BR112015015206B1 - Formulação tensoativa, método para preparação de uma formulação tensoativa, processo para recuperação de fluidos fósseis, e, pacote de tensoativo - Google Patents

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Abstract

FORMULAÇÃO TENSOATIVA, MÉTODO PARA PREPARAÇÃO DE UMA FORMULAÇÃO TENSOATIVA, PROCESSO PARA RECUPERAÇÃO DE FLUIDOS FÓSSEIS, E, PACOTE DE TENSOATIVO A presente descrição provê uma formulação tensoativa para uso no tratamento e recuperação de fluido fóssil de uma formação subterrânea. A formulação tensoativa inclui um tensoativo não iônico, ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos e água de injeção. A formulação tensoativa pode ser injetada em um ou mais poços de injeção, localizados dentro da formação subterrânea, e fluidos fósseis podem então ser subsequentemente recuperados de um ou mais poços de produção.

Description

Campo da Invenção
[001] A presente descrição é dirigida a formulação tensoativa contendo um tensoativo não iônico, um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos e água de injeção, e a um processo para recuperação de fluidos fósseis de reservatórios subterrâneos, empregando-se tais formulações tensoativos.
Fundamentos da Invenção
[002] Fluidos fósseis são geralmente recuperados de formações subterrâneas, penetrando-se a formação com um ou mais poços e bombeando- se ou permitindo-se que o fluido fóssil flua para a superfície através do poço. Em recuperação primária, uma energia de acionamento natural, tal como um acionamento de água ativo subjacente ou um gás sob alguma pressão mínima, pode possuir suficiente pressão para acionar o fluido para o poço e, então, para a superfície. Em muitos exemplos, a energia de acionamento natural é insuficiente ou torna-se insuficiente para fazer com que o fluido flua para o poço. Assim, uma parte substancial do fluido fóssil, a ser recuperada, pode permanecer na formação após depleção da energia de acionamento natural. Em tais casos, várias técnicas de recuperação secundárias ou terciárias têm que ser aplicadas para recuperar o fluido remanescente.
[003] Tal técnica envolve a injeção de água através de um ou mais poços de injeção, para impelir o fluido residual para o poço de produção. Quando a injeção de água não mais resulta em taxas aceitáveis de produção, o poço de produção deve ser abandonado ou submetido a outros processos para aumentar mais a extração. Uma variedade de processos é conhecida, incluindo inundação com vapor, inundação com polímero, inundação com álcali, inundação imiscível com dióxido de carbono e inundação com soluções tensoativos aquosas. Com respeito a inundação com uma solução tensoativo aquosa, um pacote de tensoativo é adicionado à água de injeção e injetado dentro do poço para fins de diminuir a tensão interfacial entre a água de injeção e as fases de fluido fóssil, assim resultando em um aumento da extração de fluido fóssil. O desafio que uma pessoa hábil na técnica enfrenta, quando implementando tal processo, é determinar uma combinação eficaz de componentes que compõem o pacote de tensoativo. Muitas combinações devem geralmente ser tentadas antes de um pacote de tensoativo adequado poder ser formulado tendo boa tolerância a cátions multivalentes, encontrados na salmoura de muitas formações, bem como tendo baixa absorção na rocha da formação. Por exemplo:
[004] A Patente U.S. No. 3.811.504 descreve o uso de um sistema de três tensoativos, contendo um sulfato de alquila, um sulfato polietoxilado de alquila e um alquilfenol polietoxilado; A Patente U.S. No. 3.890.239 descreve uma composição tensoativo útil na recuperação de óleo de uma formação que inclui um sulfonato orgânico, um álcool oxialquilado sulfatado ou sulfonado e um éter de polialquileno glicol álcool; A Patente U.S. No. 4.463.806 descreve um pacote de tensoativo contendo um sulfonato ligado por éter solúvel em água, um álcool e um sulfonato de petróleo ou alquilbenzeno sulfonato; A Patente U.S. No. 7.629.299 descreve o uso de álcool éter sulfonatos derivados de éteres de álcool insaturados; A Publicação de Pat. U.S. No. 2005/01999395 descreve o uso de um tensoativo de álcali e de um alquilaril sulfonato, derivados de alfa- olefinas, para recuperação de óleo de uma formação; A Publ. de Patente No. 2006/0185845 descreve uma composição que inclui um tensoativo aniônico alifático e um aditivo não iônico alifático, para uso no tratamento de uma formação; A Publ. de Patente U.S. No. 2007/0191633 descreve uma mistura para recuperar óleos que contêm água ou salmoura, um álcool ou éter de álcool e um tensoativo aniônico bifuncional.
[005] A Publicação de Patente U.S. No. 2009/0270281 descreve uma mistura de tensoativo incluindo um radical hidrocarbonado tendo 12 - 30 carbonos e um hidrocarboneto ramificado, tendo 6 a 11 átomos de carbono, para uso em extração de óleo terciário; A Publicação de Patente U.S. No. 2011/0046024 descreve o uso de um sulfonato hidroxiaromático alquilado, um solvente, um passivador e um polímero para recuperar óleo de uma formação; A Publicação de Patente U.S. No. 2011/0048721 descreve o uso de sulfatos de sulfonato de olefina interna sulfatada de elevado peso molecular e sulfatos de sulfonato de alcoxilato de dialquilfenol de elevado peso molecular, para uso em recuperação de óleo; A Publicação de Patente U.S. No. 2011/0190174 descreve sulfatos de tristirilfenol alcoxilado e uso do mesmos como um tensoativo em aplicações de recuperação de óleo; A Publicação de Patente U.S. No. 2011/0281779 descreve o uso de um tensoativo de éter aniônico, compreendendo um grupo hidrófobo ramificado, derivado de um álcool de Guerbert e A Publicação de Patente U.S. No. 2013/0068312, que descreve um tensoativo não iônico e um sal metálico.
[006] Apesar do estado da técnica, há uma necessidade contínua de novos pacotes e formulações de tensoativo úteis na recuperação de fluidos fósseis, especialmente sob condições de elevada salinidade e alta temperatura. São providos aqui pacotes de tensoativos e formulações de tensoativos tratando da necessidade na técnica e de métodos de utilizar tais formulações.
Sumário Da Invenção
[007] A presente descrição refere-se a uma formulação tensoativa para tratar uma formação subterrânea contendo fluido fóssil, compreendendo um tensoativo não-iõnico, um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos e água de injeção.
[008] Em uma outra forma de realização, a presente descrição provê um processo para preparar uma formulação tensoativa para uso em tratar uma formação subterrânea contendo fluido fóssil, combinando-se um tensoativo não iônico com um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos e água de injeção.
[009] Em uma ainda outra forma de realização, a presente descrição provê um processo para a recuperação de fluidos fósseis de uma formação subterrânea, injetando-se uma formulação tensoativa contendo um tensoativo não iônico, um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos e água de injeção dentro de um ou mais poços de injeção localizados dentro da formação subterrânea e recuperando-se os fluidos fósseis de um ou mais poços de produção. O poço de injeção e o poço de produção podem ser o mesmo ou diferentes poços.
[0010] Em ainda outra forma de realização, a presente descrição refere-se a um pacote de tensoativo para uso no tratamento de uma formação subterrânea contendo fluido fóssil, compreendendo um tensoativo não iônico e um ácido orgânico selecionados de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos.
Descrição Detalhada da Invenção
[0011] Se aparecer aqui, q Vgtoq “eqortggpfgpfq” g derivativos dos mesmos não são destinados a excluir a presença de qualquer componente, etapa ou procedimento adicional, quer ou não o mesmo seja descrito aqui. A fim de evitar qualquer dúvida, todas as formulações reivindicadas aqui através fq wuq fq Vgtoq “eqortggpfgpfq” rqfg kpenwkt swcnswgt cfkVkxq. cfjwxcpVg ou composto adicional, a menos que de outro modo citado. Ao contrário, o Vgtoq “eqpukuVkpfq guugpekcnogpVg fg”. ug aparecendo aqui, exclui do escopo de qualquer citação subsequente qualquer outro componente, etapa ou procedimento, excetuando-se aqueles que não sejam essenciais à qrgtcdklkfcfg, g q Vgtoq “eqpukuVkpfq fg”, ug wucfq, gzenwk swcnswgt componente, etapa ou procedimento não especificamente delineado ou nkuVcfq0 Q Vgtoq “qw”. c ogpqu swg fg qwVtq oqfq ekVcfq. tghgtg-se aos membros listados individualmente bem como em qualquer combinação.
[0012] Qu ctVkiqu “wo” g “woc” u«q cswk wucfqu rctc tghgtktgo-se a um ou a mais do que um (isto é, a pelo menos um) do objeto gramatical do ctVkiq0 Eqoq gzgornq. “wo tensoativo não iônico” ukipkhkec wo tensoativo não iônico ou mais do que um tensoativo não iônico.
[0013] Cu htcugu “go woc fotoc fg tgcnkzc>«q”, “fg ceqtfq eqo woc forma de reankzc>«q” g ukoklctgu igtcnogpVg ukipifkeco swg q fgVcnjg, estrutura ou característica particular em seguida à frase é incluído em pelo menos uma forma de realização da presente invenção e pode ser incluído em mais do que uma forma de realização da presente invenção. Importantemente, tais frases não necessariamente referem-se à mesma forma de realização.
[0014] Ug q tgncV„tkq ekVct wo eqorqpgpVg qw fgVcnjg “rqfg” qw “rqfgtkc” ugt kpelwifq qw Vgt woc ectceVgtiuVkec fg swg q eqorqpgpVg qw detalhe particular não é requerido ser incluído ou ter a característica.
[0015] Para métodos de tratar uma formação subterrânea contendo flwkfq fóssil. q Vgtoq “VtcVcpfq” kpenwk eqnqect wo rtqfwVq swiokeq fgpVtq fc formação subterrânea, empregando-se qualquer maneira adequada conhecida na técnica, por exemplo, bombeando, injetando, vertendo, liberando, deslocando, espremendo, localizando ou circulando o produto químico para dentro do poço, furo de poço ou formação subterrânea.
[0016] C gzrtguu«q “llwkfqu louugku” kpelwk ocVgtkcku qlgcikpququ. Vcku como aqueles encontrados em depósitos de campo de óleo, xistos betuminosos, areias alcatroadas, depósitos de óleo pesado e similares. Os fluidos fósseis são geralmente uma mistura de hidrocarbonetos ocorrendo naturalmente, que podem ser refinados em diesel, gasolina, óleo de aquecimento, óleo de jato, querosene e outros produtos chamados petroquímicos. Os fluidos fósseis derivados de formações subterrâneas podem incluir mas não são limitados a querogênio, betume, pirobetume, asfaltenos, óleos ou combinações das mesmas.
[0017] Q Vgtoq “alswkla” fi kpenwukxq fg itwrqu fg ecfgkc tgVc g ecfgkc ramificada e de grupos cíclicos. Os grupos de cadeia reta e cadeia ramificada podem ter até 30 átomos de carbono, a menos que de outro modo especificados. Os grupos cíclicos podem ser monocíclicos ou policíclicos e, em algumas formas de realização, podem ter de 3 a 10 átomos de carbono. O Vgtoq “alswklgpq” fi a fqtoa fkxcngpVg fqu itwrqu alquila fgfmkfqu cekoCo
[0018] Q Vgtoq “atkla” kpelwk apgku atooáVkeou eatdoeielkeou ow sistemas de aneis, por exemplo, tendo 1, 2 ou 3 aneis e, opcionalmente, contendo pelo menos um heteroátomo (p. ex., O, S ou N) no anel. Exemplos de grupos arila incluem fenila, naftila, bifenila, fluorenila, furila, tienila, piridila, quionlinila, isoquinlinila, indoíla, isoindolila, triazolila, pirrolila, tetrazolila, imidazolila, pirazolila, oxazolila e tiazolila.
[0019] Q Vgtoq “alswklatkla” tgfgtg-se a uma metade arila a que um grupo alquila é fixado.
[0020] Q Vgtoq “alswklfgpql” tgfgtg-se a uma metade fenol a que um grupo alquila é fixado.
[0021] C gzrtguu«q “ogVal alealkpq” tgfgtg-se a lítio, sódio ou potássio.
[0022] C gzrtguu«q “ogVal alealkpq Vgttquq” tgfgtg-se a cálcio, bário, magnésio ou estrôncio.
[0023] C gzrtguu«q “áleqqku fg eafgka fg eatdqpq kpfgtkqt” tgfgtg-se a álcoois tendo não mais do que 10 átomos de carbono.
[0024] Eqoq aswk wuafq. wo “tensoativo” tgfgtg-se a um composto químico que abaixa a tensão interfacial entre dois líquidos.
[0025] Q Vgtoq “tensoativo não iônico” refere-se a um tensoativo em que as moléculas formando o tensoativo não são carregadas.
[0026] Eqoq" cswk" wucfc." c" gzrtguu«q" “uwduvcpekcnogpvg" nkxtg”"significa, quando usada com referência à ausência substancial de um material em uma formulação, que tal material está presente, se de algum modo, como uma impureza incidental ou subproduto. Em outras palavras, o material não afeta as propriedades da formulação.
[0027] C fraue “fbroa>«q uwdVettâpec” cdtcpie VanVq cu átecu embaixo da terra exposta como as áreas embaixo da terra coberta por água, tais como um oceano ou água potável. As temperaturas de uma formação subterrânea podem variar de cerca de 25°F (-4°C ) a cerca de 300°F (149°C ). Em algumas formas de realização, a temperatura da formação é pelo menos de cerca de 100°F (38°C), em outras formas de realização, a temperatura da formação é de pelo menos cerca de 125°F (52°C), enquanto em outras formas de realização, a temperatura da formação é de pelo menos cerca de 150°F (66°C).
[0028] A presente descrição geralmente provê uma formulação tensoativa para tratar e recuperar fluidos fósseis de uma formação subterrânea, e especialmente para tratar e recuperar combustíveis fósseis de uma formação subterrânea sob condições de elevada salinidade e/ou alta temperatura. De acordo com uma forma de realização, a formulação tensoativa inclui um tensoativo não iônico, ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos e água de injeção. Foi constatado surpreendentemente que a adição de quantidades pequenas do ácido orgânico ou sal dos mesmos à formulação tensoativa acrescenta salinidade e tolerância a dureza à formulação, especialmente em condições de elevada salinidade, bem como estabilidade de fase em condições de elevada temperatura. Quando a formulação tensoativa é misturada com óleo, tensões interfaciais ultrabaixas são também observadas. Além disso, componentes adicionais, usualmente encontrados em formulações tensoativos, tais como tensoativos carboxilados, que são geralmente incluídas para melhorar a estabilidade da formulação tensoativa, podem ser substancialmente reduzidos ou eliminados, desse modo acelerando o processo de desenvolver uma formulação eficaz, bem como diminuir o custo da formulação. Em uma forma de realização particular, a formulação tensoativa é substancialmente livre de tensoativos carboxilados.
[0029] Como citado acima, a formulação tensoativa inclui um tensoativo não iônico. O tensoativo não iônico pode ser qualquer composto tendo uma cabeça hidrofóbica, um rabo hidrofílico e possíveis grupos intermediários. Em uma forma de realização, o tensoativo não iônico compreende um composto tendo uma cabeça hidrofóbica que é um grupo alquila natural ou sinteticamente baseado ou um grupo alquilarila e um rabo hidrofílico que é um grupo alcoxilato. A formulação tensoativa pode compreender um tensoativo não iônico ou uma mistura de tensoativos não iônicos.
[0030] De acordo com uma forma de realização, o tensoativo não iônico é um alquilfenol alcoxilado ou um álcool alcoxilado. O alquilfenol alcoxilado ou álcool alcoxilado compreende um ou mais grupos óxido alquileno C1 a C4 repetidores, preferivelmente um ou mais grupos etoxilados, grupos propoxilados ou uma mistura deles. Em algumas formas de realização, o alquilfenol alcoxilado ou álcool alcoxilado podem compreender 2 a 50 unidades óxido de alquileno. De acordo com outras formas de realização, o alquilfenol alcoxilado ou álcool alcoxilado podem compreender 5 a 45 unidades óxido de alquileno, enquanto em ainda outras formas de realização o alquilfenol alcoxilado ou álcool alcoxilado podem compreender 10 a 30 unidades óxido de alquileno.
[0031] Em outra forma de realização, o alquilfenol é fenol tendo um ou mais grupos alquila C1 a C25 lineares ou ramificados fixados, enquanto em outras formas de realização o alquilfenol é fenol tendo um ou mais grupos alquila C5 a C20 lineares ou ramificados ligados, enquanto em ainda outras formas de realização, o alquilfenol é fenol tendo um ou mais grupos alquila C6 a C14 lineares ou ramificados fixados. De acordo com uma forma de realização particular, o alquilfenol é fenol tendo um ou mais grupos p-octila ou p-nonila fixados.
[0032] De acordo com outra forma de realização, o álcool é um composto de álcool alifático saturado, linear ou ramificado, compreendendo 5 a 30 átomos de carbono. Em ainda outras formas de realização, o álcool é um composto de álcool alifático saturado, linear ou ramificado, compreendendo 7 a 25 átomos de carbono, enquanto em ainda outra forma de realização o álcool é composto de álcool alifático saturado, compreendendo 10 a 20 átomos de carbono.
[0033] O alquilfenol alcoxilado ou álcoois alcoxilados descritos acima podem ser produzidos usando-se um de numerosos diferentes processos catalíticos. Destes processos, um do mais comuns inclui o uso de um catalisador alcalino, tal como alcóxido de sódio, uma base de amônio quaternário ou hidróxido de sódio. No final da reação, um ácido (p. ex., ácido acético, ácido propiônico, ácido sulfúrico, suas misturas) é usado para neutralizar o catalisador alcalino, desse modo produzindo um sal metálico. O sal metálico pode ser suspenso no tensoativo não iônico produzido nestes processos em concentrações que variam de cerca de 500 a 10.000 partes por milhão (ppm), onde um valor de cerca de 1500 ppm é típico. Um exemplo de tal processo pode ser encontrado, entre outros locais, na Patente U.S. No. 2.677.700, que é incorporada aqui por referência em sua totalidade.
[0034] Outros processos catalíticos para produzir o alquilfenol alcoxilado ou álcool alcoxilado incluem aqueles que utilizam um processo catalítico de Ácido de Lewis. Um exemplo deste processo pode ser encontrado na Patente U.S. No. 4.483.941, que é incorporada aqui por referência e sua totalidade e que descreve a alcoxilação de materiais orgânicos na presença de pelo menos um catalisador compreendendo BF3 e alquilas metálicas ou alcóxidos de metal, SiF4 e alquilas metálica ou alcóxidos metálicos, e suas misturas. Outros processos catalíticos incluem o uso de catalisadores de titânio, tais como isopropóxido de titânio e/ou outro trialcóxido de titânio. Estes processo de catalisadores de Ácido de Lewis, entretanto, também devem ser neutralizados com uma base, desse modo produzindo sais metálicos em concentrações de cerca de 500 a cerca de 2500 partes por milhão (ppm). Também alcoxilações catalisadas por ácido resultam em produtos secundários nocivos, que têm que ser removidos antes do uso.
[0035] Um processo catalítico adicional para preparar o alquilfenol alcoxilado ou álcool alcoxilado pode incluir o uso de catalisadores de cianeto metálico duplo (DMC). Os catalisadoes DMC são conhecidos para polimerização de epóxido, isto é, para polimerizar óxidos de alquileno, tais como óxido depropileno e óxido de etileno para produzir polímeros de poli(óxido de alquileno), também referidos como poliéter polióis. Os catalisadores são altamente ativos e fornecem poliéter poliois que têm baixa insaturação, em comparação com poliois similares, feitos usando-se catalisadores básicos fortes, como hidróxido de potássio. Além da preparação de poliéter poliois, os catalisadores podem ser usados para produzir uma variedade de produtos poliméricos, incluindo poliéster poliois e polieteréster poliois. Os poliois podem ser usados para preparar poliuretanos reagindo-os com poliisocianatos sob condições apropriadas.
[0036] Como apreciado, os catalisadores DMC não são catalisadores ácidos ou alcalinos, porém mais exatamente são catalisadores de metal de transição, que não necessitam ser neutralizados como é o caso com os catalisadores ácido sou alcalinos. Os catalisadores de DMC são tipicamente usados em uma concentração que é menor do que as concentrações metálicas discutidas aqui para o processo de catalisadores ácidos ou alcalinos, porém estão ainda presentes em uma concentração de pelo menos 80 ppm. Em razão de os catalisadores DMC não serem prejudiciais à preparação subsequente dos poliuretanos, eles são permitidos permanecer com o poliéter poliol. Alternativamente, a remoção do catalisador DMC pode ser realizada com um hidróxido de metal alcalino, para formar um sal insolúvel que é então filtrado.
[0037] De acordo com outra forma de realização, o álcool alcoxilado é um álcool Guerbet alcoxilado de fórmula (I)
Figure img0001
em que R2 corresponde a um grupo hidrocarboneto ramificado alifático CnH2n+1, derivado de um álcool de Guerbet, onde n corresponde ao número de átomos de carbono e pode variar de 12 a 50; BO corresponde a um grupo butóxi; t corresponde ao número de grupos butóxi presentes em pode variar de 0 a 50; PO corresponde a um grupo propóxi; u corresponde ao número de grupos propóxi presentes empode variar de 0 a 50; EO corresponde a um grupo etóxi; e w corresponde ao número de grupos etóxi presentes e pode variar de 0 a 50, com a condição de que t+u+w>1.
[0038] Os álcoois de Guerbet e métodos de produzi-los são bem conhecidos daqueles hábeis na técnica. No curso de uma reação de Guerbet, os álcoois primários são dimerizados em altas temperaturas, na presença de um catalisador de produtos álcoois primários ramificados na posição-2. A reação processa-se pelas etapas sequenciais: (i) oxidação do álcool primário em um aldeído; (ii) condensação de aldol do aldeído; (iii) desidratação do produto aldol; e (iv) hidrogenação e redução do aldeído alílico.
[0039] A reação de Guerbet pode ser realizada em uma faixa de temperatura entre 175°C - 275°C. Os catalisadores que podem ser usados incluem NaOH, KOH, níquel, sais de chumbo, óxidos de cobre, chumbo, zinco, cromo, molibdênio, tungstênio e manganês, compostos de paládio e compostos de prata.
[0040] O álcool de Guerbet R2-OH é então alcoxilado na próxima etapa de processamento. O procedimento para alcoxilação é conhecido, em princípio, daqueles hábeis na técnica. É igualmente sabido por aqueles hábeis na técnica que as condições de reação pode influenciar a distribuição do peso molecular dos alcoxilados.
[0041] Em uma forma de realização, o álcool de Guerbet alcoxilado de fórmula (I) é preparado por alcoxilação catalisada por base. O álcool de Guerbet é primeiro misturado em um reator de pressão com hidróxidos de metal alcalino, tais como hidróxido de potássio, ou com alcóxidos de metal alcalino, tais como metóxido de sódio. Por meio de pressão reduzida, por exemplo <10 kPa (<100 mbar), e/ou um aumento na temperatura, por exemplo, de 30°C a 150°C, é possível extrair água ainda presente na mistura. O álcool está então presente como o correspondente alcóxido. Isto é seguido por inertização com gás inerte e adição do óxido de alquileno em temperaturas entre 60°C - 180°C e até uma pressão máxima de 100 kPa (10 bar). No final da reação, o catalisador pode ser neutralizado adicionando-se ácido, tal como ácido acético ou fosfórico, e pode ser removido se requerido.
[0042] Em outra forma de realização, o álcool de Guerbet alcoxilado de fórmula (I) pode ser preparado por técnicas conhecidas daqueles hábeis na técnica, o que resulta em mais estreitas distribuições de peso molecular do que no caso de síntese catalisada por base. Para este fim, os catalisadores que podem ser usados são, por exemplo, argilas de duplo hidróxido, catalisadores de cianeto de duplo metal ou catalisadores tipo Zn-Co. Para realizar a reação, o álcool de Guerbet é misturado com o catalisador e a mistura desidratada como descrito acima e reagida com os óxidos de alquileno como descrito acima. Geralmente, não mais do que 250 ppm do catalisador, com base no peso total da mistura, são usados. O catalisador pode permanecer no produto final, devido a esta pequena quantidade.
[0043] Em ainda outra forma de realização, o álcool de Guerbet alcoxilado de fórmula (I) pode ser preparado usando-se um catalisador DMC ou por alcoxilação catalisada por ácido. Os ácidos podem ser ácidos de Bronsted ou Lewis. Para realizar a reação, o álcool de Guerbet é misturado com o catalisador e a mistura desidratada como descrito acima e reagida com óxidos de alquileno como descrito acima. No final da reação, o ácido pode ser neutralizado adicionando-se uma base, tal como KOH ou NaOH e retirado se necessário.
[0044] A estrutura em bloco indicada na fórmula (I) pode ser obtida adicionando-se subsequentemente óxido de butileno, óxido de propileno e óxido de etileno em suas respectivas quantidades e qualquer ordem ao álcool de Guerbet. Assim, em uma forma de realização, o álcool de Guerbet é primeiro butoxilado com t unidades de óxido de butileno, para formar um álcool de Guerbet butiloxado, e então propoxilado com u unidades óxido de propileno e então etoxilado com unidades w de óxido de etileno. Em algumas formas de realização, diferentes catalisadores podem ser usados durante a alcoxilação, por exemplo, um catalisador DMC pode ser usado durante a propoxilação, enquanto um hidróxido de metal alcalino pode ser usado durante a etoxilação. Em outras formas de realização, as unidades óxido de butileno, unidades óxido de propileno e unidades óxido de etileno são adicionadas ao álcool de Guerbet em ordem aleatória. As propriedades do álcool de Guerbet alcoxilado resultante podem ser personalizada para as necessidades de recuperação de álcool aumentadas pelo artífice hábil, selecionando-se o número de unidades BO, PO e EO. O álcool de Guerbet alcoxilado de fórmula (I) compreenderá um grupo-OH terminal.
[0045] Em uma forma de realização, a formulação de tensoativo compreende de cerca de 0,005 a cerca de 10 por cento em peso do tensoativo não iônico, com base no peso total da formulação tensoativa. Em outra forma de realização, a formulação tensoativa de cerca de 0,01 a cerca de 5% em peso do tensoativo não iônico, com base no peso total da formulação tensoativa. Em ainda outra forma de realização, a formulação tensoativa compreende de cerca de 0,5 a cerca de 3% em peso do tensoativo não iônico, com base no peso total da formulação tensoativa.
[0046] A formulação tensoativa inclui ainda um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos. Foi surpreendentemente constatado que a formulação tensoativa em um desempenho inesperadamente bom em água muito potável a muito pesada, água salobra (onde TDS pode variar de 1000 ppm a > 200.000 ppm e a dureza pode variar de 0 ppm divalentes a 30.000 ppm) quando o ácido orgânico ou preferivelmente um sal dos mesmos é incluído na formulação tensoativa.
[0047] Em algumas formas de realização, o ácido inorgânico é selecionado de ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos. Em ainda outra forma de realização, o ácido orgânico é ácido diglicólico ou um sal de ácido diglicólico. Em ainda outra forma de realização, o ácido orgânico é ácido glicólico ou um sal de ácido glicólico.
[0048] Em uma forma de realização particular, o ácido orgânico é provido como um pó em forma pura, que é então preferivelmente usada em uma solução aquosa. Em ainda outra forma de realização, o ácido glicólico ou sal de ácido glicólico pode ser produzido de cloroacetato de sódio ou ácido cloroacético sob fortes condições alcalinas. Em ainda outra forma de realização, o ácido orgânico é provido na forma de um sal que pode ser ilustrado pelo metal alcalino ou sais de metal alcalino terroso, tais como sódio, cálcio, lítio, magnésio, zinco e potássio, bem como os sais de amônio e alcanolamina, tais como sais de monoetanolamina e trietanolamina (que se acredita formar sais de alcanolamônio) e similares e suas misturas. Em uma forma de realização particular, o ácido orgânico é um sal de ácido glicólico, por exemplo, o sal de sódio (isto é, glicolato de sódio e/ou glicolato de dissódio).
[0049] O ácido orgânico ou sal dos mesmos podem ser usados em quantidades suficientes para realizar estabilização de formulação de tensoativo. Estes podem ser ilustrados por formulações de tensoativo contendo relações variando entre cerca de 0,05 partes em peso de ácido orgânico ou um sal dos mesmos, a cerca de 15 partes em peso de tensoativo não iônico a cerca de 2 partes em peso de ácido orgânico ou um sal dos mesmos a cerca de 10 partes em peso de tensoativo não iônico, enquanto em outras formas de realização as relações possam variar entre cerca de 0,5 partes e peso de ácido orgânico ou um sal dos mesmos a cerca de 12 partes em peso de tensoativo não iônico a cerca de 1,25 partes em peso de ácido orgânico ou um sal dos mesmos, a cerca de 9 partes em peso de tensoativo não iônico
[0050] A formulação de tensoativo também inclui água de injeção. Em uma forma de realização, a água de injeção pode ser água do mar, salmoura, água potável de um aquífero, rio ou lago, ou uma mistura delas. Assim, de acordo com muitas formas de realização, a água de injeção contém minerais, por exemplo, bário, cálcio, magnésio, e/ou sais minerais, por exemplo, cloreto de sódio, cloreto de potássio, cloreto de magnésio.
[0051] É bem sabido que a salinidade da água e/ou a dureza da água podem afetar a recuperação de fluidos fósseis de uma formação. Como aqui wucfq. “ucnkpkfcfg” tefete-se à quantidade de sólidos dissolvidos na água de injeção. Assim, em uma forma de realização, a água de injeção tem uma salinidade de pelo menos cerca de 20.000 ppm. Assim, em uma forma de realização, a água de injeção tem uma salinidade de pelo menos cerca de 20.000 ppm. Em outra forma de realização, a água de injeção tem uma salinidade de pelo menos cerca de 30.000 ppm. Em ainda outra forma de realização, a água de injeção tem uma salinidade de pelo menos cerca de 50.000 ppm. Em ainda uma outra forma de realização, a água de injeção tem uma salinidade de pelo menos cerca de 100.000 ppm. Em uma outra forma de realização, a água de injeção tem uma salinidade de pelo menos cerca de 200.000 ppm.
[0052] De acordo com outra forma de realização, a formulação tensoativa pode opcionalmente compreender um cotensoativo. Em uma forma de realização, o cotensoativo é um sulfonato de alquilarila, representado pela fórmula (II):
Figure img0002
onde Raé hidrogênio ou um grupo alquila contendo de 1 a 3 átomos de carbono, Rbé hidrogênio ou um grupo alquila contendo de 1 a 3 átomos de carbono, Rcé um grupo alquila tendo de 8 a 40 átomos de carbono e A é um cátion monovalente. Em uma forma de realização, A é um íon de metal alcalino, um íon de amônio ou íon de amônio substituído. Exemplos de íons de amônio substituídos incluem amônio independentemente substituído com de 1 a 4 grupos hidrocarbila alifáticos ou aromáticos, tendo de 1 a 15 átomos de carbono.
[0053] O composto de fórmula (II) pode ser obtidos pela alquilaçãod e um composto aromático. Em uma forma de realização, o composto aromático é benzeno, tolueno, xileno ou uma sua mistura. Para formas de realização em que o composto aromático inclui xileno, o composto de xileno pode ser orto- xileno, meta-xileno, para-xileno ou uma mistura deles.
[0054] O composto aromático pode ser alquilado com uma mistura de olefinas alfa normais contendo de C8 a C40 carbonos e, em algumas formas de realização, C14 a C30 carbonos, para produzir um alquilato aromático. O alquilato aromático é então sulfonado para formar um ácido sulfônico alquilaromático, que é então neutralizado com uma fonte de metal alcalino ou alcalino terroso ou amônia, desse modo produzindo um composto sulfonato de alquilarila. Em uma forma de realização, a fonte é um hidróxido de metal alcalino, tal como mas não limitado a hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio.
[0055] Outros cotensoativos que podem opcionalmente ser incluídos na formulação tensoativa são o tipo derivado dos ácidos sulfônicos de alquil difenil óxido e sais dos mesmos. Exemplos incluem os dissulfonatos de monoalquil difenil óxido, os monossulfonatos de monoalquil difenil óxido, os monossulfonatos de dialquil difenil óxido e os dissulfonatos de dialquil difenil óxido e suas misturas.
[0056] Por exemplo, a formulação tensoativa pode opcionalmente incluir um cotensoativo de fórmula (III):
Figure img0003
em que R3 e R4+ são, independentemente em cada°Corrência, hidrogênio, C1-C16 alquila linear ou ramificada, ou arila; e X é independentemente hidrogênio, sódio ou potássio.
[0057] Os cotensoativos de fórmula (III) contêm um par de grupos sulfonato em uma cadeia principal de difenil óxido. Os dois sulfonatos proveem dupla densidade de carga na molécula. A dupla carga provê uma mais durável e mais versátil molécula de tensoativo, quando comparada com aniônicos de carga única. Esta mais elevada densidade de carga local resulta em maior potencial para ação de solvatagem e acoplamento. Além disso, a ligação éter flexível da molécula permite distância variável entre os sulfonatos, permitindo interações com uma larga variedade de outros materiais em solução, bem como excelente acoplamento com outros tensoativos e ingredientes.
[0058] Em uma forma de realização, um ou ambos de R3 e R4 são preferivelmente independentemente C3-C16 alquila linear ou ramificada, preferivelmente C3-C16.
[0059] Em uma forma de realização, X em cada ocorrência é preferivelmente sódio.
[0060] Outros preferidos cotensoativos baseados em ácido alquil difenil óxido sulfônico incluem: dissulfonato de hexadecil difenilóxido de dissódio, dissulfonato de diexadecildifenilóxido de dissódio; sulfonatode dipropildifenilenóxido de sódio, dissulfonato de óxido de didecildifenileno dissódico e mono e di-sec-hexildifenileno óxido dissulfonato de dissódio, bem como suas misturas. Tais materiais podem ser facilmente preparados por uma pessoa de habilidade comum na técnica, empregando técnicas bem conhecidas. Procedimentos adequados são descritos na Patente U.S. No. 6.743.764 e referências citadas ali, que é incorporada aqui por referência. Diversos dos materiais precedentes são também comercialmente disponíveis sob a marca DOWFAXTM (da The Dow Chemical Company).
[0061] Em outra forma de realização, o cotensoativo é um sulfonato de olefina interna. Uma olefina interna é uma olefina cuja dupla ligação é localizada em qualquer parte ao longo da cadeia de carbono, exceto em um átomo de carbono terminal. Uma olefina interna linear não tem qualquer ramificação alquila, arila ou alicíclica em qualquer um dos átomos de carbono de dupla ligação ou em quaisquer átomos de carbono adjacentes aos átomos de carbono de dupla ligação. Produtos comerciais típicos produzidos por isomerização de alfa olefinas são predominantemente lineares e contêm um baixo número médio de ramificações por molécula.
[0062] Exemplos de sulfonatos de olefina internos comercialmente disponíveis incluem, por exemplo, PetrostepTM S2, um IOS C15-C18, que é disponível na Stepan Company e sulfonatos de olefina internos EnordetTM, disponíveis na Shell Chemicals e outros fornecedores.
[0063] Os sulfonatos de olefina internos podem também ser preparados por sulfonação de uma olefina interna C6-C20 ou mistura de olefinas internas, de acordo com métodos bem conhecidos. Em uma abordagem adequaa, a sulfonação é realizada em um reator de película fina contínua, mantido a 10°C a 50°C. A olefina interna ou mistura é colocada no reator juntamente com trióxido de enxofre diluído com ar. A relação molar da olefina interna para trióxido de enxofre é mantida em uma relação adequada, p. ex., de cerca de 0,7:1 a cerca de 1,1:1. O derivativo sulfonado da olefina interna ou mistura pode ser neutralizado com álcali, p. ex., hidróxido de sódio, para formar o correspondente sal. A reação é exotérmica e a viscosidade do produto de reação pode depender da quantidade de água presente. Condições e processos gerais para sulfonação das olefinas são descritos na Patente U.S. No. 4.252.192, cujos ensinamentos são incorporados aqui por referência. A olefina interna usada como uma fonte para o sulfonato de olefina interna C6-C20 pode ser di-, tri- ou tetrassubstituída com grupos alquila linear ou ramificada. As fontes de olefina interna podem ser obtidas de uma variedade de processos, incluindo olegomerização da olefina (p. ex., etileno, propileno, butileno), metátese de a-olefina, processos Fischer- Tropsch, desidrogenação catalítica de parafinas de cadeia longa, craqueamento térmico de ceras de hidrocarboneto e processos de vinil olefina dimerizada. Um bem conhecido processo de oligonerização de etileno é o processo de olefina superior da Shell (SHOP), que combina oligomerização de etileno para formar -olefinas, isomerização das -olefinas para formar olefinas internas e metátese destas olefinas internas com butenos ou etileno para formar c-olefinas de diferentes comprimentos de cadeia. As olefinas internas comercialmente disponíveis, produzidas pelo SHOP, tipicamente contêm cerca de seis mols por cento ou mais de olefinas internas tri- substituídas. Os sulfonatos de olefina internos e sua preparação são descritos em muitas referências, incluindo Patentes U.S. Nos. 4.532.053, 4.555.351, 4.597.879 e 4.765.408 e Publ. de Pedido de Patente U.S. No. 2010/0282467, cujos ensinamentos são incorporados por referência.
[0064] Em um aspecto, a olefina interna usada para produzir o sulfonato de olefina interna é produzido por metátese de uma -olefina e tem uma alta proporção de dissubstituição e uma proporção de trissubstituição correspondentemente baixa. Tais sulfonatos de olefina internos, que são descritos na Publicação de Pedido de Patente U.S. No. 2010/0282467, proveem vantagens para recuperação de óleo aumentada, incluindo salinidades ótimas mais baixas.
[0065] De acordo com uma forma de realização, o cotensoativo é adicionado à formulação tensoativa em uma relação entre cerca de 1:20 partes em peso de cotensoativo para tensoativo não iônico a cerca de 1:1 parte em peso de cotensoativo para tensoativo não iônico. Em outra forma de realização, o cotensoativo é adicionado à formulação tensoativa em uma relação de cerca de 1:15 partes em peso de cotensoativo para tensoativo não iônico a cerca de 1:5 partes em peso de cotensoativo para tensoativo não iônico. Em ainda outra forma de realização, o cotensoativo é adicionado à formulação tensoativa em uma relação de cerca de 1:12,5 partes em peso de cotensoativo para tensoativo não iônico a cerca de 1:7,5 partes em peso de cotensoativo para tensoativo não iônico.
[0066] A formulação tensoativa pode ainda opcionalmente incluir um sulfossuccinato de dialquila, representado pela fórmula (IV):
Figure img0004
onde R6 e R7são, cada um independentemente, um grupo alquila contendo 5 a 13 átomos de carbono e M é um íon de metal alcalino, um íon de metal alcalino terroso, um íon de amônio ou um íon de amônio substituído. Exemplos de íons de amônio substituídos incluem amônio independentemente substituído com de 1 a 4 grupos hidrocarbila alifáticos ou aromáticos, tendo de 1 a 15 átomos de carbono
[0067] De acordo com uma forma de realização, R6 e R7são independentemente uma alquila C5, uma alquila C6 ou uma alquila C13. Estes grupos podem ser derivados, por exemplo, de, respectivamente, amil álcool, metil amil álcool (1,4-dimetil butil álcool), 2-etil hexanol e isômeros mistos de álcoois.
[0068] Em outra forma de realização, M é um íon de metal alcalino ou íon de metal alcalino terroso. Em uma outra forma de realização, M é sódio.
[0069] De acordo com uma forma de realização, o dialquil sulfossuccinato é adicionado à formulação tensoativa emuma relação entre cerca de 1:15 partes em peso de dialquil sulfossucinato para tensoativo não iônico a cerca de 1:10 partes em peso de dialquil sulfossuccinato para tensoativo não iônico. Em ainda outra forma de realização, o dialquil sulfossuccinato é adicionado à formulação tensoativa em uma relação entre cerca de 1:7,5 partes em peso de dialquil sulfossuccinato para tensoativo não iônico a cerca de 1:5 partes em peso de dialquil sulfossuccinato para tensoativo não iônico. Em uma outra forma de realização, o dialquil sulfossuccinato é adicionado à formulação tensoativa em uma relação entre cerca de 1:2,5 partes em peso de dialquil sulfossuccinato para tensoativo não iônico a cerca de 1:1 partes em peso de dialquil sulfossuccinato para tensoativo não iônico.
[0070] Em outra forma de realização, a formulação tensoativa pode, opcionalmente, incluir um solvente. Exemplos de solventes incluem mas não são limitados a álcoois, tais como álcoois de cadeia de carbono inferior, por exemplo, isopropil álcool, etanol, n-propil álcool, n-butil álcool, sec-butil álcool, n-amil álcool, sec-amil álcool, n-hexil álcool e sec-hexil álcool; álcoois de cadeia de carbono inferior, que foram alcoxilados com óxido de etileno (EO), óxido de propileno (PO) ou óxido de butileno (BO), por exemplo, n-butanol + IEO, n-butanol + 2EO, n-butanol + 3EO, n-hexanol + 6EO, 2-etilexanol + 2EO e isobutanol + 3EO, éteres de álcool, étres de polialquileno álcool, tais como etileno glibol monobutil éter, polialquileno glicois, tais como etileno glicol e propileno glicol, poli(oxialquileno) glicois tais como dietileno glicol, poli(oxialqileno) glicol éteres, ou quaisquer misturas deles.
[0071] Em uma forma de realização, o solvente é adicionado à formulação tensoativa em uma relação entre cerca de 20:1 partes em peso de solvente para tensoativo não iônico a cerca de 1:1 partes em peso de solvente para tensoativo não iônico. Em outra forma de realização, o solvente é adicionado à formulação tensoativa em uma relação entre cerca de 15:1 partes em peso de solvente para tensoativo não iônico a cerca de 2,5:1 partes em peso de solvente para tensoativo não iônico. Em ainda outra forma de realização, o solvente é adicionado à formulação tensoativa em uma relação entre cerca de 10:1 partes em peso de solvente para tensoativo não iônico a cerca de 5:1 partes em peso de solvente para tensoativo não iônico.
[0072] Em ainda outra forma de realização, a formulação tensoativa pode opcionalmente incluir um quelante, ou um polímero.
[0073] Exemplos de quelantes que podem ser usados incluem mas não são limitados a EDTA, sais de EDTA, EDDS, sais de EDDS, compostos de fosfato, ácido ascórbico, iminodissccinato de tetrassódio, ácido cítrico, ácido dicarboximetilglutâmico, ácido maleico, ácidodietilenotriaminopentacético, ácido trans-1,2-diaminotetracético de cicloexano, etanoldiglicina, dietanolglicina, ácido hidroxietil-etileno-diaminotriacético, etileno bis [2-(o- hidroxifenil)-glicina], ácido nitrilotriacético (NTA), um aminoácido não- polar, metionina, ácido oxálico, um amino ácido polar, arginina, asparagina, ácido aspártico, ácido glutâmico, glutamina, lisina,ornitinina, um sideróforo, desferrioxamina B, lã hidrolisada, ácido succínico, metaborato de sódio, silicato de sódio, ortossilicato de sódio e qualquer mistura deles.
[0074] Em uma forma de realização particular, a formulação tensoativa é substancialmente livre de EDTA, sais de EDTA e compostos de fosfato.
[0075] De acordo com outra forma de realização, a formulação tensoativa compreende de cerca de 0 a cerca de 10% em peso de quelante, com base no peso total da formulação tensoativa. Em outra forma de realização, a formulação tensoativa compreende de cerca de 0,01 a cerca de 5% em peso de quelante, com base no peso total da formulação tensoativa. Em ainda outra forma de realização, a formulação tensoativa compreende de cerca de 0,1 a cerca de 3% em peso de quelante, com base no peso total da formulação tensoativa.
[0076] Exemplos de polímeros incluem mas não são limitados a poliacrilamidas, poliacrilamida parcialmente hidrolisada, poliacrilatos, copolímeros etilênicos, biopolímeros, carboximetilcelulose, polivinil álcoois, poliestireno sulfonatos, polivinilpirrolidona, AMPS (2-acrilamida-2-metil propano sulfonatos), amidasmodificadas e suas misturas. Exemplos de copolímeros etilênicos incluem copolímeros de ácido acrílico e acrilamida, ácido acrílico e lauril acetilato, lauril acrilato e acrilamida. Exemplos de biopolímeros incluem goma xantana e goma guar.
[0077] Em uma forma de realização, a formulação tensoativa compreende de cerca de 0 a cerca de 2 por cento em peso de polímero, com base no peso total da formulação tensoativa. Em outra forma de realização, a formulação tensoativa compreende de cerca de 0,01 a cerca de 1% em peso do polímero, com base no peso total da formulação tensoativa. Em ainda outra forma de realização, a formulação tensoativa compreende de cerca de 0,2 a cerca de 0,5% em peso do polímero, com base no peso total da formulação tensoativa.
[0078] Em ainda outra forma de realização, a formulação tensoativa pode opcionalmente incluir um hidróxido de metal alcalino, carbonato ou cloreto. A adição de tais materiais pode: alterar as propriedades de superfície da formação, de modo que a retenção de tensoativo seja reduzida; prover estabilidade aos éter sulfatos pela hidrólise; ativar os tensoativos do óleo cru; e elevar a salinidade da água de injeção, de modo que um gradiente de salinidade seja obtido quando a formulação propaga-se através da formação. Em uma forma de realização, o hidróxido, carbonato ou cloreto de metal alcalino, é adicionado à formulação tensoativa antes de ser bombeado dentro da formação subterrânea contendo fluido fóssil. Em outra forma de realização, a formulação tensoativa contém de cerca de 0,01% em peso a cerca de 2% em peso, por exemplo, de cerca de 0,05% em peso a cerca de 1,5% em peso ou de cerca de 0,01% em peso a cerca de 1% em peso, de hidróxido, carbonato ou cloreto de metal alcalino, com base no peso total da formulação tensoativa.
[0079] A formulação tensoativa pode ser preparada por um processo de mistura do tensoativo não iônico com um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos e água de injeção. Os componentes podem ser misturados juntos em qualquer ordem, usando-se dispositivos costumeiros, tais como mas não limitado a um vaso agitado ou misturador estático.
[0080] Em outra forma de realização, é provido um método para projetar uma formulação tensoativa para uso na recuperação de fluidos fósseis de uma formação subterrânea. O método inclui medir a temperatura da formação subterrânea, medir a tensão interfacial da água de injeção e o fluido fóssil, adicionar um tensoativo não iônico à água de injeção para diminuir a tensão interfacial na água de injeção e fluido fóssil a menos do que 1 x 10-1 dinas/cm e adicionar um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos à mistura de água de injeção e tensoativo não iônico em uma quantidade necessária para tornar a fase de mistura estável na temperatura da formação de subsuperfície. Em uma forma de realização, a água de injeção tem uma salinidade de pelo menos cerca de 20.000 ppm e a formação subterrânea está em uma temperatura na faixa entre cerca de 80°F (27°C) a cerca de 300°F (149°C), enquanto em outras formas de realização a formação está em uma temperatura na faixa entre cerca de 125°F (52°C) a cerca de 300°F (149°C).
[0081] Em outra forma de realização, é provido um pacote de tensoativo para tratar uma formação subterrânea contendo fluido fóssil, compreendendo um tensoativo não iônico, um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos e água de injeção. Em uma outra forma de realização, o pacote de tensoativo compreende um alquilfenol alcoxilado, álcool alcoxilado ou álcool de Guerbet alcoxilado de fórmula (I) descrito acima e ácido glicólico ou um sal dos mesmos. Em algumas formas de realização, o pacote de tensoativo pode ser ainda combinado com água de injeção e componentes opcionais descritos acima, para formar uma formulação tensoativa.
[0082] A formulação tensoativa descrita aqui pode er injetada em um ou mais poços de injeção localizados dentro da formação subterrânea, de modo que o fluido fóssil seja subsequentemente produzidos de um ou mais poços de produção. Em uma forma de realização, o poço de injeção e o poço de produção são o mesmo poço. Em outra forma de realização, o poço de injeção e o poço de produção são adjacentes entre si. Em uma forma de realização, as condições de temperatura da formação subterrânea são entre cerca de 80°F (27°C) e cerca de 300°F (149°C), preferivelmente entre cerca de 125°F (52°C) e cerca de 300°F (149°C).
[0083] Deve ser considerado o fato de que, embora esta descrição tinha sido feita e descrita em relação a certas formas de realização preferidas, modificações equivalentes óbvias e suas alterações tornar-se-ão evidentes para uma pessoa de habilidade comum na técnica, quando da leitura e entendimento deste relatório e das reivindicações anexas a ele. A presente descrição inclui o assunto definido por qualquer combinação de qualquer uma das várias reivindicações anexas nela com qualquer uma ou mais das reivindicação remanescentes, incluindo a incorporação dos detalhes e/ou limitações de qualquer reivindicação dependente, sozinha ou em combinação com detalhes e/ou limitações de qualquer uma ou mais das outras reivindicações dependentes, com detalhes e/ou limitações de qualquer uma ou mais das reivindicações independentes, com as restantes reivindicações dependentes em seu texto original sendo lidas e aplicadas a qualquer reivindicação independente assim modificada. Isto também inclui combinação dos detalhes e/ou limitações de uma ou mais das reivindicações independentes com os detalhes e/ou limitações de outra reivindicação independente, para chegar-se a uma reivindicação independente modificada, com as reivindicações dependentes restantes em seu texto original sendo lidas e aplicadas a qualquer reivindicação independente assim modificada. Por conseguinte, a invenção presentemente descrita é destinada a cobrir todas tais modificações e alterações e é limitada somente pelo escopo das reivindicações que seguem, em vista dos conteúdos precedentes e outros deste relatório.

Claims (8)

1. Formulação tensoativa para tratamento de uma formação subterrânea contendo fluido fóssil, caracterizadapelo fato de que compreende um tensoativo não iônico, ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos, e água de injeção, em que o tensoativo não iônico é um alquilfenol alcoxilado tendo um ou mais grupos C1 a C25 alquila lineares ou ramificados ligados e em que a formulação tensoativa tem uma razão de ácido orgânico para tensoativo não iônico variando entre 0,05 partes em peso de ácido orgânico ou um sal do mesmo a 15 partes em peso de tensoativo não iônico a 2 partes em peso de ácido orgânico ou um sal do mesmo a 10 partes em peso de tensoativo não iônico.
2. Formulação tensoativa de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que o tensoativo não iônico é um alquilfenol alcoxilado compreendendo um ou mais grupos óxido de alquileno C1 a C4 repetidores.
3. Formulação tensoativa de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que o ácido orgânico é ácido glicólico ou um sal de ácido glicólico.
4. Formulação tensoativa de acordo com a reivindicação 3, caracterizadapelo fato de que o sal de ácido glicólico é glicolato de sódio e/ou glicolato dissódico.
5. Método para preparação de uma formulação tensoativa, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, para tratar uma formação subterrânea contendo fluido fóssil, caracterizadopelo fato de que compreende misturar um tensoativo não iônico com um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos e água de injeção.
6. Processo para recuperação de fluidos fósseis de uma formação subterrânea contendo fluido fóssil, caracterizadopelo fato de que compreende injetar a formulação tensoativa como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 4 em um ou mais poços de injeção, de modo que o óleo seja subsequentemente produzido de um ou mais poços de produção.
7. Pacote de tensoativo para tratamento de uma formação subterrânea contendo fluido fóssil como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que compreende um tensoativo não iônico e um ácido orgânico selecionado de ácido cítrico, ácido diglicólico, ácido glicólico e um sal dos mesmos, em que o tensoativo não iônico é um alquilfenol alcoxilado tendo um ou mais grupos C1 a C25 alquila lineares ou ramificados ligados e em que a formulação tensoativa tem uma razão de ácido orgânico para tensoativo não iônico variando entre 0,05 partes em peso de ácido orgânico ou um sal do mesmo a 15 partes em peso de tensoativo não iônico a 2 partes em peso de ácido orgânico ou um sal do mesmo a 10 partes em peso de tensoativo não iônico.
8. Pacote de tensoativo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o ácido orgânico é ácido glicólico ou um sal de ácido glicólico.
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