BR112015003952B1 - Método para processar uma matéria-prima de fração de petróleo e um produto de líquido desvolatilizado em um sistema de refinaria - Google Patents

Método para processar uma matéria-prima de fração de petróleo e um produto de líquido desvolatilizado em um sistema de refinaria Download PDF

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Abstract

sistemas e métodos para a desvolatilização de líquidos produzidos termicamente trata-se da revelação de métodos e sistemas para a desvolatilização de líquidos produzidos termicamente para elevar o ponto de inflamação. vários métodos e aparelhos podem ser usados para reduzir de forma eficaz os componentes voláteis, como evaporador de película, evaporador de película de queda, coluna rápida, coluna preenchida, tanque ou vaso de desvolatilização.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] A presente revelação refere-se à Patente sob No U.S. 7.572.365; Patente sob No U.S. 7.572.362; Patente sob No U.S. 7.270.743, Patente sob No U.S. 8.105.482, Patente sob No U.S. 8.062.503, Patente sob No U.S. 7.905.990, Patente sob No U.S. 8.097.090, e Patente sob No U.S. 5.792.340. Patente sob No U.S. 7.572.365; Patente sob No U.S. 7.572.362; Patente sob No U.S. 7.270.743, Patente sob No U.S. 8.105.482, Patente sob No U.S. 8.062.503, Patente sob No U.S. 7.905.990, Patente sob No U.S. 8.097.090, e Patente sob No U.S. 5.792.340, as quais são, em sua totalidade, incorporadas no presente documento a título de referência.
CAMPO DA INVENÇÃO
[0002] A presente revelação se refere, de modo geral, à desvolatilização de líquidos produzidos termicamente para elevar o ponto de inflamação. Mais especificamente, a presente revelação é direcionada para métodos e aparelhos para reduzir de forma eficaz e seletiva componentes voláteis de líquidos produzidos a partir da conversão térmica de biomassa e materiais de petróleo.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] A biomassa tem sido uma fonte de energia primária ao longo de grande parte da história humana.
[0004] Durante os séculos 1800 e 1900 a proporção da energia mundial proveniente da biomassa caiu face ao desenvolvimento comercial, à utilização de combustíveis fósseis e ao domínio dos mercados para produtos de carvão e petróleo. Independentemente, cerca de 15% da energia mundial continua a ser originada da biomassa, e nos países em desenvolvimento a contribuição de biomassa é muito maior, 38%. Além disso, tem havido uma nova percepção do impacto da utilização dos combustíveis fósseis sobre o meio ambiente. Em particular, o público está mais preocupado e ciente do aumento de gases estufa resultantes do consumo de combustíveis fósseis.
[0005] A biomassa, como madeira, resíduos de madeira e resíduos agrícolas, pode ser convertida em produtos úteis, por exemplo, combustíveis ou produtos químicos, por conversão térmica ou catalítica. Um exemplo da conversão térmica é pirólise quando a biomassa é convertida em um líquido e carbono ativo, junto com um coproduto gasoso pela ação do calor essencialmente na ausência de oxigênio. Em um sentido genérico, a pirólise é a conversão de biomassa em um líquido e/ou carbono ativo pela ação do calor, tipicamente sem envolver qualquer combustão direta da matéria-prima de biomassa na unidade de conversão primária.
[0006] Historicamente, a pirólise foi um processo relativamente lento quando o produto de líquido resultante era um alcatrão viscoso e licor “pirolenhoso”. A pirólise lenta convencional, tipicamente, acontecia em temperaturas abaixo de 400 °C e ao longo de tempos de processamento longos que variam de diversos segundos para minutos ou até mesmo horas com a intenção primária de produzir principalmente carvão vegetal e produzir líquidos e gases como subprodutos.
[0007] Uma forma mais moderna de pirólise, ou conversão térmica rápida, foi descoberta no fim da década de 1970 quando pesquisadores observaram que um rendimento extremamente alto de um líquido derramável, leve, era possível a partir da biomassa. Na verdade, os rendimentos de líquido que se aproximam de 80% do peso da admissão de um material de biomassa de madeira eram possíveis se fosse permitida a realização da conversão ao longo de um período de tempo muito curto, tipicamente menos do que 5 segundos.
[0008] O produto de líquido homogêneo dessa pirólise rápida, que tem a aparência de um óleo de combustível de petróleo leve a médio, pode ser considerado óleo renovável.
[0009] O óleo renovável é adequado como um combustível para combustão controlada e limpa nas caldeiras, fornalhas industriais, e para uso em turbinas estacionárias e diesel. Isso contrasta de forma acentuada com a pirólise lenta, que produz uma mistura aquosa de alcatrão de duas fases, de baixa qualidade e espessa em rendimentos muito baixos.
[0010] Na prática, a pirólise de tempo de residência curto de biomassa faz com que a maior parte desse material orgânico seja transformado instantaneamente em uma fase de vapor. Essa fase de vapor contém tanto fases não condensáveis (incluindo metano, hidrogênio, monóxido de carbono, dióxido de carbono e olefinas) e vapores condensáveis. São os vapores condensáveis que constituem o produto de líquido final e o rendimento e valor desse material é uma forte função do método e eficácia da captura a jusante e sistema de recuperação.
[0011] Diversos métodos e sistemas podem ser empregados para produzir líquidos de pirólise rápida ou veloz, como reatores de transporte de fluido, reatores de leito de fluido borbulhante, cones giratórios, e sistemas auger, para citar alguns. Dado o fato de que existe uma demanda mundial crescente para alternativas de combustível ecológico, a demanda por esses líquidos produzidos termicamente aumentará. As propriedades desses líquidos deveriam ser examinadas e potencialmente alteradas com o propósito de alcançar as aplicações de transporte, ambientais, de manuseio e comerciais adequadas. Uma propriedade de líquido de relevância primordial para as práticas de manuseio e transporte de líquido é o ponto de inflamação. A medida do ponto de inflamação de um líquido é um calibre comum da inflamabilidade e é indicada pela temperatura máxima na qual um material pode ser armazenado e manuseado. Se o ponto de inflamação for muito baixo, isso faz com que o combustível fique sujeito à evaporação e possível ignição. Determinadas propriedades de materiais não são genericamente afetadas por variações no ponto de inflamação, como temperatura de autoignição, injeção de combustível e desempenho de combustão. Em muitas jurisdições, existe uma diferença significativa em como os materiais são tratados se o ponto de inflamação estiver acima ou abaixo de um limite determinado. Esse limite está tipicamente na faixa de 55 a 62 °C conforme medido pelo testador de ponto de inflação de copo fechado de PenskyMartens (por exemplo, ASTM D-93).
[0012] Os líquidos produzidos a partir da conversão térmica da biomassa e outros materiais carbonáceos são uma mistura completa de muitos compostos químicos diferentes. Cada um desses compostos tem um ponto de inflamação diferente, e como tal pode influenciar a classificação inflamável do produto. Por exemplo, sabe-se que óleos de pirólise veloz contêm acetaldeído que tem um ponto de inflamação de-39 °C. Uma pequena concentração desse material, tão pequena quanto até 1% em peso, pode ter um impacto material sobre o resultado de ponto de inflamação.
[0013] Se um ponto de inflamação baixo for registrado para uma amostra do líquido de pirólise, o mesmo pode não ser realmente indicativo da combustibilidade do produto completo. Por exemplo, óleos de pirólise veloz contêm, tipicamente, 15 a 30% em peso de água o que tende a suprimir a combustibilidade sem medidas específicas tomadas para garantir a inflamabilidade. Essas medidas podem incluir aquecimento, atomização, suprimento de chama de apoio e/ou outra forma de fonte de calor, etc. Como tal, uma medição de ponto de inflamação baixo pode classificar injustamente esses líquidos em relação à inflamabilidade, visto que a medição somente está refletindo o ponto de inflamação de uma pequena porção do produto total.
[0014] A capacidade de remover seletivamente alguns ou todos os componentes voláteis dos líquidos convertidos termicamente, incluindo óleos de pirólise veloz, pode ser importante para a classificação do produto para que seja aceitável para transporte e manuseio no sentido mais amplo.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0015] Em determinadas modalidades, a invenção se refere a um método para aumentar o ponto de inflamação de um líquido de ignição através da desvolatilização do líquido de ignição, em que o líquido de ignição é produzido a partir de conversão térmica, sendo que o método compreende: suprir o líquido de ignição a um primeiro componente; aquecer o primeiro componente para uma temperatura na faixa de 20 °C a 200 °C; obter um produto de líquido processado, em que o líquido processado tem um ponto de inflamação maior e uma concentração reduzida de componentes voláteis em comparação ao líquido de ignição; e obter um produto de componentes voláteis. Em determinadas modalidades, a invenção se refere a um método para aumentar o ponto de inflamação de um líquido de ignição através da desvolatilização do líquido de ignição, em que o líquido de ignição é produzido a partir de conversão térmica, sendo que o método compreende: suprir o líquido de ignição a um primeiro componente que compreende um evaporador de película; um evaporador de película de queda; uma coluna preenchida; um tanque de desvolatilização; uma saída, em que a saída inclui um sistema de filtro de carbono; uma saída, em que a saída inclui um depurador; uma saída, em que a saída inclui um sistema de filtro; um agitador, em que o agitador é configurado para aprimorar a taxa de desvolatilização; uma bomba de circulação, em que a bomba de circulação é configurada para aprimorar a taxa de desvolatilização; ou um aparelho que é operado sob a influência de um vácuo.
[0016] Em determinadas modalidades, a invenção se refere a um sistema para a conversão térmica que compreende: um sistema de alimentação; um reator e uma pluralidade de câmaras de condensação, em que a temperatura da uma ou mais dentre a pluralidade de câmaras de condensação é ajustada para uma temperatura maior do que 30 °C, como uma temperatura na faixa de 30 a 50 °C, 30 a 60 °C, ou 40 a 75 °C.
[0017] Em determinadas modalidades, a invenção se refere à introdução de um material de líquido processado e desvolatilizado no interior de pelo menos um segundo sistema ou aparelho para o processamento adicional, como um sistema de refinaria; um craqueador catalítico fluidizado (FCC); um sistema de refinaria de FCC; um coqueador (coker); uma unidade de coqueamento; uma unidade de upgrader de campo; um hidrotratador; uma unidade de hidrotratamento; um hidrocraqueador; uma unidade de hidrocraqueamento; ou uma unidade de dessulfurização. Em determinadas modalidades, a invenção se refere à introdução de um material de líquido processado e desvolatilizado por meio de injeção, alimentação ou coalimentação, do material de líquido desvolatilizado no interior do pelo menos um segundo sistema ou aparelho por meio de uma zona de mistura, um bocal, um porta retro-encaixada, um bocal retro-encaixado, uma linha de vapor de velocidade, ou um live-tap.
[0018] Em determinadas modalidades, a invenção se refere ao processamento adicional do material de líquido desvolatilizado coinjetando-se uma matéria-prima de fração de petróleo e o produto de líquido desvolatilizado no interior do pelo menos um segundo sistema ou aparelho, em que a coinjeção compreende introduzir, injetar, alimentar, ou coalimentar, de forma independente, a matéria-prima de fração de petróleo e o produto de líquido desvolatilizado.
[0019] Em determinadas modalidades, a invenção se refere ao processamento adicional do material de líquido desvolatilizado coinjetando-se um óleo de combustível renovável e o produto de líquido desvolatilizado no interior do pelo menos um segundo sistema ou aparelho, em que a coinjeção compreende introduzir, injetar, alimentar, ou coalimentar de forma independente, o óleo de combustível renovável e o produto de líquido desvolatilizado. Em determinadas modalidades, a invenção se refere a um método de processamento, em que compreende introduzir um material de líquido desvolatilizado no interior de um craqueador catalítico fluidizado (FCC), em que o material de líquido desvolatilizado é produzido convertendo-se termicamente biomassa, materiais de petróleo, ou ambos, para formar um líquido de ignição; suprir o líquido de ignição a um primeiro componente; aquecer o primeiro componente para uma temperatura na faixa de 20 °C a 200 °C; obter um material de líquido desvolatilizado, em que o material de líquido desvolatilizado tem uma temperatura de ponto de inflamação elevada e uma concentração reduzida de componentes voláteis em relação ao dito líquido de ignição; e obter um produto de componentes voláteis.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0020] Os desenhos anexos, que são incluídos como parte do presente relatório descritivo, ilustram as modalidades presentemente preferenciais e, juntos com a descrição geral dada acima e a descrição detalhada das modalidades preferenciais dada abaixo, servem para explicar e ensinar os princípios da presente revelação.
[0021] A Figura 1 ilustra uma unidade de conversão térmica exemplificativa para produzir líquidos primários para uso com o presente sistema, de acordo com uma modalidade.
[0022] A Figura 2 ilustra um sistema de evaporador de película exemplificativo para uso com o presente sistema, de acordo com uma modalidade.
[0023] A Figura 3 ilustra um sistema de evaporador de película de queda exemplificativo par uso com o presente sistema, de acordo com uma modalidade.
[0024] A Figura 4 ilustra um sistema de coluna preenchida que aceita o líquido a partir de uma unidade de conversão térmica.
[0025] A Figura 5 ilustra um método para desvolatilizar o líquido termicamente produzido em um vaso de contenção com o uso de um sistema de separador.
[0026] A Figura 6 ilustra uma modalidade da presente revelação que utiliza um sistema de condicionamento.
[0027] Deveria ser observado que as figuras são não necessariamente desenhadas à escala e que elementos de estruturas ou funções semelhantes são genericamente representados por numerais de referência similares para propósito ilustrativos através das figuras. Deveria ser observado que as figuras são somente destinadas a facilitar a descrição das várias modalidades descritas no presente documento. As figuras não descrevem necessariamente todo aspecto dos ensinamentos revelados no presente documento e não limitam o escopo das reivindicações.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0028] A presente revelação se refere, de modo geral, à desvolatilização de líquidos produzidos termicamente para elevar o ponto de inflamação. Mais especificamente, a presente revelação é direcionada a métodos e aparelhos para reduzir de forma eficaz e seletiva componentes voláteis de líquidos produzidos a partir da conversão térmica de biomassa e materiais de petróleo, resultando em um aumento no ponto de inflamação.
[0029] A medida do ponto de inflamação de um líquido é um calibre comum da inflamabilidade e é indicada pela temperatura máxima na qual um material pode ser armazenado e manuseado. Se o ponto de inflamação for muito baixo, o mesmo faz com que o líquido seja sujeito a vaporização e possível ignição. Determinadas propriedades dos materiais não são genericamente afetadas por variações no ponto de inflamação, como temperatura de autoignição, injeção de combustível e desempenho de combustão. Em muitas jurisdições, existem uma diferença significativa em como os materiais são tratados se o ponto de inflamação estiver abaixo de um determinado limite. Esse limite está, tipicamente, na faixa de 55 a 62 °C conforme medido pelo testador de ponto de inflamação de copo fechado de PenskyMartens (por exemplo ASTM D-93), e como tal é preferível ter o ponto de inflamação maior do que 60 °C.
[0030] Uma biomassa, como madeira, resíduos de madeira, e resíduos agrícolas, pode ser convertida em produtos úteis, por exemplo, combustíveis ou produtos químicos, através da conversão térmica ou catalítica. Um exemplo de conversão térmica é a pirólise em que a biomassa é convertida em um líquido e carbono ativo, junto com um coproduto gasoso através da ação do calor essencialmente na ausência de oxigênio.
[0031] Os combustíveis renováveis são combustíveis produzidos a partir de fontes renováveis. Os exemplos incluem biocombustíveis {por exemplo óleo vegetal usado como), etanol, metanol da biomassa, ou biodiesel e combustível de hidrogênio (quando produzido com processos renováveis), líquidos produtos termo-quimicamente, e biomassa convertida cataliticamente em líquidos.
[0032] O presente sistema é direcionado a métodos e aparelhos para reduzir de forma eficaz os componentes voláteis daqueles líquidos produzidos a partir da conversão térmica de biomassa, como pirólise. Um exemplo é o óleo renovável que foi produzido a partir da conversão térmica rápida de biomassa sob as condições de 400 a 600 °C em um tempo de residência de processamento menor do que 10 segundos com ou sem a ação de um catalisador. Um exemplo de um catalisador é ZSM-5 ou outro catalisador de FCC.
[0033] Os componentes voláteis são tipicamente compreendidos de ácidos orgânicos, cetonas e aldeídos de peso molecular baixo.
[0034] Vários métodos e aparelhos podem ser usados para reduzir de forma eficaz os componentes voláteis, como evaporador de película, evaporador de película de queda, coluna rápida, coluna preenchida, e tanque ou vaso de desvolatilização. Após o processamento com o uso dos métodos e sistemas revelados, um produto de líquido é obtido, o qual satisfaz os requisitos limite de um ponto de inflamação acima de 55 a 62 °C conforme medido pelo testador de ponto de inflamação de copo fechado de Pensky-Martens (por exemplo ASTM D-93).
[0035] O evaporador de película tem a vantagem de calor bom e transferência de massa, controle de temperatura e tempos de contato custos. O líquido que deve ser desvolatilizado tipicamente entra no topo da unidade e cai através de um sistema de distribuição giratório que possibilitará uma película aplicada igualmente do líquido sobre a superfície do evaporador. Lâminas de limpador sobre o sistema giratório criam a película fina e também servem para mover o fluido para baixo pelas paredes internas. O vapor desvolatilizado que é produzido sai do evaporador e pode ser descartado ou condensado e coletado de forma separada. O produto de fundo de líquido desvolatilizado fluido pelo evaporador e através de uma porta em que é imediatamente resfriado se necessário para assegurar efeito prejudicial mínimo ao produto de líquido.
[0036] De acordo com uma modalidade, o líquido termicamente produzido ou óleo renovável é direcionado para um evaporador de película (um exemplo detalhado na Figura 2). O tempo de contato curto na unidade e controle preciso das temperaturas de superfície e pressão de sistema habilitam uma desvolatilização adequada do líquido enquanto reduz quaisquer efeitos negativos ao produto de líquido. Sob condições adequadas os componentes voláteis podem ser removidos de forma eficaz com o uso de um evaporador de película enquanto minimiza quaisquer efeitos térmicos prejudiciais ao produto líquido enquanto eleva, adicionalmente, a temperatura de ponto de inflamação acima do limite de 55 a 62 °C. De preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 60 °C. Com mais preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 62 °C. De acordo com uma modalidade, a temperatura do evaporador de película é ajustada para obter uma temperatura de película de líquido em uma faixa menor do que 200 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 °C e 200 °C). Em uma modalidade preferencial, a temperatura do evaporador de película é ajustada para menos do que 150 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 150 °C) , e com mais preferência na faixa menor do que 100 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 100 °C).
[0037] De acordo com uma modalidade alternativa, o líquido termicamente produzido ou combustível renovável é direcionado para um evaporador de película sob a influência de um vácuo e a temperatura do evaporador de película é ajustada para uma faixa menor do que 200 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 200 °C) , e de preferência na faixa menor do que 150 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 150 °C), e com mais preferência na faixa menor do que 100 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 100 °C) . De acordo com uma modalidade o evaporador de película é operado sob a influência de um vácuo e é ajustada em uma faixa de 10 para 100 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 50 °C.
[0038] De acordo com uma modalidade, o evaporador de película é operado sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 100 a 350 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 100 °C.
[0039] De acordo com uma modalidade, o evaporador de película é operado sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 10 a 7 50 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 200 C.
[0040] Outro sistema de evaporador que poderia ser usado para alcançar a desvolatilização é empregar um evaporador de película de queda. O líquido que deve ser desvolatilizado é introduzido através do topo da unidade e como um resultado da gravidade, o líquido flui pela unidade, de preferência em uma película contínua. Para aumentar a área de superfície, tubos podem ser usados com calor aplicado às paredes dos tubos para iniciar e controlar o grau de produção de vapor.
[0041] A separação da fase de líquido da fase de vapor acontece nos tubos. A quantidade de vapor produzido pode influenciar de forma positiva a película de líquido produzindo-se uma velocidade descendente que encurta adicionalmente o tempo de resistência de líquido e reduz, através disso, a probabilidade de afetar negativamente as propriedades do produto líquido. Um vácuo pode ser aplicado ao sistema para habilitar a desvolatilização suficiente enquanto minimiza as temperaturas de superfície que poderiam, de outra forma, afetar de forma negativa o líquido. Sob as condições adequadas os componentes voláteis podem ser removidos de forma eficaz com o uso de um evaporador de película de queda enquanto minimiza quaisquer efeitos térmicos prejudiciais ao produto líquido enquanto eleva de forma adicional a temperatura de ponto de inflamação acima do limite de 55 a 62 °C. De preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 60 °C. Com mais preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 62 °C.
[0042] De acordo com uma modalidade, o líquido termicamente produzido ou combustível renovável é direcionado para um evaporador de película de queda (um exemplo detalhado na Figura 3) e a temperatura é ajustada para uma faixa menor do que 200 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 200 °C), e de preferência na faixa menor do que 150 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 150 °C) , e com mais preferência na faixa menor do que 100 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 100 °C).
[0043] De acordo com uma modalidade, o líquido termicamente produzido ou combustível renovável é direcionado para um evaporador de película de queda sob a influência de um vácuo e a temperatura do evaporador de película de queda é ajustada para uma faixa menor do que 200 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 200 °C) , e de preferência na faixa menor do que 150 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 150 °C) , e com mais preferência na faixa menor do que 100 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 100 °C).
[0044] De acordo com uma modalidade, o evaporador de película de queda é operado sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 10 a 100 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 50 °C.
[0045] De acordo com uma modalidade, o evaporador de película de queda é operado sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 100 a 350 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 100 °C.
[0046] De acordo com uma modalidade, o evaporador de película de queda é operado sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 10 a 7 50 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 200 °C.
[0047] Outro sistema que poderia ser usado para alcançar a desvolatilização do líquido é uma coluna preenchida. Uma coluna preenchida utiliza um tubo, cano ou vaso que contém alguma forma de material de enchimento que acentua o calor e transferência de massa. O material de enchimento pode ser colocado aleatoriamente, ou enchimento estruturado. A coluna pode ser executada sob a influência de um vácuo. Sob as condições adequadas os componentes voláteis podem ser removidos de forma eficaz com o uso de uma coluna preenchida enquanto minimiza quaisquer efeitos térmicos prejudiciais ao produto líquido enquanto eleva, adicionalmente, a temperatura de ponto de inflamação acima do limite de 55 a 62 °C. De preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 60 °C. Com mais preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 62 °C.
[0048] De acordo com uma modalidade, o líquido termicamente produzido ou combustível renovável é direcionado para uma coluna preenchida (um exemplo é detalhado na Figura 4) sob a influência de um vácuo e a temperatura da coluna preenchida é ajustada para uma faixa menor do que 200 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 200 °C) , e de preferência na faixa menor do que 150 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 150 °C) , e com mais preferência na faixa menor do que 100 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 100 °C).
[0049] De acordo com uma modalidade, uma coluna preenchida é operada sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 10 a 100 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 50 °C.
[0050] De acordo com uma modalidade, a coluna preenchida é operada sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 100 a 350 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 100 °C. De acordo com uma modalidade, a coluna preenchida é operada sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 10 a 7 50 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 200 °C.
[0051] O líquido termicamente produzido é circulado através da coluna preenchida pela duração do tempo de modo que a temperatura de ponto de inflamação do líquido seja elevada acima de cerca de 55 a 62 °C. De preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 60 °C. Com mais preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 62 °C.
[0052] De acordo com uma modalidade, o líquido termicamente produzido ou combustível renovável é direcionado para um vaso ou tanque de desvolatilização sob a influência de um vácuo e a temperatura do vaso ou tanque de desvolatilização é ajustada para uma faixa menor do que 200 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 200 °C) , e de preferência na faixa menor do que 150 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 150 °C) , e com mais preferência na faixa menor do que 100 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 100 °C).
[0053] De acordo com uma modalidade, o líquido termicamente produzido ou combustível renovável é direcionado para um vaso ou tanque de desvolatilização sob a influência de ventilação de espaço vazio positiva e a temperatura do vaso ou tanque de desvolatilização é ajustada para uma faixa menor do que 200 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 200 °C), e de preferência na faixa menor do que 150 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 150 °C) , e com mais preferência na faixa menor do que 100 °C (por exemplo, em uma faixa entre 20 e 100 °C).
[0054] De acordo com uma modalidade, o vaso ou tanque de desvolatilização é operado sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 10 a 100 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 50 °C. A temperatura pode ser controlada (aquecida ou resfriada) através do uso de um trocador de calor no circuito de circulação e/ou uma camisa e/ou bobina no tanque.
[0055] De acordo com uma modalidade, o vaso ou tanque de desvolatilização é operado sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 100 a 350 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 100 °C. A temperatura pode ser controlada (aquecida ou resfriada) através do uso de um trocador de calor no circuito de circulação e/ou uma camisa e/ou bobina no tanque.
[0056] De acordo com uma modalidade, o vaso ou tanque de desvolatilização é operado sob a influência de um vácuo e é ajustado em uma faixa de 10 a 7 50 mmHg com uma temperatura de líquido de termicamente produzido de 10 a 200 °C. A temperatura pode ser controlada (aquecida ou resfriada) através do uso de um trocador de calor no circuito de circulação e/ou uma camisa e/ou bobina no tanque. De acordo com uma modalidade, o vaso ou tanque de desvolatilização é mantido em 10 a 100 °C enquanto tem um fluxo de ar ou outro gás (por exemplo, nitrogênio, gás de síntese, gás de subproduto termicamente produzido, etc.) no espaço vazio do tanque acima do líquido. O fluxo de gás é ajustado para permitir mudanças de volume de 0,01 a 2 por hora e com mais preferência mudanças de volume 1 a 5 por hora. A temperatura pode ser controlada (aquecida ou resfriada) através do uso de um trocador de calor no circuito de circulação e/ou uma camisa e/ou bobina no tanque.
[0057] O líquido termicamente produzido é retido no vaso ou tanque de desvolatilização pela duração de tempo de modo que a temperatura de ponto de inflamação do líquido seja elevada acima de cerca de 55 a 62 °C. De preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 60 °C. Com mais preferência, a temperatura de ponto de inflamação é elevada acima de 62 °C.
[0058] De acordo com uma modalidade, os componentes voláteis evoluídos do vaso são direcionados para uma tocha.
[0059] Em uma modalidade adicional, o tanque ou vaso está acoplado com um sistema de filtro de carbono ativado na ventilação. O sistema de filtro de carbono ativo serve para capturar componentes voláteis que são evoluídos a partir do tanque ou vaso durante o procedimento de desvolatilização. Em uma modalidade alternativa, o tanque ou vaso é acoplado com um depurador ou sistema de filtro na saída. O depurador ou sistema de filtro serve para capturar componentes voláteis que são evoluídos a partir do tanque ou vaso durante o procedimento de desvolatilização.
[0060] Vários métodos também podem ser empregados para aumentar a taxa de desvolatilização. De acordo com uma modalidade, um gás separador pode ser usado como um método para criar a ação de borbulhamento no tanque ou vaso e serve para aumentar a área de superfície de contato, aprimorando através disso a taxa de desvolatilização. O gás separador pode ser um gás de produto da unidade de conversão térmica, nitrogênio, ar, ou um gás inerte. Em uma modalidade alternativa ou adicional, o tanque ou vaso é equipado com um agitador e/ou bomba de circulação para aumentar ativamente a área de superfície de contato aprimorando através disso a taxa de desvolatilização.
[0061] Os líquidos adequados preparados da conversão térmica de biomassa ou materiais de petróleo podem ser tratados com um ou mais processos de desvolatilização para reduzir a quantidade ou concentração de um ou mais componentes voláteis, em que o produto de líquido resultante tem um ponto de inflamação elevado, em relação ao ponto de inflamação do líquido termicamente convertido antes da desvolatilização, por exemplo, o produto de líquido resultante pode ter um ponto de inflamação que é elevado por pelo menos 1 °C, em relação ao ponto de inflamação do líquido termicamente convertido antes da desvolatilização, como elevado por pelo menos 2 °C; pelo menos 3 °C; pelo menos 4 °C; pelo menos 5 °C; pelo menos 6 °C; pelo menos 7 °C; pelo menos 8 °C; pelo menos 9 °C; pelo menos 10 °C; pelo menos 15 °C; pelo menos 20 °C; pelo menos 25 °C; ou elevado por pelo menos 30 °C. Em determinadas modalidades, os líquidos adequados preparados a partir da conversão térmica de biomassa ou materiais de petróleo podem ser tratados com um ou mais processos de desvolatilização para reduzir a quantidade ou concentração de um ou mais componentes voláteis, em que o produto de líquido resultante tem um ponto de inflamação que é elevado na faixa entre 1 °C a 50 °C, em relação ao ponto de inflamação do líquido termicamente convertido antes da desvolatilização, por exemplo, o produto de líquido resultante tem um ponto de inflamação que é elevado na faixa entre 1 °C a 5 °C, como elevado na faixa entre 2 °C a 7 °C; entre 3 °C a 9 °C; entre 4 °C a 10 °C; entre 5 °C a 15 °C; entre 10 °C a 15 °C; entre 10 °C a 20 °C; entre 15 °C a 25 °C; ou elevado na faixa entre 20 °C a 30 °C.
[0062] Os líquidos adequados preparados a partir da conversão térmica de biomassa ou materiais de petróleo podem ser tratados com um ou mais processos de desvolatilização para reduzir a quantidade ou concentração de um ou mais componentes voláteis, em que o produto de líquido resultante tem um ponto de inflamação elevado, em relação ao ponto de inflamação do líquido termicamente convertido antes da desvolatilização. Por exemplo, os líquidos adequados para passar por um processo de desvolatilização podem ser tratados de forma reiterativa pelo mesmo processo uma ou mais vezes, como 2 a 3, 3 a 5, ou 4 a 6 vezes pelo menos processo para produzir um produto de líquido resultante que tem um ponto de inflamação elevado, em relação ao ponto de inflamação do líquido termicamente convertido antes da desvolatilização.
[0063] Alternativamente, os líquidos adequados para passarem por um processo de desvolatilização podem ser tratadas por uma combinação de um ou mais dos seguintes sistemas (ou componente de um sistema), que compreende: um evaporador de película; um evaporador de película de queda; uma coluna preenchida; um tanque de desvolatilização; uma saída sistema que compreende um sistema de filtro, como um sistema de filtro de carbono; uma saída sistema que compreende um sistema de depurador; um sistema de agitador; uma bomba de circulação; um sistema operado sob vácuo, por exemplo, sob um vácuo na faixa entre 10 a 750 mmHg, como entre 10 a 600 mmHg, entre 10 a 500 mmHg, entre 10 a 400 mmHg, entre 10 a 300 mmHg, entre 10 a 200 mmHg, entre 10 a 100 mmHg, entre 10 a 50 mmHg, entre 10 a 25 mmHg, entre 25 a 75 mmHg, entre 50 a 100 mmHg, entre 100 a 750 mmHg, entre 100 a 500 mmHg, entre 100 a 400 mmHg, entre 100 a 350 mmHg, entre 100 a 300 mmHg, ou entre 100 a 200 mmHg.
[0064] Em determinadas modalidades, os líquidos adequados preparados a partir da conversão térmica de biomassa ou materiais de petróleo (“líquidos pré- desvolatilização”) pode ter uma temperatura de ponto de inflamação na faixa entre 30 °C a 60 °C, como uma temperatura de ponto de inflamação na faixa entre 30 °C a 58 °C; entre 30 °C a 55 °C; entre 30 °C a 50 °C; entre 30 °C a 45 °C; entre 30 °C a 40 °C; entre 35 °C a 60 °C; entre 35 °C a 57 °C; entre 35 °C a 55 °C; entre 35 °C a 50 °C; entre 35 °C a 45 °C; entre 40 °C a 60 °C; entre 40 °C a 58 °C; entre 40 °C a 55 °C; entre 40 °C a 50 °C; entre 40 °C a 45 °C; entre 50 °C a 60 °C; entre 50 °C a 58 °C; entre 50 °C a 55 °C; ou uma temperatura de ponto de inflamação na faixa entre 52 °C a 58 °C.
[0065] Em determinadas modalidades, um líquido pré-desvolatilização pode ser tratado com um ou mais processos de desvolatilização e o produto de líquido resultante pode ter uma temperatura de ponto de inflamação na faixa entre 40 °C a 90 °C, como uma temperatura de ponto de inflamação na faixa entre 40 °C a 85 °C; entre 40 °C a 80 °C; entre 40 °C a 75 °C; entre 40 °C a 70 °C; entre 40 °C a 65 °C; entre 40 °C a 60 °C; entre 50 °C a 90 °C; entre 50 °C a 80 °C; entre 50 °C a 70 °C; entre 50 °C a 60 °C; entre 55 °C a 90 °C; entre 55 °C a 85 °C; entre 55 °C a 80 °C; entre 55 °C a 75 °C; entre 55 °C a 70 °C; entre 60 °C a 90 °C; entre 60 °C a 85 °C; entre 60 °C a 80 °C; entre 60 °C a 70 °C; entre 65 °C a 90 °C; entre 65 °C a 80 °C; entre 70 °C a 90 °C; entre 70 °C a 85 °C; ou uma temperatura de ponto de inflamação na faixa entre 70 °C a 80 °C.
[0066] As condições operacionais do sistema de conversão térmica podem ser ajustadas para permitir a remoção in-situ dos componentes voláteis. A Figura 1 é um exemplo de um sistema de conversão térmica 100. O sistema a jusante é compreendido diversas operações de unidade. O sistema mostrado na Figura 1 compreende um sistema de alimentação 105 para suprir a matéria-prima, um reator 110, uma primeira coluna de condensação 120, e uma segunda coluna de condensação 130. Ajustando-se a temperatura da primeira coluna, pode ser feito com que os componentes voláteis do líquido produzido vão a jusante adicionalmente para a segunda coluna. O líquido remanescente na primeira coluna terá um ponto de inflamação que está acima do ponto limite de 55 a 62 °C.
[0067] De acordo com uma modalidade, a primeira coluna de condensação de um sistema de conversão térmica é operado para fazer com que a temperatura na coluna fosse maior do que 30 °C. Em uma modalidade adicional, a primeira coluna de condensação do sistema de conversão térmica é operada para fazer com que a temperatura na coluna esteja em uma faixa de temperatura de 30 °C a 60 °C. Em outras modalidades, a primeira coluna de condensação de um sistema de conversão térmica é operada para fazer com que a temperatura na coluna esteja em uma faixa de temperatura de 30 °C a 50 °C ou na faixa de 40 °C a 75 °C. De acordo com essa modalidade a mesma pode ser praticada independente dos métodos conforme descrito acima ou como um método de pré- tratamento antecipadamente dos métodos conforme descrito acima.
[0068] De acordo com uma modalidade, a segunda coluna de condensação de um sistema de conversão térmica é operada para fazer com que a temperatura na coluna esteja em uma temperatura maior do que 30 °C. Com mais preferência, a segunda coluna de condensação de um sistema de conversão térmica é operada para fazer com que a temperatura na coluna esteja em uma faixa de temperatura de 30 °C a 60 °C, ou 30 °C a 50 °C, ou 40 °C a 75 °C.
[0069] A Figura 6 ilustra um exemplo de integração a jusante de uma unidade de conversão térmica com um sistema para desvolatilizar o líquido termicamente produzido e produzir um produto que satisfaz o ponto de inflamação limite. O sistema de desvolatilização pode ser um evaporador de película, evaporador de película de queda, coluna preenchida, tanque ou vaso de desvolatilização, ou outro sistema de evaporação.
[0070] De acordo com uma modalidade, todo o líquido do sistema de coleta de líquido a jusante da unidade de conversão térmica é direcionado para um sistema de desvolatilização. Alternativamente, somente o líquido de primeira coluna do sistema de coleta de líquido a jusante da unidade de conversão térmica é direcionado para um sistema de desvolatilização. Em uma alternativa adicional, somente o líquido de segunda coluna do sistema de coleta de líquido a jusante da unidade de conversão térmica é direcionado para um sistema de desvolatilização.
[0071] A Figura 6 ilustra um exemplo de integração a jusante de uma unidade de conversão térmica com um líquido sistema de condicionamento direcionando-se então o líquido condicionado para uma unidade de desvolatilização enquanto que o líquido termicamente produzido condicionado e desvolatilizado satisfaz o limite de ponto de inflamação. O sistema de condicionamento pode ser uma tela, filtro, centrífuga, decantador, ou outro sistema de separação similar. O sistema de desvolatilização pode ser um evaporador de película, evaporador de película de queda, coluna preenchida, tanque ou vaso de desvolatilização, ou outro sistema de evaporação.
[0072] De acordo com uma modalidade, todo o líquido do sistema de coleta de líquido a jusante da unidade de conversão térmica é direcionado para um sistema de condicionamento e o produto de líquido condicionado é então direcionado para um sistema de desvolatilização enquanto que o produto de líquido resultante satisfaz o limite de ponto de inflamação.
[0073] Os sistemas e métodos conforme descrito acima também podem servir para reduzir o teor de água do líquido termicamente produzido. Junto com uma quantidade controlada de produtos químicos orgânicos desvolatilizado, água também pode ser removida operando-se os sistemas acima sob as condições muito mais severas de vácuo mais profundo ou temperatura operacional levemente superior.
[0074] O craqueamento catalítico de fluido (FCC) é um processo de conversão usado em refinarias de petróleo, e é amplamente usado para converter as frações de hidrocarboneto de peso molecular alto e ebulição alta de óleos brutos de petróleo para gasolina mais valiosa, gases olifêmicos, e outros produtos. Por exemplo, o craqueamento catalítico produz mais gasolina com uma classificação de octano superior, e também produz gases de subproduto que são mais olifêmicos, e por conseguinte mais valioso, do que aqueles produzidos por craqueamento térmico.
[0075] A matéria-prima para um FCC é geralmente aquela porção do óleo bruto que tem um ponto de evolução inicial de 340°C ou mais em pressão atmosférica e um peso molecular médio que varia de cerca de 200 a 600 ou mais. Essa porção do óleo bruto é frequentemente chamada de gasóleo pesado. O processo de FCC vaporiza e quebra as moléculas de cadeia longa dos líquidos de hidrocarboneto de ponto de ebulição alto em moléculas muito mais curtas entrando em contato com a matéria-prima, em temperatura alta e pressão moderada, com um catalisador em pó fluidizado.
[0076] Em determinadas modalidades, o produto de líquido que resulta dos processos de desvolatilização discutidos no presente documento, pode ser introduzido em outro sistema ou aparelho para o processamento adicional. Por exemplo, em determinadas modalidades, o produto de líquido que resulta dos processos de desvolatilização discutidos no presente documento, pode ser introduzido no interior de um sistema de refinaria, como um craqueador catalítico fluidizado (FCC), um sistema de refinaria de FCC, um coqueador, uma unidade de coqueamento, uma unidade de upgrader de campo, um hidrotratador, uma unidade de hidrotratamento, um hidrocraqueador, uma unidade de hidrocraqueamento, ou uma unidade de dessulfurização. Por exemplo, o sistema ou aparelho é ou compreende um sistema de refinaria de FCC; o sistema ou aparelho é ou compreende um coqueador; o sistema ou aparelho é ou compreende um hidrotratador; ou o sistema ou aparelho é ou compreende um hidrocraqueador. Em determinadas modalidades, o sistema ou aparelho empregado para processar adicionalmente o líquido desvolatilizado pode incluir um sistema de refinaria retroencaixada.
[0077] Em determinadas modalidades, o produto de líquido que resulta dos processos de desvolatilização discutidos no presente documento, pode ser processado adicionalmente por um método que inclui introduzir, injetar, alimentar, ou coalimentar, o produto de líquido desvolatilizado no interior de um sistema de refinaria por meio de uma zona de mistura, um bocal, um porta retroencaixada, um bocal retro-encaixado, uma linha de vapor de velocidade, ou um live-tap. Por exemplo, o método pode compreender o processamento de uma matéria-prima de fração de petróleo com o produto de líquido desvolatilizado, ou pode compreender o processamento de um óleo de combustível renovável com o produto de líquido desvolatilizado.
[0078] Em determinadas modalidades, o processamento pode compreender a coinjeção da matéria-prima de fração de petróleo e o produto de líquido desvolatilizado, como coalimentação, introduzir, injetar, alimentar, ou coalimentar de forma independente, a matéria- prima de fração de petróleo e o produto de líquido desvolatilizado no interior de um sistema de refinaria. Por exemplo, a matéria-prima de fração de petróleo e o produto de líquido desvolatilizado pode ser fornecido, introduzido, injetado, alimentado, ou coalimentado próximos entre si no reator, zona de reação, riser de reação do sistema de refinaria. Em determinadas modalidades, o produto de líquido desvolatilizado é fornecido, introduzido, injetado, alimentado, coalimentado no reator, zona de reação, ou riser de reação do sistema de refinaria próximo, a montante, ou a jusante ao ponto de entrega ou injeção da matéria-prima de fração de petróleo. Em determinadas modalidades, a matéria- prima de fração de petróleo e o produto de líquido desvolatilizado entra em contato entre si mediante a introdução, entrega, injeção, alimentação, coalimentação no sistema de refinaria, no reator, na zona de reação, ou no riser de reação. Em determinadas modalidades, a matéria- prima de fração de petróleo e o produto de líquido desvolatilizado entram em contato entre si subsequentes à entrada no sistema de refinaria, o reator, a zona de reação, ou o riser de reação. Em determinadas modalidades, a matéria-prima de fração de petróleo e o produto de líquido desvolatilizado entram primeiro em contato entre si subsequente à entrada, introdução, injeção, alimentação, ou coalimentação no interior do sistema de refinaria, do reator, da zona de reação, ou do riser de reação. Em determinadas modalidades, a matéria-prima de fração de petróleo e o produto de líquido desvolatilizado são comesclados antes da injeção no interior do sistema de refinaria.
[0079] Em determinadas modalidades, o processamento pode compreender a coinjeção do óleo de combustível renovável e do produto de líquido desvolatilizado, como coalimentação, introduzir, injetar, alimentar, ou coalimentar de forma independente, o óleo de combustível renovável e o produto de líquido desvolatilizado no interior de um sistema de refinaria. Por exemplo, o óleo de combustível renovável e o produto de líquido desvolatilizado pode ser fornecido, introduzido, injetado, alimentado, ou coalimentado próximo entre si no reator, zona de reação, riser de elevação do sistema de refinaria. Em determinadas modalidades, o produto de líquido desvolatilizado é fornecido, introduzido, injetado, alimentado, coalimentado no reator, zona de reação, ou riser de reação do sistema de refinaria próximo, a montante, ou a jusante ao ponto de entrega ou injeção do óleo de combustível renovável. Em determinadas modalidades, o óleo de combustível renovável e o produto de líquido desvolatilizado entram em contato entre si mediante a introdução, entrega, injeção, alimentação, coalimentação no sistema de refinaria, no reator, na zona de reação, ou no riser de reação. Em determinadas modalidades, o óleo de combustível renovável e o produto de líquido desvolatilizado entram em contato entre si subsequente à entrada no sistema de refinaria, o reator, a zona de reação, ou o riser de reação. Em determinadas modalidades, o óleo de combustível renovável e o produto de líquido desvolatilizado entram primeiro em contato entre si subsequente à entrada, introdução, injeção, alimentação, ou coalimentação no sistema de refinaria, no reator, na zona de reação, ou no riser de reação. Em determinadas modalidades, o óleo de combustível renovável e o produto de líquido desvolatilizado são comesclados antes da injeção no sistema de refinaria.
[0080] Em uma modalidade exemplificativa da presente revelação, um líquido termicamente produzido a partir da conversão de uma matéria-prima à base de madeira tinha um ponto de inflamação inicial de 55,5 °C. O limite de requisito para a aplicação era maior do que 60 °C. Com o uso de um tanque ventilado com agitação contínua o líquido foi desvolatilizado até o ponto em que um ponto de inflamação de 64,7 °C fosse alcançado:
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[0081] Na descrição acima, para os propósitos de somente explicação, a nomenclatura específica é apresentada para fornecer uma compreensão completa da presente revelação. Entretanto, será aparente para uma pessoa versada na técnica que esses detalhes específicos não são requeridos para praticar os ensinamentos da presente revelação.
[0082] Ademais, os vários recursos dos exemplos representativos e das reivindicações dependentes podem ser combinados de formas que não são enumeradas específica e explicitamente a fim de fornecer modalidades úteis adicionais dos presentes ensinamentos. Também é expressamente notado que todas as faixas de valor ou indicações de grupos ou entidades revelam todo valor intermediário possível ou entidades intermediárias para o propósito da revelação original, bem como para o propósito de restringir a matéria reivindicada. Também é expressamente notado que as dimensões e os formatos dos componentes mostrados nas figuras são projetados a para ajudar a entender como os presentes ensinamentos são praticados, mas não destinados a limitar as dimensões e formatos mostrados nos exemplos.
[0083] Sistemas e métodos para a desvolatilização de líquidos produzidos termicamente para elevar o ponto de inflamação foram revelados. Compreende-se que as modalidades descritas no presente documento são para o propósito de elucidação e não deveriam ser consideradas limitadoras da matéria da revelação. Várias modificações, usos, substituições, combinações, aprimoramentos, métodos de produção sem sair do escopo ou espírito da presente invenção seriam evidentes para uma pessoa versada na técnica.

Claims (9)

1. Método para processar uma matéria-prima de fração de petróleo e um produto de líquido desvolatilizado em um sistema de refinaria, em que a matéria-prima de fração de petróleo e o produto líquido desvolatilizado são co-injetados no sistema de refinaria, CARACTERIZADO por compreender: i) suprir um líquido de ignição formado por pirólise de uma biomassa e possuindo um ponto de inflamação medido pelo teste ASTM D-93 em um testador de ponto de inflamação de copo fechado de Pensky-Martens abaixo de um primeiro limite na faixa de 55°C a 62°C a um primeiro componente; ii) aquecer o primeiro componente a uma temperatura na faixa de 20°C a 200°C; iii) obter um produto líquido processado, em que o líquido processado possui um ponto de inflamação aumentado acima do primeiro limite e uma concentração reduzida de componentes voláteis quando comparado ao líquido de ignição; iv) obter um produto de componentes voláteis; e v) processar o líquido processado com a matéria-prima de fração de petróleo no sistema da refinaria.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro componente é um evaporador de película limpa, um evaporador de película de queda, uma coluna preenchida ou um tanque de desvolatilização ou o primeiro componente compreende uma saída, em que a saída inclui um sistema de filtro de carbono, inclui um depurador ou inclui um sistema de filtro ou o primeiro componente compreende um agitador, em que o agitador está configurado para aprimorar a taxa de desvolatilização, ou compreende uma bomba de circulação, em que a bomba de circulação está configurada para aprimorar a taxa de desvolatilização.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o aquecimento compreende aquecer o primeiro componente para uma temperatura na faixa de 20oC a 150oC ou a uma temperatura na faixa de 20 oC a 100 oC.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende, adicionalmente, introduzir um gás separador no primeiro componente, em que, de preferência, o gás separador compreende um ou mais dentre nitrogênio, ar, gás inerte e o gás de produto obtido durante a pirólise da biomassa.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro componente é operado sob a influência de um vácuo, em que especialmente o primeiro componente é ajustado em uma faixa de 10 a 100 mmHg com uma temperatura de produto de 10 a 50oC, é ajustado em uma faixa de 100 a 350 mmHg com uma temperatura de produto de 10 a 100oC ou é ajustado em uma faixa de 10 a 750 mmHg com uma temperatura de produto de 10 a 200oC.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o ponto de inflamação do líquido processado e desvolatilizado é elevado na faixa entre 1°C a 50°C, em relação ao ponto de inflamação do líquido de ignição formado por pirólise de uma biomassa antes da desvolatilização, ou é elevado em pelo menos 5°C, em relação ao ponto de inflamação do líquido de ignição formado por pirólise de uma biomassa antes da desvolatilização.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o ponto de inflamação do líquido de ignição formado por pirólise de uma biomassa antes da desvolatilização compreende uma temperatura de ponto de inflamação na faixa entre 30°C a 60°C, em que preferencialmente o ponto de inflamação do líquido processado desvolatilizado compreende uma temperatura de ponto de inflamação na faixa entre 40°C a 90°C.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o ponto de inflamação é aumentado acima de 62°C, conforme medido pelo testador de ponto de inflamação de copo fechado de Pensky-Martens.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro limite é 60°C.
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