação à superfície do substrato e um revestimento protetor pode ser aplicado sobre os flocos.
[0087] O documento nº EP 0 403 264 A2 descreve um método de transferência para formar uma imagem multicor sobre um tambor que transfere a imagem para um papel. Uma imagem latente digital fluida é subsequentemente desenvolvida em uma estação de desenvolvimento em que o pó colorido é aplicado à imagem latente fluente e fixa para produzir uma imagem visível e permanente. Os diversos cabeçotes de impressão digital podem ser usados, os quais imprimem com fluidos sem corante que compreendem uma mistura de água com álcoois poli- hídricos e seus subconjuntos de etilenoglicol, glicerol, dietileno glicol e polietileno glicol. Um toner de pó é aplicado através da superfície do papel e uma tensão é aplicada durante esse desenvolvimento. A ten- são é, então, revertida para remover o toner das áreas de fundo. A fi- xação é alcançada por meio de métodos de fusão de copiadora con- vencional.
[0088] O documento nº U.S. 5.627.578 descreve um método para produzir letras e gráficos elevados em aplicações de impressão de to- po de mesa através do uso de pó termográfico e um jato de tinta im- pressora para aplicar um aglutinante líquido. O método é similar aos métodos descritos acima para produzir texto elevado.
[0089] EP 0 657 309 A1 descreve um método de transferência multicolorida que utiliza um papel de transferência que porta um pa- drão formado através de jato de tinta e pó similar aos métodos descri- tos acima. O método de transferência é destinado a decorar cerâmica.
[0090] O documento nº WO 2007/096746 se refere a sistemas e aparelhos para transferir material granular com um método de não contato ou de contato para uma superfície a ser decorada, particular- mente para obter decorações em azulejos de cerâmica. Um padrão digital líquido é fornecido através do jato de tinta sobre uma superfície de transferência que pode ser um tambor ou uma correia. O material granular é aplicado e ligado à superfície de transferência e apenas o material granulado ligado é movido para uma zona de transferência em que o calor é aplicado sobre uma porção específica da superfície de transferência na zona de transferência a fim de descolar o material granular da superfície de transferência e para aplicar o material granu- lar sobre a superfície de recepção. Os grânulos também podem ser descolados através de raspagem. A vantagem principal com esse mé- todo é que apenas as partículas que formam a imagem final são apli- cadas sobre a superfície de recepção. A principal desvantagem é que o aquecimento precisa ser repentino e as partículas precisam ser libe- radas da zona de transferência e as mesmas têm que cair sobre a su- perfície de recepção de uma maneira muito controlada a fim de obter uma imagem de alta resolução. A alta resolução pode ser obtida ape- nas com partículas consideravelmente pesadas que caem através da gravidade sobre a superfície de recepção. O material granular usado na invenção é do tipo que compreende grânulos não porosos, tais co- mo, por exemplo, grades de materiais vítreos ou misturas sinterizadas, areias etc. nas várias faixas de granulometria de 30 m a 800 m, pre- ferencialmente na faixa de 50 m a 150 m. Uma impressão de trans- ferência com um método de contato também é descrita.
[0091] O documento nº WO 2011/107610 descreve um método para criar uma elevação ou uma gravação sobre um painel para piso a fim de evitar o uso de placas de prensa dispendiosas. O método é i- gual aos métodos conhecidos para criar uma impressão elevada. O mesmo descreve um método para produzir uma chapa de piso através da impressão de uma substância curável para criar uma elevação so- bre o painel. A elevação pode ser aplicada em um padrão decorativo básico que é diretamente impresso ou laminado sobre o painel. A substância curável pode compreender partículas resistentes ao des- gaste. A substância curável pode ser digitalmente impressa sobre o painel através da primeira impressão de um líquido em um padrão predefinido e, em seguida, através do fornecimento de uma substância intermediária que pode compreender um pó. A substância curável po- de ser curada através de radiação UV ou pode ser um verniz.
[0092] O documento nº EP 2 213 476 A1 descreve que um padrão predeterminado pode ser digitalmente impresso em um carreador com líquido curável de modo a formar um padrão de decoração de grava- ção, que é compactado sobre a sobreposição. O líquido curável pode ser um plástico que se torna consideravelmente rígido após a cura, por exemplo, uma tinta que contém plástico. Esse método não é adequado para aplicações de piso. O cabeçote de impressão digital pode impri- mir apenas uma camada muito fina com uma espessura de cerca de a 20 mícrons. As espessuras de pelo menos 100 a 200 mícrons que são necessárias para formar uma gravação no laminado e 200 a 700 mícrons para serem compatíveis com as exigências de pisos com base em pó não podem ser produzidas de uma maneira econômica.
[0093] O documento no WO 2012007230 descreve um método pa- ra formar uma estrutura em 3-D em um móvel ou painel para piso com um dispositivo digitalmente controlável. Uma decoração é aplicada com uma estrutura tridimensional plana de material de revestimento com base em pó que compreende uma ou mais camadas que são lo- calmente solidificadas através de um dispositivo digitalmente controlá- vel sob a ação de luz e/ou radiação de calor. O material de revesti- mento não solidificado em excesso é removido em uma etapa final de produção. A estrutura tridimensional pode ser digitalmente impressa. Um material líquido de revestimento é aplicado sobre a estrutura em 3- D como uma camada protetora.
[0094] A maioria dos métodos conhecidos tem por base a aplica- ção direta de pó sobre uma superfície que compreende um padrão de aglutinante. Os mesmos são principalmente usados para criar texto elevado ou decorações tridimensionais, que são curadas e protegidas por um revestimento líquido. Tais métodos não são adequados para uma aplicação de pavimentação em que a superfície é curada e uma estrutura gravada é formada com calor e pressão aplicados sobre a superfície.
[0095] A descrição acima de vários aspectos conhecidos é a ca- racterização dos requerentes sobre os mesmos e não é um assenti- mento de que a descrição acima é uma técnica anterior quando os produtos, métodos e equipamentos descritos são usados parcialmente ou completamente em várias combinações.
OBJETIVOS E SUMÁRIO
[0096] O objetivo principal de pelo menos determinadas modalida- des da invenção é fornecer partículas e um método de produção para estruturas de superfície criadas com gravação preferencialmente pro- funda com o uso de um cabeçote de impressão digital, de modo que a gravação seja nivelada com uma decoração impressa que é, de modo preferencial, formada digitalmente e de modo que todos os painéis em uma batelada de produção possam ter decorações individuais e estru- turas de superfície individuais.
[0097] Um objetivo específico é fornecer uma matriz de compacta- ção formada digitalmente que possa ser usada para produzir estrutu- ras de superfície gravadas.
[0098] Os objetivos acima são exemplificativos e as modalidades da invenção podem alcançar modalidades diferentes ou adicionais.
[0099] As modalidades da invenção têm por base um princípio principal em que as partículas rígidas são posicionadas digitalmente sobre um carreador que pode ser uma folha metálica. Um aglutinante líquido aplicado digitalmente pode ser usado para posicionar e ligar as partículas rígidas. As partículas e a folha metálica são compactadas contra uma superfície e uma estrutura gravada é formada através das partículas rígidas que deformam a folha metálica durante a compacta- ção.
[00100] Uma vantagem é que as partículas rígidas podem ser usa- das tais como, por exemplo, as partículas de óxido de alumínio que são fortes e não são deformadas quando uma alta pressão é aplicada. A folha metálica também pode fornecer uma microestrutura básica que pode ser combinada com a estrutura gravada criada pelas partículas compactadas.
[00101] Um primeiro aspecto da invenção é um método para formar uma gravação digital sobre uma superfície através da ligação de partí- culas compactadas a um carreador. O método compreende as etapas de:
[00102] • Fornecer um padrão de aglutinante líquido sobre o carre- ador com um cabeçote de aplicação de gota digital que aplica uma substância líquida sobre o carreador;
[00103] • Aplicar as partículas compactadas sobre o carreador e o padrão de aglutinante líquido de modo que as partículas sejam ligadas ao carreador através do padrão de aglutinante líquido;
[00104] • Remover as partículas não ligadas do carreador;
[00105] • Compactar o carreador com as partículas compactadas ligadas à superfície; e
[00106] • Remover o carreador com as partículas compactadas li- gadas a partir da superfície compactada.
[00107] As partículas compactadas podem ser partículas minerais.
[00108] O carreador pode ser um papel ou uma folha metálica.
[00109] A substância líquida pode ser com base em água.
[00110] A superfície pode ser um pó, um papel ou uma folha metáli- ca.
[00111] A superfície pode ser uma parte de um painel.
[00112] As partículas compactadas podem estar dispostas sobre uma superfície do carreador e uma impressão pode estar disposta so- bre a superfície oposta do carreador.
[00113] As partículas compactadas e a impressão podem ser coor- denadas de modo que uma superfície impressa gravada em nivela- mento seja obtida quando o carreador é compactado contra a superfí- cie.
[00114] Um segundo aspecto da invenção é uma matriz de compac- tação para formar uma estrutura gravada sobre um painel. A matriz de compactação compreende partículas compactadas dispostas em um padrão e ligadas a um carreador que é um papel revestido ou uma fo- lha metálica.
[00115] As partículas compactadas podem estar dispostas sobre um lado do carreador e uma impressão pode estar disposta sobre o lado oposto do carreador.
[00116] As partículas compactadas e a impressão podem ser coor- denadas de modo que uma superfície impressa gravada em nivela- mento possa ser obtida quando a matriz de compactação for compac- tada contra uma superfície de painel.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[00117] A invenção será descrita a seguir em conexão com as mo- dalidades preferenciais e em maiores detalhes com referência aos de- senhos exemplificativos anexos, em que,
[00118] As Figuras 1a a e ilustram métodos conhecidos para produ- zir uma superfície impressa e gravada;
[00119] As Figuras 2a a e ilustram um primeiro princípio de uma modalidade da invenção;
[00120] As Figuras 3a a d ilustram um segundo princípio de uma modalidade da invenção;
[00121] As Figuras 4a a d ilustram um terceiro princípio de uma modalidade da invenção;
[00122] As Figuras 5a a h ilustram uma aplicação digital de pigmen- tos de acordo com o primeiro princípio de uma modalidade da inven- ção;
[00123] As Figuras 6a a d ilustram métodos de produção com base no primeiro princípio de uma modalidade da invenção e um painel com um padrão decorativo formado de acordo com uma modalidade da in- venção;
[00124] As Figuras 7a a c ilustram uma aplicação de colorantes so- bre uma superfície;
[00125] As Figuras 8a a h ilustram modalidades preferenciais de macrocolorantes;
[00126] As Figuras 9a a e ilustram uma aplicação e compactação de macrocolorantes;
[00127] As Figuras 10a a c ilustram uma aplicação e compactação de macrocolorantes;
[00128] As Figuras 11a a c ilustram uma aplicação de diversas co- res com um cabeçote de impressão e uma aplicação e remoção de colorantes com pré-compactação intermediária;
[00129] As Figuras 12a a d ilustram métodos de impressão por transferência e painéis com superfícies preferenciais;
[00130] As Figuras 13a a d ilustram uma aplicação de colorantes em padrões com métodos em que a tinta incolor líquida não é usada para ligar colorantes;
[00131] As Figuras 14a a d ilustram uma gravação digital com partí- culas compactadas; e
[00132] As Figuras 15a a d ilustram uma gravação digital combina- da com impressão de transferência digital.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES
[00133] A invenção se baseia essencialmente em princípios que são semelhantes a um método de impressão em pó e com aglutinante.
Tais princípios são como uma introdução à tecnologia de gravação di- gital específica descrita abaixo e podem ser usados em combinação com os métodos descritos para formar uma estrutura gravada com tecnologia digital.
[00134] As Figuras 2a a 2d mostram, esquematicamente, uma mo- dalidade da invenção que se baseia em um primeiro princípio em que um padrão de aglutinante BP ou a imagem é formada de modo digital por meio de um cabeçote de tinta que, preferencialmente, só aplica um aglutinante 11 em uma superfície 2 conforme mostrado na Figura 2a. Os colorantes 7, que podem compreender partículas coloridas peque- nas, por exemplo, pigmentos 12, são aplicados aleatoriamente de mo- do preferencial na forma seca por meio de um segundo dispositivo de tal modo que os mesmos estejam em contato com o padrão de agluti- nante BP. A Figura 2b mostra uma modalidade preferencial em que os pigmentos 12 na forma seca sejam dispersos sobre o padrão de aglu- tinante BP. A Figura 2c mostra que o aglutinante 11 conecta alguns pigmentos 12 que formam o mesmo padrão que o aglutinante 11 e uma impressão P é formada na superfície 2 quando outros pigmentos não ligados 12 são removidos da superfície 2, por exemplo, através de vácuo.
[00135] Esse processo em três etapas, doravante referido como "ciclo de formação de impressão", quando o processo se refere à apli- cação de uma cor ou "Impressão Em Pó e Com Aglutinante" ou im- pressão BAP, quando o processo se referir a toda a impressão e em que, preferencialmente, um aglutinante líquido 11, doravante referido como "tinta incolor" e colorantes que compreendem partículas secas 7, doravante referidos como "tinta seca" 15, são aplicados separadamen- te e ligados e em que as partículas não ligadas são removidas, pode fornecer uma impressão digital P com a mesma qualidade ou qualida- de até mesmo superior à tecnologia de impressão digital convencional.
[00136] A superfície 2 pode ser uma camada de papel ou uma folha metálica ou uma camada em pó.
[00137] A superfície 2 pode ser uma parte de um painel de constru- ção ou um painel para piso 1.
[00138] O aglutinante pode ser a tinta incolor 11 que compreende uma substância líquida que é preferencialmente aplicada por meio de um cabeçote de tinta digital.
[00139] A substância líquida pode ser à base de água.
[00140] A superfície 2 com os colorantes ligados 7 pode ser aque- cida e comprimida.
[00141] A superfície 2 e os colorantes 7 podem ser compactados e curados para uma superfície rígida com uma estrutura gravada.
[00142] Os colorantes 7 podem ser partículas de macrocolorante maiores do que 20 mícrons e os mesmos podem ser compactados na superfície 2.
[00143] A superfície 2 pode ser uma parte de um painel 1 que pode ser um piso laminado ou de madeira, um piso à base de pó, um azule- jo ou um piso de LVT.
[00144] A tinta incolor líquida pode ser substituída por um processo de aquecimento digital em que o calor de um cabeçote de impressão por aquecimento digital ou um laser ativo um aglutinante incluído na tinta seca e/ou na superfície.
[00145] A tinta incolor e a tinta seca podem ser aplicadas de muitos modos alternativos. A superfície 2 pode apontar para cima ou para baixo e a tinta incolor e/ou seca pode ser aplicada de cima ou de bai- xo. Uma superfície 2 com tinta incolor pode, por exemplo, apontar para baixo e pode ser posta em contato com uma camada de tinta seca. A tinta seca não ligada pode ser removida por meio de gravidade quando a superfície for separada da camada de tinta seca. A fim de simplificar a descrição, a maior parte das modalidades preferenciais mostram uma superfície que aponta para cima e é fixada a um painel antes da impressão. As superfícies separadas 2 sem um painel de sustentação 1 podem ser impressas de acordo com os princípios da invenção.
[00146] O método é particularmente adequado em aplicações em que as quantidades consideráveis de colorantes, preferencialmente pigmentos, são aplicadas em um painel plano grande a fim de formar uma impressão grande avançada ou padrão decorativo com preferen- cialmente altos desgaste, impacto e resistência ao UV e em que o pa- drão é preferencialmente destinado a copiar um modelo de madeira ou de pedra. Tais modelos são formados de modo geral com uma cor- base que, por exemplo, dá à madeira ou à pedra a aparência básica e alguns núcleos de mancha que são usadas para formar a estrutura de grão de madeira, nós, rachaduras e vários defeitos que são visíveis na superfície de madeira ou rachaduras em estruturas cristalinas e outros defeitos em um modelo de pedra. O método também é muito adequa- do para formar um padrão em um azulejo ou para imprimir pisos lami- nados ou à base de pós com uma cópia de, por exemplo, um piso de azulejo que compreende azulejos com diferentes núcleos e linhas de reboco entre os azulejos.
[00147] Ao contrário dos métodos conhecidos, o cabeçote de tinta digital, doravante referido como "cabeçote de aplicação em gota digi- tal" 30’, não é usado para aplicar qualquer tipo de tinta convencional com pigmentos de cor ou corantes. Isso é uma vantagem uma vez que nenhuma tinta casa que compreende dispersões de pigmento e resi- nas de aglutinante deve ser manuseada pelo cabeçote de aplicação em gota digital 30’. A tinta incolor é preferencialmente uma substância líquida essencialmente transparente que compreende, preferencial e principalmente, água.
[00148] A tinta incolor, também chamada de substância líquida, não compreende, preferencialmente, pigmentos.
[00149] Uma impressão fornecida pela tinta incolor ou substância líquida pode ser referida como uma impressão líquida P. A impressão líquida pode ser formada de gotas da tinta incolor aplicadas na super- fície.
[00150] Os colorantes são, preferencialmente, ligados à superfície em duas etapas. A primeira ligação é uma ligação de aplicação em que a ligação dos colorantes deve ser suficiente para manter os colo- rantes conectados ao padrão de aglutinante BP a fim de permitir a re- moção dos colorantes em excesso resultantes que foram aplicados nas áreas fora do padrão de aglutinante.
[00151] A segunda ligação é uma ligação permanente destinada a conectar de modo permanente os colorantes ligados por aplicação à superfície 2.
[00152] A primeira ligação por aplicação e a segunda ligação per- manente podem compreender uma etapa de estabilização intermediá- ria em que a estrutura dos colorantes ligados é modificada, por exem- plo, através de calor e/ou pressão, de tal modo que um novo ciclo de formação de impressão possa ser feito. A etapa de estabilização in- termediária permite que os novos colorantes não ligados que são apli- cados na superfície durante um segundo ciclo de formação de impres- são possam ser facilmente removidos mesmo em partes de superfície que compreendem colorantes do primeiro ciclo de formação de im- pressão.
[00153] A primeira ligação por aplicação é, preferencialmente, obti- da com uma substância líquida, também referida como tinta incolor, que compreende preferencial e principalmente água destilada ou deio- nizada. A adesão de água pode, em alguma aplicação, especialmente quando apenas uma cor for aplicada, conectar o colorante à superfície com uma força que é suficiente para permitir a remoção dos colorantes não ligados. Os custos de produção para uma tal substância líquida são extremamente baixos e o entupimento dos bocais quando um a- glutinante seca pode ser evitado.
Alguns produtos químicos podem ser adicionados, por exemplo, glicol ou glicerina, que podem ser necessá- rios para alcançar a viscosidade e a tensão de superfície da substân- cia líquida que pode ser necessária para uma função apropriada de um cabeçote de impressão.
O polietileno glicol solúvel em água PEG, que está disponível em muitos pesos moleculares diferentes, é espe- cialmente adequado para modificar a água de tal modo que uma tinta incolor com uma viscosidade apropriada que funciona, por exemplo, com cabeçotes de impressão Piezo, possa ser obtida.
As formulações com peso monocular baixo como, por exemplo, PEG 400 são especi- almente adequadas para o uso em tinta incolor e, preferencialmente, junto com a tinta seca ou uma superfície que compreende resinas de termoajuste como melamina.
A água e PEG são compatíveis com as resinas de melamina e permitem a cura fácil e rápida quando o calor e, preferencialmente também, a pressão, forem aplicados.
Um solvente não submetido à secagem preferencial que é compatível com as resi- nas de termoajuste deve ser miscível com água, ter um ponto de ebu- lição acima de 100°C e um ponto de fusão menor do q ue a temperatu- ra de aplicação.
Tais exemplos são, sem restrição, etileno glicol, propi- leno glicol, polietileno glicol, dietileno glicol, butano diol e glicerina.
As combinações também podem ser usadas.
Em algumas aplicações, al- gumas outras quantidades menores de produtos químicos podem ser incluídas na tinta incolor, por exemplo, os agentes umectantes e outros produtos químicos que são necessários para impedir o derramamento quando a tinta incolor for aplicada em uma superfície.
A tinta incolor também pode compreender agentes de liberação, especialmente quando uma aplicação direta dos colorantes, doravante referidos como "impressão BAP direta" conforme descrito acima, é substituída por uma aplicação de transferência, doravante referida como "impressão
BAP por transferência" em que a tinta incolor e os colorantes são, em uma primeira etapa, aplicados em uma superfície de transferência e, então, compactados e ligados à superfície. A maior parte de tais aditi- vos tem um custo razoável e a tinta incolor pode ter um custo de pro- dução que seja uma fração dos custos para as tintas à base de pig- mento convencionais.
[00154] A maior parte dos cabeçotes de impressão Piezo é projeta- da para funcionar com uma viscosidade na faixa de 2 a 12 centipoise cps. A tinta incolor à base de água pode ser facilmente adaptada para satisfazer todos os requisitos de viscosidade possíveis.
[00155] Uma tinta incolor adequada pode ser, preferencialmente, usada em um cabeçote de impressão de baixa viscosidade projetado para operar com uma viscosidade de cerca de 5 cps como um cabeço- te de impressão Kyocera pode ser uma solução de glicol à base de água que compreende, por exemplo, cerca de 75% em peso de Etileno Glicol ou 55% de Dietileno Glicol ou 50% de Propileno Glicol ou 38% de Polietileno Glicol PEG 400. Uma solução de glicerina à base de á- gua que compreende cerca de 40% de glicerina também pode ser u- sada. A água deionizada também pode ser misturada com Glicerina e Glicol. Uma tinta incolor adequada para um cabeçote de impressão de baixa viscosidade pode, por exemplo, compreender cerca de 40% de água, 50% de glicerina e 10% de Dietileno Glicol.
[00156] Uma tinta incolor adequada pode ser preferencialmente u- sada em um cabeçote de impressão de alta viscosidade projetado pa- ra operar com uma viscosidade de cerca de 10 a 12 cps como um ca- beçote de impressão Fuji pode ser uma solução de Glicol à base de água que compreende, por exemplo, cerca de 95% em peso de Etileno Glicol ou 75% de Dietileno Glicol ou 70% de Propileno Glicol ou 50% de Polietileno Glicol PEG 400. Uma solução de Glicerina à base de água que compreende cerca de 65% de glicerina também pode ser usada. A água deionizada também pode ser misturada com Glicerina e Glicol. Uma tinta incolor adequada para um cabeçote de impressão de alta viscosidade pode, por exemplo, compreender cerca de 30% de água, 60% de Glicerina e 10% de Dietileno Glicol.
[00157] O teor de água para a tinta incolor adaptada para os cabe- çotes de impressão Piezo com baixa e alta viscosidades pode ser ain- da mais aumentado se os glicóis com alta viscosidade forem usados; por exemplo, Polietileno Glicol com um peso molecular maior do que o PEG 400. Uma tinta incolor preferencial que é preferencialmente ade- quada para os cabeçotes piezo de impressão pode compreender de 0 a 70% de água e de 30 a 100% de Glicol e/ou Glicerina. Ainda mais preferencial é uma formulação que compreende de 10 a 70% de água e de 30 a 90% de Glicol e/ou Glicerina. A tinta incolor que é adequada para os cabeçotes de impressão a jato de bolha térmico que são proje- tados para as viscosidades muito baixas; por exemplo, de 2 a 4 cps podem compreender mais do que 70% de água.
[00158] Todas as formulações de tinta incolor podem compreender pequenas quantidades, cerca de 1%, de agentes umectantes como BYK ou Surfinol e produtos químicos como Actidice destinado para o controle de bactérias e fungos.
[00159] A tinta incolor é, preferencial e essencialmente, uma subs- tância líquida não curável que é usada para obter a ligação por aplica- ção e para ligar os colorantes até que a ligação permanente final ocor- ra preferencialmente com o calor e a pressão e com resinas que são uma parte do material de substrato e/ou as partículas de tinta seca. Tal tinta incolor não ligará as partículas quando a mesma secar ou quando o calor for aplicado.
[00160] A tinta incolor pode compreender aglutinantes curáveis es- peciais, preferencialmente emulsões acrílicas à base de água, que são compatíveis com água, glicol ou glicerina. O teor de aglutinante prefe-
rencial é de 5 a 20%. As emulsões acrílicas ligarão as partículas quando o teor de água evaporar e as mesmas criarão uma forte liga- ção sob calor e pressão elevados.
[00161] Um alto teor de água de pelo menos 50% fornece as vanta- gens de que o custo de material pode ser baixo. O tempo sem tampa será mais curto, menos de uma hora, uma vez que a água evapora. Um teor de água baixo combinado com um alto teor de glicol ou de glicerina irá aumentar o tempo sem tampa consideravelmente. A tinta incolor com um teor de água abaixo de 40% pode ter um tempo sem tampa de diversas horas. O teor de água abaixo de 20% fornecerá um tempo sem tampa muito longo que pode exceder 6 horas. É possível usar a tinta incolor que compreende mais do que 90% de glicol e isso pode aumentar o tempo sem tampa para diversos dias. A tinta incolor pode ser produzida sem água e os cabeçotes de impressão com alta viscosidade podem manusear a tinta incolor que compreende, por e- xemplo, 100% de etileno glicol.
[00162] Um sistema de circulação de tinta pode ser evitado nas im- pressoras industriais quando a tinta incolor for usada que não compre- ende quaisquer dispersões de pigmento ou aglutinantes e que é prin- cipalmente solução à base de solução, conforme descrito acima. Isso irá diminuir, consideravelmente, o custo para o equipamento de im- pressão.
[00163] A Figura 2e mostra a viscosidade em cps de soluções a- quosas de Propileno Glicol PG em temperaturas de 20 a 30°C. W1 mostra a viscosidade da água. Pg1 compreende 50% de PG e 50% de água. Pg2 compreende 70% de PG e 30% de água. A viscosidade da tinta incolor adaptada para um cabeçote de impressão de baixa visco- sidade pode variar entre 4 e 6 cps dentro da faixa de temperatura de a 30°C. A viscosidade da tinta incolor adaptada para os cabeçotes de impressão com alta viscosidade pode variar entre 8 e 14 cps e isso pode ser fora das condições de funcionamento normais do cabeçote de impressão. Esse problema pode ser solucionado com o equipamen- to de impressão que compreende um sistema de controle de tempera- tura que é, preferencialmente, combinado com um sistema de controle de clima que controla a umidade. O tempo sem tampa para a tinta in- color à base de água pode ser aumentado se a umidade relativa ao redor dos cabeçotes de impressão for acima de 50%.
[00164] O aglutinante que liga os colorantes à superfície pode com- preender dois componentes. O primeiro componente aglutinante pode estar incluído na tinta incolor. O segundo componente aglutinante po- de estar incluído na tinta seca ou na superfície e ativado através da tinta incolor. Isso torna possível usar, por exemplo, água a fim de obter a ligação por aplicação, estabilização e ligação permanente. A água pode reagir com um aglutinante que pode estar incluído nos colorantes ou na superfície. A tinta incolor pode, logicamente, compreender um aglutinante que pode fornecer a mesma ligação que os dois compo- nentes mencionados acima.
[00165] A tinta incolor pode ser aplicada em qualquer superfície 2, por exemplo, uma camada de papel não transparente, uma superposi- ção essencialmente transparente, uma camada em pó, uma camada em pó estabilizada, uma lâmina de madeira ou folha de madeira, uma vitrificação de azulejo, uma folha plástica ou uma cor-base aplicada em um material conformado em folha que compreende preferencial- mente madeira ou material polimérico.
[00166] A aplicação da superfície 2 em um material conformado em folha como um painel 1 oferece diversas vantagens. O manuseio e o posicionamento de camadas soltas que podem inchar ou encolher du- rante a aplicação de tinta incolor líquida podem ser evitados. A ligação por aplicação dos colorantes 7 pode ser feita com uma força de liga- ção muito baixa uma vez que a superfície 2 é sustentada pelo painel plano e pode ser deslocada horizontalmente em um transportador dire- tamente para uma prensa em que a ligação permanente com calor e pressão pode ocorrer. A laminação, o corte e o empilhamento de su- perfícies de papel e de folha metálica podem ser evitados. Algumas superfícies como pó não curado e vitrificação de azulejo não podem ser manuseadas sem um suporte de um painel 1.
[00167] A impressão BAP em pisos LVT também pode ser feita quando, por exemplo, as camadas-base individuais, que incluem pre- ferencialmente uma camada de fibra de vidro e uma folha plástica de- corativa com uma cor-base são fundidas juntas com um painel. Uma camada protetora transparente pode ser fundida com calor e pressão na impressão BAP e na folha plástica decorativa de tal modo que as partículas de tinta seca sejam permanentemente ligadas e fundidas à superfície. A tinta incolor pode ser adaptada de tal modo que a flutua- ção das gotas na folha plástica lisa seja evitada. É uma vantagem se a tinta incolor tiver uma alta viscosidade, preferencialmente 10 cps e su- perior.
[00168] A impressão BAP em azulejos de cerâmica é preferencial- mente feita quanto o pó é compactado em um corpo de azulejo for- mando um painel. Uma vitrificação preferencialmente com uma cor- base é aplicada no azulejo e uma impressão BAP é aplicada na vitrifi- cação a seco. Em seguida, a impressão BAP e o corpo de azulejo é compactado e uma vitrificação transparente protetora é aplicada na impressão compactada. O azulejo é, após a vitrificação, aquecido em um forno ou fornalha em temperaturas altíssimas, de tal modo que as partículas de tinta seca curem e derretam no corpo de azulejo e na vi- trificação.
[00169] As modalidades descritas acima se baseiam nos principais princípios de que a impressão BAP é aplicada em uma superfície 2 que forma uma parte de um painel 1 e que também compreende uma composição de material tal que quando o calor e a pressão forem apli- cados, o painel, a superfície e a impressão serão permanentemente ligados. Tais superfícies podem compreender resinas de termoajuste, preferencialmente resinas de formaldeído de melamina que são ge- ralmente usadas em pisos WFF ou de laminado à base de papel, ma- teriais minerais curáveis e fundíveis usados em azulejos de cerâmica ou materiais termoplásticos usados em pisos LVT.
[00170] A impressão BAP direta ou por transferência também pode ser usada em superfícies têxteis. A tinta seca e a tinta incolor podem ser especialmente adaptadas para várias superfícies têxteis. Os aglu- tinantes, a viscosidade de tinta seca e o tamanho ou os colorantes po- dem ser adaptados para fornecer uma ligação e a remoção apropriada dos colorantes.
[00171] A aplicação em algumas superfícies específicas pode ser aprimorada por um denominado tratamento corona, às vezes também referido como plasma de ar. Essa é uma técnica de modificação de superfície que usa o plasma de descarga corona a uma baixa tempe- ratura para conferir alterações nas propriedades de uma superfície. O plasma corona é gerado através da aplicação de alta tensão às pontas de eletrodo pontudo, que forma o plasma nas extremidades das pon- tas pontudas. Os materiais como plástico, vidro ou papel podem ser passados através da cortina de plasma corona a fim de alterar a ener- gia de superfície do material. A superfície também pode ser tratada com vários tipos de sais minerais.
[00172] A superfície pode compreender uma primeira cor base, que pode ser usada para criar uma parte maior da superfície visível colori- da. As superfícies à base de pó, que compreendem, preferencialmen- te, resinas de termoajuste, podem ser pré-compactadas e formadas com uma superfície lisa que facilita a aplicação e a remoção dos colo- rantes. A pré-compactação é feita, preferencialmente, com pressão e calor durante um tempo de ciclo de compactação que garante que a resina de melamina esteja em um nível semicurado e em um estágio B, conforme descrito na introdução.
[00173] O colorante compreende, em uma modalidade preferencial, principalmente pigmentos de cor 12 que são dispersos como a cama- da em pó seco sobre o padrão de aglutinante molhado BP, conforme mostrado na Figura 2b. Os pigmentos podem ser misturados com ou- tras partículas, por exemplo, partículas de pó de melamina 13 que der- retem quando estão em contato com o padrão de aglutinante líquido BP e que ligam os pigmentos à superfície. Os pigmentos não ligados secos e o pó de melamina 13 podem ser removidos, por exemplo, por meio de uma corrente de ar ou da gravidade e a melamina úmida res- tante 13 e os pigmentos de cor 12 formam uma impressão P, conforme mostrada na Figura 2c, que é essencialmente idêntica ao padrão de aglutinante BP criado pela tinta incolor. A tinta seca pode ter a mesma composição de material que a camada de superfície 2 em um piso WFF À base de pó e pode compreender uma mistura de fibras de ma- deira, um pó de resina de formaldeído de melamina seca, partículas de óxido de alumínio e pigmentos de cor.
[00174] A estabilização da impressão pode ser parcial ou comple- tamente obtida, por exemplo, através da exposição ao IR, ar quente, luzes UV, micro-ondas, pré-compactação ou semelhante ou combina- ções de tais métodos. O aglutinante, que nessa modalidade preferen- cial é água ou melamina úmida, é preferencialmente estabilizado atra- vés de pré-compactação que liga os pigmentos de cor à superfície 2 através da secagem da melamina úmida ou através do derretimento de partículas de melamina. A pré-compactação comprime a superfície do padrão impresso P. Um segundo padrão pode ser impresso com a tinta incolor na superfície 2 e uma segunda camada de pigmentos e pó de melamina pode ser aplicada à superfície e sobre a primeira impres-
são. Isso pode ser repetido e uma decoração avançada pode ser cria- da com diversos núcleos de modo que a imagem digital compreenda colorantes com núcleos diferentes posicionadas horizontalmente des- locadas no mesmo plano.
[00175] A tinta incolor é, preferencialmente, uma substância líquida essencialmente transparente que não atrapalha a cor dos colorantes ligados. A tinta incolor com a mesma substância líquida pode ser usa- da junto com a tinta seca que compreende muitos colorantes diferen- tes e isso permite que, por exemplo, um cabeçote de impressão com a mesma tinta incolor possa ser usado para aplicar diversas núcleos di- ferentes que podem ser aplicadas em várias etapas com uma aplica- ção intermediária de um padrão digital formado pela tinta incolor. Isso permite que a quantidade de cabeçotes de impressão possa ser redu- zida consideravelmente, uma vez que um cabeçote de impressão com um canal de tinta que aplica a mesma tinta incolor pode ser usado pa- ra aplicar uma quantidade praticamente ilimitada de tintas secas com núcleos diferentes, tamanhos de estruturas de partícula etc. A compo- sição simples da tinta incolor torna possível usar mais cabeçotes de impressão a um baixo custo, uma vez que nenhum pigmento de cor é disparado através dos bocais pequenos do cabeçote de impressão.
[00176] A etapa de estabilização pode, em algumas aplicações, ser suficiente para criar a ligação permanente. A ligação permanente final também pode ocorrer quando a superfície preferencialmente for com- pactada e curada sob calor e pressão de acordo com os métodos que são usados para curar um laminado ou uma superfície à base de pó que compreende uma resina de termoajuste ou uma superfície que compreende uma camada termoplástica. Uma laca transparente de cura por UV que é aplicada sobre os colorantes e que, após a aplica- ção, é curada em um forno de UV também pode ser usada. Essa ca- mada transparente pode ser aplicada na forma líquida por roletes ou com cabeçotes piezo digitais e em uma ou em diversas etapas com a cura por UV intermediária. Uma resina termoplástica ou partículas ter- moplásticas também podem ser usadas para obter a primeira ligação por aplicação ou a segunda ligação permanente. A sobreposição à ba- se de papel ou à base de pó que compreende resinas de óxido de a- lumínio e de melamina também pode ser usada como camadas prote- toras e como ligação permanente.
[00177] A composição química simples e de baixo custo da subs- tância líquida aplicada pelo cabeçote de aplicação em gota torna pos- sível usar a tecnologia de impressão digital bem simples para aplicar a substância de aglutinante líquido. O CIJ jato de tinta contínuo pode ser usado, uma vez que a água é fácil de reciclar e as gotas coletadas po- dem até mesmo ser descartadas sem qualquer reciclagem. Os cabe- çotes de impressão térmica de baixo custo podem ser usados, uma vez que a água é fácil de manusear sem a tecnologia de jato de bo- lhas. Os cabeçotes piezo bem simples, com alta produtividade e com sistemas DOD gota em demanda podem ser usados, os quais podem ter um tempo de vida útil longo e os quais exigem um mínimo de ma- nutenção devido à composição muito favorável da substância líquida que não causará qualquer perturbação à produção, uma vez que não há pigmentos e, preferencialmente, não há resinas de rápida secagem que possam ser manuseadas, que é o caso quando as tintas à base de pigmento convencionais são usadas.
[00178] O aglutinante pode compreender uma ampla variedade de materiais de termoajuste ou termoplásticos que podem ser usados como partículas ou produtos químicos na superfície, na tinta seca ou como dispersões na tinta incolor aplicada pelo cabeçote de aplicação em gota digital. A maior parte de tais materiais pode ser produzida na forma de pó seco ou como dispersões líquidas. É preferencial que a substância química que fornece a ligação após a secagem esteja in-
cluída na superfície ou na tinta seca e que a tinta incolor seja uma substância química líquida simples sem quaisquer resinas ou outros produtos químicos que, na forma seca, podem entupir os bocais.
[00179] Como uma alternativa para os materiais de termoajuste como melamina ou para os materiais termoplásticos como, por exem- plo, pó de PVC, o poliuretano curado por UV pode, por exemplo, ser usado na forma de pó ou como dispersão.
[00180] A substância de poliuretano curável por UV com uma visco- sidade que é adaptada ao cabeçote de aplicação em gota digital 30’ pode ser usada. As dispersões de poliuretano à base de água são pre- feridas como uma substância líquida no cabeçote de aplicação em go- ta digital, uma vez que as mesmas não curam até que sejam expostas à luz UV. As dispersões de poliuretano são poliuretano/poliureias to- talmente reagidas de partículas poliméricas pequenas e discretas e tais partículas podem ser produzidas com um tamanho de cerca de 0,01 a 5,0 mícrons e podem, portanto, ser manuseadas em um cabe- çote de impressão digital ou outros cabeçotes semelhantes. As disper- sões de poliuretano podem ser mescladas, por exemplo, com emul- sões acrílicas e outras emulsões a fim de reduzir custos.
[00181] O cabeçote de aplicação em gota digital, que em algumas aplicações pode ser preferencialmente um cabeçote piezo, tem prefe- rencialmente uma capacidade de disparar gotas com um tamanho de gota de cerca de 1 a 200 picolitros ou mais. O tamanho de gota e a intensidade da gota podem ser variados e isso pode ser usado para variar a intensidade de uma cor e para criar uma denominada "escala de cinza" com a mesma cor básica. As gotas maiores ligarão camadas mais espessas de tinta seca e gotas menores ligarão camadas mais finas.
[00182] Os adesivos à base de água também podem ser usados como adesivos solúveis ou adesivos dispersos em água.
[00183] Outros materiais curados por UV como acrilatos de epóxi, uretano, poliéster, poliéter, poliéter acrílico modificado por amina e oli- gômeros de acrilato variados podem ser usados como aglutinantes na forma de pó ou como dispersões.
[00184] A tinta incolor também pode ser aplicada em uma superfície por meio de bocais de aspersão ou através de roletes estampados.
[00185] A Figura 2d mostra, esquematicamente, uma estação de impressão BAP 40 de um equipamento de impressão por aglutinante que pode ser usado para criar uma impressão digital P em um painel 1 que compreende uma superfície 2, um núcleo 3 e uma camada de re- forço 4. Uma estação de aplicação de tinta incolor 36 que compreende um cabeçote de aplicação em gota digital 30’, que é preferencialmente um Cabeçote piezo ou um cabeçote de impressão térmico, aplica um padrão de aglutinante BP com tinta incolor 11. Diversos cabeçotes 30’ podem ser posicionados lado a lado a fim de cobrir a largura da super- fície que é impressa. O padrão de aglutinante é criado digitalmente do mesmo modo que na impressão digital convencional. As cores são se- paradas e cada estação de aplicação de tinta incolor 36 aplica princi- palmente a mesma substância líquida ou tinta incolor que é usada pa- ra ligar uma cor de superfície em cada ciclo de formação de impres- são. O cabeçote de aplicação em gota digital é conectado com um tu- bo de alimentação 32 a um recipiente 31 com tinta incolor. Os cabeço- tes de aplicação em gota digitais 30’ são conectados de modo digital, preferencialmente com cabos de dados 33 ou sem fio a uma unidade de controle digital 34 que controla a aplicação das gotas, a velocidade do transportador 21, a função de uma unidade de aplicação de tinta seca 27 e qualquer outro equipamento que é usado para ligar e remo- ver pigmentos.
[00186] As gotas à base de água da tinta incolor 11 que, nessa mo- dalidade, servem como um aglutinante de aplicação, não devem ser umedecidas até que as mesmas passem da estação de aplicação de tinta seca 27 que, nessa modalidade preferencial, é uma estação dis- persora. A tinta seca 15, que nessa modalidade preferencial compre- ende colorantes de pigmentos de cor 12 misturados com uma resina de pó de melamina submetida à secagem de aspersão 13, é dispersa na tinta incolor líquida 11.
[00187] O equipamento dispersor compreende um alimentador 45 que contém tinta seca 15, uma lâmina raspadora 47 que, junto com um rolete 46, compreende preferencialmente uma superfície de rolete es- tampada, gravada, entalhada ou submetida a jato de areia 44, age como um dispositivo de dispensação que move uma quantidade pre- determinada de tinta seca 15 do alimentador 45 e para a superfície 2. O rolete 46 também pode ter uma superfície de rolete 44 que compre- ende pequenas agulhas. Os roletes giratório e oscilante também po- dem ser usados. Um dispositivo de remoção de material que pode ser uma escova oscilante ou giratória 48 também pode ser usado em al- gumas aplicações junto com um ou diversas malhas oscilantes ou gira- tórias 49 que podem oscular ou girar em direções diferentes.
[00188] A lâmina raspadora 47 pode ser rígida ou flexível e pode ter uma borda que é adaptada para a estrutura da superfície de rolete. As malhas oscilantes ou giratórias 49 também podem ser formadas de tal modo que as mesmas espalhem a tinta seca 15 de um modo predefi- nido e as mesmas podem ser combinadas com uma ou diversas redes quer podem ser usadas para peneirar as partículas antes de as mes- mas serem aplicadas como uma camada. A rotação do rolete, a posi- ção da lâmina raspadora e a velocidade da superfície que é destinada a ser coberta com a tinta seca podem ser usadas para controlar a es- pessura da camada.
[00189] A tinta incolor líquida 11 e a tinta seca com pigmentos 12 e as partículas de melamina derretidas 13 são, nessa modalidade, a-
quecidas e estabilizadas quando forem deslocadas, preferencialmente, sob uma lâmpada de IR quente 23, que está situada, preferencialmen- te, após o cabeçote de aplicação em gota digital 30’ na direção de ali- mentação.
[00190] Uma estação de remoção de tinta seca 28 que, nessa mo- dalidade, se baseia em correntes de ar e vácuo, remove os pigmentos 12 e as partículas de melamina 13 que não estão úmidas e não liga- das por meio do padrão de aglutinante BP e uma impressão com cor perfeita P é fornecida. A estação de remoção de tinta seca pode estar situada após as luzes de IR 23 ou entre as luzes de IR e a estação dispersora 27. Essa etapa de produção pode ser repetida e uma se- gunda estação dispersora 27 que compreende uma outra cor pode a- plicar uma segunda cor em um padrão de aglutinante que pode ser aplicado pelo mesmo cabeçote de impressão ou um novo cabeçote de impressão que é usado em um segundo ciclo de formação de impres- são. Os pigmentos submetidos à secagem e partículas de melamina removidos podem passar por uma peneira ou um filtro e os mesmos podem ser reciclados e reutilizados novamente diversas vezes.
[00191] O painel 1 com a superfície 2 é, preferencialmente, deslo- cado essencialmente na horizontal sob o cabeçote de aplicação em gota digital 30’, a estação de aplicação de tinta seca 27 e a estação de remoção de tinta seca 28 com um ou diversos transportadores 21. É óbvio que o cabeçote de aplicação em gota digital 30’, a estação de aplicação de tinta seca 27 e a estação de remoção de tinta seca 28 podem, alternativamente, ser deslocadas sobre um painel 1 durante a impressão BAP.
[00192] A tinta seca pode, além dos pigmentos e partículas de me- lamina, compreender também partículas resistentes ao desgaste, co- mo pequenas partículas de óxido de alumínio e fibras, preferencial- mente fibras de madeira, que podem compreender ou consistir, prefe-
rencialmente, em fibras transparentes ou semitransparentes alvejadas. Tal tinta seca pode ser usada para criar uma impressão sólida com pigmentos que são posicionados na vertical um acima do outro com aglutinantes e partículas resistentes ao desgaste acima e abaixo dos pigmentos. As pequenas gotas de tinta incolor podem, devido à capila- ridade e à combinação de tensão de superfície e forças adesivas, pe- netrar na tinta seca e ligar quantidades de tinta seca maiores do que uma aplicação com a tinta convencional em que os pigmentos são a- plicados como pequenas gotas em uma superfície.
[00193] Uma modalidade preferencial de impressão BAP é caracte- rizada pelo fato de que a extensão vertical dos colorantes excede a extensão vertical das gotas de tinta incolor. Outra modalidade prefe- rencial é caracterizada pelo fato de que as gotas de tinta incolor apli- cadas de modo digital penetram no sentido descendente e ascendente a partir da superfície após a aplicação. Uma impressão muito resisten- te ao desgaste pode ser obtida com um método de impressão que compreende a tinta incolor e a tinta seca com partículas resistentes ao desgaste preferencialmente incorporadas na tinta seca.
[00194] Diversas camadas de impressões podem ser posicionadas umas acima das outras e isso pode ser usado para aumentar a resis- tência ao desgaste ainda mais e para criar efeitos decorativos em 3D.
[00195] A eletricidade estática ou o ultrassom pode ser usado para aplicar e/ou remover as partículas de pó não ligadas. As correntes de ar e o vácuo que sopram e/ou sugam as partículas podem ser prefe- rencialmente combinadas com escovas. Em geral, todos os métodos secos e úmidos que são usados para remover poeira podem ser usa- dos separadamente ou em várias combinações para remover as par- tes não ligadas da tinta seca. No entanto, os métodos seco e sem con- tato são preferenciais.
[00196] Uma remoção parcial ou completa controlada das partículas de tinta seca não ligada é essencial para uma impressão de alta quali- dade com uma imagem decorativa predefinida. Os sistemas de remo- ção avançados também podem ser usados, os quais removem apenas os colorantes, por exemplo, pigmentos de cor enquanto uma parte es- sencial das partículas de pó de melamina transparentes pode perma- necer na superfície. Isso pode ser alcançado, por exemplo, através de uma aplicação de duas etapas em que uma primeira camada compre- ende apenas resina de melamina ou partículas que são aplicadas à superfície antes da aplicação da tinta incolor com os colorantes. Essa primeira camada é, preferencialmente, estabilizada. A mesma pode ser aspergida com água e submetida à secagem através, por exemplo, de IR ou ar quente. Essa camada aglutinante separada que compre- ende, preferencialmente, melamina pode, em algumas aplicações, substituir, por exemplo, papel pré-impregnado, que em alguma aplica- ção pode ser usado como uma camada de superfície 2 e apenas o pa- pel não impregnado com ou sem uma cor-base pode ser usado como uma superfície 2 para o ciclo de aplicação de impressão.
[00197] O teor de umidade da camada de superfície deve ser preci- samente controlado a fim de facilitar a remoção das partículas de pó não ligadas. O teor de umidade abaixo de 8% ou até mesmo mais pre- ferencialmente que não excede 6% é preferencial. A camada de super- fície 2 pode ser submetida à secagem, por exemplo, através de lâm- padas de IR antes da aplicação da tinta incolor. O produto químico es- pecífico pode ser aplicado a fim de vedar a superfície 2 ou a parte su- perior dos colorantes ligados a fim de criar uma vedação ou uma ca- mada de liberação que pode impedir que os colorantes grudem em partes específicas da camada de superfície em que nenhuma tinta in- color é aplicada.
[00198] O painel para piso 1 compreende, geralmente, uma camada de equilíbrio inferior 4 de laminado, folhas plásticas, papel revestido ou material semelhante. Tal camada de balanceamento também pode ser aplicada como uma mistura seca de pó de melamina e fibras de ma- deira, que são estabilizadas através de umidade e calor antes da com- pactação. Os pigmentos podem estar incluídos na mistura em pó para fornecer uma cor base. A camada de balanceamento também pode compreender apenas pó de melamina ou uma resina de melamina lí- quida, que é aplicada diretamente no lado posterior do núcleo 3 e ne- nhum papel ou fibras de madeira são necessários para balancear a camada de superfície. O teor de melamina na camada de superfície é preferencialmente maior do que na camada de balanceamento. O lado posterior do painel é muito adequado para fornecer as informações específicas para o instalador de piso ou o consumidor final. A impres- são digital convencional ou impressão BAP pode ser usada para criar um padrão digital ou texto na camada de balanceamento. As instru- ções de instalação e de manutenção, logos, outro tipo de instrução, fotos e informações podem ser incluídas e podem substituir as infor- mações que são aplicadas de modo geral nas instruções de empaco- tamento ou instruções separadas específicas. A impressão digital e, especialmente, a impressão BAP podem ser bem razoáveis em termos de custo, uma vez que apenas uma cor aplicada de modo digital é ge- ralmente suficiente além de uma cor base. A camada de reforço tam- bém pode ter uma impressão digital que seja apenas decorativa.
[00199] As Figuras 3a a 3d mostram uma modalidade da invenção, que se baseia em um segundo princípio em que a tinta seca 15, que compreende colorantes 7 e preferencialmente também um aglutinante que pode ser melamina 13, em uma primeira etapa, é aplicada em uma superfície 2. Uma impressão digital é, doravante, como uma se- gunda etapa formada pelo cabeçote de aplicação em gota digital que aplica um padrão de tinta incolor BP por meio da tinta incolor na tinta seca. Uma diferença principal entre o primeiro e o segundo princípios é a sequência de aplicações da tinta incolor e da tinta seca. A tinta in- color 15 é, de acordo com o primeiro princípio, aplicada em uma pri- meira etapa enquanto, de acordo com o segundo princípio, a tinta in- color 15 é aplicada em uma segunda etapa. O primeiro princípio é re- ferido baixo como impressão BUP de "Aglutinante Sob Pó" e o segun- do princípio é referido como impressão BOP de "Aglutinante Em Pó". A impressão digital BUP e BOP pode ser uma impressão direta ou uma impressão por transferência, conforme descrita acima.
[00200] Esses dois princípios BUP e BOP podem fornecer diferen- tes imagens com diferentes intensidades de cor. As gotas de tinta in- color 11 irão, quando aplicadas de acordo com o primeiro princípio BUP, formar manchas de tinta quando as mesmas atingirem a superfí- cie e tais manchas de tinta irão cobrir uma área muito maior do que o diâmetro das gotas. Apenas uma parte da substância líquida das man- chas de tinta irá penetrar a partir da superfície e na tinta seca. Quando as gotas de tinta incolor forem aplicadas de acordo com o segundo princípio BOP, as mesmas irão penetrar, primeiro, nas partículas de tinta seca que serão ligadas em pequenos agrupamentos de partículas e uma pequena parte das gotas de tinta incolor líquida irá alcançar a superfície 2 em que os pequenos agrupamentos serão ligados à su- perfície. Tal aplicação pode ser usada para impedir o derramamento em alguma aplicação em que a superfície tem uma estrutura aberta que distribui uma substância líquida. Deve ser mencionado que o der- ramamento nem sempre é uma desvantagem, uma vez que pode ser usado para criar efeitos decorativos. A aplicação de tinta seca deve ser precisamente controlada quando o princípio BOP for usado e a es- pessura máxima da camada de tinta seca deve ser adaptada ao tama- nho de gota e à intensidade da gota de tal modo que a tinta incolor pe- netre através da camada de tinta seca e até a superfície. A espessura da camada de tinta seca não deve, preferencialmente, exceder o nível máximo de penetração das gotas de tinta seca.
[00201] A espessura da camada de tinta seca pode variar conside- ravelmente quando o primeiro princípio BUP for usado, uma vez que as partículas não ligadas em excesso acima do nível de penetração das gotas de tinta incolor aplicadas na superfície serão automatica- mente removidas e a substância líquida na parte superior das partícu- las de tinta seca pode ser submetida à secagem. A espessura da ca- mada de tinta seca pode ser maior ou menor do que o nível de pene- tração das gotas de tinta incolor quando o princípio BUP for usado. Isso fornece a possibilidade de usar combinações de intensidade de gota de tinta incolor e extensão vertical da tinta seca para criar varia- ções de cor.
[00202] Ambos os princípios têm vantagens e desvantagens que dependem da aplicação.
[00203] A tinta incolor 11 pode, mesmo nessa modalidade, compre- ender a água que, quando aplicada, derrete, por exemplo, as partícu- las de melamina 13 misturadas com os pigmentos 12 ou partículas de melamina aplicadas sob os pigmentos. O aglutinante conecta alguns pigmentos que formam o mesmo padrão que o padrão de aglutinante BP enquanto outros pigmentos não ligados são removidos. A Figura 3a mostra a tinta seca 15 que compreende uma mistura de pó de me- lamina 13 e pigmentos 12 dispersos em uma superfície 2. A Figura 3b mostra um padrão de tinta incolor BP aplicado de modo digital na tinta seca. A Figura 3c mostra que os pigmentos não ligados e, nessa mo- dalidade preferencial, também as partículas de melamina 13 foram removidas. A Figura 3d mostra uma estação de impressão BAP 40 que compreende uma estação dispersora 27, uma estação de aplicação de tinta incolor 36, um forno de IR 23 e uma estação de remoção de tinta seca 28 com base em uma corrente de ar e vácuo.
[00204] O primeiro e o segundo princípios podem ser combinados.
A tinta incolor 11 pode ser aplicada antes e após a aplicação da tinta seca 15 e isso pode ser usado para ligar uma camada mais grossa de colorantes e para criar uma impressão sólida com uma extensão verti- cal grande e alta resistência ao desgaste. O equipamento de impres- são por aglutinante pode compreender estações de impressão por a- glutinante que aplicam tinta seca e incolor de acordo com o primeiro e o segundo princípios.
[00205] As Figuras 4a a 4d mostram modalidades da invenção, que se baseiam em um terceiro princípio em que a ligação da tinta seca 15 é alcançada com o calor controlado de modo digital que ativa uma re- sina sensível ao calor e liga a tinta seca 15 a uma superfície 2 de tal modo que uma impressão digital P seja formada quando as partículas de tinta seca não ligada forem removidas. A tinta seca 15 que compre- ende colorantes 7, preferencialmente pigmentos 12, pode em uma primeira etapa ser aplicada em uma superfície 2, conforme mostrado na Figura 4a. Um padrão de aglutinante BP ou imagem é, doravante, formado de modo digital através de métodos a seco e os colorantes não ligados 7 são, doravante, removidos conforme mostrado na Figura 4c. Diversos métodos podem ser usados. A Figura 4d mostra um feixe de laser 29 que derrete e cura um aglutinante, por exemplo, uma resi- na de termoajuste ou termoplástica 13 que pode ser misturada com a tinta incolor ou incluída na superfície 2. A tinta seca também pode ser conectada de modo eletroestático à superfície através do feixe de la- ser. Uma impressão criada de modo digital P é obtida quando os colo- rantes não ligados ou não conectados forem removidos. O feixe de laser pode ser usado para criar um padrão de aglutinante com calor ou de modo eletroestático antes e/ou após a aplicação dos colorantes de acordo com o primeiro e o segundo princípios descritos acima para a aplicação da tinta incolor. A Figura 4d mostra uma estação de impressão por aglutinante 40 que compreende uma estação de aplicação de tinta seca 27, um laser 29 e uma estação de remoção de tinta seca 28 com base em uma corrente de ar e vácuo. O laser 29 pode ser substituído por lâmpadas de aque- cimento que podem ser usadas para criar imagens que compreendem, por exemplo, áreas um tanto grandes da mesma cor, como em alguns modelos de pedra ou cores base em modelos de grão de madeira.
[00206] A Figura 4d mostra também que uma estação de ligação por calor 26 com cabeçotes de impressão de aquecimento 80 que compreendem diversos pequenos elementos de aquecimento podem ser usados para criar impressões de alta resolução com métodos de ligação submetida a secagem. O cabeçote de impressão de aqueci- mento 80 pode aplicar calor direto que liga as partículas de tinta seca que compreendem, preferencialmente, pigmentos 12 e uma resina sensível ao calor. O cabeçote de impressão de aquecimento 80 tam- bém pode aplicar o calor direto aquecendo-se uma folha metálica de transferência de calor 81 que pode estar em contato com o cabeçote de impressão de aquecimento 80 e as partículas de tinta seca 15. A folha metálica de transferência de calor 81 pode ser uma folha metáli- ca de cobre ou alumínio e pode compreender elementos pequenos individuais com alta condutividade térmica, por exemplo, elementos feitos de cobre ou alumínio, que são incrustados em um carreador de isolamento de calor que impede que o calor se disperse entre os ele- mentos individuais. A folha metálica de transferência de calor 81 pode ser usada para aumentar a capacidade de impressão. Um pulso de calor do cabeçote de impressão de aquecimento irá aquecer uma por- ção da folha metálica e o calor será mantido quando a folha metálica seguir a superfície e transferir o calor para as partículas de tinta seca.
[00207] Até mesmo um sistema de laser convencional baseado no método de impacto descrito acima pode ser usado para aplicar uma impressão digital parcial ou completamente em um painel de constru-
ção ou em combinação com os métodos de impressão por aglutinante descritos acima.
[00208] Todos os princípios descritos acima podem ser parcial ou completamente combinados e uma linha de produção pode compreen- der diversas estações de impressão por aglutinante digital de acordo com o primeiro, segundo ou terceiro princípios.
[00209] As Figuras 5a a 5h mostram, esquematicamente, vistas la- terais da aplicação de dois núcleos diferentes de acordo com o primei- ro princípio BUP. Um primeiro aglutinante ou uma mancha de tinta in- color 11a que, nessa modalidade, compreende essencialmente água, é aplicado por um cabeçote de tinta de aplicação de gota digital térmi- co em uma superfície 2 que pode ser uma camada em pó estabilizada ou um papel conforme mostrado na Figura 5a. Os jatos 50 do cabeço- te aplicam gotas de tinta incolor 11 através dos bocais 54 quando o aquecedor 59 cria bolhas 60 na câmara de tinta 52 de tal modo que as gotas de tinta incolor 11 formem manchas líquidas 11a quando as mesmas atingirem a superfície 2. O cabeçote de aplicação em gota digital também pode ser um Cabeçote piezo e a tinta incolor à base de água também pode compreender uma substância com aumento de viscosidade. A tinta incolor à base de água pode compreender glicol ou glicerina.
[00210] Uma primeira camada de tinta seca que compreende pig- mentos de cor 12a e partículas secas de um aglutinante, nessas partí- culas de melamina 13a da modalidade preferencial, é aplicada na su- perfície 2 e nas manchas de tinta incolor líquida 11a, conforme mos- trado na Figura 5b. As partículas de melamina 13a que estão em con- tato com as gotas à base de água úmidas irão derreter. Uma primeira lâmpada de IR 23a pode ser usada para a melamina úmida e para li- gar os pigmentos à superfície, conforme mostrado na Figura 5c e as partículas de pigmento e de melamina não ligadas são, doravante, re-
movidas de modo que uma imagem de pigmento ou decoração 12a que corresponde ao padrão de aglutinante aplicado formado pelas go- tas de tinta incolor 11a seja obtido conforme mostrado na Figura 5d. As Figuras 5e a 5h mostram que a mesma aplicação pode ser repetida com uma nova aplicação de tinta seca que compreende pigmentos 12b que tem outra cor e misturados com partículas de melamina 13b e um novo padrão de aglutinante 11b de modo que uma imagem de du- as cores seja obtida com dois tipos de colorantes ou pigmentos de cor 12a, 12b ligados aos dois padrões de tinta incolor 11a, 11b conforme mostrado na Figura 5h.
[00211] A Figura 6a mostra uma modalidade em que o equipamento de impressão BAP digital 40 compreende uma estação de aplicação de tinta incolor digital 36, uma estação de aplicação de tinta seca 27, secagem ou cura por IR 23 e uma estação de vácuo de remoção de tinta seca 28. O equipamento de impressão BAP 40 é, nessa modali- dade preferencial, combinado com uma impressora a jato de tinta con- vencional 35. O método de impressão BAP pode ser usado nessa combinação para criar a maior parte de uma impressão digital, en- quanto algumas partes da impressão final podem ser criadas por uma impressora a jato de tinta convencional. Isso pode reduzir o custo com a tinta consideravelmente uma vez que, por exemplo, o método BAP, que tem um custo razoável, em que nenhum pigmento pode ser ma- nuseado pelo cabeçote de aplicação em gota digital, pode aplicar, por exemplo, 90% dos pigmentos que são necessários para criar uma de- coração digital ou padrão totalmente impresso. Os pisos à base de pó são particularmente adequados para esse método combinado. Uma primeira cor-base pode ser fornecida pela camada em pó 2a. Um se- gundo padrão colorido pode ser aplicado pelo equipamento de impres- são BAP e uma terceira cor pode ser aplicada através do equipamento de impressão digital convencional. Nenhuma estabilização da segunda cor é necessária, uma vez que nenhum colorante seco adicional será aplicado e removido. Essa modalidade é caracterizada pelo fato de que uma imagem com três cores é formada por uma cor-base, prefe- rencialmente incluída no pó ou em uma camada de papel, colorantes secos e tinta líquida. O mesmo tipo de cabeçotes de impressão pode ser usado para aplicar a tinta incolor e a tinta líquida convencional.
[00212] A impressora digital convencional pode ser usada para apli- car tinta incolor que é usada como aglutinante para a tinta seca e uma tinta líquida convencional que compreende colorantes. Pode-se, por exemplo, encher um ou diversos canais de tinta com tinta incolor que tem propriedades de secagem e/ou ligação diferentes dos outros ca- nais que compreendem a tinta à base de pigmento convencional. As gotas de tinta incolor podem ser úmidas quando as gotas à base de pigmento foram submetidas à secagem. A tinta incolor pode ser usada para aplicar colorantes que formam a maior parte de cor de uma im- pressão digital.
[00213] A Figura 6b mostra um equipamento de impressão por a- glutinante e pó 40 em que a tinta seca 15, que compreende, por e- xemplo, uma mistura de pigmentos 12 e pó de melamina 13 é aplicada por meio de uma estação dispersora 27 que compreende, preferenci- almente, um rolete gravado 22 e, preferencialmente, uma escova osci- lante 42. Os colorantes não ligados, por exemplo, pigmentos e partícu- las de melamina são removidos através de uma estação de remoção de tinta seca 28 que recicla a mistura 12, 13 ou a tinta incolor na esta- ção dispersora 27. Uma nuvem de pigmento/poeira de melamina pode ser criada por meio de correntes de ar e apenas os pigmentos e a pó de melamina que entram em contato com o aglutinante úmido 11 se- rão ligados à superfície 2.
[00214] A Figura 6c é um corte transversal de um painel para piso 1 e mostra que o método de impressão BAP é especialmente adequado para aplicar uma impressão BAP digital em um painel para piso com uma superfície à base de papel ou à base de pó 2 e com um sistema de travamento mecânico que compreende uma tira 6, com um elemen- to de travamento 8 em uma borda que coopera com uma ranhura de travamento 14 em uma borda adjacente de outro painel para o trava- mento horizontal das bordas adjacentes e uma lingueta 10 em uma borda que cooperou com uma ranhura de lingueta 9 em outra borda para o travamento vertical dos painéis. Tais painéis para piso têm de- corações de madeira ou de pedra gravadas avançadas de modo geral que exigem grandes quantidades de pigmentos de cor diferentes e uma decoração que foi posicionada precisamente em relação às estru- turas gravadas e às bordas do painel em que o sistema de travamento mecânico é formado. Geralmente, a decoração deve ser adaptada à parte de borda da porção de superfície que é removida quando os sis- temas são formados. A Figura 6c mostra um padrão de grão de madei- ra com uma primeira S1 e uma segunda S2 porção de superfície que tem núcleos diferentes. A segunda porção de superfície S2 que, nessa modalidade, se estende principalmente na direção de comprimento L do painel para piso é aplicada em uma camada básica 2 que compre- ende a primeira porção de superfície S1.
[00215] A Figura 6d mostra uma estação de remoção de tinta seca 28, que nessa modalidade se baseia em correntes de ar e vácuo que sopra ou suga as partículas. Um ou diversos perfis de sucção a vácuo 41 com aberturas que cobrem toda a largura da camada de tinta seca aplicada podem ser usados para remover essencialmente todas as partículas de tinta seca não ligada 11. Uma ou diversas facas de ar 42 que também cobrem toda a largura podem aplicar uma pressão de ar nas partículas não ligadas restantes de tal modo que as mesmas se- jam liberadas do painel superfície 2 e sopradas para o perfil de sucção a vácuo. A maior vantagem com esse método combinado é que a alta pressão de ar é mais eficaz e cria uma corrente de ar mais forte do que o vácuo. Esse método pode ser usado para remover, essencial- mente, todas as partículas de tinta seca visíveis das superfícies áspe- ras como uma superfície de pó estabilizado e superfícies de papel ás- peras. Até mesmo partículas muito pequenas, por exemplo, pigmentos pequenos ou fibras de madeira muito pequenas podem ser removidas. Um processo de duas etapas pode ser usado para reciclar tinta seca. Uma primeira remoção é feita com uma estação de remoção de tinta seca que compreende apenas um dispositivo de sucção a vácuo e que remove todas as partículas muito soltas, que podem ser cerca de 90% ou mais das partículas de tinta seca não ligada. Tais partículas são, geralmente, muito claras e podem ser reutilizadas. Uma segunda esta- ção de remoção de tinta seca combinada 28 baseada em vácuo e pressão de ar, conforme mostrado na Figura 6d, pode ser usada para remover as partículas restantes que podem conter algumas partículas da superfície à base de pó 2 ou de uma aplicação anterior de outra cor. Tais partículas podem não ser adequadas para uma reciclagem.
[00216] Todos os métodos descritos acima podem ser parcial ou completamente combinados.
[00217] As Figuras 7a a 7c descrevem a aplicação e remoção de colorantes 64 que têm diferentes tamanhos e como uma impressão sólida P pode ser formada compactando-se as partículas de tinta seca
11.
[00218] A aplicação e a remoção de colorantes são, em algumas aplicações, importantes para uma imagem de alta qualidade. Em al- guma outra aplicação pode ser uma vantagem se alguns colorantes forem deixados na superfície, uma vez que isso pode ser usado para criar uma cópia mais realística, por exemplo, de modelos de madeira em que a superfície de madeira, de modo geral, sempre compreende alguns pequenos defeitos e manchas de cor que são distribuídas de uma maneira aleatória. As pequenas partículas também são difíceis de ver e, em muitas aplicações, não irão atrapalhar a impressão geral da decoração, especialmente se as mesmas não forem aplicadas em um padrão de rastreamento.
[00219] A Figura 7a mostra que partículas muito pequenas com um tamanho de 10 a 20 mícrons e menores podem ter uma tendência a grudar em uma superfície 2 que, por exemplo, pode ser uma superfície de papel não revestida que compreende fibras de madeira 61 com uma estrutura de fibra um tanto áspera. A Figura 7a mostra também uma parte compactada A e uma parte não compactada B de uma su- perfície de painel 2. As gotas de tinta incolor são aplicadas em um pa- drão de rastreamento R1 - R4. A parte não compactada B mostra pig- mentos 12a que após a remoção da tinta seca são ligados à tinta inco- lor e outros pigmentos 12b que não são ligados pela tinta incolor, mas que ainda fixados, por exemplo, à superfície de papel após a remoção devido à fricção ou eletricidade estática. A parte compactada A mostra pigmentos 12c que são permanentemente ligados à superfície 2 por meio de pressão e calor. Os pigmentos 12c que foram aplicados uns sobre os outros são compactados em uma impressão plana e sólida P com pigmentos sobrepostos. Uma impressão BAP fornece a possibili- dade de criar uma impressão que corresponde a uma resolução prati- camente indefinida com o uso de uma resolução um tanto baixa, por exemplo, 300 DPI, quando aplica a tinta incolor 11. Tal padrão impres- so pode ser praticamente idêntico a uma estrutura de grão de madeira em madeira verdadeira ou um padrão de pedra em uma pedra verda- deira em que os padrões são formados por diferentes fibras naturais ou estruturas cristalinas.
[00220] A Figura 7b mostra que o problema de aderência pode ser solucionado com a tinta seca que compreende colorantes 7 que são maiores, por exemplo, do que os pigmentos convencionais 12. Os co-
lorantes estão, preferencialmente, na faixa de 30 a 100 mícrons.
Em algumas aplicações, os colorantes com um tamanho de até 300 mí- crons ou mais podem ser usados dependendo da decoração.
Tais par- tículas de macrocolorante comparativamente grandes 64 podem ser formadas de muitos modos diferentes.
Os macrocolorantes 64 com- preendem, de acordo com uma modalidade preferencial, pigmentos 12 conectados a um corpo de partícula 66. O corpo de partícula é, nessa modalidade preferencial, uma partícula de melamina submetida à se- cagem por aspersão 13. Tais partículas de macrocolorante 64 com um tamanho que excede 20 mícrons são muito mais fáceis de dispersar e remover do que os pigmentos pequenos com um tamanho de alguns mícrons ou menor.
Uma vantagem maior é que os pigmentos são fixa- dos em diversas partes do corpo de partícula 66 - em partes inferior 66a e superior 66b - conforme mostrado na Figura 7c, que é uma vista lateral de um macrocolorante 64 mostrado de cima na Figura 7b.
Uma mancha 57 de uma tinta incolor líquida 11 liga uma partícula de ma- crocolorante 64 que compreende diversos pigmentos 12. Os pigmen- tos 12 são posicionados na vertical uns sobre os outros em lados o- postos de um corpo de partícula 66 e tal modalidade pode fornecer uma impressão mais profunda com intensidade de cor aumentada e resistência ao desgaste.
Outra vantagem é que uma pequena mancha de tinta incolor 57 pode ser usada para ligar uma quantidade maior de colorantes ou pigmentos que, de fato, podem ter uma massa ou tama- nho que é maior do que a massa ou tamanho das manchas de tinta incolor aplicadas como gotas de um cabeçote de aplicação em gota digital 30’. Uma quantidade maior de pigmentos ou colorantes pode ser ligada, desse modo, com gotas um tanto menores de tinta incolor.
Por exemplo, um grama de tinta incolor pode ligar de 1 a 5 gramas de colorantes.
Essa é uma diferença maior em comparação com a im- pressão digital convencional em que a tinta líquida geralmente só compreende 20% de pigmentos e a gota de tinta compreende sempre uma quantidade menor de colorantes do que a própria gota de tinta. De modo geral, cerca de 5 gramas de tinta pigmentada convencional deve ser aplicada a fim de aplicar 1 grama de pigmentos em uma su- perfície.
[00221] As Figuras 8a a 8h mostram modalidades preferenciais de partículas de macrocolorante 64. Tais partículas podem compreender ou consistir em partículas de colorante individuais 69 que podem ser conectadas entre si às partículas de macrocolorante 64 que têm uma cor específica. As partículas de macrocolorante 64 também podem ser produzidas por uma combinação de diversos materiais e produtos químicos que têm um corpo de partícula 66 e pigmentos incluídos no corpo de partícula 66 ou fixados à superfície do corpo de partícula. A Figura 8a mostra uma modalidade que compreende diversos coloran- tes individuais 69, por exemplo, pigmentos 12, que são conectados entre si com um aglutinante e que formam uma partícula de macroco- lorante 64. Tais macrocolorantes podem ser produzidos misturando- se, por exemplo, pigmentos 12 com uma resina de termoajuste líquida, por exemplo, melamina. A mistura é submetida à secagem, triturada e peneirada em macrocolorantes que compreendem as aglomerações de pigmento de um tamanho predeterminado.
[00222] A Figura 8b mostra uma partícula de macrocolorante 64 que tem um corpo de partícula 66 de uma resina de termoajuste ou termoplástica submetida à secagem por aspersão, que compreende pigmentos 12a, 12b no corpo de partícula 66 e em sua superfície. Os pigmentos podem ser de núcleos diferentes. O colorante no corpo 66 também pode ser um corante. A mistura, por exemplo, de uma resina de termoajuste líquida, por exemplo, melamina, com pigmentos ou co- rantes antes da secagem por aspersão pode ser usada para produzir tais partículas. O pigmento na superfície também pode ser fixado mis-
turando-se pigmentos com as partículas submetidas à secagem por aspersão. Os pigmentos irão grudar na superfície do corpo de partícu- la submetidas à secagem por aspersão. A força de ligação pode ser aumentada se a mistura for feita sob umidade aumentada ou o calor especialmente quando o corpo de partícula compreender melamina. As partículas à base de melamina podem ser aquecidas em um está- gio final em que os pigmentos serão ligados de modo firme ao corpo. O nível de cura das partículas de melamina pode ser aumentado e is- so irá impedir o derramamento dos pigmentos durante uma compacta- ção final e cura da superfície impressa. As partículas de macrocoloran- te 64 têm preferencialmente um diâmetro de cerca de 30 a 100 mí- crons e o teor de pigmento pode ser de 10 a 50% do peso total. A re- sina pode ser melamina ou poliacrilato. Um aglutinante também pode ser adicionado à mistura a fim de aumentar a ligação entre os pigmen- tos e o corpo de partícula.
[00223] A Figura 8c mostra uma partícula de macrocolorante 64 que compreende um corpo de partícula de termoajuste ou termoplástico 66 com o pigmento de cor 12 no corpo de partícula 66.
[00224] A Figura 8d mostra que, por exemplo, as partículas de ma- crocolorante 64 podem ser partículas minerais que compreendem co- res naturais. O pó de areia ou de pedra ou vários tipos de minerais de- rivados de, por exemplo, oxigênio, silício, alumínio, ferro, magnésio, cálcio, sódio, pó de potássio e vidro podem ser usados. Um material preferencial em algumas aplicações que se destinam a copiar a pedra é a areia que é um material granular que ocorre naturalmente compos- to de rocha dividida de maneira fina e partículas minerais. A composi- ção e a cor da areia são altamente variáveis, dependendo das fontes e condições da rocha, mas os tipos mais comuns de areia compreendem sílica dióxido de silício ou SiO2, normalmente na forma de quartzo.
[00225] Uma modalidade preferencial é o óxido de alumínio 63 que é muito adequado para ligar e revestir com uma resina de melamina.
[00226] As partículas minerais e partículas de vidro especialmente coloridas que compreendem pigmentos, semelhante ao pó de vitrifica- ção usado na produção de azulejo, são muito adequadas para a im- pressão BAP em azulejos, mas também podem ser usadas em outras aplicações BAP. Uma impressão BAP pode ser aplicada em um corpo de azulejo que compreende uma camada vítrea com uma cor-base. Tal camada vítrea básica pode ser pré-compactada ou aplicada na forma úmida e submetida à secagem. A impressão BAP pode, durante o disparo do azulejo, derreter na camada de vitrificação básica. Uma camada vítrea transparente também pode ser aplicada sobre a im- pressão BAP. Um aglutinante pode ser aplicado na camada vítrea bá- sica, nas partículas de vidro coloridas ou na tinta seca de tal modo que uma ligação de aplicação possa ser obtida expondo-se a tinta incolor e seca, por exemplo, à luz de IR ou ao ar quente.
[00227] A Figura 8e mostra que essencialmente todos os minerais, como, por exemplo, partículas de óxido de alumínio 63, podem ser re- vestidos com uma resina de termoajuste ou termoplástica, por exem- plo, melamina 13. A resina pode ser usada para ligar os pigmentos de cor 12 ao corpo de partícula 66. Tais macrocolorantes 64 são muito fáceis de aplicar e de remover de uma superfície e os mesmos podem fornecer uma impressão resistente ao desgaste com pigmentos apli- cados nas partes superiores e nas partes inferiores do corpo de partí- cula 66. Um tamanho médio preferencial de macrocolorantes à base de mineral é cerca de 100 mícrons. Esse tamanho de partícula pode ser usado para criar uma impressão resistente ao desgaste com uma profundidade de partícula de 100 mícrons. O teor de aglutinante é pre- ferencialmente de 10 a 30% e o teor de pigmento é preferencialmente de 5 a 25% do peso total da partícula de macrocolorante.
[00228] As partículas minerais que compreendem um corpo de par-
tícula de óxido de alumínio 66 revestido com pigmentos e uma resina de melamina são especialmente adequadas para serem usadas como tinta seca quando uma ligação for feita com um cabeçote de impres- são de aquecimento 80. As partículas de óxido de alumínio têm uma alta condutividade térmica e resina de melamina podem ser ligadas com um calor de cerca de 100 graus C.
[00229] A Figura 8f mostra que as partículas de macrocolorante 64 podem compreender fibras naturais, por exemplo, fibras de madeira
61. Nenhum pigmento é necessário, uma vez que as fibras podem ter cores naturais. As fibras de uma variedade de espécies de madeira podem ser usadas, por exemplo, de madeira macia como pinho e es- pruce e madeira de lei, como freixo, faia, bétula e carvalho. As cores podem ser modificadas através de tratamento térmico. Até mesmo as partículas de cortiça podem ser usadas. Tais colorantes naturais po- dem ser revestidos com um aglutinante, preferencialmente uma resina de termoajuste ou termoplástica, por exemplo, melamina. O revesti- mento pode ser usado para aprimorar as propriedades de dispersão e/ou como um aglutinante para ligar o macrocolorante à superfície e o padrão de aglutinante criado pela tinta incolor.
[00230] As Figuras 8g e 8h mostram partículas de macrocolorante 64 que compreendem fibras de madeira 61 e lascas de madeira 62 que foram revestidas com uma resina e pigmentos 12.
[00231] Os macrocolorantes à base de fibra podem ser usados para criar uma cópia quase idêntica de madeira. As fibras de madeira que têm núcleos diferentes formam o padrão de grão de madeira em uma tábua de madeira verdadeira. O método de impressão BAP permite que os mesmos princípios possam ser usados com diferentes fibras que, de fato, formam o padrão de grão de madeira e as gotas de tinta não pequenas dispostas em um padrão de rastreamento. Isso é mos- trado na Figura 6c. O painel 1 tem uma superfície com uma decoração com grão de madeira que compreende uma primeira porção de super- fície S1 que é formada por uma camada básica 2 que compreende fi- bras de madeira 61a que têm uma primeira cor. Uma segunda porção de superfície S2 é formada por fibras de madeira 61b que têm uma segunda cor. As fibras de madeira que têm a segunda cor são aplica- das e ligadas à camada básica. A camada básica é preferencialmente contínua. A segunda porção de superfície S2 cobre preferencialmente uma parte da primeira porção de superfície S1. A camada de base 2 pode ser um pó misturado com uma resina de termoajuste, um papel colorido ou um núcleo à base de madeira colorida. As fibras nas duas porções de superfície S1, S2 têm preferencialmente diferentes tama- nhos médios. As fibras na segunda porção de superfície S2 são prefe- rencialmente menores do que as fibras na primeira porção de superfí- cie S1. As segundas porções de superfície S2 compreendem prefe- rencialmente um padrão com um comprimento L que excede a largura W.
[00232] O revestimento com resinas pode ser usado para ligar pig- mentos ao corpo de partícula e para ligar a partícula de macrocoloran- te pela tinta incolor à superfície. O revestimento pode ser fabricado em várias etapas com secagem intermediária e cura da resina. É prefe- rencial que um primeiro revestimento, secagem e cura com uma resina de termoajuste, por exemplo, uma resina de melamina seja fabricada sob temperatura mais alta que a segunda cura. A primeira cura pode ser fabricada de modo que a resina de melamina seja curada em um estágio essencialmente em C em que a melamina não irá flutuar du- rante a operação de compactação final e isso irá eliminar o derrama- mento dos pigmentos. O segundo revestimento é, de preferência, cu- rado em um estágio B em que é possível que a melamina se funda com a tinta seca. As partículas de tinta seca podem ser produzidas a partir de fibras de madeira 61 que são misturadas com pigmentos e resina de melamina e são, posteriormente, compactadas sob tempera- tura aumentada de modo que a resina de melamina cure. A mistura compactada pode ser triturada formando pequenas partículas e reves- tida com resina de melamina líquida e submetida à secagem de modo que o revestimento de melamina externo esteja em um estágio B. Uma camada aglutinante pode ser aplicada entre os pigmentos e o corpo de partícula e sobre os pigmentos de modo que os mesmos sejam com- pletamente revestidos com uma camada aglutinante. Várias camadas de pigmentos com diferentes cores podem ser ligadas a um corpo de partícula de um macrocolorante.
[00233] A tinta seca pode compreender uma mistura de vários tipos diferentes de partículas de macrocolorante, por exemplo, melamina/ minerais, melamina/fibras, fibras/minerais etc. e a estrutura e o tama- nho dos macrocolorantes podem ser usados para criar decorações es- peciais.
[00234] O revestimento do corpo de partícula 66 é, de preferência, fabricado em várias etapas em que, por exemplo, as partículas como fibras ou minerais em uma primeira etapa são misturadas com uma resina, de preferência, melamina submetida à secagem por aspersão, e pigmentos. Essa mistura pode ser aplicada como uma camada del- gada, com uma espessura de, por exemplo, 1 a 3 mm, em um trans- portador. A mistura é, como uma terceira etapa, aspergida com água e submetida à secagem por ar quente ou uma lâmpada IR. O corpo de partícula, nessa modalidade, as fibras ou minerais, são revestidas e impregnadas com a melamina úmida e os pigmentos são ligados ao corpo de partícula. A pequena espessura de camada possibilita a se- cagem da camada durante um curto período de secagem, por exem- plo, um minuto, e a resina ainda pode estar em um estágio B semicu- rado. A mistura seca é removida do transportador por meio de, por e- xemplo, raspagem e os flocos secos são triturados e peneirados em tamanhos de partícula predefinidos. As partículas de melamina subme- tidas à secagem por aspersão e a água podem ser substituídas por um aglutinante úmido, por exemplo, melamina úmida, que pode ser asper- gida em uma mistura que compreende pigmentos e partículas que formam o corpo de partícula 66.
[00235] Os pigmentos também podem ser ligados ao corpo de par- tícula 66 com um aglutinante que compreende emulsões acrílicas à base de água.
[00236] Os macrocolorantes podem fornecer uma impressão que é muito similar a um modelo de pedra ou madeira original especialmente quando as fibras são usadas para copiar um padrão de grão de madei- ra e minerais são usados para copiar um modelo de pedra. Os méto- dos de rotogravura convencionais com um cilindro de impressão po- dem ser usados para aplicar tinta incolor sobre uma superfície. A tinta seca que compreende partículas de macrocolorante pode ser aplicada sobre a tinta incolor e as partículas não ligadas podem ser removidas de acordo com os princípios da impressão BAP descritos acima. Tal método de impressão pode ser usado para fornecer uma impressão avançada que compreende um modelo que não possível de criar com tinta convencional.
[00237] Os macrocolorantes podem ser usados para criar um pa- drão, de preferência, um padrão de madeira ou pedra em pisos de LVT. O método de impressão BAP pode ser usado para aplicar uma impressão no núcleo, na folha metálica ou no lado inferior ou superior da camada protetora transparente. Os colorantes podem ser fundidos formando as camadas durante a operação de compactação. As im- pressões em diferentes camadas situadas verticalmente acima uma da outra podem criar um efeito 3D. A impressão em camada transparente pode criar um efeito 3D ainda mais realístico.
[00238] As Figuras 9a a 9e mostram a impressão BAP com tinta seca que compreende macrocolorantes 64 com um corpo de partícula 66 à base de fibra 61 revestido com uma resina de melamina 13 e pigmentos 12. Os jatos 50 de um cabeçote de tinta, de preferência, térmico aplicam gotas de tinta incolor 11 em um padrão de rastrea- mento R1 a R4 que forma manchas de tinta incolor 57 sobre uma su- perfície 2 que, nessa modalidade, é uma camada de pó pré- compactado aplicada em um núcleo 3 conforme mostrado na Figura 9a.
[00239] A Figura 9b mostra uma camada de tinta seca 15 que com- preende macrocolorantes à base de fibra 64 aplicados sobre a superfí- cie 2 e a Figura 9c mostra a camada de tinta seca quando as partícu- las não ligadas de macrocolorante foram removidas. A tinta incolor 11 penetra na camada de tinta seca 15 da superfície e para cima devido à capilaridade e às propriedades aglutinantes e vários macrocolorantes situados verticalmente acima um do outro podem ser ligados por man- chas de tinta incolor 57. A extensão horizontal H2 de colorantes indivi- duais, de preferência, partículas de macrocolorante 64, excede, de preferência, a extensão horizontal H1 das manchas de tinta 57 e a ex- tensão vertical V2 da camada de tinta seca, após a remoção das partí- culas não ligadas, excede, de preferência, a extensão vertical V1 de manchas de tinta incolor 57. A extensão vertical V1 das manchas de tinta incolor tem, em geral, cerca de 10 mícrons ou menos. A extensão vertical V2 da camada de tinta incolor aplicada e ligada, após a remo- ção das partículas não ligadas, pode ter pelo menos 50 mícrons ou ainda mais, de preferência, maior que 100 mícrons. Essa é uma dife- rença principal em comparação à impressão por jato de tinta tradicio- nal, em que os pigmentos são incluídos nas gotas de tinta. A impres- são BAP permite que uma possa ser formada impressão que compre- ende volumes maiores de colorantes do que o volume da tinta incolor aplicada pelo cabeçote de aplicação em gota digital.
[00240] A Figura 9d mostra a impressão BAP P após uma etapa de estabilização que, nessa modalidade, é uma operação de pré- compactação. Os macrocolorantes 64 podem ser parcialmente com- pactados formando a superfície à base de pó 2.
[00241] A Figura 9e mostra a superfície à base de pó em um está- gio completamente curado após a operação de compactação final. Os macrocolorantes 64 são compactados formando a superfície à base de pó 2. A impressão P compreende pigmentos 12a, que estão situados em um primeiro plano horizontal Hp1 na parte superior da superfície 2a e pigmentos 12b situados em um segundo plano horizontal Hp2 abaixo do corpo de partícula 66 e abaixo do primeiro plano horizontal Hp1. Os macrocolorantes 64 compreendem pigmentos 12a, 12b nos lados superior e inferior do corpo de partícula 66.
[00242] As partículas de macrocolorante são aplicadas aleatoria- mente e são, de preferência, desviadas em relação ao padrão de ras- treamento R1 a R4, em que cada fileira e coluna representa um pixel e uma mancha de tinta seca 57. A impressão P pode ser uma impressão sólida com vários macrocolorantes conectados entre si e/ou que se sobrepõem. A impressão BAP se caracteriza, nessa modalidade prefe- rencial, pela tinta incolor 11 ser aplicada em um padrão de rastrea- mento R1 a R4 e pela tinta seca 15 ser aplicada aleatoriamente com colorantes sobrepostos 7 ou macrocolorantes 64. De preferência, o tamanho de uma partícula de macrocolorante 64 é de modo que cubra vários pixels em um padrão de rastreamento.
[00243] A espessura diâmetro das fibras 61 é, de preferência, de cer- ca de 10 a 50 mícrons e o comprimento pode ser de 50 a 150 mícrons. O comprimento também pode, em algumas aplicações, exceder 150 mí- crons e os modelos de grão de madeira realísticos podem ser formados com fibras que têm um comprimento de cerca de 100 a 300 mícrons.
[00244] As Figuras 10a a 10c mostram uma impressão BAP com uma resistência ao desgaste muito alta.
Os macrocolorantes 64a que compreendem um corpo de partícula 66 de partículas de óxido de a- lumínio 63 revestido com pigmentos 12a e uma resina de melamina 13 são aplicados sobre uma superfície que, nessa modalidade, é uma su- perfície à base de pó 2a que compreende pó de melamina e pigmen- tos e também, de preferência, fibras de madeira.
A superfície inclui, de preferência, uma cor-base.
Uma camada que compreende macrocolo- rantes que proporcionam ao painel uma cor básica também pode for- mar a superfície 2a e pode ser aplicada diretamente em um núcleo à base de madeira ou plástico, um corpo de azulejo ou sobre uma super- fície que compreende pó, papel, uma folha metálica e superfícies simi- lares.
A Figura 10a mostra macrocolorantes 64a ligados à superfície 2a por meio de tinta incolor 11. A Figura 10b mostra uma segunda ca- mada de macrocolorantes 64b que compreendem pigmentos 12b com uma cor diferente.
A Figura 10c mostra a superfície curada final com macrocolorantes que são compactados formando a superfície à base de pó 2a e, de preferência, cobertos com a camada transparente, de preferência, uma camada de melamina 2b que pode ser aplicada após uma operação de pré-compactação, mas antes da etapa de compac- tação final.
A camada de melamina transparente 2b também pode compreender fibras de madeira transparentes alvejadas.
A mesma po- de ser uma sobreposição, uma laca, uma folha metálica ou uma vitrifi- cação.
Uma alta resistência ao desgaste pode ser alcançada visto que uma parte considerável da superfície 2a, 2b, incluindo o corpo de par- tícula 66 de partículas de óxido de alumínio 63, precisa ser usada an- tes que todos os pigmentos 12a, 12b na impressão P sejam removi- dos.
As partículas de óxido de alumínio com ou sem pigmentos não mostrado também são, de preferência, incluídas na camada de super- fície à base de pó 2a e/ou na camada de melamina transparente 2b.
O método também pode ser usado para aplicar uma impressão digital resistente ao desgaste em muitas outras superfícies como papel, fo- lhas metálicas, azulejos e outras camadas de superfície descritas nes- ta revelação.
[00245] A Figura 11a mostra um equipamento de BAP que com vá- rias estações de impressão BAP 40a, 40b que são usadas, cada uma, para um ciclo de formação de impressão que aplica uma cor específi- ca. Cada estação de BAP compreende um cabeçote de aplicação em gota digital 30’a, 30’b e uma estação de aplicação e remoção de tinta seca combinada 27a, 28a 27b, 28b e unidades de pré-compactação 37a, 37b que estabilizam a tinta seca 15 de modo que uma nova ca- mada de tinta seca possa ser aplicada e removida de acordo com os princípios descritos acima. Uma modalidade de unidade pode substitu- ir uma lâmpada IR. Uma modalidade de unidade 37a compreende, de preferência, um rolete de aquecimento 38c e de resfriamento 38d, uma correia 20 e uma mesa de pré-compactação 39. Essas partes podem ser, em algumas aplicações, substituídas por apenas um rolete. Um agente de liberação de líquido 19 pode ser aplicado na correia 20 por meio de roletes 38a, 38b ou escovas ou dispositivos similares. De pre- ferência, os cabeçotes de aplicação em gota 30a’, 30b’ usam a mesma tinta incolor 11 para fornecer uma impressão P com várias cores. Essa é uma vantagem principal em comparação com a impressão conven- cional. O método de impressão BAP permite o fato de que a tinta de impressão final é misturada e produzida em linha quando a tinta inco- lor 11 e os colorantes 7 da tinta seca 15 estiverem fixados entre si so- bre a superfície 2.
[00246] A Figura 11b mostra de forma esquemática uma estação de impressão BAP compacta 40 em que, por exemplo, um conjunto de cabeçotes de aplicação em gota digitais 30’ alinhado em uma fileira, em que cada um compreende uma canaleta de tinta, e um conjunto de lâmpadas IR 23 ou unidades de pré-compactação podem ser combi-
nadas com várias estações de aplicação 27a, 27b, 27c de tinta seca posicionadas na direção de alimentação após o cabeçote de apli- cação em gota 30’. Uma fileira de cabeçotes de aplicação em gota 30’ pode aplicar colorantes com muitas cores diferentes.
A tinta incolor que, de preferência, é uma substância líquida essencialmente transpa- rente, compreende, de preferência, uma cor diferente de um primeiro e, de preferência, também de um segundo padrão digital formado pelo cabeçote de aplicação em gota 30’. Essa é uma principal diferença em comparação à impressão digital convencional, em que cada cabeçote de impressão aplica uma cor específica e essa cor é sempre igual à substância líquida aplicada pelo cabeçote de impressão.
Uma camada de superfície 2 ou uma superfície que é uma parte de um painel para piso 1 pode ser deslocada em duas direções e cada ciclo pode ser u- sado para aplicar uma cor específica com o mesmo cabeçote de apli- cação em gota.
A estação de impressão BAP pode compreender lâm- padas IR ou unidades de pré-compactação e estações de aplicação de tinta seca em ambos os lados do cabeçote de aplicação em gota digi- tal e cores diferentes podem ser aplicadas quando a superfície 2 for deslocada sob o cabeçote 30’ em cada direção.
Isso significa que, por exemplo, três cores podem ser aplicadas pelo mesmo cabeçote de a- plicação em gota 30’ em uma cor-base quando um painel 1 for deslo- cado sob o cabeçote 30’, novamente de volta para sua posição inicial e sob o cabeçote novamente.
A velocidade pode variar entre as várias etapas de aplicação.
Isso pode ser usado para aumentar a capacida- de.
Um padrão de grão de madeira é geralmente constituído de dife- rentes quantidades de colorantes específicos.
A velocidade pode ser aumentada quando a quantidade de um colorante específico é baixa visto que apenas uma pequena quantidade de tinta incolor deve ser aplicada sobre a superfície.
Um sistema de controle digital pode ser usado para otimizar a capacidade e para adaptar a velocidade à quan-
tidade de tinta incolor 11 que é necessária para formar um padrão digi- tal específico. Várias alternativas podem ser usadas para combinar um cabeçote de aplicação em gota de tinta incolor com várias estações de aplicações e estações de remoção de tinta seca. Um painel pode ser, após o primeiro ciclo de formação de impressão, deslocado vertical ou lateralmente para um transportador que coloca o mesmo em uma po- sição inicial. Uma unidade de empilhamento intermediária também po- de ser usada. O material de folha metálica e papel em rolos pode ser impresso várias vezes com o mesmo cabeçote de aplicação em gota e a mesma tinta incolor.
[00247] A Figura 11c mostra uma unidade de pré-compactação 37 que pode ser usada para pré-compactar uma camada de pó com uma cor básica antes da impressão BAP. Tal unidade de pré-compactação também pode ser usada para estabilizar as impressões ou para pré- compactar e conectar uma camada de suporte à base de pó 4 no lado posterior de um núcleo 3. Quando a melamina é usada como agluti- nante, um rolete de aquecimento 38c e uma mesa de pré- compactação 39 podem aplicar um calor de, por exemplo, 90 a 120°C e um rolete de resfriamento 38d pode resfriar a camada semicurada 2 a uma temperatura, de preferência, abaixo de 80°C. A compactação pode ser feita a pressões bastante baixas, por exemplo, 0,5 MPa 5 bar ou menos e o tempo de compactação pode ser de cerca de 10 segun- dos ou mens. A melamina será pré-compactada em um estágio B se- micurado que pode ser adicionalmente compactado e curado em uma operação de compactação final. Um material de lâmina com uma su- perfície à base de pó pré-compactada e uma camada de suporte pode ser produzida e usada como um painel pré-finalizado. Outros agluti- nantes, por exemplo, aglutinantes termoplásticos, podem ser pré- compactados com outras temperaturas especificamente adaptadas para as propriedades aglutinantes.
[00248] A Figura 12a mostra que uma estação de impressão BAP 40 e uma unidade de pré-compactação 37 podem ser combinadas formando uma estação de impressão por transferência BAP 41 e usa- das em combinação para criar uma impressão P de transferência de BAP digital sobre uma superfície 2. A tinta incolor 11 e a tinta seca que compreende colorantes 7, de preferência, pigmentos 12, são aplicadas sobre uma superfície de transferência 18 que pode ser, por exemplo, uma correia de aço ou plástico ou similar. A impressão P é compacta- da sobre uma superfície 2 por meio de roletes 38c, 38d e, de preferên- cia, por meio de uma mesa de pré-compactação 38. A unidade de im- pressão de transferência por BAP pode compreender um dispositivo de limpeza 71, roletes 38a, 38b ou escovas que aplicam um agente de liberação 19 e, de preferência, também uma lâmpada IR 23 que seca o agente de liberação antes da aplicação da tinta incolor 11. O agente de liberação também pode ser misturado à tinta seca 15.
[00249] O método de impressão de transferência por BAP fornece as vantagens que a tinta incolor ou seca pode ser aplicada sobre uma superfície de transferência predefinida 18 que pode ser especialmente adaptada para uma aplicação de alta definição de tinta incolor sem nenhum risco de derramamento e fácil aplicação e remoção de tinta seca. Isso permite, por exemplo, que uma impressão BAP possa ser facilmente aplicada em superfícies bastante ásperas como, por exem- plo, têxteis, carpetes, vários materiais de placa e superfícies similares. A impressão de transferência por BAP pode ser combinada com todos os outros métodos descritos, por exemplo, o método descrito na Figura 11b, em que um cabeçote de aplicação em gota 30’ é usado para apli- car várias cores.
[00250] A Figura 12b mostra uma estação de impressão por trans- ferência BAP 41 em que a correia foi substituída por um rolete 38 que compreende uma superfície de transferência 18. O rolete compreende,
de preferência, zonas de aquecimento 25a e de resfriamento 25b. A tinta seca não ligada pode ser removida por meio de gravidade que pode ser combinada com ultrassom, vibrações ou correntes de ar. Es- se método também pode ser usado para aplicar uma impressão BAP direta sobre uma superfície flexível 2a que pode ser um papel, uma folha metálica ou similar. A aplicação pode ser feita em linha com uma operação de compactação ou como uma etapa de produção separada.
[00251] A Figura 12c mostra uma modalidade preferencial de um painel para piso 1 de acordo com a invenção. O painel 1 compreende uma camada de suporte 4 no lado posterior do núcleo 3 e uma super- fície 2 na parte superior do núcleo que compreende uma subcamada 2c, um papel ou folha metálica 2b e uma camada de desgaste 2a so- bre o papel. A camada de suporte 4 e a subcamada 2c podem ser a- plicadas como pó de formaldeído de melamina seca e a camada de desgaste pode ser aplicada como um pó de formaldeído de melamina seca que com partículas de óxido de alumínio. O papel pode compre- ender uma cor-base. Uma impressão BAP ou uma impressão digital convencional pode ser aplicada no papel. Tal processo a seco pode ser usado para formar um painel com boa relação custo-benefício sem nenhuma impregnação de um papel decorativo ou uma sobreposição protetora. As partículas de melamina submetidas à secagem por as- persão irão se fundir durante a compactação e impregnar o papel. É evidente que esse método a seco pode ser usado para economizar mesmo quando for usado um papel decorativo convencional.
[00252] A Figura 12d mostra um método para formar uma camada- base em materiais de núcleo rígido 3 que compreende cavidades, ra- chaduras, lascas ou defeitos 3a, 3b. Tal material de núcleo pode ser fabricado de, por exemplo, madeira compensada ou OSB. O problema é que uma camada de pó tem, em geral, a mesma espessura nas ca- vidades e nas partes superiores da superfície de núcleo e não haverá quantidade suficiente de pós para formar uma superfície de alta quali- dade após a compactação visto que a densidade da camada de super- fície será menor em porções de superfície com cavidades. Esse pro- blema pode ser resolvido com uma primeira camada de pó 2a que é aplicada como carga e compactada por meio, por exemplo, de um ro- lete ou uma régua nas cavidades de modo que uma camada de super- fície à base de pó essencialmente plana 2a seja formada. Uma segun- da camada à base de pó 2b pode ser aplicada sobre a primeira cama- da de carga 2a. As duas camadas podem ser pré-compactadas con- forme descrito acima e pode ser formada uma camada-base que, em uma segunda etapa, pode ser impressa com, de preferência, uma im- pressão BAP e, posteriormente, curada por meio de calor e pressão. O método também pode ser usado sem uma impressão e podem ser u- sadas apenas camadas de pó que compreendem fibras, aglutinantes e, de preferência, pigmentos. Essa modalidade é caracterizada por o teor de pó acima de cavidades ser maior que o teor de pó acima das partes superiores do núcleo. O teor de pó pode ser medido mediante a medição do peso do pó acima de uma cavidade e acima de uma parte superior da superfície. A camada-base que compreende uma primeira camada de carga 2a e uma segunda camada de pó 2b pode ser cober- ta por um papel decorativo convencional e também, de preferência, com uma camada protetora, por exemplo, uma sobreposição conven- cional ou uma laca transparente.
[00253] A Figura 13a mostra que uma tecnologia de impressão a laser convencional que usa cargas elétricas para atrair e liberar partí- culas de tinta seca pode ser adaptada de modo que as impressões digitais possam ser fornecidas em um material de núcleo 3 que com uma superfície 2 que, de preferência, tem uma cor-base. As partículas de tinta seca de negativamente carregadas 15 que podem ser pigmen- tos de toner de laser convencionais, são aplicadas por um rolete de-
senvolvedor 72 em um tambor fotocondutor 70, que está em contato com um rolete de carga 71. Um feixe de laser 29 projeta uma imagem no tambor fotocondutor eletricamente carregado 70 e descarrega as áreas que são negativamente carregadas e uma imagem eletrostática é criada. As partículas de tinta seca são coletadas de maneira eletros- tática pelas áreas descarregadas do tambor. O tambor imprime a im- pressão P sobre a superfície 2 por meio de contato direto. Uma carga elétrica pode ser aplicada à superfície ou ao núcleo de modo que os pigmentos sejam liberados do tambor e aplicados sobre a superfície. Um rolete de fundição 73 funde as partículas de tinta seca com a su- perfície e liga as partículas de tinta seca. Um dispositivo de limpeza- rolete 74 pode ser usado para limpar o tambor fotocondutor. As partí- culas de tinta seca podem compreender uma resina termoplástica ou de termoajuste que pode ser usada para ligar as partículas à superfície com calor e pressão.
[00254] A Figura 13b mostra que a tecnologia de impressão a laser pode ser usada para aplicar uma impressão P de transferência sobre uma superfície 2. As partículas de tinta seca são aplicadas em uma correia 20 que compreende uma superfície de transferência 18 e libe- radas do tambor fotocondutor 70 por meio de um rolete de aplicação elétrica 75 que aplica uma carga elétrica à correia 20. As partículas de tinta seca são, então, fundidas por uma mesa de pré-compactação 39 que aplica calor e pressão à correia 20 e à superfície de transferência
15. Podem ser usados os roletes de aquecimento 38c e de resfriamen- to 38d. A correia pode ser substituída por um rolete de transferência conforme mostrado na Figura 12b.
[00255] A Figura 13c mostra de forma esquemática vários outros princípios preferenciais que podem ser usados para aplicar partículas em padrões bem definidos sobre uma superfície 2 sem um cabeçote de aplicação em gota digital que aplica um aglutinante liquido de tinta incolor.
[00256] Um primeiro princípio é um método para criar uma camada- base que compreende pelo menos duas cores diferentes. Uma primei- ra camada 2a com uma primeira cor-base é fornecida como pó ou co- mo um papel colorido. Uma segunda cor de tinta seca 15 é dispersada na primeira cor básica. Algumas partes das partículas de tinta seca 15 são removidas com uma estação de remoção de tinta seca 28 que com vários bocais de ar 77a, 77b que podem remover partículas de tinta seca por meio de, por exemplo, vácuo antes de as mesmas al- cançarem a superfície com a cor-base 2a. Os bocais de ar 77a, 77b podem ser controlados digitalmente com, de preferência, várias válvu- las e pode ser formado um padrão de tinta seca P. Isso pode ser repe- tido e vários padrões de cor podem ser formados sem nenhum cabe- çote de aplicação em gota digital ou tinta incolor. Esse método é ade- quadamente particular para formar padrões que pode ser parcial ou completamente usados para copiar modelos de madeira ou pedra. Es- se método pode ser combinado com impressão BAP digital ou impres- são digital convencional. O método também pode ser usado para criar impressões digitais com alta resolução. A tinta seca 15 pode compre- ender partículas com alta densidade, como minerais, especialmente partículas de óxido de alumínio ou partículas de vidro que, durante a dispersão, podem cair em uma direção essencialmente reta predeter- minada na direção da superfície 2 e uma remoção parcial precisa pode ser feita com vácuo durante a passagem pelos bocais de ar 77a, 77b. A tinta seca aplicada é, de preferência, estabilizada por meio de as- persão de água antes ou após a aplicação.
[00257] As partículas de tinta seca podem, de acordo com um se- gundo princípio, atravessar um conjunto de eletrodos, que confere uma carga a algumas partículas. As partículas carregadas podem, en- tão, atravessar uma placa de deflexão 79, que usa um campo eletros-
tático para selecionar partículas que devem ser aplicadas sobre a su- perfície e partículas que devem ser coletadas e devolvidas para reuso pelo sistema de aplicação de tinta seca.
[00258] De acordo com um terceiro princípio, um cabeçote de im- pressão de aquecimento 80 que compreende pequenos elementos de aquecimento que produzem quantidades variadas de calor similar aos cabeçotes de impressão usados nas tecnologias de impressão por su- blimação de corante ou térmica pode ser usado para fixar colorantes a uma superfície. Vários cabeçotes de impressão de aquecimento 80 podem ser fixados lado a lado de modo que os mesmos cubram toda a largura de uma superfície impressa. Podem ser usadas temperaturas bastante baixas de cerca de 100°C para obter uma li gação por aplica- ção das partículas de tinta seca. O calor também pode ser bastante alto, por exemplo, 200 a 250°C e tal calor não irá destruir as fibras de madeira em camadas à base de pó e papel. Vários métodos podem ser usados para formar uma impressão digital com tinta seca, em que as partículas de tinta seca são ligadas a uma superfície em uma im- pressão digitalmente predeterminada. Ao contrário da tecnologia co- nhecida, tais cabeçotes de aquecimento, combinados com tinta seca, podem ser usados para aplicar uma ampla faixa de cores diferentes sem nenhuma folha metálica de transferência ou papel sensível ao ca- lor. Um aglutinante sensível ao calor, que pode ser uma resina de ter- moajuste ou termoplástica, cera e materiais similares com um baixo ponto de fundição, pode ser incluído na camada de superfície ou nos colorantes da tinta seca. O pó que compreende partículas de sublima- ção de corante de cores diferentes pode ser usado como tinta seca. O cabeçote de impressão de aquecimento 80 pode aplicar calor digital- mente controlado diretamente sobre porções bem definidas da tinta seca após a aplicação ou sobre a camada de superfície antes da apli- cação de tinta seca. O cabeçote de tinta de aquecimento pode com-
preender elementos de aquecimento dispostos sobre uma superfície essencialmente plana ou sobre um cilindro que gira quando uma su- perfície com tinta seca é deslocada sob o cabeçote de impressão de aquecimento. Alternativamente, uma folha metálica de transferência de calor 81 conforme mostrado na Figura 4d, pode ser aplicada entre a tinta seca e o cabeçote de impressão de aquecimento 80 e pode desli- zar sobre os elementos de aquecimento e o substrato cerâmico do ca- beçote de impressão de aquecimento. Os colorantes não ligados ou corantes não vaporizados podem ser removidos e reusados.
[00259] A Figura 12a mostra que um cabeçote de impressão de a- quecimento 80 pode ser usado para fornecer calor sobre uma superfí- cie de transferência 18 que aquece a tinta seca 15. A superfície de transferência pode ser usada como uma folha metálica de transferên- cia de calor 81. O cabeçote de impressão de aquecimento 80 pode estar situado de modo que o mesmo forneça calor através de uma su- perfície de transferência 18 ou sobre a tinta seca 15 aplicada sobre a superfície de transferência 18. O cabeçote de impressão de aqueci- mento 80 também pode aquecer porções de uma superfície antes da aplicação de tinta seca. A superfície pode ser um material de placa, pó, papel, uma folha metálica, um revestimento-base, uma superfície de transferência e todos os outros materiais de superfície descritos nesta revelação.
[00260] A Figura 13d mostra que os cabeçotes de impressão de aquecimento 80 e a tinta seca 15 são especialmente adequados para serem usados para formar uma impressão digital P em superfícies delgadas flexíveis 2 que, de preferência, podem ser um papel, uma folha metálica, um material têxtil e materiais similares que têm, em ge- ral, capacidades de transferência de calor e resistência ao calor sufici- entes para funcionar como uma folha metálica de transferência de ca- lor 81. Um equipamento de impressão por calor e pó pode compreen-
der uma estação de dispersão 27 que aplica tinta incolor 12 sobre uma superfície, um cabeçote de impressão de aquecimento 80 que liga uma parte da tinta incolor 15 com calor à superfície 2 e uma estação de remoção de tinta seca 28 que remove tinta seca não ligada 15. Em algumas aplicações, como uma unidade de pré-compactação 37, o vácuo aplicado ao lado inferior da superfície ou a oscilação pode ser usada para aumentar o contato entre as partículas de tinta seca e a superfície durante a ligação térmica. Uma folha metálica de transfe- rência de calor separada conforme mostrado na Figura 4d pode ser usada para aumentar a capacidade de impressão. A unidade de pré- compactação 37 também pode compreender cabeçotes de impressão de aquecimento e o calor pode ser aplicado do lado superior e/ou infe- rior.
[00261] O cabeçote de impressão de aquecimento 80, com ou sem uma folha metálica de transferência de calor 81, pode substituir todos os cabeçotes de aplicação em gota digitais 30’ nas modalidades desta revelação.
[00262] As modalidades dos três princípios descritos acima se ba- seiam no método principal em que os colorantes são aplicados como pó sob a forma seca sobre uma superfície e ligados em um padrão predeterminado que forma uma impressão. A superfície pode ser uma superfície de transferência 18 e os três princípios podem ser usados para fornecer uma impressão por transferência.
[00263] As Figuras 14a a 14d mostram um método para formar uma gravação digital sobre uma superfície 2, de preferência, uma estrutura de EIR, doravante chamada de gravação por BAP. Um cabeçote de aplicação em gota digital aplica um padrão de tinta incolor em um car- reador 68 conforme mostrado na Figura 14a. As partículas compacta- das 67 que são similares aos colorantes mostrados nas Figuras 8d a 8h podem ser aplicadas sobre o carreador 68 que pode ser um folha metálica de alumínio, folha metálica de plástico, papel e similar.
A apli- cação ser a mesma que para a impressão BAP e todos os métodos descritos acima podem ser usados para aplicar partículas compacta- das 67 em um padrão sobre um carreador 68. No entanto, as partícu- las compactadas 67 não precisam ser revestidas com pigmentos.
As mesmas podem ser revestidas com uma resina de termoajuste 13 ou termoplástica.
Em algumas aplicações, a tinta incolor é suficiente para fornecer uma ligação por aplicação.
Um cabeçote de impressão de aquecimento também pode ser usado para ligar as partículas compac- tadas 67 ao carreador.
O carreador 68 e/ou a tinta incolor também po- de compreender um aglutinante.
As partículas são, de preferência, mi- nerais rígidos como óxido de alumínio, areia, pó de pedra e similar.
Tais partículas que mantêm essencialmente o formato original durante a compactação e não são compactadas durante a operação de com- pactação são chamadas de partículas compactadas rígidas.
O tama- nho das partículas deveria ser adaptado à profundidade da gravação.
As partículas com um diâmetro de cerca de 0,2 mm podem, por exem- plo, ser usadas para criar uma gravação com a profundidade de pelo menos 0,2 mm.
O carreador 68 com as partículas compactadas 67 é posicionado e coordenado com um padrão P impresso que pode ser uma impressão convencional ou uma impressão BAP aplicada sobre, por exemplo, uma superfície de papel ou pó 2. A Figura 14b mostra a etapa de compactação em que as partículas compactadas 67 e o car- reador 68 são compactados pela mesa de compactação 24 formando a superfície 2. A Figura 14c mostra a estrutura gravada 17 quando o carreador 68 com as partículas compactadas 67 é removido após a compactação e é obtida a superfície de EIR digitalmente formada per- feita que pode ser coordenada com qualquer tipo de impressões digi- tais P sem nenhuma mesa de compactação convencional.
Uma parte da superfície estrutura, especialmente a microestrutura 16 que fornece o nível de brilho, pode ser formada pelo carreador. As estruturas pro- fundamente gravadas 17 são formadas pelas partículas compactadas e pelo carreador 68.
[00264] A gravação por BAP fornece a vantagem que uma grava- ção profunda pode ser formada apenas com uma ou poucas etapas de aplicação de BAP visto que pode ser aplicada uma quantidade consi- derável de partículas compactadas 68 com camadas delgadas de tinta incolor 11. Esse método permite que a profundidade de gravação D exceda a extensão vertical V das manchas de tinta incolor 57 que co- nectam as partículas compactadas ao carreador.
[00265] A Figura 14d mostra um método para formar a superfície 2 de um painel com gravação por BAP. Uma estação de aplicação de tinta incolor 36 aplicou tinta incolor 11 em um carreador 68 que, nessa modalidade, de preferência, é uma folha metálica de alumínio ou um papel de liberação revestido. Uma estação de aplicação de tinta seca 27 é usada para aplicar partículas compactadas 67 sobre o carreador. Uma lâmpada IR 23 pode ser usada em algumas aplicações para criar uma ligação por aplicação. As partículas compactadas são removidas por meio de uma estação de remoção de tinta seca 28 e o carreador com as partículas compactadas é compactado contra o substrato por uma mesa de compactação 24. O carreador e as partículas compacta- das são posteriormente removidos e é formada uma estrutura gravada por BAP.
[00266] O método pode ser usado para formar uma gravação con- vencional ou uma gravação EIR.
[00267] A superfície do carreador 68 que é compactado contra a superfície gravada 2 pode ser revestida de modo que diferentes níveis de brilho ou microestruturas possam ser obtidas. Tal revestimento é, de preferência, feito digitalmente de acordo com um método descrito nesta revelação.
[00268] As partículas compactadas 67 podem ser ligadas ao carre- ador com todos os métodos descritos acima. Por exemplo, os cabeço- tes de impressão de aquecimento 80 e o laser 29 podem ser usados.
[00269] As Figuras 15a a 15d mostram que o método de impressão de transferência por BAP pode ser combinado com o método de gra- vação por BAP. As partículas compactadas 67 podem ser aplicadas em um lado de um carreador 68 e uma impressão BAP pode ser apli- cada no lado oposto do carreador 68 que compreende uma superfície de transferência 18 conforme mostrado na Figura 15a. O carreador 68 pode ser uma folha metálica, papel e similar conforme descrito acima. A impressão BAP também pode ser substituída por uma impressão digital convencional ou mesmo por uma impressão dotada de roletes convencionais. De preferência, a impressão P e o padrão das partícu- las compactadas 67 são coordenados de modo que uma estrutura EIR possa ser formada. A Figura 15b mostra que o carreador 68 e as partí- culas compactadas 67 junto com a impressão P são compactados so- bre uma superfície 2. A Figura 15c mostra que a impressão P é ligada à superfície 2 e que o carreador 68 com as partículas compactadas 67 forma uma estrutura gravada 17 quando removidas após a operação de compactação. A aplicação das partículas compactadas 67 e da im- pressão de tinta seca pode ser feita em linha com a operação de com- pactação conforme mostrado na Figura 15d ou como uma operação separada em que é formado um carreador pré-impresso e pré-gravado 68 que pode ser abastecido como um carreador individual, de prefe- rência, como uma folha metálica. Uma impressão BAP combinada e o equipamento de gravação podem compreender estações de aplicação de tinta incolor 36, estações de aplicação de tinta seca 27 e estações de remoção de tinta seca 28 que aplicam e removem tinta seca 15 e partículas compactadas 67 em lados opostos de um carreador 68.
[00270] As partículas também podem ser ligadas ao carreador com um feixe de laser, cabeçotes de impressão de aquecimento e todos os outros métodos descritos acima.
[00271] A superfície do carreador 68 que está em contato com a superfície de painel 2 pode ser pré-compactada e diferentes níveis de brilho ou microestruturas podem ser formados. Tal pré-compactação pode ser feita com cilindros gravados convencionais ou com um méto- do de gravação por BAP. Vários níveis de brilho e microestruturas também podem ser formados com impressão digital e um revestimento pode ser feito de acordo com qualquer um dos métodos descritos nes- ta revelação. O carreador 68 com as partículas compactadas 67 e, de preferência, também com uma impressão P de transferência pode ser abastecido como uma matriz de compactação 78 e pode ser usado para formar uma estrutura gravada sobre, por exemplo, laminado, ma- deira e pisos à base de pó, mas também em azulejos e pisos de LVT. A matriz de compactação 78 pode ser usada várias vezes. A impres- são P pode ser uma impressão convencional, uma impressão a jato de tinta digital, uma impressão BAP digital ou similar.
[00272] O método também pode ser usado para formar uma matriz de compactação "com formato de espelho" mais durável que pode ser um material de lâmina em que protuberâncias no carreador 68 formam cavidades na matriz de compactação com formato de lâmina. O carre- ador com as partículas compactadas pode ser compactado contra pa- pel impregnado, de preferência, papel ofício impregnado com fenol ou pó que compreende uma resina de termoajuste, e pode ser formada uma matriz de lâmina estruturada que, em uma segunda etapa, pode ser usada como uma matriz de compactação. O pó de metal e fibras de vidro podem ser incluídos a fim de aprimorar as propriedades de resistência e de transferência de calor.
[00273] Todos os métodos acima descritos podem ser parcial ou completamente combinados a fim de criar parcial ou completamente uma impressão digital e/ou uma gravação digital.
[00274] A tinta incolor à base de água pode, em algumas aplica- ções, ser combinadas ou substituída por tinta à base de óleo ou sol- vente. A vantagem com tinta à base de óleo pode ser que tem um tempo de secagem muito longo e isso pode aprimorar a função do ca- beçote de aplicação em gota digital.
[00275] Embora tenham sido aqui descritas modalidades ilustrativas da invenção, a presente invenção não se limita às várias modalidades preferenciais aqui descritas, mas inclui qualquer uma e todas as moda- lidades que têm elementos equivalentes, modificações, omissões, combinações por exemplo, de aspectos ao longo de várias modalida- des, adaptações e/ou alterações conforme seria observado pelo ver- sado na técnica com base na presente revelação. As limitações nas reivindicações devem ser interpretadas amplamente com base na lin- guagem empregada nas reivindicações e não limitadas aos exemplos descritos no presente relatório descritivo ou durante a continuação do pedido, cujos exemplos devem ser interpretados como não exclusivos. EXEMPLO 1 – TINTA INCOLOR QUE COMPREENDE ÁGUA E GLI-
COL
[00276] Uma formulação de tinta incolor foi fabricada para um Ca- beçote piezo de impressão Kyocera projetado para tintas com uma viscosidade de 5 a 6 cps. Misturou-se água deionizada a 60,8% com Polietileno Glicol PEG 400 a 38,0%, agente umectante Surfynol a 1,0% e Actidice MBS a 0,2% para controle de fungos e bactérias. EXEMPLO 2 – TINTA SECA QUE COMPREENDE MELAMINA SUB-
METIDA À SECAGEM POR ASPERSÃO
[00277] Um pó de tinta seca foi produzido mediante a mistura de 50% em peso de partículas de melamina submetidas à secagem por aspersão Dynea 4865 que têm um tamanho médio de cerca de 100 mícrons e 50% de pigmentos de cor preta Printex. A mistura foi feita em uma umidade de 80%. A mistura foi posteriormente submetida à secagem em umidade de 30% de modo que os pigmentos fossem li- gados às partículas de melamina. As partículas de melamina revesti- das por pigmentos foram peneiradas com uma rede de 150 mícrons para remover partículas com tamanho grande. Uma rede de 50 mí- crons foi posteriormente usada para remover partículas com pequeno grande. Foi obtido um pó de tinta seca preta que compreende macro- colorantes com um tamanho de partícula de cerca de 50 a 150 mí- crons. EXEMPLO 3 – IMPRESSÃO DE PÓ E AGLUTINANTE DIGITAL
[00278] Uma mistura de pó de 300 g/m2 que compreende fibras de madeira, partículas de melamina, pigmentos de cor marrom e partícu- las de alumínio foi aplicada mediante a dispersão de equipamento em um núcleo de HDF de 8 mm. Foi obtida a mistura foi aspergida com água deionizada e submetida à secagem por luz IR de modo que uma superfície à base de pó estabilizada rígida com uma cor básica mar- rom. O painel com a superfície de pó estabilizada foi colocado em uma transportadora e deslocado sob um Cabeçote piezo de impressão digi- tal. O cabeçote de impressão digital aplicou gotas de tinta incolor que compreendem principalmente água conforme descrito no Exemplo 1 na superfície estabilizada e imprimiu um padrão de grão de madeira de líquido transparente sobre a superfície de cor marrom básica. A mela- mina sob o padrão transparente se fundiu quando o Cabeçote piezo de revestimento digital aplicou as gotas de água. A tinta seca que com- preende partículas de melamina submetidas à secagem por aspersão revestidas com pigmentos, conforme descrito no Exemplo 2, estava, em uma segunda etapa dispersada, sobre toda a superfície e o padrão transparente. O painel foi posteriormente deslocado por um transpor- tador sob lâmpadas IR. A melamina no padrão transparente foi subme- tido à secagem novamente e os pigmentos acima do padrão transpa-
rente foram ligados à superfície. O painel foi posteriormente deslocado sob um cano de sucção a vácuo onde essencialmente todas as partí- culas de melamina não ligadas com os pigmentos foram removidas. Foi obtido um padrão de grão de madeira que compreende uma cor- base marrom e uma estrutura de grãos de madeira pretos. A camada foi aspergida com pequenas gotas de água que compreendem um a- gente de liberação. Uma camada protetora que compreende melamina e partículas de óxido de alumínio foi dispersada sobre toda a superfí- cie e submetida à secagem sob um forno IR. O painel com a impres- são e a camada protetora foi posteriormente compactado durante 20 segundos sob uma temperatura de 170°C em uma prensa de 4 Mpa 40 bars e a superfície à base de pó com a estrutura de grão e a cama- da protetora foi curada formando uma superfície resistente ao desgas- te rígida com uma impressão de alta qualidade. EXEMPLO 4 - GRAVAÇÃO
[00279] Uma impressão BAP foi feita conforme descrito no Exemplo
3. As partículas compactadas foram produzidas por partículas de óxido de alumínio com um tamanho médio de 200 mícrons que foram reves- tidas com uma resina de melamina líquida e submetidas à secagem. Um Cabeçote piezo de impressão digital foi usado para aplicar gotas de tinta incolor conforme descrito no Exemplo 1 que compreendem principalmente água em um lado superior de uma folha metálica de alumínio. Um padrão de grão de madeira de líquido transparente foi impresso no lado superior da folha metálica de alumínio e esse padrão foi coordenado com um padrão de grão de madeira impressa em uma superfície à base de pó de um painel para piso criado por meio de um método de impressão BAP em uma etapa de produção anterior. As partículas compactadas foram dispersadas no lado superior da folha metálica de alumínio. Algumas partículas compactadas foram ligadas pelo padrão de líquido transparente embora outras partículas compac-
tadas não ligadas sejam removidas por meio de vácuo. A folha metáli- ca de alumínio foi colocada sobre a superfície à base de pó com a im- pressão BP de modo que as partículas compactadas sejam posiciona- das no topo do lado superior da folha metálica de alumínio sem conta- to com a camada de pó. O painel com a camada de pó impressa, com a folha metálica e com as partículas compactadas no lado superior da folha metálica foi compactado em uma prensa onde a camada de pó foi curada. A folha metálica com as partículas compactadas foi removi- da e foi formado um padrão de grão de madeira com uma estrutura gravada em nivelamento. EXEMPLO 5 – GRAVAÇÃO E IMPRESSÃO POR TRANSFERÊNCIA
[00280] Uma impressão BAP foi aplicada em um lado inferior de uma folha metálica de alumínio conforme descrito no Exemplo 3 e as partículas compactadas foram aplicadas no outro lado superior da fo- lha metálica conforme descrito no Exemplo 4. A impressão BAP no lado inferior da folha metálica e o padrão de partículas compactadas no lado superior da folha metálica estavam em nivelamento. A folha metálica com a impressão BAP e com as partículas compactadas foi compactada contra a camada de pó com uma cor básica. A impressão BAP foi transferida para a camada de pó e as estruturas gravadas fo- ram formadas na camada de pó durante a compactação. Foi obtido um painel com um padrão digitalmente impresso e uma estrutura em nive- lamento gravada digitalmente formada.
MODALIDADES
[00281] 1. Um método de formação de uma impressão digital P so- bre uma superfície 2, em que o método compreende as etapas de:
[00282] • aplicar colorantes 7 sobre a superfície 2;
[00283] • ligar uma parte dos colorantes à superfície 2 com a agluti- nante 11; e
[00284] • remover colorantes não ligados 7 da superfície 2 de modo que uma impressão digital (P) seja formada pelos colorantes ligados 7.
[00285] 2. O método, como na modalidade 1, em que os colorantes 7 compreendem pigmentos 12 misturados com o aglutinante 11.
[00286] 3. O método, como na modalidade 1 ou 2, em que o agluti- nante 11 compreende uma resina de termoajuste.
[00287] 4. O método, como em qualquer uma das modalidades an- teriores, em que o aglutinante 11 compreende uma resina termoplásti- ca.
[00288] 5. O método, como em qualquer uma das modalidades an- teriores, em que o aglutinante 11 é um pó.
[00289] 6. O método, como em qualquer uma das modalidades an- teriores, em que a superfície 2 é uma camada de papel ou uma folha metálica.
[00290] 7. O método, como em qualquer uma das modalidades an- teriores, em que a superfície 2 compreende uma camada de pó.
[00291] 8. O método, como em qualquer uma das modalidades an- teriores, em que a superfície 2 é uma parte de um painel de constru- ção 1.
[00292] 9. O método, como em qualquer uma das modalidades an- teriores, em que a superfície 2 é uma parte de um painel para piso 1.
[00293] 10. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que os colorantes 7 são removidos por uma corrente de ar.
[00294] 11. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que o aglutinante é uma tinta incolor 11 que com uma substância líquida que é aplicada por um cabeçote de aplicação em gota digital 30’.
[00295] 12. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores 1 a 10, em que um feixe de laser 29 ou um cabeçote de im- pressão de aquecimento 80 faz a ligação.
[00296] 13. O método, como na modalidade 11, em que a substân- cia líquida é à base de água.
[00297] 14. O método como na modalidade 11 ou 13, em que a substância líquida é exposta à luz IR 23 ou ar quente.
[00298] 15. O método, como na modalidade 14, em que a substân- cia líquida 11 é exposta à luz UV.
[00299] 16. O método, como na modalidade 14, em que a substân- cia líquida é aplicada com um cabeçote de tinta Piezo.
[00300] 17. O método, como na modalidade 14, em que a substân- cia líquida é aplicada com um cabeçote de tinta térmico.
[00301] 18. O método, como na modalidade 16 ou 17, em que a substância líquida é aplicada com gotas 56 dispostas em um rastrea- mento R1 a R4 e em que os colorantes 7 são ligados com várias go- tas.
[00302] 19. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que os colorantes 7 têm um corpo de partícula 66 que compreende fibras 61 ou um material mineral 63.
[00303] 20. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que a superfície 2 com os colorantes ligados 7 é com- pactada.
[00304] 21. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que a superfície 2 com os colorantes ligados 7 é aque- cida e compactada.
[00305] 22. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que a superfície 2 compreende outra cor que diferente dos colorantes 7.
[00306] 23. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que o método compreende etapas adicionais de aplica- ção de novos colorantes 7, 12b com uma cor diferente nos primeiros colorantes ligados 7, 12a e a ligação, sobre a superfície 2, de uma par-
te dos novos colorantes 7, 12b à superfície com um aglutinante e a remoção de novos colorantes não ligados 7, 12b da superfície de mo- do que seja formada uma impressão digital (P) com o primeiro 12a e os novos 12b colorantes posicionados lado a lado sobre a superfície 2.
[00307] 24. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que os colorantes 7 são aplicados por meio de disper- são.
[00308] 25. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que os colorantes 7 são dispostos em um padrão de pedra ou grão de madeira.
[00309] 26. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que a superfície e os colorantes são compactados e curados em uma superfície rígida com uma estrutura gravada 17.
[00310] 27. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que os colorantes 7 são partículas de macrocolorante 64 maiores que 20 mícrons.
[00311] 28. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores, em que os colorantes 7 são compactados formando a su- perfície 2.
[00312] 29 O método, como em qualquer uma das modalidades an- teriores, em que a superfície 2 é uma parte de um painel 1 que é um piso de madeira ou laminado, um piso à base de pó, um azulejo ou um piso LVT.
[00313] 30. Um equipamento 40 para fornecer uma impressão digi- tal P sobre uma superfície 2 que compreende um cabeçote de aplica- ção em gota digital 30’, uma estação de aplicação de tinta seca 27 e uma estação de remoção de tinta seca 28, em que:
[00314] • o cabeçote de aplicação em gota digital 30’ é adaptado para aplicar tinta incolor líquida 11 sobre a superfície 2;
[00315] • a estação de aplicação de tinta seca 27 é adaptada para aplicar tinta seca 15 que compreende colorantes 7 sobre a superfície 2;
[00316] • a tinta incolor 11 é adaptada para ligar uma parte da tinta seca 15 à superfície 2; e
[00317] • a estação de remoção de tinta seca 28 é adaptada para remover os colorantes não ligados 7 da superfície 2.
[00318] 31. Um equipamento, como na modalidade 30, em que a superfície 2 é uma parte de um painel 1.
[00319] 32. Um equipamento, como na modalidade 30 ou 31, em que a tinta seca 15 compreende uma resina.
[00320] 33. Um equipamento, como em qualquer uma das modali- dades 30 a 32, em que a tinta incolor 11 é à base de água.
[00321] 34. Um equipamento, como em qualquer uma das modali- dades 30 a 33, em que a tinta incolor 11 é exposta à temperatura au- mentada após a aplicação.
[00322] 35. Tinta seca 15 que compreende partículas de macrocolo- rante 64 para ligação a uma impressão líquida (P) aplicada sobre uma superfície 2, em que as partículas de macrocolorante 64 compreen- dem um corpo de partícula 66 e pigmentos de cor 12 fixados ao corpo de partícula 66.
[00323] 36. Tinta seca, como na modalidade 35, em que as partícu- las de macrocolorante 64 são maiores que 20 mícrons.
[00324] 37. Tinta seca, como na modalidade 35 ou 36, em que o corpo de partícula 66 é uma partícula mineral 63, uma fibra 61 ou uma resina de termoajuste 13.
[00325] 38. Tinta seca, como na modalidade 35 ou 36, em que o corpo de partícula 66 é uma partícula mineral 63.
[00326] 39. Tinta seca, como na modalidade 35 ou 36, em que o corpo de partícula 66 é uma fibra 61
[00327] 40. Tinta seca, como em qualquer uma das modalidades 35 a 39, em que o corpo de partícula 66 é revestido com uma resina.
[00328] 41. Tinta seca, como na modalidade 40, em que a resina é uma resina de termoajuste 13.
[00329] 42. Tinta seca, como em qualquer uma das modalidades 35 a 41, em que a impressão líquida é à base de água e aplicada por um cabeçote de aplicação em gota digital 30’.
[00330] 43. Um painel 1 com uma superfície 2 que compreende uma impressão digitalmente formada (P) de macrocolorantes 64 que compreendem um corpo de partícula 66 e pigmentos de cor 12 fixados à superfície do corpo de partícula 66, em que os colorantes 7 são dis- postos em padrões com pigmentos 12 em uma superfície superior e inferior do corpo de partícula 66.
[00331] 44. Um painel, como na modalidade 43, em que o corpo de partícula 66 compreende fibras 61.
[00332] 45. Um painel, como na modalidade 43, em que o corpo de partícula 66 é uma partícula mineral 63.
[00333] 46. Um painel, como em qualquer uma das modalidades 43 a 45, em que os macrocolorantes 64 têm um tamanho de partícula que excede 20 mícrons.
[00334] 47. Um painel, como em qualquer uma das modalidades anteriores 43 a 46, em que os macrocolorantes 64 formam uma im- pressão sólida com partículas decorativas sobrepostas.
[00335] 48. Um painel, como em qualquer uma das modalidades anteriores 43 a 47, em que o painel 1 é um piso de madeira ou lami- nado, um piso à base de pó, um azulejo ou um piso LVT.
[00336] 49. Um método de formação de uma gravação digital 17 sobre uma superfície 2 mediante a ligação de partículas compactadas rígidas 67 a um carreador 68 que compreende as etapas de:
[00337] • fornecer um padrão de aglutinante líquido (BP) no carrea- dor 68 por meio de um cabeçote de aplicação em gota digital 30’ que aplica uma substância líquida 11 sobre o carreador;
[00338] • aplicar as partículas compactadas rígidas 67 no carreador 68 e no aglutinante padrão (BP) de modo que as partículas compacta- das rígidas sejam ligadas ao carreador 68 pelo padrão de aglutinante líquido (BP);
[00339] • remover as partículas compactadas rígidas não ligadas 67 do carreador 68;
[00340] • compactar o carreador 68 com as partículas compactadas rígidas ligadas 67 à superfície 2; e
[00341] • remover o carreador 68 com as partículas compactadas rígidas 67 da superfície compactada 2.
[00342] 50. O método, como na modalidade 49, em que as partícu- las compactadas 67 são partículas minerais 63.
[00343] 51. O método como na modalidade 49 ou 50, em que o car- reador é um papel ou uma folha metálica.
[00344] 52. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores 49 a 51, em que a substância líquida é à base de água.
[00345] 53. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores 49 a 52, em que a superfície 2 é um pó ou um papel ou uma folha metálica.
[00346] 54. O método, como em qualquer uma das modalidades anteriores 49 a 53, em que a superfície 2 é uma parte de um painel 1.
[00347] 55. Um painel 1 que tem uma superfície 2 com uma deco- ração de grão de madeira que compreende uma primeira porção de superfície (S1) que é formada por uma camada básica contínua que compreende fibras de madeira 61a que têm uma primeira cor e uma segunda porção de superfície (S2) que é formada por fibras de madei- ra 61b que têm uma segunda cor, em que as fibras de madeira 61b que têm a segunda cor são aplicadas sobre e ligadas à camada básica contínua, e em que a segunda porção de superfície (S2) cobre uma parte da primeira porção de superfície (S1).
[00348] 56. O painel, como na modalidade 55, em que a camada básica contínua é um pó que compreende uma resina de termoajuste.
[00349] 57. O painel, como na modalidade 55 ou 56, em que a ca- mada básica contínua é um papel.
[00350] 58. O painel, como em qualquer uma das modalidades 55 a 57, em que a segunda porção de superfície (S2) compreende fibras menores que a primeira porção de superfície (S1)
[00351] 59. Um equipamento para fornecer uma impressão digital (P) sobre uma superfície 2 com um método de impressão por transfe- rência, em que o equipamento compreende um cabeçote de aplicação em gota digital 30’, uma unidade de aplicação de tinta seca 27, uma estação de remoção de tinta seca 28 e uma superfície de transferência 18, em que:
[00352] • o cabeçote de aplicação em gota digital 30’ é adaptado para aplicar tinta incolor líquida 11 sobre a superfície de transferência 18;
[00353] • a unidade de aplicação de tinta seca 27 é adaptada para aplicar tinta seca 15 que compreende colorantes sobre a superfície de transferência 18;
[00354] • a tinta incolor 11 é adaptada para ligar uma parte da tinta seca 15 à superfície de transferência 18;
[00355] • a estação de remoção de tinta seca 28 é adaptada para remover a tinta seca não ligada da superfície de transferência 18; e
[00356] • a superfície de transferência 18 com a tinta seca ligada é adaptada para ser compactada contra a superfície 2.
[00357] 60. Um equipamento, como na modalidade 59, em que a tinta seca 15 compreende uma resina.
[00358] 61. Um equipamento, como na modalidade 59 ou 60, em que a tinta incolor 11 é à base de água.
[00359] 62. Um equipamento, como em qualquer uma das modali- dades 59 a 61, em que a tinta incolor é exposta à temperatura aumen- tada após a aplicação.
[00360] 63. Uma matriz de compactação 78 para formar uma estru- tura gravada 17 em um painel 1, em que a matriz de compactação compreende partículas compactadas rígidas 67 dispostas em um pa- drão e ligadas a um carreador 68 que é um papel revestido ou uma folha metálica.
[00361] 64. Uma matriz de compactação 78, como na modalidade 63, em que as partículas compactadas rígidas 67 são dispostas em um lado do carreador e uma impressão (P) é disposta no lado oposto do carreador.
[00362] 65. Uma matriz de compactação 78, como na modalidade 63 ou 64, em que as partículas compactadas rígidas 67 e a impressão (P) são coordenadas de modo que uma superfície gravada impressa em nivelamento possa ser obtida quando a matriz de compactação for compactada contra uma superfície de painel 2.
[00363] 66. Um método de formação de uma impressão digital P sobre uma superfície 2, em que o método compreende as etapas de aplicação de pó de tinta seca 15 que compreende colorantes 7 sobre a superfície, a ligação de uma parte do pó da tinta seca 15 à superfície 2 por meio de um cabeçote de impressão de aquecimento digital 80 de modo que a impressão digital (P) seja formada pelos colorantes de tin- ta seca ligados 7 e a remoção de tinta seca não ligada 15 da superfície
2.
[00364] 67. O método, como na modalidade 66, em que a tinta seca compreende uma resina sensível ao calor.
[00365] 68. O método, como na modalidade 66 ou 67, em que a su- perfície 2 compreende uma resina sensível ao calor.
[00366] 69. O método, como na modalidade 67 ou 68, em que a re-
sina sensível ao calor é uma resina de termoajuste ou termoplástica.
[00367] 70. O método, como na modalidade 69, em que a resina sensível ao calor é uma resina de termoajuste que compreende mela- mina.
[00368] 71. O método, como em qualquer uma das modalidades 66 a 69, em que o cabeçote de impressão de aquecimento 80 aplica calor sobre uma folha metálica de transferência de calor 81.
[00369] 72. O método, como na modalidade 70, em que a folha me- tálica de transferência de calor 81 compreende cobre ou alumínio.
[00370] 72. O método, como em qualquer uma das modalidades 66 a 68, em que a superfície 2 é uma parte de um painel de construção de preferência, uma parte de um painel para piso 1.
[00371] 73. O método, como em qualquer uma das modalidades 66 a 72, em que a tinta seca 15 compreende partículas minerais.
[00372] 74. O método, como na modalidade 73, em que a tinta seca compreende partículas de óxido de alumínio.
[00373] 75. Um método de formação de uma impressão digital (P) sobre uma superfície 2 que compreende aplicar gotas 57 de tinta inco- lor 11 por meio de um cabeçote de aplicação em gota digital 30’ sobre a superfície 2 e fixar colorantes 7 às gotas 57 da tinta incolor para for- mar a impressão digital (P), em que a impressão digital (P) compreen- de outra cor diferente da tinta incolor 11.
[00374] 76. O método, como na modalidade 75, em que a outra cor é formada por colorantes 7 ligados à superfície 2 pela tinta incolor 11.
[00375] 77. O método, como na modalidade 75 ou 76, em que a tin- ta incolor 11 é essencialmente uma substância líquida transparente que compreende água.
[00376] 78. O método, como em qualquer uma das modalidades 75 a 77, em que a tinta incolor 11 forma uma primeira e uma segunda parte da impressão (P) e em que a tinta incolor, a primeira e a segun-
da partes compreendem, em sua totalidade, cores diferentes.
[00377] 79. O método, como em qualquer uma das modalidades 75 a 78, em que a impressão digital (P) compreende colorantes 7 com cores diferentes posicionadas horizontalmente desviadas no mesmo plano.
[00378] 80. O método, como em qualquer uma das modalidades 75 a 79, em que a extensão vertical (V2) dos colorantes 7 excede a ex- tensão vertical (V1) de gotas de tinta incolor 57.
[00379] 81. O método, como em qualquer uma das modalidades 75 a 80, em que as gotas de tinta incolor digitalmente aplicadas 57 pene- tram para baixo e para cima da superfície 2 após a aplicação.
[00380] 82. O método, como em qualquer uma das modalidades 75 a 81, em que as gotas da tinta incolor 11 que fornecem uma mancha de tinta incolor 57 sobre a superfície 2 liga os colorantes 7 que têm um tamanho que é maior que o tamanho de mancha de tinta incolor 57.
[00381] 83. O método, como em qualquer uma das modalidades 75 a 82, em que a tinta incolor 11 é aplicada em um padrão de rastrea- mento (R1 a R4) e em que a tinta seca 15 é aplicada aleatoriamente com colorantes sobrepostos 7.
[00382] 84. O método, como em qualquer uma das modalidades 75 a 83, em que a extensão horizontal (H2) de colorantes individuais 7 excede a extensão horizontal (H1) das manchas de tinta 57 e a exten- são vertical (V2) da camada de tinta seca, após a remoção das partí- culas não ligadas, excede, de preferência, a extensão vertical (V1) de manchas de tinta incolor 57.

Claims (11)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de formação de uma gravação digital (17) sobre uma superfície (2) por meio da ligação de partículas compactadas rígi- das (67) a um carreador (68), em que o método é caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: • fornecer um padrão de aglutinante líquido (BP) sobre o carreador (68) por meio de um cabeçote de aplicação em gota digital (30’) que aplica uma substância líquida (11) sobre o carreador (68); • aplicar as partículas compactadas rígidas (67) sobre o car- reador (68) e o padrão de aglutinante líquido (BP) de modo que pelo menos algumas partículas compactadas rígidas sejam ligadas ao car- reador (68) pelo padrão de aglutinante líquido (BP); • remover partículas compactadas rígidas não ligadas (67) do carreador (68); • compactar o carreador (68) com as partículas compacta- das rígidas ligadas (67) à superfície (2); e • remover o carreador (68) com as partículas compactadas rígidas ligadas (67) da superfície compactada (2).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as partículas compactadas rígidas (67) são partículas minerais (63).
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato de que o carreador é um papel ou uma folha metálica.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a substância líquida é à base de água.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a superfície (2) é um pó ou uma folha metálica.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a superfície (2) é uma parte de um painel (1).
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que as partículas compactadas rígi- das (67) são dispostas em uma superfície do carreador (68) e uma im- pressão (P) é disposta na superfície oposta do carreador (68).
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que as partículas compactadas rígidas (67) e a impressão (P) são coordenadas de modo que uma superfície gravada impressa em nivelamento seja obtida quando o carreador (68) for compactado contra a superfície (2).
9. Matriz de compactação (78) para formar uma estrutura gravada (17) em um painel (1), em que a matriz de compactação é ca- racterizada pelo fato de que compreende partículas compactadas rígi- das (67) dispostas em um padrão e ligadas a um carreador (68) que é um papel revestido ou uma folha metálica.
10. Matriz de compactação (78), de acordo com a reivindi- cação 9, caracterizada pelo fato de que as partículas compactadas rí- gidas (67) são dispostas em uma superfície do carreador e uma im- pressão (P) é disposta na superfície oposta do carreador.
11. Matriz de compactação (78), de acordo com a reivindi- cação 10, caracterizada pelo fato de que as partículas compactadas rígidas (67) e a impressão (P) são coordenadas de modo que uma su- perfície gravada impressa em nivelamento seja obtida quando a matriz de compactação for compactada contra uma superfície de painel (2).
BR112015016240-1A 2013-01-11 2014-01-10 Método de formação de uma gravação digital sobre uma superfície BR112015016240B1 (pt)

Applications Claiming Priority (5)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US201361751418P 2013-01-11 2013-01-11
SE1350023 2013-01-11
SE1350023-6 2013-01-11
US61/751,418 2013-01-11
PCT/SE2014/050021 WO2014109701A1 (en) 2013-01-11 2014-01-10 Digital embossing

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112015016240A2 true BR112015016240A2 (pt) 2021-05-25
BR112015016240B1 BR112015016240B1 (pt) 2022-03-03

Family

ID=51167230

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112015016240-1A BR112015016240B1 (pt) 2013-01-11 2014-01-10 Método de formação de uma gravação digital sobre uma superfície

Country Status (6)

Country Link
EP (2) EP3616939A1 (pt)
CN (1) CN105026174B (pt)
BR (1) BR112015016240B1 (pt)
PL (1) PL2943354T3 (pt)
RU (1) RU2661835C2 (pt)
WO (1) WO2014109701A1 (pt)

Families Citing this family (10)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE102015111106A1 (de) * 2015-07-09 2017-01-12 Guido Schulte Verfahren zur Herstellung einer Dekorschicht sowie Bauelement und Verfahren zur Herstellung eines Bauelementes
CN107538602A (zh) * 2017-08-03 2018-01-05 陆永添 一种在陶瓷表面形成精致立体装饰效果的生产工艺
CN109023820A (zh) * 2018-09-03 2018-12-18 浙江东信机械有限公司 一种纺织业镂空压花带化工染料喷染的压花机
CN110696516A (zh) * 2019-10-12 2020-01-17 浙江晶通塑胶有限公司 一种数码印刷地板的加工工艺
RU2729759C1 (ru) * 2019-12-11 2020-08-12 Денис Александрович Фомахин Способ получения художественного декоративного покрытия на поверхности плоских пробковых панелей
RU2745545C1 (ru) * 2020-03-13 2021-03-26 Общество с ограниченной ответственностью "3Д-Реплика" (ООО - 3Д-Реплика") Декоративное устройство с нанесенным рельефным изображением и способ получения рельефного изображения
US20210300099A1 (en) * 2020-03-26 2021-09-30 Dal-Tile Corporation Method for manufacturing a bullnose tile and a bullnose tile
IT202000008449A1 (it) * 2020-04-22 2021-10-22 Macor Giorgio Metodo e apparato per generare una struttura superficiale.
CN114015286B (zh) * 2021-10-15 2022-09-30 广东希贵光固化材料有限公司 一种喷墨打印压花液及其制备方法
EP4265434A1 (en) * 2022-04-21 2023-10-25 Jesús Francisco Barberan Latorre Procedure and machine for digital decoration of a substrate

Family Cites Families (25)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3083116A (en) 1959-11-16 1963-03-26 Virkotype Corp Raised printing powder and method of making same and using same
US3446184A (en) 1964-10-26 1969-05-27 Minnesota Mining & Mfg Apparatus for powder development of liquid latent images
US3440076A (en) 1965-11-12 1969-04-22 Fox River Paper Corp Raised printing process
JPS6054200B2 (ja) * 1977-12-26 1985-11-29 野田合板株式会社 表面凹凸模様を有する金属箔貼り化粧板
US4312268A (en) 1979-12-10 1982-01-26 The Standard Register Company Apparatus and method for coating of inks applied at high speed
JPS5686713A (en) * 1979-12-15 1981-07-14 Matsushita Electric Works Ltd Preparation of rugged decorative panel
CA1204968A (en) 1982-09-29 1986-05-27 Jesse D. Miller, Jr. Floor tile product and process
US4943816A (en) 1989-06-14 1990-07-24 International Business Machines Corporation High quality thermal jet printer configuration suitable for producing color images
GB9324740D0 (en) 1993-12-02 1994-01-19 Johnson Matthey Plc Transfer manufacture
US5627578A (en) 1995-02-02 1997-05-06 Thermotek, Inc. Desk top printing of raised text, graphics, and braille
US6387457B1 (en) 1998-08-28 2002-05-14 Reveo, Inc. Method of dry printing and painting
US20080010924A1 (en) * 2006-07-12 2008-01-17 Pietruczynik Christopher B Exterior building material having a hollow thin wall profile and an embossed low gloss surface
JP3340419B2 (ja) * 2000-04-26 2002-11-05 ニチハ株式会社 建築板及び表面化粧装置
SE0101620D0 (sv) * 2001-05-10 2001-05-10 Pergo Ab Embossed decorative boards
US7385231B2 (en) * 2005-08-31 2008-06-10 Fujifilmcorporation Porous thin-film-deposition substrate, electron emitting element, methods of producing them, and switching element and display element
ES2658834T3 (es) 2006-02-21 2018-03-12 System Spa Decoración con material en polvo
US20080185092A1 (en) * 2007-02-02 2008-08-07 S.D. Warren Company Tip printing embossed surfaces
US9783996B2 (en) * 2007-11-19 2017-10-10 Valinge Innovation Ab Fibre based panels with a wear resistance surface
WO2009124704A1 (en) * 2008-04-07 2009-10-15 Välinge Innovation Belgium BVBA Wood fibre based panels with a thin surface layer
EP2213476A1 (en) 2009-01-30 2010-08-04 Spanolux N.V.- DIV. Balterio A method of manufacturing a laminate panel, an apparatus and a laminate panel
EP2363299B1 (en) 2010-03-05 2012-10-17 Spanolux N.V.- DIV. Balterio A method of manufacturing a floor board
CN102917888B (zh) * 2010-04-13 2016-08-17 瓦林格创新股份有限公司 粉末表面中的数码喷射设计
DE102010036454B4 (de) 2010-07-16 2012-09-27 Fritz Egger Gmbh & Co. Og Verfahren zum Herstellen eines ein Dekor und eine dreidimensionale Struktur aufweisenden Paneels und Paneel, hergestellt nach dem Verfahren
EP2877349B1 (en) * 2012-07-17 2019-11-27 Ceraloc Innovation AB Digital embossed in register surface
EP3666538B1 (en) * 2012-07-26 2022-03-16 Ceraloc Innovation AB Digital printing apparatus

Also Published As

Publication number Publication date
BR112015016240B1 (pt) 2022-03-03
WO2014109701A1 (en) 2014-07-17
RU2661835C2 (ru) 2018-07-19
EP2943354A4 (en) 2016-08-24
EP2943354B1 (en) 2019-10-30
EP2943354A1 (en) 2015-11-18
RU2015132231A (ru) 2017-02-14
CN105026174A (zh) 2015-11-04
PL2943354T3 (pl) 2020-04-30
CN105026174B (zh) 2018-12-21
EP3616939A1 (en) 2020-03-04

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US11285508B2 (en) Digital thermal binder and powder printing
EP3825137B1 (en) Digital binder and powder print
US11878324B2 (en) Digital thermal binder and powder printing
EP2943348B1 (en) Digital thermal binder and powder printing
BR112015016240A2 (pt) gravação digital
EP2943347B1 (en) Digital printing with transparent blank ink
EP2943355B1 (en) Dry ink for digital printing
JP6704966B2 (ja) デジタル結合剤及び粉体印刷

Legal Events

Date Code Title Description
B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: CERALOC INNOVATION AB (SE)

B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 10/01/2014, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.